AEOB JE Revista Abril de 2012

Ano Letivo: 2011/2012

Rua Dr Acácio Azevedo nº 28, 3770-213 Oliveira do Bairro – Portugal, Tel. +351 234 747 747-Fax: +351 234 748 227

Revista do AEOB nº 1 - Abril de 2012 ISSN: 1646-6357

Agrupamento de Escolas de

Oliveira do Bairro

INOVAR para melhorar

Revista do AEOB nº 1 – Abril de 2012

Sede: Rua Dr Acácio Azevedo nº 28, 3770-213 Oliveira do Bairro, Tel. +351 234 747 747

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implementadas conduzirão à melhoria de

resultados.

Nunca é demais referir que estas práticas

implicam rigor e disciplina e, apesar dos

obstáculos poderem ser cada vez maiores, é

a intenção do AEOB nunca baixar os braços

visando sempre a melhoria de resultados.

Esta abertura do AEOB é igualmente visível

a nível Europeu uma vez que regista um

grande número de candidaturas realizadas

bem como propostas para o próximo biénio.

Este alargamento europeu permite acolher

vários alunos e professores dos diferentes

países da Europa, possibilitando a aprendi-

zagem e melhoria das práticas letivas, pro-

gramas de formação contínua e um processo

de aprendizagem ao Longo da Vida.

Prof. Alberto Cardoso

Editorial

A escola deve proporcionar às novas gera-

ções aquilo a que Polakow (1993) chama

«um sentido de lugar». E acrescenta: «um lugar

é mais do que a soma das suas rotinas, regras,

horários, resultados de avaliação (…) um lugar

onde as crianças e

os jovens sintam

que são importan-

tes, não instrumen-

talmente, porque

estão presentes e

fazem parte de um

número determina-

do, mas existen-

cialmente, porque

se trata de uma

paisagem em que

elas têm significado e um sentido de pertença».

O AEOB tem dado passos neste sentido procuran-

do inovar no modo como vê os seus alunos com o

intuito de criar PONTES entre os conteúdos que

se tem de ensinar, os espaços que tem e/ou recria,

os alunos e os seus interesses e o mercado laboral

que existe na região. Esta negociação nem sempre

é uma tarefa fácil, e, nem sempre os resultados

são visíveis no imediato, mas a longo prazo o

AEOB acredita que as práticas que estão a ser ISSN: 1646-6357

♦Revisão de textos: Prof. José Cruz ♦Dedico esta publicação ao colega Jorge de

Sousa com votos de rápidas melhoras.

Prof. Alberto Cardoso



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Sumário

Pág. 02 ☺ Editorial

Pág. 04 ☺ A Diretora

Pág. 05 ☺ Projeto Gulbenkian

Pág. 06 ☺ A coordenadora de Estabelecimento

Pág. 07 ☺ CNO—Centro de Novas Oportunidades

Pág. 08 ☺ Aprendizagem ao Longo da Vida

Pág. 10 ☺ Projeto Europeu CoSSOL

Pág. 12 ☺ Curso Profissional Animador Soc.

Pág. 13 ☺ Visita de estudo a Seia (C. Prof. Rest)

Pág. 14 ☺ Ano Internacional da Química

Pág. 15 ☺ Diálogos Positivos

Pág. 16 ☺ Explosão Química na ESOB

Pág. 17 ☺ Questão de Ar—Teatro da Química

Pág. 18 ☺ Química por Tabela

Pág. 19 ☺ CEF eletricidade

Pág. 22 ☺ CEF Mecânica

Pág. 24 ☺ CEF Fotografia

Pág. 26 ☺ CEF Jardinagem

Pág. 28 ☺ Dia Internacional Deficiência

Pág. 29 ☺ Curso Profissional Manutenção Indust.

Pág. 30 ☺ Curso Profissional Restauração

Pág. 32 ☺ Curso Profissional Saúde

Pág. 34 ☺ Técnico de Análise Laboratorial

Pág. 35 ☺ Visitas de estudo: Mafra e Aveiro

Pág. 36 ☺ Visitas de estudo: Madrid e Salamanca

Pág. 37 ☺ O que mais gostamos na viagem...



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“Afirmar a Cons-

ciência” é o tema

do Projeto Educa-

tivo do Agrupa-

mento de Escolas

de Oliveira do

Bairro, que integra

todos os estabelecimentos de ensino público

do concelho, da educação pré-escolar ao 12º

ano.

As nossas crianças têm a oportunidade de

entrar no Agrupamento aos 3 anos e sair para

a universidade. Esta realidade permite-nos

assumir um compromisso com o futuro na for-

mação integral dos nossos alunos, promoven-

do um serviço educativo de qualidade, devida-

mente estruturado, articulado e sustentado por

uma intervenção educativa conscientemente

assumida; trabalhar para a construção de um

perfil global do aluno, orientado para os valo-

res definidos como nucleares: o respeito, a

responsabilidade, a solidariedade, a coopera-

ção, o trabalho, o rigor, a exigência, a quali-

dade, a liberdade, a tolerância, a inclusão.

Preocupamo-nos que o trabalho realizado

na escola tenha sentido de utilidade, conduza à

satisfação das necessidades da sociedade civil,

seja cimentado no saber assente no conheci-

mento e na ciência.

A inclusão é também uma prioridade deste

Agrupamento, acolhendo jovens deficientes e

integrando-os em turmas do ensino regular e

em espaços de formação especializados.

Acreditamos que para o sucesso pessoal

muito contribui o sucesso profissional, daí o

nosso empenho na preparação de jovens,

munindo uns com o conhecimento que lhes

permita prosseguir estudos, outros dando-lhes

as ferramentas para ingresso na vida ativa,

ensinando-lhes uma profissão.

Não esquecemos também os adultos, ofere-

cendo-lhes a oportunidade de complemento da

sua formação.

Pretendemos uma escola onde todos se sin-

tam envolvidos, parceiros, confiantes, capazes

de inovar; uma escola formadora de jovens

proativos, cidadãos conscientes de que têm um

papel preponderante no futuro da nossa região,

do nosso país, preparados para desempenhar o

seu papel como cidadãos da Europa e do mun-

do e enfrentar desafios.

Para concretizar os objetivos a que nos pro-

pomos queremos o envolvimento de toda a

comunidade - professores, alunos, funcioná-

rios, famílias, autarquia, empresas.

Somos cada vez uma escola com identidade

própria, um espaço privilegiado de experimen-

tação, aprendizagem e cultura, onde todos sin-

tam satisfação de estar e vontade de cá voltar.

A Diretora

Prof Júlia Gradeço



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E m Junho deste ano, o Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro, tendo o

IEC como entidade parceira, candidatou-se a um projeto da Fundação Calouste Gulbenkian – através do seu Serviço de Educação e Bolsas que, numa primeira fase, pretende desenvolver cursos experimentais avançados em Biologia e Física, para alunos e professores do ensino secundário. Estes cursos pretendem introduzir, nas escolas do ensino secundário, o ensino experimental de qualidade e uma cultura de excelência, dirigido a um pequeno grupo de alunos e professores. Numa segunda fase, espera-se que estes nichos de qualidade sejam disseminados, promovendo o aparecimento de projetos inovadores e de qualidade em todas as escolas, mediados pelo IEC que atua como interface de todo este pro-cesso, apoiando e facilitando a ligação com instituições do ensino superior, em especial o Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra. Em paralelo desenvolvem-se ações educativas mais gerais, tal como conferências, colóquios, formação de professores e alguns programas dirigidos também aos alunos do 1º ciclo do ensi-no básico. Em termos institucionais e operativos, numa primeira instância, para a implementação do projeto recorreu-se ao laboratório experimental aqui do IEC, onde os alunos e professores desenvolveram os seus cursos. Neste momento temos também um espaço na Escola Secundária que foi equipado à semelhan-

