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8/16/2019 Agentes Públicos e Lei 8112.90
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AGENTES PÚBLICOS E LEI 8.112/90 – CERS 2014
1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS:
Agente público e servidor público não são sinônimos. A primeira
expressão é bem mais ampla e inclui todos que agem em nome do Estado,ainda que temporariamente e sem remuneração. Enquanto o indivíduo
exercer a função pública ele ser agente público.
2. AGENTES PÚBLICOS: são de tr!s espécies"
#.$ A%E&'E( )*+'-*("(ão aqueles que atuam na função política do Estado. /uem são eles0
A matéria não é pací1ca"
a2 3etentores de mandato eletivo
b2 (ecretrios e 4inistros de Estado
c2 4embros da magistratura e do 4inistério )úblico.
Agentes políticos são aqueles que estão no topo da estrutura estatal,
aqueles que representam5constituem a vontade do Estado. (ão aqueles
que estão no comando5direção de cada um dos poderes. (ão as mentes
que manifestam a vontade do Estado.
Exemplo" 6efes do )oder Executivo 7)residente da 8epública,
%overnadores e )refeitos2.
&ão se esqueça" aonde vai o c6efe vai também a sombra dele 7vices2. 'ambém são considerados agentes políticos os auxiliares imediatos do
poder executivo 7ministros de estado, secretrios estaduais e municipais2.
'ambém devem ser incluídos nessa lista os membros do )oder +egislativo
7senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores2.
*s 3efensores )úblicos e 4inistros do 'ribunal de ontas não são
considerados agentes políticos. )ara voc! entender que o consel6eiro e os
ministros do ' não é um agente político, vou contar uma 6istorin6a"
'odos os doutrinadores concordam.Esses são tema pací1co.
Aqui 6 diverg!ncia,mas voc! inclui eles
na 6ora da prova.
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Em #99: foi editada a (úmula ;inculante n. $unto ao ('?, argumentando=se que essa
nomeação violava diretamente a (.;. &@ $unto ao ('?, sob o
argumento de que essa nomeação violava a (.;. n@$eitos ao regime é >urídico administrativo, que
alguns preferem c6amar de regime legal ou estatutrio. /uer dier que os
direitos deles estão previstos na lei ou na ?5::. Algumas carreiras
possuem lei prCpria 7+*4), por exemplo2.3outrina ma>oritria" esses agentes respondem por improbidade.
#.# )A8'-D+A8E( E4 *+A*8AFG*"
H aquele que não perde a qualidade5condição de particular, mas que
em certo momento exerce função pública. Ex." mesrio, >urado.
(ubdividem=se em vrias categorias"
I 3esignados ou agentes 6onorí1cos 7JelK +opes 4eireles2"
obrigados a trabal6arL são convocados. Ex." mesrio, >urado, serviço militar
obrigatCrio.
M ;oluntrios 7ou particular em Nsponte prCpriaO P livre e espontQnea
vontade2" aqueles que atuam em diretoria de consel6os de classe, e
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voluntrios. Ex." médico voluntrio no 6ospital, c6efes da *A, amigos da
escola.
R 3elegados de função" H o caso das concessionrias e
permissionrias de serviço público.Além disso, 6 uma situação única no rasil, prevista no art. #urídica.
V )articulares em colaboração credenciados" são aqueles que atuam
em nome do Estado em raão de conv!nios 1rmados com o )oder )úblico.
Ex." médicos privados, quando atuam em conv!nio com o (D(.
#.< (E8;-3*8E( E('A'A-(
'ambém são c6amados de agentes administrativos. H a grande massa
da administração. H todo aquele que atua em nome do Estado, não importa
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se na administração direta ou indireta, ou em pessoa >urídica de direito
público ou privado. uidadoW Eu não falei de servidores públicos, falei de
servidores estatais.
3ividem=se em tr!s categorias"
I 'emporrios" são aqueles contratados com base no art. a para prestação de serviço temporrio de
excepcional interesse público. * ('? di que a contratação de temporrios
depende de tr!s requisitos bsicos"
a2 O serviço tem que ser temporário e deve ser regulamentado em
lei: &o Qmbito federal nCs temos a +ei :XZ[5TZL ela de1ne o que é serviço
temporrio, quanto tempo ele dura, etc. Essa lei deve prever as regras
bsicas aplicveis aos servidores temporrios. H um regime especial de
direito administrativo.
b2 Deve ter interesse público.
c2 Contratação em caráter excepcional: eu não posso contratar um
temporrio ao invés de nomear um servidor efetivo. &Cs vemos com
frequ!ncia a administração contratando servidores temporrios ao invés de
contratar efetivos pelo fato de que não precisa de concurso. &ormalmente,
o Estado até fa um processo seletivo para demonstrar impessoalidade na
contratação, mas não 6 necessidade de concurso público para provimento
de cargos propriamente dito.
Além disso, esses indivíduos não adquirem estabilidadeL eles
trabal6am por prao determinado.
*s servidores temporrios são contratados, mas não são celetistas,
motivo pelo qual a compet!ncia para >ulgar as controvérsias envolvendo
esse vínculo não ser da Uustiça do 'rabal6o e sim da Uustiça omum
Estadual 7caso se trate de servidor municipal ou estadual2 ou ?ederal 7caso
de trata de servidor federal2.
M eletistas" exercem atividade permanente no Crgão público. (e por
acaso eles forem exonerados do cargo, terão que ser substituídos. * art.
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da ? exige que, necessariamente, essa contratação se>a precedida de
concurso público de provas ou de provas e títulos.
* que diferencia o celetista do estatutrio é a naturea do vínculo. As
obrigaç\es do empregado celetista não estão previstos na +', mas sim no
contrato que ele estabelece com a Administração. Essa relação é nanaturea contratual.
A estabilidade não é adquirida pelos ocupantes de emprego público.
R Estatutrios" exercem atividade permanente no Crgão público. (e
por acaso eles forem exonerados do cargo, terão que ser substituídos. *
art. a precedida
de concurso público de provas ou de provas e títulos.* estatutrio assina termo de posse e não assina qualquer contrato
com a Administração. *s direitos dele estão previstos na lei, que é
c6amada de estatuto. &ão existe relação contratual que preve>a direitos e
deveres individualiados para o servidor estatutrio.
Es!"#$#%!%&:
3estaca=se que não basta ser estatutrio para vir a adquirir
estabilidade. H necessrio, ainda, que o servidor se>a ocupante de cargo
efeito, pois o ocupante de cargo em comissão pode ser nomeado e
exonerado livremente.
* art. $T da A3' estabiliou todos aqueles que 6aviam ingressado
no serviço público pelo menos [ anos antes da promulgação da ?5::.
Esses indivíduos foram estabiliados, e não necessariamente são
servidores estatutriosL muitos deles eram ocupantes de emprego público.
4as a partir de $T:: a estabilidade é exclusiva para detentores de
cargo efetivos, sendo necessrio, para tanto, o preenc6imento dos
seguintes requisitos"
a2 três anos de efetivo exercícioL
b2 aprovação em avaliação especial de desempeno, formada por
uma comissão especialmente designada para isso.
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uidado" o ('? vem entendendo que ] passados o 9< anos sem que
se ten6a levado a efeito a avaliação do servidor ] presume=se que ele foi
avaliado e aprovado. H o que se c6ama de avaliação tcita.
P&'%! %! &s!"#$#%!%&:A estabilidade não signi1ca que o servidor vai 1car no cargo para
sempre. /uer dier, ao contrrio, que ele sC perder o cargo nas formas
previstas na onstituição, que são"
a2 avaliação peri!dica de desempeno" não é o mesmo que avaliação
especial 7que serve para adquirir estabilidade2. 3epende de
regulamentação por +. )elo menos no Qmbito federal essa lei não existe
ainda. (e a avaliação apontar desempen6o insu1ciente, o servidor poderperder o cargo, respeitado o contraditCrio e a ampla defesaL
b2 processo administrativo" é claro que todos os processos
administrativos devem respeitar o contraditCrio e a ampla defesa.
c2 sentença "udicial transitada em "ulgado" não pode ser uma decisão
>udicial contra a qual caiba recurso.
Essas são as 6ipCteses previstas no art. Z$ da ?. sC que o art. $ST da
? criou outra forma de perda do cargo pelos servidores estveis"
d2 corte de gastos: *s entes federativos tem um limite de gastos com
pessoal. (e o ente federativo extrapola o limite, ele precisa cortar gastos.
&esse ponto, 6 de serem observadas as seguintes medidas"
^ em primeiro lugar, ao menos #9_ dos cargos em comissão devemser cortadosL
` se não resolver, exoneram=se os servidores não estveisL
se nada disso resolver, passa=se B exoneração de servidores
estveis. /uando o servidor estvel for exonerado, ele ter duas garantias"
o cargo dele ser extinto e permanecer extinto pelo prao mínimo de
quatro anos, e o servidor ter direito B indeniação correspondente B um
m!s de remuneração para cada ano de serviço prestado.
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Es()#* +'*"!,'#*:
* texto original da ? estabelecia que o servidor conquistava a
estabilidade apCs # anos de efetivo desempen6o da atividade. 3estaca=se,
no ponto, que a ? tratava de estabilidade, e não usava a terminologia
Nestgio probatCrioO.(eguindo esse entendimento, a +ei :.$$#5T9, em seu art. #9, trouxe o
entendimento no sentido de que o período de estgio probatCrio
correspondia a #Z meses. Essa previsão de compatibiliava com o teor da
onstituição ?ederal, de modo que o período de estgio probatCrio era
exatamente o mesmo período necessrio para que o indivíduo
conquistasse a estabilidade no serviço público.
*corre que a E $T5T: alterou o art. Z$ da ?, o qual passou a prevero lapso temporal de < anos para que o servidor adquirisse estabilidade no
serviço público. -sso criou uma celeuma, pois parte da doutrina passou a
dier que estabilidade e estgio probatCrio eram coisas distintas" o servidor
passava por um estgio probatCrio de #Z meses 7conforme a +ei :.$$#5T92,
mas ] ao 1nal desse período ] não adquiria a estabilidade, que sC era
atingida apCs 9< anos de efetivo exercício das atividades.
