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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires Amadora Ano letivo 2014/2015

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas

José Cardoso Pires

Amadora Ano letivo 2014/2015

CAPÍTULOS SECÇÕES

CONTEÚDOS RELEVANTES

ANEXOS

I – Definições e âmbito de aplicação

II – Estrutura organizacional

I – Do Conselho Geral Conselho Geral Anexo I II – Do Diretor Diretor Anexo II III – Do Conselho Pedagógico Conselho Pedagógico Anexo III IV – Do Conselho Administrativo Conselho Administrativo Anexo IV

III – Estabelecimentos de ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar

I – Dos estabelecimentos de ensino

Disposições comuns aos Jardins de Infância

Anexo V

Disposições comuns às Escolas do Primeiro Ciclo

Anexo VI

II – Da coordenação de estabelecimento

Coordenação de estabelecimento

IV – Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

I – Das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

II – Das estruturas de gestão e organização curricular

Departamentos curriculares

III – Das estruturas de coordenação e organização das atividades de turma

Conselhos de turma

IV – De outras estruturas de coordenação

Conselhos de ano Conselho de diretores de turma

Anexo VII

V – Das estruturas de serviços especializados

Serviços de Psicologia e Orientação

Anexo VIII

VI – Das bibliotecas escolares Biblioteca escolar Anexo IX VII – Do Plano Tecnológico Escolar

VIII – Das atividades de enriquecimento curricular e escolar específicas

Atividades de enriquecimento curricular

Clubes Anexo X Visitas de estudo Anexo XI

V – Direitos e deveres gerais dos intervenientes no processo educativo

I – Da autonomia e responsabilidade do Agrupamento

VI – Direitos e deveres dos alunos

I – Dos direitos e deveres dos alunos

Frequência, assiduidade e disciplina

Anexo XII

Prémios de mérito Anexo XIII

VII – Pessoal docente I – Dos direitos e deveres dos docentes

Direitos e deveres dos docentes

Normas internas - salas Anexo XIV Anexo XV

VIII – Avaliação de desempenho do pessoal docente

IX – Pessoal não docente I – Dos direitos e deveres do pessoal não docente

X – Encarregados de educação

I – Dos direitos e deveres dos encarregados de educação

XI – Órgãos de poder loca

Direitos e deveres da Câmara Municipal

Direitos e deveres da Junta de Freguesia

XII – Avaliação das aprendizagens dos alunos

Intervenientes no processo de avaliação

Critérios de avaliação I – Das modalidades da avaliação Modalidades da avaliação II – Da classificação e aprovação dos alunos

XIII – Serviços

Acesso às escolas Serviços administrativos Papelaria Refeitório Bufete

XIV – Disposições finais

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ÍNDICE GERAL

Capítulo I – Definição e âmbito de aplicação Artigo 1º Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires 1 Artigo 2º Regime e finalidades 1 Artigo 3º Âmbito de aplicação 1 Artigo 4º Princípios orientadores e objetivos da administração do Agrupamento 1 Artigo 5º Administração e gestão do Agrupamento 2 Artigo 6º Incompatibilidades e inelegibilidade 2 Capítulo II – Estrutura organizacional Artigo 7º Órgãos de administração e gestão 2 Secção I – Do Conselho Geral Artigo 8º Conselho Geral 2 Artigo 9º Composição do Conselho Geral 2 Artigo 10º Competências 3 Artigo 11º Funcionamento 3 Secção II – Do Diretor Artigo 12º Definição 4 Artigo 13º Competências 4 Artigo 14º Recrutamento 5 Artigo 15º Regimento 5 Secção III – Do Conselho Pedagógico Artigo 16º Conselho Pedagógico 5 Artigo 17º Composição 5 Artigo 18º Competências 5 Artigo 19º Coordenadores e outros representantes 6 Artigo 20º Regimento 6 Secção IV – Do Conselho Administrativo Artigo 21º Conselho Administrativo 6 Artigo 22º Composição 6 Artigo 23º Competências 6 Artigo 24º Funcionamento 7 Capítulo III – Estabelecimentos de Ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar Secção I – Dos estabelecimentos de ensino Artigo 25º Estabelecimentos de ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar 7 Secção II – Da coordenação de estabelecimento

Artigo 26º Coordenação de estabelecimento 7 Artigo 27º Coordenador de estabelecimento 7 Artigo 28º Competências 7 Capítulo IV – Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica Secção I – Das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica Artigo 29º Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica 8 Secção II – Das estruturas de gestão e organização curricular Artigo 30º Articulação e gestão curricular 8 Artigo 31º Departamentos curriculares Artigo 32º Constituição 8 Artigo 33º Competências dos departamentos curriculares 8 Artigo 34º Competências dos coordenadores dos departamentos curriculares 9 Artigo 35º Funcionamento dos departamentos curriculares 9 Secção III – Das estruturas de coordenação e organização das atividades de turma Artigo 36º Organização das atividades de turma 10 Artigo 37º Funcionamento do conselho de turma 10 Artigo 38º Coordenação das atividades do conselho de turma 10 Secção IV – De outras estruturas de coordenação Artigo 39º Outras estruturas de coordenação 10 Artigo 40º Competências dos conselhos de ano e dos diretores de turma 11

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Artigo 41º Funcionamento 11 Artigo 42º Regimento 11 Artigo 43º Coordenação de ano e de diretores de turma 11 Artigo 44º Competências dos coordenadores de ano e do coordenador dos

diretores de turma 11 Secção V – Das estruturas de serviços especializados Artigo 45º Serviços especializados 12 Secção VI – Das bibliotecas escolares Artigo 46º Definição 12 Secção VII – Do Plano Tecnológico Escolar Artigo 47º Equipa PTE 13 Artigo 48º Competências 13 Artigo 49º Composição 13 Secção VIII – Das atividades de enriquecimento curricular e escolar específicas Artigo 50º Atividades de enriquecimento curricular 14 Artigo 51º Atividades de enriquecimento escolar específicas 14 Capítulo V – Direitos e deveres gerais dos intervenientes no processo educativo Secção I – Da autonomia e responsabilidade do Agrupamento Artigo 52º Autonomia e responsabilidade do Agrupamento 15 Artigo 53º Responsabilidade e intervenção dos pais e encarregados de educação 15 Artigo 54º Intervenção do pessoal docente e não docente 15 Artigo 55º Intervenção de outras entidades 16 Artigo 56º Direitos gerais da comunidade escolar 16 Artigo 57º Deveres gerais da comunidade escolar 16 Capítulo VI – Direitos e deveres dos alunos Secção I – Dos direitos e deveres dos alunos Artigo 58º Direitos e deveres dos alunos 17 Artigo 59º Prémios de mérito 17 Capítulo VII – Pessoal docente Secção I – Dos direitos e deveres dos docentes Artigo 60º Direitos 17 Artigo 61º Utilização de equipamentos e de instalações 18 Artigo 62º Direito de reunião 18 Artigo 63º Deveres gerais 18 Artigo 64º Deveres específicos do pessoal docente 19 Artigo 65º Deveres do docente na sala de aula 20 Artigo 66º Deveres para com os pais e encarregados de educação 20 Capítulo VIII – Avaliação de desempenho do pessoal docente Artigo 67º Avaliação de desempenho 21 Capítulo IX – Pessoal não docente Secção I – Dos direitos e deveres do pessoal não docente Artigo 68º Direitos específicos do pessoal não docente 21 Artigo 69º Deveres específicos do pessoal não docente 21 Artigo 70º Pessoal administrativo 22 Artigo 71º Assistentes operacionais 22 Artigo 72º Encarregado de coordenação dos assistentes operacionais 22 Artigo 73º Deveres específicos dos assistentes operacionais 23 Artigo 74º Deveres específicos dos guardas 24 Capítulo X – Encarregados de educação Secção I – Dos direitos e deveres dos encarregados de educação Artigo 75º Definição 24 Artigo 76º Associações de pais e encarregados de educação 25 Artigo 77º Direitos dos encarregados de educação 25

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Artigo 78º Deveres dos encarregados de educação 25 Artigo 79º Ocorrências extraordinárias e alterações nas atividades curriculares 27 Capítulo XI – Órgãos do Poder Local Artigo 80º Direitos da Câmara Municipal da Amadora 27 Artigo 81º Deveres da Câmara Municipal da Amadora 27 Artigo 82º Direitos e deveres da Junta de Freguesia 27 Capítulo XII – Avaliação das aprendizagens dos alunos Artigo 83º Princípios e objetivos gerais 28 Artigo 84º Intervenientes 28 Artigo 85º Critérios de avaliação 28 Artigo 86º Alunos abrangidos pela Educação Especial 29 Secção I – Das modalidades da avaliação Artigo 87º Avaliação diagnóstica 29 Artigo 88º Avaliação formativa 29 Artigo 89º Avaliação sumativa interna e externa 29 Artigo 90º Efeitos da avaliação sumativa interna 29 Artigo 91º Expressão da avaliação sumativa interna 30 Artigo 92º Avaliação sumativa externa 30 Secção II – Da classificação e aprovação dos alunos Artigo 93º Condições de aprovação, transição e progressão 31 Artigo 94º Reapreciação dos resultados da classificação 31 Capítulo XIII – Serviços Artigo 95º Acesso às escolas 31 Artigo 96º Serviços existentes 32 Artigo 97º Serviços Administrativos 32 Artigo 98º Papelaria 32 Artigo 99º Refeitório 32 Artigo 100º Bufete 33 Capítulo XIV – Disposições finais Artigo 101º Omissões 33 Artigo 102º Divulgação 33 Artigo 103º Processo de revisão do Regulamento Interno 33 Artigo 104º Entrada em vigor 33

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INDICE DE ANEXOS

ANEXO I – Regimento do Conselho Geral

ANEXO II – Regimento do Diretor – Direção

ANEXO III – Regimento do Conselho Pedagógico

ANEXO IV – Regimento do Conselho Administrativo

ANEXO V – Disposições comuns aos Jardins de Infância

ANEXO VI – Disposições comuns às Escolas de Primeiro Ciclo

ANEXO VII – Regimento do Conselho de Diretores de Turma

ANEXO VIII – Regimento dos Serviços de Psicologia e de Orientação

ANEXO IX – Regimento da Biblioteca Escolar

ANEXO X – Regulamento dos Clubes

ANEXO XI – Regulamento das Visitas de Estudo

ANEXO XII – Direitos e deveres dos alunos – Frequência e Assiduidade

ANEXO XIII – Regulamento dos Quadros de Valor e de Excelência

ANEXO XIV – Regulamento das salas específicas de Ciências Naturais e da Natureza

ANEXO XV – Regulamento das salas específicas de Ciências Físico-Químicas

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Capítulo I Definições e âmbito de aplicação

Artigo 1.º Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires

1. O Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires, adiante designado por Agrupamento, é uma unidade organizacional, inserida nos Territórios Educativos de Educação Prioritária, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, integrando estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos três ciclos do ensino básico, a partir de um projeto pedagógico comum, com vista à realização das finalidades seguintes:

a) Garantir e reforçar a coerência do projeto educativo e a qualidade pedagógica das escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar que o integra, numa lógica de articulação vertical dos diferentes níveis e ciclos de escolaridade;

b) Proporcionar um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos numa dada área geográfica e favorecer a transição adequada entre níveis e ciclos de ensino;

c) Superar situações de isolamento de escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar e prevenir a exclusão social e escolar;

d) Racionalizar a gestão dos recursos humanos e materiais das escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar que o integram.

2. O Agrupamento é constituído pelos seguintes estabelecimentos públicos de educação e de ensino:

- EB1/J. I. – Moinhos da Funcheira;

- EB1/J.I. – Casal da Mira;

- EB1/J.I. - A–da–Beja;

- EB1/J.I. – José Garcês;

- EB2,3 – José Cardoso Pires - Escola Sede.

Artigo 2.º Regime e finalidades

1. As escolas do Agrupamento funcionam em regime diurno e integram a educação pré-escolar e os primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino básico, nos termos e com os objetivos definidos pelas normas da Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pela Lei nº 46/86, de 14 de outubro, alterada pelas Leis nº 115/97, de 19 de Setembro, nº 49/2005, de 30 de agosto e nº 85/2009, de 27 de agosto.

Artigo 3.º Âmbito de aplicação

1. O presente Regulamento Interno, elaborado nos termos do disposto no Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, aprovado pelo Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de maio, que estabelece o Regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, com as posteriores alterações produzidas pelos decretos-lei nº 224/2009, de setembro e nº 137/2012, de 2 de julho, aplica-se, nos estabelecimentos de educação e de ensino que integram o Agrupamento, a docentes e não docentes, a alunos e a pais e encarregados de educação, bem como aos órgãos de administração e gestão, às estruturas de orientação educativa, aos serviços especializados de apoio educativo, aos restantes serviços, aos visitantes e a outros utilizadores, mesmo que ocasionais.

Artigo 4.º Princípios orientadores e objetivos da administração do Agrupamento

1. Na administração do Agrupamento são observados os seguintes princípios orientadores e objetivos:

a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;

b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades para todos;

c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de desenvolvimento pessoal e profissional;

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d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou regulamentos e manter a disciplina;

e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão;

f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar, designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação;

g) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e promover a sua iniciativa.

Artigo 5.º Administração e gestão do Agrupamento

1. A administração e gestão do Agrupamento são asseguradas por órgãos próprios, os quais orientam a sua ação segundo os princípios fixados nos documentos legais e no Regulamento Interno.

Artigo 6.º Incompatibilidades e inelegibilidade

1. Nos termos do disposto no Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, não pode verificar-se o desempenho simultâneo de mais do que um cargo ou função no âmbito dos órgãos de administração e gestão.

2. O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada a pena disciplinar superior a multa não pode ser eleito ou designado para órgãos e estruturas durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento.

3. O disposto no número anterior não é aplicável ao pessoal docente e não docente e aos profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

Capítulo II Estrutura organizacional

Artigo 7.º Órgãos de administração e gestão

1. Os órgãos de administração e gestão do Agrupamento são os seguintes:

a) Conselho Geral;

b) Diretor; c) Conselho Pedagógico; d) Conselho Administrativo.

Secção I Do Conselho Geral

Artigo 8.º Conselho Geral

1. O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica, responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, com respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 9.º Composição do Conselho Geral

1. O Conselho Geral é composto por dezanove elementos, assim distribuídos:

- Sete representantes do pessoal docente.

- Dois representantes do pessoal não docente;

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- Quatro representantes dos pais ou encarregados de educação;

- Três representantes da Autarquia;

- Três representantes da comunidade local. 2. O Diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

Artigo 10.º Competências

1. Nos termos do artigo 13.º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, republicado através do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho e demais legislação aplicável, compete ao Conselho Geral:

a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros; b) Eleger o Diretor; c) Aprovar o projeto educativo do Agrupamento, acompanhar e avaliar a sua execução; d) Aprovar o regulamento interno do Agrupamento; e) Aprovar os planos anual e plurianual de atividades; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de

atividades g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor, das atividades

no domínio da ação social escolar; j) Aprovar o relatório de contas de gerência; k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação; l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;

n) Promover e incentivar o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, cientificas, culturais e desportivas;

p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo e o cumprimento do plano anual de atividades;

q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do diretor; r) Decidir os recursos que lhe forem dirigidos; s) Aprovar o mapa de férias do Diretor. 2. O presidente do Conselho Geral é eleito por maioria absoluta dos votos dos seus membros,

em efetividade de funções. 3. No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de requerer

aos restantes órgãos, as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da instituição educativa, bem como de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo e ao cumprimento do plano anual de atividades.

4. Para efeitos do disposto na alínea m) do número 1, o Conselho Geral pode constituir uma comissão permanente, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 11.º Funcionamento

1. O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do Diretor.

2. Outras informações sobre o funcionamento desta estrutura organizacional podem ser consultadas no anexo: ANEXO I – Regimento do Conselho Geral.

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Secção II Do Diretor

Artigo 12.º Definição

1.O Diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial. Nos termos do Regime de Autonomia, Administração e Gestão (Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, republicado através do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho) o Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por adjuntos que, em conjunto, constituem a direção do agrupamento de escolas.

Artigo 13.º Competências

1. Compete ao Diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o projeto educativo do Agrupamento elaborado pelo Conselho Pedagógico.

2. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor: a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral: i. as alterações do regulamento interno; ii. os planos anual e plurianual de atividades; iii. o relatório anual de atividades; iv. as propostas de celebração de contratos de autonomia; b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido

também, no último caso, o município. 3. No ato de apresentação ao Conselho Geral, o Diretor faz acompanhar os documentos referidos

na alínea a) do número anterior dos pareceres do Conselho Pedagógico. 4. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete

ao Diretor, em especial: a) Definir o regime de funcionamento das escolas que integram o Agrupamento; b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo

Conselho Geral; c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; d) Distribuir o serviço docente e não docente; e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar e os

diretores de turma; f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular; g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em

conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral; h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos; i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas

e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo Conselho Geral;

j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

k)Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico- pedagógicos. 5. Compete ainda ao Diretor: a) Representar o Agrupamento; b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente; c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos da legislação aplicável; d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente; e) Proceder à avaliação do desempenho do pessoal não docente. 6. O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração

educativa e pela câmara municipal. 7. O Diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenadores de

escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar, as competências referidas nos números anteriores, com exceção da prevista na alínea d) do n.º 5 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 137/2012 de

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2 de julho. 8. Nas suas faltas e impedimentos, o Diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 14.º Recrutamento

1. O Diretor é eleito pelo Conselho Geral. 2. Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal. 3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes de

carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos dos n.º 4 e 5 do artigo 21º do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

4. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre docentes de carreira que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no Agrupamento.

Artigo 15.º Regimento

1. Compete à Direção elaborar/rever o seu regimento de funcionamento, nos primeiros trinta dias do seu mandato.

2. Outras informações sobre o regimento desta estrutura organizacional podem ser consultadas no anexo: ANEXO II – Regimento do Diretor / Direção.

Secção III

Do Conselho Pedagógico

Artigo 16.º Conselho Pedagógico

1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico, didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

2. A atividade do Conselho Pedagógico desenvolve-se no respeito pelos princípios de democraticidade e participação consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 17.º Composição

1. Constituem o Conselho Pedagógico os seguintes elementos:

- Diretor que, por inerência, é presidente do Conselho Pedagógico;

- Coordenador de Departamento da Educação Pré-Escolar;

- Coordenador de Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico;

- Coordenador de Departamento de Línguas;

- Coordenador de Departamento de Ciências Sociais e Humanas;

- Coordenador de Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

- Coordenador de Departamento de Expressões;

- Coordenador dos Diretores de Turma de 2º e 3º Ciclos;

- Representante das Bibliotecas Escolares;

- Representante das Ofertas Educativas;

- Representante dos Serviços de Psicologia e Orientação Vocacional;

- Representante do Núcleo de Apoio Educativo.

Artigo 18.º Competências

1. Nos termos do Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas e demais legislação aplicável, compete ao Conselho Pedagógico:

a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e para o plano anual e de

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atividade e emitir parecer sobre o respetivo projeto;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente; e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e

vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos; f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo

regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas; g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios

e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito

do Agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração de horários; l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente de acordo com o disposto

na legislação aplicável; m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem

como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;

n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

Artigo 19º Coordenadores e outros representantes

1. De acordo com o Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, os coordenadores são eleitos e os outros representantes são designados pelo Diretor.

2. O mandato dos membros do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro anos escolares e cessa com o mandato do Diretor.

Artigo 20.º Regimento

1. Compete ao Conselho Pedagógico elaborar/rever o seu regime de funcionamento, nos trinta dias subsequentes ao início de cada ano escolar.

2. Outras informações sobre o regimento desta estrutura organizacional podem ser consultadas no anexo: ANEXO III – Regimento do Conselho Pedagógico.

Secção IV Do Conselho Administrativo

Artigo 21.º Conselho Administrativo

O Conselho Administrativo é o órgão de administração e gestão do Agrupamento com competência deliberativa em matéria administrativo-financeira.

Artigo 22º Composição

1. O Conselho Administrativo é constituído pelo Diretor, pelo subdiretor e pelo chefe dos serviços de administração escolar.

2. O Conselho Administrativo é presidido pelo Diretor.

Artigo 23.º Competências

Nos termos do Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas compete ao Conselho Administrativo:

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a) Aprovar o projeto de orçamento anual do Agrupamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral.

b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento;

d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial do Agrupamento;

e) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

Artigo 24.º Funcionamento

1. O Conselho Administrativo reúne, ordinariamente, uma vez por mês. 2. O Conselho Administrativo reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo

respetivo presidente, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros. 3. Outras informações sobre o regimento desta estrutura organizacional podem ser consultadas no

anexo: ANEXO IIV – Regimento do Conselho Administrativo.

Capítulo III Estabelecimentos de ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar

Secção I – Dos estabelecimentos de ensino

Artigo 25.º Estabelecimentos de ensino do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar

As disposições comuns sobre o funcionamento dos estabelecimentos de ensino do primeiro ciclo com jardim de infância do agrupamento podem ser consultadas nos ANEXO V – Disposições comuns aos Jardins de Infância e ANEXO VI – Disposições comuns às Escolas de Primeiro Ciclo.

Secção II – Da coordenação de estabelecimento

Artigo 26.º Coordenação de estabelecimento

A coordenação de cada estabelecimento de educação com pré-escolar e primeiro ciclo integrado no Agrupamento é assegurada por um coordenador.

Artigo 27.º Coordenador de estabelecimento

1. O coordenador é designado pelo Diretor, de entre os professores em exercício de funções na escola ou no estabelecimento de educação e, sempre que possível, entre os professores titulares.

2. O mandato de coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do Diretor.

3. O coordenador pode ser exonerado por despacho fundamentado do Diretor.

Artigo 28.º Competências

1. Compete ao coordenador de estabelecimento:

a) Coordenar as atividades educativas, em articulação com o Diretor;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas ao pessoal docente, não docente e aos alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas atividades educativas;

e) Assinar o expediente do estabelecimento de ensino, dando dele conhecimento ao Diretor;

f) Autorizar a entrada de visitantes no estabelecimento de ensino;

g) Tomar decisões, em situação de emergência, sobre assuntos relacionados com a organização e funcionamento do estabelecimento, dando delas conhecimento ao Diretor;

h) Coordenar o serviço docente e não docente, em articulação com o Diretor.

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Capítulo IV Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

Secção I Das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

Artigo 29.º Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

1. As estruturas de coordenação e supervisão pedagógica colaboram com o Diretor e com o Conselho Pedagógico, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

2. A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa nomeadamente:

a) A articulação e gestão da aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticos definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;

c) A coordenação pedagógica de ano, ciclo e curso; d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

Secção II

Das estruturas de gestão e organização curricular

Artigo 30.º Articulação e gestão curricular

1. A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes do Agrupamento, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.

2. A articulação e gestão curricular são asseguradas por seis departamentos curriculares, nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares.

Artigo 31.º Departamentos curriculares

1. No domínio da articulação e gestão curricular, as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica são as seguintes:

- Departamento de Educação Pré - Escolar;

- Departamento do Primeiro Ciclo do Ensino Básico;

- Departamento de Línguas;

- Departamento de Ciências Sociais e Humanas;

- Departamento de Matemática e Ciências Experimentais;

- Departamento de Expressões.

Artigo 32.º Constituição

Os departamentos curriculares são constituídos pelos vários grupos disciplinares, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 33.º Competências dos departamentos curriculares

1. No domínio da articulação e gestão curricular compete aos departamentos:

a) Planificar e adequar à realidade do agrupamento os planos de estudo estabelecidos a nível nacional;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas das áreas curriculares;

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c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento dos planos de estudos;

d) Analisar a oportunidade de adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e prevenir a exclusão;

e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

g) Identificar necessidades de formação de docentes;

h) Inventariar os recursos existentes ou a necessidade da sua aquisição;

i) Promover e colaborar em ações e projetos de carácter interdisciplinar e multidisciplinar;

j) Propor ao conselho pedagógico os manuais escolares a adotar;

k) Refletir e analisar as práticas educativas e o seu contexto;

l) Cumprir as recomendações do Conselho Pedagógico.

Artigo 34.º

Competências dos coordenadores dos departamentos curriculares

1. Ao coordenador de cada um dos departamentos curriculares compete:

a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o departamento curricular;

b) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos objetivos e conteúdos à situação concreta do Agrupamento;

c) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

d) Colaborar na planificação das atividades letivas e não letivas;

e) Proceder à avaliação de desempenho dos docentes que integram o Departamento ou designar outro avaliador interno;

f) Propor ao Conselho Pedagógico a adoção e o desenvolvimento de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

g) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do Agrupamento;

h) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

i) Colaborar na inventariação das necessidades de equipamento e de material didático;

j) Promover a interdisciplinaridade, bem como o intercâmbio de recursos e materiais pedagógicos entre as escolas que integram o Agrupamento;

k) Convocar e presidir às reuniões dos respetivos departamentos;

l) Representar o respetivo departamento no Conselho Pedagógico;

m) Veicular as informações e as decisões emanadas do Conselho Pedagógico

Artigo 35.º Funcionamento dos departamentos curriculares

1. Os departamentos curriculares reúnem ordinariamente uma vez por mês, salvo se o calendário escolar não o permitir.

2. Os departamentos curriculares reúnem extraordinariamente sempre que sejam convocados pelo respetivo coordenador ou pelo Diretor.

3. Compete aos departamentos elaborar e aprovar o respetivo regimento, nos trinta dias subsequentes ao início do ano letivo.

4. Os coordenadores de departamento dos segundos e terceiro ciclos são coadjuvados, na sua atividade pelos subcoordenadores dos grupos disciplinares que os compõem.

5. Os subcoordenadores são designados pelo Diretor de entre os professores em exercício de

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funções na escola. 6. As competências dos subcoordenadores são definidas pelos departamentos curriculares,

devendo constar nos respetivos regimentos.

Secção III Das estruturas de coordenação e organização das atividades de turma

Artigo 36.º Organização das atividades de turma

1. A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada:

a) Pelos educadores de infância, na educação pré-escolar;

b) Pelos professores titulares das turmas, no primeiro ciclo do ensino básico;

c) Pelo conselho de turma, nos segundo e terceiro ciclos do ensino básico, com a seguinte constituição:

i) Os professores da turma;

ii) Dois representantes dos pais e encarregados de educação;

iii) O delegado e/ou o subdelegado das turmas do 3º ciclo. 2. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o Diretor designa um diretor de turma de

entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro da escola. 3. Nas reuniões de conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos

apenas participam os membros docentes. 4. O Diretor pode ainda designar professores tutores para acompanhamento, em particular,

do processo educativo de um grupo de alunos.

Artigo 37.º Funcionamento do conselho de turma

1. O conselho de turma reúne, ordinariamente, pelo menos uma vez por período. 2. O conselho de turma reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo

diretor de turma ou pelo Diretor, para tratar de assuntos de natureza pedagógica ou disciplinar. 3. Nas reuniões dos conselhos de turma destinadas à avaliação sumativa dos alunos apenas

participam os membros docentes e, sempre que necessário, o psicólogo escolar e os técnicos ligados ao processo educativo dos alunos.

Artigo 38.º Coordenação das atividades do conselho de turma

1. A coordenação das atividades do conselho de turma é realizada pelo diretor de turma, o qual é designado pelo Diretor de entre os professores da turma e, sempre que possível, pertencente ao quadro do Agrupamento.

2. O mandato dos diretores de turma é de um ano escolar. 3. Ao diretor de turma compete:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma, alunos, pais e encarregados de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade.

Secção IV

De outras estruturas de coordenação

Artigo 39.º Outras estruturas de coordenação

1. A coordenação pedagógica destina-se a articular e harmonizar as atividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ano/ciclo de cada escola.

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2. A coordenação referida no número anterior é realizada:

a) Pelo conselho de docentes do mesmo ano de escolaridade, no primeiro ciclo;

b) Pelo conselho de diretores de turma dos segundo e terceiro ciclos.

Artigo 40.º Competências dos conselhos de ano e dos diretores de turma

1. Aos docentes do mesmo ano de escolaridade, no primeiro ciclo, e ao conselho de diretores de turma compete:

a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico;

b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento dos conteúdos programáticos e dos objetivos de aprendizagem;

c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

d) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas;

e) Identificar necessidades de formação a nível da articulação curricular;

f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos diretores de turma em exercício e de outros docentes da escola ou do Agrupamento para o desempenho dessas funções;

g)Propor ao Conselho Pedagógico a realização de ações de formação no domínio da orientação educativa e da coordenação das atividades das turmas;

h) Assegurar a articulação das atividades das turmas de cada ano/ciclo.

Artigo 41.º Funcionamento

1. Os docentes do mesmo ano de escolaridade, no primeiro ciclo e o conselho de diretores de turma reúnem, ordinariamente, pelo menos, uma vez por período.

