08 Guia Para Projetos Iluminacao Edificios

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  • ANEXO 5 Manual Tcnico para Projetos de Iluminao de Edifcios

  • ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE

    ILUMINAO DE EDIFCIOS

    Edio Nov./98

    Reviso: Abr./07

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    INDICE

    1. Apresentao....................................................................................................... 4 2. Premissas Bsicas para Elaborao de Projetos de Iluminao em Edificaes da ECT .................................................................................................... 4 2.1. Objetivo ........................................................................................................ 4

    2.2. Definies ........................................................................................................ 5

    2.3. Instalao das Luminrias .................................................................................. 11

    2.4. Iluminao Externa............................................................................................. 13

    2.5. Especificaes.................................................................................................... 13

    3. Especificaes Tcnicas de Equipamentos ................................................... 13 3.1. Introduo ...................................................................................................... 13

    3.2. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes......................................................... 14

    3.2.1. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes - Com Aletas...................... 14

    3.2.2. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes - Sem Aletas...................... 16

    3.2.3. Luminrias de uso interno reas pequenas ....................................... 18

    3.2.4. Luminrias de uso externo .................................................................... 18

    3.2.5. Interruptores e Rels............................................................................. 18

    3.3. Caractersticas das Luminrias Fluorescentes e dos Equipamentos

    Complementares..................................................................................................... 19

    3.3.1. Corpo .................................................................................................... 19

    3.3.2. Suportes e Penduradores ..................................................................... 19

    3.3.3. Refletores.............................................................................................. 19

    3.3.4. Soquetes............................................................................................... 20

    3.3.5. Reatores................................................................................................ 20

    3.3.6. Lmpadas ............................................................................................. 21

    3.3.7. Rabichos ............................................................................................... 22

    3.4. Luminrias para Lmpadas de Vapor Metlico .................................................. 22

    3.4.1. Rendimento........................................................................................... 24

    3.4.2. Curvas Caractersticas .......................................................................... 24

    3.4.3. Limitao de Ofuscamento*** ............................................................... 25

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    3.4.4. Corpo .................................................................................................... 27

    3.4.5. Suportes e Penduradores ..................................................................... 27

    3.4.6. Refletores.............................................................................................. 27

    3.4.7. Soquetes............................................................................................... 28

    3.4.8. Conjunto Reator / Ignitor / Capacitor..................................................... 28

    3.4.9. Lmpadas ............................................................................................. 28

    3.4.10. Rabichos ............................................................................................... 30

    3.4.11. Sistema STAND BY .............................................................................. 30

    3.5. Eletrodutos e Perfilados...................................................................................... 32

    3.6. Condutores ...................................................................................................... 33

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    1. Apresentao

    Consciente da importncia que tem a iluminao no ambiente de trabalho, quer

    para funcionrios, quer para usurios dos seus servios, a Empresa Brasileira de

    Correios e Telgrafos - ECT cria o MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE

    ILUMINAO EM EDIFCIOS DA ECT.

    Este MANUAL estabelece diretrizes e oferece elementos tcnicos que

    possibilitam a obteno dos ndices luminotcnicos adequados a cada ambiente de

    trabalho.

    O esforo conjugado para elaborao deste MANUAL supre uma necessidade

    dos profissionais que desenvolvem projetos de iluminao, ao mesmo tempo em que

    proporciona ECT, atravs da adequao e padronizao de lmpadas e luminrias,

    economia, facilidade de manuteno e conforto visual, tendo influncia direta no bem

    estar dos empregados e usurios dos Correios e, portanto, na imagem da Empresa.

    2. Premissas Bsicas para Elaborao de Projetos de Iluminao em Edificaes da ECT

    2.1. Objetivo

    Objetiva oferecer subsdio tcnico para elaborao de projetos de instalaes

    eltricas de iluminao para as unidades de atendimento e operacionais da Empresa

    Brasileira de Correios e Telgrafos ECT.

    As unidades de atendimento so compostas de agncias e as unidades

    operacionais so compostas pelos Centros de Distribuio (CD) e pelos Centros de

    Tratamento (CT).

    Tanto as unidades de atendimento como as unidades operacionais devero

    seguir as orientaes estabelecidas neste Manual que estabelece a padronizao no

    que diz respeito aos tipos de luminrias, lmpadas, reatores, eletrodutos, e todos os

    demais elementos necessrios a um sistema de iluminao com foco na eficincia da

    iluminao e no conforto ambiental, considerando-se o nvel de iluminncia previsto

    na NBR 5413/92 (NB-57/1991), as curvas de distribuio fotomtrica e a classe de

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    ofuscamento de cada luminria.

    2.2. Definies

    Os projetos devero seguir rigorosamente as definies constantes deste

    documento, assim como as especificaes tcnicas complementares.

    As agncias classificam-se em agncia de correios comercial prpria (AGP),

    agncia de correios comercial terceirizada (AGT), agncia de correios comercial

    comunitria (AGC) e agncia de correios convenincia (ACO).

    As Agncias de Correios, independentemente se prprias ou terceirizadas,

    mantm a mesma estrutura bsica composta de 3 (trs) reas de Atividades distintas,

    que so as seguintes:

    I. rea de atendimento: a rea delimitada pelo acesso fsico e visual do

    pblico, destinada essencialmente ao atendimento, sendo composta dos seguintes

    setores: guichs, circulao pblica (hall pblico), sala de gerente, setor de caixas

    postais, setor de informaes e setor de apoio ao cliente;

    II. rea operacional: a rea destinada aos servios internos da agncia,

    sendo caracterizada basicamente pelos seguintes setores de atividades: expedio,

    tesouraria, guarda de encomendas e reembolso, grandes clientes;

    III. rea de servio e apoio: nesta rea se renem os setores de servios

    cuja funo dar suporte s necessidades operacionais, materiais e humanas sendo

    composta dos seguintes setores de atividade: sanitrios, refeio, almoxarifado,

    depsito de material de limpeza, setor tcnico, convivncia e auto-desenvolvimento,

    carga e descarga e guarda de veculos;

    O nmero de luminrias e a disposio das mesmas nos ambientes devero

    respeitar o nvel de iluminncia mnimo requerido pela ECT, conforme a Tabela 1

    mostrada a seguir, e a localizao de alvenarias e divisrias prioritariamente em

    relao ao lay out.

