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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17 QUARTA-FEIRA 5 NOVEMBRO 2014 www.imobiliario.publico.pt CRÉDITO: PHOTOGRAPHEE.EU (SHUTTERSTOCK) PUBLICIDADE PUBLICIDADE Prepare a sua casa para o frio Este ano o frio vem mais tarde, mas caminhamos já para o inverno e está ainda a tempo de preparar a sua casa para as temperaturas mais baixas que se avizinham. Neste especial dedicado ao aquecimento, apresentamos propostas e soluções para aquecer as casas, e ainda os diferentes tipos de sistemas de aquecimento e fontes de energia que podem ser utilizadas para um aquecimento mais eficiente. p10 a P15 Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente SUPLEMENTO COMERCIAL Uma casa portuguesa, com certeza! Ao longo dos últimos dez anos o que mudou nas casas portuguesas, e o que as torna diferentes das demais? A IKEA Portugal responde de modo original a esta pergunta, com uma exposição comemorativa que arrancou na passada quinta-feira no MUDE, em Lisboa. p04 HÁ OPORTUNIDADES QUE SÓ APARECEM UMA VEZ TEMOS MAIS DE 650 IMÓVEIS EM CAMPANHA ATÉ 30 NOVEMBRO 2014

30 NOVEMBRO 2014 Prepare a sua casa para o frio · A IKEA Portugal responde de modo ... no caso, novas formas para atrair mais investimento. ... marca que faz do estudo da vida de

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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17

QUARTA-FEIRA 5 NOVEMBRO 2014 www.imobiliario.publico.pt

CRÉDITO: PHOTOGRAPHEE.EU (SHUTTERSTOCK)

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Prepare a sua casa para o frioEste ano o frio vem mais tarde, mas caminhamos já para o inverno e está ainda a tempo de preparar a sua casa para as temperaturas mais baixas que se avizinham. Neste especial dedicado ao aquecimento, apresentamos

propostas e soluções para aquecer as casas, e ainda os diferentes tipos de sistemas de aquecimento e fontes de energia que podem ser utilizadas para um aquecimento mais eficiente. p10 a P15

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

SUPLEMENTO COMERCIAL

Uma casa portuguesa, com certeza!Ao longo dos últimos dez anos o que mudou nas casas portuguesas, e o que as torna diferentes das demais? A IKEA Portugal responde de modo original a esta pergunta, com uma exposição comemorativa que arrancou na passada quinta-feira no MUDE, em Lisboa. p04

HÁ OPORTUNIDADESQUE SÓ APARECEM UMA VEZ

TEMOS MAIS DE 650 IMÓVEIS EM CAMPANHA ATÉ 30 NOVEMBRO 2014

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02 Opinião IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014

Retoma mas com cautela

O importante é transformar as cidades em locais onde possamos viver melhor

O ano de 2014 foi um

ano de retoma e

espera-se que 2015

venha a ser um ano

de consolidação. O

mercado imobiliário está em rota

ascendente, com os recentes regi-

me de captação de investimento

estrangeiro permitido arrecadar

cerca de mil milhões de euros, com

91% desse valor (mais de 850 mi-

lhões de euros) realizado na com-

pra de imóveis.

A APPII adaptou-se a esta vaga de

investimento e temos vindo a pro-

porcionar aos nossos promotores

imobiliários o contacto directo com

os investidores estrangeiros. Aliás, a

APPII, como o seu próprio nome in-

dica, reúne os mais importantes pro-

motores e investidores imobiliários,

sendo por isso um local privilegiado

para a concretização de negócios en-

tre estes players do mercado.

Os recentes números do investi-

mento estrangeiro e as estimativas de

que poderão duplicar até ao fi m do

próximo ano têm conferido enormes

expectativas para o futuro. Porém,

devemos agir com cautela e evitar

precipitadas euforias. A situação

económico-fi nanceira dos portu-

gueses é ainda muito frágil. A crise

que atravessámos teve características

sistémicas, tendo paralisado, quase

completamente, sectores como o do

imobiliário.

Para ultrapassarmos uma cri-

se com estas proporções devemos

adoptar uma postura de consolida-

ção e uma retoma com caracterís-

ticas estruturais, que seja sólida,

duradoura e que represente um

crescimento sustentado. É da maior

importância não começar a legislar

em contraciclo, não devendo o Esta-

do castigar com exageradas cargas

fi scais o sector imobiliário, sob pena

de rapidamente se inverterem os si-

nais de recuperação.

Devemos continuar a apostar no

O nosso sector não

está na origem dos

problemas que afl i-

gem o país e pode

ser uma solução pa-

ra podermos retomar o crescimen-

to. Há muito que a procura no nos-

so sector é determinante. Há mui-

to que acabou o tempo em que a

oferta ditava o mercado, oferecen-

do-se de forma quase irrecusável a

uma procura que tinha acesso ao

crédito e que estava a descobrir o

que realmente procurava em ma-

téria de habitação.

Há uma mudança de paradigma

no sector. Reabilitamos e arrenda-

mos mais do que construímos e

vendemos, por ser esta a solução

mais sustentável e também a mais

fi ável para que o sector continue a

ser um dos pilares da Economia e

um refúgio para o investimento e

para a poupança.

O comboio da reabilitação dos

centros urbanos, necessariamen-

te impulsionado por um mercado

de arrendamento urbano que, in-

felizmente não está ainda a res-

ponder como desejaríamos, pode

ainda cativar poupanças e investi-

mentos. Claro que o mercado do

arrendamento urbano tem outra di-

nâmica em regiões específi cas bem

identifi cadas, onde, por exemplo,

o mercado do turismo residencial

de qualidade, tenha pernas para

andar, mas esta certeza não deve

desmobilizar a nossa atenção para

problemas existentes no sector, em

especial em algumas periferias de

grandes áreas urbanas.

Alguma oferta imobiliária em

localizações satélites de centros

urbanos que atraíam populações

pode estar (e está mesmo) a me-

recer menor atenção da procura

num fenómeno que não é exclusi-

vamente justifi cado pelas difi cul-

dades de acesso ao crédito, embo-

ra esta questão também conte e

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investimento estrangeiro, conside-

rando que 20% dos 75 mil imóveis

transaccionados em 2014 foram ven-

didos além-fronteiras. É, contudo,

chegado o momento de ajustarmos

os regimes como o “Golden Visa”

às novas necessidades do país (não

afastando os investidores), devendo

descentralizar-se o investimento a

todo o território nacional, bem como

prever-se novas formas de obtenção

de vistos, conjugando a aquisição de

imóveis com a realização de obras de

reabilitação (note-se que são neces-

sários ainda cerca de 30 mil milhões

de euros para reabilitar Portugal).

