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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 15 | 12 DE JANEIRO DE 2010 ficiárias e suas estruturas associativas, nomeadamente ao nível da execução de projectos. Por último, foi ainda aprovada a norma de pagamentos aplicável a todos os projectos apoiados no âmbito do MODCOM (Despacho n.º 27915-D/2009, de 31 de De- zembro). O MODCOM tem por objectivo a modernização e a revi- talização da actividade comercial, em especial em cen- tros de comércio com predomínio do comércio indepen- dente de proximidade, em zonas urbanas ou rurais, bem como a promoção de acções dirigidas ao comércio. Linha de crédito com juros bonificados para sector agrícola e pecuário O Governo, através de Decre- to-Lei do Ministério da Agri- cultura publicado no passado dia 4 de Janeiro (Decreto-Lei nº 1-A/2010), criou uma linha de crédito no montante de 50.000.000 euros, com juros bonificados, destinado às em- presas do sector agrícola e pe- cuário, com o limite de 15.000 euros de auxílio de minimis por empresa. A nova linha de crédito, cujas candidaturas podem ser forma- lizadas junto das instituições bancárias protocoladas com o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, fixa con- dições mais vantajosas que as existentes, ao alargar o prazo máximo de reembolso, que passa de quatro para seis anos, e a carência de capital, que pas- sa a ser de dois anos enquanto até agora era de um ano. Arrancou no passado dia 8 de Janeiro mais uma fase de selecção de projectos ao Sistema de Incentivos a Projec- tos de Modernização do Comércio (MODCOM). Esta fase de candidaturas prolonga-se até ao próximo dia 12 de Março e é aplicável a todas as regiões do continente. A do- tação orçamental para esta fase é de 20.000.000 euros. De acordo com o Despacho do Ministério da Economia - Despacho n.º 27915-C/2009, de 31 de Dezembro - as decisões de concessão de incentivos serão publicadas na página da internet do Instituto de Apoio às Peque- nas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e da Di- recção-Geral das Actividades Económicas (DGAE) no dia 14 de Julho, iniciando-se nessa data os prazos para a comprovação das condições de acesso e da celebra- ção do contrato de concessão de incentivos. Simultaneamente, e através do Despacho n.º 27915- B/2009, de 31 de Dezembro, foram introduzidas altera- ções ao regulamento do MODCOM, designadamente ao nível das taxas de apoio financeiro às empresas e tipos de investimento elegível. Por outro lado, promo- veu-se uma simplificação de procedimentos a fim de diminuir os custos de contexto para as empresas bene- Abertas candidaturas para Projectos Mobilizadores de I&DT Estão abertas desde 28 de Dezembro as candidaturas ao Sistema de In- centivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT) para projectos âncora inseridos nas Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC). São susceptíveis de apoio os projectos de I&DT mobilizadores de rele- vantes capacidades e competências científicas e tecnológicas, com ele- vado conteúdo tecnológico e de inovação e com impactes significativos a nível multisectorial e/ou regional no âmbito das EEC reconhecidas como Pólos de Competitividade e Tecnologia e Outros Clusters. O prazo para apresentação de candidaturas decorre até ao próximo dia 26 de Fevereiro, sendo abrangidas pelo Concurso todas as regiões NUTS II do Continente, com excepção da Região de Lisboa. A decisão deve ser comunicada aos candidatos até ao dia 8 de Junho de 2010. Para mais informações, consulte na página 2 o Aviso de Abertura e outra documentação relativa ao Concurso. Aberta mais uma fase de candidaturas ao MODCOM Índice Dicas & Conselhos ..................... 2 Incentivos a Empresas ............. 2 Notícias ......................................... 3 Apoios Regionais ....................... 5 Perguntas & Respostas ............ 8 Legislação..................................... 8 Indicadores Conjunturais ....... 9 Agricultores tornam a beneficiar da electricidade verde O Governo repôs o subsídio à electricidade verde, destinada à actividade agrícola (despacho n.º 47/2010, de 5 de Janeiro), decisão que vai custar cerca de cinco mi- lhões de euros ao erário público. Este apoio ao pagamento da fac- tura da electricidade foi retirado há cerca de quatro anos, aquando da detecção de várias irregularidades. O apoio em causa aplica-se exclusi- vamente ao território continental e apenas à energia usada na produ- ção agrícola e pecuária, num perío- do de 12 meses, cujo início ocorrerá até 31 de Maio de 2010. Para beneficiarem do apoio os agri- cultores terão que formalizar a sua candidatura mediante o preenchi- mento de um formulário específico. A ajuda será de 20% sobre o valor do consumo constante da factura, acrescido do valor da potência con- tratada. Ver artigo completo

Aberta mais uma fase de Índice candidaturas ao MODCOMmailings.vidaeconomica.pt/files/newsletters/2010... · pecuário O Governo, através de Decre-to-Lei do Ministério da Agri-cultura

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 15 | 12 DE JANEIRO DE 2010

ficiárias e suas estruturas associativas, nomeadamente ao nível da execução de projectos.

Por último, foi ainda aprovada a norma de pagamentos aplicável a todos os projectos apoiados no âmbito do MODCOM (Despacho n.º 27915-D/2009, de 31 de De-zembro).

O MODCOM tem por objectivo a modernização e a revi-talização da actividade comercial, em especial em cen-tros de comércio com predomínio do comércio indepen-dente de proximidade, em zonas urbanas ou rurais, bem como a promoção de acções dirigidas ao comércio.

