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RESUMO-AULA DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA O ato praticado por uma pessoa, no ordenamento jurídico brasileiro, especialmente no que se refere ao ramo do Direito Tributário, pode configurar a incidência de certo tributo, cuja materialização faz nascer o fenômeno da obrigação tributária que, por sua vez, se divide, legalmente, em obrigação principal e obrigação acessória, estando a primeira, em regra, relacionada com a obrigação de pagar o tributo e a segunda ligada a obrigação de fazer ou não fazer. O surgimento da obrigação principal por si só não basta para obrigar uma pessoa a pagar certo tributo, exigindo-se, ainda, que a Fazenda Pública apure a quantia devida por meio de um ato de natureza administrativa denominado lançamento tributário. Contudo, torna-se imperioso destacar a existência de instituto que impede a materialização do lançamento tributário e, de consequência, sua exigibilidade do sujeito passivo (devedor). O instituto que impede a materialização do lançamento tributário recebe o nome de exclusão do crédito tributário, identificados pela ocorrência da isenção ou da anistia em matéria tributária. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA Hipótese de incidência é a descrição abstrata de um fato na lei que gerará uma obrigação tributária, sendo que o seu diferencial com o fato gerador concentra-se na situação de que este se representa pela materialização da hipótese de incidência.

A expressão hipótese de incidência ou hipótese tributária é aquela utilizada “para designar a descrição legislativa de um fato”, podendo-se, dessa forma, afirmar que a hipótese de incidência representa a situação abstrata descrita em lei. FATO GERADOR A terminologia “fato gerador” já recebeu muitas críticas na melhor doutrina brasileira. O Código Tributário Nacional, em seus artigos 114 e 115, traz a definição legal do conceito de fato gerador, o primeiro da obrigação principal e o segundo da obrigação acessória: Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência da tributação.

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Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal. E, para completar o entendimento do instituto fato gerador, preceitua o artigo 116 e seus incisos do Código Tributário Nacional: Art. 116. salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I- tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; II- tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável. (...). 4 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA A obrigação tributária pode ser definida como a própria prestação que o devedor tem que cumprir, ou seja, obedecer, após a ocorrência do respectivo fato gerador previsto em lei, podendo ser considerada, de modo amplo, como um vínculo que une o credor e o devedor para o pagamento de alguma dívida.

O ordenamento jurídico brasileiro possui duas modalidades de obrigações, uma conhecida como obrigação principal e outra conhecida como obrigação acessória, conforme dicção do caput do artigo 113 do Código Tributário Nacional: “art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.” 4.1 Obrigação principal Obrigação Tributária Principal: prestação a qual se obriga o sujeito passivo é de natureza patrimonial. É sempre uma quantia em dinheiro. Obrigação de dar dinheiro, de pagar.

(ex.: entrega de dinheiro ao Estado, através do pagamento de tributos em geral ou de penalidade).

4.2 Obrigação acessória

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Obrigação Tributária Acessória: é sempre não patrimonial. É uma obrigação de fazer. (ex.: emitir nota fiscal, escriturar livros, inscrever-se no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ)

É importante ressaltar que, apesar da expressão “acessória”, a obrigação acessória é autônoma em relação à obrigação principal.

Diante da autonomia traçada entre a obrigação principal e a obrigação acessória, torna-se imperioso destacar que a pessoa imune de recolher certo tributo não está dispensada de cumprir com as obrigações acessórias, eventualmente existentes.

Assim, mesmo pessoas jurídicas imunes, ou isentas, devem observá-las (CTN, art. 9.º, § 1.º). Uma livraria, por exemplo, ao vender um livro, ainda que não se submeta ao ICMS, deve emitir a respectiva nota fiscal.

É importante destacar que o descumprimento da obrigação acessória pode ensejar a aplicação de penalidade de natureza pecuniária que, por sua vez, como citado no tópico anterior, consiste em uma obrigação principal, conforme redação do § 3.º do artigo 113 do Código Tributário Nacional: § 3.º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 5 CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Como visto, a ocorrência da hipótese de incidência faz surgir o fato gerador que, por sua vez, dá origem à obrigação tributária, a qual, por si só, não autoriza o ente tributante a cobrar o cumprimento da obrigação do sujeito passivo, reclamando a realização de ato por parte da autoridade administrativa direcionado a “determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível” (CTN, art. 142),sem que tenha havido o lançamento que é o ato praticado pela autoridade administrativa,na forma da lei.

É um procedimento administrativo onde o agente capaz procede a averiguação da subsunção do fato concreto à hipótese legal

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(ocorrência do fato gerador), a valoração dos elementos que integram o fato concreto (base de cálculo), a aplicação da alíquota prevista na lei para a apuração do montante do tributo devido, à identificação do sujeito passivo, e, sendo o caso à propositura de penalidade cabível.

Esta série de atos pode ser praticado, inclusive, em diferentes dias, mas no final da verificação dos requisitos previstos no art. 142 do CTN haverá sempre um documento exteriorizador daqueles atos, que é o lançamento eficiente para a constituição definitiva do crédito tributário. O lançamento segundo dispõe o art. 144, do CTN dispõe que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei então vigente, ainda que, posteriormente, modificada ou revogada.