Temos ainda de procurar novas

formas de captação de investimen-

to estrangeiro, que sejam igualmen-

te efi cazes. Na verdade, não tendo

Portugal uma enorme quantidade

de recurso naturais para exportar,

o nosso maior recurso terá de ser

a capacidade de nos adaptarmos e

conseguirmos encontrar soluções,

no caso, novas formas para atrair

mais investimento.

Continua a ser urgente apostar-se

na simplifi cação e desburocratização

dos nossos licenciamentos, tornando

Portugal um país friendly dos inves-

tidores.

Uma retoma estrutural implicará

ainda canalizar fi nanciamento tam-

bém a quem proporciona o produ-

to imobiliário. Ora, se a aposta do

Governo tem sido a reabilitação, há

que estimular sectores de activida-

de como o da construção e do imo-

biliário e não sobrecarregá-los com

exageradas cargas fi scais (relembre-

se que a reabilitação é ainda uma té-

nue realidade, pois representava há

bem pouco tempo apenas 6,5% do

sector da construção em Portugal,

enquanto que a média europeia é

de 36,8%).

Presidente da Direcção

Associação Portuguesa de Promo-

tores e Investidores Imobiliários

[email protected]

muito. Se pudéssemos transformar

os imóveis em móveis, e transpor-

tá-los das localizações menos pro-

curadas para as mais procuradas,

muitos destes problemas não se

colocavam. Mas isso é impossível,

não podemos colocar rodinhas ou

patins nos imóveis que têm menos

procura.

Podemos e devemos equacionar

estas questões, cuja complexidade

e importância exige o empenho do

Estado (leia-se Governo), num de-

bate descomplexado que poderia

ter sido, entre nós, desencadea-

do na passada sexta-feira, dia 31

de Outubro de 2014, primeiro Dia

Mundial das Cidades, data institu-

ída pela Assembleia Geral das Na-

ções Unidas em Dezembro do ano

passado.

Aplaudo, por isso, uma decla-

ração a propósito desse dia, que a

União das Cidades Capitais Ibero-

Americanas (U.C.C.I) emitiu em

Madrid lembrando que “a cidade,

a polis, criadora da democracia é

hoje, mais do que nunca, uma ver-

dadeira escola de diálogo, de con-

senso e de convivência” e que deve

ser preservada “através da legitimi-

dade democrática que é atribuída

aos dirigentes dos grandes núcleos

urbanos do mundo” perspectivan-

do-se num quadro “de um desen-

volvimento mundial, harmonioso,

sustentável e solidário.

Como lembrou a U.C.C.I, o que

importa, neste segundo decénio

do que denominámos «Século das

Cidades», é gerir a transformação

das nossas cidades com e para os

habitantes, e liderar os processos

que nos conduzam ao objectivo de

oferecer a oportunidade de viver

melhor e com mais justiça.

Presidente da CIMLOP

Confederação da Construção e

do Imobiliário de Língua Ofi cial

Portuguesa

[email protected]

Henrique de Polignac de Barros

Luís Lima

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IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014 Empreendimento 03

O facto de ser “family friendly”, com

quatro piscinas de adultos e quatro

de crianças, entre outras valências,

é precisamente um dos fatores dis-

tintivos do empreendimento habi-

tacional Lux Tavira, localizado em

Tavira, mais concretamente em Luz

de Tavira. Dirigido sobretudo ao mer-

cado de segunda habitação, com foco

nas classes média e média-alta, o Lux

Tavira está atualmente comerciali-

zado em cerca de 30% e a Entrepos-

to Gestão Imobiliária, empresa que

promoveu e está a comercializar o

empreendimento, espera este ano

reforçar as vendas. “Em 2014, e com

a retoma que se tem sentido, as ven-

das encontram-se acima do estima-

do quer com clientes nacionais quer

estrangeiros (sobretudo ingleses)”,

Ana Tavares

Entreposto espera atrair mais famílias para o Lux Tavira este ano Localizado em Luz de Tavira, este empreendimento é sobretudo pensado para segunda habitação e especialmente vocacionado para famílias

começa por dizer Duarte Guerreiro,

Diretor Geral da empresa, avançan-

do que “atendendo aos inúmeros

contactos potenciais estabelecidos,

esperamos até fi nal do ano que as

vendas venham mesmo a superar o

inicialmente previsto”. Isto depois

de um ano (2013) em que a conjun-

tura macroeconómica resultou em

“pouca procura no mercado imobi-

liário”, o que infl uenciou também

os resultados das vendas do Lux

Tavira, que de acordo com Duarte

Guerreiro, “foram menos positivos

do que o esperado pela empresa”.

Concluído no verão de 2012, o

Lux Tavira combina 48 moradias e

12 apartamentos, com áreas entre

120 e 417 m2 em tipologias que va-

riam de T2 a T3. Além das piscinas

para crianças e adultos, o empreen-

dimento integra amplas áreas verdes

um fácil acesso às praias integradas

neste parque natural, além de estar

próximo de cinco campos de golfe

e dispor de vistas de mar e da Ria

em todas as tipologias. Além disso,

“a possibilidade de rentabilização

do imóvel através de exploração do

alojamento local já implementado”

é apontado por Duarte Guerreiro

como um outro fator diferenciador

do Lux Tavira, que aposta ainda em

“excelentes acabamentos”. As casas,

disponíveis a partir de 190.000 eu-

ros, integram soluções de domótica e

estão totalmente equipadas, poden-

do ainda ser adquiridas já mobiladas.

O Lux Tavira tem uma área bruta

de construção de 17.500 m2, tendo

assinatura do arquiteto João Care-

pa. A Entreposto Gestão Imobiliária

investiu cerca de 15 de milhões de

euros neste projeto.

ENTREPOSTO

O Lux Tavira combina 48 moradias e 12 apartamentos

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e funciona em regime de condomínio

fechado, tendo as moradias boxes

individualizadas para duas viaturas.

A sua localização, confi nante com o

Parque Natural da Ria Formosa e in-

tegrada em ambiente rural, garante

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4 Atualidade IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014

Sabia que 62% dos portugueses são

proprietários de casas e que 42% vi-

vem num apartamento desenhado

para 2 ou 3 pessoas? E que se fosse-

mos desenhar a casa “média” dos

portugueses esta teria um espaço

útil de 96,91 m² e sete divisões? Se-

gundo a IKEA, a casa típica portu-

guesa tem dois quartos, uma sala

com um espaço de refeição, uma

casa de banho, uma cozinha e des-

pensa, e é o local onde passamos a

maior parte do nosso dia, em média

15 horas por dia.

