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Distribuição gratuita impresso Jornal Mensal de Educação Ano 7 N.º 70 Maio de 2009 CANTINA SAUDÁVEL Registro de diplomas da Vizivali pode demorar Página 5 FAP perde uma de suas fundadoras Página 6 Ensino de 9 anos ainda não é adotado em 43 cidades do PR Página 12 Nenhuma escola no Paraná teve sua cantina fechada por desrespeitar a legislação, que entrou em vigor há quatro anos e proíbe a venda de doces e uma série de guloseimas. Segundo a Vigilância Sanitária de Alimentos do estado foram muitas as dificuldades para implantação da legislação, já que os próprios alunos – e muitos pais – tinham interesse no desrespeito à legislação. Páginas 8 e 9. Nossos Colunistas Esther Cristina Pereira Qual é a geração que sobrou? Pág. 4 Jacir J. Venturi Teo Pereira Neto Novo Enem: Esperanças e Desafios (parte 1) Pág. 5 José Leopoldo Vieira Liderança transformadora Pág. 6 Educação Infantil Pág. 12

2009-05-Maio-2009

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quatro anos e proíbe a venda de doces e uma série de Jornal Mensal de Educação Ano 7 N.º 70 Maio de 2009 por desrespeitar a legislação, que entrou em vigor há alunos – e muitos pais – tinham interesse Qual é a geração que sobrou? Distribuição gratuita implantação da legislação, já que os próprios no desrespeito à legislação. Educação Infantil Páginas 8 e 9. Página 12 Página 6 Página 5 Teo Pereira Neto Esther Cristina Pereira José Leopoldo Vieira (parte 1)

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Distribuição gratuita impresso

Jornal Mensal de Educação Ano 7 N.º 70 Maio de 2009

CANTINA SAUDÁVEL

Registro de

diplomas da

Vizivali pode

demorar

Página 5

FAP perde

uma de suas

fundadoras

Página 6

Ensino de 9 anos

ainda não é

adotado em 43

cidades do PR

Página 12

Nenhuma escola no Paraná teve sua cantina fechada

por desrespeitar a legislação, que entrou em vigor há

quatro anos e proíbe a venda de doces e uma série de

guloseimas. Segundo a Vigilância Sanitária de Alimentos

do estado foram muitas as dificuldades para

implantação da legislação, já que os próprios

alunos – e muitos pais – tinham interesse

no desrespeito à legislação.

Páginas 8 e 9.

Nossos ColunistasEsther Cristina Pereira

Qual é a geraçãoque sobrou?Pág. 4

Jacir J. Venturi

Teo Pereira Neto

Novo Enem:Esperanças e Desafios

(parte 1)Pág. 5

José Leopoldo Vieira

LiderançatransformadoraPág. 6

Educação InfantilPág. 12

Prefeito de Ubiratã aprova LeiMunicipal sobre a

Psicomotricidade RelacionalA Câmara

Municipal deUbiratã apro-vou e o pre-feito Fábio deOliveira D’Alé-cio sancionouno dia 30 demarço a lein.º 1714/2009onde “Fica au-torizado o Po-der ExecutivoMunicipal ainstituir naRede Públicade Ensino, nosníveis de Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Funda-mental, atividades de Psicomotricidade Relacional, atendendoestudantes de 2 a 12 anos.”

INFORME PUBLICITÁRIO

O Sindicato das Escolas Parti-culares do Paraná (Sinepe/PR) pro-moveu a II Maratona de Palestras.Entre os vários temas apresenta-dos, Leopoldo Vieira palestrou so-bre: “Psicomotricidade Relacionalna Escola”, nos dias 3 e 4 de abrilnas Regionais Oeste e Cataratas,nas cidades de Cascavel e Foz doIguaçu.

Sinepe/PR promoveu II Maratona de Palestras

Profissionais de Educação, Saúde

e Desenvolvimento Social de

Castro e região.

Maio – Edição Especial para o Nota 10. Número 2

Aconteceu

Agenda- Curitiba

PALESTRAS 2009 PARA:• Educadores das escolas particulares dia 19 de maio;• Profissionais de Educação Física dia 20 de maio;• Profissionais das Escolas Públicas dia 21 de maio;horário: 19 horasLocal: Ciar CuritibaInformações: 41 3019-0109

Secretarias da Educação e da Saúde de Rondonópolispromoveram encontro teórico e prático em PsicomotricidadeRelacional para seus profissioanis no dia 24 de março. Aatividade foi realizada por Leopoldo Vieira e contou com aparticipação das psicomotricistas relacionais Maria de LimaPinto e Adriane Didyk de Mendonça.

Análise Corporal da RelaçãoCURITIBA:ACR Avançada - Leopoldo Viei-ra 31 de maio a 4 de junho.Informações(41) 3343-6964

FORTALEZAACR Avançada - LeopoldoVieira 24 a 27 de maio.ACR Avançada -Isabel Bel-laguarda de 9 a 13 de agosto

Universidadde La Laguna

Ciar eULL (Tene-rife, Espa-nha) estãoem fase definalizaçãode Convê-

nio de Cooperação que prevêa colaboração entre as insti-tuições nos temas relaciona-dos à docência, cultura e in-vestigação que possam ser deinteresse mútuo, visando oestreitamento das relações, ointercâmbio de alunos e pro-fessores, bem como a coope-ração científica e tecnológica.

Este convênio oficializa aparceria que já é feita nessesúltimos três anos.

Prefeito Fábio D’Alécio sanciona lei em Ubiratã.

Cáss

io C

eniz

A Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe)organiza o 2.º Congresso Brasileiro Multiprofissional de Pre-venção em Saúde e Educação da Criança, nos dias 3 a 6 dejunho de 2009.

Durante o evento, profissionais do Ciar, alunos e ex-alunos apresentarão trabalhos em PsicomotricidadeRelacional.

Os interessados ainda podem se inscrever e contar como apoio da Equipe Ciar na formatação do trabalho. Maisinformações: www.fepe.org.br/congressofepe/

Fundação Ecumênica deProteção ao Excepcional

Esther Cristina Pereira é psicopedagoga e diretora da EscolaAtuação. Contatos: [email protected] / (41) 3274-6262

EducaçãoInfantilEsther Cristina Pereira

Qual é a geraçãoque sobrou?P

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Quando pensamos na gera-ção que somos e na que hojeeducamos, não existe a mínimapossibilidade de não confron-tarmos a geração digital, tec-nologicamente plugada domundo, com a analógica, maislenta, complexa. Como proverconhecimento numa geraçãoque está tão informada e se diztão completa?

Como sensi-bilizar essa gera-ção aos proble-mas do mundo eem torno deles,sendo que são,muitas vezes,egoístas e indi-vidualistas? Oque sobrou paranós, educadores,quando nos de-paramos com arealidade com-plexa de tentarensinar peque-nos seres huma-nos tão diferen-tes do que nosensinaram sobreeles?

Somos, mes-mo, a geraçãoque estudoumuito, almejando um dia estarno topo, comendo a coxa dofrango, e hoje, literalmente,nossos alunos é que saboreiama coxa, deixando-nos com umsentimento de desconhecimen-to, descrença, inabilidade e,quem sabe, sentimento de in-competência ou até de ques-tionamento sobre nosso realpapel, numa atualidade geridae gerada com outros tipos decondutas e valores.

