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TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO 348

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO - Paraná · fe adm. prod. materiais 3 adm. financ. orÇamentÁria 2 comportamento organizacional 2 contabilidade 2 elaboraÇÃo e analise projetos

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TÉCNICO

EM

ADMINISTRAÇÃO

INTEGRADO

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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes doconhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferenteslinguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar asmudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa as funções de apoioadministrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentosadministrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciaisde pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte àsoperações organizacionais.

Sempre que precisamos realizar um estudo, recorremos aos instrumentosnecessários para o desenvolvimento correto de tal atividade. Da mesma forma,precisamos de instrumentos que sirvam de apoio ao aprendizado dos alunos. Estesdevem consistir num grupo de metodologias e procedimentos para fornecer dadosque possibilitem o mesmo a formular seu saber, bem como avaliar as consequênciasprofissionais, sociais e ambientais de uma ação proposta e identificar quais seriamas alternativas possíveis a esta ação.

O conhecimento leva a execução da prática profissional com excelência quedeve ser uma regra e não uma exceção. Por isso, o Técnico em administração devedesenvolver novas competências e habilidades para sua atuação profissional com afinalidade específica de alterar a realidade da relação organização e colaborador, emface das novas necessidades profissionais, bem como colaborar e promover odesenvolvimento organizacional.

Com a função de orientar os alunos a atuarem na área administrativa aampliar seus conhecimentos como resposta ao exigente mercado do trabalho. OCurso Técnico em administração aborda os principais assuntos que norteiam a áreaadministrativa e oferece de forma clara e objetiva o instrumental necessário, poishoje as empresas exigem a polivalência de seus colaborados com uma visãomultifuncional, necessária a todo profissional. O curso compreende as competênciasprofissionais, tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os fundamentos científicose humanísticos necessários ao desempenho profissional do técnico emAdministração.

Sendo assim, o objetivo deste curso é levar ao aluno os temas de sumaimportância para seu desenvolvimento profissional levando-o a desenvolver eaprimorar seu conhecimento através das disciplinas específicas, a fim de auxiliá-lona aquisição e formulação do conhecimento sistematizado dentro das expectativasdos conteúdos abordados.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – ENS. FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONALRua Guaporé n.º 2425 Tel/Fax.(0xx44)3423-6311 N.R.E.: Paranavaí

C.E.P. - 87.705-120 - Paranavaí - Paraná.Email: [email protected] / Site: www.pvaparanavai.seed.pr.gov.br

MATRIZ CURRICULAR DO TÉCNICO EM ADMINTRAÇÃO

NRE: 22 - PARANAVAÍ MUNICÍPIO: 1860 - PARANAVAÍESTABELECIMENTO: 00013 – COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - EFMNP ENDEREÇO: R.GUAPORÉ, 2425 – JD. A. AEROPORTO CEP: 8705-120 PARANAVA-PRFONE: ((044) 3423-6311ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 0943 -TÉC. EM ADMINISTRAÇÃO INT ET G TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010FORMA: GRADATIVA MÓDULO: 40 SEMANAS

SÉRIESDISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º

BNC ARTE 2BIOLOGIA 3 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2FILOSOFIA 2 2 2 2FÍSICA 2 2GEOGRAFIA 2 2HISTÓRIA 2 2LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 3 2MATEMÁTICA 2 2 3 2QUÍMICA 2 2SOCIOLOGIA 2 2 2 2

BNC SUB-TOTAL 16 18 17 14PD L.E.M. – INGLÊS 2 2PD SUB-TOTAL 2 2FE ADM. PROD. MATERIAIS 3

ADM. FINANC. ORÇAMENTÁRIA 2COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 2CONTABILIDADE 2ELABORAÇÃO E ANALISE PROJETOS 2GESTÃO DE PESSOAS 3INFORMÁTICA 2 2INTRODUÇÃO A ECONOMIA 3MARKETING 2NOÇÕES DE DIREITO E LEG. SOC. TRAB. 3ORGANIZAÇÃO SISTEMAS E MÉTODOS 2TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 3

FE SUB TOTAL 9 7 6 9 TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM LDB N. 9394/96

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

APRESENTAÇÃO

Considera-se a arte em suas dimensões de criação, apreciação comunicação,constituindo-se em um espaço de reflexão e diálogo.

A arte visa destacar os aspectos essenciais da criação e percepção estéticados educandos.

A Arte estimula o educando a perceber, compreender relacionar taissignificados. A arte inclui modos de interação e se concretiza em múltiplas sínteses.Ao aprender a arte o educando poderá integrar os múltiplos sentidos presentes nadimensão do concreto e do virtual, do sonho e da realidade, sendo esta integraçãona construção da identidade e consciência podendo assim compreender melhor suainserção e participação na sociedade.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos, bem como a música Lei 11769/08 e História doParaná.

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA

Desenvolver no educando o conhecimento das linguagens: artes visuais,danças, música e teatro em diferentes tempos históricos, utilizando ferramentastecnológicas variadas.

OBJETIVOS

Desenvolver seu conhecimento estético e competência artística nas diversaslinguagens da Arte, produzindo trabalhos pessoais e grupais como para quepossa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo sobre osbens artísticos de distintos povos e culturas produzidos o longo da história ena contemporaneidade.

Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística. Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico

contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendoobservar as produções.

CONTEÚDOS – 2ª SÉRIE

Artes Visuais Revisão da história da Arte (Pré-história ao Realismo); Movimento da Arte nos séculos XIX e XX; Movimento Modernista no Brasil;

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Arte Paranaense; Dança; Musica; Teatro;

METODOLOGIA

A metodologia adotada tem como básica o incentivo à pesquisa e à autonomiapara busca do conhecimento.

A metodologia utilizada pelo professor tem como eixo básico a relação teórico-prática. Assim, a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, além deoutras estratégias de ensino como seminários, palestras, visitas, projetos, pesquisasbibliográficas em livros, internet, releituras de obras, utilização de programasgráficos e apreciação de espetáculos artísticos.

AVALIAÇÃO

A Avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser a referência doprofessor para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos, processual porpertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O planejamento deve serconstantemente redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre odesenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos alunos.

Portanto o conhecimento que o aluno possui deve ser socializado entre oscolegas de sala e ao mesmo tempo é a referência para o professor proporabordagens diferenciadas. Por exemplo, o conteúdo a ser trabalhado com o alunoque possui um conhecimento, técnica ou habilidade deve servir para que ele possaampliá-lo e principalmente sistematiza-lo, já o aluno que não conhece esse conteúdodeve ser iniciado na sua aprendizagem.

Para possibilitar essa avaliação individual e coletiva, é necessário utilizarvários instrumentos de avaliação individual e coletiva, é necessário utilizar váriosinstrumentos de avaliação, como o diagnóstico inicial, durante o percurso final doaluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisar, provas teóricas e práticas, entreoutras.

BIBLIOGRAFIA

ARGAN, G. C. Arte e crítica de arte. Lisboa: Estampa, 1988.BARBOSA, A. M. Arte – educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997.FERRAZ, Maria Heloísa Correa de Toledo. Metodologia do Ensino da Arte.OSTROWER. Universo da Arte.PROENÇA, Graça. História da Arte.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

Atualmente faz-se necessário compreender relação entre a Ciência,Tecnologia e Sociedade, visando ampliar as possibilidades de compreensão eparticipação efetiva nesse mundo. A disciplina de Biologia tem como objeto deestudo o fenômeno da VIDA.A preocupação com a discrição dos seres vivos e dosfenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções de mundo e de seupapel enquanto parte deste mundo.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção dasdiferentes concepções sobre fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino,buscaram-se na História das Ciências contextos históricos nas quais pressõesreligiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituaisno modo como o homem passou a compreender a natureza.

O conhecimento do campo da Biologia deve-se subsidiar a análise e reflexãode questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento ao aproveitamentode recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensaintervenção humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dosecossistemas dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vidase processa.

Assim os conhecimentos apresentados pela disciplina Biologia no ensinomédio, representam os modelos teóricos elaborados no esforço para levar o aluno acompreensão da natureza viva e dos diferentes sistemas explicativos, a composiçãoentre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivaspara tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionado ede se transformar, bem como reconhecer que o conhecimento científico pode serproduto de longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não podeser considerado absoluto e acabado.

Mais que inserir conteúdos atualizados cabe ao professor trabalhar as grandesteorias da Biologia incorporando informações a cerca das novas descobertas aolongo de toda vida. De posse desses conceitos centrais e aptos a buscar novosconhecimentos, os alunos terão condições de se inserir no mundo em que vive, emconstante transformação e refletir sobre ele.

Assumindo o ensino de Biologia como meio para transformar os estudantes e,por conseguinte, a sociedade, cabe a nós professores de Biologia com o entusiasmoe criatividade, estabelecer conexões com outras disciplinas sobre problemas da vidados alunos, bem como a cultura Afro-Brasileira e Africanae a Educação Ambiental,contextualizando os conceitos na Biologia na realidade. Mostrando que a Biologiaestá presente no nosso dia-a-dia e influencia diretamente as nossas tomadas dedecisões. Portanto, o estudo dessa ciência requer uma postura mais crítica, paraque possamos entender os processos biológicos numa busca constante decompreender o fenômeno “VIDA”.

Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foi identificada osmarcos conceituais da construção do pensamento biológico a partir dos quais foramestabelecidos os conteúdos estruturantes. Esses conteúdos apontam como aBiologia se constitui como conhecimento, e como esta tem influenciado naconstrução de uma concepção de mundo contribuindo para que se possamcompreender as implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais queenvolvam a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.

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A classificação dos seres vivos é uma tentativa de compreender toda umadiversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies extintas e existentes.

Compreendendo a estrutura básica que organiza e determina o funcionamentode cada ser vivo, o aluno poderá compreender as relações existentes entre estes eseus habitats e compreender as relações ecológicas existentes entre os diferentesgrupos.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seresvivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar oorganismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas decada função biológica, numa visão microscópica do mundo atual. Assim, osmecanismos biológicos explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivosfuncionam.

A diversidade das espécies de seres vivos que habitam o planeta terra édenominada biodiversidade, tendo como papel fundamental atuar nos processosessenciais à vida através da manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Assim, aBiodiversidade propiciará ao aluno uma reflexão sobre os princípios que governam avida animal no planeta, levando-o a entender que o seu futuro e de todas asespécies está condicionado às diferentes formas de apropriação que se fazem danatureza.

Em se tratando dos avanços biotecnológicos,se faz necessário uma discussãovoltada para as implicações éticas e morais na sociedade e a responsabilidade epostura perante as questões que envolvem a vida e a saúde da humanidade.

Atualmente surgem grandes possibilidades onde o conhecimento científico e odomínio de técnicas de manipulação do gene e do DNA, permitem aos cientistasinterferirem diretamente na vida de todos os seres vivos. Sendo assim, é precisodiscutir enfatizando os limites para estes avanços, uma vez que não se pode aindaprever as consequências à humanidade.

Estes conteúdos foram estabelecidos buscando-se sua historicidade daconstrução do pensamento científico e o caráter transitório do conhecimentoelaborado.Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimentosproduzidos pelo desenvolvimento do homem e determinada pelas necessidadesmateriais deste em cada momento histórico.

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, de acordocom a lei 11.645/08 e Educação Ambiental, de acordo com a lei 9.795/99, Decreto nº4201/02, em seu artigo 2º afirma: “A Educação Ambiental é um componenteessencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente de formaarticulada em todos os níveis e modalidades do processo educativo em caráterformal e não informal”, e estará contemplada nos conteúdos curriculares nadisciplina de Biologia. Estes temas poderão ser abordados constantemente, quandose fizer necessário e/ou oportuno, uma vez que o referido assunto é vivenciado nodia-a-dia da sociedade.Os desafios educacionais contemporâneos (educação ambiental, educação fiscal,drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade.

Carga horária total: 200 h/a - 167 h

EMENTA

A Biologia é um ramo do conhecimento que exerce grande fascínio em todosque nela se aprofundam, pois tenta explicar os fenômenos ligados à vida e à sua

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origem. Inicialmente, a biologia tinha um caráter mais contemplativo e descritivo danatureza, no entanto, hoje, os diversos avanços tecnológicos têm permitido umestudo mais investigativo e detalhado dos seres vivos e dos processos biológicos.Portanto o estudo: Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos.Reino Monera, Protista, Fungos, Plantae e Animalia. A Ciência no decorrer dahistoria da humanidade: pesquisa cientifica, avanços científicos e tecnológicos,ciências e transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimentohumano, social, politico e econômico. Epidemiologia. Saúde Publica e Escolar.Orientação Sexual: embriologia, formação humana, medidas preventivas. No entantoé um campo interdisciplinar que envolve aspectos biológicos e sociais da origem,desenvolvimento e perspectivas da humanidade.

OBJETIVOS GERAIS

Reconhecer a importância do estudo da Biologia como forma decompreender melhor o mundo que nos cerca.

Valorizar a aplicação do método científico no estudo dos fenômenosbiológicos.

Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorarseus conhecimentos na disciplina.

Aplicar os conhecimentos e hábitos adquiridos no estudo da Biologia em suavida para preservar a saúde, com consequente melhoria da qualidade devida.

Analisar as implicações sócio-políticas, culturais e econômicas dodesenvolvimento científico e tecnológico, seus alcances e suas limitações.

Aprofundar-se nos conteúdos que conduzam ao processo de educação emsaúde, pessoal e ambiental.

Ampliar os conhecimentos biológicos frente às últimas descobertas. Desenvolver uma ética científica. Reconhecer a relevância dos conhecimentos relativos às Ciências. Biológicas nos avanços biotecnológicos. Desenvolver hábitos de trabalho em equipe e responsabilidade na realização

de tarefas. Desenvolver a capacidade de lidar com materiais de laboratório e

computadores. Desenvolver a integração: convergência de esforços, criatividade, senso

crítico e participação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - - 3ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS,BIODIVERSIDADE E AS IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NOFENÔMENO VIDA

Revestimento, sustentação e locomoção.

Coordenação, integração (mecanismos hormonais).

Nutrição e digestão.

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Excreção e asmorregulação.

Reprodução.

Classificação dos seres vivos.

Vírus um caso à parte

Reino Monera.

Reino Protista.

Reino Funji.

Reino Plantae.

Reino Animália filos NematodaMollusca e Annelida.

Reino Animália filosArthropoda e Echinodermata.

Filo Chordata: Protochordata.

Filo Chordata: Euchordata.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS,BIODIVERSIDADE E AS IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NOFENÔMENO VIDA

Os fundamentos da Genética.

Os experimentos de Mendel e diibridismo.

Os alelos múltiplos e as tipagens sanguíneas.

A interação gênica e a pleiotropia.

A vinculação gênica e ou linkage.

Herança e sexo.

Genética de Populações.

As aberrações cromossômicas.

Genética hoje: aplicações.

A origem da vida.

As teorias da evolução.

As eras geológicas, o surgimento e a evolução da espécie humana.

Introdução ao estudo da ecologia.

As comunidades.

Os ecossistemas.

A dinâmica da vida nos ecossistemas.

A poluição.

Significado das siglas.

METODOLOGIA

É necessária a contextualização de conceitos para que o aluno perceba eidentifiqueas informações em sua vida, refletindo sobre a realidade de forma global,na qual os seres vivos estão inseridos, através de textos informativos e científicos,com uma grande variedade de fontes bibliográficas, aulas expositivas dialogadas,

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debates, palestras, aulas práticas nos laboratórios de Informática e de Ciências erelatórios.

Nas aulas de Biologia muitos recursos metodológicos podem e deve serutilizada para possibilitar a participação e aprendizagem do aluno como a auladialogada, a leitura, a escrita, as aulas práticas, o uso de imagens (transparências,fotos, vídeo) o estudo do meio (praias, parques, rios, hortas, etc.) jogos didáticos emuitos outros recursos.

