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7/23/2019 9 Livro de Adm Da Prod Cap 9 Manutenção (1)
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CAPÍTULO 9 – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
9.1 A evolução Org!"#$"o!l % M!u&e!ção
Até a década de 80 a indústria da maioria dos países ocidentais tinham um
objetivo bem definido: Obter o máximo de rentabilidade para um investimento
efetuado. odavia! com a infiltra"#o da indústria oriental no mercado ocidental! o
consumidor passou a considerar um complemento importante nos produtos a
ad$uirir! ou seja! a $ualidade dos produtos ou servi"os fornecidos e esta exi%&ncia
fe' com $ue as empresas considerassem este fator! $ualidade! como uma
necessidade para se manter competitiva! particularmente no mercado internacional.
(sta exi%&ncia n#o deve ser atribuída exclusivamente aos asiáticos! uma ve'
$ue! já em )*+,! a Or%ani'a"#o das -a"es /nidas caracteri'ava a atividade fim de
$ual$uer entidade or%ani'ada como produ"#o opera"#o 1 manuten"#o! e 2
se%unda parcela desse bin3mio podem ser atribuídas as se%uintes
responsabilidades:
4edu"#o da paralisa"#o dos e$uipamentos $ue afetam a opera"#o5
4eparo!
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em tempo hábil! das ocorr&ncias $ue redu'em o potencial de
execu"#o dos servi"os5
6arantia de funcionamento das instala"es! de forma a $ue o os
produtos ou servi"os atendam a critérios estabelecidos pelo controle
de $ualidade e a padres preestabelecidos.
A hist7ria da manuten"#o acompanha o desenvolvimento técnico industrial da
humanidade. -o fim do século 9! com a mecani'a"#o das indústrias! sur%iu a
necessidade dos primeiros reparos. Até )*)! a manuten"#o tinha import;ncia
secundária e era executada pelo mesmo efetivo de opera"#o. <om o advento da
primeira %uerra mundial e a implanta"#o da produ"#o em série! instituída por =ord!
as fábricas passaram a estabelecer pro%ramas mínimos de produ"#o e! em
conse$>&ncia! sentiram necessidade de criar e$uipes $ue pudessem efetuar reparos
em má$uinas operatri'es no menor tempo possível. Assim sur%iu um 7r%#o
subordinado 2 opera"#o! cujo o objetivo básico era de execu"#o da manuten"#o!
hoje conhecida como corretiva. Assim os or%ano%ramas das empresas
apresentavam o posicionamento da manuten"#o como indicado na fi%ura *.)
=i%ura *.) ? @osicionamento da anuten"#o até a década de B0.
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DIRETOR INDUSTRIAL
OPERAÇÃO
MANUTENÇÃO
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(sta situa"#o se manteve até a década de B0! $uando! em fun"#o da
se%unda %uerra mundial e da necessidade de aumento de rapide' de produ"#o! a
alta administra"#o industrial passou a se preocupar! n#o s7 em corri%ir falhas! mas
evitar $ue elas ocorressem! e o pessoal técnico de manuten"#o passou a
desenvolver o processo de preven"#o de avarias $ue! juntamente com a
corre"#o! completavam o $uadro %eral de manuten"#o! formando uma estrutura t#o
importante $uanto a de opera"#o! passando os or%ano%ramas a se apresentarem
como indicado na =i%ura *.C.
=i%ura *.C ? @osicionamento da anuten"#o nas décadas de B0 e 0.
@or volta de )*,0! com o desenvolvimento da indústria para atender aos
esfor"os p7sD%uerra! a evolu"#o da avia"#o comercial e da indústria eletr3nica! os
6erentes de manuten"#o observaram $ue! em muitos casos! o tempo %asto para
dia%nosticar as falhas era maior $ue o despendido na execu"#o do reparo E=i%ura
*.BF! e selecionaram uma e$uipe de especialista para compor um 7r%#o de
assessoramento $ue se chamou en%enharia de manuten"#o e recebeu os encar%os
de controlar e planejar a manuten"#o preventiva e analisar causas e efeitos das
avarias e os or%ano%ramas se subdividiram como indicado na fi%ura *..
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DIRETOR INDUSTRIAL
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO
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Te'(o) %e D"g!*)&"$o e Re(ro %e E+u"('e!&o e' ,u!ção %e )u)
!&ure#) $o!)&ru&"v)
NATURE-A DIAN/STICO REPARO
Me$0!"$o 12 923"%r4ul"$o 52 62
El7&r"$o 82 2Ele&r:!"$o 92 12
=i%ura *.B ? empos de dia%nose e reparo em fun"#o da nature'a.
=i%ura *. ? Gesmembramento or%ani'acional da manuten"#o.
