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ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 259 páginas. A apostila completa contém 433 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS DIREITO ADMINISTRATIVO Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Conceito e fontes do direito administrativo; 2. Administração pública: Organização administrativa: centralização, descentralização, concentração e desconcentração; agências executivas e reguladoras (administração direta e indireta, entidades paraestatais); 3. Agentes públicos; 4. Princípios básicos da administração pública; 5. Poderes Administrativos; 6. Atos administrativos: conceito, requisitos, atributos, classificação, espécies, revogação, anulação e invalidação; 7. Improbidade administrativa (Lei nº 8.429/1992); 8. Licitação: conceito, finalidades, princípios, modalidades, obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade, revogação, anulação e sanções. Registro de preços; 9. Contratos administrativos: conceito, peculiaridades, interpretação, espécies, cláusulas necessárias, garantias, alteração, execução, inexecução e rescisão; 10. Processo Administrativo na Administração Pública Federal (Lei nº 9.784/1999); 11. Responsabilidade Civil da Administração. Teoria e Legislação atualizada até Dezembro/2010; 823 questões extraídas de concursos anteriores; 408 questões comentadas didaticamente.

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ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 259 páginas.

A apostila completa contém 433 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS

APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

DIREITO ADMINISTRATIVO

Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em

www.acheiconcursos.com.br Conteúdo:

1. Conceito e fontes do direito administrativo; 2. Administração pública: Organização administrativa: centralização, descentralização, concentração e desconcentração; agências executivas e reguladoras (administração direta e indireta, entidades paraestatais); 3. Agentes públicos; 4. Princípios básicos da administração pública; 5. Poderes Administrativos; 6. Atos administrativos: conceito, requisitos, atributos, classificação, espécies, revogação, anulação e invalidação; 7. Improbidade administrativa (Lei nº 8.429/1992); 8. Licitação: conceito, finalidades, princípios, modalidades, obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade, revogação, anulação e sanções. Registro de preços; 9. Contratos administrativos: conceito, peculiaridades, interpretação, espécies, cláusulas necessárias, garantias, alteração, execução, inexecução e rescisão; 10. Processo Administrativo na Administração Pública Federal (Lei nº 9.784/1999); 11. Responsabilidade Civil da Administração.

Teoria e Legislação atualizada até Dezembro/2010; 823 questões extraídas de concursos anteriores;

408 questões comentadas didaticamente.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

CONCEITOS Segundo Hely Lopes Meirelles: "Conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os

órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo estado".

José Cretella Júnior entende por Direito Administrativo "o ramo do direito público interno que regula a atividade e as relações jurídicas das pessoas públicas e a instituição de meios e órgãos relativos à ação dessas pessoas".

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o Direito Administrativo é "o ramo do Direito Público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza política".

Diógenes Gasparini vê o Direito Administrativo como uma "sistematização de normas doutrinárias de direito, conjunto harmônico de princípios jurídicos" destinadas a ordenar a estrutura e o pessoal (órgãos e agentes) e os atos e atividades da Administração Pública, praticadas ou desempenhadas enquanto Poder Público.

Segundo o Prof. J. Wilson Granjeiro, Direito Administrativo é "o complexo de posições jurídicas e princípios que disciplinam as relações da Administração Pública (órgãos e entidades) e seus agentes públicos na busca do bem comum". OBJETO Para Hely Lopes Meirelles, a caracterização e a delimatação do objeto do Direito Administrativo estão nas atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. José Cretella Júnior diz que o Direito Administrativo tem como objeto a administração, isto é, "os serviços públicos são o objeto do direito administrativo".

FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO Segundo o saudoso Hely Lopes Meirelles, o Direito Administrativo abebera-se, para sua

formação, em quatro fontes principais, a saber: a lei, a doutrina, a jurisprudência e os costumes. I - A lei, em sentido amplo, é a fonte primária do Direito Administrativo, abrangendo esta

expressão desde a Constituição até os regulamentos executivos. E compreende-se que assim seja, porque tais atos, impondo o seu poder normativo aos indivíduos e ao próprio Estado, estabelecem relações de administração de interesse direto e imediato do Direito Administrativo.

II - A doutrina, formando o sistema teórico de princípios aplicáveis ao Direito Positivo, é elemento construtivo da Ciência Jurídica à qual pertence a disciplina em causa. A doutrina é que distingue as regras que convêm ao Direito Público e ao Direito Privado, e mais particularmente a cada um dos sub-ramos do saber jurídico. Influi ela não só na elaboração da lei como nas decisões contenciosas e não contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo.

III - A jurisprudência, traduzindo a reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influencia poderosamente a construção do Direito, e especialmente a do Direito Administrativo, que se ressente de sistematização doutrinária e de codificação legal. A jurisprudência tem um caráter mais prático, mais objetivo que a doutrina e a lei, mas nem por isso se aparta de princípios teóricos que, por sua persistência nos julgados, acabam por penetrar e integrar a própria Ciência Jurídica. Outra característica da jurisprudência é o seu nacionalismo. Enquanto a doutrina tende a universalizar-se, a jurisprudência tende a nacionalizar-se, pela contínua adaptação da lei e dos princípios teóricos ao caso concreto. Sendo o Direito Administrativo menos geral que os demais ramos jurídicos, preocupa-se diretamente com a Administração de cada Estado, e por isso mesmo encontra, muitas vezes, mais afinidade com a jurisprudência pátria que com a doutrina estrangeira. A jurisprudência, entretanto, não obriga quer a Administração, quer o Judiciário, porque não vigora entre nós o princípio norte-americano do stare decises, segundo o qual a decisão judicial superior vincula as instâncias inferiores para os casos idênticos.

IV - O costume, em razão da deficiência da legislação, a prática administrativa vem suprindo o texto escrito, e sedimentada na consciência dos administradores e administrados, a praxe burocrática passa a suprir a lei, ou atua como elemento reformativo da doutrina.

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Ao lado da lei, a principal fonte de qualquer direito, os autores enumeram outros: a analogia, a equidade, os princípios gerais do direito, os tratados internacionais, a instrução e a circular. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Constitucionais: 1) LEGALIDADE 2) MORALIDADE 3) IMPESSOALIDADE 4) PUBLICIDADE 5) EFICIÊNCIA Outros Princípios: 6) FINALIDADE 7) CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO 8) AUTOTUTELA 9) RAZOABILIDADE 10) PROPORCIONALIDADE 11) SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO Princípios Constitucionais da Administração Pública: LEGALIDADE: é o princípio básico de todo o Direito Público,. A doutrina costuma usar a seguinte expressão: enquanto na atividade particular tudo o que não está proibido é permitido, na Administração Pública é o inverso, ela só pode fazer o que a lei permite, deste modo, tudo o que não está permitido é proibido.

“Administrar é aplicar a Lei de Ofício”. O administrador está rigidamente preso à lei. A atuação do administrador deve ser confrontada com a lei.

MORALIDADE: a moralidade foi transformada em princípio jurídico.

O Direito Administrativo elaborou um conceito próprio de moral, diferente da moral comum. A moral administrativa significa o dever do administrador não apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre o melhor resultado para a administração.

Toda atuação do administrador é inspirada no interesse público. Jamais a moralidade administrativa pode chocar-se com a lei. Por esse princípio, o administrador não aplica apenas a lei, mas vai além, aplicando a sua

substância. A Constituição de 1988 enfatizou a moralidade administrativa, prevendo que “os atos de

improbidade importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”. IMPESSOALIDADE: significa que o administrador deve orientar-se por critérios objetivos, não devendo fazer distinções fundamentadas em critérios pessoais. É em decorrência desse princípio que temos: o concurso e a licitação.

Desse princípio decorre a generalidade do serviço público – todos que preencham as exigências têm direito ao serviço público.

A responsabilidade objetiva do Estado decorre do princípio da impessoalidade.

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PUBLICIDADE: destina-se, de um lado, à produção dos efeitos externos dos atos administrativos. Existem atos que não se restringem ao ambiente interno da administração porque se destinam a produzir efeitos externos – daí ser necessária a publicidade.

Esse princípio também se justifica para permitir a qualquer pessoa que fiscalize os atos administrativos, ensejando a possibilidade de obter certidões que poderão servir para o ajuizamento de Ação Popular. EFICIÊNCIA: MAURÍCIO ANTÔNIO RIBEIRO LOPES (Comentários à Reforma Administrativa) afirma que se trata de princípio meramente retórico. É possível, no entanto, invocá-lo para limitar a discricionariedade do Administrador, levando-o a escolher a melhor opção. Eficiência é a obtenção do melhor resultado com o uso racional dos meios. Atualmente, na Administração Pública, a tendência é prevalência do controle de resultados sobre o controle de meios. Outros princípios da Administração Pública: FINALIDADE: Toda atuação do administrador se destina a atender o interesse público.

O interesse público pode ser: Primário – identifica-se com o de toda a coletividade. É o interesse coletivo. Secundário – é o pertinente à Pessoa Jurídica de Direito Público. Ex.: a União tem interesse secundário em pagar menos aos seus servidores.

Essa distinção é importante, no processo civil, porque só quando existe interesse primário é que se torna necessária a intervenção do Ministério Público.

A Administração Pública deve direcionar os seus atos para alcançar o interesse público primário.

A fonte que vai indicar qual o interesse a ser atingido pela Administração Pública é a LEI. A finalidade pública objetivada pela lei é a única que deve ser perseguida pelo administrador.

O conceito de Finalidade Pública é especificamente previsto na Lei que atribuiu competência para a prática do ato ao Administrador. O conceito de Finalidade Pública não é genérico e sim específico. A Lei, ao atribuir competência ao Administrador, tem uma finalidade pública específica. O administrador, praticando o ato fora dos fins expressa ou implicitamente contidos na norma, pratica DESVIO DE FINALIDADE. CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO: o serviço público destina-se atender necessidades sociais. É com fundamento nesse princípio que nos contratos administrativos não se permite seja invocada pelo particular a exceção do contrato não cumprido.

Nos contratos civis bilaterais pode-se invocar a exceção do contrato não cumprido para se eximir da obrigação. Hoje, a legislação já permite que o particular invoque a exceção de contrato não cumprido – Lei 8666/93 – Contratos e Licitações, apenas no caso de atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração. A exceção do contrato não cumprido é deixar de cumprir a obrigação em virtude da outra parte não Ter cumprido a obrigação correlata. A existência dessa cláusula decorre da obediência ao Princípio da Continuidade do Serviço Público. AUTOTUTELA: a Administração tem o dever de zelar pela legalidade e eficiência dos seus próprios atos. É por isso que se reconhece à Administração o poder dever de declarar a nulidade dos seus próprios atos praticados com infração à Lei. Em consequência desse Princípio da Autotutela, a Administração: a) não precisa ser provocada para reconhecer a nulidade dos seus próprios atos; b) não precisa recorrer ao Judiciário para reconhecer a nulidade dos seus próprios atos. SUM.STF – 473 : “A Administração tem o poder de reconhecer a nulidade dos seus próprios atos”.

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É a Administração zelando pelos seus próprios atos. É, ainda, em consequência da Autotutela, que existe a possibilidade da Administração revogar os atos administrativos que não mais atendam às finalidades públicas – sejam inoportunos, sejam inconvenientes – embora sejam legais. Em suma, a autotutela se justifica para garantir à Administração: a) a defesa da legalidade dos seus atos; b) a defesa da eficiência dos seus atos. A autotutela compatibiliza-se com o Princípio do Devido Processo Legal. Obs.: a jurisprudência tem entendido que no caso de suspensão de benefício por suspeita de prática de ato ilegal, embora um autêntico exercício do Princípio da Autotutela, a Previdência tem que assegurar o direito de defesa. É a consagração do Princípio do Devido Processo Legal. RAZOABILIDADE: os poderes concedidos à Administração devem ser exercidos na medida necessária ao atendimento do interesse coletivo, sem exacerbações.

É sabido que o Direito Administrativo consagra a supremacia do interesse público sobre o particular, mas essa supremacia só é legítima na medida em que os interesses públicos são atendidos. PROPORCIONALIDADE: é um desdobramento da Razoabilidade. Adotando a medida necessária para atingir o interesse público almejado, o Administrador age com proporcionalidade.

No exercício do Poder de Polícia, deve-se atender ao Princípio da Proporcionalidade. SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO: é a essência do regime jurídico administrativo.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Organização do Estado e da Administração A Administração é o instrumental do qual dispõe o Estado para pôr em prática as escolhas políticas do País; é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do governo, isto tomando-se a definição de governo como conjunto de Poderes e órgãos constitucionais. Comparativamente, podemos dizer que governo é a atividade política discricionária e administração é a atividade neutra, normalmente vinculada à conduta hierarquizada. O Governo e a Administração, como criações abstratas da Constituição e das leis, atuam por intermédio de suas entidades (pessoas jurídicas), de seus órgãos (centros de decisão) e de seus agentes (pessoas físicas investidas em cargos e funções). Natureza e fins da atividade administrativa A natureza da administração pública é a de um múnus público para quem a exerce, isto é, a de um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade. Os fins da Administração Pública resumem-se no bem comum da coletividade administrada. Entidades políticas e administrativas Entidade é pessoa jurídica, pública ou privada; órgão é elemento despersonalizado incumbido da realização das atividades da entidade a que pertence, através de seus agentes. Na organização política e administrativa brasileira as entidades classificam-se em estatais, autárquicas, fundacionais, empresariais e paraestatais: Entidades Estatais são as pessoas jurídicas de direito público que integram a estrutura constitucional do Estado e tem poderes políticos e administrativos. São a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. Destas, a única soberana é a União e as demais tem apenas autonomia política, administrativa e financeira. Entidades Autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que os criou. Funcionam e operam na forma estabelecida na lei instituidora e nos termos de seu regulamento. Podem desempenhar atividades econômicas, educacionais, previdenciárias e quaisquer outras outorgadas pela entidade estatal-matriz, mas sem a subordinação hierárquica, sujeitas apenas ao controle finalístico de sua administração e da conduta de seus dirigentes; autarquia é o próprio braço do Estado; tem personalidade jurídica mas pertence à administração indireta.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

Existem dois tipos de Administração: direta e indireta.

DIRETA: Composta pelos órgãos integrantes da Presidência da República, pelos Ministérios e órgãos de assessoramento. A Presidência da República é constituída, essencialmente, pela Casa Civil, pela Secretaria-Geral, pela Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, pelo Gabinete Pessoal, pelo Gabinete de Segurança Institucional e pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos. Integram a Presidência da República como órgãos de assessoramento imediato ao Presidente da República:

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I – o Conselho de Governo; II – o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social; III – o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; IV – o Conselho Nacional de Política Energética; V – o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte; VI – o Advogado-Geral da União; VII – a Assessoria Especial do presidente da República e VIII – a Secretaria de Imprensa e Porta-Voz da Presidência da República. Junto à Presidência da República funcionarão, como órgão de consulta do Presidente da República: I – o Conselho da República; II – o Conselho de Defesa Nacional. Integram ainda a Presidência da República: I – a Controladoria-Geral da União; II – a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres; III – a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca; IV – a Secretaria Especial dos Direitos Humanos; V – a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade racial, de que trata a Lei no 10.678, de 23 de maio de 2003. Os Ministérios são os seguintes: I – da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; II – do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; III – das Cidades; IV – da Ciência e Tecnologia; V – das Comunicações; VI – da Cultura; VII – da Defesa; VIII – do Desenvolvimento Agrário; IX – do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; X – da Educação; XI – do Esporte; XII – da Fazenda; XIII – da Integração Nacional; XIV – da Justiça; XV – do Meio Ambiente; XVI – de Minas e Energia; XVII – do Planejamento, Orçamento e Gestão; XVIII – da Previdência Social; XIX – das Relações Exteriores; XX – da Saúde; XXI – do Trabalho e Emprego; XXII – dos Transportes;

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XXIII – do Turismo. São Ministros de Estado os titulares dos Ministérios citados acima, além daqueles que ocupam os seguintes cargos: o Chefe da Casa Civil, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, o Advogado-Geral da União, o Ministro de Estado do Controle e da Transparência e o Presidente do Banco Central do Brasil. INDIRETA: Composta pelas entidades autárquicas, fundacionais, empresas governamentais e entidades paraestatais (sociedades de economia mista, empresas públicas).

Sociedade de economia mista - controlado pelo Estado e tem o particular como acionista. Ex.: Eletrobrás, Banco do Brasil, PETROBRAS, Empresa pública – O controle acionário é integralmente do Estado, mas tem personalidade jurídica de Direito Privado. Ex.: ECT, BNDES, SAB

Obs.: O serviço social autônomo, apesar de ser da entidade autárquica, não pertence à administração indireta. Ex.: SENAI, SESI, SESC.

O poder público pode se dar de duas formas:

Centralizadamente A Administração direta é composta pelos órgãos integrantes da Presidência da República e pelos Ministérios

Descentralizadamente

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA (DESCENTRALIZAÇÃO) - ESPÉCIES E TRIBUTOS As pessoas jurídicas que integram a administração indireta da União - autarquias, fundações

públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista - apresentam três pontos em comum: autonomia, personalidade jurídica e patrimônio próprio. A autarquia, pessoa jurídica de Direito Público, realiza um serviço destacado da administração direta, exercendo, assim, atividades típicas da Administração Pública; a fundação pública, também pessoa jurídica de Direito Público, realiza atividades apenas de interesse público; a empresa pública, pessoa jurídica de Direito Privado, revestindo qualquer das formas admitidas em Direito, com capital exclusivo da União, tem por finalidade a exploração de atividade econômica por força de contingência ou de conveniência administrativa; a sociedade de economia mista, pessoa jurídica de Direito Privado, constituída soba forma de sociedade anônima e sob o controle majoritário da União ou de outra entidade da administração indireta, tem também por objetivo a exploração de atividade econômica, independentemente das circunstâncias que justificam a criação de empresa pública.

A vinculação das entidades da administração indireta aos Ministérios traduz-se pela supervisão ministerial, que tem por objetivos principais a verificação dos resultados, a harmonização de suas atividades com a política e a programação do Governo, a eficiência de sua gestão e a manutenção de sua autonomia administrativa, operacional e financeira, através dos meios de controle. A Constituição da República deu às fundações públicas um tratamento muito assemelhado ao das autarquias, o que nos leva a admiti-Ias, agora, como entes de Direito Público, integrantes da Administração Pública indireta. Assim, toda fundação instituída, mantida ou subvencionada pelo Poder Público é fundação pública. Integram, ainda, a Administração Pública os serviços sociais autônomos, instituídos por lei, com personalidade de Direito Privado, para prestar assistência ou ministrar ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. São exemplos desses serviços o SESI, o SENAI, o SESC, etc., que denomi-namos, genericamente, entes de cooperação.

Através de administração indireta (autarquias, fundações e entes paraestatais)

Através de entes de cooperação (serviços sociais autônomos, concessionários, permissionários e autorizatórios)

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Administração indireta E composta por entidades que possuem personalidade jurídica própria, e são responsáveis pela

execução de atividades de Governo que necessitam ser desenvolvidas de forma descentralizada. As entidades da Administração indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência enquadra-se sua principal atividade e classificam-se em Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. a) Autarquias Serviço autônomo, criado por lei específica, com personalidade jurídica, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Ex.: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. BACEN - Banco Central do Brasil. b) Fundação pública

Entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa ou lei e registro em órgão competente, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. Exs.: IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. ENAP - Fundação Escola Nacional de Administração Pública.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO • Legalidade

Significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.

Na Administração Pública, não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa "pode fazer assim"; para o administrador público, significa "deve fazer assim". • Moralidade

O agente administrativo, como ser humano dotado da capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o bem do mal, o honesto do desonesto. E, ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.

A moral administrativa é imposta ao agente público para sua conduta interna, segundo as exigências da instituição a que serve e a finalidade de sua ação: o bem comum.

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A moralidade administrativa está intimamente ligada ao conceito do "bom administrador" que "é aquele que, usando de sua competência legal, se determina não só pelos preceitos vigentes, mas também pela moral comum". Há que conhecer, assim, as fronteiras do lícito e do ilícito, do justo e do injusto nos seus efeitos. • Impessoalidade

Nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de Direito indica, expressa ou virtualmente, como objetivo do ato, de forma impessoal.

E a finalidade terá sempre um objetivo certo e inafastável de qualquer ato administrativo: o interesse público. Todo ato que se apartar desse objetivo sujeitar-se-á à invalidação por desvio de finalidade, que a nossa lei da ação popular conceituou como o "fïm diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência" do agente.

Desde que o princípio da finalidade exige que o ato seja praticado sempre com finalidade pública, o administrador fica impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - QUESTÕES DO CESPE (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009) 01. A existência de órgãos públicos, com estrutura e atribuições definidas em lei, corresponde a uma necessidade de distribuir racionalmente as inúmeras e complexas atribuições que se incumbem ao Estado nos dias de hoje. A existência de uma organização e de uma distribuição de competências são atualmente inseparáveis da ideia de pessoas jurídicas estatais.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2008, 21.a ed., p. 481 (com adaptações).

Considerando o texto acima como referência, é correto afirmar que os órgãos públicos a) superiores são os de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia. Eles gozam de autonomia administrativa e financeira. b) autônomos são originários da Constituição e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional. c) burocráticos são aqueles que estão a cargo de uma só pessoa física ou de várias pessoas ordenadas verticalmente. d) subalternos são órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia. e) autônomos não gozam de autonomia administrativa nem financeira. 02. Se o Estado necessita de uma pessoa jurídica para exercer determinada atividade, ele a coloca no mundo jurídico e dele a retira quando lhe pareça conveniente ao interesse coletivo; ele fixa os fins que ela deve perseguir, sem os quais não se justificaria a sua existência; para obrigá-la a cumprir seus fins, o Estado exerce sobre ela o controle estabelecido em lei; e ainda, para que ela atinja seus fins, ele lhe outorga, na medida do que seja necessário, determinados privilégios próprios do poder público.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2008, 21.a ed., p. 403 (com adaptações).

Com relação aos órgãos integrantes da administração indireta, assinale a opção correta. a) A ação popular é cabível contra as entidades da administração indireta. b) Em relação a mandado de segurança, as autoridades das fundações públicas de direito público não podem ser tidas como coatoras. c) No ordenamento jurídico pátrio não se admite empresas públicas federais com o objetivo de explorar atividade econômica. d) Sociedade de economia mista não pode ser prestadora de serviço público. e) Todas as causas envolvendo autarquia federal serão processadas e julgadas na justiça federal. 03. Administração indireta do Estado é o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à respectiva administração direta, têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada.

José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008, 20.a ed., p. 430 (com adaptações).

A partir da afirmação acima, assinale a opção correta a respeito dos órgãos que compõem a administração indireta. a) Empresa pública é pessoa jurídica constituída por capital público e privado. b) Autarquia é pessoa jurídica de direito público que se caracteriza por ser um patrimônio para consecução e fins públicos. c) Fundação pública é o serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receitas próprios. d) No ordenamento pátrio, não há possibilidade de instituição de fundação com personalidade jurídica de direito público. e) A organização da sociedade de economia mista deve ser estruturada sob a forma de sociedade anônima.

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04. (POLÍCIA CIVIL - PB, Cespe - Agente - 2008) Julgue os itens subsequentes, relativos à administração direta e indireta. I. As empresas públicas e as sociedades de economia mista são criadas por lei específica. II. A criação de uma fundação pública se efetiva com a edição de uma lei específica. III. Cabe à lei complementar definir as áreas de atuação das fundações públicas. IV. As sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas sob a forma de sociedades anônimas para o exercício de atividade econômica ou, eventualmente, a prestação de serviços públicos. V. O regime jurídico das empresas públicas e sociedades de economia mista é de caráter exclusivamente privado. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e V. c) II e IV. d) III e IV. e) III e V. 05. (PGE-PB, Cespe - Procurador do Estado - 2008) Constitui elemento diferenciador entre sociedade de economia mista e empresa pública o(a) a) regime jurídico de pessoal. b) composição do capital. c) patrimônio. d) natureza da atividade. e) forma de sujeição ao controle estatal. (TRE-GO, Cespe - Técnico Judiciário - 2005) Texto para as questões 23 e 24.

Organizado o Estado no que respeita à divisão do território, à forma de governo, à investidura dos governantes, à instituição dos Poderes e às garantias individuais, estruturam-se, hierarquicamente, os órgãos encarregados do desempenho de certas atribuições que estão sob sua responsabilidade. A organização do Estado é matéria constitucional, cabendo ao Direito Constitucional discipliná-la, enquanto a criação, estruturação, alteração e atribuições das competências dos órgãos da Administração Pública são temas de natureza administrativa, cuja normatização é da alçada do Direito Administrativo. A primeira cabe à Constituição, enquanto a segunda toca à lei. Diogenes Gasparini. Direito administrativo. 6.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001 p. 41-2.

06. A respeito da organização administrativa da União e considerando o texto II, julgue os itens seguintes. I. Os entes da administração pública indireta não podem ajuizar ação civil pública; caso surja necessidade de ajuizar essa espécie de ação, o ente interessado deverá solicitar a propositura dela à pessoa política correspondente ou ao Ministério Público. II. É juridicamente possível o ajuizamento de ação popular contra atos praticados por entes da administração pública indireta. III. As empresas públicas e as sociedades de economia mista, por terem personalidade jurídica de direito privado, não estão sujeitas à regra constitucional da exigibilidade de licitação. IV. No Brasil, as agências executivas podem ser autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mistas.

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V. Em relação às agências reguladoras, o princípio da especialidade significa que cada uma atua em área que lhe foi especificamente determinada pela lei. Elas podem, em certos casos, exercer poder de polícia. Estão certos apenas os itens a) I e III. b) I e V. c) II e IV. d) II e V. e) III e IV. 07. Considerando o texto acima, assinale a opção correta em relação à organização administrativa da União. a) As fundações instituídas pelo Estado podem ter personalidade jurídica de direito público ou privado. No primeiro caso, o regime jurídico delas equivale ao das autarquias, no segundo, serão regidas, em princípio, pelas leis civis, naquilo que não conflitarem com as normas aplicáveis do direito público. b) A técnica da desconcentração administrativa implica a repartição de competências entre a pessoa estatal e outras pessoas jurídicas, tais como autarquias e empresas públicas. c) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado e detêm capital integralmente público ou público e privado, mas sempre com predominância de recursos públicos. d) No vigente direito brasileiro, as sociedades de economia mista são, de pleno direito, criadas por lei, de modo que, a partir da publicação válida da norma na imprensa oficial, essas pessoas jurídicas de direito privado passam a ser detentoras de direitos e obrigações. e) Devido à vinculação que os entes da administração indireta possuem com o Estado, os agentes públicos que neles trabalham têm legitimidade passiva para figurar como autoridade impetrada em ações de mandado de segurança que venham a ser ajuizadas contra os atos deles. 08. (TRE-GO, Cespe - Técnico Judiciário - 2009) Pessoa jurídica de direito público, dotada de patrimônio próprio, criada por lei para o desempenho de serviço público descentralizado. A definição acima refere-se a a) órgão público. b) autarquia. c) sociedade de economia mista. d) empresa pública. (TSE, Cespe - Analista Judiciário - 2007) 09. Julgue os itens a seguir, acerca das características comuns às entidades da administração indireta. I. As autarquias possuem autonomia administrativa, financeira e política. II. As fundações públicas só podem ser dotadas de personalidade jurídica de direito público. III. Os atos da empresa pública gozam de presunção de veracidade, auto-executoriedade e imperatividade. IV. A sociedade de economia mista possui patrimônio e personalidade próprios. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV. 10. As fundações públicas são entidades da administração direta. Essa afirmação é a) correta.

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b) errada, pois as fundações são órgãos da administração direta. c) errada, porque as fundações são entidades da administração indireta. d) errada, pois as fundações não integram a administração pública e sim a administração privada do Estado. 11. Com relação à descentralização e à desconcentração, é correto afirmar que, na descentralização, a execução das atividades ou a prestação de serviços pelo Estado é a) indireta e mediata, na desconcentração, é direta e imediata. b) direta e imediata, na desconcentração, é indireta e imediata. c) indireta e imediata, na desconcentração, é direta e mediata. d) direta e mediata, na desconcentração, é indireta e imediata.

GABARITO 01. C (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que se refere às entidades da administração indireta, é certo que as autarquias a) são pessoas jurídicas de direito público, que podem ser estruturadas sob a forma de sociedade anônima e constituídas por capital público. b) são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei específica para a prestação de serviços públicos não privativos do Estado. c) instituídas por lei, para o desempenho de atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos descentralizados, sujeitam-se ao controle ou tutela do Estado. d) possuem imunidade tributária relativa aos impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. e) detêm capacidade de auto-administração, uma vez que têm o poder de criar o próprio direito, nos limites de ação fixado pela Constituição Federal. 02. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto aos órgãos e agentes públicos é INCORRETO afirmar que a) os órgãos públicos colegiados, nas relações com a própria Administração e com terceiros, não são representados por seus dirigentes, mas por seus membros, conjunta ou isoladamente. b) a criação e extinção de órgãos da administração pública depende de lei, de iniciativa privativa do Chefe do Executivo. c) para a eficiente realização de suas funções cada órgão público é investido de determinada competência redistribuída entre seus cargos, com a correspondente parcela de poder necessária ao exercício funcional de seus agentes. d) classificam-se como compostos os órgãos públicos que reúnem na sua estrutura outros órgãos menores, com função principal idêntica ou com funções auxiliares diversificadas. e) agentes administrativos são todos aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas entidades autárquicas e fundacionais por relações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico determinado pela entidade estatal a que servem. (MRE, Esaf - Assistente de Chancelaria - 2004) 03. Conceitualmente, o que assemelha autarquia de fundação pública é a circunstância jurídica de ambas a) serem órgãos da estrutura do Estado. b) serem um patrimônio personificado. c) serem um serviço público personificado. d) serem entidades da Administração Indireta. e) terem personalidade de direito privado. 04. O que distingue entre si, no seu essencial, a autarquia da empresa pública, com consequências jurídicas relevantes, é a a) característica da sua participação na Administração Pública. b) exigência de licitação, para suas contratações. c) natureza da sua personalidade. d) forma de desconcentração na estrutura estatal. e) exigência de concurso público, para admissão de pessoal. (MRE, Esaf - Assistente de Chancelaria - 2002)

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05. A pessoa jurídica de direito público, de capacidade exclusivamente administrativa, caracterizada como sendo um serviço público personalizado, é o que na organização administrativa brasileira chama-se de a) órgão autônomo. b) empresa pública. c) sociedade de economia mista. d) serviço social autônomo. e) autarquia. 06. Dá-se o fenômeno da desconcentração administrativa, de determinada atividade estatal, quando essa prestação é exercida, necessariamente, por a) uma unidade de órgão do próprio Estado. b) uma entidade paraestatal. c) outra pessoa distinta do Estado. d) uma concessionária de serviço público. e) uma empresa pública. 07. A empresa pública, como entidade da Administração Pública Federal Indireta, é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, mas está sujeita ao controle jurisdicional perante a justiça federal. a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque ela é de direito público. c) Incorreta a assertiva, porque ela está jurisdicionada à justiça comum. d) Incorreta a assertiva, porque ela não é da Administração Indireta. e) Incorreta a assertiva, porque ela é de direito público e jurisdicionada à justiça comum. (MP-RJ, NCE/UFRJ - Técnico Administrativo - 2007) 08. Quando se verifica que uma entidade configura um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada, está-se tratando de: a) fundação pública; b) empresa pública; c) sociedade de economia mista; d) autarquia; e) associações públicas. 09. O conceito de empresa estatal foi elaborado durante anos pela doutrina. Contudo, a edição do Decreto-Lei nº 200/67, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 900/69, trouxe o conceito legal de sociedade de economia mista. Acerca da criação das empresas públicas no plano constitucional de 1988, é correto afirmar que: a) independe de autorização legislativa a criação de subsidiárias das sociedades de economia mista; b) somente por lei específica poderá ser autorizada a instituição de sociedade de economia mista; c) independe de autorização legislativa a participação de sociedade de economia mista, e suas subsidiárias, em empresa privada; d) somente por lei específica poderá ser criada sociedade de economia mista; e) somente por lei específica poderá ser criada sociedade de economia mista. As subsidiárias não dependem de lei para sua criação.

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(CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2004) 10. As entidades políticas e administrativas, centralizadas ou descentralizadas, são criadas por lei. a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitucional e as administrativas é que são criadas por lei. c) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitucional e as administrativas paraestatais são apenas autorizadas por lei. d) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais e administrativas centralizadas são de sede constitucional e as paraestatais são criadas por lei. e) Incorreta a assertiva, porque por lei são criadas as entidades políticas estatais e as administrativas, dotadas que são de personalidade jurídica de direito público. 11. No contexto da Administração Pública Federal, o que distingue e/ou assemelha os órgãos da Administração Direta em relação às entidades da Administração Indireta, é que a) os primeiros integram a estrutura orgânica da União e as outras não. b) os primeiros são dotados de personalidade jurídica de direito público, as outras são de direito privado. c) são todos dotados de personalidade jurídica de direito público. d) são todos dotados de personalidade jurídica de direito privado. e) todos integram a estrutura orgânica da União. 12. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006) O Banco Central do Brasil é a) um órgão autônomo da Administração Direita Federal. b) um órgão do Ministério da Fazenda. c) um órgão subordinado à Presidência da República. d) uma entidade da Administração Indireta Federal. e) uma instituição financeira, sem personalidade jurídica própria, integrante do Conselho Monetário Nacional. 13. (TRE-AM, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Diz-se que a Administração Pública a) não se caracteriza como mecanismo instrumental, significando simplesmente um organismo, podendo ou não submeter-se ao interesse público. b) é um organismo ativo direcionado aos interesses públicos e que tem por função exercer atividades de gestão e atendimento de necessidades sociais. c) focaliza especialmente o âmbito do Poder Executivo como o único titular da prerrogativa de praticar atos administrativos de qualquer natureza. d) pressupõe que o Executivo administre como atividade coadjuvante e que o Legislativo e o Judiciário administrem como atividade própria de acordo com seus fins. e) compreende em sentido estrito, sob o aspecto subjetivo, as funções administrativas e políticas, e, sob o aspecto objetivo, os órgãos administrativos e governamentais. 14. (TRE-AC, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Um dos traços mais característicos da Administração Pública é a) a prevalência do interesse público sobre o interesse privado. b) o monopólio da prática dos atos administrativos pelo Poder Executivo. c) a reserva constitucional de isonomia entre os interesses públicos e os privados. d) o uso legal da arbitrariedade pelo Administrador na prática do ato administrativo. e) a possibilidade de o Poder Judiciário rever qualquer ato administrativo.

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(TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) 15. A autarquia I. pode, ou não, ser criada por lei. II. deve ser criada por lei. III. não tem patrimônio próprio. IV. não se submete ao regime falimentar. V. pode ser criada tanto para prestar serviços públicos como para explorar atividade econômica. SOMENTE são corretas as assertivas a) I e V. b) II e III. c) II e IV. d) I, III e V. e) II, III e V. 16. É INCORRETO afirmar acerca das “entidades qualificadas como organizações sociais”: a) são pessoas jurídicas de direito privado. b) não podem ostentar fins lucrativos. c) integram a Administração Indireta. d) a titularidade do serviço público não é a elas transferida. e) são declaradas como entidades de interesse social, para todos os efeitos legais. 17. (IPEA, FCC - Técnico de Desenvolvimento e Administração - 2004) “Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada” é conceito que corresponde no Direito brasileiro a a) organização da sociedade civil de interesse público - OSCIP. b) administração direta. c) organização social - OS. d) fundação pública. e) autarquia. 18. Quanto à estrutura da Administração Pública federal, julgue os itens a seguir em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Embora seja pessoa jurídica de direito privado, a empresa pública federal caracteriza-se por ser composta apenas por capital público. b) Ao contrário das entidades da Administração Pública indireta, os órgãos da Administração Pública direta, têm personalidade jurídica de direito público. c) O fato de as sociedades de economia mista qualificarem-se como pessoas jurídicas de direito privado torna desnecessário que as mesmas sejam criadas por lei específica. d) No Direito Administrativo brasileiro, autarquia conceitua-se como um patrimônio público dotado de personalidade jurídica para consecução de finalidade especificada em lei. e) A autarquia é concebida como pessoa jurídica destinada ao desenvolvimento de atividade econômica pelo Estado, de modo descentralizado. 19. Julgue os itens em (C) CERTO ou (E) ERRADO. As autarquias caracterizam-se a) pelo desempenho de atividades tipicamente estatais. b) por serem entidades dotadas de personalidades jurídica de direito público.

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c) por beneficiarem-se dos mesmos prazos processuais aplicáveis à Administração Pública centralizada. d) como órgãos prestadores de serviços públicos dotados de autonomia administrativa. e) por integrarem a Administração Pública centralizada. (TRE-MA, FCC - Técnico Judiciário - 2005) 20. Assinale a opção correta acerca da administração indireta. a) É traço comum às empresas públicas e sociedades de economia mista o desempenho de atividade de natureza econômica. b) As fundações instituídas e mantidas pelo poder público não integram a administração indireta. c) Os bens das autarquias e fundações públicas são penhoráveis. d) São características das autarquias: criação por decreto, personalidade jurídica pública e grande abrangência de fins ou de atividades. e) Todas as entidades da administração indireta têm personalidade jurídica de direito público. 21. Com relação à administração pública, assinale a opção correta. a) A administração pública federal compreende a administração direta e a administração indireta, sendo que a primeira constitui-se de entidades dotadas de personalidade jurídica própria, como as autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações. b) A administração pública pode ser definida, objetivamente, como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado, e, subjetivamente, como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses coletivos. c) A moralidade administrativa não constitui, a partir da Constituição de 1988, pressuposto de validade de todo ato da administração pública. d) Em determinados casos de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, o texto constitucional prevê a possibilidade de inobservância, pela administração pública, do princípio da legalidade. e) A Constituição da República consagrou a constitucionalização dos preceitos básicos do direito administrativo ao prescrever que a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 22. (PGT - Procurador do Trabalho - 2008) Com relação à administração pública indireta é INCORRETO afirmar que: a) sociedades de economia mista são sociedades anônimas cujas ações pertencem ao Estado e a particulares, que se associam na exploração de atividades econômicas de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços; b) depende de lei específica a criação das sociedades de economia mista, empresas públicas, autarquias e fundações públicas; c) as autarquias são pessoas jurídicas de direito público cujos objetivos são exclusivamente administrativos ou de gestão de serviços públicos específicos; d) a área de atuação das fundações públicas é definida em lei complementar; e) não respondida. 23. (BNDES, Cesgranrio - Técnico de Arquivo - 2008) Armando recomenda a seu filho João que se inscreva em seleção pública para cargo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sob o argumento de que "esses bancos privados são ótimos empregadores". Em atenção à alegação de seu pai, João responde acertadamente que, na verdade, o BNDES é uma a) autarquia, dotada de personalidade jurídica de direito público. b) autarquia, dotada de personalidade jurídica de direito privado. c) empresa privada, dotada de personalidade jurídica de direito público.

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d) empresa pública, dotada de personalidade jurídica de direito público. e) empresa pública, dotada de personalidade jurídica de direito privado. 24. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Tendo em vista as entidades da administração indireta considere: I. Capacidade de auto-administração; especialização dos fins ou atividades; e sujeição a controle ou tutela. II. Sujeição ao controle estatal; vinculação aos fins definidos na lei instituidora; e desempenho de atividade de natureza econômica. Tais situações são características, respectivamente, das a) organizações do terceiro setor; dos serviços sociais autônomos e agências reguladoras. b) fundações; das organizações do terceiro setor e serviços sociais autônomos. c) empresas públicas; das autarquias e agências reguladoras ou executivas. d) autarquias; das sociedades de economia mista e empresas públicas. e) sociedades de economia mista; das empresas públicas e fundações. 25. (TJ-CE, Esaf - Atendente Judiciário - 2002) Constitui exemplo de órgão da Administração Pública Federal: a) O Ministério da Justiça b) Uma empresa pública c) Uma sociedade de economia mista d) Uma fundação pública e) Uma autarquia 26. (Receita Federal, Esaf - Auditor-Fiscal - 2005) Em relação à organização administrativa da União Federal, assinale a afirmativa verdadeira. a) O contrato de gestão só pode ser celebrado entre a União Federal e as entidades descentralizadas. b) As fundações públicas de direito público estão impedidas de exercer poder de polícia administrativa. c) É possível, na esfera federal, uma empresa pública ser organizada sob a forma de sociedade anônima, sendo a União Federal a sua única acionista. d) As agências reguladoras podem, no âmbito da Administração Indireta, assumir a forma de autarquias, fundações ou empresas públicas. e) As denominadas fundações de apoio às instituições federais de ensino superior integram o rol da Administração Pública Indireta. 27. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) As autarquias e as organizações religiosas são, respectivamente, pessoas jurídicas de direito a) público interno e de direito público externo. b) público externo e de direito público interno. c) privado e de direito público interno. d) privado e de direito público externo. e) público interno e de direito privado. 28. As empresas públicas, na área federal, são a) pessoas jurídicas de direito privado b) pessoas jurídicas de direito público c) órgãos públicos autônomos d) sem personalidade jurídica própria

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e) entidades que estão fora do âmbito da Administração Pública 29. As autarquias federais, pela sua natureza, são consideradas pessoas a) políticas b) administrativas, com personalidade jurídica de direito privado c) jurídicas de direito privado d) administrativas, sem personalidade jurídica própria e) jurídicas de direito público 30. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação às entidades da Administração indireta, é certo que as a) autarquias possuem capacidade de auto-administração e são constituídas por capital público e privado. b) fundações são pessoas jurídicas de direito privado, destinadas à exploração de atividade econômica. c) empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica e, quando prestadoras de serviços públicos, se submetem ao regime celetista. d) sociedades de economia mista são estruturadas sob a forma de sociedade anônima. e) fundações públicas ou as empresas públicas poderão receber a qualificação de agência executiva, desde que celebrem contrato de gestão com o órgão da Administração direta. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006) 31. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é considerada a) pessoa jurídica de direito privado. b) pessoa jurídica de direito público interno de administração indireta. c) associação. d) sociedade simples. e) pessoa jurídica de direito público interno de administração direta. 32. O Banco Central do Brasil é a) um órgão autônomo da Administração Direita Federal. b) um órgão do Ministério da Fazenda. c) um órgão subordinado à Presidência da República. d) uma entidade da Administração Indireta Federal. e) uma instituição financeira, sem personalidade jurídica própria, integrante do Conselho Monetário Nacional. 33. (TCE-SP, FCC - Auditor do Tribunal de Contas - 2008) Os consórcios públicos constituídos por dois ou mais municípios a) nunca integrarão a administração indireta de nenhum destes. b) integrarão a administração indireta de todos estes, seja qual for a forma adotada. c) integrarão a administração indireta de um destes, escolhido no respectivo protocolo de intenções, seja qual for a forma adotada. d) integrarão a administração indireta de todos estes, se constituídos sob a forma de associação pública. e) integrarão a administração direta ou indireta de todos estes, conforme disciplinado no respectivo protocolo de intenções.

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34. A titulação genérica de Administração Pública, usada pelo legislador constituinte de 1988, ao tratar da Organização do Estado, para efeito de sujeição dos seus atos à obediência de determinados princípios fundamentais e à observância de outras exigências, restrições ou limitações ali declinadas, abrange e alcança a) os órgãos dos Três Poderes, quer os da União, dos Estados, do Distrito Federal como os dos Municípios b) os órgãos públicos federais, estaduais e municipais, exceto dos Poderes Legislativo e Judiciário c) os órgãos dos Três Poderes e as entidades descentralizadas, exceto os dos Poderes Legislativo e Judiciário d) os órgãos públicos, exceto os dos poderes legislativos e judiciário. e) as autarquias, excetuando as empresas públicas e sociedade de economia mista 35. A autarquia, na organização administrativa, faz parte : a) da administração direta. b) do setor privado da administração. c) de um corpo à parte da administração. d) da administração indireta. 36. Qual a pessoa jurídica de direito público categorizada como Administração Indireta? a) Empresa pública. b) Distrito Federal. c) Organização social. d) Autarquia. 37. As seguintes afirmativas sobre órgão público são corretas, exceto: a) integra a estrutura de uma pessoa jurídica b) possui patrimônio próprio c) pode expressar capacidade judiciária d) não possui personalidade jurídica e) apresenta competência própria 38. Tratando-se de Administração Pública, assinale a afirmativa falsa. a) A autarquia pode exercer poder de polícia administrativa. b) A criação de empresa pública depende de lei autorizativa, mas sua personalidade advém do registro competente. c) órgão público decorre do fenômeno da descentralização. d) As fundações públicas devem ter por objeto atividades de natureza social ou científica. e) Os bens das autarquias não estão sujeitos a penhora. 39. A criação de uma entidade, por meio de lei, com personalidade jurídica própria, para o desempenho exclusivo de uma atividade administrativa, própria do Poder Público, configura uma forma de a) delegação competência b) concessão c) coordenação d) desconcentração e) descentralização

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40. Não constitui característica das entidades descentralizadas a(o) a) submissão de seus servidores ou empregados às regras de acumulação de cargos, empregos e funções públicas b) capacidade de auto-administração c) personalidade jurídica própria d) vínculo de subordinação à entidade política que a instituiu e) patrimônio distinto daquele do ente instituidor 41. A Administração Pública Federal Indireta, em face do Decreto-Lei 200/67, com as modificações posteriores, é constituída, no seu todo, pelas seguintes entidades: a) autarquias e empresas públicas b) autarquias, empresas públicas e sociedade de economia mista c) as da letra “b” anterior, mais as fundações públicas d) as letras “b” e “c” anteriores, mais os serviços sociais autônomos e) as das letras “b”, “c” e “d” anteriores, mais as suas subsidiárias. 42. Quanto às entidades da Administração Pública Indireta é correto afirmar: a) as sociedades de economia mista subordinam-se ao órgão respectivo da entidade matriz b) a entidade administrativa descentralizada, com personalidade jurídica de direito público, tem capacidade de legislar c) patrimônio da empresa pública é insuscetível de penhora d) a fundação pode ter como objetivo estatutário precípuo o exercício de atividade econômica e) os atos da autoridade autárquica têm natureza de ato administrativo 43. A chamada Administração Indireta, na área federal, em face do Decreto-Lei 200/67 (Reforma Administrativa) e legislação a ele superveniente é constituída pelas seguintes espécies de entidades, na sua total abrangência: a) pelas autarquias, exclusivamente b) apenas pelas autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista c) pelas da letra “b” anterior mais as fundações públicas d) só pelas empresas públicas e sociedade de economia mista e) pelas referidas nas letras “b” e “c” anterior, mais os denominados serviços sociais autônomos GABARITO 01. D (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (MP-RS, FCC - Secretário de Diligências - 2008) Sobre as entidades da Administração indireta, considere: I. Pessoa jurídica de Direito Público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei. II. Pessoa jurídica de Direito Privado, autorizada por lei e constituída mediante qualquer das formas societárias admitidas em direito. Os conceitos acima referem-se, respectivamente, a a) fundação pública e sociedade de economia mista. b) autarquia e empresa pública. c) autarquia e fundação. d) empresa pública e fundação de direito privado. e) sociedade de economia mista e autarquia. 02. (Prefeitura do Recife, FCC - Procurador Judicial - 2008) Determinado Estado criou, regularmente, uma autarquia para executar atividades típicas da Administração estadual que melhor seriam exercidas de forma descentralizada. Em relação a esta pessoa jurídica instituída, pode-se afirmar que se trata de pessoa jurídica a) de direito público, com personalidade jurídica própria, embora sujeita ao poder de autotutela do ente que a instituiu. b) de direito público, não sujeita a controle do ente que a instituiu quando gerar receitas próprias que lhe confiram autossuficiência financeira. c) sujeita ao regime jurídico de direito privado quando for autossuficiente e ao regime jurídico de direito público quando depender de verbas públicas, sem prejuízo, em ambos os casos, da submissão à tutela do ente que a instituiu. d) sujeita ao regime jurídico de direito público, criada por Decreto, integrante da Administração Indireta e, portanto, sujeita a controle do ente que a instituiu. e) de direito público, dotada das prerrogativas e restrições próprias do regime jurídico-administrativo e sujeita ao poder de tutela do ente que a instituiu. (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) 03. Na estrutura da Administração Pública brasileira, há distinção entre a Administração direta e a indireta. Dentre as entidades da Administração indireta incluem-se as I. sociedades de economia mista. II. organizações sociais. III. empresas públicas. IV. fundações públicas. V. agências executivas. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) l e III. c) I, III e IV. d) II, III e V. e) III, IV e V.

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04. "A natureza de conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira". Esse texto de lei, referente a uma das agências reguladoras brasileiras, tem sua lacuna corretamente completada pela expressão: a) autarquia especial. b) entidade paraestatal. c) empresa pública. d) entidade da Administração Direta. e) fundação pública. 05. (TCE-AM, FCC - Assistente de Controle Externo - 2008) Nos termos da lei, são entidades integrantes da administração indireta, sempre com personalidade jurídica de direito privado as a) autarquias e as empresas públicas que exercem atividade econômica. b) empresas públicas prestadoras de serviços públicos e as organizações da sociedade civil de interesse público. c) autarquias e as fundações públicas. d) organizações sociais e as sociedades de economia mista. e) empresas públicas que exercem atividade econômica e as sociedades de economia mista. 06. (MP-RS, FCC - Agente Administrativo - 2008) Assinale a alternativa referente a órgãos ou entidades que NÃO integram a Administração Indireta: a) Ministérios; Secretarias de Estado; e Secretarias Municipais. b) sociedades de economia mista; empresas públicas; e autarquias. c) fundações instituídas pelo Poder Público; autarquias; e sociedades de economia mista. d) autarquias; sociedades de economia mista; e consórcios públicos. e) sociedades de economia mista; consórcios públicos; e empresa pública. 07. (TCE-AL, FCC - Auditor - 2008) Constitui norma comum e inerente ao regime jurídico das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista a) a imunidade tributária garantida pela Constituição, relativa aos impostos sobre patrimônio, renda ou serviços. b) o controle das suas atuações por órgãos da Administração Direta, nos limites da lei. c) o desempenho de atividade de natureza não econômica. d) a incidência do duplo grau de jurisdição, quando sejam partes em processo judicial. e) a instituição de sua personalidade jurídica por Decreto expedido pelo chefe do Poder Executivo. 08. (TJ-RR, FCC - Juiz - 2008) A Lei Federal n. 9.472/97, em seu art. 9º, designa a Agência Nacional de Telecomunicações "autoridade administrativa independente". Tal designação, em termos da organização administrativa brasileira, a) revela a criação de uma nova espécie típica de entidade integrante da Administração Indireta, dita justamente "autoridade administrativa independente". b) ressalta algumas características do regime especial dessa entidade, tais quais independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, mas não afasta o seu enquadramento como autarquia. c) refere-se ao fato de essa entidade não integrar a Administração Indireta. d) refere-se ao fato de essa entidade não ser sujeita a normas decorrentes do exercício do poder regulamentar pelo chefe do Poder Executivo. e) implica a criação de uma nova espécie típica de entidade integrante da Administração Indireta, dita "agência reguladora".

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09. (TRF-5ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Os órgãos públicos são a) centros de competência dotados de personalidade jurídica. b) os agentes públicos que desempenham as funções da Administração Pública. c) centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais. d) unicamente os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. e) as pessoas, os sujeitos de direitos e obrigações, dentro da Administração Pública. 10. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) A respeito da Administração Pública é INCORRETA a afirmação: a) Pode-se conceituar Administração Pública como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas que, por lei, desempenham a função administrativa. b) A distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica, é característica própria da descentralização. c) As entidades da Administração Pública Indireta podem ter personalidade jurídica de direito público ou privado, mas sempre devem ser criadas por lei. d) Quando a distribuição de competências ocorre dentro da mesma pessoa jurídica, pautada pela hierarquia, denomina-se desconcentração administrativa. e) Descentralização e desconcentração são formas semelhantes de distribuição de competências da Administração Pública Indireta. 11. (TCE-PB, FCC - Auditor de Contas Públicas - 2006) Uma empresa pública, que explore atividade econômica, sujeita-se em grande parte ao regime jurídico próprio das empresas privadas. No entanto, a) está imune do pagamento de imposto sobre renda. b) tem os seus bens considerados impenhoráveis. c) paga suas dívidas judiciais mediante precatórios. d) tem seu patrimônio protegido pelas regras da Lei de Improbidade Administrativa. e) terá o direito de fornecer seus serviços para a Administração mediante inexigibilidade de licitação. 12. (BACEN, FCC - Procurador - 2006) No Direito brasileiro, uma empresa cujo capital seja de titularidade de três acionistas: União Federal - que possui a maioria do capital votante -, uma autarquia estadual e uma empresa pública municipal, a) não é considerada integrante da Administração indireta, recebendo tratamento de empresa privada, ainda que sob controle estatal. b) integra a Administração direta, sendo considerada entidade paraestatal, vinculada à Chefia do Poder Executivo. c) integra a Administração indireta, sendo considerada sociedade de economia mista. d) integra a Administração indireta, sendo considerada empresa pública. e) não é admitida. 13. (TJ-AL, FCC - Juiz - 2007) Certa lei estadual, editada em 2006, que autoriza a criação de sociedade de economia mista para a exploração de atividade econômica, contém ainda, dentre outras, regras que (i) autorizam tal sociedade a criar subsidiárias para determinadas finalidades que arrola; (ii) lhe conferem isenções quanto aos impostos estaduais, por tratar-se de entidade da Administração indireta; e (iii) preveem a hipótese de dispensa de licitação para que venha a ser contratada pelo Estado a que se vincula. É contestada judicialmente a constitucionalidade dessa lei. Nessa situação, a) todavia, não há inconstitucionalidades nos tópicos apontados. b) de fato, há inconstitucionalidade apenas nos tópicos (i) e (ii). c) de fato, há inconstitucionalidade apenas nos tópicos (ii) e (iii). d) de fato, há inconstitucionalidade apenas nos tópicos (i) e (iii).

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e) de fato, há inconstitucionalidade nos três tópicos apontados. 14. (TJ-AL, FCC - Juiz - 2007) Atente para o seguinte trecho de um artigo de lei: "A natureza de _________ conferida ________ é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira." Considerando a organização administrativa brasileira, são expressões que preenchem, nesta ordem, adequadamente as lacunas: a) órgão autônomo e ao Ministério. b) órgão soberano e à Presidência da República. c) órgão independente e à Embaixada. d) autarquia especial e à Agência. e) entidade paraestatal e à Fundação Pública. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) 15. É exemplo da desconcentração, tal como entendida pela doutrina administrativa, a criação de a) um ministério. b) uma empresa pública. c) uma fundação pública. d) uma agência reguladora. e) uma organização social. 16. Uma empresa pública, que seja prestadora de serviços públicos, a) tem personalidade jurídica de direito público. b) não necessita de lei autorizando a criação de subsidiárias suas. c) é isenta do pagamento de impostos. d) não necessita de lei autorizando sua criação. e) responde objetivamente por danos que seus agentes, prestando o serviço, causem a terceiros. 17. Uma agência reguladora e uma organização social, respectivamente, a) integra a Administração direta e integra a Administração indireta. b) integra a Administração indireta e integra a Administração indireta. c) integra a Administração indireta e não integra a Administração pública. d) não integra a Administração pública e integra a Administração indireta. e) não integra a Administração pública e não integra a Administração pública. 18. (SEFAZ-PB, FCC - Auditor Fiscal - 2006) O regime jurídico administrativo, aplicável às entidades da administração indireta, resulta na a) atribuição de personalidade jurídica de direito público a todas estas, independentemente da forma jurídica que adotarem. b) obrigatoriedade da realização de licitação para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, de acordo com os seus regulamentos próprios. c) sujeição de seu pessoal às regras próprias do funcionalismo público, notadamente ao regime jurídico único do ente público de que fazem parte. d) indisponibilidade dos bens de propriedade destas entidades, que apenas poderão ser alienados por meio dos procedimentos legais. e) obrigatoriedade de sua constituição sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, não sujeita à falência.

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19. (TCE-MG, FCC - Atuário - 2007) São entidades que integram a Administração Indireta brasileira: a) a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Banco do Brasil e a FUNAI - Fundação Nacional do Índio. b) o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, a Secretaria da Receita Federal e a Empresa de Correios e Telégrafos. c) a Petrobras, a Casa Civil e a ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações. d) as organizações sociais, a UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais e o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. e) o SESC - Serviço Social do Comércio, o Ministério da Educação e o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. 20. (TCE-PI, FCC - Auditor - 2005) Uma nota característica do regime jurídico comum às entidades de direito privado integrantes da Administração indireta brasileira é a a) não submissão de seus dirigentes às normas da Lei de Improbidade Administrativa. b) ausência de subordinação hierárquica, em sentido jurídico, entre seus dirigentes e o chefe do Poder Executivo. c) desnecessidade de licitação para celebrar contratos que caracterizem atos regulares de gestão. d) ausência de sujeição de suas contas ao controle externo exercido pelo Poder Legislativo. e) possibilidade de contratação, pelo regime da CLT e independentemente de concurso público, dos empregados integrantes de seus quadros. (TCE-MG, FCC - Auditor - 2005) 21. As autarquias, pessoas jurídicas de direito público, são criadas a) por lei, dotadas de autonomia e integrantes da Administração direta. b) por Decreto do Chefe do Executivo, mas independentes em relação à pessoa política que as criou, não se submetendo a controle da mesma. c) por lei, que lhes confere capacidade de autoadministração e disciplina os limites do controle exercido pela pessoa política que as criou. d) sob a forma de sociedades de capital e possuem capacidade de autoadministração, embora integrem a Administração indireta. e) por meio de Decreto e instituídas sob a forma de sociedades de capital, das quais o ente que as criou figura como principal acionista, ditando-lhes a administração. 22. Em relação à organização e estrutura da Administração Pública, na forma fixada pela Constituição Federal e pela legislação infraconstitucional correspondente, é correto afirmar que a) as Organizações Sociais e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público são entidades sem fins lucrativos que podem vir a integrar a estrutura da Administração Pública, mediante a celebração de contrato de gestão ou termo de parceria. b) as sociedades de economia mista e as empresas públicas têm por objetivo exclusivo permitir a exploração de atividade econômica pelo poder público, nas hipóteses expressamente autorizadas pela Constituição Federal. c) as Agências Reguladoras, entidades dotadas de elevado grau de autonomia administrativa, bem como poderes de fiscalização, normatização e sancionatórios, podem revestir-se da forma de autarquia ou empresa pública, sujeitando-se, em ambos os casos, a regime especial. d) os órgãos e as entidades da Administração direta e indireta estão autorizados a celebrar contratos de gestão, com vistas à ampliação de sua autonomia orçamentária, gerencial e financeira. e) somente entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público podem atuar como prestadoras de serviço público.

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23. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação às autarquias, é correto afirmar que a) são pessoas jurídicas de direito privado estruturadas, obrigatoriamente, sob a forma de sociedade anônima. b) são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica para a prestação de determinado serviço público descentralizado. c) possuem capacidade de autoadministração e são constituídas mediante capital público e privado. d) se sujeitam ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações cíveis, comerciais, trabalhistas e tributários. e) gozam de privilégios fiscais extensivos às empresas do setor privado, quando exploram atividades econômicas. 24. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considerando-se a Administração Pública como o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Estado visando à satisfação das necessidades coletivas, são entes que a compõem, no âmbito Federal: a) a Presidência da República; os Ministérios; as autarquias; as empresas públicas; as sociedades de economia mista e as fundações públicas. b) somente a Presidência da República, os Ministérios, os Territórios e o Distrito Federal. c) a Presidência da República; os Estados-membros e os consórcios públicos. d) os Estados; Municípios; Territórios; as empresas públicas e as sociedades de economia mista. e) os Ministérios; as autarquias; as empresas públicas; as ONGs e as OSCIPs. (Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes-PE, FCC - Procurador - 2006) 25. Administração Indireta. I. Em tese, não há vedação constitucional a que as empresas públicas prestem serviços públicos ou explorem atividade econômica. II. As autarquias, fundações públicas e empresas públicas inserem-se na Administração Indireta e são pessoas jurídicas de direito público. III. Em tese, é constitucionalmente vedado às sociedades de economia mista prestar serviços públicos, porquanto podem, apenas, atuar na exploração de atividade econômica. IV. A fundação pública pode explorar atividade econômica. V. Às autarquias é interdito explorar atividade econômica. a) Somente as proposições I e III são corretas. b) Somente as proposições I e V são corretas. c) Somente as proposições II e III são corretas. d) Somente as proposições II e IV são corretas. e) As proposições I, II, III, IV e V são corretas. 26. Administração Indireta. I. As sociedades de economia mista podem ser estruturadas sob qualquer tipo societário admitido em direito. II. Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de fundação pública, cabendo à lei complementar, na última hipótese, definir as áreas de sua atuação. III. A criação de autarquias não corresponde ao fenômeno da "desconcentração administrativa". IV. O patrimônio das fundações públicas é suscetível de ser penhorado. V. Pode ser decretada a falência das autarquias. a) Somente as proposições I e III são corretas. b) Somente as proposições I e V são corretas. c) Somente as proposições II e III são corretas.

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d) Somente as proposições II e IV são corretas. e) As proposições I, II, III, IV e V são corretas. 27. (Prefeitura de Salvador, FCC - Procurador - 2006) Uma sociedade de economia mista, que explore atividade econômica, a) somente pode ser criada com autorização legislativa, dependendo de lei também a instituição de suas subsidiárias. b) submete-se ao mesmo regime jurídico das empresas privadas, exceto quanto às obrigações tributárias e falência. c) submete-se ao regime jurídico público, no que diz respeito a matéria de pessoal. d) pode ser criada, independentemente de lei, desde que presente alguma das situações autorizadoras para atuação do Estado no domínio econômico, previstas no artigo 173 da Constituição Federal. e) não se submete ao regime de licitação para contratação de obras, serviços, compras e alienações. 28. (PGM-AM, FCC - Procurador - 2006) As empresas públicas a) são pessoas jurídicas de direito privado, constituídas com capital exclusivamente público e estruturadas sob qualquer modalidade empresarial. b) não se submetem às regras pertinentes às licitações e contratos administrativos, por serem constituídas por capital privado. c) respondem exclusivamente de forma subjetiva pelos danos causados a terceiros por atos de seus agentes. d) são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica para a prestação de serviços públicos ou exploração de atividades econômicas. e) seus servidores, por serem regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, podem acumular apenas empregos ou funções. 29. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Forma de descentralização da Administração Pública, criada por lei específica para prestar serviços públicos, com autonomia, personalidade de direito público e constituída com capital exclusivamente público, refere-se ao conceito de a) entidade paraestatal. b) empresa pública. c) empresa concessionária. d) sociedade de economia mista. e) autarquia. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. B Alternativa B - CERTA A primeira frase, ao apontar para uma pessoa jurídica de direito público, já permite eliminar desde logo as alternativas "D" e "E", uma vez que empresa pública e sociedade de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado. Por sua vez, indicando a segunda frase tratar-se de pessoa jurídica de direito privado, constituída por qualquer das formas societárias admitidas em direito, faz com que a escolha recaia sobre a alternativa "B", por configurar empresa pública. Alternativas A, C, D e E - ERRADAS

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02. E Alternativa E - CERTA Tendo as autarquias uma natureza jurídica de direito público, pode-se concluir que a alternativa "C" deve ser descartada. Por outro lado, todas as pessoas integrantes da administração indireta não apresentam relação de subordinação em relação a quem as criou, o que elimina a alternativa "A". Sem embargo, submetem-se a um controle de legalidade de quem as instituiu, o que elimina a alternativa "B". No que se refere a sua criação, só pode ser feita através de Lei, a teor do disposto no artigo 37, XIX, da CF, o que elimina a alternativa "D". Resta, portanto, como correta a alternativa "E". Alternativas A, B, C e D - ERRADAS (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (TSE, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com o princípio administrativo da autotutela, a) os atos administrativos são auto-executórios. b) é sempre possível pedir reconsideração de decisões que deneguem direitos. c) a administração pública deve tutelar os direitos individuais e coletivos. d) a administração pública pode anular, de ofício, seus próprios atos, quando ilegais. 02. (CAPES, Cesgranrio - Analista de Sistemas - 2008) O instituto da requisição, previsto na Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXV), autoriza às autoridades o uso de propriedade particular em determinadas situações, assegurando ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. Trata-se de exemplo típico de aplicação concreta de um dos princípios que norteia a Administração, que é o da a) motivação. b) ampla defesa. c) segurança jurídica. d) controle judicial dos atos administrativos. e) supremacia do interesse público sobre o privado. 03. (TSE, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com o art. 37 da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, a) qualidade, liberdade, pluralidade e eficiência. b) impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. c) impessoalidade, moralidade, pluralidade e eficiência. d) imparcialidade, moralidade, publicidade e eficiência. 04. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em razão do princípio da legalidade, é correto afirmar que a a) atividade administrativa deve ser exercida com presteza, qualidade e produtividade funcional. b) Administração Pública tem certa liberdade de atuação, pois pode exercer qualquer atividade, desde que a lei não proíba. c) Administração Pública só pode fazer o que a lei determina ou autoriza. d) Administração Pública fica obrigada a manter uma posição imparcial em relação aos administrados. e) atividade administrativa somente poderá ser válida, se exercida no limite e intensidade necessária ao fim proposto. 05. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) NÃO constitui um dos princípios da administração pública direta e indireta expressamente previstos no artigo 37, da Constituição Federal de 1988, a a) publicidade. b) eficiência. c) impessoalidade. d) moralidade. e) proporcionalidade. 06. (MP-RJ, NCE/UFRJ - Técnico Administrativo - 2007) A doutrina contemporânea perfilha o entendimento de que a estrutura normativa é composta por princípios e regras jurídicas. Os princípios, que são mais genéricos e abstratos do que as regras, não estão subsumidos a uma situação de fato

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(possuindo uma dimensão de peso ou importância). Nesse sentido, nos termos do art. 37 da Constituição Federal, a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve obedecer aos seguintes princípios: a) legalidade, informalidade, continuidade, segurança jurídica e ampla defesa; b) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; c) legalidade, moralidade, razoabilidade, economicidade e motivação; d) legalidade, verdade real, proporcionalidade, oficialidade e moralidade; e) legalidade, moralidade, subsidiariedade, urbanidade e hierarquia. 07. (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009) O art. 37, caput, reportou de modo expresso à administração pública apenas cinco princípios. Fácil é ver-se, entretanto, que inúmeros outros merecem igualmente consagração constitucional: uns, por constarem expressamente da Lei Maior, conquanto não mencionados no art. 37, caput; outros, por nele estarem abrigados logicamente. Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008, 25.a ed.,

p. 378 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta acerca dos princípios da administração. a) O princípio da indisponibilidade objetiva a igualdade de tratamento que a administração deve dispensar aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica. b) O princípio da continuidade do serviço público tem caráter absoluto, o que permite a administração, em qualquer hipótese, utilizar os equipamentos e instalações de empresa que com ela contrate, para assegurar a continuidade do serviço. c) O núcleo do princípio da publicidade é a procura da economicidade e da produtividade, o que exige a redução dos desperdícios do dinheiro público, bem como impõe a execução dos serviços com presteza e rendimento funcional. d) O princípio da supremacia do interesse público tem como objetivo impor ao administrador público não dispensar os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta, pois além de verificar os critérios de conveniência e oportunidade, deve distinguir o que é honesto do que é desonesto. e) Pelo princípio da autotutela, a administração pública controla seus próprios atos, com a possibilidade de revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recursos ao Poder Judiciário. 08. (POLÍCIA CIVIL - PB, Cespe - Agente - 2009) O princípio da eficiência na administração pública foi inserido no caput do art. 37 da CF apenas com a edição da Emenda Constitucional n.º 19/1998. Entretanto, mesmo antes disso, já era considerado pela doutrina e pela jurisprudência pátria como um princípio implícito no texto constitucional. Sob o enfoque desse princípio, assinale a opção correta. a) A burocracia administrativa é considerada um mal necessário, de forma que a administração não deve preocupar-se em reduzir as formalidades destituídas de sentido. b) O princípio da eficiência, relacionado na CF apenas na parte em que trata da administração pública, não se aplica às ações dos Poderes Legislativo e Judiciário. c) O princípio da gestão participativa, que confere ao administrado interessado em determinado serviço público a possibilidade de sugerir modificações nesse serviço, não guarda relação com o princípio da eficiência. d) A imparcialidade e a neutralidade do agente administrativo na prática dos atos não contribuem para a efetivação do princípio da eficiência. e) A transparência dos atos administrativos é um importante aspecto do princípio da eficiência, na medida em que coíbe a prática de atos que visam à satisfação de interesses pessoais. 09. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) Entre os princípios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que a) a Administração prescinde de justificar seus atos. b) ao administrador é lícito fazer o que a lei não proíbe.

