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Domingos de Nitheroy a 21 de Janeiro de 1861. Apertamos-nos as mãos pela primeira vez, uma tarde, no largo da Memória. Elle tinha uns 13 annos; eu chegava da roça com os meus 10. Era voluntarioso e ousado. Essa independência de caracter franco e rijo, quasi brutal, que ainda é hoje seu traço predominante, começava de es- galhar-se forte, espontânea, abrupta- mente, ao doirado sol das risadas li- vres. Não me poderia passar pela mente que essa mão que me ensinara a retezar um garboso papagaio contra a lufada da viração.agora viria ã manejar, segura e magistral, o pincel que no. encanta. Esse pedaço de papel, guinando ao vento, ficou-me, esbatendo-se longe no vácuo azul das minhas recordações, puro romo um scvbtem-a. i-otrtoMi.i, .induzir re a-grí.bo-ada. e ifricBa ¦:, contrai rado paisagista, aiuaradagsp foi ou :,;¦¦ mezes, porc;.., roça, iuui-neío-a uni mente como os bonecos qne o Parreiras desenhava nas landas em branco dos compêndios. Escondo ainda no fron- tespicio de uma Syntaxe de Dantas um desses aleijões, supplice, contorcendo- se, caolho, com uma perna maldosa- mente lacerada a bico de lápis, ablas- phemar no cárcere perpetuo que lhe impoz a minha amisade pelo seu au- ctor. D'nhi em diante extremou-se a Iucía em que sempre vivera o embryonario pintor: lueta sem tréguas ! Não tinha encontrado quem lh'o en- sinasse; entretanto, esforçava-se, em natural tendência, por traduzir as ira- pressões d'aquellas paisagens, d'aquel- les contornos deslumbrantes que lhe passavam pela imaginação como pelas janellas de nm comboio, velozes, verti- prino1*'*- r.ll^irííTda.EKr** rvn .--.---.•.-.-¦- '.. unir Sf mf. impa inspí Ac do dou „it. par " Torr, -iSfi Br «OSBl.< ,i.3f 1 .... í . Eft ¦e d-ó' ei)'??, itú eolle- -'ãa uris vivraos- im- quebrados, justa- ! nioo ,,.."„;,<; __iplis__mo . . raoioao., i Debruí'iiva-f.e abíiorío . ollxáfa. olVn ! vi... 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VOL. Iil-N.129

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A SEMA.Continuamos hoje s, gal. i

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eu. que cs rít.av,.:,!i oo , iser.,: folias pelos oro. otíiii.aàoki, ns:.,; o Sr. ).'i'0'i-i'ios poromptoname.iiretrataria a ello própriofossa.,. pai .agem, polo ,;tocarei, seira que elle cc; ...A'vieta disso, abriu , .'"a sou íaoor: excèp.; .. , ¦mon a outros artista .'. ,-•seguir o Díemplo co • -.-meida.

O artigo critico-.aympalihfgo e estima .... ....Silva, qaeÊairibamcul -Y,tisrai. a prosa. . . A

ompram-33, 26, 45,

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Nasceu em S. Domingos de Nitheroya 21 de Janeiro de 1861.

Apertamos-nos as mãos pela primeiravez, uma tarde, no largo da Memória.Elle tinha uns 13 annos; eu chegava daroça com os meus 10.

Era voluntarioso e ousado. Essaindependência de caracter franco e rijo,quasi brutal, que ainda é hoje seutraço predominante, já começava de es-galhar-se forte, espontânea, abrupta-mente, ao doirado sol das risadas li-vres.

Não me poderia passar pela menteque essa mão que me ensinara a retezarum garboso papagaio contra a lufada daviração.agora viria ã manejar, segurae magistral, o pincel que no. encanta.

Esse pedaço de papel, guinando aovento, ficou-me, esbatendo-se longe novácuo azul das minhas recordações,puro romo um scvbtem-a.

i-otrtoMi.i, .induzirre a-grí.bo-ada. eifricBa ¦:, contrairado paisagista,aiuaradagsp foi

ou :,;¦¦ mezes, porc;..,roça, iuui-neío-a uni

mente como os bonecos qne o Parreirasdesenhava nas landas em branco doscompêndios. Escondo ainda no fron-tespicio de uma Syntaxe de Dantas umdesses aleijões, supplice, contorcendo-se, caolho, com uma perna maldosa-mente lacerada a bico de lápis, ablas-phemar no cárcere perpetuo que lheimpoz a minha amisade pelo seu au-ctor.

D'nhi em diante extremou-se a Iucíaem que sempre vivera o embryonariopintor: lueta sem tréguas !

Não tinha encontrado quem lh'o en-sinasse; entretanto, esforçava-se, emnatural tendência, por traduzir as ira-pressões d'aquellas paisagens, d'aquel-les contornos deslumbrantes que lhepassavam pela imaginação como pelasjanellas de nm comboio, velozes, verti-prino1*'*- r.ll^irííTda.EKr** rvn .--.---.•.-.-¦-

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I um r:is,,.i, um ciarão de ouro ia fu-

j gincio, fe. aado-se ionge, mais longernín-eníH': incerto, froiixc, palittlo

strella tempes-jcomo umatuoso.

Depois trevas, só trevas horrorosa*»Mas o monstro de ferro rompia de novb|na amplidão cheia de luz, estreitava,5!como um siga,„esc-. braço nejro, nmaiilmontanha, despe nha va-se com. lilH».atroador desabamento de penedos,petó?»meio de vales abertos em: phanlasticostemplos do sombra, velados de cortinas Idollorese, ,1'omle fugiam rindo, ban- ¦dosorrnntcsde gênios felizes.

E ollo, o sonhador captivo, lobri«ava :imlllinijs, do laburos aéreos a acenarem-lho om osbatiiuontos trêmulos de nebli-nas pelos hombros das serranias, oucntroonvia falarem-llio boceas sonoras,como harpas eólias, do alto dos mina-retos di. ,.,-.',, „.-;, ,¦,,„„ .... . .,nas cui ¦ • . " ;u,i'-' ¦•; i ,. __ i^li n fi ií d "

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"94 A SEMANA

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naa profundidades de subterrâneos hu-midose escuros...

. Como era a vida triste !E a felicidade ás vezes é tão pouco !

Dessem aquelle homem um pincel euma tela, e olle, traço a traço, nuvem anuvem, embevecido, sorrindo, formariao céu, o mundo da sua alegria, a regiãoencantada, aberta ao vôo do seu espi-rito opprimido e melancólico, como ospoetas, como os músicos, como os es-culptores descerram das trevas do mys-terio suas sublimes epopéas...

Felizes! sim! de uma felicidade semegoísmo.

Quantos segredos inexprimiveis,quantos pensamentos inenarráveis,quantas emoções desconhecidas, nàonos pintam, não nos traduzem, nãonos acordam elles ?

Vamos, sob seu influxo, sorrindo ouchorando, cantando ou em scismas,absortos, como somnambulos fugidospor instantes das terriveis realidadesque nos acabrunham e esmagam.

Felicidade suprema que não seriadada a Parreiras sem ainda as maioresluetas e desgostos.

, Sorria-lhe afinal a primeira esperança.-matriculou-se na Academia de BellasArtes, em 82, tendo para digno mestreGrimm, um aventuroso como elle, umcomo elle peregrino do Bello.

Então Parreiras pintou um estudo.Nove mezes depois, apartava-se deGrimm, em quem deixava, já não umsincero e hábil professor, mas umamigo franco e dilecto.

Tinha recebido a lnstração sagradano templo da grande Deuza, adorou-a,exaltou-a fervoroso e puro, como omais devotado dos seus neocoros.

E ella, que enche de graças osgrandes que se lhe prosternam, co-briu-ode benção, deu-lhe aentranhadafé vivifleante dos romeiros da eternajornada sublime.

A primeira exposição, em 85, foracomo um penetrai deslumbrante dolargo progresso artistico de Parreiras.

Não se deteve, e em 86 gravavammais fundos vestígios seu bello talentoe poética inspiração.

Depois—era o incansável saciamentode Xantalo que so sente libertar, o en-trever triumphos sonhados, a appró-ximação deslumbradora do Ideal...

E hoje, entre as muitas pessoas quese deliciam, contemplando os seus bel-los quadros, poucas como eu, talvezsentirão no vago prescrutar de umalembrança dolorosa,abrirem-se aquellespoéticos bo3ques,afundareni-se aquellastransparentes águas, desmoronarem-seaquellas praias nitidas, num barathrolargo e escuro, em cujo fundo o antigopintor, o desesperado artista de ou-tr'ora, estende os braços, ávido de luz,tremulo de cançaço.e sobe, sobe ferindonos farelhões as carnes gnttejando san-gue, como um condemnado de Dante.,.

T1 yigjjfc pavororosa que sempre mesuggereiri ás bellas manifestações dosesforços grandes...

Isegra e dolorosa recordação! emcuja r :1 mais saliente esplende aapoth- i dos gloriosos, que, ás vezes,entretanto, sahem, já tarde de mais!}%ls,, «oi.ha lucta, porque trazem nosi, o?oi l alma, o golpe profundo e;>'•>-. dor...

AlBERTO SILVA

HISTORIA DOS SETE DIAS

Sei que o publico fluminense está hamuito tempo de bocea aberta e de ou-vido attento á espera da minha pala-vrdTauthorizada sobre os últimos acon-tecimentos. Já na semana passada ensabia d'isso, mas na semana passadaoceorreu contr.i o chronista a cirenm-stancia de não haver acontecimentonenhum. Estive para inventar um es-candalo qualquer, um facto emocial,uma pagina de romance de Montepin,unicamente para servir ao leitor ávidoe espectante o accepipe critico das mi-nhas prosas.

Lembrei-me, por exemplo, abusandoda minha qualidade de republicano fu-rioao, de noticiar aos povos d'este pre-sunto geographico da America, que sa-bia de fonte limpa ter sua magestade oimperador declarado que abdicava ecollocava na graciosa mão fidalga daprinceza D. Isabel as rédeas da cavai-gadura governamental. Depois, lem-brando-rne que isto era bem possivelde acontecer, resolvi não dizer nadaipois é sabido que a um chronista doreputação é unicamente permittido di-zer das coisas quo não podem dar-se,coiçmentar os factos menos verazes omais inverosimeis. Forrado d'esta dou-trina sábia e commoda, preferi deixaros leitores de bocea aberta e de ouvidoattento mais uma semana, e fugi d'estapacata e patusca suicidiopolis, sempreheróica e sempre leal a S. Sebastião,seu patrono — pessoa única quo sepode apresentar ao publico em trajesmenores sem oífender a provada pudi-cicia de conservatório dramático.

Voltando agora a esta horrorosa rua .do Carmo, — onde todos os dias pia-nos particulares, pianos mecânicos dasruas, realejos, sanfonas, grupos demúsicos italianos e bandas allomãesobrigam os moradores a convencer-sede que a musica é a conduetora do te-dio e do desespero, — li de corrida osjornaes da semana, e estou, portanto,informado de que o imperador con-tinha naquelle estado assás satisfacto-rio que todos conhecem e ninguém seatreve a confessar; mas que os médicosda imperial câmara, reunidos em con-ferencia no palacete Itamaraty, resol-veram aconselhar S. M. a sahir para forado império. A Gazela, que nos deu estanoticia, não nos dá o parecer parcialde cada medico.

E' isto que me afllige e me tira o ap-petite. O qae eu queria era saberáopinião do Sr. duque daMottamaia.aoqual duque já por entre o murmúriodas florestas tijuquenses, oséchos dasconfabulaçõas suburbanas tim myste-riosamenfce chamado D. Pedro II.

E eu não me hei de admirar muitoquando souber que o imperial carra-pato... perdão!—que o imperial me-dico, favorito do imperador, atarra-chou na cabeça inspirada, acima do bi-gode e da pira de valete de copas, acoroa brigantina que nos campos doYpiranga, a berrar o grito, Pedro Iembrulhou para sempro no pavilhãoauriverde,

Estou preparado para tudo...

