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9932/01 (Presse 243 - G) 1 37 & 9932/01 (Presse 243) (OR. en) 2363.ª sessão do Conselho ,19(67,*$d›2 Bruxelas, 26 de Junho de 2001 Presidente: 7KRPDVg67526 Ministro da Educação do Reino da Suécia

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2363.ª sessão do Conselho

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Bruxelas, 26 de Junho de 2001

Presidente: 7KRPDV�g67526Ministro da Educação do Reino da Suécia

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PROGRAMAS-QUADRO DE INVESTIGAÇÃO 2002-2006 (CE e EURATOM) –

Conclusões da Presidência e Conclusões do Conselho ........................................................................4

PROGRESSOS NO SENTIDO DA CONCRETIZAÇÃO DO ESPAÇO EUROPEU DA

INVESTIGAÇÃO ................................................................................................................................8

− CIÊNCIA E SOCIEDADE E AS MULHERES NA CIÊNCIA – Resolução do Conselho .......8

− INFRA-ESTRUTURAS NO ESPAÇO EUROPEU DE INVESTIGAÇÃO - Conclusões

do Conselho ..............................................................................................................................11

INICIATIVAS NO DOMÍNIO DA BIOTECNOLOGIA..................................................................12

ENCEFALOPATIAS ESPONGIFORMES TRANSMISSÍVEIS......................................................12

CULTURA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NA EUROPA .........................................................13

DIVERSOS ........................................................................................................................................13

− Monitorização Global do Ambiente e da Segurança (GMES)..................................................13

321726�$'237$'26�6(0�'(%$7(

0(5&$'2�,17(512 ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ,

− Decisões relativas à adesão da CE aos Regulamentos da ONU/CEE .......................................................................I

− Directiva relativa aos sistemas de aquecimento dos veículos a motor e seus reboques............................................I

('8&$d­2���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ,,

− Mobilidade, na Comunidade Europeia, de estudantes, formandos, jovens voluntários, docentes e

formadores – Recomendação.................................................................................................................................. II

81,­2�$'8$1(,5$�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ,,

− Síntese relativa aos poderes dos agentes aduaneiros europeus ............................................................................... II

(&2),1����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ,,

− Branqueamento de capitais, identificação, detecção, congelamento, apreensão e perda dos instrumentos e

produtos do crime ................................................................................................................................................... II

BBBBBBBBBBBBBBBBB3DUD�PDLV�LQIRUPDo}HV���WHO�����������RX����������

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3$57,&,3$17(6

Os Governos dos Estados-Membros e a Comissão Europeia estiveram representados do seguinte modo:

%pOJLFD�François-Xavier DE DONNEA Ministro-Presidente do Governo da Região de Bruxelas-Capital,

encarregado do Poder Local, do Ordenamento do Território, dosMonumentos e Sítios, da Renovação Urbana e da InvestigaçãoCientífica

'LQDPDUFD�Birte WEISS Ministra da Investigação

$OHPDQKD�Edelgard BULMAHN Ministra Federal da Educação e Investigação

*UpFLD�Dimitrios DENIOZOS Secretário-Geral do Ministério da Investigação e Tecnologia

(VSDQKD�Ramón MARIMÓN SUÑOL Secretário de Estado da Ciência e da Política Tecnológica

)UDQoD�Philippe ETIENNE Representante Permanente Adjunto

,UODQGD�Noel TREACY Ministro adjunto do Ministério da Educação e do Ministério da

Empresa, do Comércio e do Emprego (com especialresponsabilidade pela Ciência e Tecnologia)

,WiOLD�Guido POSSA Sub-Secretário de Estado

/X[HPEXUJR�Erna HENNICOT-SCHOEPGES Ministra da Cultura, do Ensino Superior e da Investigação,

Ministra das Obras Públicas

3DtVHV�%DL[RV�Annemarie JORRITSMA-LEBBINK Primeira-Ministra adjunta e Ministra dos Assuntos Económicos

ÈXVWULD�Elisabeth GEHRER Ministra Federal da Educação, Ciência e Cultura

3RUWXJDO�José Mariano GAGO Ministro da Ciência e Tecnologia

)LQOkQGLD�Kimmo SASI Ministro do Comércio Externo e Assuntos Europeus

6XpFLD�Thomas ÖSTROSAgneta BLADH

Ministro da EducaçãoSecretária de Estado do Ministério da Educação

5HLQR�8QLGR�Lord SAINSBURY of Turville Subsecretário de Estado, Ministério do Comércio e da Indústria

