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COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.2
1. SUMÁRIO EXECUTIVO – METODOLOGIA
1.1. METODOLOGIA
O Estudo de Análise de Risco - EAR tem por finalidade identificar, analisar e
avaliar os eventuais riscos impostos ao meio ambiente, às comunidades
circunvizinhas e às instalações advindas da implantação do Complexo Industrial
do Pecém – CIP localizado no município de São Gonçalo do Amarante, estado
do Ceará. As etapas de trabalho contempladas para a elaboração deste estudo
foram desenvolvidas conforme cronograma a seguir apresentado.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.3
Legenda: PGR – Plano de Gerenciamento de Risco PAE – Plano de Ação de Emergência PRE– Procedimento de Resposta a Emergência
Cada uma destas etapas contemplou as seguintes atividades:
Etapa 1 – Caracterização do Empreendimento
- Localização Geográfica do CIP; - Estrutura Administrativa do CIP (Física e de pessoal); - Lay-out Geral com localização geográfica de cada indústria; - Descrição do Perfil Industrial Individual de cada indústria; - Descrição e Quantificação dos Insumos e Produtos, inclusive capacidade de
estocagem de produtos tóxicos e inflamáveis de cada indústria; - Número de empregados previstos por indústria; - Procedimentos Operacionais (Síntese).
Etapa 2 – Identificação e Caracterização da Circunvizinhança
- Núcleos Urbanos; - Indústrias; - Comércio; - Estimativa da população existente e que será (ou não) removida da área
definida para o CIP (Matriz de Ocupação Humana);
Etapa 3 - Aspectos Meteorológicos
- Temperatura do Ar; - Pluviometria; - Insolação; - Evaporação; - Umidade Relativa do Ar; - Velocidade e Direção Predominante dos Ventos
DIAS ETAPA 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 1 Caracterização do Empreendimento 2 Identificação e Caracterização da
Circunvizinhança
3 Aspectos Meteorológicos 4 Análise Histórica de Acidentes
Envolvendo as Indústrias e Atividades Previstas
5 Análise Preliminar de Perigo – APP 6 Estimativa dos Efeitos Físicos das
Hipóteses Acidentais Selecionadas
7 Análise de Vulnerabilidade e Conseqüências
8 Cálculo do Risco Social e dos RiscosIndividuais
9 Conclusões e Recomendações 10 Proposta de um PGR, PAE e PRE
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.4
Etapa 4 – Analise Histórica de Acidentes Envolvendo Indústrias e Atividades Previstas
- Consulta a Banco de Dados Nacionais e Internacionais Etapa 5 – Análise Preliminar de Perigo – APP
- Identificação de Perigo; - Causas Iniciadoras de Acidentes; - Prováveis Conseqüências (Efeitos); - Graduação Qualitativa da Freqüência de Ocorrência de Perigo; - Severidade do Perigo; - Graduação Qualitativa do Risco (Freqüência x Severidade); - Medidas Preventivas e ou Mitigadoras Propostas; - Identificação das Hipóteses Acidentais – HA.
Etapa 6 – Estimativa dos Efeitos Físicos das Hipóteses Acidentais Selecionadas
- Construção das Árvores de Eventos; - Freqüência de Falha; - Probabilidade de Ignição; - Probabilidade de Explosão; - Construção das Árvores de Falhas (Uso de Álgebra Boleana)
Etapa 7 – Análise de Vulnerabilidade e Consequências
- Vulnerabilidade do CIP quanto a incêndio, explosão e surgimento e dispersão de nuvem tóxica;
- Alcance Máximo das Radiações Térmicas (Incêndio); - Alcance Máximo das Ondas de Subrepressão (Explosão); - Danos (Conseqüências) as Pessoas e as Instalações; - Efeito Dominó
Etapa 8 – Cálculo do Risco Social e dos Riscos Individuais
- Estimativa dos Riscos Individuais de cada perfil Industrial admitido; - Curvas de Isorisco ou Risco Geográfico; - Curvas de Tolerabilidade e Aceitabilidade; - Estimativa do Risco Social do CIP
Etapa 9 – Conclusões e Recomendações
- Quanto a Localização das Unidades Industriais; - Quanto a Capacidade Produtiva das Unidades Industriais; - Quanto aos Efeitos Dominó
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.5
Etapa 10 – Proposta de um PGR e PAE
- Estrutura Organizacional do Plano - Escolha dos Riscos a Serem Gerenciados - Equipamentos Disponíveis - Equipamentos Necessários - Norma e Procedimentos - Programa de Treinamento - Manutenção de Equipamentos Críticos - Dados de Segurança dos Produtos e Insumos - Controle de Modificações de Processos e Equipamentos - Procedimentos para Comunicação Interna e Externa - Auditorias
Embora não exista uma diretriz a nível nacional para a elaboração de Estudo de
Análise de Risco, tais estudos têm sido realizados com base nos Termos de
Referência – TR emitidos pelos Órgãos Estaduais de Controle Ambiental e pelo
IBAMA, no Manual de Orientação para Elaboração de Análise de Riscos da
CETESB/SP e, muitas vezes, através de diretrizes definidas pelo Cliente, as
quais, na maioria das vezes têm por bases diretrizes internacionais, como a de
Seveso II e a OSHS – Occupational Safety and Health Services – Guidelines.