“A Vida em Casa – 10 anos IKEA

em Portugal” é a exposição que es-

tá patente até ao próximo dia 30 de

novembro no MUDE, com entrada

gratuita e que “nasce no contexto

da comemoração da primeira dé-

cada de IKEA em Portugal”, contou

Ana Teresa Fernandes, Diretora de

Comunicação da marca no nosso pa-

ís. Presente na inauguração, a res-

ponsável salientou que “somos uma

marca que faz do estudo da vida de

uma casa a sua grande prioridade.

Tudo aquilo que lançamos, que mos-

tramos, é fruto de horas de estudo

exaustivo”. Até porque, lembrou, “a

nossa casa é o refl exo do que faze-

mos em sociedade. Por isso, mesmo

que todos nós tenhamos as mesmas

rotinas básicas - dormir, levantar, co-

Susana Correia

Uma casa portuguesa, com certeza!Ao longo dos últimos dez anos o que mudou nas casas portuguesas, e o que as torna diferentes das demais? A IKEA Portugal responde de modo original a esta pergunta, com uma exposição comemorativa

FOTOS: IKEA

Todos os dias 69% das famílias portuguesas cozinham o seu jantar.

Embora 67% dos portugueses tenham uma mesa de jantar na sala, a esmagadora maioria opta apenas por a utilizar cerca de duas a três vezes por ano.

Em Portugal, 70% dos convidados que visitam o wc nas nossas casas irá abrir as portas dos armários para ver o que contêm.

zação para majorar a utilização do

pouco espaço disponível, manten-

do-o o mais arrumado possível. Um

pormenor importante, sobretudo

quando sabemos que 70% dos con-

vidados que visitam esta divisão nas

nossas casas irá abrir as portas dos

armários, para ver o que contêm.

De acordo com os designers da

IKEA, “a sala é o espelho da casa e

uma das divisões mais importantes

do lar, onde nós passamos em mé-

dia quatro horas por dia” e, como

tal, a maioria dos portugueses é fã

de ter a sala “geralmente muito or-

ganizada”. Talvez por isso, embora

67% dos portugueses tenham uma

mesa de jantar nesta divisão, a es-

magadora maioria opta apenas por

a utilizar cerca de duas a três vezes

por ano. Uma situação que os res-

ponsáveis da marca sueca gostaria

de alterar, apostando forte no lan-

çamento de propostas que motivem

os pais dos mais novos a transfor-

mar essa área num palco para as

brincadeiras e atividades da peque-

nada, alterando a ideia, comum no

nosso país, que o quarto é a zona

destinada para as crianças brinca-

rem e, ao mesmo tempo, fomentar

mais o convívio entre os membros

da família. Em todo o caso, adver-

te a responsável da marca, “nestes

dez anos observámos que a forma

como as famílias organizam a sua

casa quanto têm fi lhos pequenos

mudou bastante. Mas, um dos nos-

sos desafi os em Portugal continua

a ser, precisamente, a de trazer as

crianças para o centro da casa”.

Já o quarto, “além de ser uma área

por vocação privada, é também um

verdadeiro universo de arrumação

e organização das casas portugue-

sas. É incrível como as nossas famí-

lias conseguem aproveitar todos os

espaços disponíveis nesta divisão

para arrumar e organizar objetos,

desde roupa a eletrónica”. Até por-

que, cada vez mais, os quartos são

em simultâneo áreas de descanso e

de escritório.

Outro dos desafi os da IKEA em

Portugal é o de convidar os por-

tugueses a viver mais as suas va-

randas e terraços. “É curioso que

num país com tantas horas de sol

como o nosso, que a maioria das

pessoas se limite a usar a varanda

como um espaço para tarefas do-

mésticas como estender a roupa,

por exemplo; ao invés de as usar

como um lounge de lazer. E isso é

algo que gostaríamos de mudar”.

mer, tomar banho – a forma como as

fazemos é diferente de país, para pa-

ís. E essa informação é fundamental

para nós, para melhor dirigirmos a

nossa oferta às necessidades de ca-

da país”.

“A chegada da IKEA ao nosso pa-

ís representou uma profunda trans-

formação nos lares portugueses”,

salientou, por seu turno, a diretora

do MUDE, Bárbara Coutinho tam-

bém presente no evento. A seu ver,

a chegada da marca sueca de mobi-

liário e decoração trouxe aquilo que

considera ser “a democratização do

design em Portugal, com um maior

número de famílias a contactar dire-

tamente com o design e a atentar na

funcionalidade dos elementos da sua

casa”. Daí que esta exposição preten-

da sobretudo mostrar “como muda-

ram os nossos hábitos de viver a casa

nestes dez anos”.

A marca está presente em Portugal

com três lojas (Matosinhos, Alfragide

e Alverca) e uma quarta a caminho

(Loulé), com um centro comercial

(Mar Shopping, em Matosinhos) e

três fábricas (Paços de Ferreira).

Portugueses são os que cozinham e arrumam maisTodos os dias 69% das famílias portu-

guesas cozinha o seu jantar. “A cultu-

ra de cozinhar está-nos enraizada e,

embora para nós seja algo banal, isso

distingue-nos do resto do mundo, e

nota-se por exemplo nas compras

que gostamos de fazer para a cozi-

nha.” Ainda assim, há hábitos que

têm vindo a mudar, como é o caso

das compras mensais – que têm vindo

a perder peso, fazendo com que cada

vez mais os portugueses prefi ram um

frigorífi co maior em detrimento de

mais espaço na dispensa.

Portugal é também um dos pou-

cos países onde o bidé continua a

existir nas casas de banho, sendo es-

ta uma divisão onde tipicamente se

dá preferência a soluções de organi-

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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 05 NOVEMBRO 2014

MercadoJOSÉ MANUEL (TURISMO DE PORTUGAL)

Mértola (Distrito de Beja)

“Na área habitacional, na vertente

de compra, notamos um forte au-

mento de procura que, em percen-

tagem considerável, atribuímos à

constatação de que a Banca volta a

mostrar interesse em acompanhar o

setor” diz Célia Rato, Sócia Gerente

da Medibeja, ao Público Imobiliá-

rio. Jorge Barão, Sócio Gerente da

BJ Imobiliária, partilha a mesma

opinião, confi rmando que “de fac-

to, há uma procura de imóveis ha-

bitacionais muito superior ao ano

passado”, uma evolução que tam-

bém atribui “a uma maior abertura

dos Bancos à concessão de crédito

à habitação”. Contudo, o cenário é

agora diferente: “há mais facilidade

no acesso ao crédito do que no ano

passado, mas o nível de exigência é

bastante superior ao que acontecia

nos últimos anos”, diz este profi ssio-

nal, que destaca ainda “uma maior

confi ança dos consumidores” como

um outro fator a impulsionar esta

procura.

