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Aula 08 Curso: Noções de Informática p/ AFT Professor: Alexandre Lênin

AFT 13 EST Informatica Lenin Aula 08

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    Curso: Noes de Informtica p/ AFTProfessor: Alexandre Lnin

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    AULA 8: Segurana da Informao.

    SUMRIO PGINA

    1. Segurana da Informao 02

    2. Criptografia e Certificao Digital. 31

    3. Backup 42

    4. Questes comentadas 48

    5. Lista das questes comentadas na aula 80

    6. Gabaritos 90

    Prezados amigos, timo estar com vocs novamente! Hoje vamos trabalhar o

    tema de segurana da informao. A banca no especificou o tema criptografia, mas sabemos que

    est inserido em Segurana da Informao, certo? Por isso, eu preferi trazer este tema para nossa aula de hoje.

    Bons estudos, Prof. Lnin

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    1. Conceitos de Proteo e Segurana da Informao.

    O que significa SEGURANA?

    colocar tranca nas portas de sua casa? ter as suas informaes guardadas de forma suficientemente segura para que pessoas sem autorizao no tenham acesso a elas? Vamos nos preparar para que a prxima vtima no seja voc -!!! A segurana uma palavra que est presente em nosso cotidiano e refere-VHDXPHVWDGRGHSURWHomRHPTXHHVWDPRVOLYUHVGHSHULJRVHincertezas. A Tecnologia da informao s se torna uma ferramenta capaz de alavancar verdadeiramente os negcios, quando seu uso est vinculado s medidas de proteo dos dados corporativos, para assegurar a sobrevivncia da empresa e a continuidade dos negcios da organizao. Segurana da informao o processo de proteger a informao de diversos tipos de ameaas externas e internas para garantir a continuidade dos negcios, minimizar os danos aos negcios e maximizar o retorno dos investimentos e as oportunidades de negcio. Solues pontuais isoladas no resolvem toda a problemtica associada segurana da informao. Segurana se faz em pedaos, porm todos eles integrados, como se fossem uma corrente.

    Isso reafirma o ditado popular, muito citado pelos especialistas em segurana, que diz que nenhuma corrente mais forte do que o seu elo mais fraco. De nada adianta uma corrente ser a mais resistente de todas se existe um elo que fraco. claro que a resistncia da corrente ser a resistncia do elo mais fraco e no dos demais. Se a corrente passar por um teste de esforo, certamente o elo que partir ser o mais fraco. Essa mesma ideia aplica-se ao contexto da informao. Quando precisamos garantir a segurana da informao, precisamos eliminar os HORVIUDFRVGRDPELHQWHHPTXHDLQIRUPDomRHVWiDUPD]HQDGD-iTXH

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    eliminar, neste contexto sempre difcil, ento buscamos sempre reduzir ao mximo os riscos de que a segurana da informao seja violada. A segurana da informao no deve ser tratada como um fator isolado e tecnolgico apenas, mas sim como a gesto inteligente da informao em todos os ambientes, desde o ambiente tecnolgico passando pelas aplicaes, infraestrutura e as pessoas.

    Segurana se faz protegendo todos os elos da corrente, ou seja, todos os ativos (fsicos, tecnolgicos e humanos) que compem seu negcio. Afinal, o poder de proteo da corrente est diretamente associado ao elo mais fraco!

    Em uma corporao, a segurana est ligada a tudo o que manipula direta ou indiretamente a informao (inclui-se a tambm a prpria informao e os usurios!!!), e que merece proteo. Esses elementos so chamados de ativos, e podem ser divididos em: x tangveis: informaes impressas, mveis, hardware

    (Ex.:impressoras, scanners); x intangveis: marca de um produto, nome da empresa, confiabilidade

    de um rgo federal etc.; x lgicos: informaes armazenadas em uma rede, sistema ERP

    (sistema de gesto integrada) etc.; x fsicos: galpo, sistema de eletricidade, estao de trabalho etc.;

    x humanos: funcionrios.

    Os ativos so os elementos que sustentam a operao do negcio e estes sempre traro consigo VULNERABILIDADES que, por sua vez, submetem os ativos a AMEAAS.

    Quanto maior for a organizao maior ser sua dependncia com relao informao, que pode estar armazenada de vrias formas: impressa em papel, em meios digitais (discos, fitas, DVDs, disquetes, etc.), na mente das pessoas, em imagens armazenadas em fotografias/filmes... Nesse sentido, propsito da segurana proteger os elementos que fazem parte da comunicao, so eles: x as informaes;

    x os equipamentos e sistemas que oferecem suporte a elas; x as pessoas que as utilizam.

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    Elementos que a Segurana da Informao Busca Proteger

    Princpios de segurana da informao

    Ao estudarmos o tema, deparamo-nos com alguns princpios norteadores, segundo os padres internacionais. Dentre estes princpios, podemos destacar a trade CID Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade. Estes trs atributos orientam a anlise, o planejamento e a implementao da segurana da informao nas organizaes. Segundo a norma ABNT-ISO-,(& DGLFLRQDOPHQWH RXWUDVpropriedades, tais como autenticidade, responsabilidade, no repdio e confiabilidadeSRGHPWDPEpPHVWDUHQYROYLGDV(VWXGHPRVprimeiramente, as trs propriedades que fazem parte do conceito de segurana da informao. Confidencialidade: preocupa-se com quem acessa as informaes. Dizemos que existe confidencialidade quando somente as pessoas autorizadas possuem acesso informao. Quando contamos um segredo a algum - fazemos uma confidncia - estamos dando acesso informao. Mas no queremos que outras pessoas tenham acesso ao segredo, exceto pessoa a quem estamos contando. Em outras palavras, a confidencialidade protege as informaes de uma eventual revelao a algum no autorizado. Observe que esta proteo no se aplica apenas informao em sua forma digital; aplica-se a quaisquer mdias onde a informao esteja armazenada: CD, DVD, mdia impressa, entre outros. Alm disso, nem mesmo uma pequena parte da informao poder ser violada. A informao deve ser completamente protegida contra acessos indevidos. Se pensarmos, como exemplo, na Internet, onde os dados trafegam por vrios caminhos e passam por diversas redes de computadores at chegarem ao destino, a confidencialidade deve garantir que os dados no sero vistos nem copiados por agentes no autorizados durante todo o percurso que realizarem na grande rede mundial.

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    Integridade: a informao deve manter todas as caractersticas originais durante sua existncia. Estas caractersticas originais so as estabelecidas pelo proprietrio da informao quando da criao ou manuteno da informao (se a informao for alterada por quem possui tal direito, isso no invalida a integridade). Existem vrios exemplos de ataques feitos integridade da informao: alterao em mensagens que trafegam na rede; modificao de sites da Internet; substituio de textos impressos ou em mdia digital etc. Em resumo, a Integridade o princpio da proteo da informao contra a criao ou modificao no autorizada. A violao da integridade pode estar relacionada com erro humano, por atos dolosos ou no. Esta violao pode tornar a informao sem valor ou, at, perigosa, especialmente se a violao for uma alterao da informao, o que pode levar a decises equivocadas e causadoras de prejuzos. Disponibilidade: garante que a informao esteja sempre disponvel quando um usurio autorizado quiser acessar. A informao est l quando for necessrio recuper-la. Claro que no consiste em uma violao da disponibilidade as interrupes dos servios de acesso de forma autorizada ou programada, como nos casos de manuteno preventiva do sistema. A disponibilidade aplica-se informao e aos canais de acesso a ela. Veja o quadro abaixo. Resumimos os trs princpios bsicos em segurana da informao.

    Segurana da Informao

    Princpio bsico Conceito Objetivo

    Confidencialidade

    Propriedade de que a informao no

    esteja disponvel ou revelada a

    indivduos, entidades ou processos no

    autorizados

    Proteger contra o acesso no autorizado, mesmo para dados em trnsito.

    Integridade

    Propriedade de salvaguarda da

    exatido e completeza de ativos

    Proteger informao contra modificao sem

    permisso; garantir a fidedignidade

    das informaes.

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    Disponibilidade

    Propriedade de estar acessvel e utilizvel

    sob demanda por uma entidade

    autorizada

    Proteger contra indisponibilidade dos

    servios (ou degradao);

    garantir aos usurios com autorizao, o acesso aos dados.

    O que a segurana da informao pretende diminuir o risco de sofrer qualquer perda do valor da informao. A ideia evitar a ocorrncia de incidentes de segurana da informao que, segundo D $%17 p um simples ou uma srie de eventos de segurana da informao indesejados ou inesperados, que tenham uma grande probabilidade de comprometer as operaes do negcio e ameaar a segurana da informao -i XP HYHQWR p XPD RFRUUrQFLD LGHQWLILFDGD GH XP HVWDGR GH VLVWHPDservio ou rede, indicando uma possvel violao da poltica de segurana da informao ou falha de controles, ou uma situao previamente GHVFRQKHFLGDTXHSRVVDVHUUHOHYDQWHSDUDDVHJXUDQoDGDLQIRUPDomR Para a norma ISO 27001, um risco para a segurana da informao uma combinao de fatores. De um modo geral, a combinao de uma ameaa (temos aqui um agente) e uma vulnerabilidade (temos aqui uma fraqueza). Da, combinando um agente com uma fraqueza, temos o risco. um conceito mais geral para a idia de risco. Cuidado para no pensar que as vulnerabilidades so apenas ligadas aos sistemas de informao em si. Lembre-se que existem os aspectos fsicos e os aspectos lgicos. Existem os acontecimentos naturais que podem resultar em incidentes de segurana: incndio, terremotos, inundaes etc. Sem esquecermos dos incidentes com causa humana: negligncia, impercia, imprudncia, vingana, terrorismo etc.; e, claro de fatos puramente tcnicos: equipamentos com defeito, rudos etc. Nesse sentido, uma ameaa qualquer coisa que possa afetar a operao, a disponibilidade, a integridade da informao. Uma ameaa busca explorar uma vulnerabilidade fraqueza por meio de um ataque (tcnica para explorar a vulnerabilidade). Do outro lado esto as contramedidas ou os mecanismos de defesa, que so as tcnicas para defesa contra os ataques ou para reduzir as vulnerabilidades.