* entendimento que prevalece acerca do assunto é no sentido de que
a estabilidade e o período de estgio probatCrio devem coincidir, de modo
que o art. #9 da +ei :.$$#5T9 não é considerado materialmente compatível
a onstituição. 'anto um quanto o outro devem corresponder ao prao de
9< anos.
-#!$##&%!%&:
H uma garantia concedida B determinadas carreiras do serviço públicomaior do que a estabilidade. * agente vitalício sC pode perder o cargo por
meio de sentença >udicial com trQnsito em >ulgado. As outras formas de
perdas da estabilidade não se aplicam aos servidores vitalícios.
Essa garantia somente é conferida aos membros da 4agistratura, do
4) e do 'ribunal de ontas. E como fa para adquirir essa maravil6a0 ;oc!
precisa entender que existem duas formas de ingressas nessas carreiras"
mediante concurso público ou mediante indicação política, nos moldes da
onstituição ?ederal 7/uinto onstitucional2.
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omo a nossa ? é bem torta, se o indivíduo ingressar nas aludidas
carreiras mediante concurso, ele sC adquire vitaliciedade apCs dois anos de
exercícioL se ele ingressar mediante indicação política, ele adquire
vitaliciedade imediatamente ao iniciar o exercício das funç\es 7Ex." 4inistro
do ('?2.
. LEI 8.112/90 – voc! precisa ler essa lei. Esse estatuto aos servidores
civis da Dnião. *s servidores militares, bem como os estaduais e
municipais, possuem regramento prCprio.
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leiL e o edital deve prever critérios ob>etivos sobre como ser realiado o
exame.
R &acionalidade brasileira"
A ? determina que não é possível conferir tratamento diferenciadoaos brasileiros natos ou naturaliados, exceto quando ela mesma 1er
ressalvas. A arta 4aior prev!, ainda, que os cargos públicos são
acessíveis aos brasileiros 7natos ou naturaliados2 e aos estrangeiros, na
forma da lei.
)ara regulamentar esse dispositivo, a +ei :.$##5T9 estabelece que as
instituiç\es de pesquisa e universidades públicas podem prover seus
cargos de técnicos, de professores e de cientistas com servidoresestrangeiros.
V &ível de escolaridade exigido para o cargo
/uitação militar e eleitoral
Estar em goo dos direitos políticos
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3epois da posse, o indivíduo tem o prao de $[ dias para entrar em
exercício.
(e o servidor toma posse, mas não entra em exercício no prao de $[
dias, eles ser exonerado. -sso não é uma sanção. )or outro lado, se o
indivíduo sequer tomar posse, ele não ser exonerado, pois ainda não foiinvestido na função pública. * seu ato de nomeação ser considerado sem
efeito. * cargo volta a 1car vago e a administração pode c6amar o prCximo
classi1cado no concurso.
M 3erivado" é aquele que deriva, decorre da exist!ncia de um
provimento anterior na carreira. * servidor vai ocupar outros cargos
%&'* %! &s! !'''! 7(úmula S:[ do ('?2. uidado" não existeprovimento derivado entre carreiras diferentesW (C é possível passar de
uma carreira para outra mediante concurso público.
a2 ,romoção" c6amada de provimento derivado vertical, pois o
servidor passa para um cargo 6ierarquicamente superior, dentro da mesma
carreira. A promoção pode se dar por antiguidade e merecimento,
alternadamente. &ão é alternadamente para o servidor, e sim para aAdministração. 3epois que ela promove alguém por antiguidade, a prCxima
promoção ] para quem quer que se>a ] deve ser por merecimento.
(e a promoção é forma de provimento, para que a o indivíduo possa
prover o cargo o cargo precisa estar vago.
&ão confunda promoção com progressão, que existe mais nas
carreiras=meio, como o caso de técnicos e analistas. )rogressão é um
aumento do padrão remuneratCrio. Ex." voc! entra no concurso comoanalista do '8' a, progressão é o aumento
do padrão remuneratCrio sem alteração de cargo.
b2 -eadaptação" essa é uma forma de provimento derivado6oriontal. * servidor passa para outro cargo em raão de limitaç\es físicas
ou mentais 7não precisa ser em raão do exercício das funç\es2. * servidor
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tem direito de ser readaptado, ainda que não 6a>a cargo compatível vagoL
ele deve ser readaptado e exercer as funç\es do cargo como excedente.
A readaptação ense>a a garantia de equival!ncia de vencimentos. *
servidor readaptado não pode sofrer diminuição na sua remuneração em
raão da readaptação. 4esmo que a função que o servidor passe a exercerten6a um padrão remuneratCrio diferente, ele não sofrer diminuição dos
seus vencimentos 7nem aumento2.
c2 -eversão" é uma das formas de provimento por reingresso. (e d
quando cessão os motivos que ense>aram a aposentadoria do servidor. A lei
:.$$#5T9 prev! duas 6ipCteses de reversão"
^ 8etorno do servidor que estava aposentado por invalide, tendo emvista a cessação da incapacidade. * servidor que se aposenta por invalide
1ca su>eito B perícia médica que poder ser realiada a qualquer tempo,
não tem prao 7art. $::, [@, da +ei :.$$#5T92.
` 8etorno do servidor aposentado voluntariamente" esse caso gera
algumas discuss\es. A lei c6ama de reversão no interesse da
administração. )ossui os seguintes requisitos"
# aposentadoria voluntria
## interesse da AdministraçãoL
## concordQncia do servidorL
#5 servidor estvel no momento da aposentadoriaL
5 a aposentadoria deve ter acontecido 6 no mximo [ anosL e
5# exist!ncia de cargo vago compatível.
Além de tudo isso, não pode reverter ao serviço público o indivíduoque > completou X9 anos.
*(" a doutrina e a >urisprud!ncia entendem que essa disposição é
inconstitucional sob o argumento de que quando o servidor público se
aposenta, o vínculo dele com a Administração é quebrado, de modo que
ele sC poderia retornar ao servido público mediante nova aprovação em
concurso público. )ara 1ns de prova, voc! responde de acordo com o texto
de lei.
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)ara 1ns de prova ob>etiva, não sendo mencionado o entendimento
>urisprudencial, marque como certa as duas 6ipCteses 7reversão em caso
de aposentadoria por invalide e no caso de interessa da Administração ]
aposentadoria voluntria2.
d2 -eintegração: exclusiva para servidores públicos estveis. 'ambém
é uma das formas de provimento por reingresso. H o retorno ao cargo
público do servidor estvel, em raão da anulação do ato de demissão. A
anulação pode acontecer por decisão administrativa ou >udicial e produ
efeito ex tunc, o que signi1ca dier que o servidor tem direito de ser
reintegrado e, além disso, ser indeniado por tudo aquilo que deixou de
gan6ar em virtude da demissão que foi considerada nula.
Ex." 4arcos ocupa o cargo NaO. ?oi demitido e, posteriormente,
consegue anular o ato de demissão. Aí ele volta a exercer o cargo de
origem 7é o que se c6ama reintegração2. (C que nesse meio tempo o cargo
NaO foi ocupado pelo ?bio.
4arcos vai voltar para o cargo NaO da mesma forma, sendo que ?bio
vai voltar para o seu cargo de origem 7é o que se c6ama recondução ] não
6 direito B indeniação2. (C que nesse meio tempo o cargo de origem de
?bio foi ocupado por '6iago. &essa 6ipCtese, a lei prev! que ] não sendo
possível o retorno de ?bio para o seu cargo de origem 7não pode ser uma
dança das cadeiras interminvel2 = ?bio ser aproveitado em um cargo
compatível com o dele.
(e também não existir cargo vago compatível, ?bio ser colocado
em disponibilidade remunerada.
e2 -econdução: também é uma das formas de provimento por
reingresso. H exclusiva para servidores públicos estveis. H o retorno do
servidor público ao cargo anteriormente ocupado, sem direito B
indeniação. Existem duas 6ipCteses"
# ocorre quando 6 a reintegração do anterior ocupante do cargoL
## ocorre quando 6 a inaptidão no estgio probatCrio em outro
cargo, que ense>a a recondução ao cargo anteriormente ocupado, emreação ao qual > 6avia ocorrido a aprovação em estgio probatCrio. A
doutrina e a >urisprud!ncia entendem que essa recondução é de mão
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dupla" tanto a Administração pode veri1car que o indivíduo não est apto
para exercer o novo cargo, como o prCprio servidor pode ac6ar que prefere
o cargo antigo.
uidado" passo o período do estgio probatCrio não segundo cargo,
não ser mais possível essa recondução.
f2 .proveitamento" exclusivo para servidores públicos estveis.
'ambém é uma das formas de provimento por reingresso. H a volta ao
cargo público do servidor que estava em disponibilidade.
A ? estabelece que quando o cargo do servidor é extinto ou foi
declarado desnecessrio, ele não pode perder o vinculo, porque isso seria
uma forma de burlar a estabilidade. ?oi estabelecido, então, que nessescasos o servidor 1ca em disponibilidade, com remuneração proporcional ao
tempo de serviço. A disponibilidade não tem prao, mas o servidor que
est nessa condição possui uma garantia" se surgir algum cargo vago
compatível com o dele, ele ser aproveitado.
H o que se c6ama de aproveitamento obrigatCrio, pois a
Administração não pode c6amar novos aprovados, e é obrigatCrio para o
servidor, que não pode dier Nme deixe aqui em disponibilidadeO.
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6ipCtese de acumulação, mas os aludidos onsel6os > disciplinaram dessa
forma, para que o membro 1que :6 no 4) e Z6 no magistério.
b2 .posentadoria de um 0 aposentadoria do outro" pode nas
6ipCteses da atividade. Ele pode se aposentar nos dois0 H possível, nasmesma 6ipCteses em que for possível a cumulação de cargos na atividade.