Linha de crédito com juros bonificados para sector agrícola e pecuário

O Governo, através de Decre-to-Lei do Ministério da Agri-cultura publicado no passado dia 4 de Janeiro (Decreto-Lei nº 1-A/2010), criou uma linha de crédito no montante de 50.000.000 euros, com juros bonificados, destinado às em-presas do sector agrícola e pe-cuário, com o limite de 15.000 euros de auxílio de minimis por empresa.

A nova linha de crédito, cujas candidaturas podem ser forma-lizadas junto das instituições bancárias protocoladas com o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, fixa con-dições mais vantajosas que as existentes, ao alargar o prazo máximo de reembolso, que passa de quatro para seis anos, e a carência de capital, que pas-sa a ser de dois anos enquanto até agora era de um ano.

Arrancou no passado dia 8 de Janeiro mais uma fase de selecção de projectos ao Sistema de Incentivos a Projec-tos de Modernização do Comércio (MODCOM). Esta fase de candidaturas prolonga-se até ao próximo dia 12 de Março e é aplicável a todas as regiões do continente. A do-tação orçamental para esta fase é de 20.000.000 euros.

De acordo com o Despacho do Ministério da Economia - Despacho n.º 27915-C/2009, de 31 de Dezembro - as decisões de concessão de incentivos serão publicadas na página da internet do Instituto de Apoio às Peque-nas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e da Di-recção-Geral das Actividades Económicas (DGAE) no dia 14 de Julho, iniciando-se nessa data os prazos para a comprovação das condições de acesso e da celebra-ção do contrato de concessão de incentivos.

Simultaneamente, e através do Despacho n.º 27915-B/2009, de 31 de Dezembro, foram introduzidas altera-ções ao regulamento do MODCOM, designadamente ao nível das taxas de apoio financeiro às empresas e tipos de investimento elegível. Por outro lado, promo-veu-se uma simplificação de procedimentos a fim de diminuir os custos de contexto para as empresas bene-

Abertas candidaturas para Projectos Mobilizadores de I&DT

Estão abertas desde 28 de Dezembro as candidaturas ao Sistema de In-centivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT) para projectos âncora inseridos nas Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC).

São susceptíveis de apoio os projectos de I&DT mobilizadores de rele-vantes capacidades e competências científicas e tecnológicas, com ele-vado conteúdo tecnológico e de inovação e com impactes significativos a nível multisectorial e/ou regional no âmbito das EEC reconhecidas como Pólos de Competitividade e Tecnologia e Outros Clusters.

O prazo para apresentação de candidaturas decorre até ao próximo dia 26 de Fevereiro, sendo abrangidas pelo Concurso todas as regiões NUTS II do Continente, com excepção da Região de Lisboa.

A decisão deve ser comunicada aos candidatos até ao dia 8 de Junho de 2010.

Para mais informações, consulte na página 2 o Aviso de Abertura e outra documentação relativa ao Concurso.

Aberta mais uma fase de candidaturas ao MODCOM

Índice

Dicas & Conselhos .....................2

Incentivos a Empresas .............2

Notícias .........................................3

Apoios Regionais .......................5

Perguntas & Respostas ............8

Legislação .....................................8

Indicadores Conjunturais .......9

Agricultores tornam a beneficiar da electricidade verde

O Governo repôs o subsídio à electricidade verde, destinada à actividade agrícola (despacho n.º 47/2010, de 5 de Janeiro), decisão que vai custar cerca de cinco mi-lhões de euros ao erário público. Este apoio ao pagamento da fac-tura da electricidade foi retirado há cerca de quatro anos, aquando da detecção de várias irregularidades.

O apoio em causa aplica-se exclusi-vamente ao território continental e apenas à energia usada na produ-ção agrícola e pecuária, num perío-do de 12 meses, cujo início ocorrerá até 31 de Maio de 2010.

Para beneficiarem do apoio os agri-cultores terão que formalizar a sua candidatura mediante o preenchi-mento de um formulário específico. A ajuda será de 20% sobre o valor do consumo constante da factura, acrescido do valor da potência con-tratada.

Ver artigo completo

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NEWSLETTER N.º 1512 DE JANEIRO DE 2010

Página 2

Dicas & ConselhosProjectos de I&DT emCo-promoção: candidaturas até 1 de FevereiroEstá ainda decorrer até ao próximo dia 1de Fevereiro o período para apre-sentação de candidaturas para projectos de I&DT em co-promoção no âm-bito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnoló-gico (SI I&DT).

As candidaturas devem respeitar a projectos de I&DT realizados em parceria entre empresas ou entre estas e entidades do Sistema Científi co e Tecnológi-co Nacional (SCT), liderados por empresas, compreendendo actividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducen-tes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias signifi cativas em produtos, processos ou sistemas existentes.

O presente concurso visa ainda a promoção das prioridades defi nidas no âmbito das Estratégias de Efi ciência Colectiva (EEC) reconhecidas como Pólos de Competitividade e Tecnologia e Outros Clusters, prevendo uma dotação orçamental específi ca destinada a apoiar projectos âncoras e complementares considerados como inseridos nessas EEC.

Os candidatos a esta dotação específi ca deverão, no formulário de candi-datura, identifi car em que EEC-Clusters se propõem inserir o projecto e jus-

tifi car o seu enquadramento na EEC em causa.

A dotação orçamental global afecta ao presente Concurso é de 36 mi-lhões de euros, dos quais 24.450M respeitam à dotação específi ca “EEC” e 11.550M à dotação geral.