2. O conselho de docentes do mesmo ano de escolaridade e o conselho de diretores de turma reúnem, extraordinariamente, sempre que sejam convocados pelo respetivo coordenador ou pelo Diretor.

Artigo 42.º Regimento

Compete aos docentes do pré-escolar, primeiro ciclo e ao conselho de diretores de turma tomarem conhecimento dos seus regimentos de funcionamento, nos 30 dias subsequentes ao seu início de funções.

Artigo 43.º Coordenação de ano e de diretores de turma

1. Os docentes que lecionam o mesmo ano de escolaridade, no primeiro ciclo, são coordenados por um docente, coordenador de ano, designado pelo Diretor, de preferência com formação na área da orientação educativa ou da coordenação pedagógica.

2. O coordenador dos diretores de turma é um docente designado pelo Diretor, de preferência com formação na área de orientação educativa ou da coordenação pedagógica.

3. O mandato do coordenador de ano é anual e é exercido por um docente que lecione esse ano de escolaridade.

4. O mandato do coordenador dos diretores de turma é de quatro anos escolares e cessa com o mandato do Diretor.

5. O mandato dos coordenadores de ano e do coordenador dos Diretores de Turma pode cessar por decisão fundamentada do Diretor.

6. Outras informações referentes ao regimento da coordenação de diretores de turma podem ser consultadas em anexo: ANEXO VII – Regimento do Conselho de Diretores de Turma.

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Artigo 44.º Competências dos coordenadores de ano e do coordenador dos diretores de turma

1. Ao coordenador de ano, no primeiro ciclo, e ao coordenador de diretores de turma compete:

a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos; b) Manter informado o coordenador de estabelecimento sobre as atividades a realizar pelos

alunos, para delas dar conhecimento ao Diretor e ao Conselho Pedagógico; c) Representar em Conselho Pedagógico os diretores de turma, servindo de elo de ligação

entre aquelas estruturas e o Diretor; d) Coordenar, em articulação com os professores titulares de turma e com os diretores

de turma, os planos de trabalho das diferentes turmas; e) Analisar, em colaboração com o Diretor, as atas dos conselhos de turma de

avaliação e as atas das reuniões com os encarregados de educação; f) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Secção V Estruturas de serviços especializados

Artigo 45.º Serviços especializados

1. Os serviços especializados destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa, com os professores e os diretores de turma e os conselhos de docentes e de turma.

2. A atividade dos serviços especializados visa, nomeadamente, a consecução dos seguintes objetivos:

a) Desenvolver mecanismos que permitam detetar a tempo dificuldades de base, diferentes ritmos de aprendizagem ou outras necessidades dos alunos que exijam medidas de compensação ou formas de apoio adequadas nos domínios psicológico, pedagógico e sócio- educativo;

b) Organizar e gerir modalidades de apoio socioeducativo em resposta a necessidades identificadas que afetam o sucesso escolar dos alunos;

c) Promover atividades de informação e orientação escolar e vocacional dos alunos;

d) Esclarecer os alunos e os encarregados de educação quanto às opções curriculares oferecidas pelas escolas da área e às consequências da sua escolha quanto ao prosseguimento de estudos ou inserção na vida ativa.

3. Os serviços especializados estão representados no Conselho Pedagógico pelo psicólogo do Agrupamento.

4. Outras informações referentes aos serviços especializados referidos anteriormente podem ser consultadas em anexo: ANEXO VIII – Regimento dos Serviços de Psicologia e Orientação.

Secção VI Das bibliotecas escolares

Artigo 46.º Definição

A BE disponibiliza à comunidade escolar um fundo documental – material livro e não livro, para que os seus utilizadores se tornem pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação.

1. A Biblioteca Escolar, adiante designada por BE é um recurso fundamental para o

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ensino e a aprendizagem, a cultura e o lazer. No agrupamento existe ainda integrada na Rede de Bibliotecas Escolares, a Biblioteca Escolar da EB1/JI do Casal da Mira e a Biblioteca Escolar da EB1/JI José Garcês e JB1/JI Moinhos da Funcheira.

2. São constituídas por um conjunto de recursos físicos (instalações e equipamentos), humanos (professores e assistentes operacionais) e documentais (suportes impressos, audiovisuais e informáticos).

3. Outras informações referentes ao funcionamento da BE podem ser consultadas em anexo: ANEXO IX – Regimento da Biblioteca Escolar.

Secção VII

Do Plano Tecnológico Escolar

Artigo 47.º Equipa PTE

A equipa do PTE é a estrutura de coordenação e acompanhamento dos projetos do PTE ao nível do Agrupamento.

Artigo 48.º Competências

1. Compete à equipa PTE:

a) Elaborar para o Agrupamento um plano de ação anual para as TIC, concebido no quadro do projeto educativo do Agrupamento integrando o plano anual de atividades, em estreita articulação com o plano de formação;

b) Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia, integrando a estratégia global do Agrupamento;

c) Coordenar e acompanhar a execução dos projetos PTE e de projetos e iniciativas próprias na área das TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de educação e com o apoio das redes de parceiros regionais;

d) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança ao nível do Agrupamento;

e) Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não docentes;

f) Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros docentes ou agentes da comunidade educativa;

g) Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, sendo o interlocutor junto do centro tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de manutenção aos equipamentos;

h) Articular com os técnicos da câmara municipal que apoiam as escolas do primeiro ciclo do ensino básico do Agrupamento.

2. O Plano a elaborar pela equipa de PTE deve:

a) Promover a utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas;

b) Rentabilizar os meios informáticos disponíveis, generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade educativa.

Artigo 49.º Composição

1. A equipa do PTE tem a seguinte composição:

a) O Diretor, que desempenha a função de coordenador;

b) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua;

c) Um docente responsável pela componente pedagógica do PTE, com assento no Conselho Pedagógico;

d) Um docente responsável pela componente técnica do PTE.

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2. Para efeitos da alínea a) do número anterior, o Diretor pode delegar num docente em quem reconheça competências a nível pedagógico, técnico e de gestão, adequadas ao exercício das funções.

3. Os elementos que integram a equipa de PTE são designados pelo Diretor.

Secção VIII Das atividades de enriquecimento curricular e escolar específicas

Artigo 50.º Atividades de enriquecimento curricular

1. Entende-se por atividades de enriquecimento curricular as atividades desenvolvidas fora do horário letivo normal e que incidem sobre a aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras e nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio e de educação para a cidadania.

2. O plano de atividades do Agrupamento inclui, obrigatoriamente, p r o p o s t a s d a s atividades de enriquecimento curricular.

3. A planificação das atividades de enriquecimento curricular deve envolver obrigatoriamente os professores que lecionam o mesmo ano de escolaridade.

4. Cabe ao coordenador de estabelecimento, ouvido o Diretor, disponibilizar os espaços escolares para o desenvolvimento das atividades de enriquecimento curricular.

5. A supervisão pedagógica e o acompanhamento da realização das atividades de enriquecimento curricular é da competência dos professores titulares de turma, de forma a garantir a qualidade das atividades, bem como a articulação com as atividades curriculares.

6. Por atividade de supervisão pedagógica deve entender-se a que é realizada, pelo docente, no âmbito da componente não letiva do estabelecimento e que envolve:

a) Programação das atividades; b) Acompanhamento das atividades, através de reuniões com os representantes

das entidades promotoras ou parceiras das atividades de enriquecimento curricular; c) Acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas; d) Reuniões com os encarregados de educação;

Artigo 51.º Atividades de enriquecimento escolar específicas

1. Os clubes são atividades de enriquecimento curricular destinadas aos alunos dos segundo e terceiro ciclos do Agrupamento.

2. Os clubes resultam de propostas de projetos apresentadas ao Conselho Pedagógico, que os analisa e aprova ou rejeita em função da pertinência dos objetivos pedagógicos e das atividades mencionadas.

3. O funcionamento dos clubes é regido pelas normas definidas em documento próprio anexo a este regulamento interno: ANEXO X – Regulamento dos Clubes.

4. No Desporto Escolar realizam-se atividades de enriquecimento escolar destinadas aos alunos dos segundo e terceiro ciclos do Agrupamento. Esta estrutura constitui um espaço privilegiado para a promoção da prática desportiva.

5. Uma visita de estudo, enquanto atividade curricular intencionalmente planeada, visa desenvolver e complementar conteúdos de todas as áreas curriculares, disciplinares e não disciplinares. O regulamento das visitas de estudo encontra-se em anexo: ANEXO XI- Regulamento das Visitas de Estudo.

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Capítulo V Direitos e deveres gerais dos intervenientes no processo educativo

Artigo 52.º Autonomia e responsabilidade do Agrupamento

1. A autonomia do Agrupamento pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objetivos do projeto educativo, incluindo os de integração sociocultural, e pelo desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável da liberdade individual e pelo cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados.

2. Enquanto espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, o Agrupamento é insuscetível de transformação em objeto de pressão para a prossecução de interesses particulares, devendo o seu funcionamento garantir plenamente aquele direito.

3. A comunidade educativa integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e encarregados de educação, os professores, os funcionários não docentes das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.

4. O Agrupamento deve criar as condições necessárias ao desenvolvimento do processo educativo, nomeadamente através da implementação de regras de disciplina que, para além dos seus efeitos próprios, devem proporcionar a assunção, por todos os que integram a vida da escola, de regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objetivos do projeto educativo, a harmonia de relação e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual, cívico e moral dos alunos, a preservação da segurança destes e ainda a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

5. Ao Agrupamento compete, ainda, zelar pelo pleno exercício dos direitos dos alunos e assegurar o respeito pelos respetivos deveres, bem como proporcionar condições que assegurem a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

6. Nos termos definidos nos números anteriores, constituem princípios gerais do Agrupamento:

a) Integrar as escolas na comunidade que servem e estabelecer a interligação do ensino e das atividades económicas, sociais, culturais e científicas;

b) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos;

c) Assegurar a participação de todos os intervenientes no processo educativo, nomeadamente dos professores, dos alunos, das famílias, das autarquias e de entidades representativas das atividades e instituições económicas, sociais, culturais e científicas, tendo em conta as características específicas dos vários níveis e tipologias de educação e de ensino;

d) Assegurar o pleno respeito pelas regras da democraticidade e representatividade dos órgãos de administração e gestão da escola, garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade educativa.

Artigo 53.º Responsabilidade e intervenção dos pais e encarregados de educação

Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos.

Artigo 54.º Intervenção do pessoal docente e não docente

1. Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de

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ensino e aprendizagem, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação quer nas atividades na sala de aula, quer nas demais atividades do Agrupamento.

2. O diretor de turma ou, tratando-se de alunos do primeiro ciclo do ensino básico, o professor da turma, adiante designado por professor titular, enquanto coordenadores do plano de trabalho da turma, são particularmente responsáveis pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhes articular a intervenção dos professores da turma e dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

3. O pessoal não docente das escolas, em especial os assistentes operacionais e os docentes e técnicos dos serviços especializados, devem colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

4. Ao técnico dos Serviços de Psicologia e Orientação escolar incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

Artigo 55.º Intervenção de outras entidades

1. Em situação de perigo para a saúde, segurança ou educação do aluno menor, o Diretor deve diligenciar para pôr termo à situação, pelos meios estritamente adequados e necessários, mas sempre com preservação da intimidade da vida privada do aluno e da sua família, atuando de modo articulado com os pais, representante legal ou quem tenha a guarda do aluno.

2. Para efeitos do número anterior, e sempre que a situação o justifique, deve o Diretor do Agrupamento solicitar a colaboração da competente entidade externa. Sempre que, no âmbito das competências referidas no número anterior, se verifique a oposição dos pais, representante legal ou de quem tenha a guarda de fato do aluno e/ou não obtenha em tempo útil a proteção que a situação exige, deve o diretor comunicar a situação à comissão de proteção de crianças e jovens com competência na área de residência do aluno, ou, na falta dela, ao magistrado do Ministério Público competente.

Artigo 56.º Direitos gerais da comunidade escolar

Os membros da comunidade escolar gozam dos seguintes direitos gerais: a) Participar no processo de elaboração do projeto educativo e acompanhar o

respetivo desenvolvimento, nos termos da lei; b) Participar no processo de elaboração do regulamento interno do Agrupamento e dele

tomar conhecimento. c) Apresentar sugestões e críticas relativas ao funcionamento de qualquer setor da escola; d) Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, individualmente ou através dos

seus órgãos representativos. e) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da escola.

Artigo 57.º Deveres gerais da comunidade escolar

Os membros da comunidade escolar estão subordinados aos seguintes deveres gerais: a) Ser assíduo e pontual no cumprimento dos seus horários e ou tarefas que lhe forem

exigidas;

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b) Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, baseado no respeito mútuo;

c) Ser recetivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que visem melhorar os mesmos;

d) Zelar pela defesa, conservação e higiene dos estabelecimentos que integram o Agrupamento, nomeadamente no que diz respeito às instalações, material didático, mobiliário e espaços exteriores;

e) Identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado; f) Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços do

Agrupamento; g) Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à comunidade escolar,

exceto se devidamente identificadas;

h) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento interno do Agrupamento.

Capítulo VI Direitos e Deveres dos alunos

Secção I – Dos direitos e deveres dos alunos

Artigo 58.º Direitos e deveres dos alunos

1. São alunos do Agrupamento todas as crianças e jovens que frequentam os jardins de infância e os estabelecimentos dos primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino básico, desde que tenham a respetiva matrícula confirmada.

2. Nos termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelos direitos e deveres que lhe são conferidos no presente regulamento e demais legislação aplicável, o que implica o respeito integral pelo regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e em especial pelos professores.

3. O Estatuto do Aluno e Ética Escolar compreende os direitos e deveres gerais consagrados no presente regulamento interno.

Outras informações relativas aos alunos podem ser consultadas no anexo: ANEXO XII Direitos e Deveres dos Alunos – Frequência e Assiduidade.

Artigo 59.º Prémios de mérito

As normas para a candidatura e atribuição dos prémios de mérito aos alunos do Agrupamento constam de regulamento próprio: ANEXO XIII – Regulamento dos Quadros de Valor e de Excelência.

Capítulo VII Pessoal docente

Secção I – Dos direitos e deveres dos docentes

Artigo 60.º Direitos

1. Os direitos específicos dos professores decorrem do exercício da função docente e estão previstos no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos professores dos Ensinos Básico e Secundário, a saber:

a) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas

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famílias e demais membros da comunidade educativa; b) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de

educação dos alunos; c) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa; d) Direito ao apoio técnico, material e documental; e) Direito à segurança na atividade profissional; f) Direito à negociação coletiva. 2. Constituem ainda direitos dos professores do Agrupamento: a) Ser informado sobre a vida escolar, decisões tomadas e outros assuntos do seu

interesse, nomeadamente os respeitantes à realização de ações de formação; b) Ser informado sobre a legislação de interesse profissional; c) Expor livremente os seus pontos de vista sobre a organização e funcionamento do

Agrupamento;

d) Ser informado, através de impresso próprio, sobre o seu vencimento e respetivos descontos;

e) Ter acesso aos serviços prestados pelo Agrupamento, no respeito pelos regulamentos produzidos ou a produzir, para os utilizadores;

f) Dispor de um cartão de identificação, que poderá ser solicitado junto dos serviços administrativos do Agrupamento;

g) Ver assegurada a privacidade nos espaços específicos reservados aos docentes; h) Ser respeitado por todos os elementos da comunidade educativa; i) Eleger e ser eleito para os órgãos previstos na lei.

Artigo 61.º Utilização de equipamentos e de instalações

1. Os docentes têm direito à utilização do material didático, audiovisual e informático disponível nos estabelecimentos que integram o Agrupamento, nos termos estabelecidos pelo Diretor.

2. Cada docente tem direito a um cartão magnético, com o número de cópias a que tem direito, de acordo com o número de alunos, disciplinas que leciona e cargos e funções que desempenha.

3. Os docentes têm direito à utilização das instalações específicas dos estabelecimentos que integram o Agrupamento, nos termos estabelecidos pelo Diretor.

4. Os regulamentos para as salas específicas, Ciências Naturais e Físico Química, e para o espaço da Educação Física estão em anexo: ANEXOS XIV e XV – Regulamento das salas específicas de Ciências Naturais e da Natureza e de Ciências Físico-Químicas.

Artigo 62.º Direito de reunião

Aos docentes assiste o direito de reunião, nos termos da legislação em vigor, numa perspetiva de valorização do seu estatuto profissional.

Artigo 63.º Deveres gerais

1. Nos termos do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, os docentes estão obrigados ao cumprimento dos seguintes deveres gerais dos funcionários e agentes do Estado, previstos no estatuto da carreira docente em vigor:

a) O dever de isenção; b) O dever de zelo; c) O dever de obediência; d) O dever de lealdade; e) O dever de sigilo;

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f) O dever de correção; g) O dever de assiduidade; h) O dever de pontualidade. 2. O dever de isenção consiste em não retirar vantagens, diretas ou indiretas,

pecuniárias ou outras, das funções que exerce, atuando com independência em relação aos interesses e pressões particulares de qualquer índole, na perspetiva do respeito pela igualdade dos cidadãos.

3. O dever de zelo consiste em conhecer as normas legais regulamentares e as instruções dos seus superiores hierárquicos, bem como possuir e aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de modo a exercer as suas funções com eficiência e correção.

4. O dever de obediência consiste em acatar e cumprir as ordens dos seus legítimos superiores hierárquicos, dadas em objeto de serviço e com forma legal.

5. O dever de lealdade consiste em desempenhar as suas funções em subordinação aos objetivos do serviço e na perspetiva da prossecução do interesse público.

6. O dever de sigilo consiste em guardar segredo profissional relativamente aos fatos de que tenha conhecimento em virtude do exercício das suas funções e que não se destinem a ser do domínio público.

7. O dever de correção consiste em tratar com respeito quer utentes dos serviços públicos, quer os próprios colegas quer ainda os superiores hierárquicos.

8. O dever de assiduidade consiste em comparecer regular e continuamente ao serviço. 9. O dever de pontualidade consiste em comparecer ao serviço dentro das horas que lhe

forem designadas. 10. O dever de não fumar em recinto escolar.

Artigo 64º Deveres específicos do pessoal docente

1. Os deveres específicos dos docentes decorrem do exercício da função docente e estão previstos no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, a saber:

a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade;

b) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de exclusão e discriminação;

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o desenvolvimento de relações de respeito mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;

d) Participar na organização e assegurar a realização das atividades educativas;

e) Gerir o processo de ensino-aprendizagem, no âmbito dos programas definidos, procurando adotar mecanismos de diferenciação pedagógica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;

f) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famílias;

g) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e coletivamente;

h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos meios de ensino que lhe sejam propostos, numa perspetiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da educação e ensino;

i) Coresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e renovação;

j) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa

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perspetiva de desenvolvimento pessoal e profissional;

k) Empenhar-se e concluir as ações de formação em que participar;

l) Assegurar a realização, no Ensino Básico, de atividades educativas de acompanhamento de alunos, destinadas a suprir a ausência imprevista e de curta duração do respetivo docente;

m) Consultar o registo de realização de provas de avaliação sumativa da turma, de forma a garantir que, caso seja possível, não sejam marcadas duas provas no mesmo dia;

n) Informar os alunos sobre os critérios específicos de avaliação da sua disciplina, no quadro dos critérios gerais de avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico;

o) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção da existência de casos de crianças ou jovens com necessidades educativas especiais.

2. Constituem, ainda, deveres do docente do Agrupamento:

a) Desenvolver com os alunos uma relação favorável à criação de um ambiente propício à transmissão de conhecimentos e à aquisição de atitudes e valores;

b) Manter relações de cordialidade, de solidariedade e de respeito mútuo com os elementos da comunidade educativa;

c) Estar atento a todos os problemas da vida do Agrupamento e participar, criticamente, na sua resolução;

d) Participar em todas as reuniões para as quais venha a ser convocado, nos termos das disposições legais ou regulamentares aplicáveis;

e) Colaborar com os elementos da comunidade educativa no processo de desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento;

f) Colaborar nas tarefas cometidas à estrutura de orientação educativa em que esteja integrado;

g) Colaborar, numa perspetiva de integração, com os professores titulares de turma, no primeiro ciclo, e com os diretores de turma, nos s e g u n d o e t e r c e i r o c iclos, sempre que para tal seja solicitado.

Artigo 65.º Deveres do docente na sala de aula

1. No âmbito da sala de aula, o docente está, ainda, subordinado aos seguintes deveres:

a) Entrar na sala de aula antes dos alunos e sair em último lugar, verificando que aquela foi deixada em condições de vir a ser utilizada pela turma seguinte: mesas, cadeiras e material didático arrumados e o quadro limpo. Caso verifique, ao entrar na sala, que esta não se encontra nas condições atrás descritas, deve informar, de imediato, o assistente operacional de serviço no piso.

b) Não sair da sala de aula, nem permitir que os alunos saiam, antes do toque de saída, salvo em situações devidamente justificadas.

c) Transportar da sala de docentes para a sala de aula as chaves da sala e repô-las no mesmo local, no final da sua utilização;

d) Escrever o sumário correspondente a cada aula; e) Marcar as faltas aos alunos ausentes e as resultantes da ordem de saída da sala de

aula por motivo de comportamento incorreto; f) Registar no registo de ocorrências outras situações que o justifiquem; g) Desligar o telemóvel antes das aulas e reuniões; h) Promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o desenvolvimento da

educação, em ambiente de ordem e disciplina, nas atividades a desenvolver em sala de aula;

Artigo 66.º Deveres para com os pais e encarregados de educação

1. Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos alunos:

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a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos;

b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de educação na educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem;

c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na atividade da escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos;

d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;

e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os pais ou encarregados de educação, que fomentem o seu desenvolvimento na escola com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

CAPÍTULO VIII Avaliação de desempenho do pessoal docente

Artigo 67.º Avaliação de desempenho

1. A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e objetivos que enformam o sistema integrado de avaliação de desempenho da Administração pública, incidindo sobre a atividade desenvolvida, tendo em conta as qualificações profissionais, pedagógicas e científicas do docente.

2. A avaliação de desempenho do pessoal docente faz-se de acordo com a legislação vigente.

Capítulo IX Do pessoal não docente

Secção I – Dos direitos e deveres do pessoal não docente

Artigo 68.º Direitos específicos do pessoal não docente

1. Ao pessoal não docente são garantidos os direitos gerais estabelecidos no regime geral da função pública bem como os direitos previstos no Decreto-Lei n.º 184/2004, de 29 de Julho:

a) A participação em discussões públicas relativas ao sistema educativo com liberdade de iniciativa;

b) A participação em eleições, elegendo e sendo eleito, para órgãos colegiais dos estabelecimentos de educação ou ensino, nos termos da lei.

Artigo 69.º Deveres específicos do pessoal não docente

1. O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública, bem como os deveres previstos no Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de julho:

a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e alunos;

b) Contribuir para a correta organização dos estabelecimentos de educação ou de ensino e

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assegurar a realização e o desenvolvimento regular das atividades neles prosseguidas;

c) Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo;

d) Zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor medidas de melhoramento dos mesmos, cooperando ativamente com o órgão executivo do Agrupamento de escolas na prossecução desses objetivos;

e) Participar em ações de formação nos termos da lei e empenhar-se no sucesso das mesmas;

f) Cooperar com as restantes intervenientes no processo educativo na deteção de situações que exijam correção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do exercício continuado das respetivas funções;

g) Respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da informação relativa às crianças, alunos e respetivos familiares e encarregados de educação;

h) Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar; i)Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa,

incentivando o respeito pelas regras de convivência; j)Contribuir, em articulação com os docentes, pais e encarregados de educação para a

prevenção e resolução de problemas comportamentais e de aprendizagem.

Artigo 70.º Pessoal administrativo

1. O pessoal administrativo é o que presta serviço nos serviços administrativos, depende hierarquicamente do Diretor do Agrupamento e funcionalmente do chefe dos serviços de administração escolar.

2. Os funcionários administrativos devem usar um cartão que os identifique.

Artigo 71.º Assistentes operacionais

1. Os assistentes operacionais desempenham tarefas complementares das funções docentes, numa perspetiva global dos objetivos definidos pelo Agrupamento.

2. Independentemente da categoria em que se encontrem, e sem prejuízo dos direitos que a lei confere, a distribuição de serviço de cada assistente operacional é definida pelo Diretor, depois de ouvido o encarregado de coordenação dos assistentes operacionais, no início de cada ano letivo.

3. Por conveniência de serviço o Diretor pode redefinir a distribuição de serviço de um ou mais assistente operacional no decurso do ano letivo.

4. Os assistentes operacionais têm direito a uma sala de convívio, onde será afixada, no início de cada ano escolar, a distribuição de serviço.

Artigo 72º Encarregado de coordenação dos assistentes operacionais

1. A escolha do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais é da exclusiva responsabilidade do Diretor.

2. Ao encarregado de coordenação compete:

a) Colaborar com o Diretor na elaboração da distribuição de serviço dos assistentes operacionais;

b) Coordenar o trabalho tendo sempre presente as necessárias regras de cordialidade que devem pautar a relação entre todos os que trabalham no Agrupamento;

c) Resolver os problemas quotidianos decorrentes da falta de um ou mais assistentes operacionais, procedendo, se necessário, a uma redefinição momentânea do serviço dos restantes e informando de seguida o Diretor;

d) Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias, a submeter à aprovação do Diretor;

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e) Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções ao Diretor;

f) Zelar pelo cumprimento das obrigações funcionais de cada assistente operacional;

g) Comunicar infrações disciplinares do pessoal a seu cargo;

h) Levantar autos de notícia ao pessoal a seu cargo, relativos a infrações disciplinares verificadas;

i) Providenciar a reposição de materiais em falta;

j) Comunicar ao Diretor todas as anomalias verificadas, nomeadamente estragos ou extravios de material ou equipamento.

Artigo 73.º Deveres específicos dos assistentes operacionais

1. Para além do cumprimento dos deveres gerais dos funcionários e agentes do Estado, ao assistente operacional incumbe, genericamente, nas áreas de apoio à atividade pedagógica, de ação social escolar e de apoio geral, uma estreita colaboração no domínio do processo educativo dos discentes, desenvolvendo e incentivando o respeito e o apreço pelo Agrupamento e pelo trabalho que, em comum, nele deve ser efetuado.

2. Na área de apoio à atividade pedagógica, ao Assistente Operacional compete:

a) Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos entre e durante as atividades letivas, zelando para que nas instalações escolares sejam mantidas as normas de compostura, limpeza e silêncio, em respeito pelo trabalho educativo em curso;

b) Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didático, comunicando estragos ou extravios;

c) Registar as faltas dos professores;

d) Limpar e arrumar as instalações do estabelecimento à sua responsabilidade, zelando pela sua conservação;

e) Zelar pela conservação e manutenção dos espaços verdes.

f) Ao assistente operacional poderão ainda ser cometidas, nesta área, funções de apoio às bibliotecas e laboratórios.

3. Na área de apoio social escolar, ao assistente operacional compete:

a) Prestar assistência em situação de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar o aluno a unidades hospitalares;

b) Requisitar produtos para os serviços da escola, nomeadamente bufete e papelaria, e receber e conferir os produtos requisitados;

c) Preparar e vender produtos nos serviços do Agrupamento;

d) Apurar, diariamente, a receita realizada nos serviços e entregá-la ao tesoureiro;

e) Limpar e arrumar as instalações, equipamentos e utensílios dos serviços;

f) Comunicar estragos ou extravio de material e equipamento. 4. Na área de apoio geral, ao Assistente operacional compete:

a) Prestar informações na portaria e receção, encaminhar pessoas, controlar entradas e saídas de pessoal estranho e proceder à abertura e encerramento das portas de acesso às instalações;

b) Efetuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços;

c) Proceder à limpeza e arrumação das instalações, zelando pela sua conservação;

d) Vigiar as instalações da escola, evitando a entrada de pessoas não autorizadas;

e) Assegurar o funcionamento da central telefónica;

f) Participar ao Diretor qualquer comportamento que seja suscetível de perturbar o normal funcionamento do Agrupamento

5. No cumprimento das funções atrás descritas compete ao assistente operacional:

a) Tratar com cortesia todos os alunos, pessoal docente, restante pessoal e demais pessoas que se lhes dirijam;

b) Não abandonar o local de trabalho, devendo, sempre que necessite de o fazer,

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providenciar a sua substituição, ainda que, por breves momentos;

c) Exigir a identificação de qualquer aluno que, pela sua atitude, justifique a sua intervenção, comunicando o fato, de imediato, ao diretor de turma.

d) Não utilizar o telemóvel durante o período de trabalho.

e) Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno. 5. O assistente operacional deve possuir fardamento apropriado e usar um cartão

identificador.

