3 - Relatorio Final Auditoria CGU

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PRESIDNCIA DA REPBLICACONTROLADORIA-GERAL DA UNIOSECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Unidade Auditada:UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA

Municpio - UF:Curitiba- PR

Relatrio n:201315350

UCI Executora:CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIO NO ESTADO DO PARAN

RELATRIO DE AUDITORIA

Senhor Chefe da CGU-Regional/PR,

Em atendimento determinao contida na Ordem de Servio n 201315350, apresentamos os resultados dos exames realizados sobre a anlise da implantao da jornada flexibilizada de 30 horas na UTFPR.

I ESCOPO DO TRABALHO

Os trabalhos foram realizados no perodo de 01/Set/2013 a 16/Dez/2013, em estrita observncia s normas de auditoria aplicveis ao servio pblico federal, objetivando a avaliao da implantao da jornada flexibilizada de 30 horas na UTFPR. Nenhuma restrio foi imposta aos nossos exames, que foram efetuados sobre:- avaliao dos normativos internos referentes flexibilizao da jornada;- avaliao de informaes gerenciais da situao de flexibilizao da jornada em todos os cmpus da UTFPR; e- avaliao de uma amostra de processo de concesso da jornada flexibilizada.

II RESULTADO DOS EXAMES1 GESTO DE RECURSOS HUMANOS 1.1 REMUNERAO, BENEFCIOS E VANTAGENS 1.1.1 SISTEMAS DE CONCESSES 1.1.1.1INFORMAO

Verificao da implementao da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-administrativos da UTFPR.

Fato

De acordo com o Decreto n 1.590/95, a jornada de trabalho dos servidores da Administrao Pblica Federal direta, das autarquias e das fundaes pblicas federais, ser de 08 horas dirias, com carga horria de 40 horas semanais.De forma excepcional, o art. 3 do decreto faculta ao dirigente mximo do rgo ou da entidade a autorizar os servidores a cumprir jornada de trabalho de seis horas dirias e carga horria de trinta horas semanais quando os servios exigirem atividades contnuas de regime de turnos ou escalas, em perodo igual ou superior a 12 horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico ou trabalho no perodo noturno, dispensado o intervalo para refeies.Por meio da Portaria UTFPR n 1.525, de 20/12/2011, prorrogada por meio da Portaria UTFPR n 561/2012, de 19/04/2012, foi designada Comisso para realizar estudos e apresentar proposta de viabilidade de implantao do dispositivo constante do Art. 3 do Decreto n 1590/95, redao alterada pelo Decreto n 4.836/2003, na UTFPR. Por meio da anlise do Relatrio Final da Comisso designada pela Portaria/UTFPR n 1.525/2011, responsvel pela apresentao de proposta de viabilidade de implantao do Decreto n 4.836/2003 na UTFPR, observou-se que a Comisso levou em considerao a legislao pertinente e os casos de Instituies em processo de implantao da flexibilizao da jornada de trabalho: Universidade de Braslia (UNB), Universidade Federal do Paran (UFPR), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Ministrio da Educao (MEC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).O Relatrio Final foi apresentado pela Comisso em 13/07/2012, onde apontou duas possibilidades para a implantao na Universidade: a) implantao parcial da jornada flexibilizada, nos setores onde os servios exigirem atividades contnuas em regime de turnos ou escalas, em perodo igual ou superior a 12 horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico ou trabalho no perodo noturno, ressalvando-se neste caso, que poder haver descontentamento daqueles servidores lotados em setores onde no seja implantada a flexibilizao; b) implantao total da jornada flexibilizada para todos os servidores tcnico-administrativos, com a adequao do horrio de atendimento dos setores em conformidade com o Decreto n 4.836/2003, resultando na satisfao imediata dos servidores interessados, ressalvando-se neste caso, que podero haver questionamentos dos rgos de controle. Ressaltou ainda que caso fosse adotada a flexibilizao da jornada de trabalho dos tcnicos-administrativos da UTFPR, deveria ser designada uma comisso responsvel pela sua regulamentao e pela sua implantao.Por meio da Portaria n 1.172, de 17/08/2012, a Universidade autorizou a flexibilizao da jornada de trabalho dos servidores tcnico-administrativos integrantes da carreira de que trata a Lei n 11.091/2005, para que pudesse ser desenvolvida na carga horria de seis a oito horas diria, e trinta a quarenta horas semanais, distribudas em, no mnimo, cinco dias da semana, sem prejuzo da remunerao. Considerou-se a legislao relacionada ao assunto, o Relatrio Final da Comisso designada pela Portaria/UTFPR n 1.525/2011, responsvel pela apresentao de proposta de viabilidade de implantao do Decreto n 4.836/2003 na UTFPR; a possibilidade da qualidade e eficincia dos servios prestados comunidade interna e externa, por meio da otimizao da estrutura organizacional da UTFPR e que a Universidade desenvolve atividades das 7h s 23h. Por meio da Portaria n 1.211, de 03/09/2012 foi constituda a Comisso Central de Regulamentao da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-administrativos da UTFPR responsvel pela elaborao do Regulamento para a implantao da flexibilizao da jornada de trabalho e avaliao do impacto causado por essa medida.Cabe ressaltar que diante da publicao das Portarias citadas, a unidade foi instada a se manifestar a respeito do andamento da implantao da jornada flexibilizada de trabalho na Universidade, assim como foi informada que o Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, por meio da Secretaria de Gesto Pblica - SEGEP/MP se manifestou a respeito do assunto, por intermdio da Nota Tcnica n 150/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP, de 31/05/2012, contida no processo n 03100.000030/2012-28, afirmando que o Conselho de Administrao da UnB distorceu a faculdade conferida pelo art. 3 do Decreto n 1.590, de 1995, j que a flexibilizao de jornada, que um instituto de exceo, foi tratado como regra na referida instituio de ensino, bem como estabeleceu o instituto do banco de horas, cujo entendimento deste rgo central do SIPEC pela sua ilegalidade. Em 09.10.2012, por meio do Ofcio n 288/GABIR, a Universidade informou que (...)esse tema foi pauta local na greve deflagrada pelos servidores tcnico-administrativos. No intuito de provocar negociao para colocar termo ao movimento paredista, esta UTFPR emitiu a Portaria n 1.172, de 29.08.2012, que autoriza a implantao do regime de 30 horas para os servidores tcnico-administrativos, na forma do Decreto n 1.590/1995, cujo regulamento para adoo ainda est em elaborao por comisso designada pela Portaria n 1.211, de 03.09.2012. Por ora, portanto, nada mudou em relao ao regime de trabalho dos servidores tcnico-administrativos desta UTFPR, isto , todos continuam laborando em tempo integral e/ou em observncia jornada diferenciada em funo de legislao especfica do cargo.Em 15/11/2012 por meio do Ofcio n 33.798/2012/CGU-Paran/CGU-PR, a Universidade foi informada do posicionamento da Controladoria-Geral da Unio e recebeu a cpia da Nota Tcnica n 150/2012/GNOR/DENOP/SEGEP/MP, de 31/05/2012, da Secretaria de Gesto Pblica do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, que trata da impossibilidade de implantao do regime de 30 horas semanais de trabalho para os servidores pblicos federais.A Comisso Central de Regulamentao da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-administrativos da UTFPR concluiu os trabalhos e apresentou a Proposta do Regulamento da Flexibilizao da Jornada de Trabalho dos Servidores Tcnico-Administrativo em Educao da UTFPR, de 25/10/2012. O regulamento foi apreciado e aprovado pelo Conselho Universitrio da UTFPR COUNI na 21 Reunio Extraordinria, de 14/12/2012. A aprovao foi homologada por meio da Deliberao n 08/2012, de 15/12/2012.A partir da aprovao do Regulamento, por meio da Portaria n 0387, de 22/02/2013, foram designadas as Subcomisses Permanente de Acompanhamento da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-administrativos do Cmpus para desenvolver as atividades referentes implantao da jornada flexibilizada no mbito de cada cmpus da Universidade. O Art. 7 do Regulamento dispe sobre os procedimentos e trmites de documentos para que a jornada de trabalho flexibilizada seja concedida ao servidor tcnico-administrativo.##/Fato##1.1.1.2INFORMAO

Verificao dos normativos internos que suportam o processo de implementao da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-administrativos da UTFPR.

Fato

A fim de verificar como ocorreu a implantao da jornada flexibilizada de trabalho na UTFPR, aps a publicao do Regulamento e da criao das Subcomisses, solicitou-se informaes sobre os instrumentos normativos internos que autorizaram a flexibilizao, sobre o controle de frequncia dos servidores, sobre os horrios de atendimento do pblico, sobre os setores que implantaram a flexibilizao e sobre os servidores tcnico-administrativos em atividade na Universidade que esto laborando com jornada flexibilizada. Por meio do Ofcio n 225 Reitoria, de 20/09/2013, a Universidade informou que: Item n 1:1.1- A documentao referente flexibilizao da jornada de trabalho encontra-se no link abaixo, no stio da UTFPR: www.utfpr.edu.br/servidores/flexibilizao-da-jornada-de-trabalho. A documentao corresponde a um Regulamento aprovado pelo Conselho Universitrio (Regulamento da Flexibilizao da Jornada de Trabalho dos Servidores Tcnico-Administrativos em Educao da UTFPR), que cria uma Comisso Permanente de Acompanhamento da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-Administrativos do Cmpus (Portaria 387/2013). Alm disso, a Portaria n 1.172/2012 prev uma Comisso responsvel pela avaliao da adoo do regime flexibilizado e seus impactos. Atente-se que esta Portaria o resultado do acordo para que os servidores tcnico-administrativos colocassem termo ao movimento paredista do ano de 2012. Decreto n 1.590, de 10.08.1995; Decreto n 4.836, de 09.09.2003; Portaria UTFPR n 1.172, de 27.08.2012 30 horas; Portaria UTFPR n 1.211, de 03.09.2012 Comisso Central de Regulamentao da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-Administrativos em Educao da UTFPR; Portaria UTFPR n 0387, de 22.02.2013 Subcomisses Permanentes de Acompanhamento da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-Administrativos em Educao da UTFPR; Deliberao COUNI n 08/2012 Regulamento da Flexibilizao da Jornada de Trabalho dos Servidores Tcnico-Administrativos em Educao da UTFPR; Termo de opo.Seguem tambm anexas as portarias de cada Cmpus da UTFPR que autorizam a flexibilizao dos setores.