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    As principais origens das vulnerabilidades residem em falhas de projeto de hardware ou software, falhas na implantao (configurao errada, falta de treinamento), falhas de gerenciamento (problemas de monitoramento, procedimentos inadequados ou incorretos). Observe a figura a seguir. Ela mostra alguns tipos de ataques em ambientes computacionais.

    O fluxo normal da informao o exemplificado em (a). Os demais exemplos mostram ataques realizados. Em (b) o fluxo interrompido e o destinatrio no recebe a mensagem. Diferentemente de (c), onde o receptor obtm a mensagem, mas h uma interceptao no autorizada. Em (d) e (e) o resultado semelhante, pois o destinatrio recebe uma mensagem diferente da original, sendo que em (d) houve uma modificao e em (e) uma mensagem nova foi encaminhada, com se fosse o remetente que a tivesse enviado. Assim, temos: (b) ataque disponibilidade (c) ataque confidencialidade (d) ataque Integridade (e) ataque autenticidade

    Ameaas aos Sistemas de Informao

    Ameaa algo que possa provocar danos segurana da informao, prejudicar as aes da empresa e sua sustentao no negcio, mediante a explorao de uma determinada vulnerabilidade.

    Origem da Informao

    Destino da Informao

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    Em outras palavras, uma ameaa tudo aquilo que pode comprometer a segurana de um sistema, podendo ser acidental (falha de hardware, erros de programao, desastres naturais, erros do usurio, bugs de software, uma ameaa secreta enviada a um endereo incorreto etc) ou deliberada (roubo, espionagem, fraude, sabotagem, invaso de hackers, entre outros). Ameaa pode ser uma pessoa, uma coisa, um evento ou uma ideia capaz de causar dano a um recurso, em termos de confidencialidade, integridade, disponibilidade etc.

    Basicamente existem dois tipos de ameaas: internas e externas. x Ameaas externas: so aqui representadas por todas as tentativas

    de ataque e desvio de informaes vindas de fora da empresa. Normalmente essas tentativas so realizadas por pessoas com a inteno de prejudicar a empresa ou para utilizar seus recursos para invadir outras empresas. x Ameaas internas: esto presentes, independentemente das

    empresas estarem ou no conectadas Internet. Podem causar desde incidentes leves at os mais graves, como a inatividade das operaes da empresa.

    Malware - Um tipo de ameaa que deve ser considerado!!

    Malware (combinao de malicious software programa malicioso) uma expresso usada para todo e quaisquer softwares maliciosos, ou seja, programados com o intuito de prejudicar os sistemas de informao, alterar o funcionamento de programas, roubar informaes, causar lentides de redes computacionais, dentre outros.

    Resumindo, malwares so programas que executam deliberadamente aes mal-intencionadas em um computador!!

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    Os tipos mais comuns de malware: vrus, worms, bots, cavalos de troia, spyware, keylogger, screenlogger, esto descritos a seguir. x Vrus: so pequenos cdigos de programao maliciosos que se

    DJUHJDPDDUTXLYRVHVmRWUDQVPLWLGRVFRPHOHV4XDQGRRDUTXLYRpaberto na memria RAM, o vrus tambm , e, a partir da se propaga infectando, isto , inserindo cpias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um computador. O vrus depende da execuo do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infeco. Alguns vrus so inofensivos, outros, porm, podem danificar um sistema operacional e os programas de um computador. Dentre os tipos de vrus conhecidos, podemos citar: Vrus de boot: infectam o setor de boot dos discos rgidos.

    Vrus de macro: vrus de arquivos que infectam documentos que

    contm macros. Uma macro um conjunto de comandos que so armazenados em alguns aplicativos e utilizados para automatizar algumas tarefas repetitivas. Um exemplo seria, em um editor de textos, definir uma macro que contenha a sequncia de passos necessrios para imprimir um documento com a orientao de retrato e utilizando a escala de cores em tons de cinza. Um vrus de macro escrito de forma a explorar esta facilidade de automatizao e parte de um arquivo que normalmente manipulado por algum aplicativo que utiliza macros. Para que o vrus possa ser executado, o arquivo que o contm precisa ser aberto e, a partir da, o vrus pode executar uma srie de comandos automaticamente e infectar outros arquivos no computador. Existem alguns aplicativos que possuem arquivos base (modelos) que so abertos sempre que o aplicativo executado. Caso este arquivo base seja infectado pelo vrus de macro, toda vez que o aplicativo for executado, o vrus tambm ser. Arquivos nos formatos gerados por programas da Microsoft, como o Word, Excel, Powerpoint e Access, so os mais suscetveis a este tipo de vrus. Arquivos nos formatos RTF, PDF e PostScript so menos suscetveis, mas isso no significa que no possam conter vrus.

    Auto Spam: vrus de macro que enviam e-mails com arquivo infectado para endereos captados no programa de e-mail. Um vrus propagado por e-mail (e-mail borne virus) normalmente recebido

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    como um arquivo anexado a uma mensagem de correio eletrnico. O contedo dessa mensagem procura induzir o usurio a clicar sobre o arquivo anexado, fazendo com que o vrus seja executado. Quando este tipo de vrus entra em ao, ele infecta arquivos e programas e envia cpias de si mesmo para os contatos encontrados nas listas de endereos de e-mail armazenadas no computador do usurio. importante ressaltar que este tipo especfico de vrus no capaz de se propagar automaticamente. O usurio precisa executar o arquivo anexado que contm o vrus, ou o programa leitor de e-mails precisa estar configurado para auto-executar arquivos anexados.

    Vrus de programa: infectam arquivos de programa (de inmeras extenses, como .exe, .com,.vbs, .pif.

    Vrus stealth: programado para se esconder e enganar o antivrus durante uma varredura deste programa. Tem a capacidade de se remover da memria temporariamente para evitar que antivrus o detecte.

    Vrus polimrficos DOWHUDP VHX IRUPDWR PXGDP GH IRUPDconstantemente. A cada nova infeco, esses vrus geram uma nova seqncia de bytes em seu cdigo, para que o antivrus se confunda na hora de executar a varredura e no reconhea o invasor.

    Vrus de script: propagam-se por meio de scripts, nome que designa

    uma sequncia de comandos previamente estabelecidos e que so executados automaticamente em um sistema, sem necessidade de interveno do usurio. Dois tipos de scripts muito usados so os projetados com as linguagens Javascript (JS) e Visual Basic Script (VBS). Segundo Oliveira (2008) tanto um quanto o outro podem ser inseridos em pginas Web e interpretados por navegadores como Internet Explorer e outros. Os arquivos Javascript tornaram-se to comuns na Internet que difcil encontrar algum site atual que no os utilize. Assim como as macros, os scripts no so necessariamente malficos. Na maioria das vezes executam tarefas teis, que facilitam a vida dos usurios prova disso que se a execuo dos scripts for desativada nos navegadores, a maioria dos sites passar a ser apresentada de forma incompleta ou incorreta.

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    Vrus de celular: propaga de telefone para telefone atravs da tecnologia bluetooth ou da tecnologia MMS (Multimedia Message Service). O servio MMS usado para enviar mensagens multimdia, isto , que contm no s texto, mas tambm sons e imagens, como vdeos, fotos e animaes. A infeco ocorre da seguinte forma: o usurio recebe uma mensagem que diz que seu telefone est prestes a receber um arquivo e permite que o arquivo infectado seja recebido, instalado e executado em seu aparelho; o vrus, ento, continua o processo de propagao para outros telefones, atravs de uma das tecnologias mencionadas anteriormente. Os vrus de celular diferem-se dos vrus tradicionais, pois normalmente no inserem cpias de si mesmos em outros arquivos armazenados no telefone celular, mas podem ser especificamente projetados para sobrescrever arquivos de aplicativos ou do sistema operacional instalado no aparelho. x Worms (vermes): so programas parecidos com vrus, mas que na

    verdade so capazes de se propagarem automaticamente atravs de redes, enviando cpias de si mesmo de computador para computador (observe que os worms apenas se copiam, no infectam outros arquivos, eles mesmos so os arquivos!!). Alm disso, geralmente utilizam as redes de comunicao para infectar outros computadores (via e-mails, Web, FTP, redes das empresas etc). Diferentemente do vrus, o worm no embute cpias de si mesmo em outros programas ou arquivos e no necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagao se d atravs da explorao de vulnerabilidades existentes ou falhas na configurao de softwares instalados em computadores. Worms so notadamente responsveis por consumir muitos recursos. Degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rgido de computadores, devido grande quantidade de cpias de si mesmo que costumam propagar. Alm disso, podem gerar grandes transtornos para aqueles que esto recebendo tais cpias. Difceis de serem detectados, muitas vezes os worms realizam uma srie de atividades, incluindo sua propagao, sem que o usurio tenha conhecimento. Embora alguns programas antivrus permitam detectar a presena de worms e at mesmo evitar que eles se propaguem, isto nem sempre possvel.

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    x Bots: de modo similar ao worm, um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configurao de software instalado em um computador. Adicionalmente ao worm, dispe de mecanismos de comunicao com o invasor, permitindo que o bot seja controlado remotamente. Os bots esperam por comandos de um hacker, podendo manipular os sistemas infectados, sem o conhecimento do usurio. Nesse ponto, cabe destacar um termo que j foi cobrado vrias vezes em prova!! Trata-se do significado do termo botnet, juno da contrao das palavras robot (bot) e network (net). Uma rede infectada por bots denominada de botnet (tambm conhecida como rede zumbi), sendo composta geralmente por milhares desses elementos maliciosos que ficam residentes nas mquinas, aguardando o comando de um invasor. Um invasor que tenha controle sobre uma botnet pode utiliz-la para aumentar a potncia de seus ataques, por exemplo, para enviar centenas de milhares de e-mails de phishing ou spam, desferir ataques de negao de servio etc (CERT.br, 2006). x Trojan horse (Cavalo de troia): um programa aparentemente

    inofensivo que entra em seu computador na forma de carto virtual, lbum de fotos, protetor de tela, jogo etc, e que, quando executado (com a sua autorizao!), parece lhe divertir, mas, por trs abre portas de comunicao do seu computador para que ele possa ser invadido.