Artigo 74.º Deveres específicos dos guardas

1. O guarda é o funcionário que, dentro do horário que lhe foi distribuído, desempenha funções de vigilância e segurança das instalações.

2. Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes do Estado e dos deveres funcionais que resultam do cargo que lhe está distribuído, o guarda tem o dever de:

a) Vigiar as instalações da escola, evitando a entrada de pessoas não autorizadas, relatando, sempre, por escrito, qualquer anomalia encontrada;

b) Abrir e fechar portas, portões e janelas;

c) Comunicar de imediato e, se necessário pedir a comparência, das autoridades policiais, GNR ou PSP, sempre que se verifique qualquer movimentação suspeita de elementos estranhos, nas imediações da escola, e relatar, por escrito, a ocorrência;

d) Não abandonar as instalações durante o serviço. 4. Sem prejuízo do direito de folga semanal, o horário dos guardas é da exclusiva

responsabilidade do Diretor, podendo ser alterado semanalmente, de modo a despistar rotinas suscetíveis de diminuir a capacidade de segurança da escola.

Capítulo X Encarregados de Educação

Secção I – Direitos e deveres dos encarregados de educação

Artigo 75.º Definição

1. Para o efeito de enquadramento nas normas constantes deste regulamento interno, consideram-se encarregados de educação os pais ou os que, no ato de matrícula declarem, oficialmente, assumir a responsabilidade educativa por um ou mais alunos que frequentem os estabelecimentos que integram o Agrupamento.

2. Aos encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos.

3. Aos pais ou encarregados de educação Incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder- dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educando-os no interesse deste e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico e intelectual e cívico dos mesmos, nos termos do artigo 43 da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro – Estatuto do Aluno e da Ética Escolar.

4. O não cumprimento do referido no artigo anterior implica a respetiva responsabilização nos termos da lei.

5. Os encarregados de educação devem, no ato da matrícula, conhecer o Estatuto do Aluno e o regulamento interno do Agrupamento e subscrever, fazendo-a subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

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Artigo 76.º Associações de pais e encarregados de educação

1. Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito de se constituírem, nos termos da lei, em associação de pais e encarregados de educação dos estabelecimentos que integram o Agrupamento, com vista à participação representativa na educação dos seus filhos e educandos.

2. O Agrupamento disponibilizará, dentro das suas possibilidades, os meios técnicos e logísticos, necessários à normal atividade das associações de pais e encarregados de educação.

3. As associações de pais e encarregados de educação têm direito a ser informadas sobre todos os normativos legais e regulamentares relacionados com a vida do Agrupamento.

4. No quadro do desenvolvimento do projeto educativo do Agrupamento, deverão ser desenvolvidos esforços com vista à criação de uma estrutura de coordenação das atividades das associações de pais e encarregados de educação dos estabelecimentos de educação e de ensino que integram o Agrupamento.

Artigo 77.º Direitos dos encarregados de educação

1. Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito a:

a) Participar na vida do Agrupamento, através da representação nos diferentes órgãos e nas atividades da associação de pais e encarregados de educação do estabelecimento em que se encontra matriculado o seu educando;

b) Informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;

c) Comparecer nas instalações do Agrupamento, por sua iniciativa e quando para tal for solicitado;

d) Colaborar com os educadores e os professores no âmbito do processo de ensino- aprendizagem do seu educando;

e) Ser convocado para reuniões com o educador, professor titular da turma ou diretor de turma e ter conhecimento da hora semanal de atendimento;

f) Ser informado, no decorrer e no final de cada período escolar, do aproveitamento e comportamento do seu educando;

g) Participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou sempre que as estruturas de orientação educativa o considerem necessário;

h) Articular a educação na família com o trabalho escolar;

i) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência nos estabelecimentos que integram o Agrupamento;

j) Ser informado, nos prazos legalmente estabelecidos, sobre todas as decisões dos órgãos de administração e gestão e das estruturas de orientação educativa referentes ao seu educando;

k) Reclamar sobre qualquer decisão ou fato que afete o seu educando, devendo os responsáveis escolares responder de forma clara e no menor espaço de tempo ao encarregado de educação reclamante.

l) Conhecer o regulamento interno.

Artigo 78.º Deveres dos encarregados de educação

1. São deveres gerais dos pais e encarregados de educação, entre outros, os seguintes:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e

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cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, nos termos da legislação em vigor e presente Regulamento;

d) Responsabilizar-se pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e disciplina dos seus

educandos;

e) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de

todos os que participam na vida da escola;

f) Contribuir para a criação e execução do Projeto Educativo e do regulamento

interno do Agrupamento e participar na vida da escola;

g) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em

especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e

aprendizagem dos seus educandos;

h) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu

educando;

i) Ajudar a organizar o material escolar do aluno, para que este traga sempre para a

escola apenas o essencial para cada dia de aulas;

j) Verificar se os cadernos estão em dia e apresentáveis;

k) Tomar conhecimento das fichas de avaliação e assiná-las;

l) Consultar regularmente a caderneta escolar do aluno para verificar se há alguma informação;

m) Justificar, por escrito, no prazo e até ao terceiro dia útil, as faltas do seu educando;

n) Seguir atentamente todas as informações fornecidas pelo Agrupamento relativas a atividades aí desenvolvidas;

o) Contatar o educador, professor titular de turma ou diretor de turma periodicamente, no horário semanal estabelecido para o efeito;

p) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;

q) Responsabilizar-se pelos prejuízos materiais causados deliberadamente em bens escolares ou particulares pelo seu educando.

r) Contribuir para o correto apuramento dos fatos em processo disciplinar que incida sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

s) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

s) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;

t) Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino-aprendizagem do seu educando;

u) Criar condições e hábitos para a realização dos trabalhos de casa;

v) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência nos estabelecimentos que integram o Agrupamento;

x) Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas estruturas de orientação educativa, bem como pela associação de pais do estabelecimento frequentado pelo seu educando;

z) Conhecer o regulamento interno e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

2. O encarregado de educação deve estabelecer com o Agrupamento uma relação de cooperação na perspetiva da realização plena dos objetivos formativos e educativos perspetivados para o seu educando.

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Artigo 79.º Ocorrências extraordinárias e alterações nas atividades curriculares

1. O encarregado de educação tem o direito de ser informado, prontamente, de qualquer ocorrência extraordinária que se passe com o seu educando.

2. Sempre que se verifiquem alterações previsíveis nas atividades normais do Agrupamento, as autoridades escolares competentes devem delas dar conhecimento, com a antecedência devida, aos encarregados de educação.

Capítulo XI Órgãos do Poder Local

Artigo 80.º Direitos da Câmara Municipal da Amadora

1. À Câmara Municipal da Amadora é reconhecido o direito a:

a) Participar na vida do Agrupamento, designadamente através da designação de três representantes no Conselho Geral;

b) Participar no processo de elaboração e aprovação dos instrumentos de autonomia do Agrupamento;

c) Comparecer nos estabelecimentos de educação e de ensino que integram o Agrupamento, através dos seus representantes, por sua iniciativa e quando para tal for solicitada;

d) Conhecer o regulamento interno.

e) Colaboração por parte do Agrupamento em tudo o que for necessário;

f) Intervir em parceria com o Agrupamento na celebração e concretização de parcerias;

g) Ser informada e colaborar nas atividades que visem a escola – meio.

Artigo 81.º Deveres da Câmara Municipal da Amadora

1. São deveres gerais da Câmara Municipal da Amadora, entre outros, os seguintes:

a) Participar na vida do Agrupamento, designadamente através da designação dos seus representantes no Conselho Geral;

b) Favorecer e dinamizar a celebração de contratos de autonomia;

c) Assegurar a manutenção e conservação das instalações dos estabelecimentos de educação do Primeiro Ciclo do Agrupamento, nomeadamente através do Protocolo de Colaboração para Apoio ao Funcionamento das escolas públicas do ensino básico e jardins de infância;

d) Assegurar o fornecimento do equipamento e material didático aos estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, bem como a prestação de apoios no âmbito do ação social escolar às crianças e aos alunos daqueles níveis de educação;

e) Assegurar os transportes escolares, conforme previsto na lei;

f) Contribuir para a qualidade educativa, colaborando com o Agrupamento na organização de iniciativas de enriquecimento curricular e outras;

g) Colocar o pessoal auxiliar, de acordo as necessidades do agrupamento e a legislação em vigor;

h) Conhecer o regulamento interno.

Artigo 82.º Direitos e deveres da Junta de Freguesia

1. A junta de freguesia tem direito a participar, no âmbito da respetiva área geográfica, na vida escolar e educativa dos estabelecimentos de educação e de ensino que integram o

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Agrupamento; 2. A Junta de Freguesia deve, no âmbito da respetiva área geográfica, fornecer o

material de limpeza e expediente aos estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico.

Capítulo XII Avaliação das aprendizagens

Artigo 83.º

Princípios e objetivos gerais

1. Em tudo o que à avaliação das aprendizagens dos alunos diz respeito, cumpre-se o determinado nos diplomas legais.

2. A avaliação constitui-se como um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelos alunos.

3. A avaliação tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos alunos e da aferição do grau de cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de ensino básico.

4. A avaliação tem ainda por objetivo conhecer o estado do ensino, retificar procedimentos e reajustar o ensino das diferentes disciplinas aos objetivos curriculares fixados.

Artigo 84.º Intervenientes

1. A avaliação é da responsabilidade dos professores, do conselho de turma nos segundo e terceiro ciclos, dos órgãos de direção do Agrupamento e da administração educativa.

2. Intervêm no processo da avaliação:

a) O professor;

b) O aluno;

c )O conselho de docentes, no primeiro ciclo, ou o conselho de turma, nos segundo e terceiro ciclos;

d) Os órgãos de gestão do Agrupamento de escolas;

e) O encarregado de educação, nos termos definidos na legislação em vigor;

f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno;

g) A administração educativa.

Artigo 85.º Critérios de avaliação

1. Compete ao Conselho Pedagógico, no início de cada ano letivo, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, no primeiro ciclo, do conselho de docentes e, nos segundo e terceiro ciclos, dos departamentos curriculares e conselho de diretores de turma.

2. Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais comuns no interior do Agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor titular, no pr imeiro ciclo, e pelos conselhos de turma, nos s e g u n d o e t e r c e i r o ciclos.

3. Compete ao Diretor garantir a divulgação dos critérios referidos nos números anteriores, junto dos diversos intervenientes, nomeadamente alunos e encarregados de educação.

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Artigo 86.º Alunos abrangidos pela Educação Especial

Os alunos abrangidos pela educação especial serão avaliados nos termos definidos no seu plano educativo, desde que as condições especiais de avaliação se encontrem devidamente explicitadas e fundamentadas.

Secção I Das modalidades da avaliação

Artigo 87.º

Avaliação diagnostica

A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade, ou sempre que se considerar oportuno, e conduz à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica, contribuindo para elaborar, adequar e reformular o plano de trabalhos em cada turma, facilitando a integração escolar do aluno e a sua orientação escolar e vocacional.

Artigo 88.º Avaliação formativa

1. A avaliação formativa assume um caráter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.

2. A avaliação formativa fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes, informação sobre o desempenho do aluno, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.

3. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos, e em colaboração com os outros professores e, ainda, sempre que necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encarregados de educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados.

4. Compete ao Diretor, sob proposta do professor titular da turma, no primeiro ciclo, e do diretor de turma, nos segundo e terceiro ciclos, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes nos estabelecimentos que integram o Agrupamento, com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.

5. Compete ao Conselho Pedagógico apoiar e acompanhar o processo definido no número anterior.

Artigo 89.º Avaliação sumativa interna e externa

1. A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre as aprend izagens rea l i zadas pe los a lunos , tendo como objet ivos a sua c las s i f i cação e cert i f i cação.

2. A avaliação sumativa inclui: a)A avaliação sumativa interna, que se realiza no final de cada período letivo e é da

responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica do Agrupamento; b)A avaliação sumativa externa nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade, da responsabilidade do

Ministério da Educação e Ciência, que compreende a realização de provas finais, respetivamente sobre os conteúdos programáticos das disciplinas de Português, ou Português Língua Não Materna, e Matemática.

Artigo 90.º Efeitos da avaliação sumativa interna

1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção

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ou reorientação do percurso escolar do aluno. 2. Em situações em que o aluno não adquira os conhecimentos nem desenvolva as

capacidades definidas para o ano de escolaridade que frequenta, é da responsabilidade do professor titular de turma, no primeiro ciclo, e dos conselho de turma, nos segundo e terceiro ciclos, propor as medidas necessárias para colmatar as deficiências detetadas no percurso escolar do aluno.

3. Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo, que fundamentadamente, comprometem a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos segundo e terceiro ciclos, pode, excecionalmente, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.

4. O previsto no número anterior não se aplica ao 1º ano de escolaridade.

Artigo 91.º Expressão da avaliação sumativa interna

1. No primeiro ciclo, a informação resultante da avaliação expressa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, à exceção de Português e de Matemática, onde a informação é dada na escala de 1 a 5.

2. Nos segundo e terceiro ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se na classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

3. No terceiro ciclo, a avaliação sumativa interna das disciplinas de organização semestral, Educação Tecnológica e Tecnologias da informação e Comunicação processa-se do seguinte modo:

a) Para atribuição das classificações, o conselho de turma reúne extraordinariamente no final do 1º semestre e ordinariamente no final do 3º período;

b) A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em ata e, à semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a ratificação do conselho de turma de avaliação no final do 3º período;

c) No final dos 1º e 2º períodos, a avaliação assume carácter descritivo para as disciplinas que se iniciam nos 1º e 2º semestres, respetivamente.

4. No 1º período dos 5º e 7º anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna poderá, por decisão devidamente fundamentada do Conselho Pedagógico, não conduzir à atribuição de classificações ou menções, assumindo a sua expressão apenas carácter descritivo.

5. A avaliação sumativa interna, no final do 3º período, implica:

a) A apreciação global das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas pelo aluno, ao longo do ano letivo, traduzidas nos termos dos pontos 1 e 2 do presente artigo;

b) A decisão sobre a transição de ano, exceto nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade, cuja aprovação depende ainda da avaliação sumativa externa.

Artigo 92.º Avaliação sumativa externa

1. A avaliação sumativa externa nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade destina-se a aferir o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, mediante o recurso a critérios de avaliação definidos a nível nacional.

2. As provas finais de ciclo incidem sobre os conteúdos definidos nos programas e têm como referência as metas curriculares em vigor.

3. A regulamentação destas provas, bem como os critérios que permitem aos alunos aceder à sua realização é objeto de regulamentação legal própria.

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Secção II Da classificação e aprovação dos alunos

Artigo 93.º

Condições de aprovação, transição e progressão

1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno e expressa-se através das menções Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada ciclo.

2. No final de cada ciclo, o aluno não progride e obtém a menção Não Aprovado, se estiver numa das seguintes situações: a) Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas áreas disciplinares de

Português (ou Português Língua Não Materna) e de Matemática; b) Tiver obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas, no caso dos segundo e

terceiro ciclos, e tiver obtido classificação inferior a 3 em Português (ou Português Língua Não Materna) ou em Matemática e simultaneamente menção não satisfatória nas outras áreas disciplinares, no caso do primeiro ciclo;

3. A disciplina de Educação Moral e Religiosa, nos três ciclos do ensino básico, as áreas não disciplinares no primeiro ciclo, o Apoio ao Estudo, no segundo ciclo, e as disciplinas de oferta complementar, nos segundo e terceiro ciclos, não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo.

4. As classificações no final de cada período letivo, no 4º ano do primeiro ciclo e em todos os restantes anos de escolaridade dos segundo e terceiro ciclos, são registadas em pauta.

5. As pautas, depois de ratificadas e assinadas pelo Diretor, são afixadas em local próprio, no interior da escola, nelas devendo constar a data da sua afixação.

Artigo 94.º Reapreciação dos resultados da classificação

1. As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3º período podem ser objeto de um pedido de revisão, devidamente fundamentado, dirigido pelo encarregado de educação ao Diretor, no prazo de três dias úteis a contar da data de entrega das fichas de registo de avaliação nos 1º, 2º e 3º anos ou da afixação das pautas, nos restantes anos de escolaridade.

2. Os requerimentos recebidos fora de prazo, bem como os que não se fundamentam em razões de ordem técnica, pedagógica ou legal, são liminarmente indeferidos pelo Diretor.

Capítulo XIII Serviços

Artigo 95.º Acesso às escolas

1. O acesso aos estabelecimentos que integram o Agrupamento de elementos exteriores à comunidade educativa é condicionado pela apresentação de um documento de identificação.

2. Na Escola Básica 2,3 José Cardoso Pires esta identificação é feita na portaria. Nos restantes estabelecimentos de ensino do agrupamento, a entrada de visitantes está condicionada à autorização do respetivo coordenador de estabelecimento.

3. Apresentado o documento de identificação, a entrada do visitante é registada, para efeitos de controle interno.

4. Não é permitida a entrada de pessoas exteriores à escola, que não sejam portadoras de documento de identificação.

5. O Diretor, ou o coordenador de estabelecimento nas escolas básicas de primeiro ciclo com pré-escolar, podem condicionar a entrada de pessoas exteriores à comunidade educativa, por razões de segurança dos alunos.

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Artigo 96.º Serviços existentes

1. São os seguintes os serviços existentes na escola sede do Agrupamento: a) Serviços Administrativos b) Papelaria c) Refeitório d) Bufete

2. O Diretor, em articulação com os responsáveis pelos serviços, estabelece o horário de funcionamento e de abertura ao público.

Artigo 97.º

Serviços Administrativos 1. Aos serviços administrativos compete:

a) Organizar os processos individuais dos alunos, dos docentes e do pessoal não docente;

b) Centralizar os processos de matrícula e transferência de alunos; c) Receber e dar resposta aos pedidos de apoios económicos através da ação social escolar; d)Tratar das questões relacionadas com o seguro escolar;

2. Os serviços administrativos têm um horário de atendimento ao público definido, no início de cada ano escolar, pelo Diretor.

3. Os serviços administrativos dispõem de um balcão de atendimento ao público, pelo que não é permitida a entrada nas respetivas instalações a pessoas não autorizadas.

4. O atendimento ao público é feito de acordo com um sistema de senhas.

Artigo 98.º Papelaria

1. A papelaria é o local onde o pessoal docente, não docente e os alunos podem adquirir os materiais de uso escolar.

2. A aquisição de material escolar pelos alunos só pode ser feita através do cartão magnético.

3. O carregamento dos cartões magnéticos pelos alunos é feito na papelaria. 4. A papelaria dispõe de um balcão de atendimento público, pelo que não é permitida a

entrada nas respetivas instalações a pessoas não autorizadas.

Artigo 99.º Refeitório

1. Os refeitórios fornecem refeições completas a alunos, docentes e demais pessoal, dentro do horário definido no início de cada ano escolar pelo Diretor.

2. Os refeitórios não podem ser utilizados para servir alimentos que não sejam fornecidos pela empresa, a qual foi adjudicado o serviço.

3. Nas escolas de primeiro ciclo e jardins de infância, as senhas de refeição serão adquiridas, pelas famílias, nos estabelecimentos de ensino, em horário a fixar pelo Diretor, no início de cada ano letivo.

4. O valor da refeição é definido com base na legislação em vigor e será afixado, no início do ano letivo, em todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento.

5. A refeição lanche destina-se aos alunos que frequentam as atividades de enriquecimento curricular, no primeiro ciclo ou do programa “Aprender a Brincar” no pré-escolar.

6. Os alunos dos segundo e terce i ro ciclos devem adquirir a senha de refeição na véspera, na papelaria ou no Kiosk da escola, ou através do site do Agrupamento.

7. As refeições são marcadas de véspera. No próprio dia esta marcação só pode ser feita até às 10h:00m, com o pagamento de uma taxa suplementar.

8. A aquisição de senhas para as refeições é feita através do cartão magnético.

33

9. Depois de marcada a refeição os alunos são obrigados a almoçar no refeitório. 10. Quando a falta à refeição for previsível, esta tem de ser desmarcada de véspera. 11. Quando a falta à refeição não for previsível, o encarregado de educação tem de

comunicar a justificação da falta, aos serviços administrativos, dentro do prazo estabelecido no Estatuto do Aluno para a justificação das faltas: 3 dias.

12. Após a terceira falta não justificada o encarregado de educação fica obrigado ao pagamento de todas as refeições em falta, no valor real de cada refeição, independentemente do escalão de acção social escolar do aluno. Este pagamento é feito ao balcão dos serviços administrativos.

13. O apoio aos refeitórios é feito pelas funcionárias da empresa e pelos assistentes operacionais do respetivo estabelecimento.

Artigo 100.º Bufete

1. O bufete fornece o serviço de pastelaria e refeições ligeiras, dentro de horário definido no início de cada ano escolar pelo Diretor.

2. Os artigos consumidos no bufete estão sujeitos a pré-pagamento. 3. A aquisição destes produtos é feita através do cartão magnético.

Capítulo XIV Disposições finais

Artigo 101.º Omissões

A interpretação do presente regulamento e a resolução dos casos omissos, são da responsabilidade do órgão competente, aplicando-se em matéria de processo, subsidiariamente, o disposto no Código de Procedimento Administrativo.

Artigo 102.º Divulgação

Constituindo o regulamento interno um documento central na vida do Agrupamento, o mesmo será, obrigatoriamente, divulgado a todos os membros da comunidade escolar, no início de cada ano letivo. Estarão disponíveis, para consulta, exemplares deste regulamento interno em todos os estabelecimentos que integram o Agrupamento e no respetivo site.

Artigo 103.º Processo de revisão do Regulamento Interno

Ao processo de revisão do regulamento interno aplica-se a legislação em vigor, competindo ao Conselho Geral verificar da conformidade do mesmo com o respetivo Projeto Educativo, podendo ser-lhe introduzidas, por maioria absoluta dos votos dos membros em efetividade de funções, as alterações consideradas convenientes. Para que seja desencadeado o processo de revisão do regulamento interno, o Diretor deve, ouvido o Conselho Pedagógico, elaborar a respetiva proposta e submetê-la para aprovação ao Conselho Geral.

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Artigo 104.º Entrada em vigor

O Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires entra em vigor no 5.º dia posterior ao da respetiva aprovação em Conselho Geral.

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Anexo I

Índice

Artigo 1.º Órgãos de administração e gestão……………………………………………………………………….2

Artigo 2.º Conselho Geral……………………………………………………………………………………………………..2

Artigo 3.º Composição do Conselho Geral………………………………………………………………………….…2

Artigo 4.º Competências……………………………………………………………………………………………………….2

Artigo 5.º Funcionamento…………………………………………………………………………………………………….3

Artigo 6.º Designação dos representantes…………………………………………………………………………..3

Artigo 7º Eleição dos representantes dos docentes…………………………………………………………….4

Artigo 8.º Eleição dos representantes do pessoal não docente………………………………………….4

Artigo 9.º Produção de efeitos…………………………………………………………………………………………….5

Artigo 10.º Mandato……………………………………………………………………………………………………………..5

Artigo 11.º Regimento………………………………………………………………………………………………………….5

Regimento do

Conselho Geral

I-2

Artigo 1.º Órgãos de administração e gestão

1. Os órgãos de administração e gestão do Agrupamento são os seguintes: a) Conselho Geral; b) Director; c) Conselho Pedagógico; d) Conselho Administrativo.

Artigo 2.º Conselho Geral

O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica, responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, com respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 3.º Composição do Conselho Geral

1. O Conselho Geral é composto por dezanove elementos, assim distribuídos: - Sete representantes do pessoal docente. - Dois representantes do pessoal não docente; - Quatro representantes dos pais ou encarregados de educação; - Três representantes da Autarquia; - Três representantes da comunidade local.

2. O Director participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

Artigo 4.º Competências

Nos termos do artigo 13.º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, republicado através do Dec-Lei 137/ de 2 de Julho de 2012 e demais legislação aplicável, compete ao Conselho Geral:

a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros; b) Eleger o Diretor, de acordo com os princípios consagrados nos artigos 21º a 23º do

Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril; c) Aprovar o Projecto Educativo do Agrupamento, acompanhar e avaliar a sua execução; d) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento; e) Aprovar o plano anual de atividades, verificando da sua conformidade com o

Projecto Educativo; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual

de actividades; g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h)Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor, das atividades

no domínio da acção social escolar. j) Aprovar o relatório de contas de gerência; k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação; l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; n) Promover e incentivar o relacionamento com a comunidade educativa; o) Aprofundar a cooperação com a autarquia local, nomeadamente no reforço da

articulação das políticas educativas com as políticas sociais;

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p) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, cientificas, culturais e desportivas;

q) Autorizar, a constituição de assessorias técnico – pedagógicas para apoio à atividade do Director;

r) Aprovar o mapa de férias do director; s) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do

Diretor; t) Decidir os recursos que lhe forem dirigidos; u) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na Lei e no Regulamento

Interno. 2. O Presidente do Conselho Geral é eleito por maioria absoluta dos votos dos seus

membros, em efectividade de funções. 3. No desempenho das suas competências, O Conselho Geral tem a faculdade de requerer

aos restantes órgãos, as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da instituição educativa, bem como de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo e ao cumprimento do plano anual de actividades.

4. Para efeitos do disposto na alínea m) do número 1, o Conselho Geral pode constituir uma comissão permanente, de acordo com o estabelecido na legislação em vigor.

Artigo 5.º Funcionamento

O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do Diretor.

Artigo 6.º Designação dos representantes

1. O processo eleitoral para o Conselho Geral realiza-se por sufrágio directo, secreto e presencial.

2. O Presidente do Conselho Geral, nos 90 dias anteriores ao termo do respectivo mandato, convoca as assembleias eleitorais para a designação dos representantes do pessoal docente e do pessoal não docente naquele órgão de administração e gestão.

3. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais do escrutínio, e são afixadas nos lugares habituais.

4. O pessoal docente e o pessoal não docente reúnem em separado, até cinco dias antes da data de realização das assembleias eleitoral, para decidir da composição das respectiva mesa eleitoral, a qual será constituída por dois docentes e um elemento do pessoal não docente, que desempenharão as funções de presidente e secretários, eleitos individualmente.

5. A urna mantem-se aberta durante oito horas, a menos que antes tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

6. A abertura da urna é efectuada perante os elementos eleitos para a mesa eleitoral e representantes das listas, se os houver.

7. Os representantes dos pais e Encarregados de Educação no Conselho Geral são eleitos de entre os representantes dos Pais e Encarregados de Educação das diferentes turmas, em reunião convocada pelo Presidente do Conselho Geral e para a qual também serão convocadas as associações de pais e encarregados de educação das EB/JI.

8. O Presidente do Conselho Geral, no prazo referido em 2, solicita à Câmara Municipal da Amadora a designação dos respectivos representantes no Conselho Geral.

9. Os membros da comunidade local são designados pelas respectivas instituições ou organizações.

10 Para efeitos do número anterior, o Conselho Geral escolhe, em reunião

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especialmente convocada para o efeito, as instituições e/ou organizações que devem integrar este órgão.

11. Cabe ao Presidente, em exercício de funções, contactar as instituições e ou organizações, que devem indicar os seus representantes no prazo de 10 dias úteis.

12. O conselho Geral só pode proceder à eleição do presidente e deliberar, depois de constituído na sua totalidade.

Artigo 7º Eleição dos representantes dos docentes

1. Os candidatos do pessoal docente constituem-se em listas a submeter à respectiva Assembleia Eleitoral. 2. Nos termos da legislação em vigor não podem ser candidatos:

a) Os docentes contratados; b) Os membros da direcção; c) Os coordenadores de escolas; d) Os docentes que assegurem funções de assessoria da direcção; e) Os docentes que integram o Conselho Pedagógico; f) Os docentes a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a multa, durante o

cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento, excepto se tiverem sido reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

3. Os candidatos a membros efectivos e a suplentes devem integrar apenas uma lista. 4. As listas devem conter a indicação dos 7 (sete) candidatos a membros efectivos e,

em igual número, dos candidatos a membros suplentes; 5. As listas de representantes do pessoal docente que se candidatam à eleição devem

integrar, sempre que possível, a representação dos diferentes níveis e ciclos de ensino. 6. As listas dos docentes devem indicar o nome completo de cada candidato, o nº do

Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão e serem rubricadas pelos respectivos candidatos, que assim manifestam a sua concordância.

7. As listas serão entregues, até 5 dias antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente do Conselho Geral, ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia.

8. Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhar todos os actos da eleição.

9. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

10. Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respectiva acta, a qual será assinada pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

Artigo 8.º Eleição dos representantes do pessoal não docente

1. Os candidatos do pessoal não docente constituem-se em listas a submeter à respectiva Assembleia Eleitoral.

2. Nos termos da legislação em vigor não podem ser candidatos: a) O pessoal não docente contratado; b) O pessoal a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a multa, durante o

cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento, excepto se tiverem sido reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

1. Os candidatos a membros efectivos e a suplentes devem integrar apenas uma lista. 2. As listas devem conter a indicação dos 2 (dois) candidatos a membros efectivos e,

em igual número, dos candidatos a membros suplentes;

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3. As listas de representantes do pessoal não docente que se candidatam à eleição devem integrar, sempre que possível, a representação dos assistentes operacionais e dos assistentes técnicos.

4. As listas do pessoal não docente devem indicar o nome completo de cada candidato, o nº do Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão e serem rubricadas pelos respectivos candidatos, que assim manifestam a sua concordância.

7. As listas serão entregues, até 5 dias antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente do Conselho Geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia.

8. Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhar todos os actos da eleição.

9. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

10. Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respectiva acta, a qual será assinada pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

Artigo 9.º Produção de efeitos

1. As actas das assembleias eleitorais são entregues, nos 3 dias subsequentes ao da realização da eleição, ao presidente do Conselho Geral em exercício de funções, que as arquivará em local próprio.

2. O presidente do conselho geral em exercício de funções, nos 30 dias subsequentes à constituição do novo conselho, dá posse ao novo órgão e convoca a primeira reunião do Conselho geral para a eleição do presidente.

Artigo 10.º Mandato

1. O mandato dos membros do Conselho Geral, eleitos em representação do pessoal docente e não docente, da Autarquia e da Comunidade local, tem a duração de quatro anos.

2. O mandato dos membros do Conselho Geral designados em representação dos pais e encarregados de educação tem a duração de três anos.

3. Os membros do Conselho Geral serão substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo

primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto no número 6 do artigo 14.º do presente Regulamento.

Artigo 11.º Regimento

Compete ao Conselho Geral elaborar o seu regimento de funcionamento, nos primeiros trinta dias ao seu mandato.

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Anexo II

Índice

Artigo 1º Definição………………………………………….………………………………………….2

Artigo 2º Subdiretor e adjuntos do Diretor…………………………….………………..2

Artigo 3º Competências……………………………………………………….………….………..2

Artigo 4º Recrutamento…………………………………………………….……………………….3

Artigo 5º Procedimento Concursal………………………………….………………………..3

Artigo 6º Eleição…………………………………………………………………………………………4

Artigo 7º Posse…………………………………………………………………………………………..4

Artigo 8º Mandato………………………………………………………..……….…………………..4

Artigo 9º Regime de exercício de funções………………………….…………………….5

Artigo 10º Horário de trabalho……………………………………….….…………………….6

Artigo 11º Direitos………………………………………………………….…….…………………..6

Artigo 12º Deveres………………………………………………………….…….…………………..6

Artigo 13º Assessorias da Direção………………………………………….….……………..6

Regimento do

Diretor - Direção

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Artigo 1º Definição

1. O Diretor da Escola é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

2. Nos termos do Regime de Autonomia, Administração e Gestão (artigo 19º, do Decreto-Lei nº137/2012. O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por adjuntos que, em conjunto, constituem a direção do agrupamento de escolas.

Artigo 2º Subdiretor e adjuntos do Diretor

1. O número de adjuntos do Diretor é fixado em função da dimensão do Agrupamento e da complexidade e diversidade da sua oferta educativa, sendo os critérios de fixação desse número estabelecidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

Artigo 3º Competências

1. Compete ao diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o Projeto Educativo do Agrupamento elaborado pelo Conselho Pedagógico.

2. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor: a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral: i. as alterações do regulamento interno; ii. os planos anual e plurianual de atividades; iii. o relatório anual de atividades; iv. as propostas de celebração de contratos de autonomia; b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido

também, no último caso, o município. 3. No ato de apresentação ao Conselho Geral, o diretor faz acompanhar os documentos

referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do Conselho Pedagógico. 4. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial,

compete ao Diretor, em especial: a) Definir o regime de funcionamento das escolas que integram o Agrupamento; b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas

pelo Conselho Geral; c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; d) Distribuir o serviço docente e não docente; e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar e os

diretores de turma; f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular, nos termos

definidos no n.º 5 do artigo 43.º do Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho; g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em

conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral; h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos; i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras

escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo Conselho Geral nos termos da alínea o) do n.º1 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho;

j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

II-3

k)Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico- pedagógicos. 5. Compete ainda ao diretor: a) Representar o Agrupamento; b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente; c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos da legislação aplicável; d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente; e) Proceder à avaliação do desempenho do pessoal não docente. 6. O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração

educativa e pela câmara municipal. 7 O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenadores de

escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar, as competências referidas nos números anteriores, com exeção da prevista na alínea d) do n.º 5 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho.

8. Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 4º Recrutamento

1. O diretor é eleito pelo Conselho Geral. 2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à

eleição, nos termos do artigo seguinte. 3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes

de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos dos n.º 4 e 5 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho.

4. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre docentes de carreira que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento.

Artigo 5º

Procedimento Concursal 1. O procedimento concursal será realizado nos termos do disposto no artigo 22º, do

Decreto-Lei n.º137/2012, de 2 de julho. 2. Não sendo aprovada a recondução do diretor cessante, o conselho geral delibera a

abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele. 3. O procedimento concursal é aberto no agrupamento de escolas por aviso publicitado do

seguinte modo: a) em local apropriado das instalações do agrupamento de escolas; b) na página eletrónica do agrupamento e na do serviço competente do Ministério da

Educação e Ciência; c) por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de

imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

4. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes

elementos: a) O agrupamento de escolas ou escola não agrupada para que é aberto o procedimento

concursal; b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no presente Decreto -Lei; c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com

II-4

indicação do respetivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da candidatura;

d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura. 5. Para efeitos da avaliação das candidaturas, são obrigatoriamente considerados: a) o curriculum vitae de cada candidato, nomeadamente a sua relevância para o exercício

das funções de diretor; b) um projeto de intervenção no agrupamento; c) o resultado da entrevista individual realizada com o candidato. 6. Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o Conselho Geral incumbe a

sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação.

Artigo 6º Eleição

1. A eleição será realizada de acordo com o estabelecido no artigo 23º, do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.

2. Compete ao Conselho Geral apreciar o relatório emitido pela comissão e proceder à respetiva discussão.

3. Após a discussão e a apreciação dos documentos previstos no n.º 6 do artigo 22.º do

Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho, o Conselho Geral procede à eleição do diretor. 4. Considera-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do

Conselho Geral, em efetividade de funções. 5. No caso de nenhum candidato sair vencedor, o Conselho Geral reúne novamente, no

prazo de cinco dias úteis, a fim de proceder a novo escrutínio, ao qual serão admitidos o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição.

6. Será eleito o candidato que obtiver maior número de votos, desde que em número não inferior a um terço dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

7. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo 66.º do presente Decreto -Lei.

8. O resultado da eleição do diretor é comunicado pelo conselho geral ao diretor-geral da Administração Escolar, para homologação.

9. Compete ao diretor-geral da Administração Escolar proceder à homologação dos resultados eleitorais, no prazo de 10 dias úteis posteriores à comunicação pelo presidente do Conselho Geral, considerando-se, após esse prazo, tacitamente homologados.

Artigo 7º Posse

1. O Diretor toma posse perante o Conselho Geral, nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor-geral da Administração Escolar, nos termos do n.º 4 do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.

2. O Diretor designa o Subdiretor e os seus Adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse.

3. O Subdiretor e os Adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo Diretor.

Artigo 8º Mandato

1. O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos.

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2. Até 60 dias antes do termo do mandato do Diretor, o Conselho Geral delibera sobre a recondução do Diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor de acordo com o disposto nos números anteriores, abre -se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do Diretor, nos termos do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.

6. O mandato do Diretor pode cessar: 6.1. A requerimento do interessado, dirigido ao diretor-geral da Administração Escolar,

com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados; 6.2. No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de

dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em fatos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do Conselho Geral;

6.3. Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento

concursal. 8. Os mandatos do Subdiretor e dos Adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com

o mandato do Diretor. 9. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações previstas

nos artigos 35.º e 66.º, quando a cessação do mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito, o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada até à tomada de posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias.

10. Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior e não sendo aplicável

o disposto no artigo 35.º do Decreto-Lei n.º137/2012, de 2 de julho, a gestão do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada é assegurada nos termos estabelecidos no artigo 66.º do mesmo decreto-lei.

11. O Subdiretor e os Adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do Diretor.

Artigo 9º Regime de exercício de funções

1. O Diretor exerce funções em regime de comissão de serviço. 2. O exercício das funções do Diretor faz-se em regime de exclusividade, o que determina

a incompatibilidade com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não. 3. Excetuam-se do disposto no número anterior: a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas do Agrupamento ou

dos docentes; b) A participação em comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou

deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da Educação;

c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de onde possa resultar remuneração proveniente de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e outras atividades de idêntica natureza;

II-6

e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações não governamentais.

Artigo 10º Horário de trabalho

1. O Diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Diretor está obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

3. O Diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 11º Direitos

1. O Diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos neste Regulamento aos docentes do Agrupamento.

2. O Diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando, para todos os efeitos, no lugar de origem, o tempo de serviço prestado naquele cargo.

3. O Diretor, Subdiretor e Adjuntos gozam ainda dos seguintes direitos específicos: a) Têm direito à formação para o exercício das suas funções, em termos a regulamentar

superiormente; b) Mantêm o direito à remuneração base correspondente à categoria de origem, sendo-lhes

abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função, a estabelecer por decreto regulamentar.

Artigo 12º Deveres

1. O Diretor e os Adjuntos devem respeitar, no exercício das suas funções, os valores e princípios consagrados na Constituição, como o da legalidade, da imparcialidade, da responsabilidade, da igualdade e proporcionalidade, da transparência e da boa fé.

2. Para além dos deveres gerais dos trabalhadores que exercem funções públicas aplicáveis ao pessoal docentes, são ainda deveres do Diretor e dos Adjuntos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações emanadas da administração educativa; b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via

hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes; c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com

os legítimos interesses da Comunidade Educativa.

Artigo 13º Assessorias da Direção

1. O Conselho Geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste.

2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da Educação, em função da população escolar e do tipo e regime do funcionamento do agrupamento.

3. Para as assessorias referidas nos números anteriores são designados docentes em exercício de funções no Agrupamento.

III-1

Anexo III

Índice

Artigo 1º Definição……………………………………………………………………………………………………..2

Artigo 2º Composição….………………………………………………………………………………………………2

Artigo 3º Princípios orientadores ………………………………………………………………………………2

Artigo 4º Deveres dos membros do Conselho Pedagógico…………………………………………2

Artigo 5º Competências………………………………………………………………………………………………2

Artigo 6º Competências do presidente………………………………………………………………………2

Artigo 7º Funcionamento……………………………………………………………………………………………3

Artigo 8º Substituição do presidente………………………………………………………………………..3

Artigo 9º Quorum…….………………………………………………………………………………………………..4

Artigo 10º Votações……………………………………………………………………………………………………..4

Artigo 11º Constituição de comissões………………………………………………………………………….4

Artigo 12º Revisão do regimento…………………………………………………………………………………4

Artigo 13º Omissões……………………………………………………………………………………………………..4

Regimento do

Conselho Pedagógico

III-2

Artigo 1º Definição

1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa do agrupamento, nos domínios pedagógico-didáticos, de orientação e acompanhamento dos alunos e de formação contínua do pessoal docente e não docente em serviço nas escolas do agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 2º Composição

1. Integram o Conselho Pedagógico: - O Diretor, que é, por inerência, presidente do Conselho Pedagógico; - Os coordenadores dos departamentos curriculares; - O coordenadora dos diretores de turma; - O coordenador das bibliotecas escolares; - O representante da Educação Especial; - O representante dos Serviços de Psicologia e Orientação; - O representante das Ofertas Educativas.

Artigo 3º Princípios orientadores

1. A atividade do Conselho Pedagógico pauta-se pelos seguintes princípios orientadores: - Democraticidade e participação de todos os membros do conselho; - Primado dos critérios de natureza pedagógica e didática sobre os critérios de natureza administrativa; - Colaboração ativa com as outras estruturas de orientação educativa do agrupamento, no sentido de assegurar o acompanhamento do percurso escolar dos alunos; - Procura de otimização do desempenho da atividade educativa do agrupamento.

Artigo 4º Deveres dos membros do Conselho Pedagógico

1. Constituem deveres dos membros do Conselho Pedagógico: - Desempenhar conscenciosamente as competências atribuídas; - Contribuir para a eficácia e prestígio dos trabalhos, com observância da lei e do regulamento interno; - Comparecer às reuniões; - Participar nas votações.

Artigo 5º

Competências

1. As competências do Conselho Pedagógico estão inscritas na lei.

Artigo 6º Competências do presidente

1. As sessões são presididas pelo presidente do Conselho Pedagógico, a quem cabe: - Convocar as sessões ordinárias e extraordinárias, fixando a respetiva ordem de trabalhos;

III-3

- Abrir, suspender e encerrar as reuniões; - Dirigir os trabalhos e assegurar o cumprimento das leis e a regularidade das deliberações; - Marcar as faltas aos membros ausentes; - Admitir ou rejeitar as propostas, reclamações e requerimentos, verificada a sua regularidade regimental, sem prejuízo do direito de recurso das decisões; - Dar conhecimento ao Conselho Pedagógico das informações, explicações e convites que lhe forem dirigidos; - Canalizar para os membros competentes as iniciativas do Conselho Pedagógico; - Assegurar o cumprimento do regimento e das deliberações do Conselho Pedagógico; - Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas pela lei.

Artigo 7º Funcionamento

1. As reuniões do Conselho Pedagógico são convocadas em impresso próprio, afixadas em local visível e definido para o efeito. 2. A convocatória para as reuniões ordinárias deve ser publicada com um mínimo de quarenta e oito horas de antecedência. 3. A convocatória para as reuniões extraordinárias deve ser publicada com um mínimo de vinte e quatro horas de antecedência. 4. Na convocatória das reuniões deve constar a ordem de trabalhos. 5. O Conselho Pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês. 6. O Conselho Pedagógico reúne de forma extraordinária sempre que seja convocado pelo presidente, por requerimento de um terço dos seus membros ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Diretor o justifique. 7. A ordem de trabalhos pode ser acrescida de novos pontos, mediante proposta de qualquer membro do conselho, no início da reunião. 8. A alteração à ordem de trabalhos carece de concordância da maioria dos membros presentes, excetuando-se o caso dos assuntos para os quais o Diretor necessite de um parecer ou de uma aprovação. 9. De todas as reuniões será elaborada uma ata, pelo membro que nessa reunião exerce as funções de secretário. 10. O secretário da reunião é um dos membros do conselho, exercendo-se esta competência de uma forma rotativa entre todos. 11. Se o membro a quem compete redigir a ata faltar à reunião, a competência passará para o nome seguinte. 12. O docente em falta na reunião em que devia ser secretário mantém a sua obrigação na primeira reunião em que estiver presente. 13. A ata de uma reunião será submetida à aprovação na reunião subsequente àquela a que diz respeito. 14. A ata é aprovada por voto favorável da maioria dos membros presentes. 15. A numeração das atas inicia-se todos os anos letivos pelo número um. 16. As reuniões não devem ultrapassar a duração de duas horas. 17. Se para o cumprimento da ordem de trabalhos for necessário mais tempo, os membros deliberarão, por maioria de dois terços, se se deve prorrogar o tempo ou retomar os trabalhos noutro momento. 18. A presença de cada membro é confirmada, mediante a aposição de rubrica no espaço apropriado na convocatória.

Artigo 8º Substituição do presidente

1. O presidente do Conselho Pedagógico será substituído, no seu impedimento, pelo subdiretor do agrupamento.

III-4

Artigo 9º Quorum

1. O Conselho Pedagógico só pode deliberar quando esteja presente a maioria dos seus membros. 2. Sempre que não esteja presente o número legal de membros é convocada nova reunião, com o intervalo mínimo de vinte e quatro horas. 3. Nas reuniões não efetuadas por falta de quórum há lugar à marcação de faltas e à elaboração de uma ata.

Artigo 10º Votações

1. As deliberações são tomadas por maioria simples dos membros presentes na reunião. 2. Em caso de empate na votação, o presidente tem voto de qualidade, salvo se a votação se tiver realizado por escrutínio secreto. 3. Havendo empate por escrutínio secreto, procede-se a nova votação e, se o empate se mantiver, adia-se a deliberação para uma reunião seguinte. Se ainda assim se mantiver o empate, a votação será realizada de forma nominal. 4. São admitidas declarações de voto orais ou escritas, que devem ser inscritas na ata.

Artigo 11º Constituição de comissões

1. O Conselho Pedagógico pode constituir as comissões que entender, para os fins que se enquadram nas suas atribuições e competências. 2. A iniciativa da constituição de uma comissão pode partir de qualquer membro do Conselho Pedagógico. 3. As comissões definem as suas regras de funcionamento, devendo informar o Conselho Pedagógico das atividades desenvolvidas.

Artigo 12º Revisão do regimento

1. O presente regimento é passível de alterações consideradas convenientes e aprovadas pela maioria de dois terços dos seus membros. 2. As alterações ao regimento são registadas em ata, no momento da sua aprovação, e dão origem a uma nova redação do regimento, no final do ano letivo. 3. Não carecem de aprovação alterações que decorram de nova legislação.

Artigo 13º Omissões

1. Sempre que, sobre qualquer assunto, se verifique a ausência de normas no presente regimento, será soberana a decisão tomada em reunião do conselho sobre esse assunto.

IV-1

Anexo IV

Índice

Artigo 1º Definição.............................................................................2

Artigo 2ºComposição...........................................................................2

Artigo 3º Competências........................................................................2

Artigo 4º Deveres dos membros do Conselho Administrativo ...........................2

Artigo 5º Funcionamento.......................................................................2

Artigo 6º Duração do mandato.................................................................3

Artigo 7º Deliberações...........................................................................3

Artigo 8º Omissão.................................................................................3

Artigo 9º Alteração ao regimento.............................................................3

Artigo 10º Revisão do regimento...............................................................3

Regimento do

Conselho Administrativo

IV-2

Artigo 1º Definição

1. O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 2º Composição

1. O Conselho Administrativo tem a seguinte composição: - O Diretor, que preside; - O subdiretor, por ele designado para o efeito; - O chefe dos serviços de administração escolar.

Artigo 3º Competências

1. Sem prejuízo das competências que lhe são atribuídas por lei, compete ao Conselho Administrativo: - Apresentar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral; - Elaborar o relatório de contas de gerência; - Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento;

- Fiscalizar a cobrança de receitas; - Verificar a legalidade da gestão financeira; - Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.

Artigo 4º Deveres dos membros do Conselho Administrativo

1. São deveres dos membros do Conselho Administrativo: - Comparecer com pontualidade às reuniões do Conselho Administrativo; - Desempenhar conscientemente as tarefas que lhes são confiadas; - Participar na discussão e votação dos assuntos agendados; - Contribuir, pela sua diligência, para a eficácia das tarefas incumbidas a este órgão.

Artigo 5º Funcionamento

1. O Conselho Administrativo reúne, ordinariamente, uma vez por mês, preferencialmente até ao final da primeira semana e extraordinariamente, sempre que o Diretor o convoque, por sua iniciativa, ou a requerimento de qualquer dos restantes membros. 2. As reuniões do Conselho Administrativo têm a duração máxima de duas horas, sem prejuízo do seu prolongamento, mediante acordo dos seus membros. 3. Das reuniões do Conselho Administrativo são lavradas atas, informaticamente, numeradas e assinadas no fim por todos os membros presentes. 4. As atas são lidas e submetidas à aprovação no final da reunião. 5. O secretário das reuniões do Conselho Administrativo é o chefe dos serviços de administração escolar.

IV-3

Artigo 6º Duração do mandato

1. O mandato dos membros do Conselho Administrativo tem a duração correspondente à duração do mandato do Diretor.

Artigo 7º Deliberações

1. As deliberações do Conselho Administrativo podem ser tomadas por unanimidade ou por maioria dos seus membros, sendo, neste último caso, obrigatoriamente registado em ata o resultado da votação.

Artigo 8º Omissão

1. Nos casos omissos no presente regimento, prevalecerá a decisão dos membros do Conselho Administrativo, respeitando os normativos em vigor.

Artigo 9º Alteração ao regimento

1. Qualquer membro do Conselho Administrativo pode propor alterações ao presente regimento. 2. As alterações ao regimento são aprovadas por maioria simples dos membros do Conselho Administrativo.

Artigo 10º Revisão do regimento

1. O presente regimento entra em vigor no início do ano letivo de 2013/2014 e deverá ser revisto

V-1

Anexo V

Índice

Artigo 1.º Especificidade dos Jardins de Infância……………………..………………………………………….2

Artigo 2.º Inscrição das crianças nos Jardins de Infância/constituição de grupos …………..2

Artigo 3.º Horário de funcionamento……………………………………………………………………………….…….2

Artigo 4.º Acompanhamento das crianças……………………………………………………………..……………….2

Artigo 5.º Permanência no Jardim de Infância…………………………………………………….………………….2

Artigo 6.º Material…………………………………………………………………………………………………………………...3

Artigo 7.º Faltas……………………………………………………………………………………………………………………...3

Artigo 8.º Indisposições e medicamentação…………………………………………………………………………...3

Artigo 9.º Doenças contagiosas e Parasitoses………………………………………………………………………...3

Artigo 10.º Passeios e visitas de estudo………………………………………………………………………………...3

Artigo 11.º Componente de apoio à família……………………………….………………………………………...4

Disposições Comuns aos

Jardins de Infância

V-2

Artigo 1.º Especificidade dos Jardins de Infância

1. Dada a especificidade da educação Pré-escolar, para além do disposto no presente Regulamento Interno para a generalidade dos estabelecimentos que integram o Agrupamento, são consignadas para os Jardins de Infância as disposições gerais de funcionamento que constam dos artigos seguintes.

Artigo 2.º Inscrição das crianças nos Jardins de Infância/constituição de grupos

1. Na inscrição das crianças nos Jardins de Infância devem ser observadas as prioridades de acordo com o despacho n.º 8493/2004, de 27 de Abril, II Série.

2. Se uma criança de cinco anos se inscrever fora do prazo, terá prioridade de entrada face à lista de espera em caso de desistência de outra admitida.

3. Após contacto telefónico para admissão de uma criança que conste na lista de espera, os pais terão um prazo de três dias úteis para aceitação da vaga.

4. O incumprimento do disposto no ponto anterior será considerado uma desistência.

Artigo 3.º Horário de funcionamento

1. A componente letiva compreende cinco horas diárias distribuídas por dois períodos. Período da manhã: 09h – 12h; Período da tarde: 13h15 – 15h 15.

2. A entrada das crianças no Jardim de Infância deverá fazer-se até às nove horas e trinta minutos, salvo exceções devidamente justificadas e mediante aviso prévio, de modo a que não sejam prejudicadas as atividades das salas.

Artigo 4.º Acompanhamento das crianças

1. Os encarregados de educação são responsáveis pelo acompanhamento do seu educando no percurso casa – jardim de infância e jardim de infância – casa.

2. Os encarregados de educação deverão entregar a criança pessoalmente ao educador ou ao assistente operacional, não a deixando sozinha no recreio do estabelecimento de educação e de ensino.

3. Sempre que a criança tenha que regressar a casa com uma pessoa estranha ao Jardim de Infância, os encarregados de educação deverão avisar a educadora ou a assistente operacional.

4. Só se entregam as crianças a menores de idade mediante termo de responsabilidade assinado pelo encarregado de educação.

Artigo 5.º Permanência no Jardim de Infância

1. Os encarregados de educação deverão assegurar que as crianças não permaneçam no Jardim de Infância, para além do horário de funcionamento.

2. Sempre que isso aconteça, a educadora entrará em contacto telefónico com a família e, caso não consiga, contactará a entidade responsável para o efeito.

3. Sempre que se verifique a ausência do educador às atividades letivas por um período não superior a cinco dias, as crianças poderão permanecer no estabelecimento, acompanhadas pela assistente operacional e supervisionadas por outro educador.

4. Cabe ao Diretor do Agrupamento a resolução do problema, caso se verifique o prolongamento do prazo referido no ponto anterior.

5. No caso de ausência do Assistente Operacional, o estabelecimento pode não reunir condições de funcionamento, pelo que serão definidos, no início do ano letivo, os procedimentos a adotar, de acordo com os recursos disponíveis.

V-3

Artigo 6.º Material

1. A criança deve trazer para o Jardim de Infância o material que lhe for solicitado pelo educador.

2. Todos os artigos pertencentes à criança deverão estar devidamente identificados com o seu nome.

3. É conveniente que cada criança tenha sempre um saco devidamente identificado, com uma muda de roupa completa.

4. A criança pode trazer para o Jardim de Infância brinquedos ou outros materiais didáticos, não se responsabilizando o educador ou o assistente operacional pelo desaparecimento de tais objetos ou pelos danos neles provocados, independentemente da sua natureza e valor.

Artigo 7.º Faltas

1. Sempre que a criança tenha necessidade de faltar ao Jardim de Infância, tal facto deve ser comunicado atempadamente ao educador.

2. Em casos excecionais, a ausência da criança deve ser comunicada no próprio dia, até às 9 horas e 30 minutos, com indicação do motivo da falta.

3. Sempre que a ausência da criança atinja os trinta dias consecutivos, sem justificação, a sua inscrição será anulada, possibilitando a entrada de uma criança que se encontre em lista de espera.

Artigo 8.º Indisposições e medicamentação

1. Sempre que a criança acordar indisposta, o encarregado de educação deverá transmitir tal informação ao educador ou ao assistente operacional.

2. Caso a criança tenha necessidade de tomar um medicamento no horário de frequência do Jardim de Infância, o encarregado de educação deverá comunicar ao educador, por escrito, a dose e o horário da administração do mesmo.

3. Caso a criança necessite de tomar um antibiótico, o encarregado de educação tem que apresentar uma cópia da receita médica.

Artigo 9.º Doenças contagiosas e Parasitoses

1. Sempre que a criança contrair uma doença contagiosa não poderá frequentar o estabelecimento, durante o período estipulado pelo médico.

2. Relativamente ao disposto no número anterior o encarregado de educação deve comunicar de imediato à educadora de forma a serem tomadas as devidas precauções.

3. A criança, no regresso à escola, deve ser portadora de declaração médica comprovativa do seu estado de saúde, para salvaguardar a saúde da restante população escolar, nas seguintes situações:

a) Sempre que esteja ausente, devido a doença, por um período superior a cinco dias consecutivos;

b) Em sequência de ausência por motivo de doença contagiosa. 4. Em situações de parasitoses, nomeadamente lêndeas ou piolhos, as crianças deverão

permanecer em casa até ao fim do tratamento.

Artigo 10.º Passeios e visitas de estudo

1. A organização de passeios e visitas de estudo rege-se pelo regulamento das visitas de estudo.

V-4

2. Compete ao educador informar, previamente o encarregado de educação, os moldes em que se realizam os passeios e ou visitas de estudo, tendo o mesmo que assinar uma autorização.

3. É da responsabilidade do encarregado de educação assegurar o pagamento das vistas ou passeios, sempre que necessário.

Artigo 11.º Componente de apoio à família

1. A componente de Apoio à Família resulta de protocolos de colaboração entre a Câmara Municipal da Amadora e parceiros da comunidade local.

2. A componente de Apoio à Família desenvolve um conjunto de atividades, a que se atribuiu a denominação de “Aprender a Brincar”.

3. A inscrição, seleção e admissão das crianças na Componente de Apoio à Família estará sujeita aos critérios definidos pelas entidades parceiras, em articulação com a Autarquia e o Agrupamento de escolas.

4. O Programa “Aprender & Brincar” é um serviço comparticipado pelos pais/encarregados de Educação, cujos valores se encontram estabelecidos em protocolo.

5. A criação e manutenção das condições físicas para a implementação e funcionamento da Componente de Apoio à Família são da responsabilidade da Autarquia, em articulação com o Agrupamento de escolas.

6. A componente social de apoio à família compreende o horário de serviço de refeições e o horário do prolongamento, salvaguardando sempre o interesse da criança e os períodos de interrupção letiva e curriculares.

7. As atividades da Componente de Apoio à Família decorrem nas instalações do respetivo

estabelecimento, nas salas de atividades letivas ou em instalações próprias, cabendo ao Diretor disponibilizar os espaços e equipamentos necessários à sua concretização.

8. No desenvolvimento das atividades da Apoio à Família, as crianças são acompanhadas por recursos humanos colocados, especificamente para esse efeito, pela entidade gestora.

9. O regime de funcionamento da Componente de Apoio à Família é da responsabilidade conjunta da Entidade Gestora, do Agrupamento de Escolas e da Autarquia.