ça e com a mesma qualidade do laboratório do IEC e onde serão desenvolvidos os novos cur-sos, com recurso às mesmas tecnologias e tra-balho experimental já desenvolvido no IEC. Trata-se de um desafio para alunos e professo-res que levará indubitavelmente à criação de condições para a expressão e a realização de capacidades excecionais, em que cada um pode aproveitar ao máximo o seu potencial e desen-volver os seus talentos. Pretende-se no fim de contas fazer ciência com excelência. Com recurso a uma metodologia de ensino indi-vidualizado será possível tirar partido das expe-riências pessoais vivenciadas pelos alunos e professores esperando-se que daqui surja o fer-mento que funcionará como mecanismo indutor de novas adesões voluntárias ao programa, tal como já aconteceu com esta primeira “fornada”, que funcionou em horário extracur-ricular aos sábados de manhã e de tarde. Se isto acontecer o projeto será um verdadeiro sucesso e estão criadas as condições para se nivelar por cima como disse Proust – Usamos normalmente o mínimo das nossas faculdades. É em geral com o nosso ser reduzido ao mínimo que nós vivemos, a maioria das nossas faculda-des estão adormecidas, porque repousam no hábito, que sabe o que cumpre fazer e não necessita delas. Na verdade, o que se pretende é aproximar e incorporar os atuais desenvolvimentos tecnoló-gicos e da ciência moderna nos estudos e nos saberes dos alunos com vista a uma futura inserção no currículo escolar e académico. Quem sabe se este modelo não se poderá alas-trar a outras realidades nacionais.

Sub-Diretor: Prof. Acácio Albuquerque

Sessão de Divulgação

Fundação Calouste Gulbenkian



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C omo é do conhecimento geral, a reorga-

nização da administração escolar ditou

a criação do Agrupamento de Escolas

de Oliveira do Bairro que envolve todo o

ensino público do nosso concelho, desde o ano

letivo de 2010/2011. É um novo desafio lança-

do a todas as escolas envolvidas e em particu-

lar à Escola Secundária, que de todas é a que

tem maior número de turmas e maior diversi-

dade de currículos, sendo uma grande respon-

sabilidade para a coordenação.

No presente ano letivo tem 23 turmas, que vão

do 9º ao 12º ano, em regime diurno. O ensino

secundário com 10 turmas, o ensino PROFIS-

SIONAL com 8 turmas, 4 turmas do 9ºano e

uma turma de CEF, na área da eletricidade.

Em regime noturno, a escola está disponível e

aberta aos adultos que procuram formação nos

cursos EFA. É aqui que também funciona o

Centro de Novas Oportunidades.

Os cursos profissionais em funcionamento são:

o Técnico de Análises Laboratoriais, o Técnico

de Auxiliar de Saúde, o Técnico de Restaura-

ção na vertente Mesa/Bar e na vertente Cozi-

nha/Pastelaria, o Técnico de Animação Socio-

cultural e o Técnico de Manutenção Industrial.

São estas as ofertas formativas diversificadas

que procuram ir ao encontro de cada um,

fazendo da Secundária uma escola integradora,

que contribui e educa para a autonomia e para

a formação integral do aluno “ orientada para

os valores do respeito, da responsabilidade, da

solidariedade, da cooperação, do trabalho, do

rigor, da exigência, da qualidade, da liberdade,

da tolerância e da inclusão” (Cf. Projeto Edu-

cativo do Agrupamento).

Com os cursos profissionais e Cef, a escola

tem vindo a desenvolver relações com empre-

sas e instituições de vários setores para estabe-

lecer protocolos de formação, estágios profis-

sionalizantes e formação em contexto de traba-

lho.

Numa escola com toda esta diversidade, é no

dia a dia que reside o grande desafio para dar

resposta a todas as solicitações do corpo dis-

cente, do corpo docente e não docente, e, em

simultâneo, a articulação com a direção.

A coordenadora de Estabelecimento

Prof. Leontina Novo



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T endo como ponto de partida os números do mês de Janeiro de 2012, constata-se que, desde

esse mês até meados do mês de Março, houve a duplicação do número de Adultos inscritos

no Centro Novas Oportunidades do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro.

Em 16 de Março estavam a frequentar o Processo RVCC 743 Adultos/ Formandos.

Trata-se de um crescimento assinalável que obriga a um esforço suplementar de toda a Equipa do

Centro, de colaboração permanente e de organi-

zação, a fim de responder às solicitações.

Tendo em conta os alunos/formandos distribuí-

dos pela oferta educativa, podemos afirmar que o

Centro Novas Oportunidades – RVCC tem o 2º

maior número de inscritos/utentes do Agrupa-

mento

O 1º Ciclo é o nível com maior número de inscri-

tos, 870.

O CNO-RVCC tem a sua candidatura aprovada

Foi com grande satisfação que a Equipa do CNO-RVCC recebeu a comunicação da ANQ de que a

sua candidatura fora aprovada na Componente Técnica-Pedagógica e na Financeira.

Tal aprovação permite ao Centro continuar a sua atividade, recebendo novos inscritos, empregados

e desempregados, numa estratégia de crescimento, com o apro-

fundamento da ligação às empresas, ao setor associativo e coope-

rativo e, de uma maneira geral, à Comunidade.

Novos Grupos de Adultos iniciam o Processo RVCC

Em Março novos grupos de Adultos iniciaram o Processo RVCC em diversos locais, tendo por

base os Protocolos assinados com várias entidades da Região.

Os Grupos que iniciaram as Sessões de Reconhecimento, a nível do Ensino Básico e do Secundá-

rio, estão a funcionar na Labicer (Bustos), ESOB, Amoreira da Gândara e Mamarrosa.

Para além dos locais referidos, também existem Grupos de Adultos a funcionar na Palhaça e Oiã.

O funcionamento destes novos Grupos, bem como os já existentes, requer, por parte da Equipa,

um grande espírito de entrega e de entreajuda, que é de realçar.

Os Adultos merecem todo o respeito do Centro. Por isso, vamos ao encontro das suas necessidades

de formação e certificamos as suas competências.

O Coordenador: Prof. Mário Oliveira

O CNO do Agrupamento duplica o número de inscritos



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A Escola Secundária de Oliveira do Bairro (ESOB) participa pela 5ª vez num projeto

Europeu Multilateral. O atual projeto desig-nado por CoSSOL (Concepts for Successful Self Organized Learning) iniciado em 2010, com a duração de dois anos, tem o envolvi-mento de 11 países: Alema-nha, Holanda, Finlândia, Tur-quia, Itália, Letónia, Lituâ-nia, França, Bul-gária, Polónia e Portugal, e visa trabalhar as 8 co mpe tênc i a s chave, com base na Proposta de Recomenda-ção do Parlamento Europeu e do Conselho para a aprendizagem ao longo da vida. (http://ec.europa.eu/education/policies/2010/doc/keyrec_pt.pdf). A escola coordenadora do projeto é a Escola Secundária de Oliveira do Bairro, do Agru-pamento de Escolas de Oliveira do Bairro (AEOB), sendo o professor Alberto Cardoso (coordenador de Projetos Educativos Euro-peus do AEOB) o coordenador europeu. Como objetivo principal, o projeto Comenius - CoSSOL pretende definir e identificar métodos, conceitos e abordagens educacio-nais que sustentam o ensino com base nas oito competências chave, como uma combi-nação de conhecimentos, habilidades e atitu-des adequadas aos diferentes contextos. O Quadro de Referência Europeu (http://comeniuscossol.wordpress.com/key-competences/)

refere como competências – chave, as seguintes: Até ao momento, professores e alunos do

