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Peças de design e elementos pop dão personalidade a apê ESTILO E-mail: [email protected] Sexta-feira, 14 de março de 2014 Rodovia MS-080 - KM 71 Rochedo - MS O querido senador Delcídio do Amaral e o prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo Página B4 GABRIEL SANTOS Árvores frutíferas podem compor jardim ou ser cultivadas em vaso DECORAÇÃO Jabuticaba, pitanga, araçá, grumixama, romã e acerola são umas das tantas espécies que podem ser plantadas em vasos C omer fruta do pé é um pri- vilegio para poucos, prin- cipalmente nas grandes cidades. Como os pomares exigem espaços consideráveis, a solução para trazer beleza e sabor para dentro de casas e apartamentos é o plantio de frutíferas em vasos ou a incor- poração dessas variedades no paisagismo. Jabuticaba, pitanga, araçá, grumixama, romã e acerola são umas das tantas espécies que podem ser plantadas em vasos já que apresentam pequeno porte e crescimento lento. “Tenho cul- tivado com êxito essas árvores em vasos”, explica a paisagista Marisa Lima, “mas todas, sem exceção, precisam de áreas en- solaradas de varandas ou jar- dins para se desenvolver bem”, completa. A paisagista conta que usa as frutíferas em jardins, rode- adas por flores ou folhagens ornamentais, em um tipo de paisagismo que difere do pomar tradicional, que reúne espécies variadas colocadas lado a lado. O paisagista Marcelo Faisal en- fatiza que o uso de diferentes ár- vores que dão frutos juntas não é o ideal do ponto de vista estético. “Quando isso acontece é porque a intenção é fazer um quintal, e não um jardim”, afirma. No jardim - De modo geral, o paisagismo com frutíferas exige atenção quanto ao volume da árvore (altura e forma e diâ- metro da copa), de maneira a integrá-la com harmonia à estrutura espacial do jardim. O arquiteto e paisagista Marcos Malamut afirma que também devem ser observados os atri- butos plásticos como cor, tex- tura da folhagem, das flores, dos frutos e do caule, para criar uma composição interessante com as demais plantas selecio- nadas. Na varanda - Apesar da pos- sibilidade de colhermos frutas do pé em nosso próprio aparta- mento, Malamut ressalta que as espécies em vasos apresentam menor produtividade, maior suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças e, portanto, exigem mais cuidados. “Para o bom desenvolvimento de qual- quer frutífera é fundamental estabelecer uma rotina de adu- bação de, ao menos, quatro vezes por ano. Em relação a exemplares em recipientes, com o desenvolvimento de suas ra- ízes limitado, a atenção deve ser redobrada”, explica. Plantar e cuidar - Para o cul- tivo de frutíferas, o vaso pode ser feito de qualquer material, mas deve ter dimensões compatíveis com o vegetal a ser plantado. Seu preparo leva uma boa camada de drenagem ao fundo (cerca de sete centímetros de brita), manta geotêxtil de cobertura e, por fim, o substrato rico em ma- téria orgânica (esterco ou com- posto orgânico), bem aerado e com boa capacidade de retenção de umidade e nutrientes. Se a escolha é plantar dire- tamente no jardim, mas ainda em espaços reduzidos, as ár- vores de pequeno porte são as mais indicadas. Pitangueiras, pés de acerola, de romã, jabu- ticabeiras e os cítricos (limão, tangerina, laranja) têm fácil trato, já que prescindem de controle de tamanho. Plantas que atingem maior porte, como mangueiras ou sapoti- zeiros, são desaconselháveis para áreas domésticas. “Ra- ramente encontramos espaços na cidade onde árvores com diâmetros de copa de 20 ou 30 metros possam se desenvolver, elas acabam se tornando um problema com o passar dos anos”, explica Malamut. Essas plantas também não são adequadas para o cultivo em vasos – o nível de cuidado e manutenção é muito mais elevado e o resultado é pior. As podas são importantes durante o desenvolvimento inicial da planta, para guiar seu formato, estabelecer uma altura adequada e esti- mular a formação de ramos laterais. Igualmente, a rotina de irrigação, qualquer que seja a espécie, deve evitar a alternância entre enchar- camentos e ressecamentos muito drásticos. (Uol) JABUTICABEIRAS NO PAISAGISMO E INTEGROU-OS ÀS PLANTAS ORNAMENTAIS MELHOR ÉPOCA PARA PLANTIO DE PLANTAS NO VASO É NO FINAL DA PRIMAVERA FOTOS: DIVULGAÇÃO Com peças de design assi- nado, marcenaria modular e cores equilibradas, o aparta- mento com 220 m² nem pa- rece um imóvel alugado. Sem recorrer ao quebra-quebra, as arquitetas conceberam um pro- jeto de interiores capaz de ser “transportado”, no futuro, e per- manecer como parte integrante do endereço dos moradores, onde quer que ele se fixe. Não quer abrir mão do con- forto e do estilo, mesmo em um apartamento locado. Todavia manter elementos estruturais bonitos não era um problema: por exemplo, os tacos de ma- deira, originais da residência e que revestem o piso de todos os ambientes, foram tratados e incorporados ao novo estilo da morada. Com parede “cimentada”, um sofá de linho cinza e um tapete na mesma tonalidade, a sala de estar ganhou cor com a inclusão da mesa de centro em laca azul, da mesa de apoio amarela e de uma sequência de quadros “te- chnicolor”. “Móveis e objetos de- corativos de cores fortes aliados a uma base neutra eliminam a ‘cara de provisório’ do imóvel alugado”. Mobiliário adaptável Com a ideia de levar à casa definitiva os elementos usados na repaginação desse aparta- mento, a opção por investir em peças de design atemporal e móveis modulares - que se encaixassem a uma futura am- bientação - foi feita. No living, a mesa de jantar Tulipa (também conhecida como Saarinen, desenhada na década de 1950 pelo arquiteto finlandês Eero Saarinen) foi combinada a quatro cadeiras brancas Reflexus (2010), e duas cadeiras pretas One (Magis, 2004). A fruteira Blow Up (2003), em versão bambu finaliza a composição contem- porânea. E, assim como no estar, as telas coloridas nas paredes proporcionam um ar leve e moderno ao espaço. Ainda na área social, a grande estante dividida em ni- chos, na cor branca, se estende do chão ao teto e acomoda os muitos livros dos moradores. O móvel por ser de encaixe, em módulos, é adaptável a qualquer lugar e pode ser desmembrado ou receber componentes. (Uol) A DECORAÇÃO DO APARTAMENTO ALUGADO, SE APOIA EM PEÇAS DE DESIGN”, MÓVEIS MODULARES JULIANO COLODETI/ MCA ESTÚDIO/ DIVULGAÇÃO

