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XX 43 10 a 12/03/2012 * Devastação póe em risco tulo de Congonhas - p.10 * Operações da Polícia Federal em Minas resultaram em nada - p.25 * MENORES SEM LUGAR - p.23

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XX 43 10 a 12/03/2012

* Devastação póe em risco título de Congonhas - p.10

* Operações da Polícia Federal em Minas resultaram em nada - p.25

* MENORES SEM LUGAR - p.23

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Foram os tesouros que a natu-reza depositou há milênios no ven-tre dessas montanhas que deram a Minas Gerais seu nome. Fizeram mais do que isso: foram a causa do surgimento de uma região próspe-ra, culta e desenvolvida para os pa-drões da época, ainda nos tempos da colônia, em pleno século 18. Era então o ouro que, extraído por mão e sacrifícios escravos, brilhava nos altares e nos casarões edificados com arte, luxo e bom gosto.

Dessas minas de ouro, o Brasil herdou patrimônio tão belo e sem preço que a Unesco fez questão de repartí-lo com toda a humanida-de. Gênios da pintura, escultura e da música habitaram esse universo sem paralelo no interior do Brasil, vivendo o sonho do ouro, sob a ilusão de que ele seria eterno, pro-duzindo arte sob inspiração de um barroco tardio e moreno, joia rara que encanta vizitantes vindos do mundo inteiro.

Foi em Congonhas que o maior desses gênios melhor vingou-se de sua deformidade e das dores que uma ainda discutida doença dege-nerativa lhe impunha e que acabou imprimindo o apelido com que ele passou a ser parte inseparável da história de Minas: Aleijadinho. Além das magníficas figuras em madeira dos passos da Paixão de Cristo, o mestre parece ter tido a vi-são de que a riqueza arrancada das entranhas da terra custaria esforço e poderia gerar conflito. É o que su-gere o impressionante conjunto de 12 profetas que o Aleijadinho es-culpiu, não sob o abrigo da Basílica de Bom Jesus do Matosinhos, mas no adro, para que fossem vistos e, quem sabe, ouvidos de longe. Ou-vir e considerar o outro lado: nada

parece ser hoje tão necessário nesse mesmo cenário de riqueza, história e beleza. De novo é a mineração e seu inevitável rasgar o chão que agita Congonhas. Se o ouro se foi, a terra continuou generosa e agora oferece valiosas jazidas de minério de ferro, base para a produção do aço, insumo indispensável ao mun-do moderno.

Em disputa está o minério do Morro do Engenho, parte da Serra da Casa de Pedra, fantástica jazida de ferro, para a qual a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem ambicioso plano de investimento de R$ 12 bilhões.

Mas, para parte dos moradores de Congonhas, o morro é como o pano de fundo do quadro habita-do pelo profetas do Aleijadinho e, como tal, intocável. Um projeto de iniciativa popular quer preser-var o Morro do Engenho, em vez do avanço da mineração. Dos nove vereadores da cidade consultados pelo jornal, três votam com o mor-ro, um com a mineração, três estão em cima do muro e dois não se ma-nifestaram ainda. Há tempo de so-bra para o entedimento e é para isso que serve a democracia, da qual a Câmara Municipal é o centro natu-ral em qualquer município. Minas não abriu mão de explorar as rique-zas que a natureza lhe concedeu.

Mas, para isso, não pode faltar a sabedoria da composição dos in-teresses e da busca do melhor ca-minho. Certamente, a população de Congonhas e a preservação do patrimônio cultural da humanida-de podem sair ganhando mais do que simplesmente fechando a porta para o desenvolvimento. É hora de parceria, não de confronto.

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A hora é de parceria Há duas riquezas em confronto na histórica cidade de Congonhas, como revela hoje reportagem do Estado de Minas.

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O pedido para o descredenciamento da cidade como bem do planeta partirá do Ministério Público, caso a Câmara Municipal autorize projeto de extração de minério de ferro no Morro do Engenho, moldura natural da maior obra de Aleijadinho. “Vou pedir à Unesco que Congonhas perca o título de Patrimônio da Humanidade por descumprimento da conveção”, avisou o coordenador da promotoria estadual de

Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, Marcos Paulo de Souza Miranla. Consfrome mostrou o Estado de Minas on-tem, além da questão paisagística, o morro é área de reserva e barreira contra o pó de minério que já deteriora os profetas e polui o município. Por outro lado, o empreendimento de R$ 11 bilhões da CSN acena com a criação de 20 mil empre-gos. PÁGINA 3