    Por definio, o cavalo de troia distingue-se de um vrus ou de um worm por no infectar outros arquivos, nem propagar cpias de si mesmo automaticamente.

    O trojans ficaram famosos na Internet pela facilidade de uso, e por permitirem a qualquer pessoa possuir o controle de um outro computador apenas com o envio de um arquivo. Os trojans atuais so divididos em duas partes, que so: o servidor e o cliente. Normalmente, o servidor encontra-se oculto em algum outro arquivo e, no momento em que o arquivo executado, o servidor se instala e se oculta no computador da vtima. Nesse momento, o computador j pode ser acessado pelo cliente, que enviar informaes para o servidor executar certas operaes no computador da vtima. O Cavalo de troia no um vrus, pois no se duplica e no se dissemina como os vrus. Na maioria das vezes, ele ir instalar programas para possibilitar que um invasor tenha controle total sobre um computador. Estes programas podem permitir:

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    x que o invasor veja e copie ou destrua todos os arquivos armazenados no computador; x a instalao de keyloggers ou screenloggers (descubra todas as

    senhas digitadas pelo usurio); x o furto de senhas e outras informaes sensveis, como nmeros

    de cartes de crdito; x a incluso de backdoors, para permitir que um atacante tenha

    total controle sobre o computador; x a formatao do disco rgido do computador, etc.

    Exemplos comuns de cavalos de troia so programas que voc recebe ou obtm de algum site e que parecem ser apenas cartes virtuais animados, lbuns de fotos de alguma celebridade, jogos, protetores de tela, entre outros. Enquanto esto sendo executados, estes programas podem ao mesmo tempo enviar dados confidenciais para outro computador, instalar backdoors, alterar informaes, apagar arquivos ou formatar o disco rgido. Existem tambm cavalos de troia utilizados normalmente em esquemas fraudulentos, que, ao serem instalados com sucesso, apenas exibem uma mensagem de erro. x Adware (advertising software): este tipo de programa geralmente

    no prejudica o computador. O adware apresenta anncios, cria cones ou modifica itens do sistema operacional com o intuito de exibir alguma propaganda. Nem sempre so maliciosos! Um adware malicioso pode abrir uma janela do navegador apontando para pginas de cassinos, vendas de remdios, pginas pornogrficas, etc. Um exemplo do uso legtimo de adwares pode ser observado no programa de troca instantnea de mensagens MSN Messenger. x Spyware: trata-se de um programa espio (spy em ingls = espio).

    um programa que tem por finalidade monitorar as atividades de um sistema e enviar as informaes coletadas para terceiros.

    x Keylogger: um tipo de malware que capaz de capturar e armazenar

    as teclas digitadas pelo usurio no teclado de um computador. Dentre as informaes capturadas podem estar o texto de um e-mail, dados digitados na declarao de Imposto de Renda e outras informaes sensveis, como senhas bancrias e nmeros de cartes de crdito. Em muitos casos, a ativao do keylogger condicionada a uma ao prvia do usurio, como por exemplo, aps o acesso a um site especfico de comrcio eletrnico ou Internet Banking. Normalmente, o keylogger contm mecanismos que permitem o envio

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    automtico das informaes capturadas para terceiros (por exemplo, atravs de e-mails). As instituies financeiras desenvolveram os teclados virtuais para evitar que os keyloggers pudessem capturar informaes sensveis de usurios. Ento, foram desenvolvidas formas mais avanadas de keyloggers, tambm conhecidas como screenloggers, capazes de:

    x armazenar a posio do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse clicado, ou x armazenar a regio que circunda a posio onde o mouse

    clicado. Normalmente, o keylogger vem como parte de um programa spyware ou cavalo de troia. Desta forma, necessrio que este programa seja executado para que o keylogger se instale em um computador. Geralmente, tais programas vm anexados a e-mails ou esto disponveis em sites na Internet. Existem ainda programas leitores de e-mails que podem estar configurados para executar automaticamente arquivos anexados s mensagens. Neste caso, o simples fato de ler uma mensagem suficiente para que qualquer arquivo anexado seja executado.

    x Screenlogger: forma avanada de keylogger, capaz de armazenar a

    posio do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse clicado, ou armazenar a regio que circunda a posio onde o mouse clicado.

    x Ransomwares: so softwares maliciosos que, ao infectarem um

    computador, criptografam todo ou parte do contedo do disco rgido. Os responsveis pelo software exigem da vtima, um pagamento pelo "resgate" dos dados. x Backdoors

    Normalmente um atacante procura garantir uma forma de retornar a um computador comprometido, sem precisar recorrer aos mtodos utilizados na realizao da invaso. Na maioria dos casos, tambm inteno do atacante poder retornar ao computador comprometido sem ser notado. A esses programas que permitem o retorno de um invasor a um computador comprometido, utilizando servios criados ou modificados para este fim, d-se o nome de backdoor. A forma usual de incluso de um backdoor consiste na disponibilizao de um novo servio ou substituio de um determinado servio por uma verso alterada, normalmente possuindo recursos que permitam

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    acesso remoto (atravs da Internet). Pode ser includo por um invasor ou atravs de um cavalo de troia.

    x Rootkits

    Um invasor, ao realizar uma invaso, pode utilizar mecanismos para esconder e assegurar a sua presena no computador comprometido. O conjunto de programas que fornece estes mecanismos conhecido como rootkit. muito importante ficar claro que o nome rootkit no indica que as ferramentas que o compem so usadas para obter acesso privilegiado (root ou Administrator) em um computador, mas sim para mant-lo. Isto significa que o invasor, aps instalar o rootkit, ter acesso privilegiado ao computador previamente comprometido, sem precisar recorrer novamente aos mtodos utilizados na realizao da invaso, e suas atividades sero escondidas do responsvel e/ou dos usurios do computador. Um rootkit pode fornecer programas com as mais diversas funcionalidades. Dentre eles, podem ser citados:

    x programas para esconder atividades e informaes deixadas pelo invasor (normalmente presentes em todos os rootkits), tais como arquivos, diretrios, processos, conexes de rede, etc; x backdoors, para assegurar o acesso futuro do invasor ao

    computador comprometido (presentes na maioria dos rootkits); x programas para remoo de evidncias em arquivos de logs; x sniffers, para capturar informaes na rede onde o computador

    est localizado, como por exemplo senhas que estejam trafegando em claro, ou seja, sem qualquer mtodo de criptografia; x scanners, para mapear potenciais vulnerabilidades em outros

    computadores. x Sniffers (farejadores): so programas que agem na rede farejando

    pacotes na tentativa de encontrar certas informaes, como senhas de acesso, nomes de usurios, informaes confidenciais, etc. Foram desenvolvidos como ferramentas auxiliares de diagnstico em redes e posteriormente alterados para fins ilcitos.

    Vulnerabilidades de Segurana

    Nesta aula estaremos dando continuidade ao tema segurana da informao, j abordado inicialmente na aula demonstrativa. Vamos l? Um conceito bastante comum para o termo vulnerabilidade:

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    Trata-se de falha no projeto, implementao ou configurao de software ou sistema operacional que, quando explorada por um atacante, resulta na violao da segurana de um computador. Em outras palavras,

    vulnerabilidade uma fragilidade que poderia ser explorada por uma ameaa para concretizar um ataque.

    O conhecimento do maior nmero de vulnerabilidades possveis permite equipe de segurana tomar medidas para proteo, evitando assim ataques e conseqentemente perda de dados. No h uma receita ou lista padro de vulnerabilidades. Esta deve ser levantada junto a cada organizao ou ambiente em questo. Sempre se deve ter em mente o que precisa ser protegido e de quem precisa ser protegido de acordo com as ameaas existentes. Podemos citar como exemplo inicial, uma anlise de ambiente em uma sala de servidores de conectividade e Internet com a seguinte descrio: a sala dos servidores no possui controle de acesso fsico!! Eis a vulnerabilidade detectada nesse ambiente. Outros exemplos de vulnerabilidades:

    x uso de senhas no encriptadas, mal formuladas e mal utilizadas; x ambientes com informaes sigilosas com acesso no controlado; x software mal desenvolvido; x hardware sem o devido acondicionamento e proteo;

    x falta de atualizao de software e hardware; x falta de mecanismos de monitoramento e controle (auditoria);

    x ausncia de pessoal capacitado para a segurana; x inexistncia de polticas de segurana.

    A seguir sero citadas as vulnerabilidades existentes em uma organizao, segundo classificao prpria da rea:

    Vulnerabilidades Fsicas

    So aquelas presentes em ambientes onde se armazenam as informaes, como:

    x instalaes prediais fora do padro; x ausncia de recursos para combate a incndios;

    x CPDs mal planejados; x disposio desorganizada de fios de energia e cabos de rede;

    x ausncia de controle de acesso fsico, etc.

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    Vulnerabilidades de Hardware

    Compreendem possveis defeitos de fabricao, erros de configurao ou falhas nos equipamentos. Como exemplos citam-se erros decorrentes da instalao, desgaste, obsolescncia ou m utilizao do equipamento etc. importante observar detalhes como o dimensionamento adequado do equipamento, ou seja, se sua capacidade de armazenamento, processamento e velocidade esto compatveis com as necessidades, de modo a no sub ou super dimension-lo.

    Vulnerabilidades de Software

    So possveis falhas de programao, erros de instalao e configurao, que podem, por exemplo, causar acesso indevido, vazamento de informaes, perda de dados etc. Sistemas operacionais so altamente visados para ataque, pois atravs deles possvel ter acesso ao hardware do computador. Ataques como estes so de alta gravidade, e podem comprometer todo o sistema. Um grande nmero de empresas, ao identificarem alguma vulnerabilidade em seus softwares, lanam boletins informativos a fim de alertar os usurios, e normalmente disponibilizam pacotes de atualizao, denominados Service Packs, para correo desta vulnerabilidade.

    Vulnerabilidades de Armazenamento

    Relacionadas com a forma de utilizao das mdias (disquetes, CD-ROMs, fitas magnticas, discos rgidos dos servidores, etc.) em que esto armazenadas as informaes, como armazenamento de disquetes em local inadequado etc.