(Ministro da Ciência)

* * *

&RPLVVmR�Philippe BUSQUINErkki LIIKANEN

MembroMembro

* * *

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GD�3UHVLGrQFLD�H�&RQFOXV}HV�GR�&RQVHOKR

O Conselho efectuou um primeiro debate de orientação sobre as propostas apresentadas pela

Comissão relativas aos Programas-Quadro de Investigação para 2002-2006 (CE e Euratom), que

tinham sido anteriormente debatidos numa base informal em Uppsala, em 1-3 de Março de 2001.

Com base no trabalho preparatório pelas instâncias do Conselho e pela Presidência, os Ministros

procederam a uma troca de pontos de vista sobre um amplo leque de questões relacionadas com os

Programas-Quadro, em particular:

– As sete prioridades temáticas propostas para o Programa da CE, nomeadamente:

= Genómica e biotecnologia para a saúde;

= Tecnologias da sociedade da informação;

= Nanotecnologias, materiais inteligentes e novos processos de produção;

= Aeronáutica e espaço;

= Segurança alimentar e riscos para a saúde;

= Desenvolvimento sustentável e alterações globais;

= Cidadãos e governação na sociedade europeia do conhecimento.

– A oitava prioridade relativa à antecipação das necessidades científicas e tecnológicas da UE;

– "Estruturação do Espaço Europeu da Investigação";

– "Reforço das Bases do EEI";

– Instrumentos propostos para a execução da maior parte dos Programas-Quadros:

= projectos integrados,

= redes de excelência, e

= a utilização do artigo 169.º que autoriza a Comunidade a participar em programas de

I&D realizados por vários Estados-Membros;

– Certos aspectos do Programa Euratom, em particular a investigação da cisão e a investigação

da fusão.

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Com base no debate e nas conclusões formuladas pela Presidência (ver infra), os debates

prosseguirão no âmbito do Conselho com vista a aprovar uma posição comum sobre o Programa-

-Quadro da CE durante o Outono, tendo em conta o parecer do Parlamento Europeu.

O Presidente concluiu o debate declarando que:

1. No que respeita às SULRULGDGHV� FLHQWtILFDV� H� WHFQROyJLFDV, os Ministros concordaram que oprograma deveria esforçar-se por concentrar a investigação da Comunidade num número limitadode domínios. As sete prioridades temáticas propostas pela Comissão para o efeito receberam umamplo apoio. Em relação a duas destas prioridades, desenvolvimento sustentável e alteraçõesglobais, e segurança alimentar e riscos para a saúde, há que desenvolver mais trabalho quepermita destacar certos aspectos (tais como os transportes, a energia, a agricultura – incluindo aspescas e as florestas – e as ciências marinhas).

2. Os Ministros concordaram de um modo geral que a RLWDYD�SULRULGDGH deveria incluir actividadesde investigação de apoio às políticas comunitárias, investigação que dê resposta a necessidadesemergentes imprevistas, actividades de apoio a pequenas e médias empresas, medidas relativas àcooperação internacional e, por fim, actividades não nucleares do Centro Comum de Investigação.Ao mesmo tempo que reconhecem a necessidade de flexibilidade, em particular para dar respostaàs necessidades científicas emergentes, o conteúdo e as modalidades operacionais terão que serclarificados de modo a garantir a transparência e a participação adequada dos Estados-Membros.Os Ministros salientaram a importância de dividir a oitava prioridade nas suas diferentescomponentes com uma dotação orçamental para cada uma delas.

