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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE CASCAVEL 4ª VARA CÍVEL DE CASCAVEL - PROJUDI Avenida Tancredo Neves, 2320 - Cascavel/PR - CEP: 85.805-000 - Fone: (45) 3392-5035 - E-mail: [email protected] Processo: 0012280-02.2012.8.16.0021 Classe Processual: Procedimento Ordinário Assunto Principal: Indenização por Dano Moral Valor da Causa: R$24.000,00 Autor(s): FRANCIELLE CAMILA BASGAL FORNER Réu(s): Rudi Silvino Schons LEANDRO ANTONIO TONINI A parte autora formulou pedido de reconsideração da decisão que entendeu por intempestivos os embargos de declaração apresentados proferida no evento 99, sob a alegação de que os mesmos são tempestivos (evento 107). Assiste razão à parte. Embora o pedido de reconsideração (fora dos casos de juízo de retratação) não seja expediente previsto na lei processual civil, entendo que o mesmo se demonstra cabível no presente caso, diante do equívoco cometido na decisão de evento 99. Conforme se observa no evento 94, a parte autora efetuou a leitura de sua intimação pelo sistema Projudi no dia 25/01/2015 (domingo), considerando-se realizada no primeiro dia útil seguinte, ou seja, dia 26/01/2015 (segunda-feira), conforme regra prevista no artigo 5º, §§ 1º e 2º da Lei n. 11.419/2009. Segundo disposição prevista no caput do artigo 184 do CPC que prevê sobre os prazos processuais, na contagem do prazo deve ser excluído o dia do começo do prazo e incluído o do vencimento. Logo, no presente caso a contagem do prazo de cinco dias para oposição de embargos iniciou-se no dia 27/01/2015 (terça-feira), terminando no dia 01/02/2015 (domingo). Considerando que o § 1º do referido artigo 184 prevê que deve ser prorrogado o prazo até o primeiro útil se o vencimento cair em feriado ou em que dia for determinado o fechamento do fórum (domingo), observo que os embargos de declaração são tempestivos, uma vez que opostos no próximo dia útil subsequente ao término, ou seja, segunda-feira (02/02/2015). Ante o exposto, reconsidero a decisão de evento 99 e a torno sem efeito, reconhecendo a tempestividade dos embargos opostos, razão pela qual passo à análise do mérito alegado no recurso. Nos Embargos de Declaração opostos no evento 95, a parte autora/embargante alega que houve erro grave na sentença proferida, pois não houve reconhecimento de firma conforme consta na respectiva decisão, postulando pela concessão de efeitos infringentes. Assiste razão à parte embargante. Embora conste na sentença a afirmação de que “a assinatura no contato de locação foi Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5SK BXCDE 2C73U X9N7D PROJUDI - Processo: 0012280-02.2012.8.16.0021 - Ref. mov. 109.1 - Assinado digitalmente por Gabrielle Britto de Oliveira:10835, 18/05/2015: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS. Arq: Decisão

Acolhimento Dos Embargos

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Page 1: Acolhimento Dos Embargos

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁCOMARCA DE CASCAVEL

4ª VARA CÍVEL DE CASCAVEL - PROJUDIAvenida Tancredo Neves, 2320 - Cascavel/PR - CEP: 85.805-000 - Fone: (45) 3392-5035 -

E-mail: [email protected]: 0012280-02.2012.8.16.0021

Classe Processual: Procedimento OrdinárioAssunto Principal: Indenização por Dano Moral

Valor da Causa: R$24.000,00Autor(s):  FRANCIELLE CAMILA BASGAL FORNER

Réu(s):  Rudi Silvino SchonsLEANDRO ANTONIO TONINI

   A parte autora formulou pedido de reconsideração da decisão que entendeu por intempestivosos embargos de declaração apresentados proferida no evento 99, sob a alegação de que osmesmos são tempestivos (evento 107). Assiste razão à parte. Embora o pedido de reconsideração (fora dos casos de juízo de retratação) não sejaexpediente previsto na lei processual civil, entendo que o mesmo se demonstra cabível nopresente caso, diante do equívoco cometido na decisão de evento 99. Conforme se observa no evento 94, a parte autora efetuou a leitura de sua intimação pelosistema Projudi no dia 25/01/2015 (domingo), considerando-se realizada no primeiro dia útilseguinte, ou seja, dia 26/01/2015 (segunda-feira), conforme regra prevista no artigo 5º, §§ 1º e2º da Lei n. 11.419/2009. Segundo disposição prevista no caput do artigo 184 do CPC que prevê sobre os prazosprocessuais, na contagem do prazo deve ser excluído o dia do começo do prazo e incluído o dovencimento. Logo, no presente caso a contagem do prazo de cinco dias para oposição deembargos iniciou-se no dia 27/01/2015 (terça-feira), terminando no dia 01/02/2015 (domingo). Considerando que o § 1º do referido artigo 184 prevê que deve ser prorrogado o prazo até oprimeiro útil se o vencimento cair em feriado ou em que dia for determinado o fechamento dofórum (domingo), observo que os embargos de declaração são tempestivos, uma vez queopostos no próximo dia útil subsequente ao término, ou seja, segunda-feira (02/02/2015). Ante o exposto, reconsidero a decisão de evento 99 e a torno sem efeito, reconhecendo atempestividade dos embargos opostos, razão pela qual passo à análise do mérito alegado norecurso. Nos Embargos de Declaração opostos no evento 95, a parte autora/embargante alega quehouve erro grave na sentença proferida, pois não houve reconhecimento de firma conformeconsta na respectiva decisão, postulando pela concessão de efeitos infringentes. Assiste razão à parte embargante. Embora conste na sentença a afirmação de que “a assinatura no contato de locação foi