AVALIAÇAO

A avaliação na Biologia pode servir de ferramenta para autocrítica doeducador, permitindo melhor visão para intervir e reformular os processos deaprendizagem, quanto ao aluno tomará ciência de sua aprendizagem podendoprovidenciar as mudanças necessárias.A necessidade e o prazer superamobstáculos e transformam as maneiras de agir, ver e sentir o mundo, para além dosâmbitos escolares.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, W. Biologia em foco. São Paulo, FTD, 2005.CESAR E SEJAR, Biologia, Scipione, 2003.JUNQUEIRA, BiologiaCelular, Editora

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINADE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Educação Física está embasada numa construção históricasocialmente construída.

Segundo as diretrizes curriculares da Educação Física versão preliminarjulho/2006 que faz uma crítica referente aos parâmetros curriculares nacionais, quehá uma descentralização dos conhecimentos historicamente construídos, ao proportemas amplos que desviam a importância dos conhecimentos próprios de cadaconteúdo de tradição da Educação Física, sendo os parâmetros uma propostaconfusa e acrítica com uma redação aparentemente progressista. A necessidade decontextualizar a Educação Física no universo das metodologias está associada àquestão da formação de professores de modo geral e esta, por sua vez, deve estararticulada com a analise do papel da educação na sociedade.

Faz-se necessário entender a importância da Educação Física no contexto geralda educação, ou seja, articulada no processo ensino-aprendizagem, que leva areflexão do que é o verdadeiro ensino da Educação Física nas escolas. De acordocom a proposta preliminar que traz em seu encaminhamento metodológico estudosque direcionam todo processo a ser utilizada na Educação Física será adotada ametodologia crítico-superadora.

È de reconhecimento geral que oportunidades de movimento, adequadas àscaracterísticas e necessidades do aluno, são fundamentais para seudesenvolvimento. È necessário especificar que o conceito de movimento, nessesentido, implica muito mais do que o deslocamento do corpo e dos membrosproduzidos como uma consequência do padrão espaço-temporal da contraçãomuscular. È através do movimento que o ser humano se relaciona com o meioambiente para alcançar seus objetivos. Comunicando-se, expressando seusconhecimentos e sua criatividade, por meio do movimento, o ser humano interagecom o meio físico e social, aprendendo sobre si mesmo e sobre os outros.

Nesse sentido, a Educação Física como parte da cultura humana constitui-senuma área de conhecimento que estuda e atua sobre um conjunto de manifestaçõesda cultura corporal de movimento criada pelo ser humano ao longo da história,sendo fundamental para o pleno desenvolvimento do educando. Nessa perspectiva,não se pode esquecer das necessidades do enfrentamento dos DesafiosEducacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação Fiscal, Drogas eSexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculos do dia-dia, bemcomo, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena - Lei11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e a oportunidade,perante os alunos.

Carga horária total: 320 h/a - 267 h

EMENTA:

Esporte, cultura corporal, educação pelo movimento, ginástica, corpomovimento e saúde, cultura afro, cultura indígena, educação fiscal, qualidade devida e meio ambiente.

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OBETIVOS GERAIS

Trabalhar com o educando os conteúdos historicamente construídos quepropicie uma ampliação do acervo motor e aperfeiçoamento e umaconscientização da importância da Educação Física para a formação plena docidadão como um todo.

Compreender a aplicabilidade dos conhecimentos da Educação Física nocotidiano social e no processo educacional e profissional do técnico eminformática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: música lei nº 11769/08, capoeira

(Afro-Indígena). 1ºsSocorros. Qualidade de vida e meio ambiente: (caminhada, benefíciosda

atividade física). Educação pelo movimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal, ginástica laboral. Corpo / Movimento e Saúde: dança. Qualidade de vida e meio. Alimentação e atividade física Educação pelo movimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: dança de rua (música lei 11.769/08) Qualidade de vida e meio ambiente. Atividade física em academias e o uso de anabolizantes Educação pelo movimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: dança de rua (música lei 11.769/08) Qualidade de vida e meio ambiente.

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Atividade física em academias e o uso de anabolizantes Educação pelo movimento.

METODOLOGIA

A metodologia sugerida pela proposta preliminar está embasada nametodologia critica- superadora preconizada por alguns autores que entendem queatravés desta metodologia os alunos participarão das aulas práticas e teóricas comuma formação consciente, corporal e social que contribui para a formação docidadão.

A metodologia da Educação Física devera estar fundamentada na produção deconhecimentos, ter conteúdos concretos, vivenciados dentro da realidade social,respeitando seus interesses, sua maturação e sua experiência anteriormenteadquirida.

AVALIAÇÃO

Segundo estudos por várias correntes progressistas da educação a avaliaçãodiagnostica é a mais indicada, sendo a mesma um processo contínuo, permanente ecumulativa, onde o professor organizará e reorganizará o trabalho visando àsdiversas manifestações corporais historicamente construídas levando os alunos arefletirem e se posicionarem criticamente perante a sociedade. A avaliação serárealizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentosdiversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas noprojeto pedagógico da escola, sendo realizada no mínimo duas avaliações porconteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

Diretrizes curriculares de Educação Física, versão preliminar julho-2006 COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo. Cortez, 1992.DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao livroTécnico, 1981.HOFFAMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1998.

Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 29 ed Porto Alegre: Mediação, 2000

LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo. Cortez,2005.

FREIRE, J.B. Educação Física de corpo inteiro. Scipione, 1989. SOARES, C.L. TAFFAREL, C.N.Z VARJAL, E. CASTELLANI FILHO, L. ESCOBAR, M.O. BRACHT, V.Metodologia de ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.VALADARES & ARAÚJO, S. & R. Coleção Educação Física no cotidiano Escolar. Volumes: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Fapi. Belo Horizonte, 2002.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados nodecorrer de sua longa história, os quais por sua vez devidamente utilizados geramdiscussões promissoras e criativas que desencadeiam ações e transformações.Sendo por essa razão que eles permanecem atuais. Na atual polêmica mundial ebrasileira acerca dos possíveis valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos,a disciplina de filosofia pretende provocar o despertar da consciência de ensinar apensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, escrever eavaliar filosoficamente, sem fórmulas a serem reproduzidas. Com isso a filosofia temum espaço a ocupar e uma rica contribuição a oferecer no Ensino Médio.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer as necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia a dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

Carga horária total: 320 h/a - 267h

EMENTA

Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimentohumano. O Estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas domundo contemporâneo científico.

OBETIVOS GERAIS

Conscientizar o aluno da importância de se descobrir um novo saber que opinapor questionamentos, conceitos e categorias de pensamento, que buscaarticular a totalidade espaço temporal e sócio histórica em que se dá opensamento e a experiência humana. O aluno deve descobrir o que é filosofiafazendo filosofia.

Viabilizar interfaces com as disciplinas para a compreensão do mundo dalinguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

Possibilitar aos estudantes o acesso ao saber filosófico produzidohistoricamente como fundamento do pensamento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

MITO E FILOSOFIA: Ordem e Desordem Saber Mítico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do Mito. Diferenciação em relação ao senso comum e o

conhecimento religioso;

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O que é Filosofia? TEORIA DO CONHECIMENTO:

Possibilidade do Conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2ª SÉRIE

ÉTICA Ética e moral; Pluralidade ética; O que é ética? Ética e Violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

FILOSOFIA POLÍTICA Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

FILOSOFIA DA CIÊNCIA: Concepções da ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética.

ESTÉTICA:

Natureza da Arte; Estética como ramo da Filosofia; Filosofia e Arte; Categorias estéticas – Feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

etc; Estética e sociedade; Arte de Elite e popular; Papel do cinema, das imagens, das letras, da música nas artes;

expressões culturais, artísticas, religiosas no Brasil influenciadas pelasculturas européias, norte-americana, afro e indígena.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

MITO E FILOSOFIA; TEORIA DO CONHECIMENTO; ÉTICA; FILOSOFIA POLÍTICA;FILOSOFIA DA CIÊNCIA; ESTÉTICA.

Obs: No 4º ano do Curso Técnico em Administração os conteúdos trabalhadosdurante o ano serão os mesmos dos três anos anteriores. Será feita uma abordagemdos conteúdos estruturantes com ênfase nas leituras dos textos filosóficos.

METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada na aula de filosofia se divide em quatro momentos:A sensibilização, A problematização, A investigação e a criação de conceitos. Asensibilização deve acontecer por meio do assunto ou tema relevante. O tema poderser retirado d uma figura, filme ou documento.

O segundo passo é a problematização desse tema. Levantar questionamentos,perguntas em relação ao tema proposto. A investigação se dá no momento em queos questionamentos e perguntas foram levantados.Após o tema ser problematizado,investigado vem o momento da criação do conceito. É uma nova postura em relaçãoao assunto que foi estudado, criar uma nova ideia, rever antigos conceitos edescobrir uma nova forma de ver o conceito anterior.

O ensino de Filosofia deve ser através de atividades investigativas individuais ecoletivas que organizem o oriente o debate filosófico, se tornado dinâmico eparticipativo.

O professor deve ter a preocupação de não ser superficial e de dosar arealização de todo o processo de ensino desenvolvido, desde a sensibilização parao problema, passando pelo o estudo de textos filosóficos, até a elaboração deconceitos, para que se efetive a reflexão filosófica.

AVALIAÇÃO

O critério de avaliação está dentro do processo da experiência filosófica.Filosofia se aprender fazendo por isso é diagnóstica sua função avaliativa. Asavaliações devem ser de caráter, reflexivo que leve o aluno a pensar não somentenas respostas, mas também nas perguntas que foram formuladas. Seminários,debates, leitura de textos e pesquisas fazem parte da avaliação. Ao avaliar oprofessor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que nãoconcorde com elas, pois o que está em jogo é capacidade dele de argumentar e deidentificar os limites de suas posições, assumindo uma nova postura mediante aformulação de seus próprios conceitos, dinamizando sua visão de mundo comocidadão do universo.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

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SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: Filosofia. São Paulo, FTD, 1995.CABALLERO, Alexandre. A Filosofia através dos textos. São Paulo: Curtrix, 1988.GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Romance da História a filosofia São Paulo:Cia. das Letras, 1995.RUSSEL, Bertrand. História do Pensamento Ocidental. Rio de Janeiro: Ediouro,2001.ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo. Martins Fontes, 2000.Livro Didático Público – Organização por professores do Paraná.Site: www.diadiaeducacao.pr.gov.brBiblioteca do professor.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Física incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um conhecimento quepermite elaborar modelos de evolução cósmica, investiga os mistérios do mundosub-microscópio, das partículas que compõe a matéria, ao mesmo tempo, quepermite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais produtos etecnologias.

Espera-se que o ensino de Física, no Curso Profissionalizante Técnico emAdministração, contribua para a formação de uma cultura científica efetiva quepermita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturaissituando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte daprópria natureza em transformação. Para tanto, é essencial que o conhecimentofísico seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua transformaçãoe associado com as outras formas de expressão e produção humanas.

É necessário também que essa cultura em física inclua a compreensão doconjunto de equipamentos e procedimentos técnicos ou tecnológicos do cotidianodoméstico, social e profissional.Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado daFísica promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensãodinâmica do universo.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer as necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneo: História e Cultura Afro-Brasileira,Africana e Indígena conforme Lei nº11.645/08 – conteúdo: Texto Informativo ediscussão em grupo. – Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescenteLei 11.525/07 – conteúdo: Pesquisa e apresentação dos dados coletados. –Educação Ambiental – Lei nº9.795/99, Dec.nº4.20l/02 – conteúdo: Texto Informativoe apresentação dos tópicos abordados.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA

Conhecimento científico e espontâneo da natureza: Física, evolução histórica,e contribuições para o mundo moderno, através da mecânica: o movimento e suasleis; Energia; Formas, conservação e transformações; Óptica; Eletromagnetismo;circuitos elétricos: Física moderna.

OBJETIVOS GERAIS

Buscar uma maior integração entre o conteúdo científico e a prática social euma melhor compreensão dos assuntos ministrados, para que ocorramodificação do indivíduo, dando-lhe a oportunidade de acumular oconhecimento técnico científico.

Ampliar os conhecimentos que possibilitem ao aluno condições de tomardecisões, enquanto indivíduo e cidadão de acordo com sua faixa etária e gruposocial.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

INTRODUÇÃO: O que é física? Para que serve o estudo da física. Grandezas físicas e unidades . Algarismos significativos. Notação científica. – medidas de intervalos de tempo. Medidas de comprimento.

DESCRIÇÃO DE MOVIMENTOS: Movimento e repouso. Partícula ou ponto material. Trajetória. Posição ao longo de uma trajetória. Corpo extenso. Referencial. Velocidade média. Velocidade instantânea. Aceleração média. Movimento acelerado e retardado.

MOVIMENTO UNIFORME: Função horária do MU Gráficos do movimento uniforme.

MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO: Funções horárias do MUV. Equação de Torricelli. Gráficos do MUV Propriedades dos gráficos horários.

LEIS DE NEWTON: Noção de força. Força resultante. equilíbrio. Primeira lei de Newton ou princípio da inércia. Referencial inercial. Segunda lei de Newton ou princípio Fundamental da dinâmica (pfd). Peso e massa. Unidades. Terceira lei de Newton ou princípio da ação e reação. Força de tração.

ENERGIA, TRABALHO E POTÊNCIA: Trabalho de uma força constante. Trabalho da força peso. Propriedades do gráfico fx d. Potência.

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA: Teorema da energia cinética.

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Energia potencial. Energia potencial gravitacional. Energia potencial elástica. Energia mecânica. Sistema mecânico conservativo. Força conservativa.

CONSEVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO: Quantidade de movimento. Impulso de uma força. Princípio da conservação da quantidade de movimento.

TERMOLOGIA: Temperatura. –

Equilíbrio térmico. Medida da temperatura. Conversão de escalas termométricas. Escala kelvin.

DILATAÇÃO TÉRMICA: Dilatação linear. Dilatação superficial e volumétrica. Aplicações práticas da dilatação térmica. Dilatação dos líquidos.

CALOR: Equilíbrio térmico. Propagação do calor. Trocas de calor. Cálculo da quantidade de calor sensível. Cálculo da quantidade de calor latente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA: Raio de luz e feixe de luz. Meios ópticos. Fontes de luz. Princípio da propagação retilínea da luz. Eclipses. Sombras.

REFLEXÃO DA LUZ E ESPELHOS PLANOS: Leis da reflexão. Espelhos planos. Campo de um espelho plano. Associação de espelhos planos.

ESPELHOS ESFÉRICOS: Definição e elementos do espelho esférico.

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REFRAÇÃO DA LUZ: Velocidade da luz . Leis da refração. Prisma e dispersão da luz.

LENTES ESFÉRICAS E APLICAÇÕES Definição e classificação. Comportamento óptico das lentes. Correção dos defeitos de visão.

ONDAS: O que é uma onda? Natureza das ondas. Dimensão das ondas. Ondas longitudinais e transversais. Ondas periódicas. Fenômenos ondulatórios.

A ELETRICIDADE ESTÁTICA: As primeiras descobertas. As primeiras explicações. A eletrização por atrito. Eletrização por contato. Eletrização por indução. A carga elétrica elementar (e). A lei de Coulomb.

A TENSÃO ELÉTRICA: O conceito de tensão elétrica ou diferença de potencial (ddp). O potencial elétrico no campo de uma carga pontual. O potencial elétrico no campo de um condutor esférico eletrizado. O elétron-volt. A energia potencial elétrica.

ELETRICIDADE ATMOSFÉRICA. O potencial elétrico da terra. Raio, relâmpago e trovão.

A CORRENTE ELÉTRICA: O conceito de corrente elétrica. Corrente real e corrente convencional. Intensidade de corrente elétrica.

ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA: Tensão elétrica, intensidade de corrente e potência elétrica.

