Abordagem Psicologica Sobre Afetivadade - Eng. de Controle e Automao - Jonatas (1)

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  • ABORDAGEM PSICOLOGICA SOBRE AFETIVADADE

    Introduo

    A linguagem afetiva

    Orientadora: Prof. Marilene Nascimento Autores: Mayara Rayssa da Silva Rolim

    Jonatas Antunes Oliveira Junior Steilon Jefferson Nogueira Candeia

    Pode-se considerar que a linguagem afetiva de me da no inicio das nossas vidas

    o que conhecemos como afetividade, que diz respeito aos sentimentos de vinculao

    e inter-relao: me-filho, filho-me e, me-pai, pai-me e, por sua vez, me-filho-pai.

    Apresentando estudos de caso, e verificando a relevncia do assunto, para ter

    pessoas saudveis e evitando uma serie de problemas sociais e conseqentemente

    melhorando a sociedade e sua qualidade de vida.

    Ser Apresentando estudos de caso feitos por psiclogos, como aplicabilidade e

    seus respectivos conceitos de forma a contextualizar a afetividade e onde ela est

    inserida.

    MTODOS

    Estudo de caso de um homem acima dos 18 anos

    Sem um rumo ou qualquer motivao para os estudos ou profisso, cuja

    principal reclamao era de que ele no obedecia a me, mentia e andava em ms

    companhias.

    Aprofundando sua trajetria de vida, ao lhe perguntar se sentia a falta do pai,

    suas lgrimas brotaram e seus ressentimentos afloram. Sua relao com a me era no

    grito, na base da crtica e dos castigos, informaes dadas pela me, sendo que o filho

    no fala de sua intimidade com a me, no sente confiana em falar de seus sentimentos

    e preferncias pessoais.

    Na segunda sesso, com a me ombros frente a frente, discutindo , nem um dos

    dois se escutava ou escutava o outro. J no havia respeito entre me e filho, era ela ou

    era ele, como se fossem dois adultos raivosos a competirem por algo inalcanvel. A

  • dor emocional de ambos aflorou, a me se alterou e levantou, ficando de p a falar com

    lgrimas nos olhos, at que num gesto de calma e ponderao, refaz-se e senta-se.

    O final da sesso. Numa abordagem estrutural feita com base na psicologia,

    desde a gestao at a idade presente. Onde a prpria me narra a trajetria do filho,

    com problemas de ameaa de aborto nos primeiros trs meses de gravidez, ausncia do

    esposo e sofrimento de isolamento afetivo. Trabalhou at os ltimos dias da gestao,

    como forma de esquecer a ausncia do esposo e, aps o nascimento desse filho nico,

    nem uma ateno teve do pai. Ao sair de frias, o esposo pediu ela para deixar o filho

    com a av e, ela para no contradiz-lo, aceitou, sentindo-se constrangida por ver outras

    mes com os filhos a brincar.

    Enquanto a me narrava sua histria, seu filho a observava e, eu atenta

    conversa da me. Ele, para defender-se de sua dor emocional, um profundo sentimento

    de rejeio, cujo bloqueio era sua averso pelo pai, desenvolveu uma atitude mental

    crtica, rgida e verbalmente exigente, sem vontade para nada, nem mesmo para

    contribuir em casa, na arrumao de seu quarto. E qualquer coisa que iniciava perdia

    logo o estmulo e esquecia-se. Comentou que nas aulas, at sentia-se motivado, mas s

    no incio porque depois de algum tempo distraia-se, a me sempre leu tudo para ele e,

    por vezes at as tarefas da escola ela fazia para ele.

    Pergunta feita a me: mas como que seu filho ir crescer e sentir-se capaz de

    tomar iniciativas, se no o v como um jovem que cresceu e virou homem?

    Linguagem afetiva. Proposta, recomendao: resgatar os laos afetiva da

    linguagem do corao, que so sentimentos de aceitao, acolhimento e elogios.

    Concluso : famlia que sente dificuldade em dialogar acerca de seus sentimentos e

    emoes, entre o casal, pais e filhos, respeito e amor-prprio.