De fato, o lançamento, em relação ao crédito, é constitutivo por¬que não se limita a declarar a preexistência da obrigação tributária. No final do procedimento administrativo a que alude o art. 142 do CTN, haverá sempre a emissão de um documento formal que confere à obrigação tributária preexistente o caráter de liquidez e certeza..O lançamento faz gerar o documento que representa o título Executivo que confere à Fazenda pública o direito de exigir judicialmente o crédito tributário.

Nesse passo, denota-se que a função primordial do lançamento é conferir o caráter de liquidez e certeza à obrigação tributária, possibilitando, assim, sua respectiva exigibilidade do crédito por parte da Fazenda Pública, podendo se falar, então, que o crédito tributário é constituído por meio do procedimento denominado de lançamento. A atividade do lançamento, que é obrigatória e vinculada, tem-se por concluída com a notificação do resultado ao sujeito passivo, quando então opera-se a constituição definitiva do crédito tributário.Uma vez constituído o crédito tributário, este só pode ser modificado ou extinto, ou ter sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN, conforme preceitua o seu art. 141. TIPOS DE LANÇAMENTOS :

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a) Lançamento de ofício (direto) – A autoridade realiza todo o procedimento administrativo, obtém as informações e realiza o lançamento, sem qualquer auxílio do sujeito passivo ou de terceiro.

Exemplos mais comuns: IPTU e IPVA. Características: a) de iniciativa da autoridade tributária; b) independe de qualquer colaboração do sujeito passivo. b) Lançamento por declaração (misto): o sujeito passivo presta informações à autoridade tributária quanto a matéria de fato; cabendo a administração pública apurar o montante do tributo devido.

Exemplo: apuração do imposto de importação decorrente de declaração do passageiro que desembarca do exterior. Características: a) o sujeito passivo fornece informações à autoridade tributária; b) a autoridade tributária lança após receber as informações do contribuinte, c) Lançamento por homologação (autolançamento): o sujeito antecipa o pagamento em relação ao lançamento, sem prévio exame da autoridade tributária. Ficando a declaração sujeita a confirmação posterior da autoridade administrativa. Exemplos: IR, ICMS, IPI e ISS. Características: a) sujeito passivo antecipa o pagamento; b) não há prévio exame da autoridade tributária; c) a autoridade tributária faz a homologação posterior; d) pode ocorrer homologação tácita, não confirmação após 5 anos

EXCLUSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Considerações gerais

Ao ser constituído, o crédito tributário pode passar por

circunstâncias que possam implicar, diretamente, na sua extinção,

suspensão ou exclusão, a depender do caso concreto, possuindo,

cada instituto, sua particularidade.

A extinção importa no aniquilamento do crédito tributário,

elencando o Código Tributário Nacional, em seu artigo 156,

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algumas espécies de extinção do crédito tributário:

Art. 156 - Extinguem o crédito tributário:

I - o pagamento;

II - a compensação;

III - a transação;

IV - a remissão;

V - a prescrição e a decadência;

VI - a conversão de depósito em renda;

VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos

termos do disposto no Art. 150 e seus parágrafos § 1 e § 4;

VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2

do artigo 164;

IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a

definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de

ação anulatória;

X - a decisão judicial passada em julgado.

XI - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições

estabelecidas em lei.

Por outro lado, o fenômeno da suspensão do crédito tributário

implica o sobrestamento temporário da exigibilidade do crédito

tributário, que continua intacto desde sua constituição definitiva pelo

lançamento, notificado ao sujeito passivo podendo se dar pelas

hipóteses previstas no artigo 151 do Código Tributário Nacional:

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

I - moratória;

II - o depósito do seu montante integral;

III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras

do processo tributário administrativo;

IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em

outras espécies de ação judicial;

VI – o parcelamento.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o

cumprimento das obrigações acessórios dependentes da obrigação

principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes.

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A exclusão do crédito tributário, está previstos no artigo 175 do

Código Tributário Nacional:

Art. 175. Excluem o crédito tributário:

I - a isenção;

II - a anistia.

Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o

cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação

principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

A isenção

A isenção é o instituto do direito tributário, previsto em lei, que

impede a realização do lançamento, podendo ser concedida de

forma geral ou específica, podendo prever, ainda, prazo e

condições para sua concessão, sem contar a possibilidade de

serem revogadas a qualquer momento, com exceção das hipóteses

que forem concedidas por prazo e condições determinadas.

A partir do advento da LRF, Lei Complementar nº 101, de 4-5-2000,

a concessão de isenção de caráter não geral depende de prévia

estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício de

vigência do benefício e nos dois seguintes, além de atender ao

disposto na lei de diretrizes orçamentárias e pelo menos um dos

seguintes requisitos:

(a) demonstração, pela entidade política, de que a renúncia

tributária foi considerada na lei orçamentária e de que não afetará

as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de

diretrizes orçamentárias;

(b) estar acompanhada de medidas de compensação, no triênio, por

meio de aumento da receita, proveniente da elevação de alíquotas,

ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributos ou

contribuições. É o que estabelece o art. 14 da LRE Na forma do §

1º desse artigo as mesmas condições são exigidas para outros

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tipos de incentivos tributários.