A paratir de )*HH! com a difus#o dos computadores! o fortalecimentos das
associa"es -acionais de anuten"#o! criadas no fim do período anterior! e a
sofistica"#o dos instrumentos de prote"#o e medi"#o! a (n%enharia de manuten"#o
passou a desenvolver critérios de predi"#o ou previs#o de falhas visando a
otimi'a"#o da atua"#o das e$uipes de execu"#o de manuten"#o. (sses critérios!
conhecidos como manuten"#o preditiva ou previsiva! foram associados a métodos
de planejamento e controle de manuten"#o automati'ados! redu'indo os encar%os
burocráticos dos executantes de manuten"#o. (stas atividades acarretaram o
desmembramento da en%enharia de manuten"#o $ue passou a ter duas e$uipes: A
de estudos de ocorrIencias cr3nicas e a de @< ? @lanejamento e <ontrole de
anuten"#o! esta última com a finalidade de desenvolver! implementar e analisar os
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DIRETOR INDUSTRIAL
OPERA ÃO MANUTEN ÃO
ENGENHARIA DEMANUTENÇÃO
EXECUÇÃO DEMANUTENÇÃO
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resultados dos sistemas Automati'ados de anuten"#o! conforme ilustrado na fi%ura
*.,.
=i%ura *., ? Jubdivis#o da (n%enharia de anuten"#o em áreas de (studos e @<.
A partir de )*80! com o desenvolvimento dos microcomputadores! a custos
redu'idos e lin%ua%em simples! os 7r%#os de manuten"#o passaram a desenvolver
e processar seus pr7prios pro%ramas! eliminando os inconvenientes da depend&ncia
de disponibilidade humana e de e$uipamentos para o atendimento as suas
prioridades de processamento das informa"es pelo computador central! além das
dificuldades de comunica"#o na transmiss#o de suas necessidades para o analista
de sistemas! nem sempre familiari'ado com a área de manuten"#o. odavia é
recomendável $ue esses micro computadores sejam acoplados! como terminais
inteli%entes! ao <omputar <entral do <entro de @rocessamento de Gados! para
composi"#o de um Kanco de Gados de anuten"#o! possibilitando $ue suas
informa"es fi$uem disponíveis para os outros 7r%#os da empresa. (m al%umas
empresas esta atividade se tornou t#o importante $ue o @< ? @lanejamento e
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DIRETOR INDUSTRIAL
OPERA ÃO MANUTEN ÃO
ENGENHARIA DEMANUTENÇÃO
EXECUÇÃO DEMANUTENÇÃO
ESTUDOS PCM
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<ontrole de anuten"#o! passou a compor um 7r%#o de assessoramento 2
supervis#o %eral de produ"#o E=i%ura *.HF! uma ve' $ue influencia também a área
de opera"#o.
-o século passado EJéculo F! com as exi%&ncias de aumento da $ualidade
de produtos e servi"os pelos consumidores! a manuten"#o passou a ser um
elemento importante no desempenho dos e$uipamentos em %rau de import;ncia
e$uivalente ao $ue já vinha sendo praticado na opera"#o.
=i%ura *.H ? @osicionamento do @< assessorando 2 supervis#o %eral de produ"#o
Os está%ios evolutivos se caracteri'am pela redu"#o de custos e %arantia da
$ualidade Eatravés da confiabilidade e produtividade dos e$uipamentosF e
atendimento de pra'os Eatravés da disponibilidade dos e$uipamentosF.Os
profissionais de manuten"#o passaram a ser mais exi%idos no atendimento
ade$uado a seus clientes! ou seja! os e$uipamentos! obras ou instala"es e ficou
claro $ue as tarefas $ue desempenham! resultam em impactos diretos ou indiretos
no produto ou servi"os $ue a empresa oferece a seus clientes. A or%ani'a"#o
corporativa é vista hoje como uma cadeia com vários elos onde! certamente! a
manuten"#o é dos mais importantes resultados da empresa.
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DIRETOR INDUSTRIAL
OPERA ÃO MANUTEN ÃO
ENGENHARIA DE
MANUTENÇÃO
EXECUÇÃO DE
MANUTENÇÃO
PCMPlanejamento e
Controle deManutenção
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@or outro lado a manuten"#o também tem seus fornecedores! ou seja! os
contratados $ue executam al%umas de suas tarefas! a área de material $ue
aprovisiona os sobressalentes e material de uso comum! a área de compras $ue
ad$uire novos materiais e e$uipamentos! etc. e todos s#o importantes para $ue o
cliente final da empresa se sinta bem atendido.
O $ue tantas ve'es passou despercebido para o executivo no passado! hoje
está 7bvio. á manuten"#o e confiabilidade si%nificam lucros redu'idos! mais custos
de m#o de obra e esto$ues! clientes insatisfeitos e produtos de má $ualidade. @ara
as empresas! o custo pode ficar nas de'enas ou até centenas de milhes de
d7lares. J7 a $uantidade de oportunidades é de estarrecer! porém há inúmeros
exemplos $ue mostram isto.
A busca acirrada de vanta%ens competitivas tem mostrado $ue o custo de
manuten"#o n#o está sob controle e é um fator importante no incremento do
desempenho %lobal dos e$uipamentos.
(stá se tornando cada ve' mais aceito pelas empresas! %rupo de consultoria
e or%ani'a"es profissionais! $ue para o bom desempenho da produ"#o em termos
mundiais! o %asto em manuten"#o deve estar ao redor de CL ou menos do valor do
ativo.
(xemplificando: Je os ativos de uma planta somam o valor de 4M H0 milhes!e esta planta tem um %asto da ordem de 4M )0 mil por m&s! seu resultado está
ade$uadoN
A resposta seria n#o! como está representado no cálculo se%uinte:
H0.000.000 x CL ).C00.000
).C000.000)C EmesesF )00.000
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@ortanto! a expectativa máxima para o %asto seria de 4M )00 mil mensais e
assim nossa empresa estaria %astando 0L acima do ade$uado! o $ue poderia
estar afetando seu resultado de forma si%nificativa.
