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 VI Encontro Nacional e IV Encontro Latino-americano sobre Edificaçõe s e Comunidades Sustentáveis - Vitória – ES - BRASIL - 7 a 9 de setembro de 2011 A importância dos espaços livres para a sustentabilidade da cidade: estudo de bairros da zona sul de Teresina, Piauí, Brasil Wilza Gomes Reis Lopes (1), Nádia Regina Braga dos Santos (2), Karenina Cardoso Matos (3), Deisy Nayanny de Brito Silva (2), Nícia Bezerra Formiga Leite (4), Aureo Vitor de Souza Moura (5), Jefferson Macedo Cruz Tavares (5); Felipe Ferrei ra Monteiro (5). (1) Departamento de Construção Civil e Arquitetura – DCCA; Laboratório Ur ban o da Paisagem - LUPA, UFPI, Brasil. E-mail: [email protected] (2) Alunas do Curso de Arquitetura e Urbanism o; Laboratório Urbano da Paisagem - LUPA, UFPI, Brasil. E-mails: nah.rb@h otmail.com; deisynayanny@h ot mail.com (3) Departamento de Construção Civil e Arquitetura – DCCA; Laboratório Ur ban o da Paisagem - LUPA, UFPI, Brasil. E-mail: kareninamatos@hotmail .com (4) Departamento de Construção Civil e Arquitetura - DCCA, UFPI, Brasil. E-mail: [email protected] (5) Alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo; Laboratório Urbano da Paisagem - LUPA, UFPI, Brasil. Brasil. E- mails: [email protected]; jefferson_cruz_tavares@hotmail .com; [email protected]  Resumo: Com o aumento da população urbana, cresce também, na mesma proporção, a demanda por áreas destinadas para suprir as necessidades básicas, tais como, os espaços edificados para atividades habitacionais, comerciais, industriais e de serviços e os espaços livres não construídos, representados  por ruas, avenidas, praças, largos, pátios, quintais, parques, jardins, terrenos baldios, responsáveis pela articulação dos espaços formadores do tecido urbano. Os espaços livres têm responsabilidade na  formação da identidade cultural das cidades, configurando-se, também, como importantes elementos  para a melhoria ambiental e como locais referenciais de lazer para a população, tendo, dessa forma,  papel importante para a sustentabilidade urbana. Objetivo: Discutir a importância de espaços livres  para a sustentabilidade urbana e identificar espaços livres de bairros da zona Sul da cidade de Teresina, verificando sua inserção na malha urbana, tipologia, contribuição para o equilíbrio ambiental e relação entre a população e os espaços estudados.  Método  /  Abordagens: Foi realizada revisão bibliográfica, enfocando estudos sobre aspectos ligados à: paisagem, crescimento urbano, tipos de espaços livres,  público e privado e qualidade ambiental; Levantamento, quantificação e mapeamento de espaços livres  públicos e espaços potenciais, existentes em bairros da zona Sul da cidade; Elaboração de Mapa Georreferenciado dos Espaços Livres da zona Sul de Teresina, destacando a inserção dos espaços na malha urbana; Análise e discussão sobre a distribuição dos espaços na zona Sul da cidade, considerando a quantidade, área dos espaços e a população do entorno.  Resultados: Os espaços livres de convivência e lazer, na zona estudada, não são satisfatórios, no que diz respeito à quantidade e preservação, observando-se distribuição não uniforme, com alguns bairros apresentando menor concentração de  praças. Contribuições/Originalidade:  A identificação e sistematização dos espaços livres podem subsidiar o planejamento e a criação de novos espaços urbanos públicos, adequados às reais necessidades da cidade, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.  Palavras-chave : Paisagem, sustentabilidade ambiental, espaços livres, praças, parques  Abstract : With increasing urban population is growing too, at the same rate, the demand for areas designed to meet basic needs, such as the buildings for housing activity, commercial, industrial and services and open spaces are not built, represented by streets, avenues, squares, courtyards, backyards,  parks, gardens, vacant l ots, responsible for the articulation of the spaces that form the urban fabric. The spaces have a responsibility in shaping the cultural identity of cities, becoming also as important elements for environmental improvement and as places of recreation for the reference population, and

