38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    1/38

    Bruxaria

    Por anos os adoradores da Deusa e Deus comungaram com a natureza e abriram espao para o ciclo dos anos. Agora possvel apreender a ouvir novamente a voz do universo.ndice:

    Uma anlise incisria sobre o Paganismo de o!e

    "ru#aria e vampirismo

    $s %eltas

    $ Despertar Das "ru#as

    A origem da "ru#aria

    $ Altar da "ru#a

    Preceitos e consel&os para o camin&o da "ru#aria

    'ummerland

    (lementos do Pentagrama )segundo a crena *icca+

    $ Deus ,ug&

    Um %onto de 'am&ain(lementos e (lementais - os seus mistrios$s (lementais - uma descri oA /magem das "ru#as0iloso1ia 2iccana $s Dogmas da %rena 2iccana

    Uma anlise incisria sobre o Paganismo de Hoje

    3os estertores do sculo 44 uma necessidade premente de uma nova concep o da vida5trou#e de volta valores outrora es6uecidos. 7alores esses revistos5 renomeados5 masintrinsecamente valores &umanos.

    A desdia de se buscar um novo sistema 1ilos1ico ou o modismo arcaizante5 1ez com 6uemuitas pessoas se identi1icassem com a Arte $ neo-paganismo acabou servindo 86uelas pessoas 6ue n o se sentem 8 vontade ouvindo serm9es ou assistindo um e#orcismo emalguma igre!a evanglica.

    ambm ignoram o 1undamentalismo de seitas niilistas e a incoer;ncia do espiritismo.

    Alis5 se eu tive uma vida passada< =uem lavou

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    2/38

    ( v;em no &indusmo um devir sem sentido. ( a ?nica coisa 6ue v;em de bom noislamismo5 a possibilidade de se ter vrias mul&eres. @eninas5 ve!am o lado bom. Umalava5 outra cozin&a...

    7oltando 8 seriedade. /n1elizmente os neo-pag os 1oram estigmatizados da seguinte 1orma:>- vestem-se de preto

    - andam sempre sorumbticos

    B- usam drogas

    C- as mul&eres s o promscuas

    - idolatram o demEnio.

    F- os &omens s o a1eminados5 ! 6ue idolatram uma deusa.

    G- s 6uerem ser di1erentes.

    H- gastam din&eiro 8 toa5 comprando bru#in&as5 gnomos5 duendes.

    I- s o 1eios5 nerds5 geeJs

    >K- ) e o meu pre1erido+ Adoram Paulo %oel&o.

    %omo podem ver e se 6uiserem completar a lista 5 n o & coer;ncia no 6ue se pensa por ai arespeito do neo-paganismo. ( algo 6ue ! vem de longa data. @as todos os valores dos pag os sobre e#istem at &o!e. 3 o 6ue se!am os ?nicos certos5 mas s o valores &umanos5n o dei1icar um valor 6ue inerente ao &omem respeitar nossa e#ist;ncia.

    'e o paganismo est ressuscitado &o!e em dia5 n o por modismo. L a evolu o prpria da&umanidade. Uma in1er;ncia necessria da integra o do &omem com o meio. 'e!a social5geogr1ico5 temporal e 1ilos1ico.3 o ac&ar 6ue o neo-paganismo vai ser um sucedMneo6ual6uer em !usta contraposi o ao cristianismo. %omo se ambos 1ossem antagEnicos persi. aver uma transi o paulatina 5 6ue ! comea a ocorrer5 mas de um modo t o sutil 6uen o se percebe.$u se percebe< oda transi o so1re revezes ao longo do processo. 3 o serdi1erente com o neo-paganismo.

    ( n o muito di1cil de perceber o tom !ocoso 6ue se usam 6uando se 1ala em paganismo.'empre associando o termo 8 prticas bacanalescas. (vocando imagens deturpadas dos%$7(3' como se 1ossem grandes 1estins licenciosos e perniciosos

    3unca se preocupando com o a seriedade do assunto5 apenas dando uma opini o agastada elimitada sobre as pessoas 6ue s procuram uma comun& o maior com a vida. 3 o ten&o procura o para de1ender os neo-pag os5 mas me arrogo o direito de de1ender a liberdade

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    3/38

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    4/38

    1oras sobrenaturais ilegtimas. As bru#as5 as praticantes pag s5 tin&am a &abilidade derealizar mgicas 1ora do alcance das pessoas normais. (ntre essas &avia muita coisa 6ue atno paganismo eram consideradas malignas. Precisa ser lembrado 6ue muitas das entidades pag s e#istiam como uma e#plica o da maldade e da in!ustia na vida da pessoa. %om amarginaliza o das bru#as e a destrui o dos sistemas pag os5 as 1un9es malignas das

    vel&as entidades tenderam a ser trans1eridas para as bru#as. Assim5 surgiu a strega na Romantiga. A strega5 ou bru#a5 era inicialmente con&ecida como stri#5 um demEnio voadornoturno 6ue atacava recm-nascidos e matava-os sugando-l&e o sangue. Durante um certotempo o stri# era identi1icado como um indivduo 6ue tin&a o poder de trans1orma o paraa 1orma de diversos animais5 incluindo coru!as e corvos5 e nesse dis1arce atacavam recm-nascidos. $ stri# se tornou5 ent o5 a strega da /tlia medieval e os strigoi da Rom;nia.

    3o decorrer do primeiro mil;nio da era crist a /gre!a reteve seu conceito de 6ue a bru#ariaera imaginria. /lustrando essa crena &avia um documento5 c&amado %anon (piscopi. $%anon atribua a crena pag ao diabo5 en1atizando 6ue a 1inalidade deste era apresentar aomundo imaginrio do paganismo os seguidores da deusa Diana. A bru#aria era uma ilus o5 portanto a6ueles 6ue: S...acreditavam 6ue 6ual6uer coisa pode ser 1eita5 ou 6ue 6ual6uercriatura pode5 para mel&or ou para pior5 ser trans1ormada em outra espcie ou similitude5e#ceto o prprio %riador 6ue 1ez todas as coisas e atravs de 6uem todas s o 1eitas5 estalm de 6ual6uer in1iel.S )citado em Russell+ A /gre!a tin&a uma atitude similar com osvampiros. in&a descoberto a crena nos vampiros atravs de culturas anteriores e tambmtin&a pressuposto 6ue n o era verdade. (ssa perspectiva 1oi ilustrada em dois documentoslegais5 um do leste e outro do $cidente. A primeira era um mandato autoritrio 6ue entrouem vigor no leste durante a /dade @dia. Dizia o seguinte: SL impossvel 6ue um &omem setorne um vrTJolaJas )vampiro+ a menos 6ue se!a pelo poder do Diabo 6ue dese!andoescarnecer e enganar a6ueles 6ue incorreram na ira do %u cause essas maravil&as escuras et o 1re6 entemente 8 noite atira seu 1eitio pelo 6ue os &omens imaginaram 6ue os mortos56ue con&eciam anteriormente5 aparecem e mant;m conversa com eles e 6ue em seus son&otambm t;m estran&as vis9es. $utras vezes poder o v;-lo na estrada5 sim5 na auto-estradaandando para l e para c ou permanecendo imveis e mais ainda5 6ue dizem terestrangulado &omens ou 6ue os mataram. /mediatamente & problemas tristes e toda a vilaest em p de guerra e em dist?rbio5 de modo 6ue correm para os t?mulos desenterram ocorpo de um &omem )...+ e o morto - a6uele 6ue est morto e enterrado a tanto tempo -aparece para eles como tendo carnes e sangue )...+ para 6ue possam !untar uma imensa pil&de gravetos e atear 1ogo a este corpo colocando-o sobre as c&amas para 6ue possam6ueim-lo e destru-lo por inteiro.S )citado por 'ummers+ Da mesma 1orma5 em meados dosculo 7///5 uma lei sa#Enia decretou a crena no stri# )bru#as vampiras+. Posteriormentenesse sculo o decreto 1oi re1orado por uma lei estabelecendo a pena de morte para6ual6uer um 6ue mani1estasse crena no stri# e 6ual6uer um 6ue5 em virtude dessa crena5atacasse um indivduo 6ue se acreditasse ser um stri# e 6ue mac&ucasse )atacasse56ueimasse eVou canibalizasse+ esse indivduo. Um debate legal surgiu no sculo 4/ naungria 6uando o Rei 'tep&en )IIG->KBH+ passou uma lei contra os strigae 6ue andassem 8noite e 6ue 1ornicassem. Um de seus sucessores5 o Rei %olomem )>KGG->KI + eliminou aleis dos livros baseados na no o de 6ue coisas como os strigae e#istiam

    OOOOvoltar ao ndice

    C

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    5/38

    Os Celtas

    Povos brancos5 de lngua celta )indo-europia+ 6ue surgiram na (uropa %entral no segundomil;nio antes de %risto5 na poca do "ronze tardio5 espal&ando-se pelo continente na /dade

    do 0erro. 0oram os introdutores do 1erro na (uropa no primeiro mil;nio a.%.. %omoentidades polticas independentes perpetuaram-se na /rlanda at o tempo de %rom*ell5 nosculo 47///.

    'uas origens s o obscuras5 comple#as e ainda controvertidas. Parecem resultar da 1us o deculturas e etnias5 processadas nas seguintes etapas sucessivas:

    A+ talvez entre >IKK e > KK a.%.5 etapa dos agricultores descendentes dos danubianosneolticos e dos pastores vindos das estepes5 caracterizados por seus t?mulos individuais5Mn1oras globulares5 ac&as de armas e cerMmica decorada com a impress o de cordis.

    "+ /ncorporando a esse produto5 na RenMnia5 entre > KK e > KK a.%.5 traos culturais eelementos dos povos oriundos da (span&a5 1abricantes de vasos campani1ormes.

    %+ Recebendo de > KK a GKK a.%. a contribui o cultural e possivelmente tnica dassociedades ditas Scampos de urnasS5 6ue cremavam seus mortos.

    D+ Acol&endo5 durante todo esse perodo de 1orma o5 os impulsos5 idias5 in1lu;ncias etraos culturais di1undidos pelos povos civilizados do @editerrMneo.

    A primeira re1er;ncia aos celtas ocorre no sculo 7// a.%.5 6uando ativam seu comrcio5 principalmente com gregos e etruscos. 3esse perodo5 seu centro e#pansionista situava-sena regi o do alto Dan?bio )"o;mia e "aviera+5 de onde se irradiam5 di1undindo suas armasde 1erro e inuma9es com carros. %on6uistam a Wlia5 parte da (span&a )onde se mesclamaos iberos5 originando os celtiberos+5 as il&as "ritMnicas e largas reas da (uropa %entral.'ua maior prosperidade e e#pans o ocorre nos sculos 7-/7 a.%. )CKK-BIK a.%.+5 6uandoinvadem o norte da /tlia )Wlia %isalpina+ e sa6ueiam Roma. Porm5 a partir do sculo //a.%.5 a &egemonia celta5 mantida na (uropa %entral desde o sculo 7 a.%.5 cede lugar5 aos poucos5 aos povos de lnguas germMnicas5 e os romanos5 paulatinamente5 l&es imp9em susupremacia na Wlia %isalpina )>I a.%.+5 3umMncia )baluarte celtibero na (span&a+5 naProvena e na derrota 1inal dos cimbros e teut9es por @rio )>K ->K> a.%.+N no sculo /a.%.5 %sar l&es arrebata a Wlia e no sculo / d.%.5 %ludio con6uista a "retan&a.

    As lnguas clticas possuem dois troncos5 ambos do grupo dito centum: o celta5 ougoidlico5 mais antigo5 de onde se derivam o irland;s5 o galico da (sccia e o dialeto dail&a de @anN e o celta-P5 ou galo-britMnico5 lngua dos gauleses e dos &abitantes da"retan&a5 cu!os descendentes ainda 1alados s o o gal;s )no Pas de Wales+ e o bret o )na0rana+.

