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A Política Nacional de Assistência Social e a Política Nacional de Alimentação e Nutrição Universidade Federal de São Paulo Campus Baixada Santista Mestrado Profissional Profa. Dra. Maria Ang Profa. Dra. Maria Ang é é lica Tavares de Medeiros lica Tavares de Medeiros Prof Prof ª ª Dr Dr ª ª Samira Lima da Costa Samira Lima da Costa Disciplina Políticas Públicas

A Política Nacional de Assistência Social Política ... · A Política Nacional de Assistência Social e a Política Nacional de Alimentação e Nutrição Universidade Federal

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A Política Nacional de Assistência Social

e a

Política Nacional de Alimentação e Nutrição

Universidade Federal de São Paulo

Campus Baixada Santista

Mestrado Profissional

Profa. Dra. Maria AngProfa. Dra. Maria Angéélica Tavares de Medeiroslica Tavares de Medeiros

ProfProfªª DrDrªª Samira Lima da CostaSamira Lima da Costa

Disciplina Políticas Públicas

Assistência Social no Brasil

História:

� Getúlio Vargas:

30-45.

Meritocrática

� Ditadura:

clientelismo e

filantropia.

�Redemocratização

: movimentos

sociais

� Constituição:

direitos sociais

PNAS: trajetória e crítica

� 1988: a

constituiçã

o

� 1993:

a LOAS

� 2003:

IV CNAS

(SUAS)

�2004:

a PNAS

� 2012:

FNAS

� 2009:

Tipificação

da Rede

SUAS

� 2011: Lei

SUAS

� 2005:

NOB/SUAS

�2006:

NOB/RH-

SUAS

1988: a AS na constituição

1993: a Lei Orgânica da

Assistência Social

2003: a IV CNAS e as diretrizes

para o SUAS

2005 e 2006: as Normas

Operacionais Básicas (SUAS e

RH)

Tipificação e Lei do SUAS

Financiamento e FNAS

Questões emergentes

� Trabalhadores do

SUAS (FNTSUAS)

� As bases sociais

da política e a

força econômica

de um dos pilares

� Atuação territorial

� Atuação

intersetorial

Como construir a reflexão Como construir a reflexão e o pensamento cre o pensamento críítico tico

sobre este tema?sobre este tema?

Ditadura Vargas (1937-1945) industrialização

Política social de alimentação e nutrição

� ações estatais: produção, comercialização e consumo de alimentos.

�correlação de forças (mov. sociais + Estado), acumulação de capital, jogo de interesses.

CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL

� Precárias condições de vida da classe

trabalhadora

• primeiros estudos - Josué de Castro.

� Ração essencial mínima: 1938

� Base para lei do salário mínimo: 1940

DEFASADO NA ORIGEM.

�Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS): 1940 a 1967

1º órgão da Pol. Alim. e Nutrição no Brasil

Restaurantes populares p/ trabalhadores urbanos RJ, SP

Comercialização de gêneros Educação nutricional Formação de pessoal.

Comissão Nacional de Alimentação: 1945 a 1972

� Política Nacional de Alimentação;

Pesquisas: estado nutricional da população; hábitos alimentares;

Campanhas educativas

� 1954 – embrião do PNAE: leite em pó.

�Programas de ajuda alimentar pós-Segunda Guerra Mundial: FAO, UNICEF,

Alimentos para a Paz.

Emergência da indústria de alimentos.

� 1946 – Josué de Castro escreve

Geografia da Fome: 1º mapa da fome no Brasil.

� Programas de alimentação:

objetivos econômicos (excedente da produção)

e políticos (reduzir tensões sociais).

Perfil epidemiológico nutricional: DEP, carências nutricionais – hipovitaminose A, anemia, bócio.

�Ditadura Militar

Milagre brasileiro – 1968 a 1974

• Expansão econômica, seguida de

esgotamento do padrão de

acumulação de capital excludente.

Anos 70 : Crise do milagre deterioração condições de vida

• Estudos denunciam • ENDEF (1974/75):

�67% baixo consumo energético

�DEP: 46,1% <5 anos, 24,3% adultos e

idosos homens e 26,4% mulheres.

� C

e

n

á

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o

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e

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1972 – Criação do INAN – Ministério da Saúde

• 1976 a 1984 - II PRONAN (II PND – 1975-1979)

Linhas de atuação

I. Suplementação alimentar a gestantes, nutrizes e

crianças de até 6 anos; a escolares de 7 a 14 anos e a

trabalhadores de baixa renda.

II. Racionalização da produção e comercialização

alimentos.

III. Atividades de complementação e apoio.

PROGRAMAS do II PRONAN1) PN

S2) PC

A3) PN

AE4) PA

T5) PR

OAB

6) Combate às carências nut

� Fim da Ditadura Militar –Nova R

�1990 – Governo Collor

• Esvaziamento programas de alimentação e

nutrição.

• Desvio de verbas públicas, corrupção.

• CPI da Fome + auditoria TCU: irregularidades:

PNAE, PSA, PCA, PNLCC.

• Indústria de alimentos: formulados.

• Impeachment

1992 – Movimento pela Ética na Política

1993 - Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida – Betinho.

�Comitês de combate à fome: + de 5 mil no Brasil.

�IPEA: 32 milhões de pobres e famintos.

�1993-1994 - Governo Itamar Franco

�Conselho Nacional de �Segurança Alimentar (CONSEA)

• Atividades de caráter emergencial

PNSN (1989): redução desnutrição, aumento obesidade + DCNT.