O melhoramento contínuo das práticas de manuten"#o e disponibilidade dos
e$uipamentos vem sendo atin%idas! através da:
Absor"#o de al%umas atividades pelas e$uipes de opera"#o dos
e$uipamentos5
elhoria contínua do e$uipamento5
(duca"#o e capacita"#o dos envolvidos na atividade de manuten"#o5
<oleta de informa"es! avalia"#o e treinamento as necessidades dos
clientes5
(stabelecimento de prioridades ade$uadas aos servi"os5
Avalia"#o de servi"os necessários e desnecessários5
Análise ade$uada de relat7rios e aplica"#o de solu"es simples! porém
estraté%icas5
@lanejamento de manuten"#o com Penfo$ue na estraté%ia de
manuten"#o específica por tipo de e$uipamentoQ.
O sucesso de um companhia é em %rande parte! devido a boa coopera"#o
entre clientes e fornecedores! sejam internos ou externos. Os atritos criamcustos e consomem tempo e ener%ia. O %erenciamento din;mico da
manuten"#o envolve administra"#o das interfaces com outras divises
corporativas.
A coordena"#o do planejamento da produ"#o! estraté%ia de
manuten"#o! da a$uisi"#o de sobressalentes! da pro%rama"#o de servi"os e
do fluxo de informa"es entre estes subsistemas eliminam conflitos de metas.
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Altas disponibilidades e índices de utili'a"#o! aumento de
confiabilidade! baixo custo de produ"#o como resultado de manuten"#o
otimi'ada! %est#o de sobressalentes e alta $ualidade de produtos s#o metas
$ue podem ser atin%idas somente $uando opera"#o e manuten"#o trabalham
juntas.
(m %randes empresa americanas foram revisadas mais de ), mil
ordens de servi"o! onde se observou $ue +L dos servi"os poderiam deixar
de ser executados! o $ue correspondia! nessas empresas! como %astos
desnecessários de )8 milhes em m#o de obra e material.
Atualmente observaDse $ue as empresas bem sucedidas tem adotado
uma vis#o prospectiva de %erenciamento de oportunidades! usualmente
suportada por:
4otinas sistemati'adas para economi'ar manuten"#o5
Jistemas de manuten"#o com auxílio de processamento
eletr3nico de dados5
=erramentas e dispositivos de medi"#o no estado da arte5
<onsultorias competentes no reconhecimento do potencial de
melhoria e implementa"#o de solu"es estraté%icas.
-as rotinas sistemati'adas se procura estabelecer as reais necessidades de
interven"#o e aplicar! o melhor possível! as tabelas $ue! além de compactar a
informa"#o! ir#o permitir padroni'ar os re%istros na pes$uisa e filtros necessários a
composi"#o dos relat7rios de hist7rico e apoio da análise de falhas! avalia"#o de
disponibilidade de custos.
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-os sistemas de manuten"#o com o apoio do processamento eletr3nico de
dados! se busca arma'enar o máximo possível de informa"es relacionadas com os
e$uipamentos EcadastroF e materiais EsobressalentesF! estabelecer as tarefas
ade$uadas para execu"#o de interven"es pro%ramadas pelos mantenedores e
operadores! definir o momento ade$uado para cada uma e os recursos $ue ser#o
utili'ados EplanejamentoF! redu'ir ao máximo os encar%os burocráticos dos
executantes de manuten"#o! ao mesmo tempo em $ue se estabelece de forma
completa os re%istros $ue ser#o recuperados em uma interven"#o interDrelacionado
com re%istros de outras áreas! direta ou indiretamente envolvidas com a fun"#o
manuten"#o.
(xistem hoje mais de C00 softRare específico de manuten"#o sendo
comerciali'ados no mundo Edos $uis mais de B0 no KrasilF! oferecendo solu"es
específicas em fun"#o do produto! tecnolo%ia! mercado! e estraté%ias das diversas
empresas.
9.5. M!u&e!ção Pro%u&"v To&l
A manuten"#o de instala"es tem por objetivo básico mant&Dlas operando nas
condi"es para as $uais foram projetadas! e também fa'er com $ue retornem a talcondi"es para $ue as $uais foram projetadas! e também fa'er com $ue retornem a
tal condi"#o! caso tenham deixado de exerceDla. A cada dia aumenta mais a nossa
depend&ncia dos e$uipamentos e instala"es! a exemplo dos telefones!
computadores! autom7veis etc. A interrup"#o do processo seletivo %era uma série
de problemas! como reclama"es dos clientes! $ue n#o ser#o atendidos nos pra'os
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especificados! receitas $ue deixam de ser auferidas e custos de reparos nos $uais
se incorre! aumento nos índices de acidentes no trabalho etc.
/ma instala"#o bem mantida! com baixíssimas interrup"es! acaba por tra'er
2 empresa uma vanta%em competitiva sobre seus concorrentes. S dentro desse
enfo$ue $ue as empresas est#o dedicando! cada ve' mais! aten"#o ao assunto!
procurando novas técnicas de aumento da confiabilidade! vale di'er! melhorando a
manuten"#o dos e$uipamentos críticos e n#o críticos.