AEOB participaram nos diversos encontros que decorreram em Crotone, Itália, 9 – 14 Novembro 2010; Rybnik, Polónia, 16 – 19 Fevereiro 2011; Périgord, França, 11- 16 Maio 2011; Moers, Alemanha, 7 – 11 Dezembro 2011 e Elazig (Palu), Turquia, 7 – 11 Março 2012. Todo o trabalho realizado tem como suporte uma plataforma criada com o intuito de recolher e partilhar materiais entre os onze

países envolvi-dos, as suas escolas repre-sentadas e qualquer estu-dioso/curioso sobre o assun-to. Pode visitar esta página na internet: (http://

comeniuscossol.wordpress.com/ ). Sucintamente, destaca-se o trabalho desenvol-vido por professores e alunos representantes do AEOB: A 1ª sessão de trabalho das onze escolas par-ceiras decorreu em Itália e envolveu a apresentação da proposta de um Logo para o Projeto CoSSOL elaborado pelos alunos das várias escolas parceiras. O Logo escolhido foi o de Portugal, com 29 votos. Em segundo e terceiro lugares, dois Logos Italianos, com 27 e 26 votos, respetivamente. O Logo português foi elaborado pelo professor Francisco Vieira com os seus alunos de EVT do 2º ciclo, da EB Dr Acácio Azevedo. Este encontro inicial teve por base a definição de conceitos utilizados no projeto, nomeadamente a definição de competência, as competências chave europeias e a perspetiva das experiências italiana e holandesa, seguida da análise e discussão das ideias expostas e da definição das linhas orientadoras para os futu-ros encontros. No 2º encontro, os professores do AEOB foram co-responsáveis pela dinamização do

Projecto Multilateral Comenius CoSSOL: Conceitos para uma

Auto-Aprendizagem de Sucesso.

1. Comunicação na língua materna 2. Comunicação em língua estrangeira 3. Competência matemática e competên-cias básicas em ciências e tecnologia 4. Competência digital

5. Aprender a aprender 6. Competências interpessoais, intercultu-rais e sociais e competência cívica 7. Espírito empresarial 8. Expressão cultural



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workshop sobre as competências chave refe-rentes ao estudo das línguas designadas por Comunicação na Língua Materna e Comunica-ção na Língua Estrangeira, onde os professores Alberto Cardoso e Sandra Brás apresentaram linhas de orientação sobre a produção oral e a interação na aquisição de uma língua estran-geira (inglês), bem como algumas propostas de exercícios baseadas no Quadro Europeu Comum de Referencia para as Línguas: apren-dizagem, ensino e simulação de avaliação. A oficina foi ilustrada com um vídeo, onde os

alunos do Curso de Restaura-ção, 10º Ano da turma E, do Agrupa-mento de Escolas de Oliveira do Bairro (ESOB), após algu-

mas aulas de inglês sobre a produção oral (speaking skills), vocabulário e construção de um diálogo num restaurante, puderam aplicar os conhecimentos adquiridos numa aula práti-ca sobre o tema “servir um almoço num res-taurante, onde só poderiam comunicar em inglês”. No 3º encontro, os professores da equipa por-tuguesa, Acácio Albuquerque, Alberto Cardo-so, Fátima Pires, Sandra Brás e Teresa Figuei-redo apresentaram uma atividade integrada, com as três competências chave em matemáti-ca, em ciências e tecnologia e a competência digital. A atividade “Trabalhar juntos a Ciência” sobre a energia cinética, consistia na reciprocidade de tarefas entre as três áreas temáticas da matemática, ciências e TIC para realizar no grupo turma. Poderá aceder ao tra-balho apresentado no seguinte link: http://www.slideshare.net/albertocardoso/pp-key3and4-pt No 4º encontro, os professores Alberto Cardo-so e Sandra Brás fizeram parte da equipa de quarenta e um professores dos onze países europeus que debateram, com alunos, as com-petências essenciais nas duas competências-chave: "aprender a aprender" e "competências interpessoais, interculturais

e sociais e competência cívica". Neste encon-tro, os professores representantes do AEOB apresentaram alterações importantes no website oficial do projeto, com o intuito de melhorar o trabalho colaborativo de todos os parceiros, nomeadamente através da introdução de novas aplicações, tais como: flickr, worldle, slidesha-re, wiki, etc. o que permitiu aos parceiros euro-peus trocar, com mais facilidade, os materiais produzidos, contribuições significativas e calen-darizações. O penúltimo encontro decorreu no mês passado, onde os professores Ana Cristina Santos e Alberto Cardoso participaram na análise das duas últimas competências chave: “Iniciativa e Empreendedorismo" e “Consciência e expressão cultural" e trabalharam, de forma detalhada, a página web do projeto, explicando o que é o PBworks e como esta ferramenta poderá e deverá ser utilizada para melhorar a qualidade do trabalho produzido, usando a Wiki, um software livre. O último encontro que visa as conclusões finais destes dois anos de estudo, será realizado em Oliveiro do Bairro - Portugal, de 30 de Maio a 3 de Junho. Irão estar presentes professores e alu-nos dos 11 países europeus. No AEOB já estão a ser agendadas atividades que contarão com a energia dos alunos e professores para demons-trarmos resultados do estudo efetuado ao longo dos dois anos. CoSSOL - irá ser apresentado, em Maio do pre-sente ano, em Bruxelas, pela escola parceira Alemã, a convite da Comissão Europeia. É, para todas as escolas parceiras, motivo de orgulho este projeto ter sido selecionado. É o reconhecimento Europeu, a um projeto de Boas Práticas.

O Coordenador dos Projetos Educativos Prof. Alberto Cardoso



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Comenius Lifelong Learning Programme

6º Encontro Comenius / CoSSOL, de 7 a 11 de março de 2012. Conceitos para uma aprendizagem auto-regulada com a parceria multila-teral de onze escolas europeias, lide-radas pelo ESOB. Vinte e três professores de dez países europeus, com dez alunos (um da Bul-gária e nove da Lituânia) exploraram as competências essenciais que permitem o desenvolvimento, bem como a melho-ria do conceito de Aprendizagem ao

Longo da Vida. A reunião centrou-se em duas competências-chave: KC-7 "Espírito de iniciativa e empreendedoris-mo" e KC-8 "Sensibilidade e expressões culturais". Na quarta-feira, 7 de março, participan-tes de onze países europeus chegaram a Elazığ, na Turquia para o 6º Encontro do programa Comenius, projeto CoS-SOL. Quinta-feira, 8 de março, o primeiro dia dos trabalhos começou com Seyit Gürte-kin, um dos professores turcos, dando as boas vindas a todos os parceiros do projeto, em KEEBAN, na sala de reu-niões no Akgun Hotel. O ponto de parti-da deste dia foi a apresentação do pro-fessor Alberto Cardoso, coordenador do projeto. O grupo de participantes foi informado sobre a Webpage do projeto CoSSOL, o seu layout, bem como seus diferentes links e potencialidades. O

coordenador explicou, de seguida, uma das plataformas de trabalho que estão a ser usadas, PBworks, que permite melho-rar a qualidade do trabalho colaborativo produzido. Esta wiki, que é um software de acesso livre e grátis, é a palavra havaiana que significa 'rápido', sendo, basicamente, um acrónimo baseado em palavras já existentes: What I know is...

