48788804 ABNT Inspecao e Ensaio de Elevadores

  • Upload
    afroton

  • View
    59

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

  • DRAFT

    Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Copyright 2002, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

    SET 2003 Projeto 04:010.07-003

    Elevadores eltricos - Inspees e ensaios

    Origem: ABNT/CB-04 - Comit Brasileiro de Mquinas e Equipamentos Mecnicos CE-04:010.07 - Comisso de Estudo de Inspeo e Ensaios de Elevadores 04:010.007-003 Inspections and tests of electric elevators (lifts) Descriptors: Elevator. Lift. Inspection. Test Esta Norma cancela e substitui as MB 129:1955 e MB 130:1955 Vlida a partir de

    Palavras-chave: Elevador. Inspeo. Ensaio 134 pginas

    Sumrio Prefcio 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies 4 Consideraes gerais 5 Inspeo e ensaios de aceitao 6 Inspees e ensaios de rotina 7 Inspees e ensaios peridicos ANEXOS A Folgas para elevadores eltricos B Construes tpicas de cabos de ao C Tipos de freios de segurana e limitadores de velocidade D Manuseio e chumbao de cabos de ao E Relatrios de resultados de inspeo e ensaios F Operao da porta relativa operao do carro G Requisitos para modernizao, atualizao, modificao relevante, instalao colocada fora de servio, de elevadores eltricos instalados em edifcio existente H Clculo e disposies construtivas

    Prefcio

    A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados.

    Esta Norma contm os anexos A, E, G e H, de carter normativo, e os anexos B, C, D e F, de carter informativo.

    1 Objetivo Esta Norma estabelece a inspeo de aceitao, a inspeo de rotina e a inspeo peridica, bem como os ensaios aplicveis a cada caso, de elevadores existentes no abrangidos pela NBR NM 207 de forma a garantir o desempenho previsto do equipamento, sem prejuzo do atendimento de disposies constantes em normas e regulamentos especficos e na legislao aplicvel.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 2

    2 Referncias normativas As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 5410:1997 Instalaes eltricas de baixa tenso

    NBR 5666:1977 Elevadores eltricos - terminologia

    NBR 14364:1999 Elevadores e escadas rolantes - Inspetores de elevadores e escadas rolantes - Qualificao

    NBR NM 207:1999 Elevadores eltricos de passageiros - Requisitos de segurana para construo e instalao

    3 Definies Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 inspeo e ensaios de rotina: Exame e funcionamento do equipamento por um inspetor, a intervalos especificados, para verificar concordncia com as exigncias desta Norma.

    3.2 inspeo e ensaios peridicos: Inspeo e ensaios de rotina mais exame e funcionamento detalhados adicionais do equipamento a intervalos especificados, testemunhados por um inspetor para verificar a concordncia com as exigncias desta Norma.

    3.3 inspeo e ensaios de aceitao: Inspeo e ensaios iniciais de equipamento novo ou modificado por um inspetor, antes de colocar o elevador em servio normal, para verificar a concordncia com as exigncias desta Norma.

    3.4 modernizao: Benfeitoria em elevador existente, no intuito de adequ-lo a padres visando conforto e/ou embe-lezamento.

    3.5 atualizao: Modificao em elevador existente, no intuito de adequ-lo a padres de tecnologia mais recente visando melhoria no desempenho e/ou na segurana.

    3.6 modificao relevante: Modificao de importantes itens da instalao do elevador quanto ao aspecto de segurana, tais como:

    - aumento da carga nominal;

    - aumento da velocidade nominal;

    - aumento do peso do carro;

    - aumento ou diminuio do percurso;

    - troca do tipo de operao ou controle;

    - troca da quantidade ou do dimetro dos cabos de trao;

    - troca no tamanho ou tipo de guias;

    - troca ou mudana de tipo do pra-choque no carro ou no contrapeso;

    - troca ou mudana de tipo ou adio de freio de segurana no carro ou no contrapeso;

    - troca ou mudana de tipo ou adio de limitador de velocidade no carro ou no contrapeso;

    - troca do tipo de dispositivos de travamento das portas de pavimento;

    - troca ou mudana de tipo de mquina de acionamento ou polia motriz.

    3.7 instalao colocada fora de servio: Instalao cujas linhas de alimentao eltrica foram desligadas atravs do interruptor principal e cujos cabos de trao foram removidos, cujos carro e contrapeso esto apoiados no poo e cujas portas de pavimento esto permanentemente bloqueadas ou lacradas na posio fechada pelo lado interno da caixa.

    3.8 edifcio existente: Edifcio que usado ou j foi usado antes que o pedido do elevador tenha sido feito. Um edifcio cuja estrutura interna tenha sido completamente renovada considerado um edifcio novo.

    NOTA - Outros termos tcnicos aqui mencionados esto definidos nas normas referenciadas na seo 2.

    4 Consideraes gerais Os inspetores devem possuir as qualificaes relacionadas na NBR 14364.

    4.1 Segurana pessoal dos inspetores

    Os inspetores devem estar atentos ao fato de que existem muitos riscos de acidentes na inspeo de elevadores.

    Os inspetores devem estar convenientemente vestidos antes de iniciar a inspeo. O uso de roupas folgadas deve ser evitado. Gravatas e adornos assemelhados so proibidos. Mantenha botes, particularmente aqueles do punho, abotoados. O inspetor dever sempre estar atento para objetos mveis e, quando no topo do carro, para contrapesos, projees na caixa, tais como vigas, carros adjacentes, cames e qualquer outro equipamento ligado diretamente ou montado na caixa. A folga superior do topo da caixa, onde carros se movem em espaos superiores limitados, possui alto potencial de risco de acidentes, quando os inspetores esto no topo do carro. De modo semelhante, quando se trabalha no poo, o inspetor deve

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 3

    sempre observar a posio do carro e tambm manter-se livre do contrapeso descendente do elevador inspecionado e daquele do elevador adjacente. A chave geral de fora deve ser desligada quando for possvel.

    Antes de iniciar a inspeo de um elevador, o inspetor deve primeiro assegurar-se de que dispositivo de operao, boto de emergncia e quaisquer outros dispositivos ou interruptores de segurana esto em posio apropriada de trabalho e em posio apropriada para inspeo.

    Onde providas operaes com ascensorista e dual, o interruptor de mudana de funo deve estar na posio de modo que o elevador somente possa ser operado de dentro da cabina.

    Antes de inspecionar um elevador de um grupo ou elevadores de operao automtica em grupo, deve-se inspecionar o elevador isolado da operao em grupo.

    Quando for provido meio de comunicao no carro, verificar se esteja funcionando.

    Onde provida botoeira de inspeo no topo do carro, deve-se us-la para operar o carro quando estiver em cima do carro ao invs de depender de um operador na cabina.

    Os inspetores nunca devem entrar em poos que contenham gua.

    Para prticas de segurana adicionais, ver "Precaues de segurana" esboadas nas subsees aplicveis desta Norma.

    4.2 Atribuies dos inspetores

    As atribuies dos inspetores so as seguintes:

    a) ao fazer inspees de aceitao de instalaes, determinar se todas as partes da instalao atendem aos requisitos desta Norma e se os dispositivos de segurana requeridos funcionam de modo como lhes requerido;

    b) ao fazer inspees de rotina, ou inspees e ensaios peridicos de instalaes existentes, ou de instalaes modificadas antes de elas terem sido aprovadas para operao pela autoridade competente, determinar que o equipamento est em condies de operao segura, no foi modificado seno para conformar-se com a norma aplicvel e seu desempenho est de acordo para os ensaios requeridos;

    c) relacionar os resultados de sua inspeo em concordncia com esta Norma.

    No funo ou atribuio de inspetores fazer quaisquer reparos ou ajustes no equipamento.

    4.3 Preparativos para inspeo

    O inspetor deve certificar-se de que foram tomadas as seguintes providncias antes da inspeo ou ensaio:

    a) h pessoal qualificado para realizar os ensaios especificados nesta Norma;

    b) h pessoa habilitada operao do elevador para prestar-lhe assistncia durante a inspeo.

    4.4 Equipamento recomendado

    4.4.1 Inspeo e ensaios de rotina.

    recomendado o seguinte equipamento:

    a) lanterna com carcaa de material no condutor de eletricidade, para inspecionar cabos de ao e outro equipamento em locais onde a luz natural ou artificial no seja disponvel;

    b) rgua de 2 m de material no condutor;

    c) conjunto de calibradores de vrias espessuras;

    d) martelo pequeno, preferivelmente do tipo de pena esfrica com 0,2 kg;

    e) giz ou lpis;

    f) espelho pequeno de metal, para examinar cabos de ao ou outras peas ou equipamentos normalmente inacessveis;

    g) capacete de segurana;

    h) paqumetro;

    i) gabarito de ranhura de polia;

    j) exemplar desta Norma.

    4.4.2 Inspeo e ensaios de aceitao e peridicos

    Em complementao ao equipamento especificado para inspees de rotina, os seguintes so recomendados:

    a) cronmetro;

    b) trena de 15 m no condutora de eletricidade;

    c) tacmetro, para medir velocidades;

    d) aparelho(s) para testar continuidade de terra, fase correta e verificao de voltagens;

    e) nvel de bolha;

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 4

    f) dinammetro, para ensaiar a fora de fechamento de porta;

    g) pesos de ensaio convenientes;

    h) luxmetro.

    4.4.3 Proviso e exatido dos instrumentos. Os materiais e instrumentos necessrios para as inspees e os ensaios devem ser providos pela Conservadora do elevador.

    A exatido dos instrumentos deve permitir, salvo especificao particular, que as medies sejam feitas com as seguintes tolerncias:

    a) 1% massas, foras, distncias, tempos, velocidades; b) 2% aceleraes, retardamentos; c) 5% tenses, correntes; d) 5% temperaturas.

    5 Inspeo e ensaios de aceitao A inspeo de aceitao deve ser realizada por um inspetor independente do fabricante, fornecedor ou instalador do equipamento, de acordo com esta seo, que deve fornecer um relatrio do resultado da inspeo e ensaios de acordo com o anexo E (ver anexo E, figuras E.1 e E.2, sugestes para apresentao do relatrio).

    Aplicabilidade de inspees e ensaios de aceitao

    Esta seo cobre parte das excluses referidas em 1.3 da NBR NM 207:1999. As inspees e os ensaios desta seo se aplicam s instalaes de elevadores eltricos em edifcios existentes (ver 3.8) que:

    a) tenham sido modernizadas (ver 3.4); ou

    b) tenham sido atualizadas (ver 3.5); ou

    c) tenham sofrido alguma modificao relevante (ver 3.6); ou

    d) tenham sido postas fora de servio (ver 3.7)

    e a aplicao da NBR NM 207 resulte em:

    - impossibilidade de acomodao no espao disponvel; ou

    - grande dificuldade tcnica para a realizao do servio; ou

    - uma reduo do nvel de segurana existente.

