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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
REDEFOR – REDE SÃO PAULO DE FORMAÇÃO DOCENTE
TÂNIA MARIA SCAPIN MURIAS
Ação Supervisora no estímulo à utilização das TICs nas Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e Ensino Médio
São Paulo 2011
TÂNIA MARIA SCAPIN MURIAS
Ação Supervisora no estímulo à utilização das TICs nas Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e Ensino Médio
São Paulo, SP 2011
Trabalho de conclusão do Curso de Pós-graduação em Gestão da Rede Pública para Supervisores, da Rede São Paulo de Formação Docente, apresentado à Secretaria de Educação de São Paulo.
Orientador: Prof. André Lucirton Costa
SUMÁRIO
RESUMO...................................................................................................................................4
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5
1.1 Problema de Pesquisa......................................................................................................6
1.2 Objetivos.........................................................................................................................7
1.3 Justificativa......................................................................................................................7
2 MÉTODO.............................................................................................................................. 9
3 REFERENCIAL TEÓRICO ..............................................................................................10
4 RESULTADOS.....................................................................................................................19
5 CONCLUSÕES....................................................................................................................26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................27
4
RESUMO
MURIAS, T. M. S. Ação Supervisora no estímulo à utilização das TICs nas Escolas
Estaduais de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Trabalho de conclusão de Curso
(Gestão da Rede Pública) – Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Rede São Paulo
de Formação Docente, São Paulo, 2011.
O presente trabalho aborda a importância do papel do Supervisor de Ensino como estimulador
da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nas escolas de Ensino
Fundamental e Ensino Médio da rede pública de ensino do Estado de São Paulo. Há mais de
uma década, a utilização das TICs são incorporadas e estimuladas nas escolas como
ferramentas auxiliares do processo de ensino-aprendizagem, porém, na realidade, ainda estão
distantes das práticas pedagógicas, uma vez que tecnologia e educação ocupam patamares
diferentes nos núcleos escolares. Este trabalho contempla pesquisa feita com gestores e
professores, cuja metodologia foi a de levantamento de dados através de questionário on-line,
utilizando a ferramenta Google docs, que aponta as dificuldades presentes para que as TICs
sejam implantadas. Apesar de longe do cotidiano escolar, as TICs se encontram presentes na
vida dos alunos e professores. Nesse contexto, esta pesquisa busca contribuições do trabalho
do Supervisor de Ensino na busca do estímulo da utilização das TICs nas escolas.
Palavras chave: Educação. Tecnologia. Gestor Escolar. Professor. Supervisor de Ensino.
5
1 - INTRODUÇÃO
A educação escolar apresenta aspectos que buscam estabelecer um equilíbrio entre a
flexibilidade e autonomia dos alunos, como também o respeito a hierarquia, normas e regras.
Segundo MORAN (2009), com a flexibilidade, a escola busca a adaptação dos alunos às
diferenças individuais, respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem, bem como a
pluralidade cultural. Com a organização, busca-se o gerenciamento das divergências e
conflitos, adaptando os programas educacionais às necessidades dos alunos, criando conexões
com o seu cotidiano.
As Tecnologias de Informação e Comunicação, chamadas TICs, estão presentes em todas as
áreas da sociedade, representando um importante papel. As TICs estão presentes na vida da
sociedade, incluindo neste contexto professores e alunos.
Nas escolas, a chegada das TICs representam um grande desafio, pois além das mudanças
estruturais dos espaços e tempos escolares, exigem novas concepções nas metodologias de
ensino.
Com o crescente interesse da população na utilização das tecnologias, a escola não pode se
abster de atender às demandas de seus alunos. Na verdade, atualmente, podemos considerar
que as TICs facilitam a inclusão das pessoas no mundo da pesquisa e também do trabalho.
Assim, para que a escola preste um serviço de qualidade aos seus alunos, a inserção dessas
tecnologias se faz necessária.
Na atualidade, considera-se como “exclusão digital” a privação, por motivos sociais,
econômicos, políticos ou sociais da promoção de condições de utilização dos benefícios e
vantagens das Tecnologias da Informação e Comunicação. Waiselfisz, 2007, nos fala sobre
“brechas” entre as pessoas que têm e as que não têm acesso ao mundo digital.
Sob essa concepção, a “exclusão digital” é vista como um obstáculo na formação dos
indivíduos das camadas mais pobres da população, pois, na atualidade, dificulta a sua
possibilidade de inserção no mercado de trabalho, uma vez que sem conhecimentos de
... Entende-se no estudo que as tais brechas nada mais são que uma nova forma de manifestação das tradicionais diferenças e divisões presentes em nossas sociedades e no mundo, novas formas de exclusão que recapitulam e reforçam as diferenças pré-existentes (WAISELFISZ, 2007:11).