Além dos instrumentos orientadores supracitados, foi adotada também a
seguinte literatura: Guidelines for Chemical Process Quantitative Risk Analysis,
do Instituto Americano de Engenharia Química (AIChE) e o Guidelines for
Quantitative Risk Assessment do Comitê de Prevenção a Desastre Europeu
(Purple Book - TNO).
Todas estas diretrizes e procedimentos exigem que os impactos potenciais
devido ao escape de substâncias tóxicas ou inflamáveis sejam avaliados.
De um modo geral, a seqüência das etapas do trabalho segue o estabelecido no
fluxograma apresentado na Figura 1.1. A Figura 1.2 ilustra as ferramentas
empregadas durante a elaboração do Estudo de Análise de Risco – EAR.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.6
Início
Fim
Caracterização doempreendimento e
da região
Estimativa deefeitos físicos evulnerabilidade
Estimativa defrequências
Programa degerenciamento de
riscos
Estimativa dosriscos
Medidas pararedução dos riscos
Medidas pararedução dos
efeitos físicos
Reavaliaçãodo projeto
Identificação deperigos e
consolidação dashipóteses acidentais
Existem efeitosque atingem
pessoas situadasfora da instalação?
É possívelreduzir osefeitos?
Riscostoleráveis?
É possívelreduzir os
riscos?
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Figura 1.1 – Seqüência das Etapas do Estudo de Análise de Riscos.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.7
Análises das Probabilidades
Análises das Conseqüências
AQR - Metodologia
Software EFFECTS
da TNO
SoftwareDAMAGE
da TNO
SoftwareRISKCURVES
da TNO
Risco Individual
Risco Social
Figura 1.2 – Ferramentas utilizadas pela a elaboração do EAR.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.8
Em linhas gerais, o conteúdo das ferramentas que foram utilizadas pode ser
assim definido:
• RED BOOK (Livro Vermelho da TNO1) – Disponibiliza métodos para
determinação das probabilidades de ocorrências de acidentes;
• YELLOW BOOK (Livro Amarelo da TNO) – Disponibiliza métodos para o
cálculo dos efeitos físicos decorrentes da liberação de substâncias
perigosas;
• GREEN BOOK (Livro Verde da TNO) – Disponibiliza métodos para
determinar os possíveis danos a pessoas ou patrimônio, causados por
liberação de substâncias perigosas;
• PURPLE BOOK (Livro Violeta2 da TNO) – Estabelece direcionamento
conceitual ou guia para a avaliação quantitativa de risco – AQR;
• EFFECTS – Software desenvolvido pela TNO que disponibiliza modelos
atualizados para a quantificação dos feitos físicos decorrentes da
liberação de substâncias tóxicas ou inflamáveis (perigosas). A versão que
utilizada neste trabalho já incorpora as funções de GIS3;
• DAMAGE – Este software, também desenvolvido pela TNO, prevê os
danos as pessoas e as propriedades devido à liberação de substâncias
perigosas no ambiente. Ele disponibiliza modelos para análise de
conseqüência para calor de radiação, explosão e efeitos tóxicos;
• RISKCURVES – Este software, desenvolvido pela TNO, tem sido
considerado um dos mais importantes instrumentos para a análise
quantitativa de risco – AQR. Ele disponibiliza modelos para:
− Cálculo de Risco Individual;
− Cálculo de Risco Social;
− Cálculo de Risco associado ao Transporte;
− Análises dos riscos disponibilizados nos modelos;
1 TNO – The Netherlands Organization of Applied Scientific Research 2 Também conhecido como Livro Púrpuro ou Roxo da TNO. 3 Sistema de Informações Geográficas.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.9
− Curvas de Isoriscos;
− Elaboração de relatórios;
− Exportação para o Sistema GIS.
