Abordagem Terapêutica na Hiperplasia Prostática Benigna · 2020. 4. 13. · Abordagem Terapêutica na Hiperplasia Prostática Benigna - Prof. Daniel Angrimani - ANCLIVEPA Azul de

2020

Abordagem Terapêutica na Hiperplasia Prostática Benigna

Prof. Dr. Daniel de Souza Ramos Angrimani

Abordagem Terapêutica na Hiperplasia Prostática Benigna - Prof. Daniel Angrimani - ANCLIVEPA

Informação Importante

- www.danielangrimani.wordpress.com

http://www.danielangrimani.wordpress.com

Cenário Atual

(Creevy et al., 2016)


Cenário Atual


Cenário Atual

(Creevy et al., 2016)

± 10 a 13 anos


Cenário Atual

(Waters, 2014)


Cenário Atual


Desenvolvimento da Aula

- Introdução

- Hiperplasia Prostática Benigna

- Próstata: Anatomia e Função

- Fisiopatogenia da HPB

- Sinais Clínicos e Diagnóstico

- Abordagem clínica-terapêutica


Antes de mais nada…

- Avaliação completa dos fatores que contribuem para a função reprodutiva do macho


Exame Andrológico

HISTÓRICO ANAMNESE EXAME FÍSICO

COLHEITA DO SÊMEN

ESPERMIOGRAMA


Próstata


Próstata - Anatomia

- A próstata é a única glândula sexual acessória do cão. (Barsanti e Finco, 1992).

- Apresenta-se ventral ao reto e dorsal à sínfise púbica e

envolve completamente a uretra proximal. (Johnston et al., 2001).

- A próstata é um conjunto de 30 a 50 glândulas tubulares

ramificadas. (Junqueira e Carneiro, 1997).


Próstata - Função

- Líquido Prostático —> Armazenamento —> Ejaculação

- Auxílio no fluxo urinário da bexiga.

- Auxílio no metabolismo da testosterona em

di-hidrotestosterona(DHT).


Próstata - Função

(Iehle et al., 1995; Lange et al., 2001)

Hipófise

LH

Produção de Testosterona:

Céls. De Leydig (95%) Adrenais (5%)

TESTOSTERONA LIVRE

Próstata

Testosterona+5α-redutase

Di-hidrotestosterona (DHT)


Di-hidrotestosterona - Função

- Mais potente que a Testosterona!

- Desenvolvimento de massa muscular

- Catalisa a ação da Testosterona


Hiperplasia Prostática Benigna

- A HPB é a alteração mais comum da próstata canina.

- Cerca de 100% dos cães não castrados desenvolvem HPB na senilidade.

(Barsanti & Finco, 1992)

2-5 anos: 40%6 anos: 80%9 anos: 95%

- Consequência Natural:

(Barsanti, 1999).

MODELO DE ESTUDO



- Relação: Estrógeno e Andrógeno ALTERADA

- Cães Idosos secretam:


40% MENOS Testosterona60% MAIS Estradiol



- Relação: Estrógeno e Andrógeno ALTERADA

- + Estrógeno Circulante leva a +receptores para Andrógenos

- Sensibiliza à 5α-redutase → Produzir + DHT





Hipófise

LH



TESTOSTERONA LIVRE

Próstata



Nº Receptores



Cólon

Bexiga Urinária

HipertrofiaHiperplasia

Angiogênese

DHT

Aumento Prostático(Iehle et al., 1995; Lange et al., 2001)




ANGIOGÊNESE

Fator de Crescimento Vascular Endotelial (VEGF)

Número de vasos sanguíneos,

Permeabilidade vascular

Proliferação celular

(Walsh et al., 1999; Lekas et al., 2006; Botelho et al., 2010)

- Sinais Clínicos:

= Tenesmo Retal

= Polaquiúria

= Disúria

= Hematúria

= Hematospermia

= Assintomática



- Diagnóstico:

- Toque Retal

- Espermiograma

- Ultrassonografia

- Raio-X



- Diagnóstico:



- Diagnóstico:

(Angrimani et al., 2015)



- Tamanho

- Superfície

- Consistência

- Dor?


- Diagnóstico - Toque Retal:



- Diagnóstico - Ultrassom:

- Ultrassonografia Modo-B:

- Diagnóstico Final? (Zelli et al., 2013)

Dimensões Aumentadas

Parênquima Homogêneo

Biópsia Prostática





RI: Índice de ResistênciaPI: Índice de PulsatilidadePico Sistólico (PS)Pico Diastólico (ED)Relação Sístole/Diástole (S/D)Velocidade média de um ciclo cardíaco (TAMAX)

ULTRASSONOGRAFIADOPPLER - MODO ESPECTRAL



Artéria Prostática

• Kojima et al., 1997

• Ozdemir et al., 2005

• Zelli et al., 2013

• Angrimani et al., 2016

Índices Hemodinâmicos

Escore de Vascularização da Próstata (1-3)




ULTRASSONOGRAFIADOPPLER - MODO COLOR

Escore de Vascularização da Próstata (1-3)




Volume de Próstata?