Outro aspecto intimamente li%ado ao da manuten"#o é o da $ualidade do
produto. 9nterrup"es levam $uase sempre a uma $ueda da $ualidade! má$uinas
com defeitos! trabalho de forma inade$uada! n#o fabricam produtos dentro das
especifica"es previstas. (sse movimento mundial em busca de maior $ualidade e
menor custo tem levado tem levado as empresas a dar 2 manuten"#o uma aten"#o
toda especial. Até pouco tempo atrás s7 se sabia da exist&ncia da manuten"#o
$uando um e$uipamento $uebrava! passando a ser alvo da aten"#o de toda
empresa e sofrendo críticas de todas as espécies.
A concep"#o de $ue todo e$uipamento $uebra está sendo reformulada! hoje!
dentro dos conceitos modernos! já se adota o princípio de 'ero $uebra! isto é! n#o
se admite mais a interrup"#o do processo produtivo em decorr&ncia da parada de
um e$uipamento! o $ue colocaria por terra os princípios do just in time! $ue prev&um fluxo ininterrupto de materiais e servi"os.
9.;. T"(o) %e M!u&e!ção
Tistoricamente a manuten"#o é classificada em preventiva e corretiva. ais
recentemente sur%iram os conceitos de manuten"#o preditiva e produtiva total! já
utili'ados em várias empresas.
9.;.1. M!u&e!ção Corre&"v
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<omo o nome bem di'! visa corri%ir! restaurar! recuperar a capacidade
produtiva de um e$uipamento ou instala"#o $ue tenha cessado ou diminuído sua
capacidade de exercer as fun"es para as $uais foi projetado. S! de lon%e! a mais
usual entre n7s! praticamente todas as empresas tem uma pessoa! e$uipe pr7pria
ou terceiri'ada ? é cada ve' mais comum a terceiri'a"#o ? responsável por
concertar um e$uipamento $ue $uebrou. (las s#o tipicamente reativas! s7 a%em
depois de ocorrido o problema.
9.;.5. M!u&e!ção Preve!&"v
<onsiste em executar uma série de trabalhos! como trocar pe"as e 7leo!
en%raxar! limpar! etc. se%undo uma pro%rama"#o préDestabelecida! normalmente os
manuais de instru"#o e opera"#o $ue acompanham os e$uipamentos fornecem as
instru"es sobre a manuten"#o preventiva! indicando a periodicidade com $ue
determinados trabalhos devem ser feitos. A manuten"#o preventiva exi%e! acima de
tudo! muita disciplina. J7 as empresas maiores e mais or%ani'adas e conscientes!
dispe de e$uipes pr7prias ou terceiri'adas para os servi"os de manuten"#o
preventiva.
As vanta%ens da manuten"#o preventiva s#o inúmeras5 por exemoplo:
Aumenta a vida útil dos e$uipamentos5
4edu' custos! mesmo a curto pra'o5 Giminui as interrup"es do fluxo produtivo5
<ria uma mentalidade preventiva na empresa5
S pro%ramada para os horários mais convenientes5
elhora a $ualidade dos produtos! por manter condi"es operacionais
dos e$uipamentos.
9.;.;. M!u&e!ção Pre%"&"v
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<onsiste em monitorar certos par;metros ou condi"es de e$uipamentos e
instala"es de modo a antecipar a identifica"#o de um futuro problema. Assim!
através da análise $uímica do 7leo de corte de uma má$uina ferramenta! podemDse
detectar problemas de des%astes nas ferra%ens de corte. Através da análise de fotos
infravermelhas de um painel elétrico podeDse detectar pontos de supera$uecimentos
$ue lo%o provocariam uma interrup"#o no fornecimento de ener%ia elétrica. @ara
componentes críticos! como o eixo de uma turbina! a monitora"#o das vibra"es é
feita em tempo real! com a utili'a"#o de sensores e softRare específicos $ue
interpretam os dados colhidos! transformandoDos em informa"es %erenciáveis. A
manuten"#o preditiva é $uase toda terceiri'ada! pois necessita de tecnolo%ia
específica! $ue poucas empresas podem fornecer.
9.;.. M!u&e!ção Pro%u&"v To&l
Giferentemente dos casos vistos anteriormente! a manuten"#o produtiva total
E@F! vai bem além de uma forma de se fa'er manuten"#o. S muito mais uma
filosofia %erencial! atuando na forma or%ani'acional! no comportamento das
pessoas! na forma com $ue tratam os problemas! n#o s7 os de manuten"#o! mas
todos os diretamente li%ados ao processo produtivo.
A manuten"#o produtiva total visa atin%ir o $ue se pode chamar de 'ero falha
ou 'ero $uebra. 9sto é! atin%ir uma situa"#o aparentemente impossível! de $uenenhum e$uipamento venha a $uebrar em opera"#o. S uma condi"#o muito difícil de
ser atin%ida! porém n#o impossível. =oi desenvolvida no Uap#o na década de H0! a
partir de conceitos desenvolvidos nos (stados /nidos! e se espalhou pelo mundo
todo! no Krasil várias empresas já implantaram.
A @ ap7iaDse em tr&s princípios fundamentais! a saber:
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Mel<or" %) (e))o). Jem o desenvolvimento! prepara"#o e de
um estímulo das pessoas tornaDse praticamente impossível atin%ir um
nível ade$uado de aplica"#o da filosofia @. odos os pro%ramas
iniciamDse com a capacita"#o do pessoal! com o objetivo de se
alcan"ar a multifuncional idade.