Um dos bancos ativos no distri-

to é o Millennium bcp, que tem

apostado na dinamização de ven-

da de imóveis no distrito de Beja,

em conjunto com os seus parceiros

imobiliários, estando em curso nes-

te último período do ano a campa-

nha “Mês das Oportunidades”, que

“prevê condições especiais para a

aquisição dos imóveis que possuí-

mos em carteira neste distrito”, co-

menta Ramiro Gomes, Responsável

Vendas - Grandes Imóveis Sul deste

Banco. Além dos preços “bastante

competitivos” a que os imóveis são

colocados em campanha, o Banco

aposta na oferta de “boas condições

de fi nanciamento” para os imóveis

adquiridos no âmbito do “Mês das

Oportunidades”. Neste distrito es-

tão em campanha um total de 36

imóveis, dos quais 23 dizem respeito

a habitação, distribuindo-se entre

moradias e apartamentos nas tipo-

logias T1 a T5, com valores médios

de comercialização em torno dos

53.000 euros. Ainda integrados na

campanha, que decorre até 30 de

novembro, estão alguns armazéns e

espaços para comércio com valores

entre 21.000 e 641.000 euros, além

de dois terrenos rústicos com áreas

de entre 0,4 e 17 hectares, conforme

detalhou Ramiro Gomes. O respon-

sável acredita assim “na concreti-

Beja Maior abertura da Banca tem dinamizado mercado imobiliárioA procura de imóveis habitacionais no distrito de Beja tem vindo a crescer neste último ano, o que se deve, de acordo com agentes do mercado, à maior abertura da Banca.

zação de bons negócios até fi nal do

ano”, explicando ainda que além dos

preços promocionais a que os imó-

veis são colocados em campanha e

das condições de fi nanciamento, os

compradores destes imóveis com o

selo “Mês das Oportunidades” pode-

rão ainda ter um desconto adicional

de 5% no preço, se a escritura for

realizada até 31 de dezembro”.

Preços continuam a descerApesar do impulso sentido na pro-

cura, os preços das casas na capital

de distrito, a cidade de Beja, man-

têm-se em queda. “A circunstância

de o mercado habitacional se encon-

trar excessivamente abastecido faz

com que os preços sofram tremenda

pressão de baixa, tendência que se

mantém estável e não dá sinais de

modifi cação”, considera Célia Rato,

da Medibeja. Os dados mais recentes

(2º trimestre de 2014) da Confi den-

cial Imobiliário colocam a descida

dos preços das casas no concelho

de Beja em torno de 2,9% quando

comparados com o mesmo período

de 2013.

Também Jorge Barão nota que os

preços das casas “retrocederam”,

embora considere que estão agora

“em valores mais sensatos”. O pro-

fi ssional sublinha que a descida é

especialmente evidente no mercado

de casas usadas, já que “não existem

praticamente casas novas em ofer-

ta”, tendo em conta que a constru-

ção tem estado “parada”.

Nos imóveis não residenciais – no-

meadamente escritórios, lojas e ar-

mazéns -, os dados da Confi dencial

Imobiliário contabilizam uma recu-

peração dos preços, com uma evolu-

ção positiva nos três segmentos no

2º trimestre de 2014 no distrito de

Beja. Apenas os armazéns revelam

uma ligeira contração homóloga dos

preços (-0,1%), embora apresentem

uma melhoria face aos -1,6% regista-

dos no trimestre anterior.

Imóveis rústicos

mantêm atratividade

Um distrito com forte atividade agrí-

cola e rural, Beja apresenta dinâmica

também na vertente do imobiliário

rústico. “No setor não habitacional,

notamos um aumento de procura

para a compra de prédios rústicos”,

sublinha Célia Rato, da Medibeja.

Também Jorge Barão comenta que

o aumento de procura face ao ano

passado se fez igualmente sentir nos

imóveis rústicos, sobretudo os que

se destinam à atividade agrícola”.

Este é, aliás, o segmento que re-

gista maior interesse por parte do

público estrangeiro, essencialmente

e uma vez mais por motivos ligados

à prática da atividade agrícola, já

que o mercado de segunda habita-

ção, quer para nacionais quer para

estrangeiros, apesar de existir, tem

“pouca expressão”. “No setor rús-

tico há procura frequente por par-

te de estrangeiros”, diz Célia Rato,

acrescentando que “é de crer que

se mantenha este interesse dadas

as boas perspetivas agrícolas da zo-

na”. Também o Millennium bcp, que

tem vindo a dinamizar a sua cartei-

ra imobiliária nesta região, desta-

ca a importância do setor agrícola

no mercado imobiliário. “A venda

dos nossos imóveis a particulares

e principalmente a grupos econó-

micos tem proporcionado outra

dinâmica na implantação de novas

empresas, criando novos postos de

trabalho e envolvendo a população

em novos projetos, com principal

destaque para a atividade agrícola”,

refere Ramiro Gomes.

Beja aposta no empreendedorismoO Instituto Politécnico de Beja criou uma incubadora para apoiar empreendedores e estimular a criação de novas empresas e entidades sem fins lucrativos, a Incubadora IPBeja. O objetivo é apoiar os empreendedores ao longo do processo de desenvolvimento de ideias de negócio, com especial foco em setores inovadores e com potencial de crescimento. Além disso, a incubadora pretende ainda incentivar e facilitar a implementação destas empresas e entidades “num ambiente potenciador do seu sucesso”, contribuindo, desta forma, para a promoção de atividades de transferência e valorização do conhecimento como forma de impulsionar o desenvolvimento

socioeconómico da região. Recorde-se que dados da IGNIOS, referentes à constituição e insolvências de empresas em Portugal, dão conta de que nos primeiros nove meses deste ano foram constituídas 300 novas empresas no distrito de Beja, um período em que foram declaradas insolventes 24 empresas. Isso quer dizer que nascem 12 novas empresas por cada uma insolvente neste distrito, um rácio bastante acima da média nacional que é de 5 para 1.