    As inspees e os ensaios de aceitao devem ser feitos nas partes que tenham sofrido modificao e naquelas partes conexas que tenham relao de segurana com as partes modificadas antes de serem colocadas novamente em servio.

    Em cada caso, deve ser preenchido o Relatrio de Resultados de Inspeo e Ensaios de Aceitao, conforme sugerido no anexo E.

    5.1 Generalidades

    5.1.1 Procedimentos gerais

    Alm de fazer a inspeo conforme 5.1 a 5.7, o inspetor tambm deve cumprir os procedimentos de 6.1 a 7.10. No tendo sido dado nenhum procedimento de ensaio para um equipamento particular em 5.1 a 5.7, o procedimento de ensaio de 7.1 a 7.10 se aplica.

    O inspetor nunca deve fazer quaisquer ajustagens ou ensaios de freios de segurana, devendo somente testemunhar tais ensaios e registrar e relatar os resultados. Os inspetores devem tomar todas as precaues quanto sua segurana pessoal (ver "Precaues gerais de segurana" nas sees pertinentes desta Norma).

    5.1.2 Equipamento e material

    Quanto ao equipamento recomendado para uso numa inspeo de aceitao, ver 4.4. Por ocasio do ensaio, o inspetor deve ter em seu poder todos os desenhos, especificaes e folhas de caractersticas pertinentes e uma cpia em branco (no preenchida) do relatrio de inspeo mostrado como sugesto no anexo E.

    5.1.3 Procedimento de ensaio

    Os ensaios devem ser executados pela pessoa ou empresa que modificou o equipamento e devem ser testemunhados pelo inspetor.

    5.1.4 Reinspeo

    Se na inspeo inicial ou de aceitao qualquer equipamento estiver deficiente ou danificado ou se o desempenho do elevador no estiver de acordo com as exigncias desta Norma, no deve ser emitido nenhum certificado ou aprovao final at que tais defeitos tenham sido suprimidos. Quando os consertos, substituies ou ajustagens tiverem sido completados, o elevador deve ser reinspecionado e quaisquer ensaios insatisfatrios devem ser repetidos. Nenhuma aprovao deve ser emitida at que seja assegurado um desempenho satisfatrio. O uso de elevador com inspeo incompleta no deve ser permitido se o defeito ou falha que no preencheu os requisitos da inspeo tornar a operao do elevador perigosa.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 5

    5.2 Inspeo feita dentro da cabina

    5.2.1 Verificao das dimenses da cabina e da carga til

    Quaisquer divergncias em rea, carga til, placas de carga til, placas de caractersticas ou placas de avisos requeridas devem constar no relatrio.

    5.2.1.1 Dimenses da cabina para elevadores de passageiros

    Medir as dimenses internas da cabina, por dentro de quaisquer painis ou superfcies de parede, e calcular a rea til da cabina (ver figura 1). O valor desta rea calculada em metros quadrados dever estar entre os valores mnimo e mximo indicados no anexo G, tabela G.9.

    Para o clculo da lotao da cabina em funo da sua rea til pode-se usar a seguinte equao:

    L a ae a

    = + 4 18 4 87 1 10 1786, , ( ), onde:

    L a lotao da cabina, em nmero de pessoas;

    a a rea til da cabina, em metros quadrados;

    e a base dos logaritmos naturais = 2,7183.

    5.2.1.2 Placas indicativas de carga til em elevadores de passageiros

    Verificar se os elevadores de passageiros tm placas, colocadas em lugar bem visvel, indicando a carga til em quilogramas e o nmero de passageiros. Verificar se o nmero de passageiros corresponde carga til dividida por 70 kg, arredondada para o valor inteiro mais prximo menor.

    5.2.1.3 rea til da cabina para elevadores de carga

    Esta norma inclui limitaes da rea til da cabina em relao carga til para as trs classes de carregamento.

    Classe A: Carga comum, onde a carga distribuda e nunca uma pea singela pesa mais que (um quarto) da carga til do elevador. O carregamento e o descarregamento so manuais ou atravs de empilhadeiras manuais. Para este tipo de carregamento, verificar se a carga til mnima equivale a 250 kg/m2 da rea til da cabina.

    Classe B: Carga automotiva, onde o elevador usado para o transporte de utilitrios ou automveis de passageiros, at a carga til do elevador. Para este tipo de carregamento, verificar se a carga til mnima equivale a 150kg/m2 da rea til da cabina.

    Classe C: Quando o carregamento feito por empilhadeira motorizada que levada ou no pelo elevador ou outros carregamentos com grandes concentraes de carga, onde a empilhadeira motorizada no utilizada. Durante o carregamento, a carga na plataforma no deve exceder 150% da carga til e em nenhum caso o peso da empilhadeira motorizada deve exceder 50% da carga til do elevador. Para este tipo de carregamento, verificar se a carga til mnima equivale a 250 kg/m2 da rea til da cabina. Durante a viagem, os pesos da empilhadeira motorizada mais a carga no podem exceder a carga til do elevador.

    Figura 1 - Superfcie a ser considerada para a determinao da rea til da cabina

    5.2.1.4 Placas indicativas de carga til e classe de carregamento em elevadores de carga

    Constatar a existncia de placa, colocada em lugar bem visvel, de acordo com G.5.12.1.

    Alm da placa descrita acima, verificar a existncia de uma outra placa, nas mesmas condies de visibilidade, de acordo com G.5.12.2.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 6

    5.2.1.5 Placas indicativas de carga til e aviso em monta-cargas

    Constatar:

    a) que h na cabina uma placa, constando a carga til em quilogramas (os monta-cargas devem ter carga til de no mximo 300 kg);

    b) que constam na face externa das portas de pavimento os dizeres:

    PROIBIDO O TRANSPORTE DE PESSOAS.

    5.2.2 Fechamento da cabina e sadas de emergncia

    O fechamento, a ventilao e as sadas de emergncia no teto e na lateral da cabina de elevadores de passageiros devem ser verificados como especificado em 6.2.1. Verificar se qualquer sada de emergncia lateral est articulada de modo a abrir para dentro da cabina, que pode ser aberta do lado interno somente atravs do uso de uma chave removvel de forma especial, que pode ser aberta do lado externo por meio de puxador no removvel e que est provida de contato eltrico adequado que deve causar a remoo da potncia eltrica do motor da mquina de acionamento e do freio, quando aberta.

    5.2.3 Dispositivos de iluminao e iluminao da cabina

    Examinar os dispositivos da iluminao eltrica para verificar se esto adequadamente fixados e as lmpadas ou tubos esto protegidos, de modo a impedir ferimentos em pessoas em caso de quebra.

    Constatar que, com as portas fechadas, a iluminao mnima de 50 lux ao nvel do piso em qualquer ponto do piso.

    5.2.4 Vidro em cabinas de elevadores

    Se houver vidro dentro da cabina, constatar que inestilhavel. Em caso de dvida, solicitar a apresentao do certificado de conformidade do fornecedor.

    5.2.5 Portas da cabina e contatos das portas da cabina

    Portas da cabina

    Verificar se as entradas da cabina possuem portas no perfuradas e que permitem fechar toda a abertura.

    Portas do tipo pantogrficas no so permitidas para elevadores de passageiros.

    As portas da cabina devem ser verificadas conforme segue:

    a) devem resistir, sem deformao permanente, a uma fora horizontal de 300 N, aplicada na parte interna da cabina e distribuda uniformemente sobre uma rea circular ou quadrada de 5 cm2 e, depois de submetida a este esforo, as portas devem funcionar normalmente. A aplicao desta fora deve ser feita com as portas fechadas;

    b) os materiais construtivos e de revestimento esto entre os seguintes:

    metlicos, com ou sem pintura; madeiras tratadas por processo que as torne de combusto lenta. Madeiras ou outros materiais equivalentes no tratados podem ser usados, desde que todas as superfcies internas da cabina sejam revestidas com chapa de ao com espessura mnima de 0,5 mm ou outro material igualmente retardante ao fogo ou protegidos com pintura com propriedades de combusto lenta;

    laminados plsticos ou outros materiais de combusto lenta, e que no libertem gases txicos na sua combusto;

    materiais de combusto lenta com propriedades de amortecimento acstico ou decorativo podem ser usados como revestimento, desde que no tenham salincias contundentes, no sendo permitido que sejam estofados. Revestimentos estofados de proteo podem ser usados em elevadores de passageiros, exclusivamente durante o transporte de cargas, desde que sejam feitos de materiais de combusto lenta ou sejam tratados por processos que os tornem de combusto lenta e que no libertem gases txicos na sua combusto. O tratamento citado, quando necessrio, deve ser renovado periodicamente.

    Visores

    Verificar a existncia de visor em portas de abertura manual. Constatar que:

    a) a rea mnima por porta de 150 cm2 com um mnimo de 100 cm2 por painel de viso;

    b) os visores esto protegidos por vidro aramado ou inestilhavel, ou por grade de malha de 30 mm no mximo;

    c) a grade e suas armaes, quando empregadas, so construdas de material incombustvel;

    d) o centro de pelo menos um visor est colocado no mnimo a 1,40 m e no mximo a 1,70 m do piso do pavimento;

    e) o visor possui largura compreendida entre 6,0 cm (mnimo) e 15 cm (mximo). Quando for maior que 8,0 cm, constatar que a sua borda inferior est pelo menos a 1,0 m do nvel do piso acabado.

    Suspenso das portas

    Verificar se a suspenso da porta da cabina atende aos requisitos indicados para as portas de pavimento, conforme segue.

    Verificar se todas as portas corredias esto suspensas e guiadas de forma que no sejam deslocadas das suas barras e guias, em qualquer das circunstncias abaixo indicadas:

    a) quando em operao normal;

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 7

    b) quando as portas forem submetidas a uma fora horizontal constante de 500 N, aplicada no centro do painel e distribuda numa rea de 25 cm2.

    Verificar se as barras de suspenso e os suportes das portas corredias horizontais esto construdos de forma a resistir, sem danos ou sem flechas que impeam o funcionamento normal da porta, a uma carga esttica igual a quatro vezes o peso de cada painel, aplicada sucessivamente para cima e para baixo, no eixo central do painel.

    Verificar se as carretilhas das portas corredias horizontais esto construdas de forma a evitar que as portas possam escapar das suas respectivas barras de suspenso.

    Verificar se esto previstos limites de percurso na extremidade das barras.

    Caso as barras sejam feitas de material deformvel pelo fogo, verificar se h um dispositivo que garante que as portas no possam escapar das suas respectivas barras de suspenso.

    Verificar se as corredias inferiores esto feitas ou reforadas com metal para que, em caso de incndio, as elas impeam que as portas se desloquem de suas guias.

