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w «-..-.no IV-N. 671 \ 1 iSj L¦'.-¦•._ _ /^L\^^\_ Director proprietário - MARIO RODRIGUES Os bo«ecoSficam-s-^ pès-ttetrt cabeça. Honteiri, o Casino de Copacabana! -^^^^=^-y--^^^ . _-.-._.tf_M0 A Policia Varejou, DCOOOOOOOCXIXXXXlOOOOOCXIXDOOOCXDggN ^^jv^ft_A_^A^v^-^-^^^>-^>»-<- -. U_=-==^=__ A instituição da "boia" entre marinheiros e soldados As coniíí.íis le Os 40 contos retirados pelo Cel. Toscano de Britto, , em Sergipe \. A MAÍJHA. foi um dos primei- '*.*, V jornaes a publicar a noticia do processo a quo respondo o ge- neral Toscano de Britto, pelo crime de peculato. Colhemos agora alguns dados «obro os motivos que determina- ram o processo em questão. Conseguimos apurar que, quan- do em Sergipe, o então coronel Toscano do Britto, commandante interino da 7* Região Militar, fez uma retirada de 39:800*000 da Delegacia Fiscal daquelie Esta- do. Justificava o seu pedido, o "defensor das instituições legal- mento constituídas", como eile se denomina, dizendo que a referida quantia se destinava ao paga- fnento de officiaes e pregas do ül" B. C. Essa quantia, figurou entre- tanto mais tarde, se bem que a isso se oripuzesee o Código do Contabilidade da União, em feUas de 200:000?00», retirados da Dele- gacla Fiscal de Recife!!! Era assim que agiam os "ba- luartes" da chamada legalidade... Emquanto 03 revolucionários percorriam todo o Brasil, num porigrinar penoso, na defesa dos seus ideaes, Toscano de Britto o Ainnda a morte de de Asquith LONDRES, 17 (Americana) A sessão de hontem . tia Camnra (l()(i Communs foi dedicada aos necrológios ile lord Asquith. Na Üuniara dos I-órdà a inemo- ria do eminente estadista foi tam- bem honrada em diversos discur- SOB. O pessoa alímeala i inferior Ia Map Naval se eom o nariz tapado L Cbegon a .ei i íisín de Copacabana comprovação de dcspe-.as por conta do adiantamento "Eile" muitos outros, com uma voracida- de de lobos esfomeado.., enterra- vam as presas afiadas no orga- nisino combalido da Nação... E por se terem revoltado contra indivíduos que consentiam e apoiaram desmandos dessa natu- reza, os revolucionários paulistas, antes mesmo da publicação do acoordfio que reforma a sentença Uo juiz federal de São Paulo, pa- ra condcmnal-os a 5 e 10 annos de' prisão, são recolhidos ás for- ¦calezas, sem que exista um uni- co argumento que justifique eSsà odiosa medida! O Chile eleva a sua lega- ção em Berlim á cate- goria de embaixada SANTIAGO, 17 (A. A.) Cor- respondendo ao gesto do governo da Allemanha que resolveu elevar á categoria de embaixada a sua légação nesta capital, o Ohilo de- cidlu o mesmo para .a legaçào chilena em Berlim. Para primeiro embaixador jun- to ao governo allemão será desi- gnado o"ár. Luis Porto Seguro, quo devia oecupar a legação em Paris, e o mii*_slro da Agriçultu- ra, Sr. Alemparte, actualmente ministro em Berlim, passa para Paris. "Os funeraes de Lord Asquith LONDRES, 17 (A. A.) Fo- ram fixados para segunda-feira próxima, em Suttom Courtney, local do fallecijnento, os funeraes de lord Asquith. A municipalidade de Morley, torrão natal do ex-primeiro mi- nistro, enviará, uma deputação a Sutton Courtney. «r Rumo a Rangoon CALCIJTTA', 17 de fevereiro— (A. A.) O aviador australiano Bert Ninkler levantou vôo com destino a Rangoou. , , —.;— A Liga das Nações e a Commissão do Desar- mamento GENl-BHA, 17 (A. A.) —• Es- ta definitivamente assente.nara 15 de março próximo a reunião da commissão de Desarmamento. '&¦__¦" Das theorias nas taBèllas de alimentação, á verdade do mosqyeiro da podridão... -ooooo- 0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe- íunca ile ouro" e outro rufião jogador Uma sensacional denuncia dada a "A Manhã" WfWí i m In O ministro da Marinha Continua em franco debate, era quasi todos os círculos túili- tarçp, a qualidade e a qüantida- diule dn alimentação fornecida a soldadc-cn. O aRstimpto 6 o mais .interessante possivel, impondo-se ao apreço das autoridades supe- riores, por isto que não pôde limi- tar-se ns apreciações da casersa. . A pnlayrm <-Qr, , hOT.Mes P0*1*; conter éiisiuainentos, servindo á verdfldc. üa tI0nilllIS3-I.U UC i/.aaiiiiaiiivu-wM -..- æ; _____*__B_W_gTg3-BPB-aB-|" "0 Uli mmum n » _e irefíliicii, i M ái crise í!i riu e i is eis.!"- elo ie ísslüos uúwm. \ Despresal-a, portanto, não será correcto 'nem intelligente, aprovei- tnndo tipenaci aos que menospre- snm n soldadcsca, descuidando dos seus alimentos. A MANHA inalbarataria o seu programma, nüo abrigando denun- cias que lhe parecem dignas' de registo. E nbrrgando-as ou registando- as, não a move o ódio pessoal ou o desejo dc fazer esc/idnlo, mus unicamente o de despertar a nt- tenção dos interessados ou culpa- dos, advertindo-os sobre a neces-- sidade de desfazerem velhos ubu- SOS,' ' Vejamos, portanto, o que nos ilizera sobre A alimentação dos ma- rujos da Aviação Naval üm missivista intelligente, difi- gindo-se n este jornal, faz, pro- posito, um bando de revelações in- tere.ssantes. Antes de tudo, accentun que as reclamações, quando feitas no re- ferido departamento Ministério da Marinha, determinam castigos, que importam em vários dias de prisão na solitária. Proseguindo, deflara que, o regime 'alimentar na AvUçiio .Naval uão está de *ac_or- do 'com'o regulamento, sendo o ^"guinte a tabeliã adoptada por lá: Pcln ninnhn, ás 7 1|2 horas: café simples', mais parecendo flgua de carangtioijo, e travando. A's 9 e 20 minutos: o mesmo café com pão, além de duro sem mnnteign (visto vencer enda mn- rujo, diariamente 315 grammas dc manteiga) e as ytezes. uma Vez por semana, mingno de fubá dc milho bichado, e preparado com ngua e assuear. Comem com o nariz feições, de accordo com a tabeliã geral-. Carne verde, ,500 grammas; carne secca, 400; lombo dc por- co, 300; peixe fresco, 700; peixe salgado, 700; presunto, 200; lin- gun cm conserva, 400; batata in- glezn, 140; batata doce. 140; ni- pim. 140; nrroz, 120; feilão, 90; ervilhas - seccas, 80; farinha legu- niinoan I. Vi, ü0; farinha de "man- dioca, 120; macarrão, 80; talha- rim, 80; verduras, 350; vegetnes em conserva, 150; farinha de ta- pioca, 70; fubn de milho, 70; mai- zena, 70; araruta, 70; cnngica, 10; chocolate, 40; pão fresco, 400; farinha de trigo, 350; manteiga, 35; assuear, 150; café cm grão, 80; matte, IO; leite fresco, 100; leite condensado, 30; bananas, 4; la- ranjas, 4; tangerinas, 4; abacaxi, 200; goiaba, 60; bolncha, 400; pecegada, 60; bananada, 60. Os tres últimos são acompanha- -WBSKBSBBSBBA- l o IresiÉaíe im erta- pra 8 Sr. Prado Ji... üDíèitar a Araiila tapad 10!. Chegou a vez do Casino de Co- pacabana?... A "espelunca de ouro" terá seus dias contados pela policia, desfeita a autorização para funecionar dosbragadamen- to, com a mais grave offensa ao Código Ponal? Depois de tor desmascarado o embuste d'"A Garantia", o _* de- legado auxiliar, Sr. Renato Bit- tencourt, voltou sous olhos para aquelle antro nababesco, onde a canalha de alto cothurno offende a dignidade repulsiva dos joga- dores de beira de cáes. Não era admissível maior pro- telaçüo por parte da policia, con- tornada com habilidade a licença concedida pela Justiça, mercê de chicana immoral. Se a policia invadia as agen- cias d'"A Garantia", reconhecen- do que, sob o disfarce de sorteios para oa pacovios, estavam ban- cando o jogo do bicho, não podia deixar passar em socego o Casi- no dos millionarloa inexcrupulo- SOS.: Hontem, o Sr. Renato Bitten- court visitou a "Espelunca de ouro". Foi á tarde. Pouca gente.- A autoridade, acompanhada de aiguns auxiliares, prendeu o ar- gentino Honrique Magalhães, ex- plorador de jogos prohibidos, ali cnthronizado, e o cidadão uru- guayo, Ricardo Augusto Francis- co de Souza, daixa do antro. Ambos acredltavam-ete invulne- raveis e sempre debochavam a policia brasileira "una policia do macaquitos sen peligros"... B ambos vinham tendo uma vida do príncipes rufiões, gastando dl- nheiro a rodo. Nenhum dos dois têm profissão honesta. O Sr. Renato Bittencourt trou- xe-os para o palácio da rua da Relação, ondo foram promptuari- zados. Henrique Magalhães e Ricardo Souza protestaram. Eram inno- contes. estavam, no Casino, —:. ¦ - ¦ ¦¦-. I th?'w tmÊÊ^^ -_-84K-_^B-!---_&_S-_>»>' Mã^ _B_H__-ray^^^^t Delegado Remato Bittencourt sob o patrocínio do brasileiros im» por tantes. E uma voz quo essea brasileiros não oram presos, ei- les, estrangeiros, viam como vio- Vencia o acto da sua detenção., A noticia da prisão dos dois perigosos indivíduos foi trans- mittida a, diversos jogadores no sentido de ser provocada uma protecção junto ao ministro da Justiça.| A audácia não via limites! O Dr. Renato Bittencourt esta preparando a ficha dos dois jogadores profissionaes, para ob- ter a expulsão de ambos. E* uma medida do limpeza.. \ Um assaralhnfamento eminen-1 temente rebòlante se apossa, a pouco e pouco da cidade, sem- prn maravilhosa. fm cheiro forte do ether nu- tre Ó ambiente. Tudo muda de phisionmnia. Tudo so alegra. Tudo vibra dt> um enthusias- mo natural e legitimo. Os passantes, nas ruas tpmul- tuarlits e atochadhs da "urbs", mostram-se s.itisfeiiissimos. Caminham, sorriso aos lábios. olhar fuzilante, cntno que illumi- ""•nados de um delírio extra-terre- no. E' a influencia de Deus Momo. do santíssimo Deus Momo, que não se esquece, como certas mo- nurehas, do# destinos dos seiis subditos, delles se compadecendo ao menos durante tres dias ao anno. Pois, então? Üm bom catholico não com- içunga, segundo os preceitos ria Santa Madre Iureja, no mínimo, rjiia vez ao anno, pela Pasçhôa'. Um rei que se preoecupa com o seu povo, não unia vez, mas tres, durante o anno, é acima de bom. ¦ E' e„cellente... Afinal, que seria de Momo, au- sento dos seus domínios dtiran- te trezentos e sessenta e dois 4ia*», si, ao voltar, não encon- transe, "sub solo", uma porção de auxiliares diligentes, intelli- gentes e desinteressados? Seria a desgraça de S. M.| Entretanto, aqui, por estas ter- ws, nada disso acontece. Quando o Rei Querido para aoui se «ndereija, encontra, a •postos, todos os seus ministros. .Sim. Eile tem ministros. A monãrchiá em que eile im- pera possue o gabinete mais li- benil deste mundo. Nelle. nem sombra de absolu- tlsmo duranio o seu reinado ef- fectivo. Nem uma viol.-nria. Nem unia perseguição. Nem unia sociedade fechada. Tudo anda. corre, gyrá. regy- ra. circumgyra, em p.en.-i liberda- do, sem o mais leve constrangi- mento sem a leçlão sinistra dos apontes investigadores. No "Bola Preta", no "Cnstel- lo". na "Gaiola", nunca foi en- contrario um agente da nòliciitS pojIMcn dn S .M, E eilo a têm. N.-ula. imda. nada; nleirria. sil satisfação . prazer X:V» li i liitii d»* chis- cc-;. Tiinto vale nm Pierrot pai- IV.. .r-i»!-. mn luar a IS30; i.-omo ii,--., p=e d:, 60r do deputado >¦-¦••..-., i *!¦"(* i. T.-i"'.-» ("- digno iíí' .. -...*'.n . *"-»ii-i,¦¦".¦» um Arle- r...-. . .,..:-!.;,, ... sêrta, conio umn i- ¦•¦*--••!»,ii •'»• Eva. Tudo ¦. .. rcgeítii. Ex. estado de espirito, ne^te valle de risos, no vir d.i sua morada di- vino-iiagã. Momo jí:. os encontra, os aprecia, os gosn. Vamos ter, esle anno, por exemplo -' nossa principal artéria, artística- monto engalanada» Dayenios esta iniciativa an nos. so dbníocratlco preiiclente, digno auxiliar o vassalo altíssimo Momo. O Dr. Washington Luis, so mostra, assim um amigo sini-e- risslrrio do povo. Não »? esiiiie- ce de lhe dar o "não o o circo". "Panem et cin-usis". ¦Rpllo pr.ogramma do governo. O povo não so poderá nunca quei- xar dp tão democrático governo". Ello ha do -ipttj* na. mçmpria d? Iodos nôs como um padrão de to- loraneia. do raro discortthó poli- tico, do grande coração, spbrètu- de. O povo ha ilo agi^iieoer-llio um din, esta amizade fine olle lhe devota. Nos dias alegres o descuidados do tríduo immorfal o luminoso, os foliões, no durem gr:-.-as .a tao pendrosõ Roí. não so esquecerão, do certo. do. profundamente vo- c.nhei-ídos. dtireni mnlores graças a qnom lhos concilo tantos e tao ropiililioanas uUr.i-grtlças. *\!i,iiv> heindito ! Presidente íirc-hi-bomdilò '. * « * S. E*». está .lo boín humor. E S. KOx'» sorri. Im-.ig'mindi?n- lalmente a lrnns'o"mai'ãn phisio- i nomien dos rsi.-ublícaiios nue i maufo]n o carnaval .lo trez-íiitos o sessenta o cinco tVus -v.. M.on- i-.-o o na Casti '1 ¦ "í".- 1.I---.1! »¦»; ; s.n'1'i. -- ois um--- expressão .1" superioridade mental. Bernardes, coração de cascavel e alma (le barata pisada, nunca sorri. . Anteriormente, não souberam sorrir Dpodoro, Prudente .ie Mo- raos, Rodrigues Alves. Affonso Peíma, Delphim Moreira. Nilo Peçanha. o Marechal Hermes. Epitacio queria sorrir o não sal.;:..! l-'orcejáva por fazel-o... »- nripnas mostrava os incisivòa quo roeram a maquia da electri- ficação da Contrai do Br;>sll o pu- tros saladas do ponino financeiro. Mus S. E.f. snhb sorrir. Snb-í sorrir, deixando por algumas ho- vas as cánseiras com que se on- trou-a. an soorguimonto econonii- co-finanecirp da Nação. Polo telçphoiié: —• Da. casa du Sr. Prado Ju- nio. ? ²Sim. senhor. ²S. Ex., o Sr. presidente doseja falar-lhe pessoalmen*;;, ho. hiesmo. No Guanabara: Prado .Tunior chegou. S. 10-;. mandoií-o entrar. est*;n- déndo-MiP a mão. ²Bom dia. ²Bom dia ²Otiars são suas idoas sobre o carnaval ? Prarin Júnior iiuer responder. I Mas titubeia. Prado Júnior í- ilo-.-niharaoailo diante dos fun- celni-arios ila. Prefeitura, mas fica encordoado quando sonlo so- lvo os paus olhos os olhors ilo Sr. Wasliii-.gton Luis. i (i presidente frango o zenhn. ! irrita-o levemente a pacpvice do j prefeito. i E o presidente fala; Quero quo o Sr. contribua pa- ra o brilhantismo do carnaval. Prado Júnior estremece. Sabo quanto está sendo rigoroso o presidente em matéria de dispen- dios. Pergunta, assustado: ²Do meu bolso ? O presidente acalma-o: ²Do sou bolso, não ! A' eus- ta da -Prefeitura. Mande enfeitar a Avenida Rio Branco: alguns bonecos allegoricos, de sacada a sacada; algumas bandeiras, dois ou tres coretoa. Prado Júnior toma nota. (Pra- do Júnior tem miolo mole...) O presidente: ²Mas veja 1 Quanto pre- tende gastar ? ²Mil contos. ²E' muito. ²Oltocentos ! ²E' demasiado ! ²Quinhentos. ²Ainda ê muito. Creio que o Sr., com vinte ou trinta contos agradará o povo. E, conseilhoiral:, ²E' preciso agradar o povo ! povo está farto de crise da vi- da. Está cheio de institutos do previdência. ,dè teiras-livras, de censuras theatraes, de melomnta- das, de falta de pão o de agua ! Sr. Prado ! Nôs dirigentes da Nação, precisamos fazer festi- nhas ao povo, eterna creança de cabellos brancos e de harriguirihn vnsia! O povo não é o Senado. , nom a Câmara ! Tampouco 6 pre- ! feito ou presidente da Republica; (Prado Júnior ouve, delicia- do. E exclama): ²V. Ex. t- um gênio. ²Qual gênio, nom pxygenlo ! Sou um homem como outro qual- quer. Ta-.nbem almoço o janto ! Prado Júnior saiu. Ao chegar á Prefeitura- transmlttiu ordens, no sentido de ser ornamentada a Avenida P»io Branco. E a or- nanientação está sendo feita: cin- co ou seis allegorins do papelão pintado, ao longo rui grande via publica, de trezentos om trezen- tos metros. Resultado: o Sr. í.onos Gon- calvos, não tom feito outra coisa, senão passeia»' pela Avenida, do extremo a extremo, sempre' d" "auto-omnibus" ! I. aos qué perguntam porque nio via'a a pé, o porque tom da- do tantas voltas, responde: ²Filho 1 Nós não sabemos j qoando a fatalidade so desnenrai como mu tiiollo ou pedaço do oi- I meiito armado sobre a frágil o I sonhadora cabeça da Huriiahida- S dc ! li-tou '-v.-n.ln" a horá_ em j qua esses bonecos se precipitam sol.ro o povo. II concilie: ²(ira. viajando deV.auto-qm- nibiis". testemunharei a queria da fatalidade o não ficarei ¦ ferido porque us auto-omnibus têm tt-- lliado. E o nosso informante prose- gne, no registo da tnbolla de ali- mentação: A's 12 horas (almoço): feijão éncricjuilhadó, com gorgúlho e poeira, lixo e pernas de baratas! mostrando assim o pffuito de sua antigüidade rio paiol, carne ver- de, isto é, nelle c cêbò, sempre e .sniuprc exhalando nnio cheiro e, mesmo assim, cabendo apenas íi caía ma rujo dois pedncitos; e as duas bananas' de spni|ire. A's 1(5 horas (jantar): inferior ao do almoço. O mesmo feijão cn- crespado, a mesma (<irne, sopa de macarrão velho misturada com inedillln derretida dos ossos dn carne de retenções do mesmo dia e ns vezes do dia anterior. fari- nha dc mandioca, mofada, e, as vezes' um mesquinho pedaço dc doce de aletria que ns cosinheiros (T'aqui se inettom a fazer, porca- monte; e as iguaès bananas do ai- moço quando em logar do tal doce. A's 19 1(2 horas (chá do mato) meia caneca desse chi. com 1|4 dum pão de $200, o nlóni disso, estorricado e sem manteiga. Moscas voam e zunem, poisando na boia!... O homem continua: As moscas, em quantidade, ca- liem nas- phncllns o. pitando os velhos pratos de alumínio são pos- tos ás mestre do lodcnto refeitório para recçberqm as iiiesquinhas ra- ções, ollas, férvidas, so npre- sentam, roubando assim o nnpeti- te dos pobres- ma rujos muitos dol- les. julgando '• pimenta do reino", com_m-.i'tís! Rumo a cantina Polo i-xposlo, n íriiirttiada pro- cura a cantina local, ondo os pre- ços espantam. O reitime do com- pras não varia: tudo uu quasi tu- do fiado. O cnnt'nciro «husa. O cantiuciro aproveita a situa.- Mas, o iiios»--vinta. prosegue, ainda sobro a cortina: "Comtu- do ella- ó a salva-guarda. pois quando a fome aperl-i. e n barri- ga dóc n da "ti-i", elles são for- çndos n comprar o queijo, o pão. doce, a bolacha, a conserva e outras coisas, mas. tado pola hor-i da morte'» O mais. triste no dia dc pagamento (>»oWn). .Muitos quc çanhnm pouco o á cantina devem muito, pagiini". ficam niiul-i de-ven- do. uão podendo iisiim prestar au- ; xilii, aos seus pães. ou a outros | parentes. Com-i.d,'-, á "Tabeliã Ge- ral da Distribuição das rações". . . | i-o-z-i o seguinte: -A al'im-nta..-ãii dos offic!aes, stib-(iff'ciai' so praoas da Arinn- da. ihcli.slv. ».sn'riiiileN c liprcii- d-»--. marin)ie'nis. ein serviço lietivti. fíiv-ge-ti '|i'iriniiientP. pehl psc.-iüia tio* seguintes geni'*;n.>> nl!- nientioios, çrtin"dos pclús sua ¦¦ ni- Yií!cno:« niitrUiva r «itij.ir- qiiati- ¦ tidades serão d-stribaida., pelas re- O «tóitistro da Guerra dofl de 40 grammns de queijo na- cional. Alíni desces gêneros, serão dis- tribuidoí», para o seu preparo, os seguintes condimeutos: 1)azeite doce, vinagre, cebola, sal. toucinho, banha, canella, cravo da.índia, herva doce e queijo, typo "Parmezon.,. 2)AV segundas-feiras não será municiada carne verde. 3)as refeições serão em numero de cinco (ií), assim discrimina- das: café do quarto d'oiv;i, peque- no almoço,, almoço, jantar c ceio. 4)Os grupos acima não se re- ferem no pessoal viajante c*.n aviões ou submarinos. Gabinete do ministro da Marinha, Uio dc Janeiro, 2 de abri! de 102-1 (a) Alexandrino Faria de Àlcn- car." Outra relação "Até no momento cm que me achara escrevendo estas linhas, o coneteirõ tocou signal de rancho. Fitl e mens companhoirns partimos em direcção do refeitório, (luar- riecemôs ns mesas e. nos pusemos a poi-hilar, á espera da "boia.. (Caldeirada venenosa). Muitos dormiam. So «e ouvia barulho de barrigas, ora gemendo, ora esta- lando como um taboca!. Em dado momento, chega o rancheiro e. com sua linguagem mi.iiica de "boi de bico", quer dizer, ninitn novo dc Marinha: "Aeorrin , canalha 13 entrou n distribuir n boia. Tapamos os narizes!... Oomo se vê. nada mais interes- sante une essa denltucia feita n A MANHÃ. 13 nada mnis opportuno que a abertura dc rigoroso inquérito, pnra apurai' o seu fundamento. Solidificando a amisade brasileiro-uruguaya É O novo tratado sobre a applicação vida do paiz irmão da A Inglaterra e seu po- derio naval LOXDRIOS. IT (Americana) f) Sr. F.ridgeman. primeiro lord dn alniirantado, falando hontem no '¦Constitucional Club,,, declarou que é impossível á Inglaterra abandonar a sua potência mariti- mn. pinbora resolvida, como está, a evitar a todo custo qualquer nova "corrida,, arinamentisla. A lei das indemnisações do guerra e a França PAUIS. 1T (Americana)A ('amara approvou. hontem,o pro- jecto de revisão da lei dasiinlt-m- nizai.-ões de guerra. A França em tempo de guerra Í-AUIS. 17 fAínericaiia) 0 Senado, cbiiifníiiintli. a d*seiissiío da, 'ei ^(.l»-o a iirgiMlização do paiz I em Icmpo tlé guerra ''solvou do.-- j l:ii.-iir do in-ójõcto a parte que tra- Ui du requisição das inülhcres. I E' o seguinte, com pequenas modificações, o texto da Con- venção ante-hon.tem tussignada em Montevidéo, eí.!cre os governos do Brasil e do Uruguay: "O presidente da Repuhlica dos Estados tinidos do Brasil e o presidente da EeruihUca Oriental Uo UruRuay, sinceramente con- vencidos de quo o tratado ceie- brado no Rio do Janeiro a 22 de iuího do 1918 teve por principal intuito fortalecer ainda mais os laços de cordeal efltirría que tem sempre unido os sous respectivos paizes, mas, recojihocendo que, para alcançar tão importante de- sírtiío, nada concorrerá mais do quo a realização de obras de he- nefieio mutuo e resultados prati- cos Immedíàtos, destinadas a nar- móhlzar os interesses materiaes e espirittiaès. de ambas as nações, e considerando que, nesse senti- d'o 6 de toda a conveniência a modificação do referido tratado, na parte relativa & apphcaçao da importância da divida nelle fixada, resolveram celebrar uma convenção, e, para esse fim, no- mearam seus plcnipotencianos, a saber: O presidente da. República dos Estados Unidos do Brasil, o Sr. Hélio Lobo. enviado extraprdina- rio o ministro plenipotenciario do Brasil junto ao governo Oriental do Uruguay; O presidente da Republica Oriental do. Uruguai'.. o Sr. Dr. Ru.ino Dominguez, ministro das Relações Exteriores, os quaes, de- pois de exhiblrém os seus pie- nos poderes, achados em bôa e devida fôrma, convieram nos se- guintes artigos: ARTIGO I O governo do Brasil e o gover-, no do Uruguay convém em fixar,)1 cm 5.370 Ò.6 pesos, ouro, os re- cursos actualmente disponíveis referidos pelos artigos I, XV e XVI do mesmo i;'atado, e empre- gar essa somma da seguinte ma- neira: D _ 200.000 pesos ouro uru- guayo, na instituição de um fun- do de intercâmbio espiritual en- tre os dois paizes; 2)SOO.000 pesos ouro um- guayo, na construcção de uma estrada de ferro, de Passo de Bar- bosa a. cidade de Jaguarão, no Brasil. 3)1.7-50.000 pesos ouro uru- guayo, na construcção de uma ponte sobre o rio Jaguarão, e sua conservação. 4)2.626.052 pesos ouro uru- guayo, na construcção de uma estrada de forro, da cidade de Rio Branco á de Treinta y Tres, no Uruguay, compromettendo-s»3 sou governo a entrar com a quantia necesaria para satisfazer o custo total da, referida constru- cçãQ^,- - ,. ARTIGO It - O fundo instituído no artigo I. paragrapho Io, é inalienável destina-se a promover, todos os annos, com os respectivos .iuro3, o intercâmbio do professores e aiumnos ou qualquer outro acto de anproximação espiritual entre os dois paizes. Para osse effeito o governo do Uruguay entregará ao do Brasil, no inicio do cada exercício finan- ceiro, o correspondente á metade , dos juros referido fundo, no mesmo exercício. ARTIGO III O governo do Uruguay entrega- ao do Brasil, tres me:ies de- pois de ratificada esta convenção, j a somma referida no paragrapho , 2o do artigo II, compromottendo- se o do Brasil a entrar com'a; quantia necessária para a mesma construcção, se aquella fôr in- sufficiente. ARTIGO IV Afi despezas de conservação da ' ponte sobre o rip Jaguarão se- j rão custeadas pelo fundo dispo- nivel de sua construcção, findo o. qual cada parte provera na par- ; te que lhe corresponde.\ ARTIGO V O governo do Brasil construirá j a estrada de ferro do Passo de Barbosa a Jaguarão e a do Uru- guay a de Rio Branco a Treinta y Tres, cada um dando conheci- mento .ao outro, previamente, dos | respectivos planos, plantas e pro- ; jectos do despesas, e, de seis era seis mezes, do andamento da res- ' pectiva obra. As duas construcções devem Iniciar-se tres mezes depois da.. ratificada esta convenção o ter- ,, minar dentro de um anno e meio ,' no Brasil e tres annos e mel» : no Uruguay (por. ser de quasi o triplo a Unha a construir). ARTIGO VI Esta convenção, dep°is de ap- provada pelo Poder Ií"gislaüvo de cada uma das Duai? Altas Par- tes Contratantes, será ratificada e as suas ratificações se trocarão, no Rio de Janeiro ou em Monto- vidéo, dentro do mais curto -«*•" so possivel.^, Em do que, nôs os P'WP- potenciarios acima indicados, _**¦ signamos o presente insti*u mento, em dois exemplares, cada um dos ¦ quaes nas linguyí. portugueza o. castelhana, e lhes oppuzemos nossos respectivos sellos, nesta cidade de Montevidéo ao dezeseia dias do mez de fevereiro do mil novecentos o vinte oito". Ficou estabelecido entre os dois governos quo a ponte internacio- nal sobre o Rio Jaguarão so cha- mará Visconde de Mauá, cm lio- menagem ao grando brasileiro do tal titulo, idealisador da sua con- 3trucçãor->".

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Director proprietário - MARIO RODRIGUESOs bo«ecoSficam-s-^ pès-ttetrt cabeça.

Honteiri, o Casino de Copacabana!-^^^^=^-y--^^^

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A Policia Varejou,DCOOOOOOOCXIXXXXlOOOOOCXIXDOOOCXDggN ^^jv^ft_A_^A^v^-^-^^^>-^>»-<- -. _=-==^=__

A instituição da "boia" entre marinheiros e soldados

As coniíí.íis leOs 40 contos retirados pelo

Cel. Toscano de Britto,, em Sergipe

\. A MAÍJHA. foi um dos primei-'*.*,

V jornaes a publicar a noticia

do processo a quo respondo o ge-neral Toscano de Britto, pelocrime de peculato.

Colhemos agora alguns dados

«obro os motivos que determina-

ram o processo em questão.Conseguimos apurar que, quan-

do em Sergipe, o então coronel

Toscano do Britto, commandante

interino da 7* Região Militar, fez

uma retirada de 39:800*000 daDelegacia Fiscal daquelie Esta-do. Justificava o seu pedido, o"defensor das instituições legal-mento constituídas", como eile sedenomina, dizendo que a referidaquantia se destinava ao paga-fnento de officiaes e pregas doül" B. C.

Essa quantia, figurou entre-tanto mais tarde, — se bem quea isso se oripuzesee o Código doContabilidade da União, — em

feUasde

200:000?00», retirados da Dele-

gacla Fiscal de Recife!!!

Era assim que agiam os "ba-

luartes" da chamada legalidade...

Emquanto 03 revolucionáriospercorriam todo o Brasil, numporigrinar penoso, na defesa dosseus ideaes, Toscano de Britto o

Ainnda a morte dede Asquith

LONDRES, 17 (Americana) —A sessão de hontem . tia Camnra(l()(i Communs foi dedicada aosnecrológios ile lord Asquith.

Na Üuniara dos I-órdà a inemo-ria do eminente estadista foi tam-bem honrada em diversos discur-SOB.

O pessoaalímeala

i inferior Ia Map Navalse eom o nariz tapado L

Cbegon a .ei i íisínde Copacabana

comprovação de dcspe-.aspor conta do adiantamento

"Eile" '¦

muitos outros, com uma voracida-de de lobos esfomeado.., enterra-vam as presas afiadas no orga-nisino combalido da Nação...

E por se terem revoltado contraindivíduos que consentiam eapoiaram desmandos dessa natu-reza, os revolucionários paulistas,antes mesmo da publicação doacoordfio que reforma a sentençaUo juiz federal de São Paulo, pa-ra condcmnal-os a 5 e 10 annosde' prisão, são recolhidos ás for-¦calezas, sem que exista um uni-co argumento que justifique eSsàodiosa medida!

O Chile eleva a sua lega-ção em Berlim á cate-

goria de embaixadaSANTIAGO, 17 (A. A.) — Cor-

respondendo ao gesto do governoda Allemanha que resolveu elevará categoria de embaixada a sualégação nesta capital, o Ohilo de-cidlu o mesmo para .a legaçàochilena em Berlim.

Para primeiro embaixador jun-to ao governo allemão será desi-gnado o"ár. Luis Porto Seguro,quo devia oecupar a legação emParis, e o mii*_slro da Agriçultu-ra, Sr. Alemparte, actualmenteministro em Berlim, passa paraParis.

Os funeraes de LordAsquith

LONDRES, 17 (A. A.) — Fo-ram fixados para segunda-feirapróxima, em Suttom Courtney,local do fallecijnento, os funeraesde lord Asquith.

A municipalidade de Morley,torrão natal do ex-primeiro mi-nistro, enviará, uma deputação aSutton Courtney.

«rRumo a Rangoon

CALCIJTTA', 17 de fevereiro—(A. A.) — O aviador australianoBert Ninkler levantou vôo comdestino a Rangoou. , ,—. ;—

A Liga das Nações e aCommissão do Desar-

mamentoGENl-BHA, 17 (A. A.) —• Es-

ta definitivamente assente.nara15 de março próximo a reuniãoda commissão de Desarmamento.

'&¦__¦"

Das theorias nas taBèllas de alimentação,á verdade do mosqyeiro da podridão...

-ooooo-

0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe-íunca ile ouro" e outro rufião jogador

Uma sensacional denuncia dada a "A Manhã"

WfWí

i m InO ministro da Marinha

Continua em franco debate,era quasi todos os círculos túili-tarçp, a qualidade e a qüantida-diule dn alimentação fornecida asoldadc-cn. O aRstimpto 6 o mais.interessante possivel, impondo-seao apreço das autoridades supe-riores, por isto que não pôde limi-tar-se ns apreciações da casersa.. A pnlayrm <-Qr, , hOT.Mes P0*1*;conter éiisiuainentos, servindo áverdfldc.üa tI0nilllIS3-I.U UC i/.aaiiiiaiiivu-wM -. .-

;

_____ *__B_W_gTg3-BPB-aB-| ""0 Uli eÉ mmum n »

_e irefíliicii, iM ái crise í!i riu e i

is eis.!"-elo ie ísslüosuúwm.

\ Despresal-a, portanto, não serácorrecto 'nem intelligente, aprovei-tnndo tipenaci aos que menospre-snm n soldadcsca, descuidando dosseus alimentos.

A MANHA inalbarataria o seuprogramma, nüo abrigando denun-cias que lhe parecem dignas' deregisto.

E nbrrgando-as ou registando-as, não a move o ódio pessoal ouo desejo dc fazer esc/idnlo, musunicamente o de despertar a nt-tenção dos interessados ou culpa-dos, advertindo-os sobre a neces--sidade de desfazerem velhos ubu-SOS, ' '

Vejamos, portanto, o que nosilizera sobre

A alimentação dos ma-rujos da Aviação Naval

üm missivista intelligente, difi-gindo-se n este jornal, faz, tí pro-posito, um bando de revelações in-tere.ssantes.

Antes de tudo, accentun que asreclamações, quando feitas no re-ferido departamento dó Ministérioda Marinha, determinam castigos,que importam em vários dias deprisão na solitária. Proseguindo,deflara que, o regime 'alimentar naAvUçiio .Naval uão está de *ac_or-do 'com'o regulamento, sendo o

^"guinte a tabeliã adoptada porlá:

Pcln ninnhn, ás 7 1|2 horas:café simples', mais parecendo flguade carangtioijo, e travando.