1.2 A Ordem de Servio UTFPR n 03, de 28.09.2006, regulamenta o controle de frequncia dos servidores da UTFPR. Os servidores que esto com o horrio flexibilizado (6 horas dirias) no possuem compensao de horrio e nem intervalo de almoo, apenas 15 minutos de intervalo, na forma da lei. Conforme Portaria UTFPR n 1.172/2012, os servidores que aderiram s 30 horas e os que mantiveram as 40 horas semanais seguem o que determina a Ordem de Servio n 03/2006 em relao ao controle de frequncia. A Ordem de Servio se encontra disponvel no stio da UTFPR, no link abaixo: http://www.utfpr.edu.br/servidores/Arquivos/ordem_servico.pdf.1.3 A tabela a seguir demonstra o horrio dos setores que possuem jornada disponvel no portal da UTFPR (...) links referentes a cada cmpus e a reitoria1.4 Sim, h a afixao do quadro de horrio e a escala nominal dos servidores nas dependncias dos setores e departamentos de cada Cmpus.A Universidade tambm encaminhou planilhas informando: todos os setores existentes na estrutura da UTFPR; horrio de funcionamento dos setores; quantitativo de servidores ativos; quantitativo de servidores realizando a jornada de trabalho flexibilizada; e a listagem de todos os tcnicos-administrativos ativos e seu regime de trabalho.A partir das informaes, verificou-se que a Universidade possua 353 setores e contava com 1.014 servidores tcnico-administrativos ativos. A jornada flexibilizada foi implantada em 127 setores que contavam com 565 servidores, e destes, 416 servidores optaram pela flexibilizao. Considerando a totalidade dos servidores, observa-se que 41,02% dos servidores da Universidade adotaram a jornada de trabalho flexibilizada de 6 horas dirias e 30 horas semanais, sem a reduo da remunerao. Verificou-se tambm que a implantao ocorreu em todos os 12 campi e na Reitoria da UTFPR, e em setores distintos. As adeses foram analisadas pelas Subcomisses Permanentes de Acompanhamento da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-administrativos dos Campi e emitidos pareceres. Os pareceres foram homologados pelos Diretores-Gerais ou Reitor e foram publicadas as Portarias. As Portarias mencionavam os processos administrativos que deram origem solicitao. Este procedimento est previsto no Regulamento da Flexibilizao da Jornada de Trabalho dos Servidores Tcnico-Administrativos em Educao da UTFPR.##/Fato##1.1.1.3INFORMAO

Verificao dos setores da UTFPR que aderiram Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-administrativos e a formalizao da autorizao por meio de Portaria.

Fato

De acordo com as informaes fornecidas pela Universidade, verificou-se que a jornada de trabalho flexibilizada foi concedida a servidores lotados nos seguintes setores dos Cmpus, conforme listagem abaixo. Verificou-se tambm se a adeso estava devidamente autorizada. Cmpus ApucaranaDiretoria de Relaes Empresariais e Comunitria AP DIREC APDepartamento de Registros Acadmicos AP DERAC APDepartamento de Biblioteca AP DEBIB APDepartamento de Oramento Finanas e Contabilidade AP DEOFI - AP Departamento de Materiais e Patrimnio AP DEMAP APDepartamento de Servios Gerais AP DESEG APCoordenao de Gesto de Recursos Humanos AP COGERH APCoordenao de Gesto de Tecnologia da Informao AP COGETI APNcleo de Ensino AP NUENS APNcleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil NUAPE APDiretoria de Pesquisa e Ps-Graduao AP DIRPPG - APNo foi identificada a Portaria que autorizou a realizao da jornada de trabalho flexibilizada no setor Diretoria de Pesquisa e Ps-Graduao AP DIRPPG AP. Para os demais setores, verificou-se a existncia da autorizao.

Cmpus Campo MouroAssessoria de Graduao e Educao Profissional CM ADIRGRADDepartamento de Biblioteca CM DEBIB CMDepartamento de Materiais e Patrimnio CM DEMAP CMDepartamento de Servios Gerais CM DESEG CMCoordenao de Gesto de Recursos Humanos CM COGERH CMDepartamento de Registros Acadmicos CM DERAC CMDepartamento de Educao CM DEPED CMDiretoria de Graduao e Educao Profissional CM - DIRGRADVerificou-se a existncia de Portaria do Diretor-Geral do Cmpus autorizando a adoo da jornada de trabalho flexibilizada nos setores citados.

Cmpus Cornlio ProcpioDepartamento de Registros Acadmicos CP DERAC CPDepartamento de Biblioteca CP DEBIB CPDiretoria de Relaes Empresariais e Comunitria CP DIREC CPDepartamento de Oramento Finanas e Contabilidade CP DEOFI - CP Departamento de Materiais e Patrimnio CP DEMAP CPDiviso de Obras e Manuteno de Imveis CP DIOMAI CPCoordenao de Gesto de Recursos Humanos CP COGERH CPCoordenao de Gesto de Tecnologia da Informao CP COGETI CPDiviso de Manuteno e Suporte ao Usurio CP DIMASU CPSecretaria de Gesto Acadmica CP SEGEA CPDiviso de Servios Auxiliares CP DISAU CPDepartamento de Educao CP DEPED CPDepartamento de Recursos Didticos CP DERDI CPNcleo de Ensino CP NUENS CPNcleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil NUAPE CPDiviso de Redes de Computadores e Comunicao CP DIREDE CP

No foi identificada a Portaria que autorizou a realizao da jornada de trabalho flexibilizada nos setores: Diviso de Manuteno e Suporte ao Usurio CP DIMASU CP, Secretaria de Gesto Acadmica CP SEGEA CP, Ncleo de Ensino CP NUENS CP, Ncleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil NUAPE CP e Diviso de Redes de Computadores e Comunicao CP DIREDE CP. Para os demais setores, verificou-se a existncia da autorizao.

Cmpus CuritibaDiviso de Cadastro CT DICAD - CT Diviso de Pagamento CT DIPAG - CT Diviso de Recrutamento e Movimentao de Pessoas CT DIMOP - CTDepartamento de Biblioteca CT DEBIBDepartamento de Registros Acadmicos CT DERAC - CT Ncleo de Acompanhamento Psicopedaggico de Apoio ao Estudante CT NUAPE - CT Coordenadoria de Gesto de Tecnologia da Informao CT COGETI CTDepartamento Acadmico de Fsica CT DAFIS - CTDiviso de Recursos Didticos CT DERDI - CTDiviso de Conservao de Bens Imveis CT - DICOBEM-CT Diviso de Servios Auxiliares CT DISAU CTDiviso de Obras e Manuteno de Imveis CT DIOMAI - CT Departamento Acadmico de Informtica CT - DAINF- CT Departamento de Oramento e Finanas CT DEOFI CTDiviso de Almoxarifado CT DIALM - CT Diviso de Patrimnio CT DIPAT - CT Departamento de Projetos e Obras CT DEPRO - CT

No foi identificada a Portaria que autorizou a realizao da jornada de trabalho flexibilizada nos setores: Departamento Acadmico de Matemtica CT DAMAT CT, Coordenao Programa de Ps-Graduao Engenharia Mecnica e Materiais - CT PPGEM CT, Diviso de Oramento e Finanas - CT DIOFI CT, Diviso de Contabilidade - CT DICONT CT e Diviso de Manuteno e suporte ao Usurio CT DIMASU CT. Para os demais setores, verificou-se a existncia da autorizao.

Cmpus Dois VizinhosDepartamento de Materiais e Patrimnio DV DEMAP - DV Diretoria de Graduao e Educao Profissional DV DIRGRAD - DV Departamento de Biblioteca DV DEBIB - DV Coordenadoria de Gesto de Tecnologia da Informao DV COGETI - DV.Verificou-se a existncia de Portaria do Diretor-Geral do Cmpus autorizando a adoo da jornada de trabalho flexibilizada nos setores citados.

Cmpus Francisco BeltroDepartamento de Materiais e Patrimnio FB DEMAP - FB Departamento de Servios Gerais FB - DESEG - FB Departamento de Projetos e Obras FB DEPRO - FB Diretoria de Relaes Empresariais e Comunitrias FB DIREC - FBDepartamento de Educao FB DEPED FBDepartamento de Registros Acadmicos FB DERAC - FBDepartamento de Biblioteca FB DEBIB - FB Coordenao de Estao Experimental FB COEXP - FB Coordenadoria de Gesto de Recursos Humanos FB COGERH - FB No foi identificada a Portaria que autorizou a realizao da jornada de trabalho flexibilizada no setor Departamento de Oramentos Finanas e Contabilidade FB DIOFI FB. Para os demais setores, verificou-se a existncia da autorizao.

Cmpus GuarapuavaDepartamento de Educao GP DEPED - GP Departamento de Materiais e Patrimnio GP DEMAP - GP Coordenadoria de Gesto de Tecnologia da Informao GP COGETI - GPVerificou-se a existncia de Portaria do Diretor-Geral do Cmpus autorizando a adoo da jornada de trabalho flexibilizada nos setores citados.

Cmpus LondrinaCoordenadoria de Gesto de Tecnologia da Informao LD COGETI - LDDiretoria de Relaes Empresariais e Comunitrias LD DIREC - LDDiretoria de Pesquisa e Ps-Graduao LD DIRPPG LD Departamento de Educao LD DEPED - LD Departamento de Biblioteca LD DEBIB - LD Departamento de Registros Acadmicos LD DERAC - LD Secretaria de Gesto Acadmica LD SEGEA - LD Coordenao de Alimentos COALM - LD Coordenao de Licenciatura em Qumica COLIQ - LD Departamento de Oramento, Finanas e Contabilidade LD - DEOFI - LD Departamento de Materiais e Patrimnio LD DEMAP - LD Departamento de Projetos e Obras LD DEPRO - LDVerificou-se a existncia de Portaria do Diretor-Geral do Cmpus autorizando a adoo da jornada de trabalho flexibilizada nos setores citados. Observou-se que foi autorizada a adoo da jornada flexibilizada para o setor COGERH, porm o setor foi excludo por meio de portaria em 06/05/2013.

Cmpus MedianeiraDepartamento de Materiais e Patrimnio MD DEMAP - MD Departamento de Servios Gerais MD DESEG - MD Departamento de Oramento, Finanas e Contabilidade MD DEOFI - MD Diretoria de Relaes Empresariais e Comunitrias MD DIREC - MD Departamento de Educao MD DEPED - MD Departamento de Biblioteca MD DEBIB - MD Secretarias das Coordenaes a Laboratoristas, Ncleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil MD NUAPE - MDCoordenadoria de Gesto e Recursos Humanos MD COGERH - MD Coordenadoria de Tecnologia da Informao MD COGETI - MDNo foi identificada a Portaria que autorizou a realizao da jornada de trabalho flexibilizada nos setores Coordenao de Curso de Engenharia Ambiental MD COEAM MD, Coordenao de Curso de Tecnologia de Alimentos MD COALM MD, Coordenao de Curso de Licenciatura em Qumica MD COLIQ MD, Coordenao do Curso de Tecnologia e Manuteno Industrial MD COMIN MD, Departamento de Servios Gerais MD DESEG MD, Diretoria de Planejamento e Administrao MD DIRPLAD MD, Diretoria Geral CAMPUS MEDIANEIRA DIRGE MD, Diviso de Cursos de Qualificao Profissional MD DICPRO MD, Diviso de Patrimnio MD DIPAT - MD, Diviso de Servios Auxiliares MD DISAU MD, Programa de Egressos MD PROEG MD, Diviso de Estgios e Empregos MD DIEEM MD, Diviso de Almoxarifado MD DIALM - MD. Para os demais setores, verificou-se a existncia da autorizao.

