44
Enfermagem em Urgência e Emergência Profª Drª Munira Penha Domingues

1 Aula - 04-08-14 Urgencia e Emergencia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

urgência e emergência

Citation preview

  • Enfermagem em Urgncia e Emergncia Prof Dr Munira Penha Domingues

  • Panorama Atual das Urgncias e Emergncias no Brasil

  • OBJETIVOConhecer a atuao profissional dos enfermeiros em servios de urgncias e emergncias no Brasil assim como as implicaes legais e ticas;

  • JUSTIFICATIVAAdquirir subsdios para praticar a assistncia de enfermagem em urgncias e emergncias com qualidade de acordo com a legislao vigente.

  • DEFINIESEmergncia: so condies ameaadoras a vida do paciente, o mesmo necessita de ser atendido de imediato pelo mdico. Ex: PCR, Hemorragia Grave.

    Urgncia: condies so graves, mas geralmente no perigosa se o suporte mdico tiver uma pequena demora. Ex: Dor abdominal grave, Queimaduras.

    No emergencial: permite uma demora maior para o atendimento mdico sem prejuzo ao paciente. Ex: Infeces respiratrias, cefalia ...

  • PERFIL EPIDEMIOLGICO DAS URGNCIAS E EMERGNCIAS NO BRASIL

  • EPIDEMIOLOGIACincia que estuda quantitativamente a distribuio dos fenmenos de sade/doena;

    Fatores condicionantes e determinantes, nas populaes humanas;

    Avaliao da eficcia das intervenes realizadas no mbito da sade pblica;

  • Atendimentos de Urgncia e Emergncia no Brasil 4854 atendimento por violncia (2006)Agresses 87%Suicdio 8,7 %Maus-tratos 4,7%

    (MASCARENHAS et al., 2009)

  • Aspectos ticos e Legais - No temos tempo para ponderar as legalidades;

    - julgamento e habilidades clnica em exerccio com resposta imediata e decisiva;

    -no podemos ignorar a ameaa da responsabilidade inerente a cada situao de emergncia.

  • PRINCPIOS LEGAIS

  • PRINCPIOS LEGAIS Danos: quantidade monetria ordenada judicialmente para que um acusado pague a um queixoso, quando o caso decidido a favor do queixoso.

    Dever: uma obrigao legal devida por uma parte a outra.

  • Leis de boa cidadania: encorajam os cidados a para e auxiliar os outros em boa-f. Nenhuma lei vai proteg-lo se voc cometer um ato que viole seriamente as normas de atendimento aplicveis.

    Consentimento aps a informao: permisso obtida do paciente para execuo de um procedimento especfico aps o paciente ter sido plenamente informado sobre o mesmo.

    PRINCPIOS LEGAIS

  • PRINCPIOS LEGAIS

    Consentimento implcito: quando o paciente no tem condies de consentir imediatamente o tratamento a ser recebido, nesse caso o mdico aguarda ou decide pelo paciente.

    Responsabilidade: legal por falha de atitude , assim provocando dano a outra pessoa, ou por atitudes que no se enquadram s normas de atendimento, provocando leses a outra pessoa.

  • Ataque: uma tentativa ou ameaa, para prejudicar fisicamente outra pessoa.

    Agresso: quando um profissional da rea mdica maneja um paciente alm daquilo que este havia consentido.PRINCPIOS LEGAIS

  • Mau procedimento: erro na conduta profissional, quaisquer atitudes que resultem em dano a outra pessoa.

    Negligncia: um descuido por parte do profissional (cuidar mal)

    Dolo: quando o agente quis o resultado ou assume o risco de produzi-lo.PRINCPIOS LEGAIS

  • Imprudncia: falta de prudncia, falta de cautela, ato impensado.

    Impercia: incompetncia do profissional, o mesmo deve ser conhecedor de sua profisso.

    PRINCPIOS LEGAIS

  • Atendimento de Urgncia e Emergncia: Como deve ser?