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Peças de design e elementos pop dão personalidade a apê

estilo

E-mail: [email protected]

Sexta-feira, 14 de março de 2014

Rodovia MS-080 - KM 71Rochedo - MS

O querido senador Delcídio do Amaral e oprefeito de Anastácio,

Douglas Figueiredo

Página B4

Gabr

iel S

anto

S

Árvores frutíferas podem compor jardim ou ser cultivadas em vaso

decoraçãoJabuticaba, pitanga, araçá, grumixama, romã e acerola são umas das tantas espécies que podem ser plantadas em vasos

Comer fruta do pé é um pri-vilegio para poucos, prin-cipalmente nas grandes

cidades. Como os pomares exigem espaços consideráveis, a solução para trazer beleza e sabor para dentro de casas e apartamentos é o plantio de frutíferas em vasos ou a incor-poração dessas variedades no paisagismo.

Jabuticaba, pitanga, araçá, grumixama, romã e acerola são umas das tantas espécies que podem ser plantadas em vasos já que apresentam pequeno porte e crescimento lento. “Tenho cul-tivado com êxito essas árvores em vasos”, explica a paisagista Marisa Lima, “mas todas, sem exceção, precisam de áreas en-solaradas de varandas ou jar-dins para se desenvolver bem”, completa.

A paisagista conta que usa as frutíferas em jardins, rode-adas por flores ou folhagens ornamentais, em um tipo de paisagismo que difere do pomar tradicional, que reúne espécies variadas colocadas lado a lado. O paisagista Marcelo Faisal en-fatiza que o uso de diferentes ár-vores que dão frutos juntas não é o ideal do ponto de vista estético. “Quando isso acontece é porque a intenção é fazer um quintal, e não um jardim”, afirma.

No jardim - De modo geral, o paisagismo com frutíferas exige atenção quanto ao volume da árvore (altura e forma e diâ-metro da copa), de maneira a integrá-la com harmonia à estrutura espacial do jardim. O arquiteto e paisagista Marcos Malamut afirma que também devem ser observados os atri-

butos plásticos como cor, tex-tura da folhagem, das flores, dos frutos e do caule, para criar uma composição interessante com as demais plantas selecio-nadas.