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IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014 Oportunidades 07

Oportunidades

Imobiliário Beja

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MORADIA T3Refª: 55232Preço: € 32.000Concelho: Ourique Freguesia: Ourique Localização: Av 25 de Abril 45-49Área: 123 m2 Ano: 1951Classificação Energética: F

Preços das casas caem 2,9% em BejaDe acordo com o Índice Confidencial Imobiliário, em Beja os preços das casas têm seguido uma tendência descendente, apresentando no 2º trimestre de 2014 uma quebra trimestral de -0,6%. Em termos homólogos a perda apresentou-se mais acentuada, atingindo -2,9%. Já no caso do imobiliário comercial, tanto no segmento relativo a indústria como no de lojas comerciais os preços subiram no 2º trimestre de 2014 face ao trimestre anterior, nomeadamente 0,6% e 1,3%. Face ao período homólogo em 2013, as lojas comerciais apresentaram também no 2º trimestre de 2014 uma subida de preços, sendo que no caso do sector industrial se observou uma ligeira quebra (0,1%).

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PRÉDIO MISTO T4Refª: 22164Preço: € 421.000Concelho: Alvito Freguesia: Alvito Localização: Monte da UchariaÁrea: 350 m2 Ano: 2008Classificação Energética: G

Preço de imóveis

Fonte: Ci/LardoceLar.com, Ci/Lojas.com.pt e Ci/industrial.com.pt

Habitação (Índice Ci) Concelho Beja (2005=100)

90

95

100

105

110

2.º Trim. 20141.º Trim. 2006

Lojas (Índice Corporate Ci)Distrito Beja (2005=100)

Industrial (Índice Corporate Ci)Distrito Beja (2005=100)

85

90

95

100

105

110

2.º Trimestre 20141.º Trimestre 2006

80

84

88

92

96

100

2.º Trimestre 20141.º Trimestre 2006

*Acresce 5% de desconto para imóveis escriturados até 31/12/2014

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São principalmente de origem bra-

sileira, chinesa, russa e angolana os

principais compradores estrangei-

ros de bens de luxo na avenida da

Liberdade, que nos últimos anos

tem vindo a reconquistar a sua po-

sição como destino de compras e de

turismo. De acordo com a JLL, que

realizou um estudo que analisa em

detalhe o comércio de rua em Lisboa

e que se foca em cinco clusters, in-

cluindo a avenida da liberdade, este

é atualmente “o destino de compras

de luxo em Portugal”, um segmento

cuja “procura é feita essencialmente

por estrangeiros”. A consultora refe-

re que os estrangeiros que compram

na avenida da Liberdade gastam, em

média, 871 euros, tendo neste mo-

mento ao seu dispôr cerca de 60

Ana Tavares

Estrangeiros são quem mais compra na Avenida da Liberdade Os estrangeiros são os principais compradores de produtos de luxo na avenida da Liberdade, em Lisboa, gastando, em média, 871 euros. Até final do ano 5 novas marcas abrem espaços nesta artéria

JLLmarcas ao longo dos 1.000 metros

de comprimento da avenida. E até

fi nal do ano, outras cinco abrirão

portas, nomeadamente a Fendi Ca-

sa Collection, Guess, Boutique dos

Relógios Plus, Hugo Boss e Hackett,

o que elevará para 10 o número de

aberturas este ano. Em 2013, foram

11 as marcas a abrir lojas nesta ave-

nida que muitos comparam aos fa-

mosos Champs Élysées e que conta

já com sete das dez marcas de luxo

com maior presença na Europa.

Da parte dos lojistas, não existem

dúvidas quanto à importância des-

ta localização. “Atualmente quem

quiser estar próximo do turismo

sempre crescente na cidade e tenha

um proposta vencedora junto deste

target tem de estar presente nesta

avenida”, diz Ronald Brodheim, do

Grupo Brodheim, que representa

marcas como a Timberland’s, Tod’s,

Guess, Furla, Burberry e Betrend.

Também Ricardo Torres, adminis-

trador da Torres Joalheiros, que co-

mercializa diversas marcas de luxo,

comenta que “para quem quer atin-

gir turistas com poder de compra”,

a avenida da Liberdade “é a localiza-

ção de eleição na cidade de Lisboa.

Já possui a maior concentração de

luxo disponível, tem bons acessos,

parqueamentos sufi cientes, serviços

de muito boa qualidade, desde hote-

laria a clínicas de saúde e bem-estar,

bem como excelente imobiliário”.

Ricardo Torres destaca ainda que

nem só de estrangeiros se faz a ave-

nida. “Também recebemos clientes

premium portugueses oriundos da

área de vizinhança próxima, de es-

critórios, clinicas e outros que nor-

malmente não frequentam muito

A renda na avenida da Liberdade ronda os 75€/m2/mês

08 Atualidade IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014

as grandes superfícies e que vêem

na avenida da Liberdade um espa-

ço onde acabam por ter tudo e com

um atendimento necessariamente

especial”.

O estudo Lisbon Street Shopping

sublinha que a procura por parte

das grandes marcas internacionais

tem crescido nos últimos anos neste

destino, onde 53% dos lojistas pre-

sentes são atualmente de origem

estrangeira. Esta procura tem fei-

to aumentar a lista de espera para

conseguir um espaço, encontrando-

se atualmente disponíveis cerca de

4.800 m² de áreas comerciais nesta

avenida, uma disponibilidade que a

JLL considera baixa e que, associada

à crescente procura, deverá ter um

impacto em alta nas rendas prime,

que se situam atualmente nos 75 eu-

ros/m²/mês.

A ALP, instituição centenária de-

dicada à defesa intransigente do

direito de propriedade, oferece

aos proprietários de imóveis um

conjunto integrado de soluções na

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IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014 Eficiência Energética 09

O projeto “A Sua Casa a Sua Ener-

gia ” é uma iniciativa de referência

nacional na promoção da efi ciên-

cia energética no setor residencial

que visa contribuir para identifi car

os comportamentos dos cidadãos

que mais infl uenciam os consumos

energéticos nas habitações portu-

guesas.

A prioridade é apoiar as famílias

portuguesas, residentes em qual-

quer ponto do território nacional, a

terem um consumo de energia mais

efi ciente e, assim, contribuir para a

redução da sua fatura energética.

Pretende-se com a iniciativa in-

centivar o consumo responsável de

energia, demonstrando que para tal

não é necessário afetar os padrões

de qualidade de vida e o nível de

conforto nas nossas habitações.

COMO FUNCIONA?

Todos os participantes no “A Sua

Casa a Sua Energia ”, receberão

acompanhamento especializado

por parte de uma equipa técnica,

o que permitirá, mensalmente, re-

ceber um relatório com medidas de

efi ciência energética desenhadas es-

pecifi camente para cada habitação

aderente.