O EFEITO JOULE. RESISTORES: O conceito de resistência elétrica. O que são resistores. A lei de ohm. Circuitos elétricos. Componentes de um circuito, curto-circuito.

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ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES: Associação em série. Associação de resistores em paralelo. Associação mista de resistores.

GERADORES E RECEPTORES: O gerador. Força eletromotriz (fem). O receptor. Força contra-eletromotriz (fcem). Lei de Pouillet dos circuitos elétricos.

CAPACITORES: Capacitor ou condensador. Capacidade ou capacitância elétrica do capacitor. Energia armazenada num capacitor. Capacitor num circuito elétrico.

ELETROMAGNETISMO • OS ÍMÃS: Os pólos de um ímã. Pólo norte e pólo sul de um ímã. Ações entre pólos de ímãs. Inseparabilidade dos pólos de um ímã. Imãs permanentes e ímãs temporários.

O CAMPO MAGNÉTICO DE UM ÍMÃ: As linhas de indução. O campo magnético terrestre. A imantação de uma barra de ferro.

O CAMPO MAGNÉTICO DAS CORRENTES ELÉTRICAS: A regra da mão direita. Campo magnético de uma corrente retilínea. Campo magnético no centro de uma espira circular. Campo magnético no interior de uma bobina longa (solenóide). Mantação por corrente elétrica. O eletroímã.

METODOLOGIA

A partir da experimentação, promover a construção e o desenvolvimento doconhecimento espontâneo da natureza, através da utilização de simuladores para oestudo da Física, como colisões entre corpos, velocidade e aceleração de partículas,forças aplicadas sobe um corpo e de recursos computacionais para montagem degráficos.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Física deverá ser em função dos conteúdostrabalhados, portanto deverá ser contínua e permanente orientando sempre a práticadocente e tendo como participantes ativos dela, professores e alunos.

Deverá fazer parte da avaliação na disciplina de Física registros e observações

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das ações e discussões efetuadas durante os trabalhos individuais e coletivos.Provas escritas, orais individuais e coletivas, relatos de experiências em laboratório,descrevendo no contexto os conhecimentos físicos de forma adequada, pesquisasrealizadas através de jornais, televisão e trabalhos extraclasses.

A recuperação paralela se realizará quando os objetivos propostos não forematingidos, com a retomada dos conteúdos.

REFERÊNCIAS

ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária,1996.BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual,1999.BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora CultrixLtda, 1973.CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo:Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e AffonsoEditores,2000.CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro:Reichmann& Affonso Editores, 2000.CHAVES, A.; SHELLARD, R. C..Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física esua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979.FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia:Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagemhistórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado.USPHALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Riode Janeiro: LTC, 2002.JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio deJaneiro: Guanabara, 1983.KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/Edusp, 1980.LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria daFísica, 2004.MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed.São Paulo: Moderna, 1997.MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In:Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005.MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteirasdo Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras,2004.NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino deCiência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006.

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NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência eEducação, 5(1), 1998, p. 73-81.NEWTON, I.: Principia, Philosophiaenaturalis - principia mathematica. SãoPaulo: Edusp, 1990.OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O .Astronomia e Astrofísica. SãoPaulo: Editora Livraria da Física, 2004.PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In:Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de1998.PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia emuma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. SãoPaulo: Scipione, 1996.RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativametodológica para o ensino de física. In: In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p.374-377.REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da TeoriaEletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982.RESNICK, R.; ROBERT, R.Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978. RIVAL,M. Os grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra,2002.SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressãodo ar e dos líquidos através de experimentos simples. São Paulo: Editora Livraria daFísica, 2005.SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física Auto-Instrutivo para o 2.º grau. In: HAMBURGER, E. W. (org.). Pesquisas sobre oEnsino de Física. São Paulo: Ifusp, 1990.SEARS, F. W.; SALINGER, G. L. Termodinâmica, Teoria Cinética eTermodinâmica Estatística. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1975.SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo. 2ªed. Rio de Janeiro: LTC, 1984.THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Riode Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1994.TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro:Guanabara, 1995.TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio deJaneiro: LTC, 2006.TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Riode Janeiro: LTC, 2006TIPLER, P. A .e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC,2001.VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água.São Paulo: Odysseus, 2003.VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In:Revista Ciência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A.T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atasdo X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

Devemos reportar a importância da Geografia para o saber científico escolarcomo forma de compreender e entender que o espaço em que vivemos vemsofrendo transformações aceleradas produzidas pela ação do homem. Onde essasações provocam mudanças no espaço físico, no campo moral e psicossocial, nasconfigurações espaciais, nas técnicas, nos avanços científicos e em muitos outrossetores da atividade humana. Nessa perspectiva devemos demonstrar ao aluno queele deve se inserir nessa realidade buscando conhecimentos, de modo que ele sesinta preparado para enfrentar essa nova realidade que se renova a cada dia.

Outro ponto importante é a forma em que esse aluno, que detém oconhecimento aprendido possa se posicionar melhor no meio em que vive, e emfunção disso, influir na mudança de uma realidade indexável para uma realidade emque todos os habitantes de um lugar tenham a dignidade de viverem e trabalharemcondignamente e que em seus projetos de vida estejam incluídos a paz, a felicidadea prosperidade econômica, dentro de uma ótica de sustentabilidade ambiental,social e impregnados de valores éticos e morais. Nessa perspectiva, a busca doconhecimento é um processo único e a Geografia faz parte dele. Com esse objetivo,elaboramos essa proposta curricular de modo a dar um direcionamento maisorganizado das atividades a serem desenvolvidas durante o ano, onde estãoincluídos os Conteúdos Estruturantes, como - a Dimensão Política, A DimensãoSócio/ambiental, A Dimensão Demográfica e Cultural e a Dimensão Econômica comseus respectivos desdobramentos que deverão ser trabalhados atendendo assim asdiretrizes curriculares. Além disso, relaciona os objetivos a serem alcançados, oselementos da fundamentação teórica da disciplina, a metodologia a ser empregada,além das formas de avaliação e a bibliografia dos conteúdos propostos.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA

Na apresentação dos conteúdos em sala e em outros ambientes escolares edomiciliares, os alunos dessa educação profissional em administração devementender e compreender as diversas formas de entendimento das relaçõeseconômicas, políticas, sociais, culturais, demográficas e ambientais que ocorrem noespaço geográfico, notadamente os conhecimentos referente:

As relações de produção sócio/histórica do espaço geográfico em seusaspectos econômicos, sociais, políticos, culturais e ambientais; As relações de poderque determinam fronteiras, que constroem e destroem parcelas do espaçogeográfico nos diferentes tempos históricos; As análises de questõessocioambientais a partir das transformações advindas no contexto de produçãohistórica no âmbito social, econômico, político e cultural; As análises da formaçãodemográfica das diferentes sociedades com suas determinações no espaço; Asanálises das migrações que ocorreu no espaço em diferentes espaços geográficos;e a Geografia cultural e as análises da produção cultural e seu estudos dadiversidade cultural e suas determinações no espaço, além de outros.

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OBETIVOS GERAIS

Destinar aos alunos dessa modalidade de educação profissional, conteúdosde cunho geográfico de modo que eles compreendam e assimilem que omundo em que vivemos vem sofrendo transformações de várias naturezas ede modo acelerada, que se faz através do avanço de tecnologias de pontanos ramos das: comunicações, transportes, aero/espacial, biotecnologias,além de outras que são impulsionadas pela ação do homem. Sendo que,essas ações provocam mudanças no espaço físico, no campo moral epsicossocial, nas configurações espaciais, nas técnicas, nos avançoscientíficos e em muitos outros setores da atividade humana.

Reconhecer o papel das tecnologias, da informação, da comunicação e dostransportes na configuração de paisagens urbanas e rurais e naestruturação da vida em sociedade;

Compreender que os avanços técnicos e tecnológicos e as transformaçõessocioculturais, são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que aindanão são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro suaspossibilidades, empenhar-se em democratizá-las.

Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos diferentes fontes deinformação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre oespaço geográfico e as diferentes paisagens;

Saber utilizar a linguagem cartográfica e de outros instrumentos dageografia para obter informações e representar a especialidade dosfenômenos geográficos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

DIMENSÃO ECONÔMICA Modos de produção e suas implicações no espaço Regionalização econômica do espaço; Formação, localização, exploração e a utilização dos recursos naturais; Distribuição espacial das atividades humanas produtivas e a

(re)organização do espaço geográfico; Formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

a urbanização recente Implicações sócio/espaciais do espaço sob a ótica econômica

DIMENSÃO POLÍTICA Regionalização política do espaço Implicações sócio/espaciais do espaço sob a ótica da política

DIMENSÃO SOCIO/AMBIENTAL Formação e a transformação das paisagens naturais e artificiais; Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção; DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA

A transformação das paisagens pelas diferentes sociedade no espaço soba ótica cultural;

A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e osindicadores estatísticos.

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CONTEÚDOSESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE

DIMENSÃO ECONÔMICA Campo e a cidade no âmbito das relações econômicas Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da

produção; Revolução tecnológica e seu impacto na produção; Espaço em rede: transportes e comunicações no âmbito da produção Comércio e as implicações sócio/espaciais Nova ordem mundial e suas determinações econômicas no Espaço.

DIMENSÃO POLÍTICARevolução tecnológica e seu impacto no conhecimento e controle do espaço

geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dosterritórios;

Espaço em rede: o sistema de transportes e das comunicações sobre oÂmbito da política;

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;Nova ordem mundial e os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A DIMENSÃO SOCIO/AMBIENTAL Distribuição das atividades produtivas agrárias no espaço e seus Impactos

ambientais dos sistemas aquáticos, no ar e no solo; Atividades urbanas e seus impactos ambientais; Conservação e preservação do Meio ambiente.

A DIMENSÃOO CULTURAL E DEMOGRÁFICA Campo e a Cidade no âmbito das relações culturais e demográficas; Manifestações sócio/espaciais da diversidade cultural.

METODOLOGIA

Considera-se que o ensino de uma Geografia que possibilite ao aluno desseramo da educação profissional a análise e a crítica das relações sócioespaciais, nasdiversas escalas geográficas (do local ao global, retornando ao local). Desta forma,a prática pedagógica deve contemplar uma abordagem metodológica que orientepara uso da cartografia como linguagem para o ensino de Geografia, onde os mapase seus conteúdos sejam lidos pelos estudantes, como textos que são, passíveis deinterpretação, problematização e análises críticas. Que jamais sejam merosinstrumentos de localização dos eventos e acidentes geográficos, como eram feitosanteriormente. Ao contrário, que sejam utilizados, pedagogicamente, como fontes depesquisa e investigação, possibilitando, aos estudantes, reflexões aprofundadas eanálise relacional das diferentes escalas geográficas.

Além disso, a Geografia disponibiliza conhecimentos e técnicas de aplicaçãode outros instrumentos auxiliares, com a estatística expressa em gráficos que setorna uma ferramenta de muito útil, quando se quer apresentar dados numéricos ourepresentações de porcentagem de um setor no todo ou também para analisar aevolução da economia, dados demográficos, emprego e desemprego, etc, onde oaluno dessa modalidade de ensino, deve saber do funcionamento dos fusos horáriose do GPS, além de outras técnicas modernas de analisar, fotografar e mensurar oespaço, em que ele seja analisado de uma perspectiva relacional, ainda que orecorte do conteúdo, num determinado momento, seja na escala local.

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Por exemplo: nos estudos que contemplem recortes espaciais como o bairro,o município, o entorno, é preciso investigar e analisar, sempre, a relação desterecorte com espaços mais amplos, circunvizinhos ou não, distantes e próximos – notempo e no espaço – chegando à escala global. Nisso, a ciência geográfica entendeo Espaço geográfico como produto e produtor das relações sociais, políticas,econômicas e culturais; os conceitos de sociedade e natureza não podem serabordados separadamente, mas sim como o par dialético que efetivamente são. Aesta concepção pedagógica acrescenta-se que a produção do espaço que érealizada pela sociedade por meio do trabalho.

A proposta teórico-metodológica, que se explicita neste texto, retoma aimportância do papel social e político do ensino da Geografia e as contribuiçõesdessa disciplina escolar para a formação de um sujeito crítico, capaz de intervir narealidade, porém sem ortodoxias, tentando evitar erros cometidos no passado. Aênfase na leitura complexa, crítica e ampla das relações sócioespaciais, nas maisdiferentes escalas geográficas, pretende devolver à Geografia e seu ensino aimportância que lhes cabe, enquanto saberes científicos e escolares.

No Ensino da Geografia, deve-se também organizar aulas de campo, onde oprofessor deverá delimitar previamente o trajeto, de acordo com os objetivos aserem atingidos, estabelecendo os contatos com os possíveis entrevistados,previamente, quando for o caso. Depois disso, pode-se dar inicio ao trabalho decampo, explicitando aos seus alunos as várias etapas da pesquisa e deixando claroquais os objetivos que devem ser alcançados em cada etapa do processo.Noretorno à sala de aula, o professor deve indagar dos alunos sobre os fenômenosobservados nas aulas de campo, suas dúvidas, e outras observações que acharpertinente ao caso.

No Ensino de Geografia, deve-se também priorizar, o uso de recursos áudiovisuais nas salas de aula, como, filmes, programas de reportagem, imagens emgeral (fotografias, slides, ilustrações). O uso de recursos audiovisuais torna-se umaferramenta que mobiliza o aluno a suspeitar de verdades anunciadas e de paisagensexibidas e assim, ele possa construir uma visão mais crítica da realidade espacial.Esses recursos devem ser explorados visando uma problematização referente aosdiversos conteúdos geográficos que se queira ensinar. Também o professor deveestar sempre sintonizado aos conteúdos dos portais ‘dia-a-dia da educação, Folhas,TV Paulo Freire, OAC, TV Escola e outros que julgar necessários, para orientaçãode seu trabalho como professor de acordo com as DCEs para a sua disciplina emquestão.

Outro ponto a destacar é o uso do livro didático, que deve estar presente nodia-a-dia do ensino. É preciso que ele seja encarado como ponto de apoio para oestudo do aluno e não como guia mestre do desenvolvimento do trabalho docente.Assim, o trabalho do professor deve-se pautar na construção do conhecimento, istoé, deve-se pautar na observação e análise da realidade tal qual esta se apresentaque é uma das intenções desta proposta de ensino de geografia. Também éimportante ter sempre a preocupação de se considerar o nível de compreensão doaluno, respeitando o seu saber, enquanto ponto de partida para a reflexão de suaspróprias experiências e de outras situações reais.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua que priorize a qualidade e o processo deensino aprendizagem, ou seja, avaliar o desempenho do aluno ao longo do ano

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letivo. Ela também deve ser formativa, em vez de só somativa, como é no sistemaatual. A avaliação formativa deve-se ser diagnóstica e continuada, dando ênfase aoaprender. Ela leva em conta os ritmos e processos diferenciados de aprendizagensdos diversos alunos de uma classe. Esse tipo de avaliação tem características deapontar as diferentes dificuldades dos alunos. Nessa perspectiva, a ação doprofessor se faz necessária para intervir pedagogicamente, a todo o momento.Assim alunos e professores, interagem no sentido de uma melhor reflexão, onde oprofessor possa descobrir novos métodos de ensino-aprendizagem que faça doeducando um aluno mais participativo e mais envolvido no processo ensino-aprendizagem.

O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemple as váriasformas de expressão dos alunos, dando como:observação dos alunos peloprofessor; Avaliação da participação do aluno nas aulas; Provas formais –objetivas e subjetivas com múltiplas escolhas; Avaliação dos trabalhos de pesquisaextraclasse; Avaliação da apresentação de trabalhos na classe; Avaliação dasatividades determinadas pelo professor em classe e extraclasse; Leitura einterpretação de textos; Construção de gráficos e de mapas; Relatórios sobredeterminadas visitas (p. exemplo: aulas de campo).