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A importância dos espaços livres para a sustentabilidade da cidade:estudo de bairros da zona sul de Teresina, Piauí, Brasil

Wilza Gomes Reis Lopes (1), Nádia Regina Braga dos Santos (2), Karenina Cardoso Matos(3), Deisy Nayanny de Brito Silva (2), Nícia Bezerra Formiga Leite (4), Aureo Vitor deSouza Moura (5), Jefferson Macedo Cruz Tavares (5); Felipe Ferreira Monteiro (5).

(1) Departamento de Construção Civil e Arquitetura – DCCA; Laboratório Urbano da Paisagem- LUPA, UFPI, Brasil. E-mail: [email protected]

(2) Alunas do Curso de Arquitetura e Urbanismo; Laboratório Urbano da Paisagem - LUPA,UFPI, Brasil. E-mails: [email protected]; [email protected]

(3) Departamento de Construção Civil e Arquitetura – DCCA; Laboratório Urbano da Paisagem- LUPA, UFPI, Brasil. E-mail: [email protected]

(4) Departamento de Construção Civil e Arquitetura - DCCA, UFPI, Brasil. E-mail:

[email protected](5) Alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo; Laboratório Urbano da Paisagem - LUPA,UFPI, Brasil. Brasil. E-mails: [email protected]; [email protected];

[email protected]

 Resumo: Com o aumento da população urbana, cresce também, na mesma proporção, a demanda por

áreas destinadas para suprir as necessidades básicas, tais como, os espaços edificados para atividadeshabitacionais, comerciais, industriais e de serviços e os espaços livres não construídos, representados

 por ruas, avenidas, praças, largos, pátios, quintais, parques, jardins, terrenos baldios, responsáveis pela

articulação dos espaços formadores do tecido urbano. Os espaços livres têm responsabilidade na

 formação da identidade cultural das cidades, configurando-se, também, como importantes elementos

 para a melhoria ambiental e como locais referenciais de lazer para a população, tendo, dessa forma,

 papel importante para a sustentabilidade urbana. Objetivo: Discutir a importância de espaços livres

 para a sustentabilidade urbana e identificar espaços livres de bairros da zona Sul da cidade de Teresina,verificando sua inserção na malha urbana, tipologia, contribuição para o equilíbrio ambiental e relação

entre a população e os espaços estudados.  Método /  Abordagens: Foi realizada revisão bibliográfica,

enfocando estudos sobre aspectos ligados à: paisagem, crescimento urbano, tipos de espaços livres,

 público e privado e qualidade ambiental; Levantamento, quantificação e mapeamento de espaços livres públicos e espaços potenciais, existentes em bairros da zona Sul da cidade; Elaboração de Mapa

Georreferenciado dos Espaços Livres da zona Sul de Teresina, destacando a inserção dos espaços na

malha urbana; Análise e discussão sobre a distribuição dos espaços na zona Sul da cidade, considerando

a quantidade, área dos espaços e a população do entorno.  Resultados: Os espaços livres de convivência

e lazer, na zona estudada, não são satisfatórios, no que diz respeito à quantidade e preservação,observando-se distribuição não uniforme, com alguns bairros apresentando menor concentração de praças. Contribuições/Originalidade:  A identificação e sistematização dos espaços livres podem

subsidiar o planejamento e a criação de novos espaços urbanos públicos, adequados às reais

necessidades da cidade, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.

 Palavras-chave: Paisagem, sustentabilidade ambiental, espaços livres, praças, parques

 Abstract: With increasing urban population is growing too, at the same rate, the demand for areas

designed to meet basic needs, such as the buildings for housing activity, commercial, industrial and

services and open spaces are not built, represented by streets, avenues, squares, courtyards, backyards,

 parks, gardens, vacant lots, responsible for the articulation of the spaces that form the urban fabric. The

spaces have a responsibility in shaping the cultural identity of cities, becoming also as important

elements for environmental improvement and as places of recreation for the reference population, and

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thus important for urban sustainability. Objective: This study presents the identification of open spaces of

the southern districts of the city of Teresina, verifying their inclusion on the urban environment, types,

contributing to the environmental balance and relationship between the population and the areas studied.