&ão esqueça que aposentado recebe proventos. Ele pode receber,
portanto, dois proventos, desde que a cumulação dos cargos se>a possível
durante a atividade.
c2 .posentado 0 atividade em outro" em princípio, isso não é
possível.Exceç\es" ser possível acumular a remuneração do cargo e o
provento de aposentadoria em 8))( nos caos em que se>a possível a
cumulação de ambos os cargos na atividade.
(ervidor aposentado também pode voltar B atividade para exercer
mandato eletivo. Ele est aposentado no primeiro cargo. * segundo cargo
poder ser qualquer cargo eletivo, inclusive o de )residente.
+embrando que tem que observar o teto remuneratCrio. (e a soma do
valor do provendo e do subsídio for superior ao subsídio do ministro do ('?,
6aver o corte denominado '&%6*' *s#6#*!$ .
'ambém é possível cumular provento de aposentadoria no 8))( e
cargo em comissão 7são estatutrios2, pois os detentores de cargo em
comissão contribuem para o 8%)(.
hltimo caso" imagine que o delegado de polícia se aposentou, depois
fe concurso para promotor de >ustiça e passou. Ele pode cumular os
proventos de delegado com o subsídio de promotor0 Jo>e não pode. Até
$TT: isso era possível. * texto original da ?5:: não proibia essa 6ipCtese.
(e o su>eito estivesse aposentado no primeiro, ele poderia exercer
qualquer segundo cargo.
&o entanto, a E #9 di o seguinte" quem est exercendo vai
continuar, pois tem direito adquirido 7inclusive recebendo as duas
remuneraç\es2, mas a partir de agora não pode mais. ;er art. $$ do corpoda E #95T:.
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*(" no caso do delegado que, antes da E #95T:, se aposentou e
passou em concurso para exercer o cargo de promotor, ele continuar
recebendo as duas remuneraç\es 7proventos de delegado e subsídio de
promotor2 enquanto estiver exercendo o segundo cargo. 4as e quando ele
se aposentar na segunda atividade0 Aí ele ter que optar pela
remuneração do promotor ou do delegado, pois as 6ipCteses de cumulação
de aposentadoria nCs vimos acima, e esse não constitui caso de cargos
acumulveis na atividade.
d2 .tividade 0 atividade em mandato eletivo" aqui voc! vai guardar o
seguinte. As regrin6as de mandato eletivo estão no art.
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remuneratCrio# ] 4inistro do ('?. A >urisprud!ncia vem ampliando o Qmbito
de aplicação dessa norma constitucional, estendo a impossibilidade de
cumulação de cargos públicos não apenas aos servidores e empregados,
mas também aos temporrios.
;ale a pena observar que acumulação ilegal signi1ca infraçãofuncional grave, punível com demissão. &o Qmbito federal, ela est
prevista no art. $
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A remoção pode se dar de duas formas"
a2 -emoção de ofício: é aquela feita no interesse da Administração
)ública.
b2 -emoção a pedido: ser concedida ! '#7'#* da Administração.*u se>a, a princípio, tanto a remoção de ofício quando a remoção a pedido
dependem do interesse da Administração. A diferença é que, na remoção
de ofício, quem toma a iniciativa é a Administração.
Essas duas formas de remoção são atos administrativos
discricionrios, por sempre 6 uma margem de escol6a por parte da
Administração. 4as 6 tr!s 6ipCteses em que a remoção funciona como um
ato vinculado. 4esmo que a Administração não ten6a interesse, o servidortem direito a ser removido nos seguintes casos"
^ 3eslocamento do côn>uge5compan6eiro" se o côn>uge ou
compan6eiro do servidor for deslocado no interesse da Administração
)ública 7de ofício2, o servidor pode pedir remoção para acompan6ar o
côn>uge e a Administração não pode negar. H lCgico que o servidor tem que
pedir, caso contrrio permanecer no mesmo lugar e sC o côn>ugeremovido de ofício que ir se mudar.
C6#%!%*: a regra aqui é muito restrita" os servidores devem
comprovar coabitação. &ão inclui os casos em que os servidores moravam
cada um em uma cidade, casam, e daí querem morar >untos. &esse caso, o
pedido de remoção vai ser analisado a partir de critérios discricionrios e o
pedido pode ou não ser concedido.
*(" * côn>uge que vai faer o pedido de remoção é aquele que estvinculado B +ei :.$$#5T9, não importando se o côn>uge removido de ofício é
servidor da Dnião, dos Estados, 3? ou 4unicípios. * ('U vem entendendo,
inclusive, que essa remoção também é possível no caso de o côn>uge que
foi deslocado for empregado 7sem vínculo estatutrio, portanto2 de
empresa pública ou sociedade de economia mista. -sso vai cair na prova,
pois é >urisprud!ncia recente.
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` 8emoção por motivo de saúde" essa remoção pode se dar por
motivo de saúde do servidor, seu dependente econômico ou de côn>uge ou
compan6eiro. H claro que essa doença deve ser comprovada por laudo
médico o1cial.
)or concurso de remoção 7interna do Crgão2" A Administração
)ública não é obrigada a faer concurso de remoção antes de publicar
edital de novo concurso. 4as se ela abrir o concurso de remoção, ela 1ca
obrigada a respeitar as regras.
M 8edistribuição
H o deslocamento %* !')*, se>a entre Crgãos, se>a entre entidadesdiferentes 7da direta para a indireta2, desde que feita dentro do mesmo
)oder. A redistribuição pode ser de um cargo vago ou ocupado. (e a
redistribuição for de um cargo ocupado, o servidor que o ocupa ter que ir
>unto.
A intenção não é deslocar o servidor, e sim deslocar o cargo para
alocar mel6or a prestação do serviço público, conforme a necessidade da
Administração.
H claro que o cargo público não pode pedir para ser redistribuído,
motivo pelo qual a redistribuição se d apenas de ofício. &ote que, na
remoção, o interessa da Administração é modalidade, enquanto que na
redistribuição o interessa da Administração é pressuposto.
a 7parcela 1xa parcelas variveis2 ] (úmula vinculante n. $S.
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;e>a, portanto, que o vencimento bsico do servidor pode ser inferior ao
salrio mínimo, mas a remuneração total não pode.
I 4odalidades de remuneração" remuneração dos servidores públicos
pode ser paga em duas modalidades5categorias"
a2 -emuneração 1ou 2encimentos 3 no plural 4: remuneração
composta em duas parcelas" parcela 1xa 7ou salrio=base, ou vencimento ]
no singular2 parcela varivel 7parcelas permanentes = aspectos
individuais, pessoais, adicionais, grati1caç\es, abonos2. Essa remuneração
traia uma certa instabilidade, especialmente nas seguintes situaç\es"
# a parcela varivel incorpora ou não a remuneração0
## quando servidor pedia aumento, ele ia se dar sobre o salrio=base
ou sobre a remuneração integral, incluindo as parcelas variveis0
omo essa situação gera muita instabilidade5insegurança, foi sendo
substituída por uma segunda modalidade de sistema remuneratCrio, que é
o subsídio.
b2 /ubsídio" a E $T5T: crio esse sistema remuneratCrio, que consiste
em uma parcela única. 3eixa de ter as duas parcelas mencionadas acima
7vencimento parcela varivel2. &ão se admite qualquer espécie de
acréscimo ao valor do subsídio.
Aquele valor 1xado em lei como subsídio do servidor é o que ele
gan6a 7bruto2.
A ? estabelece que a Administração )ública pode implantar subsídio,por meio de lei, para qualquer carreira. 4as para algumas carreiras a
implantação do subsídio é obrigatCria, e é isso que vai cair na sua prova"
6efe do poder executivo 7presidente, governadores e prefeitos, e
seus respectivos vices2L
Auxiliares imediatos do executivo 7ministros de estado, secretrios
estaduais e secretrios municipais2L
4embros do poder legislativo 7senadores, deputados federais e
estaduais, e vereadores2L
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4agistrados e membros do 4)L
A%D, procuradores, defensores 7procurador municipal foi excluído
dessa regra pela ?2L
4inistros e onsel6eiros dos 'ribunais de ontasL
'odos os policiais 7rodovirios, ferrovirios, etc2L
'odos os demais cargos de carreira +*%& receber subsídio
7depende a lei estabelecendo essa regra2. * cargo de carreira é aquele que
tem plano de ascensão funcional, tem plano de crescimento.
)ergunta" H possível pagar outras verbas fora do subsídio0 (im, duas
situaç\es"
# verba de naturea indeniatCria" paga fora do subsídio.
Ex.$" servidor público que vai faer um curso em outra localidade, precisou
se deslocar por conta do serviço, é o caso da diria, o servidor recebe
diria no dia x que a pessoa se deslocouL
Ex.#" a>uda de custo, é paga para mudança do servidorL
Ex.
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* decreto legislativo é mais simples do que uma lei, ele passa pelas
duas casas e não precisa ir para o presidente. * decreto legislativo pode
1xar as seguintes remuneraç\es"
k 3o )residente da 8epública e seu ;iceL
k 3os 4inistros de Estadok 3eles prCprios 7senadores e deputados federais2.
A ? di, no art. #T, que a Qmara 4unicipal = também via decreto
legislativo = vai 1xar a remuneração dos seus vereadores.
'odos os demais serão 1xados por meio de +E- 7governadores,
prefeitos, deputado estadual2.
)ergunta" &o rasil 6 teto remuneratCrio0 (imW 3esde a E $T nCs temos
o c6amado teto geral, que signi1ca que ninguém pode receber mais do que
4inistro do ('?. A E $T 1xou iniciativa con>unta dos Z presidentes 7da
8epública, do (enado, da Qmara e do (upremo2 para apresentação desse
pro>eto. -magine a confusão que isso gerou. &unca saiu esse pro>eto. Aí
veio a E Z$ e aboliu essa iniciativa con>unta.
* prCprio art.
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*(" o teto do 3esembargador também serve como limite para os
membros do 4) 7)romotor e )rocurador de Uustiça2, da Advocacia )ública e
dos 3efensores )úblicos.
