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28 a 30 de Novembro Local: IEP - Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês

28 a 30 de Novembro Local: IEP - Instituto de Ensino e ...sistema.saude.sp.gov.br/eventos/Palestras/Material de Apoio/Caderno... · Dr. Paulo Henrique D´Ângelo Seixas Coordenador

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28 a 30 de Novembro

Local: IEP - Instituto de Ensino e Pesquisa

do Hospital Sírio Libanês

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo – SES-SP é responsável pela

formulação da Política Estadual de Saúde e de suas diretrizes, norteada pelos

princípios do Sistema Único de Saúde – SUS, que tem como propósitos promover

a saúde priorizando as ações preventivas, democratizando as informações

relevantes para que a população conheça seus direitos e os riscos à sua saúde.

A SES-SP é também responsável pela articulação e pelo planejamento de ações

desenvolvidas pelos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) distribuídos

pelo Estado, além de administrar três fundações: a do Remédio Popular (FURP),

que pesquisa, desenvolve, fabrica e distribui medicamentos; a Oncocentro de São

Paulo (FOSP), que constitui-se basicamente na instância de apoio à SES-SP para

assessorar a política de câncer no Estado; e a Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo,

que além do desenvolvimento de pesquisas a partir de padrões internacionais

de referência, fornece hemocomponentes e serviços hemoterápicos.

Outras atividades igualmente importantes, também alvo constante de

atenção do SUS, devem ser destacadas, como o controle da ocorrência de

doenças, seu aumento e propagação, desenvolvidas principalmente pela

Vigilância Epidemiológica, o controle da qualidade de medicamentos, exames,

alimentos, higiene e adequação de instalações que atendem ao público, área de

atuação da Vigilância Sanitária e o controle de endemias no território paulista

a partir da Superintendência de Controle de Endemias – SUCEN.

O controle social e a participação da comunidade na definição de prioridades

e necessidades, no acompanhamento e avaliação das ações executdas são

garantidos a partir das instâncias Conselho Estadual de Saúde (CES) e Comissão

Intergestores Bipartite (CIB).

Coordenadorias

• Coordenadoria Geral de Administração (CGA)

• Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH)

• Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde (CCTIES)

• Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD)

• Coordenadoria de Planejamento de Saúde (CPS)

• Coordenadoria de Regiões de Saúde (CRS)

• Coordenadoria de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde (CGCSS)

• Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS)

aPresenTaÇÃo

O objetivo do evento é abordar e compartilhar novas idéias e experiências de

Gestão do Setor Saúde, destacando as melhores práticas de gestão da administração

pública, novas políticas institucionais, estruturas e sistemas que visem maior eficácia

e eficiência do Setor.

São temas de destaque: acesso aos serviços de saúde, contratualização, incorporação

tecnológica, gestão da qualidade e humanização da assistência à saúde, pactuação da

assistência, entre outros.

organizaÇÃo do seMinÁrio inTernaCionaL e i MosTra ses/sP

Dr. Luiz Roberto Barradas BarataSecretário de Estado da Saúde Dr. Renilson Rehem de SouzaSecretário-adjunto de Estado da Saúde

Coordenação Geral - Seminário Internacional de Inovações na Gestão do Setor Saúde – I Mostra SES/SP

Dr. Renilson Rehem de Souza Secretário-adjunto de Estado da Saúde

Coordenação Executiva Dr. Paulo Henrique D´Ângelo Seixas Coordenador de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Saúde

Equipe Técnica: Aniara Corrêa – CRH (Coordenação Equipe Técnica) Cláudia Carnevalle - CRH Cleusa Abreu - CRH Cristiane Marchiori - CRH Francisco Pires – CRHGiovana Zapalla - CRHLúcia Chibante - CRH Monica Aparecida Marcondes Cecilio - CPSPaulo Droescher - Comunicação Vanessa Chaer - CRH Colaboradores: Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde (CCTIES)Coordenadoria de Planejamento de Saúde (CPS)Coordenadoria de Regiões de Saúde (CRS)Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS)Coordenadoria Geral de Administração (CGA)Coordenadoria de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde (CGCSS)Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD)Centro de Vigilância EpidemiológicaCentro de Vigilância SanitáriaCentro de Referência e Treinamento DST/AIDSInstituto Adolfo LutzInstituto ButantanInstituto Clemente FerreiraInstituto Dante Pazzanese de CardiologiaInstituto de Assistência Médica ao Servidor Público EstadualInstituto de Infectologia Emílio RibasInstituto de SaúdeInstituto Lauro de Souza LimaInstituto PasteurSuperintendência de Controle de Endemias (SUCEN) Fundação para Remédio Popular (FURP)

Coordenadoria geraLde adMinisTraÇÃo

Cga

Coordenador: Reinaldo Noboru Sato

Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 188 - 4o. andar05403-000 - São Paulo – SP

Telefone: (11) 3066-8682/ 8515/ 8681Fax: (11) 3066-8198

E-mail: [email protected]

COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO - CGA

A Coordenadoria Geral de Administração – CGA é a instância responsável pela orientação,

supervisão e elaboração de normas relativas aos assuntos de administração geral da SES/SP. Além

disso, organiza e realiza a aquisição de bens e serviços de uso comum aos demais órgãos da Pasta,

com prioridade ao negócio mais vantajoso para o serviço público, por respeito ao princípio da

economicidade, bem como, organiza e centraliza as importações de bens e serviços da SES/SP,

inclusive as que forem objeto de concorrência internacional; planeja e coordena os investimentos,

a contratação das obras, reformas e manutenção predial das unidades de saúde, as aquisições

de bens diversos como equipamentos médico-hospitalares, os equipamentos de informática e

telecomunicações, a renovação e/ou expansão da frota de veículos; orienta de forma técnico-

administrativa aos demais órgãos da Secretaria da Saúde na área de sua competência.

À Coordenadoria Geral de Administração cabe:

I - coordenar, orientar, supervisionar e elaborar normas em assuntos de administração geral

da Secretaria;

II - assessorar o Secretário nos assuntos da área;

III - organizar e realizar a aquisição, pela Secretaria da Saúde, de bens e serviços de uso comum aos

demais órgãos da Pasta, quando a compra centralizada for mais vantajosa para o serviço público;

IV - organizar e centralizar as importações de bens e serviços da Secretaria da Saúde, inclusive

as que forem objeto de concorrência internacional;

V - planejar e coordenar as aquisições de equipamentos médico-hospitalares;

VI - planejar e coordenar as aquisições de bens e equipamentos de informática e

telecomunicações;

VII - planejar e coordenar, em conjunto com o Grupo de Informática em Saúde - GIS, a implantação

e/ou expansão de serviços informatizados de natureza administrativa;

Sistema das Atas de Registro de Preços

O Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de minimizar os gastos públicos vem

adotando regras na área de compras governamentais de maneira a torná-las mais céleres,

vantajosas, transparentes e mais econômicas para a Administração Pública. Assim, o SISTEMA DE

REGISTRO DE PREÇOS, como forma de aquisição, que pode ser concretizado mediante licitação

nas modalidades de Concorrência ou Pregão (eletrônico ou presencial), possibilita a aquisição de

bens, cujos preços registrados em Ata, pela Administração duram, em geral, 12 meses, permitindo

à Administração adquiri-los na medida da sua necessidade, porém, sem a obrigatoriedade.

O Sistema de Registro de Preços possibilita, ainda, a participação de outros órgãos além

daquele responsável pela licitação, permitindo maior redução de custos e a economia de escala,

além da possibilidade do ingresso de órgão participante extraordinário: o “carona”. Com o advento

do Pregão, a utilização desse sistema de compras vem aumentando consideravelmente, face à

praticidade e economia obtidas, tornando-se inevitável sua utilização obrigatória nas compras de

bens comuns, em curto espaço de tempo.

Benefícios das Atas de Registro de Preços:

- Atende 84 unidades;

- Recebe os chamados “caronas” em suas atas, acolhendo outros órgãos na utilização de nossas atas;

- Pioneira na atuação conjunta com o Estado de Minas Gerais;

- A disponibilização nacional das atas à outros Estados e Municípios, com agilidade nas

aquisições seguras, mantendo o menor custo possível.

- Cobertura/ Registro em Ata: - Alto Custo – 100%;

- Hospitalar e Ambulatorial – 100% dos medicamento de uso comum dos hospitais;

- Material de Enfermagem – 100% dos materiais de uso comum dos hospitais;

Vantagens Econômicas com as Atas de Registro de Preços

Gráficos sobre a Economia com as Atas de Registro de Preços

Entre o Período de Janeiro/2003 e Julho/2007

8.800

5.650

3.150

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

Bilhões

Jan/2003 a Jul/2007

Período

Medicamentos de Alto Custo

Preços Estimados Preços Obtidos Economia

833

546

287

0

200

400

600

800

1000

Milhões

Jan/2003 a Jul/2007

Período

Medicamentos - Ambulatoriais e Hospitalares

Preços Estimados Preços Obtidos Economia

828

652

176

0

200

400

600

800

1000

Milhões

Jan/2003 a Jul/2007

Período

Medicamentos - Programas Estratégicos

Preços Estimados Preços Obtidos Economia

766

433333

0

500

1.000

Milhões

Jan/2003 a Jul/2007

Período

Material de Enfermagem

Preços Estimados Preços Obtidos Economia

199178

210

300

Milhões

Jan/2003 a Jul/2007

Período

Assistência Farmacêutica Básica

Preços Estimados Preços Obtidos Economia

Obras e Equipamentos de Saúde

A CGA, através do DTE - Departamento Técnico de Edificações, tornou possível realizações de

obras de alta relevância e complexidade, entre elas, a licitação de Pré-Qualificação e Execução

das Obras para a Conclusão do “Futuro Instituto Dr. Arnaldo”, englobando elevado nível em infra-

estrutura, qualidade de equipamentos de saúde ao menor custo, com serviços top de linha para

o pleno funcionamento do Instituto, com especial atenção ao implemento da rede estruturada

de comunicação, telefonia e sistema de controle de acesso; e, a licitação da Construção do

Laboratório de Produção de Vacinas contra Influenza no Instituto Butantan, a qual observou

padrões internacionais.

Relevante mencionar, a colaboração do Grupo de Equipamentos de Saúde – GES, da

Coordenadoria de Serviços de Saúde – CSS, que permitiu o sucesso nas aquisições por esta

Coordenadoria de materiais/ equipamentos com excelência em qualidade e baixo custo.

Principais Contratações de Retomada e Construção

A retomada da Construção do “Futuro Instituto Doutor Arnaldo – IDA”, ocorreu

em duas fase, a primeira de Pré-Qualificação, e a segunda da contratação de

consórcio para a execução das Obras.

A construção do Laboratório de Produção de Vacina contra Influenza

do Instituto Butantan foi uma realização observou padrões internacionais,

com execução rigorosa.

Outras Contratações de Reformas, Ampliações e Construções

ü Construção

- Hospital Estadual de Ribeirão Preto;- Construção da Passarela para a interligação do Hospital das Clinicas e INCOR.

ü Outras Retomadas e Ampliações de Unidades da Saúde

- C.R. Saúde da Mulher;- Hospital de Mirandópolis; - DIR XIX – PAM Aparecida; - PAM Várzea do Carmo, para abrigar o DPME; - Centro Técnico de Preservação da Memória da Saúde – CTPM Bom Retiro;- CRI;- CEFOR.

ü Reformas e Adequações

- Hospital Guilherme Álvaro;- Fachada e Cobertura do Edifício Sede II;- Auditório Luiz Mussolino e Reforma do andar térreo do Edifício Sede III;- Cândido Fontoura;- Ferraz de Vasconcelos; - Residências Terapêuticas na Fazenda de São Roque/ Franco da Rocha; - Hospital Heliópolis;- Hospital Brigadeiro, - Nestor Goulart Reis; - Conjunto Hospitalar do Mandaqui; - Conjunto Hospitalar de Sorocaba;- Hospital Cantídio de Moura Campos;- Hospital São Mateus;- Hospital Geral “Jesus Teixeira Consta” Guaianazes;- Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto.

Economia com Obras

Economia com Equipamentos

345.788303.324

42.464

0

100.000

200.000

300.000

400.000

Milhões

2003 a 2007

Período

Obras

Preços Estimados Preços Obtidos Economia

Sugestões de Links:

http://portal.saude.sp.gov.br, o “Portal da Saúde, com informações pertinentes aos

programas da sáude, direcionada não somente aos profissionais da saúde, mas aos “leigos”,

de fácil entendimento. www.gps.sp.gov.br, fornece dados de medicamentos e de materiais de enfermagem,

registrados por esta Secretaria, com destaque à ampla pesquisa na forma de busca dos produtos ali registrados, seja por fornecer: Registro (número da Ata); vigência da Ata; detentor do Registro; CNPJ; Código Siafísico; Marca; Fabricante; e, descrição do produto.

www.imesp.com.br, no qual vinculamos as publicações do meio eletrônico das licitações

acompanhadas, além da publicação em Diário Oficial do Estado de São Paulo;

www.pregao.sp.gov.br, auxílio quanto ao regulamento da licitação na modalidade de

pregão presencial, possui serviço de apoio à identificação de empresas com sanções/

penalizadas;

www.bec.sp.gov.br, site destinado à aquisições de bens e serviços por meio do pregão eletrônico.

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

CRH

Coordenador: Dr. Paulo Henrique D’Ângelo Seixas

Av. Dr. Arnaldo, 351 - 2o andar - Sala 218 01246-901 - São Paulo – SP

Telefone: (11) 3066-8696 Fax: (11) 3066-8851

A Coordenadoria de Recursos Humanos - CRH administra um quadro de aproximadamente

70.000 funcionários e orienta as políticas de recursos humanos da SES desenvolvendo mecanismos

que permitam mais agilidade para os processos de seleção, admissão, avaliação e remuneração de

seus profissionais, além de coordenar a Política de Educação Permanente em Saúde do Estado de

São Paulo. Dentre os instrumentos de flexibilização na Gestão de Pessoal para a incorporação e

remuneração, destacam-se: prêmio incentivo; pagamento por produtividade; remuneração por

plantões; reposição automática de pessoal; processos seletivos por unidade de saúde.

Integradas às políticas de recursos humanos, a CRH visa a produção e análise das informações

referentes a gestão de pessoal da SES/SP e o incentivo a estudos referentes aos gastos públicos e

ao mercado de trabalho em saúde em São Paulo.

Através do ObsevaRHSP, em parceria com GVSaúde e o Centro de Estudos Leopoldo Ayrosa

Galvão - Departamento de Medicina Social da FCM da Santa Casa de São Paulo, a CRH compõe

a Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde no Brasil apoiado pela Organização Pan-

Americana de Saúde e coordenado pelo Ministério da Saúde.

As ações voltadas para seu público interno englobam desde os processos administrativos do

funcionalismo público até a formação de profissionais especializados, consolidando o papel de

gestor da educação e do trabalho.

Outro importante investimento da CRH é a coordenação das ações e Política de Humanização

na SES/SP, que busca a melhoria da qualidade nos serviços de saúde e a vitalização dos profissionais.

Uma das iniciativas inovadoras é o Programa Jovens Acolhedores que promove a cidadania e o

acolhimento dos usuários nos serviços de saúde.

Para garantir o desempenho dos processos de recursos humanos, a CRH possui em sua

estrutura 3 departamentos: Grupo de Apoio ao Desenvolvimento Institucional, Grupo de Seleção

e Desenvolvimento de Recursos Humanos e o Grupo de Gestão de Pessoas.

GRUPO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

O Grupo de Apoio ao Desenvolvimento Institucional (GADI) tem como finalidade subsidiar os

processos de gestão dos Recursos Humanos no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde, bem como

contribuir nas discussões relacionadas às políticas de RH para o SUS no Estado de São Paulo.

Para a efetivação de suas ações, o GADI conta com o Observatório de Recursos Humanos, o

Núcleo de Melhoria da Qualidade de Vida e do Ambiente Profissional e o Centro de Controle de

Recursos Humanos e o Centro de Gerenciamento de Dados.

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS

O Grupo de Gestão de Pessoas tem como atribuições, através de áreas específicas, a

coordenação, a orientação, o controle e a promoção da correta aplicação da legislação relativa

à administração de pessoal, bem como a proposição de medidas para o aperfeiçoamento das

normas referente a direitos e deveres dos servidores. O GGP tem por função prestar assistência e

assessoria, em questões relativas à operacionalização do processo de gestão de pessoal, a todas

as áreas, internas e externas, no âmbito da Coordenadoria de Recursos Humanos e da Secretaria

de Estado da Saúde.

A flexibilização do Serviço Público...

As transformações no mundo do trabalho acabam por atingir o setor público em razão da

evolução das demandas especificas de cada área de atuação, requerendo uma forma mais dinâmica

de gerenciamento e garantia da satisfação e da qualidade dos serviços oferecidos. A composição e

a manutenção de um quadro funcional adequado para atender à demanda, acompanhando o seu

desempenho evolutivo, dependem, entre outros, na instituição de instrumentos que viabilizem um

processo de reposição e motivação de pessoal mais ágil, principalmente considerando-se a existência

de um mercado de trabalho privado extremamente competitivo no setor saúde em São Paulo.

Gestão de Pessoas na SES

A CRH responde pela gestão de aproximadamente 70.000 funcionários, alocados principalmente

na área assistencial de média e alta complexidade, sendo responsável pela integralidade da

atenção à saúde no Estado de São Paulo, com 40 hospitais e 19 Organizações Sociais de Saúde.

Para garantir o funcionamento contínuo de seus serviços, principalmente nos hospitais alocados

em regiões de difícil acesso, foram incorporadas inovações gerenciais que possibilitaram respostas

mais ágeis em termos de seleção, admissão, avaliação e remuneração de seus profissionais.

Flexibilização na Remuneração

O objetivo do Prêmio de Incentivo à Qualidade é premiar por desempenho, com critérios tanto

individuais, quanto institucionais. Os dispositivos permitem a identificação de atividades cuja

peculiaridade pode determinar incentivos especiais, com diferentes critérios, como é o caso da

produtividade para as classes de médico e cirurgião dentista, entre outros, assim como pode

ser aplicado a unidades específicas, o que possibilita discriminação de serviços com melhor

desempenho, ou apoio a unidades estratégicas da SES. A avaliação do prêmio é trimestral, mas é

repassado mensalmente, gerando maior satisfação aos servidores

Convocação para plantões

Mecanismo que permite a instituição de plantões extras, com remuneração específica

para profissionais médicos e cirurgiões-dentistas, farmacêuticos, enfermeiros e auxiliares de

enfermagem. É importante ressaltar que esse instrumento permite o aumento da produção

assistencial, sem alteração do quadro funcional.

Reposição automática de Pessoal e Contratação de Temporários

Para assegurar o adequado funcionamento da SES, principalmente na área assistencial, a CRH

possui um sistema que assegura a reposição automática de pessoal decorrente de exoneração/

dispensa, demissão, aposentadoria ou falecimento. Esta reposição automática, que prescinde de

autorização prévia do Governador para cada concurso, é garantida através de estabelecimento

de um Padrão de Lotação das unidades de saúde, definido por decreto governamental, que

estabelece quali-quantitativamente os servidores das diferentes categorias profissionais que ali

atuarão. Isto faculta ao Gestor de Saúde Estadual a reposição contínua dos servidores, por meio de

concursos públicos descentralizados por unidades, convocados diretamente pela SES.

Outro mecanismo que promove a agilidade na contratação de pessoal é a contratação

de temporários via Lei complementar nº. 733, que autoriza a admissão de pessoal, em caráter

temporário, decorrentes de exoneração, aposentadoria e ampliação, (expansão de unidades

já existentes ou a criação de unidades novas). Esse mecanismo, também realizado de forma

descentralizada, através de processo seletivo, garante o provimento rápido de profissionais que

atuam na atenção direta à população.

Remuneração por Hora-Aula

Para garantir a constante capacitação e formação de Recursos Humanos para o SUS, e

importante apoio à Política de Educação Permanente no Estado, a CRH disponibiliza o pagamento

de honorários por hora-aula, que podem ser repassados a servidores ou convidados externos,

devidamente habilitados, quando atuam como docentes, palestrantes e conferencistas. Esse

instrumento permite a agilidade na capacitação de servidores da SES como de todo o SUS no

estado de São Paulo

Sistema de Gratificações de Saúde

Estabelece a classificação dos cargos e funções por nível de complexidade, criando gratificações

por área de atuação, levando em conta o exercício em regiões e áreas estratégicas. Consistem em

adicional significante na remuneração dos profissionais, sendo um atrativo para a manutenção do

quadro funcional em saúde.

• GEA (Gratificação Especial de Atividades): diferenciam os servidores da saúde em relação a

outras secretarias

• GAH (Gratificação por Atividades Hospitalares): gratifica servidores em atividades

específicas no hospital consideradas mais desgastantes ou de difícil adesão, como por exemplo,

equipes de Pronto-Socorro e UTI.

• GEAPE (gratificação por Exercício de Atividades Prioritárias): gratifica servidores em

atividades em locais de difícil acesso e,

• GEER (Gratificação Emilio Ribas): dirigida aos profissionais em atividades em serviços

especializados no atendimento de moléstias infecto contagiosas.

GRUPO DE SELEÇÃO E DESENVOLVIMENTO EM RECURSOS HUMANOS

O Grupo de Seleção e Desenvolvimento em Recursos Humanos (GSDRH) é responsável pela

articulação de parcerias, promoção da formação e desenvolvimento dos trabalhadores do SUS,

sendo as Políticas de Educação Permanente em Saúde e Humanização seus eixos estruturantes.

Orienta a resignificação dos processos de trabalho, contribuindo para a qualidade na produção

de saberes e na prestação de serviços de saúde, considerando o cotidiano e necessidades das

instituições, da gestão, dos usuários, trabalhadores e movimentos sociais.

Orienta formas democráticas de responsabilização e mobilização tendo os trabalhadores como

sujeitos do processo.