A wiki é uma ferramenta grátis, que per-mite a adição, remoção e edição de determinado conteúdo. Trata-se uma tec-nologia de colaboração para organizar informações em websites, permitindo a ligação entre qualquer número de páginas. Após uma breve pausa para apreciar o famoso chá turco - çay, acom-panhado com deliciosos bolinhos tradicionais, o representante da dele-gação alemã, o profes-sor Andreas Brett, trabalhou a KC-7 "Espírito de iniciativa e empreendedoris-mo". A apresentação centrou-se no conceito de empreendedorismo como sendo a capacidade de planear e gerir projetos, sendo criativo, inovador e assumindo uma atitude audaz, com consciência de valores éticos, tanto na sociedade, como no local de trabalho, promovendo, desta feita, uma gestão eficaz e profícua. Houve uma pausa para almoço, e, à tar-



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de, em pequenos e multiculturais grupos de trabalho, os representantes das outras nove delegações foram convidados a debater a competência-chave e a sua

implicação futura para o processo de ensi-no e aprendizagem. A estudante búlgara, Nevrie Niyazi (em baixo) participou em todas as atividades e foi responsável pela apresentação das conclusões finais do seu grupo. No final da tarde, foi realizada uma visita à ponte histórica em Palu. À noite, Rahmi Dikici, o coordenador turco, convidou todos os parceiros para a Escola de Educação Profissional e Tecnológica no centro de Palu, onde os convidados foram oficial-mente recebidos com um jantar turco tradi-cional. Um número considerável de docen-tes, entidades políticas e culturais, e todos os estudantes da escola estiveram presen-tes nesta ocasião. O jantar decorreu numa atmosfera amigável e hospitaleira, com música típica e danças folclóricas interpre-tadas pelos alunos. O ponto alto da noite foi o momento em que o professor Alber-

to Cardoso foi chamado a receber um presente, atribuído pela delegação turca, em reconhecimento pelo seu trabalho como coordenador principal deste projeto Comenius- CoSSOL. Na sexta-feira, 9 março, o encontro começou com a apresentação da delega-ção lituana que incidiu sobre a KC-8

"Sensibilidade e expressões culturais". Nove estudantes, acompanhados pela professora Aldona Moceviciene, dinamiza-ram os trabalhos da manhã. Usando rou-pas tradicionais, mostraram, no decurso dos workshops realizados, como a expres-são cultural é essencial para o desenvolvi-mento de competências criativas, as quais podem ser transferidas para uma varieda-de de contextos profissionais. Após o almoço, realizou-se uma reunião de coordenação para organizar o encontro final deste projeto, que terá lugar em Por-tugal, na Escola Secundária de Oliveira

do Bairro, no final de maio e início de junho (30 maio - 3 junho). Para a noite, a delegação turca organizou uma viagem ao hotel termal de Pertek. Os participantes desfrutaram das instalações do hotel, assim como, da maravilhosa vis-ta sobre o lago artificial. O último dia do encontro, sábado, 10 de

março, foi passado em Harput, o antigo centro de Elazığ, que tem uma população de 331.479, segundo o censo de 2010, e a planície em que a cidade se estende tem uma altitude de 1067 metros. Para a maioria dos participantes, o dia 11

de março, domingo, foi o regresso aos países de origem, com a convicção de mais um encontro bem-sucedido e inspira-dor de mudanças e aquisição de novas práticas para processo ensino aprendiza-gem.

A professora, Ana Cristina Santos



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Termina, no final do presente ano letivo, o

segundo curso Profissional de Animador

Sociocultural (12º F) do Agrupamento de

Escolas de Oliveira do Bairro. Estes cursos,

iniciados em 2008 e surgidos na linha de con-

tinuidade dos cursos técnicos de Ação Social,

têm dado resposta à procura de formação na

área psicossocial. É vasto o número de alunos

que através deles ingressou em cursos superio-

res (nas áreas de Animação Social/ Sociocul-

tural, Formação de Professores, Psicologia,

entre outros), no mundo profissional

(particularmente nas áreas de apoio à infância,

apoio a idosos ou outras de cariz social) ou,

através deles concluiu o 12º ano, optando, pos-

teriormente, por outras vias. Trata-se de mais

uma das áreas de estudos desta escola, alterna-

tiva às áreas tecnológica e laboratorial, que

tem contado com um perfil de aluno dinâmico,

persistente no trabalho e fortemente motivado

para os problemas e causas sociais.

Dado o seu valor e relevância no contexto

atual, a escola diligenciará no sentido de dar

continuidade, nos próximos anos, a esta oferta

de formação, com possível opção por outro(s)

curso(s), tais como Técnico de Apoio Psicos-

social ou Técnico de Apoio à Infância, cursos

que não tendo ainda feito parte das ofertas da

escola aparecem como boas formas de conju-

gar a continuidade da tradição da escola com a

diversificação da oferta. Prof Gracinda Reis

AEOB

ESOB

ANIMADOR SOCIOCULTURAL

.



pág. 13

No dia 9 de dezembro de 2011, a turma F do 10º ano do Curso Profissional de Técnico de Restauração (variante de Cozinha/Pastelaria) efetuou uma visita de estudo a Carragosela e Seia, acompanhada pelos formadores de Tec-nologia Alimentar, Economia, Área de Integra-ção, Comunicar em Inglês e Serviços de Cozi-nha/Pastelaria. Em Carragosela a turma visitou a queijaria Casa Matias – que há mais de 200 anos se dedica ao fabrico de queijos – podendo obser-var in loco as várias fases do processo de pro-dução de queijo e requeijão. A turma foi infor-mada que na queijaria em questão toda a técni-ca de fabrico é efetuada manualmente, utili-zando-se apenas sal e flor de cardo como coa-gulante. Para garantir a qualidade dos queijos, estes são colocados em câmaras de cura clima-tizadas com uma temperatura constante de 13ºC. Após o almoço num agradável parque de Seia, decorreu a visita ao Museu do Pão. Situado na Quinta Fonte do Marrão e em funcionamento desde 2002, o museu tem uma área coberta superior a 3500m2, sendo considerado um dos maiores museus do pão do mundo. Lá os for-mandos tiveram oportunidade de fazer com massa de pão uma pequena recordação perso-nalizada da sua visita; viram diversos objetos e documentos de caráter etnográfico, político, social, histórico, religioso e artístico, relativos ao fabrico do pão desde tempos imemoriais e, por fim, provaram pão fabricado na padaria adjacente ao museu. Foi um dia pleno de aprendizagem e confrater-nização.

Prof. Ana Morgado

VISITA DE ESTUDO A SEIA



Pág. 14

OOOO Agrupamento de

Escolas de Olivei-

ra do Bairro

comemora 2011 - Ano

Internacional da Química,

dedicado aos 100 anos do

Prémio Nobel da Química

atribuído a Marie Curie pela

descoberta dos elementos

químicos rádio e polónio.

Neste âmbito, dinamiza ao

longo do ano letivo, em par-

ceria com a Câmara Muni-

cipal de Oliveira do Bairro

e a Fábrica Centro Ciência

Viva de Aveiro, um conjun-

to de atividades que visam

promover e divulgar a Quí-

mica e homenagear a

mulher e cientista "Marie

Curie". Constam das ativi-

dades, um concurso de poe-

sia sobre Marie Curie, um

concurso de ilustração e

fotografia sobre Química,

palestras sobre Química,

espetáculo de Química, tea-

tro de Química, mostra de

trabalhos e demonstrações

experimentais."

Para mais informações consulte: www.aeob.edu.pt

QUÍMICA

ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA

COMEMORAÇÕES



pág. 15

Na passada sexta-feira, dia 17 de fevereiro, a

encerrar a Semana das Línguas, mas no âmbi-

to das comemorações do Ano Internacional da

Química, aconteceram mais dois excelentes

“Diálogos Positivos …sobre química”. Exce-

lentes, pois os nossos convidados brindaram-

nos com duas palestras onde revelaram, com

toda a clareza e de um modo muito acessível,

alguns dos muitos conhecimentos que acumu-

laram ao longo da vasta carreira. Falamos do

Professor Doutor Hernâni Maia, jubilado da

Universidade do Minho, e da sua esposa, Pro-

fessora Doutora Raquel Gonçalves Maia, da

Faculdade de Ciências da Universidade de

Lisboa.

O Professor Hernâni Maia falou de tarde, 14h

30, para os alunos do curso de ciências e tec-

nologias, sobre “As Origens do Universo e da

Vida”. A ligação entre a Química e os siste-

mas biológicos foi destaque desta palestra, que

permitiu aos alunos perceber muitas das apli-

cações tecnológicas resultantes da investiga-

ção científica que é feita atualmente na área da

Química.

