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Introdução aos métodos e técnicas na pesquisa educacional e abordagens respectivas
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01
A QUESTÃO DO MÉTODO E AS TÉCNICAS DE
PESQUISA EDUCACIONAL A CONSTRUÇÃO DO
PROJETO DE PESQUISA E SOCIALIZAÇÃO DO
SABER PRODUZIDO EM DIFERENTES QUADROS
DE REFERÊNCIAS E ABORDAGENS
Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
Prof. Adjunto da Faculdade de Educação – FAED
Docente do Mestrado em Educação [PPGEdu/UFGD]
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD
Mato Grosso do Sul – MS - Brasil
© P
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Dr.
Pau
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© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
A QUESTÃO DO MÉTODO E AS TÉCNICAS DE PESQUISA EDUCACIONAL
© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
“Método científico é a lógica geral, tácita ou explicitamenteempregada para o desenvolvimento de uma pesquisa.”
Conjunto das diversas etapas
ou passos que devem ser
dados para a realização da
pesquisa.
Os passos são as técnicas –
o como fazer, caminhar...
© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
MÉTODO
Hipotético-dedutivo
Dedutivo
Indutivo
Dialético
Métodos das
Ciências
Humanas e
Sociais
Os objetos de investigação e os seus
objetivos
determinam
O método a ser
empregado
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Observação
Experimentação Indução Dedução Inferências
Análise e Síntese Estatística Técnica de
coleta de
dados
Entrevista Questionário Formulário
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A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
A pesquisa científica exige diretrizesque são orientadas por critérios
Os critérios são os eixos norteadorespara o desenvolvimento da pesquisa, quedevem se estender desde a construçãoda problemática ao desdobramento econsiderações finais propriamente ditas.
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I. DIRETRIZES DA PESQUISA
CIENTÍFICA
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Os critérios devem reunir três dimensões
Radicalidade
Rigorosidade Visão de Conjunto
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• Os critérios devem reunir três dimensões
Radicalidade – Desenvolvimento do objeto
de estudo a partir de sua raiz ou chegando até
ela.
Rigorosidade - É necessário estabelecer o
método por meio do qual o pesquisador irá se
orientar.
Visão de conjunto – Articulação da
pesquisa: na construção do problema, no
estabelecimento dos objetivos, na utilização da
metodologia até as considerações finais –
consistência e coerência.
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© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
Visão de conjunto ? Precisamos desenvolver
o trabalho logo !
Ora, por onde começar ?
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© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
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A. ESCOLHA DO ASSUNTO OU TEMA
DA DISSERTAÇÃO
B. A CONSTRUÇÃO DE UM PLANO OU
PROJETO DE PESQUISA
II. Ponto de Partida
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O resultado de uma pesquisa depende daadequada escolha do assunto (tema,objeto, problema) a ser investigado. Poristo, no processo de seleção do objeto, opesquisador deve considerar os seguintesaspectos:
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A. ESCOLHA DO ASSUNTO
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Um bom tema é aquele que responde aos interesses
teóricos do pesquisador. Além disso, em relação a ele o
pesquisador:
2.1.1. Quanto ao pesquisador
demonstra um razoável grau de curiosidade tanto quanto aosseus aspectos gerais quanto particulares;
tem alguma experiência ou perspectiva de trabalhar umapesquisa em dada área de conhecimento que desperta suacuriosidade;
detém um razoável conjunto, pelo menos inicial,conhecimentos;
mantém uma postura crítica, decorrente de suas leituras naárea;
dispõe de condições para alcançar amplitude e profundidadedo problema, considerados os seus limites pessoais.
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2.1.2. Quanto ao tema
Um bom tema é aquele sobre o qual há fontes acessíveis
e alcançáveis de consulta. Na escolha, a decisão deve
ser precedida de uma verificação do que já existe sobre o
assunto e aspectos correlatos. Além disso, o tema:
deve ser relevante científica e socialmente;
pode ser desenvolvido num quadro metodológicoao alcance do pesquisador;
mesmo que já estudado, tem áreas que aindapodem ser exploradas;
pode ser pesquisado no limite de tempo disponívelpara a realização da pesquisa.