A's 9 e 20 minutos: o mesmocafé com pão, além de duro semmnnteign (visto vencer enda mn-rujo, diariamente 315 grammas dcmanteiga) e as ytezes. uma Vezpor semana, mingno de fubá dcmilho bichado, e preparado sõ comngua e assuear.

Comem com o nariz

feições, de accordo com a tabeliãgeral-.

Carne verde, ,500 grammas;carne secca, 400; lombo dc por-co, 300; peixe fresco, 700; peixesalgado, 700; presunto, 200; lin-gun cm conserva, 400; batata in-glezn, 140; batata doce. 140; ni-pim. 140; nrroz, 120; feilão, 90;ervilhas - seccas, 80; farinha legu-niinoan I. Vi, ü0; farinha de "man-dioca, 120; macarrão, 80; talha-rim, 80; verduras, 350; vegetnesem conserva, 150; farinha de ta-pioca, 70; fubn de milho, 70; mai-zena, 70; araruta, 70; cnngica,10; chocolate, 40; pão fresco, 400;farinha de trigo, 350; manteiga, 35;assuear, 150; café cm grão, 80;matte, IO; leite fresco, 100; leitecondensado, 30; bananas, 4; la-ranjas, 4; tangerinas, 4; abacaxi,200; goiaba, 60; bolncha, 400;pecegada, 60; bananada, 60.

Os tres últimos são acompanha-

-WBSKBSBBSBBA-

l o IresiÉaíe im erta- pra 8 Sr. Prado Ji... üDíèitar a Araiila

tapad10!.

Chegou a vez do Casino de Co-pacabana?... A "espelunca deouro" terá seus dias contados pelapolicia, desfeita a autorizaçãopara funecionar dosbragadamen-to, com a mais grave offensa aoCódigo Ponal?

Depois de tor desmascarado oembuste d'"A Garantia", o _* de-legado auxiliar, Sr. Renato Bit-tencourt, voltou sous olhos paraaquelle antro nababesco, onde acanalha de alto cothurno offendea dignidade repulsiva dos joga-dores de beira de cáes.

Não era admissível maior pro-telaçüo por parte da policia, con-tornada com habilidade a licençaconcedida pela Justiça, mercê dechicana immoral.

Se a policia invadia as agen-cias d'"A Garantia", reconhecen-do que, sob o disfarce de sorteiospara oa pacovios, estavam ban-cando o jogo do bicho, não podiadeixar passar em socego o Casi-no dos millionarloa inexcrupulo-SOS.:

Hontem, o Sr. Renato Bitten-court visitou a "Espelunca deouro". Foi á tarde. Pouca

gente.-A autoridade, acompanhada de

aiguns auxiliares, prendeu o ar-

gentino Honrique Magalhães, ex-plorador de jogos prohibidos, alicnthronizado, e o cidadão uru-

guayo, Ricardo Augusto Francis-co de Souza, daixa do antro.

Ambos acredltavam-ete invulne-raveis e sempre debochavam a

policia brasileira "una policiado macaquitos sen peligros"... Bambos vinham tendo uma vida

do príncipes rufiões, gastando dl-

nheiro a rodo. Nenhum dos dois

têm profissão honesta.O Sr. Renato Bittencourt trou-

xe-os para o palácio da rua da

Relação, ondo foram promptuari-zados.

Henrique Magalhães e RicardoSouza protestaram. Eram inno-contes. Lá estavam, no Casino,

—:. ¦ - ¦ ¦¦-. I

th?' wtmÊÊ^^ • lá-_-84K-_^B-!---_&_S-_>»>' Mã^

_B_H__-ray^^^^t

Delegado Remato Bittencourt

sob o patrocínio do brasileiros im»

por tantes. E uma voz quo esseabrasileiros não oram presos, ei-les, estrangeiros, viam como vio-

Vencia o acto da sua detenção.,

A noticia da prisão dos dois

perigosos indivíduos foi trans-

mittida a, diversos jogadores nosentido de ser provocada uma

protecção junto ao ministro da

Justiça. |A audácia não via limites!— O Dr. Renato Bittencourt

esta preparando a ficha dos dois

jogadores profissionaes, para ob-

ter a expulsão de ambos.E* uma medida do limpeza..

\

Um assaralhnfamento eminen-1temente rebòlante se apossa, apouco e pouco da cidade, sem-prn maravilhosa.

fm cheiro forte do ether nu-tre Ó ambiente.

Tudo muda de phisionmnia.Tudo so alegra.Tudo vibra dt> um enthusias-

mo natural e legitimo.Os passantes, nas ruas tpmul-

tuarlits e atochadhs da "urbs",mostram-se s.itisfeiiissimos.

Caminham, sorriso aos lábios.olhar fuzilante, cntno que illumi-""•nados

de um delírio extra-terre-no.

E' a influencia de Deus Momo.do santíssimo Deus Momo, quenão se esquece, como certas mo-nurehas, do# destinos dos seiissubditos, delles se compadecendoao menos durante tres dias aoanno.

Pois, então?Üm bom catholico não com-

içunga, segundo os preceitos riaSanta Madre Iureja, no mínimo,rjiia vez ao anno, pela Pasçhôa'.

Um rei que se preoecupa como seu povo, não unia vez, mastres, durante o anno, é acima debom. ¦

E' e„cellente...Afinal, que seria de Momo, au-

sento dos seus domínios dtiran-te trezentos e sessenta e dois4ia*», si, ao voltar, não encon-transe, "sub solo", uma porçãode auxiliares diligentes, intelli-gentes e desinteressados?

Seria a desgraça de S. M. |Entretanto, aqui, por estas ter-

ws, nada disso acontece.Quando o Rei Querido para

aoui se «ndereija, já encontra, a•postos, todos os seus ministros.

.Sim.Eile tem ministros.A monãrchiá em que eile im-

pera possue o gabinete mais li-benil deste mundo.

Nelle. nem sombra de absolu-tlsmo duranio o seu reinado ef-fectivo.

Nem uma viol.-nria.Nem unia perseguição.Nem unia sociedade fechada.Tudo anda. corre, gyrá. regy-

ra. circumgyra, em p.en.-i liberda-do, sem o mais leve constrangi-mento sem a leçlão sinistra dosapontes investigadores.

No "Bola Preta", no "Cnstel-lo". na "Gaiola", nunca foi en-contrario um sõ agente da nòliciitSpojIMcn dn S .M, E eilo a têm.

N.-ula. imda. nada;Só nleirria. sil satisfação . só

prazer X:V» li i liitii d»* chis-cc-;. Tiinto vale nm Pierrot pai-IV.. .r-i»!-. mn luar a IS30; i.-omoii,--., p= e d:, 60r do deputado>¦-¦••..-., i *!¦"(* i. T.-i"'.-» ("- digno iíí'.. -...*'.n . *"-»ii-i,¦¦".¦» um Arle-r...-. . .,..:-!.;,, ... sêrta, conio umni- ¦•¦* --••!»,ii •'»• Eva. Tudo

¦. .. rcgeítii.

Ex.

estado de espirito, ne^te valle derisos, no vir d.i sua morada di-vino-iiagã. Momo jí:. os encontra,já os aprecia, já os gosn. Vamoster, esle anno, por exemplo -'nossa principal artéria, artística-monto engalanada»

Dayenios esta iniciativa an nos.so dbníocratlco preiiclente, dignoauxiliar o vassalo altíssimo dçMomo.

O Dr. Washington Luis, somostra, assim um amigo sini-e-risslrrio do povo. Não »? esiiiie-ce de lhe dar o "não o o circo".

"Panem et cin-usis".¦Rpllo

pr.ogramma do governo.O povo não so poderá nunca quei-xar dp tão democrático governo".Ello ha do -ipttj* na. mçmpria d?Iodos nôs como um padrão de to-loraneia. do raro discortthó poli-tico, do grande coração, spbrètu-de.

O povo ha ilo agi^iieoer-llio umdin, esta amizade fine olle lhedevota.

Nos dias alegres o descuidadosdo tríduo immorfal o luminoso,os foliões, no durem gr:-.-as .a taopendrosõ Roí. não so esquecerão,do certo. do. profundamente vo-c.nhei-ídos. dtireni mnlores graçasa qnom lhos concilo tantos e taoropiililioanas uUr.i-grtlças.*\!i,iiv> heindito !

Presidente íirc-hi-bomdilò '.* « *

S. E*». está .lo boín humor.E S. KOx'» sorri. Im-.ig'mindi ?n-lalmente a lrnns'o"mai'ãn phisio-

i nomien dos rsi.-ublícaiios nuei maufo]n o carnaval .lo trez-íiitos

o sessenta o cinco tVus -v.. M.on-i-.-o o na Casti '1 ¦ "í".- 1.I---.1! »¦»;

; s.n'1'i. -- ois um--- expressão .1"superioridade mental.

Bernardes, coração de cascavele alma (le barata pisada, nuncasorri. .

Anteriormente, não souberamsorrir Dpodoro, Prudente .ie Mo-raos, Rodrigues Alves. AffonsoPeíma, Delphim Moreira. NiloPeçanha. o Marechal Hermes.

Epitacio queria sorrir o nãosal.;:..! l-'orcejáva por fazel-o...»- nripnas mostrava os incisivòaquo roeram a maquia da electri-ficação da Contrai do Br;>sll o pu-tros saladas do ponino financeiro.

Mus S. E.f. snhb sorrir. Snb-ísorrir, deixando por algumas ho-vas as cánseiras com que se on-trou-a. an soorguimonto econonii-co-finanecirp da Nação.

Polo telçphoiié:—• Da. casa du Sr. Prado Ju-

nio. ?Sim. senhor.S. Ex., o Sr. presidente

doseja falar-lhe pessoalmen*;;, ho.j» hiesmo.

No Guanabara:

Prado .Tunior chegou.S. 10-;. mandoií-o entrar. est*;n-

déndo-MiP a mão.Bom dia.Bom dia •Otiars são suas idoas sobre

o carnaval ?Prarin Júnior iiuer responder.

I Mas titubeia. Prado Júnior í-ilo-.-niharaoailo diante dos fun-celni-arios ila. Prefeitura, masfica encordoado quando sonlo so-lvo os paus olhos os olhors ilo Sr.Wasliii-.gton Luis.

i (i presidente frango o zenhn.! irrita-o levemente a pacpvice do

j prefeito.i E o presidente fala;

Quero quo o Sr. contribua pa-ra o brilhantismo do carnaval.

Prado Júnior estremece. Saboquanto está sendo rigoroso o

presidente em matéria de dispen-dios. Pergunta, assustado:

Do meu bolso ?O presidente acalma-o:

Do sou bolso, não ! A' eus-ta da -Prefeitura. Mande enfeitara Avenida Rio Branco: algunsbonecos allegoricos, de sacada asacada; algumas bandeiras, doisou tres coretoa.

Prado Júnior toma nota. (Pra-do Júnior tem miolo mole...)

O presidente:Mas veja lá 1 Quanto pre-

tende gastar ?Mil contos.E' muito.Oltocentos !E' demasiado !Quinhentos.Ainda ê muito. Creio que o

Sr., com vinte ou trinta contosagradará o povo.

E, conseilhoiral:,E' preciso agradar o povo !

povo está farto de crise da vi-da. Está cheio de institutos doprevidência. ,dè teiras-livras, decensuras theatraes, de melomnta-das, de falta de pão o de agua !Sr. Prado ! Nôs dirigentes daNação, precisamos fazer festi-nhas ao povo, eterna creança decabellos brancos e de harriguirihnvnsia! O povo não é o Senado.

, nom a Câmara ! Tampouco 6 pre-! feito ou presidente da Republica;

(Prado Júnior ouve, delicia-do. E exclama):

V. Ex. t- um gênio.Qual gênio, nom pxygenlo !

Sou um homem como outro qual-quer. Ta-.nbem almoço o janto !

Prado Júnior saiu. Ao chegará Prefeitura- transmlttiu ordens,no sentido de ser ornamentadaa Avenida P»io Branco. E a or-nanientação está sendo feita: cin-co ou seis allegorins do papelãopintado, ao longo rui grande viapublica, de trezentos om trezen-tos metros.

Resultado: o Sr. í.onos Gon-calvos, não tom feito outra coisa,senão passeia»' pela Avenida, doextremo a extremo, sempre' d""auto-omnibus" !

I. aos qué perguntam porquenio via'a a pé, o porque tom da-do tantas voltas, responde:

Filho 1 Nós não sabemosj qoando a fatalidade so desnenrai

como mu tiiollo ou pedaço do oi-I meiito armado sobre a frágil oI sonhadora cabeça da Huriiahida-S dc ! li-tou '-v.-n.ln" a horá_ emj qua esses bonecos se precipitam

sol.ro o povo.II concilie:

(ira. viajando deV.auto-qm-nibiis". testemunharei a queria dafatalidade o não ficarei ¦ feridoporque us auto-omnibus têm tt--lliado.

E o nosso informante prose-gne, no registo da tnbolla de ali-mentação:

A's 12 horas (almoço): feijãoéncricjuilhadó, com gorgúlho epoeira, lixo e pernas de baratas!mostrando assim o pffuito de suaantigüidade rio paiol, carne ver-de, isto é, nelle c cêbò, sempre e.sniuprc exhalando nnio cheiro e,mesmo assim, cabendo apenas íicaía ma rujo dois pedncitos; e asduas bananas' de spni|ire.

A's 1(5 horas (jantar): inferiorao do almoço. O mesmo feijão cn-crespado, a mesma (<irne, sopa demacarrão velho misturada cominedillln derretida dos ossos dncarne de retenções do mesmo diae ns vezes do dia anterior. fari-nha dc mandioca, mofada, e, asvezes' um mesquinho pedaço dcdoce de aletria que ns cosinheiros(T'aqui se inettom a fazer, porca-monte; e as iguaès bananas do ai-moço quando em logar do taldoce.

A's 19 1(2 horas (chá do mato)meia caneca desse chi. com 1|4dum pão de $200, o nlóni disso,estorricado e sem manteiga.

Moscas voam e zunem,poisando na boia!...

O homem continua:As moscas, em quantidade, ca-

liem nas- phncllns o. pitando osvelhos pratos de alumínio são pos-tos ás mestre do lodcnto refeitóriopara recçberqm as iiiesquinhas ra-ções, ollas, já férvidas, so npre-sentam, roubando assim o nnpeti-te dos pobres- ma rujos muitos dol-les. julgando '• pimenta do reino",com_m-.i'tís!

Rumo a cantinaPolo i-xposlo, n íriiirttiada pro-

cura a cantina local, ondo os pre-ços espantam. O reitime do com-pras não varia: tudo uu quasi tu-do fiado.

O cnnt'nciro «husa.O cantiuciro aproveita a situa.-Mas, o iiios»--vinta. prosegue,

ainda sobro a cortina: "Comtu-do ella- ó a salva-guarda. poisquando a fome aperl-i. e n barri-ga dóc n da "ti-i", elles são for-çndos n comprar o queijo, o pão.

doce, a bolacha, a conserva eoutras coisas, mas. tado pola hor-ida morte'» O mais. triste tí no diadc pagamento (>»oWn). .Muitos qucçanhnm pouco o á cantina devemmuito, pagiini". ficam niiul-i de-ven-do. uão podendo iisiim prestar au- ;xilii, aos seus pães. ou a outros |parentes.Com-i.d,'-, á "Tabeliã Ge-

ral da Distribuiçãodas rações". . .

| i-o-z-i o seguinte:-A al'im-nta..-ãii dos offic!aes,

stib-(iff'ciai' so praoas da Arinn-da. ihcli.slv. ».sn'riiiileN c liprcii-d-»--. marin)ie'nis. ein serviçolietivti. fíiv-ge-ti '|i'iriniiientP. pehlpsc.-iüia tio* seguintes geni'*;n.>> nl!-nientioios, çrtin"dos pclús sua ¦¦ ni-Yií!cno:« niitrUiva r «itij.ir- qiiati-

¦ tidades serão d-stribaida., pelas re-

O «tóitistro da Guerra

dofl de 40 grammns de queijo na-cional.

Alíni desces gêneros, serão dis-tribuidoí», para o seu preparo, osseguintes condimeutos:

1) azeite doce, vinagre, cebola,sal. toucinho, banha, canella, cravoda.índia, herva doce e queijo, typo"Parmezon.,.

2) AV segundas-feiras não serámuniciada carne verde.3) as refeições serão em numero

de cinco (ií), assim discrimina-das: café do quarto d'oiv;i, peque-no almoço,, almoço, jantar c ceio.

4) Os grupos acima não se re-ferem no pessoal viajante c*.naviões ou submarinos. Gabinetedo ministro da Marinha, Uio dcJaneiro, 2 de abri! de 102-1 (a)— Alexandrino Faria de Àlcn-car."

Outra relação"Até no momento cm que me

achara escrevendo estas linhas, oconeteirõ tocou signal de rancho.Fitl e mens companhoirns partimosem direcção do refeitório, (luar-riecemôs ns mesas e. nos pusemosa poi-hilar, á espera da "boia..(Caldeirada venenosa). Muitos jádormiam. So «e ouvia barulho debarrigas, ora gemendo, ora esta-lando como um taboca!. Em dadomomento, chega o rancheiro e. comsua linguagem mi.iiica de "boi debico", quer dizer, ninitn novo dcMarinha: "Aeorrin , canalha — 13entrou n distribuir n boia.

Tapamos os narizes!...

Oomo se vê. nada mais interes-sante une essa denltucia feita nA MANHÃ.

13 nada mnis opportuno que aabertura dc rigoroso inquérito,

pnra apurai' o seu fundamento.

Solidificando a amisadebrasileiro-uruguaya

É

O novo tratado sobre a applicaçãovida do paiz irmão

da

A Inglaterra e seu po-derio naval

LOXDRIOS. IT (Americana) —f) Sr. F.ridgeman. primeiro lorddn alniirantado, falando hontem no'¦Constitucional Club,,, declarouque é impossível á Inglaterraabandonar a sua potência mariti-mn. pinbora resolvida, como está,a evitar a todo custo qualquernova "corrida,, arinamentisla.

A lei das indemnisaçõesdo guerra e a França

PAUIS. 1T (Americana) — A('amara approvou. hontem, o pro-jecto de revisão da lei das iinlt-m-nizai.-ões de guerra.

A França em tempode guerra

Í-AUIS. 17 fAínericaiia) — 0Senado, cbiiifníiiintli. a d*seiissiío da,'ei ^(.l»-o a iirgiMlização do paiz Iem Icmpo tlé guerra ''solvou do.-- jl:ii.-iir do in-ójõcto a parte que tra-Ui du requisição das inülhcres. I

E' o seguinte, com pequenasmodificações, o texto da Con-venção ante-hon.tem tussignada emMontevidéo, eí.!cre os governos doBrasil e do Uruguay:

"O presidente da Repuhlica dosEstados tinidos do Brasil e o

presidente da EeruihUca OrientalUo UruRuay, sinceramente con-vencidos de quo o tratado ceie-brado no Rio do Janeiro a 22 de

iuího do 1918 teve por principalintuito fortalecer ainda mais oslaços de cordeal efltirría que temsempre unido os sous respectivospaizes, mas, recojihocendo que,para alcançar tão importante de-sírtiío, nada concorrerá mais do

quo a realização de obras de he-nefieio mutuo e resultados prati-cos Immedíàtos, destinadas a nar-móhlzar os interesses materiaese espirittiaès. de ambas as nações,e considerando que, nesse senti-d'o 6 de toda a conveniência amodificação do referido tratado,na parte relativa & apphcaçaoda importância da divida nellefixada, resolveram celebrar umaconvenção, e, para esse fim, no-mearam seus plcnipotencianos, asaber:

O presidente da. República dosEstados Unidos do Brasil, o Sr.Hélio Lobo. enviado extraprdina-rio o ministro plenipotenciario doBrasil junto ao governo Orientaldo Uruguay;

O presidente da RepublicaOriental do. Uruguai'.. o Sr. Dr.Ru.ino Dominguez, ministro dasRelações Exteriores, os quaes, de-pois de exhiblrém os seus pie-nos poderes, achados em bôa edevida fôrma, convieram nos se-guintes artigos:

ARTIGO IO governo do Brasil e o gover-,

no do Uruguay convém em fixar,)1cm 5.370 Ò.6 pesos, ouro, os re-cursos actualmente disponíveisreferidos pelos artigos I, XV eXVI do mesmo i;'atado, e empre-gar essa somma da seguinte ma-neira:

D _ 200.000 pesos ouro uru-guayo, na instituição de um fun-do de intercâmbio espiritual en-tre os dois paizes;

2) — SOO.000 pesos ouro um-guayo, na construcção de umaestrada de ferro, de Passo de Bar-bosa a. cidade de Jaguarão, noBrasil.

3) — 1.7-50.000 pesos ouro uru-guayo, na construcção de umaponte sobre o rio Jaguarão, e suaconservação.

4) — 2.626.052 pesos ouro uru-guayo, na construcção de umaestrada de forro, da cidade deRio Branco á de Treinta y Tres,no Uruguay, compromettendo-s»3sou governo a entrar com aquantia necesaria para satisfazero custo total da, referida constru-cçãQ^, - - ,.

ARTIGO It -

O fundo instituído no artigo I.paragrapho Io, é inalienável •destina-se a promover, todos osannos, com os respectivos .iuro3,o intercâmbio do professores eaiumnos ou qualquer outro actode anproximação espiritual entreos dois paizes.

Para osse effeito o governo doUruguay entregará ao do Brasil,no inicio do cada exercício finan-ceiro, o correspondente á metade ,dos juros dò referido fundo, nomesmo exercício.

ARTIGO IIIO governo do Uruguay entrega-

rá ao do Brasil, tres me:ies de-pois de ratificada esta convenção, ja somma referida no paragrapho ,2o do artigo II, compromottendo-se o do Brasil a entrar com'a;quantia necessária para a mesmaconstrucção, se aquella fôr in-sufficiente.

ARTIGO IVAfi despezas de conservação da '

ponte sobre o rip Jaguarão se- jrão custeadas pelo fundo dispo-nivel de sua construcção, findo o.qual cada parte provera na par- ;te que lhe corresponde. \

ARTIGO VO governo do Brasil construirá j

a estrada de ferro do Passo de •

Barbosa a Jaguarão e a do Uru- •guay a de Rio Branco a Treintay Tres, cada um dando conheci-mento .ao outro, previamente, dos |respectivos planos, plantas e pro- ;jectos do despesas, e, de seis eraseis mezes, do andamento da res- '

pectiva obra.As duas construcções devem

Iniciar-se tres mezes depois da..ratificada esta convenção o ter- ,,minar dentro de um anno e meio ,'no Brasil e tres annos e mel» :no Uruguay (por. ser de quasi otriplo a Unha a construir).

ARTIGO VIEsta convenção, dep°is de ap-

provada pelo Poder Ií"gislaüvode cada uma das Duai? Altas Par-tes Contratantes, será ratificada eas suas ratificações se trocarão,no Rio de Janeiro ou em Monto-vidéo, dentro do mais curto -«*•"so possivel. ^,

Em fé do que, nôs os P'WP-potenciarios acima indicados, _**¦signamos o presente insti*u mento,em dois exemplares, cada um dos ¦

quaes nas linguyí. portugueza o.castelhana, e lhes oppuzemos o»nossos respectivos sellos, nestacidade de Montevidéo ao dezeseiadias do mez de fevereiro do milnovecentos o vinte oito".

Ficou estabelecido entre os doisgovernos quo a ponte internacio-nal sobre o Rio Jaguarão so cha-mará Visconde de Mauá, cm lio-menagem ao grando brasileiro dotal titulo, idealisador da sua con-3trucçãor-> ".

Page 2: A Policia Varejou, Honteiri, o Casino de Copacabana!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00671.pdf · 0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe-íunca ile ouro" e outro rufião

A NmNTU — Sabbado, 18 de Fevereiro dc 1028

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:A Manhã'lllrcclor r.SAlilO HODIUGUES,

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Redactor-cliefü — Milton !(o-lolri,..iH'N.

.(.eoretarlo — Danton ..Toliln.Gerente — nitirio ItUdriéúcH Fl-

lho.-Yoiia n corrcsponflóncln ooin-

Mcrcial deverá ..cr dirigida h ce-rencia,

Ailmlnlstrn.ri.; e rciljicçrio —*Av. 3!i<> Hrnnco, -7H

(Elllflelo (i'A MANHA))

An _i:i;:.-.ÍH_*t_NlS V-KA O -ll-ASllil

Anno , . . ssüsonoScmeãtro ........ **•>. ou

l'AKA O ESTRANGEIRO:Areio «d. 008ci.ic-.re ansoiie

TcICíilionca _ Rertaeção, Cen-tra I ...K.',' — Gerencia, Centralg£7i c 5205 — Officinas, Cen-trol, __...

Endereço telõgraphloo Amanha,

Aos nossos anriunçiàntesO nosso unlco cobrador 6 o Sr.

J. '__. do Carvalho, que tem pro-Inuração para este fim. Outroslm,.0 aorfio validos os recibos pas-nados no lulão "Fórinuln n. 0".

¦ 1 .ra evitar expIoraçOcs íirejn-iliciiics, dcclaranins (|iic n Sr. ATI-

• OVSTO \0<;i'MI!.A «0\ÇA1.VES-• nosso iiniei. r. íiroMciil-iiilCi nairn.ilirimic di. redactor, junlo ít,_!tandc;r-' (Icsln capital.Wí. _.,¦,...._.»,._._.•.._ ........... .•••0«-*t«6'*»*'«

lia o .felMIrivtiuMi'iií(ti(it.r¦ íi.¦ tait^lBÍIèH^H^p-s1 a vez de Petr°Po!is?-_-Mg_t|._i__:!_ ""

Sr. Ifflder conseguia ter ei UíseDnsi

Irilliife" Mia flo fracassado... íiaiísía

l)s"candidatos proletários agradecem aosferroviários o apoio que lhes emprestaram

ED10A0 DE8 PÁGINAS

Capital o. Nictheroy, 100 rs.INTERIOR, 200 RÉIS

... .1;..- .o.._ •

Écas da Homenagema fô-carefô Rojas

O prof. Abelardo Lobo, <la Flt-cuidada do Direito dn Universidadedo Hio dn iTfincirOj enviou um to-légramma á eominisi-fio organiza-dora (!<i homenageio a Ricardotioja». Por ter chegado eom atra-lio, o despacho telographice nãoíoi lido nu sessão do dia .11 do'Sm.'.: n. p.

Afisím [|i/.i>:nOi; agora n Bna pu-Sblicaç...

"Dr. Oscar Tenorio — Gijfculp(Sc Imprensa — Devido niáo esta-«lo minha .ande deixo de compa-reei;!' á justa homoiiageih do altasignificação iii-ellectiio- prestada aRicar dn Rojas eminente reitor daUniversidade de Buenos Aires eexpoente vallosiasimo da culturaliterária c sdeiltlificà argentina.Peço no caro collcgii (|iie imagino;me presente- e com todn a abun-dáncia do meu coração _ceba osmeus applau-0S. pela justiça donobre gesta do fasser cultuar pelaüiiocidnde braülloira o nome e ufigura Bynipiilliica do glorioso m-telloctiiiii argentino. Abraços e

_nd.!cf>e.. affectuoHllH. —¦ («)profe.-Or Abelardo Lobo.

.......>..,..<.£.._.••*¦-_-¦¦_.¦ .«,

.

Or,e edade tema senhora ?

KíU,'0UIEI A VOSSA IDADEASJ'1'KS OE RESPONDERTu isso consiste apenas

numa questão do apresentarexcellente pello que a.pro-senta a mocidade.

Use, poi_, a '

Wffffl, ¦•.: Vi. '#"& . fâ'_®_t: ¦. '• \'/-U*'teSÂP&wsm*-. ... ¦¦&,_¦:___ -,ri.,:.-'t _i._ ,._/^j;__:_.^âí'OUp EA llKSOaBEãTfi «UJENÍ_

A MANHA tratou, da maneiramais ampla, do chho da Caixa doPensões e Aposentadorias dosFerroviários do Pcsèoltl (Ias 08-tradiis de Ferro da Central, KioDouro e TJiórozòpòJIs.

Sendo um instituto que, no me-nos na essência, devia contribuirpara minorar os horríveis pade-cimentes n (pie está sujeita a nos-sa explorada classe proletária, ohtrabalhadores1 óm ferrovias, jui-gando que ú administração do Sr.Homero Znüdei', emérito substi-tuto do Sr. Carvalho do Araújo,cumpriria á risca o regulamentoquo rege a Càixn em (piestão, re-solveram pleitear os cargos noConselho Administrativo dn mes-ma.

Enganaram-se, porém, redou-daihchtb os ingênuos operários. Adirectoria aanrieresca, amedronta-dn com a possivel interferênciaque os opernrios teriam iia ealióti-cn administração das ferrovias,iniciou uma grande offeiisiva cou-tra os ferroviários que não se su-jeilaram a servir de joguete (loapoderosos. O Sr. Rom.ro /.an-der não trepidou em praticar a_maiores arbitrariedades com ostrabalhadores que ousaram, nestaRepublica dc Mentira, organizaruma chapa de opposição á dn ba-fejádn pela directoria dil Central.

No principio, o director dn nos-m mnior estradn de ferro cójitfen-lava-so em apoiar c.vnicamcntecandidatos suspcúissinios1 aos ope-rarios e funecionarios, Vendo quenadn conseguia, pois o Cnthiisias-mo reinante entre os trabalhado-res cm ferrovias era enorme, ogordiichote engenheiro resolveuabaixar « mascara e agir violuu-tamente.

As ameaças, então, foram aanna prercrida pelo Sr. Zander,que perseguiu ate onde ponde osheróicos proletários quo se insur-giram contra o seu regimen doarbítrio prepotência e, sobretudo,cretinice.

A eleição lia passado.A chapa do proletariado e func-

cionalisinò ferroviário venceu ga-lliardaincnte... nos poucos loga-res onde houve eleição.

No Engenho de Dentro, pnrnexemplo, a chapa suspeita nãoconseguiu cincoenta votos, min)pleito onde concorreram, so nnLocomoção, pnra mais de mil vo-tantos'.

O Sr. Zander conseguiu o quequeria: fnzer um Conselho amor-pho, um Conselho que sfi soubessodizer «men ás suas resoluções deengenheiro medíocre e atrabilia-rio.

Que lhe faca bom proveito, nãoos nossos votos...UM AGRADECIMENTO DOS

CANDIDATOS PROLE-TARIOS

| etiipreirada dinrlámpnfo por ii milhares dc senhoras da alta •'-.ocisdad-

brasileira, argon- |Itlna, allemã. o norte-anicri- 74 nana, quo deslumbram pela j

; * sua seduetora belleza. íAs hriasàágons feitas com .

I fornada "ONKKN" no rosto, $' íj nos braços, no collo, nas ?.; mãos, no pescoço, fazem des- ?| apparecer, como por encan- J" to, as manchas, sardas, ru- i° i_íis, espinhas, por mais ro- •= tíólflea que sejam. fi . Nfio contem gordura. ?í Jíorfumè suava o Inebriante. J' Em lodns ns iilmrmacias, •

? drosárins c pcrfuniurlas if

V _<:.o a encontrando abi. pc<;a iá C»t.« ]msl;il| *1)!MÍ o

SÃO IWULO |*..o..fí ..»•_.._¦• _i'm ..ft..r"_ «»•'«»o»9- «>-»••«*«¦_,

(J*. •

agradecem, por nosso intermédio,o apoio que lhes prestaram osferroviários conscientes da Cen-trai, Rio Douro e Therc-opolis.'

Eil-o:"AOS FERROVIÁRIOS DA

CENTRAL DO BRASIL, RIOD'OURO E THEREZOPOLIS

Aoradecimonto dos candidatos con-correntes ao pleito do 8 do mez

p, passadoComo oandlilalos ao pleito de S

do mez p. passado apresentadospela Assistência .Iiidieiaria Ferro-viária, Associação Proteetora dosOperário» jla Bi P. Central doBrasil c grande coiiimíssao dopessoal da Hio (VOitro o There-zopolis, agradecemos peuhoradosaos nossos companheiros (]ue «uf-frngaram nas urnas o« nossos n<>-m_., se esforçando para que fos-seiiiOfí elevados aos cargos de con-selheiros da Caixa (le Pensões eAposentadoria^ dos Ferroviários.

Estamos certos que, se o pleito,no interior, corresse dn mesma fôr-ma que correu dentro do D. Ec-deral, apezar de todo« os precal-ços-, o resultado talvez fosse iden-tico ao deste.

O resultado final da apuraçãonão deve influir no animo dou quonos distinguiram com os seus stif-fragio*, de fôrma a incutir-lhe _ adescri-tiça do valor do voto, pOiB,6 nosso" inlnito, não esmorecermosno trabalho ,uc prelendemos im-ciar, solicitando do governo, pro-videncias no sentido de ser tor-nado mais efficiente, o wgula-mento que rege o processo dasnossas eleições.

Na convicção de que consegui-remos do governo esse nosso dc-sidera ttiai, o que trará largos be-nefieios para o futuro, 6 que nosnbstivomos (le formular quulquerprotesto judicial ou extrajudicial,afim de não entravar a acção be-nefica da nossa Caixa Ae Pciraõesque do inicio terá de conhecer eresolver cerca de mil c qitiiihen-tos processos de aposentadoriasde empregados jomaleiros que jáestão sem receber os vencimentosn que fuzem jús pelos longos an-nos dc serviços prestados a csftnsestradas dc ferro, ha vários m_es,sem que possam ser solucionadosos ditos processos, por não estarninda fuaccionándo a referidacaixa.

A' gloria dc uma possivel vi-ctoria em uma contenda judicia-ria capaz de alterar fundamental-mente o trabalho d0 actual conse-lho da Caixa preferimos não tersobre n_ o pesadelo de concor-rernioí» tambeii) para' augmentar amiséria em que) se debatem os nos-sor. companheiros nas. condic&csacima mencionadas.

Itio dc Janeiro, 6 de fevereirode 10_í. — Heitor Jos. PereiraGuimarães. Francisco de SouzaValente, Eudydes Vieira Sampaio

Repete-se a tilstor(-i da barractia da amazonia...II Mina, com o apoio econômico do governo, planta.em .0.12. Mares de .erras, 1.U3 pés ae tom

matte, para libertar-se do produeto brasileiro l—?

0 cônsul brasileiro em Posadas é um dos maiores competidoresdos producíores nacionaes i

s; c|iy> o govorno argentino soverá o Exercito o a Arninda

O Brasil vao soffror esto annoum terrível golpe econômico: vaoperder o sou niaior consumidorde horva-matto, quo era a, Argen-tina.

A lição da borracha nSfo nosserviu de nada — ca dolorosatragédia da Amazônia vao teragora urna íamcntavol "reprise"no« Estados do Sul. Os gramlcBplantadores de herva-matte doMatto Grosso, Paraná e SantaCatharina estilo alarmiulissimos— e com intuirá razílo.

A Republica Argentina, queera o maior e melhor consumi-dor do produeto brasileiro, pro-parou lenta o Silenciosamente asua libertação, plantando em lar-pa «scnla herva-miiüs em bcuterritório. E este anno, segundoabertamente noticiam os jornaestle Buenos Aires, a Argentina janão comprará hérva-matto aoBrasil! E' o golpe, de morte liti-ma das mais importantes íontesde receita do pãlz, e vem criaruma seria crise cm alguns Ba-tados, como Paraná, Santa Ca-tharlna o Matto Grosso, cujoequilíbrio orqameii.urlo se apoia-va nesse produeto. Mus, o malscurioso do tudo isto sflo, nflo sôa., cifras officiaes quo revelam olontq, paciento o silenciosio tra-ba Ibo doa argentinos, senão tam-bem a sem-cercmonia com qpe ogoverno da Republica vizinha seprepara pnra crear, nl_m de tudo,impostos prohlbicionlstas contra aimportação do matto brasileiro.

