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GABRIELLA CAMILLA SEGUNDO DOS ANJOS AÇÕES SUSTENTÁVEIS EM UM CANTEIRO DE OBRAS – ESTUDO DE CASO NATAL-RN 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

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GABRIELLA CAMILLA SEGUNDO DOS ANJOS

AÇÕES SUSTENTÁVEIS EM UM CANTEIRO DE OBRAS – ESTUDO DE CASO

NATAL-RN 2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

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Gabriella Camilla Segundo dos Anjos

Ações sustentáveis em um canteiro de obras – Estudo de caso

Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Dra. Jaquelígia Brito da

Silva.

Natal-RN

2016

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Catalogação da Publicação na Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Sistema de Bibliotecas

Biblioteca Central Zila Mamede / Setor de Informação e Referência Anjos, Gabriella Camilla Segundo dos.

Ações sustentáveis em um canteiro de obras: estudo de caso / Gabriella Camilla Segundo dos Anjos. - 2016.

15 f. : il. Artigo científico (Graduação) - Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil. Natal, RN, 2016.

Orientador: Profª. Dra. Jaquelígia Brito da Silva. 1. Engenharia Civil - TCC. 2. Desenvolvimento sustentável –

TCC. 3. Canteiro de obras - TCC. 4. Construção civil - TCC. I. Silva, Jaquelígia Brito da. II. Título.

RN/UF/BCZM CDU 624:502.131.1

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Gabriella Camilla Segundo dos Anjos

Ações sustentáveis em um canteiro de obras

Trabalho de conclusão de curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Aprovado em 16 de Novembro de 2016:

___________________________________________________

Profa. Dra. Jaquelígia Brito da Silva – Orientadora

___________________________________________________

Prof. Dr. Leonardo Flamarion Marques Chaves– Examinador interno

___________________________________________________

Enga. Mauricéia Medeiros – Examinador externo

Natal-RN

2016

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 1

2 OBJETIVOS ...................................................................................... 2

2.1 Objetivo Geral ................................................................................. 2

2.2 Objetivos Específicos ....................................................................... 3

3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................. 3

3.1 Descrição da empresa ...................................................................... 3

3.2 Descrição do projeto ........................................................................ 4

3.3 Procedimentos metodológicos .......................................................... 4

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................... 5

4.1 Diagnóstico ambiental do canteiro de obras...................................... 5

4.1.1 Resíduos Sólidos ........................................................................... 5

4.1.2 Solo .............................................................................................. 6

4.1.3 Água ............................................................................................ 7

4.1.4 Armazenamento e Manuseio de Materiais ....................................... 7

4.1.5 Ruídos e vibrações ......................................................................... 8

4.1.6 Energia elétrica ............................................................................ 8

4.1.7 Emissões atmosféricas ................................................................... 9

4.2 Proposta de práticas sustentáveis a serem utilizadas no canteiro ....... 9

4.2.1 Destinação dos Resíduos Sólidos .................................................... 9

4.2.2 Melhorias no Uso do Solo ............................................................ 10

4.2.3 Melhorias no Uso da Água .......................................................... 10

4.2.4 Melhor Armazenamento e Manuseio de Materiais ......................... 11

4.2.5 Redução de Ruídos e vibrações ..................................................... 11

4.2.6 Uso Sustentável da Energia elétrica .............................................. 12

4.2.7 Redução de Impacto por Emissões Atmosféricas ........................... 12

4.3 Custos da implantação das ações .................................................... 12

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 13

REFERÊNCIAS ..................................................................................... 14

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RESUMO

A construção civil é uma das principais fontes de degradação ambiental, por ser a maior fonte geradora de resíduos da sociedade, além de apresentar deposição não adequada destes resíduos nas diferentes etapas do seu processo produtivo. Considerando a importância que a construção civil desempenha na cadeia produtiva e industrial do país, adotar medidas e/ou implementar estratégias de sustentabilidade, sobretudo nos canteiros de obras, se apresenta como fator primordial para redução dos impactos ambientais oriundos dessa atividade (SILVA e PORANGABA, 2012). O presente trabalho tem como objetivo propor a implantação de ações sustentáveis num canteiro de obra com base na legislação e normas vigentes, através de um estudo de caso. O empreendimento escolhido encontra-se na fase de construção, localizado no município de Natal/RN. A metodologia partiu de um diagnóstico através de visitas técnicas in loco, com registro fotográfico, acesso a documentos e projetos e entrevista com os gestores da obra para conhecer os principais aspectos e impactos ambientais dos processos realizados no canteiro. Através da base de dados foi realizado o levantamento de custos das ações propostas partindo da infraestrutura necessária e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI). Os principais aspectos ambientais gerados no canteiro estão relacionados à geração de resíduos sólidos, consumo de água e de energia elétrica. As propostas de ações sustentáveis compreendem o manejo dos resíduos conforme a Resolução nº 307/02 do CONAMA, incluindo doação de material para cooperativas de catadores; reuso de águas para fins menos nobres; e educação ambiental dos colaboradores no sentido de reduzir o consumo de outros materiais e reduzir o desperdício. As despesas para implantação da estrutura necessária para realizar tais ações totalizam R$ 9.042,23. Sugere-se para estudos futuros que seja avaliado o retorno do investimento e a viabilidade econômica de adoção de tais soluções. Palavras-chave: aspectos ambientais; impactos ambientais; ações sustentáveis; construção civil.