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    AGNCIAS Iluminncia (lux)

    rea Setores Recomendado para Medio

    Recomendado para Projeto

    Guichs 420(1) 600(2)

    Circulao pblica (hall pblico) 350(1) 500(1)

    Sala de gerente 350(1) 500(1)

    Setor de caixas postais 350(1) 500(1)

    Setor de informaes 350(1) 500(1)

    Atendimento

    Setor de apoio ao cliente 350(3) 500(3)

    Expedio 350(1) 500(1)

    Tesouraria 350(3) 500(3)

    Guarda de encomendas/reembolso 350(1) 500(1)

    Grandes clientes 350(3) 500(3)

    Operacional

    Telemtica (SRO) 350(1) 500(1)

    Sanitrios 105(1) 150(1)

    Refeies 140(1) 200(1)

    Almoxarifado 210(3) 300(3)

    Depsito de material de limpeza 105(3) 150(3)

    Setor tcnico 350(3) 500(3)

    Convivncia e auto-desenvolvimento 350(3) 500(3)

    Arquivo 210(1) 300(1)

    Carga e descarga 350(1) 500(1)

    Servio e Apoio

    Guarda de veculos 105(1) 150(1) (1) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. (2) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. reas suscetveis com necessidade de maior iluminncia, principalmente no perodo noturno. (3) Fonte: NBR 5413/92

    Tabela 1 Nvel de Iluminncia mnimo requerido para Agncias

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    As unidades operacionais so compostas pelos Centros de Distribuio (CD) e

    pelos Centros de Tratamento (CT) e so compostas basicamente pelas reas

    administrativa, servio e apoio e operacionais ou de produo.

    I. reas Administrativas: compostas por escritrios, tesouraria, sala de

    chefia, registrados e recepo;

    II. reas de servio e apoio: composta por circulao, hall, sanitrios,

    vestirios, refeitrios espao de qualidade de vida, rea de carga e descarga e

    depsitos;

    III. reas operacionais ou de produo: Entende-se por reas operacionais

    aquelas compostas por p-direito igual ou superior a 4,5 metros, compostas pelo

    salo de carteiros e tratamento de objetos especiais.

    UNIDADES OPERACIONAIS CENTROS DE TRATAMENTO (CT) Iluminncia (lux) rea Setores

    Recomendado para Medio

    Recomendado para Projeto

    Administrativo 350(1) 500(1)

    Sala da chefia 350(1) 500(1)

    Administrativa

    Recepo 105(3) 150(3)

    Arquivo / almoxarifado 210(1) 300(1)

    Refeitrio / Copa 140(1) 200(1)

    Espao de qualidade de vida 350(3) 500(3)

    Sanitrios / Vestirios 105(1) 150(1)

    rea de carga/descarga 350(1) 500(1)

    Servio e Apoio

    Depsito de material de limpeza 105(3) 150(3)

    Salo de Triagem 490(1) 700(2)

    Registrados 490(1) 700(2)

    Operacional ou de produo

    Tratamento de objetos especiais 490(1) 700(2) (1) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. (2) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. reas suscetveis com necessidade de maior iluminncia, principalmente no perodo noturno. (3) Fonte: NBR 5413/92

    Tabela 2 Nvel de Iluminncia mnimo requerido para Centros de Tratamento (CTs)

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    UNIDADES OPERACIONAIS CENTROS DE DISTRIBUIO (CD) Iluminncia (lux) rea Setores

    Recomendado para Medio

    Recomendado para Projeto

    Administrativo 350(1) 500(1)

    Sala da chefia 350(1) 500(1)

    Administrativa

    Recepo 105(3) 150(3)

    Arquivo / almoxarifado 210(1) 300(1)

    Refeitrio / Copa 140(1) 200(1)

    Espao de qualidade de vida 350(3) 500(3)

    Sanitrios / Vestirios 105(1) 150(1)

    rea de carga/descarga 350(1) 500(1)

    Servio e Apoio

    Depsito de material de limpeza 105(3) 150(3)

    Mesa de carteiros / Triagem 420(1) 600(2)

    Registrados 350(3) 500(3)

    Operacional ou de produo

    Abertura de malas 350(3) 500(3) (1) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. (2) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. reas suscetveis com necessidade de maior iluminncia, principalmente no perodo noturno. (3) Fonte: NBR 5413/92

    Tabela 3 Nvel de Iluminncia mnimo requerido para Unidades Operacionais

    O nmero de luminrias e a disposio das mesmas nos ambientes devero

    respeitar o nvel de iluminncia mnimo requerido pela ECT, conforme apresentado

    nas Tabelas 2 e 3 acima, e a localizao de alvenarias e divisrias prioritariamente

    em relao ao lay out.

    As reas operacionais com p-direito inferior a 4,5 metros sero consideradas

    reas administrativas. Sendo assim, o p-direito para estas reas dever ser

    rebaixado para 3,5 metros.

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    O p-direito (teto a piso) de cada rea apresentado na Tabela 4 abaixo:

    Unidades de Atendimento

    rea P-Direito

    Atendimento PD < 3,5 metros

    Operacional PD < 3,5 metros

    Agncias

    Servio e Apoio PD < 3,5 metros

    Administrativa PD < 3,5 metros

    Servio e Apoio PD < 3,5 metros

    Operacional-1 4,5 < PD < 7,0 metros

    Operacionais

    Operacional-2 7,0 < PD < 12,0 metros

    Tabela 4 P-direito do ambiente

    Devero ser consideradas todas as interferncias que possam prejudicar a

    iluminao do ambiente operacional, ou seja, verificar a distribuio das instalaes

    (ex. dutos de ar condicionado, eletrocalhas, eltrodutos, etc) para a definio da altura

    do clculo luminotcnico e da instalao das luminrias.