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c) os interesses públicos e privados são equitativos entre si. d) são inalienáveis os direitos concernentes ao interesse público. e) são insusceptíveis de controle jurisdicional, os atos administrativos. 10. (MP-RJ, NCE/UFRJ - Técnico Administrativo - 2007) Acerca do princípio da moralidade, é correto afirmar que: a) refere-se ao respeito aos princípios éticos de razoabilidade e justiça, não sendo, contudo, pressuposto de validade de todo ato da Administração Pública; b) exige proporcionalidade entre os meios e os fins a atingir, entre os sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela auferidos, impondo observância aos valores éticos; c) enquadra-se nos denominados crimes de responsabilidade civil contra a ordem pública a conduta do administrador em desrespeito ao princípio da moralidade administrativa; d) não vincula os servidores, mas sim os agentes políticos que detêm discricionariedade para escolha e tomada de decisão para gestão da coisa pública; e) exclui-se do controle jurisdicional dos atos administrativos seu exame, em virtude da ausência de previsão constitucional expressa. 11. (PGT - Procurador do Trabalho - 2007) Quanto aos poderes e princípios da Administração Pública. I - O poder disciplinar da Administração Pública autoriza a aplicação de sanções a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração. II - O princípio da continuidade do serviço público jamais cede em razão de seu caráter absoluto, não comporta a aplicação do princípio da proporcionalidade e constitui um verdadeiro superprincípio que orienta todo o ordenamento jurídico administrativo. III - O princípio da motivação dos atos administrativos, embora recomendável em todos os atos que envolvam o exercício de poderes, ao contrário dos atos praticados pelo Judiciário e Ministério Público, não possui previsão nas normas jurídicas de direito administrativo brasileiro. IV - O princípio da segurança jurídica não se aplica à Administração Pública brasileira, uma vez que ela possui poderes para desconstituir situações jurídicas e aplicar retroativamente nova interpretação da norma administrativa para garantir o atendimento do fim público a que se dirige. Assinale a opção CORRETA: a) apenas as de números I e III são corretas; b) apenas as de números II e IV são corretas; c) apenas a de número IV é correta; d) todas são incorretas; e) não respondida. 12. O princípio de legalidade consiste em que a) é possível fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. b) é necessário indicar nos atos administrativos a sua fundamentação. c) só é permitido fazer o que a lei autoriza ou permite. d) a disciplina depende de lei. e) presume-se legítimo todo ato administrativo, enquanto não for revogado ou declarado nulo. 13. (AFTN/90 - Esaf) Na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, Na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, regra esta que compõe o princípio básico da a) legalidade. b) moralidade. c) finalidade.

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d) impessoalidade. e) publicidade. 14. (TRT-ES, FCC - Oficial de Justiça Avaliador - 1999) A proibição de excesso que, em última análise, objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte da Administração Pública, com lesões aos direitos fundamentais, refere-se ao princípio da a) razoabilidade. b) legalidade. c) moralidade. d) eficiência. e) finalidade. 15. (TRT-ES, FCC - Técnico Judiciário - 1999) São princípios da Administração Pública, expressamente previstos na Constituição Federal, dentre outros: a) publicidade e a pessoalidade. b) improbidade e o sigilo. c) eficiência e a pessoalidade. d) legalidade e a improbidade. e) impessoalidade e a eficiência. 16. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 1999) Em relação aos princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar que o da : a) razoabilidade significa que a Administração deve agir com bom senso e de modo proporcional. b) autotutela significa que a Administração controla os seus próprios atos através da anulação e da revogação. c) indisponibilidade consiste no poder da Administração de revogar ou anular seus atos irregulares, inoportunos ou ilegais. d) impessoalidade significa que a Administração deve servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias. 17. (STJ, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) Julgue os próximos itens em (C) Certo ou (E) Errado, a respeito da administração pública e de certos princípios de que ela é informada. a) A obrigação de que a administração pública observe estritamente o disposto no edital na realização de concursos públicos decorre do princípio constitucional da vinculação editalícia. b) A exigência de que o administrador público atue com diligência e racionalidade, otimizando o aproveitamento dos recursos públicos para obtenção dos resultados mais úteis à sociedade, se amolda ao princípio da continuidade dos serviços públicos. GABARITO 01. D (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PRINCÍPIOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 01. Em relação aos princípios básicos da Administração Pública, considere as proposições abaixo. I. O princípio da moralidade corresponde à proibição de a atuação administrativa distanciar-se da moral, dos princípios éticos, da boa-fé, da lealdade. II. A ideia de que o administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei e na forma determinada é característica do princípio da legalidade. III. O princípio da publicidade implica na proibição de constar nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidor público na publicidade de atos, programas, obras e serviços. Está correto APENAS o que se contém em a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 02. São princípios da administração pública: a) a cidadania, a honestidade e a política. b) a impessoalidade, a publicidade e a eficiência. c) a probidade, a liberdade e a propriedade. d) a igualdade, a fraternidade e a liberdade. e) o planejamento, o orçamento e a execução. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 03. A respeito dos princípios informativos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar que a) a autotutela decorre do próprio princípio da legalidade, pois deve a Administração Pública controlar a legalidade dos atos praticados, podendo anular aqueles editados com vícios, independentemente do Poder Judiciário. b) o princípio da moralidade administrativa exige que o agente público aponte os fundamentos de fato e de direito nas suas decisões e atos. c) há proibição de constar nome, símbolos ou imagens que possam caracterizar promoção de agentes públicos na divulgação de obras ou serviços públicos. d) o interesse público tem supremacia sobre o interesse individual, devendo ser observado seja na ela-boração da lei, seja quando da sua execução pela Administração Pública. e) o princípio da publicidade exige da Administração Pública ampla divulgação dos seus atos, mas é admissível o sigilo nas hipóteses legais. 04. O Administrador Público ao observar que determinado servidor público deixou de desempenhar, reiterada-mente, suas atribuições com dedicação, passando a ter comportamento desleixado, improdutivo e indiferente no cumprimento dos seus deveres, resolve instaurar processo disciplinar tendo em vista a violação do princípio da a) publicidade. b) eficiência. c) continuidade. d) impessoalidade. e) legalidade.

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05. Em razão do princípio da legalidade, é correto afirmar que a a) atividade administrativa deve ser exercida com presteza, qualidade e produtividade funcional. b) Administração Pública tem certa liberdade de atuação, pois pode exercer qualquer atividade, desde que a lei não proíba. c) Administração Pública só pode fazer o que a lei determina ou autoriza. d) Administração Pública fica obrigada a manter uma posição imparcial em relação aos administrados. e) atividade administrativa somente poderá ser válida, se exercida no limite e intensidade necessária ao fim proposto. 06. (TCE-MG, FCC - Técnico de Controle Externo - 2007) São princípios constitucionais informativos do Direito Administrativo: a) legalidade, publicidade e pessoalidade. b) eficiência, legalidade e contraditório. c) descontinuidade, igualdade e improbidade. d) moralidade, disponibilidade e supremacia do interesse público. e) arbitrariedade, publicidade e eficiência. 07. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Entidade administrativa que presta serviço público com excessiva burocracia e produtividade precária, re-tardando, assim, o interesse da coletividade, ofende o princípio da a) impessoalidade. b) moralidade. c) legalidade. d) eficiência. e) publicidade. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) 08. No que se refere a atividade administrativa considere: I. Seu fim é o interesse público ou particular e, ainda, o bem da coletividade ou de certos grupos individuais. II. Não compreende os poderes, dentre outros, de disposição e oneração, especialmente a guarda e o aprimoramento dos bens e serviços a ela submetidos. III. É regida por princípios obrigatórios: legalidade e publicidade, e facultativos: finalidade e moralidade, além de outros de natureza mista, a exemplo do princípio da impessoalidade. Está correto o que se afirma APENAS em a) I. b) I e II. c) I e III. d) II. e) II e III. 09. A vedação à aplicação retroativa de nova interpretação de norma administrativa respeita, especificamente, o princípio da a) impessoalidade. b) motivação. c) segurança jurídica. d) publicidade.

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e) supremacia do interesse público. 10. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) No que tange aos princípios da Administração Pública, considere: I. Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao órgão ou entidade da Administração Pública, que é o autor institucional do ato. II. A Constituição Federal exige, como condição para a aquisição da estabilidade, a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. As proposições citadas referem-se, respectivamente, aos princípios da a) impessoalidade e eficiência. b) hierarquia e finalidade pública. c) impessoalidade e moralidade. d) razoabilidade e eficiência. e) eficiência e impessoalidade. 11. (TRT-11º Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Demóstenes, servidor público federal, no desempenho de suas funções poderá fazer o que estiver expressamente autorizado em lei e demais espécies normativas em virtude do princípio da a) moralidade. b) impessoalidade. c) legalidade. d) publicidade. e) eficiência. 12. (TRT-23ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) As súmulas 346 e 473 do STF estabelecem, respectivamente, que a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos e que a administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. O princípio básico da Administração Pública que está consagrado nas respectivas súmulas é o princípio da a) supremacia do interesse público. b) especialidade. c) presunção de veracidade. d) moralidade administrativa. e) autotutela. 13. (TRE-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2004) A Constituição Federal não se referiu expressamente ao princípio da finalidade, mas o admitiu sob a denominação de princípio da a) impessoalidade. b) publicidade. c) presunção de legitimidade. d) legalidade. e) moralidade.

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GABARITO e COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA A primeira frase apresentada acaba se revelando correta, uma vez que retrata exatamente o conteúdo do princípio da moralidade administrativa, que impõe ao administrador a obrigação de agir de forma ética preservando a única finalidade que lhe é permitida, vale dizer, o interesse público. A segunda frase também se revela correta, uma vez que o princípio da legalidade no campo do direito público apresenta um perfil diferente daquele verificado no campo do direito privado. Com efeito, enquanto particular, pode-se fazer tudo o que a Lei não proíbe, a administração, só aquilo que aquela expressamente determina. A terceira frase revela-se equivocada, uma vez que o seu conteúdo, em que pesem divergências doutrinárias, relaciona-se ao princípio da impessoalidade, e não publicidade, como apontado. Alternativas A, B, D e E - ERRADAS (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PRINCÍPIOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) De acordo com o conceito da Administração Pública gerencial, os resultados da ação do Estado são bons porque os processos administrativos atendem às necessidades do cidadão. Este conceito está inserido no princípio constitucional da a) descentralização. b) desconcentração. c) efetividade. d) eficiência. e) eficácia. 02. (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) O artigo 37 da Constituição Federal estabelece que a Administração Pública obedecerá aos princípios da "legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência". Essa enumeração a) apresenta os princípios ordenados hierarquicamente entre si. b) não esgota os princípios constitucionais da Administração Pública. c) consiste em regra de observância facultativa pela Administração Pública, dada a natureza peculiar dos princípios. d) apresenta princípios aplicáveis apenas à Administração Direta. e) contém princípios cuja aplicabilidade depende da edição de legislação complementar. 03. (TCE-RR, FCC - Procurador de Contas - 2008) "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos". O texto acima transcrito, do art. 37, § 1º, da Constituição Federal é aplicação do princípio da a) moralidade, pois determina que o conteúdo da informação publicitária não poderá atentar contra a moral e os bons costumes. b) impessoalidade, pois desvincula a atuação da Administração de qualquer alusão pessoal à figura de um agente político. c) publicidade, pois regula a veiculação da publicidade oficial e impede os abusos que possam ser cometidos em seu exercício. d) eficiência, pois determina que haja o menor dispêndio possível relativo à publicidade oficial. e) motivação, pois implica a realização de publicidade oficial que tenha estrita correlação com serviços públicos prestados pela Administração. 04. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) A exigência de que o serviço público seja eficaz e que atenda plenamente a necessidade para a qual foi criado e a exigência de que os atos administrativos, para que tenham eficácia, devam ter divulgação oficial, referem-se, respectivamente, aos princípios da a) eficiência e impessoalidade. b) publicidade e eficiência. c) moralidade e publicidade. d) eficiência e publicidade. e) impessoalidade e publicidade. 05. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Com relação aos princípios constitucionais da Adminis-tração Pública, considere:

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I. A Constituição Federal proíbe expressamente que conste nome, símbolo ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos. II. Todo agente público deve realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. As afirmações citadas correspondem, respectivamente, aos princípios da a) impessoalidade e eficiência. b) publicidade e moralidade. c) legalidade e impessoalidade. d) moralidade e legalidade. e) eficiência e publicidade. 06. (DPE-SP, FCC - Defensor Público - 2007) Princípios do Direito Administrativo. a) O princípio da moralidade só pode ser aferido pelos critérios pessoais do administrador. b) São princípios explícitos da Administração Pública, entre outros, os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. c) O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade não é principio consagrado sequer implicitamente. d) O princípio da publicidade obriga a presença do nome do administrador nos atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público. e) O princípio da motivação não exige a indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão administrativa. 07. (MPU, FCC - Analista - 2007) NÃO representa um dos princípios básicos da administração pública a a) moralidade. b) publicidade. c) razoabilidade. d) pessoalidade. e) legalidade. 08. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Os princípios da Administração Pública estabelecidos expressamente na Constituição Federal são a) eficiência, razoabilidade, objetividade, indisponibilidade e finalidade. b) capacidade, pessoalidade, razoabilidade, finalidade e publicidade. c) moralidade, eficiência, razoabilidade, autotutela e disponibilidade. d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. e) impessoalidade, capacidade, eficiência, autotutela e finalidade. 09. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) A Assembleia Legislativa, no exercício de sua atípica função administrativa, ao aplicar, de ofício, "resolução" por ela anteriormente editada, atua em conformidade com a) o princípio da reserva legal. b) o princípio da legalidade. c) seu poder de revisão. d) seu poder regulamentar. e) o princípio da autotutela. 10. (TCE-PB, FCC - Auditor de Contas Públicas - 2006) Com relação aos princípios da administração pública no Brasil, considere as afirmativas abaixo.

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I. Na administração pública, diferentemente do que ocorre na esfera privada, é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe. II. O agente administrativo deve saber distinguir não apenas o ato legal do ilegal, mas, também, o honesto do desonesto, atendendo ao princípio da moralidade. III. Em sua atividade, o administrador público deve ser capaz de distinguir os cidadãos segundo seus méritos. IV. O princípio da publicidade torna obrigatória a divulgação de todos os atos e contratos da Administração Pública, com algumas exceções. Está correto o que se afirma APENAS em a) I. b) II. c) II e III. d) II e IV e) III e IV. 11. (PGE-RR, FCC - Procurador - 2006) Em relação aos princípios constitucionais aplicáveis à Administração Pública é correto afirmar que o princípio da a) supremacia do interesse público é hierarquicamente superior aos demais, devendo ser aplicado sempre que houver embate entre direito público e direito privado. b) publicidade dispensa publicação no Diário Oficial do Estado, desde que o particular interessado tenha sido notificado sobre o ato administrativo que lhe seja pertinente. c) autotutela abrange a faculdade que possui a Administração Pública de rever seus próprios atos. d) moralidade administrativa, embora previsto de forma individualizada na Constituição Federal, somente é aplicável à Administração Pública quando o ato praticado revestir-se de ilegalidade. e) eficiência autoriza a mitigação do princípio da legalidade sempre que houver necessidade de privile-giar o alcance de melhores resultados na prestação de serviços públicos. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) 12. Entre os princípios básicos da Administração Pública, encontra-se o da segurança jurídica, que consiste, tecnicamente, na a) prerrogativa que detém a Administração Pública de exercer o controle interno sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. b) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. c) presunção de que todo ato praticado pela Administração Pública encontra-se em conformidade com o ordenamento jurídico, até prova em contrário. d) adequação entre os meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. e) obrigação imposta a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. 13. Com relação aos princípios da Administração Pública, considere: I. Os órgãos da Administração Pública são estruturados de forma a proporcionar uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros, cada qual com atribuições definidas na lei. II. A Administração Pública direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com o fim de assegurar a observância de suas finalidades institucionais. As proposições acima mencionadas correspondem, respectivamente, aos princípios da a) impessoalidade e autotutela. b) especialidade e moralidade. c) hierarquia e tutela.

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d) legalidade e segurança jurídica. e) eficiência e razoabilidade. 14. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Em relação aos princípios básicos da Administração Pública, é correto afirmar que a) o instituto da legalidade pode ser chamado de princípio da proibição do excesso, e pode ser descumprido pela vontade das partes. b) na administração pública é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe. c) a moralidade administrativa se confunde com a moralidade comum e a ilegalidade. d) o princípio constitucional da impessoalidade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade. e) a razoabilidade, por ser um princípio abstrato, deve ser aferida segundo os valores de um homem com notável cultura jurídica e social. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) 15. No que se refere aos princípios administrativos, considere: I - Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por co-missão instituída para essa finalidade. II - A Administração Pública, no exercício de faculdades discricionárias, deve atuar em plena conformidade com critérios racionais, sensatos e coerentes, fundamentados nas concepções sociais dominantes. As proposições I e II dizem respeito, respectivamente, aos princípios da a) eficiência e razoabilidade. b) moralidade e eficiência. c) eficiência e impessoalidade. d) imperatividade e razoabilidade. e) publicidade e motivação. 16. O princípio que exige objetividade do interesse público, vedando a promoção pessoal de agentes ou autoridades; e aquele que impõe a todo agente público a realização de suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional denominam-se, respectivamente, a) impessoalidade e eficiência. b) publicidade e impessoalidade. c) impessoalidade e moralidade. d) eficiência e legalidade. e) publicidade e eficiência. 17. (Companhia Energética de Alagoas, FCC - Advogado - 2005) Os princípios constitucionais que regem a Administração Pública podem ser expressos ou implícitos, são multifuncionais, sendo certo que, dentre outras características, I. norteiam a elaboração legislativa e a aplicação das normas jurídicas (função orientadora); II. não permitem uma compreensão global e unitária do texto constitucional, ou ainda, a harmonia na aplicação do direito (função supletiva); III. esclarecem o sentido, a dimensão e o conteúdo das normas jurídicas (função interpretativa); IV. têm funções normogenética e discricionária, mas desprovidas de funções sistêmica e vinculante. É correto o que consta APENAS em a) l e ll. b) I e III. c) I e IV.

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d) II e IV. e) III e IV. 18. (TCE-MG, FCC - Auditor - 2005) O princípio da legalidade garante que a Administração Pública submeta-se ao ordenamento jurídico. O controle desta adequação é feito a) pela própria Administração, em face da adoção, pelo Brasil, do sistema de dualidade de jurisdições. b) pela própria Administração, que atua como instância prévia ao Judiciário, este que só pode analisar os atos já definitivamente julgados administrativamente. c) pelo Poder Judiciário no que concerne aos atos administrativos vinculados, não lhe sendo admitida a apreciação dos atos discricionários, cujo exame é feito exclusivamente pela Administração Pública. d) pela própria Administração, sem prejuízo do controle exercido pelo Poder Judiciário, cabendo apenas a este último proferir decisões que fazem coisa julgada material. e) pelo Poder Judiciário, cujas decisões podem, se ratificadas internamente pela Administração Pública, produzir efeitos de coisa julgada material. 19. (TRT-13ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) O princípio constitucional que impõe à Administração Pública direta e indireta a busca pela qualidade e aperfeiçoamento na prestação de seus serviços, preservando os interesses que representa, e o princípio estabelecendo que todos têm o direito de receber dos órgãos públicos, de regra, informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, dizem respeito, respectivamente, a a) impessoalidade e razoabilidade. b) presunção de legitimidade e a moralidade administrativa. c) eficiência e a publicidade. d) publicidade e a proporcionalidade. e) imperatividade e a especialidade. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) 20. A obrigação atribuída ao Poder Público de manter uma posição neutra em relação aos administradores, não podendo atuar com objetivo de prejudicar ou favorecer determinadas pessoas, decorre do princípio da a) moralidade. b) impessoalidade. c) legalidade. d) motivação. e) imperatividade. 21. O agente público somente pode praticar atos que estejam autorizados pelo ordenamento jurídico, em virtude do princípio administrativo da a) impessoalidade. b) imperatividade. c) legalidade. d) eficiência. e) legitimidade. 22. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) O princípio básico, que objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte da Administração pública, com lesões aos direitos fundamentais, denomina-se a) motivação.

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b) razoabilidade. c) impessoalidade. d) coercibilidade. e) imperatividade. 23. (TRT-13ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) Considere as assertivas: I - A Constituição Federal proíbe a inserção de nome, símbolo ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos. II - A Administração Pública, em toda sua atividade funcional, só poderá fazer o que a lei expressamente autorizar. As proposições citadas correspondem, respectivamente, aos princípios da Administração Pública, denominados: a) impessoalidade e legalidade. b) presunção de legitimidade e impessoalidade. c) publicidade e presunção de legitimidade. d) impessoalidade e autoexecutoriedade. e) publicidade e legalidade. (TRT-22ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) 24. Considerando os princípios constitucionais da administração pública, é incorreto que o princípio da a) publicidade determina que os atos públicos devam ter divulgação oficial para que tenham eficácia. b) legalidade relaciona-se com a ideia de que o administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei e na forma determinada. c) impessoalidade proíbe que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidor público na publicidade de atos, programas, obras e serviços, d) eficiência exige que o serviço público seja eficaz e que atenda plenamente a necessidade para a qual foi criado. e) moralidade relaciona-se com o binômio adequação e necessidade e determina que o serviço público seja prestado continuamente. 25. A possibilidade de a Administração Pública alterar unilateralmente o contrato administrativo, quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, decorre do princípio da a) impessoalidade. b) indisponibilidade do interesse público. c) vinculação ao edital. d) adjudicação compulsaria. e) legalidade. 26. Ao tomar ciência de suposta irregularidade perpetrada pela prefeitura da cidade de Campo Verde, Aristóteles Neto peticionou perante àquela municipalidade, objetivando ter acesso aos documentos que comprovariam referida irregularidade. Ocorre que, por ordem expressa do Prefeito, teve seu pleito indeferido. Em virtude da negativa, o executivo municipal desrespeitou o princípio da a) imperatividade. b) impessoalidade. c) tipicidade. d) publicidade. e) razoabilidade.

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27. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Tendo em vista o entrelaçamento dos princípios básicos da Administração Pública, observa-se que dos princípios da legalidade e da supremacia do interesse público e da indisponibilidade desse interesse, decorre, dentre outros, aquele concernente à ideia de descentralização administrativa, a exemplo da criação de pessoa jurídica administrativa. Esta situação, diz respeito ao princípio da a) razoabilidade. b) continuidade do serviço público. c) especialidade. d) finalidade pública. e) proporcionalidade. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) 28. No que tange aos princípios constitucionais em relação ao Direito Administrativo, é certo que o princípio da a) da publicidade é absoluto, sofrendo restrições apenas quando se tratar de promoções e propaganda pessoal do agente público. b) legalidade incide somente sobre a atividade administrativa, ficando excluídas as funções atípicas da esfera legislativa e da atividade jurisdicional. c) impessoalidade nada tem a ver com os princípios da igualdade ou da finalidade, porque os atos administrativos são sempre imputáveis ao funcionário que os pratica. d) moralidade impõe expressamente à Administração Pública a obrigação de realizar suas atribuições com perfeição, rapidez e rendimento. e) eficiência é também boa administração, pois deve-se sopesar a relação de custo-benefício, buscar a otimização de recursos, em suma, tem-se por obrigação dotar da maior eficácia possível todas as ações do Estado. 29. A Administração Pública obedecerá, dentre outros princípios, ao da segurança jurídica, que tem como manifestações principais a) o contraditório, a liberdade de reunião e a informação dos órgãos públicos, que, embora não sendo relevantes, sustentam sociologicamente o princípio acima aludido. b) o devido processo legal, a liberdade de crença e de trabalho, ofício ou profissão, que se apresentam como fundamentos elementares desse princípio. c) a ampla defesa, a liberdade de locomoção e a livre manifestação do pensamento, que resultam no fundamento jurídico do supramencionado princípio. d) o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, que se constituem em elementos de supino relevo para dar significado eficiente ao supra referido princípio, que se encontra na base do Direito. e) a presunção de inocência, a liberdade de associação e a retroatividade, que, tendo importância relativa, encontram-se na base do Direito e da sociedade. 30. (TRT-8ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) É possível afirmar que a finalidade, como condição de validade do ato administrativo, relaciona-se e decorre da observância pelo Poder Público do princípio fundamental da a) moralidade. b) legalidade. c) impessoalidade. d) eficiência. e) publicidade.

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31. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que concerne aos princípios administrativos, é INCORRETO afirmar que a) o princípio da moralidade impõe ao administrador o dever de, além de obedecer à lei jurídica, regrar suas condutas funcionais de acordo com a lei ética e em consonância com regras tiradas da disciplina interior da Administração, posto que nem tudo o que é legal é honesto. b) a busca pelo aperfeiçoamento na prestação de serviços públicos, exigindo do administrador resultados positivos que atendam às necessidades da comunidade e seus membros, caracteriza o princípio da eficiência. c) o principio da impessoalidade obriga a Administração Pública a agir de modo imparcial em relação aos administrados, bem como proíbe a promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos sobre suas realizações. d) os princípios administrativos previstos constitucionalmente representam uma relação meramente exemplificativa de dogmas que deverão ser obrigatoriamente observados pelo administrador público. e) o Poder Público pode criar obrigações ou impor vedações aos administrados, independentemente da existência de lei prévia. 32. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) "A atividade administrativa não deve fazer acepção de pessoas, deve tratar a todos os administrados igualmente, visto que não ajuda nem prejudica terceiros. Essa atividade é imputada não ao servidor que age, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual ele age". O texto refere-se ao princípio da a) legalidade. b) moralidade. c) eficiência. d) publicidade. e) impessoalidade. 33. (TRT-8ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Em matéria de princípios básicos e norteadores das atividades do administrador público, analise: I - A lei para o administrador público significa "pode fazer assim". II - Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. III - Na Administração Pública é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe. IV - No exercício de sua atividade funcional, o administrador público não está sujeito às exigências do bem comum. V - O Administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei. É correto o que consta apenas em a) I, pois há equivalência com o princípio da moralidade. b) II e III, pois há equivalência, respectivamente, com os princípios da autotutela e da presunção de veracidade. c) II e V, correspondendo, respectivamente, aos princípios da impessoalidade e da legalidade. d) Ill, que corresponde ao princípio da eficiência. e) III e IV, pois há, respectivamente, correlação com os princípios da impessoalidade e da publicidade. 34. (TRT-9ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, consequentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da Administração Pública denominado a) publicidade. b) imperatividade. c) supremacia do interesse público. d) impessoalidade.

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e) eficiência. 35. (TRT-17ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Dentre os princípios constitucionais da Administração Pública, pode-se asseverar: I. A Administração deve agir, de modo rápido e preciso, para produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população. II. Os programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos deverão ter caráter educativo. III. É vedado à Administração editar atos ou tomar medidas contrárias às normas do ordenamento jurídico. As afirmativas I, II e III correspondem, específica e respectivamente, aos princípios da a) legalidade, moralidade e eficiência. b) legalidade, publicidade e moralidade. c) impessoalidade, legalidade e finalidade. d) eficiência, impessoalidade e legalidade. e) finalidade, impessoalidade e moralidade. 36. (TRT-9ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Após constatar a morosidade no serviço de atendimento ao público em diversos órgãos do executivo municipal, o Prefeito da cidade de Campo Largo informatizou referidos órgãos e contratou a empresa DataSoftware Municipal Ltda, por meio de regular processo licitatório, para ensinar aos servidores noções de informática. Em virtude da iniciativa acima descrita, restou patente a melhoria no atendimento aos munícipes. O princípio da Administração Pública observado no caso em tela denomina-se: a) imperatividade. b) publicidade. c) tipicidade. d) eficiência. e) motivação. 37. (TCE-MG, FCC - Procurador do Ministério Público - 2007) Considere as seguintes afirmações: I. De acordo com a legislação aplicável à espécie, os atos de improbidade administrativa podem estar caracterizados mesmo se não houver enriquecimento sem causa do agente. II. Ao afirmar o princípio da moralidade administrativa, a Constituição afasta a Administração da observância da estrita legalidade, por privilegiar a moral em detrimento da lei. III. De acordo com a legislação aplicável à espécie, os atos de improbidade administrativa podem estar caracterizados mesmo se não houver prejuízo aos cofres públicos. Está correto o que se afirma APENAS em a) I. b) I e II. c) I e III. d) II e III. e) III. 38. (TCE-AM, FCC - Procurador de Contas - 2006) No decorrer de procedimento administrativo que tenha por objetivo a apuração de ato caracterizado como de improbidade administrativa, a) poderá a comissão processante decretar, desde logo, o sequestro dos bens dos acusados, como garantia de eventual condenação. b) deverá haver necessária intervenção do Ministério Público e do Tribunal de Contas, sob pena de nulidade. c) deverá ser dada ciência da instauração do procedimento ao Ministério Público, apenas nos casos em que o ato de improbidade importar enriquecimento ilícito.

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d) o sequestro dos bens dos acusados somente poderá ser efetuado se houver fundada suspeita de responsabilidade, por decisão judicial. e) pode ser dispensada a oitiva dos acusados e a apresentação de defesa, sempre que o sigilo das apurações assim o justificar. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. D Alternativa D - CERTA O enunciado apresentado relaciona-se com o princípio de eficiência, uma vez que faz referência a resultados obtidos pelo Estado com os atos que edita visando ao alcance da única finalidade que lhe é permitida, vale dizer, o interesse público. As outras alternativas não têm nenhuma ligação com os princípios que regulam a atividade administrativa. Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 02. B Alternativa B - CERTA O elenco de princípios apresentado no enunciado reflete aqueles relacionados no artigo 37, caput, da Constituição Federal. Representa uma lista meramente exemplificativa, comportando, pois, ampliação. Nesse sentido, oportuno relacionar alguns outros princípios que, embora não expressos, também comandam toda a atividade administrativa: supremacia do interesse público sobre o do particular, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, que, aliás, a título de registro, são enumerados expressamente no artigo 2° da Lei n. 9.784/99, que regula os processos administrativos na área federal. Alternativas A, C, D e E - ERRADAS (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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AGENTES PÚBLICOS São todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma

função estatal. Os agentes normalmente desempenham funções do órgão, distribuídas entre os cargos de que são titulares, mas, excepcionalmente, podem exercer funções sem cargo.

a) Os cargos são os lugares criados no órgão para serem providos por agentes que exercerão as suas funções na forma legal. O cargo é lotado no órgão e o agente é investido no cargo. Por aí se vê que o cargo integra o órgão, ao passo que o agente, como ser humano, unicamente titulariza o cargo para servir ao órgão.

b) As funções são os encargos atribuídos aos órgãos, cargos e agentes. Toda função é atribuída e delimitada por norma legal. Essa atribuição e delimitação funcionais configuram a competência do órgão, do cargo e do agente, ou seja, a natureza da função e o limite de poder para o seu desempenho. Daí por que, quando o agente ultrapassa esse limite, atua com abuso ou excesso de poder. Categorias ou Espécies Agentes Políticos

São os componentes do governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões; por nomeação; eleição, designação ou delegação, para o exercício de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam com plena liberdade funcional, desempenhando suas atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis especiais. Não são servidores públicos, nem se sujeitam ao regime jurídico único estabelecido pela Constituição de 1988. Têm normas específicas para sua escolha, investidura, conduta e processo por crimes funcionais e de responsabilidades, que lhes são privativos.

Nessa categoria, encontram-se os Chefes de Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretários de Estado e de Município); os membros das Corporações Legislativas (Senadores, Deputados e Vereadores); os membros do Poder Judiciário (Magistrados em geral); os membros do Ministério Público (Procuradores da República e da Justiça, Promotores e Curadores Públicos); os membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros); os representantes diplomáticos e demais autoridades que atuem com independência funcional no desempenho de atribuições governamentais, judiciais ou quase judiciais, estranhas ao quadro do servidor público.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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AGENTES PÚBLICOS QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Procurador do Município - 2008) Antônio, ocupante de cargo em comissão, praticou ilícito administrativo. A Administração houve por bem exonerá-lo, indicando esse motivo. Pode-se dizer que o ato de exoneração a) é nulo, vez que não precedido de procedimento administrativo, com observância do contraditório e ampla defesa. b) é válido, pouco importando os motivos consignados, vez que se trata de ato discricionário. c) não é válido, vez que o motivo indicado não é pertinente ao ato praticado. d) é irregular, devendo-se retificar os motivos da exoneração. e) é válido porque atingiu a finalidade de sua edição. 02. (TCE-AL, FCC - Procurador - 2008) Em relação às limitações constitucionais à remuneração dos servidores, tem-se que o estabelecimento de teto remuneratório a) é analisado conjuntamente entre cargos acumulados por um mesmo servidor em diferentes esferas da federação. b) só alcançou os ocupantes de cargos que ingressaram nos quadros públicos após a edição da norma instituidora da limitação. c) é analisado isoladamente entre cargos acumulados por um mesmo servidor na mesma esfera, desde que esta acumulação seja constitucionalmente permitida. d) atingiu os servidores que já ocupavam cargos à época da edição da norma instituidora da limitação. e) não alcança vantagens pessoais, somente verbas indenizatórias. 03. (TRF-5ª Região - Técnico Judiciário - 2008) Os agentes públicos a) são pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal. b) se restringem aos funcionários públicos, que prestam serviços na Administração direta. c) se restringem às pessoas físicas incumbidas definitivamente do exercício de alguma função estatal. d) são os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, exclusivamente. e) são os servidores que atuam na Administração direta, exclusivamente. 04. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) O cidadão que é convocado ou designado para prestar, transitoriamente, determinado serviço ao Poder Público em razão da sua condição cívica ou de sua notória capacidade profissional, mas sem vínculo empregatício, é denominado agente a) administrativo. b) político. c) delegado. d) credenciado. e) honorífico. 05. (TCE-PB, FCC - Auditor de Contas Públicas - 2006) Um servidor público, ocupante de cargo em comissão, é demitido. No ato de demissão apresenta-se como motivo o cometimento de determinada conduta faltosa por parte do servidor. Ocorre que o servidor logra comprovar que não cometera tal conduta, sendo vítima de perseguição pela autoridade superior que decidiu demiti-lo. Nessa situação, o a) ato de demissão permanece válido, pois a autoridade superior pode exonerar o subordinado, ocupante de cargo em comissão, independentemente de motivo. b) ato de demissão deve ser convalidado, desconsiderando-se o motivo apontado. c) servidor demitido pode pleitear a anulação do ato de demissão, invocando a teoria dos motivos determinantes.

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d) ato de demissão é nulo, pois a exoneração do ocupante de cargo em comissão não deve ser motivada. e) ato de demissão permanece válido, sendo intempestiva a comprovação do não cometimento da conduta faltosa pelo servidor. 06. (TCE-PB, FCC - Auditor de Contas Públicas - 2006) Um servidor público é acusado de ter cometido um ato apontado, simultaneamente, como ilícito penal e administrativo. No processo judicial penal, o servidor é absolvido, por se haver demonstrado que o ato praticado não configurava crime. Sendo assim, no processo administrativo, o servidor a) deverá ser absolvido, pois a absolvição penal prevalece sobre as demais instâncias. b) poderá ou não ser absolvido, devendo-se apurar falta residual. c) poderá ou não ser absolvido, pois nunca há repercussão do processo penal sobre o processo administrativo. d) poderá ou não ser absolvido, pois apenas a condenação penal repercute sobre o processo administrativo. e) deverá ser absolvido, pois, não havendo crime, não há que se falar em ilícito administrativo. (BACEN, FCC - Procurador - 2006) 07. Caso um ato praticado por agente público configure, ao mesmo tempo, ilícito penal, civil, administrativo e ainda ato de improbidade administrativa, o agente poderá, em tese, sofrer a) penalidades em todas essas quatro esferas. b) apenas a penalidade criminal, que absorve todas as demais. c) as penalidades criminal, civil e apenas uma dentre a administrativa e a por improbidade administrativa. d) apenas as penalidades criminal e por improbidade administrativa, que absorvem as demais. e) a penalidade criminal e apenas uma dentre a civil, a administrativa e a por improbidade administrativa. 08. Considere um concurso público, em cujo edital conste a regra constitucional que leve à possibilidade máxima de prazo de validade. Suponha ainda que esse concurso tenha sido aberto para o provimento de 20 vagas e que 30 candidatos tenham sido aprovados, os 20 primeiros dos quais preenchendo as vagas. Caso, no 3° ano a contar do termo inicial da validade do concurso, tenham sido abertas mais 10 vagas, a) os 10 candidatos aprovados e remanescentes podem ser chamados a assumi-las, posto que a validade máxima de um concurso é de 4 anos. b) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a validade de um concurso se encerra com o preenchimento das vagas originais. c) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a validade máxima de um concurso é de 3 anos. d) deverá ser convocado novo concurso para seu provimento, posto que a validade máxima de um concurso é de 2 anos. e) os 10 candidatos aprovados e remanescentes podem ser chamados a assumi-las, posto que não se encerra a validade de um concurso enquanto houver candidatos aprovados e não aproveitados. 09. (TJ-AL, FCC - Juiz - 2007) Leia o seguinte trecho, com o qual o Ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal, encerra seu voto, como relator do mandado de injunção n. 712, ainda pendente de julgamento:

"53. Isto posto, a norma, na amplitude que a ela deve ser conferida no âmbito do presente mandado de injunção, compreende conjunto integrado pelos artigos 1º ao 9º, 14, 15 e 17 da Lei n. 7.783/89, com as alterações necessárias ao atendimento das peculiaridades da greve nos serviços públicos, que introduzo no art. 3° e seu parágrafo único, no art. 4°, no parágrafo único do art. 7°, no art. 9° e seu parágrafo único e no art. 14. Este, pois, é o conjunto normativo reclamado, no quanto diverso do texto dos preceitos mencionados da Lei n. 7.783/89: [...] 54. Em face de tudo, conheço do presente mandado

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de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito de greve no serviço público, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício do direito consagrado no artigo 37, VII da Constituição do Brasil, nos termos do conjunto normativo enunciado neste voto." Com efeito, em matéria do direito de greve dos servidores públicos, justifica-se a impetração do mandado de injunção, pois a) a Constituição Federal é omissa quanto ao tema. b) ainda não foi editada a lei específica a que a Constituição Federal se refere. c) a Constituição Federal afasta a incidência desse direito, o qual, todavia, decorre dos princípios gerais do Direito. d) a lei que trata do tema foi julgada inconstitucional face à Constituição Federal. e) faltam regulamentos administrativos para que se dê efetividade ao direito. 10. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) É elemento típico do regime dito estatutário dos servidores públicos, nos termos do Direito brasileiro vigente, a a) ausência de direito de greve e sindicalização. b) garantia de aquisição de estabilidade. c) possibilidade excepcional de nomeação sem concurso público. d) isenção de impostos sobre a remuneração, dado o principio da irredutibilidade. e) possibilidade de cumulação remunerada de cargos, no limite da compatibilidade de horários. 11. (SEFAZ-PB, FCC - Auditor Fiscal - 2006) A remuneração de servidores públicos estaduais por meio de subsidio tem como característica a a) irredutibilidade e a impossibilidade de majoração, salvo por lei específica. b) limitação ao equivalente a 90,25% (noventa vírgula vinte e cinco por cento) do subsídio recebido pelo Governador do Estado. c) aplicação do respectivo regime a todos os servidores detentores de cargo público de provimento efetivo. d) vedação ao acréscimo de abonos, gratificações ou adicionais. e) limitação ao equivalente a 90,25% (noventa vírgula vinte e cinco por cento) do subsídio recebido pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal. 12. (TCM-CE, FCC - Auditor - 2006) A greve de servidores públicos civis é a) direito reconhecido pela Constituição Federal de 1988, cujos limites de exercício encontram-se definidos em lei específica que dispõe sobre a matéria. b) direito reconhecido pela Constituição Federal de 1988, mas ainda não há lei específica dispondo sobre a matéria e definindo os limites do seu exercício. c) proibida pela Constituição Federal vigente, dado que afronta o princípio da continuidade do serviço público. d) vedada pela Constituição Federal de 1988 aos servidores estatutários, mas reconhecida aos empregados públicos, já que sujeitos ao regime da CLT. e) matéria a respeito da qual a Constituição Federal vigente é omissa. (TCE-MG, FCC - Auditor - 2005) 13. A vedação de acumulação de cargos, empregos e funções a) restringe-se à Administração direta, atingindo tanto os casos de atividade quanto de inatividade. b) atinge a Administração direta também quanto a cargos não remunerados e restringe-se a cargos remunerados quando se tratar da Administração indireta. c) atinge a Administração direta e a indireta, nas hipóteses em que tais ocupações sejam remuneradas. d) estende-se à Administração indireta, mas exclui as fundações, dado seu caráter eminentemente privado.

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e) atinge a Administração direta integralmente, mas, no que concerne à Administração indireta, somente tem incidência quando se tratar de inatividade. 14. A norma constitucional, aplicável aos servidores públicos, que estabelece a irredutibilidade de seus vencimentos a) impede a aplicação do preceito constitucional que estabelece a necessidade de teto remuneratório, aplicando-se apenas aos casos de futuras contratações. b) não afasta a aplicação do preceito constitucional que estabelece a necessidade de fixação de teto remuneratório. c) impede a fixação de teto remuneratório apenas para os servidores ocupantes de cargos públicos. d) não impede a fixação de teto remuneratório, mas exclui deste limite as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza percebidas pelo servidor. e) não mais subsiste como norma aplicável, tendo sido revogada pela norma que estabeleceu a necessidade de fixação de teto remuneratório. (TCE-PI, FCC - Assessor Jurídico - 2002) 15. Suponha que uma autoridade administrativa resolva exonerar um servidor ocupante de cargo em comissão. No ato de exoneração, a autoridade, mesmo que não fosse obrigada a tanto, indica como motivo de sua decisão a prática de atos de improbidade pelo servidor. Caso tal motivo não corresponda à realidade, o ato de exoneração deverá ser a) invalidado, mesmo que a autoridade possa voltar a praticá-lo independentemente do motivo apontado. b) mantido, sendo considerado lícito, já que um servidor ocupante de cargo em comissão pode ser exo-nerado livremente pela autoridade competente. c) invalidado, mantidos todavia seus efeitos, os quais poderiam ter sido produzidos independentemente do motivo apontado. d) mantido, respondendo porém a autoridade que o praticou por ilícito administrativo. e) mantido, respondendo porém a autoridade que o praticou, na esfera cível, por danos morais. 16. Determinada autoridade presencia a prática de um ilícito administrativo por um subordinado seu. Nesse caso, a aplicação da penalidade ao autor do ilícito a) não depende de processo administrativo, incidindo a regra da "verdade sabida". b) não depende de processo administrativo, incidindo o princípio da autotutela administrativa. c) ainda assim depende de processo administrativo, no qual pode ser dispensada a manifestação do autor do ilícito, a critério da autoridade. d) ainda assim depende de processo administrativo, no qual, porém, não será admitido recurso, incidindo a regra da "verdade sabida". e) ainda assim depende de processo administrativo, no qual devem ser assegurados ao autor do ilícito o contraditório e a ampla defesa. 17. (SEFAZ, FCC - Agente Fiscal de Rendas - 2006) A responsabilidade civil de um servidor público e a de um empregado de empresa privada concessionária de serviço público, ambos atuando no exercício de suas funções, por danos causados a um terceiro, é, respectivamente a) subjetiva e subjetiva. b) objetiva e objetiva. c) subjetiva e objetiva. d) objetiva e subjetiva. e) inexistente e inexistente. 18. (TCE-MG, FCC - Procurador - 2007) Servidor do Estado de Minas Gerais, com menos de 55 anos, é aposentado por motivo de doença. Posteriormente, verifica-se que o seu estado de saúde não

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justifica a medida de aposentadoria, tendo em vista que o servidor tem condições de continuar exercendo as atividades anteriormente exercidas, sem perda de capacidade funcional. Nessa hipótese, o servidor poderá reassumir seu cargo, por força de a) reversão. b) reintegração. c) readaptação. d) readmissão. e) aproveitamento. 19. (Prefeitura de Salvador, FCC - Procurador do Município - 2006) De acordo com a doutrina, agente público é toda a pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta, a) inclusive os particulares que atuam em colaboração com o poder público, mediante delegação, requisição, nomeação ou designação. b) não se incluindo na categoria os agentes políticos, detentores de mandato eletivo. c) não se incluindo na categoria os militares. d) somente incluindo-se na categoria aqueles que possuem vínculo estatutário ou celetista com a Administração. e) incluindo-se os servidores públicos, estatutários e celetistas, bem como os agentes políticos, estes desde que investidos mediante nomeação e não detentores de mandato eletivo. 20. (PGM-AM, FCC - Procurador - 2006) Observe as seguintes proposições: I. O servidor público estável perderá o cargo, dentre outras hipóteses, em virtude de sentença judicial transitada em julgado. II. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

III. Extinto o cargo, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

IV. Perderá o cargo o servidor público estável que for demitido em virtude do instituto da verdade sabida. Estão corretas APENAS a) l e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II e IV. (TCE-MA, FCC - Procurador - 2005) 21. Servidor público do Estado do Maranhão encontrava-se em disponibilidade e foi convocado para aproveitamento em novo cargo. Foi constatado, porém, que era portador de moléstia que o incapacitava para o desempenho de quaisquer outras novas funções. Nesse caso, o servidor deverá ser a) cassado. b) demitido. c) exonerado. d) aposentado. e) reintegrado.

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22. Um servidor público estadual, ocupante de cargo efetivo, foi eleito vereador do Município onde reside e trabalha. As sessões da Câmara Municipal, que está obrigado a frequentar, são realizadas em horário coincidente com o seu horário de trabalho. Neste caso, o servidor a) não será afastado do cargo e poderá optar pelo recebimento dos subsídios de vereador. b) não será afastado do cargo e cumulará os seus vencimentos com os subsídios de vereador. c) será afastado do cargo, mas poderá optar pelo recebimento da remuneração a ele inerente. d) será afastado do cargo e receberá exclusivamente os subsídios de vereador. e) será afastado do cargo e cumulará os seus vencimentos com os subsídios de vereador.

23. (PGE-SE, FCC - Procurador - 2005) Uma autoridade administrativa presenciou a prática de ato de subordinado seu, a configurar ilícito administrativo. Considerando-se que tal autoridade tem compe-tência para aplicar ao subordinado a respectiva penalidade disciplinar, a) deverá aplicá-la de imediato, sob pena de estar, por sua vez, praticando ato ilícito ao omitir-se na defesa do interesse público. b) poderá aplicá-la de imediato, invocando o princípio da verdade sabida. c) ainda assim deverá iniciar processo administrativo, tendente à aplicação da penalidade, em razão do princípio da inércia. d) poderá aplicá-la de imediato, invocando o princípio da autotutela. e) ainda assim deverá iniciar processo administrativo, tendente à aplicação da penalidade, em razão do princípio da ampla defesa. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA Se o agente público praticou ato ilícito, resta claro que não deveria ser exonerado, mas demitido. Esta constatação permite descartar as alternativas "B" e "E". Dentro desse contexto, tendo em vista as demais informações oferecidas pelo enunciado, pode-se concluir que o ato não é válido, pelo descompasso existente com a medida tomada, o que permite indicar como alternativa correta a letra "C". Alternativas A, B, D e E - ERRADAS (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PODERES ADMINISTRATIVOS Os Poderes Administrativos são inerentes à Administração Pública e possuem caráter instrumental, ou seja, são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração possa desempenhar as suas funções atendendo o interesse público. Os poderes são verdadeiros poderes-deveres, pois a Administração não apenas pode como tem a obrigação de exercê-los.

CLASSIFICAÇÃO DOS PODERES • Poder Vinculado

• Poder Discricionário

• Poder Hierárquico

• Poder Disciplinar

• Poder Regulamentar

• Poder de Polícia

PODER VINCULADO É o Poder que tem a Administração Pública de praticar certos atos "sem qualquer margem de liberdade". A lei encarrega-se de prescrever, com detalhes, se, quando e como a Administração deve agir, determinando os elementos e requisitos necessários. Ex : A prática de ato (portaria) de aposentadoria de servidor público.

PODER DISCRICIONÁRIO É aquele pelo qual a Administração Pública de modo explícito ou implícito, pratica atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. A discricionariedade é a liberdade de escolha dentro de limites permitidos em lei, não se confunde com arbitrariedade que é ação contrária ou excedente da lei. Ex : Autorização para porte de arma; Exoneração de um ocupante de cargo em comissão.

PODER HIERÁRQUICO É o poder de distribuir funções a diversos órgãos administrativos, com escalonamento pelos diferentes níveis de planejamento, coordenação, controle e execução. Por ele se estabelecem as relações de subordinação entre os servidores, impondo-lhes o dever de obediência aos superiores. A estes incumbem o controle e a correção dos atos administrativos dos seus subordinados. No poder hierárquico, estão ínsitas as faculdades de dar ordens e de fiscalizar, bem assim as de delegar e avocar as atribuições e de rever os atos dos que se encontram em níveis inferiores da escala hierárquica. Delegação é a atribuição a outrem de funções originariamente cometidas ao que delega. Em sentido contrário, situa-se a avocação, que consiste no chamamento a si de atribuições originariamente cometidas a um subordinado. Pela revisão, os superiores apreciam os atos de seus subordinados, para mantê-los ou invalidá-los.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PODERES ADMINISTRATIVOS - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (RECEITA FEDERAL, ESAF - Auditor Fiscal - 1990) Poder vinculado é aquele que o direito: a) atribui ao Poder Público para aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. b) confere ao Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal. c) confere à Administração Pública de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. d) positivo confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formação. e) incumbe às autoridades administrativas para explicitar a lei na sua correta execução. 02. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que tange ao poder de polícia, é INCORRETO afirmar que a a) sua finalidade só deve atender ao interesse público, sendo injustificável o seu exercício para beneficiar ou prejudicar pessoa determinada. b) Administração Pública exerce tal poder, dentre outras formas, por meio de atos administrativos com características preventivas, com o fim de adequar o comportamento individual à lei, como ocorre na autorização. c) Administração Pública exerce tal poder, dentre outras formas, por meio de atos administrativos com características repressivas, com o fim de coagir o infrator a cumprir a lei, como ocorre na interdição de um estabelecimento. d) discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade são considerados atributos do poder de polícia. e) Administração Pública sempre atuará com discricionariedade, pois ao limitar o exercício dos direitos individuais, poderá decidir qual o melhor momento para agir. 03. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) A limitação imposta pela Administração Pública, ao exercício de direitos e atividades individuais em função do interesse público, relaciona-se com o poder a) de polícia. b) regulamentar. c) normativo. d) de império. e) hierárquico. 04. Em decorrência do dever de obediência, o funcionário deve cumprir as ordens superiores, as quais decorrem do poder: a) hierárquico. b) disciplinar. c) de polícia. d) discricionário. e) regulamentar. 05. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2004) Uma determinada autoridade administrativa, de um certo setor de fiscalização do Estado, ao verificar que o seu subordinado havia sido tolerante com o administrado incurso em infração regulamentar, da sua área de atuação funcional, resolveu avocar o caso e agravar a penalidade aplicada, no uso da sua competência legal, tem este seu procedimento enquadrado no regular exercício dos seus poderes

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a) disciplinar e vinculado b) discricionário e regulamentar c) hierárquico e de polícia d) regulamentar e discricionário e) vinculado e discricionário 06. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2004) O mérito administrativo, na atuação do administrador público, cujo controle jurisdicional sofre restrições, condiz em particular com o exercício regular do seu poder a) disciplinar b) hierárquico c) de polícia d) discricionário e) vinculado 07. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006) Tratando-se do poder de polícia administrativa, assinale a afirmativa falsa. a) Decorre de uma limitação aos direitos de cada cidadão. b) Caracteriza-se, fundamentalmente, como uma obrigação de não-fazer. c) Assim como a polícia judiciária, a polícia administrativa também pode ser repressiva. d) O ato de polícia administrativa provém privativamente de autoridade pública. e) Distingue-se da servidão administrativa, por não se caracterizar como um dever de suportar. 08. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006) Por decorrência do poder hierárquico da Administração Pública, surge o instituto da delegação de competências. Assinale, entre as atividades abaixo, aquela que não pode ser delegada. a) Matéria de competência concorrente de órgão ou entidade. b) Edição de atos de nomeação de servidores. c) Aplicação de pena disciplinar a servidor. d) Homologação de processo licitatório. e) Decisão de recursos administrativos. 09. (RECEITA FEDERAL, Esaf - Auditor Fiscal - 2005) Considerando-se os poderes administrativos, relacione cada poder com o respectivo ato administrativo e aponte a ordem correta. 1 poder vinculado 2 poder de polícia 3 poder hierárquico 4 poder regulamentar 5 poder disciplinar ( ) decreto estadual sobre transporte intermunicipal ( ) alvará para construção de imóvel comercial ( ) aplicação de penalidade administrativa a servidor ( ) avocação de competência por autoridade superior ( ) apreensão de mercadoria ilegal na alfândega a) 3/2/5/4/1

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b) 1/2/3/5/4 c) 4/1/5/3/2 d) 2/5/4/1/3 e) 4/1/2/3/5 10. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - 2006) Dentre outras, é peculiaridade marcante do poder disciplinar sua a) diferenciação com o poder punitivo do Estado, realizado através da Justiça Penal. b) correlação com o poder hierárquico, e assim confundir- se com este poder administrativo. c) vinculação pela prévia definição da lei sobre a infração funcional e respectiva sanção e, portanto, não ter discricionariedade. d) qualidade de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas no âmbito da Administração. e) capacidade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício do Estado. 11. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - Execução de Mandados - 2007) As autoridades administrativas detêm poderes que são necessários para o exercício da função administrativa do Estado. Estes poderes, chamados "poderes administrativos" e que são inerentes à Administração Pública, podem ser vinculados ou discricionários. Em relação a estes últimos, é correto afirmar que a) são poderes arbitrários concedidos ao administrador para o exercício pleno de suas funções. b) o administrador tem ampla liberdade para a sua prática, não estando sujeito a qualquer limite. c) estão sujeitos a certos limites, impostos pelo ordenamento jurídico, tais como competência, finalidade e forma. d) a sua edição está condicionada aos dados constantes da norma que os autoriza, devendo ser praticado com estrita observância à referida norma. e) a única restrição que se impõe à sua edição é a competência da autoridade que expede o ato. 12. (STJ - Analista Judiciário - 1999) Julgue ao itens, relativos aos poderes do administrador público (adaptada) : I - poder de polícia é faculdade de que dispõe a administração para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado; II - poder disciplinar é o que dispõe o gestor público para distribuir e escalonar funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre servidores do seu quadro de pessoal; III - poder regulamentar é a faculdade de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei; IV - poder hierárquico é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração; V - poder vinculado é aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. Estão certos apenas os itens : a) I, II e III; b) I, II e IV; c) I e V; d) II, IV, e V; e) III, IV, e V;

13. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 1999) No que se refere aos poderes administrativos, é certo que

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a) não há hierarquia nos Poderes Judiciário e Legislativo, tanto nas funções constitucionais, como nas administrativas. b) o termo polícia judiciária tem o mesmo significado de polícia administrativa. c) o poder disciplinar confunde-se com o poder hierárquico. d) o poder discricionário não se confunde com a arbitrariedade. e) o poder será vinculado quando o Administrador pode optar dentro de um juízo de conveniência e oportunidade. 14. (TRT-ES, FCC - Oficial de Justiça - 1999) Quando o Direito Positivo - a lei - confere à Administração Pública, para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização, estará presente o poder a) de polícia ou regulamentar. b) discricionário ou regrado. c) hierárquico ou vinculado. d) vinculado ou regrado. e) regrado ou disciplinar. 15. (RECEITA FEDERAL, ESAF - Auditor fiscal - 1990) Poder vinculado é aquele que o direito : a) atribui ao Poder Público para aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e

demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. b) confere ao Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a

atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal.

c) confere à Administração Pública de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.

d) positivo confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formação

e) incumbe às autoridades administrativas para explicitar a lei na sua correta execução. 16. (TRT-ES, FCC - Oficial de Justiça Avaliador - 1999) Quando o Direito Positivo - a lei - confere à Administração Pública, para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização, estará presente o poder a) de polícia ou regulamentar. b) discricionário ou regrado. c) hierárquico ou vinculado. d) vinculado ou regrado. e) regrado ou disciplinar. 17. Assinale a afirmativa incorreta. Dentre os poderes da Administração, podemos mencionar: a) o poder normativo - regulamentar, exercido privativamente pelo Chefe do Executivo, e que consiste na regulamentação das leis por meio da expedição de decretos e regulamentos para sua fiel execução. b) o poder normativo - autônomo, exercido também privativamente pelo Chefe do Poder Executivo, consistindo na expedição de decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. c) o poder normativo - interno, decorrente da relação hierárquica, a qual consiste na expedição de atos normativos tais como resoluções, portarias e instruções, com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados. d) o poder hierárquico de avocar atribuições, desde que estas não sejam da competência exclusiva do órgão subordinado.

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18. (STJ - Analista Judiciário - 1999) Julgue ao itens, relativos aos poderes do administrador público (adaptada): I - poder de polícia é faculdade de que dispõe a administração para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado; II - poder disciplinar é o que dispõe o gestor público para distribuir e escalonar funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre servidores do seu quadro de pessoal; III - poder regulamentar é a faculdade de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei; IV - poder hierárquico é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração; V - poder vinculado é aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. Estão certos apenas os itens: a) I, II e III; b) I, II e IV; c) I e V; d) II, IV, e V; e) III, IV, e V. 19. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 1999) No que se refere aos poderes administrativos, é certo que a) não há hierarquia nos Poderes Judiciário e Legislativo, tanto nas funções constitucionais, como nas administrativas. b) o termo polícia judiciária tem o mesmo significado de polícia administrativa. c) o poder disciplinar confunde-se com o poder hierárquico. d) o poder discricionário não se confunde com a arbitrariedade. e) o poder será vinculado quando o Administrador pode optar dentro de um juízo de conveniência e oportunidade. 20. Em relação ao poder de polícia administrativa, assinale a opção correta. a) O âmbito de sua abrangência está limitado à área de segurança dos cidadãos. b) Somente ocorre em caráter preventivo. c) Submete-se ao princípio da proporcionalidade, de forma a inibir atos excessivos por parte da Administração. d) Denomina-se exigibilidade a coerção por meios diretos, para compelir o administrado a observar o ato de polícia. e) O ato de polícia é sempre um ato discricionário. 21. O poder de que dispõe a administração pública para condicionar o uso e o gozo de bens, direitos individuais ou atividades, no interesse da sociedade ou do próprio Estado, corresponde ao poder a) de polícia. b) hierárquico. c) disciplinar. d) discricionário. e) vinculado.

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22. A faculdade de que dispõe a Administração Pública para limitar liberdades individuais ou disciplinar-lhes o exercício em prol do interesse coletivo, de acordo com a autorização legal, consiste em exercício do poder: a) disciplinar. b) discricionário. c) hierárquico. d) vinculado. e) de polícia. 23. Quanto ao poder discricionário, pode-se afirmar corretamente que: a) vale para os atos administrativos e para os atos normativos praticados pela Administração. b) a lei dá ao administrador todos os elementos e requisitos necessários à formalização do ato administrativo. c) o direito concede ao administrador liberdade de escolha da conveniência, da oportunidade e do conteúdo do ato administrativo. d) permite ao administrador escolher a penalidade a ser imposta ao servidor que cometer uma irregularidade. e) é encontrável na atividade administrativa, assim como na legislativa e na judiciária. 24. O poder administrativo pelo qual pode a Administração Pública condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado é o: a) hierárquico. b) disciplinar. c) de polícia. d) regulamentar. e) discricionário. 25. "Atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos". a) Poder hierárquico. b) Poder disciplinar. c) Poder de polícia. d) Poder regulamentar. 26. Os poderes da Administração Pública, de incidência unicamente interna, são: a) discricionário e vinculado. b) discricionário e de polícia. c) hierárquico, disciplinar e de polícia. d) hierárquico e disciplinar. e) hierárquico, disciplinar e regulamentar. 27. Quando determinada lei autoriza a Administração Pública a praticar atos, estabelecendo as condições de sua formalização, confere poder: a) de polícia. b) vinculado.

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c) discricionário. d) disciplinar. e) regulamentar. 28. "O poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal" configura poder: a) hierárquico. b) disciplinar. c) funcional. d) regulamentar. e) estrutural. 29. A hierarquia envolve: a) a delegação de competência. b) a concentração de funções. c) a coordenação de atividades. d) a competência vinculada. e) o dever de obediência. 30. O poder de polícia, no Poder Judiciário: a) não é exercido. b) é exercido pelos presidentes dos órgãos colegiados e juízes singulares, nas respectivas áreas de jurisdição e competência. c) é exercido apenas pelos Presidentes dos Tribunais. d) é exercido apenas pelos Corregedores. e) é exercido pelas forças policiais requisitadas. 31. O poder administrativo, do qual decorre a faculdade da avocação e o autocontrole, pela via recursal, é o: a) disciplinar. b) discricionário. c) hierárquico. d) regulamentar. e) vinculado. 32. O poder administrativo, pelo qual se disciplina o uso e gozo dos direitos e garantias, restringindo-os, nos termos da lei, compreende especialmente o: a) poder discricionário. b) poder hierárquico. c) poder regulamentar. d) poder disciplinar. e) poder de polícia. 33. Com relação aos poderes da Administração Pública, é correto afirmar: a) O poder regulamentar é privativo do Chefe do Executivo e pode ser exercido quando a lei deixa alguns aspectos de sua aplicação para serem desenvolvidos pela Administração ou mesmo quando

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não esgota a matéria pelo legislador, o interesse público justifica a invasão da reserva legal. b) O poder disciplinar é discricionário não porque a Administração tem liberdade de escolha entre punir ou não punir, mas porque, não sendo rígidas as regras de apuração, há uma certa liberdade nos procedimentos que antecedem à punição. c) O poder de polícia é exercido, indistintamente, pelos Poderes Legislativo e Executivo, através de atos normativos que criam limitações administrativas, e de atos administrativos, compreendendo medidas preventivas e repressivas. d) O chamado poder vinculado prende-se à ideia de prerrogativa do Poder Público e não à de restrição, justificando, em última análise, a supremacia do interesse público sobre o particular. 34. Constitui finalidade do poder de polícia: a) preservação da segurança pública. b) proteção ao interesse público. c) alcance do bem-estar social. d) consecução dos objetivos da nação. e) manutenção da tranquilidade individual. 35. A faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado, insere-se no âmbito do poder: a) hierárquico. b) administrativo. c) de polícia. d) disciplinar. 36. Acerca dos poderes da Administração Pública, julgue os itens que se seguem, assinalando a correta. a) Quando a Administração dispõe acerca da forma pela qual o ato será praticado, diz-se que essa atuação é discricionária. b) O poder disciplinar é aquele de que dispõe a Administração para condicionar e limitar direitos e garantias individuais e o uso de bens. c) O ato discricionário da Administração Pública não poderá ser objeto de controle pelo Poder Judiciário. d) Não se verifica poder hierárquico na relação existente entre a Administração direta centralizada e a Administração descentralizada. e) Consideram-se atuações discricionárias tanto a concessão de aposentadoria compulsória quanto a concessão de aposentadoria voluntária. 37. A atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direitos, interesses ou liberdades individuais, regula a prática de ato ou abstenção de fato em razão do interesse público, nos limites da lei e cone observância do devido processo legal, constitui mais propriamente o exercício do poder: a) de domínio. b) de polícia. c) disciplinar. d) hierárquico. e) regulamentar. 38. Julgue os itens abaixo.

