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Sábado, 03 de dezembro de 2011 Água no caminho Época de chuva exige cuidados especiais com o veículo {pág 06} Sábado, 3 de dezembro de 2011 Edição nº 26, ano 1 O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural. IMAGE SOURCE/MICHAEL COGLIANTRY/FOLHAPRESS RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR
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Sábado, 03 de dezembro de 2011
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Água no caminhoÉpoca de chuva exige cuidadosespeciais com o veículo {pág 06}
Três rodasTriciclos trazem personalidadee conforto para quem pilota {pág 12}
Bom planejamento éessencial para que tudocorra bem com o seu carronas viagens de férias
Da bagagem à mecânica,dicas importantes parasair de casa sempreocupação {págs 08 e 09}
Sábado, 3 de dezembro de 2011Edição nº 26, ano 1
À espera da estrada
IMAGE SOURCE/MICHAEL COGLIANTRY/FOLHAPRESS
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O carro mais vendido do Brasil ganhou umanova versão com edição limitada em 800unidades por mês. O Black Gol chega comnovos itens de série, como direçãohidráulica, e identificação única peloacabamento e detalhes em preto. Com rodascinza e faróis destacados com máscaranegra, o carro sai por R$34.320.
O Fiat Uno foi o grande vencedor do 12ºPrêmio Imprensa Automotiva da Abiauto –Associação Brasileira da ImprensaAutomotiva. O carro recebeu os títulos de“Melhor Carro 2010 Imprensa Automotiva”,“Melhor Carro Popular” e “Melhor CarroNacional”. O corpo de jurados foi compostopor 73 jornalistas especializados.
A entrada do Renault Duster no mercado foisurpreendente. Lançado no dia 5 de outubro,o utilitário esportivo da marca francesa jámostrou sua força. Nos primeiros quinze diasúteis de novembro, foram vendidas 2.731unidades, ficando com 5,2% de todo osegmento de comerciais leves. O Dustervendeu 40% a mais do que o Ford EcoSport.
Fora do Brasil desde 1998, a montadora japonesa Mazdaanunciou esta semana no Salão de Tóquio que vai retomara comercialização de seus veículos no país. Não se sabeainda qual será o modelo de estreia, a única certeza é queele sairá da nova fábrica no México, que começa a funcionarno ano que vem. Isento de imposto de importação, o carrojaponês chega ao Brasil no início de 2013 . No mesmo ano,a montadora também pretende lançar seu primeiro veículohíbrido. A quinta maior fabricante de carros do Japãomostrou no Salão o conceito Takeri, substituto do Mazda 6.
De volta ao BrasilA Latin NCAP, órgão vinculado à FIA (Federação Interna-cional do Automóvel), divulgou uma prévia da bateriade crash-test que vem realizando com carros nacionais eimportados. Entre os testados estavam Chevrolet Celta,Corsa Classic, Fiat Uno, Ford Ka e Nissan Tiida hatch. Osresultados foram decepcionantes. O teste mostrou queos compactos brasileiros têm uma estrutura muito frá-gil. Se estiver a 64 km/h e bater de frente, nem o airbagde série livra os ocupantes de lesões. Modelos vendidosna América Latina estão 20 anos atrás dos europeus.
Reprovados no teste
Chegou com força É campeão Preto e charmoso
Canetas trabalhandoOs motoristas da capital pagaram 1 milhão de multas amais nos dez primeiros meses de 2011 em relação a igualperíodo do ano passado. No total foram aplicadas nada me-nos que 8 milhões de multas, número bem maior que a fro-ta atual da cidade, de 3 milhões e 900 mil carros. Cerca de1.100 motoristas são multados a cada hora em São Paulo.Excesso de velocidade é a infração mais cometida. Uso decelular ao volante, desrespeito ao sinal vermelho e estacio-namento em local proibido também estão no topo da lista.A cidade tem hoje mais de 550 radares, 120 em semáforos.
TOME NOTA02
ExpedientePresidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor de produtos: Guilherme Costa. Editores de Arte: Vitor Iwasso, Daniel Lopes e Sandro Mantovani. Repórteres: Fernando Corrêa e Marianna Pedrozo. Diretor Comercial: Carlos Eduardo Scappini. Gerentes Comerciais: Elizabeth Silva e Tânia Biagio. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo.Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP.
O jornal Metro é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. Está presente em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores.