 Methods Approaches: The literature was reviewed, focusing on studies related aspects: landscape, urban

growth, types of open spaces, public and private sectors and environmental quality survey, mapping andquantification of public open spaces and potential spaces, existing neighborhoods South side of the city;

 Development of Georeferenced Map of Spaces of southern Teresina, highlighting the inclusion of space inthe urban area; Analysis and discussion about the distribution of spaces in the southern city, considering

the amount, area and population of the spaces the surroundings. Results: The open spaces for living and

leisure in the area studied are still not satisfactory, as regards its quantity and preservation, noting

uneven distribution, with some districts showing lower concentrations of squares. Contributions /

Originality: Identification and systematization of open spaces can support the planning and creation of

new public urban spaces, appropriate to the real needs of the city, contributing to environmental

sustainability.

 Key-words: Landscape, environmental sustainability, open spaces, plazas, parks,

1. INTRODUÇÃO 

A urbanização rápida e a concentração de serviços, indústrias, renda e, conseqüentemente, de pessoas temtransformado as cidades. Para tentar suprir as necessidades básicas desse contingente humano, criam-seáreas edificadas, sistemas de transporte e espaços livres que dão suporte à infraestrutura básica emodelam o tecido urbano. Nessa perspectiva é que surgem os problemas oriundos do adensamento

 populacional e os estudos voltados para a sustentabilidade urbana. 

Os estudos sobre sustentabilidade urbana apresentam dois tipos de abordagem, o normativo, “empenhadoem delinear o perfil da ‘cidade sustentável’ a partir de princípios do que se entende por um urbanismoambientalizado; e um tratamento analítico, que parte da problematização das condições sociopolíticas em

que emerge o discurso sobre sustentabilidade aplicado às cidades” (ACSELRAD, 2004, p. 27). Os espaços livres públicos trazem inúmeros benefícios para a melhoria da habitabilidade do ambienteurbano, entre eles a possibilidade do acontecimento de práticas sociais, momentos de lazer, encontros aoar livre e manifestações de vida urbana e comunitária, que contribuem para o desenvolvimento humano e

 para o relacionamento entre as pessoas. Além disso, favorece psicologicamente o bem-estar do homem,influencia no micro clima, mediante a amenização da temperatura, o aumento da umidade relativa do ar ea absorção de poluentes e, ainda, incrementa a biodiversidade. A área demandada pelos espaços livrescresce com o aumento da densidade demográfica, isto é, os grandes centros e as zonas mais densamentehabitadas são os que mais precisam dos benefícios proporcionados por esses espaços (OLIVEIRA;MASCARÓ, 2007).

Em relação ao sistema de espaços livres, Gomes e Chiesa (2006, p. 150) afirmam que sua importância

maior está na maneira hierarquizada como seus componentes estão interligados, posuindo “[...] dimensãosocial, cultural e educativa importante agregada ao seu papel estrutural de abrigar ou viabilizar muitasatividades necessárias para a sociedade, obviamente, preservando o patrimônio natural e possibilitando oreencontro das pessoas com a natureza”.

Queiroga e Benfatti (2007, p. 81), sobre cidades, preconizam que o “[...] reconhecimento sistêmico doconjunto de espaços livres de cada uma delas constitui entre si, importante fator para a análise,diagnóstico, proposição e gestão dos espaços livres, notadamente para os espaços públicos”.

Assim, este trabalho discute a importância de espaços livres para a sustentabilidade urbana e apresenta aidentificação de espaços livres de bairros da zona Sul da cidade de Teresina, verificando sua inserção namalha urbana, tipologia, contribuição para o equilíbrio ambiental e relação entre a população e os espaçosestudados.

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2. SUSTENTABILIDADE URBANA E ESPAÇOS LIVRES

Os problemas ambientais, como o aumento das enchentes, despejo inadequado de resíduos sólidos, a poluição do ar e a degradação dos recursos hídricos e ambientais, refletem a precariedade da vida urbana.

