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Cliente, mantenha-se informado! Ano 2010. N° 100. Julho. A OBRIGATORIEDADE DE PREENCHIMENTO NAS NFS DA NCM/SH DOS PRODUTOS: É obrigatório o preenchimento na Nota Fiscal, do código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado - NCM/SH, nas operações realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação federal e nas operações de comércio exterior. Nas operações não alcançadas pelo exposto acima, será obrigatória somente a indicação do correspondente capítulo da Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado - NCM/SH.”. LEMBRETE SALÁRIO-FAMÍLIA EMPRESAS DISPENSADAS DO USO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA As empresas que estão dispensadas do uso da nota fiscal eletrônica deverão observar nos dados adicionais da nota fiscal a seguinte observação: «EMPRESA DISPENSADA DO USO DA NF-e CONFORME ANEXO 11 ART. 23 INCISO VI». A empresa, só pode ser considerada como “dispensada” nos casos abaixo: 1- Faturamento igual ou inferior a R$ 360.000,00 no ano anterior; 2- Não efetuar operações para outra unidade federada (interestadual); 3- Solicitar o pedido de dispensa através do contador para Secretaria do Estado para obter número do protocolo de dispensa. Tenho várias empresas. É necessário de ter um certificado digital para cada estabelecimento? O certificado ICP-Brasil nos modelos A1 ou A3 levará o CNPJ da matriz se o processamento da NF-e for centralizado. Diferentes locais de processamento necessitam de um certificado para cada CNPJ. O que é a inutilização de número de NF-e? Durante a emissão de NF-e é possível que ocorra, eventualmente, por problemas técnicos ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da seqüência da numeração. Exemplo: a NF-e nº 100 e a nº 110 foram emitidas, mas a faixa 101 e 109, por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da emissão da nº 110. A inutilização de número de NF-e tem a finalidade de permitir que o emissor comunique à SEFAZ, até o décimo dia do mês subseqüente, os números de NF- e que não serão utilizados em razão de ter ocorrido uma quebra de seqüência da numeração da NF-e. A inutilização de número só é possível caso a numeração ainda não tenha sido utilizada em nenhuma NF-e (autorizada, cancelada ou denegada). A inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do contribuinte de irregularidades de quebra de seqüência de numeração, podendo o fisco não reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurados. As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente. As notas que foram canceladas precisam ser inutilizadas? Não apenas não precisam como não podem. Cada número/série de NF-e poderá encontrar-se apenas em uma das seguintes situações: ter sido utilizado por uma NF-e, autorizada, cancelada, ou denegada, ou então ter sido inutilizado (ou ainda não ter sido utilizado pela empresa em nenhuma destas situações). Assim, após o número estar ocupado com uma NF-e, seja autorizada, cancelada ou denegada, não Relembramos que deve ser apresentada a comprovação de freqüência escolar dos filhos dos funcionários das empresas com idade de 7 à 14 anos. Caso não seja apresentado o documento, será cancelado o salário-família. Meses de apresentação “maio e novembro” de cada ano. O documento deve ser emitido pela escola, na forma da legislação própria, em nome do aluno, onde conste o registro de freqüência regular. ECF MULTA EM CASO DE MANTER EQUIPAMENTO PARA CALCULAR OU REGISTRAR DADOS Conforme o artigo 72-A, inciso IV, possuir, utilizar ou manter no estabelecimento equipamento para calcular ou registrar dados, dotado ou não de mecanismo impressor, quando obrigado ao uso do equipamento emissor de cupom fiscal, ocorre em: - MULTA de R$ 3.000,00 (três mil reais) por equipamento. No entanto, a multa prevista neste artigo será reajustada para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), no caso de equipamento de transmissão eletrônica de dados, capaz de capturar assinatura digitalizada, possibilitar o armazenamento e a transmissão de cupom de venda ou comprovante de pagamento em formato digital, por meio de rede de comunicação de dados, sem a correspondente emissão do comprovante de pagamento pelo equipamento emissor de cupom

07. Infobazzi - Julho - 2010

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É obrigatório o preenchimento na Nota Fiscal, do código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado - NCM/SH, nas operações realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação federal e nas operações de comércio exterior. Nas operações não alcançadas pelo exposto acima, será obrigatória somente a indicação do correspondente capítulo da Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado - NCM/SH.”.