Em Geografia os principais critérios a serem observados na avaliação são aformação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relaçõessócioespaciais, onde o professor deve observar, então, se os alunos compreendeme utilizam os conceitos geográficos e as relações espaço-tempo e sociedade-natureza para a compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas. Aoprofessor cabe a tarefa de articular a teoria com a prática, e que essa teoria e práticatenham, em seu bojo uma perspectiva crítica e que os alunos possam entender eaplicar essas ações aprendidas no seu dia-a-dia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino?Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexõesPorto Alegre: Ed. UFRS, 1999.CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.Campinas: Papirus, 1999.CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 2003.CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.COSTA, W. M. da.Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e opoder. São Paulo: HUCITEC, 2002.DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.;OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. SãoPaulo: Contexto, 2002.GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 1997.MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.

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NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre ametodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografiamoderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

Estudar história é buscar o significado de estudos de processos históricosrelativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como ossentidos que os sujeitos deram às mesmas tendo ou não consciência dessas ações.A História, vista desta forma, deixa de ser um conjunto de informações sobre opassado e se torna um vasto campo de reflexão, sobre um processo histórico que émuito rico, resultado do entrecruzamento de diferentes sujeitos históricos querespondem de maneiras diferenciadas aos desafios de seu tempo.

O ensino da História no Curso Profissionalizante de técnico em Informáticalevará o aluno a compreender, que a história não é feita apenas pelos grandesheróis, mas, é fundamentalmente realizada pelo homem comum, for seu trabalho,sua criação, seus sonhos e lutas. A construção da cidadania incorpora a noção deque cada indivíduo deve ser sujeito ativo e consciente das transformações dasociedade em eu vive.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA

Conceitos de história e de tempo; a construção histórica das comunidades,sociedades e seus processos e trabalho no tempo, a formação das culturas dascivilizações e as relações entre as diversas sociedades e culturas:A formação dasculturas indígenas, africanas, asiáticas, europeias, americanas do Pacífico:Transição do modo de produção feudal para o capitalismo; os primórdios da Históriacontemporânea e osaspectos Sociais e Econômicos do Brasil e a análise de fontes esua historicidade.

OBJETIVOS GERAIS

Buscar no passado na evolução total da humanidade, possíveis respostasquanto a sua existência, origem, evolução e destino.

Perceber o processo histórico na sua totalidade. Entender que o processo histórico e resultado de fatores econômicos, sociais,

políticos e culturais. Relacionar as estruturas econômicas e sociais das diferentes épocas

históricas. Desenvolver a capacidade de perceber as raízes históricas dos fatos

contemporâneos e as futuras perspectivas do nosso presente. Desenvolver a capacidade de interpretar e de criticar fatos e situações reais

da sua região, do país e do mundo.

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Desenvolver a capacidade de percepção de si mesmo como ser histórico e asua integração na sociedade.

Buscar no passado, na evolução total da humanidade, possíveis respostaspara as indagações do homem quanto a sua existência, origem evolução edestino.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE

CONCEITOS DE HISTÓRIA E DE TEMPO Da pré-história a história; O princípio da humanidade; A ocupação da América.

A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DAS COMUNIDADES E SOCIEDADES ESEUS PROCESSOS E DE TRABALHO NO TEMPO As civilizações antigas orientais: o Egito, a Mesopotâmia, a Pérsia, os

Hebreus e os Fenícios; A antiguidade clássica: a Grécia Antiga, Roma da monarquia a república; A Europa medieval; A crise do modo de produção feudal;

A FORMAÇÃO DO MUNDO MODERNO A centralização do poder; O renascimento e o humanismo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE

Os Europeus chegam a América; Reforma e Contra-Reforma; O Antigo Regime; Muçulmanos, Chineses e europeus;

A AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA: As sociedades da Mesoamérica; Os povos do Sul: incas e tupis.

AAMÉRICA COLONIAL E AS GUERRAS EUROPÉIAS

Ocupação do continente americano; Colonização portuguesa na América; O doce sabor do açúcar; Os trabalhadores do açúcar; Cultura afro-brasileira; Supremacia inglesa na Europa; A colonização inglesa na América do Norte; As cidades do ouro; Sob a égide do Marques de Pombal.

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

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Revolução industrial O iluminismo A Independência das colônias da América Espanhola; Rebeliões na América portuguesa; A família real no Brasil; Independência ou Morte.

METODOLOGIA

Primeiramente deve-se localizar-se o acontecimento, processo ou sujeito quese quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitaro tema histórico em um período bem definido, demarcando referências temporaisfixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. E terceiro, osprofessores e alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdotematizado. O que delimitar esta demarcação espaço-temporal e a historiografiaespecífica escolhida e os documentos históricos disponíveis.

No tratamento metodológico deve-se desenvolver a pesquisa, como ato deinvestigação e reflexão. Analisar textos e fatos veiculados pelos meios decomunicações. Estabelecer relações com o cotidiano do aluno. A problematizaçãofundamenta a explicação e a argumentação histórica. A explicação é a busca dascausas e origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação e aresposta pra as problematizações anteriormente formuladas. Assim os documentospermitem a criação de conceitos sobre os passado, e o questionamento dosconceitos já construídos.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,gravuras, museus, filmes, músicas, etc. São documentos que podem sertransformados em didáticos de grande valia na constituição do conhecimentohistórico. Todos esses documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras emsala de aula: na elaboração de biografias exposição de objetos sobre o passado queesteja no alcance do aluno, confecção de dossiê, etc.

E quanto os conteúdos, deverão ser ministrados com aulas expositivasdiscussão em grupos, leituras e interpretação de textos, realização de pesquisas, dedebates relativos ao tema, explorando a compreensão crítica dos mesmos,distinguindo dados de informação e opinião: produção de trabalhos de sínteseinterpretativanarrativa sobre fatos históricos e fontes de informação utilizamosrecursos tecnológicos, pesquisas e registros desenvolvendo habilidades demanuseio de arquivos, entrevistas orais e escritas utilizando os recursos deinformática.

AVALIAÇÃO

Propõe-se portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdosque permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberesacumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação, é servir deparâmetro, como subsídio, como ponto de partida de todo o processo ensino-aprendizagem.BIBLIOGRAFIAFIGUEIRA, Divalte Garcia. História. São Paulo. Ática, 2002.SCHMIDT, Dora. História – Fazendo, Contanto e Narrando a História. São Paulo.

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SCHMIDT, Mario Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único. 1º ed.São Paulo: Nova Geração, 2005.PETTA, Nicolina Luiza de. Coleção base: história: uma abordagem integrada,volume único – 1º Ed. São Paulo, Moderna, 1999.PEDRO, Antônio. História Geral Compacto, 2º Grau – Ed. Atual, ampla e renovada.São Paulo. FTD, 1995.Referência BibliográficaOs Cursos Profissionalizantes Técnico de Informática utilizará os textos: OrientaçõesCurriculares.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DELÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

APRESENTAÇÃO

Enquanto disciplina escolar o estudo da Língua Portuguesa tem adquiridoconceitos aprimorados ao longo dos anos tanto no objetivo bem como no que dizrespeito ao ensino-aprendizagem.

O educando tem se tornado um ser de autonomia intelectual e pensamentocrítico.

O processo da comunicação está associado ao contexto social vivida pelosmesmos, os quais interagem num emaranhado de relações humanas no seucotidiano convivendo entre pessoas.

A Língua Materna é conhecimento primordial para favorecer em relações dediversas modalidades de linguagem, para adquirirmos sentidos reais da linguagemfalada.

O estudo da Língua Portuguesa abrange três eixos: A leitura, a escrita e a oralidade.

A Leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos.Os textos dentro da prática social devem ser amplos com linguagens

diferenciadas.A mesma deve levar o aluno a ter uma atitude crítica sobre os sujeitos

presente dentro do contexto da leitura.As atividades de leituras devem considerar a formação do leitor e isso implica

não só considerar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida efinalmente diferentes leituras que os levem a dialogar com o texto, bem comodetermina a lei nº 11769/08, promovendo o desenvolvimento cultural dos alunos.

Com relação à escrita deve levar em conta a relação pragmática entre o uso eo aprendizado da língua tendo uma noção de escrita como formadora desubjetividades.

Deve ser valorizada a experiência lingüística do estudante em situações poreles, vivenciados e não apenas a ideal. A escrita é um eterno processo inacabadovalorizando assim o aprendizado de cada escrita e produtos, textual.

A oralidade é bastante complexa e através de trabalhos com as mesmas sãomuito ricas e apontam diferentes caminhos. No que diz respeito à literatura oral cabeconsiderar a potência dos textos literários como arte, produzindo a necessidade deconsiderar, seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticasparticulares, necessitando do estatuto do material a respeito da lei nº 8069/90, quetrata dos direitos e deveres das crianças e dos adolescentes, abrangendo proteção,violência e sexualidade. A língua não deve ser fragmentada em conteúdos estanques, nem determinaro que se ensinar em cada série. Durante o processo de aprendizagem da línguamaterna não se adquire conhecimento obedecendo a uma escala de valores quedeve partir do simples para o complexo, mas trabalhar de maneira contextualizada.O objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo estruturante de LínguaPortuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social concretizando-se naoralidade, leitura e escrita.

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O ensino de História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, de acordocom a lei 11.645/08, fará parte dos conteúdos curriculares na disciplina de LínguaPortuguesa. Tais temas poderão ser abordados constantemente, quando se fizernecessário e oportuno, uma vez que o referido assunto faz parte do dia-a-dia dasociedade.

Os desafios educacionais contemporâneos ( educação ambiental, educaçãofiscal, drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade,e a disciplina de Língua Portuguesa tem papel fundamental nesse enfrentamentouma vez que levará o aluno a discutir e a interpretar o mundo em que vive, pois taisdesafios fazem parte da realidade de todos.

A língua materna é a ideal para que os educandos compreendam etransformem o mundo em que vivem.

Carga horária total: 380 h/a - 300h

EMENTA:

O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticasdiscursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, LITERATURA E ESCRITA

ORALIDADE

Coerência global; Unidade temática de cada gênero oral; Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições

pronominais, sinônimos, etc.); Intencionalidade dos textos; As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,

etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados osambientes discursivos);

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gênerosdiscursivos de uso em diferentes esferas sociais;

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos lingüísticos próprios da oralidade As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

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LEITURA

Os processos utilizados na construção do sentido do texto de formacolaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimentoprévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade pormeio do diálogo e da interação;

Intertextualidade; A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada

(também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obraliterária);

Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentesobjetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produziroutros textos, revisar, etc;

A prática da análise linguística na leitura. Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, uma vez

socializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido sobre oque foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em função de umaconcepção interacionista de linguagem, segundo a qual se busca formarleitores no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver asubjetividade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando suapreferência e opinião ao selecioná-los.

Textos Literários: Canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto,poema.

Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho, tiras, cartum,gravuras, desenhos, fotografias, enfim obras de artes plásticas.,

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos Literários: Canção, textos dramáticos, poema, textos narrativos, e etc. Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

A prática da análise lingüística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,ortografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo osconteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,antônimos, polissemia, nominalizações e hiperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gênerosdiscursivos

ESCRITA

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Escrita como ação/interferência no mundo; Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública,

privada, cotidiana, solene, etc); Relevância do interlocutor na produção de texto; Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial

e sequencial); Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,

contextuais, intertextuais; Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica;

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura no EnsinoMédio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiênciareal de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolongahorizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará comos seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para a seleçãodesses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem aadaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suascapacidades cognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto, mas,fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos estudantes textos commaior possibilidades de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas deleituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partirdos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Aotrabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professor estimularáas relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, LITERATURA E ESCRITA

ORALIDE

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Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados osambientes discursivos);

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gênerosdiscursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e ainformal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação; Turnos de fala; Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos lingüísticos próprios da oralidade As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LEITURA

Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central; Finalidade; Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no

texto; Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo

veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociaisrepresentados, intencionalidade e valor estético;

Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios daenunciação e sua relevância na progressão textual:

A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitosde sentido;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentidoprovocados no texto;

A prática da análise linguística na leitura. Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,

assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valorestético.

Diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para acoerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual deconteúdos gramaticais na organização do texto:

Uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função daintencionalidade do conteúdo textual.

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Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada esequenciação do texto.

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos dotexto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos midiáticos: Textos publicitários, e-mails. Textos de divulgação científica: Relatos de experiências científicas. Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, e etc.

A prática da análise lingüística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,ortografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo osconteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,antônimos, polissemia, nominalizações e hiperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gênerosdiscursivos

ESCRITA

Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica; Estilística; Pontuação; Elementos de coesão e coerência; Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das

conjunções, seqüenciação, etc; - Análise linguística: Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es); A função das conjunções na conexão de sentido do texto; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido

provocados no texto; O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em

relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente,comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);

Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes quefalam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência naconstrução do texto;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

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A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementosadjacentes aos núcleos nominais e predicativos;

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura no EnsinoMédio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiênciareal de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolongahorizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará comos seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para a seleçãodesses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem aadaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suascapacidades cognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto, mas,fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos estudantes textos commaior possibilidades de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas deleituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partirdos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Aotrabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professor estimularáas relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, LITERATURA E ESCRITA

ORALIDE

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gênerosdiscursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e ainformal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação; Turnos de fala; Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,

nível social, formação, etc.)

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua

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Recursos lingüísticos próprios da oralidade As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LEITURA

Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,

adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e

seqüenciação do texto;

A prática da análise linguística na leitura. Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,

assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valorestético.

Diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para acoerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual deconteúdos gramaticais na organização do texto:

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem notexto.

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos desentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondênciascomerciais, bilhetes, convites e e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, carta do leitor Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções e regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos.

A prática da análise lingüística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,ortografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo osconteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,antônimos, polissemia, nominalizações e hiperonímia.

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Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gênerosdiscursivos.

ESCRITA

Escrita como ação/interferência no mundo; Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública,

privada, cotidiana, solene, etc); Relevância do interlocutor na produção de texto; Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial

e sequencial); Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,

contextuais, intertextuais; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos

propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; A elipse na sequencia do texto e de palavra;

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura no EnsinoMédio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiênciareal de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolongahorizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará comos seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para a seleçãodesses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem aadaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suascapacidades cognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto, mas,fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos estudantes textos commaior possibilidades de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas deleituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partirdos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Aotrabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professor estimularáas relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, LITERATURA E ESCRITA

ORALIDADE

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e ainformal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação; Turnos de fala; Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,

nível social, formação, etc.); Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; Ampla variedade X modalidade única; Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação

cênica) X sinais gráficos; Prosódia e entonação X sinais gráficos; Frases mais curtas X frases mais longas; Redundância X concisão; Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos

cantadores e repentistas; A prática da análise linguística na oralidade.

LEITURA

Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,

adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e

seqüenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos; Em relação ao trabalho com literatura: Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem

seu horizonte de expectativas); Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento

(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura;

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A prática da análise linguística na leitura. PRODUÇÃO TEXTUAL

A prática da análise lingüística na produção textual.

ESCRITA

A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;

O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito dafrase;

Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termosadjuntos;

Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,ambiguidade, exagero, expressividade, etc);

As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentesgêneros;

As particularidades linguísticas do texto literário; As variações linguísticas. A função do advérbio: modificador e circunstanciador; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,

sublinhando, parênteses, etc;

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura no EnsinoMédio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiênciareal de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolongahorizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará comos seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para a seleçãodesses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem aadaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suascapacidades cognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto, mas,fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos estudantes textos commaior possibilidades de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas deleituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

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O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partirdos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Aotrabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professor estimularáas relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

METODOLOIGIA

A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticasde oralidade, leitura, e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso,concretizadas em atividades de leitura, produção de textos orais, visuais, escritos ereflexões com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a línguaem permanente constituição na interação entre sujeitos histórica e socialmentesituados.