A palavra expressivadas estatísticas

O jogo na linda cidade serrana ficoude orelha em pé... — ...Por que a policia

fluminense ameaçou combatel-o ,

Scenas escandalosas entre figurões sociaese figuras viciadas

Os candidatos dos ferroviários _ Benedlcto Eopes Chaves."

0 fascismo e o cursoda lira

Viio cursar as Escolasde Cayallaria

<*• ck. AperfeiçoamentoForam postos á disposição do

Chefe do estado-maior do Exerci-to, para effe.tiKireni matricula naEscola de AperEei_ hmeiito de Of-êiciaes c Provisória de (.avaliariaofí seguintes oWiciaes:

Na Escola de Aperfeiçoamentode Oífíciacs — Capitães Hugo deAlencar Muitos, ,Toã() Moreira deCastro e Silva e Orlando VverneyOa.-nprUo. l"° tenente» Jorge

. Gonçalves de Pinho Júnior, Ho-(flolplio de Barros Bittencourt,"José

Epitacio Braga, liacy Eer-reira de Castro, Einnino LagesCuste.lu 1'ian'co, Almir Campello¦s ArchiminiS Pereira;

Na Escoai Provisória de Cavai-Inrin — Capitão Agenor da Silvaíllello e ,1o tenente Ctewaldo Men-na Barreto. *'

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O Conde Volpi oecupaa tribuna do Senado

italianoROMA, 17 (A. A.) — O ootulfl

Volpl, ministro das Finanças, -nasessão de hojo, do Senado, pro-nunoiou importante discurso so-bru a abolic/io do curso forçadoda lira.' ¦

S. I.K. começou recordando aoração

' pronunciada ern Pesaro,

pelo Sr. Mussolini, na (piai ootmfo do governo lançou os fun.(lamentos para a valorizaçilo dalira.

Depois do mostrar o vivo in-teresse com que o Partido Fas-cista encara o problema do soer-gulmento financeiro do paiz, oconde Volpl foz um appello atodos os pódé. ás da. Itália paraque limitom ao mínimo possivelas despesas nas suas adminis-trações.

Rocorda a rei. lnrizaqão do pa-..mento das dividas contrahidnspola Itália durante a ícuerra, fa-/.enrto elogiosas referenciai, aomodo por quo se conduziram osmaiores credores o censura a es-poculaçíio Internacional quo sevem fazendo em torno das moe-dns latinas, mostrando que o re-médio para a dohelaqão desse malreside na eliminação immediatada especulação Interna c na In-t.rvonçfio directa nos mercadosestrangeiros.

Uma vez unificado o diroito de.omissão — disse S. Ex. — pre-ciso se faz regular a, divida in-torna, reduzindo & divida flu-ouinuto e instituindo a caixa deAmortização.

No decorrer do seu discursooecupa-se dos "som trabalho"declarando que estes na Ilaliasão em muito menor numero doque nos Estados Unidos e naAllemanha e Inglaterra.

Passa, depois a tratar, longa-mento, " das tósõrvas ouro, dosempréstimos externos o da pro-paração tanto no interior oomono exterior da península, da con-versão da moeda.

Decorrente da çstabllisação eda conseqüente valorisação ;dalira, as resorvns ouro attiiiglrama quatro bilhões e melo de lirasouro e a sete bilhões e meio ocredito no estrangeiro A reser-va ouro em confronto com os bi-lhetes do Estado fi de 57,20°| .

A circulação dos bilhetes do"Ranço do Estado, compara Uva-mente ao anno de 1920, foi re-(iuzida dò dois bilhões, frizouS. Rx. o. a divida publica, segun-do os oi .cotos c medidas do go-verno soffrerá, proximaiueáteunia reducção de cerca de dezbilhões de liras.

O ministro das Finanças tor-minou o sou longo discurso dl-zondo que a recente medida dogoverno estnbilisaiulo a llrá, ser-vira para augmentar o creditoda Itália em todo o mundo o in-centivar o fervor em toda a Ita-Hn do se vencerem todas ns dlf-flculdades decorrentes da actualsituação econômica.

Em seguida, o Senado approvouo projecto da conversão.

AS TRANSFERENCIASNO EXÉRCITO

Foram transferidos: o 2° tc-neute João Josó Tiaptista Tuhinodo 7° regimento de cnvallariu in-dependeato (Livramento) para o8o regimento de cavallaria inde-pendente (llosario) e os 2"° to-nentes. em i.on.inissão, José Luizde Sai. Àutia' Filho do Io regi-mento de artilharia montada (Vil-Ia Militar), para a 8" bateria isa-lada de artilharia de costa (SãoFrancisco do Sul) e Ncwtor Fran-cisco de Assis do regimento dc ar-tilhariii mixta para a 8' Ixiteriaisolada «te artilharia dc costa.

?

MACHINAS DE ESCRE-VER ALLEMÃS

"IDEAL", para escriptorios"ERIKA", para viagens

in ii & Si

Foi noirie&t-O para o EstadoMaior do Exercito

<_í.do cara exercer o<le chefe dõ st/cçiió <lo Cfi'

ailior

i' oi

tarji Exercito o ÇÒrónéli José 1-Íbe.Író Q.-

Iííi_i--.4]il-^.ílioln.

RIO DE JANEIROAV. RIO BRANCO, 6644

Caixa postal, 200São Paulo

C. Postal, 461Recife

C. Postal, 168<¦

As commissões ren-dosas...

ll.CS.

.._ wwb s p ile aro w uso

íü-jíssí.ili

Lfi

Rcií*ressa, hoje, da Europa,o engenheiro Luiz Car-

los da FonsecaDepois dc estar algum tempo

na Europa, gosàndo rendosa com-missão do governo, regressa hojo,

j a esta capitai, a bordo do "Arlan-za", o engenheiro e poeta Or.Taiiz Carlos da Fonseca, chef- em

I dlspoiilhilldádo do movimento da! E. P. Central do Brasil.

. S. vem acompanhado de sua1 Exma. familia.

Valo a pena, todavia, citar asestatísticas officiaes da Argenti-na, que são assáa significativas.

Ao. terminar o anno dc 1027,segundo relatório do presidenteda Província do Missões, sô na-quella província existiam 19.712.011*1 pés de

'iiorva-matto,

cm uma superfície total d© 20.12.1hectares.

A producçáo total do anno pas-sado fura de 16.195.473 kilos deKorya honeflclada, isto ú, dc pro-dueto secco, prompto para sormoido, pTisneeadb e expedido!

O Ministério do Interior da Ar-gentina recebeu do presidente doMlssOés informfiQõçq curlosissi-mas, ató mesmo pontuo nessamensagem governamental se his-toria minuciosamente a nlira lon-ta o silenciosa quo desde I!i03vem os argentinos realizando pa-ra dar o £Olpe do morto no pro-dueto brasileiro.

Segundo á palavra offlcial, foiom começo de 1.03 que emMisslones so plantaram os pri-moiros pés de horva-matte. IVahiató 1917 as culturas augmenta-ram, paciento o intensamente, atéque em 1918 considerava-sc náArgentina terminada a primeirapliaso d|i_ "batalha". T>o 1918 a1.922 ot_trabalho- foram aindamais activos e os resultados malssatiafactorios. Era ». segundaphaso da. "luta". Mas 6 em 19-8que se "inicia a ópoca de maisonthufiiasmo", ç os argentinosplantam matte com uma intonsi-dado feliril.

Só em 1923 foram plantador,t.BtG.632 pés de herva, om 1.525hectares, quer dizer 29 "l" do to-tal de plantações feitas desde1903.

Isto significa que os argentinoslüvvia 19 annos (|up. minavamti-anguillamente uma d"s nosaarfriquezas econômicas, sem quo oBrasil so apercebesse disto!

E tudo isso so fazia sob a pro-tecçfio offlcial. O governo deMissões estimulava o auxiliavaos plantadores dc matte, "paralibertar os argentinos do morca-do brasileiro".

Creai _ so assim, sob a ..ide dogoverno, u^ia iiova industria na-cional na Argentina.

. Mas foi em 1927 qne as plan-tações de matto áttingirflm naArgentina o seu coeíflcionte maiselevado.

At6 192T, diz o presidente doMissões, se achavam em cultivo,sft no território daquella provin-Cia, 20.124 hectares com .v19.712.093 i«5s do matte,' dosquaes 4.748.484 om plena comei-Ia. O rosto paulatinamente iracomeçando a produzir. Em 1927foram plantados, diz a estatísticaofficial, 7.37"i hectares, com ....7.327.238 pós de herva. Mas, nofim do anno de 1927, çssás plan-tações subiram ainda mals, at-tingindo 3.000 hectares com ....3 000.000 do plantações, o que deuum total de 10.375 hectares, com10.Í.27.23S p_ do herva.

As previsões para 1928São optimistas as previsões ar-

gentinas sobre o futuro das suasplantações do hcrva-inatto om1923.

Segundo o calculo da Reparti-qilo de Estatística, baseado nosenso levantado, a quantidade aplantar-se. este anno pas..a de ...7.000.000 n'uma área de 7.000hectares. •

Do sorte que este. anno a pro-ducção será assombrosa, pois tc-rão os argentinos em cultivo, noterritório de Missões. 30.124 he-ctares, com 29.712.093, como jfiassignalíimos. Ora, so a produ-cção do 1923 íoi de 1G. 195.471kilos, a deste anno seríi de 20milhões de kilos!

E a capacidade de previsão daEstatística Official, na Argentina,d:i.-nos uma. relação 'interessa:!,tissinia dos cálculos .0! feitos so-bre a progressão cresíiente dapruducçãn de matto cm Missões:

Producção kilosÍ928. ..." " 20.000.0001929. ..." " 2G.211.0001930. ..." " 34 S12.0001931. ..." " 44.554.0001932. ..." " 54.-H.Í. .0001933. ..." " 04.002.000

Mais do 17.000 pessoas traba-llinin nessa nova industria, cujosurto o governo argentino estimu-lá o ampara.

O proteccionismoofficial

Agora, organizada assim ã no-va industria, os hervateiros ar-gentlnos procuraram o governo esolicitaram a proteegão officialpara o seu matto.

naes;provcom artigo genuinamente nacio-nal; (|Un. o matte argentino en-cqntre todas ns facllidadea paravenda o exportação.

Dcsfarte seria revogado o. de-oroto de 24 do março do 1024quo concedia 30 "lu dc abatimen-to sobro o Imposto de importa-ção de hervas; augmentar-sc-hiaimmediatamentp o imposto adua.-neiro sobre o matto brasileiro; 11-rnítar-se-hia á importação do hor-va, para evitar fi. entrada do hei',va brasileira;' o o governo dariaauxílios pecuniários aos hervatoi-ros argentinos!

Como se vô, medidas todas es-sas visando prohlblr a entrada donosso matto na Argentina.

Embora os theoristas do "tudonos uno, nada nos separa", con-tinuom firmemente a crer naamizade dos nossos amigos doPrata, a verdade ó que o protec-oionismo ao matto nacional vemquebrar a tradição do cordlnllda-de econômica quo sempre ligouos dois povoe vizinhos.

Um cônsul brasileiropela Argentinacontra o Brasil

JQ nosso embaixador om BuenosAires não se mexeu ainda — nemsõ mexera, certamente, nessecaso.

E' muito transcendente a mia-são de um diplomata para quoelle desça a tratar do taes insl-gnificancias,

Agora, o qite é espantoso einexplicável 6 que, nisso tudo,aiuparoça o nome <lo um cônsulbrasileiro contra o Brasil. Vor-quo a verdade õ essa — pasmemtodos! — uni dos maiores plan-tadores de matto da província deCorrientcH, ntt Argentinaí ó ocônsul brasileiro om Posadas, Sr.Protasio Baptista Gonçalves. OSr. Protasio, que c cônsul emPosadas, com residência inexpli-cavei fora da síjdo do seu consu-lado, 6 proprietário do maior os-tabeléclmento do plantação dematto de Santo Thomé — o es-taibolecimento do campo "SãoMiguel". O jornal "El Pueblo",do Santo Triomè consldora-o umbenemérito da Argentina pois ¦—textual — "o Dr. ProtaSlo Ba-ptista Gonçalves on su projirie-dad — ei estabelecimidhto doCampo "San Miguel" es quion haplantado míis yerba matto e eiUno, oii mfis de qiiinienlos he-ctares do tlorras", com grandesresultados o maiores esperançaspara o futuro.

Oro, a pergunta salta logo aosolhos: — é honesto que um con-sul brasileiro, pago polo Brasil,faça conco_*r<incia" no estrangeiroaos pròductos do pais que lhecumpro defender?

Claro quo não. 1. o govornodevo Saber que o Sr. Gonçalves,cônsul do Brasi] em Posadas, 6um dos hervateiros argentinosque pleiteiam do governo doBuenos Aires medidas qne trarãoa dcbacle do matte brasileiro!

El*, ahi um mundo do coisasinh-rossantos quo multa gonte noBrasil Ignora!

A noticia chegou a Petropolispelo telephone, espalhando-se im-inediatamonte de hotel a hotel, decasa eni casa. O Sr. Álvaro Ne-ves, chefe do Polida fluminense,havia ordenado que o combate aojogo não «6 limiiusse a Nicthe-roy, estendendo-se a Campos e ámesma cidade.

Tanto bastou para que liou-vesse um "movimento" de atten-ção entre numeroso bando dc vi-ciados, surgindo commentariosmais ou menos jocosos sobre amedida policial.

Ilontein, nos trens que subiam,o assumpto mais importante foi

'constituído peln nora campanha.

Ealava-se em voz alta. Havia sor-risos gátllòfcirOB.

Comtudo, nflo faltaram expres-soes de apoio ao acto do Sr. Al-varo Neves, muito entboni se du-vide da efficiencia dos delegadosreginnaes.

Um cavalheiro dizia:A campanha sõ vingará, sen-

do feita por autoridades estranhasa Petropoli .

—O delegado regional da ter-ra c camarada !...

Veremos.. Sõ com militosangue !...

—Mas não é bom duvidar...

Petropolis está jogando desen-freiadamente. delirantemente. Sõ-bem, aos sabbados, malandros pro-fissiouaes, acompanhados de "co-cottes,. desmoralizadas. Dio a dia,manduin-se para lá os' melhoreselementos que faziam furos emoutros centros sociaes. Togamdiplomatas, conunerciantes, capi-talisttis, capado.ios c.stygniat.zadospelo declínio moral. Sobem, nostrens communs, apetrcehos já usa-dos1. Em vnrios hotéis, ha salasreservadas. Comtudo, cm variasresidências particulares, talvezpor que so sintam mais á vonta-de, o vicio é mais forte c maisaudacioso.

O verão faz o milagre da emi-gração da jogatina.

Isto não quer dizer que o jogoacabou por aqui, porque o Casinode Copacabana seria um desmen-tido desconsolado., tanto ali sejoga ás barbas da policia carioca.

Mas, assim mesmo, verifica-seque Petropoiis tornou-se mais no-tavel como centro de jogadores,mesmo com mulheres perigozas cmtodos os suua movimentos pecca-niinosos.

SUBIU CHEIO DE OURO,VOLTOU DEPENNADO

O "dosier" dos factos escan-dalosos, na presente estação, ro-gista innumcros episódios muitoexpressivos. Entre estes avulta-se o que oceorreu, domingo ultimo,na residência de um diplomata,sendo figurantes velho jogador euni ricaço ingênuo.

Inexperto o confiante na leal-diltic dos parceiros, o ricaço subiurepleto de ouro para a linda ei-dade.

Horas depois estava depennado.Como, porém, verificara ter sidoburlado, fez enorme escândalo.

Conta-se que, para poder pagur

o hotel e comprar uaia passagem,afim de retornar ao Hio, o pobrehomem vendeu o seu relógio _ deouro n mu comnicrciauto allemão .

A campanha, parn oue alcanceresultado pratico, precisa ser ener-gica, não distinguindo os figurõesque jogam nem as casas onde sepratica o jogo, intensivamente. Adelicadeza policial terá de cnfreii-titr enormes obstáculo'-, descobrin-do a» casas priiicipescas, onde •escândalo se refugia.

Combater o jogo apenas nos ho-teis, não seria obra de bôa justiça.

E' preciso combatei, oudo querque elle se expanda.

AS TARIFAS FERRO-VIÁRIAS

A propósito dai consideraçõesexpendidjis na sessão de S do cor-ronto da Associação Commercialdo Rio de Janeiro, communica-nos o Gabinete do Ministro daViação:

"As estradas filiadas fl. Conta-doria Central Ferroviária estabe-leceram tarifas áè ittíportaçfio ede exportação, esclusivamentopara ob cereaes, com fretes maisbaixos para os de exportaçãocom o fim de desenvolver a pro-ducção das zonas por ellas ser-vidas.

Em fevereiro de 1926, quandoentrou em vigor o novo regimentarifário, a Associação Commer-ciai de Bello Horizonte, por ititer-iiiedio do seu representante, capoiada pelas demais associa-çfies, inclusive a do Elo do Ja-

"Revanche"

ÍMag a nossa revanche esti. na-turalniente indicada e deve sertambém de ordem econômica:plantemos trigo! No dia em queproduzirmos trigo pnra o nossoconsumo Interno poÀsuiromosunia Tonto nova o irnmensa doriqueza — o estaremos libertosdo único produeto que o merca-do argentino nos fornece.

Portanto, se a Argentina boy-oottou o nosso matte, boycotte-mos o seu trigo. E a acção do\ .ser idêntica fl, que elles desen-volveram: .plantar trigo noo Es-tados do Sul, muito trigo] 13' umconselho utillssirrio e opportühóque a própria Argentina nosdá...—'¦-' - ¦¦¦ - ¦- -^—

cm tocos, feixes *achas por preçosmódicos e a do-miclllo. Telepho-ne Sul 948.

0 novo Partido Socialdo Chile

PEDIDOSLANÇA PERFUMB, Confetti

e SerpentinasDAVID

BAZAR VÍLLAÇARUA FREI CANECA, 126

RUA BUENOS AIRES, 334

Um manifesto ao povochileno

vSANTIAGO DÒ CHILE, 17 (A.A.) — Acaba de ficar definitiva-mente constituído o novo PartidoNacionalista, sol) a presidênciado Sr. Luis Barraga.

O Partido lançou um "manffes-to" ao paiz, explicando o» motivosda organização do grupo parti-dario.

O manifesto encarece a neCes-sidado da aggrcmiação não aô-mento om beneficio dos traba-lhadores como do todos os cida-dãos conscientes, dos seus deve-res. i 11

—?

)s viajantes commer-ciaes reunem-se em

assembléa geralextraordinária

.#..

Guara&ip.gMetá sem águaha 15 dias!

Soecorros dos bombeirosde São Paulo

S PAULO, 17 (A. A.) — Ue-vido & ruptura nos oncánãmen-tos, a cidade da GÍiarãtlnguetlSencontra-se sem água ha cercade 15 dias.

Como a alarmante slutação seprolongue por algum tempo con-stltúindo grave perigo para asaudo publica) seguiu para a que!-Ia cidade uma turma de praçasdo Corpo de Bombeiros levandovarias pipas (Vagua afim do dis-tribuil-a á população.

a.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSKpsa.io 10_, sob.—Tel. Norte 2562

A i.-s.n-cção publicaém São Paulo

S, PAULO, 1TForam criadais

Entre outras coisas, pediram

(Americana..scelas Nor-

máes livres, junto aos seguintesestabcleciiiieutos: Collegio SantaIirner. desta capital; Collegio. Pro-gresso e coração de Jesus; deCan;i)in:is; Escola de Pliarmacia,dc Itibeirãp Prelo; Gyninasiò Ma-cl.enzie, de Arãriiquara; e Gym-nasio São Luiz de Jiiboticabal.

elles: impostos prohlbitivbs con-trajo matte brasileiro: auxiliesdireitos aos produetores nacio-

Com a Gompai-hia Tele»phorisca

Esteve, lionfenl, em nossa reda-cção o Dr. Oscar Furtado da Ro-clia, qne veiu reclamar o péssimoserviço telnphonico.

Quando pretende a companhiaservir melhor os üous clieutes?

Um appello da União dosCaixeiros Viajantes

do BrasilComo annunblArnos previamen-

te, a Unifio dos Caixeiros AMajan-tos do l.rnsil realizará., domingopróximo, dia ÍI), ás 12 horas, umaassemblC-a geral ext raordlnaria.dos seus associados, para discos-suo e aupi'ovai;ao dos seus esta-tutoa.

A mesma assembléa seríl reali-zada na sede da União dos Em-pregados do Commercio, á ruaGonçalves Dias n. 3.

Para. assfstll-a, encontra-senesta cidade não pequena quanti.dade de viajantes commerciaes,procedentes du S. Paulo, Paraná,-Minas. I.stado do Kio e de. variaspraças c(ynmerclaes do norte.

O Sr. 1''. Santos Pinto, que vemdo correr a zona da Ueopoldina,foi o relator do projecto dos es-tatutos a serem approvados. Emuma exposição feita, hontem, pe-lo mesmo, verifica-se que'as leisbásicas permittem os mais lar-gos destinos a eaac órgão de cias-se, o qual terá caracter profun-(lamente beneficente, facultandotambém a defesa dos interessesmoraes o m_.'eriaes da collecti-vidade, notada, ente' no que con-cerne á reducção das passagensmarítimas e terrestres, a aboli-ção de vários impostos absurdos,a Instituição de um departamen-to de informações uteis, destina-do aos commerciantés atacadis-tas e varejistas; ao uso de ga-binetes médicos, dentários, judi-ciarios, de uma bibliotheca e deuma secção de eollocações.

Ao mesmo tempo, a União dosCaixeiros Viajantes terá uniacaixa de pecúlios, para os casosdo thVjaUclüz G iie morte.

Os Srs. Antônio Sã, I1'. SantosPinto e Armando Garcia LeiteFerreira, "leaders" do movimen-io que determinou a fundaçãodeste mesmo órgão de classe, fa-zem uni appello á todos os via-Jantes commerciaes, afim dò quenão deixem de tomar parto nuassembléa geral de domingo pro-ximo. oommünnicantlò que a mes.ma poderá ser participada pelosque ainda não foram associados.

De quasi iodas as cidadss che-gam adhesões valiosas, elevando-se a cerca de SOO a quantidade deassociados já arregimentados.

A Companhia Industrial Im-portadora Atlas, em officio en-viado á União dos Caixeiros Via-jantes, communlcoii que os se-

I nhores associados poderão fazeri compras nos seus estabelêciních-| tos do São Paulo e do Itio, eom| o desconto de 10 »j", consideran-

do o valor da propaganda o aeconomia que proporcionará aosViajantes commerciaes..

neiro, pleiteou Ua. Commissão deTarifas da Contadorla, e do go-verno, que a estaçfu) de Norte,dá E, P. Central do Brasil,fosse considerada como exporta-dora, visto que o Estado doMinas se abastecia de cereaes omS. Paulo.

Attendendo ás ponderações, emals a que a exportação de ce-reaes de Matto Grosso e Goyazso fazia em trafego directo, porIntermédio da estação do Norte,a Commissão de Tarifas delibe-rou considerar aquella estaçãocomo exportadora. Em conse-quoncia, ficaram mais baixos osfretos do maior percurso, o dcS. Paulo a Bello Horizonte.

Com o desenvolvimento do tra-f©2° mutuo entre as estradas fi-liadas fi. Contadoria Central Eer-rovlaria, Bello Horizonte passoua so abastecof, não só no ram.ilde S. Paulo, cuja exportação decoreaea augmenta cada vez rna. ,como na zona da Matta, servidapela E. F. f.eopoldina, o queaté então não tinha facilidade,flé communionçào com o reífr.»do Estado. Dahi decorreu, natu-ralmente, a diminuição do com-mercio de coreaes por intermédioda. praça do Rio de Janeiro.

O roglmen, que só agora éobjecto de reclamação, está emvigor ha dois annos.

No quo concerne a. taxa de2°j. ouro, é ella cobrada sobromeçcadorias de importação os-trangoira, em todos os portos,oxcopto os de Manfios e Santos^por sorem de cc.ncessão sem ga-rântia de juros, não construídos,portanto, pelo governo.- A conseqüência desse regimenera quo multas, mercadorias dcimportação do valor official elo-va&>, destinadas a praça, do Hlo,se dirigiam primeiro a Santos,onde nfio era. cobrada a referidataxa, para em seguida serem en-viaflns ao porto desta capital, porcabotagem.

A. lei 5353. dc 30 de novembroultimo, corrigiu essa situação, es-tobelecendo que as mercadoriasimportadas do estrangeiro pelospoj'tqs em que nâo é arrecadadaa oitada taxa, ficariam a ellasujeitas o.uando re-exportadas,por cabotagem, nara. outros por-tos, mesmo pnra aquelles em

"quesão isentas daquella taxa.

A grande festa carnava-Iesca no Cine Engenho

de Dentro

E'cos do "Dia do Gra-phico"

Até agora têm chegado á sededa Eederaçãn dos '.1 .abalhadoimsUraphieos do iUranil iomiinerascartas, cartões e teleRrannnas dofelicitações pelo advento do "Oiado Graphico,, que a 7 (io correntese comineiuorou iom todo o Bra-Bil.

Dentre muitos telegriiiumas che-gados dos vários núcleos grãplii-cos do paiz, podemos destacar:

"Curityba, (I— Centro GraphicoParanaense solidário a essa Fe-deração envida «esforços com-.ne-morar coiidignamente dia graphico,Companheiros daqui rejubilados im-portanto instituição — • •'. Zim-aierinann Júnior, presidente.""Belfim, 7 — Liuião GraphicaPará congralula-se entidade ma-xiina e co-irmãs federadas ho.icilffirmação operosidade graphico

consciente — Coaimissilo Ex-ecutiva."

"Bahia. 7 — Graphicos balua-nos congratiihini-se coiuiianlieiroDsignificatvia data . le feveneiro—- Presidente Typogruphicà."

"São Paulo, 7 — Dia Graphicosnuda co-irmã. coucitando propa-ganda reiili .çãò ideaes proletariin.seja sele fewreiro nosso poarol.

U. T. G.""Parahyha, S — Commemorá-

mos dia g.aphioo coiidignaineiile '

jornaes não circularam pedidoUnião Graphica. Viva grapliicos!

Anjos, presidente.""Kio 7 — * corporação das of-ficinas da Papelaria Brasil feli-cita a U. T. ti., pela grande dataqne ho.ie eonuiM. iori a classe gra- ,phica assignnlando este forniidavelacontecimento mais uma victoriapara esta União que tllittO tem so.debatido parn o eagraiidcciinento

'

desso laboriosa cliwse.,,"Nictheroy, 7 — Sncúedodc Be-

ncflcente Artcfi lirapliicas felicita',passagem dia do grapliico hypo-ithecaiiilo inteira solidariedade. — iSantiago, presidente."

"ARLEQUIM"Está dotiiiltivaiiiónto vencodo-

ra a elegantíssima revista pau-lista, dirigida por Sud Menuccl, ,Maurieio Goulart, Américo ll.,Netto i' lllustrada com uma fi-mira incomparavel pelo lápissubtilissimo rio .1. O. Willln.

O ultimo, que recebemos, ostácòllabòrado com multa selocçflo,,abrangendo assun/los variados,e Iodos d'á mais palpitante actun- ;lidado."Arloqulm", que se oncontranos jornaleiros cariocas, c uma.,revista que honra a cultura. lue-'iraria e a arte Krapliica da Pau-'licea. ¦

___-, -/

Ansiosamente esperado realizou-se, hontem, á noite carnavalesca quea cmp.e?.a Caruso & Irmão offe-receu a distineta platéa suburbana,

No palco nm grandioso e bemorganizando acto variado tomouparte elementos de destaque do nos-so theatro.

Eoi apresentado a esta selectaassistência uma grande apotheo.eaos ¦ gloriosos clubs carnavalescosEoniauos, Democráticos, Tenentese Pierrots da Caverna, que muitoagradou.

No ifinnl da sessão do film, hou-ve uma renhida e authcntica ba-talha de confetti. serpentina, elança-peiifunie entre os artistas ca platéa.

Esta conhecida casa de diver-soes tudo tem feito para corres-ponder a distineção do publicosuburbano po'* o seu querido oacatado gerente Sr. Alves não me-de esforços para isso.

¦ Estn festa nvnrcou mais umavictoria para esta casa.

Para os dias lf), 20. e 21, foiorganizado tres esplendidos bai-los o. fantasia P no domingo umbaile infantil com distribuição deprêmios a gnryzadn,

— ..&_¦ ¦_¦¦¦_,—.. .,

A Alsacia-Lorenae a França

PAl.fí. 17 (Americana) — Acommissão de a .iimptos partícula-res de Alsacia-Lòreria, da Cama-ra, approvou hontem uma moçãode felicitações ao Sr. Póincarépelo seu recente discurso deStrosbiirgo.

0 box na ArgentinaBUENOS AIRES, 17 (A. A.)— O campeão sul-ámérlcano

meio-pesadó, Brissot, pôz hon-tem "knock out" o italiano En-zo Fiermonte, que estrelava nes-ta capital.

A victoria foi no primeiro mi-nuto do' 5" round.

Não aceitando a derrota, o pu-gllista italiano alegou que Bris-set lhe tinha riado uni golpebaixo, masopinião deprocedia..

ns médicos foram dque a alíegação não

tO chefe ria 1" Circimiscripçãn d"»1'

Recrutamento, convida a compa-/.recor com urgência á sedo da-'quella. repartição, o Sr. major,:intendente do guerra Raymundo'.Nonato Lopes dc Menezes, para.:fins de negócios de seu interesse. í

'.

ra coraoater a crise da*vida dos auxiliam do

comn-ercio

Uma initiativii da União idos Empregados no Com-!

mercioNo intuito de beneficiar ma-''

terla1n.ei.to os »eus associados, ;pertnittindo-lhes apreciável reriu-,cçfio nos seus dispenriios diários ¦ou mensaes, a directoria da União idos Empregados do Commercio 'prosegue (letivamente os traba- |lhos referentes á confecção de ium inappa cbiltendo a relação de ifirmas eoinnicrciaes que couce-dem descontos na venda de mor-cadorias de consumo ulil \

O Sr. Acet-ç.io Leite, 1" secre»tario, ampliando a ut.ilisaçáo des-sa mesma medida, espera terml-nar o inesino mappa denlre ai-guns dias, para dlslribiiilos aos20 mil associados ria ''União".

Com a carteira rio identidadeassociativa, os soeios da. "União"poderão gozar fleseóntos espe-ciaes, e bastante apreciáveis, nacompra de artigos comprehendl-dos pelos seguintes ramos com-méròlaés: Alfailarias, Camisarias,Chapelarias, Molas, Sapatarlas,artigos de. armarinho o modas,Cutilarias, Papelarias, Livrarias, iJóias, Ferragens u louças, Phar-macias e drogarias, Institutos deanalyses physiòlogi. as o de ralosX, estabelecimentos de ensino.Desejando contribuir ainda maispara que maior seja a economia,principalmente para os associa-dos que mantêm familia, a Uniãodos Empregados do Commerciofará estender a mesma medidaem relação ãs mercearias, ao_restaui-íntes c pensões, bem eo-nio no transporte em auto-omnl-bus de uma das principaes em-presas.

Presentemente, os associadosda. "União" já poderão gozardessas vantagens e'm varias ca-sas commorciaes tios ramos jâcitados.

Pensa a directoria da "União"oue, eom a pratica o proveitodos descontos, na base obtida, osassociados poderão fazer uniaeconomia mensal muitas vezessuperior á importância da suamensalidade, não çomprèhenden-do nessas vantagens a utilizaçãogratuita rios seus serviços declinica médica, dos ambulatóriospai-;; curativos c tratamentos, dabibliotheca. da secção de çollò-coroes e dos auxílios financeirosgarantidos pelos estatutos.

Por uos-o intermédio a secre-taria da. 'íUnião" eommunlcá oueeiuleml a ar-os desconlos .

tigos para senhorastico, etc.

uso domes-S

s. fv ^*M<_M _í«3Íh_iirfí'-

Page 3: A Policia Varejou, Honteiri, o Casino de Copacabana!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00671.pdf · 0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe-íunca ile ouro" e outro rufião

íiPPI..

A MANHA — Sabbado, IS flc Fevereiro de 1928

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0 00

A cWfiiie imtcHira èspouca emalegrias, pelo aviziivhamentodos Itos dias tol içados A lou-fl-ira. Mas, qüém alongar osalhos um nadinha para tra'_,— uma dúzia e meio de aimos,talvez, — verificará, e com-tristeza que o carnaval cario-ca, o carnáva-l-carnaval, o car-naval da rua, do "Vocô me có-íihoec?" o dos 3am.1i1n.has cho-rosos, caminha a passos largospara a faUencia.

Doutro de dez annos, se tan*;to, o -nosso tradicional carna-Vai ficará íõstrictò aos bailese aos prestitos, se até lá osgrandes clubs ai-nda se nãotiverem convencido de (fueíf-ri-guem, nem mesmo o povo, lhesfligradoce o enorme cabedal deenergias di*.pendido pela ephe-mera g-lor-iola de ura .triumphodo pasta pintada & do bambi-anellas mul.i_o.es.

O povo, cscolc-iados pelos. .^máos governos, sob.-carregado

de impostos, comprando os fei-jÓos, ás dúzias, pelo preço dosboinas de madreperola, já nãoitem aquella alegria antiga, sa-dia o transbordainte, que era aalma carnavalesca da cidade.

A mocidade virou de proapara os sports; o murro e ofootball occupairam, definiti-vo, em seu espirito inconstanteo logar antes océupados pelosprazeres espoucantes do velhoe desbieado deus das bedeirase do. salurnaes.

Tampouco sobreexiste mais,para as damas, aquelle prazer-zinho castamente canalha dcedixarem á vélla- um pal-modo perna, ou de braão, umaíigeira indiscreção de decolo,permittidos então exclusiva-' mente no carnaval, sob umdisfarce de campomeza, de noi-'to ou de princeza, de tão se-#uro êxito .naquellas épocas.

Muitos casamentos se deci-diam, nesses curtos, reinadosda folia, instigados pelo con-•torno modelado de uma pan-turpilha, inédita até então- aosolhares gulosos da rapaziadacasado i-rá.

Hojo, nem esse mérito temmais o carnaval, doído que ovestir bem foi substituído pe-lodespir com elegância. As me-Hndrosas levam o anno todo amostrar não um, mais doispalmos aio perna, outros -tantosde braço, vasLi9?imn.s regiõesdi> (.spaduas e do c .Iln, numaapoLhpi.se ao nú, sohorba deformas g de tonalidades;

Depois a.s pequenas corta-ram os cabellos a rapaz, e osrapazes deram para deixarcrescer as seus, em vastos edensas molenas. Ellas levarama moda ao exaggero da saia-calção, e elles a levaram aoridículo das calças-saias, pé deelephante, inesteiticas e clow-nescas.

Ellas renunciaram aos tra-balhps complicados da antigamaq-iiillcttte, com todo seu vas-to arsenal de cremes e poma-das. Passaram a trazer emtrousses minúsculos, todo oarsenal de pintura: o batonde<rouf/e e o arminho dc pó, em-quanto os rapazes, pelo con-trario, perdem horas inteiras,a realizar os trabalhos de chi-mica da fachada a que silasrenunciaram.

