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[Fixo]Ajustes básicos dos Violinos de Fábricas
http://www.orkut.com/Main#CommMsgs?
cmm=12640163&tid=5691640921219227849&na=3&npn=2&nid=12640163-
5691640921219227849-5691650460341592265
>>> Ajustes básicos dos Violinos de Fábricas <<<
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Muitas pessoas têm dúvidas sobre quais ajustes fazer em instrumentos de fábricas,
principalmente os chineses.
E muitos violinistas também, mal sabem que eles devem ser feitos. Então, aqui vai a explicação
do que é necessário fazer. Vou começar fazendo uma pergunta: O que são os ajustes básicos
em Violinos chineses?
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>>> Transformando um Violino chinês <<<
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Os Violinos, as Violas e os Violoncelos não são instrumentos baratos como muitos acreditam,
pois são usados como referência, aqueles instrumentos baratinhos que se encontra em
qualquer loja de instrumentos. São chineses de baixa qualidade, muitos deles são feitos de
compensados, com preços mais acessíveis. Então, para quem não conhece ou não está
acostumado com o mundo dos Violinos, acreditam piamente que esse padrão é o normal
desses instrumentos, quando na verdade, não é.
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Então, quando um sujeito encontra um Violino que custa R$ 1.000,00 reais ou R$ 2.000,00
reais, acha o preço um absurdo. E com razão, pois está acostumado com os padrões
populares que tanto vê pelas lojinhas que vendem CDs por aí. E os chamados ditos
“vendedores especializados” no assunto tanto empurram para as pessoas desinformadas. E
mais ainda: Pode enfartar, quando eu disser que esses Violinos de R$ 2.000,00 reais são ainda
de baixo custo. E dizem algumas fontes que estes Violinos, são na verdade Violinos chineses
de madeira maciça que são reformados e vendidos como Violinos de Luthiers de baixo custo.
Mas Luthier muito prestigiado e respeitado em todo o Brasil afirma ser impossível fabricar um
Violino de R$ 2.000,00 com todo material correto, pois só de matérias primas, o custo ficaria
em torno de R$ 3.000,00, sem falar da mão de obra.
Anônimo - 30/12/2011
Os instrumentos eruditos são nobres e puros, feito o mais próximo possível do natural, desde
as matérias primas de construção, até as cordas tradicionais caras (De núcleo de tripa), e o
verniz, feito somente com resinas naturais, feitos com madeiras corretas, nas medidas e
espessuras certas, esculpidos artesanalmente na madeira maciça. Isso, nos Violinos, e não
nos violinos. Pois é. É um investimento caro.
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Pra quem quer levar a sério, vai gastar um pouco sim, e vai estar sempre gastando em
manutenção, como eventuais trocas de cavaletes, ajuste de alma e principalmente com a troca
de jogo de cordas. Não dá pra fugir dessas coisas.
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Isso que dizer que o seu Violino de fábrica sejam os nacionais (Nhureson, Hossony, Rolim ou
Roma) ou os chineses (Eagle,Michael, Mavis e Tagima, Parrot, Vogga ou Cremona) até mesmo
os alemães (Hofner, Roth e Junius), também vai precisar de regulagens para funcionar
normalmente. As fábricas não têm artistas para fazerem as regulagens necessárias do
cavalete, alma, pestana, etc... É como se você comprasse um carro, e as rodas não rodam
direito. Ele regulado muda completamente o som, a digitação e facilita muito o estudo.
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Os instrumentos de cordas e arcos, na verdade, são caros, ou muito mais caros que
instrumentos finos de uma orquestra sinfônica, como o Oboé, por exemplo, onde o modelo
mais básico profissional está na faixa dos R$ 5.000,00 reais. O que acontece, é que os outros
instrumentos não têm a opção de ser fabricado com matéria prima de tão baixa qualidade
quanto alguns Violinos são feitos. Aí está o porquê do preço de um Violino cair para até R$
200,00 reais. Então, na verdade, os Violinos são instrumentos finos e caros, onde R$ 5.000,00
reais são bagatela, se for ver o assunto na íntegra.
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Anônimo - 30/12/2011
Mas a realidade do brasileiro é outra. Num país onde a maioria é de classe médio-baixa, e a
renda familiar beira chorando 3 salários mínimos, não há como se dar ao luxo de comprar um
instrumento de qualidade. Tendo que, se contentar com um instrumento barato. Mas nem tudo
está perdido, por isso, escrevi esse tutorial para lhes mostrar que é possível comprar e
transformar totalmente um chinês num Violino mais apresentável e agradável aos olhos e
ouvidos.