6
informática os estudantes e trabalhadores são descartados no momento da seleção de
empregos para ocupar vagas melhor remuneradas no mercado de trabalho.
A escola não deve ficar alheia a esse problema, uma vez que uma de suas responsabilidades é
formar cidadãos com condições de se inserir no mercado de trabalho e viver na sociedade em
sua plenitude de direitos. Tratar da inserção dos alunos aos ambientes virtuais de
aprendizagem, bem como ter pleno acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação,
deve ser objeto de políticas públicas pontuais, incisivas e objetivas. Estas devem dar
condições imediatas para que as escolas desenvolvam seu trabalho com responsabilidade e
qualidade.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo, o Supervisor de Ensino
junto às unidades escolares atua, numa relação de parceria e companheirismo, como
articulador e elemento de apoio à formulação das propostas pedagógicas das escolas,
orientando, acompanhando e avaliando a sua execução, prevenindo falhas, redirecionando
rumos, quando necessário, e orientando as equipes escolares na organização dos colegiados e
envolvimento da comunidade, com ênfase na avaliação educacional e na adoção de programas
de formação continuada.
O Supervisor de Ensino tem grande importância na implantação e acompanhamento do
desenvolvimento de projetos e ações que estimulem a utilização das TICs nas Unidades
Escolares do Ensino Fundamental e Ensino Médio da Rede Pública do Estado de São Paulo.
Juntamente com as equipes gestoras, ações de conscientização, estímulo, capacitação,
desenvolvimento e acompanhamento da utilização das TICs devem ser articuladas
constantemente na intenção da minimizar a “exclusão digital”.
1.1 Problema de Pesquisa
Esta pesquisa procura obter informações sobre os problemas enfrentados nas escolas estaduais de
Ensino Fundamental e Ensino Médio para buscar elementos de como o Supervisor de Ensino pode
estimular o trabalho com as Tecnologias de Informação e Comunicação.
A escola não deve apenas se preocupar com a introdução das TICs, ela precisa garantir a qualidade do
seu uso, principalmente no que se refere ao processo de ensino-aprendizagem, sendo papel do
Supervisor de Ensino apoiar e otimizar ações com esse objetivo.
7
1.2 Objetivos
Considerando a importância que as Tecnologias da Informação e Comunicação têm na
sociedade contemporânea e consequentemente nas instituições escolares, esta pesquisa
intenciona colher informações sobre a atual situação das escolas com relação ao trabalho com
as TICs, quais os problemas existentes, se são de infraestrutura ou de interesse pessoal.
A partir das informações obtidas, valorizar o papel do Supervisor de Ensino como partícipe e
membro integrante da comunidade escolar na busca de estratégias de ensino que facilitem as
relações didáticas para a melhoria da qualidade de ensino.
Conscientizar e apoiar gestores e professores da importância do trabalho com as TICs no
ambiente escolar como ferramenta de trabalho pedagógico.
1.3 Justificativa
É possível perceber que as TICs estão presentes no cotidiano dos professores e alunos, porém,
esta presença não garante que na escola sejam desenvolvidos trabalhos pedagógicos com a
utilização destas ferramentas.
As Tecnologias de Informação e Comunicação exercem na contemporaneidade um papel de
transformação da sociedade, tornando acessíveis as mais diversas informações, encurtando
distâncias e facilitando a vida da população em geral, incluindo trabalhadores e estudantes no
mercado de trabalho.
Neste momento, é impossível afirmar que temos uma visão da totalidade das questões da
informática na educação. Isso acontece porque a complexidade, a fluidez e a velocidade do
que passa nos domínios da educação e da informática nos impedem de fazer qualquer
afirmação universal.
O que se pode dizer é que a disseminação da tecnologia nas escolas exige que os professores
se posicionem quanto ao uso das salas de informática. Houve uma grande mudança qualitativa
das práticas envolvendo a informática no Brasil, o que exigiu uma guinada no que diziam as
teorias de aprendizagem que estavam intrínsecas na formação dos professores. É preciso
deixar claro é que a educação brasileira ainda passa por dificuldades, porém, existe a tentativa
8
de mudanças de rumos pedagógicos e das diretrizes de nossa educação, e a vinda da
informática colabora para essa mudança.
Considerando que o mundo virtual possibilita um amplo campo de interação através do qual
os usuários exploram, renovam saberes, atualizam e constroem conhecimento, o papel do
Supervisor de Ensino, juntamente com a equipe gestora, deve ser de estimulador, incentivador
e mediador da utilização das TICs nas escolas estaduais de Ensino Fundamental e Ensino
Médio.