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B.A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DEPESQUISA PROPRIAMENTE DITO:
Do ponto de vista científico nenhuma
pesquisa deve ser feita de maneira
aleatória, sem um delineamento, sem o
estabelecimento de seus fins. O plano ou
projeto de pesquisa contribuirá no
direcionamento, metas e intencionalidade
da pesquisa escolhida, por isso deverá
apresentar, inclusive na introdução do
trabalho pronto os seguintes indicadores:
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1. ASSUNTO OU PROBLEMA DA PESQUISA
PLANO OU PROJETO DE PESQUISA
1.2.1. Relevância
1.1. Delimitação 1.2. Justificativa:
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1.2.1.1. Relevância científica
1.2.1.2. Relevância social
1.2.2. Interesse
1.2.3. Viabilidade
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral2.2. Objetivos específicos
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3. HIPÓTESES
4. QUADRO TEÓRICO-METODOLÓGICO
4.1. Fundamentação teórica4.2. Metodologia
4.2.1. Abordagem da pesquisa4.2.2. Coleta de dados4.2.3. Organização e análise dos dados
5. CRONOGRAMA
6. PLANO PRELIMINAR PROVISÓRIO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1. Assunto ou problemaProblemas são perguntas que a pesquisa pretende resolver.
Colocar o problema em forma interrogativa torna-os mais
diretivos, por demandarem uma resposta clara. Exemplo:
“Qual foi o papel desempenhado por Zeferino Vaz na criaçãoda Unicamp ?
III – ANÁLISE DE CADA UM DOS TERMOS DO
PROJETO DE PESQUISA:
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o campo do conhecimento: História da educação
superior no Brasil
o local onde será feito o estudo (local epistemológico
da pesquisa): Campinas -SP
o tempo: anos 60 (época da criação da Unicamp)
1.1. DelimitaçãoA delimitação consiste na indicação, de modo breve, do tema
a ser pesquisado, definindo claramente o campo de
conhecimento que pertence o assunto, bem como o lugar
que ocupa no tempo e no espaço. Exemplo: “Este estudodelimita-se por desenvolver um estudo sobre a contribuiçãode Zeferino Vaz para a criação da Universidade Estadual deCampinas no anos 60”. O tema está bem delimitado porque
indica:
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© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
Nesta seção, o pesquisador procura demonstrar ( a si mesmo e ao
seu leitor) o valor do seu objeto de estudo. Para tanto, destacará a
relevância do assunto, tanto em termos acadêmicos quanto nos
seus aspectos de utilidade social, mostrará a viabilidade do tema
enquanto objeto de pesquisa e indicará as razões de ordem
pessoal que o levaram a eleger este tópico do conhecimento. Esta
seção deve ser redigida a partir das seguintes perguntas:
1.2. Justificativa
• O que esta pesquisa pode acrescentar à ciência onde se inscreve ? (1.2.1.1. Relevância científica)• que benefício poderá trazer à comunidade com a divulgação do trabalho? (1.2.1.2. Relevância social)• O que levou o pesquisador a se inclinar e, por fim, escolher, por este tema ? (1.2.2. Interesse)• Em termos gerais, quais são as possibilidades concretas de esta pesquisa vir a se realizar ? (1.2.3. Viabilidade).
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2. OBJETIVOS
Nesta parte indica-se o que é pretendido com o
desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados
que se pretende alcançar.
2.1. Objetivo geral
Utilizando-se um verbo no infinitivo indica-se qual é a grande questão
que procuraremos estudar na pesquisa (dentro os verbos podemos
citar, como exemplo: Analisar, Comparar, Identificar, Discriminar,
Explicar, Entender, Esclarecer, Estabelecer, etc...) – É interessante
que este objetivo seja apenas um e que esteja ligado diretamente ao
problema levantado pelo pesquisador. Exemplo: Analisar em que grau
e em que medida Zeferino Vaz contribuiu para a criação da
Universidade Estadual de Campinas.
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2.2. Objetivos específicosAspectos que em conjunto propiciam a resolução do objetivogeral. Aqui poderemos elencar mais de um objetivo acessório,no entanto, não é interessante que o pesquisador desenvolvamais de 5 objetivos específicos, pois isto poderá dificultar ocontrole de sua pesquisa. Se o pesquisador elaborar de 3 a 5objetivos específicos, não necessariamente, mas, também,poderá indicar um objetivo específico para cada capítulo oucaso prefira, buscar alcançá-los difusamente nodesenvolvimento do trabalho. Exemplos:
Destacar a situação do ensino público superior no Estado de
São Paulo em geral e no sudeste paulista em particular nos
anos 60;
Analisar os modelos que foram seguidos na formulação da
proposta da Unicamp.
