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Copyright © 2008. Reprodução e distribuição autorizadas desde que mantido o “copyright”. É vedado o uso comercial sem prévia autorização por escrito da autora.
Rosinete Cavalcante da costaMestre em Direito: Relações Privadas e Constituição
Professora da Faculdade Batista de Vitória-ES (Fabavi)Professora da Faculdade Nacional (FINAC)
Advogada e Consultora Jurídica
1. Conceito
• É um contrato de compra preliminar, ou pré-contrato, que tem por fim a celebração de uma compra e venda (chamado contrato definitivo).
• Pode haver:a)Promessa unilateral (art. 466. CC.);b)Promessa bilateral (art. 462 a 465,
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2. Promessa unilateral (art. 466, CC.)
2.1. Promessa unilateral de venda• Uma das partes que pretende alienar, se obriga a
aguardar a reposta de pretende à compra.• Também chamada de opção.
2.2. Promessa unilateral de compra• Uma das partes se obriga a comprar, se a outra
quiser vender nas condições indicadas.
- As duas modalidades são contratos preliminares (negócios bilaterais), porém, contratos unilaterais, porque geram deveres para uma das partes.
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3. Promessa de compra e venda bilateral
• Uma das partes se obriga a vender e a outra a comprar determinável bem.
• Considerado como um contrato preliminar.
• Assina-se a compra e venda com o cumprimento dos deveres das partes.
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3.1. Cláusula de arrependimento
• Pode ou não conter;• Se conter cláusula de arrependimento,
fixa-se arras penitenciarias;
3.2. Não se admite a faculdade de arrependimento:
• Contratos regulados pelo Decreto-lei 58/37 (Súmula 166 do STF);
• Contratos regulados pela Lei 6.766/79, art. 25, alterada pela lei ……….
• Contratos regulados pela Lei 4.591/64.04/11/23
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3.2.1. Decreto-lei 58/37 e Lei 6.766/79
• É atribuído por estes diplomas um direito real de aquisição ao promitente comprador (chamado de compromissário comprador), se o contrato for registrado no competente Registro de Imóveis;
• Tem o comprador ação de adjudicação (rito sumaríssimo), se estiver quite;
Decreto 58/37 (Súmula 166 do STF)
“É inadmissível o arrependimento no compromisso de compra e venda sujeito ao regime do Decreto-lei 58, de 10.12.37.”.
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4. Efeitos• O promitente comprador: pode ceder os
seus direitos a terceiros.• O terceiro adquirente: sub-roga nos
direitos.• Promessa de cessão registrada constitui
direito real (art. 69, Lei 4.380/91 – art. 1.417, do CC.).
• O promitente vendedor casado: necessita da outorga uxória para assinar a escritura.
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1. Conceito:
• É a transferência da propriedade do bem de um permutante ao outro e a simultânea transferência de outro bem do segundo ao primeiro.
2. Despesas:
• Divididas igualmente entre as partes.
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3. Proibições:
• Valores desiguais entre parentes em linha reta (sem consentimento expresso dos outros descendentes e do cônjuge do alienante, art. 533, CC);
4. Operações envolvendo troca e compra e venda
• Enquadramento: Se a parte principal do negócio for o pagamento em dinheiro, estará sujeito às normas referentes à compra e venda. Se, ao contrário, a troca representar a parte mais expressiva do negócio, aplicáveis ao caso serão as normas a ela atinetentes.
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1. Conceito (Art. 534, CC.)
• É o negócio jurídico, pelo qual o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que fica autorizado a vende-los, passando ao consignante o preço ajustado.
• Não ocorre a transferência da propriedade da coisa consignada.
• O preço estimado para os produtos é essencial ao contrato.
• Faculta-se ao consignatário restituir a coisa consignada, este deverá pagar o preço (Art. 535, CC.).
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2. Características
a)Contrato real: só se perfaz com a entrega do objeto, podendo o consignatário optar por pagar seu preço;
b)Contrato unilateral: para aqueles que entendem que é contrato real.
c)Contrato oneroso.
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3. Efeitos
1) Responsabilidade civil é absoluta para o consignatário (art. 535, CC.): responde pelo caso fortuito ou força maior.
2) O consignatário tem três possibilidades em relação ao objeto: a) pode efetuar a venda a um terceiro e repassar o preço; B) pode ele efetuar a compra do objeto e repassar o preço; ou c) pode fazer a restituição.
3) O objeto dado em consignação é inalienável para as partes (art. 537, CC.):
- Para o consignante é absolutamente inalienável, não podendo vender a um terceiro nem dar em garantia.
- Para o consignatário é relativamente inalienável, ou seja, ele pode vender para terceiros, mas a coisa não pode ser dada em garantia. Não pode ser objeto de seqüestro ou penhora pelos credores do consignatário antes de pago o preço ao consignante. Essa regra fere a máxima de que todo aquele que pode alienar, pode também dar em garantia.
- Para ambos há restrição à alienabilidade.
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REFERÊNCIAS:
• DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
• GOMES, Orlando. Direito civil: Contratos. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
• MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: Parte Geral. 37 ed. São Paulo, 2003.
• WALD, Arnaldo. Obrigações e contratos. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.