Cmpus Pato BrancoDIRPLAD Assessoria de Planejamento e Administrao (ASPLAD), Departamento de Oramento, Finanas e Contabilidade PB DEOFI - PBDepartamento de Servios Gerais PB DESEG - PB Departamento de Apoio e Projetos Tecnolgicos PB DEPET - PB Departamento de Registros Acadmicos PB DERAC - PB Departamento de Educao PB DEPED - PB Departamento de Biblioteca PB DEBIB - PB Diretoria de Pesquisa e Ps-Graduao PB DIRPPG - PB Coordenadoria de Gesto de Recursos Humanos PB COGERH - PBNo foi identificada a Portaria que autorizou a realizao da jornada de trabalho flexibilizada nos setores Departamento de Materiais e Patrimnio PB DEMAP PB, Diretoria de Graduao e Educao Profissional PB DIRGRAD PB, Diretoria de Pesquisa e Ps-Graduao PB DIRPPG PB, Ncleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil PB - NUAPE PB, Ncleo de Ensino PB NUENS PB, Programa de Ps-Graduao em Agronomia PB PPGAG PB e Departamento de Materiais e Patrimnio PB DEMAP PB. Para os demais setores, verificou-se a existncia da autorizao.

Cmpus Ponta GrossaCoordenadoria de Gesto de Recursos Humanos PG COGERH - PG Departamento de Biblioteca PG DEBIB - PG Departamento de Registros Acadmicos PG DERAC - PG Departamento de Educao PG DEPED - PGDepartamento de Servios Gerais PG DESEG - PGVerificou-se a existncia de Portaria do Diretor-Geral do Cmpus autorizando a adoo da jornada de trabalho flexibilizada nos setores citados.

ReitoriaPROPLAD Diretoria de Projetos e Obras DIRPRO, DIRGTI Departamento de Infraestrutura em Tecnologia da Informao DEINFRA, DIRGTI Diviso de Projetos de Sistemas de Informao DESIS, DIRGTI Diviso de Manuteno de Sistemas de Informao DIMSIS, DIRGTI Diviso de Projetos de Sistemas de Informao DIPSIS e DIRGTI Departamento de Sistemas de Informao DESIS.No foi identificada a Portaria que autorizou a realizao da jornada de trabalho flexibilizada nos setores Departamento de Educao DEPEDUC, Diviso de Assistncia Estudantil DIASE, Reitoria e Secretaria de Administrao de Pessoas - SEDAP. Para os demais setores, verificou-se a existncia da autorizao.

Cmpus ToledoDepartamento de Registros Acadmicos TD DERAC - TDDepartamento de Biblioteca TD DEBIB - TD (DEBIB)Departamento de Educao TD DEPED - TD Diretoria de Relaes Empresariais e Comunitrias TD DIREC - TDAssessoria de Graduao e Educao Profissional TD ASGRAD TDNo foi identificada a Portaria que autorizou a realizao da jornada de trabalho flexibilizada nos setores Departamento de Extenso TD DEPEX TD, Departamento de Estgios e Cursos de Qualificao Profissional TD DEPEC TD e Ncleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil TD NUAPE TD. Para os demais setores, verificou-se a existncia da autorizao.

Considerando as anlises realizadas, identificou-se situaes de setores que possuam alguns servidores adotando a jornada de trabalho flexibilizada sem a devida homologao do Diretor-Geral do Cmpus ou Reitor, por meio de Portaria. Diante desta situao, solicitou-se esclarecimentos a Universidade por meio da Solicitao de Auditoria n 201313553-012, de 23/10/2013. A resposta foi apresentada pelo Ofcio n 306-GABIR, de 04/11/2013, como segue:No que tange existncia de supostos setores que servidores adotam jornada flexibilizada sem a homologao do dirigente mximo, esclarecemos que o Reitor delegou competncia, por meio da Portaria n 387, de 22.02.2013, aos diretores-gerais dos respectivos Cmpus para realizar essa autorizao (item 1 da SA). O item 2 da SA em epgrafe destaca que eventualmente, havendo servidores sem a portaria de homologao, pode no ter havido o parecer da Subcomisso. Sobre isso, no h a possibilidade de ocorrer. O que pode ter criado a aparente anomalia diz respeito ao setor de lotao e ao setor de exerccio. Explicamos: o servidor est lotado, por exemplo, na SEDAP (Secretaria de Administrao de Pessoas) e est em exerccio da DICAD (Diviso de Cadastro). Com isso, o setor que consta na Portaria a DICAD e no a SEDAP, gerando a observao apontada. Assim, respondendo ao item 3:CmpusSetores sem a Portaria de homologao

ApucaranaDiretoria de Pesquisa e Ps-Graduao AP DIRPPG AP http://www.utfpr.edu.br/apucarana/estrutura-universitaria/coordenadorias-de-gestao/coordenadoria-de-gestao-de-recursos-humanos/portarias/portarias-do-diretor-geral/portarias-2013/portaria-no-155-de-11-de-setembro-de-2013/view

Cornlio ProcpioDiviso de Manuteno e Suporte ao Usurio CP DIMASU CP (situao descrita de lotao e exerccio DIMASU o exerccio de COGETI)Secretaria de Gesto Acadmica CP SEGEA CP CP (situao descrita de lotao e exerccio SEGEA o exerccio de DIRGRAD)Ncleo de Ensino CP NUENS CP CP (situao descrita de lotao e exerccio NUENS o exerccio de DIRGRAD/DEPED)Ncleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil NUAPE CP (situao descrita de lotao e exerccio NUAPE o exerccio de DIRGRAD/DEPED)Diviso de Redes de Computadores e Comunicao CP DIREDE CP (situao descrita de lotao e exerccio DIREDE o exerccio de COGETI)

CuritibaDepartamento Acadmico de Matemtica CT DAMAT CT No possui jornada flexibilizada: a nica servidora trabalha 30h no DAMAT e 10h no LABIDEN (Laboratrio de Bioqumica Densitomtrica, vinculado ao DAEFI)Coordenao Programa de Ps-Graduao Engenharia Mecnica e Materiais - CT PPGEM CT (No aderiu jornada flexibilizada)Diviso de Oramento e Finanas - CT DIOFI CT(Processo 23064.002931/2013-26 Portaria-CT 207/2013)Diviso de Contabilidade - CT DICONT CT (Processo 23064.002931/2013-26 Portaria-CT 207/2013)Diviso de Manuteno e suporte ao Usurio CT DIMASU CT (Processo 23064.001983/2013-26 Portaria-CT 097/2013)

Francisco BeltroDepartamento de Oramentos Finanas e Contabilidade FB DIOFI FB (Processo s/ n - Portaria 119-FB 119, de 16.09.2013)

MedianeiraCoordenao de Curso de Engenharia Ambiental MD COEAM MD Coordenao de Curso de Tecnologia de Alimentos MD COALM MD Coordenao de Curso de Licenciatura em Qumica MD COLIQ MDCoordenao do Curso de Tecnologia e Manuteno Industrial MD COMIN MD (As quatro Coordenaes acima esto citadas na Portaria n 153 de 17.09.13 com a denominao de DIRGRAD: secretarias das coordenaes a (sic) laboratoristas). Na nova portaria isto foi corrigido e aparecem todos as Coordenaes supracitadas.Departamento de Servios Gerais MD DESEG MD (consta na Portaria n 153).Diretoria de Planejamento e Administrao MD DIRPLAD MD (Foi retificada na nova Portaria, pois consta no relatrio da subcomisso e passou por todos os trmites para a concesso).Diretoria Geral CAMPUS MEDIANEIRA DIRGE MD (a DIRGE apenas foi citada no relatrio da comisso, pois a COGETI e a COGERH so vinculadas a ela e possuem servidores realizando a jornada flexibilizada. O GADIR, que tambm pertence DIRGE, no est com jornada flexibilizada).Diviso de Cursos de Qualificao Profissional MD DICPRO MD (por ser uma diviso do DEPEC, o setor foi vinculado a este Departamento)Diviso de Patrimnio MD DIPAT MD (por ser uma diviso do DEMAP, o setor foi vinculado a este Departamento)Diviso de Servios Auxiliares MD DISAU MD (foi acrescentado na Portaria, pois todos os trmites j haviam sido realizados e somente houve lapso de informao na portaria). a nica diviso no cmpus que tem chefia com FG e que tem jornada flexibilizada para os outros servidores).Programa de Egressos MD PROEG MD (por ser uma diviso do DEPEC, o setor foi vinculado a esse Departamento)Diviso de Estgios e Empregos MD DIEEM MD (vinculada ao DEPEC, mas a servidora no est realizando a jornada flexibilizada)Diviso de Almoxarifado MD DIALM MD (por ser uma diviso do DEMAP, o setor foi vinculado a esse Departamento) A portaria n 153/2013 foi revogada e uma nova (n 177 de 29/10/2013) foi elaborada com as correes devidas, pois todos os processos esto devidamente documentados, e passaram pelos trmites regulamentados.

Pato BrancoDepartamento de Materiais e Patrimnio PB DEMAP PB(Portaria 1'145-PB, de 29.07.2013)Diretoria de Graduao e Educao Profissional PB DIRGRAD PB(Portaria 145-PB, de 29.07.2013)Diretoria de Pesquisa e Ps-Graduao PB DIRPPG PB(Portaria 145-PB, de 29.07.2013)Ncleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil PB - NUAPE PB (Portaria 145-PB, de 29.07.2013, exerccio no NUAPE, lotado na DIRGRAD)Ncleo de Ensino PB NUENS PB (Portaria 145-PB, de 29.07.2013, exerccio no NUENS, lotado na DIRGRAD)Programa de Ps-Graduao em Agronomia PB PPGAG PB (Portaria 145-PB, de 29.07.2013, exerccio no PPGAG, lotado na DIRPPG)Departamento de Materiais e Patrimnio PB DEMAP PB(Portaria 145-PB, de 29.07.2013)

234Departamento de Educao DEPEDUC No possui jornada flexibilizadaDiviso de Assistncia Estudantil DIASE No possui jornada flexibilizadaReitoria No possui jornada flexibilizadaSecretaria de Administrao de Pessoas - SEDAP No possui jornada flexibilizada

ToledoDepartamento de Extenso TD DEPEX TD No possui jornada flexibilizadaDepartamento de Estgios e Cursos de Qualificao Profissional TD DEPEC TD No possui jornada flexibilizadaNcleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil TD NUAPE TD. (Portaria-TD 33, de 22.4.2013, lotado e em exerccio no DEPED)

Para a situao do Cmpus Apucarana, verificou-se que foi publicada a Portaria n 155, de 11 de setembro de 2013, autorizando a adoo da jornada de trabalho flexibilizada para os servidores signatrios do processo n. 23064.006224/2013-17.Para o Cmpus Cornlio Procpio, verificou-se que a Portaria n 160, de 23 de agosto de 2013, contemplou os setores citados. A autorizao aconteceu para o Departamento e Coordenadoria superiores aos setores.Para o Cmpus Curitiba, verificou-se que a Portaria n 097, de 17 de abril de 2013 e a Portaria n 207, de 03 de julho de 2013, contemplaram os setores citados. A autorizao aconteceu para o Departamento e Coordenadoria superiores aos setores. Para o Cmpus Francisco Beltro, verificou-se que a Portaria n 119, de 16 de setembro de 2013, contemplou o setor citado. A autorizao aconteceu para o Departamento superior ao setor.Para o Cmpus Medianeira, verificou-se que as situaes foram corrigidas. A portaria n 153/2013 foi revogada e uma nova Portaria n 177 de 29/10/2013 foi elaborada com as correes devidas, pois todos os processos estavam devidamente documentados, e passaram pelos trmites regulamentados. Para outras situaes a Portaria contemplou o setor citado e a autorizao aconteceu para o Departamento superior ao setor.Para o Cmpus Pato Branco, verificou-se que a Portaria n 145, de 29 de julho de 2013, contemplou o setor citado. A autorizao aconteceu para o Departamento superior ao setor.Para a Reitoria da Universidade, verificou-se que os setores DEPEDUC, DIASE, Reitoria e SEDAP no possuem jornada flexibilizada. Que os servidores esto lotados na Reitoria, porm esto em exerccio em outros setores.Por fim, quanto ao Cmpus Toledo, foi informado que os setores DEPEX e DEPEC no possuem jornada flexibilizada. E que a Portaria n 33, de 22 de abril de 2013, contempla a situao do setor DEPED.Das justificativas apresentadas, verificou-se que a adoo da Jornada de Trabalho Flexibilizada pelos setores da UTFPR foram devidamente formalizadas e autorizadas por meio de Portarias.##/Fato##1.1.1.4CONSTATAO

Descumprimento dos critrios previstos no Decreto n 1.590/95 para implementao da jornada de trabalho de 30 horas semanais em diversos setores da UTFPR.