Além das condições gerais de elegibilidade do projecto previstas no Regu-lamento do SI I&DT, devem ainda ser cumpridos os seguintes requisitos:• A empresa líder deve assegurar pelo menos 10% do investimento elegí-

vel do projecto;• No âmbito da dotação orçamental “Geral” do Concurso, cada empresa

apenas poderá ser promotora (promotor líder ou co-promotor) de uma única candidatura.

São abrangidas pelo Concurso todas as regiões NUTS II do Continente, pre-vendo-se um incentivo máximo a atribuir por projecto de 1 milhão de euros.

A decisão sobre as candidaturas apresentadas deverá ser comunicada aos promotores até ao próximo dia 11 de Maio de 2010.

Somos accionistas de um grupo de empresas que opera nas áreas de projectos de construção civil, fi scalização, mediação imobiliá-ria, promoção imobiliária, turismo e energias renováveis. Temos um projecto aprovado para a constru-ção de um hotel de três estrelas, na área norte do distrito do Porto, no valor de 8.000.000,00 €.Podemos candidatar-nos aos apoios do QREN?

RESPOSTA

Um projecto de um hotel de três estrelas tem CAE (55111) enqua-drável no QREN. Assim, podem candidatar-se ao Sistema de In-centivos à Inovação, do Programa Operacional Factores de Competi-tividade. Não podem candidatar-se ao Empreendedorismo Quali-fi cado, porquanto o montante de investimento elegível ultrapassa 2.500.000,00 euros.

Esta 5ª fase de candidaturas ao SI Inovação, que está a decorrer até ao próximo dia 1 de Fevereiro de 2010, tem duas dotações orça-mentais: a dotação orçamental «geral», onde se candidatam os

projectos inovadores, em termos genéricos, e a dotação orçamen-tal «EEC», onde se enquadram certas tipologias de projectos (clusters), que integram o deno-minado Pólo de Competitividade e Tecnologia Turismo 2015.

Para o vosso projecto integrar o «cluster» Turismo deve ter CAE compatível, o que de facto acon-tece, e a tipologia de alojamento deve corresponder à criação de um estabelecimento hoteleiro de 4 ou 5 estrelas e deve cumprir uma das seguintes condições:

a) Ser diferenciador em relação à oferta existente na região;

b) Resultar da adaptação de pa-trimónio cultural edifi cado classifi cado, ou em vias de classifi cação, enquanto mo-numento nacional, imóvel de interesse público ou imóvel de interesse municipal;

c) Encontrar-se inserido em quin-tas produtoras de vinho, se esti-ver em causa o produto estra-tégico «Gastronomia e Vinhos».

Colaboração: Sibec - Soc. Ibérica de Economia - www.sibec.pt

HOTEL DE TRÊS ESTRELAS

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CONCURSOSSI INOVAÇÃO

AVISOProjectos de Empreende-

dorismo Qualifi cado27/11/2009 a 01/02/2010

Alteração Aviso

Referencial Mérito do Projecto

Referencial Tipologias de Investimento Elegíveis

Referencial Tipologias de Investimento Elegíveis

- Turismo 2015

Enquadramento Sectorial e Territorial

AVISOInovação Produtiva

27/11/2009 a 01/02/2010

Alteração Aviso

Referencial Mérito do Projecto

Referencial Tipologias de Investimento Elegíveis

Referencial Tipologias de Investimento Elegíveis

- Turismo 2015

Enquadramento Sectorial e Territorial

SI I&DT

AVISOProjectos de I&DT

Empresas – Projectos Mobilizadores

28/12/2009 a 26/02/2010

Protocolo de Articulação FEDER e FEADER

Aviso

Alteração Aviso

Enquadramento Sectorial e Territorial

Critérios de Inserção em EEC-Clusters

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NEWSLETTER N.º 1512 DE JANEIRO DE 2010

Página 3

«WORKSHOP» PREPARA INTER-NACIONALIZAÇÃO PARA ESPANHA

O mercado empresarial espanhol, as suas especificidades e as suas oportunidades serão temas em destaque num «workshop» que, a 26 de Janeiro, a ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários promoverá na sua sede nacional, no Porto.

Informar e esclarecer serão os principais desígnios desta activi-dade, que pretende assim apoiar os jovens empresários na interna-cionalização dos seus negócios para o país vizinho. Empresários que pretendem estabelecer no-vas relações empresariais com empresas espanholas ou que já iniciaram esse processo de expan-são e procuram agora potenciar a respectiva presença no mercado espanhol são os destinatários da iniciativa.

Um dos temas que integra o pro-grama do «workshop» diz respeito à missão empresarial que a ANJE realizará a Barcelona, Espanha, em Abril de 2010. Esta viagem de negócios deverá focar-se no sec-tor do turismo, estando por isso prevista a participação no Salão Internacional de Turismo da Cata-lunha, um dos mais importantes certames do sector, que terá lugar entre 15 e 18 de Abril.

Notícias

INTERNACIONALIZAÇÃO DAS PME COM APOIO DE 250 MILHÕES

O Governo anunciou em Dezembro a criação de diversas medidas de promoção da actividade exportadora das empresas e de atracção de in-vestimento estrangeiro modernizador em indústrias de alto valor (Reso-lução do Conselho de Ministros n.º 115/2009, de 15 de Dezembro).

O projecto arranca com um fundo garantido de 250 milhões de euros para apoiar as pequenas e médias empresas (PME) nacionais.

