17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão Legislatura …Angela Albino Gelson Merisio Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TURISMO E MEIO

ANO LXIII FLORIANÓPOLIS, 6 DE MAIO DE 2014 NÚMERO 6.688

MESA

Romildo Titon PRESIDENTE

Joares Ponticelli

1º VICE-PRESIDENTE

Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE

Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO

Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO

Manoel Mota

3º SECRETÁRIO

Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNO

Aldo Schneider

PARTIDOS POLÍTICOS

(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin

PARTIDO DO MOVIMENTO

DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Moacir Sopelsa

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

Líder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Líder: Neodi Saretta

PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dóia Guglielmi

DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

Líder:

PARTIDO SOCIALISMO E

LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Neodi Saretta Ana Paula Lima José Nei A. Ascari Narcizo Parisotto Jean Kuhlmann Aldo Schneider Mauro de Nadal

COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Carlos Chiodini - Presidente Eni Voltolini Volnei Morastoni Gelson Merisio Valdir Cobalchini Marcos Vieira Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Dóia Guglielmi - Vice-Presidente Maurício Eskudlark Edison Andrino Moacir Sopelsa Eni Voltolini Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Serafim Venzon Darci de Matos Dirceu Dresch Valdir Cobalchini Angela Albino

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Altair Guidi Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Ada Faraco De Luca Serafim Venzon

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Dado Cherem - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Maurício Eskudlark Angela Albino

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Marcos Vieira Angela Albino Dirceu Dresch Luciane Carminatti Valmir Comin Valdir Cobalchini Antonio Aguiar COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Carlos Chiodini - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto Dirceu Dresch José Nei A. Ascari Moacir Sopelsa COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Dirceu Dresch - Vice-Presidente Angela Albino Gelson Merisio Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Ana Paula Lima - Presidente Altair Guidi - Vice-Presidente Ciro Roza Ada Faraco De Luca Edison Andrino Gilmar Knaesel Valmir Comin COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Moacir Sopelsa - Vice-Presidente Ciro Roza Darci de Matos Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Ciro Roza Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Marcos Vieira Sargento Amauri Soares Ana Paula Lima Eni Voltolini Valdir Cobalchini

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Darci de Matos Eni Voltolini Volnei Morastoni Edison Andrino Ada Faraco De Luca Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Ciro Roza Mauro de Nadal Serafim Venzon

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Altair Guidi Mauro de Nadal Gilmar Knaesel Volnei Morastoni

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidente Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Guidi Valmir Comin

COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos – Presidente Dirce Heiderscheidt – Vice-Presidente Narcizo Parisotto Ada Faraco De Luca Dado Cherem Eni Voltolini Ana Paula Lima

17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

4ª Sessão Legislativa

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.688 06/05/2014

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação e distribuição.Coordenador: Carlos Augusto deCarvalho Bezerra

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora: Rita de Cassia Costa

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Francisco CarlosFernandes Pacheco

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIIINESTA EDIÇÃO: 24 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 026ª Sessão Ordináriarealizada em 01/04/2014...........2Atos da MesaAto da Presidência..................14Atos da Presidência DL ..........14Publicações DiversasAta da Coordenadoria deDocumentação........................15Atas de ComissõesPermanentes...........................15Aviso de Resultado .................16Mensagens Governamentais.......................................................16Ofícios ....................................21Portarias..................................21Redações Finais .....................24

P L E N Á R I O

ATA DA 026ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 01 DE ABRIL DE 2014PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Angela Albino - Antônio Aguiar - CarlosChiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - Darci deMatos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch -Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Gelson Merisio- Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos - JailsonLima - Jean Kuhlmann - Joares Ponticelli - JoséMilton Scheffer - José Nei Ascari - KennedyNunes - Luciane Carminatti - Manoel Mota -Marcos Vieira - Mauricio Eskudlark - Mauro deNadal - Moacir Sopelsa - Narcizo Parisotto -Neodi Saretta - Nilson Gonçalves - Padre PedroBaldissera - Renato Hinnig - Reno Caramori -Romildo Titon - Sandro Silva - Sargento AmauriSoares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck - ValmirComin - Volnei Morastoni.

e pela Rádio Alesc Digital Alesc nesta tarde deterça-feira.

presidente constitucionalmente constituído.Milhares foram perseguidos, cassados,reformados compulsoriamente, tiveram acarreira encerrada. Foram cassados com “s” ecom “c”.

Quero começar falando de umsentimento muito pessoal, particular, porque nanoite de ontem para hoje tive insônia, nãodormi por ser militar. Na condição de militarcontinuo lendo e refletindo sobre razõespolíticas de militares aqui neste país e emoutros países do mundo, como na vizinhaVenezuela, por exemplo, pois alguns aqui noBrasil aplaudem os militares golpistas e sãocontra ou odeiam os militares que defendem ogoverno constitucional bolivariano, inclusive opróprio comandante Hugo Chávez, já falecido.

O primeiro opositor do golpe militarassassinado pelos golpistas foi um militar,num presídio a beira do Guaíba. Havia umburaco de tortura de dentro do presídio parao rio, onde seguravam a pessoa a sertorturada pelos pés e afogavam-na. Foi umafogamento. O primeiro dos antigolpistasque passou por essa experiência e morreuera militar. A justificativa dada para suamorte foi de que o sapato caiu do pé, queocorreu um acidente de trabalho.

Tenho lido ao longo dos últimos 20anos ou mais, quase tudo que consigo arespeito dos golpes, das lutas contras osgolpes, das versões dos que participaram delee das versões dos que foram derrotados. Econtinuo sendo militar, condição da qual não dápara se afastar depois da inclusão nas fileiras.Mas o que quero debater é que nós militaresnão precisamos e não devemos ser,necessariamente, defensores de uma ordemexcludente, e não somos.

Quando se fala dos militares quemilitaram contra o golpe vem à cabeça de todosque participaram do movimento popular daesquerda, o cabo Anselmo, o facínora, que estávivo, o sujeito que se desenhou de militante deesquerda e ajudou a dedurar, no sentido maisperverso e de forma indecente, os seus compa-nheiros de luta, inclusive a própria namoradagrávida. E, inclusive, no Brasil de hoje há pessoasdizendo que quem é vermelho e de esquerda écontra a natureza humana, contra a vida.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que proceda à

distribuição do expediente aos srs. depu tados. Também uma parte de nós, militares,foi derrotada em 1964 e amargou as mesmasdores dos outros setores que se opunhamtambém ao golpe e à ditadura.

Passaremos às Breves Comuni-cações. E esse facínora, chamado cabo

Anselmo, apoiado e defendido até hoje porcastas importantes da política nacional,dedurou de forma vil a própria namoradagrávida que foi torturada até morrer,desgraçadamente, porque essa é a figura maislembrada.

O primeiro orador inscrito é o sr.deputado Sargento Amauri Soares, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

Aliás, os militares foram os primeirosafetados pelo golpe. O Ato Institucional n.1 doGolpe de 64 foi dirigido especificamente contraaqueles militares que defendiam a legalidade, aconstitucionalidade e a manutenção do

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, srs. deputados, sras.deputadas, e quem nos acompanha pela TVAL

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06/05/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.688 3

Nós tivemos centenas, milhares depessoas até hoje não anistiados, os militaresque se opuseram ao golpe de 64, a maioriadeles até hoje, não foram anistiados. Eupensava e continuo pensando, que ainda hojevivem por aí outros, possivelmente e inclusiveem postos de mando, alguns dos quaisescondem, ocultam cadáveres sob seustravesseiros. E não é possível que um sujeitoque tenha participado e saiba onde estão osrestos mortais de diversos brasileiros, centenasdeles e inclusive um ex-deputado desta CasaLegislativa, possa dormir o resto da vidadescansado com esses cadáveres, repito,rondando o seu travesseiro.

vista, são de grande gravidade pelo fatoexorbitante do valor global do contrato ser nacasa de R$ 41 milhões, que deve, por deverlegal, entre outras coisas, combater as fraudesnos procedimentos de licitação edesvirtuamento do caráter competitivo doscertames. Também diz, que o Ministério públicode santa Catarina tem-se mantido bastanteatuante no combate às fraudes em procedi-mento licitatórios contra prefeitos eempresários, como se depreende de matériavinculada no site da Globo.

supracitada e diz que não teve a oportunidadede qualquer manifestação prévia e à suaprodução de defesa.

O Ministério Público de SantaCatarina agora questiona até mesmo oConselho Nacional do Ministério Público, emBrasília. Nem o que vem de lá eles queremaceitar.

Se existe Deus, deputado KennedyNunes, eles estão acima disso, porque se oConselho Nacional, que é Nacional, é do país,senão me engano, do Brasil, e existe parainvestigar essas ações. E como deputado quesou, cumpro com o meu papel ao fazer essaanálise e ir lá fazer esse questionamentoporque aqui eles consideram, e tinham ditoisso nos jornais, correto esse procedi mento.

Este mesmo conselheiro por sua vez,diz, ainda, que:

(Passa a ler.)E se nós queremos falar em demo-

cracia temos que ter a coragem de admitir oserros, como militar que sou e serei, segundo-sargento até morrer, meu lugar é a 12ª fileirade qualquer batalha legítima em defesa dasoberania brasileira e da soberania dos povos,estou à disposição para qualquer batalha emdefesa do interesse desta sociedade brasileira,da sua classe trabalhadora, do seu povo, dasua soberania popular, como reza a nossaConstituição.

“Ao meu sentir o Ministério Públicode Santa Catarina tem o dever de aplicar emseus procedimentos o mesmo rigor que cobrade prefeitos e empresários, mormente quandose trata de atos administrativos no âmbito dalei.

Em nenhum momento, como disse oprocurador, eu defendi aqui, - e basta pegar asgravações - que a licitação tinha que sersegmentada e separada, meu Deus do Céu!

A lei é uma só para todas asadministrações, não há que se falar ou aplicardois pesos e duas medidas, tampouco o adágiopopular: faça o que digo, mas não faça o queeu faço. Fico surpreso, porque não precisa sernenhum expert em informática ou telecomuni-cações, para perceber ao menos que instalaçãodas redes e equipamentos não é um procedi-mento que não se tenha, em tese,competitividade.

Peçam a dois estudantes dauniversidade federal que eles vão ensinar comoé que se faz isso.

Na Ciasc há gente para ajudar a fazerisso, porque no estado também não funciona, eesta Assembleia Legislativa não é um primoressa área.

E como tal considero um erro que oExército Brasileiro e as demais forças armadasnão queiram que a sociedade inteira saibaaonde estão os restos mortais das pessoasdesaparecidas. É um erro político, na minhaavaliação, das Forças Armadas que até hojenão admitem a possibilidade de fazer essacorreção, essa passagem a limpo da histórianacional precisa ser o braço forte da soberaniapopular.

Então, estou fazendo issoprimeiramente para dizer que é a primeira vezna história do país que o Conselho Nacionaltoma uma medida tão contundente, porque elesnão mandaram para a administração parafiscalizar, é uma liminar cancelando o contratoda OI de R$ 41 milhões e pouco. Há a Intelbrasque faz telefone aqui, porque não podem licitare comprar dessa empresa. São R$ 500 mil numano de aluguel de telefone e vídeocâmera, meuDeus do céu!

Ao buscar ao contraditório, busco naimprensa que no caso saiu no Diário Catari-nense, a justificativa do Ministério Público parafazer esse contrato sem licitação.

Não resta a menor dúvida de que ospropósitos administrativos do Ministério Públicoem Santa Catarina neste caso são louváveis aointerligar a estrutura, ao dar agilidade, aoprofissionalizar, mas, no entanto, salta aosolhos o argumento de que somente duasempresas poderiam prestar serviços de fibraótica, de instalação de rede e de instalação deequipamentos de Santa Catarina. Não é apenaso aluguel de câmeras de vigilância, é aluguel detelefone que, mês a mês, o Ministério Públicopaga para a OI.”

Quero repetir, as nossas ForçasArmadas e qualquer força armada precisa ser edeve ser, constitucionalmente, o braço forte dasoberania popular, da vontade majoritária deum povo e, portanto, não tem cabimentocontinuar omitindo cadáveres, porque éincontestável que existam - e há brasileiros quesabem onde estão alguns cadáveres -, mas nãodão direito à sociedade saber, nem as mães,esposas, filhos daquelas pessoas.

Não há problema, podem abrirquantos processos quiserem, façam o seupapel, e eu vou cumprir com o meu papel medefendendo. Por isso, em nenhum momentodefendi o formato de licitação, mas estouconvencido do equívoco e do erro, e repito, porisso, “oi” a todos.

Então, como militar gostaria de poderdormir nas noites de 31 de março para 1º deabril sabendo que as nossas Forças Armadasrespeitam a sua sociedade, seu povo e nãoquer omitir nenhum fato que seja importantepara os filhos deste país.

Muito obrigado!Deputado Kennedy Nunes, estou

colocando isso, porque o parecer doConselheiro, e aí quero parabenizar, isso mefaz acreditar nas instituições, assim comoacredito na instituição Ministério Público quetem o seu papel aqui já colocado comorelevante.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoJailson Lima. Com a palavra a próxima oradorainscrita deputada Luciane Carminatti, por atédez minutos.Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR) A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Sr. presidente, querocumprimentá-lo, também os srs. deputados,sras. deputadas, hoje vou tratar de um temaque tem sido muito discutido nos últimos dias,sobretudo nesta semana, que é o tema dos 50anos do Golpe Militar.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoSargento Amauri soares.

Ele consegue liminar, para imediata,em continente suspensão do contratodecorrente do processo n. 654, inclusive noque tange ao pagamento e o empenho dequalquer valor dele decorrente, até o final dojulgamento desse processo.

O próximo orador inscrito é odeputado Jailson Lima, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Quero saudar os nobres colegas da Casa e nasemana passada, quem me acompanhou naquarta-feira, viu o pronunciamento que fiz,questionando um contrato do Ministério Públicocom a OI no valor de R$ 41.250.201,91 queneste valor definia claramente a vinculação deum link com a OI para levar fibra ótica paratodas as promotorias do estado.

Ele diz, ainda, que, normalmente, temo hábito de ouvir as partes, mas neste casosimplesmente deu esse parecer oficiando oProcurador-Geral de Justiça do estado de SantaCatarina, dr. Lio Marcos, a TIM, a Claro, a Vivo,a OI e a Anatel para dar parecer sobre estecontrato.

(Passa a ler.)“Há 50 anos dava-se início a um

período no Brasil chamado como regime militar,autoritário ou ainda os anos de chumbo. Podeser lembrado pelos mortos e desaparecidos,pela censura aos meios de comunicação e pelainexistência da democracia.

O Ministério Público em sua nota deesclarecimento em Santa Catarina mais umavez disse que faço isso porque estou sendoinvestigado pelo Ministério Público. Como énormal, parabéns, estão me investigando,estão cumprindo com o seu papel. E me cabefazer a defesa.

Mas as consequências desse regimevão muito além. Mais do que relembrar asvítimas da ditadura, precisamos também refletirsobre os danos que o Brasil viveu e querefletem ainda hoje na educação, na saúde, naeconomia e no desenvolvimento desta nação.

Para quem entende um pouquinho debanda larga - e no nosso país banda larga nãoé lá essas coisas -, o contrato nacional debanda larga com as operadoras prevê que até2015 todas as cidades terão que ter fibraótica. Enfrentamos um retrocesso social

que ainda apresenta suas marcas. No campopolítico, uma geração herdou o desinteressepela participação na política, deixando de seenvolver com importantes debates relacionadosdiretamente aos direitos da população.

Quase 100% das instancias doMinistério Público estão dentro das estruturasdo Tribunal de Justiça, e basicamente todas asestruturas já são interligadas por fibra ótica. Eesse contrato, que previa um link com aoperadora OI e, ao mesmo tempo, um contratode locação, ou seja, aluguel de equipamentos,como câmeras de vídeovigilância, de telefone,que será alugado, e também a instalação deredes. A partir desse momento, fui ao ConselhoNacional do Ministério Público, na sexta-feira,às 11h, e não conheço pessoalmente oconselheiro Walter de Agra Júnior, porque aofazer a formulação foi entregue a um deles - eisso é sorteado -, para dar um parecer. Esteconselheiro, em seu parecer, diz que os fatosaqui narrados e descritos por mim, a primeira

Ontem recebi outro questionamentodeputado Ismael dos Santos, do MinistérioPúblico, do dia 14 de maio, quando tinha lámais de 100 processos na frente,questionando-me sobre horas extras que forampagas a uma funcionária da secretaria daSaúde, quando fui prefeito, que foi um ato feitopelo secretário da Saúde que administra contae gestor próprio com conselho municipal,dizendo que foram pagas um determinado valorem hora extra para a funcionária de formaindevida. Não há problema. Agora vou ver quemé a cidadã, que não me recordo, quantas horassão, e vou fazer a defesa. Eles estão cumprindocom o papel deles. E quando diz que oMinistério Público de Santa Catarina foisurpreendido com a notícia da decisão

O acesso à informação era negadonesse período e não há havia contraponto aoautoritarismo. As redações eram visitadasquase que diariamente por policiais e, com a leida imprensa criada em 1967, eram aplicadasmultas pesadas, fechamento de veículos eprisão para os profissionais que ousassemdifundir outra versão dos fatos ou criticar ascondutas ditatoriais.

Entretanto, a censura não foi impostasomente aos meios de comunicação, mastambém no campo da arte e literatura e a

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qualquer cidadão ou entidade que seposicionasse contra o regime. Ao impedir que ainformação chegasse à grande massa, impedia-se também a formação de opiniões contrárias ea manifestação do povo contra o estado. Comos direitos políticos cassados muitos líderesentre eles políticos, escritores e músicos,tiveram que buscar asilo entre outros países.

ainda não seja plena, instalada em nosso país,acredito que essa é uma grande conquistaainda a ser perseguida por todos os cidadãos,mas não podemos negar que hoje vivemos numpaís de plena liberdade, de plenas responsabi-lidades, onde o direito do cidadão precisa serpara todos!

Vinte e nove anos se passaramdesde a redemocratização do país, mas onosso processo de eleições diretas aindaguarda grandes distorções e desequilíbrios. Acomeçar pelo sistema de financiamento dascampanhas eleitorais que a cada ano avançaem cifras milionárias.

Muito obrigada! Esta semana o Supremo TribunalFederal volta a julgar a ação da Ordem dosAdvogados do Brasil que defende a incons-titucionalidade dos artigos da legislaçãoeleitoral, que autorizam a doação de valorespor empresas a campanhas eleitorais e apartidos políticos.

Os sindicatos e as entidades repre-sentativas foram duramente controlados e seenfraqueceram. Os trabalhadores perderam odireito à voz e eram vigiados para impedirqualquer movimento de enfrentamento aoregime.


Kennedy Nunes) - O próximo orador inscrito é osr. deputado Dirceu Dresch, a quem concedo apalavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, quero agradecer a oportunidadede estar nesta tribuna e a todos que nosacompanham. Gostaria de fazer um comentáriorápido sobre uma pesquisa que saiu na semanapassada, em nível nacional, sobre a situaçãode preocupações da sociedade brasileira.Causou-me estranheza os dados da pesquisaque diz que o povo está preocupado, deputadaAna Paula Lima, com o desemprego, com osjuros altos e com a volta da inflação.

Na saúde pública, o regime militarpermitia atendimento nos hospitais somenteaos trabalhadores formais. Os demais cidadãosprecisavam contratar serviços médicosparticulares. O saneamento básico chegava apoucas localidades, e desta forma proliferavam-se doenças, como a tuberculose.

Dos 11 ministros que compõem oSupremo, quatro já votaram a favor do fim dasdoações por pessoa jurídica. Se a tendência semantiver, o fim do financiamento privadopoderá valer já nesta eleição. Sem dúvida o STFdaria uma grande contribuição para a demo-cracia brasileira.

Houve mudanças intensas naeducação, com total controle sobreinformações e ideologias, com o engessamentodo currículo e pressão para quem trabalhavanas salas de aula.

Uma mostra do desequilíbrio e doconflito entre interesse público e o interesseprivado nas eleições pode ser observado pelosseguintes dados. Nas eleições de 2010, R$540 milhões foram aportados nas campanhaspor meio do Fundo Partidário, e que sãorecursos públicos.

É verdade que alguns produtos nosupermercado aumentaram, principalmente ossazonais, mas temos um dos menores índicesde desemprego da história do nosso país.Poderíamos dizer que está ocorrendo umainvasão de pessoas de fora do Brasil paratrabalhar aqui, especialmente nasagroindústrias do oeste, deputado KennedyNunes, que está presidindo a sessão. Milharesde haitianos estão entrando no país paratrabalhar no estado porque não temos maismão de obra suficiente.

Quando falamos em corrupçãoouvimos pessoas se referirem à época como senão houvesse roubo ou desvio de verba pública.Enganam-se quem defende esta tese. Pelo fatode que a sociedade não conseguia controlargastos públicos ou denunciar casos decorrupção, pois não havia como fiscalizar e asobras de grande porte não tiveram os gastosdivulgados.

Já o investimento privado, naseleições daquele mesmo ano, somou R$ 2,3bilhões. É o poder econômico sobrepondo-seao interesse público, o poder econômicomanipulando a nossa democracia, buscandoinfluenciar politicamente. Isto contabilizado,R$ 2,3 bilhões, fora o que não foicontabilizado nas eleições que nós todosacompanhamos.

Com a dissolução do CongressoNacional, não existia análise das contaspúblicas e tampouco prestação de contas. Osdesvios de verbas públicas daquela épocaforam acobertados.

Então, qual é a preocupação sobre odesemprego? Há motivos para o povo brasileirose preocupar com isso? Por isso que essapesquisa me causa estranheza.

Outro agravante é que empresasprivadas de grande porte e com capital aberto,na grande maioria, têm acionistas em outrospaíses. Isso significa, na prática, que hoje onosso processo eleitoral tem influência externa,pois capital do exterior financia campanhaseleitorais no nosso país.

Todas as ações desenvolvidas eramem defesa de interesses econômicos de gruposparticulares. A pobreza aumentou significativa-mente, e a região nordeste foi a maiscastigada, reunindo 53% dos pobres naquelaregião.

A grande questão é a volta dainflação. Foi feito todo um alarde no anopassado, em agosto, setembro, outubro sobrea volta da inflação, e tivemos a inflação maisbaixa dos últimos cinco anos. E a mesma coisa,com relação aos os juros que se têm mantido.

A luta contra o financiamento privadoé uma luta do Partido dos Trabalhadores.Eleições passam e o Congresso Nacional nãoavança em uma proposta de mudança nalegislação eleitoral que dê vigor a democraciabrasileira.

A população rural reduziu-se a umterço entre 1960 e 1990. Porém, a miséria nocampo permaneceu e aumentou também nascidades. O salário mínimo ficou defasado. A mádistribuição de renda levou o país ao topo doranking mundial em desigualdade econômica. Aintenção de ‘fazer o bolo crescer para depoisdividi-lo’, de fato nunca ocorreu. Ou seja, aditadura civil/militar que se instalou na AméricaLatina e em especial no Brasil torturou, matoue fez desaparecerem milhares de brasileiros.Produziu a cultura do medo e do silêncio e fezum país todo parar o seu crescimento e adistribuição e renda.