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ABSTRACT

Civil construction is taken as a major source of environmental degradation, as it is the largest source of society waste, and presents no proper disposal of these in different stages of the production process. Thus, it is necessary to pay attention to environmental issues in this sector (CARNEIRO, 2010). Considering the importance of the construction industry in the productive and industrial chain in Brazil, to take action and/or implement sustainability strategies, especially in construction sites, is presented as a key factor for reducing environmental impacts from this activity (SILVA & PORANGABA, 2012). This study aims to propose the implementation of sustainable actions in a construction site, based on existing legislation and standards, through a case study. The chosen project is in the construction phase, located in Natal / RN. The methodology started from a diagnosis through technical on-site visit with photographic record, access to documents and projects and interviews with managers of the work to know the main environmental aspects and impacts of processes carried out on site. Through the database there was a survey of the proposed actions costs based on the necessary infrastructure and National Costs and Indexes of Construction Research System (SINAPI). The main environmental aspects that occurred in the site are related to the generation of solid waste, water and electricity consumption. Proposals for sustainable actions include the management of waste according to Resolution No. 307/02 of CONAMA, including material donation to recycling cooperatives; adoption of water reuse for less noble purposes; and environmental education of employees to reduce the consumption of other materials and reduce waste. The costs for implementation of the necessary infrastructure to carry out such actions is R$ 9,042.23. It is suggested for future studies to be evaluated the investment return and the economic feasibility of adoption of such solutions. Keywords: environmental aspects; environmental impacts; sustainable actions; construction.

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1 INTRODUÇÃO

A deterioração sofrida pelo meio ambiente, decorrente das atividades humanas, é

uma preocupação que se faz presente no cotidiano das pessoas em todo o mundo.

Assuntos como aquecimento global e reciclagem são apresentados quase que

diariamente em jornais, e fazem parte de discussões nos mais diversos meios, sejam eles

acadêmicos, escolares, ou até mesmo familiares: cada vez mais as pessoas se

conscientizam da necessidade de construir uma sociedade mais sustentável (ARAÚJO,

2009).

A construção civil é tomada como uma das principais fontes de degradação

ambiental por ser a maior fonte geradora de resíduos da sociedade, além de apresentar

deposição não adequada destes resíduos nas diferentes etapas do seu processo

produtivo. Assim, é preciso atentar-se para questões ambientais nesse setor, o que não

acontecia no Brasil até início da década de 90 (CARNEIRO, 2010).

Com o intenso processo de urbanização e uma enorme demanda por novas

habitações, a indústria da construção civil não se preocupou com as técnicas

construtivas, planejamento e preservação ambiental. Gehlen (2008) defende que dentre

as etapas de um empreendimento, a execução deve ser foco das construtoras na busca

por sucesso em suas responsabilidades sociais, ambientais, econômicas e culturais, que

resultam na sustentabilidade aplicada nos canteiros de obras.

Ainda segundo a autora, o canteiro de obras é onde os recursos transformadores

(pessoas e instalações) processam os recursos a serem transformados (matéria-prima,

água, energia, meio ambiente, informações) em produtos (bens e serviços). Entretanto,

além do produto, o processo de transformação também gera impactos ambientais

(resíduos, efluentes, emissões), sociais (renda, relação com a comunidade, acidentes de

trabalho) e educacionais (desenvolvimento técnico, melhoria contínua), que são

genericamente chamados, junto com o produto, de saídas do processo de transformação.

Considerando a importância que a construção civil desempenha na cadeia

produtiva e industrial do país, adotar medidas e/ou implementar estratégias de

sustentabilidade, sobretudo nos canteiros de obras, se apresenta como fator primordial

para redução dos impactos ambientais oriundos dessa atividade (SILVA e

PORANGABA, 2012).

Segundo a resolução do CONAMA nº 01/86 o impacto ambiental é definido

como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio

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ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades

humanas.

Como já mencionado anteriormente, a indústria da construção civil é a atividade

humana mais impactante sobre o meio ambiente que habitamos. Todas as etapas de um

empreendimento - construção, uso, manutenção e demolição - são relevantes no que diz

respeito ao consumo de recursos e geração de resíduos. Por outro lado, certos aspectos

são característicos apenas em algumas etapas, por exemplo, as emissões de materiais

particulados, ruídos e vibrações, típicas durante a construção (ARAÚJO, 2009).

Porém, se no decorrer da execução da obra as construtoras implantassem ações

sustentáveis como: consumo racionalizado de energia e água, de materiais e insumos,

renovação e reposição de matérias primas recicláveis, que segundo Oliveira (2011),

objetivam a redução dos impactos ocorridos nos canteiros de obras, o impacto gerado

por este setor diminuiria consideravelmente.

Segundo Cardoso (2011), para a concepção de um canteiro sustentável é

necessário que se alie um rendimento ótimo no uso de materiais à produtividade e

qualidade da mão de obra, que observe o bem estar dos operários e que reduza os

impactos ambientais. De acordo com esta perspectiva, um projeto de canteiros de obras

deve observar a dinâmica dos serviços; picos de consumo de materiais; locais

adequados para armazenamento; redução dos tempos, distâncias de transporte, de

geração de resíduos e no consumo de água e energia; além de promover um processo de

conscientização e educação dos operários.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O presente trabalho tem como objetivo propor a implantação de ações

sustentáveis no canteiro de obra com base na legislação e normas vigentes, através de

um estudo de caso.