Mel<or" %o) e+u"('e!&o). Gepois das pessoas! os e$uipamentos
constituem o maior recurso de uma empresa. A teoria da @
advo%a $ue todos os e$uipamentos podem e devem ser melhorados!
conse%uindoDse! a partir daí! %randes %anhos de produtividade. S
falso supor $ue uma fábrica! para ser moderna e de alta
produtividade! deve contar com e$uipamentos novos.
=ul"%%e &o&l. A @ é parte inte%rante dos conceitos de
$ualidade total! já t#o difundidos entre n7s. A implanta"#o de um
pro%rama @ deve caminhar paralelamente 2 implanta"#o de um
pro%rama de melhoria da $ualidade e da produtividade.
9.. A) Se") r!%e) Per%)
@ara aumentar a produtividade dos e$uipamentos e! conse$uentemente! detoda a empresa! a @ recomenda o ata$ue 2s denominadas seis %randes perdas.
Per% 1 – =ue>r). rataDse da $uantidade de itens $ue deixa de ser
produ'ida por$ue a má$uina $uebrou. S a mais conhecida e a mais
facilmente calculada. Geve ser combatida com a manuten"#o
preventiva efica'.
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Per% 5 – A?u)&e) @)e&u(. S a $uantidade de itens $ue deixa de ser
produ'ida por$ue a má$uina estava sendo preparada eou ajustada
para a fabrica"#o de um novo item. Geve ser combatida com técnicas
de redu"#o de setup Etrocas rápidasF.
As perdas ) e C definem a disponibilidade ? ou índice de disponibilidade
E9GF ? do e$uipamento. Assim! temos:
9G O
G
Onde:
O ? tempo de opera"#o
G ? tempo total disponível
Valem as se%uintes rela"es:
G disponibilidade possível EtF ? paradas pro%ramadas EtF
O G ? paradas por $uebras e por ajustes EtF
ou:
O G ? Eperda ) 1 perda CF
(xemplo:
<alcular o índice de disponibilidade de uma impressora flexo%ráfica! no
m&s de novembro! sabendoDse $ue a empresa trabalha em um único turno de 8
horas dias e $ue o m&s disponha de C0 dias úteis. A empresa concede a seus
colaboradores dois intervalos de ), minutos cada! para o café. (stava prevista para
o m&s de novembro uma manuten"#o preventiva $ue! $uando reali'ada! duraria H
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horas. O processo de impress#o exi%e prepara"#o e ajustes constantes! já $ue a
varia"#o dos produtos é muito %rande. /m levantamento dos re%istros de novembro
mostrou $ue! para a impressora em refer&ncia! foram %astos 0, minutos a título de
prepara"#o e ajustes.
Gisponibilidade possível 8 x C0 )H0h *.H00 minutos
G *.H00 ? EC x ), x C0 1 H x H0F 8.H0 minutos
O 8.H0 ? C, 8.C), minutos
9G 8.C), 0!*,08! ou *,!08L
8.H0
Per% ; – Pe+ue!) (r%)B&e'(o o$"o)o. S a $uantidade de itens
$ue deixa de ser produ'ida em decorr&ncia de pe$uenas paradas no
processo para pe$uenos ajustes! ou por várias ociosidades! como! por
exemplo! bate papo do operador.
Per% – " velo$"%%e. S a $uantidade de itens $ue deixa de ser
produ'ida em decorr&ncia de o e$uipamento esta operando a uma
velocidade mais baixa do $ue a nominal especificada pelo fabricante.
As perdas B e definem a efici&ncia ? ou índice de efici&ncia ? do
e$uipamento! assim! temos:
9( O ? Eperda B 1 perda F
O(xemplo:
<om refer&ncia a impressora flexo%ráfica do exemplo anterior! no m&s de
novembro! os re%istros apontaram as se%uintes perdas:
@e$uenas paradasociosidades )C0 minutos
A velocidade nominal de produ"#o é de )00 eti$uetas por minuto. @orém!
devido a vários fatores! estimouDse $ue a má$uina trabalhou! em média! a uma
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velocidade de 80 eti$uetas por minuto. Geixaram de ser produ'idas C0 eti$uetas por
minuto. A má$uina operou 8.)C, ? )C0 8.0*, minutos em novembro. Assim!
deixaram de ser produ'idas: 8.0*, x C0 eti$uetasmin )H).*00 eti$uetas
<omo a impressora pode e deve produ'ir )00 eti$uetas por minuto! tudo se
passa como se a má$uina estivesse parada por:
)H).*00 eti$uetas ).H)* minutos )00 eti$uetas
Wo%o! o 9( será de:
9( 8.C), ? E)C0 1 ).H)*F H.+H 0!+88B ou +8!8BL8.C), 8.C),
Per% – =ul"%%e "!)&"),&*r". S a $uantidade de itens $ue é
perdida Epara todos os efeitos! é como se eles n#o tivessem sido
produ'idosF por $ualidade insatisfat7ria! $uando o processo já entrou
em re%ime.