Como resolver questões deestudantes que, em muitos ca-sos, dominam equipamentoscom mãos muito mais hábeis que

os seus próprios professores?Como um profissional, diante deuma situação como essa, enfren-ta uma sala repleta de serezinhoscom olhos ávidos, que torcem porum ‘escorregão tecnológico’ dequem ensina, para que possamse divertir em gargalhadas dainabilidade e trapalhadas relati-vas ao manuseio de um simples

PowerPoint?De que forma po-

demos passar valores,atitudes, comporta-mentos socialmentecorretos para quemestá a anos-luz à nos-sa frente, tecnologi-camente falando, masperdido nas trevas daignorância sobre osproblemas da vida?Como agir, o que fazerpara, pelo menos, con-seguirmos, na escola,nos aproximarmosmais do nosso aluno,sem sermos considera-dos retrógrados, perdi-dos no tempo e no es-paço?

Como conquistar adignidade diante deturmas rebeldes, ori-ginadas de famílias

desestruturadas e, tanto quan-to, perdidas no invólucro davida? Que não indicam o cami-nho, que por omissão e ausên-cia nos momentos mais cruciaisda criança dizem sim a todos ospedidos, que deseducam, e quecom essas atitudes os deixammais desorientados ainda.

Vale a reflexão do nosso pa-pel de educador, numa socieda-de conflitante e atordoada, co-nectada em condutas e atitudesque às vezes desconhecemos osentido de existirem.

São situações para pensar.Até a próxima coluna.

Artigo de opinião

E se fosse seuúltimo dia?

Às vezes, penso sobre assurpresas que a vida nos co-loca no caminho. São tantascoisas que nos acontecem, po-sitivamente ou não, e, na mai-oria das vezes, não pensamossobre elas. Na verdade, quasesempre tocamos direto, semnos perguntarmos o porquêde determinadas situações seapresentarem. Apenas segui-mos.

Na vida, nada acontece poracaso, existe por traz de tudoo que fizemos um grande sig-nificado. Lógico que muitosdiscordam dessa verdade,mas eu acredito nela, pois te-nho inúmeras experiências vi-vidas que comprovam o quefalo, e tenho certeza que vocêtambém tem.

Vivemos o nosso dia-a-diasem nos perguntar-mos e muito menosquestionarmos so-bre o que pode nosacontecer. Achamose acreditamos pia-mente que nada po-derá estragar osplanos que traça-mos. Somos, muitasvezes, arrogantes,pretensiosos com oque a vida pode es-tar nos reservando e, dessaforma, agimos como intocá-veis, inatingíveis.

Essa crença faz com quedesenvolvamos comporta-mentos e tomemos atitudesque podem estar nos prejudi-cando sem ao menos perce-bermos.

Imagine se você soubesseque hoje seria o último dia desua vida, que você não viveriamais, que seria a última vezque veria as pessoas de quemvocê gosta, que seria a últimavez que você beijaria os seusamores, que seria o último en-contro com seus filhos, sua fa-

mília, seus amigos, colegas detrabalho, seus pais, enfim,você nunca mais fará e verátudo aquilo que vem fazendonesses últimos anos. Como

você agiria se levantasse dacama e soubesse disso?

Com certeza, seria total-mente diferente do que é nodia-a-dia. Será que irias sairde casa do mesmo jeito? Seráque chegaria ao trabalho damesma maneira e olharia oscolegas, chefe, clientes com osmesmo olhos?

Será que ficaria desperdi-çando seu tempo se queixan-do dos infortúnios ou derrotasdo passado, das dores daalma, das angústias vividas,dos tombos levados, das má-goas retidas, das ofensas re-cebidas, etc?

É claro que não. Então aproposta que lhe faço é. Vivasua vida como se fosse hojeseu último dia. Pense que estedia é tudo o que você tem eque essas horas são a suaeternidade. Olhe para as pes-soas e pense nisso. Agarre oseu dia, suas horas e seus mi-nutos como se fossem os últi-mos, pois dessa forma, vocênão os desperdiçará, porquenão terá a oportunidade detê-los novamente e, assim,sua maneira de pensar e agirserá totalmente diferente.Seu comportamento e atitu-des serão mudados imediata-mente, afinal, você não temtempo para perder tempo.

Beije sua esposa (o) e filhoscomo nunca beijou, pois seráo último, abrace seus amigos

como nunca abra-çou, pois não maisirá abraçá-los, dê omelhor de você paratodas as pessoas quecruzarem o seu ca-minho, pois nãomais terá a oportu-nidade de fazê-lo,atenda a seus clien-tes com todo o amordo mundo, pois seráa última venda da

sua vida. O seu último dia de-verá ser o seu melhor dia detodos.

A vida é um turbilhão demudanças, mas a mais im-portante é aquela que mudao seu comportamento, suasatitudes e forma de encarara vida. Então.

VIVA HOJE COMO SEFOSSE SEU ÚLTIMO DIA.

Gilberto WieselConsultor de empresas, confe-rencista, empresário, [email protected]

Jornal Nota 10 | maio 2009 4

Viva sua vida como sefosse hoje seu último

dia. Pense que este diaé tudo o que você tem e que

essas horas são a suaeternidade. Olhe para

as pessoas e pensenisso.

De que formapodemos passarvalores, atitudes,comportamentos

socialmentecorretos paraquem está a

anos-luz à nossafrente,

tecnologicamentefalando, masperdido nastrevas da

ignorância sobreos problemas da

vida?

Registro de diplomaspode demorar anos

Quem concluiu a capacitação enfrenta mais problemas

Os professores que fizeramo curso de capacitação da Vizi-vali podem ter de esperar de uma três anos para ter em mãos odiploma registrado. No Paranáo registro será feito pela Univer-sidade Estadual de Ponta Gros-sa (UEPG) e a UniversidadeEstadual do Centro-Oeste(Unicentro). “Não é uma meracolocação de carimbo, teremosque pesquisar e analisar a vidaescolar de todos e isso leva tem-po”, explica o professor LuisAntonio Rigailo, do setor de re-gistro de diplomas da UEPG.

Rigailo explica que na uni-versidade são registrados, porano, 2 mil diplomas, “mais uns400 ou 500 de duas outras fa-culdades de Ponta Grossa”. Seapenas a UEPG e a Unicentroficarem responsáveis pelos re-gistros dos 35 mil professores aperspectiva é um longo tempode espera. O professor diz que,em razão disso, pode ser que onúmero de funcionários do se-tor seja ampliado. Hoje são ape-nas dois. “Pode haver a trans-

ferência de servidores de outrolocal para cá, mas isso é umacoisa meio complicada”, diz.

Na Unicentro a situação nãoé muito diferente. Também háduas funcionárias para regis-trar cerca de 1.300 diplomas daprópria instituição, mais outros3 mil de quatro outras faculda-des da região. De acordo com aassessora especial da Reitoriapara registro de diplomas, pro-fessora Tecla Casanova Feller,a demora vai existir, mas pode-rá ganhar rapidez se a docu-mentação estiver em ordem.“Se faltar algum documento opedido de registro será devol-vido à Vizivali para comple-mentação e isso provocará atra-so”, explica.

Com a derrubada do veto dogovernador Roberto Requião,que impedia o registro dos di-plomas pelas universidades es-taduais do Paraná, ocorrido noúltimo dia 5 na AssembleiaLegislativa, abre-se uma brechapara a solução do problema,que atinge cerca de 35 mil pro-

fessores. “Vamos buscar um en-tendimento com o governo doestado para que nossa vitórianão sofra nenhuma ação jurídi-ca”, ressalta o deputado estadu-al Péricles de Mello (PT), pre-sidente da comissão de Educa-ção da Assembleia.

Na avaliação do diretor daVizivali, Paulo FioravanteGiareta, não houve má-fé nainclusão de outros 25 mil parti-cipantes na capacitação. Segun-do ele o CEE do Paraná apro-vou, por duas vezes, o progra-ma, inclusive com elogios. De-pois é que o Conselho Nacionalde Educação (CNE) disse que acompetência para autorizar acapacitação seria dele e não doCEE. “Para nós o que há é umalacuna jurídica na criação doprograma”, acentua, destacan-do que há divergências sobre oentendimento do que é uma ati-vidade docente. Giareta obser-va também que irá aguardar osdesdobramentos do caso. “Te-mos que esperar para ver o queirá acontecer”.