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Em resumo, mesmo se tratando de um Violino chinês de fábrica, um instrumento simples, mas
se submetido a ajustes e um envelhecimento que vão fazer deste, um Violino extremamente
superior a qualquer similar encontrado em loja. E quando possuírem as marcas naturais de
uso, que vão atestar que é um instrumento que passou por uma revisão de um Luthier que fez
os ajustes necessários, e vai ter amadurecimento em sua qualidade sonora, ideal para
acostumar os ouvidos a um som de qualidade superior.
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>>> Primeiro passo: Escolha do instrumento <<<
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É um passo muito importante, pois ele poderá ficar com você um longo tempo, ou a vida inteira.
Não é porque é um instrumento baratinho que se vai pegar o primeiro que ver na frente. Mas
mesmo assim, para se ter um resultado realmente satisfatório, é necessário abandonar os
modelos de vitrine de lojas de CD´s, e partir para algo, no mínimo, semiprofissionais.
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Da Eagle, apenas os modelos VK 544, VK 644 e VP 744. Da Mavis, os modelos MV1416,
1417, 1418, 1419 e 1421. O mais caro e melhor deles está R$ 1.200,00 reais. Os instrumentos
da Mavis são melhores em matéria-prima e construção, têm o som muito melhor, pois é feito
com verniz a álcool (Nos modelos citados) e os tampos devidamente esculpidos, com madeiras
mais envelhecidas. Os Eagles são pouca coisas mais bonitas, mas o som peca devido ao seu
verniz semi-sintético e espessura do tampo.
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É preciso muita pesquisa e ajuda de quem entende para comprar o instrumento certo.
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Anônimo - 30/12/2011
Os fatores a serem observados na compra, são: Desenhos da madeira (Isso é pessoal, mas eu
sou enjoado pra caramba nesse quesito), alinhamento do braço com voluta (Já vi Eagles com
volutas levemente tortas em relação aos braços) e trincos na madeira. O som é o menos
importante no caso desses chineses, pois como ele não está nem um pouco regulado, não há
como saber se o som potencial de um ficará melhor que o outro na hora da compra.
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Só depois de completamente regulado é que vai ter a real noção do seu som, pois um
instrumento novo é preciso abrir o som (Ter os poros da madeira abertos pelas vibrações
vindas do cavalete, transmitidas do tampo superior pra o tampo inferior pela alma, amplificados
pela caixa ressonância, só assim com o tempo vai ter a condução das freqüências em sua
totalidade), estar com a espessura correta, altura e bem adaptado o cavalete, e a espessura e
posição correta da alma no interior da caixa harmônica, ter posicionado de forma correta o
rabicho.
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Mesmo instrumentos de mesma marca e do mesmo modelo, existem diferenças no seu som.
Alguns saem mais caprichados em sua construção do que os demais.
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Tem fatores a considerar. Existem diferenças mínimas na construção e a escolha da madeira,
que fazem toda a diferença. A verdade, é que cada instrumento sai com um som e timbre em
particular, mas só devidamente regulado é que você terá o som verdadeiro. Por isso é
importantíssimo fazer todas as regulagens básicas. Mas veja bem: o Violino tem um segredo
para escolher. Instrumentos chineses devem ser avaliados pelo seu potencial, e não pelo som.
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Anônimo - 30/12/2011
Todos os chineses deverão ser regulados após sua compra: o cavalete, a alma, e a troca do
jogo cordas por jogos de cordas de qualidade, kit de montagem (A troca é opcional, mas as
cravelhas devem ser ajustadas obrigatoriamente). E de repente, depois dos ajustes, aquele que
você não gostou pode ter um resultado final melhor do que aquele que você gostou. É difícil
avaliar o potencial de um chinês, pois engloba conhecimento da madeira e sua densidade
através do toque. Mas enfim, é altamente necessário que se leve o Violino num Luthier para
fazer ajustes básicos obrigatórios, como troca de cavalete e alma por de madeiras alemães,
jogo de cordas por jogo de qualidade e ajustes de cravelhas. Um violino desregulado só dá dor
de cabeça, soa ruim e atrapalha o desenvolvimento do aluno.
