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I -], Anuo X Rio úe Janeiro Tero-a-fét-ra 22 «ie: de 1884 N. 204 ASSimilUl-RAS PARA A CORTE SEMEsrnE;•'.. Annoª PAGÀWENTO ADIANTADO CüOOO 12B00Ô KMRKUO AVtrtSO IMS. Iscriptorio Bna do Ouvidor n. 70 Rt<* BE JANEIRO ASSIGNATURAS PAllA AS FBOVIFÍCIAS fíBJIBSTlífl ...... SSÍd1 Ànno.... ldJoBJ PAGAMENTO AD1AX FADO i*.~ ttlRAGKM »3.'0O0 EXl^íü» Typogmpliia— Rna Sele do Setembro n. 72 RIO DE JANEIRO As assignaturas coioeçani em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho, setembro ou dezembro Btereotypada e impressa nas maehinas rotativas de Mtwinoni, na typographia da «Gazeta do Noticias», de propriedade de ARAUJO éc MENDES, rua Sete de Setembro n. 73 ..__-—_,—^nn^^^BCB^pgWPtBaqSBgBttBPW mÊaiaaBmxmaaKifmBmBaatmsm mgmg^^^^S^B^^^iàmiaim^^^fx^^m^Btí^^am^gf^^i^^ Os ai'tigos enviados á redacçSo não serão restituidos ainda que nSo sejam publicados __3jj__iita__i______gj8___^^ EXPEDIENTE Aos Srs, assignantes que pizèr'eiài continuar com as suas assignaturas pedimos que as 'reformem em tempo para não haver interrupção na remessa da folha. T4UL0N, 21 de julho de 1884. irftlJecermaM liontom -50 i»«s- (lesiüioiis lie olioler«-i»a»rl»iií». MARSELHA, 21 de julho. Hontem fallccornm 57 pe»- euafi «Se cuole»*a-ii>oi*l>ai». PARIZ, 20 de julho. O eoaiira-nlmiiwite C«»url»et, so8> í*«ijast onlen» e#w. » »*- iiuadra fràiiceii» reunida em (Slinuffltfll. Jai álea» começo imeracoes hostis contra a Clil- ha. A cs<iH»dia dlriffhs-w» i»à»*a a pt-orlneta de frou-KI- aaa, e aiut/aça a HnportasH» oi- flade de Pou-Tehcou. CABO SAINT JACQUES, 20 de julho. O Toaklau está sendo com- nUt-tlauicule evacua» lio pelo-s aaltãiaios eonti«sen.tc« de ta-o- pas chiii.er.eas ijwo ainda per- jaiancelam alli. PERNAMBUCO, 21 de julho. Chegou boje* aqui, pi*oco- dente da Eairopa. o yapor iYnaiceK « VlHe «ie Victiiriu », An «oinpanhla deis Chargrenr» [Agencia Ilavas) iOLETIM PARLAMENTAR A almdljpUer* política continua car- regada de nuvens sombria» e ameaça- dotas de próxima tempestade. Ao passo quo a sessão da câmara coito appaveiilementé pacifica e sem significa- ção política, nos corredores o ante-salas concentra-se o grande movimento do Jia, e os modernos Vulcanos ensaiam pa- cientemente a fabricação dos mios com _ue tòm de se armar pura fulminar os adversários. Quanto aos meios de morte que devo eer dade ao ministério Dantas, ha sd Vembarras du ehoto. Ha quem prefira a eleição da mesa, porque, trntando-sé de um escrutínio secreto, ha ninis pro- habilidades de votos conscionciosos o sinceros. Outros, porém, preferem um requerimento para que o projecto do elemento servil seja dado para ordem do dia, independente do parecer dns res- pectivas oommissões. Hontem, ora esta a idéa vencedora, combinada entre conservadores e libe» raes dissidentes, os quaes, tanto uns o.oino outros, não querem abafar o pro- iecto; mas, simplesmente, derrubar o governo quo o sustenta, porque, morto im, estará morto o outro. Antes da ordem do Jia, o que houve do importante, foi uma declaração do Sr. Taunay, de que, como conservador, eslá prompto a votar contra o governo em todas as questões tle confiança. Se o governo, porém, conseguir escapar das questões de confiança, S. Ex. dará o seu voto ao projecto de elemento servil. A esta declarado do Sr. deputado por Santa Oiítnarina falta a devida cia- reza. 0 Sr. deputado suba perfeitamente que os seus eo-religionarios tramam a queda do gabinete, justamente porque querem evitar a discussão do projecto. Oom esse intuito preparam uma questão de confiança, que aluda não appareceu porquo os sons .auetores não tôm a eer- teza de bem êxito. N'estas circumstan- lias, a declaração do Sr.' Taunay não tem o valor do um compromisso sonão para os seus co-rollgionnrios, que po dom «ontar com o seu voto para derm- bar o ministério que justamento sus- tenta a idéa que o Sr. Taun-iy apoia, ao passo quo os seus co-religionariosa com- batom. Os partidos, entre nós, andavam bastante confundidos. 0 projecto do elemento «servil veiu contribuir para quo eUes so confundam inteiramente.' Pei**nto as idéas do pro- 'jecto, não pdde haver nem liberaes nem conservadores, mas abolicionistas ou escravocratas. Apoiar e acceitar uma idéa, o pres- tar-se a derrubar aquelles quo a apre- sentam e sustentam, d pelo menos uma incoherencia. Na primeira parto da ordem do dia, fallou sobre a fixação do forças de terra o Sr.v Gonçalves de Carvalho, que se declarou a. favor do projecto (Io ele- monto servil, e na discussão da matéria defendeu a lei de 1S74, respondendo briumpliantemente ao ãrôle discurso do Sr. Contagem. . A propósito das disposiçõas geraes do orçamento da reesita, fallaram os Srs. Zama e Dnque-Estrada. O Sr. Zama tractou exclusivamente da questão politica, respondendo ao Sr. Mo- reira de Barros e defendendo o minis- terio das aceusações- quo lhe tôm sido dirigidas. . No seu discurso, o Sr. Zama tornou saliente o silencio do. partido conser- vador da câmara, que apenas se limita n acoroçoar a opposição dos liberaes dissidentes, sem comtudo tomar no de- bate a parta de responsabilidade que deve assumir todo ^partido que se pre- paro para subir ao poder. Quanto á dissidência, S. Ex. também demonstrou que ella não. 6 sincera, por- quanto, declara nilo que sd so separa do governo na questão do elemento servil, állia-se aos seus adversários radicaes para derrubar o governo fora d'essa questão. O Sr. Duque Estrada defendeu o seu partido e atacou o programma do go- verno com energia na primeira parte do seu discurso ; depois, tratando própria- mento da matéria em discussão, cen- stirou a marcha financeira do governo e prometteu aes seus constituintes estar alerta para defender os' seus direitos e interesses.* O senado continuou a discutir o orça- mento da agricultura. O resumo dos debates vai «a respectiva secção. Quando ura funecionario presta ser- viços tão relevantes, como o Sr. Dr. TUeoduroto Souto e recebe dos seus administrados tantas provas de apreço e de gratidão, elle pdde affoutamentc contrapol-as aos decretos oííiciaes, mais inspirados quasi sempre nos interesses políticos do que na justiça e na equi- dade. A libertação do Amazonas, que por si seria um dos factos mais importantes da nosea historia contemporânea, tem hoje significação de muito maior ai- cance: ó mais um testemunho irrãfuta- vel de que a respeito do elemento servil não é possível nem parar, nem re- troceder. W¦ Consta-nos qua foi concedida permissão a Eduardo 1'ellcw Wilson Junior para construir o explorar linhas téle_pnonicas na capital da provincia da Bulua a seus arredores. Vieira, aecusadoa do2' deserção simples, coiidtninidos, cada um, em um anuo de prisão com trabalho; loraw couflrmadas às sentenç s. Dito Gyprianò Lifccrto da Conceição, aceusado de 3* desei*çiio simples, con- demnailo em sois annos de prisão com trabalho. íoi oonflrmuda a sentença. Por falte de um ministro ndjunto nao podei ler logar o julgamento de crimes capitães. Por portaria da ministério do império, coucedeu-se licença a dose Alvares Souita Soares para expor á vend«i o pre- parado de sua composição denominado Peitoral de Camborá. Está em Capivary o Sr. Bispo do Pará. Consta que por despacho do ante- hontem foi concedido privilegio por 15 annos, para uso, gozo, benefícios c van- tagens, para o produeto denominado Plíosphate-Azotc, obtido por um pro- cesso de>nvenção de Joanna Mamiella Rodrigues Claressem, Cláudio Bodo e Gustavo Claussem, residentes na cidade da Cachoeira, na provincia do Rio Grande do Sul. Poi indeferido pelo ministério do im- perio o requerimento do João Elygdio de Paiva. dondo ser aocàonad.» automaticamente pelas próprias locomotivas>dos trens. Por indicação do Sr. Dr. Aarão Rbíb resolveram os inventores ^denominar o 8«u apparelho «setnaplioro eleotnioo». Todas as pessoas presentes ficaram «cordei» em roconhecer que o apparolho satisfaz o flm n que é destinado, res- tando apenas aperfeiçoamentos secun- danos e que serão introduzidos ua con- strucção definitiva. ' Os inventores sujeitam seu trabalho ao exame do Club de Engenharia, em uma experiência delinitiva entre corte e 8, Ifratiri-sc» Xavier, para o que lhes deu permissão o Sr. Dr. diwqtor interino. tonio doa Santos, no artigo 201 do co- digo penal.—Offénsas physicas leves, i Guilherme Antoni» de Castro, 'no lancr 257 do código Penal.— Furto. - Casimiro Viriato da Rosa Vieira, no art. 201 do coligo pomil. —•Ofíenaas phvsic «a lavéB. Ê sorão julgados : Manuel Melchior e.Ioaquim Estevcs Eraga (n'um processo) por homicídio; Estevão, liberto idem. .leroiiymo Coelho ginto Perro, por oí- fensas physicas graves. Na sessão de hojo da Academia ImpeV rinl de Medicine, será apresentado o ro-^ latorio da respectiva commissão sobre as medulas sanitárias que convém tomar contra o cholern-morbus. A commissãol compõa-se dos Srs. Drs. Costa Feri' -U Luiz Lobo, Carlos Frederico', Piragibr e Nuno do Andrade.\j Falleeeu om Capivary, S. Paulo, o ne- gocianto Josá Ferreira da Silva Er..ga. LIBERTAÇÃO DO AMAZONAS Procedente da cidade da Fortaleza, re- cabemos, hontem, o seguinte telegramma que uos foi dirigido a 10 do corrente, pelo Sr. Dr. Theodureto Souto, o datado da capital do Amazonas : « Parabéns á imprensa fluminense pela redempção de todos os escravos da pro- vincia do Amazonas, solemnemente do- durada, hoje, no meio das mais vlvns manifestações de regosijo publico.—Ma- naus,' 10 de julho do 15$i.-Thcodureto Souto. » Sem violências, sem perturbação da ordem econômica ou social, a província do Amazonas acaba de pagar nobre e galhardamente o seu tributo á liberdado o á civilisação, as quaes, em breve, lhe hão restituir em prosperidade e riqueza o pequeno sacrifício qua ella acaba de lhas fazer. Tão pouco radicada alli se achava a instituição servil, que poucos mezes de uma administração sensata e inspirada om elevados interesses foram suffieientes pai» a aniquilar para sem pro. E' ao Sr. Dr. Theodureto Souto qne aquella provincia devo em grande parte o beneficio quo acaba de conquistar. Não se esquece d'isso o Amazonas, que não cessa de prestar ao seu benemérito ex-presidente todas as provas do alta estima e profundo reconhecimento. S. M. o Imperador, acompanhado de seu"camarista, visitou hontem o Museu Nacional, onde so demorou «algumas horas examinando detidamente as secç.5e3 de zoologia e de anthropologla, nas quaes foram introduzidos ultimamente alguns melhoramentos, e pareceu ficar mui sa- tisfeito com a nova disposição dos obje- ctos alli expostos, os quaos se acham tudos rotulados e acompanhados das in- dicaçõos necessárias. Fazem parta dos objectos novamente expostos nViqucIlas seeções uma collecção do ídolos afri- cano3, vários objectos dos Fcneguinos, o craneos indígenas, que aceresceram á collecção de craneos existentes. Os cranens e esqueletos humanos acham-se classificados e arrumados rnetíiodioft- mente em um novo armário, especial- mente construído para esso flm. Desceu depois Sua Magestade ao labo- ratorio da physidlngin experimental, e alli examinou "varias preparações rni- crflscopicus relativ-is ao beri-beri; viu ftinccioiiar o novo microtomo por con- gelação do Dr. Thoma, e assistiu a uma analyse dos gazes do sangue. PARKjAMISWB-O Ordem do di» na cantara des deputados: 1" parte.—Urgência de mein hora con- cedida ao Si*. Vaz de Mello para tratar de negócios relativos ao ministério da justiça. Continuaçío da 3' discussão do pro- jecto de fixação de forcas da terra para o exercício de 1SS5—1836. Continuação da 2' discussão do pro- jeclo BQbre o regulamento do mata- douro. 2" parte {ás 2 il2horas,ou antes).— Continuação da discussão das disposi- çOos geraes e additivos apresentados ao orçamento da receita geral do Império. A ordem do dia para hoje, no senado, á: i" parte [ati ás 2 horas ãa tarde). Continuação da 2' discussão da pro- postado poder executivo, converti*em projecto do lei pola câmara dos deputa- dos, n. 3, de 1834, fixando a despeza do ministério da agricultura para o oxorci- Cio do 1834-1885. 2' parte [ás 2 horas,, ou gntes).— Continuação da discussão do requerimento do Sr. Vieira da Silva, para quo' as emendas offerecidns ao projecto do se- nado l«'tra C, de 1882, alterando as dis- posições da lei n. 3029, de 9 janeiro do 1SS1, relativas ás câmaras municipaes e juizes de paz, pelos Srs. 1* secretario e condo de Baependy, sejajn submettidas á commissão especial. Recommendou-so A Illma..'Câmara Mu- nicipal, pelo ministério (1.0 império, que formulo postura «concernente ao fabrico de banhaalimcnticia: otiti-osim, que pro- vidcncio sobre o man estadb dns sargeUs da praça do mercado da paudelaria. . ¦¦¦."->.; ¦-¦." , . r^.b-- Eis o resumo geral do todo o serviço feito, durante a primeira quinzena do mez corrente, na commissão vaccinico- sanitária da Gloria: ..4 ..35 ..1 ..1 ,..1 ..331 •/•• Vacclnações ..",.... Consultas Chamados,, DesinfccçOes Doente soecorrido.. Visitas sanitárias.. Sendo: Em wmazens.23 Em tavern.isL63 Em drogarias c pliarmacias27 Em estalagcns a cortjçoH55 Em casas de alugar quartos2i Em.deposltos ......;....'.>..........jjj Em fabricas..."..;','.....'...'..1 Em easas de quitanda .............29 Em ditas de comidas.......-33 Em hotei* e liospedarias5 Em padarias i.. i.........10 Em confeitarias4 ICm cstabulos..'2 Em cocheiras8 Em açotigucs".........42 Em casas de café moido3 Em carvoarias9 Em aapafrarias............."....;...3 Em logares diversos18 Intimações passadas12*2 O Sr. conselheiro Dantas, presidente do conselho, procurou hontem Sua Ma- gostade o Imperador, que se achava vi- sitanilo o laboratório de physiplogia, no Museu, com quain coofereuciou cerca da dez minutos. Com grande pompa rcalisoivse hontem a ceremonia da benção, pelo bispo dio- cesano, do terreno cm que se vai edificar o engenho central de assucar, próximo á estação do Rio-Branco, d i estrada do ferro Leopoldina. Pronunciou o discurso inaugural o Si*. Dr. Gesario Alvim, a quem respon- deu o prelado. A concurrencia "foi extraordinária, reinando durante toda a festa grando entlnisiasmo. Concederam-se tres mezes delicençaeom vencimento, para tratar da sua saude. ao conferente da alfândega do Pará, addido á do. Baliíu, Antônio Pereira Bastos. Foi concedido, pòr 15 «annos. privilegio para o apparolho denomina-lo Estufa Hollanda, da invenção de Eugênio Mar- quês de Hollanda. representado por sou procurador o bacharel Bento Machado Portella. Ante-hontem, ás 2 horas, da tarde, Ma- nuel Antônio GonçalvAe. conduetor da carroça do atlerro n. 1544, puclwda por dous animaes. ao passar pelo morro da Providencia, com. tal imperlcia a g\i\o^. quo a carroça cahiu do mesmo morro á rua America, matando iiicontinente um dos animaes e deixando o outro prestes a morrer. i Manuel Gonçalves foi preso, e cassou- so-lhe a matricula, que estava passada com o nome de Manuel Moreira. . . Foi concedido privilegio-por 15 annos, para uso, goso, benefícios e vantagens de um novo motor mecânico suppri- mindo o vapor, os gazes, o aelectricnlade, de invenção de Adolpho Marques, írancez engenheiro, Oi residente em Pariz. Sahiu hontem á tardo da Bahia para o nosso porto o paquete allemão Leip- zig, da linha de Bromeú. ,', ' Sdkhauio : —On imila on laia; quer diior : nSo ba forno quo não trnjfa fartura.—Calmaiia podre; aponai unia vola 110 horizonte... niiroiiran-sc... 4 uma srãmle galróla-! —6 o Gran-iialc-tj—f,lia- gon, foi rlsto a reneoti.— 30 reiirownlaçõesl I. .< —O iliatio não IS Ho feio como so pinla.—Prl- meiro albor do manhã remota...--ou tal voz mais imiiinm do qno io -pousa,— L'ovorelle i'c» va! —E' tompo ao apoeonlar o falsoto.—A'rcíeiw o can-canl—ltcfloro o dríima; sorri de novo a comediu.—Esporauças o promessas.—D. Pe- dro II o D. ,losó Ecücgaraj.— Mais promessas (i raals esperanças.—Reabre o Lucinda.—Re- «pparoce o casal 1'urUdo.— Bravos o palmas; louros o louras.—Nem tudo ainda osta perdidoI —Poiloaii tom i-ar.no; ouram Boileau, senhores actores!—Não suba o sajialciro além ila chineüa, nem dásoiio c.aliellelroiro abaixo da cabolleireira. —fiada nm no sen poslo o cada (pinl para o que servo.— R o publico, no üm, (uri justiça a todos. —l^tiitst psecuíí... E atò outra "vez. esta O rosultado' conhecido da eleição de um deputado á assemblda geral pelo G-*r districto da Bahia é-o 3egumte : . '¦'ICoIlegioB de Belmonte. Caravellas, Valença, Sântarerhi Barra do Rio do Contas, Ilhdos,.,Viçosa, Alcobaça o Santa Cruz: Conselheiro- Carneiro da Rocha 533, e 29 redul.is cm branco. S. Ex. vocebeu liontom um telegramma do presidenta da provincia comprimon- tando-o polo seu triumpho. Importaram em 52:2653027 os forneci- mentos feitos ao hospital e nlmoxarifailo de Marinha, nos mezes de Fevereiro a Junho d'este ann». " Sob a presidência do Sr. conselheiro de guerra Soaros do Afidréa', reuniu-se, no dia 18 do eorrente, o cnnsolhe supre- mo militar de justiça, achando-se pre- sentes os Srs. conselheiros de guerra. Bbaurepaire Rohan-, Miranda Bois, Pe- reira de Carvalho, desembargadores Car- neiro de Campos o Ovidin de Loureiro; foi aberta a-so3ssão, e sendo lida a acta da antecedente, foi approvada. Depois do lido o expediente, foram julgados definitivamente os se3.1ir.tes processos sentenciados em conselho de de guerra. Exercito.—Saldados Ireneu Pereira da Silva, o Eufrasino do Souza .Lima, ac- cusados de 1* deserção simples, condem- nados, cada um. em dous mezes de pri- são; foram confirmadas as sentenças. Dito Joaquim Ricardo Soares, aceusado de 1* deserção aggravada, coudomnado ém um anno de prisão, foi confirmada a sentença. Ditos Fortunato Francisco do Souza, Alberto Joso do Silva e Zacarias Josá ^^^^^^^^^^SÊ^^SS^SSSÊÍÉÊ^SÊS^S^S^^Ê^^ê^SEB^SS^^^^^^^^^^SS^^^^^^ Na estrada de ferro D. Pedro II. em presença dos Srs. Drs. Jorge Radomalcer (director interino da estrada). Arthur Alvim (chefe da linha), Aarão Bois (chefe do telegrapho), Carvalho Souza (ajudante da locomoção), de alguns ou- tros emnrega-dos da estrada e do Sr. Dr. Al/rado'Maia, realisaram hontem, As 11 lioras do dia, nas proximidades da cancella da Providencia, em frente ao escriptorio da 1* divisão dn via porma- nente, ns -rs. Dr. Affonso Soares (chefe da 1* divisão) e Manuel Augusto Gomes (mestre da ofllcina tolegrapliica da es- trada) uma experiência preliminar de ensaios de um novo ápparelho, quo in- vontaram, pam arvorar olectricamente nm signal seiniipliorico collocado a dis- taiicia, de modo que o próprio agente, sem levantar-se de sua mesa da trabaUio o calcando apenas dous botões iguaes aos das campainhas electricas. possa co- brir sua estação, impedindo que um trem em circulação venha sobre outro que es- teja em manobras dentro das chaves da estação. Durante todo o tempo em que está arvo- rado o signal encarnado, um tympano electrico d'lsso certeza ao agente. Consta-nos qne os inyentores tratam de apropriar os seus appar-elhos, po- _a_az______gaa________aa__^___j O grêmio abolicionista Agostinho dos Reis, realisou ante-hon^am, no theatro Recreio Dramático umaÉélla matixteé, a qual conoorreu grande.uumero de. pes- Soas.'Sj.. -, ': : O flm da festa foi. o ilq promover os meios para a libertação dos escravisa- dos da rua do senador òussiauo. Abriu a sessão o Sr. ÍDr. José' Agosti- nho dos Reis, quo depois de convid .r os Srs. deputados Antônio Pinto e Severi,10 Ribeiro para tomarem assomo na mesa, dissertou longamente sobre a altitude do patriarolia José Bonifácio e do Pa- troni, 110 magno probiema da liberdade dos escravos, o sobre a apresentação do projocto sobra a elemento servil ao par- lamento pelo Sr. Conselheiro Dantas. Fallaram om seguida outros oradores e entre elles os Srs. députa"dos Antônio Pinto o Severino Ribeiro. Seguiu-se o concerto, 110 qual tomaram parte os artistas Serquo.ira; llcrnardelli. Motta Mello, Chapot, Klier o Armutd, que foram muito npplaudidos. >.\y O Sr. Dr. Alberto Brandão ofíoreceu-se para educar em seu collegio, como interno, um dos filhos do fallecido Dr. José Manuel Garcia. UíSüCff^AMAiErííffiS Pedom-nos os moradores da rna .do Conde d'Ru, entre it do Riachuolo e cha- fariz do lagarto, que chamemos a atten- ção da policia para a constante algazarra que sao de uma casa (Vaquetla locali- dade, onde se reuno dia e noite grande quantidade de vagabundos, que, com pa- lavras pouco decentes, atordoara os mo- radores.' Dizem existir n'essa casa uma roleta, que d o ehamarrz dos barulhentos. Pedimos ao Sr. chtfe de policiaque providencias n1esse sentido, livrando assim os visinhos d'aqnella praga. Da rua dos Andradas reclamam os moradores contra a falta d'agua em suas Igual reclamação fazem os da rua do Rosário...-. ¦'- Tendo do fazer-se alguns.concertos na cisa de detenção, o ministério da justiça solicHtou do da guerra a expodição de ordens afim de que nas fortalezas sejam recebidos mais alguns presos,-attenta a necessidade d'essa medida, que cessará logo que estiverem couoluidas as obras. E' mais um acto quo prova a grandeza d'alma do illustre educador da mocidade. O movimento do liosmMl da Santa Casa «Ia Mise- rlcordia, do3 bospicios de. Peiliji II, de «Vossa Senliora da Saude, do S. João Ilaplisla o de Nossa Senliora do SgccpiTO, íoi no dia £0 do corrente o seguliilo: FOLHETIM 44 (1 FILHO II Ili POR ALEXIS BOUVIER TERCEIRA PARTE f] BASTARDO DO DUQUE DE GESVRES CAPITULO I VINTE E CISCO ANSOS DEPOIS (C0í»íi»IH«í<ÍÍO) ²Com certeza, emqu.iuto eu precisar d'este senhor, não pfera dar-lhe dinheiro,, mus para lh'o pedir, polo contrario, e não quero tirar um soldo a ningusm', ²Tambení f«aço d'estos negócios, com- pi-o cautellas e... ²M.is, meu caro Lcclaqu«i, o senhor negocia em tudo... Voltemos ao nosso negocio. Jantaremos um d'estes dias aqui. ²Muito bem, está dito. ²Precisamos marcar um dia... em 4uc estejamos livres como hoje. ²Laclaq.ua, sorrindo, fez um signal com os olhos a liaptista, mostrand^-llie que compreheiidera. Baptista continuou: ²cm casa, durante a semana temos qne fazer um dia, ou dous. A quarta-feira recebem depois do jantar. SexU-feira, vamos a tuna reunião.... Nos outros dias estou livre desde ás seis horas attí ás dez. Em que dia tu estás livre 1 ²Iiu :/ espere lá: segunda-feira estou preso, terça-feira o patrão sahe depois do janlar, e vai depois ao espectaculo com a menina Rachel, quarta-feira, eslou preso, quinta-feir-a estou livre.... ali! não, depende ainda, á o dia do grande salsifrê do ministério da guerra. Se o patrão ficar, manda-nos embora o di/.-nos a hora em que o dovemos ir buscar, Mas, se não so der isso e elles pouco se demorarem, temos que espe- ral«-o até uma hora... ²D'esta fôrma, não pedes marcar dia algum. ²Mas, acerescentou'o Sr. Leclaqué, abi tem um dia maguilieo, so tem eer- teza que o Sr. de Sancy o sua filha vão ao baile do ministério da guerra... B' preciso que tenha toda a certeza. ²Se tenho, vão oom toda a certezaj ha mais de dez dias, que não se fnz outra cousa senão cuidar na toilelte da menina; agora o que eu não sei, d se elles pa3- sarão parte da noute, ou se farão apenas acto de presença. ²esíão convidados para este dia?... ²Sé. —- Bom I em todo c caso escolhamos este dia, disse o Sr. Leclaqué frisando liem este .ponto, so tem plena certeza que o Sr. conde do Sancy o sua sobri- nha vão a esta festa. ²Toda, sim ,oh1 não faltam, a monina tem muita vontado do ir, não falia em outra cousa... imagine quo n'estas festas se arriscam a encontrar amigos. ²Muito bem, está combinado, quinta- feira... ²Os senhores dão-me licença, sim 1 Eu sou obrigado a dcixal-os. Atá quinta- feira, o quando tiverem algum negocio- zinho, cantem commigo. ²Está dito, até quinta-feira. Baptista acompanheu-o até á porta. ²Então, eatão satisfeitos 1 ²Muito e seriamente nao falto na quinta-feira. Mas quanto aos negocio- zinhos de que falíamos, se me arranjar algum, podes contar que terás a tua parte. CAPITULO II ONDE TORNAMOS A ENCONTRAR n?.tt(5B 0 NOSSO N'csta noite, havia uma grande festa no ministério da guerra na praça Bea- veau. As grades douradas seintillavam á luz dos bicos do guz; a porta princi- pai, ornada com um arco do fogo, tinha um aspecto feérico. No interior, no pateo, cujo centro estava ornado com um canteiro atufado de flores, as cOres variegarjas resplandeciam «ti luz doa globoi tanto longa, que se via fora do palácio. Os salões encheram-se rapidamente. Tornou-se immediatamente uma verda- deira balburdia das toilettes esplendidas, dos collos mis das mulheres, cobertas do Jóias scintillantes destacavam-se as casacas pretas dos homens. NVqueJles vastos salões todos se aco- tovellavam; entretanto? ein volta de ai- gumas bellezas, formavam-se grupos nu- merosos de admiradores. Era 110 pequeno salão mourisco. ou, pelo menos assim ornamentado para essa oceasião, e que procedia o salão onde se achavam os homens quo queriam evitar a confu?ão, que o Sr. ministro e sua aos seus" salces um as- ™ü\\er recebiam os convidados, atijjuo- ciados pelo porteiro. Quando o porteiro annunciou :—O Sr. conde de Sancy, houve um movimento no pequeno salão. Os amphitriúos vieram apressadamente ao encontro do recém- chegado, o ministro apertou-lhe affectuo- saraenté a mão, emquanto sua mulherdi- rigia-se para a encantadora menina que acompanhava o conde, oagradecendo-lhe o ter aceitado o seu convite, queixava-se por não ter cila comparecido ás rocep- ções intimas para as quaes sempre a con- vidava. Quando o conde de Sancy levou sub sobrinha Rachel para o salão de honra, aíTastavam-se respeitosamente diante d'elles, e ouvia-se ura murmúrio de ad- miração: dos homens, pela belleza da encantadora menina; das mulheres,pela nobreza o «altivez do conde. O condo, deixando o braço do sua so- brinlia, quo ficou ao lado de algumas senhoras, suas amigas, voltou para o pequeno salão ; de repente elle estreme- ceu. Parou collocou-so um pouco do kidò, parecendo esconder-se, mas olhando .para aquelles que iam entrar. O criado acabava de annunciar í A Sra. baronèza dUIervey e o Sr. ¦.FeHppe d'IIervoy. A baronèza entrou 110 grande s.ilão, dando o braço a setr filho. O conde, meio esoondidò por traz de um repostelro, olhava para elles, ftxan- do-os e procurando dominar a sua per1 turbaeão. (Coníiíitía.) O veatibulo ao qual se chegava por duas ruas largas cobertas de aròa era abri- gado por um grande alpendre guarne- cido de sanefas de velludo. De cada lado do vestibulo lâmpadas admiravclmente cinzeladas projectavam à luz sobre o ouro das sanefas. No interior, tudo estava ilhiminado e os curiosos paravam na praça fieau- veau olhando curiosamente para as ja- nellas (Ponde so prnjectava ajuz res- plandecente dos stilücs. O p ilacio pa- recia cercado por uma aureolu produ- zida pela illuminaíão. O baile devia estar esplendido; o mi- nistro não tinha poupado sacrilicio ai- gum para dar poeto faorico. Pouco minutos antes da hora marcada para o começo do baile, os aderecistas davam ainda algumas martelladas, e os j irtüneiros arranjavam os últimos bou- quots. Os salões, por um excesso de luxo, tinham sido ornados de tal fôrma que os estylos das ultimas épocas eram re- presentados por especimens autlientieos, notáveis pela sua belleza e pelo seu subido valor. No grande salão a mobília ora de es- tofos do Gobelins. As scenas pastoris de Bouclier ornavam as cadeiras douradas, era perfeita harmonia com as tapessa- rias. Mais ao longe cantonirns de cir- valho, estylo Luiz XV. sustentavam es- tatuas de bronze artistteamente buril- ladas; do outro lado enormes vasos chinezes, verd deiras maravilhas, dei- xavam sihir do bojo flores raras e es- colhidas. Os lustres do crystal do rocha augmen- tavam com o brilho de seus prismas o matiz alegre de cores, davam um tom admirável a todo esse conjuneto. A's onze horas, as carruagens come- çaram a affluir a praça. Cada ifola 4'el' Ias entrava pela porte principal, e, ro- deando nm uiassiço, vinha parar diante do vestibulo, onde duas alas de criados, com meias de seda, assistiam gravemente a entrada dos convidados. Cada carro, depois de ter doixado um par voltava por uma outra alameda e .vinha collocar-Ge na fila de carros, om--' " Mie. Eslr.Telal ISxisItnm 1-023 7181.7U Entraram 10 ª$ Saliiruni ' . 8 17 Fallw.írinii .. * 17 Exislcin 8.021 7151.73G O movininnlo da Sala do- Danço e doscônsul- torios pnlilicos rol, 110 mesmo dia. do 2)3cônsul- tanloa, para «s quaes soavlaara 202 recoitas. O leito da estrada do ferro do Rio Grando a Bagé eslá prompto até osta ultima cidade, faltando apenas assentar os dormentes e trilhos em 52 kilometros. Espera-se que a inauguração terá lo- gar a 2 de dozembro. A sessão do jury foi aberta com 39 jurados. Compareceram para julgamento os réos Manuel Melchior, portuguez, do 33 an- nos, solteiro, coçheirq, analphabeto, e Joaquim listeves Fraga, portuguez, de 81 annos, solteiro, conduetor de bond, sabendo lêr o escrever, tendo por delen- sor o Sr. Romualdo Alves de Oliveira. Obtendo este a palavra, pela ordem, disse que dos seus clientes, um desejava ser julgado n'csta secção o o segundo não. O Sr. Dr. promotor requereu adia- mento do julgamento por não terem comparecido ás testemunhas. O Sr. presidente deliberou sortear o con- selho para este resolver sobre o caso. Sorteado o conselho, ficou oomposto dos Srs. : commendador Adolpho Paulo de Oliveira Lisboa, major Francisco Ravmundo Ewerton Quadros, Dr. An- tonio Gabriel do Paula Fonseca, Gui- lherme Josá da Graça, Dr. Miguel A. J. de Vasconcellos, Dr. Francisco Pinto Ri- beiro, Dr. João Marinho do Azevedo, Dr. Guilherme Peç mlia de Oliveira. Dr. Godofredo Leão Vellozo, José Albano Cordeiro Junior, José Cupertino do Ama- ral e Antônio José da Costa Rodrigues. Consultado o conselho, opinou pelo adiamento. Compareceu depois o réu Leopoldo An- tonio dos Santos Silva, aceusado de ho- micidio. tendo por defensor o Sr. Dr. Borba Junior, que prestou juramento pira servir de curador ao aceusado menor de 21 annos. Também ficou adiado O julgamento» a requerimento da defeza, por falta de comparecimento das testemunhas. Por ultimo, adiou-se, e pela mesma causa, a requerimento do Dr. Jansen Junior, advogado de Rosa Cândida de Jesus, rnãi da menor Leonor da Cunha Ribeiro, o julgamento do proec-sso em que éauetora a referida Rosa Candidae réu João Mandes Gomes da Silva, aceusa- do do crime de estupro, tendo por de- fensor o Sr. Dr. Paula Ramos. O Sr. presidonto providenciou para que nos dias que forem designados para o julgamento (fosses processos, sojam as testemunhas conduzidas debaixo de vara. Hoje, serão mais apresentados, prepa- rados para julgamento, os processos se- guintes: Auctora a justiça, réus presos: Este- vão, ox-esoravo de Joaquim Gonçalves Feríiaiides Peixoto, pionunciadp 110 ar- 'tigo H'3 ilOfodigo penal.— Homísidio. Jeronymo Cijetho Pinto Ferro, no art. 203 do cotljgo penal. Olfensas physicas graves. Âuctoraa Companhia Integridade, réu Antônio José da Costa Braga (2" julga- monto) 110 art. 201, | 4' do código pe- nal.— Estelllonato. Auctora a justiça, réus presos: An- 0 DR. SALVADOR DE"MEtiDONgA Nos últimos jornaes. dos Estados-Uni- dos achámos noticia do uma. descoberta, interessante a que se liga o nome brazi- leiro, na pessoa do nosso disíimito oon- sul gerai; Dr. .Salvador de Mendonça. Achara-se ultimamente em Saint Maio (Bretanha, Pranç.i), nas exeavações do uma casa quo 11lli.se estava .construindo, uma pedra Uimular com inscripção. Mi- lhares de pessoas viram a pedra, e a impressão geral é que se tratava do so- pulcliro de algum marujo portuguez; mis (i'ahi vinha justamente o inysterj.o. As armas esculpidas eram um escudo oom um elephante por cima, um pas- saro de cada lado. e n'uma espécie d.e triângulo um peixe. A pedra era do mármpre de inferior qualidade. Havendo o editor do VUux. Corsaire, de §aíht-Mtllòj interrogado i a este ras- pp.ito o nosso eonsnl de Nmv-York, este tomou a si examinar a inscripção; e o Kvining-TeUgraph daquclla eidade, tendo mandado ao Dr. Salvador do Mendonça um dos soub reda.ct(ires, ouviu do nosso eampatriota a confirmação do facto, e publicou poucos dias depois o resultado das investigações a que o Dr. Mendonça so entregou, e que, segundo as próprias expressües d'este, foi uma agra- davel oecupação nas suas lioras de lazer. A perlra era destinada ao túmulo da familia Cobbs, de origem ingleza, reBi- dente em Lisboa. Pondo de lado as duas hypotheses sugsoridtis ao espirito do Dr. Salvador de Mendonça, e não expia- nadas ainda, a saber, se a pedia foi conduzida de Lisboa para Saint-Malo,_ ou se foi encommondada alli mesmo, ou n'outi'0 logar da Bretanha, vamos ao texto da inscripção. Examinando o brasão d'armas, con- cluiü o Dr. Mendonça que estás perten- cem a Cobbs, ou a Cobbis, de Norfolk. Essa familia Cobbs era aluada por ma- trimonio a casas importantes de Ingia- terra, entro outras a de Valpole, conda de Oxford. Em testamento datado de 24 de maio do 1512, Thomaz Walpole deixou como tjxecutoVes de suas ultimas von- tades, além de seu filho. Gefbery e "SVilliam Cobbs. seu cunhado. Agora a inscripção. Eis o texto, trans- cripto 110 Vieuco Corsaire: Sa De G Df. FrnEfiOBBSFPA DAEfiOINfini Ni. DAPBVa Db NOilTOI.IiDOn lio DAG RAUTUIETa II.... M:\n20 DOCntlONEL DfiVIMlB OOnnSINir.LHTAltMADOCA VAI.lt3 PEIiREIGAufcO.V.eDii CAZAAMTI OARICAECATHOa Ot MANDOVPAZEI» S F, V P.° Mel COIIBSNi. DABRETi TR» Dn S- TAC.IDr Pa SHJSVAMBn ES0.BIU DMAHU CWJDSEPa SEVSDb SOENiüí ESIANUOBM LI.Xa NOAKNDDb 1686 NESTÁSEPVbTtPABREVl? EVr.iyZASIATRANPF01l.MADO SEVEiVEI.l.ASIíPVLTAOO QVliMXOJlVXDOMETEVE OI.HAFlUIOiiODs VE OllOMUASEVfiREADOn P0.NTTANEI.ETODO0AM0R QCOEbbESEflADEACHAB QüMA.vi °VE1IAACABAR Deixamos do reproduzir esse mesmo texto com a divisão das palavras, segun- do foi restaurado e achámos na citada folha de Nova-York. Eis aqui, portím, como elle fui recomposto, sem as abre- viaturas, pelo Sr. Dr. Salvador de Men- donça: Sepultura | de | Dom | GeUro* | Cobbs | üdalgo I inslez, Natural | da I Província | de | Norfolk | do, ', Reino ! da Gran | Brolanlia, | irniSo | se|?nndo | do | Coronel Dom | Guilliermi?" | r.olibs, | Knijlit*'*, | armado ca TiiKeiro | por | Bl-l'0l I Carlos | í, | do | casa | anti ja, | rica | o | calholicii, | qual-j manduu |fajer seu | lillio | .Manoel j Cobbs, | natural | da | BrcU- íilm. 1 trazido I dos- ta ; cidado | pára ! si I o I sua | mulher | e l.sobri- nha ! Dona | Maria Cob!'s | o I para | seus j descendentes, | estando | em Lisboa | 110 ! anno | (le | 1686, Nesta | seffflltura | lirejro' lim I cinzas) | tr.-msformaiò' Se | v6 | nella | s»;piiltaJo Quem I «o | ninado | me | tete. Olha, llillit), |o|miel dete O | home' I a | seu | Creador: Ponha | nello | todo"| o | amnr, Quo | com | ello | so I lia | de | achar, Que | o | mais | vcui | a j acabar. ' GeiTi-ay. ' Willianti Caralkiro. Não sabemos por onde começar desprétenciosa resenha critica... E para evitar prolixidádcs enfarantes, vemo-nos forçados a resumir, a cortar uo assumpto, o mais qno for possível. Entretanto, ha menos de dous mezos, se quizessemos escrever um artigo sobro cousas de theatro—toriámos de aban- donar a idéa, por- absoluta falta de as- sumpto, ou de encher quinze ou vinte tiras do almaço com extensas jeremiadas sobre a decadência theatro nacional, a ondemia da opcretta, a depravação <lo gosto publico, etc, eto. Nada havia eom que se pudesse cons- truir um ligeiro artigo de oritica thea-- traí.. ' ..-..¦... -Osltheatros andavara.âs moscas, repi- sando os estafados repertórios. Absoluta calmaiia podre nos mares da Arto, sem a risonha apparição de uma novidade nos horisoiites ermos o tristouhojL No SantAnna, toujours a Gata. bor- ralhzira ; de vez om quando, para va- ri.ir, os Sinos de Corneville, a D. Jua- nita, a Giletie de Narbonne, antigas peças qua cm.outra scena nada mais ren- derianii mas que na do SanfAnna pro- tluzem sempre os mesmos risonlios crTei- tos. No Recreio Dramático, theatro em qne ha tempos trabalha o luta denodada- mente um grupo de sympathicos artis- tas, que so obstinam em resistir a pi- ruela e á tyrolianne- de opereta—talvez por dignidade artística, talvez por não terem nem voz nem perna para o gênero— repetia-se todas as noites com uma re- gnlaridade de nlternnção, roalmente uar- cétiea depois do tfambolhão da Af«- lher Visco—os expremidos o qúasi elas- sicos dramas dos áureos tempos: Dalila, Remorso Vivo, Anjo- áa Meia Noite, Morgadinha ãe Vai Flor, Filho de Coralia, et reliqua. Apenas ao fundo a promettodora perspectiva do Gran Galeoto, drama que foi a Mascotte da empreza do Recreio, mas cuja appari- ção imprevistos contratempos retarda- ram bastante. No Novidades, Souza Bastos procurava eom O povo recuperar o dinheiro e o ' tenvpq, tão desastradamente perdidos com a viagem comico-estapafurdio-musícal Do Inferno a Pariz.. interrompida em meio pela policia, por oífonsiva aos bons costumes. E mais nada. ¦ Pedro II, S. Pedro, S. Luiz, Gymnasio, Polytheíima fechados, -entregues in- teiramente /is comédias dns aranhas e baratas e ás tragédias das ratazanas. Apenas em um ou outro domingo appa- rocia a palpitante novidade de um «¦ es- pectaculd da tempera antiga » com o, actor Galvão á frente, muito, satisfeito por poder injectar na illustre. classe caixoiral, pelas trompas de Enstáquio, a isublime moral, do 29, o heroísmo em- ' bonibacliado dos Sete infantes de Lara, ou as smrlidades mecânicas dos Milagres ãa Santo Antônio, Um tédio absoluto imperava nas re- giões scenicas, e o publico, preferindo a bocojar no theatro por dous ou tres mil réis—bocejar em casa, de graça-flea^a em chinellas, ao canto da sala, jogando o burro em familia. Mas no dia 0 de junho subiu final- monte & scena, no Recreio Dramático, o famoso drama em verso, de Echegaray, O Gi-an Galeoto, traduzido por dous « inteTIigentes mancebos», como disse o nosso eollega C. de L., do Microcosmo. Ha muito que estava annunciada essa primeira, e, graças ao grande renome do que gosa o auetor e ás numerosas refe- renetas e apreciações que app:ireccrnm na imprensa, era o Gran Galeoto espe- rudo com verdadeira anciedade. A empreza de represontal-o era arria- eada e grave para a dita do Recreio; não por ser o drama de Echcgaray de grande responsabilidade e inteira- mente fora do gênero a que estão habi tuados os nossos actores, como por sei' escripto em verso, cousa com qua elles estavam inteiramente por acostumar. Não era estranhavel, portanto, que na noite de C de junho não houvesse um unica logar vago no Recreio; além ée ir em primeira o Gran Galeoto, ia em bcueflcio do sympathico e intelligente actor Eugênio «ie Magalhães, a cuja iui- ciativa o a cujos esforços deve princi- palmente o Gran Galeoto o haver sido representado no Brazil. Que foi suecesso estrondoso e real, sabem-o todos; foi unanime a opinião da imprensa om consideral-o um ver- dadeiro acontecimento theatral. É para dispensar-me de commentarios lembrarei o facto de haver sido esse drama representado perto de trinta vezes quasi consaentivamente, facto este que ha muitos annos não tem tido logar entre ndB. E' sabido que a vida do drama nos palcos brazileiros é geralmente curta; alguns ha que apenas vivem o espaço de uma noite—ao contrario das rosas da chapa;—e quando algum chega a dar dez ou doze representações seguidas, consi- dera-se haver feito uma brilhante car- reira e... trata-se de substituil-o por outro. Ao Gran Galeoto, entretanto, alem de haver sido mascotte para a caixa do Recreio, estava reservado o papel de aferidõr exacto do gosto publico, de ther- mometro artístico. Graças a elle, iabe-«e hoje que em re- laçUo ao theatro o diabo não é assim tão Kio oomo se plnt.wa. E, de facto, a Critica, no dia seguinte ao da première do Gran Galeoto, reju- bilou expansiva, por poder declarar que siudu temos actores capar.es de repre- sentarem a serio obras serias, e publioo que entenda, aprecie e anplauda as ditas obras serias e os artistas que as inter- pretèm seriamente. E a Critica, registrando o facto oon sincero prazer, declarou que o drama dj Echcgaray veiu marcar uma nova epoci na historia dos nossos theatros, c qu( era o primeiro albor de próxima aurori ²a regeneração <lo theatro nacional. Esto conceito parece., eíTectivamentí vordsdeiro o justo...,„ Quando mesmo ainda venha longe a so retarde a dnsejíid» o annunaiada raa- nhã, e não rebento luminosa e fecunda como se áspera e 6 jireoiso, ao Gr.an Galeoto não se poderá negar, desconlie- ceraim serviço o importante pelo menos; ²elle veiu destruir em grande parte» tristo convicção, em que andavamtu qnasi todos, de que não havia sal vação possível- para esse moribundo: o theatro brazileiro» '. Tão prolongado e despotico tem sidt o reinado da operetta e da mágica.;«i cantarola, a lentejoula e o cancan têm por tal fôrma conquistado o gosto das platéas; quo se não acreditava mais;— primeiro, qno houvesse amda -al&ujja artista capaz de querer representar Uma peça como o Grm\ Galeoto, ,e de, .com- seguir representai-* satisfactoriamantei, ¦de modo a meraoer geraes «ueomlosj segundo, que houvesse publico ainda suiiicientamente são para entendet-aa appltiudil-a durante tidnta noites., quasi consecutivas. Esse drama veiu, por con- soguinte, dar nova diroççao ao estudo e aos esforços dos poucos que trabalham e sinceramente se devotam .6 cura dp grande enfermo. E, na verdade, dopois d'esso aconteci- mento, tem-se observado xjue se «sti pjrepa'rando uma poderosa, embora lonta> reacção contra o falso thoatro; a ope- rettajáfezseu tenia,iq;as platéas-.empan- turradas de musica mal cantada e ii tramóias sempre as mesmas e.de pilhe» rias mastigadas cm todos os dialectes— vão sentindo necessidade de variar, estão pedindo -outra cousa. ¦ ,E as provas do ique afflrmo, podem-se encontrar facilmente na observação dp que ora se possa pólos nossos theatros. Vejamos; No SanfAnna, as ultimas peças .can- tadas (?) não tôm despertado o ínesrap .eiitliusiasm.0 das antoriores. A .GileUs de rlarbone, o Saçristão ãe JS. Justú., a própria Q.ala Bu.rralheira, apezar da carreira quo tem feito, o intimamente O meia .íU?tJ-,8e é certo que tem dade enchentes quasi todas as noites ap SanfAnna, porque esse thoatro tem o seu publico, os so,us numerosos e infle- xiveis habitiiésj. mas esse publico se mostra tão satisfeito como ata lu» bem pouco tempo,, e mais de uma d'essaji operas cômicas tem naufragado. E'.* onda ,do fastio fluo começa a sulDir. No Priucipe Imjierial,.a empreza.Souza Bastos, depois de uma époc.i do .gordos revezes e de vaccas magras, agarra-se agora èà Tres rocas ãe crystal, -que, ao quo parece, tem «gradado. Ainda n2o 4 tempo de avançar juizo sobre as Rocas. EUus por emquanto andam direitas comp uns fusos. Veremos .mais tarde que es- topa iconsegiiiiram fiar. A empreza confia, o publico fla-se, nu a critica desconfia... -Esperemos...- Na Phenix, a nova empreza Manzoni— coitada!—não tem feito para-o gaz, ape- uar de haver estreado com Os Tyrolezet, uma operetâ fresca, mesmo muito fre»- quinlia, bem. apimentada, bastante iiú* ;e de musica suIBclientemente agradave' e regularmente desempenhada. Pois com todos esses elementos não tôm conseguido Os Tyrolezes fazer car- reira./- Houve noite, em que foi transforido eBpectaetilo—ao que se disse— por abso luta ausência de... espectadores. Parece que o publico vae coraprehen- dendo aüiial. que d tempo .de conceder aposentadoria ao facete e de passar o cancan para a reserva. . Outro syinptoma importante do que vão raiar melhores dias para a arte dramática, está em qae, á proporção que a operetta e a mágica declinam,** vae o drama reconquistando sympathias e palmas. A nova ora iniciada, ou, polo monos, assignalada pelo succjsso ; do Gran Galeoto, vae-se desenrolando propiciar mente. Cada dia surgem novos factos pro- n.ettedorcs o significativos de que doutro em pouco se vae realisar uma bénefioa transformação no tlientro brazileiro. A empreza do Recreio annuncia estar -preparando dois novos dramas de Eclie- .garay: Lo que no peude áecir-.se a En ei se.no ãe Ia muerle, esta em verso, era prosa aquelle. A respeito do ultimo é necessário re- gistrar uma particularidade que tem alguma importância. Havendo o impe- rador feito saber ao director da emjiresa do Recreio que desejava assistir ao Gran Galeoto, aquello preparou-lhe no theatro uma tribuna especial, e Sua Ma- .gestade foi ouvir o drama. ií V7 ''-' 'SÉS ^ Dias depois, indo visital-o o director do Recreio, perguntou-lhe o imperador por que não tratava de levar á scena outras peças delür.hegaray, e, sabendo em resposta que era difücil uleançar-so aqui algum exemplar d'ellas, promptificou-se íua Magestade a remetter alguns exem- plarcs (1'olles ao director do Rcoreio. E, de facto, no dia seguinte enviou ao actor Dias Braga, que aliás não havia pedido esse drama, de preferencia a outros—um exemplar do IVo seio Ai morte; o qua parece significar qne Su» JJagestade deseja vel-o representado e confia no desempenho que lhe possa dai a companhia do Recreio. Este acio de Sua Magestade o Impa rador—que á primeira vista parece pouca importância—deve influir profi cuamente nos destinas do theatro na- cional.