Explicar a atuação direta e papel de Zeferino Vaz como ator
expoente na criação da Unicamp.17
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3. HIPÓTESES
Hipóteses são as repostas provisórias (anteriores à
pesquisa) que o pesquisador oferece. O resultado da
pesquisa pode negá-las ou confirmá-las. Um bom
procedimento é trabalhar com um problema e uma
hipótese centrais. Diante do problema e objetivos
trabalhados acima, a hipótese central poderia ser:
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•Zeferino Vaz teve um papel central na criação da
Unicamp, pois convenceu os dirigentes do Estado acerca
da necessidade e viabilidade de uma universidade no
sudeste paulista, formulou a sua proposta pedagógica e a
dirigiu nos seus primeiros anos.
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4. QUADRO TEÓRICO - METODOLÓGICOO quadro teórico-metodológico é o referencial organizativo
do “como” a pesquisa será realizada, quais são os autores
que serão as principais fontes teóricas de sustentação da
pesquisa, quais os principais procedimentos empregados
para que todos os objetivos planejados sejam
satisfatoriamente alcançados, envolvendo:
4.1.Fundamentação teórica (indicação dos autores, linha de
pensamento, etc., que serão o referencial da pesquisa):
Ex: “Este trabalho terá como referencial teórico as contribuições de
Barros (1991), Witter (1979), Lima (2001), Silva (1999), Ramos Lamar
(1998)...” (Atenção: estes exemplos são apenas para finalidade
didática, não se tratando em hipótese alguma sobre refer6encias
específicas sobre o objeto especificado).
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4.2. Metodologia:
4.2.1. Abordagem da pesquisa
Aqui o pesquisador deverá deixar claro que tipo de pesquisa
desenvolverá: se uma pesquisa experimental, se uma pesquisa
bibliográfica, se um estudo de caso, se uma pesquisa documental, se um
pesquisa ex-post-facto, se pesquisa ação ou se pesquisa participante ou
ainda se se trata de um levantamento. É interessante também indicar a
natureza da pesquisa, se qualitativa, se quantitativa ou se dialética.
4.2.2. Coleta de dados
Quanto à coleta de dados poderá ser efetuada mediante as seguintes
técnicas: o questionário, a entrevista, o formulário, levantamento de
dados, observação direta, etc.
4.2.3. Organização e análise dos dados
O processo de análise dos dados pode envolver diversos procedimentos;
codificação das repostas, tabulação dos dados e cálculos estatísticos,
análise de conteúdos e concomitantemente pode-se realizar a
interpretação dos dados.
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5. CRONOGRAMADiz respeito ao tempo que será dedicado à realização da
pesquisa. Veja o exemplo a seguir:
Coleta de dados
ANO MESES ATIVIDADES
2009 Agosto Levantamento das obras que
interessam à pesquisa.
2009 Agosto Xerox ou aquisição de textos ou
livros pertinentes ao
objeto de pesquisa.
2009 Agosto Leituras intensivas sobre o tema.
2009 Setembro Registro dos conteúdos (literaturas e
coletas efetuadas)
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Análise dos dados
ANO MESES ATIVIDADES
2009 Setembro Levantamentos de outras
contribuições relevantes
2009 Setembro Sistematização do material
2009 Setembro Interpretação dos dados, conforme
categorias estabelecidas.
2009 Setembro Plano preliminar definitivo.
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Redação
ANO MESES ATIVIDADES
2009 Outubro Primeira redação.
2009 Outubro Correções e intervenções do
orientador.
2009 Outubro Segunda redação.
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Editoração
ANO MESES ATIVIDADES
2009 Novembro Primeira digitação.
2009 Novembro Segunda digitação.
2009 Novembro Correções e intervenções do
orientador
2009 Novembro Copiagem.
2009 Novembro Encadernação.
2009 Dezembro Defesa da Monografia
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6. PLANO PRELIMINAR PROVISÓRIOTrata-se de um esboço onde o pesquisador indica a seqüência dos
itens (capítulos e tópicos) a ser considerada no relatório final do
projeto de pesquisa e a ser desenvolvida na monografia.
1. O ENSINO SUPERIOR NO ESTADO DE SÃO PAULO............1.1. Década de 1960 e a universidade no Brasil..........................
