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JUP — ABRIL 2011 09 EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO “Não somos uma geração à rasca, somos um país à rasca!” —Francisco Mota – AEFLUP A manifestação do Dia do Estu- dante pretendia levar a Lisboa "mais de cinco mil alunos". As expectativas do presidente da Federa- ção Académica do Porto, Luís Rebelo, no dia anterior à manifestação, aponta- vam para a presença de cerca de 1000 estudantes do Porto. Apesar de a FAP ter disponibilizado alimentação e transporte gratuitos, a adesão não foi o que se esperava. "A manifestação ficou abaixo das expecta- tivas. Penso que terá a ver com a queda do governo, não há efectivamente um governo contra quem contestar", ad- mitiu Luís Rebelo. Já Francisco Mota, presidente da AEFLUP, considera que “o problema está na nossa geração. So- mos passivos.” A intenção do protesto era levar os alunos a assinar o livro de reclama- ções da Direcção Geral do Ensino Su- perior. Organizou-se uma fila, à porta da DGES, e distribuíram-se senhas pelos estudantes que subiram – três a três – para escrever no livro. O objec- tivo inicial era o de tirar cerca de mil senhas, objectivo que não foi inteira- mente conseguido, por falta de tempo e desmobilização antecipada dos estu- dantes. No final da tarde, Luís Rebelo revelava que tinham sido feitas apenas cerca de 300 assinaturas. Os alunos estavam conscientes da razão pela qual saíram às ruas de Lis- boa numa manifestação que apelava ao fim de Bolonha e melhores condi- ções sociais. A questão das bolsas era o que mais preocupava os manifestantes. Com palavras de ordem como "Bolo- nha Não!" e "Bolsas sim! Propinas não!" os estudantes fizeram-se ouvir em frente à DGES. Além da Academia do Porto, a mais representativa, estiveram também presentes a Universidade de Évora, com cerca de 90 alunos, a Universida- de do Minho, com cerca de 70, seguin- do-se em menor número as Univer- sidades de Aveiro e Trás-os-Montes e Alto Douro. A Universidade de Lisboa foi a que menos precisou de tomar medidas de mobilização. A estudante de Direito da Universi- dade do Porto, Irma Magalhães, soube recentemente que era bolseira este ano, mas admite que, 98€ são insuficientes para cobrir os custos de alojamento, transporte e alimentação. A falta de subsídios do Estado está a afectar os seus estudos já que “os livros que pre- cisamos para estudar são muito caros e por isso recorremos maioritariamente às fotocópias, que mesmo não sendo permitidas por causa da questão dos direitos de autor, é a única forma que temos para estudar”, revela a aluna. Tiago Costa é estudante da Faculda- de de Ciências e está neste momen- to a receber o valor mínimo da bolsa, encontrando-se ainda no estado de transição. “Apesar do curso de Geologia que frequento não exigir grandes cus- tos a nível de material, o mês de Março foi marcado por grandes dificuldades uma vez que ainda só recebi uma pres- tação da bolsa”, refere o aluno. Tiago diz ainda que apesar de trabalhar e de ter o apoio dos pais, estes meses têm requerido grande gestão financeira. Esta acção de protesto, aprovada numa Assembleia Geral da Academia do Porto com apenas uma abstenção, foi proposta no Encontro Nacional de Direcções Associativas (ENDA) que de- correu em Coimbra no dia 13 de Março. A acção de protesto na porta da DGES foi aprovada com cerca de 40 votos a favor, 6 contra e 6 abstenções. O pre- sidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia do Porto, Ricardo Costa, lembra que o objectivo não é “fazer do dia do estudante o dia da Acção Social”, mas sendo que se trata de um problema que afecta, cada vez mais, a vida académica de uma ge- ração, as direcções associativas concor- daram em dar ênfase ao problema da acção social neste dia. Outras academias, como é exemplo a Academia de Coimbra, optaram por fechar as faculdades. Os alunos que se deslocaram a Lisboa consideraram que esta acção de protesto na DGES era suficientemente forte para que as suas vozes se fizessem ouvir, reconhecendo como drástica a medida tomada pela Academia coninbricense: “Ninguém tem o direito de impedir quem quer ter aulas de o fazer!”, reforça Adrian Pérez, estudante da Faculdade de Letras da UP. O presidente da FAP explica que, quan- do são apresentadas queixas no Livro de Reclamações, a DGES – organismo não político – se vê obrigada por lei a dar resposta a todas as questões levan- tadas. Assim, a maioria do Movimento Associativo considera que se tratou de uma “acção de sensibilização” que tra- rá resultados