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Page 1: 07. Infobazzi - Julho - 2010

Cliente, mantenha-se informado!

Ano 2010. N° 100. Julho.

A OBRIGATORIEDADE DE PREENCHIMENTO NAS NFS DA NCM/SH DOS PRODUTOS:

É obrigatório o preenchimento na N o t a F i s c a l , d o c ó d i g o estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado - NCM/SH, nas operações rea l i zadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação federal e nas operações de comércio exterior.Nas operações não alcançadas pelo exposto acima, será obrigatória somente a indicação do correspondente capítulo da Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado - NCM/SH.”.

LEMBRETE SALÁRIO-FAMÍLIA

EMPRESAS DISPENSADAS DO USO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA

As empre sa s que e s t ão dispensadas do uso da nota fiscal eletrônica deverão observar nos dados adicionais da nota fiscal a seguinte observação:«EMPRESA DISPENSADA DO USO DA NF-e CONFORME ANEXO 11 ART. 23 INCISO VI».A empresa, só pode ser

considerada como “dispensada” nos casos abaixo: 1- Faturamento igual ou inferior a R$ 360.000,00 no ano anterior;2- Não efetuar operações para outra unidade federada (interestadual);3- Solicitar o pedido de dispensa através do contador para Secretaria do Estado para obter número do protocolo de dispensa.

Tenho várias empresas. É necessário de ter um certificado digital para cada estabelecimento?

O certificado ICP-Brasil nos modelos A1 ou A3 levará o CNPJ da matriz se o processamento da NF-e for centralizado. Diferentes locais de processamento necessitam de um certificado para cada CNPJ. O que é a inutilização de número de NF-e?

Durante a emissão de NF-e é possível que ocorra, eventualmente, por problemas técnicos ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da seqüência da numeração. Exemplo: a NF-e nº 100 e a nº 110 foram emitidas, mas a faixa 101 e 109, por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da emissão da nº 110.

A inutilização de número de NF-e tem a finalidade de permitir que o emissor comunique à SEFAZ, até o décimo dia do mês subseqüente, os números de NF-e que não serão utilizados em razão de ter ocorrido uma quebra de seqüência da numeração da NF-e. A inutilização de número só é possível caso a numeração ainda não tenha sido utilizada em nenhuma NF-e (autorizada, cancelada ou denegada).

A inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do contribuinte de irregularidades de quebra de seqüência de numeração, podendo o fisco não reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurados.

As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente. As notas que foram canceladas precisam ser inutilizadas? Não apenas não precisam como não podem. Cada número/série de NF-e poderá encontrar-se apenas em uma das seguintes situações: ter sido utilizado por uma NF-e, autorizada, cancelada, ou denegada, ou então ter sido inutilizado (ou ainda não ter sido utilizado pela empresa em nenhuma destas situações). Assim, após o número estar ocupado com uma NF-e, seja autorizada, cancelada ou denegada, não

Relembramos que deve ser apresentada a comprovação de freqüência escolar dos filhos dos funcionários das empresas com idade de 7 à 14 anos. Caso não seja apresentado o documento, será cancelado o salário-família. Meses de apresentação “maio e novembro” de cada ano.O documento deve ser emitido pela escola, na forma da legislação própria, em nome do aluno, onde conste o registro de freqüência regular.

ECFMULTA EM CASO DE MANTER EQUIPAMENTO

PARA CALCULAR OU REGISTRAR DADOSConforme o artigo 72-A, inciso IV, possuir,

utilizar ou manter no estabelecimento equipamento para calcular ou registrar dados, dotado ou não de mecanismo impressor, quando obrigado ao uso do equipamento emissor de cupom fiscal, ocorre em:- MULTA de R$ 3.000,00 (três mil reais) por equipamento.