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reconhecida em cartório, que tem fé pública”, tal constatação está equivocada, devendo serexcluída da fundamentação da sentença. Isto porque, embora no contrato conste o carimbo indicativo do cartório FRATTI ao lado daassinatura da requerente, inexiste o selo de autenticidade de reconhecimento de firma noreferido instrumento.   No entanto, ainda que inexistente o selo de autenticidade do reconhecimento de firma, asuposta fraude ocorrida na falsificação de assinatura da parte requerente e no reconhecimentode firma não pode ser reconhecida sem realização de prova pericial, conforme alegado nasentença embargada. Conforme fundamentado na sentença “a mera alegação de falsidade, sem a produção de provapericial, não apresenta nenhum significado jurídico processual e não se admite seu suprimentopor meio de prova oral”. Portanto, apesar de haver indícios de fraude no presente caso, não há elementos suficientes noprocesso para imputá-la ao réu Leandro. A autoria das suposta fraudes (com relação à ssinatura e ao reconhecimento de firma) nãorestou devidamente comprovada.  Não há como responsabilizar o réu pela fraude alegada se não há prova efetiva no processo deque tenha sido ele quem procedera ao ato de falsificação. A jurisprudência já se manifestou neste sentido: “RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. CO-DEVEDOR. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. INSCRIÇÃO DO NOMENO CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. ALEGAÇÃO DE FALSIFICAÇÃO NA ASSINATURA DO CONTRATO. NÃOCOMPROVAÇÃO. PROVA TÉCNICA NÃO REQUERIDA. PEDIDO DE JULGAMENTO IMEDIATO DA LIDE. ATO ILÍCITO NÃOCOMPROVADO. ÔNUS DO AUTOR. ARTIGO 333, I, DO CPC. (...) 3. Nos termos do artigo 333, I, do Código de ProcessoCivil, incumbe ao autor comprovar o fato constitutivo do direito que alega. Inexistindo comprovação de falsificação na assinaturade contrato, seus efeitos subsistem, razão pela qual deve ser mantida a responsabilidade solidária do co-devedor. 4. Apelaçãoconhecida e desprovida. Agravo retido prejudicado.” (TRF-2 - AC: 200951010062519, Relator: Des. Federal JOSE ANTONIOLISBOA NEIVA, Data de Julgamento: 08/06/2011, SÉTIMA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 15/06/2011) Ante o exposto, conheço dos embargos declaratórios, eis que preenchidos os requisitos legaise, no mérito, ACOLHO-OS, o fim de alterar a fundamentação da sentença, que passará a

 conter a seguinte redação: “Trata-se de ação ajuizada por Francielle Camila Basgal Forner em face de Leandro Antonio Tonini e Rudi Silvino Schons em

que a requerente objetiva recebimento de indenização por danos morais em decorrência da falsidade de sua assinatura

constante no contrato de locação firmado entre os réus. O pedido da parte autora não prospera. Ao que consta do processo, no início do ano de 2011, a requerente foi citada em ação judicial, na condição de fiadora deimóvel comercial, para pagar valores referentes a aluguéis atrasados não pagos pelo locatário. A parte autora afirma que emmomento algum assinou o contrato de locação na condição de fiadora. No entanto, a falsidade não restou comprovada noprocesso. 