Usam carmim, bishre, laz-mili, heané, cosméticos, o diabo,no afan de. se tornarem inter-«ssantes aos olhos do femim.is-mo que fuma "Abdulta" Gold-tipped em piteiras de palmo,<fue dirige automóveis de va-rias dezenas de H. P., e qu_fala em calão.

Esse atmalgama dos selloscarnaval izou a vida, e tirou,pela corrkiuice do todo-o-dia,o otpportunwmo do d i-s fiarei.,que era o encanüo do carna-vai.

O reinado ds Momo estende-m hoje pelos toí.entos e ses-«enta e cinco dias de todos os«anos que não são bissextos, epor isso tomou-se pão comrosca, carne de vacca, piroli.ode vintém.

Perdeu o valor.Avacalhou-se.¦NSo ha mascaras de espirito,

vida, menos apertado o oora-ção.

Eu próprio, que aqui estoua rezar este pesado de profun-dis sobre a agonia do carnavalcarioca, não me admirarei nâ-da se uma destas blilhento.madrugadas do incluo gordomo encontrar por ahi, mettidonum rancho qualquer, traves-tido em bahiana, e de adufoem punho, a cantar o "piniSo,pinião, pinião..."'

Que venha, pois, o curto es-tagio do deus bobéche, mai_f.i-rifitT mesmo como vae sendo,para nos entontecer um poiicb_ varrer-inos da tola a proxi-midade da bubônica, a vida ca-ra, etc.

Ao menos durante e3f.es Iresdias os nossos credores nãonos reconhecerão, mesmo quese lhes .pergunte, 110 falseteobrigatório dos mascarados:

— Você me conhece?...Aproveitemos o "habeas.

corpus".Evohé!

J. UA MAIA

municípios, por parto de elemon-tos pertencentes ao P. R. P*Os membros do Partido Demo-cratico, justamente alarmados,delegaram poderes então, ao Sr.Francisco Morato para se enten-der com o presidente do Kstado,realizando-se a entrevista' ha tresdias, no pala.clo dos CamposElyseos. Declarou o Sr. JulloPrestes, depois de ouvir o depu-tado Morato, quo "o governo, co-mo lhe cumpre, nflo só nflo tole-rara nenbum cerceamento ft 11-bardado eleitoral, senão que usa-rft da força, nos limites da auaacção, para assegurar a todos,sem dlstincçílo de partidos, oexercicio do direito de voto".Eólias o nobres expressOe», essas

r<_ inútil trazer bombas. Se terna cabeça o direito é commettcrdesvnrios, guardemo-nos do con-tagio do tal sclencla, quo nãoensina, ao menos, ao homom res-peitar a propriedade e a vida dosseus semelhantes, e que faz damaior das leia da Nação um far-rapo de panno velho para osfre-gão da cozinha do governo."

Não consta ainda qual foi oalvoltar que se incumbiu do res-tabelecer a saúde do Sr. Melll-nho...

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ArrnujndoreK de divórcios

Um telegramma da Itália in-1'ormfl. que o Sr. Mussolini deter-minou a appreensão de pamphle-tos espalhados pelo paiz, fazondo

O "direito

de voto, no'«uai |pr°paganda dos recursos de um

fffo jm Wt mv

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, quu nasceu eom um

lirogramma de absoluto, radical II*bcralismo, affirmou aos seus col*laboradores, em geral, a maiscompleta liberdade para se mani-(estarem em suas columnas. As*i\m, uniforme do orientação nu suaparto editorial, e umn tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-Ihida franca, aem eensura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta rioclai-ação,afim de que não se deom mai e.i*tendidos.

repousa toda a grandeza dos re-

gimens iguaos ao nosso, tem si-do no Brasil uma verdadeira fl-cção, de tal fôrma ob governosintervém nos pleitos e tão forto éa pressão do poiler sobre os elei-torneios. Ninguém, do animo lsoii-to, podará negar que, entre 1163,os votos contados não represen-tam a vontade popular. E quan-üo, por aoaso e excepclonalmon-te, isso se verifica, Intervém osmáioraes subservientes, quando do"terceiro escrutínio", que é a ul-tima extravagância republicana.Sob esse ponto do vista, justa-mente, 6 que devem ser aprecia-das as palavras do Sr. JulioPrestes. Rlias annunclam, talvez,uma era do moralisação eleitoral.

En.re-_.oa oh ponto*Quando, commentando os desa-

tinos do Sr. Dionysio Bentes con-tra o "Estado do Pará", salien-támoe o dllemma em <iue aquelle

governador Inculto se collocíira,perante a Constituição, dissemosque o arbítrio nao poderia per-manecer, ou porque o Sr. Dio-nysio, convencido, afinal, da enor-midade do seu dispauterio, emen-daria a mão, fingindo permittirque o jornal retomasse livremen-te sua circulação, ou porque ou-tro poder mais alto restabelece-rla o pleno gozo da propriedadeprivada, corrigindo o crime do go-vernador.

Mate depresa, porém, do queesperávamos, resolveu-se o carci-noma da arbitrariedade, no Es-tado nortista, e pela -primeira

ponta do dilemma. O Sr. Dio-nysio, confessando implicitamenteseu crime, mandou ao senador es-tadoal Amazonas da Figueiredocommunicar í direcção do "Es-

tado" que estava, a i>artir de

hontem, "pormittida" a circula-

ção do diário. O facto de ter aldoutilizado o Sr. Amazonas paraessa incumbência demonstra queo chefe de policia se obstinara no

seu erro, e, tendo, por fim, que"entregar os pontos", preferiu"desa-pertar para a esquerda",

que é como quem diz — para ei-

ma do Sr. Figueiredo.Do incidente, entretanto, resul-

tou a morte moral do governadorDionysio, que, guiado por cegos,

elle que também é cego, acaba-

vú, como no coso acabou, caindo

com aquelles no abysmo...

A moral publicaD. Moral Publica c uma sen-

nhora que usa óculos escuros, —escuros e espessos, — isso porqueé vôsga e não quer que a huma-nidade se aperceba desse seu de-íormante particular.

Sendo assim, D. Moral Publlcrtao vê umas tantas coisas, — nsquo lhe ficam muito próximasdas lentes fumadas, — deixando,todavia, de lobrigar o que lhopasso um palmo distante do na-riz.

Aqui no nosso Rio, pelo menos,D. Moral Publica é assim: s.quando as coisas lhe entram pe-los olhos é que ella as conseguever.

Esse caso dos "moços bonitos"das batalhas de confetti, meninosque a gente crê que hajam bro-tado das hervas, tal a pouco lm-portancla em quc têm as fami-lias alheias.

Ha muitos annos que o abustvoproceder de taes moços estavareclamando uma providencia lm-tnediata, que temperasse o proce-dimento do almofadismo imperti-nente,

Mas tanto bracejaram os ade-laidinhas que, uma feita, os seusdedos foram bater nas vidraçasescuras de D. Moral Publica.

Vae .dahi a respeltavol matro-na irritou-se, e... acabou com asbatalhas de confetti.

Perguntamos nós:Não seria multo mais fácil, e

muito menos lesivo para a popu-lação o ter-se acabado, em tempo,com a molequioe rélea dos moçosbonitos ?

Udvogado do Btidãpestlí para obter divórcios de italianos nos tri-bunaes da Hungria. Não vém aooaso analysar, 6 clnro, os funda-mentos dessa determinação dochefe do fascismo; aliás, o tele-gramma om apreço S lacônico cnão entra om detalhes e especi-flcaçõe... Sempre <_ opportunolembrar, entretanto, quo um jor-nal carioca de lftrga circulaçãodiariamente publica o annuncloda) um advogado uritgtinyo que se

l offorece para tratar de divórciosdo brasileiros no foro de Monte-vidêo. Na nossa legislação ne-nhum dispositivo existe que nu-torizo a prohlblção de reclamesdessa espécie. A Itália atravessa,sob o domínio do Sr. Mussolini,um período do supremacia de ai-bitrio pessoal e, por Isso, não lhefoi difficil, sobrepondo-se malauma vez .1 lei, ordenar a appre-cnsão dáquelles pamphletos. Omesmo não so poderá fazer aqui.Nom por isao, porém, _ mais lou-vavel esse gesto do dietador ita-lin no o menos condemnavel odesembaraço desse advogado es-trangeiro quo vem fazei* propa-ganda do divorcio num paiz queo não adepta ainda.

O "Joven" EMaetoO "joven" Estacio nâo poude

«Í-V-*!.

Poucos e máos. Relês.« mesmo os,s*''..;,.-opirito sãopoucostodos.

As cihances casanienl icias docarnaval contemporâneo nãocomeçam mais petas pernas, esim peia cabeça. De geral porurra elegiíntistoia carraspanade Gliequot, no Gloria, ou porum "dopping" de ether per-¦firmado Rodo.

Depois ha nevroses, atrevi-mentos, soenas trágicas do lare. ás vezes, conversas com o' prelor.

E' d-;. escripta...T.as canções o carnaval tam-

bem peorou, em face á moral.Já se não canta o "é vaio, ó

eol, suspende a lua". Canta-&e o 'na minha casa não se ra-cha lenha", e outras fantasiasiyriras eonsentaneas com a li-vre .voliiçf.o dos tempos.

malarctout, estes Ires

Os otnnlbnsO numero alarmante de acei-

dentes occaslonados ultimamente

pelos omnibus, já devia, ter ins-

pirado á policia, maiores rigores

e cuidados na fiscalização do tra-

fogo desses vehiculos. Raro é o

dia, agora, em que o noticiário

policial não regista atropellamen-toa fataes o desastres lamenta-

veis, sendo quasi todos attribui-

dos a imprudência doe réspectt-

vos "chauffeurs", que conduzem

ps seus pesados vehiculos como

so estivessem manobrando com

pequenos automóveis. O etito ai-

cançado por eS3e novo meln de

viução, fez com que, em poucotempo, se muitipHciissern as em-

presas quo o exploram, dahl ro-

saltando, então, o congestiona-

mento dc certas ruas, onde já era

intenso o trafego de vehiculos.

A. policia pareço quo não .e

apercebeu disso o a verda-de ê

nue, até hoje, não cogitou ainda

dc regulamentar devidamente o

serviço de omnibus, quc 6 foito,

assim, ao sabor dos interesses de

cada empresa.. Ha quem diga queessas empresas compram a in-

diligencia da fiscalização policial

por meio de donativos freqüentes

aos inspectores de vehiculos. E'

uma aceusação temerária, porém;e proferimos acreditar quo os

abusos se repetem em razão ape-

nas da falta de inslrucçOes es-

peciaes que habilitem a Inape-ctoHa de Vehiculos a procedercom energia maior e mais efficaz.Em todo caso. o qüe é indiscuti-vel e evidente é a necessidade deserem tomadas providencias im-mediattis do protecçao á vida dostranseuntes o dos próprios pas-sageiros dos omnibus.

tbsistir ao desejo do aqui passaros folguedos carnavalosros, Re-mancheou, remancheou, agarrou-se a uma porção de pretextos, ecá ficou até ao advento do triduoalegre de Momo.

S. Ex., espirito alegre c dadoã farra, aproveitará os dias dedl-cados á folia, pondo em activida-df> amatoria seue dotes danjua-nescos.

Maxlxarã no High-Ltío, irft aoscorsos, e consta até quc sairánum dos carros dos Democráticos,"defendendo" a critica ao pro-tes.sor Voronoff.

Para os bailes o joven Rstaciomandou já fa_er uma fantasia deCüpido, que lhe deve ir a matar.

Terça-feira, então. revestindoa casca austera de governador dePernambuco, S. Ex. tomará, onavio do Lloyd que o hade recon-duzir a penates,

Mas ahi S. Ex. jã terá Car-rendo "o seu pedaço"...

O nervlço de índio»Por muitos annos o paiz co-

nhece nos benefícios decorrentesdo Serviço de Protecçao aos In-dios, criado no governo Nilo Pe-çanha.

Havia enthusiasmo pela empre-sa de chamar á civilização ele-mentos capazes de produzir algoque contrabalançasse os traba-lhos realizados com essa inten-ção. E um verdadeiro batalhãovolante de militares e civis pa-triotas, percorriam as regiões ex-tremas do paiz, onde ha indlge-nas a soecorrer e a amansar.Muito conseguiu-se neesa época,índios foram aldelados; outros,até então, completamente aris-cos, começaram a entabolar ne-gociações de .paz com a commis-são.

Trabalhou-se com sinceridadee dedicação.

E pena *é que assim não es-teja oceorrendo até agora. DoMaranhão e do P&rá chegam con-stantemente noticias de quo osÍndios urubu's praticam assaltosviolentos e depredações. Sãonoticias envolvidas etn detalhesviolentos e que só se registam porque o serviço ideado pelo saudo-so Nllo Peçanha não teve conti-r.uidade. Houvesse proseguido o

governo a directrlz traçada peloircclyto brasileiro e hoje muitodifferente seria a situação dosderradeiros aborteenas que aindaexistem no Brasil.

Todos os meus applausos ao delegado RenatoBittencourt. Nada mais insuspeito do que a minha

palavra, ao louval-o. Sempre o combati. Mas nuncalhe attribui um deslise de honestidade. Numa folhacomo A MANHÃ, que não tem meia» medidas, issovale pelo maior dos elogios. Eu o quizera, sim, me-nos rispido ou melhor amigo da humanidade, quemerece a protecçao tranquilla da3 leis e a obteve ácusta de sacrifícios millenarios, no mundo inteiro.Dá-me S. S., em algumas oceasiões, a idéa de que oseu fígado não trabalha e o planeta elle o encaraatravés de um permanente derrame de bilis. Já ouvi,entretanto, a vários amigos, que a fereza exterior dacatadura hostil da autoridade, contradiz episódios in-timos da su'alma, acolhedora e boa. Mas deixemosde lado o paradoxo, apparente ou real, das attitudesdo homem. Combati-o, porque me pareceram anti-

podas vários actos do Sr. Renato Bittencourt, nacampanha contra o jogo. Via a intransigência quan-to a humildes e o descaso, pelo menos, o descaso,quantos aos poderosos.

Neste momento, o 2o delegado auxiliar vinga-se,nobremente, dessas apprehensões. Ante-hontem,pretendi escrever o artigo desta columna, sobre orepto do Sr. Renato Bittencourt, varejando, uma dasagencias d'"A Garantia". Não o escrevi, por acaso. ^

ou

Ia perguntar: ... e o Casino de Copacabana? Nãoestaria ainda na mesma situação d'"A Garantia" odoirado antro do Capacabana Palace, manutenidona sua industria rendosa e estercoraria por um des-ses interdictos miseráveis? Por que o rigor contrauma, quando a outra empreza infame tripudiava, in-tangível? Felizmente, não tracei o commentario, e,hontem, a "Noite" informava ao publico, com a jus-tiça e a veracidade das suas declarações perempto-rias, que o delegado Renato Bittencourt intimara osdirectores do Casino a suspender, de vez, os jogosprohibidos, apezar do interdicto, no que convieramos proxenetas do vicio. Assim, muito bem! Vá aextremos a autoridade e não lhe faltarão applausos.Nesses casos, ella não se deve arreceiar do resultadodas próprias medidas de violência. Os supplentes dejuizes, nascidos da vasa da poiitica, concedem tudoaos que lhes pagam a má fé. Alguns juizes nutrem-se e engordam com o commereio venal dos interdi-

ELEIÇÕES MUNI-Cl PA ES ¦

As eleiqfios niunicipnes esto an-

no, vão despertar um interesso

extraordinário, pela razão muito

justa de ser a primeira vez quo

so exercita o voto cummulativo

nos pleitos para a representação

local.Como se sabe, graças a um pro-

jecto do Sr. Henrique Dodsworth,

approvado pelo Congresso, cada

eleitor, na renovação do Conselho,

poderá dar oito suffragios a um

só candidato, o que vale por dizsr

que o pretendente que dispozer de

mil eleitores, pelo menos, pôde

contar oomo certa a sua victoria.

Mil eleitores dão oito mil vo-

toa e com esse quociente, qual-

quer chefete político poderá as-

sentar-se na gaiola de ouro,

Eis porque dizemos, que o piei;

to em questão está despertando

curiosidade.Com o reglmen do voto cum-

miilatlvo. os cabos eleitoraes om

vez de pugnarem pela victoria

do A ou B, trabalham em causa

própria e hão de ser os primei-

ros a querer entrar para o Con-

solho, onde, afinal de contas, pou-

cos são os que se podem equipa-

rar mentalmente a *um cidadão

a um "Dr." Jacaran-

dá.'.'.Ao nosso ver, essa historia do

voto cummulativo vao servir para

desmoralizar ainda mais o legis-

latlvo eitadino, cujo nível intelle-

ctual toda gente conhece.Esse systema, como é obvio,

facilita a ascenç-u. do represen-

tante de classes, mas, por outro

lado, pôde muito, bom lorvlr para

explorações dos famigerados ehe.

fetos de parochlnfi, capazes (-.e

tudo. De qualquer maneira, o

ca_o é que o pleito municipal des-

te anno-ha de ser movimentado

e talvez possa fornecer esta es-

tatistica singular: registrar maior

numero de candidatos quo de

eleitores...

A EXCURSÃO DO SR-MAURÍCIO

0 Sr. Maurício de Lacerda se-

gulr.1, do S. Paulo; ondo se acha,

para o R. G- rto Sul, afim de rea.

ctos. Mas o Supremo Tribunal da Republica, eu o "^ aleuma6 conteren,hs nos

affirmo, não admittiria jamais que a União fosse pa-gar a miséria da» claudicações judiciarias, cuja des-honestidade garante as roletas, bem ou mal disfar-çadas, e o "bicho", nos seus modalismos indecentes,e a campista, dos escamoteies de officio* . Prosiga abenemérita campanha o Sr. Renato Bittencourt, nostermos da irreductibüidade que assumiu agora, e sópoderá honrar a policia e o governo, a lei e o nos-so decoro.

MARIO RODRIGUES

pampas, a convite da Alliança U-

hertadora, partido cujas hostes

cada dia vão ficando mais fortes

o mais poderosas, pola intensifi-

cfiÇão do alistamento eleitoral

feito pelos seus membros.

Mim Nokho Senhor. S<? é d»Tun vonlndc eliiiinur-mc no 'VeO

rcluo — apcznr «le uic teres fei-to rien dc espirito — concedeme u' graça dc mais tres (HiiN devida. Sinto-me mui. Dôe-me acabeça. O medico disse que luis-«avn uma aspirina. Mas eu te-nho meiloi medo de morrer «lorepente, de um mat fulminanteqne a «ciência nilo pode prevere. que 'Pu — oiunlpotentc — po-«les impedir..

Supplicanilo-Te esse favor, liemsalics que

' nílo me inspira «>egoísmo de apegar-me «emprenos prazeres terrenos, A falsa fc-licid.Klc «los paraíso» humanos._.o qiiarta-fcivn, quando a» cin-r.ns descerem sobre o» men» cn-bellos negros, poderá» colher ¦minha alma. Kntrcgnt-a.el com •ultimo sorriso dn minha niochln-«lc feliz, incomparavelmente fe-li»...Mu» hoje, domingo, segunda ••terçn-feira, «lucro Tlv«sr,Nosso Senhor —¦ «ineromes-jiio com essa enxaqueca «!¦¦»me tornará nm «nppllci» e ¦«•du enbelletrii rie seda cur «le «ar».

Stmi von fanlaslar-me. Bm-neleKi_.it desenbou-mc nm figa-rlno que é a fantn»la. mal» Ha»da fino snlilu do talento dc asa '

homem. A. seda tem a» eiOtmmiHiiiiiiüis «• vivas dns roniü» afce»-tus c «las lnrnii.n» cortada». R**>¦nmpago» de pedras preciosas fe-ridas pela lim rodearme-fio ét)nm halo de »obrcnntnrnlM|nAe.Pintarei minha pelle de açafritode modo qne todo o men ser pa*.reça umn dessas figura» ineor-porlsnvels do» livro» do» Ti«*a-im rios. Bm eseravo negro acom-panhar-me-á tocando musica» ea-fclttçadas — "lleds", "tamatel-las", "pcrlcoiis" limdcTs. fadoa,«jotas», dtluido», misturado* porum alehlmista mágico que ••-pr«mra aa pauta o ««ração «•-mnntlco do mundo.

Meu automóvel espera aa ga-rnge que a» flerlataa venham eo-bril-o com uma nuvem de gira-sdea de seda. Ouro e oayx. <lue-ro npporecer no cOvmm dentre d*nm dia de c»tio. Claridade» tro-plenos cmprestarOo a minha fi-gnra algo de nm aouho bello •bárbaro.

Meu Nosso Senhor, Se eu mor-resse hoje minha dOr seria ttkagrande qne meu ronte por forçafixaria — até converter-se empfi — um rictu» de suprema nn-giistln. Vou tomar a aspirina.,Perdon-me. Fu juro que quarta-feira me arrependerei de tudo,tudo. Beijo-Te, de joelho», ja»mfio». Magdalena Ferreira. H.unSilveira Martin», 021. —• F. e. •

HENIUPUE FONGBrrM*i

O

:*r**-oooc**x**DO-*****x_^^passível das penas communs, es- tisiana gratuita para a pátria —tabolecidas pela lei pára os de-'e Bolõ-briand publica em-logarlictos de furto, abuso de confian- |do destaque,ça, etc. ' Esses moços elegantes são uns

Não se pôde ndmittir que dois patriotas curiosos: vivem quasiindivíduos, enfeixando em suas sempre em Paris, detestam inti-mãos n chefia de uma. collectivl- Imamente o Brasil, cujo idioma

Brincando «om o raio...

O Sr. Paulo Maranhão,ctpr-proprietuflo da " FolhaNorte", pôz om coliciin

dire-do

eriijrã-

çadissimo chefe dc Policia do so-nhor Dionysio: e. ábuaando desua superioridade ltilellectuál,arrastou o '•zinho" a provar pii-blic.-inii.nto u própria ignorância,mim triste linguado em que a tal-iehcla do fundo só é excedida

pelo desastre dá fôrma o descri-terio com que cnguliu spffroga-mente o anzol do Illustre jorna-lista.

I E' J caso quc, tendo o "chefe''

jna sua informação official aoTribunal do Justiça do Estado, e ,depois, em conversa com os dou-tores Ponte Sou;:a c ArnaldoMoraes, declarado que a policiarevistava ns pessoas quo saiamda "Polhá" para lhes appreendoras armas prohibidas que dali ou

para ali conduziam, — aquelledeputado enviou ao Sr. Mello umbilheto magistral convidando-o a

proceder á completa busca na re-dacção o officinas do jorna!, co-mo era de fou immediato dever,uma vez que não tivera éscrupú-

BOa medida l

Custou uma festínha obrigada,a discurso e "corbeille", masveiu. E já náo era sem tempo.

Esfla nova imposição do examebionnal da "vista, para, a classedos chnuffeurs", estava recla-mando solução. Acarretava des-pezus e embaraços de toda a or-(icm, sendo perfeitamente dis-penaavel, senão inútil. Realmen-te, o "chauffeur*1 doente da vis-ta tem tmmediatamente, comoqualquer outro indivíduo, o in-stlncto de conservação a gritar,reooinmemlaiido-lhe o especiulis-ta. E' fatal.

Oom doença, de o.hos não scbrinca, e ninguém aceita a liypo-those d<* cegar por sentimento demaldade, e podei' atropelar a uitil-t..dâo. De. maneira, quo t perfoi-lamento elogiavcl a resolução ini-nisterial agora adoptada, no sen-tido de suspeiuler-se a pratica cioRegulamento de Inspecção deVelilcnlofl, na parte que obriga os

pobres homens a um exame dcolhos biènnal.

Com a resolução tomada emfavor dá classe, liici-ani os "chauf-

feurs'' o beneficio e a experién-cia, porisso que ficam isuntos Uovexame prejudicial quc o exameconstituía o apprendetn o catni-r.lio pratico por onde obter es-tas coisas...

Discursos o "corbeílles" semprevalem alguma coisa...

dade, abusem dessa situação pa-ra sujeitarem seus subordinadosao mais torturante suppllcio: oda fome.

B se o Sr. director do LloydBrasileiro não tomar uma provi-dencia séria sobre esse triste,caso, é porque não ha maisnaquella casa o mais longínquoresquício de moralidade e de dis-ciplina.

Aquelles dois cavalheiros pra*tíearam dois delictos simulta-neos: furtaram o dinheiro do»cofres do Lloyd e o pã<) da boc-ca dc seus commandados.

São dois dcahonostos e comotaes merecem ser punidos.

O lalojd, Neinjir.. em fOeot....' O caso que hontem foi trazidi

a nosso conhecimento pola ma-

ruja do vapor Ciirítyliit, üo Lloyd

Brasileiro, é digno de um reparo

sério.Aquella mn.ru.ia queixa-se (1?

que b commimdantc do nave.um tal Sr. Heleno Neves, man-

IM!dias npp.lolançn-piloriiíiin mais

O respeito -uo direito do voto

Estão divulgadas as palavras do i<lS cruSr. Julio Prestes, ditas oo depu-tado Francisco Morato, em rela-

ção á. attitude que manterá o go-verno paulista durante o pleito ; servem de estalão das autorida-

próximo para a renovação do".de;: sob cuja, tutella (?) estão os

Congresso estadoal. E' qu

admosplierit elliylizacla J tos insidiosos, insistentemente as-1

csvasiwmeiito pródigo (los ' soprados per adversários, faziam"uin."-

oomo quo tlÒS i temor violências c compressões ultimo pontapé

lOVUS as pona-S da [ sobre o eleitorado em diversos j

I eommunando-sc com o commis-sano de bordo, a fez provar,

j durante uma longa viagem dec-rvir de utero ao aleivé. lida e volta, entre Santos e Nov.i

O Sr. Mello, inexperiente e ca- Orleans, as angustiosas torturas

loiro nessas lutas do espirito. | da fome, ou, pelo menos, de un*.

O moptiiuentoO Sr. Cincinato Braga, vae con-

struir. no bairro dos cinemas, oinainr arranharcéo da America doSul: vinte e oito andares. E' oque corre nas conversa., da. ei-dade.

A entrada de mais esse compo*tidor na corrida dc grandes edi-ficio.s, om cine se empenham osiiouuofi argontariòs — é absoluta-mente imprevista.. A ninguém oo-correra o simples palpite.

Do que modo o Sr. ClnclnátoBraga justificará, o capricho dúter o seu nome ligado a essasmoderna;-! pyramidbs, i-onstitiia.outro assumpto nas conversas dacidade.

A sua. passagem pelo Banco doBrasil e outros cargos importan-tes não fornece algarismos liei-tos que correspondam aos do or-çamento de um gigante de cJmen-to armado.

Sommando as entradas legaesdo ex-empregadp da Nação, tira-ríamos, no mõximo, um edifíciode cinco andares, modesto, sempretencões a arranhar qualquercoisa. »

Queremos ver de pé os vinte eoito andares do Sr. CincinatoBraga. Será um monumento queperpetuará, na Republica, a famada honestidade dos seus íunecio-narios mais illustres...

estropiám parisiensemente, met-tendo-lhe "rr" a torto e a direito,freqüentam quasi exclusivamen-te as colônias estrangeiras, masadoram os números e as compli-cadas theorias camhiaes.

Um delles pertence ao CentroIndustrial do Brasil e faz oral-mente as suas salvações patrioti-cas. A's vezes os seus discursospedindo coisas ao governo coin-cidem com a presença de unscavalheiros estranhos quo aguar-dam nervosamente a solidarieda-do dos demais membros do Cen-tro as supplicas do facundo eperfumado joven...

Vários observadores da. aotivi-dade dos manos procuram apuraragora porque os stderurglstas de

ga.rçpnniere" entraram no Par-tido Democrático...

«af,

SR. VESPUCIO NÃODEVE DEMORAR

Ao quo sabemos, o Sr. V.spu-

cio de Abreu, estará de volta ao

Rio, dentro de poucos (Ha.., afim

de se preparar para seguir com

destino ao velho mundo em mar

ço, no desempenho da sua mis-

são de representante do Senado

junto fl. Conferência Interparla-

ment.ar do Paris.Antes do Sr. Vespueio, porom,

deverá embarcar, com o mesmo

dentino, o Sr. Celso Bayma, vice-

presidente permanente do grandecertamen.

A censura sobre a entrada*^de menores'nos theatros :IUIZ D liFO'RA, 17 (A. A.M

De accordo com o código do<menores u policia local, vae lnl-,ciar a censura prévia nos filma)fl.ostlnados aos espectaculos i**kfuntis. \

A comedia cie Havana

O TELEGRAMMA UOCONSELHEIRO

Como era de esperar, os jor-naes filiados ao Partido Domo-

cratico de S. Paulo, estão fazen-

do grande barulho em torno do

telegramma conselhetral, que o

Sr. Antônio Prado dirigiu aos

seus chefiados rla paulicêa.Entretanto, bom examinadas as

coisas, não ha motivo para se

queimar tanto foguetorio. O des-

pacho do velho político do segun-

de império resume-se nisto: "não

podendo ir á sua terra, assistir

o pleito de. 24, pede desculpas e

aproveita a opportunidade paraelogiar aquelles que agora estão

soltando fogos em sua hnnva...E' apenas isso, nèm mais nem

menos. Não contem o telegram-! uni nenhuma idéa e ê a coisa'¦ mais vulgar deste mundo.

| Todavia, os que foram elogia-'

dns pelo pao do nosso prefeitoachavam aquillo uma obra prima

1 c todo.*; os dius ostão a trombo-

j tear, pelas columnas das folhas! de propaganda, que ns palavras

do S. S. soaram aos ouvidos detodos os brasileiros como um gri-t» de fé. etc, etc.

Ova. (leixom-so de exntçgóró.09 0|° ou mais, da população na-cional, desconhece us termos des-se despacho e os que não o igno-ram; so quizerém ser sinceros,hão de dizer que o conselheiro

fez nada do extraordinário enoel Lopes Cavalheiro, que-tam-

'¦ „..._ chavões dos "me-bem ali resida-, por motivos igno-' 10llUlu al"-I"'ls cna.osis nus nierarlos, mantinha cortadas suas ! etings" do professor Vicente Pei*.

0 Bispo D. Cario chegoua Juiz de Fora

,\V\7, DE FCflA, 17 (A. A.)— Acha-se m-sta cidade P. Ca-rolo Távora, bispo de Cara ti liga,que tem recebido grande nume-ro do i-Isttas,

-*S*-~

UMA TRAGÉDIA NASTERRAS GAÚCHAS

Terrível con (enda entreparentes

PORTO ALEGRE, 17 (A. A.) l— Na colônia tio .Nova Uclinc, nomunicípio de Julio de Castillios, .desenrolou-se unia scena dò san-;gue. A,i)paíicio Costa, residente jnáqueilíi localidade, casado-com

As comidas dos ban-quetes...

HAVANA, 17 (ie fevereiro ¦—•*¦*'(;V. A.) — Teve grande bçjlho •!banquete que o Dr. Huiit Fernan- [des, chefe da delegação brasilei-jra, offi.Tcceu ás delegações á Con-;ferência l*nii Americaim, c n que;eoiiiparecei-ain o secretario, o sub-jsecretario de Estado, o prefeito-de Havana, o ministro do Brnsil,;Dr. Ar.mjo Jorge, e representnn-.;tes de todos os jornaes desta ca-iPilai. ^__ J

0 Sr. Hélio Lobo trabalha',

Commereio, historia, gado»transito de mercado-

rias, etc.etc.MONTEVI!>E'0, 17 (Aitteri- |

cana) — Aiiminchi-se «jue dag ne-fgocinções recentivin-ente entabola-idas pelo Sr. Hélio Lobo, minis-tro do Brasil, com o governo doüriiguny, faz pnrte o estudo doajmeios de se proceder a urna re- jvisão dos livros (lc historia desti-;lindos ao« cursos -escolares dos;dois paizes. i

Também foi ventilada a idéa (ia,celebração de um tratado commer-1ciai, de preferencia sobre o gado,e sobre as operações de transito,sobi-e o território u-ngtiayo, dasmercadorias brasileiras. .

A parte referente ao gado esti;jú sendo estudada por uniu com- jmissão de cspeeinlifitas, de que jfu/. parte um delegado do Estado tilo Rio Crande do Sul. e onde fi- }¦juram tair.bi._ri dois delegados urn-Igiuiyos, sendo um nomcíido pelo \uxeciitivo o outro pela sociedade»)d» criadores de g«do. **

The righi "woman" inthe rigfot place.

desembestou em ameaças, que

boa- jdireitos dos míseros paraenses,lão dignos de melhor sorte...

Pula o Sr. Mnraihão e dá ono onagro:

- "Quando vier i. "Folha'', se-

intragável mito passadio, afimdo reverter em proveito do bolsodo amtios a quasi totalidade dodinheiro pago pelo Lloyd paraa alimentação do seus tripulan-tes.

Esse íacto. visto á luz do Codi-go Penal, é apenas um crime,

Com -imito.. llllOs irmãos Castro Maya — fi-

nanoistás e slderurgistàs theori-cos — resolveram salvai- o Brasilíi maneira do seu fiel divulgador,um ex-agente do syndlcato Far-quar e de alguns syndicatos ar-

gèritinos — escrevendo nas fo-lhas.

De quando em quando um dosmanos espicha o seu artiguinho-

relações com o sogro.Encontrando-se ambos, resol-

veráhi solucionar pelas armas aquestão. O còn.fllctò teve làmen-tavòis conseqüências. Em meioda lutn. caiu Appariclo mortal-nicnle ferido no peito pelo pu-nhal de Manoel Loiaes. Appariclopor sua voz desfechou dois tiroscontra o seu contéridor, errandoo alvo.

-" " ••'Tt-* **¦" *" "*"

0 movimento marítimoem Forto Alegre -

rgira opularos.

Isso. e

dos demais oradores po-

nàd; l nm IS..

Sg2^,:^^SSS$? Faüecen o cheíe da fie»souraria da Academia

PORTO ALEGRE, 17 (A. A.) Na

'bacia do porto estiveramemG4 efio b cabotagem, 41) de navegaçãofluvial.

Foram descarregados 4S.TS5volumes pesando 2;09.9.SS2 kilo.granimos e carregados S.ülO vo-lumes com o peso de 4CS. 1>30 kl-logrammós.

Dos armazéns do cAos sra iram;10.153 volumes com S7-.S95 kl-los e entraram 1.156 volumes \com .5.662 kilos. ,

Apesar da gráride affluenciia |de navios e do desusado movi-mento de cargas, poude o portoattender a todos os serviços comnormalidade.

Outra tragédia no RioGranlde do Sul

PORTO ALEG-IH, 17 (A.A.)Commuhicam do S. Lourenço:

"Um empresado do Sr. Augus-to TCruger, de nome Manoel, porquestões de ordenado, vibrou-lhouma punhalada em pleno cora-ção, mntando-o.

O assassino foi preso."iV

PARIS. 17 (Americana) —Os-*.centros feministiifí desta capital. '

(llrigiruiii mensagens do saudação,-no governo c ao Parlamento pei* (victoria qtie acabam de iilcançar:.lis nitílheres t'i-aiK-e:_ii« com a per- ,iuis«io de sua entrada para a car- ;reira diplomática. j

0 Sporti- Olympicodò iiiverno

de Letras

Uma victoria belganioNi.rt_"<_., 17 (._. A.) — Re-

InlplaranV-se liontem em SaintMoritz' os jog'os olympicos do in- '^verso.