(1 FILHO II Ili - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1884_00204.pdf · 1" parte.—Urgência de mein hora con-cedida ao Si*. Vaz de Mello para tratar de negócios relativos ao ministério

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Page 1: (1 FILHO II Ili - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1884_00204.pdf · 1" parte.—Urgência de mein hora con-cedida ao Si*. Vaz de Mello para tratar de negócios relativos ao ministério

I -],

Anuo X Rio úe Janeiro — Tero-a-fét-ra 22 «ie: de 1884 N. 204

ASSimilUl-RAS PARA A CORTE

SEMEsrnE; •'..Anno

PAGÀWENTO ADIANTADO

CüOOO12B00Ô

KMRKUO AVtrtSO 4© IMS.

Iscriptorio — Bna do Ouvidor n. 70Rt<* BE JANEIRO

ASSIGNATURAS PAllA AS FBOVIFÍCIASfíBJIBSTlífl ...... SSÍd1Ànno.... ldJoBJ

PAGAMENTO AD1AX FADO

i*.~

ttlRAGKM »3.'0O0 EXl^íü»

Typogmpliia— Rna Sele do Setembro n. 72RIO DE JANEIRO

As assignaturas coioeçani em qualquer dia e terminam sempreem fins de março, junho, setembro ou dezembro

Btereotypada e impressa nas maehinas rotativas de Mtwinoni, na typographia da «Gazeta do Noticias», de propriedadede ARAUJO éc MENDES, rua Sete de Setembro n. 73

..__-—_,—^nn^^^ BCB^pgWPtBaqSBgBttBPW mÊaiaaBmxmaaKifmBmBaatmsm mgmg^^^^S^B^^^iàmiaim^^^fx^^m^Btí^^am^gf^^i^^

Os ai'tigos enviados á redacçSo não serão restituidos aindaque nSo sejam publicados

__3jj__iita__i______gj8___^^

EXPEDIENTEAos Srs, assignantes que

pizèr'eiài continuar com assuas assignaturas pedimosque as

'reformem em tempopara não haver interrupçãona remessa da folha.

T4UL0N, 21 de julho de 1884.

irftlJecermaM liontom -50 i»«s-(lesiüioiis lie olioler«-i»a»rl»iií».

MARSELHA, 21 de julho.

Hontem fallccornm 57 pe»-euafi «Se cuole»*a-ii>oi*l>ai».

PARIZ, 20 de julho.

O eoaiira-nlmiiwite C«»url»et,so8> í*«ijast onlen» e#w. » »*-iiuadra fràiiceii» reunida em(Slinuffltfll. Jai álea» começo a»imeracoes hostis contra a Clil-ha. A cs<iH»dia dlriffhs-w»i»à»*a a pt-orlneta de frou-KI-aaa, e aiut/aça a HnportasH» oi-flade de Pou-Tehcou.

CABO SAINT JACQUES, 20 de julho.

O Toaklau está sendo com-nUt-tlauicule evacua» lio pelo-saaltãiaios eonti«sen.tc« de ta-o-pas chiii.er.eas ijwo ainda per-jaiancelam alli.

PERNAMBUCO, 21 de julho.

Chegou boje* aqui, pi*oco-dente da Eairopa. o yaporiYnaiceK « VlHe «ie Victiiriu »,An «oinpanhla deis Chargrenr»

[Agencia Ilavas)

iOLETIM PARLAMENTARA almdljpUer* política continua car-

regada de nuvens sombria» e ameaça-

dotas de próxima tempestade.Ao passo quo a sessão da câmara coito

appaveiilementé pacifica e sem significa-

ção política, nos corredores o ante-salasconcentra-se o grande movimento do

Jia, e os modernos Vulcanos ensaiam pa-cientemente a fabricação dos mios com

_ue tòm de se armar pura fulminar os

adversários.Quanto aos meios de morte que devo

eer dade ao ministério Dantas, ha sd

Vembarras du ehoto. Ha quem prefiraa eleição da mesa, porque, trntando-séde um escrutínio secreto, ha ninis pro-habilidades de votos conscionciosos o

sinceros. Outros, porém, preferem um

requerimento para que o projecto do

elemento servil seja dado para ordem

do dia, independente do parecer dns res-

pectivas oommissões.Hontem, ora esta a idéa vencedora,

combinada entre conservadores e libe»

raes dissidentes, os quaes, tanto unso.oino outros, não querem abafar o pro-iecto; mas, simplesmente, derrubar o

governo quo o sustenta, porque, morto

im, estará morto o outro.Antes da ordem do Jia, o que houve

do importante, foi uma declaração do

Sr. Taunay, de que, como conservador,eslá prompto a votar contra o governoem todas as questões tle confiança. Se o

governo, porém, conseguir escapar das

questões de confiança, S. Ex. dará o seu

voto ao projecto de elemento servil.A esta declarado do Sr. deputado

por Santa Oiítnarina falta a devida cia-

reza. 0 Sr. deputado suba perfeitamenteque os seus eo-religionarios tramam a

queda do gabinete, justamente porquequerem evitar a discussão do projecto.Oom esse intuito preparam uma questãode confiança, que aluda não appareceu

porquo os sons .auetores não tôm a eer-teza de bem êxito. N'estas circumstan-lias, a declaração do Sr.' Taunay nãotem o valor do um compromisso sonão

para os seus co-rollgionnrios, que po

dom «ontar com o seu voto para derm-bar o ministério que justamento sus-tenta a idéa que o Sr. Taun-iy apoia, ao

passo quo os seus co-religionariosa com-batom.

Os partidos, entre nós, já andavambastante confundidos.

0 projecto do elemento «servil veiucontribuir para quo eUes so confundaminteiramente.' Pei**nto as idéas do pro-'jecto, não pdde haver nem liberaes nemconservadores, mas abolicionistas ouescravocratas.

Apoiar e acceitar uma idéa, o pres-tar-se a derrubar aquelles quo a apre-sentam e sustentam, d pelo menos umaincoherencia.

Na primeira parto da ordem do dia,fallou sobre a fixação do forças de terrao Sr.v Gonçalves de Carvalho, que sedeclarou a. favor do projecto (Io ele-monto servil, e na discussão da matériadefendeu a lei de 1S74, respondendobriumpliantemente ao ãrôle discurso doSr. Contagem. .

A propósito das disposiçõas geraes doorçamento da reesita, fallaram os Srs.Zama e Dnque-Estrada.

O Sr. Zama tractou exclusivamente da

questão politica, respondendo ao Sr. Mo-reira de Barros e defendendo o minis-terio das aceusações- quo lhe tôm sidodirigidas. • .

No seu discurso, o Sr. Zama tornousaliente o silencio do. partido conser-vador da câmara, que apenas se limitan acoroçoar a opposição dos liberaesdissidentes, sem comtudo tomar no de-

bate a parta de responsabilidade quedeve assumir todo ^partido que se pre-

paro para subir ao poder.Quanto á dissidência, S. Ex. também

demonstrou que ella não. 6 sincera, por-

quanto, declara nilo que sd so separa do

governo na questão do elemento servil,állia-se aos seus adversários radicaes paraderrubar o governo fora d'essa questão.

O Sr. Duque Estrada defendeu o seu

partido e atacou o programma do go-verno com energia na primeira parte do

seu discurso ; depois, tratando própria-mento da matéria em discussão, cen-stirou a marcha financeira do governo e

prometteu aes seus constituintes estaralerta para defender os' seus direitos e

interesses. *O senado continuou a discutir o orça-

mento da agricultura. O resumo dosdebates vai «a respectiva secção.

Quando ura funecionario presta ser-viços tão relevantes, como o Sr. Dr.TUeoduroto Souto e recebe dos seusadministrados tantas provas de apreçoe de gratidão, elle pdde affoutamentccontrapol-as aos decretos oííiciaes, maisinspirados quasi sempre nos interesses

políticos do que na justiça e na equi-dade.

A libertação do Amazonas, que só porsi seria um dos factos mais importantesda nosea historia contemporânea, temhoje significação de muito maior ai-cance: ó mais um testemunho irrãfuta-vel de que a respeito do elemento servil

já não é possível nem parar, nem re-

troceder.¦

Consta-nos qua foi concedida permissãoa Eduardo 1'ellcw Wilson Junior paraconstruir o explorar linhas téle_pnonicasna capital da provincia da Bulua a seusarredores.

Vieira, aecusadoa do2' deserção simples,coiidtninidos, cada um, em um anuo deprisão com trabalho; loraw couflrmadasàs sentenç s.

Dito Gyprianò Lifccrto da Conceição,aceusado de 3* desei*çiio simples, con-demnailo em sois annos de prisão comtrabalho. íoi oonflrmuda a sentença.

Por falte de um ministro ndjunto naopodei ler logar o julgamento de crimescapitães.

Por portaria da ministério do império,coucedeu-se licença a dose Alvares déSouita Soares para expor á vend«i o pre-parado de sua composição denominado— Peitoral de Camborá.

Está em Capivary o Sr. Bispo do Pará.

Consta que por despacho do ante-hontem foi concedido privilegio por 15annos, para uso, gozo, benefícios c van-tagens, para o produeto denominadoPlíosphate-Azotc, obtido por um pro-cesso de>nvenção de Joanna MamiellaRodrigues Claressem, Cláudio Bodo eGustavo Claussem, residentes na cidadeda Cachoeira, na provincia do RioGrande do Sul.

Poi indeferido pelo ministério do im-perio o requerimento do João Elygdiode Paiva.

dondo ser aocàonad.» automaticamentepelas próprias locomotivas>dos trens.

Por indicação do Sr. Dr. Aarão Rbíbresolveram os inventores ^denominar o8«u apparelho «setnaplioro eleotnioo».

Todas as pessoas presentes ficaram«cordei» em roconhecer que o apparolhosatisfaz o flm n que é destinado, res-tando apenas aperfeiçoamentos secun-danos e que serão introduzidos ua con-strucção definitiva. ' •

Os inventores sujeitam seu trabalho aoexame do Club de Engenharia, em umaexperiência delinitiva entre corte e8, Ifratiri-sc» Xavier, para o que lhesdeu permissão o Sr. Dr. diwqtor interino.

tonio doa Santos, no artigo 201 do co-digo penal.—Offénsas physicas leves, i

Guilherme Antoni» de Castro, 'nolancr 257 do código Penal.— Furto.- Casimiro Viriato da Rosa Vieira, noart. 201 do coligo pomil. —•Ofíenaasphvsic «a lavéB.

Ê sorão julgados : Manuel Melchiore.Ioaquim Estevcs Eraga (n'um processo)por homicídio; Estevão, liberto idem.

.leroiiymo Coelho ginto Perro, por oí-fensas physicas graves.

Na sessão de hojo da Academia ImpeVrinl de Medicine, será apresentado o ro-^latorio da respectiva commissão sobre asmedulas sanitárias que convém tomarcontra o cholern-morbus. A commissãolcompõa-se dos Srs. Drs. Costa Feri' -ULuiz Lobo, Carlos Frederico', Piragibre Nuno do Andrade. \j

Falleeeu om Capivary, S. Paulo, o ne-gocianto Josá Ferreira da Silva Er..ga.

LIBERTAÇÃO DO AMAZONASProcedente da cidade da Fortaleza, re-

cabemos, hontem, o seguinte telegramma

que uos foi dirigido a 10 do corrente,pelo Sr. Dr. Theodureto Souto, o datadoda capital do Amazonas :

« Parabéns á imprensa fluminense pelaredempção de todos os escravos da pro-vincia do Amazonas, solemnemente do-durada, hoje, no meio das mais vlvnsmanifestações de regosijo publico.—Ma-naus,' 10 de julho do 15$i.-ThcoduretoSouto. »

Sem violências, sem perturbação daordem econômica ou social, a provínciado Amazonas acaba de pagar nobre e

galhardamente o seu tributo á liberdadoo á civilisação, as quaes, em breve, lhehão restituir em prosperidade e riquezao pequeno sacrifício qua ella acaba delhas fazer.

Tão pouco radicada alli se achava ainstituição servil, que poucos mezes deuma administração sensata e inspiradaom elevados interesses foram suffieientes

pai» a aniquilar para sem pro.E' ao Sr. Dr. Theodureto Souto qne

aquella provincia devo em grande parteo beneficio quo acaba de conquistar.

Não se esquece d'isso o Amazonas, quenão cessa de prestar ao seu beneméritoex-presidente todas as provas do altaestima e profundo reconhecimento.

S. M. o Imperador, acompanhado deseu"camarista, visitou hontem o MuseuNacional, onde so demorou «algumas horasexaminando detidamente as secç.5e3 dezoologia e de anthropologla, nas quaesforam introduzidos ultimamente algunsmelhoramentos, e pareceu ficar mui sa-tisfeito com a nova disposição dos obje-ctos alli expostos, os quaos se achamtudos rotulados e acompanhados das in-dicaçõos necessárias. Fazem parta dosobjectos novamente expostos nViqucIlasseeções uma collecção do ídolos afri-cano3, vários objectos dos Fcneguinos, ocraneos indígenas, que aceresceram ácollecção de craneos jã existentes. Oscranens e esqueletos humanos acham-seclassificados e arrumados rnetíiodioft-mente em um novo armário, especial-mente construído para esso flm.

Desceu depois Sua Magestade ao labo-ratorio da physidlngin experimental, ealli examinou

"varias preparações rni-

crflscopicus relativ-is ao beri-beri; viuftinccioiiar o novo microtomo por con-gelação do Dr. Thoma, e assistiu a umaanalyse dos gazes do sangue.

PARKjAMISWB-OOrdem do di» na cantara des deputados:1" parte.—Urgência de mein hora con-

cedida ao Si*. Vaz de Mello para tratarde negócios relativos ao ministério da

justiça.Continuaçío da 3' discussão do pro-

jecto de fixação de forcas da terra para oexercício de 1SS5—1836.

Continuação da 2' discussão do pro-jeclo BQbre o regulamento do mata-douro.

2" parte {ás 2 il2horas,ou antes).—Continuação da discussão das disposi-

çOos geraes e additivos apresentados aoorçamento da receita geral do Império.

A ordem do dia para hoje, no senado, á:i" parte [ati ás 2 horas ãa tarde).

Continuação da 2' discussão da pro-postado poder executivo, converti*emprojecto do lei pola câmara dos deputa-dos, n. 3, de 1834, fixando a despeza doministério da agricultura para o oxorci-

Cio do 1834-1885.2' parte [ás 2 horas,, ou gntes).—

Continuação da discussão do requerimentodo Sr. Vieira da Silva, para quo' asemendas offerecidns ao projecto do se-nado l«'tra C, de 1882, alterando as dis-

posições da lei n. 3029, de 9 d» janeirodo 1SS1, relativas ás câmaras municipaese juizes de paz, pelos Srs. 1* secretarioe condo de Baependy, sejajn submettidasá commissão especial.

Recommendou-so A Illma..'Câmara Mu-nicipal, pelo ministério (1.0 império, queformulo postura «concernente ao fabricode banhaalimcnticia: otiti-osim, que pro-vidcncio sobre o man estadb dns sargeUsda praça do mercado da paudelaria.