9
2 - MÉTODO
A pesquisa foi realizada em três escolas públicas da rede de ensino do Estado de São Paulo
pertencentes à Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo –
COGSP.
As três escolas oferecem à população a segunda etapa do Ensino Fundamental (quinta a oitava
séries) e Ensino Médio.
Para coleta de dados foram disponibilizados questionários eletrônicos, utilizando a ferramenta
Google docs e questionários presenciais para professores e gestores das três escolas públicas.
Cada escola será representada por um membro da equipe gestora, um professor coordenador e
quatro professores, sendo dois do Ensino Fundamental e dois do Ensino Médio.
Os entrevistados preferiram se manifestar através da ferramenta Google docs pela
familiaridade que possuem com o uso de computadores e também pela praticidade dessa
ferramenta. A pesquisa foi desenvolvida no mês de outubro de 2011, sendo perguntado aos
entrevistados se na escola onde trabalham existem problemas de infraestrutura com relação às
TICs, se no entendimento dos entrevistados os alunos estão motivados para a utilização das
TICs na escola, se acreditam que os professores estão motivados a utilizar as TICs nas
escolas, também se há apoio institucional para a utilização das TICs nas escolas, se há
capacitação constante dos professores para utilizar as TICs como prática pedagógica, se são
desenvolvidos trabalhos constantes para inclusão digital dos alunos, professores e
comunidade escolar, se acreditam que a participação do Supervisor de Ensino e Equipe
Gestora no desenvolvimento das atividades com as TICs é importante e, finalizando, se a
escola em que trabalham utiliza alguma destas ferramentas: blogs, redes sociais, ferramentas
de discussão e comunicação, repositórios públicos, wikis, sendo que em caso positivo o
entrevistado deveria descrever como e qual ferramenta é utilizada.
10
3 - REFERENCIAL TEÓRICO
Anualmente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE realiza a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, que coleta uma grande variedade de
informações referentes às características gerais da população brasileira como migração,
educação, trabalho, famílias, domicílios e renda familiar. Também encontramos nesta
pesquisa um tema suplementar centrado nas características de acesso à internet e posse de
telefone móvel. Estes temas foram investigados, em 2005 e 2008, como suplementos da
PNAD. A partir de 2009 foram incluídos no questionário básico da pesquisa, visando
acompanhar o acesso das pessoas às TICs. Aqui será objeto de foco de análise apenas o
acesso à internet.
Conforme dados do Gráfico 1, é perceptível a ampliação do acesso a computadores e à
internet pela população brasileira. Em 2009, o contingente de pessoas de 10 anos ou mais de
idade cresceu 21%, representando um acréscimo de aproximadamente 12 milhões de pessoas
com relação a 2008. Observou-se, ainda, um aumento de 112,9% com relação aos dados de
2005.
Fonte PNAD
Faz-se necessária uma análise mais aprofundada desses dados para verificar a existência ou
não de desigualdades nesta expansão no país. Fica evidenciado o crescimento da proporção de
GRÁFICO 1 - Percentual das pessoas que utilizaram a internet, na população de 10 anos ou mais de idade - 2005/2009
11
pessoas que utilizaram a internet em todas as grandes regiões, sendo que a Região Sudeste se
manteve com a maior proporção de usuários (48,1% em 2009, contra 26,2% em 2005). As
regiões Norte e Nordeste apesar de registrarem o maior aumento proporcional no contingente
de usuários nos três anos analisados, ainda apresentam as menores proporções Norte (34,3%,
em 2009 e 12% em 2005) e Nordeste (30,2% em 2009 e 11,9% em 2005).
Apesar de todos os grupos etários apresentarem aumento na proporção de pessoas que
utilizam a internet, os maiores aumentos entre 2005 e 2009, em pontos percentuais
aconteceram nos grupos etários mais jovens, a proporção de jovens entre 10 a 14 anos
aumentou 58,8% em 2009, e no grupo etário entre15 e 17 anos o aumento foi de 71,1%.
Os dados da Tabela 1 demonstram que em relação à posse de computadores e o acesso deles a
internet em função da renda per capta, esta mostra-se fator determinante ao acesso, visto que
87,9% da população com renda per capta maior que cinco salários mínimos tem
computadores, enquanto apenas 4,3% da população com renda per capta até um quarto do
salário mínimo possui computadores. As diferenças também são perceptíveis com relação ao
acesso à Internet, uma vez que 95,2% dos computadores tem acesso à internet quando se trata
da população com renda per capta maior que cinco salários mínimos, caindo para 45,5%
quando se trata da população com renda per capta até um quarto do salário mínimo, deixando
claro que a renda per capta é fator determinante para a posse de computadores e acesso à
internet.