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

Uma proposta de ação estratégica capaz de contribuir para a necessária transformação dos

processos formativos, das práticas pedagógicas e de saúde e para a organização dos serviços. A

EPS considera o trabalho como seu eixo estruturante, já que é nesse espaço onde estão previstas

as práticas, a serem realizadas por cada um e por todos os trabalhadores com uma participação

ativa em seu próprio processo de aprendizagem. Utiliza-se de pedagogias centradas na resolução

de problemas, geralmente através de supervisão dialogada, oficinas de trabalho, realizadas, de

preferência, no próprio ambiente de trabalho.

É realizada a partir dos problemas encontrados na realidade e leva em consideração os

conhecimentos e as experiências que as pessoas já têm. Deve servir para preencher lacunas e

transformar as práticas profissionais e a própria organização do trabalho; pode ser entendida

como aprendizagem – trabalho, ou seja, acontece no cotidiano das pessoas e organizações.

8 Comissões de Integração Ensino e Serviço constituídos no Estado:

CIES GRANDE SÃO PAULO, CIES SUDOESTE PAULISTA, CIES NORDESTE PAULISTA, CIES LESTE PAULISTA,

CIES OESTE PAULISTA, CIES NOROESTE PAULISTA CIES BAIXADA SANTISTA, CIES VALE DO PARAÍBA

AÇÕES DO GSDRH

• 8 Comissões de Integração Ensino e Serviço constituídos no estado

• Qualificação da gestão: Especialização Gestão Pública em Saúde e Mestrado

Profissionalizante

• Formação especializada em saúde: Residência Médica e Programa de Aprimoramento

Profissional

• Formação de nível médio: 6 escolas técnicas do SUS

• Entre outros: Programa de Integração do Novo Colaborador, Sistematização da Assistência

em Enfermagem, Cultura Digital, Curso de Urgência e Emergência para médicos e enfermeiros.

QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO

• Curso de Especialização Gestão Pública em Saúde: investindo na titulação e

qualificação de 200 profissionais em parceria com a Fundap

• Mestrado profissionalizante

FORMAÇÃO ESPECIALIZADA EM SAÚDE

• Residência Médica – 20.000 médicos especializados nos últimos 15 anos - o maior

programa de Residência do país

• Programa de Aprimoramento Profissional - o maior programa de formação em serviço.

Atualmente o PAP conta com 1176 vagas distribuídas entre diversas Instituições.

FORMAÇÃO DE NÍVEL MÉDIO: 6 ESCOLAS TÉCNICAS DO SUS

O Núcleo de Apoio às Escolas Técnicas do SUS/SP (NAETSUS/SP) coordena técnica e

pedagogicamente os projetos de formação profissional de nível técnico das 06 Escolas Técnicas de

Saúde do SUS/SP (ETSUS/SP), sediadas em Araraquara, Assis, Franco da Rocha, Osasco, Pariquera-

Açu e São Paulo.

Organizadas em rede, as ETSUS partilham o território do Estado de São Paulo, com área de

abrangência que diferem da divisão em Departamentos de Saúde e das Comissões Regionais de

Integração Ensino – Serviço.

60.000 TRABALHADORES DO SUS QUALIFICADOS NOS ÚLTIMOS 4 ANOS:

• por meio dos 8 pólos de Educação Permanente em Saúde e,

• investimentos próprios por recurso hora-aula.

RECURSO HORA-AULA

Instrumenta que possibilita a qualificação para os trabalhadores do SUS.

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DO NOVO COLABORADOR - PINC

Promove a integração do novo Colaborador da SES aos Serviços e às equipes, através

de atividades que despertem a motivação e a sensibilidade para as interações pessoais e

organizacionais.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM – SAE

Projeto coletivo e subsidiado pela própria rede de serviços de saúde, tanto no apoio ciêntífico-

metodológico quanto na provisão de recursos necessários à sua implantação. Com o objetivo de

Implantar/implementar a SAE em todos os hospitais e ambulatórios vinculados a CSS, visando à

melhoria da qualidade da assistência prestada aos usuários do SUS/SP.

CULTURA DIGITAL

Este curso proporciona o diálogo sobre informática e as novas formas de comunicação, bem

como oferece as estruturas básicas dos dois programas mais utilizados na Secretaria da Saúde,

Word e Excell para os funcionários da SES/SP.

CENTRO DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

– SUS/SP “DR. ANTONIO GUILHERME DE SOUZA”

Espaço de construção e socialização de conhecimentos, de apoio à pesquisa fortalecendo o

aprimoramento constante para o desempenho qualificado tanto individual como em equipe no

âmbito da SES/SP.

RESIDÊNCIA MÉDICA — RM

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP) constitui-se em importante agente

financiador de Residência Médica no país, financiando cerca de 4550 bolsas em 44 instituições

de diferentes naturezas jurídicas. A maior parte destas bolsas, cerca de 78%, estão alocadas em

instituições públicas, sobretudo Faculdades de Medicina Estaduais, como a USP, UNESP, UNICAMP,

entre outras.

Cerca de 40% do total de bolsas de Residência Médica financiadas pela SES/SP estão ocupadas

por residentes nas Áreas Básicas, ou seja, residentes em Clínica Médica, Cirurgia Geral, Medicina

da Família e Comunidade, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Medicina Preventiva e Social.

Além destas, 23% das bolsas são ocupadas por residentes nas especialidades clínicas, 29% em

especialidades cirúrgicas e 8% nas especialidades de SADT (Serviço de Apoio Diagnóstico e

Terapêutico).

A SES/SP cumpre importante papel de agente formador em âmbito nacional, já que,

historicamente, cerca de 35% dos médicos egressos dos programas que financia graduaram-se

fora do Estado de São Paulo (imigrante, migrante de retorno e outro migrante), sendo que, dentre

estes, pouco mais da metade permanecem no Estado de São Paulo (imigrante).

6 0 , 4 1%

18 , 9 7 %

11, 6 3 %

4 , 7 4 % 4 , 2 5 %

0 %

10 %

2 0 %

3 0 %

4 0 %

5 0 %

6 0 %

7 0 %

N ã o -mi g r a n t e

I mi g r a n t e M i g r a n t ede r e t o r n o

E mi g r a n t e O u t r omi g r a n t e

Cerca de 6,4 milhões mensais, totalizando 97 milhões por ano, são alocados pela SES/SP para a

Residência Médica. Além de financiar bolsas para residentes em instituições que realizam concursos

separados, a SES/SP, em parceria com a Fundação Carlos Chagas, realiza o maior concurso para

Residência Médica no país, envolvendo cerca de 7 mil candidatos.

% de egressos de Programas de RM, segundo grupos

de movimentação espacial, de 1990 a 2002.

COORDENAÇÃO DA POLÍTICA E INCENTIVO ÀS AÇÕES DE HUMANIZAÇÃO NA SES/SP

Para a SES/SP, a Humanização perpassa toda a instituição de saúde e se faz presente como

uma forma de pensar e agir na atenção e gestão nos serviços de saúde, constituindo assim uma

Política Pública que se integra aos princípios do SUS.

A Política de Humanização da SES visa a recuperação do sentido humano nos serviços de saúde

propondo uma nova relação entre usuários, suas redes sociais e os trabalhadores, apostando no

trabalho coletivo na direção de um SUS acolhedor e resolutivo. Para tanto, incentiva o aumento do

grau de co-responsabilidade e de comunicação entre os atores envolvidos na produção de saúde.

PROGRAMA JOVENS ACOLHEDORES

Iniciativa inovadora de promoção da cidadania e acolhimento nos serviços de saúde, voltado

à Humanização da Atenção e à melhoria da qualidade no atendimento. O Programa é destinado à

participação de estudantes universitários no acolhimento de usuários nas Unidades de Saúde.

Os estudantes procuram evitar esperas desnecessárias, falhas de comunicação e mesmo

encaminhamentos equivocados (que tomam mais tempo do paciente e do próprio sistema).

RESULTADOS:

• Reposição de mais de 9.000 servidores via concurso público durante o período 2003-2006.

• Reposição de mais de 14.000 servidores, via contratação temporária, durante o período

2003-2006.

• Implantação de Comissão de Saúde do trabalhador (COMSAT) em 90% dos hospitais de

administração direta

• 150 pessoas capacitadas em Segurança do Trabalho

• Residência Médica – 20.000 médicos especializados nos últimos 15 anos - o maior programa

de residência do país

• Financiamento de mais de 4500 bolsas de Residência Médica ao ano

• 1176 bolsas de Aprimoramento Profissional ao ano

• 35 servidores com mestrado profissional

• 2084 estudantes bolsistas do Programa Jovens Acolhedores

• 60.000 trabalhadores do SUS qualificados nos últimos 4 anos por meio dos 8 pólos de

Educação Permanente em Saúde e investimentos próprios por recurso hora-aula

• 11.336 agentes comunitários de saúde formados

• 200 profissionais em Especialização - Gestão Pública em Saúde no período de 2007 e 2008

• 132 profissionais de enfermagem multiplicadores em Sistematização da Assistência em

Enfermagem

• 1.200 médicos e enfermeiros capacitados em urgência e emergência

• 458 profissionais participantes do Programa de Integração do Novo Colaborador em 2007

• 105 profissionais e conselheiros de saúde capacitados em Cultura Digital em 2007

COORDENADORIA

DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS

CCTIES

Coordenadora: Dra. Maria Iracema Guillaumon Leonardi

Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 188 - 7º andar05403-000 - São Paulo – SP

Telefone: (11) 3066-8658 / 3066-8808Fax: (11) 3066-8389

A Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde – CCTIES é responsável

pela coordenação da política de aquisição dos insumos estratégicos e pelo gerenciamento

de projetos que possibilitem o delineamento de estratégias para incorporação de novas

tecnologias.

Para consecução de sua missão a Coordenadoria conta com o Grupo de Assistência Farmacêutica,

o Instituto Butantan e o Instituto de Saúde.

Assistência Farmacêuticahttp://portal.saude.sp.gov.br/content/assistencia_farmaceutica.mmp

A Assistência Farmacêutica compreende um conjunto de atividades relacionadas ao acesso e

ao uso racional de medicamentos ambulatoriais, destinados a complementar e apoiar as ações da

atenção à saúde. Os principais programas que compõe a Assistência Farmacêutica são: Dose Certa,

Medicamentos Estratégicos, Medicamentos de Dispensação Excepcional e Protocolos Estaduais

de Medicamentos Especiais.

Desde 1995 a população do Estado de São Paulo tem acesso ao Programa Dose Certa, que

distribui gratuitamente diversos tipos de medicamentos básicos, como analgésicos, antitérmicos,

antibióticos, xaropes, antiinflamatórios e pomadas. Os medicamentos são produzidos pela

Fundação para o Remédio Popular (FURP), laboratório público do Governo do Estado e cobrem a

maioria das doenças mais comuns, como verminoses, febre, infecções, inflamações, pressão alta,

diabetes, doenças do coração, entre outras, além de sintomas como febre e dor.

Recentemente a FURP começou a distribuir para os municípios paulistas novos itens referentes

ao Programa de Saúde da Mulher. Também foram incorporados ao Programa Dose Certa os

medicamentos referentes ao Programa de Saúde Mental

O Programa de Medicamentos Estratégicos engloba as ações de distribuição de medicamentos

para programas de saúde de âmbito nacional e é coordenado pelo Ministério da Saúde, com

participação de estados e municípios, objetivando principalmente o controle das doenças

endêmicas. O Programa é definido pelo Ministério da Saúde, que também é responsável

pela aquisição e financiamento dos medicamentos, sendo que a dispensação destes é de

responsabilidade dos municípios, através das Unidades de Saúde de Referência Municipal.

O Programa de Medicamentos Estratégicos atende as seguintes patologias: Hanseníase,

Tuberculose, Leishmaniose, Meningite, Tracoma, Cólera, Malária, Doenças Sexualmente

Transmissíveis/AIDS, Lupus Eritematoso e Diabetes mellitus. No Estado de São Paulo os insumos

(seringas, agulhas, glicosímetro, tiras reagentes, lanceta e lancetador) vêm sendo dispensados

aos pacientes diabéticos insulino-dependentes desde 2005, conforme pactuado entre o gestor

estadual e os municípios (Deliberações CIB no 57/2005 e 12/2006). Cabe à Secretaria de Estado

da Saúde o financiamento de 75% do valor dos insumos e aos municípios a responsabilidade

de cadastrar os pacientes diabéticos insulino-dependentes, adquirir e dispensar os insumos,

garantindo assim o acesso ao tratamento de todos os pacientes.

O Programa de Medicamentos Excepcionais foi criado em 1993 e posteriormente, através de

novas Portarias, o Ministério da Saúde ampliou de forma significativa o número de medicamentos

excepcionais distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos de dispensação

excepcional são, geralmente, de uso contínuo e de alto custo. São usados no tratamento de

doenças crônicas e raras, e dispensados em farmácias específicas para este fim. Para a dispensação

dos Medicamentos Excepcionais são utilizados alguns critérios, como diagnóstico, esquemas

terapêuticos, monitorização/acompanhamento e demais parâmetros, contidos nos Protocolos

Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, estabelecidos pela Secretaria de Assistência à Saúde (SAS), do

Ministério da Saúde. A relação de medicamentos e doenças atendidas tem como base a Portaria

MS nº2577.

Com o intuito de atualizar a relação de medicamentos fornecidos à população do Estado,

otimizando o acesso a alternativas terapêuticas atualizadas e comprovadamente validadas a nível

internacional, vem sendo editados Protocolos Clínicos e Normas Técnicas para tratamento de

patologias diversas, estabelecidos a partir de consenso de especialistas médicos das Instituições

Universitárias, no âmbito do Estado de São Paulo.

Instituto ButantanSite: www.butantan.gov.br

Av. Vital Brasil, 1500 - Butantã - 05503-900 - São Paulo - SP - Brasil

O Brasil conquistou respeito mundial de especialistas em saúde pública, parte desta conquista

vem através da imunização da população prevenindo diversas doenças.

Responsável por 76 mil exemplares de serpentes em sua coleção, o Instituto Butantan além de

referência em estudos com animais peçonhentos também está em primeiro lugar entre entidades

brasileiras por citações em trabalhos científicos.

Com estudos voltados para Biologia, Biomedicina e farmácia, o Instituto Butantan possui uma

ampla infra-estrutura, e mantém pesquisadores de alto nível, visando sempre à melhoria da saúde

e auto–suficiência do país, evitando a importação de medicamentos e promovendo custos mais

acessíveis ao governo brasileiro.

Fundado em 1901 por Vital Brasil, para a produção de soro no combate a epidemia de peste

bubônica surgida na época, a entidade não parou de trabalhar em prol a saúde da população

brasileira, pelo contrário, obteve através de recursos mais avançados e modernos a melhoria da

qualidade de seus produtos, desde lá, foram criadas normas para qualidade, segurança e eficácia

desses medicamentos.

Devido às novas tecnologias utilizadas, foi possível verificar um aumento da produção entre a

década de 90 e 2000, de mais de 77 milhões de vacinas.

Vinculado à Secretária de Estado da Saúde de São Paulo, atualmente o Instituto é responsável

também, por mais de 80 % do total de soros e vacinas consumidas no Brasil.

O Instituto Butantan trabalha a partir de quatro vertentes: Pesquisa, Produção de Soros,

Atendimento e Capacitação profissional para tratamento de acidentes e Segmento cultural.

A área de Pesquisa tem, por função, desenvolver estudos que promovam uma abordagem

multidisciplinar, como estudos de ações dos venenos e suas toxinas isoladas, para a possível

aplicação como agentes terapêuticos, além de estudos clínicos de acidentes com animais

peçonhentos, ecológicos e farmacêuticos.

A área de Produção compreende soros antipeçonhentos, soros para o tratamento de infecções

e prevenção de rejeição de órgãos, vacinas, que possibilitam ao organismo da pessoa vacinada a

produção de anticorpos, evitando a contração da doença, bem como os biofármacos, medicamentos

biológicos para uso humano que podem ser dispensados à população menos favorecida. A produção

do Instituto Butantan tem um alto controle de qualidade aprovado pela Organização Mundial da Saúde

e sua distribuição é feita através do Ministério da Saúde às Unidades de Saúde em todo o Brasil.

O Hospital Vital Brasil fundado em 1945 e integrante do Instituto Butantan, é especialista

em atender pacientes e capacitar médicos no tratamento em caso de acidente por animais

peçonhentos.

Por último e não menos importante, a parte cultural do Instituto, um parque histórico com 720 mil

m2 só em área verde, aberto à comunidade. Através das exposições permanentes nos três museus

(Biológico, histórico e o museu de Microbiologia) localizados no parque, o Instituto contribui para o

desenvolvimento educacional não formal e promove a inserção social dos jovens à área cientifica.

Instituto de SaúdeSite: www.isaude.sp.gov.br

Rua Santo Antonio, 590 Bela Vista – São Paulo - SP

CEP: 01314-000

Ao longo de mais de três décadas de existência, o Instituto de Saúde tornou-se um dos órgãos

de referência em Saúde Coletiva no País.

Sua missão é desenvolver pesquisas científicas e tecnológicas sobre a situação de saúde

e o desempenho de programas e serviços, gerando subsídios para a elaboração de políticas

públicas; colaborar na operacionalização de ações que permitam elevar a qualidade do

atendimento dos serviços de saúde da população; avaliar modelos de organização de atenção

à saúde; formar e colaborar na formação de recursos humanos para o sistema de saúde e para

a pesquisa e prestar assessoria na área de saúde coletiva. Está estruturado em três eixos de

atuação: Pesquisa, Ensino e Memória.

A área de pesquisa é composta por cinco núcleos: Situação de Saúde e Condições de Vida,

Práticas de Saúde, Serviços e Sistemas de Saúde, Economia e Tecnologia em Saúde e Memória e

História da Saúde, que vem realizando as suas atividades fomentando a cooperação técnica com

instâncias gestoras do SUS e instituições de pesquisa.

Inovação para Gestão – Nesta área destacam-se dois projetos:

SISMASUS - Projeto desenvolvido com a participação das diferentes Coordenadorias da SES-

SP, coordenado pelo Instituto de Saúde, é um sistema de monitoramento e avaliação do SUS a

partir da Atenção Básica que contempla as dimensões do Pacto pela Saúde. Dispõe de unidades

de análise para os gestores estaduais e municipais, permitindo subsidiar o planejamento e a

programação do SUS loco-regional. Está disponibilizado por meio eletrônico no endereço: www.

isaude.sp.gov.br.

AMAMUNIC - Em 1998 teve início o Projeto Amamentação e Municípios, tendo como objetivo

levantar a prevalência da amamentação nos dias nacionais de vacinação com vistas à discussão

de estratégias para a implementação de políticas locais de promoção do aleitamento materno.

Em nove anos de desenvolvimento, o Projeto foi implantado em 320 municípios. Em 2008,

estará prestando assessoria ao Ministério da Saúde para a realização da pesquisa nacional sobre

práticas de alimentação infantil.

Com vistas a difundir o conhecimento que produzido o Instituto de Saúde conta com duas

linhas de publicações. Uma delas é o Boletim do Instituto de Saúde - BIS (periódico trimestral) e a

outra a coletânea em saúde coletiva.

Coordenadoria de ConTroLe de doenÇas CCd

Há quase quatro décadas, progressivamente, a Secretaria da Saúde vem

organizando e aprimorando a estrutura técnico-administrativa que coordena os

processos de controle de doenças e agravos para promover a melhoria da qualidade

de vida da população paulista. Primeiro, em 1968, por meio do Decreto 50 912 que

instituiu a Coordenadoria de Serviços Técnicos Especializados (CSTE), substituída em

1987 pela Coordenação dos Institutos de Pesquisa (Decreto 26 774), reestruturada,

em janeiro 2005, na Coordenadoria de Controle de Doenças (Decreto 49 343).

Integram hoje a CCD dez unidades com estruturas administrativas próprias, além

de núcleos de trabalho que subsidiam e se inter-relacionam com as diversas áreas

de abrangência da saúde coletiva do Estado de São Paulo. Sob sua coordenação,

essas instituições e núcleos realizam atividades de vigilância epidemiológica e

sanitária, imunização, documentação histórica e de diagnóstico laboratorial em

saúde pública. No escopo dos serviços está a prestação de assistência especializada

em DST/aids, tuberculose e dermatologia sanitária, notadamente a hanseníase, e

o desenvolvimento de ações de educação em saúde voltadas para profissionais

e população. Com a nova estrutura, incorporou também as atividades de

gerenciamento, avaliação e controle dos núcleos regionais de vigilância.

Em consonância com os princípios de equidade, descentralização e integralidade

preconizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), esta Coordenadoria tem como

missão, ainda, fomentar a criação de projetos e integrá-los ao conjunto das ações da

Secretaria, assegurando o pleno desempenho e o alcance dos objetivos da vigilância

em saúde. É também sua prerrogativa estimular a produção de conhecimento no

âmbito das instituições e programas que coordena, viabilizando sua divulgação e

disseminação junto às áreas das ciências da saúde do Estado de São Paulo e do País,

dos setores públicos e privados. Para tanto, dispõe de um corpo de pesquisadores

de excelência reconhecida, cuja produção tem sido publicada em renomados

periódicos nacionais e internacionais.

A colaboração das diversas instâncias desta Coordenadoria, expressas a seguir, dará

uma idéia mais detalhada de sua abrangência e dos serviços e atividades que oferece.

Clélia Maria Sarmento de Souza Aranda

Coordenadora

insTiTUiÇÕes QUe inTegraM a CCd

insTiTUTo adoLFo LUTz (iaL)

O Instituto Adolfo Lutz (IAL) é um órgão centenário, cujas origens remontam a 1892,

quando o governo paulista criou a rede estadual de saúde, a partir da fundação do

Instituto Bacteriológico e do laboratório de Análises Químicas e Bromatológicas, que

se juntaram à estrutura pública então existente. Laboratório central de saúde pública,

reconhecido internacionalmente por sua competência técnica para responder às

ocorrências em sua área de atuação, conta, hoje, com mais de 52 unidades em suas

cinco divisões e 11 laboratórios regionais, em municípios estratégicos do Estado.