(Passa a ler.)“A própria presidenta Dilma Rousseff

afirmou no último sábado (29), durante sessãoinaugural da Reunião Anual da Assembleia deGovernadores do Banco Interamericano deDesenvolvimento - BID -, na Costa do Sauípe.Diz a presidente: “A realidade desmentirájulgamentos apressados e conclusões precipi-tadas sobre a economia brasileira. Nos últimosdez anos a taxa de inflação se manteverigorosamente dentro dos limites estabelecidospelo Conselho Monetário Nacional e garantiuque assim também será em 2014. As reservasinternacionais estão em mais de US$ 370bilhões, o que proporciona um lastroconfortável e seguro para enfrentar qualquervolatilidade, e que nos últimos 12 meses o paísrecebeu mais de US$ 65,8 bilhões eminvestimentos estrangeiros diretos.” [sic]

A falta deste compromisso faz comque tenhamos eleições cada vez mais caras.Somado os gastos das campanhas eleitorais de2002 e dividido pelo total de eleitores,chegamos à conclusão de que cada voto custouR$ 1,30 em 2010, e este montante, estecusto, aumentou para 5,5.

A liberação de doações de pessoasfísicas para campanhas eleitorais também nãoresolve se não houver um limitador de valorpara evitar desproporções entres os própriosdoadores.

Se refletirmos sobre cada um dossetores, visualizamos a tamanha perda que oBrasil sofreu neste período. Para muitos, oregime militar causou tanta dor e sofrimentoque poderia ser apagado da história. Mas éjustamente por isso que devemos lembrá-lo,para que a ditadura jamais seja aceita e retornea este país.”

Em um mundo onde a concentração émuito grande, a implantação de mecanismosque garantem o equilíbrio nas regras que regema nossa democracia é fundamental.Então, não há motivos para essas

especulações, para o povo brasileiro sepreocupar com a inflação alta, com os jurosaltos, especialmente com o desemprego. Apresidente fala muito bem que fazer avaliaçõesapressadas, como foram feitas em 2013, emque diziam que a inflação alta estaria de volta,é um erro, pois tivemos uma inflaçãototalmente dentro do controle.

E aí, sim, o Congresso novamente fazleis, e tristemente o nosso Congresso Nacionalnão as faz, então fica o Judiciário a fazer e criarregras.

Sr. presidente, é neste sentido que acomissão de Direitos Humanos da AssembleiaLegislativa quer marcar neste pronunciamento oGolpe Militar, que aconteceu há 50 anos noBrasil e que decorreu 21 anos. Hoje, a partirdas 16h, no centro da cidade, váriosmovimentos sociais populares, estudantis sereunirão numa concentração e em seguidanuma caminhada pelos principais pontos quemarcaram a ditadura militar e depois sedeslocarão até esta Casa, quando às 19hteremos um ato solene para relembrar o golpe,marcar os 50 anos da ditadura e tambémteremos o lançamento do livro contendo váriosartigos relacionados ao nosso ex-deputadoestadual que foi cassado e que não pode ficaresquecido, que é Paulo Stuart Wright.

Por isso, a nossa luta por financia-mento público de campanha, de mudança deregras, de controle maior nos financiamentosdas campanhas eleitorais, da diminuição docusto das campanhas, que é fundamental,senão a nossa democracia também estácomprometida. Segundo dados da comissãoEspecial, que trata do tema da reforma políticano nosso país, os 330 deputados federais quemais gastaram estão lá, dos 513.

O que é importante é que em 2002tivemos reservas cambiais de US$ 45 bilhões ehoje estamos com reservas cambiais de US$370 bilhões. E isso dá uma condição tranquilapara o país enfrentar todo esse processo danossa economia e continuar fazendo grandesinvestimentos. Então, tem tudo a ver com gasto,

com recurso, com dinheiro. Quem tem maisdinheiro tem mais possibi lidade de se eleger.

Mas eu não poderia deixar hoje defalar aqui, deputada Luciana Carminatti, quev.exa. citou a triste lembrança dos 50 anos doGolpe Militar em nosso país que causou tantoestrago, numa perspectiva de liberdade daspessoas, da democracia, e levamos muitotempo para construir uma democracianovamente. Foram 21 anos de regime deexceção, de medo, de perseguição, de tortura ede morte.

E aí vem a grande pergunta: essedinheiro vem de onde? Que compromissos seassume com esses recursos que vão para ascampanhas eleitorais, depois, nos mandatos.Isto em todos os sentidos.

Além disso, teremos também ahomenagem ao José Garcias, que foi um presopolítico e torturado no período da ditaduramilitar, um cidadão blumenauense. Então, nós precisamos de uma

grande reforma política no Brasil, casocontrário, a democracia de representação, de

Então, esta é uma forma de nós, quehoje comemoramos a democracia, mesmo que



fato, das diferentes condições de disputar umaeleição, está totalmente comprometida.

uma vítima insepulta, porque até hoje não foiencontrado o corpo de Paulo Stuart Wright.

nador tem investido muito em mutirões paraacabar com as filas nas cirurgias e nas própriasambulâncias.Muito obrigado, sr. presidente! Fica aqui a nossa homenagem e

nossas considerações a este deputado que fezhistória, sim, no Parlamento Catarinense, quetem sido minha fonte de inspiração.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) No Hospital Regional do extremooeste o governo investe mensalmente mais deR$ 2,3 milhões. E, conversando com osprefeitos dos quase 50 municípios da região,de cada quatro pacientes que eram levados aohospital, apenas um era conduzido a Chapecóou Florianópolis, os outros eram atendidos nopróprio Hospital Regional do extremo oeste.Então, realmente os investimentos do governodo estado na saúde são muito fortes.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Obrigado, deputado DirceuDresch. Sr. presidente e srs. deputados,

tivemos ontem a primeira reunião com ascomunidades terapêuticas agregadas aoPrograma Reviver. Foi à primeira reunião detrabalho aqui na capital, com 69 comunidadesterapêuticas já acreditadas - esse é o nometécnico usado pela Fapesc -, e mais 30 que jáestão em fase de adequação de suadocumentação. Mas essas 69 comunidadesestão aí oferecendo cerca de 700 vagas noestado de Santa Catarina, financiadas pelogoverno do estado. Queremos parabenizar aFapesc, sobre a qual tínhamos algumasinquietações e dúvidas em relação à gestão doprojeto. Queremos parabenizar, em especial, adra. Alba e a dra. Maria de Lourdes da Fapeu -Fundação de Amparo a Pesquisa daUniversidade Federal de Santa Catarina -, queestá fazendo um magnífico trabalho demonitoramento dessas comunidadesterapêuticas e de fiscalização desses recursospúblicos no patrocínio de 700 vagas, que logochegará a mil vagas financiadas pelo governodo estado, numa parceria com o terceiro setor,com as nossas comunidades nãogovernamentais terapêuticas na reabilitação, naatenção acadêmica, científica dos nossosdependentes químicos no estado de SantaCatarina. Parabéns a Fapesc e a Fapeu pelosresultados que pudemos comprovar na tarde deontem.

Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos. Hoje, terça-feira, os primeirosminutos são destinados ao PSD.

Com a palavra o deputado Ismael dosSantos, por até 12 minutos.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sr. presidente, sras. deputadas, srs.deputados, nossos ouvintes da Rádio AlescDigital e telespectadores da TVAL.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Agradeço a sua intervenção,deputado.

Alguns deputados que já nosantecederam nesta tribuna fizeram referênciaaos 50 anos do Golpe Militar neste país e, pormais, deputado Kennedy Nunes, que nãofaçamos parte dessa geração, embora muitasvezes levando a culpa, acompanhamos pelashistórias, pelas biografias, em especial pelasexperiências que ouvimos daqueles quepassaram por esses momentos.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PMDB.

Com a palavra o deputado AntônioAguiar.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Quero saudar o presidente Kennedy Nunes, ossrs. deputados, as sras. deputadas e dizer quehoje esta Casa recebe uma notícia especial.Parece que a volta de Romildo Titon é umarealidade. Amanhã o referendo final será dadocom o agravo que será colocado para a Justiçade Santa Catarina se pronunciar, uma vez que oSupremo Tribunal Federal deu ganho de causapara Romildo Titon, e não foi pedido dele. Aação foi do empresário, que fez com que oSupremo se pronunciasse a favor dascolocações do presidente desta Casa que vairetornar com certeza fazendo Justiça nestaCasa e no estado de Santa Catarina.

Mas gostaria de tão somente nestetarde também fazer a minha homenagem aPaulo Stuart Wright. Já ocupamos esta tribunaem outras ocasiões, deputado Sargento AmauriSoares, que falava com veemência sobre oGolpe Militar desta tribuna nesta tarde, nãoposso deixar de citar Paulo Stuart Wright queserá homenageado, inclusive nesta noite,deputada Luciane Carminatti, e que leva onome do nosso Plenarinho.

Paulo Stuart Wright para quem nãoconhece ou para quem não tem intimidade coma sua biografia, ele que era, deputado KennedyNunes, filho de missionários americanos quechegaram a Joaçaba, onde nasceu.

Ontem também tivemos aoportunidade de acompanhar o governadorRaimundo Colombo a cidade de Blumenau,quando firmou mais uma parceria com ohospital Santo Antônio, já que não temos umhospital regional em Blumenau que cumpraessa missão regionalizada de atender osmunicípios do vale do Itajaí. E ontem, então, foifirmado um convênio de mais de R$ 5 milhõespara a manutenção e aprimoramento daquelacasa de saúde.

Mas, quero me reportar à jornada deontem que empreendemos neste estado.Ele muito cedo se preocupou com

as causas sociais e veio, inclusive, disputara prefeitura de Joaçaba perdendo por 11votos, naquela época, por um partidosocialista. Depois, teve a oportunidade detrabalhar no Diário Oficial e aí se envolveucom causas sociais, em especial, no litoralcatarinense.

Estivemos na cidade de SãoFrancisco do Sul, com o governador do estado,Raimundo Colombo, com o prefeito, auto-ridades da área da agroindústria, com opresidente do complexo da Fecoagro, enfim,com autoridades do município queabrilhantaram ainda mais a inauguração daimportante fábrica de fertilizantes e adubospara os agricultores catari nenses.

Foi ele praticamente o fundador dasprimeiras colônias de pescadores e desindicato de trabalhadores que depois setransformou na Federação de Pescadores doEstado de Santa Catarina. Já naquela épocahavia mais de 30 associações de pescadoresfundadas por Paulo Stuart Wright e foi isso queo levou a chegar a esta Casa como deputadoestadual.

Também tivemos a oportunidade deacompanhar o governador na entrega de oitoambulâncias, convênio entre a secretaria deSaúde do estado e diversos municípios comode Penha, de Indaial, de Gaspar, de Jaraguá doSul, de Guaramirim, de Joaçaba, de CamposNovos e de Lages, que receberam essasviaturas, nessa parceria entre os órgãoscompetentes. Agradeço o governador do estadoe ao deputado Joares Ponticelli, que numaparceria conosco através do Fundam,conseguimos entregar no último domingo nacidade de Jaguaruna uma UTI para o Corpo deBombeiros Voluntários, que dá toda aassistência àquela região, atendendo aquelesmoradores da região sul.

Hoje sabemos que temos somente aprodução de 10% dos fertilizantes quecompõem a indústria. Nós importamos esseselementos químicos para fazer com que sejamrepostos na agricultura, através de adubos efertilizantes, fazendo com que Santa Catarina,hoje, produza uma das maiores indústrias defertilizantes do Brasil. Parabéns Fecoagro!Naturalmente os seus discursos, a

sua postura, a sua determinação, a suafranqueza mexeu com os poderosos, não hádúvida, e já naquela época buscaram umaforma de cassar, deputado Sargento AmauriSoares, o mandato do deputado Paulo StuartWright.

Nós também estivemos numaimportante inauguração, mais precisamente nomunicípio da praia de São Francisco do Sul, doasfalto da BR-280 até a praia do Ervino. Tenhoparticipado de muitas inaugurações, deputadoSandro Silva, que esteve lá presente, mas essafoi extremamente calorosa.Eu já disse aqui e falo mais uma vez

que talvez de forma inédita em qualquer demo-cracia ou mesmo ditadura do mundo, pelaprimeira vez, cassaram o deputado por decoroparlamentar, deputado Antonio Aguiar, porquenão encontraram do ponto de vista ético, doponto de vista de postura, de ação e mesmo dediscurso nesta Casa, nada que maculasse asua caminhada.

Obrigado ao governador RaimundoColombo por esse investimento de R$ 150 milnesse equipamento, nessa ambulância, para osBombeiros Voluntários de Jaguaruna.

O governador foi aplaudido, assimcomo todos os políticos presentes, o secretárioValdir Cobalchini, este deputado, enfim apopulação compareceu em massaagradecendo, como poucas vezespresenciamos. A população agradeceu aogovernador, agradeceu aos deputados, às auto-ridades. Parabéns ao povo da praia do Ervinopelo gesto de civismo e de gratidão feito àclasse política, pois é importante nesse meioem que vivemos, meio conturbado, o reconheci-mento da população. Parabéns também àclasse política!

Quero parabenizar os 17 bombeirosvoluntários que se formaram naquela cidade.Foi uma belíssima formatura. Os BombeirosVoluntários fazem um trabalho extraordinário,espontâneo, dedicado. E, no domingo, pelamanhã, tive a oportunidade de vê-los no novopelotão que vai ajudar muito na questão desegurança no sul do estado.

Então, tiveram que encontrar umaarapuca no decoro parlamentar, permitam-meusar essa expressão, porque vinha à tribunafalar, deputado Kennedy Nunes, sem gravata,pela sua familiaridade popular, e cassaram odeputado Paulo Stuart Wright por decoro parla-mentar, por se pronunciar nesta tribuna ou natribuna do então Parlamento Catarinense semgravata.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Pois não!

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Deputado, ouvimos em muitos municípios asreclamações dos cidadãos quanto à saúde.Mas a reclamação maior hoje é sobre aquestão da ficha no posto para uma consulta,um remédio, que é atribuição dos municípios.Nos empreendimentos maiores, como oHospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí,que está recebendo R$ 50 milhões parainvestimentos, o Hospital Regional do oeste e oHospital Regional do extremo oeste, o gover-

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pelo temporestante do Partido do PMDB, o sr. deputadoRenato Hinnig.

Imaginem vocês o absurdo em quechegou a ditadura da época, e pior do que isso,ele teve que ir para o México, ficou exilado,depois retornou a São Paulo extremamenteperseguido, destruíram a sua família.Recentemente, tivemos a presença de seu filhonesta Casa, e o mais triste de tudo, os 50 anosdo Golpe Militar fica para nós a marca,deputado Sargento Amauri Soares, de mais

O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG -Srs. deputados, sr. presidente, sras. depu-tadas, telespectadores da TVAL, ouvintes daRádio Alesc Digital, ocupo a tribuna, hoje, paracomemorar, junto com o deputado RomildoTiton, a decisão do Supremo Tribunal Federalque concedeu liminar, no sentido de acatar a



argumentação de que o fórum adequado paradiscussão dessa temática, dessa polêmicatoda, é o âmbito federal. Isso, sem dívidanenhuma, vem reforçar a posição do deputadoRomildo Titon.

do estado que trabalham com esse tema,enfim, com todos os agentes para queconsigamos aprofundar em mais um capítulo,nesta tarde, a busca de solução de mobilidadeurbana da Grande Florianópolis.

amanhã também vou levar para o secretário daSaúde - já que teremos uma audiência paratratar de outros temas -, para saber se ele temconhecimento que esse atendimento funcionadessa forma. Eu acho que o governador doestado não sabe disso! Nós somos em 40deputados nesta Casa e não vamos ajudar asegurar essa fila? Pelo amor de Deus!

E nós acreditamos que agora ascoisas se encaminhem para que se restabeleçaa normalidade e que ele de forma justa assumanovamente a Presidência desta Casa paracontinuar tocando os trabalhos. Que a Justiçaseja restabelecida. Parabéns ao deputadoRomildo Titon!


Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoRenato Hinnig.

Então, não é à toa que a saúde nonosso estado, no nosso país, está do jeito queestá. Infelizmente, existe muita burocracia àfrente de muitos inocentes, que acham que têmque ficar esperando todo esse tempo paraserem atendidos, quando na verdade, o médicojá está pronto para operar, sendo que, se asecretaria da Saúde não quiser assinar opedido para a cirurgia, basta o prefeito dacidade assinar, que o paciente logo seráatendido.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PSDB.Também aproveito esta oportunidade

para convidar os srs. deputados, ostelespectadores, as prefeituras da GrandeFlorianópolis, as Câmaras de Vereadores, asentidades que se movimentaram no sentido dedebater esse assunto da mobilidade urbana,para as 17h, no plenarinho desta Casa, juntocom a comissão de Transportes, debater, maisuma vez, a questão da mobilidade urbana naGrande Florianópolis.

Com a palavra o deputado SerafimVenzon, por até oito minutos.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, srs. deputados.

Sr. presidente, deputado KennedyNunes, deputado Silvio Dreveck, v.exas. bemconhecem a situação da saúde que todos nósouvimos falar, principalmente do município deJoinville.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Pois não!Nós convidamos a prefeitura de

Florianópolis para participar, para nosesclarecer sobre o andamento da licitação dotransporte público de Florianópolis, cujocontrato ainda não foi assinado, mas que estáem sua fase final, para termos segurança deque a finalização do andamento desseprocesso não venha trazer qualquer transtornopara a implantação de uma solução que atendaà região metropolitana na Grande Florianópolis,no que se refere ao transporte coletivo demassa.

Em meados do mês de março o jornalA Notícia publicou que existe uma fila de maisde 100 mil pessoas aguardando atendimentoapenas na região de Joinville.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Quero parabenizar v.exa. pelo pronunciamento,eu acho que boa parte das dificuldades na áreada Saúde realmente é culpa da burocracia, mávontade, desorganização, de não querer fazeras coisas acontecerem.

Srs. deputados, vou falar com apermissão da família de uma sra. de 75 anos,dona Donaria da Paes Pedro, do município deGaspar, que está com seu nome em uma filapara fazer uma cirurgia de catarata para voltara enxergar.

Por isso, tantas pessoas, quando oprocesso de atendimento não vai adiante,procuram um deputado, um político, porqueficam sofrendo, tem dificuldades para seratendidos e não conseguem solução para o seuproblema de saúde.

Ela esteve aqui em Florianópolisconsultando o dr. Henrique Dormus Campos,oftalmologista, e gostaria de deixar claro queesse meu pronunciamento não é uma denúncia,mas como é um caso que se repete muitasvezes, quem sabe a Assembleia Legislativa esecretaria da Saúde do estado possam ajudar amodificar essa situação.

No momento, o governo do estado,através da SC Parcerias, contratou junto aoBNDES, sem custo para o estado, um estudoque está sendo elaborado de forma ampla,para que se construa um plano de mobi-lidade urbana para a região da GrandeFlorianópolis.

Mas o estado tem dado condições,os administradores têm procurado melhorar asituação da saúde em nosso estado, o que épreciso é desburocratizar e fazer as coisasacontecerem.

Este oftalmologista que atendeu estasenhora a quem me refiro deu a autorizaçãopara ela ser operada, bastando, apenas,conforme orientação, ir à prefeitura domunicípio de Gaspar e colocar um carimbo, quenão custa nada, a não ser a tinta, porquenaquela prefeitura não há limite já que quempaga essas cirurgias é secretaria do estado. Eas prefeituras apenas colocam o carimbo paradizer que aquela pessoa está viva, que elaexiste, de fato, que ela não é um fantasma.Mas disseram que ela tinha que esperar maisseis meses, porque tem gente na filaesperando. O que é que é isso?

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Muito obrigado, deputado Maurício Eskudlark.Eu também não sei, por que a secretaria doestado da Saúde interpõe, no município, tantasdificuldades, se quem paga a Apac é o estado.Quem paga a Autorização de Procedimento deAlto Custo é o estado. O paciente foi atendido,recebeu autorização do médico especialistapara fazer a cirurgia, então, por que ocorremtantas dificuldades para esse paciente seroperado?

Da mesma forma, está em estudo noâmbito da SC Parcerias e do governo do estadoa MPI - Manifestação Pública de Interesse - emque duas empresas se habilitaram eapresentaram projetos para contribuir com asolução do transporte público de qualidade,confiável, confortável, que interligue diversosmodais, como marítimos e o terrestre,agregado a soluções para os usuários debicicletas, com a elaboração de um plano deurbanização que seja capaz de atrair o pedestrea utilizar espaços públicos para se locomover etambém modernização, recuperação deespaços públicos de lazer, que são importantespara melhorar a qualidade de vida de quemcircula pela Grande Florianópolis e que, semdúvida nenhuma, são fatores estimulantes paraas pessoas passarem a aderir ao transportecoletivo de massa em detrimento do veículoparticular como está estabelecido hoje.

Dr. Acélio Casagrande, secretárioadjunto da secretaria da Saúde, o senhor podesuprimir essa dificuldade, essa interposição deassinatura que o paciente tem que buscar nomunicípio onde mora para ser operado. Por queesse paciente não pode ser operado na suacidade? É uma burocracia que serve apenaspara dificultar a vida do paciente.

Então o governo do estado estáquerendo resolver o problema da fila, mas naprática alguém está amarrando.

Penso que o secretário da Saúde,Acélio Casagrande, terá que resolver estascoisas. Os pacientes saem de São Miguel d’Oeste, de longe, no caso desta senhora, deGaspar, e assim todos os dias acontece, hámais de 100, 200 pessoas que vêm aquiapenas para operar as vistas, mas depoisvoltam para as suas cidades e têm que esperaruma fila de 200 pessoas, que estão na suafrente! O que ela escutou foi isso: “quando elesoperarem os 200 pacientes que estão na suafrente, nós vamos autorizar essa Apac -Autorização para Procedimentos de Alto Custo -para a senhora.”

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Temos acompanhado essa discussãoaqui no âmbito da Grande Florianópolis, mastambém tudo o que se refere a esse tema emnível nacional e mundial. E as notícias sãosempre no sentido de que há necessidade dese trabalhar incansavelmente e, de forma,intransigente no sentido de implantarmossoluções de transporte coletivo de massa quesejam capazes de fazer com que o usuário sesinta motivado a deixar de usar o veículoparticular para passar a utilizar o transportepúblico. Isso irá acontecer se tivermos acondição de fazer com que o transporte públicoseja confiável em termos de horários para queas pessoas saibam que vão sair de tal lugarnuma determinada hora e chegar ao seudestino também na hora marcada.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Ainda no horário destinadoaos Partidos Políticos os próximos minutos sãoreservados ao PT.

Com a palavra o sr. deputado NeodiSaretta por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, srs. deputados, estimadoscatarinenses que acompanham esta sessão,cumprimento todas as lideranças presentesque estão no plenário, também querocumprimentar o professor Claudemir Basquera,nosso companheiro da cidade de Faxinal, queestá nos dando à honra de estar na nossaequipe de trabalho, de assessoria, juntamentecom o nosso companheiro Dalla Betta, e onosso ex-presidente da Câmara de Vereadoresde Concórdia, Alaor Camillo, que estãopresentes, integrando-se neste trabalho queestamos fazendo.