Acontecimento importante para onosso coinirercio.e, portanto, para todopaiz, foi a yelhacada da praça de NovaYork, a famosa negociata do café-papel.

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quedeu á nossa praça,segundo me infor-mam.um prejuízo de cerca de dois milcontos. Podia ser mais,mas confesso queesta quantia já me chegava cá parauns arranjos e ainda mo sobrava paratapar a bocea insaciável do meu ai-fayate, um monstro... Mudemos deconversa.

Oom a transacção fictícia, de purabatota commercial, operada na praçade Nova-York,foram-se por agua abaixovarias casas iVaquella praça o é pro-vavel que algumas da nossa não te-nham elasterio sufliciente para resistirao esticão. O nosso commercio de caféestava inuito lanipeiro com os lucrosdo ultimo anno commercial e com a ex-traordinaria alta do gênero, e agoraesta oceurrencia não lhe deve ter feitomuito bom cabello.

Que se agüente e que prospere è oque nós todos lhe desejamos, porquetodos, afinal, vivemos d'elle e por elle.

Foi cheio de terror e de espanto, comos olhos encandeados pelo assombro,que na Gazeta de quarta-feira li estatremenda noticia:

« O Sr. vereador Cândido de Carva-lho, membro da commissão do mata-douro, vae hoje a Santa Cruz. »

Arrepiaram-se-ine as carnes e o ca-bello ao ler esta noticia terrível, e pen-sei vagamente em Frederico Barbaroxa,em Godoíredo de BouiUon e em Ri-cardo Coração de Leão, seguindo he-roicainente nas cruzadas á conquiâtada Terra Sancta. De repente, como umfatal presentiniento, veio-me á lem-branca a sorte de S.Luiz, rei de França,cruzado também, morto de peste emTunis, em 1270.

E se — disse eu commigo, a tremer —e se, ao chegar aos terrenos inhospitosde S. Francisco Xavier, a peste se iom-bra de atacar o Sr. Carvalho? Queha de ser de nós, pobres municipesinermos, se a fatalidade nos arrebataro maior dos nossos edis? Elle vae paraSancta Cruz, vae cruzar ! pensei, ater-rado.

E vi desabar o império.Mas o écho, ao longe, nos círculos

physicos do som, veio providencial-mente em soecorro da minha almaadlicta, trazendo-me aos ouvidos estaspalavras consoladoras :

— Descança, Filindai; elle vae ape-nas— matar o bicho !

Desmaiei de prazer.

Pensei que havia passado a quadranegra dos suicídios, mas enganei-me;ainda na quinta feira se suicidou nacasa n. 4 da travessa do Costa Velho oallemao Wilhelm Zenckell. Das decla-rações da esposa infere-se que o motivodo suicidio foi a mizeria: Wilhelm es-tava desempregado e doente.

E ainda ha poucos instantes modizia aqui um amigo meu, que é ca-pitão e litterato, que um membro dafamilia Rotschild se retirara da casafamosa, que é hoje o cofre do mundo,apenas com a insignificante quantia denoventa e seis mil contos !

Vamos ter um grande movimentotheatral. Está a chegar de S. Paulo acompanhia do Heller, está a chegar deLisboa a companhia de D. Maria II,d'esta vez acerescentada com Brazão,incontestavelmente o actor mais bri-lhante do theatro portuguez.

E' realmente pasinosa a carreira donotável artista. Conhecemol-o aqui, hamuitos annos, a representar galans de

comedia; vimol-o mais tarde em paper'lurlescos, como no Fura vidas e naav'midez.de Cornelio Guerra, que elle representava a primor, com uma „„,„inexcedivel, com uma naturalidadeadmirável.

Mais tardo appareceu-nos actor dramatico, fazendo o romântico Aatoniodos Engeitados, um tanto exaggeradepouco senhor de si, mas com muitotalento e muito fulgor.

Foi para a Europa e voltou tres an-nos depois, representando na Dora, naMaria Joanna e no Kean. Era já un,artista. Via-se bom que tinha estu ladomuito e que o seu talento se modilicariNo Kean, que ó um papel de prova, foiadmirável e nâo nos fez ter saudadesdo Rossi.

Agora vem-nos actor trágico. Trazno repertório peças de Shakespeare!E' o que se pôde chamar uma carreiracomplicada e gloriosa. E o caso é quea gente por mais que conheça o Brazãonunca chega a conhecel-o bem. E' o ar-tista mais susceptível de progresso queeu tenho visto !

Com o Brazão viim também os ir-mãos Rosa, já nossos conhecidos, obem se pôde assegurar que é notáveluma companhia que traz tres notabili-dados, além de vários artistas maismodestos, mas de muito merecimento.

Além d'estas companhias, vamos tero Ferrari no Pedro II, com o tenorMasini e o barytono Kaschman; e cons-ta também que o célere Oiacchi noshade trazer a companhia italiana deoperetas em que trabalha a nossa conhe-cida Preciozzi.

Vamos ter arte para dar e vender!

Estava eu terminando esta chronica,quando me vieram dar uma noticiatristíssima: que fallecera José Tinoco,o antigo e sempre joven repórter do Jor-nal do Commercio.

Compungio-me extraordinariamentea morte d'aquelle boníssimo e jovialrapaz, colhido em plena mocidade,cheio de vida e de vigor, trefego e ale-gresempre.activo, sorviçal, intelligentee honesto.

Acabou-se o Tinoco, celebre entre osreporlers, successor das glorias do Joãode Almeida, terror dos cellegas, quepercorria sempre apressado, deslisante,a rua do Ouvidor, cumprimentandotodo mundo, saudado de toda a gente,sempre sorridente o noticioso, semprebem informado de tudo, e contandotudo a rir, numa jovialidade despreoc-cupada que dava bem para dez pes-soas !

Colheu-o a moléstia na Tijuca, noseu posto de trabalho e matou-o hon-tem ás 11 horas manhã.Ainda anto-hon-tem,ás 11 da noite.eu me encontrei comdois companheiros do inditoso rapaz,que me disseram inuito alegres:— O Tinoco está melhor. Está salvo.Vimos agora de casa d'elle.

Eram as melhorias precursoras damorte.

Pobre Tinoco!FIIINDAL

PLEBISCITO LITTERARIOPropuzemos em o numero passado

á votação do publico o seguinte:Qual o melhor romance, qual o

MELHOR LIVRO DE CONTOS O ü NO VELLAS,QUAL O MELHOR DRAMA E QUAL A MELII0BCOMEDIA DE AUCTORES BRAZILEIROS.

As respostas devem ter o maior lace-

Page 3: 4 •; ' ' ' ' MANA

:':.-¦,«WWM

A SEMANTA

*\àial.Wel

iiismo possivel, sem se fiinda.iii.ntav o,ís ou monos assi-.!:/

J\or romance — Tal, de F lano do

eiíior livro de contos — Tal, deBeltrano,etc»; depois a assignaturapor extenso, ou, pelo menos, com *nome próprio do votante e um de seusappellidos. Não serão apuradas cédu-Ias assignadas por pseudonymos oupor nomes evidentemente apocryphos.

Serão apuradas as cédulas que nãotrouxerem resposta a alguns dos pontosda questão; que, por exemplo, deixa-rem de se pronunciar acerca do melhordrama, ou do melhor livro de con-tos etc.

Não seráo apurados os votos dadosa redactores d'esta folha, podendo, noemtanto, ser votados os seus collabo-radores..

O plebiscito será encerrado no dia11 de Agosto, sendo publicado no dia 13o resultado final.

Todos os sabbados daremos conta davotação recebida durante a semana.

Na entrada do nosso escriptorio, embaixo,ha unia caixa em que poderão serlançadas as cédulas, para menor in-cominodo dos votantes.

Se este plebiscito, que nos pareceinteressante, obtiver o aguado publico,proporemos outros, sobre o melhorpoema, o melhor livro de versos, o me-lhor so|neto, o melhor quadro, a melhorestatu^, etc, etc. de auctor nacional eoutros; sobre obras de paizes. es-trangeiros.

Como Deus nos converte em noute o tlia,Em escuridão a luz,

Em dor proftinda a Intima alegria,Em summa, o gloria em cruz/

Eras o meu enlevo, a minha gloria;E se ao menos tambémSe apagasse sua imagem da memória

Da tua triste mãe-'...

Flor do meu coração, mimoso fruetoDo meu primeiro amor.'

Oue ainda abraço, einbal >, beijo, escuto...Por cumulo'do dor.'

joio ../_• nuvs.Lisboa, 20—2— 87.

Falleceu.ásll horas da manhã de hon-tem, o antigo e estimadissiuio repórterJosé Tinoco, digno e intelligente auxi-liar da redacção do Jornal do Commercio.

Quem lia que não conhecesse o Ti-noco? Equem dentre os que o conhe-ciam deixaria de estimal-o?

Era trabalhador, activissimo, ho-nesto, sempre jovial o prestativo.

Forte e bem disposto, nada podiafazer-nos prever que tão cedo perderia-mos aquelle bom e querido collega erisonho camarada.

Pezames sinceros á sua familia e áredacção do Jornal do Commercio.

PALESTRAS FEIINIMSPor ter sido escasso o numero de res-

postas recebidas até hontem, só em opróximo numero publicaremos a vota-ção apurada, juntando-a á qae receber-mos na próxima semana.

Respondendo a uma consulta quenos foi feita, declaramos que é indiffo-rente o facto de serem vivos ou mortos,' antigos ou modernos, famosos ou me-diocremente conhecidos os auctorescujas obras se querem eleger. Bastaque sejam brazileiros.

A REDACÇÃO.

PRIMEIRO LEITE

Flor do lãeu coração! mimoso fruetoDO meu primeiro amor _

Qae ainda abraço, embalo, beijo, escuto...Por cumulo de dor!

Lembra-me sempre :i estrella, cujo brilhoApenasentrevü

A mãe nunca se esquece do seu lilho:Nâo me esqueço dc ti!

Andorinha da minha primavera,Que te acollieste ao lar

De quem, havia tanto, eslava á esperaDe te ouvir gorgear i

Mas ao pousar no tecto cresta casa,(Que sorte Deus nos deu!)

Cobriste a cabecinha com a aza...Avesinha dn cèu!

K íi mim resui-iue a dir q™ me con som!: ¦'Rcsto-rne- o meu pezar:lesla-me a terrti fria que te come,Saudade som pari

Foste a dor que ao abrir caldo da hasteLogo pela ííit»»¦ í '

!i se ê também em \)í . le.toraosíe,Como esta rida

Ha muito tempo que íi-ãe. falo dascrianças e as leitoras terão comaertozajulgado que não sei cumprir o~1}tlêprometto, que deixei em meio o meu'pequeno curso de pedagogia infantilemileouzas; não é assim ? Sejam atéao fim inclulgentes, perdóem-me a faltae continuem a ler com paeieneda os con-selhos que eu desejo que sigam paraa sua felicidade e dos seus filhinhos.

Tratemos hoje da formação do ca-raeter, da firmeza e do valor da vontadeque é a base do caracter, a verdadeiraforça do homem.

Às crianças são naturalmente me-drosas; não conhecendo quasi nada davida, tudo as assusta o preoecupa ;as historias de bruxas e aímas do outromundo, com que geralmente as entre-tôm e adormecem as amas, augmentamexcessivamente o medo instinetivo dascrianças,» atrophiam-lhes o espirito e otemperamento.