Fato

A fim de verificar os processos de anlise dos pedidos de adeso jornada de trabalho flexibilizada, foram analisados amostralmente 11 (onze) processos apreciados pela Subcomisso Permanente de Acompanhamento da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-Administrativos do Cmpus Curitiba. Verificou-se que nos processos constavam o termo de opo dos servidores tcnicos-administrativos, a ata da flexibilizao e de negociao da jornada de trabalho, a justificativa do setor, a proposta de escala de trabalho dos servidores, o encaminhamento ao presidente da Subcomisso Permanente de Acompanhamento da Jornada Flexibilizada dos Servidores Tcnico-Administrativos do Cmpus Curitiba e o parecer da subcomisso permanente de acompanhamento da jornada flexibilizada dos servidores tcnico-administrativos do cmpus. Para fins de anlise, quanto pertinncia ou no da adoo da jornada de trabalho flexibilizada pelo setor da UTFPR, considerando o disposto no art. 3 do Decreto n 1.590/95, com redao alterada pelo Decreto n 4.836/2003, que faculta ao dirigente mximo do rgo ou da entidade a autorizar os servidores a cumprir jornada de trabalho de seis horas dirias e carga horria de trinta horas semanais quando os servios exigirem atividades contnuas de regime de turnos ou escalas, em perodo igual ou superior a 12 horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico ou trabalho no perodo noturno, dispensado o intervalo para refeies, entende-se vlida a exposio de entendimentos j publicados pelos rgos reguladores e de controle sobre o assunto:A) Advocacia Geral da Unio AGU:Em seu Parecer n 08/2011/MCA/AGU, a AGU descreve o seguinte parecer sobre a aplicao do artigo 3 do Decreto n 1.590/95:A exceo prevista no artigo 3 deve ser aplicada apenas em casos bem especficos. necessrio atentar par a ilegalidade de eventual estabelecimento de jornada prevista no artigo 3 do Decreto 1.590/95 como regra geral, indistintamente a todos os servidores de um rgo e sem ateno aos requisitos exigidosB) Controladoria Geral da Unio CGU:Conforme consta da Coletnea de Entendimentos CGU e MEC, elaborado conjuntamente pelos rgos, que possui o formato de perguntas e repostas, segue parecer sobre o assunto:

Pergunta - permitida a flexibilizao da jornada de trabalho para 6 horas dirias e 30 horas semanais indistintamente a todos os servidores tcnicoadministrativos da IFE?

Resposta - No. A exceo prevista no art. 3 do Decreto n 1.590/95 deve ser aplicada apenas em casos bem especficos. O eventual estabelecimento dessa flexibilizao como regra geral constitui-se ilegalidade, pois no razovel supor-se que todos os servidores da IFE lidem diretamente com o pblico ou trabalhem em perodo noturno. O cumprimento de jornada de trabalho em regime de seis horas ininterruptas permitido, apenas, para os servios que exijam atividades contnuas de atendimento ao pblico ou perodo noturno, em perodo igual ou superior a doze horas ininterruptas, dispensando-se o intervalo para refeies. Para esses casos especficos obrigatria a afixao, nas dependncias da IFE, em local visvel e de grande circulao de usurios dos servios, de quadro, permanentemente atualizado, com a escala nominal dos servidores que trabalharem com jornada de 6 horas dirias, constando dias e horrios dos seus expedientes. Entendese por perodo noturno aquele que ultrapassar as vinte e uma horas.

Semelhantemente ao entendimento da AGU, a CGU entende que a jornada de 30 horas deve ser uma exceo no uma regra, C) Tribunal de Contas da Unio TCU:C.1) Acrdo n 5.847/2013 TCU 1 Cmara:No Acrdo n 5847/2013 TCU 1 Cmara, de 27/08/2013, que reafirma os termos do Acrdo n 718/2012 1 Cmara, dirigida ao Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN, h seguinte considerao sobre os critrios para autorizao da reduo de jornada de trabalho:(...)1. Para anlise do presente caso, releva-se que o Decreto 1.590/1995, em seu art. 3, caput e 1 e 2, disps que a reduo de jornada de trabalho s pode ser autorizada se, cumulativamente, foram atendidos os seguintes critrios:1. Os servios exijam atividades contnuas;2. O regime de trabalho ocorra por meio de turnos ou escalas;3. Haja atividade de atendimento ao pblico ou trabalho no perodo noturno, compreendido este ltimo como aquele que ultrapassar s vinte e uma horas.2. Na seara, ressalto que o atendimento destes requisitos no impe reduo compulsria da jornada, mas apenas d respaldo para que a direo da entidade possa decidir por esta reduo. Vale dizer: a deciso discricionria, respeitados os limites vinculados estabelecidos pelo Decreto.C.2) Acrdo n 5.529/2010 2 Cmara:

Segue trecho do Acrdo: (...) Determinao ao Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Amazonas (IFAM) para que verifique a adequao de seus normativos ao Decreto n 1.590, de 10.08.1995, alterado pelo de n 4.836, de 09.09.2003, notadamente quanto ao que estabelece para os servidores da Administrao Pblica Federal direta, das autarquias e das fundaes pblicas a jornada de trabalho de oito horas dirias e a carga horria de quarenta horas semanais, alertando que, conforme o art. 3 do aludido Decreto, a jornada de trabalho de seis horas dirias e a carga horria de trinta horas semanais s devero ser facultadas quando os servios exigirem atividades contnuas de regime de turnos ou escalas, em perodo igual ou superior a doze horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico, devendo-se, neste caso, dispensar o intervalo para refeies.C.3) Acrdo n 5.572/2008 2 Cmara:

Segue trecho do Acrdo: (...) Determinar Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) que adeque a Portaria 215/2008 ao artigo 3 do Decreto 1590/95 (com a redao dada pelo Decreto 4836/2003), de forma que a jornada de seis horas dirias e de 30 horas semanais restrinja-se somente quelas unidades acadmicas e administrativas em que os servios sejam executados em perodo igual ou superior a 12 horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico ou trabalho no perodo noturno; e que publique, juntamente com seu endereo, na sua homepage, na internet, seus horrios de funcionamento. Determinar Secex/RS que encaminhe cpia da presente deliberao, acompanhada de reproduo das fls. 289/302 dos autos, ao interessado, entidade, e CGU/RS.D) Entendimentos jurdicos sobre jornada especial de 6 horas:No Direito do Trabalho, o regime de jornada de 6 horas est relacionado com atividades laborativas especiais ou circunstncias especiais de trabalho, que, por sua natureza ou ambientao, produzem forte desgaste nas condies fsicas do trabalhador envolvido. Assim, a reduo na jornada de trabalho constitui um mecanismo eficiente para a reduo do desgaste produzido. Neste grupo de trabalhadores se incluem: art. 226 da CLT porteiro, limpeza, telefonista, contnuos e serventes, empregados em bancos e casas bancrias; art.227 da CLT servios de telefonia, telegrafia, radiotelegrafia e radiotelefonia; e art. 293 da CLT trabalhadores em minas de subsolo.A CF88, em seu inciso XIV, art. 7 prev a jornada de 6 horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. A reduo da jornada prevista na CF88 est relacionada com o desgaste fsico e psicolgico que a natureza do trabalho em turno ininterrupto provoca. O turno ininterrupto est relacionado com o tipo de servio a ser executado ou seja, por que o estabelecimento no pode parar? Basicamente, isto ocorre porque o demanda de servio dita o ritmo do trabalho e cabe ao trabalhador atender prontamente (ou estar de prontido) a demanda que poder surgir a qualquer hora, sob pena de prejudicar os negcios.E) Sobre a implantao da jornada flexibilizada na UTFPR:Os entendimentos elencados anteriormente demonstram que, para a reduo de jornada de trabalho ser autorizada, devem ser respeitados, cumulativamente, os trs critrios definidos na Lei: atividade contnua; regime de trabalho em turnos ou escalas; e atendimento ao pblico ou atividade noturna (este considerado aps as 21 horas). Em relao a estes critrios, entende-se vlida uma explanao, considerando os entendimentos descritos nos itens A~D anteriores:- Atividades Contnuas: atividade em que o funcionrio deve estar de prontido para o servio, ou seja, o funcionrio no possui prerrogativa de interromper o servio por sua iniciativa ou desocupar o seu posto, sob risco de causar prejuzo ao andamento do servio. Exemplificando Caixa de Banco o mesmo deve estar de prontido para atender a fila, no podendo interromper as atividades;- Regime de Trabalho em turnos ou escalas: trata-se de uma consequncia direta da atividade contnua. Uma vez que o servio no pode parar, adota-se turnos ou escalas enquanto perdurar o servio. Exemplificando Vigilante 24 horas seja em regime de 6 horas ou 12 horas, o posto do vigilante nunca pode ser desocupado, pois o servio consiste em garantir a vigilncia do local 24 horas; e- Atendimento ao Pblico: uma das causas que torna o servio ininterrupto, necessitando a prontido do funcionrio para o atendimento e resoluo da demanda o atendimento ao pblico, que nada mais do que o cliente do negcio. Ou seja, para o negcio importante que o pblico (entende-se cliente) seja atendido de forma rpida e satisfatria, assim, necessitando que o funcionrio esteja integralmente disposio para soluo da demanda do pblico quando da realizao do atendimento.Vale tambm dizer que, pessoas vinculadas organizao como funcionrios, aposentados e docentes no so considerados pblico, pois, conforme constam dos entendimentos da AGU, CGU e TCU, a jornada flexibilizada para ser aplicada em situaes especficas, assim, caso considere tais agentes como pblico, tornar a flexibilizao bastante generalizada. E ainda, deve-se considerar que a reduo de jornada significa maior custo para organizao, assim, constitui incoerncia aumentar o custo para atender interesses de membros da prpria organizao, sendo que o objetivo comum de todos os integrantes da organizao consiste em consolidar os esforos para proporcionar o melhor resultado. Tambm exclui-se do conceito de pblico, entes ou pessoas que prestam servio para a organizao, como fornecedor. No h coerncia em estender o horrio de atendimento ou seja, aumentar os custos para, por exemplo, ampliar o horrio de recebimento dos bens e servios do fornecedor. do interesse do fornecedor se adaptar ao horrio do cliente (que no caso ser a UTFPR) para garantir os negcios dele e no ao contrrio.- Trabalho em perodo noturno: trata-se de uma consequncia do regime de trabalho em turnos ou escalas.Aplicando os conceitos j citados para a UTFPR, entende-se que a reduo da jornada de trabalho para 6 horas contnuas poder ser concedida nas seguintes situaes:Atividade contnua de atendimento ao pblico (entende-se alunos): a necessidade de o funcionrio estar de prontido para solucionar imediatamente as demandas na frente do aluno (cliente) que poder demandar o servio a qualquer momento, inclusive em perodos noturnos, caracteriza atividade contnua; Regime de Trabalho em turnos ou escalas: considerando a realizao de aulas nos trs perodos, os funcionrios que se dedicam ao atendimento ao aluno devero montar escalas de atendimento para cobrir todos os perodos; eInteresse da Instituio: mesmo abrindo mo de 2 horas de jornada e necessitando contratar mais 1 funcionrio para ocupar um posto de 12 horas, manter o atendimento durante 12 horas (ou mais) de forma contnua de interesse da UTFPR. Assim, a jornada reduzida no deve ser entendida como um benefcio para os funcionrios, mas sim, uma retribuio pelo exerccio de um servio em condies especiais. E ainda, conforme consta do teor do Acrdo do TCU, a concesso da reduo discricionria e no obrigatria, cabendo ao gestor mximo identificar postos de trabalho onde o atendimento contnuo de interesse para a instituio.Realizada as explanaes, segue a anlise dos 11 processos: A) Processo n 23064.002144/2013-84 (Ncleo de Acompanhamento Psicopedaggico e Assistncia Estudantil NUAPE). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, desde 2009 a equipe de assistentes sociais, pedagogos e psiclogos optou por realizar atendimento aos alunos nos trs turnos de funcionamento da Universidade, devido demanda dos alunos, em especial, nas semanas de inscrio em programas de assistncia estudantil. Assim, verificou-se que o setor j funcionava ininterruptamente em todos os turnos para os atendimentos e acompanhamentos de alunos e que os profissionais trabalhavam por meio de turnos ou escalas.Sendo assim, para o caso do NUAPE do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho foram atendidos, conforme segue:- atividade contnua: os servidores devem estar de prontido para atender os alunos;- regime de trabalho em turnos: atendimento de manh, tarde e noite; e- atendimento ao pblico: alunos da UTFPR.