Eu penso que há coisas que osecretário da Saúde não consegue descobrir ea minha intenção é ajudar. E isso acontecemais de mil vezes por dia em Santa Catarina.Por isso Catarina existe uma fila de quase ummilhão de pessoas esperando para algum tipode atendimento no estado, para fazer exames,consultas e cirurgias. Há 6,5 milhões dehabitantes. E é assim que fila vai se mantendo,a custas de burocratas que estão à frente paraimpedir que aconteça o atendi mento.

Que seja confiável e dê o confortoque o carro particular oferece para que aspessoas se sintam motivadas a usar otransporte público, o que envolve também arecuperação de espaços públicos confortáveispara que a população se sinta atraída.

Sr. presidente, srs. deputados, sras.deputadas, tramita nesta Casa a MedidaProvisória n. 193, que fixa a questão dos venci-mentos dos membros do Magistério Estadual edá outras providências. A matéria já teve avotação pela admissibilidade neste Plenário ena tramitação do mérito, apresentamos, emnome da bancada do PT, uma emendasubstitutiva global visando estabelecer a datade 1 de janeiro de 2014 para o reajuste dos

Há 20 a dona Donaria Pedro seriaoperada amanhã, mas com a aumento da buro-cracia, porque agora é o PT que estácomandando o ministério da Saúde, se Deusquiser, em seis meses ela irá ser operada,conforme informação de quem a atendeu nohospital. Esta paciente me telefonou e eudisse: Manda-me o fax da Apac que eu voumostrar para o presidente da Assembleia e

E é isso que estaremos discutindo nocontexto como um todo na reunião das 17h nacomissão de Transportes e DesenvolvimentoUrbano, no plenarinho, na data de hoje, eesperamos contar com a presença dasprefeituras, câmaras de vereadores, entidadesorganizadas da sociedade, órgãos do governo



valores de vencimentos de todos os cargos decarreira integrantes do Magistério PúblicoEstadual.

Então, sr. presidente, srs. deputadose sras. deputadas, o nosso desejo é de quepossamos pelo menos aprovar o substitutivoglobal que contempla o pagamento dessereajustamento em parcela única, mas o apeloque deixamos ao governo do estado é de quede fato apresente um cronograma, umaproposta da descompactação da tabela.

desloca para o trabalho e isso traz umtranstorno tremendo, parando, muitas vezespor quase uma hora, o trânsito na cidade deJoinville.Esta medida se justifica, porque na

verdade, a medida provisória do governo doestado estabelece aqui um cronograma depagamento de acordo com os anexos 1, 2 e 3da medida provisória, de sorte que seriam emtrês parcelas esses reajustamentos dessessalários, desses vencimentos que estão nopercentual de acordo com o piso nacional desalário, de 8,32% e também, no caso, 8,5% aosque recebem mais que o piso.

Então, existe um debate para seretirar os trilhos de trem de dentro das cidades,porque o trem passa de manhã, ao meio-dia, àtarde e à noite, e em todos esses horáriosatrapalha em muito o tráfego dos veículos emnossa cidade.

Houve uma assembleia dosprofessores catarinenses, houve, inclusive,muito debate na categoria e até propostas paraparalisar ou não paralisar, mas predominou aproposta da não paralisação por hora. Agora, ogoverno não pode se iludir e achar que não háparalisação porque o Magistério está satisfeito.Todo mundo sabe que o Magistério catarinenseestá insatisfeito com o que houve no plano decarreira com a compactação dessa tabela. Épreciso apresentar uma proposta quecontemple, que vislumbre para frente essadescompactação da tabela. E nós, aqui daCasa, podemos fazer um gesto hoje, que é aaprovação do substitutivo global no sentido defixar esse reajustamento em parcela única.

Outro tema tratado foi a questão daterceira faixa entre o eixo do acesso sul emJoinville até Pirabeiraba, para dar mais fluidezno trânsito em Joinville.Além de termos levantado que a

grande questão do Magistério catarinense é adescompactação da tabela, ou seja, é precisoque o governo do estado apresente umaproposta de fazer a chamada descompactaçãoda tabela, uma vez que hoje o professor, omembro do Magistério Público tem uma tabelaem que ingressando no nível 1, letra A, temuma remuneração, mas se ele está na B, C, D,F ou G desse nível 1 ou vai para o nível 2 ounível 3, 4 ou 5 continua ganhando absoluta-mente o mesmo valor. E só terá algum tipo dediferenciação de carreira quando atingir o nível7. Portanto, há uma compactação, uma junçãoda tabela de carreira dos servidores, o quepraticamente terminou com o plano de carreira.

Infelizmente, a BR-101, em Joinville,se tornou uma grande avenida que corta todacidade, ligando a zona sul à zona norte dacidade. E hoje, para fugir do trânsito dentro dacidade de Joinville, os veículos acabamocupando a BR-101.

Então, foi também um tema abordadolá, para que, assim como existe aqui na regiãode São José, haja também a terceira faixa paramaior fluidez do trânsito em Joinville.

Muito obrigado! E um tema recorrente, que é umtema de debate aqui na Assembleia e tambémfoi um tema debatido lá na reunião do FórumParlamentar, é a questão da duplicação da BR-280.


Kennedy Nunes) - Obrigado, deputado NeodiSaretta.

Então, a grande questão doMagistério é de fato que haja essadescompactação da carreira e que a aplicaçãodo piso se dê efetivamente na carreira. Essa éa grande luta do Magistério Catarinense, a qualnos somamos.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PPS.

Novamente os prefeitos da região, eos deputados também, lamentaram amorosidade, a lentidão para o início das obrasde duplicação da BR-280. Discutiram outrostemas que relatarei em outro momento, como aimportação da banana do Equador, a melhoriado acesso ao Porto de Itapoá, entre outrosassuntos que foram debatidos na reunião doFórum Parlamentar Catari nense.

Com a palavra o sr. deputado SandroSilva.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Pela ordem, sr. presidente.Mas especificamente nesta medida

provisória, como ela trata a questão doreajustamento e não está ai uma propostade descompactação, o mínimo que se podefazer é aprovar essa emenda substitutivaglobal que apresentamos, estabelecendopagamento único e no caso aqui colocamospara 1º de janeiro.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Maurício Eskudlark. Muito obrigado, sr. presidente!

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, quero somenteregistrar a presença, nesta Casa, do vereadorValmir Cesar Francisco, conhecido como Chero,do município de Navegantes, um atuantevereador daquele município.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. deputado Moacir Sopelsa - Peço

a palavra, pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Moacir Sopelsa.

Também entendemos que a redaçãoproposta no art. 3º da medida provisóriaoriginal não deixa claro que os valoresabsorvidos seriam aqueles referentes àsperdas inflacionárias de 2013. Esta questãodeve ser reformulada, porque na verdade o art.3º diz que os valores fixados na medidaprovisória absorvem eventuais reajustescompreendidos em atendimento ao art. 1º daLei n. 15.695. Não especifica que éespecialmente em relação a 2013. Então,esperamos que o plenário desta Casa aproveessa emenda substitutiva global.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Seja bem-vindo, nobrevereador, a este Parlamento, e que seja feito oregistro do seu nome na ata do dia de hoje.

O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA -Eu queria pedir um aparte ao deputado SandroSilva, mas o tempo dele é tão curto que solicitoa v.exa. que me conceda um minuto para falarsobre o pronunciamento do deputado SandroSilva.

Com a palavra o sr. deputado SandroSilva, por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO SANDRO SILVA - Sr.presidente, srs. deputados, sras. deputadas,público que nos acompanha pela TVAL e pelaRádio Alesc Digital, pessoas que se fazempresentes em nossas galerias, gostaria decumprimentar muito especialmente a jornalistaRejane, que foi minha companheira deParlamento em Joinville. Nós dois éramosassessores do então vereador Valverde. É bomrevê-la aqui trabalhando na capital, na funçãode jornalista.

Na quinta-feira, deputado SandroSilva, tive o prazer de estar lá em São Franciscodo Sul, onde foi inaugurada a misturadora deadubo da Fecoagro, uma bela indústria paraSanta Catarina.

Mas também não posso deixar deobservar, e parece até, estranhamente, quehouve uma reunião hoje da comissão deServiço Público de forma virtual. Eu sei queo nosso regimento é omisso, inclusive,sobre essas reuniões, mas quando háacordo, quando há concordância de todos osdeputados, até acontece reuniões parapegar apenas o parecer, o acordo, aunanimidade, e se pega até de forma virtualas assinaturas dos deputados. Mas nestecaso há uma emenda substitutiva global enós estranhamos, porque inclusive o repre-sentante da nossa bancada nesta comissãonos colocou que essa reunião nãoaconteceu, essa oportunização do debate.

Saí exatamente às 18h, deputadoKennedy Nunes, de São Francisco do Sul echeguei ao aeroporto, em Joinville, às 19h30.Então, não são as pequenas cidades ou ascapitais que têm problema de engarrafamento,são todas.

Eu gostaria, sr. presidente, de relatarque na sexta-feira pela manhã estivemospresentes na reunião do Fórum ParlamentarCatarinense que reuniu os deputados federais esenadores de Santa Catarina em Brasília. Essareunião aconteceu em Joinville e debateutemas pertinentes à região norte e nordeste denosso estado.

O deputado Sandro Silva está certo,precisamos de alguma atitude para que essascoisas possam melhorar.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - V.Exa. chegou rápido emJoinville, deputado, algumas pessoas levam atécinco horas, no verão, para ir de São Franciscodo Sul a Joinville.

Então, estiveram presentes naqueleevento o deputado federal Mauro Mariani, adeputada Carmem Zanotto, do PPS, nossopartido; o deputado federal Esperidião Amin, osenador Paulo Bauer e o coordenador do fórum,o deputado federal Marco Tebaldi, que conduziumuito bem os trabalhos daquela reunião.

Ainda, dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutosestão destinados ao PSOL.Então, essa é a primeira questão e

nós queremos discutir e até apelar para acomissão, se não se reuniu de formapresencial, para debater inclusive o substitutivoque apresentamos, que está em tempo ainda,porque não estamos na Ordem do Dia comessa medida provisória.

Com a palavra, o sr. deputadoSargento Amauri Soares, por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Muito obrigado, sr. presidente, srs.deputados, sras. deputadas, quem nosacompanha nesta sessão pela TVAL ou pelaRádio Alesc Digital, servidores e servidorasestaduais da Saúde Pública do estado queestão aqui para acompanhar a tramitação deprojeto do interesse dessa categoria.

E a reunião aconteceu na Acij -Associação Comercial e Industrial de Joinville -,e dentre os temas debatidos neste encontro dofórum, nessa reunião do Fórum ParlamentarCatarinense, houve a questão do contornoferroviário, que é um debate que nós temos hámuito tempo nas cidades de Joinville, Jaraguá,São Francisco do Sul, e que até hoje não saiudo papel.

Agora, caso venha desta forma, játemos também preparado um recurso a estePlenário para a votação em destaque daemenda, porque queremos trazer o debatedessa votação, do pagamento único dessereajustamento. Mas vamos também,preliminarmente, pedir esclarecimentos sobreessa questão da reunião, se foi de fatorealizada, se houve debate acerca dosubstitutivo global, se todos os deputadosestavam efetivamente convocados para areunião da comissão.

Quero retomar ainda para dizer daminha emoção, inclusive de falar dos 50 anosdo Golpe Civil Militar de 1964, e que oconsidero perfeitamente desnecessário, quenão era verdade que havia o perigo vermelhorondando a sociedade brasileira e que dequalquer forma o presidente que estava nocargo estava constitucionalmente empossado,

Todos os dias pela manhã, os trenscortam a cidade de Joinville, principalmente azona sul, parando totalmente o trânsito,formando filas quilométricas em toda a cidade,porque é o horário em que o trabalhador se



apesar do movimento de três anos antes tentarque ele não fosse empossado e da derrota dasforças conservadoras em 1961, na Campanhada Legalidade.

que aqui trafegam pelo sul do estadoacompanharam ao longo dos últimos anos essaobra sendo iniciada, evoluindo aos poucos eque foi concluída a partir deste sábado. Numato bastante concorrido com diversas auto-ridades foi entregue um trecho de 5,7km quecontorna toda a cidade de Araranguá.

ponte de Laguna, que caminha a passos largos.E temos que cumprimentar o DNIT e asempresas que estão dando uma grandedemonstração da capacidade da engenhariabrasileira naquela ponte. A ponte de Lagunadeve ficar pronta em maio de 2015, mas aparte pesada deve ser concluída até final desteano.

Portanto, sr. presidente, seescrevemos na nossa Constituição que quemdetermina o rumo da nossa sociedadebrasileira é a soberania popular, é preciso queessa soberania seja acatada em qualquercircunstância, e isso não ocorreu em 1964. E aemoção é também pelo fato, sim, de ser militare de não me conformar com a realidade, quefica fácil para muitos bacanas da sociedade. Émeio que tirar o corpo fora, dizendo: foi coisados militares! Não é bem assim. Havia umbocado de civis por trás, os militares nãofizeram sozinhos! Da mesma forma, não foramtodos os militares que fizeram, como falavaanteriormente.

Por isso, hoje aqui na tribuna tivemosdiversos depoimentos falando da importânciada mobilidade urbana. E aqui nós temos quereverenciar o trabalho das instituições dacidade de Araranguá quando há dez ou dozeanos atrás fez todo o enfrentamento paraconvencer o DNIT da importância daqueleelevado, que hoje fica resolvido a partir daentrega desse contorno a questão dasenchentes que sempre alagavam a pista da BR-101 e tornavam intransitável a ligação de SantaCatarina com o Rio Grande do Sul.

Então, aos poucos começa a serconcluída a BR-101 sul. Enquanto torcemospara terminar essa obra, a região norte doestado já está reivindicando a terceira pista namesma rodovia. Mostra que o sul, que teve umatraso na sua economia, no seu desenvol-vimento social pela falta da duplicação da BR-101, novamente, numa segunda etapa,também vai sair com atraso.

Nos próximos 15 anos a rodoviatambém estará saturada e aí o governobrasileiro terá que fazer um novo esforço pararesolver a questão.

Aqui no estado tivemos exemplos dehomens públicos, inclusive que ficaram na lutapela democracia quando era proibido falar,como Nery Qlito Vieira, que era oficial, e outros,e outros e outros, e outros.

Agora, isso não vai mais acontecer,graças ao planejamento desse contorno quetraz para toda a cidade uma nova relaçãourbana, proteção a muitas vidas que já foramperdidas, pois quase todos os meses haviaacidentes com vítimas, que agora, mesmodemorando um pouco, atingimos umaconquista, que vai atender as necessidades danossa região.

Fica a nossa alegria pela conclusãodo contorno viário de Araranguá e também apreocupação pelas obras que faltam paracompletar essa rodovia. Mas é bom reconhecero esforço do DNIT, do governo federal, bemcomo das empresas que tem feito a sua partena duplicação da BR-101.

Mas queria aproveitar estes minutostambém para noticiar e divulgar o Ato Cívicoque acontecerá hoje, às 17h, que iniciará nafrente da União Catarinense de Estudantes -UCE -, na rua Álvaro de Carvalho, com achamada Ditadura Nunca Mais.

Por isso, como deputado do sul doestado, quero aqui registrar o nosso reconheci-mento ao DNIT, o nosso agradecimento aogoverno federal por esse gesto. E acima detudo, quero reforçar a força da participaçãopopular que convenceu as autoridades a fazerum novo projeto de contorno viário, criando umasolução para a mobilidade urbana da cidade deAraranguá que já estava comprometida, mesmosendo uma cidade pequena, em função da BR-101.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Fim do horário reservado aosPartidos Políticos.Então, a proposta dos organizadores

era que esta Assembleia suspendesse asessão às 17h, quando geralmente não temmais sessão, para que os deputados quetivessem interesse pudessem participar desseato como v.exa., deputado Renato Hinnig.

Passaremos à Ordem do Dia.Discussão e votação do parecer do

Projeto de Lei n. 0026/2014, de autoria daLuciane Carminatti, que dispõe sobre a criaçãode Guarnições Especiais da Polícia Militar doestado de Santa de Catarina e estabeleceoutras providências.

Por fim, e falando em golpe,deputada Ana Paula Lima, quero voltar aodebate ou pelo menos trazer mais algumascuriosidades sobre a Universidade Federal deSanta Catarina e toda a mobilização queaconteceu lá na semana passada e notíciasque correm até hoje.

Conta com parecer contrário dacomissão de Constituição e Justiça.Agora, com isso, encerram-se

também todos os investimentos no Lote 29,que liga a cidade de Sombrio até Araranguánum investimento de cerca de R$ 282 milhões.Assim, termina mais um dos grandes gargalosda BR-101.

Em discussão.O Sr. Deputado Aldo Schneider - Peço

a palavra, sr. presidente, para encaminhamentode votação.Eu li no Diário Catarinense, do último

domingo, na página 47, um parágrafo,deputado Maurício Eskudlark, que vou ler naíntegra:

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra o sr. deputado AldoSchneider, para encaminhamento de votação.

É importante informar a todos oscolegas que nesta quinta feira, portanto, depoisde amanhã, será concluída a passagem dotúnel do Morro do Formigão, em Tubarão,unindo as duas frentes de trabalho. É claro queainda é preciso o aprofundamento da pista,mas está programado para ser concluído o furo,para as duas frentes se encontrarem. Comisso, o túnel começa a ganhar forma e nospróximos anos estará concluído.

(Passa a ler.) O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Sr. presidente, na condição de líder do governo,nós temos que elogiar a iniciativa da eminentedeputada Luciane Carminatti. Por outro lado,nós temos que deixar bem claro aqui, de quenão é prerrogativa de parlamentar criar despesapara o governo de Santa Catarina. Segundo aproposição da parlamentar, ela está propondo acriação de algumas corporações da PolíciaMilitar. E isso obviamente está criandodespesas que talvez nem o próprio comando daPolícia Militar de Santa Catarina tenhacondições, no seu orçamento, de arcar comessa proposição da eminente deputada.

“Em meados do ano passado, umalerta feito pelo comandante do 4º Batalhão dePolícia Militar (BPM) tenente-coronel CarlosAlberto Araújo Gomes, mudou a rotina dareitora Roselane Neckel. Durante uma dastantas reuniões informais sobre a segurança nocampus da Universidade Federal de SantaCatarina (UFSC) e o policiamento comunitário,ele ressaltou que era importante ela ampliar oscuidados - principalmente com o Morro daSerrinha -, onde os chefes do tráfico estavampróximos do campus e teriam ficadoinsatisfeitos com a vitória dela nas ruas, umano e meio antes.” [sic]

Trata-se de um túnel de 530m naescavação de rocha, e todo o contorno tem emtorno de 900m de extensão. Assim, começauma nova etapa nessas obras. Também éimportante chamar a atenção do DNIT para aquestão da ponte sobre o rio Tubarão. O túnelvai ficar pronto e na ponte haverá um gargalo.Já houve a licitação, uma empresa foivencedora do processo licitatório, mas seránecessário demolir a ponte antiga, retirá-la paradepois começar a construção de uma pontenova, a fim de que o túnel possa completar osetor da duplicação na região de Tubarão.

Então, sugiro e peço para a bancadagovernista que vote contra a este projeto dadeputada Luciane Carminatti por vício deorigem e por estar atropelando a Constituiçãoestadual, pois é prerrogativa única e exclusivado governador do estado ou dos seussecretários, no que tange à criação de cargosou estruturas de estado.

Por que será que os chefes do tráficodo Morro da Serrinha ficariam descontentescom a vitória da atual reitora da UFSC? Elestinham outro candidato? Qual a participaçãodeles na UFSC? Tinham outro preferido?Interessa ao tráfico e aos traficantes do Morroda Serrinha discutirem sobre a UniversidadeFederal? Por que será que eles não estariamcontentes com a vitória nas urnas daprofessora Roselane para a reitoria? Sãointerrogações que qualquer pessoa inteligenteprecisa fazer para refletir sobre a UFSC hoje.

Tubarão já sofreu muito nos últimosanos. A obra do elevado que corta a cidadeestendeu-se por muitos em muitos anos. A obrado túnel deveria estar acontecendoconcomitantemente à construção da ponte,mas o início da obra está previsto para abril,maio e ficará pronta apenas em maio de 2015.

Seria isso, sr. presidente, sugerindoà base que rejeite o projeto.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Peçoa palavra, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra o sr. deputado DirceuDresch.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Mas, sem dúvida nenhuma, os

gargalos começam a ser removidos. É precisocitar também a questão da quarta pista noMorro dos Cavalos que ainda está na fase detopografia, de adequação, mas já temos umaempresa vencedora da licitação. Por cerca deR$ 6,7 milhões a empresa Setep venceu essaobra, e deve demorar cerca de 270 dias,praticamente nove meses, para concluir esses3km de duplicação da pista, um trechodelicado, e aí teremos resolvido pelo menosesse gargalo da mobilidade urbana que temcausado muito transtorno para todos aquelesque circulam pela BR-101.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NilsonGonçalves) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutospertencem ao PP.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, a deputada Luciane Carminattiteve que se retirar e me fez um pedido pararetirar esse projeto de pauta. Então, estourequerendo em nome da deputada a retirada doprojeto.

Com a palavra o sr. deputado JoséMilton Scheffer, por até oito minutos.

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, assomamos à tribuna no diade hoje para, em nome da população doextremo sul de Santa Catarina, registrar queneste último sábado foi entregue pelo DNIT,através de seu superintendente João José, umdos últimos atos da sua gestão frente a estapasta: o contorno viário de Araranguá. Muitos

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Deputado, essa matéria já foiretirada de pauta e eu preciso consultar oslíderes. Somente com a concordância de todosos líderes para retirar essa matéria.

Consulto os srs. líderes.(Pausa)

É preciso lembrar que temos ainda otúnel do Morro dos Cavalos a ser resolvido e a

O Sr. Deputado Darci de Matos - Peçoa palavra, sr. presidente.



O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra o sr. deputado Darcide Matos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Sim.

emenda do parecer do substitutivo casorejeitado.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, para uma questão de ordem,quero dizer que hoje, pela manhã, nós tivemosuma aprovação virtual da Medida Provisória n.193, na comissão de Trabalho e ServiçoPúblico.

Muito obrigado!O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -

Em nome da bancada do PSD, sr. presidente,entendo que nós já deveríamos ter votado nasessão passada e o regimento é claro.Somente pode ser retirada de pauta asmatérias com anuência unânime de todos oslíderes. E essa matéria, com todo respeito àdeputada, precisa ser votada, até porque ela éflagrantemente inconstitucional e por essemotivo recebeu voto contrário na comissão deConstiuição e Justiça. Portanto, eu discordo daretirada de pauta dessa matéria.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Deputado Neodi Saretta, estaPresidência teve essa preocupação quandonosso diretor legislativo, Beto, veio discutir apauta e havia a sugestão de inclusão destamatéria extrapauta. E o nosso diretor,responsável que é, foi questionar à Presidência.Eu também não tinha conhecimento de todatramitação da matéria, porque v.exa. que já foipresidente desta Casa, sabe que a Presidêncianão tem esse acompanhamento permanente, epedi que consultasse o deputado AldoSchneider juntamente com o deputado Maurode Nadal, que é o presidente da comissão, eeles próprios sugeriram à Presidência que nãocolocasse em apreciação essa matéria no diade hoje, para que até amanhã se faça o devidoesclarecimento e se necessário uma novareunião da comissão.

