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Direitos humanos
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Delegado da Polícia Civil 2015 Curso teórico
Direitos Humanos Bruno Viana
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13 A Convenção Americana de Direitos
Humanos – 1969
Aprovada na Conferência de São José da
Costa Rica em 22 de novembro de 1969.
Proteção do direito à vida desde o
momento da concepção.
Prisão Civil apenas ao devedor de
alimentos.
Liberdade de atividade empresarial em
matéria de imprensa, rádio e televisão.
Defesa do direito ao nome.
Vedação a todas as formas de
exploração do homem pelo homem.
14 O Estatuto do Tribunal Penal Internacional
(Tratado de Roma) – 1998
Competência em razão da matéria: o
crime de genocídio, os crimes contra a
humanidade, os crimes de guerra e o
crime de agressão.
Possibilidade de autoridades serem
julgadas por um tribunal com jurisdição
penal internacional.
15 Universalismo vs. Relativismo cultural
I Doutrina relativista: meios culturais e morais
como elementos a serem respeitados –
ausência de uma moral universal.
II Doutrina universalista: II Conferência
Mundial de Direitos Humanos, Viena 1993 –
reafirmação do caráter universal dos direitos
humanos.
Nações Unidas
1 Missão
As ações para a redução da desigualdade
global também podem ser otimizadas sob uma
coordenação independente e de âmbito
mundial, como as Nações Unidas –
cooperação internacional.
2 Principais órgãos das Nações Unidas
A) Assembleia Geral
B) Conselho de Segurança
C) Conselho Econômico e Social
D) Conselho de Tutela
E) Corte Internacional de Justiça
F) Secretariado.
Órgãos vs. Organismos da ONU.
2.1 Assembleia Geral
Principal órgão deliberativo.
Fórum para o debate multilateral de todas as
questões internacionais que abarca a Carta.
As reuniões da Assembleia ocorrem uma vez
por ano.
Todos os Estados tem direto a um voto –
principio da igualdade.
Produz Resoluções com força de
recomendação (não produz tratados).
2.2 Conselho de Segurança
Na prática é o órgão mais importante da ONU,
tem a responsabilidade primordial, em virtude
da Carta, de manter a paz e a segurança
internacional.
Está composto de 15 membros: 10 membros
temporários que são eleitos pela Assembleia
Geral por 2 anos e 5 membros permanentes
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com direito ao voto de veto: Estados Unidos,
Reino Unido, França, Rússia e China -
Decisões são obrigatórias.
2.3 Conselho Econômico e Social
Atua como fórum central para o debate de
questões internacionais de índole econômica e
social (direitos humanos, condição da mulher,
população, ciência e tecnologia, prevenção do
crime) e para a formulação de recomendações
sobre políticas dirigidas aos Estados Membros
e ao sistema da ONU. Está composto por 18
Estados membros, todos temporários eleitos
pela Assembleia Geral.
2.4 Conselho de Tutela (Conselho de
Administração Fiduciária)
Utilizado para supervisionar os governos que
administravam os territórios. O Conselho
deixou de operar a partir de 1994, com a
independência do último território (Ilhas Palau
no Pacífico).
2.5 Corte Internacional de Justiça
Com sede na Haia (Holanda), é o órgão judicial
principal das Nações Unidas.
Objetivo principal de resolver os litígios entre
os Estados, funcionando também como órgão
consultivo.
(Art. 35 ECIJ) A Corte estará aberta aos
Estados que são partes do presente Estatuto.
As condições pelas quais a Corte estará aberta
a outros Estados serão determinadas pelo
Conselho de Segurança.
Capacidade para solicitar o parecer consultivo:
Assembleia-Geral, Conselho de Segurança da
ONU, bem como por outros órgãos das
Nações Unidas e entidades especializadas,
que forem em qualquer época devidamente
autorizados pela Assembleia Geral da
entidade. Tais pareceres, em princípio, não
são vinculantes, embora possam vir a sê-lo,
caso as partes que o solicitem o convencionem
(Art. 65 CIJ).
Não existe tutela individual. A pessoa física
não provoca a Corte.