Para robustecer o espirito da criançaé preciso que ella não creia absolu-tamente no sobrenatural; urge acos-tumal-a aos mil ruídos que só se ouvemá noite, quando a cidade parece ador-mecida e a natureza fala; dizer-lhe quenada é mysterioso no mundo, que tudotem razão de ser e explicação ; que oque a assusta, o ruido que a faz abrirmuito os olhos ou chegar-se ao seio dapessoa com quem passa a noite, mãe,irmã, ou ama, não foi mais do que ovôo de uma ave nocturna, ou o estalidoda madeira do guarda vestidos, ou abarata que passeia rápida por entre ospapeis amarrotados atirados á ce3ta.

E' utilissimo familiarisal-a com a-idéa da morte, onsinando-lhe que amorte ó um somno tranquillo, seinsonhos, um repouso eterno; e, podendoser,levál-a mesmo a ver pessoas mortas,dizendo-lhe :— Vôs? F. não se move, dorme, nãovô, não ouve, não fala, não acordanunca mais; d'aqui vão loval-o para ocemitério, onde o enterrarão, porque,como toda a «arne morta.vae apodrecerde

i in.ri.

IJ'

era os demo 3quan

ido

drn eque-

;;ísííííosum gr and a erro

pinos de"immortaii,iiiferiiaes, de purgatórios etc.

Pnra incutir c»rigem ás criança, paraí _-,el as feries o ensinal-as a querer, oprimeiro cuidado das mães Amo serliahni-.al as a oiinsidovareüi a. dor cornoumn condição da vida, que é precisosupportar com energia.

Oahir, disse um hygienista illustre,M . l-onssagrives, e uma funeção davida das criancinhas.nn» 1 fi.Caí'á drtetlte ° Ioiro anginhoSdLo °a° ? vosso am9r. formosatesl/.r P01; ter„osJ™lhosesfolados,ates a cheia de gallos, o corpo coberto de?etem„a_,negrSS- UÍÍ0 ( Uz Se ll0™«'í« &?£.*'e propara-se P"« as lM"

Geralmente as mães, ao verem cahira. cuamcinha correm, gritam, gesticu-iam, do modo a assustat-o deveras ¦aepois.tanto a beijam, amimam, o lasti-nam, que ella eomprehende que sotoinou interessante o que é precisopioiongar o pranto para que se demo-íom também ns caricias e promessas;torna-se exigente, calculando, pelo quéalcançou, quanto proveito poderá tirarquando tornara cahir... Infelizmentenem sempre a dor da criança é causadapor um accídente; a enfermidade tral-aquasi sempre comsigo. Teriam entãoas mães excellentes oceasiões para aju-dar os fllhinlios a supportal-a comvalor, assegurando-lhes que a dor vaediminuir.que, tomando com juizo oro-médio e não chorando nem gemendo,ficarão melhores em pouco tempo.

Nos gemidos e lamentações de umacriança, pode sempro a enfermeira en-contrar um pretexto para fazel-a sorrire sentir-se melhor; mas as mães sãofracas, são mais fracas mesmo que ospróprios doentinhos: choram com elles,encliem-n'o8 de beijos, de cuidadosexagerados, de promessas, brinquedose tornam n'os em poucos dias manho-sos, fracos o insupportaveis.

A criança clierona e medrosa seráum homem piegas,nervoso,pusillanimee cobarde.E' soffrendo stoicamente as dores

physicas, que se prepara a alma paraos embates moraes.Uma de minhas irmãs, que idolatro

como se fosse minha filha, estava emminha companhia quando teve uniafebre medonha. A adorada criança, sof-fria muito com o curativo do ca"usticoque a sciencia julgara indispensável,mas soffria caladinha.sein gemer quasi,por ter me ouvido muitas vezes, «quoo.gemido i egoísta, é o desejo do quopa~deçà'm"tíi'iB.bem ouvindo-o, os quotem ã felicidade^ não estar doentes ».

Uma voz vi-lhe os foí-mosos olhoscheios do lagrimas e pergumorfil? :

Dòete alguma cousa, meu amo'r r»As costas... muito... mas dissesteque e fraqueza gemer...

Quiz cobril-a de beijos, mas com omovimento que fez para corresponder-me, desarranjou o apparelho e a dorrepentina arrancou-lhe um grito; massuffocou-o subitamente, dizendo •

—Perdoa me.sini? a dòr foi mais fortedo que eu... Apezar de angustiada con-tive-me o contei-lhe náo sei qu ehistoria que a fez sorrir.A criança loira de então, é hoje umamulher forte;e com uma coragem extra-ordinária caminha sobre os espinhosda estrada com o sorriso nos lábios,tendo para todas as dores palavras dèconforto e esperança. E' meiga e intre-

pula; augelicál e firme.Filha, oceulta aos Paes, para que osnao affiijain.as dores physicas e moraes

que a torturam ; esposa será ternadedicada e forte; mãe uma verdadeiraeducadora. Tenho essa fé.

ADELINA A. LOPES VIEIRA

Kittiloi."odsver!oa»s''ttS'* quiséramos saber por iniílazao o Dr. Carvalho Filho, tidasM

se ; Li Sl,e 1ae este tratament

Ar, AA,aivall»o Filho tem pelo talentldo poeta; mas é exquisito e mesmo upouco pedantesco. °"Das Rosas do Ermo poucas ha quisejam verdadeiramente rosas; masecompensação, são muito-do ermo.'"'¦¦Mao ha nellas o encanto dos trabllhos leitos com arte nem illuminadQ!

pelo fogo da inspiração. O poeta iiflprossionou-so muito com os versos«Oasimiro de Abreu (ainda ha d'estesl}1deixou-se levar pela onda das suas lcgrymas, onda que apagal-o-áe que ade aniquilar todo o talento do vate dsRosas do Ermo so este não cuidar dlibertar-se quanto antes d'esta perigo»impressão. -qmLiberte-se, Sr. Pinto Neves, e dô-nooutras Itosas que, com certeza, não ficarao no ermo como as que acaba flpublicar. ]__ não so deixo levar pela'cantigas do Sr. Dr. Carvalho Filho. Xlein talento, quer ser poeta e, ao aú

parece, tom a faísca. Pois accenda-Valnnente-a com o estudo que há Üvel-a atear um fogaréo de inspiração,Com a fagulha litteraria dá-se o coVtrurio daquella tal do latim... Sabe?'Scintilla eontempla...Aquella, sendo desprosada, apa»

MOTAS BI8LI03BAPHICAS

Oillustre monsenhor Luiz Raymundoda Silva Brito compoz um excellentelivro consagrado aos alumnos da Es-cola Normal, e que se intitula Lições deReligião. E' um trabalho este qúe de-monstra o alto cultivo intellectual deseu auctor e offerece.aos que tôm de sededicar a este estudo, clara compre-."¦r.tr.o, privando-os dis'. compúisaremvarias obras, pois nelle oisíâo tratadorcn» hiricie.i ..it: pontos doe-nuiü,"... •>apo-..I.adas íònf o descnvol vmienl i "3-cissario as diversas matérias • mstar-tesdoíi.ogrammada respectiva cadeira

O Sr. Dr. Gama Roza acaba de pblicaruni livro importantíssimo e qui»se intitula Biologia c Sociologia do Cas,mento.E' uma obra esta firmada sobre 1»ses scientilieas o que exigio para a siíconfecção grande somma de illustraçS.

e estudo apuradissimo.As partes componentes d'este tfabalho são tratadas o desenvolvidas cd!ralta elevação de vistas e todas amodadas á scienei i moderna. A sua OTmeira parte.—Gênese e evolução do caimono, é uma excellente collecção dedodos históricos referentes ao assumbue bellamente considerados, tanto qualto^as exigências do facto. Depois c

^úda"'está M3&retisaSã° histórica' di,r usos e costuinerrnu;'l-í!noniaes desqíos velhos tempos ató a'nÜ¥léPool>í_IBtermina esta parte com uma aSjtóS^JfBda evolução matrimonial. ~"; '^

Nas demais partes encontram-se anlysadas e conimenladas as materiureferentes ao assumpto de toda a obraAssim e que vemos com superioridaijde espirito o desenvolvimento ou ant<a apreciação de vários ramos scientiicos, taes como o Casamento civil e o Dvorcio, a rfereditariedade. Cruzamento traças e Consangüinidade. «|Destacamos da ultima parte —a F.miiw, a seguinte apreciação: « A fami ia acha-se, ainda, portanto, em vittude dos males da selecção matriniimal e social, em situação muito pfcaria : não preencho a sua missão : fllfavorece o movimento evolutivo; ntío que devera ser, e o que será, o auíjtliar das necessidades da époeha e:;

preparador das aspirações do futuro'A Biologia c Sociologia do Casamentónuma das. melhores obras que temijlido sobre esta matéria e de máneirinalguma regatearemos nossos parabehiao seu auctor,que,é um distineto culta*da sciencia no nosso paiz.

Rosas ão Ermo—São unfa co1poesias do Sr. Manoel pini."!*^S!W*?.Mll**.ll*_Wi«_Mfc

lecção íNeve

Íi

È

iRecebemos dos editores Teixeira' -alrmao, deS. Paulo, um pequeno voiume em que se acham collecionados -gS

o titulo Questão Grammalical, todcàll?ío,',gos?° uma PO^mica levantadítiM1880 entre o grande philologo jSRibeiro e o Sr. Augusto Freire-da ãíiüprofessor do Curso de Preparatofitíannexo a Faculdade de S. Panlo. -11

Os artigos d'este ultimo riirofi^Happareceram nas columnas di."Mm*«o de S.Pawio, da capital. '; '¦' ífflSOs_ cie .inlio Ribeiro,-i

Diário da Campinas,jornalmenor que a da Provincialidos, Sò agora, com íi j'v'pleta da põleuiic:,, poâeSdos, como' todos os trairnonte -groísnsor.

A-gradac.eiiiO'5 nos iruiansiiVéis^éílIÜleixau-a k irmão a offeftS mexemplai do folheto. '3

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M-'i-e.mok:iiii,a\,'

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tr :9. :7^.,^jre—*ii"T--í'T-i

íí3 Est .distribuído opritneiro fasoiei.l.

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elegantemente desenhadas "por"™.

¦?emS;lh0 *«»8«PHloo é nitido e

cMicohaTx1LqAe 6 deJer do aosso Pf-tios adi. fnlíf- °USa(]o «onmietimentotjos edictores, concorrendo nara _,,.nhamuma edição luxuosa e^igna^doefossSrct ° maiS femo"

1*. S.

s^?»ílâS__ A. SEMANA '¦' ".'v"":;:'v ;x'v ' '" " '"?' filHI'—: ...'..' '

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nasceram Brazil: nãoPorque

nasceram e,nFrança-r°$' P°''que n-a°Applicando:

forque nasceu no Czü K,.,UgUe2'

íoroedoEiacliu^f^^m^Srp-o^tuguezporquenifacio5?«..™i;%^árfãBS

! NACIONALIDADE LITTERARIA

Abrimos espaço á seuuinfA „„ .porque o seu assumpto Interessai .J pode gerar curiosaPdiscusão?SSante« lendo lido no n. 126 d'4 Sem™. „ln.jrii.mma poético, sobre n «?L "JOíío. brasileir0s permitla-L v ««.ache que um «L _,òme^nlentâmimposição d'essa peçaTn^T

$^*»&ffi2^?fe?ÍVPí.rqiVeuUm delles "So peffieá,literatura brazileira, segunde nr«»¦Jecer o critério dos que chamam »"jPrespo poeta brazileiro, segundo nmklecer o meu e de muitos outros a ,_fliamamos a Crespo poeta po ugulz..Ha paridade de casos e circums"an'-

| j Se Filinto é poeta brazileiro n_«eendo em Portugal, Crespo ép?et,'portuguez; acCrescendo que este síeu oa nacionalidade portu^-s puro, lio"!0'íga. dS-to'a'0 doa setta n.e_%qR0.s.f-" *r_.™ía auo —^saeza, tanto~q.ití grand»"I

"Pí?»«jue chamam a Crespo poeta bra-I rzíleiro ? Porque nasceu no Brazil ?¦ )' Muito bem.

| Mas porque chamam a Filinto, nas-ICido em Portugal, poeta brazileiro ?I A resposta dou-a eu: é porque tem{poetado no Brazil, tem sido influen-içiado pelo meio brazileiro.if Se assim é, Crespo não pôde ser poetaItrazileiro, porque poetou em PortugalH foi influenciado pelo meio portuguez.,'Logo, ó poeta portuguez.I Crespo é-o, effectivamente, de direito,¦porque, quando não bastassem as ra-ízões acima adduzidas, bastava o factoMa nacionalidade delle (não confundir;'. m naturalidade) ser a portugueza ; e,r.ãssim como a bandeira cobre a carga,fa nacionalidade do homem é a de todasfias suas manifestações.

