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Fundamentosde
Macro 1
Gestão Pública
2
Fundamentosde
Micro 3
Jogo de Política
Econômica 4
Políticas Econômicas
5
Os DoisLados daEconomia 6
Inflação7
Introdução aosMercados
e Formaçãode Preços 8
Programa - Gestão PúblicaPrograma - Gestão Pública
2
Os DoisLados daEconomia 6
Lado Real
Lado Monetário
EquilíbrioGeral
Fluxo Circular da Renda
3
SociedadeEmpresas
Setor Externo
SetorFinanceiro
Governo
Fatores de Produção
Bens e Serviços
Salários, Alugueis, Juros, Dividendos, etc
Pagamento dos Bens e Serviços
T GApl.
Empr.
X
M
5
1
3
2
4
LR
LM
Economia
O ideal é Equilibrar ;
A Oferta com a Demanda interna de produtos e serviços; A Exportação com a Importação de produtos e serviços; As Aplicações com os Empréstimos financeiros; Os Gastos com a arrecadação de Impostos.
Diferença: O Lado Real trata dos bens tangíveis ( que se consegue
visualizar, a produção e prest. de serviços ) e o Lado Monetário, trata das variáveis financeiras (oferta e demanda de moeda).
4J. E. A. Balian
ECONOMIA
Lado Real - (PIB) Lado Monetário - (Txi)
PIB * Txi (taxa de juros)
CONFLITO
Quanto maior a Txi = menor o crescimento e vice-versa Objetiva-se buscar o EQUILIBRIO entre essas variáveis .
5J. E. A. Balian
ECONOMIA A – O LADO REAL DA ECONOMIA : Mercado de bens e serviços
Modelo keynesiano simplificado
Nesta parte , estuda-se que variáveis não monetárias determinam o nível de renda agregada e como atuar sobre elas para conseguir que a economia opere a pleno emprego sem inflação ou recessão.
Variáveis não monetárias = Oferta e demanda de mão de obra, tecnologia, recursos naturais, bens e serviços.
Nível de renda = nível de produção (renda = PIB)Agregada = somada (da sociedade)Pleno emprego = sem ociosidade, produção ao máximo
6J. E. A. Balian
ECONOMIA
OBJETIVO:Levar a oferta agregada ao máximo (pleno emprego) e fazer com que a demanda agregada (da sociedade) se iguale a oferta máxima.
Exemplos: 1. Oferta agregada (OA) = 60.000 Pleno emprego
Demanda agregada (DA) = 60.000 Situação ideal
2. (OA) = 60.000 Temos RECESSÃO , cai a produção e preços(DA) = 50.000 (deve-se incentivar a demanda)
7
ECONOMIA
3. (OA) = 60.000 Temos INFLAÇÃO porque sobe o preço (DA) = 70.000 (No CP abaixa-se demanda e
NO LP incentiva-se a produção).
4. OA = 50.000 Trazer para pleno emprego, a OA e DA.5. DA = 50.000
OFERTA AGREGADA NO MÁXIMO = DEMANDA AGREGADA
8
Objetivo:
9
.
OA.PE DA
.
DA= Excesso de Demanda
DA= Falta DemandaSobra de Produtos
ECONOMIA
A 1 . CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
- OFERTA DE BENS E SERVIÇOS (OFERTA AGREGADA) = OA
OA = RENDA NACIONAL = PIB = Y = p.y
Onde: Y = renda nacional = PIB Yp = renda nacional de pleno emprego p = nível geral de preços y = quantidade produzida e vendida
10J. E. A. Balian
ECONOMIA
OFERTA AGREGADA = OAÉ a quantidade de bens e serviços que os produtores estão dispostos a colocar no mercado.
OU
11
A B
C
P
OA
Yp
P
OA
YY = p.yYp
J. E. A. Balian
ECONOMIA
• Deve ser observado que a oferta agregada é constante no curto prazo, pois não é possível aumentar o estoque do capital, mão de obra, e o nível tecnológico, se não, a um prazo relativamente longo.
- DEMANDA DE BENS E SERVIÇOS (DEM. AGREGADA) = DA É a quantidade de bens e serviços que os consumidores estão
dispostos a comprar.
