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    PREGAO

    EXPOSITIVA

    TEMTICAPregao Expositiva TemticaProf. Itamir Neves

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    Pregao Expositiva TemticaProf. Itamir Neves de Souza

    ndicePlano de disciplina 02

    A PESSOA E AS CONVICES DO PREGADOR 05Figuras do ministrio pastoral 06

    Convices do pregador sobre a Palavra de Deus 08Decifrando a mente do homem ps-moderno 09

    CONSIDERAES GERAIS SOBRE A PREGAO 11O porqu e o como da pregao 12

    Os cinco p da pregao 13Os novos paradigmas da pregao 15

    Os quatro alvos da pregao 16Aspectos fundamentais de uma pregao 17Cinco perguntas para um bom esboo 18

    As sete interrogativas 19As regras elementares da hermenutica 20

    Regras de interpretao 22CLASSIFICAO DOS SERMES QUANTO A ESTRUTURA 24

    Sermo tpico ou temtico 25Sermo textual 26

    Sermo expositivo temtico 27PASSOS PARA A ELABORAO DO SERMO EXPOSITIVO TEMTICO 29

    A pesquisa preliminar 30O pargrafo predicvel 31O esboo analtico 32

    A proposio 33As divises maiores 34A exegese do texto 35

    O estudo indutivo 37As ilustraes 39

    A introduo 40A concluso 41

    BIBLIOGRAFIA 42

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    A PESSOA

    E AS

    CONVICES

    DO

    PREGADOR

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    Figuras do ministrio pastoral

    Com base nos escritos de Azevedo, Irland. Imagens bblicas do ministrio

    pastoral. So Paulo : Vida. 2004. e Stott, John. O perfil do pregador. So Paulo :Vida Nova. 2004. importante, ao tratamos das consideraes preliminares sobrea pregao expositiva temtica, destacarmos a pessoa do pregador utilizando-nosdas figuras bblicas, pois conforme diz Azevedo:

    Nestes tempos ps modernos, verifica-se um desprezo razo e umaexaltao ao sentimento, s emoes e imaginao. Por isso apregao, hoje, tem de ser imaginativa, criativa, pictrica e indutiva. Apartir de fatos, imagens e histrias, o pregador ou professor destaca,indutivamente, os princpios e as verdades que deseja assinalar e verfixados na mente e no corao de seus ouvintes. (Azevedo, p.13).

    Ora, se devemos usar esse recurso na preparao dos nossos sermes corretotambm utiliz-lo para descrevermos a ns mesmos como pregadores da Palavrade Deus. Assim, a partir desses autores podemos ver a pessoa do pregadorilustrada nas seguintes figuras:

    1. Ministros de Cristo - 1Co 4.1______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2. Despenseiros dos mistrios de Deus - 1Co 4.1-2______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3. Atleta bem treinado que luta de acordo com as normas da competio - 2Tm2.5______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4. Soldado sempre disposto e disciplinado - 2Tm 2.3-4______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5. Lavrador diligente e perseverante - 2Tm 2.6______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    6. Obreiro operoso e competente - 2Tm 2.15______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    7. Me amorosa, sempre atenta s necessidades dos seus filhos - 1Ts 2.7-8______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    8. Pai responsvel e provedor - 2Tm 2 9-12____________________________________________________________________________________________________________________________________

    9. Servo fiel e dedicado - 1Co 3.5____________________________________________________________________________________________________________________________________

    10. Assistente - At 13.5; 26.16______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    11. Construtor atento aos detalhes da obra que ser completa - 1Co 3.10; Fl 1.6______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    12. Pastor propriamente dito - At 20.28; 1Pe 5.2____________________________________________________________________________________________________________________________________

    13. Arauto proclamador - 1Co 1.21, 23______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    14. Testemunha - At 1.8; 20.21, 24.______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________15. Embaixador de Cristo - 2Co 5.18-21

    __________________________________________________________________

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    AS CONVICES DO PREGADOR SOBRE A PALAVRA DE DEUS

    1. A Palavra de Deus mais _________ do que muito ouro ________; ela mais

    doce do que o mel e o _________ dos favos. Sl 19.10.

    2. A Palavra de Deus a maneira pela qual podemos evitar o _________guardando puro o nosso __________. Sl 119.10-11.

    3. A Palavra de Deus _________ para os nossos ps. Ela tambm _________para os nossos __________. Sl 119.105.

    4. A Palavra de Deus como a ________, que faz brotar a terra semeada. Ela novolta para Deus ________, mas faz o que Lhe _________ e _________ naquilopara que foi __________. Is 55.10-11.

    5. A Palavra de Deus a __________. Atravs dela somos ________ na verdade.Jo 17.17.

    6. A Palavra de Deus pode tornar o homem _______ para salvao. 2Tm 3.14-17.

    7. A Palavra de Deus ________ e _______, pois separa a _______ do _______,isto , discerne os __________ e os __________ do corao. Hb 4.12

    8. A Palavra de Deus traz _________ divino para o presente. Hb 4.13

    9. A Palavra de Deus se torna eficaz quando:9.1. Deixamos a ________ e o acmulo da ________. Tg 1.21

    9.2. A _________ com mansido . Tg 1.21

    9.3. No nos enganamos e depois de ouvi-la nos tornamos seus _________. Tg1.22-23.

    9.4. No nos __________ da nossa aparncia revelada por ela. Tg 1.23-24.

    9.5. Ns a consideramos __________ e __________ nela no tornando-nosouvintes __________. Tg 1.25.

    10. A Palavra de Deus semente _________ (v.23). Ela vive e ___________________ (v.25). Ela o nico __________ fazendo-nos crescer para a____________. 1Pe 2.2

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    DECIFRANDO A MENTE DO HOMEM PS-MODERNO

    1. As mentes ps-modernas no suportam mais tanta informao.

    1.1. Nos ltimos 30 anos produziu-se mais informao do que nos 5.000 anosanteriores.1.2. O total de conhecimento impresso dobra a cada cinco anos. Mais do que4.000 ttulos diferentes so publicados no mundo a cada dia.1.3. A edio do New York Times de um nico dia contm mais informao do quea quantidade a que uma pessoa tinha acesso, durante toda a sua vida, naInglaterra do sculo 16.1.4. Stan Olsen, o precursor do e-maildisse que para se comunicar com ele satravs do telefone. No temos condies de ler todos os eles.1.5. Um cristo de uma igreja tradicional submetido num s domingo a pelomenos quatro contedos diferentes: culto matutino, ebd., encontro da sua faixa

    etria e o culto noturno, portanto, sua absoro superficial.

    2. As mentes ps-modernas tem limitaes

    2.1. Nossa exposio seletiva - escolhemos as informaes a que nos expomos:"Recuso-me a assistir uma pera".2.2. Nossa percepo seletiva - escutamos, mas no ouvimos:"No estou ouvindo mais nada".2.3. Nossa ateno seletiva - perdemos o interesse a partir de um certo ponto."Perdi o interesse".2.4. Nossa memria seletiva - no guardamos os fatos sem maior significado.