Esse relatório individualizado re-

sulta da análise dos dados e infor-

mações recolhidas junto dos par-

ticipantes (ex: dados de consumo

energético, informações sobre a

habitação, informações do Certifi -

cado Energético da habitação, etc.).

Com base nestas informações são

identifi cadas medidas de efi ciência

energética específi cas ao contexto

de cada família, sendo as mesmas

convidadas a implementá-las com

o apoio da equipa do projeto que

acompanha e quantifi ca as poupan-

ças alcançadas.

Adicionalmente, o projeto dispo-

nibilizará uma plataforma online,

Projeto “A Sua Casa a Sua Energia” convida 2.000 famílias a participarem

onde o participante encontra um

conjunto de medidas simples e efi ca-

zes que contribuirão para a redução

da fatura energética. Neste portal são

ainda registados os dados históricos

de consumo de cada participante,

bem como a sua evolução no perfi l

de consumo ao longo do projecto,

podendo comparar o seu consumo

energético com o dos demais parti-

cipantes com agregados familiares

similares ao seu.

“A Sua Casa a Sua Energia” é fi -

nanciado no âmbito do Plano de

Promoção da Efi ciência no Consu-

mo de energia elétrica aprovado pe-

la ERSE- Entidade Reguladora dos

Serviços Energéticos que benefi cia

da oportunidade para colocar em

prática a experiência e competência

de uma equipa altamente qualifi cada

composta pelos seguintes parceiros:

o IST-Instituto Superior Técnico (Co-

ordenador), a ADENE – Agência para

a Energia, a ISA - Intelligent Sensing

Anywhere e a Portugal Telecom.

COMO PARTICIPAR?

O projeto está a convidar 2000 fa-

mílias a participarem, bastando pa-

ra isso que se inscrevam a partir de

Outubro através do site http://casa-

energia.pt.

O projeto visa contribuir para identificar os comportamentos dos cidadãos que mais influenciam os consumos energéticos nas habitações portuguesas.

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10 Aquecimento IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014

A pensar no inverno e nas melho-

res soluções de aquecimento para

aumentar o conforto nas casas dos

portugueses e, ao mesmo tempo,

conseguir poupar na fatura ener-

gética, a Leroy Merlin acaba de lan-

çar o seu mais recente Catálogo de

Conforto (2014/2015). A marca reú-

ne neste novo catálogo produtos e

soluções de isolamento, ventilação

e tratamento do ar, aquecimento

central, aquecimento elétrico fi xo

e aquecimento móvel, além de so-

luções de ar condicionado e ainda

aquecimento a lenha ou pellets.

Uma das apostas deste catálogo é

também a apresentação de várias

dicas de poupança, com o objetivo

de “ajudar o consumidor a escolher

a melhor opção de aquecimento,

sempre ciente das vantagens ener-

géticas que poderá obter”.

Susana Correia

Leroy Merlin propõe soluções de conforto de forma eficiente Tornar as casas portuguesas mais confortáveis, permitindo ainda poupar energia, é o mote do conjunto de ações desenvolvidas pela Leroy Merlin a pensar no inverno

LEROY MERLIN

Com um aquecimento eficiente, é possível aliar conforto e poupança em casa

Pedagogia em 3 passos:

1: ISOLAR40% de poupança de energia com aplicação de isolamento térmico.Isolar bem a habitação permite economizar no aquecimento no inverno e na refrigeração no verão, garantindo uma temperatura agradável durante todo o ano com menos custos

2: VENTILAR20% de poupança de energia com um sistema de ventilação mecânica controlada (VMC).Ventilar a casa é essencial sobretudo se estiver bem isolada. Uma boa ventilação é indispensável para garantir uma boa renovação do ar viciado sem desperdício de calor.

3: AQUECERAté 55% de poupança de energia com a substituição do seu sistema de aquecimento.Optar por soluções de aquecimento mais eficientes e/ou que utilizem energia renovável permite realizar um maior poupança de energia.

Esta é aliás também a lógica que

norteia o microsite que a Leroy Mer-

lin criou especialmente para esta

temática do aquecimento. Disponí-

vel em aquecimento.leroymerlin.pt,

este suporte online pretende “aju-

dar a encontrar a solução de aque-

cimento mais adequada a cada casa

ou a cada divisão da casa”, apos-

tando num interface que permite

uma interação bastante intuitiva e

quase lúdica. De forma rápida, o

site constrói uma casa, na qual o

utilizador pode visitar as diversas

divisões e perceber que tipo de so-

lução de aquecimento poderá ser

mais adequada para o uso do espa-

ço, apresentando-se as vantagens

e desvantagens associadas a cada

tipo de aquecimento, assim como

dicas sobre temperaturas ideais em

cada divisão, calcular a potência ca-

lorífi ca necessária a cada casa, e a

fonte de energia mais adequada. “A

consequência direta da chegada das

temperaturas baixas é o crescimen-

to do consumo energético. E com

um aquecimento efi ciente, é possí-

vel aliar conforto e poupança no seu

lar”, sublinha a Leroy Merlin. Neste

microsite, o utilizador poderá ainda

solicitar um projeto de aquecimen-

to à equipa da Leroy Merlin e aceder

diretamente ao novo Catálogo de

Conforto.

Outra novidade é a possibilidade

de comprar agora pellets online, a

partir deste site, um tipo de combus-

tível alternativo à lenha. Os pellets

de madeira são um tipo de lenha,

geralmente produzidos a partir da

serradura da madeira, que é depois

comprimida. Têm a vantagem de ser

uma “solução ecológica e renová-

vel, económica, de fácil transporte

e armazenamento, e que além disso,

permite um alto poder calorífi co”,

remata a Leroy Merlin.

A pensar no inverno e nas melhores

soluções de aquecimento para

aumentar o conforto nas casas dos portugueses e, ao mesmo tempo, conseguir poupar

na fatura energética, a Leroy Merlin acaba de lançar o seu mais

recente Catálogo de Conforto

Conseguir um aquecimento mais eficiente

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IMOBILIÁRIO 05 NOVEMBRO 2014 Aquecimento 11

Será um irradiador a óleo, um con-

vector ou um termoventilador? Um

aquecedor a gás? Um sistema de

aquecimento central ou ar-condicio-

nado? Fixos ou móveis, apresenta-

mos-lhe em seguida alguns exemplos

e fatores a considerar na escolha de

equipamentos de climatização tra-

dicionais e que têm como fonte de

energia o gás ou a eletricidade, com

base nas dicas e sugestões da Quer-

cus no âmbito do projeto EcoCasa.