    Vulnerabilidades de Comunicao

    Relacionadas com o trfego de informaes, independente do meio de transmisso, podendo envolver ondas de rdio, satlite, fibra tica etc. Podem, por exemplo, permitir acesso no autorizado ou perda de dados durante a transmisso de uma informao.

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    A escolha do meio de transmisso e das medidas de segurana de suma importncia, pois a informao poder ser interceptada antes de chegar ao destino. Uma opo de segurana nesse contexto envolveria por exemplo o uso de criptografia1. Vulnerabilidades Humanas

    Relacionadas aos danos que as pessoas podem causar s informaes e ao ambiente tecnolgico que as suporta, podendo ser intencionais ou no. Podem ocorrer devido a desconhecimentos das medidas de segurana, falta de capacitao para execuo da tarefa dentro dos princpios de segurana, erros e omisses.

    Risco

    Alguns conceitos necessitam ser expostos para o correto entendimento do que risco e suas implicaes. Risco a medida da exposio qual o sistema computacional est sujeito. Depende da probabilidade de uma ameaa atacar o sistema e do impacto resultante desse ataque. Smola (2003, p. 50) diz que ULVFR p D SUREDELOLGDGH GH DPHDoDVexplorarem vulnerabilidades, provocando perdas de confidencialidade, integridade e disponibilidade, causando, possivelmente, impactos nos negcios Como exemplo de um risco pode-se imaginar um funcionrio insatisfeito e um martelo ao seu alcance; nesse caso o funcionrio poderia danificar algum ativo da informao. Assim pode-se entender como risco tudo aquilo que traz danos s informaes e com isso promove perdas para a organizao.

    Risco: medido pela probabilidade de uma ameaa acontecer e causar algum dano potencial empresa.

    Existem algumas maneiras de se classificar o grau de risco no mercado de segurana, mas de uma forma simples, poderamos tratar como alto, mdio e baixo risco. No caso do nosso exemplo da sala dos servidores, poderamos dizer que, baseado na vulnerabilidade encontrada, a ameaa associada de alto risco.

    Incidente

    1 Criptografia o processo de converter dados em um formato que no possa ser lido por um outro usurio, a no ser o usurio que

    criptografou o arquivo.

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    Incidente de segurana da informao: indicado por um simples ou por uma srie de eventos de segurana da informao indesejados ou inesperados, que tenham uma grande probabilidade de comprometer as operaes do negcio e ameaar a segurana da informao. Exemplos de alguns incidentes de segurana da informao: invaso digital; violao de padres de segurana de informao.

    Figura. Impacto de incidentes de segurana nos negcios

    Ataques

    Ataque uma alterao no fluxo normal de uma informao que afeta um dos servios oferecidos pela segurana da informao. Ele decorrente de uma vulnerabilidade que explorada por um atacante em potencial. A figura seguinte representa um fluxo de informaes e quatro ameaas possveis para a segurana de um sistema de informao:

    x Interrupo: ataque na transmisso da mensagem, em que o fluxo de dados interrompido. Um exemplo pode ser a danificao de componentes de hardware ou a queda do sistema de comunicao por sabotagem. x Interceptao: este um ataque sobre a confidencialidade. Ocorre

    quando uma pessoa no autorizada tem acesso s informaes confidenciais de outra. Um exemplo seria a captura de dados na rede ou a cpia ilegal de um arquivo. x Modificao: este um ataque integridade da mensagem. Ocorre

    quando uma pessoa no autorizada, alm de interceptar as mensagens, altera o contedo da mensagem e envia o contedo alterado para o destinatrio.

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    x Fabricao: este um ataque sobre a autenticidade. Uma pessoa no autorizada insere mensagens no sistema assumindo o perfil de um usurio autorizado.

    Figura - Exemplos de ataques contra um sistema de informao

    Os principais tipos de ataque so: x Engenharia Social

    o mtodo de se obter dados importantes de pessoas atravs da velha OiELD1RSRSXODUpRWLSRGHYLJDULFHPHVPRSRLVpDVVLPTXHPXLWRVhabitantes do underground da internet operam para conseguir senhas de acesso, nmeros de telefones, nomes e outros dados que deveriam ser sigilosos.

    A engenharia social a tcnica que explora as fraquezas humanas e sociais, em vez de explorar a tecnologia. Guarde isso!!!

    A tecnologia avana e passos largos mas a condio humana continua na mesma em relao a critrios ticos e morais. Enganar os outros deve ter sua origem na pr-histria portanto o que mudou foram apenas os meios para isso. Em redes corporativas que so alvos mais apetitosos para invasores, o perigo ainda maior e pode estar at sentado ao seu lado. Um colega

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    poderia tentar obter sua senha de acesso mesmo tendo uma prpria, pois uma sabotagem feita com sua senha parece bem mais interessante do que com a senha do prprio autor. x Phishing (tambm conhecido como Phishing scam, ou apenas scam)

    Phishing um tipo de fraude eletrnica projetada para roubar informaes particulares que sejam valiosas para cometer um roubo ou fraude posteriormente. O golpe de phishing realizado por uma pessoa mal-intencionada atravs da criao de um website falso e/ou do envio de uma mensagem eletrnica falsa, geralmente um e-mail ou recado atravs de scrapbooks como no stio Orkut, entre outros exemplos. Utilizando de pretextos falsos, tenta enganar o receptor da mensagem e induzi-lo a fornecer informaes sensveis (nmeros de cartes de crdito, senhas, dados de contas bancrias, entre outras). Uma variante mais atual o Pharming. Nele, o usurio induzido a baixar e executar arquivos que permitam o roubo futuro de informaes ou o acesso no autorizado ao sistema da vtima, podendo at mesmo redirecionar a pgina da instituio (financeira ou no) para os sites falsificados. $V GXDV ILJXUDV VHJXLQWHV DSUHVHQWDP LVFDV e-mails) utilizadas em golpes de phishing, uma envolvendo o Banco de Brasil e a outra o Serasa.

    Figura. Isca de Phishing Relacionada ao Banco do Brasil

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    Figura. Isca de Phishing Relacionada ao SERASA

    A palavra phishing (de fishing) vem de uma analogia criada pelos IUDXGDGRUHV HP TXH LVFDV e-mails VmR XVDGDV SDUD SHVFDUinformaes sensveis (senhas e dados financeiros, por exemplo) de usurios da Internet. Atualmente, este termo vem sendo utilizado tambm para se referir aos seguintes casos:

    x mensagem que procura induzir o usurio instalao de cdigos maliciosos, projetados para furtar dados pessoais e financeiros; x mensagem que, no prprio contedo, apresenta formulrios

    para o preenchimento e envio de dados pessoais e financeiros de usurios.

    Ataques a servidores Web O crescimento do uso do phishing pode ser uma decorrncia do aumento do nmero de ataques aos servidores Web, que cresceu 41% em relao ao trimestre anterior e 77% em relao ao mesmo perodo de 2009. De acordo com o Cert.br, houve crescimento deste tipo de ataque durante todo o ano de 2010. Os atacantes exploram vulnerabilidades em aplicaes Web para, ento, hospedar nesses sites pginas falsas de instituies financeiras, cavalos de Troia, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam.

    x Pharming O Pharming uma tcnica que utiliza o sequestro ou a "contaminao" do DNS (Domain Name Server) para levar os usurios a um site falso, alterando o DNS do site de destino. O sistema tambm pode redirecionar os usurios para sites autnticos atravs de proxies

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    controlados pelos phishers, que podem ser usados para monitorar e interceptar a digitao. Os sites falsificados coletam nmeros de cartes de crdito, nomes de contas, senhas e nmeros de documentos. Isso feito atravs da exibio de um pop-up para roubar a informao antes de levar o usurio ao site real. O programa mal-intencionado usa um certificado auto-assinado para fingir a autenticao e induzir o usurio a acreditar nele o bastante para inserir seus dados pessoais no site falsificado. Outra forma de enganar o usurio sobrepor a barra de endereo e status de navegador para induzi-lo a pensar que est no site legtimo e inserir suas informaes. Os phishers utilizam truques para instalar programas criminosos nos PCs dos consumidores e roubar diretamente as informaes. Na maioria dos casos, o usurio no sabe que est infectado, percebendo apenas uma ligeira reduo na velocidade do computador ou falhas de funcionamento atribudas a vulnerabilidades normais de software. Um software de segurana uma ferramenta necessria para evitar a instalao de programas criminosos se o usurio for atingido por um ataque.

    x Ataques de senhas

    A utilizao de senhas seguras um dos pontos fundamentais para uma estratgia efetiva de segurana. As senhas garantem que somente as pessoas autorizadas tero acesso a um sistema ou rede. Infelizmente isso nem sempre realidade. As senhas geralmente so criadas e implementadas pelos prprios usurios que utilizam os sistemas ou a rede. Palavras, smbolos ou datas fazem com que as senhas tenham algum significado para os usurios, permitindo que eles possam facilmente lembr-las. Neste ponto que existe o problema, pois muitos usurios priorizam a convenincia ao invs da segurana. Como resultado, eles escolhem senhas que so relativamente simples. Enquanto isso permite que possam lembrar facilmente das senhas, tambm facilita o trabalho de quebra dessas senhas por hackers. Em virtude disso, invasores em potencial esto sempre testando as redes e sistemas em busca de falhas para entrar. O modo mais notrio e fcil a ser explorado a utilizao de senhas inseguras. A primeira linha de defesa, a utilizao de senhas, pode se tornar um dos pontos mais falhos. Parte da responsabilidade dos administradores de sistemas garantir que os usurios estejam cientes da necessidade de utilizar senhas seguras.