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I - Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. II - O poder de polícia é abrangente e não se distingue polícia administrativa de polícia judiciária. III - A polícia administrativa é inerente e se difunde por toda a Administração. IV - O poder de polícia é um poder político do Estado, exercido no desempenho de suas funções constitucionais. V - As condições de validade do ato de polícia são as mesmas do ato administrativo comum, ou seja, a competência, a finalidade e a forma, acrescidas da proporcionalidade da sanção e da legalidade dos meios empregados pela Administração. Estão certos apenas os itens: a) I e II. b) II e V. c) I, III e IV. d) I, III e V. e) todos. 39. O poder vinculado é regulado pelo Direito Positivo e: a) é conferido ao chefe de empresa pública para comandar seus subalternos. b) corresponde à sua finalidade normativa. c) é conferido à Administração Pública para a prática de ato de sua competência. d) é conferido à Administração Pública, dando-lhe a liberdade de escolha de sua conveniência. e) nenhuma está correta. 40. O poder disciplinar: a) tem relação de subordinação geral. b) tem relação de subordinação particular. c) confunde-se com o poder penal. d) protege a ordem geral. e) tem pertinência com o poder regulamentar. 41. O poder administrativo pelo qual o administrador público dispõe de liberdade mínima para a prática de seus atos é o poder: a) discricionário. b) hierárquico. c) funcional. d) disciplinar. e) vinculado. 42. Suponha que a administração do Distrito Federal (DF) determinou que feirantes, ocupantes de área pública, deveriam ser transferidos para outro local que lhes fora destinado. A administração fixou prazo para que se procedesse à transferência. Expirados todos os prazos fixados, foi dada ordem para que a Polícia Militar providenciasse a desocupação da área pública. Os ocupantes resistiram, usando paus e pedras, às tentativas de desocupação. A polícia usou de força para cumprir as ordens recebidas. Após o confronto, dois feirantes foram mortos e vários sofreram lesões corporais graves provocadas por tiros disparados pela polícia. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta. a) A atitude de polícia deve ser considerada lícita. A coercibilidade é uma das características do poder de polícia. b) A atitude da polícia seria considerada lícita apenas se estivessem os policiais dando cumprimento a

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ordem judicial. c) A coercibilidade é característica do poder de polícia. Para ser lícita, a atuação da administração deveria, porém, ter obedecido ao princípio da razoabilidade ou da proporcionalidade que, no caso, foi violado. d) O uso da força pela polícia será sempre considerado como violador de direitos e garantias individuais. e) Somente à polícia judicial é lícito o uso da força. 43. Assinale a alternativa correta. a) O poder de polícia é sempre exercido com vinculação estrita, obedecendo às limitações da lei relativamente à competência, forma, aos fins, motivos e ao objeto. b) A expedição de licença para o exercício de atividade ou para a prática de determinados atos é atribuição típica do poder normativo da Administração e não do poder de polícia administrativa. c) O poder de polícia é exercido, exclusivamente, em caráter preventivo; nunca em caráter repressivo. d) A auto-executoriedade ou coercibilidade é a prerrogativa que tem a Administração de executar, por seus próprios meios, certas medidas restritivas decorrentes do exercício do poder de polícia, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário. 44. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) O “mérito administrativo” mostra-se compatível com o poder a) discricionário e com o elemento “competência” do ato administrativo. b) discricionário e com o elemento “motivo” do ato administrativo. c) vinculado e com o elemento “forma” do ato administrativo. d) vinculado e com o elemento “finalidade” do ato administrativo. e) vinculado e com o elemento “objeto” do ato administrativo. GABARITO 01. D 02. E (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PODERES ADMINISTRATIVOS QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) O poder segundo o qual faculta ao Administrador Público dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento; delegar e avocar atribuições, além de retirar do servidor a possibilidade de atuar politicamente, diz respeito ao poder a) discricionário. b) disciplinar. c) regulamentar. d) hierárquico. e) de polícia. 02. (TCE-MG, FCC - Técnico de Controle Externo - 2007) A multa aplicada em razão do funcionamento de estabelecimento comercial sem o respectivo alvará e a multa aplicada em razão do aproveitamento do cargo por determinado funcionário para lograr proveito pessoal constituem modos de expressão, pela Administração Pública, a) do seu poder disciplinar. b) do seu poder de policia. c) do seu poder hierárquico. d) dos seus poderes disciplinar e hierárquico, respectivamente. e) dos seus poderes de polícia e disciplinar, respectivamente. 03. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as afirmativas abaixo. I. O abuso de poder ocorre quando a autoridade administrativa, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites das suas atribuições. II. A atribuição conferida à Administração Pública para impor limites e restringir o exercício de atividades particulares em beneficio da coletividade refere-se ao conceito do poder hierárquico. III. Caracteriza-se, também, como abuso de poder quando a autoridade competente pratica ato por motivos ou com fins diversos dos previstos em lei. IV. No poder disciplinar, também conhecido por poder punitivo do Estado, não há espaço para a discricionariedade na aplicação da sanção. É correto o que se afirma APENAS em a) I, II e II. b) I e III. c) I e IV. d) lI, III e IV. e) II e IV. 04. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Em matéria de poderes e deveres NÃO é próprio do Administrador Público o poder e o dever, respectivamente, a) regulamentar e o de eficiência. b) discricionário e o de prestar contas. c) arbitrário e de improbidade. d) de polícia e de agir. e) vinculado e o de boa administração.

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GABARITO e COMENTÁRIOS 01. D Alternativa D - CERTA A alternativa correta é aquela que aponta para o poder hierárquico ("D"), uma vez que, tratando-se daquele conferido à administração para se auto-organizar, acaba por envolver os itens que estão ali relacionados. Assim, tem-se que delegação e avocação surgem como vertentes deste poder, intimamente ligadas à questão da legitimidade para a edição de atos administrativos. Alternativas A, B, C e E - ERRADAS (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PODERES ADMINISTRATIVOS QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Apurar e punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas ao regime dos órgãos e serviços da Administração compreende conceito do poder a) disciplinar. b) de polícia. c) hierárquico. d) discricionário. e) regulamentar. 02. (TCE-AM, FCC - Auditor - 2007) O poder administrativo que permite ao Chefe do Poder Executivo expedir normas para fiel execução das leis é denominado poder a) de policia. b) disciplinar. c) regulamentar. d) discricionário. e) vinculado. 03. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Em tema de Poderes Administrativos, considere: I. O poder discricionário é sempre relativo e parcial, porque, quanto à competência, à forma e à finalidade do auto, a autoridade está subordinada ao que a lei dispõe, como para qualquer ato vinculado. II. A punição decorrente do poder disciplinar da administração e a criminal têm fundamentos idênticos, com também idênticas a natureza das penas, pois a diferença não é de substância, mas de grau. III. O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os chefes do executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. IV. Poder hierárquico é ode que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. V. O ato administrativo decorrente do poder de polícia não fica sujeito a invalidação pelo Poder Judiciário, sujeitando-se apenas a revisão pela própria administração, em razão da sua autonomia, ainda que praticado com desvio de poder. Está correto o que se afirma APENAS em a) l e II. b) I, III e IV. c) II e III. d) II, IV e V. e) III, IV e V. 04. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto ao poderes conferidos ao Administrador Público, é INCORRETO afirmar que a) ocorre excesso de poder, quando o agente público, embora competente para a prática do ato administrativo, age além dos limites a ele conferidos. b) o poder normativo confere ao chefe do executivo a possibilidade de editar normas complementares à lei para o fim de explicitá-la ou de prover a sua execução.

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c) no poder disciplinar, também conhecido por poder punitivo do Estado, não há espaço para a discricionariedade na aplicação da sanção. d) são atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade. e) a edição de atos normativos, para ordenar a atuação dos órgãos subordinados, é um dos poderes decorrentes da hierarquia. 05. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2007) A Administração Pública, por meio do regular uso do poder disciplinar, a) distribui, ordena, escalona e revê a atuação de seus agentes, de modo que as atividades por eles desempenhadas obedeçam ao princípio da eficiência. b) apura infrações e aplica penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. c) edita normas complementares à lei, que disponham sobre organização administrativa ou relações entre os particulares que estejam em situação de submissão especial ao Estado. d) condiciona e restringe o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado. e) pratica atos administrativos de sua competência, com liberdade de escolha quanto à sua conveniência, oportunidade, forma e conteúdo. 06. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Sobre poderes e deveres do Administrador Público é INCORRETO afirmar: a) Não só os administradores públicos como toda entidade que recebe dinheiro público ou administra dinheiro público devem prestar contas. b) O poder decorrente do cargo ou função dá autoridade ao agente público para impor sua decisão aos administrados. c) Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito Público é uma imposição. d) O poder do agente público, quando revestido de caráter de dever, é irrenunciável. e) O dever de probidade consiste na imposição a todo agente público de realizar suas atribuições com perfeição e rendimento funcional. 07. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) As autoridades administrativas detêm poderes que são necessários para o exercício da função administrativa do Estado. Estes poderes, chamados "poderes administrativos" e que são inerentes à Administração Pública, podem ser vinculados ou discricionários. Em relação a estes últimos, é correto afirmar que a) são poderes arbitrários concedidos ao administrador para o exercício pleno de suas funções. b) o administrador tem ampla liberdade para a sua prática, não estando sujeito a qualquer limite. c) estão sujeitos a certos limites, impostos pelo ordenamento jurídico, tais como competência, finalidade e forma. d) a sua edição está condicionada aos dados constantes da norma que os autoriza, devendo ser praticados com estrita observância à referida norma. e) a única restrição que se impõe à sua edição é a competência da autoridade que expede o ato. 08. (MPU, FCC - Analista - 2007) Considere as assertivas relacionadas aos Poderes Administrativos: I. A punição decorrente do poder disciplinar e a resultante da Justiça criminal têm fundamentos idênticos quanto à natureza e à substância das penas, diferenciando-se apenas quanto ao seu grau. II. Poder vinculado ou regrado é aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. III. A discricionariedade é sempre relativa e parcial, porque, quanto à competência, à forma e à finalidade do ato, a autoridade está subordinada ao que a lei dispõe, como para qualquer ato vinculado. IV. O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os agentes públicos em geral para avocar funções atribuídas a subordinados ou rever atos, invalidando-os de ofício, podendo ser delegado a qualquer subordinado.

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V. O poder hierárquico do agente público não retira a capacidade de apreciação da conveniência e da oportunidade das determinações legais pelos subordinados, ainda que exerçam atribuições meramente administrativas. É correto o que consta APENAS em a) I, II e III. b) I e IV. c) I, II e V. d) II e III. e) III, IV e V. 09. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) NÃO se compreende dentre possíveis manifestações do poder hierárquico, no âmbito da Administração Pública, a) o acolhimento de um recurso, por autoridade superior àquela que proferiu decisão administrativa. b) a delegação de competências. c) a avocação de competências. d) o acolhimento de um pedido de reconsideração pela autoridade que proferiu decisão administrativa. e) a coordenação das ações de servidores subordinados. 10. (TCE-PB, FCC - Assistente Jurídico - 2006) Considere as assertivas: I. O Poder Disciplinar da Administração Pública e o Poder Punitivo do Estado se equivalem em substância e fundamento, pois ambos abrangem infrações administrativas e penais, diferenciando-se apenas pelo grau da sanção. II. Poder Regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes do Executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei, sendo indelegável a qualquer subordinado. III. Dentre os atributos específicos e peculiares ao exercício do Poder de Polícia Administrativa estão a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade. IV. O Poder Hierárquico tem por finalidade a coordenação das atividades administrativas, no âmbito interno e externo da Administração Pública, decorrente da relação de subordinação vinculada entre os Poderes do Estado. V. Em regra, o Poder Judiciário, embora possa sempre proclamar as nulidades e coibir os abusos da Administração, não pode invalidar opções administrativas ou substituir critérios técnicos por outros que repute mais convenientes ou oportunos, desnaturando a valoração discricionária privativa da Administração Pública. É correto o que consta APENAS em a) IV e V. b) II, III e V. c) II e III. d) I, II e IV. e) I, III e V. 11. (BACEN, FCC - Procurador - 2006) NÃO é decorrência do exercício do poder hierárquico, no âmbito da Administração pública, a a) avocação, feita por um Ministro de Estado, de competência de subordinado seu. b) alteração, por dirigente de autarquia, de ato praticado por subordinado seu. c) revisão, por Ministro de Estado, de ato praticado por subordinado seu. d) delegação de competências do Presidente da República para um Ministro de Estado. e) revisão, pelo Presidente da República, de ato praticado por dirigente de fundação pública.

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12. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) Ao apurar atos, supostamente em desconformidade com o respectivo estatuto funcional, praticados por servidor no exercício de suas atribuições, age a Administração em adequação com o poder a) de polícia. b) regulamentar. c) discricionário. d) disciplinar. e) normativo na esfera penal. 13. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação aos poderes administrativos, é INCORRETO afirmar que o poder a) disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. b) regulamentar é inerente ao chefe do Executivo para, mediante decreto, expedir atos normativos compatíveis com a lei e visando desenvolvê-la. c) discricionário vincula o administrador público à competência, forma e objeto do ato, deixando livre a opção quanto ao juízo de mérito. d) hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito da Administração Pública. e) Legislativo, no exercício do poder de polícia que compete ao Estado, cria, por lei, as chamadas li-mitações administrativas ao exercício das liberdades públicas. 14. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Observe as seguintes proposições: I. A faculdade de que dispõe a Administração Pública de ordenar, coordenar, controlar e corrigir suas atividades decorre do poder disciplinar. II. Dentre os atributos do poder de polícia, a autoexecutoriedade permite à Administração, com os próprios meios, decidir e executar diretamente suas decisões, sem intervenção do Judiciário. III. O poder normativo da Administração Pública se expressa por meio das resoluções, portarias, deliberações, instruções e dos decretos. IV. O poder discricionário permite ao administrador editar atos que exorbitem os ditames legais, desde que convenientes e oportunos. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e IV. c) I, II e III. d) II e III. e) III e IV. 15. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que tange aos poderes administrativos, é INCORRETO afirmar que a) a faculdade que o chefe do Executivo dispõe de explicitar a lei, para sua correta aplicação, decorre do poder normativo. b) o poder hierárquico tem por objetivo estabelecer uma relação de coordenação e subordinação entre os órgãos que integram a Administração Pública. c) por meio do poder de polícia, a Administração Pública limita o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. d) o poder discricionário vincula o administrador público à forma, objeto e motivo do ato, deixando livre a opção quanto ao juízo de mérito. e) a Administração Pública, em virtude do poder disciplinar, apura infrações e aplica penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.

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16. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Dentre outras, é peculiaridade marcante do poder disciplinar sua a) diferenciação com o poder punitivo do Estado, realizado através da Justiça Penal. b) correlação com o poder hierárquico, e assim confundir-se com este poder administrativo. c) vinculação pela prévia definição da lei sobre a infração funcional e respectiva sanção e, portanto, não ter discricionariedade. d) qualidade de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas no âmbito da Ad-ministração. e) capacidade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício do Estado. 17. (TCE-MG, FCC - Auditor - 2005) O poder disciplinar da Administração Pública é aplicável a) aos particulares como forma de cerceamento de direitos individuais, abrangendo a aplicação de penalidades disciplinares decorrentes da hierarquia. b) para disciplinar administrativamente o funcionamento de seus órgãos e as atribuições funcionais dos servidores públicos. c) em relação aos servidores públicos, abrangendo a imposição de penalidades jurisdicionais, fixadas por meio de ato discricionário. d) em relação às pessoas sujeitas à disciplina da Administração Pública, abrangendo, internamente, a imposição de penalidades disciplinares decorrentes da hierarquia. e) aos particulares e servidores públicos para punição de infrações disciplinares, devendo-se, apenas em relação aos primeiros, instaurar procedimento administrativo, dispensável quando envolver situação de hierarquia funcional. 18. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) No que diz respeito aos poderes administrativos, considere as proposições abaixo: I - O poder disciplinar traduz-se na possibilidade de a Administração Pública apurar e punir as infrações funcionais praticadas pelos agentes públicos. II - O poder de policia é aquele de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, direitos e atividades dos particulares, em benefício do interesse coletivo. III - A distribuição e escalonamento das funções dos órgãos públicos, bem como a ordenação e revisão da atuação dos agentes públicos, são características do poder regulamentar. IV - A faculdade conferida ao administrador de extrapolar os limites legais ou agir em desacordo com o ordenamento jurídico decorre do poder discricionário. Está correto o que contém APENAS em: a) I e II. b) l e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 19. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) Quanto às prerrogativas da Administração Pública, consubstanciadas nos poderes administrativos, considere as proposições abaixo. I. O poder inerente aos Chefes do Poder Executivo, no sentido de editar normas complementares à lei, objetivando a sua fiel execução. II. O poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Elas correspondem, respectivamente, aos poderes a) discricionário ou vinculado, e de polícia.

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b) regulamentar e hierárquico. c) disciplinar e regulamentar. d) discricionário e normativo. e) hierárquico e disciplinar. 20. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) O poder disciplinar na Administração Pública é cabível para a) instaurar inquérito administrativo, processar e aplicar penalidades apenas aos servidores públicos que infringem os respectivos estatutos. b) apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa a exemplo das pessoas que com ela contratam. c) investigar irregularidades e aplicar penas aos servidores públicos e particulares, mesmo aqueles não sujeitos à disciplina interna da Administração Pública. d) limitar ou disciplinar direito, interesse ou liberdade, com o objetivo de regular a prática de ato ou abs-tenção de fato, em razão do interesse público. e) regulamentar lei ou ato normativo de forma independente ou autônoma, inovando a ordem jurídica por estabelecer normas ainda não disciplinadas em lei. 21. (TRT-13ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) É correto afirmar que o poder disciplinar a) diz respeito ao de dar ordens aos subordinados, que implica o dever de obediência para estes últimos, salvo para ordens ilegais. b) cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades, a exemplo da multa, reclusão e detenção. c) é correlato com o poder hierárquico, motivo pelo qual confundem-se, e abrange a sanção imposta a particular não sujeito à disciplina da administração. d) é discricionário em relação a certas infrações que a lei não define, sendo que a aplicação da pena disciplinar tem para o superior hierárquico o caráter de poder-dever. e) nos casos de pública e notória prova, certas penalidades podem ser aplicadas sem prévia apuração ou procedimento formal. 22. (TRT-13ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) No que tange ao poder regulamentar, é certo que a) para a edição do regulamento autônomo basta observar-se a vigência, a publicação e a referenda dos Secretários de Estado. b) o regulamento autônomo, também chamado de execução, é o que se preordena ao desenvolvimento de determinada lei, para torná-la exequível. c) o regulamento delegado é aquele editado pela autoridade para dispor sobre matéria constitucional reservada ao Executivo, sendo materialmente uma lei. d) para expedir atos que visem executar a lei, o Executivo, de regra, não necessita de outorga legal específica ou constitucional genérica. e) o instrumento ou veículo do regulamento deve ser o decreto do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário, vedada qualquer outra espécie de ato administrativo. 23. (TRT-17ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que tange aos poderes administrativos considere: I. O condicionamento e a restrição ao uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado. II. O poder de delegar e avocar atribuições e o de rever atos administrativos. Nesses casos, estão presentes, respectivamente, os poderes a) de polícia e hierárquico. b) disciplinar e regulamentar.

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c) sancionador e controlador. d) hierárquico e disciplinar. e) controlador e sancionador. 24. (TRT-17ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que diz respeito aos poderes administrativos, considere: I. A faculdade de que dispõem os Chefes do Executivo de expedir decretos para a fiel execução da lei. II. A prerrogativa inerente à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas ao regime administrativo; é o caso dos que com ela contratam. III. O poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes. As afirmativas I, II e III correspondem, respectivamente, aos poderes a) hierárquico, de polícia e vinculado. b) hierárquico, disciplinar e normativo. c) discricionário, de polícia e disciplinar. d) normativo, hierárquico e disciplinar. e) regulamentar, disciplinar e hierárquico. 25. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que tange aos poderes administrativos, considere as seguintes proposições: I - A prerrogativa de que dispõe o Executivo para ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo uma relação de subordinação, corresponde ao poder disciplinar. II - O poder regulamentar autoriza os Chefes dos Poderes Executivos a explicar a lei para sua correta e fiel execução. III - O Poder de polícia autoriza a Administração a condicionar, frenar o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em prol da coletividade ou do próprio Estado. IV - A discricionariedade permite que o administrador público pratique o ato com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade, conteúdo e forma. Estão corretas apenas as afirmações a) I e II. b) I e III. c) I, III e IV. d) II e III. e) II, III, IV 26. (TRF-4ª Região - Analista Judiciário - 2004) Em matéria de controle da Administração, analise: I - A autoridade controladora acompanha, orienta, revê, avoca e aprova os atos praticados pelos subalternos. II - O que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua eficácia. III - Todo aquele que visa a comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou oportunidade do ato do controlado, sendo da competência da Administração, e, em casos excepcionais expressos na Constituição Federal, do Legislativo. Essas hipóteses correspondem, respectivamente, aos controles a) hierárquico, sucessivo e vinculado. b) hierárquico, prévio ou preventivo e de mérito. c) sucessivo, preventivo e de mérito. d) sucessivo, operativo e vinculado.

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e) discricionário, prévio e corretivo. 27. (Prefeitura do Recife, FCC - Procurador Judicial - 2008) Considerando-se que a licença é ato administrativo vinculado e a autorização é ato administrativo discricionário é correto afirmar: a) Somente a autorização traduz manifestação do poder de polícia da Administração Pública, porque exige análise de conveniência e oportunidade para sua prática. b) Tanto a licença quanto a autorização são manifestações do poder de polícia, que pode compreender atuação discricionária ou vinculada da Administração Pública. c) Tanto a licença quanto a autorização são manifestações do poder de polícia da Administração Pública, desde que ambas gozem dos atributos de exigibilidade e executoriedade. d) Nenhum dos atos mencionados se traduz em manifestação do poder de polícia da Administração Pública porque são destituídos dos atributos de exigibilidade e executoriedade. e) Somente a licença traduz manifestação do poder de polícia da Administração Pública, porque exige ex-pressa previsão normativa para sua prática. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. A Alternativa A - CERTA A descrição feita no enunciado concretiza o poder disciplinar conferido à administração pública para aplicar sanções de natureza administrativa em razão da prática de infrações de caráter funcional. Nesse sentido, não se pode esquecer de que, por uma mesma irregularidade praticada, o servidor pode ser responsabilizado simultaneamente em três setores diferentes: o administrativo, o penal e o civil, regra que se apresenta no artigo 121 da Lei n. 8.112/90. Alternativas B, C, D e E - ERRADAS (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS Segundo Hely Lopes Meirelles: "Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade

da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria".

J. Cretella Junior apresenta uma definição partindo do conceito de ato jurídico. Segundo ele, ato administrativo é "a manifestação de vontade do Estado, por seus representantes, no exercício regular de suas funções, ou por qualquer pessoa que detenha, nas mãos, fração de poder reconhecido pelo Estado, que tem por finalidade imediata criar, reconhecer, modificar, resguardar ou extinguir situações jurídicas subjetivas, em matéria administrativa".

Para Celso Antonio Bandeira de Mello é a "declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes - como, por exemplo, um concessionário de serviço público) no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei, a título de lhe dar cumprimento, e sujeitos a controle de legitimidade por órgão jurisdicional".

Tal conceito abrange os atos gerais e abstratos, como os regulamentos e instruções, e atos convencionais, como os contratos administrativos.

Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ato administrativo é "a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário".

A distinção deste último conceito dos demais é que nele só se incluem os atos que produzem efeitos imediatos, excluindo do conceito o regulamento, que, quanto ao conteúdo, se aproxima mais da lei, afastando, também, os atos não produtores de efeitos jurídicos diretos, como os atos materiais e os enunciativos. Traços Característicos do Ato Administrativo: I - posição de supremacia da Administração; II - sua finalidade pública (bem comum); III - vontade unilateral da Administração. REQUISITOS (ELEMENTOS OU PRESSUPOSTOS) DE VALIDADE

Na doutrina de Hely Lopes Meirelles, são cinco os requisitos necessários à validade dos atos administrativos, 3 vinculados (Competência, Finalidade e Forma) e 2 discricionários (Motivo e Objeto). Competência

Nada mais é do que a delimitação das atribuições cometidas ao agente que pratica o ato. E intransferível, não se prorroga, podendo, entretanto, ser avocada ou delegada, se existir autorização legal.

Em relação à competência, aplicam-se, pois, as seguintes regras: I - decorre sempre da lei; II - é inderrogável, seja pela vontade da Administração, seja por acordo com terceiros; III - pode ser objeto de delegação de avocação, desde que não se trate de competência exclusiva conferida por lei. Agente competente é diferente de agente capaz, aquele pressupõe a existência deste - todavia, capacidade não quer dizer competência, já que este "não é para quem quer, mas, sim, para quem pode".

O ato praticado por agente incompetente é inválido por lhe faltar um elemento básico de sua perfeição, qual seja o poder jurídico para manifestar a vontade da Administração. Finalidade

É o resultado que a Administração pretende atingir com a prática do ato e efeito mediato, enquanto o objeto é imediato. Não se confunde com o motivo porque este antecede a prática do ato, enquanto a finalidade sucede a sua prática,já que é algo que a Administração quer alcançar com sua edição.

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Há duas concepções de finalidade: uma, em sentido amplo, que corresponde à consecução de um resultado de interesse público (bem comum) outra, em sentido estrito, é o resultado específico que cada ato deve produzir, conforme definido em lei.

É o legislador que define a finalidade do ato, não existindo liberdade de opção para o administrador.

Infringida a finalidade do ato ou a finalidade pública, o ato será ilegal, por desvio de poder (ex.: desapropriação para perseguir inimigo político). Forma Legal ou Forma Própria

No Direito Administrativo, o aspecto formal do ato tem muito mais relevância que no Direito Privado, já que a observância à forma e ao procedimento constitui garantia jurídica para o administrador e para a Administração. É pela forma que se torna possível o controle do ato administrativo.

Apenas a título de esclarecimento, advirta-se que, na concepção restrita da forma, considera-se cada ato isoladamente e, na concepção ampla, considera-se o ato dentro de um procedimento (sucessão de atos administrativos da decisão final).

A observância à forma não significa, entretanto, que a Administração esteja sujeita a formas rígidas e sacramentais. O que se exige é que a forma seja adotada como regra, para que tudo seja passível de verificação. Normalmente, as formas são mais rigorosas quando estão em jogo direito dos administrados (ex.: concursos públicos, licitações e processos disciplinares).

Até mesmo o silêncio significa forma de manifestação de vontade, quando a lei o prevê. Forma é o elemento exteriorizador do ato administrativo, o modo pelo qual o mesmo se

apresenta.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS - QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) O Poder Judiciário pode anular os atos administrativos em razão, apenas, da sua a) inconveniência e/ou inoportunidade. b) ilegalidade e/ou inoportunidade. c) ilegalidade e/ou inconveniência. d) ilegalidade. e) ilegalidade, inoportunidade e/ou inconveniência. 02. (CAPES - Cesgranrio, Analista de Sistemas - 2008) O controle judicial dos atos administrativos se estende à investigação de sua I - motivação; II - finalidade; III - causa. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns) a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 03. (CAPES - Cesgranrio, Analista de Sistemas - 2008) A revogação de um ato administrativo a) impede a deflagração dos seus efeitos, no caso de ato ainda ineficaz. b) produz os mesmos efeitos jurídicos da sua invalidação. c) deve ser expressa, vedada a sua revogação implícita. d) deve ser total, vedada a sua revogação parcial. e) desconstitui os seus efeitos passados. (TRE-SE - FCC, Técnico Judiciário - 2007) 04. Há situações em que a lei permite ao agente público agir com certa liberdade de escolha, especialmente quanto à conveniência e oportunidade. Essa ideia está relacionada com o conceito consagrado na doutrina do ato a) vinculado. b) discricionário. c) arbitrário. d) de império. e) de gestão. 05. É INCORRETO o que se afirma em: a) A revogação do ato administrativo produz efeito ex nunc. b) Uma das consequências da presunção de legitimidade do ato administrativo é a transferência do ônus da prova da sua invalidade para quem a invoca. c) É nulo o ato administrativo quando editado sem a forma prevista em lei. d) A revogação do ato administrativo pressupõe a sua legalidade e pode ser determinada em razão do poder discricionário da Administração Pública.

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e) Atos de império ou de autoridade são todos aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam na Administração Pública. 06. (TRE-PB - FCC, Técnico Judiciário - 2007) A ideia segundo a qual a Administração Pública pode atuar sozinha, conforme o caso, mediante coação, sem a necessidade do consentimento do Poder Judiciário, refere-se ao atributo do ato administrativo conhecido como a) presunção de legitimidade. b) presunção de veracidade. c) legalidade. d) imperatividade. e) auto-executoriedade. 07. (TRE-PB - FCC, Técnico Judiciário - 2007) O ato administrativo que foi praticado por representante do poder público a quem a lei confere atribuições para a sua edição, atendeu ao requisito da a) competência. b) legalidade. c) impessoalidade. d) forma. e) finalidade. 08. (TRE-PB - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Quanto à classificação dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar que o ato a) discricionário caracteriza-se como aquele em que a lei conferiu ao administrador certa liberdade ao não prever um único comportamento possível de ser adotado. b) de império ou de autoridade é aquele que a Administração pratica, unilateralmente, lançando mão de sua supremacia sobre o particular e lhe impõe atendimento. c) vinculado é aquele em que a lei estabelece todos os requisitos e condições para a sua realização e, por isso, surge para o particular interessado direito subjetivo de exigir a sua edição. d) de gestão é aquele que se destina a dar andamento aos processos administrativos e documentos que tramitam nos órgãos internos da Administração. e) regulamentar ou geral é o que alcança a todos aqueles em que se encontrem na mesma situação concreta prevista na sua edição e, portanto, não há destinatário determinado. 09. (TRE-PB - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Em relação ao ato administrativo, considere: I. O mérito administrativo refere-se à oportunidade e à conveniência. II. No ato administrativo discricionário e que foi motivado, a verificação da ocorrência do motivo declarado não importa à sua validade. III. Ato complexo é o que resulta da vontade única de um órgão, mas sempre depende da verificação e ratificação por parte de outro. IV. Os atributos da presunção de veracidade e de legitimidade não se confundem. É correto o que consta APENAS em: a) I e II. b) II e IV. c) I e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. (TRT-4ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2006)

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10. É correto afirmar que os atos administrativos a) vinculados podem ser revogados com efeitos ex tunc. b) que exauriram seus efeitos não podem ser revogados. c) que geram direitos adquiridos podem ser revogados a qualquer momento. d) podem ser anulados com efeitos ex nunc, desde que sejam discricionários. e) discricionários, de regra, podem ser revogados administrativamente ou pelo Poder Judiciário. 11. Em matéria de classificação dos atos administrativos, considere: I. O ato imperfeito é o que está sujeito a condição ou termo para que comece a produzir seus efeitos. II. O ato consumado encontra-se em condições de produzir efeitos jurídicos, posto que já completou integralmente seu ciclo de formação. III. Os atos de império são todos aqueles que a Administração Pública pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento. IV. Atos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um ato único. É correto APENAS o que consta em a) I e III. b) III e IV. c) II e IV. d) I, II e IV. e) I, II e III. 12. A licença é um ato administrativo a) unilateral e vinculado, pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. b) unilateral e discricionário, por meio do qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de bem público, a título precário. c) bilateral e discricionário, pelo qual o órgão competente exerce o controle a posteriori desse ato complexo. d) unilateral, vinculado e precário, pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos. e) bilateral e vinculado, por meio do qual a Administração Pública reconhece a legalidade desse ato jurídico. 13. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) Em relação à revogação e anulação do ato administrativo, como regra geral, é correto afirmar: a) Anulação gera efeitos ex tunc e, em princípio, não há que se cogitar em “direito adquirido” baseado no ato invalidado. b) Revogação gera efeitos ex tunc e, em princípio, deverá ser respeitado o “direito adquirido” baseado no ato revogado. c) Anulação gera efeitos ex nunc e, em princípio, deverá ser respeitado o “direito adquirido” baseado no ato invalidado. d) Revogação gera efeitos ex nunc e, em princípio, não há que se cogitar em “direito adquirido” baseado no ato revogado. e) Anulação e Revogação geram efeitos ex nunc e, em princípio, não há que se cogitar em “direito adquirido” baseado no ato invalidado ou revogado. 14. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as afirmativas abaixo. I. O ato administrativo vinculado dispensa motivação.

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II. Nenhum ato administrativo pode ser editado validamente por agente que não disponha de poder legal para praticá-lo. III. Em regra, o ato administrativo é formal e a inexistência da forma leva à sua inexistência. IV. O ato administrativo discricionário mesmo que praticado por agente incompetente é válido. É INCORRETO o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I, II e III. c) I e IV. d) II, III e IV. e) III e IV. 15. (TRT-20ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2006) NÃO podem ser considerados atos discricionários aqueles a) nos quais o motivo é definido pela lei utilizando noções vagas ou conceitos jurídicos indeterminados. b) que encontram fundamento e justificativa na complexidade e variedade dos problemas do Poder Público que a lei não pôde prever. c) que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo. d) para os quais só pode haver a discricionariedade dos meios e modos de administrar, nunca os fins a atingir. e) para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. 16. (TRE-MS - FCC, Analista Judiciário - 2007) Dentre os critérios de classificação dos atos administrativos, considere os seguintes conceitos: aqueles que contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei; os que certificam, atentam ou declaram um fato; os que decorrem da vontade de um só órgão, mas a sua exequibilidade depende da confirmação de outro órgão superior; aqueles que decorrem da vontade de mais de um órgão. Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos atos a) ordinatórios, normativos, complexos e compostos. b) enunciativos, normativos, compostos e complexos. c) normativos, enunciativos, complexos e compostos. d) ordinatórios, enunciativos, compostos e complexos. e) normativos, enunciativos, compostos e complexos. 17. (TRF-2ª Região - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Dentre os vários critérios de classificação e espécies dos atos administrativos, considere I. aqueles que contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei; II. os que certificam, atestam ou declaram um fato. Esses conceitos referem-se, respectivamente, a) aos atos normativos e aos atos negociais. b) aos atos enunciativos e aos atos normativos. c) às inscrições e aos atos enunciativos. d) aos atos normativos e aos atos enunciativos. e) às portarias e aos atos enunciativos. 18. (TRF-2ª Região - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Quando a Administração Pública, nos limites da lei, atua com certa liberdade de escolha especialmente quanto à conveniência e oportunidade, exterioriza a sua vontade por meio do ato a) vinculado.

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b) discricionário. c) arbitrário. d) de império. e) de gestão. (TRT-23ª Região - FCC, Técnico Judiciário - 2007) 19. No que se refere a atos administrativos é INCORRETO afirmar que a) a expedição de uma certidão pela Administração Pública pode ser caracterizada como um ato administrativo declaratório. b) o ato administrativo complexo resulta da vontade de um único órgão, mas depende da verificação por parte de outro, para se tornar exigível. c) a licença e a admissão são espécies de ato vinculado. d) presunção de legitimidade e presunção de veracidade dos atos administrativos não possuem caráter absoluto. e) denomina-se ato regulamentar ou geral aquele que alcança a todos que se encontrem na mesma situação abstrata prevista na sua edição e, portanto, não há destinatário determinado. 20. (MP-RJ - NCE/UFRJ, Técnico Administrativo - 2007) Ainda que não exista uma unanimidade doutrinária quanto aos elementos do ato administrativo, a lei que regula a ação popular disciplina a questão ao referir-se aos elementos cuja ausência provoca a invalidação do ato administrativo. Nesse sentido, o elemento que representa o círculo definido em lei dentro do qual podem os agentes exercer legitimamente sua atividade é: a) forma; b) objeto; c) competência; d) motivo; e) finalidade. 21. (MP-RJ - NCE/UFRJ, Técnico Administrativo - 2007) Os recursos administrativos são meios de controle dos atos da Administração Pública. A esse respeito, analise os itens a seguir. I - hierarquia orgânica; II - garantia do contraditório; III - garantia da ampla defesa; IV - duplo grau de jurisdição; V - direito de petição. Constituem fundamentos dos recursos administrativos somente os itens: a) I, II, III e IV; b) I, II, III e V; c) II, III, IV e V; d) II, III e V; e) I, II, III, IV e V. (CGU - Esaf, Analista de Finanças e Controle - 2004) 22. Um determinado ato administrativo, tido por ilegal, não chega a causar dano ou lesão ao direito de alguém ou ao patrimônio público, mas a sua vigência e eficácia, por ter caráter normativo continuado, pode vir a prejudicar o bom e regular funcionamento dos serviços de certo setor da Administração, razão pela qual, para a sua invalidação, torna-se particularmente cabível e/ou necessário a) aplicar o instituto da revogação.

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b) aplicar o instituto da anulação. c) aguardar reclamação ou recurso cabível. d) o uso da ação popular. e) o uso do mandado de segurança. 23. Entre os elementos sempre essenciais à validade dos atos administrativos em geral, cuja preterição acarreta a sua nulidade, o caso específico de uma autoridade haver revogado certa autorização anteriormente dada, sob a alegação, nesse ato revogatório não declinada, de versar matéria não vedada em lei, mas estar afeta a outro setor da Administração, caracteriza vício de a) competência b) forma c) finalidade d) motivo e) objeto 24. (ANEEL - Esaf, Técnico Administrativo - 2006) São formas de extinção do ato administrativo, exceto: a) A revogação. b) A rescisão. c) A contraposição. d) A cassação. e) A anulação. 25. (CGU - Esaf, Analista de Finanças e Controle - 2006) O ato administrativo conceituado como "ato unilateral, discricionário, pelo qual a Administração faculta o exercício de alguma atividade material, em caráter precário", denomina-se a) licença. b) permissão. c) autorização. d) concessão. e) aprovação. 26. (Receita Federal, Esaf - Auditor Fiscal da Receita Federal - 2005) Em relação à invalidação dos atos administrativos, é incorreto afirmar que a) a anulação pode se dar mediante provocação do interessado ao Poder Judiciário. b) a revogação tem os seus efeitos ex nunc. c) tratando-se de motivo de conveniência ou oportunidade, a invalidação dar-se-á por revogação. d) anulação e revogação podem incidir sobre todos os tipos de ato administrativo. e) diante do ato viciado, a anulação é obrigatória para a Administração. 27. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) A respeito dos vários critérios de classificação e espécies dos atos administrativos, considere: I. os que são editados por superior hierárquico com a finalidade de fixar diretrizes aos subordinados quanto ao modo de realização de serviço; II. aqueles pelos quais a Administração torna possível ao interessado a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens, nas condições impostas ou consentidas por ela. Esses conceitos referem-se, respectivamente, a) às instruções e aos atos normativos.

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b) aos regimentos e às autorizações. c) aos atos normativos e às instruções. d) aos regimentos e às instruções. e) às instruções e às autorizações. 28. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto à espécie, os atos administrativos classificam-se em a) preferenciais e secundários. b) normais e anormais. c) regulares e irregulares. d) ordinários e extraordinários. e) típicos e atípicos. 29. (TRT-2ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2008) Atos normativos são a) atos que não contêm uma manifestação de vontade da Administração. b) aqueles pelos quais a Administração pode impor diretamente sanções a seus servidores ou aos administrados em geral. c) aqueles editados em situações nas quais uma determinada pretensão do particular coincide com a manifestação de vontade da Administração. d) atos administrativos internos, endereçados aos servidores públicos, que veiculam determinações atinentes ao adequado desempenho de suas funções. e) os que contêm comandos gerais e abstratos aplicáveis a todos os administrados que se enquadrem nas situações nele previstas. 30. (PGT - Procurador do Trabalho - 2007) Ainda quantos aos atos administrativos: I - O ato administrativo viciado por incompetência do sujeito é insuscetível de convalidação. II - A revogação do ato administrativo vinculado produz efeitos ex tunc. III - Os atos praticados por funcionário de fato, mesmo sob aparência de legalidade, enquadram-se como usurpação de função e, como tal, não produzem quaisquer efeitos. IV - A anulação do ato administrativo consiste no seu desfazimento por motivo de ilegalidade e cabe somente ao Poder Judiciário. Assinale a opção CORRETA: a) apenas a de número I é correta; b) apenas as de números II e III são corretas; c) apenas a de número IV é correta; d) todas são incorretas; e) não respondida. 31. (TRE-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Considere as ações abaixo. I. Revogar seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais. II. Anular seus próprios atos, quando portadores de vícios que os tornem ilegais. III. Anular seus próprios atos por questão de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. IV. Revogar seus próprios atos por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. V. Revogar seus próprios atos, quando portadores de vícios, mesmo que sanáveis. A respeito do controle administrativo a Administração Pública pode APENAS a) I e III.

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b) II e IV. c) II e V. d) III e IV. e) IV e V. 32. (TRE-MG, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Tendo em vista os requisitos do ato administrativo, é correto afirmar que: a) A inexistência da forma não implica a inexistência do ato administrativo, por não ser substancial. b) No Direito Privado, a liberdade da forma do ato jurídico é regra; no Direito Público, é exceção. c) Em nenhuma hipótese, é admitido um ato administrativo não escrito por ser seu revestimento exteriorizador. d) Na licitação, a forma é o conjunto de operações para a sua perfeição, enquanto o procedimento é a cobertura material do ato. e) A revogação ou modificação do ato administrativo não necessita obedecer à mesma forma do ato originário. 33. (TRE-RN, FCC - Técnico Judiciário - 2005) O mérito do ato administrativo está relacionado com a) a oportunidade e a conveniência. b) a coercibilidade e a executoriedade. c) o controle da autonomia e a publicidade. d) a competência e a finalidade. e) o controle da legalidade, que é exclusivo do Poder Judiciário. (CAPES, Cesgranrio - Analista de Sistemas - 2008) 34. O controle judicial dos atos administrativos se estende à investigação de sua I - motivação; II - finalidade; III - causa. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns) a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 35. A revogação de um ato administrativo a) impede a deflagração dos seus efeitos, no caso de ato ainda ineficaz. b) produz os mesmos efeitos jurídicos da sua invalidação. c) deve ser expressa, vedada a sua revogação implícita. d) deve ser total, vedada a sua revogação parcial. e) desconstitui os seus efeitos passados. 36. (TRE-PB - FCC, Analista Judiciário - 2007) A respeito dos atributos do ato administrativo, é INCORRETO afirmar que a) a presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum. b) a imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente de sua concordância.

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c) o ato administrativo pode ser praticado pela própria Administração Pública, independentemente da intervenção do Poder Judiciário, em face da autoexecutoriedade. d) a presunção de legitimidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como verdadeiros. e) decorrem dos interesses que a Administração Pública representa quando atua, isto é, os interesses da coletividade. 37. (TRF-3ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2007) A vedação ao Poder Judiciário de decretar a nulidade de ato administrativo ex officio resulta de um dos atributos do ato administrativo. Esse atributo é a a) presunção de legitimidade. b) discricionariedade. c) formalidade. d) imperatividade. e) auto-executoriedade. (ANEEL, ESAF, Técnico Administrativo - 2004) 38. Os atos administrativos não são dotados do atributo de a) auto-executoriedade. b) imperatividade. c) irrevogabilidade. d) presunção de legitimidade. e) presunção de verdade. 39. Não constitui requisito ou elemento essencial de validade, dos atos administrativos em geral, o de a) agente capaz. b) autoridade competente. c) finalidade de interesse público. d) forma própria. e) objeto lícito. 40. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) Em relação ao controle jurisdicional de atos administrativos, assinale a opção correta. a) Qualquer pessoa pode representar à autoridade administrativa para que seja instaurada investigação prévia à propositura de ação de improbidade administrativa. b) A ação popular deve ser proposta pelo Ministério Público para, entre outras, a defesa do patrimônio histórico e paisagístico. c) O pagamento da perícia na ação civil pública deve ser adiantado pelo autor. d) A impetração de mandado de segurança depende da ocorrência de violação a direito líquido e certo por ato abusivo de autoridade. e) O mandado de segurança é impetrado contra o órgão superior ao qual a autoridade que proferiu o ato abusivo esteja vinculada. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) 41. No âmbito das teorias relativas à invalidação do ato administrativo, entende-se a figura da cassação como a) retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação jurídica.

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b) retirada do ato porque sobreveio norma jurídica que tornou inadmissível situação anteriormente permitida. c) retirada do ato porque foi emitido outro ato, com fundamento em competência diversa daquela que gerou o ato anterior, mas cujos efeitos são contrapostos aos daquele. d) retirada do ato por razões de conveniência e oportunidade. e) retirada do ato porque fora praticado em desconformidade com a ordem jurídica. 42. O ato administrativo conceituado como "ato unilateral, discricionário, pelo qual a Administração faculta o exercício de alguma atividade material, em caráter precário", denomina-se a) licença. b) permissão. c) autorização. d) concessão. e) aprovação. 43. No conceito de ato administrativo, arrolado pelos juristas pátrios, são assinaladas diversas características. Aponte, no rol abaixo, aquela que não se enquadra no referido conceito. a) Consiste em providências jurídicas complementares da lei, em caráter necessariamente vinculado. b) É exercido no uso de prerrogativas públicas, sob regência do Direito Público. c) Trata-se de declaração jurídica unilateral, mediante manifestação que produz efeitos de direito. d) Provém do Estado ou de quem esteja investido em prerrogativas estatais. e) Sujeita-se a exame de legitimidade por órgão jurisdicional, por não apresentar caráter de definitividade. 44. Os atos administrativos de autorização e de permissão, guardam muita semelhança entre si, mas podem apresentar mais acentuada diferença, a depender do seu objeto, no sentido de que, respectivamente, a) um seja precário e o outro não. b) um seja discricionário e o outro não. c) um seja unilateral e o outro não. d) um seja informal e o outro não. e) um seja gratuito e o outro não. 45. A Administração Pública pode e/ou deve anular os seus próprios atos, eivados de vícios, que os tornem ilegais, a) o que é insusceptível de controle jurisdicional. b) o que opera com efeito ex nunc (doravante). c) porque deles não se originam direitos. d) ressalvados os direitos adquiridos. e) sobre o que não opera decadência. 46. Em tese, na estrutura organizacional, da Administração Pública Direta Federal, onde vigora o regime jurídico da disciplina hierarquizada, a autoridade de nível superior pode rever os atos da que lhe seja subordinada, bem como pode delegar-lhe competência ou avocar o exercício de suas atribuições e das que delegou. a) Correta essa assertiva. b) Incorreta essa assertiva, porque a delegação é irretratável.

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c) Incorreta, porque a delegação não opera entre autoridades, com vínculo hierárquico de subordinação. d) Incorreta, porque não cabe avocação, para a prática de atos delegados, nem de atribuições do subordinado. e) Incorreta, porque na Administração Pública não vigora o regime da disciplina hierarquizada. 47. (Receita Federal, Esaf - Auditor Fiscal da Receita Federal - 2005) Em relação ao ato administrativo, assinale a opção falsa. a) A convalidação do ato viciado pode ter natureza discricionária. b) Motivo e objeto formam o denominado mérito do ato administrativo. c) Ato administrativo complexo é aquele formado pela manifestação de dois órgãos, cujas vontades se juntam para formar um só ato. d) Ato-regra é aquele pelo qual alguém se vincula a uma situação jurídica pré-estabelecida, sujeita a alterações unilaterais. e) A classificação dos atos administrativos em atos de império e atos de gestão ampara-se na teoria de personalidade dupla do Estado. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) 48. O ato administrativo praticado no exercício da competência discricionária a) pode ser revogado pelo Judiciário ou Legislativo quando inadequado ou inoportuno. b) não é passível de controle judicial, administrativo ou legislativo. c) pode ser apreciado judicialmente, desde que sobre o mérito. d) não goza do atributo da presunção de legitimidade. e) pode ser passível de apreciação judicial quanto aos aspectos da legalidade. 49. Diante de um ato administrativo praticado em desconformidade com as prescrições legais, a) o Judiciário tem o dever de revogá-lo e a Administração Pública a faculdade de anulá-lo. b) somente a própria Administração Pública poderá anulá-lo se inconveniente ou inoportuno. c) a Administração Pública deverá revogá-lo quando lhe for conveniente. d) a Administração Pública e o Poder Judiciário poderão revogá-los com efeitos ex tunc. e) o Poder Judiciário poderá anulá-lo mediante provocação dos interessados. 50. A licença caracteriza-se como o ato administrativo a) bilateral e discricionário, que proporciona ao particular que preencha os requisitos legais a fruição de certo bem público. b) unilateral, discricionário e precário, segundo o qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de determinado bem público. c) unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. d) unilateral, discricionário, precário e gratuito, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público. e) unilateral e vinculado, segundo o qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. 51. No que se refere à revogação dos atos administrativos, a) os atos vinculados podem ser revogados com efeitos ex tunc, de acordo com a conveniência e oportunidade. b) a revogação opera efeitos ex nunc e não alcança os atos administrativos que exauriram os seus efeitos.

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c) o Judiciário sempre pode revogar os atos discricionários que se verificaram inconvenientes e inoportunos, com efeitos ex nunc. d) é prerrogativa exclusiva da Administração Pública revogar, com efeitos retroativos, os atos administrativos vinculados eivados de vícios ou defeitos. e) os atos discricionários podem ser revogados pela própria Administração Pública com base em seu poder de autotutela, por razões de ilegalidade. 52. Observe as seguintes proposições referentes aos atos administrativos: I. Ao praticar atos de gestão, a Administração utiliza sua supremacia sobre os destinatários. II. Constitui ato administrativo complexo o decreto assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro de Estado. III. O ato será vinculado quando o ordenamento jurídico estabelecer apenas um objeto como possível para atingir determinado fim. IV. Os atos pendentes não estão aptos a produzir efeitos jurídicos, posto que não completaram seu ciclo de formação. Estão corretas APENAS a) I e II. b) I, II e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. 53. O atributo da imperatividade garante que os atos administrativos obrigacionais sejam a) revogados pela própria administração, em razão de seu poder de autotutela. b) executados pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. c) considerados verdadeiros e conforme o ordenamento jurídico. d) convalidados ante a constatação de sua nulidade absoluta, com efeitos ex nunc. e) impostos a terceiros, independentemente de sua concordância. (TRT-20ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2006) 54. Em relação ao ato administrativo, quanto ao seu conteúdo, é INCORRETO afirmar que poderá ser um ato a) modificativo, o que tem, por fim alterar situações preexistentes, sem suprimir direitos ou obrigações. b) declaratório, ou seja, que visa preservar direitos, reconhecer situações preexistentes ou, mesmo, possibilitar seu exercício. c) abdicativo, como sendo aquele que põe termo, provisoriamente, à situações jurídicas individuais. d) alienativo, como sendo aquele que opera a transferência de bens ou direitos de um titular a outro. e) constitutivo, ou seja, o que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à Administração. 55. Em matéria de anulação e revogação dos atos administrativos, considere: I. Os efeitos da anulação de um ato administrativo sempre geram efeitos ex tunc, ou sejam, retroagem, às suas origens, vedado o reconhecimento de eventual efeito ex nunc, ou seja, a partir da anulação. II. A anulação do ato administrativo funda-se no poder discricionário da Administração para rever sua atividade interna e encaminhá-la adequadamente à realização de seus fins específicos. III. A revogação do ato administrativo é privativa da Administração, considerada esta quando exercida pelo Executivo e também pelos Poderes Judiciário e Legislativo em suas funções atípicas de Administração.

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IV. A anulação do ato administrativo pode ocorrer pela própria Administração, e também pelo Poder Judiciário, em sua função típica, desde que o ato seja levado a apreciação destes pelos meios processuais cabíveis que possibilitem o pronunciamento anulatório. Nesses casos, é correto APENAS o que se afirma em: a) I e II. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II e III. e) III e IV. 56. (TRT-20ª Região - FCC, Técnico Judiciário - 2006) Em matéria de espécies de atos administrativos considere: I. Atos administrativos ordinatórios internos contendo determinações e instruções que a Corregedoria ou tribunais expedem para regularização e uniformização dos serviços, especialmente os de Justiça, com o objetivo de evitar erros e omissões na observância da lei. II. Atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelo Chefe do Executivo) ou pelos presidentes dos tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para disciplinar matéria de sua competência específica. Esses atos administrativos dizem respeito, técnica e respectivamente, a) às circulares e às deliberações. b) às ordens de serviço e aos regimentos. c) aos provimentos e às resoluções. d) às portarias e aos regulamentos. e) às resoluções e às instruções normativas. 57. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre os atributos do ato administrativo, a imperatividade a) garante ao Poder Público a execução de determinado ato administrativo, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. b) autoriza a Administração Pública a executar os atos que não respeitaram os requisitos necessários para sua formação válida, enquanto não decretada sua nulidade pelo Judiciário. c) exige que os atos administrativos correspondam a figuras definidas previamente na lei como aptas a produzir determinados resultados. d) permite que determinado ato obrigacional expedido pela Administração Pública se imponha a terceiros, independentemente de sua concordância. e) é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática de atos que conferem direitos solicitados pelos administrados. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) 58. Quanto à presunção de legitimidade do ato administrativo, afirma-se que é a) relativa. b) absoluta. c) totalitária. d) permanente. e) incontestável.

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GABARITO 01. D (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS - QUESTÕES DO CESPE 01. (TSE - Cespe, Técnico Judiciário - 2007) De acordo com o princípio administrativo da autotutela, a) os atos administrativos são auto-executórios. b) é sempre possível pedir reconsideração de decisões que deneguem direitos. c) a administração pública deve tutelar os direitos individuais e coletivos. d) a administração pública pode anular, de ofício, seus próprios atos, quando ilegais. (PGE-PB - Cespe, Procurador do Estado - 2008) 02. A respeito dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes. I. Ato perfeito é aquele que teve seu ciclo de formação encerrado, por ter esgotado todas as fases necessárias à sua produção. II. Ato consumado é o que já produziu todos os seus efeitos. III. Ato pendente é aquele que, embora perfeito, está sujeito a condição ou termo para que comece a produzir efeitos. IV. Ato imperfeito é o que apresenta aparência de manifestação de vontade da administração pública, mas que não chegou a aperfeiçoar-se como ato administrativo. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) I, II e III. 03. Os atos administrativos enunciativos são os que declaram, a pedido do interessado, situação jurídica preexistente relativa a particular. É exemplo de ato enunciativo o(a) a) autorização. b) instrução. c) parecer. d) decreto. e) portaria. (TRE-MA, Cespe - Técnico Judiciário - 2005) 04. Relativamente ao controle dos atos administrativos, assinale a opção correta. a) O controle legislativo ou parlamentar é o exercido pelos órgãos legislativos ou por comissões parlamentares sobre determinados atos do Poder Executivo, podendo ultrapassar as hipóteses previstas na Constituição Federal. b) Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a administração pública exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação. c) Configura exemplo de controle legislativo previsto na Constituição da República a competência exclusiva do Congresso Nacional para fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas casas, os atos do Poder Executivo, exceto os da administração indireta. d) Controle judiciário é o exercido pelos órgãos do Poder Judicário sobre os atos administrativos praticados apenas pelo Poder Executivo e pelo Poder Legislativo. e) Os atos discricionários podem ser livremente apreciados pelo Poder Judiciário, tanto no aspecto da legalidade quanto no mérito (oportunidade e conveniência).

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05. Segundo Hely Lopes Meireles, ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Com base nesse conceito, assinale a opção correta. a) Autorização é o ato administrativo unilateral e vinculado, por meio do qual a administração faculta àquele que preencher os requisitos legais o exercício de uma atividade. b) Presume-se, de modo absoluto, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei. c) A competência e a forma não são elementos ou requisitos básicos do ato administrativo. d) Quanto aos destinatários, os atos administrativos podem ser gerais e individuais. Os gerais são os que produzem efeitos jurídicos no caso concreto, como a demissão de um servidor público, ao passo que os individuais atingem todas as pessoas que se encontram na mesma situação,constituindo-se nos atos normativos praticados pela administração, como regulamentos e portarias. e) Entre os vários atributos do ato administrativo estão a presunção de legalidade ou veracidade, a imperatividade e a auto-executoriedade. 06. (PGE-PB - Cespe, Procurador do Estado - 2008) No que diz respeito aos meios de atuação do poder de polícia, julgue os próximos itens. I. Segundo entendimento majoritário na doutrina e na jurisprudência, admite-se a delegação do poder de polícia a pessoa da iniciativa privada prestadora de serviços de titularidade do estado. II. A autorização é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a administração reconhece que o particular detentor de um direito subjetivo preenche as condições de seu gozo. III. A licença não pode ser negada quando o requerente satisfaça os requisitos legais para sua obtenção. IV. O alvará pode ser de licença ou de autorização. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 07. (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009) É possível conceituar ato administrativo como declaração do Estado, no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeita a controle de legitimidade por órgão jurisdicional. Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008, 25.a ed.,

p. 378 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta com relação a atos administrativos. a) Licença é o ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual a administração pública faculta a utilização privativa de bem público. b) Atos de império são aqueles praticados pela administração em situação de igualdade com os particulares. c) Parecer é o ato pelo qual os órgãos consultivos da administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência, tendo sempre o caráter vinculante. d) Alvará é o instrumento pelo qual a administração pública confere autorização para o exercício de atividade sujeita ao poder de polícia do Estado. e) Anulação é o ato administrativo discricionário pelo qual a administração extingue um ato válido, inclusive os vinculados, por motivos de conveniência e oportunidade. (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Agente de Polícia - 2009)

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08. Com relação aos atos administrativos, assinale a opção correta. a) Imperatividade é um atributo existente em todos os atos administrativos. b) Motivo é o resultado que a administração quer alcançar com a prática do ato. c) Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei, aptas a produzir determinados resultados. Trata-se de decorrência do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a administração praticar atos inominados. d) A presunção de legitimidade é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria administração pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. e) A competência para a prática de ato administrativo nem sempre decorre de lei, e não pode ser objeto de delegação ou de avocação. 09. Ainda acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta. a) Há vício de forma quando há omissão ou observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato. b) Há ilegalidade do objeto quando a matéria de direito em que se fundamenta o ato é juridicamente inadequada ao resultado obtido. c) Há vício de forma apenas quando há omissão de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato. d) Há vício de forma apenas quando há observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato. e) Há incompetência quando o agente pratica o ato visando fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. (POLÍCIA CIVIL - PB, Cespe - Agente - 2009) 10. Quanto a revogação e invalidação (ou anulação) de atos administrativos, assinale a opção correta. a) O desuso não é suficiente para se revogar um ato administrativo. b) Em razão de sua natureza, os atos vinculados são, em regra, revogáveis. c) A revogação dos atos administrativos produz efeitos ex tunc, uma vez que os atos revogáveis são aqueles que possuem vício de legalidade. d) A invalidação de um ato administrativo, ao contrário da revogação, deve ser analisada pelo administrador sob o enfoque da conveniência e da oportunidade. e) O poder de autotutela da administração não encontra limites no rol dos direitos previstos no art. 5.º da Constituição Federal de 1988 (CF). 11. A doutrina brasileira reconhece como atributos do ato administrativo a presunção de legitimidade, a imperatividade, a exigibilidade e a autoexecutoriedade. Acerca desses atributos, assinale a opção correta. a) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é absoluta (juris et de jure). b) Os atos praticados no exercício do poder de polícia são, normalmente, dotados do atributo da autoexecutoriedade. c) A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o segundo confere à administração a faculdade de executar a medida prevista em lei. Nesse sentido, a administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para implementar o ato dotado do atributo da exigibilidade. d) Todos os atos administrativos possuem o atributo da autoexecutoriedade. e) Caso o administrado se sinta lesado pelos excessos decorrentes de um ato autoexecutório da administração, ele não poderá recorrer ao Poder Judiciário para ver seu prejuízo reparado.

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GABARITO 01. D (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) No que diz respeito ao conceito de ato administrativo, considera-se como um de seus elementos a) não estar sujeito, de regra, ao controle do Poder Judiciário. b) a existência de uma declaração do estado ou de quem lhe faça as vezes. c) a incidência preponderante do regime jurídico de direito privado. d) não ser capaz de produzir efeitos jurídicos imediatos. e) o exercício de um poder incondicionado e ilimitado. 02. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) São requisitos ou condições de validade do ato jurídico: a) forma, imperatividade, motivo, finalidade e objeto. b) competência, autoexecutoriedade, imperatividade, objeto e finalidade. c) competência, motivo, objeto, autoexecutoriedade e forma. d) forma, motivo, finalidade, objeto e competência. e) finalidade, motivo, imperatividade, autoexecutoriedade e forma. 03. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Dentre outros, são considerados requisitos e atributos, respectivamente, dos atos administrativos praticados pela Administração Pública, no uso de seus poderes estatais, a a) competência e a presunção de legitimidade. b) autoexecutoriedade e a forma. c) imperatividade e o motivo. d) exigibilidade e o objeto. e) tipicidade e a finalidade. 04. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Vícios ou defeitos do ato administrativo são expressões comumente utilizadas para indicar ilegalidades relacionadas com cada um dos seus requisitos. Quando o agente público pratica um ato que não se inclui entre as suas atribuições legais, diz-se que este ato é defeituoso quanto ao requisito a) da finalidade. b) do objeto. c) da competência. d) da motivação. e) da forma. 05. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) O poder hierárquico conferido à Administração Pública relaciona-se com o requisito de validade do ato administrativo, que é o

a) do objeto. b) da forma. c) da competência. d) da finalidade. e) da imperatividade. 06. (TRT-11ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Macabeus, técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 11° Região, editou ato administrativo que não se incluía dentre as suas

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atribuições previamente fixadas em lei, razão pela qual preteriu o requisito do ato administrativo da a) finalidade. b) competência. c) publicidade. d) razoabilidade. e) presunção de legitimidade. 07. (TRE-SP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) O Estado de São Paulo, por meio do órgão responsável, publicou edital de licitação que estipulava, em desconformidade com lei, a exclusividade na outorga de determinada concessão de serviço público. Declarado o vencedor, foi celebrado o respectivo contrato que, por prever referida exclusividade, exorbitou o limite legal fixado. Diante da situação narrada, restou caracterizado o a) vício de forma anulável por motivo de conveniência e oportunidade. b) irregular uso do poder vinculado, suscetível de revogação. c) exercício arbitrário do poder discricionário. d) excesso de poder. e) desvio de finalidade. 08. (TRE-MG, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Na hipótese de a autoridade pública classificar um concorrente por favoritismo, sem atender aos fins objetivados pela licitação, estará agindo com a) uso do poder regulamentar. b) excesso de poder administrativo. c) uso do poder discricionário. d) desvio de finalidade ou de poder. e) usurpação do poder hierárquico. 09. (TRT-21a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) A demissão e a remoção ex officio foram definidos pela lei, colocando a primeira entre os atos punitivos e a segunda para atender a necessidade do serviço público. Esses resultados dizem respeito ao requisito a) da forma e do motivo, respectivamente. b) do motivo para ambos os casos. c) do objeto para ambos os casos. d) da finalidade para ambos os casos. e) do sujeito e da finalidade, respectivamente. 10. (TRT-5a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Ocorre desvio de finalidade na prática do ato administrativo, quando a) o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou. b) o ato for omisso em relação a formalidades indispensáveis à sua existência. c) a matéria de fato que fundamenta o ato é juridicamente inadequada ao resultado obtido. d) o agente pratica o ato visando a objetivo diverso do estabelecido na regra de competência. e) o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo. 11. (TRF-4a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido, ocorre a não observância do requisito de validade do ato administrativo denominado a) finalidade. b) competência.