    "O que foi mesmo que ele disse?".2.5. Nossa mente seletiva - o "controle remoto" est nas mentes dos ouvintes.O sermo repleto de detalhes e citaes pode provocar esse pensamento:"No quero pensar mais nisso".

    3. As mentes ps-modernas odeiam confuso

    3.1. O seguro sade de Hillary Clinton tem 1.342 pginas -Os detalhes so tantos que no se consegue perceber o geral.3.2. "Mais" no resolve o problema -

    A constituio dos EUA simples. Tem 12 artigos, que so suficientes.

    3.3. Simplicidade a mxima sofisticao -No podemos enrolar. Hoje a simplicidade tem grande valor.3.4. Uma pgina sem erros -Num relatrio de 15 pginas possvel aceitar um certo percentual de erros.Mas em apenas uma pgina no possvel admitir qualquer falha.3.5. Queremos ouvir somente o essencial -Na introduo do sermo temos que ganhar a ateno do ouvinte.Ele no se prende ao contexto. Ele quer ouvir a soluo para o seu problema.

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    4. As mentes ps-modernas so inseguras

    4.1. Mentes tendem a ser emotivas, no racionais -

    Hoje se apela mais para os sentidos: viso, paladar, olfato, tato e audio.4.2. Pessoas no gostam de correr riscos -4.2.1. Monetrio: "Ser que estou pagando caro?"4.2.2. Funcional: "Ser que faz o que dizem que faz?"4.2.3. Fsico: "Parece perigoso"4.2.4. Social: "O que vo pensar de mim?"4.2.5. Psicolgico: "Ser que isto o que devo fazer?"4.3. O outro o padro: vide a moda -Hoje em dia ningum quer andar fora da moda (estabelecida por outros).4.4. A medida fazer o que os outros esto fazendo -O homem contemporneo parece sempre "seguir um trio eltrico".4.5. Os ouvintes tendem a ouvir o que a maioria est ouvindo -Mesmo longe da verdade o homem de hoje procura "seguir a multido" porque eletem 3 medos: de falar em pblico, de ser diferente e de ser rejeitado.

    5. Mesmos as mentes ps-modernas no mudam

    5.1. Pessoas tm uma resistncia inata mudana -Mesmo com toda a relatividade dos dias atuais o homem ps-moderno preferemanter os seus paradigmas.5.2. Atitudes esto baseadas em informaes -Deve sempre existir uma razo, as vezes desconhecida, para cada ao nova.5.3. Os pontos de conexo so zonas de conforto -O novo deve incluir pelo menos parte do antigo. Achar o ponto de conexo osegredo.5.4. Quando exigimos mudanas estamos exigindo tambm o reconhecimento deque havia erro -Existe uma resistncia natural a qualquer mudana exigida, mesmo quedemonstrada racionalmente.5.5. A mudana radical provocada sobrenaturalmente -Mesmo que o auditrio parea concordar conosco ele no est pronto paraconverter-se. Para uma mudana completa s pela ao do Esprito Santo.

    ConsideraesO que foi ____________ no significa que foi __________________.O que foi ____________ no significa que foi __________________.O que foi ____________ no significa que foi __________________.O que foi ____________ no significa que ser _________________.

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    CONSIDERAES

    GERAIS

    SOBRE A

    PREGAO

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    O PORQUE E O COMO DA PREGAO

    1. O porque da pregao luz de 2 Tm 3.16-17

    1.1. Os verbos e suas dicas

    1.1.1. _____________ e __________: verdades, conceitos, crenas, doutrinas

    1.1.2. _____________ e __________: atitudes, comportamento, aes

    1.2. A Palavra de Deus e seus objetivos

    1.2.1. O _________ _______________: ser como Cristo

    1.2.2. O _________ _______________: fazer mais por Cristo

    2. O como da pregao luz de Dt 6.4-9

    2.1. Os verbos e suas dicas

    2.1.1. ____________: instruo formal, tipo aula

    2.1.2. ____________ : instruo no formal, no relacionamento cotidiano

    2.1.3. ____________: a verdade voltada para si mesmo

    2.1.4. ____________: a verdade voltada para o prximo

    2.2. Os verbos e suas concluses

    2.2.1. O pregador: pai, em vez de professor

    2.2.2. O ambiente da pregao: famlia, em vez de ctedra

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    OS CINCO "P" DA PREGAOUm desafio para a pregao expositiva.

    1. Povo

    1.1. A pregao relevante comea na identificao do pregador com seu pblicoalvo.1.2. A pregao relevante afeta diretamente a necessidade do pblico alvo dapregao.1.3. Toda a Palavra de Deus inspirada, mas nem toda a palavra de Deus contextualmente relevante para o momento e circunstncia.

    OBS. Neste ponto cabe uma reflexo a respeito da diferena entre o mestre e oprofeta. O mestre apresenta a Palavra universal de Deus, enquanto o profetaapresenta a Palavra especfica de Deus.

    2. Palavra2.1. Identificada a necessidade do pblico alvo, o pregador deve buscar na palavrade Deus o contedo de sua pregao.2.2. Pesquisando cuidadosamente a Palavra de Deus, o pregador encontrardiversos textos que abordam o seu tema.2.3. O pregador que no encontra na Palavra de Deus o contedo de suapregao, ou errou na definio da necessidade do seu pblico alvo oudesconhece a Palavra de Deus.

    OBS. Neste ponto importante destacarmos a necessidade do conhecimentoprofundo da Palavra de Deus e a necessidade de uma interpretao correta dos

    diversos textos da Palavra de Deus com o objetivo de aplicar-se determinado textobblico necessidade do pblico alvo.

    3. Princpio3.1. Identificado e escolhido o texto que aborda o seu tema de interesse, opregador deve buscar os princpios da Palavra de Deus que mais afetam o seupblico alvo.3.2. O pregador deve selecionar dentre todos os princpios da Palavra de Deussobre seu tema especfico, os princpios (ou apenas um) que sejam relevantespara o seu pblico alvo.3.3. Dos diversos princpios bblicos a respeito do seu tema especfico, o pregador

    deve identificar apenas e to somente um princpio contextualmente relevante queafete de modo impactante o seu pblico alvo.

    OBS. Este nico princpio bblico identificado tambm chamado deproposio e composto da afirmao teolgica, isto , o prprio princpio, que normalmentetraz consigo uma sentena de transio com uma palavra chave, isto , sempreum substantivo no plural da qual se originam os pontos principais da pregao.