3. Quanto aos LQVWUXPHQWRV, os Ministros subscreveram o objectivo da Comissão de utilizarprojectos integrados e redes de excelência para alcançar do modo mais eficaz os objectivosglobais do programa, associando uma massa crítica de competências científicas. No entanto, asmodalidades operacionais carecem de uma maior clarificação, de modo a assegurar atransparência dos processos de selecção e uma participação equitativa de todos os actores dainvestigação, incluindo os de menor porte. A investigação a longo prazo também deverá sercontemplada. Considerou-se que estes instrumentos deverão ser implementados de uma formaflexível. Além disso, um número considerável de delegações considerou que estes instrumentosdeveriam ser implementados a par dos instrumentos já existentes, de modo a garantir umatransição suave entre o Quinto e o Sexto Programa-Quadro.No que toca à utilização do artigo 169.º do Tratado, foi manifesto o interesse em que se estudasseesta modalidade mais desenvolvidamente em relação a todos os domínios do Programa-Quadro.

4. Relativamente ao Programa-Quadro da (XUDWRP, no que se refere à LQYHVWLJDomR�GD� IXVmR, osMinistros reiteraram o seu empenhamento na continuação da investigação neste domínio, quepoderia ter como finalidade, na primeira instância, a construção de uma instalação de investigação"Next Step", de preferência no quadro do ITER.

No domínio da LQYHVWLJDomR� GD� FLVmR, foi posta a tónica na segurança nuclear, incluindo aprotecção das radiações.

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5. Os Ministros manifestaram um amplo apoio às medidas horizontais propostas nas rubricas�(VWUXWXUDomR�GR�(VSDoR�(XURSHX�GD�,QYHVWLJDomR��H��5HIRUoR�GDV�%DVHV�GR�((,�. No quetoca ao eventual apoio financeiro à criação de novas LQIUD�HVWUXWXUDV�GH�LQYHVWLJDomR europeiasde grande dimensão, a grande maioria dos Ministros entendeu que tal não deveria ser atribuídoatravés do Programa-Quadro, por se tratar sobretudo de uma responsabilidade nacional, emborapudesse ser contemplado o apoio financeiro a estudos de viabilidade.

6. As propostas da Comissão relativas ao reforço da formação e da mobilidade dos investigadoresforam receberam todo o apoio.

7. A importância da SDUWLFLSDomR� GDV� 30( em todos os aspectos das actividades do Programa--Quadro foi salientada por todos.

8. Os Ministros consideraram que a FRRSHUDomR� LQWHUQDFLRQDO deveria ter um alto grau devisibilidade nos programas, com um destaque especial para a integração dos países candidatos.

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"Em face das conclusões elaboradas pela Presidência, o Conselho convidou:

i) O Coreper a continuar os seus trabalhos sobre as propostas do 6.º Programa-Quadro àluz dos debates do Conselho e tendo em conta as conclusões dos recentes ConselhosEuropeus no que se refere à investigação, à inovação e ao desenvolvimento sustentável.Deve prosseguir a sua análise de todas as questões pendentes, com vista a permitir aoConselho chegar com a maior brevidade a uma posição comum, tendo em conta oparecer que será emitido pelo Parlamento Europeu;

ii) A Comissão a fornecer todas as informações e esclarecimentos necessários no que dizrespeito:

– aos princípios operacionais no que toca à oitava prioridade, incluindo os que sãonecessários para assegurar uma efectiva participação inicial dos Estados--Membros;

– às modalidades de aplicação dos novos instrumentos propostos;– à dotação financeira proposta, muito em especial no que toca às margens

disponíveis entre a programação financeira relativa à rubrica 3 e o limite máximocontido nas perspectivas financeiras;

– à análise das sinergias entre COST, Eureka, Fundação Europeia da Ciência eoutras instâncias relevantes e o Programa-Quadro no contexto do EEI;

– à futura gestão e financiamento do COST;

iii) O CREST a analisar em pormenor o conteúdo científico e tecnológico das prioridadestemáticas abrangidas pelas propostas específicas do programa e a comunicar o seuparecer sobre esta matéria ao Conselho o mais rapidamente possível e o mais tardar atéao final do ano;

iv) A Presidência a prosseguir os contactos com o Parlamento Europeu com vista a garantiro cumprimento do calendário de aprovação do Programa-Quadro."

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,19(67,*$d­2

A Comissão apresentou um relatório ao Conselho sobre os trabalhos em curso no sentido da criação

do Espaço Europeu da Investigação (EEI), e em particular sobre os aspectos relacionados com o

"benchmarking", a mobilidade, e sobre os recursos humanos e a dimensão internacional. O

Conselho tomou nota do relatório oral sobre estas matérias feito pelo Comissário.

