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A leveza te consome E todo o tempo some E as intempéries do passado Nos assombra Pleas vias de mão dupla Da vida insana E o que esperar de uma existência dúbia? De um lado que se fecha em si mesmo De um medo terminado em desejo Por um traço que se espera perfeito Por um lado que se traça o que é feito E do que é feito O amor, O coração O amor O amor? O amor é feito de eu e você. E você sou eu E eu sou você. E nós somos tudo... E tudo acaba aqui... E começa ali E continua... E para sempre Que existe sim Por um ponto enfim

A Leveza Te Consome

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consome

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Page 1: A Leveza Te Consome

A leveza te consome

E todo o tempo some

E as intempéries do passado

Nos assombra

Pleas vias de mão dupla

Da vida insana

E o que esperar de uma existência dúbia?

De um lado que se fecha em si mesmo

De um medo terminado em desejo

Por um traço que se espera perfeito

Por um lado que se traça o que é feito

E do que é feito

O amor,

O coração

O amor

O amor?

O amor é feito de eu e você.

E você sou eu

E eu sou você.

E nós somos tudo...

E tudo acaba aqui...

E começa ali

E continua...

E para sempre

Que existe sim

Por um ponto enfim

Que se extende

Page 2: A Leveza Te Consome

E se propaga

Por 286 kilômetros.

Até a Rua da Bahia,

Em que se lê

A minha vida é essa

Subir Bahia

E descer Floresta.

Com Lucas Bessa Lopes