    Dimenses das portas

    Verificar se:

    a) a altura livre no mnimo 2 m;

    b) a largura livre no mnimo 0,80 m. (em elevadores de at 5 passageiros, a largura mnima livre pode ser de 0,70 m);

    c) a porta da cabina, quando aberta, tem a mesma abertura livre que a da porta do pavimento correspondente.

    Proteo das pessoas

    Verificar se:

    a) a energia cintica das portas da cabina e dos componentes mecnicos rigidamente nela presos, calculada para a velocidade mdia de fechamento, no maior que:

    10 J, se existir um dispositivo de segurana que interrompa a ao de seu fechamento; 4 J, se no existir o dispositivo acima citado;

    b) a fora necessria para impedir o fechamento das portas da cabina no maior que 150 N.

    NOTA - A velocidade mdia de fechamento de uma porta corredia calculada sobre o percurso total, reduzido de: 25 mm em cada extremidade do percurso, para porta corredia de abertura central; 50 mm em cada extremidade do percurso, para porta corredia de abertura lateral.

    Soleira da plataforma

    Verificar se o lado de acesso da plataforma tem soleira metlica de comprimento igual largura total da porta de pavimento de maior abertura.

    Operao das portas

    Verificar se possvel abrir total ou parcialmente as portas da cabina e de pavimento, a partir do interior da cabina, pelo menos na zona de nivelamento. A fora necessria no deve ser maior que 300 N.

    Verificar se possvel abrir total ou parcialmente as portas de pavimento e a da cabina, a partir do pavimento, em quaisquer circunstncias, ressalvadas as exigncias descritas no caso em que o acesso caixa efetuado somente por meio de chave especialmente projetada.

    Verificar se a abertura automtica das portas da cabina s ocorre na zona de nivelamento, limitada para esse fim a 20 cm para cima e 20 cm para baixo das soleiras do pavimento.

    Verificar se o fechamento das portas da cabina satisfaz s seguintes condies:

    a) o fechamento das portas automtico;

    b) em elevadores com comandos automticos ou automtico e manual, com as portas de pavimento do tipo corredia horizontal e fechamento motorizado, as portas da cabina esto dotadas de dispositivo de segurana que interrompa a ao de seu fechamento, juntamente com a da respectiva porta de pavimento, no caso de serem obstrudas por qualquer obstculo;

    c) em elevadores com comandos automticos ou automtico e manual, com as portas de pavimento no motorizadas, o fechamento das portas da cabina s pode ser iniciado aps o completo fechamento das portas de pavimento. No caso de abertura da porta de pavimento, durante o fechamento da porta da cabina, esta deve ter sua ao de fechamento interrompida com retorno posio aberta.

    Contatos eltricos de segurana

    Verificar se esto instalados contatos eltricos de segurana nas portas da cabina, para que no seja possvel operar os elevadores ou mant-los em movimento com as portas abertas mais que 25 mm. A interrupo do movimento dos carros por esses contatos pode deixar de ser feita na zona de nivelamento, limitada para esse fim a 20 cm para cima e 20 cm para baixo das soleiras do pavimento.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 8

    Quando a porta consistir em painis mltiplos com interligao mecnica rgida, permitido instalar os contatos eltricos de segurana somente num painel ou no mecanismo do operador, desde que sua ligao ao painel seja feita por meio mecnico rgido.

    Quando a porta consistir em painis mltiplos com interligao mecnica por meios flexveis, tais como cabos, correias ou correntes, verificar se esta ligao est projetada para resistir aos esforos aos quais normalmente solicitada e se executada com cuidado. Neste caso, permitido instalar os contatos eltricos de segurana somente num painel, desde que:

    a) este no seja o painel conduzido pelo operador de porta e o painel conduzido seja acoplado por meio mecnico rgido ao operador de porta;

    b) este seja o painel conduzido pelo operador de porta e ele possua um dispositivo de arraste rgido que garanta o fechamento do painel no conduzido ao se romper a interligao.

    Verificar se os contatos eltricos de segurana satisfazem aos seguintes requisitos:

    a) esto instalados em posio que no possam ser alcanados do interior da cabina;

    b) suas aberturas e seus fechamentos esto efetuados mecanicamente por dispositivos fixados porta da cabina;

    c) so mantidos na posio aberta por ao da gravidade ou outro meio mecnico positivo;

    d) seu funcionamento no depende da ao da mola que trabalha a trao.

    Verificar se portas do tipo pantogrfico de elevadores de carga no so abertas automaticamente.

    Portas, contatos eltricos e operadores de porta devem ser examinados e ensaiados quanto ao funcionamento adequado, como prescrito em 6.1.3 e 6.1.4.

    Interruptores de desligamento de emergncia da cabina, plataformas flutuantes que permitem a operao do elevador com a porta do carro aberta e outros dispositivos permanentes para tornar trincos ou contatos eltricos de portas inoperantes so proibidos.

    5.2.6 Iluminao de emergncia, alarme e comunicao

    Dispositivos de alarme e comunicao

    Verificar se:

    a) h na cabina um dispositivo de alarme facilmente identificvel e acessvel, que acione um sinal sonoro que soe simultaneamente na prpria cabina e na portaria;

    b) este dispositivo est alimentado pela fonte de emergncia;

    c) est instalado um aparelho de comunicao entre a cabina, casa de mquinas e portaria, caso o percurso do elevador exceda 45 m.

    Outros dispositivos tambm podem estar instalados, tais como, intercomunicador, telefone interno e telefone externo.

    Ensaiar conforme 6.2.2.2.

    Fonte de emergncia

    Verificar se a fonte de emergncia atende aos seguintes requisitos:

    a) independente da linha e liga a iluminao da cabina automaticamente dentro de 10 s, aps a falta de alimentao da linha;

    b) capaz de alimentar a iluminao da cabina e os dispositivos de alarme pelo menos durante 1 h;

    c) alimenta pelo menos duas lmpadas de igual potncia ou qualquer outro meio emissor de luz, para iluminao da cabina, de forma a assegurar iluminamento mnimo de 2 lux num ponto localizado a 1,20 m de altura e a 0,30 m do painel de comando.

    Inspecionar a iluminao de emergncia conforme 6.2.2.2. Onde houver dvida quanto capacidade adequada da fonte de emergncia, deve ser feito um ensaio completo.

    [Era 6.1.3.2.2] 5.2.7 Verificao do fechamento automtico de portas de pavimento e portas da cabina por meios de presso constante

    Verificar se portas de pavimento do tipo corredia vertical e tipo corredia horizontal de fechamento manual, ou operadas automaticamente, ou portas da cabina fechadas automaticamente, fechadas por meios de presso constante, atendem ao seguinte:

    a) a liberao do meio de fechamento causa a parada ou a parada e reabertura da porta de pavimento e da porta da cabina operada automaticamente ou fechada automaticamente;

    b) a operao do meio de fechamento em qualquer pavimento no fecha a porta de pavimento de qualquer outro pavimento nem a porta da cabina quando o carro estiver em qualquer outro pavimento;

    c) qualquer meio de fechamento em um pavimento fecha somente a porta deste pavimento e a porta da cabina no lado onde tais meios forem localizados;

    d) para elevadores que tiverem mais de uma abertura de pavimento num mesmo pavimento, meios de fechamento separados esto providos na cabina para cada porta de cabina e sua porta de pavimento conjugada, exceto que um

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 9

    meio de fechamento separado no precise ser provido para porta de pavimento corredia horizontal e porta da cabina conjugada que atenda aos requisitos 6.1.3.3;

    e) para seqncia de fechamento de portas de pavimento corredia vertical com as portas da cabina conjugadas, deve ser verificado o seguinte:

    - em abertura, a porta de pavimento deve abrir no mnimo 2/3 (dois teros) de seu percurso antes que a portas da cabina possa iniciar sua abertura;

    - em fechamento, a porta da cabina deve fechar no mnimo 2/3 (dois teros) de seu percurso antes que a porta de pavimento possa iniciar seu fechamento.

    5.3 Inspeo feita fora da caixa

    5.3.1 Localizao e identificao do elevador

    Um croqui mostrando a localizao do elevador em inspeo e a sua relao com as sadas e com outros elevadores do prdio deve acompanhar o relatrio.

    Nmeros ou cdigos de identificao de elevadores, determinados por autoridades competentes, devem ser registrados e checados com os nmeros ou cdigos de identificao do fabricante e do edifcio.

    5.3.2 Botes e acessrios de operao

    Verificar se todos os botes e acessrios instalados funcionam adequadamente. Assegurar-se de que todas as tampas estejam colocadas.

    5.3.3 Interruptores de acesso ao poo

    Verificar junto porta de inspeo de poos a existncia de um interruptor de segurana; verificar se o desligamento desse interruptor interrompe o circuito de comando (ver 6.3.2).

    5.4 Inspeo feita do topo do carro

    5.4.1 Iluminao e tomadas necessrias no topo do carro

    Verificar a existncia de dispositivo de iluminao e tomada eltrica no topo do carro e se esto funcionando. A lmpada do dispositivo deve estar protegida para evitar acidente de quebra.

    5.4.2 Botoeira de inspeo no topo do carro

    Verificar a botoeira de inspeo no topo do carro de acordo com 6.4.14.

    NOTA - Se no houver botoeira de inspeo, recomendar a sua instalao.

    5.4.3 Folgas superiores do carro e do contrapeso

    Verificar se as folgas superiores do carro e do contrapeso esto de acordo com 5.4.3.1 e 5.4.3.2.

    CUIDADO: Os inspetores devem prevenir-se dos riscos pessoais de serem atingidos por um carro ou contrapeso adjacente ou de ficarem esmagados no espao livre entre o carro e o topo da caixa ou qualquer salincia.

    5.4.3.1 Fundo do poo

    Verificar se, quando o carro repousa no seu pra-choque completamente comprimido, existe, no mnimo, um espao livre sob o carro permitindo a colocao de um paraleleppedo de medidas no inferiores a 0,50 m x 0,60 m x 0,80 m, apoiado em qualquer uma de suas faces, e se a rea de apoio no poo est pintada com tinta de cor amarela brilhante.

    Quando houver poo adjacente, onde no haja paredes divisrias separando um poo do outro, verificar a existncia de protees de chapa metlica ou tela de arame, de abertura de malha inferior a 5 cm, impedindo a comunicao entre os poos. Constatar que essa proteo tem altura mnima de 2 m acima do nvel do fundo do poo. Caso haja diferena de nvel entre os poos, constatar que a altura de 2 m se refere ao piso do poo de nvel superior. Se o poo for equipado com portas de correr, constatar que esto munidas de contatos eltricos que interrompem o circuito dos dois elevadores.

    5.4.3.2 Parada extrema superior

    Para os elevadores com polia de trao, quando o contrapeso estiver apoiado no seu pra-choque completamente comprimido, verificar se h espao livre entre o teto da cabina e o teto da caixa ou qualquer obstculo a existente, no inferior a 1 m mais 2/3 (dois teros) da distncia de freada por gravidade relacionada com a velocidade do elevador (espao livre = 1 + 0,035 V2, sendo o espao em metros e a velocidade V em metros por segundo).