• f De mais, Crespo, que foi para Portu-| Igalcòm 14 annos, não escreveu um só; verso no Brazil.| i: Mãs, dirão, tem poesias de assumptoj íbrazileiro; logo, é brazileiro.I í Risível argumento 1¦É De trinta e oito poesias das minia-Èurasisó quatro, quatro só! sào de|assumpto brazileiro; bem como só o|sào duas, dentre as sessenta e duaspos JTocíuraos!I São bastantes para darem tal nacio-

, r.nlidado a Crespo, que não a quiz 1j — Eivamos là 1 quantas poesias tem

i Theophilo Gauthier de assumpto não'francez?v; Filinto d!Almeida não baptisou umaêparte-dò seu livro com o adjectivoi li Pétfinsulares » ?

fe Ha no Brazil alguma peninsula?iEstà o Brazil em alguma peninsula?

ül So uma pâtriotada, permitta-me atei pressão, fará com que um homemtenha tão curto critério que classifique

B. ino brasileiro a Crespo, ao mesmo[tempo que classifica como brazileiro,

fi ítambem/íilinto.í O hoinèm ê produc lo do meio em quefviyee nada inais.e a esse meio pertence.¦ Se asslK n5o f<>8s6!.. ... ,fif O Brazil não teria direito de chamarfiaSüs/como muito bem e de direitoSa. a Gonzaga, Filinto, Barroso.

l^A^I^ZKrTlZttntiíS^! P°rqUe — "m

Mas isso tudo. so ,.sr_i,,, f.„„„^«-idSeSa^Wdo?qtê MzeiTn?,. r'6™ °- ar«™nto

tuguez como o que o mais fô? . ' P

Mas é melhor fazer ponto final,

na Semana com o que muito obsequiaíáDe V. S. admirador sincero

intolirFeTi Í7c^t&irS' eopoeta.do Mmor.Sà0^T

'-ssad.r ed°e" &S , T™™ de'¦'ítonha e'lltLrAT' C,U_a indok-irraã dasua de f_. '¦'Va' lhe Pare<iiareceita d mett. ,•

a,Tlro aPteil|leii ade lagrima™ as «n Te''S0' em molh<>próximo ' suas ma«t,as e "s do

^^^^Yfgo Aos Ciúmes do

swSâiS~-*?spor algum eni »r,„ /Ip ""««edendocomo 8V

H°3anc„?nde"),na. o a oafúa,demnados & fo?°a-

°„LmhUis'as íon-se encontrava? um „'• es "les'?os nSooscuidados^ZA'oZ.''eeIam!lSSe

naru<aPommi879Sar1í0q9,> q"e elle Poz

que ao verdun'eu;,íiníversos.

(C. Maoalhães

INCÓGNITO.Corte, Ide Junho de 1887.

DA «VÍA-LACTEA»XXXI

Por tanto tempo, desvairado eafflcitoFitei u*aquolIa noite o firmamento, '

.il'»d° n°je meSm°'qui,nd" acaso¦» r"=te-iuao aquillo me ve.n ao »«ramatico.,

„... . ..ensaniento :

.^s^^custo, o derradeiro gritoNa alma abafando, sem chorar, violento,..E o céo fulgia, plácido e infinito,E havia um choro no rumor do vento.

Piedoso céo, que a minha dôr sentiste-'A áurea esphera da lua o Occaso entrava,Rompendo as leves nuvens transparentes. ¦.

E sobre mim, silenciosa e triste,A Via-Lactea se desenrolavaComo um Jorro de lagrymas ardentes.

S. Paulo, 1887.OLAVO BILAC.

PAGINAS ESQUECIDAS

lfT O I

Para que bem se possa julgar dovalor d'este livro, é bom que se conheçaa evolução inteiiectual que o gerou, ahistoria do espirito que o produziu.

Quando Raymundo chegou a S.Paulo,em 1877, levava um livro de cór e um

(1)0 que deu a José Bonifácio» naciiina-lidado brazileira foi o mesmo que deu aCrespo a naciodalidade portugueza—a von-tade própria.Ambos, cada qual no paiz emque nasceu,erim filhos de pnes estrangeiros n.o em ser-viço de seus paizes; por ifso podia cada qualoptar pela nacionalidade do paiz do nasci-inenlo ou pulaírtctonalida.le paterna.E' principio de;. ire'to. i.dmittido por todosos povoBjsjnUs.por H, Bonifácio, nascido em Franc».optou pMíjiacionalidnü,- paterna a brari-lelra, e GiWpo, nascido no Diazil, optou pelanacionalidede paterna - a por ümieza PSe o ftict. 4» t'PÇ5o,le..BonWcio_. _para iodo! oi .f. .o., .razileiro, pornue raViftporque motivo, a de Crespo fiiií2. __,ía_5 mesmo direito e os mesm^ffiX.. lí%o far* portqgu.z para wdo, SSÍtíSS? "Vamos li: to .te nao é portugiiez, aquellenao pode deixar de ser francez"

que alo-umn» ftt0Phe.- Creio mesmo

_ a, __5d ' * "S"1'"' neste sem des-íj&af .o tom, nem quebrar-lhe a unl-.1. -*<?¦»

E', pois, um livro romântico, morno,exagerado, doentio. Entretanto,appa-rece no (lm do volume uma pequeninanota, honestamonte pérfida. Diz assim:<( Reconheço que ha u'este meu pri-meiro trabalho litlorario composiçõesndiculamente contrarias ao espirito daépoca. Entretanto, sem recorrer á idadede muita inexperiência e pouco estudoem que, pela maior parte, foram feitas,ha ainda hoje quem aprecie, etc.»

Lembra esta nota um commentariocavilloso, introduzido snbrepticiamen-te no evangelho de S. Matheus pelopríncipe das trevas.

Foi por aquelle pequeno ponto quecoineçou a carie da Idéa Nova a roer oedifício dos primeiros sonhos de Ray-mundo ; depois o ponto fez-se nodoa, anodo-a tornou-se em chaga, e um bellodia : — Cataprus lMorrera o Raymundo dos Prímeiroi

Sonhos. Não de todo, porque por maisdessemelhantes que sejam, de índole ede feição, duas obras de um mesmoauetor, ha sempre no fundo de ambasuma cousa commum, idêntica: —umpouco do sangue, da carne, dos nervosdo escriptor.

E ê isto unicamente o que existe decommum entre os Primeiros sonhos e asSymphonias. O temperamento ficou:mas o arrebique, a postiçagem, a affo-ctação desappareceram.

«Ouiquidlentabamscribere versas l

ESffltó-X2SSS!&aun_ . loclla deixar de vir n -,,

mE.;Como Banville, Xpü£«0|-Je suis un poete lyrique.

]yEníoí outra cousa_-é uni ,,,.

Potaamq„dLCd°ont„a|. Íst-° d° «**¦nenos 2", qSo?«* Zf toli.ce-é- P«i-io o que sei o.f». ¦ 10sa' lnutisaiba nos lq, '.e ine o indi-s,traz dentrodes _?r ?, masia ' ¦de Cliopin dewf7 eja ella d8 Verd.

dentro de si DKi ? sua>i«i, -ibastante:-j|'a^ntrl0 d(S bós li'

Quem disse aTltLa'o„ereh0 '"'assumpto foi ô __. _* Çf'avra :.realidade 8 nn„,ifra.ndo «colhe.-, K„formas:!_aaPe°.e?a sa° «o^prehend iorica; quanto« _' dra™atica , o

P^^S?Sc-sencia|,o;

mais delicados P lync|

Precioms^aaspee3c_^'rÍS-S",h,ilfprichos n£&? --^ lJa naturezaBiali_a^M*s vaporosos, os ma_*4UÍS?ao sentimento humano-expressão mais singela o maisas sensações mais electrisantes^íartísticas da carne, todas insipoeta das Si/mplionias,e elle nol-¥initte todas no seu bello verso?taneo e perfeito. |Lede o lUaf Secreto, de que tãitou o Sr. Machado de Assis-?'laçfar httornrio difficil de conto1(Jue profunda e que simples:"ipina! Iodos temos pensado, ivemos dito aquillo. 1

E, no emtanto, ao lel-o a»á_soneto de Raymundo, parec^niloii elle o primeiro a dizel-o IQuão admiravelmente sepoeta no derradeiro tercetto

« Quanta gente que ri, talveJlLCuja ventura unha consiste íimEm parecer aos outros ventura

Ahi o tendes todo: — com a Lvaçao commovida e perspicaz!pontaneidade sóbria e correctlmeia-soinbra, característica cdole poética.Lede O anoitecer, e vereis aem relevo essas qualidades:

O melhor merecimento d'este poeta—merecimento precioso e não vulgar—consiste em não ser discipulo de Byron,nem de Hugo, nem de Baudelaire, nemde Musset, nem de Swynburne, nem deLeconte de Lisle, nem de Sully-Pru-dhomme; não é impassível, satânico,parnasiano, realista ou poeta scietitifico;é simplesmente: —Raymundo Corrêa.NSo nego que, em uma ou outra com-posição, mormente nas da segundaparte — se possam encontrar vestígiosda leitura creste ou d'aquelle mestre;mas o sopro creador. a manferc não é denenhum outro : — é d'elle.

Raymundo é uma alma profunda-mento poética, e se a poesia é, como dizShakspeare, « uma musica que todostrazemos dentro de nós»,—o qua nãoquer dizer que todos possamos deital-apara fóra — é força acreditar que den-fro do coração de Raymundo está alo-jaaa uma orchestra.

Um mnndo de vapores no ar Ouctií™Como uma informe nodoa, avultaJA sombra, a proporção que a luz'iA natureía apathica esmaece L.Pouco a pouco, entre as arvore» ISurge tremula, tromula... Anoiteff

E ainda mais no soneto—A oQue profunda e suavissiraaftl.= ?¦¦d aquella pobre velha, que, Mi,em uín assomo de alegreTterniL „ sernetmho, sente que, em vez Mo V™lZ ar- a sua velhice assustaiJ0 inno-cente e «que ás crianças já nj8i.isD V.amor, só inspira receio» : f * "'

..Meu risoé hoje, acaso, um momoküo .om-Quo este infante que embalo, este qaeasn mim veioQueémeu neto,-eslc até, chora quando ras

tí"_iíj;B, como .Ile, comtudo, eu sou fraca, e, comoEu não tenho tambem nem cabellos, namdépUesAi; quando o vou beijar, porque é queime

rpiifll!.,Este infante de ..Ihar e faces innoceateswE sempre, ou tanto quanto baste para

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': ' ':'• A- SEMANA "/:. '¦: 1" - " ' '97 -m

'A::3ÊA:¦xawa

.« r definitivamente o poeta—.;,,¦_ iço dc observação verdadeiroi.1-,,-"', do.aquelleprimordeforma,|l( :}},:tiel._. jdomeio-tomde melancolia,..ado ft*. mente, muito levemente, de

'ériftf ': se acaso me engano, lendo

i pinto „e Hebe, Beijoposthumo, Alfai-Vmuus,?, Lagrimas românticas, lendo

iaa ou quasi tolas as composições3ti- beiiissimo livro.M.m. nheço outro poeta brazileirò

se liie compare n'osta feição,t'i'.;;.il^ima.ii/ Guimarães Júnior e muito

no.-- ],.'ofnnJo e muito menos deli-o. Kxistein. além d'isso, descuidos,/llus de arte nos Sonetos e Rimas, que,i,i[]í.jo não commeteria nunca.

cicfiij imperfeições:—um adjectivos ;.'içrio à rima do que á idéa,

. iu,\t'jecÉiva extemporânea,sobeja,h'-!') ao verso para ençhel-o, uma

u.-mica, arrebicada com enfeites..ia um verso errado ou manco,,.:... ido o joanete em meio de esbel-

;: janheiros...I i feições perdoaveis, ora pois !—

eifeições, todavia, de que não,:i vez, pode ser aceusado o

t Jas Symphonias. *, mtudo, dois, poetas quea pre-i; certo ar de familia com este :

g lves Crespo, no traço de obser-. xactoe saboroso; e Alberto deíi*', na tournure do verso: im-vi- o singela, ficada de um leve

: ico.... poeta dos Noclurnos é mais

ando, mais maneirososmais par-¦.'.o que Raymundo.v«rto de Oliveira, o adoráveliüCaneões românticas, esse temdística mais complexa.