    A organiza o social dos celtas era baseada em um e#tenso grupo de 1amlias aparentadas56ue partil&avam suas terras agrcolas. 3a /rlanda5 1oi possvel estudar o prottipo de suaorganiza o poltica5 o tuat&5 ou SreinoS5 estruturado em tr;s classes: o rei5 os nobres e os

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    6/38

    &omens livres5 a 6ue se agregavam5 sem direitos polticos5 os servos5 artes os5 re1ugiadosescravos. (ram mongamos5 mas admitiam o concubinato. Alm dessa estrutura secular5 aunidade cultural era assegurada por uma &ierar6uia de sacerdotes )Druidas+5 "ardos econ&ecedores do direito consuetudinrio. 'uas normas de mobilidade social eram muitocomple#as5 o 6ue impediu 6ue alcanassem uma estabilidade poltica. 3a guerra eram

    muito bravos5 porm indisciplinados na vida civil. 'ua arte notvel5 culminando nasiluminuras medievais irlandesas. Wostavam de !ias5 cores vivas e bordados. /ntroduziramna (uropa o uso da cala na indumentria masculina e provavelmente inventaram o presunto e o toucin&o de1umado )bacon+.S

    Retirado do site !asengerXuol.com.br

    @oderadora - llorienlXuol.com.br

    A Religio dos Celtas

    $s celtas eram politestas5 adoravam vrios deuses5 e seus ritos5 1ortemente impregnados dmagia5 realizavam-se ao ar livre5 em clareiras de 1lorestas e locais !unto a 1ontes ou 1ossas pro1undas 6ue eram preenc&idas com ossos de animais e outras o1erendas. (mdeterminadas ocasi9es5 os Druidas5 sacerdotes celtas )leia mais abai#o+5 realizavamsacri1cios &umanos5 6ueimando5 a1ogando ou en1orcando suas vtimas - geralmentecriminosos ou prisioneiros de guerra.

    $s sacerdotes celtas eram os Druidas5 cu!o nome talvez se!a derivado de um termo 6uesigni1ica Ssabedoria do carval&oS5 uma re1er;ncia 8 arvore mais sagradas para os celtas.$cupavam uma posi o t o elevada na sociedade 6ue os candidatos para a 1un o eram emgeral escol&idos entre os 1il&os da nobreza. $s Druidas o1iciavam as cerimEnias de propicia o aos deuses e deusas5 e eram 6uase sempre5 mas n o e#clusivamente5 &omens.

    avia uma poderosa aura de religi o e supersti o 6ue permeava a vida dos celtas. (lesdistinguiam ameaas e pressgios por todos os lados e cercavam-se de talism s e rituaisdestinados a aplacar os deuses e a1astar os male1cios da vida cotidiana. $s pMntanos eramlocais agourentos e eram evitados. $ 1ogo era sagrado. Um ramo novo de visco5especialmente 6uando encontrado no carval&o5 tin&a o poder de curar as pessoas e atmesmo de torn-las 1rteis.

    Do pante o celta 1aziam parte centenas de divindades5 a maioria agrupada ao acaso5 sem6ual6uer &ierar6uia. avia dezenas de deuses e deusas de Mmbito geral5 ao lado dedivindades especializadas como as 6ue protegiam os 1erreiros5 as 6ue tomavam conta dosanimais com c&i1res ou mesmo a dos oradores.S

    Retirado do site &ttp:VVmarged.vila.bol.com.brVceltas.&tml

    OOOOvoltar ao ndice

    O Despertar Das Bruxas

    F

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    7/38

    @uitas pessoas 6ue carregam dentro de si a vontade se serem "ru#os5 a vontade de sededicar a "ru#aria5 sentem como se algo5 uma voz a c&amassem5 alm de se identi1icaremcom a 1ora da natureza5 como se a vontade 1osse maior 6ue ela. L bem assim 6ue o domc&ega at as pessoas. (le comea a se mani1estar naturalmente5 sem 6ue 6ue nos

    percebamos5 6uando menos esperamos ! somos seguidores da Wrande @ e.L como se a Deusa sussurrasse em nossos ouvidos 6ue &ora de acordar e viver n o s no plano material5 como no plano espiritual5 6ue esta diretamente em nossa vida.

    A partir da 5 nossa vida toma um rumo di1erente5 ela passa a mudar5 para algumas pessoasmudana c&ega a ser completa5 para outras 6ue ! tem uma espcie de a1ei o com o pr#imo e com a natureza5 ela muda de modo a 1icar mais sensata a encarar a vida comoutros ol&os5 en#erga coisas 6ue a maioria das pessoas n o v;em.

    =uando ns despertamos5 passamos a dar o real valor a coisas 6ue at o momento ns n onotvamos.

    Ao passar por uma !ardim e ver como o orval&o cai suavemente na ptala delicada de uma1lor5 abrimos um imenso sorriso5 vemos nela a alegria5 o amor se mani1estando5 vemos alde uma simples 1lor5 coisa 6ue as pessoas &o!e em dia n o notam5 n o d o importMncia de6uanto a natureza bela e o 6uanto ns seres &umanos temos 6ue lutar para 6ue a naturezan o se abale5 para de1endermos ela5 pois ns viemos da natureza e se n o zelarmos por ela5ser o 1im do planeta ou se!a5 encaramos o mundo com amor. /sso ser "ru#a.

    L interagir com a natureza5 tratar a tudo e a todos5 todas as coisas do mundo como se1ossem ns mesmos5 devemos 1azer pelos outros o 6ue gostaramos 6ue 1izessem por ns5nunca dese!ando algo a algum ser5 se!a ela do mundo animal5 vegetal5mineral5 nuncadese!armos a nen&um deles o 6ue n o gostaramos 6ue acontecesse a ns.

    "em se depois de tudo 6ue eu 1alei5 voc; leitor estiver disposto a encarar a "ru#aria de perto5 parabns.

    Pois para uma "ru#a)o+5 estudante de "ru#aria5a vida muito di1cil5 devemos ter garra e ir8 luta5 no sentido de sermos de1ensores do universo5 temos 6ue estar dispostos a a!udar6uem merece5 e trabal&ar para a evolu o do mundo. 3o decorrer de tudo5 di1cil5 poismuitas pessoas in1elizmente s o preconceituosas 6uando o assunto "ru#aria5 encaramcomo se 1osse um SpecadoS5 contra as S,eis de DeusS.

    @as n o devemos desanimar5 pois devemos lembrar 6ue as pessoas 6ue tem este tipo de pensamento5 s o pessoas ing;nuas e algumas vezes tolas5 por n o 6uerer saber a verdade5elas !ulgam ser verdade o primeiro tipo de in1orma o 6ue 8 elas c&egam5 mesmo 6ueindiretamente5 e vrias vem desde a in1Mncia. Um e#emplo disso s o as istrias in1antis5em 6ue sempre & uma "ru#a m5 6ue odeia criancin&as ou tenta estragar a 1elicidadeal&eia5 isso acontece na &istria da "ranca de 3eve5e na &istria de Yo o e @aria5 e entresoutras5 6ue muitas crianas tem acesso e crescem com uma imagem negativa em rela o ans "ru#as.

    G

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    8/38

    OOOOvoltar ao ndice

    A origem da bruxaria

    Deste os primeiros dias da vida &umana neste planeta5 &omens e mul&eres maravil&am-seem 1ace dos in?meros mistrios da vida e renderam-l&es culto. 3a antig idade as pessoasrezavam para as 1oras da natureza5 como o sol5 a lua 5 o 1ogo5 a gua e o vento. 0oi nestapoca 6ue a bru#aria teve sua origem. A erra era &omenageada como criadora da vida5como a @ e terra5 uma 1onte de poder5 1eminina5 grandiosa e energtica.

    De acordo com as lendas e algumas 1ormas de estudo5 a "ru#aria nasceu & mais de B milanos5 6uando a temperatura da (uropa comeou a cair e grandes lenis de gelo lentamenteavanaram rumo ao sul. =uando o gelo recuou5 os 6ue permaneceram na (uropadedicaram-se 8 pesca e 8 coleta de plantas silvestres e moluscos. $s povos isolados seuniram em vilas5 onde #am s e sacerdotisas organizaram os primeiros covens5 pro1undamente sintonizados com a vida animal e vegetal.

    3as primeiras religi9es 6ue surgem5 veri1ica-se uma integra o com a cria o assim comoum respeito pela erra. %omo participantes na corrente da cria o5 os nossos ancestraisacreditavam 6ue os grandes mistrios da vida eram mistrios da trans1orma o: elascrescem5 morrem e renascem.

    3este momento a centralidade da mul&er na vida da comunidade n o podia ser negada. 'ela tin&a o poder de produzir e nutrir a vida5 assim como sangrar com as 1ases da lua semmorrer5 inspirando temor e rever;ncia. A mul&er re1letia as mudanas cclicas paralelas 8smudanas sazonais da erra e 8s 1ases da lua. As mais antigas obras de arte 6ue representam1iguras &umanas s o de @ es e datam de B KKK a >KKKK a . c . Por suas posi9es emlugares sagrados e em sepulturas5 tais estatuetas5 representavam algo sagrado. $s rg os1emininos em desta6ues eram claramente Zcentros numinosos[.

    A liga o entre a mul&er e a erra era vista ainda nos sepultamentos simblicos5 onde osmortos eram cobertos com tinta vermel&a para 6ue literalmente voltassem ao ?tero da @ ee assim completar o ciclo da vida. $ culto a grande Deusa @ e5 para a6uela antiga religi o5era de ;#tase e suas caractersticas eram e#emplos vivos da integra o de corpo e mente5espirito e matria .

    Data-se tambm uma sociedade matri1ocal 6ue pode er tido5 na verdade5 as caractersticasde uma idade de ouro5 simplesmente por6ue &avia uma vincula o primaria entre 1il&os e@ es. 3esta natureza sacrossanta toda a vida teria sido realada e o comportamentodestrutivo e violento desencora!ado.

    Porm o passar dos sculos5 trou#e o surgimento e o crescimento das religi9es orientais ecom elas o conceito da ZDeusa[ desapareceu. %ontudo algumas pessoas continuaramacreditando nas Deusas da natureza. As guerras e sistemas militantes5 liderados por &omenselevaram o conceito do ZDeus Z?nico e opressor . $ papel da mul&er na sociedade &aviamudado5 e as mul&eres tin&am uma posi o de subservi;ncia. (ram na maioria donas de

    H

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    9/38

    casa5 curandeiras da sociedade5 manipuladoras dos remdios para doentes e parteiras.

    @uitas ainda praticavam os rituais 6ue &onravam a antiga Deusa @ e5 o respeito 8 terra e ocon&ecimento 6ue tin&am da medicina &olstica. @as aparentemente incrdulas nasreligi9es orientais5 estavam sendo rotuladas como pag s e por muitas vezes eram temidas e

    1oram c&amadas de "ru#as. muitas conota9es negativas e mitos sobre a palavra "ru#a5 mas a origem de suaterminologia5 nos revela um antigo termo para a vel&a religi o: 2icca. tambm variasinterpreta9es para esta palavra5 para alguns ela signi1ica Zobra dos sbios Z5 ! para outrosigni1icava dobra ou torcer. Porm seu signi1icado original vem do anglo-sa# o 6ue torcere dobrar5 como se 1az com um canudo. Alguns ainda acreditavam 6ue era a capacidade deaglutinar e moldar as 1oras descon&ecidas da natureza5 entre outras palavras magia ou bru#aria.

    Para os "ru#os a magia uma 1ora poderosa assim como seus rituais s o 1undamentais para a religi o das bru#as. $ ano para elas dividido entre H partes iguais 5 c&amados de'abs das "ru#as.

    Por diversas vezes 5 a "ru#aria 5 ou *icca 5 tem sido con1undida com satanismo . 3osatanismo as pessoas se op9em 8 vis o convencional do divino e adoram o diabo. Porm na"ru#aria temos um pensamento espiritual 6ue n o esta ligado ao mal5 a malcia e aini6uidade5 alis um de seus princpios Z1aa o 6ue dese!ar 5 e n o 1aa mal 8 nada[. $ cue o in1erno n o 1azem parte da religi o das bru#as5 pois elas acreditam em di1erentes tiposde reencarna o. .

    (m uma ultima anlise sobre a 1iloso1ia 2icca de 6ue a vida divina e 6ue o nossodestino est sendo seguido a6ui e agora.

    A 1ora da bru#aria a 1ora natural do universo.

    OOOOvoltar ao ndice

    O Altar da Bruxa

    oda bru#a costuma ter um altar em sua casa5 com problemas de moradia nas cidadesgrandes5 raramente & um cEmodo disponvel para essa 1inalidade5 e por isso muitasutilizam o prpria cEmoda para montar seu prprio altar. @as tudo depender de nossacriatividade5 por isso se voce n o tiver um espao5 pode 1azer at em um cantin&o de suasala5 se voc; tiver um stio ser timo criar seu altar perto da natureza. 3o entanto siga asua intui o de bru#a e 1aa como bem l&e convir.