. ¦¦¦."->.; ¦-¦." , . r^.b--Eis o resumo geral do todo o serviço

feito, durante a primeira quinzena domez corrente, na commissão vaccinico-sanitária da Gloria:

.. 4

.. 35

.. 1

.. 1,.. 1.. 331• •/••

Vacclnações ..",....ConsultasChamados ,,DesinfccçOesDoente soecorrido..Visitas sanitárias..

Sendo:Em wmazens. 23Em tavern.is 63Em drogarias c pliarmacias 27Em estalagcns a cortjçoH 55Em casas de alugar quartos 2iEm.deposltos ......;....'.>.......... jjjEm fabricas... "..;','.....'...'.. 1Em easas de quitanda ............. 29Em ditas de comidas....... -33Em hotei* e liospedarias 5Em padarias i.. i......... 10Em confeitarias 4ICm cstabulos. .' 2Em cocheiras 8Em açotigucs "......... 42Em casas de café moido 3Em carvoarias 9Em aapafrarias............."....;... 3Em logares diversos 18Intimações passadas 12*2

O Sr. conselheiro Dantas, presidentedo conselho, procurou hontem Sua Ma-gostade o Imperador, que se achava vi-sitanilo o laboratório de physiplogia,no Museu, com quain coofereuciou cercada dez minutos.

Com grande pompa rcalisoivse hontema ceremonia da benção, pelo bispo dio-cesano, do terreno cm que se vai edificaro engenho central de assucar, próximoá estação do Rio-Branco, d i estrada doferro Leopoldina.

Pronunciou o discurso inaugural oSi*. Dr. Gesario Alvim, a quem respon-deu o prelado.

A concurrencia "foi

extraordinária,reinando durante toda a festa grandoentlnisiasmo.

Concederam-se tres mezes delicençaeomvencimento, para tratar da sua saude. aoconferente da alfândega do Pará, addidoá do. Baliíu, Antônio Pereira Bastos.

Foi concedido, pòr 15 «annos. privilegiopara o apparolho denomina-lo EstufaHollanda, da invenção de Eugênio Mar-quês de Hollanda. representado por souprocurador o bacharel Bento MachadoPortella.

Ante-hontem, ás 2 horas, da tarde, Ma-nuel Antônio GonçalvAe. conduetor dacarroça do atlerro n. 1544, puclwda pordous animaes. ao passar pelo morro daProvidencia, com. tal imperlcia a g\i\o^.quo a carroça cahiu do mesmo morro árua dà America, matando iiicontinenteum dos animaes e deixando o outroprestes a morrer. i

Manuel Gonçalves foi preso, e cassou-so-lhe a matricula, que estava passadacom o nome de Manuel Moreira. . .

Foi concedido privilegio-por 15 annos,para uso, goso, benefícios e vantagensde um novo motor mecânico suppri-mindo o vapor, os gazes, o aelectricnlade,de invenção de Adolpho Marques, írancezengenheiro, Oi residente em Pariz.

Sahiu hontem á tardo da Bahia parao nosso porto o paquete allemão Leip-zig, da linha de Bromeú. ,',

'

Sdkhauio : —On imila on laia; quer diior : nSoba forno quo não trnjfa fartura.—Calmaiia podre;aponai unia vola 110 horizonte... niiroiiran-sc...4 uma srãmle galróla-! —6 o Gran-iialc-tj—f,lia-gon, foi rlsto a reneoti.— 30 reiirownlaçõesl I. .<—O iliatio não IS Ho feio como so pinla.—Prl-meiro albor do manhã remota...--ou tal voz maisimiiinm do qno io -pousa,— L'ovorelle i'c» va!—E' tompo ao apoeonlar o falsoto.—A'rcíeiwo can-canl—ltcfloro o dríima; sorri de novoa comediu.—Esporauças o promessas.—D. Pe-dro II o D. ,losó Ecücgaraj.— Mais promessas(i raals esperanças.—Reabre o Lucinda.—Re-«pparoce o casal 1'urUdo.— Bravos o palmas;louros o louras.—Nem tudo ainda osta perdidoI—Poiloaii tom i-ar.no; ouram Boileau, senhoresactores!—Não suba o sajialciro além ila chineüa,nem dásoiio c.aliellelroiro abaixo da cabolleireira.—fiada nm no sen poslo o cada (pinl para o queservo.— R o publico, no üm, (uri justiça a todos.—l^tiitst n« psecuíí... E atò outra "vez.

esta

O rosultado' conhecido da eleição deum deputado á assemblda geral pelo G-*rdistricto da Bahia é-o 3egumte : . '¦'¦'ICoIlegioB de Belmonte. Caravellas,

Valença, Sântarerhi Barra do Rio doContas, Ilhdos,.,Viçosa, Alcobaça o SantaCruz:

Conselheiro- Carneiro da Rocha 533,e 29 redul.is cm branco.

S. Ex. vocebeu liontom um telegrammado presidenta da provincia comprimon-tando-o polo seu triumpho.

Importaram em 52:2653027 os forneci-mentos feitos ao hospital e nlmoxarifailode Marinha, nos mezes de Fevereiro aJunho d'este ann». "

Sob a presidência do Sr. conselheirode guerra Soaros do Afidréa', reuniu-se,no dia 18 do eorrente, o cnnsolhe supre-mo militar de justiça, achando-se pre-sentes os Srs. conselheiros de guerra.Bbaurepaire Rohan-, Miranda Bois, Pe-reira de Carvalho, desembargadores Car-neiro de Campos o Ovidin de Loureiro;foi aberta a-so3ssão, e sendo lida a actada antecedente, foi approvada.

Depois do lido o expediente, foramjulgados definitivamente os se3.1ir.tesprocessos sentenciados em conselho dede guerra.

Exercito.—Saldados Ireneu Pereira daSilva, o Eufrasino do Souza .Lima, ac-cusados de 1* deserção simples, condem-nados, cada um. em dous mezes de pri-são; foram confirmadas as sentenças.

Dito Joaquim Ricardo Soares, aceusadode 1* deserção aggravada, coudomnadoém um anno de prisão, foi confirmada asentença.

Ditos Fortunato Francisco do Souza,Alberto Joso do Silva e Zacarias Josá

^^^^^^^^^^SÊ^^SS^SSSÊÍÉÊ^SÊS^S^S^^Ê^^ê^SEB^SS^^^^^^^^^^SS^^^^^^

Na estrada de ferro D. Pedro II. empresença dos Srs. Drs. Jorge Radomalcer(director interino da estrada). ArthurAlvim (chefe da linha), Aarão Bois(chefe do telegrapho), Carvalho Souza(ajudante da locomoção), de alguns ou-tros emnrega-dos da estrada e do Sr.Dr. Al/rado'Maia, realisaram hontem, As11 lioras do dia, nas proximidades dacancella da Providencia, em frente aoescriptorio da 1* divisão dn via porma-nente, ns -rs. Dr. Affonso Soares (chefeda 1* divisão) e Manuel Augusto Gomes(mestre da ofllcina tolegrapliica da es-trada) uma experiência preliminar deensaios de um novo ápparelho, quo in-vontaram, pam arvorar olectricamentenm signal seiniipliorico collocado a dis-taiicia, de modo que o próprio agente,sem levantar-se de sua mesa da trabaUioo calcando apenas dous botões iguaesaos das campainhas electricas. possa co-brir sua estação, impedindo que um tremem circulação venha sobre outro que es-teja em manobras dentro das chaves daestação.

Durante todo o tempo em que está arvo-rado o signal encarnado, um tympanoelectrico dá d'lsso certeza ao agente.

Consta-nos qne os inyentores tratam jáde apropriar os seus appar-elhos, po-

_a_az______gaa________aa__^___j

O grêmio abolicionista Agostinho dosReis, realisou ante-hon^am, no theatroRecreio Dramático umaÉélla matixteé, aqual conoorreu grande.uumero de. pes-Soas. 'Sj.. -, ': :

O flm da festa foi. o ilq promover osmeios para a libertação dos escravisa-dos da rua do senador òussiauo.

Abriu a sessão o Sr. ÍDr. José' Agosti-nho dos Reis, quo depois de convid .r osSrs. deputados Antônio Pinto e Severi,10Ribeiro para tomarem assomo na mesa,dissertou longamente sobre a altitudedo patriarolia José Bonifácio e do Pa-troni, 110 magno probiema da liberdadedos escravos, o sobre a apresentação doprojocto sobra a elemento servil ao par-lamento pelo Sr. Conselheiro Dantas.

Fallaram om seguida outros oradorese entre elles os Srs. députa"dos AntônioPinto o Severino Ribeiro.

Seguiu-se o concerto, 110 qual tomaramparte os artistas Serquo.ira; llcrnardelli.Motta Mello, Chapot, Klier o Armutd,que foram muito npplaudidos.

>. \y

O Sr. Dr. Alberto Brandão ofíoreceu-separa educar em seu collegio, comointerno, um dos filhos do fallecidoDr. José Manuel Garcia.

UíSüCff^AMAiErííffiSPedom-nos os moradores da rna .do

Conde d'Ru, entre it do Riachuolo e cha-fariz do lagarto, que chamemos a atten-ção da policia para a constante algazarraque sao de uma casa (Vaquetla locali-dade, onde se reuno dia e noite grandequantidade de vagabundos, que, com pa-lavras pouco decentes, atordoara os mo-radores.'

Dizem existir n'essa casa uma roleta,que d o ehamarrz dos barulhentos.

Pedimos ao Sr. chtfe de policiaque dôprovidencias n1esse sentido, livrandoassim os visinhos d'aqnella praga.

Da rua dos Andradas reclamam osmoradores contra a falta d'agua em suas

Igual reclamação fazem os da rua doRosário. ..-. ¦'-

Tendo do fazer-se alguns.concertos nacisa de detenção, o ministério da justiçasolicHtou do da guerra a expodição deordens afim de que nas fortalezas sejamrecebidos mais alguns presos,-attenta anecessidade d'essa medida, que cessarálogo que estiverem couoluidas as obras.

E' mais um acto quo prova a grandezad'alma do illustre educador da mocidade.

O movimento do liosmMl da Santa Casa «Ia Mise-rlcordia, do3 bospicios de. Peiliji II, de «VossaSenliora da Saude, do S. João Ilaplisla o de NossaSenliora do SgccpiTO, íoi no dia £0 do correnteo seguliilo:

FOLHETIM 44

(1 FILHO II IliPOR

ALEXIS BOUVIER

TERCEIRA PARTE

f] BASTARDO DO DUQUE DE GESVRES

CAPITULO I

VINTE E CISCO ANSOS DEPOIS

(C0í»íi»IH«í<ÍÍO)

Com certeza, emqu.iuto eu precisard'este senhor, não pfera dar-lhe dinheiro,,mus para lh'o pedir, polo contrario, e não

quero tirar um soldo a ningusm',Tambení f«aço d'estos negócios, com-

pi-o cautellas e...M.is, meu caro Lcclaqu«i, o senhor

negocia em tudo... Voltemos ao nossonegocio. Jantaremos um d'estes diasaqui.

Muito bem, está dito.Precisamos marcar um dia... em

4uc estejamos livres como hoje.Laclaq.ua, sorrindo, fez um signal

com os olhos a liaptista, mostrand^-llieque compreheiidera. Baptista continuou:

Lá cm casa, durante a semana sútemos qne fazer um dia, ou dous. A

quarta-feira recebem depois do jantar.SexU-feira, vamos a tuna reunião....Nos outros dias estou livre desde ásseis horas attí ás dez. Em que dia tuestás livre 1

Iiu :/ espere lá: segunda-feira estoupreso, terça-feira o patrão sahe depoisdo janlar, e vai depois ao espectaculocom a menina Rachel, quarta-feira,eslou preso, quinta-feir-a estou livre....ali! não, depende ainda, á o dia dogrande salsifrê do ministério da guerra.Se o patrão ficar, manda-nos embora odi/.-nos a hora em que o dovemos irbuscar, Mas, se não so der isso e elles

pouco se demorarem, temos que espe-ral«-o até uma hora...

D'esta fôrma, não pedes marcar diaalgum.

Mas, acerescentou'o Sr. Leclaqué,abi tem um dia maguilieo, so tem eer-teza que o Sr. de Sancy o sua filha vãoao baile do ministério da guerra... B'

preciso que tenha toda a certeza.Se tenho, vão oom toda a certezaj

ha mais de dez dias, que não se fnz outracousa senão cuidar na toilelte da menina;agora o que eu não sei, d se elles pa3-sarão lá parte da noute, ou se farãoapenas acto de presença.

Sé esíão convidados para este dia?...Sé.

—- Bom I em todo c caso escolhamoseste dia, disse o Sr. Leclaqué frisandoliem este .ponto, so tem plena certezaque o Sr. conde do Sancy o sua sobri-nha vão a esta festa.

Toda, sim ,oh1 não faltam, a moninatem muita vontado do ir, não falia emoutra cousa... imagine quo só n'estasfestas se arriscam a encontrar amigos.

Muito bem, está combinado, quinta-feira...

Os senhores dão-me licença, sim 1 Eusou obrigado a dcixal-os. Atá quinta-feira, o quando tiverem algum negocio-zinho, cantem commigo.

Está dito, até quinta-feira.Baptista acompanheu-o até á porta.

Então, eatão satisfeitos 1Muito e seriamente nao falto na

quinta-feira. Mas quanto aos negocio-zinhos de que falíamos, se me arranjaralgum, podes contar que terás a tuaparte.

CAPITULO II

ONDE TORNAMOS A ENCONTRAR

n?.tt(5B0 NOSSO

N'csta noite, havia uma grande festano ministério da guerra na praça Bea-veau. As grades douradas seintillavamá luz dos bicos do guz; a porta princi-pai, ornada com um arco do fogo, tinhaum aspecto feérico. No interior, nopateo, cujo centro estava ornado comum canteiro atufado de flores, as cOresvariegarjas resplandeciam «ti luz doagloboi

tanto longa, que se via fora do palácio.Os salões encheram-se rapidamente.

Tornou-se immediatamente uma verda-deira balburdia das toilettes esplendidas,dos collos mis das mulheres, cobertasdo Jóias scintillantes destacavam-se ascasacas pretas dos homens.

NVqueJles vastos salões todos se aco-tovellavam; entretanto? ein volta de ai-

gumas bellezas, formavam-se grupos nu-merosos de admiradores.

Era 110 pequeno salão mourisco. ou,

pelo menos assim ornamentado para essaoceasião, e que procedia o salão ondese achavam os homens quo queriam evitara confu?ão, que o Sr. ministro e sua

aos seus" salces um as- ™ü\\er recebiam os convidados, atijjuo-ciados pelo porteiro.

Quando o porteiro annunciou :—O Sr.conde de Sancy, houve um movimentono pequeno salão. Os amphitriúos vieramapressadamente ao encontro do recém-chegado, o ministro apertou-lhe affectuo-saraenté a mão, emquanto sua mulherdi-rigia-se para a encantadora menina queacompanhava o conde, oagradecendo-lheo ter aceitado o seu convite, queixava-sepor não ter cila comparecido ás rocep-ções intimas para as quaes sempre a con-vidava.

Quando o conde de Sancy levou subsobrinha Rachel para o salão de honra,aíTastavam-se respeitosamente dianted'elles, e ouvia-se ura murmúrio de ad-miração: dos homens, pela belleza daencantadora menina; das mulheres,pelanobreza o «altivez do conde.

O condo, deixando o braço do sua so-brinlia, quo ficou ao lado de algumassenhoras, suas amigas, voltou para opequeno salão ; de repente elle estreme-ceu. Parou collocou-so um pouco dokidò, parecendo esconder-se, mas olhando.para aquelles que iam entrar.

O criado acabava de annunciar í— A Sra. baronèza dUIervey e o Sr.

¦.FeHppe d'IIervoy.A baronèza entrou 110 grande s.ilão,

dando o braço a setr filho.O conde, meio esoondidò por traz de

um repostelro, olhava para elles, ftxan-do-os e procurando dominar a sua per1turbaeão.

(Coníiíitía.)

O veatibulo ao qual se chegava por duasruas largas cobertas de aròa era abri-

gado por um grande alpendre guarne-cido de sanefas de velludo.

De cada lado do vestibulo lâmpadasadmiravclmente cinzeladas projectavamà luz sobre o ouro das sanefas.

No interior, tudo estava ilhiminadoe os curiosos paravam na praça fieau-veau olhando curiosamente para as ja-nellas (Ponde so prnjectava ajuz res-

plandecente dos stilücs. O p ilacio pa-recia cercado por uma aureolu produ-zida pela illuminaíão.

O baile devia estar esplendido; o mi-nistro não tinha poupado sacrilicio ai-

gum para darpoeto faorico.

Pouco minutos antes da hora marcadapara o começo do baile, os aderecistasdavam ainda algumas martelladas, e osj irtüneiros arranjavam os últimos bou-quots.

Os salões, por um excesso de luxo,tinham sido ornados de tal fôrma queos estylos das ultimas épocas eram re-

presentados por especimens autlientieos,notáveis pela sua belleza e pelo seusubido valor.

No grande salão a mobília ora de es-tofos do Gobelins. As scenas pastoris deBouclier ornavam as cadeiras douradas,era perfeita harmonia com as tapessa-rias. Mais ao longe cantonirns de cir-valho, estylo Luiz XV. sustentavam es-tatuas de bronze artistteamente buril-ladas; do outro lado enormes vasoschinezes, verd deiras maravilhas, dei-xavam sihir do bojo flores raras e es-colhidas.

Os lustres do crystal do rocha augmen-tavam com o brilho de seus prismas omatiz alegre de cores, davam um tomadmirável a todo esse conjuneto.

A's onze horas, as carruagens come-

çaram a affluir a praça. Cada ifola 4'el'Ias entrava pela porte principal, e, ro-deando nm uiassiço, vinha parar diantedo vestibulo, onde duas alas de criados,com meias de seda, assistiam gravementea entrada dos convidados.

Cada carro, depois de ter doixado umpar voltava por uma outra alameda e.vinha collocar-Ge na fila de carros, om--'

" Mie. Eslr. TelalISxisItnm 1-023 718 1.7UEntraram ;¦ 10 $Saliiruni ' . 8 17Fallw.írinii .. • * 17Exislcin 8.021 715 1.73G

O movininnlo da Sala do- Danço e dos cônsul-torios pnlilicos rol, 110 mesmo dia. do 2)3 cônsul-tanloa, para «s quaes soavlaara 202 recoitas.

O leito da estrada do ferro do RioGrando a Bagé já eslá prompto até ostaultima cidade, faltando apenas assentaros dormentes e trilhos em 52 kilometros.

Espera-se que a inauguração terá lo-gar a 2 de dozembro.

A sessão do jury foi aberta com 39jurados.

Compareceram para julgamento os réosManuel Melchior, portuguez, do 33 an-nos, solteiro, coçheirq, analphabeto, eJoaquim listeves Fraga, portuguez, de81 annos, solteiro, conduetor de bond,sabendo lêr o escrever, tendo por delen-sor o Sr. Romualdo Alves de Oliveira.

Obtendo este a palavra, pela ordem,disse que dos seus clientes, um desejavaser julgado n'csta secção o o segundonão.

O Sr. Dr. promotor requereu adia-mento do julgamento por não teremcomparecido ás testemunhas.

O Sr. presidente deliberou sortear o con-selho para este resolver sobre o caso.

Sorteado o conselho, ficou oompostodos Srs. : commendador Adolpho Paulode Oliveira Lisboa, major FranciscoRavmundo Ewerton Quadros, Dr. An-tonio Gabriel do Paula Fonseca, Gui-lherme Josá da Graça, Dr. Miguel A. J.de Vasconcellos, Dr. Francisco Pinto Ri-beiro, Dr. João Marinho do Azevedo,Dr. Guilherme Peç mlia de Oliveira. Dr.Godofredo Leão Vellozo, José AlbanoCordeiro Junior, José Cupertino do Ama-ral e Antônio José da Costa Rodrigues.

Consultado o conselho, opinou peloadiamento.

Compareceu depois o réu Leopoldo An-tonio dos Santos Silva, aceusado de ho-micidio. tendo por defensor o Sr. Dr.Borba Junior, que prestou juramentopira servir de curador ao aceusadomenor de 21 annos.

Também ficou adiado O julgamento» arequerimento da defeza, por falta decomparecimento das testemunhas.

Por ultimo, adiou-se, e pela mesmacausa, a requerimento do Dr. JansenJunior, advogado de Rosa Cândida deJesus, rnãi da menor Leonor da CunhaRibeiro, o julgamento do proec-sso emque éauetora a referida Rosa Candidaeréu João Mandes Gomes da Silva, aceusa-do do crime de estupro, tendo por de-fensor o Sr. Dr. Paula Ramos.

O Sr. presidonto providenciou paraque nos dias que forem designados parao julgamento (fosses processos, sojam astestemunhas conduzidas debaixo de vara.

Hoje, serão mais apresentados, prepa-rados para julgamento, os processos se-guintes:

Auctora a justiça, réus presos: Este-vão, ox-esoravo de Joaquim GonçalvesFeríiaiides Peixoto, pionunciadp 110 ar-'tigo

H'3 ilOfodigo penal.— Homísidio.Jeronymo Cijetho Pinto Ferro, no

art. 203 do cotljgo penal. — Olfensasphysicas graves.

Âuctoraa Companhia Integridade, réuAntônio José da Costa Braga (2" julga-monto) 110 art. 201, | 4' do código pe-nal.— Estelllonato.

Auctora a justiça, réus presos: An-

0 DR. SALVADOR DE"MEtiDONgANos últimos jornaes. dos Estados-Uni-

dos achámos noticia do uma. descoberta,interessante a que se liga o nome brazi-leiro, na pessoa do nosso disíimito oon-sul gerai; Dr. .Salvador de Mendonça.

Achara-se ultimamente em Saint Maio(Bretanha, Pranç.i), nas exeavações douma casa quo 11lli.se estava .construindo,uma pedra Uimular com inscripção. Mi-lhares de pessoas viram a pedra, e aimpressão geral é que se tratava do so-pulcliro de algum marujo portuguez;mis (i'ahi vinha justamente o inysterj.o.As armas esculpidas eram um escudooom um elephante por cima, um pas-saro de cada lado. e n'uma espécie d.etriângulo um peixe. A pedra era domármpre de inferior qualidade.

Havendo o editor do VUux. Corsaire,de §aíht-Mtllòj interrogado i a este ras-pp.ito o nosso eonsnl de Nmv-York, estetomou a si examinar a inscripção; e oKvining-TeUgraph daquclla eidade,tendo mandado ao Dr. Salvador doMendonça um dos soub reda.ct(ires, ouviudo nosso eampatriota a confirmação dofacto, e publicou poucos dias depois oresultado das investigações a que o Dr.Mendonça so entregou, e que, segundo aspróprias expressües d'este, foi uma agra-davel oecupação nas suas lioras de lazer.

A perlra era destinada ao túmulo dafamilia Cobbs, de origem ingleza, reBi-dente em Lisboa. Pondo de lado as duashypotheses sugsoridtis ao espirito doDr. Salvador de Mendonça, e não expia-nadas ainda, a saber, se a pedia foiconduzida de Lisboa para Saint-Malo,_ou se foi encommondada alli mesmo, oun'outi'0 logar da Bretanha, vamos aotexto da inscripção.

Examinando o brasão d'armas, con-cluiü o Dr. Mendonça que estás perten-cem a Cobbs, ou a Cobbis, de Norfolk.Essa familia Cobbs era aluada por ma-trimonio a casas importantes de Ingia-terra, entro outras a de Valpole, condade Oxford. Em testamento datado de 24de maio do 1512, Thomaz Walpole deixoucomo tjxecutoVes de suas ultimas von-tades, além de seu filho. Gefbery e"SVilliam Cobbs. seu cunhado.

Agora a inscripção. Eis o texto, trans-cripto 110 Vieuco Corsaire:

Sa De G Df. FrnEfiOBBSFPA DAEfiOINfiniNi. DAPBVa Db NOilTOI.IiDOn lio DAGRAUTUIETa II.... M:\n20 DOCntlONEL

DfiVIMlB OOnnSINir.LHTAltMADOCAVAI.lt3 PEIiREIGAufcO.V.eDii CAZAAMTI

OARICAECATHOa Ot MANDOVPAZEI»S F, V P.° Mel COIIBSNi. DABRETi TR» Dn S-

TAC.IDr Pa SHJSVAMBn ES0.BIU DMAHUCWJDSEPa SEVSDb SOENiüí ESIANUOBM

LI.Xa NOAKNDDb 1686NESTÁSEPVbTtPABREVl?

EVr.iyZASIATRANPF01l.MADOSEVEiVEI.l.ASIíPVLTAOOQVliMXOJlVXDOMETEVE

OI.HAFlUIOiiODs VEOllOMUASEVfiREADOn

P0.NTTANEI.ETODO0AM0RQCOEbbESEflADEACHAB

QüMA.vi °VE1IAACABAR

Deixamos do reproduzir esse mesmotexto com a divisão das palavras, segun-do foi restaurado e achámos na citadafolha de Nova-York. Eis aqui, portím,como elle fui recomposto, sem as abre-viaturas, pelo Sr. Dr. Salvador de Men-donça:Sepultura | de | Dom | GeUro* | Cobbs | üdalgo

I inslez,Natural | da I Província | de | Norfolk | do ,', Reino ! daGran | Brolanlia, | irniSo | se|?nndo | do | CoronelDom | Guilliermi?" | r.olibs, | Knijlit*'*, | armado ca

TiiKeiro | por | Bl-l'0l I Carlos | í, | do | casa | antija, | rica | o | calholicii, | qual-j manduu |fajer

seu | lillio | .Manoel j Cobbs, | natural | da | BrcU-íilm. 1 trazido I dos-

ta ; cidado | pára ! si I o I sua | mulher | e l.sobri-nha ! Dona | Maria

Cob!'s | o I para | seus j descendentes, | estando | emLisboa | 110 ! anno | (le | 1686,

Nesta | seffflltura | lirejro'lim I cinzas) já | tr.-msformaiò'Se | v6 | nella | s»;piiltaJoQuem I «o | ninado | me | tete.Olha, llillit), |o|miel deteO | home' I a | seu | Creador:Ponha | nello | todo"| o | amnr,Quo | com | ello | so I lia | de | achar,Que | o | mais | vcui | a j acabar.

' GeiTi-ay.' WilliantiCaralkiro.

Não sabemos por onde começardesprétenciosa resenha critica...

E para evitar prolixidádcs enfarantes,vemo-nos forçados a resumir, a cortaruo assumpto, o mais qno for possível.

Entretanto, ha menos de dous mezos,se quizessemos escrever um artigo sobrocousas de theatro—toriámos de aban-donar a idéa, por- absoluta falta de as-sumpto, ou de encher quinze ou vintetiras do almaço com extensas jeremiadassobre a decadência dò theatro nacional,a ondemia da opcretta, a depravação <logosto publico, etc, eto.

Nada havia eom que se pudesse cons-truir um ligeiro artigo de oritica thea--traí.. ' ..-..¦...

• -Osltheatros andavara.âs moscas, repi-sando os estafados repertórios. Absolutacalmaiia podre nos mares da Arto, sema risonha apparição de uma novidadenos horisoiites ermos o tristouhojL

No SantAnna, toujours a Gata. bor-ralhzira ; de vez om quando, para va-ri.ir, os Sinos de Corneville, a D. Jua-nita, a Giletie de Narbonne, antigas

peças qua cm.outra scena nada mais ren-derianii mas que na do SanfAnna pro-tluzem sempre os mesmos risonlios crTei-tos.

No Recreio Dramático, theatro em qneha tempos trabalha o luta denodada-mente um grupo de sympathicos artis-tas, que so obstinam em resistir a pi-ruela e á tyrolianne- de opereta—talvez

por dignidade artística, talvez por nãoterem nem voz nem perna para o gênero—repetia-se todas as noites com uma re-

gnlaridade de nlternnção, roalmente uar-cétiea — depois do tfambolhão da Af«-lher Visco—os expremidos o qúasi elas-sicos dramas dos áureos tempos: —

Dalila, Remorso Vivo, Anjo- áa MeiaNoite, Morgadinha ãe Vai Flor, Filhode Coralia, et reliqua. Apenas ao fundoa promettodora perspectiva do GranGaleoto, drama que foi a Mascotte daempreza do Recreio, mas cuja appari-

ção imprevistos contratempos retarda-ram bastante.

No Novidades, Souza Bastos procuravaeom O povo recuperar o dinheiro e o

' tenvpq, tão desastradamente perdidos coma viagem comico-estapafurdio-musícalDo Inferno a Pariz.. interrompida emmeio pela policia, por oífonsiva aos bonscostumes.

E mais nada.¦ Pedro II, S. Pedro, S. Luiz, Gymnasio,Polytheíima — fechados, -entregues in-teiramente /is comédias dns aranhas ebaratas e ás tragédias das ratazanas.

Apenas em um ou outro domingo appa-rocia a palpitante novidade de um «¦ es-

pectaculd da tempera antiga » com o,actor Galvão á frente, muito, satisfeito

por poder injectar na illustre. classecaixoiral, pelas trompas de Enstáquio, a

isublime moral, do 29, o heroísmo em-' bonibacliado dos Sete infantes de Lara,ou as smrlidades mecânicas dos Milagresãa Santo Antônio,

Um tédio absoluto imperava nas re-

giões scenicas, e o publico, preferindo abocojar no theatro por dous ou tres milréis—bocejar em casa, de graça-flea^aem chinellas, ao canto da sala, jogandoo burro em familia.

Mas no dia 0 de junho subiu final-monte & scena, no Recreio Dramático, ofamoso drama em verso, de Echegaray,O Gi-an Galeoto, traduzido por dous« inteTIigentes mancebos», como disse onosso eollega C. de L., do Microcosmo.

Ha muito que estava annunciada essa

primeira, e, graças ao grande renome do

que gosa o auetor e ás numerosas refe-renetas e apreciações que app:ireccrnmna imprensa, era o Gran Galeoto espe-rudo com verdadeira anciedade.

A empreza de represontal-o era arria-eada e grave para a dita do Recreio;não só por ser o drama de Echcgarayde grande responsabilidade e inteira-mente fora do gênero a que estão habituados os nossos actores, como por sei'escripto em verso, cousa com qua ellesestavam inteiramente por acostumar.

Não era estranhavel, portanto, que nanoite de C de junho não houvesse umunica logar vago no Recreio; além ée irem primeira o Gran Galeoto, ia embcueflcio do sympathico e intelligenteactor Eugênio «ie Magalhães, a cuja iui-ciativa o a cujos esforços deve princi-palmente o Gran Galeoto o haver sidorepresentado no Brazil.

Que foi suecesso estrondoso e real,sabem-o todos; foi unanime a opiniãoda imprensa om consideral-o um ver-dadeiro acontecimento theatral.

É para dispensar-me de commentarioslembrarei o facto de haver sido essedrama representado perto de trinta vezesquasi consaentivamente, facto este queha muitos annos não tem tido logar entrendB. E' sabido que a vida do drama nos

palcos brazileiros é geralmente curta;alguns ha que apenas vivem o espaçode uma noite—ao contrario das rosas dachapa;—e quando algum chega a dar dezou doze representações seguidas, consi-dera-se haver feito uma brilhante car-reira e... trata-se de substituil-o poroutro.

Ao Gran Galeoto, entretanto, alemde haver sido mascotte para a caixa doRecreio, estava reservado o papel deaferidõr exacto do gosto publico, de ther-mometro artístico.

Graças a elle, iabe-«e hoje que em re-laçUo ao theatro — o diabo não é assimtão Kio oomo se plnt.wa.

E, de facto, a Critica, no dia seguinteao da première do Gran Galeoto, reju-bilou expansiva, por poder declarar quesiudu temos actores capar.es de repre-sentarem a serio obras serias, e publiooque entenda, aprecie e anplauda as ditasobras serias e os artistas que as inter-pretèm seriamente.

E a Critica, registrando o facto oonsincero prazer, declarou que o drama djEchcgaray veiu marcar uma nova epocina historia dos nossos theatros, c qu(era o primeiro albor de próxima aurori

a regeneração <lo theatro nacional.Esto conceito parece., eíTectivamentí

vordsdeiro o justo. ..,„Quando mesmo ainda venha longe a

so retarde a dnsejíid» o annunaiada raa-nhã, e não rebento luminosa e fecundacomo se áspera e 6 jireoiso, ao Gr.anGaleoto não se poderá negar, desconlie-ceraim serviço o importante pelo menos;

elle veiu destruir em grande parte»tristo convicção, em que andavamtuqnasi todos, de que já não havia salvação possível- para esse moribundo: otheatro brazileiro»

'.