10. A Componente de Apoio à Família será assegurada nos períodos escolares, antes e/ou após a componente letiva e nos períodos de interrupção das atividades letivas.

11. Caberá à Entidade Gestora disponibilizar o material necessário para o bom funcionamento das atividades, podendo este ser utilizado por toda a comunidade escolar.

12. As crianças que faltarem durante o dia ao Jardim de Infância perdem o direito a frequentar, nesse dia, as atividades de apoio à família.

13. A planificação das atividades de apoio à família deve envolver obrigatoriamente os educadores.

14. A supervisão das atividades de apoio à família é da competência dos educadores.

VI-1

Anexo VI

Índice

Artigo 1.º Horário de funcionamento………………………………………………………………..2

Artigo 2.º Horário de encerramento dos portões……………………………………………….2

Artigo 3.º Vigilância dos recreios…………………………………………………………………....2

Artigo 4.º Contacto urgente com o docente……………………………………………………..2

Artigo 5.º Indisposições e medicamentação………………………………………………………..2

Artigo 6.º Componente de Apoio à Família………………………………………………………..2

Artigo 7.º Atividades de Enriquecimento Curricular………………………………………….3

Artigo 8.º Natureza e âmbito…………………………………………………………………………..….3

Artigo 9.º Regime de inscrição e frequência…………………………………………………..….3

Artigo 10.º Oferta………………………………………………………………………………………………….3

Artigo 11.º Entidades promotoras……………………………………………………………….……….3

Artigo 12.º Recrutamento e contratação…………………………………………………….……….4

Artigo 13.º Protocolo de colaboração………………………………………………….……………….4

Artigo 14.º Planificação e acompanhamento…………………………..……………………….….4

Artigo 16.º Protocolo de colaboração………………………………………………….………….…….5

Artigo 17.º Planificação e acompanhamento…………………………………….………….…….5

Disposições comuns às

Escolas do Primeiro Ciclo

VI-2

Artigo 1.º Horário de funcionamento

1. O horário de funcionamento das Escolas do 1.º Ciclo do Agrupamento é estabelecido no início de cada ano letivo.

2. Os alunos não podem entrar nas instalações da escola antes do horário estipulado, salvo indicação em contrário.

3. Os alunos das escolas do 1º ciclo beneficiam de atividades de enriquecimento curricular, de inscrição facultativa, mas de frequência obrigatória, quando ocorreu essa inscrição.

4. Os alunos não podem permanecer nas instalações escolares após o término das suas atividades escolares, exceto em casos devidamente autorizados.

Artigo 2.º Horário de encerramento dos portões

1. Os portões de acesso à Escola encerram 15 minutos após o início das atividades letivas, permanecendo encerrados até ao termo de cada bloco de atividades.

2. Para abertura dos portões durante o período de encerramento referido no ponto anterior deverá ser utilizada a campainha.

Artigo 3.º Vigilância dos recreios

As atividades de recreio dos alunos, que ocorrem no período de interrupção das suas atividades letivas, são supervisionados por docentes e assistentes operacionais, de acordo com um mapa a elaborar pela coordenação do estabelecimento escolar.

Artigo 4.º Contacto urgente com o docente

1- No decurso das atividades letivas não é permitido aos docentes titulares de turma receber os pais/encarregados de educação dos alunos.

2- Em caso de necessidade urgente de contacto com o docente titular de turma, no decurso das atividades letivas, o encarregado de educação deverá transmitir essa mensagem ao assistente operacional, o qual, por seu turno, dará dela conhecimento ao docente em causa.

Artigo 5.º Indisposições e medicamentação

1. Se o aluno, antes de entrar no estabelecimento escolar, revela sintomas de mal estar físico, o encarregado de educação deve transmitir essa informação ao docente ou ao assistente operacional.

2. Se os sintomas persistirem, o docente deve contactar o encarregado de educação, de forma a que este tome as medidas necessárias para restabelecer e salvaguardar o bem estar do seu educando.

3. Se no decurso das atividades curriculares ou de enriquecimento curricular ocorrer alguma situação que prejudique o bem estar físico e/ou psicológico do aluno, o coordenador do estabelecimento, o docente responsável pela atividade ou o assistente operacional deve transmiti-la ao encarregado de educação.

4. Caso o aluno tenha necessidade de tomar um medicamento no horário de frequência da escola, o encarregado de educação deve comunicar ao professor titular de turma, por escrito, a dose e o horário da administração do mesmo. Nesse caso, o docente pode solicitar ao encarregado de educação uma fotocópia da prescrição médica.

Artigo 6.º Componente de Apoio à Família

1. Por decisão do respetivo encarregado de educação e mediante inscrição no estabelecimento de ensino dirigida à Entidade Gestora, o aluno pode frequentar as atividades da

VI-3

componente de apoio à família – Programa “Aprender & Brincar”, antes do início das atividades letivas e/ou após as Atividades de Enriquecimento Curricular e ainda no período de interrupção das atividades letivas.

2. A componente de apoio à família desenvolvem-se nos estabelecimentos do 1.º ciclo, quando existam as condições indispensáveis à sua implementação e as necessidades das famílias o justifiquem.

3. O Programa “Aprender & Brincar” resulta de Protocolo de colaboração entre a Autarquia e parceiros da comunidade local e é um serviço comparticipado pelos pais/Encarregados de educação, cujos valores se encontram definidos no respetivo Protocolo.

4. As atividades da componente de apoio à família devem ocorrer em instalações próprias, ou, não sendo possível, podem ser desenvolvidas em salas das atividades letivas.

Artigo 7.º Atividades de Enriquecimento Curricular

As atividades de enriquecimento Curricular organizam-se e desenvolvem-se tendo em conta o estipulado nos seguintes normativos: Decreto-Lei nº139/2012 de 5 de julho, Decreto-Lei nº 91/2013 de 10 de julho, Despacho Normativo 7-A/2013 de 10 de julho e Despacho n.º 9265-B/2013 de 12 julho.

Artigo 8.º Natureza e âmbito

Consideram -se AEC no 1.º ciclo do ensino básico as atividades educativas e formativas que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras e nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio e de educação para a cidadania.

Artigo 9.º Regime de inscrição e frequência

1 — As AEC são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa. 2 — Uma vez realizada a inscrição, os encarregados de educação comprometem -se a que

os seus educandos frequentem as AEC até ao final do ano letivo, no respeito pelo dever de assiduidade consagrado no Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

Artigo 10.º Oferta

1 — A oferta das AEC deve ser adaptada ao contexto da escola com o objetivo de atingir o equilíbrio entre os interesses dos alunos e a formação e perfil dos profissionais que as asseguram.

2 — As AEC têm uma duração semanal de entre cinco a sete horas e meia, de acordo com o previsto no Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual.

3 — A oferta da componente semanal das AEC só pode ser superior a 5 horas quando a carga horária semanal do currículo for inferior a 25 horas, sendo o somatório de ambas igual a 30 horas semanais, sem prejuízo do disposto na alínea b) do anexo I ao Decreto -Lei n.º 139/2012,

de 5 de julho, na sua redação atual. 4 — A oferta das AEC aos alunos cujos encarregados de educação optem pela frequência da

disciplina de Educação Moral e Religiosa (EMR) pode ser deduzida de uma hora semanal.

Artigo 11.º Entidades promotoras

1 — Podem ser promotoras das AEC as seguintes entidades: a) Agrupamentos de Escolas; b) Autarquias locais; c) Associações de pais e de encarregados de educação;

VI-4

d) Instituições particulares de solidariedade social (IPSS). 2 — Caso o Agrupamento seja a entidade promotora das AEC e disponha de recursos

docentes de quadro para as implementar, após cumprimento do disposto no n.º 2 do artigo 8.º do Despacho Normativo n.º 7/2013, de 11 de junho, afeta obrigatoriamente esses recursos às AEC que promove.

3 — Quando o Agrupamento, não sendo entidade promotora, dispõe de recursos docentes de quadro para a realização de uma ou mais AEC, após cumprimento do disposto no n.º 2 do artigo 8.º do Despacho Normativo n.º 7/2013, de 11 de junho, estabelece protocolo com a entidade promotora no sentido de estes serem obrigatoriamente afetos àquelas AEC.

Artigo 12.º Recrutamento e contratação

Nas situações em que não seja possível promover as AEC com os recursos identificados nos nºs 2 e 3 do artigo anterior, as entidades promotoras utilizam obrigatoriamente, em matéria de recrutamento e contratação dos respetivos profissionais, os mecanismos previstos no Decreto -Lei n.º 212/2009, de 3 de setembro.

Artigo 13.º Protocolo de colaboração

A entidade promotora, nos casos previstos nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 do artigo 10.º, do Despacho n.º 9265-B/2013 de 12 julho estabelece um protocolo de colaboração com o Agrupamento onde se identifiquem:

a) A(s) atividade(s) de enriquecimento curricular; b) A duração semanal de cada atividade; c) O local ou locais de funcionamento de cada atividade; d) As responsabilidades e competências de cada uma das partes; e) Número de alunos em cada atividade; f) Os recursos humanos necessários ao funcionamento das AEC.

Artigo 14.º Planificação e acompanhamento

1 — As AEC são selecionadas de acordo com os objetivos definidos no projeto educativo do Agrupamento, atendendo ao disposto no n.º 1 do artigo 9.º do Despacho n.º 9265-B/2013 de 12 julho, e devem constar no respetivo plano anual de atividades.

2 — A planificação das AEC deve: a) Salvaguardar o tempo diário de interrupção das atividades e de recreio; b) Considerar as condições de frequência das AEC pelos alunos com necessidades

educativas especiais, constantes no seu programa educativo individual. 3 — A planificação das AEC deve envolver os departamentos curriculares e ser aprovada

pelo Conselho Pedagógico. 4 — Na planificação das AEC devem, sempre que possível, ser tidos em consideração os

recursos existentes na comunidade, nomeadamente através de autarquias locais, IPSS, associações culturais e outros.

5 — A supervisão e o acompanhamento das AEC são da responsabilidade dos órgãos competentes do Agrupamento, em termos a definir no regulamento interno.

6 — As AEC são desenvolvidas, em regra, após o período curricular da tarde, sendo da responsabilidade do Conselho Geral, sob proposta do Conselho Pedagógico, decidir quanto à possibilidade de existirem exceções a esta regra.

Artigo 15.º

Recrutamento e contratação Nas situações em que não seja possível promover as AEC com os recursos identificados nos

n.os 2 e 3 do artigo 10º do Despacho n.º 9265-B/2013 de 12 julho, as entidades promotoras utilizam obrigatoriamente, em matéria de recrutamento e contratação dos respetivos

VI-5

profissionais, os mecanismos previstos no Decreto -Lei n.º 212/2009, de 3 de setembro.

Artigo 16.º Protocolo de colaboração

A entidade promotora, nos casos previstos nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 do artigo 10.º do Despacho n.º 9265-B/2013 de 12 julho, estabelece um protocolo de colaboração com o Agrupamento de escolas, ou escola não agrupada onde se identifiquem:

a) A(s) atividade(s) de enriquecimento curricular; b) A duração semanal de cada atividade; c) O local ou locais de funcionamento de cada atividade; d) As responsabilidades e competências de cada uma das partes; e) Número de alunos em cada atividade; f) Os recursos humanos necessários ao funcionamento das AEC.

Artigo 17.º Planificação e acompanhamento

1 — As AEC são selecionadas de acordo com os objetivos definidos no projeto educativo do agrupamento de escolas, atendendo ao disposto no n.º 1 do artigo 9.º do Despacho n.º 9265-B/2013 de 12 julho, e devem constar no respetivo plano anual de atividades.

2 — A planificação das AEC deve: a) Salvaguardar o tempo diário de interrupção das atividades e de recreio; b) Considerar as condições de frequência das AEC pelos alunos com necessidades

educativas especiais, constantes no seu programa educativo individual. 3 — A planificação das AEC deve envolver os departamentos curriculares e ser aprovada

pelo Conselho Pedagógico. 4 — Na planificação das AEC devem, sempre que possível, ser tidos em consideração os

recursos existentes na comunidade, nomeadamente através de autarquias locais, IPSS, associações culturais e outros.

5 — A supervisão e o acompanhamento das AEC são da responsabilidade dos órgãos competentes do agrupamento de escolas, em termos a definir no regulamento interno.

6 — As AEC são desenvolvidas, em regra, após o período curricular da tarde, sendo da responsabilidade do Conselho Geral, sob proposta do Conselho Pedagógico, decidir quanto à possibilidade de existirem exceções a esta regra.

VII-1

Anexo VII

Índice

Capítulo I Enquadramento Legal…………………………………………………………………………………….……2

Capítulo II Princípios gerais……………………………………………………………………...………………….…….2

Capítulo III Coordenação…………………………..………………………………………………………………….…….2

Capítulo IV Reuniões / funcionamento do conselho dos diretores de turma……………….2

Artigo 1º Constituição……………………………………………………………………………………………….………2

Artigo 2º Convocatórias……………………………………………………………………………………..……..…...2

Artigo 3º Presidência……………………………………………………………………………………………..………..2

Artigo 4º Periodicidade………………………………………….……………………………………………..………….2

Artigo 5º Duração…………………………………………….……………………………………………………..………..3

Artigo 6º Atas………………………………………………………………..………………………………………………...3

Artigo 7º Faltas………………………………………………………………..……………………………………………...3

Artigo 8º Deliberações e votações………………………………..……………………………………...…………3

Capítulo V Competências do coordenador dos diretores de turma………………..…….……….3

Capítulo VI Disposições finais………………………………………………………………………………………….……3

Artigo 9º Revisão do regimento…………….…………………………………………………………...…………..3

Artigo 10º Entrada em vigor……………………………………………………….…………………….……………..3

Regimento do

Conselho de Diretores de Turma

VII-2

Capítulo I

Enquadramento Legal O presente Regimento do Conselho de Diretores de Turma pauta-se pelo estipulado na

legislação em vigor e Regulamento Interno do Agrupamento.

Capítulo II Princípios gerais

1. As Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica colaboram com a Direção do Agrupamento e com o Conselho Pedagógico, no sentido de assegurar a coordenação, a supervisão e o acompanhamento das atividades escolares e de promover o trabalho cooperativo.

2. O conselho de Diretores de Turma do Ensino Básico é o órgão de coordenação e planificação das atividades das turmas do 2º e 3ºciclos e responsável pela aplicação das orientações emanadas pela Direção e Conselho Pedagógico e pelo cumprimento das disposições legais da direção de turma.

3. Cada Diretor de Turma é responsável pelo cumprimento das decisões tomadas nas reuniões pelo seu Conselho de Turma, assim como pelo cumprimento integral das disposições fixadas pelos órgãos competentes.

Capítulo III

Coordenação 1. O coordenador dos diretores de turma é um docente designado pelo Diretor do

Agrupamento, de preferência com formação na área da orientação educativa ou da coordenação pedagógica.

2. O mandato do coordenador dos diretores de turma é de quatro anos escolares e cessa com o mandato do Diretor do Agrupamento.

3. O mandato do coordenador dos diretores de turma pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do Diretor do Agrupamento.

Capítulo IV

Reuniões / funcionamento do conselho de diretores de turma

Artigo 1º Constituição

1. O conselho de diretores de turma é constituído por todos os diretores de turma em exercício na Escola Básica 2,3 José Cardoso Pires.

2. O conselho reúne em plenário ou em secções (ciclos ou anos de escolaridade), consoante a natureza da matéria a tratar.

Artigo 2º Convocatórias

As convocatórias são da responsabilidade do Diretor do Agrupamento e a sua divulgação será feita com a antecedência mínima de 48 horas.

Artigo 3º

Presidência 1. As reuniões são presididas pelo Diretor do Agrupamento que poderá delegar no

subdiretor o cumprimento desta função. 2. Sempre que o diretor o entenda, pode delegar a presidência destas reuniões no

respetivo coordenador dos diretores de turma.

Artigo 4º Periodicidade

1. O conselho de diretores de turma reúne ordinariamente no início do ano letivo, em cada período letivo e, extraordinariamente, sempre que houver matéria de natureza pedagógica.

VII-3

2. O conselho de diretores de turma reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo Diretor do Agrupamento.

Artigo 5º Duração

1. As reuniões ordinárias e extraordinárias terão a duração máxima de duas horas. 2. As reuniões só poderão ser prolongadas após decisão por maioria dos presentes.

Artigo 6º Atas

1. De todas as reuniões será elaborada uma ata por um dos membros, seguindo o critério fixado no início de cada ano letivo pelo conselho.

2. As atas serão numeradas por ano letivo.

Artigo 7º Faltas

As faltas de presença são marcadas de acordo com os termos legais.

Artigo 8º Deliberações e votações

1. As deliberações do conselho dos diretores de turma são tomadas por maioria absoluta de votos dos membros presentes na reunião.

2. A deliberação só pode ser tomada por maioria absoluta, tendo o coordenador dos diretores de turma voto de qualidade, em caso de empate.

Capítulo V

Competências do coordenador dos diretores de turma Ao coordenador dos diretores de turma compete: a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos; b) Representar em Conselho Pedagógico os diretores de turma, servindo de elo de ligação

entre aquela estrutura e a Direção; c) Coordenar, em articulação com os diretores de turma, os planos de trabalho das

diferentes turmas; d) Analisar, em colaboração com a Direção, as atas dos conselhos de turma de avaliação e

as atas das reuniões com os encarregados de educação; e) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de ações de formação, no domínio da

orientação educativa e da coordenação das actividades das turmas; f) Apresentar à Direção do Agrupamento um relatório crítico anual do trabalho

desenvolvido.

Capítulo VI Disposições finais

Artigo 9º

Revisão do regimento 1. Compete ao conselho de diretores de turma propor alterações a este regimento, de

acordo com o previsto nos normativos em vigor. 2. O presente regimento poderá ser alterado, mediante proposta formalizada e com

aprovação da maioria absoluta dos seus membros.

Artigo 10º Entrada em vigor

O presente regimento entrará em vigor logo após a sua aprovação.

VIII-1

Anexo VIII

Índice

Artigo 1º Definição ............................................................................ 2

Artigo 2º Âmbito de atuação ................................................................ 2

Artigo 3º. Competências do SPO ............................................................ 2

Artigo 4.º Funcionamento do SPO .......................................................... 2

Artigo 5.º Finalidades ........................................................................ 3

Artigo 6.º Locais de intervenção ........................................................... 3

Artigo 5.º Funcionamento ................................................................... 3

Regimento dos

Serviços de Psicologia e Orientação

SPO

VIII-2

Artigo 1º Definição

Os Serviços de Psicologia e Orientação, abreviadamente designado por SPO, destinam-se a contribuir para o desenvolvimento e integração social e escolar dos alunos (baseando-se no D.L.190/91).

O S.P.O. é dinamizado pela psicóloga escolar do Agrupamento que realiza a sua intervenção em parceria com os técnicos do TEIP que constituem o GAAF.

Artigo 2º

Âmbito de atuação A ligação entre a psicóloga e os diferentes elementos e recursos da escola revela-se

fundamental para o desenvolvimento de um verdadeiro trabalho de equipa. Para tal, a psicóloga disponibiliza no seu horário um período para reunir com os directores de turma, professores, técnicos, encarregados de educação e outros recursos envolvidos no processo socioeducativo da criança e do jovem.

Artigo 3º.

Competências do SPO 1. Compete ao SPO, de acordo com o decreto de Lei 190/91 de 17 de maio, assegurar um

modo geral, na prossecução das suas atribuições, o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior dos estabelecimentos que integram o Agrupamento e entre estes e a comunidade.

2. Em particular, compete ao SPO: a) Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças e dos alunos e para a

construção da sua identidade pessoal; b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de

relações interpessoais da comunidade escolar; c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais e

encarregados de educação, no contexto das atividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;

d) Colaborar com a equipa de Educação Especial na Avaliação dos alunos referenciados e na elaboração dos relatórios técnico pedagógicos e na implementação de um plano individual de transição.

e) Contribuir, em conjunto com as atividades desenvolvidas no âmbito das áreas curriculares, das atividades de enriquecimento curricular e das outras componentes educativas não escolares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário;

f) Promover atividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações como no das actividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;

g) Desenvolver ações de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras;

h) Apoiar e encaminhar alunos e famílias para os recursos competentes de acordo com a natureza das problemáticas avaliadas.

Artigo 4.º Funcionamento do SPO

1. No respeito pelas normas legais aplicáveis e de acordo com o Projeto Educativo do Agrupamento, compete à direção, ouvido o Conselho Pedagógico, definir as regras gerais de funcionamento do SPO.

2. O SPO desenvolve a sua atividade de forma integrada, articulando com os órgãos de

VIII-3

gestão e os diferentes elementos da comunidade educativa (escola/família) assim como com os parceiros da comunidade envolvente (recursos sociais, institucionais e médicos).

Artigo 5.º

Finalidades Tem como finalidades: a) Realizar avaliações psicológicas; b) Prestar apoio psicopedagógico aos alunos; c) Elaborar relatórios técnico pedagógicos em parceria com a educação especial; d) Dar aconselhamento aos encarregados de educação; e) Articular com professores e comunidade educativa; f) Implementar um programa de orientação vocacional aos alunos do 9º ano; g) Promover intervenções na área preventiva e realizar encaminhamentos.

Artigo 6.º Locais de intervenção

Beneficiam deste serviço os alunos das seguintes escolas:E.B.1/JI A-da-Beja; E.B.1/JI Casal da Mira; E.B.1/JI José Garcês; E.B.1/JI Moinhos da Funcheira e da E.B.2,3 José Cardoso Pires.

Artigo 5.º

Funcionamento O serviço funciona, em cada escola, com a presença da Psicóloga, nos horários afixados nos

respetivos locais de atendimento.

IX-1

Anexo IX Índice

I – Definição…………………………………………………………………………………………………………………….…2

II – Missão…………………………………………………………………………………………………………………………..2

III – Objetivos………………………………………………………………………………………………………………….…2

IV - Política documental………………………………….……………….……………………………………………..3

V - Recursos Humanos……………………………………………………………………………………………………...3

Equipa …………………………………………………………………………………………………………………………….3

Professor Bibliotecário ………………………………………………………………………………………………….4

Assistentes Operacionais………………………………………………………………………………………………..4

Colaboradores .……………………………………………………………………………………………………………..5

VI - Gestão e Avaliação………………………………………………………………………………………………………5

VII – Parcerias……………………………………………………………………………………………………………………..5

Regimento da

Biblioteca Escolar

IX-2

I – Definição As Bibliotecas Escolares, adiante designadas por BE, são um recurso fundamental para o

ensino e a aprendizagem, a cultura e o lazer. No Agrupamento estão integradas na Rede de Bibliotecas Escolares, a BE da Escola Básica 2,3 José Cardoso Pires, da EB1/JI Casal da Mira, da EB1/JI José Garcês e da EB1/JI Moinhos da Funcheira.

São constituídas por um conjunto de recursos físicos (instalações e equipamentos), humanos (professores e uma assistente operacional) e documentais (suportes impressos, audiovisuais e informáticos).

II – Missão A BE disponibiliza à comunidade escolar um fundo documental – material livro e não livro,

para que os seus utilizadores se tornem pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação.

III – Objetivos A BE como estrutura de orientação educativa, direcionada para o apoio ao currículo, para

a informação e cultura define os seus objetivos de acordo com o Projeto Educativo do Agrupamento, a saber:

a) Apoiar o desenvolvimento curricular, articulando a BE com as estruturas

pedagógicas e os docentes;

b) Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes;

c) Dotar o Agrupamento de um fundo documental atualizado, em diversos suportes e

adequado às necessidades das áreas curriculares disciplinares e dos projetos em

desenvolvimento;

d) Apoiar os docentes na planificação das situações de aprendizagem que visem o

desenvolvimento das competências definidas para o ensino básico;

e) Contribuir para o desenvolvimento das literacias de leitura e informação,

desenvolvendo nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento

e produção da informação;

f) Promover e consolidar junto dos alunos o hábito e o prazer da leitura;

g) Promover a interação com o livro;

h) Promover a frequência da BE como espaço de ocupação lúdica dos tempos livres, da

leitura e dos livros;

i) Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum;

j) Fomentar a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são

essenciais à construção de uma cidadania efetiva e responsável;

k) Dinamizar atividades de animação pedagógica;

l) Promover a ligação à comunidade local;

m) Cooperar com outras BE, no âmbito da rede e com a Biblioteca Municipal.

IX-3

IV - Política documental 1. Para promover o desenvolvimento racional e coerente do fundo documental e

contribuir para uma justa e adequada distribuição dos recursos, foi criado o documento da

Política de Desenvolvimento da Coleção. Para o efeito, foi consultada a comunidade educativa.

2. Os critérios gerais que definem a PDC devem respeitar os princípios de liberdade

intelectual e igualdade de acesso aos recursos. Desta forma, a seleção de documentação deverá

ter em conta os seguintes princípios orientadores:

a) Avaliar com regularidade a coleção existente de forma a verificar se está atualizada

e se responde às necessidades dos utilizadores;

b) Adequar a seleção ao Currículo Nacional, ao Projeto Educativo e ao Curricular de

Agrupamento, à diversidade dos níveis de ensino, à Educação Especial, às origens multiculturais

e linguísticas dos alunos e à sua faixa etária;

c) Respeitar a diversidade de suportes;

d) Verificar a pertinência dos temas;

e) Verificar a atualidade dos documentos;

f) Avaliar o equilíbrio entre as diferentes áreas do saber e as necessidades

curriculares e lúdicas;

g) Garantir a proporcionalidade de 3:1 entre material livro e não-livro;

h) Privilegiar a qualidade em vez da quantidade.

3. Compete à equipa da BE decidir, em última instância, as aquisições do fundo

documental, ouvidos os diferentes utilizadores, designados no ponto um.

4. Todos os documentos adquiridos pelo Agrupamento serão registados e receberão o

respetivo tratamento documental ficando assim, acessíveis à pesquisa e utilização.

5. A equipa da BE reserva-se o direito de recusar ofertas documentais que se

encontrem desatualizadas, deterioradas e/ou não satisfaçam os critérios de seleção descritos.

6. As regras adotadas no tratamento documental constam do “Manual de

Procedimentos” e do documento da “Política de Desenvolvimento da Coleção”.

V - Recursos Humanos

Equipa

1. Constituição da equipa a) A equipa deve ser constituída por dois professores bibliotecários, quatro docentes e

uma assistente operacional.

b) O coordenador da equipa da BE é designado pelo Diretor, de entre os professores

bibliotecários.

2. Perfil da equipa

IX-4

a) De acordo com o estipulado na Portaria nº 756/09 de 14 de julho, os professores

que integram a equipa devem ter competências nos domínios:

Pedagógico;

De gestão de projetos;

De gestão da informação;

Das ciências documentais;

Das tecnologias de informação e comunicação.

3. A constituição da equipa deve ser multidisciplinar de modo a permitir uma efetiva

complementaridade de saberes.

Professor Bibliotecário

1. Designação do professor bibliotecário

a) A designação do professor bibliotecário encontra-se regulamentada através da

Portaria nº 756/09 de 14 de julho e do disposto na Portaria 76/2011 de 15 de fevereiro.

2. Funções do professor bibliotecário

a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do Agrupamento;

b) Promover a articulação das atividades da biblioteca com os objetivos do Projeto

Educativo, do Projeto Curricular de Agrupamento e dos Planos de Turma;

c) Assegurara a gestão dos recursos humanos afetos à BE;

d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos

recursos materiais afetos à BE;

e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação,

promovendo a sua integração nas práticas de professores e alunos;

f) Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e

competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais, trabalhando

colaborativamente com todas as estruturas do Agrupamento;

g) Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas

no Plano de Atividades ou Projeto Educativo do Agrupamento;

h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projetos de parceria

com entidades locais;

i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de

autoavaliação e remeter à Rede de Bibliotecas Escolares;

j) Representar a BE em Conselho Pedagógico;

k) Elaborar, em conjunto com a equipa o regimento da BE e apresentar em Conselho

Pedagógico;

l) Elaborar, em conjunto com a equipa o Plano Anual de Atividades da BE e apresentá-

lo em Conselho Pedagógico;

m) Promover o trabalho em parceria com as outras Bibliotecas do Agrupamento, com a

Biblioteca Municipal, com o SABE e com o Gabinete da RBE.

Assistentes Operacionais

1. Designação dos assistentes operacionais

Para a BE será designado um assistente operacional a tempo inteiro, com formação específica na área das bibliotecas ou que esteja disposto a adquiri-la.

IX-5

2. Funções

a) Fazer o atendimento na BE; controlar a leitura presencial, o empréstimo

domiciliário e o empréstimo para as aulas;

b) Zelar pelo cumprimento das normas;

c) Apoiar os alunos;

d) Colaborar nas atividades de gestão da BE;

e) Colaborar no desenvolvimento das atividades;

f) Arrumar as instalações.