AVALIAÇÃO

Oralidade

A oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação dodiscurso, aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate,numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de história, itens quedevem ser considerados numa análise da produção oral dos estudantes. O alunotambém poderá se posicionar como avaliador desses textos orais com os quaisconvive.

Leitura e interpretação Essa avaliação deve considerar as estratégias que os estudantes

empregaram no decorrer da Leitura, a compreensão do texto lido, o sentidoconstruído para o texto, sua reflexões e sua resposta ao texto, considerando asdiferenças de leituras de mundo e repertório dos alunos.

Escrita

O texto escrito será determinado pela própria produção do aluno, e por outrostextos onde os aspectos textuais e gramaticais possam ser identificados. Énecessário que vejamos o texto do aluno com “fase do processo de produção” enunca como um produto final.

O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos éessencial para que ele adquira autonomia.

Avaliação de Análise Lingüística

É no texto – fala e escrita – que a língua se manifesta em todos os seusaspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais.

Portanto, os elementos linguístiscos utilizados nas produções dos alunosprecisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhespossibilite compreender esses elementos no interior do texto. Uma vez entendidos,os alunos podem incluí-los em outras operações linguísticas.

A avaliação formativa, na sua condição de contínua e diagnóstica, seráutilizada considerando ritmos e processos de aprendizagens diferentes do

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estudante, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,informando os sujeitos do processo, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.BIBLIOGRAFIA

BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004Aula. São Paulo: Cultrix, 1989BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de LínguaPortuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, NeusaBarbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ,2002.BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? SãoPaulo:Ática,1991BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista àsociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogoscom Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,1992.FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para suaorganização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo umaproposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução.São Paulo: Cortez, 1988.GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Textoinédito (prelo).GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W.(org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O textona sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas,SP: Pontes, 2000.KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo:Contexto, 1990.A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática,2000.LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel naformação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A:SEPE,1999.LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINADE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

A escola do passado era uma escola para poucos de elite , em que aMatemática atuava como filtro, permitindo a promoção apenas dos que tinhamaptidões especiais ou auxílio particular.

Atualmente pretende-se uma escola para todos, onde todos aprendam,visando formar o cidadão brasileirodo século XXI. Desse modo é fundamental que ocurrículo escolar contemple a disciplina de Matemática por ser indispensável para acidadania e a vida na sociedade moderna, pois através dela pode-se desenvolver oraciocínio quantitativo, geométrico e lógico, além de educar o espírito e enriquecer aformação de cada indivíduo.

De acordo com o texto das Diretrizes Curriculares (2006), apoiado em Ribnikov(1987),

“A Matemática tem singularidades qualitativas que definem seudesenvolvimento. No entanto as generalizações abstraídas a partirdessas leis as caracterizam como um dos meios para adquirirconsciência social. Assim, pela apropriação do conteúdo matemático, oestudante também se apropria de conhecimentos que lhe possibilitamcriar relações sociais.”

Nesta perspectiva, optou-se por um ensino de Matemática pautado nosfundamentos da Educação Matemática, voltado tanto para a cognição do estudantecomo para a sua relevância social. Considera-se como objeto de estudo oconhecimento matemático produzido historicamente, possibilitando ao estudante serconhecedor desse objeto, com possibilidades de intervir em seu meio social.

Pela construção histórica do objeto matemático, é possível organizar algunscampos do conhecimento matemático, aqui denominados de conteúdosestruturantes: Números, operações e álgebra; Medidas; Geometria e Tratamento dainformação. Neste documento ainda consta o desdobramento dos conteúdosestruturantes em conteúdos básicos, bem como sua organização em séries.

Esses conteúdos serão trabalhados de forma significativa através da resoluçãode problemas, da etnomatemática; da modelagem matemática; das mídiastecnológicas e da história da matemática.

Articulado aos conteúdos, em cada série, será trabalhado Educação Tributáriae Decreto n° 1143/99 e Portaria n°413/02.

Esse tema não será tratado como conteúdo, mas em sua vinculação com osconteúdos matemáticos que se constituem como objeto de estudo da disciplina.

Hoje sabemos que a aprendizagem não ocorre apenas quando se apresentaum conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem osmodelos estudados. Ela somente se completa pela reflexão do aluno em face dasvárias situações que envolvem uma mesma idéia. Aprender com compreensão émais do que dar resposta certa a um determinado desafio semelhante a outros jávistos; é poder construir o maior número possível de relações entre os diferentessignificados da ideia investigada; é predispor-se a enfrentar situações novas,estabelecendo conexões entre o novo; e mais ainda, é saber criar e transformar oque já se conhece. Só assim, podemos garantir que houve aprendizagem, que esse

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aluno de fato, é proprietário do conhecimento que ele controla com a necessáriaautonomia.

Com o estudo da Matemática devemos buscar a harmonia entre o papel daMatemática como instrumento para a compreensão, a investigação, a inter- relaçãocom o ambiente, e seu papel de agente de modificações no indivíduo, provocandomais que o simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimentopolítico.

Carga horária total: 380 h/a - 300 h

EMENTA

Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e asrelações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar,ordenar, sintetizar, avaliar, abstrair e generalizar.

Desenvolver hábitos de estudo; de rigor e precisão; de ordem e clareza; deuso correto de linguagem; de crítica e discussão dos resultados obtidos.

Adquirir habilidades específicas para medir e comparar medidas: calcular,construir e consultar tabelas; traçar e interpretar gráficos; utilizar e interpretarcorretamente a simbologia e terminologias matemáticas.

Desenvolver a capacidade de descobrir fatos novos a partir das condiçõesdadas, aplicando o método dedutivo.

Adquirir informações e conhecimentos sobre diversos tipos de conceitos emétodos utilizados na Matemática.

Reconhecer a inter-relação entre os vários campos da Matemática e entre amatemática e as diversas ciências como a Física, a Química e a Astronomia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

NÚMEROS E ALGEBRA Conjunto de números reais

FUNÇÕES Função afim; Função quadrática; Função exponencial; Função logarítmica; Função trigonométrica; Função modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2° SÉRIE

NUMEROS E ALGEBRA

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Matrizes; Determinantes; Sistemas Lineares; Polinômios;

TRATAMENTO DA INFORMAÇAO Análise Combinatória; Binômio de Newton; Probabilidades;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

NÚMEROS E ALGEBRA Noções de números complexos;

GEOMETRIAS Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Noções Básicas de geometria não-euclidiana;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

TRATAMENTO DA INFORMAÇAO Matemática Financeira: Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro epor fora); Cálculos de taxas; Amortização; Depreciação; Financiamento. Estatística: Conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática eestratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,

elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências. Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração.

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METODOLOGIA

A metodologia aplicada tem como objetivo abordar os conteúdos estruturantese conteúdos específicos priorizando relações e interdependências que enriquecemos processos da aprendizagem em Matemática pelo educando, para tanto,atendendo a organização dos conteúdos curriculares com a perspectiva de umtrabalho docente que promova um enriquecimento se deus conhecimentospreviamente adquiridos.

Essa abordagem tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem daMatemática pode ser potencializado quando se problematizam situações docotidiano. Sendo assim a introdução dos conteúdos será feita a partis de situações-problema desafiadores presentes no cotidiano dos alunos, da escola e nasdiferentes oportunidades e dificuldades observadas e vividas pela sociedade.

O desenvolvimento dos conteúdos ocorrerá por meio da resolução deproblemas que tornam as aulas de Matemática mais dinâmicas, questionamentos eexposição oral feitos pelo professor, desenvolvimento de atividades escritasindividuais e em grupo, confecção e manuseio de materiais didáticos, troca de ideiase debates.

AVALIAÇÃO

De acordo com D’ Ambrósio, a “avaliação deve ser uma orientação para oprofessor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento parareprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teóricoe prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ouaquilo não são missão de educador” (2001, p. 78), sendo assim a avaliação serádiagnóstica, contínua, paralela e cumulativa, desenvolvida através de: avaliações emgrupo,trabalhos envolvendo leitura e interpretações de situações problema,resoluções de problemas encontrados em jornais e revistas, pesquisas de notíciasque deem origem a questões matemáticas, elaborações de problemas a partir denotícias e dados de jornais revistas, valorização do que foi produzido no sentido deestimular os alunos a buscarem as melhores soluções para a resolução desituações-problemas e o desenvolvimento de novos comportamentos no sentido demostrar para os alunos que a avaliação não se resume apenas na atribuição denotas.

O replanejamento a partir de diagnóstico realizado e que revela aosprofessores sobre quantos e quais alunos estão conseguindo avançar noconhecimento e onde estão concentradas as dificuldades dos que não estãoaprendendo.

BIBLIOGRAFIA

ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educaçãomatemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão daformação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.

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BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: umanova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa emmovimento. São Paulo: Cortez, 2004.BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. BeloHorizonte: Autêntica, 2001.BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez,2004. p.13-29._____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção emgeometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação econstrução em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva,2002.COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar demétodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. SãoPaulo: Scipione, 1988.D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.São Paulo: Ática, 1998.D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. BeloHorizonte: Autêntica, 2001.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

A química é uma ciência Experimental, que suas teorias são elaboradas apartir de ensaios e devem explicar as situações a que estão relacionadas. O grandedesafio é mostrar como as teorias justificam os fatos que ocorrem no nosso dia-a-dia, desenvolvendo um projeto diferenciado.O Ensino da Química tem que fazer umaligação da Escola e a realidade da vida dos discentes e da sociedade nestaperspectiva contextualizar o cotidiano, dentro do espírito das atuais propostascurriculares para o curso profissionalizante em informática.

Espera-se que o ensino da Química no Curso Profissionalizante Técnico emInformática, contribua para a formação de uma cultura científica efetiva que permitaao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais situando edimensionando a interação do ser humano com a natureza.É de suma importânciaque o conhecimento da química seja explicitado como um processo histórico, objetode contínua transformação e associado com as outras formas de expressão eprodução humana.

Necessita que a química inclua a essa cultura, a compreensão do conjunto deequipamentos e procedimentos técnicos ou tecnológicos do cotidiano doméstico,social e profissional.O aprendizado da química ao propiciar esses conhecimentos,promove a articulação de toda uma visão global de mundo e melhor compreensãodessa dinâmica do universo.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

Carga horária total: 180 h/a - 133h

EMENTA

A relação Química-Sociedade. Tecnologia: Interações e Transformações nomeio ambiente – Experimentos; A química e as transformações na história daprodução. Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos deseparação e purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica.Transformações químicas e quantidades. Ligações químicas, interaçõesintermoleculares e propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade.Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. Aquímica das drogas e medicamentos e as funções orgânicas.

OBJETIVOS GERAIS

Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas. Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer

suas modificações ao longo do tempo.

400

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Traduzir a linguagem discursiva para outras linguagens usadas em Química:gráficos, tabelas e relações matemáticas.

Identificar fontes de informações relevantes para o conhecimento da Química.(livro, computador, jornais, revistas, manuais, etc.).

Reconhecer aspectos da Química relevantes para a interação individual ecoletiva do ser humano com o ambiente.

Entender o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

MATÉRIA Da alquimia a Química Ciência, Tecnologia e Sociedade Transformações Químicas Elementos Químicos Constituição da matéria Estados de agregação Natureza elétrica da matéria Modelos atômicos (Rutherford,Thomson, Dalton, Bohr...). Elementos químicos radioativos Química na Sociedade ( Cultura Afro-Brasileira , Africana eIndígena ) Tabela Periódica.

SOLUÇÃO Substância: simples e composta; Misturas; Métodos de separação e educação ambiental Temperatura e pressão; Densidade; Tabela Periódica. Propriedades das substâncias

LIGAÇÃO QUÍMICA Tabela periódica; Os elementos químicos e vegetais (drogas biológicas) Metais - materiais de nosso dia - a- dia Propriedade dos materiais Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais Solubilidade e as ligações químicas Alotropia O desastre da desinformação radioativa

QUIMICA SINTÉTICA

FUNÇÕES QUÍMICAS Funções Inorgânicas

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Tabela Periódica Química e a agricultura A sujeira do ar Efeito estufa e o aquecimento global O cuidado com os produtos domésticos A química da pele (cultura afro-brasileira, africana e indígena).

BIOGEOQUIMICA

VELOCIDADEDAS REAÇÕES QUÍMICAS Reaçõesquímicas Lei das reações químicas Representação das reações químicas Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza

dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores) Lei da velocidade das reações químicas Tabela periódica

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

SOLUÇÃO Solubilidade Concentração Dispersão e suspensão Tabela periódica Elementos Químicos Química e agricultura

REACOES QUIMICAS Reações de Oxirredução Reações exotérmicas e endotérmicas Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas Variação de entalpia Calorias Equações termoquímicas Princípios da termodinâmica Calorimetria Tabela Periódica Efeito estufa e aquecimento global Combustíveis e energia Combustão UV: A radiação que vem do Sol.

QUÍMICA SINTÉTICA

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GASES Estados físicos da matéria Tabela periódica Modelo de partículas para os materiais gasosos Misturas gasosas Diferença entre gás e vapor Leis dos gases

EQUILÍBRIO QUÍMICO Reações químicas reversíveis Concentração Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constanteequilíbrio) Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):concentração, pressão,

temperatura e efeito dos catalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ). Tabela Periódica Anabolizantes: beleza e força enganosas Cosméticos enganadores Os rios sem vida A química e os alimentos

QUIMICA SINTÉTICA

FUNÇÕESQUÍMICAS Tabela Periódica Funções Orgânicas (hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos,

cetonas,Éteres, ácidos carboxílicos, ésteres, aminas, amidas) Isomerias Lipídios Proteínas Polímeros Tabela periódica

BIOGEOQUIMICA

RADIOATIVIDADE

Elementos químicos radioativos Tabela Periódica Emissões radioativas Leis da radioatividade Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear)

METODOLOGIA

A partir da relação dos conhecimentos cotidianos x saber sistematizado, o aluno devera interagir no meio do qual está inserido, buscando mudanças no seu

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comportamento individual e familiar, melhorando sua qualidade de vida. Nesta interação, o professor deverá sempre associar o conhecimento de ciências e virtual, resolução de exercícios utilizando simuladores; pesquisa de fatos ou situações com auxílio da internet.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de química deverá ser em função dos conteúdostrabalhados, portanto deverá ser contínua e permanente orientando sempre a práticadocente e tendo como participantes ativos dela, professor e aluno.

Deverá fazer parte da avaliação na disciplina de Química, registros eobservações das ações e discussões efetuadas durante os trabalhos individuais ecoletivos. Provas escritas, orais, individuais e coletivas, relatos de experiências, emlaboratório, descrevendo no contexto do relato conhecimentos químicos de formaadequada e pesquisas realizadas através de jornais, televisão e trabalhoextraclasse.A recuperação paralela se realizará quando os objetivos propostos não forem atingidos, com a retomada dos conteúdos.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna. Vol. 1-2-3. São Paulo,Scipione, 1995.PERUZZO, Tito Miragaia. Química na abordagem do cotidiano. Vol. 1-2-3. SãoPaulo. Moderna, 1998.Química e Sociedade, Wilson Luiz dos Santos, Gerson de Souza Mol, (Coord.), SãoPaulo: Nova Geração, 2005.SARDELLA, Antonio. Curso Completo de Química. Vol. Único. São Paulo, Ática,1999.VANIN, José Atílio. Alquimista e químicos: o passado, o presente e o futuro. SãoPaulo, Moderna, 1994.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A sociologia contribui para a ampliação do conhecimento dos homens sobresua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades,pautada em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vidasocial. Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através dacompreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos bemcomo, a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos ecoletividade. É o estudo dos indivíduos, grupos e instituições que compõem asociedade humana.