Portanto, os servidores tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. B) Processo n. 23064.001414/2013-30 (Diviso de Benefcios DIBEN). O pedido foi indeferido por existir apenas 01 servidor no setor. Inclusive, neste caso, de acordo com a ata de negociao da flexibilizao da jornada de trabalho, o setor atende de 8h15 as 17h30, de segunda a sexta-feira. E no havia justificativa no processo sobre a necessidade do setor passar a funcionar 12 horas ininterruptas. Entende-se que o julgamento da Comisso est correta.C) Processo n. 23064.002140/2013-04 (Departamento de Biblioteca DEBIB). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, o Departamento de Biblioteca do Cmpus Curitiba Sede Centro atendia das 8h s 22h de segunda a sexta-feira e aos sbados de 8h as 13h. A Biblioteca da Sede Ecoville atendia das 9h s 22h de segunda a sexta-feira e aos sbados de 8h30 s 12h. Aps a negociao para a implantao flexibilizao da jornada de trabalho, houve um acrscimo dirio de 1h e a Biblioteca da Sede Ecoville passou a atender das 8 s 22h de segunda a sexta-feira e aos sbados de 8h30 s 12h. Observou-se, pela ata da flexibilizao da jornada, que o DEBIB j funcionava ininterruptamente por mais de 12 horas em todos os turnos para os atendimentos comunidade.Sendo assim, para o caso do DEBIB do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho foram atendidos, conforme segue:- atividade contnua: os servidores devem estar de prontido para atender os alunos;- regime de trabalho em turnos: atendimento de manh, tarde e noite; e- atendimento ao pblico: alunos da UTFPR.Portanto, os servidores tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. D) Processo n 23067.001416/2013-29 (Diviso de Cadastro DICAD e Reitoria - SEDAP). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, as negociaes sobre a reduo da jornada de trabalho falavam sobre a possibilidade da ampliao do horrio de atendimento, para que os servidores que trabalham em perodo noturno ou em outros locais do cmpus pudessem ser beneficiados. Ou seja, at ento, o horrio de expediente era de 8 horas dirias. No h informaes de que os servios exigissem atividades contnuas ou houvesse trabalho por meio de turnos ou escalas, conforme segue: - atividade contnua: trata-se de setores que realizam atividades burocrticas relacionadas com as rotinas administrativas da UTFPR. Os servidores no necessitam estar de prontido para resoluo das demandas de imediato. No h prejuzo s atividades rotineiras se a resoluo das demandas for postergada para os dias seguintes;- regime de trabalho em turnos: historicamente os setores funcionaram durante 8 horas em horrio comercial. A ampliao do horrio de atendimento no essencial para o regular funcionamento da UTFPR; e- atendimento ao pblico: no h atendimento aos alunos.

Sendo assim, para o caso do DICAD e SEDAP do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho no foram atendidos. Portanto, os servidores no tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. E) Processo n. 23064.002136/2013-38 (Departamento de Registros Acadmicos DERAC). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, observou-se que o setor j possua o atendimento de 12 horas, pois funcionava das 8h s 20h, e que os servidores trabalhavam por meio de turnos ou escalas e h atividade de atendimento ao pblico, conforme segue: - atividade contnua: os servidores devem estar de prontido para atender os alunos;- regime de trabalho em turnos: atendimento de manh, tarde e noite; e- atendimento ao pblico: alunos da UTFPR.Sendo assim, para o caso do DERAC do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho foram atendidos. Portanto, os servidores tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. F) Processo n. 23064.001983/2013-85 (Diviso de Manuteno e Suporte ao Usurio DIMSUP). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, observou-se que as discusses falavam sobre a necessidade de ampliao do atendimento ao pblico para melhorar o atendimento ao usurio e como fator motivacional para a equipe. No h informaes de que os servios exigissem atividades contnuas ou houvesse trabalho por meio de turnos ou escalas, conforme segue: - atividade contnua: trata-se de setor que realiza atividades burocrticas relacionadas com as rotinas administrativas da UTFPR. Os servidores no necessitam estar de prontido para resoluo das demandas de imediato. No h prejuzo s atividades rotineiras se a resoluo das demandas for postergada para os dias seguintes;- regime de trabalho em turnos: historicamente os setores funcionaram durante 8 horas em horrio comercial. A ampliao do horrio de atendimento no essencial para o regular funcionamento da UTFPR; e- atendimento ao pblico: no h atendimento aos alunos.

Sendo assim, para o caso do DIMSUP do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho no foram atendidos. Portanto, os servidores no tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. G) Processo n. 23064.003810/2013-00 (Departamento Acadmico de Informtica DAINF). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, observou-se que at o momento o setor funcionava 8 horas dirias com intervalo para almoo de 12h00 as 14h00, e que tomando por base o regulamento, a ideia seria adequar o horrio de atendimento de tal modo que o atendimento passasse a ser de 12 horas, das 8h00 s 20h00 e que os horrios de trabalho dos servidores fossem organizados de acordo com escalas para que o atendimento acontecesse nos perodos da manh, tarde e noite. No h informaes de que os servios exigissem atividades contnuas ou houvesse trabalho por meio de turnos ou escalas, conforme segue:. - atividade contnua: trata-se de setor que realiza atividades burocrticas relacionadas com as rotinas administrativas da UTFPR. Os servidores no necessitam estar de prontido para resoluo das demandas de imediato. No h prejuzo s atividades rotineiras se a resoluo das demandas for postergada para os dias seguintes;- regime de trabalho em turnos: historicamente os setores funcionaram durante 8 horas em horrio comercial. A ampliao do horrio de atendimento no essencial para o regular funcionamento da UTFPR; e- atendimento ao pblico: no h atendimento aos alunos.

Sendo assim, para o caso do DAINF do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho no foram atendidos. Portanto, os servidores no tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. H) 23064.002931/2013-26 (Departamento de Oramento e Finanas DEOFI). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, observou-se que at o momento o setor funcionava 8 horas dirias, de 8h s 12h e de 13h30 s 18h, com intervalo para almoo de 12h00 as 13h30. Tomando por base o regulamento, observou-se que a ideia foi adequar o horrio de atendimento do setor, de tal modo que o atendimento passasse a ser de 12 horas de 8h00 s 20h00, e que os horrios de trabalho dos servidores fossem organizados de acordo com escalas para que o atendimento acontecesse nos perodos da manh, tarde e noite. No h informaes de que os servios exigissem atividades contnuas ou houvesse trabalho por meio de turnos ou escalas, conforme segue: - atividade contnua: trata-se de setor que realiza atividades burocrticas relacionadas com as rotinas administrativas da UTFPR. Os servidores no necessitam estar de prontido para resoluo das demandas de imediato. No h prejuzo s atividades rotineiras se a resoluo das demandas for postergada para os dias seguintes;- regime de trabalho em turnos: historicamente os setores funcionaram durante 8 horas em horrio comercial. A ampliao do horrio de atendimento no essencial para o regular funcionamento da UTFPR; e- atendimento ao pblico: no h atendimento aos alunos.

Sendo assim, para o caso do DEOFI do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho no foram atendidos. Portanto, os servidores no tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. I) 23064.002925/2013-79 (Diviso de Almoxarifado DIALM). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, observou-se que at o momento o setor funcionava 8 horas dirias, de 8h s 12h e de 13h30 s 18h, com intervalo para almoo de 12h00 as 13h30. Tomando por base o regulamento, observa-se que a ideia foi adequar o horrio de atendimento do setor, de tal modo que o atendimento passasse a ser de 12 horas de 8h00 s 20h00, e que os horrios de trabalho dos servidores fossem organizados de acordo com escalas para que o atendimento acontecesse nos perodos da manh, tarde e noite. No h informaes de que os servios exigissem atividades contnuas ou houvesse trabalho por meio de turnos ou escalas, conforme segue:- atividade contnua: trata-se de setor que realiza atividades burocrticas relacionadas com as rotinas administrativas da UTFPR. Os servidores no necessitam estar de prontido para resoluo das demandas de imediato. No h prejuzo s atividades rotineiras se a resoluo das demandas for postergada para os dias seguintes;- regime de trabalho em turnos: historicamente os setores funcionaram durante 8 horas em horrio comercial. A ampliao do horrio de atendimento no essencial para o regular funcionamento da UTFPR; e- atendimento ao pblico: no h atendimento aos alunos.

Sendo assim, para o caso da DIALM do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho no foram atendidos. Portanto, os servidores no tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. J) 23064.002933/2013-15 (Diviso de Patrimnio DIPAT). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, observou-se que at o momento o setor funcionava 8 horas dirias, de 8h s 12h e de 13h s 18h, com intervalo para almoo de 12h00 as 13h. Tomando por base o regulamento, observa-se que a ideia foi adequar o horrio de atendimento do setor, de tal modo que o atendimento passasse a ser de 12 horas de 8h00 s 20h00, e que os horrios de trabalho dos servidores fossem organizados de acordo com escalas para que o atendimento acontecesse nos perodos da manh, tarde e noite. No h informaes de que os servios exigissem atividades contnuas ou houvesse trabalho por meio de turnos ou escalas, conforme segue:- atividade contnua: trata-se de setor que realiza atividades burocrticas relacionadas com as rotinas administrativas da UTFPR. Os servidores no necessitam estar de prontido para resoluo das demandas de imediato. No h prejuzo s atividades rotineiras se a resoluo das demandas for postergada para os dias seguintes;- regime de trabalho em turnos: historicamente os setores funcionaram durante 8 horas em horrio comercial. A ampliao do horrio de atendimento no essencial para o regular funcionamento da UTFPR; e- atendimento ao pblico: no h atendimento aos alunos.

