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B ÍBLICAS LIÇÕES 1º TRIMESTRE • 2013 • Nº 302 REVISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS BÍBLICAS Reflexões no livro de Deuteronômio COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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BÍBLICASLIÇÕES

1º TRIMESTRE • 2013 • Nº 302

REV ISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS B ÍBL ICAS

Reflexões no livro de Deuteronômio

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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2 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

15 DE jANEIRO DE 2013

Aprenda com o passado!

• Possessão de terra:

“A história acerca da estrada em Horebe vai de Êxodo 19 a Números 10.13. agora Deus ordena que o povo vá para a sua terra. É um momento grandioso em sua história, o cumprimento da promessa feita aos pais (8)”. (CARSON, D. A. (ed.). Comentário bíblico: Vida Nova. [et al.]. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.311)

• “Possuídos” pelo medo:

“Os espiões viram uma boa terra, mas também viram o povo que vivia ali, o qual lhes parecia como gigantes (28). A reação que tiveram foi de medo e desânimo, exatamente as coisas das quais Moisés os havia advertido (21), como tornava a fazê-lo agora (29). Esse medo tinha raízes na falta de fé. Eles sentiam, como haviam sentido anteriormente, que Deus jamais tinha busca-do algum bem para eles, mas que em toda a viagem deles até que aquele momento tinha tido o propósito de lhes fazer mal (27; v. também Êx 17.1-3)”. (CARSON, D. A. (ed.). Comentário bíblico: Vida Nova. [et al.]. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.312)

• Um povo sem fé:

“A incredulidade deles era irracional, pois não cedia diante de nenhum acúmulo de evidência. A incredulidade deles era invencível, que não se dis-solvia diante de nenhuma demonstração de amor. ‘Eles não confiaram no Senhor seu Deus, o que agradava era sua incredulidade; e isso foi à causa de não terem podido entrar na boa terra (heb. 3.19)’”. (CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: Deu-teronômio, Josué, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, volume 2. São Paulo: Editora Candeia, 2000, p. 759)

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• Deturpando os pensamentos de Deus:

“Um dos temas constantes do Pentateuco é o das ‘murmurações’ dos fi-lhos de Israel. Conforme calcularam [Israel], Yahweh os ‘odiava’, tendo-os libertado do Egito somente para deixa-los cair prisioneiros dos amorreus (...). Eles atribuíram o grande milagre do livramento da servidão egípcia a um propósito sinistro, a saber, a destruição deles mais tarde, como se Yahweh fosse algum tirano irracional que se deleitasse com os sofrimentos deles. Mas o que eles consideraram ser atos de ódio, na realidade eram atos de amor”. (CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: Deuteronômio, Josué, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, volume 2. São Paulo: Editora Candeia, 2000, p.758)

• Terras para todos:

“Moisés agora falou às tribos que haviam acabado de receber seus terri-tórios (18-20). Ele as advertiu de que a tarefa que tinham não terminaria até que tivessem cumprido plenamente sua parte na conquista de toda terra. No povo de Deus, nenhuma parte pode cuidar apenas dos seus próprios interes-ses; esse é o verdadeiro sentido da palavra irmãos (18). O alvo da conquista era o descanso de todo povo”. (CARSON, D. A. (ed.). Comentário bíblico: Vida Nova. [et al.]. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.315)

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4 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

• Obediência 1:

“Dois motivos principais para a observância da lei são notados. O primei-ro é o mais profundo e vital que o homem possa ter: a vontade de viver. A vida ou a existência seria possível para Israel dentro da obediência à lei de Deus. o ser e o existir de Israel estavam intimamente ligados com a aliança e com a eleição, que são expressas na Tora”. (ALLEN, Clifton J. (ed.). Co-mentário Bíblico Broadman: Antigo Testamento 2: Volume 2: Levítico-Rute. Tradução: Arthur Anthony Boorne. Arthur Anthony Boorne. Rio de Janeiro: JUERP, 1986, p.238)

• Obediência 2:

“A lei foi dada não como uma camisa-de-força ou para suprimir a vida, mas, ao contrário, para possibilitar sua livre e plena expressão. Quando a fi-nalidade é viver, e viver plenamente, não se procura libertar-se da lei de Deus. antes, encontrar-se-ia realização e vida por observar as instruções de Deus sobre como viver dentro da esfera que ele havia criado para seu povo, atra-vés da aliança e da dádiva da Terra Prometida”. (ALLEN, Clifton J. (ed.). Co-mentário Bíblico Broadman: Antigo Testamento 2: Volume 2: Levítico-Rute. Tradução: Arthur Anthony Boorne. Arthur Anthony Boorne. Rio de Janeiro: JUERP, 1986, pp.238-239)

• Entendendo alguns termos:

“Cada um dos termos lei (tôrâ), testemunhos (‘edût), estatutos (hôq), e ordenanças ou decisões judicias (mispat) tem sua própria conotação, embo-ra uma definição detalhada não faça parte do propósito do autor aqui. Lei indica ‘ensino’ num sentido muito geral. Testemunho denota estipulações da aliança. Estatutos eram leis escritas ou inscrições em material apropriado.