A Corte Internacional de Justiça se compõe de
quinze juízes chamados “membros” da Corte.
São eleitos pela Assembleia Geral e pelo
Conselho de Segurança em escrutínios
separados.
2.6 Secretariado
Órgão administrativo e executivo da ONU. Seu
chefe é o Secretário-Geral, que é nomeado
pela Assembleia Geral, seguindo
recomendação do Conselho de Segurança.
Responsabilidade Internacional do Estado e
Direitos Humanos
1 Conceito de responsabilidade internacional
Estado Estado: prática de um ato ilícito
ao direito internacional.
Estado Pessoa: responsabilidade do
Estado com as pessoa submetidas a sua
jurisdição.
2 Finalidade da responsabilidade internacional
I Preventiva: coagir os Estados a cumprir com
seus compromisso internacionais.
II Repressiva: o Estado que sofreu o prejuízo
pode buscar sua justa e devida reparação.
3 Características da responsabilidade
internacional
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Princípio fundamental: justiça, os Estados
devem cumprir de boa fé os compromissos
pactuados internacionalmente.
4 Natureza jurídica da responsabilidade
internacional
I Corrente subjetivista (teoria da culpa):
responsabilidade deriva de um ato culposo ou
doloso do Estado.
II Corrente Objetivista: responsabilidade do
Estado por violação de uma obrigação
internacional. Existência do nexo de
causalidade entre o ato ilícito do Estado e o
prejuízo sofrido por outro.
Direitos humanos na Constituição Federal
1967 – 1988: Ruptura entre a ordem
ditatorial da Constituição de 1967 e a
de 1988.
Constituição de 1988: protagonismo
dos direitos humanos em face aos
abusos cometidos pelo Estado.
Dignidade da pessoa humana como
fundamento da República Federativa
do Brasil (Art. 1, III, CR/88).
Declaração de direitos individuais e
coletivos com 78 incisos no Artigo 5.
Diretrizes sociais como compromisso
adotados na Constituição: fundamentos da
República (Art. 1); objetivos da República (Art.
3); Declaração de direitos fundamentais
sociais (Art. 6); direito à propriedade,
respeitada a sua função social.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e
obrigações, nos termos desta Constituição;
2 Direito à vida (Art. 5): respeito à vida e à
integridade física e moral.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, (...),
garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida
3 Princípio da Legalidade ou reserva da lei
formal (Art. 5, II): respeito a autonomia da
vontade. Obstáculo ao abuso do poder do
Estado.
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
4 Proibição da tortura (Art. 5, III)
Proteção da integralidade física e mental do
ser humano.
III - ninguém será submetido a tortura nem a
tratamento desumano ou degradante;
5 Liberdade de expressão e direito de resposta
(Art. 5, IV, V)
IV - é livre a manifestação do pensamento,
sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta,
proporcional ao agravo, além da indenização
por dano material, moral ou à imagem;
6 Liberdade de consciência e religiosa (Art. 5)
VI - é inviolável a liberdade de consciência e
de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e garantida, na forma da
lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a
prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação
coletiva;
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VIII - ninguém será privado de direitos por
motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa,
fixada em lei;
7 Direito à privacidade
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada,
a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,
ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial;
8 Liberdade de profissão
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho,
ofício ou profissão, atendidas as qualificações
profissionais que a lei estabelecer;
9 Liberdade de locomoção
XV - é livre a locomoção no território nacional
em tempo de paz, podendo qualquer pessoa,
nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou
dele sair com seus bens;
10 Liberdade de reunião e de associação (Art.
5, XVI)
XVI - todos podem reunir-se pacificamente,
sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde
que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para
fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
11 Direito de propriedade
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função
social;
12 Direito adquirido, ato jurídico perfeito e
coisa julgada
XXXVI - a lei não prejudicará o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada;
2 Direitos sociais
Busca da igualdade material – possibilidade de
um tratamento desigual no plano formal.
Constituição 1988 adotou a nomenclatura de
“direitos sociais” e não “direitos econômicos,
sociais e culturais” utilizada nos tratados
internacionais.
