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Mula-sem-cabeça Ente marcante personagem do folclore brasileiro, com várias histórias duvidosas sobre sua origem. Em geral, diz-se que a mula-sem-cabeça galopa sem parar, lança fogo pelas narinas e pela boca, relincha estridente e surge sempre à noite, nas sextas-feiras. Para que desapareça, é necessário arrancar-lhe o freio ou tirar-lhe sangue. O Boto Diz a lenda que o boto, peixe encontrado nos rios da Amazônia, se transforma em um belo e elegante rapaz durante a noite, quando sai das águas à conquista das moças. Elas não resistem à sua beleza e simpatia e caem de amores por ele. O Boto também é considerado protetor das mulheres, pois quando ocorre algum naufrágio em uma embarcação em que o boto esteja por perto, ele salva a vida das mesmas empurrando-as para as margens dos rios. As mulheres são conquistadas pelo boto às margens dos rios, quando vão tomar banho ou mesmo nas festas realizadas nas cidades próximas aos rios. Os Botos vão aos bailes e dançam alegremente com elas, que logo se envolvem com seus galanteios e não desconfiam de nada. Apaixona-se e engravidam deste rapaz. É por esta razão que ao Boto é atribuída a paternidade de todos os filhos de mães solteiras. Saci-Pererê O saci é uma entidade muito popular do folclore brasileiro. Trata- se de um negrinho de uma perna só que fuma cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos. Em muitas regiões do Brasil, o saci é considerado figura maléfica; em outras, aparece como figura alegre e brincalhona, divertindo-se com animais e pessoas, criando dificuldades domésticas ou assustando viajantes noturnos com seus persistentes e misteriosos assobios. O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII. Sereia As maiorias dos povos possuem lendas envolvendo as sereias, seres mitológicos de natureza feminina e maléfica, que habitam mares e lagos atraindo os navegantes para a morte, por sua beleza ou por seu canto. No Brasil, a sereia é conhecida como Iara, nome de uma entidade tupi, também chamada de mãe-d’água. Metade mulher,

7 lendas folcloricas

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Mula-sem-cabeça  Ente marcante personagem do folclore brasileiro, com várias histórias duvidosas sobre sua origem. Em geral, diz-se que a mula-sem-cabeça galopa sem parar, lança fogo pelas narinas e pela boca, relincha estridente e surge sempre à noite, nas sextas-feiras. Para que desapareça, é necessário arrancar-lhe o freio ou tirar-lhe sangue.  

O Boto  Diz a lenda que o boto, peixe encontrado nos rios da Amazônia, se transforma em um belo e elegante rapaz durante a noite, quando sai das águas à conquista das moças. Elas não resistem à sua beleza e simpatia e caem de amores por ele. O Boto também é considerado protetor das mulheres, pois quando ocorre algum naufrágio em uma embarcação em que o boto esteja por perto, ele salva a vida das mesmas empurrando-as para as margens dos rios. As mulheres são conquistadas pelo boto às margens dos rios, quando vão tomar banho ou mesmo nas festas realizadas nas cidades próximas aos rios. Os Botos vão aos bailes e dançam alegremente com elas, que logo se envolvem com seus galanteios e não desconfiam de nada. Apaixona-se e engravidam deste rapaz. É por esta razão que ao Boto é atribuída a paternidade de todos os filhos de mães solteiras.  Saci-Pererê

O saci é uma entidade muito popular do folclore brasileiro. Trata-se de um negrinho de uma perna só que fuma cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos. Em muitas regiões do Brasil, o saci é considerado figura maléfica; em outras, aparece como figura alegre e brincalhona, divertindo-se com animais e pessoas, criando dificuldades domésticas ou assustando viajantes noturnos com seus persistentes e misteriosos assobios. O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII.  Sereia  As maiorias dos povos possuem lendas envolvendo as sereias, seres mitológicos de natureza feminina e maléfica, que habitam mares e lagos atraindo os navegantes para a morte, por sua beleza ou por seu canto. No Brasil, a sereia é conhecida como Iara, nome de uma entidade tupi, também chamada de mãe-d’água. Metade mulher, metade peixe, Iara canta para atrair os pescadores, que morrem afogados, querendo acompanhá-la ao fundo do rio.