Uma das extensões do desenvolvimento sustentável, responsável pelas mudanças sócio-políticas que nãodegradam os sistemas ecológicos e sociais, denominada sustentabilidade urbana, visa o aumento daqualidade de vida, aliando produtividade e investimentos urbanos ao suporte das demandas sociais, comsustentabilidade (JACOBI, 2006). 

De acordo com Grostein (2001), a preocupação com as questões ambientais urbanas ganhou visibilidadecom os fóruns internacionais, nas décadas de 80 e 90, do século XX, quando se observou o processo deexpansão e ocupação dos espaços urbanos, simultaneamente com a redução na qualidade de vida,caracterizando a “insustentabilidade” dos grandes centros.

A sustentabilidade está ligada ao seu valor ambiental e de facilitador do equilíbrio dos ecossistemas, no perímetro urbano. A postura ecossistêmica, que seria a priorização da manutenção, regeneração erecuperação dos aspectos bio-físicos, nas intervenções desses espaços, destacaria a importância das áreas

livres e verdes dentro das cidades (GALENDER, 2005).A sustentabilidade do aglomerado urbano/metropolitano, em sua componente físico-urbanística,relaciona-se com as seguintes variáveis: a forma de ocupar o território; a disponibilidade de insumos paraseu funcionamento; a descarga de resíduos; o grau de mobilidade da população no espaço urbano; a ofertae o atendimento às necessidades da população por moradia, equipamentos sociais e serviços; e aqualidade dos espaços públicos. O avanço da urbanização representa um problema maior pela forma decomo ocorreu e pela escala e velocidade do mesmo. Dessa forma, as políticas que sustentam o

 parcelamento, uso e ocupação do solo e as práticas urbanísticas que viabilizam estas ações têm papelefetivo na meta de conduzir as cidades no percurso do desenvolvimento sustentado (GROSTEIN, 2001).

 No cenário nacional, Silva e Romero (2011, p. 1) indicam que nos últimos 50 anos, observou-se que aurbanização no Brasil gerou mudanças e alterou a distribuição de sua população. Em 1945, a população

urbana representava 25% da população total de 45 milhões, e em 2000 a proporção de urbanizaçãoaumentou para 82%, em cima de um total de 169 milhões. “Na última década, enquanto a população totalaumentou 20%, o número de habitantes nas cidades cresceu 40%, especialmente nas nove áreasmetropolitanas habitadas por um terço da população brasileira”.

 Nas últimas décadas, um dos desafios a ser enfrentado é achar meios para “deselitizar” as ideiasurbanísticas que abordam a relação do espaço construído com a comunidade, que toma um viéssegregador e parcial. Científica e tecnologicamente, um urbanismo sustentável deve considerar valoresculturais, históricos e sociais, no setor da sustentabilidade socioeconômica e ambiental, objetivando ainclusão das várias camadas sociais e observando o respeito à cidadania (SILVA; ROMERO, 2011).

Segundo Braga (2002), os indicadores ambientais e de sustentabilidade podem seguir três vertentes: a biocêntrica através da análise do equilíbrio ecológico e do ecossistema, a econômica com análise do uso

de recursos naturais e a vertente que analisa além da visão biocêntrica e econômica também a que leva emconsideração aspectos políticos, institucionais e culturais. Para Magalhães (2006) a temática ambientalabrange níveis maiores do que as áreas livres, mais mesmo quando a sustentabilidade é pensando apenasno nível dos espaços livres urbanos no projeto da cidade o caráter revitalizador e qualificador do espaçosão pensados.

Os estudos voltados para a questão dos sistemas de espaços livres apontam vários caminhos econcepções, que visam compreender e aperfeiçoar a abordagem desses espaços dentro da vivencia urbana.Esse espaço livre urbano é simplificadamente conceituado como aquele que não se encontra edificado,

 junto às áreas de circulação de pedestres e veículos, assim como as provenientes da urbanização que seencaixem nesse conceito.