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Aí fica difícil. O que muita gente faz, é somente a troca jogo de cordas que vem com o Violino
para melhorar, mas jamais o Violino dará todo o seu potencial se não tiver essas regulagens
básicas.
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Depois de fazer tudo isto, basta deixar que seu professor lhe ensine. E o aluno terá progresso
individual com muito mais evolução.
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Os cavaletes quando são muitoaltos são ruins para tocar. Se a corda for de aço, pode até fazer
fissuras nos dedos. E pior de tudo é que alguns Violinos de fábricas vêm com a alma
completamente fora do lugar e tortas. A alma tem duas funções: Fazer a ligação das vibrações
do tampo com o fundo do instrumento, e evitar que o tampo rache, quebre ou ceda com o peso
da pressão das cordas. Muito antigamente, os instrumentos não tinham alma. As cordas de
tripa de carneiro não faziam tanta pressão. Depois de um tempo foi adaptada a alma para tais
finalidades. O que acontece com a alma torta, é a condução da vibração não ser completa, o
que pode alterar consideravelmente o timbre do Violino.
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Anônimo - 30/12/2011
Em minha experiência em regulagens de Violino encontrei alguns absurdos feitos em Violinos
que me chamaram a atenção em particular: em um deles a alma estava colada com cola do
tipo “Super bond” (Que sacrilégio!), feito por algum “vendedor” desinformado que se
desesperou ao manusear o Violino e deixou a alma cair, deu um jeitinho “a brasileira”. O outro
a alma estava no meio do Violino e não no lugar exato, por sorte não rachou o tampo.
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>>> Projetando para o futuro <<<
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O Violino desregulado muitas vezes gera um ruído desagradável nas cordas Sol e Ré, e apitos
na corda Mi. Depois que você adquirir o seu Violino, ele tem que obrigatoriamente passar pelas
mãos de um Luthier! Se não, vai te gerar alguns problemas, pois não importa o quão caro seja
um Violino de fábrica, ele necessita de ajustes básicos e finos. Sons falhos e com ruídos
podem ser 4 coisas: as cordas, o cavalete, a alma e a pestana. Somente esses 3 ajustes
básicos e mais troca de jogo de cordas por um jogo de qualidade podem oferecer o melhor do
potencial do seu Violino. Assim que levar o Violino num profissional. Você verá a melhora no
som e grande mudança positiva na tocabilidade. Você sentirá a diferença agradável de se tocar
num instrumento devidamente regulado. É uma experiência única e inconfundível.
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Anônimo - 30/12/2011
Podem-se comprar algumas peças de qualidade tais como o cavalete Aubert Mirencourt Deluxe
(O melhor cavalete da Aubert) ou o alemão Telles, a alma feita de madeira alemã (Tem que ser
do mesmo tipo de madeira do tampo superior do Violino, tradicionalmente o Abeto, ou seja:
Spruce), as cordas Thomastik-Infeld (Produz um som aberto e transparente, som grande e
cheio, fazendo com que sejam adequadas para solistas e praticantes de música de câmara e
excelente resposta em todas as posições, baixa tensão global sobre o instrumento, o conjunto
realça as características inatas de cada timbre do Violino, tornando o instrumento mais fácil de
ajustar), kit de montagem de Jacarandá (Que leva uma mínima vantagem em cima do Ébano,
quando se trata de condução de vibrações.
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Tanto que, muitos músicos profissionais de fora do Brasil, estão colocando esses kits em seus
instrumentos. Mas a diferença seria de mais ou menos uns 15%).
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Então, fica a critério do músico se optará pela nobreza do Ébano, ou pelo desempenho do
Jacarandá, e claro um breu com boa qualidade, como o francês Jade ou o Pirastro Schwars
que são um dos melhores.
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Já a queixeira, se não se adequar ao molde do seu rosto (Formato do queixo), pode ser
trocado pela queixeira lateral, diferente da tão criticada "queixeira francesa" (Também não sou
muito fã desse tipo de queixeira) que cobre o estandarte do Violino, e que passou a ser a
queixeira utilizada nas séries atuais de Violinos industrializados, pode trazer conforto e uma
estabilidade a mais para o executante de Violino.
