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Ano XLII • Nº 49 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 24 DE Dezembro de 2003 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG (514) 884-0522 Consulte-me sem compromisso!!! PFG Seguro de vida $100,000.00 T100 40 anos não fumador Homem Senhora $47.00/m $37.92/m 363 Rua St-Denis Tel.: 279-6301 (entre Laurier e Rosemont) CHEVROLET-OLDSMOBILE-CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Financiamento a “0” % Clermont paga a 1ª prestação TRACKER 4x4 António Saraiva, saúda todos os estimados clientes e amigos, com votos de Boas Festas e Ano Novo Muito Boas Festas e Ano Novo Muito Boas Festas e Ano Novo Muito Boas Festas e Ano Novo Muito Boas Festas e Ano Novo Muito Próspero Próspero Próspero Próspero Próspero Feliz Natal e Próspero Ano Novo! 800-221-7370 www.tap-airportugal.us A TAP Air Portugal agradece a sua preferência e deseja-lhe a si e a sua família somos a sua companhia Aquele Menino Aquele bom homem Que tu conheceste Não era o Menino nascido em Belém. E aquele menino Que tu recebeste Nas mãos, e beijaste, Não era ninguém! Aquele bom homem Que tu supuseste Maior entre tantos daqui e dalém, Não era o Menino Que os anjos cantaram, E os reis visitaram Nascido em Belém! Aquele bom homem De quem tu disseste Sorrindo e zombando mais mal do que bem, Não era o Menino Que os crentes conhecem E tanto estremecem Por ter sido Alguém! Aquele Menino Que não conheceste, É Deus Salvador, é mais do que alguém; É mais do que bom, É cheio de Amor, É nosso Senhor Nascido em Belém! Aquele Menino Que não supuseste Maior do que os deuses daqui e dalém, É fim e princípio, O Deus esperado, O verbo incarnado, É mais do que Alguém! Aquele Menino De quem não disseste Sorrindo e cantando ser teu Sumo Bem, É nossa esperança Neste mundo abjecto, É Deus ressurrecto Nas almas também! J.J.Marques da Silva Feliz Natal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal A antiga "Casa Benfeito" Tel.: 849-3426 849-3426 849-3426 849-3426 849-3426 4257 Hotel de Ville, Montreal Os proprietários de Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal, agradecem a vossa preferência e desejam a todos os clientes, amigos e comunidade Feliz Natal e Ano Novo Próspero

2003-12-24 - Jornal A Voz de Portugal

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 24 de dezembro de 2003

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página

19 de junho de 2002 Ano XLII • Nº 49 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 24 DE Dezembro de 2003

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

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J.J.Marques da Silva

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 2

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Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores,não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

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Escândalo na Parmalat nãoprejudicou filial portuguesa

A filial portuguesa da Parma-lat não saiu prejudicada doescândalo envolvendo a sede daempresa italiana de produtosalimentares. A empresa mãe foirecentemente investigadadevido a um rombo de quatromil milhões de euros.

O administrador delegado daParmalat Portugal, ClaudioCattaneo, disse à Rádio Renas-cença que os 350 trabalhadoresque emprega estão seguros enão se mostra preocupado,afirmando que administra «umacompanhia que está a andarcom as próprias pernas, semajuda externa».

No entanto, Cattaneo reco-nhece que não pode prever ofuturo, embora assegure quenão há possibilidades de seviver em Portugal uma situaçãosemelhante à registada noBrasil, onde a empresa suspen-deu de imediato o pagamentoaos seus fornecedores.

«Na Parmalat Portugal não háfornecedor que tenha o péatrás», porque a empresa está a

«pagar» a quem lhe fornece osprodutos, garantiu.

Segundo já disse o ministroitaliano da Economia, teme-seum desastre que classifica comoo caso «Enron da Europa»,referindo a gigantesca fraudeque afectou a gigante norte-americana da energia há menosde dois anos.

As contas da empresa estão aser investigadas e, segundo aimprensa económica maiscredível, tudo está a ser feitopara que a gigante italiana queemprega cerca de 36.000pessoas em todo o mundo, evitepedir protecção de falênciacontra credores.

Paulo Pedroso ouvidono DIAP na sexta-feira

O deputado socialista Paulo Pedroso foi notificado para se dirigirao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboana sexta-feira, pela manhã, para ser interrogado, segundo acaba deinformar a RTP.

Sampaio analisa 670 pedidosde indulto para reclusos

O Presidente da República,Jorge Sampaio, analisou napassada Segunda-feira, numareunião com a ministra daJustiça, Celeste Cardona, 670pedidos de perdão de pena parareclusos.

O número de pedidos de in-dultos este ano representaaproximadamente 4,7% da po-pulação prisional, estimada em

mais de 14 mil reclusos.No ano passado, Sampaio

concedeu 33 indultos, de umtotal de 522 pedidos, que abran-geram, na sua maioria, redu-ções de penas de prisão, em-bora também tenham sidoconcedidas revogações depenas de expulsão do paísatendendo à situação familiardos requerentes.

Reabilitação de edifíciosdegradados prevê expropriações

O Governo está a concluiruma proposta de lei pela qual seprevê que os edifícios degra-dados poderão ser expro-priados para reabilitação.

Com o programa Rehabilita, atutela mostra um «declaradointuito de converter as áreasurbanas e as zonas históricasdegradadas da cidade emgigantescos estaleiros de reabi-litação», refere o Público naedição de segunda-feira.

A secretária de Estado daHabitação, Rosário Águas, vailevar a proposta de lei a umpróximo Conselho de Ministrospara criar um «regime jurídicoexcepcional de reabilitaçãourbana», e que deve ser pro-mulgado no início do próximoano, no âmbito do qual secriarão as «Sociedades deReabilitação Urbana» (SRU),estruturas compostas exclusi-vamente por capitais públicos edotadas de poderes de expro-priação e de facilidades adminis-trativas que permitam agilizar oprocesso.

Os actuais proprietários dosedifícios degradados terãosempre a possibilidade derecorrer a fundos imobiliáriospara financiar a recuperação dassuas casas, mas caso não ofaçam haverá mesmo lugar àexpropriação.

O modelo encontrado foi o de«criar um quadro de referênciapara um contrato de reabilitaçãourbana a ser celebrado entre omunicípio (ou a SRU que estevenha a criar) e os promotoresprivados, que devem ser esco-lhidos por via de um concursopúblico», refere o jornal.

O contrato de reabilitaçãourbana deve também estipular aquem compete proceder aorealojamento temporário dosinquilinos que tiverem dedesocupar as fracções duranteas obras e que pretendamreocupar o imóvel reabilitado,responsabilidade que seráatribuída ao promotor dasobras.

Quatro em cada 100 aviões com falhasTAP faz inspecções de aparelhosde três companhias

«Cerca de 96 por cento dosaviões descolaram, nos últimos12 meses, sem qualquer pro-blema». Um número que en-globa as duas «falsas» descola-gens da companhia Yes. «Asavarias acontecem», disse JoãoCaldas, comandante da Yes.Mas o certo é que a falha nadateve a ver com a TAP, a empresaresponsável pela manutençãoda companhia.

«A TAP sempre foi muitoreputada a nível mundial»,assegurou Jorge Sobral, res-ponsável de manutenção dacompanhia aérea. Uma famapartilhada pelos clientes. Ocomandante da Yes descreveu oserviço da TAP em duas pala-vras: «orgulho e segurança».

Há vários tipos de inspecções.Há as que se realizam na placa,antes de um voo, por exemplo.E aquelas que têm de ser feitasno hangar. «Tudo depende dafrota», explicou Jorge Sobral. ATAP trabalha apenas com trêsfrotas de aparelhos: Boeing,Airbus e Lockheed.

Assim, a TAP é responsávelpela «manutenção total» de trêscompanhias aéreas. A Sata, a

Euroatlantic e a Yes decidiramconfiar nos serviços da empresaportuguesa. «Mas temos outrosclientes temporários, que nospedem uma inspecção de vezem quando», adiantou JorgeSobral.

As inspecções podem serfeitas de 36 em 36 horas ou entãotodos os oito dias. E aqui, maisuma vez, depende do avião. Asgrandes manutenções, que serealizam no hangar, são anuais.Há também aparelhos quenecessitam de uma inspecçãoao fim de 500 horas de voo.

Mas todas estas inspecçõessão, por sua vez, fiscalizadaspelo Instituto Nacional deAviação Civil (INAC). Estainstituição é responsável pelafiscalização de todas as compa-nhias aéreas. «Todas as aerona-ves são sujeitas a inspecçõesperiódicas de acordo com umprograma de manutençãoaprovado pelo INAC», explicouSílvia dos Santos Andrez, doINAC.

Mas a última palavra é sem-pre da companhia. «Mesmo umcliente da TAP pode fazer umamanutenção noutra compa-nhia», afirmou Jorge Sobral.

Roubou 10 carros em três semanasA GNR deteve um jovem de 24 anos que no espaço de três

semanas terá furtado 10 viaturas na cidade de Viana do Castelo.Segundo a fonte, o jovem, conhecido pela alcunha de «Gazuza»,

foi detido em Cardielos, freguesia em que reside, depois de ter sidovisto a conduzir uma viatura que no sábado tinha roubado naAbelheira, Viana do Castelo.

Quando se apercebeu que estava a ser seguido pelas autoridades,abandonou o veículo e pôs-se em fuga a pé pelo meio do monte, masalgum tempo depois foi interceptado junto à estrada nacional queatravessa aquela freguesia.

Além do furto de automóveis, o jovem é ainda acusado de rouboa uma mulher que esperava pelo autocarro numa paragem emEstorãos, Ponte de Lima.

O jovem foi presente a tribunal, que lhe fixou o termo deidentidade e residência, obrigando-o a apresentar-se diariamenteno posto da GNR.

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30 novos contractos SIDEL na Ilha Terceira

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Duarte Ponte presidiu à ceri-mónia de assinatura de 30 con-tratos com a iniciativa privada dailha Terceira no âmbito doprograma de incentivos regio-nais, SIDEL. Os contratos vãorepresentar um investimento na

ilha Terceira com o valor globalde 2.564.082,39 euros o quecorresponde à concessão de ummontante de incentivo de1.302.458,90 euros.

As trinta empresas, distribuí-das pelas áreas do comércio,construção civil, indústria eserviços, que agora assinaramos seus contratos de apoios coma Secretaria Regional daEconomia, contribuirão com acriação de 87 novos postos detrabalho para a melhoria domercado social da ilha Terceira.

Para o Secretário Regional daEconomia, “a Região, nos próxi-

mos dez anos, vai assistir àchegada de 50 mil jovens aomercado de trabalho o querepresenta um desafio conjuntono sentido da criação de em-prego e para manter os níveis dabaixa taxa de desempregoregional”. No entanto, deixou oalerta para a alteração daestrutura do emprego, “em quea função pública deixará de sero grande empregador da Regiãosendo substituída, cada vezmais, pela iniciativa privada”.

Na opinião do governante,“devemos promover, estimulare apoiar uma atitude diferentena nossa juventude no sentidode ser ela própria a encontrarnovos caminhos para a entradano mercado de trabalho e acriação de empresas é um deles.

Ainda segundo Duarte Ponte,“apesar do Governo Regionalter tido uma acção extrema-mente importante no desen-volvimento da Região, atravésdo investimento público atéagora realizado, no futuro, ainiciativa deve partir, cada vezmais, dos privados”, no sentidoda criação de mais riqueza emais emprego de modo a que osAçores continuem a progredirem segurança e com sustenta-bilidade.

Quartel de Bombeiros da RibeiraGrande é sinal de segurança

S. Miguel

A importância do novo quarteldos Bombeiros Voluntários daRibeira Grande, pelo que elerepresenta em termos de pro-tecção civil e de segurança nacosta norte da ilha de SãoMiguel, foi revelada pelo Se-cretário regional da Habitação eEquipamentos. José Contente,que visitou as obras em curso donovo quartel, expressou, naocasião, a grande satisfação doGoverno pelo andamento daexecução do empreendimento,cuja conclusão se prevê para omês de Julho de 2005.

“A construção do novo quar-tel faz parte de um conjunto deempreendimentos de iniciativagovernamental para o concelhoda Ribeira Grande que, pela suapopulação e dimensão geográ-fica, merece continuar a crescere a assumir cada vez mais, opapel de pólo centralizador nacosta norte de São Miguel”,acrescentou o secretário, quelembrou a propósito, a recenteinauguração da segunda fase daenvolvente à Ribeira Grande eos diversos programas habita-cionais em curso, com grandeimpacto social.

O novo quartelO novo quartel dos Bom-

beiros Voluntários da RibeiraGrande é um investimentopúblico superior a 5,5 milhõesde euros, e compreende umazona operacional e uma zonaassociativa, um espaço paratreinos onde será implantadauma “casa escola” e as garagenspara as viaturas de combate aincêndios e ambulâncias.

Na visita às instalações, osecretário regional da Habita-ção e Equipamentos referiu quenão tinha ido prometer nenhu-ma piscina, até porque ela jáestava prometida pelo presiden-te do Governo, desde o início daobra, e será concretizada depois

da conclusão dos trabalhosactualmente, em curso, e disseainda, que o Governo estava àespera que, no próximo ano,sendo ano de eleições, lhe sejamatiradas muitas pedras queficarão no chão para todosverem quem as atirou. Para JoséContente, o Governo dará comoresposta a continuidade do seu

trabalho, edificando umasociedade mais desenvolvida ecom melhor qualidade de vidapara todos.

Feirantes “satisfeitos” pedemtransportes alternativos

Madeira

Os feirantes instalados noParque de Diversões que a seisde Dezembro abriu debaixo dapista do Aeroporto da Madeiraestão parcialmente satisfeitos.Se, por um lado, as condiçõessão do agrado, e a adesão declientes, não sendo excepcional,tem dado para os gastos, por

outro a falta de transportesalternativos e a pouca divulga-ção impedem que se fale numsucesso absoluto. Mário Alves,director do “Circo Universal”,garante que a afluência depúblico tem sido razoável. Eespera ver muita gente entrarpela “tenda dentro” nos próxi-mos dias, para ver os tigres e osbúfalos, os lamas e os bisontes,os trapezistas, os palhaços eilusionistas. A estreia da com-panhia na Madeira não ficará naHistória, certamente, pelosgrandes lucros obtidos, mas osbilhetes vendidos darão parapagar as despesas. Os feirantesAlfredo Azevedo, Isidro Freitase “Tis” também não enrique-cerão com as vendas deste mês,mas não se queixam muito. Oprimeiro, que explora umabarraca de rifas, diz que o localonde foi instalado o parque dediversões tem bons acessos,

parque de estacionamentoamplo, casas de banho e policia-mento, como tal, oferece condi-ções suficientes. A opinião épartilhada pelos outros doisfeirantes ouvidos pela nossareportagem. Mesmo assim,Freitas, e “Tis” – o homem quegarante a todos aqueles quebeberem o vinho da sua barracade “comes-e-bebes” umafelicidade plena –, são maisexigentes. E queixam-se da faltade transportes alternativos, e dedivulgação. «Quando há cam-panhas do PSD, há carros defartura. Para aqui tambémdeveria haver um autocarro»,diz... “Tis”, que até se reclama«amigo do Alberto João», e queaproveita para «mandar cum-primentos» a alguns dirigentesdo partido da maioria. Tudo istoenquanto serve dois copos devinho e uma tábua com presun-to e «queijo do bom». Algunscomerciantes, contudo, não sãotão optimistas. Um deles, quenão se quis identificar, justifican-do-se com a tese de que se ofizesse seria «perseguido», juraque «aquilo [o parque dediversões] não está bom».Faltam o “tal” autocarro eindicações na estrada. A ANAMtambém não escapou às críticasde tão crítico comerciante, poisproibiu que se fizesse fumodebaixo da pista, impedindo queos frangos assem no churrasco.«Quase ninguém gosta defrangos assados à electrici-dade». Já Tânia Rodrigues, que

vende farturas e cachorros-quentes, diz que a afluência declientes não tem justificado oinvestimento. Pois bem, parahaver vendedores tem de haverquem compre e a verdade é queos compradores – pelo menosalguns dos que andavam, ontemà tarde, a “cirandar” por entre asbarracas e as diversões – estãosatisfeitos com as condições

que encontraram. Mesmoassim, o funcionário públicoJoão Pereira sente saudades do“Almirante Reis” – «aquilo, noFunchal, era melhor». Nostal-gia à parte, outros visitantesqueixavam-se do acesso, poucoiluminado à noite. A feira sófecha a 11 de Janeiro. Depoisdos “Reis”.