    5.4.4 Dimenses e folgas da caixa

    As dimenses da caixa, os tamanhos das guias e a distncia entre elas e o tipo e a distncia entre suportes de guia devem ser medidos, registrados e verificados se esto de acordo com os desenhos aprovados. Verificar se a folga horizontal est em conformidade com 5.4.4.1. Estas folgas esto tambm relacionadas no anexo A.

    Constatar que as folgas entre o carro e o lado das portas de pavimento so as seguintes.

    a) entre a face da soleira do carro e as faces das soleiras dos pavimentos:

    mnimo: 1,5 cm, mximo: 3,5 cm; b) entre a face da soleira do carro e qualquer ponto da parede da frente da caixa:

    mximo: 15 cm;

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 10

    c) a face da porta de pavimento do tipo de eixo vertical, voltada para a caixa, deve ser substancialmente lisa e plana.

    5.4.5 Fechamento da caixa

    Verificar se esto conforme com G.4.1.1.

    5.4.6 Placa e etiqueta de caractersticas

    Verificar a placa de caractersticas do cabeote superior quanto conformidade com 5.4.6.1 e 5.4.6.2. Verificar a etiqueta de caractersticas do cabo quanto conformidade com 5.4.6.2.2.

    5.4.6.1 Placas de caractersticas no cabeote superior do carro

    5.4.6.1.1 Localizao

    Verificar se est provida no cabeote superior do carro uma placa de caractersticas e se est fixada de maneira permanente e segura.

    Para carros infratracionados e que no possuem cabeote superior, a placa de caractersticas deve estar colocada dentro da cabina.

    5.4.6.1.2 Informaes exigidas na placa

    Verificar se constam na placa de caracterstica os seguintes dados:

    a) a massa completa do carro, em quilogramas, incluindo o freio de segurana e todo o equipamento auxiliar acoplado ao carro;

    b) a carga til, em quilogramas, e a velocidade nominal em metros por segundo;

    c) as caractersticas dos cabos de trao, conforme 5.4.6.2;

    d) o nome do fabricante e a data de instalao.

    5.4.6.1.3 Material e marcao das placas

    Verificar se a placa de material e construo tais que os caracteres estampados ou gravados ou fundidos sobre a superfcie da placa so permanentes e facilmente legveis. Verificar a altura dos caracteres, que deve ser no mnimo 3 mm.

    5.4.6.2 Marcaes para os cabos de trao Os dados relativos aos cabos de trao exigidos devem estar gravados na placa de caractersticas no cabeote superior do carro.

    5.4.6.2.1 Verificar se na placa constam adicionalmente (ver 5.4.6.1.2) o nmero de cabos, o seu dimetro em milmetros e sua carga de ruptura em quilogramas e o nmero de identificao da instalao.

    5.4.6.2.2 Verificar se numa etiqueta metalizada, afixada firmemente a um dos fixadores dos cabos de trao, constam:

    a) o dimetro dos cabos, em milmetros;

    b) a carga de ruptura mnima efetiva, em newtons;

    c) o grau do material usado;

    d) o ms e o ano em que tais cabos foram instalados;

    e) se pr-formado ou no;

    f) a classificao da construo;

    g) nome da pessoa ou empresa que fez a instalao dos cabos;

    h) nome do fabricante dos cabos.

    5.4.7 Verificaes das portas de pavimento e seus conexos

    Examinar portas de pavimento, trincos, travas mecnicas e contatos eltricos conforme 6.1.1, 6.1.2, 6.1.5 e 6.4.12. Verificar se as portas preenchem os requisitos para elevadores de passageiros ou cargas (seo 7).

    Medir as distncias entre a face voltada para o interior da caixa de portas do tipo corredia horizontal ou giratria de eixo vertical e a borda da soleira de pavimento. Medir tambm as distncias entre a face voltada para o interior da caixa de portas de pavimento e a porta da cabina. Verificar as distncias medidas quanto concordncia com o anexo A.

    Para elevadores de operao automtica ou a presso constante, exceto para elevadores no acessveis ao pblico em geral, localizados em fbricas, armazns, garagens e prdios similares, durante toda a operao normal das portas, verificar se a folga horizontal acessvel entre a porta da cabina e as portas de pavimento do tipo de eixo vertical fechadas ou entre as portas tipo corredia horizontal no excede 6 cm.

    Verificar o meio de interligao de portas tipo corredia horizontal de folhas mltiplas como prescrito em 6.4.13.

    Em elevadores de operao automtica com portas corredia horizontal ou porta giratria de eixo vertical de folha nica, verificar se esto supridas de fechadores de porta arranjados para fechar a porta automaticamente, se o carro por qualquer motivo deixar a zona de pavimento.

    Trincos

    Verificar se os trincos esto providos e instalados em posio tal que no possam ser operados impropriamente do piso do pavimento quando as portas de pavimento estiverem fechadas.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 11

    Fazer o seguinte ensaio com os trincos:

    a) com todas as portas de pavimento fechadas e travadas, verificar se o carro no parte ao se abrir cada uma delas separadamente; essa condio no se aplica para o pavimento onde est parada a cabina e tambm no se aplica quando estiver instalada rampa fixa. Se o carro partir nessa condio, a inspeo deve ser imediatamente suspensa at que esse problema seja esclarecido e corrigido;

    b) fazer uma chamada da cabina para um outro pavimento diferente daquele no qual ser feito o ensaio do trinco e, enquanto o elevador estiver em movimento, abrir a porta de pavimento atravs da chave de destravamento. Verificar se o carro pra. Se o carro no parar nessa condio, a inspeo deve ser imediatamente suspensa at que esse problema seja esclarecido e corrigido;

    c) fazer esse ensaio para os trincos de todas as portas de pavimento, sem exceo, inclusive as portas de inspeo e emergncia, se existentes.

    Quando a porta consistir em folhas mltiplas unidas com interligao mecnica flexvel, tais como cabos, correias ou correntes, verificar se tais meios flexveis esto em boas condies de funcionamento. O trinco pode ser instalado apenas em uma folha, se esta folha vai conduzida pelo operador de porta e o fechamento das folhas no travadas possuir contato eltrico, a menos que o fechamento das folhas no travadas seja feito automaticamente.

    Dispositivos de destravamento

    Verificar o funcionamento do dispositivo de destravamento das portas de pavimento conforme 6.3.3.

    Visores

    Verificar se esto instalados visores em portas de pavimento de fechamento autnomo ou manual, sejam elas do tipo corredia horizontal ou vertical ou de eixo vertical.

    dispensada a colocao de visor nas portas de pavimento cuja operao feita por meio de operador de porta motorizado.

    5.4.8 Cabos de ao, fixadores de cabos e polias

    Cabos de ao, fixadores de cabo de ao e polias devem ser inspecionados conforme 6.4.3 a 6.4.6 e anexo D.

    O exame do estado dos cabos de ao especialmente importante onde o elevador tiver sido usado durante a construo do edifcio. Freqentemente tais cabos esto cobertos de cal, areia e argamassa, e podem estar gastos ou danificados a tal ponto que precisem ser substitudos. Se os cabos apresentarem uma quantidade aprecivel de material de construo abrasivo, mas de resto estejam sem defeitos, devem ser rigorosamente limpos e relubrificados de acordo com as recomendaes do fabricante do cabo. As polias devem ser minuciosamente examinadas quando as condies acima forem evidentes.

    5.4.9 Armaes do carro

    Verificar as armaes do carro conforme 6.4.10 e 7.3 (era 6.4.16).

    5.4.10 Entradas de pavimento

    Verificar se as entradas de pavimento so do tipo permitido. No podem ser instaladas portas de pavimento pantogrficas, de tela metlica, de chapa perfurada ou corredia vertical. Verificar se esto conformidade com G.4.5.

    5.5 Inspeo feita em casas de polias e casas de mquinas

    5.5.1 Ao de freada

    Ensaiar o freio da mquina conforme 6.5.13. Elevadores de passageiros e elevadores de carga nos quais se permite transportar passageiros devem ser ensaiados na descida com 125% da carga til. Outros elevadores de carga devem ser ensaiados apenas com a carga til. Elevadores de carga projetados para carregamento classe C2 tambm devem ser sujeitos a um ensaio esttico com a carga mxima para a qual foi projetado para suportar durante a carga e a descarga.

    5.5.2 Ensaios do limitador de velocidade

    Inspecionar e ensaiar o limitador de velocidade conforme 7.4.

    5.5.3 Ensaios de velocidade-carga

    O uso de um tacmetro necessrio na execuo de ensaios velocidade-carga. As leituras do tacmetro devem ser tomadas aps o carro ter alcanado a sua velocidade constante. Leituras de velocidade devem ser tomadas e registradas sem carga e com carga til na cabina em ambos os sentidos de movimento, subida e descida. As leituras do tacmetro devem ser tomadas ao lado do cabo do limitador de velocidade ou dos cabos de trao. Leituras de velocidade feitas em qualquer outra posio no sero exatas. Onde o carro estiver suspenso em efeito de trao 2 por 1, a velocidade do carro metade da velocidade do cabo.

    5.5.4 Ensaio do limitador de velocidade e do freio de segurana

    O limitador de velocidade e os freios de segurana devem ser ensaiados de acordo com 7.4, exceto como prescrito a seguir:

    Freios de segurana tipos B e C devem ser sujeitos a ensaios de sobrevelocidade com os cabos de trao afixados aumentando-se a velocidade do carro gradativamente at o limitador de velocidade causar a atuao do freio de segurana. Freios de segurana de elevadores com mquinas de acionamento equipadas com motores de c.a., onde o carro com a sua carga til no causa sobrevelocidade suficiente quando o freio da mquina for aberto para disparar as

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 12

    garras do limitador de velocidade, devem ser ensaiados fazendo-se o carro funcionar sua velocidade normal na descida e disparando a garra manualmente.

    5.5.5 Limitadores de percurso e dispositivos de reduo de velocidade

    Examinar e ensaiar o limitador de percurso normal conforme 6.4.7 e 7.7.

    Repetir o ensaio velocidade nominal com a carga til na cabina, ou 125% da carga til para elevadores de passageiros e elevadores de carga nos quais se permite o tranporte de passageiros. O carro deve parar nos pavimentos extremos ou prximo deles com a carga til e tambm sem carga na cabina, exceto onde estiver provido nivelador automtico, caso em que o limitador de percurso normal deve parar o carro dentro da faixa de atuao do nivelador do carro.

    Examinar e ensaiar o limitador de percurso final quanto conformidade com o que segue e depois como em 7.7.

    Verificar se os limitadores de percurso normal so operados por meio mecnico, magntico, ptico ou do tipo esttico. Diferentemente, verificar se os limitadores de percurso final usam apenas interruptores operados por meio mecnico.

