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DIA DOS PAIS – MUDANÇA DE COMPORTAMENTOS DEMONSTRAM OS BENEFÍCIOS DA PARTICIPAÇÃO MASCULINA NA FORMAÇAO DOS FILHOS Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 03/08/2015 – Nº 22 Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil Por um pai cada vez mais presente O Dia dos Pais está chegando e é inegável que esta função aumenta as responsabilidades do homem. E ain- da que alguns maus exemplos fujam à regra e às obrigações impostas pela paternidade - só no Brasil são mais de cinco milhões, segundo o IBGE – cada vez mais os pais vêm demos- trando que cuidar de filho não é papel exclusivo da mulher. São homens que amam e ensinam aos filhos como enfrentar o mundo. E foi mais ou menos assim que al- guns dos nossos colaboradores li- daram com a missão. Para Caio de Carvalho, administrador da PU/PA, por exemplo, este papel vai além de prover materialmente o que o filho precisa. “O principal é estar perto, dar atenção, cuidar fisica e emocio- nalmente, orientar, ajudar nas difi- culdades e esclarecer dúvidas”, diz. De acordo com o Instituto de Psi- cologia da Universidade de São Pau- lo (USP), essa nova realidade ocorre devido às diversas transformações sociais e econômicas ocorridas nas últimas décadas – como a reavaliação da autoridade do pai, divisão das obri- gações financeiras entre os familiares e diferentes tipos de definições de fa- mília. Por conta disso, a posição mas- culina dentro das famílias se alterou e permitiu a flexibilização de papéis e funções que cada um exerce. Os benefícios dessa convivência são notórios porque, segundo os es- pecialistas, o pai contribui de forma única no desenvolvimento de uma criança. Uma pesquisa da Universida- de Estadual da Califórnia de 2014, por exemplo, apontou que filhos com boas lembranças de uma figura paterna são mais capazes de lidar com as tensões encontradas na vida adulta. Mas educar um filho não é uma tarefa fácil e, muitas vezes, envol- ve abrir mão de atender aos próprios desejos. “Tentei sempre dar o melhor para minhas filhas, deixando muitas vezes minhas necessidades de lado para proporcinar, principalmente, a educação, que é o melhor patrimônio que um pai pode deixar”, diz Antônio Hamilton Lopes, assistente adminis- trativo da PU/PR. Ao mesmo tempo, tem gente que acredita no papel de ensinar e cobrar sem, contudo, deixarem a amizade com os filhos de lado. Osvaldo Al- meida, procurador federal da PF/BA, por exemplo, acredita que o essencial é passar valores como honestidade e respeito ao próximo, sem deixar, contudo, de aproveitar os momentos de diversão. “Tenho dois filhos. Gos- tamos de jogar futebol juntos, ir ao cinema e ao estádio assistir jogos do Bahia”, afirma. BOM EXEMPLO - Do outro lado da história, os filhos respondem a todo esse empenho com gratidão, amizade e admiração, sentimentos que levam para toda a vida e são determinantes nas suas escolhas ou na forma como encaram o mundo. Yago Grisi, esta- giário da PSF/Campina Grande (PB), por exemplo, é um dos que foram in- fluenciados pela boa relação com o pai. “Ele me ensinou valores de convi- vência social, de educação e de como atingir objetivos na vida, que foram fundamentais para minha formação atual”, conta Para Tainá Barboza, estagiária da PSF/Divinópolis (MG), o pai é sinô- nimo de proteção e o melhor compa- nheiro para jogar conversa fora. Ela fala como essa relação foi determi- nante na escolha da profissão. “Desde pequena ele me dizia que eu tinha jeito para advogada. Sempre me incentivou a estudar, nunca me deixando desistir em momento algum, mesmo nos mais difíceis”, diz. Foto: Arquivo Pessoal BRASIL O AGU Mais Vida criou o "Su- per Papai AGU" para que os pais da instituição enviem uma foto com seus filhos e ao mesmo tempo demonstrem como contribuem em casa. A ideia é quebrar tabus e pre- conceitos para mostrar que os homens também ajudam nas tarefas cotidianas. Participe você tam- bém. Envie e-mail para [email protected] O papel dos pais ao longo do tempo* Até os anos 1980 Chefe e provedor único do sustento da família Não participa de tarefas domésticas Faz o papel de supervisor moral Participa pouco do cuidado direto das crianças Super Pai Dias atuais Divide com a mulher o papel de sustentar o lar Ajuda no cuidado da casa e das crianças Decide, em conjunto com a mãe, o futuro dos filhos Dialoga com os filhos em busca de um entendimento *Fonte: Revendo estereótipos: o papel dos homens no trabalho dos homens no trabalho doméstico doméstico, publicado pela Fundação Carlos Chagas (FGV). ** As informações são parte de pesquisa e não necessariamente representam a visão do AGU Brasil. O procurador federal Oswaldo Almeida e os filhos Leandro e Luca Para participar...