    Os tipos de conjuntos de iluminao para atendimento das diversas reas

    constantes das edificaes foram definidos atravs de parmetros especficos, os

    quais devem ser atendidos. Estes parmetros esto relacionados com o p-direito de

    cada ambiente, levando-se tambm em conta o conforto visual e um nvel de

    iluminncia previsto na NBR 5413/92 (NB-57/1991).

    O tipo de luminria a ser empregada em cada rea est relacionado com as

    atividades a que se destinam, conforme Tabela 5 a seguir.

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    Unidades reas Luminria (Modelos) Lmpada Reator

    Agncia Atendimento

    e Operacional

    Operacionais Administrativa

    RUBI-AE / 2x32W RUBI-AS / 2x32W

    (GUARILUX) ou

    2520 / 2x32W 3520 / 2x32W

    (ITAIM)

    FO32/21-840 (OSRAM)

    OSRAM ou

    HELFONT MOTOROLA (Eletrnico)

    Agncia

    Operacionais

    Servio e Apoio

    RUBI-E / 2x32W RUBI-S / 2x32W

    (GUARILUX) ou

    2320 / 2x32W 3320 / 2x32W

    (ITAIM)

    FO32/21-840

    OSRAM ou

    HELFONT MOTOROLA

    (Eletromagntico)

    Operacional-1 IE 37/162

    (GUARILUX) HQI E 250/D

    SI VM RQI 250

    Operacional-2 IE 37/162

    (GUARILUX) HQI E 400/D

    SI VM RQI 400 Operacionais Emergncia

    Operacional 1/2

    Instalada junto Vapor Metlico

    (IE 37/162)

    HALGENA 64701 ou

    64703

    Tabela 5 Tipo de Luminria a ser empregada

    Podero ser utilizadas luminrias para uma lmpada de 32W (1x32W)

    naqueles locais de rea reduzida, contanto que obedea ao nvel de iluminncia

    previsto na NBR 5413/92 (NB-57/1991).

    De acordo com a tabela 3, foram definidos alguns tipos de luminrias com seus

    respectivos fabricantes, devendo ser escolhido um modelo em cada caso. Para as

    reas administrativas das unidades operacionais e para as reas de atendimento e

    operacionais das agncias foram definidas luminrias para lmpadas fluorescentes

    (2x32W) com aletas, com fixao embutida ou para sobrepor, conforme o caso.

    Para as reas de servio e apoio das unidades operacionais e das agncias foram definidas luminrias para lmpadas fluorescentes (2x32W) sem aletas, com

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    fixao embutida ou para sobrepor, conforme o caso.

    Para as reas operacionais-1 e operacionais-2 foram definidas luminrias para

    lmpadas de vapor metlico de 250W e 400W, com fixao atravs de perfilados nas

    dimenses 38 x 38 mm, conforme o caso. A disposio das luminrias de uma fileira

    estar intercalada em relao fileira vizinha.

    A iluminao de emergncia para as reas operacionais 1 e 2 das unidades

    operacionais, dever ser composta por 20% (vinte por cento) do total de luminrias

    instaladas em cada rea operacional. Neste caso, dever ser instalada uma lmpada

    halgena de 300W, alimentada pelo circuito de emergncia, fixada junto lmpada de

    vapor metlico no interior da luminria, acionada atravs de um sistema stand-by,

    melhor definido nas especificaes tcnicas adiante.

    O nvel de iluminncia para as reas operacionais dever seguir o

    recomendado na tabela 2 para o plano de trabalho.

    medida que novas luminrias e reatores forem sendo testados e aprovados

    pela comisso, passaro a constar nas futuras revises do presente documento.

    Todos os projetos desenvolvidos devero ser fornecidos acompanhados do

    estudo luminotcnico para as diversas reas, devendo o projetista entrar em contato

    com os fabricantes de luminrias.

    Outras marcas e modelos podero ser utilizados desde que atendam aos

    requisitos tcnicos especificados e submetidos aprovao da comisso de estudos

    energticos da ECT. Para isto, o fabricante dever apresentar, para anlise prvia da

    ECT, o prottipo da luminria a ser fornecida, assim como as tabelas, curvas

    fotomtricas, rendimento (%), ofuscamento (cd/m) e certificados de qualidade dos

    componentes aplicados no produto.

    2.3. Instalao das Luminrias

    A distribuio do sistema de iluminao dever ser por meio de eletrodutos, em

    sistema X ou perfilados, conforme especificado em projeto de iluminao.

    As descidas dos condutores eltricos para os interruptores devero ser feitas

    atravs de eletrodutos.

    No caso de aproveitamento de instalaes existentes, quando as luminrias

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    no ficarem diretamente abaixo das caixas octogonais, fix-las no teto utilizando

    buchas de nylon e parafusos, interligando-as atravs de sistema X, conforme

    projeto.

    A fixao de cada luminria depender da rea a ser iluminada, respeitando

    alguns critrios pr-estabelecidos.

    Para os casos onde o p direito possui vo livre mnimo de 2,70m, as

    luminrias sero instaladas de forma sobreposta devendo para isso ser prevista uma

    malha de perfilados de ferro galvanizado, nas dimenses 38 mm x 38 mm. Sendo

    assim, cada luminria dever ser fornecida com ganchos e ser fixada a uma altura

    mxima de 3,5 m na direo do perfilado.

    Onde no for possvel utilizar perfilado de ferro galvanizado, a instalao

    aparente dever ser executada por eletroduto galvanizado.

    Para as reas das agncias e as reas administrativas e servio e apoio das

    unidades operacionais, a fixao das luminrias ser de sobrepor ou embutida,

    conforme o caso.

    Para os ambientes em que forem definidas luminrias para fixao de

    sobrepor, e que houver necessidade de rebaixamento do p-direito, dever ser

    prevista a malha de perfilados de ferro galvanizado, nas dimenses 38 x 38 mm, para

    fixao das luminrias atravs dos ganchos. Para os ambientes em que forem

    definidas luminrias para fixao de sobreporem presas diretamente na laje, no

    haver previso da malha de perfilados.

    Para os ambientes em que forem definidas luminrias para fixao embutida,

    no haver previso da malha de perfilados. As luminrias sero fixadas diretamente

    no forro e a instalao dever ser feita por eletroduto de PVC flexvel.