    Verificar se os limitadores de percurso, quando situados no carro ou na caixa, so do tipo enclausurados e convenientemente instalados de maneira a que movimentos horizontais do carro no venham a afetar sua operao.

    5.5.5.1 Limitadores de percurso normal

    Verificar se esto instalados limitadores de percurso normais para os pavimentos extremos superior e inferior e se param o carro automaticamente em nvel com tais pavimentos ou prximo deles, com qualquer velocidade em sua operao normal. Verificar se estes dispositivos funcionam independentemente dos meios normais de parada e dos limitadores de percurso final. Verificar se que cada dispositivo continua a atuar at que o limitador de percurso final venha a ser acionado.

    Exceo: Em elevadores com velocidade nominal no superior a 0,75 m/s, o limitador de percurso normal pode ser usado como meio normal de parada.

    Verificar se os limitadores de percurso normal esto instalados na caixa, no carro ou na casa de mquinas e se so operados pela movimentao do carro.

    5.5.5.2 Limitadores de percurso de emergncia

    Devem estar providos de limitadores de percurso de emergncia os elevadores de controle esttico com velocidade nominal superior a 2,50 m/s.

    Exceo: Elevadores que utilizem limitadores de percurso normais destinados a limitar diretamente a corrente de campo em derivao do gerador, ou elevadores dotados de dispositivo de reduo da velocidade que atenda s exigncias de 5.5.5.4.

    Verificar se o dispositivo de deteco da reduo da velocidade em elevadores com pra-choques de percurso reduzido atende s seguintes exigncias:

    a) sua atuao totalmente independente da atuao do limitador de percurso normal e funciona de maneira a suprimir automaticamente a alimentao do motor da mquina e do freio quando o limitador de percurso normal falhar em retardar o carro nos pavimentos extremos, conforme pretendido;

    b) o sensor de velocidade do carro independente do sistema de controle normal de velocidade;

    c) eles provocam retardamento do carro no superior a 9,81 m/s2;

    d) eles no acionam o freio de segurana;

    e) eles esto projetados e instalados de maneira que um curto-circuito provocado por uma combinao de terra, ou por outras condies, no impede o seu funcionamento;

    f) eles esto situados no carro, na caixa ou na casa de mquinas e so acionados pela movimentao do carro.

    g) quando forem utilizados interruptores operados mecanicamente, verificar se as suas rampas de operao so metlicas e se os contatos do interruptor so abertos diretamente por meio mecnico. Procedimentos que dependam de ao de mola, da gravidade ou de ao combinadas destes elementos para a abertura dos contatos no devem ser empregados;

    h) quando os limitadores de percurso de emergncia ou algum seu componente estiverem localizados na casa de mquinas, verifiqcar se eles atendem aos seguintes requisitos:

    eles so acionados por um mecanismo mecanicamente ligado e conduzido pelo carro; onde sua operao depende da posio do carro relativamente aos pavimentos extremos, dispositivos que se

    utilizem de frico ou trao no so utilizados;

    se fita, corrente, cabo, etc. forem utilizados como meio de conexo com o carro, a falha desta conexo provoca a supresso da energia eltrica do motor da mquina de acionamento e do freio. Exceo: Cabos do limitador de velocidade;

    os limitadores de percurso normal e os limitadores de percurso de emergncia no so operados pelo mesmo mecanismo da casa de mquinas ou pela mesma conexo.

    5.5.5.3 Limitadores de percurso normais instalados em casa de mquinas

    Verificar se os limitadores de percurso normais instalados em casa de mquinas atendem s seguintes exigncias:

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 13

    a) eles esto montados e so operados por algum meio mecanicamente conduzido pelo carro e a ele conectado. Meios de parada dependentes de frico ou trao no devem ser utilizados;

    b) se fitas, correntes, cabos ou dispositivos similares forem utilizados como meio de conexo do limitador de percurso com o carro e for usado como um meio de acionamento, verificar se est provido com um dispositivo que provoca a supresso da energia eltrica do motor da mquina de acionamento e do freio se os meios de acionamento falharem;

    c) caso sejam utilizados interruptores operados mecanicamente, verificar se apenas um nico conjunto de contatos de parada necessrio para cada pavimento extremo nos controladores de parada ou dispositivos similares utilizados para parar o carro automaticamente no pavimento (tais como operao automtica, etc.), desde que estes contatos e seus meios de operao atendam ao disposto em a) e b) acima. Estes contatos podem, ento, servir tambm como limitadores de percurso normais.

    5.5.5.4 Dispositivos de reduo de velocidade

    Verificar se que os elevadores dotados de pra-choques com percurso reduzido esto providos de dispositivos de reduo da velocidade .

    Os dispositivos de reduo de velocidade devem ser inspecionados e ensaiados quanto conformidade com o que segue e seo 7, ao se fazer o ensaio do pra-choque hidrulico.

    Verificar o descrito em 5.5.5.4.1 a 5.5.5.4.8.

    5.5.5.4.1 Sua operao totalmente independente dos limitadores de percurso normal e eles atuam de maneira a suprimir automaticamente a alimentao do motor da mquina de acionamento e do freio, caso o limitador de percurso normal falhe no sentido de retardar o carro no pavimento extremo, conforme intencionado.

    5.5.5.4.2 O dispositivo sensor da velocidade do carro independente do sistema normal de controle de velocidade.

    5.5.5.4.3 O retardamento produzido no superior a 9,81 m/s2.

    5.5.5.4.4 Eles no provocam a atuao do freio de segurana do carro.

    5.5.5.4.5 Eles esto projetados e instalados de modo que um nico curto-circuito causado por uma combinao de terras ou por outras condies no venha a impedir o seu funcionamento.

    5.5.5.4.6 Eles esto situados no carro, na caixa ou na casa de mquinas e so acionados pela movimentao do carro.

    5.5.5.4.7 Os interruptores eltricos, quando situados na caixa ou no carro, tm suas rampas de operao metlicas e os contatos do interruptor so abertos diretamente por meio mecnico. Procedimentos que dependam de ao de mola, da gravidade ou de ao combinadas destes elementos para a abertura dos contatos no so permitidos.

    5.5.5.4.8 Eles ou qualquer de seus componentes localizados na casa de mquinas devem atender ao seguinte:

    a) eles so operados por um mecanismo mecanicamente conectado e conduzido pelo carro, exceto em cabos do limitador de velocidade;

    b) onde a sua operao depende da posio do carro com relao aos pavimentos extremos, frico ou trao no so usados, exceto para cabos do limitador de velocidade;

    c) exceto para cabos do limitador de velocidade, onde forem empregados correntes, cabos ou fitas para a conexo com o carro, as alimentaes do motor da mquina de acionamento e do freio so suprimidas no caso de ruptura de tais conexes;

    d) os dispositivos de reduo da velocidade e os limitadores de percurso normal no so operados por um mesmo mecanismo situado na casa de mquinas.

    O ensaio dos dispositivos de reduo de velocidade feito juntamente com o ensaio do pra-choque, como segue:

    a) o pra-choque do carro deve ser ensaiado fazendo-se o carro funcionar com a carga til contra seu pra-choque velocidade nominal, exceto como especificado em b) a seguir. O pra-choque do contrapeso deve ser ensaiado fazendo-se o contrapeso funcionar contra seu pra-choque velocidade nominal sem a carga til no carro, exceto como especificado em b) a seguir;

    b) para pra-choques de percurso reduzido que atendam s exignias de G.4.15.11, esses ensaios devem ser feitos velocidade de batida reduzida permitida.

    5.5.6 Equipamento da casa de mquinas e da casa de polias

    Verificar as condies da casa de mquinas e da casa de polias e os equipamentos nelas quanto conformidade com G.4.2. Examinar o seguinte:

    a) as polias superior, secundria e de desvio, conforme 6.5.2;

    b) gradeamentos e plataformas superiores quanto ao suporte adequado, conforme 7.15 (era 6.5.4);

    c) polia de trao, conforme 6.5.7;

    d) protees para equipamentos expostos, conforme 6.5.8;

    e) tambores de enrolamento, conforme 6.5.9;

    f) limitadores de percurso e dispositivos de cabo frouxo, conforme 6.5.10;

    g) engrenagens e mancais, conforme 6.5.11;

    h) motor da mquina de trao, conforme 6.5.12;

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 14

    i) conjunto moto-gerador e excitatrizes, conforme 6.5.12 e 6.5.14;

    j) interruptor de segurana na casa de polias, conforme requerido em G.4.2.7.5.

    Quaisquer vazamentos em teto ou janelas ou quaisquer vidros quebrados devem ser anotados e a pessoa responsvel deve ser alertada a respeito antes de deixar o local.

    Verificar se um extintor de incndio de capacidade adequada e do tipo apropriado para uso com equipamentos eltricos (classe C) est localizado dentro da casa de mquinas, prximo entrada (ver G.4.2.6).

    Verificar se os pisos esto limpos e isentos de graxa e outro material estranho.

    Registrar e verificar quanto conformidade com desenhos e especificaes aprovadas: os dimetros de tambores, polias superiores, polias de trao e secundrias e a tenso nominal, frequncia e nmero de fases da fonte de alimentao (ver G.4.12). Examinar suportes de vigas de mquina e de polias superiores, conforme 7.14 (era 6.5.3). As dimenses e vos de vigas devem ser registrados e verificados contra desenhos de leiaute.

    Onde a maquinaria de mais de um elevador estiver na casa de mquinas, requerido que o nmero do elevador seja pintado ou firmemente afixado na mquina e na chave principal (ver G.4.3.5.1 e G.4.13.5). desejvel que o nmero tambm seja pintado ou firmemente afixado no conjunto moto-gerador, no painl de comando e na armao do carro.

    5.5.7 Equipamento de controle e dispositivos de operao

    Verificar todos os equipamentos de controle e dispositivos de operao quanto conformidade com G.4.15.

    Ensaiar os dispositivos de operao e controle conforme 6.2.3, com a carga til no carro.

    Quanto inspeo de mecanismos do armrio de controle, fiao e fusveis, ver 6.5.15.

    5.5.7.1 Para ensaiar o circuito mata-remanente do gerador, fazer uma viagem a plena velocidade, sem renivelamento, ou com o carro vazio em direo ao pavimento extremo inferior ou com o carro a plena carga em direo ao pavimento extremo superior. Observar a operao do circuito mata-remanente na casa de mquinas.

    a) se o circuito de malha fechada for do tipo no aberto quando o carro pra, conectar um voltmetro s tranas das escovas adjacentes do motor. Com o circuito mata-remanente temporariamente desligado, observar se a tenso aumenta prontamente. Caso aumente, imediatamente restabelecer o circuito mata-remanente e observar uma diminuio na tenso que ateste que o circuito mata-remanente est operando;

    b) se o circuito de malha fechada for do tipo aberto quando o carro pra, conectar um voltmetro s tranas das escovas adjacentes do motor ou gerador e verificar se a tenso zero com o freio aplicado.