    Estudo de caso Gestores e o tratamento do ciclo da tristeza

    Para comandar de uma empresa ou uma rea, temos sob nossa responsabilidade

    um grupo de pessoas que precisa de orientao e apoio.

    Quando tudo corre bem e os resultados so favorveis nos sentimos poderosos,

    mas nossa fragilidade pode ser exposta quando nos deparamos com srios problemas,

    que podem estar relacionados a questes financeiras ou pessoais.

    Devemos estar preparados para os dois lados da questo.

    Algumas questes podem envolver acidentes graves, falecimentos, divrcios,

    cuja dor emocional gera muita tristeza e essa acaba, sem que possa evitar, na sua sala.

  • A serotonina exerce grande influncia no estado de humor. Ela conhecida como

    uma substncia mgica que melhora o humor de um modo geral. chamada de

    hormnio da alegria.

    Enquanto gestores, como administramos situaes nas quais a tristeza se faz presente

    e com intensidade?

    De modo geral, tentamos colocar a pessoa em p com palavras de nimo, dizendo que

    tudo vai melhor, voc supera isso, no se deixe abater, voc capaz, estou aqui para

    ajud-lo, mas poucas vezes nos damos conta de que a pessoa acometida pela tristeza

    precisa de um perodo de luto.

    No h tempo determinado, este varia de acordo com a perda e com a pessoa para que

    possa lidar com sua dor emocional.

    Para a dor emocional e a tristeza podemos estabelecer cinco fases, que no precisam

    ser atendidas necessariamente nessa ordem, nem com tempo determinado, mas que de

    modo geral nos orienta.

    1) Estado de choque Frente ao fato no temos nenhuma reao;

    2) Negao Ao nos darmos conta do ocorrido no queremos acreditar e aceit-lo;

    3) Raiva Ficamos revoltados com o fato, questionando por que tinha que ocorrer conosco;

    4) Desespero Ao no conseguirmos vislumbrar sada temos a impresso que no h soluo;

    5) Superao Incorporao de atitudes que permitem dar a volta por cima.

    E como os gestores, podem ajudar nesse processo?

    Primeiro reconhecendo e aceitando que necessrio dar pessoa tempo e

    espao, depois conduzindo algumas aes adicionais. Ouvindo, apresentando opes

    positivas, ajudando a resgatar a confiana, proporcionando inspirao, trabalhando em

    conjunto para que esta possa ter foco e recupere sua rotina, estabelecendo rituais e

    ncoras emocionais, auxiliando no processo de concentrao, tornando-se um

    referencial de segurana.

    Estudo de caso Priorizando os valores ao contratar

    Pode haver trs grupos de empresas: as que contratam adotando mtodos

    cientficos, as que adotam mtodos empricos e as que no adotam nenhum mtodo de

    contratao.

    Naturalmente, quase sempre erra menos a organizao que adota um mtodo

    eficiente de contratao com teste de avaliao de personalidade, desempenho,

  • conhecimento gerais e especfico do seu ramo de atuao. No entanto, apesar de serem

    mais eficientes, elas so minoria, a maioria est nos grupos dois e trs.

    Porm, independente de qual seja o grupo em que a sua empresa se encontra

    inserida, imperioso determinar no ato da contratao, prioridades. H empresas, por

    exemplo, que visam habilidades pessoais, outras a experincia na funo, valores e por

    ai vai.

    Os especialistas que recomendam a contratao de candidato priorizando os

    valores e, em segundo plano, as habilidades pessoais e a experincia profissional. Isso

    porque, podemos com educao e treinamento capacitar os menos experientes, mas o

    mesmo no se possvel conseguir com os valores. Afinal de contas, como nos

    revelou Galileu: No se pode ensinar alguma coisa a um homem; apenas ajud-lo a encontrar dentro de si mesmo.