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2.2 Objetivos Específicos

o Apresentar diagnóstico ambiental da situação atual do canteiro de obras em

estudo;

o Propor práticas sustentáveis a serem utilizadas no canteiro;

o Relacionar as práticas com a literatura técnica;

o Levantar os custos relacionados à implantação das ações no canteiro de obras.

3 MATERIAL E MÉTODOS

As atividades da construção civil provocam grandes impactos ambientais, por

utilizarem uma série de materiais e processos que, direta e indiretamente, consomem

recursos naturais e geram resíduos a serem lançados na natureza. Nesse sentido, no

presente trabalho buscou-se apontar oportunidades de melhoria para a gestão ambiental

dos processos, considerando as leis ambientais vigentes e as recomendações normativas.

O empreendimento escolhido para realização deste estudo de caso foi o

Terramaris Club Condominium, da construtora Colmeia, conforme será descrito nos

itens a seguir.

3.1 Descrição da empresa

A construção deste empreendimento está sendo realizada pela empresa Colmeia,

que está no mercado desde 1980. Com a sede localizada em Fortaleza, Ceará e mais três

filiais em Natal, no Rio Grande do Norte, Manaus, no Amazonas, e Campinas, em São

Paulo. A empresa já está com mais de 140 projetos entregues, entre residenciais,

corporativos e industriais (COLMEIA, 2016).

A preocupação com a qualidade de seus serviços e dos seus trabalhadores lhe

promoveu a certificação de qualidade ISO 9001:2008, Inmetro e o PBPQ-H (Programa

Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat). No entanto, não possui outras

certificações relacionadas ao meio ambiente, como a NBR ISO 14001, ou à segurança

do trabalho, como a OHSAS 18001.

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3.2 Descrição do projeto

O Terramaris Club Condominium está localizado na Rua Deputado Antônio

Florêncio de Queiroz, 3365, Ponta Negra, Natal/RN, composto por 3 torres, com 20

pavimentos cada torre e uma área comum bastante completa, com piscina, quadra, spa e

sauna, dentre outros equipamentos de lazer. No APÊNDICE A apresenta a planta de

implantação do empreendimento.

O empreendimento encontra-se na fase de construção, com os seguintes serviços

em andamento: fundação, estrutura, alvenaria com bloco cerâmico, alvenaria de gesso,

forro de gesso, instalações, pavimentação cerâmica, revestimento cerâmico, bancadas e

chapins de mármore e granito, impermeabilização e esquadrias.

3.3 Procedimentos metodológicos

A metodologia utilizada partiu de um diagnóstico sobre o gerenciamento dos

aspectos ambientais que ocorrem no referido canteiro de obras. Para tanto, foram

escolhidos sete temas ambientais, quais sejam: resíduos sólidos; solo; água;

armazenamento e manuseio de materiais; ruído/vibração; energia elétrica e emissões

atmosféricas. Tal escolha fundamentou-se no fato de serem aspectos geralmente mais

significativos em se tratando de obras de construção civil.

A partir de então, foram feitas visitas técnicas in loco, com registro fotográfico,

acesso a documentos e projetos e entrevista com os gestores da obra para conhecer os

principais aspectos e impactos ambientais dos processos realizados no canteiro a

respeito dos referidos temas a serem estudados.

Após a realização do diagnóstico, utilizou-se de revisão bibliográfica para

levantamento de experiências de ações sustentáveis bem sucedidas em canteiros de obra

semelhantes; bem como de leis e normas vigentes que se referem aos temas, de modo a

adequar as atividades do canteiro de obra a tais recomendações, no intuito de reduzir os

impactos ambientais negativos identificados.

Por fim, realizou-se um levantamento de custos das ações propostas com base na

infraestrutura necessária e no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da

Construção Civil (SINAPI). As ações que foram orçadas referem-se àquelas que

demandam investimento inicial, ou seja, ações estruturantes. Não foram orçadas as

ações de cunho administrativo e de pessoal.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Diagnóstico ambiental do canteiro de obras

A visão da empresa em estudo, conforme constante no site da mesma, é “ser

referência nacional na atividade imobiliária, sob os aspectos econômicos, técnicos e de

qualidade”. Possui ainda uma política de qualidade, enunciada como “conceber,

comercializar e construir edificações com qualidade e rentabilidade para nossos clientes

e acionistas, buscando o crescimento dos colaboradores e melhorias contínuas”.

Partindo-se do conhecimento de tais compromissos, verifica-se que a construtora tem

interesse em receber certificações e buscar a melhoria contínua dos seus processos, o

que engloba também a gestão ambiental.

Após a realização de visitas técnicas na obra e entrevista com colaboradores do

canteiro, foram identificados os principais aspectos relacionados a sete temas

ambientais, quais sejam: resíduos sólidos; solo; água; armazenamento e manuseio de

materiais; ruído/vibração; energia elétrica e emissões atmosféricas.

Os resultados encontrados encontram-se descritos a seguir.