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c) motivo. d) forma. e) objeto. 12. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Acerca dos atos administrativos, considere: I. Os atributos da imperatividade e da autoexecutoriedade são sinônimos. II. Quando o objeto, o efeito ou o resultado do ato administrativo é inadequado à situação de fato que lhe haja determinado a prática, diz-se que houve vício de finalidade. III. O agente público que, ao praticar ato discricionário expõe o motivo, condiciona a validade do seu ato à verificação concreta do motivo declarado. IV. A presunção de legitimidade dos atos administrativos é absoluta. É INCORRETO apenas o que consta em: a) III e IV. b) II, III e IV. c) I, II e IV. d) I e IV. e) I e II. 13. (TRT-20a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Em relação aos atributos do ato administrativo considere: I. Uma das consequências da presunção de legitimidade e veracidade é a transferência do ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca. II. A eficácia do ato administrativo é a disponibilidade do ato para produzir imediatamente seus efeitos finais, ao passo que a exequibilidade do ato administrativo é, tão somente, aptidão para atuar. III. O atributo da imperatividade do ato administrativo, como sendo aquele que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução, não está presente em todos os atos, a exemplo dos atos enunciativos. Está correto APENAS o que se afirma em:

a) I. b) I e II. c) I e III. d) II e III. e) III. 14. (TCE-AM, FCC - Assistente de Controle Externo - 2008) Ato administrativo discricionário é aquele praticado a) na ausência de autorização legal. b) contrariamente à lei. c) de acordo com motivos de conveniência e oportunidade. d) na estrita observância de dever legal, sem margem de escolha para o agente. e) sem a observância de requisitos de forma previstos na lei. 15. (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) Caracteriza um ato administrativo como discricionário a) a desnecessidade de sua motivação. b) a margem de escolha quanto a aspectos de conveniência e oportunidade do ato, deixada legalmente ao administrador.

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c) sua impossibilidade de controle judicial. d) sua impossibilidade de anulação, salvo a pedido do interessado. e) sua impossibilidade de revogação de ofício. 16. (TRT-MT, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Sobre o controle dos atos administrativos, pode-se afirmar que o ato editado com vício de legalidade a) só pode ser anulado por decisão judicial em ação autônoma. b) só pode ser anulado ou invalidado pela própria Administração Pública, pois só ela detém o poder de autotutela. c) pode ser anulado ou invalidado pela própria Administração Pública, assim como pelo Poder Judiciário. d) pode ser anulado pela própria Administração, desde que ocorra ratificação pelo Poder Judiciário. e) não pode ser anulado pela Administração Pública, na hipótese de ter ele produzido efeito. 17. (TCE-MG, FCC - Auxiliar de Controle Externo - 2007) Os atos administrativos a) podem ser revogados, mas não anulados, pelo Poder Judiciário. b) não podem ser questionados perante o Poder Judiciário. c) podem ser anulados e revogados pelo Poder Judiciário. d) podem ser anulados, mas não revogados, pelo Poder Judiciário. e) não podem ser revogados pela Administração Pública. 18. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Sobre o controle do ato administrativo, considere: I. A revogação pressupõe ato administrativo legal e perfeito e não pode ser apreciada pelo Poder Judiciário. II. A anulação do ato administrativo pela Administração Pública depende da provocação de pessoa interessada. III. A revogação do ato administrativo produz efeito retroativo. IV. A anulação ou invalidação do ato administrativo produz efeitos ex tunc É correto o que consta APENAS em: a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 19. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Dentre as formas de extinção do ato administrativo, estão a revogação e a anulação. Sobre esse tema, está INCORRETO o que se afirma apenas em: a) A revogação tem como fundamento o juízo de valor da conveniência e oportunidade do ato admi-nistrativo e só pode ser declarada pela Administração Pública. b) A anulação tem como fundamento vícios de ilegalidade do ato administrativo e pode ser declarada pela própria Administração, em decorrência do princípio da autotutela. c) A anulação tem como fundamento a ilegalidade do ato administrativo e por vezes sua conveniência pode ser declarada pela própria Administração, assim como pelo Poder Judiciário, e produz efeitos ex nunc. d) A revogação e a anulação podem ser declaradas pela Administração, sendo que, na primeira, não produz efeitos retroativos, enquanto que, na segunda, ocorre a retroatividade. e) A revogação pressupõe a validade do ato administrativo e não pode ser declarada pelo Poder Judiciário.

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GABARITO e COMENTÁRIOS 01. B Entre as alternativas apresentadas, a única que aponta corretamente para um dos elementos do ato administrativo é a "B", uma vez que não só o Estado é responsável pela sua edição mas também particulares que assumam o seu lugar. A letra "A" está incorreta, porque o Judiciário faz controle de legalidade dos atos administrativos. A letra "C" também, porque o regime jurídico é de direito público. A letra "D", porque o ato administrativo, em regra, gera efeitos imediatos. Por fim, a letra "E" também, pois o ato administrativo não reflete um poder incondicionado, uma vez que subordinado a Lei.

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ATOS ADMINISTRATIVOS QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (CGJ-ES, FCC - Atividade Notarial e de Registro - 2007) Dentre os requisitos do ato administrativo é correto apontar: a) veracidade, exigibilidade, motivo, forma e objeto. b) competência, legitimidade, imperatividade, exigibilidade e motivo. c) forma, finalidade, presunção de legitimidade, exigibilidade e autoexecutoriedade. d) competência, finalidade, forma, motivo e objeto. e) forma, motivo, objeto, presunção de legitimidade e autoexecutoriedade. 02. (TRF-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) São requisitos específicos dos atos administrativos: a) objeto; formalidade; argumentação; parte capaz e natureza jurídica. b) conteúdo; licitude; fundamentação; forma e finalidade. c) fundamentação; natureza jurídica; formalidade; competência e objetividade. d) competência; objeto; forma; finalidade e motivo. e) agente capaz; argumentação; forma, finalidade e licitude. 03. (TRT-AM, FCC - Analista Judiciário - 2005) Além de outros, constituem requisitos dos atos administrativos a a) finalidade, o motivo e a presunção de legalidade. b) imperatividade, o objeto e a forma. c) coercibilidade, o objeto e a competência. d) autoexecutoriedade, a coercibilidade e a legitimidade. e) competência, a forma e o motivo. 04. (TRT-ES, FCC - Analista Judiciário - 2004) Constituem requisitos dos atos administrativos, além do motivo, a a) finalidade, a imperatividade, o objeto e a autoexecutoriedade. b) imperatividade, o objeto, a forma e a autoexecutoriedade. c) forma, objeto, a finalidade e a competência. d) imperatividade, a finalidade, a forma e a competência. e) competência, o objeto, a finalidade e a imperatividade. 05. (TCE-CE, FCC - Procurador de Contas - 2006) A competência para a edição de atos administrativos a) implica a possibilidade, como regra, da avocação em razão do poder hierárquico. b) sempre é fixada na lei em caráter exclusivo. c) é, em regra, indelegável, salvo exceções expressamente previstas em lei. d) é requisito dispensável, quando se tratar de matéria sujeita a apreciação urgente. e) pode ser delegada, quando se tratar de decisões de recursos administrativos. 06. (TCE-SP, FCC - Auditor - 2008) A situação em que o agente público pratica ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência, caracteriza, nos termos da definição legal, o vício dito

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a) vício de forma. b) desvio de finalidade. c) ilegalidade do objeto. d) inexistência dos motivos. e) incompetência. 07. (TJ-PE, FCC - Oficial de Justiça - 2007) O prefeito de uma cidade próxima a Olinda determinou a construção de uma praça nos arredores do loteamento de seu irmão, com o objetivo único de valorizá-lo perante o mercado imobiliário. Em razão desta situação, que visou fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência, o ato administrativo que determinou referida obra deverá ser, em tese, a) anulado, com efeitos ex nunc, em virtude de vício quanto aos motivos. b) revogado pelo Poder Judiciário, com efeitos ex tunc. c) declarado nulo, administrativa ou judicialmente, por vício de finalidade. d) convalidado pela própria Administração Pública, em razão da não observância de formalidades essenciais. e) invalidado judicialmente por apresentar patente vício quanto ao objeto. 08. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quando o agente público, embora competente para a prática do ato administrativo, o executa de maneira que foge aos limites a ele tangidos, diz-se que ocorreu a) exercício do poder discricionário. b) ato lícito. c) desvio de poder. d) excesso de poder. e) desvio de finalidade. 09. (TRT-24a Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que tange aos requisitos dos atos administrativos, é correto afirmar que a) a preterição do procedimento administrativo para a demissão do servidor estável torna inválida a punição, já que não observou o requisito da legalidade. b) o agente público que desapropria um imóvel para perseguir seu proprietário pratica um ato com des-vio de finalidade. c) a competência decorre sempre de lei, mas pode ser derrogada pela vontade da Administração Pública. d) está caracterizado o vício quanto ao motivo quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou. e) a inexistência do objeto se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente. 10. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Durante o período eleitoral, o Chefe do Executivo mu-nicipal de uma cidade do interior de São Paulo, embora atuando nos limites de sua competência, determinou a construção de uma praça com o objetivo único de valorizar o plano de loteamento de seu correligionário. Diante desta situação, restou caracterizado o a) desvio de finalidade. b) regular exercício do poder discricionário. c) excesso de poder. d) normal exercício do poder vinculado. e) exercício do poder político insuscetível de apreciação judicial.

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11. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Quando a autoridade, competente para aplicar a pena de suspensão, impõe penalidade mais grave, que não se encontra na esfera de suas atribuições, está caracterizado o a) excesso de poder. b) desvio de poder. c) regular exercício do poder discricionário. d) uso regular e ilimitado do poder. e) exercício do poder regulamentar. 12. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Em que pese a lei permitir a remoção ex officio do funcionário apenas para atender a necessidade do serviço público, o servidor competente para aplicar penalidades disciplinares utilizou-se de tal expediente com o único propósito de punir seu subordinado. Em virtude da situação narrada, o ato de remoção será a) declarado nulo por vício quanto à forma. b) invalidado, com efeitos ex nunc, em razão de vício quanto à motivação. c) anulado por desvio de finalidade. d) julgado inexistente ante a ilegalidade de seu objeto. e) revogado, posto que praticado em desacordo com a regra de competência. 13. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com o objetivo de punir determinado servidor público, o superior hierárquico, ao invés de instaurar regular processo disciplinar, já que possuía competência para tanto, valeu-se do instituto legal da remoção ex officio que, contudo, somente poderia ser utilizado para atender a necessidade do serviço público. Em virtude desse fato, a remoção, que culminou na transferência do servidor para outra unidade da federação, será nula em virtude da inobservância do requisito do ato administrativo denominado a) objeto. b) forma. c) imperatividade. d) autoexecutoriedade. e) finalidade. 14. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) Se a autoridade competente remove determinado agente público apenas por razões de desavenças pessoais entre eles, alegando, contudo, conveniência da Administração Pública, está caracterizado o a) regular procedimento punitivo vinculado. b) excesso de poder. c) exercício do poder discricionário. d) exercício do poder regulamentar. e) desvio de poder. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) 15. O Diretor Administrativo da Secretaria da Educação de determinado Estado da Federação, atuando nos limites de sua competência no sentido de autorizar a abertura de licitação na modalidade Tomada de Preços, inseriu no edital determinada condição a ser comprovada pelas licitantes para fins de habilitação técnica, privilegiando determinada empresa. Esta conduta caracteriza a) abuso do poder sob a forma de desvio da finalidade. b) excesso de poder como espécie de abuso do poder. c) inobservância ao princípio da vinculação ao edital. d) desvio do princípio da publicidade.

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e) desrespeito ao julgamento objetivo. 16. A autoridade administrativa, ao expedir o ato de desapropriação visando unicamente prejudicar o proprietário do imóvel, sem atentar, portanto, ao interesse público, estará inobservando o requisito do ato administrativo denominado a) imperatividade. b) forma. c) presunção de legitimidade. d) finalidade. e) motivo. 17. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Se um agente público praticar um ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência, tal ato estará maculado pelo vício de

a) incompetência do agente. b) forma. c) ilegalidade do objeto. d) inexistência de motivos. e) desvio de finalidade. 18. (TRF-1a Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) A autoridade administrativa responsável pela aplicação de penalidades disciplinares, advertiu determinado subordinado, alegando, para tanto, que este recusou fé a documentos públicos. Entretanto, constatou-se que a matéria de fato em que se fundamentou a sanção era materialmente inexistente. Em virtude da situação apresentada, o ato de punição poderá ser a) invalidado em virtude de vício quanto à forma. b) anulado em razão de ilegalidade do objeto, com efeitos ex nunc. c) revogado por razões de ilegalidade. d) declarado inexistente por motivo de conveniência e oportunidade. e) declarado nulo por vício quanto aos motivos. 19. (TRT-RS, FCC - Analista Judiciário - 2006) A Administração Pública, para justificar a expedição de um ato administrativo discricionário, alegou determinada matéria de fato que, posteriormente, verificou-se materialmente inexistente. Em razão disso, o referido ato pode, em tese, ser declarado nulo por a) irregularidade de forma. b) desvio de finalidade. c) vício quanto aos motivos. d) ilegalidade do objeto. e) vício de imperatividade. 20. (TRT-SP, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que se refere aos requisitos ou elementos do ato administrativo, é certo afirmar que a) o motivo é o resultado que a Administração Pública quer alcançar com a prática do ato. b) a ausência do motivo ou a indicação de um motivo simulado não bastam para invalidar o ato administrativo. c) o motivo e a motivação se confundem porque têm os mesmos significados e efeitos. d) a motivação é sempre desnecessária para os atos vinculados e discricionários, e obrigatória para os outros atos.

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e) o motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo. 21. (TRT-SE, FCC - Analista Judiciário - 2002) A motivação dos atos administrativos é apontada pela doutrina como elemento fundamental para o controle de sua legalidade. A Constituição Federal, por sua vez, previu expressamente a motivação a) como necessária em todas as decisões administrativas dos Tribunais. b) como necessária em todas as decisões políticas do Congresso Nacional. c) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública. d) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública Direta, não se referindo à Indireta. e) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública Indireta, não se referindo à Direta. 22. (Companhia Paraibana de Gás, FCC - Advogado - 2007) Quando forem falsos ou inexistentes os motivos que determinaram o seu cometimento, só são inválidos os atos administrativos se a explicitação dos motivos for obrigatória.

a) Os atos discricionários nunca ficam vinculados aos motivos determinantes do seu cometimento. b) Havendo desconformidade entre os motivos determinantes e a realidade, os atos discricionários, por serem praticados à discrição da autoridade, não são inválidos. c) Os atos administrativos, quando tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos. d) Os motivos que determinam a vontade do agente, isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão, não integram a validade do ato administrativo. e) Os motivos que determinam a vontade do agente, isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão, não integram a validade do ato administrativo. 23. (MPU, FCC - Analista - 2007) Quanto aos deveres do administrador público, é INCORRETO afirmar que o dever de a) probidade está constitucionalmente integrado na conduta do administrador público como elemento necessário à legitimidade de seus atos. b) motivação dos atos administrativos não obriga o agente público a indicar as causas da prática de ato que afete o interesse individual do administrado. c) eficiência funcional abrange não só a produtividade do exercente do cargo ou da função como a perfeição do trabalho e sua adequação técnica aos fins visados pela administração. d) agir para o particular é uma faculdade, enquanto para o administrador é uma obrigação de atuar, desde que o exercite em benefício da comunidade. e) prestar contas alcança não só os administradores de entidades e órgãos públicos como também os particulares que recebam subvenções estatais para aplicação determinada ou os entes paraestatais. 24. (TRT-24a Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Alegando falta de verbas públicas, o Prefeito de uma cidade litorânea exonerou, ad nutum, determinado servidor. No dia seguinte, sem qualquer modificação na situação financeira do município, nomeou outro funcionário para a mesma vaga. Em virtude deste fato, o ato de exoneração será nulo em virtude de inobservância do requisito do ato administrativo denominado a) imperatividade. b) competência. c) forma. d) motivo. e) autoexecutoriedade. 25. (TRF-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre os atributos do ato administrativo, é correto indicar: a) disponibilidade; exigibilidade; impessoalidade e autoexecutoriedade.

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b) indisponibilidade; capacidade do agente; imperatividade e discricionariedade. c) presunção de legitimidade; imperatividade; exigibilidade e autoexecutoriedade. d) objetividade; discricionariedade; presunção de legitimidade e inexigibilidade. e) irrevogabilidade; presunção de legitimidade; formalidade e publicidade. 26. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as afirmativas:

I - É a qualidade que certos atos administrativos têm para constituir situações de observância obrigatória em relação aos seus destinatários, independentemente da respectiva concordância ou aquiescência. II - Diante de determinada situação concreta, a Administração Pública pode, direta e imediatamente, adotar medidas urgentes sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

No que tange aos atos administrativos, as proposições correspondem, respectivamente, aos atributos da a) presunção de legitimidade e autoexecutoriedade. b) autoexecutoriedade e imperatividade. c) finalidade e exigibilidade. d) imperatividade e tipicidade. e) imperatividade e autoexecutoriedade. 27. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as assertivas a respeito dos atributos do ato administrativo: I. Os atos administrativos, qualquer que seja sua categoria ou espécie, nascem com a presunção de legitimidade, independentemente de norma legal que a estabeleça. II. A imperatividade existe em todos os atos administrativos, sendo o atributo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. III. A possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial, consiste na autoexecutoriedade. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II. d) II e III. e) III. 28. (TRT-SP, FCC - Analista Judiciário - 2004) Dentre outros, são considerados atributos e requisitos dos atos administrativos, respectivamente, a a) presunção de veracidade e a finalidade; e o objeto e a imperatividade. b) imperatividade e o sujeito; e o motivo e a competência. c) competência e a autoexecutoriedade; e a forma e a presunção de legitimidade. d) tipicidade e a presunção de veracidade; e a finalidade e o objeto. e) exigibilidade e o motivo; e o sujeito e a tipicidade. 29. (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) Caracteriza um ato administrativo como discricionário a) a desnecessidade de sua motivação. b) a margem de escolha quanto a aspectos de conveniência e oportunidade do ato, deixada legalmente ao administrador. c) sua impossibilidade de controle judicial.

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d) sua impossibilidade de anulação, salvo a pedido do interessado. e) sua impossibilidade de revogação de ofício. 30. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que se refere aos efeitos e invalidação dos atos administrativos, considere as afirmativas abaixo. I. Um ato administrativo não pode ser invalidado pela Administração Pública quando houver vicio de legalidade. II. A revogação do ato administrativo legal e eficaz incumbe exclusivamente à Administração Pública e produzirá efeito ex nunc. III. A existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo. IV. O ato administrativo perfeito nunca pode ser extinto por motivo de conveniência e oportunidade. É correto o que se afirma APENAS em a) I. b) II. c) IV. d) II e III. e) III e IV. 31. (TRF-2a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Em relação ao controle do ato administrativo, é correto afirmar que a) a revogação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzi-rá efeito ex nunc. b) a anulação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzirá efeito ex tunc. c) a revogação pode ser declarada tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário, quando provocado. d) a existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo. e) não pode ser anulado o ato administrativo com vicio de legalidade, caso já tenha o mesmo produzido efeito. 32. (TRF-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) É certo que, estando o ato administrativo eivado de nulidade porque contrário à lei, ele

a) não pode ser invalidado. b) só pode ser invalidado pelo Poder Judiciário. c) só pode ser invalidado por lei. d) só pode ser invalidado pelo Poder Judiciário ou pelo Poder Legislativo. e) pode ser invalidado pela própria Administração. 33. (TRT-11a Região, FCC - Juiz do Trabalho - 2007) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos

a) sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração. b) quaisquer poderão ser convalidados pela própria administração. c) sanáveis poderão ser convalidados desde que por decisão judicial. d) quaisquer poderão ser convalidados desde que por decisão judicial. e) não poderão ser convalidados.

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GABARITO e COMENTÁRIOS 01. D A alternativa "A" está comprometida pelas expressões "veracidade" e "exigibilidade". A letra "B", pelas expressões "legitimidade", "imperatividade" e "exigibilidade". A letra "C", pela presunção de legitimidade, exigibilidade e autoexecutoriedade. A letra "E" restou comprometida pelas expressões "presunção de legitimidade" e "autoexecutoriedade". Desta forma, a única alternativa que confere com a proposta do enunciado é a "D".

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA INTRODUÇÃO

A Administração Pública não exerce suas atividades e direitos com a mesma autonomia e liberdade com que os particulares exercem os seus.

Enquanto a atuação dos particulares funda-se no princípio da autonomia da vontade, a atuação do Poder Público é orientada por princípios como o da legalidade, da supremacia do interesse público sobre o privado e da indisponibilidade dos interesses públicos.

Desta forma, nota-se que ao agente público não é permitido atuar da mesma maneira que é permitida ao particular, ou seja, de maneira pessoal, que não prevista em lei, defendendo interesses que não os públicos.

Hely Lopes Meirelles leciona que, "na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na Administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza."

Isto porque a Administração Pública não dispõe dos interesses públicos, por serem estes inapropriáveis. A Administração Pública apenas aplica a lei ao caso concreto, razão pela qual possui caráter meramente instrumental.

O interesse público consiste no interesse dos indivíduos enquanto membros da sociedade, não se confundindo com os interesses peculiares de cada indivíduo. Por esse motivo, o interesse público é considerado indisponível, visto que não se encontra à mercê da vontade do administrador. Ou seja, "sendo interesses qualificados como próprios da coletividade – internos ao setor público -, não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis". Atribuído o dever ao agente público, este não poderá deixar de exercê-lo, sob pena de responder por omissão.

Neste diapasão, encontra-se o grande dilema do regime jurídico-administrativo: o binômio "prerrogativas da administração-direito dos administrados". A fisionomia do Direito Administrativo será delineada pelo entrosamento das prerrogativas da Administração com relação aos direitos dos administrado.

Não resta dúvida, portanto, a diferença da atuação do Poder Público em relação aos particulares. Em decorrência disto, é inegável a existência de privilégios dos órgãos públicos frente aos administrados em algumas situações, como por exemplo, na presunção de legitimidade dos atos administrativos. Dessa maneira, conclui-se que vigora a verticalidade e a unilateralidade nas relações entre a Administração e os particulares, manifestando a vontade do Estado.

Concernente ao tema exposto, leciona Lucia Valle Figueiredo: Ao investir a Administração de prerrogativas especiais para tutela de determinados interesses,

que houve por bem entender prevalecentes, a norma, em contrapartida, qualificou-os de inalienáveis. Com efeito, a consequência da supremacia do interesse público é a indisponibilidade. Decorre,

daí, que, mesmo ao delegar o exercício de determinadas funções públicas a outrem, a Administração delas não poderá dispor.

Em decorrência da indisponibilidade do interesse público até então mencionada, advém o princípio da legalidade, segundo o qual o administrador, no exercício de sua função, deve limitar-se às exigências previstas em lei. Os limites da atuação administrativa serão estabelecidos por lei, de modo que o agente público poderá somente fazer o que ela permitir-lhe.

Neste sentido, Romeu Felipe Bacellar Filho pontifica: A Administração Pública, antes de mais nada, está presa ao princípio da legalidade. Este

princípio ‘não é um pressuposto’- como assinala, com grande propriedade, Manoel de OLIVEIRA FRANCO SOBRINHO, ‘mas uma determinante essencial’.

O princípio da legalidade da Administração está expressamente referido no caput do art. 37, da Constituição de 1988. Trata-se de princípio decorrente do Estado de Direito, respeitadas as nuances da construção do significado deste conceito em cada país.

Expressa a ideia da lei como instrumento mais apropriado para definir o regime de certas matérias (princípio da prioridade e prevalência da lei, princípio da reserva da lei) e de ‘instrumento normativo de vinculação jurídico-constitucional da Administração’.

Em determinadas situações, ocorrerá a subsunção objetiva entre o caso concreto e a hipótese prevista. Nesses casos, pode-se dizer que há vinculação, ou seja, que a lei tipificou em termos objetivos, o único possível comportamento diante de uma hipótese.

No entanto, diversas vezes o legislador não consegue prever a aplicação da lei a todos os casos concretos, tendo em vista seu caráter genérico. "É que a lei, inúmeras vezes, ao regular

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abstratamente as situações, o faz de maneira a irrogar ao administrador o encargo de o eleger, perante o caso concreto, a solução que se ajuste com perfeição às finalidades da norma, para o que terá de avaliar conveniência e oportunidade caso a caso". Não havendo a subsunção da lei ao caso concreto, terá o administrador que apreciar as situações discricionariamente para alcançar a finalidade legal.

Por este motivo, nota-se que a simples legalidade é meio insuficiente para controlar a Administração Pública. Isto ocorre porque, muitas vezes, o texto legal não é dotado de clareza, dando margem a interpretações diversas. Estas interpretações ocorrem por várias razões, dentre elas a falta de precisão da linguagem utilizada, má elaboração do texto legal, o excesso de leis e a falta de uma codificação no Direito Público.

É nesse contexto que se insere o tema do presente trabalho, ou seja, a importância do estudo de princípios como o da moralidade administrativa e o da improbidade administrativa, os quais visam limitar a atuação da Administração Pública e fazer com que se atenda o espírito da lei.

Procurando dar concreção a esta ideia, foi editada a lei nº 8.429, em 02 de junho de 1992, a qual dispõe sobre atos de improbidade administrativa.

Contudo, para melhor entendermos o fim almejado por esta lei, é de extrema importância a distinção entre probidade administrativa e moralidade administrativa, ambos conceitos jurídicos indeterminados, objeto de explanação do item seguinte.

O presente trabalho abordará os sujeitos passivos a ativos do ato de improbidade, qualificados respectivamente nos artigos 1º e 2º da Lei nº 8.429/92, demonstrando a necessidade de tipificação dos mesmos, bem como estabelecendo conceitos oriundos do direito administrativo para identificá-los.

Serão ainda analisadas as espécies de atos de improbidade administrativa, as quais importam em enriquecimento ilícito, causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da Administração Pública, sob a luz dos artigos 9, 10, 11 da Lei nº 8.429/92, respectivamente.

Por último, serão demonstradas as sanções elencadas no artigo 12 da Lei nº 8.429/92, cabíveis aos agentes ímprobos e a importância de se observar os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade no momento de suas aplicações. MORALIDADE E PROBIDADE A Problemática dos Conceitos Indeterminados

Sem dúvida, a linguagem é a mais importante ferramenta de comunicação entre os homens. É o principal veículo para expressarmos sentimentos, descrevermos situações, fornecermos informações, entre outros.

Sabe-se que o Direito se expressa através da linguagem, e que da mesma forma, esta não obtém precisão em todos os seus termos. Isto acaba gerando um grande problema para a sociedade, pois a linguagem, bem como as palavras empregadas nas normas jurídicas, devem ser compreensíveis para todos os cidadãos, tendo em vista que "ninguém se excusa de cumprir a lei alegando que não a conhece".

Desta forma, pode-se contrapor os conceitos jurídicos determinados aos conceitos jurídicos indeterminados. Aqueles delimitam a realidade à qual se referem de maneira precisa e inequívoca, ou ao menos possibilitam certa precisão quando inseridos em um contexto, enquanto estes possuem um grau de indeterminação que dificulta a apreensão de seu conteúdo.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 Atualizada até Dezembro/2010

Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

CAPÍTULO II Dos Atos de Improbidade Administrativa

Seção I Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

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II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado; III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado; IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades; V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem; VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público; VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade; IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza; X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado; XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei; XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LEI 8.429/92 (IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) QUESTÕES DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRE-SE - FCC, Técnico Judiciário - 2007) No que tange à Lei nº 8.429/92, conhecida como Lei da Improbidade Administrativa, é INCORRETO afirmar: a) A aplicação das sanções previstas na referida lei independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público ou da aprovação ou rejeição das comtas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. b) As disposições da referida lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. c) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público está sujeito às cominações da referida lei até o limite do valor da herança. d) Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. e) Para a caracterização de ato de improbidade, o servidor público deve infringir, concomitantemente, os princípios da Administração, causar prejuízo ao erário e aumentar o seu patrimônio ilicitamente. 02. (TJ-PE - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Nos termos da Lei nº 8.429/92, o agente público que pratica ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário, está sujeito, dentre outras sanções, à suspensão dos direitos políticos de a) quatro a sete anos e indisponibilidade dos bens por dois anos. b) três a seis anos e multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração pelo agente público improbo. c) dois a cinco anos e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de três anos. d) cinco a oito anos e perda da função pública. e) seis a dez anos e integral ressarcimento do dano patrimonial efetivo, acrescido da multa de vinte por cento sobre o prejuízo. 03. (STJ - Cespe, Técnico Judiciário - 2007) Tendo em vista as disposições da Lei n.º 9.429/1992 acerca da improbidade administrativa, cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada em (C) Certo ou (E) Errado. a) Adriano foi nomeado pelo presidente da República membro de um conselho nacional, com mandato de dois anos e sem direito a qualquer remuneração. Nessa situação, ao exercer referido mandato, Adriano não poderá responder pela prática de ato de improbidade administrativa, pois não deterá a condição de agente público. b) Tendo sido vítima de cobrança de propina por parte de servidor público, um cidadão decidiu denunciá-lo ao diretor-geral do órgão. Todavia, temeroso de sofrer represálias, não assinou a representação. Nessa situação, a autoridadeadministrativa não deverá acolher a representação. c) Depois de longa investigação, o Ministério Público ajuizou,em julho de 2008, ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente de uma fundação pública, ocupante apenas de cargo em comissão, que deixou de exercer em setembro de 2003. Nessa situação, considerando a data em que o réu deixou de exercer o referido cargo, não ocorreu a prescrição. d) Jordana, inconformada com o fim de seu namoro, denunciouo ex-namorado, fiscal do trabalho, pela prática de ato de improbidade, embora soubesse ser ele inocente. Nessa situação, inobstante ser moralmente reprovável sua conduta, Jordana não cometeu crime ao fazer a representação, mas poderá responder a uma ação por danos morais. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) 04. Com relação à Lei de improbidade administrativa, Lei nº 8.429/92, considere as seguintes assertivas: I. As disposições da lei de improbidade administrativa são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade.

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II. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. III. No caso de enriquecimento ilícito, o agente público perderá os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio, mas o terceiro beneficiário não. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II. d) II e III. e) III. 05. A suspensão dos direitos políticos, para os fins da Lei de Improbidade Administrativa, Lei nº 8.429/92, só se efetiva a) no momento da representação de terceiros junto ao Judiciário. b) quando a medida for necessária à instrução processual. c) na data em que foi proposta a ação judicial. d) com a instauração do inquérito civil pelo Ministério Público. e) com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 06. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) João falsificou documentos para obtenção de horas extras não prestadas. Neste caso, João praticou a) incontinência de conduta. b) ato de improbidade. c) ato de indisciplina. d) ato de insubordinação. e) ato de desídia. 07. (ANEEL, ESAF - Técnico Judiciário - 2004) Assinale a opção para a qual não conste consequência expressamente prevista pelo constituinte para atos de improbidade administrativa. a) Eventual ação penal contra o ímprobo. b) Suspensão dos direitos políticos do ímprobo. c) Perda da função pública do ímprobo. d) Ressarcimento ao erário. e) Confisco dos bens do ímprobo. 08. (TRT-RJ, Cespe - Técnico Judiciário - 2008) Em relação à improbidade administrativa, assinale a opção correta. a) Uma vez proposta ação de improbidade administrativa, o juiz, verificada a observância dos requisitos da petição inicial, determinará como primeiro ato judicial a citação dos réus, para o fim de interromper a prescrição. b) Empresa que agir em conluio com agente público na prática de ato ímprobo poderá responder pelas condutas descritas na Lei nº 8.429/1992, e o prazo prescricional terá início após o término do contrato administrativo firmado. c) A aprovação das contas do agente público pelo TCU afasta a aplicação de penalidade por improbidade. d) A fluência do prazo prescricional de cinco anos para condenação por ato de improbidade administrativa praticado por governador de estado somente é iniciada após o término do exercício do mandato.

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e) A aplicação das penalidades por ato de improbidade depende da demonstração de dano financeiro ao patrimônio público. 09. (TRE-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Dentre outras sanções, o agente público, por facilitar para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens referentes à a) sociedade de economia mista, ressarcirá integralmente o dano, se houver, perderá a função pública e estará proibido de contratar com o Poder Público pelo prazo de três anos. b) administração fundacional, terá cassados seus direitos políticos de oito a dez anos e pagará a multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial. c) administração direta, será suspenso dos direitos políticos de três a cinco anos e pagará a multa civil de até cem vezes o valor percebido. d) administração indireta, será suspenso dos direitos políticos pelo prazo de três anos, ressarcirá integralmente o dano e perderá a função pública. e) empresa incorporada ao patrimônio público, será suspenso dos direitos políticos de cinco a oito anos e pagará a multa civil de até duas vezes o valor do dano. (TJ-SP, Vunesp - Oficial de Justiça - 2009) 10. Assinale a alternativa que contém afirmativa em consonância com o disposto na Lei nº 8.429/92. a) Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito determinar a indisponibilidade dos bens do indiciado, para garantir o ressarcimento do Erário. b) Em virtude do princípio da individualização da pena, o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não fica sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa quanto à pena cominada contra aquele a quem sucedeu. c) Constitui crime, sujeito à pena de detenção de um a três anos, a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. d) Na ação de improbidade administrativa, a autoridade judicial ou administrativa competente poderá decretar a perda da função pública do acusado, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual. e) As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na lei podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança. 11. As penas, previstas na Lei nº 8.429/92, de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, são penalidades que podem ser impostas ao servidor público que a) adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público. b) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado. c) frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente. d) agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público. e) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente. (TJ-SP, Vunesp - Agente de Fiscalização Judiciária - 2010) 12. Assinale a alternativa que contém, respectivamente, as expressões suprimidas do texto do art. 5º da Lei n.º 8.429/92. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ________, ___________, do _________, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. a) ordem ou ato ... descuidado ou imprudente ... responsável legal

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b) ação ou omissão ... dolosa ou culposa ... agente ou de terceiro c) qualquer conduta ... culposa ou dolosa ... funcionário público d) conduta ou ato ... premeditado ou intencional ... particular e) ato discricionário ... doloso ou culposo ... agente público 13. O art. 11 da Lei nº 8.429/92 normatiza que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições. O mesmo dispositivo legal descreve algumas situações em que isso se verifica. Assinale a alternativa que traz, apenas, as situações expressamente mencionadas no referido artigo de lei. a) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; negar publicidade aos atos oficiais. b) Frustrar a licitude de concurso público; nomear parente ou amigo próximo para cargo de confiança. c) Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; utilizar-se, em proveito próprio, de veículos automotores a serviço do ente público. d) Revelar fato ou circunstância de que tenha ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; priorizar o atendimento público a conhecidos ou indicados por estes. e) Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na regra de competência; estabelecer diferenciação entre os particulares em razão de raça ou gênero. 14. Nos termos do art. 14 da Lei nº 8.429/92, quem pode representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade? a) Qualquer pessoa. b) Os agentes públicos, apenas. c) O Ministério Público, apenas. d) O Delegado de Polícia, apenas. e) Somente aqueles que demonstrarem prejuízo advindo do ato. 15. Considere as seguintes assertivas no que concerne ao regramento que o art. 13 da Lei nº 8.429/92 dispensa à declaração dos bens e valores que compõem o patrimônio privado do agente público: I. a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente; II. a declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizados no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico e III. será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. É correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. (TRT-9ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2010) 16. Acerca da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), é correto afirmar:

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a) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o ressarcimento parcial do dano. b) As suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. c) No caso de enriquecimento ilícito, o agente público perderá os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio, porém, o terceiro beneficiário não os perderá. d) Quando o ato de improbidade ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar à Autoridade Policial, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. e) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da Lei nº 8.429/1992. 17. Considere as seguintes afirmações acerca da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992): I. Para os efeitos da referida Lei, não se considera agente público quem exerce, por eleição, mandato, cargo, emprego ou função pública na União, nos Estados, no Distrito Federal, nos Municípios ou em Território. II. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem seu patrimônio privado. III. A indisponibilidade de bens é cabível apenas quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público. Está correto o que consta APENAS em a) II. b) I. c) I e II. d) III. e) II e III. GABARITO 01. E (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LEI 8.429/92 (IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) QUESTÕES DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TCE-CE - FCC, Auditor - 2008) É regra estranha ao regime da Lei Federal nº 8.429/92, dita Lei da Improbidade Administrativa, a a) possibilidade de determinação da indisponibilidade de bens do indiciado em inquérito para apuração de ato de improbidade administrativa, quando esse ato causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito. b) sujeição do sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente, às cominações da Lei, até o limite do valor da herança. c) inclusão, no conceito de agente público, para os efeitos da Lei, daqueles que exercem, transitoriamente ou sem remuneração, função nas entidades da administração direta ou indireta. d) impossibilidade de cumulação de sanções penais, civis e administrativas, com as cominações previstas na Lei. e) sujeição às penalidades da Lei dos atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção de órgão público, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 02. (TSE - Cespe, Analista Judiciário - 2007) A condenação de um servidor público pela prática de ato de improbidade administrativa a) somente é lícita quando o servidor ocupa cargo comissionado. b) deve ocorrer mediante processo administrativo disciplinar. c) exige a comprovação de enriquecimento ilícito. d) pode acarretar suspensão de seus direitos políticos. (TRE-PB - FCC, Analista Judiciário - 2007) 03. Tendo em vista o que dispõe a Lei de Improbidade Administrativa, em relação à responsabilização do agente público que praticou ato de improbidade, considere. I. Aquele que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, estará sujeito, dentre outras cominações, à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos. II. Aquele que revelar teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria antes da respectiva divulgação oficial estará sujeito, dentre outras cominações, ao pagamento de multa civil de até três vezes o valor da remuneração percebida por ele e proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de dez anos. III. Aquele que causar lesão ao erário, ainda que culposamente, permitindo a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado, estará sujeito, dentre outras cominações, à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos. IV. Aquele que perceber vantagem econômica para intermediar a liberação de verba pública de qualquer natureza estará sujeito, dentre outras cominações, à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do acréscimo patrimonial. É correto o que consta APENAS em a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 04. O prazo prescricional para as ações que visam aplicar sanções da Lei 8.429/92 (lei de improbidade administrativa) ao agente público que exerce função de confiança é a) de até três anos após o término do exercício da função de confiança. b) de até três anos, contados a partir da data do ato de improbidade.

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c) de até cinco anos, contados a partir da data do ato de improbidade. d) de até cinco anos após o término do exercício da função de confiança. e) imprescritível, em razão do interesse público. (CGU - Esaf, Analista de Finanças e Controle - 2004) 05. A aplicação de sanções previstas na Lei nº 8.429/92, que dispõe sobre atos de improbidade administrativa, a) depende de efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. b) depende da rejeição das contas respectivas pelo Tribunal de Contas. c) no que se refere a perda da função pública, depende do trânsito em julgado da condenação. d) no que se refere a suspensão dos diretos políticos, independe do trânsito em julgado da condenação. e) fica prejudicada, se as contas respectivas forem aprovadas pelo Tribunal de Contas. 06. De acordo com disposição contida na Lei nº 8.429/92, que dispõe sobre atos de improbidade administrativa, qualquer pessoa poderá representar à autoridade competente, para que seja instaurada investigação destinada a apurar sua prática, sendo a) assegurado o anonimato do denunciante. b) preservada a identidade do denunciante. c) a representação escrita e assinada, com qualificação do representante. d) facultado ao representante qualificar-se. e) facultado ao representante usar pseudônimo. 07. A representação por ato de improbidade, previsto na Lei nº 8.429/92, contra agente público, quando o autor da denúncia o sabe inocente, a) além de constituir crime, sujeita o denunciante a indenizar o denunciado por danos materiais e morais. b) sujeita-o, apenas, a responder por danos morais. c) sujeita-o, apenas, a responder por denunciação caluniosa. d) não acarreta ônus ou responsabilidade ao denunciante. e) acarreta a perda dos direitos políticos do denunciante. 08. (TRE-MS - FCC, Analista Judiciário - 2007) Jair, Prefeito Municipal da cidade das Flores, celebrou culposamente contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária ensejando perda patrimonial considerável ao erário. Neste caso, de acordo com a Lei nº 8.429/92, dentre outras cominações, Jair a) está sujeito a suspensão de seus direitos políticos de cinco a oito anos. b) está sujeito a suspensão de seus direitos políticos de oito a dez anos. c) está sujeito a suspensão de seus direitos políticos de três a cinco anos. d) não está sujeito a suspensão de seus direitos políticos porque não agiu com dolo. e) está sujeito a suspensão de seus direitos políticos de um a três anos. (TRT-23ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2007) 09. De acordo com a classificação e enumeração dada pela Lei nº 8.429/92, constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário público a) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

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b) exercer atividade de consultoria para pessoa jurídica que tenha interesse suscetível de ser amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade. c) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza. d) celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. e) praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência. 10. O agente público que comete ato de improbidade administrativa consistente em perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza, estará, dentre outras, sujeito às seguintes cominações: a) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos. b) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, suspensão dos direitos políticos de cinco a dez anos e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez anos. c) ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano. d) ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano. e) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez anos. 11. (TRT-MT, FCC - Analista Judiciário - 2004) O agente público que comete ato de improbidade administrativa consistente em perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza, estará, dentre outras, sujeito às seguintes cominações: a) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de cinco anos. b) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, suspensão dos direitos políticos de cinco a dez anos e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez anos. c) ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano. d) ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano. e) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez anos. 12. De acordo com a classificação e enumeração dada pela Lei nº 8.429/92, constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário público a) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo. b) exercer atividade de consultoria para pessoa jurídica que tenha interesse suscetível de ser amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade. c) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza. d) celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

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e) praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência. 13. (TCE-SP, FCC - Auditor - 2008) É regra estranha ao regime da Lei Federal nº 8.429/92, dita Lei da Improbidade Administrativa, a a) possibilidade de determinação da indisponibilidade de bens do indiciado em inquérito para apuração de ato de improbidade administrativa, quando esse ato causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito. b) sujeição do sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente, às cominações da Lei, até o limite do valor da herança. c) inclusão, no conceito de agente público, para os efeitos da Lei, daqueles que exercem, transitoriamente ou sem remuneração, função nas entidades da administração direta ou indireta. d) impossibilidade de cumulação de sanções penais, civis e administrativas, com as cominações previstas na Lei. e) sujeição às penalidades da Lei dos atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção de órgão público, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 14. (TRE-GO, Cespe - Analista Judiciário - 2009) Rui, servidor público federal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelou a um amigo deputado federal informações sigilosas que detinha em razão das atribuições que desempenhava no tribunal. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. a) A conduta de Rui constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração púbica. b) A conduta do servidor público constitui tão-somente conduta antiética. c) A conduta de Rui constitui tão-somente infração administrativa tipificada na lei que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. d) Rui poderá ser apenado com a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito a dez anos. 15. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Nas hipóteses de atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito, o agente está sujeito, dentre outras penalidades, à suspensão dos direitos polí ticos de a) oito a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial. b) seis a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano. c) oito a doze anos e pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do acréscimo patrimonial. d) cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano. e) três a cinco anos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. 16. (PGT - Procurador do Trabalho - 2006) É ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública: a) frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente; b) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública; c) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; d) celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio de gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei; e) não respondida. (PGT - Procurador do Trabalho - 2008) 17. Assinale a alternativa CORRETA:

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a) a improbidade administrativa pode ser cometida apenas pelo servidor público; b) segundo a jurisprudência dominante, a decretação de indisponibilidade de bens em decorrência de improbidade administrativa não alcança aqueles adquiridos anteriormente à prática do ato ímprobo; c) no caso de falecimento do servidor público que praticou ato de improbidade administrativa, seus herdeiros respondem, até o limite do valor da herança, pela condenação no ressarcimento do dano ao erário; d) todas as alternativas anteriores estão corretas; e) não respondida. 18. Assinale a alternativa INCORRETA: a) de acordo com a Constituição Federal, é imprescritível a ação que pretende o ressarcimento do erário de danos decorrentes de improbidade administrativa; b) a contratação irregular de servidor público não aprovado em concurso público para o exercício de cargo efetivo configura ato de improbidade administrativa, mesmo que o contratado tenha bem exercido as funções atribuídas ao cargo; c) não é obrigatória a intervenção do Ministério Público como fiscal da lei, em ação civil pública por improbidade administrativa ajuizada por co-legitimado distinto, caso tenha proposto o arquivamento do inquérito civil relativo à mesma questão e objeto versados na ação; d) de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, os atos de improbidade que importem enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário dependem da existência de dolo ou culpa; e) não respondida. 19. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) Assinale, no rol abaixo, a conduta considerada como improbidade administrativa que está sujeita a pena mais branda do que as demais. a) Frustrar a licitude de processo licitatório. b) Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente. c) Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao do mercado. d) Frustrar a licitude de concurso público. e) Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) 20. As sanções previstas na Lei da Improbidade Administrativa: I. dependem, para aplicação, da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. II. não se aplicam, se as contas do responsável tiverem sido aprovadas pelo Tribunal de Contas. III. prescrevem em cinco anos, contados da data da prática do ato, nos casos de agente público que não seja titular de cargo ou emprego efetivo. IV. prescrevem em cinco anos, contados da data da prática do ato, em qualquer hipótese. V. podem ser graduadas pelo juiz, em face da extensão do dano ou do proveito patrimonial obtido pelo agente. Assinale a opção correta. a) Apenas a afirmativa V está correta. b) Todas as afirmativas estão erradas. c) Estão corretas apenas as afirmativas III, IV e V. d) Estão corretas apenas as afirmativas I e V. e) Todas as afirmativas estão corretas. 21. Sobre a Lei da Improbidade Administrativa é correto afirmar:

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I. as sanções nela previstas aplicam-se, também, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade. II. a indisponibilidade dos bens, para fi ns de garantir o ressarcimento do dano, pode ser requerida antes de transitar em julgado a sentença condenatória. III. reputa-se agente público a pessoa que exercer um cargo público, ainda que sem remuneração. IV. o Ministério Público deve ser informado da existência de procedimento administrativo instaurado para apurar a prática de ato de improbidade, antes mesmo da sua conclusão. V. havendo fundados indícios de enriquecimento ilícito, pode ser requerido o sequestro dos bens do beneficiário, antes mesmo de concluído o procedimento administrativo. Estão corretas a) apenas as afirmativas I, II, III e IV. b) as afirmativas I, II, III, IV e V. c) apenas as afirmativas I, II, IV e V. d) apenas as afirmativas II, III, IV e V. e) apenas as afirmativas I, II, III e V. 22. Configura ato de improbidade administrativa no exercício da função pública: I. o servidor adquirir bens cujo montante seja incompatível com a sua renda se não conseguir comprovar a origem lícita dos mesmos. II. o funcionário do Ministério da Saúde que, fora do horário normal de expediente, presta serviços de informática a uma empresa que não é fornecedora de bens ou serviços para esse Ministério. III. o servidor do setor de fiscalização de uma agência reguladora que, nos períodos de férias, presta consultoria para empresa da área de regulação dessa agência. IV. o servidor que, por negligência, atesta a realização de serviço que não foi realizado. V. o chefe do setor de compras que recebe passagem aérea e estadia em hotel, pagas por um fornecedor interessado em fazer demonstração de novos produtos. Estão corretas a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas II, IV e V. c) apenas as afirmativas I, III, IV e V. d) apenas as afirmativas I, IV e V. e) apenas as afirmativas I, III e V. (MTE, ESAF - Auditor Fiscal do Trabalho - 2006) 23. Um servidor público, com poderes para representar a Administração Pública, celebrou, com um particular, um contrato de locação de um imóvel, para fins de uso pelo Poder Público. Pactuou, com o locador, um acréscimo de 10% do valor de mercado do aluguel, o qual foi embutido no preço contratado. Pactuou também, com o locador, verbalmente, que esse acréscimo ser-lhe-ia entregue mensalmente (a ele servidor público), cinco dias após o pagamento do aluguel. O contrato foi cumprido, inclusive o acordo verbal. Nessa hipótese, pode-se afirmar que: I. o servidor cometeu ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. II. o servidor cometeu ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. III. o locador poderá ser condenado às penas previstas na Lei da Improbidade Administrativa. IV. o locador não poderá ser condenado por ato de improbidade administrativa porque não se beneficiou do acréscimo ao valor do aluguel. V. o servidor poderá ser condenado, entre outras penas, à perda da função pública e dos direitos políticos. Estão corretas: a) apenas as afirmativas II, IV e V.

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b) apenas as afirmativas I, II e IV. c) apenas as afirmativas II, III e IV. d) apenas as afirmativas I, III e V. e) apenas as afirmativas I, II, III e V. 24. Incorre em ato de improbidade administrativa, definido como enriquecimento ilícito no exercício da função pública, o Auditor-Fiscal do Trabalho que: I. deixa de autuar uma empresa, que cometeu infração à legislação do trabalho, porque o proprietário da mesma é seu amigo pessoal. II. presta serviços de consultoria, durante o período de férias, para empresa sediada no município onde exerce as suas funções. III. adquire, no exercício do cargo, bens de valor incompatível com sua renda, caso não consiga comprovar a origem lícita dos recursos. IV. doa, a pessoa física ou jurídica, bens pertencentes ao órgão em que exerce as suas funções, sem observância das formalidades legais. V. age negligentemente no cumprimento de suas obrigações funcionais. Estão corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, II e III. c) apenas as afirmativas II, III e V. d) apenas as afirmativas II e III. e) apenas as afirmativas I, IV e V. 25. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que tange às penalidades disciplinares previstas na Lei no 8.112/90, a suspensão será aplicada, dentre outras hipóteses, quando o agente público a) praticar ato de improbidade administrativa que resulte em prejuízo ao erário, caso em que ficará afastado até ressarcir integralmente os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. b) praticar crime contra a administração pública, hipótese em que ficará afastado por período igual ao do cumprimento da pena na esfera penal. c) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato, não podendo a pena exceder de 30 dias. d) acumular ilegalmente cargos, empregos ou funções públicas, não podendo a pena ultrapassar 30 dias. e) reincidir nas faltas punidas com advertência, não podendo exceder de 90 dias. 26. (TJ-PE - FCC, Analista Judiciário - 2007) Constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito a conduta do agente público que a) aumenta despesa com pessoal nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do agente que determinou tal aumento. b) utiliza recursos de transferência voluntária em finalidade diversa da pactuada. c) determina irregular renúncia de receita, mediante anistia, subsídio ou concessão de isenção, recebendo para tanto qualquer outra vantagem econômica. d) assume diretamente compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, que não seja empresa estatal dependente, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito. e) contrata operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controla, na qualidade de beneficiário do empréstimo.

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27. (TRE-MS - FCC, Analista Judiciário - 2007) Jair, Prefeito Municipal da cidade das Flores, celebrou culposamente contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária ensejando perda patrimonial considerável ao erário. Neste caso, de acordo com a Lei nº 8.429/92, dentre outras cominações, Jair a) está sujeito a suspensão de seus direitos políticos de cinco a oito anos. b) está sujeito a suspensão de seus direitos políticos de oito a dez anos. c) está sujeito a suspensão de seus direitos políticos de três a cinco anos. d) não está sujeito a suspensão de seus direitos políticos porque não agiu com dolo. e) está sujeito a suspensão de seus direitos políticos de um a três anos. 28. (OAB - Exame de Ordem - 2009) No que diz respeito à improbidade administrativa, julgue os itens a seguir. I - De acordo com a lei, a ação de improbidade não pode ser cumulada com pedido de danos morais. II - O juiz deve, antes de determinar a citação da ação de improbidade, proceder à notificação prévia do acusado. III - O prazo prescricional de ato de improbidade de governador começa a fluir da data em que tenha sido praticado o ato. IV - A Lei de Improbidade Administrativa não prevê a gradação das penas que prescreve, não sendo admitida, em consequência, a aplicação da proporcionalidade da pena. V - Na avaliação da improbidade por dano ao erário, o juiz deve analisar o elemento subjetivo da conduta do agente. Estão certos apenas os itens a) I e III. b) I e V. c) II e IV. d) II e V. 29. (TRT-14ª Região - Juiz do Trabalho - 2006) Ato de improbidade administrativa. Aponte a alternativa INCORRETA: a) o ato de improbidade administrativa, além das consequências criminais, pode implicar, concomitantemente, a suspensão dos direitos políticos, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento dos danos causados ao erário; b) Em ação civil de improbidade administrativa, o Juiz não pode decretar a perda do mandato parlamentar; nada impede, contudo, que se imponha a pena de suspensão dos direitos políticos; c) As sanções consistentes na perda de bens, suspensão dos direitos políticos e perda da função pública, todas previstas na lei de improbidade, dependem para a sua aplicação de sentença condenatória no processo criminal; d) A proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos, são algumas das sanções previstas para o responsável pelo ato de improbidade administrativa; e) A extensão do dano, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente, serão levados em conta, pelo juiz, na fixação das penas previstas na lei de improbidade administrativa. 30. (TRT-RJ, Cespe - Analista Judiciário - 2008) Quanto à improbidade administrativa, assinale a opção correta. a) Ação de improbidade proposta contra ministro do STF será processada e julgada nesse tribunal. b) Se o responsável pelas licitações de um tribunal tiver sido exonerado do cargo em 22/1/2004 por improbidade administrativa, nessa situação, se a ação de improbidade tiver sido proposta em 30/12/2004 pelo Ministério Público contra atos lesivos ao patrimônio público estará prescrita. c) A rejeição de representação de improbidade por autoridade administrativa impede o particular de requerê-la ao Ministério Público.

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d) Mediante concessões recíprocas em que haja recomposição do dano, será lícita a transação das partes na ação de improbidade administrativa. e) Na ação de improbidade administrativa, o réu poderá apelar da decisão que receber a petição inicial. 31. (TRT-PR - Juiz do Trabalho - 2007) Em relação à improbidade administrativa, é correto afirmar: a) Somente configuram atos de improbidade administrativa, nos termos da Lei 8.429/92, aqueles que resultam em enriquecimento ilícito do agente administrativo. b) Configurado o ato de improbidade administrativo, não poderão ser aplicadas, de forma cumulativa, a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos, sob pena de bis in idem, vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro. c) Configura ato de improbidade administrativa o empréstimo de máquinas pertencentes ao Município para a abertura de estrada em propriedade particular, situada na zona rural, ainda que corram a expensas do particular os gastos com o combustível e com a mão-de-obra. d) Não se aplicam as penalidades previstas na Lei 8.429/92 (que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional) aos administradores de entidades privadas que percebam subvenção pública, porque a lei se dirige unicamente ao agente público. e) Prescrevem em cinco anos após o término do exercício do mandato, cargo em comissão ou função de confiança, as ações de ressarcimento por danos causados por agente público. 32. (TRT-PA - Juiz do Trabalho - 2008) Sobre improbidade administrativa assinale a alternativa CORRETA: a) Na hipótese de atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito, está o responsável sujeito, também, à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, e proibição de contratar com o Poder Público, ainda que por intermédio da pessoa jurídica da qual seja sócio, ainda que minoritário, pelo prazo de dez anos. b) Na hipótese de atos de improbidade que causam prejuízo ao erário, está o responsável sujeito, também, à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, e proibição de contratar com o Poder Público, ainda que por intermédio da pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário pelo prazo de dez anos. c) Na hipótese de atos de improbidade que atentam contra os princípios da administração pública, está o responsável sujeito, também, à suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. d) Na hipótese de atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito, está o responsável sujeito, também, à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, e proibição de contratar com o Poder Público, ainda que por intermédio da pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário pelo prazo de dez anos. e) Na hipótese de atos de improbidade que atentam contra os princípios da administração pública, está o responsável sujeito, também, à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, e proibição de contratar com o Poder Público, ainda que por intermédio da pessoa jurídica da qual seja sócio, ainda que minoritário, pelo prazo de dez anos. 33. (TRT-CE - Juiz do Trabalho - 2005) A improbidade administrativa é objeto da Lei nº 8.429/92. Assinale, nesse contexto, a afirmativa falsa. a) Para os efeitos da Lei nº 8.429/92, reputa-se agente público todo aquele que exerce função em entidade privada que receba subvenção do Poder Público, correspondente a pelo menos 50% de seu patrimônio. b) No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou o terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

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c) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito ao ressarcimento do dano, até o limite do valor da herança. d) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. e) Incorre em improbidade administrativa a pessoa que mesmo não sendo agente público induza ou concorra para a prática do ato danoso ou dele se beneficie. 34. (MP-SP - Promotor de Justiça - 2006) Em relação aos atos de improbidade administrativa descritos na Lei nº 8.429/92, analise as seguintes afirmações e assinale a alternativa correta: I. Somente se caracterizam como atos de improbidade as condutas que importem em enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário. II. Somente são aplicáveis as disposições da lei de improbidade aos agentes públicos, tal como definidos no corpo do mencionado texto legal. III. As disposições da lei de improbidade são aplicáveis àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie. a) Apenas a afirmativa I é correta. b) As afirmativas I e II são corretas. c) Apenas a afirmativa II é correta. d) As afirmativas I e III são corretas. e) Apenas a afirmativa III é correta. 35. (TRT-MA - Juiz do Trabalho - 2006) Com base na Lei 8.429/92 - Improbidade Administrativa, assinale a alternativa INCORRETA: a) As disposições da Lei 8429/92 são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade, ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta. b) Ocorrerá nulidade quando o Ministério Público não intervir no processo como fiscal da lei, nos processos em que não atua como parte. c) As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei nº 8.429/92 podem ser propostas até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança. d) É possível a transação nesse tipo de ação que visa à reparação de dano ou perda dos bens havidos ilicitamente, desde que proposta pelo Ministério Público e traga vantagens para a pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito. e) O Ministério Público pode propor medida cautelar para indisponibilidade dos bens do agente ou de terceiro que tenha praticado ato de improbidade administrativa. 36. (TRT-SC - Juiz do Trabalho - 2004) Os atos de improbidade administrativa, consoante a Constituição Federal, geram consequências jurídicas e políticas. Assinale, dentre as alternativas abaixo, a resposta INCORRETA: a) Suspensão dos direitos políticos; b) Perda dos direitos políticos; c) Perda da função pública; d) Indisponibilidade dos bens; e) Ressarcimento ao erário. 37. (TJ-SE - Analista Judiciário - 2004) Os atos de improbidade administrativa acarretam as seguintes consequências: a) Aqueles que praticaram atos de improbidade administrativa estão sujeitos apenas às sanções penais, civis e administrativas.

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b) Qualquer ato de improbidade administrativa sujeita seu infrator ao ressarcimento integral do dano, se houver, e à perda da função pública, entre outras sanções. c) Os atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública acarretam a seu infrator o pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano, entre outras sanções. d) Os atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário sujeitam seu infrator ao pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente, entre outras sanções. e) Os atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito sujeitam seu infrator à perda dos direitos políticos. 38. (TJ-MG - Juiz - 2006) Os atos de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito: a) não admitem a forma culposa; b) acarretam, ainda que culposamente, prejuízo ao erário; c) estão previstos, de forma exaustiva, no art. 9º da Lei de Improbidade; d) exigem ressarcimento integral dos danos causados. 39. (Prefeitura de Belo Horizonte, Fundep - Procurador - 2008) Considere os indivíduos enquadrados nas seguintes situações: I. empregado de empresa para cuja criação o erário concorreu com mais de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio; II. empregado de empresa para cuja criação o erário concorreu com menos de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio; III. empregado de empresa privada que recebe incentivo fiscal de órgão público. Em face da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n. 8.429/1992), pode-se afirmar que a) essa Lei não diz respeito a atos praticados pelos indivíduos enquadrados nas situações I, II e III. b) podem dar ensejo a punições os atos praticados pelos indivíduos enquadrados nas situações I e II, apenas. c) podem dar ensejo a punições os atos praticados pelos indivíduos enquadrados nas situações I e III, apenas. d) podem dar ensejo a punição os atos praticados pelos indivíduos enquadrados nas situações I, II e III. (TCE-RR, FCC - Procurador - 2008) 40. Em relação à aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar que a) devem ser consideradas as sanções penais previstas na legislação específica. b) depende da rejeição das contas pelo Tribunal de Contas. c) a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos podem ser executadas antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. d) independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. e) não pode ser determinado o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, enquanto não transitada em julgado a decisão. 41. Relativamente aos atos de improbidade administrativa, é correto afirmar que a) os elencos de atos previstos nos arts. 9º, 10º e 11º da Lei n. 8.429/92 são taxativos, vigorando em relação a eles os princípios da tipicidade e da estrita reserva legal. b) todos são definidos como atos dolosos, na medida em que a prática de atos de improbidade pressupõe o elemento subjetivo da intenção deliberada do agente. c) a Lei n. 8.429/92 apresenta uma definição geral de cada uma das espécies de improbidade, podendo haver a explicitação de novas condutas na legislação extravagante.

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d) não se admite a subsunção da conduta praticada em mais de um tipo de ato de improbidade, devendo haver a capitulação em apenas um dos dispositivos legais existentes. e) a inexistência de dano ao erário configura excludente de ilicitude, pois inexiste ato de improbidade sem o consequente prejuízo. 42. (TJDFT - Juiz - 2006) Em relação à improbidade administrativa regulada na Lei nº 8.429/92, assinale a alternativa correta. a) A ação de improbidade administrativa tem natureza penal e, por essa razão, o Presidente da República será julgado pelo Supremo Tribunal Federal quando questionada a probidade de seus atos diante de uma das condutas descritas na Lei nº 8.429/92. b) Todas as condutas descritas como ímprobas na lei indicada no enunciado exigem conduta dolosa do agente público. c) A contagem do prazo prescricional para propositura de ação de improbidade administrativa contra o Presidente da República tem início com o término do mandato eletivo e não a partir da data do ato administrativo questionado em juízo. d) A pessoa jurídica de direito público à qual pertence ou pertenceu um determinado agente público é litisconsorte passivo necessário na ação de improbidade administrativa. 43. (TRT-SC - Analista Judiciário - 2008) Segundo a Lei 8429, de 1992, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições a) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público. b) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem. c) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo. d) celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objetivo a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada, sem observar as formalidades previstas na lei. e) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado. 44. (OAB-MG - Exame de Ordem - 2006) A respeito da improbidade administrativa, marque a alternativa incorreta: a) os tipos de improbidade administrativa da Lei 8.429/92 são meramente exemplificativos. b) só os agentes públicos respondem por improbidade administrativa. c) a ação de improbidade administrativa é uma espécie de ação civil pública. d) entre as sanções aplicáveis à improbidade administrativa estão a perda de função pública e proibição de receber incentivos fiscais e creditícios do poder público. 45. (TSE, Cespe - Analista Judiciário - 2007) A condenação de um servidor público pela prática de ato de improbidade administrativa a) somente é lícita quando o servidor ocupa cargo comissionado. b) deve ocorrer mediante processo administrativo disciplinar. c) exige a comprovação de enriquecimento ilícito. d) pode acarretar suspensão de seus direitos políticos. 46. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Segundo a Lei no 8.429/92, perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza constitui

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ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito. Nesse caso, independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, o responsável por esse ato de improbidade está sujeito à suspensão dos direitos políticos de a) um a cinco anos. b) dois a três anos. c) cinco a sete anos. d) oito a dez anos. e) dez a quinze anos. 47. (TRT-9ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) De conformidade com a Lei nº 8.429/1992, receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público caracteriza a) ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. b) infração administrativa, mas não ato de improbidade administrativa. c) ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. d) crime de improbidade administrativa. e) ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública. GABARITO 01. D (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES CONCEITO

Antes de qualquer análise mais aprofundada, faz-se necessário conceituar-se licitação. Com esse propósito é apresentada a definição dada ao instituto pela professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, para quem licitação é: O procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato. (grifo nosso)

Passemos, agora, à discussão passo a passo da definição oferecida pela referida autora, com especial análise da parte em destaque. a) Procedimento administrativo

A discussão doutrinária acerca da utilização das expressões "processo" ou "procedimento" não é de grande relevância quando se trata de concursos públicos, sobretudo no que diga respeito a assuntos que envolvam o Direito Administrativo, em que processo e procedimento são expressões que se substituem quase à perfeição.

Por essa razão, devemos atentar, tão-somente, para a significação mais comum dada aos lermos procedimentos/processos: conjunto de atos encadeados que caminham dentro de uma sequencia lógica para um resultado final. Assim o é nas licitações, um procedimento mediante o qual se pretende a seleção da proposta mais vantajosa com vistas ao atendimento do interesse público. Registre-se, desde logo, que proposta mais vantajosa nem sempre coincide com a de menor custo: de fato, como é sabido, por vezes é melhor pagar mais, contratando algo mais adequado (com mais qualidade), do que pagar menos, contratando-se de maneira menos útil. Vale aqui a aplicação do velho e bom adágio o barato que sai caro. STJ - MS nº 5.418/DF O procedimento licitatório é um conjunto de atos sucessivos, realizados na forma e nos prazos preconizados na lei; ultimada (ou ultrapassada) uma fase, "preclusa" fica a anterior, sendo defeso, a administração, exigir, na (fase) subsequente, documentos ou providências pertinentes àquela já superada. Se assim não fosse, avanços e recuos mediante a exigência de atos impertinentes a serem praticados pelos licitantes em momento inadequado postergariam indefinidamente o procedimento e acarretariam manifesta insegurança aos que dele participam. b) Ente público

Abre-se espaço para breve explicação sobre a natureza da Lei ri° 8.666/1993. É reconhecida como Lei Nacional. Por que nacional? Explicamos: pois trazida ao mundo pela

União dentro de sua competência para editar normas gerais, nos termos do inciso XXVII do art. 22 da Constituição Federal de 1988 – CF/1988.

Questiona-se: mas a União edita normas que não sejam nacionais? Sim. As ditas normas "federais", em classificação utilizada por parte da doutrina nacional, e que se referem somente à União, tal qual a Lei nº 8.112/1990, que se refere aos servidores da União. O Estatuto de Licitações, a Lei nº 8.666/1993, norma nacional que é, estender-se-á a todos os Poderes de todos os Entes Políticos (estados, Distrito Federal, e municípios), e suas administrações Direta e Indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista).