Serviços e atividades

O IAL utiliza modernas técnicas, entre elas espectometria de massas com

plasma de argônio indutivamente acoplado, cromatografia a gás e a líquido de

alta eficiência com detectores específicos, como de massas, microscopia eletrônica,

imunohistoquímica, isolamento e seqüenciamento de microorganismos para:

· diagnóstico de doenças de notificação compulsória, crônico-degenerativas,

hemolíticas, carenciais, neoplásicas, infecciosas, parasitárias e, inclusive,

relacionadas à saúde do trabalhador exposto a produtos químicos;

· avaliação da segurança e qualidade de alimentos, bebidas, águas, medicamentos,

cosméticos, saneantes, embalagens, aditivos e produtos para saúde;

· ensaios destinados à vigilância ambiental;

· estudos em campo para vigilância de vírus e parasitas;

· cultivo de células e microorganismos para diagnósticos e pesquisas;

· monitoramento dos diagnósticos citopatológicos dos laboratórios da rede

pública e conveniados;

· coordenação de programas de controle da qualidade interlaboratorial de

ensaios químicos, clínicos e outros de interesse da saúde pública e

· assessorias e consultorias, participando de comissões e comitês nacionais e

internacionais nas diversas áreas.

Redes de referência

O IAL é referência nacional no diagnóstico de meningites bacterianas, coqueluche,

difteria, enteroinfecções bacterianas (E.coli), infecção pneumocócica, botulismo,

hantavírus, febre amarela, acetilcolinesterase e determinação de iodo urinário.

É ainda:

o referência macrorregional no diagnóstico de micobactérias, leptospirose,

dengue, febre amarela, riquetsioses, influenza, rotavíroses;

o referência estadual para os demais agravos e doenças de notificação

compulsória;

o Centro colaborador em virologia da Organização Pan-Americana da Saúde da

Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS);

o centro coordenador latino-americano do projeto SIREVA (Sistema Regional

de Vacinas), para o monitoramento do pneumococo;

o centro colaborador para o monitoramento de contaminantes em alimentos

da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/OMS);

o Centro colaborador do Programa da Saúde da Mulher da Secretaria de Estado

da Saúde de São Paulo;

o programa de pós-graduação stricto sensu em pesquisas laboratoriais em

saúde pública;

o programa de aprimoramento profissional PAP-SES e

o promotor de cursos de formação e de aperfeiçoamento, treinamentos e

capacitação técnica.

O IAL edita, também, a Revista do Instituto Adolfo Lutz (RIAL) e Boletim do Instituto

Adolfo Lutz. A RIAL é uma das revistas brasileiras mais antigas em circulação, datando sua

primeira edição de 1941. É indexada nas seguintes bases de dados: Abstracts on Hygiene

and Communicable Diseases; AGRINDEX; Analytical Abstracts; Biological Abstracts;

Chemical Abstracts; Food Science and Technology Abstracts; Microbiology Abstracts;

Toxicology Abstracts; Index Medicus Latino-americano; LILACS, SP (Saúde Pública);

Tropical Diseases Bulletin; Bibliografia Brasileira de Medicina Veterinária e Zootecnia.

insTiTUTo PasTeUr

Fundado em 1903 como órgão da iniciativa privada, o Instituto Pasteur integrou-

se em 1916 ao serviço público especialmente em razão da grande demanda pela

vacinação de pessoas agredidas por cães raivosos, atividade que, desde a produção

da vacina, era totalmente desenvolvida pelo Instituto. A partir da década de 1960,

quando a vacina passou a ser produzida industrialmente por outra empresa, o Pasteur

começou a atuar mais intensamente como instituição de pesquisa, consolidando

uma vertente que mantinha desde sua fundação. Contribuíram também para esse

desenvolvimento científico a criação da carreira de Pesquisador Científico, na década

de 1970, e a necessidade de se controlar a raiva nos grandes centros urbanos, a

exemplo do que já ocorria nos países desenvolvidos.

Ao se firmar como centro de pesquisa, foi reconhecido pelo Ministério da Saúde

como laboratório de referência nacional de raiva, atuando em todo o País. É associado

à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), participando da rede desse organismo

internacional como referência principalmente para os laboratórios de diagnóstico da

raiva da América do Sul, por intermédio de Termo de Cooperação Técnica, firmado

com o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa/Opas/OMS).

Serviços ou atividades

O Instituto Pasteur atua em três grandes áreas de atividade laboratorial:

virologia, abrangendo até o seqüenciamento genético; imunologia, com dosagem

de anticorpos anti-rábicos em humanos e animais – único laboratório do País

credenciado pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) para realizar a

avaliação sorológica de cães e gatos que serão transportados para países da Europa

– e na produção de insumos, com destaque para o conjugado anti-rábico – necessário

aos estudos virológicos e sorológicos –, sendo utilizado pelos laboratórios nacionais

e internacionais. Desenvolve, ainda, intensa atividade de pesquisa, algumas em

parceria com outras instituições.

Sendo a raiva uma encefalite viral, a instituição – dispondo de tecnologia,

equipamentos, instalações físicas e recursos humanos – atua também no diagnóstico

diferencial de outras encefalites virais que acometem animais.

Oferece atendimento especializado diário, das 8 às 20 horas, tanto para assistência

direta aos pacientes como atendimento telefônico destinado a esclarecer dúvidas

de profissionais da saúde ou da população. Esse ambulatório médico é voltado para

a profilaxia da raiva humana, atendimento a pessoas que sofreram algum agravo

(agressão ou acidente) por mamífero e as que poderão estar em risco de se infectar

com o vírus da raiva; suas instalações permitem oferecer, também, as vacinações

preconizadas, atividade que teve início em 2006.

Programas

O Instituto Pasteur é o responsável pelo Programa Estadual de Controle da Raiva,

desde 1996, coordenando a atuação dos 645 municípios paulistas. Neste âmbito,

destaque para as campanhas de vacinação de cães e gatos, executadas em todas essas

cidades, nas quais, a cada ano, são vacinados cerca de seis milhões de animais.

Em razão do adequado desenvolvimento dessas atividades, a raiva está controlada

nos animais domésticos de estimação e companhia (cães e gatos). De 1987 até1996

foram registrados cerca de 1.200 casos de raiva em cães e gatos; de 1997 até 2006

ocorreram apenas 45 casos. As capacitações profissionais favoreceram melhor

atuação dos municípios, obtendo, assim, um decréscimo de 90% dos casos de raiva

de 1996 para 1997. Nos últimos anos, os vírus isolados em cães e gatos são originários

dos morcegos, mostrando que o de origem canina está sob controle.

As atividades de investigação, monitoramento e controle continuam, no entanto,

com a mesma intensidade, uma vez que a raiva é motivo de preocupação mundial,

dada a ocorrência de casos em todos os países – mesmo os mais desenvolvidos –,

tanto em razão de vivermos em um mundo cada vez mais globalizado como pela

contínua existência de reservatórios silvestres dos vírus.

insTiTUTo CLeMenTe Ferreira (iCF)

Fundado por Clemente da Cunha Ferreira em 1913, o Dispensário Urbano da

Consolação era coordenado pela Liga Paulista Contra a Tuberculose. Em 1934

passou para a responsabilidade do Estado, já constituído como um dispensário

modelo de atenção terciária e de ensino e renomeado Divisão de Tisiologia e

Pneumologia Sanitária. Subordinou-se a diferentes instâncias da Secretaria da Saúde

até sua efetivação como Instituto Clemente Ferreira (ICF), com a missão de prestar

assistência especializada, humanizada e multidisciplinar em tisiopneumologia e

doenças respiratórias, com ética e qualidade, promovendo ensino e pesquisa.

No final da década de 1970 foi implantado o Programa Nacional de Controle

da Tuberculose, com esquemas terapêuticos padronizados. Desde então o ICF

preocupa-se com os pacientes que não respondem aos esquemas normativos. Deu

início, então, a uma longa experiência de abordagem dos portadores de tuberculose

multirresistente (TBMR), como acompanhamento da sua evolução antes do

uso de drogas alternativas e avaliação de diversas opções com antigos e novos

medicamentos, e de estudos epidemiológicos, bacteriológicos e clínicos sobre a

resistência múltipla. Para tanto, elaborou uma proposta para ensaio terapêutico,

realizado em cooperação com o Centro de Referência Hélio Fraga, testando e

aprovando o atual esquema para TBMR indicado no País.

Regimes intermitentes e supervisionados no tratamento da tuberculose não

foram esquecidos pelo ICF, que desde a década de 1980 desenvolve estudos de

avaliação de esquemas de tratamento, supervisionados ou não, buscando sua

otimização. O Serviço de Enfermagem introduz uma criativa forma de regime

supervisionado – a Supervisão Cooperada – que articula a atenção de pacientes

referenciados no ICF com a supervisão de ingestão dos medicamentos em

unidade básica de saúde (UBS). Mais recentemente o ICF testou novos métodos

de diagnóstico micobacteriológico, validando, para serviços de referência, um

sistema automatizado de cultura do bacilo e sonda genética para identificação das

micobactérias.

Assim, desde sua fundação até os dias de hoje, o ICF atua como referência para a

tuberculose e doenças respiratórias, oferecendo resolutividade e apoio para a rede

de saúde de São Paulo e do Brasil. Atende entre 2.500 a 3.000 casos novos por ano

de tuberculose e outras moléstias respiratórias (55%-45%); acompanha diversas

patologias respiratórias, como as micoses pulmonares e pneumonias, entre outras;

desenvolveu e mantém um Projeto de Asma na Infância, com excelente resolutividade,

recentemente aceito para aplicação na Capital paulista, cuja expansão para adultos

está em estudos; e avalia a implantação de um programa de atenção ao portador de

doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

O ICF recebe e orienta estagiários, residentes e profissionais de saúde de

diversas universidades e serviços de saúde; desenvolve o Projeto Quarta-Feira,

com discussões de casos clínicos seguidas de palestras proferidas por profissionais

do Instituto e convidados; e promove anualmente o Curso de Tuberculose

para profissionais da área. Com vistas à manutenção de sua própria qualidade

técnica realiza, também, cursos periódicos de reciclagem profissional para seus

funcionários de todos os níveis, estimulando o desenvolvimento de seus técnicos

em universidades e serviços.

Além de pesquisas próprias, mantém convênios com centros universitários,

institutos e outros serviços para o desenvolvimento de pesquisas operacionais

voltadas ao diagnóstico, tratamento e controle da tuberculose. Diversos trabalhos

produzidos no Instituto Clemente Ferreira resultaram em teses e dissertações de

mestrado, publicados em renomadas revistas nacionais e internacionais.

Com toda essa rica atuação histórica, além de constituir-se uma referência em

tuberculose e doenças respiratórias, o ICF vem se transformando em um serviço de

excelência pela qualidade de sua atenção assistencial e por ser centro formador de

profissionais, irradiador e elaborador de conhecimentos, métodos e sistemáticas

de atendimento.

insTiTUTo LaUro de soUza LiMa (iLsL)

Formalizada a partir da transformação, na década de 1980, do Hospital Lauro de

Souza Lima – o antigo Asilo-Colônia Aymorés, fundado em 1933 na cidade de Bauru

– em instituto, a atual estrutura do ILSL inclui a Diretoria e as Divisões de Pesquisa

e Ensino, Reabilitação, Enfermagem Continuada, Enfermagem em Dermatologia,

Serviços Técnicos Auxiliares e Administração, além do Serviço de Epidemiologia.

Assim constituído, o Instituto Lauro de Souza Lima tem por objetivo a prestação

do conjunto de ações e serviços de saúde na área da dermatologia geral, servindo

de centro de referência e contra-referência para atividades voltadas à pesquisa, ao

ensino, à reabilitação física, à assistência médico-hospitalar, à normatização técnica

e à produção de bens e serviços, visando ao atendimento da saúde coletiva dentro

e fora do Estado de São Paulo.

Nesse sentido, o ILSL visa o desenvolvimento, incentivo e divulgação de projetos,

estudos e ensaios de pesquisas puras e aplicadas, em qualquer ramo das ciências

de saúde, com ênfase àquelas voltadas à medicina e à biologia que direta ou

indiretamente estejam ligadas à área da dermatologia geral, especialmente as que

possam atender à saúde da coletividade.

Na área de ensino promove a formação, aperfeiçoamento, treinamento e capacitação

de seus profissionais; colabora com outras entidades públicas e privadas, voltadas ao

ensino na área da saúde; e firma parcerias com instituições nacionais e internacionais de

ensino voltadas ao aprimoramento profissional. Coordena, mantém e serve de campo

para os programas de residência médica, graduação e pós-graduação – mestrado e

doutorado – em dermatologia geral e sanitária e nas demais áreas das ciências da

saúde. Colabora com a educação sanitária da população.

Presta assistência médico-hospitalar e ambulatorial à população na área de

reabilitação e incapacidades físicas provocadas por moléstias dermatológicas,

ocupacionais, congênitas e suas intercorrências. O ILSL atua, ainda, na melhoria

das condições psicossociais dos pacientes portadores de incapacidades físicas.

Atende, ainda, aos portadores de moléstias dermatológicas, particularmente na

área de dermatologia sanitária, incluindo os pacientes portadores de moléstias

dermatológicas específicas e inespecíficas e suas intercorrências.

Na área de normatização técnica elabora as normas técnicas específicas de

dermatologia geral e sanitária. Auxilia e colabora, também, com os demais órgãos

da Secretaria da Saúde do Estado nessa elaboração, visando ao controle de surtos

epidemiológicos. Presta assistência aos órgãos do Estado envolvidos no controle,

desenvolvimento e padronização de medicamentos, drogas, insumos, produtos

e bens destinados a área de dermatologia geral, com especial atenção àqueles

voltados a doenças ligadas à dermatologia sanitária.

À Divisão de Produção de Bens e Serviços cabe produzir medicamentos e

substâncias químicas e biológicas para o uso diagnóstico, profilático e curativo,

estudados ou aperfeiçoados no Instituto, e, ainda, de interesse especial para os

serviços de saúde coletiva. Tal atribuição dá à indústria farmacêutica condições para

seu aperfeiçoamento tecnológico e viabiliza pesquisas, estudos e ensaios na área

de farmacologia geral e específica, contribuindo para cura e solução das moléstias

dermatológicas e afins. Além disso, a área produz próteses e órteses em geral,

aperfeiçoando-as para melhorar as condições dos portadores de incapacidades

físicas; soros e derivados para uso laboratorial e de vacinas em geral; e insumos

biológicos destinados a atender a área de dermatologia geral e sanitária.

Na qualidade de Centro de Referência para Hanseníase, o Instituto Lauro de Souza

Lima atua diretamente ou como colaborador do Programa Estadual de Controle da

Hanseníase de São Paulo e nos programas de eliminação da hanseníase do Ministério

da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), este por meio da Organização

Pan-Americana da Saúde (Opas).

As ações, atividades e serviços produzidos pelo ILSL atendem à demanda na área

de dermatologia geral e sanitária, com particular atenção aos pacientes portadores

de hanseníase em nível municipal, estadual e nacional, atendendo ao Sistema Único

de Saúde (SUS), e em nível internacional enquanto centro de referência para os

países de língua portuguesa.

CenTro de VigiLÃnCia ePideMioLÓgiCa“ProF. aLeXandre VranJaC” (CVe)

A missão do Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” (CVE) é

coordenar e normatizar o sistema de vigilância epidemiológica (SVE) no Estado de

São Paulo; planejar, executar, gerenciar e monitorar as ações de prevenção e controle

de doenças e agravos no nível estadual; promover a capacitação de profissionais e

realizar pesquisas de interesse para a saúde pública.

Fundado em 1985, o CVE é organizado estruturalmente, no nível central, por uma

Diretoria Técnica e as seguintes Divisões: Doenças de Transmissão Respiratória;

Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar; Doença de Transmissão por Vetores

e Zoonoses; Hanseníase; Tuberculose; Centro de Oftalmologia Sanitária; Hepatite;

Doenças Crônicas Não-transmissíveis; Doenças Ocasionadas pelo Meio Ambiente;

Infecção Hospitalar; Imunização; Métodos de Pesquisa e Capacitação em

Epidemiologia; Núcleo de Informações em Vigilância Epidemiológica e Central de

Vigilância Epidemiológica – a primeira unidade de resposta rápida do País. No nível

regional estrutura-se em 28 diretorias técnicas.

Inovações

Responsável pela coordenação e controle das imunizações, a Divisão de

Imunização destaca a aprovação da norma técnica para aplicação do palivizumabe

no Estado de São Paulo, em 13 de julho de 2007. A norma estabelece as diretrizes

para prevenção da infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR), medida inédita

no País. O VSR é um dos principais agentes etiológicos envolvidos nas infecções

respiratórias no primeiro ano de vida, podendo ser responsável por até 75% das

bronquiolites e 40% das pneumonias durante os meses de abril a agosto, período da

sazonalidade deste agente etiológico. Pacientes prematuros com doença pulmonar

crônica da prematuridade – também conhecida como displasia broncopulmonar –

e com cardiopatias congênitas são grupos de risco para esta infecção, cuja evolução

pode gerar complicações e internação hospitalar.

Na Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória destaca-se a implantação do

Programa de Vigilância Epidemiológica da Doença Meningocócica e Meningites

Causadas por Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae b em Unidades

Sentinela nas Cidades de São Paulo e Campinas. O objetivo da ação é aumentar, nessas

unidades, a especificidade do sistema para o diagnóstico laboratorial das meningites

bacterianas, por meio da utilização de técnicas de biologia molecular (PCR).

Os destaques da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar são:

o seqüenciamento genético do Diphyllobothrium latum e divulgação no GenBank

(trabalho conjunto com o Laboratório Fleury, IAL e CDC/Atlanta); a coordenação

da Pesquisa de Impacto da Doença Diarréica por Rotavírus e Estudo de Custos no

Estado de São Paulo, com subsídios para a introdução da vacina anti-rotavírus no

calendário infantil (2005-2006); implantação da Vigilância Sentinela das Doenças

Priônicas (2005-2007); coordenação da vigilância ativa das doenças de origem

alimentar e participação na Rede Mundial de Vigilância da Salmonela – WHO Global

Salm Surv/SalmNet (2006); e implantação do Monitoramento da Síndrome Pós-

Poliomielite (2006-2007).

Entre as atividades da Divisão de Hanseníase, destacam-se: capacitação profissional

e/ou semi-profissionalizante de usuários do Programa de Hanseníase; integração das

ações de prevenção e de reabilitação em hanseníase à assistência à saúde, visando

à integração ou reintegração ao meio familiar, social ou ao mercado de trabalho,

formal ou informal, de pessoas atingidas pela hanseníase; menção honrosa no 16º

International Leprosy Congress.

O destaque da Divisão das Doenças Ocasionadas pelo Meio Ambiente é a

coordenação, junto com a Faculdade de Saúde Pública (FSP-USP), do projeto “Estudo

da relação entre doenças respiratórias e cardiovasculares e poluição veicular nas

Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo”. O objetivo do projeto, que teve

início no segundo semestre de 2007, é subsidiar a estruturação das atividades do

Programa de Vigilância em Saúde e Qualidade do Ar (VIGIAR), que contará com a

participação de municípios de três Regiões Metropolitanas.

Na Divisão de Tuberculose a ênfase continua sendo o controle da doença que,

apesar da disponibilidade e eficácia das drogas utilizadas, ainda hoje apresenta

dificuldades. Desde 2001, o Programa de Controle da TB do Estado de São Paulo

confere prêmios aos municípios que apresentam melhor desempenho, para motivá-

los. Criado em 2006, um novo sistema de informação na internet, o TB WEB, permite,

em tempo real, o acesso ao histórico de cada doente, proporcionando aos médicos e

profissionais de saúde um monitoramento mais adequado. A Secretaria da Saúde de

São Paulo lançou, em março de 2007, um programa de repasse de recursos para os

municípios, incentivando as ações de controle da tuberculose. Estão reservados 3,5

milhões de reais para o projeto, que irá abranger as 50 cidades com maior número

de casos da doença, incluindo a Capital, responsáveis por 75% dos registros. Para

reforçar a notificação e a cura da tuberculose em São Paulo, a SES irá pagar a cada

prefeitura 100 reais por caso notificado no TB WEB e 400 reais por caso curado. Com

este recurso, os municípios poderão investir em incentivos para melhorar a adesão

ao tratamento supervisionado de cada doente e, assim, atingir as metas propostas.

O Centro de Oftalmologia Sanitária, em conjunto com o Grupo CIB, está

implantando o exame gratuito de reflexo vermelho nas maternidades e unidades

de saúde que atendem crianças no Estado de São Paulo. A medida atende à lei

estadual que define a obrigatoriedade da realização deste exame.

A Divisão de Doenças Crônicas Não-transmissíveis é responsável pelo Programa

Alimentação Saudável, cujo objetivo é promover a informação e a conscientização

da população sobre a importância da alimentação saudável na prevenção de

DCNT, desenvolvido prioritariamente em escolas, unidades de saúde e empresas.

Está em formação o Comitê Estadual para a Promoção da Alimentação Saudável

na Prevenção de DCNT no Estado de São Paulo, que visa à articulação intra e

intersetorial envolvendo diversas instituições que já têm ou pretendem ter ações

neste sentido.

Na mesma divisão está instalado o Núcleo Estadual de Vigilância de Violências

e Acidentes (Núcleo VIVA São Paulo). Atendendo ao disposto na lei federal 10

778, de 2003, que estabeleceu a obrigatoriedade da notificação de casos de

violência contra a mulher, o VIVA São Paulo implantou um sistema de vigilância de

violências em serviços sentinelas, incluindo a notificação de maus-tratos contra

crianças e adolescentes. Em 2006 foram notificados 2.318 casos provenientes de

64 municípios e 133 serviços sentinelas distribuídos por todo o Estado.

Divisão de Desenvolvimento de Métodos de Pesquisa e Capacitação em

Epidemiologia: Curso básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE) – Investigação

de Surto no Aplicativo EpiInfo Windows, desenvolvido em parceria com a Gerência

Técnica de Doenças Emergentes e Reemergentes da Secretaria de Vigilância em

Saúde (SVS/MS), cujo objetivo é capacitar para as etapas que compõem o processo

de investigação de surtos e epidemias, com ênfase no raciocínio epidemiológico

e na análise das informações obtidas para a adoção de medidas de prevenção

e de controle nestas situações. A construção do material instrucional integra o

conteúdo teórico e operacional ao manejo do aplicativo EpiInfo Windows e à

construção do relatório da análise epidemiológica da investigação, permitindo ao

profissional da vigilância aliar teoria e prática na investigação epidemiológica.