Telefone: 011/3528-8500E-mail: [email protected] “A tiragem e distribuição desta edição de 100.000 exemplares é auditada pela BDO.”
DIVULGAÇÃO
Apresentado no Salão de Tóquio, na última semana,
o protótipo Toyota RiN foi desenvolvido para
oferecer conforto acima da média aos passageiros.
O conceito do projeto é promover um estilo de vida
saudável, além de sugerir uma relação mais
próxima e harmoniosa entre sociedade e natureza.
A inspiração no design vem da árvore japonesa
Yakusugi, espécie que tem raízes profundas e
alcança grandes alturas. Janelas mais baixas e
portas deslizantes formam uma redoma de vidro,
cuja coloração esverdeada promete reduzir a
incidência de raios ultravioleta e infravermelhos no
interior do veículo. Essa característica, segundo os
projetistas, melhora o conforto dos ocupantes.
Qualidade de vida
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04 INDÚSTRIA
O Brasil está com o moral altoquando o assunto é mercadoautomotivo. Prova disso é aaposta que as montadoras es-tão fazendo no país com aconstrução de novas fábricas.Espera-se que até 2016 mais se-te unidades já estejam funcio-nando.
Especialistas acreditam quecom o crescimento do númerode fábricas, e com a ampliaçãodas que já existem, a capacida-de de produção de carros nopaís deva quase dobrar, passan-do de 2,5 milhões de veículospor ano para mais de 4 milhões.
Em evento recente, a JACMotors assinou um contrato pa-ra construção da primeira fábri-ca da montadora no Brasil, queserá instalada na Bahia. Segun-do o diretor-geral da JAC MotorsInternacional, Che Cairong, aprodução da nova unidade seráde cerca de 100 mil carros porano. “Os consumidores queremter opções diferentes. Não é to-do mundo que busca um Golpreto”, cutuca Sérgio Habib, pre-sidente da JAC Motors Brasil.
A chinesa iniciou aconstrução de sua fábrica,que ficará em Jacareí,interior de São Paulo. Serãocerca de 170 mil unidadespor ano, a partir de 2013.
A Hyundai já anun-ciou a construçãode sua fábrica emPiracicaba, interiorde São Paulo, paraa produção de umúnico carro: o compacto HB.
A montadora italiana estáconstruindo uma novaunidade em Pernambuco.A planta, que temprevisão de término para2014, terá capacidadepara produzir cerca de200 mil veículos por ano.
FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO
Sempre cabe mais um
Brasil se torna terreno fértil para as montadoras e deve receber sete novas fábricas de várias marcas até 2016Plantas aumentarão a produção de carros no país em 2 milhões de unidades por ano
País pode dobrar capacidade de produção de veículos
Fiat
Chery
A japonesa está erguendo sua terceirafábrica no país. Será localizada emSorocaba, no interiorpaulista, e vai produzircerca de 70 milcarros por ano.
Hyundai
LUCAS LACAZ RUIZ/FOLHAPRESS
Toyota
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O verão chegou e com elechegaram também astempestades de curta du-ração e grande intensida-de. Nos grandes centrosurbanos, como São Paulo,as fortes chuvas provo-cam muitos pontos dealagamento e, quando asvítimas não são morado-res que residem próximosa rios ou córregos, osmaiores afetados são osmotoristas. Ou melhor, oscarros desses condutores.
Caso você esteja notrânsito e seja pego de sur-
presa por um temporal, te-nha certeza de que o nívelda água não ultrapassou ametade da roda do seu car-ro antes de prosseguir aviagem. “Esse limite é mui-to importante e deve serrespeitado. Se outro veícu-lo passar do seu lado e for-mar uma pequena marola,esse nível sobe e podecomprometer todo o siste-ma do veículo”, alerta De-nis Marum, engenheiromecânico e diretor do cen-tro automotivo Chevy.
Procure lugares mais al-
tos, como postos de gasoli-na ou até mesmo ladeiras ecalçadas para que a água
tenha para onde correr enão haja possibilidade des-se nível subir. No entanto,algumas medidas devemser evitadas, caso você este-ja com o veículo no meiodo alagamento.
Jamais tente dar a parti-da no carro, se ele morrernessas condições. Muitosmotoristas cometem esteerro e depois pagam peloprejuízo: o calço hidráuli-co. Isso acontece quando aágua invade os cilindros,que perdem o poder decompressão. O estrago é
grande porque os pistõesacabam comprimindo essaágua, atrapalhando o fun-cionamento da peça.
