9a Aula Saneamento_RedesDistribuição_2013

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    Entende-se por rede de

    distribuio o conjunto de peas

    especiais destinadas a conduzir

    a gua at os pontos de tomada

    das instalaes prediais, ou os

    pontos de consumo pblico,

    sempre de forma contnua e

    segura.

    Rede de distribuio

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    Outras Definies

    Sistema de distribuio

    Vazes de distribuio

    Tubulao distribuidora

    rea Especfica x Vazo Especfica

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    Sistema de Distribuio:Conjunto formado pelos reservatrios e rede de distribuio, subadutorase elevatrias que recebem gua de reservatrios de distribuio.

    Vazes de Distribuio: o consumo distribudo mais as perdas que normalmente acontecem nastubulaes distribuidoras.

    Tubulao Distribuidora: o conduto da rede de distribuio em que so efetuadas as ligaesprediais dos consumidores.

    Esta tubulao pode ser classificada em:

    Condutos Principais: aqueles tais que por hipteses de clculospermite a gua alcanar toda a rede de distribuio, e

    Condutos Secundrios: demais tubulaes ligadas aos condutosprincipais.

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    rea Especfica: Constitui-se de cada rea cujas caractersticas deocupao a torna distinta das reas vizinhas em termos de densidadedemogrfica e do tipo de consumidor predominante.

    Vazo Especfica: a vazo mdia distribuda em uma reaespecfica.

    As reas especficas podem ser classificadas em funo dapredominncia ou totalidade de ocupao da rea, em:

    rea Especfica x Vazo Especfica

    reas residenciais;

    reas comerciais;

    reas industriais;

    Mistas.

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    Cada uma das partes em que a rede subdividida visando impedirque as presses dinmica mnima e esttica mxima ultrapassem oslimites recomendados e preestabelecidos.

    Uma rede pode ser dividida em quantas zonas de presso foremnecessrias para atendimento das condies tcnicas a serem satisfeitas.

    As zonas de presso em redes de abastecimento de gua potvelesto situadas entre 15 e 50 mca:

    At 10% da rea tolera-se at 60 mca.

    At 5% da rea tolera-se at 70 mca.

    At 10% da rea tolera-se at 10 mca. At 5% da rea tolera-se at 8 mca.

    Em circunstncias especiais, para populaes de at 5000 hab, pode-se trabalhar com at 6 mca com justificativas garantindo que no

    ocorrer riscos de contaminao da rede.

    Zona de Presso

    presso esttica mxima

    presso dinmica mnima

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    Classificao

    As redes de distribuio constituem-se de tubulaes principais,denominadas de tubulaes tronco ou mestras, alimentadasdiretamente por um reservatrio de montante, ou por um de montante e

    um de jusante, ou, ainda, diretamente da adutora com um reservatriode jusante.

    Destas principais partem astubulaes secundriasdas quais saempraticamente a totalidade das sangrias dos ramais prediais.

    As redes podem ser classificadas nos seguintes grupos, de acordo com:

    a) o traado

    b) a alimentao dos reservatrios

    c) a gua distribuda;d) o nmero de zonas de presso;

    e) o nmero de condutos distribuidores numa mesma rua;

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    a) O Traados dos Condutos

    A redes de distribuio dos sistemas pblicos de abastecimento degua constituem-se de seguimentos de tubulao chamados detrechos.

    Podem estar em posies tais que terminem em extremidades

    independentes como em incio de outros trechos.Desta maneira a disposio dos trechos podem tambm ser de tal

    forma que formem circuitos fechados.

    De acordo com ocupao da rea a sanear e as caractersticas dos

    arruamentos, os traados podem resultar na seguinte classificao:

    Rede Ramificada;

    Rede Malhada;

    Rede Mista.

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    Traado: Rede Ramificada

    Reservatrio

    Reservatrio

    Pequenas cidades, pequenas reas, comunidades de desenvolvimentolinear pronunciado, pouca largura urbana, etc);

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    Traado: Rede Malhada

    Grandes cidades, grandes reas, comunidades com desenvolvimentoconcntrico.

    RedeSecundria

    Reservatrio

    Trecho

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    Planta baixa com curvas de nvel de metro em metro

    Locao dos lotes e reas de expanso Loteamentos aprovados ou previstos

    Indicao dos consumidores especiais e singulares;

    Localizao de estradas e dos outros obstculos naturais quenecessitaro de obras especiais de travessia ou locao;

    Escala indicada 1: 2000 cidades mdias e grandes (1: 5000).

    Topografia para Traado da Rede

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    75 mm se populao de projeto 5000 habitantes.

    100mm se populao de projeto >5000 habitantes.

    150mm se abastece zonas comerciais ou zonas residenciais com

    densidade igual ou superior a 150 hab/km2.

    Dimetro interno mnimo 50 mm. Populao < 5000 hab e q < 100L.hab/dia admite-se o uso de

    tubulao 50 mm (NB - 594/77)

    Dimetro das Tubulaes Secundrias

    Dimetro das Tubulaes Principais

    Vazo (1 l/s)

    Perda de carga (1 m.c.a)

    Limites mximos para os resduos nos mtodos interativos:

    Funcionamento Global

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    As redes ramificadas so mais fceis de serem dimensionadas, deacordo com a dimenso e a ocupao urbana da comunidadeEntretanto, para maior flexibilidade e funcionalidade da rede e reduo

    dos dimetros principais, recomenda-se que os condutos devem formarcircuitos fechados quando:

    rea a sanear > 1 km2;

    Condutos paralelos consecutivos distarem mais de 250 m entre si; Condutos principais distarem mais de 150 m da periferia;

    Vazo total distribuda for superior a 25 l/s;

    For solicitado pelo contratante;

    Justificado pelo projetista.