AGU Brasil - N 22

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação digital semanal voltada para o público interno.

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Page 1: AGU Brasil - N 22

DIA DOS PAIS – MUDANÇA DE COMPORTAMENTOS DEMONSTRAM OS BENEFÍCIOS DA PARTICIPAÇÃO MASCULINA NA FORMAÇAO DOS FILHOS

Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 03/08/2015 – Nº 22

Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil

Por um pai cada vez mais presenteO Dia dos Pais está chegando e é inegável que esta função aumenta as responsabilidades do homem. E ain-da que alguns maus exemplos fujam à regra e às obrigações impostas pela paternidade - só no Brasil são mais de cinco milhões, segundo o IBGE – cada vez mais os pais vêm demos-trando que cuidar de fi lho não é papel exclusivo da mulher.

São homens que amam e ensinam aos fi lhos como enfrentar o mundo. E foi mais ou menos assim que al-guns dos nossos colaboradores li-daram com a missão. Para Caio de Carvalho, administrador da PU/PA, por exemplo, este papel vai além de prover materialmente o que o fi lho precisa. “O principal é estar perto, dar atenção, cuidar fi sica e emocio-nalmente, orientar, ajudar nas difi -culdades e esclarecer dúvidas”, diz.

De acordo com o Instituto de Psi-cologia da Universidade de São Pau-lo (USP), essa nova realidade ocorre devido às diversas transformações sociais e econômicas ocorridas nas últimas décadas – como a reavaliação da autoridade do pai, divisão das obri-gações fi nanceiras entre os familiares e diferentes tipos de defi nições de fa-mília. Por conta disso, a posição mas-culina dentro das famílias se alterou e permitiu a fl exibilização de papéis e funções que cada um exerce.

Os benefícios dessa convivência são notórios porque, segundo os es-pecialistas, o pai contribui de forma única no desenvolvimento de uma criança. Uma pesquisa da Universida-de Estadual da Califórnia de 2014, por exemplo, apontou que fi lhos com boas lembranças de uma fi gura paterna são mais capazes de lidar com as tensões encontradas na vida adulta.

Mas educar um fi lho não é uma tarefa fácil e, muitas vezes, envol-ve abrir mão de atender aos próprios desejos. “Tentei sempre dar o melhor para minhas fi lhas, deixando muitas vezes minhas necessidades de lado para proporcinar, principalmente, a educação, que é o melhor patrimônio que um pai pode deixar”, diz Antônio Hamilton Lopes, assistente adminis-trativo da PU/PR.

Ao mesmo tempo, tem gente que acredita no papel de ensinar e cobrar sem, contudo, deixarem a amizade com os fi lhos de lado. Osvaldo Al-meida, procurador federal da PF/BA, por exemplo, acredita que o essencial

é passar valores como honestidade e respeito ao próximo, sem deixar, contudo, de aproveitar os momentos de diversão. “Tenho dois fi lhos. Gos-tamos de jogar futebol juntos, ir ao cinema e ao estádio assistir jogos do Bahia”, afi rma.

BOM EXEMPLO - Do outro lado da história, os fi lhos respondem a todo esse empenho com gratidão, amizade e admiração, sentimentos que levam para toda a vida e são determinantes nas suas escolhas ou na forma como encaram o mundo. Yago Grisi, esta-giário da PSF/Campina Grande (PB), por exemplo, é um dos que foram in-

fl uenciados pela boa relação com o pai. “Ele me ensinou valores de convi-vência social, de educação e de como atingir objetivos na vida, que foram fundamentais para minha formação atual”, conta

Para Tainá Barboza, estagiária da PSF/Divinópolis (MG), o pai é sinô-nimo de proteção e o melhor compa-nheiro para jogar conversa fora. Ela fala como essa relação foi determi-nante na escolha da profi ssão. “Desde pequena ele me dizia que eu tinha jeito para advogada. Sempre me incentivou a estudar, nunca me deixando desistir em momento algum, mesmo nos mais difíceis”, diz.