a médio prazo. O presidente da AEFCUP, Cláudio Carvalho, admite que a sua Associação foi a que votou pela abstenção na As- sembleia da Academia do Porto porque considera que “a moção poderia even- tualmente conter outros pontos que não só a acção social”. No entanto, re- conhece que a “Federação Académica tem vindo a reivindicar outras questões desde o financiamento do ensino su- perior até aos estágios profissionais, de uma forma mais abrangente”. Ao fim de 10 anos, a FAP saiu à rua. Apesar de acção de protesto ter tido uma adesão que não foi ao encontro das expectativas do Movimento As- sociativo, Luís Rebelo, presidente da FAP, sublinha que “o Porto trouxe mais de metade das pessoas que cá se des- locaram e nesse sentido a FAP tem que se dar por satisfeita.” Henrique Figueiredo, Joana Borges e Raquel Teixeira Londres é uma das melhores e mais cosmopolitas cidades do mun- do. Aterrar aqui é assustador, mas ao mesmo tempo excitante. Estar rodeada de tudo o que alguma vez imaginei: grandes edifícios, fa- mosos monumentos, o West End, os museus e todos os marcos da cidade deixaram-me de boca aberta. O que não se pode esquecer é que uma cidade não é apenas o que a faz famosa, e mesmo Londres tem partes que por vezes vão parecer mais pequenas do que o local de onde viemos. Foi o que me aconteceu, vim parar a North London que é exactamente o oposto do Londres que toda a gente ouve falar. Esta parte da cidade parece retirada de um filme sobre o operaria- do inglês dos anos 80, não há muitas pessoas glamourosas a correr de um lado para o outro mas sim pessoas mais velhas que já não trabalham e têm tempo para tudo; pequenos negócios familiares e muitos emigrantes de várias partes do mundo. É um ambiente muito diferente daquele que pensava encontrar mas, sem dúvida acolhedor. Todos aqueles estereótipos que pensa- va encontrar, desapareceram pouco e pouco. E agora consigo mes- mo pesar em Londres a minha casa. Conhecer pessoas novas é, na minha opinião a maior e melhor parte da experiência Erasmus. Al- gumas universidades atribuem-nos um 'buddy'. Não foi o meu caso mas isso não me parou. O que eu decidi fazer foi conhecer as pesso- as que moravam comigo. O grande desafio dos primeiros dias num novo lugar é conhecer o maior número de pessoas possível e man- ter uma certa ligação com elas, tentar realmente conhecê-las. Em Londres (ou pelo menos na minha universidade) não há nenhum tipo de organização para os alunos Erasmus talvez, porque muitas pessoas do estrangeiro vem já para esta cidade para estudar sem li- gação a qualquer programa. Por isso, aqui vive-se uma experiência muito diferente porque depende de nós decidir o que queremos fa- zer e o que queremos ser. Na minha experiência, a parte académica acaba por ficar um pouco em segundo plano porque tenho apenas 4 disciplinas e muito poucas aulas. Mas quando aqui cheguei tive oportunidade de escolher as minhas próprias cadeiras (obviamente têm de ter equivalência às do meu curso: Ciências da Comunica- ção) mas deu-me a oportunidade de fazer escolhas tendo em conta os meus interesses e o que pretendo fazer no futuro por isso tenho agora uma aula de Produção Televisiva com todo os tipos de novas tecnologias existentes no mercado, algo que nunca teria se estivesse em Portugal. Erasmus é uma experiência que fica para vida e estou confiante de que vou voltar a Inglaterra e reencontrar os amigos que texto e fotografia Marta Gomes (estudante da FLUP em Londres) CERCA DE 600 ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR DA ACADEMIA DO PORTO MANIFESTARAM-SE NA SEDE DA DIRECÇÃO-GERAL DO ENSINO SUPERIOR NO DIA 24 DE MARÇO, MOSTRANDO-SE REVOLTADOS COM O PROCESSO DE BOLONHA E CORTES NAS BOLSAS. O número de bolseiros da Universidade do Porto sofreu uma grande quebra este ano. Com esta infografia, verificamos visualmente as diferenças dos dois anos lectivos e, o número de estudantes que este ano se viu sem apoios. Estes dados foram retirados das listas fornecidas pelos SASUP (12 de Abril de 2010 e 1 de Março de 2011). Em algumas faculdades, como a Faculdade de Letras e a Faculdade de Engenharia, as diferenças são bastante evidentes. Relembramos, contudo, que estes dados ainda se encontram em actualização. Ainda podem vir a sofrer alterações, visto que alguns processos estão ainda em análise por falta de documentos ou revisão de candidatura, e vários requerimentos foram submetidos nos e Júlia Rocha FEUP FCUP FLUP FMUP FDUP FMDUP ICBAS FPCEUP FAUP FADEUP FCNAUP FEP FFUP FBAUP > BOLSAS DE ESTUDOS 2011 EM NÚMEROS