*(#" o teto do desembargador não serve para todo o 4), para toda
a procuradoria, para toda a defensoria. (C serve para o )romotor, para o3efensor e para o )rocurador. * quadro administrativo tem como teto a
remuneração do governador.
*(eto daA3-
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&esse caso, a Administração pode determinar o desconto em fol6a.
&ote que 6 concordQncia do servidor, pois é ele mesmo quem est
pedindo o parcelamento. Essa parcela deve ser de, no mínimo, $9_ da
remuneração do servidor. (e o servidor se desvincular do serviço público
antes de quitar esse débito, a lei estabelece o prao de S9 dias para que o
débito se>a quitado integralmente, sob pena de inscrição em dívida ativa.
R ;antagens que não integram a remuneração 7na +ei :.$$#5T92
A lei :.$$#5T9 prev! algumas vantagens que podem ser concedidas
ao servidor, além da remuneração. 3e antemão, frise=se que as
indeniaç\es >amais irão incorporar a remuneração do servidor. &o entanto,
os adicionais e as grati1caç\es podem se incorporar B remuneração, desdeque a lei especí1ca da carreira assim preve>a. A +ei :.$$#5T9 não prev! a
incorporação, mas autoria que a lei da carreira incorpore.
a2 5ndeni)aç*es: são verbas reparatCrias. A ideia é de que a
indeniação não é acréscimo patrimonial, mas sim devolução de pre>uío
causado ao servidor. * servidor tem que receber de volta aquilo que ele
gastou na prestação do serviço. )or este motivo, as indeniaç\es podemacrescer ao subsídio e não são computadas para o teto remuneratCrio dos
4inistros do ('?.
A lei prev! 6!'* 6ipCteses de indeniaç\es"
^ 3irias" pagas por motivo de afastamento5deslocamento
temporrio, sempre no interesse da Administração. 3estaca=se que a diria
não contempla o valor da passagem" ela indenia os gastos realiados nolocal, como 6ospedagem, transporte urbano, alimentação, etc. A
Administração paga o deslocamento e mais a diria, que corresponde a um
valor presumido.
(e o servidor gastar mais que aquilo, problema é dele. (e o
deslocamento for sem pernoite, o servidor recebe apenas meia diria.
'ambém ser paga apenas meia diria se a Administração arcar com os
custos para os quais a diria serviria 7o servidor recebe pelo simples fatode ter 1cado longe de casa2.
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Em tese, as dirias são pagas com anteced!ncia. H por essa raão
que a lei estabelece que, se por algum motivo não 6ouver o deslocamento,
ou ele se der por um período menor de tempo, o servidor tem o prao de [
dias para devolver a diria 7ou a diria excedente, se ele se deslocou por
prao inferior2.
` A>uda de custo" é paga em caso de deslocamento permanente =
com mudança de domicílio = no interesse da Administração 7remoção,
redistribuição, etc.2. 8essalte=se que mesmo os pedidos de remoção
vinculados não ense>am o pagamento de a>uda de custo, mas tão somente
os deslocamentos determinados de ofício pela Administração.
* )oder )úblico paga a mudança do servidor e da família, e aindapaga uma a>uda de custo pelo deslocamento de1nitivo. Essa a>uda de custo
independe de requerimento do servidorL ela é paga de ofício. 3e acordo
com a lei, a a>uda de custo pode ser no valor de até < vees a remuneração
do servidor. A Administração presume um valor, assim como ocorre com a
diria. A lei estabelece apenas o valor mximo.
8ealiado o deslocamento do servidor e de sua família, caso o
servidor ven6a a falecer na nova sede, a família dele tem o prao de 9$
ano para requerer o retorno B sede originria. &esse caso, a Administração
pagar a mudança, bem como a a>uda de custo para esses familiares.
)or 1m, se o servidor receber essa a>uda de custo e não comparecer,
no prao de
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no Qmbito federal, os cargos em comissão recebem a sigla de 3A( 7direção
e assessoramento superior2.
A lei estabelece que ser devido o auxílio=moradia o servidor que se
deslocar no interesse da Administração para exercer cargo em comissão
3A( Z em diante 7Z, [, S, especial2 e de ministro. 3A( $, # e < não temdireito a auxílio=moradia. Esse auxílio ter o valor de, no mximo, #[_ da
remuneração do cargo em comissão 7e não pode ultrapassar o valor do
auxílio=moradia de um 4inistro de Estado2.
A lei di Nno mximoO, pois aqui não é um valor presumido, é o valor
que o servidor gasta todo m!s com moradia 7tem >ulgados autoriando,
inclusive, o pagamento de auxílio=moradia para custear o 1nanciamento de
casa prCpria2.
* servidor gasta, comprova que gastou, e us
ao auxílio=moradia, ele ainda vai receber por um m!s2.
(C tem direito quem se deslocou apCs a l até
6o>e, não tem direito2, e o servidor deve comprovar que não possui imCvel
na cidade, que não foi disponibiliado a ele imCvel funcional e que ele não
residiu naquela cidade nos últimos $# meses.
uidado" Javia uma regra no sentido de que esse auxílio sC seria
devido por : anos a cada $# anos, mas essa regra não existe mais. ?oi
retirada no 1nal de #9$< por uma medida provisCria. Jo>e não existe prao.
As exig!ncias que existem 6o>e são apenas essas citadas acima.
b2 6rati(caç*es: existem 's espécies"^ %rati1cação de função" primeiramente, voc! precisa entender o
que é cargo, função, cargo em comissão e função de con1ança.
'odo cargo público tem uma função. * cargo nada mais é do que um
centro de compet!ncia criado por lei. A lei que cria o cargo atribui a ele
uma determinada função. * indivíduo que ocupa o cargo recebe uma
contraprestação pelo exercício da função que l6e foi conferida em raão do
cargo que ocupa.
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4as existem funç\es que exigem a con1ança direta do agente
público. Essas funç\es são basicamente de direção, c6e1a e
assessoramento.
H importante que voc! perceba que tanto a função como o cargo em
comissão serão relativos B direção, c6e1a e assessoramento. -sso varia deacordo com a lei de cada carreira. A função de con1ança é criada por lei, e
ela não possui nen6um cargo respectivo. )or isso, se ela é uma função sem
cargo, ela sC pode ser conferida a um su>eito que > possui um cargo
efetivo.
&esse caso, se ele > possui um cargo, ele > possui uma função. (e
ele é remunerado por esta função e eu l6e entrego outra, eu terei que
pagar a ele uma grati1cação em virtude da função de con1ança que é uma
função diversa Bquela prevista para o cargo dele.
* cargo em comissão também possui como função a direção, c6e1a e
assessoramento. (C que essa é uma função que não est solta na
AdministraçãoL ela possui cargo respectivo. H por isto que este cargo pode
ser atribuído B qualquer indivíduo, mesmo que ele não exerça qualquer
outro cargo.
A ?5:: estabelece que a lei de cada carreira deve prever um
percentual mínimo de cargos em comissão que devem ser entregues a
servidores efetivos, de carreira.
*(" é possível que um cargo em comissão se>a atribuído a um
indivíduo que > possui cargo em comissão. -sso sC é possível
interinamente, ou se>a, temporariamente, e o indivíduo que est
acumulando as funç\es do cargo em comissão ter que optar por uma das
duas remuneraç\es.
` %rati1cação &atalina" é paga na proporção de $5$# da remuneração
paga no m!s de deembro para cada m!s de serviço público prestado no
ano. 3eve ser paga, necessariamente, até o dia #9 do m!s de deembro de
cada ano 7mesmo que no começo do ano o servidor gan6asse bem menos2.
(C 6 uma exceção" quando o servidor é exonerado ou demitido, quando
for calculada a sua grati1cação natalina proporcional, considerar=se= a
remuneração que ele recebeu no m!s em que foi exonerado5demitido.
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%eralmente a Administração divide a grati1cação natalina em duas
parcelasL isso não é problema. * que importa é que ela se>a paga
integralmente até o dia #9.$#.
*(" supon6a que o indivíduo ten6a ingressado no cargo no dia $S de
outubro. Ele ter direito a #5$# ou a esforçodemasiado.
;alor da grati1cação" $,#_ da
remuneração, por 6ora.
Aplicação
coordenação
;alor da grati1cação" #,#_ daremuneração, por 6ora.
Eanca
-nstrutor
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(e a atividade do servidor for ao mesmo tempo insalubre e perigosa,
ele ter que optar por um dos dois adicionais, pois ele não são
cumulativos. (e a servidora for gestante e lactante, necessariamente ela
dever ser afastada das atividades insalubres, perigosas ou penosas. H
Cbvio que, enquanto ela estiver afastada, ela não receber o adicional, que
sC é devido enquanto o servidor est submetido Bquela situação.
Dma das 6ipCteses de insalubridade que vale a pena voc! anotar é a
do operador de 8aio=Y. &esse caso, a lei estabelece que o operador deve
submeter=se a exame médico a cada período de seis meses.
` Jora=extra" a >ornada extraordinria deve ser remunerada. ada
carreira possui uma lei que de1ne a sua >ornada, observando o limiteimposto pela lei :.$$#5T9" a >ornada deve ser de no mínimo 9S 6oras
dirias e no mximo 9: 6oras dirias, limitando=se a Z9 6oras semanais.
Esqueça o 3ireito do 'rabal6o" aqui não são ZZ 6oras semanais.
&ote que a 6ora=extra não pode ultrapassar duas 6oras por >ornada
diria, de forma excepcional. As 6oras=extras não podem ser prestadas
com tanta frequ!ncia, pois isso aponta que o Crgão est precisando de
servidor e deve faer concurso. H claro que se a 6ora=extra suplantar duas
6oras dirias, o servidor também vai receber o adicional, mas a autoridade
administrativa que permitiu o trabal6o extraordinrio superior a duas 6oras
ser responsabiliada.
A 6ora=extra, a exemplo do que acontece na iniciativa privada, possui
adicional de [9_ em relação B 6ora normal.