Sendo assim, para o caso da DIPAT do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho no foram atendidos. Portanto, os servidores no tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. K) 23064.002936/2013-59 (Departamento de Projetos e Obras DEPRO). O pedido foi deferido. De acordo com a ata da reunio realizada para discusso do caso, observa-se que at o momento o setor funcionava 8 horas dirias, de 7h30 s 12h e de 13h30 s 18h, com intervalo para almoo de 12h00 as 13h30. Tomando por base o regulamento, observa-se que a ideia foi adequar o horrio de atendimento do setor, de tal modo que o atendimento passasse a ser de 12 horas de 7h30 s 19h30, e que os horrios de trabalho dos servidores fossem organizados de acordo com escalas para que o atendimento acontecesse nos perodos da manh, tarde e noite. No h informaes de que os servios exigissem atividades contnuas ou houvesse trabalho por meio de turnos ou escalas, conforme segue: - atividade contnua: trata-se de setor que realiza atividades burocrticas relacionadas com as rotinas administrativas da UTFPR. Os servidores no necessitam estar de prontido para resoluo das demandas de imediato. Em regra, no h prejuzo s atividades rotineiras se a resoluo das demandas for postergada para os dias seguintes;- regime de trabalho em turnos: historicamente os setores funcionaram durante 8 horas em horrio comercial. A ampliao do horrio de atendimento no essencial para o regular funcionamento da UTFPR; e- atendimento ao pblico: no h atendimento aos alunos.Sendo assim, para o caso DEPRO do Cmpus Curitiba, os critrios exigidos por lei para que o setor fosse autorizado a reduzir a jornada de trabalho no foram atendidos. Portanto, os servidores no tm direito reduo de jornada de trabalho, nos termos legislao vigente. Diante do exposto e das anlises realizadas tomando por base os decretos e acrdos citados, bem como os normativos internos da UTFPR, dos 11 processos analisados, verificou-se que 01 (um) pedido foi indeferido, e 10 (dez) pedidos foram deferidos.

Dentre os 10 (dez) pedidos deferidos, em que a reduo da jornada de trabalho do servidor tcnico-administrativo foi autorizada, constatou-se que apenas (03) trs setores - NUAPE, DEBIB e DERAC - cumpriam os trs critrios exigidos pelo Decreto n 1.590/95 e pelo Acrdo do TCU, portanto, os servidores tcnico-administrativos alocados nos setores poderiam optar pela jornada de trabalho flexibilizada. Quanto aos demais setores - DICAD, DIMSUP, DAINF, DEOFI, DIALM, DIPAT e DEPRO - estes no cumpriam os trs critrios exigidos pelo Decreto n 1.590/95 e Acrdo do TCU, portanto, os servidores tcnico-administrativos alocados nos setores no poderiam optar pela jornada de trabalho flexibilizada.Da anlise dos processos, percebeu-se que os setores citados seguiam trabalhando 8 horas dirias e 40 horas semanais, com horrio de expediente definido, anteriormente normatizao interna que facultou a reduo da jornada de trabalho dos servidores tcnico-administrativos da UTFPR.Fica claro que os servios desenvolvidos nos setores citados - DICAD, DIMSUP, DAINF, DEOFI, DIALM, DIPAT e DEPRO - no exigiam atividades contnuas de regime de turnos ou escalas, em perodo igual ou superior a 12 horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico ou trabalho no perodo noturno, dispensado o intervalo para refeies. E que os setores no cumpriam cumulativamente todos os critrios exigidos pelo Decreto e pelo Acrdo do TCU. E que a ampliao do horrio de atendimento para 12 horas ininterruptas, e a consequente adoo do regime de turnos ou escalas, foi proposta para que a situao dos setores se adaptasse legislao e possibilitasse a reduo da jornada de trabalho dos servidores tcnico-administrativos alocados no setor. Quando, de fato, as atividades desenvolvidas nos setores no cumpriam cumulativamente os critrios e, portanto, seus servidores tcnico-administrativos no tm direito a optarem pela reduo da jornada de trabalho.Conforme descrito nos documentos produzidos pela UTFPR, teve como objetivo atender reinvindicaes trabalhistas, quando do movimento paredista. Assim, a alterao do horrio de funcionamento de setores que antes funcionavam 8 horas em horrio comercial para 12 horas em turnos no est respaldada em motivao de interesse institucional voltado para o aperfeioamento e incremento das atividades finalsticas, o que desvirtua os propsitos contidos nos normativos.Vale destacar que, em seu Acrdo 5.847/2013 1 Cmara, o TCU transcreve trecho do Acrdo 718/2012 1 Cmara, que descreve:1.8 determinar ao IFRN que: 1.8.1. providencie a regularizao do cumprimento da carga horria pelos tcnicos no pertencentes aos setores Coordenadoria de Atividades Discentes e Segurana Institucional, Coordenadoria de Turno Diurno e Noturno, Diretorias de Ensino, Coordenadoria de Informatizao, Laboratrio de Informtica, Construo Civil, Laboratrio de Desenho e Expresso Grfica e Gerncias Educacionais de Tecnologia Industrial e de Recursos Naturais, de modo a que passem a cumprir expediente de 8 horas dirias, em vez das 6 horas atualmente praticadas, nos termos do inciso XIII do art. 7 da Constituio Federal, do art. 19 da Lei 8.112/1990, do Decreto 1.590/1995 e do Decreto 4.836/2003;

Nota-se que, todos os setores em que o TCU validou a flexibilizao da jornada possuem relao direta com o atendimento ao aluno.Em linha com o entendimento do TCU, nos setores da UTFPR em que esta CGU entende que a flexibilizao valida, mesmo anteriormente normatizao da UTFPR acerca da jornada de trabalho flexibilizada, os servios desenvolvidos nos setores - NUAPE, DEBIB e DERAC j exigiam atividades contnuas de regime de turnos ou escalas, em perodo igual ou superior a 12 horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico ou trabalho no perodo noturno, dispensado o intervalo para refeies. Demonstrando que os 03 (trs) setores citados cumpriam os trs critrios exigidos pelo Decreto n 1.590/95 e pelo Acrdo do TCU para que a reduo de jornada de trabalho fosse possvel e os seus servidores tivessem direito reduo caso fosse se seu interesse.Quanto aos demais campi, a estrutura administrativa semelhante e todos seguem o mesmo Regimento, aprovado pela Deliberao COUNI n 10/2009, de 25/09/2009, onde esto estabelecidos os objetivos, a estrutura, as finalidades e as atribuies dos setores dos Campi da Universidade Tecnolgica Federal do Paran UTFPR e parte integrante do Regimento Geral da UTFPR, assim sendo, os mesmos vcios identificados no Cmpus Curitiba muito provavelmente esto acontecendo nos demais campi.Por fim, entende-se que a causa da inconsistncia da concesso da jornada flexibilizada na UTFPR encontra-se condensada na concluso do Relatrio Final da Comisso designada pela Portaria/UTFPR n 1.525/2011, em que a prpria Comisso conclui que o atendimento a rigor da norma ir gerar descontentamento, uma vez que nem todos os setores seriam contemplados pela flexibilizao, que caso haja interesse em implantar a flexibilizao de forma generalizada, seria necessria a adequao do horrio de atendimento. Justamente o vcio est ocorrendo na ampliao do horrio de atendimento que no atende ao interesse da organizao.

##/Fato##Causa

Por fim, entende-se que a causa da inconsistncia da concesso da jornada flexibilizada na UTFPR encontra-se condensada na concluso do Relatrio Final da Comisso designada pela Portaria/UTFPR n 1.525/2011, em que a prpria Comisso conclui que o atendimento a rigor da norma ir gerar descontentamento, uma vez que nem todos os setores seriam contemplados pela flexibilizao, que caso haja interesse em implantar a flexibilizao de forma generalizada, seria necessria a adequao do horrio de atendimento. Justamente o vcio est ocorrendo na ampliao do horrio de atendimento que no atende ao interesse da organizao.

##/Causa##Manifestao da Unidade Examinada

Por meio do Ofcio 330-GABIR, de 05/Dez/2013, a UTFPR informou:Em ateno Solicitao de Auditoria n 201313553/015, de 19.11.2013, informamos a Vossa Senhoria que a UTFPR discorda dessa CGU, ainda que amparado em entendimentos da Advocacia Geral da Unio, da prpria Controladoria-Geral da Unio e de acrdos do Tribunal de Contas da Unio, no que tange s pretensas inconsistncias na flexibilizao da jornada de trabalho dos servidores tcnico-administrativos.

O primeiro ponto a abordar est relacionado com a definio do que os rgos de controle entendem por pblico.

Cabe esclarecer que a UTFPR possui um Programa de Avaliao de Desempenho, implantando desde o ano de 2002, conforme Deliberao n 04/2002, do Conselho Universitrio. Uma das caractersticas desse programa a avaliao de mltiplas mos, sendo que todos os setores possuem a avaliao do cliente . O programa de avaliao utilizou o termo cliente com a finalidade de abarcar todas as possibilidades de usurios das respectivas reas. Esse programa pode ser lido na sua ntegra no seguinte link http://www.utfpr.edu.br/servidores/novo-portal/avaliacoes. Dele se extrai que, em reunio com a equipe de trabalho, o setor define seus clientes. Atualmente, com a informatizao desse programa, qualquer integrante da UTFPR (com login e senha) pode fazer a avaliao da rea (servidor ativo, aposentado, corpo discente). O excerto abaixo corresponde a esse tema no Manual de Avaliao, disponvel no link acima.

2) Na segunda etapa, cujo valor de 30 (trinta) pontos ou de 40%, no mnimo, do valor total possvel da avaliao, tratado o desempenho coletivo do setor, segundo indicativos do nvel de satisfao dos clientes:a) discusso e definio pelo setor, sobre quem so os seus clientes diretos;b) definio clara da misso, objetivos e metas do setor, em sintonia com os da Instituio;c) definio e aprovao, em reunio formal do setor, dos critrios e instrumentos a seremutilizados para busca das informaes junto aos clientes.

Quem so os clientes, portanto? Os clientes podem ser os usurios internos da UTFPR (aposentados, alunos, professores e tcnico-administrativos) e externos (cidados de um modo geral, tais como beneficirios de servios da UTFPR: beneficirios de penso, ex-alunos, comunidade que utiliza os servios de extenso, fornecedores, terceirizados, etc.). Os que a UTFPR entende como comunidade interna avaliam os setores utilizado seu login e senha; os demais, utilizam formulrios de papel disponveis em escaninhos prprios, acessveis a essas pessoas quando de sua estada no ambiente objeto do servio.