Observação: Este software estabelece as bases científicas para a Análise
Quantitativa de Risco – AQR.
Além das ferramentas citadas, se fez uso dos Bancos de Dados FRIENDS
(TNO), CADEQ (desenvolvido pela CETESB/SP), CONCAWE e o Loss
Prevention in the Process Industries.
O software, associado a este banco de dados FRIENDS, acessa o Banco de
Dados principal da TNO, denominado FACTS. Esta ferramenta é utilizada para
desenvolver o capítulo referente à Análise Histórica de Acidentes, envolvendo
diversas substâncias.
É oportuno salientar que a Análise de Vulnerabilidade e Conseqüência é
realizada por intermédio de modelos matemáticos incorporados aos softwares
citados. Tais softwares estabelecem a previsão dos impactos danosos às
pessoas, às instalações e ao meio ambiente, baseada em limites de tolerância
estabelecidos através da função Probit4, para os efeitos de sobrepressão
advinda de explosões e radiações térmicas decorrentes de incêndios.
Para radiação térmica devido a incêndio, em caso de queimaduras (Jetfire,
Flashfire e Fireball), por exemplo, a função Probit é dada de acordo com o
respectivo grau da lesão, conforme apresentado a seguir pelas Equações 1, 2 e
3.
4 Probit – Probabilidade de ocorrência de eventos, definida através de equações matemáticas.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.10
Para queimaduras de 1o grau:
Pr = -39,83 + 3,0186 x Ln (t x q 4/3) Equação 1
Para queimaduras de 2o
grau:
Pr = -43,14 + 3,0186 x Ln (t x q 4/3) Equação 2
Para queimaduras de 3o grau:
Pr = -36,38 + 2,56 x Ln (t x q 4/3) Equação 3
Onde:
t = tempo de exposição
q = nível do calor de radiação em W/m2
O valor Probit pode ser transferido para a função de mortalidade, usando a
Tabela 1.1.
Tabela 1.1 – Matriz de percentual de fatalidade versus valor do Probit.
% 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 -- 2.67 2.95 3.12 3.25 3.36 3.45 3.52 3.59 3.66 10 3.72 3.77 3.82 3.87 3.92 3.96 4.01 4.05 4.08 4.12 20 4.16 4.19 4.23 4.26 4.29 4.33 4.36 4.39 4.42 4.45 30 4.48 4.50 4.53 4.56 4.59 4.61 4.64 4.67 4.69 4.72 40 4.7s 4.77 4.80 4.82 4.85 4.87 4.90 4.92 4.95 4.97 50 5.00 5.03 5.05 5.08 5.10 5.13 5.15 5.18 5.20 5.23 60 5.25 5.28 5.31 5.33 5.36 5.39 5.41 5.44 5.47 5.50 70 5.52 5.55 5.58 5.61 5.64 5.67 5.71 5.74 5.77 5.81 80 5.84 5.88 5.92 5.95 5.99 6.04 6.08 6.13 6.18 6.23 90 6.28 6.34 6.41 6.48 6.55 6.64 6.75 6.88 7.05 7.33
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.4 0.6 0.7 0.8 0.9 99 7.33 7.37 7.41 7.46 7.51 7.58 7.65 7.75 7.88 8.09
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.11
Exemplos da Função Probit são mostrados na Tabela 1.2, a seguir apresentada,
fazendo uso da função para queimadura de 3º. grau, considerada como
causadora de fatalidade (mortalidade). Nestes exemplos foram considerados
tempo de exposição de 20 segundos.
Tabela 1.2 – Cálculo da radiação térmica versus % de fatalidade.
Radiação Térmica q (W/m2)
Tempo de Exposição
t (s) Q4/3
Valor Probit
Mortalidade
(%)
Caso 1
9.845 20 211.002,51 2,67 1
Caso 2
19.450 20 523.069,59 5,00 50
Caso 3
48.100 20 1.749.283,11 8,09 99,9
Neste estudo serão utilizados como referência para radiação térmica, devido a
Flashfire5 e Fireball6, os seguintes valores:
• 9,85 kW/m2 que corresponde a 1% de fatalidade para uma exposição de
20 segundos.