    Consideraes Finais para o Traado

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    Condies para Dimensionamento

    Perda de carga mxima de 8m/km;

    Para trechos com > 400 mm devero ser projetados trechossecundrios com < 50 mm, para ligao dos ramais prediais;

    Condutos com > 400 mm no devero trabalhar com v > 2,00 m/s;

    Deve-se adotar, no mnimo, uma rugosidade equivalente de 1 mm paratrechos novos e 3 mm para os existentes.

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    b) Alimentao dos reservatrios

    Com reservatrio de montante; Com reservatrio de jusante (pequenos recalques / aduo por gravidade;

    Com reservatrios de montante e de jusante (grandes cidades);

    Sem reservatrios, alimentada diretamente da adutora (pequenas cidades).

    Tubulao tronco

    Tubulao secundria

    AdutoraRes.

    Reservatrio de montante

    Tubulao principal (tronco)

    Tubulao secundria

    Adutora

    Reservatrio de jusante

    Res.

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    Reservatrio de montante e de jusante

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    c) gua Distribuda;

    Vantagens:

    Menores dimetros; Mananciais alternativos;

    Menor custo do sistema de tratamento de gua;

    Desvantagens Resultados Sanitrios

    Rede Simples: rede exclusiva de distribuiode gua potvel;

    Rede Dupla: constitui-se de uma rede de gua

    potvel e uma outra de gua sem tratamento,principalmente quando h dificuldades deobteno de gua de boa qualidade.

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    d) Nmero de zonas de presso;

    Zona nica;

    Mltiplas Zonas: comunidades urbanas com desnveis geomtricosacentuados - mais de 50m ou muito extensas.

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    e) Nmero de condutos distribuidores numa

    mesma rua; Distribuidor nico

    Distribuidores Auxiliares:

    Conduto principal com dimetro mnimo de 400 mm; Dois Distribuidores Laterais:

    Ruas com trfego intenso,

    Largura superior a 18 m

    Custo da reposio do pavimento.

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    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-41522012000300007&script=sci_arttext

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    Mtodo de Hardy Cross Este mtodo aplica-se para reas maiores de distribuio, onde omtodo do seccionamento fictcio (comumente utilizado em redesramificadas) mostra-se limitado e a rede forma constantementecircuitos fechados (anis).

    um mtodo para clculo de redes malhadas e consiste em seconcentrar as vazes a serem distribudas nas diversas reascobertas pela rede, em pontos das malhas de modo aparecerqueh distribuies concentradas e no ao longo do caminhamento das

    tubulaes, como no caso do seccionamento fictcio. O mtodo de Hardy Cross um processo iterativo por aplicao do

    Mtodo de Newton, no qual, em cada iterao, resolvida umaequao de cada vez, antes de prosseguir para a seguinte, em vez

    de resolver o sistema de equaes simultaneamente.

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    Exerccio

    Figura 1: Rede Malhada Vazes Supostas inicialmente

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    Formulaes

    Iterao 1

    Trecho

    (mm) L (m)

    (m/100m) LH LH/Q total Q2 (l/s)Q1(l/s)

    (suposta) parciais

    (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)

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    Anexo Seccionamento FictcioColuna 1 N0 trecho os trechos da rede ou os ns devem sernumerados, com um critrio racional, partindo do trecho mais afastadodo reservatrio, que recebe o nmero 1;

    Coluna 2 Extenso L do trecho, em metros, medidos na plantatopogrfica ou aerofotogramtrica;

    Coluna 3- Vazo de jusante Qj, se na extremidade de um ramal (pontaseca) Qj=0. Na extremidade de jusante de um trecho T qualquer,

    Qj=Qmdos trechos abastecidos por T;Coluna 4 Vazo em marcha igual a q.L, na qual q a vazo unitriade distribuio em marcha (l/(s.m)). O valor de q constante para todosos trechos da rede e igual relao entre a vazo de distribuio e o

    comprimento total da rede, Li.Coluna 5 Vazo de montante do trecho Qm=Qj+qL;

    Coluna 6 Vazo fictcia, 0Qse3

    QQou0Qse

    2

    QQQ j

    mfj

    jm

    f ==+

    =

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    Coluna 7 Dimetro D, determinado pela vazo de montante do trecho;

    Coluna 8 Perda de carga unitria J(m/100m), determinada para odimetro D e a vazo fictcia Qf, calculada pela equao de resistnciaadotada;

    Coluna 9 Perda de carga total no trecho, DH(m)=J.L;Coluna 10 e 11 - Cotas topogrficas do terreno, obtidas na planta erelativas aos ns de montante e jusante do trecho;

    Coluna 12 e 13 - Cotas piezomtricas de montante e jusante,determinadas a partir da cota piezomtrica fixada para um ponto qualquerda rede, ou estabelece para o nvel dgua no reservatrio um valorgenrico X. A partir do nvel dgua X e com os valores das perdas decarga nos trechos, todas as cotas piezomtricas dos ns podem ser

    calculadas em funo de x;Coluna 14 e 15 Cargas de presso disponvel em cada n, cotapiezomtrica menos cota do terreno, em funo de X. Para o ponto maisdesfavorvel, iguala-se ao valor de 15m.c.a, que a mnima carga de

    presso dinmica admitida no projeto.

    Anexo Seccionamento Fictcio

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    BibliografiaAdaptado:

    http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Redes001.html