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Anônimo - 30/12/2011
A verdade é que demora muito para se achar a melhor "configuração" de um Violino. Há muitos
fatores para serem levados em consideração, e o mais importante em todos eles é o
amadurecimento. Ás vezes pode demora tempos para achar o melhor ponto da alma, meses
para achar o melhor jogo de cordas para o seu instrumento, e anos para "casar" tudo isso, e
mais décadas para amadurecer o som. Não é a toa que muitos preferem ir atrás de um Violino
antigo e escolher o melhor para seu gosto pessoal. Ou seja: Você pode ter a sorte de comprar
um Eagle VK 544 bem caprichado em sua construção, e fazer os ajustes básicos e o som ficar
parecido com o Violino caro.
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Não citarei o preço de custo de cada peça, pois seria necessárias muitas pesquisas para
economizar alguns níqueis, já que são peças importadas e comprando no exterior tem taxa de
IOF, frete e outros encargos. Como sou eu quem faz tudo, não há custo com mão de obra para
mim. E os materiais escolhidos terão que ser compatíveis com a qualidade potencial do Violino.
Ainda, nesse caso, mesmo podendo melhorar a qualidade das cordas, do cavalete e da alma e
do kit de montagem, optei por deixar abrir o som primeiro, com as peças que vieram, para
depois com o tempo ir melhorando o meu Violino com esses acessórios avançados, somente
as cordas que coloquei da Infeld Red, está mais fácil de afinar, com muito sustain e ficou com
um baita som, com muita ressonância.
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>>> Diário de transformação do meu Eagle VK 644 <<<
.
Todo o trabalho foi realizado por mim. Eu vou explicar como faço passo a passo:
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> Transformação, passo 1: Reset <
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Essa é a parte que mais gosto. É um processo que se leva um dia inteiro para se fazer, pois
requer cuidado, paciência e persistência. Ligo meu computador, e deixo as lindas músicas de
Vivaldi tocando para dar mais clima.
Anônimo - 30/12/2011
Desmonto o Violino, tiro todas as cordas, as cravelhas, o botão e deixei-o totalmente
desmontado. Por último, derrubo a alma e a tiro do instrumento, também.
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> Transformação, passo 2: Avaliação visual interna <
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Em minha opinião, um instrumento desses deve ser belo por fora, mas também bem
apresentável por dentro. Olhando pelos furos “f”, e pelo furo do botão, avalio todos os
pequenos defeitos, marcas e manchas internas. O intuito dessa transformação é fazer toda a
revisão que deveria ter sido feita por um artesão, e não foi feita, pois esses instrumentos são
feitos numa linha de montagem e não receberam alguns cuidados particulares.
.
O primeiro passo dessa etapa é identificar o verniz do seu instrumento. Retiro todas as
manchas da madeira, assim como retiro eventuais serragens e bolotinhas de madeira que
estejam no fundo.
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Para algumas manchas, é necessário utilizar um produto, mas feito com muito cuidado para
não entrar em contato com o verniz do instrumento.
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> Transformação, passo 3: Avaliação visual externa <
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A primeira coisa em que bato o olho externamente (Depois dos desenhos da madeira, mas isso
é feito no processo de compra, o meu tem os famosos rajados de tigre, é lindíssimo. O Violino
sem os rajados do Atilo, ou seja, Maple, não é Violino), é o espelho e pestana. A pestana
estava mal polida e feia, sem contar que as arestas poderiam estourar cordas facilmente por
causa disso. O espelho é de ébano, mas um ébano de baixa qualidade, pintado de maneira
visível para disfarçar sua condição. Protejo o tampo do Violino, faço um trabalho caprichado em
todo o espelho. Na pestana, o processo deve ser feito com mais cuidado para não machucar o
verniz da voluta.
Anônimo - 30/12/2011
O próximo ponto foi o braço. Em alguns casos os inícios dos vernizes vão além dos limites
padrões. Então, demarco a área de desenho a ser feita colocando uma fita isolante por cima,
para proteger o limite do verniz que eu queria manter. E vou redesenhar os limites do verniz no
braço. Depois do desenho acertado, passo as várias lixas em vários estágios do trabalho no
braço inteiro. Outra coisa que é necessário fazer, é alinhar o espelho com a madeira do braço,
que forma um leve degrau.
.
Depois disso, o polimento no espelho, pestana e braço. Para o polimento no espelho, utilizo um
produto, removendo o excesso com algodão limpo e seco. O aspecto fica muito mais natural do
que tinha vindo, e mais bonito também. No braço, um preparado de uma solução (Eu que faço
a fórmula) na cor castanho, polido com um algodão.