Para não empobrecer o conteúdo da disciplina de Sociologia, considera-semanter a análise do seu contexto histórico, do seu aparecimento e a contribuiçãodos clássicos tradicionais e teorias sociológicas mais recentes. Como disciplinaescolar a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento,avaliando os limites e potencialidades de explicações para os dias de hoje. Épreciso tomar o cuidado para não tratar os conteúdos de forma a-histórica,descrevendo apenas a ordem social, ou uma Sociologia pragmática, de açãomilitante político-partidária, ou assistencial. Por isso a compreensão das teorias deÉmile Durkheim, Karl Marx e Max Weber, precisa ser desenvolvida.

A Sociologia é uma ciência social que se relaciona com a antropologia, aciência política, a psicologia e outras ciências sociais. Entender Sociologia éconcebê-la como uma Ciência Social com o papel histórico de não apenas explicar,criticar, mas transformar a realidade social, formando indivíduos capazes de rompercom a lógica neoliberal, formando novos valores, nova ética e novas práticas sociaisque apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais, levandoo educando a não adaptar-se aos fatos sociais simplesmente, mas sentirem-secomo agentes transformadores do processo social, contribuindo para a solução dosproblemas, formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal e cidadã:respeito à diversidade, espírito de justiça, criatividade e solidariedade, pretendendoconstruir constantemente o bem estar social da coletividade.

A compreensão de conceitos e práticas no campo do ensino da Sociologiadeve ser encaminhada pela necessidade de entender e explicar a dialética dosfenômenos sociais do cotidiano de uma expectativa que não seja a do sensocomum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz doconhecimento científico, através de uma análise atenta e crítica das problemáticassociais.

A sociologia ao apresentar a sociedade capitalista e sua dinâmica nacaracterização do curso do capitalismo, oferece as possibilidades de integração nocurso profissionalizante quando constata que essa nova divisão do trabalho social,oportunizauma degradação acelerada das condições de existência da grande massapopular. Os inúmeros problemas de saúde, concentração de renda, de aumento depobreza são temas que possibilitam esta integração em diversas áreas doconhecimento. Situando a participação dos alunos não só na formulação dosconteúdos, mas na sua relação direta com as questões sociais que tenhamsignificado em suas vidas.

No que tange aos temas contemporâneos obrigatórios, a Sociologia pode

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contribuir muito para o aprofundamento das questões. Como adequação da propostacurricular, a disciplina de Sociologia irá tratar detemas consolidados através de leifederal ou através de decretos: História do Paraná (lei nº13381/01), História eCultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº11645/08), Enfrentamento aViolência contra a Criança e o adolescente (Lei nº11525/07), Educação Fiscal (Dec.Nº 1143/99), portaria nº 413/02) e Educação Ambiental (L.F nº 9795/99).

Carga horária total: 120 h/a - 100 h

OBJETIVOSGERAIS

Estabelecer uma ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, ateoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e de inter-relações que constituem a sociedade.

Estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, aconstrução das suas teorias e o conteúdo específico.

Compreender os elementos básicos das teorias de Durkeim, Weber e Marx,levando em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia.

Entender a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma expectativaque não seja a do senso comum, através de uma análise crítica à luz doconhecimento científico.

Debater os limites e as possibilidades das teorias sociológicas clássicas comos temas atuais.

Provocar indagações e buscar respostas, na realidade social do seu bairro, daescola, da família, dos meios de comunicação, instituições empresariais, a fimde despertar sua sensibilidade para os problemas brasileiros.

Ampliar a capacidade de interpretação dos fenômenos sociais, superando osenso comum e reconhecendo a importância do conhecimento científico, emsua prática profissional.

Levar o educando a desnaturalizar pré-conceitos sobre os fenômenos sociais,compreendendo-os como construções históricas, passíveis de sofreremtransformações.

Inserir o educando na reflexão sobre o processo de formação de uma novasociedade, que se define com um novo modo de produção, o capitalismo,assim como, a sua complexidade definida pela sua proposta de divisão detrabalho.

Direcionar os conteúdos que trabalham com os temas contemporâneos nosentido de repassar conhecimentos teóricos e contribuir para odesenvolvimento da cidadania.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS.1º Trimestre O surgimento da sociologia: Contexto histórico e político quanto à

consolidação do capitalismo na Europa. Estruturação das diferentes áreas do conhecimento e do nascimento da

ciência – objeto, teoria e método. Teoria de August Comte: explicação dos problemas sociais – teoria dos 3

estágios; características do pensamento científico, a ciência da sociedade –

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características e problemáticas; o papel das instituições. Teoria de Émile Durkheim: relação indivíduo x sociedade; definição do objeto

e método, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nasdiscussões dos outros conteúdos da série.

2º trimestre Teoria de Max Weber: relação indivíduo x sociedade, definição de método e

objeto, relação entre o conhecimento sociológico e o conhecimento histórico;conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dosoutros conteúdos da série.

Teoria de Karl Marx: Compreensão do papel da história para Marx, explicaçãodo processo de desenvolvimento do capitalismo, proposta para solução dosproblemas sociais, que possam ser mobilizados nas discussões dos outrosconteúdos da série.

O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

3º trimestre Processo de socialização; Instituições sociais: Familiares; escolares; religiosas; Instituições de Reinserções (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2ª SÉRIE

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.1º Trimestre O conceito de trabalho e trabalho nas diferentes sociedades;. Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas suas contradições. Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização;

desemprego; subemprego; cooperativismo; agronegócios; produtividade;capital humano; reforma trabalhista;

Organização internacional do trabalho; Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de

sociabilidade; Educação tributária (Dec. Nº 1143/99, portaria nº413/02). O modo de produção capitalista e a degradação ambiental. Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas

cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,padrões de dominação e violência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

CULTURA E INDÚSTRIACULTURAL, PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA. O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição da

análise das diferentes sociedades;

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Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Culturas afro-brasileira e africanas seguindo a orientação da Legislação nº

11.645, de 10 de março de 2008 e Culturas indígenas, seguindo aorientação da Legislação nº 11.645, de 10 de março de 2008.

Formação e desenvolvimento do Estado moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Conceitos de Poder ; Conceito de Ideologia;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

Estado no Brasil; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. Enfrentamento a Violência da Criança e Adolescente (L.nº11525/07) Direitos civis, políticos e sociais; Direitos humanos; Conceitos de cidadania; Movimentos sociais; História do Paraná (Lei nº13381/01) Movimentos Estudantis no Estado do PR. Movimentos sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG's. Movimentos ecológicos, educação ambiental (L. 9795/99, Dec nº4201/02).

METODOLOGIANo ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja aexposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dostextos (teóricos, temáticos, literários).

A metodologia de ensino deve colocar o aluno como sujeito de seuaprendizado, sendo constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, arever conhecimentos e reconstruir coletivamente novos saberes. Assim como,apreender a articulação entre as áreas de conhecimento propostas pela integraçãode conteúdos no ensino profissionalizante, que se cruzarão naturalmente ao longoda aprendizagem.

A análise, a discussão e o debate visam à explicitação e explicação deproblemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções epré-conceitos que dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de açõespolíticas direcionadas à transformação social, levando-se em conta a linguagem,interesses pessoais e profissionais e as peculiaridades da região em que a escolaestá inserida.

A pesquisa de campo deve ser iniciada a partir da discussão com o grupo de

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alunos para a definição do tema a ser pesquisado e do enfoque ou recorte a serprivilegiado; em seguida deverá ser elaborado um pré-projeto de pesquisa,elaboração de um roteiro de observação e\ou de entrevistas, ida a campo para olevantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de tabelas ougráficos, e se necessária à interpretação dos mesmos e finalmente a análise earticulação com a teoria.

Não se pretende através dos conteúdos estruturantes responder pelatotalidade da Sociologia, bem como, por seus desdobramentos em conteúdosarticulados com a prática profissional, devido à dimensão e às dinâmicas próprias dasociedade e conhecimento científico que a acompanha, mas, por outro lado,também tem-se a clareza da necessidade de tornar o aluno no ensinoprofissionalizante, sujeito de sua história, pois num país marcado pela desigualdadesocial, é fundamental que se apropriem do conhecimento articulado, e se insiramcomo cidadãos na realidade social que os cerca para transformá-la, imbuídos pelodesejo da mudança das relações existentes na sociedade, visando a igualdade, orespeito e a tolerância.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dosconceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, procurandoperceber a apreensão que os educandos realizamosmodificações que demonstramna compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos,nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais.

De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art.24, inciso V) aavaliação é “contínua ecumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativossobre os quantitativos”. Verificação diagnóstica e contínua de apreensão de algunsconceitos básicos da ciência, articulados com a prática social; a capacidade deargumentação fundamentada teoricamente; a clareza e coerência na exposição dasideias observadas em forma de texto oral ou por escrito.

Analisar a participação do aluno nas pesquisas individuais ou em grupo, a suaprodução de textos que demonstre capacidade de articulação entre teoria e prática,assim como, a elaboração de reflexão crítica nos debates, que acompanham ostextos, clipes, publicidades e filmes. Este processo de avaliação no âmbito do ensinode Sociologia estará vinculado a elaboração por parte do aluno de um conhecimentosociológico que deverá ir muito além da definição, classificação, descrição eestabelecimento das correlações de conteúdo específico. O aluno deverá construirum conhecimento sociológico que o possibilite explicitar e explicar problemáticassociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos,desvendando a sociedade em que vive, com seus conflitos e contradições,contribuindo assim, para a sua formação com cidadão ativo e dotado de sensocrítico.

As avaliações serão divididas em blocos de conteúdos com avaliaçõesofertadas com instrumentos diferenciados (seminários, pesquisas, trabalhos emgrupo, prova oral, relatórios, debates, etc.). A recuperação de estudos será ofertadasimultaneamente através de trabalhos dirigidos em sala, de forma que todos osalunos possam participar. Vale ressaltar que a avaliação será processual,diagnóstica e seguirá o critério da somatória de resultados obtidos.

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REFERÊNCIAS

ALVES, R.Filosofia da Ciência. São Paulo: Artes Poéticas, 1996.AZEVEDO, F. Princípios da sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo:Duas Cidades, 1973.BAUMAN, Zygmunt. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de janeiro: JorgeZahar Ed., 2010.GUARESCHI, P. Sociologia crítica: alternativas de mudança. Porto Alegre: Mundo Jovem,1993.COMTE,A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. 3ª edição,editora Moderna.DURKHEIM, E. David. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.Livro Didático Público de Sociologia do Paraná. Vários autores – Curitiba – SEED –Pr, 2006, 280 p.MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos. 4ª Ed. EditoraBrasiliense, 1983. MARX, H, Karl. A ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1996. OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Sociologia para jovens do século XXI. Rio deJaneiro: Imperial Novo milênio, 2007.OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia – Ensino Médio – volume único,Ática, 2004Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares de Sociologiapara o ensino Médio, 2007.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DA LÍNGUAESTRANGEIRA MODERNA – L.E.M.- INGLËS

APRESENTAÇÃO

No mundo em que vivemos, com a globalização trazendo e levando asinformações muito rapidamente, o globo terrestre se tornou muito pequeno.

A necessidade do uso da Internet e outros aparelhos que já fazem parte donosso dia-a-dia pedem que o nosso conhecimento seja cada vez mais amplo e issoinclui o saber de uma língua estrangeira, mais especificamente o Inglês.

O inglês é hoje a língua dos jogos eletrônicos, dos músicos de sucesso, dasconferências e de várias outras formas de manifestação, por isso torna-se tãoimportante o seu conhecimento.

Nessa visão, praticar a língua inglesa é ao mesmo tempo ampliar oconhecimento, oportunizando momentos em que podemos colaborar com opiniões esugestões sobre vários assuntos e que aprender a língua inglesa não é um fim, masum caminho que podemos seguir para refletir e crescer nas discussões sobreassuntos variados que envolvem nosso país e outros.

A língua, manifestada oralmente ou por escrito, permite-nos interagir comtextos de vários gêneros, escritos ou pronunciados que formam o discurso, semprecom um objetivo que vai além da superficialidade das palavras ou frasesdesconectadas. Ela conduz toda a complexidade das ações humanas, enunciadasdiscursivamente. Obviamente, tais ações envolvem negociação de significados, hajavista nossas próprias limitações em utilizá-la e do nosso interlocutor em interpretar aenunciação. Os enunciados nunca são neutros e estão sempre imbricados deideologias. Além disso, existirá sempre um contexto que forma o cenário e refletetodo um ambiente histórico social-cultural pelos quais todos estamos envolvidos.

Nesta perspectiva, o estudo de língua estrangeira através de seu conteúdoestruturante o discurso possibilitará ao aluno uma consciência crítica etransformadora da realidade, subsidiada pelos elementos integradores e pelaspráticas que compõem a aprendizagem.

Portanto, os elementos integradores conhecimentos discursivos sóciopragmáticos, culturais, culturais e linguísticos estarão sempre presentes emqualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em queprática for.

As práticas escrita, leitura e oralidade realizam a abordagem do discurso emsua totalidade enquanto interagem entre si e constituem um prático sócio cultural,bem como determina a Lei 11769/08 promovendo o desenvolvimento cultural dosalunos. No que diz respeito a literatura oral cabe considerar a potencia dos textos,produzindo a necessidade de considerar, seus estatutos, sua dimensão estética esuas forças políticas particulares, necessitando do estudo do material a respeito daLei 8069/90 que trata dos direitos e deveres das crianças e dos adolescentes,abrangendo proteção, violência e sexualidade.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

OBJETIVOS GERAIS

Ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender percepções demundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades,

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independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeiraamplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e crianovas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

A Língua estrangeira moderna será trabalhada de maneira a proporcionar: ainclusão social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas nasociedade; o reconhecimento da diversidade cultural e o resgate da função social eeducacional, de modo a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentaisque historicamente têm marcado o ensino desta disciplina. Desta forma espera-seque o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita, seja umsujeito crítico capaz de interagir com o mundo a sua volta, vivencie na aula deL.E.M, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre açõesindividuais e coletivas, reflita e transforme a realidade que lhe é apresentada,entendendo essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos,tecnológicos e culturais percebendo que esta realidade não é estática e nemdefinitiva, mas é inacabada, está em constante movimento e transformação; Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social, tenha maior consciênciasobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seusbenefícios para o desenvolvimento cultural do país;

Conheça a L.E.M. para a elaboração da consciência da própria identidadecomo sujeito histórico e socialmente constituído;

Perceba as diferenças entre os usos ,as convenções e os valores de seu gruposocial e os da comunidade que usa L.E.M. Os conteúdos por série para o Ensino Médio serão desdobrados a partir de

textos ( verbais e não verbais) de diferentes tipos, considerando seus elementoslinguísticos- discursivos ( fonético-fonológicos, léxico-semânticos esintáticos),manifestados nas práticas discursivas( leitura, escrita eoralidade).Portanto, os textos escolhidos para o trabalho pedagógico definirão osconteúdos linguísticos - discursivos, bem como as práticas discursivas a seremtrabalhadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Gêneros textuais diversificados envolvendo narrativas: Identificação dosaspectos culturaisProdução oral:

Diálogos; Acting stories (preparação de cenas); Poems (poemas); Oral Drills (atividades compreendendo oralidade); Singing a song ( o ato de cantar em outra língua). Lei n 11769/08 Verbo to be (Ser e estar) _Presente Simples. Pronomes pessoais ( I,You,He,She,It,We,You,They). Verbo There to be (haver) Emprego do artigo indefinido A/AN. Emprego do artigo definido: THE. The Alphabet ( O alfabeto).

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Adjetivos possessivos. Presente Contínuo.

Phrasal verb: to go_ go back return (voltar ); go by pass ( passer otempo);go in enter (entrar); go out leave (sair).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 4 ª SÉRIE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALGêneros textuais diversificados envolvendo narrativas: Identificação dos aspectosculturais.Produção oral:

Diálogos; Acting stories (preparação de cenas); Poems (poemas); Oral Drills (atividades compreendendo oralidade); Singing a song (o ato de cantar em outra língua). Presente simples. Presente contínuo. Revisão dos pronomes pessoais e dos adjetivos possessivos. Pronomes possessivos. O caso possessivo. Some/Any/No; Very_Too Modal verbs:Can_ability/May _ Possibility/ Can (could);may (might)_

permission;Must _ obligation necessity and deduction.