DA = C + I + G + (x-m)
12J. E. A. Balian
13
{Demanda agregada
COMPONENTES DA DEMANDA NO PIB
C = CONSUMO
I = INVESTIMENTO
G = GASTOS DO GOVERNO
T = TRIBUTOS (financiam G)
X = EXPORTAÇÃO
M = IMPORTAÇÃO
Demanda do setor privado
Demanda do setor público
Demanda do resto do mundo
14
COMPONENTES DA DEMANDA NO PIB
Consumo: despesas das famílias com bens e serviços, exceto a aquisição de nova moradia.
Investimento: despesas com equipamento de capital, mão de obra, estoques e construções por parte das empresas, incluindo as aquisições de novas moradias pelas famílias.
Gastos do Governo: despesas com bens e serviços pelos governos federal, estadual e municipal (exclui pagamento de transferências).
Exportações Líquidas: exportações de produtos e serviços menos
importações de produtos e serviços
Economia
• A demanda agregada é mais maleável, mais sensível a curto prazo, enquanto que a oferta agregada é mais rígida, exigindo políticas de longo prazo.
• Existe o PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA pelo qual, a procura determina o nível de produção.
15
ECONOMIA FUNÇÃO CONSUMO
C = Co + ( b .Yd )Onde:Co = consumo autônomo ( a parcela do consumo que não depende da renda)
b = propensão marginal a consumir ( PmgC) = variação do consumo em decorrência da variãção da renda
Yd = renda disponível (Y-T)T = tributos
b .Yd = consumo induzido (o consumo que depende da renda) b = variação de C / variação de Y = 90 / 100 = 0,9
16J. E. A. Balian
ECONOMIA
0 < Pmgc < 1
17
C
C = C0 + b .Yd
Yd
C0
J. E. A. Balian
ECONOMIA
FUNÇÃO POUPANÇA
S = So + ( b’ . Yd )Onde:So = poupança autônoma (endividamento, despoupar) , Co = - So
b’ = PmgS = Variação de S / Variação de Y = Variação da poupança em decorrência da variação da renda
b’ = Variação de S / Variação de Y = 10 / 100 = 0,1 b’.Yd = poupança induzida
18J. E. A. Balian
ECONOMIA
PmgC + PmgS = 1
19
S
S = S0 + b’.Yd
Yd-S0
J. E. A. Balian
ECONOMIA
O modelo simplificado que estamos estudando considera as demais variáveis que compõem a demanda agregada como autônomas, ou seja, independentes da renda, DA = C + I + G + (X-M).
Graficamente temos:
20
DADA = C + I + G + (x-m)
I + G
I
I + G + (x-m)
J. E. A. Balian
21
Variáveis Autônomas em relação à Renda:
I = f (taxa de juros corrente, taxa de juros esperada, rentabilidade passada e futura, renda nacional, renda nacional futura, disponibilidade de crédito,
capacidade ociosa, ambiente regulatório, estabilidade de preços, expectativas de vendas, confiança, etc...)
G = f ( estratégia da política fiscal, estoque da dívida pública, etc...)
(X – M) = f ( estratégia da política cambial e comercial, oferta e demanda de dividas, etc...)
ECONOMIA
A 2. EQUILÍBRIO GERAL
Podemos representar o equilíbrio da economia de duas formas; Igualando a OFERTA com a DEMANDA AGREGADA ou os VAZAMENTOS com as INJEÇÕES DE RECURSOS.
A principal contribuição de Keynes foi de mostrar que a economia pode estar em EQUILÍBRIO MESMO FORA DO PLENO EMPREGO.