Para Costa, et. al. (2009), os espaços livres públicos, em especial, são lugares onde todos podem transitar, permanecer, andar, contemplar e estão ligados ao bem-estar individual e coletivo. Gomes e Chiesa (2006, p.149) afirmam que “o sistema de espaços livres de uso público de uma cidade compreende o conjunto de

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áreas livres, vegetadas ou não, existentes no ambiente urbano à disposição de sua população para seuusufruto”. Podem assumir no contexto urbano, segundo Serpa (1997), a forma de ruas, praças, largos,

 pátios, quintais, parques, jardins, terrenos baldios, corredores externos, vilas e vielas.

A organização do espaço no tecido urbano liga-se à concepção sobre sistemas de espaços livres, sendoque as atividades humanas desenvolvidas na cidade são fatores determinantes na distribuição de áreaslivres. A apropriação desses espaços dentro do cenário urbano aponta como decisivo, na criação deespaços livres, o fator sócio-cultural desses espaços, ou seja, estar ligado ao lazer, ao entretenimento e às

 práticas de atividades físicas, caracterizaria a criação de praças, parques, jardins, largos, pátios e outrosespaços voltados ao convívio humano (PEDROSA, 2004).

 Na visão de Tardin (2008), os espaços livres relacionam-se entre si e com seu entorno, consolidando umaocupação da cidade ou reestruturando o território, garantindo funções urbanas referentes ao suporte

 biofísico e à sua percepção visual.

Desta forma, a noção de sistemas é fundamental para compreender os espaços livres urbanos e as suasrelações de interdependência, complementaridade e hierarquia. Estes formam um sistema complexo,

inter-relacionado com outros sistemas urbanos, que podem se justapor ou se sobrepor, total ou parcialmente, a outros sistemas urbanos. Entre seus múltiplos papéis, por vezes sobrepostos, estão acirculação e a drenagem urbanas, atividades de lazer, conforto, preservação, conservação, requalificaçãoambiental e convívio social (SCHELEE et al., 2009).

Sem esquecer a função de circulação, tem-se o espaço das ruas, como o maior espaço público aberto, quetem como principal função possibilitar a circulação de pedestres e veículos, juntamente com locais

 planejados, como parques e praças, para a convivência e integração da cidade. Observa-se, com isso, atríade de espaços principais para o sistema de espaços públicos abertos da estrutura urbana interligados ecenários da vida pública nas cidades (BASSO, 2001).

Visto que, com o passar do tempo, os espaços abriram-se para o livre “consumo” de seus habitantescitadinos, nascendo assim seu caráter público. Segundo Gerl e GemzØe (2001), o espaço público, mesmo

que com suas mudanças durante a história, sempre foi o lugar onde as pessoas se reuniam, circulavam ecomercializavam, lugar de encontro dentro da cidade. 

A característica das cidades de estarem produzindo constantemente tem como agentes decisivos o Estado,o mercado e a sociedade civil- Com isso os interesses conflitantes e coincidentes dessas camadas têm umaimportante atuação na caracterização dos espaços públicos abertos. Passa a ser, portanto, desafiador paraos planejadores urbanos, a criação e aperfeiçoamento desses espaços no cenário urbano, dentro dessadinâmica de interesses (OLIVEIRA; MASCARÓ, 2007).

Os espaços livres são necessários para o bem estar da população das cidades, principalmente para aquelade menor poder aquisitivo. Os projetos para as áreas livres devem estar conectados ao perfil da populaçãoe, na sua concepção devem ser considerados fatores como adequação social, funcional, ambiental eestética, de modo que as praças possam estar em perfeita integração com o público alvo para serem

devidamente apropriadas pela comunidade (SOUSA et al., 2008).

Ressaltam-se, ainda, as áreas verdes, cuja importância sempre foi justificada pelo potencial em propiciarqualidade ambiental à população. Esta qualidade é dependente de processos socioambientais e está ligadaao conforto, em termos ecológicos, biológicos, econômicos, tipológicos, tecnológicos e estéticos, noambiente urbano. Segundo Caporusso e Matias, (2008), as áreas verdes amenizam as consequênciasnegativas da urbanização e interfere diretamente na qualidade de vida. Seu estudo pressupõe uma análisecuidadosa de caráter qualitativo e quantitativo dos diversos sistemas que a compõe.