Lançado há cerca de 10 anos, este

projeto tem o objetivo de ajudar os

portugueses a pouparem energia nas

suas casas, reduzindo emissões e me-

lhorando o conforto.

Sistemas MóveisAplicabilidade: Respondem sobre-

tudo a necessidades de aquecimento

Sabe qual o melhor sistema de aquecimento para a sua casa?Climatizar uma casa com vista ao aquecimento implica recorrer aos mais diversos equipamentos, quer fixos quer móveis. Sabe qual o mais indicado para a sua casa?

localizado e são de fácil mobilidade.

Irradiadores a óleo: A sua capaci-

dade de aquecimento depende do

seu tamanho e potência e atualmente

têm também outras funcionalidades

que proporcionam um maior confor-

to e adaptabilidade.

Irradiadores de infravermelhos:

Produz um calor intenso muito rapi-

damente, mas de uma forma muito

localizada, pelo que não é indicado

para grandes áreas.

Convectores: Alguns possuem uma

ventoinha que mistura o ar aquecido

com o ar ambiente, aquecendo a di-

visão mais rapidamente. Podem ser

utilizados por longos períodos, mas

deve considerar-se o nível de ruído

produzido.

Termoventiladores: Aquecem

rapidamente o ambiente mas con-

somem muita energia. Não tendo

termoestato, podem sobreaquecer,

recomendando-se a sua utilização

por curtos períodos de tempo. Po-

dem produzir ruído.

Aquecimento de halogéneo: São

equipamentos verticais que possuem

um movimento oscilatório para dis-

tribuir o calor, tendo no entanto um

elevado consumo energético.

Braseiras e escalfetas: Devido à sua

reduzida potência, são indicadas pa-

ra conseguir um aquecimento locali-

zado, sendo normalmente utilizadas

para aquecer os pés.

Aquecedores a Gás (Catalíticos):

Deve considerar-se um sistema de se-

gurança para que o aparelho se desli-

gue automaticamente se existir uma

concentração excessiva de gases da

combustão e/ou se a chama se apa-

gar acidentalmente. A área aquecida

deve também ser ventilada.

Sistemas FixosAplicabilidade: Destinados a aque-

cimento (e em alguns casos arrefe-

cimento) previamente defi nido em

determinadas áreas da habitação. De

instalação fi xa e permanente.

Sistema Central (gás ou elétrico):

O aquecimento central é constituído

basicamente pelo gerador de calor

(a caldeira), os emissores de calor

para o ambiente (os radiadores),

o sistema de transporte da ener-

gia para os radiadores (que foi

transformada na caldeira) e o

sistema de controlo. É impor-

tante equacionar bem a sua

localização na casa, para ti-

rar um maior partido desse

mesmo aquecimento.

Acumulador de Calor:

Este sistema de aqueci-

mento está projetado

para tirar proveito do ta-

rifário bi-horário, ao acumu-

lar calor durante o período de vazio,

tornando-se assim mais económico

para o utilizador. Não precisa de pré-

instalação e liga-se a uma tomada de

uso geral.

Ar condicionado: Atualmente exis-

tem modelos que produzem tanto ar

frio como ar quente, para além da fun-

ção de desumidifi car o ar ambiente.

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12 Aquecimento IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014

A Daikin está a apostar na criação de

condições “muito especiais” para a

aquisição das suas bombas de calor

Daikin Altherma de alta temperatu-

ra, uma solução para o aquecimento

central e para a produção de água

quente sanitária. De acordo com a

marca, esta solução, que pode im-

plicar apenas “uma fácil substituição

da caldeira existente”, vai permitir

obter poupanças de até 70% da fa-

tura energética, um resultado espe-

cialmente atrativo na “altura do ano

em que mais pensamos no sistema

de aquecimento da nossa casa e na

elevada fatura energética associada”.

Precisamente para “promover

esta elevada efi ciência energética”

das bombas de calor Daikin Alther-

ma, a marca preparou uma Campa-

nha de Aquecimento, no âmbito da

qual foi desenhado um conjunto de

condições apetecíveis para adquirir

“as melhores soluções para aqueci-

mento central e produção de água

quente sanitária” neste outono e

inverno.

De acordo com a Daikin, as bom-

bas de calor Daikin Altherma são

equipamentos de “comprovada

elevada efi ciência energética e fi a-

bilidade”, além de proporcionarem

o máximo conforto no fornecimento

de aquecimento e água quente sani-

tária. Trata-se de equipamentos que

tanto poderão ser instalados em no-

vas habitações, como no âmbito de

remodelações e substituições de cal-

deiras, ou ainda para projetos com

necessidade de produção de grandes

volumes de água quente sanitária,

como é o caso de ginásios, pensões,

lares, hotéis, entre muitos outros.

A gama Daikin Altherma exis-

te em duas versões, uma de baixa

temperatura com produção de água

quente até 55ºC, que poderá tam-

bém fornecer arrefecimento, e outra

de alta temperatura com produção

de água quente até 80ºC, ideal para

substituição de um sistema tradicio-

nal de aquecimento. Em traços ge-

rais, “a muito abrangente gama das

bombas de calor Daikin Altherma,

e a sua modularidade, conduzem,

quem projeta, instala ou quem irá

usufruir do sistema, a um número

sem limite de soluções, permitindo

uma perfeita integração em qual-

Ana Tavares

Soluções para aquecimento central Daikin Altherma com campanha especialAs bombas de calor Daikin Altherma, soluções desta marca para o fornecimento de aquecimento e água quente sanitária, têm neste outono e inverno condições especiais de aquisição

FOTOS: DAIKIN EUROPE

As bombas de calor Daikin Altherma de alta temperatura permitem obter poupanças de até 70% da fatura energética. Trata-se de uma solução para o aquecimento central e para a produção de água quente sanitária

Bomba de calor Daikin Altherma

mento de várias soluções de refri-

geração e aquecimento, fl exíveis e

adaptáveis a cada caso, utilizando

tecnologia de ponta de origem ja-

ponesa. A empresa, que atua nas

fases de projeto, desenvolvimento

e fabrico de tecnologias de aque-

cimento e arrefecimento,

desenvolve equipamentos

que cumprem todos os re-

quisitos necessários para

garantir um elevado nível

de eficiência energética,

maximizando o conforto e

a qualidade do ar interior

dos edifícios, sem esquecer

a redução da fatura energé-

tica. O objetivo da Daikin

é que estas soluções acres-

centem valor aos imóveis,

e permitam poupanças

reais através de custos de

instalação e funcionamento

reduzidos, com rápido retorno

do investimento efetuado.

quer que seja o projecto ou aplica-

ção, e proporcionando o máximo

conforto com uma reduzida fatura

energética”, frisa a marca.