No "hookay", a equipe da Bal-giea ba.tt-u a franceza.

¦'._'.

/,';¦.:.!

A pendência aiistrò-slovaquia

PRAGA, 17 ('Americana) — Oministro de Ustraneivois, senhorlienes, declarou liontem á com-missão (le negócios estrangeiros doSenado quo 6 caso das aietrallia-doras austríacas, deve ser resol-

los processo! iiihiiinislra-vidotÍV08_ ¦ .j.

Relativamente á recente .v-suaido chanccllci- Seipel, o ministro

declarou que ns conversações coinV o estadista austríaco tiveram co-dej mo objecto assumptos theoricos,

nótaduiiiente sobre os trabalhos fin.Nações, no deeejo de in-

acommunid.-ide dc vis-

Palleceii. liontem ú noite, nesta/capital, o IV. iToão Segadas Viaii. Ina. chefe 'Ia tliesou.aria da Aca- jilerniii Bra-silcifa dc Letrasescripturario da InspectoriaSeguros.

O seu enterro sairá, hoje, ãs tb | Liga '''''s

horus, da avenida 28 de setem- eremcnt.arbro, 347, para o cemitério de São ! tas o orientação política euUa os

Francisco Xavier,. I dois paiiíca.

:r'_:__._ai_í_*í.'

Page 4: A Policia Varejou, Honteiri, o Casino de Copacabana!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00671.pdf · 0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe-íunca ile ouro" e outro rufião

\ MANIK — Sabbado, 13 de Fevereiro dc 1928

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Salto embutido, em supe-rior pellica envernizada, deSG a 14.

§11811

C1NEMÀTOGRAPHICAS

CHARLESTONpara rigor, em superior pel-llca envernizada, de 36 a -ft.

AINDA NÂO CONHECE JOHNHARROM? MAS CONHECE

PATSY RUTH MILLERA TilTnny P.róduetlons contra-

• etoii John Ihirron paru "lea'dingmsn" de dlverscci 1'llnis seus. Aescolha não. poderia ser melhor..Tohn Hiirron, uu conio o chamamna America, .Jòhnny Marrou, i|ueé.çoirio ((iiciii diz familiarmente o".Jòflpslr.lio" — ú um dos galãsmnis perfeitos (In uctüítlídade.

iTmlo ooiitrllíue pura isso: — a«ua urlo c o seu iihyslco, Comoartisüi iigniclii i*iii absoluto, c eo-mo lypo dc belleza masculina,tam ln-. n.

¦Não <- multo conhecido, mascom ccrteiin vac toriinr-so umdos ídolos do nosso publico, como:)!'( u '- dn público liórtò-americn-no. Poderão- já vel-o depois deamnnliã, r|in- "o

odeon -vae ' mos-tral-o ein uni film o.ue será, oprimeiro cum (pie.nus appnrece aTiÇfany - essii marco que estãoom-pelliidò çom na melhores, nnAinericu do Norte, caminhando nnprimeira plana dus' grandes pro-diu-liiins.

o. film em i(ue vamos vel-o è"Unia vez o para sempre" — unitrabalho lindo om «iuo a heroina6 Patsy Ruth .vyp.ei*.' Se não ço-nhocem Hurroii, dé sobra côllfic-cem Pàtsy, a linda, a uiiplendldií.a adorável nrtWtà qnc .iá nos tomencantado em tantos outros tra-ha lhos.UM FILM PARA ftUÈW GOSTA

DE HISTORIAS DF AVEN-TURAS E PERIGOS

Amantes de noyellns. principal-nieiito des-ãiis em que hó aveiitit-ras i- perigos, em melo Ae scenaslindas dc um romance do an\òi'— não devem jiordèi' a opportú-nldhrte inu- 1'ne." vão dar depoisde amanhã o chmmu Gloria, coma, exhibição do film da Firsl Nn-tlona] — -o

Calvário do Amor"Trata-se Ae uniu hlator'ii dos tem-pos do Duffaln lüll i- do general jCustei*, ev—. auda-r-s pioneiros ique dcsbyuvnriiin o Oeste amerl-eoiio. ehfran! '-ndo os "pelle:-!-ver-molhas", c todos os perigos dodesconhecido. j

".Çnlyarla dé Amor" anrosen-tn-nes (!ò's artistas oucridòs —Cliirii Pov '• Robert V:-\:::-,-.

0 GATO E 0 CANÁRIOPalavras do di.rooínr Paul Lonl

sohro l.?ura La Plante"A escolha Celta náo poderia

ter recíihlõ sobre artista mais ha-bil nem inii^s linda" foram as pa-lavrai dò Paul Leni com respeitoa l.-i.ni l.a Plante, a protagorils-ta (i • "íi Cato e o Canário", oenigma dn Universal que appare-ecró nes olhos maravilhados dopublico carioca poln primeira vozíw elegante cinema Capitólio, em12 do março vindouro. Esta opi-nião tem tanto mais valor quantoeniiimi iliini dos reais çohipotcntesdirei torcíl de producçõés cinema-tojriaphlcas do çpritinontò euro-pen.

IDotiuUi da fai-iildade de com-precnsão ligeira, do bellas feiçõesphotogCtiiccs e possuindo èncun-tos naturnes o habilidade hlstrio-nica, Miss Ln Plante interpretao seu papel neste cljhma ultra-mysteririso coin rai*n liitelligenclue fidelidade na cnraçteriãiçüo.

Por muito 1,111- se applfqUemtodos er, recursos mecânicos deque oa studio.-; displõm narn real-tPr o semblante dus artistas, a"câmara nunca mente".

Entro outros commentarlos do(director Paul Lonl a respeito deLaiira l.a Plante houve o seguiu-to: "ao mer escolhido o elencode "O Gato e o Canário", que,diga-se de .passagem, é o primei-ro film que 1'aço para a Univer-sal, fiquei Impressionado pela sualhiineza, pela sua mobilidade deexpressão pnrn registai- emoçõese pelos seus encantos naturàès.II' umn dns poucas personagensda leia dotada da faculdade, porassim dizer, de ler o pensamentodo dlrector. i-'oi t, seu talento quea collocou na culminância que eliaattinglu e, por minlia parte, bem-di-ío a oppprhniidade que mepermittlu dispor de tão'sublimeartista nn producção duma pelli-cuia".ENCERROU-SE 0 CONGRESSO

DA PARAMOUNT PICTU-RES NO RIO DE JANEIRO

O ultimo tli;r fios trabalhos. A sos-suo de liantcm. 0 banqueta doPhlaee e os numeres espeeiaesüo musica regional. A apresen-tnçao de um (jranilc film.Encerrou-se hontem, o Con-

trre.-so Sul Americano dn Pnra-hiount, soleniiònriénto installadoBa torça-feira próxima passada.Ainda não ê tempo de que se.estudem, minuciosamente, o.s íni-ito.s que hão de advir, quer paranóu, brasileiros, ora postos emdestaque com unia preferenciahonrosa, quer para a ciir.-.iiiito-F.i'apliJ.1. do continente, dessa reu-nião eni que se tratou demo-radamer.io de tudo quo interes-

irar pôde nfio sii á grande produ-ctora americana, como tambémao mercado cineniatographicò da! America do Sul eni geral, no quala Paramount pesa grandementeeomo maior e. principal produeto-ra, a despeito das prerogntlvasfluo se arrogam pretendentes ln-

j cap.-ize9 de se manterem em si-tuaçao de positiva elevação.

Por ora, o que se *>úde diser £que a vinda ao Kio de Janeirodos representantes dos Estados edos paizes sul americanos, não(oi uma simples questão de pas-eoio, como mais de uma vez temacontecido quando mais de umapromettfdn. vinda, ao Uio, deíepresentantes seus. Os em-baixadores do prestigio da Pa-ramount entro nõs, como fora doBrasil, trouxeram planos que de-viam ser estudados o idéa.s quomereciam discussão. Desso Con-firesso, ha. do o publico ver cia-ramente, resultaram luzes que

jheneficiariio, não unicamente âParamount., mas a todos aquellesK|iie sc íhtorcsiarn pela cinema-

I togrnphln. uma, vez quo vae be-neflclar a própria cinematogra-phla no continente.

A ultima, sessão do Congressoda Paramount.' teve logar. hon-tem. A's dez horas, reuniram-setodos os delegados ns sala quefoi preparada. A rua Evaristo daVeiga o foi dada a presidência ilMr. John L. Day Junlor, repre-sentante da empresa para a Ame-rica do Sul c o empreendedor aquem dovemos a realização do im-portanto cer(amen. Aberta asessão, o Sr. Vasco Abreu fa-lou sobre a programmação daParamount para 1.928-1929, ana-lysando oom belleza de expressãoe de figuras, mas sem fugir aum admirável realismo, o que amarca das ostrellus apresentaráno corrente anno entre nôs. Comrara visí,o. o dhefo dn. secção dePropaganda e Publicidade da ma.triz no Rio, discorreu sobre todosos films reservados para este an-no, falando desde, os trabalhosportensos de Pola Negri, EmilJannings c Harold Idoyd, até áscomédias em dois actos que agrande productora vae lançar, Otrabalho do Sr. Vusco Abreu

j foi multo applaudldo e o Sr. John! flay teve oceasião de fellc.ilal-o.i Apôs, endn. um dos delegados

estr.atigelrqs usou da palavra.I Houve os que se manifestaram

sobre o CongresSü que então fi-nallzàva, provando a utilidadereal delle c o interesse que paratodo o mundo tinham' aquellestrabalhos, como houve tambémos que aproveitaram aquelle mo-mento dc reunião para se refo-riro mao ftio de Janeiro, e aosque nelle trabalham em serviçocia, Paramount e para so confessa-rom cap,.'.vos. O Sr. Benito Delyililar produziu uma, oração ad-mira vel. quo foi vehementementeapplaudida. A sessão foi encer-rada ao meio dia,, depois que osSrs. John L, Day e Tlhor Ram-bauer falaram, aquelle dirigindoaos seus auxiíiares palavras deineitnmonto e este agradecendo oconcurso dos seus subordinadosdo Brasil.

A' noite, ás 20 horas, te*/.- lo-gar no Palace Hotel, o grandebanquete official de despedida, of-ferocldo pela Paramount do Riode Janeiro aos seus visitantes.Tocou então, o grupo dos "OitoBatutas", executando para dolel-te dos convidados, números demusica e cantos regionaes, queforam muito applaudidos c bisa-dos por todoa.

üs Srs. Pedro Germano e Ro-dolpho Paladinl, aquelle esforça-do chefe da programmação doRio de Janeiro e este gerente daagencia do Ribeirão Preto, fala-iam em nome dos agentes brnsi-leiros, cumprimentando os delega-doa estrangeiros. Em nome dosvisitantes, falaram os Srs. Beni-lo Del Villar e Fredérick Lange.aos quaes responderam' os Sre.Vasco Abreu e John h. Day Ju-nio.*.

A's 22 horas, no salão do Ca-pitollo, teve logar a apresenta-ção, para todos os congressistas,de mais um portento artístico daParai.nount. Foi levado .1 scena,"Paixão o Sangue", um dramasoberbo em que àpparecem comofiguras principaes George Ban-croft. Evelyn Brent e Clive Brook,tres artistas consagrados e do re-nome. Esso film, que mereceu oprêmio interno, instituído pelaParamount, é o primeiro trabalhodramático ouo foz George Bran-croft o serviu para consagrar*aquelle artista no novo gênerocineinatoíçraphieo, apresentnndo-ocomo uma figura de quem tudo odado esperar para o drama.

Hojo, começarão a embarcar osdiversos agentes dos Estados. Pa-ra Santos, do ondo seguirão aCaminho das suas agencias, irãoainda hoje os Srs. Br-.mo Cheli,Rodolpho Paladini. Adliemar Ce-sar e Renato de Almeida. Pelonocturno mineiro de amanhã, se-gulra para Bello Horizonte o Sr.Arnaldo Lagoeiro Torrçs. Do-mihgp, pela manhã, embarcarãoos Srs. Waldemar de Souza eAndré Bellò, respectivamente pa-ra Juiz de Fora e São João DelRey. Para Campos, seguirá, tam-bem hoje, o'Sr. Antônio Cara-muru'.

Os delegados da. Argentina, doChile, do Peru' e da Bolivia, sóembarcarão no din. 30, polo "Ora-n'a". regressando então aos pai-zes de onde vieram.

Estarão, assim, concluídos ostrabalhos da Convenção Interna-cional Sul Americana da Para-mount; Para. nós, eomo para agrande productora americana, fi-cam os frutos de:<se certamen,nunca antes feito, frutos que so-rão muito breve colhidos e quejá nos serão dados sàzonatlos;"A CARTADA DA VIDA", "AS

LIGAS DA LILOTTA" E "0CARNAVAL DE 1928", QUAR-

TA-FEIRA, NO S. JOSE'Quando os festejos carnavales-

cos já náo forem senão um ecodo ruido que passa pela cidade,perturbando a sua vida normal cfazendo com que toda a sua po-pülação so divirta despreoecupa-damente, o Theatro São José, quedosdo hoje. á noite, eom os bailes 'a fantasia caprichosamente orga-nlzados, sendo que os de amanhão segunda-feira, ás 14 horas, sãodedicados ás crianças para asq.-jaes se reservam esplendidosbrindes, fará a apresentação,quarta-feira; dos films "A carta-da da vida", "As ligas- da T.ilot-ta". além da reportagem cinema-tographlca dos bailes infantis edemais aspectos do Carnaval ca-rioca, nos seus melhores detalhes.Melhor programma não se pode-ria desejar para fazer voltar ãrealidade da vida os que. se en-tregani de corpo e alma k alegriadestes dias. pois Thomas Mel-glian que é o interprete de "Acartada da vida", cia Paramount,sabe como nenhum outro artista,

A COOriWAÇAO 00 GOVER-NO PARA Ò DRILHANtlS-MO DAS FESTAS CAI5-

NAVALESCASNaturalmente viíi ter n níaior

pompa este nnno, e mais animadoainda nara o felizardo que abiseni-tar hoje os Cem Contos dn Fede-ral qüe se vendem no Ao MundoLoterico, rua Ouvidor, 11-íO, ondesão encontrados' os bilhetes dc nu-lliçfhçiío do palpite em inteiros,meios e décimos além das felizesdezeninlins. Iodas com direito aoslíí finaes-rcclaine. sem alteraçãoalguma nos seus preços.

Sementes novas

OUVIDOR, 77 —I—¦

RIO

Para Anemias e Opilaçao. oAnumll e Anemtol Tostes, semg<íreant«.

GONORRHEACURA RADICAL

CnacrnN duro* e molle*

ESTHEITAm&UTOS BR UHÈTHRRIMPOTKNCjA

— Tratamento rnpldo —c muderno

Ur, Álvaro MontiniioUonnrlq, jff3i 8 Ai» 20 horn*

m"0*'a>-m-9»m~->

dar as emoções de que nossa vi-da está cheja e por ser elle nnfilm semanal, "O feliz", não omesmo bom que se tenha curiosi-dade em aprccinl-o oqmo merece,aprendendo-se com elle a felici-dado ? Marietta Millner, outro"caso sério" de pequena adora-vel, que surge a perturbar a pazdo nosso espirito, 6 a. "leading-

woman" de Thomas Metghan om"A cartada da vida". "As ligasda Lilotta", o outro film do pro-gramma, tem Alarie Prcvost co-mo interprete principal e todossabem o de que ella ê capaz, mór-mente quando tem a ajudal-a umtypo como Chnrles Ray. Os qua-tro dias do carnaval, portanto,serão de espera por esse lindoprogramma. A Companhia Zig-Zag também folgará os quatrodlivs de reinado de Momo, reappa-recendo quarta-feira com as ul-tlmas do "Mascarados", nue, lo-go na quinta-feira cederá logar ánova peça — "A gente se defen-de", original poema e musica deSophonlas Dornellas, que. conti-nuará o suecesso único da duplaincomparavcl — Aida Garrido-Pinto Filho.COMO CESAR BORGIA CONSE-

GUIU TORNAR LUCRECIA1NDIFFERENTE AO ASSASSI-

NATO DO MARIDOComo Cesar Borgia não recua-

va diante dc crimes para a con-sccüção de seus íntentos, Lucre-cia, sua irmã e amante, compre-endeu que a vida dc sen maridoestava correndo gravo risco.

Do facto. o duque, de Blscoglie,Affonso de Aragão, era o herdei-ro presúmptlvo do throno de Ara-gão que César Borgia ámblclo-nava.

Certa noite, ao voltar para casao duque foi atacado por um ban-do do mascarados,'com os quaesteve que sc bater a espada e to-ria suecumbido se Lucrecia, pre-sentindo tudo, não tivesse vindocorajosamente enfrentar os ban-didos o ajudar a pôl-os em deban-dada,

Para guardal-o melhor contrao. sanha desses inimigos invlsi-veis, que ella bem sabia seremmandados pelo seu próprio irmão,Lucrecia, deixa ao lado do espo-'so, como guarda vigilante o ve-lho frei Vltuperlo, Este, além dededicado a ella t.inha um odlotremendo à Cesar, que fizera ee-gar, tempos atrn-:, a noiva da-quelle, por não ter querido do-hrar-se aos seus caprichos.

Altas horas, fret Vituperio cha-ma a attenção do duque: doismascarados vem pelo telhada ese approxlmam de seu aposento.O duque entezn o arco e verti-ginosa setta fere um dos bandi-dos, que rola pelo telhado, en-quanto o outro foge. Frei VItu-pérlo vae examinar no pateo ocadáver; infelizmente para a suavingança não é o de Cesar; maisuma vez elle escapara.

Cesar compreende que enquan-to contar eom a opposição de Lu-crecia cUffieil ser-lhe-á attiiigiros seus íntentos. Mua ello conhe-ce a alma feminina e jura rriòdl-ficar as disposições da irmã, paracom o marido.

Uma noito, elle contrata duasmulheres formosas para umaaventura de amor; cóndul-as aopalácio aos aposentos do cunha-do. O duque, que não suspeita daarmadilha, deixa-se enleiar peloagrado das mulheres.

Cesar vae chamar a irmã etral-a a um aposento contíguo,de onde eile poderá ver a infide-lidade do esposo,

Lucrecia soffre terrivelmenteo o ciúme, esse "demônio de olhosverdes", se apodera de seu cora-ção.

Dias depois, mysteriosa mente, oduque era asphixiado no seu lei-to eom os pronriçs travesseiros...

10'poca sombria. ! Familia ter-rivel a dos Borgias. cuja historiao Programma Ururiln nos daráapós o Carnaval, num film admi-ravel que o Lyrico vae cxhihir.

CHARLESTONcm pellica envernizada, eomflorão, de ;)C a 44, Reclàraê;

NOS THEATROSdoArtistas que saem

São Pedro.7(5 não fazem parle da compa-

nhin Margarida Max ns «og-uin-les artistas Eugênio Noronha, Pe-(li-o Dias, Rdniimdo Maia, Hon-riqii,, Chaves, Carmen Dftro, Ly-dia Campos, bailarina Lotiy omnis, duas bailarinas.

Consta que Soseof vae ser oensaiador da novo companhia doRecreio, que o cnsul Noronha eCarmen vae para n companhiaVicente Celestino e que LydiaCampos, vae para o Santa llelc-na de São Paulo. Edmundo Maia

já eslá no Itecrcio. Gervasioc Pedro Dins. não sabemos aindnpara onde virão.

Novos e conhecidos artistas es-tão na immineneiii d,, ingressaremno São Pedro para fazerem atemporada que oomeçarn a 1" demarço com "Diamante azul,,.

UM "ARRANHA CEO" NOTRIANON

O nosso companheiro de roda-eção Dr. Miitliniw da Fontoura.entregou no grando artista cômicoProcopio Fen-eirn, n comedia nor-to-a-nerieana "Fair and warmer",cuja tmtliicção, para o portuguez,levirn 0 titulo (1 e" Arranha-céo„.

Trata-se de uniu obra prima detheatro yankee, que, por certo

logrará, na "boite,, da avenida,suecesso sem precedentes, dado otalento d0 trnduetor e n origina-lidade do autor, Avery Ilop-wood.

A OPERETA NO RECREIOJ5' quasi certo que a companhia

de Operetns Vicente Celestino-Ary Nogufeira. reorganizada, (Iara,logo depois do Carnaval, uma pc-quena efirír-, rie espectaculos noRecreio,

Tsso se dará. emquanto não es-trenr a nova companhia que temá frente a querida Aracy Certos.

A PRÓXIMA CHEGADA DENEMANOFF

O grande Nenuinoff que chegaráno dia 22 próximo futuro do SãoPaulo, não trabalhará este nnno.Apenas está disposto a se contra-tar para ensaiar as revistas, semrlietineção dc elencos.

Pôde nté montar as revistas detodas as nossas companhias, dc-dendn de tempo.

Sendo assim d motivo pnra fe-licitarmos o theatro de revista.

A companhia, Margarida Max,continua a manter um perfeitocorpo (le baile esle anno..."0 CAMPEÃO DE BOX" DES-PEDE-SE HOJE DO CARTAZ

DO TRIANONO Trianon dá hoje as ultimas

representações da farç.-i dilema "Ocampeão ri(. box... Durante o.s (liasile Carnaval nlé cinzas, não ha-verá espoctaculos, quinta-feira,irá á scena a empolgante, engra-cada e trágica comedia "O malucoda avenida.., e.ste pedaço seenicode litimorismò que as mãos dcCarlos Arnichcs crearam lio papelo que Procopio, com a mesma po-tencia cerebral, criará na verdadedo palco.

4LKM1

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itiiãi»SM!flS

CAMBIOO movimento verificado nesse

mercado foi, hontem, de somenosimportância, tondo sido regista-dos negócios pouco desenvolvidossobre o bancário c mesmo sobroo particular.

Assim, permaneceu o mercadodestituído de importância, mas,em boas condições de estabilt-dade.

O Banco do Brasil sacou a ...Dt|32 d. e os outros a 5 123|1^S

o 5 31132 d., com dinheiro a ...1|12S d. para a compra de lc-

tros particulares.Fechou sem alteração dc maior

importância. Os soberanos regu-lncsm de -11 $700 a 4IS800 e as li-bran papel do -ll$200 a -12.000. -

O dollar regulou, á vista, deS?.135 a tj?3C0 e a prazo do S.270a S5300.

Os bancos affixaram as seguiu-te» taxas offieiaes;

A !t0 d|v.: -- ].ondres a 6l|fi4a T, ::i|32; libras 40?31B e 40Í20Ü;Paris, .325 a $327; Nova York,SS270 a S$300: Canada. 8*270.

A 3 d|v.: — Londres, 5 57|H4e 5 29|32; libras. 40.747 o 40$B35;Paris, S328 a ?32D; Itália. $442 a$444; Portugal, $3Ü4 a. $Í15': pro-vindas, $400 a $420; Nova York,RJ.I.TÕ a S$3G0; Canadá, S$340;Hespanha ]?140 a 1$425; provin-cias 1$423 a 1$435; Sulssa; l$tS05a l$ii20; Buenos Aires; papel, ...3$575 ii 3J530; ouro, 8$150 a ...SÍ1S0; Montcvldéo. S$610 a S$640;Japão, 3$!)2ã a 3?S30; Suécia, ...2$242 a 25250; Noruega. 2$222 a2$230; Dinamarca, 2$239 a 2$245;Hollanda, 3$360 a 3$390;

' Syria,

$32S: Bélgica, ouro. 1 $162 a 1?170;pape!, $232 l|2 a $233; Slovaquia,$247 ji $248; Rumânia. $055; Aus-tria, 1S17S a 1$180; Allemanha,l$989 a 1$995; Chile, 1$040 e va-les-ca.fc, $329 a $330 por franco.SAQUES POR CAEOORAMMA

Na Feira das VaidadesECOS

Estamos em pleno Carnaval!Logo inqis esla Scbastianopo-

lis rcgorgltarà de uma multidão

que vem. para a rua esquecer astristezas da vida... E não podiaser de outra maneira.

Os hotéis e. os clubs, depois dam-ciu noite, festejarão a chegadado Rei Moino...

U povo carioca, que duranteum anno inteiro vem enfrentan-do toda sorte de explorações pro-vrnientes da carestia da vida, nãotem outra solução senão esque-cer as difficulriadcs que tematravessado.

O Carnaval está ahi: é o quesc houve tle milhares de boceas...

Nada de pensar no passado.Cuidar do presente e fazer pelo

fuiuro...Viva a. folia! Viva o Carna-

vai!

A vista: — Londres, 5 55|64 a5 57|C>4; Paris, $330 a $331; fta-lia. $444 a $44B; Portugal. $39Sa $402; Nova York, 8$360 a ...$$410; Canada, 8$3fi0: Hespanha,1S430 a 1Í430; Suissa. 1$615 a1$C17; Montevidéu. 8$G35 a S$640;.Taipãó, 3$940 a 3$950; Suécia, ...2$260; Noruega. 2S240; Dinamar-ea. 2$255; Hollanda, 35385 a. ...3$3P9; Bélgica, ouro, 1$165 a ...1$170.

O CAMBIO NO ENTERTORO mercado de cambio, em Lon-

dres abriu com as seguintes co-taches:

SlNova York, 4.87 l|2; Paris,121,01; Itália, 92,03; Bélgica, ...55,02; Hespanha, 28.72; Suissa,25,34; Allen>anha, 20,43 o Hol-landa, 12,11.

OS VALES OUROO Baqco do Brasil coton o dol-

lar, hontem. A vista, a 8$3S0 e aprazo a S$300 e emittiu os che-quês ouro nara a Alfândega A ra-zão dc 4$56fi papel, por 1$ ouro.

Esse banco cotou as moedas «s-trangeiras, em espécie, aos se-guintes preços:

Libras, papel. 41$200; dnílar,S$460; ouro. 8$420; peso uru-guayo, 8$fi60: peso argentino, pa-pel, 3SG10; e peseta, 1$434; 1ras, $44» e escudo, $406.

CAFÉ

SOBRADO PRÓPRIOPARA PENSÃO

No centro eommurcinl, aluga-se um, próprio para pensão ouòfflcliins dc costuras, i.emVo 7 sa-Ias, todas Independeu les, cozinha,W. C. c banheiro; rua da Cariocan. 12; trata-se na. loja.

"0 TOMBO DO RIO"TKM O >!.VK)lt 13 MIlí.HOU SOU-TIlHliiNO-O m: ARTIGOS PAUA

—:_.'. CARNAVAL :—

100 dúzias dc Kimonos, osmais lindos padrões, desde

1.00.0 Pyjámes, desde . . .Idem de tricollheIdem dc luxoChapéos lebre, Toureiro, cin-

za e preto Cartolas pretas e encarna-

das ... Chapéos I 'a na máBoncts Jockey todas coresBohets brancos palln vernizCaldas flanellá

12$loi

4

4

Encontrámos o mercado de ca-fé, hontem, bem eollocado e flr-mo, com os preços em melhoriamais sensível ainda; porém, aprocura verificou-se menos in-tensa, e os negócios aceusaramalgum declínio. Comtudo, no fun-do, as perspectivas do mercadoeram promettedoras de fôrmaquo o typo 7 cotou-se a 381700,por arroba, na taboa.

Foram negociadas, na abertu-ra. 3.5R9 snecas, com o mercadosem maior animação e durante odia mais 4.170, np total de 7.753ditas.

O mercado fechou ftrme e comtendências muito favoráveis.

As ultimas entradas foram de7.348 saecas, sendo 3.405 pelaLeopoldina; 1.390 pela Central doBrasil e 2.553 pelos ArmazénsReguladores. .

Os embargues foram de 8.495saecas, «endo 4.501 para os Esta-dos Unidos; 2.787 para a Euro-pa; 250 para o Rio da Prata e957 por cabotagem.

O stock actual cra de 330.700saecas.

Cotações por arroba: Typos: 3,42$700; 4, 41S700; ã, 405700; G,39$700; 7, 38S700 e 8, 37S200.

Regulou o mercado a ter-mo. na 1" Bolsa, estável, e comvendas de 5.000 saecas. a prazo.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES

Mezes — Fevereiro, 25$300, ven-dedores; 25S175, compradores;março 25S400 e 25S325; abril,25SG0O e ?5$525; maio, 25S700 e25SG00; junho, 25SS00 e 25$675:julho, 2õ$S75 o 25$7O0, respecti-vãmente. ,

O mercado de café em San-tos -egulou estável, com o typo4 a 33$, por 10 kilos.

Entrnuam 29.954 saecas; sai-ram 4.217, ficando em stock97(*.l'9ã ditas.

—— A Bolsa de Nova York ac-ousou, no fechamento anterior,alta do 2 a 27 pontos.

ASSUCAR

o? i2$

Visitem o"0 TOMBO DO RIO"

Una Sole ile Setembro, 188, os-quina dn Travessa são Francisco

de Paula

PHOTOGRAPHÍA QÚESÀÒAParticipa aos seus clientes que tem seus prego? reduzidoso Carnaval c runecionam dois atellors, (Fia c noitbem e com presteza.N5o temos eoripetidor em retratos ilo

mados a domicilio.Visitem nossas exposições de retratos

n. 127. Bdificio próprio — Meyer,

liarapara servir

•lança, attendemos cha-

i rua Archlás Cordeiro

Tivemos o mercado de assucara termo, hontem. paralyzado esem negócios realizados a prazo,na abertura.

REGULARAM AS SEGUINTESOPÇÕES

Mezen — Fevereiro, Gfi$500,compradores e 65$; vendedores;marco. G6$ e «õ$500; abril. 67$900e GflíüOO: maio, 6SS800 e 67$; ju-nho, 69? e G7S500 e julho, 70 e67$, respectivamente.

O mercado de assucar dis-ponlvel funcoionòu. hontem, ain-da eom os compradores exigentese sem procura digna de impor-tancia para maiores negócios.Não obstante, os preços conti-nuarani a ser impulsionados, en-carecendo-se o produeto no con-sumo cada vez mais.

As entradas foram de 2.170saccos e as saidas dí? 14.422,sendo o stock de 293.466 ditos.

ALGODÃOO mercado de algodão a termo,

hontem, ha a tortura, esteve pa-ralyzado e sem negócios realiza-dos a prazo.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes — Fevereiro, 36$S00.

vendedores o 36?ioo.res: março, 37$5Ò0 e 36S700: abril ianimados371.500 e 3G$800; maio. 3SS e 37$: bem coílocadjunho, 37Í300 e 3G5500 e julho.37S200 o 3(!$500, respectivamente.

O mercado de algodãofuncclonou estável e não accusou Iram J96nenhuma alteração de preços. Os 126.974 ditos.

Roje. á noite, o Salon d'Or, oelegante "dancing" da Avenida,dará o seu primeiro baile.

Será uma "soirée Manche".Domingo, segunda e terça-feira

de Carnaval, o Salon et'Or dará,também, ítoircçs, respootlvamcn-te, "chino.isc", "rose" ç "mas-

quec".

ANNIVERSARIOS

Faz annos, amanhã, o Sr. Dr.Oliveira Botelho, ministro daFazenda. ,

S. Ex. passará o dia fora des-ta capital.

Fez annos, hontem, o con-celtuado negociante Sr.João Lou-reiro Fernandes, sócio da. firmaFernandes, Fischer & Comp.

INDUSTRIAL JOSE* SAR-MENTO — Vé passar, hoje, asua data anniversaria o indus-tríal Sr. José Sarmento, dlrectorgeronto das Usinas Queiroz Ju-nior.

Nome de alto prestigio social, oindustrial Sr. José Sarmento, te-rá opportunidade. de receber nsmais carinhosas provas dc sym-pathia de seus i^iumeros ami-gos, muito merecidas, espirito fi-dalgo que 6 o dono de lindas qua-lidades de coração.

CASAMENTOSRoalizou-se quinta-feira ultima

o enlace matrimonial da galantesenhorinha Rosa Senra, filha daviuva D. Maria Senra, com o se-nhor Américo Vieira, do nossoalto commercio.

Paranympharam o acto civil asenhprinha Mercedes Senra e oSr. José Delphim Teixeira, e oreligioso, a Exma, Sra. D. Zul-mira do Carmo Souza, o seu cs-poso, Sr. José de Souza, realiza-do ás 16 horas, na residência dosprogcnltores <t'- noiva, sita á ruaAndré Cavalcante n. 158.

Aos noivos foram offfertndosInnumeros o valiosos presentes.

Após as cerimonias, os noivospartiram para Petrôpolis.BAPTISADOS

MARIA DE LQURDES — E* onome que. recebeu na pia baptls-mal, na igreja do São FranciscoXavier, no dia 15 do corrente, agalante filhlnha do maestro Age-nor Bens e de sua gentilisslmaconsorte D. Noemia PinheiroBens. Paranympharam o acto oSr. Julio R. Fernandes, nossoprezado companheiro c sua espo-sa, D. Irene Fernandes.BODAS DE PRATA

Festejam, hoje, o 25* annivcr-sajio de seu casamento o senhorOctavio Augusto dos SantosGuerra, funecionario da Light esua Exma. esposa D. Elvira dcCastro Guerra.BAILES

ORFEÃO PORTUGUEZ — Lo-go, á noite, os amplos e luxuosossalões da querida sociedade, ar-tistica da rua dos Andradasabrir-se-ão para receber grandenumero de sócios o convidados quevão dar larga oxpansão aos seusirreprimíveis arro_ubos de alegriae enthusiasmo, erguendo sonorashossanahs de louvor á passagemdo Momo.FESTAS

Na sede dessa escola teve lo-gar, com o maxinio brilhantismo,a festa de inauguração do quadrodos alumnos diplomados no mez

aproximo passado, que alcançou,como era de esperar o maior fui-gor, dado o carinho com que adirigo o seu director Sr. Louron-ço de Oliveira.

Aos convidados foi servido finoserviço de buffet, que merece en-comlos pela gentileza com que ofez as pessoas encarregadas des-se serviço.• Após a solennidade da inaugu-ra^ão dn quadro, segutram-se asdansas, que foram animadas porexcellente jazz-band, que deliciouos amáveis pares por muitas ho-ras da noite.

Os cavalheiros e senhorinhasqug terminaram o curso de da-ctylographia, escripturação mer-cantil e commercial são os se-guintes:

Icléa Amorim, Marietta de Car-valho Eulina Gomes Stella Me-yer, Maria Lomba, Olivia Lom-ba, Julieta Ornellas, Dirco Fra-zão, Maria Duarte, Pina Bozzano,Leda Politano, Maria José, Dora-lice Vianna, Najr Santos, Leoni-zla Dias, Laura Gusmão. Eurldl-ce Chagas, Manoel Ribeiro, PauloLemos, Jorgo Meirelles, RaulCunha, Ubaltino de Azevedo, Al-cino da Silva, Luiz Pereira deSouza. Ruy Fontoura e EduardoGuimarães.ENFERMOS

DR. HERBSTER PEREIRA —Tem apresentado melhoras no seuestado de saude, o estimado cli-nico Dr. Herbster Pereira, hadias vietima de lamentável acci-dente de automóvel.

