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CARVALHO, Ely Bergo de. Sobre as dificuldades de estabelecer as conexões obvias: Lugar, História e Educação Ambienta. SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA AMBIENTAL E MIGRAÇÕES, 3., 2014, Florianópolis. Anais eletrônicos... Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, v. 3. 2014. Disponível em: < https://docs.google.com/file/d/0B6UxcuqFVjUZa0I4UE9wTUZKajQ/edit?pli=1 >. Acesso em: 14 nov. 2014. SOBRE A DIFICULDADE DE CONEXÃO DO OBVIO: LUGAR, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL ELY BERGO DE CARVALHO RESUMO: O lugar, enquanto escala espacial, é privilegiado em educação ambiental. As vantagens parecem claras, pois a experiência e a identificação com o mundo natural aparentam ser obvias em tal escala. Todavia, não há tal conexão óbvia, tal conceito deve ser problematizado e historicizado, pois a definição clássica segundo a qual lugar é igual a cultura mais espaço, silencia a respeito das relações de poder constitutivas do mundo. O presente ensaio procura justamente problematizar o conceito de lugar a partir da reflexão sobre a educação ambiental. Palavras-chaves: lugar, historicidade, educação ambiental. ABOUT THE DIFFICULTY OF THE OBVIOUS CONNECTION: PLACE, HISTORY AND ENVIRONMENTAL EDUCATION ABSTRACT: The place, while spatial scale, is privileged in environmental education. The benefits seem clear, as experience and identification with the natural world seem obvious on that scale. However, there is no such obvious connection, this concept must be questioned and historicized because the classic definition: place equals culture plus space, silence about the relationship of constitutive power of the world. This essay problematize the concept of place from the reflection on environmental education. Keywords: place, historicity, environmental education.

2014 Lugar, Historia e Educacao Ambiental Texto Para ANAIS Sc 2

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CARVALHO, Ely Bergo de. Sobre as dificuldades de estabelecer as conexões obvias: Lugar, História e Educação Ambienta. SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA AMBIENTAL E MIGRAÇÕES, 3., 2014, Florianópolis. Anais eletrônicos... Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, v. 3. , 2014. Disponível em: . Acesso em: 14 nov. 2014.

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  • CARVALHO, Ely Bergo de. Sobre as dificuldades de estabelecer as conexes obvias: Lugar,

    Histria e Educao Ambienta. SIMPSIO INTERNACIONAL DE HISTRIA AMBIENTAL E

    MIGRAES, 3., 2014, Florianpolis. Anais eletrnicos... Florianpolis: Universidade Federal

    de Santa Catarina - UFSC, v. 3. 2014. Disponvel em: <

    https://docs.google.com/file/d/0B6UxcuqFVjUZa0I4UE9wTUZKajQ/edit?pli=1 >. Acesso em:

    14 nov. 2014.

    SOBRE A DIFICULDADE DE CONEXO DO OBVIO: LUGAR, HISTRIA E EDUCAO AMBIENTAL

    ELY BERGO DE CARVALHO

    RESUMO:

    O lugar, enquanto escala espacial, privilegiado em educao ambiental. As vantagens

    parecem claras, pois a experincia e a identificao com o mundo natural aparentam ser

    obvias em tal escala. Todavia, no h tal conexo bvia, tal conceito deve ser

    problematizado e historicizado, pois a definio clssica segundo a qual lugar igual a

    cultura mais espao, silencia a respeito das relaes de poder constitutivas do mundo. O

    presente ensaio procura justamente problematizar o conceito de lugar a partir da

    reflexo sobre a educao ambiental.

    Palavras-chaves: lugar, historicidade, educao ambiental.

    ABOUT THE DIFFICULTY OF THE OBVIOUS CONNECTION: PLACE, HISTORY

    AND ENVIRONMENTAL EDUCATION

    ABSTRACT:

    The place, while spatial scale, is privileged in environmental education. The benefits

    seem clear, as experience and identification with the natural world seem obvious on that

    scale. However, there is no such obvious connection, this concept must be questioned

    and historicized because the classic definition: place equals culture plus space, silence

    about the relationship of constitutive power of the world. This essay problematize the

    concept of place from the reflection on environmental education.

    Keywords: place, historicity, environmental education.