    Todas as luminrias devero ser fornecidas com rabichos para alimentao

    eltrica, composto de uma tomada macho de trs pinos (F-N-T), a fim de facilitar a

    colocao e retirada das luminrias, tendo em vista sua manuteno. Sendo assim,

    todos os pontos de fixao das luminrias devero ser previstos com uma tomada

    fmea de trs pinos (F-N-T).

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    2.4. Iluminao Externa

    Dever ser previsto no projeto toda a rede de iluminao das reas externas,

    visando segurana das regies perifricas s edificaes, assim como iluminao

    de destaque para o prdio.

    O projeto dever ser concebido de forma a atender um bom nvel de

    iluminao, evitando assim grandes reas escuras em torno das edificaes, como

    tambm das reas utilizadas em trabalhos externos.

    2.5. Especificaes

    As especificaes tcnicas dos materiais a serem empregados no projeto so

    apresentadas a seguir. Os tipos e marcas dos equipamentos devero constar no

    projeto, bem como nas especificaes tcnicas complementares, parte integrante

    destes.

    3. Especificaes Tcnicas de Equipamentos

    3.1. Introduo

    Estas especificaes tm por objetivo definir as caractersticas tcnicas dos

    equipamentos referenciados na premissa apresentada.

    A escolha destes equipamentos teve por base os nveis de iluminncia

    previstos na NBR 5413/92 (NB-57/1991), as curvas de distribuio fotomtrica e a

    classe de ofuscamento de cada luminria, com foco na eficincia da iluminao e no

    conforto ambiental.

    As luminrias aqui especificadas se referem quelas citadas nas premissas

    bsicas apresentadas, sendo elas:

    - Luminria completa para lmpada fluorescente 1 x 32W e 2 x 32W, com

    aletas, para embutir;

    - Luminria completa para lmpada fluorescente 1 x 32W e 2 x 32W, sem

    aletas, para embutir;

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    - Luminria completa para lmpada fluorescente 1 x 32W e 2 x 32W, com

    aletas, para sobrepor;

    - Luminria completa para lmpada fluorescente 1 x 32W e 2 x 32W, sem

    aletas, para sobrepor;

    As definies se referem s luminrias a serem utilizadas, sendo compostas

    basicamente por carcaa, refletor, lmpadas, reatores, ignitores, sistema de fixao

    das luminrias, rabichos, dentre outras caractersticas.

    3.2. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes

    3.2.1. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes - Com Aletas

    As luminrias sero para instalao do tipo embutida ou para sobrepor,

    conforme a rea a ser atendida. Devero ter capacidade para a instalao de

    lmpadas de 32W, podendo ser para 1 x 32W e 2 x 32W, conforme o caso. Possuiro

    o sistema tico constitudo por aletas planas, em alumnio anodizado fosco, com

    espessura mnima de 0,7 mm, de alta pureza e refletncia com conforto visual. Corpo

    constitudo em chapas de ao com pintura eletrosttica em p hbrido na cor branca,

    fosfatizada, de alta resistncia e durabilidade. O acesso ao sistema eltrico deve ser

    obtido sem o uso de ferramentas, facilitando a manuteno. Devem possuir ainda um

    refletor em alumnio espelhado, resultando em alto rendimento luminotcnico e

    economia no consumo de energia eltrica.

    Referncia comercial: RUBI-AE, fab. GUARILUX

    RUBI-AS, fab. GUARILUX

    2520, fab. ITAIM

    3520, fab. ITAIM

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.2.1.1. Rendimento

    O rendimento mnimo do conjunto luminotcnico da luminria dever ser da

    ordem de 78% (setenta e oito por cento).

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    3.2.1.2. Curvas Caractersticas

    As luminrias devero ser definidas tomando-se por base os parmetros a

    seguir. Esses parmetros indicam as curvas ideais aproximadas a serem atendidas

    pelas luminrias. Como exemplificaes, so apresentados os parmetros relativos a

    uma luminria utilizando duas lmpadas fluorescentes de 32W (2 x 32W). Os valores

    apresentados pelas luminrias a serem especificadas em projeto no devem ser

    inferiores aos apresentados na Tabela 6.

    LUMINNCIA (cd / 1000 lm) (2 x 32W) NGULO PLANO TRANSVERSAL

    0 400

    05 400

    15 365

    25 305

    35 233

    45 150

    55 104

    65 50

    75 2

    85 1

    Tabela 6 - Luminncia

    Com o objetivo de garantia do conforto visual dos usurios, o nvel de

    ofuscamento no poder ser superior aos limites mximos de ofuscamento (L.M.O.)

    constantes na Tabela 7 abaixo.

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    OFUSCAMENTO NGULO L.M.O. (cd / m)

    45 9.000

    55 7.000

    65 5.500

    75 3.300

    85 1.500

    Tabela 7 Ofuscamento

    3.2.2. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes - Sem Aletas

    As luminrias sero para instalao do tipo embutida ou para sobrepor,

    conforme a rea a ser atendida. Devero ter capacidade para a instalao de

    lmpadas de 32W, podendo ser para 1 x 32W e 2 x 32W, conforme o caso. Possuiro

    o sistema tico projetado e desenvolvido para garantir um melhor aproveitamento da

    luz, com alta pureza e refletncia com conforto visual. Corpo constitudo em chapas

    de ao com pintura eletrosttica em p hbrido na cor branca, fosfatizada, de alta

    resistncia e durabilidade. O acesso ao sistema eltrico deve ser obtido sem o uso de

    ferramentas, facilitando a manuteno. Devem possuir ainda um refletor em alumnio

    espelhado, resultando em alto rendimento luminotcnico e economia no consumo de

    energia eltrica.

    Referncia comercial: RUBI-E, fab. GUARILUX

    RUBI-S, fab. GUARILUX

    2320, fab. ITAIM

    3320, fab. ITAIM

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.2.2.1. Rendimento

    O rendimento mnimo do conjunto luminotcnico da luminria dever ser da

    ordem de 85% (oitenta e cinco por cento).