Tão prolongado e despotico tem sidto reinado da operetta e da mágica.;«icantarola, a lentejoula e o cancan têmpor tal fôrma conquistado o gosto dasplatéas; quo se não acreditava mais;—primeiro, qno houvesse amda -al&ujjaartista capaz de querer representar Uma

peça como o Grm\ Galeoto, ,e de, .com-seguir representai-* satisfactoriamantei,¦de modo a meraoer geraes «ueomlosjsegundo, que houvesse publico aindasuiiicientamente são para entendet-aaappltiudil-a durante tidnta noites., quasiconsecutivas. Esse drama veiu, por con-soguinte, dar nova diroççao ao estudo eaos esforços dos poucos que trabalhame sinceramente se devotam .6 cura dp

grande enfermo.E, na verdade, dopois d'esso aconteci-

mento, tem-se observado xjue se «sti

pjrepa'rando uma poderosa, embora lonta>reacção contra o falso thoatro; a ope-rettajáfezseu tenia,iq;as platéas-.empan-turradas de musica mal cantada e iitramóias sempre as mesmas e.de pilhe»rias mastigadas cm todos os dialectes—vão sentindo necessidade de variar, estãopedindo -outra cousa. ¦

,E as provas do ique afflrmo, podem-seencontrar facilmente na observação dp

que ora se possa pólos nossos theatros.Vejamos;No SanfAnna, as ultimas peças .can-

tadas (?) não tôm despertado o ínesrap.eiitliusiasm.0 das antoriores. A .GileUsde rlarbone, o Saçristão ãe JS. Justú.,a própria Q.ala Bu.rralheira, apezar dacarreira quo tem feito, o intimamenteO meia .íU?tJ-,8e é certo que tem dadeenchentes quasi todas as noites apSanfAnna, |é porque esse thoatro tem oseu publico, os so,us numerosos e infle-xiveis habitiiésj. mas esse publico jáse mostra tão satisfeito como ata lu»bem pouco tempo,, e mais de uma d'essajioperas cômicas tem naufragado. E'.*onda ,do fastio fluo começa a sulDir.

No Priucipe Imjierial,.a empreza.SouzaBastos, depois de uma époc.i do .gordosrevezes e de vaccas magras, agarra-seagora èà Tres rocas ãe crystal, -que, aoquo parece, tem «gradado. Ainda n2o 4tempo de avançar juizo sobre as Rocas.EUus por emquanto andam direitas compuns fusos. Veremos .mais tarde que es-topa iconsegiiiiram fiar.

A empreza confia, o publico fla-se, nua critica desconfia... -Esperemos...-

Na Phenix, a nova empreza Manzoni—coitada!—não tem feito para-o gaz, ape-uar de haver estreado com Os Tyrolezet,uma operetâ fresca, mesmo muito fre»-

quinlia, bem. apimentada, bastante iiú*;e de musica suIBclientemente agradave'e regularmente desempenhada.

Pois com todos esses elementos nãotôm conseguido Os Tyrolezes fazer car-reira. /-

Houve noite, em que foi transforido •eBpectaetilo—ao que se disse— por absoluta ausência de... espectadores.

Parece que o publico vae coraprehen-dendo aüiial. que d tempo .de concederaposentadoria ao facete e de passar ocancan para a reserva.

. Outro syinptoma importante do quevão raiar melhores dias para a artedramática, está em qae, á proporção quea operetta e a mágica declinam,** vaeo drama reconquistando sympathias epalmas.

A nova ora iniciada, ou, polo monos,assignalada pelo succjsso ; do GranGaleoto, vae-se desenrolando propiciarmente.

Cada dia surgem novos factos pro-n.ettedorcs o significativos de que doutroem pouco se vae realisar uma bénefioatransformação no tlientro brazileiro.

A empreza do Recreio annuncia estar-preparando dois novos dramas de Eclie-.garay: — Lo que no peude áecir-.se aEn ei se.no ãe Ia muerle, esta em verso,era prosa aquelle.

A respeito do ultimo é necessário re-gistrar uma particularidade que temalguma importância. Havendo o impe-rador feito saber ao director da emjiresado Recreio que desejava assistir aoGran Galeoto, aquello preparou-lhe notheatro uma tribuna especial, e Sua Ma-.gestade foi ouvir o drama.

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''-' 'SÉS

^

Dias depois, indo visital-o o directordo Recreio, perguntou-lhe o imperador

por que não tratava de levar á scenaoutras peças delür.hegaray, e, sabendo emresposta que era difücil uleançar-so aquialgum exemplar d'ellas, promptificou-seíua Magestade a remetter alguns exem-

plarcs (1'olles ao director do Rcoreio. E,de facto, no dia seguinte enviou aoactor Dias Braga, que aliás não havia

pedido esse drama, de preferencia aoutros—um exemplar do IVo seio Aimorte; o qua parece significar qne Su»JJagestade deseja vel-o representado econfia no desempenho que lhe possa daia companhia do Recreio.

Este acio de Sua Magestade o Imparador—que á primeira vista parece d»

pouca importância—deve influir proficuamente nos destinas do theatro na-cional.

Page 2: (1 FILHO II Ili - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1884_00204.pdf · 1" parte.—Urgência de mein hora con-cedida ao Si*. Vaz de Mello para tratar de negócios relativos ao ministério

2 GAZETA DE NOTICIAS— Terça-feira 22 de Julho de 1884'

.¦'

wmmtWÊmmmmmmm

Nem sSrá de estranhar que depoisd'isso algum ministro cogite do as-sumpto e se empenhe em fazer por ellealguma cousa.

Além d'isso, subirá á scena esta se-

mana, no mesmo theatro, uma comediade auetor brazileiro: De Petropolis a

Pariz; e sabemos que também será sub-

mettida a ensaios proximamente uma

outra comedia, original de um dos tra-

duetores do Gran Galeoto. Se assim é,

já não estão as cousas tão feias como

d'antes; ha fundados motivos para es-

perar-se que o tal levantamento do

theatro nacional, de que se constituiuespontâneo advogado o—cada vez mais

eommendador-Sr. Malvino Reis n5o fique

«o ora veja.Mas ainda isto não é tudo.Ha mais, ha muito mais :-ha a em-

preza dramática que ora trabalha no

theatro Lucinda. Logo que se abriu a

•ssignatura para a temporada, o pu-Mico precipitou-se sofregamente a ins-

crever-se, e dentro em pouco poucos dias

todo o theatro estava tomado.. A estréa da companhia de que d di-

wctor Furtado Coelho, foi um bello sue-

cesso. „¦Fédora foi a peça da estréa. Se é ver-

dade que não é n'esta que a Sra. Lucinda

tem o seu melher papel, não é menos

verdade que n'ella revelou, ao lado do

pnjante e formoso talento que lhe conhe-jiamos todos, o constante progresso quetem feito com o estudo acurado e excel-

lentemente dirigido, de que se não des-

cuida nunca, e com aa lições que foi

beber ás legitimas fontes na sua recente

fiagem á Europa.Furtado Coelho voltou o mesmo actor

correctissimo, sagaz e laborioso, de ver-

dadeiro talento e merecimentos não

«.gares, que tão acostumados estamos

«applaudir.O reapparecimento d'esses dous artis-

tis era por si s<5 incentivo bastaite par»

que todas as noútes se enchesse o gentiltheatrinho em que trabalham.

Mas com elles veiu uma companhiamuito regular, que os secunda satisfac-

ioriamente; o repertório que trouxeram,é composte das mais applaudidas novi-

dades parizienses; os scenarios e acces-

lorios s3o luxuosos e de fino gosto,—eem quasi tudo iguaes aquelles que ser-

tiram em Pariz.Tudo isso, entretanto, seria inútil para

o flm de levar concurrencia aó Lucinda,

¦e o publico estivesse completamente

perdido para' o drama e para a comedia

modernos.O theatro nSo estaria repleto todas as

noites, se o publico do Rio de Janeiro

nSo sentisse necessidade d'esses gêneros,ie os não comprehendesse e apreciassedevidamente.

N5o; nem tudo está perdido ainda,A reacção contra o absolutismo da

operetta é necessária e fatal; ha de ter

logar forçosamente—começou já.1' Não se nos pergunte se queremos a

morte da operetta, o extermínio da

opera-comica.Não; mas não queremos tão pouco o

extermínio da comedia de espirito, da

comedia fina, nem a morte do drama

escripto á moderna, verdadeira obra de

litteratura e de arte. ^.Viva embora a operetta, mas não

morra o drama.São bons todos os gêneros; á excepção

do gênero cacete; lá disse uma vez o

Boileau, e todo o mundo lhe repete o

dito.Que se representem, portanto, a como-

dia e o drama, o dramalhão o a farça,«operetta, a mágica, a burleta, a operaeomica, o sainete, o bailado, a panto-mima—tudo o que os senhores actores

quizerem e o Conservatório Dratico con-sentir 1...

Ha logar para todos, e também ha dehaver publico, desde que as cousas sefaçam como devem ser feitas.

Objectar-se-ha que o publico passasem theatro; mas o theatro não podopassar sem publico.

Não é tanto assim; o publico do Riode Janeiro não encontra divertimentoscom tal abundância, que possa dispen-tar-se de theatros para se distrahir.Ao contrario; é talvez o theatro o únicodivertimento que lhe resta.

E' sabido que. cada gênero de theatrotem o seu publico especial.

Não se pdde razoavelmente pretenderque os espectadores de intelligencia eeducação curtas vão applaudir as subtisbellezas do moderno theatro francez, quevão applaudir Sardou, Dumas, Augier,Ohnet, ou os grandiosos estudos do co-ração humano, transportados ao palcoporV. Hugo ou por Echegaray. Masnão é justo que se queira obrigar os•predadores d'estes gêneros ao regimenforçado da operetta e da mágica.

E é isto exactamente o que tem acon-tecido. Logo que os actores viram quealguns dos seus collegas iam fazendocarreira com a theatro de canto e pernas,que o publico affluia para o seu lado,abandonaram dramas e comédias parase entregarem totalmente ao novo gêneroque in fazendo fortuna.

Dirão elles que isto não foi assim; quelutaram muito, e só se deram por ven-eido3 diante da perspectiva da fome e damiséria.

N«ão o cremos. Se os artistas drama-ticos não se houvessem entregado á ope-retta, c deixassem que semente a seguis-sem os que tinham especiaes aptidõespara esse gênero, e se conservassem nosseus postos de honra, teríamos hoje, aolado de duas ou tres companhias de canto,duas ou tres emprezas dramáticas, todasregulares, c cada gênero teria os seuãadeptos, sustentando-se todos.

E a prova d'isto e o exemplo estão nacompanhia que trabalha no Recreio Dra-matico.

Afinal também aquelles actores e ac-trizes podiam cahir na pirueta, e no gar-

DIÁRIO DAS CÂMARAS

ganteio, e certamento não haviam de irpeior do que muitos que andam por ahia causar delírios.

Mas não quizoram torcer; teimaram,trabalharam, soffreram rovezes e priva-çfies, mas afinal venceram. Têm-se man-tido e prosperam.

Esta é a verdade.E vergonha seria que em uma cidado

como esta não houvesse publico senãopara um único gênero de theatro.Küó; ha publico para todos os ge-neros.

O que é preciso, é resistir â onda.A culpa, entretanto, não á, áómeutè dosactores; é de todos:-»dos actores, dosauetores, da iirypvonsa o do publico.

Que cad;, wm reconheça os seus pecca-dos^ arrependa-se e procure emendar-se;qi.it! ainda é tempo.

E até outra vez.SiBCSV JüNIOR.

A's 11 horas e 50 minutos da manhã,presente numero legal, abre-se a sessão.

São lidas e approvadas as actas dosdias 18 e 19 do corrente.

Depois de lido o expediente, foramapprovados dous pareceres das com-missões de fazenda e pensões e ordena-dos, e foram a imprimir, para entrar naordem dos trabalhos, dous da de pen-soes e ordenados, sobre licenças.

Foi apoiado e sem debate approvadoum requerimento do Sr. Felicio dosSantos, relativamente á annnllação daconcurrencia para a construcção do tre-cho entre Itabira do Campo e Sabara,no prolongamento da estrada de ferroD. Pedro II. . _._,

O Sr. Coelho e Campos justificou, foiapoiado e entrou em discussão, » qualficou adiada por pedir a palavra o Sr.Joaquim Tavares, um requerimento deinformações sobre negócios de Sergipe.

O Sr. Taminy occupa-se com olongo processo a que tem sido sujeito orequerimento de um estrangeiro resi-dente em Santa Maria Magdalena, paraobter carta de naturalisação, mostrandoquaes os inconvenientes que d'essas de-longas resultam para a immigracão.Demorou-se em varias consideraç/essobre o assumpto, pelo que pediu, e acâmara concedeu lhe, urgência por maiscinco minutos para n'ellas proseguir.

Terminando, declara que não tem obn-gação de sustentar o gabinete 6 de junho;qne Ó conservador desde a sua adoles-cencia, e quo continuará a pertencer aeste partido: por isso, entrará em todasas combinações que tiverem por flm tra-zer a queda do gabineto e a mudançada situação politica.

Se, porém, o gabinete conseguir vencertodos os obstáculos, e chegar a votaçãodo projecto de elemento servil, votaráentão com o governo.

O Sr. presidentetpomeou o Sr. Almeidae Oliveira para a commissão de justiçacriminal, e Martim Francisco Filho paraa de constituição e poderes, em substi-tuição do Sr. Hatisbona.

O Sr. Voas do Mello pede, e acâmara concede, uma urgência de meiahora, para na primeira sessão tratarde negócios relativos ao ministério dajustiça. _';

Passa-se á ordem do dia.O Sr. A «busto Celso Junior

envia á mesa diversas omendas ao faro-jecto sobre forças de terra, e são lidasoutras do Sr. Adriano Pimentel.

Continua a 3* discussão das forças deterra.

O Sr. Gonçalves d© Carva-lho pronuncia um discurso que não nosfoi possivel ouvir.

Passa-se a 2* parte da ordem do dia.Contiuúa a discussão do orçamento da

receita.'O Sr. A. cio Siqueira observa

que na ultima sessão o Sr. Moreira doBarros fez algumas referencias pessoaesque o obrigaram a pedir a palavra pararatificar algumas observações. Como,porém, S. Ex. não está presente, desisteda palavra, mesmo porque está em dis-missão o art. 2* do orçamento da re-ceita, sobre o qual ainda nada se disse.Não quer cooperar na pratica de se in-troduzir na discussão dos orçamentosassumptos estranhos a elles, pratica queretarda a discussão, e não permitte oestudo da matéria.

O Sr. Zama reconhece que a dis-cussão se tem desviado do seu assumpto,como, porém, uão foi o orador queminiciou esse desvio, incorrerá n elle,porque não pdde deixar de responder aoorador que na ultima sessão oecupou atribuna.

Entende que nenhum assumpto merecemaior attenção do que o que consti-tue o art. 1* do projecto do governosobre o elemento servil.

Não sabe por onde deve começar, sefelicitando o governo pela victoria qneobteve no dia 15. Se a votação não foiuma estrondosa victoria para o governo,não foi também uma derrota; mas foicom certeza uma grande victoria para aidea abolicionista, que o orador abraçacom todo o enthusiasmo, porque é fran-camente abolicionista, tão abolicionistaquanto se pdde ser em um paiz onde haescravos.

Sem ter desejado que o poder fosseparar ás mãos do Sr. presidente do con-selho, folga em declarar que não pôdedeixar de o apoiar porque S. Ex. apre-senta-se pugnando pelas idéas que sus-tentou durante os dez annos de opposi-ção. Não dá o seu apoio a homens, dá ásidéas do partido que sustenta.

O triumpho do dia 15 teria sido maior,se o Sr. ex-presidente da câmara tjvessepedido, como devia, a sua demissão, dasua cadeira o não das b.mcadas dacâmara.

N'este caso não só o projecto n5o teriacontra si o voto de S. Ex. como aindateria a seu f.ivor o voto do Sr. 1* vice—presidente.

Se é exacto, como dizemos dissiden-tes, que a unica cousa que os separa dogoverno é o projeclp sobre o elementoservil, S-. EEx. não devem prestar-seaos manejos dos ndversarios do governo,para o derrubarem.

Devem esperar a discussão do projectopara então se manifestarem e então semedirem os forças.

E' oceasião de"cada um definir a suaposição: nada de falsas denominações:tenham a coragem do Sr. MartinhoCampos.

Pela sua parte, açoita o projecto dogoverno á falta de causa melhor: a suaaspiração seria um projecto com umúnico artigo: Fica desde já abolida aescravidão no Brazil.

Não apresenta,como o intimou afazero Sr. Ferrreira Vianna, porque nãopdde por si resolver essa questão.

Por que essa sofreguidão em fazer re-tirar o governo? por que não se esperapela discussão do projecto para offere-cerem melhores alvitres ? O que é queescandalisa a dissidência liberal ? Nãose dirige aos conservadores porque essescom a maior tactica têm -se conservadoem silencio. Entretanto, como um par-tido que aspira o poder, a opposiçãodevia declarar quaes as suas idéas sobreesta questão, a não aer oue queira re-produzir as scenas de 1868 e 1870. Istoseria realisar no poder as idéas que com-batteram na opposição.

Tem-se dito que o Sr. presidente doconselho é reflexo da vontade imperial.Se todos os actos da vida de S. Ex. nãoestivessem de accordo coin a sua posiçãode hoje; se nssim fosse, o que não ficoumal ao Sr. visconde do Rio Branco, mi-nistro emancipador em 1870 e esclava-gista em 1868, não podia hoje ficar malao Sr. presidente do conselho.

O nobre presidente do conselho foimuito correcto na sua declaração, por-que o governo não pdde aceitar questõesde confiança, nas escaramuças diárias

3ue se levantam na câmara. Só dentro

a matéria do projecto pôde S. Ex.aceitar questão de confiança.

Esta questão não é nem do partido li-beral nem do conservador; é uma quês-tão da nação brazileira; para a com-bater não se devem invocar os interessesdo partido; o que, porém, é certo é queo stalu quo não pôde continuar.

Mas o que escandalisa os nobres de-putados? E' o art. 1* do projecto queestabelece a libertação do escravo de 60aunos sem indemnisaçao. Sô 6 direitode propriedade não existe nem peranteas leis divinas nem humanas por que ocombatem?

Mas a razão por que combatem é porque essa disposição vem libertar os,homens livres comprndos depois da leide 31, e que foram matriculados com aidade augmentada, para garantir afraude.

O Sn. Andrade Figueira:— A lei nãose refere a esses ; refere-se aos que ti-verem 60 annos de facto.

O orador, continua sustentando adoutrina do art. i* do projecto, que nãopode ser mai° justa nem equitativa.

O Sr. Duaiue-Entrada Tel-xclra: — Apezar da paixão de que onobre deputado se mostrou apoderado,não hesitará em appellar para a con-sciencia de S. Ex., para que declarequal o brazileiro que não quer a ex-tincçâo do elemento escravo • não hesi-taria fazer reverter a^ palavras de S. Ex.contra o Sr. presidente do conselho, epergnntar-lhq como explica a coherenciado Sr. Conselheiro Rodolpho Dantas,

membro do gabinete Martinho Campos e tola, e está certo que o governo, se inspirar a maior confiança e a honrar no1' signatário do projecto! •. assim proceder, terá prestado um grande mais alto grau o pessoal que a construiu.

Declara que se adoptasse a bandeira serviço á provincia de Minas e ás que E'uma obra d'arte, magnífica, e a maisque consagra as theses absolutas sobro com ella tem de estabelecer commuuica- importante da linha,a abolição, não transigiria: não admitte, ções por aquella estrada. Tem seis pilares, além d'aquelle emtransacções em matérias d'esta ordem. Espera do Sr. ministro da agricul- que assenta a parte gyratoria, ha-

Se transigisse, se quizesse fuzer car-1 tura a reconsideração do seu acto, vendo de espaço entre um e outro 60reira, teria estado ao lado do gabinete e chama ao^mesmo tempo a attenção de metros, contando a ponte 285 metros de7 de março, que tantns vezes, lhe acenou, i S. Ex. para a pretenção da estrada de extensão.

Toda a discussão que tem havido sobre.' ferro Príncipe do (Irão Pará que quero orçamento da receita, prova que o re-j estender os seus trilhos pela União A In-querimento de addiamento proposto pelo dustria, cqm prejuizo talvez para a es-Sr. Gomes de Castro tinha cabimento. , trada de ferro D". Pedro II. E' este um

Entra em diversas considerações paraj negocio muito importante; o oradorprovar que o orçamento da receita apre- deseja que o Sr. ministro o estude*--'¦- ** e, dè a sua opinião sobre elle antes desentado em cireumstancias tão graves,evela grande falta de cuidado e anoma- votar-se a emenda que auetorisou aquellere

lias de" toda espécie. Ao passo que ucommissão reconhece que a exportaçãotem diminuído, ao mesmo tempo dizque pretende augmentar a renda com aimportação, mostrando desconhecer alei econômica, que quando a exportaçãodiminue, a Importação também diminuo.

Não sabe o que significa ver a com-missão propor que fique em vigor a lei2.565 de 29 de maio de 1875, lei de ca-racter provisório i que se quer assimtornar permanente.

Entendo que isto quer dizer que asituação liberal, que o governo, reco-nhece que a industria e o commercio1 iboram em uma crise tremenda, a queessa lei deve acudir. Entende, segundo .__manda a lógica, que o nobre presidente falsificações de maucas em produetos atédo conselho está em completa divergen- * ....,-; ._..,.....cia.com o seu antecessor.

A opposição tenaz que fnz o partidoconservador em votar os recursos ex-traordiuarios, justifica-se plenamente

prolongamento.Tratando da convenção que foi publi1

cada no dia 2 do corrente, o orador en-tendo que a questão das marcas deveestender-se não só aos produetos indus-trines, como aos agrícolas, e, para pro-vnr o que diz, compara a nossa legisla-ção com a franceza no ponto que re-guiou o assumpto sobre os privilégiospatentes e invenções; faz largas consi-derações no sentido, de provar a falta deuma lei clara-que defina quaes os cri-mes e correctivos para os que transgri-dem, o que está estabelecido a respeitoda falsificação das marcas e contra-facções. ''"'A' *

Cita factos que entre nós se dão com

Foram naturalisados os subditos por-tngue zes Antônio Joaquim Ferreira devasconcellos, Francisco Silveira da Glo-ria. Joaquim Lopes Martins, Manuel deÁvila Goulart e Thomaz Alves de 011-veira.

Celcbrarara-so, hontem, na igreja deS. Francisco de Paula, as missas que osalumnos e empregados do externatoD.Pedro II mandaram celebrar por almado Dr. José Manuel Garcia, vice-reitord^iquelle estabelecimento.

Terminada a ceremonia religiosa diri-giram-se os alumnos no cemitério deS. Francisco Xavier, onde foram depo-si tar coroas de saudades e perpétuassobre o túmulo do seu mestre. Poressa oceasião pronunciaram discursos oSr. Cyridinò e o alumno 'À iberto GarçãoRibeiro, fazendo realçar as virtudes doillustre professor.

por essas anomalias que no correr doseu discurso o orador mostrou.

Occupa-se com o art. 1* das disposi-ções geraes quetratamdosellodo correioe com' paragraphos d'este artigo referen-tes ás apólices que constituem bens do-taes ou pecúlios de heranças de menorese intenlictos . aos créditos supplemen-tares, e ás disposições de orçamentosanteriores que continuam em vigor.

Levanta-se a sessão ás 5 horas e umquarto.

do paiz," e diz que n lei que regulou aquestão não previu as duplicatas, o queé agora preciso impedir com o regula-mento que ha nove annos se espera eque ainda nãó apareceu. ,.,_., • ,, ,.

Analysa e discute as diversas emendas demais chefes do serviço daauella

Foi, hontem, lida, ho senado, umaemenda ao orçamento da agricultura,assignada pelo Sr. senador Cruz Ma-chado, mandando equiparar os venci-mon tos do director dos telegraphos daEstrada de Ferro D, Pedro II aos dos

No senado, navendo numero legal,ubrin-se a sessão,-e sendo lid» a acta daantecedente, foi ella approvada.

O Sr. Junqueira' precede dealgumas palavras uma representaçãoassignada peln associação commereial daBahia e pelos mais distinetos membrosdo commercio e lavoura d'nquella pro-vincia a respeito dn questão da eman-cipação, e um ofiicio da administraçãodo instituto bahiano de agricultura, epede que sejam impressos no jornal dacasa. -" . .

O Sr. Viriato. de Medeirospergunta á mesa se já vieram as infor-mações que pediu em um requerimentoa respeito das. prestações de contas aothesouro pelo director dos telegraphos.

O Sr. Presidente declara queainda nfio vieram ns informações pe-didas, mas vai providenciar para queellas venham.

Indo passar-se á ordem do dia e nãose achando presente o Sr. ministro daagricultura, o Sr. presidente suspende asessão até que venhaS. Ex.

A's 11 horas e 45 minutos reabre-se asessão, sendo nomeados os Srs. Ávila,Nunes Gonçalves e visconde de Muritibapara receberem o Sr. ministro da agri-cultura, que, sendo introduzido no salão,toma assento na mesa á direita doSr. presidente.

Passou-se á 1' parte da ordem do diae continuou a 2* discussão do orçamontodo ministério da agricultura para oexercido de 1884—1885.

O Sr.. Viriato de Medeiroslembra que quando tomou a palavrapela primeira vez no senado foi seupropósito tratar das estradas de ferro, eprincipalmente das. de sua provincia,combatidas pelos Srs. Correia e Jagua-ribe, mas espraiou-se em questões poli-ticas e não o poude fazer.

D'osta vez deixará de parte a politica,o.demonstrará ao Sr. Jaguaribe ás suasopiniões a respeito da estrada de ferrode Sobral.

Faz uma recapitalação de tudo quantose tem dito d'aquella estrada, e admira-seque sejam os representantes do Ceará,no parlamento, que venham oppõr-seaquelle melhoramento de subida impor-tancia para a provincia. e que tantosserviços tem já prestado e os prestarácom o seu prolongamento, pois que osestudos são os melhores e os mais bemfeitos no gênero.

Defende o acto do seu amigo, o Sr.conselheiro Sinimbú, por ter mandadoconstruir as estradas de ferro do Ceará,por oceasião da aecca, porque ellas foramum grande beneficio prestado não só áprovincia como aos seus habitantes que,sem meios de subsistência; encontraramnos trabalhos d'aquellas vias-ferreas oselementos de que precisavam.

Consultado sobre aquelle melhora^mento, o orador deu n sua opinião favo--ravel a idéa.porque ella era um elementode subida importância para a sua pro-vincia que tom portos excellentes paraa entrada e sahida dos produetos, comosejam : o de Camocim, Sobral, Granja ea serra de Ibiapaba, a mais fértil ae todaa provincia, que desde muito tempo re-clamam meios de communicações para odesenvolvimento da sua lavoura.

Tratando (Testes assumptos faz sobreelles largas considerações econômicas, ediz que não ha razão a negar-se o prolon-gamento das estradas de ferro de Baturlté e Sobral, quo dão lucro, como sepódc ver nos relatórios do ministério daagricultura.

Pensa que é preciso acabar com a seceaque todos os annôs assola a provincia doCeará, durante oito mezes, e acha bomque se façam os açudes e que se intro-duza na provincia o systema_de irrigaçãoproposto pelo Sr. Revy, mas está certoque sem estradas de ferro que aeompa-nhem os açudes nada âe poderá fazer.Em todo o caso, julga que já se pôdefazer o açude de ' Itacolomy, e á pro-porção que se prolonguem as estradas deSobral e Baturite, se laçam os outrosaçudes.

Fallando da secretaria da agricultura,acha que o que ellu tem, é mais empre-

fados do que trabalho e que tudo quanto'alli sai não está conforme com os de-

cretos expedidos pelo ministro. Chamaa attenção do governo para a repartiçãodas terras publicas e colonisação quedepois da administração do Sr ManuelFelizardo, tem decahido considerável-mente, havendo até directores que nãosabem distinguir um rio de uma es-trada...

O Sr. Affonso Celso.- Nas cartas geo-graphicas, provavelmente {hilaridade).

O orador... como se tem visto já emtrabalhos que d'alli sahem...

Trata das garantias de juros ás es-tradas de ferro, que durante todo otempo de sua duração viveram á custado Estado, e o orador entende que issoassim não deve ser, porque traz pre-jqizos consideráveis, como se tem vistocom a estrada de ferro da Bahia aoS. Francisco e outras, que continuam aprolongar-se sem vantagens nenhumasno presente e no futuro para os cofrespúblicos, sobre os quaes pesam jágrandes ônus.

Refere-se ao porto da Fortaleza parao qual chama a attenção do Sr. minis-\ro da agricultura, e pede para que sefaça o melhoramento de que elle tantonecessita nas mesmas condições do dabarra do Rio Grande do Sul.

O Sr. AiTonso Celso occupa-selargamente da estrada de ferro D. Po-dro II o do seu prolongamento, manifes-tando-se contra o acto do Sr. ministroda agricultura que mandou annullar aspropostas para a construcção do referidoprolongamento sob o pretexto de que iaquebrar a bitola d'aquella estrada, doItabira por diente.

Deseja saber em que documento baseouo nobre ministro o seu despacho, e quala economia que pretende fazer com oquebramento'" da bitola da estrada deferro D. PçCío II, que longe de ser umamedida ile acerto, é antes um desastreadministrativo de S. Ex., em assumptoáo tanta importância como o de quetrata.

Fazendo largas considerações a res-peito da differença de bitola de estradasde ferro, espera que o Sr. ministro re-considerará o seu acto, mandando ftn.nunciar nova concurrencia pa;^ & contiuuação do prolongamer'ode ferro D. Pedro lI,,conIa

apresentadas ao orçamento, faz largasconsiderações a respeito das jazidas dosubsolo, e diz que se ellas pertencem aoEstado, como nos tempos coloniaes per-tenciauí á coroa, julga que o governonão pôde abrir mão d'ella's, attendendo nque todo o nosso estado de cousas vuipassar por grandes transformações, con-vindo antes animar a descoberta de1novas jazidas e a exploração das jáconhecidas, notando-se sobretudo que:esta • questão pede muito estudo, e o |orador convida o nobre ministro a reflectir sobre ella.

estrada.

ILLUMIHAÇÃO A GAZAo requerimento da Rio de Janeiro

Gas Compimy, pedindo que scj-i aceita aproposta que apresentou para o serviçoda íiluminação publica d'esta corte, e nocaso negativo que, em cumprimento dasser cláusulas 29 e 33 do contracto provi-

| sono que celebrou em 18 de novembroi de 1882, o governo designe a quem deveentregue a fabrica, cessando a respon

I sabilidade da supplicante, visto quo nãoTermina pedindo ao nobre ministro da :convem m.li9 c6ritinuar como mesmo

agricultura que nao siga.as innovaçôes contl.act0i ,|el, o Sr. ministro da agrique lhe tem sido. aconselhadas^ porque cu[tuPa o seguinte despacho*

Indeferido. Pela cláusula 7* do edi

W annos, casado. Tuberculos pulmonares.—MariaCarolina das Dores, mineira, 2G anuos, idem.—Francisca Maria da Conceição, fluminense, 24 an-nos, solteira. Idem.—Um feto, filho de Maria Fran-«a.—Um feto, filho de Emilia Mafgnrida da Uma.

¦Mannel Alho, de Joaquim do Souza Maia.Sepultaram-se mais 2 escravos, que falloceram, Ide

lesão dupla do orifício milral c t do pleuro-pneu-monia.

No numero dos 23 sepultados nos cemitériospúblicos incluem-se 9 indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

N. B.—Scpulton-se ainda no dia 19 do corrente,no cemitério do S. Francisco de Paula, Maria Ce-cilia, filha do commendador Militão Máximo deSouza Netto, flumiuouse, 10 mezes. Catarrho suffocaule.

Por portaria de 19 do corrente con-cedeu-se exequatur á sentença de for-mal de partilhas, passada pelo juiz dedireito da 2* vara da comarca de Lis-boa, no reino de Portugal, a favor deD. Francisca Luiza da Fonseca e D. Jri-nca da Annunciiição Fonseca, herdeirastestamentarias de Francisco José Rodri-gues Sacarem. .

Consta-nos que foi prorogado atá 2 dedezembro do corrente anno o prasomarcado na cláusula 3' do decreton. 7S85 de 12 de novembro de 1880, paraa conclusão das obras da estrada de ferrode Maceió á Imperatriz, com a impo-sição dn multa estabelecida no decreton. 6U95 de 10 de agosto de 1878. -

Foram concedidas as jubilaçõés querequereram :

O conselheiro Ezequiol Correia dosSantos, no logar do lente de phfirma-cologia o arte de formular da faculdadodo Medicina do Rio de Janeiro, com orespectivo ordenado c metade da grati-flcação. por contar mais de 30 annos deserviço no magistério.

José Joaquim Xavier, no do professorda 2* escola publica da freguezia deSanfAnna, com o respectivo ordenado ea gratificação annual de 6!> f}. conce-dida por decreto de 19 de janeiro ultimovisto contar mais de 25 annos de cffo-divo exercício.

o que o paiz precisa hão é do inno-vadores, mas sim de bons administra-dores.

A discussão flea adiada pela hora,retirando-se o nobre mihistro da agricul-tura com as mesmas formalidades comquo fora recobido.

Passando-se á 2* parte da ordem dodia continuou a discussão do requeri-mento do Sr. Vieira da Silva para quebb emendas offerecidas ao projecto do se-nado letra C, de 1882. alterando as dis-posições da lei n. 3,029, de 9 de Janeirode 1881, relativas ás câmaras municipaese juizes de puz, pelos Srs. 1* secretarioConde de Baependy, sejão submettidasá commissão especial.