    Para se montar um altar n o necessrio seguir regras ou ter e#atamente todos osinstrumentos e ervas basta seguir a sua prpria intui o e obviamente a disponibilidadecada um. 'e 1or possvel5 recomendo 6ue colo6ue o altar de 1rente para o norte )a dire8odo mistrio+. L importante saber por meio de uma b?ssola5 onde se encontra as dire9escertas. $ altar dever ser o centro das 6uatro dire9es.

    I

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    10/38

    As tradi9es variam 6uanto aos elementos5 cores5 animais ou espritos 6ue guardam as Cdire9es5 bom 6uanto aos smbolos e talism s eles devem ser usados tambm no altar econsagrados por ns e as entidades divinas.

    'obre a associa o das C dire9es: a erra 1ica ao 3orte5 0ogo ao ,este5 Ar ao 'ul5 e \gua 8$este.

    $s arcan!os s o: Uriel -3orte5 @iguel - ,este5 Wabriel - 'ul5 Ra1ael - $este.

    odos os elementos da natureza permanecem geogra1icamente no altar de acordo com asuas dire9es. $s elementos podem ser representados da seguinte maneira: pedra5 leo5 planta ou sal para terra5 uma vela para o 1ogo5 incenso ou pena para o ar5 e um clice degua para a gua. %olo6ue um pentagrama para o altar5 para de1inir o centro. A ponta deveestar direcionada para cima apontando o norte. Acima colo6ue um turbulo para 6ueimar oincenso. Pon&a uma vela preta para 8 es6uerda - Deusa5 vela branca para direita - Deus5 6uservem para unir as energias masculinas e 1emininas da natureza.

    ambm no altar deve estar o At&ame consagrado por voc;5 as velas5 incensos5 voc; podeen1eit-lo com 1lores5 ervas5 conc&as5 smbolos5 pirMmides5 cristais5 voc; pode se 6uisecolocar algumas bru#in&as como 1iguras para representar a Deusa ou voc; mesma5 bomnome-la sempre com nomes mgicos5 os elementais tambm ser o bem vindos5 e e#istemmuitas miniaturas em lo!as esotricas5 como a vassoura5 o caldeir o 6ue 1icariam lindos emum altar5 animais simblicos s o maravil&osos5 c&i1res )se voc; encontrar e n o arrancar deum animal+5 para representar o Deus ou mesmo o Wirassol5 smbolo do Deus de Wal&os5 en o es6uea de colocar um smbolo da nossa ,ua e do nosso 'ol5 isto tudo voc; pode irmodi1icando a cada dia5 o altar nosso e n o custa dar 8 ele uma dose de criatividade]

    $ Altar um lugar onde circulam energias tanto positivas como negativas por isso5 sempre bom colocarmos smbolos de prote o dentro dela.

    As bru#as acreditam 6ue a energia entra pela es6uerda e sai pela direita5 isso vale tanto parao corpo &umano como para o altar )por e#emplo: a energia entra pela m o es6uerda e sai pela direita+ Uma vela preta atrai energia como a absorve em todas as cores da luz. Umavela branca re1lete toda luz as cores da energia luminosa e 1uncionar assim como umtransmissor5 irradiando a energia proveniente do altar.

    Pedras5 ervas5 cores5 talism s sobre o altar tambm devem re1letir esse circuito bsico5 dees6uerda-direita. %ada item corresponde aos 1ins para os 6uais estamos trabal&ando.%arregue-os da maneira 6ue ac&ar mel&or5 mas dei#ando bastante claro 6uais ser o os itensusados para captar energia )dei#ando-os 8 es6uerda+ e os 6ue ser o usados para emitirenergia )dei#ando-os 8 direita+.

    ( sempre lembre de dei#ar ob!etos de prote o para as energias negativas5 pode ser umcoral negro ou sal marin&o5 pode ser um smbolo como o selo-de-salom o5 o anJ&5 e o prprio pentagrama. Por isso usamos itens de prote o para neutralizar energias e tambm para tirar in1luencias astrolgicas 6ue n o est o em sincronia com as nossas inten9es e

    >K

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    11/38

    assim acabar trazendo distra9es mentais para o nosso crculo ou altar5 por isso esses itenss o muito necessrios.

    @agana Pagana

    OOOOvoltar ao ndicePreceitos e conselhos para o caminho da Bruxaria

    -Dana e biodana5 ioga5 treine sua mente atravs da medita o5 desdobramento astral5 ouapenas reserve um tempo de sua 1olga para tomar um ban&o de cac&oeira5 ou conversarcom a natureza e ouvi-la tambm.

    -@uitos bru#os gostam de !ogar runas e aprender astrologia entre outras prticasdivinatrias5 aprenda pelo menos um pouco5 nem 6ue se!a para voc; mesmo.

    -3unca se es6uea de traar o crculo 6uando 1or realizar um 1eitio. (u costumo sempretomar um ban&o bem rela#ante antes do ritual e depois outro ban&o para limpar as energiasdo meu trabal&o5 limpo tambm desta mesma 1orma o crculo com uma vassoura5 e tambm procuro determinar e#atamente o 6ue ser 1eito5 para 6ue n o 1i6ue nada 1altando5 nem1i6ue d?vidas.

    -L bom voc; ter um animal guardi o5 voc; pode c&am-lo para 1icar ao teu lado durante os1eitios.

    -7oc; pode montar5 velas para o Deus - "ranca5 vela para Deusa.- Preta5 colocar pelomenos um smbolo para cada elemento5 ervas5 cristais5 velas para os 6uadrantes do crculoincenso ade6uado ao seu dese!o5 sal5 pedras5 e clice de gua da c&uva.

    - odas as ervas utilizadas nos 1eitios devem ser 6ueimadas dentro do caldeir o.

    -$ 1ogo o 1oco da nossa concentra o5 gire em torno dele para criar o %one do Poder5como ! 1oi e#plicado.

    -$ sucesso de um 1eitio depende da sua concentra o5 dos 6ue dos materiais utilizados. A1ora da (mo o e da vontade essencial para 6ue consiga bons resultados voc; pode criaruma 1rase para seu 1eitio5 de acordo com seu dese!o.

    -Para se 1azer um 1eitio preciso 6ue ten&a 6uatro itens: Dese!o5 %oncentra o57isualiza o e e#pectativa.

    -L preciso ter um 1orte dese!o5 pois um 1eitio depende muito da carga emocional 6ue voc;6uer permanecer 1irme a essa idia.

    - ambm necessrio uma dose de concentra o para 6ue n o desvie de seu pro!eto e possa manter a imagem 1i#a do seu dese!o durante o ritual.-Para 6ue o dese!o atin!a osnveis mais pro1undos de nossa mente necessrio 6ue ele se!a e#presso em imagens5 pois

    >>

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    12/38

    o inconsciente trabal&a atravs de smbolos e n o de palavras.

    -L importante 6ue voc; consiga 1azer uma visualiza o do seu dese!o realizado num 6uadroe mais per1eito possvel. 3o comeo pode parecer di1cil5 mas seria bom 1azer algunselementos da visualiza o. Um e#erccio simples ol&ar para um ob!eto5 1ec&ar os ol&os e

    tentar rev;-lo novamente com o m#imo de detal&es.-0inalmente voc; precisar de uma e#pectativa5 isto voc; deve acreditar realmente 6ue o1eitio vai 1uncionar]

    -@uitas vezes esta a parte mais di1cil5 pois seria preciso manter o esprito con1iante deuma criana. udo no universo tem seu tempo certo5 e 8s vezes temos 6ue ter paci;ncia eesperar o momento 1avorvel.

    -@uitos 1eitios realizados por pessoas iniciantes5 pode n o dar certo na primeira tentativa5e sempre por esse motivo5 n o ter e#pectativa.

    -L preciso 6ue voc; estude muito as plantas de sua regi o5 as medicinais e crie novos1eitios de acordo com sua personalidade.

    -A 2icca um aprendizado constante um eterno e#erccio de criatividade]-(#iste umScondensador ps6uicoS para mel&orar os 1eitios5 e o mel&or condensador o c& decamomila5 1aa-o e dei#e-o es1riar e durante o 1eitio5 dei#e cair algumas gotas no materiautilizado. A concentra o de energias ser muito mais rpido e 1cil.

    -'empre diga 6uando encerrar um ritual ou 1eitio: S=ue se!a para o bem de todos]S /stoevitar resultados desagradveis.-Por ?ltimo preciso ter paci;ncia e at aprender com os prprios erros5 6uando se est iniciando na Arte da 0eitiaria.

    -$ importante voc; conseguir &armonizar com as 1oras da natureza5 e encontrar o%amin&o para sua paz espirirtual.

    -Antes de 1azer um 1eitio consulte os ciclos da lua5 o &orrio planetrio5 as cores das velae suas correspond;ncias5 o incenso tambm bom saber o aroma ade6uado ao seu dese!o5 para 6ue seu 1eitio possa 1uncionar.$"': %uidado com as energias planetrias5 pois aenergia de 'aturno uma energia muito perigosa5 para 6uem n o tem muita viv;ncia em1eitiaria.

    OOOOvoltar ao ndice

    ummerland

    'ummerland um termo geralmente empregado na *icca como re1erencia ao outro mundo para o 6ual as almas dos mortos se encamin&am aps a vida 1sica. Pode ser visto comouma espcie de paraso pag o n o muito di1erente dos con&ecidos A,(WR(' %A@P$'D( %A^A de algumas tradi9es dos nativos norte americanos. $ summerland dos

    >

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    13/38

    *iccanos e#iste no plano astral e e#perimentado de modos di1erentes por cada individuo5de acordo com a vibra o espiritual 6ue ele leve a esse plano de e#ist;ncia. $ perodo em6ue algum permanece em summerland depende da &abilidade do individuo de libertar eretomar o material 6ue a alma carrega vida aps vida5 o 6ue pode 1azer com 6ue essa almarenasa na dimens o 1sica. A e#ist;ncia em summerland permite a um individuo a

    oportunidade de estudar e compreender as li9es da vida anterior e como estas serelacionam com outras vidas ! passadas. 3a teologia *iccana5 este con&ecido como um perodo de descanso e recupera o. Uma vez encerrado este perodo de tempo5 o planoelemental comea a atrair o individuo para o renascimento em 6ual6uer dimens o 6ue se&armonize com seu sua natureza espiritual na6uele momento. A alma a reencarnar ent osubmetida ao plano das 1oras e pode ser atrada pelo vrtice de uma uni o se#ual em cursona dimens o 1sica.

    'egundo os ensinamentos misteriosos5 um aborto natural ou natimorto indica uma alma 6uen o mais precisava retornar a dimens o 1sica5 necessitando apenas uma breve imers o emmatria densa para e6uilibrar as propriedades elementais etreas necessrias a seu corpoespiritual. A outra raz o para tais ocorr;ncias 6ue os pais precisavam aprender a li o da perda para a prpria evolu o espiritual5 caso no 6ual isso 1oi possibilitado por uma alma6ue n o necessitava mais de uma e#ist;ncia 1sica. $s servios dessas almas elevadas geralmente notado n o s nesses cenrios5 mas tambm nos ensinamentos acerca dareencarna o de avatares como Yesus ou "uda.

    OOOOvoltar ao ndice

    (lementos do Pentagrama )segundo a crena *icca+

    Devemos descobrir a importMncia da in1lu;ncia dos elementos em nossas vidas5 pois estesest o presentes em todos os rituais de bru#aria. =uando a 1orma de entrar em em &armonia

    com os elementos5 aprenderemos a mane!ar os nossos prprios poderes de acordo com asnossas vontades5 nos apro#imando assim do nosso Seu interiorS.OOOOvoltar ao ndice

    O Deus !ugh

    $ nome de ,ug& signi1ica SluzS ou Sbril&anteS.

    >B

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    14/38

    ,ug& um Deus %eltas representado em muitas lendas irlandesas como sendo o triun1o daluz sobre a escurid o. (le era o guardi o legtimo da lana mgica de Worias5 e era particularmente associado com o uso do estilingue5 com o 6ual matou seu adversrioterrvel "alor.

    ,ug& um Deus 6ue est presente em todos os pante9es %lticos com sutis varia9es emseu nome. 3a /rlanda /rlanda ele con&ecido como ,ug&5 em Wales ele con&ecido como,le* ,la* WT11es5 6ue 6uer dizer S $ pe6ueno de muitas 6ualidadesS. (m gaul;s antigo5ele 1oi c&amado de ,ugos5 e ao longo do resto da /l&a "ritMnica5 ele con&ecido como ,ugAs &istrias e mitos sobre ele di1erem em cada regi o onde reverenciado de in?meras1ormas e atravs de di1erentes ritos.