Neste contexto, o Conselho procedeu então à aprovação da Resolução e Conclusões seguintes:

− &,Ç1&,$�(�62&,('$'(�(�$6�08/+(5(6�1$�&,Ç1&,$�±�5HVROXomR�GR�&RQVHOKR

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

1. RECORDANDO os artigos 2.º e 3.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, queapresentam a promoção da igualdade entre homens e mulheres como um dos objectivos daComunidade;

2. RECORDANDO as conclusões dos Conselhos Europeus de Lisboa, em 23 e 24 de Marçode 2000, e de Estocolmo, em 23 e 24 de Março de 2001, sobre a criação de uma sociedadeeuropeia baseada no conhecimento, incluindo o destaque dado à educação, à formação e àscompetências em matéria de tecnologias da informação, por um lado, e aos aspectos éticos dabiotecnologia, por outro;

3. RECORDANDO a Comunicação da Comissão de 18 de Janeiro de 2000 intitulada "Rumo aum espaço europeu da investigação" bem como a sua Comunicação de 4 de Outubro de 2000intitulada "Realização do Espaço Europeu da Investigação", nas quais se faz referência àimportância das questões relativas à Ciência e Sociedade;

4. RECORDANDO a resolução do Conselho, de 16 de Novembro de 2000, sobre a necessidadede aprofundar o debate sobre o papel da ciência na sociedade, de aumentar a consciênciadestas questões por parte do público e de reforçar as ligações entre as políticas de investigaçãoe as necessidades sociais;

5. REGISTANDO o documento de trabalho da Comissão, de 16 de Novembro de 2000,intitulado "Ciência, sociedade e cidadãos na Europa", que refere uma série de questõesimportantes tanto para os decisores políticos como para os cidadãos da Europa, e o relatórioda iniciativa do Comité Económico e Social de 30 de Maio de 2001 sobre esse documento;

6. TENDO EM CONTA os debates sobre ciência e sociedade realizados na reunião informal dosMinistros da Educação e Investigação que decorreu em Upssala em 2 de Março de 2001;

7. RECORDANDO a reunião sobre cultura científica e tecnológica que teve lugar em Lisboa em10 e 11 de Maio de 2001;

8. TENDO EM CONTA o relatório da REAT "Políticas científicas na União Europeia: Promoçãoda excelência através da integração da igualdade entre os sexos", de Novembro de 1999;

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9. RECORDANDO os progressos realizados nos Estados-Membros e países associados desde aaprovação da comunicação da Comissão "Mulheres e ciência: mobilizar as mulheres paraenriquecer a investigação europeia" e a Resolução do Conselho de 20 de Maio de 1999 sobremulheres e ciência, bem como a Resolução do Parlamento Europeu de 3 de Fevereiro de 2000sobre aquela comunicação; CONGRATULANDO-SE pelo trabalho do Grupo de Helsínquia;

10. REGISTANDO o documento de trabalho da Comissão, de 15 de Maio de 2001, intitulado"Mulheres e ciência: a dimensão de género como alavanca para a reforma da ciência", quesugere uma estratégia sobre mulheres e ciência;

11. REGISTANDO o recente relatório do CREST sobre Ciência e Sociedade;

12. RECONHECE a necessidade de:

– estimular o diálogo com a sociedade no seu todo sobre questões do domínio científicoque sejam fonte de interesse e de preocupação para o público em geral;

– promover o interesse pela educação científica, pela investigação e pelas carreirascientíficas entre os jovens;

– promover o papel das mulheres na ciência e estimular as suas perspectivas de carreirano sector da ciência e da gestão científica;

– concentrar e continuar os esforços no sentido de promover a integração da perspectivade género tanto a nível europeu como nacional.

13. RECONHECE que estas questões estão intrinsecamente ligadas a todos os aspectos do avançocientífico e tecnológico e sublinha a importância da abertura relativamente ao progressocientífico e do aumento da participação da sociedade e das partes interessadas nos processosde tomada de decisões políticas;

14. RECONHECE que a proposta relativa ao Sexto Programa-Quadro contribui para a criação doEspaço Europeu da Investigação e CONGRATULA-SE por serem incluídas naquela propostaas questões de Ciência e Sociedade entre as actividades prioritárias; RECONHECE anecessidade de garantir que as questões relativas à Ciência e Sociedade sejam abordadas deforma coerente e coordenada ao longo de todo o Programa-Quadro.