1.2. Antecedentes da criação da UNICAMP.................................1.2.1. Demandas e reivindicações sociais.............................
1.2.2. Discussões e encaminhamentos políticos....................
1.2.3. O quadro sócio-econômico na década de 1960...........
1.2.4. Campinas: pólo de desenvolvimento e perspectivas....
1.3. Criação da UNICAMP: entre estabelecimento e os entraves político-econômicos....................................................................
1.2.4.1. Criação da UNICAMP: posições favoráveis..............
1.2.4.2. Criação da UNICAMP: posições contrárias.......
INTRODUÇÃO.......................................................................1
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2. MODELOS INFERENCIAIS NA PROPOSTA DA UNICAMP.....1.1. A universidade de Brasília.....................................................
1.2. A universidade de São Paulo.................................................
1.3. Formulação da proposta político-pedagógica da UNICAMP......
3. ZEFERINO VAZ: ARAUTO E IDEALIZADOR DA UNICAMP....
3.1. O papel político e articulador de Zeferino Vaz.......................
3.2. Zeferino Vaz: entre resistências e aberturas.........................
3.3.1. A UNICAMP no cenário nacional.................................
3.3.2. A UNICAMP no cenário mundial..................................
3.3. Zeferino Vaz e sua utopia materializada...............................
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................
ANEXOS...................................................................................
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASReúne-se aqui uma relação das fontes utilizadas para a elaboração
do Projeto e que serão utilizadas na Pesquisa propriamente dita.
Deve o pesquisador preocupar-se com as Normas de Confecção de
Trabalhos Científicos da Universidade à qual pertence ou mesmo, na
ausências destas, com as Normas disponíveis da ABNT. Veja alguns
exemplos abaixo:
CARDOSO, C. F. Uma introdução à história. São Paulo: Brasiliense,
1981. 125p.
LIMA, P. G. Tendências paradigmáticas na pesquisa educacional.
1.ed. Artur Nogueira/SP: Amilpress, 2003. 156p.
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© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
IV - ELABORAÇÃO DA ESCRITA DA MONOGRAFIA
MODELO IDC
I - Introdução
D - Desenvolvimento
C - Conclusão/Considerações Finais
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INTRODUÇÃO
Momento de dizer o que pretende, por que, para que e
como. Deve ser escrita depois de desenvolvidos todos os
capítulos e conclusão, contendo as seguintes informações:
a) Anunciar o assunto, apresentando a idéia geral da
pesquisa e seu objetivo; delimitar o tema, mostrando a sua
importância e a metodologia utilizada;
b) Justificar a escolha do tema;
c) A Introdução mostrar como será divido o trabalho (quantos
capítulos) com uma visão geral do que será o trabalho;
d) Não conter citações (caso seja realmente necessário,
utilizar citações curtas).29
© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
DESENVOLVIMENTO
Momento de: explicar, discutir e demonstrar.
a) É o corpo do trabalho; visa comunicar os resultados
obtidos na pesquisa. É o núcleo fundamental do
trabalho e deve ser divido em capítulos.
b) Capítulos - Divisão e estrutura lógica do
desenvolvimento do tema. Os capítulos surgem com
a necessidade de desdobrar o assunto. Cada
capítulo deve iniciar com o assunto mais importante,
dividindo-o em itens e subitens.
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© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
Exemplo:
Capítulo I
1. Item
1.1. Subitens
1.1.1. Subitens
1.1.2. ...
Capítulo II
2.1. Item
2.1.1. Subitens ...
2.2. Item
2.2.1. Subitens...
Observação:
Cada vez que se encerrar um capítulo
deve-se iniciar uma nova página.
Se houver citações devem corresponder
ao texto original e ser demarcadas entre
aspas. Colocar o último nome do autor
e data. Ex. Vieira (1999), Salomon
(1995, p. 67).
Se forem utilizadas tabelas, gráficos,
quadros, figuras e outros devem ser
identificados e numerados de acordo
com o capítulo e com os respectivos
títulos na parte superior da tabela,
quadro.....
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© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS Momento de tomar posição.
Neste momento, configura-se a resposta da questão
levantada e enunciada na introdução:
a) O pesquisador apresenta seu ponto de vista sobre os resultados da
pesquisa, faz deduções e afirmações;
b) Apresenta uma idéia ampla e conclusiva do trabalho.
c) Propõe novos estudos a partir de suas descobertas.
d) Deve ser breve, objetiva e clara.
e) Não deve conter citações de autores (somente em casos estritamentenecessários).
f) Resumindo a conclusão/Considerações Finais deve conter: breve
recapitulação do caminho percorrido na pesquisa, autocrítica emrelação à pesquisa e sugestões de aspectos a serem aindapesquisados.