Adicional noturno" pago ao servidor que trabal6a no períodonoturno 7entre as ##6 de um dia e as 9[6 do dia seguinte2. uidado com
certas peculiaridades relativas B 6ora noturna" ela não possui S9 minutos,
mas sim [# min e
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Adicional de férias" corresponde a $5< da remuneração percebida
no m!s das férias. 3eve ser pago em até dois dias antes do início das
férias.
*(" a lei permite que o servidor parcele as suas férias em até tr!speríodos. &o entanto, isso não acarretar o parcelamento do adicional, que
ser pago em uma única ve, integralmente, em até dois dias antes no
início do primeiro período de férias.
#.[. AD(&-A 3E (E8;-3*8"
I ?érias" é a primeira situação que permite ao servidor se afastar do
serviço. * servidor público tem direito a a no interesse da
Administração 7o servidor não é indeniado por isso, pois o interesse
público prevalece ] no ponto ] sobre o interesse particular2. H claro que o
servidor pode pedir o parcelamento das suas férias 7em até < vees2, mas
1ca a critério da Administração o deferimento do pedido.
3estaca=se que, mesmo que o período de férias se>a parcelado, o
adicional de férias não o ser. * pagamento do aludido adicional ser feito
integralmente antes do goo do primeiro período.
A lei regulamenta algumas 6ipCteses em que a Administração pode
determinar a interrupção das férias do servidor, para assegurar o interesse
público 7sem que 6a>a pagamento de indeniação2. Essa interrupção pode
se dar"
a2 7otivo de calamidade pública
b2 Comoção interna
c2 Convocação para 8úri
d2 Convocação para serviço 7ilitar ou 9leitoral
e2 ecessidade do serviço& demonstrada pela autoridade máxima do
!rgão#
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de $[9 dias, sendo os primeiros S9 com remuneração e os últimos T9 sem
remuneração.
'erminada essa licença, o servidor sC poder requerer nova licença
por motivo de doença familiar apCs o interregno de $# meses.
uidado" se a primeira licença teve o prao inferior a S9 dias, e Smeses depois o servidor precisar de nova licença por motivo de doença
familiar, ele não vai conseguir. &ão importa se ele não usou todo o prao
da primeira licença. * que importa é que entre uma licença e outra tem
que transcorrer o período mínimo de $# meses.
uidado" se a primeira licença teve o prao inferior a S9 dias, e um
m!s depois o servidor precisar de nova licença dessa naturea, ele vai
conseguir, pois como não decorreu o prao de S9 dias entre licença eoutra, a segunda licença ser considerada prorrogação da primeira. Ex." se
a primeira licença teve Z9 dias, a segunda licença 7que ser considerada
prorrogação da primeira2 poder ter #9 dias remunerados T9 dias sem
remuneração.
b2 ;icença por afastamento do c
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pois sua duração ser a mesma correspondente B duração do serviço
militar. Ess! $#&! 7 '&6&'!%!. * valor da remuneração, prao de
licença e outras minúcias são estabelecidas por lei especí1ca.
A lei di que, terminado o serviço militar, o servidor possui o prao de
a o cargo ocupado pelo servidor, ele
tem direito a se afastar para disputar mandato eletivo. Essa licença não épara o indivíduo que gan6ar a eleição, mas sim para o candidato a
mandato eletivo 7para que ele possa cuidar da campan6a2. &esses casos, a
lei estabelece que ser concedida uma licença, que é uma licença sC, mas
é dividida em dois momentos"
i2 entre a escol6a do su>eito em convenção partidria até a véspera
do registro da candidatura na Uustiça Eleitoral, s& '&6&'!3*L
ii2 do registro até $9 dias depois das eleiç\es, * '&6&'!3*.Essa parte da licença com remuneração não pode ultrapassar o período de
9< meses. omo geralmente o período entre o registro e os $9 dias apCs a
eleição demora muito mais do que tr!s meses, o servidor escol6e quando
quer tirar a licença dentro desse interregno, optando pelo período que
mel6or l6e aprouver para a disputa do mandato eletivo.
'odas essas licenças podem ser concedida durante o estgio probatCrio, eapenas uma delas não suspende o período de estgio, que é a licença
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para prestar serviço militar.
Agora nCs vamos ver as licenças que sC podem ser concedidas apCs o
término do período de estgio probatCrio.
e2 ;icença para tratar de assunto particular: essa licença é imotivada.
;oc! não precisa falar para a Administração qual é a raão particular. )or
outro lado, essa licença é ato discricionrio e precrio. A Administração
pode ou não conceder, de acordo com o interesse público, e pode
interromper essa licença a qualquer momento.
A lei estabelece algumas regras"
i2 não pode ser concedida ao servidor que ainda est no estgio
probatCrioL
ii2 é discricionria e precriaL
iii2 a Administração vai determinar o período de duração da licença,
sendo que o prao mximo previsto em lei é de < anosL
iv2 essa licença não é remuneradaL
v2 o entendimento moderno é no sentido de que não é possível
prorrogar essa licença. 3essa forma, a Administração não pode conceder
licença de 9# anos e depois prorrogar por mais um ano, para completar o
limite mximo de 9< anosL
vi2 passado o prao de licença, para que se>a concedida outra licença
dessa espécie, é necessrio que se>a formulado novo requerimento, uma
nova avaliação, e não pode ser dentro do período de S9 diasL
vii2 essa licença pode ser interrompida tanto pela Administração como
pelo servidor, que pode requerer seu retorno antecipado.
f2 ;icença para capacitação: essa licença veio substituir a licença
pr!mio, mas ela é muito menos generosa do que a licença pr!mio. A lei
estabelece que se o su>eito tiver 9[ anos de serviço ele tem direito de até
9< meses de licença para faer um curso de capacitação pro1ssional, no
interesse da Administração. (e o curso durar um m!s, a licença ter
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duração de um m!s. &a verdade, o servidor tem direito a um curso, e esse
curso pode durar até 9< meses.
A licença, nesse caso, 7 '&6&'!%!. -nclusive, a >urisprud!ncia e a
doutrina tem admitido a concessão dessa licença ao servidor que quer
concluir tese de mestrado, de doutorado, etc. &ão 6 problema algum.*(" esses praos não são acumulveis, como ocorria na licença pr!mio. *
servidor não pode 1car $9 anos para tirar 9S meses de licença e faer um
curso maior, pois os períodos não são acumulveis.
3estaca=se que os cinco anos de exercício no serviço público federal
não precisam ter sido levados a efeito no mesmo Crgão. *u se>a" se o
indivíduo foi técnico do '8' por $ ano, e depois foi analista do '8? mais Z
anos, ele adquire o direito B licença em questão. uidado com a pegadin6a"se o indivíduo 1cou Z anos como técnico e $ como analista, ele não vai ter
direito B licença para capacitação assim que completar os [ anos, pois ele
ainda não passou o período de estgio probatCrio no cargo de analista
7embora > ten6a adquirido a estabilidade no serviço público2.
g2 ;icença para exercício de mandato classista: pode ser concedida
ao servidor que vai exercer função representação ou de direção ementidade de classe da sua carreira, da sua categoria. * servidor pode pedir
licença para exercer essa representação ou direção, sendo que a licença
ter o mesmo prao do mandato. (e o servidor for reeleito, ele pode
prorrogar a licença por uma única ve, por igual período.
&ote que o servidor não é obrigado a se afastar para exercer função
de representação ou direção de entidade de classe. (e for possível exercer
as duas funç\es, o servidor não precisa se licenciar. 4as, em geral, é muito
difícil conciliar as duas coisas.
Essa licença é sem remuneração. * servidor é remunerado pela
entidade de classe.
&o início nCs mencionamos que, em regra, a licença não conta como
tempo de serviço. A licença para exercício de mandato classista é uma
exceção B essa regra, sendo que o seu período é computado como tempo
de serviço para todos os efeitos 7promoção por antiguidade, remoção,disponibilidade2, exceto para promoção por merecimento, pois não d
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para aferir.
Atualmente, quando o assunto é aposentadoria, não se fala mais em
tempo de serviço, mas sim em tempo de contribuição. 3essa forma,
quando eu falo em aposentadoria do servidor, o que importa é o tempo queele contribuiu. )or este motivo, a +ei :.$$# possibilita que o servidor em
goo de licença ou afastado sem remuneração possa optar por continuar
recol6endo contribuiç\es previdencirias. -sso é uma 6ipCtese de
recol6imento facultativo no 8))(. Esse período de recol6imento não ser
considerado como tempo de serviço, mas ser considerado como tempo de
contribuição.
M Afastamentos" são situaç\es em que o servidor deixa de prestar o
serviço público para exercer outra função de interesse público. &ão é no
interesse do servidor ou de terceiro. H para desenvolver outra atividade de
interesse público. &a verdade, isso não diferencia o afastamento da
licença, pois ] como vimos ] existem licenças que são concedidas para que
o servidor preste uma atividade de interesse público, como é o caso da
licença para prestar serviço militar. ;amos para as 6ipCteses"
a2 .fastamento para servir a outro !rgão: a lei di que essa 6ipCtese
pode se dar para o exercício de cargo em comissão. &esses casos, quem
paga o servidor público0 (e o servidor federal for cedido para prestar
serviço público em outro Crgão dos Estados, de 3? ou 4unicípios, ele ser
remunerado pelo cessionrio 7a entidade para a qual o servidor est
efetivamente prestando serviço2. Essa é a regra, mas o ato de cessão pode
disciplinar na maneira diversa.
(e o exercício de outra função se der para outro Crgão da
Administração ?ederal, quem ir remuner=lo é a entidade cedente.
Essa cessão pode se dar durante o período de estgio probatCrio
!+&!s s& * s&'5#%*' ?*' %&s&5*$5&' !')* %& *#ss3*
*''&s+*%&& ! DAS 4 +!'! #! @4 ; > & &s+&#!$ *6 %&
##s'*. (e o servidor não estiver em estgio probatCrio, não 6 essalimitação.
