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1º Congresso Lusófono sobre Ambiente e Energia3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Certificação Energética de Edifícios Existentes
Fernando Brito Lisboa 22de Setembro de 2009
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 2009
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
• TAXA DE CONSTRUÇÃO DE NOVOS EDIFÍCIOS
1% AO ANO
• POSSIBILIDADE DE POUPANÇAS ENERGÉTICAS DO PARQUE CONSTRUÍDO
30% NA DIMINUIÇÃO DOS CONSUMOS
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Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 2009
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Todos os edifícios de serviços existentes com mais de 1000 m2* cujo índice de eficiência energética real nominal seja superior ao tabelado no regulamento está sujeito a um PRE (Plano de Racionalização Energética).
• Deve ser apresentado pelo dono do edifício à DGEG para aprovação num prazo de 3 meses
• Deve ser executado num prazo de 3 anos.
• Só é obrigado a executar as medidas que tenham um retorno simples do investimento inferior a 8 anos.
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Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 20094
3ªs Jornadas de Energia de CascaisAS 4 VERTENTES FUNDAMENTAIS DA
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
1.Eficiência Energética
2.Qualidade do Ar Interior
3.Manutenção e Inspecções dos Sistemas de AVAC
4.Credenciação dos Técnicos
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 20095
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Manutenção e Inspecções dos Sistemas de AVAC
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 20096
O que diz o Regulamento:
Artº 19 – Condução e manutenção das instalações
Todas as instalações e equipamentos objecto deste regulamento devem possuir um Plano de Manutenção Preventiva (“PMP”) permanentemente actualizado.
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Artº 19 – Condução e manutenção das instalações
Todas as instalações e equipamentos objecto deste regulamento devem possuir um Plano de Manutenção Preventiva (“PMP”) permanentemente actualizado.
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 20097
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
A existência do “PMP” comprovado pelo SCE é obrigatória para a obtenção de licença ou autorização de utilização.
As operações de manutenção devem ser executadas sob responsabilidade de técnico certificado com qualificações e competências definidas no Art. 21.º
As operações de manutenção devem ser executadas por técnicos certificados com qualificações e competências definidas no Art. 22.º
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 20098
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
A existência do “PMP” comprovado pelo SCE é obrigatória para a obtenção de licença ou autorização de utilização.
As operações de manutenção devem ser executadas sob responsabilidade de técnico certificado com qualificações e competências definidas no Art. 21.º (TRF)
As operações de manutenção devem ser executadas por técnicos certificados com qualificações e competências definidas no Art. 22.º (TIMs e TQAI)
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 20099
UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR - MANUTENÇÃOUNIDADE DE TRATAMENTO DE AR - MANUTENÇÃOUNIDADE DE TRATAMENTO DE AR - MANUTENÇÃOUNIDADE DE TRATAMENTO DE AR - MANUTENÇÃO
0.5 0.4 h
==
ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO
UTAUTA
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200910
Filtros
Conduta A/R Conduta A/I
Áreas ocupadas
UTA
Baterias
Ar exterior
EDIFÍCIO COM 6 ANOS: Com manutenção
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200911
Filtros
Conduta A/R Conduta A/I
Áreas ocupadas
UTA
Baterias
Ar exterior
EDIFÍCIO COM 10 ANOS: SED
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200912
O responsável pelo cumprimento do PMP
Responsável pelo cumprimento do PMP: TRF
Quem é a entidade responsável pelo cumprimento do Plano de manutenção preventiva?
Cada Edifício de Serviços ou Fracção Autónoma terá um técnico responsável pelo funcionamento (Artigo 21, Dec-Lei 79/2006).
O técnico será responsável por:
• Bom funcionamento dos sistemas energéticos de climatização• sua manutenção• qualidade do ar interior• gestão da respectiva informação técnica.
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200913
O responsável pelo cumprimento do PMP
Quem indica ao organismo responsável pelo SCE o Técnico Responsável pelo funcionamento e pelo cumprimento do “PMP” ?