Todos festejam na Camacha...A Igreja de São Lourenço,

Camacha, foi, pequena Domin-go passado, para acolher ascentenas de fiéis que assistiramà “missa do parto”. Para além demuitos populares, o temploreligioso acolheu elementos devários grupos culturais cama-chenses, nomeadamente doGrupo Folclórico da Casa doPovo da Camacha, Grupo deFolclore do Rochão, Grupo deRomarias e Tradições e elemen-tos do Teatro Experimental daCPC. Para além do acto litúr-gico, houve lugar a muitaanimação, com os elementosdos grupos a cantarem cançõesalusivas à quadra natalícia e nãosó... Depois da missa, as instala-ções da Casa do Povo acolhe-

ram várias dezenas de pessoas,onde foi servido um “quebrajejum”. Na missa e no pequeno-almoço, também participaramindividualidades como SavinoCorreia, Francisco Mota, JoséAlberto Gonçalves, entre ou-tros... Vivamente festejado naCamacha, o Natal tem a par-ticularidade de merecer honrasde transmissão televisiva, nanoite de 24 de Dezembro.

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As autoridades portuguesasderam-se conta que é impres-cindível fazer promoção dos vinhosportugueses, sobretudo nos mer-cados norte-americano e britânico.Quando é um estrangeiro a dizê-lo-Michael Porter-, os responsáveisobedecem. Quando são os portu-gueses emigrados a sugeri-lo, o ex-ministro da tutela afirma “que osmercados estão consolidados”! Vai

daí, ele não via qualquer inconveniente do posto da “antena” doICEP em Montreal ser abolido!...

Como toda a gente sabe, é no Quebeque que mais vinhos do Portose bebe . Que importa, suprime-se o posto para, supostamente, se“economizar” verbas no valor de “tocos de vela”. Agora, dão-se contaque é preciso investir na promoção: 4 milhões e meio de euros éa verba destinada. E, segundo o responsável da ViniPortugal, serianecessário dez vezes mais! Parece que acordaram...

“Wine Spectator”O último número do ano desta revista é sempre ansiosamente

esperado. Publica a selecção dos “100 melhores vinhos do ano”.Estar incluído na lista significa uma certa notoriedade no mundovinícola e um aumento vertiginoso das vendas. O que é que nos

Por Amadeu Moura

calhou a nós, Portugal?Como sempre, o vinho do Porto acaba por ser incluído na lista.

E os outros, os tintos que começam a comparar-se com os grandesdeste mundo? Por enquanto, presenças tímida mas já romperamo “bloqueio”. Vamos, então, à classificação.

Em 9º lugar, o Graham Vintage Port 2000 com a pontuaçãoquase perfeita de 98 pontos em 100!

Segue-se, em 16º lugar, um outro Porto: Smith WoodhouseVintage Port 2000, com 95 pontos.

Em 19º lugar com 94 pontos, um tinto duriense, a melhorclassificação de sempre para um vinho de mesa português!Chryseia Douro 2001, produzido em parceria lusa-francesa porSymington e Prats.

O ano de 2003 foi, por assim dizer, um ano charneira para osvinhos portugueses, já que conseguiram alcandorar-se ao topo. Narubrica “Clássicos altamente pontuados” aparecem vários Portose um outro tinto do Douro: Quinta do Crasto Vinha da Ponte2000, com 95 pontos.

Nos Portos, temos o Quinta do Noval Vintage 2000 Nacional,com 97 pontos, seguido do Quinta do Noval Vintage 2000, com96 pontos. Os outros Vintages pontuados foram o Quinta do Roriz2000 e o Taylor Fladgate 2000, ambos com 95 pontos. O únicoTawny coube ao Niepoort Tawny Port 10 year Old NV, tambémcom 95 pontos.

Para fazer parte da selecção, os vinhos têm de ser provados pelosespecialistas da revista e estarem à venda no mercado norte-americano. È por isso mesmo que outros vinhos portugueses, dequalidade semelhante, ou até melhores, não aparecem. Estamosem crer que num futuro próximo, o Charme e o Batuta da casaNiepoort, assim como o Quinta Vale do Meão, todos do Douro,terão uma entrada fulgurante na lista dos “Top 100”.

É o que lhe desejamos, mesmo sabendo que depois de integrarema lista, os preços passarão a ser incomportáveis para os apreciadorescomo eu e para os comuns dos mortais!

Mas o que havemos de fazer? Dizem eles que são as leis domercado...

Bom Natal para todos. O brinde à vossa saúde será feito com umPorto Velhíssimo, oferta de um velho amigo do Soajo, residente noPeso da Régua, que o encontrou meio escondido numa velhaarrecadação.

Coisas e Loisas...Por Amadeu Moura

...O presidente Jorge Sampaio bem dá recados à sociedadeportuguesa! Que é preciso não falhar as ocasiões que nos são dadaspela U.E! Irão os portugueses compreender estes apelos?

Esperemos que sim, mas...... Vê-se actualmente na TV quebequense uma coreografia com

cavalos intitulada “Cavalia”.Hoje, soube que os cavalos são de raça Lusitana! Criados em

Vaucluse, na França!... Há uma casta portuguesa, chamada Verdelho, que dá

excelentes vinhos brancos. Os verdelhos comercializados noCanadá, são produzidos na Austrália e na África do Sul...

... O dia 18 de Dezembro é o Dia das Migrações. Foi instituídopelas Nações Unidas. O Conselho das Comunidades Portuguesasapelou ao presidente para que Portugal subscreva a Carta dosDireitos dos Migrantes. Como já há 19 subscritores, se Portugalassinasse, a Carta entraria em vigor (20 é o número mínimoexigido).

Não se compreende como um país que tem 4 milhões e meio deemigrantes e luso-descendentes, é tão avesso à problemática daemigração!

Ter-se-ão esquecido do “SALTO”? Da “ nossa pátria derramadana Gare d’Austerlitze”, como dizia o poeta? Do “bidonville” deChampigny, onde a polícia, armada de pistola-metralhadora,impunha respeito na bicha da única fonte de abastecimento da água?Dos engajadores, “feitos” com a Guarda-fiscal?

Sempre me surpreendeu como é que um país, uma sociedade,com uma história de emigração tão dramática e trágica como anossa, não tem o mínimo de sensibilidade para com os imigrantesque procuram, agora, em Portugal, uma vida melhor!

Queixam-se o Conselho das Comunidades e os órgãos decomunicação social lusos da diáspora que a imprensa em Portugalpouco ou nada liga às comunidades emigradas.

Eu não acho! Todas as segundas feiras, os jornais e TVs falam dosemigrantes lusos!

Se Figo marcou golos; se deu a marcar; se foi substituído; quandosaiu ou quando entrou; se levou cartão amarelo: se se lesionou ounão!

Sérgio Conceição, Cristiano Ronaldo, Luís Boa-Morte, Capucho,e tantos outros, merecem sempre destaque na imprensa.

Quem nos manda a nós andar a trabalhar em vez de dar pontapésna bola? Queixinhas...Pobres e mal agradecidos...

É por isso, que me preocupo. Irão os portugueses entender oapelo do presidente?

Carta de residente permanenteSegundo informação que nos foi comunicada pelo SANQI,

(Serviço de Ajuda aos Neo-quebequenses e Imigrantes), osresidentes permanentes que viajam no período das Festas e que nãotêm carta de residente permanente, as companhias de transporteforam avisadas para não exigirem a carta aos residentespermanentes que viajem com um passaporte valido e que sejamoriginários dos países dispensados de visto de visitante. Esta é noentanto uma mediada temporária, originada pelo actual atraso naemissão das cartas de residente. Para mais informações queiramcontactar o SANQI pelo tel. (514) 842-6891

Associação N.S. FátimaPassagem de Ano

No dia 31 de Dezembro terá lugar na Associação Portuguesa deNossa Senhora de Fátima Laval a festa de Passagem de Ano, combuffet.

Noite animada pelo conjunto Prestige. Entrada: adultos, 50 festas;crianças (6-12), 25 festas.

Para reservas: Fernando Oliveira 450.681.1808; Manuel DelBiondo 450.687.3369.

C.C.E.S.Passagem de ano

O Centro Comunitário do Espírito Santo de Anjou e Montrealorganiza no dia 31 de Dezembro, a partir das 19h, uma sensacionalfesta de Passagem de Ano 2003/04.

Esta festa terá lugar no salão da igreja St-Casimir, 3420 ruaParthenais (próximo da rua Sherbrooke) e será animada por L. M.Disco de Fernando Vinagre.

Entrada: sócios, 50 coroas; n/sócios 55 coroas; crianças dos 6aos 12; 20 coroas.

Reserve desde já o seu lugar contactando Maria Vital450.629.0250 ou Carlos Pinto 450.585.4875 ou o Centro Comunitáriopelo 353-1550.

Rancho Cantares e BailaresPassagem de Ano

No dia 31 de Dezembro, pelas 19h, terá lugar no Salão Paroquialda Igreja St-Enfant-Jesus, 5035 rua St-Dominique, uma sensacionalfesta de Passagem de Ano, animada pelo conjunto Contact.

Entrada: adultos, 45 ranchos; crianças dos 6 aos 12 anos: 25ranchos. Para reservas ou mais informações contactar JoséCordeiro (450)629-9898 ou ABC Electronique 844-2461.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 5

Opinião

A toda a comunidade votos de um Santo Natale Próspero Ano Novo

A toda a comunidade votos de um Santo Natale Próspero Ano Novo

Lei da nacionalidadeAté qu’enfim!...

Por Amadeu Moura

Quarenta e quatro anos depois do ex-seminarista e ditador “Botas” de SantaComba, misantropo e misógino, teradoptado uma lei que retirava anacionalidade aos portugueses queadquirissem voluntariamente uma outra– esta mesma lei também dava poderesao Conselho de ministros para retirar anacionalidade portuguesa por DECRE-TO! – a Assembleia da República alteraa lei 37/81 e atribuiu retroactivamente a

nacionalidade a quem tinha adquirido uma outra mas cujo registonão consta nos Serviços Centrais.

Parece simples. E, na realidade, é simples. Mas, para lá se chegar,foram precisos anos e anos de luta, de pressões, de persistência eafinco. Porque éramos movidos pela razão, não baixamos os braços,mesmo quando os políticos, querendo justificar-se, lançavam umasatordoadas em público.

A lei é muito complexa. Não pode ter efeitos retroactivos. Foi a leido possível na época (lei 37/81). A lei actual permite readquirir anacionalidade. Ouvimos esta litania vezes a fio, qualquer que fosseo quadrante político donde emanasse. Discordávamos, porcompleto, com estas asserções. Eram desculpas de mau pagador.E de falta de coragem política. Perante o impasse criado, alertamosa opinião pública e denunciamos nestas páginas – em 3 deNovembro de 1999! - que o processo burocrático será (...) oneroso emoroso. O aparelho administrativo ficará de tal maneira atafulhadoque, quando os processos forem despachados, passar-se-ão tantos anos,que muitas das cartas serão devolvidos ao remetente: é que os cemitériosnão têm caixas de correio!

Esta situação era previsível. Só os políticos é que teimavam emnão quererem aceitá-la como possível. O tempo veio nos dar razão.Actualmente, os prazos de espera, segundo as latitudes, variamentre 3 e 7 anos!

Neste mesmo artigo, tínhamos também sugerido qual a melhorsolução para resolver, uma vez por todas, este caso de grandeinjustiça. Por isso, escrevemos: Para bem de todos, dos portuguesesexpatriados e do governo, impõe-se uma revisão da lei. Com vontadee coragem política, poder-se-á adoptar um decreto-lei que estabeleçaque todos os portugueses titulares de uma outra nacionalidade alémda portuguesa, seja qual for a data da adopção, e que a ela não tenhamrenunciado expressamente, devem manter os direitos e privilégiosconferidos pela nacionalidade.

Todos os políticos fizeram ouvidos de mercador. O assunto nãoera prioritário. Foi preciso accionar todos os mecanismos possíveisao nosso alcance para alertar, questionar e reivindicar os direitosque nos assistem. Aquando a visita de Jorge Sampaio, Luís TavaresBello interpelou-o, questionou-o e sensibilizou-o sobre estaaberração da lei portuguesa. A sua intervenção teve o efeitoesperado. Despoletou a questão. Pese embora as críticas dossubservientes e bajuladores de serviço, “incomodados” com aousadia. Mas dos fracos não reza a história.

Seguiram-se ministros, secretários de Estado, deputados,presidente da AR, jornalistas. A todos era-lhes dito e redito que haviauma injustiça e que era preciso mudar a lei.

Durante o governo Guterres há um esboço de resolução. Mas astricas partidárias deitam tudo a perder. Cai o governo e adeus àalteração da lei.

Conquistado o poder pelo PSD, o PM Durão Barroso declarasolenemente, perante a comunidade portuguesa de Newark, nosE.U.A., que o seu governo apresentará uma proposta.

E ei-la em discussão, na AR. Desilusão das desilusões. O seu teorestava muito longe de corresponder às nossas expectativas.Praticamente nada vinha alterar. O PS também apresentou umaproposta. Pouco adiantava. Era preciso agir. Fazer ver aosdeputados que estavam a deixar escapar uma ocasião única de

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Uns sobrenutridos outros a morrer à fomeOs excessos

Por Augusto Machado

A humanidade engorda. Os dadosvêm na última revista Economist eresume-se a este triste cenário: há 100ou 200 anos, o problema era a escassez;hoje, o problema é a abundância –milhões de criaturas sobrenutridas epateticamente anafadas que entregama lucidez, a saúde e a estética ao sr.McDonalds e à sra. Coca Cola.

O que fazer com esta vasta legião quecomem em excesso fazendo-se sentir com o terrível diâmetro dassuas sombras? O articulista em causa aborda a possibilidade demaior regulamentação sobre produtos altamente calóricos. Seráisso possível? Duvida-se. Não é possível ter uma sociedademinimamente responsável quando aliviamos os indivíduos das suaspróprias responsabilidades. O tabaco mata. A gordura mata. Masa vida também é isto: uma sucessão de pequenas dificuldades eagressões que, em casos extremos, nos atira para a cova. E quenenhuma varinha mágica pode resolver ou impedir. Se começamosa proibir o hambúrguer e a Coca Cola, é lícito proibir tudo aquiloque provoca em nós tristeza, angústia e sofrimento. Proibir otransito. Proibir o trabalho. Proibir os maus patrões e os mausempregados. Proibir os maus professores e os maus alunos. Emsuma, proibir tudo que causa amargura: proibir pais exigentes efilhos desobedientes, esposas infiéis e amantes chantagistas.

É preciso aligeirar esta obsessão legislativa de impedir adegenerescência humana – e, de uma vez por todas, aceitar. Aceitaro que somos e não somos. Os nossos pecados, as nossas divinasimperfeições. E permitir que os seres humanos conduzam as suasvidas com um mínimo de responsabilidade pessoal. Que possamchegar ao fim do seu caminho, olhar para trás e dizer: eu fui isto.Por mim, para mim.

Há os que dizem: a gula não é doença. É gula. Não é crime. É gula.É voragem pessoal, descontrolo gustativo, pura irresponsabilidadedo palato. Podem criar uma utopia sanitária com dezenas dearticulados teóricos. Não funcionará. Nem toda a legislação domundo pode salvar os seres humanos deles próprios.

Uma vitória europeia. Aqui na “Terra Mãe”, nestes últimos dias,não se tem falado doutra coisa. O facto de se ter conseguido que a“Constituição” europeia tivesse acabado num impasse, foi umavitória aplaudida pelos não aliados de Paris e Berlim.

Desde os anos 70 que Portugal tem mantido com a Europa umarelação deslumbrada. Com alguma razão. Fazer parte da Europaem 1977, quando pedimos adesão à CEE, significava lacrar a nossapertença ao Ocidente. Seguir os conselhos europeus em 1986,quando aderimos – era adoptar um modo de vida melhor contra osdestrambelhos existentes. Mas nessa ofuscação vendemo-nos aodesbarate. Em troca de umas carreiras administrativas e umasdoações para o desenvolvimento económico, não reparámos nariqueza essencial da União Europeia. A UE não é uma superaçãodos Estados que a compõem, mas um local onde eles se afirmam.O método da despersonalização não era inteiramente disparatado,enquanto pertencer a ela significou ser parte do Ocidente e aprendera fazer melhor as coisas. Mas quando, como hoje, ela serve deveículo a um “neo-gaullismo” ornamentado de missangasgrandiosamente elaboradas, cujo objectivo é a divisão do Ocidente.Quando, como hoje, por lá se adoptam práticas económicas parafavorecer apenas franceses e alemães, - o caso muda de figura.Discutiu-se e continua a discutir-se o documento a que alguémcomicamente chamou “Constituição Europeia”. O conteúdo dotexto irritou a grande maioria dos Estados membros. O interessedessa maioria consiste em fazer parte do grupo euro-americano dedemocracias liberais capaz de se defender e afirmar no mundo. Enão ser apenas uma província periférica de um suposto pólo como seu centro entre Paris e Berlim. Haja Saúde, Paz e Amor. BoasFestas para todos.

Apontamento

As Tuas Remessase as Divisas do País· Pe. Manuel Peixoto

O Rev.do Manuel Peixoto, foi um dos nossos companheiros de Gaia,por ocasião do Encontro dos Órgãos de Comunicação Portugueses noEstrangeiro, em fins do mês de Novembro. Autor de vários livrosdedicados ao tema da Emigração, ofereceu-nos a sua últimapublicação, da qual extraímos o presente texto, com a devida vénia.O Rev.do Peixoto define o seu trabalho como “um livro de prosaalinhada”, apresentando-a no estilo médio entre prosa e poesia. Porrazões de espaço, não podemos respeitar o tipo original.