Os alunos e professores tiveram um espaço de

diálogo com o professor Hernâni, após a apre-

sentação do tema, para esclarecer dúvidas e

clarificar ideias. No final, todos saíram mais

ricos, uma riqueza imaterial mas muito impor-

tante pela sua utilidade, o conhecimento.

À noite, pelas

21 horas, foi a

vez da Profes-

sora Doutora

Raquel Gon-

çalves Maia,

nos brindar

com uma bio-

grafia comen-

tada, aprofun-

dada e reve-

lando alguns segredos, da Prémio Nobel da

Química e também da Física, Marie Curie.

Apresentou-nos a mulher cientista, suas vivên-

cias e dramas, mas também nos revelou o lado

feminino, humano e social desta importante

mulher.

Ouviu-se, com prazer e sem cansaço, e, não

fosse a necessidade de terminar, ainda agora lá

estaríamos a dialogar, pois a interação gerada

entre palestrante e ouvintes, um dos grandes

objetivos destes diálogos, foi plenamente con-

seguida.

No final, todos concorda-

ram que foram momentos

de partilha com muito inte-

resse.

Aos nossos convidados, e

também ao público presen-

te, os nossos melhores agra-

decimentos.

Até aos próximos Diálogos, a 23 de Março, às

21h na Escola Secundária de Oliveira do Bair-

ro, com o Professor Doutor João Paiva.

Prof. Joaquim Almeida e Prof. Rosa Guerra

DIÁLOGOS POSITIVOS



Pág. 16

Os formandos do Curso Profissional de Técnico de

Análise Laboratorial apresentaram a magia da Quí-

mica a cerca de oitocentos alunos do 1º e 2º ciclo,

em cada escola do agrupamento, maravilhando-os

com várias experiências que passaram pelo estudo

dos estados físicos, utilização de indicadores de

variadas cores, produção de chamas, bolas de sabão

gigantes, pega-monstros e tantas outras que, para

além do aspeto lúdico, também transmitiram a men-

sagem de que a Química como ciência é uma tentati-

va séria de explicar a realidade.

Os mais novos foram convidados a participar na ati-

vidade, tendo demonstrado uma atitude muito entu-

siasmada face às várias demonstrações. Salienta-se

que cada uma delas foi acompanhada de

explicações científicas

adaptada à idade da assistência.

No final de cada apresentação, os alu-

nos foram presenteados com uma

pequena lembrança comemorativa do cen-

tenário do Prémio Nobel da Química atri-

buído a Marie Curie e foram convidados a

participar nos vários concursos propostos

no âmbito do projeto 2011 - Ano Interna-

cional da Química, dinamizado pelo gru-

po de Física e Química do Agrupamento.

“Explosão Química” no Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro.

Prof. Fátima Pires e Prof. Flora Leiria



pág. 17

No âmbito das Comemorações do Ano Internacional da Quími-

ca, os professores das disciplinas de Física e Química do Agru-

pamento de Escolas de Oliveira do Bairro estão a realizar um

conjunto de atividades que envolvem todos os alunos do Agru-

pamento e contam com a parceria da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro e da Fábrica – Centro

de Ciência Viva de Aveiro.

Uma destas atividades realizou-se no passado dia 16 de dezembro, no auditório da Junta de Fregue-

sia de Oiã, e consistiu num

teatro desenvolvido pela

Fábrica - Centro Ciência Viva

de Aveiro, intitulado

“Questão de Ar”. A este espe-

táculo assistiram cerca de 150

alunos da Escola Secundária

de Oliveira do Bairro que se deslocaram para o local do espetáculo com o transporte providenciado

pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro.

Foi um momento espetacular de entretenimento e aprendizagem. Com o pretexto da herança de um

bar velho e abandonado e com a proposta da sua reabertura com um conceito novo: vender bebidas

com informação histórica, a peça evidenciou aspetos científicos associados à história das bebidas

gaseificadas, naturais e artificiais, desde a produção de cerveja 6000 anos AC aos contributos de quí-

micos como Stephan Hales e Joseph Pries-

tley no século XVIII, entre outros. Referiu-

se a necessidade de uma nova linguagem

química universal, a partir de outras mais

antigas. Tudo isto permitiu despontar um

novo conceito de bar.

Com uma abordagem cénica dinâmica e

cativante, os alunos assistiram a experiên-

cias de química simples e motivadoras e

tomaram conhecimento de experiências

divulgadas no século XVIII pelo Aveirense João Jacinto Magalhães.

Foi uma forma diferente de aprender Química e que permitiu aos alunos tomarem conhecimento que

o teatro permite comunicar ciência, neste caso Química!

Joaquim Almeida – Professor de Física e Química da Escola Secundária de Oliveira do Bairro

Questão de Ar

Teatro de Química



Pág. 18

No âmbito das Comemorações do Ano Internacional

da Química, os professores das disciplinas de Física

e Química do Agrupamento de Escolas de Oliveira

do Bairro estão a realizar um conjunto de atividades

que envolvem todos os alunos do Agrupamento e

contam com a parceria da Câmara Municipal de

Oliveira do Bairro e da Fábrica – Centro de Ciência

Viva de Aveiro.

Uma destas atividades realizou-se no passado dia

18 de novembro, no auditório da Junta de Freguesia

de Oiã, e consistiu num espetáculo desenvolvido

pela Fábrica- Centro de Ciência Viva de Aveiro,

intitulado “Química por tabela 2.0”. A este espetá-

culo assistiram todas as turmas do terceiro ciclo,

uma vez que a Câmara Municipal providenciou

transporte para os alunos de Oliveira do Bairro.

Foi um momento espetacular de aprendizagem.

Através de diversas experiências fomos aprendendo

diferentes tipos de reações químicas: reação de com-

bustão, oscilante, de precipitação, por junção de

substâncias. Também aprendemos que o resultado

de uma reação endotérmica é frio e o de uma reação

exotérmica é quente. Que a temperatura influencia o

equilíbrio químico. Que à “luzinha” dos pirilampos

se dá o nome de bioluminescência e à “luz” que

advém de reações químicas de quimiluminescência.

Foi uma forma diferente e até explosiva de ensinar e

aprender Química e que foi muito do agrado dos

alunos que passaram a ver a Química com outros

olhos!

Marisela Simões – Professora Bibliotecária do

Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Química por Tabela Espetáculo de Química



pág. 19

Curso de Educação e Formação Nível 2 Eletricista de Instalações

O/A Eletricista de Instalações é o/a profissional que de forma autónoma e no respeito das normas de segurança e higiene, executa instalações elétricas de edi-ficações, bem como efetua o controlo, a colocação em serviço e a manutenção dos dispositivos dos aparelhos elétricos, eletrónicos e de telecomunicações Nas disciplinas da componente prática, simulam-se situações reais no âmbito de instalações de força motriz, instalações de iluminação, sistemas de intercomuni-cação, montagem de infraestruturas de telecomunicação TV e sistemas centrali-zados de gestão de intrusão incêndio e chamada.

Contagem de Energia Nas novas políticas energéticas é permitido ao consumidor de energia vender energia à rede elé-trica através de um sistema de produção de ener-gia. Para que se consiga efetuar esta venda de energia é necessário preparar a instalação existen-te. É necessário colocar uma portinhola de entrada que deriva para dois contadores, um que conta a energia produzida pelo sistema e o outro que con-ta a energia consumida pelo local. Este 2.º contador é interligado a um DCP – Dis-positivo de Corte de Potência que, seguidamente, alimenta o quadro elétrico do espaço. Para que este sistema funcione com segurança é necessário instalar uma caixa de medição da resistência de terra que interligará todas as massas existentes e permite a segurança de todos os utilizadores do espaço.

Montagem de vídeo porteiro

Este trabalho, frequentemente utili-zado em habitações, tem a vanta-gem de permitir visualizar no inte-rior da moradia o que se encontra no exterior, possibilitando mais segurança, não abrindo a porta a desconhecidos.

1.