    Principalmente con&ecido como o Deus 'ol5 ,ug& tambm um Deus Wuerreiro5 @dico5Druida5 "ardo5 0erreiro5 %erve!eiro5 entre outras in?meras coisas. 'ua 1un9es oidenti1icam como um Deus da guerra e das artes mgicas5 mas os poetas e todos os artistastambm s o por ele bene1iciados5 !untamente com os guerreiros e os magos. 'ua armassagradas em todas as tradi9es s o o estilingue e a lana. 3o 1olclore irland;s ele pai dogrande &eri %uc&ulain.

    ,ug& um Deus do cu e est 1ortemente conectado com 1ogo5 com o 'ol e com o tempo.(m in?meras representa9es suas ele aparece com um orc e uma lana bril&antemente 6ue8s vezes vista na 1orma de raio. (le o Deus de todas as &abilidades5 artes e da e#cel;nciaem todo empen&o imaginvel. (le visto como o protetor e guia de seu povo.(specialmente sagrado a ele s o as guias e os corvos 6ue mant;m vigia sobre tudo a6uilo6ue acontece na erra. 'ua rvore sagrada o 1rei#o.

    (mbora ele se!a representando de 1ormas variadas e com atributos di1erentes e#istemalguns pontos em comum encontrados nos mitos sobre ,ug& em di1erentes tribos clicas:

    _ (le um Deus !ovem com longos cabelos e com a 1ace bril&ante como o 'ol_ (le 6uali1icado em in?meras artes_ (le o sobrevivente dos g;meos no nascimento_ (le adotado como uma criana )3a /rlanda por ailtu e em Wales por W*Tdion+_ As armas principais dele s o um estilingue e uma lana_ A associa o dele com pssaros e a capacidade de se trans1ormar em um. (le5 assim como@orrig?5 est associado com corvos e gral&as5 embora no conto gal;s5 ele se trans1orme emuma guia.

    OOOOvoltar ao ndice

    Um Conto de amhain

    Autor: descon&eo

    ,Tla sentou-se no c& o e ol&ou para o cu claro5 limpo e estrelado. $ re1le#o da ,ua c&eiana gua 1ez ,Tla pensar numa prola. Redonda e branca... mas logo as crianas c&egaram5 e

    >C

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    15/38

    sentaram ao seu redor5 interrompendo seus pensamentos. 'orrindo5 ,Tla ol&ou para cadauma deles.

    %omecemos< 7ou contar para voc;s a estria de como o %ornudo se sacri1ica todos os anos para garantir 1ora 8 Wrande @ e5 para 6ue esta possa vencer o 1rio do /nverno. (st o

    prontos

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    16/38

    A6ui5 numa clareira nas montan&as5 ! distante da 1loresta5 ouviam-se os tambores deguerra. Uma m?sica rpida e repetitiva tornava o ar agressivo. ambm com uma e#plos o5o cornudo surge no centro do crculo5 um ol&ar decidido em seu rosto.

    $ 7el&o %ornudo tin&a agora em suas m os uma adaga ritual5 e 6uando (le alevantou

    apontada para seu peito os tambores cessaram. %ernunnos 1ec&ou os ol&os5 e o momento 1ez silencioso... a6ueles segundos duraram mil;nios

    ... $ %ornudo levou a adaga a seu peito5 e os tambores voltaram a tocar.

    =uando a lMmina 1ria rasgou a carne do Deus5 n o &ouve um grito5 se6uer um sussurro dedor... apenas o som do sangue derramando-se sobre a terra. $ %ornudo a!oel&ou-se5 comcalma em seu ol&ar. %om as prprias m os5 abriu a 1erida para 6ue os espritos recol&essemo sangue.

    =uando o crculo tornou-se silencioso novamente5 e todos os espritos partiram5 o Deusdeitou e virou-se para as estrelas5 e esperou 6ue a paz voltasse a reinar sobre a 1loresta.Ainda sentia o sangue escorrendo para 1ora de seu corpo5 e regando o crculo sagrado em6ue repousaria para sempre.

    ( do solo5 ou talvez de lugares alm das estrelas mais distantes5 elevou-se um cMntico5murmurado e pausado ... talvez 1ossem as pe6uenas criaturas do subsolo5 ou ainda asestrelas5 despedindo-se de seu Deus.

    S oo1 and orn5 oo1 and orn

    All t&at Dies '&all be Reborn.

    %orn and Wrain5 %orn and Wrain

    All t&at 0alls '&all Rise Again.S

    $ %ornudo morreu sorrindo5 sabendo ser a semente de seu prprio renascimento. ( (le pode sentir sua energia retornando ao ?tero da Wrande @ e5 6ue agora dei#ava de so1rer...

    $s espritos5 ent o5 romperam a barreira entre os dois mundos5 e camin&aram por sobre aerra5 espal&ando o sangue e a 1ora do Deus5 para 6ue pudssemos sobreviver atravs dostempos di1ceis 6ue se apro#imavam.` ,Tla limpou uma lgrima 6ue escorria de seu rosto.As crianas ainda ouviam atentas.

    `L por isso 6ue os espritos v;m ao nosso mundo nessa noite t o escura...

    (les trazem consigo um pouco do sangue do Deus %ornudo5 6ue s renascer no 'olstciode /nverno. razem consel&os5 prote o e promessas de 6ue nos ir o guiar durante todo o perodo escuro do ano. Devemos5 portanto5 saudar os espritos5 por6ue5 sem eles5 a

    semente do renascimento n o seria espal&ada.

    >F

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    17/38

    Agora v o para a %asa Wrande5 vamos comear o ritual.`

    ,Tla dei#ou 6ue as crianas corressem na 1rente em dire o 8 %asa Wrande. Parou no meiodo camin&o5 e dei#ou 6ue seus ouvidos escutassem os sons do alm. ( de algum lugar

    c&egou aos ouvidos de ,Tla um cMntico... ` oo1 and orn5 oo1 and orn...

    ( ,Tla camin&ou para a %asa Wrande.OOOOvoltar ao ndice

    "lementos e "lementais # os seus mist$rios

    $' (,(@(3 $' ( '(U' @/' LR/$'

    emos 6ue nos apro#imar dos elementos com calma e e6uilbrio5 isso se 6ueremos de 1atoentrar na ess;ncia dos mesmos e n o apenas brincar de 1azer ScontatoS .

    (m muitas mitologias os seres nascem da lama) gua e terra+ tem a vida soprada em si )ar+e o 1ogo l&es dado via de regra por seres 6ue revolucionam a ordem estabelecida para isso)Prometeu 5 A serpente 6ue d o 1ruto da rvore do con&ecimento+. um por6ue nalocaliza o dos elementos nas 6uatro dire9es. A gua a oeste est ligado ao 1ato 6ue o poente a morte5 a grande imers o no inconsciente e tudo 6ue isto simboliza. A gua temesse papel primordial como smbolo do grande inconsciente.

    AR a leste5 onde o sol nasce5 onde a vida se renova5 onde o prana 1ortalecido toda man&

    $ 0$W$ 5 para ns do &emis1rio sul5 vem do norte5 de onde vem o calor.

    A (RRA5 smbolo do 1rio e do recol&imento ao sul5 onde temos o 1rio do gelo e docoagula.

    $s animais simblicos de cada dire o variam de povo para povo5 de tradi o para tradi o5 de acordo com o smbolo ar6uetipal 6ue cada povo dava a cada animal.

    Pois como se diz 5 (lementais s o legais5 mas antes devemos saber @U/ $ mas muito bem com o 6ue estamos lidando. (lementais s o 1oras plenas dos elementos da natureza5entrar em contato com eles sem entender bem o 6ue est 1azendo se e#por a muitos riscose perigos desnecessrios.

    emos 6ue entender uma coisa antes de mais nada.

    3en&um ser elemental ou ente da natureza leva a srio um ser &umano5 no princpio. Um !udeu con1iaria em algum de uni1orme nazistaG

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    18/38

    matar. Aos 6ue prometem algo de man& para 1azer o contrrio a noite. Aos 6ue prometemum ano SnovoS a cada dia B>5 para carem na mesmice logo 6ue 1evereiro c&ega. Portanto espcie &umana est em guerra com a natureza e ns temos 6ue aprender a sair daSestupidezS &umana predominante e recuperar o elo com a magia. A vamos entender outro papel da inicia o.

    Uma inicia o numa lin&agem tradicional5 como a 2icca por e#emplo5 te coloca em outra1re6 ;ncia vibracional. L como tirar o uni1orme nazista e colocar algum smbolo daresist;ncia em ns. Assim5 para os elementais e outros entes 6ue v;em a energia 5 1ica claro6ue embora da espcie &umana n o partil&amos da grande deturpa o de nossa poca e 5 aocontrrio5 estamos em sintonia5 com a6ueles &omens e mul&eres 6ue atravs das eras temtrabal&ado em &armonia com a vida em todas suas 1ormas. @as n o adianta s Siniciar-se S1ormalmente5 temos 6ue trabal&ar nossa 1orma de viver. 3 o importa se voc; come al1aceou um bi1e5 importa o uso 6ue 1az dessas duas vidas 6ue cederam para voc; continuar.

    Ambas s o sagradas5 em ambos os casos uma vida dei#ou de e#istir em bene1cio da sua.

    A &armonia com a 6ual voc; usa esta energia determina sua 1re6 ;ncia. %ada ato deve seronisciente e trabal&ado.

    'e voc; passa por uma rvore e a sente como ser vivo 5 se comea a conversar com as plantas a 1icar atento aos sinais claro 6ue sua percep o do mundo vai se modi1icando.

    %omo conectar com eles em e#erccios do cotidiano mesmo 6ue dure dcadas5 um diaestaremos conectados com elesH

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    19/38

    =uer dizer 6ue por 6uatro esta9es voc; comeou a recuperar seu elo com a vida e seusciclos5 e observar a erra e sentir sua 1ora o primeiro passo. Assim antes de parar nomeio do crculo mgico 5 voltar-se para o sul e conclamar os poderes da erra necessriosentir o 6ue a erra. (ssa 6uest o de c&amar a erra ao sul muito 5 muito sria. $s poderes Scavalgam S o vento. Assim nos ventos 6ue as 1oras mgicas vem. ( basta

    assistir 6ual6uer in1orme meteorolgico para saber 6ue 6uanto sopra o vento sul5 vem o1rio5 nunca o calor5 portanto s no &emis1rio norte o sul traz o 1ogo.

    /nverter isso n o como o caso de seguir a roda do norte e do sul par 1este!ar datas5 onde se pode ligar a egrgora das 1oras 5 compensando a n o liga o com a esta o e1etiva 6ue seapresenta.

    $s elementos est o ligados as 6uatro ventos e importante sentir isso antes de pretendermanipul-los.

    Y perceberam como tem gente 6ue lida com magia e a vida totalmente complicada5con1usa< A vida emocional um caos5 c&eia de problemas e crises< ' o srios candidatos aestar da6ui a algum tempo num programa destes 1undamentalistas dizendo 6ue SYesus mesalvou da bru#ariaS.

    (stes dese6uilbrio s o acentuados 6uando 1azemos uso 1antasioso dos elementos.

    $s elementos precisam ser trabal&ados com muita aten o e 1oco.

    7amos usar um e#emplo simples.

    7oc; con&ece uma garota. 'e voc; n o procura primeiro entender o 6ue ela gosta e n ogosta5 sentir o !eito dela5 vai dar Ztrocentos[ 1uros em tudo 6ue 1izer para atra-la econ6uist-la. Pode at mesmo conseguir a1ast-la irremediavelmente5 irrit-la 6uando pretendia agrad-la5 dar um bu6u; de rosas de per1ume e s depois descobrir 6ue ela5embora te contasse 6ue ac&a as rosas lindas5 pro1undamente alrgica 8s mesmas.

    7ale o mesmo para os elementais.

    (lementais n o 1alam a lngua &umana5 entendem sentimentos.

    'e voc; nunca sentiu a erra como pretende c&amar os seres 6ue representam o espritodesse elemento< $u ser 6ue ainda tem gente 6ue pensa 6ue os gnomos s o algum tipo de'mur1s I

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    20/38

    Decorar 1rmulas prontas e acreditar 6ue repetir um rito Spadr oS vai por algum emcontato com 1oras de outras realidades.