Este deputado foi comunicado quenão haveria reunião, hoje, pela manhã dareferida comissão e, agora, à tarde entramosno site da Casa e tinha lá o registro de que amedia provisória havia sido aprovada porunanimidade na comissão correspondente.

Por isso, estranho muito e avaliocomo muito grave esse encaminhamento emtermos do Regimento desta Casa. Assim, façoesse encaminhamento como deputado membroda comissão, pois preciso saber se há reunião,inclusive protocolamos uma emendasubstitutiva global ao projeto na sala dacomissão na última segunda-feira. E quero ter aoportunidade de, como membro da comissão,posicionar-me sobre o tema e me parece que amesma situação aconteceu com a deputadaAngela Albino.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Não havendo concordância doslíderes.

Continua em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir

encerramos sua discussão.Em votação. Então, assegurado esse espaço que

v.exas. reivindicam e que deve ser preservado.Os srs. deputados que foremfavoráveis ao parecer da comissão deConstituição e Justiça, que é contrário àmatéria, permaneçam como se encontram.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Muito obrigado, sr. presidente, pelo encaminha-mento.Então, faço essa reclamação e quero

ver como isso será encaminhado na comissão,tenho o direito de opinar sobre um projeto evotar, porque sou contra e pelo que está nosite da Casa foi aprovado por unanimidade.

Aprovado o parecer por maioria. Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno, asIndicações n.s: 0142/2014, de autoria dacomissão de Transportes e DesenvolvimentoUrbano; 0143/2014, de autoria do deputadoMauro de Nadal; 0144/2014, de autoria doNeodi Saretta; 0145/2014, de autoria dodeputado Dirceu Dresch; 0146/2014 e0147/2014, de autoria do deputado MarcosVieira; 0148/2014, de autoria do deputadoDóia Guglielmi.

Discussão e votação em segundoturno do Projeto de Lei n. 0065/2011, deautoria do deputado Darci de Matos, quedenomina Luiz Carlos Perin o Centro Integradode Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca -CIDAP -, no município de Joinville.

Muito obrigado!O Sr. Deputado Aldo Schneider - Pela

ordem, sr. presidente.Ao presente projeto foi apresentada

emenda modificativa.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Aldo Schneider.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e de Pescae Aquicultura.

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Sr. presidente, a título de esclarecimento dacolocação do eminente deputado DirceuDresch. Há pouco conversei com deputadopresidente da comissão de Trabalho,Administração e Serviço Público, deputadoMauro de Nadal - que neste momento encontra-se numa audiência com o sr. vice-governador -,sobre essa questão da reunião da referidacomissão na manhã de hoje. Realmente, elepropôs e fez uma votação virtual pela falta dequórum na referida reunião, mas pediu-me quev.exa. retirasse essa matéria de pauta atéporque precisa sentar com a bancada do PTpara acordar essa situação dessas duas MPs.

Em discussão. O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.(Pausa)

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Dirceu Dresch.Em votação.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, estou novamente trazendo estetema a esta Casa e cobrando o encaminha-mento e a participação desses órgãos,especialmente federais, tendo em vista que nahidrelétrica da Foz de Chapecó, uma parte dorio Uruguai está praticamente morto. Já foramfeitas várias ações, mas infelizmente, asituação continua lamentável. E não me refiroapenas a falta de trabalho e à questão doemprego dos pescadores, mas há lá umamortandade de peixes muito grande,prejudicando os pescadores, o meio ambiente ea reprodução do peixe daquela região.

Aprovado.Discussão e votação em segundo

turno do turno do Projeto de Lei n. 0323/2013,de autoria do deputado Serafim Venzon, queinstitui o Dia Estadual das Crianças e dosAdolescentes Desaparecidos, no estado deSanta Catarina. Então, houve um pequeno equívoco

no sentido de pautar essas MPs. Na práticanão houve quórum suficiente para a reunião detal comissão na manhã de hoje, às 11h.

Ao presente projeto foi apresentadaemenda substitutiva global.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deDefesa dos Direitos da Criança e doAdolescente.

Sr. presidente, a solicitação é pararetirar de pauta neste momento o projeto e odeputado Mauro de Nadal vai restabelecer todaessa questão, até para podermos votar amanhãessas MPs.

Então, já temos uma promessa pararesolver esta situação desde o ano passado,falaram em um grupo de trabalho vir de Brasília,de vários órgãos para fazer um acompanha-mento daquela situação in loco, e estamoscobrando isso. A comunidade, a colônia depescadores e a comunidade regional, as lide-ranças estão cobrando esta ação urgente paraconstruir um acordo, um encaminhamento coma empresa para aquela situação que estáinsustentável na parte do rio Uruguai, que faz abarragem até a saída do lado de baixo, que é aIlha Redonda do município de Palmitos.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Muito obrigado!O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Pela

ordem, sr. presidente.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Dirceu Dresch.Aprovado.

Discussão e votação em segundoturno do turno do Projeto de Lei n. 0476/2013,de autoria do deputado José Milton Scheffer,que altera a Lei n. 4.493, de 1970, que declarade utilidade pública a Associação Beneficenteda Assembleia de Deus, com sede no municípiode Criciúma

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Apenas registrar que não houve convocaçãopara a reunião da comissão, o meu gabinetenão recebeu. Na verdade não tinha quórumporque não houve convocação e não vim para areunião porque não sabia que estavaconfirmada.

Muito obrigado!O Sr. Deputado Gilmar Knaesel - Peço

a palavra, pela ordem, sr. presidente.Conta com parecer favorável da

comissão de Constituição e Justiça.O Sr. Deputado Neodi Saretta - Pela

ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Gilmar Knaesel.Em discussão. O SR. PRESIDENTE - Com a palavra,

pela ordem, o deputado Neodi Saretta.(Pausa) O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Sr. presidente, quero apenas fazer umacorreção. O meu intuito não é partidarizar estaquestão, mas que todos os deputadospudessem subscrever.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, não paira dúvidas de que opresidente da referida comissão não seencontra aqui, mas é importante que sejarealizada a reunião, não virtualmente, maspresencialmente porque há um substitutivoglobal e falei isso na tribuna. E, obviamente,que quando se tem a unanimidade se passaalguns pareceres até de forma virtual, masneste caso é importante que tenha, de fato, aconvocação da reunião e a presença, indepen-dentemente de já termos feito um recurso aoPlenário para a votação de mérito depois da

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Na verdade o Metropolitano, quetodos conhecem, fez um belíssimo campeonatocatarinense entre os quatro finalistas têm aoportunidade de conquistar uma vaga na SérieC, com exclusão do Betim Futebol Clube, oantigo Ipatinga que tanto na Justiça comumquanto na Desportiva perdeu a vaga na Série C.

Aprovado.O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Pela

ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Dirceu Dresch.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Existem outras matérias em pauta?

Então, o intuito é para que, de formacoletiva, todos os srs. deputados possam


10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.688 06/05/201 4

subscrever essa indicação, para serencaminhada ao presidente da ConfederaçãoBrasileira de Desporto e também ao presidenteda Federação Catarinense de Futebol, nosentido de brigarmos por ter mais um time deSanta Catarina bem posicionado no futebolbrasileiro.

investimentos, e isso acaba gerando lucrospara Santa Catarina.

escrito no requerimento, como a deputada AnaPaula Lima pediu, ou seja, não estar escrito naindicação um partido político para que não separtidarize uma questão que é do futebol, umasociedade que é de todos. A partidarização daindicação pode prejudicar o Metropolitano natomada de decisão da CBF.

O Sr. Deputado Darci de Matos - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos.

A começar na Série A temos oglorioso Criciúma, Chapecoense e Figueirense;na Série B, o Joinville e o Avai; e na Série C,teremos Blumenau, região do vale do Itajaí,com o Metropolitano, este é o intuito, esse é oobjetivo para finalizar essa questão.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, eu acho e em respeito à torcidado Clube Atlético Metropolitano, que é muitogrande, inclusive representada pelos deputadosJean Kuhlmann, Gilmar Knaesel, Ismael dosSantos, também deputada Ana Paula Lima, emrespeito e como fizeram um time muitoorganizado, e eu não sabia que poderíamosincluir um time na série de campeonato porindicação, por isso, eu queria também fazeruma indicação para que o JEC - Joinville EsporteClube -, possa ir para a série A e já estoufazendo o pedido verbalmente.

Srs. deputados, não queremos negara autoria e o pedido dos deputados GilmarKnaesel e Dóia Guglielmi, mas não podemoscom uma ação prejudicar o clube partidarizandoo pedido e o requerimento.

Por isso, peço aos deputados queaprovam o requerimento, mas peço tambémhumildemente à bancada do PSDB que reveja aforma de escrita desta indicação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Deputado Gilmar Knaesel, pelaprimeira vez após quase 16 anos ouvindo v.exa.dizer que na próxima eleição vai ser candidato adeputado federal, esta Presidência, agora,começa a acreditar nesta tese. Porque quandovejo a autoria desse requerimento do deputadoDóia Guglielmi, que deve ser um dos seuscompanheiros de dobrada, e v.exa. fazendo adefesa, significa para este presidente, quev.exa. finalmente tomou aquela decisãoaguardada pelos seus correligionários hámuitos anos. E eu vejo pela torcida dadeputada Ana Paula Lima e dos deputados JeanKuhlmann, Ismael dos Santos, Aldo Schneider,Maurício Eskudlark e Darci de Matos, que avontade é muito grande, porque eles estãodizendo: “Vá Gilmar Knaesel, Vá Gilmar, alceoutros voos!” Parece-me que isso é que estáclaro.

O Sr. deputado Maurício Eskudlark -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Maurício Eskudlark.Mas eu vou assinar essa indicação,

porque acho que o Clube Atlético Metropolitanoé merecedor. Blumenau é uma cidade quemerece, eu estava apenas fazendo umabrincadeira, eu acho difícil ocorrer porindicação, normalmente se sabe que seconquista o título na competição. Mas eupessoalmente vou apoiar essa indicação dabancada do PSDB.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, por ser torcedor elevado pela paixão acho que o pedido émeritório. Queremos mais equipes de SantaCatarina disputando competições em nívelnacional. Mas agindo pela razão e pela Justiçatemos que pedir à CBF que respeite do rankingnacional e que a equipe que efetivamente temdireito que seja chamada.O Sr. Deputado Aldo Schneider - Peço

a palavra, pela ordem, sr. presidente. Particularmente já vou defender onosso Clube Náutico Marcílio Dias, de Itajaí,que é o clube mais antigo do nosso futebol.Ontem estive lá acompanhando as categoriasde base Marcílio Dias, que são conduzidas peloPaulinho Portugal, ex-atleta do clube e deoutras equipes de renome internacional, jogouem vários países e defendo que a CBF obedeçaao ranking. E nós que prezamos pelamoralização do esporte, da política, enfim, detodos os setores da sociedade, temos que agirconforme o ranking.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Aldo Schneider.O Sr. Deputado Gilmar Knaesel - Peço

a palavra, pela ordem, sr. presidente. O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Sr. presidente, a partir do momento quediscutimos uma ação para Santa Catarina, sejaem que hora for, nada mais evidente que todosos parlamentares sejam favoráveis a essepleito. Ainda mais quando falamos num esporteque é paixão nacional. E Santa Catarina nesteano de 2014, vive um momento todo especialna sua história do futebol.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Gilmar Knaesel.

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Há alguns deputados também torcendo paraque eu vá para Senado, mas estou aindapensando nisso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Deputado Gilmar Knaesel, eu teriagrande prazer e eu espero que todo esse povome deixe fazer essa parceria com v.exa.

Sou favorável que mais equipescatarinenses entrem. O Metropolitano merece,e o nosso Clube Náutico Marcílio Dias, quetambém está bem posicionado no rankingnacional é também merecedor dessa vaga.

Então, logicamente, como repre-sentante do vale do Itajaí, e Blumenau, pelasua pujança, pela sua gente, pela suaeconomia, nada mais justo que termos um timelá também, até porque Ibirama participou paraque o Metropolitano estivesse entre os quatrofinalistas. Seria isto sr. presidente.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente. Muito obrigado!

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Ana Paula Lima.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

O Sr. deputado Jean Kuhlmann - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Kennedy Nunes.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, srs. deputados, a nossa torcidaé para inclusão do Clube Atlético Metropolitanono campeonato brasileiro na Série C. É o únicotime no estado de Santa Catarina que estáapto para ocupar este posicionamento. Então,a fala do deputado Gilmar Knaesel, é que hajauma correção nesse texto, e que esta não sejade um partido político, mas que seja assinadopor todos os parlamentares desta Casa, porqueé uma justa reivindicação para um time catari-nense ocupar esta vaga.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Jean Kuhlmann.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sr. presidente, apenas gostaria de deixar bemclaro que estamos em um ano eleitoral, enesse período falar em time de futebol dá atéum arrepio na coluna, por duas razões,deputada Ana Paula Lima.

O SR. DEPUTADO JEAN KUHLMANN- Sr. presidente, quero apenas deixar claro eaté justificar o motivo deste pedido. Naverdade existia uma decisão judicial queestava sendo discutida na Justiça de MinasGerais e uma que estava sendo tratada juntoao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva,onde o time do Betim, um time mineiro,tinha uma dívida com um time boliviano. Otime do Betim foi condenado a pagar adívida e com isso o time acabou sendoenquadrado numa questão disciplinarestabelecida pela Fifa. Com isso teve suaspenalidades e obviamente não pode maisparticipar deste campeonato da sériebrasileira.

Primeiramente porque, por incrívelque pareça, o PMDB, na campanha em Joinville,usou um voto meu aqui de uma moção ao Avaídizendo que eu consegui R$ 1 milhão para oAvaí. Então, esse negócio de discutir futebolaqui em ano de eleição não dá certo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Parabéns deputada Ana Paula, etambém aos deputados Dóia Guglielmi, GilmarKnaesel, todos os deputados que defenderam eque vão defender a indicação, porque eu seique nos assiste neste momento o queridoamigo Juarez Bitencourt, do município deTubarão, que encaminhou para estaPresidência, uma matéria publicada no jornalFolha de São Paulo, destacando este grandemomento que vive Santa Catarina, que tem amesma quantidade de clubes na série A, quetem o estado do Rio de Janeiro, que são trêsclubes, estando à frente apenas o São Paulocom um clube a mais, mas que já tem maisdois clubes na Série B.

E em segundo lugar, foi também porum negócio desses que no ano eleitoral, emJoinville, crucificaram Marco Tebaldi porqueestava querendo comprar uma vaga para o JECnuma séria lá.

Então, vou me abster da votaçãoporque não quero incomodação com nenhumtime e salve o Colorado!

Por uma questão de regrasdisciplinares estabelecidas pela Fifa, o time doBetim não pode participar da Série C docampeonato nacional, abrindo uma vaga paraoutro time. Existem alguns times que estãobuscando esta vaga, e um deles é o time doCeará e outro do Distrito Federal. E ai vale ainterpretação da regra junto à CBF. Se forinterpretada de uma forma a vaga pertence aoMetropolitano, se for interpretada de outrapode pertencer ao Brasiliense, no DistritoFederal ou pertencer ao time do Ceará. E aí éclaro que cabe um pouco de pressão e, porisso, nosso pedido aos deputados para aprovaressa indicação para que possamos mostraruma unidade, não partidária, mas sim destePoder, de todo estado de Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Obrigado, deputado KennedyNunes.

O Sr. Deputado Sargento AmauriSoares - Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Sargento Amauri Soares.

Por isso, eu penso que essareivindicação apresentada inicialmente pelodeputado Dóia Guglielmi e pelo deputadoGilmar Knaesel, deve ser subscrita por todosos deputados desta Casa, porque sabemoso que representa a presença do futebolcatarinense na elite do futebol nacional,além de representar emprego, renda,projeção, destaque para nosso estado, einclusive negócios, como estamos vendo nomomento jogadores de repercussão erenome internacional fazendo grandes

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, caros deputados,deputado Kennedy Nunes, se é verdade quev.exa. conseguiu R$ 1 milhão para o Avaí,acredito também que por isso v.exa. é bem-vindo nas regiões mais próximas da capital,porque com certeza o Avaí fez bom uso desserecurso.Sr. presidente, por isso quero pedir o

apoio a este requerimento e também fazer umapelo à bancada do PSDB para que não esteja

Quero dizer também que apóio orequerimento de todos os deputados, como a


06/05/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.688 1 1

nossa bancada, da mesma forma, e achoimportante que o Metropolitano tenha feito umacampanha bonita neste campeonato. Assimcomo, permita-me dizer, o Brusque também ofez no primeiro turno. E é importante vermos osclubes de Santa Catarina desempenhando umfutebol redondo, tocando bola e jogando parafrente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Ana Paula Lima.

dos Deputados manifestando preocupação esugerindo a elaboração de projeto de lei paraconstar nas embalagens e nas bulas demedicamentos, com destaque, se o produtocontém glutén, lactose ou açúcar.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Gostaria de subscrever este requerimentotambém, sr. presidente. Em discussão.

V.Exa. já mencionou o Requerimenton. 218, de autoria do deputado Antônio Aguiar?

(Pausa)Não havendo que a queira discutir,

encerramos sua discussão.Nós, avaianos, estivemos meiodesleixados até ainda pouco, mas estamosrecuperando e esperamos que o futebol catari-nense possa somente crescer no cenárionacional.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Sim. Em votação.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Gostaria de subscrever esses doisrequerimentos.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.Muito obrigado, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Esta Presidência acolhe o pedido dev.exa. e, com a permissão dos deputadosAntônio Aguiar e Dado Cherem, acolhe a vossasubscrição nos referidos requerimentos.

Fim das matérias constantes napauta da Ordem do Dia.O Sr. Deputado Gilmar Knaesel - Pela

ordem, sr. presidente. Passaremos à Explicação Pessoal.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Gilmar Knaesel.

Com a palavra, a primeira oradorainscrita, a sra. deputada Ana Paula Lima, poraté dez minutos.Esta presidência submete à

deliberação do Plenário os seguintesrequerimentos:

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Sr. presidente, consultando o meu caro líder,deputado Dado Cherem, e com a concordânciados demais deputados, abrimos mão dainiciativa do requerimento, e que seja orequerimento de todos os partidos e de todosos 40 deputados estaduais.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas.Discussão e votação do

Requerimento n. 0215/2014, de autoria dodeputado Valmir Comin, que solicita o envio demensagem às empresas de telefonia móvelTim, Vivo, OI e Claro, solicitando a instalaçãode antena repetidora de sinal de telefoniamóvel nas localidades de Penha e Barrinha, nomunicípio de Paulo Lopes.

A partir das 17h, hoje, aqui na capitaldo estado de Santa Catarina, já mencionadopor outros parlamentares que me antecederamnesta tribuna, vai ocorrer uma caminhada pormemória, verdade e Justiça, partindo da sededa União Catarinense dos Estudantes de SantaCatarina, aqui em Florianópolis.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Obrigado, deputado GilmarKnaesel.

O Sr. Deputado Jailson Lima - Pelaordem, sr. presidente.

Em discussão. Esta caminhada objetiva rememorar,srs. deputados, os 50 anos do golpe militar quedepôs o nosso presidente João Goulart einstalou um regime de ditadura no nosso país,para que os nascidos naquela época, ou depoisdaquela época, que não conhecem, possamtomar conhecimento dessa época tão obscurado nosso país.

(Pausa)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Jailson Lima.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA - Sr.

presidente, em nome da metrópole do médio edo alto vale, nós também corroboramos com atese do conjunto, principalmente porque nesteano de Copa do Mundo, quando há um conjuntode pessoas ou instituições que ficam dizendoque não haverá Copa, teremos uma dasmelhores Copas na história de sua existência.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Moção n. 0022/2014, de autoria do

deputado Manoel Mota, a ser enviada aopresidente da Câmara dos Deputados,manifestando apoio pela inclusão na Ordem doDia para a votação do Projeto de Lei n.4434/08, que dispõe sobre o reajuste dosbenefícios mantidos pelo regime-geral deprevidência social e o índice de correçãoprevidenciária.

Milhares de jovens, estudantes,professores, lideranças sindicais foram presose torturados durante os 21 anos de ditadura noBrasil. Centenas delas foram mortas durante oregime militar e milhares foram exilados.

Por isso salve o Metropolitano! São 21 anos que não podem seresquecidos e é da nossa responsabilidade queessa memória não volte nunca mais. Hojevivemos num país democrático que possui, sim,seus problemas, mas que é infinitamentemelhor do que os anos da ditadura, quando nãotínhamos a liberdade para nada.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Obrigado, deputado JailsonLima.

O Sr. Deputado Edison Andrino - Pelaordem, sr. presidente.

Em discussão.(Pausa)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Edison Andrino.

Não havendo quem a queira discutir,encerramos a sua discussão. Falo isso porque a história do nosso

país, a história do Brasil é recheada de golpesque precisam ser lembrados para que nãosejam esquecidos.

Em votação.O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -

Sr. presidente, aproveitando a oportunidade, jáque estamos aqui falando de esporte, aFederação Catarinense de Futebol fará 90 anosde existência. Quem sabe na quinta-feiraaproveitemos a oportunidade para fazer umamoção de cumprimentos, para não voltar nesseassunto aqui durante a semana.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada. Ainda hoje teremos nesta Casa umato solene proposta pela comissão de DireitosHumanos, presidida pela deputada LucianeCarminatti, que fará uma homenagem aoInstituto Paulo Stuart Wright e ao companheiroe amigo, da minha cidade de Blumenau, Josédos Reis Garcia, que representam todosaqueles que tombaram e foram torturadosdurante o regime militar no Brasil.

O Deputado Moacir Sopelsa, com apermissão do deputado Manoel Mota, tambémsubscreve esta moção.

Discussão e votação da Moção n.0023/2014, de autoria do deputado RenatoHinnig, a ser enviada ao presidente daFederação dos Associados Empresariais doEstado, manifestando apoio pelo lançamentoda campanha em prol da duplicação da rodoviaBR-282, que liga a capital do estado ao oestecatarinense.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Obrigado, deputado.

Esta Presidência solicita à DiretoriaLegislativa que envie os cumprimentos àFederação Catarinense de Futebol, em nomedos 40 deputados, bem como transforme essaindicação de autoria do deputado DóiaGuglielmi numa indicação dos 40 parla-mentares. Ela será subscrita por todos os parla-mentares porque ficou mais do quedemonstrado aqui que o pleito do Metropolitanoé um pleito que merece o apoio integral destaCasa Legislativa.

Paulo Stuart Wright foi deputadoestadual, teve uma história de muitas lutas. Porisso, hoje estaremos fazendo a caminhada etambém o homenageando, a partir das 19h,numa sessão solene.