A verba disponibilizada será encaminhada para apoiar operações de de-senvolvimento das PME portuguesas em mercados internacionais, no-meadamente operações de capital, para a criação, durante o 1º trimestre de 2010, do programa INOV-Export, destinado a promover a inserção de 500 jovens quadros especializados em comércio internacional nas PME vocacionadas para exportação, e para a abertura, também no 1º trimes-tre deste ano, de 14 Lojas da Exportação, destinadas a prestar apoio téc-nico às empresas exportadoras.

Foi também criado o Conselho para a Promoção da Internacionalização,

presidido pelo ex-líder da Confederação da Indústria Portuguesa, Fran-cisco van Zeller, que assumirá a coordenação estratégica entre o Governo e as associações empresariais, funcionando como um órgão de consulta para a definição de prioridades e estratégias no âmbito da internaciona-lização da economia nacional.

Como uma espécie de bónus à criação desta estrutura, o ministro da Economia, Vieira da Silva, já veio assegurar que vai alargar os benefícios fiscais às empresas que invistam na internacionalização.

CONFERÊNCIA «GESTÃO DE TOPO: RUMO À INTERNACIONALIZAÇÃO»:EMPRESAS DEVEM AUMENTAR O ESFORÇO DE EXPORTAÇÃO

Apesar de esta ser já uma «ten-dência crescente», a internacio-nalização das empresas nacionais surge, em muitos casos, como uma resposta a uma necessida-de de sobrevivência. Na verdade, segundo os oradores presentes na conferência «Gestão de Topo: Rumo à Internacionalização», in-tegrada no ciclo de conferência e workshops «Gestão de Topo», organizado pela FEP Júnior Con-sulting, as empresas portuguesas «ainda não» deram o passo deci-sivo rumo ao exterior, e há ainda «muito trabalho a fazer».

A internacionalização das PME nacionais é já «uma tendência crescente», e em consolidação, pois «a necessidade assim o exi-ge». Exportar é assim «decisivo» e cada vez mais as «PME vão sen-tir dificuldades se não o fizerem», alertou Gonçalo Quadros. Porém, para o CEO da Critical Software, as empresas portuguesas «ain-da não» deram o passo decisivo rumo ao exterior, havendo ainda «muito trabalho a fazer». «Temos que exportar muito mais do que o fazemos» e «nunca nos deve-mos sentir satisfeitos, porque in-felizmente não é caso para isso», acrescentou.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

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NEWSLETTER N.º 1512 DE JANEIRO DE 2010

Página 4

COMISSÃO QUER QREN MAIS SIMPLES E AVALIADO POR PESSOAS MELHOR FORMADAS

O processo de simplifi cação dos procedimentos no âmbito do QREN vai ser aprofundado «nos próximos meses», tanto no plano europeu como nacional, dando continuida-de ao procedimento já iniciado em 2008. Por outro lado, será, dentro em breve, fi nalizado o processo de «estabilização e formação dos recursos humanos» das estruturas orgânicas dos Programas Opera-cionais (PO). As metas estão defi ni-das no relatório anual do QREN. O documento é claro ao afi rmar que «os próximos meses serão marca-dos por um conjunto de revisões dos dispositivos regulamentares, no sentido de dar continuidade a uma estratégia de simplifi cação de processos e procedimentos».

Notícias

RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL

Foi prorrogado o prazo para apresentação de candidaturas ao Domínio de Intervenção “Re-cuperação do Passivo Ambiental”, do Eixo III do Programa Opera-cional Valorização do Território (POVT) até às 18 horas do próxi-mo dia 26 de Fevereiro de 2010.

Foi aprovada pela Autoridade de Gestão do Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT), no passado dia 30 de No-vembro de 2009, a decisão favorá-vel de fi nanciamento da candida-tura relativa ao sub-troço Poceirão – Évora, incluído no Eixo Lisboa – Madrid da Rede Ferroviária de Alta Velocidade. Esta ligação tem uma extensão de 85 km e permitirá uma velocidade de 350 km/hora para os comboios mais rápidos.

A Autoridade de Gestão do POVT valorizou neste projecto o forte

contributo que o mesmo poderá dar para o objectivo estratégico da Agenda da Valorização do Ter-ritório, que consiste em atenuar a situação periférica do país no con-texto global, por via da melhoria da conectividade internacional e da integração das redes nacionais nas redes transeuropeias de trans-portes, e em consolidar as redes e infra-estruturas que estruturam o território nacional, ao serviço da competitividade e da coesão e, ainda, do desenvolvimento urbano policêntrico.

O apoio comunitário, a conceder através do Fundo de Coesão ao referido projecto da Rede Ferrovi-ária de Alta Velocidade, eleva-se a 351,52 milhões de euros para um in-vestimento total previsto de 632,84 milhões de euros. O calendário de execução fi nanceira estender-se-á até 31 de Dezembro de 2013.

Fonte: http://www.povt.qren.pt

POVT

QREN

Dois anos passados sobre o seu arran-que, o Quadro de Referência Estraté-gico Nacional (QREN) «está a atingir os ritmos desejáveis de execução orçamental e os níveis adequados de desempenho operacional».

A garantia está patente, em jeito de conclusão, no relatório anual da-quele instrumento (ver documento na última página). O valor da taxa de execução quase duplicou no primeiro semestre de 2009.