Evidentemente, o fato de a Lei ri° 8.666/1993 fixar normas gerais não impede, sobremodo, que os demais entes políticos editem leis próprias de licitação, mas, em todo caso, devem observar o esqueleto (a norma geral) definido pela União. NOTA: Ora, a Administração Indireta se compõe por entes públicos e privados; logo, não faz sentido para as entidades de direito privado a aplicação da Lei de Licitações e Contratos - LLC (Lei ri° 8.666/ 1993), como é o caso das fundações públicas de direito privado; sociedades de economia mista e empresas públicas? É exatamente nesse ponto que a banca examinadora adora derrubar o candidato, pois ente público, de acordo com a Lei, abarca as entidades, sejam de direito público, sejam de direito privado. Assim, mesmo às entidades governamentais dotadas de personalidade jurídica de direito privado também é aplicada a LLC, com alguns limites (discutiremos novamente esse assunto mais à frente, quando serão feitas outras observações pertinentes).

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c) Função administrativa

Aqui é suficiente a resposta ao seguinte quesito: "apenas o Poder Executivo é quem administra?" A resposta é sonoramente negativa.

É sabido que os Poderes Legislativo e Judiciário, quando realizam concursos públicos; nomeiam seus servidores; instauram processos administrativos; concedem férias, atuam no desempenho de função meramente administrativa, diga-se de passagem, de maneira atípica a tais Poderes constituídos. NOTA: Todos os Poderes, além do Executivo, tanto podem, quanto devem, realizar licitação para compras, serviços, alienações e tudo mais que forem contratar com terceiros. Inclusive, esse entendimento é reproduzido no art. 117 da Lei de Licitações, quando afirma que as obras, as compras e alienações realizadas pelos órgãos do Poder Legislativo e Judiciário e do Tribunal de Contas serão regidas pela Lei de Licitações.

É digno de destaque que alguns contratos a serem firmados pela Administração Pública serão realizados de modo direto, sem licitação. Nesse sentido, a LLC fala em inexigibilidade (art. 25) e dispensa de licitação (arts. 17 e 24), nas quais se chega a contrato, sem licitação (contratação direta). O assunto, como muitos, será explorado de maneira mais adequada em tópico próprio. Neste instante, não precisa ficar chocado ou preocupado. É suficiente que plante a semente de que a licitação é um procedimento regra, cercado, obviamente, de algumas exceções. d) Instrumento convocatório

A professora Di Pietro foi precisa em sua definição, pois somos levados a todo instante ao entendimento de que o edital é o instrumento próprio e único para a convocação de interessados.

Será visto em tópico próprio que na modalidade de licitação denominada convite o instrumento convocatório será, formalmente, designado por carta-convite, em razão do que dispõe a Lei 8.666/1993 (§ 3º do art. 22) e que "fará as vezes" de um edital, ou seja, trata-se também de um instrumento convocatório, específico para a modalidade convite.

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LICITAÇÕES - PRINCÍPIOS A licitação, como já se observou, constitui-se em procedimento administrativo prévio, regra

geral, às contratações da Administração Pública, tendo por finalidade a obtenção da proposta mais vantajosa, assegurada, em todo caso, a isonomia de tratamento aos interessados.

Aqui, dois pontos devem ser destacados. Primeiro, a licitação é definida como procedimento porque consiste numa sequência de atos

administrativos voltados para a consecução de algum fim previsto no Direito, no caso, a contratação da melhor proposta para a Administração Pública. Atenção: a melhor proposta não coincidirá, necessariamente, com a de menor preço.

Segundo, como regra, esse procedimento é obrigatório, consoante prega o inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal, para as contratações por parte da Administração Pública. Em momento oportuno, trataremos das exceções, isto é, das hipóteses de contratação direta sem licitação (dispensa ou inexigibilidade), somente admitidas em situações expressamente previstas em lei ou decorrentes da natureza do objeto ou profissional.

Obviamente, a licitação não pode ser realizada de qualquer forma, pois se sujeita a conjunto significativo de princípios e normas jurídicas, com o propósito de evitar desvios, favorecimentos e, com isso, permitir que os recursos públicos sejam adequadamente empregados. Nesse sentido, esclarece Marçal Justen Filho: "Existe uma espécie de 'presunção' jurídica. Presume-se que a observância das formalidades inerentes à licitação acarretará a mais adequada e satisfatória realização dos fins buscados pelo Direito." Então, de acordo com o que se vê, conclui-se que a correta realização da licitação, de acordo com os ditames legais, levaria à contratação mais vantajosa por parte da Administração Pública.

Na busca pela regular aplicação dos recursos públicos, os princípios da licitação merecem destaque. Como é ensinado pelos estudiosos do Direito, a não-observância a princípios é considerada mais grave que a própria transgressão da norma legal. Em outros termos, atingir o alicerce do prédio é mais perigoso, danoso, que quebrar uma simples janela, um compartimento de todo o edifício.

Nesse sentido é que os princípios são apontados pela doutrina como verdadeiros vetores de orientação na interpretação das diversas normas que regulam a matéria, e, ainda, possuem função colmatadora1 das lacunas, sempre frequentes no dia-a-dia dos aplicadores do Direito (gestores públicos, licitantes, empresários, membros dos órgãos de controle etc.). De outra forma, o que a doutrina quer dizer é que, na dúvida, recorra aos princípios!

A propósito, são úteis os ensinamentos de Carlos Ari Sundfeld, que assim dispõe: Na aplicação do Direito, os princípios cumprem duas funções: determinam a adequada interpretação das normas e permitem a colmatação de suas lacunas. Quanto à primeira, pode-se dizer que: a) é incorreta a interpretação da regra, quando dela deriva contradição, explícita ou velada, com os princípios; b) quando a regra admite logicamente mais de uma interpretação, prevalece a que melhor se afinar com os princípios; c) quando a regra tiver sido redigida de modo tal que resulte interpretação mais extensa ou mais restritiva que o princípio, justifica-se a interpretação extensiva ou restritiva, para calibrar o alcance da regra com o princípio.

Outro ponto de relevo é a classificação doutrinária dos princípios da licitação em explícitos e implícitos (reconhecidos). Os primeiros são aqueles expressamente contidos no rol não exaustivo (não-fechado, meramente exemplificativo) do art. 3º da Lei n º 8.666/1993. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos (grifo nosso).

Os segundos são os chamados princípios implícitos. São aqueles reconhecidos (depreendidos) do próprio ordenamento jurídico, sem previsão expressa na Lei nº 8.666/1993. Em outros termos, princípios retirados (extraídos) da norma a partir do trabalho interpretativo dos estudiosos do direito administrativo. A título de exemplificação, podemos citar: razoabilidade; padronização; celeridade (aplicável à modalidade de licitação pregão): Decreto nº 3.555/2000 Art. 4º - A licitação na modalidade de pregão é juridicamente condicionada aos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 1 Segundo o Dicionário Aurélio Eletrônico, colmatar significa “preencher (vazios, lacunas ou brechas); aterrar, entulhar”.

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administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo, bem assim aos princípios correlatos da celeridade, finalidade, razoabilidade, proporcionalidade, competitividade, justo preço, seletividade e comparação objetiva das propostas.

Chamamos atenção para o fato de que os princípios implícitos encontram suporte (fundamento) no próprio texto da Lei nº 8.666/1993. De fato, o citado art. 3º, após enumerar oito princípios explícitos, é arrematado com a expressão e dos que lhes são correlatos. Assim, não há dúvidas de que existem diversos outros princípios de licitação que não aqueles expressamente mencionados no texto da Lei.

Em razão da relevância do assunto, preferiu-se pela divisão do tema em dois tópicos. De início, serão estudados os princípios explícitos da licitação (os previstos no art. 3º da Lei) e, logo depois, abordados os demais princípios aplicáveis ao instituto da licitação. PRINCÍPIOS EXPRESSOS I - Princípio da Legalidade

O Princípio da Legalidade é fundamental no estado de direito, constituindo-lhe, como apontado pelos estudiosos do Direito, pedra angular, fundamental. O Princípio da Legalidade encontra previsão genérica no inciso II do art. 5º, e no caput do art. 37 da CF/1988, podendo ser sintetizado no seguinte comando: enquanto o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe, ao administrador público só é dado fazer aquilo que a lei permite ou autoriza.

Aplicado ao instituto da licitação, o princípio informa que ao administrador só cabe expedir atos administrativos fundados na lei ou no instrumento convocatório (verdadeira lei interna do procedimento de licitação), restando pequena margem de discricionariedade, exercida especialmente na elaboração do Edital ou da Carta-Convite. Portanto, a natureza dos atos praticados ao longo do procedimento de licitação é majoritariamente vinculada. II - Princípio da Impessoalidade

O Princípio da Impessoalidade, tal qual o da Legalidade, também é um princípio geral da administração pública (caput do art. 37 da CF/1988). Traduz a ideia de imparcialidade, objetividade, de isonomia, de alcance da finalidade pública, e, quando aplicado ao instituto da licitação, inibe o subjetivismo do julgador, que não pode ajudar ou prejudicar qualquer interessado com base em seu interesse meramente pessoal. É um princípio intimamente ligado à isonomia e ao julgamento objetivo, como teremos a oportunidade de perceber.

Como aplicação do referido princípio, pode ser citado o art. 5º da Lei de Licitações e Contratos — LLC, que, a exemplo da inscrição de precatórios judiciais (art. 100 da CF/1988), determina que a Administração obedeça à estrita ordem cronológica dos pagamentos: Art. 5º. Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada. (grifo nosso)

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES (PRINCÍPIOS) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário – 2007) Sobre os princípios que norteiam a licitação é INCORRETO afirmar: a) As regras de julgamento, que devem ser claras e objetivas, constarão obrigatoriamente do edital e não poderão ser alteradas pela Administração Pública. b) Todos os atos do procedimento deverão ser levados ao conhecimento público, inclusive as propostas de todos os participantes logo que apresentadas, com o fim de garantir a competitividade e a igualdade. c) O edital é a lei interna da licitação eis que contempla todas as regras que deverão ser observadas tanto pela Administração como os participantes. d) Em igualdade de condições, como critério de desempate, numa primeira etapa, dar-se-á preferência aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional. e) Em regra, todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária moeda corrente nacional. 02. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário – 2007) Acerca das disposições gerais da Lei n. 8.666/93 (Lei que disciplina as licitações e os contratos administrativos), considere: I - Em regra, todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional. II - O acompanhamento do processo licitatório é permitido aos licitantes e, em caráter excepcional, àquele que, por escrito, justificar o seu interesse. III - Aos agentes públicos é vedado, em geral, dar tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista ou qualquer outra. IV - Não se subordinam ao regime da Lei n. 8.666/93 as empresas públicas e as sociedades de economia mista. É correto o que consta APENAS em: a) l e II. b) II e III. c) l e III. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 03. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário – 2007) As normas gerais relativas à licitação aplicam-se aos: a) órgãos da Administração Direta e às entidades da Administração Indireta. b) órgãos da Administração Direta e às empresas públicas, tão somente. c) órgãos da Administração Direta e às fundações públicas, tão somente. d) Estados, Distrito Federal e Municípios, tão somente. e) Estados, Distrito Federal e Municípios e às entidades prestadoras de serviço público, tão somente. 04. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que diz respeito às licitações NÃO é correto o que se afirma em: a) A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. b) Conceitua-se licitação como um procedimento administrativo pelo qual a Administração Pública procura selecionar a proposta mais vantajosa para os interesses da coletividade. c) O julgamento das propostas deve ser realizado com observância em critérios objetivos. d) Terminada a licitação, a Administração deve contratar o vencedor, pois este passa a ter

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direito adquirido. e) A Administração não pode contratar com terceiros que não aquele que venceu a licitação. 05. (TCE-CE, FCC - Procurador de Contas - 2006) Decorre do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, aplicável às licitações, a: a) vedação da alteração do edital ou da carta-convite após a sua edição, em qualquer hipótese. b) vedação da alteração do edital ou da carta-convite após a sua edição, salvo para convalidação de eventuais nulidades. c) vedação da alteração do edital ou da carta-convite após a sua edição, salvo em caso de procedência de impugnação regularmente formulada. d) necessidade de observância, pela Administração e pelo particular, de todas as condições previstas na lei, salvo se o edital ou a carta-convite dispuser em sentido contrário. e) necessidade de observância, pela Administração e pelo particular, das condições do edital ou da carta-convite, vedadas estipulações negociais a esse respeito. 06. (TRT-ES, FCC - Analista Judiciário – 2004) No processo licitatório, qualquer modificação no edital: a) exige a comunicação expressa e formal aos licitantes, para que dentro do prazo de 8 dias úteis, adaptem suas propostas à nova condição exigida. b) é vedada, exceto mediante expressa concordância de todos os licitantes, e desde que efetivada até 5 dias úteis antes da data-limite para a entrega das propostas. c) exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, observada a exceção legal. d) não poderá alterar as condições originais constantes no edital, após a publicação, devendo a Administração, se for o caso, anular o procedimento licitatório. e) só será legítima, quando efetivada até 5 dias antes da data que presente o interesse público, devidamente justificado. 07. (TRT-MT, FCC - Analista Judiciário - 2004) No dia imediatamente anterior à data para recebimento das propostas, a Administração constatou a necessidade de alterar algumas características do objeto da licitação. Como já tinha conhecimento das empresas que retiraram o edital para formulação das propostas, em face da existência da listagem dessas empresas com os nomes e assinaturas dos seus representantes, a Administração deverá: a) anular a licitação em face do interesse público a ser preservado, publicando, novamente, o correspondente edital com as novas características daquele objeto. b) comunicar, por escrito, às empresas que retiraram o edital, para que amoldem suas propostas às novas características do objeto da licitação. c) conceder às licitantes o prazo de 8 dias úteis, contados da sessão pública de recebimento das propostas para que estas sejam amoldadas às novas características do objeto licitado. d) permitir que as licitantes complementem as suas propostas em face das reais características do objeto da licitação, até a data designada para julgamento do certame. e) divulgar as alterações pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo o prazo inicialmente estabelecido. 08. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação à licitação, considere: I - A Administração não pode, concluído o procedimento, atribuir o objeto da licitação a outrem que não o vencedor. II - O julgamento das propostas há de ser feito de acordo com os critérios fixados no edital. As proposições citadas correspondem, respectivamente, aos princípios licitatórios da a) isonomia e julgamento objetivo. b) impessoalidade e vinculação ao instrumento convocatório.

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c) moralidade e legalidade. d) adjudicação compulsória e julgamento objetivo. e) adjudicação compulsória e publicidade. 09. (TRF-2ª Região, FCC - Analista - 2007) A respeito de licitações, considere: I - Quanto à competição no processo licitatório, pode-se afirmar que é relativa, na medida em que, no interesse público, impõe-se regras, dentre outras, que afastam o licitante não constituído regularmente. II - O julgamento das propostas deve ser objetivo e pautado por critérios claros contidos no edital. III - Segundo o princípio da adjudicação compulsória, a Administração Pública é obrigada a contratar imediatamente o licitante vencedor. Está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II. d) III. e) II e III. 10. (TCE-CE, FCC - Procurador de Contas - 2006) Em decorrência do princípio da isonomia, é vedada a instituição de condições e exigências, em licitações, que inviabilizem ou restrinjam demasiadamente a competitividade do certame. Exemplo de cláusula em edital de concorrência pública, que viole esse tipo de proibição, de acordo com o direito brasileiro vigente, é a que determine a comprovação de: a) que o participante da licitação não promove condições de trabalho insalubres ou perigosas, por meio de declaração própria. b) regularidade fiscal, por meio de certidões emitidas pelos órgãos fazendários competentes. c) inscrição no órgão de fiscalização de exercício da atividade profissional correspondente. d) ter o participante já executado a mesma obra ou serviço licitado, em determinado número de vezes. e) manter o participante em seu quadro técnico profissionais habilitados a desempenhar as tarefas objeto da licitação. 11. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) No que tange à licitação, considere: I - Qualquer cidadão pode acompanhar o desenvolvimento do procedimento licitatório, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. II - É vedado o estabelecimento de condições que impliquem preferência em favor de determinados licitantes em detrimento dos demais. As proposições citadas dizem respeito, respectivamente, aos princípios licitatórios da a) probidade e adjudicação compulsória. b) ampla defesa e impessoalidade. c) legalidade e publicidade. d) publicidade e igualdade. e) vinculação ao instrumento convocatório e isonomia. 12. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Durante o transcorrer do procedimento licitatório, o órgão da Administração Pública responsável pela realização do certame descumpriu determinada norma prevista no edital e, ainda, alterou o critério objetivo de julgamento das propostas. Em virtude deste fato, um dos licitantes pleiteou judicialmente a nulidade da licitação em razão da inobservância do princípio da: a) vinculação ao instrumento convocatório. b) impessoalidade.

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c) publicidade. d) adjudicação compulsória. e) probidade administrativa. 13. (TRT-AM, FCC - Analista Judiciário - 2005) A desclassificação do licitante, motivada pelo não atendimento às exigências constantes no instrumento convocatório do certame, está diretamente relacionada com o princípio da: a) competitividade. b) igualdade entre os licitantes. c) sigilo na apresentação das propostas. d) economicidade. e) vinculação ao edital. 14. (TRT-SP, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que diz respeito aos princípios da licitação, considere: I - A decisão das propostas há de ser feita de acordo com o critério fixado no edital, adotando-se o princípio do julgamento subjetivo. II - O princípio da vinculação ao instrumento convocatório é dirigido tanto à Administração Pública, como aos licitantes. III - Pelo princípio da adjudicação compulsória, a Administração Pública não pode, concluído o procedimento, atribuir o objeto da licitação a outrem que não seja o vencedor. IV - O princípio da ampla defesa não é cabível no procedimento licitatório em razão do relevante interesse público sobre o particular. Nesses casos, está correto somente o que se contém em a) l e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 15. (TRE-BA, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Embora determinando a estrita obediência a vários princípios básicos, a Lei de Licitações dá especial relevância a um deles, dispondo que a licitação destina-se a garantir a observância do princípio da: a) probidade administrativa. b) legalidade. c) publicidade. d) isonomia. e) moralidade. 16. (TRE-AC, FCC - Analista Judiciário - 2003) A licitação destina-se a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração. Assim sendo, os atos de convocação: a) não podem admitir, em nenhuma hipótese, cláusulas que permitam a prorrogação do prazo do contrato. b) podem estabelecer preferência para licitantes domiciliados no local da obra ou serviço, o que reduz despesas com transporte. c) não podem prever qualquer condição que restrinja ou frustre o caráter competitivo da licitação. d) podem estabelecer distinção entre os licitantes, em razão da naturalidade, visando a fomentar a economia local. e) não podem tolerar que o futuro contratado receba quaisquer acréscimos nas obras ou serviços a

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pretexto de alteração contratual. 17. (TRE-AC, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Em matéria de licitação, quando se fala em princípio do julgamento objetivo, tem-se em mente que o julgamento será feito: a) sempre pelo critério do menor preço oferecido. b) segundo os critérios fixados no edital. c) pela Comissão de Licitações designada previamente. d) com justificação sobre a proposta vencedora. e) de modo transparente, com admissão de recurso aos perdedores insatisfeitos. 18. (TRE-PI, FCC - Analista Judiciário - 2002) Nas licitações, sempre que possível, deve ser atendido o princípio pelo qual à entidade compradora cumpre observar as regras que levam à adoção de um standard que, vantajosamente, possa satisfazer às necessidades que estão a seu cargo. Esse princípio é conhecido como da: a) padronização. b) competitividade. c) vinculação ao instrumento convocatório. d) imparcialidade ou impessoalidade. e) fiscalização da licitação por terceiros. 19. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2002) Conforme previsão da Lei n. 8.666/93, o autor do projeto, básico ou executivo, não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução da respectiva obra. O disposto nessa regra: a) não se aplica caso o autor do projeto seja pessoa jurídica. b) não impede que o autor do projeto, pessoa jurídica, preste serviços de consultoria técnica ao futuro licitante ou executor da obra. c) impede que a Administração contrate o autor do projeto para prestar-lhe o serviço de gerenciar a execução da obra. d) não impede a licitação ou contratação de obra que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado. e) não se aplica caso o autor do projeto, pessoa física, comprove vínculo trabalhista anterior com o futuro licitante ou executor da obra. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. B Alternativa B - ERRADA Ver art. 3°, § 3°, da Lei n. 8.666/93: "A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, SALVO QUANTO AO CONTEÚDO DAS PROPOSTAS, até a respectiva abertura". Inclusive, importa frisar que a violação do sigilo constitui crime, nos termos do art. 94 da Lei - "Devassar o sigilo de proposta (...)". Alternativa A - CERTA Ver arts. 41 e 44 da Lei n. 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos - LLC). Percebe-se que a Administração fica presa aos termos do edital, o que é reconhecido pela doutrina como princípio da vinculação ao instrumento convocatório; a adoção de critérios de julgamento, portanto, é a mais objetiva possível, e, assim, são vedados processos sigilosos e subjetivos, em atendimento ao princípio do julgamento objetivo. Alternativa C - CERTA É uma definição doutrinária.

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Alternativa D - CERTA Ver art. 3°, § 2°, inc. I, da LLC. Alternativa E - CERTA É o que dispõe o art. 5° da LLC. Exceção feita relativamente ao art. 42 - concorrências de âmbito internacional, em que a cotação poderá ser efetuada em moeda estrangeira. (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES - OBRIGATORIEDADE, DISPENSA, INEXIGIBILIDADE As licitações são obrigatórias na execução de obras e contratação de serviços, segundo os

projetos básicos e executivos, serviços de publicidade, compras, alienações, etc., definidos entre as finalidades da licitação. Quer dizer, as obras e serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico aprovado pela autoridade administrativa competente, e disponível para exame dos interessados no processo licitatório, inclusive com orçamento detalhado em planilhas com a composição detalhada de todos os seus custos unitários, bem como, quando houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de tais obras e serviços. Da mesma forma, nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento.

A licitação é dispensável nos seguintes casos (art. 24): 1 - para obras e serviços de engenharia de valor inferior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido para a modalidade de licitação denominada convite, desde que não se refiram a parcela de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras ou serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente. 2 - para outros serviços e compras de valor até 5% do limite estabelecido para a modalidade convite, e para alienações nos casos previstos em Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de só vez. 3 - Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. 4 - Nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos. 5 - Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas. 6 - Quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. 7 - Quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais compradores. 8 - Para aquisição, por pessoas jurídicas de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgãos ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência da Lei 8.666/93. 9 - Quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, em casos estabelecidos pelo Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional. 10 - Para compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precícpuas da Administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia. 11 - Na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vendedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido. 12 - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES (DISPENSA E INEXIGIBILIDADE) - QUESTÕES DE CONCURSOS APLICADAS PELO CESPE/UNB Atenção: as questões abaixo estão formatadas no estilo típico aplicado pelo Cespe/UnB. Portanto, as proposições devem ser consideradas entre (C) CERTO ou (E) ERRADO. 01. (TCU - Analista de Finanças e Controle Externo - 1995) a) Quando as propostas consignarem preços incompatíveis com os fixados por órgão oficial, a Administração poderá proceder à adjudicação direta dos bens ou serviços ao licitante que tiver apresentado a proposta de menor preço. b) É inexigível a licitação para uma sociedade de economia mista que tenha sofrido autuação fiscal de valor considerável e deseje contratar profissional que se notabilizou na defesa de contribuintes em idêntica situação. c) A licitação será inexigível nas situações em que a União ou Estado tiverem de adquirir produtos necessários à normalização do abastecimento ou à regulação de preços. 02. (INSS - Fiscal - 1997) Quando há inviabilidade de competição, a licitação é inexigível. 03. (Banco Central - 1997) a) Ocorrendo o que a doutrina chama de licitação deserta e persistindo o interesse da sua administração em contratar, o BACEN, obrigatoriamente, deverá promover nova licitação, corrigindo os defeitos do primeiro procedimento. b) É inexigível a licitação para compra ou locação de imóvel destinado ao serviço público, cuja necessidade de instalação e localização condicione a sua escolha. O preço, entretanto, deverá ser compatível com o valor do mercado, segundo avaliação prévia a ser feita. c) Para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, é dispensável a licitação, desde que o mesmo seja artista já consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 04. (INSS - Fiscal - 1998) a) Em face de situação de emergência ou de calamidade pública, a licitação é dispensável. b) Caracteriza situação de inexigibilidade de licitação a existência de fornecedor exclusivo do produto ou serviço. 05. (INSS - Procurador - 1998) a) Caso as circunstâncias o justifiquem, o administrador público poderá dispensar a realização de licitação, qualquer que seja o valor da contratação, quando não se apresentarem interessados na licitação anterior. b) Se o contratado não concluir a obra licitada, ocasionando a rescisão do contrato, será inexigível a realização de licitação para contratação do remanescente da respectiva obra. 06. (MMA - 2003) É inexigível licitação por órgão ou entidade da Administração Pública para a) Aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca e devendo a comprovação de exclusividade ser feita por meio de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação, a obra ou o serviço, pelo sindicato, federação ou confederação patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes. b) Contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, com vistas à prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. c) Celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

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07. (TCU - Analista - 2007) A inexigibilidade de licitação ocorre sempre que houver impossibilidade jurídica de competição, enquanto a dispensa de licitação tem lugar em contexto de viabilidade jurídica de competição. 08. (TCM-GO - Procurador - 2008) O Dr. Gomes, servidor público ocupante de cargo efetivo, é um dos dirigentes de uma autarquia criada por um município localizado no estado de Goiás, onde exerce permanentemente as suas funções. Em 2006, o Dr. Gomes contratou, por inexigibilidade de licitação ante a notória especialização, um reconhecido artista plástico local para pintar um painel na parede da sala onde trabalha. Sabe-se que os trabalhos do mencionado artista são de elevado valor comercial. Considerando a situação hipotética descrita no texto, julgue os itens a seguir. a) A alienação do imóvel onde Dr. Gomes trabalha, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, depende de autorização em lei específica, de avaliação prévia e de licitação na modalidade condizente com o preço do imóvel, dispensada esta somente nos casos estabelecidos em lei. b) A lei federal que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, de observância obrigatória pelos municípios, admite a contratação de profissionais do setor artístico, por inexigibilidade de licitação, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, devendo o contratado ser consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 09. (TRF - Juiz - 2007) A contratação de contador para prestar serviço à Administração Pública pode ser precedida de dispensa de licitação porque tal situação constitui caso de inviabilidade de competição, pela singularidade do serviço a ser prestado. 10. (TCU - Auditor - 2007) A lei federal que institui normas para licitações e contratos da administração pública estabelece expressamente que, em qualquer processo licitatório, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à fazenda pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções penais, civis e administrativas cabíveis. 11. (TJ-TO - Juiz - 2007) O prefeito de um município de determinado estado pretende contratar uma sociedade de advogados para desempenhar as atividades de contencioso judicial geral e de consultoria geral do respectivo município. Com tal fim, abriu a licitação na modalidade de convite, para a qual não compareceram interessados. Assim, houve por bem contratar um escritório em função da sua notória especialidade. a) A legítima contratação na espécie poderia ser feita inicialmente com inexigibilidade de licitação, diante da notória especialização do contratado. b) Uma vez que na espécie houve licitação deserta, é possível a contratação do escritório com a dispensa de licitação. 12. (Anatel - 2007) a) Nos casos de greve ou grave perturbação da ordem, a licitação é inexigível. b) É inexigível licitação para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. c) A Anatel poderá celebrar contratos sem licitação quando o superintendente de Administração geral comprovar a necessidade de urgência, independentemente da legislação geral da administração pública. 13. (Seger - 2007) Os serviços de publicidade e divulgação, por serem serviços técnicos especializados, são alcançados pela inexigibilidade de licitação. 14. (IEMA-ES - 2007)

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a) É inexigível a licitação para a contratação de organizações sociais para realização de contratos de gestão. b) A intervenção no domínio econômico, com vistas a regular preços ou normalizar o abastecimento, é uma das situações em que a licitação é dispensável, mas constitui prerrogativa exclusiva da União, não se estendendo aos estados e municípios. 15. (IPC - Contador - 2007) Em certos casos especiais, é permitida a contratação direta por meio de dispensa e inexigibilidade de licitação, desde que preenchidos os requisitos estabelecidos pela Lei nº 8.666/1993, que institui as normas para licitações e contratos da Administração Pública. Acerca da inexigibilidade de licitação, julgue o item que se segue. a) Sua opção deve-se, quase sempre, aos custos que não podem ultrapassar os benefícios advindos de um processo licitatório. 16. (Inmetro - 2007) A licitação pública não é requerida quando da contratação de estudos técnicos, pareceres, serviços de publicidade e de divulgação, elaborados por empresas de notória especialização, desde que não haja substituto para essas firmas. GABARITO FUNDAMENTADO 01. a) E Fundamento: arts. 24, VII, e 48 da LLC b) C Fundamento: art. 25, II, c/c art. 13, V, da LLC c) E Fundamento: art. 24, VI, da LLC (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES (MODALIDADES) - QUESTÕES DE CONCURSOS APLICADAS PELO CESPE/UNB Atenção: as questões abaixo estão formatadas no estilo típico aplicado pelo Cespe/UnB. Portanto, as proposições devem ser consideradas entre (C) CERTO ou (E) ERRADO. 01. (TCU - Analista de Finanças e Controle Externo - 1995) a) O leilão é uma modalidade de licitação entre interessados previamente cadastrados, que pode ser utilizada para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição tenha decorrido de procedimentos judiciais. b) O concurso é a modalidade adequada de licitação para um Tribunal de Contas que pretender premiar as melhores monografias sobre o controle externo. c) A utilização de convite exclui a participação de quaisquer interessados não-cadastrados, que poderão, entretanto, manifestar seu interesse após a afixação do instrumento convocatório pela unidade administrativa. d) Quando couber convite ou tomada de preços, a Administração poderá valer-se da concorrência e, no caso de convite, também da tomada de preços. 02. (INSS - Fiscal - 1998) a) A tomada de preços é a modalidade de licitação em que somente poderão participar oferecendo propostas as pessoas cadastradas no órgão ou entidade licitante antes da publicação do edital. b) Ainda que não tenha sido convidada, a empresa previamente cadastrada poderá apresentar proposta na licitação, sob a modalidade convite. c) A existência de uma primeira fase de habilitação preliminar é uma das características da concorrência pública. 03. (INSS - Procurador - 1998) a) Obras, compras e serviços podem ser contratados pela Administração Pública sob diferentes modalidades de licitação: concorrência, tomada de preços ou convite. Quando, porém, em face do valor estimado da contratação, o objeto licitado for enquadrável em uma dessas modalidades, a Administração não poderá realizar a licitação por meio de qualquer uma das outras. b) É lícita a combinação de diferentes modalidades de licitação, desde que o objeto licitado seja adequadamente dividido e, consequentemente, sejam observados os limites de valor de cada modalidade. c) As modalidades de licitação são previstas em lei de forma taxativa, de maneira que o Administrador não pode, em hipótese alguma, criar uma nova forma de licitação pública. 04. (Ministério do Meio Ambiente - 2003) a) Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a execução de seu objeto. b) Tomada de preços é a modalidade de licitação apenas entre interessados prévia e devidamente cadastrados à publicação do edital, observada a necessária qualificação. c) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual deve afixar, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. Existindo na praça mais de três possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não-convidados nas últimas licitações. d) Pregão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias. e) É vedada a combinação de modalidade de licitação.

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f) A concorrência é a única modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais. g) Nos casos em que couber convite, a administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência. 05. (CREA-DF - Advogado - 2003) a) Pregão eletrônico é uma forma de licitação admitida admitida pela Administração Pública federal. 06. (TCU - Analista - 2007) a) A modalidade de licitação denominada pregão pode ser utilizada para a aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns. 07. (TCE-AC - 2007) a) O pregão é a modalidade de licitação cabível nas hipóteses de compra de bens e de contratação de serviços, independentemente de suas qualidades ou padrões de desempenhos. 08. (TSE - Analista - 2007) a) Na licitação realizada na modalidade pregão, é inviável a opção pelo tipo técnica e preço. b) O pregão não é uma modalidade licitatória e sim uma espécie de leilão. 09. (TJ-TO - Juiz - 2007) a) Na modalidade convite, não há a possibilidade de outros interessados se habilitarem e apresentarem a sua proposta. 10. (Anatel - 2007) a) Convite é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. b) Consulta é a modalidade de licitação em que ao menos cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada qualificação, são chamadas a apresentar propostas para fornecimento de bens ou serviços não-comuns. c) Uma das modalidades de licitação é o concurso. O concurso ocorre quando os interessados, devidamente cadastrados, apresentam, na fase inicial de habilitação preliminar, os requisitos mínimos para executar o que o edital estabelece. d) Para a realização de licitação na modalidade de concurso há a necessidade de publicação do edital, na imprensa oficial, com antecedência mínima de quarenta e cinco dias. e) A tomada de preços não poderá ser adotada quando a licitação for do tipo melhor técnica e preço. f) Leilão é a modalidade de licitação utilizada para a venda de bens imóveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos. g) Ao se utilizar o convite como modalidade de licitação, o prazo mínimo até o recebimento das propostas ou a realização do evento será de cinco dias úteis. h) Na concorrência, dispensa-se a apresentação de qualificação econômico-financeira. 11. (Anvisa - 2007) O convite e o pregão são modalidades licitatórias que podem ser utilizadas pela Anvisa tanto com relação à aquisição de bens quanto à contratação de serviços. 12. (TSE - Analista - 2007) A opção pelo tipo técnica e preço é viável sempre que se tratar de pregão para a contratação de serviços de natureza predominantemente intelectual.

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13. (TCM-GO - Procurador - 2007) De acordo com a lei federal que institui normas para licitações e contratos da administração pública, de observância obrigatória pelos municípios, qualquer obra ou serviço de engenharia, quando contratada com terceiros, deve ser necessariamente precedida de licitação, preferencialmente na modalidade pregão. 14. (Inmetro - 2007) No âmbito da Lei nº 8.666/1993, a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados que, preliminarmente habilitados, atestem a qualificação requerida no edital para execução de seu objeto. (PGE-PB, Cespe - Procurador - 2008) 15. O edital é o meio pelo qual a administração torna pública a realização de uma licitação. A modalidade de licitação que não utiliza o edital como meio de tornar pública a licitação é o(a) a) concorrência. b) leilão. c) tomada de preços. d) convite. e) concurso. 16. A modalidade de licitação apropriada para a venda de bens imóveis da administração cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento é denominada a) convite. b) concorrência ou leilão. c) leilão ou pregão. d) tomada de preços. e) concurso. GABARITO FUNDAMENTADO 01. a) E Fundamento: art. 22, § 5º, da LLC

b) C Fundamento: art. 22, § 4º, da LLC c) E Fundamento: art. 22, § 3º, da LLC d) C Fundamento: art. 22, § 4º, da LLC

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LICITAÇÕES (MODALIDADES) - QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01. (MP-AM, FCC - Procurador - 2006) Dentre as características específicas da modalidade de licitação denominada pregão, que a diferenciam das demais, está a a) existência de fases distintas de classificação das propostas e de habilitação. b) possibilidade de dispensa da apresentação de determinados documentos de habilitação, se o proponente for previamente cadastrado perante o órgão licitante. c) mitigação do princípio da vinculação ao edital, que pode ser desconsiderado pelo pregoeiro em negociação direta com os proponentes. d) sua utilização obrigatória para aquisição de bens e serviços reputados comuns. e) confirmação da habilitação do candidato vencedor após o julgamento das propostas e proclamação do vencedor. 02. (OAB-SP, FCC - 126º Exame de Ordem - 2005) Qual a modalidade de licitação que a Administração Pública pode instaurar para contratação de: I. programas de informática, de grande e específica complexidade; II. aquisição de uma quantidade grande de computadores e impressoras? Sabe-se que os valores de ambas as contratações são bastante elevados. a) por se tratar de contratação de produtos de informática, a licitação deve obrigatoriamente ser feita na modalidade técnica e preço. b) A concorrência é modalidade obrigatória, em ambos os casos, pelo valor da contratação. c) O pregão é obrigatório em ambos os casos, pela complexidade da contratação. d) Concorrência para ambas as licitações, ou concorrência para a primeira e pregão para a segunda contratação. 03. (TCE-GO, ESAF - Procurador - 2007) A tomada de preços, no sentido técnico adotado pela legislação pátria, é a) um tipo de licitação para contratações, até determinado valor, que varia de acordo com o objeto da contratação (se obras ou serviços de engenharia, ou compras e demais serviços). b) um levantamento prévio de preços, feito pela Administração, com o objetivo de constituir o Sistema de Registro de Preços. c) um tipo de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. d) uma modalidade de licitação, da qual podem participar apenas interessados previamente cadastrados, ou que atendam a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data de recebimento das propostas. e) uma modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, previamente cadastrados ou não. 04. (TCE-GO, ESAF - Auditor - 2007) Entre as previsões vedadas por lei para o edital de Pregão, não se inclui a(o) a) previsão de obrigatoriedade de aquisição do edital pelo interessado, para que possa participar da licitação. b) estabelecimento de prazo de validade das propostas diverso do prazo de 60 (sessenta) dias, previsto em lei. c) exigência de oferecimento de garantia de proposta. d) exigência de pagamento de taxas e emolumentos, para custos atinentes ao local onde será aberto o certame, na hipótese de Pregão presencial. e) previsão da homologação do certame em momento prévio ao da adjudicação do objeto.

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05. (Procuradoria-Geral do DF, ESAF - Procurador - 2007) A Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002, disciplina uma nova modalidade de licitação denominada pregão; acerca desse tema assinale a opção incorreta. a) No pregão é permitida a exigência de garantia de proposta não superior a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação, por força da aplicação subsidiária do disposto no inciso III do artigo 31 da Lei n. 8.666/93. b) O licitante interessado em recorrer do resultado do julgamento do pregão deverá manifestar sua intenção na sessão, caso contrário decairá do seu direito e o objeto licitado será adjudicado ao vencedor. c) O pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns é feita em sessão pública por meio de propostas de preços escritas e lances verbais. Neste sentido não se admite a utilização desta modalidade às contratações de obras e serviços de engenharia. d) O acatamento do recurso no pregão importará apenas a invalidação dos atos insuscetíveis de aproveitamento. e) Conforme entendimento fixado pelo Tribunal de Contas da União, a limitação dos lances verbais para ofertas de preços dos licitantes imposta por pregoeiro implica restrição ao caráter competitivo do certame. 06. (SUSEP, ESAF - Agente Executivo - 2006) Para habilitação dos licitantes, no caso de pregão, não será exigida documentação relativa à: a) habilitação jurídica; b) garantia da proposta; c) qualificação econômico-financeira; d) regularidade fiscal; e) qualificação técnica. 07. (ANEEL, ESAF - Técnico - 2006) Correlacione a contratação almejada pela Administração com a modalidade de licitação correspondente e assinale a opção correta. (1) Concorrência (2) Tomada de preços (3) Concurso (4) Leilão ( ) Para a alienação de bem imóvel cuja aquisição derivou de dação em pagamento. ( ) Para a concessão de direito real de uso. ( ) Para a escolha de trabalho técnico científico. ( ) Para a aquisição de imóvel. ( ) Para licitações internacionais em que o licitador disponha de cadastro internacional de fornecedores. a) 1/1/4/3/3 b) 3/3/4/1/1 c) 4/1/3/1/1 d) 1/1/3/4/2 e) 4/3/3/1/4 08. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) A modalidade de licitação apropriada para a aquisição de bens e serviços cujos padrões de desempenho e qualidade podem ser, objetivamente, definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado, é: a) a carta convite; b) a tomada de preços;

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c) a concorrência; d) o leilão; e) o pregão. 09. (CGU, ESAF - Desenvolvimento Institucional - 2008) Segundo disposições da Lei nº 10.520/2002, o prazo de validade das propostas apresentadas nas licitações realizadas na modalidade pregão será de: a) até noventa dias e deverá ser fixado no edital. b) sessenta dias ou pelo prazo fixado no edital. c) vinte dias, prorrogável por igual período. d) trinta dias, se aquisição de serviços, e noventa dias para os demais casos. e) quinze dias improrrogáveis para qualquer aquisição. 10. (CGU, ESAF - Desenvolvimento Institucional - 2008) São regras a serem obedecidas na fase externa da licitação na modalidade pregão, exceto: a) cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta. b) divulgação de minuta do contrato a ser celebrado pelo vencedor, quando for o caso. c) convocação dos interessados por meio de aviso. d) fixação de prazo não inferior a oito dias úteis para a apresentação de propostas. e) designação do pregoeiro. 11. (TJ-RR, ESAF - Juiz Substituto - 2008) É regra própria do regime jurídico do pregão, nos termos da legislação federal pertinente: a) o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será superior a oito dias úteis. b) no curso da sessão pública para recebimento das propostas, todos os interessados ou seus representantes presentes poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. c) para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, ou técnica e preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital. d) encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital. e) declarado o vencedor, qualquer licitante poderá recorrer, no prazo de três dias, apresentando, independentemente de outra formalidade, as razões do recurso e cabendo aos demais licitantes apresentar contra-razões em igual número de dias. 12. (IPEA, FCC - Técnico de Desenvolvimento e Administração - 2004) Em uma licitação na modalidade concorrência, pelo critério de menor preço, há três licitantes. A empresa A é inabilitada. As empresas B e C vêm a ser desclassificadas, sendo que o preço ofertado por B era menor. Nessa situação, a Administração a) terá de promover nova licitação. b) poderá dar oportunidade para que as três empresas sanem seus vícios. c) poderá dar oportunidade para que somente a empresa B sane seus vícios. d) poderá contratar a empresa B por dispensa de licitação. e) poderá dar oportunidade para que somente as empresas B e C sanem seus vícios. 13. (TRT-MT, FCC - Analista Judiciário - 2004) Nas licitações nas modalidades concorrência e tomada de preços, o prazo para recorrer em face dos atos de habilitação ou inabilitação do licitante ou de julgamento das propostas é de

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a) 3 dias, contados da lavratura da correspondente ata; e, na modalidade de pregão, o licitante deverá recorrer no prazo de 5 dias úteis, contado da lavratura da ata da sessão pública de abertura dos envelopes contendo as propostas, ou da publicação do respectivo ato. b) 3 e 5 dias, respectivamente, contados da publicação do ato de entrega dos envelopes contendo as propostas; e, na modalidade de pregão, o licitante poderá recorrer até o 1º dia útil subsequente ao da sessão pública de abertura dos envelopes, apresentando as suas razões. c) 3 e 5 úteis, respectivamente, contados das lavraturas das correspondentes atas; e, na modalidade de pregão, o licitante deverá recorrer até o 3º dia consecutivo ao da apresentação das propostas, mediante o protocolo de suas razões. d) 5 dias úteis, da intimação do ato ou da lavratura da ata; e, na modalidade de pregão, o licitante poderá manifestar, imediata e motivadamente na sessão pública de abertura dos envelopes, a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 dias para apresentação das razões do recurso. e) 8 dias úteis, contados da lavratura do correspondente ato; e, na modalidade de pregão, o licitante deverá apresentar as razões do recurso na mesma sessão pública designada para a abertura dos envelopes contendo as propostas. 14. (DNPM, Cesgranrio - Técnico Administrativo - 2006) Em relação às modalidades de licitação previstas na Lei 8.666/93, assinale a afirmativa INCORRETA. a) Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para provimento em cargos públicos na administração pública. b) Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. c) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. d) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa. e) Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 15. (CAPES, Cesgranrio - Analista de Sistemas - 2008) Nas licitações na modalidade pregão, o termo de referência é o documento que a) indica o procurador residente e domiciliado no País, com poderes para receber citação, intimação e responder administrativa e judicialmente pelos atos de licitantes estrangeiros. b) contém referências de contratantes anteriores do licitante, com detalhes dos contratos firmados no passado e a avaliação do índice de satisfação na sua execução, que forneçam parâmetros à Administração quanto à idoneidade do proponente. c) deve conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimento e o prazo de execução do contrato. d) declara encerrada a etapa competitiva e ordena as propostas, motivadamente, de acordo com a aceitabilidade das propostas classificadas, quanto ao objeto e valor. e) pode ser substituído pela certidão de regularidade fiscal com validade até a data prevista para o encerramento do procedimento licitatório. 16. (TRE-SC - Analista Judiciário - 2005) Analise as afirmativas abaixo. I - A licitação é dispensável por ato da autoridade competente exclusivamente nas hipóteses previstas em lei. II - A licitação está legalmente dispensada no caso de alienação de bem imóvel por investidura. III - Havendo inviabilidade de competição, a licitação é inexigível. IV - O registro de preços é modalidade de licitação que funciona mediante informatização, independente de editais, na forma tradicional.

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Assinale a alternativa CORRETA. a) Somente a afirmativa I está correta. b) Todas as afirmativas estão corretas. c) Todas as afirmativas estão incorretas. d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) 17. O leilão é uma modalidade de licitação a) adequada para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, a quem oferecer o maior lance, independentemente do valor da avaliação. b) adequada somente para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. c) que a Administração Pública pode utilizar para a alienação de qualquer bem imóvel, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. d) que a Administração Pública pode utilizar para a alienação de bem imóvel, a quem oferecer o maior lance, independentemente do valor da avaliação. e) adequada para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 18. A modalidade de licitação adequada para eleição de um trabalho científico, por meio de instituição de prêmio ou remuneração ao vencedor, é a) tomada de preços. b) concorrência. c) convite. d) concurso. e) leilão. 19. (ANEEL, ESAF - Técnico - 2004) A modalidade de licitação apropriada, para contratar trabalho científico, cuja remuneração se fará por determinado valor pré-fixado, é a) o convite. b) a tomada de preço. c) a concorrência. d) o concurso. e) o leilão. GABARITO 01. E - Fundamento: doutrina. (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES (MODALIDADES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (IPEA, FCC - Técnico - 2004) Em uma licitação na modalidade pregão há cinco licitantes, que ofereceram inicialmente os seguintes preços: a. R$ 10.000,00 b. R$ 10.500,00 c. R$ 20.000,00 d. R$ 22.000,00 e. R$ 25.000,00 Nessa situação, a) somente a deverá ser chamado a fazer novos lances. b) somente a e b deverão ser chamados a fazer novos lances. c) somente a, b e c deverão ser chamados a fazer novos lances. d) somente a, b, c e d deverão ser chamados a fazer novos lances. e) todos os licitantes deverão ser chamados a fazer novos lances. 02. (TRT-23ª Região, FCC - Técnico - 2007) Na modalidade de licitação denominada pregão, nos termos da Lei n. 10.520/02, é: a) vedada a exigência de garantia de proposta e o prazo de sua validade será de sessenta dias, se não houver disposição em contrário no edital. b) cabível a exigência de aquisição de edital como condição para participação no certame e o prazo de validade da proposta será de sessenta dias, se não houver disposição em contrário no edital. c) vedada a exigência de garantia de proposta e o prazo de sua validade será de trinta dias, se não houver disposição em contrário no edital. d) cabível exigir garantia da proposta e o prazo de sua validade será de trinta dias, se não houver disposição em contrário no edital. e) vedada a exigência de aquisição de edital como condição para participação no certame e o prazo de validade da proposta será de trinta dias, se não houver disposição em contrário no edital. 03. (TRT-23ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) A licitação na modalidade pregão, regulamentada pelo Decreto n. 3.555/2000, disciplina, dentre as atribuições do pregoeiro: a) determinar a realização de licitação. b) credenciar os interessados. c) homologar o resultado da licitação. d) promover a celebração do contrato. e) designar os componentes da equipe de apoio. 04. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico - 2007) Em relação à modalidade de licitação denominada pregão, é INCORRETO afirmar: a) Se a oferta do licitante vencedor não for aceitável, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital. b) Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, no prazo de três dias, interpor recurso, podendo apresentar os demais licitantes contrarrazões, em igual prazo, contado a partir da publicação da decisão que receber o recurso. c) Aberta a sessão, os licitantes apresentam declaração de que cumprem todos os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura.

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d) No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. e) Se, além da oferta de valor mais baixo, não houver pelo menos duas outras com preço superior, mas até o limite dos 10% da oferta com preço mais baixo, poderão os licitantes das melhores propostas, até o máximo de três, oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos. 05. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de licitações é correto afirmar que: a) poderá a Administração Pública, sempre que o interesse público justificar, combinar as diversas modalidades de licitação no mesmo processo licitatório. b) a modalidade de carta-convite pode substituir a de tomada de preços. c) a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa. d) o prazo mínimo para a publicação do resumo do edital dos concursos até o recebimento das propostas ou da realização do evento é de trinta dias. e) nas hipóteses em que couber a modalidade de licitação consistente na tomada de preços, possível será substituí-la pela concorrência. 06. (TRE-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2004) A possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independentemente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público, corresponde ao: a) princípio da indisponibilidade. b) principio da presunção de legitimidade. c) atributo denominado imperatividade. d) princípio da universalidade. e) atributo da impessoalidade. 07. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Para a celebração, por um Estado, de uma compra, no valor de R$ 100.000,00 e de um contrato de obra, no valor de R$ 3.000.000,00 é possível que sejam realizadas licitações, respectivamente, nas modalidades a) concorrência e convite. b) convite e concorrência. c) tomada de preços e tomada de preços. d) tomada de preços e convite. e) concorrência e concorrência. 08. (TRF-1ª Região - Técnico Judiciário - 2006) O limite para licitações de até R$ 1.500.000,00, para obras e serviços de engenharia, refere-se a: a) Pregão. b) Leilão. c) Convite. d) Concorrência. e) Tomada de preços. 09. (TRT-19ª Região - Técnico Judiciário - 2003) As licitações para a contratação de uma obra orçada em R$ 300.000,00 e de uma compra orçada em R$ 800.000,00 poderão ocorrer, respectivamente, sob as modalidades a) convite e concorrência.

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b) convite e tomada de preços. c) concorrência e concorrência. d) tomada de preços e tomada de preços. e) concorrência e tomada de preços. 10. (TCE-MG, FCC - Auxiliar de Controle Externo - 2007) A modalidade de licitação que exige fase preliminar de habilitação para verificação efetiva do cumprimento dos requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital denomina-se: a) leilão. b) convite. c) concorrência. d) tomada de preços. e) concurso. 11. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Segundo a Lei n. 8.666/93, na compra de bens imóveis pela Administração, deve ser aplicada licitação na modalidade concorrência: a) independentemente do valor envolvido. b) somente para valores acima de R$ 150.000,00. c) somente para valores acima de R$ 500.000,00. d) somente para valores acima de R$ 650.000,00. e) somente para valores acima de R$ 1.500.000,00. 12. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) A modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, denomina-se: a) concorrência. b) convite. c) tomada de preços. d) leilão. e) concurso. 13. (TRE-AM, FCC - Técnico Judiciário - 2003) No que diz respeito às modalidades da licitação, é certo que: a) na compra de bens de natureza divisível é vedada, em qualquer hipótese, a cotação de quantidade inferior à demandada na licitação. b) nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência. c) a licitação cabível na compra ou alienação de bens imóveis será sempre a modalidade de tomada de preços objetivando ampliar a competitividade. d) as modalidades de licitação devem ser rigorosamente observadas, não se podendo utilizar a concorrência quando cabe leilão ou, tampouco, utilizar a tomada de preços quando cabe o convite. e) a licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, cientifico ou de notória especialização, com remuneração aos escolhidos, será feita obrigatoriamente pela modalidade de convite. 14. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2001) Considere as proposições que seguem, a respeito das licitações. I - São próprios da concorrência pública, entre outros, os contratos de vulto médio e a participação de interessados previamente cadastrados.

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II - Na tomada de preços, entre outros requisitos, é permitida a participação de qualquer interessado e a presença de contratos de grande vulto. III - O convite, entre outras características, é destinado a contratos de pequeno vulto e a facultar a participação de cadastrados, que manifestarem interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. Está correto SOMENTE o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 15. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em regra, a modalidade de licitação pela qual é possível vender bens imóveis é a) o concurso. b) a concorrência. c) a tomada de preços. d) o convite. e) o pregão. 16. (TRE-SP, FCC - Técnico - 2006) No que tange às modalidades de licitação, é correto afirmar que: a) o edital é o meio imprescindível à publicidade do convite, que é a modalidade de licitação entre três interessados, desde que cadastrados junto ao órgão competente. b) as obras e serviços de engenharia podem ser licitados por meio do concurso ou do pregão eletrônico. c) a tomada de preços é obrigatória para as concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais. d) nos casos em que couber concorrência, a Administração Pública poderá utilizar a tomada de preços, desde que tal medida se revele a mais eficiente. e) o leilão destina-se, dentre outras hipóteses, à venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos.

17. (TRT-5a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) De acordo com a Lei, a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados deve ser feita por licitação, na modalidade de a) concorrência. b) concurso. c) convite. d) leilão. e) tornada de preços. 18. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Observe as seguintes proposições referentes às modalidades de licitação: I - Tomada de preços é a modalidade de licitação cabível nas concessões de direito real de uso. II - Concorrência objetiva é a escolha de trabalho técnico ou artístico, com instituição prévia de prêmio ou remuneração. III - Para a regularidade da licitação na modalidade convite é imprescindível que se apresentem, no mínimo, três licitantes devidamente qualificados. IV - A venda de produtos legalmente apreendidos por parte do Poder Público deverá ser realizada sob a modalidade de licitação denominada leilão.

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Estão corretas APENAS a) I e Il. b) I e III. c) II e III. d) II e IV, e) III e IV. 19. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas, dentre outras regras, a de adoção de procedimento licitatório, sob a modalidade de: a) leilão ou convite e consulta pública sobre a viabilidade. b) tomada de preços ou concorrência e preço razoável do imóvel. c) pregão ou tomada de preços e interesse da Administração. d) convite ou pregão e vantagens imobiliárias para a Administração. e) concorrência ou leilão e avaliação dos bens alienáveis. 20. (TRE-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Considere: I - Licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias. II - Licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior ao do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Essas modalidades dizem respeito, respectivamente, a) ao concurso e à tomada de preços. b) à tomada de preços e ao concurso. c) ao pregão e ao convite. d) ao convite e ao leilão. e) ao leilão e ao pregão. 21. (TRT-11ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Após apreender um carregamento de componentes de informática, o Executivo Federal objetiva vender tais produtos a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação, mediante licitação que se realizará sob a modalidade denominada a) concorrência. b) tomada de preços. c) convite. d) leilão. e) concurso. 22. (TRF-5ª Região - Técnico Judiciário - 2003) A Administração deseja vender bens móveis inservíveis, avaliados globalmente em cem mil reais. Para isso, a modalidade de licitação apropriada é: a) a concorrência. b) a tomada de preços. c) o convite. d) o leilão. e) o pregão.

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23. (MPU, FCC - Técnico Administrativo - 2007) Determinado órgão público federal ligado à cultura pretende atribuir prêmio e ofertar remuneração a trabalho artístico, predominantemente de criação intelectual. Para a escolha do melhor trabalho, o administrador deverá realizar a modalidade de licitação caracterizada como a) leilão. b) tomada de preços. c) convite. d) concurso. e) pregão. 24. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) "Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias". Esse conceito corresponde, nos termos da Lei n. 8.666/93, à modalidade de licitação denominada: a) concorrência. b) tomada de preços. c) convite. d) concurso. e) leilão. 25. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) No caso de licitação na modalidade de concurso, o julgamento será feito: a) por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não. b) por um colegiado permanente, composto de pessoas da área específica dos licitantes, sendo que os integrantes avaliadores devem ser servidores públicos. c) pela mais elevada autoridade do órgão público, não sendo imprescindível ter conhecimento completo da matéria, mas devendo ser titular de cargo efetivo. d) por qualquer diretor ou assessor qualificado do órgão público interessado, mas que tenha conhecimento da matéria em exame e esteja na Administração há mais de dois anos. e) por uma comissão designada pela autoridade competente, integrada somente por particulares e que atuem na área em exame há mais de cinco anos. 26. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2002) A modalidade de licitação, prevista na Lei n. 8.666/93, entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, diz-se a) convite. b) leilão. c) concurso. d) pregão. e) consulta.

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GABARITO E COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA Fundamento: art. 4º, incs. VIII e IX, da Lei do Pregão. O art. 4º, incs. VIII e IX, da Lei do Pregão, ao regular a fase externa do procedimento, estabelece: VIII - "no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor". Logo, R$ 10.000,00; R$ 10.500,00; R$ 20.000,00; R$ 22.000,00; R$ 25.000,00. Sobre a menor proposta percentual de 10% (R$ 10.000,00 * 1,10 = R$ 11.000,00), portanto, podem participar da próxima fase, pelo critério de percentagem, R$ 10.000,00 e R$ 10.500,00. O candidato seria levado a marcar a alternativa B e, logo, levado ao erro. Continua a lei: IX - "não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inc. anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos". Assim, apesar de R$ 20.000,00 ultrapassar o limite legal de 10%, o próprio legislador exige a participação de, pelo menos, três empresas. Alternativas A, B, D e E - ERRADAS

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES (MODALIDADES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TCE-MG, FCC - Procurador do Ministério Público - 2007) A modalidade de licitação do pregão é utilizada para a aquisição de bens e serviços comuns, assim definidos aqueles: a) que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. b) que são livremente comercializados no mercado. c) cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital. d) objeto de padronização de acordo com normas técnicas regulamentadas pelo mercado. e) de pequeno valor e destinados ao consumo do ente licitante. 02. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) O pregão: a) não corresponde a uma modalidade de licitação pública. b) aplica-se exclusivamente no âmbito da União. c) mostra-se aplicável â aquisição de quaisquer bens serviços. d) apresenta a seguinte característica: encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, apenas então o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta. e) admite os seguintes critérios de julgamento e classificação das propostas: "menor preço" ou "melhor técnica". 03. (TCE-CE, FCC - Procurador de Contas - 2006) Na modalidade de licitação do pregão, será facultada a realização de lances sucessivos entre as propostas: a) de valor mais baixo e as que não lhe superarem em 10% (dez por cento), ou, se não houver 3 (três) propostas nessas condições, entre as 3 (três) melhores. b) de valor mais baixo e as que não lhe superarem em 10% (dez por cento), desde que haja ao menos 3 (três) propostas nessas condições. c) de valor mais baixo e as que não lhe superarem em 10% (dez por cento), percentual esse que poderá ser ampliado para 20% (vinte por cento), a critério do pregoeiro. d) mais bem classificadas, em ordem crescente e em número não superior a 3 (três), conforme negociação individual conduzida pelo pregoeiro. e) mais bem classificadas, em ordem crescente de valor e em número não superior a 3 (três), desde que não superiores a 10% (dez por cento) da proposta de valor mais baixo. 04. (TRT-23ª Região - Analista Judiciário - 2004) Durante a fase externa da licitação na modalidade de pregão, no curso da sessão pública designada para recebimento e abertura dos envelopes contendo as propostas, poderão formular novos lances verbais e sucessivos o autor da oferta de valor mais baixo e aqueles que apresentarem propostas com preço: a) até 10% superior àquela, até a proclamação do vencedor. b) inferiores a 20% àquela, limitado a 3 lances. c) superiores, no máximo, a 40% em relação à de menor preço, observado como valor máximo aquele orçado pela Administração. d) que não ultrapassem a 80% do valor estimado pela Administração para o correspondente contrato. e) não superiores à média aritmética dos valores das propostas iguais ou superiores a 90% do valor orçado pela Administração. 05. (ARCED, FCC - Procurador - 2006) Com vistas à aquisição de grande quantidade de papel sulfite branco, tamanho A4, de densidade 75 g/m2, um órgão da Administração direta federal faz publicar em veículo oficial e em jornais locais de grande circulação um aviso de licitação na modalidade pregão, indicando objeto da licitação, assim como o local físico e endereço eletrônico em que está disponível o edital para consulta pelos interessados, no qual se fixa em

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10 dias úteis o prazo para apresentação das propostas. Na data fixada, entregues os envelopes pertinentes pelos 5 participantes presentes, a equipe de apoio ao pregoeiro procedeu à análise dos documentos de habilitação dos participantes, dos quais 2 restaram inabilitados. Prosseguindo o certame com as demais empresas presentes, foram analisadas propostas quanto ao preço e concluída a etapa competitiva, tendo o pregoeiro declarado o vencedor. Não havendo os demais participantes manifestado intenção de recorrer, foi o objeto da licitação adjudicado ao vencedor pelo pregoeiro, seguindo-se a homologação da licitação pela autoridade competente e a respectiva lavratura de contrato. Nesse caso, a) o procedimento adotado foi ilegal, uma vez que não se admite a modalidade licitatória do pregão para a aquisição pretendida pelo órgão da Administração. b) a publicação do aviso de licitação não observou os requisitos estabelecidos em lei, o que, no entanto, não tem o condão de macular o procedimento, uma vez que o edital estava disponível para os interessados em meios físico e eletrônico. c) houve inversão de etapas na fase externa do certame, pois, no pregão, diferentemente do que ocorre na concorrência ou na tomada de preços, a análise das propostas antecede a habilitação dos participantes. d) o prazo fixado pelo edital foi inferior ao exigido em lei, devendo ser anulado o procedimento, com republicação do edital, assinalando-se novo prazo para realização da fase externa cio certame. e) o pregoeiro incorreu em erro, ao adjudicar o objeto da licitação ao participante declarado vencedor, antes da homologação do procedimento pela autoridade competente, o que torna nulos os atos subsequentes, inclusive o contrato. 06. (MP-AM, FCC - Procurador - 2006) Dentre as características especificas da modalidade de licitação denominada pregão, que a diferenciam das demais, está a: a) existência de fases distintas de classificação das propostas e de habilitação. b) possibilidade de dispensa da apresentação de determinados documentos de habilitação, se o proponente for previamente cadastrado perante o órgão licitante. c) mitigação do principio da vinculação ao edital, que pode ser desconsiderado pelo pregoeiro em negociação direta com os proponentes. d) sua utilização obrigatória para aquisição de bens e serviços reputados comuns. e) confirmação da habilitação do candidato vencedor após o julgamento das propostas e proclamação do vencedor. 07. (IPEA, FCC - Assessor - 2004) É característica do pregão, como modalidade de licitação, a: a) sua aplicação somente a contratações de valores reduzidos. b) sua aplicação somente quando não couberem as modalidades da Lei 8.666/93. c) dispensa da apresentação de documentos para habilitação. d) fase de classificação das propostas preceder à da habilitação. e) sua aplicação somente para a contratação de compras, serviços e obras consideradas comuns. 08. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) O pregão é a modalidade de licitação: a) destinada à venda de produtos legalmente apreendidos, a quem oferecer o maior lance. b) em que a habilitação do vencedor ocorre após a classificação das propostas. c) entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, mediante a instituição de prêmios aos vencedores. d) realizada entre interessados previamente cadastrados e convocados mediante carta-convite. e) reservada à compra de bens de pequeno valor e alienação de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. 09. (TRT-23ª Região, FCC - Analista - 2007) Em se tratando de licitação na modalidade pregão, é INCORRETO que:

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a) na fase preparatória do pregão seja observada a definição do objeto com precisão, de forma clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição. b) qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, logo após ter sido declarado o vencedor, quando lhe será concedido o prazo de cinco dias para apresentação das razões do recurso. c) o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias úteis. d) no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até dez por cento superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. e) os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF. 10. (TRF-2ª Região, FCC - Analista - 2007) Tendo a Administração Pública escolhido a modalidade pregão com o fim de adquirir produtos, o prazo, contado a partir da publicação do aviso, a ser fixado para a apresentação das propostas a) será de quinze dias corridos. b) será de cinco dias corridos. c) não será inferior a doze dias úteis. d) não será inferior a dez dias úteis. e) não será inferior a oito dias úteis. 11. (TCE-PI, FCC - Auditor - 2005) A experiência das Administrações, em processos de licitação, tem demonstrado que o uso da modalidade pregão gera significativa economia para os cofres públicos. É elemento que concorre para explicar esse fato a: a) desnecessidade de comprovação dos requisitos de habilitação na modalidade pregão. b) ausência da previsão de recursos administrativos das decisões tomadas no curso do processo de licitação na modalidade pregão. c) possibilidade de, no pregão, os licitantes apresentarem propostas com preços condicionados aos dos concorrentes, assegurando a cobertura da melhor oferta. d) possibilidade de a Administração reduzir quantitativamente os objetos contratados a partir de pregão, nos limites legais, com a consequente redução do valor contratual. e) possibilidade de os licitantes, ou parte deles, alterarem o valor de suas propostas após a abertura dos respectivos envelopes. 12. (OAB-SP, FCC - Exame de Ordem - 2005) Em um Pregão realizado pela União para a aquisição de impressoras para computadores, a licitante que, nos lances, deu o segundo menor preço, foi contratada, apesar de haver uma licitante que teria dado um preço menor. Este procedimento: a) não está correto, porque esta modalidade necessariamente determina a contratação do menor preço. b) está correto, desde que a licitante com o menor preço venha a ser inabilitada. c) está correto, porque esta modalidade é para aquisição de bens e serviços comuns, e como se trata de aquisição de bens não comuns, não se aplica o critério de julgamento do menor preço. d) não está correto, porque a desclassificação da proposta de preço só pode ocorrer entre licitantes já devidamente habilitadas. 13. (TCE-SP, FCC - Agente Fiscal Geral - 2005) O pregão, instituído pela Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002, poderá ser realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica. A referida lei faculta, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação. As bolsas de mercadoria, citadas na Lei n. 10.520/02, deverão

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estar organizadas sob a forma de: a) sociedades anônimas e com a participação de corretora conceituada no mercado. b) sociedades comerciais e com a participação de empresa que opere sistemas eletrônicos unificados de leilões. c) sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação de corretora de prestigio internacional que opere sistemas eletrônicos unificados de leilões. d) sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões. e) sociedades comerciais ou civis e com a participação de empresa que opere sistemas eletrônicos globalizados de licitação, em qualquer uma de suas modalidades. 14. (TCE-PI, FCC - Procurador - 2005) É característica peculiar da modalidade de licitação denominada pregão, que a diferencia das demais, a: a) existência de uma fase, no respectivo procedimento, de julgamento da habilitação do licitante. b) possibilidade de o licitante que se considerar prejudicado apresentar recurso contra decisões do agente público responsável pela licitação. c) possibilidade de aplicação de sanções contra o licitante vencedor que se recusar a assinar o contrato. d) utilização do critério de menor preço para julgamento das propostas. e) possibilidade de os licitantes apresentarem, verbal e sucessivamente, propostas melhores do que a originalmente apresentada. 15. (TRT-23ª Região - Analista Judiciário - 2004) No que se refere às modalidades de licitações, observe: I - Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços. II - Quando for pertinente a modalidade de tomada de preços destinada à contratação de serviços, a Administração poderá realizar convite. III - Quando couber convite ou tomada de preços, a Administração poderá utilizar a concorrência. IV - Objetivando a contratação de serviços comuns, quando couber concorrência a Administração poderá valer-se da tomada de preços ou do pregão. V - Para a contratação de serviços de natureza comum, a Administração poderá utilizar a tomada de preços mas não a concorrência. Está correto o que se afirma apenas em a) I e IV. b) I e III. c) I, II e V. d) II e III. e) III e V. 16. (TRE-CE, FCC - Analista Judiciário - 2002) A União Federal pretende realizar licitações para a contratação de uma obra no valor de R$ 180.000,00 e uma compra no valor de R$ 700.000,00. Tais licitações, segundo as regras gerais da Lei n. 8.666/93, poderão ocorrer, respectivamente, nas modalidades: a) concorrência e concorrência. b) tomada de preços e convite. c) convite e tomada de preços. d) convite e concorrência. e) tomada de preços e tomada de preços.