4.1.1 Resíduos Sólidos

No tocante ao manejo de resíduos sólidos, foram observados os tipos, bem como

a quantidade gerada, além do armazenamento, coleta/transporte e destinação final dos

mesmos.

Durante visitas foram observadas caçambas estacionárias, em que foi

identificada a presença de resíduos do tipo A e B. Na obra utilizam-se cinco caçambas,

em que são separados os resíduos, por tipo. As caçambas estavam organizadas da

seguinte forma: entulho (componentes cerâmicos e agregados de argamassa – classe A)

conforme pode ser visto no APÊNDICE C, D e E ; plástico (tubos de PVC, sacos –

classe B); gesso (classe B); Madeira (Classe B) e papel (sacos de cimento e outras

embalagens – classe B), como pode ser visto no APÊNDICE C, D e E.

Não foram identificados resíduos classe C no canteiro em estudo. Durante a

entrevista, o gestor da obra comunicou que utilizam rodízio das caçambas

semanalmente, dependendo da quantidade de resíduos gerada, variando também para

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madeira e metal. Os resíduos de classe D estavam separados e estocados em câmara

específica para este fim.

A coleta é realizada por empresa terceirizada, contratada pela construtora, e a

destinação que a mesma dá aos resíduos é encaminhá-los para usina de reciclagem de

empresa privada.

Foi possível quantificar o volume de resíduo gerado no canteiro através de dados

da empresa referentes à quantidade de caçambas coletadas na obra. Partindo da

capacidade de cada caçamba, que é de 5 m³, tem-se que, por mês, no ano de 2016,

foram contratadas, em média, 13 caçambas, o que resulta em 65 m³ de resíduos

removidos. Desde o início do ano de 2014 até julho de 2016, foram removidas um total

de 500 caçambas, sendo que este valor apresenta grande variação, devido às diferentes

fases da obra.

A empresa adota ainda, um sistema de indicadores para realizar o

acompanhamento de alguns aspectos ambientais. No caso dos resíduos sólidos, o

indicador escolhido denomina-se “geração de resíduos ao longo da obra”, calculado

pelo volume de resíduos removido, dividido pela quantidade de trabalhadores do

canteiro. No APÊNDICE B pode ser visto a evolução deste indicador, bem como a meta

estipulada para o mesmo.

4.1.2 Solo

No que se refere ao manejo do solo no canteiro de obras estudado, verificou-se

que há a presença de movimentos de terra, especialmente com retirada do solo para

fazer a fundação da obra. O material removido foi reaproveitado sempre que possível, e

o restante foi destinado, sob responsabilidade da empresa contratada para

movimentação de terra, que realizou a venda do mesmo. Não foi possível quantificar o

volume de material.

É prevista para a área comum dos edifícios a impermeabilização do solo, com o

uso de concreto, porém a área de infiltração está de acordo com o plano diretor de Natal,

conforme observado no alvará de construção. Além disso, existe na obra um sistema de

drenagem que direciona as águas pluviais para sumidouros pré-dimensionados.

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4.1.3 Água

Com relação ao consumo de água, foram identificados no presente estudo os

aspectos relacionados à água potável fornecida pela rede pública de abastecimento, e

dos efluentes gerados pelo consumo humano na obra.

O abastecimento de água para consumo humano e para usos diversos no canteiro

é proveniente da Companhia de Água e Esgotos do RN (CAERN). No processo de

construção a água é utilizada em algumas fases, quais sejam: incorporada a materiais

tais como concreto, argamassas, tintas, gesso e rejunte; também é utilizada na limpeza

geral, usos menos nobres em que poderia ser utilizada água de reuso. No entanto,

durante a realização de uma das visitas técnicas, observou-se que na obra em estudo é

utilizada água potável para a lavagem de maquinário e de áreas comuns do canteiro.

No que se refere ao uso humano, não há cozinha no canteiro em apreço,

restringindo tais usos aos de higiene pessoal e consumo direto. Observou-se que não há

dispositivos de economia de água, como chuveiros e torneiras de fechamento

automático, nem campanhas educativas de uso racional do recurso. Há um

monitoramento do consumo ao longo dos meses, conforme ilustrado no APÊNDICE F.

Os efluentes gerados pelo consumo de água no canteiro estão relacionados aos

esgotos domésticos provenientes dos vestiários e banheiros instalados no canteiro.

Encontram-se instalados cinco bacias sanitárias, seis chuveiros, cinco lavatórios e um

mictório, que são utilizados por 38 funcionários na obra. O destino final dos esgotos

domiciliares é um tanque séptico construído no local, seguido de sumidouro para

infiltração no solo, construídos conforme as normas da ABNT NBR 7229 e NBR

13969, segundo informações dos gestores da obra.

O efluente gerado pela lavagem de maquinário e de pisos de áreas comuns do

canteiro é composto basicamente de cimento e água, e em alguns casos, de areia, de

forma que poderia ser facilmente reaproveitado para usos menos nobres. Porém, durante

visita ao local, verificou-se que este efluente não passa por nenhum tratamento e é

infiltrado diretamente no solo local.