212 DE jANEIRO DE 2013

Obedeça ao Senhor

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www.portaliap.com.br 5

Ordenanças eram as decisões de um juiz.” (THOMPSON, J.A. Deuteronômio: introdução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.108)

• Relacionamento íntimo:

“A declaração Face a face falou o SENHOR conosco, referindo-se aos acontecimentos no Horebe (5:4), não significa que Israel viu a Deus; an-tes, sugere que a aliança envolveu uma relação pessoal, e não apenas um exercício legal. Tanto em Êxodo 33:11 quanto em Números 14:14, ‘face a face’ parece significar ‘em pessoa’”. (ADEYEMO, Tokunboh (ed.). Comen-tário bíblico africano. Tradução: Heloisa Martins [at. al]). São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.222)

• Salvos para obedecer:

“O Senhor deu início à proclamação de sua lei lembrando o povo de que era ele quem os havia livrado da escravidão do Egito (Dt 5:6;). Esse grande ato de redenção deveria ter sido motivo suficiente para o povo de Israel ouvir a lei de Deus e lhe obedecer, assim como a redenção que temos em Cristo deve servir de motivação para que obedeçamos ao Se-nhor”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testa-mento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.505)

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6 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

• Unidade Plural:

“A palavra hebraica traduzida por ‘único’ (ehad) também pode significar ‘uma união’ bem como ‘unidade numérica’. A palavra também pode trans-mitir a ideia de ‘singularidade’. Em contraste com os muitos deuses e deusas pagãos, Jeová é singular, pois só existe um verdadeiro Deus vivo; ele é Deus único (...). Também é uma unidade que, para os cristãos, é a Trindade (Mt 28:19, 20; 3:16, 17)”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: An-tigo Testamento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.510)

• Lei em toda vida:

“No tempo de Jesus, os judeus haviam adotado uma interpretação literal dessa passagem e amarravam cópias de trechos da lei no braço e na testa, entre os olhos (v.8). É evidente, porém, que o desejo de Deus era que a lei controlasse os atos (mãos) e desejos (olhos) de seu povo”. (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.139)

• Obediência cardíaca:

“Amarás a Javé teu Deus. A obediência de Israel não deveria surgir do legalismo estéril baseado na necessidade e no dever. Deveria surgir de um relacionamento baseado em amor. Israel deveria amar a Deus com todo o seu ser. A expressão de todo o teu coração, de toda tua alma e de toda tua força (...), nos oferece uma percepção parcial da psicologia hebraica. O coração era considerado a sede das da mente e da vontade bem como de uma vasta gama de emoções. O termo alma é de difícil definição, mas parece se referir à fonte de vida e vitalidade, ou

319 DE jANEIRO DE 2013

Ensine o que você aprendeu

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www.portaliap.com.br 7

mesmo do próprio ‘ser’”. (THOMPSON, J.A. Deuteronômio: introdução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.118)

• Símbolos pedagógicos:

“Assim como a língua portuguesa, o hebraico faz uso de partes do cor-po para referir-se metaforicamente a diferentes aspectos da pessoa. ‘Mão’ pode referir-se a autoridade; ‘braço’, a força; ‘cabeça’, a liderança (...). nem todas as metáforas relacionadas à anatomia, no entanto, possuem o mesmo significado tanto no português como no hebraico. Por exem-plo, no hebraico, os rins eram considerados o centro da consciência e a garganta era relacionada à vida e à essência da pessoa. [Tendo significa-do diferente nas demais línguas]”. (JOHN H., Walton. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Editora Atos, 2003, p.182)

• Adoração centralizada:

“Se Yahweh é um, a devoção de Israel para com ele tinha de ser ca-racterizada por singeleza de propósito, lealdade indivisa, uma concentra-ção única. Pois, se a devoção tem de ser concentrada totalmente num só objeto, segue-se daí que tem de ser absoluta. Esta é uma coisa gran-diosa, digna da atenção de Israel e dos cristãos”. (ALLEN, Clifton J. (ed.). Comentário Bíblico Broadman: Antigo Testamento 2: Volume 2: Levítico--Rute. Tradução: Arthur Anthony Boorne. Arthur Anthony Boorne. Rio de Janeiro: JUERP, 1986, p.255)