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    Isto leva a dois objetivos a serem alcanados: primeiro, educar os usurios sobre a importncia do uso de senhas seguras; e segundo, implementar medidas que garantam que as senhas escolhidas pelos usurios so efetivamente adequadas. Para alcanar o primeiro objetivo, a educao do usurio o ponto chave. J para alcanar o segundo objetivo, necessrio que o administrador de sistemas esteja um passo frente, descobrindo senhas inseguras antes dos atacantes. Para fazer isso necessria a utilizao das mesmas ferramentas utilizadas pelos atacantes. As duas principais tcnicas de ataque a senhas so:

    x Ataque de Dicionrio: nesse tipo de ataque so utilizadas combinaes de palavras, frases, letras, nmeros, smbolos, ou qualquer outro tipo de combinao geralmente que possa ser utilizada na criao das senhas pelos usurios. Os programas responsveis por realizar essa tarefa trabalham com diversas permutaes e combinaes sobre essas palavras. Quando alguma dessas combinaes se referir senha, ela considerada como quebrada (Cracked). Geralmente as senhas esto armazenadas criptografadas utilizando um sistema de criptografia HASH. Dessa maneira os programas utilizam o mesmo algoritmo de criptografia para comparar as combinaes com as senhas armazenadas. Em outras palavras, eles adotam a mesma configurao de criptografia das senhas, e ento criptografam as palavras do dicionrio e comparam com senha. x Fora-Bruta: enquanto as listas de palavras, ou dicionrios, do

    nfase a velocidade, o segundo mtodo de quebra de senhas se baseia simplesmente na repetio. Fora-Bruta uma forma de se descobrir senhas que compara cada combinao e permutao possvel de caracteres at achar a senha. Este um mtodo muito poderoso para descoberta de senhas, no entanto extremamente lento porque cada combinao consecutiva de caracteres comparada. Ex: aaa, aab, aac ..... aaA, aaB, aaC... aa0, aa1, aa2, aa3... aba, aca, ada... x Sniffing

    o processo de captura das informaes da rede por meio de um software de escuta de rede (sniffer), que capaz de interpretar as informaes transmitidas no meio fsico. Para isso, a pilha TCP/IP configurada para atuar em modo promscuo, ou seja, desta forma ir repassar todos os pacotes para as camadas de aplicao, mesmo que

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    no sejam endereados para a mquina. Esse um ataque confidencialidade dos dados, e costuma ser bastante nocivo, uma vez que boa parte dos protocolos mais utilizados em uma rede (FTP, POP3, SMTP, IMAP, Telnet) transmitem o login e a senha em aberto pela rede. Importante

    Sniffers Farejadores: Por padro, os computadores (pertencentes mesma rede) escutam e respondem somente pacotes endereados a eles. Entretanto, possvel utilizar um software que coloca a interface num estado chamado de modo promscuo. Nessa condio o computador pode monitorar e capturar os dados trafegados atravs da rede, no importando o seu destino legtimo. Os programas responsveis por capturar os pacotes de rede so chamados Sniffers, Farejadores ou ainda Capturadores de Pacote. Eles exploram o fato do trfego dos pacotes das aplicaes TCP/IP no utilizar nenhum tipo de cifragem nos dados. Dessa maneira um sniffer pode obter nomes de usurios, senhas ou qualquer outra informao transmitida que no esteja criptografada. A dificuldade no uso de um sniffer que o atacante precisa instalar o programa em algum ponto estratgico da rede, como entre duas mquinas, (com o trfego entre elas passando pela mquina com o farejador) ou em uma rede local com a interface de rede em modo promscuo.

    x Spoofing Falsificao de Endereo

    Spoofing a modificao de campos de identificao de pacotes de forma que o atacante possa atuar se passando por outro host.

    Pode ser considerado como sendo uma tcnica utilizada por invasores para conseguirem se autenticar a servios, ou outras mquinas, falsificando o seu endereo de origem. Ou seja, uma tcnica de ataque contra a autenticidade, uma forma de personificao que consiste em um usurio externo assumir a identidade de um usurio ou computador interno, atuando no seu lugar legtimo. A tcnica de spoofing pode ser utilizada para acessar servios que so controlados apenas pelo endereo de rede de origem da entidade que ir acessar o recurso especfico, como tambm para evitar que o endereo real de um atacante seja reconhecido durante uma tentativa da invaso.

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    Essa tcnica utilizada constantemente pelos Hackers, sendo que existem vrias ferramentas que facilitam o processo de gerao de pacotes de rede com endereos falsos. x IP Spoofing (Falsificao de endereo IP)

    A falsificao de endereo IP no exatamente um ataque, ela na verdade utilizada juntamente com outros ataques para esconder a identidade do atacante. Consiste na manipulao direta dos campos do cabealho de um pacote para falsificar o nmero IP da mquina que dispara a conexo. Quando um host A quer se conectar ao B, a identificao feita atravs do nmero IP que vai no cabealho, por isto, se o IP do cabealho enviado pelo host A for falso (IP de um host C), o host B, por falta de outra forma de identificao, acredita estar se comunicando com o host A. Atravs desta tcnica, o hacker consegue atingir os seguintes objetivos: obter acesso a mquinas que confiam no IP que foi falsificado, capturar conexes j existentes e burlar os filtros de pacotes dos firewalls que bloqueiam o trfego baseado nos endereos de origem e destino.

    x Denial of Service (DoS)

    Os ataques de negao de servio (denial of service - DoS) consistem em impedir o funcionamento de uma mquina ou de um servio especfico. No caso de ataques a redes, geralmente ocorre que os usurios legtimos de uma rede no consigam mais acessar seus recursos. O DoS acontece quando um atacante envia vrios pacotes ou requisies de servio de uma vez, com objetivo de sobrecarregar um servidor e, como conseqncia, impedir o fornecimento de um servio para os demais usurios, causando prejuzos.

    No DoS o atacante utiliza um computador para tirar de operao um servio ou computador(es) conectado(s) Internet!!

    Como exemplo deste tipo de ataque tem-se o seguinte contexto: gerar uma sobrecarga no processamento de um computador, de modo que o usurio no consiga utiliz-lo; gerar um grande trfego de dados para uma rede, ocasionando a indisponibilidade dela; indisponibilizar servios importantes de um provedor, impossibilitando o acesso de seus usurios.

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    Cabe ressaltar que se uma rede ou computador sofrer um DoS, isto no significa que houve uma invaso, pois o objetivo de tais ataques indisponibilizar o uso de um ou mais computadores, e no invadi-los.

    x Distributed Denial of Service (DDoS) -> So os ataques

    coordenados! Em dispositivos com grande capacidade de processamento, normalmente, necessria uma enorme quantidade de requisies para que o ataque seja eficaz. Para isso, o atacante faz o uso de uma botnet (rede de computadores zumbis sob comando do atacante) para bombardear o servidor com requisies, fazendo com que o ataque seja feito de forma distribuda (Distributed Denial of Service DDoS).

    No DDoS ataque de negao de servio distribudo - , um conjunto de computadores utilizado para tirar de operao um ou mais servios ou computadores conectados Internet.

    x SYN Flood

    O SYN Flood um dos mais populares ataques de negao de servio. O ataque consiste basicamente em se enviar um grande nmero de pacotes de abertura de conexo, com um endereo de origem forjado (IP Spoofing), para um determinado servidor. O servidor ao receber estes pacotes, coloca uma entrada na fila de conexes em andamento, envia um pacote de resposta e fica aguardando uma confirmao da mquina cliente. Como o endereo de origem dos pacotes falso, esta confirmao nunca chega ao servidor. O que acontece que em um determinado momento, a fila de conexes em andamento do servidor fica lotada, a partir da, todos os pedidos de abertura de conexo so descartados e o servio inutilizado. Esta inutilizao persiste durante alguns segundos, pois o servidor ao descobrir que a confirmao est demorando demais, remove a conexo em andamento da lista. Entretanto se o atacante persistir em mandar pacotes seguidamente, o servio ficar inutilizado enquanto ele assim o fizer. x Ataques de Loop

    Dentro desta categoria de ataque o mais conhecido o Land. Ele consiste em mandar para um host um pacote IP com endereo de origem e destino iguais, o que ocasiona um loop na tabela de conexes de uma mquina atacada. Para executar um ataque como este, basta

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    que o hacker tenha um software que permita a manipulao dos campos dos pacotes IP.

    x Ataques via ICMP

    O protocolo ICMP (Internet Control Message Protocol) utilizado no transporte de mensagens de erro e de controle. Essencialmente um protocolo de transferncia de mensagens entre gateways e estaes. Como todos os protocolos do conjunto TCP/IP, o ICMP no tem como ter garantia se a informao recebida verdadeira, e por este motivo, um atacante pode utilizar o ICMP para interromper conexes j estabelecidas, como por exemplo enviando uma mensagem ICMP de host inacessvel para uma das mquinas.

    x Ping of Death

    Ele consiste em enviar um pacote IP com tamanho maior que o mximo permitido (65.535 bytes) para a mquina atacada. O pacote enviado na forma de fragmentos (porque nenhuma rede permite o trfego de pacotes deste tamanho), e quando a mquina destino tenta montar estes fragmentos, inmeras situaes podem ocorrer: a maioria trava, algumas reinicializam, outras exibem mensagens no console, etc.

    x Dumpster diving ou trashing

    a atividade na qual o lixo verificado em busca de informaes sobre a organizao ou a rede da vtima, como nomes de contas e senhas, informaes pessoais e confidenciais. Muitos dados sigilosos podem ser obtidos dessa maneira.

    Antivrus

    O programa Antivrus verifica se existem vrus conhecidos ou desconhecidos no seu computador. O vrus conhecido aquele que pode ser detectado e identificado pelo nome. O vrus desconhecido o que ainda no foi definido pelo programa Antivrus. O programa Antivrus monitora continuamente o seu computador a fim de proteg-lo contra ambos os tipos de vrus. Para isso, ele usa:

    x definies de vrus (que detectam os vrus conhecidos): o servio de definio de vrus consiste em arquivos que o programa Antivrus usa para reconhecer os vrus e interromper suas atividades; x tecnologia Bloodhound: detecta vrus analisando a estrutura, o

    comportamento e outros atributos dos arquivos, como a lgica de

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    programao, as instrues de computador e todos os dados nele contidos. Ela tambm define ambientes simulados nos quais carrega documentos e testa a existncia de vrus de macro; x bloqueios de scripts: o script um programa gravado em

    linguagem de script (como, por exemplo, Visual Basic Script ou JavaScript) que pode ser executado sem interao com o usurio. Como podem ser abertos com editores ou processadores de texto, os scripts so muito fceis de alterar. Eles podem ser usados quando voc se conecta Internet ou verifica seu e-mail.