Art. 6º São direitos sociais a educação, a
saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição.
3 Direitos dos Trabalhadores – Arts. 7 ao 11
Ampla proteção: dimensão individual e
coletiva.
Proteção ao trabalho digno: afirmação como
direito humano – Constituições Mexicana de
1917 e de Weimar de 1919 – Criação da OIT.
4 Direito de nacionalidade – Art. 12
Vínculo jurídico-político com o Estado.
5 Direitos políticos e partidos políticos (Arts.
14 a 17)
Objetivo de preservar a essência dos direitos
humanos contra o abuso do poder estatal pela
via da salvaguarda da soberania popular.
Dignidade da pessoa humana
Na essência todo ser humano é livre e goza
dos mesmos direitos básicos.
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A dignidade da pessoa humana faz parte da
condição humana.
É um fundamento da República Federativa do
Brasil (Art. 1, III, CR/88)
Funções da dignidade da pessoa humana
dentro do ordenamento jurídico brasileiro:
a) Função unificadora: confere unidade
de sentido a toda ordem constitucional.
b) Função hermenêutica: inspira e limita a
interpretação e aplicação do direito.
A aplicação imediata (eficácia) dos direitos
fundamentais
CR/88, Art. 5, § 1º - As normas definidoras dos
direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata.
Eficácia: aptidão da norma para produzir
efeitos.
Aplicabilidade: produção direta dos efeitos.
Eficácia dos direitos fundamentais sociais
Normas jurídicas de direitos sociais gozam da
mesma eficácia de outra norma de direito
fundamental.
Viabilização em sentido amplo dos direitos
sociais = demanda a execução de políticas
públicas – reserva do possível.
Aplicabilidade imediata dos direitos sociais
(STF).
I Fase (âmbito internacional). Negociação e
assinatura
Competência: privativa do Presidente da
República (Art. 84, VIII da CR/88).
CR/88, Art. 84. Compete privativamente ao
Presidente da República:
VIII - celebrar tratados, convenções e atos
internacionais, sujeitos a referendo do
Congresso Nacional;
II Fase (âmbito interno). Referendo
parlamentar
Competência: Congresso Nacional (Art. 49, I,
da CF/88). Decreto Legislativo (Art. 59, VI,
CF/88).
CR/88. Art. 49. É da competência exclusiva do
Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados,
acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao
patrimônio nacional;
CR/88. Art. 59. O processo legislativo
compreende a elaboração de:
VI - decretos legislativos;
CR/88. Art. 47. Salvo disposição constitucional
em contrário, as deliberações de cada Casa e
de suas Comissões serão tomadas por maioria
dos votos, presente a maioria absoluta de seus
membros – Exceção Art. 5, § 3, CR/88.
III Fase (âmbito internacional). Ratificação e
Adesão
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a) Ratificação: Estado estabelece no plano
internacional formalmente a sua anuência em
relação ao acordo que foi negociado.
b) Adesão: no caso de acordo já em vigor, os
Estados realizarão a adesão.
IV Fase (âmbito interno). Promulgação e
Publicação
Promulgação: o Presidente da República
promulga por meio de um Decreto Presidencial
(exigência do Supremo Tribunal Federal).
Publicação: uma vez publicado o Tratado, a
todos é dado conhecimento de seus termos e
do início de sua vigência.
V Fase (âmbito internacional). Entrada em
vigor (Convenção de Viena (1969), art. 24, § 1
e § 2).
VI Fase (âmbito internacional). Registro e
Publicação (Carta das Nações Unidas, art.
102, §1).
A hierarquia dos tratados internacionais dentro
do ordenamento jurídico brasileiro
Regra geral
Paridade normativa segundo o STF. Os
Tratados internacionais tem status de lei
ordinária federal.
Exceções
I Código Tributário Nacional (Art. 98)
Os tratados e as convenções internacionais
revogam ou modificam a legislação tributária
interna, e serão observados pela que lhes
sobrevenha.
Segunda e terceira exceções – Direitos
Humanos
II. Emenda Constitucional 45/2004 – Reforma
do Judiciário (Art. 5, § 3, CF/88).