De acordo com o documento, des-de a abertura dos primeiros pro-cessos de candidatura ao QREN, em Novembro de 2007 e até ao fi nal de 2008, foram apresentadas «mais de 27 mil candidaturas nos 453 pro-cessos de selecção abertos, colo-cando ao dispor dos potenciais be-nefi ciários mais de 6,5 mil milhões de euros para a grande maioria das tipologias de intervenção dos Programas Operacionais, cujo in-vestimento total proposto atingiu um valor global próximo dos 26 mil milhões de euros».

Na prática, até fi nal de 2008 fo-ram aprovadas mais de 10,6 mil candidaturas, implicando mais de 8,2 mil milhões de investimento na economia portuguesa, «tradu-zindo-se numa taxa de aprovação líquida de 70% das candidaturas apresentadas e admitidas e 75% do respectivo investimento pro-posto», assegura o relatório. «Esta

dinâmica acentuou-se, igualmen-te, no primeiro semestre de 2009, aumentando para cerca de 15 mil as candidaturas aprovadas e para mais de 13 mil milhões de euros o correspondente investimento to-tal, o que foi acompanhado de um acréscimo das taxas de aprovação líquida», acrescenta.

Ver artigo completo Ver artigo completo

POVT APROVA FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO PARA A ALTAVELOCIDADE

Aviso alterado

QREN DUPLICA TAXA DE EXECUÇÃO EM 2009

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NEWSLETTER N.º 1512 DE JANEIRO DE 2010

Página 5

A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) reúne figuras como Fernando Medina, Nelson de Souza, Daniel Bessa, Basílio Horta, Luís Filipe Costa, Fernando Fran-cisco de Oliveira e José António Barros, para debater o empreende-dorismo. Em causa está a realização, no dia 13 de Janeiro, na sede da as-sociação, no Porto, da Conferência Nacional de Empreendedorismo.

GARANTIA MÚTUA APOIA CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

No actual cenário de aumento do desemprego, a garantia mútua pode ser alargada ao apoio a pequenos projectos empresariais que funcionem como alternativa ao emprego tradicional.

Foi exactamente nessa área que a garantia mútua lan-çou o seu último grande produto, em parceria com Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, atra-vés do Instituto de Emprego e Formação Profissional, e banca.

O Programa de Apoio ao Em-preendedorismo e à Criação do Próprio Emprego dispõe de uma dotação de 100 mi-lhões de euros, repartida por duas linhas de crédito, uma de 15 milhões e outra de 85 milhões, destinadas a apoiar o empreendedoris-mo de desempregados.

Notícias

PARLAMENTO EUROPEU APROVA INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DE MICROEMPRESAS

O Parlamento Europeu (PE) acaba de dar luz verde à criação de um ins-trumento de microfinanciamento - empréstimos inferiores a 25 mil euros - europeu para o emprego. O objectivo é um só: dar aos desempregados a oportunidade de desenvolverem a sua ideia, de criarem a sua micro-em-presa. Esta deverá empregar menos de 10 pessoas e gerar um volume de negócios anual abaixo dos dois milhões de euros.

«O novo instrumento visa aumentar o acesso e a disponibilidade de micro-crédito a fim de dar resposta à elevada procura das categorias mais neces-sitadas neste período de crise», revelam as fontes do Parlamento Europeu. Já vimos, são os desempregados, mas também os que estão em risco de ficar nesta situação, os que têm dificuldades em ingressar ou reingressar no mercado de trabalho. E ainda aqueles que enfrentam a ameaça de ex-clusão social ou que, pela sua vulnerabilidade, têm dificuldades em aceder ao mercado de crédito convencional.

O programa deverá estar operacional já no início deste ano, sendo que o Parlamento Europeu disponibilizou já 25 milhões de euros do Orçamento comunitário para 2010. Em discussão está ainda a proposta da Comissão Europeia que prevê que o programa venha a beneficiar, nos próximos qua-tro anos, de um montante global de 100 milhões de euros.

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ANJE PROMOVE CONFERÊNCIA NACIONAL DE EMPREENDEDORISMO

EMPREGO

APROVADO O REGULAMENTO DO PROGRAMA INOV-SOCIAL

Foi publicada no dia 28 de Dezembro a Portaria n.º 1451/2009, diploma que estabelece o regime de concessão dos apoios técnicos e financeiros da medida INOV-SOCIAL, define as normas de funcionamento e acompanha-mento desse programa e aprova o respectivo Regulamento.

O Programa Inov-Social destina-se a promover a realização de estágios profissionais e a inserção anual de 1000 jovens quadros qualificados em instituições da economia social, tendo em vista apoiar a modernização e a gestão dessas instituições, promover o emprego jovem e continuar a con-cretizar o Plano Tecnológico.

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AGENDA

O evento enquadra-se num pro-jecto promovido em parceria com a União das Associações Empresariais da Região Norte e o Conselho Empresarial do Centro / Câmara de Comércio e Indústria do Centro e começa com o tema «Apoios ao Empreendedorismo», a cargo do gestor do Programa Compete, Nelson de Souza.

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NEWSLETTER N.º 1512 DE JANEIRO DE 2010

Página 6

GUIMARÃES 2012 ATRAI INDÚSTRIAS CRIATIVAS EUROPEIAS

«A Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 deve ser um catalisador da regeneração urbana, social e económica, de cujo sucesso seja tributário um novo modelo de desenvolvi-mento, designadamente para as pequenas e médias cidades europeias».

A afirmação é de Cristina Azeve-do, presidente da Fundação Gui-marães Capital Europeia da Cul-tura, e foi veiculada aquando da apresentação do Plano Estraté-gico Guimarães 2012, que acon-teceu, recentemente, no Palácio dos Duques de Bragança.