Se não reconhecemos outros valoresdiferentes dos da Bolsa, o “crash” é inevitável

Depois deste Abril que tu sabes e de que ainda tens marcas nacarne, foste tu, fomos todos os emigrantes que não deixámos queos cofres do país se esvaziassem e que a bancarrota não nosvendesse.

Não venham pois dizer que o emigrante é esse “alguém” quedeixou a sua terra só pelo prazer de conhecer novas fronteiras, sópara ir engrandecer, com a sua mão-de-obra barata e os seussacrifícios, o país que o acolhia.

Sobretudo no início da emigração, o emigrante era tido comomatéria-prima importada pelos países carentes de mão-de-obra. Noseu país, embora fosse necessário, o seu trabalho não erarequisitado ou não era remunerado em nível aceitável; daí a escolha,a opção forçada pelos países mais ricos, mais desenvolvidos.

Mas o emigrante não é só mão-de-obra, não é só esse homem,essa mulher “insignificante”, ignorados, tanto na sua terra comonaquela em que trabalham. É, sobretudo, alguém que está acolaborar activamente no progresso de dois países; aquele em quetrabalha como emigrante e o seu próprio país de origem. E, a atestá-lo, estão as divisas que, como rio caudaloso, todos os dias desaguamna margem de lá… Os bancos do país estão aí ao dobrar da esquinadas ruas principais das cidades, canalizando as economias,oferecendo benesses, cumprindo os seus programas de captação.

Quer dizer que apreciam as tuas remessas, o fruto do teu trabalho.Mas exige-lhes, a eles e ao Governo, que também te apreciem a ti,que és homem, que não te olhem só como contribuinte, comonúmero fiscal, mas que sejam atentos e colaboradores contigo, quetantas vezes és visto com indiferença e inveja! São esses, talvez, osque te exploraram antes de partir, os mesmos que agora negoceiamcontigo, porque tu és o dono das remessas…

Mas tu já não és o mesmo. Faz-lhes ver e sentir que têm de dialogarcontigo, porque és o dono das remessas… e não queres que elascaiam em saco roto, porque estão tingidas de suor e sangue e nãodevem engrossar as “promissórias” de construtores semescrúpulos que no Algarve ou no Minho abrem falências com osteus haveres, por haver e se mofam de ti, por estares ausente eporque as leis não te protegem.

As tuas remessas são o teu amanhã. Assegura-as no teu hoje.As considerações do Rev.do Peixoto tem actualidade e reflectem a

realidade da emigração portuguesa no mundo.A.Barqueiro

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 6

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Mensagem de NatalHá dias, um amigo meu brasileiro enviou-me um poema,

escrito pelo Pe. Alfredo J. Gonçalves Não é um poema comoestes que muitas vezes lemos nos nossos jornais, poemassentimentais a gosto de açúcar e mel. Não. Este é um poema quenos deixa a pensar... Fala de Deus, que é o mesmo que dizer quefala de nós. Aqui vai ele:

Deus é aquele que esconde o seu rostoquando tentamos fazer dele uma imagempara uso, abuso e consumo mercantilou para justificar os comportamentosmais variados e desencontrados.

Deus é aquele que sempre fogequando tentamos retê-lo presona gaiola de estreitos esquemasfeitos de ritos, mitos e palavrasou de argumentos racionalizados.

Deus é aquele que se cala e emudecequando exigimos respostas imediataspara os obstáculosdos nossos caminhose para a tagarelice das nossas perguntas,mil vezes repetidas e mil vezes negadas.

Deus é aquele que se faz desertoquando renunciamos à reflexão incómodapovoando os vazios da nossa existênciacom ruídos, fantasmas e activismosque nos afastam da verdadeira busca.

Deus é aquele que se faz escuroquando nos agarramos a «velhas verdades»,sem permitir que dúvidas e interrogaçõesnos abram a porta ao pluralismo e ao diálogocom o outro, com o estranho, com o diferente.

Deus é aquele que se faz silêncioquando abdicamos da nossa liberdade,jogando sobre ele a direcção do destinoe recusando tomar nas mãos e nos ombrosas rédeas da nossa própria história.

Deus é aquele que se faz meninoquando o queremos todo-poderoso,se faz frágil quando o queremos fortee compassivo quando o queremos vingador.Deus é aquele que vemquando sabemos silenciar e esperar...

Como é urgente renascer! Como é urgente reinventar acomunicação, o diálogo, entre todos nós. Como é urgenteacreditar que um outro Deus, uma outra Igreja e, sobretudo, umoutro mundo são possíveis.

Boas festas do Natal e muito próspero Ano Novo para toda acomunidade portuguesa de Laval, Montreal e arredores.

Pe. José Vieira Arruda

Mensagem de NatalCaros amigos,O ano que termina, foi um ano grande para a comunidade

portuguesa. Recordámos, festejámos e homenageámos os nossospioneiros. De todos os lados surgiram iniciativas, umas maissonoras do que outras, a testemunhar a mobilização da comunidadepara este grande e justo evento. Desejaria, porém, que oencerramento destas comemorações não nos trouxesse a sensaçãode missão cumprida. Há, a meu ver, uma outra etapa a atingir queé a de franquear a grande porta à nossa juventude. São eles que

Missão de Santa CruzCelebrações para a quadra do Natal

Dia 24 – Véspera de Natal- 21h30 – Celebração de Natal da catequese

- 11h30 – Concerto de Natal pelo grupo Coral Santo Cristoe artistas convidados – Venha recordar as eternascanções de Natal

- 24h00 – Missa do Galo

Dia 25 – Dia de Natal – Missa de Natal às 11h30Dia 27 - Sábado– Celebração de fim de ano organizada pelos

Jovens

Dia 31 – Ultima Missa do Ano – Celebrando em Acção de GraçasDia 1 de Janeiro – Missa às 11h30

podem trazer sangue novo às nossas instituições anémicas; são elesos construtores das pontes entre a nossa comunidade e acomunidade que nos acolheu para que por aí transitem valores; sãoeles os Magos da estrela do futuro. Ou teremos medo de os seguir?

Que os nossos jovens batem irreverentemente à porta do 2004.Deixemo-los entrar porque o tempo deles é chegado.

O Natal está à porta. Cada um o viverá à sua maneira. Masindependentemente das nossas heranças culturais e religiosas, nãodeixa de ser um tempo de paz.

Que seja, também para si, um tempo de paz.Feliz Natal

Pe. José Maria de Freitas Cardoso

Celebrações na quadra Natalícia24 e 25 de Dezembro: Nascimento de Jesus Cristo

24 de Dezembro: Eucaristia Solene às 22h0025 de Dezembro: Eucaristia Solene às 11h00

28 de Dezembro: Festa da Sagrada Família31 de Dezembro: Acção de Graças

Eucaristia às 18h0001 de Janeiro: Santa Maria Mãe de Deus

Eucaristia às 11h0004 de Janeiro: Festa da Epifania11 de Janeiro: Festa do Baptismo do Senhor

As VelasNas suas festas chamadas de

Saturnais, os romanos acen-diam velas para pedirem que oSol brilhasse de novo (solstíciode Inverno). Nessa altura doano, a escuridão e o frio erammaiores, pelo que as velasforneciam luz e algum calor.Mais uma vez o cristianismoabsorveu esse costume e tor-nou-o sagrado à sua maneira,

dizendo que, dado que Cristoera a Luz do Mundo, a chama davela simboliza a sua influência.

As pessoas foram encoraja-das a acender muitas velas parareforçar esse simbolismo. Eracostume corrente colocar umaou várias numa janela, paraguiar o espírito de Cristo,através da noite escura, para acasa de cada um. Outras eramfixadas à árvore de Natal, masisto dava origem frequentemen-te a acidentes. Quando malcolocada, podia pegar fogo e eracostume destacar uma pessoapara ficar ao pé da árvoresempre que esta era iluminada.Este paciente guardião estavaarmado com uma grande vara,com uma esponja ou um bocadode pano húmido na ponta,pronto para deitar água aqualquer foco de incêndio.

As velas iluminadas aparece-ram pela primeira vez em 1882nos Estados Unidos (Compa-nhia Eléctrica Edison)

Admitamos contudo que,apesar de serem muito maisseguras, falta-lhes de algumaforma a qualidade mágica daschamas cintilantes e nuas deontem.

É vulgar acendermos velasnas igrejas e também nas nossascasas durante o Natal.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 7

ComunidadeEm Santa Cruz, almoço/tarde de fados teve o sucesso que se esperava

Texto e fotos de António Vallacorba

A convite, que agradecemos,do casal Victor Marques e Cris-tina Medeiros, ambos conse-lheiros da empresa funeráriaAlfred Dallaire – grupo YvesLégaré Inc., assistimos na tardede domingo passado a uma

deliciosa sessão de fados, comalmoço e no âmbito de umaacção de solidariedade a favorda Missão Portuguesa SantaCruz.

Mais precisamente, o evento,que decorreu no subsolo daigreja e numa organização doHenrique Laranjo, ex-proprie-tário do Restaurante Estrela doOceano, pretendeu angariarfundos para a aquisição denovas janelas destinadas a umadas salas do Centro Comuni-tário, a qual, segundo o Hen-

rique, passará a chamar-se “SalaAmália Rodrigues”.

Na mesa do Victor Marques ede Cristina Medeiros, estavamainda Lizuarte Medeiros, ex-presidente da Associação Portu-guesa do Espírito Santo, e es-posa, e Christiane Ratelle,notária de Alfred Dallaire –grupoYves Légaré Inc.

O espectáculo, animado peloduo de Joe & Duarte/D.J. X-Men, teve em Francisca Mar-ques, do programa televisivoLuso-Montréal, a apresenta-dora ideal.

Quem havia de dizer que aescassos dias do Natal, um

acontecimento festivo destanatureza teria o êxito que severificou!

Na verdade, mais de 500pessoas terão assistido a esta

festa, merecendo do padre JoséMaria Cardoso, responsável daMissão Santa Cruz, a expressãode “É impressionante o mar degente aqui presente”, não sópara qualificar a exuberância domomento, mas ainda paraconsiderá-lo o “milagre que nosfez reunir a todos aqui”.

Desses “todos”, realce ainda

para Francisco Salvador, doConselho das ComunidadesPortuguesas, o padre LourençoRuba, desta Missão, o professorJosé de Barros, da Escola Lusi-tana de Montreal, e esposa, a parde outras individualidades erepresentantes de colectivida-des sócio-culturais, empresas,comissões de festas, gruposligados à Missão, etc.

A tarde começou com umalmoço servido pelo grupo deJovens em Acção, desfrutando-se do palco a bonita decoraçãonos transportando a um típicoambiente de casa de fadosalfacinha.

Dizer ter-se tratado de umasimples sessão de fado, seriaescandaloso, quando, na ver-dade, foi um autêntico festival dacanção nacional como nunca se

vira localmente e no qualparticiparam quase todos osnossos fadistas comunitários.

Senão vejamos a impressio-nante lista desse elenco ar-tístico, por ordem alfabética, afim de não ferirmos quaisquersensibilidades: Lúcia Belo,Jordelina Benfeito, LurdesDomingues, Luís Duarte, Júlio

Félix e Nica Fernandes; AntónioHorácio, José Gil, José João,

Libério Lopes, António Melo eFátima Miguel; António Moniz,Sílvia Moniz, Marta Raposo,João Rebelo, Carlos Rodriguese Cristina Rodrigues; RosieSantos, Firmino Teixeira, Ma-nuel Travassos, Francisco

Valadas e Victor Vilela.Cada qual no seu estilo, todos

e todas se mostraram ao melhordos níveis e forma, atingindomomentos altos, pelo agradogeral que causaram, as desgar-radas entre Jordelina Benfeito eLurdes Domingues e José Joãoe o Luís Duarte.

E até o padre José Mariacantou, numa sentida homena-gem ao Alentejo!

Outras contribuições muitopositivas, vieram da parte dePatrícia Lopes, filha de LibérioLopes, e que nesta tarde fez asua estreia, ao órgão e voz;

Isabel Faria, que leu um texto dehomenagem à Amália Rodri-gues; e o poeta José da Con-ceição, ao recitar também umpoema dedicado àquela sau-dosa artista e que vem inseridono seu livro, Brumas daMemória, apresentado duranteeste sarau e de cuja venda o

autor cedeu três dólares de cadavolume a favor desta nobrecausa.

Esta iniciativa do HenriqueLaranjo, para a qual todoscolaboraram benevolamente,inseriu-se numa série de várias

actividades semelhantes arealizar, ou que se têm estado arealizar, a fim de que se possamsubstituir as demais janelas doreferido Centro, cujas salaspassarão a ter cada qual umnome específico e em que aAlfred Dallaire - grupo YvesLégaré Inc. está envolvida, a parde outras colectividades, em-presas, grupos ligados à Mis-são, etc.

De facto e conforme o padreJosé Maria Cardoso divulgou,as estruturas envolvidas cha-mar-se-ão: “Sala Escola Lusi-tana”, “Sala Jovens em Acção”,

“Sala Conferência de S. Vicentede Paulo”, “Sala Mensageirosde Nª Sra. de Fátima”, “Sala daMissão”, “Sala Escola de SantaCruz”, “Sala Nª Sra. dos Anjos –Amigos de Água de Pau”, “Salade Nª Sra. dos Milagres”, “SalaEscolinha de Jesus”, “Sala daMemória” (Alfred Dallaire),

“Sala de Portugal”, “Sala GrupoCoral de Santa Cruz”, “Sala doPioneiro” (Alfred Dallaire –grupo Yves Légaré Inc.) eaquela a que se destinou apresente festa, “Sala AmáliaRodrigues”. Todavia, é possível

que venham a designar-seoutras salas.

Mais se registe que do sorteiodum prémio de presença, saiuvencedora a Sra. Maria Santos,com um jantar no RestauranteEstrela do Oceano.

Parabéns ao Henrique La-ranjo, à Missão Santa Cruz e atodas as pessoas e empresasenvolvidas neste projecto, a pardos próprios convivas.

Boas Festas e Feliz Ano Novo.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 8

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Crónica de NatalPresépios de Esperança

Por Joviano Vaz

Estamos em plena festa deNatal.

É época de festas familiaresque permite e até obriga de certaforma a parar no tempo e a olharpara trás ao mesmo tempopreparar o amanhã que deesperança deve ser.

Esperança é palavra quetodos empregam nesta época.

Mas a esperança estáintimamente ligada à vida que levamos. E temos de admitir que ostempos que atravessamos são difíceis e incertos.

Guerras por toda a parte, injustiças de toda a ordem, misérias esofrimento são o pão de cada dia.

E neste quadro desolador surge em plena noite uma luz queilumina e que convida à paz entre os homens.

Essa luz é, evidentemente, a luz daquele que há mais de dois milanos nasceu pobremente e deu aos homens da sua época e de todasas épocas a esperança que apesar de tudo continua a existir paraalém das aparências.

Refiro-me a Jesus de Nazareh que continua actual hoje comoontem e como amanhã continuará.

Podem as sociedades esquecê-lo, podem os homens escorraçá-lo, ele será sempre centro e razão de tudo.

Nós, portugueses, temos devoção especial pelo Menino Jesus ecomo tal ainda guardamos o gosto e o respeito pelo presépio.

Este ano não terei presépio. Serei mais simples.Possuo uma velha imagem do Menino que dos meus avoengos

veio e que guardo com o maior carinho.Este ano limpá-la-ei do pó do tempo e rodeá-la-ei de duas velas de

boa qualidade.Aí pela meia-noite quando os sinos das igrejas soarem em

uníssono então em silêncio recordarei os que se foram os que estãoe até os que um dia hão-de vir.

E sentir-me-ei tentado de repetir o que Gomes Leal escreveu nasua “História de Jesus”.

Quero falar de um ente extraordinário,Trágico, meigo, místico, suave...De um leão que morreu sobre um CalvárioE que deixou um testamento de ave.

Desoladas mulheres que ides chorandoOs maridos que vão para os degredos,Por alta lua, os filhos embalando,Com cantigas que fendem os rochedos.

Oh suaves mulheres, que estais cantandoAo pôr do sol, olhando as andorinhas,Vinde ouvir uma história em verso brandoQue hei-de ensinar a ler às criancinhas.

De resto o Natal na Literatura Portuguesa é rico, muitas vezesdesconhecido, mas sempre renovado.

Quem curiosidade tiver leia e medite no que escreveram muitosdos que às letras se dedicaram.

Gosto do Natal, gosto de ler os que sobre ele escreveram e gostosobretudo, da mensagem que ele nos transmite.

Uma mensagem de paz, de amor e de esperança.E o nosso mundo tem absoluta necessidade de paz, de amor e de

esperança.É por esta razão que me permito desejar a todos que no decurso

do ano me lêem um Feliz Natal com base na paz e na esperança quetodos desejamos para além das nossas crenças pessoais.

Que este tempo de Natal não seja um tempo somente consagradoàs prendas e aos jantares, mas um Natal autentico cheio de amore compreensão entre todos.