3. A CIDADE DE TERESINA 

A cidade de Teresina, conta com 814.439 habitantes distribuídos por uma superfície de 1.391,97 km², possuindo até então 113 bairros (IBGE, 2010). Está localizada no interior do Estado, não dispondo de

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áreas litorâneas, e por isso seus espaços democráticos de lazer devem estar inseridos na malha urbana demaneira acessível a toda população, sendo importante que a quantidade destes espaços seja compatívelcom o número de habitantes da cidade, de maneira a garantir a melhor qualidade de vida urbana. Aexpressiva presença dos setores do comércio e serviços, principalmente na área de saúde, confere-lhe a

 principal característica de sua estrutura econômica. O setor industrial instalado na cidade é poucoexpressivo e se concentra na zona estudada: zona sul da cidade.

Teresina apresenta clima tropical, com chuvas no verão, com temperatura anual média de 26,7°C, podendo atingir nos meses mais quentes, até 40°C. Seus ventos são caracterizados como brisas, e háformação de ilhas de calor. Neste contexto, os espaços livres ganham prestígio, pois ajudam a diminuir adensidade de áreas construídas aumentando a circulação dos ventos. Importância maior ainda é dada aoscaracterizados como parques ambientais urbanos e praças arborizadas, pois melhoram a umidade do arnos períodos mais secos (TERESINA, 2002).

Tornou-se capital do estado em 16 de Agosto de 1852, substituindo a cidade de Oeiras, por decisão doentão conselheiro José Antônio Saraiva. A cidade, por volta de 1760, era apenas era um punhado de casasde pescadores, canoeiros e plantadores de fumo e mandioca, um lugar denominado Barra do Poti(TERESINA, 1993). Configura-se como a única capital do nordeste longe do litoral, mas é banhada pordois rios, o Poti e o Parnaíba. O Rio Parnaíba nasce na fronteira do Piauí com Tocantins e o Rio Potinasce no Ceará, e se encontram no bairro Poti Velho, zona Norte da cidade. Neste local encontra-se oParque Encontro das Águas, importante espaço ambiental de Teresina.

Lima (1996, p.18) afirma que Teresina “[...] foi estruturada a partir de um rígido formato de xadrez comruas paralelas partindo do rio Parnaíba, a Oeste, em direção ao rio Poti, contendo um espaço urbanoinicialmente delimitado por 18 quadras no sentido norte-sul e 12 no sentido leste-oeste [...]”.

 Neres e Araújo (2010) afirmam, ainda, que o estado foi o principal agente do processo de urbanização deTeresina, investindo em políticas públicas de saúde, educação, energia elétrica, habitações populares,criação da malha viária, melhorando a estética pública e a infraestrutura, resultando no crescimento

 populacional, sobretudo nos números de contingentes imigrantes. Nos loteamentos mais antigos os espaços destinados às praças eram muitas vezes negligenciados peloloteador (TERESINA, 1993). Devido à carência de exigências legais muitas vezes os locais destinados aáreas livres públicas eram impróprios, reduzidos ou até esquecidos. Atualmente, para aprovar umloteamento, uma parcela de 10% da área loteada deve ser reservada, com escolha do local pela prefeitura,

 para implantação de áreas lazer e praças públicas, não podendo ser destinados a outro uso.

A gestão municipal vem buscando, cada vez mais, um modelo urbanístico preocupado com asustentabilidade ambiental, social, econômica, política e cultural. Em 2001, a Prefeitura de Teresinafinanciou a elaboração de um plano de desenvolvimento estratégico para a capital, denominado PlanoEstratégico de Teresina – Teresina Agenda 2015. O documento se tornou o Plano Diretor de Teresina, pormeio da lei nº. 3.151/2002. Baseado nos princípios da Agenda 21, esse documento contem plano de

desenvolvimento sustentável para a cidade, com visão estratégica, considerando a interação dinâmica dacidade com o mundo a sua volta e as responsabilidades e interesses de todos (TERESINA, 2002).