Matinta Pereira  Mito que ocorre no Sul, Centro e Norte e Nordeste do Brasil. Para alguns, é uma variação da lenda do Saci. Também conhecido como Saia-Dela e Matinta. A Matinta Perêra é uma ave de vida misteriosa e cujo assobio nunca se sabe de onde vem. Dizem que ela é o Saci Pererê em uma de suas formas. Também assume a forma de uma velha vestida de preto, com o rosto parcialmente coberto. Prefere sair nas noites escuras, sem lua. Quando vê alguma pessoa sozinha, ela dá um assobio ou grito estridente, cujo som lembra a palavra: "Matinta Perêra...” Para os índios Tupinambás esta ave, era a mensageira das coisas do outro mundo, e que trazia notícias dos parentes mortos. Era chamada de Matintaperera.

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Para se descobrir quem é a Matinta Perêra, a pessoa ao ouvir o seu grito ou assobio deve convidá-la para vir à sua casa pela manhã para tomar café. No dia seguinte, a primeira pessoa que chegar pedindo café ou fumo é a Matinta Perêra. Acredita-se que ela, possua poderes sobrenaturais e que seus feitiços possam causar dores ou doenças nas pessoas. Na região Norte, a Matinta Perêra, seria um pequeno índio, com uma perna só e com um gorro vermelho na cabeça, semelhante ao Saci, que só anda acompanhado por uma velha muito feia. Esta é provavelmente uma adaptação da lenda do Saci. Inclusive o pássaro no qual ela se transforma chamada Matiapererê, que além de ser preta tem o costume de andar pulando numa perna só, é a mesma que entre os Tupinambás, com o tempo se transformou no moleque Saci.

Lobisomem  É um homem comum, mas nas noites de sexta-feira, quando é lua cheia, transforma-se numa espécie de lobo que invade galinheiros, devora cães e suga o sangue das crianças que encontra pelo caminho. Diz a lenda nordestina que se um casal tem sete filhos homens, o último vira Lobisomem ou, se forem sete mulheres e o oitavo for um homem, este será o Lobisomem. No Sul, acreditam que o filho gerado da união ilícita entre parentes é que vira Lobisomem e no Centro-Oeste, diz a crendice que se trata do indivíduo atacado de amarelão.

Cobra grande

É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra. Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

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Escola Municipal “Almirante Barroso”

Diretor: Benedita trindade

Professor (A): Elizene

Disciplina: Ed. Física

Data: 07/06/2011

Turma: 7ª “F”

Turno: Tarde

Tema:

lendas

Alunos:

1- Antonio Severiano2- José Antonio3- Pedro Marçal

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INTRODUÇÃO

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas

oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e

históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As

lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos

ou sobrenaturais.

Lenda é uma narrativa de cunho popular que é transmitida,

principalmente de forma oral, de geração para geração. As

lendas não podem ser comprovadas cientificamente, pois são

frutos da imaginação das pessoas que as criaram. 

O universo imaginário popular possui muitas lendas. No folclore

brasileiro, as lendas mais conhecidas são: Curupira, Saci-

pererê, Iara, Mula-sem-cabeça, Boto cor-de-rosa, Boitatá, entre

outros. 

A lenda do lobisomem, por exemplo, é conhecida e reproduzida

mundialmente.

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CONCLUSÃO

Neste trabalho aprendemos bastante e nós sentimos muito felizes de ter aprendido sobre as nossas misteriosas e belas lendas, e o mais importante, que essa avaliação sirva para que nunca deixemos adormecer a cultura da nossa região e sobre as outras demais lendas.