4.1.4 Armazenamento e Manuseio de Materiais

O armazenamento e manuseio de materiais na obra acontecem com o uso de

baias para materiais como tijolos, areia (fina e média) e brita. Materiais como

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revestimento cerâmico, bancadas de mármore/granito e chapins, esquadrias, mantas,

tubulações e materiais de instalações em geral são armazenados no subsolo protegidos

de calor e umidade como pode ser visto no APÊNDICE G.

Sacos de cimento e gesso, bem como placas de gesso são armazenados

igualmente no subsolo, porém com maior proteção à umidade, estando dispostos sobre

pallets de madeira cobertos por lona plástica.

Os materiais considerados perigosos, tais como solventes, tintas e combustíveis

ainda não se encontram em uso na fase da obra durante a realização deste trabalho.

4.1.5 Ruídos e vibrações

Na obra em apreço os ruídos e vibrações são provenientes dos equipamentos

operacionais, como: betoneira, perfuratriz, retroescavadeira, bob-cat e caminhões de

entrega e coleta de material e caminhões-betoneira.

Em entrevista com a engenheira responsável pelo canteiro, identificou-se que

não há o monitoramento de ruídos dentro da obra, e também não houve nenhum tipo de

reclamação registrada no órgão competente, por parte da vizinhança, devido a excesso

de ruídos.

Destaca-se que a fundação da obra é do tipo estaca escavada, que apresenta

redução de vibrações quando comparada com as do tipo estava cravada, o que é uma

vantagem do ponto de vista ambiental e de impactos de vizinhança.

4.1.6 Energia elétrica

A energia elétrica utilizada no canteiro de obras é fornecida pela Companhia

Energética do Rio Grande do Norte (COSERN). O consumo é medido mensalmente

pela Companhia, e na obra é realizado um acompanhamento periódico por parte da

equipe técnica em relação à economia energética.

Nas áreas comuns as lâmpadas utilizadas são do tipo fluorescente, sendo que

existe priorização para a iluminação e ventilação natural, através de aberturas laterais

como pode ser visto no APÊNDICE H.

Observou-se em entrevista com a responsável técnica pelo canteiro que as ações

de redução de consumo de energia são realizadas de forma pontual, sempre que ocorre

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um pico de consumo, este identificado somente após a cobrança por parte da

concessionária, conforme pode ser visto no no APÊNDICE I.

Como exemplo de ação pontual, no mês de março, houve um pico de consumo

devido à instalação e operação dos refletores externos. Como ação corretiva as

lâmpadas foram trocadas e o horário de funcionamento ajustado.

4.1.7 Emissões atmosféricas

Neste trabalho consideraram-se como emissões atmosféricas a emissão de gases

e a emissão de partículas, provenientes da queima de combustíveis utilizada pelo

maquinário na obra.

Não existe um monitoramento da emissão de fumaça dos caminhões e demais

veículos que transitam na obra.

4.2 Proposta de práticas sustentáveis a serem utilizadas no canteiro

4.2.1 Destinação dos Resíduos Sólidos

Para a adequação do manejo dos resíduos sólidos, o principal ponto é adequar as

ações da empresa aos termos da Resolução nº 307/02 do CONAMA e da Política

Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Assim, para o canteiro em estudo, a proposta é

que deve-se continuar realizando a separação dos materiais em diferentes classes.

Para os resíduos de classe A, a solução ideal seria a obtenção de um moinho de

mandíbulas para a transformação dos resíduos em agregados e reutilização no próprio

canteiro. Porém, dada a fase avançada da obra, a melhor opção, ainda nos termos da

Resolução 207, seria firmar parcerias com empresas de beneficiamento de agregado

proveniente de resíduos da construção civil. Como última opção sugere-se a destinação

para aterro de inertes (Classe A), solução que também está de acordo com a Resolução

vigente.

Em relação aos resíduos classe B, propõe-se a doação dos mesmos para

cooperativas e/ou associações de catadores de materiais recicláveis. Em Natal existem

duas instituições que poderiam receber tais materiais: a COOPCICLA e a

ASCAMARCA. Em sobrando materiais que tais entidades não recebam, a proposta de

ação é a realização de parceria com empresas recicladoras. No caso específico do gesso,

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pode-se fazer parceria com alguma das universidades de Natal, para pesquisas sobre

possíveis destinações. Caso as soluções propostas não sejam possíveis de serem

implantadas, os resíduos devem ser encaminhados a áreas de armazenamento

temporário, de modo a permitir sua utilização ou reciclagem futura.

Os resíduos classe D devem ser encaminhados para empresas de reciclagem,

sempre que possível. Caso não seja possível estabelecer o contato com empresas desse

segmento, então deve ocorrer a destinação conforme normas específicas. Dentre as

soluções, cita-se o envio para aterro de resíduos perigosos.

Como intervenções no canteiro, sugere-se a adoção de baias para

armazenamento dos resíduos de forma segregada, em substituição às caçambas

estacionárias, para posterior envio para as cooperativas e/ou empresas recicladoras.

Por fim, sugere-se ainda a realização de treinamentos periódicos com os

colaboradores para uso consciente dos materiais e redução de desperdícios.

4.2.2 Melhorias no Uso do Solo

Não foram identificadas oportunidades de melhoria dos aspectos relacionados ao

solo no empreendimento em questão, uma vez que as áreas de infiltração encontram-se

de acordo com o Art. 31 do Plano Diretor de Natal, priorizando a infiltração no próprio

terreno.