Jacir J. Venturi é diretor de escola e autor de livros. Foi professorda UFPR, da PUCPR e de cursos pré-vestibulares. Contatos pelo e-mail [email protected]

Educação& EnsinoJacir J. Venturi

Novo Enem: Esperançase Desafios (parte 1)

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Até o próximo ano, são for-tes os indicativos de que o sis-tema de seleção unificado - onovo Enem - seja amplamentepraticado pela maioria das Ins-tituições de Ensino Superior(IES), quer públicas, quer pri-vadas, uma vez que poderãodisponibilizar as suas vagas paratodo o Brasil, na busca dos me-lhores alunos.

Muitos são os desafios e oprazo é exíguo. O debate é in-tenso, gerando mais calor do queluz. Louve-se, no entanto, a pos-tura não impositiva do MEC. Aadesão por parte das IES é fa-cultativa. Tanto pode se efeti-var em 2009 ou em qualqueroutro ano, tanto pode servircomo fase única ou apenas ser-vir como 1.ª fase. É uma flexibi-lidade bastante atraente, poispermite que haja uma 2.ª fase,sob a responsabilidade da pró-pria Universidade, com questõesespecíficas ou até mesmo regi-onais.

O novo Enem será constituí-do de 50 questões para cada umadas 4 grandes áreas: Linguagense Códigos; Matemática; Ciênci-as da Natureza; Ciências Huma-nas.

No dia 3 de outubro, o ves-tibulando irá se deparar com 100questões de 5 alternativas e umaredação. No dia 4 de outubro,mais 100 questões. É uma pro-va, antes de tudo, de resistên-cia. Uma corrida de 100m, comum obstáculo a cada metro. Seforem 5h de duração, dispõe-sede apenas 3 minutos para resol-ver e gabaritar cada questão.Pode-se contra-argumentar -usando um jargão da Física - queas condições de temperatura epressão são iguais para todos oscandidatos.

A proposta do MEC apresen-ta um atributo relevante: a uni-

ficação dos currículos. As atu-ais ementas são excessivas eapresentam disparidades de umaIES para outra.

O conteúdo programático donosso Ensino Médio merece sermais bem descrito e mais enxu-to, a exemplo do que aplica oSAT (Scholastic Assesment Test)- o vestibular norte-americano- ao qual o novo Enem pretendese modelar.

Tenho absoluta convicção,dada a minha experiência coma sala de aula, há 35 anos, deque diversos tópicos de capítu-los da Matemática devem ser eli-minados por serem desnecessá-rios para a maioria das faculda-des ou porque serão reapresen-tados nos cursos de CiênciasExatas. A mesma inferência valepara as demais disciplinas.

Humanizar o vestibular nãoé fazer com que o aluno estudemenos e sim, que empregue ho-nestamente o seu tempo, pre-parando-se bem para as eleva-das exigências futuras: raciocí-nio lógico, boa escrita, boa ora-lidade, cultura, cidadania, valo-res, respeito ao meio ambiente,aptidão às tecnologias, etc.

Lê-se amiúde que o vestibu-lar atual é decoreba, conteu-dista, eivado de macetes. Sãomanifestações inconsistentes,extemporâneas, de pessoas quenão se dão ao trabalho de ava-liar um processo seletivo em queprevalece a meritocracia.

Todos queremos um alunomais reflexivo e o ingresso noensino superior se faz, atualmen-te, por meio de provas que exi-gem raciocínio lógico, produçãode textos e questões que contem-plam conteúdo, mas também,compreensão de texto, aplicaçõespráticas, contextualização einterdisciplinaridade.

(continua na próxima edição)

Iesde/Vizivali Jornal Nota 10 | maio 2009 5

O Conselho Estadual deEducação do Paraná (CEE-PR) divulgou nota pública,no dia 8 de maio em que in-forma que a Faculdade Vizi-nhança Vale do Iguaçu (Vizi-vali), no município de DoisVizinhos, descumpriu a le-gislação no caso do curso decapacitação para docentes.Na nota divulgada, o Conse-lho estende a responsabili-dade desse descumprimentotambém para a empresa In-teligência Educacional e Sis-temas de Ensino (Iesde), queatuou em parceria com aVizivali na capacitação.

Descumprimento da legislaçãoPela nota pública, assina-

da pelo presidente do CEE-PR, professor Romeu Gomesde Miranda, o órgão reafirmaque o Iesde e a Vizivali efeti-varam matrículas irregularesde pessoas que não eram pro-fessores em exercício. Do to-tal de 35 mil docentes queconcluíram o curso, 10 mil es-tariam matriculados de formalegal e cerca de 25 mil de ma-neira irregular. A nota do Con-selho acentua que o posicio-namento do órgão é de que sóos que estavam corretamentematriculados, ou seja, esta-vam em pleno exercício do

magistério à época da capa-citação, têm direito ao regis-tro do diploma.

Romeu Miranda, presidente do CEE.

Teo Pereira Neto é executivo do Grupo Educacional Opet.Contatos: [email protected] / (41) 3021-4848

AmbienteOrganizacionalTeo Pereira Neto

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Mundo CorporativoLiderança transformadora

O QUE ÉLiderança e chefia são coisas

diferentes. Poder, cargo e domí-nio técnico são insuficientes paraalguém ser aclamado como líder.Além da capacidade técnica, o lí-der é formador qualificado de opi-nião, influencia, estimula, moti-va, mobiliza e conduz pessoas pa-ra a realização dos objetivos tra-çados. Independentemente decargo ou poder.

DNA DO LÍDERFique de olho, mas não se as-

suste, ninguém ainda conseguiuincorporar todas estas qualifica-ções.1. Aja com ética, justiça, impar-cialidade e regras claras.2. Desestimule a bajulação e evi-te privilégios.3. Prepare-se para administrarconflitos e desencorajar fofocas &intrigas.4. Respeitando as individualida-des e diferenças do time, o líderpotencializa a sinergia e o espíri-to de superação.5. O líder tem princípios e valo-res, é equilibrado, respeitoso ebem-humorado, uma referênciapara o grupo.6. Quem deseja liderar deve sa-ber se comunicar, e principalmen-te, saber ouvir.7. Sem dinheiro e tecnologia nãose faz uma organização, mas o lí-der acredita no capital humano, oprincipal diferencial competitivo.8. Ser líder implica em estimulare apoiar o desenvolvimento pes-soal, social e profissional de cadaum dos liderados.9. Já que ninguém é perfeito, mastodos têm habilidades específicas,o líder pratica o que se chama de“revolução dos pontos fortes”.10. Não erra, quem não faz nada,saber lidar com erros & acertos ésabedoria; o líder, contudo, não é

Magistério 6Jornal Nota 10 | maio 2009

Aquele que pretende ser um líder deve transformar-se em ponte.Provérbio galês

complacente, dá feedback e co-bra resultados.11. Empreendedorismo, cria-tividade e inovação exigem am-biente propício; onde não sepode errar, nada será feito foradas normas, dos procedimentose padrões estabelecidos.12. Liderar é tomar decisões, ava-liar riscos e assumir responsabili-dades; ninguém será líder assu-mindo a paternidade do sucessoe transferindo a responsabilida-de do fracasso para a equipe.13. O líder deve ser um facilitador,alguém disposto a abrir portas,racionalizar, simplificar e geren-ciar com prioridades.14. Liderar vai além de cobrar re-sultados; o líder valoriza, celebrae recompensa os objetivos atin-gidos, inclusive os pequenosavanços.15. O líder tem visão de futuro, éum provocador de mudanças queestá sempre repensando a orga-nização e construindo estratégi-as compartilhadamente.16. Ninguém será líder se não ti-ver flexibilidade e disposição parase ajustar aos novos tempos.17. As pessoas sentem-se maisseguras e produzem melhor sob abatuta de alguém que planeja,orienta, participa, acompanha etem plano B para situações im-previstas.18. A liderança precisa de resul-tados, para continuar liderando éfundamental alcançar os objetivos.19. Gestores que não são líderes,FORMAM, e se houver necessida-de, REFORMAM; gestores que sãolíderes, FORMAM, e antes que sejanecessário, TRANSFORMAM.20. Se você acha que já é umlíder, atente para o que diz o fi-lósofo chinês Confúcio: “Olhe paratrás e veja se alguém o está se-guindo.”