Em discussão.(Pausa)Não havendo que a queira discutir,

encerramos a sua discussão.Quero ainda, sr. presidente, srs.

deputados, fazer uma análise da conjuntura donosso país. Mais uma vez a grande imprensa eos pessimistas de plantão terão que refazersuas contas sobre a capacidade da economiabrasileira de enfrentar e vencer a criseinternacional.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Não sei se o deputado Darci de

Matos vai conseguir o seu objetivo no sentidode esta Casa promover também o Joinville paraa Série A. Houve abstenção dos deputadosKennedy Nunes e Sandro Silvio Dreveck.

Aprovada.Discussão e votação da Moção n.

0024/2014, de autoria do deputado RenatoHinnig, a ser enviada ao prefeito deFlorianópolis em exercício, manifestandoaplausos pelo lançamento da Ordem deExecução da Ciclovia da rua Vereador OsniOrtiga, na Lagoa da Conceição.

Hoje vivemos um bom momento paraa população, sim, ao contrário do mundo quevive uma crise de desemprego, mas no Brasil omercado de trabalho vive um momento deaquecimento, como frisou o deputado DirceuDresch, mas não entendia a pesquisa quesinalizava o Brasil estar vivendo o desemprego.

Esta Presidência comunica quedefere de plano os Requerimentos n.s.:0214/2014, de autoria da deputada DirceHeiderscheidt; 0216/2014, de autoria dodeputado Reno Caramori; 0217/2014, deautoria do deputado Padre Pedro Baldissera;0218/2014, de autoria do deputado AntônioAguiar; 0219/2014 e 0220/2014, de autoriado deputado Dirceu Dresch; 0221/2014, deautoria do deputado Marcos Vieira e0222/2014, de autoria do deputado DadoCherem.

Em discussão.(Pausa) Ora, srs. parlamentares, basta ver a

oportunidade de emprego que há em nossopaís. Em algumas áreas, inclusive, faltandoprofissionais para atuar. Assim, existindoemprego cresce a atividade industrial e comer-cial que mantém os investimentos, e o ProdutoInterno Bruto já apresenta números positivos.

Não havendo que a queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Discussão e votação da Moção n.

0025/2014, de autoria do deputado KennedyNunes, a ser enviada ao presidente da Câmara

Na semana passada, foramdivulgados números relativos ao crescimento daeconomia, à geração de emprego e todos

A Sra. Deputada Ana Paula Lima - Sr.presidente, peço a palavra, pela ordem.



comprovaram que o Brasil segue crescendo edistribuindo renda. Tanto os grandes meios decomunicação como os partidos de Oposiçãotêm sistematicamente pregado o caos emnosso país e erraram mais uma vez nos seusprognósticos.

dirige o país com firmeza e em especial, comolhar social, que tem como prioridade garantiruma vida melhor para o nosso povo.

assistência a deficientes e implantação datelefonia rural.

Srs. deputados, sras. deputadas,telespectadores da TVAL, ouvintes da RádioAlesc.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Inscrito para falar o sr. deputadoSilvio Dreveck, a quem concedo a palavra, poraté dez minutos.

Deputados Reno Caramori,Kennedy Nunes, Maurício Eskudlark, nãopodemos aceitar o que está acontecendo, oque está se propondo para os estadosbrasileiros a exemplo do Mato Grosso, aexemplo do Espírito Santo, onde a propostade reduzir o ICMS, que é um dinheiro doestado, que é um imposto estadual e que osestados, na grande maioria, não têmrecurso, não têm receita para investimentos,e veio uma proposta para reduzir osimpostos, ou seja, diminuir a receita dos es-tados para que as empresas operadoraspossam instalar antenas para dar coberturadestinada à telefonia. Sendo que existe umalei, deputado Reno Caramori, que foi criadae que foi arrecadado mais de R$ 60 bilhões,nesses fundos, e o Fundo Especial daUniversalização dos serviços da telefoniaque lamentavelmente o dinheiro foi para oTesouro da União - e não estou falandoapenas deste governo, estou falando dosanteriores, desde a concessão - foi para oTesouro para diminuir o déficit primário, ouseja, colocar na contabilidade aumentando odéficit primário e tirando dos fundos queforam exatamente criados para fazer atelefonia rural, a internet, a telefonia defronteira entre outros.

Quero, neste momento, apresentaros dados positivos e reais da economiabrasileira e que refletem diretamente na vida detodos os brasileiros e de todas as brasileiras. O SR. DEPUTADO SÍLVIO DREVECK -

Sr. presidente, srs. deputados, quero fazer oregistro sobre o que ocorreu na tarde de hoje,quando o deputado Sargento Amauri Soares semanifestou dizendo que o golpe de 64 foi umgolpe dos empresários.

Segundo dados levantados peloBanco Itaú, uma das instituições de oposição àpolítica econômica do governo, a atividade daindústria de transformação, cresceu 3,1% emjaneiro de 2014 em relação a dezembro do anopassado. O comércio varejista, senhoras esenhores, em toada semelhante, verificou umaumento de 2,1% no mesmo período.

Eu não posso concordar com isso,até porque eu tinha 11 anos de idade e lembro-me muito bem que houve um movimento deentidades de classes, da classe política dosparlamentares, das igrejas, do povo brasileiroque foi para a rua pedir a renúncia ou oafastamento do presidente João Goulart,porque havia um entendimento de que o Brasilestava indo para um caminho perigoso.

Um dos medidores do Produto InternoBruto, respeitado pelo mercado, o IBC-BR,Índice de Atividade Econômica do BancoCentral, projetou uma expansão de 1,26% emjaneiro sobre dezembro do ano passado. Mas oque marcou mesmo a primeira safra de 2014foi o indicador de criação de empregos,divulgado pelo ministério do Trabalho.

Portanto, Castelo Branco assumiupara em 1966 realizar as eleições novamente.Lamentavelmente houve o dito acidente eassumiu então Costa e Silva. A partir de 1968começaram os atos institucionais, o AI-5,implantando uma ditadura de linha dura.Podemos concordar com muitas manifestaçõesfeitas hoje, menos atribuir apenas à classeempresarial a responsabilidade pela derrubadado governo para se implantar uma ditaduramilitar.

O Gaged -, Cadastro-Geral deEmpregos e Desempregos, apresentou saldo de260 mil novos empregos gerados em fevereiroum crescimento de 111% sobre janeiro do anopassado. Número significativo e é maior do queo registrado em fevereiro do ano passado.Trata-se também do melhor fevereiro do ano2011.

Isso vem crescendo sistematica-mente ano após ano. São 260 mil novosempregos em fevereiro, 260 mil famílias comacesso à renda. Esse dado é realmente extraor-dinário. Em nosso estado foram registrados 27mil novos empregos somente no mês defevereiro. Um recorde histórico, nós temos queenaltecer, pois é importante para a economiado nosso estado. Isso comprova que o Brasilestá no caminho certo, que é um país quepossuí uma política econômica e que tem comoobjetivo crescer gerando emprego e distribuindorenda. Apenas essa razão de um país vivenciaresses belos números.

Se todos nós temos que cumprir alei, se o cidadão tem que cumprir a lei, ogoverno federal também tem que cumprir a lei,porque se ela foi criada tem que serrespeitada.

Mas, quero falar hoje sobre outroassunto que afeta todos nós, brasileiros. Naquinta-feira passada estivemos participandoem Brasília do encontro dos presidentes,relatores e membros das CPIs, de 17 es-tados brasileiros, para acompanhar asações, os termos de ajustes, os termos decompromisso que foram realizados pelasCPIs e concluídos.

Então, deputado Reno Caramori, fizuma proposição no último encontro em Brasíliapara que o nosso pessoal da assessoriajurídica da Unale faça um estudo para analisara legitimidade para entrar com essa açãocontra o governo federal. Não é uma questãopartidária, é uma ação para entrar contra ogoverno para que ele devolva esse dinheiropara o fundo para fazer a universalização dosserviços, mas devolva também o dinheiro que éde direito da Agência Nacional de Telecomuni-cações para que esta tenha uma estrutura,poder de fiscalização e contratar mais técnicos,mais engenheiros. Para que tenha também umacondição de fazer uma estrutura para a própriafiscalização não ficar dependente somente dasoperadoras, e também o fundo, que é o Fundode Inovação de Investimento de Tecnologia.Caso contrário, mais uma vez, vamos aumentarimpostos, como estamos vendo na imprensa,hoje, pelo governo federal para cobrir o déficitda energia elétrica. Foi tomada uma decisão,com todo respeito, político-partidária,reduzindo, no primeiro momento, a tarifa deenergia com o único objetivo: popularidade. Eao mesmo tempo colocando em risco apopulação brasileira, com um racionamento! Épossível que na Copa tenhamos redução deenergia, porque nós estamos numa situaçãocaótica pela estiagem no sudeste.

Na ocasião, fiz uma proposta queestá sendo estudada pela consultoria jurídicada Unale - União Nacional dos Legisladores eLegislativos Brasileiros - no sentido de entrarcom uma ação contra o governo federal paradevolver o dinheiro dos fundos das telecomuni-cações, principalmente do Fuste (Fundo deUniversalização dos Serviços deTelecomunicação), do Fistel (Fundo deFiscalização das Telecomunicações) e doFunttel (Fundo de Tecnologia de Telecomuni-cações). Propus essa ação porque, quando foifeita a concessão da telefonia no Brasil, naocasião, também foi aprovada a Lei n. 9.998,de 17 de agosto de 2000, para financiar aimplantação de serviços do setor,especialmente para a população mais carente,que não seriam normalmente prestados pelascompanhias privadas em razão de custo debaixo retorno.

Pensar que os economistas do PSDBe da grande imprensa têm pregadoconstantemente, e não dá para entender, que asaída para o Brasil está no desemprego. Ora,não entendo essa matemática, pois a Oposiçãodefende que para o Brasil crescer precisa haveruma política econômica que gere desemprego.Isso é um absurdo! Nós estamos trabalhandopara que o povo tenha dignidade, tenhaemprego. Essa é a diferença essencial entre ogoverno do PT e a nossa Oposição. Para elescrescer significa desempregar. Para nós cresci-mento só tem um sentido, com a geração deempregos.

Durante o governo do nosso ex-presidente Lula e da nossa presidenta Dilmamais de 20 milhões de empregos foramcriados. Na avaliação do ministério do Trabalhoo resultado mostra uma reação no mercado dotrabalho, com essa expansão. Esse é o sétimomês consecutivo de desempenho superior,quando comparado ao mesmo período do ano,diz o texto do relatório divulgado por essapasta.

Pela lei o ministério das Comuni-cações é encarregado de formular aspolíticas para orientar as aplicações doFundo de Universalização dos Serviços deTelecomunicações. A implementação e afiscalização dos projetos compete à Anatel.Os recursos por essa lei devem seraplicados de acordo com um plano geral demetas de universalização tendo comoobjetivos prioritários: o atendimento alocalidades com menos de 100 habitantes ea comunidades de baixo poder aquisitivo; aimplantação de serviço em escolas,bibliotecas e instituições de saúde; aimplantação de redes digitais de informaçãoinclusive da internet em escolas ebibliotecas, incluindo computadores para aoperação pelos usuários e redução dascontas desses serviços para beneficiarprioritariamente estabelecimentos frequen-tados por população carente; a instalaçãode redes de alta velocidade para implantarserviço de teleconferência entre escolas ebibliotecas; o atendimento na área defronteira; a implantação de serviços paraórgãos de segurança pública; o fornecimentode equipamentos a instituições de

Ora, será que o Brasil com todos osrecursos naturais que têm, que propiciam aconstrução de hidrelétricas e outras energias,não tem a capacidade de planejar e fazerinvestimentos para que a população nãoprecise fazer um racionamento? É lamentável!Por isso, temos o dever como políticos eleitospelo povo de defender a população brasileira doque está vindo por aí.

O presidente do Banco Centralafirmou em diversas falas e palestras paraempresários e investidores que o fluxo deinvestimentos estrangeiros no Brasil ficoupositivo na ordem de US$ 9,2 bilhões somenteem fevereiro. Durante o período em que esseindicador se formou o que se lia nos jornais demaior circulação do nosso país era que osinvestidores estavam fugindo do país, mascomo se viu na matemática real isso nãoacontece e não aconteceu. Temos muitosinvestidores no nosso país, inclusive aqui noestado de Santa Catarina, que já écomprovado.


Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoSilvio Dreveck.

Com palavra o próximo orador inscritopara falar, o sr. deputado Mauricio Eskudlark,por até dez minutos.

Concluindo, srs. deputados, todosesses dados do crescimento do PIB, a geraçãode emprego e o aumento do investimentoestrangeiro, comprovam que o Brasil está norumo certo e que a nossa presidenta Dilma

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados,público que nos acompanha pela TVAL.

Tenho vários assuntos para falar nodia de hoje, e não iria falar mais dos atos que



aconteceram na UFSC, mas quero parabenizaros alunos e professores que num ato deresponsabilidade, demonstrando que a grandemaioria da universidade, quase a totalidade deprofessores, alunos e pais querem umauniversidade sem baderna, sem drogas e semproblemas. E esses alunos que foram láhastearam novamente a bandeira nacional emostraram efetivamente que a grande maioriados alunos quer e é responsável por grandeparte da educação no nosso estado, pelosgrandes mestres, professores, médicos, enfimpelos pensadores do estado junto com outrasuniversidades que temos no estado, mas que auniversidade federal é, sim, o carro chefe, amola mestre da educação no nosso estado, oponto de referência. É lá que todo pai quer queseu filho estude um dia.

a reitoria assina, contra quem praticou osdelitos, mas, contudo, eles devem serresponsabilizados, sim. Quem destruiu osveículos? E na ocupação da Reitoria, houvealgum dano ao patrimônio público? Poisnormalmente tratam os bens públicos como sefossem de ninguém.

Fórum Parlamentar. Não foi assumidocompromisso com a obra, até porque opresidente da ANTT nem tem poder para umadecisão desse vulto. Mas foi deflagrado oprocesso.

O norte do estado está formalmentese mobilizando pela construção de mais umapista na BR-101. Enquanto isso, no sul, aindahá obras importantes que nem foram licitadas,para a duplicação, como o túnel do Morro dosCavalos. E o pior, não há previsão. Nãoconseguiram liberar ainda nem a construção daquarta pista no Morro dos Cavalos.

E segue as exigências: “Tomar asmedidas administrativas legais para apurar asresponsabilidades de todas as autoridadesenvolvidas”.

Então, isso não é para punir osbaderneiros? Também temos vários itenstratando de responsabilizar autoridades,polícia.

A licitação foi feita, contrato assinadocom a empresa vencedora, mas não sai alicença do Ibama. A ponte nova de Tubarão,perto do túnel do Morro do Formigão, aindaestá em processo de licitação. O norte teveuma ‘explosão’ econômica com a duplicação daBR-101 e levou junto a Grande Florianópolis e ovale do Itajaí, deixando o sul para trás. Se onorte agora passa na frente de novo comterceira pista e o sul continuar ‘patinando’ coma duplicação, a distância vai aumentar.

Portanto, que país é este? Queuniversidade é essa?

Temos que pregar o respeito, a ética,a moral, e não o desrespeito ao patrimôniopúblico. Eu acho lamentável esta posição daReitoria da Universidade Federal de SantaCatarina.

Assim, parabenizo o bom sensodesses alunos que foram lá - e parece que umprofessor havia arrancado a corda que eleva abandeira nacional para não haver conflito comos baderneiros -, porque o estado ficaprejudicado quando se pensa mais naquele quefaz o mal do que naquele que faz o bem,porque não quer conflito com o maconheiro,com aquele que não está lá para estudar.Esses, como já disse aqui desta tribuna, têmque responder processo administrativo, temque ser expulsos para que fique lá realmentequem quer estudar. Milhares de estudantesnão passam no vestibular da universidadefederal e lá gostariam de estar. Infelizmente,muitas vezes não conseguem a vaga e quemconsegue não a valoriza.

Há outros vários itens aqui, mas,todos dão conta de que não se pode apurar osfeitos dos baderneiros, mas, por outro lado, hávárias exigências de ações contra as auto-ridades, contra quem quer cumprir a lei, quemquer uma universidade de qualidade.

O diretor geral da ANTT não veio aosul, o sr. Jorge Bastos, ele era a autoridadeescalada por Brasília para liberar oficialmente ocontorno de Araranguá na BR-101 duplicada,exatamente porque estaria no estado na sexta-feira. Só que ele veio, desceu em Florianópolis,foi até Joinville e de lá foi embora. Deixou ocontorno para ser liberado pelos gestores etécnicos locais do DNIT”. [sic]

Eu lamento esse posicionamento,que, felizmente, não é o pensamento da grandemaioria dos professores, estudantes e quemtêm, com muito orgulho, a Universidade Federalde Santa Catarina como uma das maiores ou amaior instituição do nosso estado. Sr. presidente, eu fiz questão de ler e

enfatizar essa matéria, porque eu sempre digoque os entes públicos, o governo municipal,estadual ou federal, têm como proposta na suaconcepção um motivador, um incentivador dasociedade, e promover a condição de igualdadepara com os seus confederados, para podercrescer, se desenvolver, ter perspectiva equalidade de vida.

Então, com muita razão, um grandenúmero de alunos e de professores hastearama bandeira nacional, cantaram o hino,manifestando a vontade de que na universidadedeve prevalecer a ordem, o respeito e aeducação.

E para estancar aquele problema nauniversidade federal a reitoria fez um acordocom aqueles que haviam invadido as suasinstalações, cujo termo de compromissodemonstra a fraqueza da administração dauniversidade. Sei que as vezes deve-se cederpara evitar problemas, mas os estudantesfizeram 13 solicitações e a reitoria assinou.

Amanhã, sr. presidente, teremossessão na parte da manhã, e eu tenho quediscorrer sobre o projeto que altera e redistribuios cargos na estrutura da Polícia Civil. Nós jádebatemos com o nosso líder de bancada, coma bancada, pois esse assunto é muitoimportante para a Segurança Pública do nossoestado.

Portanto, quando do episódio daduplicação do trecho norte da BR-101, aliás, daduplicação da BR-101, inclusive encabeçadopelo grupo RBS, com mais de um milhão deassinaturas.

A primeira delas: “O posicionamentoda Reitoria é de ser veementemente contraqualquer tipo de repressão policial violentadentro do campus.”

Ninguém quer repressão policial, epara isso não precisa fazer acordo, apenascumprir a lei. Quando alguém cumpre a lei,todos apoiam o seu cumprimento. O policialtem que cumprir a lei, e se tiver que agir comrigor, que assim seja.

E o sul do estado fez a sua parte,através das associações comerciais, dos CDLs,dos segmentos organizados de classes, dasprefeituras, das câmaras de vereadores, dossindicatos, das associações de moradores,enfim, todos os segmentos da sociedade deuma forma ou de outra contribuíram paraaquele pleito e aquela manifestação feita porescrito, com assinatura, CPF, telefone eendereço de cada cidadão.

Também quero fazer o registro danossa visita ao Centro de Treinamento dasCategorias de Base do Marcilio Dias. Estivemosontem no município de Ilhota, inclusive nomomento da visita, o prefeito Daniel ChristianBosi, estava fazendo a entrega de umaambulância para a secretaria da Saúde, eoutras foram entregues em vários municípiosde Santa Catarina.

Vejam que os bons foram lá hasteara bandeira e dizer que querem estudar, usar auniversidade como centro de pesquisa, fazerrealmente da universidade o que ela merece;os outros, no segundo item, pedem o seguinte:“Respeito à realização de festas no campus deFlorianópolis, destacando-se a reativaçãoimediata da comissão de festas.”

Também estivemos conversando como Paulinho Portugal, que dá um exemplo deorganização, de trabalho com a juventude, nascategorias de base do nosso Clube NáuticoMarcílio Dias.

Portanto, na época, foi liberada aparte norte, ou seja, a divisa do estado doParaná com o município de Palhoça. E a partirdaí começou um problema crucial muito grande,um disparate, uma desproporção, porque sepassou a dar segurança jurídica ainda mais aonorte, em detrimento de uma região que não émenos importante para o desenvolvimento doestado, mas que ficou relegado ao segundoplano, que é o trecho sul da BR-101 de Palhoçaà divisa do Rio Grande do Sul, maisprecisamente no município de Torres.

Vejam a preocupação destes queestão lá e que não poderiam ser levados àdelegacia porque estavam usando drogas, asexigências que estão fazendo com a reativaçãoda comissão de festas.


Kennedy Nunes) - Com a palavra o próximoorador inscrito deputado Valmir Comin, por atédez minutos.

Pedem ainda: ”Solicitar neste mesmodocumento que seja revisto pela Floram e peloMinistério Público a determinação de nãoautorizar som na Universidade Federal após as22hs.”

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr.presidente, srs. deputados, amigos da TVAL,ouvintes da Rádio Alesc Digital. Eu tive oprivilégio de ler, aliás, leio todos os dias oscolunistas de todo o estado, e trouxe um artigodo colunista Adelor Lessa, da nossa políticaregional, para que possamos ler e fazer umareflexão.

Vejo com muita expectativa eangustiado, porque, sequer concretizamos asobras do trecho sul e a parte norte já semobiliza para promover a duplicação da suarodovia. Acho que é um mérito das liderançaspolíticas, da classe empresarial e industrial donorte do estado, mas é preciso que o governotenha consciência de não promover novamenteuma concorrência desproporcional, desleal,descomunal empobrecendo e deprimindo aindamais uma região, porque os investidores vãojustamente onde há possibilidade, condição esegurança jurídica para seus investimentos eonde há rodovias duplicadas, portos,aeroportos, ferrovias, mão de obra qualificada.

Todos lá querem estudar e trabalhare o que a Reitoria assina com os alunos é oseguinte: “Para não ocorrer repressão; para arealização de festas; para a reativação dacomissão de festas; para a revogação imediatado memorando 22/2014; e confessodesconheço este memorando, que deve seruma tratativa da universidade; prioridade naexecução de anteprojeto de iluminação;garantia de que nenhum tipo de processoadministrativo ou criminal seja encaminhadopela administração central da UniversidadeFederal contra os estudantes envolvidos narepressão policial.” Não podemos usar essaexpressão: repressão policial. A repressão foiocasionada por uma reação contra ocumprimento da lei. Então não houverepressão, mas sim uma ação policial em razãoda reação de alguns professores e baderneiros.Mas eles pedem que não haja nenhuma ação, e

(Passa a ler.)“BR-101

O diretor da Agência Nacional deTransportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos,esteve em Joinville para reunião do FórumParlamentar Catarinense e ouviu apelos pelaconstrução de uma terceira pista nos doislados da BR-101 duplicada no trecho norte.Saiu de lá com compromisso de ‘encontrar umasaída’, mas reconheceu que realmente arodovia está saturada entre Florianópolis eJoinville.

Espero, sinceramente que haja umamobilização consciente, partícipe e que sebusque, sim, a quadruplicação da BR-101, masque se faça dentro de uma esteira conjuntaunindo o sul ao norte, o leste ao oeste paraque todos saiam vencedores e que seproporcione uma concorrência com igualdade

A reunião foi coordenada pelodeputado federal Marco Tebaldi, que é deJoinville, foi prefeito da cidade e coordena o



de condições na qual o sol brilhe para todos ea sombra para quem fizer Justiça a ela.

com o PIB Chinês, enquanto o sul cresce de2,5% a 3%. E essa história de dizer que vamosrecuperar o tempo perdido?! Tempo não serecupera. O que não se aproveita no momento,num instante, se perde para sempre. Esta é agrande verdade!