Per% 8 – Per%) $o' )&r&Fu(. S a $uantidade de itens $ue é
perdida Epara todos os efeitos! é como se eles n#o tivessem sido
produ'idosF por $uantidade insatisfat7ria! $uando o processo ainda n#o
entrou em re%ime. -o starDup ou por partida! o índice de perda é em
%eral maior.
As perdas , e H definem a $ualidade ? ou índice da $ualidade E9XF do
e$uipamento assim:
9X $uantidade de itens conformes ? Eperda , 1 perda HF
$uantidade de itens conforme
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(xemplo:
A impressora flexo%ráfica é um e$uipamento $ue produ' eti$uetas de alta
$ualidade $uando operando em re%ime. Gurante a partida as perdas por n#o
conformidades s#o um pouco maiores. Wevantamentos estatísticos tem
demonstrados $ue as perdas por $ualidade deficiente s#o5
Xualidade insatisfat7ria Eem re%imeF 0!)0L
Xualidade insatisfat7ria EstartDupF 0!80L
Wo%o! o índice da $ualidade é:
9X ) ? E0!00)0 1 0!0080F 0!**)0 ou **!)0L
9.. Í!%"$e OEE
A denomina"#o O(( E overall e$uipiment effectivenessF é bem mais usada
nos meios de manuten"#o do $ue a abreviatura de sua travdu"#o! $ue poderia sert
(6( Eefici&ncia %lobal do e$uipamentoF. Gessa forma! usaremos também O((! $ue
é definida como:
O(( 9G x 9( x 9X
(xemplo:
<alcular a O(( da impressora flexo%ráfica do exemplo anterior.O(( 0!*,08 x 0!+88B x 0!**)0 0!+C8 ou +!C8L
S bom o número %rande de empresas $ue usam a O(( como um indicador
de produtividade. Xuanto 2 metodolo%ia de seu cálculo! existem formas diversas da
apresentada por n7s! porém todos levam a concluses bem parecidas.
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O cálculo da O(( para um %rande número de e$uipamentos! situa"#o muito
comum! seria exatamente trabalhoso se n#o existissem softRare de manuten"#o! já
bastante populares entre as empresas.
Outra observa"#o $uanto 2 O(( é sua sensibilidade a cada um dos tr&s
índices $ue a compem. Xual$uer desli'e em um deles tem um efeito devastador no
resultado! já $ue será menor $ue o menor dos índices.
9.8. PolG&"$) %e M!u&e!ção
/ma empresa pode definir uma política de manuten"#o com &nfase em vários
aspectos. (ntre eles:
Po)&ur (reve!&"v. (stabelece e implanta um pro%rama de
manuten"#o preventiva em todos os níveis. Através de softRare! terá
condi"es de %erir com precis#o todos os eventos! como troca de
pe"as ap7s certo número de horas de uso! limpe'a etc.
M"or !H'ero %e '4+u"!) $o' 'e!or u&"l"#ção. -#o
sobrecarre%a e$uipamentos! diminui $uebras e aumenta a
confiabilidade.
Tre"!'e!&o %e o(er%ore). J#o treinados para efetuarem pe$uenasmanuten"es de rotina! conforme filosofia da @.
Pro?e&o ro>u)&o. rabalhar com e$uipamentos robustos! isto é!
capa'es de suportar eventuais sobrecar%as de trabalho sem
apresentar defeitos.
M!u&e!">"l"%%e. Optar pela compra de e$uipamentos $ue se
caracteri'em pela facilidade de se efetuarem as manuten"es.
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T'!<o %) e+u"(e) %e '!u&e!ção. rabalhar com fol%a de m#o
de obra de manuten"#o para $ue eventuais ocorr&ncias simult;neas
possam ser prontamente atendidas.
M"or e)&o+ue %e (eç) )o>re))le!&e). <omo no caso anterior!
temDse maior se%uran"a no atendimento.
Re%u!%0!$" %e e+u"('e!&o). @rincipalmente para os críticos!
dispor de reservas $ue possam ser utili'adas imediatamente.
9.. Co!,">"l"%%e
A cada dia dependemos mais das má$uinas! $ue! por mais sofisticadas $ue
sejam! também apresentam falhas ou mesmo $uebram! deixando de operar. J#o
computadores $ue conversam com outros computadores! s#o e$uipamentos
compostos de milhares de e$uipamentos intera%indo entre si! por sua ve' est#o
interli%ados a outros e$uipamentos! e assim por diante. (m muitos casos nossa
se%uran"a! por$ue n#o di'er! nossas vidas! está na depend&ncia de um simples
componente! $ue as ve'es pode custar menos de 4M )0!00. /m exemplo claro
disso! é uma ponte retificadora da fonte de alimenta"#o do computador de um avi#o.
S necessário $ue tais e$uipamentos exer"am a fun"#o para a $ual foramprojetados e! na medida do possível! n#o apresentem falhas ou! na forma como
$ueremos trataDlos! sejam confiáveis! pelo menos durante um certo período de
tempo previamente especificado. A procura de formas de projetos! constru"#o e
opera"#o de sistemas $ue n#o apresentam falhas! ou $ue as apresentam de forma
previsível! levouDnos a desenvolver os conceitos de confiabilidade.