TABELA 1 - Percentual da população por faixa de renda que possui computadores em seu domicílio e que tem acesso à internet por esses computadores
Fonte PNAD
Em relação à raça declarada, observa-se nos dados da Tabela 2 que há mais computadores nos
domicílios dos que se declaram amarelos, seguidos dos que se declaram brancos. Entre
12
indígenas, negros e pardos, a posse de computadores domiciliares é menor. Em relação ao
acesso à internet por esses computadores, as diferenças observadas entre as raças são
menores.
TABELA 2 - Percentual da população, por raça declarada, que possui computadores em seu domicílio e que tem acesso à internet por esses computadores
Fonte PNAD
Quanto ao grau de escolaridade, verifica-se na Tabela 3 entre os que declararam estar
estudando na data da pesquisa de 2008 que cerca de 50% dos estudantes do Ensino
Fundamental tinha utilizado a internet, o que representa um crescimento superior a 100% com
relação aos dados de 2005. Entre aqueles que frequentam o curso de Educação de Jovens e
Adultos (EJA), os níveis de utilização são inferiores às outras categorias observadas. Nos
níveis superiores de graduação e pós-graduação a taxa de utilização é superior a 90%.
TABELA 3 - Percentual dos estudantes, por nível de estudo, com acesso à internet
Fonte PNAD
13
Conforme demonstrado na Tabela 4, o fator renda também é gerador de desigualdades em
relação ao acesso à internet, sendo marcante principalmente quando se trata do Ensino
Fundamental.
TABELA 4 - Percentual de estudantes, por nível de estudo, com acesso à
internet
Fonte PNAD
Também a perceptível o fator renda como gerador de desigualdades entre os estudantes que
tem acesso à internet. Na Tabela 5, os dados apontam para o fato de que entre os estudantes
do Ensino Fundamental são encontradas as principais diferenças, sendo que a utilização da
internet entre os que têm renda menor é 327% menor do que os que têm maior renda.
TABELA 5 - Percentual de estudantes com acesso à internet, por nível de ensino e
renda
Fonte PNAD
14
Um dado importante para esta pesquisa é o local de acesso à internet, pois busca-se também
saber se a escola poderia contribuir para a diminuição das desigualdades referentes a
utilização das TICs. Conforme Tabela 6, os dados do PNAD 2008 demonstram que, segundo
aqueles que declararam ter acessado a internet, a residência é o principal local de acesso,
principalmente via banda larga. Os locais de acesso público e pago, chamadas de “lan
houses”, são o segundo local de acesso, seguido posteriormente do local de trabalho. Pouca
utilização foi observada nos centros públicos de acesso gratuito, o que sugere ser reflexo do
baixo oferecimento desse tipo de serviço à população.
TABELA 6 - Locais de acesso à internet
Fonte PNAD
Com relação aos objetivos de uso da internet pelos estudantes, assim como no caso da renda
familiar, quanto maior o grau de escolaridade maior a utilização para atividades financeiras,
sendo semelhante essa relação no que diz respeito à interação com órgãos públicos, à leitura
de jornais e à busca de outras informações. Conforme Tabela 7 a utilização para comunicação
e lazer é grande entre todos os níveis de estudantes, sendo que os objetivos de uso é maior no
Ensino Superior 4,3% que os apresentados no Ensino Fundamental, 2,7%.
15
TABELA 7 - Principais razões para utilização da internet, conforme nível de estudo
Fonte PNAD
Foi questionado no PNAD 2008 para aqueles que declararam não terem acessado à internet,
os motivos para tal. As principais respostas referem-se à falta de interesse e falta de
computadores para seu acesso.
TABELA 8 - Principais razões para o não uso da internet
Fonte PNAD
Os dados do PNAD demonstram que há uma expansão do acesso a computadores e internet
nos domicílios da população brasileira. Tal expansão também pode ser observada entre os
profissionais da área da educação, os dados da Tabela 9 mostram que 68,5% dos professores
têm computadores em suas residências, o que representa 121% mais do que a média nacional
da população. Relação semelhante pode ser observada quanto ao acesso à internet. Enquanto a
16
média nacional foi de 35,1%, entre professores foi de 74,1%, o que representa 111% maior
que a população em geral.
Ao compararem-se os dados referentes aos professores e alunos, observa-se que a utilização
da internet pelos professores é maior que a utilização pelos alunos.