“Mesmo após baixar onível da água, não tente se-guir viagem. Chame umguincho e vá direto para omecânico. Nesses casos,não há como saber até queponto a água afetou o veí-culo”, explica Marum.
Para minimizar os da-nos, é preciso manter al-guns itens de segurançasempre em ordem. “Nomeio do temporal é que
percebemos que era neces-sário trocar a palheta dopara-brisa ou a bateria, por-que se sobrecarrega a parteelétrica, acendendo as lan-ternas, desembaçador tra-seiro, o rádio [para saberqual melhor alternativa detrânsito]. Os que têm car-ros com mais de dois anosdevem ter cuidado especialpara o estado da bateria”,alerta o especialista.
Época que merececuidados especiais
CAMILA DO BEMMETRO SÃO PAULO
06 SERVIÇO
“O seguro nãocobre os danoscausados pelachuva se entendeque o motorista foiimprudente. Porisso, não arrisquepassar em pontosde alagamento.”DENIS MARUM, DIRETOR DA CHEVY
Período de chuvas rápidas e intensas é muito frequente no verão Manter equipamentos em bom estadoauxilia a minimizar os danos ao veículo Não é recomendável tentar religar o carro durante o alagamento
Palhetas do para-brisas ressecadas impedem a retiradada água e dificultam a visibilidade do motorista
Frear o carro durante o alagamento faz com que o movimento da água volte contra o veículo e entre pelo escapamento. O ideal é manter a velocidade
baixa e constante, enquanto houver possibilidade de passagem
EDU
AR
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ESS
EDUARDO KNAPP/FOLHAPRESS
1 Borrachas das portas devem estar em bom estado para impedir aentrada de água
2 Água do esguicho deveconter líquido desen-gordurante para evitar manchas no vidro que dificultema visão do motorista
3 Luzes das lanternas, desembaçadores trasei-ro e dianteiro devem es-tar em perfeito estado
4 Verifique o sistema defreios com algum me-cânico de sua confiançae não pense duas vezesantes de trocar ospneus carecas
Fique atento
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Com a chegada das férias, afamília finalmente começa afazer as malas para cruzar opaís em uma longa viagem.
A mulher insiste em ir deavião, mas não conseguemudar a decisão do maridoem viajar de carro. No cami-nho, o veículo quebra, a ba-gagem é roubada, o motoris-ta se perde e o passeio, queera para ser inesquecível, vi-ra uma tremenda roubada.
Tudo isso acontece em“Férias Frustradas”, famosacomédia de 1983, mas nãoprecisa ser o roteiro da via-gem de ninguém. Para tersucesso nas férias, basta umbom planejamento antes decolocar o carro na estrada.
“Sair em viagem com oveículo exige, antes de tudo,uma manutenção minucio-sa. Óleo, água, calibragem,freios, lanternas. Tudo é im-portante. A pessoa pode pas-sar por lugares desconheci-dos com a família e não vaiquerer que algo dê erradocom o carro”, afirma Lucia-ne Santana Habib, gerenteda Autoescola Javarotti.
Com o veículo pronto pa-ra queimar asfalto, o próxi-mo passo é traçar uma rota.O GPS é um bom aliado,mas ter mapas ao alcance damão também ajuda. Para seorientar, o motorista podesublinhar com caneta as es-tradas que serão percorri-das, além de marcar as cida-des que pretende visitar.
Vale a pena também fa-zer uma lista dos hotéis dis-
poníveis nessas cidades,com anotações sobre preço,telefone e endereço. Às ve-zes, o seguro do carro dá di-reito a descontos em algunshotéis e pousadas.
Na finalização do roteiro,uma ideia é obter informa-ções sobre a localização depraias e pontos turísticos, afim de não perder nenhumaatração nos locais visitados.
PassatempoSe a viagem for longa, o se-gredo é manter todos entre-tidos, sobretudo as crianças.
Antes era comum afastaro tédio fazendo todo mundocantar no carro, mas melhorque isso é selecionar umaboa trilha sonora para tocarno CD ou no mp3 Player.
Nunca é demais levar sa-cos plásticos, papel higiêni-co e água fresca no carro.