No evento, que contou com a presença do ex-presidente da República Jorge Sampaio, o ministro da economia, Vieira da Silva, deixou claro que não espera que o evento venha resolver os problemas econó-micos da região «porque es-tes têm de ser resolvidos mais cedo». No entanto, o gover-nante frisou que a efeméride «vem trazer uma experiência nova por ser uma cidade mais pequenas do que as que nor-malmente são escolhidas para acolherem o desígnio de capi-tal europeia da cultura e repre-senta uma oportunidade de destaque para a região».

Apoios Regionais

“ON.2 – O NOVO NORTE” QUER EXECUTAR 500 MILHÕES DE EUROS EM INVESTIMENTOS EM 2010

A Comissão Directiva do “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Re-gional do Norte 2007/2013) traçou como meta para o ano de 2010 a exe-cução financeira de 500 milhões de Euros do Fundo Europeu de Desen-volvimento Regional em investimentos a concretizar na Região do Norte, contribuindo assim para alcançar os objectivos de inovação e competitivi-dade e de qualificação do território e cidades, a que o programa se propôs, bem como responder à situação de crise que afecta a região e o país.

A meta de execução, apresentada perante os representantes da Comissão Europeia, no âmbito da quarta reunião da Comissão de Acompanhamento do ON.2, tem em consideração o bom índice de aprovação de projectos, o que faz do Programa Operacional Regional do Norte um dos instrumentos do QREN com a taxa de compromisso mais elevada a nível nacional.

A expectativa recai agora na capacidade dos promotores, entidades pú-blicas e privadas, em executarem nos próximos meses os projectos apro-vados. Até 30 de Novembro de 2009, foram aprovadas 1819 candidatu-ras, que representam um investimento na Região do Norte na ordem dos 2 mil milhões de Euros, co-financiado em 1,1 mil milhões de Euros pelos fundos estruturais.

Em matéria de novos concursos, destaca-se para 2010 a abertura de novas oportunidades de financiamento nos domínios das infra-estruturas cien-tíficas e tecnológicas, das áreas de acolhimento empresarial, da eficiência energética, dos incentivos às micro e pequenas empresas, da programação cultural em rede para teatros e cineteatros e dos equipamentos sociais.

Fonte: http://www.ccdr-n.pt

PROJECTO REFCAST INVESTE 73 MILHÕES DE EUROS NA PRODUÇÃO DE CASTANHA

O objectivo é ambicioso: se o pro-jecto RefCast avançar e vier a ter sucesso, Portugal pode tornar-se «o primeiro produtor europeu de castanha». Em entrevista à «Vida Económica», José Martino, da em-presa Espaço Visual, explica que está causa um «projecto estrutu-rante» de 73 milhões de euros na área da produção de castanha com a exploração de 12.300 hectares de soutos, numa lógica de fileira que envolve 21 parceiros, entre univer-sidades, cerca de 6200 agricultores e várias empresas da região Norte. Está prevista a criação de 1000 no-vos postos de trabalho.

«O projecto tem de ser muito tra-balhado, mas fui eu próprio que mandei chamar os promotores do investimento ao Ministério, pois estamos muito interessados em apoiar este projecto».

Estas foram as declarações do novo ministro da Agricultura, António Serrano, quando questionado pela «Vida Económica» sobre se há margem, através do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), para enquadrar e financiar o Re-fCast. Um projecto com cerca de dois anos, envolvendo, entre outros, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), o Politécnico de Bragança (IPB), várias associações de produtores e empresas ligadas à indústria de transformação, e que foi apresentado pela primeira vez ao Ministério da Agricultura em Ju-lho de 2008, explicou José Martino, em entrevista à VE.

INVICTA ANGELS AGREGA CAPACIDADE DE INVESTIMENTO DE SEIS MILHÕES DE EUROS A constituição de oito Entidades Veículo por 41 associados do Invicta An-gels - Associação de Business Angels do Porto, corresponderá a um volu-me de investimento disponível de seis milhões de euros em 50 empresas da região Norte consideradas de elevado potencial, depois de aceites as candidaturas apresentadas à Linha de Financiamento de Co-Investimen-to de Business Angels, do Programa Compete.

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NORTE

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NEWSLETTER N.º 1512 DE JANEIRO DE 2010

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Apoios Regionais

A Comissão Directiva do Programa Operacional Regional de Lisboa aprovou, a 21 de Dezembro, seis programas de acção para opera-ções no domínio das Frentes Ri-beirinhas e Marítimas, no âmbito

APROVADOS MAIS 8 PROJECTOS DE REGENERAÇÃO URBANA

O Mais Centro aprovou mais 8 projectos no âmbito das Parcerias para a Regeneração Urbana. A aprovação destes projectos representa um investi-mento total de cerca de 6,5 milhões de euros, dos quais 3,3 milhões serão co-fi nanciados pelo Mais Centro.

Os projectos agora aprovados dizem respeito a sete cidades e vilas da Re-gião Centro.

Nos grandes centros é de salientar a aprovação do projecto promovido pelo Município de Coimbra, pela sua importância para a dinamização das entidades que integram esta Parceria. No âmbito do Programa de Acção Cidade Univer(sc)idade, Regenerar e Revitalizar o Centro Histórico, o Mu-nicípio de Coimbra tem já todos os seus projectos aprovados, carecendo apenas de aprovação um projecto da responsabilidade da Universidade de Coimbra e dois da Santa Casa da Misericórdia.