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Analisando o processo, vislumbro que conquanto no contrato conste o carimbo indicativo do cartório FRATTI ao lado daassinatura da requerente, inexiste o selo de autenticidade de reconhecimento de firma no referido instrumento. No entanto,ainda que inexistente o selo de autenticidade do reconhecimento de firma, a suposta fraude ocorrida na falsificação deassinatura da parte requerente e no reconhecimento de firma não pode ser reconhecida sem realização de prova pericial. Embora a assinatura constante nos documentos pessoais e documentos juntados no processo seja, aparentemente, diferenteda assinatura constante no contrato de locação, não é possível precisar se, de fato, ocorreu falsificação. O depoimento testemunhal também não é suficiente para confirmar eventual ocorrência de falsificação, sendo necessária nestecaso a produção de prova pericial, principalmente, levando que consideração que a assinatura no contrato de locação foireconhecida em cartório, que tem fé pública. A jurisprudência já se manifestou neste sentido: “AÇÃO DE COBRANÇA. COMISSÃO DE CORRETAGEM. ALEGAÇÃO DO RÉU DE FALSIDADE DE SUA ASSINATURA NODOCUMENTO QUE DEMONSTRARIA A CONTRATAÇÃO DO AUTOR COM EXCLUSIVIDADE PARA A VENDA DO IMÓVEL.NECESSIDADE DE PROVA PERICIAL. INCOMPETÊNCIA DO JEC. RECURSO PROVIDO.” (Recurso Cível Nº 71003021524,Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Adriana da Silva Ribeiro, Julgado em 13/10/2011) “Processo Civil - Ação de busca e apreensão - Alegação de falsidade da assinatura aposta no contrato - Prova pericial nãorealizada - Cerceamento de defesa- Sentença anulada. I - A verificação da alegada falsidade de assinatura aposta no contratoimplica na necessidade de produção de prova grafotécnica; II - Apelo conhecido e provido.” (TJ-SE - AC: 2011222261, Relator:DESA. MARILZA MAYNARD SALGADO DE CARVALHO, Data de Julgamento: 13/08/2012, 2ª.CÂMARA CÍVEL) Ainda que a parte autora alegue que a prova pericial não foi possível de ser realizada em virtude da destruição do contratooriginal de locação, ela poderia ter suscitado em momento oportuno incidente de falsidade para comprovar sua alegação, o quenão foi feito. Portanto, a mera alegação de falsidade material, sem a produção de prova pericial, não apresenta nenhum significado jurídicoprocessual e não se admite seu suprimento por meio de prova oral. A falsidade de assinatura somente se prova por meio deprova pericial, que não foi realizada no processo. Da mesma forma, também não é possível certificar se eventual falsificação foi realizada pelo réu locatário, conforme alega aparte autora. Apesar de haver indícios de fraude no presente caso, não há elementos suficientes no processo para imputá-la ao réu Leandro.A autoria da suposta fraude não restou devidamente comprovada.  Não há como responsabilizar o réu pela fraude alegada se não há prova efetiva no processo de que tenha sido ele quemprocedera ao ato de falsificação. A jurisprudência já se manifestou neste sentido: “RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. CO-DEVEDOR. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. INSCRIÇÃO DO NOMENO CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. ALEGAÇÃO DE FALSIFICAÇÃO NA ASSINATURA DO CONTRATO. NÃOCOMPROVAÇÃO. PROVA TÉCNICA NÃO REQUERIDA. PEDIDO DE JULGAMENTO IMEDIATO DA LIDE. ATO ILÍCITO NÃOCOMPROVADO. ÔNUS DO AUTOR. ARTIGO 333, I, DO CPC. (...) 3. Nos termos do artigo 333, I, do Código de ProcessoCivil, incumbe ao autor comprovar o fato constitutivo do direito que alega. Inexistindo comprovação de falsificação na assinaturade contrato, seus efeitos subsistem, razão pela qual deve ser mantida a responsabilidade solidária do co-devedor. 4. Apelaçãoconhecida e desprovida. Agravo retido prejudicado.” (TRF-2 - AC: 200951010062519, Relator: Des. Federal JOSE ANTONIOLISBOA NEIVA, Data de Julgamento: 08/06/2011, SÉTIMA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 15/06/2011) Desta forma, embora os fatos narrados acarretem abalo moral à requerente, por ser apontada indevidamente como fiadora eresponsável por débito locatício, sendo, inclusive, judicialmente acionada para quitar os referidos valores, entendo não serpossível atribuir aos réus a responsabilidade pelo pagamento da verba indenizatória, já que não houve comprovação dafalsificação da assinatura e da autoria da alegada falsificação. A jurisprudência já adotou o mesmo entendimento em casoanálogo:

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 “DANOS MATERIAIS E MORAIS E INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO - Falsidade da assinatura da fiadora em contrato delocação. Inscrição de seu nome e de seu esposo, também fiador e alegado incapaz, no órgão de proteção ao crédito em razãode ação de ação de execução - Pretensão executória julgada improcedente em face do SERASA S/A e parcialmenteprocedente em face do correu Armindo dos Santos, apenas para declarar a inexigibilidade do débito - Manutenção do decisum -Falsificação não aparente e sem autoria identificada, somente comprovada por perícia técnica - Caracterização de excludenteda responsabilidade, consubstanciada em fato de terceiro não identificado - Ausência de responsabilidade dos réus - Apelodesprovido” (TJ-SP, Ap. n. 0008945-27.2009.8.26.0562 6ª Câmara de Direito Privado, Relator (a): Sebastião Carlos Garcia,,Data do julgamento: 16/06/2011, Data de registro: 21/06/2011) 

”Portanto, a pretensão da parte autora não merece acolhimento. 

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. 

Retifique-se o registro da decisão. 

Cascavel, data da assinatura digital.  

Gabrielle Britto de OliveiraJuíza de Direito

 

 

 

 

 

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