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8 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

26 DE jANEIRO DE 2013

Viva como povo santo!4

• Santificação habitacional:

“As sete nações alistadas não reconhecendo a soberania de Javé. Além disso, ocupavam a terra que Ele dera a Seu povo. mais ainda, eram devo-tos de outros deuses que Javé não podia tolerar em Sua presença. Apesar de serem alistados aqui sete inimigos de Israel, o número varia de três a dez em outras partes do Antigo Testamento (cf. Gn 15:19-21; Êx 34:11; Nm 13:28,29; Jz 3:5)”. (THOMPSON, J.A. Deuteronômio: introdução e co-mentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.123)

• Santificação religiosa:

“Os postes-ídolos (aserim) eram objetos que representavam a deusa Aserá. Eram encontrados nos santuários cananeus (Êx 34:13) juntos aos altares de Baal (Jz 6:25,28). Há apoio para tal afirmação em trabalhos arqueológicos realizados em lugares como Hazor, Megido, Laquis, Arade e Bete-Seã, onde templos, altares e objetos cultuais de várias espécies fo-ram descobertos. Em Megido, por exemplo, os escavadores descobriram um enorme altar, datado de cerca de 1900 a.C., de dois metros de altura por nove de diâmetro (aproximadamente), dotado de escadas que con-duziam ao seu topo. [Devido a grande idolatria em Canaã era necessário a destruição desses ídolos e altares]”. (THOMPSON, J.A. Deuteronômio: introdução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.125)

• Santificação adquirida:

“Em outras partes do Pentateuco, Israel é chamado e exortado à santida-de (‘E vós sereis reino sacerdotal e povo santo’), como em Êxodo 19.6; Leví-

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tico 11.44,45; 19.2;20.7,26. Deuteronômio, contudo, descreve Israel como já sendo uma nação santa (Dt 7.6; 14.2,21; 26.19; 28.9). No restante do Pentateuco, a santidade é uma possibilidade; em Deuteronômio, é um bem que se possui.” (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. 2 ed. Tradu-ção: James Monteiro dos Reis. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.457)

• Santificação não é isolamento:

“Não devemos nos isolar do mundo (1 Co 5:9-13), pois o mundo precisa de nosso testemunho e serviço. Devemos cooperar com pessoas diferentes, em ocasiões diferentes e por diferentes motivos, mas devemos ter cuida-do para não comprometer nosso testemunho de Cristo. Fazemos algumas coisas para o bem da humanidade e outras porque somos cidadãos ou empregados. Mas devemos realizar todas as nossas atividades para a glória de Deus”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testa-mento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, 515)

• Santificação e memória:

“Há o perigo de, quando o estômago está cheio, o homem tornar-se orgulhoso e complacente. Talvez se esquecesse do Senhor que o trouxe do Egito, conduzindo-o através do deserto e alimentando-o pelo caminho. Podia sentir a tentação de dizer que já não precisava de Deus. Seria tentado a pensar: A minha força e a fortaleza da minha mão me adquiriram estas riquezas. Isto não está muito longe da jactância”. (ALLEN, Clifton J. (ed.). Comentário Bíblico Broadman: Antigo Testamento 2: Volume 2: Levítico-Rute. Tradução: Arthur Anthony Boorne. Arthur Anthony Boorne. Rio de Janeiro: JUERP, 1986, p.266)

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10 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

2 DE fEvEREIRO DE 2013

Sirva a Deus com humildade5

• Tempo de graça:

“A palavra ‘hoje’ [Dt 9:1] não significa no mesmo dia em que Moisés esta-va falando, pois Israel só entrou na terra quarenta dias depois (Dt 1:3; 34:8; Js 4:19). Essa palavra refere-se a um período no qual Deus está realizando uma determinada obra (...). Deus garantiu ao seu povo que não havia ne-cessidade de temer o futuro, pois o Senhor iria adiante deles para ajuda-los a derrotar os inimigos”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. San-to André: Geográfica editora, 2006, p.522)

• Canaã construções:

“A defesa das cidades era uma das principais preocupações nas épocas difíceis e inseguras. As técnicas de fortificação desenvolveram na Idade do Bronze Média [séculos 18 e 16 a. C.] e incluíam escarpas íngremes [ladeira alta] de terra (algumas chegavam a atingir 15 metros de altura) na base dos muros, que eram rodeados por um profundo fosso [buraco profundo]. Esses recursos serviam de mecanismos usados no cerco a cidades, como para dificultar a escavação de túneis. Os muros de pedras tinham de 7,5 a 9 metros de largura e talvez 9 metros de altura”. (JOHN H., Walton. Comen-tário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.184-185)

• Terra de gigantes:

“Os descendentes de Enaque são especificamente mencionados em Nú-meros 13:22,28. Os descendentes de Enaque eram geralmente conside-rados ‘gigantes’ (Nm 13.33; Dt 2.10; 2 Sm 21.18-22) (...). [Documentos antigos fazem] (...) referência a guerreiro a guerreiros selvagens de Canaã

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que mediam de 2,10 a 2,70 metros de altura. Também foram encontrados em Tell es Sa’ideyeh, na Trans-jordânia, dois esqueletos de mulheres do século doze, com cerca de 2,10 metros de altura”. (JOHN H., Walton. Co-mentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.176)

• Circuncisão no coração:

“O mais interessante aqui é a preocupação de Moisés, quando diz ao povo: ‘Circuncidai, pois, o prepúcio de vosso coração’ (10.16). dessa forma, temos já em Deuteronômio que a verdadeira circuncisão é feita no coração e não se resume a uma simples incisão na carne. A lei deve ser, em primeiro lugar, posta no coração e, então, nas mãos, nos olhos, nas portas e nos um-brais”. (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. 2 ed. Tradução: James Monteiro dos Reis. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 461)

• Avançando!:

“A ordem para avançar foi tão digna e enfática que se desviar dela resul-taria em seguir outros deuses, ou seja, voltar a idolatria (...). aquele que se dedicasse a Yahweh avançaria e lutaria pela conquista da Terra Prometida. Nenhum homem profano recuaria de novo ao chegar à fronteira. O sucesso estava garantido por meio da obediência”. (CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: volume 2. São Pau-lo: Candeia, 2000, p.805)

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12 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

9 DE fEvEREIRO DE 2013

Celebre ao Senhor

corretamente!6• Livre arbítrio divino:

“O significado da frase Não fareis assim para com Javé vosso Deus [Dt 12:4] não é inteiramente claro. Pode simplesmente significar que Javé não estava preso aos antigos santuários de outros deuses, mas era livre para decidir Seu próprio lugar de adoração, de modo que Seu culto fosse distin-to em lugar e maneira do culto aos Baalins (...). alguns comentaristas têm visto aqui um protesto contra o culto a Javé em muitos lugares, conforme a prática dos cananeus, sublinhando assim o contraste entre muitos santuá-rios e um único santuário”. (THOMPSON, J.A. Deuteronômio: introdução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.159)

• Contextualizando o lugar de Deus:

“Agora [nova aliança], cada pessoa que aceita a Cristo torna-se um templo de Deus e tem o Espírito habitando dentro de si (1 Co 6:19,20). Mas cada congregação de cristãos também é um templo de Deus (1 Co 6:10-17), e Cristo está edificando sua Igreja universal como uma habi-tação para o Espírito (Mt 16:18; Ef 2:19-22). Algum dia, todo o povo de Deus habitará na cidade celestial, que será iluminada pela glória do Senhor (Ap 21:23)”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.532)

• Facilidades para dizimar:

“A preocupação desta lei é a maneira como ela devia ser observada nas condições de um culto centralizado. Aqueles que moravam longe do tem-plo teriam dificuldades em cumprir o mandamento na forma em que apare-

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ce no versículo 23 [Dt 14]. Era-lhe autorizada uma facilitação, que permitia--lhes venderem os dízimos em casa e comprarem uma oferta apropriada no santuário”. (ALLEN, Clifton J. (ed.). Comentário Bíblico Broadman: Antigo Testamento 2. Tradução: Arthur Anthony Boorne. Arthur Anthony Boorne. Rio de Janeiro: JUERP, 1986, p.288)

• Dízimo social:

“Um dos grandes problemas da centralização era o desapego dos sa-cerdotes do campo, dos pequenos santuários, aos quais não era permitido que funcionassem. Os versículos 27-29 [Dt 14] admoestam o povo para se lembrarem da aflição deles. Não haviam recebido nenhuma herança na terra. De três em três anos os dízimos deviam ser guardados em casa, para serem divididos entre os levitas, bem como entre os pobres da localidade. A instrução não esclarece qual a relação desta oferta para os pobres com o dízimo cultual”. (Idem)

• Festas do povo de Deus:

“... o propósito da Páscoa era lembrar os israelitas da noite fatal no Egito, quando o Senhor feriu os primogênitos dos egípcios e salvou os primogênitos de Israel pelo sangue de um cordeiro. (2) A Festa das Semanas (Dt 16:9-12). Esta festa ocorreria sete semanas (50 dias, daí a palavra grega Pentecostes, que pode significar “cinquenta”) depois do início da colheita. Tinha de ser ocasião de agradecimento, alegria e dádivas compassivas, com a mente vol-tada para o passado a fim de promover a gratidão e a obediência (12). (3) A Festa dos Tabernáculos (Dt 16:13-15). Esta festa celebrava o final da colheita, não só da cevada e do trigo, mas também dos vinhedos e árvores frutíferas (13). [essas festas mostravam a comunhão do povo de Deus]”. (LIVINGSTON, George H. et al. Comentário bíblico Beacon: volume 1. 3. ed. Tradução: Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.451-452)