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    3.2.2.2. Curvas Caractersticas

    As luminrias devero ser definidas tomando-se por base os parmetros a

    seguir. Esses parmetros indicam as curvas ideais aproximadas a serem atendidas

    pelas luminrias. Como exemplificaes, so apresentados os parmetros relativos a

    uma luminria utilizando duas lmpadas fluorescentes de 32W (2 x 32W). Os valores

    apresentados pelas luminrias a serem especificadas em projeto no devem ser

    inferiores aos apresentados na Tabela 8.

    LUMINNCIA (cd / 1000 lm) (2 x 32W) NGULO PLANO TRANSVERSAL

    0 420

    05 408

    15 340

    25 290

    35 245

    45 165

    55 115

    65 75

    75 15

    85 2

    Tabela 8 - Luminncia

    Com o objetivo de garantia do conforto visual dos usurios, o nvel de

    ofuscamento no poder ser superior aos limites mximos de ofuscamento (L.M.O.)

    constantes na Tabela 9 abaixo.

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    OFUSCAMENTO NGULO L.M.O. (cd / m)

    45 10.000

    55 9.000

    65 7.000

    75 4.500

    85 2.500

    Tabela 9 - Ofuscamento

    3.2.3. Luminrias de uso interno reas pequenas

    Podero ser previstas em projeto luminrias a serem utilizadas em pequenos

    ambientes como: banheiros, depsitos, salas pequenas, do tipo plafonier na cor

    Branca, PVC anti-chama adequadas para instalao de uma lmpada fluorescente

    compacta de 20W ou superior, base E27, p trifsforo, IRC> 85%, apropriada para

    utilizao em locais com elevado nmero de liga/desliga.

    3.2.4. Luminrias de uso externo

    Sero do tipo blindada, tartaruga, prova de intempries, em alumnio

    injetado, na cor branca, equipadas com lmpada fluorescente compacta de 11W,

    base E27, p trifsforo, IRC> 85%.

    Prever instalao de rel foto-eltrico antes do interruptor em projeto.

    3.2.5. Interruptores e Rels

    Devero ser usados interruptores do tipo Pial Plus na cor branca, referncia

    Pial ou de mesma equivalncia tcnica.

    Dever ser instalado rel fotoeltrico para comando das luminrias da rea

    externa com suporte para fixao na parede, corpo em termoplstico auto-extingvel

    de alta resistncia mecnica. Sua instalao dever ser antes do interruptor, para

    possibilitar o desligamento opcional das lmpadas no perodo noturno.

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    Referncia comercial: IP433-IK04, fab. Pial Legrand

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.3. Caractersticas das Luminrias Fluorescentes e dos Equipamentos Complementares

    3.3.1. Corpo

    As luminrias sero construdas em chapa de ao SAE-1010/1020, com

    espessura mnima de 0,6 mm, fosfatizadas e pintadas na cor branca brilhante atravs

    de processo eletrosttico em epxi/polister, com espessura de camada de no

    mnimo 60. Quando sobrepostas, devero possuir o sistema ptico projetado e

    desenvolvido para garantir um melhor aproveitamento da luz, com alta pureza e

    refletncia com conforto visual, corpo constitudo em chapas de ao com pintura

    eletrosttica em p hbrido na cor branca, fosfatizada, de alta resistncia e

    durabilidade.

    Em reas onde poder ocorrer o efeito estroboscpio, devero ser previstas

    luminrias adequadas, devendo ser propostas e aprovadas pela ECT.

    3.3.2. Suportes e Penduradores

    Todas as luminrias, que sero fixadas de forma sobreposta, devero ser

    fornecidas com suportes (ganchos) para fixao em perfilados nas dimenses 38 x 38

    mm. Para as luminrias que forem instaladas em forro, de forma embutida, no

    haver a necessidade de suportes. Sua fixao ser feita no prprio forro.

    Os suportes devero ser confeccionados em chapa de ao de 0,8mm de

    espessura com tratamento superficial fosfatizado, pintado na mesma cor da luminria.

    3.3.3. Refletores

    O refletor dever ser facetado, em alumnio anodizado brilhante/espelhado,

    perfeitamente polido, com grau de pureza superior a 98% (DIN 1725), espessura

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    mnima de 0,4 mm, refletncia maior que 85% (DIN 5036), clareza de imagem igual

    ou superior a 95%. Deve possuir caracterstica de no atrair sujeiras (anti-esttica).

    Caso a ECT julgue necessrio, solicitar CONTRATADA a apresentao de

    laudo tcnico comprovando as caractersticas mnimas exigidas do material do

    refletor, o qual dever ser apresentado num prazo mximo de 5 (cinco) dias teis.

    Somente sero aceitos laudos tcnicos emitidos por instituies

    independentes, idneas e publicamente reconhecidas, constando de forma clara e

    legvel o nome completo e registro em rgo regulamentador de categoria profissional

    (CREA, CRQ, etc.), alm da assinatura do responsvel do mesmo. Cpias

    xerogrficas sero aceitas mediante apresentao do original.

    No caso de retrofit visando o aproveitamento de luminrias existentes, os

    refletores devero ser confeccionados de modo a permitir perfeito acoplamento s

    luminrias.

    Referncia comercial: chapa de alumnio modelo 300 G da Alanod.

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.3.4. Soquetes

    Soquete anti-vibratrio com piv para fixao por encaixe rpido, com ncleo

    giratrio em 90, atravs de rotor de segurana. Possui mola em ao inox para se

    ajustar ao comprimento da lmpada, funcionando como estabilizador de posio.

    Capacidade de at 600V/600W.

    Referncia comercial: BJB ou STUCHI

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao.

    3.3.5. Reatores

    Devero ser utilizados reatores eletrnicos nas reas de atendimento e

    operacional das agncias e nas reas administrativas das unidades operacionais,

    podendo-se optar por reatores eletromagnticos nas reas de servio e apoio tanto

    das agncias quanto das unidades operacionais. Os reatores devem ser previstos

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    para a capacidade total da luminria, com partida rpida, alto rendimento e fator de

    potncia (f.p. > 0,95).