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<onfiabilidade é a probabilidade de $ue um sistema Ee$uipamento!
componente! softRare! pessoa humanaF d& como resposta a$uilo $ue dele se
espera! durante um certo período de tempo e sob certas condi"es. Assim! $uando
entramos em nosso carro e damos a partida! esperamos $ue ele pe%ue. Xuanto
mais ve'es ele pe%ar! em rela"#o ao número de tentativas! mais confiável ele será
Eestamos nos referindo somente a partidaF. Assim! se em ).000 ve'es $ue damos a
partida em nosso carro e ele pe%a **,! di'emos $ue sua confiabilidade é de 0!**,
ou **!,L.
S fácil perceber $ue existe uma estreita rela"#o entre $ualidade e
confiabilidade. Aliás! a confiabilidade é uma das várias dimenses da $ualidade e
sua procura tem levado a produtos de $ualidade cada ve' maior. A fabrica"#o de
produtos críticos! isto é! a$ueles $ue direta ou indiretamente possam colocar em
risco a se%uran"a de pessoas eou instala"es! é cada ve' mais ri%orosa! sempre
procurando aumentar a sua confiabilidade.
Outro conceito $ue será também utili'ado e $ue está intimamente li%ado ao
de confiabilidade é o de ra'#o de falhas E=4F! isto é! a probabilidade de $ue um
sistema Ee$uipamento! componente! pe"a! pessoa humana etc.F n#o d& como
resposta a$uilo $ue dele se espera. Jeria! em nosso exemplo! o carro n#o pe%a.
Jua ra'#o de falhas seria de , falhas em ).000 tentativas! ou seja! ,).000 0!,0L.Onde:
E4Ft confiabilidade do sistema no intervalo de tempo t
E=4Ft ra'#o de falha do sistema no mesmo intervalo de tempo t
A ra'#o de falhas é usualmente definida de duas maneiras:
E=4nF número de falhas ocorridas
número de tentativas efetuadas
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E=4nF número de falhas ocorridas =número de horas de opera"#o G D -O
Onde:
G tempo total disponível
-O tempo n#o operacional
= número de falhas no tempo total disponível
(xemplo:
A fábrica de m7veis (GU-A tem! entre seus e$uipamentos de uso diário! uma
serra circular! considerada um e$uipamento crítico em seu processo produtivo.
Xuando a serra $uebra ou apresenta defeitos! %astaDse em média um dia para o
reparo. -o ano de C00H! a fábrica operou C,, dias! e a serra Eem condi"es normais
é li%ada duas ve'es por dia ? 2s t horas e 2s )B horasF apresentou defeitos , ve'es.
Geterminar a confiabilidade e a ra'#o de falhas da serra em C00H.
Gados do problema:
-úmero de tentativas de li%ar a má$uina C,, x C ? , ,0,
ETip7tese: se a serra apresentar defeito no período da manh#! s7 será li%ada
novamente no período da tarde do dia se%uinte.F
E=4LF ,,0, 0!00** ou 0!**L
E4F )!000 ? 0!00** 0!**0) ou **!0)L
Je a empresa trabalha 8 horasdia! teremos:
G C,, x 8 C.00 horas
-O , x 8 0 horas
E=4nF , falhas , 0!00C, falhashora C.00 ? 0 C.000
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9.6. Te'(o M7%"o E!&re Jl<)
Outro par;metro muito usual nos estudos de confiabilidade é o (= Etempo
médio entre falhasF. Xuando a ra'#o de falhas é constante! o (= é dado pela
se%uinte express#o:
(= ) E=4nF
-o exemplo anterior! o (= é:
(= ) 00 horas! ou ,0 dias 0!00C,
(xemplo:
/m torno <-< altamente confiável opera em dois turnos de 8 horasdia! C,0
dias por ano. -os manuais $ue acompanham a documenta"#o do torno consta uma
afirma"#o de $ue a confiabilidade! levantadas em estudos efetuados em
e$uipamentos semelhantes! é de 0!***. Xual o (= do e$uipamentoN
E=4LF ) ? E4F )!000 ? 0!*** 0!000H
(= ) ).HH+ 0!000H
9sso si%nifica $ue o torno apresenta defeito! em média! ap7s ser li%ado ).HH+
ve'es. Je! por hip7tese! o torno for li%ado ve'es por dia útil! apresentará! emmédia! um defeito a cada )+ dias! ou ) ano e 8 meses.
O (= é também dado por:
(= G ? -O =
(xemplo:
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/m e$uipamento foi testado durante C.000 horas apresentando apresentando
defeitos 8 ve'es. Xual o (=N
(= C.000 C,0 horas 8
9.9. Co!,">"l"%%e %e S")&e'
<onsiderando um sistema como um conjunto de componentes inte%rados
entre si! cada um com sua respectiva confiabilidade! podeDse determinar a
confiabilidade do sistema com o um todo. Os componentes podem estar li%ados de
tr&s formas:
E' )7r"e. Jejam dois componentes! A e K com confiabilidade 4 A e 4K
respectivamente! li%ados em série! conforme a fi%ura *.+. A
confiabilidade do sistema J! 4s é dada por:
Jistema J
=i%ura *.+
Ga estatística sabemos $ue: E=4Fs E=4F A 1 E=4FK D E=4F A x E=4FK! isto é! o
sistema irá falhar $uando A ou K falhar. A express#o acima pode ser escrita na
forma:
) ? 4s E) ? 4 AF 1 E) ? 4KF ? E) ? 4 AF x E) ? 4KF
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% &
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Xue redu'ida fornece: 4s 4 A x 4K! assim! a confiabilidade de um conjunto de
- componentes li%ados em série é o produto de todos eles! dessa forma temos: 4s
4 A x 4K x 4< x ... x 4-
<omo a confiabilidade de cada componente é menor $ue )! a confiabilidade
do sistema diminuirá a medida $ue o número de componentes aumentar.