• 19,45 kW/m2 que corresponde a 50% de fatalidade para uma exposição
de 20 segundos.
5 Flashfire – Incêndio de uma nuvem de vapor onde a massa envolvida não é suficiente para atingir o estado de explosão. É um fogo extremamente rápido, onde todas as pessoas que se encontram dentro da nuvem recebem queimaduras letais (queimaduras de 3º grau - 100% de fatalidade). 6 Bola de fogo (Fireball) – Fenômeno que se verifica quando o volume de vapor inflamável, inicialmente comprimido num recipiente, escapa repentinamente para a atmosfera e, devido à despressurização, forma um volume esférico de gás, cuja superfície externa queima, enquanto a massa interna eleva-se, por efeito da redução da densidade provocada pelo superaquecimento.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.12
• 48,10 kW/m2 que corresponde a 100% de fatalidade para uma exposição
de 20 segundos. A sobrepressão causada pelas explosões representa um
perigo potencial ao ser humano.
As explosões apresentam como conseqüência os seguintes fenômenos:
• Onda de choque
• Deslocamento de corpo
• Lançamento de fragmentos
• Colapso de edificações
É usual subdividir os efeitos das explosões em determinado número de
categorias, dependendo de sua severidade, da seguinte forma:
• Efeito Primário ou Efeito Direto – A mudança de pressão causada pela
onda de choque pode provocar danos nos órgão humanos sensíveis, tais
como pulmões e ouvidos;
• Efeito Secundário ou Efeito Indireto – A principal conseqüência deve-se
ao impacto de fragmentos e resíduos sobre as pessoas e objetos fixos.
Os fragmentos podem ter origem na própria fonte que causou a explosão
ou por objetos localizados em sua circunvizinhança;
• Efeito Terciário (também considerado Efeito Indireto) – Danos causados
às pessoas que são lançadas, elas próprias, contra objetos fixos.
Neste estudo foram considerados os seguintes valores para sobrepressão: 0,03
bar (100% vidros quebrados), 0,70 bar (100% de destruição de edificações de
alvenaria e destruição de máquinas pesadas) e 2,0 bar (99% de fatalidade por
hemorragia pulmonar).
Observação: A base cartográfica disponível para a área do Pecém foi utilizada
para a confecção dos desenhos e mapas apresentados neste estudo.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.13
Para simulação dos efeitos de radiação térmica sobre o nível de fatalidade
consultar: http://www.amplatech.com.br/risco/index.htm
1.2. SUMÁRIO EXECUTIVO 1.2.1. Perfil Industrial Definido
Para este estudo foi definido os perfis industriais dos seguintes
empreendimentos:
• Siderurgia
• Termelétrica a Combustível Líquido
• Termelétrica a Carvão Mineral
• Termelétrica a Gás Natural
• Área de Tancagem
• Refinaria
• Porto
• Usina de Regaseificação
• Indústria Metal-Mecânica
• Indústria Química
• CityGate (Ponto de entrega de gás natural)
• Pré – Moldados
• Indústria Cimenteira
• Gasoduto
1.3. RESULTADOS OBTIDOS 1.3.1. Quanto a Análise Qualitativa dos Riscos
Para os perfis industriais considerados para o Complexo Industrial do Pecém –
CIP foram estimadas 596 hipóteses acidentais as quais, através da técnica
denominada Análise Preliminar de Perigo (APP), gerou a matriz de
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.14
caracterização qualitativa dos riscos deste empreendimento, conforme mostra a
Tabela 1.3.
A Tabela 1.4 apresenta a associação destes riscos frente ao perfil industrial
estabelecido para o CIP.
Tabela 1.4 - Matriz de caracterização de riscos previstos para o CIP Severidade
Desprezível Marginal Crítica Catastrófica
(I) (II) (III) (IV) Provável
(A) 0 5 11 4
Razoavelmente Provável
(B) 1 25 97 0
Remota (C)
0 55 182 121
Extremamente Remota
Pro
babi
lidad
e
(D) 0 11 49 35
Fonte: APP (Anexo V).