    %om rela o as tend;ncias dos elementos...bem5 eles n o s o nem bons nem maus5 s o1oras essenciais dos elementos. Possuem um tipo de consci;ncia totalmente di1erente da

    nossa. (les vivem na es1era deles5 ao lado5 mas a parte da nossa. 3s 6ue propomos ocontato5 ns 6ue 1azemos a ponte. 3s 6ue o atramos. 'e n o sabemos control-los como acender uma 1ogueira numa casa de madeira. =uando o inc;ndio destruir tudo 6uemvamos culpar< $ 1ogo

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    22/38

    'A,A@A3DRA' )(lementais do 0$W$+

    As salamandras se encontram por toda parte. 3en&um 1ogo aceso sem o seu au#lio. 'uaatividade intensa no subsolo e no interior do organismo e da mente.

    ' o responsveis pela ilumina o5 pelo calor5 pelas e#plos9es e pelo 1uncionamento dosvulc9es.

    3 o se deve con1undi-las com os &omEnimos an1bios5 tipo lagartos do plano 1sico. 0oramos movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de 1ogo5semel&antes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagarti#as5 6ue l&esvaleram esse curioso nome. Porm5 essa a ?nica rela o entre eles e o animal.

    As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no &omem. Alimentam os 1ogosdo idealismo espiritual e da percep o. 'ua energia au#iliar a demoli o do 6ue vel&o e aedi1ica o do novo. /sto por6ue o 1ogo tanto pode ser destrutivo 6uanto criativo em suas1ormas de e#press o.

    $s elementais do 1ogo trabal&am com o &omem e com o mundo por intermdio do calor5 d1ogo e das c&amas5 6uer se trate da c&ama de uma vela5 das c&amas etreas ou da prprialuz solar. ' o incrivelmente e1icientes nos trabal&os de cura5 pois a!udam a desinto#icar oorganismo5 sobretudo nas situa9es crticas. @as devem ser empregadas com muita cautela5 pois suas energias radiantes s o di1iclimas de controlar. De modo geral5 encontram-sesempre presentes 6uando a cura est para se mani1estar.

    $s elementais do 1ogo colaboram imensamente para a preserva o de nosso corpoespiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos at atingir o corpo 1sico. (las intensi1icam a espiritualidade elevada5 a 1 e oentusiasmo. %olorem nossa percep o e ampliam o discernimento espiritual para 6ue elesobrepu!e o psi6uismo in1erior.

    Uma salamandra 1oi designada para acompan&ar cada um de ns ao longo dessa e#ist;ncia.(la contribui para o bom 1uncionamento do corpo 1sico5 a manuten o da temperaturacorporal ade6uada5 estimula o metabolismo orgMnico para a continuidade da boa sa?de eau#iliar a circula o. $ metabolismo lento indcio de uma atividade rela#ada dassalamandras. Y o metabolismo acelerado pressup9e uma atividade e#acerbada dos seres eespritos do 1ogo.

    Uma boa cone# o e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimula a vitalidade e a1ran6ueza. (las nos a!udam a desenvolver vontade prpria e 1irmeza5 alm de impulsionar1ortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. 0omentam o sentido de auto-estima5 mant;m as aspira9es em alta e nos impulsionam a uma atua o marcante nocenrio da vida.

    A 1raca liga o com nosso elemental pessoal e demais espritos do 1ogo con1igura-se como1alta de Mnimo5 esmorecimento em rela o 8 vida5 1alta de 1 e crescente senso de

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    23/38

    pessimismo. Por outro lado5 a pro#imidade demasiado intensa com estes elementais eoutros do reino pode acarretar 1alta de autocontrole e de sensibilidade. aver tend;ncia 8irre6uietude e a um e#cesso de atividade 6ue pode levar a um desgaste do ser. A 1alta de paci;ncia tambm re1le#o da in1lu;ncia e#cessiva desse elemento.

    De todos os elementais5 as salamandras s o os mais di1ceis de compreender e a6ueles comos 6uais a &armoniza o mais comple#a. A mel&or 1orma de control-los agirserenamente. Podemos controlar nosso 1ogo interior por meio da calma e de uma posturatran6 ila e satis1eita em rela o 8 vida. (m outros termos5 signi1ica aceitar a e#ist;nciacomo ela 5 a6ui e agora.

    Alm de serem agentes primordiais da natureza5 as salamandras adoram a m?sica e sentem-se 1ortemente atradas por ela5 sobretudo 6uando est sendo composta. 'uas energias s ovibrantes. %ontrol-las e direcion-las de modo a produzir resultados positivos re6uertaman&a &abilidade. Recomenda-se a todo compositor5 poeta ou 6ual6uer um 6ue e#eraatividade criativa5 6ue procure cultivar uma mel&or sintonia com as salamandras.

    3ossas salamandras pessoais nos au#iliam a compreender os mistrios do 1ogo. A!udam adespertar os nveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossasaspira9es. De 1orma geral5 estimulam e 1ortalecem o campo urico a tal ponto 6ue1acilitam o recon&ecimento das 1oras espirituais atuantes em nossas vidas e o contato comelas.

    '/,0$' )(lementais do AR+

    $s sil1os s o5 dentre os elementais5 os 6ue mais se apro#imam da concep o 6uegeralmente 1azemos dos an!os e 1adas5 e 1re6 entemente trabal&am lado a lado com essesmesmos an!os. (les correspondem 8 1ora criadora do ar. A mais suave das brisas5 assimcomo o mais violento dos 1urac9es s o resultado de seu trabal&o.

    $ ar a 1onte de toda energia vital. em recebido nomes variados em diversas partes doglobo como prana5 c&i5 Ji etc. mas sempre essencial 8 vida. Podemos passar sem comidaou gua por perodos mais ou menos longos5 entretanto impossvel viver sem ar por um perodo prolongado de tempo5 pois respirar necessidade bsica 8 manuten o dae#ist;ncia.

    3em todos os sil1os trabal&am e vivem obrigatoriamente na atmos1era. @uitos possuemelevada intelig;ncia e trabal&am para criar o ar e correntes atmos1ricas ade6uadas 8 vidana erra.

    =uando respiramos pro1undamente e sentimos um doce 1rescor no ar5 estamos nos1amiliarizando com o 1ruto do trabal&o deles. 7rios sil1os desempen&am 1un9esespec1icas ligadas 8 atividade &umana. Alguns trabal&am para aliviar a dor e o so1rimento$utros para estimular a inspira o e criatividade. Uma de suas tare1as mais espec1icasconsiste em prestar au#ilio 8s almas de crianas 6ue acabam de 1azer a transi o. ambmatuam temporariamente como an!os da guarda at estarmos mais receptivos e preparados.

    B

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    24/38

    Um sil1o designado para acompan&ar cada ser &umano ao longo de sua e#ist;ncia. (stesil1o nos a!uda a conservar e desenvolver o corpo e aper1eioar os processos mentais.Assim5 nossos pensamentos5 bons ou maus5 a1etam-nos intensamente. (les encora!am aassimila o de novos con&ecimentos e 1omentam a inspira o. rabal&am para puri1icar eelevar nossos pensamentos e intelig;ncia5 e tambm nos au#iliam a e6uilibrar o uso

    con!unto das 1aculdades racionais e intuitivas. 3o plano 1sico5 nosso sil1o pessoal trabal&a para 6ue assimilemos mel&or o o#ig;nio presente no ar 6ue respiramos5 bem como paramanter ade6uadamente todas as outras 1un9es 6ue o ar desempen&a no corpo e no meioambiente. A e#posi o 8 polui o5 1umaa5 etc. a1eta a apar;ncia do sil1o e comprometeseveramente a e1ici;ncia de seu trabal&o no Mmbito de nossas vidas.

    (les 1re6 entemente se apresentam sob 1orma &umana5 mas s o asse#uados e c&egam ainspirar este tipo de comportamento em alguns seres &umanos. en&o observado 6ue as pessoas nas 6uais predomina a atividade dos sil1os geralmente n o colocam a se#ualidadeno topo de sua lista de prioridades5 e 1re6 entemente n o conseguem compreender por 6ueisso ocorre com tanta gente. (mbora parea indicar uma certa ruptura com o planosentimental )elementais da gua+5 devemos ser bastante cautelosos ao 1azer tais presun9es$ 6ue acontece 6ue os sil1os direcionam este mpeto se#ual e criativo para outros canaisde e#press o5 a saber o prprio trabal&o. %ontudo5 preciso muito cuidado para n oincorrer em e#tremosN a1inal5 nen&um de ns pode prescindir de um e6uilbrio entre os6uatro elementos.

    Uma cone# o muito 1orte com os espritos e elementais do ar torna nossa mente t o ativa6ue ela passa a re6uerer constante controle e dire o. Pode gerar e#cesso de curiosidade eintrometimento5 paralisar a vontade em virtude da e#agerada anlise mental e&iperestimular o sistema nervoso5 1azendo com 6ue necessitemos de 1re6 entes mudanas.Alm disso5 pode ocasionar diversas 1ormas de e#centricidade5 ou ainda induzir a um1anatismo acompan&ado de 1alta de emo o e de sensibilidade. ambm costuma gerar umdesprendimento em rela o ao 6ue 1sico e total desinteresse pelas atividades terrenas.

    Y a 1alta de a1inidade com os seres deste reino5 incluindo o nosso sil1o pessoa5 podedistorcer nossa capacidade de percep o a ponto de eliminar o bom senso. L possvel 6ue1i6uemos t o envolvidos com atividades e emo9es 6ue n o sobre tempo para re1letir sobrea prpria vida. A tremenda 1alta de vis o perspectiva 6ue resulta disso pode debilitargravemente o sistema nervoso e5 sob essas condi9es5 a curiosidade e imagina o tornam-seescassas ou mesmo ine#istentes.

    $s sil1os provocam inspira o e a1etam as 1aculdades mentais. A cone# o com nosso sil1o pessoa 1acilita a assimila o de novos con&ecimentos5 pois ele trabal&a conosco parae#pandir a sabedoria.

    ambm s o ?teis na prote o do lar e propriedades em geral5 por6ue suas abundanteenergia con1unde as mentes de possveis intrusos5 preocupando-os e 1azendo com 6ue pensem duas vezes antes de invadir o espao al&eio.

    A sintonia com o sil1o pessoal con1ere acesso ao reino dos ar6utipos. A!uda a coordenar everbalizar nossas percep9es. (stimula a liberdade5 o e6uilbrio mental e uma saudvel

    C

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    25/38

    curiosidade.

    A maneira mais e1icaz de controlar nosso sil1o pessoal por meio da constMncia. Umaabordagem consistente e determinada da vida indubitavelmente a mel&or de todas5 pois sela assegura o pleno cumprimento de nossas resolu9es.

    W3$@$' )(lementais da (RRA+

    (sta denomina o genrica abrange diversos seres desse plano elemental no reino das1adas. 3 o deve ser con1undida com a concep o geral de gnomo 6ue aparece em algunslivros5 a 6ual representa apenas uma modalidade deles. 'uas 1ormas variam5 mas em geralapresentam consist;ncia e apar;ncia SterrosasS. 3 o s o capazes de voar e o 1ogo os6ueima. %rescem e envel&ecem da mesma maneira 6ue o &omem.

    Diversos entes se agrupam nesta categoria e seu nvel de consci;ncia varia. ' oresponsveis pela manuten o da estrutura 1sica da erra. A!udam-nos a perceber as cores5a sentir as energias da erra e ensinam a utiliza o das 1oras ocultas.

    $s gnomos s o essenciais ao desenvolvimento de plantas5 1lores e rvores. 0ornecer ocolorido para as plantas5 criar minerais e cristais e conservar o planeta erra propcio aocrescimento e evolu o constituem algumas de suas tare1as. ' o dotados de grandedestreza.

    $s gnomos s o os guardi9es dos tesouros da erra e5 6uando entramos em sintonia comeles5 podem nos au#iliar a localizar ri6uezas subterrMneas e outros tipos de tesouros onde6uer 6ue este!am. (stes tesouros podem ser uma 1onte energtica oculta de um cristal oumesmo o prprio ouro al6umico interior.

    $peram com o &omem por meio da natureza. %on1erem a cada pedra a sua prpriaindividualidade e energia caracterstica. L por esse motivo 6ue cada tipo de rvore5 roc&aou 1lor possui algo di1erente a nos ensinar.