Ee'(lo.
/m sistema é composto dos sistemas A! K e <! com confiabilidade de!
respectivamente! 0!**8! 0!*8, e 0!**)! li%ados em série. Xual a confiabilidade do
sistemaN
4s E0!**8F x E0!*8,F x E0!**)F 0!*+
E' (rlelo. Jejam dois componentes A e K! com confiabilidade 4 A e
4K! li%ados em paralelo! conforme a fi%ura *.8. A confiabilidade do
sistema J! 4s é dada por:
Jistema J
=i%ura *.8
Ga estatística sabemos $ue: E=4Fs E=4F A x E=4FK! isto é! o sistema irá falhar
$uando A e K falharem. A express#o acima pode ser escrita na forma:
4s ) D E) ? 4 AF x E) ? 4KF
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%
&
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6enerali'ando para - componentes li%ados em paralelo! temos:
4s ) D E) ? 4 AF x E) ? 4KF x E) ? 4cF x ... x E) ? 4-F
<omo a ra'#o de falha E) ? 4YF para $ual$uer componente Y é menor do $ue
)! a confiabilidade do sistema aumentará a medida $ue aumentar o número de
componentes li%ados em paralelo.
Ee'(lo.
r&s componentes A! K e < com confiabilidade de! respectivamente! 0!*8+!
0!** e 0!*+H s#o li%ados em paralelo. Xual a confiabilidade do sistemaN
4s ) D E) ?0!*8+F x E) ?0!**F x E) ?0!*+HF
4s ) ? 0!00000C 0!*****8
E' )7r"e e e' (rlelo @M")&o. Jejam tr&s componentes EA! K e <F!
com confiabilidades 4 A! 4K e 4c! respectivamente! li%ados conforme a
fi%ura *.*. a confiabilidade do sistema J! 4s é dada por:
4s ) ? E) ? 4 A x 4KF x E) ? 4cF
Jistema
=i%ura *.*
Ee'(lo.
<inco componentes EA! K! <! G e (F! com confiabilidade de! respectivamente!
0!**)! 0!*88! 0!*H e 0!**0! est#o li%ados conforme fi%ura a se%uir. Geterminar a
confiabilidade do sistema.
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% &
C
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Jistema
K e < est#o em série! achandoDse a confiabilidade e$uivalente a eles temos!
($)! dessa forma o sistema ficará:
Jistema
A%ora temos ($) em paralelo com G! podemos achar a confiabilidade
e$uivalente entre eles. Gessa forma temos:
Jistema
O sistema tem a%ora A em série com ($C! lo%o! encontrandoDse a
confiabilidade entre eles o sistema ficará:
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& C
'
E
($)
'
E
($C%
E
1!
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Jistema
Gessa forma! fica bem simples determinar a confiabilidade do sistema! basta
a%ora achar a confiabilidade de um sistema em paralelo. A confiabilidade do sistema
será:
4s ) ? E) ? 0!**0F x E) ? 0!**0F 0!****
9.1 E)&r&7g") %e Au'e!&o % Co!,">"l"%%e
Várias estraté%ias s#o utili'adas no sentido de aumentar a confiabilidade de
sistemas. @or exemplo:
anuten"#o preventiva5
anuten"#o preditiva5
anuten"#o produtiva total5
ransporte se%uro5
Jubstitui"#o de componentes ap7s predeterminado tempo de uso5
4edund;ncia Ee$uipamento satandDbZF5
elhoria de projetos5
@rojeto robusto5
Giminui"#o do número de componentes5
elhoria de técnicas de produ"#o5
elhoria da $ualidade.
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($C
E
1!"
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Eer$G$"o)
). Até a década de 80 a indústria da maioria dos países ocidentais tinham um
objetivo bem definido. Xual era esse objetivoN
C. Xual diferen"a de posicionamento or%ani'acional da manuten"#o nas décadas
de: B0! 0! ,0! H0! +0! 80 até os dias atuaisN
B. Vinte e$uipamentos foram testados durante )00 horas! sendo $ue tr&s
apresentaram defeitos! sendo o primeiro ap7s )0 horas! o se%undo ap7s horas e
o terceiro ap7s *0 horas. Xual o (=N
. Getermine a confiabilidade do sistema a se%uir:
Jistema
=i%ura *.)0
4A 0!*00! 4K 0!*B0! 4< 0!8B8! 4G 0!***! 4( 0!88*
,. /m componente eletr3nico tem uma ra'#o de falha de 0!0* por C00 horas.<alcule a confiabilidade do e$uipamento! com base nos se%uintes dados:
aF ).,00 horas de opera"#obF B.000 horas de opera"#ocF no intervalo de ),0 e ,,0 horas de opera"#o
H. /m %asoduto dispe de )00 compressores! com (= de anos. Getermine aconfiabilidade de um compressor nas se%uites situa"es:
aF em seu primeiro ano de atua"#o.bF em $uatro anos e meio de opera"#o.
A
E
C
&
'
1!1