O illustre enfermo tem sidomuito visitado em sua residência.VIAJANTES

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Page 5: A Policia Varejou, Honteiri, o Casino de Copacabana!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00671.pdf · 0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe-íunca ile ouro" e outro rufião

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A MAN1IA -— Sabbntlo, IS cie Fevereiro dc 1928*~Z^^

GRANDE BAILE A FANTAZIA-^.}:-i58í3"^l^:*:'8&Si*<^^f§ -«s m» m** ¦ na I *

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ülillifi infiiillIGoncessionario: d; Corrêa g%<.'».^:>-*-''*-*.'í

-HQ)E HOJE- GRANDE BAILE A FANTAZIA

1CHUVAS DE ROSAS 112 ORCHESTRAS - EXTRAORDINÁRIO II:: CONCURSO DE FANTAZIAS :: I

Ampla e completa reportagem d' "A Manhã", sobre as festas de hoje. jo centro da cidade, Botafogo e

suburbios.-Os enredos dos ranchos.--Os bailes nos grandes clubs.-A "Bola Preta" em actividade.-O Theatro Phenix iniciará, hoje, os seus grandes bailes de mascaras. -- O carnaval em Santa CruzVrff D I I VUH I I *W J) V# .__ _, _.,___. •„,„„,;,

„„„„ „ Ma 10 <.,.„ tm

Air.rtyi-feira gorda. Em plena

'Avenida. Rio iiranco, ás 23 horas.o movimento carnavalesco è gran-dr. Vozes em falsetes; gritinhosnervosos, Kysteriàòs, de nwcinhasmaliciosas; loques dc clarins; ru-far (íe lamliores c pandeiros! ri-lliilnr tle jr/itiltros; ijwKtos «íe-gres, picantes, pornnpraphlca».. ¦

.1 ronfusão é grande, Uma¦ni-itiçeianca. tíamlllas distinetaadn "ciile." social ou da classe po-Vra, mas honestas, se -misturamcom ns 'negras e :os malandros"cheirosos" ,ila tíaveüa, do SãoCarlos, etc.: m-oolnhas, fV.has fa-iii.ll.ias, virgens tln corpo c da ai-mu, sentadas nas capotas dosautos, deixam ver pernas, joelhos,ligas, coxas c algumas -rife, alheiasa ludo. deixam, ver a. calcinhabordada...

li' a apolhepsç da dcgrailae.ão.

No meio daquella onda humana.muIn, Inipul-sionaãa pelo. vae-vemdo povo, unia. cigana caniavales-.ca, Dois oVios trrandes, prelos,órnani-lhe .<> rosto am.orena,h>;duas .irnneas ,</" dzeviche caem-lhes velas espaduas í/arbosás cuni. riso Iri-e. infantil, puro, docee •ineuia. nflora-llu* os lábios car-¦minados.

tnâiffcn nie a tudo, cila passapor todos.

Comtcm.plcl-a demortulanwntc.Meu olhar, seguira-nn. os meus

¦passos lambem, li. assim, duaslongas vt,'tas foram, dadas emtoma rfti Avenida.

Tres lioras;A Avenida esvasia-se. Pelos es-

coadòuros das ruas transverso.es,cxgolta-sç a grande massa mo-vrdira do povo.

Ao longe, ainda se, ouve. os ul-Umas clangores" dos clarins ago-¦nizanl.es.

K' o retirada, trislonha de DeusMômol...

annos anteriores, o, nossos coita- {quatro noites dç .Carnaval [e

stas menta). ffi*J*^[™ffi%-

graAndesPPSonistas fcarnlv.akscos dnde prestará a Momo, o rei «a «i,f«,**S'g:

desse jornal foi recebida desde .o ehalnça c ,k pândega;equ e dentro tubo A Noite .£.^0

ondas que-Avenida das

hora, ii dc-

O 'murmurar

dasbram o silencio da.Nações.

7mio ali. áqueUa«crio c Iristonlw.

A própria luz das lâmpadas ele-ctricas parece, saudosa do cama-¦va.'. que se foi.

Alem, junto da baíaiuitraãa docies. dois mitos ainda sc bei-ja i/i...

li' a rigana dos olhos grandes r.pretos. IndJffcrento a tudo, qucse despede...

V>,, vulto, rápido, dcsapparceenuma som lira da Avenida.

E n cigana passa por mim. eom.o mesmo riso leve, infantil, puro,doce r meigo, aflorando-lhe aosla.t; ins cahn vil a das,

0 carnaval, passou, mas o pec-cado ficou.,,.

CARA-MEI.1,0"0 CARNAVAL DOSRANCHOS"

O bello certamen de Pa-lamenta na segunda-

feira gordaFíiicorrou-r-.e unte-hontem. nt»

inncripções pnrn o concurso entreos ranchos, que a exemplo dos

•>

ai nifiliuPARA O

começo com a maior sympathiapor parte, do nosfio publico, quecom tanta sympathia acolhe e najuda Iodas as causne critério-sas.

O carnaval dos ranchos é nm dosgrandes suceessos alcançados en-tre o'nosso publico, que a elleoceorre interessadnmcnte para ap-plaudir os esforços inauditosdesses «umptuosos ranchos, a artec o esplendor com que appareeempara a competição, cheios de vidae deslumbramento.

O povo os vê desfillar. Por suavontade dariu n todos a viotorin,pois todos lhes são sympatrhieos,todofl agrada e com todos «entemo desejo da victoria. Mas. os or-ganizadores do carnaval dos rnn-chos, têm uma commissao tech-nica, que julgam com critério, eminuciosamente, para que o povoveja o rancho victorioso, mesmoquc o tenham visto em tod-is. lá-vados pelo sentimento dn gratidão,para com esses esforçados foliõesque dão a nota mnis vibrante docarnaval da ruu.

O ENREDO DOS RANCHOSSegunda-feira de carnaval. i» o

din consagrado pnrn o desfile pelanossa principal artéria dos ran-cho»», que com os SOUS imponentescortejos altracm 11 attenção donosso povo. •

Primos abaixo o enredo de nlgu-mas dessns pequcnns sociedades:

AI,I,1AN<;A OMJB — "A ve.*-dnde criumpliante,,, dc CoelhoNetto.

ARREPIADOS — "Naturezabrasileira". —..-í',

QAtnilCHOSOS DA ESTÜPA— "Dionvsio...

MIMOSAS CRA.VINAS — "A

virgem do liarem", conto itrabc deT-oonor de Alencar.

PARASITAS DK RAMOS —"(rlorin a engenharia brasileira,,.Homenagem ao Dr. Paulo deFrontin.

UNIÃO "DÁ MOÍninA,W- —

"Grandeza dn ntwsn terra".PARAÍSO I>A INFÂNCIA --

"O ardil de Sutanaz pura tentarn humanidade.,.

PRAZER D.AS MORENAS -"O matuto no carnaval do Ri"--

B*I,OR DÀ LYRA — "O cor-tejo de Piora.,. ..7^.

AMADOIIKS W WNCAOTA-j->0 —¦ "Homeiingeiii á Marinhabrasileira*,,; • _

'n

I.YRA OPERARIA OK RO-DEIO — Üyclo-Çyclonc,

Club dos BandeirantesA INAUGURAÇÃO, HOJE. DA

NOVA E LUXUOSA SE'DEAs festas do Carnaval

No magestoso edifício Odeon.no novel bairro Serrador. o Clubdos Bandeirantes do Brasil mau-

gura hoje,- sua suniptuosa sedesocial,

Jú temos dito cm chronicn nn-terior, do que serão ns novas ins-lullnçõcs, dest-a pujnntc sociedn-de, é hontem. em rápida visitaque fizemos, ficámos convictos doluxo e conforto que o seu actualdirectorio procurou dotal-n. A ce-rimonia inaugural será realizadahoje. ás 1*1 horas, com uma sessãosolenne em que estarão presentesus nltns autpridndes.

A' uoite será realisado o grandebaile, offerecido nos seus associa-dos e Exmns. familins .

O traje parn essa festa será ode rigor ou fantasia dp luxo. Tresexcellentes jnzz bniiils empresta-rão o seu concurso pura que mniorseja o brilhantismo da noitada dnl.o.ie» .' .'¦.,".

Muitos prêmios seruo offcreci-dos ns senhorinhns presentes.

de poucas horas invadirá esta Selmstiiinopoiis dos Agachados, An-tônicos & Comp...

Os earnpicu's como verdadeirosfoliões, não poderiam deixar deentrarem no pagode "com unhas cdentes,,, n dahi promoverem çstaserie de festas que vne deixarmuita gente falando sosinho. Kmtodns locarão umn bandii de mu-sica militar e dois jnzz-bands.

O Ciistello estará ricamente en-galanado.

TENENTES DOSDIABOS

AS FESTAS DE CARNAVALO victorioso Club dos Tenentes

do Diabo fará realizar em sua no-vn sede, no antigo edifício ondeftiiiccionou o Club dos Ziravos, árua Marunguape, quatro graudio.sos bailes de Cnrnnval.

Assim 6 que hoje, a victoriosae veterana sociedade inaugurará oseu novo salão com um memora-vel c retumbante baile a fantasia,dedicado «os seus associados* c «ssuas gentis ndmirndorns.

A MANHA, recebeu parn asfestas nriinvel convite, prometten-do se. fazer representar.

PIERROTS DA CA-VERNA

COMO SERÁ' RECEBIDO MO-MO NO MOINHO

O Moinho começnrn hoje a fer-ver do imthusinsmo, de alegria cdo prazer.

1',' chegada a hora He enliir nnpiintíega grossa e o ''Benjamin"díis- nossos clubs o,U'nhvalesçosabrirá os seus ihnuiheròs sócios ehdinirndorcs possam renderemsuas homenagens a Momo.

A sediados moveis cnrniivales-cos ..apresentará linda ornamenta-ção. Quininho, o inciiiisnvel folião,pioneiro dos Pierrots, tem so des-dobrado para que mnis umn vozo nome dc seu club possa brilharnos animes carnavalescos da cida-dc.

BOLA PRETAAs noitadas carnavalescas

enthusiiismò

brita (Arlcqulm),quo so encarregarão de. dizer aqual das creainjas ali reunidasdevem caber, os valiosos prêmiosinstituídos.

SALON D'OR

tllosidade do baile, o qual serft.abrilhantado pola J-ondon Jazz-band.

Os convites para a festa ostãosondo distribuídos aos associadosna sede, para os quues, lambem,estão reservados os cartões deingresso com os qunès entrarãono recinto social nacur.lle. dia.

MACAU F. C.

HOJE

Piirn os tres dins de Cnrnnval,n Coinniissno Social, orgnnisou umprogriimma do festas excellentes.Étnquahto durar o triduo dn folia,ns duas sedes (nova e antiga) es-tãrão -abertas, tocando dns 21 ho-ms. ns 4 duas jnzz bands nn novasfde c um nu antiga.

Nu segunda-feira ú tarde serárealizada a matinée infantil offe-recidn nos filhos dos sócios.

Km todns estas fcstris serão of-ferecidas lindas prendas.

Koiii'1 o máximoentre os ciirnnvalescos da cidadepelos formidáveis bailes da museu-ras qur o invicto Cordão da BolaPreta fará realizar cm sua sede,no edifício Capitólio.

ISstés bailes promettem ultra-•r-ussnr em belleza e originalidadeos effoctuados cm nunos anterio-res."Muitas são us surpresas reser-vadas pnra os convidados das noi-lutlas de orgia c prazer.

A "uiifíira" dc ouro do BoluPreta, tomada por Álvaro, .Ta-manta, Joel e Jair. prometie coi-sas do arco da velha.

0 MAIOR ACONTECIMENTODA "SEASON" CARNAVA-

LESCA

Uma chuva de rosas no TheatroPhenix!

Temos salientado nestas colum-nas as festas de Carnaval queserão levadas a effeito no TheatroPhenix. ,

Basta só quo digamos tei es-sos festas a direcção do profes-sor Duque - um glorioso nomo

patrício, para que so assegure oexito singular das quatro gran-deu testas.

As festas carnavalescas ooPhcnix, estão destinadas ao mnisretumbante suecesso, não só pe-la grandiosidade de que so r.r-vistlrao como porque constituirãouma nota. singular dos folguedos.

\s grandos capitães do mundo,a

"maneira pela qual são organi-

•/.adas ais suas mascaradas, seruoconhecidas através a festa dotheatro Phcnix, o, cm rocio a ale-gria qne vao reinar, entro a mui-tidão elegante o enthusuista quepor lâ se vao divertir, estonteadapelo etlier perfumado o enleiadapelns serpentinas, se salientará ocuidado o o carinho «rom que..Duque, o encarregado ilo organi-

desincubiú da espinho-

Faltam poucas horas para ainauguração do "Salon d'Or", oelegante "danclng" da AvenidaRio Branco,

A. inauguração será marcadapor uma "s-oiríe blaríche", queha de ficar na historia do carna-vai carioca.

Domingo,' segunda e terca-feira.do carnaval, haverá, no "Salond'Or", "soirees", respectivamente•'cliinezn." "rose" o "masque",com lindos prêmios para as fan-tas ias mais ricas. ,

A installaç/io dn novo "dan-cing" é um verdadeiro primor,oecupando, como temos noticiado,os dois andares superiores do pre-illo n. 127, da Avenida Rio Branco.

ASSYRIOQuatro maravilhosos bailes

Quatro estupeíricientes bailes afnnlsiii serão realizados de sah-bado a terça-feira de carnavalneste elegante centro dc diversõesda avenida.

A í-uin sala esta transformodanum palácio encantado, tnl u brl-leza da ornamentação dc profusãode luzes.

Iniiiterriiptamcnte, tocarão; osOito Batutas, que nesses dias. -se-rão 12. e a banda do li" batalhãoda Policia

"Militar, não havendo,portanto, nem umu minuto de íol-ga para os dansnrinos.

Dada a quasi totalidade dasmesas vchdida-s podemos garantirquc os builes do Assyrio, aliáscomo suecede todos os annos, se-rão brilhantíssimos.

Pura a completa satisfação dospresentes está organizada um e«-plendido serviço de bar o restuu-rante á la carie.GRUPO DOS INDEPENDENTES

Amunhã será realizada n grnn-de. matin;e o fantasia que o Grupodos Independentes levará a effeitonos amplos salões do S. C. Curu-pnity.

Será distribuída grande quan-tidade dc lnnçn-perfume, confet-ti, serpentinas -o varias surpre-zas que estão sendo organizadaspara mnior brilho de tão interes-Síinle festa.

Lord Cascadura, o mnior dos ln-dependentes, tem sido de. uma ac-üvidade assombrosa.

A ornamentação dos snlõcs estáao cargo dos líabilissimos artistas,.Toão Freitas o Costinha.

Pnra maior brilhantismo da fe?-ta. foram designadas ns seguintescommissões: Direcção gemi, JoséMoura, I.ord Brnlima i>or Brah-mn; Salão, Dimas do Carvalho(chefe), .Toão Teixeira c EmilioMiísso. Buffct', Ernesto Villari-nho, Jorge Momos (chefe) c Car-los Freitas; porta, Tteynaldo Cin-tra o ,1nynie Moraes.

CLUB DE S. CHRISTOVAO0 tradicional bailo do segunda-

foiraO grande baile de carnaval do

Oltth de São Christovao é ansio-monto esperado em nossa alta so-ciedade.

O «eus dirigentes não poupamesforços lio sentido do que estatradicional festa se revista do nn-no paru nnno de raro esplendor, epeln animação reinante, presume-senitidamente o exito que irá nl-cançar.

Os snlões receberão artística or-nnnientneão de flores naturiies, cs-taiudo disto encarregada conhecidacnsn de iflores.

A parte cxlernu dn emgantoèdificiò nprcscntiir-sc-á çiapriclio-snineiito engaInunda.

Duas dus nossas melhores .inr/.z-bahtlSj locarão das 22 ás »1 lio-ras.

HOTEL MADRIDAs festas carnavalescas de hojo,

manha e depoisPromettem revestir-sc de raro

brilhantismo ns festas carnavales-can que a direcção do Hotel Ma-drid, á rua do Cattete n. 2,'i", or-gnnizou para as noites de hoje,amnnhã e depois, cm homenagema seus hospedes c a nnstsa socie-dado. Todas as vastas depen-

dencinfi do hotel.• ochar-fie-ão liu-(lnuiente ornamentadas por coniie-cido artista, ostentado ainda fartailluminação feita com lâmpadas dcvariadas cores.

TJma excellente jazz-band pro-porcioiinrn as dansas.

O trajo exigido é smoclting,branco a rigor ou fantasia.

O GRANDE BAILE A FANTA-SIA DE HOJE DO C. R. VASCO

DA GAMAEsperado com ansiedade no meio

vasoaino, ronliza-no finalmente,hojo, o grande baile n fantasiapromovido polo Oiub de TlegutasVasco da Gama, o dedicada nosseus associados c suns F.xmns. fn-milias.

A festa carnavalesca qu-c '*"cralevndn a .effeito nos amplos sn- __lõcs do *.nngestoso estádio, cm Suo V,uand° viu a u,n» chela

rovestir-sí1-!*! de grando

A fosta a fantasia de hoje á noito

Em sua elegante sede, á ave-nida dos Democráticos n. üM..realiza, hoje o Macau tí. C. unigrando baile a fantasia., quo pro-inotte revestir-sc do grando bri-lhantisino.

A sido social apresentará vis-tosa

' ornamentação, proporcio-

nando as dansas excellente jazz-band.

MARQUEZA F. C.Seus bailes a fantasia

Januáriobrilhantismo <• certamente marcaramais umn victoria para o inviclopavilhão vascaino.

Os salões serão urtisticnmenieornamentado» por competente nr-lista v focrieamente illuminadoc».

Excellente jazz-band tocani das22 ás -1 horas, havendo para os

presentes ifarto oerviço dc buffetc buvet.t.

A entrada será com apresenta-cão da carteira tle identidade ecom o recibo n. 2 podendo cadasócio fazer-se acomiionhnr de ilnns

pessoas da familia: mãe, esposa,fiílins solteiras oil l™1"18 soltiiiriis.

O traje para os quc nno foremfántosiatlos será de smoking oubranco a rigor.CLUB DE REGATAS GUANA-

BARA0 grando baile de hoje

Organizado com meticuloso cui-dado.' realiza-se, hoje. nos mages;tosoS snlõos do Club de, RegatasGuanabara, um imponente, bailoa fantasia offerecido pelos seusdirectores aos innumorns associa-dos do club azul turqueza.

A ormunentacão do sulao dobaile, confiada a um competenteartista e será toda feita em nor-tencias naturaes.

A parto externa será. cngala-nada com apurado gosto.

Uma excellente jazz-band em-

prestará seu concurso, pronorcio-nando as dansas das 22 ãs 4 ho-ras. .

O irajo para cavalheiros serábranco, com gravata azul turque-

CLUB DE REGATAS ICARAHY

E' finalmente hoje que esta no-vel sociedade náutica reabre osseus salões.

A sua sódc acha-se magnífica-mente ornamentada o com stirn-pti.ioso. illuminação.

Ã' oommissãp organizadora fo-ram entregues seis valiosos pre-mios para as moçns, cujo conjun-to o graça scjnm merecedoras.

Muito prometie essa festa des-se elegante club do bairro do Ica-raiíy.

O traje será: fantasia, branco ariTor ou smoking.

O ingresso para os senhoresassociados será com o recibo nu-mero 2.O BAILE DE CARNAVAL NO

VILLA ISABEL F. C.A grantlo festa de amanhã

Os foliões do Villa Izabel tí. C...á cúa frente sc acham o Thome,Zí-zi-r. Celso o outros, realizam,amanhii.i o seu tradicional baile afantasia, cm còinmemornção aMomo, que, por certo, terá umaconcorrência formidável". Quomconhece as festas no popular

I grêmio da Amea, por certo já fozo seu juizo seguro sobre a gran-

para gastar nos 4 dias deMOMO

Vcndem-sc cm Iodas ascasas dc loterias, bilhetespara a

LOTERIA FEDERALdc hoje, ao j)rcço populardc Rs. 18$000.

Todos os prêmios serãopagos hoje mesmo, na sédcda Companhia, até ás 5horas da tarde.

Reparai* tpie se trata daLOTERIA FEDERAL, uni-ca i'\ Ira ilidac riscalisadu

FENIANOS

nesta Capitalpelo governo

da União.

OS BAILES A FANTASIA DOSDIAS DE CARNAVAL

Evolié! Kvohé!Os "gntos" e "galinhas" andam

numa azafama inacreditável. F, oencanto espiritual daquelln gentequo mruidn ns favns a tristezn.

: Hoje. o "poleiro,, rospliindcrudo alegria, luz o champagne.

10' o bailo que antecipa a gran-di' victoria de terça-feira gorda,o grande triumpho dos alvi-rubros'.

Portanto, ns iioitos maravilho-sas nos "fenianos" vão constituirmun nota singular alegria nestecn rnn vai.

DEMOCRÁTICOSAS OUATRO NOITADAS

CASTELLOOr» invictos o.wiaviilcseos

Castello, orgauisnrniu paru

muito suoliiiinnmclis,

conhecidasdo aluni.

Ilierápeuticas do ex-e do forinâidehydro,

recenleinente.

as qualidadeacot. tarti

tratamento de hemorrhoidns. mas apezar disso, ntdossn doença e\.i uma tarefa ingrata, porque os

contra ella tinham como vehiculo substan-a lanolinn, etc, insoluvels em água e, por-

penetrarem nos seus verdadeiros focosLaboratórios Jlerz, de Francfort. conseguiram,

officazes sem nenliunin nddição gordurosa,quo esse facto significa para o tra-novo preparado ".ÍIEÇTO-SIDROIV

do intestino, limvia

i:al*7" v* "i: ¦¦¦""¦ *i"á llls» mlssa0- , ., (rneto rie

Vão ser, assim, os barl*^ do ^í Phenix, a linda casa de esperta- '_,..ltillnoIlto (lessa| culos da ruu Barão do Sao Gpn- d communs

calo. transformada em um pala- l^P \ovdm.os.^ conlocio do maravilhas, . t0 jn,.;.pazes de

Além da. vesperal infantil dc Qs (.!limil,l)S (iosdomingo de carnaval, na qual en- jj (o(los os oompouoi)tos o1tre us creaUças funtasiadas sc ^ gV|jenjg 0 enorme progressopremiarão as mnis Interessantes, tan_ont0 ,i,.s lieinorrhoidns. 0teremos mnis quatro sitmpluosos ,,,,,,,.., p.-ofiindiimcnle nos tecidos mticosqsbailes e aqui. vamos ter ns rv.-c- •,,,•„,.(.,.„,. 0, ,„,]„ effeito adstringente da lianiritnclis yirguiicii, con-mlcias de uma nota: o dc sub- ^^ mn!l ,-,.,,-ncção dos iiriiiniHos, isto c, a curu completa das ne-bado, cm homenagem no sport 7norrliòitlaft. „._,„„.„ .... ,. ,nacional, térú, inicio com curto-1 .Vnovochiiia contida -no: ""RBGTO».SBROT. allivia usi doresr-u apresentação á sociedade qu« . n ,„.„,.,,]„. o conhecido medico Dr. K. Feser. de Berlim, d;r une.ili se reunir, rle todos os club

Momo também invadiu a sededo Marqueza tí. C. e lá assen-tou sim throno. Ueuniu os "Mar-

quozos" o "Marquczlnhas" c deuas suas ordens. Aquelles, capita-ncados pelo Fulgortclo Llmn,trançaram o "con.lfio", surgindo•''ahi o grupo "O gnllo cngasEOit As ou-Iras, suas amiguinhas Ins.ijpara-veis ficaram firmes e. eis que a"Le.gião das Marriuezinhas" darálambem os ares do sun. graça noreino quo se inicia. Duas festas,dois sumptuosos bailes a tanta-sia, eommcmorando tão "serio"'acontecimento farão vegorgitar,hojo o segunda-feira, o vasto sa-lão do dansas do Marqueza F.' C.Contrataram o magnífico jaza-band Sul America c a coisa te.rãinicio ás 21 horas, prolongando-so até o raiar da madrugada dodia seguinte,

A «.lirecioria do Marqueza F. C.avisa aos seus associados o con-vidados que não será permittidoo uso do mascaras e nem pyja-mas.

Quanto nos convites, ah !...isso agora c com o Lima, o ho-mem das massas !

LUIZ DE CAMÕES F. C."Nu sódc rio Luiz dc Camões

tí. Ç... realiza-se. hoje, us gran-dioso bailo a fantasia, promovi-do pela "Ala das Sinceras".

Esta encantadora festa, teráinicio áa 22 horns o prolongar-sx-A ate ás 4 da madrugada.

As dansas serão animadas poruma excellente "jnzz".

RUPTURITA F. C.'*\*a sédc deste estimado club da

estação de Jleriíy, serão realiza-dos tres magníficos bailes a Can-tasia.

Toda a sido vao so apresen-tur caprichosamente ornamentadao profusamente illiiminadii.

As dansas serão conduzidas porum cnn.iunto musical o uma cs-tonteanto "jazzband", que porcerto não darão tréguas aos bal-larinos.

ORFEÃO PORTUGALOs grandes bailes de mascaras

' A querida sociedade — Orfeão

Portugal — realizará hojo c se-gundíi-feirii do carnaval grandesbailes do msacaras, A julgar pe-los preparativos, escas duas fes-tas alcançarão o maior' brilho.

A sedo do Orfeão Portugal,achar-se-á lindamente engalanadae farta de luz.

O Abel Guedes ria Silva, o sym-pathico o amável "jornalista ho-norario" rio Orfeão Portugal, láestará para receber Os seus col-legas.

TrataJido-sq de um bailo exclu-sivajriiento para os sócios e sunsfamílias, será exigido o trajecompleto c fantasias distinetas,reservando-se a commissao ileportu, vedar a entraria a quemjulgar conveniente.

Proporcionará daiisas, uma dasnossos melhores " jazz-band" .

BANDA PORTUGALA Ala dos Cabaças cm actividade

Ainda vive no espirito rios quoassistiram ár< festas da pujante••Ala rios Cabaças", os momentosdc emoções que tiveram. Poisbem. lüssa Ala. que te.ni na figú-ra rie -Mnnoel Domingos Rodrl-gues. a sua grande energia, rea-iizurá neste carnaval quatrograndes bailes a. fantasia. O so-rario dessas festas é o seguinte:

llnjo, rias 22 ás •! da manhã:diu li), das IS ás 24 e dia 20, das

ças", e composta dc presidento do honra, Manoel

"Domingo.**

Rodrigues; presidente, JoaquimMarques; vice-presidente, Adrla-no Corrêa do Mnrgarida; 1" so-erelario, Carlos Matta; 2" secre-tario, Annibal do Almeida; Iothesoureiro, Domingos Costa; 2othesoureiro, José Rosas; 1° pro-curador, Antnoio Leopoldlno; 2°procurador, José Frieiro.

Directores do salão: Antônio"Baptista de Oliveira o Antônio daSouza Leite.

ORFEÃO PORTUGUEZOs bailes masques de hojo em

diante

A operosa directoria do OrfeãoPortuguez realizará do hoje omdcanto bailes em commemoraçãoao carnaval. As festas no OrfoaoPortuguez são motivo do justasatisfação para todos quo dasmesmas participam. Hoje haveráuma maravilhosa noitada. Ama-nhã realizar-se-á animada vos-porá1. Segunda-feira, outra bellafesta.BANDA UNIÃO PORTUGUEZA

Tres maravilhosas festas

1-22 ás 4 dn manha.

des-

DO

<l"ur-

da cidado.Para „ julgamento do ooncur-

sn a sei- realizado uo baile jnfan-lil ilo domingo, a tardo, vão ser*convidados os seguintes jornalis-la».- Antônio Yelloso (JrC. Nôal enr. Josí*- !¦••"•¦;'. d"A MANHA;Kdgar

e afasta.,,,,;;., ,i ,.,.!,|.e. ;,¦„, vi.mi" \n. l\. reser, oe jii-ii.h, .../. que to-

dos os svinptonius como coniielmos. dores, tensões, ipmorrhagias, etc,,ilo.sànniifoecm pouco tenqio iipjis a applicaçao rio -KU. 10-ShKDi, .

BJle iiccrescenta que, em vista rios maihiUos resislentes so 'lesai.pnre-eorom lentamente, í nrociso que os doentes niiplupiein o VKLCIO-SÍ5ÍIOL'.' durante nlgilin tempo ali que n cura completa se faça. < on-forme a reportiigem soientifien desse medico cspecmlista os resulta-dos obtidos com o ••KtüTliSKUOI," iillcmno, no tratamento rins lie

i morrlioidas, estão acima de toda cspectativa. A venda .

d PÜlar Drummond (Pala-1 rirOgarias.

Haverá dois prêmios, um pa-ra dama e outro para cavalhei-ro, quo so apresentarem melhorfantasiados c mais 2 prêmios deconsolação, sendo no baile do dia20, das 24 á 1 hora, entregue os

I prêmios, que serão conferidos a.I critério de um jury, quo será

j composto dc duas senhorinhns.Os prêmios devem ser da pon-

I linha, basta dizer q**lo foram nl*-I fereeirios. á "Alíi dos Cabaças',1,

pelo seu presidente rio honra (Ca-hriça Mor) o oue semin \„ dis', sc-rão' rio utilidade pessoal.

A Ala não permiltlrá us seguin.ten fantasias: Apache, bahiima,cigana. Irrivc.sü o qualquer outra,que imite ris corporações civison militares, bem assim, institui-

boas I çOes religiosas ou rie caridade.I

' A directoria ria "Ala rins Caba-

Tres serão as festas quo a ope-rosa dir*ootoria da Banda, UniãoPortugueza"re.alisai-ú, hoje, ama-nhã e segunda-íeira,

Todo inundo sabe do singularbrilho o animação de quo po re-vestem as festas na Banda. OniãoPortuguo-za. B as deste carnavalhão de sotorerppôr em brilho ásdos outros annos. Não 6 parumenos, sc verificarmos que a di-rectoria que tem á sua frente ovulto do Antônio Proença nãotem deseançado. Proporcionarádnnsas um dos nossos melhores"iazz-bands".CLUB GYMNASTICO PORTU-

GUEZDestinado a obter estrondoso

exito, rcaliza-s© na próxima se-gunda-feira do Carnaval, noslindos salões desta afamada so-ciedade, um imponente o mages-toso baile a fantasia. A. directo-ria, no afan do proporcionar aosseus associados, uma festa bri-lhanlc e inédita, sob todos ospontos do vista, contratou os ser-viços prdfíssíonaes do festejadonrtista decorador Saul dc Almoi-da, quo ornamentará os salões,baseado no thema "Uma noitena novo", transformando-os numadelicada, e encantadora paisagemde inverno. Foram contratadosdois esplendidos "jazz-bands".

Será exigido traje branco, arigor, ou casaca, sendo permit-tido o "smocking" (inclusive pn-ra os sócios aspiranten), sô sen-do permittidas fantasias distin-etns, a critério da commissao deporta. O ingresso dos Srs. asso-ciados, será feito mediante a ex-hibiçáo do recibo n. 2, podendofazer-se acompanhar por dessoasdo suu. familia.

Será vedado o ingresso a me-nóròs de 12 annos.

RECREIO CLUBOs grandes bailes de carnavalConstituem o assumpto palpi-

tanto desta somniin. os builes docarnaval que u directoria do Ilo-creio Club fará realizar no pro-ximo sabbado e segunda-feira decarnaval. Serão (luas festas mn-gnifiens e eiicnntndorns. Propor-eibnará dnnsns a jazz-band Zig-/,ag. A série rio Recreio Club re-

I ceberá cuidadosa ornamentação.I tí,' estn n nova directoria do Rc-

creio Club:Presidente, Alberto Cotrim; vi-

oo. Antônio («areia: secretario ge-ral, Mario Diniz Carvalho; 1" so-oreiurio, Armando Amorim; 2" so-çrclário, Abílio Pintu Pereira; IoIhosoureiro. .losé D. S. Brito; 2othsouroiro. Antônio Octaeilio dosSantos; 1" procurador, Mnrio Ri-beiro rin Silvn; 2o procurador, 'lon-qnini RÒdriglíeS; direetor geral riosalão. Adelino José Leite; 1° di-rector, Daniel Luiz Lopes: 2° rii-rector, Pnulo Barbosa; 1" biblio-thocario, Anlonio Porfirio Arau-

Willdeihar Fernnnries.Conselho fiscnl — Oiympio da

Silveira Cardoso, Albano AugustoSoeiror Xelsou Pi resi íòse Morei-rn. Walfrcdo Mentlos Mãcliado,Ostvnldo Tavares liamos. MarioLopes o Manoel Ribeiro Ayros.

Siippientes —- AValdeinar Fran-cn o José Neves.MUSICAL DE BOMSUCCESSO

Com o explendor a que já habl-tuou os seus innuineros frequeri-tadbrcsj a Musical I-!omsuccesso,realizou, domingo ultimo, monu-mental tnrde-noite-riansante.

Foram lioras da mais commu-nicátiva alegria, proporcionadapela applàudida "jnzz" Manéo.o.

Para maior alegria rios asso-ciados o suas famílias, 0s dire-etpren ria "Estante", já estão ernfranca actividado para. iiuo no

próximo Carnaval, ps seus vastossalões. eStejain fartamente enga-lanados e profusamente illiimi-nados,' pois tres grandiosos bai-los a fantasia, serão realizadosnos dias IS, 11' o 20, com o con-curso de uma afamada "Jazz",

quo será uma, surpreza pura o.sfreqüentadores dá Musical:

Além (í-\stcr bailes, o Victorestá organizando uma "matinco'

infantil, para o dia IS, quo terAinicio ás 13 horas, terminando a«17, com profusa distribuição dedoces e bombons, á petizada.

Quatro estridentes clarins, da-rão signal do começo do todos osíestivaes.FRATERNIDADE LUZITANAAs festas tio Carnaval organizatia»

pelos Inimigos tto Trabalha e avosporal dansanto de amanhã

A Fraternidade Lusitana fará,realizar hoje uma brilhante ves-poral riansante.

Jft fomos informados do grandesuecesso desta, festa, pela. con-oorroncia, musica e adiulravtjlornamentação.

Nos dias IS o 19 o« valorou»»Inimigos do Tra-balho levarão »offoáto duas estrondosas festasa fantasia, quo serão abrilhanta-das pola excellente "Jazz-bandIdeal".

13' inútil falar dft admirável or- '

namíentacilo artisUiM. quo enteesrforçadn grupo de foliões erga-nizou, pois todos sabemos as re-feronoint» que, mertxrcm estas fef*> ,tas. '.

A commissao t>. a seguinte:Raphael Oattn. Rrnani Roscatt,

João Ramos; José .1. Pereira, ,1o-sé Ferreira, flonçalo Gomes. Se-rnphim André. F.gherto Ramos,Antônio do Almeida. Carvalho Fl-Iho o Domingos d_a Costa. Arirn-gaia.CENTRO MUSICAL DA COCO-

NIA PORTUGUEZAA festa de hojo do Grupo do**,

GlnondTnos•Triste brilhante grupo que tem

á frento o Giromlino — não Sr.José Loureiro, quc pelo tseu altogenio artístico o incansável acti-vidudo em prol do nosso melo re-croativo, alcançou a popularidade,bem merecida al|;is, vao hojeapresentar á sociedade cariocaum sumptuoso baile, a fantasia.,Como do costumo os Girondinosofforecerno' uma ornamentaçãocustofiíi c rara, uma "jazz" comrepertório desconhecido o sobro-ludo o fino o adiniravo! elementofeminino <_ue o distingue.

CLUB HADDOCrK LOBOA festa do hojo da Commissao do*.

LequesTToje, o Club Haddock Lobo, —».

sociedade eminentomente mnnd»-na do bairro da Tijuca — abre.,á noile. os seus salões para ».realização de uma encantadora»festa a fantasia."E decerto, attendendo ao pre»--ligio do Club Haddock Lob? at».dependências dc sua sedo será».pequenas para conjor os convida-dos. j,

Farulhonta ".ifizz-band"' nüoíjdeixará, ninguém socegaldo, t

CRUZEIRO DO SUL iAs grandes fostas do caniairalTambém no "firmamento" tod»'.

a gento está desassocegada. ojpessoal "brabo do Cordão", como-1.