22J. E. A. Balian
23
RendaRenda
• SaláriosSalários
• LucrosLucros
• AlugueisAlugueis
• JurosJuros
O Sistema EconômicoModelo Simplificado
Aparelho ProdutivoAparelho Produtivo
AgentesAgentesEconômicosEconômicos
SetoresSetores
•D-1 Bens de CapitalD-1 Bens de Capital•D-2 Bens de D-2 Bens de Consumo DurávelConsumo Durável•D-3 Bens de D-3 Bens de Consumo Não DurávelConsumo Não Durável
•TrabalhadorTrabalhador•EmpresáriosEmpresários•ExecutivosExecutivos
AviõesAviões
Vagas em Vagas em EscolasEscolas
AlfaceAlface
CarrosCarros
--
AlfinetesAlfinetes
PIBPIB
MERCADODEMANDA OFERTA
APARELHO PRODUTIVO(que aumenta lentamente)
Estoque de capitais.Classificação do Aparelho:- D1- Departamento de Bens de capitais.- D2 - Departamento de Bens de
Consumo duráveis.- D3 - Departamento de Bens de
Consumo não duráveis
24
PIB RENDA
20 Cigarros 100,00
Salários 40,00
Lucros 30,00
Tributos 30,00
Total 100,00 Total 100,00
25
26
APARELHO PRODUTIVO
DEPTO
1
DEPTO
2
DEPTO
3
TOTAL
L1 L2 L3 Lt
W1 W2 W3 WT
I C C Y
27
APARELHO PRODUTIVO
D1 D2 D3 TOTAL
L1 L2 L3 Lt
W1 W2 W3 WT
I C C Y
PIBUS$ 100.000
RENDAUS$ 100.000
DEMANDAUS$ 100.000
PIB, RENDA E DEMANDA
PIB(OFERTA)
US$ 100.000
PIB(OFERTA)
US$ 100.000
28
RENDAUS$ 100.000 RENDAUS$ 100.000
DEMANDAUS$ 100.000 DEMANDAUS$ 100.000
PIB, RENDA E DEMANDA
Demanda Agregada - mensuração do fenômeno econômico através do gasto dos agentes econômicos.
DA = C + I + G + (X – M), onde,- Setor Privado- Setor Público- Setor Externo
29
EQUILÍBRIO
(p . y) = (LT + WT + T) = (C + I + G + (X - M))
30
PIB RENDA DEMANDA
EQUILÍBRIO
OA = Y = DAY = C + I + G + (X - M)
31
Atuação dos instrumentos de política econômica
Y = C + I + G + (X - M)
32
JUROS CÂMBIOPOLÍTICA
FISCAL
OBJETIVO: OA = DA
33
Ye
1000
Yp
1.200
Oa
Da
y
Oa, Da
Ye
1.200
=
OBJETIVO: OA = DA
34
OA
DA
Ye
1.400
Yp
1.200
Y
OA, DA
Ye
1.200
=
ECONOMIAVAZAMENTOS = INJEÇÕES
35
Y
I+G+X
inj; vaz
S+T+M
Ye
J. E. A. Balian
Yp
ECONOMIA
HIATO É uma Deficiência em relação ao Pleno Emprego
HIATO DEFLACIONÁRIO ( HD )Medida de deficiência da procura
HIATO DE PRODUÇÃO ( HP ) Capacidade de produção não realizada
36J. E. A. Balian
Economia
37
Ye Yp
Oa
Da
y
Oa, Da
hd
hp
ECONOMIA
A procura é deficiente, está abaixo do nível da oferta ao pleno emprego. Existe a Variação Involuntária de estoque, ou seja, um investimento não planejado.
Para a Economia Voltar ao Pleno Emprego É PRECISO:
Aumentar os gastos do governo; Política Monetária no sentido de baixar as taxas de juros; Política Tributária no sentido de diminuir a carga dos
tributos.
38J. E. A. Balian
ECONOMIA
HIATO INFLACIONÁRIO (HI) Inflação de demanda > maior procura em relação ao pleno
emprego, procura excessiva em relação à oferta. Esse é o único tipo de inflação explicada por Keynes, os planos de investir são maiores do que poupar no pleno emprego.
Hiato Inflacionário é um superávit em relação ao pleno emprego.