  • Unidade Emergncia OrganizadaEquipe Tranquila jornaloimparcial.com.brhmue.org.br

  • Equipe Organizada ou Desorganizada?

  • Quem atende a vtima populao ou equipe de sade?

  • Primeiro AtendimentoSurge na interface entre a comunidade e o sistema de sade, como perfeito contrapondo assistencial da emergncia.

    Para os agravos agudos ou crticos, caber ao Primeiro Atendimento, a partir de protocolos adotados, avaliar e decidir se h ou no condio de urgncia envolvida, ou, ainda, qual o melhor encaminhamento para cada necessidade verificada.

  • Primeiro AtendimentoQuando a equipe do SAMU (Servio de Atendimento Mvel de Urgncia) se dirige com ambulncia ao domiclio que gerou um chamado, ou ao local em que se verificou algum agravo sade e instala, p. ex., uma imobilizao, de acordo com protocolos especficos e pr-definidos, realiza primeiro atendimento;

  • Primeiro Atendimento O Policial Militar do Servio de Resgate (do Corpo de Bombeiros), ao prestar assistncia respiratria a uma vtima de trauma, aplicando protocolos de Suporte Bsico de Vida na cena do acidente, realiza um primeiro atendimento, sem ser mdico ou estar numa unidade de sade.

  • Primeiro AtendimentoUm cidado comum que, estando num shopping center, aplica o protocolo para uso do desfibrilador automtico, ao ver algum que desmaia (por uma PCR sbita), tambm realiza um primeiro atendimento: apesar de no ser mdico, no estar em numa unidade assistencial e no ser nem mesmo profissional de sade, este usurio assegura, a partir de instrues recebidas anteriormente, manobras efetivas de suporte de vida, desenvolvidas pela mais recente e avanada tecnologia mdica.

  • Primeiro Atendimento Se os atendimentos emergenciais so realizados em unidade assistencial prpria, no necessariamente hospitalar , com estrutura de transferncia incorporada, aberta 24 horas por dia e preparada para o atendimento de grande nmero de pessoas (com os mais variados tipos de queixas, das mais simples s mais complexas), esta unidade deve ser corretamente qualificada como Unidade de Pronto Atendimento.

  • O Conselho Federal de Medicina (1995)Equipe mdica do Pronto Socorro dever em regime de planto no local, ser constituda, no mnimo, por profissionais das seguintes reas: AnestesiologiaClnica MdicaPediatriaCirurgia GeralOrtopedia

  • Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Institui Resolues a fim de amparar legalmente a atuao da Enfermagem no atendimento pr-hospitalar.

    Resoluo n.225 de 28 de fevereiro de 2000, dispes sobre o cumprimento de prescrio medicamentosa/teraputica distncia, tornando legal, para os profissionais de enfermagem, a prtica de cumprir prescries mdicas via rdio ou telefone em caso de urgncia.

  • Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)COREN Resoluo DIR/01/2001 dispes sobre a regulamentao da assistncia de enfermagem em Atendimento pr-Hospitalar e demais situaes relacionadas com o Suporte Bsico e Suporte Avanado de Vida.

    Resoluo 379/2011 (COFEN) dispe sobre a presena do Enfermeiro no Atendimento Pr-Hospitalar, em situao de risco conhecido ou desconhecido.

  • Quando vemos ou encontramos uma situao de urgncia fora do ambiente hospitalar, para onde ligar?copiameufilho.com

  • www.saude.al.gov.br/feriadodenatalmovimentaho No Hospital quem vai realizar o atendimento de Urgncia ?

  • http://www.cvbsp.org.br/cefor/socorrista.htmlA equipe de sade est realizando o atendimento corretamente?

  • Atendimento Pr-Hospitalar

  • O Atendimento Pr-Hospitalar (APH)

    O atendimento pr-hospitalar (APH) pode ser definido como a assistncia prestada em um primeiro nvel de ateno, aos portadores de quadros agudos, de natureza clnica, traumtica ou psiquitrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar sequelas ou at mesmo morte (Ministrio da Sade, 2001).