    $s gnomos tambm trabal&am para preservar o corpo 1sico do &omem5 sua composi o5assimila o de minerais5 etc. 'em o seu au#lio n o seramos capazes de 1uncionarade6uadamente no plano 1sico.

    Um elemental da terra designado para nos acompan&ar ao longo de nossa vida - desde onascimento - com o intuito de nos au#iliar a conservar o aparel&o 1sico. L graas a essacone# o ntima 6ue eles evoluem e ad6uirem alma. 3ossos atos os in1luenciam e a1etamgrandemente. Ao abusar de nossos corpos5 automaticamente abusamos do elemental 6ue responsvel por ele.

    (ste elemental 6ue nos au#iliar a desenvolver a percep o por meio dos sentidos 1sicoscom consci;ncia e con1iabilidade 6ue nos ensina a cautela e prud;ncia.

    Uma cone# o en1ra6uecida com o nosso gnomo pessoal e elementais da terra em geral nos

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    26/38

    torna um pouco SlunticosS e com tend;ncia a desconsiderar os pr-re6uisitos bsicos dasobreviv;ncia.

    Provavelmente nos sentiremos deslocados e 8 deriva num universo 1antasioso. =uasesempre mani1esta-se 1orte tend;ncia a negligenciar os cuidados com o corpo 1sico e a anda

    sem ol&ar para onde vamos.odas essas caractersticas indicam 6ue precisamos nos apro#imar mais de nosso gnomo

    pessoal.

    Y a liga o e#cessiva com os elementais e espritos da terra acarreta uma vis o tacan&a domundo. ornamo-nos e#cessivamente prticos5 cpticos e cnicos. 'ua energia pode nostrans1ormar em pessoas demasiado cautelosas e conservadoras5 descon1iadas e semimagina o.

    A sintonia e6uilibrada com o gnomo pessoal e suas energias nos 1az desenvolverautodetermina o e estima. Ao permitir sua in1lu;ncia5 tornamo-nos espontaneamente prestativos e &umildes. A maneira mais 1cil de controlar e direcionar os gnomos por meiode uma generosidade espontMnea.

    OOOOvoltar ao ndice

    A %magem das Bruxas

    A palavra Sbru#aS carrega muitos signi1icados e uma pessoa s sentea verdadeira 1ora desta palavra 6uando se toma bru#a pela primeiravez. "ru#a signi1ica metamor1ose5 trans1orma oN como se a bru#a1osse uma pe6uena larva 6ue vai crescendo at se tornar uma lagarta5con1iando no prprio instinto. (la retira da natureza todo oalimento necessrio para viver at a sua nova 1ase5 a crislida56uando se envolve no interior do seu casulo e se 1ec&a para sededicar a si mesma5 para se trans1ormar e se apresentar ao mundocomo uma encantadora borboleta. Assim a bru#a: uma encantadora borboleta]

    A alma 1eminina tambm est em constante trans1orma o5 acompan&ando o ciclo da lua5das esta9es5 da natureza ... en1im5 do Universo todo]

    %abe a cada pessoa descobrir5 por si mesma5 os pro1undos signi1icados da bru#aria edes1rutar desse poder 6ue est adormecidoe e#iste em 6ual6uer ser &umano.

    A bru#aria um culto muito antigo e por isso recebeu vriastrans1orma9es de acordo com as in1lu;ncias da poca. Por e#emplo5na era da /n6uisi o5 o principal SrtuloS 6ue puseram nas bru#asera de Sveneradoras do diaboS. empos depois 1oram as principaisvil s dos contos in1antis5 sempre com a sua imagem de 1eia e m.

    F

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    27/38

    Dizem 6ue as bru#as s o lu#uriantes s por6ue algumas pre1eremse Svestir de cuS5 ou se!a5 1icam nuas em seus rituais. @as estclaro 6ue a nudez opcional e a maioria das bru#as pre1ere praticar os rituais com uma t?nica.

    A 6uest o de algumas bru#as se Svestirem de cuS se deve ao 1ato de6ue aceitamos e &onramos 6ual6uer 1orma criada pela natureza5 no seuaspecto mais puro e verdadeiro. 7alorizar uma obra t o bela e divinaest longe de ser um SpecadoS ou uma 1orma de apego material.

    As bru#as n o tem vergon&a de seu prprio corpo e5 desde os temposmais remotos5 sempre valorizaram tanto o esprito 6uanto a matria.7alorizar ambas as partes considerar a nossa condi o &umana5 6ue a per1eita &armonia entre matria e esprito.

    =uando andamos pelas ruas5 as nossas roupas absorvem vrios tipos de energia5 originadasnos mais diversos lugares e pessoas. Podeacontecer tambm de uma pessoa estar negativa e con1eccionar umaroupa. 'endo assim5 todas as vibra9es mal1icas acabar o passando para 6uem a comprou. Por isso5 se n o 1izermos uma puri1ica o antesdos rituais5 nossas roupas acabam se tornando um blo6ueio contra as passagens de energia entre o nosso esprito e o cosmo.

    @uitas bru#as pre1erem a compan&ia de um gato preto por6ue eles possuem uma sensibilidade especial5 di1erente da dos outros animais: prever acontecimentos ruins com as pessoas5 podendo avis-las do perigo cruzando em sua 1rente. ( parecida com a sensibilidade dosratos 6ue est o em um navio prestes a nau1ragar5 1ugindo em busca deum lugar seguro antes de acontecer o desastre. %ada animal possui asua especialidade e as bru#as pre1erem a compan&ia de um gato5 por ser um animal sensvel e ter pro1undas liga9es msticas com vriasculturas5 n o 6uer dizer 6ue elas gostam da compan&ia de umaencarna o do mal]

    Dizem 6ue as bru#as n o usam cruci1i#os por ser um smbolo de Deus eelas veneram o diabo. @as as bru#as5 ! t;m o pentculo5 6uedesempen&a um papel semel&ante ao da cruz para os crist os5 pois ambos representam osmbolo e o poder da prpria religi o.

    A verdadeira imagem da bru#a a da mul&er 6ue se orgul&a por ser o6ue 5 mas n o demonstra esses sentimentos ao pr#imo. Uma bru#a deverdade ser sempre uma bru#a5 pois 6uando se descobre este dom impossvel viver sem ele.

    e#to e#traido do site S!ampersS

    G

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    28/38

    OOOOvoltar ao ndice

    &iloso'ia (iccana

    A 1iloso1ia bsica da Antiga Religi o 1undamenta-se nos camin&os da 3atureza5 e acompreens o da espiritualidade pela &umanidade revelada por um sentido de comunidadesaudvel. L nessa estrutura sustentadora de cdigos de conduta5 cortesia comum e respeito pelos outros 6ue a ess;ncia de nossa espiritualidade pode ser compreendida.

    (ssencialmente5 a 1iloso1ia da 2icca emana da antiga vis o de 6ue tudo 1oi criado pelosWrandes Deuses )a partir da mesma 1onte procriadora+ e de 6ue tudo possui uma Scentel&adivinaS de seu criador. 3a %ria o5 ensina-se 6ue e#istem 6uatro SReinosS: @ineral57egetal5 Animal e umano5 cada um deles e#press o ou mani1esta o da %onsci;nciaDivina. Almas individuais atravessam esses @undos5 ad6uirindo con&ecimento ee#peri;ncia5 movendo-se rumo 8 reuni o com a 0onte de odas as %oisas. 3um certosentido5 pode-se dizer 6ue as almas vivenciando o plano 1sico s o como sondas conscientesenviadas pelo %riador Divino. Da mesma 1orma5 pode-se dizer 6ue as almas s o como osneurEnios na mente do Divino %riador5 entidades individuais 6ue 1ormam parte de um todo

    (mbutida na cria o 1sica est a ,ei da %ausa e (1eito )sendo o S armaS seu contrapontoespiritual+5 6ue serve para manter tudo em um e6uilibrado movimento. $ arma 1az com6ue a alma e#perimente os nveis de energia positiva e negativa 6ue ela prpria pro!eta aoutras almas. Assim5 atravs de muitas e#ist;ncias5 a alma temperada e moldada para 6ue possa ser 1uncional nos @undos (spirituais nos 6uais um dia &abitar. De acordo com ascrenas antigas5 a alma pode encarnar 1isicamente muitas vezes at se libertar do %iclo doRenascimento.

    3os SbastidoresS da e#ist;ncia 1sica &abitam as 1oras 6ue animam o mundo. $s antigos sere1eriam a essas 1oras como os Reinos (lementais: erra5 Ar5 0ogo e \gua. 3essas 0orasou Reinos5 os antigos viam seus agentes ativos como espritos conscientes. Aos espritos daerra eles deram o nome de SWnomosSN aos do Ar5 de S'il1osSN aos do 0ogo5 S'alamandrae aos da \gua5 S$ndinasS. udo na 3atureza 1oi criado e mantido por um ou mais desses(lementos )e seus agentes+. (is por 6ue os (lementais s o c&amados em rituais ou emmagia5 para 6ue algo possa ser criado ou estabelecido )apesar de5 nesse caso5 nsassumirmos a condi o de S%riadorS 6ue dirige a mani1esta o+.

    odas as 1ormas de vida s o respeitadas na Antiga Religi o. udo possui igual importMncia.A ?nica di1erena 6ue as coisas est o meramente em di1erentes nveis de evolu o dentrodos =uatro Reinos. $s &umanos n o s o mais importantes do 6ue os animais5 6ue n o s omais importantes do 6ue as plantas e assim por diante. 7ida vida5 n o importa 6ue 1orma1sica ela adote em um determinado tempo. 'omos todos parte da mesma cria o e tudo seconecta e se une.

    A 3atureza considerada o Wrande @estre. $s (nsinamentos dos @istrios nos dizem 6uea 0onte Divina depositou no tecido da %ria o um re1le#o do 6ue a criou. Assim5 as leis da

    H

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    29/38

    3atureza s o re1le#os das ,eis Divinas ou princpios5 os 6uais operam numa dimens oacima e numa abai#o da natureza 1sica. Destarte5 os antigos cun&aram a 1rase Sassim naterra como no cuS.

    Ao estudar os %amin&os da 3atureza5 obtm-se uma vis o )por mais crua 6ue se!a+ dos

    %amin&os Divinos e5 a partir destes5 podemos ver o retorno das esta9es )reencarna o+ eas leis de causa e e1eito )Jarma+ ligados ao uso )bom ou mal+ da terra5 do ar5 dos recursosnaturais e das criaturas vivas. (sse um dos propsitos dos rituais sazonais5 pois tais ritosnos saturam e nos &armonizam com a ess;ncia concentrada da 3atureza nesses perodosdeterminados. =uanto mais acumulamos nas mars sazonais da 3atureza5 mais nostornamos iguais a ela. Ao nos tornarmos como a 3atureza5 1ica mais 1cil compreende-la.

    =uando contemplamos os c&amados Reinos /n1eriores5 vemos a coopera o entre diversosinsetos5 tais como 1ormigas ou abel&as5 e em muitos animais encontramos reban&os oumatil&as5 etc. )nisso podemos recon&ecer o %amin&o Divino do (sprito Wrupal+. odas asalmas e#perimentar o tanto o grupo 6uanto a individualidade5 para 6ue possamcompreender a necessidade de autolimita o )como no compromisso e na coopera o+. Umgrupo de criaturas trabal&ando em con!unto pode de1ender-se e suprir suas necessidadesmel&or do 6ue uma criatura solitria. 3a re1le# o Divina desse princpio5 vemos 6ue umaalma se enri6uece ao dar de si mesma a outra alma5 e isolada 6uando se posiciona acimade outra.

    odos ! e#perimentamos o prazeroso sentimento de proporcionar bem-estar a outra pessoa5e o sentimento de culpa ou de egosmo ao darmos mais importMncia a ns do 6ue a umamigo ou ser amado. odos e#perimentamos o sentimento de aceita o e recon&ecimentonum grupo5 assim como a dor da re!ei o. At mesmo 6uando obtemos prazer ou alegriasolitariamente sentimos a necessidade de compartil&ar esse sentimento com outra pessoa dealgum modo. Disso surge o ensinamento de servir aos outros5 pois os 2iccanos sempre1oram os consel&eiros ou curandeiros locais.