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17. (TRT-23ª Região - Analista Judiciário - 2004) Em matéria de modalidades de licitações, a Administração, quando couber: a) tomada de preços, destinada à contratação de fornecimento de bens comuns, poderá usar o convite. b) convite, tendo como objeto a prestação de serviços poderá utilizar a concorrência. c) concorrência, para a prestação de serviços contínuos, poderá valer-se da tomada de preços, sendo vedada a carta-convite. d) pregão, para a escolha de trabalho artístico, será válido utilizar o leilão. e) leilão, para a contratação de serviço de natureza singular, será legítima a licitação realizada mediante pregão. 18. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que tange às modalidades de licitação, considere: I - A ampla publicidade e a universalidade são características da concorrência. II - A participação de interessados previamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas é peculiaridade da tomada de preços. III - A licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos justifica o pregão. IV - A licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não, convocados pela unidade administrativa refere-se ao concurso. Nesses casos, está correto somente o que se contém em a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e IV. e) III e IV. 19. (OAB-SP, FCC - Exame de Ordem - 2005) Qual a modalidade de licitação que a Administração Pública pode instaurar, para contratação de: a) programas de informática, de grande e especifica complexidade, e b) aquisição de uma quantidade grande de computadores e impressoras? Sabe-se que os valores de ambas as contratações são bastante elevados. a) Por se tratar de contratação de produtos de informática, a licitação deve obrigatoriamente ser feita na modalidade técnica e preço. b) A concorrência é modalidade obrigatória, em ambos os casos, pelo valor da contratação. c) O pregão é obrigatório em ambos os casos, pela complexidade da contratação. d) Concorrência para ambas as licitações, ou concorrência para a primeira e pregão para a segunda contratação. 20. (TCE-MG, FCC - Procurador do Ministério Público - 2007) Ressalvadas as hipóteses de dispensa e inexigibilidade, NÃO é obrigatória a licitação pela modalidade de concorrência em caso de: a) alienação de bens imóveis. b) contratação de serviços de engenharia no valor superior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). c) contratação de serviços quaisquer no valor superior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). d) outorga de concessão de direito real de uso. e) licitação internacional.

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21. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) Objetivando selecionar a proposta mais vantajosa, a Administração Pública, nas concessões de direito real de uso, deverá realizar procedimento licitatório sob a modalidade de a) concorrência. b) tomada de preços. c) convite. d) concurso. e) leilão. 22. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que tange às modalidades de licitação, a concorrência é obrigatória, entre outros, para a: a) concessão de direito real de uso. b) venda de bens móveis inservíveis. c) alienação de produtos legalmente apreendidos. d) escolha de trabalho técnico, científico ou artístico. e) contratação de obras e serviços de engenharia de qualquer valor. 23. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) A concorrência distingue-se da tomada de preços pelo fato de: a) dispensar a publicação de editais, podendo a convocação ser efetuada por meio de instrumentos informais. b) poder ser aplicável em qualquer caso, independentemente do valor envolvido. c) exigir condições mínimas para habilitação dos potenciais participantes. d) ser considerado vencedor aquele participante que oferecer a proposta de melhor preço ou melhor técnica, conforme o critério de julgamento. e) ser obrigatória para a alienação de bens públicos, móveis e imóveis. 24. (TCE-PI, FCC - Auditor - 2002) Determinado órgão da Administração Pública Federal, para aplicar o sistema de registro de preços, realiza seleção mediante tomada de preços, comunicando aos interessados a especificação completa dos bens a serem adquiridos, inclusive preferência por fabricante e marca, e informando que o registro terá validade de 2 anos. Nessa situação o órgão público a) atendeu às exigências da Lei 8.666/93. b) desrespeitou a Lei 8.666/93 apenas no tocante à modalidade de licitação empregada. c) desrespeitou a Lei 8.666/93 apenas no tocante à descrição dos bens a serem adquiridos. d) desrespeitou a Lei 8.666/93 apenas no tocante ao prazo de validade do registro. e) desrespeitou a Lei 8.666/93 no tocante aos três aspectos mencionados. 25. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) A Administração Pública que desejar comprar ou alienar bens imóveis, em regra, poderá contratar por meio de licitação na modalidade: a) concorrência. b) pregão. c) tomada de preços. d) concurso. e) convite. 26. (TRT-22ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Empresa pública federal abriu licitação com a finalidade de aquisição de refrigeradores, para a qual diversos licitantes previamente cadastrados apresentaram suas propostas. A empresa DD Comércio e Representações Ltda. apresentou a

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documentação exigida para seu cadastramento no quinto dia anterior à data do recebimento das propostas, além de ter ofertado o objeto da licitação pelo montante de R$ 215.000,00 (duzentos e quinze mil reais). Por ser de menor preço o tipo da licitação, essa foi a proposta vencedora. Na presente situação, a modalidade de licitação utilizada pela empresa pública federal denomina-se a) tomada de preços. b) convite. c) concurso. d) concorrência. e) leilão. 27. (MPU, FCC - Analista - 2007) A modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, é denominada a) concorrência. b) tomada de preços. c) leilão. d) concurso. e) convite. 28. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que tange à licitação, é correto afirmar: a) Para a compra e alienação de bens imóveis, a Administração Pública pode se valer do tipo de licitação denominado pregão. b) A concorrência é a modalidade de licitação obrigatória nas concessões de direito real de uso. c) Havendo interesse público, a autoridade competente pode substituir a tomada de preços pelo convite. d) O concurso destina-se à escolha de trabalho técnico, científico, artístico ou contratação de serviço ou fornecimento de bens. e) O leilão é o tipo de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens sem utilidade para a Administração. 29. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação à licitação, é correto afirmar que: a) o leilão destina-se a escolha de trabalho técnico, artístico ou científico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores. b) o convite é obrigatório para as concessões de direito real de uso e alienações de bens imóveis inservíveis para a Administração. c) a adjudicação é o ato pelo qual a Administração, pela mesma autoridade competente para homologar, atribui ao vencedor o objeto da licitação. d) a modalidade de melhor preço e técnica será utilizada para serviços de natureza predominantemente intelectual. e) durante a fase de habilitação, as propostas serão julgadas e classificadas de acordo com critérios previamente estabelecidos no edital. 30. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) A Administração Pública, objetivando vender produtos legalmente apreendidos, deverá realizar procedimento licitatório sob a modalidade de: a) convite, desde que demonstre a ausência de utilidade pública dos bens em disputa. b) concurso, cujo vencedor será aquele que oferecer maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação do bem. c) leilão, cujo edital deve ser amplamente divulgado principalmente no município em que se realizará. d) tomada de preços, cujos interessados devem estar cadastrados até o dia anterior à data do recebimento das propostas.

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e) concorrência pública, aberta a quaisquer interessados que, na fase de julgamento, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital. 31. (Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes - PE, FCC - Fiscal - 2006) Em relação á licitação pública, a Administração, ao pretender alienar "bens móveis inservíveis", deverá utilizar-se de: a) leilão. b) tomada de preço. c) convite. d) concorrência. e) concurso. 32. (TRF-2ª Região, FCC - Analista - 2007) Tendo em vista a Lei de Licitação n. 8.666/93, considere: I - Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. II - Concorrência pública é a modalidade de licitação realizada entre interessados previamente registrados. III - Nos casos em que a modalidade de licitação cabível seja convite, é vedado à administração utilizar a tomada de preços. IV - Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, podendo ser permitida a cotação do preço em moeda estrangeira nas concorrências de âmbito internacional realizadas no Brasil. Está correto o que consta APENAS em a) I, II e III. b) I, III e IV. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 33. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Após inventariar seus bens móveis inservíveis, determinado Governo Estadual objetiva vendê-los a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Além disso, pretende escolher, entre trabalhos de vários interessados, uma escultura de bronze, mediante remuneração ao vencedor. Para tanto, deverá realizar procedimentos licitatórios sob as modalidades, respectivamente, de: a) tomada de preços e convite. b) pregão e leilão. c) leilão e concurso. d) concurso e convite. e) convite e pregão. 34. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) A Administração Pública expediu cartas-convite para três interessados do ramo pertinente ao objeto da licitação. Um quarto cadastrado, na mesma especialidade, manifestou interesse a 48 horas da data da apresentação das propostas. Nesse caso, a) tão só os três primeiros cadastrados poderão participar, porque esse é o limite máximo de participantes nessa modalidade de licitação. b) o quarto interessado só poderá participar de futura licitação, em face da perda do prazo legal. c) o quarto interessado poderá participar da licitação, em razão do interesse público em aumentar o rol dos licitantes. d) a proposta do quarto interessado só poderá ser aceita em caso de desistência de um dos três

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anteriores. e) para evitar ofensa ao direito adquirido, a proposta do quarto interessado só será aberta se houver concordância dos outros licitantes. 35. (TRT-23ª Região, FCC - Analista - 2007) Sobre licitação, considere: I - A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. II - Nos casos em que couber tomada de preços, a Administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência. III - O prazo mínimo entre a publicação do resumo do edital do concurso até o recebimento das propostas ou da realização do evento será de quarenta e cinco dias. IV - Subordinam-se ao regime da Lei de Licitações (8.666/93), além dos órgãos da administração direta, somente as autarquias, as fundações públicas e as empresas públicas. Está INCORRETO o que se afirma APENAS em a) I e Il. b) I, III e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 36. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Acerca da licitação, considere: I - A Administração Pública poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente comprovado. II - Sempre que a Administração Pública receber uma excelente proposta para contratar, deverá firmar contrato diretamente, sem licitação. III - No procedimento licitatório, o edital é o ato por meio do qual a Administração Pública divulga o certame e fixa as condições para participação. IV - A modalidade convite é a adequada para contratar trabalhos científicos ou artísticos, com fixação prévia de prêmio. É correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA Ver art. 1°, parágrafo único, da Lei do Pregão. Transcreve-se, a seguir, o dispositivo: "Art. 1° Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de

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pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado". Alternativa A - ERRADA Ver art. 1°, parágrafo único, da Lei n. 10.520/2002 (Lei do Pregão). Por didático, apresenta-se que pregão é "a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento ou prestação de serviço é feita por meio de proposta e lances em sessão pública presencial ou à distância, na forma eletrônica, mediante sistema que promova a comunicação pela Internet, nos termos da Lei n. 10.520, de 2002". Alternativas B e D - ERRADAS Ver art. 1º, parágrafo único, da Lei do Pregão. Alternativa E - ERRADA Ver art. 1º, parágrafo único, da Lei do Pregão. Realça-se, que, diferentemente da Lei n. 8.666/93, o valor da contratação não é critério utilizado na definição do pregão. Assim, desde que o objeto licitado se enquadre no conceito de bem e serviço comum, a contratação derivada de licitação feita nesta modalidade pode envolver qualquer valor sem limites mínimos ou máximos de gastos preestabelecidos em lei.

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LICITAÇÕES (DISPENSA E INEXIGIBILIDADE) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRE-CE, FCC - Técnico Judiciário - 2002) A União Federal pretende realizar a contratação de uma obra no valor de R$ 10.000,00. Para essa contratação, nos termos da Lei n. 8.666/93, a licitação: a) é inexigível. b) terá de ocorrer na modalidade convite. c) terá de ocorrer na modalidade tomada de preços. d) terá de ocorrer na modalidade concorrência. e) poderá ocorrer na modalidade convite, ou tomada de preços, ou concorrência. TCE-MG, FCC - Técnico de Controle Externo - 2007) 02. (De acordo com a Lei de Licitações (Lei n. 8.666/93), a alienação de bens imóveis de propriedade da Administração Pública direta e autárquica: a) depende de prévia autorização legislativa, avaliação e adoção de procedimento licitatório na modalidade concorrência, independentemente da forma de aquisição pela Administração. b) depende de prévia autorização legislativa, avaliação e procedimento licitatório, dispensados tais requisitos nas hipóteses de dação em pagamento, venda ou doação a outro órgão ou entidade de qualquer esfera de governo. c) poderá ocorrer com dispensa de licitação, quando se tratar de bens derivados de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento. d) condiciona-se a procedimento licitatório, na modalidade leilão ou concorrência, à avaliação prévia e à autorização legislativa, esta última somente para os bens afetados ao serviço público. e) poderá ser feita mediante leilão, precedido de avaliação e comprovada a necessidade ou utilidade da alienação, quando os bens tiverem sido adquiridos pela Administração mediante dação em pagamento. 03. Um consórcio público envolvendo dois municípios limítrofes pretende contratar uma empresa para a realização de uma obra que beneficiará a população de ambos os municípios. Para essa contratação, o referido consórcio público: a) deverá realizar prévia licitação, nas modalidades concorrência, tomada de preços, convite ou pregão, conforme o valor envolvido. b) deverá realizar prévia licitação, necessariamente na modalidade concorrência, posto se tratar de obra. c) poderá dispensar a prévia licitação caso o valor não ultrapasse 20% do limite legal previsto para a modalidade convite. d) estará impossibilitado de realizar licitação prévia, por inviabilidade de competição, configurando hipótese típica de inexigibilidade. e) deverá requerer que os municípios consorciados figurem como partes no contrato, já que consórcios públicos não detêm personalidade jurídica própria. 04. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Prefeito Municipal de uma cidade pretende contratar serviço de engenharia no valor estimado de R$ 14.000,00. Nesse caso, a licitação: a) é dispensável. b) é inexigível. c) é obrigatória e a modalidade adequada só é o convite. d) sempre será obrigatória, sendo livre a modalidade. e) sempre será desnecessária e a contratação será direta.

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05. (TCE-SP, FCC - Auxiliar de Fiscalização - 2005) Em uma licitação, três empresas participam. A empresa V foi inabilitada, e as empresas X e Z foram habilitadas, porém desclassificadas por vício em suas propostas comerciais. Nessa situação: a) a licitação deve ser anulada. b) a licitação deve ser revoga . c) pode ser ‘ o para que as empresas V, X e Z sanem seus vícios. d) pode ser concedido prazo para que as empresas X e Z sanem seus vícios. e) pode ser concedido prazo para que apenas a empresa que tenha apresentado menor preço, entre as empresas X e Z, sane seus vícios.

06. (TRT-19a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Se, em uma concorrência, todos os licitantes forem inabilitados, a Administração: a) poderá imediatamente passar todos os licitantes à próxima fase da licitação, julgando suas propostas comerciais. b) poderá alterar as exigências do edital, que levaram às inabilitações, considerando todos os licitantes habilitados. c) terá de considerar a licitação como deserta e iniciar nova licitação. d) terá de considerar a licitação como fracassada e iniciar nova licitação. e) poderá conceder mais prazo para que todos os licitantes apresentem nova documentação. 07. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) A licitação NÃO é dispensada: a) nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. b) quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. c) para outros serviços e compras de valor acima de 15% (quinze por cento) do limite definido pela lei para a modalidade convite. d) para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos. e) quando não acudirem interessados à licitação anterior. 08. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Em conformidade com a Lei n. 8.666/93, a licitação será dispensável quando: a) o órgão responsável pelo certame, de forma vinculada, decide adjudicar o objeto licitado a qualquer interessado, independente de previsão legal específica. b) a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento, na hipótese de inviabilidade jurídica de competição. c) não for possível a competição, desde que observada uma das hipóteses exemplificativamente estabelecidas em lei. d) a Administração Pública objetivar a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente, ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. e) a Administração Pública verificar a viabilidade de competição, mas, discricionariamente, opta por não realizá-la em virtude, dentre outros casos, de grave perturbação da ordem. 09. (TRE-AM, FCC - Técnico Judiciário - 2003) A diferença básica entre a dispensa e a inexigibilidade de licitação a) encontra-se em suas hipóteses, sendo que na primeira, estas visam a um objeto único e singular, enquanto que na segunda são divididas em categorias, em razão do objeto, de pessoas e de situações excepcionais. b) consiste no fato de que na primeira não há possibilidade de competição, enquanto que na segunda há possibilidade de competição que justifique a licitação.

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c) está no fato de que na primeira há possibilidade de competição que justifique a licitação, enquanto que na segunda não há possibilidade de competição. d) tem a ver ou não com o valor do objeto, sendo que na primeira não se cogita de qualquer quantum em relação ao valor, enquanto que na segunda é relevante o pequeno valor para tornar a licitação inexigível. e) vem expressa ao prever que a alienação de bens imóveis mediante dação em pagamento e doação, entre outros, resulta em inexigibilidade, e a contratação de profissionais ou de empresa de notória especialização, entre outros, caracteriza a licitação dispensada. 10. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Dentre outras hipóteses, é dispensável a licitação: a) para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. b) quando houver possibilidade de comprometimento de segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho Nacional de Justiça. c) nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. d) para a contratação de serviços de auditoria financeira, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. e) quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas apresentarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado. 11. (TRE-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos, a licitação a) é inexigível. b) é considerada dispensada. c) é dispensável. d) será por concurso. e) será vedada. 12. (TRE-MG, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Em matéria de licitação considere: I - A aquisição de bens e serviços comuns, promovida exclusivamente no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado da contratação em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública, é a modalidade licitatória de leilão. II - A diferença básica entre dispensa e inexigibilidade de licitação está no fato de que, na primeira, há possibilidade de competição, enquanto, na segunda, inexiste essa possibilidade. III - A licitação deserta não se confunde com a licitação fracassada, em que aparecem interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência da inabilitação ou da desclassificação. Está correto o que contém APENAS em a) II. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 13. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Considere as afirmativas que se seguem: I - É dispensável a licitação quando não acudirem interessados ao certame anterior e este, justificadamente, não puder ser repetido sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso,

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todas as condições preestabelecidas. II - Quando permitida a participação de empresas em consórcio, a firma-líder representa juridicamente as demais integrantes do consórcio, posto que possui personalidade própria. III - A modalidade de licitação denominada convite somente admite a participação de interessados previamente cadastrados no órgão competente. IV - O pregão, modalidade de licitação, é destinado à aquisição de bens e serviços comuns. É correto o que se afirma em a) I e II, apenas. b) I e IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II, III e IV. 14. (TRE-CE, FCC - Técnico Judiciário - 2002) Para a Administração celebrar contrato, tendo por objeto o remanescente de uma obra, em consequência da rescisão de contrato anterior, a) poderá contratar mediante dispensa de licitação, escolhendo a seu critério empresa que preencha os requisitos da anterior licitação, observando as mesmas condições do contrato rescindido. b) poderá contratar mediante dispensa de licitação, respeitando a ordem de classificação da anterior licitação e observando as mesmas condições do contrato rescindido. c) terá de realizar nova licitação, considerando o valor total do contrato para definir a modalidade de licitação. d) terá de realizar nova licitação, considerando o valor do remanescente para definir a modalidade de licitação. e) terá de contratar diretamente, por inexigibilidade de licitação. 15. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Na hipótese de haver inviabilidade de competição, a licitação é: a) inexigível. b) dispensada. c) dispensável. d) obrigatória. e) facultativa. 16. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) É vedada a contratação de serviços técnicos especializados com notório saber, por meio da inexigibilidade de licitação, quando se tratar de: a) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias. b) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas. c) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal. d) serviços de publicidade e divulgação. e) pareceres, perícias e avaliações em geral. 17. (TRT-23ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) A Lei n. 8.666/93 prevê, como hipótese de inexigibilidade de licitação: a) a contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica. b) a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. c) a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

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d) a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. e) as compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. E Alternativa E - CERTA O art. 23, inc. I, da LLC estabelece limites de valores para a adoção das modalidades convite, tomada de preços e concorrência, quando da contratação de obras e de serviços de engenharia, com variação de R$ 150.000,00 (convite) a valores maiores que R$ 1.500.000,00 (concorrência). Arremata o § 4° do art. 23 que, sempre que couber a adoção do convite, poderão ser utilizadas as modalidades de tomada de preços e de concorrência. Alternativa A - ERRADA De acordo com Hely Lopes Meirelles, dá-se a inexigibilidade "quando há impossibilidade jurídica de competição entre contratantes, quer pela natureza específica do negócio, quer pelos objetivos sociais visados pela Administração", vale dizer, inviabilidade de competição. Alternativas B, C e D - ERRADAS Ver art. 23, § 4°, da LLC. (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES (DISPENSA E INEXIGIBILIDADE) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Havendo interesse público devidamente justificado, a União poderá vender um imóvel de sua propriedade a uma autarquia federal, hipótese em que: a) a licitação ocorrerá sempre sob a modalidade de concorrência. b) discricionariamente decidirá sobre a dispensa de licitação. c) o procedimento licitatório será inexigível. d) a licitação será dispensada. e) a licitação se realizará sob qualquer das modalidades previstas em lei. 02. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) Uma empresa pública, que pretenda celebrar um contrato de obra no valor estimado de R$ 25.000,00: a) poderá valer-se da inexigibilidade de licitação, por valor. b) deverá valer-se da dispensa de licitação, por valor. c) deverá licitar na modalidade convite. d) poderá licitar na modalidade tomada de preços. e) deverá licitar na modalidade concorrência. 03. (TJ-PE, FCC - Analista - 2007) No que tange à licitação, observe as seguintes afirmações: I - Ao declarar a licitação dispensável, o órgão responsável deverá demonstrar a inviabilidade de competição ante a existência de um único objeto ou pessoa que atenda às necessidades da Administração. II - Verifica-se a licitação deserta quando não acudirem interessados na licitação anterior e esta, justificada-mente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas. III - Dentre os tipos de licitação, o convite destina-se à escolha de trabalho técnico, artístico ou científico, mediante a instituição de um prêmio. IV - A concorrência é obrigatória, dentre outras hipóteses, para as concessões de direito real de uso. É correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e III. c) I, III e IV. d) II, III e IV. e) II e IV. 04. (PGE-RR, FCC - Procurador do Estado - 2006) respeito da alienação de bens imóveis de propriedade da Administração Pública, é correto afirmar que: a) depende de prévia autorização legislativa, avaliação e adoção de procedimento licitatório na modalidade concorrência, independentemente da forma de aquisição pela Administração. b) depende de prévia autorização legislativa, avaliação e procedimento licitatório, dispensados tais requisitos nas hipóteses de dação em pagamento, venda ou doação a outro órgão ou entidade de qualquer esfera de governo. c) poderão ser alienados com dispensa de licitação, quando derivados de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento. d) não são passíveis de alienação, exceto quando adquiridos mediante adjudicação ou dação em pagamento.

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e) a alienação de bens adquiridos mediante dação em pagamento poderá ser feita mediante leilão, precedido de avaliação e comprovada a necessidade ou utilidade da alienação. 05. (TCE-MG, FCC - Procurador do Ministério Público - 2007) NÃO configura hipótese de dispensa de licitação a: a) celebração de contratos com organizações sociais, para realização de atividades compreendidas no respectivo contrato de gestão. b) compra de imóvel destinado às atividades próprias do ente licitante, cuja localização justifique a escolha e em condições compatíveis com o valor de mercado. c) celebração de contrato de prestação de serviços com organização da sociedade civil de interesse público qualificada no âmbito da respectiva esfera de governo. d) contratação de serviços de engenharia em montante inferior a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). e) contratação de fornecedores de bens e serviços em caso de guerra ou grave perturbação da ordem. 06. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Com o propósito de definir as causas de um deslizamento de vultosa quantidade de terra sobre várias casas, a Administração Pública pretende contratar uma empresa de engenharia para a realização de perícia e apresentação de laudo técnico. Nesse caso, a Administração Pública: a) deverá sempre contratar por meio de processo licitatório, ficando o agente público competente incumbido de escolher a modalidade. b) poderá contratar, sem licitação, desde que se trate de um trabalho singular e a empresa a ser contratada tenha notória especialização. c) poderá escolher a empresa de engenharia por meio de convite, por ser a modalidade de licitação mais célere. d) deverá dispensar a licitação, porquanto se trata de hipótese de emergência. e) poderá escolher a empresa de engenharia por meio de tomada de preços. 07. (MPU, FCC - Analista - 2007) A licitação será dispensável, dentre outras hipóteses, no caso de: a) aquisição de componentes necessários à manutenção de programas de informática, desde que fora do período de garantia técnica, vedada a compra junto ao fornecedor original. b) compra de materiais de uso pessoal e administrativo para as Forças Armadas. c) impossibilidade jurídica de competição entre os contratantes, quer pela natureza específica do negócio, quer pelos objetivos sociais visados pela administração. d) contratação de instituição transnacional de pesquisa ou ensino, com ou sem fins lucrativos, salvo para a restauração de obras de arte e objetos históricos. e) aquisição de energia elétrica fornecida por concessionário, permissionário ou autorizado, de acordo com a legislação específica. 08. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) Em uma licitação, regida pela Lei 8.666/93, da qual participavam as empresas A, B e C, as empresas A e B foram inabilitadas e a empresa C foi desclassificada por vício em sua proposta comercial. Nessa situação, a Administração: a) deverá considerar a licitação fracassada, revogando-a. b) poderá conceder prazo para que a empresa C sane os vícios de sua proposta, benefício esse não extensível às empresas A e B. c) deverá considerar a licitação fracassada, não sendo o caso de revogação ou de anulação. d) deverá considerar a licitação fracassada, anulando-a. e) poderá conceder prazo para que a empresa C sane os vícios de sua proposta e para que as empresas A e B sanem os vícios de seus documentos de habilitação. 09. (TRT-23ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Ocorrendo a inabilitação de todos os

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licitantes, a administração: a) poderá conceder àqueles que manifestarem, no ato da correspondente sessão, a intenção de apresentarem novas propostas, o prazo de 3 dias úteis daquela data. b) deverá conceder aos licitantes o prazo de 5 dias úteis para apresentação de novas propostas que atendam às exigências editalícias. c) ficará com a faculdade de estabelecer o prazo de 2 dias úteis para a apresentação de nova documentação e propostas que atendam às condições do edital. d) estará obrigada a conceder o prazo de 48 horas para os licitantes substituírem a documentação e as propostas. e) poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação, escoimada das causas que motivaram aquele ato. 10. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No transcorrer do procedimento licitatório, todos os concorrentes foram declarados inabilitados. Diante desta situação, o órgão responsável pelo certame poderá: a) fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação escoimada das causas que deram margem à inabilitação. b) declarar inexigível a licitação e contratar diretamente com o interessado que apresentou melhor técnica e preço. c) dispensar a licitação e adjudicar seu objeto ao concorrente que ofereceu o menor preço. d) anular o procedimento licitatório e realizar outro, desde que mantidas todas as condições preestabelecidas. e) revogar a licitação em curso e contratar diretamente com o concorrente que propôs o menor preço. 11. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Se, no curso de um processo licitatório, todos os participantes forem desclassificados, caberá ao poder licitante: a) reconhecer a inexigibilidade da licitação. b) declarar a licitação deserta, o que permitirá a contratação direta por dispensa de licitação. c) assinalar prazo para a entrega de novas propostas, que corrijam os vícios anteriormente constatados. d) anular a licitação, devendo repetir o procedimento desde o início. e) contratar diretamente qualquer um dos particulares que participaram do procedimento, à sua livre escolha. 12. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) É dispensável a licitação, nos termos da Lei 8.666/93: a) quando não acudirem interessados à licitação, a critério da Administração. b) para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico ante a decisão de contratação. c) na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos. d) na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e respeitado o valor oferecido pelo licitante a ser contratado. e) na contratação de associação de portadores de deficiência física, com ou sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. 13. (TCE-SP, FCC - Subprocurador - 2002) O fato de, em uma licitação sob a modalidade convite,

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acudir apenas 1 (um) interessado: a) não impede a sequência regular do procedimento. b) a torna fracassada, ensejando a contratação mediante dispensa de licitação. c) a torna fracassada, mas não enseja a dispensa de licitação para contratar. d) a torna deserta, ensejando a contratação mediante dispensa de licitação. e) a torna deserta, mas não enseja a dispensa de licitação para contratar. 14. (TCE-CE, FCC - Procurador de Contas - 2006) NÃO é hipótese ensejadora de dispensa de licitação a: a) ocorrência de guerra ou grave perturbação da ordem. b) contratação direta de empresa, após a desclassificação de todos os participantes de licitação anterior, quando for inviável repeti-la. c) compra ou locação de imóvel, para utilização pela Administração, com características e localização únicas e em valor compatível com o do mercado. d) contratação de organizações sociais para a prestação de serviços compreendidos no contrato de gestão. e) intervenção da União no domínio econômico, para normalização de preços ou abastecimento. 15. (TRT-22ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Objetivando a aquisição de determinados bens imóveis, o executivo municipal da cidade de Monte Angelino abriu processo licitatório. Nenhum interessado apresentou-se para participar do certame. Analisando o ocorrido, o prefeito constatou que a realização de nova licitação seria prejudicial ao município, em face dos novos e elevados gastos. Em virtude dos fatos narrados, a) a licitação será dispensada em virtude da inviabilidade de competição, podendo os bens imóveis serem adquiridos diretamente mediante autorização legislativa. b) o objeto da licitação deserta poderá ser contratado diretamente, desde que justificada a impossibilidade de nova licitação, mantidas todas as condições constantes do instrumento convocatório. c) restará inexigível a licitação, desde que demonstrada a inviabilidade de competição e a aquisição dos bens móveis ainda seja necessária. d) o objeto de licitação fracassada somente poderá ser adquirido no exercício financeiro seguinte. e) a licitação deverá ser suspensa até que o município reúna os recursos necessários para a sua continuação. 16. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Objetivando adquirir material destinado à construção civil, o Tribunal Regional de São Paulo, por meio do órgão responsável, instaurou regular procedimento licitatório. Entretanto, nenhum interessado apresentou-se, o que provocou a frustração da disputa. Assim, diante da constatação de que o interesse público sofreria prejuízos irreparáveis ante novo procedimento, a licitação será, em tese, a) revogada, em virtude da verificação de vício quanto ao sujeito. b) declarada inexigível, hipótese em que o Tribunal contratará diretamente com qualquer fornecedor. c) dispensável, mantidas todas as condições preestabelecidas no instrumento convocatório. d) dispensada, oportunidade em que o Tribunal fixará prazo de 8 dias para a apresentação de novas propostas. e) anulada por motivos de conveniência e oportunidade. 17. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Sobre as hipóteses de dispensa de inexigibilidade de licitação, é correto afirmar: a) É dispensável a licitação quando houver inviabilidade jurídica de se instaurar competição entre eventuais interessados no objeto do certame. b) A União discricionariamente decidirá sobre a dispensa de licitação quando pretender vender um

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imóvel de sua propriedade a uma autarquia federal. c) Para a aquisição de bens necessários ao atendimento de determinada situação emergencial, o Poder Público poderá dispensar o procedimento licitatório. d) Na licitação deserta verifica-se a inviabilidade de competição ante a inabilitação de todos os concorrentes. e) É inexigível a licitação para a contratação de empresa de notória especialização, prestadora de serviço de publicidade, de natureza singular. 18. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Em se tratando de licitação, a lei considera dispensável o certame em certos casos. Nesses casos, a) embora haja possibilidade de competição, a lei defere a realização da licitação à discricionariedade do administrador. b) não há possibilidade de competição, assim como ocorre na licitação inexigível, sem embargo de terem diversos outros traços distintivos. c) a lei defere a licitação à discricionariedade do administrador e o rol legal é meramente exemplificativo. d) não há possibilidade de competição, razão pela qual a lei arrola os casos em que a licitação não pode ser realizada. e) a lei equipara, quanto aos efeitos e ao procedimento, a licitação dispensável com a dispensada e com a inexigível. 19. (MP-PE, FCC - Promotor de Justiça - 2002) Em matéria de licitações públicas, é certo que: a) a circunstância de fato encontrada na pessoa com quem se quer contratar, que impede o certame, caracteriza a licitação denominada dispensável. b) a licitação, cuja hipótese recebe as denominações de dispensada, dispensável e inexigível, têm o mesmo significado e procedimento, produzindo os mesmos efeitos. c) a desnecessidade de ato prévio da Administração Pública para licitar caracteriza a licitação inexigível, porque a obrigação de licitar vem excluída por força de lei. d) à Administração Pública cabe ajuizar, a cada caso, da conveniência e oportunidade da dispensa, quando se tratar de licitação considerada dispensada. e) na licitação dispensável ou na inexigível, dentro das hipóteses cabíveis, a exclusão da obrigação de licitar exige um prévio ato da Administração Pública. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) 20. A contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos, a) ocorrerá mediante licitação dispensada, desde que o valor da contratação seja correspondente à modalidade tomada de preços. b) deverá ser realizada mediante inexigibilidade de licitação. c) será objeto de licitação vedada. d) poderá ser precedida de licitação dispensável. e) deverá ser objeto de licitação na modalidade convite, independentemente do valor estimado do futuro contrato. 21. Destinado a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, o procedimento licitatório: a) será realizado sob a modalidade denominada pregão, quando objetivar a alienação de bens imóveis. b) é dispensável, quando houver inviabilidade de competição e nos casos de guerra ou de grave perturbação da ordem. c) é inexigível, dentre outras hipóteses, para a contratação de artistas, desde que consagrado pela

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crítica especializada. d) sempre atribuirá seu objeto àquele que ofertar o menor preço, independentemente do tipo adotado. e) deverá ser realizado sob a modalidade de convite, quando destinado à escolha de trabalho técnico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ao vencedor. 22. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) A licitação é dispensável nas seguintes hipóteses: I - guerra ou grave perturbação da ordem. II - desinteresse pela licitação anterior. III - venda de bem imóvel para outro órgão da Administração Pública, independentemente de qualquer outro requisito. IV - contratação de serviços técnicos de gerenciamento de obras, com profissionais de notória especialização. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e Il. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 23. (PGE-SE, FCC - Procurador do Estado - 2005) Considere as seguintes hipóteses de contratações por parte da Administração Pública: I - contratação de empresa com notória especialização, para prestação de serviços técnicos de divulgação, no valor de R$ 50.000,00, apontando a Administração a singularidade do serviço; II - contratação de obra, no valor de R$ 25.000,00, por sociedade de economia mista; III - contratação, pela União, com o objetivo de intervir na economia para regular preços ou normalizar o abastecimento. Essas são, respectivamente, em relação à licitação, hipóteses típicas de a) convite, dispensa e dispensa. b) inexigibilidade, convite e inexigibilidade. c) inexigibilidade, dispensa e inexigibilidade. d) dispensa, convite e dispensa. e) convite, convite e dispensa. 24. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) Observadas as demais condições legais, a licitação é dispensável nas seguintes hipóteses, sem a estas se limitar: I - Aquisição de equipamentos que só possam ser fornecidos por vendedor exclusivo. II - Restauração de obras de arte e objetos históricos. III - Contratação de instituição brasileira dedicada à recuperação social do preso. IV - Serviços técnicos especializados de publicidade. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 25. (TCE-PI, FCC - Procurador - 2005) Determinada Secretaria de Estado resolve efetuar licitação para a execução de serviços de reforma estrutural em seu edifício-sede, com valor orçado em R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Para tanto, realiza uma cotação informal de preços com três empresas de

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engenharia e chega à conclusão de que todas elas podem ser contratadas, para execução conjunta do serviço, dividindo amigavelmente suas atribuições. Celebrou, assim, três contratos com dispensa de licitação em razão do valor, com a empresa A no valor de R$ 16.000,00, com a empresa B no valor de R$ 9.000,00 e com a empresa C no valor de R$ 5.000,00. A licitação, contudo, não poderia ter sido dispensada porque: a) o fracionamento do serviço é irregular e, ainda, o contrato com a empresa A está acima do limite de dispensa em razão do valor. b) os contratos com as empresas A e B, individualmente, encontram-se acima do limite de dispensa em razão do valor, embora o fracionamento do serviço seja regular. c) o fracionamento do serviço é irregular, embora todos os contratos, individualmente, estejam abaixo do limite de dispensa em razão do valor. d) todos os contratos, individualmente, encontram-se acima do limite de dispensa em razão do valor, embora o fracionamento do serviço seja regular. e) o fracionamento do serviço é irregular e, ainda, os contratos com as empresas A e B estão acima do limite de dispensa em razão do valor. 26. (TCE-MG, FCC - Auditor - 2005) De acordo com o disposto no artigo 37, XXI, da Constituição Federal, o procedimento licitatório constitui a garantia de isonomia em face dos particulares que pretendam contratar com o poder público, somente podendo ser afastado nas hipóteses previstas em lei. Nesse sentido, é correto afirmar que a) a enumeração legislativa das hipóteses de inexigibilidade de licitação é exaustiva. b) a singularidade do serviço é requisito essencial para o reconhecimento da situação de inexigibilidade de licitação por notória especialização. c) na hipótese de os licitantes apresentarem ofertas que correspondam a preço manifestamente abaixo do mercado, a licitação deverá ser declarada deserta, autorizando-se a contratação direta. d) é possível a inexigibilidade de licitação em relação a serviços de publicidade, restringindo-se, porém, às situações de notória especialização devidamente comprovada. e) as hipóteses de dispensa de licitação, previstas de forma exaustiva na lei, comportam interpretação extensiva e possuem caráter vinculante, ficando a Administração impedida de instaurar procedimento licitatório caso verifique a ocorrência de uma das situações descritas na lei. 27. (OAB-SP, FCC - Exame de Ordem - 2004) As empresas públicas e sociedades de economia mista podem contratar sem o procedimento licitatório previsto na Lei 8.666/93 (Lei de Licitações)? a) Não, com exceção das que explorarem atividade econômica. b) Sim, desde que o objeto do contrato diga respeito à sua atividade-fim. c) Sim, desde que o objeto do contrato diga respeito à sua atividade-meio. d) Não, a não ser que estejam sujeitas ao regime jurídico de direito privado. 28. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) É dispensável a licitação, dentre outras situações, para a) a aquisição de bens nos termos de acordo internacional genérico aprovado pelo Presidente da República, sejam ou não vantajosas as condições ofertadas ao Poder Público. b) a aquisição de obras de arte e objetos históricos de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. c) compras de quaisquer espécies de materiais para as Forças Armadas, inclusive os de uso pessoal e administrativo, mesmo sem necessidade de manter a padronização. d) a aquisição de materiais ou equipamentos que só possam ser fornecidos por produtor ou empresa exclusivos, sendo cabível a preferência de marca. e) a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela opinião pública.

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29. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) NÃO é hipótese de dispensa de licitação a: a) contratação de prestação de serviços por sociedade de economia mista, com uma de suas subsidiárias. b) exclusividade do fornecimento dos produtos objeto de licitação. c) locação de imóvel para instalação de escola pública, em localização privilegiada. d) compra de bens em caso de guerra ou calamidade pública. e) intervenção no domínio econômico pela União Federal, para normalização do abastecimento. 30. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Na concessão de serviço público vige a regra no sentido de que deve ser feita: a) concorrência, exceto quando dispensada pela lei. b) licitação, exceto nos casos legais de inexigência. c) licitação, que é seu requisito indispensável. d) licitação, exceto quando dispensável ou inexigível. e) licitação, sempre que, fundamentadamente, se julgar possível a competição. 31. (TRT-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) NÃO pode ensejar a dispensa de licitação a) a intervenção da União no domínio econômico. b) a possibilidade de comprometimento da segurança nacional. c) o pequeno valor de seu objeto. d) a impossibilidade absoluta de competição. e) a ocorrência de calamidades públicas. 32. (TRE-CE, FCC - Analista Judiciário - 2002) Considerado o regime da Lei n. 8.666/93, NÃO está configurada hipótese de dispensa de licitação em a) um caso de compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. b) um caso havido durante guerra ou grave perturbação da ordem. c) uma situação em que não acudiram interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração. d) uma situação em que houver inviabilidade de competição. e) havendo necessidade de a União intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. (MPU, FCC - Analista - 2007) 33. No que se refere à licitação, observa-se que ela será inexigível no caso de a) aquisição de bens destinados exclusivamente à investigação científica e tecnológica, com recursos concedidos por instituições oficiais de fomento à pesquisa. b) impossibilidade jurídica de competição entre contratantes, quer pela natureza específica do negócio, quer pelos objetivos sociais visados pela administração. c) contratação de instituição brasileira de pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional, ou dedicada à recuperação social do preso. d) aquisição de componentes, ou peças, necessários à manutenção de equipamentos, durante o período de garantia técnica. e) serviços prestados por associações de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, desde que os preços sejam compatíveis com o mercado.

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34. De acordo com a Lei 8.666/93 é INEXIGÍVEL a licitação, dentre outras hipóteses, no caso de: a) celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais regulares perante a legislação brasileira. b) a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. c) contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade. d) guerra ou grave perturbação da ordem, bem como nos casos de emergência ou de calamidade pública. e) contratação direta de profissional de qualquer setor artístico, consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 35. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) É INEXIGÍVEL licitação pública: a) para compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Administração. b) nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. c) nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares. d) quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional. e) para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 36. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: a) na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica. b) quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas. c) quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. d) nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. e) para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 37. (Companhia Energética de Alagoas, FCC - Advogado - 2005) Dentre outros casos, é inexigível a licitação: a) para a contratação de serviços técnicos profissionais, de natureza singular, especializados em trabalhos relativos a treinamento e aperfeiçoamento de pessoal. b) quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a administração. c) nos casos de grave perturbação da ordem ou quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional. d) na contratação do fornecimento ou suprimento de energia elétrica, com concessionário, permissionário ou autorizatário. e) na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos, por órgãos da Administração Pública.

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38. (Prefeitura de Santos - SP, FCC - Advogado - 2005) Certa empresa pública pretende comprar uma determinada escultura, já premiada, de autoria de artista consagrado, para colocar no saguão de sua nova sede. Nesse caso: a) pode fazê-lo sem licitação, pois a empresa pública não está a ela sujeita. b) a licitação pode ser dispensada. c) é inexigível a licitação. d) deve abrir um concurso e possibilitar a outros artistas a oportunidade de apresentação de propostas sobre o mesmo tema. e) a licitação deve ser feita, vencendo aquele que, nos termos da lei, apresentar a melhor proposta. 39. (TRE-RN, FCC - Analista Judiciário - 2005) Nos termos da Lei n. 8.666/93, considera-se inexigível a licitação para a contratação de serviço: a) na hipótese de licitação deserta e não sendo possível novo certame sem prejuízo para a Administração. b) de publicidade e divulgação. c) de impressão de diário oficial. d) de profissional do setor artístico, desde que consagrado pela crítica especializada. e) de engenharia no valor de R$ 10.000,00 (dez mil). 40. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) De regra, os contratos administrativos serão precedidos de licitação, que é a) obrigatoriamente dispensável quando houver inviabilidade de competição ou todos os licitantes forem desclassificados. b) dispensada para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente, desde que consagrado pela crítica especializada. c) declarada inexigível, a critério da autoridade competente, se restar caracterizada uma das hipóteses exemplificativamente elencadas na Lei n. 8.666/93. d) dispensável, dentre outros casos, quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. e) inexigível nos casos de guerra e grave perturbação da ordem, desde que se justifique a razão da escolha do fornecedor ou executante. 41. (TRT-22ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Em matéria de licitações e contratos administrativos, considere: I - A imperiosa necessidade de o Tribunal Superior do Trabalho contratar a prestação dos serviços para elaboração de projeto básico referente à reforma do seu edifício-sede, localizado na Praça dos Tribunais Superiores, Bloco "D", Brasília, Distrito Federal. II - A locação de imóvel na Capital Federal para ser ocupado pelo Tribunal Superior do Trabalho durante o prazo necessário para a reforma do seu edifício-sede. As contratações destinadas à satisfação das necessidades descritas em I e II, comportam, respectivamente, as seguintes soluções: a) inviabilidade de competição por não constituir o projeto básico objeto a ser contratado mediante prévio certame licitatório; licitação vedada em decorrência da situação de fato que estará diretamente relacionada com a reforma do edifício-sede desse Tribunal. b) obrigatoriedade de ser realizado o correspondente procedimento licitatório, em face da ausência de hipótese legal excepcionando a licitação; inexigibilidade de licitação em decorrência da localização do imóvel a ser locado, observado o valor de mercado. c) licitação dispensável, independentemente da natureza dos serviços e do conceito do profissional ou da empresa no campo de sua especialidade; obrigatoriedade de licitação em face da localização do imóvel não constitui requisito para excepcionar a necessidade de realização do certame licitatório. d) inexigibilidade de licitação, desde que a contratação seja com profissional ou empresa de

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notória especialização e os serviços sejam de natureza singular; licitação dispensável para imóvel cuja localização seja a condicionante de sua escolha, devendo o preço ser compatível com o valor de mercado. e) licitação vedada, desde que a contratação seja celebrada com entidade que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior; licitação dispensada, desde que o imóvel pertença a outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo. (TRT-8ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) 42. Dentre as hipóteses que excepcionam a obrigatoriedade de realização de certame licitatório, é dispensável e inexigível a licitação, respectivamente, para a contratação de: a) serviços prestados com exclusividade pela pessoa jurídica; e na contratação de remanescente de obra, em consequência de rescisão contratual, observada ou não a ordem de classificação da licitação anterior. b) representante comercial exclusivo, para o fornecimento de materiais ou equipamentos; e para a aquisição ou restauração de obra de arte. c) pessoas físicas ou jurídicas, nos casos de calamidade pública, desde que caracterizada a urgência de atendimento a situação que possa comprometer a segurança de pessoas; e quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços. d) profissional de notória especialização, para a prestação de serviços de consultoria técnica, de natureza singular; e quando houver inviabilidade de competição. e) instituição brasileira incumbida regimentalmente da pesquisa; e de profissional de qualquer setor artístico, diretamente, desde que consagrado pela opinião pública. 43. Quanto à licitação, é INCORRETO afirmar: a) A licitação é inexigível quando houver inviabilidade de competição, em especial e observadas determinadas condições, nos casos de guerra e de calamidade pública. b) Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão. c) Quando todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de outras propostas. d) O concurso é modalidade de licitação cabível para escolha de trabalhos técnicos, científicos ou artísticos, sendo certo que qualquer indivíduo pode participar, desde que preenchidos os requisitos previstos no edital. e) É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. E Alternativa D - CERTA Dada a grande incidência deste modelo de questão, no lugar de comentar alternativa a alternativa, é preferível a colocação de um quadro-resumo acerca das principais diferenças entre as licitações dispensada, dispensável e inexigível.

Contratação direta Inexigível Dispensável Dispensada

Fundamento Art. 25 Art. 24 Art. 17

Núcleo Inviabilidade de competição (impossibilidade de licitar)

Poderá licitar (ato discricionário - licita se

Não poderá licitar (ato vinculado - a lei já

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quiser) determina)

Hipóteses legais

Lista exemplificativa (numeus apertus)

Lista exaustiva (numeus clausus)

Lista exaustiva (numeus clausus)

Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 02. D Alternativa D - CERTA O art. 23, § 4º, da LLC dispõe: "nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência". Alternativa A - ERRADA De acordo com o parágrafo único do art. 24, a citada empresa pública PODERIA utilizar a dispensa de licitação em razão do valor, e não a inexigibilidade. Alternativa B - ERRADA Existem dois tipos de dispensa de licitação. O primeiro é denominado licitação dispensada (art. 17 da Lei de Licitações) e ocorre quando a própria lei estabelece os casos em que a licitação é dispensada, não havendo, portanto, margem de discrição por parte do agente público. O segundo é reconhecido como licitação dispensável (art. 24 da LLC), ou seja, toda aquela que a Administração pode dispensar, se assim lhe convier. Logo, encontra-se errada a alternativa devido à afirmação de que DEVERÁ valer-se da dispensa, pois, ao afirmarmos que decorre da conveniência, estamos diante de um ato discricionário. Alternativa C - ERRADA De fato, os valores facultam a adoção do convite, isto é, abrem a possibilidade de sua utilização. Entretanto, de acordo com o art. 23, § 4°, nos casos em que couber o convite, poderão ser efetuadas, igualmente, a tomada de preços ou a concorrência. O erro está na expressão DEVERÁ. Alternativa E - ERRADA Ver art. 23, § 4º, da LLC.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LICITAÇÕES - ANULAÇÃO E REVOGAÇÂO Quando do estudo do Direito Administrativo, mais propriamente dos atos administrativos, os

alunos aprendem algumas das formas de desfazimento, como: caducidade, contraposição, renúncia, cassação, anulação e revogação. Tudo o que foi dito em relação às duas últimas deve ser relembrado, aplicado portanto no aprendizado das Licitações e Contratos.

Vale aqui destacar a aplicação da Súmula nº 473 do STF, que assim se traduz: a Admi-nistração Pública pode (ato discricionário) revogar atos legais, por razões de interesse público (conveniência e oportunidade – mérito administrativo). Logo, ficam preservados os direitos adquiridos e os efeitos não são retroativos (ex nunc); DEVE (ato vinculado) anular atos ilegais, com efeito, geralmente, ex tunc (retroativos), não havendo que se falar em direitos adquiridos a partir de atos anulados, uma vez que ilegais.

Para melhor absorção da disciplina, vamos tentar sintetizar as principais diferenças entre a anulação e a revogação:

FORMAS DE EXTINÇÃO Revogação Anulação

Competência Órgão que praticou o ato (1) Tanto Administração como o Judiciário (2)

Motivo Inconveniência e não-oportunidade Ilegalidade ou ilegitimidade (4)

Efeitos Ex nunc (não retroagem) (3) Ex tunc (retroagem) (1) Pensando dessa forma, podemos até mesmo entender que pode o Judiciário revogar um ato administrativo. O que não é possível é o Judiciário revogar um ato que não lhe pertence. (2) Porém, a forma de atuação é distinta. Enquanto o Judiciário só atua mediante provocação (Princípio da Demanda ou da Inércia), a Administração age por provocação ou de ofício, nesse último caso, em nome do Princípio da Autotutela. (3) A revogação deve preservar os direitos adquiridos, coisa que não acontece com a anulação, pois, atos ilegais não geram direitos. (4) O direito de a Administração anular os atos administrativos que geraram efeitos favoráveis a terceiros que agiram de boa-fé decai (e não prescreva) em 5 (cinco) anos.

De acordo com os ensinamentos de Marçal Justen Filho, a revogação funda-se: em juízo que apura a conveniência do ato relativamente ao interesse público. No exercício de competência discricionária, a Administração desfaz seu ato anterior para reputá-lo incompatível com o interesse público. (...) Após praticado o ato, a Administração verifica que o interesse público poderia ser melhor satisfeito por outra via. Promoverá, então, o desfazimento do ato anterior.

Embora a definição aqui empregada seja a mesma utilizada no desfazimento dos atos administrativos, a revogação da licitação, que ocorre por razões de interesse público, conta com um detalhe diferenciador, os fatos que a ensejam devem ser supervenientes, pertinentes e suficientes para justificar tal conduta.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS CONCEITO

Contrato é todo o acordo de vontade firmado livremente entre as partes, para criar direitos e obrigações recíprocas. Todo contrato é negócio jurídico bilateral e comutativo [comutativo = quando é realizado entre pessoas que se obrigam a prestações mútuas e encargos e vantagens equivalentes], requerendo objeto lícito e forma prescrita e não defesa em lei.

No conceito clássico, Contrato Administrativo é o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra entidade administrativa, para consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração (direta ou indireta).

Contrato, para efeitos da Lei n.° 8.666/93 que regula as licitações e os contratos administrativos, é todo e qualquer ajuste todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e Particulares, em que haja um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. Os contratos são constituídos da parte Contratante que, como apresentado acima nas “Definições” constitui o órgão ou entidade signatária do contrato, e da parte ou partes Contratada(s) que são as pessoas física e/ou jurídica que se obriga com a Administração contratante.

PECULIARIDADES, INTERPRETAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal, oneroso, comutativo e realizado intuitu personae [Com intuito na pessoa; em função da pessoa, personalíssimo].

É consensual porque consubstancia um acordo de vontades e não um ato unilateral e impositivo da Administração;

É formal porque se expressa por escrito e com requisitos especiais; É oneroso porque remunerado na forma convencionada; É comutativo porque estabelece compensações recíprocas e equivalentes para as partes; É intuitu personae porque deve ser executado pelo próprio contratado [particular que contrata

com o Poder Público] vedadas, em princípio, a sua substituição por outrem ou a transferência do ajuste.

Além dessas características substanciais, o contrato administrativo possui uma outra que lhe é própria, embora externa, qual seja a exigência de prévia licitação, só dispensável nos casos previstos em lei, como a seguir veremos.

Entre suas características, os contratos administrativos, além das características essenciais, têm peculiaridades que os contratos comuns não ostentam. Constituem elas, genericamente, as chamadas cláusulas exorbitantes, explícitas ou implícitas em todo o contrato administrativo.

Cláusulas exorbitantes são aquelas que excedem do direito comum para consignar uma vantagem ou uma restrição à Administração ou ao contratado. Tal cláusula não seria lícita num contrato privado porque desigualaria as partes na execução do avençado, porém, é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que decorrente de lei ou dos princípios que regem a atividade administrativa. As cláusulas exorbitantes podem consignar as mais diversas prerrogativas no interesse do serviço público, entre as quais a ocupação do domínio público, o poder exprobatório e a atribuição de arrecadar tributos, concedidos ao particular contratante para a cabal execução do contrato.

As principais cláusulas exorbitantes podem ser assim enumeradas: a) Possibilidade de Alteração e Rescisão Unilateral do Contrato = que é inerente à Administração e podem ser feitas ainda que não previstas em lei ou consignadas em cláusula contratual. Significa dizer que nenhum particular que contratar com a Administração adquire o direito à imutabilidade do contrato ou à sua integral execução e nem mesmo às suas vantagens, pois isto implicaria em subordinar o interesse público ao interesse privado do contratado. b) Reequilíbrio Econômico e Financeiro = a equação econômica ou financeira do contrato administrativo é a relação estabelecida entre as partes entre os encargos do contratado e a retribuição da Administração para a justa remuneração do objeto do ajuste. Tal relação encargo-remuneração deve ser mantida até o fim do contrato para que o contratado não venha a sofrer indevida redução nos lucros normais do empreendimento. c) Correção Monetária e Reajuste dos Preços e Tarifas = é a medida convencionada entre as partes contratantes para evitar que, em razão das elevações do mercado ou da desvalorização da moeda, ou mesmo aumento geral de salários no período da execução do contrato, venha a romper-se o equilíbrio financeiro do ajuste. Assim pode a Administração majorar o preço.

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d) Inoponibilidade da Exceção de Contrato não Cumprido = trata-se do princípio jurídico-contratual denominado EXCEPTIO NON ADIMPLETI CONTRACTUS (exceção do contrato não cumprido) estando incluso no elemento peculiar dos contratos administrativos e é normalmente invocada nos ajustes de direito privado, não se aplica, em princípio, ao contratos administrativos, quando a falta é da Administração. Esta, no entanto, pode arguir exceção em seu favor, diante da inadimplência do particular contratante. A doutrina, porém, vem atenuando o rigor da inoponibilidade contra a Administração, especialmente nos casos de inadimplência do Poder Público quando cria um encargo insuportável e extraordinário para o contratante. e) Controle do Contrato = é um dos poderes inerentes da Administração e por isso implícito no contrato, dispensando cláusula expressa. Consiste no poder que tem a Administração em controlar uma obra pública ou serviço contratado, supervisionando-os, acompanhando-os ou fiscalizando-os, a fim de adequá-los às suas exigências. f) Aplicação de Penalidades Contratuais = outra de suas prerrogativas e que resulta do controle do contrato, aplicando-se sempre que, verificada a infração por parte do contratante, a Administração pelo poder da auto-executoriedade, pode exercer. Vão desde as advertências e multas até a rescisão unilateral do contrato, suspensão provisória ou declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração. FORMALIZAÇÃO, EXECUÇÃO E INEXECUÇÃO

Os contratos administrativos de que tratam a Lei n° 8.666/93 regulam-se pelas suas cláusulas e ainda pelos preceitos do direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e das disposições de direito privado. Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definem os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.

São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: 1 - o objeto e seus elementos característicos; 2 - o regime de execução ou a forma de fornecimento; 3 - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base, e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; 4 - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; 5 - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; 6 - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas; 7 - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; 8 - os casos de rescisão; 9. - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa, provocada por inexecução total ou parcial do contrato; 10 - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso; 11 - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor; 12 - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos; 13 - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - QUESTÕES DE CONCURSOS (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 01. É INCORRETO afirmar: a) É permitido, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada de contrato administrativo, mediante o pagamento dos emolumentos. b) A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. c) No contrato administrativo pode constar prazo de vigência indeterminado. d) A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação. e) Quando a rescisão do contrato administrativo for motivada por razões de interesse público, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido. 02. No contrato administrativo, a vedação ao contratado de, sem previsão no edital, ceder total ou parcialmente os direitos contratuais e o cumprimento das obrigações assumidas perante a Administração Pública, refere-se à característica especial da a) cláusula exorbitante. b) inalterabilidade. c) finalidade pública. d) adesividade. e) intransferibilidade. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 03. A respeito da execução do contrato administrativo e o recebimento do seu objeto pela Administração Publica, é INCORRETO afirmar que a) o recebimento far-se-á mediante termo circunstanciado nos casos de aquisição de equipamentos de grande vulto. b) poderá ser dispensado o recebimento provisório nos casos de fornecimento de gêneros perecíveis. c) o recebimento far-se-á mediante recibo nos casos de serviços profissionais. d) o recebimento provisório, nos casos de obras, cabe ao responsável por seu acompanhamento e fiscalização por meio de termo circunstanciado assinado pelas partes. e) a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço é excluída após trinta dias do recebimento definitivo. 04. Sobre as regras quanto à formalização do contrato administrativo, é INCORRETO: a) Se não houver convocação para a contratação, no prazo de trinta dias contados da entrega das propostas, os licitantes ficam liberados do compromisso assumido. b) O instrumento de contrato, em regra, é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação. c) A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação. d) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento. e) Qualquer interessado pode obter cópia autenticada do contrato administrativo, mediante o pagamento dos emolumentos devidos.

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05. A conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, torna impossível a execução do contrato administrativo celebrado como, por exemplo, a não entrega do local da obra ou do serviço para que o contratado possa executar o contrato administrativo, denomina-se a) teoria da imprevisão. b) fato do príncipe. c) força maior. d) fato da administração. e) caso fortuito. 06. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Tendo em vista a formalização dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta. a) Os licitantes ficam liberados dos compromissos assumidos se, decorridos 30 (trinta) dias da data da entrega das propostas, não forem convocados para a contratação. b) São instrumentos de formalização do contrato administrativo, dentre outros, a nota de empenho de despesa, a autorização de compra e a ordem de execução de serviço. c) Nos casos de dispensa e inexigibilidade de licitação, o termo de contrato é facultativo, podendo ser substituído por contrato verbal e informal. d) Os aditamentos relativos a direitos reais sobre imóveis serão lavrados nas repartições interessadas. e) É indispensável o termo do contrato ou a ordem de execução de serviço nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras. 07. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considerando a Lei nº 8.666/93, especialmente quanto aos contratos administrativos, é correto afirmar que a) o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas compras, até cinquenta por cento do valor inicial atualizado do contrato. b) a garantia do contrato administrativo, cujas modalidades são, dentre outras, caução em dinheiro e fiança bancária, sempre será exigida pela Administração no patamar de dez por cento do valor contratado. c) as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos só poderão ser alteradas com prévia concordância do contratado. d) os licitantes ficam liberados do compromisso assumido, se não houver convocação para a contratação no prazo de trinta dias, contados da entrega das propostas. e) é permitida a rescisão amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, independentemente da conveniência para a Administração. 08. (MRE, ESAF - Assistente de Chancelaria - 2004) O que caracteriza e mais diferencia o contrato administrativo, regido pela Lei nº 8.666/93, em relação aos demais, de direito privado, é a circunstância de a) ser um ato solene e bilateral. b) ter por elemento forma própria ou não defesa em lei. c) ter necessidade da presença de testemunhas. d) ter as denominadas cláusulas exorbitantes. e) versar sobre objeto lícito. 09. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Sobre a formalização dos contratos administrativos, é INCORRETO afirmar: a) É condição indispensável para a eficácia do contrato administrativo a publicação resumida de seu respectivo instrumento na imprensa oficial. b) É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório. c) A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação.

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d) A carta-contrato é obrigatória nos casos de concorrência ou de tomada de preços, e facultativa em se tratando de convite. e) Mediante o pagamento dos emolumentos devidos, qualquer interessado poderá obter cópia autenticada dos termos do contrato. 10. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No decorrer da execução de contrato de obra pública, quando a contratada, sem nenhuma causa justificadora, dá ensejo a diversos atrasos na execução do cronograma definido, deverá a Administração a) rescindir unilateralmente o contrato. b) rescindir amigavelmente o contrato. c) revogar o contrato. d) anular o contrato. e) rever o contrato. 11. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) A conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, torna impossível a execução do contrato administrativo celebrado como, por exemplo, a não entrega do local da obra ou do serviço para que o contratado possa executar o contrato administrativo, denomina-se a) teoria da imprevisão. b) fato do príncipe. c) força maior. d) fato da administração. e) caso fortuito. 12. (MRE, ESAF - Assistente de Chancelaria - 2004) Os contratos administrativos, regidos pela Lei nº 8.666/93, podem ser alterados, unilateralmente, pela própria Administração, quando for necessário modificar o seu valor, em decorrência de acréscimos quantitativos do seu objeto, no caso particular de reforma de edifício, até o limite máximo de a) 10%. b) 20%. c) 25%. d) 30%. e) 50%. 13. (MRE, ESAF - Assistente de Chancelaria - 2002) Nos contratos administrativos, regidos pelo regime da Lei nº 8.666/93, não é obrigatória a inclusão de cláusula estabelecendo a) os casos de rescisão. b) os direitos das partes. c) os valores das multas cabíveis. d) os casos de suas alterações. e) as penalidades aplicáveis. 14. (MP-RJ, NCE/UFRJ - Técnico Administrativo - 2007) A Administração Pública celebra contratos administrativos, que representam acordos de vontades destinados a criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações, tal como facultado legislativamente. Esses mesmos contratos são encerrados por diversos motivos, entre os quais NÃO se enquadra: a) término do prazo; b) impossibilidade material ou jurídica; c) invalidação;

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d) inexigibilidade; e) rescisão. 15. (ANEEL, ESAF - Técnico Administrativo - 2004) No atinente à formalização dos contratos administrativos, pode-se afirmar que, conforme previsto na Lei nº 8.666/93, eles a) devem ser lavrados em livro próprio. b) dependem de sua publicação integral no Diário Oficial, como condição de eficácia. c) não precisam mencionar o ato que autorizou a sua lavratura. d) quando forem de locação em que o poder público seja locatário, não se lhes aplicam as normas gerais da Lei nº 8.666/93. e) podem ser verbais, sendo para compras, de pequeno valor. 16. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) A respeito dos contratos administrativos, considere as afirmativas abaixo. I. Nos termos da Lei no 8.666/93, que disciplina as licitações e os contratos administrativos, não deve haver contrato sem prazo definido. II. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais resultantes da execução do contrato, cabendo ao Poder Público contratante responsabilidade subsidiária. III. Fato do príncipe é toda determinação estatal geral, imprevista e imprevisível, que onera consideravelmente a execução do contrato, mas não possibilita a revisão contratual, ainda que represente prejuízos anormais. É correto o que se afirma APENAS em a) I. b) II. c) I e III. d) II e III. e) I e II. GABARITO 01. C (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) A concessão de serviço público é a) um ajuste que, rescindido pela Administração Pública, não haverá possibilidade de eventual indenização à parte contratada. b) um ajuste precário, sem prévia licitação, entre a Administração Pública e o contratado, para que este execute em nome e por conta e risco daquela um serviço público, mediante à compensação de impostos. c) o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega ao contratado a execução de um serviço público, para que o execute em seu nome, por sua conta e risco e com remuneração por meio de tarifa a ser paga pelo usuário. d) o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega ao contratado a execução de um serviço público, para que o execute em nome e por conta e risco dela. e) contrato administrativo sui generis, pelo qual a Administração Pública transfere a execução e a titularidade de um serviço público ao contratado, não podendo, assim, haver rescisão unilateral. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) 02. Sobre a inexecução do contrato administrativo, é INCORRETO: afirmar: a) Em regra, se houver atraso superior a noventa dias dos pagamentos devidos pela Administração, o contratado tem o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação. b) Se houver sustação do contrato, o cronograma de execução será prorrogado automaticamente por igual tempo. c) Se ocorrer caso fortuito ou de força maior regularmente comprovada e que impeça a execução do contrato, poderá a Administração Pública rescindir unilateralmente. d) No caso de não cumprimento das especificações ou do projeto do contrato administrativo, poderá acarretar rescisão unilateral e, dentre outras sanções, retenção de eventuais créditos até o limite dos prejuízos causados à Administração. e) Nos casos de inexecução de contrato e consequente rescisão por razões de interesse público de alta relevância e amplo conhecimento, independentemente de eventual culpa do contratado, este, só terá direito à devolução da garantia. 03. No que tange às características do contrato administrativo, considere. I. A rescisão do contrato administrativo, quando em razão de interesse público, nunca resulta ressarcimento de prejuízos. II. A alteração unilateral pela Administração Pública é permitida, mas ao contratado é garantida a mantença do equilíbrio econômico-financeiro. III. O contratado tem responsabilidade exclusiva no cumprimento dos encargos fiscais, trabalhistas e comerciais. IV. No contrato administrativo, o contratado pode ceder ou transferir a execução do objeto, independentemente do que constou do edital. É correto o que consta APENAS em a) I e II. b) II e IV. c) II e III. d) I, II e III. e) II, III e IV. 04. (TRT-9ª Região, Cespe - Analista Judiciário - 2007) Julgue em (C) CERTO ou (E) ERRADO o item a seguir acerca de contratos administrativos: O contrato administrativo é caracterizado pelo formalismo, não se admitindo, portanto, contrato verbal.