Morre uma das fundadoras da FAPMorreu no último dia 7 em Curitiba, aos 95 anos, Clotilde Espínola

Leinig, uma das fundadoras da Faculdade de Artes do Paraná (FAP) edo curso de Musicoterapia.

Professora, pianista e violinista, Clotilde recebeu o título de notó-rio saber na área da Saúde em Musicoterapia e o troféu Mulheres deCiência Glaci Zancan, entregue pela Secretaria de Estado da Ciência,Tecnologia e Ensino Superior. A professora também publicou o livro“A música e a ciência se encontram: um estudo integrado entre a mú-sica, a ciência e a musicoterapia”.

Vitrine

Geral 7

ProUniO Ministério da Educação

(MEC) deve auxiliar as insti-tuições de ensino superior areforçar a fiscalização das in-formações prestadas pelosbolsistas ao Programa Univer-sidade Para Todos (ProUni).“O procedimento é o de cons-truir junto com o Tribunal deContas da União e outros ór-gãos, como os ministérios dasCidades, da Justiça, da Fazen-da e do Trabalho, uma espé-cie de malha fina para identi-ficar casos suspeitos, em quea renda atual do estudante éincompatível com a renda de-clarada no ingresso à institui-ção de ensino”, disse o minis-tro da educação, FernandoHaddad.

Taxa de vestibularA lista de aprovações da Co-

missão de Constituição, Justi-ça e Cidadania (CCJ) do Sena-do, aprovou no dia 22 de abrilo projeto de lei (PLS 120/03)do senador Aloizio Merca-dante (PT-SP) que acaba coma cobrança de taxas de inscri-ção em vestibulares, no caso deestudantes carentes. Pelo tex-to do relator Tasso Jereissati(PSDB-CE), ficou proibida acobrança de qualquer valor re-lativo a inscrição em proces-sos seletivos de instituições fe-derais de educação superiorpara candidatos que tenhamcursado integralmente o ensi-no médio em escola pública ouque tenham renda familiar in-ferior a dois salários mínimos.

ConferênciaO ministro da Educação,

Fernando Haddad, lançou nodia 23 de abril, a ConferênciaNacional de Educação (Co-nae). Até o fim do ano, enti-dades representativas de to-dos os setores da sociedadevão discutir sobre a educaçãoque o Brasil quer e trazer asideias para a conferência, pre-vista para abril de 2010. O lan-çamento tem dois objetivos. Oprimeiro é apresentar o temacentral da conferência: Cons-truindo o Sistema NacionalArticulado de Educação – Di-retrizes e Estratégias de Ação.O segundo, incentivar a parti-cipação da sociedade nas cen-tenas de debates municipais,intermunicipais e estaduais.

Projeto de leiA Comissão de Assuntos

Sociais (CAS) aprovou no úl-timo dia 15 de abril projeto delei da Câmara (PLC 60/07)que coloca à disposição dosalunos da educação básica darede pública os serviços depsicólogos e assistentes soci-ais. A equipe multiprofissio-nal será vinculada à escola e,se necessário, contará com aparticipação de profissionaisdo Sistema Único de Saúde(SUS). Pelo texto do senadorFlávio Arns (PT-PR), relatorda matéria, os serviços deve-rão ser prestados nas redespúblicas de educação básica,de acordo com as necessida-des e prioridades definidas napolítica de educação.

Novo colégioFoi inaugurado no dia 22

de abril o Colégio EstadualGuido Arzua, no Sítio Cerca-do, em Curitiba, que irá aten-der 2.500 alunos no BairroNovo B, Moradias Sambaqui,Novo Horizonte e Vila Os-ternack. O colégio conta ain-da com estrutura adaptadapara portadores de deficiênci-as físicas. Para o diretor geralda Secretaria de Estado daEducação, Ricardo Bezerra, ocolégio irá atender a necessi-dade de novas escolas na re-gião Sul de Curitiba. “Existeuma demanda muito grande.A nova estrutura vai melhoraro atendimento a estas crian-ças e irá oferecer um ensino dequalidade”, disse.

Jornal Nota 10 | maio 2009

Nenhuma cantina foi fechadapor descumprir legislaçãoEscolas tentam cumprir a lei que proíbe a venda de doces, mas alunos – e atémesmo pais - são os maiores interessados no descumprimento da legislação

Quatro anos depois que aproibição da venda de doces eprodutos industrializados en-trou em vigor no Paraná ne-nhuma cantina de escola che-gou a ser fechada, por des-cumprir a lei estadual e ape-nas uma instituição de ensinorecebeu advertência. A lei n.º14.855, de outubro de 2005,complementar à lei 14.423, de2004, proíbe a comercia-lização de doces como balas,pirulitos e gomas de mascar,refrigerantes e sucos artifici-ais, além de salgadinhos in-dustrializados ou fritos e pipo-cas industrializadas, em can-tinas de escolas que ofertam,juntas ou de for-

ma isolada, educaçãoinfantil, ensino fundamental emédio do Paraná.

A lei dispõe ainda que o es-tabelecimento deva colocar àdisposição dos alunos dois ti-pos de frutas da

época, além de um mural deum metro de altura por um decomprimento que deverá serfixado em local visível, paradivulgação de informaçõespertinentes à alimentaçãosaudável. Para quem descum-prisse essas determinações es-tavam previstas punições quevão de sanções administrati-vas e advertências a suspen-são temporária ou até mesmointerdição do estabelecimen-to.

De autoria do ex-deputadoMário Sérgio Bradock, quenão se reelegeu, a lei 14.855entrou em vigor apenas em

outubro de 2005com a lei complementar14.423 e, apesar disso, vemsendo descumprida, em al-guns casos parcialmente e atémesmo na sua totalidade.Para a chefe da divisão de Vi-

gilância Sanitária de Ali-mentos do Estado,

Marise Penteado deMello, foram mui-

tas as dificulda-des para implan-tação da nova le-gislação. “Hou-ve muita resis-tência dos alu-nos e até dospais”, conta.

Logo no perío-do de adaptação

nas escolas, em2005, estudantes ven-

diam clandestinamentealimentos na hora do interva-

lo das aulas. Além disso, osprodutos também eram com-prados pelos alunos em co-mércios próximos dos estabe-lecimentos de ensino.

Apesar da fiscalização,muitos ainda levam de casa osalimentos que não podem serconsumidos na escola. “Nãotemos como fiscalizar os alu-nos. Precisamos conscientizá-los e conscientizar, ainda, ospais, que muitas vezes são osgrandes culpados”, afirma anutricionista e fiscal da Vigi-lância Sanitária de Curitiba,Sabrina Mendes Ortega Lyng.

De acordo com ela, a fisca-lização nas cantinas é feita“uma ou duas vezes” por ano.Isso quando não há denúnci-as, o que, segundo ela, é mui-to comum. “Quando recebe-mos denúncias vamos duasou até três vezes por ano namesma escola se for preciso”,diz.  