    3o 6ue concerne ao ensinamento do relacionamento de uma alma a outra5 sabemos 6ue osantigos criam numa raa de deuses 6ue observavam e interagiam com a &umanidade. Paraos antigos5 um deus podia representar 6ual6uer 1ora da natureza singular5 aparentementeindependente5 cu!as a9es podiam se mani1estar na 1orma de tempestades5 tremores deterra5 arco-ris5 belas noites estreladas e assim por diante. Q medida 6ue o esclarecimento ea intelectualidade dos &umanos cresceu5 tambm cresceu o conceito dos deuses.

    $s 2iccanos geralmente v;em seus deuses como 'eres cuidadosos e benevolentes5 num papel semel&ante ao de um amvel pai ou m e )apesar de muitos 3eo-2iccanos encararemo Deus e a Deusa como conceitos meta1sicos em vez de aspectos da %onsci;ncia Divina+.Um pai ou uma m e cuidam em certos aspectos de uma criana5 mas devem basicamenteensinar a criana a se preparar para viver sua prpria vida. Ao correr de seu relacionamento5a criana nem sempre entender os atos de seus pais. 3o entanto5 ainda e#istir umarela o5 e esta re6uer compreens o m?tua e comunica o para 6ue um esprito amoroso1loresa.

    Por vezes5 uma criana pode ac&ar 6ue o pai ou a m e s o in!ustos ou pouco amorosos5 sem

    I

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    30/38

    compreender 6ue o pai deve estabelecer limites e regras de comportamento para o prprio bem da criana. Regras e limites e#istem na 3atureza e s o essenciais para a 1orma o deraciocnio e comportamento maduros )Sassim na terra como no cuS+. Ainda assim5 n o crena entre os 2iccanos 6ue os deuses colo6uem obstculos ou tragdias no camin&o dos&umanos5 tampouco 6ue ten&a o costume de testar a 1 &umana. L a lei do arma5 e o azar

    de 1atos aleatrios5 6ue mani1estam o 6ue compreendemos como as agruras e di1iculdadesda vida. ' o os deuses 6ue se mant;m a nosso lado e nos au#iliam a encontrar a 1ora de6ue precisamos para prosseguir.

    Um dos maiores dogmas de crena na Antiga Religi o o de aceitar as responsabilidades por nossos prprios atos. 3s 1azemos ou destrumos nossas prprias vidas5 e ativamos oudesativamos nosso prprio S6uin& oS na vida. $s Deuses est o a postos para nos au#iliar5mas ns 6ue devemos realizar o trabal& o. At mesmo 6uando 1atos aleatrios ou oarma aparentemente nos al6uebram5 somente ns 6ue podemos lutar para continuar. A

    3atureza 1ornece as c&aves para compreender esse processo a 1im de 6ue n o 1i6uemos ssessas c&aves s o encontradas nos @istrios 2iccanos. 3a verdade5 os (nsinamentos@isteriosos da 2icca nos au#iliam a encontrar nosso camin&o ao seguirmos o camin&o batido dos 6ue ! passaram.

    $s 2iccanos n o podem depositar tudo nas m os dos deuses e dizer: S%uide disto agoraS.Devemos ser responsveis por ns mesmos e por nossas prprias a9es )ou 1alta delas+5 pois5 mais do 6ue nunca5 somos ns mesmos 6uem trou#emos a situa o 8 suamani1esta o. =uando nos conscientizamos disso5 e agimos de acordo5 ent o os deuses sealiam a ns. L dese!o de nossos deuses 6ue se!amos 1elizes em nossas vidas e 6ue atin!amosnosso ob!etivos e ambi9es antes do 1im de nosso perodo na terra.

    3a Antiga Religi o5 a morte signi1ica simplesmente a passagem de um mundo a outro. $corpo 1sico5 como a vestimenta da alma5 descartado 6uando se desgasta ou dani1icado permanentemente. $ nascimento a entrada da alma no mundo. (5 Sassim na terra como nocuS5 os outros @undos aparentemente possuem sua prprias vers9es de nascimento emorte.

    $s ensinamentos nos dizem 6ue deste mundo 1sico os 2iccanos passam a um mundoespiritual con&ecido como 'ummerland )ou o Reino de ,una+. (sse um domnio astralmeta1sico de prados5 lagos e bos6ues5 onde sempre ver o. L um paraso pag o repleto deamveis criaturas das antigas lendasN os prprios deuses residem l. Ainda assim5 o ob!etivespiritual m#imo dos 2iccanos n o 'ummerland5 mas a uni o original 6ue eles a umtempo compartil&aram com a Alma Wrupal5 &abitando em unidade com a Divina 0onte deodas as %oisas.

    (ssa uni o n o um lugar num plano astral5 como o 'ummerland5 5 isso sim5 um estadode ser. (sse um dos motivos pelos 6uais reencarnamos5 vivendo nossas di1erentese#ist;ncias ora como mac&os5 ora como 1;meas5 ora ricos5 ora pobres5 etc.5 numa sucess ode personalidades5 aprendendo e crescendo5 tomando ci;ncia e respeitando as outras almas.(sse tipo de espiritualidade cria uma vibra o mais elevada no interior da alma5 permitindo6ue ela escape do retrocesso 8 matria 1sica5 inerente a uma vibra o mais bai#a.

    BK

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    31/38

    De tudo o 6ue os 2iccanos compreendem da ordem do mundo 1sico5 surge um cdigo bsico de conduta:

    'e ningum 1or pre!udicado por uma a o sua )se!a 1sica5 emocional ou espiritualmente+5

    ent o a!a como dese!ar na 7ida5 de acordo com sua /ndividualidade mais (levada. "us6uesua identidade e seu propsito.

    =uando algum 1az algo de bom para voc;5 retribua o gesto bondoso 1azendo algo de bom por outrem5 para 6ue a semente plantada d; 1ruto.

    @anten&a sua palavra e seus !uramentos 6uando os empen&ar.

    3 o mate ser algum5 e#ceto 6uando necessitar de alimento ou prote o.

    Recon&ea e preste a devida rever;ncia a seus deuses5 observando todos os perodos e1estivais sagrados.

    3 o despreze as crenas de outrem5 simplesmente o1erea o 6ue acredita ser verdade.

    "us6ue viver em &armonia com os 6ue discordam de voc;.

    ente se conscientizar dos 6ue est o a seu redor e encontre a compai# o em seu interior.

    'e!a sincero com seus prprios con&ecimentos e lute para se a1astar do 6ue se op9e dentrode voc;.

    Au#ilie os outros de acordo com suas necessidades e de acordo com sua &abilidade em darde si mesmo.

    Respeite a 3atureza e lute para viver em &armonia com (la.Retirado do ,ivro @istrios 2iccanos de Raven Wrimassi

    OOOOvoltar ao ndice

    $s Dogmas da %rena 2iccana

    A seguir e#aminaremos um dos principais dogmas da %rena 2iccana5 tecendo paraleloscom outras religi9es mundiais.

    )eencarna*+o

    A reencarna o a crena no renascimento de uma alma no plano 1sico aps a morte. (sseensinamento um conceito importante na 2icca bem como em outras religi9es5 como o budismo5 o &indusmo5 o !anismo e o siJ&ismo. (ntre os antigos gregos5 era con&ecidacomo palingenesis )Sser gerado novamenteS+ e era um ensinamento comum no or1esmo.

    B>

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    32/38

    3os antigos cultos de mistrios do sul da (uropa5 ensinava-se 6ue a alam sobrevive 8 morte1sica e posteriormente reencarna em outro &umano ou outro mam1ero5 libertando-se por1im do %iclo do Renascimento. $s antigos romanos registraram 6ue doutrina semel&anteera abraada pelos druidas no norte do continente.

    $s druidas acreditavam 6ue a alma passava para o plano de W*TnvTd se os 1eitos dosindivduos tivessem sido positivos. 'e 1ossem da natureza malilgna5 ent o a alma passaria para o plano de Abred. (m W*TnvTd5 a alma ingressa num estado de bem-estaopriada 8 suanatureza aps a morte. (m 6ual6uer dos casos5 os druidas acreditavam 6ue a alma poderiaretornar novamente a um corpo &umano numa vida posterior.

    ummerland

    $s 2iccanos cr;em num mundo Sps-vidaS con&ecido como 'ummerland5 a erra do7er o5 no 6ual as almas repousam e se renovam antes de renascerem no mundo 1sico.(ntre os cletas5 esse mundo era normalmente con&ecido como ir nan $g5 a erra daYuventude (terna. (le aludido no con&ecido verso 2iccano $ %&amado da Deusa.

    ... pois min&a a porta secreta 6ue se abre para a erra da Yuventude5 e min&a a taa como vin&o da vida5 e o %aldeir o de %errid*en5 6ue o %lice 'agrado da /mortalidade.

    (sse mundo muito semel&ante a outros presentes na mitologia britMnica-celta. 3as lendasdo Rei Art&ur5 encontramos o mundo da /l&a das @acieiras )con&ecido como Avalon+5 on&abitam os reis e &eris mortos. (ntre os druidas5 &avia um mundo similar con&ecido coma /l&a de 'ein ou a /l&a dos 'ete 'onos )(nez 'izun+. odos possuem semel&anas com a'ummerland dos 2iccanos.

    3a "ru#aria do sul da (uropa & um mundo c&amado ,una5 muito semel&ante ao'ummerland 2iccano. L um paraso pag o repleto de criaturas mitolgicas 6ue &abitam belos bos6ues e campos. ,5 as almas dos bru#os residem por algum tempo5 encontrando-secom os Ancestrais 6ue morreram antes deles5 bem como o Deus e a Deusa.

    O Deus e a Deusa

    A 0onte de odas as %oisas5 tambm con&ecida como o Wrande (sprito5 geralmente personi1icada na crena 2iccana nas 1iguras de uma Deusa e de um Deus. Uma vez 6ue a2icca uma religi o natural5 ela busca um e6uilbrio entre o @asculino e o 0eminino emseu conceito de Deidade. 5 porm5 algumas tradi9es 6ue concebem a Deidade apenascom uma Deusa5 6ue contm as polaridades masculina e 1eminina em 'i mesma. Ume#emplo disso seria a radi o de Diana. @uitos 3eo-2iccanos v;em a Deidade por uma1iloso1ia mais oriental5 encarando os Deuses como conceitos meta1sicos independentes5associados aos ciclos do arma e renascimento.

    B

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    33/38

    A Deusa na crena 2iccana representa a Wrande @ e dos antigos cultos matri1ocais. Ltambm vista como uma deusa trplice con&ecida como Donzela5 @ e e Anci . $ Deus oDeus %orn1ero das 0lorestas5 o aspecto da 1ertilidade t o comum na antiga religi o pag .(m algumas tradi9es5 ele representado com c&i1res de bode5 e em outras com c&i1res de

    gamo.

    Assim na ,erra como no C$u

    (ste ensinamento aborda a dimens o 1sica como um re1le#o de uma dimens o n o-1sicasuperior. udo o 6ue e#iste no mundo 1sico 1oi antes uma 1orma de energia numa dimens osuperior 6ue acabou por se mani1estar no mundo da matria 1sica. A e#press o 1sica dessa1orma ou conceito se torna mais densa )em todos os aspectos+ 8 medida 6ue penetra nadimens o 1sica5 e ainda assim re1lete o conceito bsico do princpio superior.

    3os @istrios (gpcios5 ensinava-se 6ue So 6ue est abai#o igual ao 6ue est acima5 e o6ue est acima igual ao 6ue est abai#oS )a %ria o da mesma natureza 6ue o %riador+.(sse conceito vlido n o s para a mani1esta o da matria 1sica5 mas tambm estcontida nas ,eis da 3atureza e nos Princpios da 0sica. (is por 6ue5 na teologia 2iccana5 a 3atureza vista como o Wrande @estre e por 6ue a 2icca se baseia na rever;ncia 8 3atureza. L atravs de nossa compreens o da 3atureza e de suas caractersticas 6ue poderemos compreender os mtodos dos %riadores 6ue a tudo originaram5 pois a naturezados %riadores re1letida em suas cria9es5 assim como o estilo de um artista pode seridenti1icado em sua arte.

    A Antiga Religi o contm certas leis e mtodos5 pois se baseia no pro!eto da 3atureza )o6ual5 por sua vez5 re1lete a natureza da6uilo 6ue o criou - em outras palavras5 a %onsci;nciDivina+. A 1iloso1ia oriental5 de certo modo5 pre!udicou esse conceito da crena 2iccana5 e&o!e muitos 3eo-2iccanos desprezam a antiga estrutura e doutrina dos (nsinamentos@isteriosos. (les optam pela 1iloso1ia oriental dos Princpios %smicos e5 en6uanto osAntigos 2iccanos adotam um deus e uma deusa conscientes5 muitos 3eo-2iccanos adotam princpios meta1sicos.