A distribuição dos prováveis acidentes frente a perfil industrial estabelecido é
mostrada na Matriz apresentada através da Tabela 1.5.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.15
Tabela 1.5 – Matriz dos prováveis acidentes frente ao perfil industrial previsto para o CIP. Provável Acidente
Incê
ndio
em
Poç
a
Form
ação
de
Nuv
em T
óxic
a
Form
ação
de
Nuv
em In
flam
ável
Form
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de
Nuv
em E
xplo
siva
BLE
VE
Flas
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re
Per
da d
o P
rodu
to p
ara
Atm
osfe
ra
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Con
cent
raçã
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Mat
eria
l Par
ticul
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Doe
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Res
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ficiê
ncia
do
Pro
cess
o
Into
xica
ção
dos
Trab
alha
dore
s
Dan
os M
ater
iais
Siderurgia ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Termelétrica a Combustível Líquido ● ● ● ● ● ●
Termelétrica a Carvão Mineral ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Termelétrica a Gás Natural ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Área de Tancagem ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Refinaria ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Porto ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Usina de Regaseificação ● ● ● ● ● ● ● ●
Indústria Metal-Mecânica ● ● ● ● ●
Indústria Química ● ● ● ●
CityGate ● ● ● ● ● ● ●
Pré – Moldados ● ● ●
Indústria Cimenteira ● ● ● ●
Indú
stria
s Lo
caliz
adas
no
CIP
Gasoduto ● ● ● ● ● ●
Fonte: Estudo de Análise de Risco – AMPLA Engenharia BLEVE – Boiling Liquid expanding Vapor Explosion Sob o ponto de vista ambiental, os danos ambientais previstos na última coluna
da Tabela 1.5 podem ser resumidos da seguinte forma:
Siderurgia – No perfil siderúrgico foram identificados os seguintes danos
ambientais:
• Contaminação da água e do solo devido à perda de carvão por
derramamento;
• Contaminação da água e do solo devido à perda de minério de ferro,
calcário, dolomita e quartzo por derramamento;
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.16
• Contaminação da água, do ar e do solo devido à perda de calcário,
dolomita e quartzo por derramamento;
• Superaquecimento da atmosfera local devido à presença do Alto-forno;
• Probabilidade de derramamento de gusa nas operações de abertura e
fechamento do furo de vazamento de gusa no Alto-forno bem como no
transporte de gusa líquida;
• Contaminação do ar devido à falha no sistema de captação de gases;
• Superaquecimento da atmosfera local devido a erro ou falha na unidade de
captação de gases (Gás do Alto-forno - BFG);
• Derramamento de escorias devido a erro operacional e/ou manutenção no
Alto-forno;
• Derramamento de material abrasivo – granuladores de escoria;
• Elevado nível de evaporação contendo partículas de metais pesados na
vitrificação da escoria;
• Lançamento de material particulado na atmosfera na secagem e
classificação de materiais;
• Vazamento de gases contendo enxofre e fósforo – Poluição Atmosférica;
• Vazamento de gases na aciaria – Alteração na qualidade do ar;
• Vazamento de monóxido de carbono na oxidação do ferro gusa
dessulfurado – Reflexo no que tange ao efeito estufa;
• Lançamento de fumos metálicos e/ou poeiras de refratários na oxidação do
ferro gusa dessulfurado – Presença de metais pesados;
• Derramamento da escória - material abrasivo;
• Derramamento de aço líquido;
• Vazamento de gases na captação do gás da aciaria (LDG);
• Poluição do ar devido à presença, principalmente, de vazamento de
Benzeno proveniente da Coqueria.
Termoelétrica a Carvão – Neste perfil industrial foram identificados os
seguintes danos ambientais:
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.17
• Poluição atmosférica – Transporte do carvão através das correias
transportadoras;
• Contaminação de águas superficiais e do solo devido ao lançamento de
material particulado na atmosfera;
• Poluição atmosférica, contaminação de águas superficiais e do solo devido
à perda de material por acidentes de transporte;
• Poluição atmosférica devido à emissão de gases para atmosfera acima dos
padrões estabelecidos na saída dos gases do baghouse.
Termoelétrica a Combustíveis Líquidos – No que tange a este perfil foram
identificados os seguintes danos ambientais:
• Contaminação do solo devido a vazamento de óleo na plataforma de
recebimento de combustível;
• Vazamento de óleo nas linhas de enchimento dos tanques de
armazenamento, vazamento de óleo nos tanques de armazenamento
primário;
• Vazamento de óleo nas linhas de transferência dos tanques de
armazenamento primário para tanques diários.