Em 2004 a Divisão de Infecção Hospitalar implantou o Sistema de Vigilância

das Infecções Hospitalares do Estado de São Paulo, visando à notificação das

taxas de infecção hospitalar de acordo com as características de atendimento das

instituições e incluindo a notificação das infecções hospitalares em instituições

de longa permanência, como casas de repouso e clínicas geriátricas, e hospitais

psiquiátricos. O sistema vem produzindo dados inéditos de infecção hospitalar,

uma vez que não há um sistema de informação de infecção hospitalar em âmbito

nacional; as informações geradas são divulgadas periodicamente em eventos

públicos e no site do CVE.

A Divisão e Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses implantou a Vigilância

Epidemiológica de Encefalite de Saint Louis na região de São José do Rio Preto em

2006, a partir de seis casos em pacientes com suspeita de dengue. A encefalite de

St. Louis é uma doença aguda viral transmitida por mosquito Culex. No site do CVE

estão informações sobre as áreas técnicas e os documentos produzidos.

CENTRO DE VIGILÃNCIA SANITÁRIA (CVS)

O Centro de Vigilância Sanitária (CVS) é o órgão coordenador do sistema estadual

de vigilância sanitária de São Paulo. Tem como principais atribuições definir políticas

norteadoras para a vigilância sanitária, normatizar ações e serviços, desenvolver e

coordenar projetos e programas junto aos Grupos de Vigilância Sanitária regionais

e municipais. A missão do CVS é proteger a saúde da população, minimizando riscos

decorrentes do processo de produção, do consumo de bens e serviços de saúde, e

do meio ambiente, bem como a saúde do trabalhador.

Na busca de prevenir, diminuir e eliminar risco à saúde da população e de

promover a melhoria da qualidade de vida, o enfoque das ações de vigilância sanitária

está voltado para as áreas de produção e consumo de produtos, englobando assim

os de interesse à saúde, como alimentos, medicamentos, cosméticos, correlatos e

saneantes; na área ambiental, a água para consumo humano, resíduos dos serviços

de saúde, uso e ocupação do solo e áreas contaminadas por substâncias químicas;

na área de serviços de saúde a qualidade dos serviços médico-hospitalares, de apoio

diagnóstico, hemoterápicos, de hemodiálise, odontológicos, estabelecimentos que

atendem idosos e banco de órgãos; para a promoção e proteção da saúde dos

trabalhadores; e na área da toxicovigilância, no planejamento e na coordenação de

ações relacionadas aos eventos toxicológicos.

Muitos são os projetos e programas desenvolvidos sob a coordenação do CVS,

dos quais cabe ressaltar o Programa de Vigilância da Qualidade da Água para

Consumo Humano que desenvolve ações contínuas para assegurar a qualidade

dos sistemas e soluções alternativas de abastecimento, garantindo a potabilidade

da água destinada ao consumo humano. Os Programas de Vigilância à Saúde do

Trabalhador Exposto a Poeiras Fibrogênicas, de Prevenção da Exposição Ocupacional

ao Benzeno e o Programa Paulista de Vigilância em Saúde do Trabalhador do Setor

Canavieiro tem como objetivo a proteção da saúde dos trabalhadores submetidos

aos riscos e agravos nestes ambientes laborais. O Programa Paulista de Análise Fiscal

de Alimentos desenvolve ações que previnem possíveis riscos à saúde da população,

realizando inspeções bem como a análise fiscal de produtos.

Uma grande inovação da vigilância sanitária de produtos foi a implantação de

atividade de monitoramento, pós-comercialização, desenvolvida pelas áreas técnicas

de fármaco, tecno, cosmetovigilância e produtos saneantes, com a finalidade de

avaliar a qualidade, segurança e eficácia de uso desses produtos.

A vigilância sanitária pode ser definida como um campo do conhecimento técnico

científico que é parte de um campo maior denominado prática de saúde coletiva

que compõe o SUS. Sua função, intransferível, de proteger a saúde da população é

uma das ações exclusivas de Estado.

Para definir as prioridades de atuação da vigilância sanitária no território estadual,

o CVS atua no sentido de integrar e articular com diversos órgãos e instituições

governamental ou não-governamental das diversas áreas que se relacionam com

a vigilância sanitária, tendo em vista que os problemas sanitários muitas vezes

envolvem questões de ordem social, econômica e não somente da área da saúde.

A vigilância sanitária tem evoluído através dos tempos, com a inserção de ações

programadas, baseadas em critérios de riscos e dados epidemiológicos.

Neste sentido, o Sistema de Informação em Vigilância Sanitária (SIVISA) constitui

instrumento essencial para o planejamento das ações de vigilância sanitária no

Estado. Integrar o fazer sanitário ao fazer epidemiológico, acompanhar o processo

de descentralização das ações de vigilância sanitária, através da municipalização,

promover a integração entre os técnicos das instâncias estaduais e municipais do SUS,

apoiar tecnicamente o intercâmbio de conhecimento entre os profissionais do SUS,

revisar a legislação estadual, disponibilizar o sistema de informação em plataforma

interativa web, acompanhar os avanços tecnológicos cada vez mais presentes, como

a bio e a nanotecnologia, constituem algumas das tarefas que competem ao corpo

técnico do CVS.

Publicações:

· Plano Diretor de Vigilância Sanitária

(http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdir.asp)

· Boletim de Farmacovigilância – Edição nº 1

(http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/bfarmaco_1.pdf )

· Boletim de Farmacovigilância – Edição nº 2

(http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/bfarmaco_2.pdf )

· Legislações

(http://www.cvs.saude.sp.gov.br/busca_legis.asp)

· Boletim CIM – Centro de Informações sobre Medicamentos – nº 1

(http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/boletim_cim_nr1.pdf )

· Manual de Coleta, Conservação e Transporte de Amostras de Água

(http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/Manual de Coleta.pdf )

· Manual de Orientação para Cadastramento dos Sistemas e Soluções

Alternativas de Abastecimento de Água para Consumo Humano

(http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/05res65.pdf )

· Protocolo de VISAT

(http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/pvisat.pdf )

CenTro de reFerÊnCia e TreinaMenTo dsT/aids-sP (CrT/aids)

O Centro de Referência e Treinamento DST/Aids (CRT-DST/Aids), sede da

Coordenação do Programa Estadual DST/Aids, foi criado em 1988. É uma unidade de

referência que tem por finalidade elaborar e implantar propostas e normas relativas

às DST/Aids no campo da assistência, vigilância epidemiológica e prevenção, e

programas de formação, treinamento e aperfeiçoamento, no âmbito do SUS/

SP, desenvolvendo e apoiando a pesquisa científica em seu campo de atuação e

promovendo o intercâmbio técnico-científico com outras instituições nacionais e

internacionais. Tem, ainda a finalidade de prestar assistência hospitalar – ambulatorial

e domiciliar – e odontológica ambulatorial a uma parcela de pacientes com DST/

Aids no município de São Paulo. Tem 68.432 pacientes matriculados (1988-2007).

Este modelo organizacional que integra o CRT DST/Aids ao Programa Estadual

de DST/Aids é único no Brasil e na América Latina, e é especialmente favorável ao

desenvolvimento de propostas para a rede de serviço e pesquisas organizadas.

Trabalha de forma coordenada com outros setores governamentais e em estreita

colaboração com as organizações não-governamentais que atuam nesta área para

garantir o controle social e os direitos humanos dos portadores de HIV/aids; conta

com serviço de Ouvidoria e Conselho Gestor.

Missão

Coordenar o Programa DST/Aids no Estado de São Paulo; fornecer atendimento

abrangente para indivíduos vivendo com DST, HIV e aids e desenvolver, disseminar

e aplicar conhecimento, tecnologia e políticas públicas na prevenção, atendimento,

vigilância epidemiológica, gestão e pesquisa em DST/aids, focado na qualidade,

integração, ética e boa vontade, e de acordo com os princípios do SUS

Serviços oferecidos

Ambulatório de Infectologia e Especialidades HIV/aids (2.500 pacientes/mês),

ambulatório de DST (800 consultas/mês), unidade de pronto-atendimento (800

atendimentos/mês), hospital-dia (350 consultas/mês, 600 procedimentos/mês),

unidade de internação (30-35/mês), atendimento domiciliar (12/mês), Centro de

Testagem de Aconselhamento (400/mês), Disque DST/Aids (400 ligações/mês).

Pesquisa: em dia com a tecnologia

Desde 1995, o CRT DST/Aids-SP participa de protocolos de estudo de novos

medicamentos. Atualmente, 12 ensaios clínicos de novos medicamentos estão em

andamento. Desde 2001, integra também a Rede de Ensaios Clínicos de Vacinas

(HVTN), patrocinada pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos Hoje,

cinco estudos de vacinas contra o HIV estão sendo desenvolvidos na instituição.

A partir de parcerias estabelecidas com instâncias nacionais, estaduais e municipais

foi possível a implantação e implementação de diversos serviços e ações:

Assistência – 184 unidades ambulatoriais especializadas para portadores de HIV/

aids, 252 unidades ambulatoriais especializadas em DST, 82 Centros de Testagem e

Aconselhamento (CTA), 28 hospitais-dia, 580 leitos para portadores de HIV/aids, 39

CTAs capacitados para teste rápido para diagnóstico HIV.

Logística de medicamentos – 45 pólos de distribuição de medicamentos, 166

unidades dispensadoras; 63.000 pacientes em tratamento anti-retroviral (julho,

2007) e 1.863 pacientes submetidos a preenchimento facial (julho, 2007).

Rede Laboratorial – 25 unidades laboratoriais para CD4-CD8, 20 unidades

executoras de carga viral, 7 laboratórios de genotipagem para HIV.

Vigilância Epidemiológica – Implantação e aprimoramento do sistema de

vigilância de gestante HIV positivo, criança exposta e sífilis em gestantes no

Estado de São Paulo, melhoria da qualidade de informações de mortalidade por

aids após contrato de cooperação técnica com Fundação Seade, implantação e

fortalecimento do sistema de informação para casos de profissionais de saúde que

tiveram acidentes com material biológico no Estado de São Paulo, realização de

cursos básicos de vigilância epidemiológica para HIV, aids, sífilis congênita, gestante

HIV, criança exposta e profissionais da saúde

Prevenção – Aumento da distribuição de preservativos masculinos de cerca de 42

milhões (2004) para mais de 59 milhões (2006); aumento da distribuição de insumos

de redução de danos de cerca de 240 mil (2004) para mais de 394 mil (2006); aumento

da distribuição de gel lubrificante de 30 mil (2004) para mais de 59 mil (2006); os

projetos de redução de danos (PRD) triplicaram a partir de 2003; capacitação de 24

novos PRD em 21 cidades do Estado a partir de 2003; implantação de 68 projetos

estratégicos para populações mais vulneráveis em 48 municípios, em 2003 e 2004;

participação de 197 municípios no processo de inclusão das ações de prevenção na

rede de atenção básica.

Parceria com municípios e sociedade civil – Apoio financeiro para eventos

executados pela sociedade civil, de 2001 a 2006; inclusão de 44 casas de apoio

para adultos vivendo com HIV/aids; articulação com serviços de saúde, gestores e

sociedade civil para elaboração de política para crianças e adolescentes vivendo

com HIV/aids; ampliação de 139 (2003) para 145 (2004) municípios habilitados para

Plano de Ações e Metas.

Recursos humanos – Treinamento para todos os setores e categorias profissionais

do CRT DST/Aids; parceria com diversas unidades de ensino de graduação para

criação de campo de estágio; implantação do setor de saúde e segurança do

trabalhador; constituição do Comitê de Humanização; atuação da gerência de RH

no fortalecimento do modelo de gestão horizontal, integrado e participativo com

foco na excelência do atendimento aos usuários e saúde do trabalhador.

Dados de impacto – CRT DST/Aids e Estado de São Paulo

· Redução da mortalidade em 70% entre 1996 a 1999, no CRT DST/Aids;

· Redução da incidência de TB de 75% entre 1996 a 2000, no CRT DST/Aids;

· Taxa de Mortalidade por aids no Estado de São Paulo reduzida de 22,9/100

mil habitantes (1995) para 8,7/100.000 (2005), diminuição de 2,6 vezes;

· Redução da transmissão vertical do HIV de 16% para 2,7% entre 1998 e 2004;

· Aumento da oferta do AZT para gestantes soropositivas para o HIV, no

momento do parto,de 60% para 85% entre 1998 e 2006;

· Estabelecimento do Plano Estadual de Eliminação da Sífilis Congênita até o

ano de 2012.

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO

Atua, desde 1987, como Centro Cooperante da BIREME, trabalhando na organização

e informatização de seu acervo, adotando uma metodologia padronizada cedida

pela BIREME, visando reunir, indexar e disseminar a produção técnico-científica da

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, promovendo a divulgação de seus

trabalhos, inicialmente, por meio da Base de Dados LILACS. Em 2005, passa a vincular-

se à Coordenadoria de Controle de Doenças.

Em 2006, com o desenvolvimento do Projeto de Gestão de Informação Técnico-

Científica, entre a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e o Centro Latino-

Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde – BIREME – foi implantada

a Rede de Informação e Conhecimento, que integrou o Centro de Documentação;

em 2007, passa a reunir todas as bibliotecas desta Pasta no Centro de Documentação,

proporcionando a cooperação e padronização de recursos tecnológicos e

metodologias. Este projeto tem o objetivo de contribuir para o fortalecimento da

gestão da informação e conhecimento científico em saúde no Estado de São Paulo,

permitindo maior visibilidade às informações relevantes produzidas no âmbito da

instituição, utilizando o modelo BVS, e resultando em um importante recurso de

pesquisa, recuperação e disseminação de informação em saúde.

A Rede de Informação e Conhecimento reúne e organiza a produção científica

e técnica de 13 Institutos e Centros de Documentação institucionais, além de

fontes de informação relevantes em saúde, recursos como acesso ao Portal de

Periódicos CAPES, para os alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências/

CCD, Biblioteca Cochrane, SciELO, Diretório de Eventos, Localizador de Informação

em Saúde (LIS), Legislação em Saúde, e outros serviços, facilitando a localização e

o acesso à informação.

O Projeto contemplou também a revitalização do prédio da Biblioteca do

Instituto Adolfo Lutz, promovendo a integração, no mesmo espaço físico, dos

acervos do Centro de Documentação e do Núcleo de Documentação Técnico-

Científica/Centro de Vigilância Sanitária. Tal integração, acompanhando as

tendências de modernização e cooperação, vem fortalecer e otimizar essas três

áreas do conhecimento em saúde por meio de seus acervos e fontes de informação

estruturada. Passa a disponibilizar aos usuários, Estação de Consulta com 3 (três)

computadores, permitindo a realização de pesquisas e acessos a Bases de Dados,

Bibliotecas Virtuais e sites direcionados à pesquisa científica.

Perfil dos acervos integrados:

Centro de Documentação/CCD/SES-SP, produção técnico-científica institucional

do nível central, publicações em saúde e áreas afins, acervo específico de Legislação

em Saúde (Estado de São Paulo e federal), além da produção científica do Programa

de Pós-Graduação em Ciências/CCD/SES-SP.

Biblioteca do Instituto Adolfo Lutz, livros e periódicos especializados em

química, bromatologia, bioquímica, bacteriologia, imunologia, patologia, virologia e

pesquisas laboratoriais, além da produção técnico-científica da instituição.

Núcleo de Documentação Técnico-Científica/CVS, normas técnicas, publicações

especializadas e produzidas no âmbito da instituição, além de obras de referência

específicas para suporte aos profissionais da área.

MISSÃO: Esse novo perfil de Biblioteca consolida melhorias qualitativas e

quantitativas de acesso a um serviço de informação e disseminação capaz de

subsidiar pesquisas com base no conhecimento técnico-científico institucional e

universal, tendo como missão, a preservação, organização, informatização, atualização

e divulgação dos acervos.

SERVIÇOS: Atendimento ao usuário, Informe Eletrônico de Legislação em

Saúde, Orientação bibliográfica e elaboração de ficha catalográfica para alunos

do Programa de Pós-Graduação em Ciências/CCD, Disseminação Seletiva de

Informação, Implantação e manutenção das Bases de Dados dos acervos do Setor,

Serviço Cooperativo de Acesso a Documentos – SCAD/BIREME.

PARTICIPAÇÃO EM REDES DE SERVIÇOS E INFORMAÇÃO:

Rede de Informação e Conhecimento (SES-SP/BIREME), Rede BiblioSUS/MS, Rede

BVS/BIREME

ACESSO A DOCUMENTOS E BASES DE DADOS:

Rede de Informação e Conhecimento produção técnico-científica institucional da

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Portal de Periódicos CAPES para alunos do Programa de Pós-Graduação em

Ciências/CCD.

LEGSES-SP texto completo de Legislação em Saúde do Estado de São Paulo,

permitindo acesso aos atos normativos na íntegra e seus relacionamentos através

de hyperlinks. Disponibiliza atualmente, as Resoluções do Secretário da Saúde desde

1990. A interface de busca oferece opções de recuperação por palavra, número e tipo

de ato normativo, apresentando os registros recuperados em forma de referência,

com informações gerais e relacionamentos automáticos, identificando as respectivas

alterações, revogações e correlações.

Vídeos em Saúde temas relevantes da área da saúde, produzidos no âmbito da

Instituição e em órgãos oficiais afins, disponíveis para empréstimo.

ACVSES referências de publicações em saúde de instituições oficiais afins, que

compõem o acervo do Centro de Documentação desde 1970;

IALPROD referências das publicações que compõem o acervo da Biblioteca do

Instituto Adolfo Lutz, incluindo livros, teses e periódicos.

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA “PROFESSOR EDMUNDO JUAREZ”

Com o objetivo de estabelecer logística na rede de frio em imunizações no Estado

de São Paulo, foi instituído um setor especialmente dedicado a essa finalidade,

consolidado, em 2004, no Centro de Distribuição e Logística “Professor Edmundo

Juarez”, que dispõe das mais modernas e seguras instalações para armazenamento

de imunobiológicos e insumos do Brasil.

O objetivo do CDL é estabelecer a logística da rede de frio em imunização no Estado

de São Paulo desde o armazenamento nas instalações mais modernas do país até o

gerenciamento da complexa operação de distribuição para todos os municípios.

Área física:

Câmaras frigoríficas

Congelada - duas câmaras com 190m3 para armazenamento de imunobiológicos

à temperatura média negativa de -18°, dispondo de antecâmara com temperatura

de +2 a +8°, que evita a entrada do ar quente, mantendo a climatização dos

imunobiológicos.

Resfriada - duas câmaras com 250 m3, armazenando imunobiológicos à

temperatura de +2° a +8°.

Área de preparo/separação de imunobiológicos

Adota o sistema chiller, que melhor atende as exigências da Anvisa, no qual a

renovação do ar é realizada por pressão positiva do equipamento, sendo a troca do

ar filtrada constantemente, evitando-se assim a presença de poeira .

Local climatizado (+18° a +21°) destinado ao recebimento, conferência e separação

dos imunobiológicos em caixas térmicas para distribuição às regionais.

CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABLHADIOR - CEREST

É serviço de referência para as questões da relação saúde – trabalho.

Serviços ou atividades: Acompanhamento e apoio à rede de centros de referência

em saúde do trabalhador regionais de São Paulo; referência técnica no âmbito da

SES/SP para as questões de saúde do trabalhador; atividades de pesquisa, ensino e

contribuição para normatização na área. Desenvolvimento de diferentes programas

voltados para a produção de tecnologia aplicada aos serviços da SUS na área de

Saúde do Trabalhador de abrangência estadual.

Publicações: Boletins, apostilas, fascículos técnicos e revistas.

Sugestões de Links: www.saude.sp.gov.br www.saude.gov.br

CENTRO DE MEMÓRIA – MUSEU DE SAÚDE PÚBLICA “EMÍLIO RIBAS”

O Centro de Memória da Saúde teve sua origem no Museu de Saúde Pública “Emílio

Ribas”, em 1969; criado pela iniciativa do Dr. José Alves dos Santos, o Museu foi instalado

no prédio do antigo Desinfetório Central, construído em 1893, órgão onde eram

executadas desinfecções, fiscalizações e controle de moléstias infectocontagiosas.

O prédio foi tombado pelo CONDEPHAAT em 1984, que o consagrou Patrimônio

Histórico do Estado de São Paulo.

A vocação do Museu da Saúde é dar ênfase à educação para saúde, numa

linguagem acessível aos seus diferentes públicos. Seu acervo histórico remete ao

início dos serviços de saúde, sua trajetória e sua evolução, com a missão de preservar

e divulgar a memória da Secretaria de Estado da Saúde.

O Centro de Memória do Museu da Saúde atrai a população da comunidade em

geral bem como os profissionais que pretendem atuar nas diversas áreas da saúde,

cumprindo assim sua função social. Assume seu papel de referência em pesquisa na

área da saúde, com reconhecimento privilegiado da informação como bem público.

Gerencia esse conhecimento, possibilitando que São Paulo se integre no movimento

nacional voltado à Preservação do Patrimônio Cultural da Saúde.

Tendo como missão a preservação, a pesquisa, a gestão e a divulgação do

conhecimento, a inclusão informacional, e a revitalização da região central da Capital,

o Centro de Memória contribui para diminuir a distância entre o saber acadêmico e

a comunidade, criando ações sociais transformadoras.

Aberto ao público de segunda a sexta-feira das 09h00 às 16h00 horas.