4.2.3 Melhorias no Uso da Água

Na fase de diagnóstico observou-se que não há ações de economia de água ou de

sensibilização dos colaboradores no sentido do uso racional de tal recurso.

Dessa forma, são propostas algumas ações que poderiam ser implantadas no

canteiro de obras afim de diminuir o consumo do recurso hídrico, reduzir a quantidade

de efluentes gerada, bem como reduzir o custo que ele representa à obra.

Uma ação que pode ser implantada compreende a reutilização da água de

lavagem de betoneira e de limpeza de equipamentos, através da captação e filtração da

água para reuso posterior no mesmo equipamento.

Outro ponto a ser levado em consideração é a captação de água de chuva para

utilização em fins menos nobres no canteiro. Para tanto, seriam utilizadas as áreas de

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captação das coberturas do vestiário e refeitório, daí a água seria captada e enviada para

reservatórios e após, direcionada para os diversos usos.

Por fim, e a exemplo do tema resíduos sólidos, sugere-se a realização de

campanhas de educação ambiental para sensibilização dos colaboradores no sentido de

reduzir o consumo do recurso hídrico, através da elaboração de material gráfico e

palestras periódicas apontando as questões ambientais.

4.2.4 Melhor Armazenamento e Manuseio de Materiais

Durante a realização do diagnóstico acerca do armazenamento e manuseio de

materiais, considerou-se que as ações estão de acordo à legislação, o que pode ser

atribuído ao fato de a empresa possuir certificação de sistema de gestão da qualidade,

pela ABNT ISO 9001.

Sugere-se que quando da utilização de tintas, solventes e combustíveis, os

materiais sejam armazenados em área isolada e com acesso restrito a colaboradores

autorizados, com a presença de extintores e ventilação, nos termos da Norma

Regulamentadora 18, mais especificamente o item 24, que trata da armazenagem e

estocagem de materiais.

4.2.5 Redução de Ruídos e vibrações

No que se refere ao tema Ruídos e Vibrações, observou-se que a empresa vem

tomando cuidados necessários na redução dos impactos gerados pelos mesmos, como

por exemplo a escolha da estaca escavada para as fundações, por ocasionar menos

ruídos e vibrações no entorno.

Por outro lado, sugere-se ainda, outras medidas, no sentido de acompanhar o

canteiro e buscar a melhoria contínua, por exemplo, monitorar sistematicamente os

ruídos e vibrações gerados pelas atividades do canteiro; utilizar equipamentos com

baixa geração de ruído, inclusive realizando manutenções preventivas e corretivas,

quando for o caso.

Por fim, sugere-se observar os termos da ABNT NBR 10151, que fixa condições

exigíveis para avaliação da aceitabilidade de ruídos em comunidades. Considerando a

área em que o canteiro de obras está implantado como sendo mista com predominância

residencial, tem-se que o limite para a medição de ruído no horário diurno é de 55 dB.

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4.2.6 Uso Sustentável da Energia elétrica

Com relação à energia elétrica, sugere-se que seja fomentado o monitoramento

do consumo mensalmente, e que as ações de uso racional sejam realizadas de forma

sistemática, incluídas na rotina do canteiro de obras.

Por fim, sugere-se também a sensibilização e capacitação do pessoal para

redução do consumo, através de oficinas de educação ambiental e outros.

4.2.7 Redução de Impacto por Emissões Atmosféricas

Com relação às emissões atmosféricas, sugere-se que seja fomentado o

monitoramento das emissões dos veículos que transitam no canteiro, de forma a ser

avaliado se são significativas.

4.3 Custos da implantação das ações

Após a proposição das ações, foi feito um levantamento das infraestruturas

necessárias para as soluções propostas e, em seguida, feito o orçamento das

intervenções com base no SINAPI.

As principais intervenções propostas que requerem maiores alterações no

canteiro são: construção das baias para o armazenamento dos resíduos sólidos;

construção da área para a limpeza dos caminhões; construção de reservatório para

armazenamento de água de chuva; e reutilização da água da betoneira. Esta última já foi

realizada na obra, porém caiu em desuso, de forma que não será necessária a instalação

de equipamentos para viabilizar tal processo, somente a ativação do procedimento.

As planilhas com os custos de cada intervenção são apresentadas nos

APÊNDICES J, K e L.

Observando-se tais APÊNDICES, é possível aferir que o valor total das

intervenções propostas é de R$ 9.042,23. Porém, apesar da despesa necessária para a

implantação das estruturas, a economia proporcionada com relação à separação dos

resíduos e do reuso de águas seria considerável para a obra.

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No APÊNDICE M apresenta-se um quadro resumo contendo os temas estudados

no presente trabalho, considerando a situação diagnosticada e a proposta de ação

sustentável.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista ser a construção civil e as diversas atividades afins grandes

causadoras de impactos ambientais, a utilização de medidas de sustentabilidade nos

canteiros de obra se faz necessária tanto do ponto de vista ecológico bem como de

marketing junto aos clientes e investidores.