Colaboradores Fazem ainda parte da equipa da BE docentes colaboradores.

VI - Gestão e Avaliação

1. Articulação entre as Bibliotecas do Agrupamento

a) As BE da escola sede, da EB1/JI Casal da Mira, da EB1/JI José Garcês e da EB1/JI

Moinhos da Funcheira devem, de acordo com a realidade do Agrupamento, realizar uma gestão

integrada dos recursos disponíveis;

b) Os Planos Anuais de Atividades deverão refletir a partilha de recursos.

2. Representação em Conselho Pedagógico

a) De acordo com o presente regulamento o coordenador da BE tem assento no

Conselho Pedagógico, devendo apresentar a este órgão, anualmente, o Plano Anual de Atividades

e a Avaliação final;

b) Deve também manter o Conselho Pedagógico informado das atividades e projetos

desenvolvidas pelas BE.

3. Regimento

a) A Equipa da BE elabora o respetivo regimento interno, que apresenta ao Conselho

Pedagógico para ser aprovado.

4. Plano Anual de Atividades

a) O Plano Anual de Atividades da BE deve ser estruturado de acordo com o Projeto

Educativo;

b) Deve articular-se e enquadrar-se no Plano Anual de Atividades do Agrupamento.

5. Avaliação

a) Devem ser avaliadas as atividades desenvolvidas pela BE, os serviços prestados e o

grau de satisfação dos alunos e professores;

b) Para este efeito a equipa deve conceber instrumentos de recolha de informação,

aplicá-los, tratar os dados e apresentar as conclusões, elaborando para isso um relatório anual.

VII - Parcerias 1. As BE da escola sede, da EB1/JI Casal da Mira, da EB1/JI José Garcês e da EB1/JI

Moinhos da Funcheira devem colaborar com outras bibliotecas escolares, com a RBE, com o SABE

e com a Biblioteca Municipal da Amadora.

2. Essa cooperação pode ser estendida a outras entidades, se assim se entender

conveniente.

X-1

Anexo X

Índice

Artigo 1º Objetivo e Definição……………………………………………………………………………………..2

Artigo 2º Composição……………………………………………………………………………..…………………….2

Artigo 3º Princípios gerais……………………………………………………………………………………………..2

Artigo 4º Competências………………………………………………………………………………………………...2

Artigo 5º Funcionamento………………………………………………………………………..…………….……..3

Artigo 6º Revisão do regimento……………………………………………………………..….…….……………3

Regulamento

Clubes

X-2

Artigo 1º Objetivo e definição

1- Os clubes são atividades de enriquecimento escolar específicas, destinadas aos alunos do 2º e 3º ciclos do Agrupamento. Esta estrutura constitui um espaço privilegiado para a promoção do desenvolvimento global das crianças e jovens, sendo também um meio facilitador da sua integração harmoniosa no contexto escolar.

2- O funcionamento dos clubes é regido pelas normas definidas no presente regimento. Qualquer situação omissa é resolvida pelo Diretor do Agrupamento.

Artigo 2º Composição

Os clubes são compostos pelos professores da escola EB 2,3 José Cardoso Pires que, em cada ano letivo, são responsáveis pela sua dinamização, de acordo com a oferta/necessidade anual.

Artigo 3º

Princípios Gerais 1- Os clubes resultam de propostas de projetos apresentadas ao Conselho Pedagógico, que

os analisa e aprova, ou rejeita em função da pertinência dos objetivos pedagógicos e das atividades mencionadas.

2- Decorrente da aprovação referida no número anterior, o Diretor do Agrupamento determina e atribui os tempos que quer os professores proponentes quer outros professores designados podem utilizar para dinamizar os clubes. Estes tempos são indicados no horário do professor, fazendo parte da componente não letiva.

Artigo 4º Competências

1- O Diretor do Agrupamento pode atribuir, anualmente, a um professor da escola EB 2,3 José Cardoso Pires as funções de coordenação e organização da oferta dos clubes.

2- O professor responsável pelos clubes elabora anualmente um folheto, onde é divulgada a oferta dos clubes existentes, bem como o seu horário, local de funcionamento e professores dinamizadores.

3- O professor responsável providencia de forma a que os diretores de turma não só divulguem a oferta dos clubes, junto dos alunos da sua direção de turma, como também efetuem a receção das inscrições nos clubes, devidamente autorizadas pelos encarregados de educação.

4- O professor responsável recolhe, junto dos diretores de turma, as inscrições mencionadas no ponto anterior entregando-as aos professores dinamizadores.

5- Os professores dinamizadores de cada clube definem o número máximo de alunos que o podem frequentar. Sempre que esse número é ultrapassado é constituída uma lista de espera, ficando os alunos a aguardar uma desistência.

6- O professor dinamizador de cada clube elabora, no início do ano letivo, a planificação das atividades que se propõe desenvolver com os seus alunos.

7- Em cada sessão/tempo letivo, o professor dinamizador sumaria as atividades realizadas e regista as faltas dadas pelos alunos inscritos.

8- O professor dinamizador regista, em mapa próprio, a assiduidade dos alunos em cada sessão/tempo letivo. No final de cada período, fornece esta informação ao professor responsável de forma a que seja efetuado o balanço global da assiduidade dos alunos, nos diferentes clubes.

9- O professor dinamizador informa o diretor de turma, através de um impresso próprio, sempre que um aluno inscrito no clube ultrapassa o limite de quatro faltas sucessivas, não justificadas.

10- No final de cada período o professor dinamizador preenche e entrega a cada diretor de

X-3

turma uma ficha informativa, onde assinala quer o nível de participação nas atividades quer a assiduidade dos alunos inscritos no seu clube. A informação contida nessa ficha é dada a conhecer ao encarregado de educação, através do diretor de turma.

11- No final do ano letivo todos os professores dinamizadores elaboram um relatório crítico que vai refletir o trabalho desenvolvido no clube, a assiduidade dos alunos envolvidos e eventuais propostas a implementar no ano letivo seguinte.

12- No final do ano letivo o professor responsável elabora um relatório onde é feito o balanço global da atividade desenvolvida por todos os clubes e onde são apresentadas propostas relativas quer à continuação dos clubes existentes quer à implementação de novos clubes. Este relatório é apresentado para análise, discussão e aprovação em Conselho Pedagógico.

Artigo 5º Funcionamento

1- O professor responsável e os professores dinamizadores dos clubes reúnem, ordinariamente, no início do ano letivo e depois uma vez por período para: reformular e aprovar o regimento interno, elaborar o plano anual de atividades dos clubes, efetuar o balanço da assiduidade e da adesão dos alunos às atividades dinamizadas nos diferentes clubes e analisar propostas de alteração ao funcionamento de um clube. Pode ainda reunir, extraordinariamente, sempre que necessário.

2- As reuniões devem ser convocadas pelo professor responsável ou pelo Diretor do Agrupamento, com 48 horas de antecedência, em documento próprio afixado na sala de professores da EB 2,3 José Cardoso Pires.

3 – As reuniões não devem ter duração superior a dois tempos letivos, 90 minutos. No entanto o seu termo não poderá ocorrer com o prejuízo da conclusão, da discussão e/ou da votação em curso.

4 - As faltas às reuniões são comunicadas aos serviços administrativos do Agrupamento, pelo professor responsável, até ao dia útil seguinte à sua realização.

5 - De cada reunião é lavrada uma ata, elaborada por um secretário indigitado pelo professor responsável, a qual é aprovada na reunião seguinte.

6- Na sala de professores da EB 2,3 José Cardoso Pires existe um dossier relativo aos “Clubes” onde estão arquivados todos os documentos produzidos e mencionados ao longo do presente regimento, nomeadamente: os projetos que fundamentam os clubes, o plano anual de atividades e os relatórios das atividades concretizadas ao longo do ano, o regimento interno, o horário de funcionamento dos clubes, o folheto de divulgação e a ficha de inscrição dos alunos, as listagens atualizadas dos alunos inscritos por clube; os mapas para registo da assiduidade dos alunos; a ficha informativa para o diretor de turma, o questionário de satisfação aos alunos e os relatórios finais dos professores dinamizadores.

7- Os alunos inscritos nos clubes perdem o direito à sua frequência desde que ultrapassem o limite de quatro faltas sucessivas, não justificadas. O lugar deixado livre será proposto a outro aluno que se encontre em lista de espera para a frequência do referido clube.

Artigo 6º Revisão do regimento

O regimento das atividades de enriquecimento escolar específicas – Clubes - é apresentado para aprovação, na primeira reunião com os professores dinamizadores. Qualquer membro pode propor alterações ao regimento, as quais serão analisadas e discutidas. A sua aprovação carece de votação por maioria absoluta dos seus membros.

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Anexo XI

Índice Artigo 1º Conceito de visita de estudo…………………………………………………………….2

Artigo 2º Objetivos……………………………………………………………………………………………..2

Artigo 3º Organização das visitas de estudo……………………..…………………………….2

Artigo 4.º Professores participantes………………………………………………………………...3

Artigo 5.º Autorização para realização de visitas de estudo………………………….3

Artigo 6.º Autorização do encarregado de educação……………………………………..3

Artigo 7.º Participação dos alunos…………………………………………………………………….4

Artigo 8.º Responsabilização dos encarregados de educação……………………….4

Artigo 9.º Seguro escolar……………………………….………………………………………………...4

Artigo 10.º Pagamento das visitas de estudo……………………………………………….….4

Artigo 11.º Participação dos docentes………………………………………………………….….4

Artigo 12.º Considerações finais…………………………………………………………………….….5

Regulamento das

Visitas de Estudo

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Artigo 1º Conceito de visita de estudo

1. Uma visita de estudo é uma atividade decorrente do Projeto Educativo do

Agrupamento, por proposta de um departamento curricular, de um conselho de turma, de um conselho de docentes, de uma disciplina, de um professor, de um educador ou de um clube/núcleo, quando se realiza fora do espaço físico da escola.

2. Uma visita de estudo, embora de caráter facultativo, constitui uma estratégia pedagógica e didática, que contribui significativamente para a valorização das aprendizagens.

Artigo 2º Objetivos

1. Experimentar novas situações de aprendizagem, através do planeamento e organização

de atividades realizadas pelo professor em colaboração com os alunos. 2. Proporcionar experiências práticas, pluridisciplinares, relacionadas com os conteúdos

programáticos. 3. Desenvolver capacidades e competências nos domínios cognitivo, dos valores e

atitudes. 4. Respeitar o património histórico e cultural.

Artigo 3º

Organização das visitas de estudo

1. As visitas de estudo constam do plano anual de atividades, aprovado em Conselho Pedagógico, e da sua realização deve ser dada informação, em impresso próprio, ao Diretor do Agrupamento.

2. A realização de visitas de estudo, não programadas no plano anual de atividades, carece de aprovação em Conselho Pedagógico e de autorização do Diretor.

3. As visitas de estudo devem preferencialmente realizar-se nos 1º e 2º períodos do ano letivo.

4. O estabelecido no ponto anterior não impede a realização de visitas de estudo no 3º período, quando estas se revelem manifestamente oportunas.

5. As visitas de estudo devem constar da planificação do trabalho letivo dos departamentos curriculares, conselhos de turma e conselho de docentes.

6. Da planificação devem constar:

a) Razões justificativas da visita;

b) Calendarização e roteiro da visita;

c) Anos de escolaridade;

d) Objetivos específicos;

e) Guiões de exploração do(s) local(ais) a visitar;

f) Articulação disciplinar;

g) Aprendizagens e resultados esperados;

h) Regime de avaliação dos alunos e da atividade. 7. Aos organizadores da visita de estudo compete:

a) Conhecer previamente o local a visitar; b) Marcar, ainda que provisoriamente, uma data para posterior confirmação; c) Definir o itinerário; d) Escolher o transporte; e) Sensibilizar os alunos para o(s) tema(s) da visita de estudo que vão realizar; f) Elaborar o guião da visita de estudo; g) Solicitar atempadamente as autorizações as instituições das quais depende a

visita de estudo;

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h) Informar os encarregados de educação da realização da visita de estudo; i) Solicitar atempadamente aos encarregados de educação, através da caderneta

do aluno, os respetivos pedidos de autorização para participação dos seus educandos na visita de estudo;

j) Identificar os professores e assistentes operacionais acompanhantes; k) Comunicar atempadamente ao diretor de turma e restantes professores do

conselho de turma da realização da visita de estudo (alunos participantes e data de realização);

l) Entregar ao funcionário dos serviços administrativos responsável pelo ASE a lista dos alunos que participam na visita;

m) Entregar na Direcão ou ao coordenador do estabelecimento a listagem dos alunos que participam na visita de estudo;

n) Avisar atempadamente os refeitórios dos jardins de infância e das escolas de primeiro ciclo, para prepararem as refeições dos alunos subsidiados, que participam na visita de estudo.

o) Ter em atenção os locais já visitados pelas turmas, de forma a evitar repetições de visitas de estudo dentro do mesmo ciclo, ou ciclos diferentes;

p) Confirmar previamente as autorizações dos encarregados de educação; q) Elaborar, no final da visita, um relatório do qual deve ser dado conhecimento ao

departamento curricular, ao conselho de turma ou ao conselho de docentes.

Artigo 4.º Professores participantes

1. As visitas de estudo devem ter um carácter interdisciplinar, pelo que deve ser

assegurada a participação de professores de todas as áreas disciplinares e não disciplinares envolvidas.

2. Os professores que participam nas visitas de estudo devem, obrigatoriamente, apresentar ao Diretor um plano de ocupação/proposta de atividades, para os alunos que não participam na visita de estudo. Este plano deve cobrir todo o horário letivo das turmas.

3. Nos jardins de infância e nas escolas de primeiro ciclo, os(as) educadores(as) e os professores dinamizadores devem assegurar-se que os alunos que não participam na visita de estudo são distribuídos pelas salas que não estão integradas nesta atividade.

Artigo 5.º Autorização para realização de visitas de estudo

1. As visitas de estudo em território nacional, de duração até três dias, não carecem de

autorização superior, embora tenham de ser aprovadas em Conselho Pedagógico. 2. A autorização para visitas de estudo em território nacional, com duração superior a três

dias, deve ser solicitada ao respetivo órgão competente do M in istér io da Educação e C iênc ia.

3. Para além das visitas de estudo, organizadas de acordo com as orientações atrás referidas, poderá o agrupamento, em parceria com as associações de pais e outros agentes educativos, realizar outras atividades formativas fora do recinto escolar, desde que enquadradas no plano anual de atividades, sem prejuízo das atividades letivas.

4. Estas atividades formativas como passeios escolares, semanas de campo, colónias de férias e cursos de Verão, sendo de iniciativa da comunidade educativa e não se realizando em tempo letivo, não carecem de autorização especial do respetivo órgão competente do Min i stér io da Educação e C iênc ia.

Artigo 6.º Autorização do encarregado de educação

1. O professor dinamizador deverá informar, através da caderneta do aluno e com um

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período de antecedência de pelo menos uma semana, o encarregado de educação da visita de estudo, solicitando a autorização da participação do respectivo educando.

2. Nenhum aluno pode participar numa visita de estudo sem que o encarregado de educação tenha assinado o pedido de autorização na respetiva caderneta do aluno.

3. O encarregado de educação deve justificar a falta do seu educando à visita de estudo, sempre que já tenha dado autorização para a sua participação.

Artigo 7.º Participação dos alunos

1. Sempre que uma visita de estudo ocupar unicamente um turno, os alunos terão, após a

chegada a escola, sessenta minutos para a refeição e descanso. Após este período retomarão o seu horário escolar.

Artigo 8.º

Responsabilização dos encarregados de educação

1. Sem detrimento do dever de vigilância que recai sobre as funções do professor em qualquer atividade, deverão ser objeto de coresponsabilização das famílias os eventuais danos que os alunos venham a causar no decurso da mesma, que não estejam cobertos pelo seguro escolar, independentemente de qualquer procedimento disciplinar.

2. Qualquer comportamento inadequado por parte dos alunos, numa visita de estudo, deve ser comunicado, por escrito, ao encarregado de educação.

Artigo 9.º Seguro escolar

1. Qualquer acidente ocorrido durante a visita de estudo encontra-se abrangido pelo

seguro escolar, desde que: a) Tenha sido cumprido o ponto 2, do artigo 6.º b) Tenha sido deixada na Direção a lista dos alunos participantes e as respetivas autorizações.

Artigo 10.º Pagamento das visitas de estudo

1. O pagamento das visitas de estudo na escola de 2º e 3ºciclos é feito, pelo aluno com o

cartão magnético, ao balcão dos serviços administrativos, recebendo em seguida um talão comprovativo.

2. O pagamento das visitas de estudo só pode ser feito após emitido o parecer favorável do Diretor.

3. Nos jardins de infância e nas escolas de 1º ciclo, a verba referente ao custo da visita de estudo deve ser entregue pelo coordenador de estabelecimento ao funcionário dos serviços administrativos, responsável pela tesouraria.

Artigo 11.º Participação dos docentes

1. Os professores organizadores e acompanhantes são responsáveis pelo criterioso

cumprimento do plano/itinerário da visita de estudo e pelo acompanhamento e segurança dos alunos.

2. Os professores que acompanham as visitas de estudo são convocados pelo Diretor, com uma antecedência de dois dias, sob proposta do professor organizador da atividade.

3. Sendo as visitas de estudo consideradas uma actividade curricular, devem ser

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observadas as seguintes directrizes: a) É docente acompanhante qualquer professor da turma, direta ou

indiretamente ligado ao objetivo da visita de estudo, que nela participe com o intuito de apoiar o docente organizador;

b) Tendo em consideração que cada professor leciona várias turmas, a determinação dos acompanhantes deve fazer-se de forma a não prejudicar as atividades letivas;

c) Os professores acompanhantes devem ser indicados pelo organizador da visita e propostos ao Diretor com uma antecedência de, pelo menos, cinco dias;

d) Os professores acompanhantes são convocados pelo Diretor; e) O professor organizador e os professores acompanhantes da visita de estudo

devem sumariar a(s) aula(s) da(s) turma(s) que levam na visita de estudo; f) Os mesmos docentes devem, nas turmas que não participam na visita de estudo

mas que teriam aulas com eles no período de tempo em que a visita decorre, sumariar as aulas indicando o motivo pelo qual a(s) aula(s) não foi(ram) ministrada(s);

g) Os professores que não participam na visita de estudo, mas que deveriam dar aulas à(s) turma(s) envolvidas na atividade, devem sumariar, indicando o motivo pelo qual não deram a aula;

h) Caso algum aluno não participe na visita de estudo, os professores devem assegurar-lhe o horário letivo;

i) Na situação anterior a aula é sempre sumariada, registando-se falta aos alunos que, não estando presentes, também não foram na visita de estudo;

j) Sempre que um professor seja acompanhante de uma visita de estudo realizada no turno contrário ao seu horário, retomará as suas atividades após sessenta minutos.

4. O rácio professor/acompanhantes/aluno varia com a idade e as características dos alunos, sendo, regra geral, de um adulto nos1º e 2ºciclos para cada dez alunos e de um adulto no 3º ciclo para cada quinze alunos.

5. O referido no ponto anterior pode ser ajustado, consoante as características do grupo/turma. Turmas mais turbulentas e alunos mais problemáticos, quer a nível comportamental quer no que respeita a necessidades educativas especiais, são fatores que podem alterar este rácio.

Artigo 12.º Considerações finais

1. O Diretor analisará os planos das visitas de estudo, assegurando-se que foram

cumpridos todos os aspectos formais. 2. Se o parecer do Diretor for negativo, o professor responsável deve contactar as

entidades anteriormente contactadas (entidade a visitar, empresa de transportes e encarregados de educação) e anular os compromissos assumidos.

3. Se o parecer do Diretor for positivo, o professor responsável deve agir conforme o estabelecido neste regulamento.

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ANEXO XII

INDICE

Artigo 1. – DIREITOS DOS ALUNOS 2

Artigo 2. – REPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS 3

Artigo 3. – PRÉMIOS DE MÉRITO 4

Artigo 4. – PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO 4

Artigo 5. – DEVERES DOS ALUNOS 4

Artigo 6. – INCUMPRIMENTO DOS DEVERES DOS ALUNOS – NORMAS INTERNAS 6

Artigo 7. – FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE 7

Artigo 8. INCUMPRIMENTO DO DEVER DE PONTUALIDADE – NORMAS INTERNAS 8

Artigo 9. – FALTAS E SUA NATUREZA 8

Artigo 10. – FALTAS JUSTIFICADAS 9

Artigo 11. – JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS 9

Artigo 12. – FALTAS INJUSTIFICADAS 10

Artigo 13. - EXCESSO GRAVE DE FALTAS 10

Artigo 14. – EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS INJUSTIFICADAS 11

Artigo 15. – APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO DE ATRASO NAS

APRENDIZAGENS E OU CORRETIVAS ESPECÍFICAS 11

Artigo 16. – MEDIDAS E PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES 12

Direitos e deveres dos alunos

Frequência e Assiduidade

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Artigo 1. DIREITOS DOS ALUNOS

1. Todo e qualquer aluno, no uso dos seus direitos constitucionais e no respeito pelo Estatuto do Aluno e Ética Escolar, Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro, tem direito a: a) ser matriculado na escola nas condições definidas pela lei;

b) usufruir de um ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em

condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;

c) escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor,

através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione as

condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a

formação da sua personalidade;

d) beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe

permitam superar ou compensar as carências de tipo sociofamiliar, económico ou cultural que

dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino/aprendizagem;

e) beneficiar do seguro escolar;

f) ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no

desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

g) ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, em favor da comunidade em que está

inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse

sentido;

h) frequentar uma escola limpa, acolhedora, segura e solidária;

i) usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação

equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem

para o desenvolvimento da comunidade;

j) beneficiar de apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas

aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços

especializados de apoio educativo;

k) ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não

podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde , sexo, orientação

sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções

políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

l) ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral,

beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da

comunidade escolar;

m) ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou

manifestada no decorrer das atividades escolares;

n) ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo

individual, de natureza pessoal ou familiar;

o) apresentar críticas fundamentadas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido

pelos professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os

assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

p) organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

q) ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em termos

adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente

sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou

curso, o programa e objetivos específicos de cada disciplina ou área disciplinar, os processos e

critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios socioeducativos,

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normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o

plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto

educativo da escola;

r) participar nas atividades de enriquecimento curricular, nomeadamente os clubes, devendo para

isso proceder à sua inscrição;

s) participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e heteroavaliação;

t) ser eleito ou eleger os seus representantes para os cargos e demais funções de representação na

escola;

u) beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da aprendizagem nas

situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares;

v) solicitar o aluguer anual de um cacifo de acordo com as normas de utilização;

w) permanecer na escola fora do seu horário, desde que seja solicitado por escrito pelo encarregado

de educação e autorizado pela direção da escola;

Artigo 2.

REPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS 1. Os alunos que frequentam o Ensino Básico têm, nos termos da lei, direito a serem representados, de acordo com a seguinte regulamentação: a) os alunos dos Primeiro, Segundo e Terceiro Ciclos do Ensino Básico têm direito a participar em

Assembleia de Turma;

b) os alunos são representados pelo delegado ou subdelegado de turma;

c) a Assembleia de Delegados dos Segundo e Terceiro Ciclos reúne, ordinariamente, uma vez por

ano, convocada pelo diretor e, extraordinariamente, sempre que for considerado oportuno e útil

pelo órgão gestor ou pela própria assembleia;

d) o delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma

para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do

cumprimento das atividades letivas;

e) a Assembleia de Turma é convocada pelo diretor, a pedido de metade dos alunos interessados no

assunto a discutir, em circunstâncias devidamente ponderadas à luz do projeto educativo da

escola;

f) as conclusões tiradas na Assembleia Turma devem ser dadas a conhecer à Direção do

Agrupamento e têm caráter indicativo;

g) O professor titular de turma ou o diretor de turma, por sua iniciativa ou por iniciativa dos

alunos, pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos

alunos da turma, na reunião referida no número anterior;

h) não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nas estruturas da escola aqueles a

quem tenham sido aplicadas, nos últimos dois anos escolares, medidas disciplinares ou tenham

sido no último ano escolar, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou retidos em qualquer

ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do presente Estatuto.

i) O delegado e o subdelegado de turma são eleitos pelos seus pares, no início de cada ano letivo,

com a colaboração do respetivo professor titular de turma ou diretor de turma.

2. Ao exercício das funções de delegado ou de subdelegado devem estar associadas as seguintes características: a) sentido de responsabilidade; b) sentido crítico; c) autonomia; d) capacidade de ouvir os outros; e) capacidade de comunicação das suas opiniões e das opiniões dos colegas da turma;

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f) capacidade de bom relacionamento com os colegas da turma e com os adultos. 3. Ao delegado de turma compete: a) representar os alunos da turma nos órgãos e nas estruturas em que participe; b) comunicar ao professor titular da turma ou ao diretor de turma as opiniões dos colegas sobre

assuntos relevantes relacionados com a vida da turma;

c) colaborar com o professor titular da turma ou com o diretor de turma na análise e resolução de eventuais situações problemáticas verificadas na turma;

d) transmitir informações à turma; e) colaborar com os professores da turma na realização de pequenas tarefas que promovam o bom

funcionamento das aulas e das demais atividades educativas; f) zelar pela ordem e limpeza da sala de aula; g) ajudar e aconselhar os colegas sempre que estes o solicitem. 4. Ao subdelegado de turma compete: a) colaborar com o delegado de turma no cumprimento das tarefas decorrentes do cargo; b) substituir o delegado de turma no cumprimento das suas atribuições, nos casos de falta ou

incumprimento deste.

Artigo 3.

PRÉMIOS DE MÉRITO 1. Os prémios de mérito distinguem os alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos, de acordo com o regulamento de candidatura ao quadro de valor e excelência do agrupamento: a) revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; b) alcancem excelentes resultados escolares; c) produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de complemento curricular de relevância; d) desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social. 2. Os prémios de mérito têm natureza simbólica ou material, podendo ter uma natureza financeira

desde que, comprovadamente, auxiliem a continuação do percurso escolar do aluno.

3. As normas para a candidatura e atribuição dos prémios de mérito constam do Regulamento dos

Quadros de Valor e Excelência, aprovado em Conselho Pedagógico.

Artigo 4. PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO

1. O processo pode ser consultado, mediante um pedido por escrito e com autorização do diretor da escola, em local que salvaguarde o seu conteúdo confidencial. Esta matéria cumpre o disposto no artigo 11, do capítulo III, secção III da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro.

Artigo 5. DEVERES DOS ALUNOS

1. Todo e qualquer aluno, no respeito pelo Estatuto do Aluno e Ética Escolar (Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro), tem o dever de: a) estudar, aplicando-se de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de

escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito do

trabalho escolar;

c) respeitar a autoridade e as instruções dos professores e pessoal não docente;

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d) ser portador do material necessário e adequado a cada aula;

e) adquirir o cartão magnético e passá-lo, obrigatoriamente, pelo leitor de cartões à entrada e

saída das instalações escolares;

f) identificar-se, por meio do cartão magnético, nos serviços de refeitório, papelaria, bufete e

biblioteca para deles usufruir;

g) adquirir a caderneta escolar no início do ano letivo;

h) fazer-se acompanhar do cartão de identificação da escola, do cartão magnético e da caderneta

escolar, exibindo-os sempre que solicitado;

i) substituir os cartões e a caderneta escolar em caso de má conservação ou perda, dando

conhecimento ao diretor de turma;

j) tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa;

k) ser leal para com todos os membros da comunidade educativa;

l) contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos

os alunos;

m) participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas

demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

n) respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa,

evitando violência nas brincadeiras e não utilizando linguagem grosseira em qualquer situação;

o) prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, sempre que esteja

em risco a integridade física e psicológica dos mesmos;

p) zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e

espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

q) respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

r) permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de

educação ou da direção da escola;

s) participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

t) conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o

regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de

compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

u) não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas,

nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

v) não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos,

programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras atividades

formativas ou reuniões da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos

meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja

expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela Direção da escola ou

supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;

w) não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem

autorização prévia dos professores, do responsável pela Direção da escola ou supervisão dos

trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da

comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar

registada;

x) não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através de outros meios de

comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do

responsável pela Direção da escola;

y) respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

z) cumprir as normas de funcionamento dos serviços na escola, nomeadamente bufete, refeitório,

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biblioteca escolar, e das salas específicas (laboratórios e salas das áreas de expressões).