08
“Viagens de carro durante o dia sãomais seguras, a não ser que seconheça bem a rodovia. Se o tempoestiver muito ruim, o melhor afazer é adiar a saída.” LUCIANE SANTANA HABIB, GERENTE DA AUTOESCOLA JAVAROTTI
FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO
Organização na hora de fazer as malas distribui o peso no carro de forma correta
“Passar por uma oficina mecânica ou centroautomotivo de confiança é superimportante, poisdisso depende a segurança de grupos ou famíliasinteiras que saem em viagem.”LUIZ ROBERTO GHIDINI, GERENTE DE VENDAS DA DECAR
Dicas de viagem
Garanta que tudo dê certo na via-
gem de carro. Siga algumas dicas,
feche as malas e pé na estrada
IMAGE SOURCE/FOLHAPRESS
Boa Viagem
1. Quando o espaço dentro do carro não é suficiente para as malas, uma
solução é utilizar bagageiros, que são fáceis de acoplar ao rack de teto.
2. Análises das condições das rodovias que serão utilizadas evitam
eventuais contratempos. No site www.estradas.com.br é
possível consultar a situação das estradas estaduais e federais.
3. A maresia pode danificar a carroceria do veículo. Por isso, em viagens
de carro para a praia deve-se tomar alguns cuidados, como evitar
o contato do automóvel com a água do mar, além de fazer uma
lavagem completa na volta.
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FOTO 1: IMAGE SOURCE/KALLE SINGER. FOTO 2: RUBENS CHAVES/FOLHAPRESS. FOTO 3: DIVULGAÇÃO
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Chegadas as férias, pegar a estrada de carro pode ser uma aventura e tanto Planejamento garante que tudo dê certo no passeio Revisão do veículo antes de tudo
Fazer um check-up no veículo é o maisimportante, pois ele será seu compa-nheiro durante todo o percurso. Verifi-que as condições dos pneus e do step. Senecessário, faça alinhamento e balan-ceamento. Realize as trocas de óleo e fil-tro e passe em um mecânico de confian-ça para verificar as condições dos freiose da suspensão, importantes por se tra-tar de itens de segurança
SERVIÇO
Depois de fazer a manu-tenção do carro, prepa-rar o roteiro de viagem econsultar a previsão dotempo, falta pouco paracolocar o pé na estrada.
O último detalhe ago-ra é saber a melhor ma-neira de organizar as ba-gagens, que geralmenteocupam um bom espaçono veículo, sobretudo sea viagem for longa.
A regra geral é deixaros objetos mais pesadosna frente a fim de redu-zir o peso em cima dasrodas. Itens mais levescolocados no bagageirodevem ficar bem presospara que não escapemem uma parada brusca.
Alguns utensílios, co-mo fraldas e casacos, émelhor deixar ao alcanceda mão para não precisarparar se tiver que usá-los.
Outra dica é levar gu-loseimas saudáveis, co-mo frutas, barras de ce-
real, sucos em caixinha,e sanduíches. Quando acriança soltar a frase “es-tou com fome”, isso vaiprevenir paradas em lo-jas caras ou docerias.
A disposição das pes-soas no carro também éimportante. Os passagei-ros que enjoam fácil de-vem sentar na janela dafrente. Com tudo pronto,é só aproveitar a viagemde carro. METRO
De malas prontaspara um passeioinesquecível
Olho aberto na neblinaA gerente da Auto Escola Ja-varotti, Luciane Santana Ha-bib, orienta o motorista aconsultar a previsão do tem-po antes de viajar de carro.
Ela afirma que assim ficamais difícil ser pego de sur-presa em trechos com chuvaou neblina.
“Certa vez eu estava na au-to estrada e entrei em uma
neblina tão densa que me fezerrar o caminho. Fiz o certo,continuei em frente a uma ve-locidade razoável até acabar operigo”, diz a profissional.
Na chuva, é imprescindí-vel que as palhetas do pára-brisa não estejam ressecadase que os desembaçadores tra-seiro e dianteiro funcionemperfeitamente. METRO
IMAGE SOURCE/SHANNON FAGAN
113quilos adicionais é opeso máximo queum bagageiro podesuportar quando nãohá mais espaço no interior do veículo.Contudo, alguns sóconseguem suportar35 quilos a mais
Levar objetos em demasia e sem necessidade faz o carro gastar mais combustível
Se viajar comcrianças, leve itenspara manter os pe-quenos distraídos,como revistas, li-vros, jogos e passa-tempos
Na escolha do que levar, dêprioridade a itens que realmenteimportam. Lembre-se de que car-regar objetos desnecessários,além de dificultar a montagemda bagagem, também consomecombustível desnecessariamente
Pesquisas nunca são de-mais. Procure se concentrarno que de fato é relevantepara a viagem, como pontosturísticos, museus e praias
É fundamental levaruma mochila pequena pa-
ra acomodar objetos im-portantes, como documen-
tos e artigos eletrônicos
Muitos achamque levar o carropara viagensgrandes é ruimpara o veículo,mas se enganam.Em grandes dis-tâncias, a veloci-dade é mais está-vel e exige menosdo motor e daembreagem
A situação não é rara. O do-no do carro acorda atrasa-do para o trabalho e quan-do vira a chave de igniçãodo veículo ele nem dá sinalde vida. Depois de algumainsistência, ele conclui, en-fim, que a bateria acabou.