O município foi dividido cinco regiões administrativas, Norte, Sul, Leste, Centro e Sudeste (Lei n°1.941,16/08/1988, Lei n°2.114, 10/02/1992). E para fins administrativos foram criadas três superintendências,Centro-norte, Sul e Leste-Sudeste (Lei nº 2960, 26/12/200 e Lei nº 2965, 26/12/200). Em setembro de2003 através da lei nº 3228, esta última foi desmembrada, passando assim, leste e sudeste, a teremadiministrações independentes.

4. ESPAÇOS LIVRES DE TERESINA

Ao longo do tempo, segundo Silva, Lopes e Lopes (2009, p. 61), sempre houve a preocupação dosgestores municipais com as praças de Teresina, acrescentando que o prefeito Lindolfo do Rego Monteiro,em seu relatório de atividades de 1941 destaca, “a importância dessas áreas para a cidade de Teresina,

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devido às condições do clima local, e ainda aponta a necessidade da abertura de novas praças e daconservação e melhoria das existentes”.

Teresina conta, atualmente com um número expressivo de espaços livres. Em consulta à Secretaria

Municipal do Meio Ambiente (SEMAM, 2010), foi obtida a seguinte estatística de áreas verdes urbanasdivididas por Administrações Regionais – Centro/Norte, Sul, Leste, e Sudeste (Tabela 1):

TABELA 1: Quantidade de praças e parques na cidade de Teresina em 2009

SUPERINTENDÊNCIA QUANTIDADECENTRO/NORTEPraças 109Parques Ambientais 14SULPraças 102

Parques Ambientais 12LESTEPraças 51Parques Ambientais 11SUDESTEPraças 35Parques Ambientais 04

Fonte: SEMAM (2010)

A criação desses espaços, no que diz respeito a seu projeto, passa por órgãos da prefeitura, comoGerencia de urbanismo (GEURB) de cada Superintendência de Desenvolvimento Urbano do Município(SDU), Secretária Municipal de Planejamento (SEMPLAN) e parcerias entre prefeitura e iniciativa

 privada.

O poder público, considerando, principalmente, o que é determinado pela legislação urbana da cidade,que requer a criação de 10% de área verde em projetos de loteamentos, entre praças e parques, recomendaque o crescimento e expansão de Teresina sejam acompanhados pelo crescimento de espaços livres. Comisso, é possível encontrar na cidade, várias praças e parques ambientais, mantidos pelo poder público paraatender as necessidades sócio-culturais básicas da população relativa a esses espaços.

A zona Sul é composta por 32 bairos, que apresentam população total de 211.386 habitantes, sendo oPromorar o mais populoso com 20.823 habitantes (IBGE, 2010). Na tabela 2 está apresentada a relaçãoentre população e área verde por bairro da zona Sul de Teresina.

É preciso entender como ocorreu a evolução da malha urbana da cidade que originou a Zona Sul, pararelacionar ao cenário atualmente observado. Segundo Façanha (2004, p.182), essa evolução conferiu aessa parcela urbana uma intensa ocupação, havendo naquela área a oferta de vários equipamentos eserviços que facilitaram e contibuiram para essa forte urbanização.

A zona sul, devido à existência de poucos obstáculos naturais, foi um vetor importante para a expansão da malha urbana, beneficiada com a implantação de serviços deinfraestrutura e de politicas públicas acionadas pelo governo federal. A abertura dasavenidas Barão de Gurguéia e Miguel Rosa, juntamente com a instalação do DistritoIndustrial e com a construção de conjuntos habitacionais, a exemplo do Parque Piauícom 2.294 unidades, revela como foi intensa a ocupação do solo na zona da cidade(FAÇANHA, 2004, p. 182).