201104 foram-te à bolsa (jup)

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JUP — ABRIL 2011 09EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

“Não somos uma geração à rasca, somos um país à rasca!” —Francisco Mota – AEFLUP

A manifestação do Dia do Estu-

dante pretendia levar a Lisboa

"mais de cinco mil alunos". As

expectativas do presidente da Federa-

ção Académica do Porto, Luís Rebelo,

no dia anterior à manifestação, aponta-

vam para a presença de cerca de 1000

estudantes do Porto.

Apesar de a FAP ter disponibilizado

alimentação e transporte gratuitos, a

adesão não foi o que se esperava. "A

manifestação ficou abaixo das expecta-

tivas. Penso que terá a ver com a queda

do governo, não há efectivamente um

governo contra quem contestar", ad-

mitiu Luís Rebelo. Já Francisco Mota,

presidente da AEFLUP, considera que

“o problema está na nossa geração. So-

mos passivos.”

A intenção do protesto era levar os

alunos a assinar o livro de reclama-

ções da Direcção Geral do Ensino Su-

perior. Organizou-se uma fila, à porta

da DGES, e distribuíram-se senhas

pelos estudantes que subiram – três a

três – para escrever no livro. O objec-

tivo inicial era o de tirar cerca de mil

senhas, objectivo que não foi inteira-

mente conseguido, por falta de tempo

e desmobilização antecipada dos estu-

dantes. No final da tarde, Luís Rebelo

revelava que tinham sido feitas apenas

cerca de 300 assinaturas.

Os alunos estavam conscientes da

razão pela qual saíram às ruas de Lis-

boa numa manifestação que apelava

ao fim de Bolonha e melhores condi-

ções sociais. A questão das bolsas era o

que mais preocupava os manifestantes.

Com palavras de ordem como "Bolo-

nha Não!" e "Bolsas sim! Propinas não!"

os estudantes fizeram-se ouvir em

frente à DGES.

Além da Academia do Porto, a mais

representativa, estiveram também

presentes a Universidade de Évora,

com cerca de 90 alunos, a Universida-

de do Minho, com cerca de 70, seguin-

do-se em menor número as Univer-

sidades de Aveiro e Trás-os-Montes e

Alto Douro. A Universidade de Lisboa

foi a que menos precisou de tomar

medidas de mobilização.