TABELA 9 - Percentual de professores com acesso a computadores e à internet em seus
domicílios
Fonte : PNAD Na Tabela 10 vemos que quando os professores foram questionados sobre as razões da não
utilização da internet, 31% declararam não achar necessário, 23,2% não tinham acesso a
computadores e 18,1% não sabia utilizar a internet.
17
TABELA 10 - Motivos dos professores de não acesso à internet
Fonte PNAD
Os dados do PNAD mostraram que as TICs são responsáveis pela “exclusão digital”, pois
reforçam diferenças de classes já existentes, a conhecida diferença entre pobres e ricos ganha
agora também as diferenças da era digital. O problema da exclusão digital se apresenta como
18
um dos desafios da sociedade moderna, com implicações diretas e indiretas sobre vários
aspectos da vida moderna e da sociedade do conhecimento.
O conhecimento é, em nossa sociedade, de fundamental importância para a produtividade e
competitividade no mercado de trabalho. É nesse contexto que se aplica o termo exclusão
digital, privando, seja por motivos sociais, econômicos, políticos e/ou culturais, o acesso às
vantagens e aos benefícios trazidos por essas novas TICs. Moran (1997) já apontava a
dimensão deste problema,
Nesse contexto, a exclusão digital pode ser considerada um obstáculo para a melhoria das
condições de vida da população mais pobre, pois sem conhecimento de informática estudantes
e trabalhadores, por vezes, são excluídos do mercado de trabalho já no processo seletivo dos
empregadores, principalmente quando buscam a inserção no mercado de trabalho almejando
vagas melhor remuneradas.
A exclusão digital deve ser refletida também sob o foco não somente dos que possuem ou não
computador, mas também daquele que tem acesso ou não à internet, qual o tempo de
permanência e tipo de informação buscada, a atualização dos equipamentos e recursos de
informática e também a capacidade do usuário na interpretação dos dados coletados.
Miranda (2011) expressa a complexidade deste problema:
É certo que a escola desempenha um papel primordial nesse contexto, pois é sua função estar
atualizada e atualizar os educandos para as necessidades sociais e também no auxílio a sua
... o combate à “exclusão digital” será um dos principais desafios deste milênio. Nesse sentido, analisar tal problema, entender suas causas e tentar prever suas consequências é a atitude mais coerente a ser tomada. E, nesse contexto, políticas públicas podem ser desenvolvidas, e as escolas têm (ou teriam) papel fundamental para reduzir essa “exclusão digital” (MIRANDA, 2011:23).
... A distância hoje não é principalmente a geográfica, mas a econômica (ricos e pobres), a cultural (acesso efetivo pela educação continuada), a ideológica (diferentes formas de pensar e sentir) e a tecnológica (acesso e domínio ou não das tecnologias de comunicação). Uma das expressões claras de democratização digital se manifesta na possibilidade de acesso à internet e em dominar o instrumental teórico para explorar todas as suas potencialidades... (MORAN, 1997:146).
19
inserção no mercado de trabalho, porém, as escolas da rede pública não caminham sozinhas,
são necessárias políticas públicas que lhes forneçam instrumentos de trabalho.
Waiselfisz (2007) chama a atenção sobre o papel da escola nesse contexto:
É necessário que os espaços escolares sejam adequados para a instalação dos equipamentos.
Também estes equipamentos devem constantemente ser atualizados e ter sua manutenção
como foco de atenção. A capacitação dos docentes deve ser uma constante. A equipe gestora,
juntamente com a Supervisão de Ensino, deve auxiliar, dentro de suas competências, no
desenvolvimento de ações e projetos, bem como acompanhá-los, analisá-los e retroalimentá-
los constantemente. O Perfil do Supervisor de Ensino disposto no Comunicado SEE de
30/07/2002 estabelece:
A escola não deve apenas se preocupar com a introdução das TICs na escola, ela precisa
garantir a qualidade do seu uso, principalmente no que se refere ao processo de ensino-
aprendizagem, sendo papel do Supervisor de Ensino apoiar e otimizar ações com esse
objetivo.
No mundo de hoje, a instituição escolar foi incumbida do desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para a transformação dos indivíduos em cidadãos, em condições de se inserir e atuar em sociedade. Na atualidade, a Internet é reconhecida como um dos instrumentos fundamentais de acesso à informação e pedra fundamental da sociedade do conhecimento em gestação. (WAISELFISZ, 2007, p.57).
No mundo de hoje, a instituição escolar foi incumbida do desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para a transformação dos indivíduos em cidadãos, em condições de se inserir e atuar em sociedade. Na atualidade, a internet é reconhecida como um dos instrumentos fundamentais de acesso à informação e pedra fundamental da sociedade do conhecimento em gestação. (WAISELFISZ, 2007:57).