    5.5.7.2 Fazer uma viagem a plena velocidade, sem renivelamento, ou com o carro vazio em direo ao pavimento extremo inferior ou com o carro a plena carga em direo ao pavimento extremo superior, e deixar o freio aplicar-se. Observar que a mquina no arrasta o freio, assegurando assim que o circuito mata-remanente restaurado est efetivo.

    5.5.8 Funcionamento com fora de emergncia (reserva)

    Verificar a operao, conforme 7.8.

    5.5.9 Elevadores com controle esttico sem conjuntos MG

    O controle esttico sem conjuntos MG deve estar de acordo com o que segue:

    a) movimentar o carro e demonstrar a existncia de dois dispositivos, sendo que cada um, independentemente do outro, deve ser capaz de cortar a alimentao do motor e provocar a paralizao do carro. Pelo menos um destes dispositivos deve ser do tipo contactor eletromecnico, o qual tambm deve provocar a abertura do circuito de alimentao do freio da mquina;

    b) deixar o contactor eletromecnico descrito em a) sem condies de ser energizado e registrar uma chamada. Demonstrar que, com as portas fechadas, o freio no desliza e o carro no se movimenta;

    c) demonstrar que qualquer dos dois contactores do circuito do freio impede o freio de movimentao;

    d) demonstrar que a atuao de quaisquer dispositivos eltricos de parada (ver G.4.15.2) faz com que ambos os dispositivos especificados em 5.5.9 a) removam a alimentao eltrica do motor e do freio da mquina de trao.

    5.5.10 Acionadores de CA alimentados por fontes CC

    Acionadores de CA alimentados por fonte CC devem estar de acordo com o que segue:

    a) movimentar o carro e demonstrar que qualquer um dos dois dispositivos capaz de impedir a circulao de corrente alternada no motor CA e causar a paralizao do carro. Pelo menos um dos dispositivos deve ser um contactor eletromecnico, que em sua desenergizao impede a circulao de corrente alternada no motor;

    b) deixar o contactor eletromecnico descrito em a) sem condies de ser energizado e registrar uma chamada. Demonstrar que, com as portas fechadas, o freio no escorrega e o carro no se movimenta;

    c) demonstrar que qualquer dos dois contactores do circuito do freio impede o freio de movimentao;

    d) demonstrar que a atuao de qualquer dispositivo eltrico de parada (ver G.4.15.2) faz com que ambos os dispositivos especificados em 5.5.9 a) impeam a circulao de corrente alternada no motor.

    5.6 Inspeo feita em poo

    5.6.1 Folgas inferiores do carro e do contrapeso

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 15

    Verificar se as folgas inferiores do carro e do contrapeso esto de acordo com G.4.4.1.

    CUIDADO: Os inspetores devem prevenir-se dos riscos pessoais de serem atingidos pelo carro ou contrapeso.

    5.6.2 Inspeo e ensaios de pra-choques hidrulicos

    Verificar a placa de caractersticas do pra-choque quanto conformidade com 15.8 da NBR NM 207:1999. Onde os pra-choques hidrulicos tiverem sido substitudos, verificar se os pra-choques instalados foram aprovados pela autoridade competente, como exigido em 16.1.3 f) da NBR NM 207:1999. Comparar as faixas de carga e velocidade indicadas na placa de caractersticas com as exigncias reais do contrato quanto conformidade com G.4.7.3.1 e G.4.7.3.2.

    Inspecionar os pra-choques quanto conformidade com G.4.7 e como prescrito em 6.6.2, e ensaiar como prescrito em 7.6.

    O ensaio de aceitao de pra-choques hidrulicos do carro tambm exigido onde freio de segurana tipo C for utilizado para assegurar contato adequado entre a estrutura e o amortecedor de impacto de poo.

    Fazendo-se os ensaios, os limitadores de percurso normais devem ser temporariamente tornados inoperantes e os limitadores de percurso finais devem permanecer operantes, mas devem ser temporariamente reposicionados, se necessrio, para permitir plena compresso do pra-choque durante os ensaios.

    5.6.3 Interruptor de segurana do poo

    Verificar o funcionamento e localizao do interruptor de segurana do poo (6.6.1).

    O interruptor de segurana do poo deve atender ao disposto em 5.7.2.4 da NBR NM 207:1999.

    5.6.4 Iluminao de poo, interruptor e tomada de fora

    Verificar o funcionamento e localizao da iluminao do poo, de seu interruptor e da tomada de fora, que devem estar de acordo com G.4.1.8.3.

    5.6.5 Cabos, correntes e polias de compensao

    Verificar os cabos, correntes e polias de compensao, como prescrito em 6.6.7.

    Verificar se as polias de compensao esto providas de interruptores de abertura mecnica pela polia de compensao, antes que a polia atinja suas posies limites superior e inferior.

    Verificar se est provida trava da polia de compensao, se a velocidade nominal for maior que 3,5 m/s.

    5.6.6 Acesso ao poo

    Verificar o acesso ao poo quanto conformidade com G.4.1.8.5.

    5.6.7 Armaes de carros, plataformas e materiais do fechamento do carro

    Verificar as armaes e plataformas de carro e o lado externo do fechamento do carro quanto conformidade com G.4.9, 6.4.10 e 7.13 (era 6.4.16).

    5.6.8 Protetores entre poos

    Verificar a existncia de protetores de poos adjacentes e se atendem aos requisitos de G.4.1.8.2.

    5.6.9 Proteo de recintos abaixo de poos

    Verificar a conformidade com G.4.1.6.

    6 Inspees e ensaios de rotina Esta seo trata do exame e constatao do funcionamento do equipamento pela conservadora, a intervalos especificados, para verificar a concordncia do equipamento com esta seo. A conservadora deve fornecer um relatrio do resultado da inspeo e ensaios (ver anexo E, figuras E.3 e E.4, sugestes para apresentao do relatrio) .

    O intervalo das inspees de rotina especificado pela autoridade competente com base na experincia e recomendaes do fabricante ou instalador do equipamento. Caso este intervalo no tenha sido fixado pela autoridade competente, recomenda-se que sejam realizadas inspees de rotina mensais.

    A inspeo de rotina pode ser realizada por um inspetor qualificado (ver NBR 14364) do conservador do equipamento, de acordo com esta seo, que deve fornecer um relatrio do resultado da inspeo e ensaios de acordo com a sugesto do anexo E.

    6.1 Portas de pavimento e portas da cabina e seus dispositivos de operao, travamento e contato eltrico

    6.1.1 Portas de pavimento

    Abrir e fechar cada porta de pavimento de abertura manual, examinar cada uma, incluindo quaisquer dispositivos de travamento (trincos) operados manualmente e observar quaisquer painis de vidro quebrados nas portas ou quaisquer defeitos estruturais nos batentes. Tentar abrir a porta puxando-a e tambm a levantando sem tocar a trava ou o trinco. Se a porta puder ser aberta desta maneira, a trava ou o trinco est com defeito ou a porta arriou de tal modo que a trava ou o trinco no est engatando adequadamente. Ver 6.4.13 quanto inspeo de suspenses de porta, guias, trilhos e interconexo de folhas de porta.

    Em instalaes de elevador de carga equipadas com portas totalmente automticas ou semi-automticas, observar se estas esto em condies adequadas de servio. O mecanismo de acionamento de tais dispositivos deve ser inspecionado de cima do carro, como descrito em 6.4.12.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 16

    Onde so instalados contatos eltricos ou trincos, requerido um freio armado eletricamente e mecanicamente aplicado mquina de acionamento do elevador.

    Inspecionar tampas automticas de alapes de servio, incluindo as suas dobradias e o mecanismo de operao para verificar se as portas esto estruturalmente perfeitas e se as dobradias e o mecanismo de operao esto lubrificados e em boas condies de servio. Manter as tampas de alapes de servio na posio aberta proibido.

    6.1.2 Travamento e posio fechada de dispositivos de travamento de portas de pavimento

    Todas as portas de pavimento em elevadores modernizados ou atualizados devem ser equipadas com dispositivos de travamento de porta de pavimento aprovados.

    A inspeo de dispositivos de travamento e de suas rampas de comando ou dispositivos similares pode ser feita mais convenientemente de cima do carro, como descrito em 6.4.12.

    6.1.2.1 Travamento

    Em portas equipadas com dispositivos de travamento que so destravados automaticamente atravs de rampas mveis ou dispositivos similares, quando o carro estiver numa zona de pavimento ou nivelamento, colocar o carro em cada pavimento, numa posio tal acima e abaixo do pavimento de modo que o dispositivo automtico de destravamento no carro no possa destravar o trinco. Verificar se estas posies no excedem 250 mm acima ou abaixo do pavimento onde for usado dispositivo de nivelamento manualmente acionado ou 760 mm onde for usado dispositivo de nivelamento automtico. Aps isso, seguir o procedimento do prximo pargrafo.

    Em portas equipadas com dispositivos de travamento que somente podem ser destravadas manualmente pelo lado de dentro da cabina, tentar abrir a porta da sua posio totalmente fechada, puxando-a, empurrando-a ou levantando-a. No deve ser possvel abrir a porta desta maneira.

    6.1.2.2 Posio fechada

    Com a porta da cabina na posio fechada e com a porta de pavimento totalmente aberta, fechar a porta de pavimento devagar do lado do pavimento at que seja alcanada a abertura mxima livre na qual a atuao do acionador do elevador ponha o carro em movimento. Medir a distncia da face mais prxima do batente da porta at o canto mais prximo da porta, ou entre os cantos rgidos de encontro em portas de abertura central. Verificar se a partir desta posio a porta no pode ser reaberta do lado do pavimento (ver tambm 6.4.12).

    A distncia medida no deve exceder as dimenses de 6.1.2.2.1 e 6.1.2.2.2.

    6.1.2.2.1 Portas tipo corredia horizontal ou giratria de eixo vertical (batente) ou portas tipo corredia vertical contrapesada: 10 mm.

    6.1.2.2.2 Portas tipo corredia vertical, de abertura central, contrabalanada:

    a) 20 mm da sua posio parada, quando equipadas com uma borda antifogo, anticortante e antiesmagadora na aresta inferior da folha superior da porta. No se deve usar protetores de junta rgidos de sobreposio e travas centrais;

    b) 50 mm para elevadores antigos equipados com protetores de junta com no mnimo 50 mm de sobreposio.

    6.1.3 Operao de portas automticas

    Verificar a abertura e o fechamento automticos quanto conformidade com 6.1.3.1 e 6.1.3.2.

    6.1.3.1 Abertura automtica

    6.1.3.1.1 Verificar se a abertura automtica de porta da cabina ocorre somente quando o carro est estacionado no pavimento ou est nivelando, exceto que em elevadores com controle esttico no deve ser aplicada potncia para abrir portas da cabina enquanto o carro estiver a 300 mm do pavimento.