MP vai pedir oficialmente à Unesco que os 12 profetas deixem de ser Patrimônio da Humanidade se não for aprovado o projeto que impede o avanço da mineração na serra vizinha ao monumento

Devastação põe em risco título de Congonhas

a PRoFeCia da deVastaÇÃo

TÍTULO DE PATRIMÔNIO MUNDIAL AMEAÇADOAVANÇO DA MINERAÇÃO PERTO DOS PROFETAS PODE TIRAR DE CONGONHAS O

RECONHECIMENTO PELA UNESCO COMO MONUMENTO DA HUMANIDADE

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Justiça pode enquadrar vereadores itinerantes

Depois de prefeito, vereador itinerante é alvo da JustiçaJudiciário avalia que os parlamentares precisam ser tratados da mesma forma que chefes dos executivos

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JOVENS QUE ASSUSTAMAUTORIDADES APONTAM PARTICIPAÇÃO DE MENORES COMO DETERMINANTE PARA AUMENTO

DA VIOLÊNCIA EM ALGUMAS CIDADES MINEIRAS COM MAIOR ALTA NOS CRIMES EM 2011

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A falta de centros socioeducati-vos para menores infratores no Sul de Minas e no Vale do Aço e a permanên-cia de jovens suspeitos de homicídios, roubos à mão armada e estupros nas ruas têm reflexo direto no aumento da violência em cidades como Varginha, Lavras, Passos, Conselheiro Lafaiete e Coronel Fabriciano. A avaliação é de autoridades policiais desses mu-nicípios, todos com mais de 100 mil habitantes. Números oficiais sobre a ocupação nesses centros dão uma dimensão do problema. Menores de 18 anos autores de atos infracionais graves só podem ser recolhidos a esse tipo de estabelecimento, mas as 22 instituições do estado e as 1.255 va-gas ofertadas não são suficientes para absorver a demanda. Hoje, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), 1.867 crianças e adolescentes cumprem medidas socioeducativas nesses locais, 48,7% acima da capa-cidade implantada em Minas.

Como mostrou ontem o Estado de Minas, a polícia aponta a parti-cipação de menores como determi-nante para o aumento da violência em pelo menos sete cidades mineiras que apresentaram alta no balanço de crimes em 2011 em comparação com 2010. Para o Ministério Público e de-legados, a soltura dos jovens que não encontram vagas nas instituições tem levado à prática de mais crimes. “(A impunidade) é um incentivo para que as crianças e adolescentes pratiquem crimes com violência, quase sempre

sob efeito de drogas. Nós até prende-mos, mas o Judiciário impede o re-colhimento dos menores ao presídio, restando-nos apenas liberá-los”, diz o delegado regional de Varginha, José Walter da Mota Matos. O município é o segundo maior do Sul de Minas, com 120 mil habitantes, atrás apenas de Pouso Alegre. “A situação está ficando incontrolável. No carnaval, tivemos de soltar um adolescente de 15 anos que esfaqueou uma pessoa e quase a matou. Já está na rua de novo”, conta o delegado.

Reflexos Essa situação obriga autoridades a encontrarem vagas de internação em outras cidades, desfal-cando os municípios que as abrigam. Situação assim pode ser observada em Sete Lagoas, Divinópolis e até em Belo Horizonte, onde os centros de internação estão lotados. De acordo com o promotor da Infância e da Ju-ventude de Belo Horizonte, Marcelo Oliveira, as 390 vagas de sete centros de internação da capital mineira estão ocupadas. Desse total, 48 crianças e adolescentes são provenientes de ci-dades do interior que não dispõem de centros de internação. “Temos 24 adolescentes belo-horizontinos aguardando internação, mas que não conseguiram vagas e por isso podem ser soltos”, afirma o promotor.

A solução, no entendimento des-sas autoridades, é a construção de mais centros. “Lugares que não têm centros e outros que têm, como Belo Horizonte, estão seriamente ameaça-

dos de entrar em colapso por causa da superlotação”, opina Marcelo Olivei-ra. De acordo com a Seds, a previsão é que mais três unidades sejam ergui-das nos próximos anos, em Santana do Paraíso (Vale do Aço), Lavras (Sul de Minas) e em Unaí (Noroeste de Minas). Uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que Minas Gerais tinha déficit de 220 vagas em suas unidades de interna-ção para menores, a partir de dados de 2010. Hoje, só para atender a de-manda de quem já está internado, se-ria necessário abrir mais 612 vagas. A conclusão das três unidades previstas pela Seds abrirá espaço para mais 240 crianças e adolescentes.