A estudante de Direito da Universi-

dade do Porto, Irma Magalhães, soube

recentemente que era bolseira este ano,

mas admite que, 98€ são insuficientes

para cobrir os custos de alojamento,

transporte e alimentação. A falta de

subsídios do Estado está a afectar os

seus estudos já que “os livros que pre-

cisamos para estudar são muito caros e

por isso recorremos maioritariamente

às fotocópias, que mesmo não sendo

permitidas por causa da questão dos

direitos de autor, é a única forma que

temos para estudar”, revela a aluna.

Tiago Costa é estudante da Faculda-

de de Ciências e está neste momen-

to a receber o valor mínimo da bolsa,

encontrando-se ainda no estado de

transição. “Apesar do curso de Geologia

que frequento não exigir grandes cus-

tos a nível de material, o mês de Março

foi marcado por grandes dificuldades

uma vez que ainda só recebi uma pres-

tação da bolsa”, refere o aluno. Tiago

diz ainda que apesar de trabalhar e de

ter o apoio dos pais, estes meses têm

requerido grande gestão financeira.

Esta acção de protesto, aprovada

numa Assembleia Geral da Academia

do Porto com apenas uma abstenção,

foi proposta no Encontro Nacional de

Direcções Associativas (ENDA) que de-

correu em Coimbra no dia 13 de Março.

A acção de protesto na porta da DGES

foi aprovada com cerca de 40 votos a

favor, 6 contra e 6 abstenções. O pre-

sidente da Associação de Estudantes

da Faculdade de Engenharia do Porto,

Ricardo Costa, lembra que o objectivo

não é “fazer do dia do estudante o dia

da Acção Social”, mas sendo que se

trata de um problema que afecta, cada

vez mais, a vida académica de uma ge-

ração, as direcções associativas concor-

daram em dar ênfase ao problema da

acção social neste dia.

Outras academias, como é exemplo

a Academia de Coimbra, optaram por

fechar as faculdades. Os alunos que

se deslocaram a Lisboa consideraram

que esta acção de protesto na DGES era

suficientemente forte para que as suas

vozes se fizessem ouvir, reconhecendo

como drástica a medida tomada pela

Academia coninbricense: “Ninguém

tem o direito de impedir quem quer ter

aulas de o fazer!”, reforça Adrian Pérez,

estudante da Faculdade de Letras da UP.

O presidente da FAP explica que, quan-

do são apresentadas queixas no Livro

de Reclamações, a DGES – organismo

não político – se vê obrigada por lei a

dar resposta a todas as questões levan-

tadas. Assim, a maioria do Movimento

Associativo considera que se tratou de

uma “acção de sensibilização” que tra-

rá resultados a médio prazo.

O presidente da AEFCUP, Cláudio

Carvalho, admite que a sua Associação

foi a que votou pela abstenção na As-

sembleia da Academia do Porto porque

considera que “a moção poderia even-

tualmente conter outros pontos que

não só a acção social”. No entanto, re-

conhece que a “Federação Académica

tem vindo a reivindicar outras questões

desde o financiamento do ensino su-

perior até aos estágios profissionais, de

uma forma mais abrangente”.

Ao fim de 10 anos, a FAP saiu à rua.