2.

mais ...



Pág. 20

Montagem do ATI

Nos nossos dias, a utilização de meios de comunicação “Internet” necessita que as habitações permitam a flexibi-lidade e utilização racional dos equipamentos existentes. Assim, a utilização de cabos par de cobre, coaxial e fibra óptica, consertado permite a interligação ente todos os dis-positivos de tecnologia “on demand”.

Montagem da entrada de uma micro-produção

A racionalização de energia tem cada vez mais impacto na vida comum de uma famí-lia. Nesse sentido, existem equipamentos que permitem que se desligue a iluminação que não é necessária. Os sistemas podem ser relógios astronómicos, detetores de movi-mento, reguladores de fluxo e detetores de luminosidade. No exemplo seguinte, apre-senta-se a ligação de um sistema de deteção de movimento. Este tipo de instalação é fre-quentemente utilizado em espaços públicos, para que a iluminação artificial não esteja ligada, reduzindo, assim, o desperdício de energia.

Manutenção/Reparação de Instalações Elétricas

Aumento dos pontos de ener-gia através da instalação de

Tomadas Elétri-cas em calha

técnica.

3.

4.

5.



pág. 21

Esquemas elétricos

Utilizando um programa específico para o efeito, os formandos podem desenhar os esquemas elé-tricos, bem como testar o funcionamento dos circuitos antes de passarem à prática.

Automatismos - Arranque temporizado de motor elétrico Automatismo é todo o dispositivo elétri-co, eletrónico, pneumático ou hidráulico, capaz de, por si só, controlar o funciona-mento de uma máquina ou processo. São utilizados nas mais diversas situa-ções: Escadas rolantes, elevadores, portas automáticas, semáforos, linhas de monta-gem das fábricas, etc. Nesta imagem podemos ver um circuito que permite o arranque temporizado de um motor trifásico. O mesmo faz a sinali-zação desse arranque através de Luzes sinalizadoras.

6.

7.

Prof. Miguel Oliveira



Pág. 22

O Curso de Educação e Formação

(CEF Tipo 2, Nível 2) é uma oportunida-de de se poder concluir a escolaridade obrigatória, através de um percurso flexí-vel e ajustado aos interesses do formando, ou prosseguir estudos ou formação que permita uma entrada qualificada no mundo do trabalho.

Destinatários

⇒ Indivíduos de idade igual ou superior a 15 anos; ⇒ habilitações escolares: 7º ano concluído ou frequência do 8º ano; ⇒ ausência de qualificação profissional ou interesse na obtenção de uma qualificação profissional de nível superior à que já possui.

Este curso certifica a aquisição de competências profissionais e permite o pros-seguimento de estudos.

CEF—Curso de Educação e Formação

Mecânico de Veículos Ligeiros



pág. 23

O Mecânico de Veículos Ligeiros é o profissional que executa, de modo autónomo, o diagnóstico e a reparação dos sistemas mecânicos de veículos automóveis ligeiros, diagnosticando, repa-rando e verificando motores a gasolina e Diesel, sistemas de igni-ção, de alimentação, de sobrealimentação, de arrefecimento, de lubrificação, de transmissão, de direção, de suspensão, de trava-gem, de segurança ativa, de carga e de arranque, rodas e pneus, organizando e controlando a qualidade do trabalho. Atividades Principais:

• Proceder à manutenção programada de veículos de acordo com a respetiva documentação técnica.

• Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de direção, sus-pensão, travagem, segurança ativa, rodas e pneus.

• Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de transmissão manual e automática.

• Diagnosticar, reparar e verificar motores a gasolina e diesel. • Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de arrefecimento e

de lubrificação. • Diagnosticar e verificar sistemas de carga e arranque. • Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de ignição, ali-

mentação, sobrealimentação e antipoluição. • Diagnosticar, reparar e verificar sistemas mecânicos de cli-

matização. • Controlar a qualidade e organizar o trabalho. • Proceder à manutenção da sua área de trabalho efetuando

a conservação e a limpeza de equipamentos, aparelhos e ferramentas utilizados.

Descrição Geral do Curso

Reparar e verificar sistemas de suspen-são, travagem, segurança ativa, rodas e pneus. Proceder à manutenção programada de veículos.

Reparar e verificar motores a gasolina e diesel.

Prof. Vítor Mota

Nas fotos: • Reparar e verificar sistemas de ignição, alimentação. • Proceder à manutenção programada de veículos. • Verificar sistemas de carga e arranque. • Proceder à manutenção programada de veículos. • Reparar e verificar sistemas de direção, suspensão, travagem,



Pág. 24

Os Cursos de Educação e Formação

(CEF) são uma oportunidade para se

poder concluir a escolaridade obrigatória,

através de um percurso flexível, e prosse-

guir estudos ou entrar, de imediato, no

mundo do trabalho.

A inscrição nestes cursos obriga à idade

mínima de 15 anos e máxima de 25 anos.

No caso concreto do CEF de Fotografia,

trata-se de um curso nível 2, do tipo 3, em

que é necessário ter o 8º ano de escolari-

dade ou frequência do 9º ano.

As atividades principais de um Operador

de Fotografia são as seguintes:

∗ Manusear e utilizar os diferentes

tipos de máquinas e películas

fotográficas.

∗ Executar fotografias de objetos e

pessoas em estúdio.

∗ Reproduzir espécies fotográficas,

tratar digitalmente imagens, reve-

lar e imprimir películas fotográfi-

cas, incluindo impressão em

minilab.

∗ Realizar, analisar e criticar repor-

tagens fotográficas.

∗ Atender o público em lojas de

fotografia.

∗ Colaborar na produção e exposi-

ção de fotografias.

Neste processo de ensino-aprendizagem,

não nos limitamos à sala de aula. Privile-

giamos um ensino baseado em situações

de aprendizagem, diferenciadas e concre-

tas, que incidam na observação e a expe-

rimentação, em vez de conteúdos predo-

minantemente teóricos.

São exemplos dessa prática, os trabalhos

que a seguir apresentamos:

Prof. Edite Fernandes

CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF)

FOTOGRAFIA



pág. 25



Pág. 26

O Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes(CEF

Tipo 2, Nível 2) permite concluir a escolaridade obrigatória, ou prosseguir estudos ou formação, visando o mundo do trabalho.

Destinatários * Indivíduos de idade igual ou superior a 15 anos;

* habilitações escolares: 7º ano concluído ou fre-quência do 8º ano;

*ausência de qualificação pro-fissional ou inte-resse na obten-ção de uma quali-ficação profissio-nal de nível supe-rior à que já pos-sui.

Prof Ana Mota

AEOB

EBOB

Jardinagem e Espaços Verdes Curso de Educação e Formação (CEF)



pág. 27



Pág. 28

No passado dia 5 de Dezembro, o Agrupamen-

to de escolas de Oliveira do Bairro comemorou

o Dia Internacional da Pessoa Portadora de

Deficiência. Assim, nas Escolas Básicas Dr.

Acácio de Azevedo e Dr. Fernando Peixinho

decorreu um espetáculo de magia proporciona-

do pelo professor Marcos do Vale e ainda atuou

a fanfarra da CERCIAG e o grupo folclórico da

APPCDM de Anadia. Na escola secundária

atuou, por sua vez, a fanfarra da CERCIAG e

decorreu uma pequena exposição de ateliers

dinamizada por pessoas portadoras de deficiên-

cia. Nas restantes escolas do 1º ciclo decorreu

um concurso do melhor slogan/desenho relativo

à problemática da deficiência. As atividades

foram do agrado da comunidade escolar, refle-

tindo-se no empenho dos participantes e na

interação que houve com os atuantes. Os alunos

Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência.

do CEF de fotografia da escola Dr. Acácio de

Azevedo fizeram o registo fotográfico deste

evento. O grupo organizador deixa aqui o seu

agradecimento a todos os que tornaram possí-

vel os diferentes espetáculos, bem como aos

professores que acompanharam as turmas.