    3.3.5.1. Reatores Eletrnicos

    Sero empregados reatores eletrnicos de alta freqncia e alto fator de

    potncia (f.p. > 0,98). A distoro harmnica deve ser menor que 20%, possuindo

    tambm um termo fusvel contra sobreaquecimento. Sua vida til dever ser superior

    a 50.000 horas.

    Referncia comercial: OSRAM ou HELFONT MOTOROLLA

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.3.5.2. Reatores Eletromagnticos

    Sero empregados reatores eletromagnticos de alta freqncia e alto fator de

    potncia (f.p. > 0,95). A distoro harmnica deve ser menor que 20%, possuindo vida

    til superior a 50.000 horas.

    Referncia comercial: OSRAM ou HELFONT MOTOROLLA

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.3.6. Lmpadas

    Devero ser utilizadas lmpadas tubular fluorescentes de 32W com fluxo

    luminoso em torno de 2.700 lumens, resultando assim numa eficincia luminosa em

    torno de 84 lm/W. Temperatura de cor na faixa de 4.000 a 5.000 Kelvin. Possuir ndice

    de Reproduo de Cor maior ou igual a 85 (IRC > 85). Vida til mdia mnima na faixa

    de 7.000 horas.

    Referncia comercial: FO32/21 - 840 fab. OSRAM

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

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    Figura 1 Lmpada

    3.3.7. Rabichos

    Os rabichos das luminrias devero ser confeccionados com cabo tripolar de

    potncia, isolao em PVC, anti-chama, seo nominal # 1,5 mm, com fios de cobre,

    encordoamento classe 2, tmpera mole, conforme NBR 7288, na cor preta com 70 cm

    de comprimento e tomada macho 2P+T, 15A, 250V. O terceiro fio dever ser verde e

    aterrado carcaa do reator e luminria, devendo-se manter uma padronizao das

    ligaes das luminrias como um todo.

    3.4. Luminrias para Lmpadas de Vapor Metlico

    As luminrias sero para instalao sobreposta, conforme j definido

    anteriormente nas premissas. Devero ter capacidade para a instalao de uma

    lmpada multivapor metlico elipsoidal de 250 W ou 400 W, conforme a altura do p-

    direito da rea a ser atendida. Possuiro o sistema tico de facho concentrado,

    constitudo por difusor (Inferior / Superior) em vidro semi-difuso, com espessura

    mnima de 3,0 mm, sendo o difusor inferior fixo luminria por moldura basculante

    em cantoneira de ferro, com dobradias e fechos de presso, com capacidade de

    sustentao conforme NBR IEC 598-1 e guarnio em EPDM resistente a altas

    temperaturas, permitindo acesso lmpada sem uso de ferramentas, proporcionando

    vedao IP-50, no compartimento da lmpada. Os difusores inferior e superior

    devero possuir tratamento para proteo dos raios ultravioleta. Corpo constitudo em

    chapas de ao com pintura eletrosttica em p hbrido na cor branca, fosfatizada, de

    alta resistncia e durabilidade. Devem possuir ainda um refletor em alumnio

    espelhado, resultando em alto rendimento luminotcnico.

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    A disposio das luminrias de uma fileira estar intercalada em relao

    fileira vizinha, conforme apresentado na Figura 2.

    Figura 2 - Disposio das luminrias

    Dever ser prevista a instalao de lmpada halgena de 300 W acoplada no

    interior da luminria, juntamente com a lmpada de multivapor metlico, em 20%

    (vinte por cento) da quantidade de luminrias envolvidas em cada rea, interligadas

    ao circuito de emergncia, a fim de servir como iluminao de emergncia, no caso

    de queda de tenso, como tambm em caso de surtos momentneos na tenso,

    permanecendo ligada at o acendimento total da lmpada de multivapor metlico.

    A lmpada halgena j dever ser fornecida instalada no interior da luminria,

    quando do pedido da mesma. O equipamento ser acionado atravs de sistema

    STAND BY, a ser melhor definido posteriormente.

    Referncia comercial: IE-37 / 162, fab. GUARILUX

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

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    3.4.1. Rendimento

    O rendimento mnimo do conjunto luminotcnico da luminria dever ser

    superior a 72% (setenta e dois por cento).

    3.4.2. Curvas Caractersticas

    As luminrias devero ser definidas tomando-se por base os parmetros a

    seguir. Esses parmetros indicam as curvas ideais aproximadas a serem atendidas

    pelas luminrias. A seguir, so apresentados os parmetros relativos a duas

    luminrias, sendo uma delas utilizando lmpada de multivapor metlico de 250 W e

    outra utilizando lmpada de multivapor metlico de 400 W. Os valores apresentados

    pelas luminrias a serem especificadas em projeto no devem ser inferiores aos

    apresentados nas Tabelas 10e 11.

    A) Para lmpadas de multivapor metlico de 250 W.

    LUMINNCIA (cd / 1000 lm) (250 W)

    NGULO PLANO TRANSVERSAL

    05 470

    15 358

    25 305

    35 240

    45 155

    55 68

    65 18

    75 5

    85 1

    Tabela 10 - Luminncia

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    B) Para lmpadas de multivapor metlico de 400 W.

    LUMINNCIA (cd / 1000 lm) (400 W)

    NGULO PLANO TRANSVERSAL

    05 265

    15 230

    25 236

    35 200

    45 155

    55 85

    65 30

    75 5

    85 1

    Tabela 11 - Luminncia

    3.4.3. Limitao de Ofuscamento***

    Com o objetivo de garantia do conforto visual dos usurios, o nvel de

    ofuscamento no poder ser superior aos limites mximos de ofuscamento (L.M.O.)

    constantes nas tabelas 12 e 13 abaixo.

    C) Para lmpadas de multivapor metlico de 250 W.

    OFUSCAMENTO

    NGULO L.M.O. (cd / m)

    45 14000

    55 8000

    65 3200

    75 1700

    85 800

    Tabela 12 Ofuscamento

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    D) Para lmpadas de multivapor metlico de 400 W.

    OFUSCAMENTO

    NGULO L.M.O. (cd / m)

    45 25000

    55 17500

    65 7800

    75 3500

    85 1400

    Tabela 13 Ofuscamento

    Duas formas de ofuscamento podem gerar incmodos, conforme Figura 3:

    Figura 3 - Ofuscamento

    - Ofuscamento direto, atravs de luz direcionada diretamente ao campo

    visual.