O Sr. José Bonifácio nota quenão havendo numero para votar-so efaltando apenas 7 minutos para terminara sessão, devia ficar adiada a discussão,mormente tratando-se de um projectode tanta importância eomo o que se iadiscuttir. Entende que isto não são ho-ras de dar-se para discussão esta ma-teria sobre a qual o orador pretendefallar e não o pôde fazer agora pela ex-iguidade do tempo que lhe permitteapenas encher a hora.

Vô que tanto a commissão especialcomo a mixta estão em desaccordo, eque a alluvião de emendas e aditivosconfunde a discussão da matéria queprecisa serio estudo e reflexão para quenão tenhamos-mais tarde de ver cama-ras municipaes eleitas pelas minorias.

- Faz ainda oufras considerações, e ter-mina dizendo que o seu propósito foiapenas de impedir que n'estes sete mi-nutos se matasse o requerimento donobre senador pelo Maranhão.

A discussão fica adiada pela hora.Levanta-se a sessão ás 3 horas e 5 mi-

nutos da tarde.

tal de 23 de novembro de 18S3 ao governoficou livre escolher a proposta quefosse apresentada, uma vez que o cm-currente preferido so recusasse n assi-gnar o contracto, e em virtude da ei-tada cláusula o governo entendeu nãoacceitar a proposta da supplicante,unica que restava o resolveu abrir novuconcurrencia A entrega da fabrica o acessação da responsabilidade da mippli-cante, não podem ter logar, á vista dascláusulas 29 e 33 citadas pela suppli-cante, e 1" do contracto provisório de18 de novemhro de 188?, as quaes deter-minam claramente que a supplicanteobriga-se h continuar a illuminação agiz da cidado do Rio de Janeiro em-quanto este serviço não fôr leito porcontracto definitivo.»

Por despacho de 19 do corrente mezfez-se mercê:

Do titulo de conselho ao chefe de es-quadra graduado Antônio Manuel Fer-nandes, membro effectivo do conselhonaval;

Do titulo de barão de Correntes, aocoronel Felisberto Ignacio da Cunha, omattenção ao relevante serviço quo pro-stou ao Estado e á humanidade, conce-dendo liberdade gratuita a 56 escravos.

Dentro do botequim n. 69 da praça daConstituição, foi preso niite-liontem ánoite o americano Charles Reing. por toraggredido e espancado Rayuiundb Crês-cencio Vieira.

Por portaria de 19 do corrente decla-rou-so sem effeito o decreto de 7 de maiodo nnno passado que nomeou o bacharelJoaquim Francisco de Paula EstevesClemente para o logar de juiz municipaldo termo de Abaote', na provincia deMinas Geraes, visto não ter solicitado otitulo no praso legal.

Admirámos muito a coragem de S. Ex.,mas admirámos ainda mais as suas Idéase a sua linguagem.

Quanto ao exercito, S". Ex. acha viciosaa organisação actual. Se S. Ex. fosseministro, o exercito havia de compor-seexclusivamente de vadios e da vaga-bundos.

Era uma garantia de tranquillidailepara a ordem publica.

Quanto á linguagem, S. Ex., porexem-pio, não é capaz de usar do verbo es-

grimir. Ou por antipathia natural cespontânea, ou porque o tal verbo já lhofaltasse alguma vez ao respeito, o que écerto, é que S. Ex. tem por elle o maissoberano desprezo; nunca o emprega, einventou para o substituir e lhe fazeruma concurrencia desleal o verbo— «-

grimariDo mesmo modo, S. Ex. Contagem;

inventou um novo qualificativo para as

provincins.Até ao discurso de S.Ex., era uma

chapa parlamentar-a «jtn/io nobre pro-vincia, a' minha honrada e heróicaprovincia, etc:, etc.

S. Ex. inutilisou todas essa? chapaspor velhas e enferrujadas, e substituiu-aspor uma nova em folha, toda brunida e

polida — a minha honrosa e honradoprovincia.

Ora, na realidade', ê forçoso confessarque, quem tem cousas d'estas lá dentroda cabeça, não está caindo dous annosconsecutivos, para n'um momento so-lemne as deitar to Ias cá para fora, douma bó vez.

Comprehende-se que haja uma certahesitação em assaltar a tribuna; mas a

primeira vez 6 que custa.Depois do seu discurso, o Sr. Con-

tagem está familiarisado com a tribuna;e como todo o meu empenho 6 quoS. Ex. mo forneça assumpto para maisalgumas balas, eu peço a S. Ex., emmou nome, em nome de todos os mi-neiros e dos altos créditos da rhetoricanacional, que S. Ex. a freqüente coma assiduidade a que lhe dão direitoos seus dotes de orador divertido e hn-moristico.

Dr. Zio-Zuo.ãg_áàciBC5BB3HM«^^

ra lm(|ll^^r«hl|n^ll^alr^BlT:^j^^^J^vtr?c^^ui.uxJ^.v^rVíibrcau» »<>in-s»im-'j'híí, titula-

1M!H MCIII CüerflTÍMIAcaba do dar a IU«eVd«(le a «eus w I ti-

mos escravos o Sr. liarão dê Tocantins,presidente da Praça do Commercio ovice-presidente do Banco do Brazil.

Entretanto ainda existem matricula-dos nove escravos eni-nome de seu sogro,o visconde d i Gávea, marechal do exer-cito, ajudante general do mesmo, e con-selheiro de guerra, o qual com a ac-enmulação, dos respectivos soldos, addi«cional, exercido e forragens recebe emdolce farniente dos cofres públicos cercade 20:000j)00a annuaas.

Mas, o que so pode esperar da espadavirgem, porem impura, que depois doinfame ÍTici'dt*»tf« de 25 de outubro aindaconserva como sen indispensável aju-dante de ordens o histórico capitãoÁvila f

Spartacus. (*

Aatrian lloHila rio Rfnrray «TLnmnnn

Todos os perfumes, os mais delicados,são obtidos das flores das regiões do tro>pico e de todas as essências da Aroma-tica Flora do Trópico; esta, sam duvida,é a mais duradoura, pura e deliciosa poiexcellencia. Ella cmbalsama a respira»ção e dá um agradável e fragrnnte saboiao paladar, todas as vezes que se usiSièlas manhãs como enxagoamento dlhoeca, misturda com um pouco d'agua.assim como neutralisa de uma m meiraappotccivel o mau gosto do charuto de-pois de se haver fumado.

Os senhores, não obstante a presentepredominante paixão de barbas compri-das, os quaes aind i conservam uma certspreferencia no uso da navalha do barba,acharão, com agradável sorpreza, quaesta deliciosa agna de cheiro, uma vezlevemento applicáda ao rosto depois dabarba feita, o isempta da usu«il penalidade sontidalngo depois (Pessaoporação,removendo toda n sensação do ardenciída pelle barbeada.

Como garantia contra as falsificações,observe-se bem que os nomes ile Lanman& Kemp venlmm estampados em letrastransparentes no pn| oi do livrinlio queserve de envoltório a onda garrafa.A.cha-se á venda em todas as hoticas elojas de perfumarias. 18-*

Infelizmente os soffiimeiitos do Sr.conselheiro Martinho Campos aggrava-ram-se hontem de um modo desani-mador.

Depois de um accesso pernicioso, acom-

panhado de novas placas èfys.ipeiatosas;cahiu em profunda adynamia. Seu cs-tado é considerado gravíssimo.

A temperatura de hontem foi no ma-ximo de 25,5 graus. '.

Na noite de ante-hontem o thermome-tro marcou 17,8.

O director da Sociedade Central deImmigracão, o Sr. Saturnino CândidoGomes, commnnicou que hontem, novapor Humberto l, haviam chegado 100colonos com destino ao Brazil, seguindoseiscentos e mnilos emigrantes para aRepublica Argentina.

O Sr. Escragnolle Taunay levou aoconhecimento da câmara o facto, fazendolongas considerações e instando com ogoverno para quo tomasse promptas oadequadas providencias, no sentido de,pelo menos diminuir essa proporcionaü-dade tão contraria a nós e que tanto nosprejudica.

A Sociedade Central de Immigracãooííiciou n'esse mesmo sentido ao Sr. mi-nistro da agricultura.

Recebemos:— A Lu3, periódico litterario, recroa-

tivo e noticioso que agorn começa n suapublicação,redigido pelos Srs.G. Mendes,João Fernandes e Luiz Mario.

Concedeu-se ao bacharel FranciscoAurélio de Souza Carvalho, profossor dearithmotica e geometria do curso pre-paratorio annexo á Faculdade de Direitode S. Paulo, a gratificação correspon-dento á 5' parte do respectivo ven-cimento, pelos serviços distinetos quetem prestado durante mais de lã annosde effectivo exercício o permittiu-se-lheque continue no magistério, com o au-gmento da 4' parte do ordenado,a contarde 19 de julho de 187S, em que com-plctou 25 annos de serviço effectivo.

Falloceram' no Rio Grande do Sul:D. Thereza Ferreira Gomes, AntônioJosé da Rocha Junior, coronel com-mandanto superior da guarda nacionaldeCahy; major Gabriel Gomes Porto,ex-director da colônia Alto-Urugiiay;João Diogo Hamilton; alferes Manuel B.de Escobar Bueno.

AVISOS

rentePor decretos o títulos de 19 do corforam nomeados:

Solicitailor dos feitos du fazenda daprovíncia do Bspirito-Snnto, AntônioAyres de Aguiar, ficando sem effeito anomeação anterior do José Pinto de Oli-veira, visto não ter entrado em exercício.

Segundo escripturarío da alfândega deSantos, o 3* Augusto Carlos de Freitas.

Terceiro dito idem, o ollicial de des-carga Constantino Martins dos SantosSerra.

Ofiicial de descarga Manuel de FariaLemos. . , ,

Foi concedida aj João Baptista de To-ledo a demissão que pediu, do logar depraticante da thesouraria de fazenda daprovincia do S. Paulo.

O professor uo desenho do 1* anno docurso geral da escola Polyteehnica sus-pendeu hontem a aula, om manifestaçãode pezar pelo fallecimento do estudanteCésar Augusto dos Santos.

Por portaria -de 14 do corrente foiprorogada por mais sessenta dias. commetade do ordenado, na fôrma da lei,a liconça em que se acha o engenheiroresidente da estrada de ferro PauloAffonso, Manuel Clenientino Carneiro daCunha Aranha, para tratar de sua saudeonde lhe convier.

Achava-se no Rio Grande o Exm. Sr.bispo diocesano D. Sebastião Larangeira.

MAMUMISSOES

No dia 20 de junho próximo passado,o Sr. tenente-coronel João Manuel deLima e Silva, para celebrar o anniver-sario de sua digna e virtuosa consorte,concedeu carta de-liberdade sem o me-nor ônus aos seus escravos Joanna, íe35 annos, o Carlos, de 16 annos.

Em SanfAnna do Livramento, o Sr.José Joaquim Maria de Souza libertousem ônus Innocencio, pardo.de 28annosde idade.

Em S. Gabriel, D. Manuela da CostaPacheco libertou Paschoalina.1

Desde 18 de abril têm sido passa-das em Uruguayana 284 cartas de li-herdade.

Por decretos de 19 do corronte: *Foi nomeado Manuel de Azevedo da

Silva Ramos para o posto de capitãoquartel-mestre do commando fsuperiorda guarda nacional das comarcas da ca-pitai e Rio Negro, na provincia do Ama-zonas.

Foi designado o 1* batalhão do infan-faria da guarda nacional da capital daprovincia do Maranhão, para u elle seraggregado o tenonte-coronel dn antigaguarda nacional do municipio do Brejo,na mesma provincia, Antônio de SeixasPereira.

Foram concedidos dous mozes de li-cença, com ordenado na fôrma da lei,ao conferente de estação dn estrada deferro D. Pedro II, Joaquim Fernandesda Silva Martins, para tratar de suasaude onde lhe convier.

Ante-hontem, á tarde, um grupo deindivíduos de nacionalidade ingleza flze-ram grande desordem dentro da tavernan. 1 da praça Municipal, onde travaramhorrível lueta de soecos e pontapés, aponto de ficarem dois d'elles cahidos porterra e sem sentidos.

Intervindo alguns guardas urbanospara accommodnl-os, foram estes tambémaggredidos, e só com grando difüculdadeconseguiram effectuar a prisão de tresdos desordeiros, os quaes recusaram-sea dar seus nomes.

Foram commutadas em galés perpe-tuas, na conformidade do parecer dusecção de justiça do conselho de Estado,as penas de morte impostas aos réos:

João Paulo Pereira, em virtude de de-eisões do jury do termo de Barreirinhas,na provincia do Maranhão, por crime dehomicídio.

Bernardo, escravo, em virtude de de-eisões do jury do termo do Nazareth, napÜbvincia da'Bahia, por crime de liomi-cidio

GAZETILHAHistoma GiutONOLooicA do rinAziL, sob a fôrma

de Eji/icmcridcsí pelo Dr. Teixeira do .Mello. Os tresToliimes de que su compõe esla ulira são um opu-lcnlo repositório histórico, muito para ser lido cpara servir de consulta. A obra toiln, recentementeoublicada, custa 38, na Ga;eía de Noticias. ('

Oan*i vesarin CIi a«i« toíltoe talheres Alfénide. Casa Milliet, 19 ruados Ourives, porta tunnel. (.

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• r»3síi'f.v«>t, por Boisgobey, romancepublicado em folhetim, n'èsta folha, comgrande suecesso, 1 vol. 18. A' vendan'este escriptorio. ('

V«c«iain.çião contra n febrònmnreHA.'- Auctorissida por avisodo ministério do império n. 4,546 do 9de novembro findo, e pela junta dehygieno, em sessão dé 16 de outubro docorrente anno, continua a ser praticadanas quartas e sabbados, dns 10 horas aomeio-dia, no Instituto Vaccinico. Riode Janeiro, 26 de dezembro do 1883. —Dr. Domingos José Freire. (*

A IliiiistrncçMÒ — Revista quin-zonal para o Brazil e Portugal, publicadaem Pariz, assigna-so n'esta corto no cs-criptorio da Gazeta de Noticias, rua doOuvidor n. 70, ('

libiíãn «ie tlailsisisnos crys-tnam.— M. S. Pinto, por conta e ordemde uma casa importadora, faz leilão deuma factüra de ricos crystacs, hoje,terça-feira. 22, ás 11 horas da manhã, árim de S. Pedro n. 72.

Colleplo; Aiiiüio. — A começarde hoje, 22 de julho, haverá todas asterças-fefras, das C ás 7MÍa tarde, con-ferencius sobre historia natural, comdemonstrações á vista dos respectivosspecimens, modelos ou estampas.

O Trllninni dn Itolneuo func-ciona, hoje,dns 10 horas em diante; dãoaudiência : ás 11 o juiz substituto da1* vara eivei, ás 11 1/2 o da 1* com-mcroial, ao meio-dia o desembargador

á 1 hora o juiz de di-

GiVveàPor que seria deuiittidn o escrivão?!!

séria a não p rtlllia dos setenta! oupelo azeite.rançoso ? ou os termos debem viver dos caixoiron o prostitutas?

O pince-nez no Jardim Botânico.

Coi*i»c *»»s"|tíi!; <Ui i»o'icla «!•e<u'to

Pergunta-se ao muito digno comman-dante dVste corpo se é perniitüdo qmuma prnço que fazia parte da patrulha,de nome Francisco Antônio Seixas, quirondou, na noite do 17 do corrente, narna de D. Pedro II, na freguezia do Encenho-Novo, espadeirasse brutalmente,sem motivos, as.pessoas que por nquell)rua passavam, por «char-se esta praç»completamente embriagada; e. para repellir tão grando abuso, pedimos a V.S,s* digne dar as necessárias providencias.

03 prejudicados esporamJustiça.

juiz (Posta vara oreito dá 1* eive'.

Por decreto de 19 do corrente conce-deu-se reforma, nos termos da.,14 partodo art. 9* da lei n. 648 de 18 de agostode 1852, ao major do 19* batalhão deinfantaria Innocencio .Eustachio Fer-reira de Araujo.

Na Parahyba do Sul foram libertosultimamente, entre outros, os escravosIgnacia e Salvador, casados, devendoacompanhal-os um filho menor, de nomeJanuário.

Feita e publicada a avaliação _ diz-nospessoa criteriosa e digna da maior con-sideração, antigo lavrador da localidade,que alguém tenta impedir que Januárioacompanhe seus pais.

Submettemos o facto, sem commenta-rips, á apreciação do digno juiz muni-cipal .

Foram coucedidos tres mezes de li-cença, com ordenado na forma de lei,ao encarregado de parada da estrada deferro D. Pedro II, João José do RegoNunes, para tratar de sua saude, ondelhe convier.

Por portaria de 12 do corrente proro-gou-se por um mez, com o ordenado aque tiver direito, a licença concedida aobacharel Manuel José Espinolri, juiz dedireito da comarca de Hanta Maria Ma-çdalona, na provincia do Rio de Janeiro,para tratar de sua saude

THEATItOS B...Espectaculos hoje:S. Luiz—Lady of LyonsSanfAnna—Gata llorralheira.Príncipe Imperial — Tres rocas

crystal.ãe

O Divorciemo-nos, vai, com certeza,attrahir hoje grande concurrencia aotheatro Luciuda.

No dia 15 de Julho inaugurou-se noRio Grande do Sul a ponte sobre o rioS. Gonçalo.

Assistiram ao acto o Sr. Dr. Bonna-fous, engenheiro chefe da estrada deferro, e pessoal superior da mesma es-trada, bem como o Sr. Scott, represen-tante da companhia ingleza.

A primeira experiência consistio napassagem, pela ponte, de um comboiocomposto de alguns carros de canja. <^r-regados de telha, bem como r> dous depassageiros, litteralme.v.te çlieios com aspessoas oue ha;;'iam _çj0 _ia cidado doRio Grano»,

A {«assâgem effectuou-se com todo o,Vngar, afim de melhor ser a ponte-ex-I perimentada.

O resultado foi o mais satisfacíorioda estrada possivel, o que faz crer que a ponte está

mesma bi-' solidamente construída, de maneira a

Foram concedidos tres mezes de li-cença, com ordenado, na fdrma da lei,ao impressor de bilhetes da estrada deferro D. Pedro II, Manuel do SouzaMonteiro, para tratar de sua saude ondelhe convier.

OMITUARIOForam sepultados no dia 20 do corrente: '

Daroncia do Sapucaia, fluminense. 85 annos,casada. Ainollr.cimento cerebral.—Henrique Gugolgjsuisso, 43 annos, solteiro. Aneurisma da aorla.—Elconoro Apiuim, allemiio, 31 annos, solteiro. Al-bumlnuria.—Manuel José da Cruz, porlnguez, 59annos, solteiro. Artrilo liliio tateiana.—Manuel,filho de José í.ulz Pacheco, fluminense, 7 mezes,Asphiiia pelo ácido carbônico.—Arllmr, filho deAnlonio Simões de Rezende, 3 1/2 annos. Catanliosuííocaiitc—Joanna llosa, brazileira, 50 annos,solteira. Congestão pulmonar.—Uma asvlada decôr parda, alienada, brazileira. 20 annos. üiarrlica.—Alice, t',na ile Caliito Anlonio José, fluminense,6 an^ús. Gastro-cntero-meser.tcrilc.—Rosa Joaquina?çirira Portugal, portugueza, 54 annos, viuva.Epjtclioma- na margem do ânus.—Manuel Rodr,.BEiues AWes Ferreira, fluminense, 73 atnj; •vlutü.irysipella da face.—Maria Canib',',a| nÇfHgiieia,

68 annos, íiuta. Lesão do C<f3ÇS0.í-ManiiCl Car-neiro, porlugnci, 68 i".„no5, casado. Idem—João,filno do finado „„l0nio Joaquim Augusto da Silva,fluminense 3 mfzes, Meningo encephalile.—JoãoMif^tt «Jos Santos, fluminense, 30 annos, solteiro,litjilirile intcrslicial.—Francisco Xclto, portuguez,55 annos. solteiro. IMcuro pneumonia.—Maria, lilhado José da Souza Motta, 3 dias. Tétano dos recém-nascidos.—Manuel, lilho de JoTgc Eugênio da Rosa,

BALAS DE ESTALOComo. não sou de arcas encouradas,

nem tenho papas na lingua, e muitomenos na penna ou no tinteiro, vou de-clarando já ao leitor, que, senão quizerser roubado, não leia estas balas, e fujad'ellas como os escravocratas fogem do

projecto-Dantas.Pela minha parte^stou disposto a rou-

bar ao patrão, e- contento-me com isso;não quero roubar ao leitor. Porque cou-fesso que, se não fosse a obrigação em

que me acho, do ganhar os magros cchinfrins dez mil réis, com que a sovi-nice tradicional (Festa empreza opu-lenta resolveu pagar a minha prosan'esta secção, eu hoje não escreveriauma linha para ser dada á luz da publi-cidade.

Não é que me falte assumpto, porque,graças a Deus e ao Sr. Martinho Conta-

gem, en tenho ã. minha disposição quasiuma sessão inteira da câmara dos Srs.deputados.

Foi a sessão em qne S. Ex. fallou.Eu não sei se o leitor amigo conhece

de vista ou pessoalmente o Sr. MartinhoContagem.

Eu conheço-o de vista o parlamentar-mente, isto é, conheço-o de o ver na suacadeira da câmara.

E' um cavalheiro alto, encorpado, dehombros largos, rosto amplo e averine-lhado, com uns tons de montanhez.bastasfavoritas negras, com alguns fios de

prata, bons dentes e cabellos compridos,n'um desalinho provinciano. Traja sim*-

plesmente.nãoabandonandouuncaoguar-da-chuva nem as botinas de sola dupla,

Signaes particulares — é liberal e so-brinho do Sr. Martinho Campos.

Pois este Sr. Contagem, que está hadous ou tres annos na câmara, enviadopor uma porçüo de mineiros, soltou overbo um d'estcs últimos dias.

Foi a propósito da lei de forças deterra, quo S. Ex. fez a sua estréa.

Como se tratava de assumpto que diziarespeito ao exercito, o Sr. Contagem nãofallou somente, puxou a sua catana ecruzou-a com a lamina do Toledo do

general Cândido de Oliveira. E sem dartempo a que o adversário se puzesje em

guarda, o Sr. Contagem comprou a darcat8nadas a torto o a. iíyeito.

Apenas disse—lá vai obra. E zás-traz,E os golpes suecediam-se para a direitae para a esquerda, com uma rapidez demovimentos,verdadeiramente espantosa.

Não foi esta, porém, a qualid.ade proe-minente que notámos no denodado es-

tyc«M« Utiei*tti*io INirtug-aaoz.—A aula de inglez abre-se hoje. ás 6 1/2horas da noite.—Bernardo de Andrade,1* secretario.

Castro tiOjiea Flilio explicalatim, das 10 ás 11, no Externato Howitt.

Correio. — Malas amanhã :Pelo paquete Mashelyne, para Sou-

thampton, Antuérpia e Liverpool. reco-bendo impressos até ás 5 horas damanhã, cartas ordinárias até ás 6. cobjectos para registrar, até ás 6 horasda tardo dç hoje.

Sora» eoiita*a«!)nnaío IPor demais admirável a concorrência,

e os preços hariitissinifos dns trancasNiniches e redinhas de eabellos paratesta.

Que felizardo é o cnbelleireiraão largo ão Rocio. ['

_)

a

PBBLICiCOBS A PEDIDOB. V. Cnntngallo

EXM. SR. PRESIDENTE DA PROVÍNCIA

Havendo faltas de objectos aos passa-geiros que transitam por esta estrada.po-de-so a S. Ex. para dar providencias.

Um prejudicado.

VnasioiiirasGaba a raposa a voz do corvo mudoPr'a—rocr-lhe o manjar (pie tem na bocea,Vrlharo crocodilo a presa chocaHiiinedeçendo o olhar que o faz sanhudo;Ágil galo ao aaluno quando ahoecaCaiiclus mil lhe faz, e sem comtudoDesdçiilàr-llio o jnsiicíc. bem tnassudo,E sem da libordiidé dar-lhe a locaAssim torpe fldalijo, que do nomePor mais qne mude a lei—o rfolti não someCo'a amizade especula d'um juiiilíti.E iVesle já tem ins a Ioda herdado,Fazendo de provérbio uma verdade:Õiis (/ii£i/t não lítll vcrijonlia o mundo i seu,

O os durum.Rio, 17 de julho de 1884.

ViiMsioHrnHSOVAS NO DK. MENTIRA

IIE' jogador trapaceiro.Fintador de alheio cobreAo barão fila dinheiroE caloteia ao mais pobre.Collega vil, invejoso,Faz visita a dez tostões...Mas, assim mesiTfo, o leprosoNão ganha até pr'os feijnes\

Machiavel,

Toswoa e l>roh«jliiíè»Kcoommnnda-se ao publico o xarope

de Ana-Ico comporto, approvadopela Exma. Junta de Hygieno Publicamaravilhoso medicimento preparadocom a decantada gommn de Anuico do iPará e «alcatrão da Noruega. E' ofllca» .para todas ns enfermidades do peito,agudas on chronicas, como sejam : broncliitos. eatarrhos, deíluxos, tosses rebel-des, astlimn, etc, etc.

Prepara-se unicamente rta pharmaciaBragantinn, do Mendes Bragança & G,,e vendc-si; em todas ns boas pliarmaciase drogarias.g_z______aggas«SBtróffimi!eTO aanssxsismi^mma

EDIT AES1'rnçn <!<*> oito prcalioa

PARA1IVBA DO SUL

O Dr. César Villaboim, juiz de orphãosn'csta cidade da Parahyba do Sul eset*termo etc.

Faço saber aos quo o presente edita'com o praso deüO dias o 3 praças virem,que findo que seja o dito praso e emultima praça serão arrematados a quemmais der e maior lnnne níibrecer, no dia2 de agosto próximo futuro, ás 11 horasda manhã, os prédios «abaixo declarados,pertencentes ao espolio do finado Anto-nio de Fontes Pinto, em virtude de re-querimeDto do tcstimentciro e inventa-riante do mesmo finado e -despacho doDr. juiz de direito da comarca, sendo tpraça eflectuada ás p*ottas da casa dscâmara municipal :

Bens

Uma casa no morro de Santo Antônio,em frente á praça dos Presidentes 1508;uma casa sita á rua de D. Pedro I,n. 7 A e as bcmfoitorias a ella annexasfronteira á estação dn estrada du forro,onde funcciòna o hotel do Mme. Oi me-rodo, 7.Í0Ü8; uma casa sita á rua diilm-pecador n; 1, onde se acha a escola pu-blica de meninas. 2-.800H. »ma casa sitlá rua do Imperador com frentes para^starna c para a praça do P.ies Leme, ondese acha estabelecida a casa oummercinfde Pinto liastos & C, menos n armaçãopura negocio u'ella existente, '-MOU0,,uma casa sita «á praç» dò Paes Leman. 1?. em seguida «t anterior-, 1:D0T$'uma casa sila á" rua do Silva n. 1 Ai -^SOilfi ; uma casa bita A rua do Silviíh 1 D. com corredor em commum com ícasa anterior o com a da rua do Impe.rador n, 4. I:5Ü0B': nina casa á praç!do Paes Leme n. 13, ullOSOÜü;;;_

10 para qno chegue no conhecimento dôtodos mandei passar o presente., pelo qua'convido os que quizerem lançar hoJmencionados prédios n compareceremnos referidos dia. horn e logar em qneserão vendidos n quem ni tis der e maiorlance oITerccer. Dado «> passado nVstacidade dá Parihyba do Sul, aos Sdojulho de 181M. E eu, J"sé Moreira Cas-filho o subscrevi.— César Villaboim. {'maisesXBissBXSíisiafasassmrw^^sà^mi iam

On renal B'nrgeiita quem comprar por menos igual; ac.isaé na rua da Quitanda n. 77 AUX 100,000PALETOTS. l*

Paiiiicúu e Barra Mansa

Estu.lante degoladoIVantiga Escola Central,Petit-maitre consivmmado,Estudante degolado,Vereador já derrotado,Grande artista e cousa e tal,..Estudante degoladoD'aatiga Escola Central,Deixa d'isso Júlio Alvar,Deixa as cousas Paulistanas,Vai d'outra cousa cuidar,Deixa d"isso Júlio Alvar,Tu não dás p'ra rabiscar...,

Escreve canas ás manas,| . Deixa d'isso Júlio Alvar

Deixa as cousas Paulistanas.Dr. Fumegas.

fluminense, 3 dias. Idem. Miguel Borcli, ilaliano, | treante de Minas,

1* districto do SacramentoApplaudimos muito a escolha quo o

eleitorado faz, do nosso amigo o Sr.Thomaz José Fernandes de Macedo, parasubdelegado do districto. Oxalá quoS. S.acceite.

Muitos eleitores.

LDTlliülíS, P\1MA loteria extraoriliiaaria

serio «uxOaiiiiIa seftu«da-l'oii'aHH aio «M>a'r»>aia>.

S. IPaaalo, SO «le jaillio ale4884.-111* tlie*a»iir«.«lro, iícsitoJosé Alvo» Kçr.«ijirá. __C

^a7 d.DEMOCRATAS BA CIDADE W

f)e ordem da commissão reorgánisa-dorn d'esla associação, convido os il-lustrissiinos senhores, cujos nomes.'»!acham nas listas entregues á releridtcommissão, a rcunirem-se em assembléígeral reorgíinisadòra, hoje. ás sete liorasda noite, nos salões du distineto ClubU, J. Musical, uo largo de Estacio diSá n. 16, ,' _.Rio, n de julho de 1834.— Silva Na-zãreih, pela commissão. „

LoJ.*. Ca».*. Amparo daVirtude

Hoje, ás 7 horas, continuação da ses.'.de finanças; de ordem do \en.*. conviddtodos os llr.\ do qüadiy. a comparo-cerem, lendo em vista o art. 3ü0 da lei

Rio, 22 de julho de 1SS1.-0 secreta*rio, José Casimiro.

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Page 3: (1 FILHO II Ili - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1884_00204.pdf · 1" parte.—Urgência de mein hora con-cedida ao Si*. Vaz de Mello para tratar de negócios relativos ao ministério

GAZETA DE NOTICIAS — Terça-feira 22 de Julho de 1884

ESCOLA POLYTECHNICACOI-CUI-SO

De ordem de S. Ex. o Sr. conselheirodirector d'esta escola, faço publico paraconhecimento dos interessados que naconformidade do aviso do ministério dojmnerio, de 18 do corrente mez. conti-nuam n'esta escola os concursos paraBrovimento dos logares do magistério,ouo se acham vagos; concursos que ha-vism sido suspensos por aviso de 23 deJaneiro ultimo.

Em cumprimento do citado aviso de18 do julho, e na fdrma do art. 3* doregulamento annexo ao decreto de 3 demarço do anno passado, flea prorogadapor tres dias. a contar de 29 do cor-rente mez, a inscripção para o concurso,nue tinha por flm o preenchimento dojogar de substituto da 1' secção do cursode sciencias physicas e natnraes, e cujopraso de encerramento não havia expi-rado, quando foram suspensos os mes-mos concursos.

N'cssa conformidade se procedera oencerramento da inscripção para esseconcurso no dia 31 d'este meu. As 2 horasda tarde.

As formalidades e condições paraadmissão são as estabelecidas nas dispo-giçfles abaixo transcriptas do citado re-gulamento: < -. ¦ , _ ...

Art. 4.* A inscripção será feita nasecretaria dá escola, assignando" o can-didato o seu nome em livro especial.

Art. 5.* A inscripção será feita pornrocuraçno, se o candidato tiver justo«mpfldimento. . _

Art. 6.* Findo o praso da inscripçãonenhum candidato será mais admittido.

Art. 10; A sessão ein concurso com-prehende ns cadeiras de botânica, zoo-iogia, mineralogia e geologia.

Art. 17. Serão admittidos a concurso,para provimento das vagas de substi-tntos ou professor, os cidadãos brazi-leiros que estiverem no goso dos direitoscivis e políticos, bem assim os estran-geiros que fallarem correctamente oportuguez ou francez, os quaes, porém,não serão nomeados sem que hajamobtido carta de naturalisação.

Os candidatos deverão ter o grau debacharel ou de doutor pela escola po-lytechnica ou por outra escola nacionalou estrangeira.

Art. 18. Para serem aceitos os diplo-mas ou documentos do habilitação pas-sados por escolas nacionaes differentesdos estabelecimentos de ensino declara-dos no artigo antecedente, ou por esco-Ias estrangeiras; 4 necessário que oseui-os respectivos sejam análogos aosda escola polytechnica, e além disto,quanto- aos últimos que os seus tituloslejam reconhecidos pelos governos dospaizes a que pertencerem.

Art. 19. Pura provar ns condições exi-gidas, os candidatos deverão apresentar4 secretaria- da escola, no neto da in-tcripçao, não sd seus titulos de habili-tação ou publicas fôrmas destes justifl-cando a impossibilidade da apresentaçãodos originaes, mais ainda certidão debnptismo ou documento equivalente, efolha corrida tirada no logar em quetenham residido nos dous últimos annos.