Excesso de renda monetária em relação ao pleno emprego Existe inflação de demanda sobre os preços Existe desestocagem de produtos Se utiliza todo o capital disponível
39J. E. A. Balian
ECONOMIA
DA
OA
yeyp
hi
y (=DA)
OA, DA
hi = yd - yo = (+)hi = I - S = (+)
rym = YE - YP
40J. E. A. Balian
ECONOMIA
NOS PERÍODOS SEGUINTES É PRECISO:
A Longo Prazo: Aumentar a oferta para atender a procura; Aumentar a mão de obra direta; Aumentar o capital existente . A causa da inflação é o excesso de demanda no pleno
emprego.
A Curto Prazo: Redução da demanda.
41J. E. A. Balian
ECONOMIA
A 3 - Multiplicadores Keynesianos
• O efeito multiplicador é equivalente a um efeito propagador;
- Existe vários multiplicadores keynesianos, tais como: de gastos, de investimentos, de exportação, de importação, etc...
42J. E. A. Balian
ECONOMIA
Por ex: Dados Ye1 = 100 ; Yp = 200 ; MG = 2, para a renda Ye1 chegar ao pleno emprego, o governo não precisa gastar G = 100, pois existe um efeito multiplicador dos gastos.
Var Y = Var G x MG
Var Y = 50 x 2 = 100, ou seja, o governo gastando 50 provoca uma variação do P.I.B (Y) de 100 e chega ao pleno emprego.
43J. E. A. Balian
ECONOMIA
• Que tipo de Hiato nossa economia possui atualmente?
Que indicadores você pode utilizar para justificar sua resposta?
44
ECONOMIA
B – O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
B 1.CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
OFERTA DE MOEDA
A oferta de moeda pode ser analisada como composta de uma OFERTA PRIMÁRIA correspondente as emissões do governo e uma SECUNDÁRIA decorrente do fato dos bancos emprestarem mais do que captam em depósitos.
Desta forma, os bancos apesar de não emitirem moeda criam meios de pagamento.
45J. E. A. Balian
ECONOMIA
A oferta primária não depende da taxa de juros mas apenas do tipo de política monetária adotada pelo governo.
Multiplicadores Monetários
O mecanismo multiplicador de depósitos depende de dois parâmentros:
a) da Relação entre moeda em Poder do Público e Depósitos à Vista e b) da Necessidades de Reservas dos bancos comerciais
46J. E. A. Balian
ECONOMIA
Existem vários tipos de multiplicadores monetários, por ex:
Multiplicadores de Depósitos = multiplicador referente ao aumento múltiplo dos meios de pagamento derivado a um aumento nos depósitos à vista.
Multiplicadores de Base Monetária = a base monetária é também chamada moeda primária, por um mecanismo de multiplicação a moeda primária da origem aos meios de pagamento.
47J. E. A. Balian
ECONOMIA
m = MP / BM
Exemplo em 12/2010: Saldo dos meios de pagamento (M1) = R$ 279,6 bilhões Saldo da base monetária (BM)= R$ 197,4 bilhões m = 279,6 / 197,4 = 1,41
Ou seja, uma expansão primária de moeda de 10% por exemplo, leva a um total de MP de 41% .
48J. E. A. Balian
ECONOMIA
A DEMANDA DE MOEDA
Nesta parte queremos saber que motivos levam as pessoas a reter moedas, ou seja, guardar dinheiro, em vez de aplica-lo, por exemplo, em títulos públicos ou imóveis.
Segundo Keynes, existem três motivos pelos quais as pessoas demandam moeda e duas Teorias Econômicas para estuda-las:
- MOTIVO TRANSAÇÃO - TEORIA CLÁSSICA - MOTIVO PRECAUÇÃO - TEORIA KEYNESIANA - MOTIVO ESPECULAÇÃO
49J. E. A. Balian
ECONOMIA
A DEMANDA DE MOEDA
Segundo a Teoria Clássica (voltada aos países desenvolvidos), prevalece apenas os motivos de Transação e Precaução por demanda de moeda, e:
Segundo a Teoria Keynesiana (voltada às economias em
desenvolvmento), prevalece os três motivos por demanda de moeda, ou seja, Transação, Precaução e Especulação.