Propositor e executor partícipe de políticas educacionais é, ao mesmo tempo, elemento de articulação e de mediação entre essas políticas e as propostas pedagógicas desenvolvidas em cada uma das escolas das redes pública e privada, exercendo, no sistema de ensino, as funções de:
1) assessorar, acompanhar, orientar, avaliar e controlar os processos educacionais implementados nos diferentes níveis desse sistema;
... buscar, em conjunto com as equipes escolares, soluções e formas adequadas ao aprimoramento do trabalho pedagógico e à consolidação da identidade da escola.... (COMUNICADO SEE, 2002:01).
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4 – RESULTADOS
A pesquisa qualitativa teve a intenção de verificar como professores e equipe gestora
percebem a relevância do papel das TICs dentro do cotidiano escolar, bem como os motivos
para que os trabalhos não estejam sendo desenvolvidos.
A pesquisa foi realizada em três escolas públicas da rede de ensino do Estado de São Paulo
pertencentes à Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo –
COGSP. As três escolas oferecem à população a segunda etapa do Ensino Fundamental
(quinta à oitava séries) e Ensino Médio.
Para coleta de dados foram oportunizados questionários eletrônicos, utilizando a ferramenta
Google docs e questionários presenciais para professores e gestores das três escolas públicas.
Cada escola será representada por um membro da equipe gestora, um professor coordenador e
quatro professores, sendo dois do Ensino fundamental e dois do Ensino Médio. Os
entrevistados preferiram se manifestar através da ferramenta Google docs pela familiaridade
que possuem com o uso de computadores e também pela praticidade da ferramenta.
A primeira pergunta intenciona verificar as condições do ambiente escolar com relação às
TICs. Os problemas de infraestrutura podem estar relacionados aos ambientes propriamente
ditos como também à existência e manutenção dos equipamentos.
Conforme demonstrado no Gráfico 2, este problema é percebido com maior ou menor
intensidade em todas as escolas, sendo que 86% dos entrevistados entendem existir problemas
de infraestrutura na unidade escolar. De plano, este seria um grande dificultador para a
articulação de ações pedagógicas envolvendo as TICs.
GRÁFICO 2 - Existem problemas de infraestrutura na escola com relação às TICs?
Sim-16 = 89%
Não-2 = 11%
21
O Gráfico 3 aponta algo já esperado, ou seja, os alunos apresentam motivação para o trabalho
com as Tecnologias de Informação e Comunicação, confirmando os dados anteriormente
expostos neste trabalho, quando apontam os maiores aumentos percentuais na utilização de
computadores e internet ocorrendo justamente na faixa etária dos alunos atendidos pelas
escolas pesquisadas, entre 10 e 17 anos. Cabe destacar que a idade ideal de acesso à segunda
etapa do Ensino Fundamental é de 12 anos, sendo 14 anos sua terminalidade, como idade
mínima prevista pela LDB 9394/96. Assim, o ingresso no Ensino Médio se dará aos 15 anos e
sua terminalidade aos 17 anos.
GRÁFICO 3 - No seu entendimento, os alunos estão motivados para a utilização das TICs na escola?
Durante a pesquisa, os dados do Gráfico 4 chamaram muito a atenção, pois os dados do
PNAD demonstram que os professores têm acesso a computadores e internet em suas
residências e local de trabalho, porém, costumeiramente atribui-se ao professor pouca
disposição para o trabalho com as TICs nas salas de aula. Nesta pesquisa ficou desvelado que
o grande problema enfrentado pelos educadores são as questões estruturais da escola.
GRÁFICO 4 - Você acredita que os professores estão motivados a utilizar as TICs nas escolas?
Sim - 18 = 100%
Não - 0 = 0%
Sim - 13 = 72%
Não - 5 = 28%
22
O apoio institucional foi visto pelos entrevistados como os existentes na própria escola,
conforme dados contidos no Gráfico 5. Eles entendem que não enfrentam problemas ao
solicitar o apoio dos gestores e Supervisão de Ensino para o desenvolvimento com os
trabalhos com as TICs, reafirmando, portanto, que há necessidade de um trabalho mais
incisivo das políticas públicas como facilitadoras do desenvolvimento do trabalho pedagógico
a ser realizado nas Unidades Escolares jurisdicionadas à rede estadual de ensino do Estado de
São Paulo. Também este dado é importante, pois com o apoio do Supervisor de Ensino e
equipe gestora os professores são capazes de continuar motivados, mesmo com tantas
dificuldades de infraestrutura.
GRÁFICO 5 - Há apoio institucional para utilização das TICs nas escolas?