  • Ao estudar prticas de Educao Ambiental de professores de Histria foi

    possvel perceber o quanto era importante uma ateno ao lugar, para que os professores

    tenham uma prtica efetiva de EA1. Pois, muitas vezes, as aulas de Histria so

    reduzidas a esquemas explicativos abstratos de sociedades distantes no tempo e no

    espao ou narrativas sobre exticas sociedades, o que pode, no apenas acentuar o

    desinteresse dos alunos do Ensino Bsico em relao matria, mas acentuar a

    disjuno entre os seres humanos e o mundo natural. Dado que, em tais narrativas, o

    mundo natural pouco aparece ou, quando aparece, est l como paisagem passiva

    (CARVALHO, 2012). De tal forma que em nosso estudo de caso a natureza, ou

    melhor, a Educao Ambiental, aparecia nas aulas de Histria, em especial nos

    momentos em que os professores de Histria faziam conexes entre o lugar e outras

    escalas espao-temporais, seguindo uma tradio de uma histria-problema.

    A ateno narrativa das experincias cotidianas trouxe, ao primeiro plano, o

    lugar enquanto locus de vivncia (SANTOS, 2002). E a ateno para o lugar pode

    conduzir os professores a introduzir a problemtica ambiental em suas aulas. Uma

    professora entrevistada, quando foi perguntada sobre como aparecia a natureza nas suas

    aulas de Histria, no incio de sua carreira docente, em 1985, em uma cidade, ento, de

    garimpo, Poxoru, Mato Grosso, afirmou:

    [...] a gente sempre falou sobre a questo da natureza, quando eu trabalhei em Poxoru, a gente trabalhava muito com uma msica, n? Que fala da cidade e conta das belezas da natureza de l e fala assim: esses versos que eu canto aqui distante eu quero enaltecer, capital do diamante a minha terra que me viu nascer, a fala assim: quero banhar na lagoa, que tem uma lagoa linda, quero escalar o morro, porque l tem um morro lindo que chama Morro da Mesa [...]. Mas na verdade era uma utopia, porque no tinha mais condies, porque a lagoa era suja, poluda, a cidade era um buraco, todo mundo queria mais ir embora e ainda tinha pessoas que falavam assim: tem que ir embora antes que acabe, e tudo mais porque um buraco. O garimpo destruiu tudo, o homem destruiu, a ganncia e tudo mais, ento no tinha como, vamos dizer que no falava de natureza, a natureza est ligada [...].

    Em Poxoru, a gente cantava, falava e apresentava, n? E como era lindo, [...] ento a gente trabalhava essa questo, a o que vai dar sustento para essa populao, para a vida dessas pessoas, que moram ali e no querem sair dali, porque amam aquele lugar, [...] Acho que eu nunca deixei de trabalhar essas questes assim, que so questes de vida [...] (FREIRE, 2010).

    1 E no mero adestramento ambiental, ver: REIGOTA, 2009; BRGGER, 2004.

  • A prtica de uma histria-problema inspirada a partir das problemticas locais leva a professora a buscar as conexes, a prtica de uma educao ambiental. Assim, partindo de uma identidade local, a natureza pode ser entendida como marcada por uma tica transtemporal e translocal e que implica uma transapropriao, ou seja, para alm daqueles que queriam apenas feitorizar uma riqueza facial ao alcance da mo e depois ir embora antes que acabe; havia uma identificao com o lugar, para alm da propriedade e da apropriao individual, daqueles que amam aquele lugar, pensando, tambm, nas futuras geraes (CARVALHO, 2012, p. 372-373).

    O adgio pensar globalmente e agir localmente j apontava tal primazia do

    lugar nas prticas de Educao Ambiental. Mesmo que, posteriormente, tal mxima

    tenha sido preterida pela afirmao de: pensar globalmente e agir localmente e agir

    globalmente e pensar localmente, na busca de enfrentar a complexidade geopoltica

    dos problemas ambientais contemporneos, como poluio atmosfrica, aquecimento

    global etc. Tais problemas demandam aes em vrias escalas para serem enfrentados,

    no justificando a exclusividade da esfera local. Todavia, em termos de EA, o lugar

    continua a constar como uma esfera privilegiada (DIAS, 2012).