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BRASIL

O AGU Mais Vida criou o "Su-per Papai AGU" para que os pais da instituição enviem

uma foto com seus fi lhos e ao mesmo tempo demonstrem como contribuem em casa. A ideia é quebrar tabus e pre-

conceitos para mostrar que os homens também ajudam nas tarefas cotidianas.

Participe você tam-bém. Envie e-mail para

[email protected]

O papel dos pais ao longo do tempo*Até os anos 1980Chefe e provedor únicodo sustento da família

Não participa detarefas domésticas

Faz o papel de supervisor moral

Participa pouco do cuidado diretodas crianças

SuperPai

Dias atuaisDivide com a mulher o papel de sustentar o lar

Ajuda no cuidado da casa e das crianças

Decide, em conjunto com a mãe, o futuro dos fi lhos

Dialoga com os fi lhos em busca de um entendimento

*Fonte: Revendo estereótipos: o papel dos homens no trabalho dos homens no trabalho doméstico doméstico, publicado pela Fundação Carlos Chagas (FGV).** As informações são parte de pesquisa e não necessariamente representam a visão do AGU Brasil.

O procurador federal Oswaldo Almeida e os fi lhos Leandro e Luca

Para participar...

Page 2: AGU Brasil - N 22

Os interessados em aprimorar co-nhecimentos na área de gestão de recursos públicos têm até o próxi-mo dia 10 para inscreverem-se no curso Orçamento Público 2015, re-alizado numa parceria entre a Esco-la Virtual do Ministério do Planeja-mento e a Escola da AGU. As aulas serão ministradas pela internet, entre os dias 18 e 21 de setembro. Cinquenta vagas foram abertas. Colaboradores da AGU em todo o país podem participar.

De acordo com a EAGU, serão abordados fundamentos, funções, técnicas, princípios, estrutura, legis-lação, instrumentos e os principais conceitos envolvidos na gestão orça-mentária, além de informações im-portantes sobre a receita e despesa.

“O conteúdo foi idealizado com a fi nalidade de capacitar os servidores em temas de sua prática cotidiana, reforçando seu embasamento teórico e normativo, e de ampliar o conheci-mento de estudantes e cidadãos inte-ressados no assunto”, informa.

Segundo a Escola da AGU, os participantes terão a oportunidade de incorporar às suas rotinas de tra-balho novos conceitos relacionados ao tema. O órgão alerta que nos úl-timos anos o orçamento incorporou novas funções e hoje contribui para a estabilização macroeconômica, a alocação de recursos e a distribui-ção de renda entre os segmentos da sociedade.

O curso está dividido em cinco módulos: Orçamento Público - Con-ceitos e Fundamentos; Instrumentos do Processo Orçamentário; Receita Orçamentária; Despesa Orçamentá-ria; e Execução Orçamentária. A car-ga horária é de 70 horas/aula.

Mais informações com a Coor-denação de Eventos da EAGU, no

Informativo AGUBRASIL03/08/2015 – Nº 22

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

REUNIÃO

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira

Coordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Rebeca Ligabue

Diagramação: Renato Menezes, Bruno San e Roberto Ferreira

Assessoria de Comunicação

Social

O ASSUNTO HOJE É

A Consultoria-Geral da União demons-trou ao Grupo Permanente de Prerroga-tivas (GP Prerrogativas), no fi nal do mês passado, como tem atuado para defender as prerrogativas funcionais dos membros da AGU junto a outros órgãos públicos. Entre as iniciativas estão a abertura de reclamações junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra iniciativas que violem prerrogativas dos advogados públicos.

Na reunião, o responsável pelo Nú-cleo de Assuntos Extrajudiciais (Nuaex) da CGU, Rui Piscitelli, explicou como funciona a atuação do núcleo, criado pela Portaria nº 05/2015 do consultor-geral da União.

Piscitelli apresentou, como exemplo, iniciativa que resultou na edição da re-cente Portaria nº 13, do consultor-geral da União, que, pela primeira vez no âmbito da AGU, regulamentou a representação extrajudicial de órgãos e de seus agentes.