Entendo que os erros do passadoprecisam ser observados com atenção, paraque não possamos incorrer em novos erros nofuturo. E é nessa esteira que eu me posiciono,na condição de parlamentar, de eleitor, depagador de impostos, para reivindicar e pediraos órgãos competentes que analisem muitoconscientemente antes de tomar qualquerposição. E uma reivindicação dessa magnitudeprecisa ser empreendida, estabelecida em umaesteira de caráter macro, numa dimensão ondese possa atender todos ou senão os 100%,mas a grande maioria da população.

Então, este é o momento queprecisamos estabelecer um pacto deunidade. Afinal de contas são as duasregiões mais reprimidas do estado, o sul e oplanalto norte. E, coincidentemente, ondeestá o governador e o vice-governador, ondehá 20% do Parlamento catarinense, ondetemos representação no CongressoNacional, onde temos também indústrias demetal-mecânica, de minério, de cerâmica, depapel, de plástico e têxtil muito forte. Temostambém o agronegócio, a risicultura e arisipsicultura. Também temos portos,estamos deficientes na questãoaeroportuária, mas penso que a duplicaçãoé, com certeza, a mola propulsora que trás odesenvolvimento, mas ao mesmo tempo senão for feita de forma planejada econsciente, distributiva, onde possa na suaamplitude, na sua potencialidade promover acapilaridade para que os municípiosinseridos nesse contexto possam crescer ese desenvolver, certamente estaremospromovendo o represamento e tornando umaregião mais empobrecida, comparativamentea outras regiões do estado.

E uma empresa que se deixa deconstruir, perdendo investimento numa região epassa para outra região, certamente levaconsigo seus benefícios, deixando o empobreci-mento daquela que não teve capacidade detrazer esse tipo de investimento.

Por isso é papel e dever do governo.Não é justo que a região sul, que

contribuiu maciçamente durante muitos anos,que nos momentos de estado de sítio, deguerra manteve as máquinas propulsoras, asusinas deste país através da mineração docarvão, fique reprimida por consequência deuma atitude, não sei se propositadamente ounão, mas a grande verdade é que emdetrimento de uma região se empobreceu ou seenriqueceu outra região.

Era isto que eu gostaria de dizer, sr.presidente e srs. deputados.


Kennedy Nunes) - Muito obrigado pelas suaspalavras, deputado Valmir Comin.

Não havendo mais oradores inscritos,livre a palavra a todos os srs. depu tados.

(Pausa)Por isso faço aqui este desabafo não

como parlamentar, mas como um cidadãopagador de impostos, trabalhador, pai defamília, que utiliza esse trecho diuturnamente,que é o corredor do Mercosul, e que entendeque não podemos ficar renegados a segundoplano.

Não havendo quem queira fazer usoda palavra, esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra, ordinária,para amanhã, às 10h, com a seguinte Ordemdo Dia: matérias em condições regimentais deserem apreciadas pelo Plenário.Não é à toa que o PIB do norte

cresce 9%, 10% ao ano, quase emparelhando Está encerrada a sessão.

A T O S D A M E S A

ATO DA PRESIDÊNCIADeputado Neodi SarettaDeputada Ana Paula LimaDeputado José Nei Alberton AscariDeputado Jean Kuhlmann

ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 008, de 6 de maio de 2014 Deputado Silvio DreveckO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE

SANTA CATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo noinciso XVI e parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno daALESC,

Deputado Aldo SchneiderDeputado Mauro de NadalCOMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃODeputado Gilmar Knaesel

RESOLVE: Deputado Marcos VieiraAUTORIZAR o servidor MAURICIO NASCIMENTO,

matrícula nº 2039, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,ocupante do cargo de Coordenador de Tesouraria, código PL/DAS-6,com fundamento no art. 45, incisos II e VIII da Resolução nº 001, de 11de janeiro de 2006, a realizar despesas sob o regime de adiantamentono valor de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), parapagamento de diárias a deputados e servidores, no mês de maio docorrente ano, por conta da dotação orçamentária 1138 - Administraçãode Pessoal e Encargos, 339014 - Diárias Civil.

Deputada Angela AlbinoDeputado Dirceu DreschDeputada Luciane CarminattiDeputado Darci de MatosDeputado Valmir CominDeputado Valdir CobalchiniDeputado Antonio AguiarCOMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICADeputado Marcos Vieira

Deputado JOARES PONTICELLI Deputado Sargento Amauri SoaresPresidente em exercício Deputada Ana Paula Lima

*** X X X *** Deputado Maurício Eskudlark

ATOS DA PRESIDÊNCIA DL Deputado Eni VoltoliniDeputado Carlos ChiodiniDeputado Valdir CobalchiniCOMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURALATO DA PRESIDÊNCIA Nº 017-DL, de 2014Deputado Dóia GuglielmiO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA, em exercício, de acordo com o art. 52, inciso III, doRegimento Interno, no uso de suas atribuições

Deputado Narcizo ParisottoDeputado Dirceu DreschDeputado José Nei Alberton AscariCONCEDE licença ao Senhor Deputado Gelson Merisio, no dia 29

corrente mês, sem remuneração, para tratar de assuntosparticulares.

Deputado José Milton SchefferDeputado Moacir SopelsaDeputado Carlos ChiodiniPALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 29 de abril de 2014.COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOSDeputado JOARES PONTICELLIDeputado Gilmar KnaeselPresidente, e.e.Deputada Angela Albino*** X X X ***Deputada Luciane CarminattiATO DA PRESIDÊNCIA Nº 018-DL, de 2014Deputado Ciro RozaO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA, em exercício, no uso de suas atribuições ALTERA o Ato daPresidência nº 004-DL, de 18 de fevereiro de 2014.

Deputado José Milton SchefferDeputado Antonio AguiarDeputada Dirce HeiderscheidtSubstitui o Deputado Aldo Schneider, na Comissão de Transportes e

Desenvolvimento Urbano, pelo Deputado Valdir Cobalchini; o DeputadoReno Caramori, nas Comissões de Transportes e DesenvolvimentoUrbano, de Segurança Pública, de Pesca e Aquicultura, de LegislaçãoParticipativa e de Prevenção e Combate às Drogas, pelo Deputado EniVoltolini.

COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANODeputado Marcos VieiraDeputado VoInei MorastoniDeputado Gelson MerisioDeputado Eni VoltoliniDeputado Carlos ChiodiniCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇADeputado Valdir CobalchiniDeputado Marcos VieiraDeputado Sargento Amauri SoaresDeputado Narcizo Parisotto



COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Deputado Dirceu DreschDeputado Dado Cherem Deputado Maurício EskudlarkDeputado Sargento Amauri Soares Deputado Eni VoltoliniDeputada Luciane Carminatti Deputado Moacir SopelsaDeputado Ismael dos Santos Deputado Edison AndrinoDeputado Silvio Dreveck Deputado Sargento Amauri SoaresDeputado Antonio Aguiar COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVADeputado Carlos Chiodini Deputado Gilmar KnaeselCOMISSÃO DE SAÚDE Deputada Angela AlbinoDeputado Serafim Venzon Deputado VoInei MorastoniDeputado Sargento Amauri Soares Deputado Darci de MatosDeputado VoInei Morastoni Deputado Eni VoltoliniDeputado Ciro Roza Deputada Ada Faraco De LucaDeputado José Milton Scheffer Deputado Edison AndrinoDeputado Antonio Aguiar COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVILDeputado Mauro de Nadal Deputado Gilmar KnaeselCOMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Deputado Altair GuidiDeputado Serafim Venzon Deputado VoInei MorastoniDeputada Angela Albino Deputado Jean KuhlmannDeputado Dirceu Dresch Deputado Silvio DreveckDeputado Darci de Matos Deputado Aldo SchneiderDeputado Silvio Dreveck Deputado Mauro de NadalDeputado Valdir Cobalchini COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIADeputado Mauro de Nadal Deputado Serafim VenzonCOMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Deputado Altair GuidiDeputado Dado Cherem Deputada Luciane CarminattiDeputada Angela Albino Deputado José Nei Alberton AscariDeputado Dirceu Dresch Deputado José Milton SchefferDeputado Gelson Merisio Deputada Ada Faraco De LucaDeputado José Milton Scheffer Deputada Dirce HeiderscheidtDeputado Moacir Sopelsa COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEDeputado Carlos Chiodini Deputado Serafim VenzonCOMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, Deputada Ana Paula LimaCOMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Deputado Ismael dos SantosDeputado Dado Cherem Deputado Valmir CominDeputado Neodi Saretta Deputada Dirce HeiderscheidtDeputado Maurício Eskudlark Deputado Carlos ChiodiniDeputado Silvio Dreveck Deputado Altair GuidiDeputado Edison Andrino COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGASDeputado Aldo Schneider Deputado Dado CheremDeputada Angela Albino Deputada Ana Paula LimaCOMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Deputado Ismael dos SantosDeputado Gilmar Knaesel Deputado Eni VoltoliniDeputado Altair Guidi Deputada Ada Faraco De LucaDeputada Ana Paula Lima Deputada Dirce HeiderscheidtDeputado Ciro Roza Deputado Narcizo ParisottoDeputado Valmir Comin PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 30 de abril de 2014Deputada Ada Faraco De Luca Deputado JOARES PONTICELLIDeputado Edison Andrino Presidente, e.e.COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA *** X X X ***Deputado Dóia Guglielmi

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATA DA COORDENADORIA DEDOCUMENTAÇÃO

ATAS DE COMISSÕESPERMANENTES

COORDENADORIA DE DOCUMENTAÇÃO ATA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTIÇA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA,REALIZADA ÀS 9 HORAS DO DIA 22 DE ABRIL DE 2014.

Ata nº 36Termo de Eliminação da Documentação da Assembleia Legislativa

O prazo final de guarda documental observa o que determina a TTD -Tabela de Temporalidade Documental, em vigor, integrante daResolução 05/2007. Os documentos aqui registrados foram avaliadospela Coordenadoria de Documentação e Gerência do Centro deMemória, e serão doados à Fundação Vida, conforme determina alegislação em vigor, Lei 9.747, de 26 de novembro de 1994, que"Dispõe sobre a avaliação e destinação dos documentos daAdministração Pública Estadual, e dá outras providências".

Às nove horas do dia 22 de abril do ano de dois mil e quatorze,sob a Presidência do Deputado Marcos Vieira, reuniram-se aComissão de Constituição e Justiça, com a presença dos SenhoresDeputados: Aldo Schneider, Ana Paula Lima, Jean Kuhlmann, JoséNei Ascari, Mauro de Nadal, Narcizo Parisotto, Neodi Saretta, SilvioDreveck. O Deputado Jean Kuhlmann relatou o Projeto deResolução nº 0002.3/2014 exarou requerimento pela realização dediligência, que posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0283.4/2013, apresentando votofavorável ao projeto original que, posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade.Logo após foi substituído pelo deputadoDarci de Matos. O Deputado Aldo Schneider relatou o Projeto deLei nº 0110.6/2012 exarou parecer pela rejeição da matéria que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; oProjeto de Lei nº 0090.8/2013 exarou requerimento pelarealização de rediligênciamento, que posto em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº0397.2/2013 exarou requerimento pela realização de diligência,

A quantidade de documentos para descarte, já devidamente microfilmados,totalizou 9,60 (nove vírgula sessenta) metros lineares, e compreendem:Mensagens de Veto de 1991 a 2003; Anais (cópias): 1966 - volume I e II;1967 - volume I e II; 1968 - volume II; 1969 - volume II; 1974 - volume I e II;1975 - volume I; Documentos da Presidência de 2001 a 2004 eRequerimentos de Deputados de 2003 e 2004.Florianópolis, 05 de maio de 2014Cristiani Luchi SilveiraCoordenadora

*** X X X ***



que posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;o Projeto de Lei nº 0595.6/2013 exarou requerimento pelarealização de diligência, que posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0352.0/2013exarou requerimento pela realização de diligência, que posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade. O DeputadoNeodi Saretta relatou o Projeto de Lei nº 0091.9/2014 exarouparecer favorável à proposição que, posto em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade. O Deputado Narcizo Parisottoinformou que não tinha matérias para relatar. A Deputada AnaPaula Lima relatou o Projeto de Lei nº 0586.5/2013 exarouparecer favorável com Emenda Modificativa que, posto emdiscussão e votação, foi cedido vista em gabinete ao Dep. AldoSchneider; o Projeto de Lei nº 0418.1/2013 exarou requerimentopela realização de diligência que, posto em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade.O Deputado Mauro de Nadal relatouo Projeto de Lei nº 0075.9/2014 exarou requerimento pelarealização de diligência, que posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade. O Deputado José Nei Ascari relatou oProjeto de Lei nº 0074.8/2014 exarou parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0057.7/2014 exarou parecer pelarejeição da matéria que, posto em discussão e votação, foi cedidovista em gabinete a Deputada Ana Paula Lima. O Deputado SilvioDreveck relatou o Projeto de Lei nº 0068.0/2014 exarou parecerfavorável à proposição que, posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade. O Deputado Marcos Vieira exarou votovista favorável ao parecer do relator ao Projeto de LeiComplementar nº 0049.2/2013 que, posto em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº0164.9/2013 exarou voto favorável ao parecer do relator que,posto em discussão e votação, foi cedido vista coletiva; o Projetode Lei nº 0581.0/2013 exarou voto favorável ao do relator que,posto em discussão e votação, foi aprovado por maioria; o Projetode Lei nº 0180.9/2011 exarou voto pela rejeição que, posto emdiscussão e votação, foi cedido vista em gabinete à deputada AnaPaula Lima e Deputado Neodi Saretta; o Projeto de Lei nº0150.9/2013 exarou parecer pela rejeição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0278.7/2013 exarou parecer pela rejeição, que posto emdiscussão e votação, foi cedido vista em gabinete à deputada AnaPaula Lima e ao deputado Neodi Saretta; o Projeto de Lei nº0174.0/2013 exarou parecer favorável ao do relator que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0322.5/2013 exarou parecer ao sobrestamento da matériaque, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;o Projeto de Lei nº 0422.8/2013 exarou parece favorável comEmenda Modificativa anexa que, posto em discussão e votação, foicedido vista em gabinete ao Deputado Jean Kuhlmann e àdeputada Ana Paula Lima; o Projeto de Lei nº 005.6/2014 exarouparecer pela rejeição que, posto em discussão e votação, foicedido vista a deputada Ana Paula Lima; o Projeto de Lei nº0243.7/2013 exarou parecer favorável ao do relator com EmendaSubstitutiva Global que, posto em discussão e votação, foi cedidovista em mesa à deputada Ana Paula Lima a qual concordou com ovoto proposto, sendo aprovado por unanimidade; o projeto de Leinº 0100.4/2012 exarou parecer favorável ao do relator que, postoem discussão e votação, foi aprovado por maioria; o Projeto de LeiComplementar nº 030.2/2013 exarou parecer favorável ao projetoinicial acrescido com Emenda Modificativa que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade. Nada maishavendo a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a presença dosSenhores Deputados e dos demais presentes e encerrou apresente reunião, da qual, eu, Robério de Souza, Chefe daSecretaria, lavrei a Ata que, após lida e aprovada por todos osmembros, será assinada pelo Senhor Presidente e, posteriormente,publicada no Diário da Assembléia Legislativa.

tados para relatarem as matérias em pauta: o Deputado AntônioAguiar relatou o PL./0470.5/2013, que dispõe sobre o descarte,ambientalmente adequado, de filmes de radiografia usados noEstado de Santa Catarina e adota outras providências, seu parecerfoi favorável ao projeto, posto em discussão e votação, foi apro-vado por unanimidade. O Deputado Antônio Aguiar devolveu seupedido de vista ao PL./0247.0/2013, que revoga as Leis nº14.965 de 2009, e nº 15.052 de 2009, que autorizam concessõesde uso de imóveis no Município de Florianópolis, sem manifes-tação. O Deputado Valdir Cobalchini relatou o PL./0335.0/2013,que dispõe sobre a obrigatoriedade de informação quanto àpresença ou não de lactose, nos rótulos das embalagens dosprodutos alimentícios fabricados no Estado de Santa Catarina, seuparecer foi favorável ao projeto, posto em discussão foram cedidosvistas em gabinetes aos Deputados Antônio Aguiar, Angela Albino eDirceu Dresch. O Deputado Dirceu Dresch devolveu seu pedido devista ao PLC/0003.0/2014, que Institui o Estatuto Estadual daMicroempresa, da Empresa de Pequeno Porte, do Microempreen-dedor Individual e da Empresa Individual de ResponsabilidadeLimitada e estabelece outras providências, sem manifestação,posto em votação foi aprovado por unanimidade. A DeputadaAngela Albino relatou o PL./0025.0/2014, que dispõe sobre oserviço Disque Idoso no Estado de Santa Catarina, seu parecer foifavorável ao projeto, posto em discussão e votação foi aprovadopor unanimidade. O Deputado Marcos Vieira relatou oPL./0247.0/2013, que revoga as Leis nº 14.965, de 2009, e nº15.052, de 2009, que autorizam concessões de uso de imóveis noMunicípio de Florianópolis, seu parecer foi favorável ao projeto,posto em discussão e votação foi aprovado por unanimidade. Nadamais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou a presentereunião, onde para constar eu, Vilson Elias Vieira, Chefe deSecretaria, lavrei a presente Ata que, após ser lida e aprovada portodos os Membros da Comissão, será assinada pelo Presidente eposteriormente publicada no Diário desta Assembleia.Sala das Comissões, vinte e três de abril de dois mil e quatorze.

Deputado GILMAR KNAESELPresidente da Comissão de Finanças e Tributação

*** X X X ***

AVISO DE RESULTADO

AVISO DE RESULTADOO Pregoeiro da Assembleia Legislativa do Estado de Santa

Catarina, designado pela Portaria nº 743/2013, comunica que,atendidas as especificações constantes do próprio edital, a licitaçãomodalidade Pregão nº 008/2014, obteve o seguinte resultado:OBJETO: AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS PARAINFRAESTRUTURA DE REDE LÓGICA DA ALESCVencedora: MWV WEB SITE COMERCIO DE PRODUTOSELETROLETRONICOS LTDAValor do Último Lance: R$ 72.400,00Florianópolis, 05 de maio de 2014

ANTONIO HENRIQUE C. BULCÃO VIANNAPREGOEIRO

*** X X X ***

MENSAGENS GOVERNAMENTAIS

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1426

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADONo uso da competência privativa que me é outorgada pelo §

1º do art. 54 da Constituição do Estado, comunico a VossasExcelências que decidi vetar parcialmente, por ser inconstitucional, oautógrafo do Projeto de Lei nº 116/2013, que "Dispõe sobre a criaçãodo Selo Verde +, para os municípios que tenham na área urbana, nomínimo, uma árvore a cada 5 (cinco) habitantes".

Sala das Comissões, 22 de abril de 2014.Deputado Marcos Vieira

Presidente*** X X X ***

ATA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃO, REFERENTE À 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ªLEGISLATURA.

Ouvida, a Procuradoria-Geral do Estado manifestou-se peloveto ao seguinte dispositivo:

§ 1º do art. 1ºÀs nove horas do dia vinte e três abril de dois mil e quatorze, sob aPresidência do Deputado Gilmar Knaesel, reuniram-se os Depu-tados membros da Comissão de Finanças e Tributação: AngelaAlbino, Antônio Aguiar, Darci de Matos, Dirceu Dresch, LucianeCarminatti, Marcos Vieira e Valdir Cobalchini. O Deputado ValmirComin justificou sua ausência através do ofício GLPP nº 016/14.Aberto os trabalhos, o Senhor Presidente colocou em discussão aAta da 7ª reunião, que em votação, foi aprovada por unanimidade.Em seguida o Presidente passou a palavra aos Senhores Depu-

"Art. 1º......................................§ 1º Os municípios contemplados com o Selo proposto no

caput deste artigo terão prioridade na obtenção de recursos do Estadodestinados a programas especiais nas áreas de saneamento, infraes-trutura básica, habitação, saúde, educação e transporte, observada aLei de Responsabilidade Fiscal.

........................................................................................."Razões do veto



"(...) o principio da independência, separação e harmoniaentre os Poderes somente tem operatividade em existindocompetências previamente definidas, pois que sem estas, aprópria existência do Poder restaria comprometida (...).

Estado destinados a programas especiais nas áreas de saneamento,infra-estrutura básica, habitação, saúde, educação e transporte, fere oprincípio da separação dos poderes e portanto, é inconstitucional,senão vejamos.

O art. 2º da Constituição Federal estabelece a independênciae harmonia dos poderes, segundo a clássica tripartição de Montesquie.

(...)Não se mostra razoável, portanto, que o Poder Legislativopossa impor ao Poder Executivo uma ordem de prioridadepara implantação de políticas públicas tão essenciais comosaúde, educação, habitação, transporte, saneamento e infra-estrutura básicos, baseada em um critério ambiental,relegando ao segundo plano o objetivo fixado peloConstituinte Originário de erradicação da pobreza e damarginalização e redução das desigualdades sociais eregionais.

Outrossim, quando desdobra as várias funções do Estado,atribuindo a diferentes órgãos parcela do poder estatal, a constituiçãoatribui a cada um destes "Poderes" competências.JOSÉ AFONSO DA SILVA, preleciona:

O Governo é, então, o conjunto de órgãos mediante os quaisa vontade do Estado é formulada, expressada e realizada, ouo conjunto de órgãos supremos a quem incumbe o exercíciodas funções do poder político. Este se manifesta mediantesuas funções que são exercidas e cumpridas pelos órgãos dogoverno. Vale dizer, portanto, que o poder político, uno,indivisível e indelegável, se desdobra e se compõe de váriasfunções, fato que permite falar em distinção de funções quefundamentalmente são três: a legislativa, a executiva e ajurisdicional.

Assim, não pode um dos poderes adentrar a esfera decompetência do outro.(...)"Em face do exposto, entendo que o § 1º do art. 1º do

autógrafo do Projeto de Lei nº 116/2013 padece de incons-titucionalidade por violação aos arts. 2º, 3º, inciso Ill, e 84, inciso II, daConstituição da República, eis que o Poder Legislativo substitui o Chefedo Poder Executivo em seu poder discricionário de fixar prioridades paraimplantação de políticas essenciais como saúde, educação, habitação,transporte, saneamento e infra-estrutura básicos e põe em segundoplano os objetivos fixados pelo inciso III do art. 3º da ConstituiçãoFederal.

A função legislativa consiste na edição de regras gerais,abstratas, impessoais e inovadoras da ordem jurídica,denominadas leis. A função executiva resolve os problemasconcretos e individualizados, de acordo com as leis: não selimita à simples execução das leis, como às vezes se diz;comporta prerrogativas e nela entram todos os atos e fatosjuridicos que näo tenham caráter geral e impessoal; por issoé cabível dizer que a função executiva se distingue em funçãode governo, com atribuções políticas, colegislativas e dedecisão, e função administrativa, com suas três funçõesbásicas: intervenção, fomento e serviço público. A funçãojurisdicional tem por objeto aplicar o direito aos casosconcretos a fim de dirimir conflitos de interesse.