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05. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Sobre a inexecução do contrato administrativo, considere: I. Se houver sustação do contrato, o cronograma de execução será prorrogado automaticamente por igual tempo. II. Em regra, se houver atraso superior a sessenta dias dos pagamentos devidos pela Administração, o contratado tem o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação. III. Se ocorrer caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovado e que impeça a execução do contrato, poderá a Administração Pública rescindir unilateralmente. Está correto o que consta APENAS em a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. 06. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Acerca dos contratos administrativos e sua inexecução, a) após a assinatura do contrato, em regra, a execução da obra pode ser integralmente transferida a terceiros pela empresa contratada, sob sua exclusiva responsabilidade. b) a rescisão de contrato administrativo por interesse público, pela administração, exclui a possibilidade de eventual indenização ao contratado. c) cabe à Administração proceder a rescisão unilateral da avença, caso o contratado dê causa, injustificadamente, a atrasos no cumprimento do cronograma definido. d) não se permite a edição de cláusulas exorbitantes que concedam vantagem à administração. e) somente poderá ser rescindido ou alterado se houver previsão em cláusula específica. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) 07. O que, conceitualmente, é comum entre a concessão, a permissão e a autorização, sob o aspecto jurídico- administrativo, é o fato de terem a) a forma de contrato administrativo bilateral e oneroso. b) o prazo fixo e peremptório. c) por objeto um serviço público. d) predominante dose de precariedade. e) pressuposto de interesse público. 08. Não se inclui(em) entre as cláusulas necessárias em todo contrato administrativo a) o regime de execução ou a forma de seu fornecimento. b) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução. c) os casos de rescisão. d) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica. e) os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas. 09. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) O instituto previsto na legislação sobre contrato administrativo, referente à formalização da variação do valor contratual, decorrente de reajuste de preços, previsto no contrato, que não caracteriza a sua alteração, denomina-se a) aditivo.

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b) termo de ajustamento. c) apostila. d) nota de aditamento. e) termo de variação monetária. 10. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Observe as seguintes proposições referentes às características dos contratos administrativos: I. O contratado poderá arguir a exceção do contrato não-cumprido quando a Administração atrasar, por mais de 30 dias, o pagamento estipulado no ajuste. II. A Administração poderá rescindir unilateralmente o contrato quando o particular atrasar injustificadamente o início da obra. III. As cláusulas econômico-financeiras dos contratos administrativos poderão ser alteradas unilateralmente pela Administração. IV. Todos os contratos para os quais a lei exige licitação são firmados intuitu personae. Está correto o que se afirma APENAS em a) II e IV. b) II e III. c) I e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 11. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) A alteração unilateral do contrato administrativo a) pelo particular, que resulte em acréscimo ao inicialmente pactuado, dentro dos limites legais, pode ser recusada pela Administração. b) constitui hipótese de cláusula contratual acessória, podendo, portanto, ser renunciada pela Administração. c) realizada pelo contratado, pode descaracterizar o objeto inicialmente licitado. d) que aumente os encargos do contratado, impõe à Administração o dever de restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. e) é vedada pelo ordenamento jurídico, não podendo resultar sequer de acordo entre as partes. 12. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) A respeito do contrato administrativo, é correto afirmar: a) é permitida a rescisão amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, independentemente da conveniência para a Administração. b) é permitido o contrato de natureza administrativa com prazo indeterminado. c) a publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial será providenciada pela Administração até o décimo dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura. d) as cláusulas sempre serão equânimes, prevalecendo as regras de interpretação do Direito Privado. e) as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos só poderão ser alteradas com prévia concordância do contratado. 13. (TRT-23ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Executado o contrato administrativo decorrente de concorrência, o seu objeto será recebido, definitivamente, em se tratando de obras, a) pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até quinze dias da comunicação escrita do contratado. b) por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante recibo, firmado pelas partes, após o decurso do prazo de observação que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.

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c) por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, firmado pelas partes, após o decurso do prazo de observação que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. d) pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até trinta dias da comunicação escrita do contratado. e) pela autoridade contratante, mediante termo circunstanciado, firmado pelas partes, após cinco dias do prazo em que foi entregue o objeto. 14. (PGT - Procurador do Trabalho - 2007) Assinale a alternativa INCORRETA: a) o contrato administrativo pode ser alterado unilateralmente pela administração pública, justificadamente, quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) havendo alteração unilateral do contrato, que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato; c) as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado; d) a declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, mantendo intactos os efeitos já produzidos; e) não respondida. 15. (PETROBRAS, Cesgranrio - Advogado - 2008) Tratando-se de contrato administrativo celebrado em consequência da conclusão de procedimento licitatório realizado nos termos da Lei no 8.666/93, no que tange às garantias a serem prestadas pelo contratado, pode-se afirmar que: I - a garantia contratual poderá ser exigida do licitante vencedor ainda que não prevista no edital de licitação; II - compete ao contratado escolher, dentre as opções previstas em lei, qual modalidade de garantia será prestada; III - a exigência de garantia poderá ser cumprida através da fiança pessoal dos sócios do contratado (pessoas físicas); IV - nos casos de garantia prestada em dinheiro, e não utilizada durante a vigência do contrato, esta deverá ser restituída ao contratado ao final do contrato, acrescida de juros e correção monetária. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) a) II, apenas. b) II e IV, apenas. c) I, II e IV, apenas. d) I, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 16. (CAPES, Cesgranrio - Analista de Sistemas - 2008) Sobre os contratos administrativos firmados entre entidade pública e terceiro, está INCORRETO afirmar que a) podem ter prazo indeterminado de vigência, conforme previsão legal. b) podem ser rescindidos unilateralmente pela Administração, nos casos previstos em lei. c) admitem alterações bilaterais, isto é, por acordo das partes, nos casos previstos em lei. d) admitem alteração unilateral pela Administração, em situações específicas. e) admitem prorrogação dos seus prazos de início e de conclusão, por motivos específicos. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) 17. Nos contratos administrativos regidos pela Lei nº 8.666/93, a Administração dispõe de certas prerrogativas especiais, mas mesmo assim, não pode ela a) aplicar sanções.

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b) descumprir condições do edital. c) modificá-los. d) ocupar bens do contratado. e) rescindi-los. 18. Nos contratos administrativos regidos pelo regime da Lei nº 8.666/93, é dispensável cláusula que estabeleça a) a possibilidade de suprimir serviços. b) a vinculação ao edital. c) o crédito pelo qual correrá a despesa. d) o regime de sua execução. e) os casos de rescisão. 19. Os contratos administrativos regidos pela Lei nº 8.666/93 podem ser alterados, unilateralmente, pela própria Administração, quando for a) conveniente a substituição da garantia de sua execução. b) necessária a modificação do valor contratado, em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa do seu objeto, nos limites legalmente permitidos. c) necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço. d) necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes. e) necessário restabelecer a relação pactuada, objetivando manter o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato. 20. Conforme a doutrina majoritária em relação à alteração dos contratos administrativos, a modificação das condições contratuais promovida pelo Poder Público contratante, unilateralmente, incidindo diretamente sobre o objeto contratado e provocando o seu desequilíbrio econômico, denomina-se a) teoria da imprevisão. b) fato do príncipe. c) força maior. d) fato da administração. e) caso fortuito. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) 21. A regra básica relativa à vigência dos contratos administrativos é: a) duração adstrita aos respectivos créditos orçamentários. b) duração de até 60 meses. c) duração definida em cada edital de licitação. d) duração de um ano. e) duração de até 24 meses. 22. Os contratos administrativos, regidos pela Lei nº 8.666/93, com as devidas justificativas, poderão ser alterados, unilateralmente, pela própria Administração, nos casos de a) haver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos. b) haver conveniência na substituição da garantia de sua execução. c) haver necessidade de modificar o regime de execução da obra ou do serviço, bem como o modo de fornecimento, em face de verificação técnica de inaplicabilidade, dos termos contratuais originários.

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d) haver imposição de circunstâncias supervenientes, para a modificação da forma de pagamento, mantido o valor inicial contratado. e) haver necessidade de restabelecer a relação, que as partes pactuaram inicialmente, entre os encargos do executado e a retribuição da Administração, com vistas a manter a justa remuneração da obra, do serviço ou do fornecimento. 23. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Em relação aos contratos administrativos, as cláusulas a) essenciais são fixadas por meio de acordo celebrado entre as partes. b) que fixam sua imutabilidade podem ser impostas pelo contratante, desde que com isso concorde a Administração. c) exorbitantes se exteriorizam, dentre outras hipóteses, por meio da inoponibilidade da exceção do contrato não cumprido. d) econômico-financeiras podem ser alteradas unilateralmente pelo particular, para melhor adequar o ajuste às finalidades públicas. e) que estipulam a fiscalização pela administração, não possuem incidência se não previstas expressamente nos contratos. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) 24. De acordo com a Lei, analise: I. O instrumento de contrato não é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites dessas duas modalidades de licitação. II. O instrumento de contrato é facultativo nos casos em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. III. O instrumento de contrato deve estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidade das partes, com conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. IV. A duração dos contratos ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos aos projetos contemplados nas metas do Plano Plurianual; à prestação de serviço de forma contínua; ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática. V. Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação não precisam atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. É correto o que consta APENAS em a) I e IV. b) I, II e III. c) III, IV e V. d) II, III e IV. e) II e V. 25. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. Analise: I. Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: caução em dinheiro ou títulos da dívida pública; seguro-garantia; fiança bancária. II. A garantia prestada pelo contratado não será liberada ou restituída após a execução do contrato, e, quando em dinheiro, não será atualizada monetariamente. III. Nos casos de contratos que importem entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia não será necessário acrescer o valor desses bens. IV. A garantia não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3º do art.56 da Lei.

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V. Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. De acordo com a Lei, é correto o que consta APENAS em a) II, III. b) I, IV e V. c) III, IV e V. d) I, III e V. e) I e II. 26. Os contratos regidos pela Lei poderão ser alterados, unilateralmente pela administração, com as devidas justificativas, quando I. houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos. II. for necessária a modificação de valor contratual em decorrência de acréscimos ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela Lei. III. for conveniente a substituição da garantia de execução. IV. for necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contra-prestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço. V. for necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários. É correto o que consta APENAS em a) I e II. b) III e IV. c) II, IV e V. d) I e V. e) III, IV e V. GABARITO 01. C (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (CONCEITOS INICIAIS) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2001) Em matéria de contrato administrativo é INCORRETO afirmar que, a) em face de sua natureza, ele deve observar, em tudo, o regime jurídico das leis civis, objeto do direito privado. b) faz parte dele a presença das denominadas cláusulas exorbitantes. c) seu objeto pode ser, dentre outros, o uso de bem público ou a prestação de serviços públicos. d) em razão de suas peculiaridades, deve ser celebrado com os particulares, que poderá ser pessoa física ou jurídica. e) diante de sua substância, deve ser rigorosamente observada equação econômico-financeira do ajuste. 02. (TCE-CE, FCC - Procurador de Contas - 2006) Os contratos celebrados com particulares, em que a Administração figurar como locatária, a) serão regidos exclusivamente pela legislação aplicável aos contratos de locação em geral. b) serão regidos pela legislação própria dos contratos administrativos, admitindo-se a aplicação das normas gerais de direito privado. c) são excluídos do regime geral de licitação, cabendo a contratação direta por decisão discricionária da Administração. d) não precisarão ser formalizados em instrumento próprio, bastando para sua celebração a emissão da respectiva nota de empenho. e) poderão conter cláusulas exorbitantes, derrogatórias do regime geral aplicável aos contratos de locação. 03. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Administrativo - 2002) O rol de cláusulas necessárias em todo contrato, previsto na Lei 8.666/93, NÃO inclui cláusula que preveja: a) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica. b) a vinculação ao instrumento convocatório da licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor. c) o prazo de vigência do contrato, seja ele determinado ou indeterminado. d) os critérios, data-base e periodicidade de reajustamento de preços. e) os casos de rescisão. 04. (TCE-SP, FCC - Subprocurador - 2002) É ilegal uma cláusula, em um contrato administrativo para a realização de obra, estabelecendo: a) que cabe ao contratado a opção por uma das modalidades de garantia arroladas na lei. b) a possibilidade de prorrogação dos prazos de conclusão, no caso de impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência, mantidos o equilíbrio econômico-financeiro e as demais cláusulas. c) a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. d) a possibilidade de prorrogação dos prazos de início de etapas de execução, no caso de alteração do projeto pela Administração, mantidos o equilíbrio econômico-financeiro e as demais cláusulas. e) que o foro competente para dirimir qualquer questão contratual é o da sede do contratado, independentemente do local da sede da Administração.

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05. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2002) O rol de cláusulas necessárias em todo contrato, previsto na Lei nº 8.666/93, NÃO inclui cláusula que preveja: a) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica. b) a vinculação ao instrumento convocatório da licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor. c) o prazo de vigência do contrato, seja ele determinado ou indeterminado. d) os critérios, data-base e periodicidade de reajustamento de preços. e) os casos de rescisão. 06. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação aos Contratos Administrativos, é correto afirmar que: a) não são todas as cláusulas do contrato que são fixadas unilateralmente pela Administração Pública. b) o contrato de colaboração é o em que a Administração confere determinadas vantagens ou certos direitos ao particular. c) são sempre consensuais, e, em regra, formais, onerosos, comutativos e realizados intuito personae. d) a participação da Administração com supremacia de poder, como regra, não subsiste nos contratos administrativos. e) a inexecução propicia a rescisão do contrato administrativo e pode acarretar, para o inadimplente, consequências, apenas de ordem civil. 07. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Em relação aos contratos administrativos, as cláusulas: a) essenciais são fixadas por meio de acordo celebrado entre as partes. b) que fixam sua imutabilidade podem ser impostas pelo contratante, desde que com isso concorde a Administração. c) exorbitantes se exteriorizam, dentre outras hipóteses, por meio da inoponibilidade da exceção do contrato não cumprido. d) econômico-financeiras podem ser alteradas unilateralmente pelo particular, para melhor adequar o ajuste às finalidades públicas. e) que estipulam a fiscalização pela administração não possuem incidência se não previstas expressamente nos contratos. 09. (GEMDP, FCC - CG1 - 2006) Segundo o disposto na Lei 8.666/93 é certo que o contrato administrativo: a) possui como características fundamentais, dentre outras, a finalidade pública, a imutabilidade, a liberdade de forma e a presença das cláusulas exorbitantes. b) conterá expressamente cláusula que responsabilize solidariamente o particular e o contratante pelos encargos fiscais, previdenciários e trabalhistas resultantes da execução do ajuste. c) deve mencionar a modalidade de garantia exigida do contratado, cuja escolha fica a critério do contratante, dentre as modalidades enumeradas na lei. d) declarado nulo pelo Poder Judiciário ou pela autoridade administrativa contratante, opera, de regra, efeitos ex nunc. e) pode ser alterado unilateralmente pela Administração quando houver modificações do projeto, para melhor adequação técnica aos seus objetivos. 10. (OAB-SP, FCC - Exame de Ordem - 2005) A doutrina e a jurisprudência que vetam a inclusão, nos contratos administrativos, de cláusula de arbitragem: a) alegam afronta aos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público. b) excetuam os contratos das autarquias, porque essas entidades podem realizar todos os atos e

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medidas que não sejam contrários à lei. c) dizem que este meio alternativo de solução de controvérsia afronta o princípio da soberania e, portanto, só os contratos da União poderiam conter cláusula de arbitragem. d) alegam que a arbitragem é instituto de direito privado e, portanto, só é possível a sua aplicação aos contratos das pessoas jurídicas da Administração Direta que obedeçam ao regime privado. 11. (Prefeitura de Salvador, FCC - Procurador - 2006) Os contratos firmados pela Administração: a) são sempre considerados contratos administrativos, independentemente de seu objeto, bastando, para tanto, a presença da Administração como contratante. b) submetem-se às regras próprias do Direito Civil, no que diz respeito à sua formação, execução, alteração e rescisão, e às normas de direito público apenas no tocante ao prévio procedimento licitatório. c) configuram contrato administrativo quando correspondam às modalidades previstas na Lei 8.666/93: obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações, e, somente nesses casos, lhes são aplicáveis as normas de formação, alteração, execução e rescisão previstas no referido diploma legal. d) podem caracterizar-se ou não como contrato administrativo, porém, ainda quando regidos predominantemente pelo Direito Civil, submetem-se aos preceitos constitucionais e legais aplicáveis à Administração Pública. e) somente podem ser celebrados nas modalidades elencadas na Lei 8.666/93, não sendo admissível que a Administração firme contratos regidos pelo Direito Civil, eis que incompatíveis com o regime de prerrogativas a sujeições ao qual esta se encontra adstrita. 12. (TCE-PI, FCC - Auditor - 2002) A participação do Poder Público em um contrato que seja regido predominantemente por normas de direito privado é: a) vedada pela Lei nº 8.666/93, independentemente do ente da Administração envolvido. b) permitida, independentemente do ente da Administração envolvido, aplicando-se, no que couber, as regras gerais da Lei nº 8.666/93. c) permitida desde que se trate de ente da Administração direta, não incidindo a Lei nº 8.666/93. d) permitida desde que se trate de ente da Administração autárquica, não incidindo a Lei nº 8.666/93. e) permitida desde que se trate de ente da Administração fundacional, não incidindo a Lei nº 8.666/93. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. A Alternativa A – ERRADA As normas de regência dos contratos administrativos são estabelecidas no art. 54 da LLC, que assim preceitua: "Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado". Percebe-se, sem dificuldade, que o Direito Privado, do qual é ramo o Direito Civil, aplica-se tão só em caráter subsidiário aos contratos administrativos, ou seja, quando da existência de lacunas no Direito Público faculta-se a utilização supletiva do Direito Privado. Alternativa B – CERTA As cláusulas exorbitantes são aquelas encontradas em contratos administrativos e que seriam consideradas ilícitas em contratos privados firmados entre particulares. Como exemplo de cláusulas exorbitantes, desde logo, podem ser mencionadas aquelas previstas no art. 58 da LLC. Ressalte-se que o assunto será retomado mais à frente, com o cuidado que requer.

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Alternativa C – CERTA Tanto o uso de bens quanto a prestação de serviços públicos podem ser objeto de contratos administrativos, como estabelece o art. 37, inc. XXI, da CF/88 (alienação, obras, serviços, compras). No primeiro caso (uso de bem), pode ser citado como exemplo a concessão de uso de bem e no segundo, as permissões e concessões de serviço público. É bom ressaltar que, apesar de os casos listados constituírem contratos, não são tratados, especificamente, na Lei nº 8.666/93. Alternativa D – CERTA A alternativa está correta, uma vez que alinhada ao próprio conceito de contrato administrativo dado pela LLC no art. 2°, parágrafo único, a saber: "Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada". A expressão "particulares" é ampla, pois abrange tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Todavia, não é inviável a formação de contratos entre órgãos e entidades da própria Administração Pública. Tanto isso é verdade, que a própria LLC reconhece a possibilidade de contratação direta por dispensa de licitação nos casos de aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência da própria Lei nº 8.666/93, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado (art. 24, VIII, da LLC). Assim, apesar de concordarmos com a alternativa, ante o conceito de contrato dado pela LLC e citado aqui, fica o registro: é possível a realização de contrato entre órgãos e entidades da Administração Pública. Alternativa E – CERTA O equilíbrio econômico-financeiro do contrato, representado pelas cláusulas financeiras, é direito subjetivo do contratado, devendo, portanto, vigorar durante toda a execução do ajuste, não sendo, inclusive, passível de alteração sem a concordância do contratado, conforme o art. 58, § 2°, da LLC.

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (CARACTERÍSTICAS) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRE-RN, FCC - Técnico Judiciário - 2005) NÃO é característica do contrato administrativo, a) o fato de ser intuitu personae. b) a existência de cláusula exorbitante. c) o interesse precípuo das partes pactuantes. d) a rescisão unilateral pela Administração. e) o resguardo do equilíbrio econômico e financeiro. 02. (MPU, FCC - Técnico Administrativo - 2007) É certo que os contratos administrativos: a) não poderão prever cláusulas exorbitantes, ou seja, que excedam o Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restrição à Administração. b) são sempre formais, onerosos, comutativos, e realizados intuitu personae e, em regra, consensuais. c) de atribuição são aqueles em que a Administração confere determinadas vantagens ou certos direitos ao particular. d) deverão prever, expressamente, o controle do contrato pela Administração Pública, uma vez que esse controle não está implícito na contratação pública. e) devem prever penalidades contratuais que só poderão ser aplicadas pelo Poder Judiciário, em razão da segurança jurídica existente na contratação. 03. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Sobre as regras quanto à formalização do contrato administrativo, é INCORRETO: a) Se não houver convocação para a contratação, no prazo de trinta dias contados da entrega das propostas, os licitantes ficam liberados do compromisso assumido. b) O instrumento de contrato, em regra, é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação. c) A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação. d) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento. e) Qualquer interessado pode obter cópia autenticada do contrato administrativo, mediante o pagamento dos emolumentos devidos. 04. (MPU, FCC - Técnico Administrativo - 2007) No que toca à formalização do contrato administrativo, analise: I - Para a formalização de contrato administrativo que exija concorrência e tomada de preço é obrigatório o termo do contrato. II - Em regra, o contrato administrativo regularmente publicado dispensa testemunhas e registro em cartório. III - As cláusulas contratuais que fixam o objeto do contrato são consideradas cláusulas acessórias. IV - As leis administrativas obrigam a Administração Pública à exigência de garantia a fim de assegurar a execução do contrato. É correto o que consta APENAS em a) III e IV. b) II, III e IV. c) II e III. d) I, II e III. e) I e II.

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05. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Contrato administrativo verbal, nos termos da Lei n. 8.666/93: a) não pode existir. b) cabe para compras realizadas por dispensa de licitação, independentemente do valor. c) cabe para compras, pelo regime de adiantamento, para valores não superiores a R$ 4.000,00. d) cabe para compras realizadas por inexigibilidade de licitação, independentemente do valor. e) cabe para compras realizadas pela modalidade convite, independentemente do valor. 06. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Tendo em vista a formalização dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta. a) Os licitantes ficam liberados dos compromissos assumidos se, decorridos 30 (trinta) dias da data da entrega das propostas, não forem convocados para a contratação. b) São instrumentos de formalização do contrato administrativo, dentre outros, a nota de empenho de despesa, a autorização de compra e a ordem de execução de serviço. c) Nos casos de dispensa e inexigibilidade de licitação, o termo de contrato é facultativo, podendo ser substituído por contrato verbal e informal. d) Os aditamentos relativos a direitos reais sobre imóveis serão lavrados nas repartições interessadas. e) É indispensável o termo do contrato ou a ordem de execução de serviço nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras. 07. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Sobre a formalização dos contratos administrativos, é INCORRETO afirmar: a) É condição indispensável para a eficácia do contrato administrativo a publicação resumida de seu respectivo instrumento na imprensa oficial. b) É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório. c) A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação. d) A carta-contrato é obrigatória nos casos de concorrência ou de tomada de preços, e facultativa em se tratando de convite. e) Mediante o pagamento dos emolumentos devidos, qualquer interessado poderá obter cópia autenticada dos termos do contrato. 08. (TRT-19ª Região - Técnico Judiciário - 2003) O contrato verbal com a Administração é a) válido se precedido por licitação na modalidade tomada de preços. b) válido se precedido por licitação na modalidade convite. c) nulo em qualquer hipótese. d) válido se realizado nos casos de inexigibilidade de licitação. e) válido para pequenas compras de pronto pagamento. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA O interesse precípuo (principal, preponderante) é o PÚBLICO, e não o das partes contratantes. Alternativa A - ERRADA

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Em regra, os contratos administrativos devem ser executados por aqueles que o firmaram, admitindo-se a subcontratação parcial nos termos do edital e do próprio contrato. Alternativa B - ERRADA As principais cláusulas exorbitantes encontram-se listadas no art. 58, lembrando que há outras contidas ao longo do texto da LLC. Alternativa D - ERRADA Art. 79, inc. I, da LLC. Alternativa E - ERRADA Embora a Administração conte com a prerrogativa de alteração unilateral do contrato administrativo (art. 58, I, da Lei), o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos deve ser preservado, como determina os arts. 58, § 2°, e 65, inc. II, de § 6°, por exemplo.

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (CARACTERÍSTICAS) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRF-5ª Região, FCC - Juiz - 2001) Certa empresa particular que é parte em contrato administrativo regido pela Lei 8.666/93 recebe ordem escrita da Administração para suspender a execução do contrato por 110 dias, 90 dos quais em período de calamidade pública. Um ano após ter sido retomada a execução do contrato, sobrevém nova ordem, agora verbal, para suspensão da execução, por mais 70 dias. Tal empresa particular: a) decaiu do direito, que tinha, de pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo a primeira ordem de suspensão, sendo que não tem esse direito em face da segunda ordem. b) não tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, nem em face da primeira ordem de suspensão, nem em face da segunda, mesmo somados os seus períodos. c) tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo o total somado de 180 dias de suspensão da execução. d) tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo os 90 dias somados de suspensão da execução, excluídos os 90 dias de calamidade pública. e) decaiu do direito de pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo a primeira ordem de suspensão, mas pode invocar esse direito em face da segunda ordem. 02. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Dentre outras não se consideram peculiaridades dos contratos administrativos a) a obediência à forma prescrita em lei; e a natureza de um contrato de adesão. b) a subcontratação, ainda que ausente do edital ou contrato; e a natureza de um contrato paritário. c) a mutabilidade decorrente de cláusulas exorbitantes; e a presença da Administração Pública como Poder Público. d) o procedimento legal, obrigatório para a celebração de contratos; e a natureza intuitu personae. e) a finalidade pública, própria de todos os contratos, ainda que regidos pelo direito privado; e a presença de cláusulas exorbitantes. 03. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, a) salvo o de serviços comuns, de pronto pagamento, assim entendidos os que atendam a especificações usuais de mercado, de valor não superior a R$ 4.000,00. b) salvo o decorrente de dispensa de licitação. c) salvo o decorrente de inexigibilidade de licitação. d) salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a R$ 4.000,00, feitas em regime de adiantamento. e) sem exceções. 04. (MP-SP, FCC - Promotor - 2005) Assinale a alternativa correta: a) Se a Administração não pagar a parcela vencida em determinado mês, após 30 dias da data, está o contratado autorizado a paralisar o serviço contratado, alegando em seu favor a exceção do contrato não cumprido. b) A Administração pode determinar a intervenção na execução do contrato quando há iminência ou paralisação efetiva do serviço que cause, ou possa causar, prejuízo para o serviço público. c) A Administração não pode aplicar diretamente a sanção administrativa e descontar seu valor diretamente da caução prestada, em ocorrendo desrespeito à lei ou regulamento por parte do contratado, sendo necessário socorrer-se do Judiciário para esse fim. d) Se a Administração receber a multa contratual por ter o contratado infringido norma legal ou contratual, fica impedida de ter acesso ao Judiciário para alcançar a reparação do dano experimentado, eis que já foi indenizada pela própria multa.

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e) O fato do príncipe, se redundar em oneração excessiva do contrato para o contratado, de molde a impedir a sua execução, é causa automática para a rescisão da avença, sem que tenha a Administração a obrigação de arcar com qualquer indenização pelos prejuízos experimentados pelo contratado. 05. (TRT-17ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) No decorrer da execução do contrato administrativo, ocorrendo a subcontratação parcial do objeto, não admitida no edital e no respectivo instrumento, a) poderá ser formalizada mediante termo de reti-ratificação, desde que o valor da parte do objeto subcontratado não ultrapasse 25% do valor da contratação. b) deverá acarretar a revogação do contrato por ato bilateral e escrito das partes, observado o devido processo legal. c) constitui motivo para a anulação do contrato, exceto quando a Administração, para resguardar o interesse público, celebrar o correspondente termo aditivo. d) poderá acarretar a anulação do contrato, a critério da administração, observado o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. e) constitui motivo para a rescisão por ato unilateral e escrito da Administração, observado o contraditório e a ampla defesa. 06. (TRE-AM, FCC - Analista Judiciário - 2003) Nos contratos administrativos deverão ser observadas regras a respeito de sua formalização, dentre elas, a de que a) é dispensável o "Termo de Contrato" e facultada a sua substituição quando possível, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. b) será vedada a qualquer interessado a obtenção de cópias e aos demais licitantes o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório. c) o instrumento de contrato é obrigatório em todas as modalidades de licitação, mas facultativo na dispensa e inexigibilidade de qualquer espécie. d) a Administração pode convocar o interessado para assinar o "Termo de Contrato", ou aceitar o instrumento equivalente, mas o seu desatendimento a obrigará à realização de novo certame licitatório. e) não haverá necessidade de constar no contrato a finalidade e o ato que autorizou sua lavratura, visto que já constam do edital de licitação. 07. (TRF-5ª Região - Analista Judiciário - 2003) Os contratos administrativos devem adotar a forma escrita, salvo se: a) resultantes de licitação efetuada sob a modalidade de convite. b) destinados a compras de pequeno valor e pronto pagamento. c) destinados a compras e serviços de valor para o qual é dispensada a licitação. d) houver autorização expressa da autoridade superior. e) essa exigência não constar do edital da respectiva licitação. 08. (MP-AM, FCC - Procurador - 2006) Como regra geral, os contratos administrativos devem ter forma escrita, sendo esta dispensável: a) quando a administração puder substituir o instrumento de contrato por nota de empenho. b) nos casos de contratos resultantes de licitação sob a forma de tomada de preços ou convite. c) nas hipóteses de inexigibilidade de licitação. d) nas hipóteses de pequenas compras com pronto pagamento, tal como definidas em lei. e) quando a licitação for dispensada em razão de seu pequeno valor.

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09. (TRT-21ª Região - Analista Judiciário - 2003) O instrumento de contrato administrativo é obrigatório, dentre outros casos, a) no convite e pregão, assim como em todas as hipóteses de inexigibilidade de licitação. b) na tomada de preços, assim como em algumas hipóteses de inexigibilidade de licitação. c) na tomada de preços e no leilão, assim como em todas as dispensas de licitação. d) no concurso, assim como em todas as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação. e) no pregão e concurso, assim como em algumas dispensas de licitação. 10. (TRE-RN, FCC - Analista Judiciário - 2005) Com relação às características do contrato administrativo, é correto afirmar: a) A rescisão de contrato administrativo por interesse público, pela administração, exclui sempre a possibilidade de eventual indenização à parte contratada. b) No contrato administrativo típico pode ser efetuada, pelo contratante, a subcontratação total do objeto, independentemente do que constou do edital. c) O contratante tem direito de ver mantido o contra to, mesmo que sejam apuradas ilegalidades na condução da licitação que lhe deu origem. d) O direito de ver mantida a equação econômico-financeira é garantia do contratado apenas até a data de assinatura do ajuste. e) O contrato administrativo típico admite alteração unilateral pela Administração, garantida ao contratante a mantença do equilíbrio econômico-financeiro. 11. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) A natureza intuitu personae dos contratos administrativos corresponde à execução pessoal pelo contratado, a) passível de cessão ou transferência para atender o interesse público, mediante termo de reti-ratificação. b) razão pela qual é vedado prever no edital e no contrato a cessão parcial. c) sendo legítima a subcontratação total ou parcial, mediante termo aditivo ao contrato. d) admitida a subcontratação parcial no limite admitido pela Administração no edital e no contrato. e) não sendo legítima a subcontratação, mesmo quando prevista no edital. 12. (GOV-BA, FCC - Controladoria - 2004) São características próprias dos contratos administrativos, a) finalidade pública e motivação popular. b) obediência a forma prescrita em lei e eficiência instrumental. c) presença de cláusulas exorbitantes e natureza de contrato de adesão. d) procedimento legal e tratamento favorecido às empresas de pequeno porte. e) presença da administração pública e redução das desigualdades regionais. 13. (TCE-SP, FCC - Agente Fiscal Geral - 2005) No tocante aos contratos administrativos, é correto afirmar que: a) o termo de contrato é obrigatório nas hipóteses de contratação direta por dispensa e inexigibilidade. b) a variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previstos no próprio contrato dispensa a celebração de aditamento. c) não é permitido a qualquer interessado a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolumentos devidos, dos termos do contrato. d) a publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na Imprensa Oficial somente é obrigatória para contratos decorrentes de licitações na modalidade concorrência e facultativa nos demais casos. e) poderá ser exigida prestação de garantia nos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.

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14. (TRT-20ª Região - Analista Administrativo - 2002) Em uma licitação do tipo menor preço, regida pela Lei n. 8.666/93, compareceram três licitantes. O licitante A foi classificado em primeiro lugar, oferecendo o preço de R$ 30.000,00. Em segundo lugar foi classificado o licitante B, com preço de R$ 35.000,00, e em terceiro, o licitante C, com preço de R$ 40.000,00. Regularmente convocado, dentro do prazo de validade das propostas, A recusa-se a assinar o termo de contrato por R$ 30.000,00, pois alega ter errado em seus cálculos e ser seu preço correto R$ 34.000,00, ainda assim menor do que o de B. Nesse momento, C informa à Administração estar disposto a modificar seu preço para R$ 33.000,00. Ante a recusa definitiva de A em contratar por R$ 30.000,00, e considerando que no caso não houve necessidade de atualização monetária dos preços, a Administração poderá contratar a) B por R$ 35.000,00. b) A por R$ 34.000,00. c) C por R$ 33.000,00, independentemente de ouvir B. d) C por R$ 33.000,00, desde que B não aceite esse preço. e) B, desde que aceite o preço de R$ 30.000,00. (TCE-PI, FCC - Auditor - 2002) 15. O prazo de convocação para o adjudicatário assinar o termo de contrato poderá ser prorrogado uma vez: a) por período livremente estabelecido pela Administração, observado o prazo de 15 (quinze) dias da data da homologação, pois decorrido referido prazo sem convocação para a contratação, os licitantes ficam liberados dos compromissos assumidos. b) por distinto ou igual período, observado o prazo de 90 (noventa) dias da data da adjudicação para ser formalizado, eis que decorrido esse prazo sem convocação para a contratação, operar-se-á a liberação dos licitantes dos compromissos assumidos no certame. c) por igual período, sendo que decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos. d) por igual ou distinto período, sendo que após decorridos 120 (cento e vinte) dias da data da habilitação, sem convocação para a contratação, os licitantes remanescentes ficam liberados apenas dos valores propostos. e) por período que vier a ser estabelecido, observado o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias da sessão pública de julgamento das propostas, pois decorrido esse prazo sem convocação para ser celebrado o contrato, os licitantes ficam liberados dos valores ofertados, respeitado o limite legal. 16. No que tange aos contratos administrativos, a sua renovação operar-se-á mediante: a) o correspondente instrumento de rescisão. b) o prolongamento da vigência do prazo inicial. c) termo de reti-ratificação ao contrato original. d) termo aditivo de acréscimo de valor. e) nova licitação, em regra. 17. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) Em relação aos contratos regidos pela Lei das Licitações, os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro. Nesses casos, é INCORRETO afirmar que a referida prorrogação só poderá ocorrer por força de algum motivo, devidamente autuado em processo, a exemplo da: a) omissão ou atraso de providências a cargo da Administração Pública. b) alteração do projeto ou especificações, pela Administração. c) interrupção da execução do contrato por ordem e no interesse da Administração. d) diminuição do ritmo de trabalho por determinação e no interesse da Administração.

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e) diminuição das quantidades inicialmente previstas no contrato, e dentro dos limites permitidos em lei. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. B Alternativa B - CERTA O art. 78, inc. XIV, dispõe como caso de rescisão "a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação". Se fôssemos desconsiderar o prazo de 90 (noventa) dias de calamidade pública, teríamos o prazo inicial de 110 dias + 70 dias, totalizando 180 dias, prazo suficiente para a suspensão ou pedido de rescisão amigável. Entretanto, a própria Lei determina que o prazo de 90 dias não pode ser considerado no cômputo, logo, teríamos 180 dias - 90 dias, totalizando 90 dias de suspensão, insuficiente para garantir o pleito da contratada quanto à rescisão. Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Ver art. 78, inc. XIV, da Lei.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (EXECUÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que tange à execução dos contratos administrativos, observe as seguintes afirmações: I - Mesmo que vedada pelo edital, a subcontratação integral da obra pelo contratado o exime das responsabilidades legais perante a Administração, que passam a ser do subcontratado. II - O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato. III - Os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato são de responsabilidade do contratado. IV - Ao contrário do recebimento provisório do objeto, o definitivo exclui a responsabilidade civil do contratado pela segurança do serviço executado. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) I e IV. b) II e III. c) Ill e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 02. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Em contrato administrativo, a responsabilidade por encargos comerciais, trabalhistas e fiscais é: a) do contratado. b) da Administração. c) compartilhada entre a Administração e o contratado. d) do contratado nos dois primeiros casos e compartilhada, no último. e) do contratado no primeiro caso e compartilhada, nos dois últimos. 03. (TRT-23ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Quando o licitante vencedor for convocado e deixar de assinar o termo de contrato no prazo e condições estabelecidos, a) é facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, observada a ordem de classificação, para celebrar o respectivo contrato em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório. b) a Administração deverá anular a licitação, desde que nenhum dos 3 licitantes que ofereceram os menores preços aceite celebrar o contrato nas condições oferecidas pelo vencedor. c) a licitação deverá ser revogada para preservar o interesse público, vedada a convocação dos licitantes remanescentes, sob pena de acarretar vício no procedimento. d) a Administração deverá convidar os licitantes remanescentes, independentemente da ordem de classificação, para celebrar o respectivo contrato no prazo fixado e nas mesmas condições propostas pelo primeiro. e) poderá ser reaberta a sessão pública de julgamento das propostas, objetivando que os licitantes remanescentes apresentem novas propostas, desde que observadas as demais condições oferecidas pelo primeiro. 04. (TCE-SP, FCC - Subprocurador - 2002) O recebimento definitivo do objeto de um contrato pela Administração: a) não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança no caso de obra ou serviço. b) exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança no caso de obra, mas não no de serviço. c) exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança no caso de serviço, mas não no de obra.

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d) exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança no caso de obra ou serviço. e) apenas exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança, no caso de obra ou serviço, se tiver sido precedido por recebimento provisório. 05. (TRT-23ª Região, FCC - Analista - 2007) Executado o contrato administrativo decorrente de concorrência, o seu objeto será recebido, definitivamente, em se tratando de obras: a) pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até quinze dias da comunicação escrita do contratado. b) por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante recibo, firmado pelas partes, após o decurso do prazo de observação que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. c) por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, firmado pelas partes, após o decurso do prazo de observação que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. d) pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até trinta dias da comunicação escrita do contratado. e) pela autoridade contratante, mediante termo circunstanciado, firmado pelas partes, após cinco dias do prazo em que foi entregue o objeto. 06. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) A respeito da execução do contrato administrativo e o recebimento do seu objeto pela Administração Pública, é INCORRETO afirmar que: a) o recebimento far-se-á mediante termo circunstanciado nos casos de aquisição de equipamentos de grande vulto. b) poderá ser dispensado o recebimento provisório nos casos de fornecimento de gêneros perecíveis. c) o recebimento far-se-á mediante recibo nos casos de serviços profissionais. d) o recebimento provisório, nos casos de obras, cabe ao responsável por seu acompanhamento e fiscalização por meio de termo circunstanciado assinado pelas partes. e) a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço é excluída após trinta dias do recebimento definitivo. 07. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Segundo a Lei n. 8.666/93, a responsabilidade civil do contratado pela solidez e segurança de uma obra a) perdura somente até o término do prazo de execução do contrato. b) perdura somente até o pagamento da obra pela Administração: c) perdura somente até o recebimento provisório da obra. d) perdura somente até o recebimento definitivo da obra. e) não é excluída pelo término do prazo da execução, nem pelo pagamento da obra, nem pelo recebimento provisório ou definitivo da obra. 08. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) É certo que, executado o contrato administrativo, o seu objeto será recebido, em se tratando de obras e serviços, a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até quinze dias da comunicação escrita ao contratado. b) definitivamente, por qualquer servidor do órgão contratante, mediante documento assinado pelo contratado até dez dias da comunicação do término do serviço. c) provisoriamente, formalizado por um simples termo, mas esse recebimento poderá ser sempre dispensado a critério da autoridade, do engenheiro ou profissional da área. d) precariamente, mediante recibo singelo, para efeito de se realizar posterior vistoria ou avaliação da conformidade com os projetos básico e executivo. e) definitivamente, mediante termo assinado pelo contratado, casos em que fica excluída a responsabilidade civil deste, pela solidez e segurança da obra ou do serviço.

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GABARITO 01. B Alternativa B - CERTA II - Ver art. 68 da LLC. III - Leitura do art. 71, § 1º, da LLC. ATENÇÃO: lembre-se de que os encargos previdenciários resultantes do contrato podem resultar na responsabilidade solidária da Administração Pública. Alternativas A, C, D e E - ERRADAS I - A Lei não veda a subcontratação, desde que parcial, do objeto contratado. Contudo, o contratado não se exime de suas obrigações em razão de haver subcontratado parte do objeto, ou seja, em razão de falhas na execução contratual (art. 72, caput, da LLC). IV - O recebimento do objeto, provisório ou definitivo, não exclui a responsabilidade civil do contratado pela solidez e segurança da obra ou do serviço, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato (art. 73, § 3º, da LLC). (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (EXTINÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Sobre a inexecução do contrato administrativo, é INCORRETO afirmar: a) Em regra, se houver atraso superior a noventa dias dos pagamentos devidos pela Administração, o contratado tem o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação. b) Se houver sustação do contrato, o cronograma de execução será prorrogado automaticamente por igual tempo. c) Se ocorrer caso fortuito ou de força maior regularmente comprovada e que impeça a execução do contrato, poderá a Administração Pública rescindir unilateralmente. d) No caso de não cumprimento das especificações ou do projeto do contrato administrativo, poderá acarretar rescisão unilateral e, dentre outras sanções, retenção de eventuais créditos até o limite dos prejuízos causados à Administração. e) Nos casos de inexecução de contrato e consequente rescisão por razões de interesse público de alta relevância e amplo conhecimento, independentemente de eventual culpa do contratado, este só terá direito à devolução da garantia. 02. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal - 2007) NÃO constitui motivo para a rescisão unilateral de um contrato administrativo pela Administração: a) o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos, pela empresa contratada. b) a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados. c) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração. d) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa contratada, que prejudique a execução do contrato. e) a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite legalmente permitido. 03. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Após dois anos da assinatura do contrato entre o município de Corumbá e a empresa vencedora da licitação, esta não pode dar início ao objeto pactuado devido à não liberação, por parte da municipalidade, no prazo contratual do local para a execução da obra. Não podendo mais manter o avençado, a empresa terá a faculdade de a) revogar unilateralmente o contrato em virtude da ocorrência de caso fortuito regularmente comprovado. b) rescindir unilateralmente o contrato ante a existência da causa justificadora da inexecução do contrato denominada exceptio non adimpleti contractus. c) alegar a existência de interferências imprevistas para interromper imediatamente a execução do contrato. d) pleitear a rescisão do contrato em virtude da caracterização do fato da Administração. e) determinar a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro em razão do fato do príncipe. 04. (PGE-BA, FCC - Procurador - 2002) NÃO constitui motivo para a rescisão unilateral de um contrato administrativo pela Administração Pública: a) a subcontratação parcial do objeto contratual, não prevista no edital de licitação. b) a incorporação da empresa contratada por outra, não prevista no contrato. c) a decretação de falência da empresa contratada. d) o atraso injustificado no início da execução do contrato pela empresa contratada. e) a supressão, por ato da Administração, de parte do objeto contratual, acarretando mudança no valor

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do contrato, desrespeitados os limites legais. 05. (TCE-SP, FCC - Auxiliar de Fiscalização Financeira - 2005) NÃO constitui motivo para a Administração rescindir unilateralmente um contrato administrativo: a) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais pelo contratado. b) a decretação de falência do contratado. c) a alteração social do contratado, que prejudique a execução do contrato. d) razões de interesse público de alta relevância e amplo conhecimento. e) o atraso de mais que 90 dias nos pagamentos devidos pela Administração. 06. Constitui motivo para a rescisão do contrato administrativo: a) o cometimento, e sua devida anotação, de uma única falta na execução do contrato. b) o atraso, justificado ou não, no início da obra ou serviço. c) a paralisação, com ou sem justa causa, da obra ou serviço. d) a alteração social, mesmo que não prejudique a execução do contrato. e) a subcontratação, total ou parcial do seu objeto, não admitida no edital e no contrato. 07. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Dentre outros não constitui motivo para a rescisão do contrato administrativo a) a instauração de insolvência civil. b) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento. c) o falecimento do contratado. d) o cumprimento irregular de especificações e prazos. e) a fusão, cisão ou incorporação vedadas no edital. 08. (TRF-5ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) A extinção de um contrato administrativo por iniciativa da Administração, no caso de descumprimento de suas cláusulas pelo particular, é denominada a) rescisão administrativa. b) rescisão amigável. c) cassação. d) distrato. e) encampação. 09. (TRF-5ª Região, FCC - Juiz - 2001) Certa empresa particular que é parte em contrato administrativo regido pela Lei 8.666/93 recebe ordem escrita da Administração para suspender a execução do contrato por 110 dias, 90 dos quais em período de calamidade pública. Um ano após ter sido retomada a execução do contrato, sobrevém nova ordem, agora verbal, para suspensão da execução, por mais 70 dias. Tal empresa particular: a) decaiu do direito, que tinha, de pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo a primeira ordem de suspensão, sendo que não tem esse direito em face da segunda ordem. b) não tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, nem em face da primeira ordem de suspensão, nem em face da segunda, mesmo somados os seus períodos. c) tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo o total somado de 180 dias de suspensão da execução. d) tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo os 90 dias somados de suspensão da execução, excluídos os 90 dias de calamidade pública. e) decaiu do direito de pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo a primeira ordem de suspensão, mas pode invocar esse direito em face da segunda ordem.

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GABARITO 01. E Alternativa E - ERRADA Na rescisão sem culpa do contratado, como cuida a questão, este terá direito, além da devolução da garantia, ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados, bem como aos pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e do custo da desmobilização (art. 79, § 2°). Alternativa A - CERTA O art. 78, inc. XV, da Lei n. 8.666/93 estabelece como hipótese de rescisão o atraso dos pagamentos por parte da Administração por período superior a 90 dias (não é igual, mas superior a 90 dias). Todavia, o dispositivo dá a alternativa de o contratado suspender a execução de suas obrigações até a normalização da situação. Alternativa B - CERTA É determinação expressa do art. 79, § 5°, que estabelece: "Ocorrendo impedimento, paralisação ou sustação do contrato, o cronograma de execução será prorrogado automaticamente por igual tempo". Alternativa C - CERTA Leitura do art. 78, inc. XVII, da LLC. Alternativa D - CERTA O não cumprimento das obrigações por parte do contratado pode levar à rescisão do contrato (art. 79, I), bem como resultar nas seguintes consequências, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas na LLC (art. 80): a) assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração; b) ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato necessários à sua continuidade, na forma do inc. V do art. 58 desta Lei; c) execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos; d) retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração. (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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O PROCESSO ADMINISTRATIVO Há várias décadas os estudiosos do direito administrativo brasileiro protestam contra a

inexistência de uma lei de normas gerais de processo administrativo no país e denunciam o atraso da administração pública brasileira na matéria. O incremento da edição de leis sobre processo administrativo, em todo o mundo, nas três últimas décadas, tornou ainda mais visível essa lacuna do ordenamento jurídico brasileiro. Datam deste período, por exemplo, a edição ou a reforma das leis de processo administrativo da Argentina (1972), da Alemanha (1976), da Venezuela (1982), da Itália (1990), de Portugal (1991) e da Espanha (1992).

Essas leis gerais do processo administrativo, dedicadas a enunciar as normas básicas do modo de agir da administração pública, são consideradas em todo o mundo a carta de identidade da administração pública, o núcleo do ordenamento jurídico administrativo, o estatuto fundamental da cidadania administrativa. Esses adjetivos não são excessivos. Em geral, a disciplina abrangente do processo administrativo colabora para afastar da atividade administrativa o casuísmo e o excesso de subjetividade, assegurando à Administração meios para que sejam tomadas decisões legais, fundamentadas, objetivas e oportunas. As leis gerais de processo administrativo costumam assegurar a informação e a participação adequada dos interessados no processo de decisão administrativa, reduzindo, na medida em que asseguram maior transparência das razões de decidir, contendas desnecessárias nas vias judiciais. Nelas busca-se também fazer o detalhamento de formas inteligentes de atendimento à lei, voltadas antes ao cumprimento das finalidades legais do que a uma ordenação meramente formal, ritualística ou burocratizada da ação administrativa.

No Brasil, até recentemente, em razão da inexistência de normas gerais de processo administrativo no país, era comum que os agentes públicos desconhecessem por completo como proceder ante solicitações e recursos de particulares. Nestes casos, o agente público simplesmente se omitia de decidir, recusava liminarmente o pedido ou editava ato sem fundamentação mínima. Em todas essas hipóteses, a Administração sofria um prejuízo direto, pois o particular recorria ao Judiciário, a Administração arcava com os ônus próprios das demandas judiciais e perdia credibilidade ante o aparelho da Justiça. Não eram comuns, por outro lado, a utilização de institutos como a "convalidação" (correção de nulidades com efeito retroativo), a "conferência de serviço" (audiência de vários órgãos e entidades em reunião conjunta, num mesmo ato, com pronta solução de demandas), a "consulta e a audiência públicas" e a "padronização de respostas" para agilização da atividade administrativa. A ação administrativa caminhava sem prazos, ao sabor dos humores dos agentes públicos, que dilatavam os procedimentos segundo suas conveniências, sem atenção ao cidadão e à coisa pública, diante da ausência de marcos legais gerais objetivos que permitissem caracterizar esse comportamento como abusivo e desidioso. Os procedimentos existentes eram geralmente estabelecidos para finalidades específicas, conhecidos de poucos e auto-referidos, atendendo sobretudo às necessidades de documentação da burocracia.

Esse contexto começa a ser modificado. Marco dessa alteração é a edição da recente Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999, no âmbito da União Federal, e da Lei n. 10.177, de 30 dezembro de 1998, no Estado de São Paulo. Antes desses dois diplomas, com caráter pioneiro, merece registro a Lei Complementar n. 33, de 26 de dezembro de 1996, do Estado de Sergipe.

A Lei n. 9784/99, Lei de Normas Básicas do Processo Administrativo da União, resultou de um texto elaborado por uma Comissão de Juristas, constituída pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, em 1996. O texto da comissão foi integralmente acatado no âmbito do Poder Executivo no encaminhamento do projeto de lei e, depois, numa raro exemplo de consenso parlamentar, aprovado com o aplauso de todas as tendências partidárias no Congresso Nacional.

A Comissão de Juristas foi composta pelos seguintes professores: Caio Tácito (RJ), Membro e Presidente da Comissão; Odete Medauar (SP), Membro e Relatora; Inocêncio Mártires Coelho (DF), Diogo de Figueiredo Moreira Neto (RJ), José Carlos Barbosa Moreira (RJ), Almiro do Couto e Silva (RS), Maria Zanella Di Pietro (SP), Adilson Abreu Dallari (SP), José Joaquim Calmon de Passos (BA), Carmem Lúcia Antunes Rocha (MG) e Paulo Modesto (BA), Membro e Secretário Geral da Comissão. O Prof. José Carlos Barbosa Moreira (RJ), iniciados os trabalhos, desligou-se da comissão por razões de ordem pessoal. Todos os membros da comissão de elaboração do anteprojeto original trabalharam sem remuneração, em atividade considerada como de prestação de serviços relevantes ao país.

A Lei n. 9.784/99 revoluciona a forma de relacionamento da Administração Pública com os administrados no âmbito da União. Redigida em linguagem simples, a Lei detalha os princípios aplicados ao processo administrativo (Art. 2º), os direito e deveres dos administrados (Art. 3º e 4º), proíbe a recusa sem motivação de documentos ou solicitações dos particulares (Art. 6º, § único), impõe o dever da Administração de decidir as pretensões dos administrados de forma expressa (Art. 48), adota a gratuidade como regra do processo administrativo (Art. 2º, § único, XI), estabelece o prazo de cinco anos como marco fatal para o decaimento do direito da Administração de anular os atos

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administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários (Art. 54), disciplinando ainda a instrução, os prazos, a forma e lugar dos atos do processo ordinário, inclusive as hipóteses de suspensão e impedimento dos agentes públicos e as formas de recurso e revisão das decisões administrativas.

A Lei Federal n. 9.784/99 disciplina o processo comum, ordinário, fixando as normas básicas da matéria, aplicáveis a todos os processos especiais existentes. Mas, ocorrendo norma especial, a aplicação da nova Lei será apenas subsidiária, preenchendo as lacunas da disciplina específica e auxiliando na interpretação dos seus termos (Art. 69). Trata-se de lei que busca permanentemente harmonizar dois objetivos enunciados desde o seu artigo primeiro: a proteção dos direitos dos administrados e o melhor cumprimento dos fins da Administração. Por isso, toma cuidados para não dificultar a ação administrativa. Mas é como diploma das garantias básicas do cidadão perante a Administração Pública que a Lei cresce em densidade e relevância. Espera-se que a sua edição colabore para que se alterem práticas atrasadas e autoritárias que ainda hoje insistem em vigorar nas repartições administrativas. É certo que pouco pode a Lei se não for bem conhecida, interpretada e empregada. Mas, nestes tempos de tanto pessimismo e inquietação, a sua promulgação constitui um avanço indiscutível e uma nova trilha para o exercício real da cidadania neste país. Guardo a esperança de que o seu conteúdo seja estudado e difundido, adotado ou aperfeiçoado também nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, com a edição de leis locais, para que vinguem em todo o território nacional os objetivos que perseguiu. Disposições gerais

No Capítulo I, das Disposições Gerais, a nova Lei conceitua órgão, entidade e autoridade, no artigo 1º., §2º. Define, então, órgão como " a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta " ; entidade, como " a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica " ; e autoridade, como " o servidor ou agente público dotado de poder de decisão ", o que poderia ser dispensado, uma vez que órgão, entidade e autoridade são expressões genéricas, cujo significado se altera segundo o contexto de utilização, não constituindo assim expressões exclusivas do Direito, nem dotadas de conteúdo restrito a esse ramo do conhecimento.

Além disso, o Decreto-Lei nº. 200, de 25 de fevereiro de 1967 (modificado pelo Decreto-Lei nº. 900, de 29 de setembro de 1969, e pela Lei nº. 7.596, de 10 de abril de 1987) - de há muito conhecido e sedimentado nos meios jurídicos e administrativos -, introduzia, bem antes, em seus artigos 4º. e 5º., definições suscintas e bastante claras para os serviços, as entidades administrativas, e suas categorias, o que permitiria tornar desnecessário à nova lei trazer outro rol classificatório.

Esse mesmo Capítulo I traz uma enumeração não exaustiva dos princípios a que deverá obedecer a Administração Pública , no caput do artigo 2º., além de alguns dos critérios a serem seguidos nos processos administrativos, alinhados no Parágrafo único, desse mesmo artigo. Talvez interesse lembrar como também não se apresentou exaustivo o elenco de princípios retores da Administração Pública Direta e Indireta, a que faz menção o artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1988, enumerando apenas os princípios da legalidade, impessoalidade , moralidade, publicidade e eficiência.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999 (Texto atualizado até Dezembro/2010)

Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. § 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se: I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuação conforme a lei e o Direito; II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

CAPÍTULO II DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

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III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

CAPÍTULO III DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade; II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; III - não agir de modo temerário; IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

CAPÍTULO IV DO INÍCIO DO PROCESSO

Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; II - identificação do interessado ou de quem o represente; III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; V - data e assinatura do requerente ou de seu representante. Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

CAPÍTULO V DOS INTERESSADOS

Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

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PROCESSO ADMINISTRATIVO - QUESTÕES DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No âmbito da Administração Pública Federal, é certo que o recurso administrativo também será conhecido quando interposto, a) após exaurida a esfera administrativa. b) por aquele cujo direito for indiretamente afetado pela decisão recorrida. c) fora do prazo legal. d) por quem não seja legitimado. e) perante órgão incompetente. 02. (TRT-23ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que tange às normas relativas ao processo administrativo disciplinadas pela Lei nº 9.784/99, considere: I. Em regra, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de dois dias, salvo motivo de força maior. II. Pode ser arguida a suspeição de autoridade que tenha amizade íntima notória com algum dos interessados ou com os respectivos parentes e afins até o terceiro grau. III. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. IV. O administrado tem o direito de prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I, II e III. c) I, III e IV. d) II e III. e) II e IV. 03. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) É INCORRETO afirmar que, nos processos administrativos no âmbito da Administração Federal, será observado o critério, entre outros, de a) atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de competência, salvo autorização em lei. b) vedar a imposição de sanções em medida superior àquela estritamente necessária ao atendimento do interesse público. c) adoção de formas simples, suficientes para propiciar, também, adequado grau de respeito aos administrados. d) proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei. e) publicidade transparente, com divulgação oficial dos atos administrativos em quaisquer hipóteses. 04. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que diz respeito aos prazos que devem ser observados no processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é correto afirmar que, de regra, os prazos fixados em a) horas, contam-se de minuto a minuto, e sempre admitem suspensão. b) dias contam-se de data a data, e sempre admitem suspensão. c) semanas contam-se de forma descontínua, e não se suspendem. d) anos contam-se de modo contínuo, e sempre admitem suspensão. e) meses contam-se de data a data, e não se suspendem. 05. (MRE, ESAF - Assistente de Chancelaria - 2002) De acordo com o estabelecido na Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, das

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decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito, que quando não houver disposição legal específica em contrário terá o prazo a contar da ciência ou divulgação do ato recorrido é de a) 5 dias. b) 10 dias. c) 15 dias. d) 20 dias. e) 30 dias. 06. (STJ, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) Em relação ao processo administrativo, regulado pela Lei nº 9.784/1999, julgue os itens que se seguem em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Quando os membros do Tribunal de Justiça do DistritoFederal e Territórios se reúnem para decidir questões administrativas, têm de observar apenas a respectiva lei deorganização judiciária e seu regimento interno, haja vista a Lei n.º 9.784/1999 ser aplicável tão-somente aos órgãos do Poder Executivo da União. b) Como regra geral os atos administrativos devem ser motivados, com a clara indicação dos fatos e fundamentos, sendo, por esse motivo, vedadas as decisões orais. c) Ainda que um ato praticado pela administração tenha observado todas as formalidades legais, ela poderá revogá-lo se julgar conveniente, desde que respeite os direitos adquiridos por ele gerados. d) Se, no curso de um processo administrativo, for suscitada dúvida quanto à autenticidade de uma assinatura, bastará que um servidor público ateste a sua veracidade, sendo desnecessário o reconhecimento de firma. e) Como regra, uma vez concluída à instrução do processo administrativo, deverá nele ser proferida decisão no prazo deaté trinta dias. 07. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que diz respeito ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é INCORRETO afirmar que os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, a) quando imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções, assim como neguem, limitem ou afetem direitos e interesses. b) quando deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de laudos e relatórios oficiais, entre outros. c) nas situações que importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. d) nos casos que dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório ou decorram de reexame de ofício. e) porém, não poderá consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas. 08. (TRT-MT, FCC - Técnico Judiciário - 2004) No que tange às normas relativas ao processo administrativo disciplinadas pela Lei nº 9.784/99, considere: I. Em regra, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de dois dias, salvo motivo de força maior. II. Pode ser arguida a suspeição de autoridade que tenha amizade íntima notória com algum dos interessados ou com os respectivos parentes e afins até o terceiro grau. III. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. IV. O administrado tem o direito de prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I, II e III. c) I, III e IV.

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d) II e III. e) II e IV. (MF, Esaf - Assistente Técnico-Administrativo - 2009) 09. Quanto aos critérios a serem observados no trâmite do processo administrativo da administração pública federal, conforme disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, pode-se afirmar corretamente: a) em regra, cabe aos administrados o pagamento das despesas processuais, independente de previsão expressa na lei. b) os atos praticados no processo administrativo são, em regra, sigilosos, ressalvadas as hipóteses de divulgação oficial previstas na Constituição. c) a impulsão do processo administrativo compete, primeiramente, aos interessados. d) nova interpretação dada à norma administrativa deve ser aplicada a todos os casos sujeitos àquela regulamentação, inclusive retroativamente. e) garantem-se aos administrados, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio, os direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos. 10. Em relação aos atos praticados no âmbito dos procedi- mentos administrativos que se sujeitam à Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, analise os itens a seguir e marque com V se a assertiva for verdadeira e com F se for falsa. Ao final, assinale a opção correspondente. ( ) Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. ( ) A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. ( ) Os atos do processo podem realizar-se em quaisquer dias da semana, sem restrições de horário. ( ) A intimação para ciência de decisão ou a efetivação de diligências quanto a interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, deve ser efetuada por meio de publicação oficial. a) V, V, V, V b) F, V, F, V c) F, F, V, F d) V, V, F, V e) F, F, F, F (RECEITA FEDERAL, Esaf - Técnico Administrativo - 2009) 11. Quanto aos critérios a serem observados no trâmite do processo administrativo da administração pública federal, conforme disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, pode-se afirmar corretamente: a) em regra, cabe aos administrados o pagamento das despesas processuais, independente de previsão expressa na lei. b) os atos praticados no processo administrativo são, em regra, sigilosos, ressalvadas as hipóteses de divulgação oficial previstas na Constituição. c) a impulsão do processo administrativo compete, primeiramente, aos interessados. d) nova interpretação dada à norma administrativa deve ser aplicada a todos os casos sujeitos àquela regulamentação, inclusive retroativamente. e) garantem-se aos administrados, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio, os direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos.