    6.1.3.1.2 Verificar se a abertura automtica ocorre somente no pavimento onde o carro est parando, ou nivelando, ou est estacionado. Verificar se o incio da abertura ocorre somente quando o carro est a uma distncia de no mximo 300 mm do pavimento.

    Verificar se a abertura automtica iniciada atravs dos circuitos de controle, desde que o carro esteja sendo parado ou nivelado automaticamente e que o carro esteja estacionado e praticamente em nvel com o pavimento antes que a porta de pavimento esteja totalmente aberta;

    Para seqncia de abertura de portas corredia vertical de pavimento e da cabina, ver 6.1.3.5.

    6.1.3.2 Fechamento automtico ou fechamento autnomo

    6.1.3.2.1 Fechamento automtico ou fechamento autnomo de portas da cabina onde usadas com portas de pavimento manuais ou autnomas

    Onde a porta da cabina de um elevador de passageiros de operao automtica ou de operao por presso constante seja fechada automaticamente, ou seja do tipo autnomo de liberao automtica e faz face com porta de pavimento autnoma ou manual, o fechamento da porta da cabina no deve iniciar-se sem que a porta de pavimento esteja na posio fechada; verificar se a fora necessria para impedir o fechamento da porta da cabina do tipo corredia horizontal, a partir do repouso, no supera 130 N.

    Isso no exigido onde a porta da cabina fechada automaticamente atravs de boto de fechamento de porta de tipo presso constante, ou pelo acionador do carro, e onde a liberao do boto de fechamento ou do acionador faz a porta da cabina parar ou parar e reabrir.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 17

    6.1.3.2.3 Fechamento automtico de portas de pavimento tipo corredia horizontal e portas da cabina tipo corredia horizontal por meios de presso momentnea

    Fechamento automtico por meios de presso momentnea ou por meios automticos so permitidos somente para elevadores de operao por presso constante ou automtica. Verificar se o fechamento de portas atende ao seguinte:

    a) ele atende aos requisitos de 6.1.3.3;

    b) est provido na cabina um boto de presso momentnea cuja operao faz as portas pararem ou pararem e reabrirem.

    6.1.3.2.4 Fechamento automtico de portas tipo corredia vertical de pavimento e portas tipo corredia vertical da cabina por meios de presso momentnea

    Fechamento automtico por meios de presso momentnea ou por meios automticos so permitidos somente para elevadores de operao por presso constante ou automtica.

    Nesse caso, verificar se:

    a) est provida na cabina uma campainha de advertncia ou outro sinal sonoro, se inicia a emisso de som pelo menos 5 s antes do instante em que a porta da cabina inicia o fechamento e se prossegue com o som at que a porta de pavimento esteja praticamente fechada;

    NOTA - Quando as portas forem fechadas por boto de fechamento na cabina, o intervalo de tempo de 5 s pode ser omitido;

    b) provida seqncia de fechamento de porta de pavimento e porta da cabina e se atende 6.1.3.5;

    NOTA - Esta exigncia no se aplica quando porta de pavimento tipo corredia vertical bipartida faz face com porta da cabina tipo corredia vertical bipartida;

    c) a porta da cabina est equipada com dispositivo de reabertura com os requisitos de 6.1.3.4;

    d) est provido na cabina e em cada pavimento um boto de presso momentnea que, quando acionado, faz a porta da cabina e a porta de pavimento pararem ou pararem e reabrirem;

    e) a velocidade mdia de fechamento no excede 0,3 m/s para portas de pavimento tipo corredia vertical contrapesada ou para cada folha de porta de pavimento bipartida contrabalanada ou porta da cabina, e no excede 0,6 m/s para porta da cabina tipo corredia vertical contrapesada.

    6.1.3.3 Limitaes da energia cintica e da fora para operadores de porta automtica usados com portas tipo corredia horizontal de pavimento e portas tipo corredia horizontal da cabina

    Onde a porta corredia horizontal de pavimento operada automaticamente fechada atravs de meios automticos ou de presso constante (ver 6.1.3.2.3), ou fechada simultaneamente com outra porta atravs de meios de presso constante [ver 6.1.3.2.2 c)], verificar se o mecanismo de fechamento atende s exigncias de 6.1.3.3.1 e 6.1.3.3.2:

    6.1.3.3.1 A energia cintica da porta de pavimento e todas as partes nela rigidamente ligada, calculada pela velocidade mdia de fechamento, no excedem 10 J onde for usado dispositivo de reabertura automtico para porta da cabina que atenda s exigncias de 6.1.3.4, e no deve exceder 3,5 J onde tal dispositivo de reabertura no for utilizado.

    NOTAS 1 Onde a porta de pavimento e a porta da cabina sejam fechadas de modo que parando qualquer uma delas manualmente as duas pararo, a soma das massas das portas de pavimento e da cabina, bem como a de todas as partes rigidamente nelas ligadas, deve ser usada para calcular a energia cintica. 2 A velocidade mdia de fechamento deve ser determinada medindo-se o tempo de fechamento conforme segue:

    a) portas tipo corredia horizontal com folha nica ou multifolha. Determinar o tempo requerido para a extremidade dianteira da porta percorrer a partir de um ponto 50 mm distante do batente de abertura at um ponto a 50 mm distante do batente de fechamento;

    b) portas tipo corredia horizontal, abertura central, com folha nica ou multifolha. Determinar o tempo requerido para a extremidade dianteira da porta percorrer a partir de um ponto 25 mm distante de qualquer batente at um ponto 25 mm do ponto central de encontro das portas.

    6.1.3.3.2 Verificar se a fora necessria para impedir o fechamento da porta de pavimento (ou da cabina, se operada automaticamente) a partir do repouso no maior que 130 N.

    NOTA - Essa fora deve ser medida na extremidade dianteira da porta com a porta em qualquer ponto entre um tero e dois teros de seu percurso.

    6.1.3.4 Dispositivo de reabertura para portas da cabina operadas automaticamente

    Verificar, para os casos onde se exige a aplicao do dispositivo de reabertura, se a porta da cabina operada automaticamente possui dispositivo de reabertura que funciona para parar e reabrir a porta da cabina e a porta do pavimento conjugada, se a porta da cabina for obstruda durante o fechamento.

    NOTA - Se a energia cintica de fechamento 3,5 J ou menos, o dispositivo de reabertura pode estar inoperante.

    Para portas de abertura central, verificar se o dispositivo de reabertura est projetado e instalado de modo que a obstruo de qualquer folha de porta fechando causa o funcionamento do dispositivo de reabertura.

    Para portas tipo corredia vertical, verificar se o dispositivo de reabertura responde a qualquer obstruo dentro da largura da abertura at um ponto 125 mm mximo a partir de cada lado da abertura.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 18

    6.1.3.5 Procedimento para verificao da seqncia de operao para portas de pavimento operadas automaticamente com portas da cabina

    A verificao da seqncia de operao necessria entre portas de pavimento e portas da cabina em elevadores de passageiros e elevadores de carga autorizados a transportar passageiros quando a cabina est equipada com portas do tipo corredia vertical operadas automaticamente e:

    a) portas de pavimento tipo corredia vertical bipartida contrabalanada operada automaticamente; ou

    b) portas de pavimento tipo corredia vertical contrapesada operada automaticamente que descem para abrir.

    6.1.3.5.1 Verificao da seqncia de fechamento

    Verificar se a seqncia de fechamento atendida para portas de pavimento corredia vertical operadas automaticamente e portas da cabina corredia vertical que so fechadas pela atuao de boto de presso momentnea ou dispositivo de tempo.

    6.1.3.5.2 Verificao da caracterstica da operao

    Verificar se a seqncia de operao de porta de pavimento e de porta da cabina tipo corredia vertical operada automaticamente atende ao seguinte:

    a) em abertura, a porta de pavimento abre no mnimo dois teros de seu percurso antes que a porta da cabina possa iniciar sua abertura;

    b) em fechamento, a porta da cabina fecha no mnimo dois teros de seu percurso antes que a porta de pavimento possa iniciar seu fechamento.

    NOTA - A seqncia de abertura e/ou fechamento pode ser provida para portas de pavimento do tipo corredia vertical operada automaticamente e portas da cabina que so fechadas atravs de meios de presso constante.

    6.1.3.6 Verificao de fechadores de porta

    Ver 6.4.12 quanto inspeo de fechadores de portas em cima de carros.

    6.1.3.7 Ensaios de dispositivos de reabertura

    Onde porta da cabina fechada automaticamente estiver provida com dispositivo de reabertura, o dispositivo de reabertura deve ser ensaiado como indicado para os tipos aplicveis (ver 6.1.3.7.1, 6.1.3.7.2. e 6.1.3.7.3).

    Em qualquer um destes ensaios, se o inspetor usar um objeto para ensaiar o dispositivo de reabertura, este objeto no deve ser inserido quando a porta estiver aproximando-se de sua posio totalmente fechada.

    6.1.3.7.1 Dispositivo de reabertura mecnico (barra de reverso)

    Atuar no dispositivo enquanto as portas estiverem sendo fechadas e observar se as portas da cabina e de pavimento param e reabrem.

    6.1.3.7.2 Dispositivo de reabertura eletrnico

    Colocar um objeto em frente da borda de ataque da porta da cabina em vrias posies quando a porta estiver sendo fechada. As portas da cabina e de pavimento devem parar e reabrir.

    6.1.3.7.3 Dispositivo de reabertura fotoeltrico

    Determinar a localizao de feixe ou feixes de luz com relao ao piso da cabina. Enquanto as portas da cabina e de pavimento estiverem sendo fechadas, obstruir cada feixe de luz e observar se causar a parada e a reabertura das portas. Onde for usado um feixe invisvel, a posio do feixe pode ser determinada atravs de exame do equipamento.

    6.1.3.8 Seqncia de operao para portas de pavimento operadas automaticamente com portas da cabina NOTA - A seqncia de operao envolve seqncia de abertura e seqncia de fechamento.

    Em elevadores com porta tipo corredia vertical bipartida operada automaticamente e porta da cabina operada automaticamente, verificar a seqncia de operao conforme 6.1.3.5 e 6.1.3.2.4.

    6.1.4 Portas da cabina e contatos eltricos

    6.1.4.1 Verificao de portas

    Examinar as portas da cabina e observar quaisquer membros quebrados, tortos ou rachados. Operar portas para determinar que funcionam livremente e que as pistas guias da soleira ou membros inferiores de guia esto no lugar, firmemente afixados e que no esto suficientemente gastos para permitir que as portas saiam de suas guias em qualquer posio do seu percurso (ver tambm 6.4.13).

    6.1.4.2 Ensaio para posio fechada

    Com as portas de pavimento na posio fechada, verificar a posio fechada das portas da cabina conforme 6.1.2.2 para dispositivos de travamento de porta de pavimento. Uma porta considerada na posio fechada quando o espao aberto livre entre a borda avanada da porta e a face mais prxima do batente no exceder 50 mm ou, no caso de portas de abertura central, quando as folhas da porta estiverem a 50 mm de encostar uma na outra.