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b2 .fastamento para exercício de mandato eletivo: pode se dar
durante o período de estgio probatCrio e não interrompe a sua contagem.
Agora o servidor não est mais disputando o cargo eletivo 7nesse caso ele
sai de licença para concorrer2. Agora o servidor > foi eleito e se afasta para
exercer efetivamente o mandato. A regra est prevista no art. TZ da +ei
:.$$#5T9 e no art. amos"
!%!%* E$* P'*5#%#! ! s&' !%*!%!mbito federal, estadual ou distrital *brigatoriamente ser afastado do
cargo efetivoEleição municipal para prefeito Javer o afastamento do cargo
efetivo, mas o indivíduo poder
optar pela remuneraçãoEleição municipal para vereador Javendo compatibilidade de
6orrio, as funç\es podem ser
acumuladas, bem como as
remuneraç\es. &ão 6avendo
compatibilidade de 6orrios, oservidor ser afastado do cargo
efetivo e poder optar pela
remuneração.
* tempo de afastamento para exercício de mandato ser computado
para todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento. Ainda,
durante o período de afastamento para exercício de mandato eletivo,
necessariamente 6aver o recol6imento de contribuição previdenciria
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para o 8))(, como se ele estivesse em atividade 7não é contagem
recíproca2.
c2 .fastamento do servidor para estudo ou missão no exterior: é
admitido durante o período de estgio probatCrio e não suspende acontagem desse prao. &ote que esse estudo ou essa missão serão sempre
no interesse público. A lei estabelece algumas regrin6as"
i2 o afastamento é remunerado. Essa remuneração é de1nida em
regulamento prCprio. &ão necessariamente ser a remuneração de quando
o servidor estava em atividadeL
ii2 esse afastamento dura, no mximo, quatro anos. H claro que o
período ser o mesmo que durar o estudo ou missão 7um, dois, tr!s anos2limitado ao prao mximo de 9Z anosL
iii2 quando o servidor retornar desse estudo ou missão, o mesmo
período em que ele 1cou afastado ser observado para que ele sofra
algumas restriç\es. A lei estabelece que quando o servidor retornar, ele
1ca proibido de requerer exoneração a pedido ou licença para interesse
particular durante o mesmo período pelo qual o servidor 1cou afastado. As
outras 6ipCteses de vacQncia são permitidas. A lei não veda o pedido deaposentadoriaL apenas a exoneração a pedido e a licença para tratar de
assunto particular.
(e o servidor quiser muito a exoneração a pedido 7ou a licença para
tratar de assunto particular2 antes de decorrido o prao, ele ter direito,
mas ter que ressarcir todos os gastos que a Administração teve com o
afastamento.
A lei tra uma peculiaridade" Bs vees o servidor se afasta para&&'&' ?63* & *')!#s* #&'!#*!$ 6& * B'!s#$ #&)'! *6
* * 6!$ * B'!s#$ **+&'&. oncorda comigo que esse caso é missão
no exterior0 laroW 4as aqui a lei tra duas peculiaridades"
# o afastamento se dar com a perda total da remuneração do
servidor 7ele vai ser remunerado pelo organismo internacional2L
## se o servidor estiver no estgio probatCrio, o período em que o
servidor 1car afastado não ser computado. *u se>a, o período de estgioprobatCrio 1car suspenso até o retorno do servidor ao cargo efetivo.
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d2 ,!s 6raduação /trictu sensu no =rasil: se a pCs graduação for no
exterior, aplica=se a regra anterior. 3essa forma, esse afastamento sC é
possível se a pCs graduação for no rasil. Além disso, o servidor ter que
comprovar que não é possível cursar a pCs graduação e exercer o cargoefetivo simultaneamente. A princípio, a lei determina que se>a concedido
ao servidor um 6orrio especial de estudante, a 1m de que ele possa
conciliar as atividade. 4as se nem como esse 6orrio especial de estudante
for possível a conciliação, o servidor vai requerer esse afastamento.
Esse afastamento não vale para especialiaç\es, e sim para pCs
graduação /trictu /ensu& que é mestrado, doutorado e pCs doutorado.
A lei estabelece que para requerer esse afastamento o servidor temque ter um certo período de efetivo exercício do cargo. uidadoW &ão é
prao de afastamento 7porque esse afastamento é sem prao determinado
] tem duração enquanto durar a pCs=graduação strictu sensu2, é prao
mínimo de exercício no cargo para que o servidor ten6a direito"
i2 < anos, para mestradoL
ii2 Z anos no caso de doutorado ou pCs doutorado.
Esses praos implicam que o servidor > ten6a cumprido o período deestgio probatCrio, embora a lei não preve>a expressamente essa
exig!ncia.
Além disso, o servidor ter que comprovar 7tanto no caso de
mestrado como no de doutorado2 que não l6e foi concedido, nos últimos
dois anos, um afastamento para pCs, nem licença para interesse particular
ou para capacitação. &o caso de pCs=doutorado, o servidor ter que
comprovar que nos últimos quatro anos não l6e foi concedido afastamentopara pCs ou licença para tratar de interesse particular.
*(" terminado o período de afastamento, se o servidor voltar ao trabal6o
sem o título da pCs graduação strictu sensu que ele foi faer, ele ter que
ressarcir o errio de todos os gastos que a Administração teve com ele.
/uando ele voltar ao exercício do cargo efetivo, o mesmo período em
que ele 1cou afastado ser o período em que ele dever se manter na
função. Aqui não é o caso de o servidor não poder requerer exoneração apedido. H diferente. Ele não pode se aposentar voluntariamente, ele não
pode solicitar afastamento ou vacQncia para exercer outro cargo
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inacumulvel, nada. Ele ter que se manter no exercício da mesma função
por período igual ao que ele 1cou afastado, sob pena de ter que ressarcir o
errio.
R oncess\es" são situaç\es em que a aus!ncia do servidor éconsiderada como presença. * tempo de aus!ncia é computado como
tempo de serviço efetivo para todos os efeitos, sem pre>uío de
remuneração. (e subdividem em"
a2 6erais: concedidas para todos os servidores públicos 7este>am no
estgio probatCrio ou não2.
^ 3oação de sangue" oncessão de 9$ dia para doação de sangue.&ão tem um limite. 'antas quantas forem as vees que o servidor doar
sangue serão o número de concess\es de 9$ dia. A folga é no dia que doar
sangue, e não em dia posterior escol6ido pelo servidor.
` Alistamento eleitoral ou recadastramento como" o prao é de até
9# dias. -sso mudou em #Z.$#.#9$
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2555 @ manter sob sua ce(a imediata& em cargo ou função de con(ança&
cF#>E#G$4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art117xixhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art117xixhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
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,arágrafo único# . vedação de que trata o inciso ' do caput deste artigo
não se aplica nos seguintes casos: 15ncluído pela ;ei n% >>#$& de EFF
5 @ participação nos conselos de administração e (scal de empresas ou
entidades em que a Inião detena& direta ou indiretamente& participação
no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membrosA e 15ncluído pela ;ei n% >>#$& de EFF
55 @ go)o de licença para o trato de interesses particulares& na forma do art#
G> desta ;ei& observada a legislação sobre conJito de interesses# 15ncluído
pela ;ei n% >>#$& de EFF
INRAÇÕES PUN-EIS CO DEISSFO .rt# >KE# . demissão será aplicada nos seguintes casos:
I @ crime contra a administração públicaA 7o servidor não poder mais voltar
ao serviço público federal ] demissão a bem do serviço público2[
55 @ abandono de cargoA 7mais de usti1cativa2
IV @ improbidade administrativaA 7o servidor não poder mais voltar ao
serviço público federal ] demissão a bem do serviço público2 7a lei declara
que 6aver a indisponibilidade de bens do acusado, até que ele efetue o
devido ressarcimento ao errio2
2 @ incontinência pública e conduta escandalosa& na repartiçãoA
25 @ insubordinação grave em serviçoA
255 @ ofensa física& em serviço& a servidor ou a particular& salvo em legítima
defesa pr!pria ou de outremA
VIII @ aplicação irregular de dineiros públicosA 7o servidor não poder mais
voltar ao serviço público federal ] demissão a bem do serviço público2 7a lei
Z4uitas das 6ipCteses de demissão previstas no art. $ulgados especí1cos utiliandoo limite de prao de 9[ anos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
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declara que 6aver a indisponibilidade de bens do acusado, até que ele
efetue o devido ressarcimento ao errio2
5' @ revelação de segredo do qual se apropriou em ra)ão do cargoA
! @ lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrim>$#
;amos começar o estudo das penalidades.
I 3emissão" ense>a a perda do cargo e deixa de exercer as funç\es
pública. Em alguns casos, ele não apenas perde o cargo como 1ca
impossibilitado de voltar a exercer função pública por um certo período.
A compet!ncia para aplicação dessa penalidade é do c6efe do )oder
ao qual o servidor est vinculado 7art. $Z$ da +ei :.$$#5T92. (e ele for
servidor do Executivo, a compet!ncia é do )residente da 8epública. (e ele
for servidor do +egislativo, a compet!ncia é do )residente da Qmara e do
(enado. (e ele for servidor de 'ribunal, a compet!ncia ser do )residente
do 'ribunal. (e o servidor for do 4), a compet!ncia ser do )rocurador
%eral da 8epública.
Essa compet!ncia é delegvel.
A demissão +'&s'&5& * +'!* %& ; !*s contados do momento
em que o )oder )úblico tomou con6ecimento do fato. -mportante destacar
que a >urisprud!ncia se 1rmou no sentido de que, para o prao
prescricional começar a correr, quem precisa tomar con6ecimento do fato
não é exatamente a autoridade competente para aplicar a sanção. asta
que se>a alguma autoridade administrativa 7a Adm. )ública, genericamente
considerada2.
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M assação de Aposentadoria" aplicada ao servidor público nas
mesmas 6ipCteses de demissão. 'udo o que vimos sobre demissão também
se aplica aqui 7compet!ncia, prescrição, infraç\es, etc.2. * que muda é a
situação funcional do su>eito. (e ele est na ativa não tem como demitir,
mas cassa a aposentadoria.