Apesar de acção de protesto ter tido

uma adesão que não foi ao encontro

das expectativas do Movimento As-

sociativo, Luís Rebelo, presidente da

FAP, sublinha que “o Porto trouxe mais

de metade das pessoas que cá se des-

locaram e nesse sentido a FAP tem que

se dar por satisfeita.” Henrique Figueiredo,

Joana Borges e Raquel Teixeira

Londres é uma das melhores e mais cosmopolitas cidades do mun-

do. Aterrar aqui é assustador, mas ao mesmo tempo excitante. Estar

rodeada de tudo o que alguma vez imaginei: grandes edifícios, fa-

mosos monumentos, o West End, os museus e todos os marcos da

cidade deixaram-me de boca aberta. O que não se pode esquecer é

que uma cidade não é apenas o que a faz famosa, e mesmo Londres

tem partes que por vezes vão parecer mais pequenas do que o local

de onde viemos. Foi o que me aconteceu, vim parar a North London

que é exactamente o oposto do Londres que toda a gente ouve falar.

Esta parte da cidade parece retirada de um filme sobre o operaria-

do inglês dos anos 80, não há muitas pessoas glamourosas a correr

de um lado para o outro mas sim pessoas mais velhas que já não

trabalham e têm tempo para tudo; pequenos negócios familiares e

muitos emigrantes de várias partes do mundo.

É um ambiente muito diferente daquele que pensava encontrar

mas, sem dúvida acolhedor. Todos aqueles estereótipos que pensa-

va encontrar, desapareceram pouco e pouco. E agora consigo mes-

mo pesar em Londres a minha casa. Conhecer pessoas novas é, na

minha opinião a maior e melhor parte da experiência Erasmus. Al-

gumas universidades atribuem-nos um 'buddy'. Não foi o meu caso

mas isso não me parou. O que eu decidi fazer foi conhecer as pesso-

as que moravam comigo. O grande desafio dos primeiros dias num

novo lugar é conhecer o maior número de pessoas possível e man-

ter uma certa ligação com elas, tentar realmente conhecê-las. Em

Londres (ou pelo menos na minha universidade) não há nenhum

tipo de organização para os alunos Erasmus talvez, porque muitas

pessoas do estrangeiro vem já para esta cidade para estudar sem li-

gação a qualquer programa. Por isso, aqui vive-se uma experiência

muito diferente porque depende de nós decidir o que queremos fa-

zer e o que queremos ser. Na minha experiência, a parte académica

acaba por ficar um pouco em segundo plano porque tenho apenas

4 disciplinas e muito poucas aulas. Mas quando aqui cheguei tive

oportunidade de escolher as minhas próprias cadeiras (obviamente

têm de ter equivalência às do meu curso: Ciências da Comunica-

ção) mas deu-me a oportunidade de fazer escolhas tendo em conta

os meus interesses e o que pretendo fazer no futuro por isso tenho

agora uma aula de Produção Televisiva com todo os tipos de novas

tecnologias existentes no mercado, algo que nunca teria se estivesse

em Portugal. Erasmus é uma experiência que fica para vida e estou

confiante de que vou voltar a Inglaterra e reencontrar os amigos que

texto e fotografia Marta Gomes (estudante da FLUP em Londres)

CERCA DE 600 ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR DA ACADEMIA DO PORTO MANIFESTARAM-SE NA SEDE DA DIRECÇÃO-GERAL DO ENSINO SUPERIOR NO DIA 24 DE MARÇO, MOSTRANDO-SE REVOLTADOS COM O PROCESSO DE BOLONHA E CORTES NAS BOLSAS.

O número de bolseiros da Universidade do

Porto sofreu uma grande quebra este ano.

Com esta infografia, verificamos visualmente

as diferenças dos dois anos lectivos e, o

número de estudantes que este ano se viu

sem apoios. Estes dados foram retirados das

listas fornecidas pelos SASUP (12 de Abril

de 2010 e 1 de Março de 2011). Em algumas

faculdades, como a Faculdade de Letras e a

Faculdade de Engenharia, as diferenças são

bastante evidentes. Relembramos, contudo,

que estes dados ainda se encontram em

actualização. Ainda podem vir a sofrer

alterações, visto que alguns processos

estão ainda em análise por falta de

documentos ou revisão de candidatura, e

vários requerimentos foram submetidos nos

e Júlia Rocha

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