Os candidatos poderão apresentar cmsen ahono quaesquer outros documentos,dos quaes se lhes pnsBará recibo.— O se-cretario, Augusto Saturnino da SilvaDiniz. _

Companhia de Estrada de Ferro deOeste de Minas

SSo convidados os Srs. accionistasd'esta eompanhia a reunirem-se em as-semblèa geral extraordinária, a reque-rimento do accionistas do Rio de Janeirodevidamente representados, no dia 7 deagosto do corrente anno, ás 11 horas damanhã, no escriptorio da companhia,¦üm de deliberar sobre um projecto dereforma de estatutos que pelos reforidosaccionistas será apresentado á mesmaassembláa, e bem assim eleger um dire-ctor para preenchimento da vaga de umdos eleitos que renunciou o cargo, comopreceitua o art. 10 S 1*, tit. 1* da lein. 3,150 das sociedades anonymas.

Escriptorio da companhia de estradade ferro do Oeste de Minas, em S. Joãod'El-Rei, 19 de julho de 18S4.-Dr. An-tonio Moreira Pastos, presidente.--..^Rodrigues da Costa, secretario. — JoséLopes Bahia, thesoureiro.

Sociedade de Soecorros Mn-tuos Marqncas de "_*___.""»al

2' CONVOCAÇÃONão se tendo reunido numero para se

constituir a assembléa convocada parahontem, novamente convido os Srs. so-cios quites a reunirem-se quinta-feira,24ílo Corrente, ás '6 lioras da tarde, nasecretarin da sociedade, á rua da Uru-guayana n. 103, aflm de ouvirem afeitura do rolatorio, e eleger a com-missão llscal e apresentarem propostasou resoluções de interesse social; prevê-nindo os que n'esta segunda convocaçãoa assembléa so constituirá com qualquernumero do sócios que comparecerem.

Secretaria, em 21 de julho dc 1831.—7. S. Ávila de Mello, presidente da as-semblèa. (*

CASA DOS EXPOSTOSO pagamento do trimestre lindo, pela

criação dos expostos externos, se farános dias 28, 29, 30 e 31 do corrente, ás10 horas da manhã, sob as seguintescláusulas:

1.* As guias serão apresentadas, comantecedência, n'esta secretaria, com oscompetentes attestados, e do recebimentod'ellas dará recibo explicativo o empre-gado a quem forem entregues.

2.' Todas as guias, sem excepção,salvo o caso de moléstia devidamenteprovado, sd serão pagas a's própriascriaobiras o á vista do recibo do em-pregado acima referido, ou a seus legaesprocuradores.

3.' Devem ser apresentadas á inspec-ç5o medica Ton\s as crianças não exa-minadas no trimestre passado^sob penade não serem pagas ns guias até essaapresentação.

4.' As procurações devem ser visadaspelos delegados da administração dosexpostos, nas localidades onde os houver.

Secretaria da Casa dos Expostos, em14 de julho de 1884. - Dr. FernandoMendes de Almeida, escrivão. (*

LOTERIA 342 A_ extracção da 1" parte da 6' loteria

pnra indemnisação dos adiantamentosleitos com obras e reparos das matrizesda provincia terá logar, sexta-feira 25do corrente, ás horas do costume.

Thesouraria das loterias da provincia21 de julho de 1884. — Joaquim José do

N ssa Senhora da Co-pacabana

Com o esplendor do costumo, terá %-gnr a lesta no din 3 de agosto próximofuturo, — O secretario, D. Ferreira. (•

Ahmo clnçao dc Soccorro» Pa-niiliar Homenagem a Serpa¦MatoDe ordem do Illm. Sr. presidente, con-

vido os Srs. sócios quites a reunirem-seem sessão de assembléa geral ordinária,quarta-feira. 23 da corrente, ás 6 horasda tarde, á rua do Hospicio n. 212, so-brado, aflm de discutirem e votarem o

farecer da commissão de exime de con-

as, e elegerem o novo conselho adminis-trativo e o thesoureiro, conforme pre-ceitua o art. 18 *j 2' dos estatutos. Smobservância á parte final do art. 36, rogoaos Srs, associados munirem-se do re-cibo de quitação ou certificado compro-.ativo.

Secretaria da A. S. F. H. a SerpaPinto, 21 de julho de 1884.- José Rical-done, 1* secretario. ('

CLUBPHILARMONICA FLUMINENSEO baile terá logar na noite de 31 do

corrente, nos salões do club, á rua de_. Clemente ii. 39,0- Srs. sócios queiramprocurar seus cartões na secretaria, ut:o dia 29.—O secrotario, A. Guizan. ü

AímXJWGIÕSALUGAM-SE

talas e quartos, com oa jcm comidao banhos de chuT- gi

na rna do lUachuclo a. 1(ti», em «ata de familia;

ALUGA-SE a tala da {rente do predio da raa do

llosario n. 135, própria p»r_ ctoriptorio. < -

ALUGA-SE, na ma __ir__«a n. S-8. sobrado,

um commodo, a nma senhora on casal semfilho».

ALUGAM-SE bons commodo., a moços do com-

mercio; na travessa do Mala n. 16, cata defamilia.

ALUGA-SE nma preta, enjfommadclira e laia-

deira; na rna do Sonador __iebio n. 40.

ALUGA-SE o _? andar da casa da roa de S. José

u. 44; trata-se na mesma rua s. 34..

ALUGA-SE uma preta volha,

quitanda; na rjian. 28., Bomjanlim.

ser _ para venderdo Visconde de Sapucahy

ALUGA-SE uma preta robusta, para lavar o co-

unhar, por 3_g; Irata-se na pharmacia do Sr.Domingos, om Gascadura.

S. M. Recreio de Santo ChristoDe ordem do Sr. presidente convido os

Srs. sócios a rennirem-se em nsaembléa

Seral, no dia 25 do corrente, ás 7 horas

a noito, aflm de ouvirem ler o parecerda commissão dc contas, e posse du di-rectoria.

Secretaria 21 de julho de 1884.—M.J. Martins. (•

Rosário.

DOS

Emprunt à Ia grosseI_o vciidrodi 35 cournnt, n

mie honre de l'api'e_i-i_l_l. »sem procede cm Ia chancclle-rie da _oi___l__ dc Franc© a1 _.dUid.c_-io_ (fim «_•.__-¦•__-à la<-si>0-wc ilo i __00«_., pia»ou iiioiim- pour payer les de-«eivHc» et f-n-U- falti. «lan» «__r-lí-clic force- ds-ii» ce nortpnr Ie ti .>I«-_iu__ franco lei« ni-el_.-l--.el », _ai.lt._l__ F.*«_-__¦ _in, citargó do *el et dl-verses i„«_r©bendi»e_ pourVnlpuraiso.

I_o cahier dc* cliorges estdépow- en Ia dite cliancclle-rie óu on pent cn prendre cou-MOlMHI-OCC.

Emoregados da Gazeta de Noticias2' CONVOCAÇÃO

De oraem do Sr. nresidente convidoos Srs. sócios a reunirem-se em assem-bléa geral ordinarbi, quarta-feira 23 docorrente, __ 9 horas da manhã, nologar do costume, para se procederáleitura do relatório e parecer da com-missão de exame de Contas,.o emse-'iguida proceder-se á eleição da nov»>diréctoria.

Rio, 21 de jnlho de 1884. - A. J-Lisboa, 2' secretario. ('

Íl! Ü GAP*'* SILENCIOSessão de Fin.'. quinta-feira 24 do

corrente, ás 6 1/2 horas da tarde, paratratar de assumpto importante; O Ven.'.podo o comparecimento de todos osIlr.'.—O secretario, J. Miranda. (•

Banco Mercantil de SantosASSEMBLÉA GBR1L 0RDIN1RI1

Os Srs. accionistas d'esto banco sãoconvidados a se reunirem em assembléageral ordinária a 20 de agosto próximofuturo, ao meio dia, no escriptorio dobanco, para os fins determinados noart. 29 dos novos estatutos.

O relatório da directpfia, impresso,acompanhado do parecer do conselhofiscal achar-se-ha a disposição dos Srs.accionistas no escriptorio do banco e nosde suns agencias do Rio de Janeiro. Cam-pinas e S. Paulo, do dia 30 do correnteem diante. -

Santos, 17 de julho de 1884, de ordemda diréctoria do Banco Mercantil de San-tos, J. S. Campos, gerente. (•

F.aternldarte Beneficente da Co-lonia Portugueza

.ÉCBETARlA, RUA DE S. .08- N. 61sobrado

Sessão ordinária do conselho ndmi-.istrutivo, hoje, ás 6 1/2 heras da tarde.

• -0 1* secretario, FirminO José Dias.AVISO

Achando-se completo o quadro de so-cios incorporadores. serão qualificadosoffectivos os que roalisarem o pagamentode sua entrado d'esla data em diante.

Os Srs. sócios fundadores são rogadosa satisfazer o pagamento de sua entradaatd o dia 31 do corrente, sob pena de per-derem o direito de fundadores.

Direito de remissãoOs . Srs. sócios fundadores poderão

remir-se propondo 10 sócios que reali-•/.em suns entradas atd 31 do corrente,15 atd 30 de setembro, 20 em qualquertempo, ou realisando por uma só ve/. epagamento de _0**, além da jóia. Osincorporadores poderão remir-se pro-pondo 20 sócios quo realizem sua 1* en-trada até 31 decorrente, 25 até setem-bro, 35 om qi huer tempo, ou reali-sando por uma o vez o pagumento de368, alem da jol . Os etlectivoa poderãorèmir-se pagánoi) 568 além da entrada,eniquanto não íorem abertas as benell-cenci is, ou propondo 25 sócios até 31 dejulho, 35 até 3. de setembro ou 40 emqualquer tempo,

Para maior commodidade os Srs. sóciosencontrarão na secretaria, dns 4 ás 8horas dn noite, pessoa habilitada paradar qualquer esclarecimento, podendoigualmente enviar qualquer reclamaçãoá thesouraria, ladeira do Castello n. 4.— O thesoureiro, Avelino Teixeira daRocha.

RIO CLUBAssembléa gei-.il extraordinária, quinta-

feira, 2-1 do corrente, ás 8 horas da noite,para tratar-se de • ssumpto urgente. I'e-de-ss o comparecimento dos Srs. sócios.—A commissão. ('

ALUGA-SE uma boa casa. com tres .

própria para i nogpcio, o com commoilosfamilia; na rna ila Alfândega n. 198.

portas:para

i LUGA-SE um perfeito cozinheiro- do forno e_ fogão ; na rua do Senador Emcbio n. 8.8.

ALUGA-SE uma criada, de casa particular, para

cozinhar o lavar: na rua da Imperatriz n. 83,!• amlar.

ALUGA-SE um gabinete com frento para a rna

.em casa ile familia, com as devidas limpezas;na rua da Imperatriz n. 83, !• anilar.

PRECISA-SE de nma criada, branca,

de meia idade • de toda confiança,para acompanhar uma. respeitável tenhora _ pro-Tlicla do Rio Grande do Sul; «ligc-se qne saibaengommar roupat de senhora, como tambem arru-mar o quarlo, e prefere-se estrangeira; paga-secom generosidade, garanlindo-se bom tratamento;quem eiHier n" essas condiç6_t. dirija -te á rua doMarques de Abra-te» n. -1.

PRECISA-B de officiaes cigarreiros; na rua da

Alfândega n. 181: paga-se bom ordenado. (¦

PRECISA-SE de uma criada para serviços leves,

em casa de uma senhora capai; ua rua do lios-plclo n. __, ____________

PRECISA-SE de dous pcqnenos.pnga-se de 108. ou

15. por mez; na rua da Constituição n. 3, loja.

?RECISA-SF, de duas costureiras;Presidente Barroso n. 34.

na rna doC

PRECISA-SE de uma boa costureira; na rua do

Ouvidor n. 79, 1' andar.

MME. VIRGÍNIA, daruado Cotovello n. í, cou-

tin.a na rua Seta de Setembro n. 173. . •

CAUTELAS do Monto de Soccorro, compram-so.

na rua do Senhor dos i'_,__._ n. 11-, sobrado (-

AFINADO"! da planos, J. S. Oliveira Barreto,

travessa de S. Francisco de Paula n. 8,loja depianos. (.

CARTOMANTE.— Dá consultas por cartas, para

destobcrta6; na rua do Sacramento u. 9, loja (•

O COLLEGIO Pereira Draga mudou-se para amesma rua n. 9_. ¦ (.

CARTOMANTE.—Uma senhora chegada ultima-

mente da Europa c perfeitamente Intimida emtodos os segredos (1'csta arte, di consultas na ruado Lavradio n. 147, loja. Ç

•jRECISA-SE do dous bons olliciaes cigarreirospara papel e palha; na rna da Uruguayana n. 32.

PRECISA-SE do uma rapariga que saiba cozinhar

o fizer os demais serviços domésticos; na rua doAlcântara n. 10. (-

PRECISA-SE de trabalhadores porlnguezes para

estrada de ferro; trala-se ua rua do CaUcton, 202, armazém ¦

JRECISA-SE do nm moço de 12 a-16 annos paracaixeiro; na rua de S. José n. 19, colchoaria,

) RKG1SA-SE de aprendizes de encadernador compralicaesem cila; na rua da Uruguayana n.3õ.('

JBECISA-SE na rua do" Senador Euzebio n. 81,sobrado, de'urna criada para serviço dc cozinha.

 LUGA-SE um bom commodo, com entrada iu-dependente; no sobrado da travessa do Senado

ii. 12.

ÂliUGA-SCL uma criada para ama s.cca. vinda

ila roça, de 19 annos dc idade;'na rna deD. Jos. pliina n. 16.

. LUGA-SE um sotão ; na ma dn Carioca n. 64.

i I.UGA-SE nm commodo de frente, por 28.; no_2" andar da rua Primeiro dc Alarço n. 81.

Greniio B. Homenagem a CamilloCastello Branco

SECRETARIA ARDI DO SENHOR DOS PASSOS B.I67soBiiAno

Hoje. 22 do corrente, sessão do conse-lho ás 6 1/2 lioras da tarde. — O secre-tario, Valle Quaresma.

^_^l_i_i__-^/

CONSULADO li fR«AEmpréstimo a risco marítimo

Sexta-fel»*n 85 Uo corrente,„ 1 hora «Ia tanle, proce-iler-iíe-lin nn cliniicellai _n do-OüiNitlntlo de França á ndjn-dicação de mn ciii|.i-Ntlmo ariwco marítimo ile l_*iO_0$,mai_i on menoi, part. posarn-i de_|_e_a_-| e santos, rcltosrna arribada forçada n'e_»teporto, da barca franceza«Hi _i-s-l-scl». capitão F. Mar-tln, carregada de uai e dlver-mm niei-ádorEasi, para Vai-liaraiHO. _,

A reloção da» coii<llçoe»iestá depositada "« dita ebnn-r_.l!n---u, aonde pôde «er exa-oi-iiacla. (*

CLUB MAMA»EUTERPE COMMERCIAL

Sessão dos iniciadores, terça-feira 22do corrente, ás fl 1 2 horas da noite, nosobrado da rua da Prainha n. 110, parase tratar das hnses fundamentaes d_ste

Rio, 20 de Julho de 1884.— _ com-missão.

A. de S. M. Príncipe do GrãoPara

Sessão do conselho, hoje, ás 61/2 horasda tarde, na secretarin, á rua da Con-ceição n. 34. — rMStino de Carvalho, 1*secretario.

L.EAL COMPANIIUPAQUETES A VAPOR DE SOUTHAMPTON

O PAQUETE A VAPOR

__*_" El ~S7" ______sahirá para

SOUTHAIflPTON E ANTUÉRPIABahia, Pernambuco o I-imbOn

no dia 24 do corrente, ás 4 horasdá tarde.

 LUGA-SE, a moço solleiro, uma saleta e alcovade frento, por lGg; na rua do. Senhor dos

Passos n. _.*-.

ALUGAM-SI. duas raparigas sadias c ile boa con-

tlucla, uma cnuouima, lava e cozinha com per-liiirjo; trata-so na rua da Pedreira, era Gascadura,chalet.

ÂLUGA-SE por S_3 o armazém da rua do Se-

nador Euzr.bio n. 23, está pintado de novo,serve para quahpicr negocio, perto do campo; Ira-Ia-se iid rua do S. Joso n. 26, 1» andar.

ÂLUGA-SE uma sala o alcova, com comida c

liuiilios; próprio para moços estudante!) cm casaparticular.;,na rua dos Barítonos n. 102. (.

ÂLUGA-SE liai-lo uma boa morada com agna

e largueza, para gente de trabalho, casues so-cegados;. nos baixos do predio 1_2 da rua Larga,

_I\ECISA-SE do um bom machinisla c de olfi-ciaes alfaiates; para tratar ua rua do ncgenloCO, l' andar.

OURO,joios, prata, brilhantes e cautelas dc penho-

res, paga-se muito bem; na rua da Cariocan. 72. ;

* <

CAUTELAS do penhores o do Monto do Soe-

corro, compram-so e emprosla-so dinheiro 6obreas mesmas; na rua do Rosário n. 12., !• andar. (.

CHARUTOS de Havana, snperioro-, a ., G8 <

148 o cento, vendem-se na ruada Prainha n.U_(.

Mme. losephinadi consultas para descobertas de qualquer espo-SOMNAMBULA

e cartomante,di consultas para descobertas

cie-, na rua do S. José u. 67. sobrado.

CORTA-SE o cabello a 300 rs. o lava-so a cabeça

a _00rs.,applicam-se bichas a 400 ra. e ventosasa 400 ii*. na rua do liadilock Lobo n. 33. loja debarbeiro. ¦• (•

TRASPASSA-SE nma loja do barbeiro por 1508.

só a mobília vale''O0_; informa-se ua rua daCarioca n. 64.

PARTICIPOdei-me da rua Sele doCarica n. 64.-

a Iodos os meus frfgue_es que mu-Setembro para a rua da

G-in.J.

>AgAS, recebe-sp para vender por tor muitas on-. couiineiidas; ua rua do General Câmara n. 103.

>l!OI''ESSORA depiano.travcssa do Torres n. 19.Ensina cm casa c fora.

LAVAGEM de casas.—A empreza

do Senhor dos Passos n. 244.è na rua

HOIKEOPATIIIA.—Precisa-se dc um profissional

d'cssa modicina, fazendo-se vantagens; carian'o_teescriptorio a F. Xavier. U

IXilEIltO sobre hypotlieca de prédios, naralo ciiromplidão; na rua' do General Câmara n. 103,

CALÇADO muito barato, 128 rua da U.ugiiayana

128*—Superiores botinas de cordovão o bezerro,mira homem, 4g o _8; ditas inglezas, siuioriorcs, a58 o 6-t; ditas a 7*. e 8g; ditas o q_e _•__ dc maissuperior, a 9$, 11*8 e 128; sapatos 'r ezcs,parasenhora,.a 5g e 68; '"ditos francezes a tfjSIIO o 68;ditos modernos, a 78, 88 e Uft; meiiis bulas de pil-lica para senhora, a 78 o 88: botinas Inglezas narameninos o meninas, a _.50_, 38 c USOU»; ditas mo-dernas e superiores, a 48 c^.OO; ditas para ditosa 48500 e 58; dilas a 68 o 78; grando variedade decalçado que dciiamos do mencionar c vendemosmuito barato. 128 rua da Uruguavnana 128. VòrI ara crer

ÂLUGA-SE uma sala c gabinete independentes,

próprios-paraqnemprecisar lomar banhos domar, ou a uma senhois dc idade; na rua do Russelln. 10 D.

ÂLUGA-SE uma casa por 408, "'i Vilia-lznbel

ir. _ D, tom commodos espaçosos, de porta eduas jauelias, quintal grande, asmliriidada, è novao (_!à limpa, bonds á poria; próximo á rna doS. Vraucisco Xavier; a chave eslá no açouguo otrata-se a rua do S. Pedro u. 23.

S. U. C. doa Vnfcgii-taa doSeccos c ItloIIindos

asskmbliSa geralPara os flns determinados no art. 42

dos estatutos, são convidadas os Srs. so-cios desta sociedade a reunirem-se emassemlil-a geral, sexta-feira 25 do cor-(tente, ás 11 lioras da manhã, na secre-taria da sociedade, rua de S. Francisco_e Astis a. tí.

Secretaria da Sociedade dos "Varegistas,18 de julho de 1881.-0 secretario, Luizde Magalhães. ('

.¦ua_n_HNHMSuau\ iimb iii w i___»

Associação de S. MutaosConde (1'Eu

De ordem do Illm. Sr. presidente,convido os Srs. sócios quites _ se re-unirem em assembléa geral ordinária,quinta-feira, 24 do corrente, pelas 6 horasda tarde, na sala da associação, á rua daLapa n. 47, aflm de ouvirem a leitura dorelatório e balnnço do anno findo, e ele-gerem a commissão de exame de contas.Outrosim, só votarão os Srs. associadosque apresentarem o recibo do quitaçãoató junho do corrente anno.

Secretarin, em 22 do julho de 1884.—OI* secretario, _4yr_Eo Sobrinho.

Sociedade Beneficente D. Af-fonso Hcnrluiies, _' Rei doPortugalDe ordem do Sr. presidente convoco

os Srs. sócios para reunirem-se emassembléa geral, para eleição da admi-nlstração, no dia 24 do corrente, ás6 horas da tarde, á rua do Lavra-dio n. 63.

Outrosim, previno os Srs. sócios, quenão terão ingresso no salão sem apre-sentar o recibo de quitação nn porta áuma commissão.—O 1* secretario da as-semblèa geral, Francisco Luiz Sayão. (.

O PAQUETE A VAPOR

MINHOesperado da Europa no dia 25 do cor

ronte, Sahirá para • jSantos

depois da indispensável demora.SAIHDAS PARA A EUROPA

Trent, a 9 de agosto, tocando nosportos do norte.

La l*_àtà. a 24 de agosto, tocandonos portos do norte.

N. B.—Na agencia tomam-so segurossobre as mercadorias embarcadas porestes vapores.

Para trotes, passagens e muis informa-t_t)e_ trnta-Be no escriptorio do super-intende,,-. £ __, ..^

49 RUA PRIMEIRO DE M_RQ0 49

ALUGA-SE o sobrado c loja da rua do Cliioborro

ii. 72. em (_alumuy_ com imiilos commoilos,bonita vista, água, gnz, quiutnl o jardim na freulo oao lado da casa ; a chave está no largo de Caliunbyu. Bfl, venda; c para tralar na rua dc S. Pedron. 139.

UMA moça brazileira, achando-so habilitada para

leccionar as sn(íiiintes matei ias: portuguez, fran-cez, inglez, aritbmelica, historia e geographia, de-seja empregar so cm um collegio para eu6inar qual,quer d'e.slns matérias. Quem precisar dirija-se.4fnado General _'irftãrâ ri, 210, sobrado^ (.

TRASPASSA-SE uma casa do carvoaria o louça

do paiz, na rua do Víscoiido dc Ilauna n. 286 ;o motivo è seu donorclirai-sc para fora. (,

HURA Iii.alU.ol•Mou ral II

12IOOOfaz-se sob modida cada calça de su-perior casimira setim preta, obra capri-chosamente acabada; na rua Sete deSetembro -9. ('

MEDALHA PERDIDAPede-so á pessoa que encontrou uma

mooda portugueza com engaste paramedalha, o obséquio de leval-a á ruadas Larangeiras n. 2, onde será gratl-ficado, com valor superior ao da ditamedalha.

estômago c ligado, os sãos de |

UEM precisar dc um pratico de pharmacia, nacôile on fora d-I1.Í, dirija-se á rua da Assem-

bl.ãii. 111, que achara eom quem tratar. (^

AMAI. PERDIDODesappareceu do Campinlio, do pasto

do Sr. Manuel, uma besta ruça, com acontramarca da companhia (Jarris Ur-banos,na noite de 13 para 14 do corrente;já foi vista ft i companhia de Cachamhy;quem' a prender e entregar cm Casca-dura, na botica do Sr. Domingos, serágratificado, ou der ua mesma boticanoticia.do logar onde estiver presa amesma.

ÉS»

FAZEM-SE vestidos pelos iillimos liguriiii.t, com

Ioda a perfeição c módico yreço; na rua daImperatriz n. 2_,

'sobrado. -^ (.

ALUGA-Slita-so napor 358, nma casa com 4 peças; tra-

na rua do Areai n. 37, T

LUGAM-SE dois rapazes para qualquer serviço;ltrata-se ria rna da Urngiiayana n. KIK.

TRASPASSA-SE uma «-''pintaria com machina

a vapor, serra de recorto e torno; na rua da Ca-rioca h. 34; l' andar, so informa. (.

CARTOMANTE.—Um grande atiradordo cartas

dá con. uílas das 7 lioras da manhã ás 9 da noito;na rua da Imperatriz n. 141, l" andar, na freiil_;(.

TI1ASPASSA-SE nm edificio no centro da ei-

dade, com vastas accominoilfcçõjs para qualquerempreza ou ofilcina; para informações na rua doLavradio il. S5, loja.

LUGA-SE um commodo mobiliado; na rua de.Santo Anlonio n. 19, sobrado. -

Norddeutscliftr Lloyd dé BremenO PAQUETE ALLEMÃO

CLUB DE ENGENHARIADe ordem do conselho director, con-

vido os Srs. sócios a se reunirem emsessão ordinária de assembliia geral, nodia 28 do corrente, ás 2 horas da tarde,para cumprimento das disposições doart. 28 dos estatutos. -

Sala das sess.es, em 18 de julho de1884. —• O director secretario, AarãòReis.

_____ _____ ¦um1* mi H-»nw_vn\'i--i-É_i-_u__--_l'rii m i ¦

EANCO COMMERCIALDO

RIO DE JANEIROEm observância do art. 18 dos esta-

tutos, convido os Srs. accionistas aro-unirem-se em assembléa geral, no dia 4do próximo mez de agosto, ao meio dia,no edifício do Banco, á rna Primeiro deMarço n. 59, para tomarem conhecimentodo relatório das operações do Banco edoparecer.da comniissão fiscal e procede-rem á eleição da mesma commissão.

Em seguida o conselho director sub-metterá á apreciação da assemblda umaproposta referente ao augmento do ca-pitai doBanco.nos termos do art. 2' dosestatutos, ultima parte. _

Rio de Janeiro, 17 do julho de 1884.—Conde de S. Salvador de Mattosinhos,presidente do Banco. ('

mmmvLBahirá para

-O __.___: I___

LISBOAANTUÉRPIA

HAMBURGO EBREMENno dia 30 do corrento. '

Passaeens para Lisboa, 3' classe. 708- Açores, 3' _ . £7,10

Para carga trata-se com o corredor W.Pahl; para passagens e mais informaçõescom os

AGENTES

HERM, STOLTZ A C.60 BH BA ALIA-MA 60

ÂLUGA-SE nma moça livre para ama secca o

serviços leves; na rua Dois dc Dezembro u. 2GCattcté'.

ÂLUCAM-**!' muilo bons quarlos, por mez, a

moços solleiros, a r_jj o a 15.; ua rua de Gou-calvos Dias n. 83. (j_

ALUGA-SE uma casa com bastantes coinmodos

para numerosa familia; na rua da Passagemn: 48. a chave eslá na venda defronte, para tratarna rua dos Ourives ri. i-i.

UM homem com pralica de arranjar quartos e

mesmo para Iralar do qualquor doente, dandoabano á sua condueta, deseja empregar-se ; na ruado (l_.i_.al Câmara n. 19li, sobrado. (.

RIBEIRO Nunes cc C, compraram por ordem do

Sr. ,lo.Í! Ferreira Tatiijiina um meio billiclen. 103.-478 da _• grando loteria da corte, queliei om poder dos áirfníncianles.

CAFÉmoldo, Oriento, o mais puro o especi il:no deposito do largo do Rosário n. 9 C.

ARMAÇÃOVende-se uma em bom estado, para

nepocio de armarinho; na rua da Al-fandega n. 110.

Conselheiro Dr. Pedro Luiz Pereirade Souza

D. Amélia Viillim Pereira rioSouza e seus Itllms. n. Doml-dana M iria de Almeida V .llim,D. Maria Angustit dc Souza Lo-pese seus flllíus, Luiz Pereira doSouza, Dr. Antônio Pedro Mon-teiro de Souza o snk mulher,

Dr. Jo5o Pedro Monteiro d. Souza o suamulher, D. Joanii i Aitinlia do ¦'-''ouza,Mario Pereira de Souza, tciieiito-cdi-onelLuiz Antônio de Almeida e sua mulher.Luciano Josó do Alnieid i Vallim e suamulher, Dr. João Alvares lliihiào e suamulher, I)r. Josd Alvares Riihiâo e suamulher, Mnnuel de Asuiiir Vallim,Eduardo de Aguiar Vallim e BernardoPedro Monteiro do Sou.n o sua mulher,participam a seus parentes o amigos,que mandam celebrai- missas de setimodia, por alma de sou muito prezado ma-rido, pai, irmão, genro, cunhado e primo,o conselheiro Dr. Pedro Luiz. Pereira deSouza, quarta-feira, .3 do covrente, ás-9 horas, na cdrte. nn.igre.jii de S. Pran-cisco de Paula, na m .triz da cidade doBananal e na capella da fazenda doResgate. )•

JOSÉ VICTORINO DE ALMEIDA ~D. Joaquina de Oarv ilho Al.

meidá, Aroldo lirazilio de Almolda, Albertina America «a Al?meida o Augusto de (.iveiraPinto, agradecem ás pessoas quose dignaram acompanhar io ul- -timo jazigo os restos mortaes de

seu prezado esposo, pni.e cunhado, Jos4Victorino de Almcidi; e do novo rogamaos seus parentes e amigos a assistiremá missa do setimo dia. que se lia de ceie-brar amanhã, 23 do corrente, ás 8 1/2horas, na igreja dn _aii:i.slmo Sacra-mento, pelo que se confessam eterna-mente gratos.

Bernardo José Barbosa CoutinhoD. Rosa Luiza da Silveira Cou-

tinho, Alexandra Jos. de MoiráP Coutinho, Antônio Luiz da SU-

veira, Antônio Luiz da Sil- _veira Junior e l.duardo Manuel .Borges, esposa, lilho, sogro,cunhado e concunhndo de Ber-

Jos. Barbosa Coutinho, agrade-todas as pessoas que se 'digna*

acompanhai-o á sua ultima mo-rada ; o do novo lhes 1'o'trarn para assis-tirem á missa de setimo dia do seu falle.cimento, amanha quartn-feira 23 do co.rente, ás 9 horas, na matriz do SantiAnna*. , .

CAROLINA RHENE MONTENEGROO Dr. Miirnel Jorge Montener

gro, Plínio Jorge Montenegro, oDr. Guilherme Jorge Montené- 'gro, D. Anna Maria Heidrich osnus filhos, marido inconsolavel,filho, cunh ido, mãi e trmüos davirtuosa D. Carolina Rhene Mon>

tenegro, pedem ás pessoas caridosas <liarticulnrmente ii sons.ninigos queiran.assistir á missa do trigesimo dia qufpara descanço de sua ulma se rezartramanhã 23, ás 9 horas, na igreja d<Sacramento, protestando eterua gratl'dão. -

1 Ç* .

•"'¦'.!

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¦:.:-i

\_?_i_nardocem aram

mi

-** *_ ?> -

OFFICIAL DENTISTAPrecisa-se de um que seja muito pe-

rito em todos os trabalhos de ofilcina;ruado Theatro 31.

D.

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T1USI'ASSA-SU, limito cm conta., a agenda do

bilhetes dn lolõrin, da rua do Hospicio n. 101;trãla-so na mesma. :

A LUGA-SE, por 158, uni bím quarlo; na rua daí_ Misericórdia n. Cl. (/

ALUGAM-SE boas casinhas, pintadas du novo.

]ior couimodo preço, próprias para homens sol-leiros ou casaes sem filhos; na rua do Barão dcS. Felix n. 105. {•

CARTOMANTE.—Dão-so consiillns por moio de

cartas; narua da Quitanda n. 4, li' andar, (,

TllASPASSA-SE uma casa do bilhetes o depo-

silo do charutos, fazendo regular negocio, paga odiminuto aluguel de 208, eslá própria para princi-pianlo; na rua do General Gamara n. 1H. A.

ÂLUGA-SE, por 208 mensaes, mn commodo, com

terraço c jardim; na ladeira do Castello n. ü,3" amlar.. T .

ALUGA-SE a casa da nia de I). Carolina Reyilncr

n. '_•; narun dn Candelária n. M A. (^ft LUGA-SE as lojas da casa da rua da Concei-

S. çãou. 38; narua dc S. José n. Oi. (J.

ALXJGA7SE o predio n. 38 da rua do

General Câmara, com armazém e doisandares, próprio pava ca3a de negocio;trata-se na rua da Alfândega n. 38.—lüingelhoeferjc^ V

VENDE-SE ou arrenda-sc, no alto do morro dc

SanfAnna, em Nictheroy. uma chácara, tendocasa com grandes grandes commodos, pomar', jardinsc lindas vistas; Irala-sc na mesma, com o Sr. Tei-xeira. , (.