Volume de Próstata Esperado:

PRÓSTATA

VPE

(Atalan et al., 1999)



Volume de Próstata:

CPL L

PT

(Atalan; Holt; Barr, 1999)



DIAGNÓSTICO FINAL

(Zelli et al., 2013)



Biópsia Prostática



Relação: Estrógeno e Andrógeno ALTERADA

Pode afetar o status reprodutivo do cão? Fertilidade?

Avaliação Seminal




Análises Espermáticas

Avaliação Seminal




Concentração

Integridade AcrossomalMorfologia Espermática

Integridade de Membrana Plasmática

Atividade Mitocondrial

Libido Volume

Motilidade / Vigor

Avaliação Seminal




Análise Computadorizada

da Motilidade(CASA)

Integridade de Membrana Plasmática e

Acrossomal

Potencial deMembrana Mitocondrial

Avaliação DNA espermático:




Azul de Toluidina

Espermatozoide canino apresentando fragmentação de DNA (seta A) e integridade de DNA (seta B).

A BTeste de Dispersão da Cromatina

Espermatozoide canino apresentando fragmentação de DNA (seta A) e integridade de DNA (seta B).

Ensaio da Instabilidadeda Cromatina




Hígido HPB P

Libido (0-3) 2,4±0,1 2,4±0,1 0,88

Volume (mL) 1,53±0,2 2,6±0,5 0,73

Concentração espermática (espermatozoides/mL) 531,6±86 299,1±48,8 0,04

Motilidade espermática (Subjetiva - %) 72,1±3,8 64±3,8 0,05

Vigor espermático (Subjetivo – 0 a 5) 2,7±0,1 2,5±0,1 0,22

Alta atividade mitocondrial (%) 80,6±3,4 72,2±2,8 0,02

Média atividade mitocondrial (%) 7,6±1,1 16,2±1,8




Análise Computadorizada da Motilidade

*indica diferença significativa entre os grupos (p




Avaliação do DNA Espermático

*indica diferença significativa entre os grupos (p




Status Reprodutivo

Motilidade Espermática

Fragmentação de DNA

Defeitos Morfológicos


- Tratamento:

(Kamolpatana et al., 1998;Kaplan, 2001;Parsons et al., 2012)

5mg por animal/VO/SIDORQUIECTOMIA



- Tratamento com Finasterida:


Hipófise

LH



TESTOSTERONA LIVRE

Próstata





- Tratamento:


TRATAMENTO: Finasterida Vs. Orquiectomia

(Angrimani et al., 2020)*Indica diferença entre VP e VPE (p



A-C indicam diferença entre os grupos (p



A-B indicam diferença estatística entre os grupos (p

TRATAMENTO: Finasterida Vs. Orquiectomia EXPRESSÃO DE VEGF


a-c indicam diferença estatística entre os tempos (p≤0,05). NT = Grupo Não Tratado, FIN= Grupo Finasterida, ORQ= Grupo Orquiectomia

NT FIN ORQ

NT FIN ORQ


Tratamento com Finasterida


Pode afetar o status reprodutivo do cão? Fertilidade?

- Tratamento:

(Vidigal et al. 2008; Chiba et al., 2011; Tu et al., 2011; Samplaski et al. 2013)

Azoospermia

Oligospermia

Túbulos Seminíferos

Espermatogênese

?Em cães???



- Tratamento:

Concentração

Integridade AcrossomalMorfologia Espermática

Integridade de Membrana Plasmática

Atividade Mitocondrial

Libido Volume

Motilidade / Vigor


SEM ALTERAÇÕES DURANTE 2 MESES!!!





Tratamento com FinasteridaHPB não Tratado

Hígido Tratado com FinasteridaHígido não Tratado

SEM ALTERAÇÕES!!

HPB Tratado com Finasterida

- Terapia Clínica Recomendada:




- Terapia LONGA duração:

(Sirinarumitr et al., 2001)



?

Volume do ejaculado

Concentração espermática

16 semanas

(Tsutsui et al., 2001; Christensen, 2018; Socha et al., 2018)


Outras terapias?

- Estrógeno: Hiperestrogenismo

- Acetato de Osaterona: Europa

Conclusões


OBRIGADO!

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