• 1995-1998 – 1º Governo FHC

• Comunidade Solidária

• PNAE, PAT, PCCN (antigo Leite é Saúde), ICCN (combate às carências específicas), PRODEA (Distr. Emerg. Alimts.), SISVAN (vigilância alim./nutr.).

• 1997 - Extinção INAN.

19991999--2002 2002 –– 22ºº Governo FHCGoverno FHC

MinistMinistéério da Sario da Saúúde de –– ÁÁrea Trea Téécnica de cnica de AlimentaAlimentaçção e Nutrião e Nutriçção ão -- CGPAN CGPAN

Programa Nacional de Renda MPrograma Nacional de Renda Míínima nima ––BOLSA ALIMENTABOLSA ALIMENTAÇÇÃO.ÃO.

1985 a 20031985 a 2003

funfunçções do extinto INAN.ões do extinto INAN.

ÁÁreas de Atuareas de Atuaççãoão

� Promoção da alimentação saudável

� Controle dos distúrbios relacionados à alimentação e nutrição

� Monitoramento e avaliação

� Acompanhamento de projetos e convênios

CoordenaCoordenaçção da Polão da Políítica de tica de

AlimentaAlimentaçção e Nutrião e Nutriçção ão -- CGANCGAN

POLITICA NACIONAL DEPOLITICA NACIONAL DEALIMENTAALIMENTAÇÇÃO E NUTRIÃO E NUTRIÇÇÃOÃO

1. Est1. Estíímulo mulo ààs as açções interssetoriais com vistas ao acesso ões interssetoriais com vistas ao acesso

univeunive

rsal rsal

aos aos

alimealime

ntosntos

2. 2. Garantia da seguranGarantia da segurançça e da qualidade dos alimentos e da a e da qualidade dos alimentos e da

prestaprestaçção de servião de serviçços neste contextoos neste contexto

3. Monitoramento da situa3. Monitoramento da situaçção alimentar e nutricionalão alimentar e nutricional

4. Promo4. Promoçção de prão de prááticas alimentares e estilos de vida saudticas alimentares e estilos de vida saudááveisveis

5. Preven5. Prevençção e controle dos distão e controle dos distúúrbios nutricionais e das doenrbios nutricionais e das doençças as

associadas associadas àà alimentaalimentaçção e nutrião e nutriççãoão

6. Promo6. Promoçção de linhas de investigaão de linhas de investigaççãoão

DIRETRIZES PNANDIRETRIZES PNAN

PNAN 2011PNAN 2011

•• Nova versão da PNAN (9 diretrizes)Nova versão da PNAN (9 diretrizes)

Foco na atenFoco na atençção nutricional no SUS, incluindo a ão nutricional no SUS, incluindo a promopromoçção, prevenão, prevençção, proteão, proteçção e atenão e atençção ão integral aos agravos nutricionais. integral aos agravos nutricionais.

ArticulaArticulaçção ão ààs as açções de saões de saúúde exercidas pela de exercidas pela equipes, tendo a atenequipes, tendo a atençção bão báásica como ponto de sica como ponto de partida.partida.

Mortalidade por DCNT Mortalidade por DCNT UrbanizaUrbanizaççãoão

Expectativa de vida Expectativa de vida

Fertilidade Fertilidade

Epidemia da obesidadeEpidemia da obesidade

MudanMudançças no mundo do trabalho as no mundo do trabalho -- globalizaglobalizaçção, ão, MudanMudançças comportamentais envolvendo as comportamentais envolvendo

a alimentaa alimentaççãoão

CenCenáário atual de sario atual de saúúde e nutride e nutriççãoão

A pergunta que não quer calar...A pergunta que não quer calar...

...e o que tudo isso tem a ver com a área de Alimentação

Coletiva???

SASAÚÚDEDE

trabalhotrabalho

transportetransporte moradiamoradia

educaeducaççãoão serviserviççosos

lazerlazer

alimentaalimentaççãoão

atitudesatitudesescolhasescolhas

Concepção ampliada de Saúde

Carta de Ottawa, 1986

O nutricionista O nutricionista éé, em quaisquer de suas , em quaisquer de suas ááreas, reas, um profissional de saum profissional de saúúde.de.

Lei n. 8.234, de 17/09/1991

Profissionais da saProfissionais da saúúde: formados para o SUSde: formados para o SUS

Profissionais da alimentaProfissionais da alimentaçção coletiva têm papelão coletiva têm papelFundamental na promoFundamental na promoçção da saão da saúúdede

MEC, Diretrizes Curriculares, 2001

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2. ed. rev. Brasília, 2003. 144p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Coordenação Geral de Atenção Hospitalar. Política de Atenção Hospitalar no Brasil. Apresentação. Brasília, 2006. Disponível em http://www.saude.gov.brBRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica. Obesidade, 2006 .110p.CANADÁ. Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Carta de Ottawa. Ottawa, nov., 1986. Disponível em http://www.opas.org.br/promocao/uploadArq/Ottawa.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica. Obesidade, 2006 .110p.CANADÁ. Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Carta de Ottawa. Ottawa, nov., 1986. Disponível em http://www.opas.org.br/promocao/uploadArq/Ottawa.pdf

VASCONCELOS, F.A.G. Combate à fome no Brasil: uma análise histórica de

Vargas a Lula. Rev. Nutr., Campinas, 18(4):439-457, jul./ago., 2005.

Grata pela atenGrata pela atençção!!!!ão!!!!

ee--mail: [email protected]: [email protected]