COORDENADORIA DE

PLANEJAMENTO DE SAÚDE

CPS

Coordenadora: Dra. Silvany Lemes Cruvinel Portas

Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 188 - 8º andar - sala 80705403-000 - São Paulo – SP

Telefone: (11) 3066-8460

De acordo com o Decreto Estadual nº. 49.343 de 24/01/2005, a Coordenadoria de Planejamento

de Saúde conta com as seguintes áreas:

I – Comissão Intergestora Bipartite;

II – Central de Transplantes;

III – Grupo de Planejamento Setorial;

IV – Grupo Setorial de Tecnologia da Informação/Comunicação – GSTIC;

V – Núcleo de Apoio Administrativo;

VI – Grupo de Informações de Saúde – CIS, com:

a) Centro de Monitoramento da Produção, com:

1. Núcleo de Controle da Qualidade de Dados de Saúde;

2. Núcleo de Acompanhamento da Produção;

b) Centro de Disseminação de Informações;

c) Centro de Informática, com Núcleo de Informação;

VII – Grupo de Planejamento de Saúde, com 2 (dois) Centros de Planejamento (I e II);

VIII – Grupo Normativo de Auditoria e Controle de Saúde, com:

a) Centro de Normatização de Saúde;

b) Centro de Monitoramento do Controle e Auditoria, com 2 (dois) Núcleos de Apoio

Operacional (I e II);

c) Centro de Avaliação e Acompanhamento.

Ainda relacionado à estrutura da CPS, a Resolução SS – 282 de 3/08/2007 instituiu o Grupo

Técnico de Ações Estratégicas (GTAE) constituido pelas áreas de: Saúde da criança; Saúde da

mulher; Saúde do idoso; Saúde da pessoa com deficiência; Saúde do trabalhador; Saúde mental;

Saúde bucal; Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus; Saúde dos povos indígenas; Saúde da pessoa

usuária de álcool e outras drogas; Saúde da população negra.

A Coordenadoria de Planejamento de Saúde (CPS) não se configura na realidade como o centro

de planejamento estadual de saúde, uma vez que as funções de planejamento na Secretaria Estadual

de Saúde estão distribuídas entre seus órgãos regionais e centrais. Porém, esta Coordenadoria

tem como função preponderante o planejamento na área de saúde, podendo ser entendida

como facilitadora e indutora do processo de planejamento de prazo mais longo na SES, buscando

identificar problemas e prioridades na gestão da saúde estadual, assim como discutir estratégias e

programas para estes problemas, desenvolver mecanismos de avaliação e acompanhamento das

ações do SUS já desenvolvidas, que gerem conhecimentos efetivos para os gestores e permitam a

criação de consensos e visões objetivas do futuro, orientando o desenvolvimento do sistema.

A CPS, no exercício das suas funções de apoio às atividades da SES/SP inclui:

§ O desenvolvimento de uma linha de trabalho que evite a sobreposição e/ou duplicação de

atividades de planejamento na SES;

§ A comunicação com as áreas principais de planejamento da SES, para discutir e elaborar

projetos, respeitando desta forma os papéis e atividades de cada órgão da Secretaria de Estado

da Saúde;

§ O relacionamento com outras esferas gestoras do SUS e com outros setores

Governamentais (Secretaria da Segurança Pública, Fundação Casa, Secretaria de

Planejamento);

§ A interlocução entre a SES e a Secretaria de Estado de Planejamento nas questões relativas

ao Plano Plurianual (PPA);

§ A coordenação dos trabalhos desenvolvidos na Comissão Intergestora Bipartite (CIB) que

congrega os gestores municipais;

§ A participação na interlocução realizada com o Ministério da Saúde;

§ A execução do papel de análise das propostas e questões pautadas pelas demais esferas

de governo, aperfeiçoando-as ou elaborando alternativas que sejam adequadas às características

e ao desenvolvimento do SUS/SP;

§ O relacionamento com outras entidades produtoras de conhecimento em saúde,

universidades, centros de referência, núcleos de estudo e de pesquisa no desenvolvimento de

programas de saúde específicos ou de pareceres técnicos e outros trabalhos necessários para

subsidiar as ações de saúde;

§ A consolidação e elaboração de relatórios de gestão da SES/SP e seu encaminhamento ao

Conselho Estadual de Saúde e Assembléia Legislativa;

§ A coordenação da Central Estadual de Transplantes;

§ A coordenação da Hemorrede Estadual;

§ O gerenciamento do portal da SES/SP, reformulado em 2007 – www.saude.sp.gov.br, que

busca, além de divulgar eventos e as principais notícias relacionadas à Secretaria Estadual de

Saúde, fornecer dados e informações mais específicas de acordo com diferentes perfis de usuários

– cidadão, gestor e profissional de saúde;

§ O fornecimento de subsídios para definição da política estadual de tecnologias de

informação e comunicação do setor;

§ A garantia das melhores condições técnicas para os processos de coleta, tratamento e

disseminação de informações no âmbito estadual, incluindo a operação da rede de comunicação

digital entre os diversos setores da SES-SP;

§ A operacionalização e manutenção da estrutura central de computadores onde se instalam

os bancos de dados e sistemas de produção e cadastros de uso corporativo da SES-SP, tratamento

da qualidade das informações contidas nos mesmos, bem como orientação e apoio técnico de sua

gestão;

§ A introdução e operacionalização de tecnologias que permitam a produção de informações,

indicadores de saúde e análises necessárias na forma de serviços eletrônicos digitais;

§ O desenvolvimento e disponibilização de aplicativos para subsidiar as atividades de gestão

do Sistema Único de Saúde - SUS;

§ A garantia do acesso às informações de saúde e da gestão do Sistema Estadual de Saúde às

unidades e profissionais da Pasta, gerentes e profissionais dos sistemas locais de saúde, conselhos

de saúde, organizações da sociedade civil e cidadãos em geral;

§ A definição e implantação de padrões e normas que permitam a comunicação de

informações entre os diversos sistemas digitais, garantam autenticidade e segurança no

armazenamento e transmissão de informações;

§ A coordenação do processo de elaboração do Plano Estadual de Saúde e a construção

do Pacto pela Saúde, em ação conjunta da CPS, da Coordenadoria de Regiões de Saúde (CRS),

Departamentos Regionais de Saúde e seus municípios, na feitura de um diagnóstico regional, na

instituição dos Colegiados de Gestão Regional e na redefinição das regiões de saúde segundo

critérios do Pacto pela Saúde, que resultará nos Planos Diretores de Regionalização e de

Investimentos (PDR, PDI) e Programação Pactuada Integrada (PPI). Ressalte-se que dentro deste

processo, para 2007, foram definidas 64 regiões com os respectivos Colegiados de Gestão Regional

(CGR) implantados.

A partir do exercício de 2007 a CPS recebeu parte das atribuições do Grupo de Compras de

Serviços de Saúde do SUS, assumindo:

o a responsabilidade pelo processo de credenciamento/habilitações

de serviços junto ao Ministério da Saúde

o tratamento fora de domicílio interestadual

o planejamento da Atenção Primária

Além disso, passou a cuidar da organização de alguns mutirões de saúde e a discutir e assessorar

a Pasta nas questões técnicas por meio do Grupo Técnico de Ações Estratégicas (GTAE) para

acompanhamento das políticas específicas do Estado nas áreas de saúde da criança, da mulher, do

idoso, da pessoa com deficiência, do trabalhador, saúde mental, saúde bucal, hipertensão arterial

e diabete mellitus, saúde dos povos indígenas, da pessoa usuária de álcool e outras drogas e da

população negra.

PLANO ESTADUAL DE SAÚDE PACTO PELA SAÚDE

Fortalecendo o Planejamento e a Regionalização

A elaboração do Plano Estadual de Saúde para o quadriênio 2008-2011 vem ocorrendo em

sintonia e simultaneamente à construção do Pacto pela Saúde no Estado de São Paulo.

O PLANO ESTADUAL DE SAÚDE

A proposta do Plano Estadual de Saúde é participativa, descentralizada e elaborada sob a lógica de

traçar estratégias para o aperfeiçoamento e a operacionalização dos princípios SUS da universalidade,

integralidade e equidade dos serviços de saúde. Utilizou-se uma metodologia que visa ampliar a

percepção do Gestor Estadual através do diagnóstico situacional, permitindo a análise de viabilidade

dos compromissos, objetivos e ações estabelecendo, uma proposta concreta de trabalho.

Estrutura do Plano Estadual de Saúde

O Plano contem a seguinte estrutura:

Diagnóstico situacional do estado e DRS,

Eixos Prioritários, Diretrizes, Objetivos, Ações Estratégicas e metas

Indicativo do monitoramento e acompanhamento.

Os nove Eixos Prioritários são os seguintes:

• Eixo 1 – Ampliação do acesso da população, com redução de desigualdades

regionais e aperfeiçoamento da qualidade das ações e serviços de saúde,

• Eixo 2 – Fortalecimento e aperfeiçoamento da Capacidade de Gestão Estadual,

• Eixo 3 – Gestão da Educação e do Trabalho no SUS,

• Eixo 4 – Redução Mortalidade Infantil e Materna,

• Eixo 5 – Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Estado de São Paulo,

• Eixo 6 – Desenvolvimento de serviços e ações de saúde para segmentos da

população mais vulneráveis aos riscos de doença ou com necessidades

específicas,

• Eixo 7 - Incentivo ao desenvolvimento de ações de Promoção em Saúde no SUS,

• Eixo 8 – Fortalecimento da participação da Comunidade e do Controle Social na

Gestão do SUS, e,

• Eixo 9 – Ciência, tecnologia, Inovações em Saúde

O PACTO PELA SAÚDE

O Pacto pela Saúde, após longo processo de discussão tripartite, foi instituído por Portaria MS/

GM 399/06 e regulamentado pela Portaria MS/GM 699/06.

Caracteriza-se por ser contínuo, por adesão e construído conjuntamente pelas três esferas de

gestão do SUS, articulando três dimensões:

Pela Vida – prioridades expressas em objetivos, ações e metas municipais, regionais, estaduais

e nacionais, pactuadas e estabelecidas nos termos de compromisso de gestão.

Em Defesa do SUS – cujas diretrizes são a consolidação da Reforma Sanitária Brasileira e

qualificação do SUS como política pública.

De Gestão – estabelece as responsabilidades de cada ente federativo de forma a reduzir

competências concorrentes e a tornar mais evidente o que cabe a cada gestor, contribuindo para

o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária.

Expressa-se no Termo de Compromisso de Gestão de cada ente federativo. O Pacto tem

como principal estratégia a regionalização e como principal inovação em relação aos pactos

anteriores (Normas Operacionais Básicas 91, 93 e 96 e Norma Operacional da Assistência à Saúde)

a constituição dos Colegiados de Gestão Regional em cada região de saúde.

O PROCESSO

Em abril de 2007 A SES, em ação bipartite, desencadeou o processo através de Oficinas Regionais

no período de maio e junho de 2007, partindo-se:

- da definição das regiões de saúde e da constituição dos Colegiados de Gestão Regional e,

- do diagnóstico de situação de saúde regional.

Conceito de região de saúde adotado

Recortes territoriais (territórios político-administrativos e territórios sanitários) inseridos em

um espaço geográfico contínuo, considerando:

• identidade sócio-econômica e cultural,

• infra - estrutura de transportes e comunicação social (fluxos assistenciais),

• compatibilização de economia de escala e equidade no acesso,

• recorte em média complexidade na assistência à saúde.

Colegiado de Gestão Regional

Para qualificar o processo de regionalização, instituiu-se um espaço permanente de

pactuação e co-gestão solidária e cooperativa, por meio do Colegiado de Gestão Regional

- CGR. É um espaço de decisão, composto por gestores municipais e representação do gestor

estadual, que coordena o CGR, por meio da identificação, definição de prioridades e de pactuação

de soluções para a organização de uma rede regional de ações e serviços de atenção à saúde,

integrada e resolutiva.

Definiram-se 64 regiões com os respectivos Colegiados de Gestão Regional (CGR)

implantados.

Este tripé, pressuposto para a formação da base de pactuação no âmbito regional e dos

Departamentos Regionais de Saúde, propiciou a identificação e explicação dos problemas

prioritários em cada região e as contribuições para o Plano Estadual de Saúde. Em seguida

programaram-se Oficinas Regionais, em agosto/2007 para apoio á elaboração dos Termos de

Compromisso de Gestão Municipal do Pacto pela Saúde. Contou-se com a parceria entre a SES e

universidades, que atuaram junto aos DRS e ao nível central SES. O COSEMS também contratou

consultores, com aporte de recursos financeiros do estado, para apoio aos municípios.

Neste processo, ficou ainda mais evidente a necessidade de programação e regulação do sistema,

levando a uma aceleração no desenvolvimento de um projeto de regulação compartilhado entre

estado e municípios, em vias de se alcançar um consenso, para implementação a partir de 2008.

Do mesmo modo que gerou uma agenda (2007 a primeiro trimestre de 2008) de construção e

implantação da programação pactuada e integrada da assistência.

Em reunião a ser realizada em 05/12/2007, o Conselho Estadual de Saúde irá deliberar sobre

o Plano Estadual de Saúde e o Termo de Compromisso de Gestão Estadual.

O Termo de Compromisso de Gestão Estadual do Pacto pela Saúde e o Plano Estadual de Saúde

refletem um processo de construção, com avanços e desafios, que induzem uma agenda bipartite

e do Conselho estadual de Saúde para os próximos anos, destacando processo de trabalho, gestão

e financiamento da atenção básica, plano de reforço à descentralização de ações de vigilância

em saúde, regulação do sistema, aperfeiçoamento das formas de gestão/ financiamento e o

fortalecimento dos Departamentos Regionais de Saúde – DRS.

Pontos a destacar no processo Plano Estadual de Saúde / Pacto pela Saúde:

• condução bipartite de fato e maior participação do Conselho Estadual de Saúde,

• integração dos processos de planejamento, programação e regulação,

• construção descentralizada, com 100% dos Colegiados de Gestão Regional (CGR) efetivamente

implantados (exemplo: a alocação de parte dos novos recursos federais foi definida no âmbito

dos CGR, a partir de uma priorização de regiões de saúde com per capita menor),

• construção dos termos a partir de consenso nos CGR e não de forma isolada nos municípios,

• explicitação do “como” cada responsabilidade sanitária do Pacto de Gestão é realizada ou

não, instrumentalizando conselhos e colegiados na elaboração dos Termos e permitindo seu

monitoramento,

• envolvimento de todas as coordenadorias e áreas técnicas da SES na construção do termo de

compromisso de gestão estadual e em sintonia com o plano estadual. (lembrando que o plano

contemplará as resoluções da Conferência Estadual de Saúde).

GRUPO TÉCNICO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS GTAE

Responsável: Sônia Barros

Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 188 - 8º andar - sala 80705403-000 - São Paulo – SP

Telefone: (11) 3066-8460

A elaboração de políticas relativas à saúde evoca questões importantes relacionadas à identificação de problemas prioritários para populações em situação de vulnerabilidade individual, social, programática, física ou psicossocial, aos riscos de doença e, para as necessidades específicas de distintos grupos sociais.

A integralidade enquanto princípio constitutivo de um novo modo de atenção à saúde deve atentar para a incorporação dos cuidados integrais em áreas que os indicadores epidemiológicos apontam como de (sua) relevância social, tais como a atenção à saúde bucal integral, a atenção qualificada e não-institucionalizante da saúde mental. A universalidade se configura e se qualifica pela integralidade incluindo as necessidades especificas de grupos racial-étnicos, ciclos de vida, e de pessoas portadoras de deficiência.

As necessidades em saúde são aqui consideradas como estimativas de demanda de ações e serviços de saúde, determinadas por pressões e consensos sociais provisórios (entre epidemiólogos, planejadores, gestores e de representantes das sociedades científicas e da sociedade civil) legitimadas pela população usuária do sistema e pelos atores relevantes na sua definição e implementação.

Nesta perspectiva deve-se promover a eqüidade na atenção à saúde, considerando as diferenças individuais e de grupos populacionais, por meio da adequação da oferta às necessidades de saúde, e ampliação do acesso do usuário às políticas setoriais, especialmente aquelas voltadas para mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência, trabalhadores, saúde mental e populações em situação de desigualdades sócio-culturais ou por condicionantes de exclusão social.

Considerando o exposto acima a SES criou o Grupo Técnico de Ações Estratégicas - GTAE, em março de 2007 e formalizado através da Resolução SS - 282, de 3-8-2007.

O GTAE tem como missão formular políticas públicas e apoiar técnica e financeiramente os municípios para que estes produzam respostas suficientes e qualificadas que diminuam as iniqüidades.

A abrangência de sua atuação perpassa todas as iniciativas de gestão e serviços, por meio de apoio técnico e articulação intra e interinstitucional.

ÁREAS TÉCNICAS INTEGRANTES DO GTAE

I - ÁREA TÉCNICA SAÚDE DA CRIANÇA

A Área Técnica de Saúde da Criança tem como objetivo geral subsidiar a elaboração de políticas públicas e organizar o Sistema de Saúde para atender a criança com uma abordagem que priorize a integralidade do cuidado e o seu ambiente sócio-cultural.

A Atenção à Saúde da Criança se inicia no pré-natal e tem continuidade até a adolescência, respeitando a diversidade social, cultural, econômica, étnico-racial e observando a especificidade de cada fase do desenvolvimento colaborando assim com a promoção da equidade e diminuindo as desigualdades no acesso e na assistência.

Dentre os eixos de atuação da área da Saúde da Criança, destacam-se: “Atenção ao Nascimento”, ”Promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno”, “Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento”, “Promoção de Alimentação Saudável”, “Prevenção de acidentes, combate à violência doméstica e combate ao trabalho infantil”, “Criança Abrigada”.

§ “Atenção ao Nascimento”Atenção qualificada e pautada na humanização da assistência deve ser garantida, com foco

na redução da mortalidade neonatal. A proposta de Assistência Humanizada ao Recém-nascido

de baixo peso (Método Mãe Canguru) busca capacitar equipes e serviços para implantarem e implementarem essa metodologia.

§ “Promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno”.Através da iniciativa Hospital Amigo da Criança, multiplicadores são capacitados em Manejo do

Aleitamento Materno e na gestão de Bancos de Leite Humano, cuja qualificação da rede deve ser apoiada técnica e financeiramente, assim como sua ampliação. Além disso,é necessário capacitar os profissionais da atenção básica para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

§ “Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento”A qualificação da assistência para o acompanhamento dos Recém-nascidos de risco é garantida

pela capacitação dos profissionais.

§ “Promoção de Alimentação Saudável”A orientação sobre alimentação é uma estratégia importante na promoção e manutenção da

saúde infantil, prevenindo agravos posteriores.

§ “Prevenção de acidentes, combate à violência doméstica e combate ao trabalho infantil” Os profissionais da saúde muitas vezes constituem a única chance de obtenção de ajuda,

para algumas crianças. Os serviços devem ser estruturados e os profissionais capacitados para reconhecerem e notificarem a situação de crianças com problemas.

§ “Criança Abrigada”Para que toda criança possa ser vista e cuidada na sua individualidade, estratégias na assistência

à saúde dessas crianças devem ser criadas, visando à diminuição do impacto da institucionalização na sua saúde física e mental.

II - ÁREA TÉCNICA SAÚDE DA MULHER

O Estado tem cerca de 15.800.000 mulheres com idade igual ou superior a 15 anos, sendo que 76% encontra-se em idade reprodutiva.

Em março de 2007 foi divulgado Plano de Ação que estabelece as seguintes prioridades para atenção à saúde da mulher:

§ redução da mortalidade materna:Os dados sobre mortalidade materna indicam importantes desigualdades regionais: enquanto

no Estado a razão foi de 30,8 em 2006, há regiões em que o indicador é maior. Priorizamos os 80 municípios com indicadores acima de 50/100 mil nascidos vivos, para que possam ser apoiados no enfrentamento dos problemas locais.

§ redução da mortalidade por câncer de colo uterino e de mama:As mortes por câncer de colo estão declinando, mas para maior redução é importante a

identificação precoce do câncer. Pretende-se, em parceria com a FOSP, ampliar a cobertura do exame Papanicolau. Já a mortalidade por câncer de mama aumentou, portanto é necessário ampliar o acesso aos exames para detecção precoce e tratamento. No primeiro semestre de 2007, a SES/SP realizou um mutirão de mamografia. A meta é oferecer o exame nos ambulatórios regionais de especialidades em implantação.

§ ampliar o acesso à assistência às queixas ginecológicas:Pretende-se ampliar o acesso à atenção ginecológica, em especial para mulheres mais

vulneráveis, como ribeirinhas, assentadas, quilombolas e indígenas.

§ ampliar os serviços de atenção às vítimas de violência sexual:Pretende-se que todas as DRS tenham pelo menos um serviço que ofereça atenção integral às

vítimas de violência sexual.

§ ampliar o acesso à anticoncepção: Em julho de 2007 iniciou-se a distribuição de contraceptivos para os municípios pelo Programa

Dose Certa. Foi distribuída a pílula oral combinada, mini-pílula, injetável mensal, injetável trimestral, DIU e contraceptivo de emergência.

Nas 20 unidades da Farmácia Dose Certa, além dos contraceptivos é distribuído o Kit Contracepção de Emergência com contraceptivo de emergência, 12 preservativos masculinos e folheto explicativo, que orienta sobre a importância do uso regular de outros métodos e do preservativo como dupla proteção.

III - ÁREA TÉCNICA SAÚDE DA PESSOA IDOSA

As mudanças significativas na composição populacional acarretam uma série de conseqüências sociais, culturais e epidemiológicas para as quais os gestores da área da saúde devem estar preparados. Estudos populacionais têm demonstrado que, no Brasil, mais de 85% dos idosos apresenta pelo menos uma enfermidade crônica e, cerca de15%, pelo menos cinco dessas doenças, sendo a hipertensão arterial a mais prevalente, atingindo quase 60% deste contingente populacional, com um aumento crescente da demanda e utilização de serviços de saúde, principalmente hospitalares. Somente 50% a 60% dos idosos seriam capazes de organizar-se sem necessidade de ajuda, mesmo tendo uma ou mais enfermidades crônicas.

A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa apresenta como propósito basilar a promoção do envelhecimento ativo e saudável, a manutenção e a melhoria, ao máximo, da capacidade funcional dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde dos que adoecem e a reabilitação daqueles que venham a ter a sua capacidade funcional restringida.

Considerando estes pressupostos, a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa tem entre seus objetivos a garantia da promoção da saúde voltada à qualidade de vida, manutenção e reabilitação da capacidade funcional voltada à autonomia e independência da pessoa idosa e a produção de conhecimento e capacitação intensiva dos profissionais de saúde da rede do SUS, para esse atendimento.