Assim, no presente trabalho observou-se que no diagnóstico realizado na

empresa em questão, ocorrem diversos aspectos e impactos ambientais, estando os

principais relacionados com: a geração de resíduos sólidos, sendo estes de diversas

classes, que são separados e enviados para aterro de resíduos; consumo de água, em que

água potável é utilizada para diversos fins, incluindo fins menos nobres; e o consumo de

energia elétrica, sendo que ações de redução dos custos são feitas de forma pontual e

descontínua.

Durante a realização do diagnóstico, percebeu-se que algumas ações de gestão

ambiental de simples implantação não são realizadas pela empresa, a exemplo da

maioria das construtoras. Tal situação pode representar a resistência do setor a

mudanças, tanto por parte da alta administração como dos recursos humanos das

diversas atividades, que consideram um grande esforço mudar a forma como vêm

trabalhando.

As propostas de ações sustentáveis foram feitas de forma a contemplar os

aspectos ambientais identificados na etapa de diagnóstico, e compreenderam cada item

ambiental relatado. Concluiu-se que a grande maioria das ações não são geradoras de

custos diretos, dependendo especialmente de política ambiental e educação e

treinamento dos colaboradores. Dentre as ações propostas, podem ser citadas: doação de

material para cooperativas de catadores; adoção de reuso de águas para fins menos

nobres; e educação ambiental dos colaboradores no sentido de reduzir o desperdício de

materiais. Em relação às ações geradoras de custos, as despesas para implantação da

estrutura necessária para realizar tais ações totalizam R$ 9.042,23.

Sugere-se para estudos futuros que seja avaliado o retorno do investimento e a

viabilidade econômica de adoção de tais soluções.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10151. Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. ______. NBR 13969. Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro: ABNT, 1997. ______. NBR 7229. Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro: ABNT, 1993. ARAÚJO, V. M. Práticas Recomendadas Para a Gestão Mais Sustentável de Canteiro de Obras. Dissertação (Mestrado). Departamento de Engenharia Civil. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009. CARNEIRO, Paula de Brito. Sustentabilidade no Canteiro de Obras. VI Congresso Nacional de Excelência em Gestão-5,6 e 7 de Agosto,2010. Disponível em: <http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg6/anais/T10_0238_1112.pdf>. Acesso em: ago. 2016. CARDOSO, R. S. Canteiros Sustentáveis: Uma Análise Qualitativa Dos Impactos De Implantação E Operação. Monografia (Graduação). Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2011. COLMEIA. Institucional: A Colmeia. Disponível em: <http://colmeia.com.br/a-colmeia/>. Acesso em: ago. 2016. COLMEIA. Empreendimentos: Terramaris. Disponível em: <http://colmeia.com.br/empreendimentos/terramaris/>. Acesso em: ago. 2016. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 307. Brasília, 2002. ______. Resolução nº 01. Brasília, 1986. GEHLEN, Juliana. Construindo a sustentabilidade em canteiros de obras - Um Estudo no DF. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo em Construção Sustentável) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, 2008. BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora nº 18. Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Brasília: 2015. OLIVEIRA, J. A. C. Proposta de Avaliação e Classificação da Sustentabilidade Ambiental de Canteiros de Obras. Metodologia ECO OBRA aplicada no Distrito Federal – DF. Tese de Doutorado em Estruturas e Construção Civil. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília: 2011.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL. Lei Complementar nº 082. Dispõe sobre o Plano Diretor de Natal e dá outras providências. Natal: 2007. SILVA, K. C. D.; PORANGABA, A. T. Investigação das ações de sustentabilidade nos canteiros de obras de Aracaju/SE. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 14., 2012, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora, 2012.

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APÊNDICE A - Implantação do empreendimento

Legenda: 1. Fonte: COLMEIA, 2016

1 1: Alameda de acesso; 2: Porte cochère; 3: Acesso de veículos; 4: Acesso social; 5: Guarita com sala de espera; 6: Caminho das águas; 7: Lounge das águas; 8: Boulevard de Entrada; 9: Praça de chegada; 10: Estar de boas-vindas; 11: Praça de convívio; 12: Praça da amizade; 13: Churrasqueira Gourmet; 14: Estar da piscina; 15: Solário; 16: Piscina adulto; 17: Piscina infantil; 18: Solário; 19: Praça do salão de festas; 20: Praça zen; 21: Gazebo; 22: Redário; 23: Boulevard de acesso; 24: Hall; 25: Espaço mulher; 26: Espaço Zen; 27: Sauna com ducha; 28: Salão de festas; 29: Solário; 30: Piscina adulto; 31: deck molhado; 32, 33 e 34: Bangalôs; 35: Bar da piscina; 36: Piscina infantil; 37: Spa; 38: Boulevard; 39: Hall; 40: Espaço teen; 41: Salão de jogos; 42: Fitness; 43: Piscina; 44: Lounge Gourmet; 45: Praça das árvores; 46: Fitness ao ar livre; 47: Praça jovem; 48: Campo gramado; 49: Playground; 50 e 51: Praça; 52: Playground; 53: Recanto dos esportes; 54: Espiribol; 55: Saco de boxe; 56: Halfpipe; 57: Quadra poliesportiva; 58: Boulevard; 59: Hall; 60: Lounge; 61: Praça; 62: Salão de festas; 63: Espaço kids; 64: Ateliê de artes; 65: Lounge; 66: Espaço gourmet.