50J. E. A. Balian
ECONOMIA
51
DEMANDA DE MOEDA PELO MOTIVO DE TRANSAÇÃO
As pessoas retém moeda para efetuar pagamentos que vençam antes da data de recebimento da sua renda, ou seja, para fazer face a diferença de datas entre recebimentos e gastos diários com alimentação, saúde, transporte, lazer, etc…
Claramente , a demanda por moeda por transação depende do nível de renda : quando a renda melhora, os gastos sobem e os saldos para harmonizar esses fluxos também aumentam.
ECONOMIA
Mdt = é a quantidade média de moeda retida (demandada);Y = é a renda nacional
A relação entre Mdt e Y é expressa pela equação:
K = Mdt / Y
K = Coeficiente Marshalliano ou de Cambrige = é a retenção média de moeda pela coletividade em proporção à renda nacional num determinado período de tempo.
52J. E. A. Balian
ECONOMIA
Por exemplo: Mdt = 279.600 Ye = 3.382.000 K = 279.600 / 3.382.000 =
12,1%
A coletividade costuma reter 12,1%, de sua renda, com o objetivo de atender suas transações diárias.
O coeficiente é estável no curto prazo e depende de dois fatores:
53J. E. A. Balian
ECONOMIA
- Hábitos da coletividade = no uso de cheques e cartões de crédito, dinheiro eletrônico, etc...
- Grau de verticalização da Economia = é a capacidade das empresas se juntarem para fazer negócios, sob a forma de parcerias, consórcios, Sociedades Anônimas ou Ltda, etc...
Ex: Ford comprou a PHILCO e diminui a necessidade de manter moeda em caixa, pois as operações das duas empresas passam a ser simples, por exemplo, através de lançamentos contábeis.
54J. E. A. Balian
ECONOMIA
Temos que :
Mdt = K . (p . y)Onde:
Ye = renda monetária = PIB = p . y
p = nível geral de preços
y = qtde produzida ou renda real
55J. E. A. Balian
ECONOMIA
56
Ye = p . y
k
Mdt
J. E. A. Balian
ECONOMIA
- DEMANDA DE MOEDA PELO MOTIVO DE PRECAUÇÃO
A segunda razão para que pessoas e empresas retenham moeda é a incerteza quanto às datas de recebimentos e pagamentos.
Mdp = K .Ye = K . ( p . y )
Como Mdt e Mdp dependem de Y, podemos juntá-los:
Md (t + p) = K . Ye = K. ( p . y)57
J. E. A. Balian
ECONOMIA
- DEMANDA DE MOEDA PELO MOTIVO DE ESPECULAÇÃO
Keynes deu nova dimensão a moeda, ao colocá-la como forma de riqueza, de patrimônio.
Segundo Keynes, as pessoas demandaram moeda não apenas para satisfazer suas transações correntes , mas também para especulação , pois esperam ganhar no futuro com esta decisão.
58J. E. A. Balian
ECONOMIA
- DEMANDA DE MOEDA POR MOTIVO DE ESPECULAÇÃO
A Mde depende da comparação entre os ganhos futuros e os ganhos atuais de um investimento, ou seja, entre o rendimento futuro e o rendimento presente.
Pode-se estabelecer uma relação entre a Mde e a taxa de juros.
É DE SE ESPERAR QUE ESTA RELAÇÃO SEJA INVERSA.
59J. E. A. Balian
ECONOMIA
Mde = f ( i ) Onde:Mde = demanda de moeda por especulaçãoi = taxa de jurosd Mde / d i < 1
60J. E. A. Balian
M d
i
Mde = f (i)
ECONOMIA
- A função demanda de moeda total
Md = Mdt+p + Mde = K P y + f (i)
61J. E. A. Balian
M d t+p
iM t+p
ECONOMIA
62
M d
i
M d
i
Mde = f (i)
J. E. A. Balian
ECONOMIA
B 2. EQUILÍBRIO
Analisa-se separadamente a Visão Clássica da Visão Keynesiana ( que introduz o motivo especulação).
Nos dois casos, a oferta de moeda é constante em relação a taxa de juros ou seja, é fixada institucionalmente, depende da política do Banco Central.