São propostas de ações estratégicas da Área Técnica:

• Apoio às ações intersetoriais que produzam e disseminem uma cultura da solidariedade, respeito e dignidade à pessoa idosa no Estado de São Paulo com estímulo as iniciativas que promovam a manutenção e a recuperação da capacidade funcional do idoso, assim como a articulação com organizações governamentais e não governamentais para a implementação de projetos que possibilitem inclusão, convivência social e lazer.

• Ampliação da rede de suporte social tanto para o idoso, como para seus familiares com a implantação do Programa Nacional de Cuidadores que possibilitará maior suporte aos familiares dos idosos, além do estabelecimento de padrões de qualidade para as instituições de longa permanência.

• Ampliação da rede de cuidados domiciliares, inclusive através da capacitação dos profissionais. Os ambientes domiciliares devem ser adaptados para oferecer maior conforto e segurança ao idoso. Estratégias como estas fortalecem a atenção domiciliar como importante modelo para a saúde do idoso, com a implantação e organização da rede de cuidados e implantação de centros de referência, centros dia e hospital dia, em função das necessidades da pessoa idosa.

• Produção de conhecimento e orientação de profissionais qualificados na área de geriatria e gerontologia, pretendendo o fortalecimento da atenção em serviços de referência e de reabilitação.

• Enfoque da humanização, que deve permear todos os aspectos da atenção ao idoso, e em especial os cuidados paliativos ao final da vida, através da garantia de capacitação específica dos profissionais da rede do SUS.

IV - ÁREA TÉCNICA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Estima-se que 14,5% da população brasileira tenham algum tipo de deficiência (Censo IBGE, 2000). Considera-se como deficiente a pessoa que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias: física, auditiva, visual, mental, múltipla.

A POLÍTICA ESTADUAL DE SAUDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA tem como objetivo efetivar a inclusão da pessoa com deficiência no SUS, para atendimento à sua saúde e reabilitação, promovendo a sua inserção social.

Propostas de ações estratégicas:

1. Promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência:

• Inclusão da pessoa com deficiência nas ações de promoção de qualidade de vida realizadas em toda Rede SUS

• Capacitação para adequação do acolhimento à pessoa com deficiência e sua família nos diversos serviços de saúde

• Ações conjuntas com a comunidade, para utilização dos recursos sociais existentes • Adequação física dos serviços de saúde (ex: rampas, corrimão) e orientação das famílias

sobre a adequação domiciliar necessária

2. Prevenção de deficiências:

• Implantação do teste do reflexo vermelho e da triagem auditiva neonatal universal nas maternidades e hospitais da Rede SUS

• Capacitação de recursos humanos para a identificação precoce e o adequado encaminhamento da pessoa com deficiência, e apoio/orientação à sua família

• Atuação junto a RENAST, Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador, para implantar ações eficazes de prevenção de acidentes de trabalho

• Elaboração de material didático, especialmente destinado às pessoas portadoras de deficiência e suas famílias

3. Organização da rede de serviços e assistência integral à pessoa com deficiência:

As redes devem atender as deficiências categorizadas na Lei nº. 10.690, de 16/06/03 e no Decreto nº. 5.296/04, de 2/12/04, quais sejam: Física, Auditiva, Visual, Mental e Múltipla, além dos ostomizados.

4. Ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação:

• Composição de grupo de trabalho intersetorial e interinstitucional, que estabeleça estratégias de inclusão do deficiente na sociedade

• Parceria com IES, no desenvolvimento de projetos sobre a produção de informações sobre deficiências

5. Capacitação de recursos humanos:

Elaborar e desenvolver projeto de educação permanente, visando o aperfeiçoamento técnico da assistência

6. Responsabilidades Institucionais

• Compor grupo de trabalho com as demais secretarias de estado, conselhos de saúde e instituições afins

• Atender as necessidades apontadas por diferentes segmentos

• Subsidiar técnica e financeiramente as ações que envolvam capacitação e outras ações a serem pactuadas com os municípios

V - ÁREA TÉCNICA SAÚDE DO TRABALHADOR

As ações de Saúde do Trabalhador visam grupos populacionais expostos a doenças endêmicas, aos agravos à saúde mental, ao sistema ósteomuscular, aos cânceres, às doenças crônicas degenerativas, às doenças e aos acidentes específicos da área.

A Saúde do Trabalhador constitui-se em um dos mais abrangentes problemas de saúde coletiva do Estado de São Paulo, em decorrência da extensão e da diversificação dos processos produtivos instalados nas atividades agrícola, pecuária, mineração e às condições degradantes do trabalho urbano, expondo um contingente de mais de 20 milhões de trabalhadores no Estado de São Paulo (PEA), vinculados ao setor formal e informal da economia.

Tais agravos são plenamente evitáveis, o que traduz como objetivo fundamental das ações em saúde do trabalhador, a sua prevenção. Os agravos à saúde do trabalhador geram, para além do sofrimento humano, 400 mil acidentes, doenças e mortes anuais, dos quais 80 mil mutilantes. Ocorrem 2 mortes a cada 3 horas,acarretando imenso prejuízo econômico, estimado em R$ 5 bilhões/anuais no Estado de São Paulo.

2 - DEFINIÇÃO E EXECUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS • O método epidemiológico para definição de prioridades, avaliação do impacto das ações

desenvolvidas e acúmulo de conhecimento no processo de vigilância em saúde do trabalhador (relações causais e etiológicas das exposições, efetividade das medidas de proteção);

• A inclusão da saúde do trabalhador nas agendas econômicas de forma a torná-la um componente imprescindível na definição dos modelos de desenvolvimento que se preconiza para o Estado de São Paulo; atualmente quando se valoriza a idéia do desenvolvimento sustentável, há que se considerar que a valorização do trabalho pressupõe a sustentação da saúde, do bem estar e da vida dos trabalhadores;

• O papel ativo dos trabalhadores e de suas instituições representativas nesta área, consoante com o entendimento de que os principais protagonistas na defesa da saúde dos trabalhadores devem ser os próprios trabalhadores que fazem parte das instâncias de controle social.

• O envolvimento articulado com outros órgãos estaduais e federais.

3 – ESTRATÉGIAS

§ Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador - RENAST

Em decorrência da relevância deste problema de saúde, o Ministério da Saúde criou, em setembro de 2002, por meio da Portaria GM1679/02, a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – RENAST, atualizada e ampliada por meio da Portaria GM2437/05, com a atribuição de estruturar ações intrasetoriais e intersetoriais neste campo, envolvendo toda a rede de ações e de serviços do SUS e a rede de órgãos ou ações correlatas do Ministério do Trabalho e da Previdência Social, respectivamente.

O eixo estratégico desta construção é constituído por uma rede de Centros de Referência de Saúde do Trabalhador - CEREST. No Estado de São Paulo, já foram implantados 42 CEREST.

§ Pela sua dimensão coletiva e pela sua natureza específica, a implementação das ações em saúde do trabalhador demandam a participação de organizações de trabalhadores, urbanos ou rurais (centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos, associações, entre outras), representada pela Comissão Inter-setorial de Saúde do Trabalhador, vinculada ao Conselho Estadual de Saúde.

VI - AREA TÉCNICA SAÚDE MENTAL

Segundo dados epidemiológicos os transtornos mentais e comportamentais afetam universalmente 25% da população em determinada fase da vida. Estão presentes em 10% da população adulta e em 10 a 20% entre crianças e adolescentes. Além disso, 20% das pessoas atendidas por profissionais da atenção básica têm um ou mais transtornos mentais e comportamentais. (OPAS/ OMS, Relatório sobre a saúde no mundo, 2001)

A alta prevalência dos transtornos mentais exerce considerável impacto sobre os indivíduos, as famílias e as comunidades, com implicações psíquicas, sociais, econômicas, culturais e políticas. Por estas razões, ações de prevenção, promoção, tratamento e reabilitação psicossocial nos campos da saúde mental são fundamentais e estratégicas em todos os níveis da atenção à saúde.

A Política de Saúde Mental do SUS, apoiada na Lei nº. 10.216 (2001), prevê a reorientação do modelo de atenção, baseada na redução progressiva e planejada de leitos em hospitais psiquiátricos e sua substituição por uma rede de atenção à saúde mental, de base territorial, capaz de oferecer acesso, cuidados necessários ao tratamento, produção de autonomia e exercício de direitos de cidadania da população com transtornos mentais.

No Estado de São Paulo, a rede pública de atenção à saúde mental é composta por serviços extra-hospitalares e hospitalares. Embora seja uma grande rede de serviços, ao considerar a dimensão populacional do Estado de São Paulo, constata-se sua insuficiência e desigual distribuição regional frente à magnitude dos problemas em saúde mental.

Nessa perspectiva, a Área Técnica de Saúde Mental, do Grupo Técnico de Ações Estratégicas, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, tem como desafios a expansão, articulação e qualificação dos diversos serviços e ações envolvidos na constituição de redes assistenciais, contribuindo tecnicamente para a construção de Políticas Estaduais para a área, segundo os princípios e diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Saúde Mental. Para tanto, foram estabelecidos os seguintes objetivos a serem desenvolvidos por meio de várias ações estratégicas:

• Garantir atenção integral à saúde mental por meio da implantação e implementação de serviços e ações na rede extra-hospitalar.

• Construir estratégias de desinstitucionalização para os pacientes moradores de hospitais psiquiátricos.

• Promover projetos intersetoriais para a atenção à saúde mental visando a inclusão social dessa população em políticas públicas de outros setores.

• Promover a implementação de programas de educação permanente aos trabalhadores e a qualificação dos serviços de saúde mental.

• Estabelecer ações de avaliação, monitoramento, regulação e pesquisa para a rede de atenção integral à saúde mental.

• Promover a implantação e implementação de leitos de atenção integral à saúde mental em CAPS III, unidades de psiquiatria em hospitais gerais e serviços de urgência/ emergência.

• Discutir o papel dos hospitais psiquiátricos próprios da gestão estadual na reorientação do modelo de atenção à saúde mental.

VII - ÁREA TÉCNICA DE DIABETES MELLITUS (DM) E HIPERTENSÃO ARTERIAL (HAS)

As doenças do aparelho circulatório representam um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Em 2000, no Brasil, corresponderam a mais de 27% do total de óbitos, ou seja, neste ano 255.585 pessoas morreram em conseqüência de doenças do aparelho circulatório. A hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais freqüentes encontram-se o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a insuficiência Cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais. No SUS, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1.150.000 das internações/ano, com um custo aproximado de 475 milhões de reais, sendo que nestes números não estão inclusos os gastos com procedimentos de alta complexidade.

A POLÍTICA ESTADUAL DE SAUDE PARA HIPERTERTENSÃO (HAS) E DIABETES MELLTUS (DM), têm como objetivo a proposição e pactuação de ações visando a avaliação, implementação e/ou organização da atenção integral à saúde focando HAS e DM por meio de ações de saúde, medicamentos e insumos para a assistência integral. Desenvolve projetos conjuntos com o MS e Secretarias de Saúde municipais focando a Promoção da saúde e a Prevenção de doenças e agravos não transmissíveis, com o objetivo de reduzir a morbimortalidade por DIC e DCV através de estratégias que promovam “estilo de vida saudável”.

Propostas de ação para o segmento HAS e DM:

1. Diagnóstico situacional:

• Mapear a atenção realizada nos pólos de atendimento

• Mapear os usuários dos pólos de atendimento

• Mapear o atendimento na Atenção Básica (UBS)

• Criar/estimular/apoiar estratégias para que os municípios realizem levantamento dos pólos de atendimento

2. Prevenção:

• Criar e/ou estimular estratégias para prevenção de complicações agudas e crônicas

• Criar e/ou estimular estratégias para prevenção do DM Tipo 2

• Criar e/ou estimular estratégias para prevenção da HAS

3. Política de assistência à saúde e assistência farmacêutica:

• Conhecer/entender a Assistência Farmacêutica dos diversos municípios do Estado para as diversas fases da vida

• Propor Política de Assistência à saúde e Assistência Farmacêutica para o SUS São Paulo através de Protocolo de diretrizes clinicas focando as diversas fases da vida

• Acompanhar Política de Assistência à Saúde e Farmacêutica desenvolvida para o SUS São Paulo

• Elaborar Treinamento sobre Política de Assistência à Saúde e Farmacêutica desenvolvida para o SUS São Paulo

• Estimular a adesão dos municípios ao Programa de Dispensação de Insumos para Diabetes e à Política de Assistência a Saúde

• Acompanhar o Programa de Dispensação de Insumos para Diabetes

• Elaborar Treinamento sobre Programa de Dispensação de Insumos para Diabetes

4. Saúde Bucal:

• Elaborar protocolo de Prevenção na atenção em "Saúde Bucal"

• Elaborar protocolo na assistência em "Saúde Bucal"

• Desenvolver treinamento sobre os protocolos de prevenção e assistência em "Saúde Bucal"

VIII - ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE INDÍGENA

A Área Técnica de Saúde Indígena tem como objetivo reduzir as iniqüidades na atenção integral à saúde do indígena com perspectiva de inclusão social, promoção e expansão da sua cidadania, qualidade de vida e auto-sustentabilidade.

Ao elaborar políticas de saúde para a população indígena é primordial considerar os próprios conceitos de saúde e doença e os aspectos intersetoriais de seus determinantes, pois são povos do ecossistema e suas práticas de cura são produtos da relação particular com o mundo espiritual e os seres do ambiente em que vivem; a melhoria do estado de saúde não ocorre pela simples transferência de tecnologias e conhecimentos da biomedicina.

A criação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, pela Lei 9836/99, que acrescenta dispositivos à lei 8080/90, estabeleceu a Fundação Nacional de Saúde – FUNASA como o gestor da saúde indígena, através das Coordenações Regionais (CORE) nos estados.

No Estado de São Paulo há cerca de 3000 indígenas das etnias Guarani, Tupi Guarani, Terena, Kaigang, Aticum, Fulni-ô, Krenak, entre outras, vivendo em cerca de 32 aldeias de 16 municípios em sete Departamentos Regionais de Saúde (DRS). Na favela do Real Parque em São Paulo há cerca de 800 indígenas da etnia Pankararu.

A retaguarda e referência são feitas pelo SUS-SP, dentre eles há hospitais que recebem incentivos do Ministério da Saúde para assistência a estes povos.

O “Projeto de Resgate da Medicina Tradicional Indígena” elaborado pela SES iniciou com o Projeto Parteira Indígena Guarani e Tupi-Guarani, sendo desenvolvido com a colaboração inclusive financeira da Assessoria de Saúde Indígena CORE-SP e ONG Projeto Rondon, que resultou na Resolução SS nº. 07/2004 sobre adoção de procedimentos em hospitais de referência para parto, do SUS SP, se a parturiente é da etnia Guarani. Alguns hospitais do SUS-SP incorporaram práticas da Medicina Tradicional Indígena se o paciente é da etnia Guarani e há indicação do Pagé.

Será incluído o tema Saúde da População Indígena no” Programa Jovens Acolhedores” e ocorrerá a capacitação dos recursos humanos que atendem populações indígenas.

O Hospital Geral de Pedreira, fruto de parceria entre o Governo do Estado e a Congregação Santa Catarina está prestes a inaugurar uma enfermaria pediátrica indígena, aprovado pelas comunidades indígenas da cidade de São Paulo.

A SES é integrante do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Litoral Sul, do Interior Sul e do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, foi membro convidado da Comissão Organizadora da IV Conferência Nacional de Saúde Indígena-etapa distrital e proferiu palestra de abertura na mesma.

IX - ÁREA TÉCNICA DA SAÚDE DA PESSOA USUÁRIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

O uso prejudicial de álcool e outras drogas acomete grande parte da população, em especial o álcool, cuja dependência encontra-se em 11,2 % da população brasileira, seguido pelo tabaco (9%), benzodiazepínicos (1,1%), maconha (1%) e os solventes (0,8%), sendo que a presença de transtornos mentais e comportamentais associados ao uso de álcool e outras drogas é bastante significativo. (CEBRID, I Levantamento domiciliar sobre o uso de psicotrópicos, 2002)

O álcool é a droga mais consumida no Brasil, sendo que 12% na população apresenta algum problema relacionado ao uso prejudicial ou dependência do álcool e, portanto, necessita de ações específicas do sistema de saúde. (Secretaria Nacional Antidrogas, I Levantamento Nacional sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira, 2007).

Os transtornos associados ao uso prejudicial de álcool e outras drogas, principalmente na última década, vêm sendo abordados como problemas de saúde pública e objeto de políticas específicas no SUS, tendo como estratégias a ampliação do acesso ao tratamento, a compreensão integral e dinâmica do problema, a promoção de direitos e a abordagem de redução de danos para as pessoas usuárias de álcool e outras drogas.

Nessa perspectiva, a Área Técnica de Saúde da Pessoa Usuária de Álcool e outras Drogas, do Grupo Técnico de Ações Estratégicas, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, tem como meta a construção e organização de redes assistenciais de promoção, prevenção, proteção à

saúde e educação da população usuária de álcool e outras drogas, estabelecendo tecnicamente as diretrizes para a Política Estadual na área, desde os seguintes objetivos:

• Garantir atenção integral à saúde de usuários de álcool e outras drogas por meio da implantação e implementação de serviços e ações na rede extra-hospitalar articulados à atenção básica.

• Promover projetos intersetoriais visando a inclusão social da população usuária de álcool e outras drogas em políticas públicas de outros setores.

• Promover a implementação de programas de educação permanente aos trabalhadores e a qualificação de serviços para usuários de álcool e outras drogas.

• Estabelecer ações de avaliação, monitoramento, regulação e pesquisa para a rede de atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas.

• Promover a implantação e implementação de leitos de atenção integral a usuários de álcool e outras drogas em serviços de referência em hospitais gerais e serviços de urgência/ emergência.

X - ÁREA TÉCNICA SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA

A Área Técnica Saúde da População Negra tem como objetivos: estimular e apoiar a formulação de políticas públicas que reduzam as iniqüidades, promover ações que devem ser privilegiadas diante de problemas deste segmento populacional e assessorar técnica e financeiramente os municípios para a implantação da POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA POPULAÇÂO NEGRA.

As atividades desenvolvidas pela Área Técnica Saúde da População Negra, partem dos seguintes pressupostos:

(1) As desigualdades étnicas e raciais são fatores determinantes da sociedade brasileira, e quando associados a fatores sociais, políticos, econômicos e culturais incrementam o processo de vulnerabilidade dos grupos, influenciando no processo saúde, doença e morte;

(2) É necessário alterar a forma de pensar e agir dos profissionais e gestores - repensarem os modelos de atenção, gestão e práticas de saúde

(3) É preciso adotar ações afirmativas em saúde - iniciativas de longo, médio e curto prazos.

Propostas e ações estratégicas da Área Saúde da População Negra:

§ Atenção à Saúde

Inclusão de práticas de promoção e educação em saúde da população negra nas rotinas assistenciais e facilitação do acesso em todos os níveis do sistema de saúde. Formular políticas e definir protocolos básicos de ação, por exemplo: Política de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias; Humanização do nascimento e parto e a questão étnico/racial e de gênero.

§ Capacitação dos Profissionais de SaúdeCapacitação dos profissionais de saúde do SUS para um atendimento humanizado; capacitar

profissionais para melhorar a qualidade das fontes de informação que incluem o quesito cor e outras variáveis importantes no monitoramento da equidade em saúde nos cursos e treinamentos de profissionais.

§ Informação e Comunicação

Produzir e distribuir amplamente publicações e informações técnicas; promover e apoiar a realização de reuniões, palestras, seminários.

§ Produção do Conhecimento Científico

Promover, apoiar e fomentar mediante recursos próprios, a realização de estudos e pesquisas, qualitativas e quantitativas com o tema saúde da população negra.

§ Combate ao Racismo Institucional

As ações desenvolvidas visam sensibilizar e subsidiar gestores, profissionais da saúde, lideranças do movimento social afro-brasileiro a prover um serviço profissional adequado às pessoas de diferentes culturas, religiões, origem racial ou étnica. Principais ações: práticas de combate ao racismo institucional incorporadas às estratégias de humanização da atenção à saúde, cursos, treinamentos e oficinas culturais.

XI - ÁREA TÉCNICA SAÚDE BUCAL

Objetivando a melhora do acesso aos serviços de Saúde Bucal, a fim de desenvolver sistemas eficientes e efetivos, que reduzam desigualdades e garantam a integralidade das ações e serviços, cabe à Área Técnica formular políticas públicas, coordenar, acompanhar e avaliar a implementação do Pacto pela Saúde e apoiar técnica e financeiramente a Atenção Básica, garantindo a estrutura física para sua realização.

A Secretaria de Estado tem desenvolvido:• O “Projeto Promoção e Qualidade de vida – Fluoretação das Águas de Abastecimento

Público”, que direcionou repasse financeiro a 117 municípios do Estado de São Paulo com até 20.000 habitantes;

• O “Projeto Sorria São Paulo”, desenvolvido em 2006, que garantiu incentivos financeiros aos 203 municípios com menor Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) – Grupo 5, associado ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios da segunda menor categoria do IPRS – Grupo 4, no valor de R$ 7,2 milhões para que ampliem, modernizem e mantenham unidades odontológicas. Cada município recebeu o valor de R$ 36.400,00 dispostos em 2 parcelas, uma de investimento no valor de R$ 10.000,00 e outra de custeio no valor de R$ 26.400,00;

• O projeto denominado “Qualis Interior”, que abrange 101 municípios em áreas prioritárias, direciona incentivos financeiros complementares aos do Ministério Saúde para a Estratégia Saúde da Família. Estes recursos seguem inclusive para a os programas de Saúde Bucal, uma vez que 69 destes municípios possuem equipes de saúde bucal implantadas e atuantes;

• O VIII EPATESPO (Encontro Paulista de Administradores e Técnicos do Serviço Público Odontológico) e VII COPOSC (Congresso Paulista de Odontologia em Saúde Coletiva), em 2006, realizado em Peruíbe.