Essas, senhores Deputados, são as razões que me levaram avetar o dispositivo acima mencionado do projeto em causa, as quaissubmeto à elevada apreciação dos senhores Membros da AssembleiaLegislativa.

Florianópolis, 25 de abril de 2014JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoLido no Expediente

(...)Sessão de 29/04/14A divisão de poderes fundamenta-se, pois, em doiselementos: a) especialização funcional, significando que cadaórgão é especializado no exercício de uma função; assim àsassembleias (Congresso, Câmaras, Parlamento) se atribuifunção Legislativa; ao Executivo, função executiva; aoJudiciário, a função jurisdicional; b) independência orgânica,além da especialização funcional, é necessário que cadaórgão seja efetivamente independente dos outros, o quepostula ausência dos meios de subordinação.

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADOPAR0103/14-PGENº DO PROCESSO SPP: SCC2353/2014INTERESSADO: SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILASSUNTO: AUTOGRAFO DO PROJETO DE LEI 116/2013

PROJETO DE LEI QUE INSTITUI 0 SELO VERDE +.PREFERÊNCIA NA OBTENÇÃO DE RECURSOS ESTADUAISDESTINADOS A PROGRAMAS ESPECIAIS NAS ÁREAS DESANEAMENTO, INFRA-ESTRUTURA BASICA, HABITAÇÃO,SAÚDE, EDUCAÇÃO E TRANSPORTE. INVASÃO DACOMPETÊNCIA DO PODER EXECUTIVO. RECOMENDAÇÃO DEVETO AO § 1º DO ART. 1º DO PROJETO.

Sobre a atribuição de competências a cada um dos poderes observaNAGIB SLAIBI FILHO:

É o princípio dos poderes implícitos (implied powers) doDireito Americano, o qual nada mais é que, regra geral deinterpretação, decorrente do axioma quem tem os fins tem osmeios.Senhor Procurador Chefe da Consultoria Jurídica,

A Sra. Diretora de Assuntos Legislativos, por delegação do Sr.Secretário de Estado da Casa Civil enviou a esta Procuradoria paraanálise de sua constitucionalidade/legalidade, o autógrafo aprovadopela ALESC, de origem parlamentar que "Dispõe sobre a criação doSelo Verde +, para os municípios que tenham na área urbana, nomínimo, uma árvore a cada 5 (cinco) habitantes". (caput, art. 1º)

Da mesma forma, ao conceder a determinada função, órgãoou poder por determinada atribuição, implicitamente aConstituição afasta outros órgãos, poderes e funções damesma atribuição admitir-se que a competência cons-titucionalmente prevista pode ser afastada pela legislaçãoinfraconstitucional seria infirmar o próprio caráter político esupremo da Lei das Leis. (grifo nosso)Trata-se de lei que institui certificação denominada "Selo

Verde +", a ser conferida pelo Estado de Santa Catarina aos municípiosque tenham em sua área urbana, no mínimo, uma árvore a cada 5(cinco) habitantes." (caput, art. 10)

Neste norte, dando consequência ao art. 2º, a ConstituiçãoFederal em seu titulo IV, atribui e individualiza as competênciasespecíficas a serem exercidas pelos Poderes Legislativo, Executivo eJudicidário, sem o que, ditos Poderes não estariam suficientementeintegrados pelas atribuições que os caracterizam e os qualificam comotais.

O §1º do art. 1º, confere aos municípios certificados prioridadena obtenção de recursos do Estado destinados a programas especiaisnas áreas de saneamento, infra-estrutura básica, habitação, saúde,educação e transporte. De fato, o princípio da independência, separação e harmonia

entre os Poderes, somente tem operatividade em existindocompetências previamente definidas, pois que sem estas, a própriaexistência do Poder restaria comprometida.

Os § 2º a 5º, estabelecem critérios a serem preenchidos pelosMunicípios interessados com o fim de obter a certificação.

O projeto de lei em foco pretende criar uma política ambiental, oque, sem sombra de dúvida se enquadra entre as competênciasatribuídas aos Estados pela Constituição Federal que em seu art. 24,VI, dispõe que é competência concorrente da União, Estados e doDistrito Federal legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna,conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,proteção do meio ambiente e controle da poluição.

Esclarece CANOTILHO que "Por competência entender-se-á opoder de ação e de actuação atribuído aos vários órgãos e agentesconstitucionais com o fim de prosseguirem as tarefas de que são cons-titucional ou legalmente incumbidos."

Observa também que "A competência envolve, porconseguinte, a atribuição de determinadas tarefas bem como os meiosde acção (poderes) necessários para a sua prossecução. Além disso, acompetência delimita o quadro jurídico de actuação de uma unidadeorganizatória relativamente a outra."

Dispõe ainda o art. 23, VI também da Constituição Federal que écompetência comum da União, dos Estados, do. Distrito Federal e dosMunicípios proteger o meio ambiente e combater a poluição emqualquer de suas formas. Acrescenta:

De outro lado, não é necessária a edição de lei complementar,pois a matéria não está entre aquelas enumeradas no art. 57 da CE.

Um dos mais importantes princípios constitucionais aassinalar nesta matéria é o princípio da indisponibilidade decompetências ao qual está associado o princípio datipicidade de competências. Daí que: (1) de acordo com esteúltimo, as competências dos órgãos constitucionais, sejam,em regra, apenas as expressamente enumeradas na

Ademais, não se trata de matéria cuja iniciativa seja reservada aoChefe do Poder Executivo (art. 50, § 2º da CE).

Todavia, é forçoso constatar que o § 1º do art. 1º, que confereaos municípios certificados prioridade na obtenção de recursos do



constituição; (2) de acordo com o primeiro, as competênciasconstitucionalmente fixadas não possam ser transferidaspara órgãos diferentes daqueles a quem a Constituição asatribuiu. Estes princípios justificam a proibição de alteraçãodas regras constitucionais de competências dos órgãos desoberania (e do governo próprio das regiões autônomas),mesmo no caso de excepção constitucional (cfr.art. 19º/7).

urbana, no mínimo, uma árvore a cada 5 (cinco) habitantes. Invasão dacompetência do Poder Executivo. Recomendação de Veto ao $1º doartigo 1º.Origem: Secretaria de Estado da Casa Civil - SCC.

De acordo,Ricardo Della Giustina

Subprocurador-Geral do ContenciosoDada a convergência destes dois princípios, compreende-seque, pelo menos em relação aos órgãos de soberania, ascompetências legais, ou seja, as competências atribuídas porvia de lei, devam ter fundamento constitucional expresso.(grifo nosso)

Despacho01. Acolho o Parecer n. 0103/14, (fls. 29/33) da lvra da

Procuradoria do Estado Dra. Queila de Araújo Duarte Vahl, referendadoà fl. 34 pelo Dr. Loreno Weissheimer, Procurador-Chefe da ConsultoriaJurídica.

Assim, em perfeita consonância com o princípio dosartigos 2º, o art. 84, da Constituição Federal determina em seuinciso II, que cabe privativamente ao Presidente da Repúblicaexercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superiorda administração federal.

02. Encaminhe-se à Secretaria de Estado da Casa Civil.Encaminhe-se à Secretaria de Estado da Casa Civil.Florianópolis, 10 de abril de 2014.

João dos Passos Martins NetoProcurador-Geral do EstadoOra, se o chefe do Poder Executivo compete exercer a direção

superior da Administração, não pode o Poder Legislativo substituiraquele em decisões que estão dentro de seu campo dediscricionaridade, para decidir acerca dos municípios que devem, comprioridade receber invesimentos públicos na área de saneamento, infra-estrutura básica, habitação, saúde, educação e transporte. Não poroutro motivo, é do Chefe do Poder Executivo a competência para iniciaro processo legislativo relativos ao plano plurianual, as diretrizesorçamentárias e ao orçamento anual.

AUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 116/2013Dispõe sobre a criação do Selo Verde +,para os municípios que tenham na áreaurbana, no mínimo, uma árvore a cada 5(cinco) habitantes.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica instituÍdo o Selo Verde +, a ser conferido pelo

Governo do Estado de Santa Catarina aos municÍpios que tenham, emárea urbana, no mínimo, uma árvore a cada 5 (cinco) habitantes.

De outro lado, quando institui políticas públicas, salvo melhorjuízo, está o Chefe do Poder Executivo obrigado a exercer suadiscricionariedade balizado em um primeiro momento, pelos objetivosfundamentais da República Federativa do Brasil, entre os quais, o deerradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdadessociais e regionais.

§ 1º Os municípios contemplados com o Selo proposto nocaput deste artigo terão prioridade na obtenção de recursos do Estadodestinados a programas especiais nas areas de saneamento, infraes-trutura básica, habitação, saúde, educação e transporte, observada aLei de Responsabilidade Fiscal.Não se mostra razoável, portanto, que o Poder Legislativo

possa impor ao Executivo uma ordem de prioridade para implantação depolíticas públicas tão essenciais como saúde, educação, habitação,transporte, saneamento e infra-estrutura básicos, baseada em umcritério ambiental, relegando ao segundo plano o objetivo fixado peloConstituinte Originário de erradicação da pobreza e da marginalização eredução das desigualdades sociais e regionais.

§ 2º As árvores a que se refere o caput deste artigoabrangem apenas aquelas, preferencialmente de espécies nativas,situadas nas vias, pragas e demais logradouros públicos, excluindo-seas localizadas em áreas privadas, nos parques e nas demais unidadesde conservação situadas na área urbana.

§ 3º A definição de árvore, para os fins a que se destina estaLei, se dará na forma do regulamento.Assim, não pode um dos poderes adentrar a esfera de

competências de outro. § 4º A população municipal considerada para fins do previstono caput deste artigo será aquela constante na mais recente contagemda população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE)disponível.

Portanto, salvo melhor juízo, o § 1º, do art. 1º do Projeto deLei 116/2013 padece de inconstitucionalidade por violação aos arts.2º, 3º, III e 84, II da Constituição Federal, logo, é o presente no sentidode recomendar o veto deste parágrafo. § 5º A contabilização das árvores para fins do previsto no

caput deste artigo deverá ser feita anualmente pela própria PrefeituraMunicipal, a partir de planilhas de quantitativos e localização, quedeverá estar disponível para eventual fiscalização e controle.

Este é o parecer que submeto a apreciação de VossaSenhoria.

Florianópolis, 10 de abril de 2014.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Queila de Araújo Duarte Vahl

PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 31 de março de 2014.Procuradora do EstadoDeputado JOARES PONTICELLI - PresidenteOAB/SC 12657Deputado Kennedy Nunes - 1º SecretárioConclusão: Padece o § 1º do art. 1º, do autógrafo de vício de incons-

titucionalidade por violação aos arts. 2º, 3º, III e 84, II da ConstituiçãoFederal, eis que o Poder Legislativo, substitui o Chefe do Poder Executivo emseu poder discricionário de fixar prioridades para implantação de políticaspúblicas essenciais como saúde, educação, habitação, transporte,saneamento e infra-estrutura básicos, relegando a segundo plano osobjetivos fixados pelo art. 3º, III, da Constituição Federal.

Deputado Nilson Gonçalves - 2º Secretário*** X X X ***

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1427

EXCELENTISSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADO

No uso da competência privativa que me é outorgada pelo §1º do art. 54 da Constituição do Estado, comunico a esse colendoPoder Legislativo que decidi vetar totalmente o autógrafo do projeto delei nº 339/2013, que "Dispõe sobre a estadualização da rodoviamunicipal que liga os Municípios de Sul Brasil e Jardinópolis e adotaoutras providências", por ser incons titucional.

CONSULTORIA JURÍDICAPROCESSO: SCC 2353/2014INTERESSADO: Secretaria de Estado da Casa CivilASSUNTO: Autógrafo do Projeto de Lei 116/2013EMENTA: Projeto de Lei que institui o Selo Verde +. Preferência riaobtenção de recursos estaduais destinados a programas especiais nasáres de saneamento, infraestrutura básica, habitação, saúde, educaçãoe transporte. Invasão da competência do Poder Executivo.Recomendação de veto ao § 1º do art. 1º do Projeto.

Ouvida, a Procuradoria-Geral do Estado manifestou-se peloveto ao projeto de lei, com base no seguinte fundamento:

"Não obstante os bons propósitos da medida legislativa, amera constatação da existência de dispositivo de lei queestabeleça conflito com as disposições constitucionais impõea adoção de providências no sentido de retirá-lo do ordena-mento jurídico, porque há vício de inconstitucionalidade quecompromete a sua eficácia.

Senhor Procurador-Geral do Estado,De acordo com o parecer da Procuradora do Estado Queila de

Araújo Duarte Vahl às fls. 29 a 33.Florianópolis, 10 de abril de 2014.Loreno Weissheimer A eventual sanção governamental poderá gerar grave

precedente na Administração Pública, eis que, na hipótese dehaver a edição desenfreada de medidas legislativas daespécie, isso certamente provocará o desequilíbrio dasfinanças públicas, comprometendo a execução do plano degoverno.

Procurador-Chefe da Consultoria JurídicaESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADOGABINETE DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO

SCC 2353/2014A verificação da inconstitucionalidade ou da contrariedade aointeresse público é função que não está sujeita ao exclusivo

Assunto: Autógrafo do Projeto de Lei 116/2013. Dispõe sobre acriação do Selo Verde +, para os municípios que tenham na área



critério discricionário ou ao juízo político do Governador doEstado, cabendo a este apenas a constatação fáctica de quealguma disposição legal não está em conformidade com ospreceitos constitucionais ou são considerados contrários aointeresse público.

foram remetidos a esta Procuradoria para análise do autógrafo doProjeto de Lei nº 177/2012, que "Dispõe sobre a estadualização darodovia municipal que liga os Municípios de Ipumirim e Xavantina eadota outras providências".

O autógrafo do Projeto de Lei ora em exame foi submetido aosenhor Governado do Estado a fim de concluir o processo legislativo.Dispõem o art. 54 e seu § 1º, da Constituição do Estado:

(... .)O poder de veto que a Carta Constitucional confere ao Gover-nador do Estado faz com que seja especialmente necessárioo seu regular exercício de pleno controle da cons-titucionalidade das leis, a fim de, como lembra Kelsen, evitar'atentado à fronteira politicamente tão importante entre aesfera do governo e a esfera do parlamento'.

Art. 54 - Concluída a votação e aprovado o projeto de lei, aAssembléia Legislativa o encaminhará ao Governador do Estado parasanção.

§ 1º - Se o Governador do Estado considerar o projeto, notodo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interessepúblico, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinzedias úteis, contados da data do recebimento, e comunicarádentro de quarenta e oito horas ao Presidente da Assembléiaos motivos do veto".

Com efeito, a verificação da constitucionalidade das leis éprocedimento de observância obrigatória, que não sesubmete à discrição ou ao juízo político do Governador doEstado, cabendo a este um juízo de ponderação de valoresapenas na verificação do interesse público. A estadualização de rodovias municipais já foi matéria objeto

de outros projetos de leis de origem parlamentar. A Procuradoria Geraldo Estado, no exercício de suas competências, tem posição firmadapela inconstitucionalidade, pois lei de iniciativa parlamentar não podeimpor ações governamentais, mormente quando implica em despesassem autorização orçamentária. Cito na íntegra o Parecer PGE nº029/11, que resolve a matéria com propriedade:

(...)O autógrafo do projeto de lei nº 339/2013, de origem parla-mentar, aprovado pelo Poder Legislativo, padece de incons-titucionalidade frente ao art 2º, a alinea "e" do inciso II do §1º do art. 61 e ao inciso I do art. 167 da Constituição daRepública, bem como ao § 2º do art. 32, ao inciso VI do § 2ºdo art. 50 e ao inciso I do art. 123 da Constituição Estadual." O Autógrafo do Projeto de Lei nº 273/2010 visa transferir

para o Estado a gestão de rodovia municipal, atribuindo ao PoderExecutivo o encargo de "realizar todas as obras necessárias para a suarestauração, pavimentação e conclusão" (art. 3º).

Essas, senhores Deputados, são as razões que me levaram avetar o projeto em causa por inconstitucionalidade e por ofensa aosarts. 15, 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000,as quais submeto à elevada apreciação dos senhores Membros daAssembleia Legislativa.

Em síntese, essa medida legislativa cria uma novaincumbência, que demandará uma ação governamental nãocontemplada no programa de governo, representando umainovação em termos de atividade a ser gerida pelos órgãospúblicos.

Florianópolis, 25 de abril de 2014.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoNesse ponto, a instituição de novos encargos governamentaispelo Poder Legislativo e a imposição ao Poder Executivo paraque proceda a sua execução, ofende ao princípio da"Separação dos Poderes", insculpido no art. 2º, daConstituição Federal, reproduzido por simetria pelo art. 32,da Constituição Estadual:

Lido no ExpedienteSessão de 29/04/14ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADOPARECER Nº PAR 0102/14-PGEPROCESSO Nº SCC 2355/2014

"Art. 32 - São Poderes do Estado, independentes eharmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".

ORIGEM: SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILASSUNTO: EXAME DE AUTÓGRAFOS

Essa ingerência traduz uma invasão da competência exclusivedo Chefe do Poder Executivo, pois interfere na suaprerrogativa para dispor sobre a "organização e o funciona-mento da administração estadual", nos termos do art.71,inciso IV, da Constituição do Estado.

EMENTA: Autógrafo do Projeto de Lei n. 339/2013, aprovadopelo Legislativo, de origem parlamentar, que "Dispõe sobre aestadualização da rodovia municipal que liga os Municípios deSul Brasil e Jardinópolis e adota outras providências". Incons-titucionalidade frente ao art. 2º, da CF - art. 32, da CE; do art.61, § 1º, inc. II, alínea "e", da CF - art. 50, § 2º, inciso VI, daCE, e do art. 167, 1, da CF - art. 123, I, da CE. Precedentesda PGE. Recomendação de veto.

Aliás, a matéria já foi objeto de deliberação pelo SupremoTribunal Federal, que reafirma a inconstitucionalidade deprojetos de lei de origem parlamentar que, de algumamaneira, ampliam ou modificam as atribuições de órgãospúblicos, conforme se verifica dos seguintes excertos:

Sr. Procurador-Chefe da Consultoria JurídicaA ESPÉCIE:

"Segundo a Carta da República, incumbe ao chefe do PoderExecutivo deflagrar o processo legislativo que envolva órgãoda Administração Publica, alínea e do § 1º do artigo 61 daConstituição Federal" (ADI 2.799- MC, Rel. Min. MarcoAurelio, julgamento em 1º-4-04, DJ de 21-5-04).

1.- Mediante o Ofício nº 3888/SCC-DIAL-GEMAT, a Exma. Sra. Diretora deAssuntos Legislativos da Secretaria de Estado da Casa Civil encaminha eesta PGE., para exame e parecer, autógrafo aprovado pela AssembléiaLegislativa, de origem parlamentar, que "Dispõe sobre a estadualização darodovia municipal que liga os Municípios de Sul Brasil e Jardinópolis e adotaoutras providências", e atende à seguinte redação: "Compete privativamente ao Poder Executivo (CF, alínea e do

inciso II do § 1º do artigo 61) a iniciativa de projeto de lei queconfere atribuição a órgãos subordinados ao Governador doEstado" (ADI 2.443-MC, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamentoem 7-6-01, DJ de 29-8-03).

"Art. 1º fica o Governo do Estado autorizado a estadualizar aestrada que liga os MunicÍpios de Sul Brasil e Jardinópolis.Art. 2º A estrada de que trata o art. 1º desta Lei terá umaextenção de 15.000 m (quinze mil metros).

"E indispensável a iniciativa do Chefe do Poder Executivo(mediante projeto de lei ou mesmo, após a EC 32/01, pormeio de decreto) na elaboracão de normas que de algumaforma remodelem as atribuições de órgão pertencente aestrutura administrativa de determinada unidade daFederação" (ADI 3.254, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em16-11-05, DJ de 2-12-05).

Parágrafo único: A referida rodovia será incorporada à malharodoviária estadual do Programa Rodoviário Estadual (PRE)após a respectiva publicação do Decreto de estadualização.Art. 3º Fica ainda autorizado o Governo do Estado a realizartodas as obras necessárias para a sua restauração,pavimentação e conclusão.Art. 4º A estrada de que trata o art. 1º desta Lei Terá aclassificação de 'Rodovia SC".

Portanto, não há se negar a ocorrência de ofensa ao princípioda separação dos Poderes do Estado, inscrito no art. 32, daconstituição Estadual (art. 20, da C.F.), porquanto houve acriação de um encargo novo, cuja execução foi incumbida aoPoder Executivo por meio de lei de iniciativa parlamentar, oque demonstra a inconstitucionalidade da medida legislativaem referência sob o ponto de vista formal.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação."2.- A questão vertente nos autos já foi objeto de análises no âmbitodesta Procuradoria-Geral. Recentemente, da lavra do Procurador doEstado Dr. Eduardo Zanatta Brandeburgo, foi proferido o Parecer nº200/13, aprovado pelo Exmo. Sr. Procurador-Gera do Estado, o qual sepede vênia para reproduzir: É importante observar que o projeto de lei aprovado é

meramente autorizativo. Todavia, não se pode interpretar aautorização como mero sinônimo de opção para cumprir ounão cumprir a lei, eis que tal autorização tem o sentido ealcance de uma determinação ou imposição, para que a leiseja cumprida. Não se pode falar em lei inócua ou decorativa,que o Poder Executivo cumpre se quiser, padecendo ela devício de iniciativa, sendo, desta forma inconstitucional,conforme entendimento sufragado pelo Supremo Tribunal

"PARECER nº 200/13Ementa: Autógrafo do Projeto de Lei nº 177/2012. Dispõe

sobre a estadualização da rodovia municipal que liga os Municípios deIpumirim e Xavantina e adota outras providências. Incons-titucionalidade. Veto.

Sr. Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica,Em atenção à solicitação contida no Ofício no 2640/13/SCC-

DIAL-GEMAT, de 28 de agosto do corrente ano, os presentes autos



Federal na ADIMC 2304 (DJU de 15.12.2000). No mesmosentido as ADls nºs. 860 e 1136 - STF.

3.- Destarte, na esteira dos precedentes mencionados, o Parecer é nosentido de que seja vetado o Autógrafo do Projeto de Lei n. 339/2013,dada a sua inconstitucionalidade frente ao art. 2º, da CF - art. 32, daCE; do art. 61, § 1º, inc. II, alínea "e", da CF - art. 50, § 2º, inciso VI,da CE., e do art. 167, I, da CF - art. 123, I, da CE.