Com mais de 50 anos de ativida-

de, a Daikin, especializada em cli-

matização, aposta forte na efi ciência

energética, através do desenvolvi-

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IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014 Aquecimento 13

Ciclicamente, surgem pontos de vi-

ragem que alteram as coisas para

sempre, uma nova forma de fazer

as coisas que estabelece novas nor-

mas para a indústria para os anos se-

guintes. O Climate Wizard, da Seeley

International, é um destes pontos

de viragem.

Em quase 40 anos, a Seeley Inter-

national, tem sido sinónimo de no-

vas e inovadoras tecnologias “e este

é o desenvolvimento mais emocio-

nante atualmente”, nota a empresa

a propósito do novo equipamento

Climate Wizard. Trata-se de uma no-

va maneira de arrefecer que “não se

compara com nada feito até agora.

Pela primeira vez, podemos arrefe-

cer os climas mais quentes do mun-

do e reduzir radicalmente o uso de

energia. Irá mudar a maneira como o

mundo encara o ar condicionado”.

Climate Wizard: a “evolução industrial do ar começou“ Ciclicamente, surgem pontos de viragem que alteram as coisas para sempre e estabelecem novas normas para a indústria para os anos seguintes. O Climate Wizard, da Seeley International, é um destes pontos de viragem

Climate WizardClimate WizardO que é o Climate Wizard?Climate Wizard é uma tecnologia de

arrefecimento completamente nova,

um equipamento de ar condicionado

por evaporação indireta do ar com

alto rendimento. Usa os mesmos

princípios que o arrefecimento por

evaporação direta, pelo que não adi-

ciona humidade no ambiente à medi-

da que vai arrefecendo. Isto signifi ca

que o rendimento de arrefecimento

do Climate Wizard “pode desafi ar os

melhores sistemas de ar condiciona-

do”, usando até uns 80% menos de

energia. Para a Seeley International

“estas não são somente excelentes

noticias para a redução nos custos de

exploração, refl etidos nas facturas de

eletricidade mensal, como também

para a proteção de meio ambiente”.

Indiferente ao calor que possa estar

no exterior, Climate Wizard usa idên-

tica quantidade de energia ao mesmo

tempo que debita ar “incrivelmen-

te” fresco no interior. Isto ocorre em

contraste direto com os sistemas de

ar convencionais, os quais requerem

maior quantidade de energia à me-

dida que aumenta a temperatura no

exterior. As capacidades de redução

de custos através do uso do Clima-

te Wizard são tanto maiores quanto

mais elevada for a temperatura exte-

rior nas épocas mais quentes do ano.

Ao mesmo tempo, o rendimento

do Climate Wizard também aumenta

quando a temperatura sobe, deno-

tando uma vez mais um completo

contraste com os de ar condicionado

convencionais. Além disso, não adi-

ciona humidade ao ar frio que impul-

sa no interior do edifício, pelo que

“poderá desfrutar de um estupendo

ar fresco e arrefecido naturalmente”.

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14 Aquecimento IMOBILIÁRIO 5 NOVEMBRO 2014

São disso exemplo os painéis so-

lares térmicos e a biomassa. Co-

nheça algumas destas fontes de

acordo com as dicas da Quercus

no âmbito do projeto EcoCasa.

“Sensibilizar e dar soluções con-

cretas para modifi car comporta-

mentos na gestão, renovação ou

aquisição de um casa ou do seu re-

cheio” são objetivos deste projeto.

Painéis solares térmicosSão uma boa opção de investimen-

to para o aquecimento das águas

sanitárias. Quanto a aquecimento

ambiente, pode não ser economi-

camente viável por ser necessário

adquirir um número superior de

painéis que serão utilizados poucos

meses durante o ano. Nesse caso,

o investimento poderá ser rentabi-

Aquecer a sua casa com as energias renováveis também já é possível

Além dos equipamentos tradicionais a gás e eletricidade, é hoje possível aquecer a sua casa com sistemas que utilizam as energias renováveis e alternativas

lizado aproveitando os painéis so-

lares para aquecer a água de uma

piscina ou no pré-aquecimento de

uma casa de férias, durante o perí-

odo em que esta está desabitada.

A utilização de painéis solares tér-

micos no aquecimento ambiente

deve ser feita com um sistema de

piso radiante, pois estes sistemas

não precisam de água tão quen-

te e têm um melhor rendimento.

BiomassaPode ser utilizada no aquecimento

ambiente através das seguintes de

lareira com recuperador de calor

ou um sistema a pellets.

Na lareira com recuperador de

calor, este último torna o uso da la-

reira mais racional ao permitir uma

queima controlada da madeira, eco-

nomizando matéria-prima e tendo

uma irradiação de calor muito su-

perior às de queima aberta.

No sistema a pellets (funciona co-

mo um recuperador de calor): uti-

liza biomassa, sob a forma de gra-

nulado da madeira, os pellets, que

resultam da limpeza de fl orestas e

das sobras da indústria da madeira.

Um exemplo é a salamandra.

Solar térmico + Biomassa Este sistema misto é mais vanta-

joso para fazer o aquecimento

ambiente em relação a um sis-

tema apenas solar térmico, pois

benefi cia de outra fonte de ener-

gia renovável disponível em qual-

quer altura, nomeadamente no

período noturno em que o solar

térmico precisa sempre de apoio.

Bomba de calor geotérmica

As bombas de calor geotérmicas não são sistemas que utilizam energias renováveis, pois precisam sempre de energia elétrica para funcionarem. No entanto, devido aos elevados rendimentos energéticos que estes equipamentos atingem, tornam-se uma solução a considerar quando se pretende aquecer/arrefecer uma habitação. Estes sistemas, abastecidos por eletricidade, utilizam a temperatura estável do subsolo e/ou dos lençóis de água subterrâneos para aquecer ou arrefecer uma casa ou um edifício. O tipo de solo e a existência ou não de lençóis de água determinarão a sua eficiência. Usando o processo de refrigeração, as bombas de calor de subsolo aproveitam a energia térmica armazenada no subsolo e/ou nos lençóis de água subterrâneos e transferem-na para a habitação ou vice-versa. Este sistema assegura também o aquecimento das águas sanitárias.

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Page 15: 30 NOVEMBRO 2014 Prepare a sua casa para o frio · A IKEA Portugal responde de modo ... no caso, novas formas para atrair mais investimento. ... marca que faz do estudo da vida de
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