A seguir, na pgina do Sistema de Avaliao de Desempenho (SIAVI), como est disponvel essa informao, por meio da seguinte figura:

Figura 1 Pgina SIAVI AVALIAO DO SETOR PELO USURIO EXTERNO

guisa de exemplo, verifiquem-se os indicadores de satisfao do clientes utilizados na avaliao dos usurios (clientes, pblico), nos formulrios de avaliao. Informe-se que esses indicadores so costumizados pelas reas, a partir do seu prprio planejamento:

Figura 2 Indicadores do Formulrio para avaliao do nvel de satisfao dos clientes com o setor: DICAD

Figura 3 Indicadores do Formulrio para avaliao do nvel de satisfao dos clientes com o setor: DAINF

Figura 4 Indicadores do Formulrio para avaliao do nvel de satisfao dos clientes com o setor: DIALM

Figura 5 Indicadores do Formulrio para avaliao do nvel de satisfao dos clientes com o setor: DIPAT

Figura 6 Indicadores do Formulrio para avaliao do nvel de satisfao dos clientes com o setor: DEPRO

Figura 7 Indicadores do Formulrio para avaliao do nvel de satisfao dos clientes com o setor: DIMSUP

O formulrio em papel, por sua vez, possui a seguinte formao:

Figura 8 Formulrio (em papel) para avaliao do nvel de satisfao dos clientes com o setor

Assim, soa incongruente, no mnimo, dizer que o setor avaliado pelos usurios (cliente, pblico) e que esses usurios (cliente, pblico), depois, no podem ser considerados como pblico das diversas reas que compem a estrutura organizacional da UTFPR.

Atente-se que essa avaliao pelos usurios (cliente, pblico) corresponde a 30 pontos de um total mximo possvel de 100 pontos a que corresponde a avaliao de desempenho do servidor.

Alm disso, a Lei n 11.091/2005, que dispe sobre a estruturao do Plano de Carreira dos Cargos Tcnico-Administrativos em Educao, no mbito das Instituies Federais de Ensino, contempla, em seu art. 5, inciso VII, a definio de usurios (cliente, pblico), como pessoas ou coletividade internas ou externas Instituio Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos servios por ela prestados. Portanto, pela prpria definio da Lei que norteia a carreira dos servidores tcnico-administrativos, parece inadequado restringir o pblico da UTFPR exclusivamente ao corpo discente.

Atendo-se exclusivamente ao Cmpus-Sede da UTFPR, que envolve Curitiba os setores da Reitoria, do Cmpus Curitiba, Sede Centro e Sede Ecoville, verifique-se que houve a migrao dos Departamentos Acadmicos de Construo Civil e Qumica para a Sede Ecoville, com necessidade de criao de estrutura administrativa naquele espao (Biblioteca, assistncia de alunos, atendimento de sade, atendimento de apoio psico-pedaggico, dentre outros) sem que a UTFPR tivesse contratado nenhum servidor administrativo visando essa ampliao. Por outro lado, criou um problema s reas administrativas localizadas no Centro que no tm condies de atender queles servidores lotados no Ecoville, bem como ao corpo discente, sem que haja a ampliao do horrio de atendimento.

Esse problema era visvel no horrio do intervalo de almoo (das 11h30 s 13h30), quando os servidores lotados nas reas administrativas eram abordados pelos corredores, durante o seu descanso, ou at mesmo durante a refeio (ainda que estivesse ocorrendo num espao fsico externo UTFPR) para resolver s um probleminha. Assim, a ampliao do horrio de atendimento ao pblico, em alguns setores, realmente veio facilitar para os servidores que utilizam esse horrio (o intervalo intrajornada) para resolver suas questes administrativas com a Universidade.

Saliente-se, por oportuno, que no houve ampliao de servidores em nenhum dos setores que obtiveram a jornada flexibilizada. Portanto, no h que se falar que se constitui incoerncia aumentar o custo para atender interesses de membros da prpria organizao [sic] porque os setores vinham sofrendo penalizao nos processos avaliativos por possurem um horrio de atendimento ao pblico incompatvel com os interesses da prpria organizao. A flexibilizao da jornada de trabalho no setor no trouxe aumento de custo para a instituio. Com a otimizao de processos, reviso da distribuio de atividades e a reduo de retrabalho (j que os servidores so atendidos presencialmente, e no mais por e-mail, gerando novas e repetidas orientaes) os servidores continuaram realizando a mesma quantidade de servio interno, e o horrio de atendimento ao pblico aumentou. A possibilidade de manuteno da quantidade de produo executada deu-se justamente por no haver mais momentos de acmulo de atendimento (prximo ao horrio de almoo, ou no encerramento da jornada), pois com a pulverizao de atendimento, este se tornou mais breve, permitindo aos servidores realizar tambm as atividades administrativas de maneira planejada, organizada e mais controlada. A evidncia disso, no que tange DICAD, em particular, a sensvel diminuio de ocorrncias por parte da Auditoria Interna.Do ponto de visto histrico, temerrio por parte dessa CGU afirmar que nunca houve expediente fora do perodo matutino em algumas reas, pois desconhece o histrico da UTFPR do seu tempo de CEFET-PR. Apenas para ilustrar, em pocas antigas, o ento Departamento de Recursos Humanos (hoje desmembrado em Diretoria de Gesto de Pessoas e Coordenadoria de Gesto de Humanos, com as diversas Divises que integram a rea) laborava das 8h s 11h30, das 13h30 s 22h; depois baixou para at 21h, at 20, at 19h e, finalmente, por absoluta falta de servidores, passou a manter expediente ao pblico das 8h s 18h, com intervalo para o almoo (e seus servidores sempre interrompidos no intervalo intrajornada para resoluo dos tais problemas, como entrega de comprovantes de vnculos empregatcios com outros rgos, declaraes das mais diversas naturezas, muitas delas cobradas pela prpria CGU, como as declaraes de acesso, e muitas outras exigncias.Atualmente, a DICAD, citada na SA, consegue atender das 7h s 19h, abrangendo os matutinos aposentados, dentre outros, e os docentes de regime de trabalho de tempo parcial, todos laborando no turno noturno, que conseguem ver suas demandas sendo sanadas.

A UTFPR dispe, hoje, em Curitiba, de 31 docentes em regime de tempo parcial, todos laborando no turno noturno, que corresponde a 5% do total de docentes do Cmpus. Esse nmero tende a aumentar em face da atual legislao para a carreira do magistrio federal, que impe apenas os regimes de trabalho de dedicao exclusiva ou tempo parcial. Alm disso, so cerca de 150 servidores que executam suas atribuies na Sede Ecoville e que necessitam de horrio especial de atendimento das reas administrativas no Cmpus-Sede, em face da impossibilidade de duplicao de setores na outra sede, pela no expanso do quadro de servidores. Importa dizer manter o padro de qualidade da instituio especificamente no que diz respeito ao Centro e ao Ecoville sem ampliao do quadro de pessoal. Acrescente-se que h previso para a mudana do Departamento Acadmico de Mecnica (cerca de 90 servidores) para a Sede Ecoville para o ano de 2014.

O usurio (cliente, pblico) do servio aprovou a mudana, pois a fim de avaliar a jornada de trabalho dos servidores da universidade foi realizada ampla pesquisa de satisfao com os usurios, por parte da comisso responsvel pela avaliao dos impactos da flexibilizao. A Coordenadoria de Gesto de Recursos Humanos do Cmpus Curitiba (setor ao qual pertence a DICAD) foi citada como um dos setores em que se verificou melhora na qualidade do atendimento. Alm da pesquisa formal, houve o feedback informal do pblico atendido diretamente aos prprios servidores.

Outro setor relacionado na SA a DIMSUP responsvel pela manuteno de todo o parque de equipamentos de tecnologia da informao do Cmpus-Sede, correspondendo a aproximadamente 3.500 computadores, alm de prover suporte tcnico aos seus usurios (cliente, pblico), nos trs turnos em que a UTFPR atua, devendo atend-los com agilidade para no acarretar prejuzos atividade fim da instituio.

Os servidores que atuam na DIMSUP possuem atividade de natureza tcnica, atuando incontinenti ao momento em que alguma falha relatada (falhas em computadores das reas administrativas que atuam nos trs turnos e seus respectivos sistemas, laboratrios de informtica, acesso rede e internet). Deixando de haver um pronto atendimento, os alunos e servidores tero suas atividades prejudicadas ou interrompidas.

No que tange DEOFI, verifique-se que so inmeros os atendimentos do corpo discente, com reimpresses de GRU e pagamentos diversos, alm de outras atualizaes cadastrais imprescindveis para a boa execuo das atividades. Alunos com pendncias com a Biblioteca, fora do expediente bancrio, necessitam dos servios da rea para regularizar a sua situao administrativa para fruio sem restries das diversas possibilidades acadmicas.

Em relao DIALM, suposto que se a UTFPR labora nos trs turnos, com aulas iniciando s 7h30 e tendo o ltimo horrio s 22h50, havendo a possibilidade de requisio de material alm das 18h, isso ir facilitar sobremaneira a organizao didtica de aulas do turno noturno, em particular dos docentes que laboram exclusivamente nesse horrio. Constatou-se uma melhora significativa na prestao de servios a todos os turnos, pois anteriormente tais demandas no eram atendidas integralmente, dificultando a entrega de materiais que muitas vezes so parte do trabalho de pesquisadores que trabalham no turno noturno.

Em diversas ocasies, os servidores da DIALM receberam materiais dos fornecedores 5 minutos antes do encerramento do turno, promovendo a necessidade de conferncia de tais itens e demais procedimentos administrativos improrrogveis, acarretando a perda do horrio de almoo ou a extenso do turno sem pagamento de horas extras. Postergar o recebimento e posterior entrega destes materiais significa acmulo, lentido e tenso entre os setores e servidores, bem como significa dificultar o desenvolvimento cientfico daqueles pesquisadores que dependem de equipamentos e materiais que so entregues em momento distinto daquele em que o profissional requer. Um exemplo de tal circunstncia pode ser facilmente observado na seguinte situao: um equipamento de pesquisa recebido na tarde de hoje; o pesquisador comunicado da chegada do material; chega na instituio no perodo noturno; solicita ao estagirio que retire o material no dia seguinte; na noite seguinte faz a conferncia do material que recebeu e verifica que o mesmo est em desacordo com as especificaes requisitadas; agenda com o estagirio que este v at o DIALM e solicite a devoluo e substituio do equipamento no dia seguinte; na manh do dia seguinte o equipamento retorna ao DIALM, que ir contatar a empresa e agenda a substituio. Toda sequncia de procedimentos, neste exemplo, poderia ser realizada no balco em alguns minutos, havendo expediente noturno. Neste sentido, a flexibilizao alm de no onerar a Instituio com novos servidores, to pouco com qualquer outro custo, mantem o atendimento estendido em 12h ininterruptas, trazendo excelncia na prestao de seus servios.