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APÊNDICE B - Gráfico do indicador geração de resíduos por trabalhador no período de jul/15 a jul/16 da obra

Fonte: Adaptado de COLMEIA, 2016.

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APÊNDICE C - Caçambas de resíduos sólidos

Fonte: AUTOR, 2016.

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APÊNDICE D - Detalhe das caçambas com os resíduos

Fonte: AUTOR, 2016.

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APÊNDICE E - Detalhe das caçambas com os resíduos

Fonte: AUTOR, 2016.

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APÊNDICE F - Gráfico do indicador consumo de água por trabalhador no período de jul/15 a jul/16 da obra

Fonte: Adaptado de COLMEIA, 2016.

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APÊNDICE G - Armazenamento de materiais

Fonte: AUTOR, 2016.

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APÊNDICE H - Refeitório e vestiário

Fonte: AUTOR, 2016.

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APÊNDICE I - Gráfico do indicador consumo de energia por trabalhador no período de jul/15 a jul/16 da obra

Fonte: Adaptado de COLMEIA, 2016.

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APÊNDICE J - Custo de Construção das baias para armazenamento dos resíduos

ITEM SINAPI DESCRIÇÃO UNID. QNT P. UNITÁRIO (R$)

P. TOTAL (R$)

73907/003

LASTRO DE CONCRETO NAO-

ESTRUTURAL, E=5CM, PREPARO

COM BETONEIRA

M² 14,98 23,05 345,29

73935/002

ALVENARIA EM TIJOLO

CERÂMICO FURADO 9X19X19CM,

1 VEZ (ESPESSURA 19 CM)

M² 42,88 51,67 2.215,61

TOTAL (R$) 2.560,90

Fonte: Adaptado de SINAPI, 2016.

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APÊNDICE K - Custo de Construção da área para limpeza dos caminhões

ITEM SINAPI DESCRIÇÃO UNID. QNT P. UNITÁRIO (R$)

P. TOTAL (R$)

73907/003

LASTRO DE CONCRETO NAO-

ESTRUTURAL, E=5CM, PREPARO

COM BETONEIRA

M² 61,17 23,05 1.409,97

ALVENARIA EM TIJOLO

CERÂMICO MACIÇO 5X10X20CM 1

VEZ (ESPESSURA 20 CM)

M² 3 86,56 259,68

TOTAL (R$) 1.669,65

Fonte: Adaptado de SINAPI, 2016.

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APÊNDICE L - Custo de construção de reservatório para aproveitamento de águas pluviais

ITEM SINAPI DESCRIÇÃO UNID. QNT P. UNITÁRIO (R$)

P. TOTAL (R$)

73907/003

LASTRO DE CONCRETO NAO-

ESTRUTURAL, E=5CM, PREPARO

COM BETONEIRA

M2 69,1 23,05 1.592,76

88503 CAIXA D'ÁGUA EM POLIETILENO,

1000 L, COM ACESSÓRIOS UNID. 5 594,48 2.972,40

94649

TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 32 MM,

INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE

ÁGUA DE EDIFICAÇÃO

M 15 8,73 130,95

73797/001 REGISTRO DE GAVETA COM

CANOPLA ф 32 MM (1.1/4") UNID. 1 115,58 115,58

TOTAL (R$) 4.811,69

Fonte: Adaptado de SINAPI, 2016.

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APÊNDICE M - Resumo do diagnóstico e ações propostas para adequação do canteiro

Tema Ambiental

Diagnóstico Proposta Custo (R$)

Res

íduo

s Só

lidos

Geração de 65 m³ de resíduos

Armazenamento em caçambas estacionárias

Coleta por empresa terceirizada e envio para usina de reciclagem

Utilização de baias para segregação dos resíduos *

Reaproveitamento dos resíduos classe A**

Doação dos resíduos classe B a cooperativas de catadores de materiais **

Encaminhamento de resíduos classe D para empresas de reciclagem **

Educação ambiental **

2.560,90

Sol

o

Movimentos de terra feitos sem monitoramento dos volumes de solo

Material removido destinado sob responsabilidade de empresa terceirizada

- -

Águ

a

Abastecimento realizado pela CAERN

Utilização de água potável para fins pouco nobres

Não ocorre reuso de água

Reutilização de água de lavagem da betoneira e de equipamentos para fins menos nobres *

Captação de água de chuva para fins menos nobres *

Educação ambiental **

1.669,65

4.811,69

Arm

azen

amen

to

de m

ater

iais

Realizado com uso de baias ou

Armazenamento em subsolo

Armazenamento de materiais perigosos deve ser feito conforme NR 18 ** -

Ruí

dos

e vi

braç

ões

Não há monitoramento de ruídos dentro da obra

Monitoramento dos ruídos e vibrações **

Realização de manutenções preventivas e corretivas **

-

Ene

rgia

elé

tric

a

Energia elétrica fornecida pela COSERN

Existência de iluminação e ventilação natural

Ações realizadas de forma pontual

Monitoramento mensal do consumo **

Educação ambiental ** -

Em

issõ

es

atm

osfé

rica

s Não existe monitoramento de emissão de fumaça dos caminhões e veículos no canteiro

Monitoramento das emissões ** -

* Item gerador de custo conforme apresentado na coluna seguinte. ** Item considerado como não gerador de custos Fonte: AUTOR,2016.