E então compreenderemos o verdadeiro sentido do Natal.Sem a luz que de Deus vem nada poderá subsistir.É, enfim, a mensagem que meditarei diante da velha imagem do

Menino Jesus que dos meus antepassados veio e que em 2003 meconvida a uma meditação, como já disse, de paz e de esperança.

Bom Natal para todos.

A Missa do GaloA Missa do Galo, também

conhecida por Missa da MeiaNoite, celebra-se devido ao factode a tradição dizer que Jesusnasceu à meia-noite. Para oscatólicos Romanos, este costu-me de assistir a esta Missacomeçou no ano 400.

Nos países latinos, esta missaé chamada Missa do Galo,porque, segundo a lenda, a

única vez que um galo cantou àmeia noite foi na noite em queJesus nasceu.

Outra lenda muito antiga dizque, antes de baterem as dozebadaladas da meia-noite do dia24 de Dezembro, cada lavradorda província espanhola deToledo matava um galo emmemória daquele que cantoutrês vezes quando Pedro negou

Jesus, por altura da Sua morte.Depois a ave era levada para aigreja, a fim de ser oferecida aospobres que, assim, podiam vermelhorado o seu almoço deNatal.

Em algumas aldeias portu-guesas e espanholas, era costu-me levar o galo para a igreja,para que ele cantasse durante amissa. Quando este cantavatodos ficavam felizes, pois isso

representava o prenúncio deboas colheitas. Se o galo nãocantasse era considerado ummau sinal. Mas este costume émuito recente, quando compa-rado com a Missa do Galo.

Oh suaves mulheres, que ides cantandoatravés das searas e das vinhas,vinde ouvir uma história em verso brandoque hei-de ensinar a ler às criancinhas.

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Vou injectar-me...Fernando Cruz Gomes

Alguém nos atirou a frase, nãohá muito. Cansado de anotarincongruências muitas e“quiproquos” de quanto baste...a frase-mensagem surgia: “...euvou-me injectar”. E quandoconfrontado com ideias mais oumenos denotadoras de umquase bom-senso pela positiva -como se, em alguns casos, issofosse possível - surgia com umamão cheia de outras dispara-

tadas e sem nexo.“Eu vou-me injectar...”, insistia então.Depois do regabofe orçamental socialista, a ordem da nossa

“dama de ferro” - não temos outra... é poupar, poupar... e poupar.E, no entanto....

Ter em Toronto, no Canadá, uma funcionária com a categoria deCoordenadora-Geral de Ensino, sem que ela, por motivos óbvios,possa coordenar seja o que for... Fazer com que se descreia da suacapacidade técnica, pensando que ela pode, efectivamentecoordenar seja o que for, quando o Ensino de Português, ou estánas mãos do Governo Provincial, ou na dos clubes e associações,quando não de empresas para o efeito criadas... só, de facto, pararir, porque chorar dói demais.

- Estar em Lisboa, na calma do Gabinete, receber instruções parapoupar... e não mandar ao menos analisar os contratos dearrendamento em vigor por cá, no que diz respeito ao Consuladoe ao ICEP, por exemplo... esquecendo que se paga, por um 25.000dólares mensais... e por outro de 10 a 15.000... é, de facto, doentio.Sobretudo porque haveria hipótese de se fazer a coisa quase pormetade se se fizesse um prédio novo que ficaria como patrimónioportuguês...

- Entender que as companhias aéreas de bandeira... vão a todasnem que seja por “obrigação política” e deparar com a certeza deque há companhias - que nem nacionais são... - a fazer os serviçosque as de bandeira não fazem, e mesmo assim ganhar dinheiro, pelomenos no que toca ao Canadá, é de uma falta de brio atroz.

“Eu vou-me injectar...”, insiste o nosso interlocutor.E nós, que entendemos até que hoje já quase não é crime jogar

com as drogas, despenalizadas que vão sendo, entendemos que hárazão para os desabafos.

Mais do que isso: vamos (também) injectar-nos. Talvez nos façaesquecer!

Montreal enterra-se na neveFuneral da mega-cidade

Por Raúl Mesquita

Farto-me de rir, por vezes com risoamarelo, quando ouço ou leio osnossos políticos com discursosinflamados em prol da defesa dosdireitos e bem estar dos cidadãos, dademocracia e outros chavões dogénero. É que toda essa algaraviadanão passa de poeira para os olhos doseleitores. No fundo, eles fazem tudoquanto querem e normalmenteaproveitam-se do princípio demandatos para nos passarem todas as

rasteiras e ratoeiras que fazem doer, para depois de três anos nosvirem com larguezas a adoçar a boca e tentar fazer esquecer aspisadelas sofridas. Claro que nessa altura as eleições estarão à portae os iluminados conselheiros dos gabinetes fazedores de imagense “marketing” políticos, sabem bem que para apanharem os tansosque votam de olhos fechados — como a maioria dos portugueses— não precisam de minhoca. Basta visitá-los uma ou duas vezes,com grandes sorrisos, dando a impressão de serem grandes amigose desse modo deixarem uns certos papalvos a desfazerem-se empiruetas ridículas de amabilidades e zás, apanham-se à mão...

Uma vez eleitos vêm com a tradicional tagarelice ou intrujice, deque foram mal interpretados, mal compreendidos e que asfinanças...

O governo Charest, depois de tantas tergiversações, de estudose mais estudos, de perplexas reviravoltas sobre a fusão eimplantação da mega-cidade de Montreal, deu luz verde ao projectode descentralização de Tremblay, um outro imbecil convencido queé esperto. Se o exemplo a que assistimos neste momento, — em queuma cidade se enterra na neve desde há uma semana, — é modeloda fusão das cidades da ilha, o resultado não podia ser pior e poderãocomeçar a pedir orçamento às diversificadas agências funerárias,para lhe prepararem o funeral. O enterro.

Na fórmula antiga, a maior parte das cidades de periferia, comoAnjou, do “Maire” Luís Miranda, já há muito que as ruas e passeiosestariam limpas e a circulação automóvel normalizada, facilitadapelo estacionamento adequado ao longo das ruas, numa cidade semparquímetros.

Em Montreal, — cidade da multiplicidade de placas indicadorasde regulamentos contraditórios e parquímetros à profusão, paraalém das enormes contrariedades dos transeuntes, os automo-

bilistas têm imensas dificuldades para estacionarem as viaturassobre os montões de neve, das placas de gelo, em diagonal, comopodem, sujeitando-se a multas que enchem os cofres dumaadministração minada pelo desperdício e pelos remuneradorescontratos pagos a amigos do regime. Por outras imbecilidadestambém.

O Jornal La Presse relatava esta semana um episódio deperseguição, de insultos, de injúrias e de ameaças, dum vereadorde Lachine, no ano 2000, sobre um cidadão apoiante da “défusion”.Este último, receoso da sua integridade física, pediu auxílio numacaserna de bombeiros, tendo-lhe sido negada ajuda pelo soldadoda paz, alegando que o vereador era o seu patrão. Finalmentesocorrido pela polícia, o cidadão intentou processo judicial, queagora foi resolvido amigavelmente com um dispêndio de 50 mildólares para a administração municipal, em pagamento dasdespesas de advogados e compensação ao queixoso maltratado.Montreal na neve!

Tentando deslocar as atenções deste atestado de incompetênciaadministrativa generalizada, Tremblay critica o “arrondissement”do centro da cidade, apenas porque o seu presidente é membro daoposição. Mesquinho. “Minable”. Procurando esconder o que saltaà vista por todo o lado. Em Jeanne-Mance, por exemplo, onde temosum vereador, vice-presidente do Executivo e amigo dosportugueses, a situação faz lembrar uma cidade sinistrada. Mesmoo boul. de St-Laurent, portanto uma das principais artérias da cidade,é praticamente intransitável. As grandes quantidades de neveacumuladas ao longo dos passeios, obrigam a um estacionamentoque invade e reduz as faixas de rodagem, onde os inúmeros camiõesde entregas e de serviços diversos obrigam a um serpentear dosveículos, com os consequentes engarrafamentos e perdas detempo.

Montreal, enterra-se na neve Se o projecto da mega-cidade nãofor melhor do que este exemplo, façam-lhe o enterro também. Elevem no funeral a administração municipal actual.

Boas FestasNa quadra festiva que atravessamos têm chegado em profusão

à nossa redacção, mensagens alusivas à mesma bem como ostradicionais votos de Boas Festas.

Desde leitores a anunciantes, passando por diversaspersonalidades do mundo político, sem esquecermos diversosorganismos e associações, fomos “inundados” por uma onda devotos gratificantes.

Na impossibilidade de a todos respondermos, retribuímos aquinas nossas colunas tão agradáveis mensagens, esperando que oNovo Ano traga para todos sobretudo Paz e Saúde.

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Mensagem de Natal 2003Secretário de Estado dasComunidades Portuguesas

O Natal é tempo de paz, deamor, de reencontro!...

De reencontro entre nós e omundo que nos rodeia…Dereencontro connosco pró-prios…De reencontro com osque mais necessitam…

Mas será também de reen-contro entre Portugal e as suastão diversas comunidadesespalhadas pelos mais recôn-ditos cantos deste mundo!

Por isso, trabalhei ardua-mente com todo o GovernoPortuguês, sob orientação donosso Primeiro-Ministro, Dr.

José Manuel Durão Barroso, para darmos uma simbólica prendade Natal a todos os nossos compatriotas da Diáspora.

Trata-se de algo que há muito andava na “boca” de muita gente,algo que muitos gostariam de ter concretizado, algo que diz respeitoa todo e qualquer Português, onde quer que se encontre.

A partir deste Natal iniciamos a criação dos Centros Emissoresde Bilhetes de Identidade nos nossos postos consulares!

A partir de agora teremos já portugueses residentes noestrangeiro que, em apenas poucos dias, poderão obter ou renovaro documento de identificação que mais os liga ao seu País de origemou de nacionalidade. Apenas em poucos dias, repito! Mais rápidoque em muitas conservatórias do Registo Civil em Portugal!...

Ainda nos lembramos dos anos de espera por este documento!Que martírio, por que tantos tiveram de passar!

É a verdadeira modernidade que chega finalmente aos nossosconsulados através de uma das mais simbólicas medidas dareestruturação da rede consular.

Começámos por S. Paulo e Paris, ainda antes do Natal, para logoa seguir avançarmos em Toronto, Joanesburgo e Genebra.Posteriormente, com passos bem medidos e seguros, sem pressa,iremos alargando esta experiência a outros postos.

Espero que todos sintam esta medida como algo de muito sérioe profundo, aproximando-nos mais uns dos outros. Esse é o grandeobjectivo da nossa política – ligar mais Portugal às suasComunidades.

Trata-se de uma medida que não é isolada, surgindo na linha deoutras que temos vindo a tomar de que destaco a simplificação doprocesso de reaquisição da nacionalidade portuguesa,recentemente aprovada na Assembleia da República na sequênciade proposta do Governo.

Pela minha parte, não vos escondo o enorme orgulho que sintoem ficar ligado à idealização e execução desta medida!

Por isso, não posso deixar de lembrar todos os que ajudaram atornar esta iniciativa numa realidade!

Assim, esta prenda de Natal, sendo para todos vós, Portuguesesresidentes no estrangeiro, é também um pouco para todos nós!

É nestes momentos que vale a pena realizar coisas em benefíciode todas as nossas Comunidades, ao mesmo tempo que noslembramos dos mais necessitados ou dos que mais isolados se

sentem.É assim tempo de nos lembrarmos dos nossos compatriotas da

África do Sul, da Venezuela, da Argentina, do Brasil, da ÁfricaLusófona e de todos aqueles que são alvo dos mais variadosdesmandos por parte de redes de emigração clandestina semescrúpulos.

Mas que fique claro que não me esqueço também dosportugueses de Osnabruck, Rouen, Namíbia ou Hong Kong, quenão ficarão abandonados a partir de 2004.

Vivamos assim este Natal e o Ano Novo com alegria e muitavontade de trabalhar!

José de Almeida Cesário

preparados para participar na vida política.Permito-me assim repetir, pela minha parte e a fim de alcançar

este objectivo, que darei todo o meu apoio para a realização deencontros na Comunidade Portuguesa para estruturar umaestratégia de actuação, mas quero ser bem claro, o Embaixador eos Cônsules-Gerais estão disponíveis para ajudar a Comunidade aalcançar os seus objectivos, mas os objectivos terão de ser aquelesque a Comunidade identificar como seus e se propuser materializar.

Sinto-me muito entusiasmado e confiante para levar a bom portoa missão de que estou incumbido conducente a um maiorestreitamento das relações bilaterais a nível político, económico ecultural entre os nossos países e povos, bem como para realçar apresença das centenas de milhares de portugueses que vivem nosmais recônditos lugares deste vastíssimo e grande país. Proponho-me realizá-la com a vossa ajuda. Espero poder contar convosco.

Apresento a expressão das minhas felicitações e votos dacontinuação dos maiores êxitos a todos e todas os portugueses eluso-descendentes e apelo a que persistam na afirmação dapresença Portuguesa no Canadá.

Para terminar, queria deixar-vos os meus sinceros votos de FelizNatal e de um próspero e pacífico Novo Ano 2004.

João Pedro da Silveira CarvalhoEmbaixador de Portugal

Mensagem de NatalEmbaixador Silveira Carvalho

Apesar de ter assumidofunções ainda não há um mês, jádei a conhecer a importânciaque atribuo à ComunidadePortuguesa para uma maiorafirmação de Portugal no Cana-dá.

Neste ano em que se cele-braram as Comemorações do 50ºAniversário da EmigraçãoPortuguesa para o Canadá,foram justamente homena-geados os pioneiros desta sagae quiseram também os Orga-

nizadores das Comemorações dar mais destaque à presençaportuguesa .

Em primeiro lugar, reitero a minha homenagem aos pioneiros,aos continuadores de Gaspar Corte Real que honram Portugal, nosvalorizam com o seu saber de “experiência feito” e dignificam onosso País no Canadá.

Em segundo lugar quero felicitar a Comunidade Portuguesa peloesforço e pelo património construído ao longo destes últimos 50anos, mas que urge consolidar com uma presença nos órgãos dedecisão política e uma maior intervenção económica.

Se não for dado este passo importante para que haja vozes activasa todos os níveis do poder, nomeadamente o federal, a ComunidadeLuso-Canadiana não terá os legítimos e necessários instrumentospara preservar o seu legado linguístico e cultural, a maneiraportuguesa de estar no Mundo, todo o património que construiu aolongo destes anos, não só para os Luso-Canadianos mas tambémpara os canadianos de todas as origens – pois eles enriquecem omosaico cultural canadiano.

Se assim não for, as gerações futuras diluir-se-ão na grande famíliacanadiana sem as referências culturais portuguesas que lhe sãopróprias.

Tal como tenho vindo a referir, a Comunidade luso-canadiana édas mais respeitadas no Canadá e dela fazem parte não só oslaboriosos, competentes e dedicados trabalhadores mas aindadistintas figuras nos meios académico, de negócios, da sociedadecivil e do mundo político que urge reforçar com a eleição derepresentantes tanto a nível Provincial como Federal. O árduotrabalho e contribuição dos Portugueses para o desenvolvimentoeconómico do Canadá têm sido repetidos à exaustão. É necessárioque os Luso-Canadianos demonstrem também que estão

Passagem de anoFesta da Família

No dia 31 de Dezembro, pelas 19h, terá lugar no salão de festasda Igreja St-Bonaventure, 5205 St-Zotiqhe este, a festa de Passagemde Ano cujos fundos angariados reverterão a favor das famílias maisdesfavorecidas da nossa comunidade. Os membros da Conferênciade S. Vicente de Paulo terão oportunidade de dar melhor apoio aosmais necessitados.

A animação desta festa está a cargo de Gilberto Rodrigues e dealguns dos nossos luso-canadianos.

Convidem os amigos e tragam os vossos petiscos e bebidaspreferidas para regar o Novo Ano.

Entrada: 10 famílias para adultos e gratuita até aos 12 anos. Bem-vindos a todos!

Para reservas: Zilda e Diamantino Frade 728-2926 ou 521-2364;Hortense e Guilherme Rebelo 256-0446.

Missão Santa CruzPassagem de Ano

No dia 31 de Dezembro, pelas 20h00 terá lugar no salão de festasda Missão Santa Cruz, a festa de Passagem de Ano, animada peloconjunto Reflex.

Reserve já a sua mesa na secretaria da missão ou pelo 844-1011.

O mestre dos Romeiros do Québec, João Vital, deseja a todos osromeiros e seus familiares um Natal muito alegre e um Ano Novocheio de paz, saúde e das maiores felicidades.

Aproveita também para anunciar que o Rancho do Québec farámais uma tentativa de ir a São Miguel em 2004.

Os irmãos interessados deverão contactar João Vital pelo450.430.7509 ou pelo 514.971.1688.

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Page 13: 2003-12-24 - Jornal A Voz de Portugal

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Page 14: 2003-12-24 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página

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Desejamos aos nossos clientes e amigosum Feliz Natal e Próspero Ano Novo

Les membres du cabinet du conseil d’arrondissement deVilleray - Saint-Michel - Parc-Extension vous souhaitent uneréjouissante période des Fêtes et une Nouvelle annéeremplie de bonheur, de paix et d’amour.