O projecto mais relevante em termos de investimento é o promovido pelo Município de Peniche – Recuperação do Fosso da Muralha.

Foram ainda aprovados projectos integrados nas operações individuais promovidas pelos Municípios de Ferreira do Zêzere, Cadaval e Trancoso, que representam um investimento total de cerca de 1,5 milhões de euros.

Fonte: http://www.maiscentro.qren.pt

ASSINADO PROTOCOLO DE FINANCIAMENTO DO PARQUE DE CIÊNCIA E INOVAÇÃO DE AVEIRO

O Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro e a Universida-de de Aveiro assinaram, no passado dia 15 de Dezembro, na reitoria desta Universidade, o protocolo de fi nanciamento do Parque de Ciência e Inova-ção de Aveiro.

A Universidade de Aveiro, entidade líder do Programa Estratégico, pretende a construção de um Parque de Ciência e de Inovação numa área contígua às suas instalações. O parque ocupará uma área de 35 hectares e apresen-ta-se como um espaço multipolar orientado para o reforço das competên-cias regionais em ciência e tecnologia, em particular nas áreas temáticas das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica (TICE), Mate-riais, Agro-Industrial, Energia e Mar.

Com uma dotação orçamental global FEDER de cerca de 15 milhões de euros, o Programa Estratégico contempla a criação de três pólos: 1) Pólo de Ciência (IDT), 2) Pólo de Experimentação e 3) Pólo Empresarial. Em termos de pro-jectos, o Programa Estratégico Parque de Ciência e Inovação inclui despesas transversais como sendo a aquisição de terrenos, a execução de infra-estru-turação básica da área de implementação do parque e de serviços partilha-dos, mas também outras despesas associadas à criação de um edifício cen-tral do Parque, à construção de espaços de incubação, espaço design factory e espaços de I&DI da Energia, das TICE, Materiais, Mar e Agro-industrial.

No protocolo de fi nanciamento foi estipulado que a execução do Progra-ma Estratégico decorrerá em duas fases, sendo a primeira de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2010 e a segunda de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro do ano seguinte.

Para a gestão e coordenação do Programa Estratégico, está prevista a criação da Sociedade Anónima - Parque de Ciência e de Inovação, SA, uma estrutura accionista composta pelas 16 entidades públicas e privadas que assinam o protocolo de parceria associado à execução do Programa Estratégico.

Fonte: http://www.maiscentro.qren.pt

MAIS CENTRO

POR LISBOA

Ver Documento

FRENTES RIBEIRINHAS E MARÍTIMAS

da Política de Cidades - Parce-rias para a Regeneração Urbana, com o fi nanciamento FEDER de 19.658.322,78 €.

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NEWSLETTER N.º 1512 DE JANEIRO DE 2010

Página 8

As candidaturas enviadas por correio electrónico não são aceites. Devem ser enviadas pela Internet através de formulário electrónico disponível na página dos Sistemas de Incentivos às Empresas do QREN

(http://www.incentivos.qren.pt), no menu formulários.

Fonte: http://www.incentivos.qren.pt

Perguntas & RespostasPODE UMA CANDIDATURA AOS SISTEMAS DE INCENTIVO ÀS EMPRESAS DO QREN SER ENVIADA POR CORREIO ELECTRÓNICO?

LEGISLAÇÃO

AGRICULTURA

PRODER - Restabelecimento do Potencial Produtivo- Despacho n.º 27915-E/2009, de 31 de Dezembro (DR n.º 252, II Série, 2º Suplemento, págs. 52906-(49) a 52906-(49)) – Concede um apoio à reconstituição ou reposição do ca-pital produtivo das explorações, no que se refere a estufas e estufins, equipamentos de rega, armazéns

agrícolas e outras construções de apoio dentro das explorações, que tenham sido danificados na se-quência das intempéries ocorridas entre os dias 22 e 23 de Dezembro de 2009, nos concelhos de Alenquer, Almeirim, Alpiarça, Arruda dos Vi-nhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Chamusca, Golegã, Lourinhã, Mafra, Óbidos, Peniche, Rio Maior, Santarém, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas e Torres Vedras.

APOIOS REGIONAIS

Recuperação de habitação de-gradada – Açores- Decreto Legislativo Regional n.º 22/2009/A, de 16 de Dezembro (DR n.º 242, I Série, págs. 8666 a 8673) – Altera o regime de comparticipa-ção na recuperação de habitação degradada.

PESCAS

Programa Operacional Pesca 2007-2013 (PROMAR)- Portaria n.º 4/2010, de 4 de Ja-neiro (DR n.º 1, I Série, págs. 4 a 5) – Altera o Regulamento do Regi-me de Apoio aos Investimentos a Bordo e Selectividade.

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NEWSLETTER N.º 1512 DE JANEIRO DE 2010

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Este relatório baseia-se em infor-mação reportada essencialmente ao ano de 2008.

LISTA DE PROJECTOS APROVADOS

Consulte através do link em baixo a lista dos projectos homologados pelas Autoridades de Gestão, no âmbito dos Sistemas de Incentivos do QREN.Data da lista: 31 de Dezembro 2009.