O Plano de Trabalho da Área Técnica de Saúde Bucal propõe as seguintes ações estratégicas:

§ Ampliação das Equipes de Saúde Bucal no PSF, através da viabilização de incentivos financeiros estaduais para contratação de recursos humanos e sua formação;

§ Capacitação dos profissionais das equipes de saúde bucal da rede,assim como dos representantes da área nos DRSs,para avaliação e monitoramento da atenção básica;

§ Supervisão e aperfeiçoamento dos serviços próprios estaduais de saúde bucal ambulatorial e hospitalar;

§ Formalização e reorganização da rede de referência e contra-referência em saúde bucal ambulatorial e hospitalar, com adoção de protocolos de regulação, em especial para o câncer bucal;

§ Fortalecimento da participação da saúde bucal na gestão estadual; de trabalho regido pela legislação pertinente;

§ Incorporação tecnológica em pesquisas na área de saúde bucal, envolvendo os municípios em pesquisas epidemiológicas;

§ Articulação da saúde bucal nos programas das outras áreas técnicas buscando a inserção dos representantes da saúde bucal no planejamento e avaliação dos programas;

§ Revisão e Monitoramento dos projetos Sorria São Paulo e de fluoretação das águas de abastecimento público;

§ Estimular o desenvolvimento de habilidades individuais na comunidade de forma a torná-la coletivamente promotora da sua saúde bucal. Os líderes comunitários, agentes sociais, devem ser capacitados para a reprodução de conhecimentos de saúde bucal, inclusive com a prática da intersetorialidade.

COORDENADORIA

DE REGIÕES DE SAÚDE

CRS

Coordenadora: Dr. Luiz Maria Ramos Filho

Av. Dr. Arnaldo, 351 - 5o. andar01246-901 - São Paulo – SP

Telefone: (11) 3066-8644 / 3066-8645Fax: (11) 3066-8821

A Coordenadoria de Regiões de Saúde – CRS, é resultado de um processo que, se fosse possível

datar, teríamos que destacar três momentos distintos, a saber:

• A reforma administrativa do serviço público estadual, conhecida como “reforma Leser”

aprovada em lei de janeiro de 1967 e regulamentada em decreto de julho de 1969;

• A reforma que cria os Escritórios Regionais de Saúde na década de 80, gestão João Yunes,

fase pré - SUS;

• A reforma mais recente com a transformação dos ERSAS em Diretorias Regionais, em 1995,

já em pleno processo de implantação do SUS.

Este último recorte, tem indicações mais claras no processo de acelerar a descentralização

para a esfera municipal da gestão do SUS. Existe um movimento de centralização no nível federal.

A emergência do PACS e do PSF, ao lado da instituição do PAB (fixo e variável), fortaleceu um

movimento de retomada política da atenção primária. Somente no final da década com a emissão

da NOAS retoma-se a discussão mais consistente sobre o nível regional e o papel das esferas

estaduais neste contexto.

A reforma da SES de 1995 com a criação das diretorias Regionais expressam duas preocupações

centrais dos dirigentes estaduais: o enxugamento da máquina administrativa com a diminuição

dos 62 ERSAS para 24 DIRs e a reorientação do nível regional para um novo papel, tendo em vista

a municipalização da rede básica e a necessidade de uma coordenação mais técnica do processo

de gestão estadual.

Tanto a estrutura administrativa proposta quanto a regulamentação das atribuições regionais

revelam a tendência de repensar o papel estadual na gestão do SUS mais voltado para o

planejamento regional, o apoio aos municípios e a regulação do sistema.

A SES do ponto de vista da provisão de serviços concentra suas ações na área hospitalar e de

apoio e na produção e distribuição de medicamentos (Dose Certa). No primeiro caso, não somente

através de investimento na construção e operação de unidades no Estado, mas também na forma

da gerência de novos serviços por meio da contração de serviços de Organizações Sociais de

Saúde (OSSs), já no segundo caso através da FURP com convênios, no inicio seletivo com os

municípios segundo o porte, e posteriormente estendendo aos demais. O nível central unificou

em duas grandes Coordenadorias, Grande São

Paulo e Interior a relação de comando das novas estruturas.

A este conjunto e evolução, a SES prepara um novo movimento e análise deste arcabouço,

é estruturado e desenvolvido novas competências intervenientes para o desempenho de um

novo nível regional na esfera da gestão estadual. Os marcos de referencia analítica deverão estar

voltados para a capacidade de gestão de pacto regional previsto, onde os determinantes territoriais

representados pelo número de municípios, indicadores sócio econômicos, demográficos e de

saúde, capacidade instalada serão cotejados com a estrutura efetiva de resposta dessa instância

segundo as dimensões político institucionais, governabilidade e praticas de gestão. O conjunto

desses fatores permitirá identificar uma tipologia de situações e estratégias de mudança e

recomendações diferenciadas por região do Estado.

A partir deste conjunto, é decretada a Portaria n°399/GM de 22/02/2006, que define

REGIÕES DE SAÚDE

• As Regiões de Saúde são recortes territoriais inseridos em um espaço geográfico contínuo,

identificadas pelos gestores municipais e estaduais a partir de identidades culturais, econômicas e

sociais, de redes de comunicação e infra-estrutura de transportes compartilhados do território;

• A Região de Saúde deve organizar a rede de ações e serviços de saúde a fim de

assegurar o cumprimento dos princípios constitucionais de universalidade do acesso,

eqüidade e integralidade do cuidado;

• A organização da Região de Saúde deve favorecer a ação cooperativa e solidária entre os

gestores e o fortalecimento do controle social;

• Para a constituição de uma rede de atenção à saúde regionalizada em uma determinada

região, é necessário a pactuação entre todos os gestores envolvidos, do conjunto de

responsabilidades não compartilhadas e das ações complementares;

• O conjunto de responsabilidades não compartilhadas se refere à atenção básica e às ações

básicas de vigilância em saúde, que deverão ser assumidas por cada município;

• As ações complementares e os meios necessários para viabilizá-las deverão ser

compartilhados e integrados a fim de garantir a resolutividade e a integralidade de acesso;

• Os estados e a união devem apoiar os municípios para que estes assumam o conjunto de

responsabilidades;

• O corte no nível assistencial para delimitação de uma Região de Saúde deve estabelecer

critérios que propiciem certo grau de resolutividade àquele território, como suficiência em atenção

básica e parte da média complexidade;

• Quando a suficiência em atenção básica e parte da média complexidade não forem alcançadas

deverá ser considerada no planejamento regional a estratégia para o seu estabelecimento, junto

com a definição dos investimentos, quando necessário;

• O planejamento regional deve considerar os parâmetros de incorporação tecnológica que

compatibilizem economia de escala com eqüidade no acesso;

• Para garantir a atenção na alta complexidade e em parte da média, as Regiões devem pactuar

entre si arranjos inter-regionais, com agregação de mais de uma Região em uma macrorregião;

• O ponto de corte da média complexidade que deve estar na Região ou na macrorregião

deve ser pactuado na CIB, a partir da realidade de cada estado. Em alguns estados com mais

adensamento tecnológico, a alta complexidade pode estar contemplada dentro de uma Região.

AS REGIÕES PODEM TER OS SEGUINTES FORMATOS:

• Regiões intraestaduais, compostas por mais de um município, dentro de um mesmo estado;

• Regiões Intramunicipais, organizadas dentro de um mesmo município de grande extensão

territorial e densidade populacional;

• Regiões Interestaduais, conformadas a partir de municípios limítrofes em diferentes

estados;

• Regiões Fronteiriças, conformadas a partir de municípios limítrofes com países vizinhos.

• Nos casos de regiões fronteiriças o Ministério da Saúde deve envidar esforços no sentido de

promover articulação entre os países e órgãos envolvidos, na perspectiva de implementação do

sistema de saúde e conseqüente organização da atenção nos municípios fronteiriços, coordenando

e fomentando a constituição dessas Regiões e participando do colegiado de gestão regional.

MECANISMOS DE GESTÃO REGIONAL

• Para qualificar o processo de regionalização, buscando a garantia e o aprimoramento dos

princípios do SUS, os gestores de saúde da Região deverão constituir um espaço permanente de

pactuação e co-gestão solidária e cooperativa através de um Colegiado de Gestão Regional. A

denominação e o funcionamento do Colegiado devem ser acordados na CIB;

• O Colegiado de Gestão Regional se constitui num espaço de decisão através da identificação,

definição de prioridades e de pactuação de soluções para a organização de uma rede regional de

ações e serviços de atenção à saúde, integrada e resolutiva;

• O Colegiado deve ser formado pelos gestores municipais de saúde do conjunto de

municípios e por representantes do(s) gestor(es) estadual(ais), sendo as suas decisões sempre

por consenso, pressupondo o envolvimento e comprometimento do conjunto de gestores com

os compromissos pactuados.

• Nos casos onde as CIB regionais estão constituídas por representação e não for possível a

imediata incorporação de todos os municípios da Região de Saúde deve ser pactuado um

cronograma de adequação, no menor prazo possível, para a inclusão de todos os municípios nos

respectivos colegiados regionais.

• O Colegiado deve instituir processo de planejamento regional, que defina as prioridades, as

responsabilidades de cada ente, as bases para a programação pactuada integrada da atenção a

saúde, o desenho do processo regulatório, as estratégias de qualificação do controle social, as

linhas de investimento e o apoio para o processo de planejamento local.

• O planejamento regional, mais que uma exigência formal, deverá expressar as

responsabilidades dos gestores com a saúde da população do território e o conjunto de objetivos

e ações que contribuirão para a garantia do acesso e da integralidade da atenção, devendo as

prioridades e responsabilidades definidas regionalmente estar refletidas no plano de saúde de

cada município e do estado;

• Os colegiados de gestão regional deverão ser apoiados através de câmaras técnicas

permanentes que subsidiarão com informações e análises relevantes.

CONSTITUIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

DO COLEGIADO DE GESTÃO REGIONAL:

• A constituição do colegiado de gestão regional deve assegurar a presença de todos os

gestores de saúde dos municípios que compõem a Região e da representação estadual.

• Nas CIB regionais constituídas por representação, quando não for possível a imediata

incorporação de todos os gestores de saúde dos municípios da Região de saúde, deve ser pactuado

um cronograma de adequação, com o menor prazo possível, para a inclusão de todos os gestores

nos respectivos colegiados de gestão regionais;

• Constituir uma estrutura de apoio ao colegiado, através de câmara técnica e eventualmente,

grupos de trabalho formados com técnicos dos municípios e do estado;

• Estabelecer uma agenda regular de reuniões.

O FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DEVE SER ORGANIZADO

DE MODO A EXERCER AS FUNÇÕES DE:

• Instituir um processo dinâmico de planejamento regional

• Atualizar e acompanhar a programação pactuada integrada de atenção em saúde

• Desenhar o processo regulatório, com definição de fluxos e protocolos

• Priorizar linhas de investimento

• Estimular estratégias de qualificação do controle social

• Apoiar o processo de planejamento local

• Constituir um processo dinâmico de avaliação e monitoramento regional.

É sob este novo enfoque que a CRS se estrutura.

A estrutura da Coordenadoria, contempla 5 áreas técnicas, além da área que tradicionalmente

desenvolve o apoio administrativo e operacional (GGA).

Grupo de Compras de Serviços de Saúde do SUS

• Elaborar instrumentos de convênios e contratos, monitorando sua execução.

• Monitorar produção e pagamento de conveniados;

• Controlar tetos financeiros;

• Preparar relatórios de valores fixos de teto MAC;

• Encaminhar relatórios de pagamento ao Fundo Estadual da Saúde (FUNDES);

• Assessorar DRS no processo de contratação de serviços de saúde, no que se refere à

licitação, dispensa, e composição do teto;

• Elaborar relação dos valores de impacto financeiro nas Redes;

• Analisar e emitir parecer sobre transferência de teto e remanejamento de recursos entre

gestores e prestadores;

• Distribuir recursos adicionais de impactos de Portarias;

• Analisar e emitir parecer sobre ações judiciais.

• Cadastro e Processamento SUS:

• Processar e alimentar a base estadual e nacional do Sistema de Cadastro Nacional de

Estabelecimentos de Saúde (CNES) e da Produção Ambulatorial (SIA) e Hospitalar (SIH);

• Processar os Sistemas Complementares do SUS – SIAB, SISCOLO/SISCAM, SISPRENATAL, CIH;

• Capacitar e apoiar os Núcleos de Processamentos dos Departamentos Regionais de Saúde (DRS);

• Monitorar e divulgar as versões dos sistemas;

• Realizar a interlocução junto ao Ministério da Saúde, quanto ao Cadastro e

Processamento;

• Elaborar os relatórios de pagamentos referentes aos valores apresentados e aprovados,

dos prestadores contratados por produção;

• Disponibilizar as bases de dados, da Gestão Estadual, para a Coordenadoria de

Planejamento de Saúde;

• Acompanhar e manter o Aplicativo de Acompanhamento de Autorização de AIH e

solicitar alterações no Aplicativo de Emissão Eletrônica de AIH e APAC.

• Participação em projetos específicos:

o Projetos de cirurgias eletivas

o Acompanhamento da legislação SUS e orientações sobre faturamento

o AIH e APAC eletrônica

o Participação em câmaras técnicas/comissões ou grupos de trabalho

Grupo de Contratualização de Serviços de Saúde

• Elaborar instrumentos de convênios e contratos, monitorando sua execução.

• Desenvolver em conjunto com a CGCS metodologia e ferramentas para monitoramento,

controle e avaliação dos serviços contratualizados;

• Avaliar as metas quantitativas e qualitativas dos prestadores que recebem teto fixo (IEC;

IAC; Pró - Santas Casas);

• Elaborar relação dos valores de IEC e Projeto Pró-Santas Casa para pagamento;

• Assessorar DRS no processo de contratualização de serviços de saúde;

• Analisar e emitir parecer sobre ações judiciais.

• Participação em projetos específicos:

§ Projetos de cirurgias eletivas

§ Acompanhamento da legislação SUS e orientações sobre

faturamento

§ Participação em câmaras técnicas/comissões ou grupos de trabalho

Planejamento e Avaliação

• Analisar solicitações de convênios e contratos em conjunto com os Grupos de Compra de

Serviço de Saúde do SUS e Contratualização de Serviços de Saúde;

• Subsidiar o Grupo de Regulação para implantação e acompanhamento das Centrais

Reguladoras;

• Plano Estadual de Saúde

o Acompanhamento da elaboração e implantação do Plano Estadual de

Saúde (PES) e Pacto pela Saúde

• Mutirões

o Planejamento, organização e avaliação dos resultados junto aos DRS,

avaliação da produção e autorização de pagamento.

• Elaboração e implantação de Redes de Atenção a Saúde: média e alta complexidade

• Elaboração e implantação do Projeto de Cirurgias Eletivas

• Outros

o Criação, análise, atualização e manutenção de bancos de dados, utilizando-

se as fontes de dados do MS, com interlocução junto ao DATASUS;

o Participação em diversos Grupos oriundos da SES, Câmara Técnica

e Bipartite.

o Participação em projetos específicos;

o Assessoria: Suporte Técnico ao Planejamento dos Departamentos

Regionais de Saúde;

o Atendimento a expedientes diversos, oriundos dos Municípios, Conselhos

Municipais, DRS, outros órgãos, Ministério da Saúde etc.

Grupo Normativo de Auditoria e Controle

• Normatização de fluxos administrativos e técnicos

• Manutenção do Caderno do Auditor disponibilizado via web

• Efetivação de auditoria em: Unidade de Terapia Intensiva – UTI; Serviços de Cirurgia Bariátrica;

Programa de Saúde da Família – PSF/QUALIS; Serviços em Saúde Audiológica; Serviços de Imagem

que realizam Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética

• Análise das Autorizações de Internação – AIH dos municípios que apresentaram índice de

internação acima de 14 %;

• Auditoria mensal do bloqueio de AIH pelo Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado – SIHD

• Auditoria de processos de impugnação de internação por operadoras de saúde

• Avaliação dos relatórios da Controladoria Geral da União - CGU

• Aplicação e acompanhamento do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde - PNASS

• Auditoria de transplantes realizados em priorização

Grupo de Regulação

• Implantação dos Complexos Reguladores;

• Análise e encaminhamento dos processos dos Municípios que pleiteiam recurso

financeiro do Ministério da Saúde para formação de Complexos Reguladores

• Participação no desenvolvimento e implantação do Sistema de Regulação (REGNET)

deParTaMenTos regionais de saúdeDepartamento Regional de Saúde – DRS I - Capital

Departamento Regional de Araçatuba - DRS II- Araçatuba

Departamento Regional de Araraquara DRS III- Araraquara

Departamento Regional da Baixada Santista - DRS IV

Departamento Regional de Saúde de Barretos – DRS V

Departamento Regional de Saúde de Bauru – DRS VI

Departamento Regional de Saúde de Campinas – DRS VII

Departamento Regional de Saúde de Franca – DRS VIII

Departamento Regional de Saúde e Marília – DRS IX

Departamento Regional de Saúde de Piracicaba – DRS X

Departamento Regional de Presidente Prudente – DRS XI

Departamento Regional de Registro - DRS XII

Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto –DRS XIII

Departamento Regional de Saúde de S.João B.Vista-DRS - XIV

Departamento Reg.de Saúde de S.José do Rio Preto-DRS -XV

Departamento de Regional de Saúde de Sorocaba – DRS -XIV

Departamento Regional de Taubaté – DRS XVII

61 Colegiados Regionais de Gestão instituídos

DRSNº DE COLEGIADOS

DE GESTÃO REGIONANº

MUNICÍPIOSPOPULAÇÃO

I - Capital 7 39 19.677.510

II - Araçatuba 3 40 700.008

III - Araraquara 4 25 952.954

IV - Baixada Santista 1 9 1.666.453

V - Barretos 2 19 415.260

VI - Bauru 5 68 1.642.684

VII - Campinas 4 42 3.885.612

VIII - Franca 3 22 667.614

IX - Marília 5 63 1.046.753

X - Piracicaba 4 26 1.405.864

XI - Presidente Prudente

5 45 723.244

XII - Registro 1 15 299.360

XIII - Ribeirão Preto 3 25 1.233.785

XIV - São João da Boa Vista

3 20 797.952

XV - São José do Rio Preto

7 101 1.475.778

XVI - Sorocaba 3 20 2.258.222

XVII - Taubaté 4 39 2.243.835

COORDENADORIA DE GESTÃO DE CONTRATOS

DE SERVIÇOS DE SAÚDE

CGCSS

Coordenador: Dr. João Paulo Baptista Campi

Av. Dr. Arnaldo, 351 - 4o. andar01246-901 - São Paulo – SP

Telefone: (11) 3066-8811 Fax: (11) 3066-8831

ESTRUTURA

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) é responsável pela formulação da Política

Estadual de Saúde e de suas diretrizes, norteada pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS),

que tem como propósitos promover a saúde priorizando as ações preventivas, democratizando as

informações relevantes para que a população conheça seus direitos e os riscos à sua saúde.

Devido à complexidade e abrangência de suas ações, a SES-SP é dividida em 08 Coordenadorias

de Saúde ligadas hierárquica e diretamente ao Gabinete do Secretário, com estruturas e serviços

definidos, pelos quais respondem os Coordenadores de Saúde.

A Coordenadoria de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde (CGCSS), criada por meio do Decreto nº

51.435, de 28/12/2006, é a instância responsável por coordenar – acompanhar, monitorar e avaliar – toda

Informação das unidades de saúde estaduais, sejam as de administração direta, sejam as gerenciadas

por parceiros (OSS). Instrumentaliza, ainda, a contratação de serviços de saúde, realiza a gestão e o

controle administrativo e financeiro dos contratos e convênios dos mesmos, avalia a atuação dos

provedores, o impacto e os resultados dos serviços de saúde contratados e/ou conveniados e contribui

para o planejamento e a implantação de estratégias de saúde e serviços. Além disso, tem por finalidade

o controle e avaliação do agendamento de consultas ambulatoriais, procedimentos e exames de apoio

diagnóstico para unidades públicas estaduais e municipais no âmbito do Estado de São Paulo.

Para a perfeita manutenção de seus serviços, a CGCSS, possui a seguinte estrutura:

• Gabinete do Coordenador (GC)

• Assistência Técnica de Coordenação (ATCS)

• Grupo de Regulação (GReg)

• Centro de Agendamento, Controle e Apoio aos Contratados (CACAC)

• Centro de Acompanhamento Médico de Urgência Pré-Hospitalar (CAMU)

• Grupo de Gestão Assistencial (GGA)

• Grupo de Gestão Econômico-Financeiro (GGE)

• Núcleo de Informação Hospitalar (NIH)

• Grupo de Gerenciamento Administrativo (GGAd)

SERVIÇOS OU ATIVIDADES

I. Grupo de Regulação (GReg)

• Organizar e gerenciar as referências supra-regionais em todos os níveis de complexidade, de

maneira integrada com as demais instâncias da SES;

• Proceder ao acompanhamento, à avaliação e ao controle dos processos e resultados das ações

da SESSP na área de regulação;

• Apoiar as demandas regulatórias das diversas unidades da SESSP;

• Identificar prioridades de intervenção a partir da análise da demanda recebida das diversas

unidades da SESSP;

• Gerenciar as ações do Sistema Informatizado de Marcação de Procedimentos interno.

II. Centro de Agendamento, Controle e Apoio aos Contratados (CACAC)

• Coordenar, configurar, controlar e avaliar o agendamento de consultas, procedimentos e

exames de apoio diagnóstico através do sistema informatizado adotado pela SESSP no âmbito do

Estado de São Paulo;

• Orientar, acompanhar e oferecer subsídios ao desenvolvimento das ações dos serviços

contratados, conveniados e próprios;

• Elaborar e disponibilizar relatórios gerenciais que possibilitem acompanhamento do

Coordenador acerca das atividades desenvolvidas.

III. Centro de Acompanhamento Médico de Urgência Pré-Hospitalar (CAMU)

• Gerenciar e coordenar as atividades de atendimento médico pré hospitalar nos casos de

urgência e emergência, de forma integrada ao SUS-SP;

• Capacitar e reciclar, em sua área de atuação, os profissionais da SESSP e de outras instâncias,

públicas ou privadas;

• Prestar assessoria técnica em sua área de atuação, a interlocutores de outros níveis

governamentais, no desenvolvimento e implantação de serviços de atendimento pré-hospitalar;

• Operacionalizar, como representante da Secretaria de Estado da Saúde, o Sistema Resgate

em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública (Corpo de Bombeiros e Grupamento de

Rádio-Patrulhamento Aéreo), compondo as equipes de médicos e enfermeiros devidamente

capacitados.