At this joyfull time of year, the city councillors of Villeray -St-Michel - Park Extension borough would like to take thisopportunity to wish to you and your family a very MerryChristmas and a Happy New Year.

JOYEUX NOËL ET BONNE ANNÉE 2004 SEASONS GREATINGS

529, rue Jarry Est, bureau 401, Montréal, H2P 1V4)

14

Os enfeitesOs principais enfeites de Natal consistiam em frutos da época,

doces e bolos.Mais tarde os vidreiros alemães, fabricaram objectos mais leves

com os quais se podia enfeitar a árvore. Pequenos enfeites e docestambém eram ai colocados pelas crianças.

vista.Mas afinal porque enfeitamos a árvore de Natal?Mais uma vez, estamos no reino do ritual pagão. Na Idade Média

ma Primavera, as folhas despontavam novamente nas árvores.Depois deste costume, as pessoas começaram a trazer uma

árvore para dentro de casa no período do Natal. Quando o novocostume de trazer para dentro de casa pequenos abetos, teve iníciona Alemanha, era perfeitamente natural acrescentar-lhe enfeites.Estes passaram a ser variados: doces, rebuçados, correntes depequenas bolas de vidro, ornamentos de papel, velas e muitos mais.De salientar o facto de que hoje as velas não são utilizadas por seremconsideradas perigosas e foram substituídas por pequenaslâmpadas eléctricas coloridas ou não.

as pessoas acreditavam em espíritos das árvores, enfeitavamárvores todos os anos durante o Inverno. Quando no Outono asfolhas caiam pensavam que os espíritos das árvores as tinhamabandonado. Isto motivava receios de que não pudessem regressara essas árvores na Primavera seguinte. Se tal acontecesse, asárvores ficavam nuas e não dariam mais frutos.

Para fazer com que os espíritos regressassem às árvores,penduravam-se nas mesmas decorações de pedras pintadas ou depanos coloridos. A ideia era a de tornar atraente as árvores para queos espíritos regressassem e as habitassem de novo. Para encantode todos, isto funcionava maravilhosamente bem, e todos os anos,

As cores do NatalEsta tradição remonta aos festivais do solstício de que já vimos

na breve história. O verde é a cor das verduras que tem uma grandeimportância na decoração.

O vermelho apareceu por causa do azevinho. Este arbusto dá-seao longo do Inverno e cobre-se de bagas vermelhas. Diz-se que estenascer das suas bagas simboliza Cristo.

É também uma das chamadas cores quentes, que no frio doInverno dá a sensação de aquecimento e apela aos sentimentos maisnobres do coração - sinónimos do Natal.

O dia 24Para os crentes a véspera de Natal é a parte mais emocionante

da época natalícia, porque anuncia o momento em que podemoscomeçar a celebrar o nascimento de Jesus. É uma antiga tradiçãodizer que Jesus nasceu no dia 25,de Dezembro exactamente à meia-noite.

Quando os cristãos ouvem os sinos tocar à meia-noite, surge denovo o sentimento de que Cristo está a entrar no mundo e de queo demónio o está a abandonar. É um momento emocional muitoimportante para aqueles que têm uma fé pessoal forte.

Existe um mito de que, no exacto momento do nascimento deJesus todos os animais conseguiram de súbito falar e comportar-se como pessoas. Nos campos, viraram-se para Leste e ajoelharam-se a rezar.

Existe também a lenda de que à meia-noite da véspera de Nataltodas as abelhas que estavam a hibernar acordariam nos seuscortiços e começariam a zumbir em uníssono o Salmo 100. Aomesmo tempo as portas do Paraíso abrir-se-iam e, durante algunsinstantes, deixariam passar fosse quem fosse (abençoados epecadores) para entrar directamente no Céu.

A influência de Jesus era tão forte que, quando os sinos tocassemà meia-noite os espíritos malignos seriam incapazes de fazer mal.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página

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Imagens dos meus antigos natais

Por António Vallacorba

É sempre com um misto demelancolia e contentamentoque aguardo a chegada da qua-dra natalícia, a minha preferida,pois, no ambiente festivo destesdias, não posso evitar as docese amargas recordações dosnatais da minha infância. Sãoimagens que trago entranhadasna alma como a lava escaldanteque formou as nossas saudosasilhas e que ainda pulsa no ventredelas.

Que saudade dos temposquando os brinquedos aindacabiam nos sapatinhos! Brin-quedos como os soldadinhos dechumbo que se vendiam na Lojados Alemães e que o Pai Natalnunca me trouxe, deixando emvez um cestinho de figos.

Brinquedos? Muitos deleseram da confecção da juventudede então: carroças feitas desocas de beterraba, com carri-lhos de milho a servir de bois;caixas de fósforos puxadas porgafanhotos; telefones feitoscom latas de lustre; peúgasrecheadas de papel, em formade bolas; caminhas de madeirapara bonecas, sendo estas feitasde trapos e de papelão, a par de

veículos e outros andarilhos demadeira, mas os peões eramcomprados, assim como asloicinhas de barro

Hoje, há mais dinheiro e estátudo mais sofisticado. Peúgas,só para decoração E os sapa-tinhos são demasiadamentepequenos para conter vídeos,computadores, voluptuosas“Barbies” e todo um ror debrinquedos e jogos electrónicosque induzem nas crianças (eadultos!) o instinto da violência.

Saudades, também, da Missado Galo, na Igreja de S. José, emPonta Delgada, concelebradapelos padres Maia e Dinis,perante todo aquele místico arfestivo de um violino gemendoo nobre Adeste Fidelis. Depois,era a expectativa de subir aminha rua, a Vila Nova e Cima,para, de porta em porta, saudaras minhas tias e primos, com ascasas a cheirar ao pinho for-rando as lajes do chão, ramos decriptoméria e cachos de tangeri-nas pelas paredes…

- O Menino “mija”? – pergun-tava eu, todo inquieto para pro-var o anis.

- Entra, entra, querido -, res-pondiam-me elas e sabendo doque eu pretendia.

Natais de figos passados,alfarrobas, licores caseiros e,muito raramente, algumasnozes, que para mais o dinheironão dava, mas muito amor,amizade e a alegria de a famíliaestar junta!

(Em nossa casa, esperava-setodo o ano para degustar umarefeição de galinha, confec-

cionada em canja, assada erecheada, tendo como sobre-mesa a massa sovada e arrozdoce, bem como outras gulo-seimas e licores típicos daquadra).

Saudades, também e ainda, daminha adorada mãe e dos nataisque não pude passar com ela.

Natal! Que dia abençoado,este em que o Menino vainascer para todos(?). Quefelicidade para os que se vêemrodeados de familiares, bonsamigos e se sentem de saúde!

Natal de nostalgia, também,por esta ausência das ilhas e daminha gente; de tristeza e dorpelo estado em que vai o mundo.

Mais um Natal. De noite e dedia demasiado curtos paraquem se vê rodeado de tantoamor, amizade, abundância efelicidade; porém, uma eter-nidade para os que têm fome esede de justiça, falta de ali-mentos e de agasalho; paraquem enfrenta o vácuo da suaprópria solidão!

Oxalá que este seja um Natalmais solidário e fraterno.

Boas Festas e Ano Novomuito próspero.

Dia de NatalPor Maria Calisto

Natal é dia de alegria, de festade amor mas também é dia delembrança. Em 1997 em SãoMiguel nos Açores, o dia deNatal foi um dia de temporal.Muitas coisas foram destruídase muitas vidas foram perdidas.Nós portugueses, mas sobre-tudo nós açorianos devemos tersempre um pensamento paraessas pobres pessoas queperderam tudo no dia de Natal.Os Açores são mil maravilhas,mas a bravura do mar pode fazerdelas um verdadeiro desastre.

Natal é um dia por ano, masesse dia é muito mágico para ascrianças. A beleza das casasiluminadas fazem do Natal umafesta alegre e as ruas maisagradáveis para caminhar.Natal não é só dia das prendasmas dia de perdão, dia de dizeraos nossos familiares e amigoso carinho que temos por eles.Dia para muitos de festejar onascimento de Jesus Cristo e seencontrar em família paraestarmos juntos à mesa. Paratodas as pessoas que nãotenham essa sorte de ter umafamília devemos ao menos terum pequeno pensamento por

eles. Deve ser triste passarNatal sozinho sem o calor dafamília.

A todos vós desejo um FelizNatal cheio de alegria, de paz e

de amor. Pedimos a Deus queabençoe todas as pessoas domundo e que nada de mauaconteça nesse dia da família eda paz. Todos nós que temosgraças a Deus uma famíliadevemos agradecer essa reali-dade.

Boas Festas a todos.

NatalPor Natércia Rodrigues

Pois é…já chegamos outra vez ao Natal. As nossas vidas seguemum ritmo de calendário. Isto é, os ciclos vêm uns atrás dos outros.Basta abrirmos as nossas agendas e lá está tudo escrito.

Visto repetirem-se as mesmas coisas, ano após ano, criam-secostumes e chegamos a festejar acontecimentos até mesmo semsabermos bem porquê.

Natal...como é lindo o Natal, é a festa que comemora o nascimentode Jesus Cristo. Nos nossos tempos, o Natal é um época em quenos lembramos da família e dos amigos. Lembramo-nos do nossotorrão natal, da nossa infância, dos amigos que lá deixamos, masao mesmo tempo estamos como que mais enriquecidos com a nossamaneira de ser; as nossas emoções são diferentes. Se nãotivéssemos saído de lá, as nossas emoções seriam outras,certamente, e então no meio desta nostalgia tentamos ser o maisfeliz possível.

Nesta quadra do ano, das aldeias mais pequenas às cidadesmaiores, por esse mundo fora há música, iluminações, um Pai Natalaqui, um Santa Claus ali, um presépio, uma árvore de Natalcintilante...muita gente atrapalhada a correr de um lado para o outrocomprando

alguma coisa para oferecerem às pessoas que lhes são queridas.É Natal...a excitação não nos deixa dormir e a cama queixa-se do

nosso desassossego.Noite de Natal...missa do galo.. vamos à igreja e quantas vezes

que cansados pela tão grande fatiga que entrou dentro de nós, nosdeixamos dormir durante o evangelho e a pregação? Outros, emalguns momentos até ficam com os olhos húmidos ao ouvirem acoral com seus cânticos e com a santa pregação. No fim da missa,as pessoas saúdam-se e exprimem votos de um Feliz Natal.

Ao chegarmos a casa, abrem-se as ofertas, ao que juntamos anossa alegria, alguns doces e um licorzinho saboroso.

Resta-me desejar-vos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novocheio de coisas boas para todos e compartilhadas em paz com osoutros.

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!

15

Comunidade

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 16

3850, Boul. St-Laurent, Montreal Tel.: (514) 281-9600 Fernando Rodrigues (514) 287-3370

Breve História de NatalO primeiro Natal começou a

ser celebrado nas vésperas donascimento de Jesus, quando,segundo a Bíblia, os anjos anun-ciaram a Sua chegada.

Nessa altura o imperadorAugusto, determinou o recen-seamento de toda a populaçãodo Império Romano por causados impostos, tendo cada pes-soa, para o efeito de se registarna sua localidade.

O Novo Testamento refereque José partiu de Nazaré paraBelém, para se recensear, e,levou com ele a sua esposa,Maria, que esperava um Filho.Ao longo da viagem, chegou ahora de Maria dar à luz e comoa cidade estava com os alber-gues completamente cheios,tiveram de pernoitar numagruta. Foi nessa região da Judeiae no tempo do rei Herodes queJesus nasceu.

Diz a Bíblia que um Anjodesceu sobre os pastores queguardavam os seus rebanhosdurante a noite e disse-lhes:“deixai o que estais a fazer evinde adorar o menino, que seencontra em Belém e é o vossoRedentor”. Os pastores foramapressados, procurando o lugarindicado pelo Anjo, e lá encon-

traram Maria, José e o menino.Ao vê-lo, espalharam a boa nova.

Os Evangelhos, de S. Marcose S. Mateus relatam a história donascimento de Jesus e ao con-trário do que julgávamos, Jesusnão teria nascido no inverno,mas sim na Primavera ou noVerão. Os pastores não guarda-riam os rebanhos nos montescom o rigor do Inverno.

Em relação à data do nasci-mento de Jesus, existem tam-bém algumas dúvidas. A estrelaque guiou os Três reis Magosaté à gruta de Belém deu lugara várias explicações. Algunscientistas afirmam que deveráter sido um cometa. No entantonessa altura não há registo quealgum cometa tivesse sido visto.Outros dizem que no ano 6 ou 7a. C. houve um alinhamento dosplanetas Júpiter e Saturno mastambém não é muito credível,para que se considere esse oano do nascimento de Jesus. Poroutro lado, visita dos Reis Ma-gos é comemorada 12 diasdepois do Natal (Epifania) sen-do tradicional festejar esteacontecimento em plenoInverno, a 6 de Janeiro. Ocálculo mais engenhoso, basea-va-se na ideia de que, uma vez

que se parte do princípio de queCristo terá morrido a 25 deMarço, deve também ter sidoconcebido a 25 de Março, por-que o seu tempo na Terra tinhade ser um número perfeito deanos. Nove meses depois de 25de Março, temos 25 de Dezem-bro, e, desta forma, pode jus-tificar-se a data escolhida oficial-mente.

A escolha do dia 25 de Dezem-bro foi inteligente e nada teve dearbitrário. Ao colocar, de umavez por todas o nascimento deCristo a meio das antiquíssimasfestividades pagãs do solstíciodo Inverno, a Igreja Cristã tinhaa esperança de as absorver e deas converter. O que aconteceufoi que, por um lado, as festivi-dades pagãs foram vitoriosa-mente envolvidas pelas fé cristã,e o nascimento de Jesus trans-formou-se. no espírito das pes-soas, no principal ponto deinteresse do solstício do Inver-no.

Os Apóstolos encarregaram-se de espalhar a palavra de JesusCristo e muita gente se conver-teu ao Cristianismo. Os primei-ros cristãos foram perseguidospelos romanos e apenas no anode 306 d. C, quando o imperadorConstantino se converteu aoCristianismo, este se difundiuem grande escala.

Esse imperador mandouconstruir muitas igrejas, entreelas está a igreja da Natividadeem Belém, no local onde se julgaque Jesus terá nascido.

Embora a celebração do Natalcomeçasse com o nascimentode Jesus, tornou-se verdadeira-mente popular há apenas 300anos.

Os primeiros registos dacelebração do Natal têm origemna Turquia, a 25 de Dezembro,em meados do sec II.

No ano 350, o Papa Júlio Ilevou a efeito uma investigaçãopormenorizada e proclamou odia 25 de Dezembro como dataoficial e o Imperador Justiniano,em 529, declarou-o feriadonacional.

O período das festas alargou-se até à Epifania, ou seja vaidesde 25 de Dezembro até 6 deJaneiro. O dia 6 de Janeiro é ochamado dia dos Reis Magos.

Bom, mas porque celebra-mos o dia 25 de Dezembro e nãooutra data se temos tantasdúvidas sobre o nascimento deJesus? Vejamos a explicaçãoque se segue.

Os dias em Dezembro ficamcada vez mais pequenos, até aodia 21 do mesmo mês, dia dosolstício de Inverno, e, os povospagãos festejavam os dias que

precediam esta data, com oobjectivo de apaziguar o Sol efazer com que este aparecessede novo, fazendo com que oInverno fosse mais suave. Apóso solstício os dias ficam maiorese mais claros, isto significavapara eles luz, alegria e espe-rança de boas colheitas.

Em Roma festejava-se otriunfo de Saturno sobre Júpiter.Saturno era a idade de ouro deRoma, por isso era associado aoSol. Os romanos festejavam estafesta próximo do solstício.Nesta altura ninguém traba-lhava. Acendiam-se velas egrandes fogueiras para iluminara noite e havia muita comida.

Outro ritual era a oferta depresentes para apaziguar adeusa das colheitas, sim, osromanos tinham deuses paraquase tudo.

A Igreja não aprovava estasfestas pagãs, pelos excessosque se cometiam, compreende-se pois que as tentassem abolir,no entanto, chegou à conclusãoque era preferível permiti-laspara não privar o povo dosfestejos que tanta alegria lhesdavam, mas tentando transmi-tir-lhes a ideia, de que estacedência era feita para darhonras a Cristo. Assim o seunascimento seria celebradocom dignidade e teria a suafesta.

Muitos desses costumesainda hoje existem, mas outrosficaram esquecidos.

Noutras páginas deste siteencontrará a sua explicação.

O mais antigo é talvez acomida e a bebida que neste diaexiste em abundância em quasetodos os lares, É talvez por issoque os não católicos festejam oNatal com grande entusiasmo.

Os maiores festejos da Eraromana, realizavam-se em hon-ra do deus Mitra, que nasceu a25 de Dezembro. por este facto,o Imperador Aureliano decla-rou este dia o maior feriado emRoma. Passado cerca de umséculo Imperador Constantino,que se tinha convertido aocristianismo, manteve muitosdos rituais, pois o deus Mitrarepresentava o sol e a sabedoria.