(.Continua na 6" pagina) i

;íDr. Brandino Corrêa

Moléstias do apparelho Genito-i;nrinario no homem e na mulher,'OPERAÇÕES: UTERO, ovarios,próstata, rins, bexiga, etc. Curarápida por processos modernos •som dôr ria

o suas complicações: Prostatite*,:orchites, cystltes, estreitamentos,etc. Diathermla. Darsonoallzuçfio,

R. RepUblicií rio Perfl, 23, soo.das 7 ás '.' e das 14 ás t9 hs. Do-mingos o Feriados, das 7 ás .4hs. Central 2G54.

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Rio de Janeiro

0 Carnaval em FriburgoEstamos Informados dc 'luo

estp anno os folguedos carna-valescos cin I'*rihurgo, toruo um-maçilo excepcional.

\ nnda cidado serrunu, Munestá repleta de veranistas, r-rorapeiniòna pura comportar os fo-liões nun parn ali sc dirigem.

Felizmcnt.o o proprietário d»magnífico Hotel Central ju to-...ou providencias para fornecer

•Ium esmerado serviço dc ri-stnu-s Iro ri te, Jazz-band, salões linda-

| ineiitd ornamentados, cl'-., tor-•, nando-o o ponto dc reunião pre,' ' ferido pelu sociedade.

Page 6: A Policia Varejou, Honteiri, o Casino de Copacabana!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00671.pdf · 0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe-íunca ile ouro" e outro rufião

A MANHÃ — «afiliado, IS dc Fevereiro dc 192S^'^mmmaa^^m;SSSSSri»a^Sr'!SSSl r_ ¦ in. .nn .,,! ' -ni„..l.»

.... , J^^t-^.-^^^-yy.-J ¦.r.,^™*?M'M*t*,"-^'p--liW"ll-lllt"tW^ jgatt3rltnt*a-a-a , L limj rv1tVr^^m^^m_ ,_ -L . ¦BÍM—M ¦ IIIII II 11 ¦ ¦¦ laM—!¦ IIII ¦»- I Li I ¦ ¦ 11 a» III

daãmmmãsnzátãdsl i

CS'

(Continuação dn 5a pagina)ÉS»:in: Mmiro, Sanchez, Mollní-úroe Borboleta, promette um "nvml-d&p" de coisas do arco da vel) ia...Ato por signal, nos consta rjueo Borboleta upparccoríi fantasia-do do Uahiaiiá para provar «jüeô filho ria bôà torra, — exo.o! feu-to devoto de Nossa Senhora, doBom fim.

As coisas pelo "firmamemtc''an.uir.i pretas. Cada qual ? o es-m-n-a. pura apresentar melhorfantasia'. Mas, o Sanchea — cujafantasia ninguém sabe qual 6,mas o João Port ira diz que ú de'M'ivo de puros"., garantiu aòMauro quo não dará confiançaa • tropa.

O Milton sairá do l>êl)ê itlunãapromeUendo um trote no EspiaSú.

ííós 1.1 estaremos.CENTRO GALLEGO

Dois gráhdos bailes de cftmaval

_ Revestido da maior imponen-' cia, .serão realizados hoje o negun-dn-folra os dois sumptilòsijifi bai-les que este club ofíerectl aosseus freqüentadores,

Com ornamentação rigorosa, emusica admirável, o Contro Calo-go marcara, a inda este ani.-io, umavictoria no melo recreativo.

LU2ITANO CLUBAs festas japonozas dos Mandarins

| fíerao tres dias quo torifar-eo-ãoinosquecivols nos annaes da sym-pathica sociedade, os <lc hojo,',. amanhã e s-¦'Ktinda-íolra. com asfestas japonezas íjue os "Manda-rins" farão realizar para feste-

| jarem o carnaval,Toda a sedo social nipresentarâ

," linda ornamentação estylo japo-riez feita pólos conhecidos artis-tas, João Fernandes e José Au-(fusto.

A illuminação profusa o bri-lha.nto attestaríi a competênciafio Mario Lazary.

Farto serviço de Iruffct e &fjt~vettà serfi offereoido, o duas

- *'.inzz-<bands" proporcionarão asdansas,

A commissão dos "Mandarins"ê a pegninto:

João Farrusob, Alberto Ca:rdn-so Bastos, Alberto Couto, JoséRibeiro Novaes, Ernesto Vlvouft,Manoel Barbosa, Polydoro Au-pisto Rendeiro, Vasco Mendes,Llno Seranhlm de Souza, JoséGuimarães, Antônio José de Oü-veira, José Cardoso Filho, Srüva-dor Medeiros, Mario Cadotte La-zary, Ariindo Pinto Nogueira, An-tonio dos Santos Guimarães, Lau-i"iun,n Reis, Daniel MargaridoMax, João Fernando, Arthur Jo-fiê do Birros, José Francisco Po-res, Sevorlno Motta Mala, CarlosTinto do Almeida o Alipio deiSouüa Lameíra.OS BAILES DE CARNAVAL OO

CONFIANÇA A. CLUBActrram-se no club verde-negro

(do aristocrático bnirro de VillaIsabel, os preparativos pura osformidáveis bailes carnavalescos,«lin» scrao realizados noa dias 18.10 e 20 do corrente mez.

Não s-e torna p-r.eci.so decorarrqtii, o carinho que tem merecidoria parte da commissão dos festo-jos de Momo, á frente da qnalacha-se um «lon ruais animadosmembros da directoria. a ornanica-toçiíp dos dois uniões, qne os tenta-rão t'j"sse dia um dilúvio de florese de luz.

. O elemento feminino movimen-ta-se tnmbera paru poder compa-recer em perfeita harmonia.

Trocara-se entre as gentis fre-quenlinloras do eJub que tem comoprinceiíti a encuhtitdora seuhorinhaHilda Mendonça, idéas sobro asBiílis biz.-irr.-iej fantasias.

Or convites estão quasi CRfiota-dos, resery«ndo-sc so altiinos purans _figuras de destaque cm nossomeio qae prometteram compare-cer. ilan,lo assim maior brilho ásfestns referidas.

0« prêmios para as damas quenpresetitnrein fantasias mais pra-ciosas já se encontram cm exposi-ção. muna das casas commerciaesd<> elegante bairro do Boulevard.

O..; clirímistns tdiorÜYOs terão in-gresso eom os permanentes de¦1)27.

HIGH LIFE Cí.UBAs liadas festas do CarnavalA preoccupaçâo dominante em

nossos círculos elegantes, são osquatro imponentes "bals mas-quCs" que o Righ-Llfe Club, of-ferecorá il "jaiinesce dorée", nospróximos (lias IS. 10. 20 o 21.Mantendo suas tradições, abrira

folia: "Seu" Antônio vae enírar na dansa! - Agüenta a mão,Dentro de poucas horas Momo tomará conta da cidade!os sumptuosos salSes da rua.Santo' Amaro, 28, e o seu mara-vilhoso parque, a.o publico de 611-to que o disputa todos os annoso agora, cum um cnthuoiasmonunca visto, estando por empe-nho as ultimas mesas restantes,quo se reservam das 11 ãs 17 ho-ras, naquella sede. A directoria doHigh-Life Club o a EmpresaPaschoal Segreto, proprietária domesmo, pedem-nos avisemos, quenão ha distribuição -de convites,tendo nababescamente organiza-do as festas de Momo nesse soadomínio máximo, que se tornoumodelar pela alegria, fausto osuprema elegância de sous "batemasques".OS BAILES CARNAVALESCOS

DOS THEATROS S. JOSÉ"E CARLOS GOMES

Os quatro elegantes bailes queo Theatro S. José, pela primeiravoz, sob o patrocínio da Compa-nhia Zig-Zag, vae realizar, nasnoites de 18, 19,20 o 21, têm im-periosamento de revestir-se damaior imponência dado o carinhoquo está demonstrando a Em-prosa Paschoal Segreto. A elo-gante "boite" vae ser ainda maisalindada, tondo sido especialmen-to contratados varias de nossosmelhores artistas decoradores, ea illuminação feérica, pomposa,deve recordar fis mil o uma noi-tos. Multo brilhantes devem sortambém os bailes infantis, á fan-tasia, patrocinados pelo "Tico-Tico", e marcados para domingo,19 o segunda-folra, 20, reservan-do-se surpresas maravilhosas âpetizada.

O Theatro Carlos Gomes cui-da igualmente de seus quatropomposos bailes carnavalescosque,_em 18, 19, 20 e 21 deslum-brarão com a sua ornamenta-ção esplendida, os foliões cario-cas para quem a Cojnpanhia Tro-lfi-16, prepara especialmente,curiosas surpresas para essas re-turnbantes noitadas.

FILHOS DE TALMAOs bailes a fantasia

A brilhante e decana sociedadedo bairro da Saúde, levará a ef-feito, tres maravilhosas festas aífintasia. Os bailes de hoje e deoegmida-fetra serão organizadosnela directoria.

Amanhã, a «Ahi do3 be/bés",porá a zona em reboliço.

Na0 haverá criança nue íiqne emcasa. A guryseila «fflirira toda ápede do FiHios do Tnlraa para go-zar os carinhos do Nelson...

Para essas festas já foi contra-tado cjoeeelnte jaaz-band.

AMANTES DA ARTEOs grandes bailes a fantasiaTambém a querida sociedade de

Botufogo, fará realizar em auaconfortável eéde á rua da Passa-gem, dois excellentes bailes a fan-tasia, sendo um hoje, e o outrosegunda-feira. Diamantino Lc-mon, o incansável presidente doeympatliico club, «mvida o -naxiiiiode sons esforços no sentido des-tus duas festas transcorrerem de-baixo do maior birlhantimso.

Foi contratada uma das nossasmelhores jaaü-bands. Toda a sedesocial apresentará linda ornamen-tação * profusa illuminação.

CORBEtLLE DE FLORESDuas noitadas qm soráo duas

apothsoscs a MomoA "ceírta,, estará ecgahmada

hoje e amfliiltá para receber, osfoliões da cidade que nii vão ren-derem homenagem a Momo, o reida pandej*a c do pagode.

São duas excelleutes lestas,para os qnatis Pedro Herculano,Eloy pinto c Alv«r0 de Souza, nãopouparam esforços.

Como sempre, animada jaas-band proporcionará us dansas.

LYRIO DO AMORA sede social da querida so-

eiedade á rua de São Clemeutc vaepor certo ser pequena para abri-gar os seus innmneros associadose pustorau que hoje para ali af-fluirão, afim de tomarem parfcc nogrande baile a fantasia que serárealizado em corammeoração aotriduo da folia.

O "regato,, apresentará linda evistosa ornamentação, Excollentejiiüz-band proporcionará as dan-sas.

UNIÃO FAZ A FORÇAA passeata de hoje

O querido bloco carnavalesco''União faz á força, fará, hoje,ás 21 horas, a sua annuuciada pus-seata pelas nossas principesees ar-teria» em homenagem á imprensacarioca.

O sy.rnpatihieo bloco executaráem frente a nossa redacçüo, lindasevoluções ao som das melhoresnwrchas deste auno.ESCOLA DRAMÁTICA OLYM-

PIO NOGUEIRA4 pomposos bailes a fantasia

A Ala dos Lords, pertencente aEscola Dramática Olympio No-gueira vao proporcionar aoo seusassociados e suas famílias, at-traentes e encantadoras festas,durante os quatro dias do reina-do do MOmo, a» n,uaes serão abri-Ihantadas pelo Grêmio das Em-balxatrizes, Ala dos Embnlxiido-res e Bloco Jahu'.

Os convites pnra estas encan-tadoras festos iicham-se. em po-der do "Lord Funga Funga".

ARAGÃOComo será fs*-í*7ai\i o carnavalA exemplo dos annos anterio-

res, teremos quatro imponentes"bals masques" na antiga socie-dade dansante de que ê dirigon-t© o oonhecido carnavalesco Ara-güo.

Os vastos salões desta acatadasocleíjade, estão sendo cuidadosa-mente ornamentados por mSnshafMlisHfmas, afim de que o "ReiMÍOmo" possa receber os seussubditos debaixo da maior ale-grla,

A' frente acha-se ama commis-tóo cowoosta dos Srs.: Jotto

Guimarães, Bt-rtbinha, e Mondu-ca Rodolpho Valentino Brabo.

Para r&ils brilho destes impo-nentos bailes foi contraindo o'¦j!izis*\ que tem como dirigenteo p«jpular Tronco Socco.BLOCO MARACATIJ' CABINDA

DO ORIENTE

macia - 4:Vende-se em Belém, uma das

eBtaçõos de maior movimento «íossubúrbios da E. F. C. B.; é a uni-cn no local. Trata-se na DroRa-ria Ribeiro do Mendonça, Uru-Kuayana 91, ou em Nilopolia,Pharmacia Humanitária.

EL ECTRO-BALLRisa Vjicorsda do Rio Brasiso, 5.I

Jj HOJE i4 HOKAS HOJE!ITM EMPOLfiANTE TORNEIO KM 2(1 PONTOS'-.sítio, axues, x VTCH«Ara b KltHOIA. vermelhos

'.<

Com RAQTJE1

lll! MIA GO, SEGÜiíDA-FJClRA K T)HVR0A-»E!1RANÃO 11 -V V S UA_I'2J_N(XfeO

NA TELA: '"¦ _ C A R M EM"MELLEItj Interpretando, om 12 actos.

TO DO Si

rojnanci^jlc Prosper Merimée.AO

o «'.elebro )

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Tonos ; \'-Ji.£2JiiLfeiLA ll jj

WBM1 fl-f ¦—mm\—MSmuam ¦^¦¦¦i ¦¦¦¦ ¦¦¦ . ¦

O» poneposos bailes de carnavalPara «wimmemorar as festas

de MOmo, «sse pujante bloco darua Camerino fará realizar trespomposos ba-lles o fantasia.

O enthuslasmo reinante entreos associados e admiradores da-quelle bloco ê bastante grande eannuncla trm enorme exito nes-ses tres «lia».

Serflo tres noites de arromba.Coragem, minha gente!Carnaval suburbanno

AS TRADICIONAES SOCIEDA-DES DE SANTA CRUZ ESTÃOPRESTES A SAIR DOS BAR-RAÇÕES \yE' amanhã, finalmente, que oscarnavalesca de Santa Cruz vao

applaudir os tres imponentesprestitos dessa localidade: Pro-grossistas, Furrecas e Demoera-ticos.

O primeiro, ê obra do SylvioSilva, um artista completo emBcenographin, que, como sabemos,apresenta todos os annos, as-sunrptos originalíssimos e orna-mentaçOes jiatavels.

Furrecas, sob a direcção artis-tica de Bilota, g digno de vor-se, © marcara por força um dossuecossos do carnaval do subur-bio deste anno, pois os carrosforam confeccionados a capricho,dizendo muito do arte e elevadogosto.

O ultimo, Democráticos, a mar-ca um dos grandes suecesos doManoel Duarte, «un scenographiae ornamentação.

Santa Cruz, aipezar de doslloca-do, ò um dos bairros da nossa

cidade ondo sa olha com desveloos folguedos ííp Momo. A prova

C que ali àffluem todas as pes-soas, das estações vizinhas, dei-xando multas vezes do vir paraa cidade. Por isso e fácil de adi-vinhar o esforço que os morado-ros des9a logar despendem paradar um brilho invulgar o alegriaIntensa fts festas durante os tresgrandes dias de carnaval.

PRAZER DAS MORENASComo será «somuioniorado, ali, o

deus da alefjriaComo aconteco com os verda.-

doiros cojafrp3 de diversão, a di-rectoria, .fazendo resultar maisuma vez o valor daquelle valo-rosa sociedado, levará a effeiton«>3 dias dedicados a Momo, pom-posos bailes, que, naturalmente,pelos preparativos e os esforçosque áquelles destemidos foliõest6m empreendo, alcançarão ume:cito absoluto.

SerA mais uma victoria parn oPrazer das Morenas. Isto 6 certo.

As festas serão abrilhantadaspor uma cxeellente "jazz".

CAMPO GRANDE NOS BRA-ÇOS DE MOMO

A apr-osentaçío das duas brilhan-tes sociedades Fenianos de

Campo Graittío e AluadosOs camniograndonses estão de

parabéns.Na eop;unda-feira de carnaval,

vão daafillar os seus dois impo-nentes clubs.

Fonianos de Campo Orande temfi. fronte da sua organização ar-tlstica o competente Mimi Vil-lon que não .poupou esforçosquanto â ornamentação e sceno-graphla. que coçio e de esperaralcançarão o hnbitual suecesso.

Aluados foi- confiado ao Bilotaque dedicou todo o sou esforçopara quo este club não desmere-cesse quanto a originalidade etrabalho artístico.

_Es'amos certos de que MimiVillon e Bilota vão proporcionarao publico de Campo Grando umgrande carnaval.LYRA OPERARIA DE RODEIO0 enreáo de sou prestlto — Cyclo

CycloneIneontestavelmente, são deste-

miflos os commoncntos da LyraOperaria, de Rodeio, que^ possui-dores de uma disposição fan tns-•tica pretendem fazer um ruidososuecesso nos folguedos c.ommemo-rativos em homenagem de S. M.El-Rei MOmo.

A Lyrn Operaria de Rodeio,apparecendo pela primeira vezem publico, mostrará o quantosão infatlfravelo e caprichosos osseus conrmonentes, apresentando ápopulação local e de Mondes, umprestito quo sô pôde -honrar emostrar o quanto são carnnvales-cos os qire tomaram a direcçãodo carnaval da Lyra.

Foi escolhido "Cycla-ayclone",para o sou enredo, que. a cargodo babil Bconopraphb Eurico ReisOSote), foi magnificamente conf-feeoionado."Defendem

o lindo e rico estan-dítrte a senhorita Nadyr Nostl,como porta-estnndarte è AnckisosTeixeira como ballsa, tendo o seurico conjunto o concurso de duasallegorias e uma critica, trazendoricas fantasias nos coros, querno sexo feminino quer no mas-culino, como na musica.

Tem a cargo de Francisco Lau-dano. as evoluções, o seu c&ro sobn retrericia de Arthur Couto, "lordBigodão", cantam as lindas mar-chás e attraentes sambas que,auxiliados pela harmonia, sõ nosdá ensejo a acreditarmos que se-rão possuidores de victorla sobrevbetorias.

Mereoom applausos os nomesabaixo mencionados, que têm si-do uns verdadeiros baluartes dascôrcs da novel agremiação, poisquo não mediram sacrifícios e

devem orgulhar-so pelo seu es-plendido conjunto, sendo os so-guintos; Accacio Nabuco, EuricoReis, Manoel Pinto, FranciscoLaudano, Anckises Teixeira,Kduardo Moroira, Francisco Tel-xelra, Olyvio- Cruz, DomingosSantos, Alcibiades Ribeiro, JoãoCruz e Moderno Plilda Reis.AS BATALHAS DE CONFETTI,

NO DEMOCRATA CIRCORevestlu-se do grande enthu-

siasmo a monumental batalhade confetti que a conhecida par-cerla F. Valle e'A. Braga (Do-ca) organizaram para flnall-

zar. o grandioso festival que opulular actor Benjamiu de Oil-voira, levou a effeito, terça-fei-ra, no Democrata Circo.

O recinto recebeu primorosaornamentação do conhecido sce-nographo Ismael Moreyra e feo-rica illuminação que muito in-fluíram para maior brilhantismodo certamen artistio.o-carnuvales-co. Agora a representação dapeça "O Quarany", representadapelo festejado e artistas da Com-panhia Oscar Ribeiro, foi dadoinicio á batalha de_ confetti elança-perfume com o~ concursode alguns blocos e multas fan-tasias, destacando-se a semprequerida Embaixada do Amorzi-nho, que animou a festa comas suas musicas saltitantes. In-contestavelmente, o conjuntomusical chefiado pelo popular-folião o "gentleman" SalvadorCorrêa, onde figuram, também,op destemidos carnavalescos Bru-no, Torres, Raul e outros ele-mentos da "farra", 6 o maiorpropagandista do carnaval e damusica genuinamente brasllei-ra.

Onde está a Embaixada doAmorzinho está a alegria sadia,communicatlva, porque a rapa-ziada que a compõe é de verda-deiros foliões.

Vallo e Doca, coadjuvado* pe-los Srs. Luiz F. Bastos (lordMamão), Cyprlano C. Vieira(lord Ainda tenho esperança),Pedro A. Mara (lord Nfto vejonada), Carlindo Lobo e pelo em-presario Oscar Ribeiro, souberamorgnnlzar uma fe3ta digna quefoi multo alem da espectativá.

Os prêmios, antecipadamenteannunciados para julgamento, fo-ram conferidos aos seguintes Mo-cos e fantasiados, a critério dnc.ammissão onenrregada: Blooodas Frutas, Bloco dos Promptos,e as meninas: Dulce e Elvirae o menino Álvaro. A applaudi-da Embaixada do Amorzinho foiofferecida pola "trinca" Luiz,Cyprlano e Pedro uma rica es-tatueta abat-jour. A festa quocorreu sempre animada deixouprofundas saudados.

foliões Porphlrio e Manoel P. deMello.

Como está distribuídas aspersonagens do ònredo "Cohfu-são de um Reinado".

Um abre-a la pode passagema seguir vem a oonimissão defrente, trajando terno branco arigor — apôs essa conimlssãosegue-se um príncipe, reprosen-tado polo Sr. Alcides de OllVcl-ra o uma princeza, dosomponha-da nela senhorinha Alice de Oil-veira. ambos bem fantasiados —Seguirá depois — "Cllpldo" re.presentado pelo menino Theotlo-rloo Nascimento, ladoando-o duasmeninas que emprestarão o ca-raotcr do guarda de honra.Com o Ingreso de Cupido,seguirá um Vôlbo. desempenha-do pelo Sr Raulinho J. Melloque procurará se dosvencillar fluInfluencia do traquino "Deus doAmor".

—Vem após as personagensaolma — "O Arco do Thiumpho",o qual terá no Interior, uin pom-bo, trazendo preso ao bico umenveloppe, servindo de alvo aotraquino Cupido.

Seguirá logo a essa passa-gem — o Io mestro de sala, ten-do a flesempenhal-o o Sr. NlltonM. Marquez, fantasiado de Ro-mon e a 1* porta estandarte, a so-nhorinha Herminia Uma, ambosbem fantasiados; a companhan-do-os o 2» mestre de canto, se-nhor Adalberto Simas vestido a"Romeu".

Virá a seguir — o "SegundoArco" -— em seu Interior vema senhorinha Esmeralda Nasci-mento, fan-taslnrta a estylo d*era pre-hlstorlen. com o concur-so do corpo de pastoras quo evo-luirá no Intervallo, todas fan-tasiadas com gosto.Logo a seguir o terceiro"Arco", "sob o mesmo vem a se-nhora Cella Nascimento e no In-tervallo corpo de pastoras.A seguir passa o "QuartoArco" e no seu interior tfaz asenhora Adelaide dc Mello, r«-presenlanilo a Eva Remota e ré-guiar eorpo de pastoras — Virádepois a 2a porta, senhorinhaErnestina Nascimento, condu-•ida pelo Sr. Lima, t* mestrede sala.

Finallãando o peqneno eonjun-to, mas de effeito bem Iwtere*.saniu. produzindo os effeitos dosacordes, seguir-se-á a harmonia— fantasiada á Caçadores.

PIERROT DO INFERNO

FUNDADO EM 1010SCilei Edifício CAPITÓLIO (Hiontivlny (nrioca»

REINO DA POLIAO blflco "Vamos, rir de <m«m

chora" niiicNeular», o enrt».«Io «O que é nonso"

Domingo gordo, fará a sua pas-seata represontando o "Castello"o reeem-fuiulado blo/»o "Vamos,rir de quom chora" que delicia-rá o povo fluminense, com o en-redo humorístico "O que 6nosso".

A MANHA, noticiou em pri-meira mão o assumpto que ver-sana o conjunto da querida so-ciedado de Jorcelllns Vermll.

Daremos, amanha, outros de-talhes, sobre esse carnaval.PRÍNCIPE DOS AMORES

A diMcripçao «Io enredo, "Oonfu-hSo ile mn Reinado"

Conforme- noticiámos em pri-meira mão o enredo da queridasociedade do Manoel Pereira, quoterá a sua flamula represou ta-da. no prelio de amanha, pelohomogêneo "Bloco Ciganlnhas deSão Lourenco", hoje, damos comos seus detalhes a «Hscrlpçao do

Este blflco cxhlbirá carnaval ex»terno

Tendo a sua fronte um nume-ro de foliões bem experimenta-dos nos folguedos dc Momo, fa-rá o Pierrot do Inferno, amanhã,a apresentação do seu Interes-santo conjunto.

Caboolo um dos maioraes, estábem en.thusiasmado com a es-tréa do novel blóoo.INFANTIS CRUZEIRO DO SULO enredo desse bloco é a "Dlvi-

aa Comedia de Daate"Está bem inclinada a causas

desusada impresso o conjuntoInfantil quo apresentará, amanhao bloco acima, como enredo "ADivina Comedia de Dante", quoversará sobre o purgatório e céo,«la tmmortal obra do poeta Ro-mano.

Terá o desempenho de uma vi-va meninada que a julgar pelosenxaios havidos, destina-se a of-ferecer exc.ollente conjunto.

A confecção do conjunto estáconfiada aos cuidados profissio-na<w do Sr. Euclydes Martins, te-nhnlco Antônio Souto Ferreira —r.ommlBfiâo de carnaval — Anto-nio Santos Ferreira, Porcino Ma-noel Pinheiro o Horacio G. dosSantos."

Agradecemos as gentilezas dis-pensadas a A MANHA.

TAMBÉM "ÉM

JUIZ DEFO'RA

JUIZ DE FO'RA, 17 (A-ncri-cana) — A directoria «in Centraldo Brasil resolveu estabelecertrens dc subúrbios extraordináriosentre ,7niz de Fora, Mathias Bar-bosa c Bemfica, durante os qua-tro di-fis de carnaval, aíiin dc at-tender ao grande numero dc pas-

HOJE, Sabbado, 18 de Fevereiro de 1928, HOJBPyramidal baile de abertura da "Serie Nipuortica*

com que os INVICTOS e INVEJADOS

BOLAS PMETASfestejarão o REINADO DE MOMO, o incorrigiveí

e rasgadissimo Monarcha ido Pagode,da Galhofa e da Farra, que chegará logo mais, pel*

R. P. I. dos paizes lunáticosD© Alt» do CAPITÓLIO!

Povos e Povas!Arrebitem-me as orelhas e oíçam.

(N5agiwm deixe o queixo cair, que o asphalto machucae o nosso Io andar não está nada sopa... !ü£

Momo,' tremendo Rol galfarro!*}ue hoje rasgas teu jogo de malandro..,.Andas já velho, tropego, niolasao,Nâo tens nem pr'o cigarro,

6 divertido Rei Leandro!Papa do credo, treíego e devasso!Mas, nôs, os BOLAS, cá temos seringaE vamos injectar-te muito soroDa usina do mestre Voronoff.E has de pular, dansar, beber tua pinga»Beijar e amar, com e som decoroO' velho salafrário, typo de líoskoftíy

Olçara sempre! Deixemos dc prosopopca!

A SAUL DE ALMEIDA.artista de inspiração fecunda

Ao artista genial qne soube a toda genteMostrar a Inspiração fecunda que o domina,. Que,fez do "CAPITÓLIO" um vasto Templo Sant*.onde Buddha, aluado a Momo omnipotente,

Espalham a Seducção, a Graça que domina,De que somos escravos como por encanto...Salre, SAUL DE ALMEIDA! Eu te saudo agora,Com o vinho do Prazer, com o vinho com, que HebtSBrindava os Deuses, nos festins, nns forcasO mesmo com quo NÓS, nesta Suprema Hora,Bebemos, o quo todo o mundo bobe,Elevando Teu Nome á altura dessas "garças"'"

'PASSA- na "PASSAGEIH*.

conjunto confiado aos esforçados «ligeiros por esses dias.

mÊimw.IP P^UA SArS°28h AR01

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ESPLENDIDA FECKÍÍÜCHAULTIMO NUMErtO DE"M. G. M. — NEWS"(Be iodo o Muudo Pura lodo « Man«lo)N

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1 €SRah

OnAÍOR E 0 MELHOR DAAkerica do Sul. con sfusLUXUOSOS SALÕES E U/A

SBS ilARAVILHOSO TaROUE

E agOTa, «tomo na Bor,A, ninguémporque o licor 6 mesm0 das Arábias,

Ergnmos, (do alto do CAPITÓLIOS, As noüsas taças a «irias,

transbordnntescorruscantes

e enteemos o Hynino das DeusasDas GeislVae; .. .

Das Musmés,•3"° adejairi com suas grraças ara4M

qual abelhas dc ouro ¦nntre os ohrysantemos do nosso TEMPLO CAPITÓLIO a JAPONÊS»*^Bellinbas

ê lindas BOLAS PRETA»Pretinhas

De olhos de malíciaVamos ao Samba!Rainhas da Delicia —lSom trutas, nem trotas..,.Impero a perna bambaSe espuma o vinhoSe a cerveja espuma, ¦E estendam direilinho fA mito ao Rei Maxixe,Em fila, uma a uma...

Bellinha!e lindas BOLAS PRETAS —

PretinhasDe olhos de mnliciaMestras no Gozo,Duq«wzas da Delicbaí

Sèía MorcGdes, Igites,Dora, Lulzaj Guiomar,Todas terfio seu logarNo Pagode Japonoz...

Teu nome?... Isso qne ImportaiSejas Dolly ou Marletta,Tú teriis aberta a porLa,No melo da "BOLA PRETA"-J..

Dosde qne pintes o aetiv'Desde que venhas aqui,Tfi podes ser MarlnetbaClotildo, WaniTa os Mhnl.«a.

Nflo devemos esquecer também nossa "ma«Ilrinha-\ essa,paravel companheira quu:

Empunhando o estandarte, alegro e triumphantis.Surge á frente a "Madrinha", a Deusa do "Cordái»*VQue sabo derramar por sobre a multidão X.A lux de seu olhar de um brilho seduetor,Luz estranha que arranca os bymnos de louvo»,A' Vonus qne domina o Mundo nesto instante*.. „,

'_

E, então, erguendo alto esso padrão d-2 Gloria.Querido symbòlo de honestas tradiçõesPassa com pose altiva, u os nossos corações

ELEGANTES

masques"

3ao delia, de Prasquita, a Eterna Companheira.,Que fa* ^tremecer de Inveja a Terra Inteira?Levando a «BOLA PRETA" a mais uma victoriaW

cam-

Nas noites de 18 -19 - 20 c 21

AVISO IMPORTANTEâcSÍ^^ -,,pric<nria ao ed.nham <1« pedir convites para os 1,, e" aac

"Ti «"^P"''

1*'rt,s '"«-"«""«•nte. «ue se abi.^serflo .alqnlriiliis. exc.iisfvn^Sian": Üt^^"10

"S '^^procuradas, desde JA, naquella sC-de. n>uiao de 59000,

aspodendo ser

AeeltniuHa» enc«Hiuuen«li.s para reserva de m«,„, da« 3 A» S horas L Telep. B. M. 1S0Ô.

Terminanndo e sempre «io

ALTO DO CAPITÓLIOsem os gansos romanos, mas com as GARÇAS SADLICAS,0 CORDÃO DA BOLA FRET/%saúda e agradece a quantos concorreram para esta tríumnhjúpanha 110 ^™'

CARNAVAL CARIOCA DESTE ANNO^5J!e ,ellc ê ° uUimo representante dáquella constellacão d« mnDOES de nomes sonhadores ou guerreiros nn» Sí? , ?dos Entrados de outr'ora (modéstia á parto) a 8:lo^,*

E como "ESTA CORRIDA NÃO E' DE GANSOS" m», rt c ?abrimos os braços e estreitamos contra o coração os ™i™-w»act*'

gontilmente nos homenagearam: coração os irm<ios" qntt

TROTJXAS e LNDEPEA-DENTES, dos Democráticos

ANJINHOS, dos Tenentes,

e EMBAIXADOBES, dos Feniani»Portanto,Ao Gokoü!

A«i Prarerí*!

Que de facto 6 PRETA!! A' BOJLA5U

E disse.ALLI, NA KARTOFLE

JAMANTA, Secrolarioç,.m com "Passagem"

ha passeÍIAVEÍIUOTIA, Thesoureiro.

-Uíiswfpps mmm,:^"-- -

Page 7: A Policia Varejou, Honteiri, o Casino de Copacabana!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00671.pdf · 0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe-íunca ile ouro" e outro rufião

¦f

m.

LONDRES, 17 (ü. P. ) — Lady Bonham Carterannunciou que os fuheraes de Lord Oxford and As-quith se realisarão na pró xima segunda-feira, ein

Sulton-Courtney, onde o c orpo do velho estaldista se-rá sepultado. -

^TKS-Í-HW /mZtfflim vm\m\m¥fi S_ nW^^sSJB^ SAN ANTÔNIO (Texas), 17 (U. P.) - Chepon

aqui o cavalleiro argentino Schiffley, que se destina a

Nova York, tendo vindo de Buenos Aires a cavallo.

Pe

H

m

Dh-ector-preprietarto MARIO RODRIGUES

A Conferência de Havanaque tem havido de novo - Ainda ocaso do Embaixador argentino

• —.

A repercussão em Buenos AiresHAVANA, 17 de fevereiro —•

(A. A.) — A primeira commis-são votou a redacçito do projectode convenção sobre a União Pnn-Americana e o texto (la resolução,pondo já em vigor ns resoluçõesdu Convenção, relativas á Urrerepresentação dos Estados, ásuppressão de attrlbuiçõcs politi-cas, jubilnçao de funecionarios • ereunião de «Oonfereuelas cada cin-co annos, podendo o Conselho di-redor antecipal-as ou adial-as,cm cãBO de foiça maior. O go-verno cubano foi encarregado dcreceber as assignaturns que nãopossam ser dadas agora,, o quepermittirá a breve assignatura porpnrte da Argentina. O relator ge-rnl fer. uma longa exposição damatéria, encaminhando ao plcharioa proposta do Sr. Ratll Fernan-drs pnra as b-olugõcs conciliato-riar; encontradas.

A ARBITRAGEM EM FOCO

Uma declaração do ohofo da dele-oaçfio norto-amoflcana

HAVANA, 17 de fevereiro —(A .A.) — Nn segunda Commis-não, quando se discutiam variaiquestões sobre arbitragem, o che-fe d;t delegação norte-americana,ãr. Hughes, proferiu importantodiscurso sobre o assumpto, décla-rundo que o seu paiz está djspostoa proscrever a guerra dc aggrea-'são e adhcrir «o arbitramentoobrigatório cm quostOes de mate-ria jurídica, resalviidns an de ca-7-ti eter meramente doméstico, at-tinentes á soberania, independeu-«ia o jurisdicção. O discurso do

:Sr. Hughes foi ouvido com grandeattenção e foi calorosamente ap-plaudido. Foi, em seguida, desi-guada umft sub-commissão paraapresentar um projecto de con*•jeiu-ão sobre arbitragem, que de-Terá aer votado «nnnnliR, ácredi-'tando-se que este se inspire noProtocollo da COrte dc Justiça deHaya, de autoria do Br. Raul Per-nandes, conforme jft foi lembradoem discurso pelo delegado perua-

•no. Sr. Maurtua.