A fiscal explica que quan-do são encontrados alimentosproibidos nas cantinas, háabertura de processos admi-nistrativos. Há a infração leve,para estabelecimentos quenão têm antecedentes ouquando há pequena quantida-de de alimentos proibidos àvenda. Para este tipo de infra-ção, a multa varia de R$128,00 a R$ 586,00. Já parauma cantina que foi adverti-da e é pega novamente ven-dendo alimentos proibidos, ainfração é considerada gravee a multa pode chegar a R$2.000,00. A lei prevê aindaque, em casos graves, o esta-belecimento pode até ser fe-chado. “Até hoje, no entanto,não houve, em Curitiba, o fe-chamento de cantinas escola-

res”, ressalta Sabrina. De acordo com a fiscal, des-

de 2006 foram feitas 263 ins-peções em escolas públicas eparticulares. Dessas, apenasuma foi notificada. “Apreende-mos os alimentos proibidos eentramos com um processo ad-ministrativo”, informa. No en-tanto, não há como saber se acantina voltou a vender os pro-dutos. “Pode ser que em um oudois dias depois da fiscalizaçãopassar a cantina volte a venderalimentos proibidos ou podeser que ela siga a lei. Infeliz-mente não temos como contro-lar”, ressalta a fiscal. 

No Colégio Estadual Barãodo Rio Branco, no centro de

- balas, pirulitos e gomas de mascar;- chocolates, doces à base de goma, caramelos;- refrigerantes, sucos artificiais, refrescos a base de pó in-dustrializado;- salgadinhos industrializados, biscoitos recheados;- salgados e doces fritos;- pipocas industrializadas;- alimentos com mais de 3 g (trêsgramas) de gordura em 100 kcal(cem quilocalorias) do produto;- alimentos com mais de 160mg (cento e sessenta mili-gramas) de sódio e 100 kcal(cem quilocalorias) doproduto;- alimentos que conte-nham corantes eantioxidantes artifi-ciais;- alimentos sem aindicação de origem,composição nutricionale prazo de validade.

Alimentos proibidos

Curitiba, odiretor PedroPillo diz que se-gue a lei. “Não ven-demos refrigerantesou salgados fritos, ape-nas chá e suco com poucosconservantes, salgados assa-dos, além de salgadinhos in-dustrializados, que tambémsão assados”, explica o diretor.

O diretor afirma que, ape-sar dos esforços do colégio emvender frutas da época, confor-me a lei, os estudantes nãocompram. “Tentamos fazer a

Capa

- pães em geral, pão de batata, pão de queijo, pão de mel,pão doce recheado com frutas ou geleia;- bolacha “Maria”; biscoito de maisena, “creem cracker”,água e sal, de polvilho, biscoito doce sem recheio;- bolos de massa simples com recheio de frutas, geleias elegumes;- cereais integrais em flocos ou em barras;- pipoca natural sem gordura;- frutas “in natura” ou secas;- picolé de frutas;- queijo branco, ricota;- frango, peito de peru;- atum, ovo cozido, requeijão;- pasta de soja;- legumes e verduras;- manteiga, margarina;- creme vegetal;- salgadinhos assados, com pouco teor de gordura;- suco de frutas naturais;- bebidas lácteas, leite fermentado, achocolatados;- iogurte;- água de coco;- chá, mate, café.

Alimentos liberados

frutas, pois eles não querem.Temos sanduíche natural,mas dificilmente compram”,conta. “Muitas vezes eles que-rem sair para comprar refrige-rante e salgadinhos em um su-permercado que fica próxi-mo”, ressalta a diretora. 

O estudante Luiz GustavoBoarão, que cursa a 6.ª sérieno Colégio Estadual Dr.Xavier da Silva, diz que sem-pre compra lanche na cantina.“Compro salgado assado echá-mate porque a escola nãovende refrigerante”. Para amãe do aluno, FranciscaBoarão, é difícil fazer as crian-ças comerem alimentos sau-dáveis em casa. “É um sacrifí-cio fazer o meu filho comeruma fruta e ele nunca traz olanche de casa, por isso com-

pra na esco-la”, ex-plica. 

9Jornal Nota 10 | maio 2009

Alimentação inadequada representa riscoA medida de proibir a

venda de guloseimas nascantinas das escolas foi con-siderada oportuna, na época,tendo em vista que as práti-cas alimentares inadequadasrepresentam um dos fatoresde risco mais importantepara o desenvolvimento daobesidade, que pode causarainda hipertensão arterial,doenças cardiovasculares ediabetes. Dados de 2004 re-velaram que só nas escolasmunicipais de Curitiba, 7,4%das crianças eram obesas. 

Pesquisas mundiais mos-tram que a alimentação ina-dequada na infância é umdos responsáveis pelos altosíndices de obesidade na po-pulação adulta e, consequen-temente, indicadoras do apa-recimento de doenças car-diovasculares, diabetes e ou-tras. De acordo com a nutri-

cionista do Colégio ErastoGaertner, Angela WarkentinFederau, ainda não há umaestatística em escolas particu-lares, mas há um índice desobrepreso presente entre ascrianças. “É desde esta faseque se forma o hábito alimen-tar do adulto”, conta.

Para ela, os pais têm gran-de parcela de culpa, pois nãose envolvem muito na alimen-tação dos filhos. “Conhecemoscasos de crianças que ficamem casa sozinhas ou na casados avós, enquanto os pais tra-balham, e dessa forma, aca-bam descuidando da alimen-tação”, conta. “Estes fatorescontribuem para uma alimen-tação desregrada e calóricacomo bolachas recheadas e re-frigerantes”, explica anutricionista. “Os pais aindaestão tomando consciência deque o risco de seus filhos cres-

cerem com problemas desaúde, além da questão esté-tica, em função da má ali-mentação, pode ser grande senão tiverem atenção quantoa isso”.

Dados divulgados pelaPesquisa de Orçamentos Fa-miliares do Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística(IBGE) revelaram ainda queo porcentual de pessoas aci-ma do peso no Brasil chega a40% nos adultos. O proble-ma, conclui a pesquisa, nãoestá na quantidade de calori-as ingeridas (cer-ca de 1.800kcal pordia), massim na qua-lidade doalimento: obrasileiro consomeaçúcares e gorduras aci-ma do recomendado. 

n o s s ap a r t e ,

mas eles nãocompram frutas”,

explica. Além deste pro-blema, há ainda aqueles queentram no colégio com salga-dinhos e refrigerantes. “Comohá uma banca de jornal emfrente ao colégio, muitos com-pram refrigerantes, salgadi-nhos e balas, antes da aula co-meçar e fica difícil controlar”,ressalta o diretor, que acredi-

ta que a lei é bem-vin-da, mas falta cons-cientização. “Nãoadianta criar umalei que os própriospais dos estudan-tes não vão cum-prir, tem de cons-

cientizá-los”. A fiscalização, se-

gundo ele, já passoupela cantina do colé-gio cerca de duas ve-

zes, desde que a lei en-trou em vigor, e confir-

mou estar tudo em ordem. De acordo com a diretora

do ColégioEstadual

Dr. Xavierda Silva, Ed-namar Sal-vina Silva,apesar de acantina ofe-recer ali-mentos sau-dáveis osalunos pre-ferem o quenão pode.“Não funcio-nou oferecer

Geral 10

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ARTE E CULTURA

Padrão de 40 horasOs professores da rede es-

tadual do Paraná devem terdireito a um padrão de 40 ho-ras na mesma escola, a partirda metade deste ano. O anún-cio foi feito no dia 24 de abrilpelo diretor-geral da Secreta-ria de Estado da Educação(Seed), Ricardo Bezerra. A im-plantação do padrão de 40 ho-ras, na mesma escola, é umaantiga reivindicação da cate-goria. “A transição deve serfeita em julho, durante o re-cesso escolar. A medida per-mitirá que o professor traba-lhe dois turnos na mesma es-cola”, explicou. Segundo ele,permanecendo em apenasuma escola o professor estrei-ta relações e se envolve maiscom essa comunidade escolar.