PARA O EFEITO, O CONSELHO, EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES DE CIÊNCIA E SOCIEDADE:

15. INCENTIVA os Estados-Membros e a Comissão a explorarem medidas de colocação emrede, de aferição competitiva e de intercâmbio das melhores práticas a fim de melhorar odiálogo sobre ciência e sociedade, incluindo, sempre que adequado, a análise da necessidadede desenvolver práticas e orientações comuns sobre avaliação e gestão de riscos e sobre o usode pareceres científicos na governação;

16. INCENTIVA os Estados-Membros e a Comissão a envidarem esforços no sentido demelhorar a consciência da ciência e tecnologia por parte do público, a estimular avulgarização da ciência e o interesse dos meios de comunicação social a este propósito,incluindo a possibilidade de lançar uma iniciativa europeia sobre a cultura científica etecnológica, e a fomentar a educação científica, reforçando em particular a coordenação dasacções e políticas nacionais e europeias neste domínio e realçando, ao mesmo tempo, anecessidade de desenvolver estratégias destinadas a atrair as gerações mais jovens para ascarreiras científicas e tecnológicas;

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17. CONVIDA os Estados-Membros e a Comissão a promoverem, em estreita ligação com acomunidade científica, eventos regulares de grande visibilidade e qualidade onde seapresentem temas importantes da investigação científica e tecnológica e onde se exploremquestões científicas e tecnológicas de interesse para o público em geral;

18. CONVIDA os Estados-Membros e a Comissão a prosseguirem a nível europeu, nacional,regional e local as acções destinadas a lançar o diálogo sobre as questões éticas em relaçãocom a ciência e as tecnologias;

19. RECOMENDA à Comissão que, em articulação com representantes das instituições nacionaisdos Estados-Membros e envolvendo, sempre que apropriado, os países candidatos e os paísesassociados aos programas de investigação da Comunidade, explore os meios de promover acooperação com os organismos que operem neste domínio, tendo em vista o acompanhamentoda evolução social, ética e jurídica relacionada com temas específicos de investigaçãocientífica e tecnológica e o aumento do intercâmbio de informações sobre essa evolução;

20. CONVIDA a Comissão a apresentar ao Conselho, até ao final de 2001, a sua proposta dePlano de Acção em matéria de Ciência e Sociedade.

PARA O EFEITO, O CONSELHO, EM RELAÇÃO ÀS MULHERES NA CIÊNCIA:

21. CONVIDA a Comissão:

– a continuar e intensificar os seus esforços no sentido de promover o papel das mulheresna ciência e na tecnologia e a assegurar a efectiva integração da dimensão de género naimplementação do Sexto Programa-Quadro e no desenvolvimento do Espaço Europeude Investigação;

– em particular, a promover a igualdade entre os sexos nas áreas relacionadas comrecursos humanos e actividades de mobilidade;

– a prestar particular atenção à dimensão do género em actividades de aferiçãocompetitiva.

22. INSTA a Comissão a alcançar a sua quota de 40 % de participação de mulheres a todos osníveis na implementação e gestão de programas de investigação, continuando ao mesmotempo a ter em conta a necessidade de garantir a excelência científica e tecnológica;

23. CONVIDA os Estados-Membros e a Comissão a prosseguir os esforços empreendidos parapromover as mulheres na ciência a nível nacional, a coleccionar estatísticas discriminadas porsexo sobre recursos humanos em ciência e em tecnologia e a desenvolver indicadores nosentido de acompanhar os progressos em direcção à igualdade entre homens e mulheres nainvestigação europeia;

24. CONVIDA os Estados-Membros e a Comissão a apoiar o Grupo de Helsínquia nacontinuação do seu trabalho, e a aprofundar a cooperação no sentido de promover o papel dasmulheres na investigação europeia;