Na varanda - Apesar da pos-sibilidade de colhermos frutas do pé em nosso próprio aparta-mento, Malamut ressalta que as espécies em vasos apresentam menor produtividade, maior suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças e, portanto, exigem mais cuidados. “Para o bom desenvolvimento de qual-quer frutífera é fundamental estabelecer uma rotina de adu-bação de, ao menos, quatro vezes por ano. Em relação a exemplares em recipientes, com o desenvolvimento de suas ra-ízes limitado, a atenção deve ser redobrada”, explica.

Plantar e cuidar - Para o cul-tivo de frutíferas, o vaso pode ser feito de qualquer material, mas deve ter dimensões compatíveis com o vegetal a ser plantado. Seu preparo leva uma boa camada de drenagem ao fundo (cerca de sete centímetros de brita), manta geotêxtil de cobertura e, por fim, o substrato rico em ma-téria orgânica (esterco ou com-posto orgânico), bem aerado e com boa capacidade de retenção de umidade e nutrientes.

Se a escolha é plantar dire-tamente no jardim, mas ainda em espaços reduzidos, as ár-vores de pequeno porte são as mais indicadas. Pitangueiras, pés de acerola, de romã, jabu-ticabeiras e os cítricos (limão, tangerina, laranja) têm fácil trato, já que prescindem de controle de tamanho. Plantas

que atingem maior porte, como mangueiras ou sapoti-zeiros, são desaconselháveis para áreas domésticas. “Ra-ramente encontramos espaços na cidade onde árvores com diâmetros de copa de 20 ou 30 metros possam se desenvolver, elas acabam se tornando um problema com o passar dos anos”, explica Malamut. Essas plantas também não são adequadas para o cultivo em vasos – o nível de cuidado

e manutenção é muito mais elevado e o resultado é pior.

As podas são importantes durante o desenvolvimento inicial da planta, para guiar seu formato, estabelecer uma altura adequada e esti-mular a formação de ramos laterais. Igualmente, a rotina de irrigação, qualquer que seja a espécie, deve evitar a alternância entre enchar-camentos e ressecamentos muito drásticos. (Uol)

Jabuticabeiras no paisagismo e integrou-os às plantas ornamentais

melhor época para plantio de plantas no vaso é no final da primavera

FotoS: DivulGação

Com peças de design assi-nado, marcenaria modular e cores equilibradas, o aparta-mento com 220 m² nem pa-rece um imóvel alugado. Sem recorrer ao quebra-quebra, as arquitetas conceberam um pro-jeto de interiores capaz de ser “transportado”, no futuro, e per-manecer como parte integrante do endereço dos moradores, onde quer que ele se fixe.

Não quer abrir mão do con-forto e do estilo, mesmo em um apartamento locado. Todavia manter elementos estruturais bonitos não era um problema: por exemplo, os tacos de ma-deira, originais da residência e que revestem o piso de todos os ambientes, foram tratados e incorporados ao novo estilo da morada.

Com parede “cimentada”, um sofá de linho cinza e um tapete na mesma tonalidade, a sala de estar ganhou cor com a inclusão da mesa de centro em laca azul, da mesa de apoio amarela e de uma sequência de quadros “te-chnicolor”. “Móveis e objetos de-corativos de cores fortes aliados a uma base neutra eliminam a ‘cara de provisório’ do imóvel

alugado”.Mobiliário adaptávelCom a ideia de levar à casa

definitiva os elementos usados na repaginação desse aparta-mento, a opção por investir em peças de design atemporal e móveis modulares - que se encaixassem a uma futura am-bientação - foi feita.

No living, a mesa de jantar Tulipa (também conhecida como Saarinen, desenhada na década de 1950 pelo arquiteto finlandês Eero Saarinen) foi combinada a quatro cadeiras brancas Reflexus (2010), e duas cadeiras pretas One (Magis, 2004). A fruteira Blow Up (2003), em versão bambu finaliza a composição contem-porânea. E, assim como no estar, as telas coloridas nas paredes proporcionam um ar leve e moderno ao espaço.

Ainda na área social, a grande estante dividida em ni-chos, na cor branca, se estende do chão ao teto e acomoda os muitos livros dos moradores. O móvel por ser de encaixe, em módulos, é adaptável a qualquer lugar e pode ser desmembrado ou receber componentes. (Uol)

a decoração do apartamento alugado, se apoia em peças “de design”, móveis modulares

Juliano ColoDeti/ MCa eStúDio/ DivulGação