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    4. Persuaso4.1. O pregador deve buscar os melhores recursos que puder obter paraconvencer seu pblico sobre a veracidade, a funcionalidade e a aplicabilidade do

    seu princpio bblico especfico.4.2. A pregao relevante deve estar to preocupada com o estudo aprofundadodo texto e seu contedo, como com a comunicao clara de suas verdades.4.3. A forma to importante quanto o contedo; ou como disse Lacan: "o meio a mensagem". O pregador deve ser um arteso das palavras.

    OBS. Neste ponto deve ser observado que pregando gerao da imagem, acomunicao pode e deve ser feita atravs de todos os recursos que a mdia nosoferece. Mas alm das imagens, um dicionrio de sinnimos uma ferramentafundamental para o pregador atual.

    5. Prtica5.1. O pregador deve deixar absolutamente claras as suas expectativas quanto sreaes e decises do pblico alvo em relao sua pregao: ele deve sugerir oque o pblico deve fazer depois de ouvir a sua pregao.5.2. O pregador deve ser capaz de mostrar o princpio bblico funcionandocontemporaneamente: o seu auditrio deve perceber como o princpio bblicofunciona no dia-a-dia.5.3. O pregador que deseja ver o seu pblico sair para a vida, com segurana,certo do que vai fazer dever fazer aplicaes claras da sua mensagemoferecendo sugestes ao seu auditrio de como colocar em prtica a Palavra deDeus em sua vida diria.

    OBS. Deve-se destacar nesse ponto que a aplicao, isto , as sugestes prticasde como colocar em funcionamento o princpio bblico na vida diria, fundamental para que a palavra proferida seja uma pregao bblica expositiva eno somente uma aula expositiva.

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    OS NOVOS PARADIGMAS DA PREGAO

    ATENO NO SCOM

    MAS ATENTANDO TAMBMPARA

    ________________ O contexto circunstancial

    O pregador ____________________

    ________________ A comunicao no verbal

    A argumentao racional ____________________

    _________________ O concreto

    O plpito ___________________

    _________________ Singular simples

    Ensino da verdade __________________

    _________________ A vontade

    A essncia __________________

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    OS QUATRO ALVOS DA PREGAO

    1. Falar ao _______________e no __________________1.1. O coletivo exerce grande presso tirando a liberdade do indivduo.1.2. O "ns" equivale a "todo mundo" e "todo mundo" equivale a "ningum".

    1.3. A pregao deve ser relevante para o indivduo, independente do auditrio.1.4. mais recomendvel o uso do singular do que o plural durante a pregao.1.5. O indivduo deve ter a possibilidade de se comprometer com a palavraanunciada mesmo que mais ningum se comprometa com ela.

    2. Falar ao _______________ e no ___________________2.1. A pregao no deve ser confundida como uma aula embora seja umaexposio coerente da verdade bblica.2.2. A pregao no deve ter como objetivo somente a informao. Por ser aexposio da Palavra de Deus seu objetivo transformar a vida do indivduo.2.3. Embora a deciso do indivduo envolva o aspecto volitivo, o aspecto

    emocional tambm deve ser o alvo da pregao ao homem contemporneo.2.4. A pregao no deve apenas esclarecer a mente do ouvinte. Por ter comobase a palavra viva, deve "aquecer" o corao daquele que a ouve.2.5. O apelo deve ser dirigido todas as reas do ser humano: emocional,psicolgica, espiritual e no apenas rea racional.

    3. Falar ________ _______ e no vida __________ ___________3.1. A pregao jamais deve adulterar a Palavra de Deus para levar o povo asubmeter-se a agenda eclesistica.3.2. A pregao relevante deve possibilitar a todo cristo viver o verdadeirocristianismo em meio ao mundo atual.

    3.3. A pregao relevante no deve possibilitar ao cristo condies de viver umavida religiosa superficial que no atinja o propsito de adorar a Deus.3.4. A vida diria e contextualizada do cristo sendo sal e luz em meio a ummundo perdido deve emergir da pregao relevante.3.5. A boa pregao deve ter por propsito qualificar o cristo a trocar areligiosidade superficial em uma vida ntima de adorao.

    4. Falar vida _______________ e no vida _______________4.1. A pregao que edifica diferente da exposio bblica em razo daaplicabilidade do texto vida do cristo.4.2. O evangelho corretamente exposto atravs da aplicao relevante auxilia o

    cristo a viver dentro do seu contexto.4.3. Uma pregao adequada no enfatiza apenas os conceitos e princpiosbblicos, mas principalmente a vida diria que proclama a glria de Deus.4.4. A pregao relevante permitir o cristo compreender os conceitos bblicos ecoloc-los em prtica no seu viver dirio.4.5. Os no cristos s podero glorificar a Deus atravs das boas obras cristsquando estes forem ministrados atravs de pregaes relevantes.

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    ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE UMA PREGAO

    No ESTRUTURA COMPOSIO SUGESTES

    1. Texto Escolhido depois deorao de acordo coma direo de Deus

    Deve possuir idiasCompletas.

    2. Ttulo Atraente eResumido

    o anncio do aspecto especficoa ser abordado.

    um dos ltimos itens a serpreparado.

    3. Introduo Indicao do temapara ganhar a

    ateno do auditrio

    Deve ser atrativa, simples, atual epeculiar, revelando oAssunto do sermo

    4. AfirmaoTeolgica

    Princpio eterno,bblico, relevante,

    que resumeintegralmenteo texto

    o sermo resumido. a verdade fundamental.

    a verdade atemporalPossvel de ser aplicadauniversalmente

    5. Sentena deTransio

    Frase que conduz oouvinte percepo

    da estruturahomiltica

    A ST deve responder uma dasSete interrogativas que estaro namente dos ouvintes: Quem? Qual(ais)? O que? Porque? Quando?

    Onde? Como?6. Palavra Chave Substantivo plural

    inserida na STA PC deve relacionar a AT aospontos principais do sermo

    7. DivisesMaiores

    Os pontos principaisestrutura didtica e

    homilticado sermo

    Paralelas em forma, exclusivasmutuamente, coerentes entre si,

    coerentes com o tema e a PC, emordem crescente, simples e lgicas8. Argumentao Interpretao

    (explicao)Citaes, exemplos, testemunhos,

    situaes de vida, fatos atuais9. Passagens

    ParalelasTextos que

    Ajudaro nainterpretao(correlao)

    Deve Seguir o princpioHermenutico:

    A Bblia interpreta aPrpria Bblia

    10. Ilustrao Imagens eFiguras

    (esclarecimento)

    a luz que clareia o confuso.Pode-se usar uma figura por

    diviso maior11. Aplicao A parte prtica

    do sermo(implicao)

    Deve tornar o sermo

    Possvel de ser vivenciado.Deve apontar possibilidades.

    12. Concluso Trmino.Firmar o conceito em

    definitivo.

    a recapitulao dasDivises e verdades

    do sermo.Exclui novidades.