R assação de 3isponibilidade" aplicada ao servidor público nas
mesmas 6ipCteses de demissão. 'udo o que vimos sobre demissão também
se aplica aqui 7compet!ncia, prescrição, infraç\es, etc.2. * que muda é a
situação funcional do su>eito. (e ele est em disponibilidade não tem como
demitir, mas cassa a disponibilidade.
Existe mais uma 6ipCtese de cassação de disponibilidade" nCs vimosque se o servidor público é estvel e o cargo dele foi extinto ou declarado
desnecessrio, o servidor 1ca em disponibilidade 7remunerada
proporcionalmente ao tempo de serviço e sem prao determinado2.
Entretanto, surgindo um cargo vago compatível, o obrigatCrio o
aproveitamento do servidor. Essa obrigatoriedade vale tanto para a
Administração como para o servidor. (e ele for convocado para 1ns de
aproveitamento e não comparecer, a lei estabelece que o aproveitamento
é declarado sem efeito e é cassada a disponibilidade do servidor.
V (uspensão" é uma penalidade mais leve do que a demissão. *
servidor 1ca em casa sem remuneração. 'emos que tomar alguns
cuidados"
i2 o prao mximo de suspensão previsto pelo +ei :.$$#5T9 é de 90
%#!s. * prao é aplicado de forma discricionria pelo Administrador, mas o
prao mximo est previsto na leiL
ii2 a lei estabelece que por necessidade da Administração
devidamente >usti1cada, é possível substituir a aplicação da suspensão por
uma multa no valor de [9_ da remuneração do servidor 7isso não é uma
escol6a do servidor, e sim da Administração2. &esse caso, o servidor
continua trabal6ando pelo período em que foi suspenso, mas receber
apenas metade de sua remuneração.
&Cs vimos que a suspensão pode ser aplicada nos casos dos incisos
Y;-- e Y;--- do art. $$X da +ei :.$$#5T9. Além dessas duas 6ipCteses, a lei
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prev! que a reincid!ncia em infração punível com advert!ncia ense>a a
aplicação de suspensão. -sso é automtico. A segunda advert!ncia > é
uma suspensão.
uidadoW Existe o c6amado +'!* %& !&$!&* %& '&)#s'*.
-sso quer dier que se o servidor não cometer mais infraç\es durante umdeterminado prao apCs o cumprimento da penalidade aplicada, ele ter
cancelado o registro da infração. H um prao para Nlimpar a 1c6aO do
servidor apCs o registro de uma infração.
/ual é esse prao" depende" para a penalidade de advert!ncia, o
prao é de 9< anosL para a penalidade de suspensão, o prao é de 9[ anos.
-sso quer dier que se o indivíduo sofreu uma advert!ncia, para que
ele se>a considerado reincidente em infração su>eita a advert!ncia 7com aconsequente aplicação da penalidade de suspensão2, essa segunda
infração tem que ser cometido no prao mximo de 9< anos, caso contrrio
6aver o cancelamento do registro levado a efeito contra o servidor e a
nova infração ser punida, novamente, com advert!ncia, visto que ele não
ser considerado como reincidente.
*utra 6ipCtese de aplicação da penalidade de suspensão ocorre
quando o servidor se recusa a passar por inspeção médica. 4uitas vees a
moça sabe que est gravida, e que se constatarem isso ela ser afastada
de uma atividade insalubre, e ela não quer perder o adicional. A lei tra
duas peculiaridades nessa penalidade"
i2 o tempo mximo de suspensão, nesse caso, é de 1; %#!sL
ii2 essa suspensão tem muito mais carga coercitiva do que punitiva.
3essa forma, se o servidor se submeter B inspeção médica durante o prao
de suspensão, a penalidade cessa automaticamente.
A prescrição da penalidade de suspensão é de 02 !*s a partir do
con6ecimento do fato pela Administração )ública.
A compet!ncia para a sua aplicação varia de acordo com o prao. (e
o prao da suspensão for de até
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então o 4inistro de Estado tem compet!ncia para aplicar a suspensão com
prao superior a
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condução desse processo administrativo disciplinar, e faendo uma
descrição sumria dos fatos 7não precisa ser minuciosa ] é o entendimento
atual do ('U2. A comissão deve ser composta, segundo a lei, por tr!s
servidores públicos estveis. uidado para não confundir com comissão de
licitação, que também tem tr!s membros, mas sC dois deles precisam ser
efetivos 7nem precisam ser estveis2.
&o ponto, o ('U tem um entendimento interessante no sentido de que
a estabilidade dos servidores que comp\em a comissão é a estabilidade no
serviço público, e não na carreira.
Esses tr!s membros não podem ser parentes até o terceiro grau civil
7tio e sobrin6o, primo > é quarto grau2, nem côn>uge ou compan6eiro do
acusado.
3esses tr!s membros da comissão, um deles é o presidente. )ara o
presidente existe uma regra a mais" &$& %&5& &' !')* *6 =5&$ %&
&s*$!'#%!%& #)6!$ *6 s6+&'#*' !* %* !6s!%*.
b2 5nqu?rito: não é um momento prévio ao processo, de recol6imento
de provas. Esqueça o processo penal agora. * inquérito administrativo é
dividido em tr!s momentos"^ -nstrução" se d por meio da produção de todas as provas
admitidas em direito. &ão 6 limitação de prova. 3esde que se>a prova
lícita, pode ser utiliada no )A3. Admite=se, inclusive, a prova emprestada,
que nada mais é do que uma prova documental.
*(" não é possível a quebra de sigilo telefônico no processo
administrativo disciplinar. Entretanto, se a quebra de sigilo foi determinada
>udicialmente 7de forma regular, onde ela é admitida2, não 6 problema nofato de a Administração utiliar a referida prova como prova emprestada no
)A3.
` 3efesa" produidas todas as provas, o su>eito é intimado para
apresentação de defesa. 3e acordo com a lei, esse +'!* 7 %& 10 %#!s.
4as essa regra comporta duas exceç\es"
# se o su>eito não foi encontrado para ser intimado pessoalmente, ele
ser intimado por edital. &esse caso, se ele for intimado por edital, o praopara defesa passa a ser de $[ diasL
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## se no mesmo processo tiver dois ou mais acusados, o prao de
defesa passa a ser de #9 dias.
Em qualquer caso, se o réu >usti1car a necessidade de realiação de
dilig!ncia B aposentação de defesa, esses praos para apresentação de
defesa pode ser duplicados.(e o réu não apresentar defesa, opera=se a revelia. 8evelia é a não
apresentação de defesa no prao de lei. uidado para não confundir com
os efeitos que a revelia causa no processo civil, no processo do trabal6o,
etc. &o )A3 a revelia não gera presunção de veracidade dos fatos alegados
pela outra parte. (e o réu for revel, ser designado para ele um defensor
dativo 7defensor dado pela prCpria Administração2, pois o processo não
pode seguir sem defesa.
&Cs sabemos que a súmula vincula n. 9[ estabelece que a aus!ncia
de advogado, a aus!ncia de defesa técnica do )A3 não gera nulidade. 4as
isso não quer dier que a aus!ncia de defesa não gera nulidade. aso o réu
não apresente defesa no prao legal, a Administração ir nomear um
defensor dativo, que não precisa ser um advogado. H imprescindível que
6a>a defesa, e não defesa técnica.
A lei exige que esse defensor deve ter cargo ou nível de escolaridade
igual ou superior ao do acusado. Esse é o único ponto relevante. Ele não
precisa ser advogado.
Esse defensor pode faer uma defesa por negativa geral, pois ele não
teve contato com o réu. Em regra, não se admite defesa genérica, pois ela
não é considerada defesa propriamente dita. 4as nesse caso, como o
defensor não teve contato com o réu e talve nem o con6eça, é possível
essa modalidade de defesa.
8elatCrio" Apresentada a defesa, a comissão ir elaborar o relatCrio,
que é conclusivo. &ão vai simplesmente relatar o que aconteceu, ela vai
opinar pela medida a ser adotada pelo >ulgador. *u se>a, o relatCrio da
comissão tem naturea >urídica de parecer. O &&%#&* *%&'*
%* ST 7 * s&#%* %& 6& * '&$!,'#* %! *#ss3* 3* 7
5#6$!& & s# &'!&& *+#!#5*. * argumento do ('? é o de
que o parecer conclusivo é aquele que não pode ser contrariado em
6ipCtese alguma.
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c2 8ulgamento: 7art. $Z$ do lei :.$$#5T92 todo o processo
administrativo disciplinar, até o relatCrio, deve durar S9 dias, prorrogvel
por mais S9. H um prao imprCprio, como nCs > conversamos, mas a
Administração deve se empen6ar para concluir o processo no prao,
mesmo porque, o descumprimento puro e simples do prao pode ense>ar a
responsabiliação da autoridade responsvel pelo )A3. &ão 6 nulidade do
processo, mas pode 6aver responsabiliação pelo atraso.
)osteriormente, são concedidos #9 dias para o >ulgamento do
processo. 3essa forma, veri1ca=se que o prao para conclusão do )A3 é de
$Z9 dias. )assado esse prao, a prescrição volta a correr. )or isso o ('U
entende que é possível a prescrição intercorrente do processo
administrativo, que é aquela que corre no curso do processo.
&ão 6 proibição de delegação de compet!ncia para outra autoridade
de mesmo nível 6ierrquico ou de nível 6ierrquico inferior para
>ulgamento do )A3 7sC não poderia se fosse ato normativo, se fosse
decisão de recurso 6ierrquico ou se fosse compet!ncia exclusiva2.
3o >ulgamento do processo administrativo disciplinar existe a
possibilidade interposição de recursos na via administrativa"
^ )edido de reconsideração e 8ecurso" a (úmula ;inculante n. #$ di
que é inconstitucional a exig!ncia de garantia ou depCsito prévio para a
interposição de recurso na esfera administrativa. -sso porque, é inerente B
ampla defesa o duplo grau de >ulgamento. &a lei T.X:Z nCs aprendemos
7parte geral do 3ireito Administrativo2 que o prao para recurso é de $9
dias, que o recurso é interposto perante a prCpria autoridade que proferiu a
decisão e, se em 9[ dias ela não se retratar, ela dever encamin6ar o
recurso para a autoridade imediatamente superior.