Por meio de sua assessoria, a Seds já afirmou não ser necessário “nem indicado” um centro socioeducativo em cada cidade. Em relação às cida-des que apontam aumento de violên-cia relacionada a menores por falta de centros socioeducativos, a secretaria informou que “todas as cidades cita-das são atendidas por centros locali-zados em municípios próximos.”

PALAVRA DO ESPECIALISTAROBSON SÁVIO REIS SOU-

ZAMEMBRO DO FÓRUM BRA-

SILEIRO DE SEGURANÇA PÚ-BLICA

Problema além da falta de vagas

Mais do que agentes de violên-

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Simone Lima e Marcos AvellarCidades que dispõem de centros de

internação de menores não escaparam do aumento da violência. Em Divinó-polis, no Centro-Oeste de Minas, ape-sar de ter capacidade para atender 48 adolescentes infratores, o centro socio-educativo abriga 60. A superlotação é atribuída tanto ao número maior de me-nores envolvidos em infrações quanto pela falta de vagas. Além de atender jo-vens do município, o centro de interna-ção de Divinópolis precisa acolher ado-lescentes da região e de outras cidades, como Passos, no Sul do estado.

Dos adolescentes apreendidos em Divinópolis, 31% foram encaminhados ao centro socioeducativo por envol-vimento com o tráfico de drogas. Os outros 69% foram acusados de roubo, tentativa de homicídio e homicídio. Segundo a Promotoria da Infância e da Juventude, pelo menos três adolescen-tes são encaminhados semanalmente ao Ministério Público. A maioria vem de famílias carentes e desestruturadas.

Para a conselheira tutelar Alice Amaral, o aumento da criminalidade está ligado ao tráfico de drogas. Em praticamente todos os casos, ela diz, há

um menor envolvido com a droga, seja vendendo ou usando. “Precisamos for-talecer as políticas públicas que visam não apenas cuidar desses adolescentes, mas evitar que outros acabem sendo levados para o mesmo caminho”, diz a conselheira. Apesar da superlotação, a Promotoria da Infância e da Juventude garante que nenhum adolescente che-gou a ser liberado por falta de vagas.inFLUÊnCia do CRaCK

O aumento da participação dos jovens nos crimes também preocupa o Juizado da Criança e do Adolescen-te de Sete Lagoas, na Região Central de Minas. “O número de processos de menores no crime aumentou assustado-ramente”, observa o juiz Edilson Rum-belsperger. E a lógica dos crimes acom-panha a dos números apresentados pela PM. São principalmente delitos envol-vendo o uso ou tráfico de drogas. “Os pais ou tutores estão desesperados por causa disso. Muitas vezes, em dias de audiência, encontro mães chorando pela situação dos filhos”, afirma o juiz, que está há 15 anos à frente do Juizado e percebeu esse aumento dos jovens no crime depois da chegada do crack.

Com dois centros de internação

na cidade, o Centro Sócio Educativo (CSE), com aproximadamente 100 va-gas, e o Centro de Internação Provisó-ria (CEIP), com 15, o juiz ainda enfren-ta dificuldade de enquadrar os menores infratores em medidas adequadas. “A gente vai administrando a situação. Se vemos que um interno apresentou me-lhoras, liberamos para abrir vaga para outro que precisa ser internado”, expli-ca.

Mas, para o juiz, mesmo com os dois centros, o ideal na cidade seria ter um local para aplicar a semiliberda-de. “Pelo perfil dos crimes praticados pelos jovens aqui, a internação é uma medida muito rigorosa. Por outro lado, na liberdade assistida, normalmente, o jovem tem tendência a voltar a praticar delitos ou mesmo a usar drogas. Já na semiliberdade ele poderia sair para es-tudar ou trabalhar, mas teria que passar as noites e fins de semana com o acom-panhamento do estado ou um tratamen-to adequado”, avalia. Segundo ele, a maior parte dos internos no CSE ainda é de jovens de outras cidades, princi-palmente da Grande BH, mas o núme-ro de internos de Sete Lagoas aumenta ano a ano.