Resta mencionar, ainda, que a legislação que concede isenção não

comporta interpretação extensiva e, tampouco, o emprego de

analogia, conforme redação do artigo 111 do Código Tributário

Nacional:

Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que

disponha sobre:

I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

II - outorga de isenção;

III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias

acessórias.

A isenção não incide sobre as taxas e contribuição de

Melhoria. A isenção não é extensível aos tributos instituídos

posteriormente à sua concessão (CTN, art. 177).

Anistia

A anistia “é a exclusão do crédito tributário relativo a penalidades

pecuniárias.

A anistia não exclui a multa e não se confunde com remissão, é

exclusiva sobre as infrações (penalidades pecuniárias) cometidas

antes da lei, já a remissão é o perdão de todo o crédito tributário

após a criação da lei, esta não se aplica aos atos decorrentes de

crimes e contravenções de natureza tributária.

A isenção, assim como a anistia, pode ser instituída em caráter

geral ou limitado, conforme redação do artigo 181 do Código

Tributário Nacional:

Art. 181. A anistia pode ser concedida:

I - em caráter geral;

II - limitadamente:

a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;

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b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até

determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de

outra natureza;

c) a determinada região do território da entidade tributante, em

função de condições a ela peculiares;

d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei

que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à

autoridade administrativa.

A anistia de caráter geral é aquela concedida quando beneficia a

todos os que estiverem na mesma situação prevista em lei, sem a

fixação de exigências, enquanto, a anistia de caráter limitado exige

a comprovação do direito por parte do contribuinte.

EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

a) Incidência – quando ocorre o fato imponível (ocorre o fato que realizou a hipótese de incidência tributária

b) Não incidência – quando não ocorre nenhum fato ou, quando ocorre um fato tributariamente irrelevante.

- Alguns fatos podem se tornar relevantes quando a pessoa política cria o tributo e, outros, nunca serão relevantes porque são cobertos constitucionalmente pelas imunidades.

DA IMUNIDADE - é a hipótese de não incidência tributárias

constitucionalmente qualificada (diferente de isenção que é previsão de lei).

- o desrespeito a uma imunidade leva a inconstitucionalidade, há quem entenda que são clausulas pétreas e só podem ser alteradas pelo poder constituinte originário.

- só dizem respeito a imposto (não há imunidade de taxas e contribuição de melhoria – o art. 5º, XXXIV é aparente exceção).

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- as expressões de taxa para direito de petição, de certidão para instruir processo são usados no sentido atécnico do termo taxa.

- As imunidades podem ser:

I) genéricas: art., 150, VI, da CF e

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

b) templos de qualquer culto;

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

II) específicas:

1-art. 153, § 2º, II (IR);

2- art. 153, § 2º, III (IPI);

3- art. 153, § 4º (ITR);

4-art. 155, § 2º, X, a, b e c (ICMS),

5-art. 155, § 3º;

§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

DAS ISENÇÕES - é uma hipótese de não incidência tributária legalmente qualificada

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Admite-se a isenção feita por qualquer espécie normativa - lei ordinária é a regra, é possível lei complementar em hipóteses restritas (impostos residuais e empréstimo compulsório), decreto legislativo federal (tratados) e decreto legislativo estadual (ICMS – sui generis) - não podem ser criadas por decreto, ato administrativo, medida provisória etc. - a lei que revoga uma isenção deve obedecer ao princípio da anterioridade, já que recria o tributo.

- as isenções, diferente das imunidades podem incidir sobre impostos, taxas e contribuições de melhoria.

- Podem ser:

I) autonômicas (concedida pela própria pessoa política que cria o tributo) e

II) heterônoma (pessoa política diferente – art. 155, § 2º, XII, “e” e art. 156, § 3º, II) a CF que criou estas exceções;

III) transitórias (com prazo certo) e

IV) permanentes (com prazo indeterminado) é a regra;

V) condicionada (com encargo, chamada bilateral ou onerosa) e

VI) incondicionada (sem qualquer encargo, unilateral ou gratuita)

* Diferenças:

Isenção Remissão Anistia

Impede que o tributo nasça

Faz desaparecer o tributo já nascido

Faz desaparecer a sanção decorrente de um ilícito fiscal praticado

Hipótese de não incidência tributária legalmente qualificada

É um perdão legal do débito tributário

É o perdão legal da multa fiscal

Causa excludente do crédito trib.

Causa extintiva do crédito trib.

Causa excludente do ilícito tributário

A lei isentiva é A lei que concede -----

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anterior ao nascimento do tributo

remissão é posterior ao nascimento do tributo

Diferenças entre a imunidade e a isenção

“A criação de imunidade tributária é matéria típica do texto constitucional enquanto a de isenção é versada na lei ordinária; não há, pois, invasão da área reservada à emenda constitucional quando a lei ordinária cria isenção. O Poder Público tem legitimidade para isentar contribuições por ele instituídas, nos limites das suas atribuições (artigo 149 da Constituição).”