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    CINCO PERGUNTAS PARA UM BOM ESBOO

    1. Qual o tema geral do texto?

    2. Quais so os sub-temas especficos?

    3. O que o texto fala sobre cada um dos sub-temas especficos?

    4. Qual a palavra principal para cada sub-tema especfico?

    5. Qual a afirmao teolgica ou o princpio que sintetiza o tema geral?

    O bom pregador ao preparar seu sermo,depois de ler diversas vezes o textoafim de se envolver com o mesmo,

    deve responder a essas cinco perguntas e,a partir da, com as nfases caractersticas do seu dom,

    elaborar o seu esboo,baseando-se na Palavra de Deus,

    sendo fiel ao texto sagrado!

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    AS SETE INTERROGATIVAS

    Objetivo:Ajudar o expositor bblico a ser mais objetivo, mais preciso, mais definido na

    proclamao da Palavra de Deus.

    As interrogativas:Interrogativas AplicaesQuem? Implica em pessoas que sero identificadas, includas e/ou

    classificadas.

    Qual (is)? Implica em uma seqncia de escolhas e/ou alternativas.

    O qu? Implica em uma seqncia de significados, sentidos,definies, implicaes e/ou caractersticas.

    Por qu? Implica em uma seqncia de razes, alvos e/ou objetivos.

    Quando? Implica em uma seqncia de momentos, tempos,condies e/ou fases.

    Onde? Implica em uma seqncia de lugares, situaes e/oucircunstncias.

    Como? Implica em uma seqncia de modos, maneiras e/ou

    mtodos

    Como utiliz-las?1. Estude a proposio verificando qual das interrogativas ela estsugerindo.2. Observe a sentena de transio percebendo se a palavra chave(substantivo no plural) atende a interrogativa sugerida.3. Sempre bom recordar que a palavra chave responder apenas uma dasinterrogativas e ser sempre um substantivo no plural.

    Observao:Ao preparar uma proposio, pode-se aplicar uma "interrogativa" ao sujeitoda proposio, ou ao predicado, ou ao objeto do verbo, ou ao objeto de umapreposio numa frase modificadora. Embora geralmente, a "interrogativa"no seja enunciada no sermo, estar sempre ali, na medida em que aproposio , com efeito, uma resposta a uma interrogao (feita peloouvinte). (Lacheler, p.48).

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    AS REGRAS ELEMENTARES DA HERMENUTICA

    1. Definindo os termos

    1.1. Exegese a busca do ________________ __________________do texto.

    1.2. Hermenutica a______________ ________________ do texto.

    1.3. Teologia o ___________ _________ do processo exegtico-hermenutico.

    2. Identificando as regras

    2.1. A Bblia ______________ a prpria Bblia.

    2.2. Um texto significa hoje exatamente o significou para os seus _____________

    destinatrios.

    2.3. A ___________ e a ___________ tem como base a crtica ____________ e acrtica __________ que derivam do estudo do __________. O trabalho exegtico-hermenutico origina a __________ __________ e a ___________ __________.

    2.4. Cada texto deve ser interpretado dentro dos seus ___________ :2.4.1. ______________________.2.4.2. ______________________.2.4.3. ______________________.2.4.4. ______________________.

    2.5. Textos __________ no servem de base para a Teologia:2.5.1. Narrativas no so ___________. Elas servem de _________ e _________.2.5.2. As narrativas registram o que _____________ e no necessariamente o que

    ___________ ter ___________ ou o que _________ __________ todas as vezes.2.5.3. Nem toda ____________ tem em seu resumo uma moral da ____________ou uma _____________ _____________.2.6. O intervalo (abismo cultural) entre o ___________ da ____________ e oprocesso de exegese-hermenutico deve ser _______________ pelo

    _____________.

    2.7.A interpretao de um texto deve levar em considerao que a revelao deDeus foi ______________.

    2.8. A mente do pregador que deseja ser bblico no aquela que_____________ ____________, mas aquela que ______________dentro dos_____________ das Escrituras.

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    2.9. Ao tentar interpretar um texto bblico:

    2.9.1. Estude (na medida do possvel) o texto nas __________________________.

    2.9.2. Leia o texto selecionado pelo menos ___________ ___________ buscandofamiliarizar-se com ele.

    2.9.3. Leia o texto at que voc possa continuar sua exposio se______________ a _____________ das suas ______________.

    2.9.4. Leia todas as _____________ ________________.

    2.9.5. Escreva uma ________________ com vocabulrio _____________mantendo-se fiel ao texto bblico.

    2.9.6. Resuma o sentido bsico do texto em ___________ ___________________.

    2.9.7. Esforce-se por chegar s suas ______________ antes de ______________os telogos famosos.

    2.9.8. Perceba atravs de um perodo de __________ e orientao do __________________ se a sua ___________ confere com aquilo que j foi ____________.

    2.9.9. Tenha sempre mo ______________ bblicos e lingsticos.

    2.9.10. Priorize a leitura e o _________ de comentrios bblicos ______________.

    2.10. O objetivo da _____________ chegar ao nico ____________ original da_____________ ____________. O objetivo descobrir o que o __________ quis_____________ e os ____________ ______________ entenderam.

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    PRINCPIOS DE INTERPRETAO

    1. Definio:

    Interpretao o processo e as regras pelas quais o significado e a mensagem deum texto bblico so descobertos e compreendidos.

    2. Objetivo:O objetivo da interpretao chegar ao nico significado original da passagem. Oque o autor quis dizer e o que os primeiros receptores entenderam.

    3. Posio:Antes de querer relacionar o texto estudado (correlao) com outros textosbblicos e torn-lo prtico para obedecer a Palavra de Deus (aplicao), opregador precisa saber o que o texto diz (observao) e compreender o seu

    significado (interpretao).

    4. Importncia:Se no for entendido o significado atribudo por Deus passagem das Escrituras,o pregador estudante j no ter diante de si a genuna Palavra de Deus.

    5. Perguntas chaves:Para se realizar uma boa interpretao necessrio fazer-se algumas perguntaspara que o significado do texto fique claro queles que o estudam. Por exemplo:

    5.1. O que isto significa? At 8.30-31

    5.2. Qual a importncia diste fato? 1Co 1.30-315.3. Por que Deus incluiu isto nesta passagem? 1Co 6.1-85.4. O que o autor quis comunicar com essas palavras? 1Co 12.135.5. Como isso se encaixa com o ensino geral das Escrituras? 1 Co 13.10

    6. Um passo de cada vez:

    6.1. No possvel tentar interpretar corretamente o texto sem ter feito uma boaobservao.

    6.2. At saber o que o texto diz, no se estar preparado para explicar o seu

    significado ou fazer qualqueraplicao relevante.

    6.3. Ao correlacionarmos o texto com outras passagens bblicas podemos ficarseguros quanto ao significado do texto estudado.

    6.4. Sempre bom lembrar que cada passagem das Escrituras tem um s sentido,uma s interpretao, mas cada texto tem variadas aplicaes.

