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A Lajes do Cabugi
"O povoado, que nasceu e
cresceu ao lado do Cabugi,
tomou a denominação de Lages,
pela forma das pedreiras que
davam uma feição característica
a superfície do solo." Manoel
Dantas
A cidade era conhecida
inicialmente por Jardim de Angicos por volta de 1914. Depois, cidade de Itaretama em
1943, e finalmente, município de Lajes em 11 de dezembro de 1953.
O historiador Câmara Cascudo, no seu livro Nomes da Terra, diz que a região era
conhecida pela abundância de penedos e lajedos. Constituía, por todo lado, terra
excelente de pastoreia com pastagens, apensar das estiagens desoladas.
Segundo o folclorista e pesquisador, "a cidade era passagem para o sertão do oeste, ida e
vinda, rumo ao Ceará-Mirim e a cidade do Natal; algodão, carne seca, bodes, miunças,
gado em pé, tangido pelos vaqueiros aboiando nos tabuleiros de Açu e Angicos. As
Lages, forçosamente, tornaram-se ponto de encontro, parada para descansar, milhar a
burra baixeira, refrescar o comboio carregado."
De Lajes desmembraram-se os municípios de Caiçara do Rio do Vento, Pedra Preta,
Jandaíra, Jardim de Angicos, todos em 1963.
Igreja de São José, no centro da cidade.
A estrada-de-ferro começou em 1904 em Lajes, partindo do Rio Potengi, passando
pelo Ceará-Mirim, até chegar à estação da cidade.
Pico do Cabugi, montanha de formação vulcânica na região central.