2. Constituem ainda deveres dos alunos: a1) o aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve comunicá-los imediatamente ao diretor de turma, ou a outro adulto na escola; a2) o aluno deve apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares; a3) o aluno deve apresentar-se em sala de aula sem boné, gorro ou chapéu, exceto nos casos devidamente justificados pelo encarregado de educação e autorizados pelo diretor de turma; a4) o aluno deve conservar o cacifo em bom estado, de acordo com as suas regras de utilização, das quais tomou conhecimento no momento em que o alugou; a5) o aluno deve reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras, onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

Artigo 6. INCUMPRIMENTO DOS DEVERES DOS ALUNOS – NORMAS INTERNAS

Sem prejuízo do disposto na Lei, o incumprimento dos deveres por parte dos alunos determina a aplicação de normas e procedimentos internos, nomeadamente: 1. O incumprimento do dever de pontualidade, nos termos estabelecidos no presente regulamento, implica a marcação de uma falta de pontualidade (FP), que é registada pelo professor nos suportes informáticos adequados. 2. A falta de pontualidade é considerada na avaliação global do aluno, de acordo com os critérios de avaliação, na dimensão pessoal e social. 3. As faltas de material / equipamento (FM) necessários às disciplinas são registadas pelo professor nos suportes informáticos adequados. 4. As faltas de material / equipamento (FM) são consideradas na avaliação global do aluno, de acordo com os critérios de avaliação, na dimensão pessoal e social. 5. Compete ao diretor de turma informar o encarregado de educação das faltas de pontualidade (FP) e de material / equipamento (FM) do seu educando. 6. O cartão magnético é imprescindível para que o aluno possa aceder a todos os serviços escolares. 7. O pagamento das visitas de estudo, como consta no seu regulamento específico, só pode ser feita através do cartão magnético. 8. A caderneta escolar é adquirida na papelaria da escola, pelo seu valor na Editorial do Ministério da Educação e Ciência. 9. A ausência da caderneta escolar, em todos os ciclos, implica a comunicação ao encarregado de educação e, em caso de reincidência, a aplicação de uma medida específica, acordada entre o diretor de turma e a turma, no início do ano. Esta falta pode ter consequências na avaliação do aluno, de acordo com os critérios de avaliação, na dimensão pessoal e social. 10. Sem prejuízo do disposto na Lei, sempre que for aplicada a medida corretiva de ordem de saída da sala de aula, compete ao professor cumprir os seguintes procedimentos:

a) preencher o impresso “Ordem de saída da sala de aula”, para aplicação da medida disciplinar corretiva, indicando os motivos e a tarefa a desempenhar pelo aluno;

b) determinar o período em que o aluno deve permanecer fora da sala de aula; c) solicitar a uma assistente operacional que conduza o aluno para a biblioteca;

d) marcar falta disciplinar (FD) ao aluno pelo número de tempos letivos em que o mesmo estiver ausente da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;

e) receber a tarefa solicitada ao aluno, pelo próprio, após o final da aula; f) preencher e entregar o impresso de “ Participação ao Diretor da Turma” num prazo de vinte e quatro horas.

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11. Sem prejuízo do disposto na Lei, a apreensão do objeto / equipamento tecnológico, por uso

indevido em sala de aula ou outros espaços onde se desenvolvam atividades escolares, cumpre os

seguintes procedimentos:

a) a apreensão do objeto / equipamento tecnológico é feita pelo professor até ao final da aula, devendo o aluno desligar o telemóvel no momento em que este é apreendido; b) o objeto / equipamento tecnológico será entregue ao aluno pelo professor no final da aula; c) o professor faz participação da ocorrência, por escrito, ao diretor de turma; e) a reincidência deste incumprimento - segunda vez na mesma aula / disciplina - por parte do aluno levará à confiscação do objeto / equipamento tecnológico, sendo o mesmo colocado num envelope identificado com o nome do aluno e entregue na Direção, acompanhado de participação sumária; e) só o encarregado de educação poderá levantar o objeto / equipamento tecnológico apreendido.

12. O disposto no número anterior aplica-se a qualquer objeto que o aluno utilize indevidamente, dentro de uma sala de aula ou em qualquer outro lugar onde decorram atividades escolares. 13. Averiguada a responsabilidade pelos danos causado no edifício escolar, podem ser aplicadas aos alunos tarefas de limpeza dos espaços interiores e exteriores da escola, desde que informados os respetivos encarregados de educação. 14. Sem prejuízo do disposto na Lei, sempre que for aplicada a medida corretiva de atividades de

integração escolar compete à escola cumprir os seguintes procedimentos:

a) para o aluno que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como perturbadores será elaborado um programa de tarefas de caráter pedagógico; b) o programa de tarefas é sempre dado a conhecer ao encarregado de educação; c) no programa a realizar pelo aluno deve constar a lista de tarefas a executar, os espaços a utilizar, o responsável pelo acompanhamento e o período de tempo em que decorre o programa; d) sempre que o aluno não cumpra as tarefas que lhe foram atribuídas, tal facto é comunicado ao diretor do agrupamento, para aplicação de uma medida disciplinar sancionatória; e) no final do cumprimento do programa de tarefas, o responsável informa o diretor de turma sobre a sua execução, sendo esta informação dada a conhecer também ao encarregado de educação.

15. O acesso dos alunos à biblioteca escolar, ou a qualquer outro espaço na escola, pode ser limitado, como resultado de situações de mau comportamento. 16. A participação do aluno em visitas de estudo e outras atividades de enriquecimento curricular, realizadas na escola ou noutros espaços, pode ser vedada em consequência de situações de mau comportamento ou da aplicação de uma medida disciplinar corretiva ou sancionatória. 17. A permanência do aluno na escola, fora do seu horário escolar, pode ser vedada como consequência de situações de mau comportamento ou de incumprimento das regras e normas previstas no regulamento interno. 18. A aplicação do disposto no número anterior é da responsabilidade do Diretor e é sempre comunicada ao encarregado de educação.

Artigo 7.

FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE

1. A Lei n.º 51/2012, de 05 de setembro, confere à assiduidade e pontualidade uma importância relevante. a) para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são

responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade;

b) os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis

conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos na alínea anterior;

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c) o dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno quer a presença e a pontualidade na

sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, munido do material didático

ou equipamento necessários de acordo com as orientações dos professores, quer uma atitude de

empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de

ensino e aprendizagem;

d) o controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, em todas as atividades escolares letivas e não

letivas em que participem ou devam participar;

e) o controlo da assiduidade dos alunos às atividades do Desporto escolar é da responsabilidade dos

professores das diferentes modalidades, onde os alunos estão inscritos;

f) o controlo da assiduidade dos alunos às atividades dos Clubes é da responsabilidade dos

professores das diferentes núcleos/clubes, onde os alunos estão inscritos;

g) o controlo da assiduidade dos alunos propostos pelos professores ou pelo conselho de turma às

atividades do Apoio ao Estudo e do Atendimento à Turma é da responsabilidade do diretor de

turma;

h) o controlo da assiduidade dos alunos aos Apoios Pedagógicos Acrescidos, no âmbito das

Necessidades Educativas Especiais, é da responsabilidade do diretor de turma.

Artigo 8.

INCUMPRIMENTO DOS DEVERES DE PONTUALIDADE – NORMAS INTERNAS

1. O dever de pontualidade para os alunos está previsto no Estatuto do Aluno. 2. O Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires, na Escola Básica 2,3 José Cardoso Pires, estabelece como tempo de tolerância dez minutos à entrada no primeiro tempo da manhã (08h:30m) e dez minutos à entrada no primeiro tempo da tarde (13h:45m). 3. Ficam ainda estabelecidos cinco minutos de tolerância à entrada para os outros tempos dos turnos da manhã e da tarde (10h:15m, 12h:00m, 15h:30m e 17h:10m). 4. Quando, terminado o tempo de tolerância, o aluno se apresentar na sala de aula com um motivo atendível para o seu atraso, pode ser-lhe marcada falta de pontualidade (FP). 5. As faltas de pontualidade (FP) são consideradas na avaliação global do aluno, de acordo com os critérios de avaliação, na dimensão pessoal e social. 6. Terminados os tempos de tolerância previstos nos números anteriores, as portas de acesso às salas fecham e os alunos ficam proibidos de circular nos corredores. 7. Qualquer situação excecional deve ser comunicada pelo encarregado de educação ou pelo aluno na Direção, que tomará as adequadas providências.

Artigo 9. FALTAS E SUA NATUREZA

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a uma atividade escolar obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, nos termos estabelecidos no presente regulamento: a) decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do

aluno;

b) as faltas são registadas pelo professor da aula ou da atividade e/ou pelo diretor de turma nos

suportes informáticos próprios;

c) o registo das faltas de presença às atividades do Desporto Escolar é efetuado em grelha própria,

com comunicação ao diretor de turma;

d) o registo das faltas de presença às atividades dos Clubes, é efetuado em grelha própria, com

comunicação ao diretor de turma;

e) o registo das faltas de presença dos alunos propostos para as atividades do Apoio ao Estudo é

efetuado nos suportes informáticos próprios;

XII-9

f) o registo das faltas de presença dos alunos com Necessidades Educativas Especiais aos Apoios

Pedagógicos Acrescidos é efetuado nos suportes informáticos próprios;

g) em qualquer das situações anteriores, a comunicação das faltas de presença aos encarregados de

educação é da responsabilidade do diretor de turma.

2. A falta de pontualidade (FP) ou a comparência a uma atividade escolar sem o material didático ou equipamento necessários (FM) constituem também infrações ao dever de frequência, sendo consideradas na avaliação global do aluno, de acordo com os critérios de avaliação aprovados em Conselho Pedagógico, na dimensão pessoal e social.

Artigo 10. FALTAS JUSTIFICADAS

1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos: a) doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação, ou pelo

aluno quando maior de idade, quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis,

ou por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate

de doença de carácter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade

do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou;

b) isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o

aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de

familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções

públicas;

d) nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa

efetua -se fora do período das atividades letivas;

f) assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal

assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação

em vigor;

h) ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora

do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como

própria dessa religião;

i) preparação ou participação em competições desportivas (atletas de alto rendimento) ou

atividades desportivas e culturais consideradas relevantes pelas respetivas autoridades

escolares;

j) participação em atividades associativas, nos termos da lei;

k) cumprimento de obrigações legais; que não possam efetuar-se fora do período das atividades

letivas;

l) outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que,

comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo diretor, pelo

diretor de turma ou pelo professor titular;

m) as decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso

de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada

medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente

aplicada;

XII-10

n) participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às

disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;

Artigo 11. JUSTIFICAÇÃO DAS FALTAS

1. As faltas estão justificadas, nos termos definidos na lei, desde que: a) a justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou encarregado de

educação ao professor titular de turma ou diretor de turma, com indicação do dia, hora e da

atividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma, na

caderneta;

b) a justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos

restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma;

c) o professor titular da turma ou o diretor de turma, pode solicitar aos pais ou encarregado de

educação, ou ao aluno maior de idade, os comprovativos adicionais que entenda necessários à

justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for

contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos;

d) o aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto

escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve

explicitar claramente as contraindicações da atividade física. Sem prejuízo do disposto no

número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de

educação física, exceto por razões devidamente fundamentadas, devendo ser encaminhado,

sempre que possível, para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado;

e) nas situações de ausência justificada superior a duas semanas, o aluno tem o direito a beneficiar

de medidas de recuperação da aprendizagem em falta, a definir pelos professores responsáveis.

Artigo 12.

FALTAS INJUSTIFICADAS

1. As faltas são injustificadas quando: a) não tenha sido apresentada justificação, nos termos definidos na lei;

b) a justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) a justificação não tenha sido aceite;

d) a marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida

disciplinar sancionatória.

2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada

deve ser fundamentada de forma sintética, pelo diretor de turma ao encarregado de educação.

3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno maior

de idade, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias

úteis, pelo meio mais expedito.

4. A aplicação da ordem de saída da sala de aula ou da medida disciplinar sancionatória de

suspensão de escola a um aluno implica a marcação de falta disciplinar (FD).

5. As faltas disciplinares (FD) são registadas pelo professor nos suportes informáticos e delas deve

ser dado conhecimento ao encarregado de educação pelo diretor de turma.

6. As faltas disciplinares (FD) não são justificáveis.

XII-11

Artigo 13. EXCESSO GRAVE DE FALTAS

1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no Primeiro Ciclo do Ensino Básico;

b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou níveis de

ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

2. Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou encarregados de

educação, são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo professor titular de turma ou o

diretor de turma, alertando para as consequências desse facto e procurando encontrar uma solução

que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

3. A tomada de conhecimento a que se refere o número anterior é formalizada na folha dos

contactos com os encarregados de educação.

4. Sempre que o encarregado de educação não compareça à reunião para a qual foi convocado, o

professor titular de turma ou o diretor de turma regista o facto na folha destinada aos contactos

com os encarregados de educação e, de seguida, envia uma carta registada a dar conhecimento do

número de faltas e das consequências da situação para o aluno.

5. Caso se revele impraticável o referido no ponto anterior, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco deverá ser informada do excesso de faltas do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

Artigo 14. EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS INJUSTIFICADAS

1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, atividades que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e/ou a integração escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são corresponsáveis, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias. 2. O previsto no número anterior não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de educação do aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44.º e 45.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar. 3. A ultrapassagem do limite de faltas relativamente às atividades de apoio ou de enriquecimento curricular, de inscrição ou de frequência facultativa, implica a exclusão do aluno das atividades em causa: a) verificada a reiteração de faltas injustificadas nas atividades de apoio pedagógico acrescido, o conselho de turma deve, em reunião de final de período letivo, pronunciar-se sobre a permanência ou não do aluno nesse/s apoio/s; b) nos Clubes e Desporto Escolar, após a 5ª falta injustificada consecutiva.

ARTIGO 15. APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO DE ATRASOS NA APRENDIZAGEM E OU CORRETIVAS

ESPECÍFICAS

1. As medidas de recuperação de atrasos na aprendizagem, quando a elas houver lugar, são decididas pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, as quais

XII-12

privilegiarão a simplicidade e a eficácia. 2. O encarregado de educação deve acompanhar este processo e garantir o seu cumprimento por

parte do seu educando.

3. As medidas de recuperação de atrasos na aprendizagem podem revestir forma oral. 4. As medidas de recuperação de atrasos na aprendizagem, bem como as medidas corretivas específicas, ocorrem após a verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo. 5. Verificando-se o excesso de faltas injustificadas no primeiro período, a aplicação das medidas de recuperação de atrasos na aprendizagem deverá ocorrer após a reunião de avaliação sumativa do 2º período. 6. Se o aluno violar o limite de faltas injustificadas previsto por lei durante os segundo e terceiro

períodos, as medidas de recuperação de atrasos na aprendizagem são realizadas no tempo imediato

à sua ocorrência.

7. As medidas de recuperação de atrasos na aprendizagem podem ser realizadas fora do período

letivo do aluno, convertidas em trabalho autónomo dos alunos.

8. A avaliação das atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem é da responsabilidade do

professor da disciplina e formalizada em ata de reunião de conselho de turma de final de terceiro

período.

9. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, são

desconsideradas as faltas em excesso.

10. Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas de recuperação de atrasos na

aprendizagem e corretivas específicas, com as consequências daí decorrentes para o aluno, de

acordo com a sua concreta situação, sempre que para o cômputo do número e limite de faltas nele

previstos tenham sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida

corretiva de ordem de saída de sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

11. O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou impossibilidade

de atuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à

respetiva Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ou, na falta desta, ao Ministério Público junto

do Tribunal de Família e Menores territorialmente competente, de forma a procurar encontrar, com

a colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e corresponsabilização dos pais

ou encarregados de educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua

inserção social e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento

do aluno para diferente percurso formativo.

12. Quando não for possível aplicar estas medidas ou o aluno for encaminhado para oferta formativa

diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não cumprimento das

atividades ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que

definido pelo professor titular ou pelo conselho de turma:

a) para os alunos a frequentar o Primeiro Ciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolaridade

respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao

encaminhamento para o novo percurso formativo;

b) para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, sem prejuízo da obrigação

de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao

encaminhamento para o novo percurso formativo.

13. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se refere o

número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.

Artigo 16.

MEDIDAS E PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES

XII-13

1. A qualificação de infração cumpre o disposto no artigo 22, do capítulo III, secção III da Lei n.º

51/2012 de 05 de setembro.

2. A participação de ocorrência disciplinar cumpre o disposto no artigo 23, do capítulo IV, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro. 3. As finalidades das medidas disciplinares cumprem o disposto no artigo 24, do capítulo IV, secção

II, subsecção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro.

4. A determinação da medida disciplinar rege-se pelo disposto no artigo 25, do capítulo IV, secção

II, subsecção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro.

5. A aplicação das medidas disciplinares corretivas cumpre o disposto no artigo 26, do capítulo IV,

secção II, subsecção II da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro.

6. As medidas corretivas, tal como consta e determina a lei, são:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula;

c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola e na comunidade;

d) O condicionalismo no acesso aos espaços escolares ou à utilização de equipamentos;

e) A mudança de turma.

7. A aplicação da medida prevista na alínea a) é da competência do professor, quando o

comportamento perturbador se verifica na sala de aula, ou de qualquer outro professor ou membro

do pessoal não docente quando o comportamento tem lugar em qualquer espaço escolar.

8. A aplicação da medida prevista na alínea b) é da competência do professor e implica a marcação

de falta injustificada ao aluno e a permanência do aluno na escola.

9 A aplicação das medidas previstas nas alíneas c), d) e e) do número anterior é da competência da

diretora.

10. A aplicação das medidas corretivas é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação.

11. As atividades de integração na escola ou na comunidade estão determinadas no disposto no

artigo 27, do capítulo IV, secção II, subsecção II da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro.

12. Medidas disciplinares sancionatórias

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 28, do capítulo IV, secção II, subsecção III da Lei n.º

51/2012 de 05 de setembro.

13. São medidas disciplinares sancionatórias, tal como consta e determina a lei:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão da escola até 3 dias úteis;

c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;

d) A transferência de escola;

e) A expulsão da escola.

14. A aplicação da medida prevista na alínea a) é da competência do professor respetivo, quando a

infração for praticada em sala de aula.

15. Compete à diretora do agrupamento de escolas aplicar a medida disciplinar de repreensão

registada, quando a infração for praticada em qualquer outro espaço escolar.

16. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é sempre averbada ao

processo individual do aluno.

17. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 3 dias úteis,

enquanto medida dissuasora, é da competência exclusiva da diretora do agrupamento de escolas.

18. Compete à diretora do agrupamento de escolas a decisão de aplicar a medida disciplinar

sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização de procedimento

disciplinar.

XII-14

19. Cumulação de medidas disciplinares

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 29, do capítulo IV, secção II, subsecção III da Lei n.º

51/2012 de 05 de setembro.

20. Medidas disciplinares sancionatórias - procedimento disciplinar

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 30, do capítulo IV, secção II, subsecção III da Lei n.º

51/2012 de 05 de setembro.

21. A celeridade do procedimento disciplinar está definida no disposto no artigo 31, do capítulo IV,

secção II, subsecção III da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro.

22. A suspensão preventiva do aluno encontra-se regulamentada no disposto no artigo 32, do

capítulo IV, secção II, subsecção III da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro.

23. Decisão final

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 33, do capítulo IV, secção II, subsecção III da Lei n.º

51/2012 de 05 de setembro.

24. A execução das medidas disciplinares está regulamentada no disposto no artigo 34, do capítulo

IV, secção III da Lei n.º 51/2012 de 05 de setembro.

25. Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 34, do capítulo IV, secção III da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

26. Equipas multidisciplinares

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 35, do capítulo IV, secção III da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

27. Recursos e salvaguarda da convivência escolar

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 36 e 37, do capítulo IV, secção IV da Lei n.º 51/2012 de 05

de setembro.

28. Responsabilidade civil e criminal

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 38, do capítulo IV, secção V da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

29.Responsabilidade dos membros da comunidade educativa

Esta matéria cumpre o disposto no artigo 39, do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

30. Responsabilidade dos Alunos

Esta matéria cumpre o disposto no artigo, 40 do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

31. Papel especial dos professores

Esta matéria cumpre o disposto no artigo, 41 do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

32. Autoridade do professor

Esta matéria cumpre o disposto no artigo, 42 do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

33. Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação

Esta matéria cumpre o disposto no artigo, 43 do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

34. Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação

Esta matéria cumpre o disposto no artigo, 43 do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

35. Contraordenações

XII-15

Esta matéria cumpre o disposto no artigo, 45 do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

36. Papel do pessoal não docente das escolas

Esta matéria cumpre o disposto no artigo, 46 do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

37. Intervenção de outras entidades

Esta matéria cumpre o disposto no artigo, 47 do capítulo V, secção I da Lei n.º 51/2012 de 05 de

setembro.

XIII-1

Anexo XIII

Índice

PREÂMBULO………………………………………………………………………………………………………………………….2

Capítulo I Quadro de Valor…………………………………………………………………………………………………..2

Artigo 1.º Âmbito……………………………………………………………………………..2

Artigo 2.º Candidatura………………………………………………………………………...2

Artigo 3.º Avaliação das Candidaturas………………………………………………………..2

Artigo 4.º Prémios……………………………………………………………………………..3

Capítulo II Quadro de Excelência…………………………………..……………………………………………………….3

Artigo 5.º Âmbito..........................................................................................................................3

Artigo 6.º Candidatura…………………………………………………………………………..3

Artigo 7.º Avaliação das Candidaturas………………………………………………………….3

Artigo 8.º Prémios………………………………………………………………………………….3

Regulamento dos

Quadros de Valor e de Excelência

XIII-2

PREÂMBULO Os Quadros de Valor e de Excelência destinam-se a tornar patente o reconhecimento de

aptidões e de atitudes dos alunos ou grupos de alunos do Agrupamento que tenham evidenciado valor e excelência nos domínios cognitivo, cultural, pessoal ou social.

Em conformidade com o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, Lei nº.51/2012, cabe às escolas

elaborar o regulamento próprio dos Quadros de Valor e de Excelência.

Capítulo I Quadro de Valor

Artigo 1.º Âmbito

O Quadro de Valor reconhece os alunos/grupos de alunos que revelam grandes capacidades ou atitudes exemplares de superação de dificuldades ou que desenvolvem iniciativas ou ações igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de solidariedade, na escola ou fora dela.

Artigo 2.º Candidatura

1 - A iniciativa das propostas de candidatura pertence ao Conselho de Turma; 2 - As propostas são elaboradas nas reuniões de avaliação do 3º período em documento

próprio e registadas em ata; 3 – São candidatos ao Quadro de Valor os alunos que: a) Revelaram atitudes exemplares de superação de dificuldades resultantes de problemas

que constituam impedimento para uma normal integração na escola de ordem motora, visual, auditiva ou outras.

b) Tomaram iniciativas ou realizaram ações exemplares na Escola ou na comunidade, e que se evidenciaram, por exemplo, através de:

- Um desempenho excecional nas atividades de enriquecimento curricular; - Um desempenho excecional em provas regionais, nacionais ou internacionais, quer de

âmbito desportivo quer culturais, em representação da Escola;

- A atribuição de prémios resultantes da participação em concursos/atividades promovidas por entidades exteriores à escola;

- A atribuição de prémios resultantes da participação em concursos/internos; - Prova de uma solidariedade sistemática para com colegas portadores de qualquer tipo de

insuficiência; - Ajuda sistemática a alunos com dificuldades de aprendizagem; - Atitudes de prevenção e solução de problemas disciplinares; - Outras ações consideradas relevantes. 4 - Nenhum aluno pode ser proposto para o quadro de valor se, nesse ano, tiver sido

sujeito a medida disciplinar corretiva ou sancionatória, ou se tiver faltas injustificadas.

Artigo 3.º Avaliação das Candidaturas

1 – A avaliação das propostas é realizada pelo Conselho Pedagógico. 2 – Este órgão elaborará a lista das candidaturas aprovadas, por ano de escolaridade. 3 – A lista referida no número anterior será afixada em todas as escolas do agrupamento

entre Julho e Setembro e divulgada na página Web do agrupamento.

XIII-3

Artigo 4.º Prémios

1 – Aos alunos que integrem o Quadro de Valor será entregue um diploma, por um elemento da Direção do Agrupamento, em momento próprio.

2 – Será colocado no processo do aluno o registo de integração no Quadro de Valor. 3 – Poderão ser atribuídos outros prémios.

Capítulo II Quadro de Excelência

Artigo 5.º Âmbito

O Quadro de Excelência reconhece os alunos que revelam excelentes resultados escolares e produzam trabalhos académicos ou realizem atividades de excelente qualidade, quer no domínio cognitivo quer no domínio das atividades de enriquecimento curricular.

Artigo 6.º Candidatura

1 - A iniciativa das propostas de candidatura pertence ao Conselho de Docentes/Turma; 2 - As propostas são elaboradas nas reuniões de avaliação do 3º período em documento

próprio e registadas em ata; 3 – São critérios de candidatura no 1º ciclo: a) obtenção de nível 5 (cinco) nas áreas curriculares disciplinares de Língua Portuguesa e

Matemática e da menção de Satisfaz Bem nas áreas curriculares disciplinares de Estudo do Meio e Expressões

4 - São critérios de candidatura nos 2º e 3º ciclos: a) obtenção de nível 5 (cinco) nas classificações internas das disciplinas, ponderada pela

carga horária semanal, com resultado arredondado à unidade, não podendo apresentar qualquer nível inferior a 3.

5 - Nenhum aluno pode ser proposto para o quadro de Excelência se, nesse ano, tiver tido a medida disciplinar corretiva ou sancionatória, ou se tiver faltas injustificadas.

Artigo 7.º Avaliação das Candidaturas

1 – A avaliação destas propostas é realizada pelo Conselho Pedagógico. 2 – Este órgão elaborará a lista das candidaturas aprovadas, por ano de escolaridade. 3 – A lista referida no número anterior será afixada em todas as escolas do agrupamento

entre Julho e Setembro e divulgada na página Web do agrupamento.

Artigo 8.º Prémios

1 – Aos alunos que integrem o Quadro de Valor será entregue um diploma por um elemento da Direção do Agrupamento em momento próprio.

2 – Será colocado no processo do aluno o registo de integração no Quadro de Excelência. 3 – Poderão ser atribuídos outros prémios.

XV-1

Anexo XIV

Índice

1. Preâmbulo……………………………………………………………………………………………………………………….2

2. Instalações e material…………………………………………………………………………………………………….2

3. Horário de funcionamento e utilização das instalações e equipamentos…………………..2

4. Utilização do material e segurança de instalações e equipamentos………………………..3

4.1 Regras de caráter geral……………………………………………………………………………………………..3

4.2 Primeiros Socorros……………………………………………………………………………………………………..4

4.3 Requisição de Material……………………………………………………………………………………………….4

5. Normas gerais de funcionamento……………………………………………………………………………………5

6. Direitos e deveres dos utilizadores dos espaços laboratoriais………………………………….7

6.1 Competências e Responsabilidades dos Alunos………………………………………………………..7

6.2 Competências e responsabilidades dos Professores……………………………………………….7

6.3 Competências e Responsabilidades do Assistente Operacional……………………………..8

6.4 Competências do Subcoordenador de Departamento……………………………………………..8

7. Disposições finais……………………………………………………………………………………………………………8

8. Casos omissos……………………………………………………………………………………………………………………9

9. Período de duração………………………………………………………………………………………………………….9

Regulamento das salas específicas de

Ciências Naturais e da Natureza SSAALLAASS SSEE11 EE

SSEE22

XV-2

1. Preâmbulo 1.1 Este documento foi elaborado na perspetiva de que as Salas Específicas (SE1 e SE2) são

essencialmente espaços de aprendizagem, providos de materiais e equipamentos específicos, que se

querem devidamente organizados, mas que sobretudo permitam o fácil acesso aos seus utilizadores

diários, professores e alunos.

1.2 O presente documento está de acordo com o Regulamento Interno da Escola EB 2,3 José

Cardoso Pires e com o Regimento do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, órgão

que integra o grupo de recrutamento 230 – Matemática e Ciências Naturais e o grupo 520 - Biologia e

Geologia. Este documento tem como objetivo regular a ocupação, o acesso e a utilização das salas

SE1 e SE2, bem como a utilização de todo o material e equipamento nelas existentes.

2. Instalações e material 2.1 Os grupos de recrutamento 230 e 520, têm ao seu dispor, e cuidado, as instalações e os materiais/equipamentos neles contidos, designadamente:

Duas salas específicas, identificadas por SE1 E SE2, afetas ao primeiro piso, destinadas ao ensino das Ciências Naturais;

Uma sala de preparação contígua às salas laboratoriais;

Uma sala de arrumos adita à sala de preparação, identificada por arrecadação.

2.2 As duas salas específicas são salas de aula com, aproximadamente, 30 lugares cada uma, e com uma bancada lateral onde se encontram dois pontos de fornecimento de água. Cada uma das salas tem um quadro interativo com o material informático correspondente, e um quadro de giz. A sala SE1 possui ainda um projetor de vídeo fixo no teto.