    A reinicializao do computador tambm requer o uso de scripts que lhe informem que programas deve carregar e executar. Os scripts tambm podem ser criados para executar atividades maliciosas quando iniciados. Voc pode receber um script malicioso sem perceber, abrindo documentos ou anexos de e-mail infectados, visualizando mensagens de e-mail em HTML infectadas ou visitando sites da Internet infectados. O bloqueio de scripts detecta vrus de Visual Basic e JavaScript, sem a necessidade de definies de vrus especficas. Ele monitora os scripts em busca de atividades tpicas de vrus, emitindo alertas caso sejam detectadas. Os recursos representados pelas definies de vrus, tecnologia Bloodhound, bloqueio de scripts e verificao de e-mail e mensageiros instantneos so todos empregados nas verificaes agendadas e manuais, alm de serem usados pelo Auto-Protect para monitorar constantemente um computador. O Auto-Protect do programa Antivrus carregado na memria durante a inicializao do Sistema Operacional, fornecendo proteo constante enquanto se trabalha. Usando o Auto-Protect, o programa Antivrus automaticamente:

    x elimina quaisquer worms, Cavalos de troia e vrus, inclusive os de macro, e repara arquivos danificados; x verifica a existncia de vrus cada vez que se utiliza programas,

    discos flexveis ou outras mdias removveis em um computador ou utiliza documentos criados ou recebidos; x monitora o computador em busca de sintomas atpicos que possam

    indicar a existncia de um vrus em ao; x protege o computador contra vrus provenientes da Internet.

    Preveno de Intruso e Firewall

    Em um sistema em segurana de redes de computadores, a intruso qualquer conjunto de aes que tendem a comprometer a integridade, confidencialidade ou disponibilidade dos dados ou sistemas.

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    Os intrusos em uma rede podem ser de dois tipos: internos (que tentam acessar informaes no autorizadas para ele); externos (tentam acessar informaes via Internet). IDS (Intrusion Detection Systems) so sistemas de deteco de intrusos, que tm por finalidade detectar atividades incorretas, maliciosas ou anmalas, em tempo real, permitindo que algumas aes sejam tomadas.

    Geram logs para casos de tentativas de ataques e para casos em que um ataque teve sucesso. Mesmo sistemas com Firewall devem ter formas para deteco de

    intrusos. Assim como os firewalls, os IDSs tambm podem gerar falsos

    positivos (Uma situao em que o firewall ou IDS aponta uma atividade como sendo um ataque, quando na verdade no ).

    As informaes podem ser coletadas em redes, de vrias formas: Sistemas de deteco de intruso baseados em rede (NIDS)

    Neste tipo de sistema, as informaes so coletadas na rede, normalmente por dispositivos dedicados que funcionam de forma similar a sniffers de pacotes. Vantagens: diversas mquinas podem ser monitoradas utilizando-se apenas um agente (componente que coleta os dados). 'HVYDQWDJHQVR,'6HQ[HUJDDSHQDVRVSDFRWHVWUDIHJDQGRVHPWHUviso do que ocorre na mquina atacada. Sistemas de deteco de intruso baseados em host (HIDS)

    Coletam informaes dentro das mquinas monitoradas, o que normalmente feito atravs de um software instalado dentro delas. Hybrid IDS

    Combina as 2 solues anteriores!!

    Cabe ressaltar que o IDS (Intrusion Detection Systems) procura por ataques j catalogados e registrados, podendo, em alguns casos, fazer anlise comportamental. O firewall no tem a funo de procurar por ataques. Ele realiza a filtragem dos pacotes e, ento, bloqueia as transmisses no permitidas. O firewall atua entre a rede externa e interna, controlando o trfego de informaes que existem entre elas, procurando certificar-se de

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    que este trfego confivel, em conformidade com a poltica de segurana do site acessado. Tambm pode ser utilizado para atuar entre redes com necessidades de segurana distintas. O IPS (Sistema de Preveno de Intruso) que faz a deteco de ataques e intruses, e no o firewall!! Um IPS um sistema que detecta e obstrui automaticamente ataques computacionais a recursos protegidos. Diferente dos IDS tradicionais, que localizam e notificam os administradores sobre anomalias, um IPS defende o alvo sem uma participao direta humana.

    Basicamente, o firewall um sistema para controlar o acesso s redes de computadores, desenvolvido para evitar acessos no autorizados em uma rede local ou rede privada de uma corporao. Pode ser desde um software sendo executado no ponto de conexo entre as redes de computadores ou um conjunto complexo de equipamentos e softwares.

    A RFC 2828 (Request for Coments n 2828) define o termo firewall como sendo uma ligao entre redes de computadores que restringem o trfego GH FRPXQLFDomR GH GDGRV HQWUH D SDUWH GD UHGH TXH HVWi GHQWUR RXDQWHV GR ILUHZDOO SURWHJHQGR-a assim das ameaas da rede de FRPSXWDGRUHVTXHHVWi IRUDRXGHSRLVGR ILUHZDOO(VVHPHFDQLVPRGHproteo geralmente utilizado para proteger uma rede menor (como os computadores de uma empresa) de uma rede maior (como a Internet). Um firewall deve ser instalado no ponto de conexo entre as redes, onde, atravs de regras de segurana, controla o trfego que flui para dentro e para fora da rede protegida. Pode ser desde um nico computador, um software sendo executado no ponto de conexo entre as redes de computadores ou um conjunto complexo de equipamentos e softwares. Deve-se observar que isso o torna um potencial gargalo para o trfego de dados e, caso no seja dimensionado corretamente, poder causar atrasos e diminuir a performance da rede. Os firewalls so implementados, em regra, em dispositivos que fazem a separao da rede interna e externa, chamados de estaes guardis (bastion hosts). As principais funcionalidades oferecidas pelos firewalls so:

    x regular o trfego de dados entre uma rede local e a rede externa no confivel, por meio da introduo de filtros para pacotes ou aplicaes;

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    x impedir a transmisso e/ou recepo de acessos nocivos ou no autorizados dentro de uma rede local; x mecanismo de defesa que restringe o fluxo de dados entre redes,

    SRGHQGRFULDUXPORJGRWUiIHJRGHHQWUDGDHVDtGDGDUHGH x proteo de sistemas vulnerveis ou crticos, ocultando informaes

    de rede como nome de sistemas, topologia da rede, identificaes dos usurios etc.

    Fique ligado! Existem ameaas das quais o firewall NO PODE proteger: x uso malicioso dos servios que ele autorizado a liberar;

    x usurios que no passam por ele, ou seja, o firewall no verifica o fluxo intrarredes; x falhas de seu prprio hardware e sistema operacional;

    x ataques de Engenharia Social uma tcnica em que o atacante (se fazendo passar por outra pessoa) utiliza-se de meios, como uma ligao telefnica ou e-mail, para persuadir o usurio a fornecer informaes ou realizar determinadas aes. Exemplo: algum desconhecido liga para a sua casa e diz ser do suporte tcnico do seu provedor de acesso. Nessa ligao, ele informa que sua conexo com a Internet est apresentando algum problema e, ento, solicita sua senha para corrigi-lo. Caso a senha seja fornecida por voc, esse VXSRVWR WpFQLFR SRGHUi UHDOL]DU XPD LQILQLGDGH GH DWLYLGDGHVmaliciosas com a sua conta de acesso Internet, relacionando, dessa maneira, tais atividades ao seu nome.

    2. Criptografia e Certificao Digital

    A palavra criptografia composta dos termos gregos KRIPTOS (secreto, oculto, ininteligvel) e GRAPHO (escrita, escrever). Trata-se de um conjunto de conceitos e tcnicas que visa codificar uma informao de forma que somente o emissor e o receptor possam acess-la. A criptografia , provavelmente, to antiga quanto a prpria escrita, sendo alvo constante de extenso estudo de suas tcnicas. Na informtica, as tcnicas mais conhecidas envolvem o conceito de chaves, as chamadas "chaves criptogrficas". Trata-se de um conjunto de bits (unidade de medida de armazenamento) baseado em um determinado algoritmo capaz de codificar e de decodificar informaes. Se o receptor da mensagem usar uma chave incompatvel com a chave do emissor, no conseguir extrair a informao.

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    Os primeiros mtodos criptogrficos existentes usavam apenas um algoritmo de codificao. Assim, bastava que o receptor da informao conhecesse esse algoritmo para poder extra-la. No entanto, se um intruso tiver posse desse algoritmo, tambm poder decifr-la, caso capture os dados criptografados. H ainda outro problema: imagine que a pessoa A tenha que enviar uma informao criptografada pessoa B. Esta ltima ter que conhecer o algoritmo usado. Imagine agora que uma pessoa C tambm precisa receber uma informao da pessoa A, porm a pessoa C no pode descobrir qual a informao que a pessoa B recebeu. Se a pessoa C capturar a informao envida pessoa B, tambm conseguir decifr-la, pois quando a pessoa A enviou sua informao, a pessoa C tambm teve que conhecer o algoritmo usado. Para a pessoa A evitar esse problema, a nica soluo usar um algoritmo diferente para cada receptor. Detalhe: Na rea de segurana comum utilizar os nome Alice (A) e Bob (B) para representar as pessoas que querem se comunicar de forma secreta. Terminologia bsica sobre Criptografia:

    x Mensagem ou texto a informao de se deseja proteger. Esse texto quando em sua forma original, ou seja, a ser transmitido, chamado de texto puro ou texto claro. x Remetente ou emissor refere-se pessoa que envia a mensagem. x Destinatrio ou receptor refere-se pessoa que receber a

    mensagem. x Encriptao o processo em que um texto puro passa,

    transformando-se em texto cifrado. x Desencriptao o processo de recuperao de um texto puro a

    partir de um texto cifrado. x Criptografar o ato de encriptar um texto puro, assim como,

    descriptografar o ato de desencriptar um texto cifrado. Sistemas Criptogrficos Chave a informao que o remetente e o destinatrio possuem, e que ser usada para criptografar e descriptografar um texto ou mensagem. Chaves criptogrficas Na criptografia, para proteger os dados necessrio um algoritmo (mtodo/processo), que para encriptar (criptografar) os dados, necessita de uma chave (nmero ou frase secreta). Hoje, podemos afirmar que a criptografia computadorizada opera por meio da utilizao de chaves secretas, ao invs de algoritmos secretos. Se