Ensino de 9 anosMunicípios de 17 estados

que ainda não implantaram oensino fundamental de 9 anostêm prazo até dezembro paraestruturar os sistemas para as-segurar a matrícula de criançasde 6 anos em suas redes. Dos5.563 municípios, 868 estãonessa condição. Em 2010, a ma-trícula de estudantes de 6 anosserá obrigatória. Para ajudar avencer as dificuldades, o Minis-tério da Educação (MEC) rea-liza um esforço, até o mês de ju-nho, para tirar dúvidas. Quatroestados concentram o maiornúmero de municípios que ain-da não implantaram o ensinode 9 anos. São Paulo apareceem primeiro lugar com 354 mu-nicípios, a Bahia (141), o Mara-nhão (89) e o Pará (92).

Projeto ambientalAs escolas da rede estadual

do Paraná terão um programade educação ambiental volta-do para jovens e crianças. É oProjeto EHCO, que contarácom espetáculos itinerantes,concursos e oficinas de arte,moda produzida a partir demateriais recicláveis, capaci-tação de professores, entre ou-tras ações. O programa foi lan-çado no dia 23 de abril, pelopresidente do Instituto Ambi-ental do Paraná (IAP), VitorBurko, e o secretário do MeioAmbiente e Recursos Hídricos,Rasca Rodrigues. Burko expli-ca que o IAP pretende angari-ar cada vez mais defensores domeio ambiente. “Queremos ga-rantir a incorporação de atitu-des ecologicamente corretas”.

Adoção do EnemOs 22 membros do Conse-

lho Universitário (Couni) daUniversidade Tecnológica Fe-deral do Paraná (UTFPR) apro-varam, por unanimidade, nodia 24 de abril, a proposta doMinistério da Educação (MEC)de utilizar a nova prova doEnem como vestibular da ins-tituição. Desta forma, a UTFPRpassará a adotar o Enem jápara o processo seletivo de Ve-rão 2010. Uma das vantagensda adoção do novo modelo, ex-plica o reitor Carlos EduardoCantarelli, é que o Enem cau-sará menos estresse ao candi-dato. “Não haverá necessidadede ele se deslocar para fazer aprova, pois o que irá valer sãoas notas que obteve no ensinomédio”, justifica.

Guia do livroProfessores e diretores das

escolas públicas de ensino fun-damental já podem começar aanalisar quais são os livros di-dáticos mais adequados paraseus alunos usarem a partir de2010. Está disponível no sítioeletrônico do Fundo Nacionalde Desenvolvimento da Edu-cação (FNDE) o Guia do LivroDidático, com o resumo dasobras selecionadas para o Pro-grama Nacional do Livro Didá-tico. O guia é resultado de umcriterioso processo de avalia-ção das obras inscritas pelaseditoras. Ele traz a resenha, aestrutura e uma análise críticados aspectos conceituais, me-todológicos e éticos de cada li-vro e sugere caminhos parapráticas pedagógicas.

Jornal Nota 10 | maio 2009

INFORME PUBLICITÁRIO

Legislação 12

José Leopoldo Vieira é pedagogo, mestre em Educação Especial,Doutorando pela Universidade de Évora (Portugal). Contatos:[email protected] / (41) 3343-6964

PsicomotricidadeRelacionalJosé Leopoldo Vieira

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avra

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Esp

ecia

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a

É imprescindível refletir sobrea missão do profissional da áreade educação, sobremaneira da-queles que atuam na faixa etáriada educação infantil. Repensar acomunicação afetiva, em que es-tão envolvidos esses professoresno labor cotidiano com os edu-candos, é um chamamento da Psi-comotricidade Relacional, ferra-menta de trabalho a marcar sig-nificativo diferencial pelo modode abordar as relações e o desen-volvimento humano.

Em sala de aula, ou fora dela,ao educador atento aos objetivose metas pretendidos, torna-sefácil interpretar os mecanismosdas crianças a respeito da realida-de e da expressão de um corpoorgânico, anatômico, fisiológico,biomecânico. Contudo, sob a óti-ca relacional, é preciso reconhe-cer que ninguém se reduz a umcorpo que se “treina” ou e a umamente que se desenvolve.

O corpo de cada criança é suapresença no mundo. É o espaçoem que vive, sente, percebe. Olugar de sua identidade. A sedede seus investimentos afetivos –positivos e negativos - a se ma-nifestarem na dialética da comu-nicação entre si e os outros.

Face às infinitas manifesta-ções da afetividade na sede ma-terial (corpo) de cada criança,cabe ao educador lançar um olharalém dos sintomas, isto é, alémdo que se expressa, pois, como ésabido, muitas vezes o essencialé invisível para os olhos, consoan-te o dizer do pensador francês,Saint-Exupéry.

A Psicomotricidade Relacionalpreconiza: há que se escutar o quenão é dito. No processo de apren-dizagem, a criança frequentemen-te “fala” de um sentimento quenão encontra outra forma de ex-pressão a não ser por meio da di-ficuldade no fenômeno de apren-der, e/ou das tensões conflituaiscom quem convive. Tal sentimen-

to, não encontrando espaço parase externalizar, acaba sendo so-matizado, pois, não raras vezes,é preciso adoecer o corpo a fimde se conseguir o que é difícil deser reivindicado ou pedido.

O profissional da educação en-gajado na relação de ajuda é ca-paz de fazer esse tipo de escuta.Precisa, porém, aprender a res-ponder também corporalmente,por intermédio de uma atitude deempatia corporal, sem a necessi-dade de recorrer a palavras vezestantas vazias de significado, deconteúdo afetivo, consciente,autêntico.

A comunicação corporal é car-regada de valores e componentesemocionais, sobretudo na fase daeducação infantil, em que gesto,olhar, tônus muscular falam desentimentos, de medos, desejos,conflitos, ou seja, revelam o ima-ginário consciente e inconscien-te. A gestualidade não é a sim-ples reação nervosa a estímulos.É a resposta do corpo ao mundo.

Dificuldades na aprendizagem(falta de motivação, agressividadeexarcerbada, hiperatividade, fal-ta de atenção e outras) são, qua-se sempre, reflexos de sintomasemocionais, funcionais, psicos-somáticos. São a sintomatizaçãodecorrente de situações mal vivi-das na relação afetivo-emocionalfamiliar.

Nesse sentido, pode o profis-sional da educação escolher: ouapaixonar-se por essa possibili-dade libertadora e ser capaz deautênticas relações de ajuda nodia a dia com os educandos, ouestabelecer uma comunicaçãovazia de afeto, de investimentospositivos, repetindo modelos es-tereotipados de comportamentobaseado numa visão organicistae mecanicista, conformando-seem seguir programas escolaresengessados, correndo inclusive orisco de esclerosá-los, protegidoem sua onipotência de adulto.

Educação Infantil

Jornal Nota 10 | maio 2009

43 cidades ainda nãotêm ensino de 9 anosA implantação do ensino

fundamental de 9 anos não émais novidade, mas muitosmunicípios do Paraná aindanão o implantaram. A lei 11.247,aprovada em 6 de fevereiro de2006, determina que o alunodeve ser matriculado na pri-meira série (agora chamada de1.º ano) com 6 anos completosou incompletos, e não com 7anos de idade, como antes. Des-de esta data as escolas estão seadaptando às mudanças.

No entanto, o prazo está che-gando ao fim e até dezembrotodas as escolas do país devemestruturar seus sistemas paraassegurar a matrícula de crian-ças de 6 anos em suas redes.