O volume de despesa validada (fundo) aumentou 416 M� durante o 3º trimestre de 2009 (o acréscimo trimestral mais elevado registado até ao momento), atingindo-se, no fi nal de Setembro, um volume de despesa (fundo) validada de 1,4 mil milhões de euros. Este volume re-presentava 17,3% do total de fun-dos comunitários aprovados (taxa de realização) e 6,6% da dotação total de fundos prevista executar

até 2015 (taxa de execução). Estas taxas aumentaram 2,1 p.p. e 2,0 p.p. respectivamente durante o 3º tri-mestre de 2009.

Ao nível dos PO, destaque para o PO PH com uma taxa de execução de 12,4% e uma taxa de realização de 27,5%, para o PO FC com uma taxa de execução de 8,3% e uma taxa de realização de 17,2%, para os PO dos Açores FEDER e FSE, com taxas de execução de 14,3% e 10,2% e taxas de realização de 42,2% e 22,9%, res-pectivamente. De sublinhar ainda o acréscimo na taxa de execução

do PO Madeira FSE ocorrido no 3º trimestre (de 4,8%, em Junho, para 11,8%, em Setembro).

A análise dos graus de execução mais elevados ao nível de eixo per-mite constatar que: i) o PO Açores FEDER apresenta 4 (dos 6) eixos com níveis de execução acima de 10%, registando o eixo 3 (melhoria das redes regionais de infra-estrutu-ras de acessibilidades) o nível mais

elevado de todo o QREN (40,9%); ii) o PO PH apresenta 6 (dos 10) eixos com níveis de execução acima dos 10%, onde se destaca o eixo 4 (for-mação avançada) com uma taxa de execução de 36,8%); iii) e que mais de ¼ do eixo 3 do PO FC, relativo ao fi nanciamento e partilha de risco da inovação também já está exe-cutado.

Fonte: Boletim Informativo Nº 5 QREN (Informação reportada a 30 Setembro 2009)

FICHA TÉCNICANewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111 6º esq. • 4049-037 PortoNIPC: 507258487 www.vidaeconomica.pt

Indicadores ConjunturaisVolume de despesa validada aumentou 416 M€ durante o 3º trimestre de 2009

RELATÓRIO ANUAL DO QREN

O Relatório Anual do QREN consti-tui o primeiro documento anual de monitorização global do QREN.

Este relatório visa facultar uma visão global da implementação do QREN, nas suas diferentes pers-pectivas - estratégica, operacional, fi nanceira e de auditoria - por for-ma a retratar as grandes linhas de aplicação em Portugal dos fundos comunitários integrados na Política de Coesão da UE (FEDER, FSE e FC).

Evolução do rácio pagamentos / programado por Programa Operacional

%

Evolução da taxa de execução(despesa validada / programado)

%

Os pagamentos sob a forma de adiantamentos à realização

de despesa (modalidade complementar da forma mais

tradicional de reembolso de despesas realizadas e

efectivamente pagas pelo promotor) representam uma

parte relevante do volume total de pagamentos, no

essencial, fruto da concretização das medidas adoptadas

pelo Governo de injecção de liquidez nos agentes (no

quadro da resposta à crise). Esta relevância explica

inclusivamente que a taxa de reembolso (relação

entre pagamentos e despesa validada) seja superior

a 100%, mais precisamente 117%. Os adiantamentos

(certificáveis e não certificáveis, incluindo nestes últimos

os pagamentos contra factura) representavam, no final de

Setembro, cerca de 34% do volume total de pagamentos,

sendo que uma parte muito significativa respeitava a

adiantamentos não certificáveis, ou seja, suportados pela

tesouraria nacional.

Contudo, no último trimestre assistiu-se a uma redução da

relevância dos adiantamentos no volume de pagamentos

(de 41% para 34%), em contrapartida de uma maior

importância do processo mais tradicional de reembolso de

despesas realizadas e efectivamente pagas pelo promotor.

De destacar, que no caso do FEDER o recuo em 9 p.p. da

proporção de adiantamento no total de pagamentos (de

43% para 34%) se deve, quase exclusivamente, à redução

da relevância dos adiantamentos não certificáveis (de 30%

para 21% do total de pagamentos).

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Volume de despesa validada também continua a aumentar

O volume de despesa validada (fundo) aumentou 416 M€

durante o 3º trimestre de 2009 (o acréscimo trimestral

mais elevado registado até ao momento), atingindo-se, no

final de Setembro, um volume de despesa (fundo) validada

de 1,4 mil milhões de euros. Este volume representava

17,3% do total de fundos comunitários aprovados (taxa

de realização) e 6,6% da dotação total de fundos prevista

executar até 2015 (taxa de execução). Estas taxas

aumentaram 2,1 p.p. e 2,0 p.p. respectivamente durante o

3º trimestre de 2009.

Ao nível dos PO, destaque para o PO PH com uma taxa

de execução de 12,4% e uma taxa de realização de 27,5%,

para o PO FC com uma taxa de execução de 8,3% e uma

taxa de realização de 17,2%, para os PO dos Açores FEDER

e FSE, com taxas de execução de 14,3% e 10,2% e taxas

de realização de 42,2% e 22,9%, respectivamente. De

sublinhar ainda o acréscimo na taxa de execução do PO

Madeira FSE ocorrido no 3º trimestre (de 4,8%, em Junho,

para 11,8%, em Setembro).

A análise dos graus de execução mais elevados ao nível

de eixo permite constatar que: i) o PO Açores FEDER

apresenta 4 (dos 6) eixos com níveis de execução acima

de 10%, registando o eixo 3 (melhoria das redes regionais

de infra-estruturas de acessibilidades) o nível mais

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Informação reportada a 30 Setembro 2009 :: Boletim Informativo 5 ::

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