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12. Em relação aos atos praticados no âmbito dos procedimentos administrativos que se sujeitam à Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999, analise os itens a seguir e marque com V se a assertiva for verdadeira e com F se for falsa. Ao final, assinale a opção correspondente: ( ) Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. ( ) A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. ( ) Os atos do processo podem realizar-se em quaisquer dias da semana, sem restrições de horário. ( ) A intimação para ciência de decisão ou a efetivação de diligências quanto a interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, deve ser efetuada por meio de publicação oficial. a) V, V, V, V b) F, V, F, V c) F, F, V, F d) V, V, F, V e) F, F, F, F 13. (TRE-PI, FCC - Técnico Judiciário - 2009) De acordo com a Lei nº 9.784/99, o órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. Com relação à comunicação dos atos, é correto afirmar: a) O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. b) A intimação observará a antecedência mínima de dez dias úteis quanto à data de comparecimento. c) A intimação não deverá conter obrigatoriamente a informação da continuidade do processo independentemente do comparecimento do administrado, uma vez que se trata de informação primária. d) A intimação deverá ser feita necessariamente por via postal com aviso de recebimento, sob pena de nulidade absoluta do ato. e) As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, sendo que o comparecimento do administrado não supre sua falta ou irregularidade. 14. (TRT-15ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2009) De acordo com a Lei nº 9.784/99, NÃO é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade a) que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. b) que venha a participar como testemunha. c) cujo parente de quarto grau tenha participado como testemunha. d) cujo cônjuge tenha participado como perito. e) que tenha interesse direto ou indireto na matéria. (TRT-9ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2010) 15. Dentre os princípios aos quais a Administração Pública deve obedecer, expressamente previstos na Lei no 9.784/1999, NÃO se inclui o da a) proporcionalidade. b) razoabilidade. c) obrigatoriedade. d) finalidade. e) eficiência. 16. Para os fins da Lei no 9.784/1999, que dispõe sobre o processo administrativo, a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração Indireta, não dotada de personalidade jurídica, é conceito de

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a) departamento. b) entidade. c) autoridade. d) agente público. e) órgão. 17. (MS, Cespe - Técnico em Contabilidade - 2010) A respeito da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens subsequentes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Quando do início do processo, se os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. b) É possível que um órgão administrativo e seu titular, se não houver impedimento legal, deleguem parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, desde que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. c) No processo administrativo, pode ser arguido o impedimento de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 18. (DPU, Cespe - Técnico Administrativo - 2010) Determinado servidor requereu indenização por anistia há aproximadamente quatro anos, sem que tenha sido julgado administrativamente o seu pleito. Nessa situação, considerando que o pedido do servidor fundamenta-se na Lei da Anistia, a qual não contempla expressamente prazo para a autoridade efetivar o julgamento, e tendo por parâmetro os princípios que regem o processo administrativo, em não havendo prazo específico, a) a administração deve motivar o atraso em prazo de até trinta dias e, então, decidirá quando lhe for mais conveniente e oportuno. b) a administração julgará quando lhe for mais conveniente e oportuno, sendo desnecessária a justificativa do atraso, tendo em vista o princípio da legalidade estrita. c) a administração julgará quando lhe for mais conveniente e oportuno, justificando no julgamento o tempo despendido, tendo em vista o princípio da motivação. d) a administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, não sendo possível a prorrogação. e) a administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. 19. (TRT-1ª Região, Cespe - Técnico Judiciário - 2008) Em relação ao exercício da competência administrativa e ao regramento que lhe dá a Lei nº 9.784/1999, assinale a opção correta. a) A decisão de recurso administrativo pode ser delegada pelo agente público competente a servidor que tenha curso de capacitação específico para a matéria objeto de julgamento, nos termos do regimento interno de autarquia federal. b) A delegação não extingue a possibilidade de o delegante a revogar e, em assim fazendo, poder praticar o ato administrativo. c) O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas a sua revogação, por restaurar competência legal, dispensa a publicização. d) A avocação administrativa viola o princípio do juiz natural e é vedada pela Lei n.º 9.784/1999. e) Circunstâncias de índole social não autorizam a delegação de competência administrativa. (TRE-MG, Cespe - Técnico Judiciário - 2009) 20. Com relação ao processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção correta de acordo com a Lei nº 9.784/1999. a) O processo administrativo não pode ser iniciado de ofício.

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b) As organizações e associações representativas são legitimadas para atuar como interessadas em processos administrativos, no tocante a direitos e interesses individuais. c) Todos os atos do processo administrativo devem ser realizados de forma determinada. d) Todos os recursos administrativos devem tramitar, no máximo, por duas instâncias administrativas. e) Deve ser permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 21. Segundo a Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, a) o órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo deve determinar a intimação do interessado para ciência de decisão ou efetivação de diligência. Nesse sentido, é nula a intimação feita sem a observância das prescrições legais, não havendo a possibilidade de ser suprida sua falta ou irregularidade. b) o interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado, ou renunciar a direitos disponíveis, o que não impede que a administração pública dê prosseguimento ao processo, se considerar que o interesse público assim o exige. c) o direito da administração pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados. d) o processo administrativo é iniciado apenas por meio de requerimento da parte interessada. e) o agravamento da sanção pode decorrer da revisão do processo. 22. (MPS, Cespe - Agente Administrativo - 2010) Acerca do processo administrativo, genericamente regulado pela Lei nº 9.784/1999, julgue os itens subsequentes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) O processo administrativo, na administração pública federal, visa à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da administração. b) Nos processos administrativos, busca-se a adequação entre meios e fins, até mesmo com a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, visando à prevenção das irregularidades. 23. (MTE, Cespe - Agente Administrativo - 2010) Sandro tem 20 anos de idade e é agente administrativo da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de um estado da Federação. Ele pretende mover um processo administrativo no âmbito do MTE em face de resolução emanada pelo ministro em 2001. Pretende, ainda, mover outro processo perante a Superintendência em que atua contra o despacho do superintendente que indeferiu seu pedido de gozo de férias de 45 dias consecutivos. Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Sandro deverá fazer-se assistir obrigatoriamente por advogado, pois esse é um requisito essencial para mover um processo administrativo no âmbito da administração pública federal. b) É vedado a Sandro iniciar um processo administrativo no âmbito do MTE, pois este se inicia de ofício e não a pedido do interessado. c) Sandro poderá mover um processo administrativo no âmbito da SRTE em que atua somente quando adquirir capacidade, ou seja, aos 21 anos de idade. d) As decisões dos processos administrativos no âmbito do MTE e da SRTE em que Sandro atua deverão ser motivadas de forma explícita, clara e congruente. e) O superintendente regional do trabalho e emprego poderá anular seu ato concedendo férias a Sandro, caso o considere eivado de vício de legalidade. f) Uma vez protocolado o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, o interessado não poderá desistir do pedido. g) Caso o superintendente indefira o pedido no processo administrativo de Sandro, dessa decisão caberá recurso a ser dirigido ao ministro do trabalho e emprego.

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h) Uma vez interposto o processo administrativo tanto no âmbito do MTE quanto na SRTE, Sandro terá direito a ter vista dos autos, a obter cópias de documentos nele contidos e a conhecer as decisões proferidas. i) Os dispositivos da Lei nº 9.784/1999 se aplicam, entre outros, aos órgãos do Poder Judiciário da União quando no desempenho de função administrativa. j) Um servidor da SRTE em que Sandro trabalha que esteja litigando judicialmente com a companheira de Sandro estará impedido de atuar no processo administrativo requerido por Sandro. GABARITO 01. B (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PROCESSO ADMINISTRATIVO - QUESTÕES DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Tendo em vista a comunicação em processos administrativos no âmbito na Administração Pública Federal, considere as afirmações abaixo. I. A intimação do interessado deverá observar sempre a antecedência mínima de cinco dias úteis quanto à data de comparecimento. II. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade. III. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. IV. No prosseguimento do processo, em que ocorreu o desatendimento da intimação, não mais será garantido o direito de ampla defesa ao interessado. É correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) II, III e IV. 02. (TRT-9ª Região, Cespe - Analista Judiciário - 2007) Julgue os itens a seguir em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Pedro, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, faltou ao trabalho por mais de 30 dias consecutivos, no período de 2/5/2002 a 10/6/2002. Em razão disso, foi aberto contra ele um processo administrativo disciplinar, em 15/8/2006. Com base nessa situação hipotética, julgue os itens seguintes, considerando o regime jurídico dos servidores públicos.

Nos autos do processo administrativo em tela, que deverá ser submetido ao rito sumário, será imperioso que se demonstre a intenção de Pedro em abandonar o cargo, para que seja aplicada essa penalidade de demissão. b) A lei que regulamenta o processo administrativo no âmbito da administração pública federal determina que o administrador, ao aplicar o princípio da legalidade, deve atentar-se também para a conformação do ato ao próprio direito. 03. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Na Administração Pública Federal, o órgão perante o qual tramita o processo administrativo, determinará a intimação do interessado para ciência da decisão ou efetivação de diligências, porém, NÃO é necessário que essa intimação contenha, dentre outros requisitos, a) a observação de que o interessado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar. b) a cominação de crime de desobediência se a ordem for desatendida pelo interessado. c) a informação da continuidade do processo independentemente de seu comparecimento. d) uma antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento. e) a indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. 04. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Sobre o processo administrativo (Lei nº 9.874/99), considere: I. É direito do administrado fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. II. A competência é renunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. III. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta média, para efeitos disciplinares.

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IV. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo. V. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de dez dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. Está correto o que se afirma APENAS em a) III e IV. b) II, III e V. c) I, II e V. d) I e II. e) I e IV. 05. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação ao processo administrativo previsto na Lei nº 9.784/99, observe as seguintes proposições: I. As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante. II. A edição dos atos de caráter normativo não podem ser objeto de delegação. III. A decisão dos recursos administrativos pode ser delegada à autoridade de menor grau hierárquico. IV. O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. Estão corretas APENAS a) I e II. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II e III. e) II e IV. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) 06. Tendo em vista o dispositivo legal que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, observa-se que das decisões administrativas cabe recurso que a) deverá ser interposto no prazo de 10 (dez) dias, salvo previsão legal específica, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. b) será dirigido à autoridade superior àquela que proferiu a decisão e sua interposição deve ocorrer em 5 (cinco) dias. c) poderá resultar em agravamento da sanção anteriormente imposta, por ser permitida a reformatio in pejus em matéria administrativa. d) terá, como regra efeito suspensivo e tramitará no máximo por duas instâncias, salvo previsão legal específica. e) deverá ser decidido no prazo máximo de 90 (noventa) dias a partir da publicação oficial da decisão recorrida. 07. No que tange à atividade de instrução no processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é INCORRETO afirmar que a) cabe à Administração Pública a prova dos fatos alegados pelo interessado em virtude do princípio do interesse público e da eficiência. b) o interessado poderá, antes de tomada a decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. c) somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando ilícitas, impertinentes, desnecessáras ou protelatórias. d) encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 (dez) dias, salvo se outro for legalmente fixado.

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e) antes de tomada a decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo. 08. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do impedimento e suspensão nos processos administrativos: I. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha parente afim de terceiro grau que participou no processo como testemunha. II. A omissão da autoridade ou servidor do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares. III. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados. IV. Em regra, o indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, com efeito suspensivo. De acordo com a Lei nº 9.784/99 é correto o que se afirma APENAS em: a) I e II. b) I e III. c) I, III e IV. d) II, III e IV. e) III e IV. (TRT-23ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) 09. A respeito do recurso e revisão no processo administrativo, é INCORRETO afirmar que a) o processo administrativo do qual resultar sanção poderá ser revisto até dois anos do seu término, a pedido do interessado, quando surgirem fatos novos suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. b) o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. c) os cidadãos ou associações têm legitimidade para interpor recurso administrativo, quanto a direitos ou interesses difusos. d) o recurso não será conhecido quando interposto perante órgão incompetente, mas ao recorrente será indicada a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. e) se o recorrente alegar violação de enunciado em súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 10. Considerando o disposto na Lei nº 9.784/99, é correto que a) a norma administrativa deve ser interpretada da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. b) o interessado terá, encerrada a instrução, o direito de manifestar-se no prazo máximo de quinze dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. c) entidades são as unidades de atuação integrantes da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. d) o indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, com efeito suspensivo. e) os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de cinco dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização. 11. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) De acordo com disposição expressa na Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Federal, se não houver disposição legal específica, em sentido diverso, o prazo a) para interpor recurso administrativo é de cinco dias. b) para interpor recurso administrativo é de dez dias.

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c) para interpor recurso administrativo é de trinta dias. d) para decidir recurso administrativo é de dez dias. e) para decidir recurso administrativo é de quinze dias. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) 12. No que diz respeito ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é INCORRETO afirmar que os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, a) quando imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções, assim como neguem, limitem ou afetem direitos e interesses. b) quando deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de laudos e relatórios oficiais, entre outros. c) nas situações que importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. d) nos casos que dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório ou decorram de reexame de ofício. e) porém, não poderá consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas. 13. Tendo em vista as normas básicas para o processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal, é certo que a) estará impedido de atuar em processo dessa natureza o servidor que, dentre outras situações, tenha participado como perito. b) o servidor que incorrer em impedimento deverá comunicar o fato a autoridade e continuar a atuar no referido processo até o julgamento. c) não está impedido de atuar nesse processo o servidor que tenha interesse direto ou indireto na matéria, visto que pode ser assistente das partes. d) não pode ser arguida suspeição de servidor que tenha inimizade notória com o acusado, salvo daquele que tenha amizade íntima. e) estará impedido de atuar nesse processo o servidor que esteja litigando com parentes até terceiro grau do acusado. 14. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre outros NÃO são considerados legitimados como interessados no processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal, a) as pessoas ou associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos. b) pessoas físicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais. c) pessoas jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou no exercício do direito de representação. d) aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada. e) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses individuais. 15. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) A lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal dispõe que os atos administrativos que apresentam defeitos sanáveis poderão ser a) declarados inexistentes pela própria autoridade que os expediu ou por seu superior hierárquico, com efeitos irretroativos, no prazo prescricional de até 10 (dez) anos. b) anulados pelo Poder Judiciário por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. c) convalidados pela própria Administração Pública, em decisão motivada, desde que não haja lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

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d) revogados com efeitos retroativos, quando eivados de vício de legalidade ou de finalidade, no prazo prescricional de até 5 (cinco) anos. e) anulados no prazo prescricional de até 2 (dois) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé, quando decorram efeitos favoráveis para os destinatários. 16. (TCE-SP, FCC - Auditor do Tribunal de Contas - 2008) De acordo com a lei federal de processo administrativo (Lei nº 9.784/99), a delegação da prática de atos administrativos tem como característica a a) proibição de ressalva quanto ao exercício da atribuição delegada. b) permissão de delegação de atos normativos e de decisão de recursos. c) dependência da autorização expressa de lei específica. d) limitação da delegação a órgãos hierarquicamente subordinados. e) permissão da sua revogação a qualquer tempo, mesmo que concedida por prazo determinado. (ANATEL, Cespe - Analista Administrativo - 2006) 17. Com relação ao processo administrativo, julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) No âmbito do processo administrativo, a instrução probatória cabe à parte, sendo vedado à administração substituir os interessados desse ônus processual, sob pena de violação da imparcialidade. b) A tutela de interesses difusos não foi contemplada na lei de regência do processo administrativo federal. 18. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Nos processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, o órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. Diante disso, analise: I. Informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento. II. Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar. III. Indicação dos fatos pertinentes, ou não, dispensada a fundamentação. IV. Observância da antecedência mínima de cinco dias úteis quanto à data do comparecimento. Nesses casos, são considerados requisitos obrigatórios da intimação, APENAS os previstos em a) I e II. b) I, III e IV. c) I e IV. d) II e III. e) II, III e IV. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) 19. No âmbito do processo administrativo, caso um parecer obrigatório e não vinculante deixe de ser emitido no prazo fixado, o processo a) deverá ser paralisado e aguardar a sua lavratura. b) poderá ter prosseguimento, mas somente poderá ser decidido com a sua inclusão posterior nos autos. c) poderá ter prosseguimento e ser decidido com a sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. d) não poderá ter prosseguimento, salvo por expressa avocação da autoridade superior. e) poderá ter prosseguimento e ser decidido com a sua dispensa, não gerando responsabilidade a quem se omitiu, por não ser vinculante.

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20. De acordo com a Lei de Processo Administrativo (Lei nº 9.784/99), pode haver a delegação de competência, quando conveniente em razão de circunstâncias diversas. No rol normativo não se inclui a circunstância da seguinte índole: a) social b) moral c) econômica d) jurídica e) territorial (MT, ESAF - Auditor Fiscal do Trabalho - 2006) 21. Conforme a legislação federal sobre o processo administrativo (Lei n. 9.784/99), as sanções a serem aplicadas pela autoridade competente: a) terão sempre natureza pecuniária. b) podem consistir em obrigação de fazer ou de não fazer. c) serão precedidas, se for o caso, pelo direito de defesa. d) serão, sempre, obrigações de fazer. e) podem ter, excepcionalmente, natureza de privação de liberdade. 22. Sobre o processo administrativo regulado pela Lei n. 9.784, de 29.1.1999, é correto afirmar que: I. a Administração não pode recusar o recebimento de documento apresentado pelo interessado, salvo se motivar a recusa. II. a Administração deve dar regular andamento ao processo, sem prejuízo da atuação do interessado. III. o prazo para que a Administração profira a decisão é de trinta dias, prorrogável, motivadamente, por igual período, contados da data do ingresso do pedido, na repartição competente. IV. o fato de a autoridade ter interesse direto ou indireto na matéria a torna suspeita, mas não impedida, para atuar no processo respectivo. V. é vedada a imposição de obrigações ou restrições em medida superior ao estritamente necessário para atendimento do interesse público. Estão corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, III, IV e V. c) apenas as afirmativas III, IV e V. d) apenas as afirmativas I, II e V. e) apenas as afirmativas II, III e IV. 23. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) Os atos administrativos, como exige a Lei nº 9.784/99, que regula o processo no âmbito da Administração Pública Federal, devem ser motivados, com a indicação dos fatos e fundamentos jurídicos, exceto quando a) agravem encargos ou sanções. b) decidam processo de concurso. c) declarem inexigibilidade de licitação. d) decorram de reexame de ofício. e) apliquem jurisprudência pertinente. (TRT-MT, FCC - Analista Judiciário - 2004) 24. Considerando o disposto na Lei nº 9.784/99, é correto que a) a norma administrativa deve ser interpretada da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

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b) o interessado terá, encerrada a instrução, o direito de manifestar-se no prazo máximo de quinze dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. c) entidades são as unidades de atuação integrantes da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. d) o indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, com efeito suspensivo. e) os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de cinco dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização. 25. A respeito do recurso e revisão no processo administrativo, é INCORRETO afirmar que a) o processo administrativo do qual resultar sanção poderá ser revisto até dois anos do seu término, a pedido do interessado, quando surgirem fatos novos suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. b) o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. c) os cidadãos ou associações têm legitimidade para interpor recurso administrativo, quanto a direitos ou interesses difusos. d) o recurso não será conhecido quando interposto perante órgão incompetente, mas ao recorrente será indicada a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. e) se o recorrente alegar violação de enunciado em súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 26. (TRT-7ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2009) Nos termos da Lei nº 9.784/99, quanto à competência para o processo administrativo, é INCORRETO afirmar que a) será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. b) as decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. c) não pode ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo, dentre outros. d) inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir. e) o ato de delegação é irrevogável, salvo quando se tratar de decisão de recursos administrativos. (ANA, Esaf - Analista Administrativo - 2009) 27. Segundo a Lei nº 9.784/1999, o administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, exceto: a) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. b) formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente. c) ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações. d) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas. e) ver proferida a decisão em processo administrativo de seu interesse em um prazo improrrogável de trinta dias. 28. Sobre a competência, no âmbito do processo administrativo na Administração Pública Federal, é correto afirmar: a) a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação. b) o ato de delegação é irrevogável.

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c) em qualquer caso, a avocação é proibida. d) a decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação. e) com a delegação, renuncia-se à competência. 29. (TRF-1ª Região, Cespe - Juiz - 2009) Assinale a opção correta, tendo como referência as Leis nº 9.637/1998 e n.º 9.790/1999. a) Uma cooperativa qualificada como OSCIP poderá colaborar com o poder público para o fomento e a execução das atividades de interesse público, após a realização de consulta ao conselho de políticas públicas da respectiva área de atuação. b) É vedada a participação de servidores públicos na composição do conselho de OSCIP. c) A desqualificação de entidade como organização social dependerá de regular processo judicial movido pelo MP, com base no descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão. d) A perda da qualificação de OSCIP ocorre a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do MP, no qual serão assegurados a ampla defesa e o contraditório. e) Entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o poder público e a entidade qualificada como OSCIP, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. 30. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2009) Sobre a competência, no âmbito do processo administrativo regulado pela Lei nº 9.784/99, é certo que a) ela é irrenunciável. b) a decisão de recursos administrativos pode ser objeto de delegação, desde que para autoridade imediatamente subordinada. c) o ato de delegação dispensa a publicação em meio oficial se for expressamente cientificada a autoridade delegada e seus subordinados. d) o ato de delegação é irrevogável antes de completar 01 ano da sua expedição. e) é vedada a avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 31. (MPOG, Esaf - Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental - 2009) Quanto ao Processo Administrativo, nos termos da Lei nº 9.784/1999, marque a opção incorreta. a) A Administração Pública obedecerá ao princípio da segurança jurídica. b) É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documento. c) O administrado tem direito perante a Administração de fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado. d) O interessado poderá desistir totalmente do pedido formulado. e) O órgão competente para decidir o recurso poderá modificar a decisão recorrida. 32. (TJ-SE, FCC - Analista Judiciário - 2009) É direito do administrado, expressamente previsto na Lei sobre Processo Administrativo (Lei nº 9.784/99), a) proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé. b) expor os fatos conforme a verdade. c) ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas. d) não agir de modo temerário. e) prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. (TRT-16ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2009) 33. Sobre o impedimento e suspeição para atuar no processo administrativo, nos termos da Lei nº 9.784/99, considere:

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I. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente com cônjuge ou companheiro do interessado. II. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento pode continuar atuando no processo, desde que comunique o fato ao seu superior hierárquico. III. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta média, para efeitos disciplinares. IV. O indeferimento de alegação de suspeição pode ser objeto de recurso, porém sem efeito suspensivo. Está correto o que se afirma APENAS em a) II e III. b) II, III e IV. c) I, II e IV. d) I e II. e) I e IV. 34. De acordo com a Lei nº 9.784/1999, no processo administrativo NÃO é dever do administrado perante a Administração: a) não agir de modo temerário. b) formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente. c) prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. d) expor os fatos conforme a verdade. e) proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé. 35. (TRE-PI, FCC - Analista Judiciário - 2009) No Processo Administrativo Disciplinar, regulamentado pela Lei nº 9.784/99, a competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Com relação à delegação e à avocação é correto afirmar: a) A decisão de recursos administrativos pode ser objeto de delegação. b) A edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação. c) O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. d) É vedado, em qualquer hipótese, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. e) Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2009) 36. Dentre os critérios a serem observados no processo administrativo, segundo a Lei nº 9.784/99, NÃO se inclui a) divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição. b) objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. c) impulsão, de ofício, do processo administrativo, com prejuízo da atuação dos interessados. d) proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei. e) adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados. 37. A intimação no processo administrativo regulado pela Lei nº 9.784/99 para ciência da decisão ou para a efetivação de diligências, subordina-se dentre outras, à seguinte regra: a) No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

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b) Não há necessidade de constar informação sobre a continuidade do processo independentemente do comparecimento do intimado, porque ela decorre da lei. c) Deve ser observada a antecedência mínima de dois dias úteis quanto à data de comparecimento. d) Não pode ser efetuada por via postal nem por telegrama. e) O desatendimento da intimação importa no reconhecimento da verdade dos fatos. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2009) 38. Segundo a Lei nº 9.784/99, no que diz respeito ao início do processo é INCORRETO afirmar: a) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. b) É lícito à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. c) O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito. d) Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. e) Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. 39. No tocante à instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo, no prazo máximo de a) três dias. b) cinco dias. c) sete dias. d) dez dias. e) quinze dias. 40. (TRE-GO, Cespe - Analista Judiciário - 2009) Assinale a opção correta acerca da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. a) As garantias previstas na referida lei incluem expressamente os direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos. b) Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes em outro órgão administrativo, caberá ao próprio interessado trazer os referidos documentos aos autos. c) A alegação, pelo interessado, de violação de enunciado de súmula vinculante não tem influência nos processos administrativos, visto que as súmulas vinculantes destinam- se a uniformizar a jurisprudência dos tribunais, e não as decisões em processos administrativos. d) Órgão é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) 41. De acordo com a Lei, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente assim exigir. Analise: I. Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. II. Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade. III. A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser feita pelo órgão administrativo. IV. O processo não necessita ter suas páginas numeradas sequencialmente ou rubricadas. V. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração. É correto o que consta APENAS em a) I, III e V. b) II e III.

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c) I, II e V. d) I e IV. e) III e IV. 42. Conforme art. 49 da Lei, concluída a instrução do processo administrativo, a Administração tem, para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada, o prazo de até a) 30 dias. b) 45 dias. c) 60 dias. d) 90 dias. e) 180 dias. 43. Quanto ao Processo Administrativo (Lei nº 9.784/1999), é correto afirmar: a) São legitimados, além de outros, como interessados no processo administrativo, as pessoas e as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos. b) Da decisão que indeferir a alegação de suspeição da autoridade administrativa processante não caberá recurso, ainda que se funde nas mesmas razões reservadas ao impedimento. c) Não pode ser objeto de delegação, além de outros, a decisão de recursos administrativos, salvo as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. d) Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir. e) O desatendimento da intimação para o processo importa o reconhecimento da verdade dos fatos, bem como a renúncia a direito pelo administrado. 44. Em tema de recurso no processo administrativo previsto na Lei nº 9.784/1999, é INCORRETO afirmar: a) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. b) O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. c) O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, ainda que ocorrida preclusão administrativa. d) O recurso administrativo, quando a lei não fixar prazo diferente, deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. e) O órgão competente, interposto o recurso, para dele conhecer deverá intimar os demais interessados a fim de que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. 45. Na sistemática do Processo Administrativo previsto na Lei nº 9.784/1999, a) os prazos do processo e do recurso começam a correr a partir da data da cientificação oficial, incluindo-se na contagem o dia do começo e excluindo-se o do vencimento. b) o não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa. c) quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de quinze dias, a partir da sua interposição nos autos pelo interessado. d) salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. e) salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito devolutivo, embora sempre suspenda a decisão atacada até o seu julgamento final. 46. (TRT-9ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) Dentre os critérios a serem observados nos processos administrativos, expressamente previstos na Lei nº 9.784/1999, NÃO se inclui a a) divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição.

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b) vedação ao impulso, de ofício, do processo administrativo. c) indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão. d) proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei. e) observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados. (TRT-8ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) 47. De acordo com a Lei nº 9.784/99, pode ser objeto de delegação de competência, dentre outros, a) a edição de atos de caráter normativo. b) a decisão de recursos administrativos. c) as matérias de competência exclusiva do órgão. d) a prática de atos de caráter instrutório. e) as matérias de competência exclusiva da autoridade. 48. De acordo com a Lei nº 9.784/99, os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, salvo quando, dentre outras hipóteses, a) imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções. b) aplicarem jurisprudência firmada sobre a questão ou não discreparem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais. c) dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório. d) importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. e) neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses. 49. (MPU, Cespe - Analista - 2010) Tendo em vista as disposições gerais da lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal (Lei nº 9.784/1999), julgue os itens a seguir em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) O processo administrativo pauta-se por uma série de princípios que devem ser observados pelas autoridades, entre os quais se inclui o impulso de ofício, que lhes permite adotar as medidas necessárias à adequada instrução do processo. b) A referida lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da administração pública direta e indireta, e seus preceitos também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, quando no desepenho de função administrativa. c) No que se refere à competência dos órgãos administrativos, a Lei nº 9.784/1999 admite expressamente a delegação de competência para a edição de atos de caráter normativo. GABARITO 01. C (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PROCESSO ADMINISTRATIVO (LEI Nº 9.784/99) - QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (BACEN, FCC - Procurador - 2006) Nos termos da Lei geral de processo administrativo federal, a convalidação de um ato administrativo pela própria Administração a) é admitida como regra geral, em decorrência da autotutela administrativa. b) não é admitida, em decorrência do princípio da inércia da Administração. c) é admitida apenas quanto a aspectos do mérito do ato. d) é admitida quanto a defeitos sanáveis, desde que se evidencie não serem acarretados lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. e) não é admitida, em decorrência do princípio da legalidade. 02. (DPE-SP, FCC - Defensor Público - 2007) Nos processos administrativos são observados, entre outros, os critérios, EXCETO: a) Início apenas de ofício, para garantia do devido processo legal. b) Cobrança de despesas processuais, quando previstas em lei. c) Objetividade no atendimento do interesse público. d) Atuação segundo padrões de boa-fé. e) A ampla defesa e o contraditório. (TCE-Pl, FCC - Auditor - 2005) 03. É nota peculiar do processo administrativo a a) ampla incidência do princípio da oficialidade. b) ocorrência apenas da coisa julgada material. c) ausência do contraditório. d) ausência da defesa técnica. e) não previsão de tipicidade e de prazos recursais. 04. NÃO figura no rol de sanções legalmente previstas para a prática de ato de improbidade administrativa a) a suspensão de direitos políticos. b) a perda de bens. c) o pagamento de multa de caráter penal. d) a perda da função pública. e) a proibição de contratar com o Poder Público. 05. (SEFAZ, FCC - Agente Fiscal de Rendas - 2006) É elemento característico do regime jurídico do processo administrativo a) ser imprescritível, em decorrência do princípio da autotutela administrativa. b) não comportar revisão judicial, por força do princípio da unicidade da jurisdição. c) exigir respeito aos princípios do contraditório e ampla defesa, em razão de expressa previsão constitucional. d) não comportar modificação de sua decisão após o esgotamento dos prazos recursais, caracterizado a incidência de coisa julgada de natureza judicial. e) a não aplicação dos princípios da isonomia e da impessoalidade, posto ser julgado pela própria Administração. 06. (TCE-AM, FCC - Procurador de Contas - 2006) NÃO é aplicável aos processos administrativos o princípio

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a) do contraditório. b) da ampla defesa. c) da instrumentalidade das formas. d) do impulso oficial. e) da inércia jurisdicional. (TCE-MA, FCC - Procurador - 2005) 07. Dentre as regras gerais aplicáveis aos processos administrativos, está a a) plena aplicabilidade do princípio dispositivo, uma vez que o processo administrativo não pode ser iniciado de ofício. b) mitigação dos princípios da ampla defesa e do contraditório, que têm mais relevância no processo judicial. c) irrecorribilidade das decisões, por força do princípio hierárquico da Administração. d) possibilidade de reconhecimento de nulidades, mesmo que não suscitadas pela parte interessada. e) inobservância do princípio da instrumentalidade das formas, uma vez que a forma é requisito essencial do ato administrativo. 08. De acordo com a legislação federal vigente sobre a matéria, a convalidação de um ato administrativo que apresente defeitos a) não é possível. b) é possível em caso de defeitos sanáveis, desde que não gere prejuízos a terceiros ou ao interesse público. c) somente é possível se desse ato não advierem direitos adquiridos. d) é possível em qualquer circunstância, desde que respeitado o prazo decadencial de 5 (cinco) anos. e) depende da manifestação de vontade de todos os particulares a quem o ato aproveitou. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. D Alternativa D - CERTA Na forma preconizada pela Lei n. 9.784/99, o instituto da convalidação encontra-se positivado em seu artigo 55, desde que os vícios apresentados inicialmente pelo ato possam ser corrigidos e não tenham causado lesão ao interesse público, bem como ao de terceiros. Assim sendo, a alternativa que se encontra compatibilizada com a regra legal descrita é a "D". Alternativas A, B, C e E - ERRADAS (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NOÇÕES GERAIS

A responsabilidade é uma categoria jurídica comum ao Direito Privado e ao Direito Público, cabendo-lhe sua estruturação à Teoria Geral do Direito que, abstraindo e generalizando, alcança as formas puras, os modelos jurídicos descompromissados ainda com qualquer dos ramos da ciência do Direito. O certo é que a administração pública sem adentrarmos na Teoria Geral do Direito, e tentarmos vislumbrar a natureza jurídica da responsabilidade civil do Estado, modernamente, responde civilmente pelos atos que, através dos seus servidores ou agentes, pratica em prejuízo de terceiros.

Tanto quanto os particulares, é a administração pública obrigada a reparar prejuízos que da sua atividade venham a resultar para o patrimônio alheio individual. A reparação do dano compreende o dano emergente, isto é, o dano resultante do fato lesivo, e também os lucros cessantes, os honorários advocatícios e os juros de mora, sendo que, em caso de lesão corporal ou morte, abrange também as despesas de tratamento ou de sepultamento e os alimentos, estes devidos aos parentes da vítima.

Pode a ação de indenização ser promovida não só contra as entidades estatais responsáveis (União, Estados, Municípios) como contra as autarquias e as entidades paraestatais. Na execução da sentença condenatória, deve observar-se o disposto no art. 100 da Constituição, em virtude do qual os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, por força de sentença judiciária, deverão fazer-se na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações para esse fim.

Cabe por outro lado, recorrer à intervenção federal nos termos do art. 34, n° VI, do texto constitucional, quando necessária para a efetiva execução da decisão judiciária. A Administração Pública pode defender-se no processo judicial indenizatório, pela demonstração da inexistência de relação de causa e efeito entre o fato e o dano alegado pelo autor da ação ou pela prova de que o fato se deveu, no todo ou em parte, à culpa da vítima.Uma vez condenada e depois de haver transitado em julgado a sentença condenatória (res judicata), cabe a administração propor contra os funcionários causadores do dano, a ação regressiva.

DEFINIÇÃO E TIPOS DE RESPONSABILIDADE

Segundo Cretella Júnior: "Responsabilidade é vocábulo que serve para a situação de todo homem a quem, por qualquer titulo, incumbem as consequências de um fato danoso.

A responsabilidade pode nascer de contrato recebendo o nome de responsabilidade contratual e nascer fora do contrato corresponde à responsabilidade extra contratual.

Podemos englobar estas responsabilidades em duas esferas: privada e pública. Cretella Júnior ainda afirma:

A responsabilidade pública é a que, se subordina a um regime jurídico de direito exorbitante e derrogatório do direito comum, inconfundível com o regime jurídico de direito privado, que é estudado pelo direito civil.

Podemos observar, ainda, a existência da chamada responsabilidade civil, penal, disciplinar e, segundo outros, também a chamada responsabilidade contábil. Entretanto, no âmbito do direito público, interessa a responsabilidade do Estado, que só pode ser de um tipo: a responsabilidade civil. Desse modo, temos que o Estado não pode ser responsável penalmente, vez que as pessoas jurídicas não podem ser presas por uma impossibilidade material.

Costuma-se dizer que ocorre a responsabilidade civil do Estado por ato lesivo de seu preposto,

que é o funcionário público. Como o Estado é uma abstração, síntese e não soma dos indivíduos que o compõem, os agentes públicos ou funcionários Públicos são os que, por ação ou omissão, causam danos a terceiros, o que empenha a responsabilidade civil do Estado preponente, em virtude de ato danoso de seu preposto. A filosofia também na seara pública é a aplicação da velha máxima: o ato do preposto obriga o preponente.

FUNDAMENTO

O fundamento da responsabilidade patrimonial do Estado é bipartidário, conforme seja ela decorrente de atos lícitos ou ilícitos. No caso dos atos lícitos (construção de um calçadão que impede a utilização de um prédio, construído e regularmente utilizado como garagem), o fundamento é o

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princípio da distribuição igualitária dos ônus e encargos a que estão sujeitos os administrados. Destarte, se o serviço ou a obra é de interesse público, mas, mesmo assim, causa um dano a alguém, toda a comunidade deve responder por ele, e isso se consegue através da indenização. Para essa indenização todos concorrem, inclusive o prejudicado, já que este, como os demais administrados, também paga tributos. No caso dos atos ilícitos (descumprimento da lei), o fundamento é a própria violação da legalidade.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO - QUESTÕES DO CESPE (AGU, Cespe - 2002) 01. Acerca da responsabilidade civil da administração pública, julgue os itens a seguir em (C) Certo ou (E) Errado. a) A responsabilidade objetiva do Estado por danos causados a particularidades proveio da Constituição da República de 1934. Desde então, apesar de a matéria ter evoluído bastante, a indenização por danos morais ainda não foram admitidas pelo STF. b) O constituinte adotou expressamente a teoria do risco administrativo como fundamento da responsabilidade da administração pública, e não a teoria do risco integral, porquanto condicionou a responsabilidade do poder público aos casos em que houver relação de causalidade entre a atividade do agente público e o dano produzido. c) O Estado não responderá por fatos que digam respeito a fenômenos da natureza, a menos que reste evidenciada a conduta culposa do agente público. Em enchentes, por exemplo, os tribunais vêm exigindo prova de culpa da administração pública, inserindo a matéria, portanto, no campo da responsabilidade civil comum ou subjetiva. d) A responsabilidade civil do Estado cede ante a prova de culpa concorrente ou exclusiva da vítima. O prejudicado fica dispensado da prova de culpa da administração pública, cabendo a esta, sim, provar a culpa total ou parcial do lesado no evento danoso, caso em que a fazenda pública eximir-se-á, integral ou parcialmente, conforme o caso da indenização. e) A responsabilidade civil da administração pública estende-se também às pessoas jurídicas que exerçam funções delegadas, sob a forma de paraestatais ou de empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos. 02. A escavação de uma rua, para implantação de rede de esgoto, feita por servidores de uma prefeitura no estado de Sergipe, provocou fortes rachaduras nas paredes da casa de João, que orçou os serviços de recuperação de sua residência em R$ 15 mil e busca, judicialmente, o ressarcimento do prejuízo sofrido. Acerca da responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado e da situação hipotética acima, julgue os itens a seguir em (C) Certo ou (E) Errado. a) Segundo a boa doutrina, na origem do direito público, sob o influxo da máxima que o "rei nada faz de errado", vigia o princípio da irresponsabilidade do Estado por danos causados aos particulares. b) A doutrina da responsabilidade extracontratual do Estado evoluiu para responsabilidade subjetiva, fundada na "culpa do serviço", que se fundamenta na ocorrência de danos a particulares decorrentes do não-funcionamento, defeituoso ou atrasado do serviço público. c) Na hipótese descrita, João, para sustentar sua pretensão na ação de ressarcimento contra o município sergipano, não precisa demonstrar que o dano por ele sofrido decorreu da negligência, imprudência ou imperícia dos servidores municipais ao proceder a escavação. d) Como a escavação de rua, por servidor público, na realização de obra estatal, não é considerada ato ilícito, a pretensão de João, na hipótese considerada, apesar do dano comprovadamente sofrido, não encontra amparo no ordenamento jurídico brasileiro. 03. (MP-DF, Cespe - 2002) A distinção entre risco administrativo e risco integral não é ali estabelecida em função de distinção conceitual entre as duas modalidades de risco pretendidas, mas em função das consequências irrogadas a uma outra modalidade: o risco administrativo é qualificado pelo seu efeito em permitir a contraprova de excludente de responsabilidade, efeito que seria inadmissível se qualificado como risco integral, sem que nada seja anunciado quanto à base ou natureza da distinção. Com base no texto apresentado e considerando a diferença entre risco administrativo e risco integral, julgue os itens a seguir em (C) Certo ou (E) Errado. a) Tanto no risco administrativo como no risco integral, a responsabilidade deixará de existir ou incidirá de forma reduzida quando outras circunstâncias interferirem no evento danoso. b) No risco administrativo, a responsabilidade do Estado se estabelece a partir dos elementos estruturais, como falta do serviço, dano e nexo de causalidade. c) De acordo com a teoria do risco administrativo, a responsabilidade pode ser excluída ou atenuada pela presença de uma causa excludente do nexo de causalidade.

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d) Na teoria do risco administrativo, o caso fortuito e a força maior afastam a responsabilidade estatal pela configuração de uma causa de exclusão da conduta do agente. e) Na teoria do risco integral, a responsabilidade estatal se diferencia a partir da inclusão indistinta dos atos jurisdicionais, legislativos e executivos, no elenco das condutas aptas a gerar o dever de reparação estatal. (Cespe, Procurador Federal - 2002) 04. Flávio, servidor público federal, concursado e regulamente investido na função pública, motorista do Ministério da Saúde, ao dirigir, alcoolizado, carro oficial em serviço, atropelou uma pessoa que atravessava, com prudência, uma faixa de pedestre em uma quadra residencial do Plano Piloto de Brasília, ferindo-a. Considerando essa situação hipotética e os preceitos, a doutrina e a jurisprudência da responsabilidade civil do Estado, julgue os itens a seguir em (C) Certo ou (E) Errado. a) Com base em preceito constitucional, a vítima pode ingressar com ação de ressarcimento do dano contra a União. b) Na hipótese, há aplicação da teoria do risco integral. c) No âmbito de ação indenizatória pertinente e após o seu trânsito em julgado, Flávio nunca poderá ser responsabilizado, regressivamente, caso receba menos de dois salários mínimos. d) Caso Flávio estivesse transportando material radioativo, indevidamente acondicionado, que se propagasse no ar em face do acidente, o Estado só poderia ser responsabilizado pelo dano oriundo do atropelamento. e) Na teoria do risco administrativo, há hipóteses em que, mesmo com a responsabilização objetiva, o Estado não será passível de responsabilização. 05. Considere, por hipótese, que um cidadão venceu demanda contra a União, relativa à responsabilização civil desta por ato ilícito, tendo transitado em julgado a decisão. Acerca dessa proposição e do regime de precatórios, julgue os itens a seguir em (C) Certo ou (E) Errado. a) Todos os pagamentos devidos pelas fazendas públicas federal, estadual e municipal far-se-ão exclusivamente na ordem de apresentação de precatórios e à conta dos créditos respectivos. b) Na execução judicial por quantia certa contra a fazenda pública federal, deverá esta pagar em 24 horas, não podendo o pedido executivo ser objeto de embargo. c) Se o credor for preterido no seu direito de preferência, o presidente do tribunal que expediu o precatório poderá ordenar o sequestro da quantia necessária para satisfazer o débito contra a fazenda pública federal. d) É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, em regra, de verba necessária ao pagamento de seus débitos constantes de precatórios. e) Caso o cidadão deseje, poderá receber o dinheiro imediatamente por meio de acordo judicial, no qual haverá redução de montante a ser pago. 06. Em matéria de responsabilidade civil do Estado, Julgue os itens em (C) Certo ou (E) Errado. a) a atual Constituição admite a responsabilidade objetiva das empresas privadas, concessionárias de serviços públicos. b) a inadequação, ineficiência ou insegurança do serviço público induz responsabilidade objetiva, após o advento do Código de Defesa do Consumidor. c) as leis de efeito concreto acarretam responsabilidade quando prejudicam o particular. d) os atos jurisdicionais das áreas penal, cível e trabalhista não acarretam responsabilidade por danos. e) os fatos da natureza podem ensejar responsabilidade por omissão. 07. (TSE, Cespe - Técnico Judiciário - 2007, Cespe) Um jornal noticiou que "a Constituição da República determina que é objetiva a responsabilidade civil tanto do Estado quanto dos seus agentes, no exercício de funções públicas". Essa afirmação é a) verdadeira.

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b) falsa, pois a responsabilidade dos agentes públicos é subjetiva. c) falsa, porque, entre os agentes do Estado, somente respondem objetivamente os servidores públicos. d) falsa, porque a caracterização da responsabilidade civil do Estado depende da existência de culpa administrativa. 08. (TSE, Cespe - Analista Judiciário - 2007) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta. a) Se o ato danoso for praticado em estado de necessidade, não configura ato ilícito e nem assegura à vítima o direito à indenização pelos prejuízos sofridos, porque o estado de necessidade é excludente da responsabilidade civil. b) Exclui-se a responsabilidade do transportador quando for provado que o dano causado à vítima decorreu de fato de terceiro que, agindo culposamente, provocou o acidente. Nessa hipótese, o transportador será excluído, pelo juiz, da relação processual, e o terceiro será condenado ao pagamento da indenização devida à vítima. c) O proprietário ou aquele que habitar o prédio, ou parte dele, responde objetivamente pelos danos que advierem de sua ruína, provenientes da falta de reparos indispensáveis à remoção daquele perigo. d) Exclui-se a responsabilidade objetiva nos casos em que não há nexo causal entre a atividade normalmente desenvolvida pelo autor e o dano, ou seja, quando a causa do dano decorre de culpa exclusiva da vítima, no fato de terceiro equiparável a força maior, ou caso fortuito. 09. (TRE-MA, Cespe - Técnico Judiciário - 2005) Em relação à responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta. a) Conforme a Constituição Federal, tanto as pessoas jurídicas de direito público como as de direito privado, prestadoras de serviços públicos, não respondem por danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros, sendo assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. b) A condenação criminal do servidor, após o trânsito em julgado, não interfere nas esferas civil e administrativa, acarretando o reconhecimento automático da responsabilidade do servidor nestas duas esferas. c) As responsabilidades civil, administrativa e penal não são cumulativas e independentes entre si. d) A responsabilidade do Estado evoluiu de uma responsabilidade subjetiva, baseada na culpa, para uma responsabilidade objetiva, ancorada na simples relação de causa e efeito entre o comportamento administrativo e o evento danoso. e) A absolvição criminal do agente causador do dano pela negativa de autoria não interfere nas esferas administrativa e civil. 10. (TRE-GO, Cespe - Técnico Judiciário - 2009) Joaquim, motorista de pessoa jurídica prestadora de serviço público, transportava documentos oficiais que necessitavam ser entregues com urgência. No trajeto, Joaquim, por imperícia e imprudência, envolveu-se em acidente de trânsito, no qual colidiu com veículo de particular. Considerando a situação hipotética acima, assinale opção correta. a) A responsabilidade civil será exclusiva de Joaquim, visto que agiu com imperícia e imprudência. b) A Constituição Federal de 1988 (CF) adotou a responsabilidade objetiva do Estado, sob a modalidade do risco integral, razão pela qual a pessoa jurídica deverá responder pelos danos. c) Trata-se de hipótese que exclui o dever de indenizar, visto que Joaquim estava executando serviço público de natureza urgente. d) A responsabilidade civil será da pessoa jurídica, na modalidade objetiva, com a possibilidade de direito de regresso contra o motorista. (PGE-PB, Cespe - Procurador do Estado - 2008) 11. A obrigação do Estado de indenizar o particular independe de culpa da administração, visto que a responsabilidade é objetiva. O agente público causador do dano deverá ressarcir a administração, desde que comprovada a existência de culpa ou dolo do agente. Com relação aos efeitos da ação regressiva do Estado contra o agente público, julgue os seguintes itens.

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I. Os efeitos da ação regressiva transmitem-se aos herdeiros e sucessores do agente público culpado, respeitado o limite do valor do patrimônio transferido. II. A ação regressiva pode ser movida mesmo após terminado o vínculo entre o agente e a administração pública. III. A ação por meio da qual o Estado requer ressarcimento aos cofres públicos de prejuízo causado por agente público considerado culpado prescreve em 5 anos. IV. A orientação dominante na jurisprudência e na doutrina é de ser cabível, em casos de reparação do dano, a denunciação da lide pela administração a seus agentes. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 12. Um policial militar do estado da Paraíba, durante o período de folga, em sua residência, teve um desentendimento com sua companheira e lhe desferiu um tiro com uma arma pertencente à corporação. Considerando o ato hipotético praticado pelo referido policial, é correto afirmar que a) está configurada a responsabilidade civil do Estado, pois a arma pertencia à corporação. b) está configurada a responsabilidade civil do Estado, pois o disparo foi efetuado por um policial militar, e o fato de ele estar de folga não afasta a responsabilidade do Estado. c) não há responsabilidade civil do Estado, visto que o dano foi causado por policial fora de suas funções públicas. d) não há responsabilidade civil do Estado, pois o dano não foi causado nas dependências de uma repartição pública. e) não há responsabilidade civil do Estado, uma vez que a conduta praticada pelo policial não configurou dano.

GABARITO

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO - QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01. As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, a) não cabendo ação regressiva b) inclusive se o paciente foi o culpado c) só quando provada a culpa deles d) mesmo se eles não foram os culpados e) só quando eles agirem dolosamente 02. A responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados a terceiros por seus servidores, a) independe de culpa do agente b) depende de culpa do agente c) independe do nexo causal entre o acidente e o dano d) depende de prova do ânimo de causar o dano e) não é excluída pela culpa do paciente 03. Para efeito de responsabilidade patrimonial objetiva, por dano causado a terceiro, o empregado de pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público a) é considerado agente b) não é considerado agente c) é considerado órgão d) não é considerado órgão e) não responde regressivamente 04. (TRE-SE, Analista Judiciário - 2007, FCC) A respeito da responsabilidade civil do Estado é correto afirmar: a) em razão da adoção da responsabilidade objetiva do Estado, a culpa exclusiva da vítima não afasta a responsabilidade civil do Estado. b) a responsabilidade civil do Estado decorre dos danos causados a terceiros por seus agentes, ainda que não estejam atuando no exercício de suas funções. c) o Estado não será responsável pela reparação do dano decorrente exclusivamente de força maior. d) em razão da adoção da responsabilidade objetiva do Estado, a Administração Pública não tem direito de regresso em relação ao agente público que agiu com culpa. e) a entidade de Administração Pública Indireta, que desempenha qualquer atividade, nunca responderá pelos danos causados a terceiros por seus agentes. 05. (TRF-2ª Região, Analista Judiciário - 2007, FCC) Sobre a responsabilidade civil do Estado, está correto APENAS o que se afirma em: a) A indenização por qualquer prejuízo causado a terceiros, em razão da teoria da responsabilidade objetiva do Estado, é obrigatória e impede que se alegue excludentes. b) A responsabilização do Estado independe se o agente público agiu no exercício de suas funções. c) O Estado não será responsável pela reparação do dano, quando este decorrer exclusivamente de força maior. d) A Administração Pública somente responderá pelo dano, se o servidor culpado, uma vez executado e condenado, não tiver meios para arcar com a indenização. e) A Administração Pública somente responderá pela reparação do dano se ficar comprovado o dolo ou a culpa do servidor.

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06. (TRE-MS, Analista Judiciário - 2007, FCC) Sobre a responsabilidade civil do Estado, considere as afirmativas abaixo. I. A Constituição Federal de 1988 acolheu a teoria da responsabilidade objetiva do Estado e da responsabilidade subjetiva do servidor, pois assegurou o direito de regresso contra o agente causador nos casos de dolo ou culpa. II. Quando o evento danoso decorrer da conduta de agente de concessionária de serviço público, a responsabilidade será subjetiva. III. A responsabilização do Estado independe se o agente agiu no exercício de suas funções. IV. Será objetiva a responsabilidade na indenização de fato danoso causado por agente de sociedade de economia mista que preste serviço público. V. A Constituição Federal de 1988 acolheu a teoria da responsabilidade objetiva do Estado e da responsabilidade subjetiva do servidor, pois assegurou o direito de regresso contra o agente causador só nos casos de dolo. É correto o que se afirma APENAS em a) I e III. b) I e IV. c) II e V. d) II, III e IV. e) II, III e V. 07. (TRE-PB, Analista Judiciário - 2007, FCC) Sobre a responsabilidade civil do Estado e reparação do dano, considere. I. Não cabe a responsabilização do Estado quando o agente público causador do dano estiver agindo na condição de um simples particular, isto é, sem estar exercendo as suas atribuições. II. No Brasil, a responsabilidade do Estado é objetiva, o que implica a indenização de qualquer prejuízo causado a terceiros, ainda que não tenha sido o responsável, impedindo, assim, que se alegue excludentes de responsabilidade. III. De acordo com a Constituição Federal, a responsabilidade civil do Estado pode recair sobre as pessoas de Direito Público e de Direito Privado que prestam serviços públicos. IV. Definida a responsabilidade do Estado e, uma vez indenizado o terceiro prejudicado, segundo a teoria da responsabilidade objetiva, não cabe direito de regresso em face do agente público causador do dano. V. A responsabilidade para a Administração Pública não depende da culpa, enquanto que, para o agente público causador direto do dano, relevante é a comprovação da culpa ou do dolo para que ele possa ser responsabilizado. Está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) III e IV. c) II, III e IV. d) II, IV e V. e) I, III e V. (CGU - Analista de Finanças e Controle - 2006, ESAF) 08. No caso de responsabilidade civil do Estado, por dano causado a outrem, cabe ação regressiva, contra o agente causador, que tenha agido culposa ou dolosamente, mas constitui requisito essencial para tanto, ter havido a) ajuizamento de ação pelo paciente, cobrando indenização do dano. b) condenação do Estado a indenizar o paciente. c) reconhecimento de culpa ou dolo, por parte do agente.

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d) prova produzida pelo paciente, de culpa ou dolo do agente. e) recusa do agente em assumir o ônus da reparação desse dano. 09. Em relação à responsabilidade civil do Estado, assinale a afirmativa errada. a) Na teoria da responsabilidade objetiva, a indenização ocorre mesmo se não se comprovar culpa do agente público. b) Na teoria do risco administrativo, a culpa exclusiva da vítima afasta a responsabilidade do Estado. c) A responsabilidade objetiva alcança todas as empresas estatais, independente da natureza de sua atividade. d) A teoria da culpa anônima do serviço tem natureza subjetiva. e) O Estado só responderá pelo dano se o agente público tiver agido nesta qualidade. 10. (TRT-MT, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que se refere à responsabilidade civil do Estado, a Constituição Federal de 1988 a) acolheu a teoria da responsabilidade objetiva do Estado e da responsabilidade subjetiva do servidor, pois assegurou o direito de regresso contra o agente causador só nos casos de dolo. b) acolheu a teoria da responsabilidade subjetiva do Estado e da responsabilidade objetiva do funcionário público. c) acolheu a teoria da responsabilidade objetiva do Estado e da responsabilidade subjetiva do servidor, pois assegurou o direito de regresso contra o agente causador nos casos de dolo ou culpa. d) determina que para a responsabilidade por culpa do servidor é essencial a existência da culpa administrativa, mesmo que levíssima. e) determina que as pessoas de Direito Privado que prestam serviços públicos não podem ser responsabilizadas por suas ações culposas ou dolosas. GABARITO 01. D (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (Prefeitura de São Paulo, FCC - Procurador do Município - 2008) Em convênio regularmente firmado entre Estado e Município que abrangeu a municipalização do ensino, ficou estabelecido que os imóveis que eram ocupados pelas escolas estaduais tivessem o uso permitido à Prefeitura. Determinado aluno de uma das escolas municipais em funcionamento nas condições do convênio acidentou-se nas escadas, transcorrendo longo período até que lhe fosse prestado o devido socorro. Considerando que este aluno alega ter sofrido sequelas decorrentes da omissão de socorro e pretende ser indenizado por isto, deverá ajuizar ação de indenização em face a) do Estado, que responderá sob a modalidade subjetiva, uma vez que não estava na posse direta do imóvel. b) da Municipalidade, responsável pelo uso do prédio e pela prestação do serviço público. c) do Estado, que detém o domínio do imóvel, aduzindo responsabilidade do dono da coisa. d) do Estado, que responderá sob a modalidade objetiva em razão da omissão de agente público, remanescendo-lhe direito de regresso em face da Municipalidade. e) da Municipalidade, responsável em razão de ter assumido a posse do imóvel, que terá direito de regresso em face do Estado, dono da coisa. 02. (Prefeitura do Recife, FCC - Procurador - 2008) Ao invadir a contramão de direção de uma via de grande circulação de veículos, um automóvel, conduzido por um particular, colidiu com uma viatura da polícia militar. O condutor do veículo particular ficou gravemente ferido e foi levado, de ambulância pública, ao hospital público mais próximo. No momento da transferência do acidentado para a maca do estabelecimento hospitalar, esta se partiu, ocasionando a queda do paciente, o que supostamente teria lhe causado traumatismo craniano. Pelos danos sofridos pelo particular, o Poder Público a) responde objetivamente, tendo em vista que houve dois acidentes envolvendo agentes públicos, a colisão de veículos e o negligente transporte da vítima ao estabelecimento hospitalar. b) responde objetivamente, desde que se comprove o nexo de causalidade entre as referidas lesões e a queda da maca quando da iminência da internação no hospital público. c) não responde, tendo em vista que o particular foi o causador do acidente automobilístico que motivou o transporte para o estabelecimento hospitalar em cujas dependências ocorreu o traumatismo craniano. d) responde subjetivamente, em face da comprovada culpa da vítima pelo acidente automobilístico do qual decorreu a necessidade do deslocamento para o estabelecimento hospitalar público. e) não responde civilmente, em razão da culpa exclusiva da vítima pelo acidente automobilístico, devendo esta, ainda, arcar com os danos verificados na viatura policial. 03. (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) Conforme evolução doutrinária da matéria, a responsabilidade objetiva do Estado por danos causados a terceiros, hoje prevista no Direito brasileiro, tem por fundamento a teoria a) da culpa do servidor. b) da culpa do serviço. c) da responsabilidade subsidiária. d) da irresponsabilidade. e) do risco. 04. (TCE-RR, FCC - Procurador de Contas - 2008) Em termos de responsabilidade civil da Administração, é correto afirmar que no Direito brasileiro prevalece a teoria do risco a) administrativo, por meio da qual a Administração é responsabilizada nos casos de culpa do serviço, apurada subjetivamente. b) administrativo, por meio da qual a responsabilidade não é excluída pela ocorrência de caso fortuito ou força maior.

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c) administrativo, imputando-se à Administração os riscos inerentes à sua atividade, de modo a reparti-los entre toda a coletividade. d) integral, por meio da qual a Administração é integralmente responsável pelos danos que, na sua atividade, causar a terceiros. e) integral, cabendo à Administração tomar as cautelas necessárias para evitar a sua responsabilização nas hipóteses de caso fortuito ou força maior. 05. (MPE-RS, FCC - Agente Administrativo - 2008) Obrigação de reparar danos causados a terceiros em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos. Esse conceito refere-se à teoria da responsabilidade a) subjetiva do agente público. b) contratual do Estado. c) subjetiva do Estado. d) da culpa civil. e) extracontratual do Estado. 06. (TJ-RR, FCC - Juiz - 2008) A ideia de que a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente aos usuários do serviço, não se estendendo, desse modo, a pessoas outras que não ostentem a condição de usuário é a) expressamente afastada pela Constituição de 1988. b) expressamente acolhida pela Constituição de 1988. c) negada por súmula do Supremo Tribunal Federal. d) objeto de acolhimento em decisão do Supremo Tribunal Federal. e) amplamente acolhida em diversos dispositivos legais.

07. (TCE-AL, FCC - Procurador - 2008) A respeito da responsabilidade do Estado e sua evolução na legislação pátria, pode-se afirmar que o ordena-mento jurídico brasileiro a) evoluiu da teoria da responsabilidade subjetiva para a objetiva, incluindo, atualmente, a possibilidade de responsabilização do Estado pela prática de atos lícitos e por danos morais. b) adota a teoria da responsabilidade objetiva, mas a Constituição Federal de 1988 continua a exigir a demonstração da culpa do agente para a responsabilização do Estado por danos morais. c) sempre adotou a teoria da responsabilidade objetiva, que foi sensivelmente ampliada com a promulgação da Constituição Federal de 1988, quando se passou a admitir a responsabilização por danos morais. d) passou, com a Constituição Federal de 1988, a adotar a teoria da responsabilidade objetiva para as hipóteses de erro judiciário, exigindo a demonstração da culpa do agente pela prática de atos lícitos. e) passou a adotar, com a Constituição Federal de 1988, a teoria da responsabilidade objetiva do Estado. 08. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Considerando a responsabilidade civil do Estado e a aplicação da responsabilidade objetiva, é correto afirmar: a) Se o dano for causado por omissão e não por ação do agente, o Estado não está obrigado a reparar o dano ou de indenizar o terceiro prejudicado. b) O Estado só responderá por danos causados pelos seus agentes a terceiros, se provado que aqueles agiram com dolo ou culpa. c) O Estado responderá pelos danos causados a terceiros se decorrentes de fenômenos da natureza ou provocados por terceiros, porque a responsabilidade civil é objetiva. d) A culpa da vítima, mesmo que exclusiva, não exclui a responsabilidade civil do Estado, porque essa é objetiva. e) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que os seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,

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independentemente da prova de culpa no cometimento da lesão. 09. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) A respeito da responsabilidade civil do Estado é correto afirmar: a) em razão da adoção da responsabilidade objetiva do Estado, a culpa exclusiva da vítima não afasta a responsabilidade civil do Estado. b) a responsabilidade civil do Estado decorre dos danos causados a terceiros por seus agentes, ainda que não estejam atuando no exercício de suas funções. c) o Estado não será responsável pela reparação do dano decorrente exclusivamente de força maior. d) em razão da adoção da responsabilidade objetiva do Estado, a Administração Pública não tem direito de regresso em relação ao agente público que agiu com culpa. e) a entidade de Administração Pública Indireta, que desempenha qualquer atividade, nunca responderá pelos danos causados a terceiros por seus agentes. 10. (TRT-11ª Região, FCC - Juiz do Trabalho - 2007) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e a das pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos por danos decorrentes da execução do serviço são, respectivamente, a) subjetiva e subjetiva. b) inexistente e objetiva. c) objetiva e subjetiva. d) inexistente e subjetiva. e) objetiva e objetiva. 11. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Sobre a responsabilidade civil do Estado, está correto APENAS o que se afirma em: a) A indenização por qualquer prejuízo causado a terceiros, em razão da teoria da responsabilidade objetiva do Estado, é obrigatória e impede que se alegue excludentes. b) A responsabilização do Estado independe se o agente público agiu no exercício de suas funções. c) O Estado não será responsável pela reparação do dano, quando este decorrer exclusivamente de força maior. d) A Administração Pública somente responderá pelo dano, se o servidor culpado, uma vez executado e condenado, não tiver meios para arcar com a indenização. e) A Administração Pública somente responderá pela reparação do dano se ficar comprovado o dolo ou a culpa do servidor. 12. (DPE-SP, FCC - Defensor Público - 2007) Tratando-se de responsabilidade civil do Estado, assinale a afirmativa INCORRETA. a) Empresas públicas podem se sujeitar à responsabilidade objetiva ou subjetiva, dependendo de seu objeto social. b) A teoria francesa da faute du service é enquadrada como hipótese de responsabilidade objetiva. c) Pessoas jurídicas de direito privado, não integrantes da Administração Pública, podem se sujeitar à responsabilidade objetiva. d) A responsabilidade do Estado por omissão caracteriza-se como de natureza subjetiva. e) A responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa. 13. (SEFAZ-PB, FCC - Auditor Fiscal - 2006) Em matéria de responsabilidade civil do Estado, a adoção da chamada teoria do risco integral implica que a Administração a) não responde pelos danos causados em virtude de atividades exercidas por particulares, quando estas atividades por si só sejam consideradas arriscadas.

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b) tem sua responsabilidade excluída por eventos de força maior e caso fortuito, bem assim por aqueles oriundos de culpa exclusiva da vítima. c) responda civilmente por danos causados a terceiros, apenas nas situações em que estiver presente a culpa do serviço público. d) está impossibilitada de voltar-se regressivamente contra o causador do dano, devendo arcar integralmente com o ônus do ressarcimento. e) não pode beneficiar-se de excludentes de responsabilidade como a ocorrência de força maior e caso fortuito. 14. (TCM-CE, FCC - Auditor - 2006) O Estado não responderá, total ou parcialmente, pelos danos causados a administrados a) em razão de fatos naturais, desde que imprevisíveis e inevitáveis e não aliados a omissões do Poder Público. b) por agente da Administração que tenha agido sem dolo ou culpa. c) em razão de atos omissivos dos seus agentes. d) em razão de culpa da vitima, ainda que concorrente com a do Poder Público. e) por agente da Administração de identidade não conhecida. 15. (TCE-MG, FCC - Auditor - 2005) A responsabilidade civil do Estado prevista na Constituição Federal a) está restrita aos danos causados por servidores públicos integrantes dos quadros da Administração Pública. b) está restrita aos danos causados por servidores públicos do Estado, desde que se comprove que agiram com dolo ou culpa. c) estende-se aos atos praticados pelos membros do Legislativo que, embora detenham soberania, qualificam-se como agentes públicos que integram o quadro de servidores da Administração Pública. d) estende-se aos danos causados pela edição de leis de efeitos concretos, mas não se estende aos danos causados pelos membros do Judiciário no exercício de suas funções, que não se enquadram no conceito de servidor público. e) estende-se aos danos causados em decorrência de erro judiciário, considerando-se que o magistrado se enquadra no conceito constitucional de agente público. 16. (TCE-Pl, FCC - Assessor Jurídico - 2002) Uma sociedade de economia mista, prestadora de serviço público, por meio de um empregado seu que agiu com negligência ao desenvolver o serviço, causa danos a um terceiro. O terceiro pretende cobrar os prejuízos da sociedade; e esta pretende se ressarcir junto ao empregado. Nessa situação, a responsabilidade civil da sociedade e a do empregado são, respectivamente, a) objetiva e objetiva. b) subjetiva e subjetiva. c) objetiva e subjetiva. d) subjetiva e inexistente. e) inexistente e subjetiva. 17. (Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes-PE, FCC - Procurador - 2006) O Estado responde, de forma objetiva, por seus atos praticados, não se admitindo excludente a afastar sua responsabilização. Tal enunciado corresponde à teoria a) do risco integral. b) do risco administrativo. c) aquiliana. d) subjetiva. e) objetiva, fundada na culpa.

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18. (Prefeitura de Salvador, FCC - Procurador do Município - 2006) As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, a) mesmo quando não comprovado o dolo ou culpa do agente. b) assegurado o direito de regresso contra o agente, independentemente de culpa ou dolo. c) apenas quando o agente tenha agido com culpa ou dolo. d) salvo nos casos de comprovada responsabilidade subjetiva do agente, situação em que apenas este responde pelos danos causados. e) ainda que seja comprovada a culpa exclusiva da vítima. 19. (Prefeitura de Santos, FCC - Procurador - 2005) Suponha que o Estado e uma empresa particular prestadora de serviço público estadual sejam chamados solidariamente a responder por dano causado a terceiro por agente da empresa; e que esta pretenda ingressar com ação de regresso contra o agente. Sabendo-se que o agente conduziu-se dolosamente e que a empresa foi negligente ao contratá-Io, não investigando seus antecedentes, as responsabilidades do Estado, da empresa e do agente são, respectivamente: a) objetiva, objetiva e objetiva. b) objetiva, objetiva e subjetiva. c) objetiva, subjetiva e subjetiva. d) subjetiva, subjetiva e objetiva. e) subjetiva, subjetiva e subjetiva. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. B Alternativa B - CERTA Tendo em vista que o enunciado noticia que através de convênio houve a municipalização do ensino, com a consequente ocupação das escolas estaduais pela prefeitura, pode-se desde logo descartar a responsabilidade do Estado e, como consequência, as alternativas "A", "C" e "D". Entre as duas restantes, a única que se apresenta correta é a letra "B", porque o município não poderá propor ação de regresso contra o Estado. Alternativas A, C, D e E - ERRADAS (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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