2 Áfíí de. com.'>ate, tal como tem

™ttTbdeborÍme> sobremaneira tfu-rtpi™Fazlfra «<=essivo consummonmÍ.VÍ nof' de, sceP"os, de padres, deliberdade. Degola a cada verso ummonarcha, enlorca um padre ao fim defdlVf ?í"!e- 0ra> este gênero deicicas e de tropos poéticos, bem com-parado com o actual estado político dopaiz, apresenta o contraste mais dis-paratadainente desafinado que se possa

Realmente, appellidar de tyranno,monstro, Sardanapálo, espectro, al»ozdéspota execrando, o outros que taesepithetos a um bom monarcha barri-gudo e pacato, fanhoso e temente afJeus, que, ein vez de degolar e esquar-tejar a «livida canalha, os miseráveispanas» para depois devoral-os em sar-rabulho, de parcoria com a egreja, linii-ta-se modestamente a mandar decapitarfrangoes, para comel-os om canja ; queem vez de perseguir os apóstolos daliberdade com a bayoneta e a espada,persegue-os lerozineiite com a coinmen-da da Rosa e a pasta da justiça • queom logar de deitar fogo á cidade e irtocar viola no Corcovado, emquanto oseu povo morre frito, sobe simples-mente ao morro do Castello para verarderem as caudas dos cometas • ah 'realmente é ridículo

VALENTIM MAGALHÃES.Pirahy, Janeiro, 1S83.

GAZETILHA LIHEMRIâ

colTumè Adanl T" M,T A* '™nf|

li.)." bem se se conhece quão pode-........:¦ lista è Raymundo, é nos Per/is;; * ¦¦"• ¦¦», e nos sonetos que chamarei".;..-.. stas..,3: No jardim, No banho, Après le... .' 9uro soiire azul, Na penumbra,í ¦'¦"' xies.

¦¦ íi simos; deliciosos!."'.'- na grande almade helleno podiaA.A:.'A',es versos :

.'¦¦ ¦: •¦'¦¦¦¦¦ < os gregos typos de esculptura ;W.ffiif. ias no mármore entalhadas,rA ;¦ is producções que a estufa escuraim- n Ias ci ia, tortas e enfezadas.

'ti!.'[ ¦' ii pleno esplendor, vfçoe frescuraf oi pos nús; as linhas onduladas'¦up.., da carne exuberante e puraTn.ii- > . s saliências destacadas...

':''> inoro a Venus opulenta e bella,'-K bwiantes formas, entre vel-a

''-.'! transparente túnica atravez;

iit o vel-a sem pejos, sem receios,os brados nús, o dorso nú, os seios'A.-,.. oda núa,da cabeça aos pés!

Sinis-se dianle d'este soneto immor-ií, n irmoreo.o que devera ter sentido;!'ilu quando viu Phrynea, a Venus.i'.aj..mena, sahir nua da onda eleu-3jK8i i.Tcendo, com os braços erguidos,.3 I ugos cabellos de ouro, got-'¦" ílUls...

!''.l io bello, è tão perfeito, que me!.;"»fl profundamente uma cousa:—;"..';'. lli lo Gautier esqueceu-se de

Wi'0 quasi todos os modernos livros'-;' tíieos, tem também este uma parte«"-"liada pela musa civica, militante..."l" .o que o artista ahi é menor e as•ii';'1;' ™enos originaes; diz o Sr.:,;u''.'i..lo de Assis; —as apostrophes>'.".. .iii-me mais violentas do que•i-1-¦ "i-iineas, e o poeta maisaggressivo'ij.111'apaixonado.»

Duarii°?-tro critieo' ° Sr- Urbanoí«» ,rÚ'^,JT veÍVa Pr°P°si'o dasi.i,w,..',l,' "A Republica em verso éom írosaí

em demasia- Preferimol-a

am>í'o.po„nho duvida em concordar comWiíod«rBDtooa,_í8 á escola quer

I,.;l l0 "e Raymundo.a 'Ao<.n(l5_.SorélD--?írtM consideraçõesAi: modVn?" 1uas-s«ganío me pa-'juestãõ a cam.cl0 alífiia sorte a¦ a poesia civica, revolúcio-

Todavia, e considerando bem essaespécie de poesia truculenta, tyrani-cida e demolidora, é mais útil, maisbella, mais honesta e menos ridícula doque a poesia thuribularia, bajuladorados thronos e dos báculos do Rei e doPapa. li menos ridícula porque hoje.se ja nmgnem toma a sério a ferocidadecannibalesca das coroas feitas por Deuse pelos barbeiros —ainda menos haquem acredite na santidade e na divin-dado dellas,- é mais honesta, poroueesses poetas não cantam para comercomo os seas estimaveis collegas - osbardos palacianos o de sachristia; suee mais bella como esthetica, não meparece inJispenaavol demonstral-o.h, finalmente, mais útil poi duas ra-zS.is: a primeira 6 que o servilismo

posto em verso é o mais pernicioso dosmiasmas; envilleee o cantor e o canta-do, rebaixa, amesquinha, empesta alitteratura, decompõe osj costumes,abandalha o gosto, deshonra o verso...A segunda c que elle não produziununca uma grande obra artística, nempoderá gerar senão monstrengos aleiia-dose horríveis. Não assim a poesia re-volucionaria. Bntre nós ella tem pro-duzido alguns obras verdadeiramentebellas.

Lúcio de Mendonça fez o Consórciomaldicto e as Visões do abysmo; Fon-toura Xavier produziu Tira-dentes eeste profundo alexandrino: «Inda hade rir de nós o crente d amanhã» ; AssisBrazil escreveu O pesadello e os íiliellosa Deus; Th. Dias O rio e o vento, com-posição «que, segundo diz um critico,hcaria para sempre celebro, se fosseescripta em lingua medianamente co-nhecida no mundo civilisado»; Ray-mundo Corrêa deu-nos «A ilha e o mar»inspiração magnífica e grandiosa, queresgata de sobejo os defeitos que sepossam encontrar nas suas outras pro-ducções deste gênero.Conseguinteinente.sou de parecer quese deixe em liberdade a poesia revolu-cionaria: —que mate—eom boas rimas—padres e reis, tyrannose déspotas...B uma oecupação que não abala os ali-cerees das instituições nacionaes, nemperturba o somno á policia, e que devez om quando, produz uma obraprima.

Deus te dê, portanto, muitos annosae vida, o poesia revolucionaria!

oubí?ri,f nd° alh?,,™e continuarapub cação das suas Virgilianas.O nome do Dr. Lucindo lilho, redaetorde Vassouram, um dos melhores jornaesde província que conhecemos, nãS pôdeser desconhecido para a maioria dosnossos leitores. Além de ser f/equen-temente citado como sendo o de umraro talento blindado por forte e excep-cional erudição, lia íelle vários Ua-lit er!,Shi;_í1bliCadCi? 'l0 alta moilta ^breacteratura e medicina.

Destacam-se entre elles as suas ma-gnificas traduecoesdo inglez e do latim,bóf (?ii?r i Dl'-.Lucintle nlho-comocnnW n ae, Pe'"-profundamenteconl ece.O seu trabalho mais recente é apublicação das obras posthumas doVisconde de Araxá, obras que olle pre5

biographando o seu illustreauctor. Infelizmente para as nossisLett,.as 0 Dr.Lucindo lilho é dotado deexcessiva modéstia e evita o mais quepode abandonar o seu cantinho, queelle quer forçadamente obscuro, c tamhfilYl lio uni «_-..,», -1„ .1,.. ' . u'*"1

¦¦omboVe cbomp -ehender í° 36U nai'^as lettras e aXlt Pl

'a ,° S,?»

otar a penas asque co,! „iuTa' &Ç5-r-St£«ii«iiaspif4as,eqS;^,rit0'i-8lgura»ánoticiar orciüroSd^n^h1'0!?3."03

Oxalá nose,ig,,at1iellaSdlílr'os'

:*•':

ie

V.

bem de um pouco de desanimo (quasidizíamos indolência I). Para que publi-que alguma couza é preciso que contraelle rebente uma conspiração... deamigos. Por este meio, quasi sempreseguro, vamos obter a publicaçãoJa tiaducçao de novas eglogas deVirgílio. As primeiras foram nubli-cadasem 1883; apenas duas: Al^iseMelibeu (a ÍJ. e a 7.). Esperamos queil esta vez o illustrado e avaro traduetorserá mais generoso, assim como tum-oom esperamos poder brindar os lei-,°AalA S''°h" m^ am»stra desse linoíega.o litloi-ano que se lhe e»tá pre-parando. r

Por estes dias devem ser postas ávenda em S Paulo A comedia alos deusesde Theoplnlo Dias,-larga paraphraseem verso da introducção do Ashverus deQuinet, e, aqui, os Versos e Versões, deRaymundo Corrêa, anciosamente es-perados.

Sinto que devo concluir esta noticia,que já disse demasiado, mas que aindanao disse o que devia.

Extraordinário sentimento poético,naturalidade fresca e deliciosa.vestindotormas impeccaveis, correctissimas tãojustas, porém, e tão leves que nem aidéia prejudica a vestidura, nem a ves-tidura acanha ou encobre a idéia; umadoce melancolia, levemente irônica,profundamente humana, entranhadosentimento da natureza, um mixto degraça e força, de luz e sombra, de bon-dadee capricho... Eis as Symp/wniaí.Ha em Raymunilo uin pouco de Mus-set junto a outro pouco de Gautier: apoesia d'aquelle, o verso d"este.1/ lendo este livro que bem se com-

Dentro de vinte a trinta dias chegaráde Lisboa uma nova obra da nossa col-laboradora D. Julia Lopes. E' a se-guncla que publica, tendo sido a pri-meira os Coutos Infantis, esses deliciososcontos para crianças que deviam seradoptados em todas as escolas. Desseprimoroso livro também foi auetoraD. Adehua Lopes Vieira, que e<nial-mente nos honra de ha muito com acollaooraçao, sendo os contos em prosaetcnptos por aquella e os em verso noresta. e

Mas com os Traços e Illuminuras è qneajovencoiiíciuv vae firmar a sua repu-tação litteraria.Conhecendo boa parte dos contos queconstituem esse livro, podemos pre-afirmar ser elle um dos mais bellos noseu gênero, publicados por escriptor

braziloiro. D. Julia Lopes já não pre-cisa da benevolência gentil que e depraxe usar-se para com senhoras quetratam lettras e artes. Tein talento emérito para ser criticada, e sem favo-res que a sua condição de senhora porventura inspirasse á critica.