O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena

O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena _ lei nº11645/08 de acordo com o parecer CNE/CP003/2004 procura oferecer umaresposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas dereparações e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade.Trata ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais,antropológicas oriundas da realidade brasileira e busca combater o racismo e asdiscriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe àdivulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas evalores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racialdescendentes de africanos, povos indígenas descendentes de europeus e deasiáticos para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos,igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. Éimportante salientar que tais políticas têm como meta o direito dos negros sereconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias,manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos.

Sendo assim, as informações, discussões e entendimentos através de leiturasespecíficas, no tocante ao ensino da história e cultura afro- brasileira africana eindígena serão incorporados às aulas de língua inglesa, bem como, os desafiossociais, como a preservação do meio ambiente, educação fiscal, drogas esexualidade serão uma constante em todas as séries sempre que possível.

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METODOLOGIA

Envolver os alunos em atividades críticas e problematizadoras, que seconcretizem por meio da língua como prática social.O texto, enquanto unidade delinguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação, escrita oral ou visualserá o ponto de partida da aula de língua estrangeira. Ao interagir com textosprovenientes de vários gêneros, o aluno perceberá que as formas linguísticas nãosempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis evariam dependendo do contexto e da situação em que a prática social do uso dalinguagem ocorre.

Possibilitar a análise e reflexão sobre os fenômenos linguísticos e culturaiscomo realizações discursivas, as quais se revelam na/pela história dos sujeitos quefazem parte deste processo. As reflexões discursivas e ideológicas dependem deuma interação primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática daleitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que na interaçãocom o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura,escrita e oralidade.

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau deconhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha porfinalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Serãoselecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dosalunos. Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, aocontrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico esocialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.

Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista comouma atividade sócio-interacional ou seja, significativa. Os textos literários serãoapresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que ospercebam como uma prática social de um determinado contexto sócio--culturalparticular. O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demaisdisciplinas do currículo, objetivando relacionar vários conhecimentos. Isso nãosignifica obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas,mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podemmuitas vezes estar relacionados entre si.

AVALIAÇÃO

Como a avaliação é parte integrante do processo de aprendizagem ela deverácontribuir para a construção de saberes. Sendo assim, ela será contínua ecumulativa e os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos.Serão aplicados no mínimo três instrumentos de avaliação diversificados porconteúdos. Através dela verificar-se-ão quais são conhecimentos que ainda nãoforam suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados com mais ênfasepara garantir uma interação eficaz do aluno com a Língua Estrangeira Moderna(LEM), efetivando a recuperação paralela.

Avaliações escritas e/ou orais poderão ser desenvolvidas de acordo coma dificuldade que apresentarem os tópicos ensinados. Diagnóstica, formativa, oral,através de pesquisa ou qualquer outra intervenção que seja utilizada, será sempreno sentido de oportunizar aos alunos meios para o crescimento dos seus saberes.Desta forma, a média trimestral será obtida pela somatória dos melhores resultados

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(nota maior) em cada conteúdo (s) previsto no trimestre e no plano de trabalhodocente.

REFERÊNCIAS

Apostila “Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o EnsinoMédio”.Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileirae africana / Paraná. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba:SEED - Pr., 2005.43 p.Apostila “Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para os anos finaisdo Ensino Fundamental e para O Ensino Médio.” 2008

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

APRESENTAÇÃO

“A Administração da Produção, e Operações é o estudo de técnicas e conceitosaplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção (empresas industriais) e

operações (empresas de serviços)” (Daniel Moreira).A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à

transformação de um bem tangível em outro com maior utilidade, acompanha ohomem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensíliomais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção.Nesse primeiro estágio, as ferramentas e os utensílios eram utilizadosexclusivamente por quem os produzia.

Descreve os fundamentos de administração da cadeia de suprimentos,sistemas de planejamento e controle de produção, compras e distribuição física.Destacam-se os Produtos e Processos e abordam os fundamentos do planejamentoe controla da produção, que examina alguns fatores e conceitos básicos para oprojeto de produtos de fácil fabricação, e Administração da Qualidade Total que setornou o principal conceito em Administração de Produção e Materiais. Disciplinaelaborada para auxiliar o aprendizado de estudantes desse tema colaborando parasua formação profissional

Carga horária total: 100 h/a - 83h

EMENTA:

Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. RecursosPatrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nossetores produtivos.

OBJETIVO GERAL

Definir o conceito de gestão de produção e de estoques analisando suaevolução e seu histórico no Brasil, a fim de que o aluno desenvolvaconhecimento e saiba as tendências atuais e compreender a importância dopapel da administração de produção e material para a sobrevivência edesenvolvimento de uma organização.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

GESTÃO DE ESTOQUES:

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Codificação e classificação dos materiais;

Função;

Política de estoques;

Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

Custos (de armazenagem, de compras);

Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,rotatividade: giro e cobertura);

Curva ABC;

Sistemas de controle;

Indicadores Gerenciais;

Nível de Atendimento;

Acurácia;

Giro;

Cobertura de estoque;

Função;

Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);

Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);

Followup;

Prazos (de entrega, pagamento);

Negociação;

Recursos Patrimoniais;

INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA:Armazenamento;

Movimentação;

Distribuição física;

Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiaiscomuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);

Lay-out;

Equipamentos de armazenagem;

Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);

Embalagens;

Localização Inventário (geral e rotativo);

Movimentação;

Recebimento;

Controle de qualidade (quarentena);

Armazenagem (modelos e técnicas);

Fornecimento/distribuição;

Nível de atendimento;

Equipamento;

Patrimônio da empresa;

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Sistemas de produção;

Estruturas e roteiros;

Fluxo de produção.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, os alunosaprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, data show elousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunos seenvolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como:

- Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias deartigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal;

- Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular aaplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais.

- Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recursodidático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger:

- Estudos de Caso;

- Trabalhos em Grupos;

- Trabalhos Individuais;

- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida;

- Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIA

MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,São Paulo: Saraiva, 1998.

MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:Atlas, 2000.

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo:Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

APRESENTAÇÃO

A disciplina pretende oferecer ao aluno o entendimento contextualizado dagestão financeira e orçamentária. Ao final do período o aluno deverá ter assimiladoos conceitos da análise financeira e orçamentária de forma a compreender como asdecisões tomadas na empresa afetam sua situação financeira; ter compreendido aimportância da administração financeira e orçamentária diante do objetivo demaximização do valor da empresa e como utilizar os conceitos e técnicas deadministração financeira para auxiliar a tomada de decisões na empresa. Carga horária total: 60 h/a - 50 h

EMENTA:

Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado decâmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Cicloeconômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeirosorçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.

OBJETIVO GERAL

Mostrar a importância atual do Sistema financeiro nacional, Mercadosfinanceiros e Bolsa de valores, de conhecerem as Políticas econômicas e danecessidade crescente de saberem como Projetar as perspectivas futuras taiscomo: Fontes de financiamento, Ciclo econômico financeiro, Orçamento decapital, decisões de investimentos e Alavancagem financeira, como requisitoimprescindível na qualificação profissional.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 2ª SÉRIE

MERCADO FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS: Sistema financeiro nacional;

Mercados financeiros;

Bolsa de valores;

Políticas econômicas;

Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;

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FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO E DE LONGO PRAZO: Estrutura de capital;

Fontes de curto prazo;

Fontes de longo prazo;

Custo de capital;

CICLO ECONÔMICO FINANCEIRO: A atividade financeira;

Os ciclos;

ORÇAMENTO: Introdução ao orçamento;

Princípios;

Componentes;

Elaboração demonstrações financeiras projetadas;

Acompanhamento e análise orçamentária;

Orçamento de capital e decisões de investimentos;

A LAVANCAGEM FINANCEIRA, CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTODA EMPRESA: Planejamento;

Orçamento de vendas;

Orçamento de produção;

Orçamento de mão-de-obra;

Orçamento de custos;

Receita/despesa.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, datashow e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como:

- Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias deartigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal;

- Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular aaplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais.

- Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recursodidático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

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AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger: - Estudos de Caso; - Trabalhos em Grupos; - Trabalhos Individuais; - Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida; - Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIA

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise deInvestimentos. São Paulo: 2000.HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:Atlas, 2000.WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. SãoPaulo: USP, 1996.AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.São Paulo: Atlas, 1997.BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:Atlas, 1998.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

APRESENTAÇÃO

A abordagem comportamental da ciência administrativa propõe o abandonode posições normativas e descritivas e a adoção de uma posição humanística edescritiva, com a ênfase nas pessoas. Desta forma, a Psicologia Organizacionalcontribuiu decisivamente para o surgimento de uma teoria administrativa maisdemocrática e humanística, a Teoria Comportamental da Administração.

Comportamentos como a passividade ou a recusa de responsabilidade sãosintomas de uma doença denominada Insatisfação das Necessidades Egoísticas.Dessa forma, o homem frustrado está tão doente quanto o homem desnutrido. Deve,portanto a organização, preocupar-se não somente com a satisfação dasnecessidades básicas dos seus empregados, visto que aquele que não tenha aoportunidade de interagir e obter valorização profissional, poderá mostrar-seinsatisfeito, ainda que disponha de excelente remuneração.

Com a ênfase nas pessoas, o estudo do Comportamento Organizacional veiosignificar uma nova direção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: aincorporação das ciências do comportamento, o abandono das posições normativase prescritivas das teorias anteriores e a adoção de posições explicativas edescritivas.

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA:

Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental eTeoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípiosda Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,liderança

OBJETIVO GERAL

Mostrar a importância do conhecimento do comportamento organizacional,bem como seus Fundamentos e princípios no estudo e compreensão daAdministração e Conceituar Clima organizacional como um ambienteimportantíssimo para o sucesso profissional.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE

TEORIA COMPORTAMENTAL: Fundamentos e princípios;

TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL:

Origens e princípios básicos;

Motivação humana;

Estilos de administração;

Processo de decisão;

Mudança organizacional;

Comportamento organizacional;

Cultura organizacional;

Apreciação crítica;

TEORIA DA CONTINGÊNCIA: Origens e princípios básicos;

Ambiente e tecnologia;

Desenho organizacional;

Modelo contingencial de motivação;

Apreciação crítica;

TEORIA Z: Origens e princípios básicos;

ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA, ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE: Fundamentos e princípios;

Globalização;

Reengenharia;

Benchmarketing;

Downsizing;

PERSPECTIVAS DE COMPREENSÃO DA ESTRUTURAORGANIZACIONAL:

Organização formal e informal;

Características organizacionais;

Tipos de organização;

Dinâmica comunicativa:

Estruturas comunicativas;

Bloqueios e conflitos;

Aspectos formais e informais;

Dinâmica das relações intergrupais:

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Grupos e equipes;

Medidas de atitudes;

LIDERANÇA: Abordagem de traço e de tipo;

Abordagem comportamental;

Teorias de liderança;

MOTIVAÇÃO E ATITUDES: Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, datashow e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como:

- Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias deartigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal;

- Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular aaplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais.

- Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recursodidático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger: - Estudos de Caso;

- Trabalhos em Grupos;

- Trabalhos Individuais;

- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida;

- Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIAAGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoriacrítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

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SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologiado comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria eprática. São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CONTABILIDADE

APRESENTAÇÃO

Frequentemente, os responsáveis pela administração estão tomando decisões,quase decisões todas importantes, vitais para o sucesso do negócio. Devido àgrande instabilidade vivenciada pelas empresas, o processo de planejamentotornou-se um instrumento importante no auxílio das tomadas de decisão,antecipando as possíveis restrições e amenizando seus resultados, quando nãoauferindo, transformando-os em benefícios. O papel da disciplina de contabilidadeno curso de administração é levar o conhecimento do Técnico em Administraçãoferramentas da abordagem sistêmica, demonstrando-se os relacionamentos queessa mantém com o meio administrativo.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA:

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

OBJETIVO GERAL

Definir os conceitos e as Noções básicas de contabilidade analisando suaevolução e seu histórico e demonstrar a importância do conhecimento dasdiversas etapas da contabilidade em decisões administrativas de sumaimportância para a sobrevivência da empresa e para o sucesso profissional.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4º SÉRIE

NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE: Funções;

Princípios e normas;

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas

MECANISMOS DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL: Plano de contas;

Funções das contas e lançamentos

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE (PEPS, UEPS E CUSTO MÉDIO); Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

Noções de folha de pagamento;

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Noções de custos;

Capital de giro;

Fluxo de caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical ehorizontal);

Índices econômicos e financeiros;

Uso de recursos informatizados.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, datashow e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como:

- Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias deartigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal;

- Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular aaplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais.

- Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recursodidático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger:

- Estudos de Caso;

- Trabalhos em Grupos;

- Trabalhos Individuais;

- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida;

- Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIA

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica.19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,2000.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

APRESENTAÇÃO

O futuro Técnico de Administração fará uso das informações provenientes dasdisciplinas especificas do curso, a fim de elaborar um projeto e posterior plano denegócio colocando em prática o conhecimento adquirido ao longo do curso.Levando-o a vivenciar a importância das tomadas de decisões, de seus métodos, desua técnica, bem como da correta utilização dos principais dados coletados nomercado em que está inserido.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA:

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,perfil de consumidor entre outros.

OBJETIVO

Desenvolver Projeto nas modalidades de pesquisa e plano de negócio bemcomo estudo de caso e perfil de consumidor entre outros.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

Roteiro de projeto;

Coleta de dados;

Redação do projeto;

Técnicas de Apresentação.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS Aulas expositivas e uso de TV pendrive e slides.

Uso de textos relacionados e pesquisa sobre o assunto.

Debates em sala de aula sobre o andamento do projeto.

Dinâmicas de grupo que possibilitem o entrosamento das equipes;

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Participação e frequência às aulas.

- Evolução na elaboração do projeto e do plano de negócios.

- Apresentação final do plano de negócios.

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Obs.: A avaliação se dará continuamente, onde será avaliado o desenvolvimento dogradativo do projeto e na sequência do plano de negócio, desde as etapas depesquisa, o envolvimento de cada aluno no processo de elaboração até a etapa fina.No 3º trimestre esta avaliação se dará em duas etapas, 1ª avaliação feita peloprofessor orientador do resultado final do plano de negócios levando em conta aparticipação e colaboração de cada aluno da equipe; a 2ª se dará através da bancaexaminadora ao qual serão apresentados pelos alunos os seus planos de negócios.

BIBLIOGRAFIA

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa emAdministração. São Paulo: Atlas, 2000.Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processode Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEGESTÃO DE PESSOAS

APRESENTAÇÃO

Segundo Fisher e Fleury (1998), Gestão de Pessoas é: “Conjunto de políticase práticas definidas de uma organização para orientar o comportamento humano eas relações interpessoais no ambiente de trabalho.” (Fisher e Fleury,1998)

Hoje, na era da informação esses fatores de produção têm um enfoque novoe diferente. O conhecimento, onde produtos e serviços são produzidos como capital,matérias, tecnologia, pessoas e conhecimento. Desses cinco componentes apenaspessoas e conhecimento criam vantagem competitiva duradoura. As organizações que desejam ser bem sucedidas sabem administrar oconhecimento e convertê-lo em produtos e serviços altamente competitivos. Só épossível investir e obter retorno do conhecimento corporativo através de pessoas.

s processos de aplicação de pessoas envolvem os primeiros passos naintegração dos novos membros na organização, o desenho do cargo a serdesempenhado e a avaliação do desempenho no cargo. Estes processos deprovisão de pessoal cuidam de obter as pessoas necessárias no mercado e colocá-las e integrá-las na organização para que esta possa manter sua continuidade.

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA:

Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.