!j - CEREM-SE pensionistas cm mesa redouda; na1 praça da Acclamação n. 20. sobrado

TRASPASSA-SE uma boa quitanda, fazendo

muilo negocio, na rua dos Iu validos u. 67; tra-ta-se na mesma'. (.

OS Srs. propriciariós que desejarem jender suns

cíisiis e chácaras,'para as quaes, sendif liem loca-Usadas,' ha sempre compradores, independente deaniiinicios, dirijam._ ao Gomes, rua dos, Audradasn.71.

COMPRA-SEbem; na rua da Carioca nouro, praia c podrás Unas, paga-se

.0.

CHOCOLATE L0MRR1GUEIR0, remédio certo

para exmitsãòdò vermes, em creanças ou adidlõs;deposilo, rua Seto de Selembro n. 74, pliarmacia.

Vcude-se um lindo casal,rato; á rua da Alfandoga n.

niuito ba-2-12.

PRECISA-SEDe um commodo mobiliado, em casa

de familia honesta, parn um rapaz docommercio.

Profere-se perto da cidade; carta aesta redacção a P. P.

PINTORESProcisam-se de bons ofliciaes pintores

de liso ; na rua do Senado n. 53.

_0--_____H.l_,0 ."O-I. O __¦__- PCi'cii*a dc HoiiasaPereira Nunes & Monteiro, e__»

tremahiento sentidos com o passa*> monto de seu primo e amigo. E-lPàconselheiro Pedro Luiz Pereirade Souza, mandam colebrar quar.tu- feira 23 do corrente, na igrejado S. Francisco do Paula, ás _unia missa por alma d'aquellfpara cujo acto pedem a assistetr

u

horas,finadocia de seus amigos e parentes. C

BANCO DE CARPINTEIROOompra-se um enf.bom estado; na rua

de S. Pedro n. 130.

2.500

Signaes de Bexigas ;!„„rs _(

VENDE-SE um lindo chalct, na eslação do Ria-

clnielo, por 8:0008 ; trata-so na rua dos Andrtf-

nmig,u_v.- __ _,-._,g,.._ poucos «ias com o

uso do sabão dc glycerina phenicado, de Rife:vende-se a 108 aduzia e um 18; ua rua de S. Pedron. 3á, drogariaI ^

dasn. 71.

VENDEM-. E duas casinhas, na eslação do Ria-

clnielo, rondem iiOJ, por 5:0008; h'ata-sc na ruados Audradas n. 71.

VENDE-SE uma boa casa na rua da Saude, em

frento ao Irapicho da Ordem; Irala-sc na ruados Audradas n. 71.

OI i<2_'_ ''os ^s ° ^° c'i5il' ',0 1,r' "'"'/- -"_.'____? indicado pelos cuidados próprios

da bncc.i, aos qnar-s convém recorrer cada maiiliã.Applica-so um pouco dos pós sobro uma escova decrina e esfregam-se os dentes cm todos os-sentidos.Enxngiia-sc depois a bocea com água temperada noelixir; meia colher (das dc chá) cm um meio copod'agua.

- Depois do qualquer refeição d preciso enxugar abocea para tirar os restos do alimento .-cumuladoontreos dentes. A água pura não basta, convémaddicionar o elixir nara fortalecer as goiigivas,

0 lialilo desagradável ó nina enfermidade muito

cada caixa com uma duzia de superioresmeias americanas para homens; 4 degraça, vale SfjOOO. 39 rua Sete de Se-tembro, entre as ruas dos Ourives eNova do Ouvidor. ('

RHEUMATISMOO remédio que com maior resultado

se tem empregado e prescripto diária-mente pelos melhores clinicos _ a tin-tura de salsa, caroba e sucupira branca,preparada por A. R. de Carvalho Fer-reira & C. ; único deposito, rua da As-semblèa n. 89. - (*

í a$V

PARTE. G0HHRRC1ALDi., SI dt julho de 1884.

O mercado dc cambio continua sem alterações,

«ceando os bancos a 20 d.'sobre Londres e relati-

tamente sobre as outras praças.Ós hancos Commercial e do Commercio tiveram

afiliadas as seguintes labcllas:Sobre Londres 91) d/v 20 d. '¦¦'____.Sobre Parl._.0 d/v 476 rs.Sobre Hamburgo 90 d/v 588 M.Sobre Itália 3 d/v 487 rs.Sclnel'oilu.al3d/v267o 268 •/..

As Iransacções cífectuadas foram pequenas sobre

iondros a 20 d. bancário, 20 1/16 d. sobro caixa

__.ri_ca20 1/8 o 20 3/16 d. papel particular.

0 movimento da Bolsa foi menos qne regular.

F6ra da Bolsa negociaram-se 55 acções do Banco

loBraiira 2788000.

Cs soberanos fecharam com vendedores a 128050,ecom compradores a 128000.

As vendas dc café foram dc 7.131 saccas.

- MOVIMENTO DA D0LSA

Vtndftsm-se:1 apólice geral .dc 6 •/,, de 4008, * f*"50

-_1;050Ò»(IO.1 dila Idem dc 5008. 5258500. '¦

BOÔ acçoes do Banco dp Brazil 2788000.-0

iclra. Jtj/jio-.iccai-fasBanco Predial 68*/..

Luiz Jlibciro Gomes, presidente.A. ie Barros, secretario.

Telegramma expedido pela Associação Commer-ciai do Rio dc Janeiro para New-_ork, em 21 dejulho dc 1884.

Café :Existência dc manhã, 160.00(1 saccas.Entradas nos dias 19 c 20, 18,000 dilas.Vendas para a Europa, C.000 dilas.Eslado do mercado, quieto e estável.Cambio sobre Londres, particular, 20 i/8.Fielcpor vapor, 30c/c5 •/..

-BECOS:1* regular, 4__50 por 10 Mios, despezas c frete

por japor, 10.1/16 c. por libra.2- boa,-8900 idcin, idem, idem, 9 1/16 c,

CAFÉ' EMBARCADO NO DIA 19 DEJULllO DE 188V

"W.Foi-_ C, BallimoroBcrla Cotrim A C, HamburgoF. Sanv.cn & C, HamburgoEd. Johuslon _ C, HamburgoEd. Pccber _ C _ HamburgoW. Schmilinsky íc C, Hamburgo . ..Gustavo Trink (t C, Hamburgo ......John Bradsbaw & C, Hamburgo. . . .C. W. Gros. & C, Hainburgo . . . .Mc. Kinnell _ C, New-YorkJohn Bradshaw & C, New-York . : . .Ed. Johuslon ír C, New-YorkDiversos Jl_i_ diflerciiles portos

TolalDesde o dia l'do mez, liO.336 saccas.

Saccas450

1.4025008002063197291006.8200104559275

.0.282

idem.

Telegramma expedido pela Associação Commer-ciai do Rio de Janeiro para o Havre, cm 21 de julhode 1884.

Café:Entradas no Rio dc Janeiro, 18,000 dilas.Idem cm Sanlos, 3.001) ditas.Eslado do mercado no Rio de Janeiro, quieto e

estável.Idem idem em Santos, frouxo.

ditas idem 2788000._ .lilás idem 278800Q.

62 acções do Banco Rural 2908000.JO dilas idem 2908000.30 acções do Banco Commercial 2.'8Q00-65 acçoes do Banco do Commercio 2308500.15 dilas idem 2308000.

100 deb- E. C. Porto Feliz 92800080 ileb. E. F. P. Grão 1'arA 81 •/..

195 letras byp. do B. Predial 68 •/..

Hontem. ao meio-dia, reuniu-se em assembléageral extraordinária, sob a presidência do Sr. barãode S. Francisco, servindo de secretários os Srs.barão de Quarlim c Augusto da Fonseca Machado,quarenta accionistas da estrada dc ferro Príncipedo Grão Pará representando 4,078 acções.

Approvou a proposta da diréctoria o o parecer dacommissão fiscalpara o augmento do capital a qua-tro mil contos de réis. Approvou tambem a reformade diversos arli!*. >s dos estatutos apresentados pela_omml__o fiscal c bem assim o modo pjtjo qual a

loria lerminõu a questão atincote a C-luictaanliia Maúái

ESTRADA DE FERRO D. PEDRO IIMercadorias entrados nas estações da Corto.

S. Diogo e Gamboa.Via 21 Desde 1' do tn.z

Aguardente 37 *33pipas.Arroz 2.608 kilgs.Assncar 6.000 27.411 »Algodão 3.123 6.157 »Café 460.685 8.655.120 »Carvão vegetal.... 17.617 609.597 »Courosseccosesalg. 1.668 284.591 »Farinha de mand 3.359 »Feijão 1-783 28.479 »Fumo 8.909 142.191 »Madeiras 62.803 »Milho 17.000- 387.198 »Polvilho 5.852 »Queijos 3.323 85.329 »Tapioca 10.300 »Toucinho 13.014 217.937 » .Diversos 71.210 718.952 »

\_\__ ¦_¦

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 21

. J-KTA DOS CORRETORESCOTAÇÕES OrriCIAES

CaindoSobre Londres 90 d/v 20 d. bancário.

AfoltttlCeiars dç 6 ...do 5008, ,..458000.Dilas idem de 4008, í..'.08500.

_-..(-Bü-r- do Bi azil 27880-0.nanco Rural 2908000. .Banco Commercial 2448000.Banco do Commercio 2308500.Ditas idem 277.000.

_)ft'fiiliir.j.

ENTRADAS DE CAt'Éi. r. s. .sono ii:

Dia 20Desde o dia 1' do

"mez

Ignal periodo dc 1883CABOTAOBU:

Dia 20 Desde o dia 1* do mezIgual período de 1883. •.

b. Eiunno:Dia 20Desde o dia 1* do mezIgual período de 1883. .... -/-.-..

460.6858.655.1207.540.491

1.521.641í.5.0.0.0

«Pensamento II», João José500 saòcas do café uo valor dc

-Q.i-0015.080-.0.880

Lisboa—pat. portdos Reis & C12:9908000.

Marselha—vap.' franc. «La France»,, Pradcz & Fi-llio, 804 saccas de café no valor de 22": 4468720;E. Cresta i*. C., 550 dilas de dito no dc 14:2898.

Londres—vap. ing. «Neva», Pradez _ Filho, 500saccas dc café iio valor de 12:9908; E. Cresta_ C. 300 dilas dç dito no de 7:7948; SamuelIrmãos íc C. 76 ditas no de 1:9748480.

Hamburgo—vap. ali. «Uruguay», Lc Cocq Oliveira_ C, 160 saccas de café uo valor de 4:3128680.

Mediterrâneo— vap. Uai. «Orionc», I,ulz Zignago,320 saccas de café Ú9 valor'de 8:3138600; LyraJunior _ C. 127 ditas de dilo no de3;29984_;

500 ditas dc dito no de

ENTRADAS NO DIA 21Itabapoana—2 ds„ pat. .Marianna», 72tons., ra.

Francisco Rodrigues Pinheiro, cqnin. 6: c. ma-deira c gêneros, a Ra bello Cunha _ C.

S. João da Barra—2 ds.. hlalc «Andorinha», 94 tons..m. Manuel Fernandes da Silva, cquip. 8: c. as-sucar e café a Rabello Cunha et C.

..nova, Barcelona o S. Vicente—20 ds. (9 ds. donltimo), paq. Uai. «Uinberto !•», comm. CortcsoPaolo; passags. 100 do 31 classo o 635 cm trans-Ito.

Montevidéu—7 ds., frag. amer. «Brooklin, comm.Wadcr.

Penedo—24 ds., brigue nac. «Guido», 190 lons.,m.Casimiro Rtbcho Gomes, eqnip. 8: c. caroço dcalgodão a Duarlc Prado & C.

Wcslorwik-82 ds., big. sueco «Betly», 243 tons,,m. A. Pctcrsson, equip. 7: c. madeira áordem.

Livcrpool—54 ds., gal. ing. «Caslimere», 1,248tons., m. A. Dill, cquip. 21: c. carvão i com-panhia do gaz.

Porto Alegre e escalas—6 ds. (42 hs. de SantaCalharina), vap. ing. «Cavour», 403 tons., comm.Charles Sliembch, cquip. 17: c. vários gêneros aNorton Megaw & C.J passag. o porlugucz ManuelGonçalves do Castro.

SAIHDAS NO DIA 21Santos—paq. «America», comm. J. M. Ferreira

Franco.Southampton c escalas—vap. ing. «Holbcin», 1357

lons., comm. P. II. Taiuicr, cquip. 30: c. cale;passags. 5 cm transito.

Hamburgo c escalas — paq. allemão «Uruguay»,comm. Thomaz Sainbcrlich, passags.: AntônioNeves da Rocha, 34 de 3' classe c mais 53 cmtransito.

S. João da Barra—pat. «Monte Alegre», 120 tons.,m. José Francisco Duarte, cquip. 8: 'c. váriosgêneros.

Estados-Unidos—gal. ing. «Dunrobin», 1398 tons.,m. V. Scott, cquip. 19: cm laslro dc pedra.

Imbctiba—Vap. «Goytacaz», 500 tons., comm.Eduardo A. Teixeira, cquip. 25: c. vários go-ncros.

Rio da Prata—paq. Uai. «Umberto I», comm.Gortezc Paolo, passags. 3 de 3* classe o 635 emtransito.

VENDE-SE na ma Cornclio,em Todos os Santos,

distante da eslação sete minutos, uma grandochácara Ioda arborisada, com caía assobradadapara numerosa familia, quartos c outras acrônimo- „„,„.„ ,.._„.,_._,,,, , „„„.,„. ,„„dações independentes, tendo água encimada, tanques có*mS'<A7'luusU._i_ de_nfm„nie_"qtí_¥„n__para lavagem e banheiro, um Iram terreno com . .,„„„ düir rciihcm a propriedade de tirar á bocea33 metros de frente, próprio para edificar, com poço 0 Mio< Comniiiiiican(lo-lhc um .beiro agradável.de boa água c alguns arvoredos; tres mil telhas Por Ml0 „BÍ0 0 c|lcir0 (]o labaco do._npar.ee intol.servidas, nacionaes o uma porção do madeira para ram(,lltQ. Uma colher cheia em um copo d'agua éconstrucção, inclusivcportas,jancllas,caixilbos, etc; jjaslatite.trata-se na mesma rua n, 3, (/ j q cscariiado e abalo dos dentes são affccções com-

VENDE-SE uma grando chácara na rua da Baro- nimis j com o nosso elixir conseguimos sempre bom

neza dc irruguayana, Engenho Novo, com boa resultado,casa de vi renda, rio corrente, duas frentes dc rua,' Qiiapdo so c forçado a recorrer a dentes ou peças.-....-, '- :. .-.- .-.—! Ji, artiliciacs « indispensável para os conservar intactos

AOS SRS. .

submcllr-l-os a niiilados minuciosos, 0 meio de osj conservar cm um estado decente consiste cm os

VENDEM-SE barato dois casuçs de canários belgas

o baios, bons criadores, com os respectivos vi-

capínzal, pomar o muilo terreno, a oilo minutos doboiui o estrada de ferro, por 7:0008; para tratar narua do Hospicio n. 192, loja de roupas. -••.,,, ,-¦—'- . tirar a noite, colloca-los cm um copo d água nns-

luraila com o .lixir, depois dc os ter limpado bemcom uma escova de dentes munida dos pós denli-

vclros, um sabiá da praia e outros pássaros, por não iricios.so ter lugar; por favor informa-se no largo do Pe- j

• Prpçp do um vidro do elixir, ou do uma caixa dedregnlbo, ponto dos bonds, venda. (" i pós, 18000. _—.,,,_„ nn T~. " _

I Vende'-se unicamento no gabinete do Dr, JoãoLNDE-SE um piano dc tres cordas, com excel-;. fl „„. d u , (]a ^ hhm imperial rua

, .ü..s ,0.ZC?' e,Ü m pC',fc'10 CSlaid__ PC1 PS : dos Onri es 08, esquina Ja do Ouvidor.do 1508, metade dc seu valor: vende-se por estopreço por ter o dono dc retirar-se para fora ; na ruado Conde d'En n. 71.

Vendem-se os utensílios para raobi-liar uma sala d'cste oílicio a quem sequizei' estabelecer; informa-se nn ruado Barão de S. Folix n. 105, venda.

Çhi-Stodolirida Rosa Bandeira dfOliveira

Sou marido Paulo da Costa OH"veira Gonçalves o mais parentes;mandnm celebrar uma missa porsou eterno repouso, na igreja daVeneravel Ordem Terceira daNossn Senhora do Monte djCarmo, quarta-feira, 23 do cor--

ren.e, ás 8 1/2 horas, trigesimo dia doseu passamento. f*_____ra_p_Br_l_____,.-_-_s-__________a____i

Conselheiro Pedro LuizJosd Luizde Almeida Nogueir.

manda celebrar na igrej'a de S,Francisco de Puula, no dia 23 d4corrente, ás 81/2 horas da manhã,uma missa de setimo dia, poialma de seu primo e amigo, i,finado conselheiro Pedro Luiz Pe

reira de Souza.

A' memória de Antônio Lopes dfii • Castro

Um seu amigo manda reza_uma missa do 2* anniversarioem siifIVagio de sua alma, ama-nhã, 23 do corrente, ás 9 lioras,na igreja do S. Francisco d.Paula.

'1-

BENGALARoga-se á pessoa que, na noute de sab-

bado para domingo, achou, na rua doRezende, uma bengnla com castão doouro, o favor de entregal-a no armazémde molhados da mesma rua n. 107; gra-tiflea-se generosamente-por ser objectode estimação. ('

I" '...-"¦.

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¦:¦•¦-:-¦:'¦

^..._.- .y

¦-i/S

José Monteiro da Silva, Victa*.rinn Monteiro da Silva, AnniPereira da Silva, Bernardinr .Monteiro da Silva, Cândida Mon>teiro da Silva, Manuel I .'anoiscodn Luz, Victorino Pereira doíReis, Antônio Pereira Ribeiro^

Antônio Carneiro, Manuel Pereira dosRéis, Justino Pereira dos Reis, José An to-,nio Martins, agradecem do intimo d^alm11a todas as pessoas que acompanharam tiultima morada os restos mortaes de susmuito estimada esposa, mãi, cunhada,tia e madrinha, Anua Pereira, e donovo convidam a todas as pessoas d&sua amisade, para assistirem á missa de

0. M. BKAZ roga a Iodas as pessoas que têmjóias empenhadas cm sou escriptorio, á rpa do

Senhor dos Passos n. 74, com 1) mezes vencidos, do

VENDE-SE um bom banco com duas prensas -

refornlilremol, tc.ga„fèní_as cautollas até o dia2.para marceneiro; ua rua Nova do Ouvidor n. li, ,)or se ter de fa.er

sobrado.

VENDE-SE unia casa dc quitanda c louça do;

' '

¦ o leilão no dia 25 do corrente.(.

OMPRAM-SE grades, c.olumiias, fogões e tudo o_.aw) fòr forío velho, zinco, chumbo, cobre e me-

_ paiz, fazendo bom negocio; para ver e tralar, na ; ,„,- 'movois

all,igoS lom.as idenl) pndras mármoresrua do (.oiiimendailor João Ventura n. 23, Caliuuby.

J t-r'vic|n5| eic; na rua ilo'lloinjardini n. 195. (.

ÂHMAÇÕES, balcões, vidraças, armários, esca-

das do caracol, portões de forro grandes, fogõesidem, utensílios para todos os negócios; vondem-se,na rua. do Iiomjarilim h. 195, chácara do Alecrim (.

VENDE-SE o lerreno e casa da rua do Vascon-

ccllos,auliga Eeliz I._mbr._ça,Aiularahy Grande;para informações ua venda com o Sr. P.ceute ; para se entender, com o Sr. Lobo.

José Vi-('

VENDE-SE nm rico toucador de mogno, um es- j

pclbo grande oval, uma cama do mogno com jestrado dc palhinha, um hidet moderno, um guarda j „_„ n gjj>vestido do mogno, doze cadeiras austriacas o uma •

ESPECIALIDADE em enfeites e bailas peiloraes,

no Pão dc Lot dos Anjos, rua do General Ca-(.

mesa elaslica de quatro taboas; na rua Barão deS. Felix n. 153 A. sobrado.

VENDEM-SE prédios c chácaras, barato, .

final liquidação; na rua do General Câmara103.

para.raC

VENDE-SE uma cachorra de fila, mineira, dc um

tamanho como ainda não se vio

ENTISTA.—Joaquim Agapílo X. dc Souza, ga-binclo e residência ma de Estacio de Sá n. _!l (.

ÂHMAÇÕES, balcões, vidraças, inoveis, utensílios

dc hotel, botequim e de todos os negócios; ven-dem-se na rua do Visconde do Uio Branco n. 52 (,

LENÇO PERDIDODomingo, á noite, perdeu-se um lenço

que embrulhava um objecto de ouro, na setimo dia, que se ha de celebrar quarta,rua Malvino Reis, ou na do Haddock, feira 23 do corrente, ás 9 lioras, naLobo; quom o tiver achado e quizer en-! matriz de Nossa Senhora da Gloria (larg«tregar a rua Primeiro de Março n. 1 sorágratificado e flcar-se-lhe-ha muito agra-decido.

CONSERVADORESDeseja-se habilitar uma pessoa que

está nos casos, quem de sou prestimo pre-cisiii- deixe carta n'este escriptorio, comas iniciaes A. M. V,

SITIOVende-se um por commodo preço,

pouco distante da estação de Cascadurn,na rua da Constituição' n. 12, das 10-ás3 horas da tarde.

de S, Joaquim n. 99. colchoaria.igual; ua run

C

PBECISA-SE de meninos cigarreiros para casa de

familia ; na rua dc D. 1'cliiiana u. 78 M.. (_

PRECISA-SE dc um caiiciro com pratica de. sec-

cos o molhados; na rua de Catumby n. 2 B. (¦

RSME.-MURILLO, parleira, recebo chamados aÍVBqiialqiicr hora c Irula de inconiniodos de so-uhoras; na rua do Arüal n. 25 A, (.

AOMPIIAM-SE machinas dc costura, novas c'usa.das; ua rua do Hospíciou. 210, loja. (•

!.

N. Vincenzi íc Filho,âiO-OS1»..U*_-f-__i arg. «D.

_' P. do Grão Pari 8. «/.C. Porlo Peliz 92 •_/<.

-ir.

, _\, _\fícsde o dia !• do mei

Igual periodo de 1863vim noviNoi.i.:

Dia»Desde o diaIgual período

P^nlUÊNTOS FISCAEScl*.

1< do mei ....ti- i-63. ......

130:6098119_.603:__0897l2.210:650Í920

6:__885288:0Ti8_"J5_J:_58i70

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 21Hamburgo e escalas—vap. ali. «Urngiiay».Soulhamplon e escalas—vap. ing, «llolbcin-,Rangoon—barca ing. uNor Wcster».llio da Praia—vap. Uai, «Umberlo Ia-

VAPORES ESPERADOSRio da Prata, «Orione» 22Rio da Prata, «Masklyne» 22Rio da Prata, «Neva» 22Rio da Prata, «La France» 23Portos do Sul, «Rio Jaguarão» 23

Balti",ofn_gal. arg. «David Stewart-, IJarâ,fl-ud & tf., 1.208 «accas de ça__ fiõ Valor doíl:.838840 . . _._,,--Barça aniMlc «JaiiiOydçm», W. Ford & _.,Cm saccas de caK no Valor dc 103:920800..

Lisboa a ord.ons-ejc. ali. «Clara», F. Jaimenèt C, 5.409 saccas de café no valor de 62:3528

Ballimore-barcâ anieric. «Tcmplar», P. S. Yicol-son _ C. 4.000 saccas de café no valor dc103:_08000.

PESU-0Café, «5..511 saccas 402:975g780

_,iverpool, «Aconcagua»..Porlos do Sul, «1ÜO Negro,»...,Boruèos o escalas, Equalonr»Soutbamplou c escalas, «Minho»,.

PRECISA-SE do uma preta, que saiba cosinhar,

para casa de pequena familia: na rua do Vis-condo dc llaiina n. 52. (•

PRECISA-SE, para uma senhora, de uma sala c

um quarto mobiliados, em casa limpa e decente,em qualquer das ruas adjacentes ao Cattete. Quemtiver commodos nas condições queira deixar carta noescriptorio d'c_ta folha, para L. S. G. (•

PRECISA-SE para casa de pequena familia. de

uma criada, para todo o serviçoD. Emilia Guimarães n. 18.

rua do(

PUECISA-SE do um caixeiro dc 14 a 18 annos,

para casa dc louça, prefere-se dos últimos che-gados; na rua do Condo d'Eu n. 107. (/

PRECISA-SE do nm ollicial barbeiro; na rua deD. Manuel n, 37.

PRECISA-SE de nma criada para tratar de, uma

"éiihõra doente; na rua de Silva Mn,.,„l n. 51.

feitos e baratos, só na-liicina especial, ruado SeuadorPompeuu. 23 (.f*Ul.('.HÕES mais bem fcilns c

ACÇÃO ENTRE AMIGOSA de um piano que se oxtrahia com

a ultima loteria do mez de julho da pro-vincia, fica traiiferitla para a ultima domez de setembro.

syooocada collete do superiores brins de córesfingindo casimira, para homens, sd ofeitio vale mnis quo isto; na rua Sete

km

Trente,

dc Setembro n. 39. C

0LE0 de FWADOdeBACALHÃU^iS__j_^**

VAPORESGênova o Napole»,Sontharaptoj 0 C£Caias

•"W r- SAllt.fi(¦Orione» (3 hs.) 23Ias, Masklyne» 23

So-tl--1plüií .c.calas, «Neva» 21'.'çiiova e Nápoles, «La Frauce» 24Rio da Prata, «Equatcur» 25Postos do Sul, Rio Paraná (10 hs.) 25Santos «Aguiar» (10 hs.) 25Rio Grande do Sul «Cavour. (12 bs.) 25

PRECISA-SE dc uma perfeita cozinheira' na í

dc Silva Manuel n. _\.

PRECISA-SE fl* nma criada que cozinhe muito

bem. para, Cozinhar c outros serviços; na rua doVisconde de Itaúna u. 69.

PRECISA-SE de uma criada dc meia idade, que

seja perfeita lavadeira c engonimadeira, paracasa de familia. dando esla fiança de sua condueta;ua rua das Neves u. 7, cm Paula-Mallos.

PIIAMIACEUTICO, FOníUT.EnOn nOS HOSriTAES DE PARISV--_---___'-_-V-W---,->-1

.TODOS OS QUE PADECEM MOLÉSTIAS DO PEITO DEVEM LERO SEGUINTE:/ Este óleo tem o aspecto de um creme branco que se póde^diluir no leite, chá, chocolate ou café, Possue Iodas as virtudes

\_ propriedades de tão precioso remédio, e tambem toma-se'j sem repugnância alguma pelos doentes mais delicados; graças j!á efficaz audição da Pancreatina, chega no estômago, di-g1 gerido de tudo, e nunca provoca náuseas nem diavrhea.

Depois de ura semnume.o de experiências praticadas nos' hospitaej àa Corte, este medicamento qbteve a ap'p.ovaça.0

d.-_ médicos da Faculdade de Pans. Hoje em dia, todos osmédicos receitam ô Óleo dé Fígado Pancreatico de

tDefresne como único remédio para curar radicalmente Oj}¦ LYMPIIATISMO, RÀGHITISMO, a TÍSICA PULMONAR, e mais |'aílecções que impedem os eíTeitos da nutrição e assimilação.''Em casa de DEFRESNE, Autor _ Peptona, Paris, _ em todas as Pha.ma.ia's

do Machado), e desde j_ se confe-sam gratos e verdadeiramente agrada»cidos. ('

_¦______¦_____________«____¦¦¦__.•51 Luiz Villela, Jos. Brum, MariaJ^LpBrum, Amélia Dias è José Luiz

Dias, marido, pai, mãi, irmã acunhado, convidnm todos 03parentes e amigos da finada Ade-Jaide Villela para assistirem ímissa do trigesimo dia, que será

celebrada amanhã, 23 do corrente, ái8 1/4 lioras, na igreja de .Santa Rita, epor este acto do religião se confessamgratos.

¦natD. Francisca Bernardina Bas-

tos e seus filhos convidam o*pnrontes e amigos para assis-tirem â missa de sua lembradamãi e avó, D. Thereza PereiraTeixeira, 1* anniversario de seufaTlocimento, amanhã 23 do cor-ás 8 i/2 horas, na igreja da

S. Francisco de Paula. Os mesmos desdajá lhes sgradecem por este acto de cari-dade e religião.,__amxs^maa3as___]_\______sBM_m •""¦g-B» ____B___e_________r

Arthur Américo Bernardesmanda celebrar hoje, ás 9 horas,na igreja de S. Francisco dePaula, uma missa de trigesimodia, como gratidão e prelto ámemorin e aublimidáde de ca-racter de D. Maria Eugenia ds

Cruz, e para este acto convida seusamigos e eollegas, assim como os pa»rentes e pessoas intimas da finada.

Maria Rosa de Sá manda cec__rar, hoje, terça-fcirii 22 do cor-rente, uma missa por alma daseu prezado marido Antônio Fervreira de Sá na igreja do EspiritoSanto, ás 9 lioras, por ser o sa-timo dia do seu falecimento,

e agradece cordialmente a todas a.pe.aoas que acompanharam oa seu.restos mortaes.

Genoveva Maria da Conceiçã-Oliveira a Izidra de Oliveiramandam celebrar uma missa dasetimo dia por alma de seu lilho,Zeferlno de Oliveira, quarta-feira 23 do corrente, ás 9 horas;na matriz de SanfAnna, e par»

este acto religioso convida seus amigos.

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..." /;-*¦".,

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Page 4: (1 FILHO II Ili - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1884_00204.pdf · 1" parte.—Urgência de mein hora con-cedida ao Si*. Vaz de Mello para tratar de negócios relativos ao ministério

íf.?:.;!'

.-".

¦¦';-

GAZETA BÈ ¦ NOTÍCIAS-— Terça-feira 22 de Julho'üè VS0ÍÍ

fâzeidâs; ARIARIIIIIO, Km HU H91ENS, SENHORAS, IENIH0S E REflHAS E CRIANÇAS 0

T " "CONFECÇÕES, ROUPA BR

Higü^g^o cio S. «Francisco .cio PaulaXJ3M:Um riquíssimo vestido de brocado e ottoman de pura seda para grande soirée, feito em Pariz, no valor de

gratuitamente offerecido a todos os nossos freguezes, que será sorteado pela ultima loteria da ---L- '

,>•'/

! I ! Palçtots ai© caslniira Jnq-Ucr.n, tínra senhora, a! I ! Solir«tHdo« (lo ci&^üáiira g^IfeMi para senliora,

ficando em exposição no nosso estabelecimento ateG-R.ANI3E JEZ. M3CS L .A M M5

.... OftflOO ! t I

.... íSflftO»t ! t! ! ! Fa*aaij»s jjroia» 8tai*Ri*3eifo«, meivo , . ,

AHTISâfflENTE A ALMA DO -BEB0C10 ERA 0 SEGREDO: IMIKMAINEI.TE 0 SEGREDO

corte* do corrente anno, pertencendo ao numero correspondente ao da sorte granuo,

!I t: i:

ser sorteado e entregue.

Paletots «lo cnálmlra ingless»» i>nrai «rlniicn, a ....... •tüuaa caixa» ale uiM.tlc£(*-n c»vcruiza<la( eoiu cstíls «mííoacte*, iior........ gíOOltt"BARATO

A PREÇO FIXO—EIS A NOSSA DIVISA j

SgOOO ! ! JifjGOO i SI

*¦<?€¦ iodasAbril

1425 Cretonne liso, de todas ascoros, para vestidos, met.

14126 Cliit,.s de padrões moder-nos. metro

1427 MoWm reclame, peça com. 20 metros ,....

1428 Diap do dame, superior,' ¦ ' . prelo, enfestado, metro.1429 Meias de algodão branco

para homom, duzia1430 Ditas «le dito. idem1431 Camisas de irlanda de liulio

ealgódüo superiores, parahomem, duzia..........

1432 Luvas do seda de todas aso/Jres, superiores, 4 lio-toes. par

14.W Qaiío bordado brunco.pcça1431 DiVo dito, idem1435 Difo dite, idem.....1430 Manequins encarnados de

todos os talhes para se-nlioras.

1437 Chnlís de meríri.d preto bor-dados. a.... -

1138 Moriní cuehomiro do todasss cores, onfostailo, puralfi, garantido para .voati-doa. metro

JW9 Plisso branco, metro1410 Dito'dito, idem1441 Dito dito, superior, motro1412 Dito dito de soda, metro..1443 Dito difo de dita, metro...1144 Trança de lã, preta e de

cores, peça1445 Pentes de marfim, para

caspa144(3 Ditos de dito para dito....1447 Ditos de cliilre. para dito..1418 Ditos do dito para dito....11449 Ruche branca, metro1459 Pentes pretos, de alisar...1451 Ditos claros, para dito....3452 ligas para meninas, par...1453 Meias brancas, para me-

ninas, litnin...1454 Dites ditos para ditas, duzia1455 DiUs ditas para dita», duzia145G Cndarço branco, maço....1457 Trança de alpaca, peça...1458 Escovas para roupa a....1458 Ditas de luiíalo para dita, a1400 Sus_iensorios amor., pau .1451 Cndarçe para coz, metro..