Termoelétrica a Gás - Em Termoelétrica a Gás foram identificados os
seguintes danos ambientais:
• Emissão de gás para atmosfera devido a vazamento em tubulações do
CityGate.
Tancagem de Combustíveis – Neste perfil foram identificados os seguintes
danos ambientais:
• Perda de óleo diesel B e D e de QAV (querosene de aviação) no solo
devido a vazamentos;
• Perda de GLP (gás liquefeito de petróleo) por evaporação;
• Perda de diesel e QAV no solo devido a vazamentos;
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.18
• Perda de álcool e gasolina por evaporação com formação de nuvem
inflamável.
Refinaria - Em refinaria foram identificados os seguintes danos ambientais:
• Contaminação da água (superficiais e subterrâneas), do solo e do ar
devido a vazamento de insumos, produtos e/ou resíduos nos
subsistemas – Unidade da Refinaria;
• Contaminação da água, do solo e do ar devido à variação na pressão,
temperatura, nível do liquido e/ou vazão de refluxo.
• Poluição atmosférica devido a vazamento de Benzeno e outros gases
tóxicos e poluentes.
Porto – No Porto foram identificados os seguintes danos ambientais:
• Vazamentos devido a danos a tanques de combustíveis (navios);
• Danos ambientais devido à falha no acoplamento de mangueiras
flexíveis ou flanges;
• Derramamento de material devido à perfuração de tanques e/ou
bombonas por empilhadeiras ou outras causas;
• Naufrágio de navios ancorados no porto;
• Perfuração de tanques e/ou bombonas por empilhadeiras ou outras
causas em dutos, caminhões-tanque e outros.
Usina de Regaseificação – Neste perfil industrial foi identificado o seguinte
dano ambiental:
• Poluição Atmosférica devido a vazamento de gases tóxicos e
inflamáveis.
Indústria Metal-Mecânica - Em Indústria Metal-Mecânica foi identificado o
seguinte dano ambiental:
• Danos ambientais devido ao jateamento de peças metálicas e não
metálicas.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.19
• Poluição atmosférica causada por vapores (COV) provenientes do
processo de pintura de peças;
Indústria Química – Em Indústria Química foram identificados os seguintes
danos ambientais:
• Derramamento/Manipulação de produtos químicos em geral
(substâncias corrosivas, inflamáveis e/ou tóxicas);
• Danos ambientais no envasamento de produtos acabados;
• Poluição atmosférica devida a presença de Compostos Orgânicos
Voláteis – COV (VOC).
CityGate – Em CityGate foi identificado o seguinte dano ambiental:
• Perda de produto por vazamento.
Indústria de Pré-moldados - Em Indústria de Pré-moldados foram
identificados os seguintes danos ambientais:
• Contaminação da água e do solo devido à perda de material por
derramamento.
Indústria de Cimento – Em de Cimento foram identificados os seguintes
danos ambientais:
• Contaminação da água e do solo devido à perda de material no Moinho
de Cimento, nos silos de cimento, na ensacagem e na expedição.
• Elevação do nível de material particulado na atmosfera notadamente no
caso em que não exista precipitadores eletrostáticos ou que ocorram
falhas materiais ou operacionais nestes equipamentos.
É oportuno também citar a presença de metais pesados nos efluentes
industriais. A Tabela 1.6 mostra o Perfil Geoquímico comum relacionado as
indústrias analisadas nesse trabalho.
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.20
Tabela 1.6 – Perfil Geoquímico das indústrias – Metais Pesados Metais Pesados
Alu
mín
io
Ant
imôn
io
Ars
ênio
Bár
io
Cád
mio
Chu
mbo
Cro
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Cob
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Ferr
o
Man
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uel
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Zinc
o
Siderurgia ● ● ● ● ● ● ● ●
Termelétrica a Combustível Líquido ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Termelétrica a Carvão Mineral ● ● ●
Termelétrica a Gás Natural ●
Área de Tancagem ● ● ● ● ● ●
Refinaria ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Porto ● ● ● ● ● ●
Usina de Regaseificação ●
Indústria Metal-Mecânica ● ● ● ● ● ●
Indústria Química ● ● ● ● ●
CityGate ●
Pré – Moldados
Indústria Cimenteira ● ● ● ● ● ● ●
Perf
il In
dust
rial
Gasodutos ● ● ● ● ● ● Fonte: CNAE/IBGE COPPE/UFRJ – Impactos Ambientais Environmental Engineers’ Handbook (Liu e Lipták – Second Edition, 1996)
As medidas mitigadoras recomendadas para minimizar tais riscos estão
explicitadas no item 6.9 do Capítulo 6 bem como nas planilhas de APP.