Os docentes de Educação Especial envolvidos

nesta comemoração, consideram ter atingido o

importante objetivo de contribuir para promo-

ver a inclusão escolar dos alunos portadores de

deficiência.

Vencedores do concurso do 1º ciclo:

1º ano: Escola Básica de Oiã – O1

2º ano: Escola Básica da Mamarrosa

3º ano: Escola Básica de Oiã - O3

4º ano: Escola Básica de Oliveira do

Bairro – OB9

As docentes de Educação Especial



pág. 29

No ano letivo passado, doze alunos que faziam

parte da turma E do 12º Ano deste curso, ter-

minaram o ciclo de formação. Apesar de nem

todos terem concluído todos os módulos, a

grande maioria conseguiu arranjar colocação no

mercado de trabalho na sua área de formação

ou noutra muito semelhante e, dois deles, opta-

ram por prosseguir estudos através da frequên-

cia de um Curso de Especialização Tecnológi-

ca. Tais factos, no momento difícil que o país

atravessa, nomeadamente no que respeita à

empregabilidade, reforçam o sentimento de

satisfação da nossa Escola e demonstram que o

empenho, o trabalho e a dedicação dos alunos

valem sempre a pena.

Os alunos estão igualmente de parabéns pelos

projetos que desenvolveram no âmbito da Pro-

va de Aptidão Profissional. Esta prova, cujo

objetivo é a aplicação e desenvolvimento dos

conhecimentos adquiridos ao longo do curso,

permitiu a construção de duas mesas de trans-

porte – uma capaz de selecionar objetos de

tamanhos diferentes e outra com capacidade de

elevar objetos de forma cilíndrica ou esférica,

duas bancadas didáticas - uma de pneumática e

outra de eletricidade e uma prensa hidráulica

com uma capacidade máxima de 30 toneladas.

Esta foi uma experiência enriquecedora para os

alunos, e permitiu que as instalações do Curso

ficassem melhor equipadas, possibilitando aos

futuros formandos boas condições de aprendi-

zagem.

Parabéns a todos os alunos do 12º E do ano

letivo 2010/2011. Aqui ficam os seus nomes:

Edyasser Jesus Nova, Emanuel João Paiva,

João Miguel Almeida, Joel Cruz Guimarães,

John Manuel Martins, José Saraiva Pinho,

Micke Moreiras Ferreira, Miguel Ferreira Pato

e Nuno André Peixoto.

O Diretor de Curso: Prof. João Matos

Manutenção Industrial ESOB

AEOB C U R S O C O M E M P R E G A B I L I D A D E



Pág. 30

A Escola Secundária de Oliveira do Bairro tem

vindo a orgulhar-se do desempenho dos for-

mandos do Curso Profissional de Restauração,

variantes Mesa/Bar e Cozinha/Pastelaria. A

população escolar e demais entidades, onde se

têm desenvolvido os serviços pedagógicos,

têm manifestado, permanentemente, o seu

agrado, dando os Parabéns a toda a equipa.

O Curso Profissional de Restauração,

variante Cozinha/Pastelaria, no seu primeiro

ano na ESOB, tem vindo a deliciar a popula-

ção escolar com as suas iguarias. Começou por

cozinhar as sobremesas que adoçaram o

“Jantar de Natal” do Agrupamento de Escolas

de Oliveira do Bairro, servido pelos colegas da

restauração, na Estalagem de Sangalhos, onde

desenvolvem as aulas práticas. Na “Semana

das Línguas” e “Dia de S. Valentim”, come-

morados na Escola Secundária de Oliveira do

Bairro de 17 a 21 de fevereiro, além de petis-

cos portugueses, contemplou-nos, também,

com “mimos” franceses, espanhóis e ingleses,

acompanhados de Chás e diversos e coloridos

cocktails, preparados e servidos pelos seus

colegas da restauração. Outros serviços já

estão agendados. Em almoços pedagógicos

com várias entidades, não têm parado de sur-

preender com o seu empenho e talentoso gosto

pela cozinha, sempre acompanhados pelo seu

Chefe Manuel.

Todos estão de Parabéns!

A Diretora de Curso: Profª Helena Almada

CURSO PROFISSIONAL DE RESTAURAÇÃO NA ESOB



pág. 31

AEOB

ESOB

O Curso profissional de Restauração, variante Mesa / Bar, no seu

quinto ano de existência, conti-

nua a receber elogios pelo pro-

fissionalismo demonstrado

publicamente em várias ativi-

dades desenvolvidas pelos for-

mandos. Almoços pedagógicos

na Escola Secundária de Oli-

veira do Bairro com a presença de Diretores de Hotéis, potenciais Entidades de Estágio e Empre-

gadoras, “Almoço de comemoração do 66º aniversário dos Atómicos”, “Jantar de Angariação de

Fundos para o Orfeão de Barrô”, “Jantar de Natal do AEOB”,

“Semana das Línguas” e “Dia do Diploma na ESOB”, vários coffee

breaks no IEC da Mamarrosa, momentos onde os formandos, orgu-

lhosos pela opção que fizeram, demonstram as suas competências.

Entretanto, outros serviços estão agendados até final do ano letivo.

Tudo isto prova que a Escola Secundária de Oliveira do Bairro está

no caminho certo proporcionando, aos alunos que a escolhem, com-

petências compatíveis com as necessidades atuais do nosso mercado

de trabalho, pois o Turismo tem vindo a revelar-se o Setor da Atividade Económica com maior

taxa de empregabilidade e crescente contributo para o desenvolvimento da economia portuguesa.

As turmas do 11º e 12º ano preparam-se para iniciar os está-

gios (FPCT) em hotéis que

amavelmente têm demonstrado

toda a disponibilidade para os

receberem desde Aveiro,

Figueira da Foz, S. Pedro do

Sul, Coimbra até ao Algarve.

Os formandos do 12º ano preparam a sua Prova de Aptidão Profissional para concluírem este ano e

obterem o respetivo Certificado de Qualificação Profissional de Nível 3.

A diretora de Curso: Profª Helena Almada

Serviço de Mesa

.



Pág. 32

Curso Profissional de Técnicos Auxiliares de Saúde

No âmbito da disciplina de Saúde, depois

de estudarem o sistema cardiorrespirató-

rio, os alunos do Curso Profissional de

Técnicos Auxiliares de Saúde, por iniciati-

va de uma das alunas, convidaram dois

elementos do corpo de bombeiros de Oli-

veira do Bairro a virem à escola, dia 12 de

Março, para fazerem uma demonstração

de técnicas de primeiros socorros a aplicar

em casos de problemas cardiorrespirató-

rios. (Suporte Básico de Vida).

Prof ª Rita Goulão



pág. 33

As imagens referem-se a uma visita de estu-

do, no dia 08 de Fevereiro, ao Centro Social

de Oliveirinha-Moita da Misericórdia de

Aveiro. Trata-se de uma instituição de apoio

à pessoa idosa que possui excelentes recur-

sos humanos e materiais e que constitui uma

das maiores e mais antigas instituições deste

género na região; As restantes fotos que se

seguem dizem respeito a uma visita de estu-

do ao Centro Social e Cultural de Costa do

Curso Profissional de Técnicos Auxiliares de Saúde

Valado, em 26 de Janeiro e que, apesar de

menor dimensão, demonstrou ser um exem-

plo de elevada qualidade na forma como pro-

curam a excelência do cuidar da pessoa idosa

e que proporcionou aos alunos os primeiros

contatos reais de interação pessoal;

Enfermeiro António Gomes



Pág. 34

Perfil de um Técnico de Análise Labo-

ratorial. O formando deve ser capaz de:

♦ Ler e interpretar as especificações

técnicas relativas aos trabalhos a realizar.

♦ Selecionar o método de análise adequado à realização de um dado ensaio.

♦ Aplicar técnicas de recolha de amostras para as análises.