IV. Grupo de Gestão Assistencial (GGA)

• Instrumentalizar a contratação de serviços de saúde, mediante as demandas identificadas e

apresentadas pelas regiões de saúde;

• Definir os indicadores de qualidade que compõe a parte variável dos contratos/convênios de gestão;

• Monitorar mensalmente o desenvolvimento da atividade assistencial, considerando o volume

realizado e os indicadores de qualidade;

• Propor novas contratações e/ou recursos, bem como alterações nos serviços de saúde

contratados;

• Promover encontros e coordenar grupos de profissionais dos vários serviços de saúde

contratados, visando à melhoria e o aperfeiçoamento de seus processos de atenção à saúde;

• Realizar a avaliação técnica dos contratos e convênios firmados, participando, até sua conclusão,

do processo de negociação dos contratos com cada um dos contratados, em conjunto com as

instâncias locais e regionais da SES;

• Realizar os processos de planejamento e avaliação dos serviços de saúde contratados,

bem como as análises de resultados, compatibilizando os planos, programas e projetos a ele

encaminhados, em função das políticas e diretrizes da SES e recursos disponíveis;

• Coordenar as reuniões trimestrais das Comissões Técnicas de Acompanhamento dos contratos/

convênios de gestão;

• Proceder ao acompanhamento e avaliação de conteúdos técnicosanitários dos contratos e

convênios para prestação de serviços de saúde, definindo parâmetros e indicadores.

V. Grupo de Gestão Econômico-Financeiro (GGE)

• Corresponder ao cumprimento das disposições afetas aos mecanismos de controle e avaliação

dos contratos de gestão e convênios afins;

• Realizar as atividades relacionadas com a elaboração, tramitação e gestão econômico-

financeira dos contratos e convênios dos serviços de saúde, para instrumentalizar o pagamento

dos serviços contratados e conveniados;

• Elaborar e proceder à tramitação dos documentos referentes aos serviços de saúde das áreas

que lhe são afetas, junto aos contratados e conveniados;

• Acompanhar e gerenciar o processo de implantação e desenvolvimento do Sistema de Custos

Hospitalares nas unidades da Coordenadoria, analisando, consolidando os dados e emitindo

relatórios gerenciais referentes ao Sistema de Custos Hospitalares implantado nas unidades

contratadas e conveniadas.

VI. Núcleo de Informação Hospitalar (NIH)

• Captar, articular, consolidar, analisar e divulgar dados de saúde, que subsidiem o processo de

contratação de serviços de saúde e a prestação de serviços pelas unidades estaduais;

• Organizar e manter atualizados os bancos de dados de saúde, relacionados ao processo de

contratação de serviços de saúde e ao processo de prestação de serviços pelas unidades estaduais;

• Disponibilizar, no âmbito da CGCSS, nas demais unidades da SES e instituições externas,

informações de saúde relacionadas aos contratos de serviços de saúde e à prestação de serviços

pelas unidades estaduais;

• Acompanhar e/ou controlar o recebimento dos dados de produção dos serviços prestados e

dos serviços contratados pelas unidades estaduais, bem como o registro sistemático dos mesmos;

• Elaborar e disponibilizar relatórios gerenciais que possibilitem a atuação da CGCSS e de outras

instâncias da SES;

• Dar suporte e acompanhar o processo de implantação e desenvolvimento do Sistema de

Custos Hospitalares nas unidades da administração direta da CSS;

• Dar suporte, analisar e emitir relatórios de gestão referentes ao Sistema de Custos Hospitalares

implantado nas unidades da administração direta e naqueles gerenciados por parceiros OSS;

• Dar suporte aos hospitais da CSS com relação às versões dos aplicativos do SIASUS e SIH/SUS

e de portarias de credenciamento;

• Capacitar as unidades da CSS, com contratos novos, em relação ao faturamento hospitalar e

sistema de informação via Web;

• Receber, conferir e verificar o faturamento hospitalar das unidades subordinadas à CSS;

• Oferecer análise, desenvolvimento, suporte, capacitação e manutenção de Sistemas [de

computação] visando sempre as melhores práticas e tecnologias do mercado;

• Gerenciar contratos e execução de serviços prestados por fornecedores;

• Acompanhar e analisar os Processos para aquisição de material e/ou serviços de informática,

proceder à avaliação deste material recebido e emitir pareceres técnicos no âmbito da CGCSS e

demais instâncias desta SESSP quando solicitado;

• Indicar configurações de equipamentos de informática (microcomputadores, impressoras,

estabilizadores e afins) e softwares a serem utilizados nas diversas áreas desta CGCSS e demais

instâncias desta SES quando solicitado, oferecendo suporte e manutenção técnica destes

equipamentos.

VII. Grupo de Gerenciamento Administrativo (GGAd)

• Subsidiar o processo de planejamento e avaliação, em especial no que diz respeito à captação,

alocação e uso de recursos financeiros;

• Consolidar a proposta orçamentária e controlar sua execução no âmbito da Coordenadoria;

• Orientar as unidades integrantes da estrutura da Coordenadoria em assuntos referentes à

administração de pessoal;

• Gerenciar a administração do material e do patrimônio da Coordenadoria;

• Gerenciar o registro, o fluxo e a recuperação dos documentos em circulação ou arquivados na

Coordenadoria;

• Gerenciar os serviços gerais de apoio ao funcionamento da sede da Coordenadoria;

• Receber e organizar o expediente do Coordenador.

PROGRAMAS

• NIH (sistema de informação) – O Núcleo de Informação Hospitalar (NIH) desenvolveu

uma ferramenta web, cuja finalidade é a de melhorar a captação das informações assistenciais e

administrativas das unidades de administração direta da SES-SP. Gerencia, também, o contrato

de desenvolvimento do sistema web para acompanhamento das unidades gerenciadas por

parceiros OSS.

UAD: www.nih.med.br

OSS: www.gestãohospitalar.saude.sp.gov.br

• NIH – CUSTOS (sistema de custos hospitalar) – Levantamento e acompanhamento dos

Custos dos serviços para as Unidades de Administração Direta (UAD), atualmente contemplando

um grupo de 05 UAD. Encontra-se, atualmente, na 4ª etapa de implantação (desenvolvimento do

sistema web). www.nih.med.br/custos (disponível somente ao grupo de implantação; em fase de

homologação)

• CEAC (registro das solicitações de exames laboratoriais) – Desenvolvimento de sistema

web para registro das solicitações de exames do Centro Estadual de Análises Clínicas (CEAC).

www.nih.med.br/ceac

• CALL CENTER (sistema de agendamento informatizado) – Disponibiliza relatórios gerenciais

para acompanhamento das atividades; orienta, acompanha e subsidia o desenvolvimento das

ações dos serviços contratados, conveniados e próprios. www.ccdir1.nva.com.br

• HospNET (regulação) - Acompanhamento dos leitos de internação contratados para utilização

SUS junto a prestadores (abrangência: região metropolitana SP): www.regnet.med.br/hospnet

• RegNet (regulação) - Acompanhamento dos leitos de internação contratados para utilização

SUS junto a prestadores (abrangência: interior do Estado SP, junto às Direções Regionais de Saúde

(DRS): www.regnet.med.br

ABRANGÊNCIA DA GESTÃO

Considerando como premissas da CGCSS a avaliação, acompanhamento e monitoração das

atividades assistenciais de internação e ambulatoriais tanto para a confecção e/ou renovação dos

contratos e convênios para com Organizações Sociais de Saúde (OSS), quanto para a avaliação

da gestão das unidades sob Administração Direta da SESSP, esta Coordenadoria mantém sob sua

abrangência, as seguintes unidades pertencentes à Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS):

Sob Contratos de Gestão:

• Ambulatório de Especialidades Dr. Geraldo Paulo Bourroul

• CRI – Zona Norte

• Hospital Estadual de Diadema

• Hospital Estadual de Francisco Morato

• Hospital Estadual de Santo André

• Hospital Estadual de Vila Alpina

• Hospital Geral de Carapicuiba

• Hospital Geral de Guarulhos

• Hospital Geral do Grajaú

• Hospital Geral de Itaim Paulista

• Hospital Geral de Itapecerica da Serra

• Hospital Geral de Itapevi

• Hospital Geral de Itaquaquecetuba

• Hospital Geral de Pedreira

• Hospital Geral de Pirajussara

Sob Convênios:

• Hospital de Clinicas Luzia Pinho de Melo

• Hospital Estadual de Bauru

• Hospital Estadual de Sapopemba

• Hospital Estadual de Sumaré

• Hospital Regional do Vale do Paraíba

• Hospital Regional do Vale do Ribeira

Unidades de Administração Direta SESSP:

• Ambulatório de Especialidades (AE) PAM Belém

• AE PAM Centro

• AE PAM Lapa

• AE PAM Maria Zélia

• AE PAM Pinheiros

• AE PAM Várzea do Carmo (NGA-63)

• AE PAM Vila Maria

• Centro de Atenção Integrada de Saúde Mental (CAISM) Água Funda

• CAIS Santa Rita, em Santa Rita do Passa Quatro

• Centro Atenção Integral Saúde (CAIS) “Clemente Ferreira”, em Lins

• Centro de Desenvolvimento do Portador de Deficiência Mental

(CEDEME), em Itu

• Centro de Reabilitação de Casa Branca

• Centro de Referencia Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CRATOD)

• Centro de Referência da Saúde da Mulher

• Centro de Referência do Idoso (CRI)

• Centro Pioneiro de Atenção Psicossocial

• Complexo Hospitalar do Juquery, em Franco da Rocha

• Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos

• Conjunto Hospitalar de Sorocaba

• Conjunto Hospitalar do Mandaqui

• Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros (UGA IV)

• Hospital “Dr.Francisco Ribeiro Arantes”, em itu

• Hospital “Dr.Arnaldo Pezzuti Cavalcanti”, em Mogi das Cruzes

• Hospital “Guilherme Álvaro”, em Santos

• Hospital “Nestor Goulart Reis”, em Américo Brasiliense

• Hospital Brigadeiro (UGA V)

• Hospital Estadual de Mirandópolis

• Hospital Estadual de Presidente Prudente

• Hospital Geral de Guaianases

• Hospital Geral de Promissão

• Hospital Geral de São Mateus

• Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha

• Hospital Geral de Vila Penteado

• Hospital Geral Taipas

• Hospital Heliópolis (UGA I)

• Hospital Infantil “Candido Fontoura”

• Hospital Infantil Darcy Vargas (UGA III)

• Hospital Ipiranga (UGA II)

• Hospital Maternidade Interlagos

• Hospital Psiquiátrico “Prof.Cantídio de Moura Campos”

• Hospital Psiquiátrico Pinel

• Hospital Regional de Assis

• Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos

• Hospital Regional de Osasco

• Hospital Regional Sul

• Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto

• Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

• Instituto de Infectologia Emílio Ribas

Acompanhamento e monitoração das solicitações de exames laboratoriais do Centro Estadual

de Análises Clínicas (CEAC – ZONA NORTE) envolvendo as seguintes unidades pertencentes à

Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS):

• AE PAM Ibirapuera

• AE PAM Pirajussara

• NGA-63 Várzea do Carmo

• Centro de Referência do Idoso da Zona Norte

• Centro de Saúde Vila Maria

• Conjunto Hospitalar do Mandaqui

• Conjunto Hospitalar Sorocaba

• Hospital Arnaldo Pezzuti Cavalcanti

• Hospital Brigadeiro

• Hospital Geral de Taipas

• Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha

• Hospital Geral de Vila Penteado

• Hospital Geral de Guaianases

• Hospital “Guilherme Álvaro”, em Santos

• Hospital Ipiranga

• Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos

SUGESTÕES DE LINKS

www.nih.med.br

www.gestaohospitalar.saude.sp.gov.br

www.regnet.med.br

www.hospnet.com.br

COORDENADORIA

DE SERVIÇOS DE SAÚDE

CSS

Coordenador: Dr.Marcio Cidade Gomes

Av. Dr. Arnaldo, 351 - 4o. andar02146-901 - São Paulo – SP

Telefone: (11) 3066-8602 / 3066-8699Fax: (11) 3066-8582

A Coordenadoria de Serviços de Saúde – CSS tem como uma de suas principais atribuições a

coordenação, no âmbito da SES/SP das atividades dos hospitais e ambulatórios de especialidades

próprios integrantes de sua estrutura.

É também a instância responsável por acompanhar a execução financeira e orçamentária

dos hospitais e de outras unidades de saúde sob gestão estadual, orientando, avaliando seus

desempenhos, o impacto e o resultado dos serviços de saúde prestados

Serviços e Atividades:

• Coordena as atividades dos Hospitais e Ambulatórios de especialidades próprios

integrantes da sua estrutura;

§ 59 unidades hospitalares

§ 3 centros de referência

§ 3 CEACs - Centro Estadual de Análises Clínicas

§ 1 AME - Ambulatório Médico de Especialidades

• Acompanha o gerenciamento dos recursos humanos, em função das necessidades do

planejamento situacional, das unidades sobre sua responsabilidade;

• Acompanha a execução orçamentária e financeira dos hospitais e outras unidades de

saúde sobre gestão estadual

• Desenvolve projetos arquitetônicos, para pequenas intervenções, inserindo através da

arquitetura moderna, cores e texturas que proporcionam uma ambientação hospitalar,

que interferem diretamente na recuperação dos pacientes

Grupo Técnico de Modernização Hospitalar:

• Programa Conte Comigo - promove a inclusão dos cidadãos na gestão participativa

• Programa de Comissões Hospitalares - estabelece indicadores operacionais que visam a

Qualidade Hospitalar

• Grupo de Humanização da Assistência - levar as relações de respeito, dignidade e igualdade

em todos os ramos da atividade assistencial

• Grupo de Trabalho de Assistentes Sociais - incentiva a construção de redes locais de

interação e da circulação de informações e conhecimentos;

• Sistematização das Ações de Enfermagem - promove uma assistência integral, com base

no conhecimento técnico-científico, individualizado, ampliado e diferenciado do ato de CUIDAR

Estrutura:

• Assistência Técnica

• Núcleo de Apoio Administrativo

• Grupo de Planejamento e Avaliação

• Grupo de Apoio às Unidades Assistenciais

• Grupo de Equipamento de Saúde

• Grupo de Gerenciamento Administrativo

• 59 Unidades Hospitalares sendo:

§ 38 de Administração Direta;

§ 08 Convênios;

§ 13 Gerenciados por OSS.

§ 03 Centros de Referência

§ 03 Centros Estaduais de Análises Clinicas -CEACs

§ 01 Ambulatório Médico de Especialidades – AME

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

Coordenadoria de Serviços de Saúde

RELAÇÃO DAS UNIDADES HOSPITALARES

Nº Ordem

LOCALIZAÇÃO (município) REGIÃO HOSPITAL TIPO DE

ATENDIMENTO TIPO DE GESTÃO

1 São Paulo Capital Conjunto Hospitalar do Mandaqui; Hospital Geral Adm. Direta

2 São Paulo Capital Hospital Geral de Taipas Hospital Geral Adm. Direta

3 São Paulo Capital Hospital Geral Doutor Álvaro Simões de Souza- V.Nova Cachoeirinha Hospital Geral Adm. Direta

4 São Paulo Capital Hospital Geral Doutor José Pangella - Vila Penteado Hospital Geral Adm. Direta

5 São Paulo Capital Hospital Geral Doutor Manoel Bifulco - São Mateus Hospital Geral Adm. Direta

6 São Paulo Capital Hospital Geral Jesus Teixeira Costa- Guaia-nazes; Hospital Geral Adm. Direta

7 São Paulo Capital Hospital Regional Sul- Santo Amaro Hospital Geral Adm. Direta

8 São Paulo Capital Unid.Gestão Assistencial I - Hospital Heli-ópolis. Hospital Geral Adm. Direta

9 São Paulo Capital Unid.Gestão Assistencial II - Hospital Ipiranga. Hospital Geral Adm. Direta

10 São Paulo Capital Unid.Gestão Assistencial V - Hospital Brigadeiro; Hospital Geral Adm. Direta

11 Ferraz de Vasconcelos

Grande São Paulo Hospital Regional Osiris Florindo Coelho Hospital Geral Adm. Direta

12 Franco da Rocha

Grande São Paulo Hoapital de Clínicas de Franco da Rocha Hospital Geral Adm. Direta

13 Guarulhos Grande São Paulo Complexo Hospitalar Padre Bento Hospital Geral Adm. Direta

14 Osasco Grande São Paulo

Hospital Regional Doutor VivaldoMartins Simões Hospital Geral Adm. Direta

15 Américo Brasi-liense Araraquara Hospital Nestor Goulart Reis Hospital Geral Adm. Direta

16 Assis Assis Hospital Regional de Assis Hospital Geral Adm. Direta

17 Itu Sorocaba Hospital Doutor Francisco Ribeiro Arantes Hospital Geral Adm. Direta

18 Mirandópolis Araçatuba Hospital Estadual Doutor OswaldoBrandi Faria Hospital Geral Adm. Direta

19 Presidente Prudente

Presidente Prudente

Hospital Estadual Dr. Odilon Antunes de Siqueira Hospital Geral Adm. Direta

20 Promissão Bauru Hospital Geral de Promissão Hospital Geral Adm. Direta

21 Santos Baixada Santista Hospital Guilherme Álvaro Hospital Geral Adm. Direta

22 Sorocaba Sorocaba Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Hospital Geral Adm. Direta

23 São Paulo Capital Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Cardiologia Adm. Direta

24 São Paulo Capital Centro de Referência da Saúde da Mulher Hospital da Mulher Adm. Direta

25 Mogi das Cruzes

Grande São Paulo Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti Hospital Geral/Psiq. Adm. Direta

26 São Paulo Capital Hospital Infantil Cândido Fontoura- Ipiranga Hospital Infantil Adm. Direta

27 São Paulo Capital Unid.Gestão Assistencial III - HospitalInfantil Darcy Vargas. Hospital Infantil Adm. Direta

28 São Paulo Capital Instituto de Infectologia Emílio Ribas Infectologia Adm. Direta

29 São Paulo Capital Hospital Maternidade Interlagos Maternidade Adm. Direta

30 São Paulo Capital Unid.Gestão Assistencial IV - Hosp.Materni-dade Leonor M. de Barros. Maternidade Adm. Direta

31 São Paulo Capital CAISM Doutor David Capistrano da Costa Filho- Água Funda Psiquiátrico Adm. Direta

32 São Paulo Capital Hospital Psiquiátrico Pinel - Pirituba Psiquiátrico Adm. Direta

33 Franco da Rocha

Grande São Paulo Complexo Hospitalar do Juqueri Psiquiátrico Adm. Direta

34 Botucatu Botucatu Hospital Psiquiátrico Professor Cantídio de Moura Campos Psiquiátrico Adm. Direta

35 Casa Branca S.João da Boa Vista

Centro de Reabilitação de Casa Branca Psiquiátrico Adm. Direta

36 Lins Bauru CAISM Clemente Ferreira Psiquiátrico Adm. Direta

37 Ribeirão Preto Ribeirão Preto

Hospital Santa Tereza Psiquiátrico Adm. Direta

38 Santa Rita do Passa Quatro

Araraquara CAISM de Santa Rita Psiquiátrico Adm. Direta

39 São Paulo Capital Hospital Estadual Sapopemba Hospital Geral Convênio

40 Bauru Bauru Hospital Geral Arnaldo Prado Curvello - Bauru

Hospital Geral Convênio

41 Mogi das Cruzes

Grande São Paulo

Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Mello Hospital Geral Convênio

42 Pariquera-Açu Registro Hospital Regional do Vale do Ribeira Hospital Geral Convênio

43 Sumaré Campinas Hospital Estadual Dr. Leandro Franceschini - Sumaré

Hospital Geral Convênio

44 Taubaté Vale do Paraíba

Hospital Regional do Vale do Paraíba Hospital Geral Convênio

45 Bauru Bauru Hospital Manoel de Abreu Oncologia/MI Convênio

46 Itu Sorocaba Centro de Desenv. do Portador de Defici-ência Mental - CEDEME

Psiquiátrico Convênio

47 São Paulo Capital Hospital Geral de Grajaú Hospital Geral Org.Social de Saúde

48 São Paulo Capital Hospital Geral de Pedreira Hospital Geral Org.Social de Saúde

49 São Paulo Capital Hospital Geral Henrique Altimeyer -Vila Alpina

Hospital Geral Org.Social de Saúde

50 São Paulo Capital Hospital Geral Santa Marcelina do Itaim Paulista

Hospital Geral Org.Social de Saúde

51 Carapicuíba Grande São Paulo

Hospital Geral Dr. Francisco de Moura Coutinho Filho - Carapicuíba

Hospital Geral Org.Social de Saúde

52 Diadema Grande São Paulo

Hospital Estadual de Diadema Hospital Geral Org.Social de Saúde

53 Francisco Morato

Grande São Paulo

Hospital Estadual Prof. Carlos da Silva Lacaz - Francisco Morato

Hospital Geral Org.Social de Saúde

54 Guarulhos Grande São Paulo

Hospital Geral Prof. Dr. Waldemar de Carva-lho Pinto Filho-Guarulhos

Hospital Geral Org.Social de Saúde

55 Itapecerica da Serra

Grande São Paulo

Hospital Geral de Itapecerica da Serra Hospital Geral Org.Social de Saúde

56 Itapevi Grande São Paulo

Hospital Geral de Itapevi Hospital Geral Org.Social de Saúde

57 Itaquaquece-tuba

Grande São Paulo

Hospital Geral de Itaquaquecetuba Hospital Geral Org.Social de Saúde

58 Santo André Grande São Paulo

Hospital Estadual Mário Covas - Santo André

Hospital Geral Org.Social de Saúde

58 Taboão da Serra

Grande São Paulo

Hospital Geral de Pirajussara Hospital Geral Org.Social de Saúde