PUEYRREDON DESMENTE...BUENOS AIRES, 17 de feve-

reifo — (A. A.) — Segundo umtelegramma hontem recebido deHavana, o Sr. Pucyrreiloii teveoccasiiio de declarar ali que o go-verno argentino não sO approvárasua condueta na Conferência Pan-Americana, coipo tánibem haviaapplaudido a inflexibilidade dc suaattitude.O QUE DIZ O MINISTRO DO

EXTERIOR DA ARGEN-TINA

BUENOS AIRES, 17 de feve-reiro — (A. A.) — "El Diário"diz (pie um de seiifi reporters con-seguiu entrevistar o tír. AngelCallãrdo, ministro dn» RelaçõesExteriores, «pie lhe informou nndahaver de novo, nem esperar quese desse «té hoje qualquer factoimportantes.

Accrescenta "Bl Diário" que«eu representante, em investiga-ções a quo se dedicou, conseguiuSftbcr qüe estão se fazendo activasdiligencias no sentido de dissuadiro Sr. Pueyrredon de sua renun-eitt, a qual já teria sido recebidano Ministério dns Relações Exte-rioròs.

O mesmo jornalista poude saberque a aimuaciada hotii officiosnnão seria ainda dada á publicida-dc. /

ULTRAPASSOU OS LIMITESDA AUTORISAÇÃO RECE-

BIDA

BUENOS AIRES, 17 de feve-reiro — (A. A.) — "l.a Nadou"de liontein publicou extenso edi-torial sobre a Conferência «le lin-vaha, dizendo que o Sr. Pueyrre-dotl foi além do que lli cera licito.

Termina o editorial com as se-guintes palavras:

—* "Em siimmn, essa dcsafortti-nada oceorrencia com n nossa ro-prosentnção em Havana deve serencerrada aem demora e do modoa não comprometter a seriedadeargentina dennte do concurso dasnações da America.

Ao ler MttieÉ ionoivade lo marido, apen esposa pos termo

vida ierüiío sai

A desidia de um moto-rista de omnibus dèucausa a um horrível

desastre

II impassimiiilaiie io marido dl

¦»¦¦' ¦*¦ -inii— mãm i.i '"""" """"" ""*

Sll<f

^lc

Nadado que oceorreu pode ser-Vir do óbice a que a nossa iissi-giintura figure na Convenção, con-forme o resolveu o Poder Exe-cut.ivo e como o aconselha o pro-prio interesse do paiz dentro dacommiiuidado americana».A OPINIÃO DE "EL DIÁRIO"

BUENOS AIRES, 17 de feve-reiro — (A. A.) — "El Diário",de hontem, sob o titulo "O cnsodo delegado argentino", publica émdestaque, enquadrado, um com-mentiirlo sobre n' qllestão do Sr.Pueyrredon em Havana, dizendoe muni dos pnragraphos o seguiu-te:

—"O presidente da delegaçãoreunida hoje na mesinn falta deeducação que coiiimetteu na Con-fereucia da Liga dnjj Nações, emGenebra, cujas condições estaiu-tarias foram ncceitiis- pelo gover-no ao resolver sua incorporação eesse Tribunal internacional;

Naquella oceasião, pelos menos,seguia elle ns instrucções expres-sas de seu governo; agora, porém,sua condueta segue demais- suaspróprias inspirações pessoaes, col-locniido-sc ello acima dc seu paize dos interesses collectivos que ascircumstiincins o deviam levar aacatar leal e abnegadamente, inte-resses ossejj dentro dos quaes estátambém incluído o próprio decoronacional, isto é, o nosso bom nomecomo entidade de relação.

A renuncia do Sr. Pueyrredonsalvará 3uns convicções individuaosc sua situação pessoal, mas cor-tamehte não evitará ao paiz a in-eommodu posição em que, o modode proceder do seu reprcsentn.^eo collocou, Esperemos que o go-verno saiba «ttenuar, quanto pos-sivel, essa desairaila posição, rclii-tegrnndo o paiz no conjuneto so-lidnrio que forma e fomenta aConferência, „A ATTITUDE IRREDUCTIVEL

DO SR. PUEYRREDONBUENOS AIRES, 17 de feve-

reiro — (A. A.) — Está confri-mudo qu/ o Sr. Pueyrredon nãoacceitgjii o pedido do presidenteAlvjrr pnra que reconsiderasse n

decisão de deixar a chefia dagncão da Argentina á Confo-

rencia de Havana.Aununcin-se que o Sr. Olnscoa-

ga, já iniciou, em Havana, a suaactividade de chefe dn delegaçãocm substituição ao presidente de-missioiir io.O SR. COLLOR, "EXPOENTEMAGNÍFICO DA NOVA GE-RAÇÃO BRASILEIRA"...

HAVANA, 17 de fevereiro —(A. A.) — Todos os jornaes têmpublicado longos í-esumos da Con-fereucia feita pelo deputado fe-deral Lindolpho Collor,. membroda delegação do Brasil á reuniãoPan-Americana, sobre a evoluçãodo pensamento republicano ¦ noBrasil.

O "Diário de La Mnrina", "ElMundo". "Lu Discüsipn" o outrosórgãos ria imprensa accentitam ovalor intollcctúal do parlamentarbrasileiro e o conhecimento da po*litica do seu pniz e da política in-tcr-ainericnna que o mesmo de-monstra possuir.

Recordam Iodos o discurso pro-nuncifido pelo Sr. Collor por oc-casião rio Centenário de Marli, ogrande patriota cubano. "La Djg-eusioii" accenttia que o Dr. Lin-dolpho Collor fi uma clara intelli-gciiçin posta inteiramente no ser-viço dos idenes do piin-umericanis-mo. O "Diário de íti Marina"qualifica o Sr. Collor de expoentemagnífico du nova geração brasi-cira.

O reflexo do governoda União

RECIFE, 17 rio fevereiro —(A. A.) — O governador prohibiuo uso rios autos officiaes no corsocarnavalesco.

O '-.loniiil do Comnicrcio" elo-gin esse neto dc moralidade admi-nistrativii rio Dr. .itilio Bello.

Uma triste oceorrencia se yert-ficou hontem na cusa de habita-ção collectiva n. 80 da rua Mar-quez de Olinda, auo, a ser ver-dade o que dizem a respeito docaso, ê bastante grave e mereceda justiça toda á attenção, afimdo punir, oom toda a severidade,levando om conta, as proporçõesquo o facto encerra,

A serem verídicas as referon-cias que, a respeito do aecusado,fazem todos ós habitantes daquel-le casario, o caso se torna taorevoltante quo fass pensar ser oaecusado, não um homem dotadode suas faculdades mentaeB. po-rém um louco, um IhdlViduO emquem nfto existe uma pequenaparcella, sequer, de juizo.

O facto, pois, como nos foi nar-rado por pessoas bastante insus-poitas para fai-el-o, $ o seguinte:

O oncadernador Reynaldo Al-ves da Fonseca ha mtüa de qua-tro annos, casara-se çom OdettoSoares. Dessa união houvera troslindas crianças: uma de quatroannos, um menino de dois o ou-tro de sete mezes apenas doodade.

Até certo tempo, o casal, porsor a esposa um tanto accommo-datlcla, viveu em certa harmo-nla.

A estroinloo do marido, porem,do um tempo para «3a, tez comque a esposa se fizesse um tantoexigente, e com toda a razüo.

Dahi, as diversas rusgas entreelles.

Ha coisa de oito dias,, appare-cttu em casa de Odette uma jo-ven, que ali fora para tor certe-za se Fonseca, que lhe havia fel-to; naa vésperas, uin podido decasamento^ era ou nüo casado,conforme denuncia què lhe che-gara ao conhecimento.

Foi Isto que maior dissonçãocausou no ciisal, fazendo oom «piea esposa, depois de mitito Jncrl-minar o esposo Infiel, e de haverontre elles üma séria altercaçtio,lhe dizer que iria se envenenar,ao que o esposo lhe responderaque o fizesse e qüe para isto to-ria o seu inteiro apoio, porquantonão a soccorrèria.

Apus dizer-lhe estas palavras,e ao ouvir a resposta de Fonseca,Odette, tomando do um frasco desal de azedas, depois de encherum copo com todo o sou çonteu-do, levou-o a bocea, Ingerindotodo o liquido.

. Conforme promettem, o maridoficou impassível ao gesto da és-posa, não consentindo mesmo queos vizinhos, attraldos pelos go-mulos lancinantes da sulcidla, lheprestassem qualquer s'occOi*r©.

Alguém, entretanto, comjmde-cido com a sorte da infeliz, Boll-citou os serviços da Assistência;porém, quando a ambulância Che-gou ao local nada mais poude fa-zer, porquanto a lh££llz já haviaiullecido. O medico sô poude con-statar o qbitó.

Ò facto fpj commu nlçado a po-llcia do 7" districto, tendo ido áolocal o commjsnario Marinho.' Essa autoridade, todavia, non-hum interesso manifestou pelocaso, desprezando mesmo o nueem torno dello so propalava nacusa n. 80 da rüa Marqueis déOlinda.

O cadáver da desditosa Odottefoi, com guia das autoridades da-qucllo districto, removido para onecrotério do Instituto MedicoLegal, para ser aulopalado.

-é>- -_

0 pobre marinheiro caian'agua

Uma trisle oceorrenciaonde perde a vida um

infeliz marujo numa barcxlpara a ilha do Go-

vernadorNa barca .''Martin Affonso",

que faz o trajecto do Pharouxpura a Ilha do Governador, deu-se, hontem, unia trágica oceor

uma staPTüAGraNAniA, aoOVBAB-SB DB VM .DBMSI3S

AUTOS, PÔI ÍJOIjHIOA POROUTRO — O DBSAUTRTa OC*COR-

nrau ríA rua s. í-rak-CISCO XAVIER

Já por diversas veeês temOBchamado a attenção da Inspecto-ria do Vehiculos para os moto-riètás de auto-omnlbus, que, em-hora transitem qii* ruas de In-tenso movimento, oomo é a ruaonde se deu o lamentável desas-tre que vamos narfar, pouco seincommodam com a vicia doetranseuntes, correm desabalada-menu, dando causa, a innumerosdesastres, cónférrao Sé peVie verl-ficar pelo noticiário dos jornaes.

Q caso dc hoje, 6 bastante frl-«ante dessa desldta criminosa.

No cftso de hoje, talvc», hou-vesse um pouco de descuido davictima, porém, se o motorista«Io auto causador do desastre ti-vpsse um pouco de consciência doportgo qi}e a rua S. FranclsooXavier, como outras ruas da cl-dade, offerece terlá, certamente,evitado o deBastre, moderando amarèlta do seu carro, do modoque obodèoqBse, mftls documente,õs freios para uma parada rapl-da' ,., «„Existe, portanto, necessidadequo a Inspectorla mantenha umasevera vigilância naquella rua,què, como se sabe, é de um taogrande movimento, que exige dotranseunte, uma sêrle de cuida-dos, além de multa paciência,porquanto é grande o numero dcvehiculos que por ali trafegam.

Conío de costume, D. AnnaBarra Rulz, viuva, de nncionall-dade hespanhola, residindo comseus parentes A rua Santa Lul-zà n. 100, foi, pela manha dehontem, fazer compras e, «le vol-ta, cerca das S horas, pretendeuatravessar a rua 8. FranoisooXavter, em demanda de sua ré-sidenela.

Depois de algum tempo do es-porá na calçada, n, olhar de umlado para outro, vondo o oartii-nho livre, D. Anna resolveuatravessar, quando de um ladoe do outro da rua, apontaram«Jols auto-omnlbus. Emboraapresasse o passo, a pobro velhl-nha quasi sc viu colhida peloomnibus que fie dirigia a cidade.Quando, porém, procurava aloa*nTçar á calçada fronteira, ja quasisaindo do perigo, eis que o om-lilbü'8 que subia em marcha dés-enfroaiia, apanha a pobre velhl-nha e leva-a do roldão, prose-guindo na sua carreira desaba-làdà.

A septuagenária teve morteInstantânea. O seu corpo, em es-tado lastimável, completamenteesphacelado, atirado no melo darua, numa poça de sangue, cau-aàva piedade e horror.

Era um quadro Impressionante.Compadecida' com o triste es-

pectaoulo, uma família reslden-te naquella rua, offereceu umlençol que serviu de mortalha6. Infeliz, tendo vários popularesaccendldo cirios, em derredor docadáver.

Transportado o caítever paracima da calçada, só muito de-pois foi removido para o neero-terlo.

O auto causador do desastre,pertenço a Auto Vlaçâo Braisil eteu. o n. 12656.

SELVAGERIA!-•*-

¦ . ¦*¦¦**,, II II I. , ¦¦¦¦mi ***M*M|*MJ|L1III_I lll IJ ii ri -j.l—MXtPtl>

gs^'TlTÉW'ii<^7iBrj8ff rS-T-^^V-WÍi MiJwMiwflecOlet.» ¦TT HBHBaBWI-Mw *«**•*• **.*»- i«

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1>ck(I(. o inicio dn arrecadaçãodn licenças paru os yehiculòé des-ta capital, torani pagas c devida-mente emplacados 16.330 vehiculosdos (lUàée 10.125 automóveis.

O iriliior numero de automóveisque no periodo de arrcciidaeiío pa-rou impostos e.n annos» anterioresfoi de 8.20O, ein 1027.

No (lia 10 foram -rnipraenijos1.132 veJiie-iilos, o que significaque nas 11 horus rte trabalho pa-ra tal servie-o, foi cmplacíHlà umvehiculo em cada 30 segundos.

PUBLICAÇÕES"FAMA TODOS" — "Tara To-

dos" vem de nos dar mais ai-gúns momentos de grando satis-tae.-ãci.

Veiu lindo dc paginas finas ealegres. "Para Todos"... estámagnífico o nos diz eom seguran-ça, o que foi a cidade em todasas suas manifestações.

Traz dezenlios de J. Carlos eRoberto Rodrigues, sendo do prl-meiro a capa magistral, de mo-tivo carnavalesco. Lindas repor-tagens das elegantes praias ca-rlocas, também invadidas pelosfoliões nos pittorescos banhos alantasia.

O ilATJlO — Mais uma legi-tinia affirinação í- o numero do"O Malho"; ei.-siiiereee a sua fa-ma de leader da imprensa sema-nal; tini" é bein feito, abundantee escolhido.

A reportagem revive tudo queI a cidade viveu, tudo que a sociu-I dade. e d politica possuíram emI uma semana; os acontecimentos! mereceram especial carinho. As

caricaturas engrliçat-tisslinas sãoassignadns por Théo, Yantoch,

! Delpiíio e Aiul.-ix è outros.| O concurso para príncipe dosI prosadores brasileiros como sem-! pre vem despertando o máximo

; interless...A MASCATÍA — Saiu. Inje, a1

' "A Mascara", a victoriosa revis- ¦! ta. theatral que obedeça a dirècgâo ]

dê Roíiato Alvini. O novo nüm.oro ivae fazer suecesso, Tem umarica collaboração Q uma magnifí- ]ca reportagem phòtógraphlca, Nacapa vê-se uma esplendida cari-

1 catura do Fos-

rencia. Na viagem das D e 10horas, paru a ponta da Ribeira, omarinheiro Mario Faria, oecupa-va-se em tirar uma mancha doum dos bordos da embarcação.lOstava de pé, no estreito pus-sadlço, com um balde dágua aolado e uma porejão de estopa nasmãorf.

. Justamente no ponto em que omarujo trabalhava, ficava o eixo,em cujas oxtremidades giram asrodas propulsoras. Se elle caisseao mar. esstarla sujeito a ter ocorpo estraçalhado pela rodo.

No interior da embarcação ha-viam poucos passageiros, osquaès, lendo jornaos e revistas,pareciam não haver notado o ma.rlnheiro em seu arriscadissimoposto de trabalho. Sõ uma crt-anca observava-o attentamente,uão perdendo nenhum dos-gestosda figura que, no quadro azulria janella, so destacava nitida-mente.

Pedro Barreto, o outro mari-nheiro da barca, achava-se nointerior. Pouco antes, Mario fl*)-ra convidado por este para parti-cipar do seu almoço.

Não acceitára, porém, o convi-te, pois era de opinião que, an-tes de tudo, estava o serviço.

Na limpeza que fazia, Mario te-ve necessidade de subir á cober-tura. A barca não tem escadaspara tal fim. Foi por um dos"turcos" dos escalere» que o ma-rinheiro subiu ao toldo. O ma-rujo já havia, subido bastante,quando o "turco" so desprendeu,baterido-lhe fortemente na cab?e;a.Com o choque, o infeliz atordoa-do; e-.iiu ao mar.

Não s? sabe so a roda da bar-ca colheu o pobre marinheiro. Omenino assistiu a. tudo, porém,não teve animo de dizer unia sõpalavra. Só instantes depois éque correu á janella do onde cai-ra Mario para pròcural-ó.

— O marinheiro caiu nagua !—. gritou a. creança.

Pedro, que passava perto, cor-rou á popa o viu, a 400 metrosmais oli menos, dois braços ase agitarem nas ondas.

O mestre da barca foi inconti-nenti avisado e á barca parada,fez descer o escalei-. 10ra. tarde,porém. O corpo de Mario já ha-via desapparecidp nos profunde-zas do mar.

O infeliz falleceu diasdepois

Km sua residência, á ma C, 25,em Oswaldo Cruz, falleceu, sab-liado, â' noite, Manoel Cravo, de25 annos, brasileiro e solteiro.

O 2&" districto, na guia com quoremovia o càdavcnr para o necro-tarlo, diíila que o inftli»; haviasido Yictinm de espanéamemto.

A historia desto desgraçado é,oomo a de muitos outros pobres,uma historia triste, pontllhadaaqui e ali dos horrores a que fl-cam sujeitos os pôrias deste re-girnen. Cravo, quo chegou deSergipe, ho anno passa«lo, foi,com a sua, progenttora, quo oacompanhou nossa viagem, resi-dir Ua casa do seu irmão MiguelCravo,

Desejando conhecer a metropo-Ie, Manuel decidiu-se a sair nodia 28 de dezembro do anno pas-sado, Indo, por aoafío. bater emCordovil. Sentindo-se cansado,sentou-se A porta de uma casada rua Capitão Salomão.

A família que ali reside, julgan.do-o um ladrão, espancou-o bru-talmente, amarrando-o o, em so-guida, removendo-o para o 22° districto, onde foi o infeliz autoa-do em flagrante e removido paraa Detenção.

Horrivelmente seviciado, Ma-noel esteve preso durante cin-co dias, ao fim dos quaes, sauirmão, intervindo,, conseguiu 11-bortal-o.

O Infeliz constantemente punhagolfadas de sangue pela bocea,chi conseqüência do bárbaro es-pancamentó de que fOra vlcti-ma.

Na noite de sabbado, em casade seu irmão, veiu elle a fallecer,sendo seu cadáver removido pa-ra o necrotério, onde o outopsia-ram.

Cravo era um homem doente,soffrendo de ataques epilépticosé, segundo seus parentes, umtanto cretino.

Agora, perguntamos nós: quala pena que merece a família queespancou, do maneira tão selva-gem, este desgraçado ?

0 CARNAVAL DE 1928

Um membro do jury offi-ciai que renuncia

O brilhante artista brasileiroSr. JO&o Baptista Paula Fonse-ca, quo acaba do passar por umrude golpe com a perda do umsobrinho, o inditono joven Mau-rloio Paula Fonseca, victima doum lamentável desastre de auto-movei, pede-nos íaeor publico aImpossibilidade que se vê" de fa-aer parte do jury official, julga-dor dos prestitos carnavalescos edo carnaval cm seu conjunto,

O illustre artista patricio, nãoquer impedir, com esse seu ges-to, qu© a commissão julgadora seveja tolhida na sUa acção, sem oseu prévio aviso, o quo é muitojusto,

A censura no Carnaval"Fica assim organizada, de ac-

cordo com os demais censores, aescala de censura dos prestitoscarnavalescos e flscallsaçâo doserviço de cenoura nós bailes pu-blicos durante o carnaval.

Pierrots da «Caverna — Censor,Dr. Pedro Bloy Cordolro; Penia-nos — Consor, Dr. J. Pitta deCa»tro; Tenentes do Diabo —Censor, Dr. Ernesto da Gama«Derquelra; Parasitas do Ramos,Congressistas de Santa Cruz, Con-grosso dos Furrecas, Democratl-coe de Santa Crua e Dyrio doAmor, supplente Firmlno de OH-velra, auxiliado pelos ajudantesDeclo Sampaio e Arthur Lubatut.

Bailes: Hight-Life Club — Sup-plente, Dr. MaUi-lclo Lisboa; S.Jo.se, supplente Cândido MunizBarreto; João Caetano, Cicorotíeredia; Caslno Beira Mar, Ama-dor Bueno de Andrade; CarlofiGomes, Milton Magalhães; e PI16-nix, Dr. Medrado Dias.

O prestlto dos Democráticos eo serviço de fiscalização geral dacensura, ficam a meu cargo, como auxilio do supplente Firmo deOliveira e ajudante Declo Sam-paio. (a) Gilberto de Andrade,censor ge-ral dos theatros."

¦**, ——.

Consultório medicoMARIO

comparecertorlo, poisinteressa.

AJÚDÀ — (Maceió.) — Fa«-auso da Genitalia, durante doismezes. Injécções de Biumogenol,duas por semana. Dieta o ro-pouso.

ARNALDO — (Rio Nogro.) —Tenha paciência. Estes casos,muitas vezes, são resolvidos -ieinnecessidade de intervenção cirur-gica;"Emquanto aguarda, é conve-nlunte tomar u,nia.s in*ecçe3es de914, de 0,30, uma por somima; e&a refeiçOes: "Elixir Salutar«Ro-om".

MARINA. — (Icarahy.) —Não somos contrários a taes ap-plícaoões; podemos mesmo acon-aolhar-Hie bom especialista. Pro-oure, á rua Gonçalves Dias nu-mero 30, o Dr. Câmara Leal.

MOREIRA — (Favella.) —Mande examinar sangue o urina.Escreva.

INSTITUTO DF.RMO - CAPI-LAR BRASILEIRO. — Ideadorpelo Dr. Artihur Victor esta pro-ximo a se Inaugurar, o InstitutoDèrmo-Capilar Brasileiro.

Destina-se o novo estabeleci-mento acientiíteo, conformo tivo-mos, jâ, o ensejo de noticiar, aministrar aos barbeiros os ensl-namentos hygienicos que lhes sãonecessários. —_

DR. JOÃO MACHADO,

-Um apparelho de grandeutilidade pratica

O "Electro Servente Rangel"

¦ mkmmnammmmmmmMMmmmmúmW&mW/kmmT* m-im 1 rratM-eMgiwwfcaw.

A demonstração pratica que osSrs. Rangel «t Sobrinho fizeramhontem na nossa redaeçao do seunovo invento denominado "Ele-ctr0 Servente RÁngèl,,. interessa,vivamente, a todas as clasfics.

Advogados, médicos, dentistas,(!ommerciniites, etc, daqui paru ofuturo nüo mais terão de sc In-cominod-nr com iis falhas c des-leixos dos fious empregados.

O ttpparellio de sua invenção in-fervem, saneando esses iuconveni-•entes.

Com precisão absoluta, c sem osincouvenienti-s tão communs numiíiiypregadó relaxado, o "l5(I|CctroServente Rangel,,, regula o ser-viço tanto de um .escriptorio como

de centenas delles, com um néapparelho.

Placas luminosas, onde, 110 uppr-tar de um botão nos indica apcoupiigúo momentânea da pessoaprocurada, produzem o effeito <h>-aejftdo, com rapidez.

Dahi rei-omineiielarnios a todoPlob (pie têm o seu tempo ncc-upail.i,unwi òxptorichcia do " Mloot.ro Ser-vente Rangel", «pie lhes facultar»grande economia de tempo, enor-gia e dinheiro.

Os Sr«. Rangei & Sobrinhotêm escriptorio 110 edifício Odeou,sala 413.

A nosas gravura dá uma pai-lida impressão do apparelho "Ran-gel,,, no momento ela sua denieins-fração pratica na nc*sa redaee-ão.,

— (Rio.) — Convémem o nosso cônsul-seu caso muito nos

myHtialtém^iéammMéimwi+e-m***^

insta pisti ècorridas!

0 delegado Eunapio (?!).contínua a fazer

•das suas

QÉ9 to SAté bem pouco tempo as poma-

das de Helmefich, do "vYilkinsoii

e do Mlllian eram os melhores rc-cursos com que ao contava paracombater a sarna. Isto demons-tra que não foi facll encontrarum medicamento efficas; e que,ao mesmo tompo, fosse asselado.Desdo o apparec.lmento do novoprodueto Bayer denominado Mi-tigal eairam em completo desusotaes unguenlos ou pomadas que,além elo repugnantes, sujavam eestragavam a roupa dos pacien-tes.

O Mitigai tem a grande vanta-gem do combater a sarna comuma única ou, no máximo, comduas applicações. Desde que sefaçam fricções bem feitas comlevo camada desse medicamento,não ne tera a menor impressãodesagradável, .10 contrario do «meacontecia com as pomadas acimareferidas.

O Mitigai é precioso, também,para combater os piolhos e contracertas dormatoses para.sita.rias,muito communs no nosso paiz.

Noticias Fúnebres

Preso injustamente, es-teve tres dias no xadrezEsteve hontem nefisa redacçao

em companhia de sua senhora ooperário Joaquim Moreira Car-neiro, que nos relatou o seguinte:

Na quarta-feira, cerca de cin-co horas da tarde, regressava

elle para casa, quando foi violen-lamente preso neio commissarioAtetor do Ésnirito Santo, que es-tava caçando vendedores do sor-trs.

Protestando a sua innoeencia.fpir.Ioaimim Moreira Carneiro es-bòfetéadó e arremessado brutal-mente para o interior de um car-ro forte.

Na policia central foi posto Adisposição do Dr Renato Bitten-court, sendo recolhido ao xadrezçòn.iuntámènte com mendigos eyagàburidos.

A sua família, sabedorn cio quelhe decorrera, fora nrocural-o nannlicla. Não obstante aos rogosda esposa, não lhe foi permittidovel-o.

Assim esteve preso trps dias,emquanto a mulher o fiihos omcasa, passaram privações.

Sô hontem, foi solt 11, isso tãosomente devido a empenhos.

FALLECIMENTOSARTHUR DUARTE SILVA —

Falleceu em Nictheroy, á ruaSilva Jardim, 47, o Sr. ArthurDuarte Silva, director da Reparti-ção de Estatística do E. do Riode Janeiro o irmão do Dr. Ma-noel Duarte, presidente desso Es-tado.

O illustre morto deixou viuvaa Exma. Sra. O. Joanna Sll-va e seis filhos.

O seu enterro, realizou-se hon-tem, ás 16 horas, com grandeacompanhamento, no cemitério deMaruhy, na capital visinha.

PROFESSOR JOAQUIM GON-ZAGA — Na cidade de Jaboatão,falleceu, victima de insidioso malque lhe vinha minando a existen-cia, ha tempos, e a que foramimproficuos todos os cuidados me-dicos e desvellos da família, oconhecido professor de musicaJoaquim Gonzaga de Menezes.

O extineto era um eximio vio-linista, com raros dotes artísticosque o tornavam muito estimadoem nossos círculos sociaes, e noseio de seus collegas, revelandosempre grande talento, a par debellas qualidades de coração. Eraelle quem organizava, de prefe-rencia. as òrchestras para tem-poradas lyrk-as na capital per-nambueána' deixando varias com-posições rhuslcaes de muito va-lor e que fizeram época em Re-cife.

O professor Gonzaga foi regen-te de uma das bandas de musicadaquella capital, sendo muitobemquisto entre os seus compa-nhéirps.

Era viuvo, tendo deixado uniafilha solteira, senhorinha CeciliaGonzaga. O seu enterramento te-ve logar 110 cemitério de SantoAmaro, em Jabotão, perante ct-^s-cido numero de parentes e ami-

DoIqísso o desastre sue victi-om iãiea

estudante do Pedro IISi essn instituição inutil e im-

becil que se chama Inspectoria dcVcliiculoR estivesse sob outra su-'pcriiitendeniMii

que não a de um¦íumalti BoiiOSÒ, talvez não tives-seihos, de noticiar, este dolorosoaccidente de hontem na rim Con-de de licunfim e que victimou umesperançoso joven. cheio de vida,filho de uma família coiiceitúadis-sima no nosso meio social.

Si essa corporação entendesseao menos nm pouquinho de trofe-go, o que fi grego pnrn os- cero-bros obtusos dos Zutnaliis, diria-*mos que na Argentina, por exem-pio. nns iinmcdiácõcs dus escolaspublicas, o trafego fiou impedidona hora em que a pcquchadti gnr-rala sac cm passarinhada dns suasaulas.

Medida sabia, prudente, liiiiuanac moderna. Mas qual. Com Ziniin-lá fi só «li nas "rhürtíi"...

Fiscalisar vehiculos para Boim-so é "nnirta", como elle diz, nasun pittÒròseá ignorância.

Dahi os chaiiiTèurs ilesa min remnns correrias nfiirí de nsciipnrciná sniiliii infractnrii do taçanliiidobobnllião du inspeciona dc Vçhi-culos.

Aliás, n Rio, lodo elle, fi. umavasta pista de eoi-riclas, onde nãotp snhe, no snir (le casa. si 11 ellase volverá. Os paes (lo fainilin le-vnni im holso 11 Icslniiienlii e umafiga contra Ztimala 1'nt-iiil Bòno-no,

O joven Miiiiricio Paula Fon-seca fi nliinino do 8o nnno do Col-legio Pedro II.

Na sun ansin de vivei-, nn ale-griii dn sun riuliosa adolescência,Maurir-io, hontem, á tarde, nciibii-rn de deixar, numa officinn dh ninUruguay, n sua byoieletta.

Encaminhou-se, em seguidn, ápc-, paru a rnn Conde de lionifiiii.Ao atravessar esta ultima, surge-lhe á frente o auto 1450. niimnvelocidade íiltrn-dxaggcradn. Oresultado foi o que se deve espe-rar sempre de l.-ies correrins lou-eis. O carro colheu o-indifoso ju-von mnt.nndo-o iiistantuneiimente.

Que dê fiscal?O chauffcur criminoso, romo

sempre, imprimindo maior v/inci-dade no seu veliienln, conegiiiuescapar sem sor iiicomniodiulo.

A victima, o pobre menino, jámorto com o crnneo esmagado, foiapanhado por populares e collo-cado 1111 calçada.

Mãos abençoadas e piedosas ve-laram-llic o rosto e «cceiidorara-lhe velns.

Estudante do Pedro II, que porali pnssenvnm, reconheceram logoo seu desventurado collega,

Um delles foi até á casa da fa-milia de Maúricio, uvisando-a dolutuosò accidente.

O pae do morto, Dr. PaulaFonseca, dirigiu-se. logo. ao lo-cal, oude. ncabrunhado, constatoutoda a dolorosa verdade.

Foi, depois, no 17° districto, on-de solicitou no commissario de dialicença para que o cadáver não se-

Um facto grave passadona delegíicia Ide S. S*

Ha coisa do oito dias, JulioSamuel Gomes dos Santos, pas-sando pelo largo de S. Francisco,encontrou uni Indivíduo que lhevendou a. cautella do uma jo**quo estava empenhada por Í50Í.pela quantia de 20$000.

Vendo que o negocio era vanta-joso, Samuel, (Jepois do ter idono penhor com o referido indivi-duo verificar a veracidade dacautella, se' dispoz a comprar mmesma. _

Dote ou tres dias depois, nilopodendo resgatar a mesma, Sa-niuel resolvou passal-a adiante.

Estando com um seu amigo de»nome Andrada, incumbiu-o dessonegocio.

Andrada. porem, ao procurarrevendel-a soube quo a jóia em-penhada havia sido apprehendldapela policia, por ser o produetode úm avultado roubo, verifica-do ha já algum tempo.

Detido pela policia, Andrada,para So desculpar, contou quemDio havia incumbido deaxo nego-cio, sando, logo, 110 dia seguinte,Samuel preso o conduzido para o12" districto, ondo impera el-rei D.Eunapio (que coisa, horrível es-so nome!), onde ficou, passandoas niaioros privações, tendo-lhosido, mesmo, prometlido pancadaraso não dissesse quem cara o do-no dn, i-autellii, cerca do õ dias,só deixando o xadrez daquella. de-legada, graças a um pedido de"Inibeus-e-orpus" impei rado porseu progeiiitor, um conceituadoadvogado'.

O mais interessante, porem, c

quo, dnclu. óntradu, a ordem 110juizo. ininieiliatanienti- foi pedida,informações ao delegado do 12"districto.

Pois sabem qual foi a. informarção que ello deu V

Simplesmente esta: "Não esiadetido nesta dèlòguoiá, pacientoalgum coní esse norh©'\

Veja.-sii o modo com que proco-do umn, autoridade.

Afinal, não querendo briimarcom o juiz, iiue elle sabò não serdo brincadeira, o delegado Buna-pio (mas que nomo!) CastelloBranco, resolveu pôr era llborda,-de o paciento, antes, porem, fel-oassignàr uma peço processual «uni auto de flagrante contra, umformai uma teslíõmunhu. visual"chauffeur", toruáiidp-p, destadn faelo a quo aquelle motoristaesta incriminado.

Ivquioso dó liberdade, Samuelnem leu o quo o obrigavam 11assignaiV

Só desta maneira, fi que o po-bre rapaz, eujn identidade c mo-do de proceder são abonados pordiversos funccibnarloft ela policia,do Sr. Coriolano de Góei), foi pos-'to em liberdade.

Sõ desta fôrma !E' Incrível, mas fi verdade !Polo qué se vS, isto qúe estA

se passando 110 12" districto, pelasua natureza, demonstra; clara'-,mente, como fi a. administração doSr. Eu... Castello Branco...

4^^^.+mmm~^.mmmmm*9~m~Q.mQm'+-mm*'m~m"m"B»9»a~m'*

guisse para o necrotério c pudes-se ser removido para a sua caan.

O commis-snrio encaminhou-., ilPolicia Central, pois que só o de-legndo auxiliar poderia resolver oassumpto. .,

E por isso o corpo do pobre me-nino foi removido, nesse ínterim,para o necrotério.

S6 mnis tarde, com o consenti-mento do Io delegado auxiliar foitransladado P corpo de Maúriciopara a residência de seus pães árua Barão de Itaipu', 11. 60, noAndarnliy.

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As nossas officinas são as 111110; bem moiiladus o de ma^ormovimento desta capital. Bm casos urgentes, lav-impi, u tiii„i-

aj mus cm cinco horas e limpamos a secco em meia nora.I 1 Temos gabinetes de espera. Vendemos quasi de graça, rou-I ffl pas eom pouco uso, para homens é senhoras. g

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Page 8: A Policia Varejou, Honteiri, o Casino de Copacabana!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00671.pdf · 0 2' delegado amiüar prendeu o Caixa da "espe-íunca ile ouro" e outro rufião

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A MANHA — Sabbado, 1S do Fevereiro dc 192S¦ iii-i mi ii iiiimiii in | j||., „ .,..i_,_Biaai-wtamii u_i_ i_rnm«.i«auiiii»^»M«.iiiii!iTn«a«anmi^.-1M^»r BQ-WP ¦¦' bbw—nww b ¦*'¦¦¦ pww_waama»»PWMM_«_«i»a_naaa—o—i—áâàgi^SmiSammaóiãesâs.—i—'--rr— i ¦ iii ii ¦¦ ¦lu"^".-^-r'.ii,l,if,^fr_nr--T.T-^;^-_fT|

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