De acordo com o Censo Es-colar 2008, dos 5.563 municí-pios do país, 869 ainda nãocumprem a lei. No Paraná, dos399 municípios, 43 aparecemno Censo feito pelo Ministérioda Educação (MEC), mas al-guns estão regularizando a si-tuação desde o início deste ano,

como é o caso do município deMarquinho, embora ainda apa-reça na listagem do ministério.

Pela lei, a responsabilidadefinanceira da ampliação de esco-las e a contratação de professo-res é de estados e municípios.Neste âmbito, 13 municípios doParaná têm autonomia para de-cidir se adotam ou não a idadede corte para o ingresso dos alu-nos no 1.º ano do ensino de 9anos. São eles: Araucária,Cambará, Chopinzinho, Curiti-ba, Ibiporã, Londrina, Parana-guá, Paranapoema, Ponta Gros-sa, Reserva, São José dos Pi-nhais, Sarandi e Toledo.

De acordo com a Secretáriade Educação de Piraquara, naregião metropolitana de Curiti-ba, Loireci Dalmolin, em 2010 aimplantação do ensino funda-mental de 9 anos será feita emtodas as escolas do município.“O ensino ainda não foi implan-tado porque há um processo dereformulação da propostacurricular, pois não é só trazer

mais crianças pa-ra estudar. Temosque mudar toda aestrutura”, expli-ca. Segundo ela,estão sendo cons-truídas três esco-las no município,

Até 2010, todos terão de se adequar à nova legislação

com o total de 16 salas de aulaspara receber os novos alunos.“Serão ofertadas 800 novas va-gas e para isso contratamos con-sultores há dois anos para refor-mular a nossa estrutura peda-gógica”, completa.

Para o presidente da UniãoNacional dos Dirigentes Muni-cipais de Educação (Undime)no Paraná, professor CláudioAparecido da Silva, a Undimefaz um levantamento para terconhecimento das questões dosmunicípios que ainda não im-plantaram o ensino fundamen-tal de 9 anos. “Alguns municí-pios ainda têm o problema deestrutura – tanto física quantode pessoal”, ressalta. “A expec-tativa é de que todos os municí-pios do Paraná ofereçam o en-sino em 2010”, acentua.

Apesar de aparecer no Cen-so Escolar de 2008 como mu-nicípio que ainda não implan-tou a nova lei, Marquinho im-plantou o ensino fundamentalde 9 anos desde o início desteano letivo, segundo a respon-sável pela documentação esco-lar da Secretaria de Educaçãoda cidade, Terezinha VarelaSchisler. “As três escolas no in-terior e duas no centro já têm oensino de 9 anos desde o iníciodeste ano letivo”, explica.

ÂnguloAstorgaAtalaiaBela Vista do ParaísoCambéColoradoCruz MachadoCruzeiro do SulDiamante do SulFaxinalFernandes PinheiroFloraíFlorestaFlorestópolisGuaraqueçabaGuaratubaIbiporãIguaraçuInácio MartinsInajáIratiItambé

LobatoLondrinaLupionópolisMangueirinhaMariópolisMarquinhoMorretesMunhoz de MeloNossa Senhora das GraçasParanapoemaPeabiruPiraquaraPrado FerreiraPrimeiro de MaioPrudentópolisQuedas do IguaçuRolândiaSanta InêsSanto InácioSão José da Boa Vista

São Mateus do Sul

Fonte: Censo Escolar MEC/2008

Confira os municípios do Paranáque ainda não adotaram a lei:

Depois de muitas controvérsias entre o Tribu-nal de Justiça, o Conselho de Educação e o quediz a Constituição, no Paraná, a proposta do de-putado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), que au-torizava a matrícula somente para crianças com6 anos completos até a data do início das aulas,recebeu a emenda do deputado Péricles de Mello(PT), flexibilizando o limite da idade para 5 anosincompletos. Ou seja, a lei 16.049, publicada nodia 19 de fevereiro no Diário Oficial, propõe quealunos que completem 6 anos no decorrer do pri-meiro ano do ensino fundamental de 9 anos pos-sam ser matriculados.

No PR, idade de 5 anos

Prêmio 13

Prêmio Escola Voluntária

Jornal Nota 10 | maio 2009

O Prêmio Esco-la Voluntária che-ga com sucesso asua nona edição,que foi lançada nodia 13 de abril, du-rante cerimôniano Museu da CasaBrasileira, em São Paulo. Uma iniciativa da Rádio Bandeirantes e da Fun-dação Itaú Social, o Prêmio Escola Voluntária recebeu em 2008 o GrandePrêmio da Crítica na categoria rádio da Associação Paulista de Críticos deArtes (APCA).

O objetivo do Prêmio Escola Voluntária é incentivar e reconhecer insti-tuições de ensino responsáveis por projetos sociais que promovam o traba-lho voluntário entre os seus alunos. Desde sua criação em 2001, Ano Inter-nacional do Voluntariado, o Prêmio recebeu inscrições de 2540 escolas.

Qualquer escola, pública ou particular, pode se inscrever desde que oprojeto esteja em operação desde o começo do ano letivo de 2009, e quedele participem alunos regularmente matriculados no 9.º ano (ou 8.ª série)do Ensino Fundamental ou em qualquer série do Ensino Médio. As inscri-ções podem ser feitas via internet nos sites www.radiobandeirantes.com.bre www.fundacaoitausocial.org.br ou então pelo correio até o dia 30 de ju-nho. Caso a inscrição não seja feita pela internet, a escola deverá enviar aficha de inscrição devidamente preenchida para a Rua Radiantes, 13, CEP05699-900, Morumbi, São Paulo, SP.

14Literatura

Onde está Deus? Ética em movimento

As diferentes crenças e feriados religiosos,como o da Páscoa, despertam a curiosidade dospequenos. Nesta fase os livros se tornam gran-de aliado dos pais para explicar de um jeitosimples, dilemas como: Onde está Deus? Aobra é uma lição sobre a importância das des-cobertas e buscas individuais.Pedro ouviu falar muito de Deus e está con-vencido de que Ele deve viver em algum lugar.Mas onde? Parece que ninguém consegue res-ponder a sua pergunta. O menino procuroupelas ruas, foi atrás do carteiro, entrou em umaigreja e indagou um padre. E nada. Descobriu que na Índia existem váriosdeuses, mas, como não sabia chegar naquele país, preferiu buscar algomais próximo. Encontrou com o velho Jim, que lhe deu uma dica: Deusestá no seu coração. O menino então decidiu ouvir seu coração. Se eleencontrou Deus ou não, cabe ao leitor descobrir.

Victor Kelleher - Tradução: Ana Maria MachadoEditora FTD

O código da inteligência - Guia de Estudos

A partir do seu livro “O Código da Inteligência”, opsiquiatra best-seller Augusto Cury elaborou um li-vro de exercícios para que os leitores se transformemem empreendedores e para demonstrar, na prática,como os sonhos podem se transformar em realida-de. Se em “O Código da Inteligência”, Curydecodificou o complexo processo de formação de pen-sadores, neste Guia ele ensina como colocar isso emprática, por meio de exercícios individuais, trabalhosem grupo, resumos e aplicações dos conceitos defen-didos no livro.

Augusto CuryThomas Nelson Brasil

Ética no Ambiente de Trabalho

O livro chega às livrarias do país com uma questãoatual e pouco explorada em empresas de todos osportes: a atuação ética dos trabalhadores no desem-penho de suas funções. Baseado na experiência daautora, que durante 28 anos trabalhou em umagrande empresa do mercado financeiro,  a obraaborda situações que fazem parte da rotina diáriade trabalhadores de todos os níveis. Condutas acei-tas como “normais”, podem facilmente ser classifi-cadas como antiéticas, causando estresse, desmo-tivação, contribuindo para reduzir a lucratividade egerando insatisfação de muitos clientes.