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    protegermos os dados com uma chave, precisamos proteger somente a chave. Se utilizarmos chaves para proteger segredos, podemos utilizar diversas chaves para proteger diferentes segredos. Em outras palavras, se uma chave for quebrada, os outros segredos ainda estaro seguros. Por outro lado, se um algoritmo secreto for quebrado por um invasor, este ter acesso a todos os outros segredos. Com o uso de chaves, um emissor pode usar o mesmo algoritmo (o mesmo mtodo) para vrios receptores. Basta que cada um receba uma chave diferente. Alm disso, caso um receptor perca ou exponha determinada chave, possvel troc-la, mantendo-se o mesmo algoritmo. Voc j deve ter ouvido falar de chave de 64 bits, chave de 128 bits e assim por diante. Esses valores expressam o tamanho de uma determinada chave. Quanto mais bits forem utilizados, maior ser a chave e mais difcil de descobrir o segredo por meio da fora bruta (tentativa e erro) ou tcnicas automatizadas de quebra da chave. Assim, sendo maior a chave, mais segura ser a criptografia. Explico: caso um algoritmo use chaves de 8 bits, apenas 256 chaves podero ser usadas na decodificao, pois 2 elevado a 8 256. Isso deixa claro que 8 bits inseguro, pois at uma pessoa capaz de gerar as 256 combinaes (embora demore), imagine ento um computador. Porm, se forem usados 128 ou mais bits para chaves (faa 2 elevado a 128 para ver o que acontece), teremos uma quantidade extremamente grande de combinaes, deixando a informao criptografada bem mais segura. Primeiro, tenha em mente que o bit (Binary Digit) ou dgito binrio a menor unidade de armazenamento na memria do computador. Ele pode representar dois valores apenas. No caso da computao, ou armazena o zero ou armazena o um (0-1). Para formar mensagens, preciso agrupar os bits. O padro atual o byte (Binary Term) ou termo binrio, que composto por 8 bits. Isto no ao acaso. Oito bits que podem valer 0 ou 1 cada, permitem 256 combinaes diferentes. Ento, para representar os smbolos, basta existir uma tabela com 256 posies e, em casa posio da tabela, um smbolo. Assim, internamente ao computador temos uma sequencia de 8 dgitos (zeros ou uns), que, associados a uma tabela, representam um smbolo. J ouviu falar da tabela ASCII (American Code for Interchange Information)? Ela o padro para as tabelas de codificao de smbolos. Nela temos desde as letras e dgitos, aos caracteres especiais e outras WHFODVHVSHFLDLV3RUH[HPSORD OHWUD $pRFXSDD FDVDGHQ~PHURnesta tabela (convertendo 65 para o sistema de numerao binrio zeros e uns temos 1000001). Bom, o interessante que voc pode

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    armazenar smbolos na memria por meio deste sistema de numerao e GDWDEHOD$6&,,9HMDDPHQVDJHPDEDL[RWH[WR 3$66(,

    Texto (smbolos) P A S S E I ! Tabela ASCII 80 65 83 83 69 73 33 Binrio 1010000 1000001 1010011 1010011 1000101 1001001 100001

    e HVVD D LGHLD &DGD VtPEROR GR WH[WR 3$66(, SRVVXL XP Q~PHUR QDtabela ASCII. Este nmero armazenado na memria do computador (em binrio). Ento, falando em criptografia, estamos falando em fazer contas com estes nmeros para encontrar novos nmeros que, quando associados tabela, ficam estranhos. Por exemplo, somemos 30 a cada nmero da tabela ASCII que representa um smbolo do texto claro. Temos: 90, 75, 83, 83, 69, 73 e 43. Usando a tabela, teramos:

    Texto (smbolos) P A S S E I ! Tabela ASCII 80 65 83 83 69 73 33 Binrio 1010000 1000001 1010011 1010011 1000101 1001001 100001 Algoritmo = Ascii+10 90 75 93 93 79 83 43 Texto Cifrado Z K ] ] O S +

    Na tabela acima, temos o texto cifrado como resultado da aplicao do DOJRULWPRVRPHDRFyGLJR$6&,,GHFDGDVtPERORGRWH[WRFODURO UHVXOWDGRp =.@@26$VVLP TXHPFRQVHJXLU REWHU DPHQVDJHPQmRconseguir entend-la, exceto se conhecer o algoritmo que cifrou a mensagem. Agora, imagine que o algoritmo fosse tal que ao invs de usar um valor constante para calcular o novo caractere, usasse um valor fornecido pelo usurio. Esta chave informada, resultaria em textos diferentes, para chaves diferentes. Neste caso, a chave deve ser conhecida pelos participantes do processo, tanto o emissor quanto o receptor, alm do algoritmo, claro. Alm deste esquema, existe um que possui no uma, mas duas chaves. Uma para cifrar e outra para decifrar. Vamos estudar estes casos separadamente. Existem dois tipos de chaves: simtricas e assimtricas. Chave simtrica

    Esse um tipo de chave mais simples, onde o emissor e o receptor fazem uso da mesma chave, isto , uma nica chave usada na codificao e na decodificao da informao.

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    Nas figuras acima, podemos observar o funcionamento da criptografia simtrica. Uma informao encriptada atravs de um polinmio utilizando-se de uma chave (Chave A) que tambm serve para decriptar a informao. As principais vantagens dos algoritmos simtricos so:

    x Rapidez: Um polinmio simtrico encripta um texto longo em milsimos de segundos x Chaves pequenas: uma chave de criptografia de 128bits torna um

    algoritmo simtrico praticamente impossvel de ser quebrado. A maior desvantagem da criptografia simtrica que a chave utilizada para encriptar igual chave que decripta. Quando um grande nmero de pessoas tem conhecimento da chave, a informao deixa de ser um segredo. O uso de chaves simtricas tem algumas desvantagens, fazendo com que sua utilizao no seja adequada em situaes onde a informao muito valiosa. Para comear, necessrio usar uma grande quantidade de chaves caso muitas pessoas estejam envolvidas. Ainda, h o fato de que tanto o emissor quanto o receptor precisa conhecer a chave usada. A transmisso dessa chave de um para o outro pode no ser to segura e cair em "mos erradas". Existem vrios algoritmos que usam chaves simtricas, como o DES, o IDEA, e o RC:

    x DES (Data Encryption Standard): criado pela IBM em 1977, faz uso de chaves de 56 bits. Isso corresponde a 72 quadrilhes de combinaes (256 = 72.057.594.037.927.936). um valor absurdamente alto, mas no para um computador potente. Em

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    1997, ele foi quebrado por tcnicas de "fora bruta" (tentativa e erro) em um desafio promovido na internet; x IDEA (International Data Encryption Algorithm): criado em

    1991 por James Massey e Xuejia Lai, o IDEA um algoritmo que faz uso de chaves de 128 bits e que tem uma estrutura semelhante ao DES. Sua implementao em software mais fcil do que a implementao deste ltimo; x RC (Ron's Code ou Rivest Cipher): criado por Ron Rivest na

    empresa RSA Data Security, esse algoritmo muito utilizado em e-mails e faz uso de chaves que vo de 8 a 1024 bits. Possui vrias verses: RC2, RC4, RC5 e RC6. Essencialmente, cada verso difere da outra por trabalhar com chaves maiores.

    H ainda outros algoritmos conhecidos, como o AES (Advanced Encryption Standard) - que baseado no DES, o 3DES, o Twofish e sua variante Blowfish, por exemplo. Chave assimtrica

    Tambm conhecida como "chave pblica", a tcnica de criptografia por chave assimtrica trabalha com duas chaves: uma denominada privada e outra denominada pblica. Nesse mtodo, uma pessoa deve criar uma chave de codificao e envi-la a quem for mandar informaes a ela. Essa a chave pblica. Outra chave deve ser criada para a decodificao. Esta a chave privada secreta. Para entender melhor, imagine o seguinte: O USURIO-A criou uma chave pblica e a enviou a vrios outros sites. Quando qualquer desses sites quiser enviar uma informao criptografada ao USURIO-A dever utilizar a chave pblica deste. Quando o USURIO-A receber a informao, apenas ser possvel extra-la com o uso da chave privada, que s o USURIO-A tem. Caso o USURIO-A queira enviar uma informao criptografada a outro site, dever conhecer sua chave pblica.

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    Entre os algoritmos que usam chaves assimtricas, tm-se o RSA (o mais conhecido) e o Diffie-Hellman:

    x RSA (Rivest, Shamir and Adleman): criado em 1977 por Ron Rivest, Adi Shamir e Len Adleman nos laboratrios do MIT (Massachusetts Institute of Technology), um dos algoritmos de chave assimtrica mais usados. Nesse algoritmo, nmeros primos (nmero primo aquele que s pode ser dividido por 1 e por ele mesmo) so utilizados da seguinte forma: dois nmeros primos so multiplicados para se obter um terceiro valor. Porm, descobrir os dois primeiros nmeros a partir do terceiro (ou seja, fazer uma fatorao) muito trabalhoso. Se dois nmeros primos grandes (realmente grandes) forem usados na multiplicao, ser necessrio usar muito processamento para descobri-los, tornando essa tarefa quase sempre invivel. Basicamente, a chave privada no RSA so os nmeros multiplicados e a chave pblica o valor obtido; x ElGamal: criado por Taher ElGamal, esse algoritmo faz uso de um

    problema matemtico conhecido por "logaritmo discreto" para se tornar seguro. Sua utilizao frequente em assinaturas digitais.

