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26/06/22 www.mestremidia.com 1 Copyright © 2008. Reprodução e distribuição autorizadas desde que mantido o “copyright”. É vedado o uso comercial sem prévia autorização por escrito da autora. Rosinete Cavalcante da costa Mestre em Direito: Relações Privadas e Constituição Professora da Faculdade Batista de Vitória-ES (Fabavi) Professora da Faculdade Nacional (FINAC) Advogada e Consultora Jurídica

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Copyright © 2008. Reprodução e distribuição autorizadas desde que mantido o “copyright”. É vedado o uso comercial sem prévia autorização por escrito da autora.

Rosinete Cavalcante da costaMestre em Direito: Relações Privadas e Constituição

Professora da Faculdade Batista de Vitória-ES (Fabavi)Professora da Faculdade Nacional (FINAC)

Advogada e Consultora Jurídica

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1. Conceito

• É um contrato de compra preliminar, ou pré-contrato, que tem por fim a celebração de uma compra e venda (chamado contrato definitivo).

• Pode haver:a)Promessa unilateral (art. 466. CC.);b)Promessa bilateral (art. 462 a 465,

CC.).04/11/23

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2. Promessa unilateral (art. 466, CC.)

2.1. Promessa unilateral de venda• Uma das partes que pretende alienar, se obriga a

aguardar a reposta de pretende à compra.• Também chamada de opção.

2.2. Promessa unilateral de compra• Uma das partes se obriga a comprar, se a outra

quiser vender nas condições indicadas.

- As duas modalidades são contratos preliminares (negócios bilaterais), porém, contratos unilaterais, porque geram deveres para uma das partes.

04/11/233

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3. Promessa de compra e venda bilateral

• Uma das partes se obriga a vender e a outra a comprar determinável bem.

• Considerado como um contrato preliminar.

• Assina-se a compra e venda com o cumprimento dos deveres das partes.

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3.1. Cláusula de arrependimento

• Pode ou não conter;• Se conter cláusula de arrependimento,

fixa-se arras penitenciarias;

3.2. Não se admite a faculdade de arrependimento:

• Contratos regulados pelo Decreto-lei 58/37 (Súmula 166 do STF);

• Contratos regulados pela Lei 6.766/79, art. 25, alterada pela lei ……….

• Contratos regulados pela Lei 4.591/64.04/11/23

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3.2.1. Decreto-lei 58/37 e Lei 6.766/79

• É atribuído por estes diplomas um direito real de aquisição ao promitente comprador (chamado de compromissário comprador), se o contrato for registrado no competente Registro de Imóveis;

• Tem o comprador ação de adjudicação (rito sumaríssimo), se estiver quite;

Decreto 58/37 (Súmula 166 do STF)

“É inadmissível o arrependimento no compromisso de compra e venda sujeito ao regime do Decreto-lei 58, de 10.12.37.”.

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4. Efeitos• O promitente comprador: pode ceder os

seus direitos a terceiros.• O terceiro adquirente: sub-roga nos

direitos.• Promessa de cessão registrada constitui

direito real (art. 69, Lei 4.380/91 – art. 1.417, do CC.).

• O promitente vendedor casado: necessita da outorga uxória para assinar a escritura.

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1. Conceito:

• É a transferência da propriedade do bem de um permutante ao outro e a simultânea transferência de outro bem do segundo ao primeiro.

2. Despesas:

• Divididas igualmente entre as partes.

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3. Proibições:

• Valores desiguais entre parentes em linha reta (sem consentimento expresso dos outros descendentes e do cônjuge do alienante, art. 533, CC);

4. Operações envolvendo troca e compra e venda

• Enquadramento: Se a parte principal do negócio for o pagamento em dinheiro, estará sujeito às normas referentes à compra e venda. Se, ao contrário, a troca representar a parte mais expressiva do negócio, aplicáveis ao caso serão as normas a ela atinetentes.

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1. Conceito (Art. 534, CC.)

• É o negócio jurídico, pelo qual o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que fica autorizado a vende-los, passando ao consignante o preço ajustado.

• Não ocorre a transferência da propriedade da coisa consignada.

• O preço estimado para os produtos é essencial ao contrato.

• Faculta-se ao consignatário restituir a coisa consignada, este deverá pagar o preço (Art. 535, CC.).

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2. Características

a)Contrato real: só se perfaz com a entrega do objeto, podendo o consignatário optar por pagar seu preço;

b)Contrato unilateral: para aqueles que entendem que é contrato real.

c)Contrato oneroso.

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3. Efeitos

1) Responsabilidade civil é absoluta para o consignatário (art. 535, CC.): responde pelo caso fortuito ou força maior.

2) O consignatário tem três possibilidades em relação ao objeto: a) pode efetuar a venda a um terceiro e repassar o preço; B) pode ele efetuar a compra do objeto e repassar o preço; ou c) pode fazer a restituição.

3) O objeto dado em consignação é inalienável para as partes (art. 537, CC.):

- Para o consignante é absolutamente inalienável, não podendo vender a um terceiro nem dar em garantia.

- Para o consignatário é relativamente inalienável, ou seja, ele pode vender para terceiros, mas a coisa não pode ser dada em garantia. Não pode ser objeto de seqüestro ou penhora pelos credores do consignatário antes de pago o preço ao consignante. Essa regra fere a máxima de que todo aquele que pode alienar, pode também dar em garantia.

- Para ambos há restrição à alienabilidade.

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REFERÊNCIAS:

• DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

• GOMES, Orlando. Direito civil: Contratos. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

• MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: Parte Geral. 37 ed. São Paulo, 2003.

• WALD, Arnaldo. Obrigações e contratos. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.