No tocante a despesa, cabe-nos anotar que o projeto apro-vado exige a destinação de recursos financeiros, os quaisdeveriam estar previstos na lei orçamentária, comprometendoa execução, do programa ora instituído. Não havendoautorização orçamentária, a medida legislativa que vier criardespesa fere o disposto no art. 167, inciso 1, daConstituição Federal, consoante a qual:

Florianópolis, 9 de janeiro de 2014.Francisco Guilherme Laske

Procurador do Estado.Extrato do parecer:

"Art. 167- São vedados: O Autógrafo do Projeto de Lei n. 339/2013, aprovado pelo Legislativo,de origem parlamentar, que "Dispõe sobre a estadualização da rodoviamunicipal que liga os Municípios de Sul Brasil e Jardinópolis e adotaoutras providências", padece de inconstitucionalidade frente ao art. 2º,da CF - art. 32, da CE; do art. 61, § 1º, inc. II, alinea "e", da CF - art.50, § 2º, inciso VI, da CE, e do art. 167, I, da CF - art. 123, I, da CE,em razão do qua deverá ser vetado.

- o início de programas ou projetos não incluídos na leiorçamentária anual;........................................................................................".Observe-se ainda que o início de quaisquer "programas ouprojetos", que não esteja incluído no orçamento, também nãoestará incluído nas Diretrizes Orçamentárias, nem no PlanoPlurianual, o que significa dizer que, se não fosse os óbicesde ordem constitucional, a execução do projeto de lei estariana dependência de outra lei, sendo esta de iniciativa doPoder Executivo, a fim de criar a despesa correspondente.

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADOCONSULTORIA JURÍDICAPROCESSO: SCC 2355/2014Ademais, há total inadequação da medida prevista no

autógrafo com as disposições do art. 61, da Lei Federal nº4.320/64, que consagra o princípio de direito financeiroaplicável ao Estado de Santa Catarina (art. 115, da CE),segundo o qual "Todas receitas e despesas constarão da Leide Orçamento...".

ORIGEM: Secretaria de Estado da Casa CivilASSUNTO: Exame de AutógrafoEMENTA: Autógrafo do Projeto de Lei nº 339/2013, aprovado peloLegislativo, de origem parlamentar, que "dispõe sobre a estadualizaçãoda rodovia municipal que liga os Municípios de Sul Brasil e Jardinópolise adota outras providências". Inconstitucionalidade frente ao art. 2º, daCF - art. 32, da CE; do art. 61, § 1º, inc. II, alínea "e", da CF - art. 50, §2º, inciso VI, da CE, e do art. 167, 1, da CF - art. 123, I, da CE.Precedentes da PGE. Recomendação de veto.

Assim, o projeto aprovado também contém vício de incons-titucionalidade pelo simples fato de criar despesa pública nãocontemplada na lei orçamentária, afrontando as disposiçõesdo art. 167, inciso I, da Constituição da República,reproduzido pelo art. 123, inciso I, da Carta Estadual. Senhor Procurador-Geral do Estado,Não obstante os bons propósitos da medida legislativa, amera constatação da existência de dispositivo de lei queestabeleça conflito com as disposições constitucionais impõea adoção de providências no sentido de retirá-lo do ordena-mento jurídico, porque há vício de inconstitucionalidade quecompromete a sua eficácia.

De acordo com a manifestação do procurador do EstadoFrancisco Guilherme Laske de fls. 35 a 41.

Florianópolis, 09 de abril de 2014.Loreno Weissheimer

Procurador-Chefe da Consultoria JurídicaESTADO DE SANTA CATARINA

A eventual sanção governamental poderá gerar graveprecedente na Administracão Pública, eis que, na hipótese dehaver a edição desenfreada de medidas legislativas daespécie, isso certamente provocará o desequlíbrio dasfinanças públicas, comprometendo a execução do plano degoverno.

PROCURADORIA GERAL DO ESTADOGABINETE DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO

SCC 2355/2014Assunto: Autógrafo do Projeto de Lei n. 339/2013. Dispõe sobre aestadualização da rodovia municipal que liga os Municípios de Sul Brasile Jardinópolis e adota outras providências. Inconstitucionalidade.Recomendação de veto.A verificação da inconstitucionalidade ou da contrariedade ao

interesse público é função que não está sujeita ao exclusivocritério discricionário ou ao juízo político do Governador doEstado, cabendo a este apenas a constatação fática de quealguma disposição legal não está em conformidade com ospreceitos constitucionais ou são considerados contrários aointeresse público.

Origem: Secretaria de Estado da Casa Civil - SCC.De acordo,

RICARDO DELLA GIUSTINASubprocurador-Geral do Contencioso

DESPACHO01. Acolho o Parecer n. 0102/14, (fls. 35/41) da lavra do

Procurador do Estado Dr. Francisco Guilherme Laske, referendado a fl.43 pelo Dr. Loreno Weissheimer, Procurador-Chefe da ConsultoriaJurídica.

Isto porque, ainda que se justifique a necessidade deedição de lei, não cabe a autoridade que possui poder deveto a formulação de um juízo eminentementediscricionário quanto a sua conveniência, eis que deveprevalecer o principio da supremacia das normasconstitucionais sobre as demais.

02. Encaminhe-se a Secretaria de Estado da Casa Civil.Florianópolis, 10 de abril de 2014.

JOÃO DOS PASSOS MARTNS NETOO poder de veto que a Carta Constitucional confere ao Gover-nador do Estado faz com que seja especialmente necessárioo seu regular exercício de pleno controle da cons-titucionalidade das leis, a fim de, como lembra Kelsen, evitar"atentado à fronteira politicamente tão importante entre aesfera do governo e a esfera do parlamento".

Procurador-Geral do EstadoAUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 339/2013

Dispõe sobre a estadualização da rodoviamunicipal que liga os Municípios de Sul Brasile Jardinópolis e adota outras providências.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,Com efeito, a verificação da constitucionalidade das leis eprocedimento de observância obrigatória, que não sesubmete a discrição ou ao juízo político do Governador doEstado, cabendo a este um juízo de ponderação de valoresapenas na verificação do interesse público.

DECRETA:Art. 1º Fica o Governo do Estado autorizado a estadualizar a

estrada que liga os Municípios de Sul Brasil e Jardinópolis.Art. 2º A estrada de que trata o art. 1º desta Lei terá uma

extensão de 15.000 m (quinze mil metros).À vista da incompatibilidade das normas da proposição parla-mentar frente ao texto constitucional, em especial o art. 2º,da CF - art. 32, da CE, o art. 61, § 1º, inc. II, alinea "e", daCF - art. 50, § 2º, inciso VI, da CE, e o art. 167, inc. I, da CF -art. 123, inc. I, da CE, recomendamos a aposição de vetototal ao Autógrafo do Projeto de Lei nº 241/2010, nostermos do art. 54, § 1º, da Constituição Estadual.

Parágrafo único. A referida rodovia será incorporada à malharodoviária estadual do Programa Rodoviário Estadual (PRE) após arespectiva publicação do Decreto de estadualização.

Art. 3º Fica ainda autorizado o Governo do Estado a realizartodas as obras necessárias para a sua restauração, pavimentação econclusão.

Art. 4º A estrada de que trata o art. 1º desta Lei terá aclassificação de "Rodovia SC".Estas são a considerações de ordem jurídica que

submetemos à deliberação de Vossa Excelência. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 31 de março de 2014.No mesmo sentido os Pareceres PGE nº 27/2011,. 26/2011,

25/2011. Por estar de acordo com o os pareceres citados, submeto opresente à consideração superior.

Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteDeputado Kennedy Nunes - 1º SecretárioDeputado Nilson Gonçalves - 2º SecretárioEDUARDO ZANATTA BRANDEBURGO

*** X X X ***Procurador do Estado"



ESTADO DE SANTA CATARINA OFÍCIO Nº 088/14GABINETE DO GOVERNADOR Of. Nº 3140/14 Blumenau, 25 de abril de 2014.

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação Voluntários de São Roque deBlumenau, referente ao exercício de 2013.

MENSAGEM Nº 1430EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO Rafael Alexandre Mafra

PresidenteEm estrita observância às determinações contidas nos arts.40, inciso IV, alínea "c", e 70 da Constituição do Estado, comunico aessa augusta Casa Legislativa que o Excelentíssimo senhor Vice-Gover-nador do Estado deverá ausentar-se do País, durante o período de 29de abril a 6 de maio do corrente ano, com destino aos Estados Unidos,para cumprir agenda constante do ofício anexo.

Lido no ExpedienteSessão de 30/04/14

*** X X X ***OFÍCIO Nº 089/14

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação Jardins de Infância VovóBelinha, de Rio do Sul, referente ao exercício de 2013.

Florianópolis, 28 de abril de 2014.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Nei Dela JustinaGovernador do EstadoPresidenteLido no Expediente

Lido no ExpedienteSessão de 30/04/14Sessão de 30/04/14*** X X X ***

*** X X X ***OFÍCIOS ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

ASSESSORIA COLETIVA DA BANCADA DO PTIlmo. Sr.

OFÍCIO Nº 082/14 Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaOfício nº 18/2014/APAE Armazém, 28 de abril de 2014 Deputado Joares PonticelliEncaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAE) de Armazém, referente ao exercício de 2013.

O Deputado Neodi Saretta na qualidade de líder da bancadado PARTIDO DOS TRABALHADORES, vem respeitosamente a presençade V. Excelência, nos termos do artigo 41 Parágrafo 2º do RegimentoInterno da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, tempestivamenteindicar o Deputado Jailson Lima da Silva como membro da ComissãoParlamentar de Inquérito, instaurada para apurar possíveisirregularidades na compra de um terreno para a construção da novasede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Modestino SpíndolaPresidente


*** X X X ***OFÍCIO Nº 083/14 Florianópolis, em 29 de abril de 2014.

Ofício s/n Orleans, 22 de abril de 2014 Dep. Neodi SarettaEncaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Deficientes de Orleans eRegião (ADORE), em Orleans, referente ao exercício de 2013.

Líder da bancada do Partido dos TrabalhadoresLido no ExpedienteSessão de 30/04/14

Elaine Borghezan Canever*** X X X ***Presidente

PORTARIASLido no ExpedienteSessão de 30/04/14

*** X X X ***PORTARIA Nº 473, de 14 de março de 2014OFÍCIO Nº 084/14

OF. Nº 019/2014 BaIneário Arroio do Silva, 24/04/2014. O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconhecimentode utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais(APAE), de BaIneário Arroio do Silva, referente ao exercício de 2013. RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,

da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observados os termos do § 4º doArt. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 edos arts. 18 e 26 da Resolução 009, de 19de dezembro de 2013.

Wilmar NagelPresidente


*** X X X ***OFÍCIO Nº 085/14 DESIGNAR a servidora CLAUDIA REGINA ROCHA

CABRAL, matrícula nº 1454, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, para exercer, em substituição, a função de Assessoriatécnica-administrativa - Laboratório de Análises Clínicas, códigoPL/FC-2, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, enquantodurar o impedimento do respectivo titular, SERGIO NEY SANT'ANA DEOLIVEIRA, que se encontra em licença para tratamento de saúde, acontar de 11 de fevereiro de 2014, por 120 (cento e vinte) dias (DRH -Coordenadoria de Saúde e Assistência).

Ofício nº 001/AIBCGB/2014 Guaraciaba, 23 de abril de 2014.Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação Intermunicipal de BombeiroComunitário de Guaraciaba e Barra Bonita, em Guaraciaba, referente aoexercício de 2013.

Celso BregaldaPresidente


Carlos Alberto de Lima Souza*** X X X ***

Diretor GeralOFÍCIO Nº 086/14Republicada por IncorreçãoOfício DIR nº 026/2014 Agrolândia, 16 de abril de 2014.

*** X X X ***Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAE), de Agrolândia, referente ao exercício de 2013.

PORTARIA Nº 841, de 5 de maio de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Evaip SieversPresidente

Lido no Expediente RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Sessão de 30/04/14

*** X X X ***OFÍCIO Nº 087/14

Of. Circular nº 029/14 São José, 28 de abril de 2014. NOMEAR FRUTUOSO ALVES DE OLIVEIRA para exercero cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-62, Atividade Administrativa Interna, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep ValdirCobalchini).

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAE), de São José, referente ao exercício de 2013.

Amélia Inácia Medeiros LudwigPresidente Carlos Alberto de Lima Souza

Lido no ExpedienteDiretor Geral

Sessão de 30/04/14*** X X X ****** X X X ***



PORTARIA Nº 842, de 5 de maio de 2014 NOMEAR EDIKE ROGÉRIO ALVES CARNEIRO, matrículanº 6932, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-48, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar dadata de 1º de maio de 2014 (Gab Dep Jailson Lima da Silva -Florianópolis).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR JACKSON DA SILVA SILVEIRA, matrícula nº3411, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-01, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Valmir Francisco Comin - Garopaba).



RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,


EXONERAR o servidor ANDRE GROCHOVSKI PEREIRADE SOUZA, matrícula nº 7135, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-50, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de maio de 2014 (Gab Dep Jailson Lima da Silva).

*** X X X ***PORTARIA Nº 843, de 5 de maio de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor GeralRESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,*** X X X ***

PORTARIA Nº 849, de 5 de maio de 2014EXONERAR a servidora LEILA MIAZZI, matrícula nº

4634, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-60, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de maiode 2014 (Gab Dep Romildo Titon).


RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral EXONERAR o servidor MAICOM KAMMERS, matrículanº 5219, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-42, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de maiode 2014 (Gab Dep Jailson Lima da Silva).





*** X X X ***PORTARIA Nº 850, de 5 de maio de 2014

EXONERAR o servidor RICARDO BROGNI, matrícula nº6647, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-43, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de maiode 2014 (Gab Dep Adilor Guglielmi).




*** X X X ***NOMEAR MAICOM KAMMERS, matrícula nº 5219, para

exercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-47, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1º de maio de2014 (Gab Dep Jailson Lima da Silva - Rio do Sul).





*** X X X ***PORTARIA Nº 851, de 5 de maio de 2014NOMEAR ANA MARIA RAMOS MELLER para exercer o

cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-43, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep AdilorGuglielmi - Criciúma).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE:LOTAR na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa

com Deficiência, JAIRO DA SILVA, servidor da Secretaria de Estado daSaúde, colocado à disposição na Assembleia Legislativa, no período de30 de abril de 2014 à 31 de dezembro de 2014.


*** X X X ***PORTARIA Nº 846, de 5 de maio de 2014 Carlos Alberto de Lima SouzaO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no


Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 852, de 5 de maio de 2014RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,EXONERAR o servidor EDIKE ROGÉRIO ALVES

CARNEIRO, matrícula nº 6932, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-42, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de maio de 2014 (Gab Dep Jailson Lima da Silva).

RESOLVE:LOTAR no Gabinete do Deputado Valdir Vidal

Cobalchini, ILSON SEBASTIÃO DA SILVA, servidor do DepartamentoEstadual de Infraestrutura DEINFRA, colocado à disposição naAssembleia Legislativa, no período de 30 de abril de 2014 à 31 dedezembro de 2014.


*** X X X ***PORTARIA Nº 847, de 5 de maio de 2014 Carlos Alberto de Lima SouzaO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no



PORTARIA Nº 853, de 6 de maio de 2014RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,





EXONERAR o servidor EVERTON MARTINS, matrícula nº6759, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-32, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 5 de maio de2014 (Gab Dep Silvio Dreveck).


exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima Souza RESOLVE:Diretor Geral LOTAR a servidora CLAUDIANE BLEYER REMOR

BORGHESAN, matrícula nº 1293, no Gab Dep Dirce AparecidaHeiderscheidt, a contar de 1º de maio de 2014.




*** X X X ***RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,PORTARIA Nº 860, de 6 de maio de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no


EXONERAR a servidora DEISE MARIA PACHECO,matrícula nº 5582, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-29, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 5 demaio de 2014 (Gab Dep Silvio Dreveck).

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.




PUBLICAR que a servidora abaixo relacionada exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de maio de 2014.

Gab. Dep. Eni VoltoliniRESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,Matrícula Nome Cidade

5068 FABIANA ELICKER BLUMENAUEXONERAR o servidor JONIANDERSON MENEZES,matrícula nº 4978, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-82, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 5 demaio de 2014 (Gab Dep Silvio Dreveck).


*** X X X ***Carlos Alberto de Lima Souza PORTARIA Nº 861, de 6 de maio de 2014Diretor Geral O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no




RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, PUBLICAR que os servidores abaixo relacionados exercem

Atividade Parlamentar Externa, a contar de 6 de maio de 2014.NOMEAR JONIANDERSON MENEZES, matrícula nº4978, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-84, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 5 demaio de 2014 (Gab Dep Silvio Dreveck - Florianópolis).

Gab. Dep. Mauro de Nadal

Matrícula Nome Cidade

3579 OLAVO TURCATO FLORIANÓPOLISCarlos Alberto de Lima Souza3036 VALDIR MACHADO DOS SANTOS FLORIANÓPOLISDiretor Geral

*** X X X *** Carlos Alberto de Lima SouzaPORTARIA Nº 857, de 6 de maio de 2014 Diretor GeralO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no



exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, tendo em vista o queconsta do Processo nº 0966/2014,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, RESOLVE: com fundamento no art. 62, II, e art. 63,

caput, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembrode 1985,

NOMEAR DALTON SOARES MENESES, matrícula nº6748, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-29, Atividade Administrativa Interna, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Silvio Dreveck).

CONCEDER LICENÇA GESTAÇÃO à servidora CLAUDIAARNS, matrícula nº 5313, por 120 (cento e vinte) dias, a contar de 1ºde abril de 2014.

Carlos Alberto de Lima Souza Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral Diretor Geral

*** X X X *** *** X X X ***PORTARIA Nº 858, de 6 de maio de 2014 PORTARIA Nº 863, de 6 de maio de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no


O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,


RESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63,caput, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembrode 1985,

CONCEDER LICENÇA para tratamento de saúde aosservidores abaixo relacionados:NOMEAR NELI SANTOS, matrícula nº 6540, para

exercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-01, Atividade Parlamentar Externa/Biométrico, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Silvio Dreveck - Paulo Lopes).

Matr Nome do Servidor Qdedias

Início em Proc. nº

1101 MARCIA GONZAGA DE OLIVEIRA 60 2/4/2014 0964/2014Carlos Alberto de Lima Souza 2084 MARIA APARECIDA ORSI 40 4/4/2014 0963/2014Diretor Geral

1363 MIRIAM ALICE DE ATHAYDEFURTADO KRIEGER

30 7/4/2014 0962/2014*** X X X ***



4341 SABRINA ROBERTA SCHMITZ 30 10/4/2014 0961/2014 MARCELO SILVEIRAFORMIGA

6846 3% 3% 20/04/2014 0910/2014

1245 ZELIA CECILIA DUARTEHOFFMANN

14 4/4/2014 0960/2014MARIA DE LOURDESGHIZZO

1823 3% 36% 10/04/2014 0862/2014

Carlos Alberto de Lima SouzaNICEIA PEDRO DA CUNHA 6847 3% 3% 25/04/2014 0931/2014Diretor Geral

*** X X X *** VALCIR PAVANATE 6816 3% 3% 06/04/2014 0926/2014PORTARIA Nº 864, de 6 de maio de 2014 Carlos Alberto de Lima SouzaO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, tendo em vista o queconsta do Processo nº 0965/2014,


REDAÇÕES FINAISRESOLVE: com fundamento no art. 62, II, art. 63,

caput e art. 69, da Lei nº 6.745, de 28 dedezembro de 1985, EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL AO PROJETO DE LEI Nº 016.9/2014

O Projeto de Lei nº 0016.9/2014 passa a ter a seguinteredação:

CONCEDER LICENÇA por motivo de doença em pessoada família à servidora WALMA CORREA SANTA RITTA, matrícula nº1353, por 90 (noventa)dias, a contar de 6 de abril de 2014. "PROJETO DE LEI Nº 0016.9/2014

Declara de utilidade pública a AssociaçãoKadiz Esporte Lazer, de Camboriú.


Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Associação KadizEsporte e Lazer, com sede no Município de Camboriú.

*** X X X ***PORTARIA Nº 865, de 6 de maio de 2014

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, à

Assembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

RESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63 daLei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985,

PRORROGAR LICENÇA para tratamento de saúde dosservidores abaixo relacionados: I - relatório anual de atividades do exercício anterior;

II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos dalegislação vigente;Matr Nome do Servidor Qde

diasInício em Proc. nº

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas; e1505 EDMILSON MATTOS 60 29/3/2014 0959/2014

IV - balancete contábil.1570 LENIR MARTINS ANDRADE LUZ 45 7/4/2014 0958/2014Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

1823 MARIA DE LOURDES GHIZZO 90 4/4/2014 0957/2014 Sala da Comissão,.Carlos Alberto de Lima Souza Deputado Jean KuhlmannDiretor Geral Relator

*** X X X *** APROVADA A REDAÇÃO FINALPORTARIA Nº 866, de 6 de maio de 2014 LAVRE-SE O ATO

Sessão de 30/04/14O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006 e pela Resolução nº 100,de 15 de fevereiro de 2002, e tendo em vista o que consta do Processonº 0912/2014,

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 016/2014Declara de utilidade pública a AssociaçãoKadiz Esporte Lazer, de Camboriú.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/cart. 5º, parágrafo único, da LeiComplementar nº 36, de 18 de abril de1991,

DECRETA:Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Associação Kadiz

Esporte Lazer, com sede no Município de Camboriú.Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficam

assegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.INCLUIR na folha de pagamento do servidor ADELCIO

MACHADO DOS SANTOS, matrícula nº 1822, quota(s) de ADICIONAL PORTEMPO DE SERVIÇO, incidentes sobre os respectivos vencimentos, nopercentual de 3% (três por cento), totalizando 30% (trinta por cento), acontar de 15 de abril de 2014.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, à AssembleiaLegislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, para o devido controle,sob pena de revogação da presente Lei, os seguintes documentos:

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente;Carlos Alberto de Lima SouzaIII - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; eDiretor Geral

*** X X X ***IV - balancete contábil.PORTARIA Nº 867, de 6 de maio de 2014Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006 e pela Resolução nº 100,de 15 de fevereiro de 2002,

SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de abril de 2014.Deputado MARCOS VIEIRA

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/cart. 5º, parágrafo único, da LeiComplementar nº 36, de 18 de abril de1991,

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 027/2014Autoriza o Estado de Santa Catarina adelegar os serviços de remoção e depósitode veículos automotores envolvidos eminfrações de trânsito de competência doEstado e estabelece outras providências.

INCLUIR na folha de pagamento dos servidores a seguirnominados, quotas de ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO, incidentessobre os respectivos vencimentos, com o início de vigência e percentualenumerados na seqüência:

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica o Estado de Santa Catarina autorizado a delegar,

sob o regime de concessão, os serviços públicos de remoção e estadade veículos automotores, nos casos previstos no Código de TrânsitoBrasileiro, nos termos do art. 175 da Constituição da República, do art.137 da Constituição do Estado e das demais normas federais eestaduais que regulamentam a matéria.

Nome servidor Matr Vigência Processo nº

ARNALDO SANTANAFILHO

3676 12% 12% 09/04/2014 0909/2014

CAMILA DA ROSASANTOS

5025 3% 3% 16/04/2014 0920/2014Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de abril de 2014.JUSCELINO JOSE REIS 4751 3% 3% 15/04/2014 0921/2014 Deputado MARCOS VIEIRALUCAS PEREIRA DEMELO

6850 3% 3% 26/04/2014 0930/2014 Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***


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17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão Legislatura …Angela Albino Gelson Merisio Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TURISMO E MEIO