As respostas contidas no Gráfico 6 apontam para o fato de que grande parte dos entrevistados,
67%, sentem haver capacitação constante dos professores para utilização das TICs como
prática pedagógica. Esta capacitação é desenvolvida nas HTPCs, nas escolas pelos professores
coordenadores e também junto à Oficina Pedagógica, pelos PCOPs, na Diretoria de Ensino.
GRÁFICO 6 - Há capacitação constante dos professores para utilizar as TICs como prática pedagógica?
Sim - 15 = 83%
Não - 3 = 17%
Sim - 12 = 67%
Não - 5 = 28%
23
O Gráfico 7 representa o trabalho desenvolvido pelo programa “acessa escola”, onde alunos
que cursam o 1º ou 2º ano do Ensino Médio regular estagiam na escola por quatro horas
diárias, cinco dias por semana, fora do seu horário de aula. Esses alunos desenvolvem
atividades voltadas ao atendimento direto aos usuários das salas de informática, atuando como
facilitadores e operadores do Sistema BlueControl, tirando dúvidas, fazendo sugestões de
atividades e estimulando o uso dos recursos disponíveis. Acompanhamento do desempenho
dos postos e das atividades de melhoria. Poderão, também, desenvolver atividades que
envolvam a organização administrativa da escola ou outras ações que promovam a inserção
dos estagiários nas práticas escolares. Assim, quando os computadores e internet da sala de
informática estão funcionando, os alunos podem utilizar essa sala para suas pesquisas, fora do
horário de aula. Também professores acompanham suas turmas à sala de informática durante
o horário regular das aulas. O grande problema apontado é a existência de uma única sala de
informática para toda a escola. Uma das escolas participantes da pesquisa funciona com 19
salas por período e somente uma sala de informática para dar atendimento a todos os alunos e
professores.
GRÁFICO 7 - São desenvolvidos trabalhos constantes para inclusão digital dos alunos, professores e comunidade escolar?
Os dados do Gráfico 8 demonstram que 94% dos entrevistados acreditam que a participação
da Equipe Gestora e Supervisão de Ensino apoiando e acompanhando as atividades
desenvolvidas com as TICs é importante, o entrevistado que respondeu negativamente
justifica que o apoio é importante, porém, se não ocorrerem políticas públicas de incentivo,
estes são insuficientes para que o trabalho realmente aconteça nas escolas.
Sim - 14 = 78%
Não - 4 = 22%
24
GRÁFICO 8 - Você acredita que a participação do Supervisor de Ensino e Equipe Gestora no desenvolvimento das atividades com as TICs é importante?
Considerando que o uso da internet está presente no cotidiano de professores e alunos, o
Gráfico 9 aponta para o fato de que uma das escolas não utiliza nenhum meio de comunicação
on-line com seus alunos. As demais escolas utilizam blogs para informações a alunos, pais e
comunidades sobre o que acontece na escola. No blog são inseridas informações sobre os
acontecimentos pedagógicos como festas, calendários de provas e conteúdo programático
bimestral das disciplinas do currículo. São postadas também datas de reuniões de pais com
suas respectivas pautas, datas de suspensão das atividades ou reposição de aulas, entre outras
informações, como história da escola, horário de funcionamento da secretaria e da equipe
gestora.
GRÁFICO 9 - Alguma destas ferramentas é utilizada na escola que trabalha: blogs, redes sociais, ferramentas de discussão e comunicação, repositórios públicos, wikis?
A pesquisa aponta claramente para o fato de que a escola está desenvolvendo ações voltadas à
inclusão digital dos alunos, porém, são ações tímidas. Durante o desenvolvimento da
pesquisa, pude presenciar que uma das salas de informática teve problemas de conexão com a
internet. O problema foi reportado para a Fundação de Desenvolvimento para a Educação
(FDE), responsável pelo suporte técnico para solução do problema. Foi aberto número de
Sim - 17 = 94%
Não - 1 = 6%
Sim - 14 = 78%
Não - 4 = 22%
25
protocolo de chamado e o prazo para a solução do problema previsto foi de aproximadamente
quinze dias. Qualquer trabalho pedagógico que estivesse sendo desenvolvido por professores
e alunos ficaria suspenso pelo mesmo período. A escola é um lugar dinâmico, deseja-se uma
aprendizagem dinâmica, e nos dias atuais não há justificativa para tanta morosidade na
solução de problemas. São fatos como esse que desestimulam professores a utilizarem as
TICs para o desenvolvimento de suas atividades.