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    7. Os pr-requisitos da boa interpretao:

    importante considerarmos que as circunstncias em que a Bblia foi escrita eram

    diferentes das nossas:7.1. _____________ __________ - escrita h milhares de anos atrs.

    7.2. _____________ _________ - escrita numa regio (Oriente) completamentedistante de ns (Ocidente).

    7.3. _____________ _________ - escrita em meio a costumes diferentes dosnossos que incluem aspectos: polticos, econmicos, sociais, religiosos, legais eticos.

    7.4. ______________ escrita nos idiomas: hebraico, aramaico e grego.

    7.5. ______________ escrita por diversos autores durante mais de 1.500 anos.

    7.6. ______________ escrita para ouvintes de pocas e contextos diferentes.

    7.7. ______________ escrita com propsitos que visavam aquela ocasio.

    Essas circunstncias diferentes so impedimentos, obstculos ou barreiras para anossa compreenso quanto ao significado original das Escrituras e devem servencidos atravs de um estudo (interpretao) cuidadoso.

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    CLASSIFICAO

    DOS SERMES

    QUANTO A

    ESTRUTURA

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    SERMO TPICO OU TEMTICO

    1. Definies

    1.1. aquele cujo tema derivado da mente do pregador ou de outra fonte extratexto.1.2. aquele cujas divises e argumentao derivam-se do tema, e no do texto.1.3. aquele cujo texto no se torna parte da discusso.

    2. Relaes entre os tipos de sermes

    2.1. Enquanto o sermo textual elaborado a partir de um pequeno texto, osermo temtico elaborado a partir de um tpico ou um tema.2.2. Enquanto o sermo expositivo elaborado a partir de um texto bblico maior

    ou um pargrafo completo o sermo temtico elaborado a partir de fontesbblicas ou no bblicas.

    3. Benefcios pregao tpica ou temtica

    3.1. Unidade mais fcil de ser conseguida.3.2. Arranjo didtico: a ordem lgica agrada a certo tipo de ouvinte.3.3. Perspectiva global: esgota o assunto ou encara-o de modo completo.3.4. D oportunidade e aperfeioamento retrico: bom para os grandes oradores.3.5. Flexibilidade de temas: permite a discusso de qualquer assunto julgadonecessrio.

    4. Cuidados a serem tomados pelos pregadores tpicos ou temticos

    4.1. O tema deve ser claro e especfico.4.2. Os argumentos devem ser dispostos em ordem progressiva.4.3. Pode-se dividir o sermo de acordo com a histria, com a argumentao, comas aplicaes, com as explanaes e as provas.

    5. Os "senes" a respeito da pregao tpica ou temtica

    5.1. Tenso entre a Palavra de Deus e o pregador

    5.2. Tendncia mesmice e repetio5.3. Seleo aleatria dos tpicos5.4. Negligncia Palavra de Deus, teologia bblica e a exegese.5.5. Desestmulo ao estudo sistemtico das Escrituras. Basta os jornais e asrevistas.

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    SERMO TEXTUAL

    1. Definies

    1.1. aquele cuja base um pequeno texto bblico, completos em si, de nomximo um, dois ou trs versculos1.2. aquele cujas divises e argumentao derivam-se de um pequeno textobblico.1.3. aquele cujas divises e argumentao repetem as prprias do pequenotexto bblico.

    2. Relaes entre os tipos de sermes

    2.1. Enquanto o sermo tpico ou temtico elaborado a partir de um tpico ou

    um tema ou a partir de fontes bblicas ou no bblicas o sermo textual elaborado a partir de um pequeno texto bblico.2.2. Enquanto o sermo expositivo elaborado a partir de um texto bblico maior,uma percope ou um pargrafo completo o sermo textual elaborado a partir deum pequeno texto bblico, completo em si, de no mximo um ou dois versculos.

    3. Benefcios pregao textual

    3.1. A unidade baseada na inteireza (idia completa) do prprio texto.3.2. estruturada na fraseologia do texto que fornece o limite da pregao.3.3. Consegue tratar de todos os detalhes do tema do texto bblico.

    3.4. Possibilita ao pregador ficar circunscrito ao texto bblico.3.5. Possibilita a abordagem de temas especficos e diversos.4. Cuidados a serem tomados pelos pregadores textuais

    4.1. necessrio desenvolver-se perspiccia, percia e profundidade4.2. Desconsiderao do contexto maior do texto e do livro bblico.4.3. No permite o tratamento completo do tema do texto bblico.

    5. Os "senes" a respeito da pregao textual

    5.1. Deve-se cuidar para no se desprezar o contexto.5.2. Deve-se atentar para que a idia principal mantenha os pontos unidos.5.3. Deve-se cuidar para no tornar a pregao fragmentria fazendo dela vriospequenos sermes.5.4. As verdades expressas no texto devem ser coerentes com o todo da verdadebblica.5.5. Por ser baseado em um texto composto de no mximo trs versculos nessetipo de sermo corre-se o risco de tornar-se uma exposio temtica.

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    SERMO EXPOSITIVO TEMTICO

    1. Definies

    1.1. "Pregao expositiva a comunicao de um conceito bblico, derivado de, etransmitido atravs de um estudo histrico, gramatical e literrio de umapassagem em seu contexto, que o Esprito Santo primeiramente aplica personalidade e experincia do pregador, e depois, atravs dele, a seus ouvintes".(Robinson, Haddon. Pregao Bblica. So Paulo : Vida Nova.2002. 2a ed. p. 22).

    1.2. "O sermo expositivo temtico a apresentao de um tema luz de umtexto bblico, e de um texto bblico luz de um tema, a partir do mtodo histricogramatical de interpretao da Escritura, sob a superviso e ministrao doEsprito Santo tanto ao pregador quanto aos ouvintes" (Kivitz, Ed Ren. Pregaoexpositiva temtica. So Paulo : FTBSP. 1997. [mat. no publicado]).

    1.3. "Pregao expositiva a proclamao da verdade bblica de acordo com oseu significado original, sendo que esta proclamao ser, geralmente, uma partede uma srie de mensagens consecutivas, atravs de uma seo ou um livro daBblia, com aplicao, desafio e pertinncia, primeiramente vida do expositor epor meio dele aos ouvintes, com valor para os nossos dias". (Souza, Itamir Neves.Carta aos Romanos - um evangelho singular - 73 esboos expositivos. Londrina :Descoberta. 2004. p.56).

    2. Relaes entre os tipos de sermes2.1. Enquanto o sermo tpico ou temtico elaborado a partir de um tpico ou

    um tema ou a partir de fontes bblicas ou no bblicas o sermo expositivotemtico elaborado a partir de uma percope do texto bblico.

    2.2. Enquanto o sermo textual elaborado a partir de um pequeno texto bblico,completo em si, de no mximo trs versculos o sermo expositivo elaborado apartir de um texto bblico maior, uma percope ou um pargrafo completo.