    O fato que a empresa necessita de funcionrios que zelem pelos seus valores

    fundamentais. Para saber se os seus valores coadunam com os de sua organizao,

    preciso contar com mtodo cientfico de contratao, adicionando, por exemplo, as

    seguintes tcnicas:

    Observe prepare uma sala de entrevista com os seus valores afixados em quadros, e deixe o candidato nela por alguns minutos, com outros candidatos. Assegure

    de convidar uma pessoa de sua empresa para juntar-se a eles. Da, observe o

    comportamento e interao deles no que diz respeito aos valores;

    Entreviste faa perguntas relacionadas a valores e, em seguida, monte uma dinmica de forma que ele tenha que interagir com outros funcionrios da sua

    organizao. Crie uma situao, bem prxima da realidade, e veja como o candidato

    praticar os valores que defendeu nas fases anteriores.

    Seja transparente apresente os valores de sua organizao, diga como voc espera que ele se comporte e o que ele poder esperar de sua empresa.

    Agindo assim, voc vai logo perceber o quanto produtivo contar com processo

    otimizado de recrutamento, pois alm de selecionar os melhores candidatos e ganhar em

    produtividade, economizar bastante dinheiro com baixo turnover.

    Pense nisso

    Estudo de caso A importncia do Capital Humano para as organizaes

    Dentro das organizaes, o capital humano um fator fundamental para o seu

    crescimento e um elemento determinante no processo de tomada de decises

    estratgicas, tendo assim a capacidade de se afirmarem no mercado de trabalho. Este

    um tema que suscita bastante interesse uma vez que atravs do capital humano que as

    organizaes criam a sua vantagem competitiva, fazendo assim com que se destaquem

  • da concorrncia, pois ao apostarem na contratao de pessoas cada vez mais

    qualificadas e com grandes capacidades de estar sempre em busca de conhecimento e da

    informao. Isto faz com que as organizaes atinjam os seus objetivos e as suas metas,

    resultando numa permanncia dos clientes e na transmisso de uma imagem de

    competitividade e de competncia de modo a superar a concorrncia.

    importante salientar que o capital humano no propriedade das organizaes,

    mas sim algo individual, pois algo que pertence a cada indivduo, e que as empresas

    utilizam como benefcio prprio. No se pretende que os funcionrios desempenhem

    tarefas de modo repetitivo e automtico, nem que fiquem durante toda a sua vida

    profissional no exerccio da mesma funo. Aposta-se cada vez mais em pessoas

    qualificadas, com altas capacidades intelectuais e capazes de intervir em processos

    criativos e de rentabilidade das empresas.

    No mundo em que vivemos hoje, os elementos que fazem com que as

    organizaes se diferenciem umas das outras, so as pessoas que nela actuam, ou seja, o

    seu capital humano. Este um assunto que parece estar muito em voga e que poder

    suscitar grandes discusses, pois nem todas as organizaes acham que a aposta em

    indivduos mais qualificados seja a mais eficaz para aumentar a competitividade e se

    firmarem no mercado de trabalho que conhecemos hoje, pois isso acarreta custos mais

    elevados. No entanto, pode dizer-se que o ser humano considerado o principal

    responsvel por tornar uma empresa permanentemente competitiva no mercado, e

    certo que a aposta em funcionrios altamente habilitados representa um dos factores que

    levam sobrevivncia da organizao, representando ganhos de produtividade, mas

    principalmente de qualidade.

    Estudo de Caso Idosa de 84 anos, com Alzheimer diagnosticada clinicamente.

    Desde 2004, os mdico acrescentam mais anos com a doena, que manifesta-se

    silenciosamente. E, na grande maioria, os familiares s vo perceber quando os

    sintomas graves de perda de memria

    Apresento aqui somente uma sntese que pode elucidar o comportamento

    sensvel e sua predisposio para desenvolver a doena de Alzheimer, que pode vir a ser

    um ponto decisivo para uma profunda reflexo e mudana de posturas profissionais,

    principalmente a do mdico de famlia e posterior do mdico neurologista e/ou

    psiquiatria.

    A idosa, cuja histrico de vida evidenciou uma estrutura de fundo sensvel,

    tmida, retrada, nvel afetivo familiar, centrada na figura materna, predominante mais

    agressiva e distante no afeto.