Os elogios que se lhe fazem oú fize-rem não devem, portanto.-ser attri-buidos a essa circumstancia, que tem,freqüentes vezes, é certo, arvorado emSoetisas

e prosadores do primeira or-em damas estiinaveis e inUdligentesmas que melhor manejam o crocfiet quèa penna. :.

O encantador espirito da joven aue-tora dos Traços e /Iluminuras é umespirito de eleição,, desses raros esniri-tos femininos dotados do formidávelpoder de interpretar e pintar a Natu-reza, de falar com o coração ao coração

NOTAS PHíLOLOâlCASlintre as fontes históricas mais abun.dantes de etyinologias vernáculas con-tam-se, com sensível preponderância,os nomes geograpliicos.

São notórias as derivações, hoje emdia vulgarisádas, de nomes pátrios ; eeste processo do nõminação é, comosempre foi, uma das correntes mais ac-centiiadas do neologismo. D'ahi, os§nomes de pecego, pérsias ,¦ bayoneta, deBayonne; me.selina do Mossul; per»a-minliodePers-imo; arminlio de Arme-"'"'; cot,ra ''o Chypre ; gravata do Croa ¦ -tia ; etc. "x

Os habitantes da Lacedemonia porserem moderados no uso do fallar le-garain-ncs o typo do laconismo. o'á doSoles que afeiavain a lingua hellenicaten, a memória condemnuda pelo sole-cismo.

O que, porém, é pouco sabido e creioque ignorado, eque.ua sua quasi tWtahdade.osnomesde cães acelimadosna península ibérica tem poretymo-z.asas suas designações geutilicas.As raças ou variedades mais vulga-res sao o galgo, o sabujo, o alão, opo-dengo, o gozo e o perro.Os francezes conhecem uma vario-'dade èpagneul, vindo naturalmente da"',Hespanha. Ocãoioligena da Iberiaéevidentemente o perro (de paüro, meta-these de patrius).Alem do perro {canis patrius), as.de-mais raças são estranhas.Taes são, o galgo, canis gallicus, daFrança.O gozo, canis gothicus, vindo com bar- \

baros.O alão, vindo com os scytas alanos,

da idade média (aiamis). 'O podengo, cão italiano do Norte

oriundo do Pó (podincus). 'O sabujo, no cast. sufmeso, cão decaça da Saboia (sabandus).A espécie perro existe em Portugal;,:

o nome está um pouco obliterado stende ao obsoletismo. Em todo o casoexistem derivados interessantes comoaperreiar, etc.

Estas formas galgo e gallico -, yoxo ogothieo, devem interessar éspenalraeulsaos collectores de dbergencias phone-ticas.

São materiaes extremes de qualquer '

su8peita,e podem ser «aproveitado* semexame pela prude>icia inventiva dos

ihtémti-

I

Am

Page 6: 4 •; ' ' ' ' MANA

UMJ ».W».«... UWLIJIW niUWpiUW III ll[

11 '98 A SEMANA

nossos glottologos. São observações deKnapp.ao Commentario do D, Quixotede Clemencin.

Por umas palavras com que dè jus-tiça me referi á Grammatjcíi de Julio Ri-beiro, ficou extremamente maguado omeu fero e terribil confrade musul-mano o Sr. Said-A/.

Peço-lhe mil perdões ; aqui, como nashespanhas, e em toda a christandade jáninguém pensa em endeusar o touci-nho e deprimir o infiel Mafomedes.

JOÃO ÍÍÍBErflO.

Creio i_u. lhe ouço a noz... Oueo-lhe a ro- decerto...Eil-o ahi,—bem n'o oejo... cil-o que van solfan.oOs troncos alcanlis... o o infinito deserto,Cego, doudo de amir, desgrenhado, cortando

Como quem tem do eírfo, a alipede corrida,E a rapidez da cabra... Eil-o. agora, postado

;. A1 janella, a . lor-me a face emmagrecidaBirisle, eom um olhar saudoso e demorado...

Ouço-lhe,ouço-lhea roz.grit ms apoí.frópl.a.-«. sinlia,

« L.canla-le do leito, ergue-te, 6 cara amiga!

« Ergut-U,i minhapomba! o minhanoiva! 6 minha

« Querida! Vem tornando . placidez antiga

« O campo... Olha d'ahi por esles campos foro,« Tornam da primavera os vividos ardores;

a Foi-se a chuva; cessou completamente agora^

«Oi.icer.io: abre-te o campo aos ninhos o aos amores.

« F u!g«, soai. ."do o olhar, na ogreslc romaria,

«A flor, da escuridão dos re/loridos jollios,« Que Mmo veste, o rir das pomba» annuncia

« Que álvorece a estação dos rústicos trabalhos.

| « Olha: oerjo o figueira ao dice piso; os ramos

C( Lançam da vinha em roda os perfumes ao vento...

| <( leconlo-íe do leito! andajormosa! Vamosl « A alvorada sorver d'csse renascimento!ii « _ aonde quer que nos leu a fortuna, o desgosto,

«Que eu te veja e oue eu le ouça! e que te ouça ele

íz, . o. de mim! esse rostoz que a minh'alma deseja!

alliando a extrema correcção, inexce-divel, ostupenda naturalidade!— su-geitou-se a fazer uma viagem comSouza Bastos, a representar papeisburlescos; viagem que lhe é de lainen-tavel memória. Ultimamente adoeceu egravemente, depois de haver passadopelo desgosto de ver enviuvar sua filha,a intelligente e estudiosa actriz Ade-lina. Para ver se dá cabo da terrívelmacaca vae pura Pelotas tentar fortuna,estabelecenclo-se ali como dourador evidracoir.i e tambem como actor, quan-do isso lhe puder render ali mais ai-guma cousa do que os dissabores e apgndahiba que tão fartamente lhe deupor aqui.

O theatro estava repleto. Constou oespectaculo, alem da Véspera de Reis, deuma parodia do Fu.ikiro Apaóoiiadopelo petiz Romeu Bastos e de algumascançonetas deliciosamente cantadas porOinira Polonio.da comedia em 3 actos,de Rangel de Lima — Como se enganammulheres, em segunda representação.E' uma comedia muito interessante, de-llcada 6 bem feita.

No desempenho que foi geralmentebom, salientou se a actriz Amélia deBellido, que desempenhou o seu dilhcilpapel com grande relevo, dando-lhenaturalidade, graça e sentimento; umdos seus melhores papeis, talvez omelhor. , ,.,

Montedonio fez as suas^ despedidasao publico, lendo-por nao lhe haverpermittido decoral-a o seu mau estadodo saúde-a seguinte poesia, a seupedido expressamente escripta paraaquollefim pelo director desta folha:

« Que ai de mim! essa vl« São, filha, o rosto eaoo

« .amo-nos o apanhar as raposas matreiras,« Cujo dente nos rouba os vinhos deliciosos:« . amos,ú minlia amiga.' E'já lemro: asprimeiras« fícas pintam de roxo os parreiraes (rendosos,..

«í.ío lhe ouço; porque elle,a meu amadv, é quanto. Ha dc bello e de bom que a minh'alma conhece:

Como empara elle sou virgens! o quo ha de sanlo,O que ha devirginalqueoseulabioappetece,

( D'0 cântico dos cânticos)

.1. DIAS DA ROCHA.

s;._."

MONTEDONIO

lit #'li)

A\ Wylt:- ''¦¦'¦' A >' -'. """' i..'V. ,-• .'¦ '*_''..oC: .s.ióo.^"?»

Segunda-feira, 13 do corrente, rea-lisou-se no theatro Lucinda o espec-tscnlo de beneficio e despedida do#Stoi íiònteao. io.

Xen. o viado de Lisboa com o compa-iiiiia dramática de Fartado Coelho, haquatro anuos, oremos, aqui ficou, cre-ando um empresa dramática mui accei -tavel, mas qúe, apezar do sou mereci--mento, tevo. do acabai, ha'- .-nu o o*.,-honesto e provecto artista enterrado

r.tfelta todas ás suas economias.'¦';.;':;.Bata'cVahi.a, mu-, ....sa que o tem bar-.; paramento pá.:. eg ,-.. ido.'AAA'.®^'V*^b .lho, soo contracto nenhum,AASiíoÍS*?i*>rtif_ i cômico e drailinticojftõj. ;^ .gvatóe valo-! que representa

0 ADEOS DO MONTEDONIO

Ha uns tres ou quatro dias,Ha talvez uma semana,Que eu dizia aos botõos meusVir a Vossas Senhorias,Em pliriiso sincera e lliana,Ao partir, dizer adeus.

Era isso cousa assentada,Concluída, decretadaComo pr'ahi qualquer lei...« Mas não hade ser em prosa »Pensei; mas —sorte inditosa/-*Eu versos fazer nào sei!

Sim, não dou para a Poesia,— Comquanto adore os poetasCom paixão e compaixão —Mas foi sempre uniu arrelia:Em vão agito as raquetasNo tambor da Inspiração.

Não sei fazer um terceto,Que digo? Nem um dueto,Nem uni verso faço, emfim,..Eis que tenho uma lemljrançu,Que me foi um sol d'esp'rança:«Vou pedir ao Valentim.»

E fui; pedi-Uie a finezaDe logo, mais brevemente,Alguns versos me fazerCom que a vossa gentilezaE estima benevolenteVir pudesse agradecer...

Disse-me: «Sim. Ora veja!Não me custa nada.' EstejaTranquillo. Venha amanhã;» Mas—disse-lhe eu-cousa curta« Que o seu bom elleito surta«...Antes que rompa a manhã.

« Quero que, numa poesia,•*' Mas om poucos versos, diga

4: Qmmdo.i .iiiih'.i!ma contemtt y)ê atífjLí.tto o s.jo_ipatifa«A esto I-üü «ente aarigav Qne dinüíüiuinrtò ma Hrtí.

¦> Jia*> pa:.. náo ..,<_ reura¦', — .cr um.leacuido da lyra-« A' triste sin.'! infeliz¦;< Que; aqui me tf;m persomiido,>í A's ir.ua* ijue ..üiiho lido(>' Neste btilhanto paiz.

« Mas dizer-lhe não se esqueça« Que, embora na garra adunca« Da sorte mesquinha e má,Por mais que lute e padeça<( Nunca se ha de apagar, nunca.'« A chamma que tenho cá.

« A grande chamma bemdicta«Que, a devorar-me, palpita,« Gomo um fogo de vestal,« Que se chama « o a,llor da Arte »,« Que brilha por toda parte,«Serena, eterna, immortal...

Isso lhe disse e, tranquillo,Fui-me embora convencidoQue os versos h:\via ter;E nâo pensei mais naquilloOucupado e distraindoEm despedidas fazer.

Fni, pois, a hiscal-os hontem.(Os meus amigos mio contemIsto a ninguém, por favor)Mas qual versos: tudo lórias-'Disse-me quatro pilhériasA mim varado de dór!

Solii fulo, furioso,Vendondo azoilo ás canadas,Contra o logro desleal;Maldisse o vate iacuidosoE t,oda3os versalhadasDo Parnazo nacional.

E ora aqui têm os senhorasOs transes e os dissaboresIVessa esparrella cruel...Palayra.' nâo tenho idéiaDe haver feito ante a platéiaTão desgraçnclo papel'

Mas visto o verso folhar-me,Em prosa irei vos contandoQ que sen!e o coração:Vou I. onde o Fado atirar-me,Mas sempre vos dedicandoAmisade e gratidão.

Um dia. se por ventura,Ameigir-se a sorte duraE da macaca o demônioDeixar-me, tereis de novo,Generoso e grande povo,— Noticias do Montedonio.

LUCINDA

Muito sympathica o auspiciosa a es-tréa da companhia de zarzuelas diri-gida pelo Sr. Valentim Garrido.hontcm,neste theatro.

Foi cantada a velha mas sempre bemrecebida zarzuela El maestro Campanonelettra de Difranco, musica do maestroEbarra.