OBJETIVO GERAL

Definir e entender o conceito de ARH e suas tendências atuais ecompreender o papel da subjetividade humana nas organizações de trabalho,analisando seu papel e sua evolução nas organizações importantíssimas parao sucesso profissional e organizacional.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 3ª SÉRIE

EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS: Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e os seus Processos;

AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA GESTÃO DE PESSOAS NAORGANIZAÇÃO: Função do gestor de recursos humanos.

AS ORGANIZAÇÕES E A ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS:

Interação organização/indivíduo; Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

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Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO: Métodos de recrutamento;

TÉCNICAS DE SELEÇÃO: Entrevistas; Dinâmicas; Provas de conhecimento; Testes de personalidade;

DESENVOLVIMENTO E TREINAMENTO: Diagnóstico; Processo; Avaliação

POLÍTICA DE SALÁRIOS: Remuneração

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO:

Auto avaliação; Avaliação 360º.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, datashow e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como: - Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias de

artigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal; - Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular a

aplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais. - Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recurso

didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger: - Estudos de Caso; - Trabalhos em Grupos; - Trabalhos Individuais; - Seminários sobre temas específicos;- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida; - Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIA

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CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. SãoPaulo: Atlas, 1996.RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,2003.PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de RotinasTrabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE INFORMÁTICA

APRESENTAÇÃO

Usar bem o computador é fundamental para ser bem-sucedido no mercado detrabalho. Esta disciplina possibilita o educando dominar os principais aplicativos domercado, adquirindo uma boa performance profissional.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestãoempresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadorese de Sistemas Operacionais.

OBJETIVO

Construir e desenvolver junto ao aluno o conhecimento básico na área deinformática tão necessário no mundo globalizado, bem como o saberidentificar a arquitetura geral de computadores e seus periféricos e suasfunções. Conhecer as Funções do sistema operacional, tais comoconfigurações e gerenciamento de arquivos; dar condições ao aluno a operare configurar programas de computadores, processadores de Texto e planilhaeletrônica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE

GERAL DE COMPUTADORES; PERIFÉRICOS:

Mouse (convencional/ótico); Monitores (convencional/LCD); Teclados (ABNT); Impressoras (matricial/jato de tinta/laser); Scanner/câmeras;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 2ª SÉRIE

FUNÇÕES DO SISTEMA OPERACIONAL: Serviços do sistema operacional; Configurações (Painel de Controle); Gerenciamento de arquivos; Operação e configuração de programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,

figuras, mala direta, etiquetas); Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, datashow e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como: - Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias de

artigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal; - Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular a

aplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais. - Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recurso

didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho doprofessor, do aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendoser mera soma das notas alcançadas frente às tarefas propostas. Oacompanhamento deverá acorrer em função da construção do conhecimento e nãoem função das tarefas proposta. A avaliação neste sentido não terá caráter depunição e seleção, uma vez que todos são capazes de aprender.Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos no processoensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, como retomadados conteúdos permeando a prática docente considerando as formas diferenciadasde aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e oComputador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,2000.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEINTRODUÇÃO À ECONOMIA

APRESENTAÇÃO

A Economia é uma ciência que surge a partir de uma questão aparentementemuito simples: a alocação de recursos escassos. Por recursos, entende-se nãoapenas dinheiro e recursos financeiros, mas também disponibilidade de matéria-prima, trabalhadores, terrenos etc. E, como bem se sabe, os recursos são limitados.Economia está presente nos mais diversos lugares e espaços, sendo uma ciênciamulticultural e que sempre envolve muitos juízos de valor.

A Economia interage com diversas outras áreas do conhecimento, comoAdministração, Ciências Contábeis, Geografia, História, Direito, Estatística,Matemática, Engenharias, Meio Ambiente, Sociologia, Filosofia, Política, Turismo,Finanças Públicas, Educação, Urbanismo, entre outras. Por isso, a importância daassociação da Economia com todas as áreas do conhecimento para a formaçãoprofissional, para que o Técnico em Administração possa enfrentar os desafiospostos às análises econômicas, que requerem diagnósticos precisos.

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA:

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economiaatual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais.Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contasnacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio ebalança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica dadependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.

OBJETIVO

Definir e conceituar os diversos aspectos que envolvem a economia atual,analisando sua evolução na história. Destacando o mercado globalizado e apolítica monetária nacional levando o aluno a compreender seu papel e suasimplicações na economia nacional e mundial. Apresentar e discutir os camposde atuação da economia e sua dinâmica da dependência econômica etecnológica e dos Déficits ambientais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 3ª SÉRIE

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ECONOMIA: Problemas básicos de um sistema econômico; Necessidades do ser humano – Lei da Escassez; Definição de economia; Relação da economia com as demais ciências; Dez princípios da economia;

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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO: A economia na antiguidade; Mercantilismo; Liberalismo econômico; A escola fisiocrata; A escola clássica; Pensamento liberal e reações; A teoria marginalista; O Keinesyanismo;

DEMANDA: Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

OFERTA: Principais variáveis determinantes da oferta; Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

ELASTICIDADE:

Elasticidade-preço; Elasticidade renda e receita total;

ECONOMIA BRASILEIRA: Desenvolvimento e dependência; As contas nacionais e papel do setor público; PIB e distribuição da riqueza; O papel do mercado interno e da matriz de exportações; O Brasil no mercado globalizado; Crescimento e déficit ambiental.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, os alunosaprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, data show elousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunos seenvolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como: - Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias de

artigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal; - Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular a

aplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais. - Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recurso

didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

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Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger: - Estudos de Caso; - Trabalhos em Grupos; - Trabalhos Individuais; - Seminários sobre temas específicos;- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida; - Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIA

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos eatualidades. São Paulo: Atlas, 2001.VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia BrasileiraContemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.São Paulo: Atlas, 1996.GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática noBrasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.São Paulo: Editora Contexto, 1998.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.VASCONCELOS, Marco Antonio5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos deeconomia. São Paulo: Saraiva, 1998.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINADE MARKETING

APRESENTAÇÃO

O marketing oferece condições de identificar as estruturas e formularestratégias de planejamento de marketing, armazenamento e distribuição física deprodutos; Identificar e interpretar a legislação que regula os ciclos de GestãoEmpresarial e Marketing; as Ferramentas do marketing; Análise de comportamentode mercado, Caracterizar as linguagens das diferentes mídias e suas inter-relações;Utilizar a tecnologia disponível na pesquisa de produtos e no desenvolvimento dasatividades da área de marketing; Aplicar princípios, estratégias e ferramentas degestão no trabalho autônomo ou nas organizações empresariais. Identificar ascaracterísticas e necessidade do cliente, empregando vocabulário técnico,específico, na comunicação com os diversos profissionais.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA:

Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. OMarketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento doconsumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

OBJETIVO

Despertar no aluno o interesse em desenvolver o conhecimento daimportância do marketing como uma atividade imprescindível na melhoria daimagem das organizações e na melhoria nas imagens de seus produtos. Queele possa a entender a História do marketing e sua importância para o mundoorganizacional. Bem como a importância de se Projetar as perspectivasfuturas da Administração frente ao crescente Merchandising organizacional.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

CONCEITO DE MARKETING: O que é marketing; História do marketing; Os 4P's (produto, preço, promoção, praça);

FERRAMENTAS DO MARKETING: Merchandising; Marketing direto; E-commerce; Pós-vendas;

ANÁLISE DE COMPORTAMENTO DE MERCADO: Definição de consumidor;

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Segmentação de mercado; Processo de decisão de compra; Definição de necessidades, desejos e satisfação;

PRODUTOS, MARCAS E EMBALAGENS: Definição de produto; Ciclo de vida dos produtos; Conceito de marcas; Conceito de embalagens;

VENDAS: Análise de concorrência; Atendimento; Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

SISTEMA INTEGRADO DE MARKETING: Pesquisa de mercado; Tabulação de dados; Aplicação da pesquisa.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, datashow e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como: - Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias de

artigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal; - Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular a

aplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais. - Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recurso

didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger: - Estudos de Caso; - Trabalhos em Grupos; - Trabalhos Individuais; - Seminários sobre temas específicos;- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida; - Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIA

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Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,1998.GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.São Paulo: Makron Books, 1994.LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. SãoPaulo: Atlas, 1997.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DENOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO

SOCIAL E DO TRABALHO

APRESENTAÇÃO

“O Direito é a ciência das normas obrigatórias que disciplinam as relações doshomens em sociedade” (Dicionário Aurélio), e que para pautar as condutas e açõeshumanas existem algumas normas estabelecidas em nossa legislação, entre elas,algumas se originam das fontes do Direito.

Serão abordados alguns temas jurídicos relacionados a vários ramos dodireito, que proporcionarão a você uma visão panorâmica dos diversos campos emque se desdobra a conduta do ser humano, segundo as regras do Direito. A elaçãode consumo existente entre fornecedor e consumidor, bem como é a relaçãotrabalhista existente entre empregado e empregador, de acordo com a Consolidaçãodas Leis Trabalhistas, abrangência no que tange aos direitos e deveres doempresário e da empresa, com o intuito de facilitar as relações jurídicas que surgemdo exercício do comércio. A compreensão deste ajudará em vários aspectos dacarreira do Técnico em administração.

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA:

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista eprevidenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

OBJETIVO

Definir e conceituar a noção de direito analisando sua evolução e seuhistórico. Destacando conteúdos legais tais como: contrato de trabalho;Direito Civil, Direito Comercial, Direito Administrativo, Direito Tributário, DireitoDifuso, bem como os campos de atuação da Constituição Federal eLegislação trabalhista, levando o aluno a compreender seu papel e suasimplicações. Apresentar e discutir os campos de atuação do Direitoanalisando sua evolução e seu histórico e compreender seu papel e suasimplicações a nível organizacional estimulando a análise crítica do aluno emrelação às práticas legais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 3ª SÉRIE

ESTADO MODERNO E A NOÇÃO DE DIREITO: Fundamentos e doutrina do direito

LEGISLAÇÃO: Constituição Federal; Legislação trabalhista;

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Previdenciária HIERARQUIA das Leis:

Norma fundamental; Norma secundária; Norma de validade derivada; Hierarquia das fontes formais; Fontes estatais do direito; Processo legislativo e espécies normativas

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO DO TRABALHO; Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais; Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções

internacionais sobre direito do trabalhador; Conteúdo legal do contrato de trabalho; Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador; Competências.

DIREITO CIVIL: Pessoas; Capacidade; Bens; Espécies de contrato; Responsabilidade contratual;

DIREITO COMERCIAL:

Legislação; Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;

DIREITO ADMINISTRATIVO: Administração direta e indireta; Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320; Orçamento e licitação

DIREITO TRIBUTÁRIO: C.T.N.: Responsabilidade civil e penal; Sujeitos da relação tributária; Tributos, Lei 123 (super simples)

DIREITO DIFUSO: Direito do consumidor; Direto ambiental; Direito da criança e adolescente; Direito do idoso.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, data

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show e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como: - Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias de

artigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal; - Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular a

aplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais. - Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recurso

didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger: - Estudos de Caso; - Trabalhos em Grupos; - Trabalhos Individuais; - Seminários sobre temas específicos;- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida; - Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007._______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007._______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007._______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007._______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto da criança e do adolescente –ECA. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.NUNES, Luiz AntonioRizzato. Manual de introdução ao estudo do direito.4.ed.:Saraiva: SP: 2002.BRASIL. Código Civil Brasileiro.19.ed.: Saraiva: SP: 2004.BRASIL. VadeMecum. Saraiva: SP: 2006.COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática noBrasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:SP: Saraiva: 2007.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

APRESENTAÇÃO

O homem, desde a antiguidade, se preocupou com a importância daOrganização e Administração dos Estados Burocráticos. O surgimento e incrementodas primeiras máquinas mudaram a filosofia da produção artesanal, pois surgiramnovos problemas de ordem técnica, organizacional e humana, fazendo surgir àfunção do profissional de OSM, uma vez que as empresas atentaram mais para aimportância das atividades-meio, no auxílio às atividades-fim, para que estasatingissem seus objetivos. Concorreram para o processo de especialização da função O&M:

“Função mista de Organização e Planejamento, desenvolvendo-se naconstrução da estrutura de recursos e de operações de uma instituição, assim comona determinação de seus planos, principalmente na definição dos procedimentos,rotinas e dos métodos.” (ROCHA, 1998). Sendo a principal razão para o estudo daadministração é seu impacto sobre o desempenho das organizações.

Carga horária total: 80 h/a- 67h

EMENTA:

Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudançaorganizacional.

OBJETIVO

Conhecer os conceitos básicos relativos à função de OSM, seu histórico esua atuação nas empresas e discutir as principais características de um órgãode OSM e da importância do profissional que atua nesta área.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1º SÉRIE

Sistemas administrativos; Sistemas de informações gerenciais; Departamentalização; Arranjo físico; Técnica de representação gráfica; Manuais administrativos; Desenvolvimento organizacional; Empreendedorismo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, data

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show e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como: - Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias de

artigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal; - Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular a

aplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais. - Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recurso

didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger: - Estudos de Caso; - Trabalhos em Grupos; - Trabalhos Individuais; - Seminários sobre temas específicos;- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida; - Outras atividades a critério do professor;

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo,2000.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DETEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas,supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, umagrupamento de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ounão, orientadas para um objetivo comum que é a empresa.

A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revoluçãoindustrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscarsoluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a pesquisa demétodos especiais para administrar estes empreendimentos deu origem aosrudimentos da ciência da administração.

Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizamrecursos para atingir objectivos. Embora seja importante em qualquer escala deaplicação de recursos, a principal razão para o estudo da administração é seuimpacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradasque torna as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seusrecursos para atingir os objetivos corretos.

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA:

Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizaçõesDesenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudançanas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

OBJETIVO

Definir conceitos básicos como Administração, TGA e organizações,apresentar histórico e evolução as administração e a influência daAdministração contemporânea e de como ela preparou o terreno para aCiência da Administração, levar o aluno a identificar e conhecer a importânciaatual da Administração como uma atividade imprescindível na melhoria dasorganizações e na melhoria de vida na sociedade moderna. Bem comoProjetar as perspectivas futuras da Administração e a crescente complexidadede seu papel na sociedade moderna na busca da sua eficácia.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE

CONCEITOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: Organização e administração; Definição e visão geral do papel da administração; Abordagem sobre a administração e suas perspectivas; Antecedentes históricos da administração

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ABORDAGEM CIENTÍFICA/CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO: A administração científica de Taylor;Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas; Abordagem humanística da administração; Teoria das relações humanas da administração; Mary P Follett ; A experiência de Hawthorne (Elton Mayo)

DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS:

Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo

NÍVEIS DA ADMINISTRAÇÃO: Processo administrativo; Funções da administração; Perfil do administrador;

ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA: Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, osalunos aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de slides, datashow e lousa. Dependendo do evento de aprendizagem a ser ensinado, os alunosse envolvem em trabalhos individuais e em grupos, tais como: - Leitura Dirigida: Os alunos são orientados a fazerem leituras prévias de

artigos distribuídos em classe, com a emissão final de resenha pessoal; - Estudo de Casos: Os alunos recebem o “Case” com o objetivo de estimular a

aplicação prática dos conteúdos teóricos a situações reais. - Apresentação de Vídeos: Os filmes são apresentados como um recurso

didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentáriose/ou debates.

- Palestras (eventuais): São convidados expositores para conduzirem palestrassobre temas variados;

AVALIAÇÃO

Serão realizadas avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger: - Estudos de Caso; - Trabalhos em Grupos; - Trabalhos Individuais; - Seminários sobre temas específicos;- Resenhas a partir de artigos do sobre temas em questão e Leitura Dirigida; - Outras atividades a critério do professor;

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BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. SãoPaulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. SãoPaulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração.2 ed. São Paulo:Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo:Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira ThomsonLearning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed SãoPaulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2ed.SãoPaulo: Atlas,1999.

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