A UTFPR acredita que a ampliao do horrio de atendimento daqueles setores que o fizeram visando 12 horas ininterruptas atende plenamente ao interesse da organizao. No h dvidas de que as mudanas realizadas so de interesse da Universidade. O relatrio realizado pela Comisso responsvel por aferir os impactos da implantao da flexibilizao, instituda pela Portaria/UTFPR n 1.211/2012 elenca uma srie de consequncias positivas advindas da flexibilizao da jornada de trabalho nos diversos setores. Em suas consideraes finais, afirma o documento:

De toda forma, compete a esta Comisso destacar pontos relevantes encontrados nos dados coletados, com vistas a subsidiar tomadas de decises futuras. Os dados apontam que houve uma mudana na forma de atuao dos setores, com jornada de trabalho flexibilizada, sendo que, em alguns casos, houve ampliao do horrio de funcionamento, beneficiando seus usurios.A pesquisa tambm revelou que a ampliao da demanda de atendimentos exigiu organizao do setor e diviso de tarefas, colaborao e trabalho em equipe entre os servidores e consequente melhoria na comunicao interna, o que tornou os atendimentos mais eficientes. De toda forma, embora j tenham existido avanos neste sentido, os prprios usurios ressaltam a necessidade de melhoria na comunicao interna e capacitao quanto s atividades e procedimentos do setor para tornar o atendimento efetivo.Conforme relatado pelos envolvidos quando afirmam que houve mudana na atuao do setor, o fluxo e os prazos estabelecidos para a execuo das atividades esto sendo mantidos na maioria dos setores, fato que pode estar relacionado melhoria da produtividade dos servidores, e atrelada melhoria da qualidade de vida e motivao dos servidores.Os dados levantados junto s chefias apontam uma melhora no clima organizacional dos setores aps a flexibilizao da jornada de trabalho, j que os servidores esto mais satisfeitos; houve a reduo da de atestados mdicos, os agendamentos realizam-se fora do horrio de expediente; melhoria na cooperao; possibilidade de qualificao fora de horrio de trabalho; e comprometimento. (Relatrio de Avaliao da Flexibilizao da Jornada de Trabalho Avaliao de Impacto 05/09/2013)

Por fim, cabe destacar que a definio de pblico tambm est contida no Regulamento da Flexibilizao da Jornada, aprovado pelo Conselho Universitrio, por meio da Deliberao n 8, de 15.12.2012, que, em seu art. 4, pargrafo nico, tambm se apropriou da definio legal contida na Lei n 11.091/2005.

Assim, resta evidente que a CGU no pode invocar seu desconhecimento da Lei n 11.091/2005 para desqualificar a semntica do termo pblico, a fim de restringi-la exclusivamente ao corpo discente.

Nessa esteira, como afirmar que um departamento acadmico no atende ao pblico (aluno)? Ora, o DAINF possui os cursos de tecnologia de Sistemas para a Internet, Sistemas de Informao e Engenharia da Computao, com um total de 650 alunos matriculados, sem contar que um Departamento que atua tambm em rea transversal, ministrando disciplinas de informtica em praticamente todos os outros cursos ofertados pelo Cmpus (para ficar restritos apenas a Curitiba).

A DIPAT j deixou de laborar com a jornada flexibilizada por peculiaridades da prpria rea. Aps a implantao da jornada flexibilizada, o que se observa uma acomodao natural dos setores que verificam, na prtica, a viabilidade ou inviabilidade da manuteno da jornada flexibilizada.

Em que pese a estrutura organizacional adotada pela UTFPR em relao a todos os seus Cmpus, no possvel afirmar, a partir da avaliao realizada no Cmpus-Sede, que todos padecem dos supostos vcios apontados na SA em comento. Assim, aproveita-se para convidar a CGU a conhecer os Cmpus da UTFPR localizados no interior do Estado do Paran.

Diante de todo o exposto, no h concordncia com a Solicitao de Auditoria em comento. Conclui-se que a ao desta UTFPR foi para melhor atender ao interesse institucional, vinculando-se legislao vigente.

##/ManifestacaoUnidadeExaminada##Anlise do Controle Interno

Inicialmente, entende-se vlida uma explanao sobre o conceito de pblico, pois conforme a incluso ou no do pblico interno (servidores, inativos, fornecedores, terceirizados, etc) neste conceito, a flexibilizao sofre grandes divergncias em sua aplicabilidade.Conforme j descrito, o TCU, a AGU, o MPOG e a prpria CGU entende que a flexibilizao no deve ocorrer de forma generalizada. Incluir o pblico interno no conceito de pblico permite a generalizao exemplificando, caso a Reitoria funcione 12 horas, todos os setores que esto subordinados mesma tambm devem funcionar 12 horas para atender s demandas da unidade superior. Vale ressaltar que, no mbito da amostra analisada, tais tipos de generalizaes no ocorreram na UTFPR.Por mais que a Lei n 11.091/2005 e as resolues internas da UTFPR incluam o pblico interno no conceito de pblico, a observncia dos princpios da administrao pblica, especialmente os da moralidade e eficincia, previstos no art. 37 da CF88, no permitem a utilizao de forma ampla do conceito de pblico, por permitir a generalizao da flexibilizao da jornada de trabalho conforme exemplo citado no pargrafo anterior em detrimento a:- moralidade por permitir adaptaes na necessidade de funcionamento em turnos ininterruptos e em regime de trabalho superior a 12 horas (cria-se a necessidade de atender um outro setor que tambm funciona 12 horas, que, por sua vez necessita funcionar no mesmo horrio para atender um outro setor e assim em diante); e- eficincia pela renncia de 25% da fora de trabalho, ao reduzir a jornada de 8 horas para 6 horas dirias.Vale ressaltar mais uma vez que, no mbito dos processos analisados, na UTFPR no foi verificada ofensa aos princpios da moralidade e da eficincia de forma excessiva.Exposto a impossibilidade do uso ampliado do conceito de pblico, tambm vale a exposio mais detalhada do que seria razovel para a definio do pblico. Conforme j descrito, pblico o cliente do negcio, aquela pessoa que o usurio dos servios prestados pela organizao. Por mais que no servio pblico no exista conceito de receita e lucro, como pblico deve se entender quele que a organizao se dispe a despender recursos (no caso, ampliar o perodo de atendimento) uma vez que o potencial de retorno (na UTFPR no se fala em lucro, mas sim em fomento ao ensino, pesquisa e extenso) superior s despesas a serem aplicadas.Em diversas partes do argumento exposto pela UTFPR, esta CGU manifesta a sua concordncia, tais como:- necessidade de o professor retirar material para utilizar nas aulas em perodo noturno a UTFPR informa que a DIALM necessita manter atendimento em perodo noturno para atender aos professores. Por mais que no seja um atendimento direto ao aluno, a ampliao do horrio de funcionamento ir permitir a disponibilizao do material para o professor de forma tempestiva e gil, o que ir atender de forma mais eficaz os alunos; - manuteno de informtica a UTFPR informou que a DIMSUP necessita manter atendimento em perodo noturno para atender a necessidade de manuteno tcnica em TI. De forma semelhante ao item anterior, em muitos casos, o funcionamento regular dos equipamentos de TI necessrio para o regular andamento das aulas, atendendo assim aos alunos; e- necessidade de ampliar o horrio para atender o pblico interno lotado em locais fsicos distintos trata-se da situao dos servidores lotados na unidade ecoville (que no possui setores administrativos) que necessitam de atendimento administrativo na sede. Considerando que na unidade ecoville funcionam os departamentos acadmicos (ou seja, reas finalsticas), entende-se que tais servidores estejam atendendo aos alunos, e que a eventual ausncia dos servidores na unidade ecoville ira gerar um prejuzo ao atendimento (dos alunos). Assim sendo, o funcionamento da rea meio em horrio estendido para atender uma rea finalstica, para que esta no prejudique o atendimento aos alunos, demonstra estar em consonncia com a norma.Entretanto, conforme ser exposto a seguir, tendo como fundamento os processos analisados pela CGU, entende-se haver inconsistncias que necessitam de maior esclarecimento ou ser sanadas:Processo n 23064.002925-2013-79 flexibilizao da jornada para 3 servidores lotados no DIALM/CT: - pginas 4 e 5 do processo Ata de Reunio da DIALM - na ata consta registro de que o Diretor entende que no h justificativa para a Diviso de Almoxarifado (DIALM) funcionar 12 horas. Conforme j descrito, a concesso da jornada flexibilizada um ato discricionrio e no um direito do servidor; - pginas 4 e 5 do processo Ata de Reunio da DIALM na mesma ata, o Diretor argumenta que o fato de existir demanda de servio em horrio de almoo e aps as 17:30 no configura obrigao do setor estar funcionando nestes horrios, mas sim, uma situao em que os demandantes do servio devem se adaptar. Considerando a funo de gesto que o Diretor ocupa, tais argumentos so perfeitamente vlidos, uma vez que as atividades da DIALM no se limitam ao atendimento e entrega dos materiais. Existem outras atividades como recebimento, guarda, conservao, controle, atualizao dos registros, descarte, entre outros. Cabe ao gestor da DIALM decidir a melhor forma de distribuio da fora de trabalho para executar com zelo e eficcia todas as obrigaes. Caso o gestor entenda que reduzir a jornada de trabalho dos servidores ir prejudicar as demais atividades e que no conveniente o funcionamento durante 12 horas, tal deciso soberana em relao s pretenses dos funcionrios; e- conforme descrito no pargrafo anterior, o atendimento no balco uma das atividades da DIALM, assim, somente o servidor que se dedica a tal atividade deve ter a sua jornada flexibilizada (refora-se a vedao da generalizao). Conforme registrado na pgina 21 do processo, 3 servidores optaram pela flexibilizao, sendo 2 atuando entre 08:00 s 14:00 hs e 1 entre 14:00 a 20:00 hs. Salientado que, o setor ainda conta com uma servidora em horrio regular a partir das 08:00 hs. Assim, resta a dvida sobre a necessidade de manter em regime de escala 3 servidores e no 2.Processo n 23064.002931-2013-79 flexibilizao da jornada para 3 servidores lotados no DEOFI/CT:- em sua justificativa, a UTFPR informa a suposta necessidade de emisso de GRU para os alunos. Entende-se que no razovel o aluno buscar atendimento direto junto ao Departamento Financeiro da UTFPR. Tal tipo de pleito deve ser intermediado pela Secretaria Acadmica, pela Biblioteca ou qualquer outro setor que esteja se relacionando diretamente com os alunos. As demandas dos alunos devem ser encaminhadas por estes setores para o DEOFI que, em horrio comercial, ir emitir as GRU e encaminhar para os setores requisitantes (e no para os alunos) que por sua vez entregaro aos alunos. Uma vez que os setores requisitantes estaro funcionando em regime ininterrupto de 12 horas, no h necessidade de a DEOFI funcionar em regime de 12 horas;- entende-se que a emisso de GRU para alunos uma parcela bastante reduzidas das atividades desenvolvidas pelo DEOFI, no justificando a flexibilizao da jornada de 75% dos servidores do setor para tal atividade; e- de forma semelhante ocorrncia da DIALM, 3 servidores esto com jornada flexibilizada. Mesmo desconsiderando a inconsistncia da natureza do servio relatado anteriormente, no justifica a existncia de 3 servidores atendendo ao balco.Processo n 23064.001416/2013-29 flexibilizao para 3 servidores lotados na DICAD/DIRGEP/CT:- trata-se da Diviso de Cadastro da Diretoria de Pessoal, responsvel pelo atendimento de servidores. Conforme j descrito, a justificativa de manter um balco de atendimento de 12 horas especialmente para atender servidores lotados na unidade Ecoville demonstra ser razovel, especialmente considerando a situao de trnsito na capital; e- o DICAD/CT possui 6 servidores, estando 3 em jornada flexibilizada. Considerando o atendimento ao pblico uma das atribuies do DICAD entre outras como anlise dos documentos, registros, atuali