    3. Benefcios da Pregao Expositiva Temtica3.1. Fora o pregador a estudar e "expor" todo o conselho de Deus.

    3.2. Confronta os ouvintes com a Palavra de Deus.

    3.3. Resolve a questo da agenda do plpito abordando at temas mais difceis.

    3.4. Evita que o pregador se imponha sobre a palavra de Deus.

    3.5. Evita a idia das "carapuas". Mata na raiz toda tentativa de refutao argumentao do pregador, pois uma pregao bblica.

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    4. Cuidados a serem tomados pelos pregadores expositivos temticos

    4.1. Deve-se atentar, pois difcil manter a unidade, a concatenao.

    4.2. Corre-se o risco de no se tratar os assuntos de modo completo e lgico.

    4.3. Corre-se o risco de se perder na multiplicao das mincias.

    4.4. Corre-se o risco de tornar-se insensvel, no tratando das necessidadesmomentneas do rebanho, para manter-se a seqncia.

    4.5. Corre-se o risco de desestimular e provocar cansao aos ouvintes queperdem a seqncia ou so visitantes ou freqentadores espordicos.

    5. Os "senes" a respeito da pregao expositiva temtica

    5.1. Exige muito trabalho, dedicao e tempo para preparao do sermo.

    5.2. Exige muito estudo e uma interpretao acurada para produzir a proposio.

    5.3. Freqentes interrupes da agenda do plpito para adaptar-se ao calendrioeclesistico.

    5.4. Negligencia a personalidade do pregador, as caractersticas do pblico e o"momento" do auditrio.

    5.5. Pode-se ter uma viso equivocada da autoridade da Escritura, pois toda aBblia divinamente inspirada, mas nem toda ela contextualmente relevante.

    CONSIDERAES FINAIS

    A tenso entre a Palavra de Deus e o pregador na pregao expositivatemtica

    Considerando que para cada tema existem vrios textos bblicos, e para cadatexto bblico existem vrias nfases, espera-se do pregador expositivo temticotrs habilidades:

    1. Conhecimento das Escrituras: quais textos abordam meu tema?

    2. Conhecimento do auditrio: que abordagem relevante para meu pblico?

    3. Sintonia com o Esprito Santo: o que e como devo expor a mensagem ao meupblico?

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    PASSOS PARA A

    ELABORAO

    DO SERMO

    EXPOSITIVO TEMTICO

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    1. A PESQUISA PRELIMINAR

    1. Autor

    1.1. Autor

    1.2. Circunstncias do autor

    1.3. Perodo histrico, data

    1.4. Contextos: histrico, social, poltico, econmico, moral, cultural e religioso

    1.5. Teologia bsica do autor

    1.6. Peculiaridades do autor: chamada, background, origem

    1.7. Propsito ministerial do autor

    2. Destinatrios2.1. Pessoa ou grupo de pessoas

    2.2. Contextos: histrico, social, poltico, econmico, moral, cultural e religioso

    2.3. Peculiaridades

    3. Peculiaridades do livro

    3.1. Temas centrais

    3.2. Sntese teolgica

    3.3. Paralelos teolgicos (outros livros da Bblia)

    3.4. Paralelos culturais (outros textos no cannicos)

    3.5. Propsito do livro

    3.6. Conseqncias sabidas ou mensurveis do texto em sua poca

    3.7. Versculo chave

    4. Esboo do LivroRegistro dos temas abordados e divises dos captulos do livro.

    5. Local geogrfico

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    Qual o local de composio (significado do nome da cidade)? Existemdescobertas arqueolgicas que nos auxiliam a entender o texto?

    2. O PARGRAFO PREDICVEL

    1. Definio

    1.1. Pargrafo predicvel uma seo de discurso que forma sentido completo(Aurlio).

    1.2. Pargrafo predicvel um segmento de um texto bblico que contmafirmaes ligadas por um mesmo tema geral, e expressa uma idia ou trata deum assunto nico de forma completa.

    2. Delimitao2.1. Cada livro da Bblia composto por unidades que tratam de um mesmoassunto ou tema geral nico, que chamamos de pargrafos predicveis.

    2.2. A primeira tarefa do expositor bblico delimitar corretamente o pargrafopredicvel, uma vez que a abordagem de um tema deve ser feita luz daexplanao completa que o autor bblico faz sobre ele.

    2.3. Tendo em vista a correta delimitao do pargrafo predicvel, o expositordeve dar ateno aos detalhes do texto, principalmente sua pontuao.

    3. Procedimento prtico e familiarizao

    3.1. Ler o livro pelo menos 5 vezes sem interromper a leitura (sem fixar-se noscaptulos ou versculos). Permitir que a Palavra penetre na sua mente e corao.

    3.2. Aps cada leitura anotar qual a sua opinio sobre o tema geral (pode havermudana de opinio nas diversas leituras). Use outras verses e outras lnguaspara perceber o tema geral.

    3.3. Ler o livro mais 3 vezes dividindo-o em pores que tratam do mesmo tema.

    Cada poro ser um pargrafo predicvel para o qual deve-se dar um ttulo. Useum dicionrio para compreender as palavras mais difceis.

    3.4. Use um dicionrio de sinnimos para produzir uma parfrase bemcontempornea e contextualizada mantendo-se fiel ao texto bblico.

    3.5. Confira a sua parfrase submetendo-a aos contextos anterior e posterior e aotema geral do livro bblico.

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    3. ESBOO ANALTICO

    1. Definio

    1.1. O esboo analtico uma anlise da estrutura e seqncia das idias de umpargrafo predicvel.

    1.2. O esboo analtico a listagem das partes que decompem um mesmo temade um pargrafo predicvel.

    2. Importncia

    2.1. O esboo analtico possibilita uma viso do todo de um pargrafo predicvel.

    2.2. O esboo analtico organiza as idias de um pargrafo predicvel.

    2.3. O esboo analtico apresenta de forma didtica as partes afins de umpargrafo predicvel.

    3. Perguntas fundamentais

    Tendo em vista a elaborao do esboo analtico, o expositor bblico deve fazerquatro perguntas ao texto em estudo:

    3.1. Qual o tema geral do texto? (tentao, f, pecado, etc)3.2. Qual o tema especfico do texto? Isto , que aspectos do tema geral soabordados por este texto? (tipos de tentao, obstculos f, conseqncias dopecado, etc)

    3.3. Quais so os itens apresentados sobre o tema especfico neste texto?

    3.4. Qual o substantivo plural que engloba os itens apresentados sobre o temaespecfico neste texto? (aspectos, etapas, caractersticas, etc)

    4. Procedimento4.1. Utilize a sua parfrase.

    4.2. De cada versculo ou grupo de versculos forme um enunciado abrangente.

    4.3. Agrupe as idias semelhantes.

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    4.4. Agrupe-as em divises maiores e menores.