    A prpria palavra lugar contribui para isso. Tomada em vrias acepes: local,

    espao ocupado, stio ou ponto de referncia de um fato; espao, ocupao, emprego,

    ambiente etc.. De toda forma, tal palavra est no campo semntico com: comunidade,

    lar, casa. Ou seja, nos sentimos confortveis, pois em nosso imaginrio, lugar nos

    remete a segurana de se saber com quem se est, onde se est e que eles so familiares

    e confiveis. Um exemplo disso em educao o:

    [...] conhecido modelo dos crculos concntricos. Nos programas escolares mais antigos ele era formulado claramente. Partia-se da premissa de que o processo de ensino-aprendizagem seria mais eficiente quanto mais estivesse colado realidade imediata do educando. Esta realidade por sua vez, ganhava uma demarcao scio-espacial articulada em esferas de crescente complexidade. Comeava-se com a famlia, depois partia-se para apreenso do bairro, da comunidade, da cidade e assim por diante. Hoje em dia [...] o modelo dos crculos concntricos vem sendo questionados a fundo, sobretudo no que se refere aos modos estanques de se demarcar as reas dos crculos e a definio do que significa proximidade e/ou distncia. Como resumiu Joana Neves, o primeiro problema que se apresenta a confuso que se estabelece na definio do que seja o mais prximo (para o aluno) em funo de efeitos dos meios de comunicao, que tornam familiares e presentes fatos e lugares passados ou distantes (vejam: filmes, reportagens etc.), nem sempre o mais prximo do concreto (o que se passa no prprio lugar ou na prpria vida) o mais prximo real na percepo do aluno; para muitos jovens, heris, j mortos, de guerras passadas, so muito mais conhecidos (via cinema) e, portanto, mais prximos do que lderes vivos das lutas atuais. O

  • mesmo se pode dizer de personagens da fico com relao a personagens reais. (GONALVES, [s/d], p. 5).

    De tal forma que o conceito de lugar, apesar de parecer algo bvio e ser

    amplamente utilizado, pode e deve ser problematizado e historicizado. H, pelo menos,

    duas ordens de fatores que levam a priorizao do local em atividades de EA, para alm

    dos fatores bvios de logstica e viabilidade de ao, a saber: a experincia e a

    identificao.

    No primeiro caso, o da experincia, o trabalho mais conhecido que ligam os dois

    conceitos, seguramente o do gegrafo Yi-Fu Tuan, para ele:

    Experincia um termo que abrange as diferentes maneiras atravs das quais uma pessoa conhece e constri a realidade. Estas maneiras variam desde os sentidos mais diretos e passivos como o olfato, paladar e tato, at a percepo visual ativa a maneira indireta de simbolizao (TUAN, 1983, p. 9).

    Como um dos grandes nomes da geografia cultural, Tuan, por tal via, busca

    romper com uma noo naturalista e objetivista de espao e chama a ateno para a

    dimenso subjetiva, da forma como socialmente construmos o mundo. Todavia, ao

    buscar as bases psicoevolutivas da experincia humana de construo do lugar, o autor

    pode ser acusado de tomar a experincia como uma espcie de base ontolgica segura

    para falar de nossa dimenso espacial (mesmo entendida como sendo subjetiva), o que

    se perde com isso o conflito, a luta de representaes nas quais e por meio das quais

    nossas experincias so construdas, ou seja, como damos significados ao mundo.

    Afinal, nossas percepes do mundo natural no so derivaes diretas de nossas

    experincias, mas mediadas culturalmente, como afirma Tuan; a questo que tal

    abordagem se concentra mais na sensao do mundo do que na conflitividade

    sociocultural, que faz a mediao ao atribuir significados e sensaes do mundo.

    Aqui, faz-se um paralelo com a forma como os ps-estruturalistas afirmam que

    no se pode ter um vivido, uma experincia, como fundamento ontolgico da

    explicao histrica. Como afirma Joan Scott (1999), ao criticar E. P. Thompson por

    supostamente pressupor que uma experincia produziria uma conscincia e no

    perceber a formao discursiva dos sujeitos, ou seja, que a linguagem prefigura a

    experincia. Desta forma, autores rotulados de ps-estruturalistas procuram produzir

    uma histria social que no seja pautada na experincia e no vivido, mas na produo

    discursiva de sujeitos.

  • Uma alternativa para no privilegiar em demasiado a esfera da linguagem, talvez

    seja compreender que o lugar no (e cada vez mais no ) onde o indivduo est

    fisicamente; e sim, entender as redes que formam seus campos de possibilidades, em

    que os sujeitos esto situados.2 Ou seja, simplificando a questo, um tpico campons

    medieval poderia passar sua vida toda sem sair da sua aldeia, mesmo que conectado a

    escalas mais amplas por mediadores, sua esfera de ao, seu lugar, era sua aldeia; os

    lugares virtuais na atualidade permitem que jovens vivendo em cidades com milhes de

    habitantes se conheam e organizem suas aes, como no recente fenmeno dos

    rolezinhos. Mas, uma sociedade em rede teria ainda lugares?