25. CONVIDA a Comissão a apresentar um relatório na área das "Mulheres na Ciência" dentro dedois anos.

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O CONSELHO

1. RECORDANDO a Resolução do Conselho de 16 de Novembro de 2000, em que é referido ointeresse de uma abordagem europeia em matéria de infra-estruturas de investigação, porforma a optimizá-las coordenadamente, também debatida pela Conferência sobre Infra--estruturas da Investigação realizada em Estrasburgo, de 18 a 20 de Setembro de 2000;SALIENTANDO a importância das infra-estruturas científicas no contexto mais vasto doEspaço Europeu da Investigação;

2. REGISTANDO a importância de desenvolver a colaboração europeia em matéria de infra--estruturas de investigação a fim de manter e promover os progressos europeus no domínio dainvestigação e desenvolvimento científico e tecnológico;

3. REGISTANDO que a iniciativa "Inovação 2000" lançada pelo Banco Europeu deInvestimento (BEI) pode também facilitar o investimento em infra-estruturas;

4. RECONHECENDO a necessidade de promover a melhor utilização possível das infra--estruturas à escala europeia, nomeadamente através da mobilidade dos investigadores e dasimplificação do acesso transnacional a infra-estruturas científicas;

5. RECONHECENDO que a proposta de Sexto Programa-Quadro contribui também para acriação do Espaço Europeu de Investigação e REGISTANDO que estão incluídas nestaproposta medidas relativas a infra-estruturas;

6. REGISTANDO que a Comissão apresentou uma análise da situação no seu documento detrabalho intitulado "Um Espaço Europeu de Investigação – Infra-estruturas", onde procuraabordar os principais problemas existentes neste domínio;

7. Salientando embora que a principal responsabilidade pelo estabelecimento e funcionamentode infra-estruturas de investigação cabe aos Estados-Membros, RECONHECE a necessidadede proceder a um estudo exaustivo das questões relevantes em matéria de infra-estruturas deinvestigação no contexto do Espaço Europeu de Investigação;

8. PARA ESSE EFEITO, CONVIDA a Comissão, em estreita colaboração com os Estados--Membros e com a participação, consoante o necessário, dos países candidatos e dos paísesassociados aos programas de investigação comunitários:

– a estudar a melhor forma de providenciar aconselhamento científico independente sobreo desenvolvimento e utilização de infra-estruturas de investigação e de facilitar acoordenação e a tomada de decisões neste domínio através do recurso, na medida dopossível, a organizações científicas existentes e a órgãos políticos relevantes;

– a identificar a necessidade e, sempre que necessário, explorar a criação de novasdisposições destinadas a apoiar as políticas relacionadas com as infra-estruturas deinvestigação, que envolvam todas as partes implicadas no processo de tomada dedecisões e que garantam o intercâmbio de informações claras a este respeito.

SOLICITA à Comissão que lhe apresente periodicamente um relatório sobre os progressosalcançados nesta matéria.

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,1,&,$7,9$6�12�'20Ë1,2�'$�%,27(&12/2*,$

O Comissário BUSQUIN informou o Conselho das iniciativas que a Comissão vem tomando no

domínio da biotecnologia, fora do contexto imediato do Sexto Programa-Quadro.

O Conselho tomou nota dos progressos que têm sido feitos, bem como da intenção da Comissão de

apresentar, perto do final do ano, um plano geral de acção para a Biotecnologia. O Conselho

aguarda com expectativa a entrega deste plano, que será analisado no contexto mais amplo da

competitividade industrial, tendo em conta a necessidade de prestar a devida atenção aos aspectos

ambientais e às preocupações dos consumidores, bem como os princípios éticos.

(1&()$/23$7,$6�(6321*,)250(6�75$160,66Ë9(,6

O Conselho tomou nota do conteúdo da comunicação da Comissão sobre EET e manifestou a sua

grande satisfação pelos esforços que têm sido efeitos no sentido de elaborar rapidamente um

inventário das actividades de investigação sobre EET na Europa.

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&8/785$�&,(17Ë),&$�(�7(&12/Ï*,&$�1$�(8523$

O Conselho tomou nota de uma contribuição da Delegação Portuguesa, que pretendeu dar uma

maior relevância aos aspectos relacionados com o conhecimento da ciência pelo grande público e os

atractivos das carreiras científicas, tendo apresentado os resultados de uma conferência organizada

pelo Ministro português em Lisboa, em 10/11 de Maio, para debater a necessidade de uma iniciativa

europeia neste domínio.