  • Desenvolveu uma funo de materna com seus filhos, distante no gesto e toque

    fsico afetivo. Jamais conseguiu expressar seus sentimentos ntimos maritais, uma

    palavra de elogio e um gesto fsico de carinho para com os filhos. Viveu uma vida

    sombria, presa tristeza, medos patolgicos que lhe causavam instabilidade fsica geral,

    manifesta em dores generalizadas, e uma mente ansiosa, presa angustia e dvidas.

    Teve uma vida social muito isolada, dedicou sua vida ao trabalho e ao marido

    (sua sombra dolorosa). Foi medicada a vida toda, problemas de colesterol alto e tenses

    baixas at, iniciar tratamento para o Alzheimer, porque a partir dai apresentou um

    quadro clnico de tenses altas; mas nunca foi encaminhada a um psiclogo ou

    psiquiatra.

    Foi encontrada com doena de Alzheimer avanado, j no reconhecia os

    familiares, dois AVC, e completa instabilidade fsica e mental, com todos os sintomas

    descritos na literatura medica sobre o assunto.

    O segredo a forma como nos relacionamos uns com os outros, com que

    contedos e imagens nos alimentamos, e nutrimos nosso Ser Afetivo . Este trabalho

    com a idosa com Alzheimer, reportou-me de volta funo materna, cuja base a fonte

    material afetiva de nossas vidas. Evidenciou que o estimulo mais afetivo do que

    cognitivo.

    Trata-se de sujeitos sensveis, que desencadeiam instabilidade psico-orgnica,

    cuja base materna fora inapta, contaminando todo o sistema nervoso com sentimentos

    auto-depreciativos: as depresses, que por sua vez desencadeiam psicossomatizaes

    generalizadas, por no conseguirem gerir sentimentos e emoes internamente nvel

    psicolgico, vindo a fragilizar todo o sistema imunitrio desencadeando doenas. No

    h medicamentos para feridas da alma, produzidas por sentimentos auto-depreciativos.

    Mas sim, o que se fere com uma determinada palavra, somente com outra palavra se

    cura.

    E qual ser a herana familiar afetiva comportamental e social das geraes

    futuras dessa famlias? Repeties de sofrimentos em pessoas cada vez mais jovens.

    O renascer do prazer afetivo aos 83 anos com Alzheimer. Um olhar de dentro

    para fora

    Concluses

    Este trabalho demonstra como uma doente de Alzheimer redescobre os

    poderosos sentimentos do prazer, do riso, de sentir-se bem consigo mesma e de estar

  • junto da famlia, aos 83 anos. Tm como principais objetivos identificar as falhas

    familiares e profissionais ocorridas antes da doena e depois do diagnstico mdico

    confirmar a doena de Alzheimer. O mtodo escolhido foi a pesquisa-ao qualitativa e

    exploratria, baseado em um estudo de caso, concretizado in loco. Foram realizadas

    sesses intensivas, com duas horas dirias de Terapias Corporais nos moldes de

    Alexander Lowen (1985), nos primeiros meses, complementadas com atividades

    Psicopedaggicas, Geritricas e Nutricionais. Acompanhamento, observaes e

    intervenes dirias, com seis horas de durao, cinco dias por semana, por dois anos e

    meio. Participou desse estudo uma idosa dos 81 aos 83 anos, com a doena de

    Alzheimer. Sofrera um AVC (Acidente Vascular Cerebral), com uma receita

    medicamentosa inicial, diria, de mais de dez medicamentos. Atravs desse estudo e das

    tcnicas psicoterpicas, centradas na afetividade, pude perceber as mudanas atitudinais

    geradas nessa idosa, envolvendo seu entorno familiar. A partir dos seis meses de

    interveno manifestou o primeiro sorriso, saindo de uma situao homeosttica

    instvel para uma ao heterosttica envolvente, interagindo com os familiares. O

    embasamento terico, que envolve este tema proposto, centraliza-se nos conceitos da

    Teoria Bioenergtica, entre outros, enfocando a influncia e os efeitos dos sentimentos

    que evocam desprazer, facilitando a liberao dos mesmos e, resgatando o prazer psico-

    orgnico, que mobiliza corpo e mente.

    Palavras-chave: Afetividade, estudo de caso, psicologia.