    O segundo elemento que torna a noo de lugar to atrativa para a EA a noo

    de identidade, ou melhor, de identificao. O lugar onde nos identificamos uns com os

    outros, mas tambm, no qual criamos uma relao de identificao com o ambiente

    natural. Todos os sujeitos quando em uma dada configurao social, ao viver em um

    determinado ambiente, desenvolvem um conhecimento sobre o meio, mas tambm

    desenvolvem sentimentos e formas de sensibilidade em relao aos elementos que ali

    esto e que lhes so prprios. Frequentemente, alguns componentes do meio so

    utilizados como elementos diacrticos para separar quem ou no parte daquela

    configurao social, ou melhor, quem compartilha uma dada identidade.

    Muitos interpretam que no corao da crise civilizatria por que passa a

    sociedade globalizada est o fato, justamente, que no mundo moderno se operou uma

    disjuno entre sociedade humana e mundo natural, pois desencapsulou o mundo

    natural (POLANYI, 2000) da sociedade, de tal forma que indivduos isolados, de um

    lado, e a natureza tomada como recurso natural, por outro, estivessem disponveis para a

    venda no mercado. Seria o lugar, o locus privilegiado que autores como Leff (2006)

    consideram ser uma necessria reapropriao social da natureza?

    Um dos grandes problemas para uma resposta positiva para tal questo est no

    fato de o lugar no ser nem uniforme e nem homogneo. Aqueles que identificamos no

    lugar podem ser identificados como parte do ns ou como parte de um outro, at

    mesmo como inimigos.

    Na modernidade lquida (BAUMAN, 2001), o ego tem, cada vez mais, a tarefa

    herclea de lidar com mltiplas identidades que podem ser descartadas, mas nem

    2 Seguindo os sujeitos nas diferentes escalas, como prope: CERUTTI, 1998.

  • sempre, facilmente. O que gera a questo: em tal sociedade as identificaes com o

    lugar ou local seria uma relquia do passado?

    Quase todos os autores clssicos j mostraram esse permanente processo de

    desterritorializao, de desenraizamento que caracteriza o mundo moderno e/ou a

    globalizao. Todavia, so abundantes os autores contemporneos que mostram o

    permanente processo de reterritorializao (HAESBAERT, 2006), de construo de

    identificaes com as paisagens (LITTLE, 1994), de construo e reconstruo dos

    lugares, mesmo que sejam lugares lquidos (BAUMAN,1999).

    E devemos lembrar que as pessoas podem ser inimigas no lugar. Como bem

    lembra Yi-Fu Tuan (1983), nossa apreciao do lugar tambm pode ser negativa, ao

    lado de uma topofilia desenvolvemos tambm misotopias. Mangues, favelas, desertos

    podem ser percebidos por determinados grupos, inclusive autctones, como lugares

    sujos, desagradveis, como inimigos a serem superados ou abandonados.

    E, ainda, um ltimo questionamento, no seria a noo de lugar apenas uma

    armadilha do hiperindividualismo contemporneo, que chamaria a ateno para a

    fragmentao do sujeito ps-moderno com seus fragmentados ambientes, em

    oposio relao monoltica, dos abstratos, homem e natureza modernos3. Sendo, que

    tal dicotomia, moderno versus ps-moderno, esconderia um caminho mais produtivo,

    por exemplo, a utilizao de conceitos como o de territrio, obviamente no em sua

    noo naturalizante de espao fixo a ser administrado, mas tendo como pressuposto uma

    dada identidade? Opo conceitual esta, que ressaltaria a coinveno dos sujeitos nos

    campos de conflito.

    Enfim, o presente texto traz poucas respostas sobre as contradies de

    privilegiarmos o lugar para a ao e pesquisa em Educao Ambiental. Paulo Freire

    afirmava que deveramos comear a alfabetizao com objetos conhecidos pelos alunos,

    mas que o objetivo da educao era que os discentes desenvolvessem a capacidade de

    ler o mundo. Talvez, o lugar seja um bom locus para iniciarmos a EA, mas seguramente

    entender a transescalaridade da crise ambiental fundamental para qualquer processo de

    EA. Acreditamos que essa seja uma das poucas afirmaes incontroversas no que tange

    ao papel do lugar na Educao Ambiental.

    3 Ver por um lado: HALL, 1998; e por outro: HARVEY, 2002.

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