A Resolução SE 90/2009, publicada em 04/12/2009, dispõe sobre a definição de perfis
profissionais e de competências e habilidades requeridos para Supervisores de Ensino e
Diretores de Escola da rede pública estadual. Estabelece que as atribuições do Supervisor
definem seu perfil,
Portanto, é competência estabelecida legalmente ao Supervisor de Ensino estimular os
trabalhos desenvolvidos nas escolas. Também é sua atribuição manter o espírito de equipe,
estar presente apoiando as ações direcionadas para a melhoria da qualidade da aprendizagem
dos alunos.
A mesma Resolução estabelece as atribuições que definem o perfil do Diretor de Escola,
1.1 - Atribuições de caráter geral
• Elemento de proposição, articulação e mediação entre as políticas educacionais e as propostas pedagógicas de cada uma das escolas da rede pública;
3.1 Atribuições de caráter geral
Compete ao Diretor, em parceria com o Supervisor de Ensino e, em sua esfera de competência, garantir a concretização da função social da escola, liderando o processo de construção de identidade de sua instituição, por meio de uma eficiente gestão, nas seguintes dimensões:
• de resultados educacionais do ensino e da aprendizagem; • participativa; • pedagógica; ...
• Liderança fundamental na construção da identidade escolar, favorecendo, enquanto mediador, o envolvimento e o compromisso da equipe técnico-pedagógica com a aprendizagem bem sucedida dos alunos;
• Parceiro da equipe escolar, compartilhando responsabilidades, na consolidação das propostas pedagógicas das escolas da rede pública, na implementação de ações integradas voltadas para a gestão da escola, visando a melhoria dos resultados da aprendizagem. (RESOLUÇÃO SE 90, 2009).
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Os resultados desta pesquisa apontam para o fato de que não há como o Supervisor de Ensino
exercer um trabalho isolado nas escolas. É preciso que ele seja presente e atuante. Há
necessidade de um vínculo profissional forte entre Supervisor de Ensino, grupo gestor e
professores, para que assim formem uma equipe e juntos exerçam ações que visem a
utilização das TICs como práticas pedagógicas em função da melhoria da qualidade do
ensino.
Para o bom andamento das ações escolares é de extrema importância que Supervisor de
Ensino e equipe gestora trabalhem em parceria, objetivando a constante capacitação da equipe
de professores, estimulando e apoiando práticas didáticas inovadoras, também apoiando,
dentro das suas esferas de trabalho, ações que visem a conscientização da relevância do
trabalho com as TICs dentro dos ambientes escolares, procurando minimizar as dificuldades e
valorizar os resultados dessas ações para a otimização da qualidade de ensino, oportunizando
assim a inserção de todos os alunos na sociedade do conhecimento e ampliando suas
possibilidades de inserção social e no mercado de trabalho.
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5 - CONCLUSÕES
Na atualidade, o Supervisor de Ensino desempenha junto às escolas um trabalho de mediação
e parceria. Esse trabalho desenvolve-se junto à equipe gestora, como também com a equipe de
professores. É de extrema importância a convivência do Supervisor de Ensino com todos os
membros da escola. As conhecidas visitas curtas dão lugar agora a visitas que duram o dia
inteiro, e se tem, assim, a real oportunidade de conhecer a rotina das escolas e fazer parte de
seu cotidiano.
Dessa forma, o Supervisor de Ensino passa a ser visto não como alguém que vai fiscalizar e a
que todos devem ouvir para que as coisas funcionem direito. O Supervisor de Ensino presente
participa da vida das escolas, suas alegrias e suas incertezas. Faz intervenções e busca,
juntamente com a equipe escolar, novas ações e práticas pedagógicas.
É papel do Supervisor de Ensino dialogar, capacitar e conscientizar os professores, em
conjunto com a equipe gestora, sobre a importância das Tecnologias de Informação e
Comunicação na sociedade atual, conhecida também como sociedade do conhecimento.
As TICs hoje são responsáveis por colaborar com a formação dos indivíduos, trazendo novas
oportunidades de formação profissional e pessoal. Mas a escola deve estar atenta, pois as
TICs trazem consigo uma nova forma de exclusão, que reforçam as diferenças sociais já
existentes.
Portanto, é de competência da escola, através de seu trabalho pedagógico, agir na articulação
de ações firmes e imediatas para sua atualização e trabalho com as TICs. Também a escola
deve receber atenção das políticas públicas, facilitando seu trabalho, investindo em ambientes,
recursos e equipamentos.
Cabe ao Supervisor de Ensino, no exercício de suas funções, como partícipe e membro
integrante da comunidade escolar, buscar, juntamente com a equipe gestora, estratégias de ensino que
facilitem as relações didáticas em função da melhoria da qualidade de ensino.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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