    Existem ainda outros algoritmos, como o DSA (Digital Signature Algorithm), o Schnorr (praticamente usado apenas em assinaturas digitais) e Diffie-Hellman. Exemplo: Quando Alice quer mandar uma mensagem para Bob, ela procura a chave pblica dele em um diretrio e usa esta chave para encriptar a mensagem. Bob, ao receber a mensagem de Alice, usa a sua chave privada para decriptar a mensagem e l-la. Este sistema tambm

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    permite a autenticao digital de mensagens, ou seja, possvel garantir ao receptor a identidade do transmissor e a integridade da mensagem. Quando uma mensagem encriptada com uma chave privada, ao invs da chave pblica, o resultado uma assinatura digital: uma mensagem que s uma pessoa poderia produzir, mas que todos possam verificar. Normalmente autenticao se refere ao uso de assinaturas digitais: a assinatura um conjunto inforjvel de dados assegurando o nome do autor ou funcionando como uma assinatura de documentos. Isto indica que a pessoa concorda com o que est escrito. Alm do que, evita que a pessoa que assinou a mensagem depois possa se livrar de responsabilidades, alegando que a mensagem foi forjada (garantia do no-repdio). Sistemas de uma chave so bem mais rpidos, e sistemas de duas chaves so bem mais seguros. Uma possvel soluo combinar as duas, fornecendo assim um misto de velocidade e segurana. Simplesmente usa-se a encriptao de uma chave para encriptar a mensagem, e a chave secreta transmitida usando a chave pblica do destinatrio. NO confunda a chave privada com chave secreta. A primeira mantida em segredo, enquanto que a segunda enviada para as pessoas que efetivaro a comunicao. PGP Pretty Good Privacy Trata-se de um software de criptografia, de uso livre, criado por Philip Zimmermman em 1991. A inteno de Zimmermman foi a de ajudar na defesa da liberdade individual nos Estados Unidos e no mundo inteiro, uma vez que ele percebeu que o uso do computador seria algo cada vez maior e que o direito privacidade deveria ser mantido nesse meio. Por ser disponibilizado de forma gratuita, o PGP acabou se tornando uns dos meios de criptografia mais conhecidos, principalmente na troca de e-mails. No PGP, chaves assimtricas so usadas. Alm disso, para reforar a segurana, o software pode realizar um segundo tipo de criptografia atravs de um mtodo conhecido como "chave de sesso" que, na verdade, um tipo de chave simtrica.

    Certificado Digital

    O Certificado Digital, tambm conhecido como Certificado de Identidade Digital, associa a identidade de um titular a um par de chaves eletrnicas (uma pblica e outra privada) que, usadas em conjunto, fornecem a comprovao da identidade. So elementos comuns dos certificados digitais:

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    x Informao de atributo: a informao sobre o objeto que certificado. No caso de uma pessoa, isto pode incluir seu nome, nacionalidade e endereo e-mail, sua organizao e o departamento da organizao onde trabalha. x Chave de informao pblica: a chave pblica da entidade

    certificada. O certificado atua para associar a chave pblica informao de atributo, descrita acima. A chave pblica pode ser qualquer chave assimtrica, mas usualmente uma chave RSA. x Assinatura da Autoridade em Certificao (CA): A CA assina

    os dois primeiros elementos e, ento, adiciona credibilidade ao certificado. Quem recebe o certificado verifica a assinatura e acreditar na informao de atributo e chave pblica associadas se acreditar na Autoridade em Certificao. Dentre os atributos do certificado deve estar a Data de Validade.

    O Certificado Digital pode ser usado em uma grande variedade de aplicaes, como comrcio eletrnico, groupware (Intranet's e Internet) e transferncia eletrnica de fundos. Dessa forma, um cliente que compre em um shopping virtual, utilizando um Servidor Seguro, solicitar o Certificado de Identidade Digital deste Servidor para verificar: a identidade do vendedor e o contedo do Certificado por ele apresentado. Da mesma forma, o servidor poder solicitar ao comprador seu Certificado de Identidade Digital, para identific-lo com segurana e preciso. Caso qualquer um dos dois apresente um Certificado de Identidade Digital adulterado, ele ser avisado do fato, e a comunicao com segurana no ser estabelecida. O Certificado de Identidade Digital emitido e assinado por uma Autoridade Certificadora Digital (Certificate Authority). Para tanto, esta autoridade usa as mais avanadas tcnicas de criptografia disponveis e de padres internacionais (norma ISO X.509 para Certificados Digitais), para a emisso e chancela digital dos Certificados de Identidade Digital.

    Assinatura Digital

    A assinatura digital busca resolver dois problemas no garantidos apenas com uso da criptografia para codificar as informaes: a Integridade e a Procedncia. Ela utiliza uma funo chamada one-way hash function, tambm conhecida como: compression function, cryptographic checksum, message digest ou fingerprint. Essa funo gera uma sequencia de smbolos nica (hash) sobre uma informao, se esse valor for o mesmo

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    tanto no remetente quanto destinatrio, significa que essa informao no foi alterada. Mesmo assim isso ainda no garante total integridade, pois a informao pode ter sido alterada no seu envio e um novo hash pode ter sido calculado. Para solucionar esse problema, utilizada a criptografia assimtrica com a funo das chaves num sentido inverso, onde o hash criptografado usando a chave privada do remetente, sendo assim o destinatrio de posse da chave pblica do remetente poder decriptar o hash. Dessa maneira garantimos a procedncia, pois somente o remetente possui a chave privada para codificar o hash que ser aberto pela sua chave pblica. J o hash, gerado a partir da informao original, protegido pela criptografia, garantir a integridade da informao. Um certificado de chave pblica, normalmente denominado apenas de certificado, uma declarao assinada digitalmente que vincula o valor de uma chave pblica identidade da pessoa, ao dispositivo ou ao servio que contm a chave particular correspondente. A maior parte dos certificados de uso comum se baseia no padro de certificado X.509v32, aplicados em criptografia de chave pblica - mtodo de criptografia no qual duas chaves diferentes so usadas: uma chave pblica para criptografar dados e uma chave particular para descriptograf-los. A criptografia de chave pblica tambm chamada de criptografia assimtrica. Os certificados podem ser emitidos para diversos fins como, por exemplo, a autenticao de usurios da Web, a autenticao de servidores Web, email seguro, segurana do protocolo Internet (IPSec), segurana de camada de transporte do protocolo TCP/IP e assinatura de cdigo. Normalmente, os certificados contm as seguintes informaes:

    x O valor da chave pblica da entidade x As informaes de identificao da entidade, como o nome e o

    endereo de email x O perodo de validade (tempo durante o qual o certificado

    considerado vlido) x Informaes de identificao do emissor

    x A assinatura digital do emissor, que atesta a validade do vnculo entre a chave pblica da entidade e as informaes de identificao da entidade.

    Um certificado s vlido pelo perodo de tempo nele especificado; cada certificado contm datas Vlido de e Vlido at, que definem os prazos do

    2 Verso 3 da recomendao X.509 da ITU (International Telecommunication Union) para formato e sintaxe de certificado. o formato

    de certificado padro usado pelos processos com base em certificados do Windows XP. Um certificado X.509 inclui a chave pblica e informaes sobre a pessoa ou entidade para a qual o certificado emitido, informaes sobre o certificado, alm de informaes opcionais sobre a autoridade de certificao (CA) que emite o certificado.

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    perodo de validade. Quando o prazo de validade de um certificado termina, a entidade do certificado vencido deve solicitar um novo certificado. Se for preciso desfazer o vnculo declarado em um certificado, esse pode ser revogado pelo emissor. Cada emissor mantm uma lista de certificados revogados, que pode ser usada pelos programas quando a validade de um determinado certificado verificada. Uma das principais vantagens dos certificados que os hosts no tm mais que manter um conjunto de senhas para entidades individuais que precisam ser autenticadas para obterem acesso. Em vez disso, o host simplesmente deposita confiana em um emissor de certificados. Quando um host, como um servidor Web seguro, designa um emissor como uma autoridade raiz confivel, ele confia implicitamente nas diretivas usadas pelo emissor para estabelecer os vnculos dos certificados que emite. Na prtica, o host confia no fato de que o emissor verificou a identidade da entidade do certificado. Um host designa um emissor como uma autoridade raiz confivel colocando o certificado auto-assinado do emissor, que contm a chave pblica do emissor, no armazenamento de certificado da autoridade de certificao raiz confivel do computador host. As autoridades de certificao intermedirias ou subordinadas sero confiveis somente se tiverem um caminho de certificao vlido de uma autoridade de certificao raiz confivel.

    VPNs - Virtual Private Network

    Uma Virtual Private Network (VPN) ou Rede Virtual Privada uma rede privada (rede com acesso restrito) construda sobre a estrutura de uma rede pblica (recurso pblico, sem controle sobre o acesso aos dados), normalmente a Internet. Ou seja, ao invs de se utilizar links dedicados ou redes de pacotes para conectar redes remotas, utiliza-se a infraestrutura da Internet, uma vez que para os usurios a forma como as redes esto conectadas transparente. Normalmente as VPNs so utilizadas para interligar empresas onde os custos de linhas de comunicao direta de dados so elevados. Elas criam W~QHLV YLUWXDLV GH WUDQVPLVVmR GH GDGRV XWLOL]DQGR FULSWRJUDILD SDUDgarantir a privacidade e integridade dos dados, e a autenticao para garantir que os dados esto sendo transmitidos por entidades ou dispositivos autorizados e no por outros quaisquer. Uma VPN pode ser criada tanto por dispositivos especficos, softwares ou at pelo prprio sistema operacional. Alguns aspectos negativos tambm devem ser considerados sobre a utilizao de VPNs:

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    x Perda de velocidade de transmisso: as informaes criptografadas tm seu tamanho aumentado, causando uma carga adicional na rede. x Maiores exigncias de processamento: o processo de criptografar e

    decriptar as informaes transmitidas gera um maior consumo de processamento entre os dispositivos envolvidos.

    3. Backup

    O procedimento de backup (cpia de segurana) pode ser descrito de forma simplificada como copiar dados de um dispositivo para o outro com o objetivo de posteriormente recuperar as informaes, caso haja algum problema. Ou seja, copiar nossas fotos digitais, armazenadas no HD (disco rgido), para um DVD fazer backup. Se houver algum problema