    4. A PROPOSiO.

    1. Definio

    1.1. A proposio o sermo abreviado, e o sermo a proposio desdobrada.1.2. A proposio a verdade mxima de um sermo expositivo temtico. Ela abssola que norteia um sermo expositivo temtico.1.3. A proposio o texto bblico resumido a uma sentena positiva, desafiadoraao pregador e ao ouvinte, fiel mensagem do evangelho, relevante aos problemasdo homem contemporneo, redigida em forma de princpio, e redigida de maneirafcil (10 a 15 palavras) para o entendimento e a memorizao do ouvinte.

    2. Composio

    2.1. Afirmao teolgica (AT): a verdade nica, universal e atemporal redigidaem forma de princpio (necessariamente uma "afirmao").2.2. Sentena de transio (ST): ponte entre afirmao teolgica e o corpo dosermo; indicao de como a afirmao teolgica se decompe (pontosprincipais).2.3. Palavra chave (PC): substantivo plural que aparece explicita ou implicitamenteem cada diviso maior do sermo. Ela engloba os itens que decompe o temaespecfico do pargrafo predicvel.

    3. Importncia

    3.1. Ela a sentena bsica ao redor da qual o sermo se move.3.2. Ela serve para que constantemente se ajuste as idias do sermo.3.3. Ela d o sentido de direo nica para o pregador e para o ouvinte.

    4. Critrios de qualidade

    4.1. uma verdade nica, universal e atemporal, relevante para o homem atual?4.2. Possui redao concisa, clara numa estrutura gramatical simples e direta?4.3. Apresenta uma idia completa luz de um texto bblico?4.4. relevante merece um discurso de 30 a 40 minutos?

    4.5. Ele exige uma deciso espiritual ou uma ao digna do evangelho?5. Exemplos

    5.1. (AT) possvel vencer tentaes. (ST) Este texto nos mostra trs (PC)recursos que nos possibilitam vitria sobre as tentaes.

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    5.2. (AT) O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado. (ST) Hoje pela manhveremos as (PC) razes pelas quais o sangue de Jesus pode nos purificar de todopecado.

    5. AS DIVISES MAIORES1. Definio

    1.1. As divises maiores so argumentos que derivam, corroboram ou explicam aproposio.1.2. As divises maiores so as idias do pargrafo predicvel organizadas demaneira lgica.1.3. As divises maiores so o texto em partes, enquanto a proposio o textoem sntese.1.4. Considerando que o esboo analtico o layout, as divises maiores so a

    arte final.2. Importncia

    2.1. Facilitam a aprendizagem.

    2.2. Facilitam a memorizao.

    2.3. Oferecem rota de estudo.

    3. Critrios de qualidade

    3.1. So coerentes com a proposio?

    3.2. Possuem redaes concisas e claras?

    3.3. So mutuamente exclusivas?

    3.4. So semelhantes na forma literria?

    3.5. Apresentam todos os itens do tema especfico do texto?

    3.6. Tm endereo no texto (passagens bblicas do texto estudado)?3.7. Possuem ordem lgica e crescente?

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    6. A EXEGESE DO TEXTO

    1. Definio

    Exegese a busca da verdade pretendida pelo autor em cada palavra, frase ousegmento de um texto: a busca do significado original de um texto.

    2. Necessidade

    2.1. O esboo analtico sistematiza didaticamente o texto, a exegese buscainterpreta-Io e compreend-Io em profundidade.

    2.2. A exegese a busca do bvio no to bvio: a exegese que trar relevnciae atualidade ao texto.

    3. Passos para execuo

    3.1. Verificao dos contextos.3.2. Anlise gramatical.3.3. Busca dos paralelos bblicos.3.4. Debate com fontes secundrias.3.5. Sntese atualizada: parfrase.

    4. Perguntas elementares

    4.1. Quais so as informaes extra texto mais relevantes?4.2. Quais so os pontos de conflito do texto e o que j foi dito sobre eles?4.3. Quais so as informaes mais relevantes que os outros textos que tratam domesmo assunto apresentam e como se relacionam com esse texto?

    5. Ferramentas mnimas indispensveis

    5.1. Novo Testamento Grego e Bblia Hebraica.

    5.2. Bblia em portugus (maior nmero possvel de verses).5.3. Chave lingstica.5.4. Novo Testamento Interlinear.5.5. Lxicos: hebraico e grego.5.6. Comentrios bblicos, de preferncia exegticos.5.7. Dicionrios.5.8. Gramticas.5.9. Concordncias.

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    6. PlanilhasPESQUISA RESULTADOVerbosUsos no ATUsos no NTUsos paralelosPortugusTraduo ideal

    PESQUISA RESULTADOSubstantivosUsos no ATUsos no NTUsos paralelosPortugusTraduo ideal

    PESQUISA RESULTADOAdjetivos

    Usos no ATUsos no NTUsos paralelosPortugusTraduo ideal

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    7. O ESTUDO INDUTIVO

    1. Definio

    1.1. O estudo indutivo a arte de ler as entrelinhas, isto , discernir o que o autormesmo sem dizer, disse.1.2. Diferente do estudo dedutivo, em que o prprio estudante (ou ouvinte) vaideduzindo as verdades do texto, no estudo indutivo o pregador conduz, isto ,sugere, persuade, leva o ouvinte s verdades que ele encontrou no texto.1.3. O estudo indutivo divide-se em quatro partes: observao, interpretaocorrelao e aplicao.

    2. Composio2.1. Observao

    2.1.1. Observao objetiva: tempos verbais, repeties, desenvolvimento da cena,personagens envolvidas, detalhes textuais e literrios. Perguntas: o que? quem?como? quando? porque? onde? Para que? com quem?2.1.2. Observao subjetiva: emoes subjacentes, nfases, cenrio possvel;estado de esprito do autor e dos leitores.

    2.2. Interpretao

    2.2.1. Parfrase: narrativa do texto em suas prprias palavras, com base naexegese. Buscar o significado: uma frase para cada uma das afirmaesconceituais do texto.2.2.2. Traduo: levar palavras e conceitos s ltimas conseqncias (fazer umbrain-storm a respeito das palavras mais importantes do texto).

    2.3. Correlao

    2.3.1. Atravs de outros textos, certifica-se de que h coerncia na interpretao,pois a Palavra de Deus no contraditria.

    2.3.2. Verifica-se o que o autor disse em outros captulos ou em outros livros.Confirma-se o que AT e o NT dizem sobre esse mesmo tema.

    2.4. Aplicao

    2.4.1. Apresentar no apenas o que o texto diz, mas como funciona o que o textodiz (o que o pblico tem a ver com o texto e o texto com o pblico), O objetivo daaplicao a obedincia Palavra de Deus.

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    2.4.2. Apresentar as implicaes do texto: o que os ouvintes devem pensar, saber,crer, fazer, sentir e, principalmente, decidir diante do que est sendo pregado.Busca-se a transformao de vidas e no apenas a informao para as mentes.