  • APH um servio relativamente novo no Brasilunificar as estruturas de atendimento de urgncia e melhorar a assistnciaSAMU criado pelo MS com caracterstica do modelo francs, apesar das vrias experincias nacionais diferentesGrupo de Emergncia Corpo de Bombeiros e o Projeto Resgate na dcada de 80 (sculo XX) Rio de Janeiro e em So Paulo , nos quais se inseriu a enfermeira na assistncia ateno pr-hospitalar pela primeira vez.Em 1997 criao do Suporte Avanado Vida

  • Corpo de Bombeiros Criado em 1856 pelo Dom Pedro II responsvel pelo APH;1981 foi o pioneiro no resgate a vtimas feridas;Funciona fora das normas da portaria n 2048/GM (regulao mdica, integrao com o SUS, profissionais tripulantes da ambulncia capacitados);Responsvel por atendimento a trauma;

  • Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU)Criado em 2003 Poltica Nacional de Ateno s Urgncias;

    Regulao Mdica, integrao total com o SUS;

    Regulao Total do nmero disponvel de vagas dos hospitais credenciados com MS;

  • 130 milhes de pessoas (67,73% da populao) tm acesso ao servio;

    O SAMU atende a 1.234 municpios do Brasil.

    O Ministrio da Sade prev a implantao do servio em todos os municpios brasileiros.

    (MINISTRIO DA SADE, 2011)

  • Ribeiro Preto - SAMUEntrou em operao em 8/10/1996Possuindo o Suporte Avanado Vida com enfermeiros e mdicos (elementos obrigatrios)Em maro de 1998 foi concretizada a Central de Regulao Mdica da mesma cidadeEm fevereiro de 1999 SAMU expandido com a incluso das unidades de suporte bsico (USB)

  • SAMUTipos de Ambulncias: suporte bsico, resgate, suporte avanado, aeronave de transporte mdico e embarcao de transporte mdico);

    Suporte Bsico: 1 condutor e 1 tcnico de enfermagem;

    Suporte Avanado: 1 mdico, 1 enfermeiro e 1 condutor.

  • Bombeiros X SAMU Setembro /2010 a populao paulistana obteve a unio do SAMU e COBOM;

    Objetivo: assistncia de forma otimizada a infartos, ferimentos por arma de fogo e acidentes graves

    193 e 192 tero acesso a mesma central de regulao mdica que ir direcionar o atendimento evitando sada duplas, reduo do tempo resposta no atendimento e diminuio de custos.

    Apoio: Polcia Militar, rede de comunicao via satlite, entre outros. Tivemos 20 motocicletas nas ruas (1 Cobom e 1 Enfermeiros levando o DEA).

  • Atuao dos Enfermeiros no APHNo uma modalidade nova, a enfermeira participa desde as guerras, auxiliando no cuidado dos soldados feridos;Comea a ser evidenciada na dcada de 90, quando a estruturao do atendimento s urgncias/emergncias ganha um novo foco;Atribuies da Enfermeira: possuir formao e experincia profissional, extrema competncia e habilidade, capacidade fsica, capacidade de lidar com estresse, capacidade de tomar decises rapidamente, de definir prioridades e saber trabalhar em equipe;

  • Atuao dos Enfermeiros no APHCursos de especializao especfico para atendimento pr-hospitalar;Enfermeiro participante ativo no APH e assume em conjunto com a equipe a responsabilidade pela assistncia prestada as vtimas;Atua onde a restrio de espao fsico e ambientes diversos, em situaes de limite de tempo, da vtima e de cena;Enfermeiro alm de executar o socorro s vtimas em situao de emergncia e fora do ambiente hospitalar, tambm desenvolve atividades educativas como instrutor

  • No existe verdadeira inteligncia sem bondadeBeethoven

    **