No entanto, a multa prevista neste artigo será reajustada para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), no caso de equipamento de transmissão eletrônica de dados, capaz de capturar assinatura digitalizada, possibilitar o armazenamento e a transmissão de cupom de venda ou comprovante de pagamento em formato digital, por meio de rede de comunicação de dados, sem a correspondente emissão do comprovante de pagamento pelo equipamento emissor de cupom

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Advogados especializados estruturam a causa com argumentos nem sempre correspondentes à verdade, e as causas são sempre acolhidas pelos tribunais como se sabe, um dos itens mais significativos na composição do elevado custo Brasil, este algoz da competitividade empresarial, refere-se aos tributos e taxas incidentes sobre a folha de pagamentos. A contratação de um funcionário com carteira assinada, como deve ser, pois a informalidade é prejudicial a todos, impõe ao empregador recolhimento equivalente a 67,53% dos vencimentos, referente aos encargos trabalhistas e previdenciários sobre o salário, além de adicionais e benefícios garantidos pela CLT e as convenções coletivas.

Aquele absurdo percentual é composto de férias e 1/3 (11,11%), décimo terceiro (8,33%), INSS por sua alíquota máxima (28,8%), INSS sobre férias e décimo terceiro (5,6%), FGTS (8,5%), FGTS sobre férias e décimo terceiro salário (0,94%) e FGTS calculado sobre a rescisão (4,25%). Se considerarmos um trabalhador que ganhe mensalmente R$ 1,5 mil, o custo para a empresa será de, no mínimo, R$ 1.013,00, além do valor nominal do salário. Há, ainda, em numerosos casos, o pagamento de horas extras, adicionais noturno, de insalubridade e periculosidade, com seus respectivos encargos previdenciários e do FGTS. Ademais, em caso de acidente do trabalho, embora a empresa contribua para o INSS e cumprindo todas as normas de segurança, muitas vezes recai sobre ela todo o ônus e indenizações, que podem chegar a alguns milhões de reais.

Como se não bastassem todos esses custos, os empresários ainda enfrentam a permanente ameaça dos processos na Justiça do Trabalho, grande parte deles movida sem razão concreta, na esteira de uma cultura paternalista que se desenvolveu e se tornou arraigada no País. É numeroso o número de trabalhadores que, ao saírem da empresa, recorrem à Justiça, mesmo tendo recebido sempre todos os seus vencimentos e direitos de modo absolutamente correto.

Advogados especializados estruturam a causa com argumentos nem sempre correspondentes à verdade, e as causas são sempre acolhidas pelos tribunais, sujeitando as empresas às mais descabidas e exageradas sentenças indenizatórias, que vão de danos morais jamais cometidos até horas nunca trabalhadas. Não há parâmetros para a decisão dos magistrados, ante o depoimento de testemunhas e da tendência à proteção do lado considerado mais frágil.

O problema é que, dependendo do valor da ação e do porte da empresa, tais sentenças indenizatórias podem comprometer de modo agudo a saúde financeira da organizando, ameaçando até mesmo a sua sobrevivência. Defendemos com veemência a Justiça do Trabalho, na qual, doa a quem doer, deve ser privilegiado e protegido o direito de quem verdadeiramente foi lesado. Entretanto, não se pode transformar os tribunais em fábricas de sentenças injustas, nas quais parece prevalecer uma espécie de “pecado original” de quem gera empregos, paga salários e distribui renda.

Legisladores, que transformam o custo do emprego em um ônus insustentável, e o Judiciário parecem instigar o antagonismo entre capital e trabalho. Entretanto, esta é uma relação que precisa ser harmônica e sinérgica, pois empresas e trabalhadores constituem as mesmas unidades produtivas. Um precisa do outro e o Brasil precisa de ambos para o seu crescimento e prosperidade. Assim, é urgente rever os problemas anacrônicos que deterioram as relações trabalhistas, reduzem a competitividade das empresas e limitam a sua capacidade de empregar, em detrimento da economia e de quem precisa trabalhar.

*João Francisco Salomão, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre — FIEAC.

CUSTOS DE UMA CONTRATAÇÃO*