    3. Procedimento3.1. Confeccionar uma Planilha de Pesquisa com seis colunas:

    Vrs. OBSER VAO INTERPRETAO CORRELAO APLICAO CONFRONTAOPESSOAL

    3.2. Preencha completamente e detalhadamente cada coluna:3.2.1. Vrs. - coloque o versculo correspondente ao texto selecionado.3.2.2. Observao - aliste todos os fatos, os dados, os detalhes do texto.3.2.3. Interpretao - mencione o significado das palavras principais e difceis.

    3.2.4. Correlao - mencione outros textos do mesmo autor ou de outros autores.3.2.5. Aplicao - seja contemporneo, atual e pratico sugerindo possveis aes.3.2.6. Confrontao pessoal - aliste 3 perguntas importantes:

    3.2.6.1 - Quais as reas da minha vida esto sendo desafiadas para seremmodificadas pela verdade do texto?3.2.6.2 - Qual ao ou atitude dentro do texto que devo me comprometer acomear a praticar?3.2.6.3 - Qual a orao pessoal que devo dirigir a Deus baseando-meneste texto e neste compromisso?

    3.3. Confeccionar outra Planilha de pesquisa com 3 colunas:

    Tenso/Conflito Ao/Atividade Deciso/Compromisso

    3.4. Preencha completamente e detalhadamente cada coluna:3.4.1. Qual a tenso / conflito est presente no texto, explcita ou implicitamente?3.4.2. Qual ao / atividade benfica ou malfica domina o texto?3.4.3. Qual deciso / compromisso est sendo sugerido pelo texto?

    Observaes O estudo indutivo deve produzir o "recheio" para os pontos do sermo. Este

    "recheio" deve ser de ordem mais existencial e vivencial do que terica-conceitual.

    O estudo indutivo pode ser usado em outros contextos preparando o povo paraouvir o sermo posteriormente. Deve haver confrontao pessoal com a Bblia.

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    8. AS ILUSTRAES1. Definio

    1.1. Ilustraes so janelas que iluminam idias e conceitos abstratos facilitando oouvinte "image-inar" e "encarnar" conscientemente aquilo que exposto.

    1.2. Ilustrar criar uma imagem mental. As ilustraes so as janelas do sermo.Um sermo sem ilustraes abafado e escuro. Isto , oprime o ouvinte com umamontoado de conceitos abstratos e obscuro na forma de apresentar asverdades.

    2. Funes

    2.1. Esclarecer o conceito abstrato.2.2. Facilitar a aprendizagem.2.3. Facilitar a memorizao.2.4. Reforar atravs da emoo o conceito racional.2.5. Confirmar a verdade apresentada.

    3. Fontes de ilustraes

    3.1. Bblia.3.2. Cotidiano.3.3. Literatura.3.4. Biografias.3.5. Notcias.3.6. Experincias pessoais.3.7. Sabedoria popular.3.8. Citaes.3.9. Circunstncias ocorridas na vida do povo.3.10. A obsesso do pregador em tomar o texto claro.

    4. Sugestes4.1. Use, no mnimo, uma ilustrao para cada diviso maior do sermo.4.2. Escreva as ilustraes; no confie na memria.4.3. Ao falar, transforme os ouvidos do auditrio em olhos.4.4. Cuidado com ilustraes exageradas: o auditrio ter dificuldade de acreditar.4.5. Seja exato nas informaes.4.6. Utilize o mximo de figuras e cenas compreensveis pelos ouvintes.

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    4.7. Use a proposio como "fiscal" das suas ilustraes a fim que de semantenham em sintonia com a idia central da mensagem.

    9. A INTRODUO1. Definies1.1. A introduo a apresentao do assunto da pregao.1.2. A introduo a demonstrao da importncia do texto bblico para opregador que convidar o auditrio para estud-lo consigo.1.3. A introduo a conquista da ateno favorvel do ouvinte providenciandouma transio que oriente o auditrio para o tema (assunto) da pregao.

    2. Compreenses fundamentais2.1. Na introduo o pregador perde ou ganha o ouvinte.

    2.2. Na introduo, o pregador apresenta no apenas a sua pregao, comotambm a si mesmo.2.3. Depois da introduo o pregador no ter uma segunda chance para causaruma primeira boa impresso.

    3. Objetivos3.1. Cativar o auditrio.3.2. Dar senso de direo ao auditrio.3.3. Estabelecer uma ponte entre o cotidiano e o assunto.3.4. Apresentar a afirmao teolgica e seu desdobramento.3.5. Convidar o auditrio uma aventura fascinante.

    4. Tipos de introdues4.1. Contextuais e contextualizadas.4.2. Cmicas.4.3. Dramatizadas.4.4. Enigmticas.4.5. Atuais e circunstanciais.

    5. Coisas a evitar5.1. Pedir desculpas ou dar elogios fceis.5.2. Trivialidades ou humor irreverente/irrelevante.

    5.3. Severidade.5.4. Tropeos.5.5. Equvocos.

    6. Sugestes6.1. A introduo a hora do gancho: no pode durar mais de "30segundos".6.2. Na introduo voc est "pondo a mesa". No deixe o ouvinte com gua naboca.

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    6.3. O primeiro contato com o auditrio fundamental. O primeiro contato podeocorrer no estacionamento.

    10. A CONCLUSO1. Definio

    1.1. Concluir dar o lao aps colocar o sapato. Um sermo sem concluso umsapato desamarrado; logo, logo, sai do p.

    1.2. "Concluir colocar a ltima pedra do quebra-cabea; a pedra que completa oquadro" (Stott, 2003, p.262-275).

    2. Critrio de qualidade

    2.1. A concluso deve responder as indagaes do ouvinte: "O que devo fazer?"ou "Como vou fazer isto?"

    2.2. Realmente chegou-se a alguma concluso? Concluir diferente de parar defalar.

    2.3. objetiva: o ouvinte sabe realmente o que se espera dele?

    2.4. pessoal? Ficou claro para o ouvinte que voc falou com ele?

    2.5. positiva e encorajadora?2.6. Ela incluiu o que foi dito e excluiu idias novas?

    2.7. desafiante, sem ser absurda?

    3. Sugestes

    3.1. Seja prtico o suficiente para o auditrio acreditar que aquilo no somente possvel, como tambm funcional.

    3.2. No engane o auditrio: "estou terminando", "estou concluindo"...3.3. Evite ser engraado: voc est no momento da deciso, na hora da verdade

    4. Observaes finais

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    A concluso como um disparo de uma arma ao caar pssaros. Ela tem que serdisparada para acertar o alvo e no apenas para fazer barulho ou fumaa!

    "Ao pregar, diga-Ihes o que vai dizer e, tendo-Ihes dito, diga-Ihes o que disse"(Stott, 2003, p.262-275).

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