Cristo representa a vida, a luze a esperança. Então em vez de

se festejar o Sol como antiga-mente, passar-se-ia a celebrar onascimento de Jesus Cristo e afesta pagã seria absorvida pelafesta cristã.

Durante as invasões bárbarasno século V, os povos Nórdicose Germânicos conhecem oCristianismo tomam contactocom o Natal. Saliente-se queestes povos já festejavam osolstício com rituais próprios emais tarde foram incorporadosno Natal.

A religião Cristã foi abraçan-do toda a Europa, dando aconhecer a outros povos acelebração do Natal.

Em Inglaterra, o primeiroarcebispo de Cantuária foiresponsável pela celebração doNatal. Na Alemanha, foi reco-nhecido em 813, através dosínodo de Mainz. Na Noruega,pelo rei Hakon em meados de900. Este rei teve a título decuriosidade o cognome de OBOM.

Portanto em finais do séc. IX,o Natal já era celebrado em todaa Europa.

Através dos séculos o carác-ter pagão destas celebrações foiprogressivamente absorvidopela celebração cristã, noentanto alguns dos rituaismantiveram-se.

Em Inglaterra Alfredo, oGrande, declarou 12 dias defestividade. Henrique III cele-brava o Natal com a matança deanimais e eram oferecidos pre-sentes ao rei, No entanto este,mudou um pouco a tradição epassou também a distribuircomida pelos mais pobres.

Em 1533 o Natal tornou-se umgrande acontecimento, e eracelebrado com cânticos, dan-ças, teatro e abundância decomida.

O Clero com estes excessostodos colocou alguns entraves àmaneira como o Natal eracelebrado, isto é para a igreja,faltava o lado espiritual. Surgiuentão a questão abolir ou não asfestas, antes que estas caíssemem exageros.

Com a reforma Luteroconsiderou os festejos desne-cessários e, na Escócia, o Natalfoi abolido em 1583. O povodemonstrava o seu desconten-

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 17

Natal Feliz Ano Novo Próspero

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tamento com estas leis e foiresistindo ao seu cumprimento,continuando a festejar o Natal.Mas a lei foi mais forte e o Nataltornou-se de facto ilegal. Asigrejas foram fechadas e quemnão respeitasse a lei era punido.Note-se que os Puritanos toma-ram estas medidas comoprecaução, pelos excessospagãos que estes festejoscontinham e não pelo celebra-ção do acontecimento cristão.

O Natal foi novamentelegalizado em 1660, quandoCarlos II regressou ao poder.

Mas com a revolução indus-trial o espírito do Natal foi-seperdendo. Era necessário traba-lhar o mais possível para fazerdinheiro, e não havia lugar aodescanso, como tal os feriadosforam proibidos, incluindo o doNatal. Apenas algumas pessoascontinuaram a festejar o Natalem suas casas. Alguns patrõesconcediam também algumashoras livres aos seus empre-gados.

Enquanto em Inglaterra amaioria das pessoas andavatriste, na Alemanha, as pessoasfestejavam alegremente o Natal,que se consolidou com muitatradição.

No século XIX (finais) osamericanos, viam esta época

com grande ternura, provavel-mente devido aos emigrantesgermânicos que a celebravamcom entusiasmo.

Os germânicos celebravam oNatal com grandes feiras, árvo-res, luzes e presentes, e acrianças eram o alvo das maio-res atenções.

Quando em 1837 a rainhaVitória subiu ao trono deInglaterra, este país mudouradicalmente a sua posiçãoacerca do Natal. A rainha casoucom o príncipe Alberto dedescendência alemã, e o prín-cipe trouxe consigo as tradi-ções, e o espírito do Natalressurgiu. Esta época eramaravilhosa. A família realfestejava-a com grande carinhopelas crianças, e fomentava asolidariedade e o amor pelopovo.

A primeira árvore de Natal foiintroduzida pelo próprio prínci-pe Alberto.

A Família real foi a granderesponsável pelo impacto que oNatal veio a ter em Inglaterra.

Era uma época de boa von-tade e de amor, na qual os maisdesprotegidos recebiam algumconsolo.

Finalmente no século XX, oferiado continuou e a tradiçãochegou até nós.

Nasceu o MeninoO Natal é, sem dúvida, um

dos mais belos e significativosacontecimentos do ano. O mun-do cristão comemora nessa datao nascimento de Jesus Cristo,aquele que os cristãos conside-ram o Salvador do Mundo.

Na noite de 24 para 25 deDezembro, conhecida há jávinte e um séculos como a Noite

de Natal, o ambiente enche-sede amor e magia, as famíliascristãs reúnem-se para celebraro Nascimento do Menino.

O Presépio e a Árvore deNatal são os símbolos ances-trais mais conhecidos, transmi-tidos de geração a geraçãonuma tradição cuja origem seperde na noite dos tempos,

anterior mesmo ao advento doCristianismo.

Só mais recentemente, nasúltimas décadas, o Pai Natalcomeçou a fazer a visita ao maispequenos, descendo pela cha-miné com o seu saco carregadode prendas que coloca nossapatinhos dos mais petizes.

Diz a Bíblia Sagrada que oanjo Gabriel apareceu à VirgemMaria e Lhe anunciou o nasci-mento do Filho de Deus.

As religiões de todos os povospossuem as suas Virgens Mães,Marias ou Mayas, como porexemplo Adha-nari, a brâmane;Ísis, a egípcia; Astaroth, ahebraica; Astarté, a síria;Afrodite, a grega; Vesta, aromana; Herta, dos germanos;Ina, da Oceania; Isa, a japonesa;Ching-Mu, a chinesa; Jaci, atupi, entre muitas outras. Muitoantes da nossa era já os antigosjudeus, chamavam a rainha docéu (ou “Regina Coeli”) deMênia, donde derivou Neomê-nia (Nova Lua), que vem a ser amesma Maria (em seus diver-sos nomes), mãe de Deus encar-nado, nos vários cultos religio-sos.

Quanto ao lugar do nasci-mento do Menino Jesus, eleocorreu na cidade palestina deBelém, tendo sido a criançarecém nascida colocada numamangedoura e aquecida pelocalor da respiração dos animais.

Peru Assado e RecheadoIngredientes:Para 8 pessoas:·1 peru pequeno ou perua·2 limões·3 colheres (de sopa) de manteiga·50 grs de toucinho·250 grs de carne de porco·250 grs de fígado de vitela·50 grs de pinhões·100 grs de miolo de pão·50 gr de azeitonas

Confecção :Prepare o peru e ponha-o de molho em água fria com os limões em rodelas, de um dia para o outro.No dia seguinte enxugue o peru e recheie-lhe o papo com o seguinte picado: pique a carne de porco,

o fígado do peru e o de vitela e o toucinho.Pique a cebola e aloure-a com uma colher de sopa de manteiga. Junte as carnes, os pinhões, as

azeitonas sem caroço, o miolo de pão amolecido com um pouco de leite e a colher de sopa de salsapicada. Ligue com os ovos batidos e a aguardente e tempere com sal, pimenta e noz moscada.

Encha o papo do peru com o recheio, feche a abertura com agulha e linha e deixe ficar algumas horas.Coloque o peru num tabuleiro, regue-o com a restante manteiga derretida e leve a assar em forno

médio (180ºC).A meio da assadura refresque o peru com um pouco de vinho branco. Depois de assado, retire-lhe

as linhas com que foi cosido e sirva-o acompanhado com ervilhas salteadas e cenouras estufadas.Nos topos da travessa ponha agriões bem frescos.À parte sirva um arroz de passas e pinhões.* Um peru de 5 kg recheado leva cerca de 4 horas a assar. Se começar muito cedo, envolva-o em

folha de alumínio.

Rabanadas ou Fatias-de-paridasIngredientes:· 1 pão de véspera (cacete ou de forma) ;· 3 dl de leite ;· 4 ovos ;· 300 g de açúcar ;· canela ;· 1 casca de limão ;· óleo para fritar

Confecção:Leva-se o leite a ferver com duas colheres de sopa de açúcar e a casca de limão.Batem-se os ovos muito bem, de modo que a clara fique imperceptível.Corta-se o pão em fatias com cerca de 1,5 cm e passam-se primeiro pelo leite e depois pelos ovos.

Fritam-se em óleo bem quente e escorrem-se sobre papel absorvente ou sobre um pano.Servem-se polvilhadas com açúcar e canela ou com calda de açúcar.

·2 ovos·1 colher de (sopa) de salsa picada·1/2 dl de aguardente·leite·1 cebola pequena·1 dente de alho·sal·pimenta e noz moscada·vinho branco

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página

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“A Família Scally está ao vosso serviço”

As Previsões para 2004

Por Manuel Rodrigues

É habitual, nesta quadrafestiva, virem à luz do dia as maisdiversas previsões sobre o anoseguinte. Astrólogos e por ve-zes, até analistas políticosdedicam-se à árdua tarefa de

adivinhar o futuro e os seusescritos são devorados porinúmeras pessoas ávidas deconhecer a sorte ou o azar queas espera.

Não sou astrólogo e devoconfessar francamente, que nãoacredito na astrologia. Pensoque qualquer ser humano écapaz de asseverar que haverátensões e conflitos em diversaszonas, que irão ocorrer catástro-fes naturais e que morrerá umapessoa importante.

E isto sem se escudar numahipotética conjunção de Saturnoe Marte ou numa passagem deVénus pela quarta casa do

Zodíaco.Também não pretendo debi-

tar opiniões categóricas sobrequalquer problema, ocorra eleno Polo Norte ou na selva equa-torial.

Tenho-me, somente, comoum cidadão no pleno gozo dosseus direitos políticos que seinteressa pelos problemas dodia a dia e deles procura tirarconclusões.

Atrevo-me a considerar que,Portugal foi e sempre será degrande permeabilidade a tudo oque se passa no mundo. Trata-sede uma inevitabilidade históri-co-cultural a que não consegui-mos furtar-nos e que gera aalternância de ciclos de pros-peridade com períodos de esta-gnação ou mesmo de retroces-so.

Não é propriamente nissoque está o mal, a que já noshabituámos. Ele situa-se narecusa sistemática de encarar arealidade com frieza e na tenta-tiva desajeitada de a apresentarconsoante as conveniências demomento.

Se tudo corre bem, o mérito éexclusivamente nosso Quandocorre mal, toda a culpa é dosoutros.

A realidade, porém é diferen-te. Sem dúvida que, integradosnuma macroeconomia mergu-lhada em profunda crise, delahavíamos de sofrer fortes refle-xos, tão fortes e amargos comoé enorme a nossa debilidadeeconómica.

E surge assim, uma primeiraquestão:

Não teria sido possível quea crise que nos afecta assu-misse menores dimensões?Creio bem que sim.

Ora os resultados económi-cos obtidos em 2003 são maus.

O governo até obriga os bancosa comprar o património doEstado, para assim conseguirdinheiro fácil. A crise instalou-seconfortavelmente no nossopaís.

Não interessa aqui e agora,debater o que se deveria ter feitomas não se fez. Isso pertence aopassado e a minha pretensão é,tanto quanto possível, encarar ofuturo.

As previsões da Comuni-dade Económica Europeia,apontam o próximo ano comosendo o início da recuperaçãoeuropeia. Assim, e na melhordas hipóteses, será o segundosemestre de 2004 a marcar onosso arranque para a super-fície.

Resulta daí que 2004 será,sem dúvida, marcado por umforte agravamento da situação,com grande conflitualidadelaboral e instabilidade social,com aumento do desemprego efalência de mais empresas.

Assim, como é possível que,perante o falhanço da políticaeconómica de Durão Barroso“PSD e CDS/PP”, prosseguidadurante 2003 e da anulaçãoabrupta de incentivos, os portu-gueses tenham confiança nofuturo e no O.E. para 2004, quese encontra envolto num opti-mismo excessivo? Não se deveesquecer que a confiança éfundamental para a estabili-dade da economia e, naprática, será inatingívelquando ninguém confia emninguém.

Daí o retraimento do investi-mento, com todas as trágicasconsequências que dele advi-rão.

Sinceramente, desejo quevenha a verificar-se ser errada aanálise que acabo de apresentarpois isso significará que a situa-ção não é tão grave como eusuponho.

Mas, como não acredito emmilagres, continuo a considerarque são muito sombrias asperspectivas para 2004.

A seu tempo veremos.Pela minha parte desejo a

“todos” um Feliz Natal. A espe-rança em 2004, só é possívelfundada nos valores generosos

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e perenes da liberdade, daigualdade e da solidariedade. Sóé vencido quem desiste de lutar.Por enquanto o sol, ainda é de

todos e haverá sempre alguémque se rebela e assume a honracolectiva.

Haverá Natal sem conflitos?

Por Manuel Alves Louro

Há sempre nuvens densas nocéu estrelado que impedem aEstrela de Belém de mostrar,clara e evidente, a mensagem dopresépio, aos homens que não têmpão.

Natal comporta um não seiquê de maravilhoso.

Mesmo se persistimos a fazerdele uma festa de crianças, osadultos também se deixam levarpelas ondas da ternura infantil.Os “réveillons”, os almoçosabundantes e suculentos, asprendas, as decorações, os diasferiados, tudo concorre paracriar um clima de festa. É comoumas termas de repouso ereflexão que nos é dada noprincípio do Inverno; é umatrégua de conflitos.

Para além do maravilhosoque nunca dura o tempo quedesejaríamos, um facto que vemsempre fazer descer o nosso“avião” na pista da realidade.

Esta pista chama-se PobrezaIndecente que, resignada pelohábito de se resignar, nem jágrita, nem já pede nem serevolta, identificada que estácom o nada, pelo hábito de como nada se parecer. Sim, ser eparecer... à força de parecermoso que não somos, tornamo-noso que parecemos e mais nadareivindicamos.

Os peditórios de toda a sorteque coloram a paisagem dasFestas, testemunham estamiséria crescente de tantos e

tantas que desceram ao nívelmais baixo do que o dos ani-mais. Estes ao menos são o quesão... não sabem donde vieramnem sabem para onde vão.

A actualidade está semprecarregada de tensões quefazem vibrar a sociedade

Quem não escuta todas asnoites os noticiários?

Grupos populares, movimen-tos vindos de todos os lados,gritam alto e bom som que nãorecebem a justa parte daquiloque, por natureza, está reserva-do a cada pessoa humana.

Vozes que se levantam portoda a parte para denunciar apobreza na qual se encontramaté tantos canadianos, principal-mente crianças, filhos de umpaís tão rico.

A realidade apresenta-nos,por intermédio dos médias, ascrises contínuas, aqui e ali, quesacodem o mundo, particular-mente o Iraque e o Médio Orien-te (Palestina, Israel...). Imagensterríveis mostram-nos pessoasde mãos vazias, abandonandoos campos do desespero paravoltarem para as suas aldeias demiséria.

Esta visão da realidade convi-da-nos a avaliar a extensão dasolidariedade humana.

A generosidade e a solidarie-dade do tempo das festas nãopode durar apenas o instante emque se depositam alguns trocosna “meia” do Natal.

Os peditórios, necessáriossejam eles, nada resolvem alongo termo; eles só podemservir de remendos momentâ-neos no tecido social que serompe em todas as costuras. Énecessário ultrapassar a carida-de, facilmente satisfeita e desceraté às causas deste profundomal-estar mas, sobretudo, en-contrar as soluções duradouras.

Para além das compras decircunstância, de prendas, dasárvores de Natal iluminadas edos divertimentos de toda aespécie, o nascimento de Cristohá 21 séculos não deixa nin-guém indiferente.

Este acontecimento que oscristãos celebram cada anoconstitui o ponto central dashistória do Mundo. Desde há2003 anos que Cristo inspiraainda os crentes. A Sua Mensa-gem de paz e de união entretodos é sempre actual mesmose o mercantilismo e escândalosdentro da própria Igreja nãocessem de se repetir, ao pontode a tornarem irreconhecível.

Apesar da dura realidade quenos apanha no tempo das Festase que encobre o maravilhoso,destaca-se a figura de Cristo quecontinua a descobrir-se àquelesque procuram o sentido da vida.

Há 21 séculos, o mundo viviatensões permanentes. Mesmose a cidade de Belém vivia naquietude, a Palestina estava sobo jugo e dominação romana.

Mas, o que reaviva a nossaesperança é que a Mensagematravessou e venceu mil obstá-culos para nos encontrar, a nós,2003 anos mais tarde.

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Pinheiro do meu MeninoPor Ana Velez

Há uma árvore de Natalplantada no meio do presépio daigreja onde fui baptizada háquase meio século de vida àespera do meu regresso.

Este Natal apetece-me voltarpara a aldeia e ajudar a arrancar,das entranhas da terra, o musgopara enfeitar o berço do nasci-mento do meu Menino. O Meni-no que está comigo nosmomentos de solidão acarician-do-me os pensamentos presen-tes das lembranças de outrora.O Menino que me segue pro-cura comigo, em cada Natal, umpinheiro igual àquele que desejover em cada igreja onde entropara matar a minha saudade, atéregressar.