Márcia Cristina Gonçalves de SouzaCampus-Elsevier

A humanidade atravessa, de tempos em tempos, perí-odos de grandes turbulências sociais, econômicas epsicológicas que provocam mudanças de paradigmase transformações culturais. Nesta obra são apresenta-das as considerações que incidem nos pensadores eideias advindas do universo ético-filosófico, desde aAntiguidade até o presente. O livro reúne textos deestudiosos de Filosofia “aplicados em pesquisar o pen-samento de autores que inventariam, sintetizariamteorias dos precedentes, inventaram conceitos fortese, de modo geral, venceram as circunstâncias para oflorescimento de suas ideias”, contextualiza osorganizadores.

Organizadores Anor Sganzerla, Ericson S. Falabrettie Francisco V. BoccaPaulus Editora

Era uma vez um casal diferente

A experiência no universo escolar, aliada a vivênciade mãe, demonstrou a Lúcia Facco que era precisoe urgente munir pais e educadores para lidar de for-ma correta com a temática homossexual. Essa de-terminação fez com que ela se voltasse para um ins-trumento poderoso, capaz de construir novos pen-samentos e sacudir uma sociedade estagnada pelopreconceito: a arte literária. Neste livro Lúcia mos-tra como a literatura infanto-juvenil pode ajudar atrabalhar em sala de aula temas como a discrimina-ção por diferença de classe social, de etnia, de gê-nero e, principalmente, de orientação sexual.

Lúcia FaccoSummus Editorial

Como educar crianças temperamentais

Nos tempos atuais um dos temas mais recorrentesem conversas sociais e profissionais é qual a melhorforma de orientar e educar um filho. Com a falta detempo dos pais, as crianças tendem a crescer semlimites. Atividades diárias como ir para a cama e to-mar banho no horário combinado, arrumar os brin-quedos e controlar os próprios acessos de raiva sãoatitudes que muitas crianças aprendem desde cedo.Se passar despercebido, esse tipo de problema podegerar consequências graves no longo prazo, levandoaté à delinquência. Baseado em extensivo trabalhocom pais e suas crianças, o autor apresenta neste li-vro um programa passo a passo para que os pais acabem com os conflitosdiários e estimulem seu filho a cooperar constantemente.

George M. KapalkaEditora Gente

Jornal Nota 10 | maio 2009

APP/Sindicato(41) 3026-9822

Apade(41) 3323-6493

Conselho Estadual deEducação:

(41) 3212-1150

Cetepar:(41) 3376-3323

Sinpropar:(41) 3332-5433

Núcleo Regional deEducação (Centro)

(41) 3222-3074

Sinepe/PR(41) 3078-6933

ParanáEducação:(41) 3352-0058

Sismmac(41) 3225-6729

Sismuc(41) 3322-2475

Secretaria Municipal deEducação de Curitiba:

(41) 3350-3009

Secretaria de Estadoda Educação:

(41) 3340-1500

Secretaria deCiência e Tecnologia

(41) 3028-7316

Sinpefepar(41) 3019-9287

EXPEDIENTE: Jornal Nota 10 – Um veículo da Nota 10 Publicações. Circulação: Distribuição gratuita em escolas públicas e particulares do Paraná, sempre a partir do dia 10 decada mês. Redação: R. Desembargador Westphalen, 824 - sala 4 – CEP 80.230-100. Telefone/Fax: (41)3233-7533. E-mail: [email protected] Editor e jornalista responsável:

Helio Marques - MTb 2524. Revisão: Andréa Maria de Carvalho Marques. Colaboração: Déborah Ferragini. Diagramação: Simone Tatarem.

Escreva para o Nota 10. Envie mensagem para [email protected] . Por razões de espa-ço e compreensão as mensagens poderão ser editadas.

15Cartas dos leitores

Telefones úteis

Li a reportagem do Jornal de março, na página 5,sobre o programa de Capacitação do Curso Nor-mal Superior que foi ofertado pela Vizivali -PR emparceria com o Iesde. Na reportagem observei quenão consta apenas para os professores em exercí-cio que concluíram o curso, mas não conta nadasobre os alunos que ingressaram no mesmo progra-ma para as vagas ofertadas para voluntários. 

Faço parte dos alunos que ingressaram nas vagascomo voluntários e gostaria de saber se nós tere-mos a mesma oportunidade de estar fazendo estaoutra graduação como os professores pois tambémestamos nesta amarga batalha, na mesma esperapela validação de nossos diplomas. Não ouvi nadaaté agora sobre o nosso caso e gostaria de ter informações e saber qual o procedimentoa tomar por nossa parte já que também concluímos o curso. Não sei a quem recorrer, equal atitude tomar no caso de nós, os voluntários que ingressamos no programa anteri-or não fazermos parte desse novo curso que será ofertado pela Universidade Aberta doBrasil (UAB).  

Estamos desamparados e isolados e não tivemos nenhum tipo de informação, nem porparte do Iesde e nem por parte da Vizivali. Concluí em Maio de 2007 e desde esta dataaguardo por informações e até esta data não consegui nada, por isso entrei em contatocom o Jornal na tentativa de obter ajuda para com minhas dúvidas e perguntas atéagora não respondidas.  Desde já agradeço.

Silvia Calvo

Os ‘chicletes’ de nicotina, uma estratégia muito usadapor fumantes para tentar lagar o vício, podem aumentar orisco de câncer bucal, afirma reportagem no jornal londri-no “The Times”. Segundo o diário britânico, uma pesquisacoordenada por Muy-Teck Teh, da Universidade de Lon-

dres, mostrou que a ação da nicoti-na por via oral pode afetar células daboca que já carregam uma mutaçãopotencialmente cancerígena, levan-do-as a “cruzar a barreira” rumo aocâncer propriamente dito.

Câncer bucal

Olá, equipe Nota 10! Obrigada por me manterem sempre antenada com as últimas novida-des na área educacional. Aproveito e divido as informações com as colegas, assim vou te-cendo a rede Nota 10.

 Ester Faria Barbosa.

Fonte: G1

Musculação para idososDurante anos, pessoas com hipertensão foram alertadas

a não praticar o esporte, pois os médicos temiam que picosde pressão sanguínea, provocados durante o levantamentode peso vigoroso, pudessem causar problemas perigosos e,no longo prazo, aumentar a pressão. Noentanto, estudos não oferecemmuitas evidências em relação aisso. Nos últimos anos, grandespesquisas descobriram o con-trário: a musculação reduz apressão sanguínea, pois, commúsculos mais fortes, exige-semenos do coração para as ativi-dades do dia-a-dia.

Problema ambientalO papel das florestas de

atuar como filtros gigantesde carbono está sob o riscode “ser totalmente perdi-do”, segundo um relatóriocompilado por alguns dosmaiores cientistas flores-tais do mundo. O docu-mento compilado por 35profissionais da União In-ternacional das Organiza-ções de Pesquisas Flores-tais (IUFRO, na sigla em

inglês) afirma que as flo-restas estão sob um cres-cente estresse como resul-tado das mudanças climá-ticas. Ainda segundo o re-latório, as florestas podemcomeçar a liberar umaenorme quantidade de car-bono na atmosfera se astemperaturas do planetasubirem 2,5 C acima doschamados níveis pré-in-dustriais.

Jornal Nota 10 | maio 2009

Gosto muito de ler as notícias desse site por-que são sempre atualizadas e de grande co-nhecimento.

José Pereira,

Pato Branco (PR).

O site Nota 10 está de parabéns. Os artigossão bem interessantes e a Coluna trata sem-pre de temas atuais.

Lenira Fernandes,

Londrina (PR).