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14 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

16 DE fEvEREIRO DE 2013

Observe a dieta bíblica7

• Abstinência e Palavra:

“(...) embora as explicações higiênicas seja visíveis em alguns exemplos, não os são em todos. Mas a própria arbitrariedade dessas estipulações fazia delas o melhor dos testes de submissão à palavra soberana do Senhor e um símbolo mais distintivo da consagração a Ele. Lembrava Israel que o homem deve viver de acordo com cada palavra que sai da boca de Deus (...)”. (PFEI-FFER, Charles F.; HARRISON Everett F. (Ed.) Comentário bíblico Moody: Vo-lume 1: Gênesis à Deuteronômio. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1984, p.227)

• Abstinência e abominação 1:

“Cousa alguma abominável. Ou seja, animais imundos (...). A san-tidade de Israel não permitia tal consumo (...). a mesma palavra forte aqui [Dt 14:3] usada reaparece em Deu. 13.14, ou seja, to’ebhah. O uso desse termo, neste versículo, ilustra quão repulsiva era a ingestão da carne de cer-tos animais para a mente hebreia, embora o autor sacro não se tenha dado ao trabalho de dizer-nos por qual motivo”. (CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: volume 2. São Paulo: Editora Candeia, 2000, p.812)

• Abstinência e abominação 2:

“A palavra hebraica para ‘coisa abominável’ é to’ebâ, que é, na maior parte de Deuteronômio, usada em referência às práticas cananeias (...). o capítulo paralelo em Levítico (11), acerca de leis sobre alimentos, usa a palavra seqes para ‘abominação’, não a palavra utilizada aqui. Assim, Deu-teronômio 14 utiliza deliberadamente uma palavra que, em outras partes

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do livro, designa basicamente os atos de perversão dos cananeus”. (HAMIL-TON, Victor P. Manual do Pentateuco. 2 ed. Tradução: James Monteiro dos Reis. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.471)

• Abstinência e ação de graças:

“Quando damos graças e pedimos a benção de Deus antes de comer uma refeição, não estamos apenas reconhecendo a bondade e fidelidade do Se-nhor ao suprir o pão de cada dia, mas também estamos dizendo que dese-jamos honrá-lo com aquilo que comemos e com a maneira de comermos. Os israelitas que quisessem glorificar a Deus se recusariam a ingerir qualquer coisa que tivesse sido proibida pelo Senhor”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susa-na E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.542)

• Diagnóstico alimentar:

“O cabrito não devia ser cozido no leite da sua própria mãe (V.21b). Ao que parece essa prática era proibida três vezes no Pentateuco era típica dos cananeus. Do ponto de vista natural, tal prescrição evitaria intoxicações alimentares comuns, ocasionadas pela deterioração da carne cozida em leite. Além disso, há evidências de que o organismo não absorve o cálcio quando esses dois alimentos são ingeridos juntos”. (MACDONALD, William. Comen-tário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Van-derlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.143)

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16 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

23 DE fEvEREIRO DE 2013

Seja um bom cidadão8

• Sistema judicial honesto:

“É possível que os juízes e oficiais fossem nomeados ou eleitos pelos cidadãos do sexo masculino que tivessem terras, mas não temos mais detalhes. A palavra traduzida por ‘oficiais’ significa ‘escrivãos, secretá-rios’ e refere-se a homens que mantinham os registros oficiais e genea-logias, que serviam como conselheiros dos juízes e que executavam suas decisões. O mais importante dos juízes e oficias era [que fossem justos]”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: vo-lume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.549)

• Penalidade equilibrada:

“O princípio ‘olho por olho, dente por dente’ é conhecido na cul-tura ocidental como Lex talionis (lat., ‘lei da retaliação’) e costuma ser interpretado equivocadamente como um princípio vingativo. Na verdade, porém, seu objetivo não é permitir a crueldade, mas sim, limitá-la. Nesse contexto, refere-se ao tipo de pena que podia ser aplicada à falsa tes-temunha”. (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.146)

• “Juros, nem pensar!”:

“Embora os juros fossem proibidos nos empréstimos israelitas (Dt 232:19, 20), um penhor podia ser tomado por medida de segurança; mas, mesmo este não devia ser tomado de maneira a afetar a dignidade do de-vedor, interferindo com a sua vida. Os homens não deviam ficar privados dos artigos indispensáveis à vida e à saúde. Nesta categoria se enquadrava