Elemento essencial parao arranque do motor, a ba-teria do carro só é lembra-da quando morre. Por isso,é importante saber que apeça tem prazo de valida-de, que geralmente variade dois a três anos.
Embora não dure parasempre, existem algunscuidados que ajudam amanter a peça funcionan-do até o final da vida útil.
Funcionário da BateriaZero KM, Ronaldo Novaesafirma que o motorista de-ve evitar ligar equipamen-tos elétricos quando o car-ro estiver desligado.
“Deixar o som ligadopor várias horas com o mo-tor parado esgota a energiada bateria, assim como efe-tuar a partida com equipa-mentos acionados. O certoé desligar tudo antes de dara partida, como desemba-çador, farol e ar-condicio-nado”, diz o profissional.
Contudo, se a bateriaainda estiver boa, mas pordescuido o dono do carro
deixa ela descarregar, háduas soluções: acionar umaoficina especializada outentar uma ligação diretaentre baterias, mais conhe-cida como “chupeta”.
Segundo Novaes, procu-rar ajuda de profissionais es-pecializados é mais garanti-do, mas a “chupeta” podeser feita em casos de emer-gência, sempre utilizandoos cabos adequados.
O carregamento demorade 10 a 15 minutos até queo motor volte a funcionar.Depois, é só deixar o veícu-lo ligado por mais meia ho-ra a fim de mandar maisenergia para a bateria.
A cada carregamento otempo de vida diminui.
10 SERVIÇO
FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO
TONI PIRES/FOLHAPRESS
15dias é o tempo-limiteque um carro como oVolkswagen Gol podeficar parado sem que abateria perca toda aenergia, segundo Ronaldo Novaes, quetrabalha na Baterias Zero Kilômetro.
Peça dura até três anos, mas pode morrer antes por falta de cuidados Acionamento de ar-condicionado e som só com o veículo ligado Saiba os motivos de descarregamento Chupeta não prejudica o carro
Bateria nota 10
Peça sempre novaSe a bateria do carro come-ça a dar sinais de arrefeci-mento, isso não quer dizerque ela precise ser trocada.Às vezes, uma recarga re-solve o problema. Para nãocorrer o risco de instalaruma bateria nova sem ne-cessidade, atenção a algunssinais pode ajudar a conhe-cer a real condição da peça.
A remoção de crostas desulfato, que é um resíduoazul ao redor dos termi-nais, pode ajudar na trans-missão de eletricidade. Es-ponja de aço e água quentesão ideais para a limpeza.
Outra dica é verificar sehá líquido vazando ou algu-ma rachadura ao redor dabateria. Caso haja, então éhora de trocar. FC
“Só aconselho a fazer uma chupetaquando não há outra alternativa.Embora não prejudique o carro, émelhor procurar uma autoelétrica.” REINALDO NOVAES, BATERIAS ZERO KM
Funcionamento corretoAlguns carros possuem medidor de carga de bateria. Para verificar as
condições da peça, basta dirigir por 30 minutos com ar-condicionado e
som desligados. Com o carro em movimento, o alternador deve marcar
uma carga entre 13.8 a 14.2 volts. Com o veículo parado, a bateria deve ter
entre 12.4 e 12.8 volts. Se for trocar a peça, leve a velha para reciclagem.
RENATO STOCKLER/FOLHAPRESS
Bateria tem vida útil, mas pode morrer antes do tempo por falta de cuidados
Para não gastar dinheiro à toa, é bom saber se a
bateria precisa de fato ser trocada
Carga elétrica
Saiba as razões que fazem
a bateria descarregar e
conheça quem pode
oferecer ajuda nesta hora
Se estiver na dúvida sobrese a bateria precisa ser tro-cada, recorra a um autoelé-trico. A maioria tem fun-cionários que testam a ba-teria e o alternador quan-do o cliente sugere umapossível troca. Baterias novas e de exce-lente qualidade podem serencontradas em hipermer-cados. O preço da peça gira em torno de R$ 200.