63J. E. A. Balian
ECONOMIA
TEORIA CLÁSSICA ( Monetarista)
Oferta de moeda: Mo = Mo Dem de moeda: Md t+p = K. (p.y)
64J. E. A. Balian
M 0
iMo
Equilibrio: Mo = Md
Mo = K. (p . y)
ECONOMIA
Sendo V = Velocidade da moeda
É o número de giros que uma unidade monetária dá na economia, criando renda durante um certo período de tempo.
É o inverso do coeficiente Marshalliano. V = 1 / K ou k = 1 /V
K = Retenção de moeda V = Velocidade da moeda
65J. E. A. Balian
ECONOMIA
EQUAÇÃO QUANTITATIVA DA MOEDA:
Mo = (1 / V) . (p.y) ou Mo . V = (p . y)
Podemos considerar que:
Ye = (p.y) é igual ao PIB e como V = velocidade é constante no curto prazo, temos desta forma UMA
RELAÇÃO DIRETA entre a oferta de moeda e o PIB.
66J. E. A. Balian
ECONOMIA
Uma relação direta entre o aumento da oferta de moeda e o PIB, nos mostra que quando aumentamos Mo, o reflexo é um aumento imediato do PIB.
Graficamente, o Equilíbrio Monetário pode ser representado como:
67J. E. A. Balian
M
V = 1/K
Y = p.y
Y1 = p 1. y 1
Md t+p = K. (p.y)
Mo1
ECONOMIA
Graficamente, o Desequilíbrio do Lado Monetário pode ser representado como:
68
MV
p.y = Y
Mo2
Md
Mo1
Mo1
Y 1 = p1 . y 1
Y 2 = p 2 . y 2
J. E. A. Balian
ECONOMIASe:
se a economia estiver no Pleno Emprego: Mo Y = p.y p y
se a economia estiver com Desemprego: p y
Mas economias desenvolvidas a relação entre a oferta de moeda e o PIB é direta (não passa pela taxa de juros). Dado um aumento da oferta de moeda temos como consequência um crescimento do PIB
No entanto, se a economia estiver no pleno emprego sobe os preços (p), a produção (y) fica constante. Se a economia estiver com desemprego de recursos, os preços (p) ficam constantes e sobe a produção (y).
69J. E. A. Balian
ECONOMIA
TEORIA KEYNESIANA
Oferta de demanda: Mo = M o Equilíbrio: Mo = Md Dem de moeda Md = f ( y , i ) Mo = f ( y , i )
70J. E. A. BalianM
i
Mdi 1
Mo
ECONOMIA
Como se observa a Teoria Keynesiana da moeda depende da elasticidade ou sensibilidade da demanda moeda em relação à taxa de juros.
Essa é a principal diferença entre monetaristas e keynesianos, enquanto os monetaristas advogam que a demanda de moeda seria completamente ineslática em relação a taxa de juros, os Keynesianos filiados defendem uma alta elasticidade em relação a taxa de juros.
71J. E. A. Balian
ECONOMIA
Segundo a Teoria Keynesiana:
72
M
iM o 1 M o 2
i 1
i 2
iI
I 1 I 2
S + T + M
p 1. y 1 = Y 1
p 2. y 2 = Y 2
I
Vaz, inj
YI 1 + G + X I 2 + G + X
Md
ECONOMIA Toma-se a Decisão de investir no Mercado Produtivo ou Financeiro ? Mo ; Txi ; DA ; I : Y
Se a economia estiver no Pleno Emprego: p y
Se a economia estiver com Desemprego e Recursos: p y
Relação entre a oferta de moeda e o PIB é indireta, ou seja, passa pela taxa de juros. A decisão de investir na produção ou não depende da taxa de atratividade do mercado financeiro.
73J. E. A. Balian
ECONOMIA
• Suponha que você ganhou uma grande “bolada” de dinheiro na mega
sena.
Como você aplicaria esses recursos? Elabore uma carteira de investimentos.
74
ECONOMIA
C – EQUILÍBRIO GERAL
LADO REAL X LADO MONETÁRIO
P.I.B. Taxa de Juros
75
ECONOMIA C1- INTRODUÇÃO
• A estabilidade econômica, social e política;• as taxas de inflação e câmbio sob controle;• as taxas de risco país e de juros baixas,
etc...