(C que aqui na +ei :.$$#5T9 não é assim que funciona. A lei prev! opedido de reconsideração e o recurso como duas coisas absolutamente
diferentes. O +'!* +!'! '&6's* & +!'! * +&%#%* %& '&*s#%&'!3*
* PAD 7 %& 0 %#!s sendo que um não impede o outro. * que
diferencia um e outro é a autoridade que vai apreciar um ou outro" no
pedido de reconsideração, quem analisa o pedido é a prCpria autoridade
que proferiu a decisão, enquanto que o recurso é dirigido B autoridade
imediatamente superior.* mximo que o processo administrativo pode tramitar sem tr!s
instQncias, ainda que 6a>a autoridade em nível 6ierrquico superior.
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&ote que *%!s !s 5&&s 6& * '76 ?! 6 +&%#%* %&
'&*s#%&'!3* *%!s !s 5&&s 6& &$& #&'+& 6 '&6's* *
+'!* +'&s'##*!$ 7 #&''*+#%*.
(e o réu fe um pedido de reconsideração e não foi acol6ido, ele não
pode faer novo pedido de reconsideração 7considerado meramenteprotelatCrio2, pode apenas recorrer.
*utra observação importante é no sentido de que os recursos e
pedidos de reconsideração, no processo administrativo, não possuem efeito
suspensivo. A autoridade que receber esse recurso ou pedido de
reconsideração pode dar efeito suspensivo, mas a lei não confere.
&ão 6 proibição de reformatio in pe"us. *u se>a, o su>eito que est
recorrendo ou faendo pedido de reconsideração, ele sabe que a decisãoque >ulgar esse pedido de reconsideração ou esse recurso pode piorar a
sua situação. (e o su>eito gan6ou a penalidade de suspensão por T9 dias e
manifesta seu inconformismo por meio de pedido de reconsideração ou
recurso, ac6ando que esse prao é muito grande, a nova decisão da
autoridade administrativa pode ser no sentido de que é mais adequada a
pena de demissão 7princípio da autotutela ] a Administração pode reformar
a decisão inclusive de ofício2.
` 8ecurso" analisado >unto com pedido de reconsideração.
8evisão" é totalmente diferente. 4esmos depois de passados os
praos de recurso e de pedido de reconsideração, o servidor ainda pode
pedir a revisão. H um processo administrativo novo, com nomeação de
comissão e tudo. A regra é a de que não existe prao para esse pedido de
revisão, podendo ser feito a qualquer tempo ] desde que o su>eito alegue a
exist!ncia de fatos novos 7> tin6am sido acontecido antes, mas não
constavam do processo2. )or este motivo, o pedido de revisão é feito BprCpria autoridade que proferiu o >ulgamento.
A lei di que a decisão da revisão não pode piorar a situação do
servidor que est requerendo a revisão.
R (indicQncia"
A lei estabelece que para a aplicação de penalidade de advert!ncia ede suspensão de até
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que um )A3 simpli1cado. Ela respeita contraditCrio, ampla defesa. 'em
duração mxima de udicirio 7cargo de
nível fundamental, atividade de apoio operacional2.
)ara esses tr!s cargos 6 divisão em classes e padr\es. +embra quepromoção é uma forma de provimento derivado vertical0 * su>eito ingressa
na carreira e por meio de promoção ele vai assunto novos cargos
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6ierarquicamente superior, na mesma carreira. &Cs não podemos confundir
a promoção com a progressão funcional, que não é forma de provimento.
Ela é feita anualmente e ense>a um aumento no padrão remuneratCrio do
servidor, sem que 6a>a uma alteração de cargo.
;ou explicar como funciona 7e isso vale para analista, técnico eauxiliar2" existem < classes. ;oc! ingressa na carreira na classe A, depois
promove para a classe e depois promove para a classe . (C que antes
de mudar de classe, o indivíduo precisa passar por alguns números, que
são os padr\es remuneratCrios. Eles geram uma progressão funcional e são
em número de $a, quando voc! ingressa na carreira, voc!
ingressa na classe A$, no ano seguinte voc! progride para A# e assim
sucessivamente, até c6egar no A[. /uando voc! c6ega no A[, voc!
promove para a classe S e vai progredindo anualmente até a classe $9,depois promove para a classe $$, progride para a classe # e depois para
a classe $
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comissionados 7que prestam exclusivamente cargo em comissão2, aos
celetistas e aos temporrios.
* 8))(, por outro lado, sC se aplica aos servidores efetivos que
ten6am que regime prCprio criado pelo respectivo ente federativo. (e, por
exemplo, voc! for servidor efetivo de um município que não ten6a regimeprCprio, voc! estar vinculado ao 8%)(.
* art. Z9 da ?5:: foi alterado pelas E #95T: e Z$5#99e não
importa mais2.
Em T:, com a E#9, passou a ser irrelevante o tempo de serviço,
passando s ser relevante tão somente o tempo de contribuição. &essa
oportunidade, a E estabeleceu que o período que o servidor 6avia
acumulado como tempo de serviço seria convertido automaticamente em
tempo de contribuição.
A ?5:: admite a contagem recíproca, que consiste na possibilidade
de se computar as contribuiç\es levadas a efeito em outros regimes
previdencirios, como para o 8%)( ou algum regime prCprio municipal,
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$@, da +ei :.$$#5T9 como meramente exempli1cativo, concedendo,
consequentemente, a aposentadoria por invalide com proventos integrais.
Existe mais um caso que merece destaque" uma sen6ora foi
aposentada por invalide com proventos proporcionais, pois a moléstia da
qual era acometida não se encaixava no rol do art. $:S, $@, da +ei:.$$#5T9. ontudo, depois de aposentada, ela descobriu que era portadora
de neoplasia maligna, sendo que o ('U converteu a aposentadoria com
proventos proporcionais em aposentadoria com proventos integrais.
A administração argumentava que a aposentadoria por invalide com
proventos integrais era possível apenas quando a aposentadoria decorria
de uma doença constante do rol do art. $:S, $@, da +ei :.$$#5T9, o que
não era o caso em questão, pois a aposentadoria da servidora 6avia sido
concedida em raão de outra moléstia. ontudo, o ('U entendeu que,
mesmo > tendo sido concedida aposentadoria com proventos
proporcionais, se advier moléstia grave ao servidor aposentado, ele far >us
B conversão do benefício em aposentadoria por invalide integral.
` Aposentadoria compulsCria" ocorre aos X9 anos de idade, se>a o
servidor 6omem ou mul6er. Essa aposentadoria é concedida com proventos
integrais ao tempo de contribuição. &ão 6 possibilidade de o servidor
continuar contribuindo para ter uma aposentadoria maior. &ote que 6
uma presunção de que, aos X9 anos, o servidor não tem mais capacidade
para prestar o serviço público. -sso é uma presunção absoluta, que não
admite prova em contrrio.
A aposentadoria se dar no dia em que o servidor completar X9 anos.
* ato de concessão de aposentadoria é declaratCrio, ou se>a, ele retroage B
data em que o servidor completou X9 anos.
Aposentadoria voluntria" o servidor deve cumprir os requisitos
de1nidos na ?5::. &os vamos ver que existem duas espécies de
aposentadoria voluntria, mas ] de uma forma ou de outro ] ser
necessrio que o servidor conte $9 anos de serviço público e [ anos do
cargo em que pretende se aposentar.
i2 Aposentadoria voluntria integral"
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&o caso de aposentadoria voluntria integral, além de ter $9 anos de
serviço público e [ anos no cargo em que pretende se aposentar, ser
necessrio o preenc6imento dos seguintes requisitos"
(e 6omem" S9 anos de idade e
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3e acordo com a ?5::, é vedado o estabelecimento de critérios
distintos desses para a concessão de aposentadoria, salvo por meio de lei
complementar, no que tange aos servidores de1cientes, ao que exercem
atividade de risco e para os que exercem atividade pre>udicial B saúde.
&essa caso, a lei poder criar critérios distintos para a concessão de
aposentadoria. 4as essa norma é de e1ccia limitada, e ainda não foi
editada lei complementar tratando do tema.
Em #9$Z foi editada a (; n@ a lei complementar para
regulamentar a aposentadoria dos aludidos servidores, eles poderão se
valer das regras relativas B aposentadoria especial do 8%)( 7por analogia2.
c2 Contribuição para o -,,/: o percentual da contribuição para o 8))(
é de $$_. Até pouco tempo atrs, a contribuição era de $$_ sobre o valor
total da remuneração5subsídio, sem que se respeitasse o teto previsto no
8%)(.
A EZ$5#99< trouxe duas novidades para piorar a situação dos
servidores"
*s servidores do 8))( passaram a contribuir mesmo depois de
inativos 7tanto aposentados como pensionistas2. A alíquota que eles pagam
é a mesma 7$$_2L o que muda é a base de clculo. * inativo sC contribui
com $$_ sobre o valor de sua aposentadoria5pensão que suplantar o teto
do 8%)(.
* argumento contrrio a essa ideia era o de que os inativos
contribuíam sem que 6ouvesse a possibilidade de percepção de novo
benefício. 4as o ('? disse que esse argumento não é vlido, pois a
contribuição se d em raão do carter solidrio do sistema.
*(" o inativo que for acometido de doença incapacitante somente
ir contribuir relativamente ao valor que suplantar o dobro do valor
correspondente ao teto do 8%)(.
*utra mudança implementada pela EZ$5#99< foi no sentido de que,
agora, a contribuiç\es dos servidores do 8))( também devem obedecer o
teto do 8%)(. Entretanto, para isso, o ente público deve criar um 8egime
omplementar de )revid!ncia )ública. A criação desse regime é
8/16/2019 Agentes