Duas vaquinhas esguias, e dear sereno, uma ao lado da outra,seguem também os meus pas-sos por mundos diferentes,onde o emigrante ganha o pãoque a pátria nunca lhe quis dar.

Entro, saio, adormeço, e éNatal, acordo, e é outra vezNatal: Natal com sucessos,alegrias, choros e risos, dese-nhados na vida que o destino mevai traçando longe da árvore domeu Menino.

- Ajuda-me, ajuda-me! Querotrepar mais depressa, parapoder ver, do alto, todo o presé-pio iluminado!

As minhas pernas são empur-radas por mão firme e, eu trepocada vez com mais força.Sentada num galho estico umaperna, e depois outra, e enfio umpontapé nas pinhas que blo-queiam o meu caminho. Quan-do estou quase no alto dopinheiro, sinto que alguém me

puxa pelos pés e, começo adescer, a descer, até chegar aterra firme onde me sinto umanimalzinho inocente e semfolgo para bafejar o meuMenino.

Não digam a ninguém (cadavez que entra na magia daquadra natalícia) há em mimuma criança que me obriga atrepar ao pinheiro do Menino,para regressar à aldeia empensamento e matar a minhasaudade.

Os pinheiros de todos osmontes, nos países onde vivi,continuam a servir-me demiradouro, aqui e agora e daquipara acolá. No Canadá escolhium deles, e nele trepei parachorar, cantar, dançar, e ver onatal da aldeia mais além: aolonge lá na encosta da Serra doAçor. Esquecida de tudo, aomeu redor, liberto-me do medoda altura, e deixo que meavistem todos os natais daminha memória. Vejo muitospinheiros... Debaixo de todoseles há figurinhas de todas ascores, e um Menino embru-lhado num lençol dourado,rodeado por duas vaquinhas e,milhares de luzinhas, queparecem descer do Céu.Chegam as primeiras velhas dasacristia, vestidas de negro, e asjovens de véu branco na cabeça,e as mães com os filhinhos aocolo ou pela mão. Só depoisentram os homens, e os rapazesque lentamente e em silêncio,sobem pela igreja acima, e vãosentar-se nos primeiros bancosda frente, perto do altar-mor.Todos rezam baixinho para

adormecer o Menino que acabade nascer à meia-noite emponto. Ainda oiço o murmurardaquelas beatas, que baixinhovão criticando a maneira devestir, (as mini-saias) dasesbeltas raparigas que depoisda missa do galo namoriscamaté ao rebentar da aurora.

- «Tátá desce, estás na lua»? –Eu estava empoleirada no maisalto dos meus pensamentos, erespondi à criança que meinterrogava. - Nas minhas lem-branças, querida menina, hásempre pinheiros cercados defigurinhas, que atravessamcéus e mares para que nosmomentos vazios da vida, oMenino as coloque no sítio certopara que não me falte a com-panhia em terras de emigração.

Nos meus pensamentosainda permanecem vivos ospinheiros que cortámos parafazer sombra ao Menino, ependurar as luzes do passadopara que com elas nos sintamosiluminados na procura de outrase belas lembranças vividas. Hádias em que subo de pinheiroem pinheiro. Depois, apoiada degalho em galho, deixo-me cair,e volto a trepar, na esperança deque do alto do próximo pinhei-ro, possa ver ainda melhor osnatais da aldeia que me viunascer.

Mais do que uma vez, cansadados tempos que correm velo-zes, cada vez mais rotineiros,trepo mais alto, e num delíriodesequilibrado caio dum pi-nheiro gigante, e a queda faz–me acordar já do outro lado domar.

Foi preciso dar um novo salto.Desta vez não deixei que opinheiro baloiçasse na viajem deregresso, porque até seria

perigoso caso o pinheiro tom-basse e me deixasse cair. Eu,pesada como sou, faria umburaco nas neves frias desteslados do mundo: o Canadá.

Mas a pernada vergou até àentrada da maior igreja deMontreal. Eu só queria encon-trar um pinheiro igual ao do meuMenino, lá da aldeia. Reparo quenem naquela igreja canadiana,nem nas outras, havia pinheiroscomo os do meu Menino. Ecomo posso eu viver noscaminhos espinhosos da emi-gração, sem o pinheiro do meuMenino, cujo tronco me servede ponte entre o passado e opresente? E como será o futuro,se os galhos do pinheiro do meuMenino envelhecem, e deci-dem atraiçoar-me enquantocorro mundos emigrantes,levando a minha Pátria, prenhede memórias e saudades. Não,o meu Menino Deus, o verda-deiro, não o vai deixar secar omeu pinheirinho: vai regá-lotodos os dias até que um dia euregresse da viagem.

Olhando para o espelho domeu quarto, enfeito-me para aceia de Natal. Dou um gritinhoàs crianças para que venhamadmirar o fato verde que acabode estrear. Gostaria que elas eeles, tivessem um dia uma belarecordação da tatá!

Pergunto-lhes:- Estou linda amores meus?- Sim, mas anda brincar... A música de Natal que uma

das meninas havia trazidoencantava-me. Fecho os olhos.A cama estava ali; perto de maispara dar vontade de gozar umapequena sesta. O sono foi depouca dura. Senti gemidos,como se fossem de lenha arachar. A lareira crepitante

convidava a uma bela ceia deNatal. Acordo? Olho para ajanela. A minha rua estava todabranquinha. Um autênticotapete branco cobria de nevetoda cidade de Montreal!

- Tatá, anda! Anda! - Diz umacriança. Espreguicei-me. Equando levei dois beijos docesno rosto, senti-me feliz e prontapara voltar a ser criança.

- Trepa escadas acima, e vai

depressa buscar o trenó. Que-remos brincar contigo na neve.

Tal como as crianças, voumeter-me no trenó e brincar naneve:

- vamos todos fazer bonecos,bolinhas e vaquinhas. Cada umadas figurinhas irá para debaixodo pinheiro do Menino Deus,que vive no meu pensamentoaté que findem os meus nataisna terra!

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Page 21: 2003-12-24 - Jornal A Voz de Portugal

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ConfessionárioMota Amaral é o personagem nacional que mais admira.

Considera-se pacato, mas diz que não é fácil falar de si mesmo.Quando lê os confessionários dos outros parece fácil, mas quando

nos toca...É Gonçalo Gomes da Missão de Santa Cruz.

Por José de Sousa

VP- Como se define a si próprio?GG- Não é fácil falar de nós próprios, mas considero-me uma

pessoa pacata.VP- Qual a sua melhor virtude?GG- A humildade.VP- E o seu pior defeito?GG- É de ter dificuldades em controlar as emoções.VP- Qual a sua melhor recordação de infância?GG- Os bolos que comia na casa dos meus avós maternos.VP- Se o tempo voltasse para trás, o que é que preferia não repetir?GG- Tudo o que fiz teve o seu valor, se em alguma coisa errei,

serviu-me de lição.VP- Quando criança, que profissão

sonhava vir a ter?GG- Sonhei ser padre, mas perdeu-

se o sonho na adolescência..VP- O que significa para si a vida?GG- A vida foi um Dom que Deus

deu ao meu corpo e que a Elepertence. Procuro vivê-la o melhorque posso.

VP- Em que época histórica gostariade ter vivido? Porquê?

GG- Na época actual, porque é nelaque eu vivo.

VP- Qual é o melhor sitio do mundo?GG- O primeiro é onde haja paz o segundo o cantinho onde nasci,

Arcos de Valdevez.VP- E o pior?GG- O pior é onde reina a injustiça.VP- O que é viver imigrado?GG- Foi uma escolha que fiz livremente. Hoje não o faria.VP- Qual a viagem mais agradável que fez?GG- A Kitchener, Ontário.VP- Quais as características que mais admira no sexo oposto?GG- O que tenho em casa. Bom gosto e asseio.VP- O que mais o incomoda nos outros?GG- A inveja.VP- Como costuma ocupar os tempos livres?GG- O meu tempo livre é muito pouco e aproveito para conviver um

pouco com os amigos.VP- O que mais lhe agrada no seu trabalho?GG- A boa relação com os colegas.VP- E o que mais lhe desagrada?GG- Quando surge um engano.VP- Em que mais gosta de gastar dinheiro?GG- Em tudo o que me é útil e necessário.VP- Qual o seu prato favorito?GG- Bife com batatas fritas.VP- Qual a sua canção preferida?GG- A canção da Família do padre Zézinho.VP- Qual o melhor livro que leu?GG- O livro da primeira classe, pois foi ele que me ensinou a ler.VP- Qual o melhor filme que viu?GG- A Freira de Monza.VP- Que notícia gostaria de encontrar amanha no jornal?GG- O fim da fome e da guerra através do mundo.VP- Qual o seu personagem imaginário preferido? Porquê?GG- Nenhum, sinto-me feliz em ser o que sou e como sou.VP- Se fosse invisível para onde iria? Para ver ou ouvir o quê?GG- Servia-me da invisibilidade para detectar os amigos

interesseiros.VP- Qual a personalidade internacional que mais admira? Porquê?GG- Jimmy Carter, pois foi um Presidente pacífico.VP- E qual a personalidade nacional? Porquê?GG- O Presidente da Assembleia da República Dr. Mota Amaral,

pela sua simplicidade.VP- O que pensa deste confessionário?GG- Quando leio os pecados dos outros parece fácil, quando

chegou a minha vez foi mais complicado. Pode levar-nos a corrigiros nossos defeitos.

VP- Se fosse todo poderoso, qual a principal medida que tomaria?GG- A protecção das crianças.VP- Qual o provérbio em que mais acredita?GG- Cá se fazem, cá se pagam.

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A coroa de NatalÉ costume pendurar no lado

de fora da porta uma coroadurante os doze dias do Natal.Este costume é mais popularnos Estados Unidos, mas espa-lhou-se para o resto do mundocristão, devido à influência docinema americano.

Actualmente, dizemos fre-quentemente “à sua saúde”quando compartilhamos comamigos e familiares uma bebida.

Para os romanos, a oferta deum ramo de uma planta signi-ficava um voto semelhante. Ouso de coroas remonta à Romaantiga e para as tornar maisatraentes, tornou-se costumeenrolar esses ramos numacoroa.

Para aumentar as possibili-dades de todos os da casa teremsaúde no ano seguinte, osromanos exibiam essas coroas

nas portas.Actualmente, as pessoas têm

tendência para comprar a coroade Natal que penduram na portada frente, mas, rigorosamentefalando, se desejarmos seguircom toda a correcção a tradiçãoromana, só devíamos penduraras coroas que nos tivessem sidodadas por outras pessoas.

Page 22: 2003-12-24 - Jornal A Voz de Portugal

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Por Amélia Oliveira-Vaz

Como viveremos nós esteNatal? Que festa ou que festasteremos?

A televisão em Montrealanuncia o cinema das festas. Oprimeiro anúncio que eu vi eraum filme que no anúncio jámostrava cenas de homens emulheres nuas. Saberão os quese deitam cedo que logo que umfilme termina, começam, tantoem postos de língua francesacomo em inglês, os anúncios de

exibição de mulheres em atitu-des provocantes, para não dizerdegradantes, incitando oshomens a telefonarem, pagan-do caro a troco de palavras degente doente de ideias deloucura? E quem denuncia estadegradação de homens e mu-lheres, talvez crianças que vêemas imagens nessas horastardias, degradação mesmo dospostos de TV que nós temos.Homens de todos os lados nãosó em Portugal continental ouilhas autónomas, que sãoacusados de cometerem ocrime de se degradarem,degradando crianças. Osjornalistas no nosso país deorigem parecem não teremmais que falar causando aindignação de um país inteiro.

Não é so em Portugal que oscrimes de que tanto se falaacontecem, aqui mesmo no

Canadá, nos Estados Unidos enoutros países se não em todos.São criminosos de facto e é nostribunais que devem ser julga-dos. Neste mundo fazem-seguerras fratricidas, em muitosas mulheres são consideradasinferiores, oprimidas pelosmaridos e pela família deles,muitas são escravas, criancassão vendidas, escravizadas,famintas e batidas. Não deve-mos esquecer o sentimento derespeito, de carinho, de amor.Esta palavra amor tem sentidosimpróprios, no chamado amor.Há actos sem amor sincero,verdadeiro entre as pessoas. Oamor pode ser escrito commaiúscula, “Amor”. Amor aosfilhos, entre os cônjuges, nafamília, com os amigos, osvizinhos, os pobres, os doentes,os estropiados. Amor pelahumanidade, Amor por Deusque nos criou e Amor por Jesusque nasceu e morreu por toda ahumanidade.

Nasceu homem de carne esangue como se costuma dizer.Jesus homem mas de naturezadivina, a quem chamamosSenhor e por vezes Irmão, Jesus

que nos promete a remissão dopecado e a Vida Eterna. Dezem-bro é o mes das festas digamosque é o mes do Natal Cristão.

Estamos em Dezembro. Co-mo iremos festejar o Natal, vivero Natal nas acções, nos senti-mentos?

O Natal não é os “parties” nostrabalhos, associações ou emcasa. Não é só de comida comfartura, com luzes, música,comércios repletos de merca-doria e clientes, não são asofertas caras para que pareça-mos bem, onde por vezes égasto o dinheiro que não possuí-mos. As paradas do Pai Natalcom as fadas das estrelas, osgnomos que fabricam ospresen-tes que o Pai Natal dará.Tudo isto é comércio, agitação,desejos incontidos, gastos quenos deixam endividados.

Festejaremos o Natal emfamília, entre amigos, comoacontece num aniversárionatalício de familiar ou amigo.Façamos a festa com jantar,doces entre famílias paravivermos a fraternidade. Tere-mos árvore, presépio, luzes,mas não esqueçamos quefestejamos o nascimento de umser “único” entre os homens.Daremos graças a Deus pelafesta, pela alegria, pela abun-dância, não esquecendo por quêe quem festejamos. No meio danossa alegria, do nossa prazer,tenhamos um gesto, uma acção,ou somente um pensamento,um sentimento de pesar e deAmor pelos que não estarão nasua família, pelos abandonados,pelos que sofrem, pelos necessi-tados de amor e de bem estar,desejemos o bem de todos osmais necessitados que nós,dando graças a Deus pelo bem

que temos.Depois de toda esta descrição

de misérias e desgraças conti-nuo narrando duas situaçõestristes, dois casos vividos porquem os narra sentindo o desejode dar um pouco de conforto aoutros que estão longe do bemestar e do conforto da família.Em Missa de Natal, nas prisões,os presos que devem tercometido crime, têm lágrimasnos olhos. Lembram os filhos,a esposa ou os pais. É Natal têmfesta, jantar de festa, visitas,talvez se voltem para Jesus,talvez lamentem a vida passadae desejem se reconciliar prome-tendo a Deus não voltar a pra-ticar actos criminosos.

Relato agora um outro caso deNatal real verdadeiro passadoem Paris, no “parking” da garede Austerliz na noite de 24 para25 de Dezembro.

Um grupo que se ocupa degente isolada, sem domicílio,sem família, distribuía naqueleespaço uma sopa quente. A filaera longa entre trezentos oumais jovens, vagabundos, mui-tos saídos de países do Leste ouda Africa, sem papeis deidentificação, vagabundos semtrabalho, sem domicílio, longeda terra onde nasceram, longedas famílias. Deveriam serilegais em França. Ao ar frio nanoite, sem abrigo e sem lugaressentados, avançavam em filapara receberem a sopa quente.Em seguida iam comê-laisolados uns dos outros, cadaum no seu canto. Alguns tive-ram força para sorrir a quem osservia, outros foram capazes dedesejar Boas-Festas. Emboratodos se encontrassem tristes,com frio, sem abrigo e comfome, ainda podia ver-se uma

pequena luz nos seus olhosfatigados, quando estendiam asmãos para tão reduzido alimen-to. Que solidão naqueles expa-triados! Num lado a abun-dância, o prazer nas famíliasreunidas na alegria do Natal.Noutro a miséria, a tristeza, ofrio, a solidão.

Haverá sempre um maispobre que nós e esse sentimen-to pode fazer-nos ver a Luz doNatal.

Quem relata este caso diz quegosta de orar junto do presépio,diante do olhar maravilhado dascrianças, apresentando ao Me-nino de Belém os abandonadosda sociedade. Põe em bomlugar junto do Menino, de Mariae José, os estrangeiros, osprisioneiros, os doentes, osdesgraçados. Próximo dospastores ele põe os ciganos, ascrianças abandonadas, os ido-sos que vivem sós que não têmcarinho, nem festa de Natal.Todos fazem uma multidão tãogrande que o que faz esta oferta,fica longe atrás de todos. Quemisto faz se sentirá feliz porquecontribui para que estasmultidões vejam aquele quenasceu para nós e que põe a luznos seus olhos.