Enfim, a Conjuntura Econômica favorável é a condição necessária mas não suficiente para “levar” o país ao desenvolvimento econômico sustentado.
76
ECONOMIA
Exigindo políticas microeconômicas eficazes conjugadas com modelos de gestão eficientes por parte das empresas.
77
ECONOMIA • Nestas condições, o Governo na direção
da economia e os Empresários nas empresas precisam cada um fazer a sua parte para o desenvolvimento do país.
• O padrão de vida (riqueza) de uma nação
é determinado pela produtividade com que usa seus recursos humanos, de capital e naturais.
78
ECONOMIA
79
• A produtividade depende tanto do valor dos produtos e serviços quanto da eficiência com que são produzidos.
• Não é em quais setores uma nação, estado ou cidade compete, mas como as empresas competem nesses setores.
ECONOMIA
80
• A Especialização, o Comércio e os Investimentos entre as Nações, Estados e Cidades são poderosas alavancas para melhorar a produtividade.
• Os Setores Público e Privado devem desempenhar papéis diferentes mas inter-relacionados na criação de uma Economia Competitiva..
• Uma moeda em desvalorização não é um sinal da competitividade da nação, mas sim, um declínio no
seu padrão de vida.
ECONOMIA
• Competir com salários baixos ou explorando os recursos naturais perpetua a pobreza;
Os salários baixos restringem a renda; Os recursos naturais se exaurem..
ECONOMIA
• A mão-de-obra barata e desqualificada perpetua métodos ineficientes, e a abundância de recursos favorece o desperdício dos mesmos.
• A proteção ao meio ambiente e o desenvolvimento econômico caminham de mãos dadas.
82
ECONOMIA
83
A poluição é uma manifestação do uso ineficiente A poluição é uma manifestação do uso ineficiente dos recursos e de uma tecnologia falha;dos recursos e de uma tecnologia falha;
A A abundância de fatores cria uma de fatores cria uma armadilha armadilha da qual da qual as nações tem dificuldade de escapar.as nações tem dificuldade de escapar.
As vantagens tradicionais dos países em desenvolvimento As vantagens tradicionais dos países em desenvolvimento
estão se tornando se tornando menos valiosas;menos valiosas;
84
Política Fiscal
5
Política Cambial
6
Política de Rendas
7 Taxa de Crescimento do PIB e do Nível de
Empregos4
Política Monetária
8
Produção(PIB)
1
Taxa de Juros de Mercado
2
+
+
REFORMAS: Fiscal, da Previdência, Política, Administrativa, Sindical eTrabalhista, do Judiciário, e das Pequenas e Médias Empresas.
3
Equilíbrio Geral e Políticas de Desenvolvimento
85
Elevada Taxa de Juros
1
Endividamento Interno
2
Ineficiência Administrativa
do Governo3
Má Qualidade dos Gastos
Públicos4
Infra Estrutura Perto do Limite
Máximo6
Questões Ambientais
5
Superávit Fiscal
Insuficiente para
Investimentos em Infra Estrutura
7
Reformas Estruturais
Necessárias10
Redução dos Gastos com a
Máquina Administrativa
9
Necessidade de Aumento
da Carga Tributária
8
A Sociedade não aceita
mais aumento de tributos
11
O Governo não tem vontade
Política para enfrentar os Problemas
12
Baixo Crescimento do PIB e do
Nível de Empregos
13
““Amarras” de Nossa Economia (1)Amarras” de Nossa Economia (1)
86
Má Qualidade dos Gastos
8
Baixo Investimento em Infra Estrutura
(2%) 1
Taxa de Câmbio ?
2
Taxa de Juros ?
3
BAIXOCrescimento do
PIB
7
BAIXO Investimento
Privado(16%)
6
PERDA da competitividade interna e externa
5
AUMENTO no Custo do
Transporte/Total(Infra Estrutura)
4
Educação10
Custeio da Máquina 11
Previdência12
Saúde9
Setor Privado (pequeno
déficit)13
Setor Público(grande déficit)
14
Transferências Obrigatórias(constituição
1988)(90%) 15
+ + =
Amarras (2)Amarras (2)
ECONOMIA
C2 - Cinco Questões Macro e Microeconômicas Vitais para nossa Economia, hoje.