♦ Aplicar os procedimentos adequa-dos às análises e/ou ensaios a efe-tuar

♦ Aplicar técnicas de preparação de equipamentos.

♦ Aplicar técnicas de preparação, medição e pesagem.

Técnico de Análise Laboratorial ♦ Avaliar os resultados das análises

realizadas e sua fiabilidade. ♦ Utilizar métodos e técnicas de análi-

ses qualitativas, quantitativas e ins-trumentais.

♦ Utilizar, testar e avaliar equipamen-tos de análise de diversas bases tecnológicas, instrumentos e mate-riais de laboratório

♦ Utilizar equipamento informático para processamento de dados e de resultados.

♦ Aplicar técnicas dos procedimentos de controlo de qualidade.

♦ Detetar as anomalias e os desvios dos parâmetros.

♦ Utilizar as técnicas de manutenção dos equipamentos.

♦ Aplicar as normas e procedimentos de segurança, higiene e saúde no trabalho, no exercício das suas fun-ções.

Prof. Fátima Pires



pág. 35

No dia 8 de Fevereiro as turmas do 11º ano da Escola Secundária de Oliveira do Bairro foram a Aveiro assistir à representação da peça “Frei Luís de Sousa”, de Almeida Gar-rett. Para nós, alunos, foi uma maneira de conhe-cermos melhor a obra, porque tivemos oportu-nidade de a ver encenada e não só lida e estu-dada em sala de aula com as professoras. Na minha opinião, ao ver a peça encenada, ficá-mos com uma ideia mais clara do que o autor queria transmitir. A companhia ACTUS, responsável pela ence-nação, achou por bem eliminar algumas cenas, reduzindo a peça apenas ao essencial, e penso que as cenas estavam bem representadas. O papel da personagem D. Madalena é difícil, talvez por isso tenhamos ficado menos satis-feitos com o desempenho da respetiva atriz. Na obra a personagem parece mais jovem do que a atriz aparentava ser. No geral, gostámos bastante da encenação e ficámos a perceber melhor a obra e aquilo que o autor queria transmitir.

Priscila Duarte - 11ºC

Depois da peça “Frei Luís de Sousa”, a que assistiram os alunos das turmas do 11º ano, em Aveiro, foi a vez do “Memorial do Con-vento”, de José Saramago. A exemplo do que aconteceu em 2011, no passado dia 24 de Fevereiro, oitenta alunos do 12º ano desloca-ram-se a Mafra para assistir a uma primorosa adaptação do romance do nosso Nobel de Literatura, após uma visita guiada ao convento de Mafra. A visita decorreu pela manhã, a car-go de guias muito bem preparados que deram aos alunos uma visão global da obra e do período histórico a que a mesma se refere, bem como de aspetos da construção do con-vento. A representação da peça teve lugar à tarde, numa das salas do convento, e deliciou alunos e professores. É já uma visita obrigató-ria pela qual os alunos têm revelado enorme interesse e que, certamente, se repetirá no pró-ximo ano letivo.

Lygia Pereira e Maria Eduarda Araújo

.

.

Os alunos do Ensino Secundário vão ao Teatro .



Pág. 36

Nos passados dias 23 e 24 de Mar-ço, alunos e professores da Escola Secundária de Oliveira do Bairro reali-zaram uma viagem à cidade de Madrid. Participaram as turmas de Ciências e Tecnologias do 11º ano e as de Humanidades do 10 º e 11º. A aventura teve início por volta das

seis horas da manhã do dia 23, na ESOB. Chegámos ao nosso local de destino por volta das 15h00. Imediata-mente me chamou à atenção a arquitetura magnífica daquela cida-de, as rotundas com construções incrí-veis, os espaços verdes, o ordenamen-to das ruas... Enfim, uma paisagem única. Em primeiro lugar, visitámos o

Museu Nacional de Ciência e Tecno-logia, no qual se encontravam expos-tos objetos e instrumentos que docu-mentam a evolução da ciência ao longo dos séculos. Seguidamente, per-to já do final da tarde, dirigimo-nos ao Estádio Santiago Barnabéu. A meu ver, foi o ponto alto da viagem, dado que conseguimos ver alguns jogado-res do plantel do Real Madrid assim como o seu treinador, José Mourinho, que nos acenou antes de sair do está-

dio. Com toda a certeza que este momento ficará sempre presente nas nossas memórias. Seguimos depois para a pousada,

que possuía condições excelentes, na qual passámos a noite. No dia seguinte, tivemos a manhã

livre para podermos descobrir e admi-rar a cidade por nós próprios: fomos às compras, passámos p e l o P a l á c i o Real, pela Catedral, ou seja, um pas-seio muito ag radá -vel. No iní-

cio da tarde, visitámos o Museu do Prado, que contém uma vasta cole-ção de quadros e esculturas, sendo, por isso, bastante interessante. Toda-via, com o fim da visita ao museu, concluiu-se a nossa estadia na cidade de Madrid. Na viagem de regresso, parámos

ainda em Salamanca e visitámos a Universidade, um monumento singular, bem como a Plaza Mayor. Em suma, esta viagem foi certa-

mente uma das melhores de sempre e ficará na nossa história.

Jéssica Tavares (11º B)

Viagem a MadridViagem a MadridViagem a MadridViagem a Madrid



pág. 37

“A organização, a coesão, o espírito de grupo, a amizade entre todos.”

Professor Acácio Albuquerque “O convívio com os amigos, a visita às cidades de Madrid e Salamanca. Tudo, em geral”

Jéssica e Tiago (11ºC) “Grupo fantástico e locais de grande interes-se.”

Professor Carlos Freitas “O mercado de Madrid. Soberbo.”

Professora Paulete Estima “As pessoas, em Salamanca, a dançar o sensa-cional flamenco.”

Mariana Morado 11ºC “Tudo… os passeios, as visitas, o hotel, mas sem o Sr. Tony (condutor) e a sua boa disposi-ção não seria a mesma coisa. Valeu a pena. Madrid + boa disposição= PERFEIÇÃO.”

Mariana Oliveira e Gonçalo (11º B) “A noite e as compras.”

José, Christophe, Bernardo e Agostinho (11º A)

O que mais gostámos na viagem a Madrid e Salamanca…

“Acima de tudo, estarmos todos juntos; ter visitado o estádio e Salamanca. Valeu a pena!”

Susete e Rafael (11ºC) “Salamanca e a boa disposição sempre presen-te. Madrid tem qualquer coisa de especial”.

Sara e Leonardo “O hotel magnífico. O condutor do autocarro.”

Leandro e Gonçalo 11ºC “A união entre os elementos da visita e o apoio do Professor Vítor na área de História.”

Professora Helena Albuquerque “O passeio pedonal e o museu do Prado.”

Sara Aires (11ºB) e Zé Miguel (11ºC) “O convívio entre todos, mas principalmente de Salamanca. Gostámos de tudo.”

Beatriz e Micaela (11ºC) Christophe (11ºA) De uma forma geral, gostei de tudo! O almoço no mercado foi inesperado e muito rico, já que a gastronomia espanhola é um regalo para a vista e para o paladar.”

Professora Lúcia Silva



Pág. 38

“A visita ao estádio Santiago Barna-béu; ter visto o Mourinho; Salamanca.”

Carolina e Joana (10ºC) “Os quadros do El Greco; o almoço no mercado… Tudo!”

Professora Lygia Pereira “Os edifícios, o palácio real, a cate-dral.”

Priscila (11ºC) “As condições do hotel e a visita a Madrid. Pena ter sido pouco tempo.”

José Morgado e Joel Costa (11º B) “Esta gente (alunos) substitui qualquer momento!”

Professor Vítor Abreu

El Greco—O Milagre de Cristo a curar o cego.



pág. 39

Dividir Ideias para multiplicar Conhecimentos



Pág. 40

Documents

AEOB JE Revista Abril de 2012