    - Ofuscamento reflexivo, atravs da reflexo da luz no plano de trabalho,

    direcionando-a para o campo visual. Considerando que a Luminncia da

    prpria luminria incmoda a partir de 200 cd/m, valores acima deste no

    devem ultrapassar o ngulo indicado na figura 3.

    ***Nota retirada do Manual Tcnico da OSRAM Fundamentos do Projeto de

    Iluminao

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    3.4.4. Corpo

    As luminrias sero constitudas em chapa de ao SAE-1010, com espessura

    mnima de 0,6 mm, desengraxada, fosfatizadas e com pintura eletrosttica em p

    hbrido na cor branca, com espessura de camada superior a 50.

    3.4.5. Suportes e Penduradores

    Todas as luminrias sero fixadas de forma sobreposta, com capacidade de

    sustentao conforme NBR IEC 598-1, sendo fornecidas com 2 (dois) suportes

    (ganchos) para fixao em perfilados nas dimenses 38 x 38 mm, de forma a permitir

    o alinhamento e nivelamento da mesma.

    Os suportes devero ser confeccionados em chapa de ao de 0,8mm de

    espessura com tratamento superficial fosfatizado, pintado na mesma cor da luminria.

    3.4.6. Refletores

    O refletor dever ser facetado, em alumnio espelhado brilhante, perfeitamente

    polido, com grau de pureza superior a 98% (DIN 1725), espessura mnima de 0,4 mm,

    refletncia maior que 85% (DIN 5036), clareza de imagem igual ou superior a 95%,

    obedecendo s normas DIN com relao pureza do alumnio, oxidao e

    refletncia, e com controle de ofuscamento a partir de 45, conforme apresentado

    anteriormente. Deve possuir caracterstica de no atrair sujeiras (anti-esttica).

    Caso a ECT julgue necessrio, solicitar CONTRATADA a apresentao de

    Laudo Tcnico comprovando as caractersticas mnimas exigidas do material do

    refletor, o qual dever ser apresentado num prazo mximo de 5 (cinco) dias teis.

    Somente sero aceitos laudos tcnicos emitidos por instituies

    independentes, idneas e publicamente reconhecidas, constando de forma clara e

    legvel o nome completo e registro em rgo regulamentador de categoria profissional

    (CREA, CRQ, etc.) alm da assinatura do responsvel do mesmo. Cpias

    xerogrficas sero aceitas mediante apresentao do original.

    No caso de retroffiting visando o aproveitamento de luminrias existentes, os

    refletores devero ser confeccionados de modo a permitir perfeito acoplamento s

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    luminrias.

    Referncia comercial: chapa de alumnio modelo 300 G da Alanod

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.4.7. Soquetes

    Soquete anti-vibratrio, roscvel, do tipo E-40 em porcelana.

    3.4.8. Conjunto Reator / Ignitor / Capacitor

    O reator dever ser resinado com bobinas em fios de cobre de alta pureza,

    isolado por esmalte para 180C e ncleo em ao silicioso de baixas perdas. Dever

    ter alto fator de potncia corrigido acima de 92 % (f.p. > 0,92%).

    O ignitor e o capacitor devero ser substituveis, sendo o capacitor em

    polipropileno metalizado auto-regenerativo.

    O conjunto dever estar interligado entre si por fio flexvel de seo 1,5 mm -

    EPR 130C, instalado internamente em alapo basculante, para acesso sem uso de

    ferramentas e sem necessidade de abrir o compartimento da lmpada.

    3.4.9. Lmpadas

    Devero ser utilizadas lmpadas multivapor metlico, bulbo elipsoidal, branco

    leitoso, de potncia 250 W ou 400 W, conforme o caso. Possuiro rosca E-40, para

    serem utilizadas com reator de alto fator de potncia e ignitor compatveis com a

    potncia das lmpadas.

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    Figura 4 Lmpada Multivapor Metlico

    Devero atender as seguintes caractersticas:

    3.4.9.1. Lmpadas multivapor metlico de 250 W:

    O fluxo luminoso dever se manter em torno de 17.000 lumens aps 100 horas,

    resultando assim numa eficincia luminosa em torno de 68 lm/W. Temperatura de cor

    na faixa de 3.000 a 6.000 Kelvins. Possuir ndice de Reproduo de Cor maior ou

    igual a 85 (IRC > 85). Vida til mdia mnima na faixa de 8.000 horas.

    Referncia comercial: HQI E 250/D SI, fab. OSRAM

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.4.9.2. Lmpadas multivapor metlico de 400 W

    O fluxo luminoso dever se manter em torno de 30.000 lumens aps 100 horas,

    resultando assim numa eficincia luminosa em torno de 75 lm/W. Temperatura de cor

    na faixa de 3.000 a 6.000 Kelvins. Possuir ndice de Reproduo de Cor maior ou

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    igual a 85 (IRC > 85). Vida til mdia mnima na faixa de 8.000 horas.

    Referncia comercial: HQI E 400/D SI, fab. OSRAM

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.4.9.3. Lmpadas halgenas de 300 W

    Devero ser utilizadas lmpadas halgenas tipo palito, juntamente com as

    lmpadas de multivapor metlico, conforme j descrito anteriormente. O fluxo

    luminoso dever se manter em torno de 5.000 a 5.500 lumens. Temperatura de cor na

    faixa de 3.000 Kelvins. Possuir ndice de Reproduo de Cor maior ou igual a 85 (IRC

    > 85). Vida til mdia mnima na faixa de 2.000 horas.

    Referncia comercial: 64701 ou 64703 fab. OSRAM

    ou similar equivalente que atenda rigorosamente

    especificao

    3.4.10. Rabichos

    Os rabichos das luminrias devero ser confeccionados com cabo tripolar de

    potncia, isolao em PVC, anti-chama, seo nominal # 1,5 mm, com fios de cobre,

    encordoamento classe 4, tmpera mole, conforme NBR 7288, na cor preta com 70 cm

    de comprimento e tomada macho 2P+T, 15A, 250V. O terceiro fio dever ser verde e

    aterrado carcaa do reator e luminria, devendo-se manter uma padronizao das

    ligaes das luminrias como um todo.