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TABELA 2: Relação entre população e área verde por bairro, 2011.BAIRRO  populacao  Area verde  Area verde x população 

PIÇARRA  2041 0 0N. S. DAS GRAÇAS  4615 3583 0,77VERMELHA  6729 2833,12 0,42SAO PEDRO  9240 7239,05 0,78TABULETA  3384 7031,13 2,07SACI  9183 27000,5 2,94AREIAS  2066 0 0PARQUE PIAUI  12950 37174,6 2,87BELA VISTA / SAO LOURENÃO  12493 30779,9 2,46LOURIVAL PARENTE  14090 4219,07 0,29REDENCAO  2894 0 0PIO XII  2612 0 0

MACAUBA  6446 0 0MONTE CASTELO  12033 24013 1,99CIDADE NOVA  2767 0 0TRES ANDARES  13570 9173,31 0,67CRISTO REI  8120 2088,76 0,25BRASILAR  1629 0 0CATARINA  1557 0 0DISTRITO INDUSTRIAL  2963 0 0ESPLANADA  12439 0 0MORADA NOVA  5961 9174,95 1,53PARQUE JACINTA  613 0 0PARQUE SAO JOAO  2061 0 0

PROMORAR  20823 5669,96 0,27SANTA CRUZ  8765 15411,9 1,75SANTA LUZIA  720 0 0TRIUNFO  296 0 0POLO RESIDENCIALEMPRESARIAL SUL 

0 0 0

SANTO ANTÈNIO  13911 0 0PARQUE JULIANA  20 0 0ANGELIM  14395 0 0

Fonte: IBGE E SEMPLAN (2010)

 Na figura 1 estão representados os bairros da zona sul, com respectiva população e as principais praçasexistentes;

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Através da análise dos dados observa-se que a distribuição de espaços livres públicos ocorre de forma

desigual, havendo uma maior concentração dessas áreas na parte norte do mapa, região mais próxima aocentro da cidade, que corresponde aos bairros mais antigos.

O que se percebe, ao observar a figura 1 e a tabela 2, que mostram a relação de áreas verdes com a população, é que nessa origem da malha urbana, partindo do centro da cidade, houve a preocupação coma criação de áreas verdes públicas. Os bairros mais distantes do centro são mais recentes, nãoapresentando ainda espaços livres consolidados, não tendo havido, ainda, o planejamento neste sentido.Dessa forma, o que se vê é que o crescimento da cidade nessa zona não foi acompanhado pelo igualcrescimento de áreas livres de caráter público, que são responsáveis pela melhoria da qualidade de vidaurbana.

Observa-se que estes espaços não se encontram igualmente distribuídos, havendo bairros populosos,como o Santo Antônio, Esplanada e Angelim, que não apresentam área livre pública para atender a sua

 população, enquanto que o bairro Saci, que possui população menor, tem um número significativo deespaços livres públicos.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os espaços livres desempenham papel fundamental para o aumento da qualidade de vida nas áreasurbanas, tanto do ponto de vista ambiental como social, sendo muitos os prejuízos causados pela falta deincentivo ao uso e a sua conservação. Contribuem, ainda, para a formação da identidade cultural dascidades, configurando-se como locais referenciais de lazer para a população. Tais áreas caracterizam a

 paisagem urbana, pois são espaços que criam valores referenciais para seus habitantes.

É importante a existência de um adequado sistema de espaços públicos livres, distribuídos de formauniforme, quantitativamente e qualitativamente, na malha urbana. A quantidade destes espaços deve ser

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compatível com o número de habitantes da cidade para que, dessa maneira, possa atender às necessidadesda população e da cidade, proporcionando áreas livres para melhoria ambiental e integração social, demaneira acessível a toda a população.

Em relação zona sul da cidade, observa-se que os espaços livres de convivência e lazer, na tipologia de praças não são satisfatórios, no que diz respeito a sua quantidade e preservação. O aglomerado humanoaumentou sem ser seguido, em igual proporção, pelo aumento de áreas verdes, que proporcionariam àsociedade e ao meio ambiente todos os benefícios, que espaços como esses podem oferecer. Com isso,Teresina perde pontos em termos de sustentabilidade urbana, pois não obedece a uma adequadaabordagem no que diz respeito à criação e manutenção de seus espaços livres.

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