    Dimens-es Ocultas

    $ ocultismo 2iccano ensina 6ue & sete planos ou dimens9es 6ue comp9em a e#ist;ncia. Amais alta dimens o o Plano @#imo )impossvel de ser con&ecido a partir de nossanatureza &umana+. $ mais bai#o a Dimens o 0sica. (ssencialmente5 essas s o as1re6 ;ncias mais alta e mais bai#a nas 6uais a energia vibra ou ressoa num sensometa1sico.

    A ordem tradicional na 6ual essas dimens9es s o apresentadas a seguinte:

    >. @#ima

    BB

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    34/38

    . Divina

    B. (spiritual

    C. @ental

    . Astral

    F. (lemental

    G. 0sica

    3a realidade5 ela n o ocupam o espao como por ns compreendido5 e sua rela o entre sin o literalmente uma acima ou abai#o da outra. Pode-se dizer 6ue elas ocupam o mesmoespao ao mesmo tempo5 mas e#istem in?meros estados di1erentes de energia.

    Causa e "'eito

    $s 2iccanos cr;em 6ue tanto as energia as positivas 6uanto as negativas retornam )emaspecto semel&ante+ 86uele 6ue as origina. A isso costuma-se dar o nome de ,ei rplice.%omo SleiS5 esse ensinamento diz 6ue Studo o 6ue 1izer retornar a voc; triplicadoS. Lmuito semel&ante aos 'istemas @sticos $rientais 6ue ensinam o conceito de arma. $s 3eo-2iccanos v;em a ,ei rplice simplesmente como um princpio de Sa o e rea oSsemel&ante 8s ,eis da 0sica. $s (nsinamentos dos @istrios da Antiga 2icca o associam 8deusa con&ecida como 2Trd.

    .agia

    3a crena 2iccana5 a @agia representa a &abilidade de e1etuar mudanas de acordo com odese!o ou a vontade pessoal. 3a realidade5 a compreens o de como 1uncionam osmecanismos internos da 3atureza )o assim c&amado 'obrenatural+5 bem como acompreens o de como uma pessoa pode solicitar o au#lio de um esprito ou de umadeidade.

    A verdadeira magia n o supersti o nem magia popular5 tal como os poderes atribudos 8servas e ao encantamentos naturais. L a compreens o dos princpios meta1sicos e de comoempreg-los para mani1estar seus dese!os ou necessidades. 0re6 entemente a magia re6uera utiliza o de instrumentos preparados e estados de consci;ncia estabelecidos.

    /tica

    $s 2iccanos basicamente acreditam na 1iloso1ia Sviva e dei#e viverS5 sem viol;ncia5 etendem a tolerar as crenas e credos al&eios. (#iste uma bondade de esprito bsica em

    BC

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    35/38

    grande parte dos 2iccanos5 bem como um es1oro em busca de uma coe#ist;ncia pac1icacom os 6ue os rodeiam. Ainda assim5 d o tambm aten o especial 8 sua individualidade ea suas necessidades pessoais5 e n o costumam So1erecer a outra 1aceS 6uando agredidos.

    $s 2iccanos evitam certas a9es nem tanto por acreditarem num a possvel puni o como

    resultado5 mas por utilizarem uma no o bsica de certo e errado. L errado roubar5 erradocei1ar uma vida sem necessidade5 errado 1erir algum intencionalmente. A conduta se#ual geralmente vista como uma 6uest o pessoal5 e na 2icca tradicional ningum !ulgado pelo modo como conduz seus assuntos pessoais.

    $ popular te#to con&ecido como a Rede 2iccana diz: S'e n o pre!udicas ningum5 1aze o6ue dese!asS. Alguns 2iccanos entendem 6ue isso signi1ica 6ue uma pessoa pode 1azer o6ue 6uiser5 desde 6ue ningum se!a pre!udicado5 livrando assim essa pessoa de 6ual6uerdvida crmica. (ssa n o e#atamente a interpreta o da Rede segundo a Doutrina dos@istrios.

    0azer o 6ue se dese!a 1azer signi1ica5 na verdade5 descobrir o seu verdadeiro propsito e pratic-lo. /sso visa o bem-estar da pessoa5 mas n o o dano a outrem. 3um sentido maiselevado5 esse dogma 2iccano se relaciona ao @isticismo $riental. L dever do ne1itodominar seus sentidos 1sicos e ingressar no desprendimento. Uma vez 6ue o aprendiz seeleve acima dos dese!os e necessidades carnais5 ele poder observar o mundo comdesprendimento e desse modo descobrir seu verdadeiro Propsito.

    3esse estgio n o & inve!a5 cobia ou ci?me5 e assim a pessoa pode agir de acordo com ocon&ecimento de seu verdadeiro dese!o puro5 o 6ual naturalmente n o acarreta danos aosdemais5 pois n o se baseia em relacionamentos5 prestgio pessoal ou gan&os pessoais dentrode uma sociedade. L o verdadeiro dese!o de natureza divina no interior da pessoa5 agindode acordo com seu propsito nesta e#ist;ncia.

    )itual

    $ ritual tanto um meio de culto 6uanto um mtodo de comunica o com as deidades ouespritos. L uma linguagem simblica 6ue permite acessar outras dimens9es ou estados deconsci;ncia. $ ritual tambm permite 6ue nos a1astemos de nossas personalidadesmundanas e nos tornemos algo maior do 6ue ns mesmos.

    3a 2icca5 os rituais 1oram criados para nos ligar 8s energias das mudanas sazonais denosso planeta. (sses perodos de 1lu#os de energia s o demarcados pelos 'olstcios e(6uincios. $utros perodos de poder acontecem e#atamente entre estes perodos de podere constituem os outros 6uatro 'abbats.

    @uitas radi9es 2iccanas possuem nomes di1erentes para os 'abbats Rituais5 dependendode sua in1lu;ncia cultural. $s 'abbats s o normalmente con&ecidos como:

    /mbolc ou %andlemas ) de 1evereiro+

    B

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    36/38

    (6uincio de Primavera ou Dia da Dama ) > de maro+

    "ealtaineV"eltane ou Roodmas )BK de abril+

    @eio de 7er o ou 'olstcio de 7er o ) de !un&o+ ,ug&nasad& ou ,ammas )B> de !ul&o+

    (6uincio de $utono ) > de setembro+

    'am&ain ou allo*mas )B> de outubro+

    ule ou 'olstcio de /nverno ) de dezembro+

    Herbalismo

    $s antigos ensinamentos nos dizem 6ue em todas as coisas reside uma consci;ncia vivac&ama @ana ou 3umen. Do mesmo modo 6ue os &umanos s o almas encapsuladas numcorpo 1sico5 tambm as plantas possuem uma centel&a divina em seu interior )assim comoas pedras5 rvores e todos os ob!etos inanimados+. L o poder do 3umen ou @ana de uma planta 6ue empregado na magia e nos encantamentos. $s antigos criaram uma tabela decorrespond;ncias para diversas plantas a1erindo a elas certas 6ualidades.

    A energia coletiva do 3umen ou @ana em um ambiente como uma 1loresta ou um lago responsvel pelo sentimento de tran6 ilidade 6ue e#perimentamos em tais locais. Por issomuitas pessoas apreciam acampar ou 1azer camin&adas. L tambm isso 6ue nos atrai adeterminadas reas ou nos in1luenciam 6uando escol&emos um local para sentar ouestacionar o carro. (m tais casos5 estamos respondendo 8s emana9es &armoniosas do 3umen ou @ana.

    (m termos remotos5 s espritos da 3atureza eram associados ao campos e bos6ues.Acreditava-se 6ue o poder de diversas ervas derivava do contato com 1adas e outrascriaturas sobrenaturais. %ria-se tambm 6ue certos corpos planetrios5 inclusive o 'ol e a,ua5 energizavam vrias ervas. Dizia-se 6ue a propriedade meta1sicas etreas da ,ua passavam poder 8s ervas. (ssa era uma das raz9es pelas 6uais se ensinava 6ue as ervas s poderiam ser col&idas sob a lua c&eia.

    &amiliares

    L uma antiga crena 6ue diz 6ue uma rela o ps6uica pode ser estabelecida entre um&umano e um animal )ou esprito+. Descreve-se 6uem estabelece entre um &umano e umanimal )ou esprito+. Descreve-se 6uem estabelece tal rela o como possuidor de umesprito 1amiliar. (sse conceito remonta aos distantes dias #amMnicos dos totens animaisassociados aos cl s &umanos. %ada cl acreditava 6ue um determinado animal protegia e

    BF

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    37/38

    au#iliava seus membros. /sso n o di1ere muito de algumas tribos de ndios americanos 6ueatribuam a si mesmas o nome de diversas criaturas.

    Acreditava-se 6ue o uso de uma pena ou pele de animal emprestava 8 pessoa 6ue a usasseas 6ualidades do animal em 6uest o. A pessoa imitava o animal para despertar o poder 6ue

    residia na pena ou pele5 etc. (la 1icaria 1amiliar com o esprito do animal5 e5 uma vez 6ueesse poder podia ser 1acilmente invocado5 dizia-se 6ue essa pessoa possua um esprito1amiliar.

    Posteriormente5 esse conceito 1oi e#pandido para incluir o estabelecimento de um elo ps6uico com uma criatura viva. $ esprito vivo da criatura era capaz de possuir o #am ouser enviado em 1orma espiritual para au#ilia-lo em algum trabal&o de magia. Durante a/dade @dia5 essa era a rela o mais comum com um 1amiliar5 e a base da clssicaimagem da bru#a e seu 1amiliar como retratado na arte.

    Adivinha*+o

    A adivin&a o a &abilidade de discernir o 6ue o 1uturo nos reserva. 3a verdade5 ela nos permite prever o 6ue acontecer se todos os 1atores permanecerem constantes. $sinstrumentos para a adivin&a o nos permitem vislumbrar os padr9es 6ue se 1ormam5 os6uais por sua vez resultam numa mani1esta o particular de uma situa o espec1ica.Assim5 a adivin&a o permite 6ue nos preparemos para o 6ue est por vir ou para agir ealterar os padr9es5 evitando assim a situa o.

    Algumas pessoas cr;em 6ue o 1uturo imutvel e aceitam a teoria da predestina o. 'eassim 1osse5 ent o tudo estaria num piloto automtico e ningum teria a liberdade deescol&a pessoal. $utros acreditam 6ue os maiores eventos de nossas vidas5 como ocasamentos5 1il&os5 acidentes e a morte s o predestinados5 mas temos liberdade de escol&no dia-a-dia. A Doutrina @isteriosa nos diz 6ue o padr o de energia bsica de nossas vidas preestabelecido )como nos mostra a arte da Astrologia+5 mas 6ue podemos alter-lo )comona arte da magia e no dom do livre-arbtrio+ como nos aprouver.

    3a crena da Antiga 2icca5 o 1uturo ainda n o est de1inido5 mas o padr o estabelecido pela mal&a astral e se mani1estar se nada o alterar. udo o 6ue se mani1esta na dimens o1sica antes 1ormado na dimens o astral. (ssa uma das c&aves da magia. A adivin&a onos permite vislumbrar o padr o astral e ver o 6ue se 1ormou no material astral. AAstrologia nos 1ornece uma vis o geral do 6ue nos espera se nada mudar em nosso tra!eto.

    $s instrumentos mais comuns empregados nas artes divinatrias s o: cartas de tarE5 pedrasde runas5 psicometria5 vis9es em cristais e leitura de sinais e agouros. cnicas como6uiromancia e 1renologia s o agrupadas na categoria psicometria.

    Poder Pessoal

    Reza um antigo ensinamento 6ue o corpo &umano contm zonas de energia. (ssa zonas

    BG

  • 8/9/2019 38 pag.BRUXARIA-Livro-Fragmentos-de-Misterios-Wiccanos.pdf

    38/38

    podem ser aplicadas e acessadas para gerar poder pessoal com uma 1inalidade de magia. 3o@isticismo $riental5 esses centros s o c&amados de c&acJras5 e ensina-se 6ue & sete zonacomo essas no corpo &umano. 3a 2icca5 o conceito o mesmo5 mas os c&acJras s onormalmente c&amados de centros de poder pessoal.

    $ primeiro centro se localiza na coroa do crMnio e visto como o ponto de encontro da