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> Transformação, passo 4: Ajustes iniciais <
.
Os Violinos chamados “De fábrica”,ou seja, feitos pelo o processo industrial, nisso inclui os
Violinos baseados na construção chinesa, como os Eagles (Empresa Americana, tem o
processo de corte e montagem na China), incluindo os Tops de Linha, os chamados de linha
profissional, deixa de oferecer ajustes fundamentais que só podem ser realizados
artesanalmente por um Luthier. Só um Violino que já foi ajustado, resulta em uma sonoridade
que nenhum instrumento original de fábrica poderá oferecer.
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Esses ajustes (O cavalete, a alma e a pestana) feitos por um Luthier geralmente custam em
torno de R$ 150,00 a R$ 200,00, dependendo da região e da qualidade do profissional.
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Preço cobrado por um Luthier da nossa cidade ao fazer alguns ajustes (Só o cavalete, a alma e
a pestana) no Violino Eagle VK 441 de um instrutor de Violino, que tocava junto comigo na
orquestra, foi de R$ 150,00. E não cobrou caro, pois é o preço médio cobrado pelos Luthiers na
região. O serviço de lutheria em São Paulo é muito, muito caro mesmo.
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É aqui que entram os serviços obrigatórios em chineses. Viram o tanto de coisa que eu tenho
que fazer antes de partir para eles? Pois é... Sou perfeccionista em relação aesse assunto.
ATENÇÃO: Tenho todas as ferramentas certas para isso, e sei como fazer o serviço.
.
Não tentem fazer algo sozinhos, se não estão acostumados. Vocês podem danificar
permanentemente seus instrumentos. Eu aprendi a fazer regulagens e ajustes com meus ex-
instrutores de Violino e com meu ex-professor e maestro da orquestra que é um Luthier muito
conhecido e com pessoas capacitadas que realmente entendem do assunto de lutheria.
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É hora do kit de montagem, coloquei o rabicho na medida correta (Influencia diretamente nos
harmônicos), adaptei bem as cravelhas e lubrifiquei (As cravelhas não voltam, gira com
facilidade, precisas na afinação), ajustei o cavalete (Fiz ajuste de solista de orquestra, máximo
de volume sem perder a qualidade), medi e coloquei a alma no lugar (Deixei o som suave com
equilíbrio entre os graves e agudos), abaixei a pestana (Facilitou muito a precisão da digitação
sem usar força alguma no dedo), tirei os micro-afinadores do estandarte (Deixando o som mais
natural), deixando somente na corda Lá e Mi. Depois, foi só colocar as cordas, afinar e...
.
O visual ficou belo.
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Mudou da água para o vinho. Não parece, mas quando se vai tirando uma porção de
defeitinhos, é como lapidar uma pedra preciosa. Mas e o som? É aí que vai precisar um pouco
de sorte para pegar um timbre ótimo, porque bom, ele já vai ser de qualquer jeito, totalmente
inverso dos modelos mais baratos. No caso de meu Violino, parece que os “deuses da lutheria”
foram ao meu favor novamente. O Violino que mal havia sido tocado, e estava com um som
excelente, diria surpreendente se comparado com sua tocabilidade e sonoridade (Estava um
lixo e difícil de tocar) antes de serem feitos meus ajustes básicos, som esse que nenhum
Violino da Eagle atinge.
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Anônimo - 30/12/2011
Os outros detalhes finos, como polimento de espelho, limpeza interna e externa. É um ato de
paciência e perfeccionismo.
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O desempenho é só o cavalete, a alma no lugar, um bom jogo de cordas e posicionamento
correto do estandarte. E fora isso, há a necessidade de verificar possíveis arestas na pestana e
cavalete, pois essas podem estourar cordas de graça.
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Outro ponto a ser levado em consideração é quem toca. A sua personalidade influencia muito
no jeito de tocar, uma tocada agressiva ou meiga. Deve ser levado muito em conta o seu jeito
de tocar para achar a regulagem que se de bem com seu estilo de tocar, deixando o Violino
mais nervoso ou calmo. A maneira de tocar conta muito. Já vi meu Violino exprimir um som que
jamais eu imaginava que ia ter, quando meu professor Rafael o pegou nas mãos para tocar. Eu
olhava, escutava e não acreditava, e pensava: "Nossa... Não sabia que tinha isto em casa...".