• Proprietário
• Locatário
• Usufrutuário
• A sua identificação deve ser colocada em local acessível e bem visível, com carácter de permanência
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200914
• Nos termos do Protocolo assinado pelas entidades Nos termos do Protocolo assinado pelas entidades oficiais (DGEG e APA) e pelas Associações do oficiais (DGEG e APA) e pelas Associações do Sector (APIRAC e EFRIARC), podem qualificar-se Sector (APIRAC e EFRIARC), podem qualificar-se como Técnicos Responsáveis pelo Funcionamento e como Técnicos Responsáveis pelo Funcionamento e pela elaboração e aplicação do “PMP”, após curso pela elaboração e aplicação do “PMP”, após curso de QAI de ESPECIALIZAÇÃO:de QAI de ESPECIALIZAÇÃO:
Técnico Responsável pelo Funcionamento – “TRF”
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200915
Instalações de AVAC
Requisitos
Formação/Experiência ProfissionalAnos de
actividade
> 100kW
CURSO DE QAI DE ESPECIALIZAÇÃO APROVADO PELA COMISSÃO TRIPARTIDA
Engenheiros e Engenheiros Técnicos com reconhecimento
pela O.E. e ANET
Peritos em RSECE Energia + QAI
têm aprovação automática
3 anos de experiência na Condução ou
Manutenção de Instalações de
AVAC
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200916
Instalações de AVAC
Requisitos
Formação/Experiência ProfissionalAnos de
actividade
> 100kW
CURSO DE QAI DE ESPECIALIZAÇÃO APROVADO PELA COMISSÃO TRIPARTIDA
Engºs Maquinistas da M. Mercante com Carta de 2º Maquinista
Outros Técnicos reconhecidos, na Outros Técnicos reconhecidos, na base do seu CV e experiência base do seu CV e experiência profissional, pela respectiva profissional, pela respectiva
Comissão TripartidaComissão Tripartida
3 anos de experiência na Condução ou
Manutenção de Instalações de
AVAC
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200917
Quem faz as Inspecções?
• O Perito Qualificado
No entanto:• Por motivos de racionalização de intervenções e
económicas, as metodologias de inspecção deverão estar incluídas no PMP devendo ser controladas pelo TRF de molde a serem validadas (ou não) aquando da auditoria obrigatória feita pelo PQ em cada 6 anos
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200918
Sistemas de Ar Condicionado - Inspecções
Periodicidade das inspecções
Até à publicação do despacho do Director-Geral de Geologia e Energia, a periodicidade, em anos, das inspecções é a seguinte:
Potência Térmica - P[kW] Equipamentos existentes no edifício 12 < P ≤ 100 P > 100
Equipamentos de ar condicionado 3 1
Este requisito aplica a todos os edifícios com potência térmica de AC > 12kW
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200919
Sistemas de Aquecimento - Inspecções
Realização das inspecções
Idade do Sistema de Aquecimento em 4 de Julho de 2006
Inspecção Pontual
> 15 anos Até 4 de Julho de 2009
< 15 anosAté 6 meses após o decurso de
15 anos desde a data da sua entrada em funcionamento
Aplica-se a todos os edifícios com Sistemas de Aplica-se a todos os edifícios com Sistemas de Aquecimento com qualquer tipo de caldeira em Aquecimento com qualquer tipo de caldeira em que a potência nominal seja superior a 20 kWque a potência nominal seja superior a 20 kW
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200920
Caldeiras - Inspecções
Periodicidade das inspecções às caldeirasAté à publicação do despacho do
Director-Geral de Geologia e Energia
Caldeiras
Potência [kW]
> 20 P ≤ 100 > 100 P ≤ 500 P>500
Combustível líquido ou sólido
6 2 1
Combustível gasoso - 3 2
Este requisito aplica-se a todos os edifícios(mesmo os que não estão sujeitos ao RSECE)
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200921
Âmbito de Aplicação
Edifícios existentesEdifícios existentesAC > 12kW ou Caldeira > 20kW
EHEH PESPES GESGES
Pm ≤ 25kW Pm > 25kW
PMP -- -- XX XX
TRF -- -- XX XX
Inspecções XX XX XX XX
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200922
Sanções e coimas
Artigo 25º• Constitui contra-ordenação punível com coima de €
1250 a € 3500, para pessoas singulares, e de € 5000 a € 40 000, para pessoas colectivas:
- Violação de diversos artigos do DL 79/2006
Artigo 26º
Suspensão de actividade aos técnicos referidos nos Art.ºs 21 e 22 do DL 79/2006 por período máximo de 2 anos com comunicação ao SCE e ao INCI.
3ªs Jornadas de Energia de Cascais
Fernando Brito 22 de SETEMBRO de 200923
MUITO OBRIGADO
3ªs Jornadas de Energia de Cascais