A companhia não e de primeira or-dem. Faltam-lhe muitos elementos paraisso. O primeiro tenor - primeiro e ul-timo, ao que parece — Sr. Manso, temuma fraca figura, - baixinho, gordi-nho, cara inexpressiva — muito anti-tenórica, comquanto possíia voz regu-lar e cante com methodo. ümtenorinosunnortavel. A primeira liple Sra. Pia,tem bôa voz, flexível e, com algumesforço.de bastante extensão; cantacomdesembaraço e afinado, mas não reúneS3 precisas qualidades para uma pri-meira lipl» ,* a segunda lipic, — que,por signal, tem um magestoso busto,próprio para representar afigura sym-bolica da Republica — se canta, o quenão cremos impossível—não o parece.~ : — o baixo, Sr. Ra-Em

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'¦:*tUfioral foi boa. A platiti d ri suu

.ie ante-honti o^tvas. d}'phí.uvlío¦o üor.tente.

O terceiro acto, ospeiMiümentri, nor,,-.dou miiit,), nfio aò pelo bem quo' foicantado, como pela graça qne ás nom,.cheias clen ao seu cômico papei ,]„poeta iiioettir-t", ,. sem vintém, o Sr,Ramos papel quo lhe vao como umaluva.

A impreroserv, io,prim*4 > >i<;,talve:. o* ,vezes a .<¦;

A UM i1.i>liu\fii'. :[.<: [llíiif. Cf 1 Ji.;;: -..,ouvimos dizer, 4 sabida do thoatfo :

— Sim, senhor, tem freguês.Oremos que o mesmo disseram quasitodos. Accresce que a companhia deumuito mais do que promettera mesmoporque ella não prometteu outra cousasenão cantar /i( maestro Campanone, dei-xando ao publico o cuidado de julgarse bem ou mal.

E' pois de esperar que, se continuarno mesmo nivel artístico da estréia,faça aqui uma carreira, senão bri-lhante, satisfactoria.

Hontem cantou a zarzuola A (empes-taáe, poema de Oarrion, musica do ma-estro Chapi, e hoje cantará a famosazarzuela El anulo de hierro, lettra deZapata, musica do maestro Marques.

PRÍNCIPE IMPERIAL

A companhia do sympathico Adolphode Faria mudou-se para o Príncipe,onde se extreiou na quinta-feira coma opera cômica Os tres mosqueteiros, tra-ducção de Azeredo Coutinho, musicade Tarney.

O Príncipe está agora todo catita,pintadinho de novo, com cadeirasnovas, com camarotes fechados, comvasta galeria nobre e uma bella va-randa.

Deram-lhe tambem uma coberturapara a entrada, o que é muito útil aopublico em noites de chuva. Está, em-fim, um theatrinho elegante e de bonitaapparencia.

A peça agradou muito, principal-mente os tres últimos quadros, em queo enredo se torna assás complicado einteressante.

A musica, um tanto pareciJacomados Mosqueteiros no Convento, do mesmoauetor, tem trechos muilo lindos emuito agradáveis, como o terceto doprimeiro acto entre os tres mosque-teiros.o quarteto do 2» entre os mesmose D'Arta»nan,o bello dueto entre este eConstança e o terceto do terceiro acto.

A peça foi montada a primor peloemprezario,que um ensalador hors ligue.Os scenarios de todos os cinco quadrossão de magnífico effeito e d'esta vez po-demos applaudir sem reservas os soe-nographos Ooliva, que pintou os do1», 2», 3» e 5» quadros e Frederico deBarros, que pintou o do 4°.

O desempenho foi muito bom e mui-to egual. Oinira foi graciosíssima nopapet de D'Artagnan, que cantou bem,ainda que com voz fraca; Blancheesteve muito feliz no de Constança eHerminla fez o diabo no de Armida.Peixoto foi um Planchet impagável eCorrêa apresentou uni bello typo novelho Bonacieux. Bahia fez muito bemo seu pequeno papel de velho e mulhe-ril de Treville, e Colas, Eugênio e Ger-mano fizeram com muito brio os pa-peis de Athos, Aramis e Porthos.

A peça está vestida com muito capri-cho e gosto e tem grande movimentode comparsaria.

O publico, que applaudio com calorsahio satisfeito e é provável que voltemuitas vezes ao Príncipe.

A traducçao do Sr. Azeredo Coutinhonão é má.

RECREIO DRAMÁTICO

V:}/. boriefu.„o na noite d-": 20 do cor-'ren'i>: nofit'1 WiGaU'u a disMac-U actrizHelena üovslisr, Siibirá á scena a comn-dia O Fiac>--A?{~i. Onouie da beneficiada,que to,u sido tantas vezes'appluud.iopelos í:a/)'í/-fí(!ííí Aâ Ueoreio(é't'er;ommen ¦dação bastanlc o que o publico nãofalte a manífe.'..;.;. ' ihutiacta, actriz. aprova de esti)" ¦ '-¦ .[ue a lon; coucor-rondo com o-.. i.a:a -.ie dores á eui;festa,

o- P. TALHA.

.*:.

Page 7: 4 •; ' ' ' ' MANA

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?OT,5!Í, 2A1MS E aCiíOSlW/ij

muito concorrido o ri *' í. i t. í con-cillsado it8 no theatro ' i cinda,lauist,,. cego Couío ¦ ".;iieira.lídimo proXeâSOí.1 rVi i, .monsa-q. piandido, do que ¦!¦ i,i.,ieiedor

\ íionbtíiiedüí das M.JhUulttadesiiislr iraaiV-o. venço-¦„¦ :y,i gran-

_ í'pru 50 ¦ io i ov-cf-u; t..stli m.ircada a" Jes ..io ile iimsiui de Cairera, pro-lovid.: inda Soei-.Ndn de Oam letto doio de Janeiro, . vi,' terá i-.gar no

Uno C-.i Ouris&cv J,crín Cia Mu3loa.

A 1'i.nniiu. .amil 11 qn. a inui acre-itudii c .ji.na scciciiid, Dlub dosucanos rtaiism-. nu n ¦ .-. 'e 11 domviuo. foi uma festa f.i^.fl.^a.Ksit;',..-a,ía coiniurronri,. ir. dhantou

i üallossalõiií.verido-íioiiii.i ..risa satis-,çfio rioí-i sócios o fcoi!ví ado:?; á meiaiil.1 servia-se nn a lnn. ceia em quei ívoí ¦iram delicados L-vo-des. Dan->u si. airiuiadaiiivni.b ató ás i horas daadr ugada.A distineta diroctoriafo.: tudo quantoíiuanaineatti se pode fazer para obse-

thi"ür . -.Pedi., vi.;AA A- do 'iO^ilLld:.' 'lares., o qual se p'dv:t'Á horàfj, no ic. .

O programina, iganisado polo tale;Mo-.iqnif,a. diroctor

nlto attruh

¦ .•" i mus

fr, d) horas, noAtcani¦¦_,-:i, o ensaio:is concertos popu-

. .suará .manhã, ási.o tlu itro.aprichosamente ortuao Sr. Carlos dei'ostes concertos, é';'ell.i ligura entra

outras fl;-;::, do mérito o dueto deair.or da nova s já celebre opera deV':rü irialn. i.jii s,.rl: citado pelaíi;....Man.it Russo e polo ter;._r Ricliard.-: -.ip-..., composição a -,-m tampo encan-'•'¦["•' ÍJiíl .ie fir;'»itò originalidade,

a A; ¦ :ií'iu ec-i a.-',.,. i'om ¦> cuidado que¦'i'--"- ¦¦• *U"m 1'isst' r.ju.'--s«-ít ouvir, av;|:: ifJ oautiíiU-n. i. .-'.mm ,0, amaíica de!..'.,.'! |.j Misircz, c.ii.i.piisisão de alto'.Mi ¦ -.rtistlec K'de i...pü..,r que este

;i iivlu pão suja inferior .o primeiro.

.roliticos dão

sociedade Palestra 1 .Iteraria, em: os Sa ntos, reati^M ) oje a sua se-. diversão mensal, Xi 8 horas da

!.teí.l!za-3e hoje.no Congresso Brazi--.ii'' Lim úüí. n.)*coí]í.'.ürtos que ajulgar¦sVa que bm dado esta associação,ae ser ama festa, è-.colluote e brilhan-

Mais uma osplendi 'a reunião dá hoje:», Socisdaãe FrâaccJia >.< O..mnastica. A's!i.'-vo horas cometia ri ".-'a soirée e sópela madrugada é que ii r ninará, natu-rMmenlo. Náo falt.iíá :, ¦ ata festa bri-

O Cmigresso (, -, ¦nnasü -o Portuguez diiiiojo ui:).'. ftísU do iniciativa. Isto é comc-tívte»a. itiítifj uma noute de rosas quev:.i'' go:-;.!' os ív.mu scdu'- g convidados.

Feia nossa pinte não eixaremos de,^oíi..ií.-a. I.Oíío' niiiiüí iú estaremos.

LORGNON.

jorna:-

m ^n——sobrem^njiíí^is nomes dos seus colla-j*íau'oresWedactores.

No dia 16 de Maio próximo passado,61o anniversario natalicio do OaniilloCastello Branco, A Alvorada, revistamensal, litteraria e scientilica, que sepublica om Villa Nova de Famalicão, ede que é director-proprietario o Sr.Joaquim d'Azuaga, publicou uma po-lyanthéa em homenagem ao grande es-criptor. Na' primeira pagina um belloe grande retrato litliograpliailo deCamillo ; nas demais muitos escriptosem prosa e verso, dos quaes abre o fos-tivo rosário o conego Alves Mendes, ogrande orador e escriptor portuensecomasseguintes altas e luminosas pa-lavras:

« Vi um dia em certo museu do Hes-panha uma soberba estatua: Frontealta, peito sueco, lábios linos, olhos pe-netrantes, mãos setinosas, cruzadascomo em prosença do invisível — umprimor do Thorwaldsen. Havia enitudo isto uma expressão grandiosa,uma solemne iuimobilidade.

Não a immobilidade asiática parecidaao sonho, nem a immobilidade egyuciaparecida ao deserto; mas a immobüi-dade do extasis, a serenidade de enlevo,a hxidez do ideal — fundo e forma, ma-teria e espirito concentrados, perdidosna visaoindelinita, no deslumbramentometlavel do que não dusfailece nemmorre.

Oaniillo, o colossal Camillo, temmuito desta estatua. Conquistou a»lo-ria e está trauquillo. Antevê os pos-terose contempla os contemporâneos,sereno e soberano como um truunpiia-dor. Logra o condão dos grandes ge-mos: laureado e rutilaiitissiino, entrouem vida nas regiões da iiiimortalidiide.»

D'esse variegado o vireiite íioui/ueí,otlerecido por muitos admiradores aogrande Camillo uo dia em que fez Blannos de idade, trasladamos também,para outro logar d'esta folha, uma sin-gela o coininovida poesia de João deDeus — como todas as do grande can-tor das Flores do Campo.

A.

HeviüaCou.ty.iíi eniaação ,em Mi: upurtugnettítüi revi

(Ouro Preto";,.r>y sobro org...l.'1-icçáü public,;ie gramra.ii.ieaiitestavolmente.ia e que honra

SPORT

A is corrida realizada pelo Derby-Club no domingo passado esteve ex-traordinariameiite concorrida, não sópelo dia, que esteve magnífico, comotambém pelo programma, que real-mente era convidativo. Os pareôs foramem geral bem preenchidos por animaessuperiores, e regularmente disputadosalguns d'elles.

Alguns forfaits foram declarados, quenecessariamente abalaram a importan-cia que muitosj pareôs deveriam ter,tornando-os pouco interessantes.