',9(5626

− 0RQLWRUL]DomR�*OREDO�GR�$PELHQWH�H�GD�6HJXUDQoD��*0(6�

O Conselho tomou nota do ponto da situação feito pelo Comissário BUSQUIN sobre o projecto

GMES, bem como das intervenções das delegações sobre esta matéria.

Este projecto visa dotar a Europa de uma estrutura civil de observação do terreno, de alta definição,

para servir de suporte às políticas ambientais, aos esforços de busca e salvamento, de gestão de

crises, etc.

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O Conselho aprovou as seguintes decisões:

– Adesão da Comunidade Europeia ao Regulamento n.º 108 da Comissão Económica para aEuropa das Nações Unidas relativo à homologação da SURGXomR� GH� SQHXPiWLFRVUHFDXFKXWDGRV�SDUD�YHtFXORV�DXWRPyYHLV�H�VHXV�UHERTXHV

– Adesão da Comunidade Europeia ao Regulamento n.º 109 da Comissão Económica para aEuropa das Nações Unidas relativo à homologação da SURGXomR� GH� SQHXPiWLFRVUHFDXFKXWDGRV�SDUD�YHtFXORV�FRPHUFLDLV�H�VHXV�UHERTXHV

– Adesão da Comunidade Europeia ao Regulamento n.º 104 da Comissão Económica para aEuropa das Nações Unidas relativo à KRPRORJDomR� GDV�PDUFDo}HV� UHWURUHIOHFWRUDV� SDUDYHtFXORV�SHVDGRV�H�ORQJRV�H�VHXV�UHERTXHV

– Adesão da Comunidade Europeia ao Regulamento n.º 105 da Comissão Económica para aEuropa das Nações Unidas relativo à KRPRORJDomR�GRV�YHtFXORV�GHVWLQDGRV�DR� WUDQVSRUWHGH� PHUFDGRULDV� SHULJRVDV� QR� TXH� GL]� UHVSHLWR� jV� VXDV� FDUDFWHUtVWLFDV� HVSHFtILFDV� GHFRQVWUXomR

– Adesão da Comunidade Europeia ao Regulamento n.º 106 da Comissão Económica para aEuropa das Nações Unidas relativo à KRPRORJDomR� GRV� SQHXPiWLFRV� SDUD� YHtFXORVDJUtFRODV�H�VHXV�UHERTXHV

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Na sequência da aprovação pelo Conselho de todas as alterações em segunda leitura do ParlamentoEuropeu, considera-se aprovada sob a forma de posição comum devidamente alterada a Directivarelativa aos sistemas de aquecimento dos veículos a motor e seus reboques, que altera aDirectiva 70/156/CEE e revoga a Directiva 78/548/CEE.

Page 15: ,19(67,*$d›2 - europa.eueuropa.eu/rapid/press-release_PRES-01-243_pt.pdf · CULTURA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NA EUROPA ... − Branqueamento de capitais, identificação,

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Na sequência da reunião do Conselho "Educação e Juventude" de 28 de Maio de 2001, o Conselhoaprovou formalmente as alterações votadas em segunda leitura pelo Parlamento Europeu sobre aproposta de Recomendação que visa promover a mobilidade, na Comunidade Europeia, deestudantes, formandos, jovens voluntários, docentes e formadores

Em conformidade com o processo de co-decisão, a Recomendação é pois considerada aprovada soba forma da posição comum tal como alterada pelo Parlamento Europeu.

Para mais informações sobre o teor da Recomendação, cf. o Comunicado à Imprensa n.º 8536/01Presse 179.

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O Conselho tomou nota de um documento que sintetiza o inquérito sobre os poderes dos agentesaduaneiros europeus, realizado no quadro do programa "Alfândega 2002" a partir de umquestionário de referência analisado pelos Grupos "Cooperação Aduaneira" e "União Aduaneira" doConselho e do resultado das visitas das equipas franco-italianas que se realizaram entre 10 de Abrile 23 de Junho de 2000.

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No seguimento da sua sessão de 17 de Outubro de 2000, o Conselho aprovou uma Decisão-Quadrodo Conselho relativa ao branqueamento de capitais, à identificação, detecção, congelamento,apreensão e perda dos instrumentos e produtos do crime.