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(v.6), o manto quadrangular usado como cobertor para dormir (vs. 10-13; Êx 22:26, 27) e o ganho diário do trabalhador (Dt 24: 14, 15; cons. Lv 19:13)”. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F. Comentário bíblico Moody: volume 1. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1984, p.247)

• Preservação territorial:

“... [não mudar os marcos, fixados pelos antigos] Mui provavelmente uma referência ao loteamento original de terras às famílias de Israel, ou seja, o estabelecido da herança que cabia a cada família de Israel, quando a Terra Prometida foi dividida, após a conquista. (...) [É] como se (...) tives-se dito: ‘Essas divisões originais precisam ser respeitadas’”. (CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: Deuteronômio, Josué, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, volume 2. São Pau-lo: Editora Candeia, 2000, p.829)

• Homem e mulher:

“O termo ‘unissex’, tão conhecido e aceito hoje, apareceu pela primeira vez na revista Life (21 de junho de 1968) num artigo que descrevia roupas unissex como ‘moda divertida e de bom gosto’. Nesse versículo Deus cha-ma isso de ‘abominável’. (...) o enfoque dessa lei não é apenas sobre as roupas. Traduzindo esse versículo literalmente, (...): ‘Não haverá coisas de homem sobre uma mulher e um homem não vestirá roupas de mulher”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: vo-lume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.571)

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18 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

2 DE MARçO DE 2013

Respeite a vida! 9

• Prisão de misericórdia:

“[As cidades de refúgio] (...) refúgio representavam uma provisão legal para limitar a ação do vingador do sangue, o qual, de acordo com a lei, tinha a permissão de matar àquele que tivesse matado seu parente. O capí-tulo 35 de Números conta a história inteira.” (CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: Deuteronômio, Josué, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, volume 2. São Paulo: Editora Can-deia, 2000, p.828).

• Escolha conjugal 1:

“Apesar de os homens não poderem se casar com mulheres das na-ções cananéias (Dt 7:3), tinham permissão de tomar para si mulheres das cidades conquistadas que ficassem distantes da Terra Prometida (Dt 20:14, 15). Obviamente, era esperado que essas mulheres aceitassem a fé israelita e que participassem da vida religiosa do povo de Deus”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geo-gráfica editora, 2006, p.563)

• Escolha conjugal 2:

“... ao voltar para casa com sua noiva, o homem deveria esperar um mês antes de consumar o casamento. Essa prescrição o impediria de agir impulsivamente tomando para si uma mulher atraente com o propósito de satisfazer seus desejos, como se ela fosse parte dos espólios da batalha”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: vo-lume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.563)

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• Distribuição de renda:

“Embora parecesse provável que sempre haveria pobres em Israel (...), a possibilidade contrária podia ser contemplada. Afirma-se aqui, de acordo com a perspectiva geral de Deuteronômio, que a completa obediência a Javé e Seus mandamentos resultaria no derramamento das bênçãos divinas. Isto significava, entre outras coisas, que não haveria pobres na terra. (THOMPSON, J. A. Deuteronômio: introdução e comen-tário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.180)

• Preservação ambiental:

“Uma provisão humanitária é determinada aqui. As árvores produtoras de alimentos não podiam ser cortadas, nem como ato de ódio nem como ato de crueldade, e nem para prover madeira para fabricar instrumentos de guerra (...) [e etc..]. As árvores são fontes de vida e devem ser respeitadas. Ademais, depois que Israel tivesse conquistado aquelas regiões, haveria de precisar daquelas árvores”. (CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testa-mento interpretado: versículo por versículo: volume 2. São Paulo: Editora Candeia, 2000, p.832)

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20 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

9 DE MARçO DE 2013

Lute pela preservação da família10

• Sobre Dt 22:13:

“... este versículo dá a entender que a mulher era virgem quando se casou; que seu marido, após algum tempo, veio a odiá-la; que ele passou a difamá-la para desvencilhar-se dela ou para recuperar o dinheiro que ti-nha pago por ela. Sinais palpáveis dela tinham de ser guardados, a fim de que, em alguma ocasião futura, acusações falsas pudessem ser rebatidas. Nesse casso, o homem, seria severamente castigado em face de seus atos vergonhosos e suas acusações falsas”. (CHAMPLIN, Russel Norman. O An-tigo Testamento interpretado: versículo por versículo: volume 2. São Paulo: Editora Candeia, 2000, p.838)

• Cuidado matrimonial:

“Por um ano ficará livre em sua casa. Considerações adicionais foram feitas em relação à santidade do relacionamento familiar e especialmente quanto ao bem-estar da mulher dentro dele, garantindo um ano de isenção do serviço público para o homem recém-casado, para que sua esposa se alegrasse com a sua presença”. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F. Comentário bíblico Moody: volume 1. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1984, p.246)

• Autoridade paterna:

“A autoridade paterna, em particular, fora ordenada por Deus para re-presentar a autoridade divina e para ser a pedra de esquina de todo gover-no humano e ordem social. portanto, enquanto era necessário proteger--se aqueles que se encontravam sob a autoridade do chefe da casa para que não houvesse abuso arbitrário de sua autoridade (...), também era necessário fortalecer essa autoridade contra o espírito de anarquia em uma

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geração de Belial”. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F. Comen-tário bíblico Moody: volume 1. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1984, p. 242)

• Coisa indecente:

“O sentido desta expressão não é claro, mas podemos conjecturar expo-sição indecente ou conduta desapropriada para uma mulher. Certamente não pode significar adultério, pois isto acarretava a pena de morte. O pro-cedimento a seguir no caso do divórcio é estabelecido. O marido escreveria um termo de divórcio (lit. ‘um documento de desligamento’), colocá-lo-ia na mão de mulher e a mandaria embora”. (THOMPSON, J. A. Deuteronômio: introdução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.233-234)

• Dt 22:23-27:

“Dois casos diferentes de sedução de uma jovem comprometida são aqui tratados. No primeiro caso, quando a sedução ocorria na cidade, o consentimento da jovem para com o ato era presumido, desde que ela po-deria gritar por socorro. Ambos os envolvidos seriam, então, apedrejados. Tal ato era equivalente a adultério, já que a jovem estava comprometida e a transação que precedia o casamento já estava completa ou em anda-mento, e o dote (mohar) já havia sido pago. Quando a sedução ocorria no campo, presumia-se que a jovem fora estuprada e que seus pedidos de socorro não havia sido ouvidos”. (THOMPSON, J. A. Deuteronômio: intro-dução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.227-228)

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22 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

16 DE MARçO DE 2013

Faça escolhas certas, sempre!11

• Deuteronômio 28:

“O capítulo 28 assume seu lugar, bem apropriadamente, como a declara-ção das sanções da aliança, seguida às estipulações de suserania do Oriente Próximo vindo em seguida às estipulações da aliança. Neste capítulo as bên-çãos são pronunciadas nos versículos 1 a 14 e as maldições nos versículos 15-68. O espaço destinado às maldições é de aproximadamente quatro ve-zes aquele destinado às bênçãos”. (THOMPSON, J. A. Deuteronômio: intro-dução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.257)

• Deuteronômio 28:

“... [porque se fala mais de maldições?] Isto parece ser devido ao fato de que, sendo a natureza humana o que é, a ameaça de um julgamento severo sobre o violador da aliança agiria como um estímulo mais poderoso para corrigir a conduta do que qualquer promessa de benção”. (THOMPSON, J. A. Deuteronômio: introdução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 257)

• As bênçãos e as maldições:

“As bênçãos prometidas abrangem a preeminência entre as nações, pros-peridade material, fecundidade, colheitas abundantes, vitória nas batalhas e sucesso no comércio exterior. (...) As maldições incluíam escassez, esteri-lidade, ferrugem, seca, derrota nas batalhas, loucura, medo, adversidade, calamidade e vulnerabilidade”. (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.151)

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• Livre escolha:

“Pelo fato de sermos criados à imagem de Deus, temos a capacidade de pensar, coração para sentir e vontade própria para decidir, e Deus pede que tomemos as decisões certas. Não somos robôs; podemos ouvir a Palavra de Deus, descobrir a vontade e decidir se vamos obedecer ou não. Afinal, temos a verdade de Deus revelada em sua palavra e temos essa palavra a nossa disposição”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Anti-go Testamento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.584)

• Qual a sua escolha?:

“[Para] (...) Israel, a escolha era entre confiar Deus e desfrutar a abun-dância da terra (‘a vida e o bem’) ou voltar-se para ídolos e sofrer as mal-dições declaradas na aliança (‘a morte e o mal’) (...). É claro que, hoje em dia, a escolha é entre a vida eterna e a morte eterna, a salvação pela graça de Deus ou condenação pela justiça de Deus. A única decisão sensata é escolher a vida. [Crer em Jesus!]”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, pp.584-585)

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24 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

Prepare sucessores12

23 DE MARçO DE 2013

• Deixando o “posto”:

“Moisés havia sido um servo fiel em seu trabalho de liderar o povo, de transmitir a lei de Deus e de construir uma nação, mas Josué foi o homem que Deus escolheu para liderar o exército de Israel na conquista de Ca-naã. A oração ‘sair e entrar’ (Dt 31:2) descreve as atividades de um líder a serviço do povo (Nm 27:15-17; Js 14:11) e, dali em diante, Josué seria esse líder”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Tes-tamento: volume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.586)

• O líder Josué:

“Josué já fora consagrado por Moisés perante Eliazar e a congregação, para assumir a liderança depois de sua morte (1:38; cf. Nm 27:18-23). Re-petindo a promessa da presença divina dada ao povo, Moisés desafia Josué publicamente a conduzir Israel à terra prometida. Javé estaria com Josué e não o abandonaria nos conflitos de dias vindouros”. (THOMPSON, J. A. Deuteronômio: introdução e comentário. Tradução: Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.277)

• Motivação para líderes:

“Moisés se dirige especificamente a Josué e lhe diz que seja forte e co-rajoso (31:7) – um incentivo repetido várias vezes (31:8,23; Js 1:6-9,18), sugerindo a dificuldade na tarefa da qual ele estava sendo incumbido. Para realizar essa tarefa, Josué devia confiar na promessa de Deus de dar a terra a Israel (31:7) e de estar com ele o tempo todo (31:8)”. (ADEYEMO, Tokun-boh (ed.). Comentário bíblico africano. Tradução: Heloisa Martins [at. al]). São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.251)

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• O dever de discipular:

“O conhecimento da lei não devia se restringir ao pequeno grupo de “peritos”, os sacerdotes; também não devia ser limitado aos homens adul-tos. Antes, a lei devia ser lida para todos: homens, mulheres, crianças e os estrangeiros que estivessem vivendo no meio do povo (31:12)”. (ADEYE-MO, Tokunboh (ed.). Comentário bíblico africano: (Tradução: Heloisa Mar-tins [at. al]). São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.251)

• Moisés, um servo exemplar:

“Houve ocasiões em que Moisés queixou-se para Deus, pois seu traba-lho era difícil e, mais de uma vez, esteve disposto a desistir. No entanto, apesar de suas fraquezas humanas, Moisés foi um servo fiel. Na verdade, em termos de fidelidade, Moisés é até comparado a Cristo (Hb 3:1-6)”. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: vo-lume I, Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.597)

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26 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2013

Quando Jesus entra numa casa13

30 DE MARçO DE 2013

• A história de Zaqueu:

“A história de Zaqueu fica em abundante em contraste com a do jovem rico. Vindo tão cedo depois da declaração enfática acerca da dificuldade da salvação dos ricos (Lc 18:24-25), este incidente deve ser visto como uma manifestação notável da graça de Deus (18:27)”. (MORRIS, Leon L. Lucas: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983, p.255)

• Quem era Zaqueu:

“Evidentemente Jesus não pretendia fazer uma parada em Jericó. Es-tava apenas atravessando a cidade. Isto, porém, deu a Zaqueu a oportu-nidade de vê-lo. O nome hebraico, com o significado de ‘puro’ ou justo’. Não era simplesmente um publicano como os demais que encontramos neste Evangelho [Lucas] (ver sobre 3:13; 5:27), mas, sim, maioral dos publicanos (architelones)”. (MORRIS, Leon L. Lucas: introdução e co-mentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983, p.255)

• A busca de Zaqueu e a busca de Jesus:

“É especialmente significativo notar que mesmo que Zaqueu certamente estivesse ansioso para ver Jesus, foi este e não o líder dos coletores quem tomou a iniciativa de estabelecer um contato pessoal entre ambos. Era Jesus quem estava buscando e salvando (veja v.10)”. (HENDRIKSEN, William. Co-mentário do Novo Testamento: Lucas 2: volume 2. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p.426)

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• Mudança de vida 1:

“A presença de Jesus torna possível o que é humanamente impossí-vel. Um homem rico passa pelo buraco da agulha porque está disposto a desfazer-se de sua riqueza. Além disso, de uma perspectiva política, não é mais visto como um fantoche do regime romano, mas como um verdadeiro irmão, ou filho de Abraão (19:9)”. (ADEYEMO, Tokunboh (ed.). Comentá-rio bíblico africano. Tradução: Heloisa Martins [at. al]). São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.1272)

• Mudança de vida 2:

“Embora ele [Zaqueu] fosse um pecador, as pessoas não deveriam cul-par a Cristo por ir até ele, porque Ele não corria o risco de ser ferido por um pecador; mas tinha grandes esperanças de fazer o bem a um pecador. Para onde deve ir o médico, se não aos enfermos?”. (HENRY, Matthew. Comentário bíblico: Mateus a João. Tradução: Degmar Ribas júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.688)

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