1.3.2. Quanto a Vulnerabilidade
1.3.3. Surgimento de Nuvem Inflamável
No que ser refere à formação de nuvem inflamável a modelagem através do
software EFFECTS 5.1 apresentou os resultados conforme Tabela 1.7
COMPLEXO INDUSTRIAL DO PECÉM – CIP ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – TEXTO
1.21
Tabela 1.7 – Alcances máximos de nuvem inflamável para efeitos decorrentes de vazamento de combustíveis.
PERFIL INDUSTRIAL LII (m) LSI (m) ∆ (delta)Usina de Regaseificação 1113,6 175,8 937,80
Porto 904,6 69,6 835,00
Refinaria 759,7 65,5 694,20
Área de Tancagem 452,1 38,6 413,50
Indústria Química 398,5 42,1 356,40
CityGate 370 62,7 307,30
Gasoduto 370 62,7 307,30
Termelétrica a Gás Natural 204,3 36,3 168,00
Termelétrica a Combustível Líquido 141,8 11,5 130,30
Siderurgia 140,8 30,2 110,60
Termelétrica a Carvão Mineral 44,2 9,9 34,30
Indústria Metal-Mecânica 1,51 0,17 1,34
LII = Limite Inferior de Inflamabilidade
LII = Limite Superior de Inflamabilidade
∆ = Probabilidade de Incêndio a partir do LSI
1.3.4. Quanto a Ocorrência de Incêndio (Radiação Térmica)
Em ocorrência de incêndio os estudos mostraram que os empreendimentos
cujos perfis foram considerados apresentaram as seguintes distâncias mínimas
quanto à segurança no que tange ao calor de radiação (1 kW/m2) conforme
mostra a Tabela 1.8
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1.22
Tabela 1.8 – Distância de Segurança (Incêndio)
Nível de Segurança (m)
PERFIL INDUSTRIAL Radiação Térmica
(1,0 Kw/m2) Indústria Metal Mecânica - Porto 1187 Refinaria 690 Área de Tancagem 560 Indústria Química 500 CityGate 300 Gasoduto 300 Termelétrica a Gás Natural 275 Termelétrica a Combustível Líquido 223 Usina de Regaseificação 133 Siderurgia 100 Termelétrica a Carvão Mineral 70 Observação:
A indústria Metal Mecânica não gerou curva quanto ao nível de segurança no que tange a radiação térmica (incêndio).
1.3.5. Quanto a Ocorrência de Explosão (sobrepressão)
Para o cenário de explosão os estudos mostraram que os empreendimentos
cujos perfis foram considerados apresentaram as seguintes distâncias mínimas
quanto à segurança no que tange a sobrepressão (Tabela 1.9)
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1.23
Tabela 1.9 – Distância de Segurança (Explosão)
Nível de Segurança (m) PERFIL INDUSTRIAL Sobrepressão
(0,03 bar) Indústria Metal Mecânica - Usina de Regaseificação 2500 Porto 2480 Siderurgia 1440 Termelétrica a Combustível Líquido 1320 Área de Tancagem 1280 Indústria Química 1160 CityGate 940 Gasoduto 940 Refinaria 740 Termelétrica a Gás Natural 460 Termelétrica a Carvão Mineral 92 Observação:
A indústria Metal Mecânica não gerou curva quanto ao nível de segurança no que tange a explosão (sobrepressão)
1.3.6. Quanto ao Risco Social
Considerando todos os segmentos industriais previstos para o CIP e levando-
se em conta que foram modelados os Cenários de acordo com a freqüência de
ocorrência estabelecida para cada cenário, o estudo mostrou que o Risco
Social imposto pelo Complexo Industrial do Pecém é de 9,71E–04/ano, com
nível de fatalidade igual a 600.
A Figura 1.3 mostra a Curva f-N gerada para o Risco Social do CIP
considerando os 30 Cenário modelados através do software RiskCurves. O
valor deste risco encontra-se na faixa conhecida com ALARP - As low as
reasonably practicable (Tão baixo como razoavelmente praticado).