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Sida, a doença que mataPor Lagoas da Silva

O HIV “Síndroma de Imuno-deficiência Adquirida”, foidescoberto há 20 anos. Hoje, omundo vive com mais ou menos

40 milhões de seres infectados(34 a 46 milhões), assim distri-buídos: África Subsariana(Botswana, Lesoto, Namíbia,

Suazilândia e África do Sul), 26,0a 28,2 milhões; América doNorte 790 mil a 1,2 milhões;América Latina (Brasil, Colôm-bia e Peru), 1,3 a 1,9 milhões;Ásia e Pacífico (China, Cambo-ja, Birmânia, Tailândia, Índia,Indonésia, Vietname e PapuaNova Guiné), 700 mil a 1,3milhões; Austrália e NovaZelândia, 12 a 18 mil; Caraíbas(República Dominicana, Haiti,Honduras, El Salvador e Nicará-gua), 350 a 590 mil; EuropaOcidental, 520 a 680 mil; Europado Leste e Ásia Central (Estónia,Federação Russa, Ucrânia,Letónia, Bielorrússia, Moldávia,Cazaquistão e Lituânia), 1,2 a 1,8milhões; Norte de África (Argé-lia, Egipto, Koweit, Marrocos,Omã, Tunísia, Bahrein, Líbia,Irão Sudão), 470 a 730 mil;Sudoeste Asiático, 7,6 a 8,2milhões.

Ao longo destes últimos 20anos, a SIDA já matou milhõesde pessoas e os casos recente-mente aparecidos (adultos ecrianças), atingem o númeroastronómico de 4 milhões, o quefoi considerado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, comouma calamidade pública mun-dial.

Contudo, passado todo estetempo, há ainda muita gente quenão percebeu que a SIDA, é ummal que atinge ambos os sexos,todas as idades e todas as cama-das sociais em todo o mundo.

Mas é a África Subsariana,com menos de 2% da populaçãomundial que ocupa o primeirolugar em número de doentes,30% do total.

Entre as inúmeras razões quetêm contribuído para tamanhacalamidade, apontam-se a extre-ma pobreza em que vive a

maioria da população africana,situação que não lhes permite oacesso aos anti-rectrovíricos(medicamentos que os labora-tórios, apesar dos apelos vindosdos mais variados sectores,teimam em vender a preçosproibitivos), a falta de técnicosde saúde e sobretudo a falta decapacidade política da maioriados governantes africanos paraenfrentarem um tão graveproblema.

Em Portugal, segundo dadosrecentemente divulgados, aSIDA tem aumentado a um nívelsuperior à média europeia,aparecendo agora em maiornúmero entre os heterosse-xuais, ao contrário do que acon-tecia no passado em que adoença privilegiava os gruposde risco (homossexuais, prosti-tutas e toxicodependentes).

Esta situação vem provar queos portugueses ao longo detodos estes anos não repararamsequer nas campanhas de alertaque foram feitas, sobretudo noque toca à prostituição. Nestecampo há até indicadores queprovam que são as prostitutas enão os que delas se servem, queimpõem o sexo com preserva-tivo.

Apesar dos avanços que terãosido feitos para a descoberta denovos fármacos, a SIDA, talcomo sempre aconteceu, é umadoença que mata, uma doençaque a todos poderá atingir, daí oentendermos que o melhor paracombater este flagelo, é sermosrigorosos com nós próprios ouno mínimo cumprirmos asregras impostas perla Organiza-ção Mundial de Saúde, já larga-mente difundidas pelos órgãosde comunicação social em todoo mundo.

Até qu’enfim!...resolverem o problema que aflige dezenas, senão centenas demilhares de portugueses há mais de 44 anos!

Uma carta aberta foi dirigida ao primeiro-ministro. Uma das suasassessoras voltou a pedir um exemplar da mesma. Cópias da carta,a todos os líderes dos grupos parlamentares com assento na AR eaos deputados pela emigração. A jornalistas e a alguns conselheirosdo Conselho das comunidades.

Consultado o jornal dos debates das comissões encarregadas doassunto na AR, ficava-se com a sensação que a emenda da lei seriamuito aquém do esperado.

A proposta baixa à Comissão dos Assuntos Constitucionais,Direitos, Liberdades e Garantias. Os membros desta comissãoprescindem das intervenções dos deputados pela emigração!

E, qual milagre, quando nada o fazia esperar, aceite ÀUNANIMIDADE!, sai o texto final, que contempla a disposição quetínhamos sugerido, que sempre defendemos como a única comlógica e que reza assim:

Texto final da comissão relativo à proposta de lei nº 76/IX e aoprojecto de lei nº278/IX (Alteram a lei nº37/81, de 3 de Outubro –Lei da nacionalidade)

Artigo 31º (...)1 Quem, nos termos da Lei nº 2098, de de 29 de Julho de 1959, e

legislação precedente, perdeu a nacionalidade portuguesa porefeito da aquisição voluntária de nacionalidade estrangeira, adquire-a:

a) Desde que não tenha sido lavrado o registo definitivo da perdada nacionalidade, excepto se declarar que não quer adquirir anacionalidade portuguesa;

b) Mediante declaração, quando tenha sido lavrado o registodefinitivo da perda da nacionalidade.

Só falta agora que a emenda seja promulgada pelo presidente eseja publicada no DR para que possamos dizer: Até qu’enfim!

Conseguimos! Ganhamos uma luta que partiu de Montreal e sealastrou a outros países. Como diz o poeta: Tudo vale a penaquando a alma não é pequena...

Lições? Muitas! E a primeira é: Quando a razão nos assistedevemos lutar por ela, doía a quem doer!

A segunda: os governos só cedem quando são apertados pelaopinião pública.

Terceira: devemos sempre criticar os burocratas zelosos.Mas como estamos em plena quadra natalícia, de paz e harmonia,

vou ser magnânimo e poupar as críticas...Bom Natal a Todos os Portugueses! E a todos aqueles que vão

recuperar a cidadania, ergo o meu copo de vinho do Porto para obrinde!

Prosperidades para o NOVO ANO!

Cont da pág. 5

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Comunidade

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 26

Manuel do Rego Vital1922 – 2003

Faleceu em Montreal, no dia 18 de Dezembro de 2003, coma idade de 81 anos, o Sr. Manuel do Rego Vital, natural deAtalhada, Lagoa, S. Miguel, Açores.

Deixa na dor sua esposa, Maria Luísa Benevides, seus filhosEduardo(Filomena Lopes), Maria(José de Melo), JoséCarlos(Linda), João(Donna), Ana(Louis St-Amant), seus netosMiguel, Carlos, Sandra, Nancy, Kevin e William, seus irmãosSerafina, Margarida e João, cunhados(as), sobrinhos(as), assimcomo outros familiares e amigos.

O funeral teve lugar no dia 20 de Dezembro após missa decorpo presente, pelas 10h00, na Igreja de Santa Cruz, seguindodepois o cortejo fúnebre em direcção ao cemitério Notre-Dame-des-Neiges, onde foi a sepultar.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:

Alfred Dallaire Memoria1120 Jean-Talon este

Tel. 514 270-3112Eduino Martins, conselheiro

A família enlutada na impossibilidade de o fazer pessoalmente,vem por este meio agradecer a todos os que com a sua presença,palavras e gestos de amizade os reconfortaram nestesmomentos tão difíceis da sua vida. A todos o nosso sinceroObrigado e Bem-Hajam.

JJosé de Melo1910 - 2003

Com 93 anos de idade, faleceu em Montreal, no dia 19 deDezembro de 2003, o sr. José de Melo, natural de Relva, SãoMiguel, Açores.

Viúvo de Joana de Medeiros, deixa na dor suas filhas MariaHermínia(José Oliveira) e Maria(José Medeiros), seus netosLuís(Marie-Claude), João(Lori), Horácio(Laudelina),Michel(Polly) e Denis(Grace), suas netas Donaria(Marc),Maria Joana(Peter), e Maria das Neves, seus 18 bisnetos, suairmã Maria José, cunhados(as), sobrinhos(as), assim comomuitos outros familiares e amigos.

O funeral teve lugar no dia 22 de Dezembro após missa decorpo presente, pelas 10h00, na Igreja de Nossa Senhora deFátima Laval, seguindo depois para o Mausoléu St-Pierre St-Paulno cemitério Notre-Dame-des-Neiges, onde foi a sepultar, emcripta.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire-Memoria2159 boul. St-Martin este

Tel. 514 270-3112Eduino Martins, conselheiro

A família enlutada, na impossibilidade de o fazerpessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoasque se associaram à sua dor e lhes manifestaram o seu pesaratravés da sua presença, palavras ou gestos de amizade. A todosum sincero Obrigado e Bem-Hajam.

Maria José Reis Raposo1923 – 2003

Faleceu em Montreal, com a idade de 80 anos, a Sra. MariaJosé Reis Raposo, natural de Rabo de Peixe, S. Miguel, Açores.

Deixa na dor seu esposo, Sr. Manuel Raposo, seus filhosAlda(Manuel), Venilde(John), Manuel jr, Luís(Maria, Filomena,Lucy, Leonardo(Vera) e Doreen(Eddy), seus netos, bisnetos,assim como muitos outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:

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Eduino Martins (514) Tel. 270-3112

O funeral teve lugar no dia 23 de Dezembro, após missa decorpo presente, pelas 10h00, na Igreja de Saint-Vincent Ferrier,seguindo depois para o cemitério Notre-Dame-des-Neiges,onde foi a sepultar, em cripta.

A família enlutada, na impossibilidade de o fazerpessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoasque, com a sua presença, palavras e gestos de amizade, osreconfortaram nestes momentos tão difíceis da sua vida. A todosum sincero Bem Hajam!

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Page 27: 2003-12-24 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 27

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Os PostaisO criador do primeiro postal

de Natal foi John Horsley. O seuamigo deu-lhe a ideia e e o seupostal foi impresso em 1843.

Foram feitas mil cópias. Nelepodiam ver-se três painéis re-presentando, um deles, umafamília inglesa gozando o feria-

do e, os outros dois, mostrandoobras de caridade. Podia aindaler-se as frases “Alegre Natal eFeliz Ano Novo”.

Nessa mesma altura, o Reve-rendo Edward Bradley dese-nhou à mão juntamente com W.A. Dobson, postais de Natal paraenviar a familiares e amigos.

Em breve este costume dedesejar boas festas tornou-seusual.

Em 1840, tornou-se possívelenviar pelo correio estes pos-tais. A partir de 1860 come-çaram a executar-se postaiscada vez mais elaborados e, em

breve, esta arte tornou-sepopular. As pessoas adquiri-ram-nos para desejarem festasfelizes a familiares e amigos.

Hoje em dia encontram-se àvenda uma grande diversidadede postais de Natal, a maiorparte com motivos religiososrepresentando a Natividade.

As EstrelasA estrela de Belém é de tradição cristã e tem o lugar importante

nas representações de Natal. Normalmente coloca-se em cima daárvore de Natal, no Presépio, e nas portas. No entanto oaparecimento desta estrela quando Jesus nasceu permanece ummistério.

Meias e sapatosA tradição de colocar os sapatinhos ou a de pendurar as meias

junto à chaminé pensa-se que veio da cidade de Amesterdão. Aquias crianças tinham esse costume. Deixavam os sapatos à porta, navéspera do dia de S. Nicolau, para que este se enchesse depresentes.

Diz a lenda que São Nicolau teve conhecimento de que trêsraparigas muito pobres não podiam casar-se porque não tinhamdinheiro. Então, São Nicolau comovido durante a noite, para não servisto, atirou moedas de ouro pela chaminé, as quais foram cairdentro das meias que nela estavam a secar, junto ao fogo.

Por esse motivo surgiu a tradição de se colocar a meia ou o sapatona chaminé, para que na manhã do dia de Natal neles fossemencontrados presentes

Os SinosOs antigos tinham as superstição de que o barulho de campainhas

e sinos afastava os maus espíritos. Parte deste ritual manteve-se,no entanto o sentido com que os sinos tocam é diferente.

O seu toque no Natal simboliza alegria e júbilo pelo nascimentode Jesus Cristo e todos os cristãos louvam o Menino.

A verduraAs civilizações pagãs, durante o solstício de Inverno, tinham por

hábito decorar as casas com verdura que, segundo elas tinhampoderes mágicos.

O azevinho entre os Romanos era trocado como presente e, nosnossos dias, tornou-se a principal planta do Natal. Em Inglaterra porexemplo, era considerado sagrado.

Uma lenda diz que, Baco ao atravessar o país, ficou tãoimpressionado com a sua beleza que decidiu plantar ali azevinho,deixando-o como uma lembrança especial. Para além dos presentes,os romanos consideravam-no como símbolo de paz e felicidade, eos magos celtas usavam-no como antídoto contra venenos.

O azevinho liga-se à história cristã como planta que permitiuesconder Jesus dos soldados de Herodes. Em compensação, diz alenda, foi-lhe dado o privilégio de conservar as suas folhas sempreverdes, mesmo durante o mais rigoroso Inverno.

No início a Igreja proibiu as verduras, mas mais tarde, acabou porconsenti-las como símbolo de vida, portanto de Cristo.

Há regiões onde se usa pendurar à porta de casa ou por trás dasjanelas uma coroa de loureiro, o que significa que o nascimento deJesus foi uma vitória sobre a morte e o pecado

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Dezembro de 2003 - Página 28

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ELECTRICIDADEELECTRO-LUSO225 Gounod 385-1484 e 3 8 5-3541

FARMÁCIASFARMÁCIA TRANG4148 Boul. St-Laurententrega ao domicílio 844-6212

FOTÓGRAFOSPHOTO GALÍCIA4065 St-Laurent 845-5335

FUNERAISALFRED DALLAIRE MEMORIA4231 St-LaurentEduíno Martins 270-3112Cel.: 862-2319

URGÊNCIASE SERVIÇOS PÚBLICOSAmbulância 842-4242Clínica Portuguesa Luso 849-2391Polícia 9-1-1Bombeiros 872-1212Hospital Hôtel-Dieu 844-0161Hospital Royal Victoria 842-1231Hospital Ste-Justine 345-4931Hospital Ste-Jeanne-d'Arc 842-6141Hospital de Montrealpara Crianças 934-4400Serviço de Auxílio aosEmigrantes(SANQi) 842-6891Sun Youth, Serviços de Urgência 842-6822

ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 273-1425Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Portuguêsde Referência 842-8045Centro Comunitáriodo Espírito Santo 353-1550Clube OrientalPortuguês de Montreal 342-4373Clube Portugalde Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

RÁDIO E TELEVISÃORádio Centre-Ville 495-2597Rádio CFMB 483-2362Radio Clube Portugal 849-9901AGÊNCIAS DE VIAGENSALGARVE651 Jarry Est 273-9638

Consulado-Geralde Portugal

2020 Rua University, suite 2425Montreal (Québec) H3A 2A5

Tel.: (514) 499-0359

HORÁRIO DE ABERTURA

Segundas, Terças, Quintas: e Sextas 9 às 12:30 horas

Quartas9 às 12:30 e das 14 às 17 horas

OURIVESARIA ZENITH4173 Boul. St-Laurent 288-3019

PADARIASPADARIA E PASTELARIA BELA VISTA68, Ave. des Pins Este 849-3609www.pasteis-de-nata.com

PSICÓLOGOSDr. JORGE VASCO406, St-Joseph Este 288-2082

GARAGENSALBERT STATION SERVICE4209 De Bullion 845-5804

IGREJASIGREJA CRISTÃ VITORIOSA4270 Papineau, Mensagem 525-9575www3.sympatico.ca/igreja.vitoriosa

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESAPastor Pedro Felizardo Neves6297 Monkland Ave.. (514) 484-3795

CENTRO CRISTÃO DA FAMÍLIAAssembleia de Deus do Canadá2500 Boul. Rosemont (esq. Iberville)Pastor: Carlos Figueiredo 376-3210

IGREJA EVANGÉLICA LUSO-FRANCÓFONA28 St-Charles, Ste-Thérèse (450) 435-9834

MÁQUINAS DE COSTURA

MONUMENTOSGRANITE LACROIX INC.Construção de monumentos1735 Boul. des LaurentidesLaval, Québec 669-7467

MÓVEISARCA4117 St-Laurent 842-0591

MEUBLES JEUNESSE4089 St-Laurent 845-6028

NOTÁRIOSM.e LUCIEN BERNARDO4242, Boul. St-Laurent, Suite203 843-5626

EDUARDO DIAS4256 Boul. St-Laurent (514) 985-2411

OURIVESARIASB. SERKOS1530, Curé-Labelle, # 203 (450) 686-0026

RENOVAÇÕESLES RÉNOVATIONS LISBONNE INC.Tony 593-6649Dominique 842-6420

RESTAURANTESESTRELA DO OCEANO101 Rachel E. 844-4588

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CASA MINHOTA3959 Boul. St-Laurent 842-2661

REVESTIMENTOSROBERT TAPIS E PRELATS4577 St-Laurent 845-1520

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Guia do ConsumidorQUIROPRATASDR. MARC CHENÉ“Santé Plus”7050, Jean-Talon Este, Anjou 351-1716

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Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Agradeço ao Sagrado Coração de Jesus pela graça recebida.Que o Sagrado Coração de Jesus seja louvado, adorado eglorificado através do mundo.

Fazei esta oração durante nove dias e recebereis a graçapedida, mesmo parecendo-vos impossível. Não vos esqueceisde agradecer a Jesus e seu Pai Celestial com promessa depublicação pelo favor obtido.

F.N.

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