RePoRtaGem de CaPa

Violência mesmo onde há internação Em Sete Lagoas e Divinópolis, que contam com centros socioeducativos, ação de menores também preocupa

cia, os adolescentes e jovens brasileiros são ví-timas dos crimes. São aliciados por traficantes e usados por eles para assumir crimes já pensando na impunidade de que gozam em certas ocasi-ões. O que precisa ser feito é um trabalho de desenvolvimento social e uma melhora da ação policial para acabar com o grande traficante. A construção de prisões é importante, mas não é capaz, por si só, de reduzir a violência. Nos úl-timos oito anos, duplicamos o número de vagas prisionais e nem por isso a violência caiu muito. A questão é que os menores são mais expostos, mais vulneráveis. O importante é saber que eles, por mais que estejam nos índices, não são os do-nos das bocas de fumo. Geralmente, sua partici-pação na violência vem do vício, da necessidade de roubar para comprar mais entorpecentes.

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Falta estrutura

Polícias estão despreparadas

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Conselheiro Lafaiete. Estatística mostra diminuição de homicídios; porém, população continua acuada

Mortes reduzem, mas medo não

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Guilherme ParanaibaO sargento Alecsander Lourenço da Silva, de 37 anos, violi-

nista na Orquestra Sinfônica da Polícia Militar e suspeito de oito estupros em Belo Horizonte, Contagem e Betim, na Grande BH, já foi reconhecido por cinco das oito vítimas dos crimes. De acordo com o setor de comunicação da PM, as mulheres foram chamadas pela Corregedoria da PM, que investiga o caso, e por meio de um álbum de fotos foi possível identificá-lo como autor de cinco es-tupros. Alecsander foi detidoanteontem quando se preparava para uma apresentação da orquestra no Palácio das Artes. Ele foi preso na Academia da Polícia Militar, no Bairro Prado, na Região Oeste de Belo Horizonte.

Segundo a Polícia Militar, as ações que levaram à prisão do suspeito começaram quando militares do 33º Batalhão de Betim, com base em relatos das vítimas nos boletins de ocorrência, abor-daram o motorista de um fusca verde. O veículo correspondia à descrição que as vítimas fizeram e por isso o veículo foi inter-ceptado. Como a ocorrência envolvia um integrante dos quadros da Polícia Militar, todas as informações a respeito do fato foram repassadas para a Corregedoria da PM, que começou a investigar o caso.

Segundo o chefe da comunicação organizacional da PM, major Marcone de Freitas Cabral, a partir da ação do 33º BPM a Corregedoria investigou oito casos de estupros em Betim, Con-tagem e Belo Horizonte e ouviu as vítimas. “Como cinco delas confirmaram por fotografias que Alecsander era o autor do crime, a corregedoria comunicou a situação ao Ministério Público, que

pediu a prisão preventiva do acusado. Das cinco mulheres que o reconheceram, três têm relação de parentesco com outros milita-res”, informou o major. Porém, não foi informado qual o grau de parentesco.

PRisÃo PReVentiVa A Justiça acatou o pedido de prisão preventiva e a juíza Ro-

simere das Graças do Couto, da Vara Criminal de Inquéritos Poli-ciais da Comarca de Belo Horizonte, aceitou também um mandado de busca e apreensão. Agentes da corregedoria fizeram a prisão do militar. Durante as investigações foram apreendidos aparelhos eletrônicos, um celular, revistas pornográficas, cortesias de mo-téis, um par de brincos e roupas íntimas femininas, além do fusca verde onde estava todo o material. Ainda segundo o major Freitas, Alecsander tentou se livrar do celular no momento da prisão, mas o aparelho foi apreendido pela polícia. “Já é certo que há algumas fotos nesse aparelho, mas não está garantido que essas fotos são das vítimas. O material será periciado”, completa o major.

O sargento tem 17 anos de corporação e prestou concurso para a área musical da PM. Ele está preso no 18º Batalhão, em Contagem e ficará à disposição da Justiça por 30 dias, prazo da pri-são preventiva, mas esse período pode ser prorrogado por mais 30 dias. A PM informou que a investigação criminal vai ficar a cargo do Ministério Público, enquanto a corregedoria vai abrir inquérito administrativo que pode levar à expulsão do sargento, caso seja comprovada a participação dele nos crimes.

PRisÃo PReVentiVa

PM acusado de oito estupros Cinco vítimas já identificaram o militar como responsável por ataques praticados em

Betim, Contagem e Belo Horizonte. Sargento está detido na sede do 18º BPM

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Queluzito

Roubos preocupam moradores de cidade de 1.800 habitantes

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Efeitos da ficha limpa

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