, I462 Meias brancas grandes deprimeira qualidade, parasenhora, par

1463, Ditas de dita cruas146* Ditas de ditadit-as1465 Ditas de aMta ditas1406 Metim francez, liso, todas

ás cores, metro.........1367 Dito de dito, trnnçaclb.idem1166 Velfudo damassé de côr,

metro1469 Merind prelo sup,, metro.1479 Dito de dito, idom1471 Drbo de dito, idem1472 Setfm p»elo macau, supe-

rior. metro1473 Dito de dito, idem14T4 Colchas de damasco de fns-

tão branco para cama decasado, a.....

8500

8280

48-100

28000

IflROO68500

368000

2fiS09838084808200

208000

3£000

180008540864080808700fiOSü

8iooígooo182008?oo84008840840088408200

Gfl8í)073200785008400818(1

SgODO28500180008000

185001810018200lgOOO

82808400

588002ÍÍ6003800038500

3880038000

88200

•fftsí.zeszj.cS.fiats1475 Ditas de dito de cft-res para

. solteiro1476 Barbatanas de aço para

colletes de senhora, par.1ÍT7 Botões do osso polidos pa-

ra ccroirlas, grosa.1473 Meias franeezas supoiloros

porá senhora,, duzia....1479 Fita do gorjjorio o setim de

todas as cores n. 5. metro1480' Collarinhos do linho para

homem, duzia1481 «Sabonetes bolas, superiores1482 Linha Alexander, para ali-

nha vai*, 'quarta

1483 Colchetes de todos os ta-manhos, grosa.'

1484 Colchas do fustão, adam .s-cadas, grandes

1485 Aço para balão ou anqui-naus, metro

1186 Linha de Clark, de côr.duzia de carreteis

14.S7. Luvas de seda de côr, par..1488 Carreteis de retrós, 1489 Salino Biandon, cada páu..1490 Peças de íita do yelludo

preto1191 Ditas idom idem...1492 Ditas idem idem1493 Ligas de seda para senhora,

par..

DO NEGOCIO E VEMER-BOM E

CONTINUAÇÃO DO CATALOGO GERALq rrasais artigos cio dolossq estatoelecimeato, ©ala.r.i.cã.os cia

1494 Sabonete;cote.

1495 Ditos dedito..

Grampos

de Rimmel, pa-

dito superiores,

1496 isos para ca-béllò, maço

1-197 Ditos crespos para dito,riito •'

1498 Caixas de pó do arroz t-omarminho

1109 Eend i de linho do Porto,metro c.

1500 Idem idem idem. metro...1501 Idem idem idem, metro...1502 Idem idem idem, metro...1503 Idem idem idem, metro...1504 Idem idem idem, metro...1505 Idem idem idom, meiro,..1506 Idom idom idem, metro...1507 ldoin idem idem, metro...1508 Vcos do flló de Bruxellas

bordados, para cusanien-' to,

1509 Renda de seda. metro....1510 Idem idem, metro1511 Idem idem, metro1512 Idem idem, metro1513 Idem idom, metro1514 Idom. idem, metro1515 Idem idem, metro1516 Renda ficelle, poça1517 Dita dita, idem1518 Dita dita, idem1519 Dita dita, idem1520 Dita dita, idem1521 Gaze de seda para vêos,

metro1522 Cordão imperial, pacote...1523 Trancèlim brnnso, maço..1521 Linho crú para veslidos,

metro..1525 Escocia para barra, motro1526 Velludo de seda, todas as

cores, metro1527 Leques com olcograpliiaá.

36*500

18000

8300

88500

8400

ogooo8-800

8400

8400

108000

Buo.18000'1B.)O083008800

856086408700

18500

43OO

8800

§040

8010

lgOOO

84808510SG6087408908

lfi 100185001880023100

680008500S'008«001810018300185Õ0IfpW1850018800282002860038000

89408-1808240

86008380

5fS0O

1528 Ditosditos lgOOO,,1529 Ditosditos IfiíOO1530 Fita de setim e gorgorão

n. 5,metro 8400Í531 Dita dita dita, 11. 9, idem. iJóUO1532 Renda ficelle, peça Cüm>5

metros 182001533 Dita dita, idem IgTOÜ1534 ' Dita di Ia, idem 28200Í535 Dita dita, idem SjpOO1536 Dita dita, idem (larga).... 332001537 Algodão americano enfes-

tado, pjça, 10 metros... 780001538 Dito dito dito, idem 9p)01539 Toucas echapeusiniiísen-

feitados,para criança».. 285001540 Hollanda de linlio pai do

para vestidos, metro... 86001541 Estatuetas do terra-cota. 380001542 Extracto corllopsis, supe-

ribr, vidro,.....; 280001543 Escócia rala, peça 188001544 Extraotos Mascotte, vidro üjjãUOÍ515 Caixas de metal para pó de

arroz, 280001546 Agulhas longas, carta-..'.. fJHiÔ1547 Collarinhos de linho, mo-

dernos, pura senhora, fJGOO"1318 Fivollas dè madreperola,

grandes, 285001519 Fita de velludo de soda de

todas as cores n. 5,-met. JfiOO1550 Dita de dito dita 11. fjOOO1531 fietins do todas as côl'es,

superiores, metro 186001552 Toucas de meia, ($1601553 Algodão americano enfes-

tado, superior, para lou-ções, peça com 10 metros 98000

1554 Caixas.c bolças de pelluciacom estojo 78500

1555 Ditas de dita com dito.... 4860-11556 Ditas de dita com dito.... SgOÚO1557 Ditas de dita com dito.... 780U01558 Ditas de dita com dito.... 685ÜG1559 Ditas de dita com dito.... 985001560 Ditas de dita com dito.... 980001561 Ditas de dita com dito.... 9JJ5U01562 Ditas de dita com dito.... 1080001563 Toalhas do linlio, grandes,

duzia 98500

Maio

1564 Alfinetes snrtidos, carta.. 8*1001565 Ditos inglezes superiores;. 83201566 Óleo de Lubin, vidro pe-

queno 182001567 Dito dito dito grande 188001508 Pasta de cereja para dentes

do Dr. Pierro.. 182001569 Leques de fantasia 2g0001570 Renda Brabante,. peça í>8001571 Dita dita dita 89001572 Dita dita dita Ijjp'001573 Dita dita dita ISIüO1574 pjta dita dita 1R20Ô1575 Dita dita dita 183001576 Escovas superiores para den«

tes 83001577 Colchetes do todos os ta-

nuinhos, grosa g400157S Fita de seda e gorgorão,

todas as cores, n. 5, metro 84001579 Dita do dita dita n. 9, dito. .. §úü01580 Dita de dita dita n. 12, dito fpO1581 Velludo preto trame; dito. 28000

15S2 Chalés de lh" do felpo, gran-des, HgOOO

1533 Velludo de cores, trame su-pericr. metro 3,8000,

].r'4 Clialos^randesdecaseniiraa 7860015S5 Ditos ditos de dita supe-

-riora 9fi0001586 Lenços brancos, bainha de

laçaria, para senhora,dimia 18800

1587 Ditos dito, dita do dita,para dita. duzia 48000

1563 Ditos dito, dita de dita paradita, tfiía 6g000

1589 Toalhas de banho grandos,superiores, duzia 3OJO00

1591 Fita tle velludo preto, es-treitii, peça 85013

1592 Dita idém maia larga, peça S6001593 Di ta idem n. 30. peça...... 181001594 Dita idam 11. 59, peça..... 183001595 Dita idem n. 80, peça 187001596 Nanzouk branco, largo

metro 180001597 Irlanda de linho branco,

metro 185001593 Dita idem melhhr, metro. 1Ç*JÜ1599- Dita idem superior, metro 283001600 Dita de rclludo de todas

as cores, peça 81601601 Dita idem] peça KoOÒ1602 Dita idem, peça 183001603 Dita idem, peça 184001604 Dita idem, peça 189001605 Dita idem, poça 286001606 Botões ile seda «retos, para

collete, duzia" 82001607 Ditus idem para paletot,

duzia g2401603 Ditos de selinspretos, para

collete, duzia ,. 33001609 Ditos idam, para paletot,

duzia 83001610 Setiin mac.iu preto, metro. 2JJ4001611 Fita de seda tafetá, de

todas as cOrcs.n, 1, peça. 82011612 Dita idem idem, n. 9C20W13 Dita hlem idem, n. R2J401614 Dita idem idem, n. 4...... «2601615 Dita idem idem, n. §2301616 Djta idem idem, n. 83001617 Gravatas de percalle para

homem g3001618 Linho crú par.i vestidos,

metro $6001019 Velludo de seda preto 580001620 SI.itiiHíãou paletós brancos

bordados 580001621 Trança branca, maço..... 85001622 Novellos de corda para col-

leto de senliora lg-3001623 Luvas de soda de com 3

botões 2R0001621 Renda Valenciana, peça... 82601625 Ditii dita idem gSOO1626 Dita dita idem 83101q27 Dita dita idem 83801628 Dit? dita idem 8420iói.9 Dita dita idem «4601630 Dil.« dita idem 85001631 Óleo Baboza, vidro ÍJ5001632 Cobertores de fantasia,

pura ião, grandes 1580001033 Ditos ditos idem 18,850016,34 Ditos ditos idem 2080001635 Metim trançado, motro... 8-IOD1636 Dito liso, idem gáBO

1-337

16331639

1010

1611W4216431644

1645

16461617IC-tS164016501651

16521653

1654

165516561657165816591660

166116621663106416651666166716681669

1670

1671

1672

1673

1074

16T5

1676

1677

1678

1679

1630

1681

1682168316841685163616371688

1089

Caixa da fantasia para pórie. arroz 28500

Sapatinhos de sotim branco 3S0UOFianellas de todas as cores,

lisas de pura lã IgÜOORenda Brabante'superior,

peça com 11 metros.... 28000Chalés, malha, de lã, a.... 38000Ditos idem 48800Ditas idem, superioras nt. 78-500Colchas do crechet, gran-

des '.......... OgOOOMeias brancas e cruas para

homem, duzia 98Q00Barbatanas curtas ftüSÍ.)Estojos para crochet a.... - SW0Cosmético, pau.. 8500Cobertores escuros 18800Ditos ditos, superiores a.. EfJSüüMeias de lã superiores,

para senhora, pnr...... 18800Ditas idem, efdra, par— 28300Dita3 idom, nara homem,par :.......>,.... 18508

Ditas idum, encarnadas,par..... .-......--...- IStGO

Ditas idem, do cores, par. ISfjflODitas idam, brancas, par.. 1,'U.OOTrança de seda preta, peça H'2'0Capotinhos de malhi a... 3801)0Grampos de fantasia»... 85C0Meias' de lfi par.i menina,

11. .1, par 18100Ditas idem, n. 2, par 1B3|00Ditas idem, ii. 3, pai* 18-500Ditas idem, n. 4, par K70ÜDitas idem, n. 5. par 18900Ditas idem, n. 6, 28100Ditas ideai, n. 7, .' 28100Cobertores listrados de lã,a 58900Ditos idem, idem, bons, a 83*00Ditos escocezesidem. gran-

des, 108000Ditos idem, idem, superio-

res. a... 128000Colletes do linho para se-

nhora, suporiores : 9£500Ditos idem, idem, idem,gracieuse 48500

Ditos idorn, idem, idem,. N.ymphe 58000Chalés de malha de %grandes OgOOO

Capotinhos idem, idom, >para criança, •... 58500

Meias finas para homem,em caixa dó madeira en-rornizada, duzia llgOOO

Volludo de seda tramo dotod is as cores, metro... ofjOÜO

Fita de setim o gorgorão, ¦cores, 11. 5, niet.ro 8-100

Dila idem, idem, idem n. 9,metros...., 8000

Manrlrides ou paletots bran-eos bordados, 48200

Meias de còr para meninas,duzia SífOOO

Ditas idem,idom,. 88500DiUs idem, idem, irièm... 985,00Ditas Ideai,; idem, idem... 108500Dites ideni, idem. idem... 118000Ditas brancas, idem, idom. ÕJjSjOQDitas idem, idom, idem... 7,8000Meias brancas para meni-

na, duziaIdem, idem, duzia........

¦785S088000 1733

alffa-Q.cTL©«g'a1690 Idem idem, duzia 835001691 Idem idem, 'duzia O.ÇVJO1692 Idem idom, duzia 108300P.i93 Idom cruas, duzia' 6ÍJ5001694 Idem idem, duzia 7JtÚO01093 Idem idem, duzia 7g5001606 Liem id«?m, duzia. 880001697 Liem idem, duzia SSãOO1698 Idem idem, duzia 985001699 Idem idem, duzia 1080001700 Água do colônia de Pinaud,

verdadeira, garrafa dalitro 6S500

1701 Vôos de flló de seda., bor-¦ dados, para casamento...- 68000

1702 Luvas de seda, de todas ascores, 2 botões, 18500

1703 Idem idem idem, 3 botões.. ljjáü.O1704 Botões de velludo preto, ..

duzia 85001705 Aço coberto, para balões ou

putls, metro ; 81601700 ColkHcs de linho, modernos,

. para senliora. ii 9g0001707 Redinlfns de cabello para

niniches 8300170S FHd de algodão, muito fino,

metro.." -286001709 Idom idem idem; metro.... 2^1091710 Lenços do linho, bordados,

para casamento, 580001711 Idem idam idam 385001712 Meias de lã de côr, para

criança, par 1.... 86901713 Ditas, ditas, idom, dito.. 87001714 Ditas, ditas, idem. dito.. 88001715 Ditas, dilas, idem, dito.. ft900.1710 Ditas, ditas, idem, dito.. 18000

•SaaniiO thii-;.'!

1717 Musselina preta superior,metro..... 8180

1718 Atoalhado de algodão, su-perior, largo 18400

1719 Escoei is finas, do todasas cores, metro 8560

1720 Flanella do lã branca tran-cada, superior, metro.. 18300

1721 Dita dita casimira, idem,metro 18600

1722 Collarinhos de linho, mo-dernos, para senhora, a 8000

1723 Caixas de madeira enver-ninadas, com seis subo-netos de toucador, a... 18500

1724 Barbatanas de baleia, ver-dariciras, grandes, supe- : /riores, 8100

1725 Fita de setim e gorgorão,todas as coros, n. 5, metro 8400

1726 Dita de dita n. 86001727 Óleo Ixora superior, vidro 182001728 Toucas rendadas parn bap-

tisado. 380001729 Ditas.superiores para dito. 385001730 Chalés de moriutí preto su-

perioros SgOOO1731 Velludo preto trame, metro lfjrOÜ

Tres caixas pelo vapor Villa de Mara-nMo, contendo: ..>1732 Bigonha, ou cachemire da

índia, ptiralã, duas lar-gúras, todas as oôres,superior, metro 18700

Dito dito de dito preto... 18800

rs

33.0 se-sK-uL-ELdLo tria33.es.ia-© cT/est© a-jaUo1734173517361737

Dito dito de dito melhor..Dito dito de dito extra...Drap deü/imopreto, extraSuperiores toalhas de' linho

para o rosto, duzia.....1733 Magníficos chalés de mo-

rinó preto 17Í9 Álbuns nara retratos a...17.40 Botões modernos com vi-

drilho, duzia1741 Toucas rendadas para bap-

tisado J v f •1742 Superiores toalhasacolxoa-

das, duzia.1743 Superiores toalhas grandes

do linho para rosto, du-zia

1744 Ditas ditas ditas melhores,duzia.....

1745 Fita de setim e gorgorão,n. 9, metro

1746 Capotinhos de malha do lãpara criança,

1747 Ditos do dita de IS e seda,idem, ....'

1748 Superior belbutina preta ede cores, metro

1743 a Pe.çr.s de morim superior, a1749 Anquihhas para senhora, a1750 Ditas superiores idem, a..1751 Ditas ditas idem, 1732 Superior fuslão branco,

metro1753 Tiras o eu tro meios borda-

dos, largos, peça ."1754 Ditas, idem, idom, idem,,a1755 Ditas, idem, idem, idem, a1756 Ditas, idem, idem, idem, a1757 Ditas, idem, idem, idem, a1758 Ditas, idem, idem, idem, a1759 Tiras e enlre-ineios borda-' dos, largos, peça1760 Ditas idem, idem, peça...1761 Ditas klem idem, peça..'..1762 Ditas idem idem, peça....1763 Fronhas n. 2 para traves-

seirfls, par1764 Setim preto superior,motro1765 Pentes de tartaruga, supe-

riores, 1766 Gravatas de pontas largas,

para-homem, 1767 Ditas plastron, de cores,

idem, 1768 Ditas idem pretas, 1769 Ditas idem idem, superio-

res, idem, 1770 Metim liso superior, .metro1771 Dito trançado, idem, metro1772 Pentes de marfim, superio-

res, para caspa, a.......17H3 Ditos superiores, iden*, a.1774 Superior ruche sortida,

• metro1775 Plisse francez, largo, metro1776 Dito dito idem, meiro1777 Dito dito idem, metro....1778 Grampos paiwcabello,maço1779 Dito para dito1780 Água do Colônia, superior,

vidro1781 Dita dita idem n. 105T,

vidro1782 Merinó de lá, branco, su-

perior, metro.-1783 Gravatas brancas para so-

nhora,

282002830033200

7g000

7820038000

8200

2g000

7g500

12g000

143000

8600

4g000

55000

33600588002gS0-.l2880023000

8800:2?500'23200

25000188001850018200

1RO00fi'<0086008100

1880028500

55000

840028f'O0lgOOO

2800082808400

'2fi500

38000

18800.6000

8610876081008010

;8TO0

18200

28000

18400

17.84 Renda de linho, peça.....1785 Dita de dito, superior, jieça1786 Dita de dito dito, peça....1787 Dila de dito dito, peça...1788 Brim hamburguez, metro1789 Dito dito, superior, metro1790 Dito dito, superior, metro1790 a Fita de setim o gorgorão

ri. 3, metro1791 Dita idem idom,». 5,metro1792 Dita idom idem, 11. 9,, metro1793 Dita do velud», n. 3, metro1794 Dita de dito 11. 5, metro..1795 Botões grandes de vidri- ,

lho, duzia1796 Ditos ditos, passemeuterie,' . duzia ;"1797 Ditos ditos dita, superio-

ws, duzia.... '

1798 Barbatanas para<*orpinho8.de vestidos, par.......'.

1769 Plissós de seda, superior,'metro

1800 Dito de dita, idem, metro1801 Dito .de dita, idem, metro4802 Dito de dita, idem metro1803 Rucho do dita o renda,

idem, metro..1....1801 Superiores moias para se-

nhora, par...i1805 Guarilanapos do algodão,

duzia....1806 Botões de madreperola para

collete, givza1807 Agnrradoras para vesti-

do, a.....1S08 Escovas.de raiz, superiores,

para roupa, 1809 Ditas do dita, idem idom, a1S10 Pannos de pura lã para

mesa, 1311 Ditos ide dito. idem, 1S12 DitQa fio dita idem, 1813 Ditos dè dita idem, a..1814 Ditos do dita idem, a..1815 Superiores enxovaes para

baptisado, a.1816 Camisas de linho, sem co-

-'• ¦ larinlio e sem punhos,' . « para homem, duziaÍ811 Gravatas"de" setim regent,

para homem, 1818 Mxtracto Opoponax, vidro.1819 Supurior flanella de pura

lã branca avéludadaj me-tro

1S20 Dita dita idem, metro 18200-1821 Superior metim trançado,

metro1822 Lindas caixas de crystal-

para pós, 1323 Bonitos lenços de seda pura

1824 Botões de duraque, de efl-res, duzia

1825 Manequins grandes, detodos os talhes do se-nhoi*h, próprios para Ata-.liar de costura ou expo-isição de confecções, a...

1825 Luvas meio bra«;o, do sedade cores, par

Bóm e barato, preço fixo.Eis a nossa divisa.Au Boulevard.

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isooo185001820C

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8400

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35000

MANUEL RIBEIRO.

PLISSESjánuaria Machado dos Anjos corta o

alinhava vestidos a 28, faz plisses semlustre e pragas da altura de nm metroèmãls. e lambem faz machos no babado;na rua Sete de Setembro n. 27, sobrado.

SfOOOcada caixa com uma duzia de superiorese grandes, lenços brancos de irlanda delinho, vale 88, é para liquidar; na ruaSote de Setembro 39. (*

24 K-uaHANQINI

do Theatro 24O abaixo assignado participa aos seus

amigos e freguezes quo, em consequen-cia das obras qne vão fazer-se no mesmohotel, mudou-se provisoriamente para on. 22,.antigO hotel Consolo, — José Ma-nuel Coelho. (*

TÕSSÊsT BRONCHITES' Curam-se com o xarope peitoral defeiègòsojj angico sr alcatrão de Noruega,approvado pela Exma. junta de hygienepublica, para combater todas as nlfoe-cO?s dos órgãos respiratórios o da gar-ganta, como sejam": tosses, bronchitosrecentes e chronicas, asthma. dores de.peito, suílV>ca,'Oes, defluxos e laryuge,como attestam os distinetos médicos Drs.T-avniio, Azevedo Macedo, Antônio deSiqueira, e Pereira Portugal, etc; vende-ie unicamente na rua da Assembléa n. 89,^lüiunaoia. (•

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branca, depurativo vegetal do sangue,approvado pela Exma. junta de hygienepublica, o melhor purificador do sanguo,para a cura radical das cscrophulas atodas as moléstias provenientes d'ellas;como sejam : erupçOes, borbulhas, sar-nas, empigens, darthros, erysipellas,1'hcumatl'smos, syphilis e todas as mo-Iestiasi que tiverem sua origem naimpu-reza do sangue; único deposito, na ruada Assembléa n. 89, pharmacia.

DOENÇAS DO ESTÔMAGOO elixir de c imomilla composto, ap-

provado pola Exma. junta de hygionepublica, é o melhor tônico para forti-licw os órgãos digestivos e facilitar adigestão e todas as moléstias do esto-mago e rio li» «do; único deposito, ruada Ajaembloa u. «89, pharmi&ia.

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famílias encontra-se no xjii-ojmí coei-ttra a coiiíjtóhneíau formulado peloDr. barão de Ibiturntia ; vende-se a rnafi"i>ínic£i<o de Março 11. 04B,pharmacia de Itebello Granjo. (•

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PASTILHAS o PÓS |

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cada caixa contondo uma duzia do su-peridves o modernas meias do uma sócôr, fingindo soda, para homins, vale20S. 6 para liquidar; na rua Sete deSetembro 39. (*

GONORRHE&Santigas e recentes, flores brancas, e cor-rimentoStCiiram-íe radicalmente em tresdias, sem dôr nem recolhimento, peloespecifico de heyran, íipprovado pelaExma; junta de hygiene pubiici; depo-sito na rua <la Assembléa n. 89, phar-macia. (•

FERIDAS ANTIGASCuram-«e com a pomada de Ricard,

unica garantida para uma cura ellicaz;único deposito, rua da Assemble'» u. 89.''otc JS, duzia 10^)00. I •

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Maehinas de costuraamericanas de dois pos-pontos, o quo ha demelhor; de mão a 123,oustaram 248» ditas depá a 30g) custaram 50f>,para liquidação; ó nãodeixarem perder a pe-cbiiiclia, não oncon-tfam outra; na ruaLarga de S. Joaquim11. 150. (*

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chácara modindo a mesma 38 1/2 braçasde frente, pelo tampo de S. Bento emNictheroy, as mesmas 38 1/2 braças pelarim dó Fnndivlor c (ili o tantas pela ruadns Correias, flea. emfrente i capolinha deS.int'Anim; para ver na mesma e paratratar na rua da Candelária n. 2;),Corte. (•

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contra as sardas, pannos, manchas, etc.Amaeia do mesmo modo n pelle, tornan-do-a lisa e imprimindo-lhe o brilho pe-culiiir da mocidade; vendo-se na ruaPrianch'» de Mai*ço ai. G4 B. (•

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ESCRIPTORIOAluga-se um próximo á rua do Ouvi-

dor, por preço commodo ; informa-sena rua de Gonçalves Dias n. "ii. cabel-leireiro. (•

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Extraccions ei 27 de julio corrieaíeLAS SUERTES SE PAGAN

'e Saiilé 1doefeur //tf

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THEATRINHOTraspassa-se um no jardim do Poly-

theama; tracta-so no mesmo. '*

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OLSÍO m BABOSAContra a queda do «wbello, acha-se cw-

dadosamente preparado na pliarmaciada rua I»«'iíJi(?íi'OriO Mavçn aí. Í>--S,anto da r. dos Pescadores. (•ststsíírcsKiTOKaaKKrarM

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THEATRO PRÍNCIPE IMPERIALElIPUBZâ E D!Mí.Ç,0 DR SOUZA BASTOS

TEÜ5HEIÍU TI DI JULHO5' REPRESENTAÇÃO

da notável mágica om 3 actos e 18 qua-dros, por Arislldes Abranchcs,

musica do maeAi'0 Ângelo. Pi'ondonl

Comicbüt-ji- CASPAQ - Qnõda doa Cabello».POKADA DESLÂURIEP.S

31. ma d.-i Clóry, PARISIIJO, tHiuuncia Adi. BUHIBlt, 113, rua Onriilor.

hs lo.l,ii ai l'í" e Perf*'. Anutclar-se contra aí Fslsilfdaçün

Illil»Xarope anti-rlieumatico vegetal, de A.

P. Guimarães, approvado pela Junta deHygiene, Poderoso meÍHcamento na curado rheumatismo apufln ou chronico.

Vende-ss r. l*jrlmelro aío Um-coO-í, canto da dos Pescadores. {•

i\ W\ MmDR

p o v Q T A Ixj-FX I O 1 MLO (HlBcilimo papel de Pirllampo,

que apresenta 9 typos oíderontes, édesempenhado

pela distineta actriz cantora

MLLE. ROSE MÉRYSS^ccnnrios, gaaai'iln-r<>(T|K». o

:míi'J-<><':>:-i,tudo iiovo e rf&Mlnitslirniiie

Mise-en-scinc de Souza Bastos

ntiNcirtAiU As 8* horas eu poíítoPreços do costume

7 THEATBÕ'" LOCIiIOl ¦

Companhia dramática dirigida pelo artista Furtado CoelhoUA QUAL FAZEM PARTE O JiESiMO AUTISTA E A 1» ACTRIZ PORTUGUEZ»

LUCS^lBA S^UltTABíO COELHO

HOJE ISRCA-FEIBÂ 22 DE lllfl BI iSSi HOJE16" BECITA EXTitAORDINARIA

6' rc^irtvaieiitnçiSo (reprise) da comedia om tres actos, original deM. Victoriea Sardou, Intitulada

L ili kO pnpcl de OypWana Pes-Primelleâ n, desempenhadoactriz LUCINOA FURTADO COELHO; o de Prunelles, pelonrtista FUfeÍADO COELHO

Tomam parte todos os «irtistas da companhiaTerminará o espectaculo com a 5* representação da comedia em um acto

GAD A UM NO; SEU LOGAR

Novaolegia para piano;'a musica d'esta elegiaapresenta todos os deses-poros o agonias d'oste

! nanlraçio: os alaridos, as agitaçõos, osi gritos,'suspiros, gemidos! e misericor-1 dia nvu Deus! o por lim todos morram.; E' muito bonita para piano,. Imita per-: foitameúte todos osacontcciinenlosiPe.itoi naufrágio esta importante o sublime'¦¦

composição ; reude-ao unicamente na rua' da Alfândega n. 207. Preço IgAÜO.

FIE1DÂS iliPomada seccativa do A. Guimarães,

approvada pela junta de hygiene. Grandomodicamento na cura das ulceras o fe-ridas antigas, sem risco de recolher.

Vende-se r. l"rSi»u*-iro ale Março9«S, canto da dos Pescadores. (•

lOlOOOoada paletot francez de superiores ca-simiras do cores, escuras para homens,vale '258, l5 l)al'a liquidar; na rua «Setedn Seteinlwo n. W, entre as dos Ourivese |Nova do Ouvidor. ('

RETRATOSSANTOS MOREIRA

i;eabriu a sua oilicina no grandeprédio que para esse flm espe-ciai foi reconstruído, achando-seem condições de poder executarqualquer trabalho com toda aperfeição, apesar dos baixos pre-ços que adoptou.

a'reç<>H ÍIx-omUma dúzia de retratos emporcellana 5,*j000

Uma dita da ditos, sim-pies 38000

Uma dita om cartão im-poria!, porcelana 10*1000

Uma dita dito, simples. jgOOOItUA »0 HOSPÍCIO IO»

50SOOOfaz-se, por medida, cada torno de superior panno fino, preto, para homens.obra caprichosamente acabada e combons aviamentos ; na rua Sete de Se-tembro n, 39, entro as,ruas dos Ouriveje Nova UjD Ouvidor. ('

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Os billicííeg á venda na billieferia oV Uieatro. Preços do eosAmanhã, quarta-feira 23 — 4' recita do «".«signatura;

Na nrokíma sem«na, 5* e fl* recitas de assignstnra, com as peças "fliei^csui

I":i<í5aJn de É. ZULA, e ftSCMtru «3»* !'"'OJ'j!-ip' do G. OIINIÍT. N'esta peçaestréa n'esto theatro, o dislincto itetor KUf.KNIO DB MAOALHÃKS.

CEKSmO DA SILYA- emprezario.

EMPREZA DO ARTISTA HELLER

EHiiü íí BI ,

38a REPRcSEKTAÇÃOda grande opera-rnagipa em tros actos

o noiro quarh'os,imita«;ão de 15. GARRIDO, musica

original do mafcstix) brazileiroCav. H. A. de Mesquita

, ou

0 CHAPIM DE CRYSTALO papo) de príncipe encantador d dos-

empenhado pela terceiravez pola distineta actria cantora

Mub, MASSÀRTfoüis. parte toda a companhia".'

Scennrlos, r«s*norIo« ©n>íes*ea»o'ai

ív\t\ o:-v-i. 5»-,i5iijii!i)M. 5i>;i3'o*íirj«H,v:f.5s:>.í*a?ni5i>'S, otc, etc.

TUDO NOVO'E DESLUMBRANTB

A'S 8 i/4 HORAS

THEATRO RECREIO DRAMÁTICOCOMPANHIA DRAMÁTICA

QUMTA-FEIRA 23 -DE JULHOBENEFICIO

DA SOCIEDADE BENEFICENTEDOS

ESPUMADOS DAS OBRAS PUBLICAS DA CORTEHONRADO COM A AUGUSTA PRESENÇA

SS. MM. IMPERIAES

Representar-se hao festejado drama em 4. aetos e 6 quadros

do apreciado escriptor francezOCTAVIO FEUILLET

THEATRO 8. LUIZ

O importante papel de Princeza dePalcôtiiôre será desempenhado pela actrizHoleiia Cafàiiict'; 6 de Carnioli peloactor Dias Braga f" i> de Andrá Roswenpelo actor Torres. Tolriftt}.' também jiafteos nrtiáíus Liyia, Balbina, Mj2_ Domin-gos, Brag'ança, Cunlia e ÀbreíJ/

Uuia lmudn de aaiEiMâontocará no jardim do thc.itro das S horasda tarde em diante.

Principiará* chegada do SSt MM. Im-periaes-

EMPREZA D. LATHAMíij*a:s«Sc Coiniiniiliia Ingleza

HOJE TERÇA-FEIRA HOJE3* 11ECITA DE ASSIÜSATUltA

Em conseqüência do graivde suecesstobtido na noite de 17 do corrente, a di-rec(*ão rosolveu dar uma segunda c ul-tima representação do celebro djjjtnUem 5 aetos. escripto em verso*s, pelo ce-lebre lowi Lytton, auctw do—RichelieuTHE LADY OF LYONS

ouLOVE AKSO PRIOE

em que tomam parte o notável artista Da-nicl Latham o a applaudida 1* netrilMiss Athel Arden.

Toma parte toda rt companhia.Recommenda-se especialmente a im--

portaiicia d'csta fllttgniflcá peça, quo fo'representada pelo actor Danii-x LariiANmais de 250 vozos consecutivas, coai uraimmenso succ.jsso, e qne d posta cm scon'com grande lus» e apparato.

A'S 8 1/2 HORAS(i»s WllioteS acham-se ã venda na con

feitariado Josá, â fya do Ouvidor n. 105,e no tbcatno.

AVISO.—Devindo a compMiriií ístrpainn primeira semana do mez de Sji'*í3tSpróximo em Btiopos Avres, dará ninilaoesfitiçtaculos, um dos quaes será destinadepara UDíflpriIlhftnte festa artística em bcneileio do notável l* àctòi* Daniel La-tham. Brevemente se darão os detalli*aesta ospleudiüa Icst»-