Eis o resultado dos pareôs :No 1» pareo (lOOd metros; Visicre ein

65 segundos foi a vencedora por cabeçachegando Houblon o Lady juntamentecom ella ao poste de chegada empa-tando estes dois últimos para o 2» logarOrmonde chegou em 8» logar, tendopartido muito atrazado. Appollo eKapid em ultimo logar. Gentleman ePrevenehe não correram.

No 3» pareo — (14S0 metros) Pheniciaem 97 segundos facilmente venceu osseus adversários Paraguaya em 2° e1'erle em 3» logar. Siva e Olinda chega-ram em ultimo logar.Rabelais logo aopartir perdeu ojockey, que da quedapouco soffreu. Daybreack e Babylonianào corroam.

No 3» pareo (1603 metros) Argentinoetn 109 segundos foi inesperadamente ovencedor. Monitor que chegou em 3»logar correu lutando cum Odalisca, des-de o pulo de partida e obstando queestá pudesse rtlca.ici.ir Arf- \i'iu ¦¦ -.qu-iipareueu-noís ^'Oíogt*:' piwr- ..os: :A.\,: ¦<vencedor. Bondello am vi' logar, Oda-iiscu em 4» e eompletamonteesgotada.tflotsaori e Sbiguui-ii chegaram cin ulti-mo loyar Piutua n'ào con-eu.

Nu 4<* paroo Íi7õ0 uuítroá) pouca ani-innçã.i c importância houve viste 8i-byila que foi vencedora em. 120 segun-loa, iiiter-so somente com Diva, que

ehogou em .leguiido logar, fazendo, bòacorrida. ívíacure.u 'üatàuciado não íoiconsiderado competidor pelo publicoque já o coníiece comovarbo de eweber.

«9» íNo 5o pareo (1609 metros) houve mui-tos forfatts que tiraram toda a impor-tancia do paroo, correndo Mastin, queem 111 segundos foi o vencedor, fazendomá corrida; Madama, que chegou em

£ e Araby em 3» logar. Fils d'Artois,hpeciosa e Catita não correram.No 0» pareo—iiundicap- (3000 metros)toi vencedor Salvátus em 132 segundos,batendo Coupon, que desde o pulo con-servou-se na frente até ao poste do ven-certor, perdendo apenas por cabeça etazendo uma bonita corrida. Constou-nos quo Salvátus neste pareo correu

para perder de Coupon, mas que foi ovencedor forçadamente e contra a von-tade do seu proprietário quo maissympathia tributava a Coupon, tam-bem de sua propriedade, chegando elleem 2» logar. Em 3- Mirzador que che-«ou manco. Cheapside, Dignitairo oguy Blus vieram om ultimo logar.Borease New-York não correram.

No 7» pareo (1430 metros) houve mápartida, dando como resultado muitasreclamações por parte do publico quemcontestaveliuente d'esta vez teve todaa razão paru reclamar a annullação dopareo, visto Baccnrat fl estar correndoem sentido contrario quando foi dadaa partida, que o juiz mesmo considerouinfeliz. Conseqüências prejudiciaes sof-freu a sociedade eoin este pareo, quealém de ser corrido quasi á noite,trouxe inconveniências de toda a na-tureza.

Jenny foi a vencedora, oin 101 segun-dos, seguida de Pretória, que chegouem2» e Sartarelle em 3».Zephiro,Maren-go e Medon.nao tiveram elassilleação.

Realiza amanhã uma excellente cor-rida a sociedade Jockey-Club, cujo pro-gramma é esplendido pelos pareôs quenecessariamente serão bem disputadose interessante.", pelos parelheiros quenelles estão inscriptos.

L. M. BASTOS.

COLLABORAÇÃO

A' D. S. S. S.

Amanhecei Dos pincarosdomonle,Vae se esvaindo aos poucos a neblina;Doura o sol u verdura da campina.Ferve entre as pedras, muníuruso fonte...

Eu mio sei se vos conte, ou se não conteOs júbilos d'esla hora matutina;Tudo respiiM amor. a ave que trina,0 insecto, a Dor, as maltas, o horizonte.

Mas a doce e singela melodiaDas aves da floresta, essa alegria,Oue invade • coração e o faz emitente,

Esse intimo fruir, essa magiaP'ra mim nâo lèm senhora, mais poesiaSe, senhora, de vós me vejo ausente.

JO.ÍO MOTTA D'AZEVEDO.

Ü PRIMEIRO CUIDADO

Mal se abre a janella o quarto invadeum sol primaveril e dnuilejiinte.Inunda-se u aposento n'um instanteDe golfadas de vida e claridade.

Pelos moveis a luz eu liberdadeBrinca e ri. Sobre o leito provocante

-irllli.'f_'H sp.rt&o vxsia

lnda dorme,- raurmiira ilenviiçínda doi-J1*?—e uíli uuiarroüauíA custo um loiigu jjeijo reprímiii

OLrrmtn a mr,,

FACTOS B NOTICIAS

SALLA DE ESORÍ3IA

Healisou-se em a noite de 11 do cor-rente a inauguração publica da sala de"esgrima do professor Vézin, na tra-vessa do Ouvidor, n. 1, com a assis^-tencia de grande numero dc amadoreso representantes da imprensa.O programma, que se compunha deonze reptos, divididos om duas partos,foi rigorosamente executado, e por talforma, quo não trepidamos ahirmar

que raramente se tem visto no Eio deJaneiro um assalto d'arnias tão bri-lliante, tão admirável.Todos os combatentes revelaram paricia extrema e notável educação naisuas respectivas armas.Seja-nos licito, comtudo, pôr enfrelevo, os nomes dos Srs. Burros, ama-*dor habilissimo, jogando com egual

prolicienciu o llereto, o sabre e a epêtdecombat; PonteneUe, também muítólorte uo horete e á epèe, tendo feito coii;o primeiro, nesta arma, um assaltomagnífico; Servilio Gonçalves, da Esrcola Militar, mostre consumniado i.eS|todos as armas, notável pula sua excel-lente guarda o maravilhosa agilidade,qualidades infelizmente prejudicadaspelo cansaço que facilmente manifesta ;;e lallone, que atira ao sabre com ímãperturbavel calma o absoluta segui'rança. Os abalisados professores Vézin:e Walborun revelaram brilhantementeque o eram, tendo-se empenhado emum comb .teaollorete que foi freneti-caine

Vézisagangonlod'arniiaindamestí-j;

Tem.tosas *proí'i,.-;Vézin.

Pari.correi.;.Attait.;:

Estsolemsariodeu iilentf

Fi .as Im

A'sess.Capitreto.Cap ireluBasi,

"pplaudido.uiliJado felina e^exÉra

ule.- Wnibo u n. jo

¦f^oja. Panib^iií

eu vem;o .tl MU

a- mestráfc irserv^

ii.io. Doii

i por amii.ourdML!'.rofesa.cÍ$

•¦ dia at doii.i.i Ais-.onU

associação, pauterceirn aunivéínova liirectoriiij

• um-d testa oxcoí

uai quasi totlrasiias, . '..

a.Mnoito começou'!

aberta peto;§]

m

ISll

Ill

{.,'Uôrra Manliaos B>.i eo va ri paluvra oü S_;^,Naaeimacvto, que -lei®. o l" Tenente Lem*iquentes palavras p*õ'|

eni :.';¦> i._ vantagens "da creáçSd'ilC ¦.'.,' ;-:n!- i.soi.;i!!l!...ili os íierviçÔi|por • h. pristadoa e terminou fnzendMelogio histórico dos sócios falleçidõM^

l'V. empossada depois a oovti diactoi'i:'i,_iguraudo nella somo presideiilo cnpitl!o de mar o guerra ('ustodlJosi i.ie Mello, !¦¦ secretario 1» iaijãiLRibeiro Eapindohi, thesoureiro o^Wnem,., lisl-ivão Adelino Martins, or'ipij|1» tei:- ute Lemos Bastos, bibiiothèlSrio ií» tenente Vranoisoo de Matic

'""*carro.Tedino 1»

Aisalaeloqa

do niusea u i> toneiito IJt^BsU o como mu dou direct^g¦'.) Benjamim ít. de UellX.iJAf.'aaxaío magtLtt, eia liuia^H

:i (itaraui-se - variSH*l «iiraii - v tíi, I.UWH— --,. — utea brindes >\_Hi«rititia biSwleira, á estrangeira e á imp?ensa,"5!Fcerrando-se a festa com o brinde.:4Íhonra levantado a S. M. oimperadojfjil

O Club estava elegantemente oipliímentado e prufusameute illuminadôM1que lhe dava um aspecto imponente

Vordsdoivamente óf. Clnb Navít!''' ':ii<iociaçiio,qi!9 fax intuir* i classe"'ípertuncô e põua ó qv.e \nnrsos mais distineto-, olficiaes da arufiíso furtem a condjuvar cum a sua Mtgnatura u prosença a. vida de tão hoteSueiedndo. A despeito d'estes indüferèítas hade o Olub Naval trilharleítWbrilhante e impor-sa aos seua oòn;neros da Europa, como centro de dt*3oea de uma oíasse.que Um .nmfln'•.'.'¦•'¦' ii ;--: i. .. o ,... il i n.iíkt hiif.bellica a sua autobiograpliia:'g"""rantissima coroa de ascr^Uis,'il-

fiig«

Mlãm

Page 8: 4 •; ' ' ' ' MANA

¦ -'" í^r

¦' 200 '"/^ •'".'' À SEMANA |. . . ".

-.,,.,:,; Damos aó Olnb Naval as nossas ai 1-.vHjjj ceras felicitações,dosojnndo-lho muitis-

simnsprosporidades.!JMioiÍf§! Na Glace Elegante continua exposto o

. , bello quadro « Salva de grande gala.Si no porto do Rio de. Janeiro », do dis-.Çawj] tincto e presado pintor J. B. Cas-

c " tagneto.

;?|w|i A exposição dos quadros de Antônio¦ *ÍHÍ Parreiras na sala do Grêmio de LettrasílS i e Artes tem sido muito visitada e o» . distineto pintor felicitado pelos seus'¦'MKbK

bellos trabalhos, principalmente pelailt '• sua grande tela Effeitos de tempestade.wRilí A exposição encerrar-sea no dia il

,. A exposiçãoÈ do corrente

RECEBEMOS

_B,'Meriafõo sobre architectura em geral,anresentoda à illustrada congregação da Im-S Academia das

"Bellas Artes por Joãotudovico Mario Berna,

i, -«...'sia mensal do Club de engenharia.,i anno l.n. 5.-Excellente.1 _ Diecionario Extravagante, leitura para rir,1 neloSr Pedro José Ribeiro. Rimos-nos a nao¦

poder mais. E ainda estamos a nr..._-.__. «io Jfeu,. volume XIV — n. 16.

¦-—Da casa David Corazzi os fasciculos 27,28 99 e 80 dòS Inuisiceis de Lisboa.

" 1iralilIUustraio.^riuno I. 11.10 —Bom

R texto e boas gravuras.s' Yr- '\ ,,= ir, 17 18 19.20e91. MuitoÍ^c*ripta-encUé.vcellenté collaboraçãoMía rév sta mensal que apparece noRoGrande sob a direcçao e propriedade daSeta escriptora D. Revocata de Mello.

' _ ..laiorio apresentado ií Assembléa Seral! Le~islativ"naPS..a sessão da 20» legislatura,) ptFo Évmo. Sr. Barão de Mamoré.S _ ««laiorio da Associação Protectora da* Infância Desamparada, apresentado em sos-f, s°o de assembféa geral pela Directoria da> mesma associação.

_n» rasa .1» Petit dournal o n. 21 di. 12»I anno do Solon de Io mode. Traz elegantes figu-

rinos e moldes.-Danovaeiã conceituada casa A Cai.for-

P «ia Soe. hb. T annuncia na nossa folha umII belio^ sortimento de lajeadas, recebemosI uma Polka, com o titulo da casa, comfl

™sição do maestro M.zanno Lima.

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