    6.1.5 Portas de emergncia em caixas cegas

    Verificar a operao do fechador de porta autnomo e o funcionamento de dispositivo de travamento autnomo onde providos. Onde so providos dispositivos de travamento de porta, verific-los quanto posio fechada e funo de

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 19

    travamento e verificar os contatos eltricos da porta, onde providos, quanto posio fechada, como prescrito para outras portas de pavimento.

    Onde no forem providos nem dispositivos de travamento nem contatos eltricos, o dispositivo de travamento deve ser do tipo que no possa ser aberto, exceto por uma chave que no abrir qualquer outra porta ou dispositivo no edifcio. Em tais casos, se as portas no estiverem equipadas com contatos eltricos de porta, a instalao de contatos deve ser recomendada. Verificar se as portas de acesso de emergncia esto desobstrudas.

    6.2 Inspeo feita de dentro da cabina

    6.2.1 Fechamento do carro

    Verificar se a cabina est estruturalmente perfeita e se os painis esto firmemente fixados entre si, plataforma e ao teto.

    Verificar se as placas de capacidade e outras placas de avisos requeridas esto afixadas na cabina.

    Para os elevadores de carga, a placa de capacidade deve ter os seguintes dizeres:

    CARGA .... kg

    PROIBIDO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

    Relatar qualquer evidncia de alteraes ou adies que modifiquem materialmente o peso do carro.

    Para elevadores de carga, verificar se esto instaladas placas especificando a classe de carregamento, de acordo com o seguinte:

    a) elevadores de carga classe A:

    CLASSE A - ELEVADOR PARA CARGAS COMUNS

    PROIBIDA CARGA CONCENTRADA ACIMA DE ... kg

    b) elevadores de carga classe B:

    CLASSE B - ELEVADOR PARA VECULOS AUTOMOTORES

    c) elevadores de carga classe C:

    CLASSE C - ELEVADOR PARA CARGAS CONCENTRADAS

    Para elevadores de carga, verificar se a carga imposta ao elevador est como especificada na placa.

    Para elevadores de carga nos quais se permite o transporte de passageiros, verificar se no h aberturas seno aquelas requeridas para sinalizao, operao e equipamento de comunicao, entradas, visores, sadas de emergncia ou ventilao.

    Verificar os painis da cabina quanto a materiais de revestimento empregados e/ou adicionados como

    a) folha de vidro (por exemplo, espelho). A folha de vidro deve estar montada numa estrutura e estar instalada de maneira a oferecer adequada proteo aos passageiros. Verificar se o vidro do tipo laminado de segurana e, se houver dvida quanto a isso, solicitar que seja apresentado o certificado do fornecedor.

    b) materiais estofados, peludos, penachados, ondulados, laados ou similares no so permitidos nas paredes da cabina. Em elevadores de passageiros permitido colocar protetor acolchoado, apenas durante o transporte de cargas, se eles forem construdos com materiais de combusto lenta ou tratados por processos que os torne de combusto lenta e que no libertem gases txicos na sua combusto. Se houver dvida quanto ao atendimento a este requisito, solicitar que o fornecedor apresente o certificado de ensaio de queima.

    Verificar se a tampa de sada de emergncia no teto est no lugar, firme e no obstruda e se portas laterais de sada de emergncia em elevadores de passageiros esto fechadas e travadas. Verificar se tampa de sada de emergncia no teto e porta lateral de sada de emergncia possui contato eltrico inacessvel de dentro da cabina e se est funcionando.

    Observar qualquer equipamento dentro da cabina que no seja utilizado para a operao do elevador. Permite-se instalar dentro da cabina corrimos, dispositivos para fixao de protetores acolchoados, equipamento de iluminao, aquecimento, ventilao, ar-condicionado, som, telefone, cmara de vdeo, cmara de circuito interno e TV. No caso de ventiladores instalados dentro da cabina, verificar se esto adequadamente protegidos e firmemente fixados no lugar e no obstruindo a sada de emergncia. Em elevadores de carga, permite-se instalar gancho de elevao, trilhos de transportador e trilhos ferrovirios.

    Verificar se elevadores panormicos expostos luz solar direta esto providos com ventilao forada e se uma fonte de emergncia est instalada em cada carro e capaz de operar a ventilao por pelo menos 1 h.

    6.2.2 Iluminao da cabina

    6.2.2.1 Iluminao normal

    Examinar as luminrias para determinar se esto firmes e se tm as protees requeridas. Observar se est provida iluminao suficiente. A iluminao considerada suficiente se estiverem instaladas no mnimo duas lmpadas que assegurem iluminamento mdio mnimo de 50 lux ao nvel do piso da cabina. Nos elevadores com comando automtico no deve ser possvel ao usurio interromper a iluminao da cabina.

    6.2.2.2 Iluminao de emergncia

    Verificar se est fornecida iluminao e alarme de emergncia e se esto operando, desligando-se a fonte normal da iluminao.

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003 :2003 20

    Quando a iluminao de emergncia fornecida por baterias, verificar se tais baterias esto em boas condies e com manuteno apropriada e se qualquer equipamento de recarga est em condies de funcionamento (ver 5.2.6).

    6.2.3 Dispositivos de operao e controle

    6.2.3.1 Operao por acionador a manivela na cabina

    Atuar o acionador do carro para verificar se a manivela de operao volta posio de parada e permanece nesta posio quando a mo do operador removida. Observar qualquer evidncia de atrito excessivo ou molas de posicionamento enfraquecidas ou quebradas.

    Testar o funcionamento do boto de emergncia conforme 6.2.3.5. Onde for provido dispositivo de nivelamento na cabina, ver 6.2.3.4.

    6.2.3.2 Operao por meio de presso constante

    Movimentar o carro em ambos os sentidos por intermdio dos botes de operao ou outros dispositivos no carro, para verificar se no emperram, se esto adequadamente identificados e se o carro pra quando soltos.

    Testar o funcionamento do boto de emergncia de acordo com 6.2.3.5. Onde for provido dispositivo de nivelamento na cabina, ver 6.2.3.4.

    6.2.3.3 Operao automtica

    Movimentar a cabina efetuando paradas tanto na subida quanto na descida. A cada parada, abrir a porta da cabina e observar o posicionamento relativo entre as soleiras da plataforma e as do pavimento. Verificar se os botes no emperram e se esto adequadamente identificados.

    6.2.3.4 Dispositivo de nivelamento da cabina

    Onde provido nivelamento automtico, a exatido de parada, em ambos os sentidos de percurso, deve ser observada nos pavimentos para determinar se reajustagens so necessrias.

    Onde so providos botes de renivelamento, experiment-los para determinar que operaro a cabina no sentido do pavimento.

    Enquanto a cabina estiver nivelando, pressionar o boto de emergncia de acordo com 6.2.3.5. Ento, a cabina deve parar.

    NOTA - No se pode esperar que dispositivos de nivelamento parem a cabina exatamente em nvel com a soleira do pavimento.

    6.2.3.5 Boto de emergncia

    Onde permitido o uso do boto de emergncia, pression-lo e verificar se a cabina pra prontamente. Em instalaes novas, s permitido boto de emergncia em elevadores de carga. Em elevadores de passageiros, botes de emergncia, se existentes, devem estar desativados.

    6.2.4 Piso da cabina, soleira da plataforma e soleiras de pavimento

    6.2.4.1 Piso da cabina

    Verificar a condio do piso da cabina, da soleira da plataforma e das soleiras de pavimento.

    6.2.4.2 Soleira da plataforma articulada

    Se instalada soleira articulada na plataforma, proceder conforme segue:

    a) examinar visualmente a placa da soleira quanto a trincas, desgaste, soldas quebradas ou rebites soltos. Verificar a rea sob a soleira quanto a material estranho que impea operao adequada no pavimento;

    b) verificar todos os parafusos no alojamento de seu contrapeso e nas cantoneiras-batente. Inspecionar os cabos ou correntes que ligam a soleira a seu contrapeso. Verificar os pontos de articulao e as polias quanto a desgaste e lubrificao adequada;

    c) inspecionar a alavanca manual e a articulao quanto a desgaste excessivo e contrapinos ou parafusos soltos ou faltando;

    d) verificar se a soleira est provida com um contato eltrico.

    6.2.4.3 Soleiras de pavimento articuladas

    Se instaladas soleiras articuladas nos pavimentos, proceder conforme segue:

    a) examinar visualmente a placa de soleira quanto a trincas, desgaste, soldas quebradas ou rebites soltos. Verificar a rea sob a soleira quanto a material estranho que impea operao adequada no pavimento;

    b) verificar todos os parafusos no alojamento de seu contrapeso e nas cantoneiras-batente. Inspecionar os cabos ou correntes que ligam a soleira a seu contrapeso. Verificar os pontos de articulao e as polias quanto a desgaste e lubrificao adequada.

    6.2.5 Protetores de salincias e rebaixos nas caixas

    Examinar protetores sob as soleiras de pavimento para verificar se esto no lugar e firmes.

    Em elevadores cujas soleiras de pavimento no estejam equipadas com protetores, eles devem ser recomendados.

    6.2.6 Dispositivos de sinalizao de emergncia na cabina

  • DRAFT

    PROJETO 04:010.07-003:2003 21

    Verificar o funcionamento do dispositivo de sinalizao audvel (alarme) e os meios de comunicao de duas vias (intercomunicador, telefone interno ou externo). Desligar a fonte de potncia normal para verificar se a fonte de emergncia alimenta a luz, o alarme e os meios de comunicao de duas vias. Em edifcios em que no permanece algum em atendimento contnuo, verificar o sinal externo ou os meios de comunicao com o servio externo de emergncia.

    Se o percurso do elevador exceder 45 m, verificar se de dentro da cabina pode-se comunicar com a casa de mquinas e a portaria do edifcio e de dentro da casa de mquinas pode-se comunicar com a cabina e a portaria do edifcio.

    Estes meios de comunicao tambm devem funcionar em caso de falta de alimentao de energia no prdio.

    6.2.7 Simbologia dos dispositivos de operao

    Verificar se os smbolos da figura 2 substituem, ou so usados conjuntamente com, palavras para dispositivos de operao.

    Figura 2 - Smbolos dos dispositivos de operao

    6.3 Inspeo feita fora da caixa

    6.3.1 Fechamentos e portas de pavimento

    Onde so permitidos e usados fechamentos e portas vazados, verificar os painis de fechamento em todos os pavimentos e observar se esto no lugar e firmes. Verificar tambm se a tela de arame requerida por normas aplicveis est no lugar e firme.

    Quanto inspeo de portas de pavimento, ver 6.1.1 a 6.1.3, 6.4.12 e 6.4.13.

    6.3.2 Interruptores de acesso ao poo

    Verificar s