Jogar a bateria velha no lixo não é uma opção.Entregue a peça em gara-gens de serviço, lojas deautopeças ou centros dereciclagem.Se a bateria do carro descarregou de repente ébom saber a razão paranão ficar na mão outra vez.O problema pode ter sido causado por algumaluz interna do carro que ficou acesa por muito tempo ou até porum farol que foi esquecidoligado. O descarregamentotambém pode indicar quea vida útil da bateria estáno fim.
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Há mais de 200 anos queas pessoas se interessam
por veículos que proporcio-nem sensação de liberdade e
bem-estar, em contato com a na-tureza. O primeiro automóvel da his-
tória foi, na verdade, um triciclo, criadopor Karl Benz em 1886. Anos mais tarde,entre 1932 e 1974, a Harley Davidson de-senvolveu o “servi-car”, primeiro modelode três rodas motorizado, mais parecidocom o que conhecemos hoje.
O veículo com duas rodas traseiras,uma dianteira e um baú era utilizado paratransporte de cargas, mas com o passardos anos os empresários optaram por tro-cá-los por Jeeps, que protegiam carga econdutor das mudanças climáticas. Apósalgum tempo esquecidos, esses simpáti-cos veículos estão de volta e atraindo ca-da vez mais atenção por onde passam!
Na maioria dos casos, os triciclos bra-sileiros são fabricados com um chassipróprio para esse tipo de veículo ou en-tão um chassi adaptado de carros Volks-wagen, como Fusca, Brasília e Variant.
Triciclos de produção caseira geral-mente têm estilo e acabamento bastantediversificados e não possuem um designpróprio, como os das fábricas. “Eles
possuem modelagem própria e, na maio-ria das vezes, são feitas com tubos de al-ta performance com gabaritos espe-ciais”, explica Dada Avila, da TriciclosTrimar.
No Rio de Janeiro e em São Paulo, hámais de 20 fabricantes de triciclos, queproduzem cerca de 60 modelos por mês.Já entre os caseiros, é difícil encontrarum triciclo novo para comprar, pois amaioria produz apenas por encomenda.“O prazo depende da disponibilidade eco-nômica do comprador, mas um triciclotradicional demora, em média, 30 diaspara ficar pronto”, explica Avila.
Triciclo proporciona liberdade de motocicleta com mais conforto Maioria dos modelos é feita sob encomendae demora cerca de 30 dias para ser entregue Para conduzi-lo, motorista deve ser habilitado na categoria A
CAMILA DO BEMMETRO SÃO PAULO
rodasNo Brasil, é muito comum encon-trarmos triciclos extremamente en-feitados; são diversos tipos de obje-tos pendurados: caveiras, bonecas,broches e todo tipo de suvenir quese encaixe no veículo, adquirido du-rante as viagens. Este tipo de perso-nalização não é uma simples formade chamar ainda mais atenção parao triciclo, mas um estilo próprio emuito respeitado no mundo todo,conhecido como Rat-Bike.
“O acabamento fica a critériodo comprador. Na maioria dos
casos, usamos motor AP da li-nha VW com potências de
1.6, 1.8 ou 2.0, mas deta-
lhes e as partes cromadas tambémfazem parte da negociação com oscompradores”, explica Avila.
Segundo Moacyr Alberto Paes,diretor da Abraciclo (AssociaçãoBrasileira de Fabricantes de Motoci-cleta), apesar de serem veículos dis-tintos, a legislação válida para ostriciclos é a mesma em vigor paramotos: carteira de habilitação cate-goria A e utilização obrigatória decapacete. A diferença é que os trici-clos não passam nos corredores eprecisam permanecer na fila de veí-culos, inclusive em praças de pegá-gio, onde devem pagar tarifa (mes-mo onde motos são isentas). CB
Triciclos possuem boa estabilidade nasviagens e proporcionam conforto
Sonhoem três
Encare a estrada com estiloDIVULGAÇÃO/TRICICLOS TRIMAR
12 DUAS RODAS
DIVULGAÇÃO/TRICICLOS RIGUETE
Preço varia de acordo com itens de personalização selecionados pelo comprador
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