Pois é...
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Meu Violino teve um ganho significativo de som, o timbre ficou brilhante e nítido, com
ressonância e aumento de volume.
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O trabalho que realizei tive um ganho de som pelas regulagens que realizei: Cavalete 60%,
Alma 20%, Estandarte 15%, Rabicho 5%.
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Harmonização do espelho com braço e polimento do espelho e retirada do verniz ou cera do
braço. Teve uma melhora no rendimento da mudança de posição e um aspecto estético mais
profissional. Os motivos não se devem ter verniz no braço: Quando precisar mudar de posição,
a mão escorrega pelo braço. Se tiver verniz no local, poderá haver um "agarre", dificultando o
que era pra ser eficiente e rápido. Um braço pode revelar a verdadeira identidade, ou idade de
um Violino. A madeira nesse ponto deve ficar em seu natural, para que possa mostrar a ação
do tempo. De muito tocar, é mão que vai "pintando". Isso é uma das belezas e identidade do
Violino.
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Anônimo - 30/12/2011
Quando quiser, só me dar um toque que eu faço esses ajustes. Por um preço super camarada!
Ofereço muito mais serviços com menos preço do que o Luthier da cidade. Sou muito rápido e
eficiente no serviço.
.
Entre em Contato: MSN: [email protected] ou Email: [email protected]
.
Qualquer dúvida só me consultar.
.
Adquira: DVD com métodos raros de aprendizado e estudos musicais
.
DVD com métodos raros de aprendizado completos para violino e outros estudos relacionados
à música, para que você também possa melhorar suas habilidades como violinista e aumentar
os seus conhecimentos musicais!
.
Adquira: DVD com vídeos com várias técnicas de violino e outros vídeos de pesquisas
.
DVD com diversas técnicas do violino e alguns vídeos que serviram de pesquisas e
aprendizado!
Anônimo - 03/01/2012
Deixa eu perguntar então. Ví o que você escreveu, e já comecei errado, comprei um violino Gianini de
260 reais. Consegui afinar, regulei tudo, comprei um arco de 150 reais de crina de cavalo, em uma loja
especializada, troquei as cordas, comprei uma espateleira muito boa.
Já ví todas as escalas , conheço todas as notas. Mas ainda estou tentando controlar o arco, o som ainda
está horrível. Pelo que você falou , deve ser a marca do violino.
Minha pergunta é, dá prá aprender em um violino deste ???
Veja meu violino e eu relando para afinar.
http://iniciandonoviolino.blogspot.com/
Anônimo - 06/01/2012
Dá sim para aprender. Desde que esteja devidamente regulado. Se precisa, eu faço esse tipo
de regulagem para você. Se quiser, eu tenho violinos já regulados para vender.
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No primeiro ano, não faz muita diferença a Marca e Modelo do violino, pois o aprendizado do
violino é demorado. O que fatalmente faz diferença é sim o violino estar regulado.
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Só uma pessoa com experiência e formação para fazer tais ajustes no violino.
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Depois que já tiver iniciado o estudo da técnica base ai sim, vai precisar de um violino semi-
´profissional. E quando tiver um nivel mais superior e já estiver tocando Vivaldi e Bach com
certa pericia vai precisar de um violino profissional.
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São etapas, meu amigo. A única coisa que não pode faltar em qualquer etapa, seja o nível que
for e o violino que for é o violino estar devidamente regulado para aproveitar o máximo de
rendimento.
.
Se quiser, adicione o meu msn: [email protected]
Anônimo - 10/01/2012
É regulado na questão das notas ele está... não sei na questão do som. mas treinando estou
vendo que é mais o posicionamento do arco.
É, antes de investir em um melhor, vou tentar soltar um som neste aqui mesmo.. valeu.. obrigado.
Anônimo - 11/01/2012Alessandro
GRande iniciativa sua de propor o video mostrando sua dedicação, venho observando a
comunidade e vejo que a mesma se encontra "devagar" .
Anônimo - 14/01/2012
Opa... vou colocar mais.. vídeos.. mostrando como estou agora no violino. hahaha. .e gostaria
de críticas e sugestões.
Anônimo - 15/01/2012
Muitos amigos abandonaram o Orkut para o Facebook. Outros migraram para o meu
Fórum www.violinobrasil.forumfacil.net