2.3 A sala SE1 destina-se, preferencialmente, ao ensino das Ciências Naturais do 2º ciclo e a sala SE2 destina-se, preferencialmente, ao ensino das Ciências Naturais do 3º ciclo.

2.4 As salas específicas são salas de aula normais que, dado o tipo de trabalho experimental desenvolvido nas disciplinas de Ciências Naturais do 2º e 3º ciclos, podem ser utilizadas para trabalho laboratorial.

2.5 Todo o material e equipamento existente nestas instalações encontra-se inventariado. Por estar afeto às Salas Específicas SE1 e SE2, esse material só poderá ser removido destes espaços com a anuência do subcoordenador de departamento de Ciências Naturais, em exercício, ou por indicação expressa da direção da escola. Constitui uma exceção, prevista ao anteriormente referido, a mobilização temporária de material, no espaço da escola, se levada a cabo por um professor do grupo de recrutamento 230 ou do grupo 520, que pretenda lecionar uma aula teórico-prática fora das salas destinadas para esse efeito. Esta situação obriga o professor a repor no local de origem todo o material deslocado, terminada a aula.

2.6 No final do ano letivo são nomeados três professores que farão o inventário do material.

2.7 O Inventário do material e reagentes deverá estar disponível em local conhecedor dos professores dos grupos 230 e 520.

3. Horário de funcionamento e utilização das instalações e equipamentos 3.1 As Salas Específicas funcionam durante o período diurno de aulas na escola EB 2,3 José Cardoso Pires.

3.2 As salas SE1 e SE2 destinam-se, por ordem de prioridade, à:

a) lecionação de aulas práticas das disciplinas de Ciências Naturais do 2º e 3º ciclos;

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b) lecionação de aulas teórico-práticas das mesmas disciplinas;

c) realização de Ações de Formação ou de atividades inseridas no Plano Anual de Atividades da escola, desde que autorizadas pelo diretor da escola;

d) utilização pelos alunos, em Atividades Extracurriculares, desde que permanentemente acompanhados por um professor do grupo 230 ou 520;

e) lecionação de aulas de outras disciplinas;

f) utilização por qualquer outro professor da escola EB 2,3 José Cardoso Pires que dela necessite, desde que o tenha requisitado com uma antecedência mínima de três dias úteis. Nos pedidos de reserva será respeitada a ordem temporal pela qual foi feita a requisição, sendo sempre dada primazia aos professores dos grupos 230 e 520 e a todos os professores cujo horário escolar já o contemple;

g) realização de qualquer outro tipo de atividade desde que determinada pelo Diretor da escola.

3.3 Recomenda-se que nas situações previstas no ponto 3.2 alíneas c), d), f) e g), o subcoordenador de departamento de Ciências Naturais seja atempadamente notificado.

3.4 A sala de preparação e a arrecadação são espaços exclusivos de armazenamento e de preparação de materiais indispensáveis às diferentes atividades laboratoriais e, portanto, todos os procedimentos experimentais devem decorrer no interior das Salas Específicas propriamente ditas, salvo atividades experimentais que envolvam a utilização da estufa, pois esta encontra-se instalada na sala de preparação. Neste último caso, os alunos, com autorização do professor, podem deslocar-se à sala de preparação para fazer uso da estufa.

3.5 O acesso às Salas Específicas, durante o período de aulas, inicia-se com a entrada do professor e termina com a sua saída. Momento a partir do qual a sala é entregue aos cuidados do assistente operacional do 1º piso.

3.6 O acesso à sala de preparação e à arrecadação é permitido a professores, ao assistente operacional e a alunos, estes últimos, só se supervisionados pelos primeiros durante todo o tempo que aí permanecerem.

3.7 Os alunos devem entrar e sair exclusivamente pela porta principal das Salas SE1 ou SE2, conforme o seu horário, estando-lhes vedada a passagem pela sala de preparação, se não estiverem acompanhados por um professor ou assistente operacional. Admite-se a passagem de alunos à sala de preparação no caso de estarem a conceber uma atividade experimental.

3.8 A partir do momento da entrada até ao momento de saída, cada usuário fica obrigado a zelar pelos espaços e pelos equipamentos laboratoriais. Podendo responder superiormente por qualquer situação/dano ocorrido durante o tempo em que aí permaneceu.

4. Utilização do material e segurança de instalações e equipamentos

4.1 Regras de caráter geral

4.1.1 O material e os equipamentos encontram-se arrumados quer nos armários da sala da arrecadação, quer nos armários e vitrinas das duas Salas Específicas (SE1 e SE2). Após a utilização dos mesmos, quem os tiver removido fica obrigado a repô-los no local de origem, tarefa que, em última instância, cabe ao professor ou ao assistente operacional que o tiver autorizado.

4.1.2 Os microscópios encontram-se equitativamente distribuídos sobre as prateleiras da arrecadação, estando protegidos por uma capa de plástico transparente. Uma vez removidos destes locais devem voltar a ser aí repostos em boas condições de acondicionamento e de segurança, cumprindo as regras de manuseamento dos microscópios.

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4.1.3 A deteção de uma anomalia ou de qualquer material danificado ou em falta, deve ser comunicada, em tempo útil, ao subcoordenador do departamento.

4.1.4 Todos os elementos usuários devem zelar pela conservação, preservação e asseio das salas específicas assim como da sala de preparação e arrumos.

4.1.5 Todos os danos intencionais, causados por utilização indevida, ou não autorizada, serão custeadas por quem os provocar, ou imputados ao respetivo Encarregado de Educação.

4.1.6 A comunicação de danos à Direção da Escola deve fazer-se sempre que o estrago resulte de ação intencional, indevida ou não autorizada.

4.2 Primeiros Socorros

4.2.1 Os alunos estão obrigados a comunicar ao professor um acidente no instante em que ocorra, para que este possa avaliar o prejuízo ou a gravidade da lesão e prestar o socorro apropriado. A não informação de uma ocorrência ao respetivo professor durante a aula em questão, desresponsabiliza o professor e a escola de qualquer eventual custo com tratamentos que venham a ser posteriormente arrolados ao caso.

4.2.2 Em situação de incidente que envolva danos corporais deve ser ponderada sempre a necessidade do acidentado ser observado por um técnico de saúde especializado, pelo que o professor deve acionar os meios que considere necessários à eficaz assistência do aluno. Posteriormente deve o professor elaborar o respetivo relatório de ocorrências e entregá-lo à direção da escola.

4.2.3 As regras gerais de segurança e proteção pessoal devem estar afixadas em local visível nas salas SE1 e SE2.

4.2.4 A EB 2,3 José Cardoso Pires dispõe de um plano de Segurança que inclui um Plano de Emergência que engloba o Plano de Evacuação e de Intervenção, encontrando-se afixado nas salas SE1 e SE2, os procedimentos gerais a adotar em caso de emergência, que impliquem a evacuação do local.

4.3 Requisição de Material

4.3.1 Os materiais didáticos, e em particular os microscópios óticos compostos, as lupas estereoscópicas e o microprojetor estão sujeitos a regras próprias de utilização e de manutenção pelo que a sua utilização deve ser sempre efetuada sob vigilância dos professores.

4.3.2 Equipamentos como microscópios, lupas, e outros materiais, podem ser pré reservados por um professor, para uso num tempo letivo pretendido. No entanto, não podem ficar retidos, fruto dessa pré reserva, impedindo outros de os utilizarem em tempos letivos anteriores. Caso esse material seja usado por outro professor em tempo letivo anterior ao da requisição, o mesmo deve garantir que o material fica disponível para ser usado pelo requisitante na hora e data pretendidas.

4.3.3 Qualquer requisição de material laboratorial existente em número reduzido deverá indicar o período (especificando as datas de início e o seu fim) durante o qual se pretende que o material/equipamento esteja reservado, a quantidade e quem o requisita. Nenhuma requisição de material é considerada válida e atendível se o período de reserva do equipamento exceder três dias úteis consecutivos.

4.3.4 A requisição deve ser feita em impresso próprio, com pelo menos vinte e quatro horas de antecedência. Deve ser entregue cópia ao subcoordenador do departamento, devendo outra cópia ficar anexa ao tabuleiro com o material requisitado.

4.3.5 Apenas os professores dos grupos 230 e 520, ou o assistente operacional, estão autorizados a retirar dos armários e das bancadas o material requisitado. Os restantes professores da escola só o deverão fazer em casos extraordinários quando para isso forem autorizados pelo Subcoordenador de departamento em exercício.

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5. Normas gerais de funcionamento 5.1 Todos os utilizadores das salas SE1 e SE2, estão obrigados a uma gestão racional de recursos. Devendo optar por uma prática diária minimizadora dos consumos energéticos, do desgaste dos materiais e do impacto ambiental das atividades desenvolvidas.

5.2 Os utilizadores das salas SE1 e SE2, devem deixar sempre o local de trabalho nas condições em que gostariam de o encontrar. Assim, devem zelar pela altura, distribuição e localização dos bancos e das bancadas, garantir que as pias ficam limpas e que o lixo foi colocado no local apropriado. Devem ainda certificar-se que as luzes e as torneiras de água ficam fechadas, mesmo que durante o intervalo entre duas aulas consecutivas.

5.3 Não é permitido a permanência, ainda que em tabuleiros, na mesa da sala de preparação ou nas salas específicas de quaisquer materiais laboratoriais por um período superior a 24 horas se não estiverem condignamente identificados/reservados.

5.4 Experiências em curso, que obriguem a um tempo de permanência superior a três dias, carecem de identificação e devem permanecer em local onde não perturbem o normal funcionamento das instalações. Finda a atividade os responsáveis devem proceder à sua desmontagem.

5.5 Ninguém deve interferir em trabalhos devidamente identificados e em curso que não sejam seus.

5.6 Um professor está autorizado a montar um aquário, biotério ou terrário que poderá manter, numa das salas específicas, durante longos períodos de tempo, deste que se responsabilize por alimentar regularmente os animais e os preserve em perfeitas condições de salubridade, inclusive durante os períodos de interrupção letiva.

5.7 Deve evitar-se, por motivos de gestão de recursos materiais e de espaço físico, numa mesma turma implementar-se, em diferentes grupos de alunos, atividades experimentais que repitam o estudo das mesmas variáveis e que simultaneamente obriguem à sua conservação durante longos períodos de tempo.

5.8 Não é permitido instalar ou desinstalar software nos computadores das salas SE1 e SE2, nem modificar as suas configurações. Um aluno só pode ter acesso ao material informático da sala se devidamente autorizado e acompanhado por um professor.

5.9 Os pertences individuais, como mochilas/pastas e peças de vestuário devem ser guardados debaixo das mesas, pendurados nos bengaleiros, mas nunca deixados no chão, sobre os bancos ou sobre as bancadas, ainda que laterais.

5.10 Os guarda-chuvas, quando molhados devem ser colocados no respectivo “cesto” disponível para o efeito à entrada da sala.

5.11 O esquecimento de qualquer material nas salas específicas é da exclusiva responsabilidade do proprietário, não se responsabilizando a escola pelo seu eventual extravio ou dano.

5.12 Durante a atividade laboratorial :

a) é expressamente proibido comer ou beber dentro das salas específicas;

b) é proibido provar as substâncias que se utilizam, a não ser que isso seja expressamente indicado pelo professor que supervisiona a atividade;

c) não é aconselhável o uso de anéis, pulseiras ou outros objetos como colares longos ou cachecóis ou outras peças com pontas em suspensão;

d) é proibido correr e brincar enquanto estão a decorrer as atividades laboratoriais;

e) deve manter-se a bancada ou a mesa de trabalho limpa, arrumada e livre de materiais desnecessários ao trabalho em execução;

f) deve examinar-se o material de vidro antes de ser usado, rejeitando todo o que se apresente visivelmente danificado ou que possa causar lesões;

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g) deve etiquetar-se, de acordo com as regras de rotulagem, os novos recipientes que se vierem a produzir. Qualquer recipiente com conteúdo desconhecido e que não esteja rotulado será considerado lixo;

h) não é permitido utilizar nenhum material e/ou reagente sem o conhecimento e consentimento prévio do professor;

5.13 Durante a atividade laboratorial é obrigatório:

a) o uso de bata, com mangas, ou avental que proteja simultaneamente o corpo e o vestuário;

a1) a bata ou avental deve ser de algodão branco e não ter desenhos ou inscrições inadequada (salvo a identificação do seu dono);

a2) sempre que um aluno se apresente à atividade experimental sem bata ou avental o professor pode permitir, a título excecional, que este execute a atividade. Porém desresponsabiliza-se por eventuais danos que daí possam advir e que o uso de bata precavia.

b) utilizar sempre calçado fechado que proteja os pés de eventuais derrames. É expressamente proibido o uso de calçado que não esteja fixo aos pés, como é o caso dos chinelos - havaianas;

c) prender os cabelos, quando longos;

d) usar luvas de latex, óculos ou máscara de proteção sempre que a natureza do trabalho o exigir;

e) manusear produtos químicos com precaução, não esquecendo de:

e1) cumprir escrupulosamente as instruções contidas nos rótulos, pelo que um usuário deve conhecer os símbolos de perigo e de prevenção aceites internacionalmente;

e2) limpar de imediato qualquer reagente que tenha sido derramado;

e3) realizar somente misturas de produtos químicos previstas no protocolo experimental ou que tenham autorização expressa do professor;

e4) orientar a abertura dos tubos de ensaio que armazenem substâncias quentes ou em ebulição, em direção oposta à de outras pessoas ou a si próprio;

e5) retirar do vasilhame apenas as quantidades de reagente estritamente necessárias. Em caso de dúvida retire o reagente repetidas vezes, mas sempre em pequenas porções. Nunca pipetar com a boca;

e6) garantir que a tampa do frasco, a espátula ou o conta-gotas, etc., usados na remoção do reagente não entra em contacto com a bancada e não corre risco de contaminação;

e7) ter particular cuidado com o poisar de materiais cilíndricos ou com fundos redondos (pipetas, tubos de ensaio, etc.) que por rolarem facilmente se podem partir;

e8) nunca juntar água a um ácido concentrado;

f) lavar bem as mãos sempre que se abandone a sala e/ou a atividade experimental.

5.14 No final da realização da atividade experimental:

a) despejar, em local adequado, os resíduos resultantes da mesma;

b) acondicionar todos os materiais e equipamentos nos locais apropriados;

c) colocar na banca da sala de preparação, para serem lavados pelo assistente operacional, os materiais que estejam sujos ou contaminados.

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6. Direitos e deveres dos utilizadores dos espaços laboratoriais

6.1 Competências e Responsabilidades dos Alunos

6.1.1 Os discentes têm direito a:

a) conhecer o regulamento das salas específicas SE1 e SE2;

b) utilizar a sala de preparação sempre que um professor assim o entenda;

c) dispor do material existente na arrecadação e transportá-lo para a sala para aí realizarem as atividades experimentais;

6.1.2 Compete aos alunos:

a) conhecer e cumprir todas as normas de funcionamento das instalações e dos equipamentos bem como as suas regras de segurança;

b) seguir todas as indicações fornecidas pelo professor e/ou assistente operacional;

c) zelar pela conservação do material e dos equipamentos utilizados;

d) deixar todo o material/equipamento devidamente arrumado no final do trabalho;

e) abandonar a mesa/bancada no final de um trabalho apenas quando garantir que esta fica limpa;

f) arrumar o respetivo banco debaixo da mesa;

g) é expressamente proibido abandonar um banco com uma altura claramente excessiva.

h) comunicar ao professor eventuais avarias ou danos verificados nos equipamentos ou no material;

i) proceder experimentalmente, seguindo o protocolo com toda a atenção e rigor. Não são permitidas quaisquer experiências não autorizadas.

6.2 Competências e responsabilidades dos Professores

6.2.1 Aplicar e fazer aplicar todas as regras de segurança do laboratório.

6.2.2 Divulgar, junto dos alunos, os cuidados a ter numa atividade laboratorial, exemplificando técnicas associadas à correta utilização dos materiais e dos equipamentos e esclarecendo sobre potenciais riscos associados a uma utilização indevida.

6.2.3 Zelar para que os seus alunos não permaneçam mais do que o tempo estritamente necessário ao levantamento e à reposição de materiais na sala de preparação, evitando, assim, o encontro simultâneo de turmas e eventuais estragos nos materiais arrumados.

6.2.4 Garantir que as portas de acesso à sala de preparação, uma vez utilizadas, voltam a ficar fechadas à chave.

6.2.5 Garantir que os armários e as vitrinas das salas SE1 e SE2, ficam sempre fechados à chave.

6.2.6 Certificar-se, antes de abandonar a sala, que:

a) todo o material foi devolvido aos respetivos locais;

b) todas as bancadas e mesas estão limpas e os bancos devidamente arrumados;

c) não foram lançados indevidamente materiais sólidos nos esgotos das bancadas das salas; d) todas as torneiras, interruptores de luz e videoprojetor estão desligados;

e) o computador está desligado.

6.2.7 Planear, atempadamente, as atividades laboratoriais de acordo com o material e equipamento existente e efetivamente disponível.

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6.2.8 Testar o material e conhecer o modo de funcionamento dos equipamentos, anotando todas as anomalias detetadas e comunicando-as, por escrito, ao subcoordenador de departamento de ciências naturais.

6.2.9 Propor, ao longo de todo o ano, ao subcoordenador de departamento as faltas de material e apresentar sugestões de aquisição de material e/ou de equipamento.

6.3 Competências e Responsabilidades do Assistente Operacional

6.3.1 O assistente deve cumprir e fazer cumprir as regras de higiene e de segurança inerentes ao uso das salas específicas;

6.3.2 zelar para que só permaneçam nos espaços laboratoriais pessoas autorizadas, ou visitantes, se devidamente acompanhados por um usuário habitual destes espaços;

6.3.3. fechar à chave as instalações sempre que se ausente delas e lá não permaneça qualquer professor;

6.3.4 prestar o apoio necessário à preparação do material e equipamento indispensável às aulas práticas;

6.3.5 verificar se todas as torneiras e interruptores de luz estão corretamente fechados e lavar diariamente todo o material que esteja visivelmente sujo;

6.3.6 proceder à limpeza e arrumação periódica, nos locais de armazenamento, de todo o material que não esteja a ser utilizado;

6.3.7 Manter permanentemente as portas das saídas das instalações laboratoriais desobstruídas;

6.3.8 Dar conhecimento ao subcoordenador de departamento de todas as irregularidades e de todo o material extraviado ou danificado;

6.3.9 Guardar todo o material de laboratório, ainda que danificado ou inutilizado, até ordem em contrário do subcoordenador de departamento.

6.4 Competências do Subcoordenador de Departamento

6.4.1 Elaborar o inventário do equipamento e do material existentes, planificar a sua arrumação e zelar pela sua conservação;

6.4.2 Organizar e arquivar a documentação específica das salas SE1 e SE2;

6.4.3 Providenciar junto do Diretor da escola a aquisição de material, assim como a reparação ou substituição do material danificado;

6.4.4 Garantir que o equipamento e o material didático das instalações não são usados para fins diferentes daqueles a que se destinam. Excetuam-se situações devidamente autorizadas pelo Diretor da escola;

6.4.5 Submeter à apreciação do conselho de docentes dos grupo disciplinares 230 e 520, e posterior aprovação do diretor da escola, um novo regime de funcionamento das instalações, sempre que as circunstâncias determinem alterações ao regime vigente;

6.4.6 Apresentar, ao Diretor da escola, um relatório das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo;

6.4.7 Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no Regulamento Interno da EB 2,3 José Cardoso Pires.

7. Disposições finais Estas normas encontram-se arquivadas no dossiê do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais e/ou dos grupos disciplinares 230 e 520, e estão ainda disponíveis, para livre

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consulta, na página web da Escola. Estão, também, arquivadas nas instalações a que respeitam.

8. Casos omissos Todos os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo subcoordenador de departamento, ouvido, sempre que possível, a Direção da escola e se necessário os Professores dos grupos de Recrutamento 230 e 520.

9. Período de duração Estas normas entram em vigor após a sua aprovação pelo Coordenador de Departamento e pelo Diretor da escola, podendo ser revistas todos os anos.

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Anexo XV

Índice

Artigo 1º Disposições gerais……………………………………………………………….2

Artigo 2º Regras gerais de segurança………………………………………………….2

Artigo 3º Proteção Pessoal……………………………………………………….…………3

Artigo 4º Competências do professor………………………………………………..3

Artigo 5º Deveres do aluno…………………………………………….………………….4

Artigo 6º Pessoal auxiliar da ação educativa……..………………………………4

Regulamento das salas específicas de

Ciências Físico-Químicas Salas SE3 e SE4

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Artigo 1º Disposições gerais

1. A Escola tem duas salas específicas de Ciências Físico-Químicas, as salas SE3 e SE4, que podem ser utilizadas, se necessário, por outras disciplinas.

2. As duas salas específicas são salas com, aproximadamente 30 lugares cada uma, com uma bancada lateral ocupando o comprimento das salas. Cada uma das salas tem um quadro interativo com o material informático correspondente, e um quadro de giz.

3. As salas específicas são salas de aula normais que, dado o tipo de trabalho experimental do terceiro ciclo da disciplina de Físico-Química, podem ser utilizadas para trabalho laboratorial.

4. As duas salas têm anexada uma sala-arrecadação, que faz a ligação entre as duas salas, e cujo acesso e utilização é exclusivo dos professores de Físico-Química.

5. O material da disciplina é guardado na sala-arrecadação. 6. No final do ano letivo, e tendo como objetivo a boa execução dos programas da

disciplina, os professores de Físico-Química reúnem a fim de verificar as necessidades de material. Ao longo do ano, sempre que forem detetadas carências deverá o representante do grupo fazer a requisição para a sua aquisição.

7. No final do ano letivo são nomeados dois professores de Físico-Química que farão o inventário.

8. O Inventário do material e reagentes deverá estar disponível em local conhecedor dos professores de Físico-Química.

9. O equipamento inventariado na arrecadação pode, excecionalmente, ser utilizado por outros elementos da comunidade escolar, desde que requisitado ao responsável do grupo, e autorizado pela Diretora.

10. A responsabilidade do empréstimo é da responsabilidade da entidade requisitante. 11. As regras gerais de segurança e proteção pessoal devem estar afixadas em local

visível nas salas SE3 e SE4. 12. As torneiras das salas SE3 e SE4 são utilizadas, exclusivamente, para as atividades

laboratoriais. 13. Os professores de Físico-Química, devem zelar pela boa conservação e arrumação do

material. 14. Os alunos devem ser conhecedores do Regulamento destas instalações. 15. Os alunos serão responsabilizados por extravios ou danos produzidos quer no material

de laboratório, quer no mobiliário, quando se verifique ter-se tratado de incúria, desleixo, ou estrago intencional.

Artigo 2º Regras gerais de segurança

1. Os alunos só podem entrar na sala-arrecadação com permissão do professor. 2. O funcionamento de extintores de incêndio, e a sua localização, deve ser conhecida. 3. O manuseamento de material de laboratório e substâncias químicas só deve ser feito

quando autorizado pelo professor. 4. A atividade laboratorial só deve ser iniciada quando o professor autorizar. 5. Deve cumprir-se as orientações do professor relativamente à atividade laboratorial. 6. É obrigatório o uso de bata ou avental na realização de trabalho laboratorial de

química. 7. As mãos devem ser lavadas no final da atividade experimental. 8. É expressamente proibido mexer nas tomadas das salas de aula. 9. O equipamento elétrico não deve ser manuseado com as mãos húmidas. 10. Antes de iniciar qualquer experiência, todos os materiais desnecessários devem ser

retirados ou afastados das mesas (bancadas). 11. Antes de utilizar material de vidro deve verificar-se se este está em perfeitas

condições.

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12. Todos os recipientes que contenham produtos químicos devem ser devidamente rotulados.

13. Antes do manuseamento de qualquer produto químico, deve ser lida a informação existente no rótulo, identificando os símbolos de perigosidade.

14. Ao aquecer uma substância num tubo de ensaio, a boca do tubo não deve ficar virada para o utilizador nem para as pessoas circundantes.

15. Substâncias inflamáveis não devem ser colocadas perto de uma chama. 16. Para apagar a lamparina de álcool deve usar-se a tampa e nunca soprar. 17. Se, eventualmente, ocorrer uma situação de pré-incêndio deve abafar-se as chamas

com um cobertor abafador de incêndio, evitando usar água. 18. Não se deve cheirar, tocar ou provar produtos químicos. 19. É expressamente proibido comer ou beber nas salas. 20. Se acontecer um derrame de um ácidos ou de um hidróxido em qualquer parte do

copo deve lavar-se imediatamente a zona afetada com muita água. 21. Os reagentes e os equipamentos devem ser arrumados pelo professor após concluída

a atividade. 22. Na zona de despejo da sala-arrecadação, quando se deitam fora substâncias

químicas, é conveniente deixar-se correr água abundantemente. 23. Todos os incidentes devem ser comunicados ao Diretor, e efetuado o respetivo

relatório de ocorrência. 24. Em caso de acidente, do qual resulte dano para a integridade física do aluno, o

relatório da ocorrência é elaborado pelo professor presente. 25. O material danificado deverá ser sinalizado. 26. Após o trabalho prático deve-se: a) Fechar as torneiras de água e desligar os aparelhos elétricos; b) Pedir à funcionária para lavar o material; c) Limpar e arrumar as mesas (bancadas)

Artigo 3º Proteção Pessoal

Nas atividades laboratoriais de química deve-se: 1. Usar bata de algodão ou avental para proteger o corpo e a roupa. 2. Prender o cabelo. 3. Evitar o uso de lentes de contacto. 4. Utilizar luvas sempre que necessário. 5. Usar óculos de segurança sempre que necessário. 6. Usar pinças de material isolante para manusear material quente. 7. Remover de imediato quaisquer salpicos de reagentes da pele, utilizando água e

sabão. 8. Lavar as mãos com água e sabão, depois de acabar o trabalho. Não se deve: 9. Correr ou brincar. 10. Cheirar ou provar produtos químicos. 11. Pipetar com a boca. 12. Manipular reagentes sólidos com as mãos.

Artigo 4º Competências do professor

1. O professor deve ser sempre o primeiro a entrar na sala e o último a sair. 2. Não permitir o acesso à sala-arrecadação. 3. Deixar as janelas e portas fechadas antes de abandonar a sala 4. Fechar a sala-arrecadação sempre que sai da sala. 5. Zelar para que o material não desapareça ou sofra qualquer dano. 6. Zelar para que os alunos respeitem escrupulosamente os trabalhos expostos.

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7. Impedir que os alunos mexam em qualquer material que não esteja a ser usado. 8. Preparar o material adequado a cada atividade. 9. Zelar pela conservação do material escolar, nomeadamente: chão, mesas, cadeiras,

armários, expositores lavatórios, bancadas, quadro interativo e material informático, quadro de giz e por todo o material que se encontra na sala-arrecadação.

10. Zelar pela arrumação da sala quando a sua disposição normal/usual for alterada. 11. Registar em impresso próprio o material danificado ou em falta. 11. Solicitar por escrito, ao responsável de grupo a aquisição de materiais novos de

interesse pedagógico e a reposição de materiais consumíveis. 12. Proceder no final do ano letivo, à organização dos materiais existentes nos armários e

sala-arrecadação.

Artigo 5º Deveres do aluno

1. Os alunos devem conhecer as regras gerais de segurança e de proteção pessoal. 2. Conhecer o material utilizado nas atividades. 3. Zelar pela conservação do mobiliário existente na sala (mesas, cadeiras, estores,

quadro interativo e material informático, bancadas e material de laboratório). 4. Zelar pela arrumação e limpeza da sala, não deitando papéis ou qualquer outro

detrito para o chão, utilizando convenientemente os recipientes de lixo. 5. Não permanecer ou entrar na sala na ausência do professor da disciplina. 6. Respeitar escrupulosamente os trabalhos expostos. 7. Não tocar em material de atividades em curso, montadas por outros alunos. 8. Não utilizar materiais ou realizar experiências que não estejam previstas e

permitidas pelo professor. 9. Comunicar imediatamente qualquer facto anormal ou acidental. 10. Manter sempre limpa a mesa de trabalho. 11. Procurar instruções para limpar imediatamente qualquer produto entornado. 12. Verificar cuidadosamente os rótulos dos frascos, antes de retirar deles quaisquer

porções do seu conteúdo.

Artigo 6º Pessoal auxiliar da ação educativa

1. Os assistentes operacionais devem zelar pela limpeza das salas e sala-arrecadação, incluindo a limpeza do material de laboratório (de vidro).

2. No final do ano letivo os assistentes operacionais asseguram uma limpeza profunda às salas e sala-arrecadação e a todo o material que lá se encontra.