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1.24
Figura 1.3 – Risco Social do CIP (Curva f-N)
Os princípios que norteiam as faixas de Risco Social estabelecidos pela
CETESB, inclusive a região do ALARP, podem ser compreendidos através da
Figura 1.4, a qual pode ser entendida como o conceito de aceitabilidade para
os empreendimentos previstos para o CIP.
Risco Social do CIP = 9,71E–04/ano
Região de Riscos Intoleráveis
Região de Riscos Negligenciáveis
ALARP
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1.25
Figura 1.4 – Princípio da concepção do ALARP – Conceito de Aceitabilidade dos Riscos
1.3.7. Quanto ao Risco Individual
Como consta no Capítulo 8, foram calculados os riscos individuais para cada
um dos cenários previstos para o perfil industrial definido para o CIP.
Objetivando uma a melhor compreensão do valor de risco obtido para cada um
dos perfis industriais e considerando também que os Cenários podem ocorrer
simultaneamente (Incêndio, Explosão e Nuvem Tóxica) para cada um destes
perfis, o estudo mostrou que os Riscos Individuais apresentaram a seguinte
configuração (Tabela 1.10).
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1.26
Tabela 1.10 – Perfil do Risco Individual de cada indústria prevista no CIP e
modelada com o software RiskCurves (TNO) – Ordem decrescente
ITEM PERFIL INDUSTRIAL RISCO INDIVIDUAL CENÁRIOS
1 Siderúrgica 3,70E-04 Incêndio, explosão, nuvem tóxica
2 Refinaria 5,08E-03 Incêndio, explosão, nuvem tóxica
3 Porto 1,30E-03 Incêndio, explosão
4 Indústria Química 1,06E-03 Incêndio, explosão, nuvem tóxica
5 Indústria Metal Mecânica 1,03E-03 Incêndio, explosão 6 Indústria de Cimento 1,03E-03 Incêndio, explosão 7 Área de Tancagem 8,00E-04 Incêndio, explosão 8 CityGate 8,00E-04 Incêndio, explosão 9 Usina de Regaseificação 7,00E-04 Incêndio, explosão 10 Gasoduto 6,00E-04 Incêndio, explosão
11 Termelétrica a Combustível Liquido 5,80E-04 Incêndio, explosão
12 Termelétrica a GN 3,20E-04 Incêndio, explosão
13 Termelétrica a Combustível Sólido 1,30E-04 Incêndio, explosão
Pela tabela acima, pode-se concluir que a Siderurgia apresenta o maior risco
individual e a Termelétrica a Combustível Sólido o menor risco individual entre
todos os perfis industriais estudados.
1.3.8. Taxa de Acidentes Fatais – TAF
No que tange a Taxa de Acidentes Fatais – TAF o estudo mostrou que a
Refinaria apresenta o maior valor, seguindo-se as atividades relacionadas com
o Porto, Indústria Química, entre outras conforme mostra a Tabela 1.11.
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1.27
Tabela 1.11 – TAF de cada indústria prevista no CIP – Ordem decrescente
PERFIL INDUSTRIAL TAF CENÁRIOS
Refinaria 57,91 Incêndio, explosão, nuvem tóxica
Porto 14,82 Incêndio, explosão
Indústria Química 12,08 Incêndio, explosão, nuvem tóxica
Indústria Metal Mecânica 11,74 Incêndio, explosão Indústria de Cimento 11,74 Incêndio, explosão Área de Tancagem 9,12 Incêndio, explosão CityGate 9,12 Incêndio, explosão Usina de Regaseificação 7,98 Incêndio, explosão Gasoduto 6,84 Incêndio, explosão
Siderúrgica 4,22 Incêndio, explosão, nuvem tóxica
Termelétrica a GN 3,65 Incêndio, explosão Termelétrica a Combustível Solido 1,48 Incêndio, explosão
Termelétrica a Combustível Liquido 0,91 Incêndio, explosão
O Risco Geográfico dos empreendimentos previstos para o CIP é mostrado
através das Curvas de Isoriscos (Anexo VIII).
Finalmente pode-se concluir a partir deste estudo que o critério de
aceitabilidade do nível de risco para futuros empreendimentos no CIP seja
assim definido (vide item 1.3.6):
Risco Inaceitável (Intolerável) > 1,00E-03
1,00E-03 ≥ Risco Aceitável ≥ 1,00E-05 (ALARP) Risco Negligenciável > 1,00E-05