1 – O Problema da Taxa de Juros Elevada.
2 – A Redução das Taxas de Juros e o Crescimento Econômico.
87
ECONOMIA
3 - A Sombra da Inflação no 1º. Sem. de 2011.
4 – O Crescimento, a Importação, os Investimentos e as Contas Externas.
5 – Custo Brasil, Reformas e Competitividade.
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1 – O Problema da Taxa de Juros Elevada
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Aparece em dois níveis
No Curto Prazo
No Longo Prazo
Reduz Re
Aumenta as Desp. Fin. Para as Empr.
Aumenta a DívidaPública.
Contribui para a
Valorização do Real
Reduz o Superávit
da BalançaComercial
Com mais Invest.
Estrang.
Reduz ReCom mais
Importações
Inviabiliza Invest. na Indr.
Com. e Infra Estrutura.
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Tx Juros Elevada:
Causa Principal
Política Fiscal
Ineficiente
Aumento de Gastos com
Consumo
Geração de Sup. Prim. insuficiente
Apesar de alta Carga Tributária
Aumento da Dívida
Interna
Aumento dos repasses ao
BNDES
2 – A Redução da Taxa de Juros e o Crescimento da Economia
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Para reduzir
as Taxas de Juros
Adoção Pol. FiscalEficiente,ou seja:
Reduzir gastos c/ Consumo
Gerar AltosSuperávits
Fiscais
Reduzir Dívida
Pública
Desta forma,
se:
Reduz entrada de Inv. Estr. no M.F.
Reduz Dem. Interna e
Importações
Deixa de Valorizar
a TaxaCâmbio
Reduz Déficit Conta
Corrente
Com taxas de Juros baixas
Se diminui o Investimento
Estrangeiro no M.F.
O governo tem sobra de caixa para investir
(via Pol. Fiscal)
Aumenta o Investimento Privado
Cresce o investimento
em Infra e das
Empresas
Cresce o PIB e
Empregos
3 – A “Sombra” da Inflação no 1º. Sem. 2011.
Causas do crescimento. da Inflação 4º.trim/10
Alta (37%)das Comodities agr.
e industriais.
Demanda interna super
aquecida
Uso da capacidade
Industrial alta (84,9%)
Aumento do Sal. Mínimo
(real)
Aumento do Crédito
Economia próxima ao
pleno emprego
+ 36 mil de
pessoas na cl.
Média e + 28 mil da E para D
“Perigos” para o
1º.trim/11
Aumentos do IPA ir para o Varejo (33,5% de M.P. e 25,3% de
Prod. Agrícolas)
Não reduzir a Demanda
Interna
Não subir a Taxa Selic no Curto
Prazo
4 – Crescimento, Importação, Investimentos e Contas Externas
De 1970 a 1993Tx. Invest. = 26% PIBImportação = 2% PIB
De 2002 a 2009
- Tx. Invest. = 18% PIB
- Cresc. Médio = 4% PIB
- Def. C. Corrente = 1% a 2% PIB
-Importação = 2% PIB
- Inflação do Centro da Meta
Em 2010- Tx. Invest. = 18% PIB- Def. C. Corrente = 2,8% PIB- Importação = 4,5% PIB- Crescimento = 7,5% PIB- Inflação FORA Centro da Meta
Para o crescimento (5,5%) sustentado o gov. precisa poupar mais, pois: a Tax. Invest. = 25%,
Def. C. Corrente = 1% a 2% PIB e as Importações = 2% PIB
5 – Custo Brasil, Reformas e Competitividade
O Custo Brasil é muito Alto, pois, temos:
Altos encargos trabalhistas;
Taxa de juros elevada;
Alta carga tributária;
Muita burocracia/corrupção
Baixo nível educacional
Infra estrutura no limite
Falta vontade política dos três governos para resolver os problemas
com realismo sem populismo.
Que fazer as reformas:
Política, Fiscal, da Previdência,
Do Judiciário Da Pequena
Empresa, Etc...