Segundo ele, os membros da AGU e outros servidores passaram a ter, por exemplo, o direito de solicitar a represen-tação extrajudicial da União em procedi-mentos como inquéritos civis públicos, inquéritos policiais e processos perante a OAB. “Com certeza estamos contribuin-do, no âmbito da administração direta, para o fortalecimento de atribuições ins-titucionais”, explicou.

O GRUPO - Criado pela Portaria con-junta nº 05/2015, o GP Prerrogativas tem como objetivo a defesa e o fortalecimen-to de prerrogativas funcionais dos mem-bros das carreiras em face de violação ou ameaça de violação perpetrada por autoridade, órgão ou entidade estranha à AGU.

O GP Prerrogativas realiza reuniões quinzenais e está em fase fi nal de apro-vação de seu Regimento Interno. Além do consultor-geral da União, o grupo já se reuniu com o corregedor-geral da Advocacia da.

Pela prerrogativa dos membros

CAPACITAÇÃO

Curso em EAD sobre orçamento público

Combate ao colesterol elevadoHábitos saudáveis são essenciais na bus-ca de qualidade de vida. Quem abre mão dessa máxima e opta pelo alto consumo de alimentos ricos em gorduras, sódio e açúcares corre sérios riscos. Com o in-tuito de conscientizar as pessoas quanto a importância de manter as taxas regu-lares foi criado o Dia Nacional de Com-bate ao Colesterol, comemorado nesta semana, dia 8.

De acordo com a Organização Mun-dial da Saúde (OMS), cerca de 17 mi-lhões de pessoas morrem no mundo por causa de doenças cardíacas, muitas vezes relacionada ao colesterol alto. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 40% da população simplesmente não consegue controlar a taxa.

Denise de Brito, endocrinologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, afi rma que o colesterol é essencial à vida. A maior parte dele é, inclusive, sintetiza-da pelo próprio fígado. O excesso, no en-tanto, é prejudicial à saúde. A recomen-dação é de um consumo diário inferior a300 miligramas.

“A alimentação saudável ingerindo

fi bras solúveis encontradas, por exemplo, na aveia, nos fl ocos de milho, ameixas, em várias frutas e verduras, contribui para reduzir o colesterol, assim como a prática de exercícios físicos”, explica.

Quem já passou por problemas relacionados ao colesterol excessivo sabe como é prejudicial à saúde. Leandro Assis, estagiário da PU/ES, precisou repensar seus hábitos. “Mudei depois de um exame de sangue que apontava um elevado nível de colesterol ruim. Passei a comer muitas verduras e legumes. Consegui uma redução no peso e ainda pretendo fazer mais”, conta.

O sedentarismo também contribui para derrames e casos de câncer. Dados do Ministério da Saúde apontam que a falta de atividade física também é responsável por 54% do risco de morte por dis-túrbios cardiovasculares.

Mas o colesterol alto também pode ser provocado por doença genética ou antece-

dentes na família, como pais e avós que já tiveram infarto. Para Larissa Louren-ne, economista da PRF5, por exemplo, a motivação para ter uma vida saudável também vem do histórico de problemas cardíacos na família. “Evito alimentos gordurosos e faço pilates duas vezes por semana, gostaria de ter mais tempo para praticar atividades aeró-bicas”, diz.

“Pratico exercícios físi-cos e tenho uma boa alimentação. Como muitas frutas e legu-

mes. E ultimamente não estou podendo ingerir açú-

cares e farinhas brancas. Meu pai tem pressão alta, certamente isso me motiva a ter hábito saudáveis.”Jacqueline Camilotti - advoga-da da União CJU/PR

“Tenho hábitos saudá-veis de alimentação. Fui educada assim, desde criança tomo

cuidados. Procuro sempre colocar frutas nas

refeições e raramente como fritu-ras, estilo pastéis e salgados.”Amanda Petronildo - estagiária PSF/Campina Grande (PB)

O que você faz para evitar o problema?

“Procuro, de segunda a sexta, não comer fast food ou tomar refrigerante. Meu avô

paterno morreu infar-tado. Mas tenho hábitos

saudáveis simplesmente por va-lorizar ter uma boa qualidade de vida, não por medo.”Leandro Esteves - administra-dor SAD/RJ

Foto: Wesley Mcallister

telefone (61) 2026-7348 ou pelo e-mail [email protected].