    A cor dos fios dever ser PRETA para a fase, AZUL para o neutro e VERDE

    para o terra.

    3.4.11. Sistema STAND BY

    O sistema ser responsvel pela alimentao eltrica, ora da lmpada

    multivapor metlico, ora da lmpada halgena, em casos de interrupo ou variaes

    anormais da tenso de servio, para que o ambiente no fique totalmente no escuro,

    pois as lmpadas de multivapor metlico necessitam, no mnimo, de 6 a 10 minutos

    para esfriar e reacender.

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    Ser instalado em 20% (vinte por cento) da quantidade de luminrias

    envolvidas em cada rea, interligadas ao circuito de emergncia. O conjunto da

    luminria ser composto pelos seguintes componentes:

    1 - Reator especial, sem TAP;

    2 - Ignitor tipo independente (BAG TURGI);

    3 Stand By (Light switch para lmpada incandescente at 500W);

    4 - Lmpada incandescente halgena para tenso equivalente do reator;

    5 - Lmpada multivapor metlico;

    6 - Capacitor (correo do fator de potncia do conjunto).

    O funcionamento do conjunto da luminria, neste caso, se dar de duas formas

    distintas:

    A lmpada de multivapor metlico est fria (Ligao inicial) Neste estgio, quando o conjunto energizado, a lmpada halgena se

    acende totalmente, e comea o acendimento da lmpada de multivapor metlico, at

    que esta atinja a sua luminosidade total. Quando isso ocorre, a lmpada halgena se

    apaga automaticamente.

    A lmpada de multivapor metlico est quente (Queda/variao da tenso) Neste estgio, durante o funcionamento normal, ocorrer uma queda/variao

    de energia, a lmpada de multivapor metlico se apaga.

    Quando a energia restabelecida, a lmpada halgena se acender

    imediatamente permanecendo acesa at que a lmpada de multivapor metlico se

    esfrie e comece a acender novamente. Uma vez que a lmpada de multivapor

    metlico atinja a sua luminosidade total, a lmpada halgena se apagar

    automaticamente.

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    A seguir, apresentado um esquema eltrico para a luminria com lmpada de

    multivapor metlico com Stand By (vide Figura 5).

    Figura 5 - Esquema eltrico para luminrias com sistema stand by

    3.5. Eletrodutos e Perfilados

    Dever ser instalada malha de perfilados nos locais onde as luminrias forem

    instaladas de forma sobreposta, conforme o caso.

    Os perfilados sero de ferro galvanizado, perfurados, nas dimenses 38 x 38

    mm, devendo para tanto tambm serem previstos todos os seus acessrios, tais

    como fixadores, junes, curvas, etc., para a perfeita confeco do conjunto.

    Nas posies em que forem fixadas as luminrias, dever ser prevista a

    instalao de uma caixa com uma tomada fmea de trs pinos (F-N-T), apropriada

    para instalao em eletrocalhas, a fim de possibilitar a energizao das luminrias,

    BORNE DE LIGAOLMPADA HALGENA

    NEUTRO

    SOQUETEE-40

    FASE

    BORNEIRA

    IGNITOR

    REATOR

    Fio para aterramentoda luminria

    B NLLIGHT

    SWTCH(St and-by)

    A B

    1 2 3 4

    CAPACITOR

    N B Q F

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    bastando apenas conectar o rabicho integrante de cada aparelho s tomadas.

    As instalaes dos sistemas de iluminao devero ser executadas atravs de

    eletrodutos fixados ao teto quando o P.D. for inferior a 3,0m e atravs de perfilados

    para P.D. superior a 3,0m.

    Os eletrodutos sero dimensionados para atender mxima ocupao

    indicada pelas normas brasileiras. O dimetro nominal mnimo admitido ser de

    3/4".

    Dever ser instalada malha de perfilados nos locais onde as luminrias forem

    instaladas de forma sobreposta. Estes locais so as reas atendimento e as reas

    operacionais, servio e apoio, conforme o caso.

    Os perfilados sero de ferro galvanizado, perfurados, nas dimenses 38 x 38

    mm, devendo para tanto tambm serem previstos todos os seus acessrios, tais

    como fixadores, junes, curvas, etc., para a perfeita confeco do conjunto.

    Nas posies em que forem fixadas as luminrias, dever ser prevista a

    instalao de uma caixa com uma tomada fmea de trs pinos (F-N-T), apropriada

    para instalao em perfilado ou eletroduto, a fim de possibilitar a energizao das

    luminrias, bastando apenas conectar o rabicho integrante de cada aparelho s

    tomadas.

    Todos os eletrodutos aparentes e perfilados devero ser pintados na mesma

    cor da superfcie por onde passarem, com tinta de esmalte sinttico, aveludado

    (fosco). Antes da pintura das superfcies galvanizadas dever ser dada uma demo

    de superlative para preparo da superfcie pintura final.

    3.6. Condutores

    Os cabos para as alimentaes dos quadros e entrada de energia (multiplex)

    devero utilizar exclusivamente cabos flexveis de cobre eletroltico, sendo vedado os

    que utilizarem outros metais, com isolamento do tipo anti-chama de PVC 70C -

    0,6/1kV.

    Os cabos dos circuitos terminais devero ter isolamento do tipo anti-chama de

    PVC 70C - 0,45/0,75kV, encordoamento classe 4 ou superior, com terminais isolados

    nos pontos de conexo.

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    A fiao dos circuitos de alimentao das tomadas dever ter bitola mnima #

    2,5 mm, dimensionada de acordo com a capacidade de cada circuito.

    Os cabos devero ser fornecidos nas seguintes cores:

    - Fases: Preta

    - Neutro: Azul

    - Terra: Verde

    - Retorno: Branco (comandos)

    Os condutores isolados de bitola igual ou superior a 10 mm devero ser na

    formao cabos de 7 (sete) fios. Neste caso, devero ser utilizados terminais

    compresso.