CR/88 – Art. 5º
§ 3º Os tratados e convenções internacionais
sobre direitos humanos que forem aprovados,
em cada Casa do Congresso Nacional, em
dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais. (Emenda
Constitucional 45/2004).
III. Norma supralegal (abaixo da Constituição,
porém acima de toda legislação
infraconstitucional).
Pacto de São José da Costa Rica (Convenção
Interamericana de Direitos Humanos, 1969).
Trata da proibição da prisão do depositário
infiel (Art. 5, LXVII, CF/88).
Súmula Vinculante 25.
Aplicabilidade imediata das normas e tratados
de direitos humanos
Art. 5, § 1, CR/88, as normas definidoras dos
direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata.
Divergência entre a Doutrina vs. STF para a
aplicabilidade direta dos tratados
internacionais de direitos humanos:
I Para parte da doutrina: a emissão do Decreto
Presidencial que promulga o tratado não é
necessária para as normas surtirem efeitos no
Brasil.
II Para o STF: o Decreto do Presidente que
assegura a promulgação e publicação é quem
confere executoriedade ao tratado – não
reconhecimento do efeito direto nem da
aplicabilidade imediata das normas
internacionais.
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Aplicação do princípio da primazia da norma
mais favorável à pessoa humana no direito
brasileiro
Aplicação na jurisprudência brasileira. Ex. Min.
Celso de Melo, aplicação do princípio como
guia para reger a interpretação do Poder
Judiciário (HC 90.450/MG).
Denúncia de tratados de direitos humanos em
face dos direito brasileiro
Denúncia: ato unilateral pelo qual o Estado
manifesta sua intenção de não mais fazer parte
do compromisso.
Competência interna: Chefe do Estado e não
precisa de autorização parlamentar (regra
geral!)
Tratados de Direitos humanos com hierarquia
de emenda constitucional = rol de direitos
fundamentais = cláusulas pétreas.
Doutrina: possibilidade de denunciar um
tratado de Diretos humanos apenas para sua
substituição por outro que amplie (P.H.G.
Portela).
Jurisprudência: julgamento ADI 1625 (em
curso), orientação para a impossibilidade do
Presidente denunciar tratados sem o
consentimento do Congresso Nacional – voto
Min. Joaquim Barbosa.
Controle de convencionalidade dos tratados
Os tratados internacionais direitos humanos
como paradigma de controle das normas
internas brasileiras – Emenda Constitucional
45/2004.
Duplo controle de verticalidade:
a) Constituição (controle de
constitucionalidade) b) tratados internacionais
de direitos humanos (controle de
convencionalidade).
Dupla compatibilidade vertical: com a
Constituição e com os Tratados de Direitos
humanos - Eficácia paralisante.
I Aprovados como o quórum qualificado (Art. 5,
§ 3, CR/88: controle concentrado e difuso –
status de Emenda Constitucional.
II Não aprovados como o quórum qualificado
(Art. 5, § 3, CR/88): controle difuso – status
norma supralegal.
I Controle concentrado de convencionalidade
ADIN: invalidar norma
infraconstitucional incompatível com o
tratado internacional de Direitos
Humanos.
ADECON: garantir à norma
infraconstitucional sua compatibilidade
com a norma internacional de Direitos
Humanos.
ADPF: exigir o cumprimento de um
“preceito fundamental” encontrado em
tratado de Direitos Humanos.
II Controle difuso de convencionalidade
Levantado em linha de preliminar, caso a caso.
Execução de decisões de tribunais
internacionais de Direitos Humanos
I. Regra geral para homologação de sentença
estrangeira, Art. 109, CR/88. Compete ao
Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
i) a homologação de sentenças estrangeiras e
a concessão de exequatur às cartas
rogatórias;
II Dispensa de homologação das sentenças
dos Tribunais Internacionais (Ex. Corte
Interamericana de Direitos Humanos e o
Tribunal Penal Internacional):
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Sentenças estrangeiras = tribunal estrangeiro
afeto à soberania de outro Estado
Sentença de tribunal internacional = não são
foros vinculados a soberania em particular.
Bons estudos!
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