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© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Em ordem alfabética respeitando rigorosamente as normas
metodológicas.
FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 2.ed. São Paulo:
Papirus, 1995.
FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
FRANÇA, Junia Lessa (Org.). Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 4. ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999. 213 p.
MARTINS, G. N. de M. Referências e notas de rodapé. Disponível em
http://www.unesp.br/bibliotecauniversitaria/c2/html .Acesso em 30 ago. 2002.
© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010
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O trabalho científico pode ser escrito na 3ª pessoa do singular ou na
1ª pessoa do plural.
Hoje, admite-se também trabalhos escritos na primeira pessoa. Em
todos os casos, deve-se tomar o cuidado de não fazer uma
miscelânea na utilização das pessoas: se o pesquisador utiliza a 1ª
pessoa do plural no início do seu trabalho, deverá utilizá-la em todo
o trabalho, conferindo ao mesmo unidade na construção frasal.
Um texto monográfico é composto por três partes complementares:
pré-texto, texto e pós-texto, as quais serão apresentadas a seguir,
com seus respectivos exemplos.
V - APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO
© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010Contra-capa
Anexos*
Bibliografia
Conclusão
Capítulos
Introdução
Texto
Resumo
Sumário
Lista de Tabelas
Agradecimentos**
Dedicatória
Epígrafe**
Folha de aprovação*
Folha de rosto
Elementos pré-textuais
Elementos textuais
Elementos
pós-textuais
ESTRUTURA DO TRABALHO
Capa
LEGENDA:
* Elementos condicionados
à necessidade
** Elementos opcionais
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A SOCIALIZAÇÃO DO SABER PRODUZIDO EM DIFERENTES QUADROS DE REFERÊNCIAS E
ABORDAGENS
© Prof. Dr. Paulo Gomes Lima - 2010QUADROS DE REFERÊNCIA - ABORDAGENS QUANTITATIVA, QUALITATIVA E DIALÉTICA
QUANTITATIVA QUALITATIVA DIALÉTICA
Expressões/
frases
associadas com
a
abordagem
experimental
Dados
quantitativos
perspectiva
exterior
empírica
Positivista
fatos sociais
estatística
ética
Etnográfico
Trabalho de campo
Dados qualitativos
Interação simbólica
Perspectiva interior
Naturalista
Etnometodológico
Descritivo
Observação
participante
Fenomenológico
Escola de Chicago
Documentário
História de vida
Estudo de caso
Ecológico
Dialética; diálogo
Princípio de
contraditoried
ade dinâmica
Materialismo
Positividade ou
negação da
negação pela
síntese
Movimento para outra
realidade
Lógica dialética
Categorias
Conceitos-chave
associados
com a
abordagem
Variável
Operacionali
zação
Garantia
Hipóteses
Validade
Significância
estatística
Replicação
Predição
Significado
Compreensão de
senso comum
Pôr entre
parênteses
Compreensão
Definição da
situação
Vida cotidiana
Processo
Ordem negociada
Para todos os
propósitos
práticos
Construção social
Teoria
fundamentada
Tese-antítese-
síntese
Passagem da
quantidade à
qualidade
Interpenetração
dos contrários
Negação da negação
Totalidade
Relação recíproca
Afiliação teórica funcionalismo
estrutural
realismo,
positivismo
comportamentalis
mo
empirismo lógico
teoria dos
sistemas
Interação simbólica
Etnometodologia
Fenomenologia
Cultura
Idealismo
Idealismo
hegeliano
Marxismo
Materialismo
histórico e
dialético
Condições históricas e
sociais
Afiliação
acadêmica
Psicologia
Economia
Sociologia
Ciência Política
Sociologia
História
Antropologia História/
Antropologia
Sociologia
Economia
Ciência política
Objetivos Teste de teorias
Encontrar fatos
Descrição
estatística
Encontrar
relações
entre
variáveis
predição
Desenvolver
conceitos
sensíveis
Descrever
realidades
múltiplas
Teoria
fundamentada
Desenvolver a
compreensão
Superação da tese versus antítese,
promovendo a síntese